27
Bimensal 15 de outubro de 2014 Nº 10 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub //PÁG. 14 Bombeiros resgatam mulher com vida do Rio Ave António Fagundes enche Casa das Artes OPJ de Santo Tirso “é um dos maiores do país” União de Freguesias homenageou angos autarcas Universidade Sénior provoca discórdia entre Câmara e oposição //PÁG. 9 //PÁG. 13 //PÁG. 3 Furtaram rulote avaliada em 20 mil euros Anga ministra elogia Famalicão nos Encontros Camilianos //PÁG. 19 //PÁG. 7 //PÁG. 16 Apresentada nova Associação de Futebol Amador //PÁG. 5 //PÁG. 17

Jornal do Ave 10

Embed Size (px)

DESCRIPTION

A edição nº 10 do Jornal do Ave

Citation preview

Page 1: Jornal do Ave 10

//PÁG. 8

Bimensal 15 de outubro de 2014 Nº 10 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

pub

//PÁG. 14

Bombeiros resgatam mulhercom vida do Rio Ave

António Fagundesenche Casa das Artes

OPJ de Santo Tirso “é um dos maiores do país”

União de Freguesias homenageou antigos autarcas

Universidade Sénior provoca discórdia entre Câmara e

oposição

//PÁG. 9

//PÁG. 13

//PÁG. 3

Furtaram ruloteavaliada em 20 mil euros

Antiga ministraelogia Famalicão nosEncontros Camilianos

//PÁG. 19

//PÁG. 7//PÁG. 16

Apresentada novaAssociação de Futebol Amador

//PÁG. 5

//PÁG. 17

Page 2: Jornal do Ave 10

2 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

O Projeto SIMBA foi apresenta-do em conjunto com a técnica da CPCJ (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens) de Famalicão que integra o Grupo de Trabalho

Projeto SIMBA apresentado em workshop

Concerto solidário com Pedro Abrunhosa

Festival Novo Jornalismo

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

do PROJETO SIMBA, num audi-tório “repleto”, como um proje-to de “boas práticas de interven-ção comunitária”, explicando aos presentes a unicidade do mesmo,

SIMBA – Projeto de Prote-ção do Interesse Maior da Criança e do Jovem. Este foi o tema do workshop no qual participou, como oradora e codinamizadora, Liliana Soa-res, assessora de serviços lio-nísticos para crianças e mem-bro da direção do Lions Clube de Famalicão, no âmbito do I Congresso Intermunicipal so-bre Proteção de Crianças e Jovens, que decorreu no dia 3 de outubro, em Esposende.

Eis uma manchete: o futuro já chegou. E agora? “O futuro dos media, da escrita de não-

-ficção e de ética e deontologia nos tempos da Internet” são os principais temas a ser debatidos na primeira edição do Festival

Padre Adelino Costa celebra Bodas de Ouro Sacerdotais

Breves

Adelino Costa, pároco de Ca-lendário, em Vila Nova de Fama-licão celebra no dia 23 de outu-bro “Bodas de Ouro Sacerdo-tais”. A cerimónia de comemo-ração realiza-se no dia 26 de outubro (domingo), às 11 ho-ras, com um festejo da Eucaris-tia no Salão Paroquial de Calen-dário, com a participação de to-dos os movimentos paroquiais. Segue-se um almoço convívio, às 13 horas, com uma tarde re-creativa animada em conjunto com os movimentos paroquiais.

Os interessados em participar no almoço devem inscrever-se com os organizadores do even-to: Manuel Pinheiro e Marinho do Carmo, da zona pastoral de Nossa Senhora de Fátima; Arlin-do Mesquita e António Carneiro, da zona pastoral de São Miguel o Anjo; Anita Cardoso, Quinhas Silva e Duarte Silva, da zona da Igreja de São Julião. Podem também fazê-lo no Cartório Pa-roquial ou através do telefone 252 322 288.

“Nunca ninguém esteve tão próximo do Papa”. Henrique Cymerman e Jorge Reis Sá vão apresentar o livro “Francisco – De Roma a Jerusalém”, na Fun-dação Cupertino de Miranda, em Vila Nova de Famalicão.

A apresentação da obra, a re-alizar-se pelas 16.30 horas des-te sábado, 18 de outubro, fica a cargo de Leonel Rocha, vere-ador da Cultura na Câmara de Vila Nova de Famalicão.

Segundo a editora, o livro foi feito com “o conhecimento, autorização e bênção do Papa Francisco”. P.P.

os resultados do Projeto Piloto e o plano de ação para a continui-dade e expansão. Este foi um mo-mento de “grande importância” não só para o Lions Clube de Fa-

malicão mas também para o “Lio-nísmo”. A Governadora do Distri-to 115Centro Norte, Anabela Cal-devilla, descreveu o momento nas redes sociais dizendo: “A nos-sa assessora para os Serviços Lio-nísticos para Crianças – Assesso-ria D115CN fez uma apresentação fantástica deste projeto e peran-te uma sala cheia, deu a conhe-cer o Movimento Lion”.

Para além da participação no workshop, o Projeto SIMBA tem uma nova imagem, apresenta-da na última Assembleia Mensal. A condução criativa e execução técnica ficaram a cargo do de-signer gráfico Emanuel Cunha Marques que recebeu durante o evento, um certificado de exce-lência do clube.

Artista Pedro Abrunhosa atua na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, no dia 24 de outubro. PATRÍCIA PEREIRA

Sabia que em Portugal 96 por cento das crianças separadas dos seus pais vivem em instituições, quando muitas podiam crescer melhor numa família de acolhi-mento? Preocupados com esta temática, a associação Mundos de Vida tem trabalhado para po-der “ajudar a mudar a realidade da infância no nosso país” e, nes-se sentido, tem realizado todos

os anos o Dia Nacional do Pijama.A próxima iniciativa é uma Noi-

te Solidária, no dia 24 de outu-bro, pelas 21.30 horas, na Casa das Artes de Vila Nova de Fama-licão. Pedro Abrunhosa vai apre-sentar “um concerto único e me-morável”, com a interpretação de “uma canção original”. “Trata-

-se de um espetáculo a favor da causa do ‘direito de uma criança crescer numa família’. Por isso, quem reservar o lugar também está a ajudar”, avançou fonte da organização.

O bilhete “Pijama Noite” tem

um custo de 20 euros, enquanto o “Pijama Prateado”, que inclui “es-petáculo mais encontro, no final, com o cantor no Café-Concerto” para autógrafos, onde será “ser-vido um porto”, custa 50 euros e o “Pijama Dourado” é de cem euros, com direito a “espetácu-lo mais encontro, no final, com o cantor no Café-Concerto”, onde será “servido um porto mais a oferta de uma caixa suporte e três livros da coleção do Dia Na-cional do Pijama”.

Para mais informações, con-tacte a Mundos de Vida, atra-

vés do tel. 252 499 010, do email [email protected] ou do site www.mundos-devida.pt.

A Noite Solidária com Pedro Abrunhosa é o primeiro momen-to de um conjunto de iniciativas que terminam com a realização do Dia Nacional do Pijama, a 20 de novembro. Neste dia, “milha-res de crianças vão de pijama para a escola em nome de uma grande causa”, assinalando, as-sim, o 25.º aniversário da Con-venção Internacional dos Direi-tos da Criança.

Novo Jornalismo, que a Câma-ra Municipal de Santo Tirso or-ganiza nos dias 24 e 25 de outu-bro, na Fábrica de Santo Thyrso.

“A revolução digital veio para ficar? E o jornalismo de hoje, quem está disposto a pagá-lo? A

literatura e a reportagem têm lu-gar à mesma mesa?” Estas serão algumas questões que vão ser discutidas durante os dois dias e que vão ter como oradores, en-tre outros, Carlos Magno, Fran-cisco José Viegas, Paulo Pena, David Dinis e Joaquim Vieira.

Em destaque, nesta edição, está a sessão inaugural com Jo-aquim Furtado, figura incontor-nável do panorama jornalísti-co português, tendo sido dire-tor-coordenador das áreas de Informação e Programação da RTP e autor da série documen-tal A Guerra.

Já o público mais jovem, des-tinatário natural de uma inicia-tiva com estas características, será envolvido através de visi-tas às escolas do concelho, du-rante as quais poderá contactar

diretamente com profissionais da comunicação.

Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, afirmou que o festival está in-serido num “conjunto de iniciati-vas” que a autarquia quer “colo-car no terreno, de âmbito cultu-ral, potenciando a discussão dos mais variados temas”. “Envolver a comunidade escolar é uma for-ma de garantir leitores mais exi-gentes, bem como cidadãos in-formados e com espírito crítico”, realçou, considerando que a re-alização do Festival “pretende não só debater as questões rela-cionadas com o jornalismo puro, mas também com a literatura”, sendo “uma excelente manei-ra de estimular o setor da arte e das letras”.

P.P.

Apresentação do livro “Francisco - De Romaa Jerusalém”

Entrega de certificado de excelência ao designer Emanuel Cunha Marques

pub

Page 3: Jornal do Ave 10

3 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Entrevista

José Pedro Machado destacou o papel ativo dos jovens na vida do concelho

// Santo Tirso

Em entrevista ao Jornal do Ave, José Pedro Machado, vereador do pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Santo Tirso, explicou como vai funcionar a implementação do Orçamento Participativo Jovem. PATRÍCIA PEREIRA

OPJ de Santo Tirso“é um dois maiores” do país

Jornal do Ave (JA): Qual a ra-zão da implementação do Or-çamento Participativo Jovem (OPJ) no concelho de Santo Tir-so? José Pedro Machado (JPM): A implementação do Orçamen-to Participativo Jovem no conce-lho de Santo Tirso resulta de uma promessa feita pelo presidente da Câmara em campanha eleitoral. Para a Câmara Municipal de San-to Tirso, a cidadania está intrin-secamente ligada à participação social e política dos cidadãos, en-volvendo-os nas decisões que os afetam. Deste modo, os Orçamen-tos Participativos apresentam-se como um instrumento agregador das necessidades comuns, permi-tindo adequar as políticas públi-cas municipais às necessidades e expectativas dos cidadãos, con-tribuindo, assim, para o aumen-to da transparência da ação po-lítica e da responsabilização dos eleitos e da estrutura municipal, reforçando a qualidade da Demo-cracia. Ora, o Orçamento Partici-pativo Jovem é um mecanismo de Democracia Participativa, vo-luntária, no âmbito do qual os jo-vens podem dar o seu contributo para a definição das políticas do Município, com a respetiva dota-ção orçamental. A implementa-ção do Orçamento Participativo Jovem no concelho é consequên-cia de uma gestão participada e informada, nos termos dos prin-cípios e compromissos organiza-cionais relacionados com a apro-ximação da administração ao cidadão e com os valores da De-mocracia participativa, constan-tes no artigo 2º da Constituição da República Portuguesa.

JA: Quais os objetivos da Câ-mara Municipal com este pro-jeto? JPM: O espírito por detrás

deste projeto é o de colocar os jo-vens a debater e a pensar assun-tos que são do seu interesse, sen-do inerente a isto o apelo a uma cidadania ativa e informada. Pre-tende-se que os jovens tenham uma voz ativa e apresentem so-luções para a comunidade, tendo em conta as suas reais necessida-des. Deste modo, o projeto tem vá-rios objetivos: contribuir para uma maior aproximação das políticas às reais necessidades dos cidadãos; potenciar o exercício de uma cida-dania participada, ativa e respon-sável, para reforçar a credibilida-de das instituições e a qualidade da própria Democracia; incentivar a interação entre eleitos e os cida-dãos na procura de soluções para melhorar a qualidade de vida no concelho; promover o desenvolvi-mento pessoal e social dos jovens do concelho, enquadrando-os na educação para a cidadania; pro-mover o diálogo entre os jovens e os eleitos municipais na procu-ra das melhores políticas munici-pais, adequando os projetos e de-cisões, relativas à juventude, de acordo com as suas necessidades e expectativas; promover o envol-vimento dos jovens nessas toma-das de decisão, aproximando-os da administração local, dos valo-res da Democracia e de uma visão cívica mais ampla que não se es-gota no ato de votar para a eleição os seus representantes.

JA: Como vai funcionar o OPJ? Quem pode participar? E qual o valor atribuído? JPM: O Orça-mento Participativo Jovem é um processo que assenta na consul-ta direta aos cidadãos mais jovens, residentes no concelho de Santo Tirso, entre os 12 e 30 anos, com vista à definição de prioridades de investimento municipal, uma

vez que lhes é dada oportunida-de de identificarem, debaterem e atribuírem prioridades a projetos de superior interesse para o con-celho, tendo em conta uma verba definida previamente. No ano de 2014, essa verba é de 120 mil euros, ou seja, um dos maiores Orçamen-tos Participativos Jovens do país.

JA: Em que áreas podem apre-sentar os seus projetos? E como apresentar? PM: Podem ser apre-sentadas propostas nas áreas de atribuição do município, que inci-dam sobre investimentos de âm-bito coletivo, designadamente Urbanismo; Espaço Público e Es-paços Verdes; Proteção Ambiental e Energia; Saneamento e Higiene Urbana; Infraestruturas rodoviá-rias, Trânsito e Mobilidade; Turis-mo, Comércio e Promoção Eco-nómica; Educação; Juventude; Desporto; Ação Social; Cultura e Modernização Administrativa.

A apresentação do projeto deve ser concretizada no formulário disponibilizado para o efeito e é exclusiva à participação numa das Assembleias Participativas já calendarizadas.

JA: Como tem sido a recetivida-de por parte dos jovens? Qual o fe-edback recebido? JPM: Os jovens têm recebido este projeto de for-ma muito positiva, tendo participa-do em elevado número nas sessões de esclarecimento. As solicitações para os contactos disponíveis fo-ram também inúmeras, o que deixa antever uma boa participação nas assembleias participativas.

JA: Quando vai ser posto em prática o projeto? JPM: O(s) projeto(s) vencedor(es) será(ão) tido(s) em conta no plano de ativi-dades e/ou plano plurianual de in-vestimentos e Orçamento da Câ-mara municipal para 2015.

De cada assembleia parti-cipativa, sairão um número de propostas que estão in-trinsecamente ligadas ao nú-mero de participantes. Essas propostas serão posterior-mente sujeitas a análise pelo presidente da Câmara, com o apoio da Comissão Técni-ca de Apoio e Análise, com-posta pelo vereador da área da Juventude e três técnicos municipais. São excluídas as propostas:

a) Já contempladas no pla-no de atividades ou no plano plurianual de investimentos da Câmara;

b) Cuja intervenção não caiba nas atribuições muni-cipais;

c) Que beneficiem interes-ses privados em detrimento da comunidade local;

d) Consideradas não exe-quíveis tecnicamente e/ou que ultrapassem o orçamen-to aprovado para o projeto;

e) Cujos custos de manuten-ção ultrapassem os valores admissíveis em projetos se-melhantes já existentes.

Serão critérios de escolha das propostas:

a) O valor, devendo a pro-posta ser enquadrada dentro do montante afeto ao Orça-mento Participativo Jovem;

b) A descrição pormeno-rizada do projeto, devendo para tal as propostas serem o mais completas e exausti-vas possíveis, referindo o va-lor estimado e o local para a sua implementação;

c) As propostas que melhor se enquadrem no Plano de Desenvolvimento Estratégi-co, no programa político da Câmara ou em outros proje-tos municipais já aprovados;

d) A possibilidade de candi-datura do projeto a fundos co-munitários;

e) A abrangência do projeto.

Como vãoser escolhidos os

projetos vencedores?

pub

Page 4: Jornal do Ave 10

4 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Bombeiros da Trofa celebram38 anos com bênção de duas viaturas

Duas viaturas foram entregues à cor-poração de bombeiros da Trofa para os apoiar no combate aos incêndios. CÁTIA VELOSO

A bênção de duas novas viaturas foi um dos momentos altos do 38.º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa (AHBVT). Durante a ceri-mónia de comemoração, a direção entregou à corporação um Veículo Ligeiro de Combate a Incêndios e um Veículo Tanque Tático Ur-bano. O primeiro, cuja placa de inauguração homenageia a antiga direção da associação, possibilita uma “intervenção topo de gama e chega mais facilmente ao teatro de opera-ções”, explicou o presidente Manuel Dias. Já o outro, através do qual foram homenagea-dos os sócios fundadores da AHBVT, por ter um depósito com capacidade para oito mil litros de água, é um aliado de peso no com-bate às chamas.

O processo de aquisição das viaturas co-meçou ainda no mandato da anterior dire-ção, que necessitava de substituir viaturas danificadas. O ex-presidente, Pedro Orti-

ga, frisou que foi feito um trabalho de ges-tão “coletivo”, desde a direção à “colabora-ção de muitos” benfeitores que preferem “o anonimato”.

Filipe Coutinho, comandante em regi-me de substituição, salientou que, mais im-portante que as viaturas, “é necessário ha-ver meios humanos que os possam utilizar”.

As celebrações dos 38 anos da Associa-ção Humanitária podem ter sido o último ato oficial de Filipe Coutinho naquele cargo, que ocupa desde que pediu a demissão, em março. Se, por um lado, o bombeiro afasta a hipótese de continuar a liderar a corpora-ção, por outro não enjeita a possibilidade de fazer parte da estrutura de comando, se for intenção do novo comandante e da direção.

Manuel Dias disse que “entre outubro e novembro” o dossiê comandamento “ficará resolvido”. “A direção está empenhada em ter o problema solucionado o mais rápido possível, mas sem precipitações”, admitiu.

Em dia de aniversário, o presidente da As-sociação também não deixou de endereçar alguns pedidos à autarquia para melhorar as instalações. Um deles é a colocação de um elevador na sede para permitir o acesso de

Viaturas benzidas vão apoiar corporação no combate a incêndios

pessoas com mobilidade reduzida ao piso superior do edifício. Será também necessá-rio “substituir o telhado”, ação que “envol-ve muito dinheiro”, e “dar continuidade aos

projetos que vieram da anterior direção”.Durante a sessão solene, foram homena-

geados vários bombeiros pelos anos de ser-viço à corporação da Trofa.

Page 5: Jornal do Ave 10

5 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso & Vila Nova de FamalicãoAndré Morais, 2.º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Riba de Ave

“A equipa de profissionais são uma certeza no corpo de bombeirose têm que ser cada vez mais, porque são elas que salvam vidas”

Bombeiros de Riba de Ave resgataram uma mulher com vida do Rio Ave, na manhã de 9 de outubro. André Morais, segundo comandante da cor-poração destacou capacida-de de resposta da equipa de profissionais. CÁTIA VELOSO

Se há ações que enchem de orgulho qualquer corporação de bombeiros é a possibilidade de salvar uma pessoa. A de Riba de Ave conseguiu resgatar uma mu-lher do Rio Ave, na quinta-feira, 9 de outubro, junto à ponte de Ca-niços que une Rebordões (Santo Tirso) e Bairro (Vila Nova de Fa-malicão.

Depois do alerta, cerca das 9.50 horas, os soldados da paz chegaram ao local, onde se de-

Mulher resgatada do Rio Ave com vidapararam com uma testemunha que “tinha visto alguém a cair ao rio”. “Rapidamente, olhamos para o rio e no centro encontra-mos uma pessoa a boiar. Não baixamos a fasquia da probabi-lidade de sobrevivência da víti-ma e colocamos no terreno oito homens, apoiados por três via-turas”, contou André Morais, 2.º Comandante dos Bombeiros Vo-luntários de Riba de Ave.

