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Bimensal 3 de dezembro de 2014 Nº 13 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub Quase três mil na Meia Maratona de Famalicão Bailarinos famalicenses no pódio da Taça de Portugal Executivo de Santo Tirso aprovou orçamento para 2015 //PÁG.21 //PÁG.6 //PÁG.7 Feira da Solidariedade da ASAS com visita do primeiro-ministro Consulta popular em S. Martinho S. Salvador e S. Mamede marcada para 7 de dezembro //PÁG. 3 Exposição internacional de presépios em Santo Tirso //PÁG. 20 //PÁG. 12 PSP apreende 84 mil euros em material contrafeito //PÁG.17

Jornal do Ave nº 13

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Edição de 3 de dezembro de 2014

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Bimensal 3 de dezembro de 2014 Nº 13 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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Quase três milna Meia Maratona de Famalicão

Bailarinos famalicensesno pódio da Taça de Portugal

Executivo de Santo Tirsoaprovou orçamento para 2015

//PÁG.21

//PÁG.6

//PÁG.7

Feirada Solidariedade

da ASAScom visita do

primeiro-ministro

Consulta popular em S. Martinho S. Salvador e S. Mamede

marcada para 7 de dezembro

//PÁG. 3

Exposição internacionalde presépios em Santo Tirso

//PÁG. 20

//PÁG. 12

PSP apreende 84 mil euros em material contrafeito

//PÁG.17

2 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Este ano, houve reforço da iluminação e da introdução de elementos decorativos – exem-plo é a passadeira vermelha nal-gumas ruas - fruto do maior in-vestimento da Câmara Munici-pal, numa parceria com a Asso-ciação Comercial e Industrial de

Ruas já estãoiluminadas para o Natal

Férias com atividades do desporto à culinária

“Regalo de Rabanada” adoça a quadra natalícia

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Vice-presidente da Câmara e presidente da ACIF passearam no comboio turístico

Famalicão (ACIF) e com a Unida-de de Gestão do Centro Urbano.

Este ano, a campanha de Na-tal para o concelho famalicense – que dura até 6 de janeiro -vai ron-dar os cem mil euros, sendo que 55 mil couberam à autarquia. An-tónio Peixoto, presidente da ACIF, explicou que nas ruas, o som am-

Quem passar pela cidade de Vila Nova de Famalicão e pe-los centros urbanos de Joane, Ribeirão e Riba de Ave vai ser invadido pelo espírito natalício. Principalmente, se o fizer à noite, graças aos milhares de pontos de luz que iluminam as principais artérias da cidade e das três vilas na quadra nata-lícia. CÁTIA VELOSO

biente vai sofrer alterações relati-vamente aos anos anteriores. Vai apostar-se “na harmonização do som” e a publicidade será deixa-da de fora.

O carrossel e o comboio turís-tico mantêm-se e estarão dispo-níveis, todas as manhãs, para as escolas do concelho. Algumas personagens alusivas à quadra vão animar as crianças e distri-buir brindes.

Pelo quarto ano consecutivo, e em mais uma medida para poten-ciar o comércio tradicional, será realizado o sorteio de Natal. Se-rão distribuídos 150 mil bilhetes numerados para quem fizer com-pras nas lojas de Famalicão e atri-buídos três prémios: uma scooter, uma viagem aos Açores e um te-levisor LED. O sorteio realiza-se a 9 de fevereiro, pelas 15 horas, nas instalações da ACIF.

António Peixoto afirmou que o sorteio “tem sido uma ajuda” para incentivar às compras no comércio de proximidade, mas salientou que “é muito mais be-néfico ter maior número de visi-tantes e transações, pois poderá proporcionar que os empresários elevem as suas ofertas” em edi-ções posteriores.

E como a quadra natalícia está

muito ligada à solidariedade, a campanha terá como novidade a Cabana Solidária, que estará situada na Praça 9 de Abril, e na qual poderão ser doados bens alimentares e outros artigos para fins sociais. Ricardo Mendes, vi-ce-presidente da Câmara, consi-dera que “a melhoria das condi-ções económicas do país” pos-sa traduzir-se no “sucesso da campanha”, que os comercian-tes “consigam tirar proveito” com bons negócios e que a população

“goze deste espírito natalício”. À parte da campanha, há ou-

tras atividades agendadas para esta quadra. A Venda de Natal

decorre até ao dia 24 de dezem-bro, na Praça D. Maria II, e o “Vai-

-me à venda especial” realiza-se entre 5 e 7 de dezembro, na Cen-tral de Camionagem.

Na sexta-feira, dia 5, o Centro de Estudos Camilianos, em S. Mi-guel de Seide, apresenta o espe-táculo “Canções de Bem-Que-rer”, um projeto que envolve 130 crianças de várias escolas do con-celho. A entrada é livre.

As crianças serão também as grandes protagonistas do Natal Ecológico, uma exposição de ma-teriais recicláveis, que estará pa-tente de 5 a 30 de dezembro, no Parque da Devesa.

O grande auditório da Casa das Artes vai ser palco da Festa de Natal, dinamizada pela Asso-ciação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão e “dedi-cada aos filhos dos dadores”. A festa, que se realiza pelas 14.30 horas de 14 de dezembro, conta com a “projeção de um filme de animação, palhaços, sorteio de um LCD e de uma bicicleta e en-trega de prendas pelo Pai Natal às crianças até aos dez anos de idade”. As inscrições podem ser feitas até 7 de dezembro, atra-vés do contacto 960 360 770 ou do email [email protected]. P.P.

Workshops culinários, uma outra visão do planeta – e do universo -, ateliês artísticos e atividades lúdico-desportivas. Muito há que fazer nas férias que a autarquia de Vila Nova de Famalicão está a preparar para os alunos do concelho, no interregno de aulas devido ao Natal. CÁTIA VELOSO

Para os alunos do 1.º ciclo, a Câ-mara – através do pelouro do Des-porto – vai proporcionar quatro dias (17, 18, 19 e 22 de dezembro) com diversas atividades. O primei-ro será passado nas piscinas muni-

Regadas com mel ou Vinho do Porto, fritas em óleo ou azeite, com ou sem calda, com mais ou menos açúcar. Se mora ou é na-tural de Riba de Ave tem a opor-tunidade de mostrar que confe-ciona a melhor rabanada da vila.

‘Regalo de Rabanada’ é o nome do concurso promovido pelo Mu-nicípio de Famalicão em parce-ria com a Junta de Freguesia de Riba de Ave. A eleição da rabana-da mais saborosa decorre no dia

cipais de Famalicão, Joane, Olivei-ra S. Mateus e Ribeirão, de manhã, e no pavilhão municipal de Fama-licão, à tarde, com ateliês de arte e culinária.

Todo o dia 18 de dezembro está reservado para uma “Aventura no Natal”, no Flux Indoor, junto à an-tiga Reguladora.

As piscinas municipais voltam a receber as crianças do 1.º ciclo para atividades lúdico-desporti-vas, na manhã de 19 de dezem-bro. Na tarde do mesmo dia, o cir-co Companhia Israel Modesto pro-mete animar os participantes, no pavilhão municipal de Famalicão.

Já o dia 22 de dezembro será passado no Visionarium, Santa Ma-ria da Feira.

As inscrições podem ser efetu-adas nos complexos das piscinas municipais até dia 10 de dezembro e têm o custo de 15 euros (para os quatro dias) ou 7,5 euros (apenas para a visita ao Visionarium). Estão limitadas a 500 crianças.

Para os alunos mais velhos, dos 12 aos 16 anos, a autarquia pro-videnciou um dia no Porto (17 de dezembro), uma visita à Funda-ção Castro Alves (18 dezembro), na freguesia de Bairro, e a descoberta do Parque Nacional da Peneda-Ge-

rês (19 de dezembro). A última ati-vidade pode ser transferida para a Casa da Juventude, “em caso de condições climatéricas adversas”, avisou fonte da Câmara Municipal.

As inscrições já estão abertas e têm o custo de 10 euros por dia, ou de 20 euros para os três dias, com transporte, seguro, almoço do se-gundo dia e lanche incluídos. O se-gundo irmão paga apenas 50 por cento da inscrição e a inscrição é gratuita para o terceiro irmão. As inscrições são obrigatórias e es-tão limitadas a 25 participantes, podendo ser efetuadas no Portal da Juventude de Famalicão.

Festa de Natal dos dadores de sangue

18 de dezembro e a vencedora será anunciada pelas 21.30 horas.

Quem quiser participar tem que se inscrever até ao dia 6 de dezembro, na sede da Junta de Freguesia, que aceita um “nú-mero máximo de 25 participan-tes”. No mínimo, “cada concor-rente deve apresentar a concurso 20 rabanadas, devendo entregá-

-las na Junta de Freguesia, entre as 9.30 e as 13 horas”, juntamen-te com “uma indicação dos ingre-

dientes utilizados na confeção das rabanadas”. A escolha é fei-ta através de uma “prova cega”.

O concurso está inserido nas comemorações do 27.º aniver-sário da elevação de Riba de Ave à categoria de vila, das quais também se destaca uma Mos-tra Associativa, a decorrer no antigo quartel dos Bombeiros Voluntários da Vila, entre os dias 18 e 20.

P.P.

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Exposição com os melhores presépios da Catalunha

“Regalo de Rabanada” adoça a quadra natalícia

Presépios em exposição internacional até 4 de janeiro

Atualidade

A confraria do Caco, a Câma-ra Municipal de Santo Tirso e o Grup Pessebrista de Castella Del Vallès, da Catalunha, Espanha, proporcionam uma exposição composta por 50 presépios de vários artesãos de renome, que estão estrategicamente coloca-dos no átrio dos Paços do Conce-lho de Santo Tirso até ao dia 4 de janeiro. Trata-se de uma exposi-ção Internacional que está pela primeira vez em Portugal e que foi inaugurada na noite de sába-do, 29 de novembro.

Para o presidente da Confra-ria do Caco, Delfim Manuel, esta mostra é “muito importante não só para Santo Tirso mas para todo o país, uma vez que há já quatro anos que tentava trazer estes presépios para serem ad-

mirados pelos tirsenses e por to-dos aqueles que visitam”. Já o representante do Grup de Pes-sebristas de Castella Del Vallès, Pere Estape Altayo, referiu que está é “uma oportunidade que honra os autores espanhóis”. O representante espanhol expli-cou que a mostra conta com três tipologias de “presépios ou ce-nas do quotidiano que envolvem o nascimento de Cristo, com ce-nas bíblicas representadas den-tro de janelas, peças avulso da autoria de artesãos de renome e um espaço amplo de presépio onde são usados materiais natu-rais como musgo e madeira com vários metros quadrados e colo-cado mesmo no centro do átrio”.

O maior presépio ocupa um espaço de seis metros quadra-

dos e o mais caro atinge um va-lor de cerca de 30 mil euros.

Já o vice-presidente da Câ-mara Tirsense, Luciano Gomes, adiantou que para a autarquia receber esta mostra é importan-te. “Temos um conjunto de cole-cionadores, temos o Delfim que é aqui de Santo Tirso e um con-junto de artesãos que podem mostrar e vender os seus traba-lhos. É uma atividade que para o público em geral é muito im-portante”, asseverou. Luciano

Gomes referiu ainda que “esta não é mais uma exposição”, por-que “tem uma ampla importân-cia e mensagem e é para a Câ-mara uma aposta muito séria e será para manter e quem sabe levar esta atividade às escolas e criar um museu com ativida-de permanente”.

A Exposição Internacional de Presépios pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9 às 23 horas e aos fins de semana, das 10 às 23 horas.

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// Santo Tirso

Feira de Artesanatode Presépios

Na tarde de sexta-feira, 28 de novembro, foi inaugurada a Fei-ra de Artesanato de Presépios, que decorreu no mesmo espa-ço até 30 de novembro. Duran-te a mostra, “24 artesãos portu-gueses” fizeram presépios em casca de ovo, tecido, vidro, me-tais ou no tradicional barro e ti-veram oportunidade de mostrar ao vivo o processo de produção e construção das suas peças. No total, a feira teve mais de mil pe-ças para venda, com preços que podiam variar entre os cinco eu-ros e os cinco mil euros.

O presidente da autarquia, Jo-aquim Couto, realçou a impor-tância desta mostra para a cultu-ra e para “a preservação das tra-dições” e lançou o desafio “não só aos tirsenses mas a todos os visitantes para que não percam a oportunidade de ver peças be-líssimas”.

Milhares de peças construídas manualmente por artesãos e apreciadores com verdadeira paixão por presépios estão ex-postas até 4 de janeiro, no átrio dos Paços do Concelho de San-to Tirso. Na exposição estão os 50 melhores presépios da Ca-talunha, que estão em Portugal pela primeira vez.MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

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Atualidade// Santo Tirso

Inovação, empreendedorismoe criatividade em debate

O Ato Oficial de Abertura da Iluminação, pelas 18 horas do dia 6 de dezembro, no Centro Cívico, marca o início da Campanha de Natal, or-ganizada pela ACIST – Associação Comercial e Industrial de Santo Tir-so em parceria com a Centrotirso e a Câmara Municipal de Santo Tirso.

Entre várias iniciativas que vão decorrer para promover o comércio local, a direção da ACIST destaca a colocação da iluminação e a ins-talação de música ambiente nas ruas abrangidas da cidade, entre os dias 6 de dezembro e 6 de janeiro de 2015, e a 2.ª edição da Parada de Natal, a decorrer no dia 21 de dezembro.

Segundo João Moreira, presidente da ACIST, as iniciativas desenvol-vidas pela altura do Natal, têm como objetivos “promover o ‘Nosso Co-mércio’ e contribuir para o desenvolvimento local”. P.P.

A Engenho - Associação Desenvolvimento Local do Vale do Este apre-sentou o projeto “Envelhecimento +Ativo” à Missão Sorriso, sendo um dos vários da localidade de Braga que se encontra à votação.

Na descrição do projeto pode ler-se que este se “assenta no desen-volvimento de atividades promotoras da solidariedade intergeracional e da estimulação cognitiva e sensorial, com ligação à natureza e à so-ciabilidade, visando reabilitar e reforçar a qualidade de vida, autono-mia e a autoestima dos idosos em situação de pobreza e dependência”.

Tal como a Engenho, recorde-se que também as delegações da Trofa e de Santo Tirso da Cruz Vermelha Portuguesa e da Santa Casa da Mi-sericórdia da Trofa apresentaram projetos, que precisam do seu voto para serem apoiadas pela Missão Sorriso para continuarem a promo-ver o sorriso das crianças, seniores e famílias mais carenciadas. P.P.

A iniciativa “Há Modas que vêm por bem”, que se realizou nos dias 20 e 22 de novembro, pretendia “auscultar o estado do empreendedorismo portu-guês” e “garantir a formação e capacitação de empreende-dores e empresários no muni-cípio”. PATRÍCIA PEREIRA

Francisco Goiana decidiu fa-zer uma paragem na sua curta car-reira em medicina e emigrar para Londres, onde está a tirar o mes-trado em Gestão Médica Interna-cional no Imperial College Lon-don. Decidiu partir para Londres com o objetivo de “crescer, de be-ber muito lá fora, de ir buscar so-luções novas, de ir ver e conhecer mundo, para quando voltar, trazer uma visão nova, com mérito e no-vas soluções para alguns dos de-safios que temos cá”. O jovem tir-sense acredita que “grande par-te do fracasso nas lideranças do Serviço Nacional de Saúde” tem a ver com “o desfasamento des-tas duas áreas: ou são gestores e não têm consciência médica ou só médicos e não têm conhecimen-tos de gestão”.

O jovem tirsense, que tirou Mes-

Desde esta segunda-feira, 1 de dezembro, que a extensão da Unidade de Saúde de Arnoso Santa Maria se encontra encerrada. A partir deste dia, as consultas e os cuidados de enfermagem passam a ser feitos na extensão da Unidade de Saúde de Nine, que fica a sete quilómetros.

