20
Feira de Artesanato e Gastronomia anima Famalicão Bimensal 3 de setembro de 2014 Nº 7 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 € //PÁG. 13 Ministro visita Savinor e ETAR de Agra //PÁG. 20 pub //PÁG.3 //PÁGs.10 e 11 //PÁG.5 //PÁG.7 Serviços de Ação Social de Santo Tirso tem novas instalações //PÁG.9 //PÁG. 2 “Tubarões” do mundo empresarial apoiam projetos inovadores Execuvo de Famalicão mantém taxas fiscais Idosas roubadas por escão António José Seguro apelou ao voto na Trofa Coronado ConVida à festa até domingo

Jornal do Ave 7

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Edição de 3 de setembro de 2014 do Jornal do Ave

Citation preview

Page 1: Jornal do Ave 7

Feira de Artesanato e Gastronomia anima Famalicão

Bimensal 3 de setembro de 2014 Nº 7 Ano 1 | Diretora Magda Machado de Araújo | 0,70 €

//PÁG. 13

Ministro visita Savinore ETAR de Agra

//PÁG. 20

pub

//PÁG.3 //PÁGs.10 e 11

//PÁG.5

//PÁG.7

Serviços de Ação Social de Santo Tirso

tem novas instalações//PÁG.9

//PÁG. 2

“Tubarões” do mundo empresarial apoiam projetos inovadores

Executivo de Famalicão mantém taxas fiscais

Idosas roubadaspor esticão

António José Seguroapelou ao voto na Trofa

Coronado ConVida à festa até domingo

Page 2: Jornal do Ave 7

2 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

C arla Costa “não” queria “acreditar” no que estava diante dos olhos. Há 29 anos a la-borar na Felpinter, foi “surpreendida” com o incêndio que deflagrou na empresa e não escondia o medo de que a tragédia a fizes-se perder o emprego. Dezenas de pessoas concentraram-se em frente à fábrica e o ce-nário de destruição preocupou vários fun-cionários que gozavam o segundo dia de férias e receavam pelo posto de trabalho.

Mais de uma dezena de corporações de bombeiros do distrito do Porto estiveram no local a combater o fogo, numa tarefa que obrigou à mobilização de “30 meios” e mais de cem agentes da proteção civil. Segundo

Carla Maia, engenheira de segurança da Fel-pinter, a fábrica “estava parada” e no inte-rior estavam “alguns trabalhadores a fa-zer manutenção”, que não sofreram quais-quer ferimentos.

Cerca de duas horas depois do início do incêndio, uma parte da parede da fábrica ruiu e, mais tarde, outra também desabou. Joaquim Faria, comandante dos Bombei-ros Voluntários da Vila das Aves, garantiu que os operacionais “já sabiam que aquilo ia ruir”, pelo que “tomaram as devidas pre-cauções para que não houvesse feridos”. A

“muita carga combustível, os ventos e a ele-vada temperatura” foram adversários difí-ceis de combater durante o fogo, adiantou.

Incêndio destruiu fábrica de confeção de têxteis-larAtualidade

Um casal participou um roubo na via pú-blica com arma de fogo, alegadamente ocor-rido ao final da tarde de 22 de agosto, em Vila Nova de Famalicão. A Polícia Judiciária (PJ), através da Diretoria do Norte, esclareceu que as alegadas vítimas inventaram a ocorrên-cia para se apoderarem de bens e dinheiro.

Segundo a PJ, “os ofendidos, que se des-locavam numa carrinha de distribuição de bens por conta de uma empresa, pretende-ram fazer crer às autoridades que tinham sido abordados na via pública por dois car-ros e sob a ameaça de duas armas de fogo, constrangidos a entregar todo o dinheiro que possuíam, cerca de 600 euros prove-nientes de pagamentos de clientes, bem como uma encomenda contendo ipads, ta-blets e telemóveis, no valor de mais de três mil euros”.

Na sequência da investigação encetada pela Polícia Judiciária, foi possível “desmon-tar toda a versão apresentada, completa-mente falsa e recuperar os objetos, supos-tamente roubados”.

Os alegados ofendidos, com idades entre os 27 e os 31 anos, “vivem maritalmente e foram constituídos arguidos, pela simula-ção do roubo e apropriação ilícita de bens alheios”. P.P.

“Ai meu Deus, o meu marido está a ser ar-rastado”. Os gritos de desespero da mulher de Manuel Faria alertaram para o acidente que ocorreu pelas 16. 30 horas do dia 24 de agosto, na estação ferroviária de Vila Nova de Famalicão.

Quando saía do comboio, a bengala do homem, de 75 anos, terá ficado presa na zona da porta, tendo sido arrastado duran-te alguns metros pela linha. O comboio pa-rou segundos depois de ter partido. A víti-

// Santo Tirso

Ainda durante a noite, os soldados da paz combatiam as chamas, cercando-as na zona destruída, para que não alastrassem para as áreas contíguas.

Segundo Carla Maia, ficou destruída “cer-ca de 20 a 25 por cento da fábrica”, corres-pondente ao armazém de fio, onde come-çou o incêndio, a confeção e escritórios. A tinturaria e a tecelagem, áreas sensíveis da unidade industrial, ficaram “intocá-veis”, afirmou.

Apesar dos prejuízos, os postos de traba-lho não estavam em perigo, garantiu Carla Maia, que avançou que a empresa “vai vol-tar a investir” e que colocará o departamen-to da confeção a funcionar num armazém

“com 20 a 30 mil metros quadrados de área coberta”, a “cerca de 200 metros” da unida-de fabril. A Felpinter emprega 387 pessoas e trabalha essencialmente na confeção de toalhas de banho e de rosto.

Comboio arrasta idoso pela linhama foi socorrida pelos Bombeiros Voluntá-rios de Famalicão, que mobilizaram para o local uma ambulância e três homens, e pela VMER do Hospital de Famalicão. Foi transportada para o Hospital de São João, no Porto, em estado muito grave - politrau-matizado. A mulher, que assistiu a tudo, fi-cou em choque.

O casal, que reside em Nine, Famalicão, viajava no comboio regional que partiu de Valença, tendo saído na estação ferroviá-

ria de Famalicão. A mulher já teria saído, mas quando Manuel se preparava para fa-zer o mesmo a bengala terá ficado presa.

Desconhece-se em que circunstâncias o maquinista arrancou com a composi-ção, uma vez que antes de abandonarem as estações, os revisores geralmente cer-tificam-se de que todos os passageiros sa-íram em segurança do comboio.

A investigação do acidente está agora a cargo da Polícia de Segurança Pública. P.P.

Cerca de 25 por cento da empresa foi destruída

Casal simularoubo na via pública

// Vila Nova de Famalicão

Uma mulher circulava na Rua de Romão, em Vila das Aves, Santo Tirso, quando um homem, que seguia numa viatura de cor branca, se aproximou e lhe arrancou a car-teira que trazia a tiracolo.

Após ter a carteira na sua posse o ladrão colocou-se de imediato em fuga para par-te incerta. Apesar do susto a vítima, de 69 anos, não sofreu ferimentos, mas ficou sem o dinheiro, documentos e objetos que transportava consigo na bolsa.

O roubo ocorreu por volta das 11.30 ho-ras do dia 27 de agosto, tendo o caso sido entregue à Guarda Nacional Republicana de Vila das Aves.

Também no dia 25 de agosto, cerca das 18 horas, uma mulher, de 75 anos, foi abor-dada por dois homens que lhe pediram in-formações, aproveitando-se do momento para arrancar um fio de ouro e duas me-dalhas que trazia ao pescoço, no valor de mil euros.

O crime, que ocorreu na Rua de Sande, em Areias, Santo Tirso, foi perpetrado por dois homens que circulavam num carro de marca Ford, de cor escura. A viatura parou ao lado da mulher para lhe pedir informa-ção e, de repente, um dos homens saiu do carro e arrancou-lhe abruptamente o fio que usava ao pescoço, voltando de ime-diato para o interior da viatura, que se co-locou em fuga para parte incerta.