Mesmo sem equipa de mergu-lhadores, os elementos daque-la corporação intervieram de imediato, solicitando o encer-ramento das condutas da bar-ragem, que provocou o aumen-to do caudal do rio. A vítima foi aproximando-se da margem e os bombeiros perceberam que ain-da respirava. “Tínhamos que tra-balhar contra o tempo, por causa

da hipotermia que podia levar a um estado de vasoconstrição e

dificuldade respiratória, poden-do levar à paragem cardiorrespi-ratória”, explicou André Morais.

Um dos bombeiros colocou--se “dentro de água” para acele-rar o resgate, uma vez que a mu-lher estaria dentro de água “en-tre 30 a 45 minutos”. “Chamamos a equipa de mergulhadores da Vila das Aves, mas quando che-gou já tínhamos a vítima no ex-terior do rio, com vida e estabi-lizada”, acrescentou.

A mulher, com cerca de 40 anos e residente em Ruivães, Vila Nova de Famalicão, foi transpor-tada, em estado grave devido à hipotermia, para a unidade fa-malicense do Centro Hospitalar do Médio Ave.

André Morais destacou o pa-

pel preponderante da equipa de profissionais dos Bombei-ros de Riba de Ave e apelou às autarquias que invistam nes-tas equipas, porque “é esta ca-pacidade de resposta que sal-va vidas”: “Temos a ideia que os bombeiros são voluntários e que vão quando há possibili-dade. A equipa de profissionais são uma certeza no corpo de bombeiros e têm que ser cada vez mais, porque são elas que salvam vidas”, concluiu.

No local esteve ainda a equipa da Viatura Médica de Emergên-cia e Reanimação de Famalicão, a Guarda Nacional Republicana de Riba de Ave e Santo Tirso e a Polícia Municipal de Santo Tirso.

Mulher foi retirada com vida e transportada para o Centro Hospitalar do Médio Ave

José Hélder Salazar Pereira, bombeiro na Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Famalicão, foi distinguido pela Nobre Casa de Cidadania, no dia 27 de setembro.

A instituição atribuiu ao bombeiro vo-luntário um louvor por ato nobre pratica-do em benefício de terceiros. O elemen-to do Corpo de Bombeiros sofreu graves queimaduras em abril deste ano, quando entrou num apartamento onde ocorria um incêndio, em busca de vítimas no seu in-terior, tendo ficado internado na unidade de queimados do Hospital de S. João do Porto algumas semanas.

Ainda em fase de restabelecimento, este louvor atribuído significa para este Corpo de Bombeiros a “coragem, destreza e as-túcia” com que todos os bombeiros cum-prem as missões que lhes são confiadas, arriscando a sua vida a favor do próximo.

Bombeiro voluntário distinguidoA Associação dos B. V. Famalicão consi-

dera ser um “reconhecimento extensivo” a todos os bombeiros que, de forma des-temida, enfrentam “riscos” associados à sua missão.

“Os Bombeiros Voluntários de Fama-licão orgulham-se de ter nos seus qua-dros homens e mulheres como José Pe-reira, que com coragem e empenho en-frentam todos os dias situações que sur-gem com vista ao socorro da população”, referiu José Cardoso da Associação dos B. V. Famalicão.

A Nobre Casa de Cidadania é um proje-to de sensibilização e educação para a ci-dadania que assenta no princípio da “pro-moção do exemplo” para a melhoria cívi-ca do indivíduo e da sociedade. O objeti-vo é reconhecer e identificar atos nobres praticados por qualquer cidadão, através da atribuição de louvores de honra.

Equipa de Bombeiros que salvou a mulher no Rio Ave

José Pereira na cerimónia de entrega de louvores

pub

Page 6: Jornal do Ave 10

6 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Menos ocorrências e área ardida em 2014

Um despiste aparatoso condi-cionou o trânsito na A3, junto ao nó da saída Santo Tirso/Trofa, pe-las 18.15 horas de segunda-feira, 13 de outubro.

O condutor, de 69 anos, perdeu o controlo do veículo, um Renault Clio, quando seguia no sentido Porto-Braga, despistou-se e ca-

“Foi um grande susto”. Este é o testemunho de quem assistiu ao acidente de viação, que ocorreu no dia 9 de outubro, pelas 19.15 horas, na Autoestrada número três, em Palmeira, Santo Tirso.

Ao ultrapassar uma viatura, um veículo entrou em despiste, gal-gou os rails de proteção e caiu a uma altura de cerca de 50 metros.

O condutor, de 35 anos, foi cus-pido, sofreu um traumatismo crâ-nio-encefálico e foi transporta-

Santo Tirso registou o menor número de ocorrências e área ardida da última década. Executivo municipal justifica com condições meteorológicas e criação do “maior dispositivo de sempre de defesa da floresta”. CÁTIA VELOSO

As condições meteorológicas que fizeram do verão deste ano um dos menos quentes da região foram um contributo fundamen-tal para o baixo número de incên-dios em Santo Tirso. Mas também a atuação do “maior dispositivo de sempre de defesa da flores-ta” teve um papel preponderan-te para que as ocorrências e área ardida descessem “78 por cento” e “97 por cento”, respetivamente, face à média da última década. Este é o entendimento do execu-tivo de Santo Tirso, que apresen-tou os números: “De 2 de junho a 30 de setembro, registaram-se 67 ocorrências e cerca de dez hecta-res de área ardida”.

Se se considerar o período que contempla os nove meses do ano, os registos apontam para

“88 ocorrências”, das quais cinco são incêndios e as restantes foga-chos, e 15 hectares de área consu-mida pelas chamas (a maior par-te em mato).

Aquele que a Câmara apelida de “maior dispositivo municipal de defesa da floresta contra in-cêndios de sempre” foi compos-to por uma equipa de nove vigi-lantes e outra com nove pessoas

que procederam à limpeza da flo-resta, ambas contratadas no âm-bito de um protocolo com o Cen-tro de Emprego. Também partici-param uma equipa de sapadores florestais, as três corporações de bombeiros do concelho (Santo Tirso, Tirsenses e Vila das Aves), a Polícia Municipal, a Polícia de Se-gurança Pública e a AFOCELCA, agrupamento complementar de empresas que integra o Disposi-tivo Nacional de Defesa da Flores-ta Contra Incêndios, da Autorida-de Nacional de Proteção Civil. En-tre junho e setembro, o dispositi-vo contou ainda com o patrulha-mento a cavalo da Guarda Nacio-

nal Republicana. “Valeu a pena o esforço feito

pela Câmara de disponibilizar os maiores meios de sempre para a prevenção e vigilância da floresta. Os resultados estão à vista”, assi-nalou Joaquim Couto, presidente do município. O autarca destacou ainda o sucesso das “medidas de planeamento integrado”, toma-das em sede de Comissão Munici-pal de Defesa da Floresta, que vi-saram a “articulação” dos recur-sos humanos e meios disponíveis para “as ações de vigilância, dete-ção, fiscalização, primeira inter-venção, combate, rescaldo e vigi-lância ativa pós-incêndio”.

Ainda segundo a autarquia, da última década, os piores anos fo-ram 2005 (545 ocorrências e 1996 hectares de área ardida), 2010 (531 e 1013 hectares) e 2013 (469 e 1296 hectares).

Santo Tirso tem uma área flo-restal de 6475 hectares, o que re-presenta cerca de 47 por cento da área total do concelho. De acordo com os dados do Instituto da Con-servação da Natureza e das Flo-restas, entre 1996 e 2013, regista-ram-se 7844 ocorrências no con-celho, responsáveis por 9363 hec-tares de área ardida, à média de 520 hectares por ano.

Dois feridos graves na A3 Um feridoem despiste aparatosodo para o Hospital de Braga. Já

a mulher, de 27 anos, sofreu vá-rios traumatismos e foi socorri-da na unidade de Vila Nova de Famalicão do Centro Hospitalar Médio Ave.

Os primeiros socorros foram prestados pelos Bombeiros Fa-malicenses, de Famalicão, Cruz Vermelha da Maia e as VMER de Famalicão e Guimarães. A BT da GNR da Maia registou o aciden-te. P.P.

potou, ficando pousado no rail de proteção.

O homem, residente em Ponte de Lima, escapou com ferimen-tos ligeiros e foi socorrido pelos bombeiros tirsenses, que o trans-portaram para a Unidade de Fa-malicão do Centro Hospitalar Mé-dio Ave. P.P.

Viatura pousou no rail de proteção

Autarquia satisfeita com os resultados do dispositivo municipal de defesa da floresta

Carlos Valente eleito presidente dos Bombeiros de Vila das Aves

Breves

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves (AHBVVA) foi a votos no domingo, 12 de outubro. Depois de muita polémica e indecisões sobre potenciais candidatos à liderança da associação, ape-nas Carlos Valente avançou com uma equipa e projeto, tendo sido o único candidato nas eleições.

Dos 388 associados, 368 apoia-ram a lista do único candidato, 14 votaram em branco e seis nulos.

Os órgãos sociais eleitos vão tomar posse neste domingo, 19 de outubro. A cerimónia começa pelas 9 horas com o hastear das bandeiras, seguindo-se a sessão da tomada de posse dos novos órgãos sociais. P.P.

A Estrada Nacional 14, em Ga-vião, Vila Nova de Famalicão, es-teve cortada durante mais de duas horas, com o trânsito a ser desviado por vias alternativas. A causa foi uma colisão entre duas viaturas, que ocorreu na manhã de sábado, 11 de outubro, e que provocou dois feridos, um dos quais em estado grave.

As duas viaturas chocaram e uma delas embateu no muro de uma habitação. O condutor, de 37 anos, sofreu vários traumatismos graves e foi transportado ao hos-pital de Braga.

No local estiveram os Bombei-ros Famalicenses, a VMER de Fa-malicão e a Polícia de Segurança Pública. P.P.

Um ferido graveem colisão

// Vila Nova de Famalicão

DR

DR

Page 7: Jornal do Ave 10

7 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Furtaram ruloteavaliada em 20 mil euros

Presidente de associaçãoencontrado carbonizado num carro

Rastreios na maiorfreguesia tirsense

Polícia Judiciária detevesuspeito de violação

Uma rulote bar com o nome de Érica e “um avançado, em lona”, em tons de azul e cor de rosa foi furtada durante a ma-drugada de domingo, de um terreno privado, na Rua Ca-nos da Rua, em Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

Eram cerca 11 horas de do-mingo, 12 de outubro, quando Ma-nuel Dinis chegou ao terreno para trazer a tijoleira que seria para co-locar na casa de banho, quando se deparou com o portão aber-to e a ausência da rulote. Pensou logo que a rulote tinha sido furta-da, tendo de imediato contactado o proprietário Horácio Figueiredo para lhe contar o sucedido.

Para acederem ao terreno, os amigos do alheio rebentaram o cadeado e, com o auxílio de um

veículo, furtaram a rulote, reben-tando “os fios de eletricidade e os canos de água”, sem ninguém se aperceber de nada. Como o terre-no fica situado face à Estrada Na-cional 14, os barulhos de automó-veis são um constante e daí os vizi-nhos não se terem apercebido de nada fora do normal. A única situ-ação suspeita que os vizinhos pre-senciaram foi por volta das 3 horas, quando “três carros pretos” esta-vam estacionados junto ao terreno.

Horácio Figueiredo declarou que o veículo furtado tratava-se de “uma rulote bar totalmente equipada”, que estava prevista abrir ao público nesta quarta-fei-ra, 15 de outubro, estando apenas

“a aguardar pela licença que esta-va para despacho na Câmara Mu-nicipal de Famalicão”.

A rulote ainda tinha “o nome da antiga dona – Érica por trás – e um

// Vila Nova de Famalicão

No terreno ainda era visível as marcas do veículo

avançado azul, em lona, que foi pendurado na própria rulote”. O proprietário pede a quem viu um veículo com “uma rulote a dizer Érica e com aquele aparato azul e rosa que os possa comunicar”, através da Guarda Nacional Repu-blicana de Famalicão ou pelo con-tacto 918 137 423.

O proprietário quis apresentar queixa do furto à GNR, mas esta fez saber que ele tinha de se des-locar ao posto. Horácio Figueire-do pediu a presença dos milita-res no local, porque ainda “tinha vestígios e marcas de roda”, mas só quando falou que ia contactar

“um colega que conhece da Polícia Judiciária” é que “a GNR inverteu a conversa” e disse que ia ter ao local. “Quase duas horas depois” ainda não tinha aparecido no lo-cal. O prejuízo do furto está “per-to dos 20 mil euros”.

Um homem, “fortemente indi-ciado pela prática do crime de vio-lação”, foi identificado e detido pela Polícia Judiciária (PJ).

O homem é o “presumível” au-tor do crime de violação, ocorrido em julho, no concelho de Vila Nova de Famalicão. As agressões sexu-ais tiveram lugar durante o dia, no

Uma viatura foi encontrada em chamas com um cadáver no seu interior, na madruga-da de 7 de outubro, em Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

Populares alertaram os Bom-beiros Voluntários Tirsenses, por volta das 2.45 horas, para um in-cêndio numa viatura que estava no Monte de Nossa Senhora de Assunção, em Santo Tirso. O ve-ículo, Opel Astra, já estava com-pletamente consumido pelas cha-mas e só quando os soldados da paz conseguiram apagar o incên-dio é que deram conta de um ca-dáver carbonizado no seu interior.

O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Gui-marães e o veículo, que não tinha as chapas de matrículas que terão sido roubadas, transferido para o parque de viaturas da Polícia Ju-diciária. Os primeiros exames não foram conclusivos, mas indicaram que a vítima morreu por asfixia, na sequência da explosão do carro.

A vítima será José Luís de Jesus,

Glicemia, tensão arterial e controlo de peso. Estes são os ras-treios que vão realizar-se mensalmente na União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Santa Cristina, Couto S. Miguel e Burgães, promovida pela Junta.

No primeiro sábado de cada mês, estes rastreios decorrem em Santo Tirso e Couto Santa Cristina, no terceiro sábado de cada mês em Burgães e no quarto sábado de cada mês em Couto S. Mi-guel. P.P.

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famali-cão promove nos dias 18 e 19 de outubro duas colheitas de sangue.

A primeira ação (sábado) decor-re na EB 2/3 de Pedome, entre as 9 e as 12.30 horas, e tem o apoio

Colheitas de Sangue em Pedome e S. Miguel-O-Anjo

do Agrupamento Vertical de Esco-las de Pedome

Já no domingo (dia 19), a inicia-tiva tem lugar no Centro Social de S. Miguel-o-Anjo, entre as 9 e as 12.30 horas, em parceria com a Associação de Moradores de Lage,

Barreiros e S. Miguel.As colheitas são feitas pelo Ins-

tituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), com reco-lha de potenciais dadores de me-dula óssea e são abertas à popu-lação em geral.

presidente da “Associação Paz e Sorrir com Jesus Cristo”, que criou, em Santo Tirso, em maio de 2012, e que tinha como missão o “apoio a toxicodependentes e sem-abri-go”. A Brigada de Homicídios da PJ do Porto vai analisar ao pormenor as relações familiares e de amiza-de do homem. O estado em que a viatura ficou, bem como das altas temperaturas a que o corpo foi su-jeito destruíram qualquer hipóte-se de vestígio, não se sabendo se-quer se a vítima estava de alguma forma imobilizada, que a impedis-se de sair do carro, assim como se desconhece as circunstâncias em que a vítima chegou àquele local.

Segundo avançam os jornais na-cionais, o homem terá saído de casa ao início da noite de segun-da-feira para o aniversário de uma sobrinha, na Trofa.

Segundo os relatos das últimas pessoas que falaram com ele, a vítima “andava tranquila” e esta-va “calma”, denotando que ulti-mamente “andava muito calada”.

// Santo Tirso

interior da casa da própria vítima, que o suspeito conhecia por ser amiga da sua filha.

O detido, de 53 anos de idade, sem ocupação laboral, vai ser pre-sente a primeiro interrogatório ju-dicial para aplicação das medi-das de coação tidas por adequa-das. P.P.

Page 8: Jornal do Ave 10

8 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Promovido pela Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Fama-licão, o projeto Casa Feliz be-neficiou, no dia 3 de outubro, mais quatro famílias do conce-lho, num valor total de “cerca de 20 mil euros”.

Desta vez, o projeto, que pro-move a execução de pequenas obras em casa, abrangeu famí-lias das freguesias de Nine, Vale S. Martinho, Lousado e Lagoa. As famílias têm direito a um apoio fi-nanceiro até 5 mil euros para a re-alização de obras de reparação da habitação.

O presidente da Câmara Muni-

cipal, Paulo Cunha, na entrega dos cheques, disse às famílias para que entendam esta ajuda “como um sinal positivo da comunidade, uma ajuda dos cidadãos de Fama-licão, que apoiam este projeto”. O edil famalicense disse-lhes ainda para que “interpretem esta ajuda como um estímulo para que as suas vidas melhorem”, salientan-do “o papel fundamental dos pre-sidentes de Junta em todo este processo”.

Para o presidente da Junta de Freguesia de Vale S. Martinho, Manuel Oliveira, “o programa Casa Feliz resulta numa ajuda precio-sa para muitas famílias do conce-lho, que se não fosse este apoio

Quatro famílias contempladasno projeto “Casa Feliz”

Cãominhada solidáriano Parque da Devesa

não tinham como fazer obras em casa”.

São pequenas obras que fazem a diferença na vida dos famali-censes, tanto a nível das casas de banho, cozinhas, telhados; mui-tas vezes são obras de readapta-ção da casa, no caso de doenças e imobilização que, sem esta ajuda, eram difíceis de se realizar.

Esta iniciativa abraça 49 fregue-sias do concelho.

A atuar desde 2005, o projeto Casa Feliz já beneficiou mais de 150 famílias famalicenses, com melhores condições de habitabi-lidade, conforto e bem-estar. Ao todo, o município já investiu “mais de 700 mil euros”.

Mais de uma centena de cães participou na iniciativa

Presidente da Câmara entregou cheques a beneficiários

O Parque da Devesa, em Vila Nova de Famalicão, recebeu na manhã de domingo (12 de outu-bro), a 4.ª Cãominhada solidária.

Mais de uma centena de cães ‘cãominharam’ juntamente com os donos, pelos jardins do parque mais famoso de Famalicão, num evento que reverteu a favor da As-sociação MIACIS (Protecção e Inte-gração Animal), da ASSAST (Asso-ciação Dos Amigos Dos Animais De Santo Tirso) e do Canil Municipal

Com o objetivo de definir os princípios orientadoes da ativida-de dos CQEP (Centros para a Qua-lificação e Ensino Profissional) na região do Vale do Ave, num princí-pio de cooperação, comunicação e reciprocidade, a Comunidade In-termunicipal (CIM) do Ave assinou

// Vila Nova de Famalicão

CIM Ave assina Carta de Princípios para CQEPno dia 26 de setembro, a Carta de Princípios de Atuação dos CQEP.

