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Bimensal 17 de dezembro de 2014 Nº 14 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € Inaugurado lar e centro de avidades em Ribeirão Câmara de Famalicão delega competências Presidente da maior junta de Santo Tirso em entrevista Oposição abandona reunião de Câmara //PÁG.21 //PÁG.11 //PÁG.9 //PÁG.7 Feira da Solidariedade da ASAS com visita do primeiro-ministro //PÁG. 8 //PÁG. 12 //PÁG. 12 Hospital de Santo Tirso devolvido à Misericórdia Colhida por comboio //PÁG.3 //PÁG.4 pub

Jornal do Ave nº 14

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Edição de 17 de Dezembro de 2014

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Page 1: Jornal do Ave nº 14

Bimensal 17 de dezembro de 2014 Nº 14 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

Inaugurado lar e centrode atividades em Ribeirão

Câmara de Famalicãodelega competências

Presidente da maior juntade Santo Tirso em entrevista

Oposição abandonareunião de Câmara

//PÁG.21

//PÁG.11

//PÁG.9

//PÁG.7

Feirada Solidariedade

da ASAScom visita do

primeiro-ministro

//PÁG. 8

//PÁG. 12

//PÁG. 12

Hospital de Santo Tirsodevolvido à Misericórdia

Colhida por comboio//PÁG.3

//PÁG.4

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2 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Combater o desperdício alimentar no concelho” é o objetivo da parceria entre a Câmara Municipal de San-to Tirso e a Associação Dar i Acordar – Associação para a Recuperação do Desperdício.PATRÍCIA PEREIRA

O município implementa o Movimento Zero Desperdício, que assenta na “criação de uma rede local de parceiros que as-seguram o aproveitamento dos alimentos excedentários, den-tro de um apertado controlo de higiene”.

Para o presidente da Câma-ra Municipal de Santo Tirso, Jo-

A freguesia de Romariz, no concelho de Santa Maria da Fei-ra, acolheu o encontro anual da região do Porto da Fraternida-de Nuno Álvares, no dia 6 de de-zembro.

Autarquia combate desperdício alimentar

Novo presidente da FNA toma posse

aquim Couto, esta parceria ga-rante que os munícipes tenham assegurada “uma necessidade tão básica quanto a alimenta-ção”, que é “uma preocupação permanente”. “Tudo o que pos-samos fazer no sentido de levar bens alimentares a um maior nú-mero de pessoas é sempre ex-tremamente importante e en-carado como prioritário. Acredi-tamos, por isso, que esta parce-ria com a Dar i Acordar será bas-tante frutífera ao disponibilizar-

-nos ferramentas que nos per-mitem criar redes de ajuda efe-tiva”, explicou.

Enquanto entidade gestora do projeto, a autarquia fica “obri-gada a apoiar e coordenar local-

mente o Movimento Zero Desper-dício, operacionalizando-o atra-vés da divulgação e angariação de entidades recetoras e doado-ras”. Na rede de reaproveitamen-to entram “todos os bens alimen-tares confecionados ou não, em boas condições de consumo, ex-cedentes de estabelecimentos de restauração (que ainda não saíram da cozinha), ou com pra-zo de validade próximo de fim”.

Cabe ainda ao Município “iden-tificar as famílias carenciadas e canalizar para estas os recursos disponíveis, trabalhando jun-to das entidades cooperantes, de forma a garantir a recolha, o transporte, o acondicionamento e a distribuição dos bens”.

Mais de 200 pessoas de vá-rios núcleos, entre eles Rebor-dões (Santo Tirso), Burgães (San-to Tirso) e S. Martinho de Bouga-do (Trofa).

Depois de um almoço convívio,

os novos órgãos sociais da dire-ção regional do FNA do Porto to-maram posse. André Maciel Sou-sa, do núcleo de Rebordões, é o presidente.

A tarde ficou marcada pelas renovações de promessas dos novos elementos do núcleo de Santo Izidoro de Romariz, assim como pela homenagem a todos os antigos escuteiros e benfeito-res que já partiram para o eterno acampamento.

A cerimónia de encerramento serviu para homenagear os nú-cleos e associados que contribu-íram, recentemente, para o en-grandecer do movimento Escu-tista Adulto, assim como o passar de testemunho para o núcleo de Burgães que, em 2015, receberá o encontro anual. C.V.

Circolandia. Este é o nome do espetáculo de circo que se vai ins-talar no terreno junto ao Colégio de Lourdes, em Santo Tirso. O ob-jetivo é “angariar fundos para as

Angariar fundos para Igrejacom espetáculo de circo

obras na Igreja Paroquial”. Pro-movido pela Paróquia de Santa Cristina do Couto, em Santo Tir-so, o espetáculo decorre pelas 21 horas do dia 22 de dezembro. P.P.

No dia 4 de dezembro decorreu na EB1de Bom Nome, de Vila das Aves, uma iniciativa integrada no Projeto “Crescer em Segurança”, dinamizada pelas enfermeiras responsáveis pelo projeto e em parceria com elementos da Se-ção de Programas Especiais Es-cola Segura da GNR Santo Tirso.

Esta iniciativa consistiu na re-alização de uma sessão teórico-

-prática dirigida aos alunos do Jardim de Infância e uma inter-venção de sensibilização junto dos encarregados de educação da EB1 de Bom Nome, no senti-do de informar e sensibilizar para o transporte seguro de crianças.

“Crescer em Segurança”na Escola Básica Bom Nome

O Projeto “Crescer em Segu-rança” é desenvolvido pelo ACES Grande Porto I – Santo Tirso/Tro-fa, em parceria com parceiros lo-cais, entre os quais as forças de segurança GNR e PSP de Santo Tirso. Este projeto visa promo-ver o desenvolvimento de atitu-des mais responsáveis e preven-tivas relativamente à segurança rodoviária, fomentando o uso sis-temático de sistemas de reten-ção (vulgo cadeirinha e cinto de segurança), no transporte de be-bés, crianças e jovens.

Enfermeiras Elsa Silva e Sandra Costa

ACES Grande Porto I – Santo Tirso/Trofa

Autarquia considera parceria com a Dar i Acordar “bastante frutífera”

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Atualidade// Santo Tirso

Depois do “esvaziamento de valên-cias”, o Hospital de Santo Tirso é ago-ra “devolvido à Misericórdia de Santo Tirso”. HERMANO MARTINS

A surpresa é generalizada com Joa-quim Couto a acusar o Governo de o fazer por “razões meramente economicistas”. Ministério da Saúde remete esclarecimen-tos para ARSNorte que por sua vez não res-pondeu aos contactos efetuados durante terça-feira, dia 16 de dezembro, pelo Jor-nal do Ave.

O futuro pode ser incerto para os traba-lhadores do Hospital de Santo Tirso, que o Ministério da Saúde quer “devolver” à San-ta Casa da Misericórdia local. Os utentes de Santo Tirso e da Trofa também ficam para já sem saber se continuam a recorrer ao Hospital a Santo Tirso ou a Vila Nova de Famalicão. Em causa está a decisão toma-da “unilateralmente” pelo Governo de de-volver a gestão da unidade hospitalar de Santo Tirso à Santa Casa da Misericórdia.

A Câmara de Santo Tirso acusou o Gover-no de dar a “machadada final” no hospital deste concelho, que serve também a popu-lação do concelho da Trofa, ao transferi-lo

Utentes e profissionais não sabem qual vai ser o seu futuro

Hospital de Santo Tirso vai ser gerido pela Misericórdiapara a Santa Casa de Misericórdia, anun-ciando que vai pedir uma reunião “urgen-te” à tutela para analisar a questão.

O autarca socialista diz ter sido “surpre-endido” com o anúncio da passagem do Hospital de Santo Tirso para a Misericórdia, um processo que foi formalizado no dia 16 de dezembro, em Lisboa, com a assinatura do terceiro “Compromisso de Cooperação para o Setor Social e Solidário”. “É lamen-tável e condenável a decisão autista do Go-verno da coligação PSD/CSD-PP”, lê-se na nota desta autarquia. O Governo “tomou esta decisão unilateralmente, sem qualquer audição prévia ou envolvimento da câma-ra”, acrescenta-se.

A Câmara refere que o processo levan-ta “muitas incertezas” quanto ao futuro da saúde em Santo Tirso, “nomeadamente o direito à saúde para todos, consagrado na Constituição”.

O executivo de Joaquim Couto também considera que o Governo está a “colocar em causa a equidade no acesso aos servi-ços de saúde, por razões meramente eco-nomicistas”.

“É estranho e mesmo incongruente que se opte por transferir apenas o Hospital de Santo Tirso - sede do Centro Hospitalar

- para a gestão da Misericórdia e o hospital de Famalicão continue na gestão do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Que razões estão por trás desta decisão? Quais os critérios? A cor política das Câmaras?”, questiona.

Joaquim Couto também acusa o Gover-no de ser “responsável pelo esvaziamento de alguns dos serviços do hospital de San-to Tirso” e garante que o anterior Governo tinha previsto um investimento de cinco milhões de euros para a construção de um novo edifício para instalar a saúde mental, a unidade de convalescença e o internamen-to de medicina. “Este Governo cancelou os investimentos”, lamentou, acrescentando que a par do Ministério da Saúde, esta Câ-mara “tem realizado investimentos no Hos-pital”, pelo que exige que qualquer decisão quanto ao futuro da unidade implique uma

“auscultação prévia”.Por sua vez, o provedor da Santa Casa de

Misericórdia de Santo Tirso, José Santos Pinto, referiu que está a aguardar que o Go-verno avance com uma “negociação” sobre este processo. “A Misericórdia aguarda por-que temos de ser ouvidos. O Estado portu-guês e o senhor ministro da Saúde têm de criar alguma conversação para se saber em que situação e em que moldes vão entregar o Hospital”, adiantou o provedor.

José Santos Pinto explicou que esta no-tícia - que disse “não ser para já nem boa nem má” - não foi uma surpresa porque se-gunda-feira, (dia 15) recebeu um contacto telefónico da União das Misericórdias Por-tuguesas a dar o alerta, mas confessou es-tar “expectante”.

“A Misericórdia quererá fazer uma gestão capaz, mas tudo depende de uma nego-ciação. Não pode ser somente: ‘tomem lá

o Hospital e assumam o Hospital’. Mas es-tamos a lidar com pessoas de bem e não acredito que o Estado português diga: ‘to-mem o Hospital e assumam’, sem uma ne-gociação”, referiu.

Governo e ARSNorte em silêncioContactado, no dia 16 de dezembro, o

Gabinete do ministro da Saúde para escla-recer e clarificar esta passagem de gestão do Hospital de Santo Tirso para a Miseri-córdia, este remeteu esclarecimento para a Administração Regional de Saúde do Norte que, por sua vez, não respondeu aos vários contactos levados a cabo durante a tarde de terça-feira pelo Jornal do Ave, ficando assim por explicar os moldes em que este processo se vai desenrolar, deixando ain-da na incerteza os trabalhadores e os mi-lhares de utentes desta unidade de saúde.

Contactado o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave não quis comentar este processo.

Liga dos Amigos do Hospitalde Santo Tirso apanhada de surpresa

Nuno Carvalho, presidente da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso, garan-tiu que a instituição que preside foi “apa-nhada de surpresa” e agendou para hoje (dia 17) “uma reunião para discutir o assun-to com a restante direção”. Nuno Carvalho afirma estar apreensivo com o cumprimen-to dos requisitos, adiantando que normal-mente o Estado é mais permissivo com os privados do que com os próprios serviços. Não sabe se perde ainda mais valências ou não e “espera que se tome uma atitude pe-rante esta situação”.

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Polícia// Trofa, Santo Tirso e Vila Nova de Famalicão

A Polícia Judiciária identi-ficou e deteve dois homens e duas mulheres pela autoria dos crimes ocorridos em Fa-malicão, do dia 2 para 3 de no-vembro. PATRÍCIA PEREIRA

Foram detidos dois homens e duas mulheres fortemente indi-ciados pela “prática dos crimes de roubo qualificado, sequestro, dano e detenção de armas proi-bidas”, ocorridos no De Borla, no Atlantic Park, em Lagoa, Vila Nova de Famalicão.

Recorde-se que na altura, os au-tores do crime atuaram “encapu-zados, enluvados e armados com uma espingarda caçadeira com os canos serrados e um cutelo de grandes dimensões, manietando o segurança, que esteve seques-trado durante cerca de sete horas”.

Para além de terem “produzi-do diversos danos materiais, des-truindo também praticamente todo o sistema de videovigilân-cia do centro comercial, apodera-ram-se de elevadas quantias que

Um indivíduo, armado com uma pistola, entrou num cabeleireiro e ameaçou a proprietária e duas clientes, roubando o dinheiro e co-locando-se de imediato em fuga.

Durante o assalto, que decor-reu num estabelecimento comer-cial em Joane, Vila Nova de Fama-licão, o homem obrigou as mulhe-

Uma mulher foi colhida por um comboio, que circulava em direção ao Porto, quando este se preparava para partir da estação da Trofa. O acidente ocorreu pe-las 13.20 horas de segunda-feira, 15 de dezembro, quando a mulher

Um homem foi encontrado sem vida, ao fim do dia de domin-go, 14 de dezembro, na Rua Cen-tral de Selões, no lugar da Maga-nha, em Santiago de Bougado.

O alerta foi dado por familiares, às 17.50 horas e segundo popula-res, o homem de 51 anos, que vi-via sozinho numa rulote, numa zona isolada e pouco iluminada, já não era visto há alguns dias.

Chegados ao local, os Bombei-ros Voluntários da Trofa terão en-contrado o homem debaixo de uma mesa, com muita roupa de cama por cima dele. A equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Vila Nova de Fa-

Elisson, de 38 anos, e Alfredo, de 51 anos, são os autores do homicí-dio de José Luís Jesus, presidente da “Associação Paz e Sorrir com Jesus Cristo”, da qual os presumí-veis assassínios faziam parte.

Recorde-se que na madrugada de 7 de outubro, foi encontrada uma viatura em chamas com um cadáver no seu interior, no Mon-te de Nossa Senhora de Assun-ção, em Santo Tirso. O veículo, que não tinha chapas de matrículas, foi consumido pelas chamas e só quando os soldados da paz conse-

Manchas brancas cobriam as águas do Rio Ave, na manhã de 10 de dezembro. Ao primeiro olhar podia parecer neve, mas as man-chas eram o resultado da descar-ga poluente de uma fábrica insta-lada naquela zona industrial.

Além da espuma, quem passava pela Ponte de Caniços dava con-

Estaria a atravessar uma pas-sadeira, na Estrada Nacional 105, em Rebordões, Santo Tirso, quando foi atropelada por um veículo ligeiro e sofreu ferimen-tos graves. O acidente ocorreu na manhã de 12 de dezembro, em frente à Igreja de Rebordões.

Eram cerca das 8 horas, quan-do uma mulher, de 68 anos, foi atropelada por uma viatura de forma violenta, quando esta-

Polícia Judiciária deteve suspeitosda prática de crime violento

Mulher colhida por comboioquando atravessava a linha

Homem armado assalta cabeleireiro e foge

Descarga poluente no Rio Ave

Mulher atropelada em passadeira

se encontravam no cofre que lo-graram abrir com recurso a má-quinas rebarbadoras do próprio estabelecimento, bem como de inúmeros produtos e máquinas que ali se encontravam expostos para venda, no valor de vários mi-lhares de euros”.

Em resultado das diligências efe-tuadas, a Polícia Judiciária apreen-deu na posse dos suspeitos, além de “caçadeiras de canos serrados, uma pistola, munições e cartuchos de caça, uma viatura, diversos arti-gos roubados no estabelecimento comercial, dinheiro e ainda peças de vestuário e outros objetos pro-venientes de vários furtos com ar-rombamento, que anteriormente tinham praticado em armazéns lo-calizados na zona de Vila Nova de Famalicão”. Os detidos, com ida-des compreendidas entre os 36 e os 51 anos de idade, dois empre-gados fabris e os outros dois sem ocupação laboral, vão ser presen-tes a primeiro interrogatório judi-cial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

res a irem para trás do salão e rou-bou o dinheiro. A proprietária en-trou em pânico e teve de receber tratamento hospital.

Os lojistas nem sequer se aper-ceberam do sucessivo, tendo ape-nas dado conta quando se cons-tou que tinha havido um assal-to. P.P.

ta que as águas do Rio Ave apre-sentavam uma cor avermelhada.

O caso ficou na alçada do Nú-cleo de Protecção Ambiental (NPA) do Destacamento Territo-rial da GNR de Santo Tirso, que re-colher uma amostra de água para analisar se esta está ou não con-taminada. P.P.

ria a atravessar a estrada numa passadeira.

A vítima foi transportada em estado grave para o Hospital de São João, no Porto, onde esteve em observações.

No local estiveram os Bombei-ros Voluntários Tirsenses, a VMER de Guimarães, o SIV de Santo Tir-so e a GNR de Santo Tirso. Ao que o JA conseguiu apurar, a vítima acabou por falecer P.P.

estava a atravessar a linha ferro-viária, depois de se ter apercebi-do que se tinha deslocado para o cais errado.

Depois de ter comprado o bilhe-te, a senhora, moradora na Gan-dra, em S. Martinho de Bougado, deslocou-se até ao cais para apa-

nhar o comboio. Ao aperceber-se que se tinha enganado no cais e que o comboio se prepara para arrancar, a mulher saltou a uma altura de um metro, atravessou a linha ferroviária e, quando estava a subir para a plataforma, o com-boio arrancou e a mulher foi colhi-da, ficando debaixo do comboio.

A vítima, de 73 anos, ficou com o antebraço direito amputado e foi transportada pelos Bombei-ros da Trofa para o Hospital de S. João, do Porto, onde foi operada.

A linha esteve condicionada mais de uma hora.

No local estiveram três viaturas e cinco elementos dos Bombeiros Voluntários da Trofa, o Suporte Imediato de Vida de Santo Tirso, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia Municipal da Trofa. P.P.

Descobertos autores da mortede presidente de associação

Homem encontradosem vida debaixo de roupa de cama

guiram apagar o incêndio é que de-ram conta de um cadáver carboni-zado no seu interior. Devido ao es-tado em que o cadáver se encon-trava, o funeral só se realizou no dia 1 de dezembro, em Mirandela, terra natal de José Luís – e os ho-micidas estiveram presentes, ten-do sido necessário fazer compara-ções com o ADN do irmão da vítima.

