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Bimensal 17 de setembro de 2014 Nº 8 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € pub //PÁG. 2 Famalicão entrega 35 mil livros //PÁG. 4 Milhares de pessoas encheram Santo Tirso de cor Homem encarcerado após capotamento Mais de 2000 apoiaram Seguro Mais de 2000 a apoiar Seguro //PÁG. 13 //PÁG. 3 //PÁG. 10

Jornal do Ave nº8

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Edição de 17 de setembro do Jornal do Ave

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Bimensal 17 de setembro de 2014 Nº 8 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

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Famalicão entrega35 mil livros

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Milhares de pessoas encheram Santo Tirso de cor

Homem encarcerado após capotamento

Mais de 2000 apoiaram Seguro

Mais de 2000a apoiar Seguro

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2 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

No âmbito do 35.º Aniver-sário do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Centro Hospi-talar Médio Ave (CHMA) orga-nizou a conferência “TIC para a Saúde”, na tarde do dia 11 de setembro, na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Fa-malicão. PATRÍCIA PEREIRA

Sob lema “A cuidar dos Por-tugueses”, o Centro Hospitalar do Médio Ave promoveu uma con-ferência onde abordou temas de grande atualidade na Saúde, como a PDS – Plataforma de Da-dos na Saúde, o SclinicoH, em que o CHMA é pioneiro acolhen-do o seu projeto piloto, passando pela própria estratégia das TIC – Tecnologias da Informação e Co-municação dentro da Administra-ção Regional de Saúde do Norte.

O presidente do Conselho de Administração (CA) do CHMA, Américo Afonso, contou que apresentaram “algumas das so-luções” que consideram “rele-vantes para a melhoria e moder-nização dos serviços”, sendo uma forma de aproveitar para mos-trar “a experiência e os projetos nesta área”.

Com a introdução das platafor-

de Mancheter 2”. “A validação da triagem supunha a obrigação de nós termos uma duplicação de serviços quer na parte informáti-ca, que era um sistema novo, mas também procedimentos relativa-mente à própria triagem que era obrigatório fazer em papel. So-bre esse ponto de vista melho-rou, nós temos evoluído bastante,

Centro Hospitalar assinalaaniversário do Serviço Nacional de Saúde

Atualidade// Santo Tirso, Trofa e Vila Nova de Famalicão

há algumas novidades no senti-do de ainda melhorarmos nome-adamente a velocidade do aces-so e a nossa expectativa embora não estejam todos os problemas resolvidos, mas é caminharmos no sentido de melhorar a eficá-cia do funcionamento”, denotou.

O presidente do CA declarou que a dispensa do papel “visa

Conferência abordou “TIC para a Saúde”

mas informáticas, Américo Afon-so afirmou que o tempo de es-pera nas urgências “já normali-zou em alguns aspetos”, referin-do que “há um primeiro período de absoluta novidade”, em que os profissionais de saúde têm

“um duplo desafio que era não só o Sclinico a plataforma infor-mática, mas também a triagem

melhorar não só o tempo de res-posta, mas a qualidade dos pró-prios serviços e um tipo de inte-ração que era impensável há al-guns anos, nomeadamente da Plataforma, que é uma articu-lação entre os cuidados de saú-de hospitalares, mesmo entre as próprias unidades hospitala-res e os cuidados de saúde pri-mários”. “Este tipo de agilização de processos melhora a qualida-de de serviços, porque evita-se repetições, procedimentos mui-to burocratizados na obtenção desse tipo de informação, mas também uma garantia de melhor qualidade de serviço para os do-entes”, acrescentou.

À margem da conferência e so-bre as notícias que dão conta do encerramento do serviço de obs-tetrícia, Américo Afonso referiu que “acredita que não estamos numa fase de pensar em encer-rar serviços, mas de otimizar os serviços” que têm de prestar à população em que “o esforço é ir ao encontro das necessidades da população” e por isso acredi-ta que “não haja nenhuma inten-ção de fechar seja que serviço for, nem em Famalicão, nem em San-to Tirso”.

Município de Santo Tirso é palco de várias iniciativas no âmbito da Semana Euro-peia da Mobilidade 2014.PATRÍCIA PEREIRA

No âmbito da Semana Euro-

peia da Mobilidade 2014, a AdE-Porto em parceria com os Muni-

Mobipaper promove viagens entre municípioscípios Associados (Santo Tirso, Trofa, Gondomar, Maia, Matosi-nhos, Porto, Póvoa de Varzim e Vila do Conde) vai promover, pelas 10 horas de sábado, 20 de Setembro, a 4.ª edição do Mobipaper Intermunicipal que tem como principal objetivo a

“promoção do uso do transpor-

te público e de modos leves de transporte”.

Os participantes vão ter à sua disposição “títulos de transpor-te” que devem utilizar para fa-zer as viagens entre dois muni-cípios associados da AdEPorto: Gondomar-Porto, Maia-Matosi-nhos, Póvoa de Varzim-Vila de Conde e Santo Tirso-Trofa.

A participação nesta inicia-tiva é “gratuita”, mas “sujeita a inscrição”, através do email ([email protected]) ou do te-lefone (222 012 893). Os partici-pantes devem indicar nome, do-cumento de identificação, ida-de, morada, telefone e email.

O vencedor de cada percur-so recebe como prémio uma bi-cicleta. O Mobipaper tem “oito percursos alternativos”. Em Santo Tirso a partida é do Pa-vilhão Municipal, na Rua do Pi-coto, enquanto que da Trofa é

do Aquaplace – Academia Mu-nicipal, na Rua António Sá Cou-to de Araújo.

Já entre terça e sexta-feira há uma sessão de prevenção ro-doviária denominada “Divulgar para prevenir” e a “Sinto-me Se-guro”, a decorrer nos estabele-cimentos de ensino de Santo Tirso. Para sábado está ainda marcado uma prova de orien-tação, pelas 15 horas na Igre-ja Matriz de Santo Tirso, e a ca-minhada Noturna “Percurso Ju-rássico”, a partir das 20.30 ho-ras da Praça 25 de Abril. Na pro-va de orientação existem três percursos de promoção, entre o simples, simples e mais lon-go e o com alguma complexida-de. A participação tem uma taxa de inscrição de 1.50 euros. Para mais informações ou inscrição pode contactar o Trampolins de Santo Tirso, através do nú-

mero (914 061 281) ou do email (orientaçã[email protected]). A caminhada notur-na tem um tempo previsto de quatro horas, havendo, no final, um chá com jesuítas. “Não se garante seguro, pelo que cada um será responsável por even-tual acidente pessoal”, denota a associação.

A inscrição é de “ três eu-ros”, sendo que para sócios é de “dois”, através dos mesmos contactos. A coletividade acon-selha o uso de “roupa prática e adequada às condições climaté-ricas, botas de montanha ou sa-patinhas de sola grossa, bastão ou bengala, uma mochila com reforço alimentar (água), fron-tal/lanterna para iluminação do percurso, máquina fotográ-fica e boa disposição”.

“Não estamos numa fase de pensar em encerrar serviços”Américo Afonso, Presidente do CA do Centro Hospitalar do Médio Ave

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3 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diversão foi palavra de ordem

Milhares de pessoasencheram Santo Tirso a cores

Atualidade

Otiro de partida foi dado no Largo Coronel Baptista Coelho, de onde sairam milhares de pes-soas desejosas por descobrir as surpresas que a prova de cinco quilómetros prometia. Em cada ponto estratégico, os participan-tes eram molhados pelos bom-beiros, regados de pó colorido e de confettis, sempre ao som de muita música, proporciona-da pelos Dj́ s.

A Run Tirso foi uma das inicia-tivas que marcaram o programa Santo Tirso A Cores, que a Câma-ra Municipal de Santo Tirso pro-moveu para a juventude.

Para Joel Guimarães e Micael Silva, o Run Tirso estava “muito bom para dinamizar a cidade”, sendo da opinião que “deve de haver mais eventos destes duran-te todo o ano”. Já Mariana Andra-de contou que decidiu participar por “a corrida e as cores serem muito divertidos, engraçados e emocionantes”. “Por favor repi-tam, foi muito especial e um mo-mento muito engraçado”, apelou à autarquia.

Além da corrida das cores, a iniciativa contou com a festa ku-bik na zona dos bares do Largo Coronel Batista Coelho, com vá-rios DJ’s convidados. Do progra- ma de Santo Tirso a Cores fize-

ram ainda parte diversas ativi-dades desportivas gratuitas no Complexo Desportivo Municipal e uma sessão pública de esclare-cimento sobre o Orçamento Par-ticipativo Jovem.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, fez um “balanço espe-tacular”, tendo denotado “um grande entusiasmo, sobretudo, por parte da juventude”. “É uma festa que a juventude esperava e que nós com todo o gosto orga-nizamos”, afirmou, referindo que

“inscritos estavam cerca de três

mil, mas que com o decorrer da festa atingiu as cinco mil pesso-as”. Joaquim Couto salientou ain-

// Santo Tirso

Água, tintas, confettis, espuma e muita música. Estes foram os principais ingredientes da Run Tirso, uma corrida que en-cheu as ruas do centro de Santo Tirso de muita cor e alegria. PATRÍCIA PEREIRA

da, para alegria dos participantes, que “iniciativas destas ou pareci-das vão continuar”.

Milhares de pessoas nas ruasEspuma foi uma das principais atrações

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Reportagem vídeo e fotogaleriaem www.facebook.com/jornaldoave

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4 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Educação// Vila Nova de Famalicão

Doados 2030 manuais escolares

Este é o segundo ano conse-cutivo que Helena Faria usufrui do programa levado a cabo pela autarquia famalicense.

Em conferência de imprensa sobre o balanço do projeto do Banco de Livros, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, revelou que “foi um projeto que teve um sucesso que porventura ultrapassou a nossa expectativa”.

“Foram quase 6000 os livros reco-lhidos nesta iniciativa e aumen-tamos em cerca de 60 por cen-to em relação ao ano anterior”, atestou. Válidos para emprésti-mo foram 2030 manuais doados ao Banco, que correspondem ao 2º, 3º ciclo e secundário.

“Nós conseguimos vencer um tabu. E há um tabu em Portugal que felizmente em Famalicão tem sido eficazmente combatido

“200 euros” foi o valor que Helena Faria poupou no orça-mento familiar com a requisi-ção de livros escolares para o seu filho de 12 anos, depois de ter recorrido ao Banco de Livros Escolares da Câmara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão.

que é o tabu da reutilização dos manuais. Temos que olhar para o manual como olhamos para qual-quer ferramenta. Se depois de a utilizarmos, ela mantém a vida útil, por que é que não há nova-mente de ser utilizada por outra pessoa uma vez que nós só não a utilizamos porque nós já não pre-cisamos dela?”, questionou o pre-sidente da autarquia explicando que “os manuais que foram colo-cados no banco não são os ma-nuais que eu não quero porque

são velhos, não são os manuais que eu não quero porque estão degradados, são os manuais de que eu não preciso”.

Cláudia Ribeiro, uma das da-doras do projeto deste ano con-tou ter doado “cerca de 60 manu-ais escolares”, entre livros das fi-lhas e sobrinhos, considerando a ação “um dever cívico”. A fama-license recorreu no ano anterior a este banco de livros requisitan-do manuais para as suas duas fi-lhas, de 11 e 15 anos. “Como a

minha situação financeira me-lhorou, achei por bem entregar este ano o máximo de livros que conseguisse”, declarou.

Segundo Paulo Cunha este é um projeto para continuar nos próximos anos “alimentando não só os que mais precisam mas também aqueles que não precisam tanto”. O presiden-te explicou que mesmo as famí-lias que não constam nos esca-lões sociais também gastam di-nheiro na sua economia domés-

Livros doados permitem que famílias poupem no orçamento familiar

tica, o que poderia ser evitado se cada vez mais pessoas recorres-sem ao banco de manuais, quer a doar, quer a requisitar, dinheiro esse que poderia ser investido no projeto educativo dos seus filhos.

Para que os números avancem, o autarca espera poder contar com o apoio e participação de todos os agentes da sociedade famalicense, como por exemplo, dos movimentos paroquiais do concelho, das juntas de fregue-sia e todos os agentes educativos.

“Proteger o ambiente, evitar o desperdício, ajudar a economia doméstica”, foram os objetivos que o executivo famalicense sa-lientou com a realização deste projeto. A doação e requisição dos livros podem ser efectuadas na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Em relação aos manuais não reutilizáveis no nosso sistema de ensino, foram doados cerca de 2800 livros a instituições dos Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa, nomeadamente nas cidades geminadas com Vila Nova de Famalicão, como Mocu-ba e Lobata.

O arranque de obras de re-abilitação em três escolas do concelho, nas freguesias de Lousado, Bairro e Olivei-ra Santa Maria, num investi-mento global de “1,7 milhões de euros”, marcou o primeiro dia de aulas de Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

O presidente da Câmara Muni-cipal, Paulo Cunha, visitou os três equipamentos escolares, certifi-cou-se do andamento dos traba-lhos e das condições alternativas que encontrou para as crianças enquanto decorrem as obras. O investimento faz parte do pro-cesso de reabilitação do parque escolar do 1.º Ciclo do Ensino Bá-sico que o município vem desen-volvendo de há uns anos a esta parte e incluiu a recuperação e modernização dos edifícios esco-lares, ampliação e arranjos urba-nísticos da envolvente.

Paulo Cunha afirmou que o ob-jetivo é “dotar o parque escolar das condições infraestruturais que quer para todas as crianças”. No caso da Escola Básica Ser-

Câmara inicia reabilitação de três escolasra 1, em Lousado, os “dois edifí-cios que existiam não reuniam as condições para que as crianças tenham um sucesso educativo” que a autarquia deseja, avançan-do com “obras” para “duplicar” o número de salas para que “todas as crianças do primeiro ciclo te-nham escola neste edifício a par-tir do próximo ano letivo”.

Enquanto as obras estão a de-correr, os alunos encontram-se em “instituições locais, que acei-taram receber os alunos tempo-rariamente em condições que não são as ideais”. “Estou cer-to que a comunidade educativa compreende esta situação, por-que a razão que justifica essa ex-cecionalidade é a criação de me-lhores condições. O sacrifício que os alunos vão ter ao longo do ano letivo, com as condições que não são as melhores, vai ser compen-sado no próximo ano letivo com uma escola nova”, denotou.

Além da visita às obras, o pri-meiro dia de aulas ficou marcado, pelo 13.º ano consecutivo, pela entrega de manuais escolares e fichas de apoio a todos os alunos

do primeiro ciclo do ensino bási-co. O edil esteve no regresso às aulas da Escola Básica do Mostei-ro, em Oliveira Santa Maria, para assinalar simbolicamente a entre-ga de “35 mil manuais escolares e

fichas de apoio aos cerca de 5500 alunos”, num investimento muni-cipal de “cerca de 240 mil euros”, o que significa “uma poupança de aproximadamente sessenta euros para as famílias do concelho, por

cada aluno que frequente este ní-vel de ensino”. Para Paulo Cunha este é um “investimento no futu-ro de Famalicão, nas crianças e na igualdade entre os cidadãos famalicenses”.

Paulo Cunha visitou obras na EB de Serra 1

“Temos que olhar para o manual como olhamos para qualquer ferramenta. Se depois de a utilizarmos, ela mantém vida útil, por que é que não há de novamente ser utilizada por outra pessoa?”

Paulo Cunha, Presidente da CM de Vila Nova de Famalicão

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5 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

A manhã de 15 de setem-bro foi marcada pela visita do presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Cou-to, acompanhado pela vereado-ra da Educação, Ana Maria, a três estabelecimentos de ensino do concelho.

“Globalmente o ano escolar decorreu com normalidade”, de-clarou o presidente da autarquia afirmando que “é uma paixão a educação”.

Em Monte Córdova, foram i n a u g u r a d a s a s o b r a s d e requalificação da EB 1 de Santa Luzia, tal como previsto no início do mandato. O projeto de requalificação e arranjos exte-riores envolveu uma verba de 100 mil euros que incluiu a criação de novos espaços como um parque infantil, uma horta pedagógica, um campo desportivo, novos pavimentos e um novo passeio em frente ao estabelecimento de ensino. A Câmara Municipal assegura ainda diariamente transporte escolar a 37 crianças.

Além da EB de Santa Luzia, a EB/JI de Campinhos, na Agrela; a EB1 da Ramada, em Burgães; a EB1/JI de Quintão, em Palmeira; e a Es-cola de Bom Nome, na Vila das Aves também sofreram algumas alterações.