A cerimónia contou com as pre-senças do presidente da CIM do Ave, Manuel Baptista, do presi-dente da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissio-nal, Gonçalo Xufre, de um repre-

sentante do Delegado Regional do IEFP, Domingos Sousa, do Delega-do Regional da Direção Geral de Estabelecimentos Escolares – Di-reção de Serviços da Região Nor-te, Aristides Sousa, bem como re-presentantes dos Centros para a Qualificação e o Ensino Profissio-

nal do território da CIM do Ave, en-tre eles, o vereador da Educação na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Leonel Rocha.

Vila Nova de Famalicão, Cabe-ceiras de Basto, Fafe Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de La-nhoso, Vieira do Minho e Vizela são

os concelhos que fazem parte da Rede de CQEP do Ave cuja ação se destina a todos os que procuram uma qualificação, tendo em vis-ta o prosseguimento de estudos e/ou uma transição/reconversão para o mercado de trabalho.

Cerca de 200 alunos fizeram o tes-te de posicionamento para frequen-tarem o projeto Cambridge English na Didáxis, em Vila Nova de Fama-licão, nos dias 23 e 24 de setembro.

A instituição conta já com “cerca de 600 alunos” inscritos nas aulas de preparação para os exames da universidade de Cambridge, des-de o primeiro ciclo até a cursos de preparação para exame para adul-tos, em regime pós-laboral.

No ano anterior “só uma mino-

Centro Oficial de Preparação de Exame na Didáxisria de alunos externos” se inscre-veram no projeto mas, este ano, há um grande número de alunos de outras escolas, o que “comprova que os pais estão atentos e esco-lhem projetos de excelência para os seus filhos, mesmo que esses pro-jetos estejam a ser desenvolvidos por outras escolas e fora da área da sua residência”. “Essa aposta em nós faz-nos sentir orgulhosos mas aumenta a nossa responsabilida-de pois não podemos defraudar as

expectativas que todos depositam em nós”, assegura fonte da direção.

Este ano, a Didáxis foi contactada por várias associações de pais para aumentar a oferta à pré-escola e de-cidiu apostar na formação de pro-fessores para o ensino de Cambrid-ge English nas pré-escolas.

À parte disso, o projeto foi tam-bém lançado em muitas das em-presas que envolvem o tecido em-presarial de Vila Nova de Famalicão.

de Vila Nova de Famalicão.A organização foi da Associação

Patas Solidárias, em parceria com o Município de Famalicão e o Par-que da Devesa.

A iniciativa iniciou com a moda-lidade de Disc Dog (disco que o cão apanha no ar, após ter sido lança-do pelo dono), seguindo-se um pe-ddy paper, a cãominhada e, por fim, a entrega de troféus aos ven-cedores. Lorde, Garcy e Nina com-pletaram o pódio canino.

Mais de uma centena de cães estiveram na iniciativa

Page 9: Jornal do Ave 10

9 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Política// Santo Tirso

Cãominhada solidáriano Parque da Devesa

A rescisão deste contrato vai permitir à autarquia poupar “cerca de 60 mil euros por ano”, o que para a concelhia do PSD equiva-le “a cerca de metade do que custa ao erá-rio público as rendas com a loja do cidadão”. Para os sociais-democratas, o executivo “não assegurou instalações para o CAT (Centro de Atendimento dos Toxicodependentes) nem para a Universidade Sénior, que corre sérios riscos de encerrar”, recordando que “neste emblemático e histórico edifício” estava alo-jado o CAT, a Cruz Vermelha e Universidade Sénior Tirsense (UST), para além dos servi-ços sociais da autarquia.

No comunicado enviado à comunicação social, no dia 23 de setembro, o PSD “exigia que a Câmara encontre um espaço que pre-encha condições de conforto e dignidade para acolher este importante movimento so-ciocultural”, pois “a coesão social não pode

Universidade Sénior provocadiscórdia entre Câmara e oposição

reduzir-se a mera propaganda, tem que ser consubstanciada em ações concretas”.

Três dias depois, o executivo PS garantiu que “tem havido um diálogo entre as duas partes, tendo inclusivamente sido apresenta-da uma proposta de novas instalações, com condições melhoradas, para a sede da UST”.

Já no início deste mês, a autarquia infor-mou que as novas instalações da UST estão localizadas na Central de Camionagem, que são propriedade da autarquia. Além disso, a Câmara vai permitir “a utilização de vários equipamentos municipais, entre os quais o pavilhão municipal e a biblioteca”.

No dia 8 de outubro, o presidente da Câ-mara Municipal, Joaquim Couto, assinou um protocolo de cedência de instalações ao nú-cleo de Santo Tirso da Cruz Vermelha Portu-guesa. A autarquia assegurou a instalação do armazém em duas lojas do Conjunto Habita-cional de Poldrães (Vila das Aves), garantin-do que “o auxílio prestado pela Cruz Verme-lha de Santo Tirso em situações de emergên-cia continue a ter resposta no concelho”. Já o CAT ficou sediado nas antigas instalações do Centro de Saúde de Areias, que estava sem qualquer utilização.

O PSD de Santo Tirso acusou a Câmara socialista de promover o “esvaziamento de

funções” dos técnicos, preferindo que “a es-magadora maioria dos serviços camarários” seja “assegurada por privados”. Em respos-ta, o executivo PS argumenta que “os recur-sos humanos da câmara estão a ser potencia-dos ao máximo e apenas quando existe ne-cessidade é que a autarquia recorre a servi-ços externos, de acordo com a lei que regu-

la estas matérias”. “Os vereadores do PSD/PPM esquecem-se que foi este Governo, do PSD/CSD-PP, que impôs a redução de pes-soal na função pública. Desde 2011, as au-tarquias estão obrigadas a cumprir a meta de redução de pessoal em 2 por cento ao ano”, completou.

Autarquia assinou acordo com Cruz Vermelha

Câmara Municipal de Santo Tirso res-cindiu o contrato de arrendamento do edifício da Irmandade Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, situado na Praça D. Maria II. PSD acusa executivo de não assegurar instalações para Uni-versidade Sénior. PATRÍCIA PEREIRA

Vila Nova de Famalicão é uma das concelhias do Partido Socialista com

“maior representatividade” dos seus mi-litantes nos diferentes órgãos distritais. No total, foram eleitos “13 militantes socialistas famalicenses”. PATRÍCIA PEREIRA

Em comunicado enviado à comunica-ção social, o secretariado da concelhia do PS de Famalicão manifesta “a sua grande satisfação e orgulho” pelo facto de os militantes terem sido eleitos e em

“expressivo número para os mais impor-tantes órgãos do partido ao nível da dis-trital de Braga”.

No XVI Congresso Distrital de Braga do PS foram eleitos Hugo Sampaio (Secre-tário Coordenador da Concelhia de V.N. de Famalicão da Juventude Socialista) como membro efetivo da Comissão de Fiscalização Financeira e Económica, Ví-tor Pereira como membro efetivo da Co-missão de Jurisdição, Maria José Gon-çalves, Nuno Sá, Paulo Folhadela, Cris-tiano Silva, Jorge Costa, Célia Menezes Castro, Luis Moniz e Duarte Santos como

PS de Famalicão representadonos órgãos distritais

// Vila Nova de Famalicão

membros efetivos da Comissão Políti-ca Distrital.

Na tomada de posse e primeira reunião da Comissão Política Distrital, ocorrida em Braga, na noite de 6 de outubro, fo-ram eleitos mais três famalicenses: Ma-ria Augusta Santos e Pedro Acácio para o Secretariado Distrital e Paulo Folha-dela para a Mesa da Comissão Política Distrital.

“O Secretariado Concelhio felicita to-dos os eleitos, fazendo votos de que nas suas novas responsabilidades polí-ticas contribuam com trabalho partidá-rio e iniciativas públicas para a afirma-ção do nosso partido e do nosso Distri-to. Em particular, que defendam os legí-timos anseios e interesses dos cidadãos famalicenses que merecem mais espe-rança e um futuro com emprego e solida-riedade social. Esperamos que todos se empenhem na construção de um partido forte, unido e com as melhores propos-tas políticas para um governo socialis-ta liderado por António Costa”, afirmou.

Page 10: Jornal do Ave 10

26 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

AtualidadeProjeto (Re)Inserir na Trofa visitado por deputada

“Conhecer de perto as vidas difíceis, mas cheias de esperança dos utilizadores do projeto” (Re)Inserir, ao mesmo tempo que estes “compreendem o trabalho desenvol-vido na Assembleia da República (AR)”. A ASAS – Associação de Solidariedade e de Ação Social de Santo Tirso recebeu, no dia 6 de outubro, a visita da deputada Andreia Neto, no âmbito do projeto (RE)Inserir na

Trofa, que visa “a reinserção social de pes-soas com problemas ligados ao álcool e consumidores de drogas ilícitas”.

Segundo fonte da associação, utilizado-res e deputada puderam “refletir, em con-junto, sobre o contexto socioeconómico di-fícil em que tentam lutar pela sua reinser-ção social”, sendo que a “partilha das boas práticas do projeto tornou-se evidente com

a simplicidade e humildade da troca de ex-periências de vida”.

“Surgiram relatos de tal ordem significati-vos que os sentimentos de emoção e como-ção fluíam com bastante frequência, prova da experiência e da importância deste mo-mento para a vida de cada um. A visita foi marcante para todos, porque possibilitou expor sentimentos face à realidade atual”,

mencionou.No discurso da deputada Andreia Neto,

esta transmitiu um “forte apoio àqueles que outrora estiveram sem perspetivas de futuro e hoje, em fase de reinserção, ao abrigo do projeto (RE)Inserir na Trofa, con-seguem identificar e executar objetivos a médio e longo prazo reafirmando-se como membros da sociedade civil”. P.P.

Junta de Freguesia do Coronado promo-ve a Feira de Artesanato e Velharias, no segundo domingo de cada mês.PATRÍCIA PEREIRA

Velharias, artesanato e bijuteria foram os pro-dutos que estiveram à venda no Largo da Fei-ra Nova, em S. Mamede, na primeira edição da Feira de Artesanato e Velharias do Coronado.A iniciativa, promovida pela Junta de Freguesia do Coronado, realiza-se no segundo domingo de cada mês, entre as 10 e as 17 horas.

O presidente da Junta, José Ferreira, expli-cou que “o grande objetivo” desta Feira “é criar oportunidade e uma opção de rendimento para algumas famílias e pessoas que atualmente se encontram desempregadas e que se dedicaram, quase por necessidade, ao artesanato e à reco-lha de peças antigas”.

Desafiados pela técnica do Gabinete de In-serção Profissional, que “atende pessoas e fa-mílias desempregadas que não estão a receber qualquer tipo de apoio da Segurança Social e do Instituto de Emprego”, e “atentos” à dificul-dade de “vender e comercializar quer artesa-nato quer antiguidades”, o executivo da Junta de Freguesia decidiu organizar esta edição da Feira de Artesanato e Velharias do Coronado.

Para poderem vender as suas peças, as pes-soas têm que fazer “uma inscrição prévia” na Junta de Freguesia, para saberem que “tipo de artigos vendem”, e lhes ser “atribuído um es-paço”. “A presença é gratuita. A pessoa pode vender e conseguir alguma fonte de rendimen-to vendendo aquilo que tem”, completou José Ferreira.

O presidente denotou que têm “muitos inscri-tos” e que o lugar, que “não é grande, está pra-ticamente preenchido”. “Estou convencido que com o desenrolar mais inscrições surgirão e va-mos ter alguma dificuldade depois de encontrar espaço disponível no Largo para acomodar tan-ta gente”, declarou.

A Junta de Freguesia recebeu “imensas ins-crições”, tendo que “preterir algumas, porque o tipo de venda de artigos não se enquadrava nas velharias e no artesanato”.

Feira de Artesanatoe Velhariasdo Coronado

pub

10

Page 11: Jornal do Ave 10

11 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Santo Tirso

Movimento Yes ativoMuda o teu Mundo. Este é

o lema do Movimento Yes – Young Entrepeneurs Solutions, em português Soluções Jo-vens Empreendedoras –, cons-tituído por oito jovens do con-celho de Santo Tirso, de di-ferentes áreas profissionais, unidos por uma única causa:

“mudar o (teu) mundo”, atra-vés de “simples ações/atua-ções/atividades”.

Ativos desde janeiro des-te ano, o grupo tem como prin-cipais objetivos promover a ati-tude empreendedora nos cida-dãos e apoiar e dinamizar a em-pregabilidade e fixação de pesso-as e empresas, para já no conce-lho de Santo Tirso, onde o desem-prego “lidera”.

Prometeram organizar inicia-tivas em volta do empreendedo-rismo e enriquecimento pessoal e, ao que parece, estão a cumprir.

Depois do “sucesso” do primei-ro evento (Emprega-te) em feve-reiro, onde se apresentaram pu-

blicamente, o grupo tem promovi-do ‘meetup’s’ regulares, reuniões

“completamente” informais, uma espécie de “conversa de café”.

“Os meetup’s têm como finalida-de promover o empreendedoris-mo na nossa cidade e, como tal, temos trazido empresas ou star-tups para darem o seu testemu-nho e para darem a sua ideia da-quilo que é o empreendedorismo

e de como devem expandir o ne-gócio”, explica Luís Barbosa, um dos elementos do grupo.

A quarta edição desta iniciativa decorreu no dia 8 de outubro, na Casa de Chá de Santo Tirso e con-tou com a presença de Marlene Ri-beiro, de Braga, uma das fundado-ras do Ypodcast, startup especia-lizada em soluções de comunica-ção áudio com suporte tecnológi-

co para Turismo e Educação. Pedro, Paulo e Marlene consti-

tuem a equipa da Startup de Bra-ga e começaram o seu projeto na Universidade do Minho, na área da comunicação. O Ypodcast ofe-rece soluções de comunicação áu-dio em três áreas: turismo, educa-ção e empresas, apesar de neste momento estar mais vocacionado para o turismo. Os audiopercuros são um dos projetos já implemen-tados pela recém empresa, com a ajuda de um investidor (Busi-ness Angel). “Para se desenvolver um projeto é preciso querer fazer, descobrir uma forma de o fazer, e fazer e é preciso muita vontade e muito empenho aqui pelo meio, mas a forma é mais ou menos sim-ples”, este foi o conselho que a jo-vem empreendedora deixou.

Os organizadores do meetup contaram que “foi a primeira em-presa” fora de Santo Tirso que ti-veram. “Gostamos que sejam em-presas de cá, queremos promo-ver cá a empregabilidade e o em-preendedorismo”, acrescentaram. Para além de ter sido uma empre-

sa de uma cidade vizinha, foi tam-bém a primeira vez que o tema se debateu “no feminino”.

A próxima iniciativa promovida pelos jovens realiza-se no dia 25 de outubro, na sede da Junta da União de freguesias de Santo Tir-so, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães, e está integra-da no ciclo de workshops ‘Empre-endedorismo para Totós’. O tema debatido será a Inteligência Emo-cional e Gestão de conflitos, lide-rado por César Cerqueira, das 10 às 12.30 horas.

O movimento foi também re-conhecido a nível de “questões de empreendedorismo” e, por isso, foi convidado a estar pre-sente na feira de empreendedo-rismo na Universidade do Minho (Start Point @ UM) nos dia 14 e 15 de outubro.

No futuro, os jovens esperam contar com o apoio da autarquia tirsense, porque, até hoje, ainda

“não lhes foi dada a oportunidade” de apresentarem formalmente os seus projetos.

Quatro empresários fama-licenses assinaram no dia 10 de outubro, uma declaração de compromisso de como vão apoiar novas empresas do concelho a explorar comer-cialmente as potencialidades do mercado brasileiro, assu-mindo-se como embaixado-res de Vila Nova de Famalicão no Brasil.

A ação decorreu na Casa do Terri-tório, Parque da Devesa, na segun-da conferência de Famalicão Made INternacional, promovida pelo Mu-nicípio de Vila Nova de Famalicão através do Gabinete de Apoio ao Empreendedor, que, depois de An-gola, mostrou o Brasil como um fu-

Empresários embaixadores de Famalicão no Brasilturo rico em oportunidades para as empresas famalicenses.

A AMOB (fabricante líder mun-dial de curvadoras de tubos), a CO-MIFRIO (comércio de refeições pron-tas ultracongeladas), o GRUPOMAR (comércio de bacalhau) e Vítor Cos-ta (empresário famalicense com for-te ligação ao Brasil), estão dispos-tos a mostrar o caminho do Bra-sil às empresas famalicenses, au-xiliando a sua entrada e proporcio-nando-lhes a possibilidade de no-vos negócios numa das economias mais fortes do mundo, num trajeto para a internacionalização da eco-nomia famalicense.

Marcaram presença na sessão o Cônsul Geral-Adjunto do Brasil no Porto, Durval Carvalho de Bar-

ros, o ex-ministro do Tribunal Su-perior Eleitoral do Brasil, Joelson Dias, uma representante do Insti-tuto Brasileiro de Desenvolvimen-to Internacional, Fernanda Garcia, o consultor da Strategy and Business Consulting, Sérgio Castro, e o presi-dente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, entre outros empresários da região.

Os convidados elogiaram a ati-vidade da autarquia por promover uma “iniciativa extraordinária” que procura estreitar a cooperação eco-nómica entre os dois países e pro-mover o tecido empresarial de Fa-malicão. Durval Carvalho de Bar-ros, cônsul Geral-Adjunto do Bra-sil no Porto, destacou que se trata de um “bom exemplo do poder pú-blico de Vila Nova de Famalicão ao serviço do crescimento da sua eco-nomia”. O Brasil é um “horizonte de oportunidades de negócio ab-solutamente gigantescas”, asseve-rou, dizendo que o Consulado está de portas abertas para promover o investimento famalicense no Brasil.

“Deste encontro sai a possibilidade de cooperação e diálogo muito pro-veitosa”, concluiu.

Sendo que Famalicão é o tercei-ro município mais exportador do país e a segunda maior economia do Minho, o presidente da Câma-

ra Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, compreende esses indica-dores como algo que “aumenta a responsabilidade da autarquia no sentido de potenciar a genética em-preendedora e até a vocação ex-portadora que caracteriza o muni-cípio”. Nesse sentido, aponta o au-tarca, “Famalicão Made INternacio-nal visa institucionalizar a relação da Câmara Municipal com o tecido empresarial”, buscando criar “con-dições estruturais”, sobretudo atra-vés do Gabinete de Apoio ao Empre-endedor, para que o processo de in-

ternacionalização aconteça de for-ma “segura e acertada”.

Paulo Cunha encara o compro-misso assumido pelos quatro em-presários famalicenses como “um sinal claro de como se deve concre-tizar a aposta na responsabilidade social das empresas”. Já o Municí-pio de Famalicão, é um elemento institucional “facilitador” e “indu-tor” do progresso do tecido empre-sarial do concelho ao criar condi-ções para que exista uma ação ajus-tada que permita atingir essa meta.