O caso foi entregue à Polícia de Seguran-ça Pública de Santo Tirso. P.P.

Idosas roubadas por esticão

Uma mulher faleceu enquanto estava a jantar, na noite deste domingo, 31 de agos-to, em Cabeçudos, Vila Nova de Famalicão.

Um incêndio na Felpinter, fábrica de confeção e comercialização de artigos de felpo, em S. Martinho do Campo, no dia 13 de agosto, deflagrou no arma-zém e durante horas consumiu um terço da unidade industrial. As chamas atin-giram ainda a zona da confeção. CÁTIA VELOSO

Mulher morre durante o jantarA vítima, de 82 anos, engasgou-se a comer a sopa, tendo entrado em paragem car-diorespiratória. As manobras de reanima-

ção acabaram por não resultar e a mulher veio a falecer.

P.P.

Page 3: Jornal do Ave 7

3 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Com mudança de instalações, autarquia poupará 60 mil euros por ano

Serviços de Ação Social tem novas instalações

Atualidade

O edifício do Ambiente, na Rua Dr. José Cardoso de Miranda, passou a ser a nova sede dos Serviços Mu-nicipais de Ação Social da Câmara de Santo Tirso. Acompanhado pelo vereador da Coesão Social, Alberto Costa, o presidente da autarquia, Joaquim Couto, visitou no dia 28 de agosto, as novas instalações, mostrando-se contente com a mu-dança que, segundo disse, “bene-ficia a população em dois aspetos: melhores condições de atendimen-to e menor despesa em termos de erário público”.

A transição insere-se num progra-ma de modernização de espaços e ser-viços da Câmara de Santo Tirso. Até à data, os Serviços Municipais de Ação Social estavam instalados num edifí-cio no Parque D. Maria II, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso. “Para além das instalações esta-rem desadequadas às necessidades do serviço, estávamos a pagar uma renda mensal”, referiu Joaquim Couto.

O edifício do Ambiente, propriedade do Município de Santo Tirso e que foi

alvo de um projeto de requalificação em 2009, tinha à disposição algum es-

paço livre, fruto da reorganização in-terna dos ser viços municipais. Esta-vam, de acordo com o autarca, “reuni-das as condições para fazermos esta transferência”.

“Por um lado, vamos conseguir pou-par ao erário público cerca de 60 mil euros por ano em rendas, o que sig-nifica quase 200 mil euros durante o atual mandato. Por outro lado, vamos oferecer melhores condições de aten-dimento, não só aos munícipes, mas também aos próprios colaboradores da Câmara”, denotou. Para o edifício do Ambiente passaram 15 funcioná-rios da autarquia.

Por ano, a Divisão da Ação Social faz “mais de 10 mil atendimentos, a maior parte deles referentes a situações re-lativas ao Subsídio Municipal ao Arren-damento (verba reforçada pela autar-quia a partir deste ano), ao Programa Municipal de Emergência Social (lança-do este ano pela autarquia) e ao Ren-dimento Social de Inserção”.

“A Câmara está apostada em melho-rar os serviços prestados aos muníci-pes. Quer nas condições físicas, quer na eficácia das respostas que dá do

ponto de vista social. Penso que esta-mos no caminho certo e a Divisão Mu-nicipal de Ação Social é disso exem-plo, pelo vasto leque de programas e apoios que, neste momento, se encon-tra a prestar”, destacou o executivo, depois da visita, em que teve a opor-tunidade de falar com alguns dos uten-tes do serviço.

Passa a estar localizado no edifício do Ambiente todo o atendimento da Di-visão da Ação Social, incluindo o Pro-grama Municipal de Realojamento, ao Subsídio Municipal ao Arrendamento, ao Programa Municipal de Emergência Social, ao Rendimento Social de Inser-ção ou ao Programa de Apoio à Popu-lação Sénior e ao Gabinete de Apoio ao Emigrante.

Além dos Serviços Municipais de Ação Social, no edifício do Ambiente estão ainda localizados a Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens, o Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, o Serviço Municipal de Proteção Civil, a Divisão dos Serviços Urbanos e os Ser-viços Municipalizados de Água e Sane-amento de Santo Tirso (SMAES).

pub

// Santo Tirso

A Câmara Municipal promove, anu-almente, o passeio sénior destinado a pessoas com mais de 60 anos de idade e reformados residentes nos concelho

Câmara promovepasseio anual sénior

de Santo Tirso.Este ano o passeio sénior realiza-se

no dia 27 de setembro ( sábado), e tem como destino a cidade de Mirandela.

Page 4: Jornal do Ave 7

4 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Acompanhados do coman-dante da Divisão Policial de Vila do Conde, na qual está inseri-da a esquadra de Santo Tirso, o presidente da Câmara Munici-pal tirsense, Joaquim Couto, e o vereador Alberto Costa visi-taram as obras de construção da nova esquadra, cuja con-clusão está prevista até ao fi-nal do ano.

O projeto de requalificação da antiga cadeia municipal está orçado em cerca de um milhão de euros. Este projeto de requalificação resulta de um protocolo estabelecido en-tre o Município de Santo Tirso e o Ministério de Administração Interna, em que a autarquia

“cedeu este terreno”, fez “o con-curso e administra a obra” e o Ministério “paga a totalidade do investimento” das obras e

“ocupará este espaço por um período de 50 anos”, que “pre-visivelmente terá sempre con-tinuidade a não ser que even-tualmente haja outra decisão por parte do Estado”, segundo contou Joaquim Couto.

Com este investimento, o ob-jetivo do “Governo e da Câma-ra é que todos os serviços e in-fraestruturas públicas, sejam elas do Estado ou municipais, tenham um atendimento dig-no para os cidadãos de acordo com os nossos dias e que até os nossos profissionais, neste caso a polícia, tenha também condições de trabalho boas para que possam produzir e de-senvolver o seu trabalho nor-

malmente”.O autarca de Santo Tirso de-

notou que a obra está num “es-tado avançado de execução”, sendo “previsível que nos pró-ximos meses esteja terminada”.

“De acordo com o caderno de en-cargos e o contrato está previs-to que a obra não esses prazos, a não ser que haja razões ponde- rosas que seja necessário alterar”, acrescentou.

As obras de requalificação pas-sam pela “recuperação da antiga cadeia municipal”, através da implementação de “um proje-to moderno” com uma “área de ocupação de cerca de mil me-tros quadrados”, o que é relati-vamente “muito grande para a atual esquadra”. O edifício será

“dividido pelos conteúdos e pe-los departamentos internos da Polícia, com a investigação, os serviços de atendimento ao pú-blico, com as garagens, os ser-viços sociais, que tenham uma organização interna de acordo com aquilo que é normal e que foi imposição do Ministério da Administração Interna”, segun-do informou o edil.

Atualmente, a esquadra de PSP de Santo Tirso pertence

“ao comando metropolitano do Porto”, sendo “desejo” do autarca que “no futuro este ou outro Governo possa re -adaptar todo o dispositivo da PSP e da GNR de tal modo que seja cometida a esta esquadra maiores responsabilidades de conteúdo e territoriais”. “Por exemplo, a Trofa não tem PSP e deveria ter. Tendo esta es-

quadra estas condições seria possível ter algum dispositivo menor ou então ser salvaguar-dado a partir desta esquadra, para que fosse possível no nú-cleo urbano principal da Trofa ter os meios necessários para ter PSP”, exemplificou.

O Sub-Intendente António Al-meida, comandante da Divisão

Nova esquadra da PSPserá localizada na antiga cadeia

Policial de Vila do Conde, de-clarou que este equipamento

“vai valer sempre” para o “fun-cionamento da PSP” e para “o exterior para poder com digni-dade receber as pessoas que diariamente se dirigem à PSP por diversos motivos”.