Elisson e Alfredo foram interro-gados no dia 6 de dezembro, onde terão confessado o crime, sem mostrar arrependimento, e envia-dos para a cadeia de Custóias. O

móbil do crime foi o roubo do di-nheiro do último peditório, uma vez que sabiam que a vítima tinha na sua posse algumas centenas de euros. Depois de o matarem à pan-cada, incendiaram o corpo dentro da viatura, ficando com o dinhei-ro que terão gastado rapidamen-te em droga.

Um utente da instituição que apoia toxicodependentes contou ao CM que “nunca suspeitaram de nada”, uma vez que eles “esti-veram este tempo todo” com eles e “a chorar”. P.P.

malicão declarou o óbito e o cor-po foi retirado do local às 21.30 horas e levado para o Instituto Médico Legal de Guimarães. A Po-lícia Judiciária esteve no local a

recolher indícios para apurar as causas da morte.

No local esteve ainda a Guar-da Nacional Republicana da Tro-fa. C.V.

Mulher sofreu amputação do antebraço direito

PJ esteve no local a recolher indícios

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5 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Política// Santo Tirso

Num universo de cerca de 6000 eleitores, 1551 acederam às urnas numa consulta popular inédita em Portugal, promovida pela Junta de Freguesia. Vila Nova do Campo re-colheu 731 votos, ficando à fren-te de Campo e Negrelos, que teve 385 votos. As menos votadas fo-ram União do Vale (125), Vila Nova do Vale (124) e Vale Nascente (94).

Pedro Moura votou na designa-ção mais votada, pois considera-a

“mais atrativa”, e louvou a iniciativa da Junta de dar à população “a pos-sibilidade de escolher”.

Já Maria Pereira, também adepta da designação vencedora, fez ques-tão de participar, apesar de sempre ter defendido a independência ad-ministrativa de S. Martinho do Cam-po. “Eu preferia que ficasse cada fre-guesia com o seu nome, mas não faço guerra por isso e colaboro na medida do possível para que fique tudo bem”, frisou.

Mais de 40 pessoas aceitaram ser

População escolheu Vila Nova do Campopara nome da União de Freguesias

“É um contributo que estamos a dar à democracia que é de dar o direito às pessoas de se pronunciarem sobre uma questão tão importante como é o nome da nossa freguesia”

Vila NoVa do Campo

reColheu 731 Votos, fiCaNdo à freNte de Campo e Negrelos, que teVe 385 Votos. as meNos Votadas foram uNião do Vale

(125), Vila NoVa do Vale (124) e Vale NasCeNte (94).

voluntários para integrar o proces-so e as mesas de voto nas três loca-lidades. Na de S. Mamede de Negre-los, a opinião da maioria recaiu para outra designação. António Cunha escolheu “Campo e Negrelos”, de-fendendo que era a designação que

“abrangia todas as freguesias”. A mesma opinião tinha Rita Ma-

chado. “Simboliza S. Salvador e S. Martinho, assim como S. Mamede e fica também a história destas ter-ras. Apesar de ter deixado de existir a localidade, vão continuar a existir na nossa memória e nas gerações futuras”, completou.

“Campo e Negrelos” foi também a designação escolhida pelo presi-

Vila Nova do Campo. Os defensores utilizam vários argumen-tos para eleger a nova designação administrativa da União de Freguesias do Campo S. Martinho, S. Salvador do Campo e Ne-grelos S. Mamede, concelho de Santo Tirso, mas as que mais se ouvem são “é mais bonita” e “é mais fácil de pronunciar”. CÁTIA VELOSO

dente da Junta da União de Fregue-sias. Marco Cunha só revelou a pre-ferência depois de concluído o pro-cesso de consulta popular. “Entendi que podia representar mais as tra-dições das três freguesias”, afirmou em entrevista ao JA. Mesmo assim, salvaguardou, aceita “democrati-camente” a designação escolhida pela maioria dos votantes e que le-vará “pelo país inteiro”.

Apesar da grande abstenção, o autarca mostrou-se satisfeito com a participação da população. “O ris-co deste ato cívico era, por um lado, a pouca participação, atendendo à novidade que é e, por outro, a ten-dência de adesão diminuta que há noutros estilos de referendo. Con-seguimos estabelecer-nos entre os 25 e 30 por cento de participação e de entre os 1551 votantes, há a as-sinalar um número ínfimo de me-nos de cinco por cento de votos nu-los, que é um bom registo de que va-leu a pena este trabalho”, sublinhou.

Cidadãos não precisamde fazer alterações

Com esta mudança, os habitan-tes destas localidades não terão nenhum inconveniente burocráti-co. Marco Cunha garantiu que “as pessoas vão manter a identidade

através do código postal nas mora-das. As pessoas de S. Martinho vão continuar a ser de S. Martinho, as-sim como as de S. Mamede serão de S. Mamede e S. Salvador serão de S. Salvador”.

O modelo seguido pelo executi-vo liderado por Marco Cunha já cha-mou a atenção de outras juntas de freguesia. O autarca revelou que foi abordado “por vários colegas” num conselho geral da ANAFRE (Associa-ção Nacional de Freguesias). “Três deles pediram-me para lhes man-dar todo o processo para eles ado-

tarem este modelo nas freguesias que lideram e julgo que é bem pos-sível que isto se torne moda. É um contributo que estamos a dar à de-mocracia que é de dar o direito às pessoas de se pronunciarem so-bre uma questão tao importante como é o nome da nossa fregue-sia”, asseverou.

Escolhida a designação, o proces-so prosseguiu para a Assembleia de Freguesia, que também teve de o aprovar. Segue-se a Assembleia Mu-nicipal e, em caso de aprovação, a Assembleia da República.

Está escolhido pela popula-ção e aprovado pela Assem-bleia de Freguesia. Vila Nova do Campo foi o nome esco-lhido e vai agora ser propos-to à Assembleia Municipal de Santo Tirso para denominar a União de Freguesia de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e S. Mamede de Ne-grelos.

Sábado à tarde, 13 de dezembro, a decisão foi tomada por unanimi-dade na reunião da Assembleia de Freguesia. Os eleitos do Partido Socialista e do Partido Social De-mocrata, por proposta do executi-vo presidido pelo socialista Marco Cunha, aprovaram que o nome es-colhido pela maioria dos votantes, Vila Nova do Campo, seja propos-to à Assembleia Municipal e que esta envie depois esta nova desig-nação para a Assembleia da Repú-blica tomar uma decisão.

Assembleia de Freguesia aprovou proposta de nomeNo período antes da ordem do

dia, foi proposto pelos elementos eleitos na lista do PSD, pela voz de José Pedro Cunha, um voto de lou-vor aos membros que integraram a comissão de trabalho e que es-tiveram nas mesas no dia da vo-tação para alteração da denomi-nação da freguesia que foi apro-vado por unanimidade. Ainda du-rante este período, Marco Vides, do PS, desafiou Sara Lima, mem-bro da bancada social-democra-ta da Assembleia, a “fazer um pe-dido de desculpas público por ter, no mandato anterior, votado pela extinção ou agregação de fregue-sia”. “Quando dizem por aí que o PS nada fez, não corresponde à verdade pois o PS votou contra a proposta de extinção e união des-tas freguesias”, asseverou.

Já Margarida Coelho, da banca-da do PS, abordou a vigília à por-ta do centro de saúde e entende que se “tem gerado muita confu-

são e politiquice por parte de algu-mas personalidades em relação a esta situação. “Sabemos que a não abertura do Centro de Saúde não se deve à falta de conclusão das obras mas à falta de pessoal qua-lificado” para abrir a unidade de saúde, disse, negando que que o centro de saúde tenha já sido inau-gurado três vezes e esclarecendo que o PS não se associou ao pro-testo, porque considerou que foi um momento “aproveitado por al-guns para ter os holofotes e fazer a sua propaganda política”. A elei-ta do PS fez votos para que a cur-to prazo todos possam usufruir do Centro de Saúde.

Sara Lima refutou a acusação e diz que “quem assinou o memo-rando para agregação de fregue-sias foi o PS” que votou uma pro-posta de agregação destas três fre-guesias e não das quatro como es-tava para acontecer.

A propósito deste assunto, e ain-

da no decorrer da reunião, o pre-sidente da União de Freguesias, Marco Cunha, relembrou que “o memorando com a Troika previa a agregação de Municípios e não de freguesias”.

O autarca deu ainda a conhe-cer as iniciativas e obras levadas a cabo entre setembro e dezem-bro. Marco Cunha salientou as obras nas Ruas da Guarda, de Ce-dofeita, Rua da Cavadinha, Rua da Cheia, Travessa Monte de Lomba e na Rua de Cedofeita, onde “foi re-construído um muro de suporte”. O presidente adiantou ainda que a Câmara de Santo Tirso previu em orçamento um apoio financei-ro de 51 mil euros à freguesia para 2015, mais quatro mil que em 2014, e anunciou a “instalação de um nú-cleo da CAID no edifício da Junta em S. Salvador do Campo”.

Foi ainda aprovado o plano plu-rianual e orçamento para 2015 com os votos favoráveis do PS e

abstenção do PSD.Os apoios sociais e às associa-

ções assim como o pagamento in-tegral da dívida herdada são as grandes apostas do executivo li-derado por Marco Cunha para 2015, que anunciou ter neste momento ainda por pagar cerca de 20 mil eu-ros dos 96 mil euros deixados pelo anterior executivo da Junta de S. Martinho do Campo, liderado no mandato anterior pelo PSD. O pre-sidente acusou ainda a deputada social democrata eleita pelo PSD para a Assembleia da República de “aproveitamento político” da vigília à porta do centro de Saúde.

Já no período público, Jorge Castro e Jorge Matos mostraram-

-se descontentes com a alteração do nome da freguesia, com Jorge Matos a afirmar que “nesta histó-ria há muitos culpados”, afirman-do que “os poderosos podem ma-tar uma, duas ou três flores mas não vão matar a primavera”.

Marco Cunha, Presidente da Junta da União de Freguesias

1551 pessoas foram às urnas

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6 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

No encontro empresarial denominado “A Caminho da Competitividade – Investi-mento e Financiamento à In-ternacionalização e Inovação (Angola)”, o presidente do Banco BIC, Mira Amaral, de-fendeu a construção da va-riante à Estrada Nacional 14. CÁTIA VELOSO

Nem só de mecanismos de financiamento rumo à interna-cionalização em Angola se falou nas jornadas empresariais que o Banco BIC e a Associação Em-presarial do Baixo Ave promo-veram na Quinta da Azenha, em Guidões, no dia 11 de dezembro. Na sessão de abertura do en-contro que juntou várias deze-nas de empresários, o presiden-te da instituição bancária, Mira Amaral, afirmou que para con-seguirem entrar nos mercados externos, as empresas precisam de vias de comunicação condig-nas. Um dos exemplos dados foi a variante à Estrada Nacional 14, que liga Braga ao Porto.

“Passou pela cabeça de Bruxe-las que temos excesso de autoes-tradas. E com alguma razão, mas faltam estradas”, afirmou.

E mesmo depois da Comis-

A Câmara Municipal de Santo Tirso “definiu estratégias de atu-ação para o plano de atividades de 2015”, juntamente com o pre-sidente executivo da Associação das Coletividades Têxteis Euro-peias (ACTE).

O presidente da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso e também vi-

Mira Amaral defende variante à EN 14

são Europeia já ter anunciado que não está disponível para fi-nanciar mais quilómetros de es-tradas em Portugal, Mira Ama-ral considera que o “grande de-safio” do Governo é arranjar ar-gumentos para garantir os fun-dos comunitários. “As finanças públicas não estão em situação famosa. O Governo precisa de fi-nanciamento comunitário para fazer estas coisas, mas está com dificuldades porque Bruxelas res-

ponde que já temos demasiadas autoestradas. O Governo tem de explicar que ainda faltam algu-mas vias”, referiu.

O antigo ministro de Cavaco Silva foi mais longe e justificou com os entraves que a falta de va-riante provoca na economia: “De que é que serve ao país ter mag-nificas autoestradas quando é difícil sair da Trofa para o porto e aeroporto?”.

E pelo potencial empresarial

que apresenta, a Trofa foi uma das cidades escolhidas pelo Ban-co BIC para a realização das jor-nadas. Mira Amaral destacou “as excelentes empresas no domínio da metalomecânica e da indús-tria agroalimentar que podem ver em Angola um mercado de interesse”.

Como parceira, o Banco BIC teve a Associação Empresarial do Baixo Ave (AEBA), presidida por José Manuel Fernandes, pre-

sidente do Grupo Frezite. A parti-cipação da AEBA enquadra-se no objetivo de “alavancar o conhe-cimento para as empresas, numa dinâmica sem interrupção”.

“Há um paradigma muito im-portante para todos nós que é a transição de mercados e as em-presas têm de fazer uma viagem rápida do mercado doméstico para o externo, pois aí está o nos-so futuro”, salientou.

Por ser “um país em constru-ção”, José Manuel Fernandes de-fende que Angola é um “parceiro privilegiado”, pois “necessita de muito know-how da tecnologia que Portugal possui”. “As infra-estruturas, na construção, tecno-logias de informação e comuni-cação são oportunidades. Ango-la entende que não pode depen-der só de petróleo e que tem de ter a própria indústria e aí pode aparecer parcerias em áreas de bens transacionáveis e indústria da transformação”, sustentou.

As jornadas ficaram marcadas pela notícia vinda a público sobre a subida das exportações, fac-to relevado tanto por Mira Ama-ral como por José Manuel Fer-nandes, que destacaram o pa-pel dos empresários para a mu-dança de paradigma na econo-mia portuguesa.

“De que é que serve ao país ter magníficas autoestradas quando é difícil sair da Trofa para o porto e aeroporto?”

Mira Amaral, Presidente do Banco BIC

Autarquia define estratégiascom Associação das Têxteis Europeias

ce-presidente da ACTE, Joaquim Couto, recebeu, no dia 5 de de-zembro, Amadeu Aguado, presi-dente executivo da Associação das Coletividades Têxteis Euro-peias, onde esteve ainda presen-te o vereador das Relações Inter-nacionais da Câmara Municipal de Santo Tirso, José Pedro Machado.

Recorde-se que a ACTE desem-penha “um papel importante para o concelho de Santo Tirso”, tendo como missão “defender os inte-resses coletivos das organizações instaladas em territórios com for-te presença do setor têxtil, vestu-ário, couro, calçado e acessórios de moda”. P.P.

// Santo Tirso

Jornadas empresariais realizaram-se na Quinta da Azenha

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7 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

AtualidadePedro Pinto, Presidente do Grupo Primor

Os dados foram tornados pú-blicos pelo presidente do Conse-lho de Administração, Pedro Pin-to, durante a visita do presidente da Câmara Municipal de Famali-cão, Paulo Cunha, a duas das uni-dades do grupo (ICM Pork e char-cutaria), que ocorreu no dia 15 de dezembro, no âmbito do projeto Famalicão Made In.

Com uma experiência de mais de 50 anos na produção e comer-cialização de enchidos, a Primor tem unidades de produção em Portugal, Espanha e Angola. Da criação até ao produto final para a venda ao consumidor, o grupo tem a garantia de “produzir o me-lhor produto e ser cada vez mais competitiva”, realçou Pedro Pinto.

Todos os meses são produzidas na Primor 2,3 milhões de covetes de todo o tipo de charcutaria sen-do todos os dias desmanchadas na ICM Pork (Indústrias de Carnes do Minho) 2400 carcaças de suínos

Primor no centro do setor alimentar// Vila Nova de Famalicão

Criar produtos à medida e gosto do cliente. Esta é a chave do sucesso do Grupo Primor, um dos maiores projetos empresa-riais do país no setor da transformação de carnes, com um volume de negócios superior a 170 milhões de euros e um quadro de pessoal de 900 colaboradores. MóniCa RibEiRo

de origem espanhola e portugue-sa, o que corresponde a 12 segun-dos por carcaça, representando

“cerca de 200 toneladas”. A constante preocupação em

fabricar produtos de charcutaria que respondam às “exigências dos clientes” de qualquer parte do mundo está aliada à permanen-te busca do Grupo Primor, cons-tituído por cinco empresas, pelo investimento em tecnologia de ponta e pela inovação, o que já garantiu a obtenção de “duas de-zenas de certificações” nacionais e internacionais, entre as quais a certificação Halal, que lhe abriu as portas do mercado islâmico, e a certificação ESCA, que lhe per-mitiu entrar na cadeia interna-cional McDonald’s. “A certifica-ção é uma ferramenta impres-cindível para a entrada em novos mercados”, sublinhou Pedro Pin-to, destacando que a marca está presente em 35 países de vários continentes (a exportação repre-

senta 26 por cento do volume to-tal de negócios), no entanto o ob-jetivo será fortalecer a presença no exterior.

O Grupo Primor é atualmente constituído pela Central Carnes (abate), ICM Pork (carnes frescas) e Primor (produtos de charcuta-ria), para além da General Ganade-ra (produção animal). A Primor ad-quire ainda 50 por cento do grupo Valinho Angola, detentor da indús-tria Carnes Valinho (única marca angolana de charcutaria), da VDA Distribuição Alimentar (distribui-dor de produtos alimentares em Angola) e da Coalho (empresa de distribuição a operar na Europa para o mercado angolano).

Marca aposta no estudo de produtos

Exemplo da aposta na investi-gação e inovação para uma me-lhor entrada no mercado global é a nova gama de produtos Pri-mor Natura, estando já a ser co-mercializado um fiambre de aves com menos 50 por cento de sal, sem lactose e sem glúten e com baixo teor de gordura.

Para conseguir exportar para mercados mais longínquos, como o Japão e a Coreia do Sul, uma nova tecnologia foi desenvolvida pela Universidade de Aveiro con-seguindo aumentar entre três a quatro meses os prazos de vali-dade nos produtos de charcutaria.

Estão também em curso novos projetos, numa parceira com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e a Universidade do Mi-nho, para criar embalagens inova-doras para os produtos da marca, entre elas a criação de uma emba-lagem com Nanopartículas, o que permitirá manter o sabor mais in-tenso ao produto. Surpreendido pelo profissionalismo, qualidade e automatismo da empresa, Paulo Cunha salientou que “é um enor-me orgulho para Famalicão ter um grupo com escala mundial, refe-rência na transformação de car-nes, que contribui para que o con-celho seja um dos principais do país neste setor”, concluiu.

“A certificação é uma ferramenta imprescindível para a entrada em novos mercados”

A freguesia de Riba de Ave, em Vila Nova de Famalicão, vai estar em festa, com as comemorações do 27.º aniversário de elevação à categoria de vila.