De forma a contestar o fecho da extensão, mais de uma centena de pessoas juntaram-se, no dia 28 de novembro, à porta da Unida-de de Saúde.

O encerramento desta extensão de saúde está, alegadamente, re-lacionado com a falta de condições para deficientes, mas os utentes não compreendem esta situação e estão preocupados com a falta de transportes. P.P.

Com o objetivo de angariar fundos, o Centro Social de São Rosendo , em Santo Tirso promoveu um jantar solidário, no dia 22 de novembro.

Foram “mais de 200” as pessoas que se associaram à causa, entre as quais o vereador da Coesão Social, Alberto Costa, que elogiou o tra-balho que tem sido desenvolvido pela instituição, sob a presidência de direção de Adelino Lopes. M.R.

trado Integrado em Medicina na Universidade de Lisboa, foi um dos participantes da iniciativa “Há Mo-das que vêm por bem”, na tertúlia Global Shapers, que se realizou no dia 22 de novembro, na Incubado-ra de Moda e Design (IMOD) da Fá-brica de Santo Thyrso. Com ape-nas 25 anos, Francisco Goiana é um dos mais novos Conselheiros Externos da Organização Mundial de Saúde e representou Portuga l no Fórum Económico Mundial, em Davos, enquanto membro dos Glo-bal Shapers Lisboa. A tertúlia teve a participação de vários membros dos Global Shapers, uma comuni-dade internacional que tem como missão “proporcionar aos jovens uma plataforma global para mol-dar positivamente o futuro – inte-grando as dimensões, pessoal, co-munitária e global”.

Mas a iniciativa começou no dia 20 de novembro. O primeiro de-bate foi dedicado ao empreende-dorismo jovem, o segundo à atra-ção de investimento, que é um dos mais difíceis processos pela qual uma startup passa, e o tercei-ro painel debruçou-se sobre o es-forço, cada vez maior, dos países e das cidades em se posicionarem no ecossistema do empreendedo-

rismo global.Para Francisco Goiana iniciati-

vas como estas são “essenciais e só demonstram que começa a haver essa perceção de que é im-portante não só proporcionar os meios físicos, como as escolas, mas também dar oportunidades diferentes para os jovens se afir-marem de forma diferente”. “Os participantes tiveram a oportuni-dade de contactarem com pesso-as que estão a fazer coisas diferen-tes, que já tiveram percursos dife-rentes e porventura lhes podem dar inspiração, para também eles irem para além daquilo que é o ga-rantido e os percursos certos e re-gulares”, afirmou, denotando que se começa a “desacomodar, o que é importante” porque faz com que as pessoas “tenham impulso para sair da zona de conforto e irem co-nhecer e buscar qualquer coisa de diferente”.

Segundo o presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, Joa-quim Couto, os jovens têm “cada vez mais um papel muito impor-tante na mudança de paradigma socioeconómico do Vale do Ave, da região norte e até do país”, sen-do que, se “estas conferências fo-rem multiplicadas na região, po-dem ser um motor que levem ao desenvolvimento de políticas, de alteração de paradigmas mesmo ao nível económico que promo-vam o desenvolvimento e criem emprego”. “A livre circulação de ideias, a troca de experiências, de modelos empresariais e que são conduzidas, neste caso, por jo-vens permitem concluir que dado o número de pessoas que esteve presente alguma coisa vá ser apre-endida e que vá ter depois resul-tados na vida individual de cada um”, concluiu.

Compre no “Nosso Comércio” e contribuapara o desenvolvimento local

Centro Social de S. Rosendo organizou jantar solidário

Engenho tem projeto à votação na Missão Sorriso

Encerrou a extensão de saúde de Arnoso// Vila Nova de Famalicão

5 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Educação// Santo Tirso

Oficina apresenta projeto de incubação

A Oficina Startup nasceu na escola e contará com a coopera-ção de várias instituições: Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, Câmara Municipal de Santo Tirso, Universidade Católi-ca Portuguesa, Universidade Lu-síada, Associações Comerciais e Industriais de Vila Nova de Fama-licão e Santo Tirso e Fundação de Santo Thyrso.

A apresentação do projeto e as-sinatura de protocolos decorre-ram na parte final da sessão so-lene, que se realizou no auditório da escola sediada em Areias, con-celho de Santo Tirso, no dia 1 de dezembro.

O objetivo, afiançou o diretor pedagógico da Oficina, Miguel Sá Carneiro, é “colocar o modelo de incubação ao nível dos alunos do Secundário e, particularmente, do Ensino Profissional”, conside-rando que estes “ainda não foram suficientemente valorizados”. “A

escola sente-se responsável por apoiar jovens que tenham boas ideias de negócio. São várias as empresas criadas por ex-alunos e a curiosidade é que, nalguns casos, quando vão à procura de outras pessoas para trabalhar a escolha recai sobre antigos cole-gas de escola”, sublinhou.

Uma vez que, segundo Miguel Sá Carneiro, a taxa de emprega-bilidade e de criação do próprio emprego “é bastante alta”, a Ofi-cina Startup pretende “alavancar ainda mais” este cenário. Mal a ideia foi difundida internamen-te, “alguns jovens mostraram-se interessados em candidatar-se”. No final do ano letivo, a incuba-dora já terá “inquilinos”, anteviu Miguel Sá Carneiro.

“A escola, ao promover este pro-jeto nestas condições, não está apenas a ajudar alunos a lança-rem-se ao mercado, mas tam-bém está a trazer o mercado à es-cola. Os antigos alunos serão um

modelo para os mais novos, que poderão perceber como funcio-na o mercado e a transição de um ensino-aprendizagem em am-biente de sala de aula para um ambiente competitivo que é o mercado de trabalho”, sustentou.

Joaquim Couto, presidente da Fundação de Santo Thyrso e da autarquia tirsense, mostrou-se disponível para “contribuir para

Representantes das entidades parceiras assinaram protocolo com Oficina

alargar o trabalho em rede” com a Oficina e as instituições envol-vidas, no sentido de “otimizar re-cursos públicos e privados” e “ter resultados mais rápidos e melho-res”. “Trabalhando em rede com a Oficina, podemos trocar expe-riências, vir a acolher na nossa in-cubadora alunos da Oficina que queiram estabelecer-se de acor-do com as regras que temos na

nossa Fundação”, frisou.Por sua vez, o vereador da Edu-

cação da Câmara de Famalicão, Leonel Rocha, destacou que a Oficina Startup “enquadra-se” na aposta política da autarquia no empreendedorismo, com a criação de um pelouro específi-co para esta área e pelo proje-to Famalicão Made IN. O autar-ca aproveitou para revelar que,

“brevemente”, será anunciada uma nova incubadora em Famali-cão, inserida na área da indústria.

Na sessão solene de comemo-ração do 25.º aniversário da Ofi-cina, foram entregues prémios de mérito aos melhores alunos e ouvidos testemunhos de antigos alunos que singraram no merca-do de trabalho.

Para Miguel Sá Carneiro, “não é só a Oficina que está a fazer um trabalho bem feito no ensino pro-fissional”. “São muitas escolas que estão a mostrar que a apos-ta no ensino profissional está a gerar e a dar frutos, num grau de maturidade ténue, mas suficien-temente maduro para se perce-ber dos efeitos. A comunidade já beneficia deste modelo de ensi-no”, considerou.Alunos receberam prémios de mérito

Em dia de comemoração de aniversário, a apresentação de um novo projeto. A Oficina - Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres (INA) – anunciou a abertura de uma estrutura incu-badora, que visa receber os alunos mais empreendedores, que quiserem levar para o mercado de trabalho a prova de aptidão profissional ou outra ideia de negócio. CÁTIA VELOSO

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“(Objetivo da Oficina Startup) é colocar o modelo de incubação ao nível dos alunos do Secundário e, particularmente, do Ensino Profissional”

Miguel Sá Carneiro, Diretor pedagógico da Oficina

6 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

É uma das maiores fregue-sias do concelho de Santo Tir-so e resulta da agregação de freguesias imposta pela re-organização administrativa do Governo, levada a cabo em 2013. População decide a 7 de dezembro a proposta de nova designação, que deve-rá ser aprovada pela Assem-bleia da República. MAGdA MAchA-

do de ARAújo

Chama-se União de Fregue-sias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede), mas a extensão do nome fez com que o executivo da União de Freguesias, lidera-da por Marco Cunha, propusesse aos 6809 habitantes desta nova

Consulta popular para decidirdenominação de União de Freguesias

agregação, uma consulta públi-ca para escolher uma denomina-ção nova e mais facilmente iden-tificada por todos.

Marco Cunha, presidente da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede), realça a importância que para o seu exe-cutivo tem esta consulta popular,

“uma espécie de referendo” como ele próprio realçou e que vai per-mitir “que sejam as pessoas da União de Freguesias a propor o nome que poderá vir a ser adota-do como nova denominação da-quele espaço administrativo”.

Marcada para dia 7 de dezem-bro, a consulta pública foi prece-dida de três sessões de esclareci-mento, realizadas em cada espa-ço territorial das freguesias agre-

gadas e tem como objetivo escla-recer os moradores desta nova União de Freguesias. Esta altera-ção de denominação é apenas for-mal já que as pessoas não terão de alterar os seus documentos. O autarca fez questão de desmisti-ficar esta que “é uma das preocu-pações legítimas da população”.

“Ninguém terá de alterar nada nos seus documentos uma vez que quem vive em S. Martinho do Campo, em S. Salvador do Cam-

po ou S. Mamede de Negrelos vai continuar a viver no mesmo local. O que muda é apenas o nome ad-ministrativo da União de Fregue-sias por uma questão de ser mais facilmente reconhecida e chama-da”, adiantou.

Entre os dias 21 e 23 de novem-bro foram levadas a cabo três sessões de esclarecimento que permitiram que os moradores da área geográfica desta União de Freguesias, fossem esclarecidos sobre possíveis dúvidas e ficas-sem a conhecer um pouco melhor o processo da criação de um gru-po de trabalho para conduzir esta alteração de nome. Este grupo de trabalho, é formado “por pessoas da sociedade civil e de todos os quadrantes políticos, com repre-sentatividade na Assembleia de Freguesia, assim como todos os que encabeçaram listas à União de Freguesias nas últimas elei-ções autárquicas”, explicou Mar-co Cunha.

Durante as sessões, nomeada-mente a que decorreu em S Sal-vador do Campo, alguns dos ha-bitantes colocaram questões e teceram comentários a esta ini-ciativa.

O PCP de Santo Tirso, pela voz de José Alberto Ribeiro, recusou que o seu partido vá aceitar esta alteração de nome, prometendo tudo fazer para que as freguesias voltem a ser desagregadas.

Questionado sobre qual o nome que vai escolher a 7 de dezembro, o autarca Marco Cunha não quis tornar pública a sua preferência para não ser acusado de estar a tentar “influenciar os habitantes da União de Freguesias”.

No dia 7 de dezembro decorre um ato eleitoral, com boletim de voto e urna incluídos denomina-do de “consulta pública”.

Apurados os resultados o pro-cesso com a proposta escolhida pela maioria dos eleitores segue para a Assembleia de Freguesia e posteriormente para a Assem-bleia Municipal, culminando com a entrega de uma proposta de de-nominação na Assembleia da Re-pública (AR).

Ainda nestas sessões, Rúben Torres, natural de S. Salvador do Campo, apresentou um estudo analítico e de análise territorial da recém formada União de Fre-guesias, no âmbito do Mestrado em Geografia que está a frequen-tar na Universidade do Minho, em Guimarães.

Resta agora esperar pelo dia 7 de dezembro e ficar a saber se esta União de Freguesias passa-rá a chamar-se, de acordo com a vontade da maioria dos eleitores, Vale Nascente, Vila Nova do Cam-po, Vila Nova do Vale, União do Vale ou Campo e Negrelos.

“Ninguém terá de alterar nada nos seus documentos uma vez que quem vive em S. Martinho do Campo, em S. Salvador do Campo ou S.Mamede de Negrelos vai continuar a viver no mesmo local.”

Marco cunha, presidente da União de Freguesias de campo (S. Martinho), S. Salvador do campo e Negrelos (S. Mamede)

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x executivo quer ouvir população

Auditório no dia da apresentação da consulta pública

7 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Política

// Santo Tirso

A Comissão Nacional do

Região com representantes no Congresso Nacional do PS

Aprovado orçamento de 43 milhões de euros

Partido Socialista (PS), órgão máximo entre congressos, foi

eleita com 87 por cento dos vo-tos e reuniu-se depois para ele-

Em reunião extraordinária, o executivo municipal de Santo Tir-so aprovou, no dia 28 de novembro, as Grandes Opções do Plano e Or-çamento para 2015. PATRÍCIA PEREIRA

Com uma dotação orçamental de cerca de 43 milhões de euros, o do-cumento, que foi discutido e votado em Assembleia Municipal, na noite desta terça-feira, 3 de dezembro, define as grandes linhas de orien-tação política da Câmara de Santo Tirso para o próximo ano.

Comparativamente com o ano anterior, o orçamento reduz cerca de 14 milhões, o que resulta de um esforço de consolidação orçamen-tal e do atraso relacionado com a abertura do novo quadro comuni-tário. O Plano Plurianual de Investi-mentos (PPI) apresenta uma dota-ção de cerca de 11 milhões para o ano de 2015, verba “bem mais rea-lista e adequada à conjuntura eco-nómico-financeira do país e do Mu-nicípio”.

O presidente da Câmara de San-to Tirso, Joaquim Couto, não tem mesmo dúvidas de que o orçamen-to de 2015 “é um dos mais realistas de sempre do Município”, não ha-vendo lugar “a maquilhagens ou engenharias financeiras com o ob-

ger a Comissão Política e o Se-cretariado Nacional. Um Secre-tariado renovado, sem um nome da anterior direção de António José Seguro.

O famalicense Nuno Sá - candi-dato n.º seis da lista efetivos – foi eleito para a Comissão Política Nacional, assim como Maria José Gonçalves e Maria Augusta Santos. Domingues Azevedo, vai assumir a presidência da Comissão Fisca-lização Económica e Financeira.

Também o presidente da Co-missão Política do Partido Socia-lista de Santo Tirso e presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, e a vere-adora Ana Maria Ferreira foram eleitos membros efetivos da Co-missão Política Nacional. Já Ana Maria Basto vai assumir funções efetivas como membro da Co-missão Nacional de Jurisdição. A representação da Concelhia do PS/Santo Tirso fica completa com a eleição, como suplente, de Castro Fernandes para a Comis-são Política Nacional e de José Pedro Machado e Jorge Gomes, também como suplentes, para

a Comissão Nacional.Pela Comissão Política Conce-

lhia da Trofa, Joana Lima foi elei-ta como membro efetivo da Co-missão Política Nacional. A con-celhia da Trofa está ainda repre-sentada por Filipe Portela, Tere-sa Fernandes e Otília Areal, como membros efetivos da Comissão Nacional do PS, e João Fernan-des, como suplente.

Em comunicado enviado à co-municação social, a concelhia do PS de Santo Tirso afirmou que o congresso começou com a pre-sença de “uma das maiores co-mitivas de sempre – 18 delega-dos – e acabou com uma boa re-presentação nos órgãos nacio-nais do partido”. “Naquela que foi uma verdadeira manifesta-ção de união e de galvanização do partido, o PS deu mais uma prova de estar à altura das res-ponsabilidades e das expectati-vas que os portugueses nele de-positam para o futuro. Termi-nado o Congresso, um desafio maior tem o PS pela frente: mo-bilizar Portugal e os portugue-ses”, pode ler-se no comunicado.

Durante o 20.º Congresso Nacional do Partido Socialista, que se realizou nos dias 29 e 30 de novembro, em Lisboa, foram eleitos famalicenses, tirsenses e trofenses para a Comissão do partido. PATRÍCIA PEREIRA

jetivo de inscrever receitas virtuais que fazem crescer a despesa e, por arrastamento, aumentar o endivi-damento”.