Já na EB de Igreja, em Guima-rei, Joaquim Couto entregou um quadro interativo e respectivo computador. Em execução está ainda a cobertura/conservação do edifício escolar num investi-

mento de 33.036,50 euros (s/IVA). Está ainda assegurado transporte escolar diário a 18 crianças, uma grande maioria transportada da freguesia de Lamelas, devido ao encerramento da EB de Sobre-campos.

Com a doação de mais 11 equi-pamentos interativos aos estabe-lecimentos de ensino do conce-lho de Santo Tirso no início do ano escolar, “a rede pública fica com uma cobertura de 100%, num in-vestimento de 22 mil euros”.

O presidente do executivo ter-minou a manhã com a visita ao Centro Escolar de Arcozelo, em Água Longa, onde almoçou com os 142 alunos na cantina que pas-sou a ser gerida por uma empre-sa especializada em refeitórios escolares.

“A questão das refeições é mui-to importante na atividade esco-lar e estamos a generalizar a todo

o concelho o fornecimento de re-feições pela mesma empresa e isso implicou algumas alterações nos hábitos da escola mas essen-cialmente a nossa preocupação é que haja melhores refeições, te-nhamos maior qualidade, maior controlo e um rigor maior geral no controlo sanitário de todo o pro-cesso, desde a compra das matéri-as primas até ao fornecimento das refeições”, referiu Joaquim Couto. No total, “será investida uma ver-ba de 700 mil euros para suportar o fornecimento de refeições aos quase três mil alunos do ensino básico em Santo Tirso”.

No arranque do novo ano esco-lar, “a Câmara irá também assegu-rar o prolongamento de horário em 27 jardins de infância, com a colocação de 32 técnicos de ani-

Ano letivo inicia com forte investimento

mação sociocultural. Esta medi-da abrange cerca de 800 crian-ças do pré-escolar no concelho. O que corresponde a uma “taxa de cobertura de 91% de apoio ao en-sino pré escolar”. O investimento ronda os “200 mil euros por ano”. Foram também colocados mais 25 auxiliares de ação educativa nos jardins de infância, num investi-mento “estimado em 56 mil eu-ros por ano”.

A autarquia disponibiliza tam-bém uma quantia de 40 mil euros para apoio com a requisição de livros e material escolar aos alu-nos do 1º ciclo. 50 euros é o va-lor que o escalão B beneficia, en-quanto que 30 euros será para o escalão B. À parte disso, o executi-vo municipal garante ainda trans-porte a cerca de 2800 alunos, do

pré escolar ao 12º ano – que pa-gam 50% do passe escolar-, num investimento de “cerca de dois milhões de euros”.

Projeto MIMAR

À semelhança do ano anterior, a Câmara de Santo Tirso promove, durante as interrupções letivas, uma série de atividades incluídas no Programa MIMAR que vai des-de a dança, à música, cinema, arte, karaté, ciência divertida, ambien-te pintura, artes plásticas, num in-vestimento de “200 mil euros”

“O programa mimar irá continu-ar, agora mais organizado e mais racionalizado quer na páscoa, quer no natal, quer nas férias grandes”, concluiu Joaquim Cou-to.

Joaquim Couto na visita às instalações da EB de Santa Luzia

Presidente e vereadora entregaram quadro interativo na EB de Igreja

“Estamos a falar este ano de um investimento global de cerca de 2,3 milhões de eu-ros sendo que 2 milhões são nos apoios sociais e 300 mil são em obras de reparação e de reconversão de alguns edi-fícios escolares”, refere Joa-quim Couto.

Foto: Início ano escolar (200)Legenda: Entrega do quadro interactivo na EB de igreja

Joaquim Couto, Presidente da CM de Santo Tirso

“Será investida uma verba de 700 mil euros para su-portar o fornecimento de refeições aos quase três mil alunos do Ensino Básico”

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Atualidade

Polémica em cemitério devido a transladação

A “bomba” rebentou com a notícia pu-blicada no Jornal de Notícias. Susana Fer-reira garantia ter visto o coveiro “transpor-tar” um corpo “dentro de uma carrela”, a descoberto, ao fim da manhã, quando “es-tava a ver o horário” do cemitério por ter encontrado a porta fechada. O testemunho até foi alvo de sátira nas re-des sociais, com imagens de zombies em cima de um carrinho de mão à porta do cemitério.

Porém, a descrição pormenorizada de Susana Ferreira foi desmentida pela fa-mília da mulher, cujos restos mortais fo-ram transladados no dia 4 de setembro. Ana Oliveira, uma neta, garantiu ao Jor-nal do Ave que “não se tratava de um cor-po”, uma vez que a mulher “faleceu há 21 anos” e que nem as ossadas foram trans-portadas a descoberto. “Eu levei um len-çol para embrulhar os restos mortais da minha avó. Foi tudo feito com o máximo de respeito e sigilo possível. O cemitério estava encerrado para que ninguém fos-se sujeito a ver aquela situação”, relatou, acrescentando que as ossadas foram le-vadas pelos coveiros “pela parte mais ao fundo do cemitério”.

A “senhora” que Ana Oliveira viu chegar naquela altura à porta do cemitério, e que se tratava de Susana Ferreira, perguntou o facto de este estar fechado e, de seguida,

“meteu-se no carro e foi embora”.Maria Magalhães, tia de Ana Oliveira e

nora da mulher transladada, garantiu que a Susana Ferreira “mentiu” ao dizer que

“viu as pernas a arrastar”. “De rastos deve andar a língua dela ao falar dessa forma.

Essa senhora (Susana Ferreira) não está a mexer só com o senhor presidente (da Junta de Freguesia), também está a me-xer com a família. Diz que não consegue dormir nem comer, porquê? Só se for de remorsos do que está a fazer. Ela merece ter castigo e ser penalizada”, asseverou ao mesmo jornal.

Ana Oliveira afirmou que os familiares “estão muito abalados” com “as mentiras” publicadas “nos jornais” e que o tio e a mãe, filhos da mulher transladada, “podem ter que ter acompanhamento psicológico”.

“Tem que haver respeito pelaspessoas que estão no cemitério”

Ricardo Teixeira, por sua vez, está do lado de Susana Ferreira porque, garante, ter visto cenário semelhante na madruga-da de 19 de agosto. “Por volta das 5 da ma-nhã, quando me deslocava para o parque da CP, deparei-me com muita gente no ce-mitério, que tinha o portão aberto. Parei e perguntei se tinha acontecido alguma coi-sa e disseram-me que estavam a transla-dar uns corpos. Por curiosidade, fui esprei-tar à grade e para meu espanto vi que na zona onde estavam a mexer estavam pes-soas que tinham morrido em novembro”, contou, acrescentando que “estavam pre-sentes familiares das pessoas trasladadas”, a quem questionou se a ação estava auto-rizada. “A resposta que me deram foi que o presidente (da Junta), por uma questão de querer vender terrenos ou fazer arran-jos no cemitério, foi ter com a família para dizer que queria que se trasladasse. Se fos-se a minha mãe, eu não autorizava”, subli-nhou ao Jornal do Ave.

Presidente da Juntavai “agir judicialmente”

Em entrevista ao mesmo jornal, José Fer-reira, o presidente da Junta de Freguesia do Coronado, responsável pela manuten-ção do cemitério, afirmou que as traslada-ções fazem parte da intervenção da qual o cemitério de S. Bartolomeu está a ser alvo, uma vez que “a falta de dignidade é notó-ria”, assim como “a falta de espaço nos ja-zigos de família”.

O autarca afirmou que nas traslada-ções efetuadas, “as famílias estiveram presentes” e “se alguém viu e se aperce-beu de alguma coisa é natural, mas da forma macabra como as coisas estão a ser descritas é ridículo e não passa pela cabeça de ninguém no seu perfeito juízo”.

José Ferreira anunciou que vai “agir judi-

cialmente” contra Susana Ferreira e Ricar-do Teixeira, acusando-os de “falta de res-peito e consideração pela Junta de Fregue-sia e, sobretudo, pelas famílias”.

“Quando vem o filho do ex-presidente da Junta, a namorada dele (Susana Fer-reira) e o senhor Ricardo Teixeira a fazer uma cena destas e criar um caso destes, quando nem sequer lá estiveram presen-tes, isto demonstra o tipo de pessoas com que estamos a lidar. Lamento a postura de ataque pessoal, e difamação, que já vem desde a campanha eleitoral. Estas pesso-as ainda não fizeram o luto pelo facto de terem perdido as eleições. Estiveram mui-to tempo no poder e cometeram muitas fa-lhas e querem desta forma, também, en-cobrir alguma coisa que ali foi muito mal feito”, adiantou.

Transladação ocorreu a 4 de setembro no cemitério de S. Bartolomeu, em S. Romão do Coronado

// Trofa

Susana Ferreira fez correr tinta nos jornais por garantir ter visto um coveiro transportar um corpo “em decomposição e com as pernas a rasto” no cemi-tério de S. Bartolomeu, em S. Romão do Coronado, no dia 4 de setembro. Fa-mília desmentiu e junta de freguesia garante avançar com processo em tribu-nal. CÁTIA VELOSO

O mês de setembro é dedicado a San-ta Eufémia, em Alvarelhos, no concelho da Trofa, com uma festa que começou no dia 6 e se prolonga até dia 28. Ponto alto será entre os dias 20, 21 e 22 de setembro. PATRÍCIA PEREIRA

A Fanfarra de Santa Maria de Alvarelhos vai anunciar o início da festa grande de San-ta Eufémia, pelas 8.30 horas de sábado, 20 de setembro. Segue-se, pelas 9 e 11 horas, missas no Santuário. A vertente profana não foi esquecida pela comissão de festas que, pelas 21.30 horas, apresenta o espetá-culo musical de Jorge Amado, terminando a noite com uma “grande sessão” de fogo de artifício. No dia seguinte há missas às 7, 9 e 11 horas e, pelas 8 horas, começa a en-cenação das rusgas de antigamente pelo Rancho Folclórico de Alvarelhos.

Santa Eufémia atrai milhares ao SantuárioJá na segunda-feira há missas pelas 9 e 11

horas e, a partir das 14 horas, tem início a atuação da Banda de Música da Trofa e da Associação Recreativa e Musical de Vilela, que vão tocar até ao entardecer.

No fim de semana seguinte a festa conti-nua. No dia 27, sábado, realiza-se pelas 14 horas o Encontro de Tocadores de Concer-tinas e Cantares ao Desafio. No dia seguin-te, além da missa das 11 horas no Santuá-rio, decorre o 39.º Festival de Folclore com as atuações do Rancho Folclórico de Alvare-lhos, Rancho Folclórico As Vindimas de Ma-marosa (Oliveira do Bairro), Rancho Folcló-rico do Souto (Guimarães), Grupo Folclóri-co de S. Cosme de Gondomar e Grupo das Lavradeiras de Meadela (Viana do Castelo):

Abílio Moreira e José Teixeira, membros da comissão de festas de Santa Eufémia, afirmaram que as festividades estão “a cor-

rer bem”, esperando que “o tempo ajude” e “não chova”. Os membros contam que no fim de semana grande das festas apa-reçam “à volta de cem autocarros”, deno-

tando que “a maior afluência é no domin-go”. “O forte” das festas, asseguram, é “a parte religiosa, havendo “romaria para as pessoas passear”.

Foto: comissão de festas Santa EufémiaLegenda: Comissão espera grande afluência no

fim de semana das festas

Comissão espera grande afluência no fim de semana das festas

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7 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A Santa Casa da Misericór-dia da Trofa celebrou 15 anos com vários momentos mar-cantes, no dia 8 de setembro. A presença do bispo do Por-to, D. António Francisco deu mais solenidade às comemo-rações. CÁTIA VELOSO

A eucaristia, presidida pelo responsável pela diocese, teve como um dos pontos altos a en-tronização de novos irmãos: Car-los Silva, Domingos Carneiro, Fili-pe Azevedo, José Magalhães Mo-reira, Maria Emília Cardoso, Ma-ria Helena Fontes, Pedro Sousa, Pedro Silva, Pedro Carneiro, Ri-cardo Carneiro, Rui Alves, Filipe Manuel Machado e Jorge Alber-to Casais.

Depois, as condecorações. Du-rante a sessão solene, que se se-guiu à cerimónia eucarística, a provedoria da Santa Casa da Mi-sericórdia atribuiu medalhas de reconhecimento, grau ouro, a

Com o fim da parceria entre o Hospital de S. João, do Porto, e o Lions Clube da Trofa “em finais de junho” – depois de no “início de maio o Hospital ter começado a cancelar as brigadas móveis” -, a instituição informa que “vai ha-ver alterações nos calendários das colheitas”.

Segundo Fernanda Costa, pre-sidente do Lions da Trofa, o argu-mento dado pelo Hospital para o fim desta parceria foi de que tem

“recebido dádivas de sangue de forma sustentada, que são sufi-cientes para as suas necessida-des, acabando assim com as bri-

“Quarenta e seis” crianças dos concelhos de Santo Tirso e Trofa vão receber “enxovais escolares” que permitem que iniciem o ano escolar com “melhores condições graças ao apoio do projeto” Bebi-da Solidária, levada a cabo pela SIC Esperança em parceria com a Vitalis.

Este projeto “visa a criação de bolsas escolares, para crianças

Caso a privatização da Empresa Geral do Fomento (EGF) se concre-tize, a AMAVE - Associação de Mu-nicípios do Vale do Ave - está a pre-parar uma ação judicial para que

“seja reconhecido o direito de os municípios utilizadores da Resi-norte de revogarem o contrato com esta empresa”.

A Resinorte é uma das 11 con-cessionárias do grupo EGF, cons-tituídas em parceria com os mu-nicípios, e serve aproximadamen-te um milhão de habitantes de 35 autarquias, entre os quais Trofa, Vila Nova de Famalicão, Amaran-te, Guimarães, Lamego, Vila Real e Vizela.

Domingos Bragança, presiden-te da Câmara de Guimarães, foi quem adiantou a informação ao Dinheiro Vivo, assumindo-se for-malmente contra a privatização da empresa de lixos, ao mesmo tempo que exige do Governo uma negociação com os concorrentes interessados na compra da EGF, de modo a obter maior encaixe,

Bispo do Porto no 15.º aniversárioda Misericórdia da Trofa

// Trofa

Maria Júlia Padrão, Manuel Pon-tes, Daniel Figueiredo, Henrique Soares, Filipe Vila Nova, Agosti-nho Gonçalves e à Farmácia Tro-fense. A empresa Ferespe e o gru-po Proef foram agraciados com o crachá – grau ouro. Os funda-dores das duas entidades, Jorge Casais e Eurico Ferreira, respe-tivamente, também mereceram um retrato, que está exposto na instituição.

Já o galardão mais alto da Mi-sericórdia, o colar - grau ouro-, foi entregue à família “Carriço”, pela doação da Associação de Solidariedade Social Imaculada Conceição, em 2002, onde atual-mente está sediada a instituição.

“A condecoração é um sinal de re-conhecimento do que a minha fa-mília tem feito em prol da insti-tuição, mas não é o mais impor-tante. O mais importante é o que temos cá dentro”, atestou Alfre-do Gomes “Carriço”, que recebeu o galardão pelas mãos do bispo.

As condecorações foram uma

forma de agradecimento àqueles que ajudam a Santa Casa “a res-ponder a muitas situações pro-blemáticas do concelho, que não são comparticipadas pelo Esta-do”, explicou o provedor Ama-deu Pinheiro.

Por seu lado, D. António Fran-cisco evidenciou “o trabalho imenso” da Santa Casa que sabe

“acompanhar o ritmo e o dina-mismo do concelho” e elogiou “a criatividade de respostas” que as instituições têm dado ao nível da ação social, chegando perto das novas formas de pobreza.

“Que de melhor podemos dar ao mundo, à Humanidade, que não esta forma tão bela de reali-zar as obras de Misericórdia, es-tando atentos aos mais frágeis, aos mais pobres e aos que mais sofrem?”, asseverou.

Começando do zero, a San-ta Casa da Misericórdia da Trofa completa 15 anos de obstáculos ultrapassados e com um patri-mónio considerável. Mesmo as-

sim, Amadeu Pinheiro salienta que “as dificuldades continuam” e exigem “muito trabalho”, até porque, recentemente, foi cons-truído um novo lar, com capaci-dade para 60 utentes, orçado em

dois milhões e quatrocentos mil euros, com comparticipação do POPH (Programa Operacional Potencial Humano) e encargo de 900 mil euros para a instituição.