A Junta de Freguesia preparou um programa a preceito, com des-

Riba de Ave comemoraelevação a vila

taque para a Mostra Associativa, a decorrer no antigo quartel dos bombeiros voluntários entre os dias 18 e 20 de dezembro, e ainda o concurso “Regalo de Rabanada”, que nesta quinta-feira vai eleger

“a rabanada mais saborosa da vila”.

Os participantes devem entregar as rabanadas a concurso, a partir das 9.30 horas, na sede da Jun-ta de Freguesia. A sessão solene está marcada para as 21.30 horas.

P.P.

Grupo aposta na inovação e investigação

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8 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Na reunião de Câmara de Santo Tirso foi aprovada, por maioria, a abertura do concur-so público internacional para a recolha de resíduos sólidos. Já no Plano de Marketing, os ve-readores da oposição ausen-taram-se da sala. PATRÍCIA PEREIRA

Na reunião à porta fechada do executivo municipal, no dia 9 de dezembro, foi aprovada, por maioria, a abertura do concurso público internacional para a re-colha de resíduos sólidos urba-nos e limpeza urbana das vias e praças municipais de Santo Tirso. A abertura do procedimento con-

Catorze de dezembro de 1863 é uma das datas que ficará na histó-ria de Santo Tirso. Foi há 151 anos, que Santo Tirso foi elevada à ca-tegoria de vila.

De forma a assinalar “esta im-portante data junto da popula-ção”, a Junta da União de Fregue-sias de Santo Tirso, Couto (Sta. Cristina e S Miguel) e Burgães pro-moveu uma cerimónia, no domin-go, dia 14, que culminou com “o hastear simbólico das bandeiras”

Oposição abandona votação

Santo Tirso elevada a vila há 151 anos

Maria do Sameirono Dia da Sagrada Família

cursal é o resultado de um “im-perativo legal”, uma vez que, em março de 2015, termina o contra-to para a prestação do serviço de recolha e transporte dos resíduos sólidos urbanos em vigor desde 1994 com a SUMA-Serviços Urba-nos e Meio Ambiente, S.A.

O presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, afirmou que o executivo decidiu lançar um concurso pú-blico internacional que englo-basse não apenas o serviço de recolha de lixo mas também o de limpeza urbana, uma vez que está “comprometido com uma política de gestão dos resídu-os sólidos em respeito pelas di-

retivas comunitárias, em maté-ria de incineração, reciclagem e compostagem, e decidido a fazer parte de um sistema de referên-cia nacional”.

O critério de adjudicação será o da proposta “economicamen-te mais vantajosa”, tendo em conta “a ponderação dos fato-res preço (60 por cento) e méri-to técnico (40%), e o contrato vi-gorará por um período de oito anos, com possibilidade de ser prorrogável por sucessivos perí-odos de um ano até ao limite de 10”. No próximo ano, a taxa rela-tiva aos resíduos sólidos urbanos

“vai baixar” para as “famílias nu-merosas”, conforme está estipu-

lado no contrato de prestação do serviço com o operador que vier a ganhar o concurso. Já as famílias com baixos rendimen-tos vão manter-se no tarifário so-cial, o que implica uma redução dos custos relativos à recolha do lixo e da limpeza urbana.

Em declarações à Lusa, o vere-ador da coligação de oposição, Alírio Canceles, afirmou que ao avançar com este contrato, a Câ-mara está a “proteger interesses privados”, argumentando que o Código da Contratação Pública, bem como pareceres do Tribu-nal de Contas, aconselham “cla-ramente” contratos de três anos.

“É [um prazo] excessivamente lon-go. Prejudica o erário público”, declarou, alertando que a dura-ção do contrato irá para além do mandato atual (termina em 2017), o que poderá “impedir um novo executivo de o renegociar”.

Já por unanimidade, foi aprova-da a proposta de um subsídio de

“100 mil euros” para o Centro So-cial de Burgães para a construção do Centro de Dia, orçado em “cer-ca de um milhão de euros”.

Oposição ausenta-seda votação

Já a proposta sobre a celebra-ção do contrato de prestação de serviços tendo por objeto a ela-boração do Plano de Marketing do Município de Santo Tirso, não

foi votada, por falta de quórum verificado na altura da votação, por força do abandono da reu-nião dos quatro deputados da oposição e da ausência justifi-cada do vice-presidente da Câ-mara. Uma situação que o presi-dente da autarquia classificou de

“inaceitável” e de “falta de cultu-ra democrática” por parte dos ve-readores do PPD/PSD-PPM, que, uma vez mais, se recusaram a participar na votação de um dos pontos da Ordem do Dia.

Em comunicado, o PS de Santo Tirso “repudia veementemente” a decisão da coligação PSD/PPM de não votar em determinados pontos das agendas de reunião de câmara, acusando os verea-dores de “não conseguirem fazer oposição pela oposição”, através

“da apresentação de propostas al-ternativas e exequíveis para o or-çamento municipal, em matéria de Educação, Justiça, Saúde, Im-postos ou Emprego” e, desta for-ma, procurarem “chamar a aten-ção com a inauguração de uma nova forma de fazer política”.

Em declarações à Lusa, o vere-ador que lidera a coligação PSD/PPM, Alírio Canceles, afirmou que os vereadores “só aprovam as au-torizações prévias para serviços” desde que lhes apresentem a me-todologia: “apresentação de pelo menos três propostas e a escolha da vencedora”.

Para assinalar o Dia da Sagrada Família, a equipa da Pastoral Fa-miliar de Calendário, em Vila Nova de Famalicão, vai reunir “alguns casais” que este ano completa-ram o primeiro ano de casamen-to, 25 e 50 anos.

A cerimónia eucarística, a de-

pelos bombeiros.Além disso, com o intuito de

“promover o comércio local”, a União de Freguesias em parceria com a ACIST - Associação Comer-cial e Industrial do Concelho de Santo Tirso distribuíram “sacos de pano alusivos à data pelas lojas da União de Freguesias, para quem fi-zesse compras durante esse dia”, segundo contou em nota de im-prensa o presidente da Junta, Jor-ge Gomes. P.P.

// Vila Nova de Famalicão

correr pelas 11 horas do dia 28 de dezembro no salão paroquial, será solenizada pela cantora Ma-ria do Sameiro, acompanhada pelo Grupo Dominnicanus.

Na missa, de cariz solidário, o ofertório está a cargo da Liga de Amigos, sendo que as verbas “re-

vertem a favor das obras do Com-plexo Paroquial”. P.P.

www.jornaldoave.pt

arquivo

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9 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Modernização dos serviços administrativos e a descen-tralização de mais competên-cias para as freguesias. Estes são os caminhos que a Câma-ra Municipal de Vila Nova de Famalicão está a traçar para desburocratizar e aproximar a administração pública e a população. MóNiCa RibEiRo

Neste âmbito, a autarquia de Famalicão presidida por Paulo Cunha deu mais um passo ao assi-nar contratos administrativos com todas as autarquias locais, numa cerimónia que decorreu no dia 10 de dezembro e contou com 34 pre-sidentes de junta, para “promover uma gestão mais eficiente” e “re-forçar o serviço público de proxi-midade ao cidadão”.

Uma das novas competências das juntas de freguesia é a gestão do espaço público na área adminis-trativa territorial que corresponde à freguesia, nomeadamente atra-vés da emissão de licenças de uti-lização e ocupação. Foram ainda

Equipar o centro paroquial do Muro, na Trofa, com sistema de lu-zes, som e projeção e dar-lhe con-dições para ser um dos principais auditórios do concelho. O proje-to apresentado pelo Grupo de Jo-vens Sem Fronteiras do Muro foi o que recolheu mais votos na Assem-bleia Municipal Jovem, que a au-tarquia promoveu no dia 13 de de-zembro, no auditório da Junta de Freguesia de Bougado, em S. Mar-

Câmara descentraliza competências para as freguesiasdelegadas responsabilidades no que diz respeito à emissão de cer-tidões de prova de correspondên-cia e da atribuição do número de polícia aos imóveis.

Para Susana Pereira, presiden-te da Junta de Freguesia de Riba D’Ave “tudo o que a junta de fre-guesia puder fazer e que evite que uma pessoa de Riba D’Ave te-nha que se deslocar a Famalicão é sempre uma boa medida”, uma vez que são uma das freguesias que está na “ponta do concelho”.

“Qualquer deslocação para algu-mas pessoas é muito difícil, tan-to em termos económicos como em termos de transporte, por isso, tudo o que nós pudermos fazer lá vai ser sempre benéfico para a po-pulação”, esclareceu.

Paulo Cunha referiu-se a esta de-legação das competências como

“mais um sinal de convergência e grande confiança” da Câmara Mu-nicipal em relação às juntas de fre-guesia, que irá resultar na “melho-ria dos serviços prestados às po-pulações e no fortalecimento do concelho”.

O edil famalicense argumenta que os serviços municipais devem estar “próximos” dos cidadãos para que estes beneficiem de for-ma plena da administração públi-ca e possam participar na sua ação.

“O desempenho da administração pública deve potenciar a quebra de barreiras entre governantes e governados, criando canais fáceis

e ágeis de ligação e interação en-tre ambos”, refere.

Os contratos formalizados “não implicam” a transferência de meios financeiros, ao invés do que sucedeu com os acordos de execu-ção, assinados em junho deste ano, que representam um encargo anu-al para o município de cerca de 272 mil euros e transferiram para as

freguesias competências ao nível da limpeza das vias e dos espaços públicos, assim como a realização de pequenas reparações nos esta-belecimentos de educação pré-es-colar e do primeiro ciclo do ensino básico. Deste modo, a junta de fre-guesia “não vai aumentar custos”, mas apenas prestar “mais um ser-viço” à população.

Jovens do Muro e alunos de Guidõesvencem Orçamento Participativo

// Trofa

Nove projetos do orçamento Participativo Jovem da Trofa foram votados em assembleia Municipal Jovem. CÁTia VELoSo

tinho. Esta teve a responsabilida-de de votar nos projetos vencedo-res do Orçamento Participativo Jo-vem. A requalificação do centro pa-roquial do Muro insere-se na cate-goria geral e será comparticipado com 15 mil euros.

A alegria estava estampada na cara daqueles que se empenharam para ver o projeto aplicado. Pedro Amaro Santos, elemento do Grupo de Jovens Sem Fronteiras, desta-

cou a “grande mobilização dos jo-vens” da freguesia do Muro, fator preponderante para obter o maior número de votos. Para isso, foi ne-cessário reunir apoio “da Junta de Freguesia, da Comissão Social de Freguesia” e mobilizar “escola, ca-tequese e outros grupos”.

Sobre a requalificação do centro paroquial, reconhece que será fun-damental para o grupo desenvol-ver atividades culturais, mas con-sidera que também vai beneficiar

“toda a comunidade” do concelho, essencialmente das freguesias do este e sul do concelho, pois terão

“um auditório tão bom como este de S. Martinho”.

Já na categoria escolar, o projeto mais votado foi o da Escola do Cer-ro 2, da freguesia de Guidões, e será comparticipado com dez mil euros. Os alunos propuseram equipar o estabelecimento com computado-res, uma vez que os três existentes

“já não estão em boas condições” e são insuficientes para as cerca de 60 crianças que frequentam a escola.

O Orçamento Participativo teve nove projetos a votação. Estimu-lar a intervenção cívica dos jovens é um dos objetivos desta iniciativa. Na assembleia ficou também pa-tente a ideia de que é importante não esquecer as carências que fo-ram apresentadas.

Dos projetos de âmbito escolar apresentados também constavam a requalificação dos balneários na EB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques e a criação de uma bi-

blioteca digital na Escola Secundá-ria da Trofa.

Nos projetos de âmbito geral, em 2.º lugar ficou o projeto do Clube Slotcar da Trofa para a instalação de dois postos de lavagem e manu-tenção de bicicletas junto à Acade-mia Municipal. Havia ainda propos-tas de requalificação de um parque infantil na Urbanização de S. Marti-nho, realização de atividades cultu-rais em semanas temáticas e outras de cariz social.

assinatura de contratos pretende evitar burocracias e prestar mais um serviço à população

PUbForam apresentados nove projetos no orçamento Participativo Jovem

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10 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Cultura// Vila Nova de Famalicão

Artes plásticas, banda dese-nhada, design, fotografia e jo-alharia, espetáculos de dan-ça, música e teatro, um café li-terário, um desfile de moda e o lançamento de catálogo de Jovens Criadores e de Catálo-go de Jovens Escritores. Estes foram alguns dos momentos que marcaram a 17.ª edição da Mostra Nacional de Jovens Criadores. MóNiCA RibEiRo

Já passou por cidades como Lisboa, Porto e Coimbra. Este ano, a mostra que funciona como uma espécie de rampa de lançamento para jovens artistas desde 1996 re-alizou-se em Famalicão nos dias 12 e 13 de dezembro e acolheu cerca de 65 jovens criadores. Du-rante os dois dias foram apresen-tados 55 projetos de 14 áreas ar-tísticas diferentes, entre as “mais de 400” candidaturas que foram apresentadas.

“Vale a pena manter este pro-grama que foi suspenso pelo an-terior governo e que este governo relançou”, destacou o Secretário de Estado do Desporto e Juventu-

Os alunos da Didáxis Vale de São Cosme, de Vila Nova de Famalicão, reuniram-se na biblioteca escolar para conhecerem o livro “O Pás-saro das Cores”, que foi editado recentemente pela Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP). Na apresentação, que decor-reu na manhã de um de dezembro, estiveram presentes Maria Ribeiro, vice-presidente da Delegação da Trofa da CVP, o autor Bruno Mar-ques e a ilustradora Filipa Viana.

Com a ajuda da professora de Português, os alunos já tinham tra-balhado sobre a temática do livro, tendo feito desenhos que ilustra-vam a história e discutido alguns dos conceitos base presentes no li-vro. Na apresentação, mostraram

“um conhecimento profundo da te-

Ao longo de dois dias, muitas fo-ram as pessoas que passaram pelo Parque de Exposições de Braga (PEB), para assistirem à primeira edição do Concurso de Bandas Fi-larmónicas de Braga.

Nove bandas filarmónicas do

O Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, aco-lhe até ao dia 4 de janeiro a expo-sição “A Grande Guerra e a Lite-ratura”, que pretende “assinalar

Famalicão acolhe Mostra Nacional de Jovens Criadores

Primeira Guerra Mundialem exposição

Banda de Famalicãovence Concurso de Filarmónicas

de, Emídio Guerreiro, que visitou a exposição dos jovens criadores na-cionais, expostas na Casa do Ter-ritório (Parque da Devesa), no dia 13 de dezembro.

A iniciativa resulta do progra-ma nacional “Jovens Criadores” e é uma organização conjunta da

Secretaria de Estado do Despor-to e Juventude (SEDJ), do Institu-to Português do Desporto e Juven-tude, I.P. (IPDJ) e do Clube Portu-guês de Artes e Ideias (CPAI), no domínio das artes. Dos trabalhos expostos em Famalicão sairão as obras que vão representar Portu-

gal na 7.ª Bienal de Jovens Cria-dores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que se re-aliza em Maputo, em julho do pró-ximo ano. Emídio Guerreiro mos-trou-se “bastante satisfeito” com a “qualidade” e com a “oportuni-dade” que o projeto dá aos jovens

criadores, salientando que a mos-tra “casa lindamente” com o espa-ço em que se encontra.

Emídio Guerreiro aproveitou ainda a presença de Paulo Cunha para agradecer o entusiasmo com que a autarquia famalicense re-cebeu esta décima sétima edição da Mostra.

Já Paulo Cunha felicitou o Go-verno por ter retomado em 2012, este projeto, o único de apoio aos jovens criadores em Portugal. “É fundamental que os nossos jo-vens possam mostrar o quanto são criativos”, disse, realçando a importância de um evento como este para Vila Nova de Famalicão.

Sobre os trabalhos que teve a oportunidade de conhecer, o edil famalicense realçou a criativida-de de cada uma das obras. “Estão expostos projetos magníficos, de uma criatividade única. (Esta ex-posição) significa também para os famalicenses perceberem que é possível ser-se criativo, que há um contexto de oportunidade no país”, afirmou.

Os trabalhos podem ser visita-dos até 15 de janeiro, na Casa do Território.

o centenário da Primeira Guerra Mundial”.

A mostra, que pretende assina-lar “o registo do acontecimento nas Artes, em particular, na Lite-

ratura”, pode ser visitada todas as quintas e sextas-feiras, das 10 às 17.30 horas, aos sábados e do-mingos, das 14.30 às 17.30 horas.

P.P.

distrito de Braga, provenientes de sete municípios, participaram nes-te concurso, que decorreu nos dias 6 e 7 de dezembro, completando um cartaz de “grande qualidade”.

O Grupo Recreativo e Musical da Banda de Famalicão foi o grande

vencedor, recebendo “mil euros”, como prémio monetário, segundo avançou, em comunicado, a Câma-ra Municipal de Braga. Em 2.º lugar, com um prémio de “750 euros”, fi-cou a Banda Filarmónica de Ama-res e em 3.º, no valor de “500 euros”, a Banda de Música de Antas da As-sociação Banda dos Bombeiros Vo-luntários de Esposende. O maestro Manuel Fernando Marinho Costa, do Grupo Recreativo e Musical da Banda de Famalicão, arrecadou o troféu “Batuta de Prata”.

As bandas têm lugar garantido nas festas de S. João de Braga, no próximo ano.

P.P.

“O Pássaro das Cores”promove igualdade

mática” e fizeram “perguntas perti-nentes e acertadas ao autor e ilus-tradora deste conto”. “Os interve-nientes nesta apresentação consi-deraram que este foi um momen-to muito especial, em que se conse-guiu entender o verdadeiro alcan-ce que este conto pode ter, como pode chegar às crianças e levá-

-las a refletir. A Delegação da Trofa considera fundamental promover os valores da liberdade e igualda-de em faixas etárias cada vez mais novas e deseja repetir esta inicia-tiva em diferentes escolas”, avan-çou fonte da instituição.

A EB 2/3 D. Maria II, em Vila Nova de Famalicão, também recebeu esta apresentação no dia 3 de de-zembro.

P.P.

“(Esta exposição) significa também para os famalicenses perceberem que é possível ser-se criativo, que há um contexto de oportunidade no país”

Paulo Cunha, Presidente da CM de Vila Nova de Famalicão

No total, foram apresentados 55 projetos

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11 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Entrevista// Santo Tirso

Jornal do Ave (JA): Qual é o ba-lanço que faz deste primeiro ano de mandato?