Luís Barbosa do Movimento Yes e Marlene Ribeiro do Ypodcast

Segunda Conferência de Famalicão Made INternacional

Page 12: Jornal do Ave 10

12 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

Inserido no roteiro Fama-licão Made IN, o presidente da Câmara Municipal, Pau-lo Cunha, visitou, no dia 6 de outubro, a Visual MO, que criou uma plataforma inova-dora de comércio eletrónico. PATRÍCIA PEREIRA

Antes de ser apresentada na Feira Internacional de Lisboa, no salão “Lisboa Design Show”, que decorreu entre os dias 8 e 12 de outubro, a Visual MO – agên-

Famalicão Made INpromove fórum empresarial

cia de comunicação criativa de Vila Nova de Famalicão – apre-sentou a Paulo Cunha a Uniksto-re – plataforma inovadora de co-mércio eletrónico. O objetivo da Visual MO passa por vender pro-dutos e marcas de empresas na-cionais, acrescentando-lhes va-lor através do trabalho de ima-gem e design único, cuidado e de qualidade superior que iden-tifica a UnikStore.

Direcionada para as marcas portuguesas de referência, em áreas como a tecnologia, moda,

casa e decoração, desporto e la-zer, puericultura, gourmet, be-leza e bem-estar, esta platafor-ma de e-Commerce quer vender os produtos das empresas ade-rentes ao consumidor de todo o mundo. “Cerca de 60 marcas”, al-gumas de Vila Nova de Famalicão, já aderiram ao projeto, que, em

“um ano após a sua criação, é já considerada uma das mais pro-missoras startups portuguesas”.

Criada pelos jovens Pedro Cruz, Jorge Silva e Filipe Fonseca, a Vi-sual Mo tem sede em Famalicão

e filiais em Paris e Londres, mas quer alcançar o mundo. “Famali-cão tem grandes vantagens. Uma delas é a quantidade de empre-sas que cá estão. Quando ini-ciamos a empresa e sendo uma empresa de comunicação, fazia todo o sentido cá estar. Estamos no centro de uma das grandes ci-dades do norte e para nós é im-portante e conseguimos estar com o cliente de uma forma mui-to fácil e rápida devido aos aces-sos”, contou Pedro Cruz.

Quanto à Unikstore, Pedro Cruz

denotou que o que os distingue de outras empresas é o facto de darem “muito valor à marca”, tendo dentro da plataforma “um micro site que vai vender o pro-duto de cada marca”. Relativa-mente ao número de parceiros, a Visual MO tem “grandes expec-tativas” e espera “angariar mui-tos mais, não só em Famalicão mas em todo o território nacio-nal”. “Muitos não têm loja onli-ne e sabem o poder hoje em dia do e-Commerce ser tão elevado”, acrescentou.

Já Jorge Silva explicou que “não há custo de adesão” para a empresa e que a “inclusão dos produtos e a marca é toda feita gratuitamente”, tendo os parcei-ros apenas que pagarem “uma comissão sobre as vendas”.

Para Paulo Cunha a Visual MO evidencia que “é possível criar emprego e gerar negócio em se-tores não tradicionais” e compro-va a diversidade como uma das principais características do te-cido empresarial do concelho.

“Famalicão tem mostrado não só nos setores tradicionais como em novos que é um concelho vivo e com genética empreendedora e onde muitas áreas podem ser bem-sucedidas”, apontou.

A Visual MO resulta de um in-vestimento de meio milhão de euros, tendo sido financiada por investidores privados e pelo FI-NOVA - Fundo de Apoio ao Finan-ciamento à Inovação, gerido pela PME Investimentos.

No âmbito da Semana do Cres-cimento Inteligente da iniciativa

“Famalicão Visão ‘25”, que tem como objetivo a preparação do plano estratégico concelhio para o período 2014-2025, com base na

Congresso realizou-se em Santo Tirso pela primeira vezAgência de comunicação criaplataforma de comércio eletrónico

Estratégia Europa 2020, o progra-ma Famalicão Made IN promoveu no 29 de setembro, o primeiro fó-rum empresarial.

Realizado na Casa do Território, no Parque da Devesa, o encontro

reuniu “cerca de três dezenas” de empresários famalicenses, cujas empresas foram este ano visita-das por Paulo Cunha, no seu ro-teiro de visitas e que são parceiros

“importantes da estratégia de va-lorização do território concelhio, que apresentaram os seus contri-butos para o futuro do concelho”.

“Como desenvolver uma econo-mia baseada no conhecimento e na inovação? Como promover a competitividade e a internacio-nalização?”, foram algumas das questões levantadas para a troca de impressões, tendo sido unâni-mes as opiniões quanto à “impor-tância do crescimento da econo-mia, da criação de emprego, da utilização das TIC, do domínio da Língua Inglesa, da desburocrati-

zação dos serviços por parte das entidades do Estado e da aproxi-

mação entre universidades e em-presas”.

Reunião de empresários na Casa do Território

Page 13: Jornal do Ave 10

13 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Igreja de S. Migueldo Couto inaugurada

União de Freguesiashomenageou antigos autarcas

// Santo Tirso

D. Pio Alves, Bispo Auxiliar do Porto, este-ve no concelho de Santo Tirso para inaugu-rar a Igreja de S. Miguel do Couto.

A eucaristia, que decorreu no domingo, 12 de outubro, foi presidida pelo Bispo Au-xiliar do Porto e serviu para homenagear o padre Celestino. A inauguração contou ain-

“Obrigada àqueles homens e mulhe-res que durante o mandato anterior à refor-ma administrativa deram contributo atra-vés do seu voluntariado e dedicação nas suas freguesias e que pelo motivo de agre-gação deixaram de ter lugar no executivo”. Este foi o motivo que levou o executivo da Junta da União de Freguesias de Santo Tir-so, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães a homenagear as pessoas que fi-zeram parte das juntas de freguesias, antes de ser aplicada a reforma administrativa.

A cerimónia, que se realizou na noite de 3 de outubro, ficou pautada pela atuação de uma jovem tirsense, acompanhada de sa-xofone e violino, e pela entrega de um ga-lardão aos homenageados, perante a pre-sença do padre João Pedro e do vice-pre-sidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, Luciano Gomes.

Segundo o presidente da União de Fre-guesias (UF), Jorge Gomes, das “14 pesso-as só continuaram a exercer Joaquim Nu-

nes, ex-presidente de S. Miguel do Couto, e Fernando Rego, ex-presidente de Burgães”.

“Achamos que todos os outros mereciam uma homenagem simbólica e simples, mas com a grande intenção de lembrar que as pessoas continuam ativas e a serem neces-sárias nas suas zonas desta UF”, afirmou.

Durante o seu discurso, Jorge Gomes de-clarou o “papel importante que as pesso-as ainda têm na sociedade”, salientando a “forma como defenderam os valores ad-jacentes ao serviço e ao verdadeiro valor como autarca”. “Ali não havia política e es-távamos todos a defender os interesses das nossas freguesias”, complementou.

A homenagem estava inserida na Feira Tradicional de S. Miguel, que decorreu entre os dias 29 de setembro e 3 e 4 de outubro, no Largo de S. Rosendo. Além da desfolha-da com crianças e seniores, houve, no últi-mo dia, a Feira Tradicional com a venda de produtos da terra e, à noite, havia a “mêda (aguardente queimada – especialidade da Galiza) com animação”.

O salão do edifício da Junta de S. Miguel do Couto foi pequeno para acolher familiares, amigos e comunidade tirsense que quis marcar presença na home-nagem a individualidades da União de Freguesias. PATRÍCIA PEREIRA

da com um lanche no final.Várias entidades presentes, entre elas o

presidente da Câmara de Santo Tirso, Jo-aquim Couto, o vereador da Coesão Social, Alberto Costa, e o presidente da Junta da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães. P.P.

pub

“Ali não havia política e estávamos todos a defender os interesses das nossas freguesias”

Jorge Gomes, Presidente da União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto S. Miguel e Burgães

Salão foi pequeno para acolher homenageados, família, amigos e comunidade

Page 14: Jornal do Ave 10

14 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura

Power. Esta é a palavra que define os Blackstone, a ban-da de Santo Tirso e Paços de Ferreira, formada em 2011. Ao todo são quatro elementos: Luís Teles, vocalista e baixis-ta, João Silva e David Perei-ra, ambos guitarristas e Bru-no Silva, baterista.

Definem-se como uma banda de Stoner/Desert Rock, com “ou-tras influências à mistura”. “Tudo começou quando o João e o Bru-

Blackstone: Há três anos a rockar

no, que já se conheciam há algum tempo, decidiram começar a to-car juntos. Ao início eram só umas Jams, mas depois de já terem al-guns Riffs feitos, decidiram formar uma banda”, contou Luís Teles. Ao grupo juntou-se David Pereira que tinha também intenção de formar uma banda.

“Ao fim de pouco tempo eles perceberam que os três tinham uma boa química juntos e então começaram a procurar um baixis-ta e um vocalista. Foi quando rece-bi um telefonema do Bruno, para

// Santo Tirso

Grupo existe há três anos

minha surpresa, a convidar-me para ser vocalista da banda. Sur-presa porque eu era guitarrista e, até à data, apesar de cantar umas coisas de vez em quando, nem eu, nem ninguém me considerava um vocalista. Eu aceitei, e quando cheguei ao primeiro ensaio lem-bro-me de perguntar ‘Onde está o baixista’? e eles dizerem ‘Nós ainda não temos baixista, mas tu tocas guitarra certo? É que te-mos ali um baixo encostado que dá para desenrascar se não te im-portares”, explicou o vocalista e

baixista dos Blackstone.Apenas com seis meses de ban-

da foi lançado o primeiro CD, “Blackstone!”, prémio que ga-nharam após terem sido vence-dores de um concurso, que é um demo. O single “Feeding a Lie” foi a rampa de lançamento.

Já em em 2012 foi lançado o 2º disco “The Best Love Songs of 2019” que é um EP, com o single Pornographic Attitude que teve “uma receção nas redes sociais muito acima da média”, sendo até agora o “maior sucesso” da ban-da. Para além dos CD, a banda tem três singles lançados, “mui-tos concertos” e um Leg na Ale-manha, da tour que fizeram este ano “para promover o EP” e ain-da “muitos ensaios” diários. Du-rante a tour que fizeram - The Best Tour of 2097- de norte a sul do país e também na Alemanha, o grupo conta já com alguns showcases feitos nas Lojas Fnac e alguns con-certos na Alemanha. Durante a di-gressão pisaram o mesmo palco com The Quartet of Woah!, Tape Junk, Low Torque, Mother Engine, Linda Martini, entre outros.

A música é para os cinco ele-mentos da banda uma “priori-dade”. Apesar de quererem fa-zer disto profissão, o grupo tem cons-ciência de que em Portugal “vai ser muito difícil” chegar a esse estatu-to e, por isso, já pensaram em di-

recionar-se para o estrangeiro. “Para o ano 2015 também nós queremos afirmar mais no Norte da Europa, visto que no último ano ficamos surpreendidos com a receção que a nossa música teve na Alemanha”, admitiram.

No que toca a apoios externos, os jovens de Santo Tirso e Paços de Ferreira confessaram que até agora o sucesso deve-se aos es-forços que têm feito para o alcan-çar, pois já tiveram algumas “más experiências” que “não querem relembrar”.

De momento, os Blackstone es-tão concentrados na gravação do novo álbum, agendado para 2015 mas, um dos objetivos principais é encontrarem uma editora que os lance.

Em relação a concertos, não há datas previstas até à gravação do novo álbum, mas é possível que a banda dê um concerto ainda “no final de outubro”, data em que comemoram três anos.

Para os curiosos e amantes de rock, as músicas estão disponíveis no youtube (https://www.you-tube.com/user/BlackstoneOnline) e no bandcamp da banda. Os CD’s podem ser comprados nos con-certos.

Para mais informações pode consultar a página oficial do face-book dos Blackstone: www.face-book.com/Blackstoneoffical.

O Pavilhão Multiusos do Colégio de Lourdes, em San-to Tirso, acolheu na noite de 11 de outubro, o concer-to do Padre José Luís Borga.

“Cerca de 400 pessoas” estive-ram presentes na iniciativa pro-movida pela paróquia de Santa Cristina do Couto, que teve como objetivo a angariação de fundos para a realização de obras na igre-ja paroquial. Num ambiente ani-mado e informal, o público sénior e algum jovem, participou ativa-mente nas canções e coreografias protagonizadas pelo Padre Borga.

A ideia partiu do Conselho pas-toral, que “orienta a vida da comu-nidade e que está numa campa-nha de angariação de fundos para o restauro da igreja paroquial”. Na paróquia, existem diversos gru-pos que fazem parte da campanha

Padre Borga cantou para 400 pessoasde angariação de fundos, sendo que o grupo de jovens convidou o padre José Luís Borga para animar uma das “muitas” atividades soli-dárias, de uma forma “simbólica”.

Com a realização deste concer-to, o padre Fernando Coutinho, da paróquia de Santa Cristina do Couto estimou angariar “cerca de 4000 euros”, sendo que cada bilhete para os adultos teve um custo de dez euros, embora as crianças pagassem apenas cinco.

Segundo Fernando Coutinho, pároco de Santa Cristina do Cou-to, ainda “há muito dinheiro para angariar” para depois se prosse-guir com o início das obras que será o “restauro da igreja toda”. O projeto de restauração da Igre-ja Paroquial está dividido em três fases: numa primeira fase serão feitas obras no telhado e nas pa-redes exteriores, seguindo-se a

assembleia da igreja e, por últi-mo, serão restauradas as salas de catequese, o auditório e o bar.

“Já organizamos muitas outras iniciativas para a angariação de fundos. Houve leilões, feiras de an-tiguidades, peditórios de rua, sor-

teios almoços, noites de fado e ou-tras que virão”, explicou o pároco.

Apesar de estarmos num “tem-po difícil”, as pessoas têm-se mos-trado “solidárias”. “O povo é mui-to generoso”, concluiu o padre.

Para além do concer to, o

evento contou também com um bar protagonizado pelo grupo de jovens, com venda de bolos, café, sumos e águas.

Animação não faltou no Concerto protagonizado pelo Padre José Luís Borga

Page 15: Jornal do Ave 10

14 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura

Power. Esta é a palavra que define os Blackstone, a ban-da de Santo Tirso e Paços de Ferreira, formada em 2011. Ao todo são quatro elementos: Luís Teles, vocalista e baixis-ta, João Silva e David Perei-ra, ambos guitarristas e Bru-no Silva, baterista.

Definem-se como uma banda de Stoner/Desert Rock, com “ou-tras influências à mistura”. “Tudo começou quando o João e o Bru-

Blackstone: Há três anos a rockar

no, que já se conheciam há algum tempo, decidiram começar a to-car juntos. Ao início eram só umas Jams, mas depois de já terem al-guns Riffs feitos, decidiram formar uma banda”, contou Luís Teles. Ao grupo juntou-se David Pereira que tinha também intenção de formar uma banda.

“Ao fim de pouco tempo eles perceberam que os três tinham uma boa química juntos e então começaram a procurar um baixis-ta e um vocalista. Foi quando rece-bi um telefonema do Bruno, para

// Santo Tirso

Grupo existe há três anos

minha surpresa, a convidar-me para ser vocalista da banda. Sur-presa porque eu era guitarrista e, até à data, apesar de cantar umas coisas de vez em quando, nem eu, nem ninguém me considerava um vocalista. Eu aceitei, e quando cheguei ao primeiro ensaio lem-bro-me de perguntar ‘Onde está o baixista’? e eles dizerem ‘Nós ainda não temos baixista, mas tu tocas guitarra certo? É que te-mos ali um baixo encostado que dá para desenrascar se não te im-portares”, explicou o vocalista e

baixista dos Blackstone.Apenas com seis meses de ban-

da foi lançado o primeiro CD, “Blackstone!”, prémio que ga-nharam após terem sido vence-dores de um concurso, que é um demo. O single “Feeding a Lie” foi a rampa de lançamento.

Já em em 2012 foi lançado o 2º disco “The Best Love Songs of 2019” que é um EP, com o single Pornographic Attitude que teve “uma receção nas redes sociais muito acima da média”, sendo até agora o “maior sucesso” da ban-da. Para além dos CD, a banda tem três singles lançados, “mui-tos concertos” e um Leg na Ale-manha, da tour que fizeram este ano “para promover o EP” e ain-da “muitos ensaios” diários. Du-rante a tour que fizeram - The Best Tour of 2097- de norte a sul do país e também na Alemanha, o grupo conta já com alguns showcases feitos nas Lojas Fnac e alguns con-certos na Alemanha. Durante a di-gressão pisaram o mesmo palco com The Quartet of Woah!, Tape Junk, Low Torque, Mother Engine, Linda Martini, entre outros.

A música é para os cinco ele-mentos da banda uma “priori-dade”. Apesar de quererem fazer disto profissão, o grupo tem cons-ciência de que em Portugal “vai ser muito difícil” chegar a esse estatu-to e, por isso, já pensaram em di-

recionar-se para o estrangeiro. “Para o ano 2015 também nós queremos afirmar mais no Norte da Europa, visto que no último ano ficamos surpreendidos com a receção que a nossa música teve na Alemanha”, admitiram.

No que toca a apoios externos, os jovens de Santo Tirso e Paços de Ferreira confessaram que até agora o sucesso deve-se aos es-forços que têm feito para o alcan-çar, pois já tiveram algumas “más experiências” que “não querem relembrar”.

De momento, os Blackstone es-tão concentrados na gravação do novo álbum, agendado para 2015 mas, um dos objetivos principais é encontrarem uma editora que os lance.

Em relação a concertos, não há datas previstas até à gravação do novo álbum, mas é possível que a banda dê um concerto ainda “no final de outubro”, data em que comemoram três anos.

Para os curiosos e amantes de rock, as músicas estão disponíveis no youtube (https://www.you-tube.com/user/BlackstoneOnline) e no bandcamp da banda. Os CD’s podem ser comprados nos con-certos.

Para mais informações pode consultar a página oficial do face-book dos Blackstone: www.face-book.com/Blackstoneoffical.

O Pavilhão Multiusos do Colégio de Lourdes, em San-to Tirso, acolheu na noite de 11 de outubro, o concer-to do Padre José Luís Borga.

“Cerca de 400 pessoas” estive-ram presentes na iniciativa pro-movida pela paróquia de Santa Cristina do Couto, que teve como objetivo a angariação de fundos para a realização de obras na igre-ja paroquial. Num ambiente ani-mado e informal, o público sénior e algum jovem, participou ativa-mente nas canções e coreografias protagonizadas pelo Padre Borga.

A ideia partiu do Conselho pas-toral, que “orienta a vida da comu-nidade e que está numa campa-nha de angariação de fundos para o restauro da igreja paroquial”. Na paróquia, existem diversos gru-pos que fazem parte da campanha

Padre Borga cantou para 400 pessoasde angariação de fundos, sendo que o grupo de jovens convidou o padre José Luís Borga para animar uma das “muitas” atividades soli-dárias, de uma forma “simbólica”.

Com a realização deste concer-to, o padre Fernando Coutinho, da paróquia de Santa Cristina do Couto estimou angariar “cerca de 4000 euros”, sendo que cada bilhete para os adultos teve um custo de dez euros, embora as crianças pagassem apenas cinco.

Segundo Fernando Coutinho, pároco de Santa Cristina do Cou-to, ainda “há muito dinheiro para angariar” para depois se prosse-guir com o início das obras que será o “restauro da igreja toda”. O projeto de restauração da Igre-ja Paroquial está dividido em três fases: numa primeira fase serão feitas obras no telhado e nas pa-redes exteriores, seguindo-se a

assembleia da igreja e, por últi-mo, serão restauradas as salas de catequese, o auditório e o bar.