Pelo segundo ano consecutivo, “o nível de endividamento do Muni-cípio vai baixar, devendo atingir os 13 por cento no próximo ano, em comparação com 2013, em resulta-do de uma opção política que pre-vê uma poupança de 1,7 milhões de euros no final de 2015, a que se jun-ta os 4,5 milhões já verificados até novembro deste ano”.

O documento reflete também “as preocupações sociais do executivo municipal, que destinou metade do PPI, ou seja, cerca de 5,6 milhões de

euros, para funções sociais, cons-ciente de que, em períodos de que-bra acentuada de rendimentos e de aumento da carga fiscal, a coesão social tem de ser uma prioridade”.

O orçamento municipal para o próximo ano contribui, uma vez mais, para a consolidação das con-tas públicas do Estado, mas, em 2015, é ainda “onerado por uma contribuição imposta pelo Gover-no para apoiar Câmaras em situa-ção de rutura financeira”. Confor-me se pode constatar pela leitura do documento previsional do Mu-nicípio, “a solidariedade de Santo Tirso para com as contas de outras autarquias vai custar, em 2015, cer-

ca de 235 mil euros, valor que terá de ser injetado no Fundo de Apoio Municipal durante os próximos sete anos”. No total, “1,7 milhões de eu-ros sairão dos cofres do Município para apoiar outras câmaras”, numa medida do Governo que Joaquim Couto considera “ter tanto de injus-tiça como de perversão, porque be-neficia o infrator”.

Para um total de 42.992,980 euros, o documento prevê 33.580.237,28 euros para Receita Corrente, 9.412.742,72 euros para Receita Capital, 27.668.621,58 euros para Despesa Corrente e 15.324.358,42 euros para Despesa Capital. “As Receitas Correntes devem repre-

sentar, no próximo ano, 78 por cen-to da receita total, ao passo que as Receitas de Capital podem vir a re-presentar 22 por cento, com acen-tuada redução em transferências, mas também em todas as restan-tes rubricas. Já a Despesa Corren-te registará uma diminuição de dez por cento, transferida para a Despe-sa de Capital, o que representa um esforço contínuo na poupança cor-rente, e virá a significar 64 por cen-to da despesa total. As Despesas de Capital, por sua vez, compos-tas em 73 por cento pelas ações do PPI, representarão 36 por cento do valor orçamentado”, avançou fon-te da autarquia.

Orçamento para 2015 mais baixo cerca de 14 milhões do que o de 2014

8 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Política

“Cerca de 1,5 milhões de euros” é o valor do investimento que a Câ-mara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão está a concretizar, numa

“forte aposta na modernização e ampliação da rede de equipa-mentos sociais do concelho” para

“apoio à construção”.As novas valências sociais vêm

colmatar necessidades sociais, so-bretudo ao nível do apoio à tercei-ra idade, nas freguesias de Lan-dim, Ribeirão, Calendário e Arno-so Santa Maria. O financiamento municipal está a ser atribuído de

“forma faseada desde 2012 e esta-rá concluído até ao final de 2015”. Na última reunião pública, a 27 de novembro, o executivo camarário aprovou por unanimidade a tran-che relativa a 2014 que vai ajudar as instituições envolvidas a cum-

Câmara investe em novas valências sociaisprirem os compromissos assumi-dos aquando das candidaturas apresentadas para a execução dos equipamentos sociais.

As obras foram recentemente concluídas e as novas valências já entraram em funcionamento na-quelas quatro freguesias. Em cau-sa estão o lar residencial, centro de dia e apoio domiciliário do Cen-tro Social da Paróquia de Landim; o lar residencial, o centro de ativi-dades ocupacionais e apoio domi-ciliário do Centro Social Paroquial de Ribeirão; o lar de idosos, o cen-tro de dia e apoio domiciliário do Centro Social de Calendário; e o lar de idosos e apoio domiciliário da Engenho – Associação de Desen-volvimento Local do Vale do Este.

Para o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, “a respos-

ta social no concelho fica substan-cialmente mais forte” com a cons-

trução destas novas valências, “as-segurando uma cobertura equili-

As políticas de educaçãodevem ser prioritárias no concelho”

// Trofa

// Vila Nova de Famalicão

//Vila Nova de Famalicão

“Discutir o caminho das po-líticas de educação no poder local” foi o objetivo da Comis-são Política Concelhia (CPC) do Partido Socialista da Trofa, ao promover o debate “Educa-ção é Prioridade”, na noite de 20 de novembro. PATRÍCIA PEREIRA

O presidente da Concelhia do PS da Trofa, Marco Ferreira, expli-cou que a tertúlia surgiu, por este ser “um partido de reflexão e de construção de propostas” e por vincar “o sentimento de que as políticas de educação devem ser prioritárias no concelho da Trofa”.

“Já todos percebemos que o atual executivo se demitiu de colocar a educação como base do futuro do concelho, alheando-se das suas responsabilidades e reduzindo o investimento nesta área”, atacou Marco Ferreira.

Depois de lançada a ideia da descentralização ou da municipa-lização da educação, o professor António Leite, ex-diretor da DREN

– Direção Regional de Educação do Norte, sublinhou que, relati-vamente ao Governo, “não vale a pena encher a boca para falar de descentralização e todos os dias aplicar medidas centralizadoras”, defendendo ainda que o “siste-ma educativo está pelas ruas da amargura”. O ex-diretor da DREN

Como palco de apresentação ao distrito da recandidatura de João Torres a Secretário-Geral da Ju-ventude Socialista (JS), esteve a Casa do Território, em Famalicão.

O socialista apresentou a sua moção de recandidatura aos mi-litantes no dia 22 de novembro, que será levada ao congresso re-alizado entre os dias 5 e 7 de de-zembro, em Tróia.

O evento contou com a presen-ça do presidente da Federação Distrital de Braga, Gil Sousa, do Secretário-Coordenador da Con-celhia de Famalicão, Hugo Sam-paio, ambos membros do atual Se-cretariado Nacional, e do vice-pre-sidente da concelhia do PS de Fa-malicão, Luís Moniz. Apoiante de João Torres, a Concelhia de Fama-licão elegeu no dia 15 de novem-bro nove delegados ao Congres-so Nacional, sendo o 1º subscritor Luís Silva, membro do Secretaria-do Concelhio e coordenador da JS em Abade Vermoim. M. R.

recordou ainda que o “fim das Di-reções Regionais foi apresentado como um passo em frente no sen-tido das transferências de compe-tências para as escolas”, mas que a “esmagadora maioria das com-petências, ficaram no Ministério da Educação”. “Foi criada a Dire-ção Geral do Estabelecimento Es-colar que funciona em Lisboa. E o grosso das competências, que es-tava em alguns distritos, foi para Lisboa. Um autarca que queira tratar de algum assunto relacio-nado com a Educação vai a Lis-boa. Este não é um Governo, um ministério, nem um ministro con-

fiáveis. Não há respeito pelas pes-soas”, frisou.

Já a vereadora da Educação na Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, adiantou que na-quele município “a ideia é acres-centar no que o Ministério insiste em diminuir”. “Se há um investi-mento menor por parte do Esta-do, nós (autarcas) temos de com-pensar ao nível de autarquia”, afir-mou, referindo que em Guimarães o orçamento para a educação foi

“aumentado em 30 por cento”.Adelina Pinto garante que o

“Governo não está a cumprir com o que já foi acordado anteriormen-

te, nomeadamente em relação ao pessoal não docente, às AEC (Ati-vidades de Enriquecimento Curri-cular) e às verbas para a manuten-ção dos edifícios”, e, quando “são confrontados com isso, não exis-te sequer uma resposta”.

Os participantes “concorda-ram que as câmaras devem, no âmbito de um projeto local, fazer aquilo que é suposto: ajudar as escolas a encontrar as respostas para os muitos problemas uma vez que nem o Ministério da Edu-cação nem a Administração Cen-tral o fazem”.

João Torres apresentarecandidatura à JS nacional

Socialistas debateram sobre “o caminho das políticas de educação no poder local”

Centro Social em Ribeirão foi uma das infaestruturas criadas pela autarquiabrada da dimensão social no ter-ritório”. P.P.

9 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Vários foram os motivos que levaram os alunos do curso profissional de Artes do Espe-táculo e Interpretação, conhe-cido como curso de Teatro, do Externato Delfim Ferreira, loca-lizado em Riba d’Ave, Vila Nova de Famalicão, a protestarem. PATRÍCIA PEREIRA

O dia 1 de dezembro marcou o regresso às aulas dos alunos que estavam em greve “há duas sema-nas”, como “forma de protesto” pela “suspensão da coordenado-ra do curso Helena Machado e do despedimento da psicóloga Lilia-na Moreira”, responsáveis pelo cur-so profissional de Artes do Espetá-culo e Interpretação, e pela “recu-sa” da direção de reunir-se com os encarregados de educação. Tam-bém os professores das aulas téc-nicas “suspenderam as suas ativi-dades até a situação se regulari-zar”, uma vez que consideram que

“não estavam reunidas as condi-ções necessárias”, segundo contou Sara Maia, aluna do 12.º ano do cur-so de Teatro, que acrescentou ain-da que “apesar de serem profis-sionais de valor reconhecido a ní-vel nacional, a direção está a subs-titui-los a todos”.

A aluna afirmou que os alunos “admiram o trabalho e a força” das pessoas afastadas do curso, “não aceitando continuar a ter aulas sem alguém em quem confiam a educação e segurança”. Sara rela-tou que os problemas começaram

Alunos protestam contra alterações no curso

a surgir “no início deste ano letivo”, quando “o plano de atividades pro-posto pela professora Helena não foi aprovado pela direção, colocan-do em risco a formação e as parce-rias que a escola tinha, nomeada-mente com a Casa das Artes de Fa-malicão e com o Teatro Nacional de São João”. “Ficámos desmoti-vados e preocupados com os nos-sos futuros projetos. Por isso, pe-dimos à direção que nos explicas-se o sucedido, todavia, esta não se mostrou preocupada em resolver estes problemas, apenas tentou transparecer que tudo estava con-trolado”, denotou.

A acrescentar, a aluna Maria Fa-ria enumerou “atrasos de paga-mentos em determinados meses”

– uma vez que o curso é “financia-do por POPH (Programa Operacio-nal do Potencial Humano), os alu-nos não têm de pagar determina-dos equipamentos e materiais ne-cessários para o rendimento esco-lar” -, e, “para piorar a situação”, a direção convidou dois professores para a direção do curso que “des-truíram em pouco tempo e ofen-deram os alunos”. Enquanto alu-nos, que “têm todo o direito de exi-gir os seus direitos assim como de cumprir os seus deveres”, Maria Fa-ria referiu que começaram por “re-cursos escritos para levar a situa-ção da melhor forma, mas, como não resultou”, decidiram ser “mais radicais” e optaram por fazer gre-ve. “Nós estamos a fazer tudo isto, porque queremos que tudo volte ao normal”, conclui Maria.

No dia 26 de novembro, os alu-nos fizeram “uma manifestação si-lenciosa e artística” em frente aos Paços do Concelho, enquanto os representantes dos encarregados de educação estavam em reunião com o presidente da Câmara Mu-nicipal de Famalicão, Paulo Cunha, que reconhece “a importância que o curso tem para a oferta formati-va” e defendeu que este “deve ser realizado nos moldes em que o fora no passado” e, por isso, já por vá-rias vezes tentou “sentar as partes à mesma mesa”. “Se a entidade que ministra o curso deixar de ter condi-ções ou interesse em fazê-lo, a Câ-mara tudo fará para que este cur-so continue no concelho”, avançou.

Um dos encarregados de edu-cação, Eugénio Maia, revelou que

“no dia 24 de outubro pediram uma reunião à direção do Externato”, mas apenas receberam como res-posta “três semanas de silêncio”, em que a “direção se recusou reunir com os encarregados de educação”, e acusou-a de cometer “factos mui-to graves que já foram reportados às autoridades competentes”.

Curso decorre na “maiordas naturalidades”

Em comunicado publicado no sítio oficial do Externato, os alu-nos André Ferreira, Hugo Sá Pinto, José Rafael, Maria Carolina Sousa, Mariana Costa e Nuno Silva, do 10.º ano, denotaram que o curso está a decorrer na “maior das natura-lidades, havendo um normal fun-cionamento de aulas (tanto teóri-

cas como técnicas) e um profissio-nalismo extremo por parte de to-dos os professores”, frisando que

“alguns” dos professores novos “já foram professores na escola” e pelo que se aperceberam são “de má-xima qualidade a nível profissio-nal e afetivo, tendo estes uma óti-ma relação com os alunos, assim como o Externato em si”. “Quanto à diretoria da nossa turma e à dire-ção do Externato consideramo-los como um excelente e profissional órgão vital ao sucesso do curso. Re-ferimos ainda que o funcionamen-to das aulas não era agradável em várias disciplinas devido à falta de sensatez, companheirismo e res-peito por parte de alguns colegas de turma”, concluíram.

Externato lamentaexposição pública

Num comunicado à imprensa pu-blicado no sítio oficial no dia 26 de novembro, a direção do Externato Delfim Ferreira “discorda frontal e veementemente da forma como a gestão interna e privada desta es-cola foi contestada e exposta pu-blicamente, classificando as deci-sões internas dirigidas a seus fun-cionários como ‘arbitrárias na ges-tão da escola’”.

Quanto à suspensão da diretora do curso, a direção avançou que se deveu ao facto de “esta não ter dado cumprimento às ordens emi-tidas pela direção e às normas que consubstanciam o projeto educa-tivo da escola, mostrando-se em curso o correspondente procedi-

mento disciplinar”. A direção refe-riu ainda que a “componente téc-nica” encontra-se já sob a direção artística dos formadores Marcos Barbosa (programador de Artes Performativas da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012 e dire-tor artístico do teatro “A Oficina”) e Joana Antunes (coreógrafa, ar-tista e bailarina), que a direção pe-dagógica tem “já elaborado o pla-no curricular para todo o ano letivo 2014/2015”, incluindo “os contactos com os formadores que garantem a lecionação de todos os módulos que compõem o curso”, e que está assegurado as Formações em Con-texto de Trabalho (FCT) e a Prova de Aptidão Profissional (PAP).

A direção afirma ainda que, “até à presente data, foram cumpridos mensalmente todos os pagamen-tos a formadores e formandos, as-sumidos pela tesouraria” do Exter-nato e que o POPH, Direção-Geral Educação dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC) e Dire-ção-Geral da Administração Escolar (DGAE) “têm já conhecimento de to-das as medidas, alterações e inter-venções práticas e eficazes, que a direção desta escola empreendeu desde 12 de novembro”.

Quanto ao comunicado, Sara Maia denotou que a direção “não responde à questão do pagamen-to do material escolar”, não evoca

“as razões” pela suspensão de Hele-na Machado e garante que os alu-nos “não têm conhecimento” que

“estão asseguradas” as FCT e a PAP.

Alunos protestaram silenciosamente nos Paços do Concelho

10 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Automóveis// Vila Nova de Famalicão

Um espetáculo de luz, som, cor e viaturas de alta qualidade foram os ingredientes necessá-rios para a apresentação dos novos Volkswagen Passt e Pas-sat Variante, na EMAC de Santo Tirso, no dia 28 de novembro.