Jorge Gomes (JG): É certamente um balanço positivo que nos per-mite ganhar alento para estes pró-ximos três anos. O início foi sem-pre um pouco mais complicado, uma vez que se trata de uma reali-dade completamente diferente da realidade anterior. Uma União de Freguesias implica outra dinâmi-ca, outra organização e também uma maior coesão de competên-cias, mas isso tudo foi conseguido ao longo do ano, tendo em conta os grandes objetivos que é a des-centralização e procurar manter a identidade e a individualidade de cada zona ou de cada área desta União de Freguesias.

JA: Quais os projetos que tem para a União de Freguesias?

JG: O projeto dos rastreios à população, que já existia em Sta. Cristina e agora conseguimos alar-gar e estender às outras três fre-guesias, Burgães, S. Miguel do Couto e Santo Tirso. Depois, o pro-jeto Toupeira das bicicletas citadi-nas, que também marca uma mu-dança de mentalidades e é o iní-cio de um percurso, de um cami-nho que ainda é longo e falta mui-to percorrer mas de qualquer for-ma foi lançado o projeto toupeira que depois vai englobar, e engloba já outras situações: bicicletas, tor-neio de futebol, o torneio de volei-bol. A marca toupeira serve para identificar tudo aquilo que são projetos de cariz social e, ao mes-mo tempo, envolve as associações e as pessoas. O torneio de futsal para veteranos que é um momen-to também muito importante nes-te início de mandato; o unir sorri-sos que é um projeto que se divi-de em duas partes, a recolha e en-trega de brinquedos a crianças ne-cessitadas da nossa união e culmi-na com um jantar solidário para as pessoas também carenciadas; fazemos questão de marcar e de

“O grande problema é a ausência de verbaspara uma freguesia como a nossa”

relembrar certas e determinadas datas como foi o assinalar dos 150 e 151 anos de elevação a vila por parte de Santo Tirso. Temos tam-bém o encontro de coros, o conví-vio de reis, concursos de fotogra-fia, o “Nós de Dança” e o carnaval que não se fazia. Depois mantive-mos as outras atividades, como workshops, do artista natalício, um concurso de fotografia, as ca-minhadas, etc.

JA: Lidera a maior freguesia do concelho. Quais as principais di-ficuldades que tem encontrado?

JG: O grande problema é a au-sência de verbas para a grande-za de uma freguesia como a nos-sa. Estamos a falar de uma fregue-sia que tem 20 mil eleitores, cer-ca de 22 mil habitantes, o que faz com que tenhamos imensas ruas, imenso terreno, imensas pessoas e agradá-los a todos com a dispo-nibilidade de orçamento que te-mos é complicado. Outro proble-ma para lá do dinheiro, das posses, tem a ver com os meios humanos, isto é, o número de ruas é imenso para a quantidade de pessoas que podemos ter e que a lei nos permi-te ter, tornando-se complicado fa-zermos a limpeza mínima neces-sária para a satisfação das pesso-as. Foi sem dúvida esse o aspeto mais negativo deste primeiro ano: A ausência de limpeza em certas e determinadas ruas.

JA: E que pequenas obras e in-tervenções pretende fazer?

JG: O início do mandato é sem-pre mais complicado em termos de obras de infrastruturas e da conservação dos bens, mas até a final do ano vão surgir e nós va-mos fazer por áreas. Esta primei-ra ação vai incidir na zona da Vár-zea. Depois, há certas obras que vão ser feitas, umas da responsa-bilidade da Junta, outras da res-ponsabilidade da Câmara Munici-pal. Uma obra muito grande, mas indispensável neste mandato é

a ligação de Santa Cristina a São Miguel do Couto. Também uma grande obra é na zona de Burgães,

que é o caso da Rua de Real, que já há muitos anos era pedida pe-los moradores e finalmente vai

estar efetuada. Há outras obras, mais pequenas que também es-tamos atentos.

JA: O que tem previsto fazer nas áreas da Ação Social, Cultu-ra/Desporto e Educação?

JG: Em termos de educação, desde logo a ligação com as as-sociações de pais. Faremos uma festa conjunta com todas as es-colas do concelho e vamos pro-curar continuar este diálogo com as associações de pais. A situação dos viveiros (Florestar Portugal) para lá da componente ambien-tal tem uma componente educa-tiva e se calhar tem mais a compo-nente educativa do que a ambien-tal, porque se uma pessoa não é educada para proteger a nature-za, (...) se não tiver esse compor-tamento, esse hábito de vida não adianta nada dizer que protege o ambiente. Promover o ambiente, o desporto, a ação social, isso está intrínseco em todas as atividades.

Nós temos o serviço educativo que é mais direcionado para os seniores e para as pessoas com mais idade que funciona na Jun-ta de Freguesia, mas também é uma forte ligação com os ou-tros centros sociais de Santo Tir-so, de São Miguel, Santa Cristina e Brugães e esse serviço educati-vo procura as pessoas mais ido-sas. Temos o torneio de voleibol de praia, que promove o desporto e também tem a ver com a juven-tude. Dei-lhe dois exemplos onde numa atividade conseguimos colo-car duas áreas completamente di-ferentes e o clube solidário (ação social) é uma delas; é uma forma mais específica para usarmos ou para aplicarmos o que se falou em relação aos projetos educativos e era importante que os pais quan-do viessem trazer os brinquedos que trouxessem também os filhos e que sejam os próprios a colocar no clube solidário. Temos já outros projetos em termos culturais, po-pulares, em termos turísticos que vamos apresentando.

Há outros objetivos que têm a ver com animação e com a dina-mização de alguns espaços nome-adamente a Praça Conde S. Ben-to, o mercado municipal…Duas si-tuações muito fortes em termos de mandato: uma tem a ver com o Sanguinhedo Apik e depois te-mos o Florestar Portugal em par-ceria com o Amar Portugal (que já decorreram).

Foi presidente da Junta de Freguesia de Santa Cristina do Couto entre 2005 e 2013 e anteriormente secretário da mes-ma Junta de 2001 a 2005. Voltou a candidatar-se pelo PS, em 2013, quando se deu a agregação das freguesias, para o car-go de presidente da União de Freguesias de Santo Tirso, Cou-to (Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães, ganhando a concorrên-cia, com 48 por cento dos votos. Numa entrevista exclusiva ao Jornal do Ave, Jorge Gomes adotou um discurso virado para as pessoas e associações em movimento. “Descentralizar” os eventos e “manter a identidade” das freguesias da União são os grandes objetivos desta Junta. MóNiCA RiBEiRO

JA: Quais os principais projetos que tem previsto para este man-dato?

JG: Todos os projetos que eu disse, a maior parte deles já foram efe-tuados na primeira edição e vão continuar nos anos anteriores dos ou-tros mandatos e certamente que serão para ficar no nosso plano de atividades e já estão no nosso plano de atividades para o ano 2015; se calhar inovar uma coisa, criar outro tipo de eventos. Criar um mo-vimento à volta (das pessoas), penso que é ou deve ser o grande ob-jetivo da Junta de Freguesia, estar próximo das pessoas, colocá-las em movimento, criar situações que permitam às associações finan-ciarem-se, mas também trocar ideias, ganhar novos elementos, criar uma dinâmica à volta do associativismo e das instituições da união, penso que é o grande objetivo de qualquer junta de freguesia.

Jorge Gomes faz um balanço positivo do primeiro ano de mandato

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12 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

liário e lar de idosos. “A direção vi-nha constatando a existência de muitas pessoas com deficiências físicas e mentais em Ribeirão. Era necessário responder aos anseios e preocupações das famílias. (…) Mobilizamos um grupo de pessoas da freguesia que voltou para o ter-reno a fim de recolher a colabora-ção dos ribeirenses para este pro-jeto. O donativo dos paroquianos totalizou 182 mil euros”, contou.

O presidente da direção garan-tiu que “não tem sido fácil a vida” do Centro Social, mencionando que “o aparecimento de um novo fruto tem sido sempre precedido com a incompreensão de muitos”, em que “às vezes parece que os

de casa são os últimos a perceber o valor e o sabor do fruto”. “Foi ne-cessário vencer bastantes obstá-culos, alguns desnecessários, mas conseguimos”, completou.

Na cerimónia estiveram presen-tes o Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, a presidente do Con-selho Diretivo do Instituto Nacio-nal da Segurança Social, Mariana Ribeiro Ferreira, o diretor do Cen-tro Distrital da Segurança Social de Braga, Rui Barreira, o Arcipreste de Famalicão, padre Paulino Carvalho, o pároco da freguesia, padre Joa-

quim Fernandes, e o autarca local, Adelino Oliveira, entre outras indi-vidualidades.

Também o Arcebispo Primaz de Braga e a presidente do Conse-lho Diretivo do Instituto Nacional da Segurança Social congratula-ram-se pelas valências inaugura-das, aplaudindo o sentido de mis-são do Centro Social Paroquial de Ribeirão. Mariana Ribeiro Ferrei-ra evidenciou que “não é frequen-te ver uma instituição como esta, mais voltada para a sua comunida-de, apostar no apoio à deficiência,

o que demonstra dos seus respon-sáveis um altruísmo que é de lou-var”, sublinhando que a deficiên-cia é uma das áreas prioritárias do investimento da Segurança Social.

Já o presidente da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, afirmou que a con-cretização deste “projeto virtuoso” é “um sinal claro da forma de atua-ção concertada das instituições e dos cidadãos famalicenses”. O edil referiu que a cumplicidade institu-cional com o Centro Social Paro-quial de Ribeirão é para continuar e aproveitou o ensejo para enaltecer a resposta social que existe no con-celho. “Famalicão é notado no con-texto regional e até nacional pela excelência dos seus equipamen-tos sociais. A resposta que marca o concelho e que temos a ambição de fazer crescer resulta do notável trabalho em rede feito pelas insti-tuições sociais”, concluiu.

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

“Casa Santa Maria destinada a Lar Residencial e Centro de Ativi-dades Ocupacionais para pessoas com deficiências e incapacidades”. A apresentação deste novo equipa-mento do Centro Social Paroquial de Ribeirão está descrita na placa colocada na receção e que foi des-cerrada na inauguração, no dia 5 de dezembro, Dia Internacional do Voluntariado.

Monsenhor Manuel Joaquim Fer-nandes, presidente da direção do Centro Social Paroquial de Ribei-rão, destacou que a instituição é uma “árvore que tem dado mui-tos frutos” já que possui ainda as valências de creche, pré-escolar, CATL, centro de dia, apoio domici-

Inaugurado Lar Residenciale Centro de Atividades de RibeirãoCentro Social Paroquial de Ribeirão inaugurou Lar Residencial e do Centro de Atividades Ocupacionais, num “investi-mento de dois milhões de euros”. PATRÍCIA PEREIRA

“Não é frequente ver uma instituição como esta, mais voltada para a sua co-munidade e a apostar no apoio à deficiência, o que demonstra dos seus respon-sáveis um altruísmo que é de louvar”

Mariana Ribeiro Ferreira, presidente do Conselho Diretivo do INSS

O lar tem capacidade para 22 pessOas cOm deficiência e O cen-trO para 30 utentes, represen-

tandO um investimentO de “cerca de 2 milhões de eurOs, cOm finan-ciamentO de 1,2 milhões de eurOs

dO prOgrama OperaciOnal pO-tencial humanO e de 200 mil eu-

rOs dO municípiO”.

Um príncipe procura a mulher ideal e vê na figura do cisne a suavidade e o encanto feminino, que o deixam loucamen-te apaixonado. Mas, o cisne não é mais que a transfiguração de uma bela princesa encantada. Esta história ganha vida no bailado “O Lago dos Cines, que foi apresentado na Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, no dia 4 de dezembro.

Numa produção do Russian Classical Ballet, liderada por Evgeniya Bespalova, a sessão esgotou a bilheteira do gran-de auditório.

Segundo espectadores, esta foi uma “narrativa encantado-ra com sumptuosos cenários, maravilhosos figurinos, deslum-brantes melodias e bailarinos irrepreensíveis, que fizeram a delícia de todos”. P.P.

“O Lago dos Cisnes”esgotou Casa das Artes

Sala cheia na apresentação da nova valência

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13 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso e Trofa

Integrado no projeto “(Re)Inserir na Trofa”, que desenvolve ativida-des lúdico-pedagógicas para ex-

-consumidores de álcool e drogas em fase de tratamento ou já recu-perados, foi inaugurada no dia 12 de dezembro a exposição “Natal É(m) Família. Presépios em cerâ-mica e pinturas de acrílico são as obras que fazem parte da mostra, fruto dos participantes do progra-ma. Os trabalhos, de cariz artísti-co, foram desenvolvidos no âmbi-to do programa formativo do pro-jeto, e coordenados pelas forma-doras Luz Veloso (pintura) e Ma-nuela de Castro (cerâmica).

“Ao longo da nossa presença no Centro Comunitário da Trofa, nes-te projeto “(Re)Inserir”, a ASAS tem sido o nosso chão e o nos-so teto. Tem sido a nossa mesa, o nosso pão e água, em alimento e

Persistência, dignidade, confiança, rumo e futuro. Es-tas são as palavras que regem o trabalho desenvolvido pela Associação de Solidariedade e Ação Social (ASAS) de Santo Tirso, que há 20 anos intervém nos concelhos de Santo Tirso e Trofa. PATRÍCIA PEREIRA e CÁTIA VELOSO

Para assinalar esta data, a ASAS apresentou um espaço co-memorativo dos 20 anos de ação, que esteve aberto ao público até ao dia 12 de dezembro, na Aveni-da Sousa Cruz, em Santo Tirso. Foi nesse mesmo espaço que a presi-dente Helena Oliveira falou sobre os 20 anos de intervenção local, que “ultimamente” tem enfrenta-do “muitas dificuldades”.

De forma a resumir a interven-ção da ASAS, Helena usou as pa-lavras presentes na “estrutura de base da exposição”: “Persistên-cia para continuar a lutar por es-tas crianças, dignidade, confiança e rumo que tivemos sempre e que as direções foram tendo”. “Futuro sempre com o mesmo projeto de vida estável de felicidade para as crianças que acolhemos, tentan-do sempre que seja de regresso às famílias, se possível, senão, de encontro com outras famílias ou autonomia de vida deles”, acres-

ASAS assinalou 20 anos de intervenção socialcentou.

Nos últimos dois anos, a presi-dente declarou que as “dificulda-des foram muito superiores, por-que a crise foi transversal a todos os setores da vida económica e social do país”, tendo sido neces-sário fazer “um esforço quíntu-plo” para conseguir “angariar o mesmo” para “continuar a tratar das crianças”. “Não deixamos cair os braços. Fizemos mais iniciati-vas, criamos mais oportunidades, lançamos mãos de mais amigos e mexemo-nos mais, porque assim o exigia e conseguimos dar a vol-ta, mostrar que com esforço se re-aliza e não faltou nada às nossas crianças. Foi-lhes mostrado que a vida traz muitas contrarieda-des a todos os níveis e a situação de contenção que é preciso ter ao longo da vida”, denotou.

A presidente da ASAS mencio-nou que “há sempre mais desa-fios, porque a sociedade evolui e os problemas são sempre dife-rentes”, tendo que “os colabora-dores estarem preparados” para gerir as casas de acolhimento “no dia a dia”.

A presidente assegura que a ASAS é das instituições que tem

“uma taxa de adoção maior”, em que a taxa de crianças que re-gressam às famílias é “muito alta”. Para confirmar estes dados, na

exposição era possível ver os nú-meros do encaminhamento na saída da ASAS entre 1994 e 2014: 112 crianças adotadas, 16 em ou-tras instituições, 23 na CAT Raízes, 16 na CAT Casa do Sol e 97 retor-naram à família. Este Natal, por exemplo, “três irmãos vão pas-sá-lo com os pais”, o que é “uma grande honra” para a instituição.

Através do Gabinete de Ação Social, a ASAS passou a abranger a população mais desfavorecida, cobrindo “20 por cento da área de Santo Tirso” e “cerca de 17 por

cento” da área da Trofa. A CAFAP trabalha com “crianças em ris-co que ainda não foram retiradas aos pais”, com “equipas multidis-ciplinares que trabalham as com-petências parentais para que as crianças nunca lhes sejam retira-das”. O Centro Comunitário da Tro-fa apoia a terceira idade nos tem-pos livres, havendo ainda “peque-nos e jovens nas atividades”. Já o Projeto de Reinserção, “único na Trofa, já vai na “segunda fase do projeto e está a dar bastantes frutos”. Helena Oliveira adiantou

que “o sonho” da instituição era ter “uma quinta grande com vá-rias casas, com as diversas valên-cias, jardim e espaços lúdicos”, em vez de estarem “separadas”.

A ASAS vai agora a votos e Hele-na Oliveira lidera a única lista, fa-zendo-se acompanhar com a mes-ma equipa. Os objetivos passam pela “continuação da solidifica-ção desta instituição”, a “evolu-ção no que a ação social necessi-tar” e estar atentos aos “quadros comunitários” para dar seguimen-to aos “projetos definidos”.

Centro Comunitário da Trofa com exposição de Natal

espiritual (…).Aqui temos obtido resultados. Temos ultrapassado as dúvidas daqueles que não acre-ditavam tanto em nós”, disseram os formandos durante a cerimó-nia de inauguração.

Segundo as formadoras este foi um trabalho que teve “unica-mente a mão deles”, salientando o facto de serem pessoas “muito afectuosas” e “carentes”. Quanto à noção de família, Luz Veloso e Manuela de Castro afirmam que

“está presente” e que a experiên-cia foi para ambas “gratificante”.

Sobre o tema da exposição, Ma-ria do Céu Brandão, diretora de serviços sociais da ASAS, explicou que está a trabalhar em conjunto com os participantes o “restabele-cimento dos laços familiares”, daí a família como o assunto principal.

Para Jorge Azevedo, toxicope-

dendente em recuperação, fre-quentar estas atividades é uma

“mais-valia”. “O Re(Inserir) ajudou--me a deixar mais os consumos e a ter mais consciência que é bom sermos honestos, ajuda-me a en-frentar os problemas que vou ten-do lá fora”, contou.

Recorde-se que o projeto (Re)In-serir na Trofa é uma iniciativa da ASAS, que este ano comemora o

seu 20.º aniversário e é desenvol-vido no âmbito do SICAD (Servi-ço de Intervenção nos Comporta-mentos Aditivos e nas Dependên-cias), que supervisiona o projeto. Está em funcionamento desde ja-neiro de 2014 e tem a duração de 24 meses com “expectativas” de ser prolongado. Atualmente aco-lhe 37 pessoas, das quais 20 fre-quentam com “muita assiduida-

de” as atividades, com o objetivo de prevenir a “reincidência” nos consumidores e levar à “abstinên-cia” por um maior período de tem-po possível.

A exposição estará patente no Centro Comunitário da Trofa até ao dia 30 de dezembro, percorren-do depois espaços públicos na ci-dade da Trofa.