“Já organizamos muitas ou-tras iniciativas para a angaria-ção de fundos. Houve leilões, feiras de antiguidades, pedi-

tórios de rua, sorteios, almo-ços, noites de fado e outras que virão”, explicou o pároco.

Apesar de estarmos num “tem-po difícil”, as pessoas têm-se mos-trado “solidárias”. “O povo é mui-to generoso”, concluiu o padre.

Para além do concer to, o evento contou também com um bar protagonizado pelo grupo de jovens, com venda de bolos, café, sumos e águas.

Animação não faltou no Concerto protagonizado pelo Padre José Luís Borga

Page 16: Jornal do Ave 10

15 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Santo Tirso

O Centro Cultural de Vila das Aves foi palco do concer-to do quarteto do saxofonis-ta e compositor sueco Johan Hörlen, na sexta-feira, 10 de outubro.

Integrado na sétima edição do

Ciclo de Jazz de Santo Tirso, que termina a 15 de janeiro de 2015, este é um dos músicos de referên-cia do novo jazz europeu.

Situado nas décadas de 40, 50 e 60, o quarteto, composto por instrumentistas provenientes da Suécia, Finlândia e Alemanha, pas-sa por “várias inflexões sobre dife-

Pedro Leite expõe até 9 de novembro na Fábrica de Santo Thyrso

rentes estilos e tipos de jazz du-rante essas décadas.

A Câmara Municipal de Santo Tirso envolve já há alguns anos

“um trabalho de levar ao público” de diferentes zonas do concelho, o jazz, numa lógica de “criar pú-blico e mostrar diferentes formas, diferentes abordagens à música

do jazz”. Iniciado em 2008, sob a orientação do programador José Carlos Santos, o Ciclo de Jazz con-ta a partir desta edição com a co-laboração da Associação Por-ta-Jazz.

O saxofonista e compositor, Jo-han Hörlen, contou que “não foi a primeira vez” que esteve em Por-tugal. “Estive cá com a WDR Big Band, umas duas ou três vezes, no Porto e em Guimarães”, disse, afirmando “gostar muito” do Por-to, onde passou momentos “mui-tos agradáveis”.

Depois do concerto, Johan Hör-len confessou estar “muito con-tente com a atuação e com tudo”.

“A sala é fantástica, a acústica é perfeita, nem tivemos que usar microfones. A equipa que nos acompanhou e os espetadores foram espetaculares”, denotou. No espetáculo, foi apresentado o álbum Kwartier Lataeng, com temas originais e alguns stan-dards.

Com apenas “meia casa preen-chida”, o artista mostrou-se igual-mente feliz por ter tocado para os presentes. “Já toquei com a WDR Big Band, algumas vezes, em sa-las com uma audiência de 200 ou 300 pessoas e isso também é mui-

to agradável mas, com um públi-co mais reduzido, também acaba por ser mais fácil comunicar e o espetáculo torna-se mais intimis-ta. Na minha opinião é tão impor-tante tocar em grandes cidades e em pequenas vilas como para muito público ou para menos pú-blico”, concluiu.

Nuno Laio, um dos responsáveis pelo Ciclo de Jazz, assegura que o feedback deste tipo de iniciativas tem sido “muito positivo” e será para continuar desde que “o pú-blico também o queira”. “É um tra-balho que se vai fazendo de cati-var e procurar mostrar-lhes um pouco as várias facetas que este tipo de música tem, que é muito importante”, terminou.

O próximo concerto da iniciati-va, organizada pela autarquia de Santo Tirso, tem lugar no dia 28 de novembro, na Biblioteca Mu-nicipal, a partir das 21.30 horas, com o projeto do quarteto “Jane-la”, composto por João Mortágua (saxofone e composição), Miguel Moreira (guitarra), José Carlos Barbosa (contrabaixo) e José Mar-rucho (bateria), juntamente com uma oficina de jazz aberta a to-dos aqueles que gostam deste tipo de música.

De pauzinhos numa mão e tigela na outra, uma menina foca na len-te, com um pedaço de noodle à es-pera de ser sugado. Ao lado, mais um conjunto de rostos, alegres, in-trigados e curiosos preenchem uma das paredes do salão que acolhe a exposição de Pedro Leite, na Fábri-ca de Santo Thyrso. Defronte, sur-gem outras imagens, a preto e bran-co ou com o melhor aproveitamen-to do amanhecer e do entardecer com paisagens inspiradoras. A tra-dição é exaltada através das ima-gens de velhos homens a pescar com corvos. Estas são, para Pedro Leite, as fotografias “mais fortes” da exposição por retratar um costume em vias de extinção. “A maior par-te destes pescadores têm 90 anos e, provavelmente, não vai ser pos-sível ver esta atividade daqui a uns anos”, afirmou, em declarações ao JA na inauguração da mostra, a 5 de outubro.

Mas também há espaço para a inovação e modernidade. Aí o rei é

“China” de Pedro Leite mostra rostos, tradição e modernidade

o “Ninho de Pássaro”, estádio na-cional de Pequim, que acolheu os Jogos Olímpicos de 2008.

Com a viagem à China em no-vembro de 2013, Pedro Leite teve a oportunidade de captar uma cul-tura suis generis, bem diferente da vivência ocidental. Apesar de não constar da lista de destinos de elei-ção para o fotógrafo, a China aca-bou por “ser uma grande surpresa”. Pequim será recordada como uma

“cidade de contrastes”, tanto na cul-tura como nos estratos sociais que se misturam.

Pedro Leite faz da fotografia um hobby, que lhe está a tomar “cada vez mais tempo e dedicação”. O objetivo ao fotografar é “conseguir sempre o melhor enquadramento” e “aprender e evoluir”. “Tenho um gosto muito grande que as pesso-as acompanhem e gostem do que eu faço. É um incentivo para que eu faça fotos cada vez mais perfei-tas”, afiançou.

Já esteve em quase todos os

Continentes, mas já tem os próxi-mos destinos escolhidos: “Patagó-nia e Índia”.

Em Santo Tirso, esta é a primeira exposição com tal envergadura do fotógrafo, que espera que as ima-gens contribuam para “dinamizar o espaço (Fábrica de Santo Thyrso) e a cidade”.

Organizadora da mostra, a autar-

quia tirsense reconhece “qualidade” a Pedro Leite. A vereadora da Cul-tura, Ana Maria Ferreira, destacou o carácter inovador da experiência cultural vivida com a contemplação das fotografias sobre a China e a im-portância que esta encerra é ates-tada pela “quantidade de pessoas presentes na inauguração”.

A Fábrica de Santo Thyrso foi o

Ciclo de Jazz recebeuJohan Hörlen Quartet

Exposição “China” está patente na Fábrica de Santo Thyrso até 9 de novembro. Pedro Leite revela cultura diferente numa viagem que se revelou numa surpresa. CÁTIA VELOSO

local escolhido para a exposição, numa política de descentralização que o executivo de Santo Tirso está a promover com a atividade da nave cultural. “Queremos habituar os tir-senses a virem cá abaixo (Fábrica) e a perceber que a nave cultural é po-lifuncional e acolhe muitos eventos”, argumentou.

Page 17: Jornal do Ave 10

16 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Primeiros Encontros Cami-lianos, realizados nos dias 10 e 11 de outubro, assinalaram o 150.º aniversário da fixação de Camilo Castelo Branco em S. Miguel de Seide, em Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

O descerramento do busto de Camilo, no Largo Camilo Cas-telo Branco, marcou os primei-ros Encontros Camilianos promo-vidos pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, através da Casa de Camilo e do Centro de Estudos Camilianos, com os obje-tivos de “melhor divulgar a vida e obra de Camilo e consolidar o seu projeto de intervenção cultural e cientifica a favor da Língua e da cultura portuguesa”.

O busto, que foi executado em 1924 pelo escultor Henrique Mo-reira e oferecido pelo jornal “O Comércio do Porto” ao Município, foi recolocado no renovado Largo, em lugar de destaque.

A comunicação inaugural este-ve a cargo de Isabel Pires de Lima, antiga ministra da Cultura, que es-

Antiga ministra elogiouaposta do município na Cultura

teve na inauguração do Centro de Estudos Camilianos, no dia 1 de ju-nho de 2005, que abordou o tema

“Entre Perdições: Camilo e Ilda Da-vid”. A professora catedrática da Faculdade de Letras da Universi-dade do Porto afirmou que “não é comum ver uma Câmara Muni-cipal com a dimensão da de Vila Nova de Famalicão apostar tanto em Cultura”, deixando “uma sau-dação muito especial a Famalicão pela aposta na área cultural”. “É claro que é uma sorte ter a Casa de Camilo ou a Fundação Cuperti-no de Miranda, mas só através de uma Câmara que apoia é possível potenciar estes ativos”, acrescen-tou ainda.

A abertura dos Encontros ficou ainda marcada pela revitalização da Associação das Terras Camilia-nas e a “a criação da Liga dos Ami-gos da Casa de Camilo”. O evento destacou-se ainda pela inaugu-ração da exposição “Espaços da Vida e da Ficção Camilianas em Vila Nova” com fotografias estere-oscópicas em anáglifo e projeções, que ficará patente até 22 de feve-reiro. Os trabalhos ficaram ainda

marcados pela apresentação da obra Calvário e Glória de Camilo, de Eduardo Sucena, por João Bi-gotte Chorão. Para além de visitas orientadas à Casa-Museu, houve um almoço com ementa camilia-na e recriações teatrais de trechos da bibliografia ativa do escritor.

Na sessão de abertura, Paulo Cunha, presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão,

Descerramento do busto de Camilo marcou iniciativa

“Não é comum ver uma câmara municipal com a dimensão da de Vila Nova de Famalicão apostar tanto em Cultura”

Isabel Pires de Lima, antiga ministra da Cultura

afirmou que sentia “um misto de regozijo e um privilégio” em ser

“autarca do concelho onde há 150 anos Camilo se semeou” e “deci-diu ficar”, sentindo também “res-ponsabilidade”, porque entende que Camilo “deixou a semente que diariamente quer regar para que possa frutificar”. “E a semente que nos deixou é a de onde ema-na cultura”, acrescentou.

O edil famalicense denotou que a autarquia “tem procurado, den-tro do contexto em que vivemos, fazer apostas direcionadas na cultura, criando condições não só para que este legado históri-co seja corretamente cumprido e executado, pois o investimento é o melhor que podem fazer da ca-pacitação dos concidadãos”.

“Uma surpresa muito agradá-vel”. Foram estas as palavras de Mário de Carvalho quando recebeu a notícia da vitória do Grande Prémio de Conto Ca-milo Castelo Branco, atribuí-do pela Associação Portugue-sa de Escritores e pela Câmara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão (APE).

O vencedor foi conhecido publi-camente no dia 2 de outubro, numa cerimónia realizada no escritório de Camilo Castelo Branco, na sua Casa-Museu, em S. Miguel de Sei-de, onde o escritor viveu os últi-mos anos da sua vida e onde es-creveu algumas das suas maiores obras literárias.

Trata-se de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Por-tuguesa de Escritores (APE), ins-tituído em 1991 e cujo objetivo é premiar uma obra de língua por-tuguesa, de um autor português

Mário de Carvalho vence Grande Prémiode Conto Camilo Castelo Branco

ou de um país em que a língua mãe seja a portuguesa, num valor de 7500 euros.

“Uma notícia totalmente inespe-rada o que a torna ainda mais sabo-rosa”, referiu Mário de Carvalho que com a obra ‘A Liberdade de Pátio’ venceu esta edição, tendo já sido também premiado em 1991 com

‘Quatrocentos Mil Sestércios Segui-do de O Conde Jano’.

“Recordo agora os bons momen-tos que me proporcionou o primei-ro prémio em 1991, recordo como, na altura, o espírito de Camilo pai-rava sobre a comunidade literária, lembro-me de ter visitado a Casa Museu de Camilo, onde já lá tinha estado com o meu pai, enquan-to adolescente”, explica o escritor.

O autor refere ainda que este prémio representa “o bom lado da vida de um escritor”. “É o reco-nhecimento de um júri qualifica-do, que serve de estímulo de que vale a pena continuar a escrever. É sinal que o livro foi lido e reconhe-

cido”, diz.Segundo José Manuel Mendes,

presidente da APE, esta é a 22.ª edição e contou com “cerca de 50 obras a concurso”.

“É um livro invulgar, de uma qua-lidade estética invulgar”, destacou José Manuel Mendes, referindo ain-da “a estrutura da narrativa, o ful-gor da palavra do escritor e algo novo na obra” como recursos dife-renciadores de Mário de Carvalho.

“O nome do vencedor surgiu de uma discussão intensa e um debate sé-rio”, contou.

O presidente da Câmara de Fa-malicão, Paulo Cunha, referiu que esta parceria com a APE é “para continuar e aprofundar”, salientan-do que o prémio tem servido não só como “lançamento de novos escri-tores” mas também como “consa-gração de outros”.

Romancista, contista, dramatur-go e argumentista português, Má-rio de Carvalho tem várias obras publicadas, sendo impossível in-

cluí-lo em qualquer escola ou cor-rente literária.

Recorde-se que o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco já distinguiu escritores como Teresa Veiga (duas vezes), Maria Isabel Bar-reno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miran-da, Luísa Costa Gomes, José Jor-

ge Letria e José Eduardo Agualusa.Também José Viale Moutinho,

António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Jorge Marmelo, Paulo Kel-lerman, Gonçalo M. Tavares, Ond-jaki, Afonso Cruz, A.M. Pires Cabral e Eduardo Palaio foram destacados com o prémio.

Cerimónia de entrega do prémio, no escritório de Camilo Castelo Branco

Page 18: Jornal do Ave 10

17 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

A peça “Tribos”, com Antó-nio Fagundes no elenco, teve lotação esgotada na Casa das Artes, em Vila Nova de Fama-licão, nos dias 8, 9 e 10 de ou-tubro. CÁTIA VELOSO

“Quem será mais surdo? Aquele que não se consegue calar o tempo suficiente para entender uma realidade diferente da sua, ou, aquele que fisicamente é incapaz de receber estímulos auditivos?” Esta é pergunta de partida para a peça inglesa “Tribos”, escrita por Nina Raine, e que foi trazida a Por-tugal por um elenco de luxo lidera-do por António Fagundes. Com o fi-lho, Bruno, e Arieta Correia, Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Ma-íra Dvorek, o ator brasileiro, cele-brizado pela lista extensa de nove-las da Globo que são transmitidas em Portugal, tem também con-quistado as plateias lusas, conse-

António Fagundesenche Casa das Artes

Dengaz leva público jovem ao rubro

Município tirsensena Festa do Vinhode Gross-Umstad

guindo lotação esgotada em vá-rias sessões.

Na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, não foi exceção, e nas três sessões o grande auditó-rio encheu para ver a história de uma família disfuncional, que tem como fio condutor Billy (Bruno Fa-gundes), que nasceu surdo e adap-tou-se à vivência pouco convencio-nal de pais e irmãos. Tudo muda quando conhece Sylvia (Arieta Cor-reia), uma jovem prestes a ficar sur-da. Nesse momento, as questões surgem e uma é capital: “O que significa pertencer a um ‘lugar’?”

A personalidade de cada perso-nagem é controversa e caracte-rizada de várias formas, até pelo mobiliário da casa onde a família vive. À medida que a trama se de-senrola, a metáfora é descodifica-da e tem um sem número de signi-

-ficados, que deixam a nu muitos dos comportamentos humanos, pejados de preconceito, ignorân-

cia ou egoísmo.Com esta peça de teatro, que

dá um papel importante a um de-ficiente auditivo, António Fagun-des e companhia também querem dar um cunho especial à arte e, por isso, estipularam que algumas das sessões fossem traduzidas para linguagem gestual. “Tem sido um sucesso, temos tido muita adesão de surdos”, contou, já no final da peça de estreia, durante os 15 mi-nutos de conversa com o público.

Destaque para a interpretação irrepreensível de António Fagun-des, e para a surpresa, pelo me-nos em Portugal, Bruno Fagundes, que pela complexidade do perso-nagem, apresenta uma maturida-de artística assinalável.

Esta é a última semana de “Tri-bos” em Portugal. Na quarta e quinta-feira, a peça estará na Pó-voa de Varzim e a tournée termi-na em Oliveira de Azeméis, nos dias 18 e 19.

“Uma noite fantástica, um pal-co único e um público ao ru-bro”. A ssim se poderia resu-mir o concerto do rapper portu-guês Dengaz, no dia 3 de outu-bro, em Vila Nova de Famalicão.

O concerto que decorreu na Casa da Juventude, a servir de palco ao evento, foi “um suces-so”. A boa energia do cantor, o en-tusiasmo das milhares de pesso-as essencialmente jovens, con-tribuíram para que a iniciativa se tornasse num “verdadeiro êxito”.

Recorde-se que o concerto de Dengaz em Famalicão inseriu-se nas comemorações do primei-ro Aniversário da Juventude, que tinha como data inicial o dia 19 de setembro, tendo sido adiado devido às condições climatéricas.

Uma comitiva de Santo Tir-so esteve presente, de 17 a 22 de setembro, nas fes-tas da geminação e do vi-nho, em Gross-Umstadt, ci-dade alemã geminada, des-de 1988, com o Município de Santo Tirso. PATRÍCIA PEREIRA

Uma delegação liderada por Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal de Santo Tir-so, deslocou-se a Gross-Umstadt para marcar presença na “mais importante e tradicional festa re-alizada nesta cidade alemã, cria-da para celebrar as vindimas e o vi-nho. O vereador das Relações In-ternacionais, José Pedro Macha-do, também fez parte das deslo-cações à “mais antiga geminação com o concelho de Santo Tirso”.

A “Winzerfest”, ou Festa do Vi-nho, é também o momento para a coroação das rainhas do vinho alemãs, numa cerimónia que teve lugar no Multiusos e que juntou mais de 500 participantes, entre as quais a princesa do Vinho Ver-de de Santo Tirso, Isabel Moreira.

Um gigantesco desfile pelas ruas de Gross-Umstadt, este ano composto por 70 carros alegóricos, em representação de produtores de vinho e associações da cidade, foi um dos pontos altos da Festa do Vinho, onde, pela “primeira vez em 25 anos de geminação”, con-

tou com a participação da fanfar-ra dos Bombeiros Voluntários Tir-senses, depois de, um dia antes, já ter atuado na praça central da cidade, por altura do hastear da bandeira das cidades geminadas.

No Clube Operário Português, onde teve lugar a receção oficial das cidades parceiras de Gross-

-Umstadt, o presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, Joa-quim Couto, agradeceu “a forma fraternal” como, uma vez mais, fo-ram recebidos naquela cidade do estado federal de Hesse, o que demonstra “bem os laços de ami-zade e cooperação que se foram criando ao longo destes anos”. “A forte presença de uma comuni-dade originária de Santo Tirso em Gross-Umstadt, confere a esta ge-minação uma especial importân-cia e responsabilidade”, sublinhou.

Joaquim Couto declarou que este “intercâmbio desinteressa-do, que não se rege por nenhuma obrigatoriedade legal mas é sus-tentado por uma comunhão de vontades, configura um verda-deiro sentimento de comunidade, cada vez mais precioso nos tem-pos de adversidade a que assisti-mos um pouco por toda a Europa”.