Requinte, classe, mais espaço in-terior, bagageira maior, sistemas de assistência à condução, faróis em LED atrás e um painel de instru-mentos totalmente digital, inspira-

do no quadrante do Audi TT... Há muito para contar sobre os novos modelos que a Volkswagen apre-sentou, através da EMAC de San-to Tirso, na noite de 28 de novem-bro. O Passat Variante e o Passat fo-ram dados a conhecer numa ceri-mónia que juntou muitos clientes e personalidades do desporto na-cional como a atleta Sara Moreira, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, a vereadora Ana Maria Ferreira, a vice-presiden-

te da Associação Empresarial do Baixo Ave, Mafalda Cunha, e o pre-sidente da Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso, João Mo-reira, entre muitos outros, que fize-ram questão de não faltar. A EMAC foi criada há 30 anos no concelho de Santo Tirso e no dia 28 de no-vembro foram apresentados o car-ro e a carrinha, com uma gama de motores 20 por cento mais econó-micos, em que o prato forte é o die-sel. Numa primeira fase o 1.6 TDI de

120 cv e o 2.0 TDI de 150 cv fazem honras da casa.

O cliente Ernesto Páscoa sentiu--se mais agradado com o carro Pas-sat “onde a comodidade e a fiabi-lidade, assim como a longevidade e manutenção de linha” são aspe-tos que valoriza na escolha da mar-ca. “As novas tecnologias e o maior espaço interior são também pon-tos positivos” que para este clien-te Volkswagen pesam na hora de escolher.

Alfredo Barros Leite, presidente do conselho de administração da EMAC, adiantou que a concessio-nária “trabalha com todas as mar-cas do Grupo Volkswagen, que tem maior investimento no futuro e de-verá tornar-se no próximo ano no maior construtor do mundo”. “O envolvimento de toda a equipa é muito importante para se ultra-passarem dificuldades. Há já muito tempo que não fazíamos apresen-tação de novas viaturas e isto de-monstra a nossa vitalidade”, subli-nhou. Santo Tirso, Vila Nova de Fa-malicão e Vila do Conde são alguns dos concelhos onde o Grupo Auto Soluções, detentor da EMAC, está representado e onde comercializa automóveis de qualidade como é o caso da Passat Variant e do Passat.

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Francisco Barros Leite, adminis-trador responsável pela área de vendas da EMAC e do grupo Auto Soluções, considera o modelo Pas-sat “muito importante do ponto de vista comercial”, referindo que

“não se trata de um re-stlyling, sen-do maior e mais cumprido, pesa menos e os modelos desta oita-va geração reduziu em 85 quilos o seu peso”. “Os pontos fortes des-ta nova viatura são o design com linhas fortes e com personalida-de e custo total de utilização da viatura que, de todo o segmento dos seus concorrentes tem o cus-to em termos de motorização mais baixo”, explicou. A geração oito do Passat tem um preço cerca de três mil euros mais barato que o da an-terior, o que se traduz numa mais-

-valia para os clientes.Pedro Barros Leite, administra-

dor responsável pela área pós--venda, realçou a importância do pós-venda e do apoio que a EMAC presta aos seus clientes. “Ape-sar de esta marca ter uma quali-dade muito elevada, nós presta-mos apoio pós-venda mantendo os padrões de qualidade dos pró-prios veículos pois a assistência é muito importante para fidelizar os clientes”, concluiu.

EMAC apresentou novos modelos

11 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Em causa esteve o “direito de crescer no calor e amor de uma família”, em nome de 8142 “crian-ças invisíveis” que vivem em ins-tituições.No total, estiveram envolvidos 282 concelhos e 12.810 salas de creche, jardins de infância e escolas do 1.º ciclo da rede pública, solidária e particular do país, no dia em que a Convenção Internacional dos Di-reitos da Criança celebrou 25 anos.

A iniciativa partiu da Mundos de Vida, que acolhe crianças que são temporariamente separadas do seio familiar devido a situações problemáticas. O objetivo é conse-guir que o próprio Sistema de Pro-teção Nacional mude.

Em Portugal, apenas quatro por cento das crianças separadas dos seus pais vivem em famílias de aco-lhimento. “Nós queríamos realmen-te que o país acordasse para esta realidade, está a acordar, vai de-morar tempo mas tem que ser pas-so a passo, abraço a abraço é que nós mudamos o mundo das crian-ças, uma de cada vez e depois daqui a algum tempo preferencialmente, todas por todas, porque elas mere-cem crescer numa família”, referiu Manuel Araújo, presidente da dire-ção da Mundos de Vida.

Desde 2012 que a instituição pro-move esta atividade, um projeto

“pioneiro”, incentivando crianças e escolas a trabalharem duran-tes “várias semanas” sobre esta realidade, através de atividades didáticas, vestindo no Dia Nacio-nal do Pijama o seu pijama. “Sen-timos muito orgulho e emoção sa-ber que toda a gente se apropriou, no bom sentido, desta iniciativa e cada comunidade, cada escola, faz imensos trabalhos, porque no dia as pessoas vêm vestidas de pijama só para que os outros notem”, con-cluiu Manuel Araújo.

O dia foi assinalado pela visita do presidente da Câmara de Famali-cão, Paulo Cunha, que marcou pre-sença na Mundos de Vida, reforçan-

Mundos de Vida vestiu Portugal de Pijama

ASAS comemora 20 anos de ação

“O Melhor está P’ra Vir”. Foi sob a canção da Missão Pija-ma 2014, interpretada por Pe-dro Abrunhosa e os Pequenos Cantores da Maia, que 226.800 crianças do continente e ilhas se vestiram de pijama, no dia 20 de novembro. MÓNICA RIBEIRO

do a ideia de que as crianças “estão melhor” em contexto “familiar” do que em contexto “institucional”. “A não institucionalização das crian-ças devia estar consagrada em lei para que, todos nós sentíssemos a obrigação de trabalhar, nesse sen-tido. O que a Mundos de Vida tem feito, e que a Câmara Municipal, se sente parceira da instituição, ser-ve para que conjuntamente possa-mos ir mais longe com este projeto, no sentido de criar esta consciên-cia social”, explicou

Residentes de Guimarães, Ricar-do e Sofia Frade são família de aco-lhimento. Neste momento, aco-lhem crianças e jovens de 11, 14 e 17 anos. Sobre o processo de aco-lhimento e do dia a dia em seio fa-

miliar, assumem que é algo “mui-to bom” mas, ao mesmo tempo,

“muito trabalhoso”. “Tudo o que re-cebemos de volta, de vê-los a cres-cer como pessoas, como alunos na escola, vale por todo o trabalho que se tem todos os dias”, eviden-ciou Sofia. Representar uma famí-lia de acolhimento é algo que “vale a pena”, no entanto, “não é para todos”. Segundo o casal, os pais, por si só, têm que ter uma “voca-ção” direcionada para as crianças que são “miúdos que precisam de muito” e, a qualquer momento, po-dem “partir”.

Este ano, os alunos que frequen-tam a Mundos de Vida foram desa-fiados a dormir na escola em vez de irem para casa. À atividade junta-

// Vila Nova de Famalicão

Em Portugal, apenas 4% das crianças separadas dos pais vivem em famílias de acolhimento

ram-se três turmas do ensino pri-mário e os alunos do 1º ano e do pré escolar da Escola Básica Serra 1, que está em obras.

Elsa Carneiro, subdiretora do agrupamento, considera esta ação

“muito importante”, principalmen-te porque há “50 por cento” de alu-nos carenciados na instituição de que faz parte.

A comemoração do Dia do Pija-ma terminou com um pequeno-

-almoço com os pais das crianças, que foram convidados a ir “matar saudades” e a “vestir” os filhos, antes de estes irem para as aulas.

Para além do Dia Nacional do Pi-jama, a Mundos de Vida promove também a Maior Caminhada do Pi-jama do Mundo.

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“Um espaço de encontro e de festa”. É desta forma que a ASAS

– Associação de Solidariedade e Ação Social caracterizou o espaço criado na Avenida Sousa Cruz, em Santo Tirso, que vai estar aberto até ao dia 12 de dezembro, de se-gunda-feira a sábado, entre as 14 e as 18 horas.

O espaço foi “criado por uma curadora” que se associou à cau-sa da ASAS, juntamente com to-dos os restantes executores, num

“verdadeiro espírito de altruísmo e de responsabilidade social”. Com a canção “Obrigada”, com música e letra original da ASAS, a institui-ção recebeu, em ambiente festivo,

os seus convidados. A presidente da ASAS, Helena Oliveira, expli-cou que a ASAS teve “a preocupa-ção em criar um espaço que retra-tasse a seriedade da sua missão”.

“Persistência, dignidade, confian-ça, futuro e rumo” foram as pala-vras que estiveram “evidenciadas junto de rostos de crianças cuja

proteção e segurança, são, afinal, o motivo da existência da ASAS e de toda a intervenção junto da célula familiar e da comunidade”.

Ao longo destes 20 anos, a ASAS “sempre encarou os problemas e levou a cabo o seu trabalho” com

“inquietude”, procurando “respos-tas” e “mobilizando os diferentes

parceiros”. Nesta data, a ASAS lan-çou a medalha “Dar ASAS à vida”, criada pelo artista tirsense Aveli-no Leite. “Com este símbolo ins-titucional, a ASAS reconheceu os associados fundadores e os cola-boradores que se dedicam à ASAS há já 20 anos”, contou fonte da ins-tituição. P.P.

11 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Em causa esteve o “direito de crescer no calor e amor de uma família”, em nome de 8142 “crian-ças invisíveis” que vivem em ins-tituições.No total, estiveram envolvidos 282 concelhos e 12.810 salas de creche, jardins de infância e escolas do 1.º ciclo da rede pública, solidária e particular do país, no dia em que a Convenção Internacional dos Di-reitos da Criança celebrou 25 anos.

A iniciativa partiu da Mundos de Vida, que acolhe crianças que são temporariamente separadas do seio familiar devido a situações problemáticas. O objetivo é conse-guir que o próprio Sistema de Pro-teção Nacional mude.

Em Portugal, apenas quatro por cento das crianças separadas dos seus pais vivem em famílias de aco-lhimento. “Nós queríamos realmen-te que o país acordasse para esta realidade, está a acordar, vai de-morar tempo mas tem que ser pas-so a passo, abraço a abraço é que nós mudamos o mundo das crian-ças, uma de cada vez e depois daqui a algum tempo preferencialmente, todas por todas, porque elas mere-cem crescer numa família”, referiu Manuel Araújo, presidente da dire-ção da Mundos de Vida.

Desde 2012 que a instituição pro-move esta atividade, um projeto

“pioneiro”, incentivando crianças e escolas a trabalharem duran-tes “várias semanas” sobre esta realidade, através de atividades didáticas, vestindo no Dia Nacio-nal do Pijama o seu pijama. “Sen-timos muito orgulho e emoção sa-ber que toda a gente se apropriou, no bom sentido, desta iniciativa e cada comunidade, cada escola, faz imensos trabalhos, porque no dia as pessoas vêm vestidas de pijama só para que os outros notem”, con-cluiu Manuel Araújo.

O dia foi assinalado pela visita do presidente da Câmara de Famali-cão, Paulo Cunha, que marcou pre-sença na Mundos de Vida, reforçan-

Mundos de Vida vestiu Portugal de Pijama

ASAS comemora 20 anos de ação

“O Melhor está P’ra Vir”. Foi sob a canção da Missão Pija-ma 2014, interpretada por Pe-dro Abrunhosa e os Pequenos Cantores da Maia, que 226.800 crianças do continente e ilhas se vestiram de pijama, no dia 20 de novembro. MÓNICA RIBEIRO

do a ideia de que as crianças “estão melhor” em contexto “familiar” do que em contexto “institucional”. “A não institucionalização das crian-ças devia estar consagrada em lei para que, todos nós sentíssemos a obrigação de trabalhar, nesse sen-tido. O que a Mundos de Vida tem feito, e que a Câmara Municipal, se sente parceira da instituição, ser-ve para que conjuntamente possa-mos ir mais longe com este projeto, no sentido de criar esta consciên-cia social”, explicou

Residentes de Guimarães, Ricar-do e Sofia Frade são família de aco-lhimento. Neste momento, aco-lhem crianças e jovens de 11, 14 e 17 anos. Sobre o processo de aco-lhimento e do dia a dia em seio fa-

miliar, assumem que é algo “mui-to bom” mas, ao mesmo tempo,

“muito trabalhoso”. “Tudo o que re-cebemos de volta, de vê-los a cres-cer como pessoas, como alunos na escola, vale por todo o trabalho que se tem todos os dias”, eviden-ciou Sofia. Representar uma famí-lia de acolhimento é algo que “vale a pena”, no entanto, “não é para todos”. Segundo o casal, os pais, por si só, têm que ter uma “voca-ção” direcionada para as crianças que são “miúdos que precisam de muito” e, a qualquer momento, po-dem “partir”.

Este ano, os alunos que frequen-tam a Mundos de Vida foram desa-fiados a dormir na escola em vez de irem para casa. À atividade junta-

// Vila Nova de Famalicão

Em Portugal, apenas 4% das crianças separadas dos pais vivem em famílias de acolhimento

ram-se três turmas do ensino pri-mário e os alunos do 1º ano e do pré escolar da Escola Básica Serra 1, que está em obras.

Elsa Carneiro, subdiretora do agrupamento, considera esta ação

“muito importante”, principalmen-te porque há “50 por cento” de alu-nos carenciados na instituição de que faz parte.

A comemoração do Dia do Pija-ma terminou com um pequeno-

-almoço com os pais das crianças, que foram convidados a ir “matar saudades” e a “vestir” os filhos, antes de estes irem para as aulas.

Para além do Dia Nacional do Pi-jama, a Mundos de Vida promove também a Maior Caminhada do Pi-jama do Mundo.

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“Um espaço de encontro e de festa”. É desta forma que a ASAS

– Associação de Solidariedade e Ação Social caracterizou o espaço criado na Avenida Sousa Cruz, em Santo Tirso, que vai estar aberto até ao dia 12 de dezembro, de se-gunda-feira a sábado, entre as 14 e as 18 horas.

O espaço foi “criado por uma curadora” que se associou à cau-sa da ASAS, juntamente com to-dos os restantes executores, num

“verdadeiro espírito de altruísmo e de responsabilidade social”. Com a canção “Obrigada”, com música e letra original da ASAS, a institui-ção recebeu, em ambiente festivo,

os seus convidados. A presidente da ASAS, Helena Oliveira, expli-cou que a ASAS teve “a preocupa-ção em criar um espaço que retra-tasse a seriedade da sua missão”.

“Persistência, dignidade, confian-ça, futuro e rumo” foram as pala-vras que estiveram “evidenciadas junto de rostos de crianças cuja

proteção e segurança, são, afinal, o motivo da existência da ASAS e de toda a intervenção junto da célula familiar e da comunidade”.

Ao longo destes 20 anos, a ASAS “sempre encarou os problemas e levou a cabo o seu trabalho” com

“inquietude”, procurando “respos-tas” e “mobilizando os diferentes

parceiros”. Nesta data, a ASAS lan-çou a medalha “Dar ASAS à vida”, criada pelo artista tirsense Aveli-no Leite. “Com este símbolo ins-titucional, a ASAS reconheceu os associados fundadores e os cola-boradores que se dedicam à ASAS há já 20 anos”, contou fonte da ins-tituição. P.P.

12 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

ASAS Weekendcom balanço positivo

Com o objetivo de dar asas às crian-ças, foram milhares os que passaram pelo Mercado Ferreira Borges, no Por-to, para contribuir ,através da compra de artigos e objetos, com fundos para a ASAS. Pedro Passos Coelho e o au-tarca Rui Moreira não quiseram pas-sar à margem desta iniciativa. MAgdA MA-

ChAdo de ARAújo

O Mercado Ferreira Borges, no Porto, foi o palco escolhido pela ASAS- Associação de Solidariedade e Ação Social de Santo Tirso para realizar a iniciativa “ASAS Weekend”, que teve como objetivo a venda de artigos de marcas conceituadas em termos nacio-nais para angariar fundos para a instituição que apoia crianças e jovens desfavorecidos.