“O meu percurso daqui até Famalicão, nos dias das aulas, era a sorrir”. O testemunho é de Luz Veloso, formadora de pintu-ra na Academia das Emoções do Centro Comunitário da Tro-fa. MónICA RIbEIRO

Exposição mostrou evolução da ASAS

Exposição é da autoria dos participantes do projeto “(Re)Inserir na Trofa”

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14 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A ansiedade de ver chegar o dia de Natal já se nota nos mais pequenos. A menos de duas se-manas para o grande dia, a lista de presentes já está mais do que decorada. E se pudesse presente-ar o país, Rafael Azevedo, não hesi-ta: “Dava-lhe luzinhas, estrelinhas e bolas grandes que dão luz”. Mas também há pedidos para o mun-do. Romeu Silva gostava que “to-das as crianças tivessem uma fa-mília para as acolher”.

E entre desejos que mais pare-ciam de adultos, as crianças não escondiam o entusiasmo de estar perto do Pai Natal e dos diverti-mentos montados dentro da tenda que, até 30 de dezembro, vai colo-rir o imaginário de miúdos e graú-dos, na Praça 25 de Abril.

Insufláveis, pinturas faciais, es-paços para escrever a carta ao Pai Natal e até tirar fotografias com o homem das barbas. Muitas são as atividades que se podem fazer no espaço montado pela Câmara Mu-

“Natal na Praça” enche imaginário das criançasAté 30 de dezembro, o “Natal na Praça” promete várias atividades para os mais pequenos. O JA foi à abertura da tenda onde

a magia da época natalícia contagiou miúdos... e graúdos. CÁTIA VELOSO

nicipal de Santo Tirso. Outras das atrações são os passeios de char-rete ou de cavalo.

“A iniciativa faz parte do progra-ma geral da Câmara, através do pe-louro da Cultura e Educação e tem como objetivos a promoção do co-mércio local e a animação de Natal como acontece em grande parte das cidades portuguesas. O outro propósito é proporcionar progra-mas alternativos de ocupação de tempos livres. Como também te-mos o Programa Mimar a funcionar, com escola a tempo inteiro, eles ficam com uma dupla opção”, sa-lientou Joaquim Couto, presiden-te da autarquia.

No “Natal na Praça”, o público in-fantil poderá participar em várias oficinas que incluem cozinha de Natal, fábrica de embrulhos, de-corações e enfeites, construção de brinquedos e sessões de teatro. No dia 21 de dezembro de manhã, tem lugar o Natal Bike, um passeio de bicicleta para todas as idades, em

que o traje de Pai Natal é obrigató-rio. Já da parte da tarde, sai à rua a Parada de Natal, com o Pai Natal a chegar à cidade e os duendes a car-regarem os presentes.

Quem comprar em Santo Tirso, passeia de charrete

Não é preciso bilhete, apenas

uma compra no comércio local. Quem o fizer, terá à disposição pas-seios de charrete pela cidade. Com esta ação, a autarquia pretende in-centivar a população a aderir aos estabelecimentos comerciais do concelho, numa parceria com a As-sociação Comercial e Industrial de Santo Tirso.

O “Natal Na Praça” dura até 30 de de-zembrO e está abertO tOdOs Os dias eN-tre as 10 e as 19 hOras, cOm exceçãO

de 24 e 30 de dezembrO, que eNcerra às 13 hOras, e NO dia 25 de dezembrO, que fuNciONa das 15 às 19 hOras. algumas atividades requerem iNscriçãO, através dOs NúmerOs 252 830 411/252 833 428,

e dO mail [email protected].

// Santo Tirso

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15 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Até ao dia 4 de janeiro de 2015, as principais artérias do Município de Santo Tirso vão estar iluminadas. PATRÍCIA PEREIRA

Acompanhado pelas vozes do Coro dos Pequenos Cantores da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, um anjo branco “ater-rou” na Praça 25 de Abril com uma bola iluminada, que, pela mão do presidente da Câmara Municipal, Joaquim Couto, iluminou as ruas de Santo Tirso.

O momento da chegada das lu-zes de Natal às principais ruas de Santo Tirso, na noite de 5 de de-zembro, foi cheio de simbolismo e de alguma magia. No total, 720 mil luzes led vão iluminar as ruas de Santo Tirso nesta quadra na-talícia, num protocolo entre a Câ-mara Municipal e a Associação Co-mercial e Industrial de Santo Tir-so (ACIST). A iluminação de Natal vai incidir sobre 15 artérias princi-pais do Município, com destaque para a árvore de Natal da Praça 25 de Abril e a decoração da Rua

Os palhaços, as músicas da Es-trela, pinturas faciais, balões, en-tre outros momentos marcaram a festa que a Câmara Municipal de Santo Tirso organizou para os co-laboradores e seus filhos, durante a tarde de sábado, 13 de dezembro.

Foi com a promoção de “uma tarde cheia de animação e surpre-sas”, que a autarquia assinalou “a época natalícia”. No final, os filhos dos colaboradores até aos 12 anos tiveram direito a presentes distri-buídos alegremente pelo presi-dente da Câmara, Joaquim Couto, e pelos vereadores Ana Maria Fer-

O bacalhau, o azeite e a aletria são os in-gredientes base dos cabazes de Natal, que a Câmara Municipal de Vila Nova de Fama-licão vai entregar a “3500 famílias carencia-das”. Os cabazes foram entregues a todas as juntas de freguesia do concelho, para se-rem doados “a quem mais precisa”.

O gesto, que resulta de uma participa-ção municipal de “cerca de 50 mil euros”, é visto pelo presidente da Câmara Munici-pal, Paulo Cunha, “não como uma despesa, mas como um verdadeiro investimento com

720 mil luzes iluminamprincipais artérias do Município

Festa de Natal para filhose colaboradores da autarquia

José Luís de Andrade, Rua Sousa Trepa, Praça Camilo Castelo Bran-co e Largo Coronel Batista Coelho.

Joaquim Couto mencionou que a iniciativa passa por “promover o comércio local, a gastronomia, trazer pessoas a Santo Tirso para ver o património arquitetónico e paisagístico, conhecer a cidade e as suas realizações”.

Já João Moreira, presidente da ACIST, explicou que a associação é “responsável pela iluminação

de Natal” e que “este ano” con-tou com “uma ligação mais forte à Câmara Municipal, que se quis envolver mais”. “Esta aposta cha-ma as pessoas à nossa cidade. Este executivo tem vindo a cola-borar em quase todos os eventos e queremos que continue assim porque isto só desenvolve o nos-so concelho e os comerciantes é que vão usufruir com estes even-tos”, concluiu.

reira, José Pedro Machado e Alber-to Costa.

Já no dia 5 de dezembro decor-reu o tradicional jantar de Natal dos colaboradores da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, organizado em parceria pela autarquia e pelo Centro Cultural e Desportivo do Município, que, este ano, contou com a presença de todo o execu-tivo municipal. O jantar ficou mar-cado pela “forte adesão de colabo-radores, ultrapassando largamen-te os 200 participantes, e pelo sa-lutar e descontraído convívio en-tre todos”. P.P.

3500 famílias apoiadascom cabazes de Natal

o objetivo de igualar ao máximo as condi-ções de vida de cada famalicense”.

Os cabazes entregues pela Câmara Mu-nicipal são, na “grande maioria dos casos, depois complementados com outros bens alimentares atribuídos pelas juntas de fre-guesia e outras instituições”.

A iniciativa é promovida no âmbito da Rede Social de Famalicão e envolve as jun-tas de freguesia, as conferências vicentinas, os agrupamentos de escuteiros, entre ou-tras instituições sociais. P.P.

Pequenos Cantores animaram iniciativa

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16 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

// Santo Tirso

3 5 NOVEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

GIGLER, Imobiliária, SARua Francisco Sá Carneiro, 32

4780-372 SANTO TIRSO

Assembleia Geral Extraordinária

ConvocatóriaEm conformidades com as disposições legais aplicáveis e com os estatu-

tos da Sociedade convoco todos os acionistas da sociedade GIGLER Imobi-liária SA, com sede na Rua Dr. Francisco Sá Carneiro, nº 32, União das Fre-guesias de Santo Tirso, Couto (Santa Cristina e São Miguel) e Burgães, con-celho de S. Tirso, com o capital social de cinquenta mil euros,

matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Santo Tirso sob o número 506427242, correspondente ao número de identificação de pes-soa colectiva, para reunirem em Assembleia Geral Extraordinária que terá na sede social acima indicada, pelas 15 horas do dia 20 de Janeiro de 2015, com a seguinte ordem de trabalhos:

1- Aprovação das contas e do balanço de exercício final, reportados á data da dissolução, com declaração de liquidação simultânea da socieda-de, por inexistência de activo e passivo.

2- Dissolução e Liquidação da Sociedade”GIGLER Imobiliária, SA”

Se à hora indicada não houver quórum, a Assembleia funcionará meia hora depois, no mesmo local, com qualquer número de acionistas, e a mesma ordem de trabalhos.

Santo Tirso, 9 de Dezembro de 2014O Presidente da Assembleia GeralJosé Miguel Ribeiro Moreira Dias

O Grande Auditório da Casa das Artes, em Vila Nova de Famalicão, tornou-se “pequeno” para aco-lher todos os que se envolveram e deram corpo à festa de Natal da Associação de Moradores das La-meiras, que se realizou no dia 10 de dezembro.

“Cuidar de ti!” foi o tema da fes-ta, que proporcionou “duas horas ininterruptas de atuações”, por onde passaram as “diferentes res-postas sociais”, desde a sala dos dois anos, pré-escolar, Animateca do Eco-bairro das Lameiras, Cen-tro de Estudos e Animação Ju-venil, a representação, em palco, dos pais e encarregados de edu-

Uma cabana de Natal igual a tantas outras que se encontram espalhadas pelo país, mas com uma pequena/grande diferença: o Pai Natal está para receber e não para dar.

Parece estranho, mas é o que está a acontecer em Vila Nova de Famalicão, onde os papéis se inverteram e a população está a ser desafiada a entregar o seu

“presente” na casa do Pai Natal,

Coral da Misericórdia de Santo Tirso, Coral dos Pequenos Can-tores de Santo Tirso e Orfeão de Barrô (Águeda). Estes são os par-ticipantes do Concerto de Natal, que vai decorrer pelas 21.30 ho-ras deste sábado, 20 de dezem-

O nascimento de Jesus Cristo vai ser representado através de um presépio ao vivo, junto ao Santuá-rio do Senhor dos Perdões, em Ri-beirão, Vila Nova de Famalicão.

O presépio vai ser recriado, no dia 28 de dezembro, por “mais de uma centena de figurantes”, entre escu-teiros do Agrupamento 1374 de Ri-beirão, familiares e outros grupos da comunidade paroquial. Será re-criada a Cidade de Jerusalém, com o seu templo e o Palácio e a corte do Rei Herodes, o recenseamento ro-mano, que obrigou José e Maria fa-zer a viagem de Nazaré até Belém, o comércio em torno do Templo e a al-deia de Belém, com a sua vida pas-

De forma a “evitar o corte indis-criminado de pinheiros de Natal”, a Câmara Municipal de Santo Tir-so com a colaboração do Institu-to da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) vai disponi-

Autarquia distribui pinheiros de Natal

Concerto na Igrejade Santo Tirso

bilizar “pinheiros aos munícipes”.A edição 2014 “1000 Pinheiros

de Natal” já começou, estando as árvores disponíveis para levanta-mento junto da garagem dos Pa-ços do Concelho.

Esta iniciativa é “um contributo para a campanha de salvaguarda do meio ambiente, procurando aliar os valores do património na-tural à criatividade”.

P.P.

bro, na Igreja Matriz de Santo Tirso.O concerto está a ser organi-

zado pelo Coral da Misericórdia de Santo Tirso, com os apoios da Santa Casa e da Paróquia de San-ta Maria de Madalena de Santo Tirso. P.P.

Escuteiros de Ribeirãorecriam nascimentode Jesus

Cabana solidária desafiaa dar presentea quem mais precisa torícia, com a ciclo do pão e, logica-

mente, com a cabana onde Jesus nasceu. Não faltarão os pastores, os Reis Magos e o Coro dos Anjos.

A recriação “O Nascimento do Se-nhor dos Perdões” pretende lem-brar que “o Menino Jesus é o mes-mo Cristo que morreu na Cruz, por Amor à Humanidade - o Deus do Perdão”.

De hora em hora, entre as 10 e as 17 horas, está previsto “uma nar-ração da história do Nascimento de Jesus”. “A entrada é livre, sen-do obrigatório o recenseamento, segundo o édito do Imperador Ro-mano”, avançou fonte da organi-zação. P.P.

Moradores das Lameiras festejam quadra

cação, que interagiram com os seus filhos e o Centro de Ativida-des dos Tempos Livres.

A magia do Natal continua no dia 19 de dezembro no Centro So-cial das Lameiras. Desta vez, serão os utentes do Apoio Domiciliário, Centro de Dia e Lar a subir ao pal-co, juntamente com as crianças,

numa celebração de Natal Inter-geracional, onde o “‘Cuidar de ti’ se entrelaça com o cuidar de to-dos, num interagir que vai para além da presença em palco, pas-sa pelas famílias e pela atividades do dia a dia na instituição, onde a ternura e a vocação de servir os outros são uma constante”. P.P.

instalada até ao dia 6 de janei-ro, na Praça 9 de Abril. A iniciati-va é promovida pela Câmara Mu-nicipal, em parceria com a Uni-dade de Gestão do Centro Urba-no, e está a ter especial incidên-cia nas escolas do concelho, que foram desafiadas a convencer os alunos a darem uma prenda a quem mais precisa.

No dia 11 de dezembro, na inauguração do espaço e com a presença de “mais de uma cen-

tena de crianças”, o presiden-te da Câmara Municipal, Paulo Cunha, explicou que o objetivo é

“recriar o ambiente natalício no centro da cidade, puxando pelo espírito solidário dos famalicen-ses”. “Queremos recuperar valo-res como a família, a amizade e a vizinhança e lembrar que o Natal não é só tempo para receber, mas também para dar: dar coisas, dar tempo, dar alegria e muitos sorri-sos”, concluiu. P.P.

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// Santo Tirso

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17 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

Vinhos premiados em feiras e reconhecidos pelos apreciadores dos melhores vinhos do mundo são apenas alguns dos verdadeiros te-souros que pode adquirir para ofe-recer já neste Natal.

Porque oferecer vinho é sinónimo de oferecer muito mais que um sim-ples presente, a Winepire tem uma vasta oferta do chamado “néctar dos deuses”.

Serafim Pimenta é um apreciador de vinho, nomeadamente vinho da região do Douro tinto, e não faltou à degustação organizada pela Wine-pire. Para ele o vinho deve ser bebi-do com moderação e afiança “que um copo de maduro tinto à refei-ção é benefício para a saúde”. No que diz respeito à oferta da Wine-pire, Serafim Pimenta considera-

-a “muito vasta, de qualidade, com marcas cujos preços são acessíveis numa boa relação qualidade preço”.

Exemplos como o vinho da marca

Winepire- House of Wine sugere os melhores vinhos para este Natal

Piano, que Serafim Pimenta aprecia pela sua cor, sabor e travo frutado é “um vinho que cai bem, não é pe-sado, não é necessário utilizar refei-ções de carne muito pesadas como é característico nesta região”. “Eu gosto de um vinho leve, que caia bem”, afiançou.

Já Jorge Piloto Rocha, adminis-trador da empresa Winepire, esta-va satisfeito com a realização da de-gustação e explicou como começou esta nova aposta nos vinhos. “Eu e a minha esposa já tínhamos uma li-gação ao ramo do vinho, nomeada-mente no mercado extra comunitá-rio em África e resolvemos, quando voltássemos para Portugal, inves-tir neste segmento, que ainda con-tinua a fluir na dificuldade econó-mica que existe no país. Temos um projeto que abrange três fases dis-tintas, vendas nas garrafeiras à loja, o mercado de exportação comuni-tário e extra comunitário e a distri-buição a algumas cadeias e restau-

rantes. São estes os segmentos que estamos neste momento a imple-mentar na empresa com algum su-cesso”, completou.

Para revelar a Santo Tirso e à re-gião e reforçar a sua presença no mercado da zona norte, Jorge Pilo-to Rocha decidiu “dar a conhecer a garrafeira, mostrar que a empresa existe e que também foi patrocina-

da por algumas empresas do Dou-ro, que marcaram presença através dos seus enólogos para dinamizar as marcas, com quem trabalhamos e é uma forma de divulgar o vinho dos nossos parceiros”.

Para Jorge Piloto Rocha “ofere-cer vinho nesta quadra natalícia a um amigo é mais do que uma sim-ples mensagem”. “É um sinal de ca-

rinho e de afeto, porque o vinho faz--nos espevitar a alma e, ao contrá-rio do que possam pensar, um vinho funciona, infelizmente, muitas ve-zes, como um remédio, porque to-dos precisam de dinheiro, mas aci-ma de tudo, de sonhos e o vinho é a identidade portuguesa. Bebido com moderação, além de ser um excelente complemento para a saú-de, é algo que nos faz sonhar e nes-te momento de tanta dificuldade sonhar é sempre bom”, asseverou.

Dizem os especialistas que um vi-nho não deve ser bebido, mas apre-ciado e para o conseguir terá de ob-servar a sua garrafa, abri-lo e servi-

-lo com todo o cuidado para que as suas propriedades não sejam alte-radas. Escolher copos adequados e verificar se o vinho está à tempe-ratura ideal. Observar a cor do vi-nho, inspirar cuidadosamente os seus aromas e levar o líquido à boca.

Para se apreciar um bom vinho devemos observar a estrutura, in-tensidade e textura e degustá-las. Alguns especialistas consideram que as potencialidades do vinho só são devidamente apreciadas na mesa com amigos, especialidades gastronómicas e convívio.

Comprar um bom vinho não é necessariamente sinónimo de gastar muito dinheiro. Em Santo Tirso, a WinePire – House Of Wine proporcionou na tarde de domingo, 14 de dezembro, uma sessão de degustação de vinhos onde deu a conhecer muitos dos melhores tesouros do vinho português e de outras origens.

WinePire deu a conhecer muitos dos melhores tesouros do vinho

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18 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

// Trofa

Gasóleo a 1.097euros/litro e gasolina sem chumbo 95 a 1.26 euros/litro. Estes são os preços máximos dos combus-tíveis nas gasolineiras Jum-bo de todo o país, incluindo a mais recente, inaugurada em Santo Tirso. Mónica RibEiRo

Numa época em que o pre-ço dos combustíveis marca a atu-alidade, esta é a 26.ª gasolinei-ra da Auchan Portugal hipermer-cados no país, que foi inaugura-da no dia 10 de dezembro. A Ga-solineira Jumbo de Santo Tirso é constituída por 3 ilhas de abaste-cimento, duas em serviço automá-tico e uma em serviço tradicional.