Quanto às atuais instalações, o comandante mencionou que

“já não tem as condições ne-cessárias para que os agentes possam trabalhar, ter espaços com dignidade e com a quali-dade que justifique também depois por em prática essa mesma qualidade e para as pessoas que se dirigem”.

Esquadra estará concluída até ao final do ano

pub

Atualidade

A antiga cadeia municipal de Santo Tirso, em S. Bento da Batalha, vai dar lugar à nova esquadra da Polícia de Seguran-ça Pública, que conta com cerca de 60 efetivos. PATRÍCIA PEREIRA

Joaquim Couto, Presidente da CM de Santo Tirso

“A Trofa não tem PSP e deveria ter. Tendo esta esquadra estas condições, seria possível ter algum dispositivo menor ou então

ser salvaguardado a partir desta esquadra”.// Santo Tirso

Uma mulher preparava-se para entrar na sua viatura, um BMW 320 de cor preta, quando um homem, de cara destapada, entrou pelo lado do passageiro e lhe apontou uma faca, exigin-do dinheiro e forçando-a a sair do carro.

Mulher vítimade carjaking

Após o assalto, que ocorreu cerca das 15.30 horas de segun-da-feira, 1 de setembro, o ho-mem arrancou a alta velocidade para parte incerta.

Quando a mulher se dirigia, so-zinha, pela Avenida Conde Vize-la, em Vila das Aves, nada fazia

prever que ía ser vítima de car-jaking. No local ninguém se aper-cebeu do sucedido, uma vez que esta é uma rua pouco movimen-tada e dada a celeridade do as-salto. O caso foi entregue à Polí-cia Judiciária.

P.P.

Jornal do Avenas bancas na primeira e terceira

4ª feira do mês

Page 5: Jornal do Ave 7

5 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Santo Tirso // Vila Nova de Famalicão

Seguro para despesas de tratamentodos bombeirossobe “344 por cento”

“Apesar dos constrangimen-tos orçamentais por que passa a Câmara, temos vindo a fazer, desde o início do mandato, um esforço no sentido de procurar dar as melhores condições às três corporações de bombeiros de Santo Tirso, com um papel incontornável na comunidade”. Esta foi a afirmação feita por Joaquim Couto, presidente da Câmara Municipal, para justifi-car a decisão de melhorar consi-deravelmente os seguros contra acidentes pessoais dos bombei-ros do concelho tirsense.

Os capitais referentes às co-berturas das despesas de tra-tamento por acidente dos bom-beiros das três corporações de Santo Tirso “aumentaram 344 por cento”. Com a nova apóli-ce de seguro feita pela Câma-ra, os capitais seguros, no caso da cobertura de despesas de tratamento por acidente, pas-sam a ser de “50 mil euros, con-tra os cerca de 14 mil anterior-mente em vigor”. Também os capitais por morte ou invalidez permanente por acidente “su-biram exponencialmente com o novo seguro”, fixando-se ago-ra nos “150 mil euros”, registan-do-se, neste caso, “um aumen-to da cobertura na casa dos 27

A nova apólice de seguro abrange “471” soldados da paz das corporações dos Bombeiros Voluntários de Santo Tirso (“Ver-melhos”), Bombeiros Voluntários Tirsenses (“Amarelos”) e Bombeiros Voluntários de Vila das Aves, envolvendo um in-vestimento da Câmara de Santo Tirso de “cerca de 18 mil eu-ros”. PATríCiA PereirA

por cento”.Aumento superior teve a co-

bertura relacionada com a inca-pacidade temporária e absolu-ta em caso de acidente por par-te dos bombeiros pertencen-tes às três corporações existen-tes no concelho. O novo seguro prevê “um capital de 75 euros, o que contrasta com os cerca de 53 euros definidos na apóli-ce que vigorou até maio último”, tendo a subida atingido “os 30 por cento”.

“Mesmo antes de o novo qua-dro normativo, que regulamen-ta as condições mínimas, as quantias e os riscos do seguro contra acidentes pessoais dos bombeiros, entrar em vigor, já a Câmara havia tomado a decisão de ir além do que estabelecia a lei no que aos capitais de co-bertura diz respeito. O reforço, muito substancial, da apólice dos seguros que cobrem a ati-vidade dos bombeiros é a pro-va inequívoca de que a Câma-ra está atenta aos problemas dos agentes de Proteção Civil do concelho e empenhada em melhorar as condições de tra-balho de quem está no terreno a prestar um serviço de grande relevância para as populações”, mencionou.

A Câmara Municipal de Fa-malicão decidiu não alterar o valor das taxas fiscais pelo terceiro ano consecutivo, re-lativas ao imposto sobre o lu-cro (derrama), iMi e irS.

isto significa que as empre-sas famalicenses que não exce-dam os 150 mil euros em volume de negócios vão continuar isen-tas do pagamento do imposto so-bre o lucro (derrama), ao mesmo tempo que os cidadãos vão man-ter uma taxa reduzida de IMI, 0,35 por cento para os prédios urbanos avaliados.

Em relação ao imposto sobre o Rendimento de pessoas singula-res (IRS), a taxa continua assente nos 5 por cento. O pacote fiscal para o município referente a 2014 foi aprovado, por maioria, em reu-nião de Câmara Municipal, no dia 28 de agosto, e pretende “dar se-guimento à política de estabili-dade defendida pelo executivo”.

“Queremos que as pessoas sai-bam que Famalicão é um conce-lho previsível em matéria fiscal,

Executivo mantémtaxas fiscais

porque reconhecemos a impor-tância do valor da estabilidade. A oscilação da carga fiscal traz in-segurança às pessoas e às em-presas”, explicou o presidente fa-malicense, Paulo Cunha, manifes-tando a preocupação constante com a “construção de um conce-lho de referência e de excelência para viver.” “Sabemos o quanto a matéria fiscal é decisiva para que as pessoas aqui fixem residência”, acrescentou.

A aprovação do dossier fiscal famalicense para 2014 represen-ta também uma forte aposta do executivo no crescimento empre-sarial do concelho. Ao isentar as empresas que não ultrapassem um volume de negócios de 150 mil euros, o Município de Famali-cão está a pôr de parte a hipóte-se de amealhar um valor signifi-cativo de receita com um impos-to que poderia atingir “a maioria das cerca das 4800 sociedades co-merciais sediadas no concelho.”

“Esta é também uma exce-lente notícia para os empresá-rios famalicenses”,explica Pau-lo Cunha concluindo que “este é

um incentivo e um sinal que a Câ-mara dá às pequenas empresas para facilitar o desenvolvimento das suas atividades e um estímu-lo à criação de novos projetos em-presariais no concelho.”

Na mesma reunião esteve tam-bém a proposta do programa da iniciativa “Famalicão Visão’25 - 25 ideias de futuro” que marca o iní-cio da preparação do plano es-tratégico concelhio para o perío-do 2014-2025.

“Famalicão Visão’25 - 25 ideias de futuro” tem como objetivo

“envolver todos os famalicenses e ouvir os seus contributos para o desenvolvimento do concelho até 2025” e decorre entre 11 de setembro e 10 de outubro. Neste âmbito, está previsto um conjun-to de 25 eventos públicos, subdi-vididos por quatro semanas temá-ticas, dos quais incidirão os con-tributos de pessoas, instituições, associações, empresas e movi-mentos cívicos famalicenses para o plano estratégico de Vila Nova de Famalicão.

“Andamos à procura de sangue novo. Dá sangue, dá vida”. Este é o apelo da Associação de Da-dores de Sangue de Vila Nova de Famalicão, que está a promover

BreveRibeirão acolhe colheita de sangue

para este domingo, 7 de setembro, uma colheita de sangue, que será dinamizada entre as 9 e as 12.30 horas na Junta de Freguesia de Ri-beirão. A colheita será realizada

pelo Instituto Português do San-gue e da Transplantação (IPST), com o apoio da Associação ADOP-TAR desta localidade, e é “aberta à população em geral”. P.P.