ASAS, SIC Esperança e Vitalisapoiam “crianças desfavorecidas”

Lions retoma colheitas de sangue

do primeiro e segundo ciclo do ensino básico, para “a aquisição de material escolar e equipamen-to desportivo necessários para o ano letivo”. De forma a operacio-nalizar o projeto nos concelhos da Trofa e Santo Tirso, a organização escolheu a ASAS – Associação de Solidariedade e Ação Social, que assinou um protocolo em julho, ficando “encarregue de identifi-

car crianças potenciais benefici-árias desta iniciativa e de prepa-rar as candidaturas”. As candida-turas apresentadas foram “apro-vadas”, estando agora a institui-ção, “juntamente com as famílias do concelho, a preparar enxovais escolares”.

Em três anos, o projeto Bebida Solidária™ já atribuiu “1441 bol-sas escolares em todo o país”. P.P.

AMAVE contra venda da EmpresaGeral do Fomento

do qual as próprias autarquias se-riam beneficiárias. O autarca asse-gura que Guimarães só venderá as ações que detém na EGF se o pre-ço agradar e lamenta que o Esta-do possa considerar fazer a esco-lha do vencedor sem puxar mais pelos concorrentes.

Segundo o relatório preliminar da Parpública e Águas de Portugal sobre a privatização da EGF, “es-colha imediata” do agrupamento SUMA (da Mota-Engil) como vence-dor do concurso “preocupou” os autarcas, uma vez que é o concor-rente classificado em segundo lu-gar, a espanhola FCC, que melhor preço se propõe pagar pelas ações da EGF detidas pelas câmaras. Em-bora a oferta da SUMA seja supe-rior à da FCC (349,9 milhões de eu-ros versus 345 milhões), a verda-de é que o agrupamento da Mo-ta-Engil propõe-se pagar às câma-ras apenas 4,605 milhões de eu-ros, contra os 8,765 milhões ofe-recidos pela FCC.

P.P.

gadas móveis”. “O Lions da Trofa respeita e aceita esta situação, no entanto realiza esta atividade das colheitas de sangue há mui-tos anos e pensa que deve conti-nuar, considerando que só o ser humano pode dar sangue. Assim contactamos o Instituto Portu-guês do Sangue e da Transplan-tação (IPST), onde fomos acolhi-dos de ‘braços abertos’, e incre-mentamos a parceria com este Instituto”, contou.

No entanto, o IPST “já não tem brigadas disponíveis aos sábados”, o que deixou o Lions com “alguma preocupação”,

mas, como tem “a capacidade de ver as coisas pelo lado positi-vo”, acredita que os dadores “se adaptarão a esta circunstância”. A primeira colheita é nesta sex-ta-feira, 19 de setembro, entre as 15 e as 19.30 horas, no salão po-livalente dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa.

“Esperamos que os dadores compreendam esta situação, ten-do em conta que o Lions da Trofa fez tudo para colmatar este dese-quilíbrio. Agradecemos ao IPST a forma pronta como acolheu esta parceria”, concluiu.

P.P.

Bispo do Porto marcou presença nas comemorações

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8 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Mais de 200 mil pessoas passaram pela Feira de Artesanato e Gastronomia de Vila Nova de Famalicão. Estes foram os núme-ros avançados pela autarquia famalicense, promotora do evento, que de 29 de agos-to a 7 de setembro, no antigo campo da fei-ra, tinha o objetivo de “recordar tradições populares e descobrir novas artes e sabo-res”, através dos mais de cem expositores, entre artesãos, tasquinhas e restaurantes.O presidente do município, Paulo Cunha, fez um balanço “muito positivo” da realiza-ção da 31.ª edição da iniciativa, que ainda teve honras de transmissão televisiva atra-vés da SIC, no programa “Portugal em Fes-ta”. O novo percurso e o acesso gratuito ao certame em oito dos dez dias de certame foram os fatores invocados para o aumen-to de visitantes. Mas, sem a “qualidade dos expositores”, sublinhou, o sucesso da Feira nunca estaria garantido. “De nada adianta que a Feira seja gratuita se o trabalho dos artesãos e dos gastrónomos presentes não for suficientemente apelativo para atrair vi-sitantes”, frisou.As empresas também não foram esque-cidas na hora dos agradecimentos. Paulo Cunha assinalou o “clima de cumplicidade” e a disponibilidade das pessoas para “assu-mirem compromissos e unirem-se em tor-no de projetos relacionados com aquilo que é essencial para Vila Nova de Famalicão”.Como acontece todos os anos, foi atribuí-do o prémio de “Melhor Peça de Artesana-to” a Paulo Fernandes, pela peça decorativa

“O Sonho de Um Fauno”. Na mesma catego-ria, Glória Ferreira, com a “Toalha em Crivo Bordado”, e a Fundação Castro Alves, com

“Inclusão em Ação”, receberam menções honrosas. Já o título de “Melhor Stand” foi atribuído a Isabel Gomes.Também uma tradição, a Tarde Sénior, que decorreu na Feira de Artesanato e Gastro-nomia, contou com a participação de mil idosos, numa festa recheada de anima-ção e convívio, ao som da música popular do Grupo Cultural Ramo de Oliveira. Paulo Cunha, que não resistiu a dar um pezinho de dança, conversou com os seniores, ates-tando a importância de manter a atividade.

“Esta é uma tradição para manter porque é uma oportunidade para os seniores visita-rem a Feira de Artesanato e Gastronomia, mas também para saírem de casa e convi-verem”, evidenciou.

Feira de Artesanato e Gastronomiaultrapassoua fasquia dos 200 mil

A qualidade dos artesãos, o novo per-curso e o acesso gratuito ao evento em oito dos dez dias foram os fatores apon-tados para o sucesso da 31.ª Feira de Artesanato e Gastronomia de Famali-cão. CÁTIA VELOSO

.

Foto: feira de ar tesanato e gas tronomiaLegenda: Mais de mil seniores juntaram-se numa tarde recheada de animação e convívio

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9 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Em “25 horas”, Albino Maga-lhães e amigos correram 200 qui-lómetros pelas vítimas do cancro da mama e angariaram “1506 eu-ros” que entregaram à Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tir-so. PATRÍCIA PEREIRA

Eram 8 horas do dia 15 de agos-to quando o tirsense Albino Maga-lhães partia de Santo Tirso para “o grande desafio” que se propôs fa-zer: correr 200 quilómetros do “Ca-minho dos Faróis”, na Galiza, para angariar fundos para apoiar as mu-lheres vítimas de cancro da mama. O percurso, que liga Malpica e Fi-nisterra ao longo do mar, passa por todos os faróis e principais pontos de interesse da Costa Oeste.

O desafio solidário começou pe-las 16 horas, tendo sido feito “em 25 horas, com pausas para almo-ço, troca de equipamentos e algum descanso”. No final da corrida, Albi-no Magalhães, conhecido como o lobo da montanha e atleta de Trail Running, estava envolvido numa

“mescla de emoções”, tendo recor-dado que o que começou por ser

“uma aventura” tornou-se numa “causa” de apoio às vítimas com cancro da mama. “Para muitos e mesmo para mim são muitos qui-lómetros, mas quando pensava na causa do cancro da mama pensa-va nas batalhas diárias que aquelas mulheres travam, como são tão pe-queninos os 200 quilómetros para tão grandes batalhas. No meio de cada batalha, em cada mar encres-

Albino Magalhãescorreu pelas vítimas de cancro

Albino Magalhães e amigos angariaram 1506 euros

Atualidade// Santo Tirso

A Associação de Dadores de Sangue de Vila Nova de Famalicão pro-move na manhã deste domingo, 21 de setembro, uma colheita de san-gue no salão paroquial da Lama, em Santo Tirso.

A colheita de Sangue é realizada entre as 9 e as 12.30 horas pelo Ins-tituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), com o apoio do Agrupamento do Centro Nacional de Estudos 1348. P.P.

pado e em cada noite negra, exis-te sempre um Farol que nos dá es-perança e nos indica o caminho. Esta foi a minha pequena Home-nagem a essas Mulheres Vencedo-ras”, acrescentou.

Os “1506 euros” que o grupo con-seguiu angariar foram entregues à Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso para “apoiar as mu-lheres vítimas de cancro da mama que tenham sido submetidas a in-tervenções de mastectomia, asse-gurando um adequado contributo psicológico e a doação de próteses mamárias e respetivos soutiens”, segundo contou Albino Magalhães na apresentação do projeto.

O tirsense declarou que a corri-da “correu bastante bem”, em que o seu “pilar principal” foi o “fantás-tico grupo de amigos” que o acom-panhou. “Todos correram por uma causa e não por um lugar num pó-dio. A alegria que nos acompanha-va era singular. Mesmo comple-tamente exaustos, o sorriso nos rostos era uma constante. Pena foi só alguma falta de apoio do grupo espanhol que nos ia ajudar e que não compareceram à última hora,

ficando ‘presos’ a um track de GPS que tinha algumas falhas, o que nos dificultou a navegação princi-palmente durante a noite”, referiu.

Albino Magalhães fez um balan-ço “simplesmente fantástico” des-ta experiência, que começou por ser “um desafio pessoal e descon-traído e passou para um desafio so-lidário e com muito mais responsa-bilidade”. O atleta confirmou que

“sem dúvida” que esta é uma ex-periência a repetir, faltando decidir

“se a causa será a mesma ou outra”. Para conseguir os apoios, Albi-

no Magalhães foi “batendo porta a porta” explicando “para que causa era e que revertia a 100 por cento”. Para facilitar, vendeu “um quiló-metro a um euro” e “etapas por um todo”, tendo existido “empresas/marcas” que deram o seu nome a essa etapa. “Tivemos empre-sas que ‘compraram’ logo meta-de do trajeto. De uma forma geral podemos dizer que conseguimos boas doações, mas também temos consciência que com mais disponi-bilidade de tempo conseguiríamos mais ainda. Fica para um próximo desafio”, concluiu.

Já está a funcionar a Oficina Básica de Informática, no Centro Cultu-ral (CC) de Vila das Aves, em Santo Tirso.

Esta é a terceira edição e destina-se “a todos aqueles que, não ten-do quaisquer noções nesta área, queiram nela iniciar-se”, explicou fon-te da autarquia.

Este ano, a oficina já se realiza pela segunda vez, fruto da “grande pro-cura por parte da população, principalmente a de idade mais avançada, consciente da importância do computador e da internet como meios de formação e informação e veículos privilegiados de comunicação. C.V.

“Promover junto da comunidade escolar uma reflexão sobre a proble-mática do uso correto e consistente dos sistemas de retenção”. Este é objetivo do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Santo Tirso/Trofa com as atividades que vai desenvolver na Semana da Segurança Rodoviária, até 19 de setembro. No âmbito do projeto “Crescer em Se-gurança”, o ACeS vai sensibilizar pais e alunos, em diversos estabele-cimentos de ensino do concelho de Santo Tirso. “Os acidentes rodovi-ários são a principal causa de morte ou de incapacidade temporária/definitiva nas crianças e jovens do nosso país”, alertaram Elsa Silva e Sandra Costa, enfermeiras responsáveis pelo projeto, que vão enfati-zar as ações de sensibilização para o uso do cinto de segurança e ca-deira de transporte de crianças.

O Projeto Crescer em Segurança desenvolve-se em parceria com a Câmara Municipal de Santo Tirso, a Polícia Municipal de Santo Tirso, a PSP e GNR e os Agrupamentos de Escolas. C.V.

Colheita de Sangue na Lama

Autarquia apoia na reconstrução da Felpinter

Oficina de Informática no CC de Vila das Aves

ACeS Santo Tirso/Trofa sensibilizapara uso de sistemas de retenção

Foram três dias marcados pela destruição de quatro ninhos de vespas asiáticas no concelho de Santo Tirso.

Na Palmeira, foi exterminado um ninho, com recurso a fogo, lo-calizado numa bouça. A queima ocorreu às 21.30 horas do dia 12 de setembro, com o apoio de uma autoescada. No local estiveram três viaturas e cinco homens dos Bombeiros Voluntários Tirsenses.

Às 21 horas de sábado, dia 13 de setembro, foi queimado um ninho no lugar do Matadouro, en-contrado dentro de uma chami-né de uma habitação, com a aju-da de duas viaturas e quatro ho-mens dos BVT.

Já segunda-feira, foram destru-ídos dois ninhos. Em Rebordões,

Depois de um incêndio ter destruído, na tarde de 13 de agosto, parte da fábrica da Felpinter – Textile Industries, situada em S. Martinho do Campo, Santo Tirso, o presidente da Câmara Municipal, Joaquim Cou-to, reuniu-se com o proprietário da Felpinter, Rui Teixeira.

Durante a visita pela fábrica, o autarca garantiu que a Câmara vai “acelerar todos os mecanismos burocráticos para a reconstrução da unidade de produção”.

A Felpinter destina-se à fabricação, conceção e comercialização de produtos têxteis lar. P.P.

Quatro ninhos de vespas destruídos

na Rua José Sousa Pereira foi ex-terminado cerca das 21 horas, um ninho de vespas asiáticas localiza-do em cima de um silo de serrim de uma carpintaria. Com recurso a fogo, estiveram no local três ho-mens e duas viaturas, com o apoio

de um camião grua. Ainda no mes-mo dia, cerca das 22 horas, foi queimado na Quinta da Varziela, um ninho encontrado na parte de dentro de um tanque de reserva-tório de rega, com a ajuda de duas viaturas e três homens dos BVT.

Ninho de vespas asiáticas em silo

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10 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

O relógio marcava as 13.32 horas quando os Bombeiros Tirsenses rece-beram o alerta para um acidente de viação na Estrada Nacional 105 em Burgaēs, Santo Tirso.

Um homem, que conduzia uma viatura de marca Toyota, despistou-se e capotou, acabando por cair num terreno contíguo à estrada, junto ao acesso para a estação de tratamento de águas residuais da Rabada.

O condutor ficou encarcerado dentro da viatura e só com a ação dos bombeiros foi possível retirar a vítima de dentro do car-ro. O homem sofreu ferimentos ligeiros na cabeça e diversas escoriações, tendo sido assistido no local pelos Bombeiros Volun-tários de Santo Tirso e Bombeiros Volun-tários Tirsenses e transportado para a uni-dade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave.

Tiago Miranda, adjunto do comando dos Bombeiros Voluntários Tirsenses, contou que foi necessário criar “acesso para chegar à vítima”, procedendo “à imobilização e à extração da mesma para prestação de cui-dados”. Apesar de ser “sempre mais difícil e complexo” extrair a vítima de uma viatu-ra que se encontra capotada lateralmente,

Atualidade// Santo Tirso

Homem fica encarcerado depois de capotamento

No local estiveram cinco veículos e 15 ho-mens dos Bombeiros Tirsenses e três veícu-los e 11 homens dos Bombeiros de San-to Tirso, assim como a SIV de Santo Tirso.

O trânsito esteve cortado durante cerca

de uma hora e foi regulado por militares do Posto da Guarda Nacional Republicana de Vila das Aves, tendo a via sido aberta na sua totalidade após a “lavagem de pavi-mento”. P.P.

Acidente aconteceu em Burgães

o adjunto asseverou que foi feito “o traba-lho adequado e dentro dos timmings ne-cessários visto não se tratar de uma vítima crítica”, e foi “extraída com toda a prudên-cia para não agravar lesões”.

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11 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A obra que custou “cerca de 150 mil euros” à Câmara Municipal de Santo Tirso foi inaugurada este sá-bado, dia 13 de setembro, com o descerramento da placa alusiva à conclusão da obra, pelo presidente da autarquia, Joaquim Couto, pelo presidente da Junta de Freguesia de S. Tomé de Negrelos, Roberto Figueiredo e pelo pároco António Ferreira. O terreno foi cedido a tí-tulo gratuito pela fábrica da igreja à Freguesia de S. Tomé de Negrelos e é da responsabilidade da Dioce-se do Porto juntamente com o Mu-nicípio de Santo Tirso.

A construção do edifício, há mui-to desejado pela população, demo-rou “aproximadamente um ano” e envolveu a construção de raiz da casa mortuária que é alvo de crí-ticas devido ao pouco espaço dis-ponível para receber velórios assim como no que diz respeito ao en-quadramento arquitetónico.