O primeiro-ministro, Pedro Passos Co-elho, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, visitaram, no sábado à tarde a mostra que, entre 28 e 30 de novembro, deu a conhecer o trabalho da instituição instalada em Santo Tirso e com uma dele-gação na Trofa. Passos Coelho e Rui Morei-ra assistiram à atuação de um grupo de vo-zes da ASAS e fizeram questão de subir ao

palco para os cumprimentar.Helena Oliveira, presidente da direção

da ASAS, era o rosto da felicidade de todos os que trabalham de perto com a institui-ção. “Em vez de fazer um pequeno evento, resolvemos formar um grupo mais amplo. Tivemos o apoio dos nossos parceiros habi-tuais, que por seu lado convidaram outras empresas a participar e tivemos desde jo-gos, a brinquedos, passando por vestuá-rio, calçado, louças e decoração”, adiantou.

A escolha do Mercado Ferreira Borges “foi arriscada não só por ser um local emblemá-tico do Porto, mas porque traz outra visibili-dade e é fora da área de atuação”, segundo a presidente da ASAS que considerou que a afluência de público de âmbito nacional e o interesse demonstrado “são prova de que o trabalho é já reconhecido fora do concelho onde a instituição intervém diretamente”.

“Honrou-nos muito que o senhor presiden-te da Câmara do Porto tivesse trazido ose-nhor primeiro-ministro à nossa feira. Acho que a ASAS tem realizado um trabalho que se pauta pela dignidade e fazer com que a nossa credibilidade seja cada vez maior. As pessoas acreditam no trabalho que a ins-

Passos Coelho e Rui Moreira visitaram iniciativa no Mercado Ferreira Borges

tituição está a fazer e começa a ter reper-cussões”, afirmou, adiantando que a visita do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho é também a prova de que a ASAS “começa a ultrapassar barreiras mesmo sem se dar conta”, afirmou.

Em jeito de balanço e sendo única candi-data a presidente da instituição para mais

um mandato, Helena Oliveira adiantou: “O primeiro mandato serve para aprender e conhecer a instituição e a realidade que nos envolve e neste segundo mandato candida-tamos de novo a mesma equipa que tem trabalhado ao longo destes últimos anos e vai continuar a trabalhar para o futuro da instituição”.

13 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso Cooproriz celebrou 80 anos

Na data em que a Coopro-riz - Cooperativa Elétrica de Roriz, celebrou 80 anos de existência, 22 de novembro, o momento alto das comemo-rações aconteceram na ceri-mónia solene, com as inter-venções dos principais envol-vidos no desenvolvimento da cooperativa. MóNiCa RibEiRo

Desde 1934 a distribuir energia elétrica em baixa tensão, a insti-tuição serve a freguesia de Roriz na sua totalidade e parcialmente a antiga freguesia de São Mame-de de Negrelos, atualmente agre-gada na União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede).

No seu discurso, Manuel Mon-teiro, presidente da direção da Cooproriz, salientou o papel da Cooperativa ao longo das déca-das, no desenvolvimento da po-pulação local e lembrou todas as pessoas “importantes” que passaram pela vida da Coopro-riz, apelidando-as como “verda-deiras empreendedoras”. Sobre o futuro “nada risonho”, o presi-dente destacou a liberalização

forço, com uma negociação mui-to dura e violenta, mas permitiu que hoje tivéssemos com pujan-ça a Cooperativa de Roriz e Vila-rinho”, concluiu.

Por sua vez, Moisés Andrade, presidente da Junta de Fregue-sia de Roriz, evidenciou a impor-tância da “proximidade” que esta tem para com os sócios, não só-

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do sector energético, numa eco-nomia “completamente aberta” que incentiva as cooperativas na atuação do mercado. “Hoje assis-timos realmente a uma economia selvagem, os pequenos distribui-dores numa luta desigual com os grandes distribuidores”, ressal-vou, lembrando que “é hora de pensar no futuro”.

“Entusiasta” das cooperativas, o presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, fez referência à data de 1983, altura em que o Estado queria

“absorver as cooperativas”, atra-vés da criação de legislação para a distribuição de energia elétrica.

“Restou a (Cooperativa) de Vilari-nho e a de Roriz, com grande es-

cios e beneficiários dos serviços prestados pela Cooproriz. “Que a Cooperativa continue próxima da população, atuando de uma forma competitiva no mercado da eletricidade, tendo em vista uma melhor continuidade no seu desempenho” afirmou. Da mes-ma opinião é Marco Cunha, presi-dente da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mame-de), que se mostrou “completa-mente a favor” da proximidade que a Cooperativa tem para com os utilizadores, proximidade essa que com “a EDP ou alguém que não conhece” não tem.

O momento solene ficou ainda marcado pela presença do pre-sidente da direção da UniNorte, Fernando Martinho.

No final, a cerimónia terminou com o descerramento da placa comemorativa dos 80 anos de existência da Cooproriz, sob a al-çada de Joaquim Couto e Manuel Monteiro. Foram ainda distingui-das várias personalidades e enti-dades ligadas à instituição, atra-vés da entrega de diplomas de Mérito Cooperativo.

Cooproriz serve a população desde 1934

14 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

// Vila Nova de Famalicão

xx

Foram cerca de 1500 os vo-luntários do concelho de San-to Tirso que puseram mãos à obra na comemoração do Dia da Floresta Autóctone (cele-brada a 23 de novembro), no dia 22 de novembro. MónicA Ri-

beiRo

Promovida pela Amo Portugal, no âmbito do projeto “Florestar Portugal 2014”, a iniciativa flores-tou vários locais ao longo da área concelhia, através da criação de

Santo Tirso “florestou” Portugal

Município é a “Autarquia +Familiarmente Responsável”

Associação S. Tiago de Areiascomemorou 18 anos

viveiros e geminação de sementes.No total, foram plantadas es-

pécies autóctones como sobrei-ros (dez), carvalhos (31) e lourei-ros (dois) e colocadas em pacotes de leite e garrafas mais de 5000 sementes a germinar.

À atividade, juntou-se a Junta da União de Freguesias de San-to Tirso, Couto (Sta. Cristina e S Miguel) e Burgães, com a criação de um viveiro, junto ao Parque da Ribeira do Matadouro, através da germinação de sementes e, pos-

teriormente, foram plantados so-breiros no Alto da Cruz em Bur-gães, em Sta. Cristina do Couto e em S. Miguel do Couto. Nesta óti-ca, mais de mil crianças colabo-raram na atividade, através das escolas e colégios da União e as-sociações de pais. Na Reguenga, com o apoio da Junta de Fregue-sia, foi florestada a zona do Skate-Park, junto ao campo de futebol. Ainda na mesma dinâmica, par-ticipou a União de Freguesias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmei-

ra e, em Rebordões, o Agrupamen-to de Escuteiros apresentou as fo-tos da florestação que já teria sido concretizada, ponderando tam-bém a criação de um viveiro para geminar sementes de Carvalho.

Os viveiros criados por cada Junta de Freguesia envolvida vi-sam florestar, no futuro, áreas ar-didas, parques de merendas, áre-as com solos empobrecidos, en-tre outros.

câmara de Santo Tirso e cRe. Porto florestaram Monte Padrão

Já no dia 29 de novembro, a Câ-mara Municipal de Santo Tirso associou-se ao projeto “Futuro – 100.000 Árvores na Área Metropo-litana do Porto” e, com a ajuda de voluntários e da Escola de Infantes da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Tirsenses, acompanhados pela ASVA (Asso-ciação de Sivicultores do Vale do

Ave) e pela equipa de Sapadores Florestais de Santo Tirso, realizou uma ação no Monte Padrão, área classificada.

Ali foi feita uma reconversão das árvores já plantadas em épo-cas passadas, fazendo a retancha, sinalizando árvores e limpando o território. Segundo Conceição Al-meida, da equipa coordenadora do CRE. Porto, o Monte Padrão

“já está todo plantado”. “Aqui só vão cuidar e adensar e se houver alguma árvore que morreu ela é substituída”, explicou durante a iniciativa.

Ao longo dos anos, já foram plantadas mais de sete mil árvo-res, todas elas certificadas à ori-gem, com o objetivo de criar uma floresta nativa e reabilitar a zona. Embora a atividade principal não fosse a plantação de espécies, fo-ram acrescentadas ao território cerca de cem árvores.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Município de Famalicão rece-beu a bandeira da “Autarquia + Familiarmente Responsável”.

A cerimónia de entrega do ga-lardão, atribuído pelo Observató-rio das Autarquias Familiarmente Responsáveis, decorreu no dia 19

O 18.º aniversário da S. Tiago-Associação de Solidariedade de Areias (STASSA) foi marcado pela inauguração oficial da estrutura residencial para idosos. Na cerimónia, que ocorreu no dia 29 de novembro, esti-veram presentes o vice-presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Luciano Gomes, a diretora adjunta do Centro Distrital da Seguran-ça Social do Porto, Ana Venâncio, o presidente da Junta da União de Freguesia de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira, Eurico Tavares, e o di-retor da STASSA, Luís Freitas. M.R.

de novembro, na sede da Asso-ciação Nacional de Municípios, em Coimbra, com a presença do Secretário de Estado da Admi-nistração Local, António Leitão Amaro, e da vereadora da Famí-lia da autarquia famalicense, So-fia Fernandes.

Na sua página oficial do Face-book, o presidente Paulo Cunha denotou que Vila Nova de Fama-licão era “um concelho amigo das famílias e assim continuaria a ser”. “Parabéns famalicenses”, concluiu.

P.P.

15 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Remodelação do recreio da EB1 da Ramada

Associação S. Tiago de Areiascomemorou 18 anos

Já arrancaram os trabalhos de re-modelação de todo o espaço exterior da Escola Básica e Jardim de Infância (JI) da Ramada, situada na freguesia de Burgães, em Santo Tirso, com um prazo de execução de “dois meses e meio”. PATRÍCIA PEREIRA

O projeto da Câmara Municipal de San-to Tirso, com “um investimento de aproxi-madamente 60 mil euros”, tem em vista a construção de uma nova zona de recreio

numa área que “não possui, atualmente, qualquer equipamento lúdico”.

Uma das intervenções passa pela criação de uma zona dedicada aos jogos tradicio-nais que, sendo jogos de equipa, possibili-tam um grande número de jogadores em simultâneo, promovem o convívio social, a interajuda e o companheirismo.

A nível de equipamentos, será instalada uma plataforma lúdica coberta composta por escorregas, passadiço e parede de es-calada. Com o intuito de promover a sen-sibilização ambiental dos mais pequenos,

será ainda criada uma horta pedagógica, onde estes poderão “pôr as mãos na ter-ra”. Em relação aos espaços verdes, dos cin-co canteiros propostos, um será construí-do de novo e os restantes serão reformu-lados com a introdução de novas espécies. No canteiro novo serão colocadas árvores de folha caduca, com o objetivo de propor-cionar sombra.

Quanto aos acessos, será construída uma

Eram cerca das 8.42 horas de 29 de no-vembro, quando os Bombeiros Voluntá-rios de Riba d’Ave receberam um alerta para um acidente doméstico, que ocorreu no interior de uma residência, situada na Avenida Camilo Castelo Branco, Vila Nova de Famalicão.

Um homem, de 75 anos, faleceu depois de escorregar e bater violentamente com a ca-

Homem morreem acidente doméstico

beça na mesa e no chão da cozinha.Quando os bombeiros chegaram ao local

encontraram o homem em paragem car-diorrespiratória, tendo acabado por não resistir e falecer minutos depois.

Para além dos Bombeiros Voluntários de Riba d’Ave, esteve no local a VMER de Gui-marães, a GNR de Riba d’Ave e o SIV de San-to Tirso. P.P.

nova rampa que pretende melhorar a mobi-lidade das pessoas com dificuldades moto-ras e os caminhos pedonais serão substituí-dos por pedra de chão com diferentes cores.

Para o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, são sem-pre importantes os investimentos que con-tribuam para “a promoção do bom ambien-te escolar e que ajudem a motivar os alunos para a escola”.

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Atualidade// Santo Tirso

16 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Famalicense cria marca inovadora no mundo da equitação

Acidente provoca feridos graves

Suspeito de rouboa idosa por esticão foi libertado

Jovem caiu do terceiro andar de um prédio

Conforto, design e melhorar a performance do cavaleiro são objetivos da marca

Dois veículos ligeiros colidiram antes dos semáforos à saída de Santo Tirso, junto à ponte de Frádegas, por volta das 20.30 ho-

Um jovem foi detido por ser suspeito de ter roubado, por esticão, uma idosa, quan-do seguia na Avenida Engenheiro Pinheiro Braga, em Vila Nova de Famalicão.

Durante o roubo, que ocorreu pelas 15.45 horas de 25 de novembro, a vítima, uma mulher de 72 anos, ofereceu resistên-cia, caiu e sofreu alguns ferimentos, tendo que receber tratamento hospitalar, segun-do fonte policial. O jovem, de 22 anos, rou-bou por esticão a carteira da vítima, que continha diversos documentos e 25 euros em dinheiro, e pôs-se em fuga.

Ajudar a melhorar a performance do cavaleiro. Esta é a missão da Bellator, marca criada pela famalicense Lilia-na Serra, que se orgulha de conseguir aliar a tecnologia ao “exigente” merca-do equestre. MóniCA RiBEiRo

Com recurso a duas tecnologias inova-doras neste nicho de mercado, Liliana Ser-ra criou uma linha de vestuário para equita-ção inspirada no cavalo Lusitano, aliando o conforto e o design, ao desempenho do ca-valeiro, com vista a criar uma boa relação com o cavalo.

A marca recorre à tecnologia de microen-capsulação com libertação controlada da essência de Ylang Ylang, uma sustância com propriedades calmantes para o cavalo, e à tecnologia de Nano Pool que garante maior resistência e proteção às fibras têxteis. “Al-guns cavaleiros ainda olham para o produ-to com algum ceticismo, mas quem experi-menta fica cliente, repete o produto nou-tras cores e o passa palavra tem sido im-portante”, explicou Liliana, no dia em que o presidente da Câmara Municipal de Famali-cão, Paulo Cunha, ficou a conhecer o proje-to, no âmbito do Famalicão Made IN, no dia 24 de novembro.

A ideia está a ser desenvolvida há cerca de um ano, no Centro de Alto Rendimento de IDT do CITEVE, onde a famalicense fez uma formação na área do empreendedorismo, e visa aumentar o sucesso das iniciativas e ideias empresariais de base tecnológica, na sequência da iniciativa Academia da Inova-ção, patrocinada pela Microsoft.

A ideia do negócio surgiu com a necessida-de de dar resposta à dificuldade de encon-trar umas calças de equitação confortáveis

para a filha. Formada em Relações Interna-cionais, Liliana saltou para uma área desco-nhecida e pôs em prática a visão empreen-dedora na área do vestuário para equitação.

“O grande objetivo da Bellator é melhorar a performance do cavaleiro, criando modelos de vestuário inovadores, versáteis, confortá-veis e com dimensão estética. Num merca-do tão rigoroso, onde existe um dress code para este desporto, sinto que é uma vitó-ria começarem a optar cada vez mais pela Bellator”, referiu.

Segundo a empreendedora, a aromote-rapia funciona nos cavalos por estes terem outro órgão olfativo, para além do comum, que lhes permite ter um olfato “mais apura-do” que o próprio cão.

A visita de Paulo Cunha coincidiu com a realização de uma sessão fotográfica para a produção do catálogo de Natal da Bellator, no Centro Hípico de Joane, que contou com a presença de António Vozon e da cavaleira de Dressage Internacional, Leonor Ramalho. O autarca famalicense destacou a Bellator como um “magnífico exemplo do potencial têxtil” do concelho e da região, elogiando Li-liana pelo esforço desenvolvido para iniciar e estudar uma área que desconhecia. “Esta-mos perante a transferência de conhecimen-tos ao serviço da economia através de uma ideia empreendedora que consegue produ-zir um produto inovador e tem condições para assumir um protagonismo de merca-do muito importante”, evidenciou.