Page 6: Jornal do Ave 7

6 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

A reunião de pais e encarregados de educação, realizada no dia 29 de agosto, marcou a abertura do novo ano letivo do Cen-tro Social das Lameiras, que faz parte da Associação de Mora-dores das Lameiras (AML). PATRÍCIA PEREIRA

Os pais e encarregados de educação corresponderam ao convite da direção, comparecen-do em “elevado número para um trabalho de boas vindas, apre-sentação, formação e intera-ção”. Nas respostas sociais de Ber-çário/Creche, Pré-escolar, Centro de Atividades dos Tempos Livres (CATL), Centro de Estudos e Ani-mação Juvenil (CEAJ) e Animate-ca das Lameiras estão inscritos

“284 utentes nas valências juve-nis e Casa Abrigo”, a que se jun-tam “mais 105 utentes nas res-postas sociais de Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário e 367 nos Gabinetes de Atendimen-to e Acompanhamento Social

às freguesias de Antas e Calen-dário (GAAS)”.

Durante o encontro, Jorge Fa-ria, presidente da direção da AML, apresentou o novo projeto socio-educativo 2014/2018, intitulado

“Cuidar de Ti!”, que foi prepara-do “durante todo o ano 2013/14 com a participação ativa dos pais, encarregados de educação, co-munidade envolvente, pessoal docente, técnicos, auxiliares e di-rigentes da AML”. “‘Cuidar de Ti!’ aparece como resposta ao cui-dado que devemos ter uns pelos outros; desde o bebé de tenra idade, passando pelas crianças, os jovens, as famílias, as pessoas idosas até chegar à pessoa, já centenária, que desfruta do ‘en-

tardecer da vida’”, adiantou fon-te da Associação.

“Cuidar de Ti!” pretende “dar continuidade ao projeto ‘Inter-laçar Raízes’”, que é “o mesmo que dizer: interlaçadas as raízes é tempo de cuidar de ti, de cada um, de cada uma, de cada ser, in-dependentemente da idade que tiver, da situação económica ou social em que se encontre, é tem-po também de cada um ou cada uma dar um pouquinho mais de si ao outro/a, porque só assim

este ‘cuidar’ tem força, tem re-lação, tem pernas para andar e proporcionar ao local onde nos encontramos um espaço que ir-radie confiança, ternura, quali-dade e bem-estar”.

Nesta reunião foi ainda apre-sentada “uma realidade temáti-ca de trabalho” para ser desen-volvida durante o ano letivo que tem a ver com a “Educa-ção Parental”, apresentada pela psicóloga da AML, Filipa Cruz, em que “os pais vão agora continuar

a trabalhar nas diferentes respos-tas sociais de que fazem parte”.

Por fim, foi apresentado o cor-po docente, técnico, auxiliar, administrativo e dirigente que durante o próximo ano letivo as-sume, em conjunto com todos os pais e encarregados de edu-cação, toda a dinâmica de “Cui-dar de Ti!”. O Centro abriu portas no dia 1 de setembro, a partir das 7.30 horas.

x

// Vila Nova de Famalicão

Centro Social das Lameirasiniciou novo ano letivo

A Casa do Território, no Parque da Devesa, vai acolher, nos próxi-mos dias, a exposição de animais vivos “Anfíbios - uma pata na água, outra na terra”. Por isso, será nor-mal estar a dar um passeio e dar de caras com uma rã ou um sapo.

Promovida pelo CIBIO – Centro de Investigação em Biodiversida-de e Recursos Genéticos da Univer-sidade do Porto, este ensaio insta-la-se agora em Vila Nova de Fama-

O mundo dos anfíbios em exposição na Casa do Territóriovertebrados mais ameaçado a ní-vel mundial”.

“A exposição pretende alertar para os perigos deste grupo e mu-dar a imagem destes animais, uma vez que em Portugal, os anfíbios são pouco conhecidos pela popu-lação, estando frequentemente associados a mitos populares res-ponsáveis pela sua aversão gene-ralizada”, avançou fonte da autar-quia. A entrada é grátis.

A tapeçaria que cobre uma das paredes do salão nobre dos Pa-ços do Concelho, da autoria de Guilherme Camarinha e que re-presenta Famalicão nos anos 60, serve de arranque à iniciativa promovida pela Câmara Munici-pal em parceria com a Escola de Artes Plásticas “A Casa ao Lado”, 2014 Arte Postal – Quem és tu… Famalicão?”

De acordo com a matriz da ta-peçaria, o objetivo será os artistas criarem uma nova imagem repre-sentativa de Vila Nova de Famali-cão nos dias de hoje.

Os trabalhos deverão ser entre-gues até 30 de outubro, na sede da Escola ao Lado, na Avenida 25 de

Tapeçaria de Guilherme Camarinha representa “2014 Arte Postal - Quem és tu... Famalicão?”

Abril e ficarão em exposição no átrio dos Paços do Concelho entre 29 de novembro e 31 de dezembro. A regra será respeitar o tamanho

de 10 cm x 15 cm, acompanhando a lógica da Arte Postal.

Decorrerá também uma visi-ta guiada com aula aberta ao sa-

licão até ao dia 31 de outubro.Rãs, sapos, salamandras e tri-

tões são os protagonistas desta ini-ciativa que quer dar a conhecer ao mundo, para quem nunca viu an-tes, este grupo de animais.

Para além de explicar como os anfíbios vivem entre o meio aquá-tico e o meio terrestre, a mostra pretende também “sensibilizar os visitantes para a proteção destes animais, considerados o grupo de

lão nobre, no dia 13 de setembro, pelas 10 horas, onde está expos-ta a tapeçaria.

Lembre-se que na tapeçaria in-

titulada por “Atividades Agrícolas”, por Guilherme Camarinha, estão representados na parte esquer-da diferentes trabalhos alusivos à agricultura como a sementei-ra, a preparação da terra para re-ceber as sementes, a colheita e o malhar do milho e, do lado di-reito, a figuração da vindima ani-mada por trovadores, juntando-

-se a isto uma simbologia mitoló-gica e divina.

Os interessados devem consul-tar o blog mailartfamalicao.blogs-pot.com ou a página de facebook, www.facebook.com/mailartfa-malicao, onde encontrarão dados necessários e “inspiradores”para a criação artística.

Apresentados colaboradores do centro

Tapeçaria de Guilherme Camarinha

Page 7: Jornal do Ave 7

7 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa

Foram precisos mais de uma dezena de homens para transpor-tar cada um dos dez imponentes andores, com o auxílio dos carri-nhos, que têm mais de dez metros de altura, sendo que um atingiu os 15, que podem chegar aos 650 qui-los, sustentados por milhares de

alfinetes e centenas de metros de tecido. Entre cada andor, que re-presente os lugares da Paróquia de S. Martinho de Bougado, seguiam centenas de figurantes, que ilus-travam momentos bíblicos.

Este ano, o andor da aldeia de Finzes, que tem como padroeiro S. José, foi carregado por “16 ho-

Procissão de Nossa Senhoradas Dores cumpriu tradição

Milhares de pessoas estavam espalhadas pelo centro da ci-dade da Trofa para verem os andores, que são únicos no país, no dia 17 de agosto. Este é um dos pontos altos da festa em honra da Santa, que decorreu de 9 a 19 de agosto. PATRÍCIA PEREIRA

mens”, sem usar o carrinho. Se-gundo Vítor Correia, responsável pelo andor, a razão de “utilizar este método antigo” surgiu du-rante “os peditórios” quando “as pessoas se queixavam que as tra-dições estavam a acabar”. Na pro-cissão da Nossa Senhora da Apare-cida, este andor, que pesa “cerca de 600 quilos”, foi levantado por

“35 homens”, contrastando com os “16” que iam na Trofa. “Correu tudo uma maravilha e as pessoas bateram palmas, o que é bom si-

nal. Foi um bocado cansativo, mas chegamos ao fim”, denotou, men-cionando que esta tradição “é para continuar”. Apesar de estarem a decorrer as obras de requalifica-ção no Parque Nossa Senhora das Dores, a procissão manteve parte do percurso, saindo da Igreja Ma-triz, passando pela Rua Conde S. Bento em direção a Santo Tirso, entrando na alameda dos Parques e circundando a Capela para voltar ao ponto de partida, novamente pela Rua Conde S. Bento.