No seu discurso, Joaquim Couto

mostrou-se disponível para “aju-dar a resolver os problemas da freguesia de S. Tomé de Negrelos”.

“Eu tenho uma responsabilida-de diminuta nesta obra, por cir-cunstância de tempo. As eleições foram o ano passado, a obra está pronta e cabe-me a mim inaugurar esta casa mortuária. Sei das vicis-situdes por que passou todo este processo, sei das dificuldades que houve na obra, e procurei sempre atalhar caminho através dos servi-ços municipais e procurando o di-álogo e o consenso para que hoje pudéssemos inaugurar a casa mor-tuária”, explicou. O edil municipal considerou que “nos dias de hoje a falta de casa mortuária numa fre-guesia deste tamanho era uma fa-lha muito grande, quer sob o pon-to de vista da saúde pública, quer do ponto de vistas da comodidade das pessoas e dos familiares, quer em todos os aspetos que dizem respeito a esse momento em que

Inaugurada Casa Mortuária de S. Tomé de Negrelos“Quero felicitar o povo humilde de S. Tomé, esteja ele onde

estiver, em qualquer patamar da escala social”, assim come-çou o discurso do padre António Ferreira, na inauguração da Casa Mortuária de S. Tomé de Negrelos, fazendo alusão a uma citação de António Aleixo.

nós nos finamos”. “Eu iniciei esse processo há muitos anos nas fre-guesias do concelho, e nessa altu-ra eram trinta e duas, agora já es-tamos reduzidos a catorze, mas fui responsável e incentivador de mui-tas casas mortuárias pelo nosso concelho, mesmo nos limites que ele tinha antigamente, nomeada-mente no atual concelho da Trofa, nosso vizinho”, acrescentou.

Joaquim Couto terminou o seu discurso “enaltecendo a preocu-pação que a Junta de Freguesia nova, que tomou posse em outu-bro” teve para concluir esta obra.

Roberto Figueiredo, atual presi-dente da Junta de Freguesia de S. Tomé considerou esta execução como “o colmatar de uma neces-sidade de há muitos anos” para se

“despedirem condignamente dos familiares”. “É o culminar de um longo processo que demasiadas vezes ficou emperrado por capri-chos e até devaneios de diversas origens, atrasando em vários anos o tão necessário e desejado equi-pamento que hoje inauguramos e o qual o povo de S. Tomé de Negre-los há muito tinha direito. Ao longo deste processo muitas mentiras e

intrigas foram semeadas”, disse no seu discurso.

Já num sermão sarcástico e emo-tivo, o pároco António Ferreira, fez duras críticas à durabilidade e concretização desta obra dizendo que o povo negrelense “está a pa-gar caro o direito a um lugar onde honrar os seus mortos é de justi-ça”. “No seu conjunto é um colossal monumento, um poema sinfónico, uma epopeia à incompetência, à arrogante pesporrência de sujei-tinhos convencidos arvorados em suseranos medievais para infer-nizar a vida aos humildes”, conti-nuou, em claras críticas ao anterior executivo da Junta de Freguesia.

// Santo Tirso

Se tens entre 12 e 30 anos, resides em Santo Tirso e tens ideias para melhorar o concelho, então deves par-ticipar no Orçamento Parti-cipativo Jovem (OPJ), que a Câmara Municipal está a le-var a cabo pela primeira vez. PATRÍCIA PEREIRA

O OPJ serve para “reunir opi-niões e contributos da popula-ção jovem de Santo Tirso, per-mitindo adequar as políticas pú-blicas municipais às necessida-des e expectativas”, contribuin-do para “o aumento da transpa-rência da atividade da Câmara Municipal e reforço da qualida-de da Democracia”. “Com o OPJ, deixarás de ser um mero obser-vador das decisões e passas a poder participar ativamente no processo de escolha de proje-tos para o Município”, avançou a autarquia.

Pode apresentar a sua pro-posta, até ao dia 29 de outubro, nas “mais variadas áreas que envolvam o investimento de âm-

Já arrancou oOrçamento Participativo Jovem

bito coletivo, designadamente na área do Urbanismo, Espaço Público e Espaços Verdes, Pro-teção Ambiental e Energia, Sa-neamento e Higiene Urbana, In-fraestruturas rodoviárias, Trân-sito e Mobilidade, Turismo, Co-mércio e Promoção Económica, Educação, Juventude, Desporto, Ação Social, Cultura e Moderni-zação Administrativa”. Este ano, as propostas “não” devem ul-trapassar “o montante anual de 120 mil euros”.

A forma de apresentação de propostas é “exclusiva à parti-cipação nas assembleias par-ticipativas”, onde são disponi-bilizados formulários de apre-sentação da proposta, em pa-pel, nas Assembleias Participa-tivas, na secretaria da Câmara Municipal e juntas de freguesia ou então por download no site do Município.

Nas Assembleias Participati-vas vão ser constituídos grupos para debater as propostas apre-sentadas e para votar “naque-las que devem ser apresenta-

das oficialmente”. As propostas selecionadas serão analisadas por uma Comissão Técnica, du-rante o mês de novembro, e no final será feito o anúncio do(s) projeto(s) vencedor(es).

Depois da primeira sessão de esclarecimento sobre o OPJ no dia 13 de setembro na Fábrica de Santo Thyrso, a autarquia está a preparar a próxima para 26 de setembro, pelas 19 horas, na Associação de Moradores de Ringe, em Vila das Aves. Segue-

-se as Assembleias Participati-vas pelas 18 horas do dia 15 de outubro no Centro Cultural de Vila das Aves, pelas 15.30 horas do dia 25 de outubro na Biblio-teca Municipal e pelas 14.30 ho-ras do dia 29 de outubro na EB 2/3 da Agrela.

Para mais informações envie um email para [email protected] ou ligue para o pelouro da Juventude (252 830 406). Fique a par das novida-des do OPJ, em www.facebook.com/opjSantoTirso.

Em reunião de Câmara, o exe-cutivo municipal tirsense aprovou ontem, 16 de setembro, um paco-te de medidas com o objetivo de

“reduzir a carga fiscal que incide sobre as famílias e as empresas do concelho de Santo Tirso”.

No próximo ano, a taxa do Im-posto Municipal sobre Imóveis (IMI) para prédios urbanos ava-liados vai ser de “0,375 por cento, 25% abaixo do limite máximo de-finido por lei, que é de 0,5%”. O IRS terá também uma taxa “25% abai-xo do limite estipulado por lei”, na ordem dos 0,475%. Em relação ao valor da Derrama, imposto sobre os lucros tributáveis em sede de IRC (Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Coletivas), as empre-sas com um volume anual de fatu-ração inferior a 150 mil euros pa-garão 1,20% enquanto que as em-presas com um volume de negó-cios inferior a 40 mil euros ficam inibidas de qualquer montante.

“A Câmara tem vindo a fazer um esforço de redução da carga fiscal sobre os munícipes de Santo Tirso, tendo em conta a situação econó-mico-financeira por que passam as famílias e as empresas, forte-mente penalizadas pela austeri-

Carga fiscal reduzida para famílias e empresasdade e pela dificuldade no acesso ao crédito”, refere Joaquim Couto.

O executivo municipal “tem vin-do a encontrar soluções que per-mitem fazer uma gestão mais efi-ciente dos recursos da Câmara” por isso, a perda de receita da au-tarquia com a aplicação das novas taxas “não penaliza o investimen-to para 2015”.

“Devemos fazer uma gestão rigo-rosa e responsável do orçamen-to municipal e não cair em popu-lismos fáceis de tomar ou propor medidas que coloquem em causa o futuro e a autonomia financeira da autarquia”, explica Joaquim Couto, terminando com a ideia de que “as propostas aprovadas em reunião de Câmara traduzem as promessas feitas em campa-nha eleitoral, as quais apontavam para uma redução do IMI e da Der-rama e para a avaliação da situa-ção das famílias ano a ano”.

Foi também aprovado, por una-nimidade, a atribuição dos Pré-mios de Mérito Escolar para os alu-nos do 6º, 9º, 10º, 11º e 12º anos de escolaridade do concelho que se distinguiram no ano letivo 2013-2014, “no valor de 11 300 euros”.

“Até à nova Junta de Freguesia, Deus a benza, como se fosse pou-co ter tapar as buracas e de limpar as borradas que a junta defunta, que triste memória deus lhe per-doe, ainda fica com esta criança anormal ao colo para lhe aparar as unhas, cortar a trunfa e as gafori-nas, sustentá-la e conservá-la (…) ganha de presente uma cria mal ajambrada, cheia de vícios de nas-cença, para corrigir e educar (…) como sempre fica ao dispor o meu vencimento para o que for preci-so. Continuo a contar com o apoio dos melhores, autarquias incluí-das, local e municipal”, acrescen-tou o pároco.

Obra inaugurada pelo presidente da Câmara, presidente da Junta e pároco

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12 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Go Gal - Access Portugal pre-vê arrancar em janeiro de 2015 e quer trazer seniores e pesso-as com mobilidade reduzida de Inglaterra ao Minho.PATRÍCIA PEREIRA

A criação de serviço de agen-ciamento de férias adaptadas para seniores e pessoas com mo-bilidade reduzida residentes em Inglaterra foi um dos projetos vencedores da segunda edição do Concurso de Ideias Minho Em-preende a que concorreram “35 projetos inovadores de empreen-dedores da região”.

Go Gal - Access Portugal é o nome deste projeto de turismo que a famalicense Vanda Ribeiro iniciou e se encontra ainda a de-senvolver na incubadora da Casa da Juventude de Famalicão com o apoio da Câmara Municipal de Fa-malicão e das entidades promoto-ras daquele concurso.

Projeto de turismo venceConcurso de Ideias Minho Empreende

Janeiro de 2015 é a data apon-tada por Vanda Ribeiro para o ar-ranque da Go Gal - Access Por-tugal, focada numa fase inicial em Inglaterra de onde “pretende trazer grupos de idosos e pessoas com mobilidade reduzida a Portu-gal, especialmente ao Minho, ofe-recendo um agenciamento inte-grado da viagem, com alojamento, roteiros, animação turística e ser-viços de saúde complementares”. A Holanda é o destino de aposta que se segue.

Para além da Go Gal - Access Portugal, que venceu o primeiro prémio da NUT Ave, foram ain-da distinguidos com o primeiro prémio mais dois projetos inova-dores: VermiSOLVE (NUT Cáva-do) e Produção de Rodovalho em Jangadas no Porto de Viana do Castelo (NUT Minho Lima). O pre-miado de cada NUT ganhou um ano de serviço de contabilidade e co-gestão, o desenvolvimento da imagem corporativa e uma publi-

reportagem num programa tele-visivo generalista.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Famalicão, Paulo Cunha, elogiou as entidades promotoras do Concurso de Ideias Minho Empreende pelo “sucesso da iniciativa” e, numa intervenção dirigida aos participantes do

// Vila Nova de Famalicão

A Ortigamar, empresa vocacionada para a comercialização de produtos alimentares congelados, necessita de “novas instala-ções para fazer face ao crescente aumento do número de encomendas e prevê a cria-ção de novos postos de trabalho”. Nesse sentido, a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovou a ampliação da uni-dade industrial, declarando “o investimen-to de relevante interesse público munici-pal”. Em causa está “a construção de um edifício de apoio à atividade industrial da-quela empresa sediada em Brufe que se en-contra em expansão no mercado nacional”.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, afirmou que esta medida “enquadra-se numa política ativa de promoção do desenvolvimento econó-mico do concelho” seguida pela autarquia, tendo como fundamento os argumentos

apresentados pela empresa, que assegura a criação de emprego e um novo contribu-to para o crescimento da economia local.

O investimento da Ortigamar está previs-to para “uma área de terreno próxima às atuais instalações da empresa que se en-contra classificada como Reserva Agríco-la Nacional e Espaço Não Urbanizável no Plano Diretor Municipal”. Além do edifício, destinado “a armazém e comércio de pro-dutos alimentares e que ocupará uma área de 950 metros quadrados, a empresa prevê a criação de estacionamento e vias de cir-culação numa área de terreno de 831 me-tros quadrados”.

A Ortigamar - Comércio de Bens Alimen-tares iniciou a sua atividade em 1991 com o nome de Peixaria Ortiga, tendo adota-do a atual denominação em 2003 após ter passado a uma sociedade por quotas. P.P.

concurso, enalteceu a “atitude e o atrevimento” dos empreende-dores, incentivando-os a não de-sistirem de serem cidadãos ativos e interessados na construção do futuro. “Mesmo que as vossas ideias de negócio demorem a chegar ao mercado, não desistam. Muitas vezes existem progressos à custa

de circunstâncias menos boas. E tão importante como a meta é o caminho e a aprendizagem nesse percurso”, acrescentou.

O Concurso de Ideias Minho Emp r e e n d e e s t á inte g r a d o no projeto Minho Empreende – Competitividade e Empreen-dedorismo em Baixa Densidade.

Vanda Ribeiro recebeu prémio das mãos de Armindo Costa e Paulo Cunha

Ortigamar vai ampliar instalações

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13 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

// Santo Tirso

António José Seguro elogiou, em Santo Tirso, a mobilização dos militantes e simpatizantes do partido, criticando os “pro-fetas da desgraça” que “dizem que os portugueses não que-rem saber da política”.Segu-ro falou durante um jantar que juntou mais de 2000 apoian-tes, no qual também discursa-ram José Luís Carneiro e Joa-quim Couto que anunciou que se inscreveram mais de 4 mil simpatizantes tirsenses para as diretas de 28 de setembro.MAGDA MACHADO DE ARAÚJO

O secretário-geral do PS de-fendeu este sábado, em Santo Tir-so, que “não podem ser sempre os mesmos a comandar os des-tinos do país”, não se referindo aos “mesmos dos partidos” mas aos que “nunca foram capazes” de fazer o que o país “necessita”, perante uma plateia de militan-tes e simpatizantes que durante toda a intervenção não se cansa-ram de aplaudir as palavras do se-cretário-geral.

“É contra essa pequena elite, contra essa corte instalada, é con-tra esses interesses corporativos de uma certa Lisboa que nós aqui estamos para dizer que esta é a

Mais de 2000 apoiaram SeguroPolítica

vez do povo, de todo o povo, para nos mobilizarmos em torno deste projeto de mudança”, acrescentou o candidato às primárias do PS.

Sem nunca se referir ao seu opo-sitor nesta disputa interna, o pre-sidente da câmara de Lisboa, An-tónio Costa, Seguro referiu que a “política faz sentido, se estiver ao serviço não de causas pesso-ais, mas de políticas públicas” -

“A causa que nos junta é o futuro de Portugal, é o amor a Portugal”, completou

O dirigente socialista aproveitou para elogiar a mobilização dos mi-litantes e simpatizantes do partido, criticando os “profetas da desgra-ça” que “dizem que os portugue-ses não querem saber da política”.

“Andámos bem, quando no dia 31 de maio propusemos ao PS e anunciamos ao país que íamos re-alizar eleições primárias como so-lução desta crise. Mas não foi pa-cífica porque no interior do nosso partido, os nossos opositores fize-ram tudo, mas tudo, para que não se fizessem estas eleições. Che-garam inclusivamente a recorrer para o Tribunal Constitucional (...). Depois tentaram limitar as inscri-ções até ao dia 31 de julho, quando se sabe que no dia 31 de julho ape-nas estavam inscritos 23 mil por-tugueses”, referiu Seguro.

António José Seguro aclamado pelos apoiantes

Com base neste argumento, o secretário-geral socialista disse acreditar que “esta vitória que é uma vitória de todo o partido é também uma derrota daqueles que nunca acreditaram que fos-se possível esta abertura do povo português na escolha do candida-to a primeiro-ministro”.

Seguro disse que “ muitas pes-soas consideram que a política é a arte do engano” para afirmar que

“não se pode dizer uma coisa antes das eleições e fazer outra quan-do se chega ao Governo”: “Não se pode dizer uma coisa num progra-ma de televisão e outra numa sala de uma sede partidária”.

Depois de enumerar as várias ci-dades que se juntaram neste jan-tar de apoio, dizendo que “esta é a voz do Norte”, uma voz que, con-siderou, “não quer nenhuma dis-puta com qualquer outra região do país”, referindo várias regiões, concluiu que “aqueles que julgam que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem estão enganados e vão ser derrotados nestas eleições”.