P a r a a l é m d e S a n t o T i r-so, também Dicomano (Itália) e Saint-Péray (França) se fize-ram representar na Festa do V inho de Gross-Umstadt ’14.

Comitiva tirsense marcou presença na mais importante e tradicional festa

Page 19: Jornal do Ave 10

18 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Jogo entre Trofense e Feiren-se ficou marcado por expulsão aos 14 minutos e três grandes penalidades a favorecer for-mação de Santa Maria da Fei-ra. CÁTIA VELOSO

“O trabalho do árbitro foi condicionado”. Esta foi uma das frases do discurso de “descon-tentamento” e “alguma revolta” de Nuno Lima, gerente da Socie-dade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) do Trofense, de-pois do jogo em atraso da 9.ª jor-nada da 2.ª Liga, com o Feirense. A partida, que se realizou na Tro-fa, acabou com um triunfo da for-mação da Feira por 0-3, que ficou marcado pela expulsão do pon-ta de lança do Trofense Brayan Riascos, aos 14 minutos, e por três grandes penalidades.

O dirigente substituiu o treina-dor Porfírio Amorim na conferên-cia de imprensa para anunciar que o clube vai “analisar os aconteci-mentos” e “tomar medidas”. “Este jogo não se resume ao que acon-teceu dentro das quatro linhas. Houve situações que contribuí-ram para condicionalismos. Este jogo resume-se a um conjunto de erros”, afirmou.

Além de enunciar “situações” que envolvem “um delegado da Liga” e que ocorreram minutos antes do jogo, Nuno Lima referiu-

-se ainda a uma notícia divulga-da por um jornal desportivo que dava conta do descontentamento dos responsáveis do Feirense pela nomeação do árbitro bracarense, Luís Ferreira, para o jogo.

A vitória do adversário não foi colocada em causa, Nuno Lima enfatizou até que foi “justa”, no entanto, não deixou de frisar a ocorrência de “lances capitais em prejuízo do Trofense”, que “não

Trofense perdee contesta arbitragem

dignificam o futebol”.O Feirense começou a construir

a vitória aos 38 minutos, na se-quência de uma grande penalida-de a sancionar uma suposta falta de Tiago sobre Jefferson Santos. Fabinho converteu o castigo má-ximo e deu vantagem à equipa li-derada por Pedro Miguel.

Nesta altura, já o Trofense joga-va com dez unidades, face à expul-são de Brayan Riascos, aos 14 mi-nutos, por suposta agressão a um adversário.

Aos 71 minutos foi assinalar mais uma grande penalidade por Luís Ferreira. O árbitro conside-rou que Costinha derrubou Cafú e apontou para a marca de penál-ti. Fabinho teve, novamente, a res-ponsabilidade de converter o cas-tigo máximo e não vacilou.

Quatro minutos depois, novo caso: o árbitro marcou penálti por suposta mão na bola de Papa Alas-sante dentro da grande área, mas à terceira Fabinho falhou o alvo e

atirou ao lado.Já em tempo de descontos, Hél-

der Rodrigues fez o terceiro para o Feirense, num remate em arco e bem colocado, após passe de Cafú.

Sem querer falar da equipa de arbitragem, o treinador Pedro Mi-guel considerou que o Feirense

“foi a melhor equipa, mesmo quan-do jogou 11 contra 11”. “Aprovei-tamos a superioridade numérica, fizemos os golos e gerimos mas podíamos ter sido mais práticos. Vitória justa da melhor equipa. O Trofense não nos criou, à parte de uma bola por cima agora, dificul-dades”, afiançou.

Com este resultado, a equipa da Trofa caiu para o último lugar, com sete pontos, os mesmos que o adversário.

O Trofense joga no sábado para a Taça de Portugal no reduto do Pedras Salgadas, equipa que mi-lita na série A do Campeonato Na-cional de Seniores. A partida está marcada para as 14.30 horas.

Desporto

Rateira tenta recuperar a bola

Sete jogos depois, o Des-portivo das Aves conseguiu uma vitória na Segunda Liga. A equipa de Fernando Valen-te cumpriu a jornada de atra-so da 9.ª jornada, no domin-go, e bateu o Oriental por 1-0. CÁTIA VELOSO

O jogo não teve muitos motivos de interesse e os lances de peri-go na primeria parte contam-se

Famalicão goleou Vila Real por 5-0 e lidera campeonato da série B do Campeonato Nacional de Seniores. Tirsense e Oliveirense empataram, enquanto Ribeirão perdeu com Varzim. CÁTIA VELOSO

Uma mão cheia de golos foi o que conseguiu o Futebol Clube Famali-cão na 6.ª jornada da série B do Cam-peonato Nacional de Seniores (CNS). No jogo diante do Vila Real, último classificado, o líder da tabela clas-sificativa começou a construir a go-leada aos 22 minutos, com o ten-to de Feliz.

Ainda antes do intervalo, a forma-ção liderada por Daniel Ramos au-mentou a vantagem, por intermé-dio de João Paulo, aos 28 minutos.

O marcador voltou a alterar-se quando Mércio fez o terceiro golo para os famalicenses, aos 55 minu-tos. Sem argumentos para contra-riar a superioridade do adversário, o Vila Real viria a sofrer mais dois go-los: um aos 71 minutos, por José Vi-laça, e o último por Chico, no tercei-ro minuto de compensação.

Com este triunfo, o Famalicão con-tinua na liderança, com 13 pontos, e mostra ao Varzim e Vizela, 2.º e 3.º classificados (12 pontos), que não pretende dar margem de manobra no objetivo da subida de divisão.

Na mesma jornada, o Varzim re-cebeu e derrotou o Ribeirão por 3-0. A formação varzinista aproveitou a expulsão de James Igbekeme, do Ribeirão, aos 34 minutos, para ga-nhar terreno e adiantar-se no marca-dor. O primeiro golo surgiu em cima do intervalo, por intermédio de Dio-go Mourão. O mesmo jogador viria a “bisar” na partida, aos 73 minutos, na sequência de uma grande pena-lidade. Antes, aos 66 minutos, já San-dro Cunha tinha marcado, também para o Varzim.

Aos 80 minutos, Ogana também viu o cartão vermelho, deixando o

FC Famalicão goleiae lidera Série B do CNS

Grupo Desportivo de Ribeirão com nove unidades e sem capacidade de reação.

No fim da jornada, desceu ao sex-to lugar, com sete pontos, os mes-mos que o Futebol Clube Tirsen-se, que empatou a zero com o San-ta Eulália. O mesmo resultado teve a Associação Desportiva Oliveiren-se (8.º lugar, cinco pontos) diante do Amarante.

Na jornada anterior, o Tirsense empatou a duas bolas com o Fama-licão, o Ribeirão perdeu com o Santa Eulália por 2-3 e a Oliveirense foi der-rotada pelo Vizela por 2-0.

Taça de PortugalNa 3.ª eliminatória da Taça de Por-

tugal, o Famalicão mede forças com o Sporting de Pombal, num jogo que está marcado para as 20.30 horas de sábado, 18 de outubro.

No mesmo dia, às 14.30 horas, o Tirsense viaja ao reduto do Operá-rio da Lagoa.

Já no domingo, pelas 15 horas, o Ribeirão recebe o Torrense. A Oli-veirense tem, teoricamente, o jogo mais difícil, já que é diante do Bele-nenses, da 1.ª Liga.

Chico marcou o quinto golo

DR

Aves quebra jejum de vitórias no campeonatopelos dedos da mão. Aos 29 mi-nutos, o guarda-redes Quim, do Aves, defendeu um remate de Sa-leiro e, pouco tempo depois, foi a vez do guardião Mota responder com eficácia a um remate de Mau-ro Caballero.

A formação avense reclamou uma grande penalidade aos 43 mi-nutos, por suposto empurrão a Ca-ballero, mas o árbitro Ricardo Lou-renço nada assinalou.

Na etapa complementar, o Aves arriscou mais e teve em Caballero o protagonista dos lances mais pe-rigosos: primeiro um remate que saiu a centímetros da baliza (aos 51 minutos), depois um cabecea-mento (57) e, por fim, um remate que esbarrou no poste (68). Antes, aos 59 e 63 minutos, Roncatto e Leonel, do Oriental, tinham cria-do perigo junto da baliza de Quim. Daniel Almeida quase fez autogolo

e dava a vantagem ao Aves, aos 85 minutos, mas a bola acabou por bater na barra.

O golo surgiria já em tempo de compensação, por intermédio de Romaric, na sequência de uma confusão na área, em que apro-veitou para fixar o resultado em 1-0, favorável aos avenses.

Com 12 pontos, a equipa do con-celho de Santo Tirso ocupa o 18.º lugar, com 12 pontos, os mesmos

que Olhanense, Santa Clara e Vi-tória de Guimarães B. Abaixo, com menos um ponto, surge o Braga B.

O próximo jogo é para a 3.ª eli-minatória da Taça de Portugal. O Aves joga em casa com o Boavista, da 1.ª Liga, no sábado, às 16 horas.

Já no dia 22 (quarta-feira), rece-be o FC Porto B para a 11.ª jornada do campeonato e, no dia 26, viaja ao reduto do Beira-Mar.

Page 20: Jornal do Ave 10

19 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Apresentada nova Associaçãode Futebol Amador de Santo Tirso

Desporto

Foi apresentada, publicamen-te, a nova Associação de Futebol Amador de Santo Tirso (AFAST). A cerimónia contou com a presen-ça do presidente da Câmara, Joa-quim Couto, do vereador do des-porto, José Pedro Machado e do presidente da AFAST, entre ou-tros dirigentes associativos.

“Um sonho antigo”. Foi assim que Carlos Moura, recém presi-dente da AFAST, descreveu a cria-ção desta nova Associação de Fu-tebol Amador, que tomou posse no dia 8 de outubro.

Depois de vários dirigentes acharem necessária a sua imple-mentação e com o apoio da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, “final-mente foi possível” a verba e o lo-cal para se tornarem ativos.

Até à data, “os campeonatos eram organizados por uma vo-tação que era feita no final de cada campeonato, elegiam uma associação para gerir e as asso-ciações elegiam um elemento e, nem sempre esse elemento que vinha representar as associações era uma mais-valia para a organi-zação”, contou Carlos Moura, re-latando que havia “alguma falta de credibilidade” perante os or-ganizadores.

Apesar da intervenção da autar-quia de Santo Tirso, a associação é autónoma e independente. “Con-fiança” e “mais transparência” são as promessas do presidente da AFAST para o próximo campeona-

to, que celebra a sua 30.ª edição.Fomentar o desporto, dar mais

credibilidade ao desporto ama-dor e fazer regressar as equipas que em tempos abandonaram o campeonato são alguns dos ob-jetivos que a nova organização quer cumprir.

No total, são doze equipas a participar neste 30.º campeona-to, “cerca de 70” delegados, 24 árbitros e “cerca de 400” atletas.

O presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, considera esta associação “um passo decisivo no melhoramen-to da organização do campeona-to concelhio de futebol amador”.

Helena Araújo expõe trabalhos

Famalicão lança campanhas para encher o estádio

Breves

Vinte e cinco euros. É este o valor do lugar anual para assis-tir aos jogos da equipa sénior do Futebol Clube Famalicão na épo-ca 2014/2015. Além do valor sim-bólico, os adeptos que adquiri-rem os lugares anuais, terão ain-da desconto de 20 por cento em todos os artigos da loja oficial.

Paralelamente, o clube está ainda a promover uma campa-nha dirigida a sócios com quo-tas em atraso e que pretendam regularizar a situação com o clu-be. “Todos os associados que queiram manter o seu núme-ro de associado, independente-mente do número de quotas em atraso, podem ficar com sua si-tuação em dia, mediante o pa-gamento de 50 por cento das quotas referentes a 2013, mais as quotas de 2014. O objetivo da direção do FC Famalicão é tra-zer de novo o apoio de todos os famalicenses para junto do clu-be e da sua equipa”, referiu fon-te do emblema.

Os associados interessados em aderir a esta campanha de-vem dirigir-se à sede do clube, no C. C. Transportes, Loja 13, até ao dia 15 de dezembro de 2014. C.V.

A atleta tirsense Sara Moreira, que corre pelo Sporting, alcan-çou o 2.º lugar da Meia-Marato-na de Lisboa, no dia 5 de outu-bro. Com o tempo de 1.11.07 ho-ras, Sara Moreira só não se supe-riorizou à queniana Purity Riono-ripo (1.11.02 horas), que cortou a meta em primeiro lugar.

A completar o pódio esteve a etíope Goofay Afera (1.11.16 ho-ras).

Do lado masculino, o vence-dor foi o queniano Stephen Kibet (1.01.06 horas). O melhor portu-guês foi Yousef El Kalai, 9.º clas-sificado.

Na maratona, o queniano Sa-muel Ndungu venceu, com o tem-po de 2.08.16 horas, enquanto na segunda posição ficou o também queniano Robert Kwambai. La-wrence Ko, também do Quénia, completou o pódio. A prova femi-nina teve como vencedora a etío-pe Visiline Jepkesho, com o tem-po de 2.26. 42 horas. C.V.

Sara Moreira foi 2.ª na Meia-maratona de Lisboa

“Esta associação está legalizada, recebe um apoio da Câmara Muni-cipal quer para o desenvolvimen-to do seu trabalho, quer em ter-mos de instalações e, relativamen-te à organização que havia ante-riormente, pensamos que deste modo há mais rigor, mais trans-parência e mais independência para o seu funcionamento como movimento associativo”, esclare-ceu o edil tirsense. Ao todo, são

“cerca de 30.000 euros” que a Câ-mara põe à disposição desta nova associação.

Com a nova gestão do campeo-nato, e com a verba disponibiliza-da pela autarquia, será possível

pagar na íntegra os seguros dos atletas e as arbitragens.

“Há equipas no nosso campeo-nato que ainda têm que jogar em campos emprestados e é uma das promessas também do vereador e do presidente, de vir a colma-tar essa faltas dos campos de fu-tebol”, asseverou o presidente da AFAST, Carlos Moura.

Para além das provas já existen-tes, campeonato concelhio, taça e super taça, a organização criou um conjunto de novas provas: a prova extra e a taça homenagem, que será disputada pela seleção concelhia, num mini campeona-to pelos concelhos.

Cerca de 150 atletas estiveram presentes na Fábrica de Santo Thyrso, no dia 4 de outubro, numa competição a contar para a Taça de Portugal 2014 de matraquilhos e futebol de mesa. Em equipas na categoria feminina e masculina, ou na vertente individual, vindos de vários pontos do país, os atletas disputaram o título nacional.

Organizado pela Federação Por-tuguesa de Matraquilhos e Futebol de Mesa, o evento contou também com um convívio entre os partici-pantes, com um churrasco e um magusto, e o torneio All-Star GAME, com a presença de 20 equipas.

No final, o vereador do Despor-to, José Pedro Machado, entregou os prémios aos vencedores.

Fábrica acolheu Taça de Portugal de Matraquilhos

Tomada de posse da nova Associação de Futebol Amador de Santo Tirso

Competição foi disputada individualmente ou em grupo

Page 21: Jornal do Ave 10

20 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Riba d’Ave HC vence derby famalicenseCicloturistas na maratona da PóvoaEm jogo a contar para a 4ª jor-

nada do Campeonato Nacional da II Divisão – Zona Norte de Hóquei em Patins, o pavilhão municipal de Vila Nova de Fa-malicão, recebeu derby con-celhio e minhoto entre o Fama-license AC e o Riba d’ Ave HC, com vitória da equipa ribada-vense por 3-5.

O Riba d’Ave HC (RAHC) entrou me-lhor na partida e Ricardo Lopes este-ve perto de abrir o ativo aos três mi-nutos de jogo. Pouco depois, Filipe Miranda negava nova ocasião para o RAHC. Aos oito minutos, um joga-dor do FAC (Famalicense AC) foi ad-moestado com cartão azul, mas no livre direto, Ricardo Lopes não con-seguiu marcar ao antigo colega de equipa, Filipe Miranda.

Segundos depois, André Barbosa fez o 1-0 de livre direto, após cartão azul a Raul Meca. A equipa de Ho-rácio Ferreira, no minuto seguinte, igualava o jogo por Vitor Hugo, num desvio à “boca” da baliza. Os minu-tos seguintes foram de domínio riba-davense e era Filipe Miranda quem negava ocasiões de golo do RAHC. O FAC foi reagindo, mas sem sucesso, até ao minuto final da primeira parte.

Já na segunda parte, aos 20 segun-dos, Ricardo Lopes colocava o RAHC a vencer por 1-2. Trinta segundos de-pois, o capitão do FAC, André Barbo-sa, restabeleceu a igualdade.

O RAHC exibia-se de forma segu-ra e acercava-se sempre com peri-go da baliza do FAC, com Filipe Mi-randa a negar possibilidade de golo aos três minutos.

Raul Meca viu o segundo cartão azul numa falta. No livre direto, An-dré Barbosa não conseguiu desfa-zer o empate.

Aos sete minutos, André Aves co-metia grande penalidade, mas João Aurélio acabou por anular remate contrário. Pouco depois, o capitão André Alves, num remate “enrola-do”, fazia o 2-3. Três minutos mais tarde, o FAC chegou à igualdade por Celso Silva.

Aos 13 minutos, André Barbosa so-freu grande penalidade. Na conver-são do livre direto, Raul Meca acabou por fazer o 3-4. No minuto seguin-te, o RAHC atingiu a 10ª falta. Na se-quência do livre direto, João Aurélio não permitiu o golo a “Chumbinho”.

Passados dois minutos, e na se-quência de um atrito entre jogado-res, André Alves e “Chumbinho” fo-ram castigados com cartão azul. Um diretor do FAC foi castigado com car-tão vermelho, o que fez com que o FAC tivesse de jogar com menos um jogador durante quatro minutos.

Durante o power-play, o RAHC acercou-se da meia pista contrária, mas sem o resultado desejado.

A três minutos do fim da partida, o FAC atingiu a 10ª falta. Na marca-ção do livre direto, Raul Meca rema-tou ao ferro da baliza do FAC.

O Famalicense AC foi arriscando e numa dessas jogadas, a defesa do RAHC recuperou a bola endereçan-do-a a Ricardo Carvalho, isolado, e perante Filipe Miranda deu o golpe final nas aspirações do FAC no 3-5.

Na partida final, ainda houve tem-po para um livre direto, desperdiça-do por Vitor Hugo, após cartão azul a André Barbosa.

Na 5ª jornada, o Riba d’ Ave HC re-cebe o líder do campeonato, o Clube Infante de Sagres, no dia 18 (sábado), às 18.30 horas. Já o FAC desloca-se ao campo do HC Mealhada, pelas 18 horas de sábado.

Formação FAC

Os escolares do FAC receberam o OC Barcelos “B” e no final o mar-cador assinou 20-0.

Já nos sub17, em Campo - Bar-celos, a equipa defrontou a for-mação local que ganhou por 9-2.

Os sub20 receberam o CART e, na primeira parte, o conjunto tai-pense assinalou o marcador 3-1. Na segunda parte, o FAC venceu por 11-4.

Os próximos jogos são jogados fora: Escolares e sub13, no próxi-mo domingo (dia 19) em Campo - Barcelos, às 10.30 horas. Os Sub17 e sub20 vão a Ponte de Lima e Va-lença, no dia 19 (domingo), res-petivamente, ambos às 17 horas.