Sábado e domingo foram dias de atividade e animação nas principais ruas de comér-cio da Trofa assim como no centro comercial da Vinha onde, na tarde de domingo, decorreram o concurso de So-nhos, um espetáculo musical e uma demonstração de deco-ração de cupcakes.

Antonino Silva foi o vencedor do concurso já que o júri, constituído por Alexandre Teixeira da AEBA, Manuela Machado da Prodoce-

-Dicas de Festa e o Chef Vítor Car-neiro, consideraram que apresen-tou os melhores sonhos a concur-so, de entre as 13 participações.

O presidente da AEBA, José Ma-nuel Fernandes, destacou a im-portância desta e de outras inicia-tivas “para ajudar a impulsionar o comércio” e assegurou que “é ne-cessário reavivar as lojas da Trofa, trazendo clientes para fazerem compras”, adiantou. “De facto, a Trofa, no contexto de todos os mu-nicípios à volta, é aquele que per-deu mais em relação ao poder do

AEBA e lojistas dinamizam comércio local

Gasolineira no Jumbo de Santo Tirso

seu comércio local, e há um con-junto de iniciativas que têm de ser tomadas como esta, para vitalizar o comércio e outras provavelmen-te poderão ser estudadas. O con-celho necessita de criar polos de atividade ao longo do ano, não só sazonal ou pontualmente e há de-safios muito interessantes”.

Ainda durante a tarde de sá-bado, a Branca de Neve, os sete anões e o Pai Natal percorreram os principais espaços comerciais da cidade e, apesar de a Rua Con-de S. Bento estar encerrada à cir-culação automóvel desde quinta-

-feira, a animação de rua, ou pelo menos parte dela, conseguiu che-gar a pé até às lojas da principal rua de comércio da cidade da Tro-fa. Desanimados estavam alguns comerciantes que durante quatro dias nem os automóveis viam pas-sar à porta das suas lojas, numa al-tura em que tinham mais proba-bilidade de aumentar as vendas.

José Manuel Fernandes de-monstrou o seu descontentamen-to com a situação e asseverou que na segunda-feira a rua teria obri-

gatoriamente de estar de novo re-aberta à circulação: “ É de uma fal-ta de respeito para com os trofen-ses, numa altura destas, em que é uma semana de comércio, estar a rua fechada”.

Para a próxima sexta-feira, sába-do e domingo estão previstas vá-rias ações de animação. A iniciativa Sextas Com Vida volta a realizar-se nas ruas Conde S. Bento, D. Pedro

V, Rua Dr. Adriano Fernandes, Rua Camilo Castelo Branco, entre as 21 e as 24 horas, com as lojas abertas para que se possam ainda comprar os presentes de Natal.

Já no sábado e domingo a ani-mação toma conta do Centro Co-mercial da Vinha, que vai receber a visita do Pai Natal no sábado e domingo à tarde para tirar foto-grafias com as crianças e rece-

ber as cartas com os pedidos de presentes. Em colaboração com os Correios da Trofa (CTT) estará disponível uma caixa para rece-ber as cartas das crianças a que o Pai Natal vai responder. Duran-te a manhã de sábado haverá ani-mação com palhaços para alegrar as crianças no Centro Comercial da Vinha.

Além de gasóleo e gasolina sem chumbo 95 será ainda vendido o GPL auto, sendo a primeira gaso-lineira do concelho a comerciali-zar este produto.

“O nosso modelo de negócio per-mite-nos praticar sempre os pre-ços mais baixos nas regiões onde estamos implementados. Racio-nalizamos os meios de gestão de forma a manter os custos num ní-vel reduzido. Sabemos que desta forma estamos a contribuir para o poder compra de um cada vez maior número de famílias”, ex-plica Miguel Costa, responsável pela Área de Negócio das Gasoli-neiras da Auchan Portugal Hiper-mercados, salientando ainda a

“qualidade dos combustíveis” co-

mercializados. Foi no sentido de responder às necessidades dos clientes com os melhores preços que o Grupo Auchan resolveu tra-zer até Santo Tirso a nova gasoli-

no centro comercial da Vinha decorreu o concurso de Sonhos

neira, contribuindo desta forma para o “poder de compra” e para a “qualidade de vida” das famílias da região.

Em relação ao GPL, Miguel Cos-

ta afirma que era “uma necessida-de” em Santo Tirso a implementa-ção deste produto, uma “mais va-lia” agora disponível na Gasolinei-ra Jumbo de Santo Tirso.

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19 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso

“Quem disse que ser pai/mãe é fá-cil, de certeza que nunca o foi. Educar uma criança é talvez o maior desafio da nossa existência enquanto adul-tos”. Foi com base nesta crença que a Associação de Pais e Encarregados de Educação, em conjunto com a Escola EB1/JI Ermida, adotou e foi “pioneira” num projeto “ambicioso” de ajudar pais a aprender a educar melhor, edu-cando-se a eles próprios. MónIcA RIBEIRo

Foi durante 11 semanas que o proje-to da Escola de Pais debateu na Ermida te-mas como “Irmãos: adaptação, desafios e ciúmes”, “regras e limites”, “recompensas e castigos: quando e como?”, “Educar na era das novas tecnologias”, entre muitos outros.

A ideia partiu de uma encarregada de edu-cação e foi aceite por 18 elementos que se juntaram para discutir os temas “mais perti-nentes”, sob a tutela de Matilde Dias, psicó-loga clínica e mentora do projeto, com base num questionário que foi adaptado aos pais. Ao projeto juntou-se um pai da Escola Básico do Foral e um da Escola Secundária D. Dinis.

“Há pessoas que pensam que educar é algo que já é nato, que está connosco, mas

Para agradecer o seu “empenho” e “dedi-cação” ao longo do ano e ao mesmo tempo assinalar o Dia Internacional do Voluntaria-do (5 de dezembro), a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) presenteou os seus voluntários com atividades lúdicas.

Com colaboração da ACIF (Associação Co-mercial e Industrial de Vila Nova de Famali-cão) os voluntários usufruíram de um servi-ço de manicure, massagem e maquilhagem, através das formandas do curso profissional de estética e cosmetologia da ACIF. Já a Escola Passos de Dança ofereceu uma aula de kizom-ba aos participantes, um momento “único” e de “aprendizagem”. “Foi uma bela surpresa, foram miminhos muito bons”, revelaram os voluntários, demonstrando uma “enorme sa-tisfação” por estes momentos.

“A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Por-tuguesa agradece à ACIF, à Professora Rita e às formandas, à Escola Passos de Dança e ao

Escola de Pais encerrou 1.ª ediçãonão porque há coisas que nós não sabemos e que os pais partilham essas experiências e conseguem de certa forma aprender mais um pouco”, referem os elementos da Asso-ciação de Pais. O objetivo é “fazer com que o projeto seja extrapolado fora da escola e que chegue a outros pais”.

Esta foi a primeira edição da “Escola de Pais” que nasceu em Gaia, em 2008 e en-cerrou no dia 12 de dezembro, apesar dos pais quererem “colocar isto em andamento”.

Dos temas debatidos destaque para os assuntos relacionados com “regras e limi-tes”. “Vê-se que há pais que estão em extre-mos, muito autoritários ou muito permissi-vos”, concluiu a psicóloga Matilde Dias, real-çando ainda que em todas as sessões este-ve presente o tema da autoestima.

Para Jorge Ascenção, presidente da Con-federação Nacional das Associações de Pais (CONFAP), este é um projeto que reflete a

“importância do envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos”, o que constitiu algo positivo, porque a participação dos pais in-fluencia o resultados dos filhos na escola.

A cerimónia de encerramento contou ain-da com a vereadora da Educação, Ana Maria Ferreira, que elegiou a iniciativa e a dinâmi-ca da escola acreditando que “estes 18 ele-

mentos são a semente para espalhar o pro-jeto noutras escolas”, com o presidente da União de freguesias de Santo Tirso, Couto

(Sta. Cristina e S. Miguel) e Burgães, Jorge Gomes, e a coordenadora do Centro Esco-lar da Ermida, Ana Pinto.

Cruz Vermelha celebrouDia do Voluntariado

Professor Fausto o momento proporcionado a todos que diariamente, muitas vezes de for-ma pouco visível, ajudam para que o Mundo seja um lugar melhor”, lê-se em comunica-do da delegação da Trofa que aproveita para agradecer a todos os voluntários que ajudam a instituição a “dar resposta” aos que procu-ram a instituição.

Saiba que foi há 29 anos que as Nações Uni-

das estabeleceram o Dia Internacional do Vo-luntariado, para sensibilizar, valorizar, incen-tivar e dar visibilidade aos voluntários e às práticas de voluntariado em todo o mundo.

A Delegação da Trofa lança ainda um “ape-lo” para que a comunidade se inscreva como voluntário na Delegação da Trofa, para fazer desta um “concelho melhor” para todos. “Aju-dar faz bem”, concluem. M.R.

Os alunos do curso profissional de Artes do Espetáculo e Interpretação, do Externa-to Delfim Ferreira, em Vila Nova de Famali-cão, voltaram aos protestos, desta vez nos corredores da própria escola.

Alunos de Teatro voltam aos protestosDe forma a manifestarem-se contra o afas-

tamento da diretora do curso, os alunos dei-taram-se nos corredores da escola, no dia 10 de dezembro. O protesto só terminou com a intervenção da Polícia de Segurança Públi-

ca (PSP). Em declarações à Agência Lusa, a diretora pedagógica do externato, Alzira Pe-reira, contou que os alunos levaram coberto-res e sacos-cama para a escola e deitaram-

-se nos corredores, “impedindo a passagem

e fazendo um barulho que perturbava o nor-mal funcionamento de quem estava nas au-las”. “Só desmobilizaram ao fim de duas ho-ras, quando chamámos a PSP para restabe-lecer a ordem”, acrescentou. P.P.

objetivo é dar continuidade ao projeto

// Trofa

// Vila Nova de Famalicão

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20 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Solidariedade// Vila Nova de Famalicão

“Pé Descalço, da Suécia a Portugal sem um tostão”. Ima-gine-se 13 dias, sem dinheiro, cartões de crédito/débito ou qualquer dispositivo eletróni-co, sem ter onde dormir e o que comer. Este é o livro de Ricardo Frade, que foi apresentado ofi-cialmente no dia 5 de dezem-bro, na instituição Mundos de Vida. MónIca RIbEIRo

Família de acolhimento da Mun-dos de Vida desde 2007, o autor do novo livro conta as histórias e peri-pécias vividas durante uma viagem que fez desde a Suécia até Portu-gal. Publicado pela Génio e Audá-cia, a obra que fala sobre pessoas, os problemas do quotidiano e a for-ma como os encaram faz parte do

“último capítulo” da aventura que é o “Projeto Pé Descalço 2013”.

Cada dia desta “inédita” viagem é retratado num capítulo, culminado com a partilha de outras três histó-rias “igualmente fantásticas e inspi-radoras”. Utilizando quase todos os meios de transportes para se des-

Depois da entrega simbólica fei-ta ao edil Paulo Cunha, o presiden-te do clube, José Pina Ferreira ex-plicou que este não foi um ato iso-lado e que a marca solidária veio

Família de acolhimento lança livrosobre problemas do quotidiano

FC Famalicão apresenta marca solidária

renciadas. Através deste despor-to, gerimos as emoções e quere-mos aproveitá-las para benefício de outras”, sublinhou.

José Pina Ferreira adiantou que o objetivo é que o clube “esteja mais próximo das pessoas”, pelo que outras iniciativas “já estão preparadas e prontas a levar a cabo nos próximos tempos”.

Para Paulo Cunha, autarca fa-

malicense, “é importante que cada um dos agentes sociais de-sempenhe o seu papel e que dê um contributo que todo o coleti-vo saia beneficiado”. “O FC Fama-licão está a dar um grande contri-buto para que a sociedade fama-license seja ainda mais forte, dinâ-mica e socialmente mais rica. É de riqueza social que se trata quan-do se fala desta campanha. Se

continuarmos por este caminho, vamos ser notados a nível nacio-nal pela forma como a rede social está cada vez mais densa e prepa-rada para ajudar quem mais pre-cisa”, frisou.

Paulo Cunha mostrou ainda vontade de ver a loja social como

“um ponto de encontro entre quem precisa e quem têm para oferecer”.

os alimentos recolhidos no jogo com o amarante, no dia 7 de dezembro, foi o pontapé de saída da marca “Fc Famalicão Solidário”. Decidida a destacar o clu-be através da responsabilidade ativa, a direção do emblema famalicense avançou para este projeto que foi apresentado no dia 9 de dezembro, dia em que o re-sultado da campanha de angariação de bens alimentares foi entregue à Loja Social da autarquia. cÁTIa VELoSo

para ficar. “Pretendemos fazê-la crescer com a ajuda da popula-ção. Podemos fazer um trabalho, que permitirá às pessoas que gos-tam de futebol ajudar as mais ca-

locar (comboio, autocarro, camião, entre outros), e dormindo em sítios como a arrecadação de um hotel em Paris, Ricardo chegou à Mun-dos de Vida, instituição beneficiá-ria de parte das receitas do projeto (no qual se incluem as vendas do li-vro), no dia 19 de fevereiro de 2013.

Marcelo Rebelo de Sousa assinou

o prefácio do livro que antes de ser público contou com um grupo de leitores piloto que são “unânimes” em recomendar a sua leitura, entre eles Nuno Markl, Pedro Abrunhosa e Jorge Ortiga.

Da música à consultoriaFoi há cerca de sete anos, quando

se viu “mergulhado” em problemas, “muitos deles derivados de (falta) de dinheiro”, que Ricardo Frade, natu-ral de Coimbra, resolveu estudar fi-nanças, juntamente com Sofia, com quem é casado. Apesar disso, o au-tor de “Pé Descalço, da Suécia a Por-tugal sem um tostão” é professor e músico de formação e trabalhou

nessa área de 2003 a 2010. Após os conhecimentos adquiri-

dos na mais recente formação sur-giu a ideia de escrever um livro. A carreira de consultor financeiro num banco de investimento foi en-tão iniciada em 2007 e, em 2010, Ri-cardo teve a sua primeira incursão pelo meio empresarial.

Já em 2012 que o autor fundou a Génio e Audácia – que edita o o li-vro “Pé Descalço – da Suécia a Por-tugal sem um tostão!” – agrupan-do no mesmo contexto a consulto-ria financeira e bancária, a consul-toria/turismo de investimento para investidores estrangeiros, e os pro-gramas de desenvolvimento finan-ceiro e pessoal personalizados, di-recionados para adultos e jovens. Maestro do Coral de Santa Mari-nha da Costa, em Guimarães, cida-de onde vive desde 2003, Ricardo partilha “todas as venturas” com Sofia Frade desde 2004. Seis anos após o casamento, o casal decidiu entrar no programa de acolhimen-to familiar da Mundos de Vida, sen-do “pais de coração” de três meni-nos, entre os 11 e os 17 anos.

Parte das receitas do projeto reverte para a Mundos de Vida

alimentos foram entregues na Loja Social das autarquia

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21 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Futebol

O Desportivo das Aves im-pediu que o Freamunde su-bisse ao 1.º lugar da 2.ª Liga de futebol, ao garantir o em-pate com os “capões” a uma bola. CÁTIA VELOSO

Em jogo da 19.ª jornada, a equi-pa de Freamunde dispôs de duas oportunidades para chegar ao golo na primeira parte, mas ne-nhuma foi concretizada. Primei-ro, foi Rocha que cabeceou por cima da baliza, aos 29 minutos, e depois foi Bruno Santos que viu a bola passar perto do pos-te, aos 34.

O Desportivo das Aves, por sua vez, dispôs de uma grande pena-lidade, a sancionar uma falta so-bre Renato Reis, mas na conver-são Pedro Pereira viu o guarda-

-redes Marco Rocha negar-lhe o golo.

Na segunda parte, já depois de Ansumane e Bruno Santos terem desperdiçado uma das melhores ocasiões, o Freamunde abriu o marcador aos 53 minutos, com um golo monumental de Lio, que rematou de longe sem dar hipó-

Pedro Correia deu a vitória ao Famalicão no dérbi concelhio com o Ribeirão, na 13.ª jornada do Campeonato Nacional de Se-niores, série B. O avançado de 26 anos marcou o único golo da par-tida aos 74 minutos e fez a equipa liderada por Daniel Ramos apro-ximar-se dos primeiros lugares,

Um dia depois de mais uma derrota – desta feita diante do Portimonense por 1-2 -, o Trofense anunciou a saída do treinador Porfírio Amorim. CÁTIA VELOSO

A rescisão “por mútuo acor-do” foi acertada numa reunião na segunda-feira, entre o treina-dor, Nuno Lima, gerente da Socie-dade Desportiva Unipessoal por Quotas, e Paulo Melro, presiden-te do clube.

Com o treinador, sai também o técnico de guarda-redes, Ricardo Gonçalves, enquanto Luís Pinto, preparador físico, e Pedro Brito continuam no clube. A assumir o cargo de treinador interino es-tará Vítor Oliveira.

O gerente da SDUQ revelou que já estabeleceu “contactos com vários treinadores”, contu-do “não tem perspetiva de quan-do chegará a acordo”, desejan-do que seja com “maior brevida-de possível”.

Já Porfírio Amorim disse “com-preender” a iniciativa dos diri-

Nova derrota dita saídade Porfírio Amorim do Trofense

gentes do clube. “Não estou sa-tisfeito com este desfecho. Sei que as pessoas responsáveis do clube também lamentam a minha saída, mas temos de ser conscientes. A realidade às vezes é cruel”, afirmou o técnico.

Apesar de admitir que a situa-ção está “difícil” para o Trofense, Porfírio Amorim considera que “a equipa tem vindo a melhorar de dia para dia” e que “os resultados é que teimam em não aparecer”.

Há já várias semanas que os adeptos exigiam a saída de Por-fírio Amorim, face aos maus re-sultados que colocaram o Trofen-se no último lugar da 2.ª Liga. No domingo, o caldo entornou com mais um desaire em casa, diante do Portimonense, por 2-1.