José Luís Carneiroapoia Seguro

O líder da maior Federação So-cialista do PS, José Luís Carneiro afirmou que o “PS está forte e de-monstrou admiração pela ener-gia que Seguro tem demonstra-do para resistir a tudo e a todos”

e considerou-o “o melhor polí-tico para defender os interesses dos cidadãos, dos portugueses e realçou que o secretário-geral está cada vez mais forte”. Carnei-ro adiantou que “esta liderança defende a regionalização (...)em que todos os cidadãos possam ter direito de votar e para contribuir para a reforma do estado”. Sobre a reforma do Estado, o líder da Fe-deração do Porto adiantou que o projeto defendido por Seguro pre-vê o reforço dos poderes dos mu-nicípios aproximando o poder aos

cidadãos, restituindo a confiança dos cidadãos para com os seus go-vernantes. O país é mais que uma certa Lisboa, é um todo onde há o interior e litoral e as regiões au-tónomas”.

“Esta batalha é por um país que tem de ser mais junto e mais so-lidário e foi por isso que ao lon-go destes três anos temos estado com ele e pretendemos que conti-nue a ser o secretário-geral e que seja o próximo primeiro-ministro de Portugal”, concluiu.

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O XVI Congresso da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista decorre no próximo domingo, dia 21 de setembro, em Santo Tirso, no espaço “Fábrica Santo Thyrso”, sito na Rua Dr. Oliveira Salazar. O início dos trabalhos está marcado para as 9 horas e decorrerá todo o dia. Do programa consta a eleição da mesa do congresso, a apresentação da Moção Estratégia Global, e eleição dos órgãos Federativos.

António José Seguro vai jantar com simpatizantes e militantes do sexo feminino, na quarta-feira, num dos pavilhões junto ao Intermar-ché, na Trofa. António Costa, por sua vez, vai jantar com apoiantes na sexta-feira, dia 19 de setembro, às 20 horas, no restaurante Bra-guinhas, na cidade trofense.

António Costa e Seguro na Trofa

Congresso Distritaldo PS em Santo Tirso

Joaquim Couto anunciou que Santo Tirsoinscreveu mais de 4 mil simpatizantes

O presidente da Comissão Política Concelhia de Santo Tirso Joaquim Couto, anunciou que do concelho tirsense inscreveram-se cerca de qua-tro mil simpatizantes do PS para votar nas diretas no próximo dia 28 de setembro “o que demonstra que as pessoas querem participar na esco-lha de quem acham que tem melhor perfil para governar o partido e para ser o próximo primeiro-ministro de Portugal”. Couto afirmou ainda que o Norte está a demonstrar que sabe o que quer, assim como o resto do país o está a fazer e que não tem dúvidas de que “António José Seguaro será o vencedor das diretas”.

O também autarca de Santo Tirso lembrou que António José Seguro ao longo destes três anos como secretário-geral do PS apresentou traba-lho feito, dando como exemplo as sugestões de alterações na Europa, as propostas para emprego que acabaram por ser reconhecidos. Joaquim Couto deixou ainda uma pergunta: “Onde estavam os outros com as suas ideias?”. “Depois da maior vitória autárquica, depois da construção da al-ternativa, de calcorrear o país contactando as pessoas nunca me passou pela cabeça que estivéssemos numa situação como esta, uma crise ins-talada no nosso partido criada por António Costa. Temos muito trabalho pela frente, temos de contactar os simpatizantes e militantes dando a co-nhecer as propostas de António José Seguro”, asseverou.

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Cultura// Vila Nova de Famalicão

A freguesia de Lousado, em Vila Nova de Famalicão, aco-lheu durante os dias 11, 12, 13, 14 e 15 de setembro a fes-ta da Romaria Nova, em honra do Sagrado Coração de Maria e Nossa Senhora da Boa Hora.

A cerimónia inaugurada quin-ta-feira, dia 11 iniciou com o levan-tamento dos mastros.

A noite de sexta-feira foi pro-tagonizada pelo Rancho Folclóri-co Santa Marinha de Lousado, o Grupo de dança Moveloudance e o Grupo FOLC D̀ AVE

Já no dia 13, logo pela manhã, deu entrada nesta atividade o gru-po Zés P’reiras “Nós e os Outros de Santa Marinha de Lousado” e da parte da tarde a Banda Mar-cial da Foz do Douro, Filarmónica do Porto. Ainda na mesma tarde, às 18 horas, decorreu a Procissão em Honra de S. Lourenço desde a Ponte da Lagoncinha até à Igreja Paroquial, seguida de uma mis-sa com sermão por distinto Ora-dor Sacro.

“Correu tudo muito bem, a chu-va atrapalhou de manhã mas o São Pedro foi muito nosso amigo e deixou-nos fazer uma procissão em cheio, com muita gente”, con-tou Amélia Marques, responsável pela Comissão de Festas.

A noite de sábado, inaugura-da pela Orquestra FAMMASHOW foi “espetacular.” Houve também lugar para uma sessão de fogo de artifício, à meia-noite.

“Normalmente durante o dia ha-via sempre muita gente no arraial mas quando foi a hora da banda tivemos momentos mesmo top”, disse a responsável pela Comissão de Festas.

No domingo, dia 14, a Capela acolheu da parte da manhã, o Grupo Coral de Lousado na ha-bitual missa festiva e às 14 horas, a Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso. Ao final da tarde, realizou-se a Majestosa Procissão em Honra do Sagrado Coração de Maria e Nossa Senhora da Boa Hora. A

Festa da Romaria Novafoi “espetacular”

noite continuou com o artista Zé Laustibia e Manuel Campos (que já fez duetos com o Tony Carreira).

Segunda-feira encerrou a festa com a procissão do regresso de S. Lourenço à sua capela.

O balanço que Maria Amélia faz destes cinco dias de festas “foi óti-mo, tanto na sexta como no sába-do e domingo, mas no sábado à noite no dia do fogo tínhamos a praça cheia, estávamos mesmo a esbordar o nosso arraial”.

A Romaria Nova foi organiza-da pela Comissão de festas com o apoio do povo lousadense, das pequenas e médias empresas da zona, do comércio, da Junta de Freguesia e da Câmara munici-pal de Famalicão, a quem Amélia Marques agradece todo o apoio.

Multidão na Romaria Nova

António Fagundes em Famalicão de 8 a 10 de outubro

Dengaz canta no1.º aniversário da Casa da Juventude

Está na Casa das Artes, de 8 a 10 de outubro, às 21.30 horas. Os bilhe-tes, com o custo de 25 euros, já es-tão à venda.

António Fagundes vai pisar o palco da Casa das Artes para apresentar a peça “Tribos”, na qual contracena com o fi-lho. CÁTIA VELOSO

“Tribos” é caracterizada como uma “comédia perversa” e trará ao pal-co da Casa das Artes um dos ato-res brasileiros mais emblemáticos.

António Fagundes na Casa das Artes Quem não se lembra dos papéis que António Fagundes fez em no-velas como “O Rei do Gado”, “Ter-ra Nostra”, “Porto dos Milagres” e, mais recentemente, em “Gabriela” e “Amor à Vida”?O artista de 65 anos partilha o pal-co com o filho, Bruno, numa peça escrita por Nina Raine, que pro-mete criar um elo com a plateia,

através do entretenimento e pro-vocação.

“Quem será mais surdo? Aquele que não consegue ‘calar-se o tempo su-ficiente para entender uma realida-de diferente da sua ou aquele que fisicamente é incapaz de receber estímulos auditivos? Existirá sur-dez maior que o preconceito, o or-gulho, a ignorância, o egoísmo ou a falta de amor?”. Estas são as ques-tões levantadas pela autora atra-vés de um personagem deficiente auditivo (Bruno Fagundes) que, no seio de uma família sem esse pro-blema, é criado dentro de um casu-lo ferozmente idiossincrático e po-liticamente correto.Mas quando Billy conhece Sylvia (Arieta Correia), uma jovem mulher prestes a ficar surda, conhece uma nova realidade. Este será o ponto de viragem que o colocará, assim como ao público, perante a dúvida do que realmente significa perten-

cer a algum “lugar”.A peça tem a encenação de Ulysses Cruz e tem ainda a participação de Eliete Cigaarini, Guilherme Magon e Maína Dvorek, no elenco.

A atuação de Dengaz é um dos pontos altos das comemo-rações do primeiro aniversário da Casa da Juventude, em Vila Nova de Famalicão. CÁTIA VELOSO

O cantor, que se tem destaca-do no mundo do hip hop e reggae, com músicas como “Rainha” e “Em Casa” a tocar nas rádios de todo o país, vai atuar no dia 19 de setem-bro, a partir das 22.30 horas, num concerto que terá entrada livre.

Além de marcar o primeiro ani-versário da Casa da Juventude, o espetáculo de Dengaz também marcará a inauguração do novo espaço de intervenção cultural, criado junto ao edifício.

O programa de comemorações começa de manhã, pelas 10 ho-ras, com um mini-concerto de jo-vens músicos, no espaço exterior da Casa da Juventude, seguindo-

-se a cerimónia de entrega de di-plomas aos participantes no curso de formação de monitores e que agora vão integrar a bolsa de vo-luntariado da juventude.

Pelas 11.15 horas, haverá uma apresentação do projeto “Guitar-ras à Parte”, que tem envolvido jo-vens na aprendizagem da guitar-ra portuguesa. Segue-se a inau-guração de uma exposição de fo-tografia que mostra uma retros-petiva das obras de recuperação e transformação do palacete de estilo “abrasileirado”, datado de

finais do Séc. XIX, que foi Colé-gio Camilo Castelo Branco na dé-cada de 40 e depois sede do Par-tido Comunista e agora Casa da Juventude.

À noite, antes de Dengaz entrar em palco, as luzes da ribalta são para Warm Up Dj Set, Full House Dj’s e RBN Dj.

No sábado, decorre um um workshop de fotografia de rua, en-tre as 10 e as 18 horas, com a pre-sença do fotojornalista Jorge Sil-va, que teve trabalhos publicados no Público, Expresso, Visão e Nova Gente. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do por-tal da juventude (http://www.ju-ventudefamalicao.org).

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Desporto// Santo Tirso

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Cultura// Vila Nova de Famalicão

Torre Sénior com “Hora de Fados”

Quadrilátero mostra qualidade da música no MinhoPeixe:Avião, Gobi Bear, The Citizens, Balão de Ferro, Long Away to

Alaska, Smix Smox Smux, Biarooz, La La La Ressonance e Dear Telepho-ne. Estes são os nomes das bandas que vão atuar na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, esta quinta-feira, 18 de setembro, na “Q* Mos-tra Showcase & Networking – Music”. O evento começa às 15 horas e as atuações têm início uma hora depois.

Os grupos são oriundos de Famalicão, Braga, Guimarães e Barcelos, concelhos que compõem o Quadrilátero Cultural, organizador do even-to, que tem como objetivo “o que de melhor se faz no campo da música nestas quatro cidades aos mais importantes e decisivos agentes media-dores das atividades artísticas em Portugal e na Europa, entre programa-dores, produtores, diretores de festivais, agentes e agências de booking”.

“Networking é a palavra de ordem desta iniciativa que assume tam-bém tons de missão e compromisso em promover e internacionalizar um setor em franco crescimento na região e de extrema e simbólica re-levância para a mesma”, refere fonte da organização.

A iniciativa repete-se, com outras bandas, no dia seguinte, no Thea-tro Gil Vicente, em Barcelos. A entrada é gratuita, mas sujeita a pré-re-serva. C.V.

Na Torre Sénior fez-se silêncio para se ouvir o fado. Uma centena de residentes, familiares e amigos participaram na “Hora de Fados”, que decorreu nos dias 14 e 29 de agosto e contou com a atuação do grupo

“Fado 1111”, de Guimarães, que proporcionou “um ambiente intimista, tipicamente português ao som do fado e com momentos de interação entre os presentes”.

“Ao longo de pouco mais de um ano de atividade, é com muito orgulho que temos já um plano de ações de reconhecido mérito concretizadas e que dão visibilidade ao “ADN” da Torre Sénior: fazer bem, fazer sempre melhor, fazer diferente; dando dignidade, continuidade e valor à vida dos nossos residentes”, explica Diana Terroso, organizadora da iniciativa.

A “Hora de Fados” é aberta aos moradores da Torre Sénior, familia-res e público em geral e surgiu no trabalho de “valorização das diferen-tes formas de expressão artística”, através da qual se “estimula, anima e ocupa os residentes”.

A Torre Sénior, localizada em Santo Tirso, funciona há 14 meses e é uma das maiores unidades de apoio a idosos do país. Com uma capa-cidade para 112 residentes, está devidamente preparada para receber pessoas em qualquer estado funcional e de saúde.

No seu primeiro ano de abertura, a instituição já acolheu mais de meia centena de residentes.

Cartoon e desenho humorístico do trofense José Sarmento vai estar patente na Casa Museu Soledade Malvar, em Vila Nova de Famalicão, até ao dia 3 de outubro. PATRÍCIA PEREIRA

José Sarmento expõe cartoons e desenhos humorísticos

“O Pimpolho”, “Toninho Aus-tralopiteco”, “Os Manéis”, “Carto-nices” e “Pintas e Carapinhas” são alguns dos trabalhos do artista José Sarmento que estão espe-lhados pelas paredes da Casa Mu-seu Soledade Malvar, em Vila Nova de Famalicão.

A exposição individual de José Sarmento apresenta alguns dos seus muitos trabalhos sobre car-toon e desenho humorístico, sen-do esta uma “sequência do tra-balho” que faz e que julga ter

“interesse ser apresentado”, pois é “uma forma diferente de chegar ao público, uma vez que há uma liga-ção mais próxima ao autor”. A ex-posição pode ser visitada de ter-

ça a sexta-feira, entre as 10 e as 13 horas e as 14 e as 17.30 horas.

José Sarmento contou que esta paixão surgiu “em 1996”, com 28 anos, quando começou a fazer

“uma experiência gráfica, em ateliers de pintura e de técnicas” e “surgiram os bonecos”. “Achei engraçado e a partir daí nunca mais parei”, declarou.

O seu trabalho aborda “temas diversificados”, como “desporto, política e economia” desde que

“chame mais atenção ou crie mais impacto”. “Em primeiro lugar te-nho que alcançar o texto, a par daquilo que se passa a nível de desporto, economia e política, ter um olhar crítico e selecionar um texto, fazê-lo de maneira a

ter aquela cadência própria para o tipo de trabalho que é e depois o desenho vai na prática ilustrar. Tenho as personagens criadas e vou adaptando, fazendo os fun-dos para as situações em concre-to”, explicou.

José Sarmento mencionou que os seus trabalhos “já saíram um pouco por todo o país em diver-sos jornais”, colaborando atu-almente com alguns jornais re-gionais e um “português que é publicado na Suiça”. Além disso, figuram em páginas online dedi-cadas ao cartoon e desenho hu-morístico.

Caso tenha ficado com curiosi-dade, esteja atento aos trabalhos do trofense, através das páginas sarmento-news.blogspot.com, opimpolho.no.sapo.pt, facebook.com/pages/José-Sarmento e jo-sesarmento.blogspot.com.

Solidariedade, a saúde e o respeito pela natureza são os conceitos que servem de mote a estas comemorações do 2.º aniversário do Parque da Devesa. Concerto dos GNR vai abrilhantar a festa.CÁTIA VELOSO

A música vai marcar o segundo aniversário do Parque da Deve-sa. Na noite de sábado, 27 de se-tembro, pelas 21.30 horas, no an-fiteatro daquela que foi uma das obras mais emblemáticas dos úl-timos anos em Vila Nova de Fa-malicão, os GNR vão dar continui-dade à tour “Afectivamente”, que iniciaram em 2013. A entrada para

GNR para celebrar 2 anos do Parque da Devesaver Rui Reininho e a restante ban-da é livre.

As comemorações não se fi-cam por aqui. A autarquia pre-parou um programa de três dias, 26, 27 e 28 de setembro, com ofi-cinas, teatro, palestras e espetá-culos de música, num total de 50 eventos, destinados a vários pú-blicos e com entrada livre e gra-tuita. Nalguns casos, até, terão cariz solidário, com a recolha de bens alimentares, para entregar nas lojas sociais do concelho, ou de um pequeno eletrodoméstico avariado, que será enviado para o Hospital de Monstros, para ga-nhar nova vida.