A procissão foi um dos pontos al-tos das festas em honra de Nossa Senhora das Dores, que este ano foram organizadas pela aldeia de Valdeirigo da Paróquia de S. Mar-tinho de Bougado. A festa come-çou na noite de 9 de agosto com uma procissão de velas, desde a Igreja Matriz até à Capela de Nos-sa Senhora das Dores, que juntou muitas centenas de pessoas, cul-minando com um stand de comé-dia, com Miguel 7 Estacas, João Se-abra e Hugo Sousa.

No dia seguinte, a comissão de festas em parceria com o Ran-cho Folclórico da Trofa e o Ran-cho das Lavradeiras da Trofa or-ganizou o Festival de Folclore, que contou com as atuações do Grupo de Danças e Cantares “As Gameli-nhas de Palme” (Barcelos), o Gru-po Folclórico de Santiago de Cruz (Vila Nova de Famalicão), o Ran-cho Típico de Esposade (Matosi-nhos), Rancho Folclórico da Casa do Povo de Arouca (Aveiro) e Ran-cho Folclórico “Os Camponeses de Canados” (Alenquer). O Gru-

po Sons e Cantares do Ave encer-rou a noite, com um espetáculo de música tradicional portuguesa. As noites seguintes foram animadas pela Orquestra Ritmos Ligeiros, o grupo musical “A Rapaziada” e as bandas de música da Trofa, Tarou-quela, Melres e Amigos da Branca. Os momentos musicais mais acla-mados das festas foram protago-nizados por Pedro Abrunhosa, na noite de 14, e Fernando Pereira, na noite seguinte.

Apesar dos constrangimentos por causa das obras nos parques, que obrigou a comissão de fes-tas a deslocar a vertente profana das festas para a zona envolven-te da nova estação de comboios, o presidente Alfredo Gomes, afir-mou que “correu tudo muito bem” e que foi “excelente” depois do

“muito trabalho” que tiveram “du-rante estes meses”, sendo a pro-cissão “o momento” que o “pre-ocupava muito, porque é sempre complicado ter este aparato todo bem montado”. A comissão tem ainda “algum trabalho pela fren-te para que as coisas fiquem pa-gas”, uma vez que “não” consegui-ram angariar as verbas suficientes. Também o pároco de S. Martinho de Bougado, Luciano Lagoa, fez um balanço “bastante positivo”, em que as “coisas correram den-tro da normalidade” apesar dos

“condicionalismos”.O fim de semana forte das festas

encerrou com uma sessão de fogo de artifício e um espetáculo piro-musical e show aquático.

Até ao dia 7 de setembro re-aliza-se no Largo do Divino Es-pírito Santo, em S. Mamede do Coronado, na Trofa, o Corona-do ConVida, que agrega, no mesmo espaço, associativis-mo, artesanato, tasquinhas e muita animação. PATRÍCIA PEREIRA

A fanfarra da Associação Despor-tiva e Recreativa Águias de S. Mame-de de Infesta percorreu a zona en-volvente do Largo do Divino Espírito Santo, em S. Mamede do Coronado, na Trofa, para anunciar a abertura do certame Coronado ConVida, or-ganizado pela Junta de Freguesia.

Anteriormente denominado S. Mamede ConVida, o certame “mu-dou um bocadinho o conceito” de-vido à “nova realidade e configura-ção da freguesia”, tendo começa-do com o nome que foi alterado de forma a “englobar as duas fregue-sias”, mantendo ConVida que tem

Coronado ConVida à festa até domingo“duplo sentido: de vida e de convi-dar”. Também “o conceito” do even-to foi modificado, com “a particula-ridade” de que, durante os oito dias, de 31 de agosto a 3 de setembro são

“as coletividades e associações das duas freguesias que vão estar re-presentadas nos stands” e de 4 a 7 de setembro os stands ficam a car-go dos artesãos, acabando por ser um evento “dinâmico” e “não repe-titivo”. A gastronomia será perma-nente durante os oito dias”. A di-visão dos stands está relacionada, segundo o presidente da Junta de Freguesia do Coronado, José Fer-reira, com o facto de não existir es-paço “quer numa freguesia ou nou-tra, nem a Junta ter capacidade de fazer um certame com a dimensão de agregar todos num só espaço”.

José Ferreira contou que a inicia-tiva foi criada para “promover a fre-guesia e mostrar e trazer à praça pú-blica aquilo que representa e os ca-

racteriza enquanto freguesia, quer na gastronomia, no artesanato e no associativismo”. “Grande parte da organização, sobretudo de espe-táculos e de animação”, foi da res-ponsabilidade das associações, ten-do sido esta a forma que a Junta en-controu para “envolver a comunida-de o mais possível para que sintam esta iniciativa e sejam os próprios a promover a própria freguesia”.

José Ferreira denotou que o “as-sociativismo de S. Romão está bem representado”, estando “conven-cido que nas próximas edições” o conceito vai “crescer e consolidar ainda mais, englobando e não fa-zendo discriminação a uma fre-guesia ou a outra, nem promoven-do mais uma que outra”. “O nosso objetivo é criar laços e que cada vez mais as duas freguesias se unam e se identifiquem como sendo uma só”, denotou o autarca.

Este ano, o certame ganhou um

novo colorido adaptando um con-ceito já existente que é o “umbrella sky (céu de guarda-chuvas)” e apre-sentando “uma inovação, que são as vassourinhas que estão a enfei-tar algumas árvores”, uma vez que S. Romão “é conhecido pelos vas-soureiros e produção da vassoura”.

Hoje, amanhã e sexta-feira, a animação vai estar a cargo do gru-po Cantares D’Outrora, Joaquim

Cunha e Cantares ao Desafio, res-petivamente, com início marcado para as 21.30 horas. No sábado, pe-las 21 horas, atua o grupo de dan-ça I Am Dance de Fonteleite, segui-do de uma noite de cinema, propor-cionada pela Câmara Municipal da Trofa. O certame encerra no domin-go, com a Festa da Rádio No Ar, pe-las 14 horas, e a atuação do Trio Me-zzo, pelas 21.30 horas.

Iniciativa decorre no Largo do Divino Espírito Santo

Page 8: Jornal do Ave 7

8 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade

Teresa Fernandes recandidata-se ao Departamento No dia 11 de agosto, Tere-

sa Fernandes entregou à Co-missão Organizadora do Con-gresso a sua recandidatura ao Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Por-to, com a moção “Novos Desa-fios”. Maria Amélia é a adversá-ria na corrida ao departamen-to. PATRÍCIA PEREIRA

“Novos Desafios se colocam. Com a convicção do dever cumpri-do no mandato que agora termina e com a certeza que há ainda mui-to caminho a percorrer, um traba-lho árduo, mas motivador e alician-te, que aceito o desafio de continu-ar. Mais do que um Desafio, é uma honra”. Foi desta forma que a tro-fense Teresa Fernandes, vereado-ra eleita pelo Partido Socialista na Câmara Municipal da Trofa, anun-ciou a sua recandidatura ao Depar-tamento Federativo das Mulheres Socialistas do Porto, assim como a validação e atribuição da letra A à sua lista.