Como testemunho à qualidade do vestu-ário da Bellator, o cavaleiro olímpico, An-tónio Vozon, referiu-se à marca como um caso que terá “sucesso” no futuro. “É mui-to confortável para usar todos os dias e có-moda”, contou.

A linha de vestuário Bellator, que Liliana Serra desenha na totalidade, envolve “cer-ca de vinte empresas” no seu processo de produção. A comercialização está a ser fei-ta em feiras, lojas da especialidade e atra-vés das redes sociais. A marca está ainda a desenvolver um amaciador para ser apli-cado no vestuário após os 15 ciclos de lava-gem (limite máximo de durabilidade da fra-gância) e está prevista, em breve, a abertu-ra de uma loja online.

Pensando ser um ladrão que estava a bater à porta de sua casa, uma jovem tentou saltar para a varanda do apartamento vizinho, mas terá perdido o equilíbrio e caído.

O caso remonta ao dia 26 de novembro, quando a jovem, de 13 anos, estava em casa, na Urbanização do Vinhal, em Vila Nova de Famalicão, e ouviu barulhos à porta. Do ou-tro lado da porta não se encontrava um ladrão, mas sim o seu avô, José Mota, que te-ria vindo a Famalicão passar uns dias com a família.

Em declarações à CM TV, o avô contou que quando chegaram a casa ouviram “o pes-soal berrar lá em baixo” e quando foram ver encontraram a menina “meio inconsciente”. Nesse mesmo dia, José Mota foi informado pela sua filha, que no hospital a menina con-tou que ouviu “bater na porta, teve um bocado de medo e aproximou-se da varanda”.

A menina, que é filha de um casal de ourives em Famalicão, deverá ser operada no Hospital de Braga, para onde foi transferida depois de ter sido assistida na unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave. P.P.

ras de domingo, 30 de novembro.As vítimas, consideradas graves, foram

assistidas pelos bombeiros e transportadas

para o Hospital de Vila Nova de Famalicão.No local estiveram os Bombeiros Voluntá-

rios Tirsenses, os Bombeiros Voluntários de

Santo Tirso e a PSP de Santo Tirso. O trân-sito esteve cortado.

P.P.

Durante a fuga, o jovem esteve envolvi-do num acidente de viação, tendo sido in-tercetado por um popular, que o entregou, sob detenção, à Polícia de Segurança Públi-ca (PSP). Segundo o comunicado da PSP, o

“acidente de viação envolveu o suspeito e uma viatura que circulava no local da ocor-rência, aquando da fuga deste”.

O detido, natural e residente em Vila Nova de Famalicão, foi presente ao tribunal para primeiro interrogatório judicial, saiu em li-berdade e fica à espera de terminar inqué-rito. P.P.

17 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Polícia// Santo Tirso & Vila Nova de Famalicão

Homem detido por tráfico de droga

Detidos suspeitospor tentativa de furto

Homem ameaça bombeirosque o iam socorrer

Artigos de vestuário e calça-do, CD, DVD, peças de bijuteria e relógios. Estes foram os artigos que foram apreendidos na feira semanal de Santo Tirso, numa operação levada a cabo pela Es-quadra de Intervenção e Fiscali-zação Policial da Divisão de Vila do Conde da Polícia de Seguran-ça Pública.

Durante a operação, que ocor-reu na manhã de 24 de novembro, a PSP apreendeu “um total de 84 mil euros em material contra-feito” e identificou seis homens suspeitos de comercialização de contrafação.

Entre o material apreendido estão “1098 artigos de vestuá-rio e calçado, 749 CD e DVD, 216 peças de bijutaria e 26 relógios”.

A operação policial gerou algu-ma confusão no local que, todas

PSP apreende 84 mil eurosem material contrafeito

as segundas-feiras, é frequen-tado por vários comerciantes e

Em plena luz do dia, uma mulher foi roubada por esticão na via pú-blica por três homens que seguiam numa viatura, na Rua de Pedrou-ços, no lugar de Vilarinho, em Santo Tirso.

Eram cerca das 15.30 horas de 21 de novembro, quando uma viatu-ra parou ao lado da vítima e, sem que nada o fizesse prever, dois dos ocupantes saíram e, violentamente, arrancaram a carteira do braço da mulher, causando-lhe uma queda. Os homens regressaram ao ve-ículo e fugiram para parte incerta, levando a carteira com dois tele-móveis e uma quantia de cem euros.

A vítima, de 57 anos, sofreu ferimentos na cabeça. A GNR está a in-vestigar o caso. P.P.

Quando ouviu o sinal de paragem de um BMW, uma mulher, que circu-lava na autoestrada, parou a viatura e foi ameaçada e roubada por dois homens, que se fizeram passar por agentes da autoridade.

O incidente ocorreu cerca das 10.30 horas de 25 de novembro na zona de Campo da autoestrada, entre o nó da A4 e a CREP, área do destaca-mento da GNR de Santo Tirso. A condutora foi intercetada pelo BMW que colocou, na parte superior do veículo, um pirilampo rotativo azul dando-lhe sinal de paragem. Quando a mulher parou a viatura, os dois homens, sob ameaça de uma shotgun, revistaram-lhe o carro e a mala, roubando 25 mil euros em dinheiro e uma barra de ouro. Após terem os valores em sua posse, puseram-se rapidamente em fuga no BMW.

Esta investigação está, agora, a cargo da Polícia Judiciária. P.P.

Em serviço de patrulhamento, agentes do efetivo da Esquadra de Polícia de Segurança Pública de Santo Tirso verificaram que um homem e uma mulher estavam a retirar mercadoria de um estabe-lecimento comercial, situado na Rua Fontiscos, em Santo Tirso, pe-las 2.15 horas desta segunda-feira, 1 de dezembro.

O casal, residente em Ermesin-de, encontrava-se “a carregar cai-

Um homem foi detido por oferecer dinheiro a um militar da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Santo Tirso, depois de ter acusado 1,8 gramas de álcool por litro de sangue.

Durante a ação de fiscalização, que se realizou na madrugada de 23 de novembro, o condutor, com cerca de 40 anos, fez o teste do balão e acusou 1.8 gramas de álcool por litro de sangue. Na altura que se preparava para realizar outro teste, o homem ofereceu dinheiro, cer-ca de cem euros, ao guarda como tentativa de suborno. O condutor foi imediatamente detido pela GNR e constituído arguido por tentati-va de corrupção ativa, tendo sido ouvido na manhã de 24 de novem-bro, no Tribunal de Santo Tirso para lhe serem decretadas as medi-das de coação. P.P.

Um colaborador de uma bomba de gasolina de Gavião, Vila Nova de Famalicão, dirigia-se, na tarde de 24 de novembro, à dependência da Caixa de Crédito Agrícola, no centro da cidade, quando foi abordado por um indivíduo que lhe roubou o saco onde estava o dinheiro que ia ser depositado no banco.

O assaltante foi perseguido e capturado por populares, que o imo-bilizaram até à chegada da polícia. O homem foi levado ao tribunal de Famalicão para primeiro interrogatório, mas só esta terça-feira, 2 de dezembro, é que foi ouvido pelo juiz. O assaltante tem 32 anos, reside em Braga e tem cadastro. P.P.

Um homem foi apanhado em flagrante delito pelo Núcleo de In-vestigação Criminal (NIC) da Guar-da Nacional Republicana (GNR) de Barcelos, quando se preparava

Após terem visto um veículo pa-rado no meio da Avenida de São Bento, em Braga, com um homem com a cabeça pousada sobre o volante, populares alertaram os Bombeiros Sapadores de Braga.

Quando os dois elementos da corporação chegaram ao local, por volta das 20.15 horas de 28 de novembro, o homem, natural

Mulher ferida em roubo por esticão

Disfarçados de agentes da autoridaderoubam dinheiro e ouro

Condutor detido por tentar subornar polícia

Populares apanham assaltante

para vender “0,48 gramas de he-roína” a um consumidor.

A detenção do suspeito, de 49 anos, por tráfico de droga ocorreu no dia 25 de novembro, em Joane,

Vila Nova de Famalicão.Reincidente na prática de cri-

mes desta natureza, o detido será ouvido no Tribunal Judicial de Vila Nova de Famalicão. P.P.

xas de transporte de mercadorias para o interior de um veículo ligei-ro de mercadorias, junto da entra-da de serviço de uma superfície co-mercial ali localizada e que se en-contrava encerrada”. No local, ve-rificaram que “o portão de acesso havia sido arrombado e que os sus-peitos se preparavam para subtrair 138 caixas de transporte de mer-cadorias, pertença do referido es-tabelecimento comercial”, segun-

do avançou a PSP em comunicado.O responsável do estabeleci-

mento deslocou-se ao departa-mento policial onde formalizou a respetiva denúncia.

Os detidos, um homem de 27 anos e uma mulher de 28 anos, fo-ram notificados, para comparece-rem ao Ministério Público, junto do Tribunal Judicial de Santo Tir-so, durante esta segunda-feira, 1 de dezembro. P.P.

de Joane, em Vila Nova de Fama-licão, atirou uma pedra e amea-çou-os a tiro.

Num primeiro instante, o ho-mem terá reagido “bem” à presen-ça dos bombeiros que tentavam prestar auxílio. Depois de os bom-beiros o informarem que “aquela estrada não ia para Joane, ele co-meçou aos berros, a tentar bater-

-lhes”, tendo eles que fugir: um re-fugiou-se perto de um restauran-te e outro entrou na ambulância, segundo contou o chefe de turno dos Bombeiros, Jorge Pwereira.

A GNR foi chamada ao local e de-tetou que o homem estava na pos-se de droga. Foi algemado e leva-do pelas autoridades para inter-rogatório. P.P.

pessoas que ali fazem as suas compras semanais. P.P.

18 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Foram emocionantes os úl-timos minutos do jogo entre o Olhanense e o Desportivo das Aves, no dia 29 de novem-bro. O encontro, a contar para a 16.ª jornada da 2.ª Liga, aca-bou com a vitória dos avenses, por 3-2. CÁTIA VELOSO

A jogar em casa, o Olhanen-se começou melhor e logo no pri-meiro minuto podia ter inaugura-do o marcador, não fosse Gonza-lez Prado ter desperdiçado o golo a um metro da linha de golo.

Depois foi Rodrigo António que tentou a sorte com um remate que foi defendido por Quim, aos 24 minutos.

À meia hora de jogo, surge o pri-

Vitória sofridado Aves no Algarve

meiro penálti da partida. O árbi-tro Rui Rodrigues entendeu que Paulo Regula foi travado em fal-ta na grande área e apontou para a marca de grande penalidade. O jogador avense cobrou o castigo máximo e abriu o marcador a fa-vor dos algarvios.

Na etapa complementar, o Aves deu a volta ao resultado, com um

“bis” de Mauro Caballero. O primei-ro golo foi obtido através de uma grande penalidade, aos 58 minu-tos, e o segundo na sequência de um cabeceamento, aos 77.

Quando tudo apontava para o triunfo do Aves, o Olhanense che-gou ao empate, por Semedo, aos 89 minutos.

O jogo, porém, ainda não esta-va decidido. Já em tempos de des-

contos, uma suposta falta de Femi Balogun a Renato Reis dentro da grande área do Olhanense, deu oportunidade para Pedro Pereira dar a vitória aos avenses. O joga-dor não desperdiçou na cobrança

Desporto

Caballero marcou dois dos golos do Aves

Depois de duas derrotas, o Tro-fense somou um ponto na igualda-de a um golo diante do Farense, na 16.ª jornada da 2.ª Liga.

Os golos foram marcados na eta-pa complementar, o primeiro teve assinatura de Hélder Sousa, do Tro-

Trofense empata em Faro

Famalicão vence e reaproxima-se da liderança

Sara Moreira venceCross de Torres Vedras

mento certeiro, que respondeu ao cruzamento de Bruno Carvalho.

Este resultado manteve-se até ao final e permitiu que o Trofense subisse, à condição, à penúltima posição, uma vez que tem um jogo a mais que o Marítimo B.

fense, que cobrou uma grande pe-nalidade a sancionar mão na bola de Diogo Silva, aos 52 minutos.

A vantagem dos comandados de Porfírio Amorim, porém, durou pouco tempo, já que aos 58 minu-tos, Bilro fez o 1-1, num cabecea-

// Futebol

Aos 88 minutos, João Pedro, da equipa da Trofa, foi expulso por alegada agressão a Hugo Luz.

Neste jogo, o Farense foi orien-tado por Antero Afonso, que assu-miu o comando interino perante a saída de Pedro Correia para abra-

çar um projeto na China.Uma vez que jogou, antecipada-

mente, a 17.ª jornada – e perdeu com o Vitória de Guimarães B por 5-1 – o Trofense regressa à compe-tição no domingo, diante do Olha-nense. C.V.

No Campeonato Nacional de Seniores, o Famalicão conse-guiu uma vitória importante para as aspirações de subida. Oliveirense também triunfou, enquanto o Ribeirão ficou-se pelo empate e o Tirsense per-deu. CÁTIA VELOSO

Um golo de Correia, aos 78 mi-nutos, valeu a vitória do Famali-cão diante do Vizela, na 11.ª jor-nada da série B do Campeona-

to Nacional de Seniores. Este re-sultado é muito importante para os comandados de Daniel Ramos, uma vez que permitiu somarem 20 pontos e aproximarem-se do pri-meiro lugar, dividido entre o Vize-la e o Varzim, que têm 23 pontos. Este também claudicou na jorna-da, ao sair derrotado do terreno da Associação Desportiva Olivei-rense, por 3-2.

O jogo teve muitos momen-tos emotivos, com paradas e res-

postas no marcador. A Oliveiren-se chegou à vantagem ao minuto nove com o golo de Théo Mendy e aos 23 o Varzim chegou à igualda-de por Rui Coentrão. O marcador não se manteve assim por muito tempo, já que cinco minutos vol-vidos Valter Beck devolveu a van-tagem à equipa de Oliveira San-ta Maria, concelho de Famalicão.

Só que aos 31 minutos, nova res-posta do Varzim, com Diego Mou-rão a fazer o 2-2.

O empate manteve-se até cinco minutos dos 90, quando Marcos Areias fixou o resultado em 3-2 fa-vorável à Oliveirense, que está no 6.º lugar, com 14 pontos.

Já o Ribeirão, 8.º classificado desta série, com nove pontos, em-patou a um golo com o “lanter-na vermelha” Vila Real. A forma-ção de Ribeirão, agora liderada por Pedro Hipólito, esteve a ven-cer desde o minuto 12, com golo de Ogana, mas aos 86 minutos o

Vila Real garantiu o ponto com o tento de Patrick. Dez minutos an-tes, o Ribeirão tinha ficado redu-zido a dez unidades, devido à ex-pulsão de Boa Morte.

A jornada foi mais aziaga para o Tirsense, que perdeu com o Ama-rante por 2-0, mantendo o 7.º pos-to, com 11 pontos.Os golos acon-teceram aos 23 e 92 minutos, por intermédio de Pimenta e Migueli-to, respetivamente.

do castigo máximo e fixou o resul-tado em 3-2.

A vitória permitiu aos comanda-dos de José Valente a subida ao 16.º lugar, com 20 pontos.

Esta quarta-feira, 3 de dezem-

bro, o Aves recebe o Benfica B, num jogo marcado para as 20 ho-ras e com transmissão televisiva na SportTv.

// Atletismo

Vinte e seis minutos e sete se-gundos foi o tempo que bastou para que Sara Moreira terminas-se a 33.ª edição Cross de Torres Vedras, que se realizou no dia 23 de novembro.

Nesta prova, a tirsense repre-sentou o Sporting, na última pro-va de seleção para o Campeona-

to Europeu. Só no início da se-mana, após falar com a Fede-ração Portuguesa de Atletismo, Sara Moreira decidirá se apos-ta ou não no Europeu, embora o seu treinador Pedro Ribeiro se tenha mostrado favorável à presença na Bulgária, dentro de três semanas.