Para assinalar o Ano Internacio-

nal da Agricultura Familiar, o pro-grama incluirá palestras com te-mas ligados à temática, cujos re-sultados dos debates resultarão em sugestões que serão tidas em conta no âmbito do “Famalicão Visão 25 – 25 Ideias para o Futuro”.

Ao longo dos três dias, o Mer-cado Verde vai funcionar das 16 às 20 horas e disponibilizará pro-dutos biológicos, licores e cerve-ja artesanais e cosmética natural.

As comemorações encerram com o concerto das Contrata-deiras, no domingo, dia 28, pelas 19 horas. O programa completo pode ser visualizado no site da autarquia (www.vilanovadefa-malicao.org).

“Acrílicos” de Helena Araújo em exposiçãoO piso menos um da Casa do Território, situada no Parque da Devesa,

em Vila Nova de Famalicão, vai receber a exposição Acrílicos da trofen-se Helena Araújo. A mostra, que vai estar patente entre os dias 20 de setembro e 31 de outubro, pode ser visitada de segunda a quinta-fei-ra, entre as 9 e as 13 e as 14 e as 18 horas, à sexta-feira entre as 9 e as 12 horas e ao sábado e domingo, entre as 14 e 17 horas. P.P.

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17 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

Hélder Sousa e Brayan Riascos foram os auto-res dos golos que deram a vitória ao Trofense, no embate com o Braga B, que acabou com um 2-1, na 6.ª jornada da 2.ª Liga. CÁTIA VELOSO

A turma trofense, coman-dada por Porfírio Amorim, até viu o adversário dispor da primeira oportunidade, quando Nuno Valente rema-tou ao lado.

A resposta surgiu pela ca-beça do central Eduardo En-rique que, em posição fron-tal à baliza, atirou por cima, aos 21 minutos.

A primeira parte foi, po-rém, bem menos interes-sante que a segunda. A ve-locidade de jogo aumentou depois do intervalo e, con-sequentemente, os golos surgiram.

O primeiro teve assinatu-

Terminou sem golos o jogo entre o Grupo Des-portivo Ribeirão e o Fu-tebol Clube Tirsense, na 3.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Seniores (CNS).CÁTIA VELOSO

O resultado permitiu que a formação de Santo Tirso so-masse o segundo ponto da época – está no 7.º lugar, en-quanto o Ribeirão foi alcan-çado pelo Futebol Clube Fa-malicão na liderança, com sete pontos.A formação famalicense, por sua vez, bateu o Ama-rante por 0-3. O primeiro tento teve assinatura do brasileiro Mércio, que co-locou o Famalicão em van-tagem aos seis minutos. O 0-2 surgiu já na etapa com-plementar, aos 66 minu-tos, por intermédio de Joel

Ribeirão e Tirsense anulam-seMonteiro.João Paulo saltou do banco aos 78 minutos e já em tem-po de compensação fechou a contagem para a equipa liderada por Daniel Ramos, que ainda não sofreu golos esta temporada.Já a Associação Desporti-va Oliveirense foi ao redu-to do Vila Real triunfar por 1-2. Paulo Rola, na sequên-cia de uma grande penali-dade, aos 17 minutos, pôs a Oliveirense em vantagem.Aos 70 minutos, o Vila Real ganha esperança, com o tento de Patrick, mas 12 minutos volvidos Ricardo Rodrigues devolveu a van-tagem para a Oliveirense, que agora ocupa o 6.º pos-to da série.Na próxima jornada, a dis-putar no domingo, 21 de se-tembro, há o dérbi conce-lhio Famalicão-Ribeirão, o

Tirsense recebe o Vila Real e a Oliveirense recebe o Fel-gueiras.

FC Famalicão com tarefa mais difícil na Taça

O sorteio da Taça de Por-tugal ditou que o Famali-cão vai viajar ao reduto do Académico de Viseu, da 2.ª Liga, na 2.ª eliminatória. É o verdadeiro teste para a formação liderada por Da-niel Ramos.Por seu lado, o Tirsense re-cebe a União de Leiria, que esta época milita na série F do CNS.O Ribeirão também joga em casa, diante do Gouveia, da série D do CNS, enquanto a AD Oliveirense joga no ter-reno do Loures, da série G do CNS.Os jogos realizam-se a 28 de setembro.

Trofense vence Braga Bra do médio trofense Hél-der Sousa, aos 51 minutos, que aproveitou um corte de Hugo Basto para a en-trada da área para enviar a bola rente ao poste esquer-do de Tiago Sá, não lhe dan-do possibilidade de defesa.

Nove minutos volvidos, o Braga B igualou o marca-dor, por intermédio de Fá-bio Martins, na sequência de uma grande penalida-de a penalizar uma supos-ta falta de Jairo Peixoto so-bre Agdon.

Os bracarenses quase consumavam a “cambalho-ta” no resultado, por Piqué-ti, três minutos depois, mas o remate saiu por cima da baliza de Diogo Freire.

Do lado oposto, Brayan Riascos não desperdiçou a oportunidade que dispôs aos 75 minutos. Aproveitan-do uma confusão na área arsenalista, o avançado co-

lumbiano assinou o quar-to golo da época (dois no campeonato e dois na Taça da Liga).

Com este triunfo, a equi-pa da Trofa soma sete pon-tos na 2.ª Liga, em igualda-de pontual com o Oriental, Desportivo das Aves e Ma-rítimo B. O último é o pró-ximo adversário, na quar-ta-feira, numa partida mar-cada para as 16 horas.

No domingo, os trofenses viajam ao reduto do Leixões.

Trofense com testeaparentemente fácil

na Taça

O Febres SC, que milita na Divisão de Honra da Asso-ciação de Futebol de Coim-bra, foi o adversário que ca-lhou ao Trofense na 2.ª eli-minatória da Taça de Por-tugal. O jogo realiza-se na Trofa, no dia 28 de setembro.

Não está famosa a cam-panha do Desportivo das Aves na 2.ª Liga. A forma-ção liderada por Fernan-do Valente foi derrota-da pelo Leixões, por 2-1, no sábado, em partida a contar para a 6.ª ronda do campeonato. São já três os desaires da equi-pa avense que, atualmen-te, está no 17.º lugar, com sete pontos. CÁTIA VELOSO

Em Matosinhos, os leixo-nenses não esperaram mui-to para ficar em vantagem. Aos dez minutos, Mendes cruzou para Ricardo Valente que cabeceou para fora do alcance do guardião Quim.

Face aos argumentos mais fortes do adversário, o Aves foi incapaz de se su-periorizar com consistência, tendo apenas equilibrado a partida sem, porém, efei-tos práticos para chegar à igualdade.

O descanso fez bem aos homens de Vila das Aves, que entraram mais acuti-lantes, mas foi ao Leixões que pertenceu a jogada de perigo, aos 53 minutos, com um cabeceamento de Lean-dro que rasou a baliza ad-

Aves soma terceiro desaire

versária.Aos 83 minutos, o Leixões

deu a “machadada” final ao opositor, com o “bis” de Ri-cardo Valente, na sequência de um contra-ataque.

Já em tempo de compen-sação, o Desportivo das Aves fez o 2-1, por inter-médio de Mauro Caballero, através de uma grande pe-nalidade.

Na próxima jornada, que se joga esta quarta-feira, a formação avense recebe a União Desportiva Oliveiren-se, pelas 16 horas. No próxi-mo domingo, viaja ao redu-

to do Covilhã.

Aves joga com Aljustrelense

na Taça de PortugalNo sorteio da 2.ª elimina-

tória da Taça de Portugal, o Desportivo das Aves ficou a conhecer o adversário que terá que ultrapassar para seguir em frente na compe-tição. É o Aljustrelense, que milita na série H do Campe-onato Nacional de Seniores e que tem a vantagem de jogar em casa. O jogo está marcado para o dia 28 de setembro.

Campeonato Nacional de Seniores

“Equipar os campos de jo-gos de melhores condições desportivas, quer ao nível da qualidade, da segurança e do conforto, possibilitando, deste modo, que os clubes desempenhem o seu papel em matéria de formação e desenvolvimento desportivo dos jovens atletas”. Esta foi a razão que motivou o exe-cutivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão a atribuir apoios financeiros para obras de melhoramen-to e colocação de pisos sin-téticos ao Grupo Desportivo de Fradelos e o Bairro Fute-bol Clube, num investimento de “415 mil euros”, segundo explicou Paulo Cunha, presi-dente da Câmara Municipal.

A colocação de relvados sintéticos tem sido uma das apostas da autarquia fama-

Autarquia de Famalicãoequipa campos de jogos

license que tem vindo a de-senvolver um Plano Muni-cipal de Apoio ao Arrelva-mento de Campos de Fute-bol, abrangendo já uma dú-zia de clubes, num “inves-timento superior a dois mi-lhões de euros”.

Para Paulo Cunha “os pi-sos sintéticos são reconheci-damente a melhor opção do ponto de vista custo/benefí-cio, por se verificar um redu-zido custo de manutenção e um longo período de vida útil, por outro lado, esta so-lução permite uma elevada carga de utilização, facul-tando a realização de mais treinos e mais jogos em me-nos tempo”.

Para além destes apoios, a autarquia vai atribuir subsí-dios à Associação Moinho de Vermoim (1800 euros) e à As-

sociação Escola Rosa Olivei-ra (3600 euros) para apoiar o desenvolvimento de ativi-dades e formação desporti-va na modalidade de atletis-mo. A Associação Liga de Fut-sal de Famalicão vai ser tam-bém beneficiada com 1500 euros e a Associação Acadé-mica Didáxis A2D vai receber um apoio de 800 euros para a organização do II Torneio Internacional de Xadrez Ci-dade de Famalicão.A Asso-ciação Desportiva de Esme-riz será apoiada com “um in-vestimento de 10 mil euros para obras de renovação e iluminação do seu campo de jogos e bancadas”, enquan-to a Juventude Alegre de Sei-de S. Paio irá receber “quatro mil euros para obras de recu-peração do edifício da sede social”. P.P.

Caballero marcou o golo do Aves

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18 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

As equipas femininas de ande-bol da A2D Didáxis começaram a preparar a época desportiva 2014/2015. Este ano, para além dos escalões de bâmbis, minis, In-fantis, Iniciadas e Juvenis, a Didá-xis aposta numa equipa sénior, fe-minina, que vai disputar a segun-da divisão nacional.

“Nesta nova equipa sénior, estão de regresso jogadoras que na épo-ca transacta estiveram empresta-das à formação do Fafe devido ao facto da Didáxis não ter escalão jú-nior e diversas jogadoras da equi-pa que ainda pertencem à equipa de juvenis. O objetivo da jovem

Andebol da Didáxis movimenta 100 atletas

equipa é tentar o acesso à segun-da fase nesta primeira experiên-cia sénior na Didáxis”, avançou fonte do clube.

Nos escalões de formação, a Didáxis, por “tradição”, conse-gue fazer “bons campeonatos” e, esta época, o “objetivo é idênti-co”. “Sempre formando mulhe-res para o dia de amanhã, com a componente desportiva e acadé-mica, as equipas de andebol da Di-dáxis pautam a sua postura sem-pre sem desistir em todos os jo-gos”, denotou.

O plantel da equipa sénior é composto por Elisabete, Elsa e

Margarida, que vêm do Fafe, Cris-tiana, Ana Rocha, Andreia e Cátia, que estão de regresso ao clube, as ex-juvenis Bárbara, Ana Coelho e Glória e as juvenis Diana, Vanes-sa, Andreia, Ana Salgado, Susa-na e Filipa.

Além disso, a Didáxis continua “bem representada” na Seleção Nacional de Juniores B Femini-no, com a treinadora Ana Seabra a convocar Diana Oliveira e Fili-pa Gonçalves para participar no torneio internacional das Festas de Santo Ovidio, que se disputou em Vila Nova de Gaia até 7 de se-tembro. P.P.

Desporto

“Foi mais uma grande noite de BTT, com um percurso excelen-temente realizado, cheio de sur-presas e com grande segurança. Foi sem dúvida a prova que mais me realizou”. Paulo Pinheiro foi um dos “mais de 500 atletas” que participou na segunda edição das

“3 Horas BTT Famalicão”, que de-correu na noite de sábado, 13 de setembro.

Às 21 horas foi dado o tiro de partida para “três horas de mui-ta adrenalina, num percurso cita-dino intenso que levou o espetá-culo do BTT às principais ruas do centro da cidade famalicense e que proporcionou uma noite di-ferente a todos quantos quiseram marcar presença”, num percurso de seis quilómetros.

“Mais uma vez os Amigos do Pedal brilharam num evento com organização irrepreensível. Para-béns a toda a equipa. Pena que fo-ram só 3 horas e que passaram a

Ruas de Famalicão encheram para as 3 Horas BTTvoar”, referiu o atleta Francelino Fernandes.

Para o presidente da Associa-ção Amigos do Pedal, Paulo Ma-chado Ruivo, esta foi “uma daque-las noites que irá ficar para sem-pre gravada na nossa memória”, estando “naturalmente satisfeito com o sucesso da prova”.

Nuno Costa venceu na catego-ria de juniores, Sérgio Rego e Ana Oliveira foram os grandes vence-dores na categoria de Elite e Eli-te Feminina, José Rodrigues ven-ceu em Master A, Paulo Martins em Master B, Casimiro Tavares em Master C e Cidália Valente em Mas-ter Feminino. No que diz a duplas: a equipa da MouquimBikeTeam/Afacycles 03 venceu na categoria de Dupla Masculinos, a equipa da Bikemania – Sport venceu na cate-goria de Dupla Femininas e equipa da MouquimBikeTeam/Afacycles 01 foi a grande vencedora na ca-tegoria de Dupla Mista. P.P.

A2D estreia-se no Ténis de Mesa com “bons resultados”A equipa de Ténis de Mesa da

Didáxis estreou-se no torneio de abertura com “resultados ani-madores”. A prova realizou-se na Escola Abel Varzim em Vila Seca, Barcelos, nos dias 13 e 14 de se-tembro.

A equipa da Associação Acadé-mica Didáxis (A2D) foi constituída por um jogador sénior, cinco joga-dores juniores, cinco cadetes mas-culinos e duas cadetes femininos e um infantil sendo a única equipa estreante na competição.

Os resultados foram surpreen-dentes com a passagem aos oita-vos de final dos atletas Luís Olivei-ra (infantil), Pedro Maia (cadete) e Jéssica Marques (cadete feminino).

“Com estes resultados augura-se um futuro promissor para a mo-dalidade da A2D”, avançou fonte da Didáxis.

Nesta sexta-feira, tem início o campeonato de seniores da ATMB, com a Didáxis a receber a ADR Ou-teirense B. P.P.

A equipa sénior do Ginásio Clu-be Santo Tirso entrou muito ner-vosa no jogo frente ao ABC/UMi-nho, o que permitiu garantir uma vantagem confortável pelo adver-sário. A equipa tirsense mostrou boa réplica do jogo e conseguiu aproximar-se do adversário, mas não foi o suficiente.

A segunda jornada do Campe-onato Fidelidade Andebol 1, que decorreu no sábado, no Pavilhão

Equipa de andebol estreia-se no campeonato com duas derrotasMunicipal de Santo Tirso, termi-nou com uma vitória para o ABC/UMinho de 39-25. “O nosso adver-sário, com a sua maior experiência, soube gerir o resultado e alcan-çar uma vitória inquestionável”, denotou fonte do clube tirsense.

A equipa sénior estreou-se no Campeonato com uma desloca-ção ao Sporting, vice-campeão nacional. O Ginásio perdeu por 35-25. “Verificou-se uma boa ré-

plica dos nossos jogadores, com o resultado a fixar-se em 18-15 ao intervalo. Após uma boa en-trada na segunda parte, o Spor-ting acabou por mostrar os seus argumentos vencendo com justi-ça”, acrescentou.

No dia 27 de setembro, sábado, o Ginásio desloca-se ao reduto do SL Benfica, para a partida a contar para a terceira jornada, a iniciar-

-se pelas 18 horas. P.P.

A partir das 16 horas deste do-mingo, 21 de setembro, a Farmá-cia Moreira Padrão desafiou a co-munidade a fazer uma “Caminha-da pelo Coração”, com um per-curso de cerca de seis quilóme-tros, na Trofa.

A partir das 15 horas, os parti-cipantes devem levantar o seu kit, junto à Farmácia Moreira Padrão, na Rua D. Pedro V, em S. Martinho,

Caminhar pelo Coração na Trofaapresentando a sua senha. Uma hora depois, será dado o tiro de partida até ao Souto de Bairros, passando pela Estrada Nacional 14, Rua Aldeias de Cima, Souto de Lagoa e Rua Dr. Avelino Moreira Padrão. A organização promete muitas surpresas.