As mulheres socialistas do Dis-trito do Porto são chamadas a vo-tar neste sábado, 6 de setembro, para elegerem a presidente do De-partamento Federativo das Mulhe-res Socialistas do Porto (DFMS) e a sua Comissão Política.

A candidata recordou que no dia 16 de junho de 2012 iniciou o “gran-de desafio de liderar o DFMS”, que

“muito” a “orgulhou”. “Foram dois anos que passaram rápido, inten-sos, com muito trabalho e muitas lutas eleitorais que tivemos de travar, mas sobretudo com muita aprendizagem pessoal e política. (…) Do plano de atividades propos-to e aprovado na comissão políti-ca, nem tudo foi realizado, mas há conquistas que nesta altura impor-ta realçar: contribuímos ativamen-te para a vitória nas eleições autár-

quicas, motivamos mulheres a par-ticipar na vida política, visitamos associações e instituições ligadas a problemáticas que envolvem as mulheres e a família, numa aber-tura clara do Departamento à so-ciedade civil”, afirmou, ressalvan-do que o “mandato termina com a convicção de dever cumprido, mas também com a certeza que este é um caminho que ainda é preci-so percorrer e que há ainda muito trabalho a fazer”.

Com dois anos como presidente do DFMS, “mais de oito como au-tarca e quase quinze de militância”, Teresa Fernandes assegura que compreende “os constrangimen-tos e as dificuldades do território e das pessoas, mas sobretudo as enormes potencialidades destas gentes e deste território”. Sabendo que “os portugueses estão desilu-didos com a política e com os polí-ticos”, para a trofense “a crescen-te abertura do Partido Socialista à sociedade civil é essencial para se conseguir credibilizar os políticos e as políticas que se desenvolvem”. Neste sentido, o DFMS propõe-se a

“apostar claramente numa política de proximidade com as mulheres e de abertura à sociedade civil, en-volvendo associações, instituições, parceiros sociais, empresas, num espírito de parceria e de potencia-lizar sinergias”.

Na moção apresentada, que pode ser visualizada na sua pági-na oficial do Facebook (fa-cebook.com/teresafernan-d e s 2014), a c a n d i d a t a propõe-se a realizar “reu-niões periódi-cas nas concelhias e secções”, se-minários “pluridisciplinares/confe-rências sobre temas de Emergên-

cia Social”, a abordar temas como “natalidade, violência doméstica, saúde feminina, conciliação da vida familiar e profissional, desem-prego, (re)qualificação profissional, leis laborais, combate à pobreza, microcrédito e empreendedoris-mo”, assim como “ciclos de tertú-lias no feminino”, com o “principal objetivo de conhecer em detalhe o percurso de certas mulheres, que com maior ou menor notoriedade, superaram obstáculos e consegui-

ram transfor-mar a adversi-dade em força, e x t r a p o l a n -do essa visão para a políti-ca”, e a criação de “um conse-lho consultivo

composto por mulheres de todos os concelhos”.

“O projeto Novos Desafios, corpo-

rizado por mulheres de todo o dis-trito do Porto, pretende contribuir para que o DFMS do Porto seja for-te, ativo, mobilizador, empenhado e útil, desenvolvendo um trabalho responsável e dando um contribu-to vigoroso para que o distrito do Porto tenha uma voz forte e para que o Partido Socialista seja uma alternativa válida e credível a ní-vel local e nacional”, concluiu Te-resa Fernandes.

Maria Amélia Martinslidera Lista B

Maria Amélia Dias Martins forma-lizou, na manhã de 22 de agosto, a sua candidatura à liderança do De-partamento Federativo das Mulhe-res Socialistas do Distrito do Porto. A entrega do documento foi feita pela mandatária Isabel Oneto, de-putada à Assembleia da República.

Com a Moção “Mulheres em Mo-vimento: Quebrar o Silêncio”, Ma-

Teresa Fernandes recandidata-se

ria Amélia Martins, a residir em Pa-ranhos, Porto, apresenta uma can-didatura “abrangente para a totali-dade do Partido Socialista, agora e depois das eleições primárias”. “É também uma candidatura que se faz com as mulheres e, especial-mente, pelas mulheres, que são cada vez mais afetadas pela atu-al crise económica, perdendo os seus empregos ou sendo vítimas da violência doméstica crescente que sempre acompanha as neces-sidades financeiras”, adiantou em comunicado de imprensa.

A candidata defende ainda que a presidente cessante “não con-seguiu fazer face a nenhum des-tes desafios, pelo que não é do in-teresse das Mulheres a sua reelei-ção”. “Assim juntamo-nos nesta candidatura, independente, para que o DFMS passe realmente a re-presentar as mulheres e seja um espaço onde a voz de todas seja ouvida e onde todas transmitam os seus problemas e necessida-des”, referiu. Maria Amélia faz par-te da equipa liderada por Teresa Fernandes no DFMS.

Na sua moção, Maria Amélia Martins adianta que a sua candi-datura surge como “um grito de re-volta contra o silêncio deste DFMS e a sua ausência em momentos relevantes da vida partidária e da vida do país”.

// Trofa

O Governo consentiu à Refer in-vestir até dois milhões de euros em estudos e projetos com vista à modernização da linha do Mi-nho, a concluir até 2017.

De acordo com a por taria 699/2014, de 25 de Agosto, a mi-nistra de Estado e das Finanças Maria Luís Albuquerque, autoriza a Rede Ferroviária Nacional (Re-fer) a “encomendar os estudos e projetos com vista à eletrificação e reabilitação do troço Nine/Via-

2 milhões para estudar requalificação da Linha do Minhona do Castelo/Valença da linha do Minho”.

O custo total desta fase ronda os dois milhões de euros sendo a exe-cução financeira repartida gradu-almente até 2017. “A Refer vai in-vestir cerca de 800 mil euros em estudos e projetos, a realizar por uma das empresas do grupo, a Re-fer ‘Engineering’”, lê-se na porta-ria, já este ano.

Foi em conferência de imprensa, realizada em julho, em Viana do

Castelo, no final de uma viagem a bordo do “Celta”, iniciada em Vigo, para comemorar o início das três novas paragens do comboio inter-nacional, que Manuel Queiró, pre-sidente da CP, afirmou, que a ele-trificação da linha do Minho, entre Valença e Nine deverá iniciar em 2017 e concluir em 2019.

Este é um investimento recla-mado há mais de dois anos pelo Eixo Atlântico, entidade que pro-move o crescimento e defende os

interesses das 34 maiores cidades do norte de Portugal e da Galiza.

Na mesma altura, o presidente esclareceu que a modernização da linha do Minho integra o Plano Estratégico dos Transportes e In-fra-Estruturas (PETI) e é conside-rada, segundo o responsável da transportadora ferroviária nacio-nal, uma obra prioritária.

De acordo com a associação, são cerca de 70 quilómetros de li-gação focados principalmente na

eletrificação, aquisição de novo material circulante, moderniza-ção e sinalização da linha e que inclui o serviço ferroviário inter-nacional entre Porto e Vigo (Es-panha). O tempo de viagem entre Porto e Vigo é de cerca de duas ho-ras e 15 minutos, com paragens em Valença e Viana do Castelo e Nine mas, com este investimento, o tempo da mesma viagem é re-duzido para 90 minutos.

“A crescente abertura do PS à sociedade

civil é essencial para se conseguir

credibilizar os políticos e as políticas que se

desenvolvem”

Federação distritaldo PS Porto vai a votos

José Luís Carneiro, atual presi-dente da Federação do Porto do Partido Socialista, é candidato único ao cargo já por si ocupado. O também presidente da Câma-ra Municipal de Baião vai a vo-tos em todo o distrito já no pró-ximo sábado.