Sobre o jogo, depois de uma oportunidade flagrante para marcar protagonizada por Ratei-ra, o Trofense baixou a guarda e deixou que a equipa algarvia che-gasse à vantagem de dois golos. O primeiro foi marcado aos oito minutos, por Fidelis, que respon-deu a um cruzamento de Rafinha. O 0-2 surgiu em cima do interva-

lo, na sequência de uma “recar-ga” de Mu Kanazaki, após rema-te de Everton.

O tento do Trofense aconteceu aos 70 minutos, num livre dire-to cobrado por Hélder Sousa. A reação dos homens da Trofa foi, porém, insuficiente para evitar o quarto jogo sem vencer no cam-peonato.

Jogo com Portimonensefoi solidário

Pelo segundo ano consecuti-vo, o Trofense associou-se à de-legação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa e à Missão Sorri-so para ajudar as famílias caren-ciadas. Abdicou da receita das bi-lheteiras e incentivou os adeptos a oferecerem quatro enlatados para ver o jogo entre o Trofense e o Portimonense.

Foram angariados 809 bens alimentares, entre os quais grão, feijão, atum e salsichas. O Porti-monense também se associou e entregou enlatados à institui-ção, que agora reencaminhará a quem mais precisa.

Famalicão vence dérbi concelhioe aproxima-se da liderança

uma vez que o Varzim saiu derro-tado do embate com o Vizela. Este é o novo comandante da série, com 27 pontos, e logo atrás sur-gem Varzim e Famalicão, com 26.

Na próxima jornada, a forma-ção de Famalicão tem encontro marcado com o Tirsense, no Es-tádio Municipal 22 de Junho.

O Ribeirão afunda-se cada vez mais na tabela classificativa e tem nove pontos, apenas mais dois que último classificado, Vila Real, que conseguiu um empate a zero com o Tirsense. A equipa de Santo Tirso está no 6.º lugar, com 15 pontos.

Logo abaixo, com 14 pontos,

Aves empatacom Freamunde

Lousado promove jogo solidáriode velhas guardas com FC Porto

tese de defesa a Quim.Se a situação já estava difí-

cil para o Aves, ainda mais ficou com a expulsão de Diogo Pires, aos 67 minutos, por acumulação de amarelos.

Mesmo assim, aos 75 minutos, na sequência de um livre cobra-do por Jorge Ribeiro, Tito deu o empate à formação avense.

As duas equipas dispuseram de mais uma oportunidade cada para desfazer a igualdade. An-sumane, aos 77 minutos, rema-tou de forma desastrada quando apareceu sozinho na área e Jorge Ribeiro obrigou o guardião Marco a aplicar-se, na marcação de um livre, aos 80.

Com este resultado, o Frea-munde manteve-se no 2.º lugar, com 35 pontos, a um de distân-cia da líder Oliveirense, enquan-to o Desportivo das Aves ocupa o 18.º posto, com 22 pontos, a dois da linha de água.

Na próxima jornada, a equi-pa da Vila das Aves recebe o 4.º classificado, Tondela, num jogo marcado para as 15 horas de domingo.

O campo do Clube Desportivo de Lousado, em Vila Nova de Fa-malicão, vai ser palco de um jogo de velhas guardas entre a equipa anfitriã e o Futebol Clube do Por-to. A iniciativa, com cariz social, realiza-se no dia 20 de dezembro, pelas 16.30 horas.

Para assistir à partida, os inte-ressados deverão levar um bem alimentar, que será entregue na loja social da autarquia famali-cense. O objetivo do CD Lousa-do é “proporcionar aos cidadãos

mais carenciados do concelho um Natal mais aconchegante e mais feliz”. “Com esta atividade, pretendemos que o nosso clu-be seja reconhecido não só pela sua capacidade de formar atle-tas, mas também pela capaci-dade solidária e pela capacida-de de ajudar os mais necessita-dos. Queremos que o nosso clu-be seja um clube de todos e para todos”, afirmou fonte da coleti-vidade.

C.V.

Porfírio Amorim “compreende” decisão dos dirigentes do clube

surge a Associação Desportiva Oliveirense, que perdeu com o FC Felgueiras, por 1-0. O único tento do encontro foi marcado aos 65 minutos, por Tiago Bessa.

No domingo, o Ribeirão defron-ta, fora de portas, o CCD Santa Eulália, e a Oliveirense recebe o líder Vizela.

www.jornaldoave.

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22 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto // Modalidades

Num fim de semana da segun-da eliminatória da Taça de Portu-gal, o Riba d’ Ave HC deslocou-se à cidade do Porto, para defrontar o Boavista FC, equipa que milita no 3.º escalão do hóquei nacional.

Vítor Hugo e Ricardo Lopes dis-puseram de excelentes oportuni-dades para abrirem o ativo, mas só a oito minutos do intervalo, o RAHC se adiantou no marcador, após remate de primeira de Vítor Hugo já no interior da área.

A segunda parte começou prati-camente com o golo do empate do Boavista. Aos dois minutos, Bruno Teixeira desfere um remate à bali-za ribadavense e André Alves, ao tentar intercetar a bola, acaba por cometer autogolo.

Sete minutos depois, e em lan-ce individual, Raul Meca não dava hipótese e fazia o 1-2. Aos 15, o ca-pitão André Alves assinava o 1-3, num golo onde o guarda-redes do Boavista não fica bem na foto-grafia. Aos 19 minutos, André Al-ves num forte remate cruzado bi-sava e fazia o 1-4.

O segundo golo boavisteiro che-garia a 34 segundos do final, numa recarga de Hélder Soares, após boa intervenção de Bruno Silvério.

O próximo adversário do RAHC é a equipa da Escola Livre Azeméis, agendado para o dia 17 de janei-ro de 2015. Mas antes, este sába-do, 20 de dezembro, o Riba d’ Ave HC recebe, pelas 18.30 horas, no Parque das Tílias, a equipa do GDC Fânzeres, na 13.ª jornada do Cam-peonato Nacional da II Divisão – Zona Norte. P.P.

As iniciadas Raquel Rodrigues e Lara Gonçalves e os infantis João Oliveira, Luís Carvalho e Diogo Sil-va, da Associação Cultural de Ver-moim (ACV), foram chamados a participar nas concentrações das respetivas Seleções Nacionais, a decorrer na próxima semana no Pavilhão Municipal da Maia e no Pavilhão Flávio Sá Leite, em Bra-ga, respetivamente.

Segundo fonte da ACV, estas convocatórias “honram profunda-mente o Clube e constitui a mais clara demonstração do valor da formação do jovem clube de An-debol famalicense”. P.P.

A tradição manteve-se e o Fu-tebol Clube Tirsense promoveu um jantar de Natal, que juntou cerca de 350 pessoas. A equipa sénior e todas as camadas jo-vens, direção e colaboradores do clube estiveram presentes neste encontro da família tir-sense, num restaurante da ci-dade de Santo Tirso, na noite de 12 de dezembro. CÁTIA VELOSO

Para Fernando Matos, presiden-te do FC Tirsense, a sala cheia mos-tra “a vitalidade” do clube e que “as pessoas estão à volta dele”.

Apesar dos graves problemas fi-nanceiros que assolaram o emble-ma de Santo Tirso, esta iniciativa foi possível, muito graças “à Câ-mara Municipal”, a quem Fernan-do Matos agradece “a ajuda im-portante para o clube respirar um pouco melhor”.

E quase a chegar ao Natal, o di-rigente confessou que pediu como presente para o clube “estabili-dade” em 2015. “Esperamos que, para o ano, o objetivo esteja mui-to mais definido e que seja aquilo que toda a gente quer, a subida de divisão da equipa sénior. Quanto às camadas jovens, queremos de-senvolvê-las para tirarmos algum proveito. Há clubes que já funcio-

Família Tirsense reúne-se em jantar

nam há muitos anos e conseguem ter garantias daí e o Tirsense ain-da não consegue”, revelou.

Outro desejo do presidente é que as obras do complexo desportivo do Parque da Rabada sejam con-cluídas o mais rápido possível para ter as equipas a treinar naquele es-paço e não tão longe como no cam-po do Atlético Clube Bougadense, na Trofa, onde o fazem atualmente. O presidente traça um horizonte:

“Contamos estar a treinar no novo complexo daqui a dois meses”.

Fernando Matos tomou posse como presidente do Tirsense num dos momentos mais difíceis da his-tória do clube. Depois de uma “tra-vessia no deserto” complicada, o futuro adivinha-se mais fácil com a retoma do “ritmo normal” da co-letividade. “Com o protocolo que a autarquia dá, anualmente, iremos conseguir ir à procura do que pre-

tendemos”, afiançou.Sem nunca esquecer que a famí-

lia Tirsense só é possível com os adeptos, o dirigente sente que “as pessoas estão cada vez mais com o clube”, mas sabe que só “as vi-tórias” garantirão a confiança dos sócios e simpatizantes. “Assumi-mos a subida de divisão na próxi-ma época, o que poderá levar a que os adeptos venham ao encontro do clube”, concluiu.

Riba d’ Ave HCsegue em frentena Taça de Portugal

Atletas do Vermoim chamados às seleções nacionais

Com o objetivo de “proximida-de e abertura” que a Didáxis – Coo-perativa de Ensino de Vale S. Cos-me tem com as associações e ins-tituições do concelho, o estabele-cimento de ensino recebeu a visi-ta do Futebol Clube de Famalicão, que aproveitou a ocasião para fa-zer uma antevisão ao jogo frente ao Paços de Ferreira, 6.º classifi-cado da 1.ª Liga, referente aos oi-tavos de final da Taça de Portugal.

Na visita, que decorreu na segun-da-feira, 15 de dezembro, Daniel Ramos, treinador do Futebol Clu-be Famalicão, evidenciou “o favo-ritismo do primodivisionário Paços de Ferreira sem nunca esquecer a qualidade existente no seu plantel”. Para o técnico, a “prioridade é o Campeonato Nacional de Seniores onde o objetivo é acabar a primei-ra fase nos dois primeiros lugares”.

Vilaça, defesa central famalicen-se, revelou a expectativa reinan-

Famalicão rumoaos oitavos de final da Taça

te no plantel, prometendo “em-penho e dedicação”. “Sem nunca esquecer a prioridade campeona-to”, Vilaça acabou por deixar no ar a possibilidade de uma passagem aos quartos-de-final da Taça de Portugal, onde poderá ser possí-vel receber uma equipa denomina-da “grande”. Também Pedro Cor-reia, avançado famalicense e ex-

-aluno da Didáxis, referiu aos alu-

nos a importância deste encontro.O jogo realiza-se pelas 20 ho-

ras desta quarta-feira, 17 de de-zembro. O último confronto en-tre as duas equipas foi na época 1995/1996, na 2.ª Divisão de Hon-ra. Na altura, o Famalicão venceu por 1-2, em Paços de Ferreira. No total de confrontos, é a equipa fa-malicense que está em vantagem, com 18 vitórias, enquanto o Paços

de Ferreira tem dez triunfos. Con-tam-se ainda quatro empates en-tre os dois emblemas.

No final da conferência de im-prensa, treinador e jogadores do Famalicão deslocaram-se ao novo sintético da Didáxis de S. Cosme, inaugurado em maio, onde troca-ram impressões e alguns momen-tos divertidos com os alunos pre-sentes. P.P.

Jantar contou com cerca de 350 pessoas

FC Famalicão visitou Didáxis

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Desporto

Chegar e vencer. Este era o desejo dos atletas do projeto Cross Stars que participaram no Campeonato Nacional. Dos 16, 12 conseguiram ser campeões na-cionais, como foi o caso de Vera Soares e Mário Martins. O proje-to é desenvolvido em parceria en-tre a Delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa e a Escola Lifecombat.

Vera Soares contou que os combates “não foram muito” difí-ceis e que “foi bom” ter sido con-sagrada campeã numa modali-dade que considera “fixe” e que a ajuda “a desenvolver a carrei-ra”. Prova disso são as “boas” no-tas que tem na escola. Já Mário Martins “conseguiu vencer” to-dos os combates, apesar de ter constatado que durante a pesa-gem “não estava no peso” e teve que competir no escalão acima. Contudo, apesar dos adversá-rios terem sido “bons”, os com-bates correram “muito bem” e foram “mais fáceis do que esta-va à espera”.

Também Bruno Gouveia, João

Vila Nova de Famalicão aco-lheu os campeonatos nacio-nais de Wushu e Tai Chi, que decorreram nos dias 6 e 7 de dezembro, no Pavilhão Muni-cipal das Lameiras.PATRÍCIA PEREIRA

Pelo segundo ano, depois de 2012, o Município de Vila Nova de Famalicão recebeu as pro-vas oficiais da Federação Portu-guesa de Artes Marciais Chine-sas (FPAMC), de onde saíram os nomes que vão representar Por-tugal nas próximas competições internacionais. Os campeonatos foram organizados pela Fede-ração Portuguesa de Artes Mar-ciais Chinesas e da Jing-She, que contaram com o apoio da Câma-ra Municipal de Vila Nova de Fa-malicão. O primeiro dia de com-petição foi dedicado ao Wushu,

“mais conhecido como kung Fu” mas numa “versão mais moder-na”, com “estilos acrobáticos, de

Cross Stars continua a criar campeões nacionais

Atletas disputaram campeonatosnacionais de Wushu e Tai Chi

Dezasseis atletas do projeto Cross Stars subiram ao pódio do Campeonato Nacional de Kickboxing, que decorreu nos dias 6 e 7 de dezembro, em Albufeira, Algarve. PATRÍCIA PEREIRA

Pereira, Artur Pasechenik, Patrí-cia Soares, Hugo Ferreira, Cari-na Ferreira, Tiago Paranhos, Dia-na Carvalho, Alexandre Barbosa e Vanessa Soares tiveram “exce-lentes desempenhos” nos seus combates e sagraram-se cam-peões nacionais. Já Hugo Jesus foi vice-campeão nacional e Éri-ca Ferreira e Mário Carneiro fica-ram no 3.º lugar. Já na variante de Aerokickboxing, nos escalões Jú-nior e Juvenil, o grupo, constituí-do por Adriana Jesus, Diana Car-valho, Vera Soares, Vanessa Soa-res, Carina Ferreira e Patrícia So-ares, sagrou-se campeão nacio-nal pelo terceiro ano consecutivo. Devido a estes resultados, a equi-pa classificou-se na 1ª posição.

Questionado sobre como é que se fazem campeões, o treinador Luís Ferreira declarou que se “di-recionam para a competição” em que os preparam para “os com-bates”. Para este campeonato, o treinador tinha as expectativas

“no limite”, pois a partir do mo-mento que “começaram a ganhar taças e a formar campeões” que

“não podem baixar” a fasquia. “In-

cutimos aos atletas que o limite é sempre lá em cima e acho que tanto eles como os novos que es-tão a entrar já se habituaram a isso”, explicou.

Para a presidente da Delega-ção da Trofa da CVP, Daniela Es-teves, é com “uma enorme ale-gria” que assiste a estes resulta-dos dos atletas, referindo que o primeiro objetivo do projeto, que passa pela “inclusão no despor-to, está assegurado”. “Esta é uma

equipa com muita disciplina, o que também se deve aos mes-tres. Nota-se que há uma von-tade muito grande dos atletas e prova disso é que eles cumprem e superam as expectativas, tra-zendo para a Trofa medalhas e mais medalhas”, concluiu.

O projeto Cross Stars nasceu na Trofa “há cerca de três anos” e vem incutindo nos atletas “dis-ciplina e humildade”, ao mesmo tempo que se “forma campe-

ões”. Neste momento, o projeto conta com “28 atletas”. Além da psicologia e da reabilitação físi-ca, a Escola Lifecombat fez uma parceria com centros de estudo, por considerar que em “1.º lugar está a escola e a educação e de-pois o desporto”, podendo desta forma aliar os dois. Esta parceria já está a dar frutos e provas disso são a Vanessa Soares e João Pe-reira, que “já subiram as notas”.

grande força e de velocidade”, em que as “performances são individuais e não há contacto di-reto”. Já o domingo foi dedica-do ao Tai Chi, que “prima pelos movimentos lentos, coordena-dos, tendo como objetivo defe-sa-ataque”.

A Associação Desportiva de Wushu, que promove e ensina a modalidade em Famalicão, re-novou o título de Equipa Cam-peã Nacional de Wushu Esperan-ças obtido em 2013. A coletivida-de famalicense conquistou ainda 13 medalhas de ouro nacionais, dez medalhas de prata nacio-nais e duas medalhas de bronze. Ana Rita Rego, vice-presidente da Jing-She Associação Desportiva de Wushu, contou que como da

“primeira vez correu muito bem”, a coletividade fez “um esforço” em conjunto com a Câmara Mu-nicipal e a FPAMC, para trazer es-tes campeonatos nacionais de ar-tes marciais chinesas. Segundo a

vice-presidente é “muito impor-tante trazer estes eventos, para que o público possa de uma for-ma participativa assistir àquilo que é feito nos clubes e nas mo-dalidades”. “A modalidade está em crescendo, com uma procura muito grande e com estes even-tos mais ainda”, concluiu.

O vice-presidente da FPAMC, Jorge Teixeira, mencionou que a coletividade famalicense é “mui-to dinâmica” e foi “trabalhadora” nos campeonatos de 2012, tendo agora contado com “a boa vonta-de e o bom trabalho da parte de-les” para organizarem novamen-te os campeonatos nacionais. Jorge Teixeira declarou que “atu-almente é muito complicado” or-ganizarem “sozinhos” estes cam-peonatos, tendo sido “muito im-portante” terem contado com

“o apoio da Câmara Municipal”, a quem “agradecem todo o apoio prestado”.

Já o vereador de Desporto e

Juventude da Câmara Municipal, Mário Passos, asseverou que a autarquia está “disponível para apoiar” em organizações de mais atividades, tendo esta sido “mais uma iniciativa relevante para Fa-malicão”. “Famalicão começa a ser conhecido e está a afirmar-

-se cada vez mais como a capital portuguesa do Desporto. Temos um movimento associativo mui-to forte, o que muito nos ajuda. Estamos com know-how e com

capacidade instalada para orga-nizar grandes eventos e de cariz nacional e internacional”, referiu, enumerando as “mais de 220 as-sociações desportivas nas mais diversas modalidades”.

A Associação, que está situa-da na Rua do Prado, no Pavilhão Número um do Lugar de Moledo, em Gavião, tem escola de Wushu Kung-Fu, Tai chi, Sanda, Qigong, Defesa Pessoal e Yoga.

// Modalidades

Jing-she campeã nacional de Wushu

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Desporto

Quando faltavam duas jornadas para o final da primeira fase da 2.ª Divisão Nacional de Voleibol, o Fa-malicense Atlético Clube (FAC) as-segurou matematicamente a pas-sagem à fase seguinte da competi-ção, ao vencer o VC Viana, por 3-1, no dia 7 de dezembro.