O objetivo desta Caminhada é a “promoção da saúde e prevenção de doenças”, incentivando à prá-

tica de desporto para viver saudá-vel, uma vez que a atividade físi-ca não faz só bem ao corpo, dimi-nuindo o risco de doenças cardio-vasculares, hipertensão e risco de enfarte, colesterol elevado, diabe-tes, cancro e obesidade, mas tam-bém à saúde mental, aumentan-do a boa disposição e o bom hu-mor e diminuindo o stress e o ris-co de ansiedade e depressão. P.P.

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19 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Jardim dos Carvalhais “em movimento”Desporto

O Jardim dos Carvalhais vol-tou a ser alvo de grande di-namismo e animação. Foram quatro dias dedicados ao des-porto onde decorreu 1º Tor-neio de Voleibol de praia “Tou-peira 2014”, organizado pela União de Freguesias de Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Cou-to S. Miguel e Burgães com o apoio do Ginásio Clube de San-to Tirso.

Equipas femininas ou masculi-nas, em duplas de menores de 16 (12-16) e maiores de 16, as equipas puderam disputar entre elas o lu-gar à vitória.

“No total participaram cerca de 90 atletas nesta competição, em duplas ou em triplas porque, al-gumas equipas utilizavam um su-plente que poderiam participar num dos jogos. Isto era um siste-ma do duplo KO; assegurava que cada dupla que se inscrevesse ti-vesse direito a jogar dois jogos, o que aconteceu”, explicou Jorge Gomes, presidente da União de Freguesias.

Num local que tem estado “abandonado” e “entristecido”,

O título de 2014 do Torneio Cidade de Famalicão, que decorreu nos dias 13 e 14 de setembro, foi conquistado pelo Famalicense Atlético Clube (FAC). A equipa foi mais forte que o anfitrião, Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC), vencendo por 7-5 na final. Perante uma boa casa, os dois clubes proporcionaram um bom espetáculo, num jogo que teve os “con-dimentos” típicos de um derby, neste caso concelhio. Depois do 1-3 ao intervalo, o FAC soube aproveitar algum descontrolo emocional do ad-versário, garantindo uma vantagem confortável de 1-6. Quando todos pensavam que o triunfo seria “pera doce” para o FAC, o RAHC prota-gonizou uma recuperação surpreendente, chegando ao 5-6. Quando o RAHC tentava o tudo por tudo para chegar ao empate, nos últimos suspiros da partida, o FAC derrubou-lhe o objetivo, com o sétimo golo.

No Torneio também participaram o Hóquei Clube Marco e Hóquei Clube Fão. O melhor marcador do torneio foi Ricardo Lopes, atleta do RAHC, com sete golos. Em 2015, a organização da competição é da res-ponsabilidade do FAC. C.V.

Badminton, Ballet/jazz, Ginásio, Patinagem Artística, Voleibol, Vo-lei de Praia, Bilhar, Ciclismo Cross, Ciclismo Downhill, Hóquei em Pa-tins, Basquetebol e Judo são as modalidades que o Famalicense Atlético Clube (FAC), apresentou no sábado, 13 de setembro, numa

“festa” que contou com “todos os atletas para a temporada 2014-2015”, tendo desfilado “cerca de 200 atletas”.

A apresentação começou com uma demonstração da arte da patinagem artística, onde “cer-

Todos os escalões de hóquei em patins do Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) para a tempora-da 2014/2015 foram apresenta-dos no sábado, 13 de setembro. São seis as equipas que estarão em competição durante a épo-ca, sendo que a formação de se-niores começa o campeonato já no sábado, com a deslocação à Juventude Pacense. A partida, a contar para a 1.ª jornada do Cam-

os participantes e visitantes pu-deram desfrutar de um ambiente desportivo e dar vida a uma das praças mais conhecidas da cida-de, “onde tudo já decorreu”. “Cla-ro que isto também beneficia o comércio local nomeadamente os comerciantes da torre dos Carva-lhais e na zona envolvente que pu-deram beneficiar e beneficiaram, certamente, durante os dias em

que decorreu este evento”, referiu o executivo da Junta de Freguesia.

João Franco de 27 anos e Diogo Silva de 17, que formaram a dupla masculina de maiores de 16 anos que ficou em primeiro lugar, já ti-nham participado em alguns tor-neios deste género e quiserem marcar presença neste.

“Eu costumo participar no cam-peonato nacional; deste géne-

ro costumo participar em alguns sem contagem para o campeona-to nacional porque como o prémio é “prize money” nós aparecemos cá a ver se sai a sorte”, afirmou João Franco, jogador de voleibol no Sporting das Caldas da Rainha que aproveitou estar de fim de se-mana em Famalicão para partici-par nesta iniciativa.

Já Diogo Silva, de Famalicão, jo-

gou na época passada no Ginásio Clube de Santo Tirso.

O evento que decorreu nos dias 4,5,6 e 7 de setembro teve como objetivos “a promoção do volei-bol, a promoção do desporto ao ar livre, a fixação dos jovens na nos-sa cidade, dar a conhecer espaços bonitos da nossa cidade”. Segun-do o presidente da União de Fre-guesias, a iniciativa é para repetir nos próximos anos. “O objetivo desta Junta de Freguesia é con-tinuar. Quem sabe talvez daqui a muitos e muitos anos alguém se lembre de nós por termos sido os pioneiros a fazer isto e que seja um torneio de referência a nível nacional”, acrescentou.

De acordo com o slogan desta Junta de Freguesia, “União em Mo-vimento”, o executivo tem, “desde logo no início do mandato, tentan-do manter-se ativo”, afirmou Jor-ge Gomes, concluindo que “para pôr as pessoas em movimento, há que colaborar com as respetivas associações, porque são um ele-mento importantíssimo na socie-dade tirsense e o Ginásio Clube de Santo Tirso foi um ótimo parceiro neste evento”.

Riba d’Ave HC apresentou-se aos sóciospeonato Nacional da 2.ª Divisão – Zona Norte -, tem início às 18.30 horas.

Quanto aos escalões de forma-ção serão orientados por: Raúl Meca (escolares e infantis), Ri-cardo Couto e Bruno Edgar (ini-ciados) e Tiago Martins (juvenis e juniores).

Tiago Martins e Raúl Meca são também responsáveis pela esco-la de patinagem. C.V.

FAC vence Torneio Cidade de Famalicão Famalicense Atlético Clubeapresenta atletas e modalidades

ca de 25 patinadores encantaram com o seu número”. “Cerca de 30 minutos depois, todos estavam já alinhados, frente aos sócios, sim-patizantes, amigos ou familiares, numa grande harmonia de som e alegria entre quem estava dentro do recinto e quem assistia na ban-cada”, avançou fonte do Clube.

José Carneiro, o Campeão nacio-nal de Downhill, presenteou o pre-sidente da direção do FAC, Gouveia Ferreira, com a camisola identifi-cativa de Campeão e o presidente da Câmara Municipal de Famalicão,

Paulo Cunha, entregou a Taça de campeões Nacionais à equipa mis-ta de sub15 na modalidade de Ba-dminton. Enquanto Paulo Cunha

“enalteceu o trabalho desenvolvi-do pelo Famalicense, na promoção e divulgação do desporto no con-celho”, Gouveia Ferreira reforçou

“o ecletismo do clube, o trabalho no acompanhamento dos jovens e fez a referência ao facto do FAC ser uma instituição de Utilidade Pública”. No final foi ainda descer-rada uma placa alusiva à remode-lação do Bar do Pavilhão. P.P.

Riba d’Ave HC apresentou atletas

1º Torneio de Voleibol de Praia “Toupeira 2014” com balanço positivo

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20 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Entre “87 participantes”, o famalicense Ivo Dias foi o ven-cedor do Torneio Internacio-nal Cidade de Famalicão, que decorreu entre os dias 1 e 6 de setembro, na Biblioteca Mu-nicipal Camilo Castelo Bran-co, em Vila Nova de Famalicão.PATRÍCIA PEREIRA

Organizado pelo Clube Esco-lar de Xadrez da Associação Aca-démica da Didáxis e Associação de Xadrez de Braga, com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Federação Portuguesa de Xadrez e Associação de Pais da Didáxis – Vale S. Cosme, o segun-do Torneio Internacional contou com a participação de “87 atle-tas” de Portugal, Argentina, Aus-trália, Cuba, Espanha e Rússia e foi arbitrado pelo presidente da AXDB, Carlos Dias. O Torneio In-ternacional foi o 6º de sete tor-neios do Circuito Nacional de Len-tas da FPX disputado em sete ron-das, com “um total de 1700 euros em prémios em jogo”.

Com 16 anos, o famalicense Ivo Dias, atual Campeão Escolar de Xadrez Escolar do FISEC, ao con-quistar um prémio monetário de

“600 euros e 102 pontos de elo FIDE, espalhando magia no ‘tabuleiro das 64 casas’ e obtendo seis pon-tos (cinco vitórias e dois empa-tes)”. “Este feito notável foi sur-preendente, pois o Torneio con-tou com a presença de nove Mes-tres de Xadrez”, avançou fonte da organização.

O Mestre Internacional Paulo Dias (número um da Seleção Na-cional Absoluta de Xadrez) atin-giu a mesma performance que Ivo Dias, mas obteve “um coeficiente de desempate inferior, classifican-do-se em 2.º lugar com um prémio monetário de 350 euros”. Em 3.º lugar ex-aqueo classificaram-se seis atletas, que demonstraram

“o elevado nível de competitivida-de e combatividade que se viveu”. De acordo com os critérios de de-sempate classificaram-se em 3.º, 4.º, 5.º, 6.º, 7.º e 8.º lugares o Mes-tre FIDE Cubano Arian Gonzalez (o vencedor da edição transata ga-nhou 200 euros), Mestre Nacional Bruno Gomes (Capitão do Clube Escolar de Xadrez AA Didáxis ga-nhou 150 euros denotando o ex-celente momento de forma que atravessa), Mestre FIDE António Pereira dos Santos (Selecionador Nacional de Xadrez ganhou 100

euros), Grande Mestre Australia-no David Smerdon (cabeça de sé-rie nº 1 e 2º jogador australiano ga-nhou 60 euros), o histórico Gran-de Mestre Argentino Daniel Cám-pora (Medalha de Ouro em Mosco-vo 1994 ganhou 60 euros) e o ex-periente Mestre Nacional António Silva (prémio monetário de 60 eu-ros), respetivamente.

A grande vencedora feminina foi a jovem representante do Grupo de Xadrez do Porto, Diana Nogueira (26º lugar; 4 pontos), que beneficiou de melhor coeficiente de desempa-te que Ana Inês Silva (AA Didáxis) e Ana Beatriz Ribeiro (CX Escola João de Meira – Guimarães).

Os vencedores por escalões fo-ram Tiago Fernandes (Sub-10, CX Es-cola João de Meira), Maria Elisa Oli-veira (Sub-10, AA Didáxis), Francisco Veiga (Sub-12, AX Gaia), Hugo Sou-sa (Sub-14, AX Gaia), Ivo Dias (Sub-16, AA Didáxis), Tiago Leão (Sub-18, SCP), Afonso Fernandes (Sub-20, Universidade dos Açores) e José Bray (Veteranos, AX Bombarral).

Em paralelo, decorreram nas tardes dos dias 2 e 3 de setembro, na Casa de Juventude, atividades de enriquecimento escolar de Xa-drez dinamizadas pelo Grande Mestre Argentino Daniel Cámpora.

Expectativas altaspara a 15.ª CorridaFamalicão-Joane

1.ª Corrida Popularde Esmeriz e Cabeçudos

Ivo Dias vence Torneio Internacional Cidade de Famalicão

Encerram na próxima quinta--feira as inscrições para a festa do desporto da Associação Tea-tro Construção (ATC) de Joane. A corrida de 12 quilómetros, a caminhada de quatro e o bike tour de 12 realizam-se no dia 28 de setembro e a organização conta com a participação “dos melhores atletas portugueses”.

Sete mil é o número de par-ticipantes que a ATC quer atin-gir nas provas, ultrapassan-do a fasquia dos 5500 atingi-da em edições anteriores. “É mais uma edição desta já tra-dicional corrida Famalicão-Jo-ane, que vai já na 15.ª edição. É um evento desportivo que tem como objetivo ser uma festa do desporto para todos os partici-pantes e também para o públi-co que vai estar a rua. Ao longo dos anos, esta prova tem sido bem sucedida, fruto também do apoio decisivo da Câmara

Municipal de Famalicão que é nossa parceira nesta iniciativa desde a primeira edição. Este ano queremos chegar à presen-ça dos sete mil participantes e acredito que vamos conseguir”, afirmou o presidente da Asso-ciação, Custódio Oliveira, na apresentação oficial da compe-tição, orçada em 50 mil euros.

As inscrições têm um valor “acessível”, disse por sua vez o diretor desportivo, Fernando Oliveira, que destacou o des-conto para o “pack familiar” (cinco ou mais pessoas).

As três provas têm grau de dif iculdade “médio” e conta-rão com um “percurso bonito”, assegurou.

A corrida e o bike tour come-ça na cidade de Famalicão e termina em Joane. A caminha-da tem a mesma meta, mas tem início em Vermoim.

C.V.

Está marcada para 20 de se-tembro a 1.ª Corrida Popular de Esmeriz e Cabeçudos, em Vila Nova de Famalicão.

A prova, com um percurso de 10 quilómetros, adaptado de acordo com os escalões pre-sentes em prova, é organizada pela Junta de Freguesia de Es-meriz e Cabeçudos, contando

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com o apoio da autarquia fa-malicense e da Associação de Atletismo de Braga.

Atletas de escalões de benja-mins aos veteranos podem ins-crever-se até ao dia 18.

Mais informações podem ser consultadas em www.vilanova-defamalicao.org/_corre_fama-licao. C.V.

Ivo Dias (ao centro) surpreendeu ao vencer Torneio

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21 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

O tirsense Marco Paulo Vi-des foi o único português no Campeonato do Mundo de duatlo longo, que decorreu em Zofingen, na Suíça, no dia 7 de setembro.PATRÍCIA PEREIRA

“A prova mais sofrida que al-guma vez realizei, mas sim che-guei ao final com melhor tem-po que no ano passado”. No fi-nal da competição, Marco Pau-lo Vides partilhou com os seus amigos o “sofrimento” da prova de duatlo longo. Mesmo assim o tirsense completou a prova - dez quilómetros de corrida, 150 qui-lómetros em bicicleta e os últi-mos 30 quilómetros de corrida – em 07:36.30 horas, apurando-se em 40.º lugar da geral e o 7.º no escalão de 30 e 34 anos.

Na globalidade, o tirsense afir-mou que a prova “não correu como esperava”, uma vez que

O Trail de Santa Catarina está de volta com novos desafios. São três distâncias e aventuras, que vão marcar a manhã deste do-mingo, 21 de setembro.

A prova, com início marcado pelas 9 horas em Calendário, Vila Nova de Famalicão, tem “caráter solidário com a sua caminhada/corrida de dez quilómetros e ca-ráter competitivo com o Trail de 20 e o Trail Longo de 30 quilóme-tros. “Depois do sucesso do 1.º Trail de Santa Catarina em que o desafio era 15 quilómetros, a segunda edição tem três distân-

Prepare os ténis e a roupa des-portiva, porque no dia 30 de no-vembro há corrida. A Meia Mara-tona chegou a Vila Nova de Fama-licão e promete ser um chamariz de amantes pelo “running”.

Os mais corajosos terão pela frente 21 quilómetros, que come-çam e terminam no parque de es-tacionamento da Casa do Territó-rio. Os que não têm “pedalada” para esta prova podem sempre fazer a caminhada de cinco qui-lómetros, que se realiza simulta-neamente.

Sara Moreira, atleta que ves-te a camisola do Maratona, foi 2.ª classificada na 8.ª Meia Maratona do Por to Spor tZo-ne, que se realizou no domin-go, nas cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. A atleta tirsen-se, que se prepara para a Ma-ratona de Nova Iorque, a 2 de novembro, mostrou estar em boa forma ao terminar a dez segundos da vencedora, Rio-noripo Cherotich.