Page 9: Jornal do Ave 7

9 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Política// Trofa

O Parque Urbano da Raba-da, em Santo Tirso, foi palco da iniciativa “Dia do Militan-te”, organizada pela Secção do Partido Socialista de San-to Tirso, no dia 31 de agosto. PATRÍCIA PEREIRA

O programa foi variado para agradar a todas as idades e gos-tos. Havia insufláveis para as crian-ças, jogos tradicionais e palhaços e momentos musicais com Sera-fim Ferreira, Grupo Xaranga e ZE-DICÓ. A Secção do Partido Socialis-ta de Santo Tirso decidiu dedicar um dia ao militante, com um almo-ço-convívio, com porco no espeto e caldo verde, intervenções polí-ticas e homenagem com entrega de medalhas.

Segundo o Secretário Coorde-nador da Secção do PS de San-to Tirso, Nuno Linhares, “mais de 500 pessoas” passaram pela ini-ciativa, que tem como objetivos

“aproximar o partido aos militan-tes e simpatizantes e abrir o par-tido à sociedade”, contando para isso com “uma série de iniciativas, sendo esta uma delas e a mais im-portante”. A secção do partido já organizou “mais iniciativas” e de-dicadas “mais exclusivo aos mi-litantes”, como a visita à Assem-bleia da República pelos “militan-tes mais antigos” e a participação no Jantar da Liberdade, em Ourém.

“Os militantes estão cada vez mais

envolvidos com o partido. Senti-mos que estes nove meses permiti-ram aproximar muitos dos militan-tes e os simpatizantes estão a ade-rir às nossas iniciativas com muita frequência”, mencionou.

Nuno Linhares contou que a Sec-ção decidiu “homenagear todos os militantes inscritos até 1989, ou seja, todos com 25 ou mais anos de militância”. A secção de Santo Tir-so, que abrange “todas as fregue-sias menos a de Vila das Aves”, con-ta com “cerca de 1500 militantes”.

O Dia do Militante contou com a presença de Joaquim Couto (presi-dente da Comissão Política Conce-lhia de Santo Tirso), José Luís Car-neiro (presidente da Federação do Porto), Fernando Jesus (Depu-tado) e o líder da UGT, Carlos Sil-va, que no seu discurso apelou ao voto dos simpatizantes e militan-tes do PS em António José Seguro.

O presidente da Comissão Políti-ca Concelhia (CPC) de Santo Tirso, Joaquim Couto, referiu que “esta festa é uma novidade”, que surge por “um conjunto de situações”, como “a necessidade” de o PS “se abrir à sociedade”. “Estamos num processo local de reagrupamento, porque os processos eleitorais an-teriores criaram algumas fricções e portanto é necessário criar a ca-maradagem e o ambiente neces-sário para que na divergência este-jamos todos unidos na ação políti-ca em geral e partidária”, afirmou.

Joaquim Couto recordou que o atual secretário geral, António José Seguro, “escreveu na sua es-tratégia partidária em 2011, um as-peto muito importante que já era prioritário naquela altura e hoje continua, que é por os militantes a participar na vida política do par-tido e da vida política em geral”, criando “condições para que eles tenham e deiam opinião sobre os assuntos do concelho ou das fre-guesias, permitindo também que a atividade política distrital e con-celhia tenha esse contributo por parte dos militantes”. “Nos últimos dez meses fizemos mais reuniões políticas do partido com discussão de assuntos políticos de interesse concelhio ou para as freguesias do que nos quatro anos anterio-res. Isto diz bem da mudança que estamos a introduzir na organiza-

Dia do Militante do PS na Rabada

A sede de candidatura de António José Seguro, na Rua Dr. Serafim Lima, na Trofa, foi palco de um encontro entre militantes e simpatizantes do Partido Socialista com o can-didato, na tarde de sábado, 30 de agosto. PATRÍCIA PEREIRA

Durante a sua visita à Trofa, António José Seguro conheceu os dois mandatários concelhios inde-pendentes, Lina Felizardo e Miguel Tato Diogo, que assinaram uma fi-cha como simpatizantes do Par-tido Socialista (PS). Lina Felizar-do afirmou estar “presente para apoiar” Seguro, porque partilha

“dos mesmos ideais e dos mesmos valores” e acredita que “é o ho-mem indicado para futuro primei-ro-ministro de Portugal”. Já Tato Diogo denotou que Seguro é “em todos os aspetos a figura, a pessoa,

Seguro apelou ao votoos valores e os princípios do PS”.

Para Joana Lima, da Comissão Política Concelhia, foi com “muito gosto que mais uma vez” acolheu o Secretário Geral do PS, mas, des-ta vez, como candidato. “É convos-co, com o vosso apoio e entusias-mo que no dia 28 vamos ganhar as eleições primárias, para que Antó-nio José Seguro seja o nosso pri-meiro-ministro. Obrigada António José Seguro por mais uma vez nos honrares com a tua visita à Trofa. Aliás, eu disse-lhe que não preci-sava de vir à Trofa, porque a Trofa sabe que estás com a Trofa, mas ele disse que não e que passaria nem que fosse um minuto para cumprimentar os trofenses. É por isso que nós te apoiamos e terás todo o nosso apoio”, mencionou.

Já o candidato António José Se-guro referiu que “quem conta com a Trofa conta sempre mais do que a conta, porque os trofenses são

gente séria, com exigência ética e solidária”.

Tendo o PS a responsabilidade de “combater este governo que tem feito mal aos portugueses e ao nosso país e de afirmar uma al-

ternativa que devolva a esperan-ça aos portugueses”, Seguro as-severou que apresenta esta can-didatura “pela justiça, pelos valo-res, pela coragem e sobretudo de homenagem a quem nos momen-

tos difíceis deu a cara pelo PS con-tra todas as dificuldades e trouxe o PS de novo às vitórias quer nas eleições autárquicas, quer nas europeias”. Com uma campanha

“em prol de um país justo, decen-te e que não trata os portugueses em função do dinheiro que têm no bolso ou na conta bancária”, o candidato enumerou que é pre-ciso ter “uma educação de quali-dade para todos os filhos e para todos os portugueses”, um “Ser-viço Nacional de Saúde (SNS) que dê cuidados de saúde quando os portugueses precisam” e de “uma boa Segurança Social pública que pague as reformas e as pensões, que apoie as pessoas que estão no desemprego e que contribua para que aqueles que têm pen-sões baixas possam viver melhor”.

A sede de candidatura na Trofa está aberta de segunda a sexta-

-feira, das 9 às 19 horas.

ção partidária, do modo de funcio-namento, de uma nova maneira de fazer política de tal modo que todos aqueles que têm opinião e queiram participar o possam fa-zer sem que tenham medo de dar a sua opinião”, acrescentou.

Apelo ao votonas eleições primárias

O presidente da CPC adiantou que ia aproveitar o discurso para apelar que “todos participem e vo-tem” e que tragam como “simpa-tizantes” amigos, familiares e pes-soas mais próximas para votar no dia 28 de setembro, nas eleições primárias do partido, que põem frente a frente António José Segu-ro e António Costa, atual presiden-te da Câmara Municipal de Lisboa.

“Cada um votará de acordo com a sua consciência, mas é verdade

que sou um apoiante convicto e ativo na candidatura a primeiro-

-ministro de António José Seguro, embora mantenha um relaciona-mento cordial e de amizade com António Costa”, asseverou.

Joaquim Couto espera que “An-tónio José Seguro venha a ganhar estas primárias”, porque enten-de que “a candidatura de António Costa neste momento é extempo-rânea e desnecessária”, pois “criou um problema político ao país e um problema partidário no PS”. “Tudo isto seria desnecessário, se as re-gras, a ética e os compromissos assumidos no passado recente ti-vessem sido assumidos por Antó-nio Costa, como não fez isso e rom-peu esses acordos e compromis-sos estamos na situação em que nos encontramos com primárias no dia 28”, concluiu.