Camadas Jovens RAHC

Os juniores do RAHC jogaram na sexta-feira (dia 10), a 2ª jorna-da do Torneio de Abertura de sub-20 da APM.

Após folgarem no 1º jogo, os ju-niores do RAHC jogaram em Bar-celos, tendo saído derrotados por 5-2 pelo OC Barcelos.

Já na manhã de domingo (dia 12), os Infantis do RAHC jogaram a 4ª jornada do Campeonato Regio-nal da APM nas Caldas das Taipas.

Os sub-13 do RAHC venceram o CART por 1-11. Frente ao mes-mo adversário, e na 4ª jornada do Encontro Convívio de Escola-res, nova vitória do RAHC por 0-27.

Os Iniciados deslocaram-se a Barcelos para a 2ª jornada do Torneio de Abertura de sub-15 da APM e perderam por 7-4 com o OC Barcelos.

// Hóquei em Patins

A primeira jornada do circui-to nacional senior, realizou-se no Centro de Alto Rendimento (CAR) das Caldas da Rainha e teve a par-ticipação de Sónia Gonçalves e Adriana Gonçalves do Famalicen-se Atlético Clube.

A dupla das irmãs foi semi fi-nalista.

Cinco elementos do Clube Ciclo-turismo de Santo Tirso participa-ram na Maratona de BTT da Póvoa de Varzim, que se realizou no do-mingo, 12 de outubro.

Os “871 participantes”, entre “algumas glórias do ciclismo na-cional, como o caso de Marco Cha-gas e César Fonte”, podiam esco-lher entre duas distâncias: 40 e 70 quilómetros. “Ambas com vá-rias zonas comuns que percorre-ram várias estradas e caminhos florestais e rurais de várias fre-

guesias do concelho da Póvoa de Varzim. A chuva ainda ameaçou a aparecer, mas não passou disso mesmo e assim os participantes desta grande prova, foram brin-dados com uma manhã solheira ótima para a prática desportiva”, declarou fonte do clube tirsense.

O Clube de Cicloturismo vai par-ticipar no V Bike Tour Tiago Macha-do, que se realiza pelas 9 horas do dia 9 de novembro. A participação está aberta a “todos os interessa-dos”, que terão a possibilidade de

pedalarem com Tiago Machado e “alguns ciclistas profissionais”, num percurso de 20 quilómetros.

Além de incentivar à prática des-portiva, concretamente o ciclismo, a iniciativa está associada a fins solidários, sendo que “o lucro re-verterá para uma instituição de solidariedade social”, este ano, a Associação de Solidariedade de Vila Nova de Famalicão - Dar As Mãos. A inscrição é de cinco euros para adultos ou de três para crian-ças até aos 12 anos de idade. P.P.

José Carneiro, do Famalicen-se Atlético Clube vence mais uma vez a categoria de Veteranos B, no Campeonato Regional do Minho de Downhill, prova V, obtendo no-vamente um 1º lugar na manga de qualificação e classificação.

O piloto famalicense foi já co-roado Campeão Nacional, Cam-peão Regional Urbano do Porto

José Carneiro foi campeão regional de downhill

Sónia e Adriana nas meias-finais de badminton

e agora Campeão Regional do Mi-nho. A próxima prova é em Fel-gueiras – Sendim, no próximo fi m de semana.

Gil Marques, em Elites, conquis-tou o 4.º lugar final, depois de ter sido 3.º na 1.ª manga do dia.

Alexandre Cunha, em Elites, ob-teve o 9.º lugar na manga de clas-sificação depois de ter sido 6.º na

manga de qualificação.João Carvalho, em Veteranos A,

conseguiu na 1.ª manga o 4.º pos-to, tendo na manga final ocupado a 5.ª posição final.

O Famalicense Atlético Clube conseguiu um 3.º lugar, por equi-pas.

Em singulares, Adriana teve a primeira experiência a este nível e Sónia não conseguiu chegar à final, cedendo em três sets por 21-12 14-21 20-22. Em pares mis-tos, Sónia ficou nas meias finais e Adriana volta ao CAR na próxima semana para disputar a fase final da 1ª jornada de sub17.

A Federação Internacional de Badminton (BWF), divulgou a lis-ta atualizada do ranking mundial e a Sónia Gonçalves está agora colocada na posição 186, a me-lhor colocação até agora da atle-ta. O próximo torneio internacio-nal é em Hatzor, em Israel, de 22 a 25 de outubro.

DR

Page 22: Jornal do Ave 10

20 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Riba d’Ave HC vence derby famalicenseCicloturistas na maratona da PóvoaEm jogo a contar para a 4ª jor-

nada do Campeonato Nacional da II Divisão – Zona Norte de Hóquei em Patins, o pavilhão municipal de Vila Nova de Fa-malicão, recebeu derby con-celhio e minhoto entre o Fama-license AC e o Riba d’ Ave HC, com vitória da equipa ribada-vense por 3-5.

O Riba d’Ave HC (RAHC) entrou me-lhor na partida e Ricardo Lopes este-ve perto de abrir o ativo aos três mi-nutos de jogo. Pouco depois, Filipe Miranda negava nova ocasião para o RAHC. Aos oito minutos, um joga-dor do FAC (Famalicense AC) foi ad-moestado com cartão azul, mas no livre direto, Ricardo Lopes não con-seguiu marcar ao antigo colega de equipa, Filipe Miranda.

Segundos depois, André Barbosa fez o 1-0 de livre direto, após cartão azul a Raul Meca. A equipa de Ho-rácio Ferreira, no minuto seguinte, igualava o jogo por Vitor Hugo, num desvio à “boca” da baliza. Os minu-tos seguintes foram de domínio riba-davense e era Filipe Miranda quem negava ocasiões de golo do RAHC. O FAC foi reagindo, mas sem sucesso, até ao minuto final da primeira parte.

Já na segunda parte, aos 20 segun-dos, Ricardo Lopes colocava o RAHC a vencer por 1-2. Trinta segundos de-pois, o capitão do FAC, André Barbo-sa, restabeleceu a igualdade.

O RAHC exibia-se de forma segu-ra e acercava-se sempre com peri-go da baliza do FAC, com Filipe Mi-randa a negar possibilidade de golo aos três minutos.

Raul Meca viu o segundo cartão azul numa falta. No livre direto, An-dré Barbosa não conseguiu desfa-zer o empate.

Aos sete minutos, André Aves co-metia grande penalidade, mas João Aurélio acabou por anular remate contrário. Pouco depois, o capitão André Alves, num remate “enrola-do”, fazia o 2-3. Três minutos mais tarde, o FAC chegou à igualdade por Celso Silva.

Aos 13 minutos, André Barbosa so-freu grande penalidade. Na conver-são do livre direto, Raul Meca acabou por fazer o 3-4. No minuto seguin-te, o RAHC atingiu a 10ª falta. Na se-quência do livre direto, João Aurélio não permitiu o golo a “Chumbinho”.

Passados dois minutos, e na se-quência de um atrito entre jogado-res, André Alves e “Chumbinho” fo-ram castigados com cartão azul. Um diretor do FAC foi castigado com car-tão vermelho, o que fez com que o FAC tivesse de jogar com menos um jogador durante quatro minutos.

Durante o power-play, o RAHC acercou-se da meia pista contrária, mas sem o resultado desejado.

A três minutos do fim da partida, o FAC atingiu a 10ª falta. Na marca-ção do livre direto, Raul Meca rema-tou ao ferro da baliza do FAC.

O Famalicense AC foi arriscando e numa dessas jogadas, a defesa do RAHC recuperou a bola endereçan-do-a a Ricardo Carvalho, isolado, e perante Filipe Miranda deu o golpe final nas aspirações do FAC no 3-5.

Na partida final, ainda houve tem-po para um livre direto, desperdiça-do por Vitor Hugo, após cartão azul a André Barbosa.

Na 5ª jornada, o Riba d’ Ave HC re-cebe o líder do campeonato, o Clube Infante de Sagres, no dia 18 (sábado), às 18.30 horas. Já o FAC desloca-se ao campo do HC Mealhada, pelas 18 horas de sábado.

Formação FAC

Os escolares do FAC receberam o OC Barcelos “B” e no final o mar-cador assinou 20-0.

Já nos sub17, em Campo - Bar-celos, a equipa defrontou a for-mação local que ganhou por 9-2.

Os sub20 receberam o CART e, na primeira parte, o conjunto tai-pense assinalou o marcador 3-1. Na segunda parte, o FAC venceu por 11-4.

Os próximos jogos são jogados fora: Escolares e sub13, no próxi-mo domingo (dia 19) em Campo - Barcelos, às 10.30 horas. Os Sub17 e sub20 vão a Ponte de Lima e Va-lença, no dia 19 (domingo), res-petivamente, ambos às 17 horas.

Camadas Jovens RAHC

Os juniores do RAHC jogaram na sexta-feira (dia 10), a 2ª jorna-da do Torneio de Abertura de sub-20 da APM.

Após folgarem no 1º jogo, os ju-niores do RAHC jogaram em Bar-celos, tendo saído derrotados por 5-2 pelo OC Barcelos.

Já na manhã de domingo (dia 12), os Infantis do RAHC jogaram a 4ª jornada do Campeonato Regio-nal da APM nas Caldas das Taipas.

Os sub-13 do RAHC venceram o CART por 1-11. Frente ao mes-mo adversário, e na 4ª jornada do Encontro Convívio de Escola-res, nova vitória do RAHC por 0-27.

Os Iniciados deslocaram-se a Barcelos para a 2ª jornada do Torneio de Abertura de sub-15 da APM e perderam por 7-4 com o OC Barcelos.

// Hóquei em Patins

A primeira jornada do Circuito Nacional Sénior, realizou-se no Centro de Alto Rendimento (CAR) das Caldas da Rainha e teve a par-ticipação de Sónia Gonçalves e Adriana Gonçalves do Famalicen-se Atlético Clube.

A dupla das irmãs foi semi fi-nalista.

Cinco elementos do Clube Ciclo-turismo de Santo Tirso participa-ram na Maratona de BTT da Póvoa de Varzim, que se realizou no do-mingo, 12 de outubro.

Os “871 participantes”, entre “algumas glórias do ciclismo na-cional, como o caso de Marco Cha-gas e César Fonte”, podiam esco-lher entre duas distâncias: 40 e 70 quilómetros. “Ambas com vá-rias zonas comuns que percorre-ram várias estradas e caminhos florestais e rurais de várias fre-

guesias do concelho da Póvoa de Varzim. A chuva ainda ameaçou a aparecer, mas não passou disso mesmo e assim os participantes desta grande prova, foram brin-dados com uma manhã solheira ótima para a prática desportiva”, declarou fonte do clube tirsense.

O Clube de Cicloturismo vai par-ticipar no V Bike Tour Tiago Macha-do, que se realiza pelas 9 horas do dia 9 de novembro. A participação está aberta a “todos os interessa-dos”, que terão a possibilidade de

pedalarem com Tiago Machado e “alguns ciclistas profissionais”, num percurso de 20 quilómetros.

Além de incentivar à prática des-portiva, concretamente o ciclismo, a iniciativa está associada a fins solidários, sendo que “o lucro re-verterá para uma instituição de solidariedade social”, este ano, a Associação de Solidariedade de Vila Nova de Famalicão - Dar As Mãos. A inscrição é de cinco euros para adultos ou de três para crian-ças até aos 12 anos de idade. P.P.

José Carneiro, do Famalicen-se Atlético Clube vence mais uma vez a categoria de Veteranos B, no Campeonato Regional do Minho de Downhill, prova V, obtendo no-vamente um 1º lugar na manga de qualificação e classificação.

O piloto famalicense foi já co-roado Campeão Nacional, Cam-peão Regional Urbano do Porto

José Carneiro foi campeão regional de downhill

Sónia e Adriana nas meias-finais de badminton

e agora Campeão Regional do Mi-nho. A próxima prova é em Fel-gueiras – Sendim, no próximo fim de semana.

Gil Marques, em Elites, conquis-tou o 4.º lugar final, depois de ter sido 3.º na 1.ª manga do dia.

Alexandre Cunha, em Elites, ob-teve o 9.º lugar na manga de clas-sificação depois de ter sido 6.º na

manga de qualificação.João Carvalho, em Veteranos A,

conseguiu na 1.ª manga o 4.º pos-to, tendo na manga final ocupado a 5.ª posição final.

O Famalicense Atlético Clube conseguiu um 3.º lugar, por equi-pas.

Em singulares, Adriana teve a primeira experiência a este nível e Sónia não conseguiu chegar à final, cedendo em três sets por 21-12 14-21 20-22. Em pares mis-tos, Sónia ficou nas meias finais e Adriana volta ao CAR na próxima semana para disputar a fase final da 1ª jornada de sub17.

A Federação Internacional de Badminton (BWF), divulgou a lis-ta atualizada do ranking mundial e a Sónia Gonçalves está agora colocada na posição 186, a me-lhor colocação até agora da atle-ta. O próximo torneio internacio-nal é em Hatzor, em Israel, de 22 a 25 de outubro.

DR

Page 23: Jornal do Ave 10

21 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Depois de conseguir a primei-ra vitória diante do ISMAI, na 4.ª jornada da 1.ª Divisão Nacional de andebol, por 27-21, a equipa sénior do Ginásio Clube de San-to Tirso (GCST) voltou aos desai-res. Desta feita foi diante do NAAL Passos Manuel, em que a forma-ção tirsense ficou a dez pontos de distância (34-24).

Com este resultado, o GCST ocu-pa o penúltimo lugar do campeo-nato, com sete pontos, mais dois que o “lanterna vermelha” CD Xico Andebol e a 11 de distân-cia para a liderança ocupada por FC Porto.

C.V.

Ginásio de Santo Tirsoperde com NAAL Passos Manuel

// Andebol

Depois de ter feito “um in-terregno na sua carreira des-portiva em 2012”, Jorge Ma-chado regressou aos tatamis nacionais no dia 4 de outu-bro. Com “apenas três meses de treino”, o atleta tirsense participou na Liga Olímpica de Karaté, que reuniu “120 atletas de todo o país” no Pa-vilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

Jorge Machado venceu “seis dos sete combates que realizou”, tendo apenas per-dido a final para Vitalie Cer-tan, atleta que o substitui na Seleção Nacional, aquando da sua saída e que represen-tará a seleção nacional nos Campeonatos do Mundo da

Jorge Machado regressaao karaté na Liga Olímpica

Alemanha, em novembro.A Liga Olímpica de Karaté

é “uma novidade no calen-dário da Federação Nacio-nal de Karate”, que reúne “os atletas que representam as seleções nacionais e alguns

“‘wild cards’”.Quanto ao seu regresso,

Jorge Machado afirmou que “continua sem os patrocínios e apoios necessários para com-petir além-fronteiras, quer em nome individual quer em repre-sentação da seleção nacional”, tendo optado por regressar, para já, “nas competições in-ternas”, com “o objetivo de promover a modalidade, di-vulgar o concelho e difundir a campanha da Ética no Des-

porto, não considerando para já competir além-fronteiras, representar a seleção ou par-

ticipar em todo o calendário nacional”.

P.P.

Mariana Martins venceu o Tor-neio de Sub-14, em Paços de Brandão. A atleta do Ginásio Clu-be de Santo Tirso superiorizou-se e liderou a competição, enquan-to a colega de equipa Patrícia Brandão ficou-se pela 3.ª posição.

Em sub-18, também em Paços Brandão, Duarte Silva chegou às meias-finais em singulares e no

Mariana Martins venceem Paços de Brandão

próximo fim de semana vai dis-putar a final de pares no próxi-mo fim de semana. João Barbo-sa não passou da primeira ronda.

No reduto do Estrela e Vigoro-sa Sport, em sub-12, Margarida Pereira está na final e vai dispu-tá-la, juntamente com a variante de pares, no próximo fim de se-mana. Pedro Rodrigues, Telmo

Gonçalves e Tatiana Coelho não conseguiram ultrapassar a fase de grupos, “apesar dos progres-sos demonstrados”, afirmou fon-te do clube. Já Gonçalo Marques e Tomás Rodrigues não passaram dos quartos de final.

Na prova de Smashtour de Can-tanhede, Gil Afonso foi 4.º classi-ficado. C.V.

Jornaldo Ave

na internetwww.

jornaldoave.pt

// Ténis

Jorge Machado regressou aos tatamis

Page 24: Jornal do Ave 10

21 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Depois de conseguir a primei-ra vitória diante do ISMAI, na 4.ª jornada da 1.ª Divisão Nacional de andebol, por 27-21, a equipa sénior do Ginásio Clube de San-to Tirso (GCST) voltou aos desai-res. Desta feita foi diante do NAAL Passos Manuel, em que a forma-ção tirsense ficou a dez pontos de distância (34-24).

Com este resultado, o GCST ocu-pa o penúltimo lugar do campeo-nato, com sete pontos, mais dois que o “lanterna vermelha” CD Xico Andebol e a 11 de distân-cia para a liderança ocupada por FC Porto.

C.V.

Ginásio de Santo Tirsoperde com NAAL Passos Manuel

// Andebol

Depois de ter feito “um in-terregno na sua carreira des-portiva em 2012”, Jorge Ma-chado regressou aos tatamis nacionais no dia 4 de outu-bro. Com “apenas três meses de treino”, o atleta tirsense participou na Liga Olímpica de Karaté, que reuniu “120 atletas de todo o país” no Pa-vilhão Municipal da Póvoa de Varzim.

Jorge Machado venceu “seis dos sete combates que realizou”, tendo apenas per-dido a final para Vitalie Cer-tan, atleta que o substitui na Seleção Nacional, aquando da sua saída e que represen-tará a seleção nacional nos Campeonatos do Mundo da

Jorge Machado regressaao karaté na Liga Olímpica

Alemanha, em novembro.A Liga Olímpica de Karaté

é “uma novidade no calen-dário da Federação Nacio-nal de Karate”, que reúne “os atletas que representam as seleções nacionais e alguns

“‘wild cards’”.Quanto ao seu regresso,

Jorge Machado afirmou que “continua sem os patrocínios e apoios necessários para com-petir além-fronteiras, quer em nome individual quer em repre-sentação da seleção nacional”, tendo optado por regressar, para já, “nas competições in-ternas”, com “o objetivo de promover a modalidade, di-vulgar o concelho e difundir a campanha da Ética no Des-

porto, não considerando para já competir além-fronteiras, representar a seleção ou par-

ticipar em todo o calendário nacional”.

P.P.

Mariana Martins venceu o Tor-neio de Sub-14, em Paços de Brandão. A atleta do Ginásio Clu-be de Santo Tirso superiorizou-se e liderou a competição, enquan-to a colega de equipa Patrícia Brandão ficou-se pela 3.ª posição.

Em sub-18, também em Paços Brandão, Duarte Silva chegou às meias-finais em singulares e no

Mariana Martins venceem Paços de Brandão

próximo fim de semana vai dispu-tar a final de pares. João Barbo-sa não passou da primeira ronda.