Pódio cem por cento sportin-guista também no setor mas-culino, com Mbengani a vencer no regresso depois de três anos afastado da competição por do-ping. Pedro Ribeiro e Ricardo Dias terminaram no segundo e terceiro lugares, respetivamen-te. P.P.

19 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

António Pereira assume comando técnico do RibeirãoDesporto

A direção do Grupo Despor-tivo Ribeirão informou, na noi-te de 24 de novembro, que che-gou a um acordo com o treina-dor Pedro Hipólito. No dia se-guinte, apresentou equipa téc-nica, comandada por António Pereira. PATRÍCIA PEREIRA

Foi através de um comunica-do publicado na página oficial do Facebook, que a direção do Grupo Desportivo Ribeirão anunciou que tinha chegado a acordo para a res-cisão do contrato que ligava Pedro Hipólito ao clube, cabendo agora a António Pereira, que na época pas-sada treinou o Tirsense, assumir a equipa técnica.

O presidente Adriano Pereira afir-mou que a contratação de António Pereira é “uma aposta do clube”, por ser “um treinador com perga-minhos e com um grande historial e currículo no futebol português”.

“Agrada-nos muito ter uma pessoa com a carreira que teve. Espero que nos ajude a sair da situação difícil em que estamos e que consiga tra-zer de volta os bons resultados que esta casa merece”, denotou.

Adriano Pereira declarou que “não pode pedir muito” ao técnico, apenas que “ponha os seus conhe-cimentos e categoria ao serviço de Ribeirão” e que as pessoas do clu-be “aproveitem” os seus ensina-mentos, para que o Ribeirão faça

“uma época para cumprir o objeti-vo de manutenção”.

Já o treinador confirma estar “consciente” de que o clube tem “umas condições impares a nível do Campeonato Nacional de Senio-res”, mas que estas “não ganham jogos”. Reforçando por várias ve-zes que “não vende ilusões”, Antó-nio Pereira prometeu “trabalhar” para “conseguir cumprir os obje-tivos” da direção, que passa pela manutenção. “Tenho alguma van-

tagem, o ano passado só tive 14 jo-gos para tirar o clube que treinei de onde estava, aqui tenho 22. Vamos tentar fazer o melhor por este clu-be enquanto cá estivermos”, men-cionou. Da equipa técnica faz ain-

FAC reativa modalidade de judo

Títulos exaltados na comemoração dos 77 anos do FAC

António Pereira contratado para fazer com que Ribeirão volte aos bons resultados

// Vila Nova de Famalicão

O Famalicense Atlético Clube (FAC) re-gressou às competições de Judo, agora sob o comando técnico do atual mestre Tiago Lopes, acompanhado pelos mes-tres Manuel Ferreira e Joaquim Fernan-des. Representado por seis atletas de cin-to branco, o clube marcou presença no Torneio da ARCAP, na Escola Arqueólogo Mário Cardoso, em Vila de Ponte, onde es-tiveram judocas dos quatro aos 18 anos.

Relativamente aos atletas mais novos do Famalicense, Guilherme Mateus foi 1.º classificado, enquanto Lourenço Mateus foi 3.º classificado.

Noutros escalões, nas quais já havia ca-tegorias de peso, Bruno Pinto (+81kg) fi-cou em 2.º lugar e em 3.º ficaram Luís Aze-vedo (-66kg), Miguel Sá (-55kg) e Pedro Frutuoso (-50kg).

A presença nesta prova foi um dos pri-meiros passos da modalidade reaviva-

da parte Ricardo Henriques, treina-dor de guarda-redes, e Mauro San-tos, preparador físico.

À margem da apresentação do novo treinador, Adriano Pereira contou que “há um ano e alguns

meses”, que o clube tem vivido “uma crise intensa”, mas que, “fe-lizmente, as coisas estão a ser re-solvidas” e estão a “sair dessa si-tuação crítica, com a ajuda de par-ceiros que estão a ajudar o clube”.

da no clube que tem o objetivo de aumen-tar o número de atletas. Os treinos já so-freram alterações, decorrendo atualmen-te no Ginásio 2 da EB 2/3 Júlio Brandão às segundas e quintas-feiras, entre as 18.30 e as 19.30 horas.

FAC vence Ginásio de Santo Tirsoem voleibol

Na nona jornada do campeonato nacio-nal da 1.ª fase do campeonato nacional da 2.ª Divisão, a equipa sénior masculina do FAC recebeu o Ginásio Clube de Santo Tir-so e venceu por 3-0.

Os atletas de Famalicão superiorizaram--se, obtendo os parciais de 25-16, 25-15 e 25-18. Com este triunfo, o FAC mantém o 2.º lu-gar na classificação e, em caso de vitória na próxima jornada, diante do Espinho, pode carimbar o “passaporte” para a 2.ª fase do nacional, que começa em fevereiro.

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Mais de 160 pessoas festeja-ram o 77.º aniversário do Fama-license Atlético Clube (FAC), no dia 21 de novembro, na Casa do Outeirinho, no Louro, Vila Nova de Famalicão.

Dirigentes, atletas, sócios e amigos do FAC uniram-se numa confraternização que ficou mar-cada pela exaltação dos últimos feitos do clube, como a vitória de José Carneiro no campeona-to nacional de ciclismo BTT Do-wnhill e nos nacionais de bad-

minton, na categoria de sub-15, equipas mistas.

A noite ficou ainda marcada pelo anúncio do vereador do Desporto de Famalicão, Mário Passos, do investimento da au-tarquia “para a colocação, a cur-to prazo, do desejado marcador para o Pavilhão Municipal”, afir-mou fonte do clube.

Por sua vez, o presidente do FAC, Gouveia Ferreira, detalhou, modalidade a modalidade, os feitos alcançados nesta tempo-

rada e as ambições para cada uma delas, sublinhando tam-bém as prestações de Jorge Bas-tos, no bilhar, na Turquia, Egito e Coreia do Sul e Sónia Gonçalves, no Botswana, África do Sul, Es-panha, Holanda, Colômbia, Isra-el, Noruega e Escócia. O dirigen-te destacou o estatuto da atleta como líder nacional no badmin-ton e a vontade e empenho no objetivo Jogos Olímpicos que a atleta e o Clube perseguem.

C.V.

Bilhar: Carlos Veloso chegou aos quartos de final na 2.ª Divisão

Os salões de Leça, Famalicão e Matosinhos receberam o primeiro open da 2.ª Divisão de bilhar, que se realizou de 28 a 30 de novem-bro. O FAC esteve em evidência, com Carlos Veloso a conseguir chegar aos quartos de fi-nal, em Leça, o que permitiu que subisse ao 4.º lugar no ranking nacional.

Amândio Marinho, 8.º no ranking (e último no acesso à subida de divisão), e Jorge Lo-pes chegaram aos oitavos de final. Para trás ficaram Rui Gomes, Manuel Figueiredo e Da-vid Veloso. O FAC esteve ainda na meia final do Torneio de Abertura, na qual defrontou o Futebol Clube do Porto. Os “dragões” aca-baram por vencer por 3-1.

A competição coletiva só tem novo capítu-lo em janeiro, no arranque do campeonato nacional da 2.ª divisão. O FAC assume-se can-didato à subida e apresentará duas equipas.

20 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Atleta de badminton na Escócia

FAC triunfa no basquetebol

Pavilhão de Vermoim recebeencontro de minis em andebol

José Azevedo campeão de Cross Curto

2850 atletas na MeiaMaratona de Famalicão

Sónia Gonçalves esteve na Es-cócia, em Glasgow, para disputar o “Scottish Open”, prova pontuá-vel para o ranking mundial e clas-sificada como “Grand Prix”, o nível mais alto que a atleta do Famali-cense Atlético Clube participou. A atleta não teve uma participação positiva, uma vez que problemas físicos fizeram com que fosse eli-minada no jogo de qualificação, onde defrontou a inglesa Georgi-na Bland. Depois de vencer o pri-meiro set, por 22-20, e de estar a liderar o segundo por 13-8, a líder nacional e 203.ª do ranking mun-dial apresentou “anormais rea-ções físicas”, que condicionaram o desfecho da partida. Aprovei-

// Vila Nova de Famalicão

tou a inglesa, que fechou o set em 21-18 e fechou o jogo com um 21-5, já com Sónia Gonçalves em gran-des dificuldades, mas sem desistir.

A próxima prova da atleta do Fa-malicense será em Roma, Itália, de 10 a 14 de dezembro.

O FAC esteve ainda presente nos VI Internacionais de Portugal, de juniores, no Centro de Alto Rendi-mento das Caldas da Rainha, onde esteve representado por Adriana Gonçalves, convocada para repre-sentar a seleção nacional de sub-19, João Ferreira e Catarina Mar-tins. Sem almejar resultados de destaque, o clube pretendeu ape-nas que a competição fosse “es-tratégica na evolução” dos atletas.

A 5.ª jornada da 1.ª divisão levou o FAC/Crédito Agrícola a Penafiel, ao Pavilhão Municipal Fernanda Ribeiro, para defrontar a aparente frágil equipa do CB Penafiel.

A formação de Famalicão saiu vencedora, por 56-50, mantendo o 6.º posto da classificação e aproxi-mando-se dos concorrentes ime-diatamente acima. C.V.

O Pavilhão Municipal “Terras de Vermoim”, em Vila Nova de Fama-licão, recebeu um encontro de mi-nis, em andebol, organizado pela Associação Cultural de Vermoim (ACV), no qual participaram deze-nas de jovens atletas.

O encontro, realizado no último dia de novembro, serviu para dis-putar a 4.ª, 5.ª e 6.ª jornadas da 1.ª Onda do Torneio de Minis, da Asso-

ciação de Andebol de Braga.A equipa do ACV venceu a A2D e

empatou com a Maiastars. Peran-te o adversário maiato, a A2D saiu derrotada.

No escalão de iniciados mas-culinos, a ACV venceu, em Godim (Peso da Régua), a equipa local, enquanto a formação júnior fe-minina triunfou diante da AD La-gares, de Penafiel. C.V.

A representar a Montakit, o atleta famalicense, José Azeve-do ganhou o 1.º lugar no Campe-onato Nacional de Cross Curto ANDDI (Associação Nacional de Desporto para Deficiência Inte-lectual), em Oliveira do Hospi-tal, no dia 29 de novembro. Um dia depois, o atleta participou na Meia Maratona de Famalicão, onde se apurou em 5.º lugar da geral e foi o 4.º melhor portu-guês, com um tempo de 1:08.50. Antes disso, José Azevedo con-quistou o 3.º lugar no 5.º Cross de Airão, no dia 23 de novembro.

M. R.

A Meia Maratona estreou-se, na manhã de domingo, 30 de novembro, em Vila Nova de Famalicão, com partida e che-gada do parque de estacio-namento junto ao CITEVE, no Parque da Devesa. PATRÍCIA PEREIRA

O frio matinal não inibiu os 2850 atletas de participarem na estreia da Meia Maratona de Fa-malicão, que teve a participação dos vencedores masculino e femi-nino da última edição da Marato-na do Porto, assim como um con-junto de atletas nacionais de enor-me qualidade.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Famalicão, Paulo Cunha, deu o exemplo e juntou-se aos cerca de 2000 participantes que correram os 21.097 quilómetros. A mini maratona, com um percur-

so de cinco quilómetros, contou com a participação de cerca de 900 pessoas.

No pódio feminino, a etíope Marta Mekonen conseguiu o pri-meiro lugar, com o tempo de 01.13.34, seguida de Filomena Costa do ACD Jardim da Serra, com 01.15.53 e de Doroteia Pei-xoto dos amigos da Montanha, com 01.18.48. Rui Pinto venceu no setor masculino, com o tempo de 01.05.15, seguido de Workneh Fikre Serbessa da Etiópia, com 01.06.58 e de Bruno Silva do Maia Atlético Clube, com 01.07.33.

No final, a EDP Gás, patrocina-dor principal do evento, doou cin-co mil euros à APPACDM, reforçan-do a vertente social e solidária da Meia Maratona.

A representar funções de Ma-drinha, Sara Moreira, que andou pelo percurso “a apoiar as pesso-

as”, estava “muito contente” pela realização desta prova, tendo de-notado que “na maioria do percur-so tinha bastante gente a apoiar os atletas, a bater palmas e a tor-cer”, sendo “fantástico, na primei-ra edição, ter tanta gente”.

Já o presidente da autarquia, que terminou a prova numa hora e 38 minutos, afirmou que a ini-ciativa correu “muito bem” e que a organização Runporto “está de parabéns”, porque deu “um cla-ro contributo para que esta pro-va tivesse dimensão internacio-nal”. Paulo Cunha, que correu

“uma parte com atletas da Galiza”, asseverou que “muita gente veio a Famalicão para participar na Meia Maratona, conhecer o Par-que, porventura almoçar nos res-taurantes e conhecer a magnífica gastronomia local”. “Famalicão deu mais uma prova de que sabe organizar, receber e estar disponí-vel para participar. Atingimos um número aceitável de participantes e estou certo de que ano após ano podemos melhorar”, mencionou.

O diretor geral da prova, Jorge Teixeira, fez um balanço “extre-mamente positivo” da realização da primeira Meia Maratona. “Um evento que começa com esta pu-jança toda é sinónimo de que nas-ceu aqui uma Meia Maratona que vai tornar-se uma referência a ní-vel nacional e também internacio-nal. Podemos dizer que tivemos um evento com cerca de 2850 par-ticipantes. Acredito sinceramen-te que esta Meia Maratona breve-mente vai ter quatro, cinco ou seis mil participantes”, concluiu.

Veja a fotogaleria e a reporta-gem televisava em www.jornal-doave.pt.Organização fez um balanço muito positivo da Meia Maratona

21 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Bailarinos famalicenses no pódioda Taça de Portugal de Dança Desportiva

Riba d’Ave passa em Matosinhos

Desporto

Famalicão foi a capital Eu-ropeia da Dança. A pista de dança do pavilhão municipal de Vila Nova de Famalicão en-cheu-se de ritmo, alegria, mui-to glamour e cores, durante o dia 22 de novembro. PATRÍ-

CIA PEREIRA

Pela primeira vez, Portugal recebeu a Taça da Europa de Dan-ça Desportiva, tendo a Associação Gindança aproveitado para juntar no mesmo palco a final da Taça de Portugal de Dança Desportiva.

Na Taça da Europa participa-ram 20 pares, enquanto na fi-nal da Taça de Portugal mais de 200 pares abrilhantaram a pista de dança. O par austríaco Vasi-ly Kirin e Ekaterina Prozorova foi

// Vila Nova de Famalicão

o grande vencedor da noite, em que Famalicão também esteve representado no pódio da Taça de Portugal com os pares famali-censes Rita Almeida e Sérgio Cos-ta e Barbara Ribeiro e Alexander Nabiullin no 1.º lugar nas respeti-vas categorias. Para os bailarinos famalicenses foi um dia cheio de emoção, por estarem a dançar na sua terra. O facto de Portugal ser palco da Taça da Europa mostra o bom trabalho que tem sido fei-to pelos bailarinos, como confir-mou o presidente da Federação Portuguesa de Dança Desporti-va, Alberto Rodrigues.

Já o presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, denotou que a rea-lização das provas foi uma “gran-de responsabilidade e uma ambi-

ção” que quiseram cumprir, ten-do sido “provocados” pelo “desa-fio” apresentado pela Associação Gindança. “Todos os que vieram ao pavilhão e que assistiram atra-vés da internet ficaram com a ga-rantia de que Famalicão além de ser um concelho que sabe rece-ber, é um concelho hospitaleiro, mas também que sabe fazer, orga-nizar e comportar eventos deste nível. Com a dança cumprimos a nossa missão de realizar um even-to com esta dimensão internacio-nal”, referiu.