Cerca de 13 mil participan-tes marcaram presença na competição que, no setor mas-

Paulo Vides foi o único português no Mundial de duatlo longoDesporto

treinou “ grande parte da época para este objetivo, tendo efetu-ado cerca de 400 horas de trei-no”. “A corrida inicial de 10 quiló-metros correu bem, sem sobres-saltos e dentro do que estava es-tipulado. Na bicicleta foi muito diferente. Apesar de um início bastante rápido, os problemas físicos apareceram com cerca de 85 quilómetros percorridos. Muitas caibras provocadas pelo imenso calor sentido nesse dia que, apesar dos líquidos ingeri-dos, não foram suficientes. Foi com grande sacrifício que ter-minei o ciclismo e sempre a pen-sar nos 30 quilómetros de corri-da que ainda tinha pela frente”, enumerou.

Para si, a corrida foi “martiri-zante devido às caibras que apa-reciam sempre que o terreno in-clinava”, tendo sido com “muitas dificuldades” que chegou ao fim, sendo “sempre importante ser um finisher”.

Apesar de ter “melhorado a classificação em 17 lugares rela-tivamente ao ano passado”, Mar-co Paulo Vides sente que “podia ter feito melhor”, tendo regres-sado a Portugal “claramente de-siludido” porque treinou para

“fazer melhor”. Contudo, o facto de represen-

tar Portugal é motivo de “orgu-lho e grande satisfação” para o tirsense, ainda mais porque foi

“o único português em prova”.O atleta espera que a pró-

xima competição seja o Dua-tlo do Sistema Solar, em finais de outubro, que conta com “12 quilómetros de corrida inicial, 73 em bicicleta e mais oito de corrida”. “Gostaria de partici-par nesta prova que é um du-atlo longo, de resistência que é onde me sinto melhor, mas é muito longe e fica bastante dis-pendioso”, concluiu.

Sara Moreira foi 2.ªna Meia Maratonado Porto

culino, foi dominada por que-nianos. Bernard Kipyego foi o vencedor, ao completar a pro-va numa hora e 38 segundos, deixando os compatriotas Vin-cent Chepkok e Titu Mbishei a 15 e a 36 segundos, respeti-vamente.

O melhor português foi Yous-sef el Kalai, de origem marro-quina, que terminou no 9.º lu-gar, com uma hora, quatro mi-nutos e 42 segundos. O trofen-se Rui Pedro Silva, que veste a camisola do SL Benfica, ficou-

-se pelo 19.º lugar. C.V.

Meia Maratona de Famalicãoa 30 de novembro

Organizada pela RunPorto, a iniciativa já tem inscrições aber-tas. Para a meia-maratona, os mais rápidos, ou seja, os que ga-rantirem participação até 31 de outubro, pagam 7,50 euros. Já os que se inscreverem de 1 a 21 de novembro desembolsam dez euros. As inscrições de última hora podem ser feitas a 28 e 29 de novembro, na Casa do Terri-tório, das 10 às 19 horas, e terão um custo de 15 euros.

A caminhada tem um custo de três euros (até 31 de outubro),

cinco euros (de 1 a 21 de novem-bro) ou oito euros (dias 28 e 29 de novembro).

A prova começa às 10 horas de 30 de novembro, no parque de estacionamento da Casa do Ter-ritório. Os kits podem ser levan-tados no local da partida, nos dias 28 e 29 de novembro, das 10 às 19 horas, e no dia 30, das 8 às 9 horas. A confirmação da ins-crição com o número de dorsal e um documento de identificação pessoal são essenciais para o le-vantamento do kit. C.V.

Trail de Santa Catarinacias. Como padrinhos desta edi-ção perfilam Ester Alves, oita-va melhor atleta de Ultra Trail do Mundo, e Ricardo Bomtem-po, famalicense dinamizador de diversas provas e um apaixona-do pelo desporto. Duas referên-cias neste desporto que desafia o corpo e a mente”, avançou os Fama Runners, organizadores desta atividade.

A 2.ª edição vai ficar marcada com “duas homenagens a dois superatletas de Famalicão José Janela, co-piloto de ralis, betetis-ta e um recente apaixonado por

Trail, e Paulo Rua, famoso tria-tleta de Famalicão e participan-te na última prova ‘Norseman’ na Noruega”.

As inscrições estão abertas até esta sexta-feira e podem ser fei-tas através da página da internet. Para mais informações pode con-tactar a associação (252 374 845 ou 914 728 868) ou consultar a página do Facebook (Famarun-ners). “Todos os participantes vão ser premiados com um jersey técnico, abastecimentos sólidos e líquidos e uma pulseira de fini-sher”, contaram. P.P.

Marco Paulo Vides foi o único português em prova

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22 JORNAL DO AVE 17 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto // Santo Tirso

Cerca de 130 corredores e 40 caminhantes percor-reram caminhos e trilhos de Santo Tirso, na primei-ra edição do Trail do Jesuí-ta By Night.

A caminhada de 12 qui-lómetros arrancou do Mos-teiro de Nossa Senhora de Assunção terminando onde se deu a par tida e chega-da dos atletas do trail de 20 quilómetros, na noite de 6 de setembro.

Vítor Teixeira, membro do Núcleo Associativo de Santo Tir so, venceu a prova na

Mais de uma centenaparticipou no Trail do Jesuíta By Night

categoria geral com o tempo de 1 hora e 43 minutos. “Já há uns 3 anitos que de vez em quando par ticipo em trails. Este ano recomecei e estou a preparar-me para um trail, que vai decorrer em outubro e estou a sentir me muito bem.

“Esta foi uma prova muito difícil, passei pela semana mais difícil da minha vida, t ive muitos problemas e queria dedicar esta vitória à minha esposa, eu e ela so-fremos muito (…) foi a maior vitória da minha vida”. Ape-sar de já ter vencido algu-mas provas, em casa “sabe

sempre bem”, explicou o atleta.

P a s s a n d o p e l o m o n t e D’Assunção, a prova não foi fácil e não esteve ao alcance de todos.

“A p a r t e d a s s u b i d a s é muito complicada, embo -ra, foi onde me senti mel-hor e onde eu fiz a diferen-ça porque tenho trabalhado um bocado essa parte. Onde senti mais dificuldades foi na par te da descida mas consegui; a diferença que fiz na subida consegui manter na descida mais ou menos”, concluiu o vencedor.

Albino Magalhães (EDV Vi-ana Trail) com 1 hora e 44

minutos e Manuel Ferreira (JOBR A) com 1 hora e 53 minutos completaram o pó-dio masculino.

No sector feminino, Lucin-da Sousa e Maria Mar tins, ambas atletas do Gondo -mar futsal, venceram o pri-meiro e segundo lugar com um tempo 2 horas e 15 minu-tos e 2 horas e 26 minutos, respetivamente.

O terceiro posto foi para Susana Andrade (JOBR A) com 2 horas e 40 minutos.

Organizado pela Confra-ria Trotamontes e os Tram-polins de Santo Tirso, com o apoio da Câmara Municipal, este foi o primeiro trail “by

“Metamorfose” é o nome do pro-jeto que um grupo de jovens da As-sociação YUPI está a desenvolver, com o objetivo de levar a cabo di-versas atividades que fomentem a diversidade cultural. Para isso, es-tão a recolher dados de jovens imi-grantes que residem em Vila Nova de Famalicão, para os apoiar na in-tegração social, através da apren-dizagem da língua portuguesa, en-

night”, em Portugal.“Há sensivelmente 10 anos

começou-se a praticar em Por tugal o chamado ‘trail running’, que é neste mo-mento a atividade desporti-va com maior desenvolvi-m e n to a n í ve l m u n d ia l ”, constatou José Moutinho, diretor geral do evento.

Os objetivos passam por aliar a atividade física à na-tureza por explorar “devi-do à grande necessidade de pessoas que vivem em centros urbanos a terem um contato com a natureza mais direto”, terminou José Moutinho.

À procura de imigrantespara promover diversidade cultural

caminhamento para entidades que prestam apoio e informação. Simultaneamente, querem que a diversidade de culturas destes jo-vens traga a Famalicão a tolerân-cia e o conhecimento e troca de experiências.

Contando com a parceria da Es-cola Profissional CIOR, e co-finan-ciado pelo Programa Juventude em Acção, o projeto está na se-

gunda fase e prevê o desenvolvi-mento de diversas atividades até ao início do próximo ano.

Os jovens famalicenses tiveram oportunidade de, no início de se-tembro, viajarem até à Letónia para verem um projeto congénere em andamento, na cidade de Riga e atestarem as diferenças da imi-gração dos dois países.

C.V.

Arranque da corrida do Trail do Jesuíta

Vítor Teixeira, vencedor do Trail

Page 23: Jornal do Ave nº8

23 17 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de AraújoSub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira

(9687)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, LdaAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

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Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524Exemplares: 5000

Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 17 - Farmácia FariaDia 18 - Farmácia VilalvaDia 19 - Farmácia CentralDia 20 - Farmácia F. MachadoDia 21 - Farmácia SalutarDia 22 - Farmácia FariaDia 23 - Farmácia VilalvaDia 24 - Farmácia CentralDia 25 - Farmácia F. MachadoDia 26 - Farmácia SalutarDia 27 - Farmácia FariaDia 28 - Farmácia VilalvaDia 29 - Farmácia CentralDia 30 - Farmácia F. MachadoDia 01 - Farmácia Salutar

Dia 17 - Farmácia Barbosa Dia 18 - Farmácia Cameira Dia 19 - Farmácia de CalendárioDia 20 - Farmácia NogueiraDia 21 - Farmácia ValongoDia 22 - Farmácia GaviãoDia 23 - Farmácia BarbosaDia 24 - Farmácia CameiraDia 25 - Farmácia CentralDia 26 - Farmácia NogueiraDia 27 - Farmácia ValongoDia 28 - Farmácia GaviãoDia 29 - Farmácia BarbosaDia 30 - Farmácia CameiraDia 01 - Farmácia Central

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

SUDOKU

Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave

Soluções da edição anterior

Dia 17 - Farmácia BarretoDia 18 - Farmácia NovaDia 19 - Farmácia Moreira PadrãoDia 20 - Farmácia de RibeirãoDia 21 - Farmácia TrofenseDia 22 - Farmácia BarretoDia 23 - Farmácia NovaDia 24 - Farmácia Moreira PadrãoDia 25 - Farmácia de RibeirãoDia 26 - Farmácia TrofenseDia 27 - Farmácia BarretoDia 28 - Farmácia NovaDia 29 - Farmácia Moreira PadrãoDia 30 - Farmácia de RibeirãoDia 01 - Farmácia Trofense

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

No âmbito do programa “Made In Famalicão”, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, visitou, no dia 8 de setembro, “A Cimenteira do Lou-ro”, empresa que esteve “ligada às grandes obras públicas do país e os seus pavimentos fazem parte da imagem da maioria das cidades de Portugal”.

“A Cimenteira do Louro” foi cria-

“A Cimenteira do Louro”finta crise com inovação

tor da construção. Com os olhos postos no amanhã, a empresa in-vestiu na inovação e investigação e diversificou o seu catálogo de produtos.

Paulo Cunha enalteceu a “per-manente disponibilidade da em-presa em ir de encontro ao mer-cado, não baixando os braços pe-rante novos contextos e desafios”. Para o autarca famalicense, a di-nâmica empresarial de Manuel Lei-tão e da sua família é um “magní-fico exemplo” da capacidade em-preendedora dos empresários fa-malicenses. P.P.

Foto:

da “há 76 anos” por Manuel Leitão “depois de ter tirado o curso em be-tão como ajudante de trolha”. O empresário famalicense, que de-dica ainda oito horas por dia à sua empresa, é um homem que vive o dia de amanhã e que acredita na força do trabalho e da persistência.

Foram esses valores que esti-veram na base do nascimento de uma das maiores empresas cimen-teiras do país e foram eles os gran-des responsáveis pela empresa manter a vitalidade depois da cri-se que nos últimos anos abalou de forma particularmente dura o se-

Últimas

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Contacte-nose dê as suas sugestões

Adivinhas1 - Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o Sol, tem mais raios do que uma trovoada e anda sempre aos pares?

2 - Qual é coisa qual é ela que tem um olho de vidro e tira antes de dar?

3 - Qual é coisa, qual é ela, que quando seca fica molhada?

4 - O que será, que será, que o livro de Português disse ao livro de Matemática?

Soluções da edição anterior: 1- O pão; 2-O cabo; 3-A fechadura; 4-O relógio

Paulo Cunha com Manuel Leitão, fundador da empresa

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A FlyforBesugas, com capi-tão de Santo Tirso e mecânico da Trofa, foi uma das “45 equi-pas escolhidas” para partici-par na Red Bull Flugtag, que decorreu em Cascais, no dia 6 de setembro. PATRÍCIA PEREIRA

Doze metros foi a distância sobrevoada pela equipa Flyfor-Besugas, constituída por quatro estudantes de Engenharia Aero-náutica na Universidade da Bei-ra Interior. Depois de empurrado pelos amigos de uma rampa de seis metros, o capitão e piloto Gil-berto Novais, pendurado na má-quina voadora, sobrevoou a ma-rina de Cascais. A máquina voa-dora foi avaliada pelos júris, que deram 32 pontos na performance e 22 na criatividade, conquistan-do o 14.º lugar na geral e o 3.º pela distância percorrida.“Na nos-sa opinião foi bastante positiva, porque o que nós queríamos, aci-ma de tudo, era divertirmo-nos e passar um bom dia em Cascais. Tínhamos de construir uma má-quina voadora e queríamos per-

Tirsense voou 12 metros na marina de Cascaiscorrer a máxima distância possí-vel”, afirmou a equipa, referindo que foi “uma experiência para a vida” e que “sem dúvida”, se tive-rem “disponibilidade”, vão parti-cipar “em eventos futuros”.

Foi no “meio da época de exa-mes”, em “meados de junho”, que a equipa – constituída pelo capi-tão Gilberto Novais (Santo Tirso) e pelos mecânicos Alexandre Cor-reia (Trofa), Ricardo Sousa (S. Mi-guel, Açores) e Pedro Dias (Ovar) – viu “um anúncio na internet para as inscrições no Red Bull Flugtag” e, curiosos pois “não” sabiam do que se tratava, pesquisaram “uns vídeos na internet”, tendo ficado

“bastante entusiasmados” com a ideia”. “Decidimos que teríamos de participar a todo custo, por-que estava relacionado com o nosso curso e, como somos aven-tureiros, divertidos e destemidos, obrigaram-nos a participar neste evento”, contou a equipa.

Passado “um mês” de se terem inscrito e mandado “o projeto para a torre de controlo”, a equi-pa foi avisada que estava nas “45 equipas escolhidas a participar”.

Os aventureiros montaram o es-taleiro em Ovar para construir a máquina voadora, devido “à dis-ponibilidade de espaço e mate-rial”, tendo sido necessário usar

“ferro, contraplacado, roofmate, plástico, madeira, tinta, fita-co-la, rebites, parafusos, braçadei-ras, quatro rodas e tecidos”. “A máquina tinha um carrinho em madeira para empurrar a asa,

onde no fim da plataforma cai-ria à água planando com o pilo-to por baixo”, acrescentou.

No dia da prova, a FlyforBesu-gas foi a 25.ª equipa a sobrevo-ar, tendo sido avaliada em “três aspetos parâmetros, nomeada-mente criatividade, performance e distância percorrida”, em que os três primeiros classificados recebiam uma Experiência Red

Bull Air Race, uma Experiência Red Bull Cliff Diving e Voos Acro-báticos. Os elementos da máqui-na mais original e para os autores da maior distância de voo os pré-mios são Saltos Tandem.

O nome da equipa – FlyforBe-sugas – surge através de Ricardo Sousa que explicou aos amigos que nos Açores o termo besuga significa “rapariga sensual e bo-nita”. “Numa brincadeira decidi-mos utilizar o termo “Besuga” no nosso nome de equipa. Como a ideia base do Red Bull Flugtag é o Dia das Asas decidimos colocar o nome FlyforBesugas e nome-ar a máquina Besuga”, concluiu.

O que é a “Red Bull Flugtag”?“Flugtag” significa “dia do voo”.

É uma competição pensada para divertir o público, onde destemi-das equipas e os seus corajosos pilotos têm a oportunidade de mostrar a sua criatividade, es-pírito inventivo e aventureiro na construção de máquinas voado-ras de propulsão humana feitas com o objetivo de serem lança-das de uma rampa de seis metros.

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Desporto// Santo Tirso

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Equipa voou 12 metros