No reduto do Estrela e Vigoro-sa Sport, em sub-12, Margarida Pereira está na final e vai dispu-tá-la, juntamente com a variante de pares, no próximo fim de se-mana. Pedro Rodrigues, Telmo Gonçalves e Tatiana Coelho não

conseguiram ultrapassar a fase de grupos, “apesar dos progres-sos demonstrados”, afirmou fon-te do clube. Já Gonçalo Marques e Tomás Rodrigues não passaram dos quartos de final.

Na prova de Smashtour de Can-tanhede, Gil Afonso foi 4.º clas-sificado.

C.V.

Jornaldo Ave

na internetwww.

jornaldoave.pt

// Ténis

Jorge Machado regressou aos tatamis

Page 25: Jornal do Ave 10

22 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

As t-shirts e os balões cor de rosa foram insuficientes para o nú-mero de participantes da Cami-nhada Rosa, organizada pela Liga dos Amigos do Hospital de San-to Tirso (LAHST), na manhã de 5 de outubro.

“Tínhamos 750 t-shirts e 700 ba-lões e 600 garrafas de água para oferecer e não chegaram. As pes-soas são mais solidárias do que aquilo que acreditamos”, dis-se Nuno Carvalho, presidente da LAHST minutos antes de a cami-

Liga dos Amigos do Hospitalpõe 900 a caminhar

nhada começar. Cada participan-te tinha de pagar dois euros para ter acesso ao kit.

Contas feitas, “cerca de 900 pes-soas” caminharam da Praça 25 de Abril, desde a Câmara Munici-pal de Santo Tirso, até ao Parque da Rabada. Na chegada, os parti-cipantes tiveram uma aula de gi-nástica e ganharam, através de sorteio, vouchers para mamogra-fias e ecografias. As ofertas foram possíveis graças a um grupo de pa-trocinadores, a quem Nuno Carva-lho agradeceu e louvou o apoio.

A Caminhada Rosa realizou-se pelo terceiro ano consecutivo com o objetivo de alertar para a neces-sidade da prevenção do cancro da mama. “O projeto cresceu sozinho, as pessoas aparecem e são solidá-rias, porque em quase todas as fa-mílias há alguém que já passou por este problema”, explicou.

Através do convívio, a LAHST apelou a uma maior vigilância das mulheres com mais de 40 anos. Uma mamografia pode fazer a di-ferença no tratamento precoce da doença.

Mais de mil pessoas na caminhada solidária

Entre a Praça 25 de Abril e o Parque da Rabada, cerca de 900 pessoas caminharam juntamente com a Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso pela prevenção do cancro da mama. CÁTIA VELOSO

Santiago de Bougado, na Trofa, foi o local escolhido para a segunda edição da Ca-minhada Solidária Odlo, que juntou mais de mil pessoas, na tarde de domingo, 12 de outubro. PATRÍCIA PEREIRA

A chuva não demoveu as mais de mil pessoas de comparece-rem junto à Capela de Bairros para participarem na segunda edição da Caminhada Solidá-ria Odlo.

Munidos de guarda-chuvas e de capas, os participantes, de-pois de exercícios de aquecimen-to, iniciaram um percurso de cin-co quilómetros, que tinha como pontos de passagem a Azenha do Portela, Ponte Romana e Igreja Matriz de Santiago de Bougado.

O objetivo da caminhada era “angariar fundos” para suprir “al-

gumas carências a nível de soli-dariedade”. No ato de inscrição, os participantes podiam optar por dar o seu donativo à Confe-rência S. Vicente de Paulo de Al-varelhos, Santiago ou S. Martinho de Bougado, APPACDM da Tro-fa. No total inscreveram-se cer-ca de 1400 pessoas, tendo sido angariado “cerca de seis mil eu-ros”. A APPACDM foi a institui-ção que “mais” recebeu, porque está a passar “por bastantes ca-rências” e, nesse sentido, o “con-tributo” foi focado para esta ins-tituição”, segundo contou Júlio Paiva, da empresa Odlo.

Ao longo do percurso, Júlio Pai-va recebeu um “feedback mui-to positivo”, mencionando que

“as pessoas já estão habituadas” a esta iniciativa. “É interessan-te ver o espírito de solidarieda-de com que as pessoas estão e a

alegria com que participam nes-ta atividade”, enunciou.

A próxima edição da caminha-da já está marcada para o dia 27

de setembro de 2015 e vai decor-rer em S. Mamede do Coronado.

Já este ano, no dia 14 de de-zembro, decorre o jantar anual,

Chuva não demoveu caminheiros solidários

onde serão angariadas verbas para os Vicentinos do concelho.

Terceira edição da Caminhada Rosa superou expectativas

Jorge Bastos na Taça do Mundo// Bilhar

Jorge Bastos, do Famalicense Atlético Clube, está na Coreia do Sul, em Guri, perto da capital Seul, onde disputou a “Guri World Cup”, prova designada como Taça do Mundo, na modalidade de bilhar. O 172º do ranking mundial teve entrada direta para o segundo dia de competição, à semelhança do que aconteceu nas anteriores pro-vas do circuito mundial.

Na coreia, defrontou Wan Young CHOI e Kwang Yeol PARK, ambos coreanos e de nível “muito eleva-do”. Nos dois encontros disputa-dos às 30 carambolas, Bastos con-seguiu a mesma marca (13), em 19 e 24 entradas respetivamente.

A próxima taça do Mundo é em dezembro em Hurghada, no Egip-to, onde esteve na época passada, e a sua participação é uma possi-bilidade.

Cinco na fase final C. Regional de bilhar 2ª divisão

Dos seis atletas do Famalicense AC inscritos, cinco conseguiram o apuramento para o Campeona-

to Regional de Bilhar (2ª divisão), disputado nos salões de Leça, Fe-nianos, Leixões e FAC. A jogar em Leça, Jorge Lopes em 1.º e Amân-dio Marinho em 2.º, foram os que conseguiram a qualificação, sen-do David Veloso afastado.

Na série 3, disputada no Porto, Rui Gomes venceu o 1º lugar com 30 carambolas em 26 entradas e, em Matosinhos, Manuel Figueire-do também venceu somando por triunfos os três encontros dispu-tados. Em Famalicão, Carlos Ve-loso foi o vencedor da sua série, fazendo a melhor média entre os atletas do FAC, com 0,72.

Paulo Andrade, atleta repre-sentante do Clube Norton de Ma-tos de Coimbra, no salão do FAC, noutra série, bateu o recorde da Academia nas provas com 30 ca-rambolas, ao conseguir fazê-lo em 10 entradas. A fase final, dis-puta-se entre 6 a 8 de novembro. Na próxima semana, realiza-se o apuramento para a terceira divi-são com sete os atletas do FAC em competição.

Na Piscina Municipal de Paços de Ferreira arrancaram as competi-ções oficiais de natação para juvenis, juniores e seniores, com a pro-va de preparação. Seis atletas do Ginásio Clube Santo Tirso estive-ram “ao nível esperado” e dois deles conseguiram mesmo obter re-cordes pessoais: Catarina Branco, nos 200 metros livres fez 2:28:19 minutos, e Raquel Lima conseguiu 3:03.51 nos 200 metros costas e 3:04.49 nos 200 metros mariposa.

Participaram ainda David Almeida, João Barroso, Ana Lírio e Do-mingos Pinheiro. No próximo fim de semana, entrarão em ação os Infantis na Prova de Preparação a disputar em Vila Meã. C.V.

Natação

Catarina Branco e Raquel Lima batem recorde pessoal

Page 26: Jornal do Ave 10

23 15 OUTUBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:

Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524Exemplares: 5000

Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 15 - Farmácia F. MachadoDia 16 - Farmácia SalutarDia 17 - Farmácia FariaDia 18 - Farmácia VilalvaDia 19 - Farmácia CentralDia 20 - Farmácia F. MachadoDia 21 - Farmácia SalutarDia 22 - Farmácia FariaDia 23 - Farmácia VilalvaDia 24 - Farmácia CentralDia 25 - Farmácia F. MachadoDia 26 - Farmácia SalutarDia 27 - Farmácia FariaDia 28 - Farmácia VilalvaDia 29 - Farmácia Central

Dia 15 - Farmácia NogueiraDia 16 - Farmácia ValongoDia 17 - Farmácia BarbosaDia 18 - Farmácia CameiraDia 19 - Farmácia CentralDia 20 - Farmácia de CalendárioDia 21 - Farmácia NogueiraDia 22 - Farmácia ValongoDia 23 - Farmácia GaviãoDia 24 - Farmácia CameiraDia 25 - Farmácia CentralDia 26 - Farmácia de CalendárioDia 27 - Farmácia NogueiraDia 28 - Farmácia ValongoDia 29 - Farmácia Gavião

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

SUDOKU

Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave

Soluções da edição anterior

Dia 15 - Farmácia de RibeirãoDia 16 - Farmácia TrofenseDia 17 - Farmácia BarretoDia 18 - Farmácia NovaDia 19 - Farmácia Moreira PadrãoDia 20 - Farmácia de RibeirãoDia 21 - Farmácia TrofenseDia 22 - Farmácia BarretoDia 23 - Farmácia NovaDia 24 - Farmácia Moreira PadrãoDia 25 - Farmácia de RibeirãoDia 26 - Farmácia TrofenseDia 27 - Farmácia BarretoDia 28 - Farmácia NovaDia 29 - Farmácia Moreira Padrão

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

As “Raias Poéticas: Afluen-tes Ibero-Afro-Americanos de Arte e Pensamento” es-tão de volta a Vila Nova de Famalicão, nos dias 24 e 25 de outubro.

Cerca de meia centena de po-etas e ensaístas de Portugal, An-gola, Moçambique, Brasil e Espa-nha vão reunir-se Casa das Ar-tes para aproximar as diversida-des linguísticas, criar vozes sin-gulares e potenciar a criativida-

Raias Poéticas em Famalicão

sidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, seguin-do-se as Raias Sonoras e as Do-bras de Pensamento.

Já no dia 25 de outubro, as ati-vidades abrem pela manhã, às 10 horas e estendem-se ao longo do dia com vários autores a liderar os diferentes temas. A última ses-são é às 20 horas.

Para mais informações acerca dos poetas e ensaístas convida-dos e horas das sessões consulte o endereço: http://www.vilano-vadefamalicao.org/_famalicao_na_rota_do_pensamento_e_da_arte_iberoafroamericana.

de artística.Promovida pela Câmara Muni-

cipal de Vila Nova de Famalicão, a iniciativa tem como curador o au-tor Luís Filipe Serguilha, que con-sidera o evento “único, envolven-te e inovador” contribuindo para

“projetar Vila Nova de Famalicão como rota do pensamento e da arte ibero-afro-americana”.

Segundo Luís Serguilha, o evento salienta-se pela qualida-de e diversidade dos autores con-vidados. “São criadores, poetas, performances, académicos de vários países latinos”, completou.

O evento inicia no dia 24, pelas 18 horas, com a presença do pre-

Últimas

Quer que a sua coletividade, associação, grupo social, des-portivo e educacional seja tema de notícia no nosso Jornal? Gostaria de ver algum tema retratado no Jornal ou sabe de algum assunto que deva ser noticiado? Então, contacte-nos através do email [email protected], onde pode informar sobre as suas atividades e apresentar as sugestões.

Contacte-nose dê as suas sugestões

Quebra-cabeçasOs senhores Lento, Médio, Rápido e Voador, devem atravessar uma ponte antiga, de madeira, pendurada por cordas, que passa sobre um rio, em 17 minutos. A ponte só pode suportar duas pessoas por vez. Além disso, é noite e há apenas uma lanterna. Qualquer pes-soa, sozinha ou em dupla, deve levar a lanterna consigo para atra-vessar a ponte, pois esta é muito comprida para deixar a lanterna em algum ponto.

Cada homem caminha com uma velocidade diferente. Um par que for atravessar junto, deve caminhar na velocidade do homem mais lento. O senhor Lento consegue cruzar a ponte em 10 minutos; o se-nhor Médio, faz isso em 5 minutos; já o senhor Rápido consegue cru-zar em 2 minutos, e o senhor Voador cruza em 1 minuto. Como pode-rão os quatro homens chegar do outro lado da ponte em 17 minutos?

Soluções da edição anterior:A ganhou a medalha de ouro, D levou a medalha de prata e C ganhou a medalha de bronze

Sessões decorrem na Casa das Artes

Page 27: Jornal do Ave 10

24 JORNAL DO AVE 15 OUTUBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Moda// Vila Nova de Famalicão & Trofa

Sara Oliveira, de Vila Nova de Famalicão, e Sílvia Reis, da Trofa, foram duas das dez eleitas para representar Por-tugal na Miss European.PATRÍCIA PEREIRA

Constituído por “três provas distintas”, Portugal consagrou-

-se campeão na Prova de Nata-ção, de Dança e de Beleza, tendo

“os júris de todos os países sido unânimes na sua opinião” e afir-mado que “Portugal era das equi-pas mais bonitas”.

“Foi das melhores experiências da minha vida”. O discurso é de Sara Oliveira, que durante a Miss European, que se realizou em Ir-landa entre os dias 6 e 11 de outu-bro, foi coroada Princess Europe-an Portugal, ao classificar-se em 2.º lugar português.

A jovem de 17 anos, natural de Vila Nova de Famalicão, foi uma das dez eleitas durante “um es-tágio em setembro” para repre-sentar Portugal na Irlanda. A sua participação deveu-se à “entrada direta por ter ficado em 4.º lugar no Miss teenager Portugal 2014”. Sara Oliveira sentia-se “bastante orgulhosa, mas ao mesmo tem-po nervosa”, por representar o seu país, porque queria “dar o seu melhor”. O objetivo “princi-pal” ao participar neste concur-so era “trazer de novo a taça da Team Dance” e o que viesse de-pois seria “lucro”.

Quanto à participação, a jovem

Ana Margarida tem 17 anos e venceu o concurso internacio-nal FRESH FACES, que se rea-lizou no dia 9 de outubro, no shopping “La Maquinista”, em Barcelona. PATRÍCIA PEREIRA

“É com muito orgulho que anun-

cio que fui a vencedora do concur-so”. Foi através da sua página ofi-cial do Facebook, que Ana Marga-rida anunciou que tinha ganho o concurso internacional FRESH FA-CES, depois de no dia 4 de outubro ter sido a vencedora da final por-tuguesa, que decorreu no centro comercial Parque Nascente.

A jovem de 17 anos, de Vila Nova de Famalicão, foi a escolhida pelo júri internacional de referência na moda internacional, no evento que decorreu em Barcelona e con-tou com a presença de “20 finalis-tas, rapazes e raparigas, que che-

Famalicense vence concurso internacional Fresh Faces

Miss European com representantes da Trofa e Famalicão

garam de 13 diferentes países”.Segundo organização, em co-

municado enviado à comunica-ção social, a jovem começa “a dar os primeiros passos no mundo da moda”, tendo a oportunidade para “desfilar num evento único, sobre o olhar atento do júri inter-nacional, conhecidas figuras pú-blicas da área da moda e imagem”.

Ana Margarida será o rosto da próxima campanha da marca de cosmética profissional Montibello, para além de passar a integrar a rede internacional da Model Ma-nagement, tendo oportunidade de fechar contrato com qualquer agência exclusiva que faça par-te da rede.

Tó Romano, diretor e fundador da Central Models, afirmou que o FRESH FACES foi “uma iniciati-va única e que termina da melhor forma”, com “a grande vencedo-

ra a ser portuguesa” e que “será agenciada pela Central Models”.

“A sua carreira começa agora e terá garantidamente sucesso no nos-so país e no estrangeiro”, denotou.

Para Ana Margarida, este foi “um sonho que está a começar”, estando “muito feliz e com gran-des expectativas” sobre o que po-derá conquistar e o facto de “ser

agenciada pela Central Models só poderá ser uma mais-valia”. “O facto de já ter alcançado esta vi-tória e consequentemente a pos-sibilidade de ter uma carreira in-ternacional de sucesso faz com que esteja muito feliz e com mui-ta força para começar a minha carreira. Em Portugal, há jovens com muita capacidade e espero que todos consigam ter a sorte que eu tive”, concluiu.

O concurso internacional FRESH FACES é promovido em “mais de 40 países pela Model Manage-ment, uma das maiores platafor-mas para gerir e encontrar candi-datos a modelo, assim como ma-nequins profissionais”, em que o objetivo é “descobrir novas caras no mundo da moda e lançar car-reiras a nível internacional”.

famalicense afirmou que “correu bastante bem”, pois “nunca ne-nhuma Team tinha ganho pela 2.ª vez consecutiva a taça da Team Dance e muito menos trazer as taças todas desse ano para casa”.

Nestes últimos dois anos, Sara já participou na Miss Teenager: em 2013 foi eleita Miss Simpa-tia e, este ano, além do top 3 de Miss Top Model, ficou em 4.º lu-gar. Além disso, “aos 14 anos” ti-rou formação como modelo e a partir daí tem “evoluído e apren-dendo cada vez mais com os tra-balhos que tem participado”, sen-do que “um dos seus grandes so-nhos é desfilar numa passerelle Victoria’s Secret”. “Por isso vou acabar os meus estudos e ten-tar conciliar com uma carreira in-

ternacional. Estou a tirar forma-ção de Imagem Interativa no Ins-tituto de Artes e da Imagem, em Gaia. É um curso muito abrangen-te para quem é apaixonado pela arte”, concluiu.

Também Sílvia Reis, da Trofa, es-teve no lote das dez representan-tes de Portugal na Miss Europe-an, depois de ter sido uma das 15 finalistas nacionais apuradas na Miss Look Glamour. Para a jovem, de 23 anos, o concurso “correu muito bem” e foi “uma boa expe-riência”. “Entrar em contacto com uma nova cultura, um novo clima e conhecer pessoas de dez países completamente diferentes foi a maior experiência da minha vida. Nunca fiz nada parecido, aprendi muito e acima de tudo fiz muitas,

novas e boas amizades dentro e fora de Portugal”, acrescentou.

Para conseguir manter o título de Team Dance, Sílvia Reis deno-tou que “trabalharam arduamen-te” conseguido esta “proeza” com

“apenas dois dias de ensaios”, que foram “muito intensos e difíceis”, em que as jovens foram levadas à “exaustão”. “Não somos dança-rinas e não tínhamos preparação física para tal, mas mesmo assim ultrapassamos todas as barreiras de cansaço, todas as lesões que foram surgindo com o esforço físi-co e chegamos bem preparadas à Irlanda”, completou, adiantando que “alguns” dos dez países eu-ropeus já ensaiavam a coreogra-fia “desde junho”.

A jovem trofense adorou estes dias que passou como “uma equi-

pa”, em que ao longo destes “dias intensos de preparação e compe-tição” nasceu “uma nova família”, em que se “agarravam umas às outras para superar as dificulda-des juntas”, mostrando que “nas dificuldades e nas vitórias eram uma equipa unida”. “Isso fez de nós a equipa mais forte do con-curso, fazendo-nos vencer as três provas e trazer as três taças para Portugal. Foi uma experiência ar-repiante, pois estes dez dias fo-ram diferentes em tudo. Pela pri-meira vez tivemos de deixar de pensar em nós mesmas e passar a pensar como uma equipa. No fi-nal foi muito difícil despedirmo-

-nos e separarmo-nos, pois somos uma verdadeira equipa até ao fi-nal”, concluiu.

Famalicense foi coroada Princess European Portugal

Sílvia Reis foi uma das dez representantes de Portugal