A presidente da Associação Gin-

dança, Anabela Gomes, contou que “já há alguns anos que ambi-cionava fazer algo muito impor-tante em Famalicão”. A Federa-ção Mundial de Dança Desportiva aceitou a candidatura da associa-ção, que ficou encarregue de or-ganizar a final da Taça da Europa, tendo juntado a da Taça de Portu-gal, por achar que seria “interes-sante fazer as duas finais da Taça no mesmo dia”. “Não foi uma ta-refa fácil, mas muito difícil, ape-sar do apoio muito grande da Câ-mara Municipal, de algumas em-presas de Famalicão e de muito

Autarca quer regular relação entre trabalhadores e município

trabalho voluntário. Com todas as ajudas tornou-se tudo muito mais fácil”, denotou, salientando que todo o trabalho foi “compen-sado pela envolvência, pela quali-dade da dança e pelo nível”.

Por a dança “não ser um des-porto reconhecido”, Anabela Go-mes frisou a importância de se fa-zer “alguma coisa” para ter “o de-vido valor”. Nesse sentido, a as-sociação criou a marca “Famali-cão Dança” com um motivo alusi-vo a Camilo Castelo Branco, que vai acompanhar para “todos os eventos de futuro”.

Depois do empate a três go-los diante do Hóquei Clube Marco, a formação do Riba d’Ave Hóquei Clube cumpriu a 11.ª jornada da 2.ª Divisão Nacional – Zona Norte – fren-te ao CRPF Lavra. A vitória acabou por sorrir aos ribada-venses, diante da equipa sen-sação do campeonato, que já não perdia desde a primeira jornada. CÁTIA VELOSO

O primeiro golo do jogo foi marcado nos instantes iniciais pelo RACH, por intermédio de Ri-cardo Carvalho, seguindo-se um período em que o adversário po-dia ter chegado ao empate por di-

versas ocasiões, desperdiçando a superioridade numérica na al-tura em que os ribadavenses fo-ram admoestados com dois car-tões azuis.

Perlo contrário, o RAHC apro-veitou que o adversário ficou em inferioridade numérica, após cartão azul, e ampliou a vanta-gem por Vítor Hugo. Na respos-ta, o Lavra reduziu, por intermé-dio de Bruno Pinho e o 2-1 resis-tiu até ao intervalo.

Na etapa complementar, ape-sar da entrada fulgurante, o RAHC viu o adversário chegar ao empate, mas acabaria por supe-riorizar-se ao marcar mais três golos. Marcaram Ricardo Lopes

(dois) e Hugo Oliveira. Até ao fim, o Lavra só conseguiu redu-zir para 5-3.

A formação ribadavense está no 8.º lugar, com 16 pontos, os mesmos que o HC Braga e EL Aze-méis. O campeonato é liderado por C Infante Sagres e AA Espi-nho, que têm 25 pontos.

Na próxima jornada, o Riba d’ Ave HC desloca-se ao Alto Minho para defrontar o Valença HC. A partida tem início marcado para as 21.30 horas de sábado, 6 de dezembro.

Camadas Jovens

A formação do RAHC entrou

em ação. Na tarde de sábado, 29 e novembro, os juvenis do RAHC receberam e venceram o HC Fão por 11-3. Já no domingo, os in-fantis e os escolares jogaram em Braga e diante do HC Braga. Os primeiros perderam por 4-2 e os escolares ganharam por 6-9. Por sua vez, os iniciados receberam a AD Limianos e triunfaram por 9-1. De seguida, os juniores do RAHC jogaram frente ao HC Fão e ven-ceram pela margem mínima: 8-7.

No Famalicense Académico Clube, os sub-17 saíram derro-tados em Ponte de Lima, por 4-1, enquanto os sub-13 ganharam nas Taipas e os escolares, con-tra o mesmo adversário perde-

ram por 5-2. Os sub-20 jogaram duas vezes

na quinta-feira e domingo. No primeiro, em Fão, venceram por 8-5, e no outro, no Pavilhão Mu-nicipal de Famalicão, perderam por 5-4 diante do OC Barcelos.

Os sub-13 e os sub-17 ocupam a sexta posição da classificação geral e os sub-20, o quarto lugar.

Os seniores folgaram no fim de semana, mas ficaram a sa-ber que na 2.ª eliminatória da Taça de Portugal vão defrontar o HC Braga, num jogo marcado para 13 de dezembro. O RAHC defrontará, no mesmo dia, o Bo-avista FC.

Bárbara Ribeiro e Alexander Nabiullin no centro do pódio

Rita Almeida e Sérgio Costa

22 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Foi num cenário de céu cinzento, a contrastar com o colorido dos atletas vestidos a rigor, que o Sanguinhedo Apik juntou cerca de 150 participan-tes, na noite de 22 de novembro.MónicA RibeiRo

O evento que pretendia juntar os amantes de ciclismo num espetáculo “sem igual”, e num dos sítios mais “emblemáti-cos” de Santo Tirso, reuniu profissionais, semiprofissionais, amadores e participan-tes originais. Exemplo disso foi Daniel Sil-va, ciclista trofense da Onda Boavista, que adotou um estilo retro e avançou na prova com alguns mantimentos: Vinho do Porto, chouriço e salpicão.

Organizado pela União de Freguesias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães e homologado pela Federação Portuguesa de Ciclismo, a competição ti-nha como lema “qualquer corredor, qual-quer bicicleta, uma subida”. Foram mais de dez os clubes que se fizeram representar, entre eles alguns ciclistas de renome como Nuno Ribeiro, Joni Brandão, Edgar Pinto, Ricardo Vilela, Manuel Cardoso, Hugo San-cho, Rafael Silva, entre outros.

Com uma distância de 280 metros e uma inclinação média de 20,8 por cento, a pro-va contrarelógio premiou não só o melhor

Sanguinhedo Apik juntou mais de 150

Luís Mendonça (ccSPoL) venceu a prova na categoria geral

pub

tempo, como a melhor corredora, a melhor bicicleta clássica e a mais original.

“É um balanço muito positivo, não só pelo número de participantes mas também pela qualidade dos participantes, quer em ter-mos desportivos, quer em termos de ori-

ginalidade, quer em termos de bairrismo”, afirmou o presidente, Jorge Gomes, real-çando um dos grandes objetivos da Junta da UF: a promoção do Sanguinhedo que

“está na moda”.Sérgio Sousa, ciclista profissional da Efa-

pel Glassdrive, foi o padrinho da iniciativa que juntou mais de mil pessoas na assistên-cia. Sobre a dificuldade da prova, o atleta explicou que “não é fácil”, por se tratar de uma “subida curta”, porém, é isto que “cha-ma o público”. “É um exercício pouco trei-nável, nasce com a pessoa”, referiu.

Sem fins competitivos e em tom de brin-cadeira, o grupo Corrida de Pasteleiras APIK dos Clássicos da Associação dos Ami-gos do Sanguinhedo animou a iniciativa.

O primeiro lugar foi disputado num due-lo final, acabando por ganhar o ateta Luís Mendonça, a representar o Clube Ciclis-ta Spol (CCSPOL). Ainda no pódio esteve Mário Fernandes da Rodabike ACRG Gon-domar (2º lugar) e em 3º Luís Machado da DuoBike. Nos femininos, destaque para Ilda Pereira (BTT Torcatense) que venceu o prémio “Best Woman” com um minuto e um segundo. Na categoria da melhor bici-cleta clássica o prémio foi ganho por Vic-tor Teixeira (eleição atribuída pela Associa-ção dos Amigos do Sanguinhedo) e o pré-mio de bicicleta mais original foi atribuído a Alfredo Jerónimo Gouveia (eleição atri-buída pelo público).

Para além do cariz competitivo, o even-to destacou-se pela sua dimensão solidá-ria, pois sobre cada inscrição reverteu um valor para a compra de material para as corporações de Bombeiros de Santo Tirso.

// Santo Tirso

23 3 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:

Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Mónica RibeiroComposição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

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Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 03 - Farmácia CentralDia 04 - Farmácia F. MachadoDia 05 - Farmácia SalutarDia 06 - Farmácia FariaDia 07 - Farmácia VilalvaDia 08 - Farmácia CentralDia 09 - Farmácia F. MachadoDia 10 - Farmácia SalutarDia 11 - Farmácia FariaDia 12 - Farmácia VilalvaDia 13 - Farmácia CentralDia 14 - Farmácia F. MachadoDia 15 - Farmácia SalutarDia 16 - Farmácia FariaDia 17 – Farmácia Vilalva

Dia 03 - Farmácia NogueiraDia 04 - Farmácia ValongoDia 05 - Farmácia BarbosaDia 06 - Farmácia CameiraDia 07 - Farmácia CentralDia 08 - Farmácia de CalendárioDia 09 - Farmácia NogueiraDia 10 - Farmácia ValongoDia 11 - Farmácia GaviãoDia 12 - Farmácia CameiraDia 13 - Farmácia CentralDia 14 - Farmácia de CalendárioDia 15 - Farmácia NogueiraDia 16 - Farmácia ValongoDia 17 – Farmácia Gavião

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

SUDOKU

Solução da edição anterior*Difícil

Dia 03 - Farmácia Moreira PadrãoDia 04 - Farmácia de RibeirãoDia 05 - Farmácia TrofenseDia 06 - Farmácia BarretoDia 07 - Farmácia NovaDia 08 - Farmácia BarretoDia 09 - Farmácia Moreira PadrãoDia 10 - Farmácia TrofenseDia 11 - Farmácia BarretoDia 12 - Farmácia NovaDia 13 - Farmácia Moreira PadrãoDia 14 - Farmácia de RibeirãoDia 15 - Farmácia TrofenseDia 16 - Farmácia BarretoDia 17 - Farmácia Nova

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

Canários de cor, psitacíde-os, exóticos, fauna europeia, entre outras espécies. Foram cerca de 2200 as aves presen-tes na 5ª Expo Aves Regional Portas do Minho 2014, que de-correu entre os dias 22 e 30 de novembro, no Largo Discount, em Ribeirão. MóNICA RIbEIRO

Promovida pelos clubes orni-tológicos de Famalicão e da Trofa, esta é uma iniciativa que se rea-liza há cinco anos, “sempre por

Mais de dois mil pássaros na 5.ª ExpoAves Clube BMW organiza BM Festival

bro ou o triplo que fazemos aqui”.Aberto ao público apenas en-

tre os dias 28 e 30 de novembro, o programa contou com a atri-buição de prémios aos exposito-res mais premiados em canários de cor, canários de portes, psita-cídeos, exóticos e Prémio Espe-cial Portas do Minho 2014. Neste último, e como campeão absolu-to, destaque para o criador Pedro Cruz, com um total de 459 pontos, que obteve a melhor média de cin-co aves. Mário Passos, vereador do desporto da Câmara de Fama-licão, destacou a Expo Aves como uma “referência” a “nível nacional”.

“Famalicão já começa a ser conhe-cido como a capital do desporto em Portugal”, concluiu.

esta altura”, com o objetivo de dar a conhecer aos amantes de aves o mundo da ornitologia. Com aves oriundas de todo o mundo, este ano a exposição contou com mais 300 aves que o ano passado.

Segundo Bernardino Leal, pre-sidente do Clube Ornitológico da Trofa, este é um evento que come-ça a ser conhecido fora de portas.

“No início isto era uma exposição, atualmente já está a passar as fronteiras da região”, referiu. Já o presidente do Clube Ornitoló-gico de Famalicão, José Caldeira, salientou que esta é uma iniciati-va de “associativismo puro”, con-cretizado por “amor” aos pássa-ros. “Se tivermos mais apoio na divulgação e noutro tipo de aju-da penso que podemos fazer o do-

O Clube BMW Vale do Ave está a preparar a realização da 2.ª edi-ção do BM Festival, a decorrer no dia 7 de dezembro, no Complexo Comercial Lago Discount, em Vila Nova de Famalicão, entre as 10 e as 19 horas. À semelhança da edi-ção anterior, o evento é “dedica-do inteiramente à marca alemã BMW, desenrola-se em espaço fechado e é aberto ao público”. A exposição vai estar dividida pe-los diferentes espaços. No Espa-ço BMW Clássicos ficam expostos

“todos os modelos BMW com mais de 25 anos” com “oportunidade

para ver e rever alguns exempla-res raros históricos da marca”, no Espaço BMW Competição ficam expostos “BMW que correm ou já correram em provas nacionais”.

Já no Espaço BMW M ficam ins-talados “todos os modelos M da BMW (1M,M3,M5)”, no Espaço BMW Geral ficam “todos aque-les que tem um BMW e queiram expor em público” e o Espaço EX-POBM, que conta com a exposi-ção de “entidades que trabalham direta ou indiretamente a marca BMW tal como Stands, oficinas, e lojas de acessórios”. P.P.

Iniciativa contou com cerca de 2200 aves

Didáxis destaca-se no XadrezNo pavilhão Desportivo da Es-

cola Secundária Joaquim Carva-lho, Figueira da Foz, a Didáxis des-tacou-se com bons resultados no Campeonato Nacional de Xadrez, na vertente semirrápidas, realiza-do no dia 22 de novembro.

A prova tem 15 minutos mais 10 segundos de acréscimo por cada lance por jogador para acabar a partida.

A Didáxis fez-se representar por 12 atletas e conseguiu ser vice-

-campeão coletivo feminino, gra-ças aos títulos conquistados por Inês Silva (sub-14, 8º lugar abso-luto), Mariana Silva (sub-18, 10º lu-gar absoluto) e do 5º lugar femi-nino alcançado por Andreia Men-des (sub-18, 23º lugar absoluto). Ivo Dias (seis pontos em sete jo-gos) sagrou-se vice-campeão na-cional de sub-18, a meio ponto da liderança. Na prova participaram 274 jogadores, distribuídos por sete escalões.

24 JORNAL DO AVE 3 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Últimas

“Unir Sorrisos”. Este é o lema da cam-panha de Natal promovida pela Junta da União de Freguesias (UF) de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S Miguel) e Burgães, com o objetivo de angariar brinquedos para as crianças carenciadas.

Na sua segunda edição, e tal como no ano anterior, o Cubo Solidário que serve de mote à colocação dos brinquedos está

“Qualquer corredor, qual-quer bicicleta, uma subi-da”. Este foi o lema lançado pela Junta da União de Fre-guesias (UF) de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães, na apre-sentação oficial do evento Sanguinhedo Apik, que de-correu na Associação dos Amigos do Sanguinhedo, no dia 24 de outubro.

A sessão de abertura foi fei-

Cubo solidáriovolta a “Unir Sorrisos”

Andebolista da Didáxischamada à seleção nacional

patente desde o dia 1 de dezembro na Rua Dr. António Augusto Pires de Lima, junto à rua dos bares, no centro de Santo Tirso.

A campanha termina no dia 24 de dezem-bro, data em que serão recolhidos e distri-buídos os brinquedos.

“Seja solidário e contribua também para um Natal melhor para todas as crianças”, apela a UF. M. R.

Filipa Gonçalves, atleta juvenil da Asso-ciação Académica Didáxis – A2D, voltou a figurar na convocatória para a seleção na-cional de juniores B, em andebol. Após ter representado o país nos jogos da CPLP (Co-munidade do Países de Língua Portugue-sa), que se disputaram em Angola, agora vai participar no Scandibérico que se dis-puta em Ciudad Real (Espanha).

A seleção portuguesa entrou em estágio no dia 1 de dezembro até dia 4, seguindo posteriormente para Espanha onde esta-

rá em competição até ao dia 7. O facto de estar no topo das melhores

marcadoras no campeonato de juvenis e no campeonato sénior da 2.ª Divisão, onde tem ganho experiência, pode ter pesado para a chamada de Filipa à Seleção. Para o clube, a convocatória “realça o bom tra-balho desenvolvido ao longo dos anos pela Didáxis e motiva, certamente, outras joga-doras a atingir o objetivo maior no ande-bol português”.

C.V.

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