“Um caso raro de sucesso”. Estas são as palavras que os responsáveis do Clube de Ci-cloturismo de Santo Tirso usa-ram para descrever o percur-so do clube neste último ano. MóniCa RibEiRo

Depois de em 2011 se aper-ceberem que o clube estava per-to do “abismo”, em ano de bodas de prata, Joaquim Pereira, João Costa e Pedro Gomes, o primei-ro sócio fundador e os seguintes há mais de 15 anos no Clube, im-plementaram no Clube o projeto 2013-2015, onde “pouca coisa foi aproveitada”, do que restava. O objetivo inicial foi angariar novos patrocinadores em “plena crise”, o que foi conseguido. Já em 2013, exceto os mentores do projeto, o grupo de trabalho e atletas eram novos, o que “elevou a fasquia”.

Do programa de mudança cons-tou ainda a criação de uma nova imagem que incluiu um novo equi-pamento, mas mantendo as co-res principados do Clube (azul e

A Associação Cultural de Ver-moim (ACV) juntou “centenas de atletas, associados, mecenas e ami-gos” na noite de 7 de dezembro, na Grande Gala 2014.

Na sessão, que contou com a pre-sença de Paulo Cunha, presidente do Município de Famalicão, e Lici-nio Pinto, pela Junta de Freguesia de Vermoim, foram “reconhecidos os patrocinadores e personalidades do ano em cada uma das secções da Associação”. Segundo fonte da as-sociação, esta foi “uma fantástica noite de animação e de afirmação da realidade incontornável em que se transformou a Associação Cultu-ral de Vermoim”. P.P.

Clube de cicloturismo renascido Equipa de voleibolassegura apuramento

Famalicense em 3.º na Taça de Portugal

Sónia Gonçalves em Itália

Famalicense eliminadoda Taça de Hóquei

Grande gala juntou Associação de Vermoim

// Modalidades

amarelo), dando também desta-que aos vários patrocinadores que angariaram.

Destaque ainda para a viatura de apoio às atividades do clube que sofreu algumas alterações, da renovação do site oficial (https://sites.google.com/site/clubeciclo-turismosantotirso/) e da utiliza-ção da rede social Facebook.

No que toca a atividades, o Clu-be assumiu uma postura “moder-na e realista”, sendo uma coletivi-dade vocacionado para o lazer e utilização da bicicleta em prol da saúde e do bem-estar. Estando atualmente filiado na Associação

de Ciclismo do Minho, dedicou-se a participar na vertente de estra-da em provas de GrandFondo e convívios de cicloturismo e ado-tou a vertente de BTT. Já em ter-mos participativos, 2014 salintou-

-se como o “mais regular” da últi-ma década, faltando apenas orga-nizar o Circuito de Cicloturismo ao concelho de Santo Tirso.

Findada a época de 2014, o Clu-be conclui que “quebrou barrei-ras”, sendo nos dias de hoje um

“exemplo” de como se deve ge-rir uma coletividade em “tempos de crise”.

A contar para a 2.ª eliminató-ria da Taça de Portugal, o Fama-license Atlético Clube recebeu o HC Braga.

O encontro começou com mui-to receio das duas equipas, com o FAC a marcar, primeiro, por Luís Filipe, de grande penalida-de. Mas em três minutos, o Bra-ga fez o volte face ao marcador e ao intervalo estava na frente.

Na segunda parte, André Bar-bosa fez o empate, mas pouco tempo depois, o Braga liderava outra vez. Em lances capitais, o FAC passou para a frente, primei-

Sónia Gonçalves esteve pre-sente na qualificação para o XIV Italian Open de badminton, que se realizou em Roma, no PALA-FIJLKAM, durante o dia 9 de de-zembro.

Sónia defrontou a polaca Wero-nika Grudzina e, na segunda ron-da, esteve perto de conseguir a passagem para a ronda seguinte, mas nos pormenores finais, a sua adversária foi mais feliz, triunfan-do por 21-19 e 21-17.

Com a ausência programada no Botswana e África do Sul, Sónia baixou para o lugar 221 do Mun-do e até ao final do ano, situar-

-se-á na posição 235. No início de 2015, recomeçará a conquista dos

Na terceira corrida da Taça de Portugal de Ciclocrosse, realiza-da em Mirandela, Joaquim Barbo-sa, do FAC, classificou-se em 3.º lu-gar. Em Masters50, Barbosa discu-tiu ao sprint o 2.º lugar com mais dois ciclistas, sendo o melhor por-tuguês do escalão, só ultrapassa-do por dois espanhóis.

No dia seguinte, o FAC jogou em São Mamede, onde venceu por 3-2.

A fase final do campeonato ini-cia-se no final de janeiro.

O próximo jogo do FAC é para a Taça de Portugal, onde vai defron-tar o CV Oeiras.

P.P.

Com este resultado, Barbosa ocupa o 4.º lugar do ranking nacio-nal, “penalizado pela não pontua-ção na segunda prova”. A Taça de Portugal termina em Águeda, no dia 18 de janeiro, enquanto o Cam-peonato Nacional será disputado em Fervença, Barcelos.

P.P.

pontos para a levar até à discus-são da presença nos jogos Olím-picos de 2016.

Já no zonal de apuramento para a terceira jornada do circuito na-cional seniores, que decorreu em Albergaria, Sónia Gonçalves triun-fou, cimentando a sua lideran-ça incontestada no ranking na-cional. Na fase final, que se reali-za no Centro de Alto Rendimento das Caldas da Rainha, nos dias 3 e 4 de janeiro, fruto dos rankings acumulados, o FAC estará repre-sentado pela Sónia nas três va-riantes (singulares, pares senho-ras e pares mistos) e pela Adriana Gonçalves em singulares e pares senhoras (com Sónia). P.P.

ro com um penalti marcado por Luís Filipe e depois num livre di-reto executado por André Barbo-sa. Nos três minutos finais, num lance defensivo infeliz, o Braga empatou. Com um minuto e 35 segundos de prolongamento, o Braga marcou e passou para a eliminatória seguinte. O FAC, que está em 10.º lugar, volta a jogar em casa, pelas 19 horas deste sábado, 20 de dezembro, rece-bendo o Lavra, em jogo para a 2.ª Divisão Nacional da segun-da divisão.

P.P.

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Diversão foi palavra de ordem na gala

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25 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Sport Lisboa e Benfica e Gi-násio Clube de Santo Tirso en-contraram-se na 14.ª jornada do Campeonato Nacional de Ande-bol, no dia 13 de dezembro.

A primeira parte foi muito equi-librada, sem que nenhuma das equipas conseguisse grande dis-tância no marcador. Ao interva-

O Clube BMW Vale do Ave realizou a 2.ª edição do BM Festival, no dia 7 de dezem-bro, no Lago Discount, em Vila Nova de Famalicão. PATRÍCIA PEREIRA

A marca alemã BMW ganhou destaque no BM Festival, que o Clube BMW Vale do Ave promo-veu. Num pavilhão do Lago Dis-count, os veículos foram distribu-ídos pelas várias secções, como o Espaço BMW Clássicos, Espaço BMW Competição, Espaço BMW M, Espaço BMW Geral e Espaço EXPOBM. A exposição de entida-des que trabalham direta ou in-diretamente a marca BMW, como Stands, oficinas e lojas de acessó-rios, foi a novidade desta segun-da edição.

César Pereira, responsável do Clube BMW Vale do Ave, contou que, à “semelhança do que acon-teceu o ano passado”, esperava chegar “à fasquia dos 200” ve-ículos, uma vez que “as inscri-

Famalicense Atlético Clube (FAC), AP Guimarães, AD Limia-nos, CNC Paredes de Coura e ED Viana disputaram a Taça Espe-rança, na modalidade de Patina-gem Artística. A última prova re-alizou-se no dia 7 de dezembro, no Pavilhão Desportivo de Pare-

A contar para o Campeonato Pro Nacional da Associação de Futebol de Braga, o Grupo Des-portivo de Joane e Futebol Clu-be Amares encontraram-se. O Grupo Desportivo Joane somou a terceira derrota em casa, agu-dizando a crise de resultados da formação, que continua a carre-gar a lanterna vermelha.

O jogo começou muito lento com as equipas a jogarem muito

Desporto// Modalidades

Considerada como “a quar-ta maior São Silvestre a nível nacional”, a prova de atletis-mo de Santo Tirso já ultra-passou os 1250 inscritos re-gistados na edição passada. PATRÍCIA PEREIRA

Sara Moreira, recentemen-te terceira classificada na Mara-tona de Nova Iorque, vai apadri-nhar a São Silvestre de Santo Tir-so, que decorre pelas 16.30 ho-ras deste sábado, 20 de dezem-bro. Na conferência de impren-sa de apresentação da prova, o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, afirmou trabalhar no sentido de

“ano para ano poder criar con-dições para que possa ser feito mais e melhor”. “Orgulhamo-nos de receber em Santo Tirso uma prova tão importante do calen-dário da Federação Portuguesa de Atletismo e de, nesta edição, termos já um recorde de inscri-tos”, denotou, completando que o apadrinhamento de Sara Mo-reira “vem dar ainda mais pres-tígio a esta prova”.

Sara Moreira mostrou-se hon-rada com o convite e desejou a todos os participantes “boa sor-te”. “Como tirsense é motivo de orgulho poder ser madrinha des-ta prova. Por questões de calen-dário, não me será possível par-

Mais de 1250 inscritosna S. Silvestre de Santo Tirso

Joane soma terceira derrota

FAC foi 2.º na Taça Esperança de Patinagem

Benfica derrota Ginásiono andebol

Mais de 260 BMWem exposição

ticipar, mas estarei a apoiar to-dos os atletas”, denotou.

A São Silvestre, organizada em conjunto pela Câmara Municipal e o Centro de Atletismo de San-to Tirso e com o apoio da Federa-ção Portuguesa de Atletismo e da Associação de Atletismo do Porto, vai ter partida e chegada junto ao Complexo Desportivo Municipal. O percurso continua com passa-gem pelos Carvalhais, Praça 25 de Abril, Câmara Municipal, Rua Ferreira de Lemos, estrada até Santiago da Carreira e regresso pela Rua Ferreira de Lemos.

Entre os principais atletas mas-culinos inscritos encontram-se: Luís Mendes, da A-C.R.S Dester-

ro – Napo; Carlos Costa, da C.D.S Salvador do Campo; Óscar Men-des, da Liberdade F.C; e Bruno Henriques, da Jobra. Já os des-taques femininos vão para as atletas Rosa Oliveira, da Escola de Atletismo Rosa Oliveira, Só-nia Fernandes da Academia, Fer-nanda Ribeiro e Elisabete Azeve-do, da Adercus.

Para além da prova principal, realizam-se, as corridas jovens a partir das 15.30 horas. Em simul-tâneo com os 10 quilómetros, há o “Passeio das Gerações”, uma caminhada “pensada para incluir todos: pais, avós e netos, cada um a seu ritmo”, segundou ex-plicou Joaquim Couto.

no meio campo e sem ocasiões de golo, até que aos 18 minutos surge o primeiro golo para a for-mação forasteira, num rapidíssi-mo contra-ataque, em que o joga-dor apenas encostou a bola para o fundo das redes.

O segundo golo chega numa jo-gada a papel químico do primeiro golo, decorria o minuto 49.

A partir dos 50 minutos, Joane pressionou até ao fim, o que va-

leu o primeiro golo, apontado por Rui. Na sequência de um ponta-pé de canto marcado por Keita, a bola foi intercetada pela defen-siva amarense, mas sobrou para os pés de Rui, que rematou para o fundo das redes fazendo renas-cer a esperança joanense. Con-tudo, a partida terminou com a vitória para Amares, por 1-2. P.P.

des de Coura. Na iniciação, Maria Luís Perei-

ra conseguiu o 1.º lugar entre as 16 inscritas, conseguindo sozi-nha, o 2.º lugar coletivo para o FAC. Em benjamins, Maria Vitó-ria Correia foi 10.ª e a infantil Ca-tarina Pereira conquistou um

honroso 4.º lugar. Em iniciadas, o FAC conquistou o 2.º lugar co-letivo, com a prestação de Sofia Ruivo (9.ª), Maria Francisca Perei-ra (10.ª), Maria Carneiro (12.ª), Ma-ria Sofia Correia (14.ª) e Ana Rita Monte (15.ª).

P.P.

lo, o Benfica vencia por 12-14. Já a segunda parte foi completa-mente diferente, com um Benfi-ca mais eficaz no ataque e mais agressivo defensivamente, não dando espaço de manobra ao Ginásio.

A partida terminou com uma vi-tória para o Benfica, por 31-17. P.P.

ções apontavam para isso” e ha-via espaço. “Para além da expo-sição por espaços de Clássicos, M, competição e os generalistas, este ano acrescentamos o forma-to de uma expo, em que as enti-dades que trabalham com a mar-ca BMW possam estar represen-tadas de forma a criar um elo de comunicação”, afirmou.

Além da exposição, os asso-ciados do Clube fizeram uma vi-sita ao Museu de Automóvel An-tigo e participaram num campe-onato de kart indoor, em que “os três primeiros classificados rece-beram um troféu”.

César Pereira tinha boas expec-tativas quanto à 2.ª edição desta atividade, uma vez que “o ano passado encheu completamente e foi considerado o melhor dia de vendas de fluxo de caixa do Lago Discount”. “E estamos a realizar a segunda edição porque trás mui-ta gente da zona norte, mas tam-bém centro e sul”, concluiu.

Iniciativa foi apresentada na terça-feira

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27 17 DEZEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de Araújo (T.E. 1022)Sub-diretora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:

Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira (9687), Mónica Ribeiro (TP 2095)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do MinhoAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

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Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 17 - Farmácia VilalvaDia 18 - Farmácia CentralDia 19 - Farmácia F. MachadoDia 20 - Farmácia SalutarDia 21 - Farmácia FariaDia 22 - Farmácia VilalvaDia 23 - Farmácia CentralDia 24 - Farmácia F. MachadoDia 25 - Farmácia SalutarDia 26 - Farmácia FariaDia 27 - Farmácia VilalvaDia 28 - Farmácia CentralDia 29 - Farmácia F. MachadoDia 30 - Farmácia SalutarDia 31 - Farmácia Faria

Dia 17 - Farmácia GaviãoDia 18 - Farmácia BarbosaDia 19 - Farmácia CentralDia 20 - Farmácia do CalendárioDia 21 - Farmácia NogueiraDia 22 - Farmácia ValongoDia 23 - Farmácia GaviãoDia 24 - Farmácia BarbosaDia 25 - Farmácia CentralDia 26 - Farmácia do CalendárioDia 27 - Farmácia NogueiraDia 28 - Farmácia ValongoDia 29 - Farmácia GaviãoDia 30 - Farmácia Barbosa Dia 31 - Farmácia Cameira

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

SUDOKU

Solução da edição anterior*Difícil

*Fácil

Dia 17 - Farmácia NovaDia 18 - Farmácia Moreira PadrãoDia 19 - Farmácia de RibeirãoDia 20 - Farmácia TrofenseDia 21 - Farmácia BarretoDia 22 - Farmácia NovaDia 23 - Farmácia Moreira PadrãoDia 24 - Farmácia Moreira PadrãoDia 25 - Farmácia de RibeirãoDia 26 - Farmácia BarretoDia 27 - Farmácia NovaDia 28 - Farmácia Moreira PadrãoDia 29 - Farmácia de RibeirãoDia 30 - Farmácia TrofenseDia 31 - Farmácia Nova

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

A Piscina Municipal de Paços de Ferreira recebeu o Torregri 1, nos dias 13 e 14 de dezembro, destinado aos Cadetes A/B. Em representação de 21 clubes par-ticiparam 313 nadadores, entre atletas de Famalicão e do Giná-sio Clube Santo Tirso.

Natação de Famalicão subiu ao 1.º posto, na categoria 25 bru-ços mais 25 crol, através de Inês Rego, Mariana Costa e Daniela Lopes, e em estafetas 4x25 me-tros estilos, dos 10 aos 12 anos, com o tempo de 1:25.16.

Já em estafetas 4x25 metros li-vres, ficou-se em 2.º lugar, com o tempo de 1:09.28, em estafetas 4x50 metros livres, as equipas fe-minina e masculina ficou em 3.º

Distinções marcam início de época de xadrez Cadetes A/B com bons desempenhos no Torregri 1

lugar com o tempo de 2:35.60 e 2:23.06, respetivamente.

Em Cadetes B, Daniela Lo-pes, Inês Rego e Jenifer Ferrei-ra ficaram em 2.º, 3.º e 4.º luga-res, com os tempos de 1:28.97, 1:29.22 e 1:29.90, respetivamen-te, enquanto em Cadetes A, Ada Lobo terminou os 200 metros li-vres em 3.º lugar, com o tempo de 2:51.86.

O Ginásio de Santo Tirso teve “11 nadadores em prova, que ti-veram uma participação muito positiva, mostrando excelentes melhorias, traduzidas em 28 no-vos Recordes Pessoais num de-sempenho médio de 103,3 por cento”.

P.P.

A Associação de Xadrez do Distrito de Braga, com o apoio

do Clube de Xadrez A2D, orga-nizou o arranque do Campeo-nato Distrital Absoluto de Xa-drez, que se realizou no dia 6 de dezembro, na Escola Coo-perativa Vale S. Cosme-Didáxis.

O campeonato contou com “36 atletas provenientes dos clubes mais representativos do distrito de Braga”, entre eles CX A2D, Academia de Xadrez de Barcelos, CX Amigos de Urge-ses, CX Afonsino, CX Braga, CX Desportivo de Ronfe e CX Esco-la João de Meira.

Antes do início da primei-ra sessão, procedeu-se à en-trega dos prémios individu-ais/equipas relativos à época 2013/2014. “Registou-se um ba-

Atletas distinguidos pela época 2013/14

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lanço excelente face aos resul-tados obtidos, individual e co-letivamente pelo jovem clube famalicense CX A2D”, denotou fonte do clube.

A prova distrital prolonga--se até ao dia 14 de feverei-ro de 2015 e o CX A2D tenta-rá “vincar o seu domínio”, em que o MN Bruno Gomes “‘sonha’ com o tetracampeonato e o jo-vem promissor Ivo Dias, Cam-peão Europeu de Xadrez Esco-lar, almeja o seu primeiro títu-lo distrital absoluto na verten-te Lentas (90 minutos, por jo-gador, para terminar a partida, com acréscimo de 30 segundos por lance)”.

P.P.

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28 JORNAL DO AVE 17 DEZEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

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