// Santo Tirso

Dia do Militante foi “novidade” em Santo Tirso

Seguro contou com o apoio de militantes e simpatizantes da Trofa

Page 10: Jornal do Ave 7

10 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Associação Famagrow foi criada em Vila Nova de Fama-licão e vai colocar empresários de sucesso do concelho a ouvir as ideias inovadoras de jovens empreendedores. Os melho-res projetos podem ter finan-ciamento. CÁTIA VELOSO

O conceito faz lembrar o “Shark Tank”, mas à escala municipal. As-sim como o programa de televisão norte-americano, em que um gru-po de “tubarões” do mundo em-presarial financia ideias de negó-cio aliciantes, também um grupo de empresários de Vila Nova de Famalicão vai conhecer as ideias de empreendedores emergentes e decidir pela participação nos negócios apresentados, essen-cialmente através de apoio finan-ceiro. A iniciativa, da recém-cri-ada associação Famagrow, será possível graças ao envolvimento da autarquia famalicense, através do Gabinete do Empreendedoris-mo, e da participação inicial de “14 empresários” do concelho. Es-tes serão os chamados “Business Angels” (Anjos do Negócio), que apoiarão projetos empreende-dores de jovens de Famalicão que julguem trazer retorno financeiro num curto espaço de tempo.

Na segunda-feira, na Casa da Ju-ventude, Filipe Castro, presidente da Famagrow, e Paulo Cunha, edil famalicense, assinaram um pro-tocolo que visa “desenvolver pro-gramas de aceleração de ideias de negócio de valor acrescentado”.

Genericamente, a Famagrow nasceu com o propósito de contri-buir para que jovens empreende-dores, sem know-how suficiente, consigam avançar com projetos

Empreendedorismo// Vila Nova de Famalicão

“Tubarões” do mundoempresarial apoiam projetos inovadores

inovadores e com elevado poten-cial de crescimento. Caso a ideia de negócio capte a atenção dos “Business Angels” (BA), o jovem empreendedor contará com um investidor que lhe possibilitará in-jeção de capital e experiência no ramo empresarial.

Segundo Filipe Castro, o objeti-vo que considera “ambicioso” da Famagrow é “montar cinco a dez novas empresas por ano” e chegar aos “30 ou 40” BA, a média portu-guesa. “A nível mundial, em mé-dia os ‘Business Angels’ avaliam dez de cem projetos submetidos e desses apenas um é aprovado”, referiu.

Por seu lado, o protocolo com a autarquia, explicou, facilitará “a captação de projetos e ideias inovadoras, pois é muito mais fácil a própria câmara receber e distin-guir quais os projetos que têm in-teresse para os BA”.

Filipe Castro assegurou ainda que a postura dos investidores

“não será paternalista”, uma vez que o objetivo “é obter retorno” do negócio onde terão participa-ção minoritária ou maioritária, mediante o contrato celebrado com o empresário emergente.

Juntamente com o financia-mento dos BA, estão envolvidos “fundos comunitários através do programa COMPETE” por um período de “sete anos”.

BA dispostos a investir em projetos com “elevado potencial de crescimento”

André Oliveira, da Primor, é um dos atuais 14 BA da Famagrow e

encara esta participação não só como fonte de financiamento, mas também como apoio no “acom-panhamento” e “debate de ideias” com os novos empreendedores.

“Este projeto faz sentido na região em que estamos e num mo-mento em que sentimos que há jovens com boas ideias, mas com falta de apoio”, atestou, sem de-ixar de acreditar que o seu con-tributo pode ajudar a transformar uma ideia “em algo fantástico, que pode mudar pessoas e regiões”.

Já o empresário André Vieira de Castro, além de considerar que há uma “responsabilidade social” subjacente, preferiu destacar o

Paulo Cunha e Filipe Castro assinaram protocolo

perfil de negócio que se adapta a este conceito com “Business An-gels”: tem de ter “elevado poten-cial de crescimento” e “estar as-sociado aos avanços tecnológicos ou inovação”, pelo que o “em-preendedorismo de sobrevivên-cia” é carta fora do baralho.

“Queremos que as pessoasarrisquem”

Para Paulo Cunha, este proto-colo celebrado com a Famagrow “cria um ambiente favorável ao empreendedorismo” e vai ao en-contro das novas exigências do mundo empresarial. Porque, na opinião do autarca, é premente “encontrar novos modelos para fazer face a novos problemas”. “Queremos que as pessoas arris-quem, mas sem que isso signifique uma aventura ou um caminho para o precipício. É preciso a avali-ação e o acarinhamento das idei-as”, sustentou.

Para Paulo Cunha, “o sucesso das ideias é relevante para toda a comunidade” e a criação de um posto de trabalho “é algo que deve ser assinalado”. Este será o resul-tado do “investimento” feito na formação dos jovens, evitando que eles “se realizem profission-almente lá fora”.

O objetivo da Famagrow, e que consideramos ambicioso, é “montar cinco a dez novas empresas por ano”

Filipe Castro, Presidente da Famagrow

Investidores já conheceram um pouco de três dos projetos a ser apresentados

Page 11: Jornal do Ave 7

11 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

“Tubarões” do mundoempresarial apoiam projetos inovadores

Empreendedorismo

Chama-se “Business Angels à Procura de Talentos – Busi-ness & Drinks” e visa aproxi-mar os potenciais investidores aos novos empreendedores. A iniciativa, que prevê a apre-

26 de setembro é dia de impressionar os Business Angels

sentação pública de “15 ideias ou projetos”, está marcada para as 21.30 horas de 26 de setembro, no Porta 22 – Club, na Avenida 25 de Abril, em Fa-malicão.

Nesta espécie de concurso, o concorrente terá de apre-sentar a ideia “em cinco minu-tos” e estará sujeito à avalia-ção de cinco jurados. No final, se obtiver “três luzes verdes”,

terá direito a passar à próxi-ma fase, com uma “segunda avaliação dos BA e marcação de uma reunião para avaliar o potencial do investimento”, explicou Filipe Castro, da Fa-

magrow.No momento da assinatu-

ra do protocolo, estavam pre-sentes seis jovens que estão a desenvolver três ideias que serão apresentadas no dia 26.

Sara Teixeira, Patrícia Abreu e João Silva fin-taram o desemprego e a emigração e arrisca-ram. Pela experiência adquirida em três áreas distintas, mas com ligação à população sé-nior, detetaram uma necessidade e criaram a

“PulseCare”. Sem querer dar muitos pormeno-res do projeto que “está numa fase ainda mui-to embrionária”, Sara Teixeira explicou que se trata de “uma pulseira que faz deteção de sinais vitais e tem outras funções agregadas”. É um equipamento “fácil de transportar pelo idoso” e pode “alertar o cuidador em situações de emergência”.

Sobre o projeto lançado pela Famagrow, os jovens elogiam a postura dos BA. “Estamos com confiança e muita motivação. Estamos a criar algo que é nosso e acreditamos que seja o nos-so futuro. Ter os investidores a ouvir-nos é uma mais-valia”, referiu Sara Teixeira.

Há 13 anos, Vanda Ribeiro regressou de Inglaterra decidida a implementar um proje-to com muita tradição naquele país, mas ainda pouco explorado em Portugal. Depois de um período em que maturou a ideia e garantiu a participação de duas “parceiras”, avan-çou para a criação da Gogal, uma “agência de viagens especializada no turismo sénior e vocacionado para pessoas com mobilidade reduzida”. Como as colegas são inglesas, o projeto está dirigido para o público daquele país, mas o objetivo é alargar para Holanda e Alemanha. “Neste segmento, já existem empresas em Portugal a trabalhar, mas não estão ao nível das exigências do público nórdico, muitas vezes contempladas na legis-lação nos países de origem e que no nosso país não são aplicadas”, asseverou. O objeti-vo é trazer grupos oriundos do Reino Unido a Portugal e, especialmente, ao Norte a par-tir de janeiro de 2015.

O arquiteto Diogo Silva queria criar algo diferente, que pudesse “acrescentar valor a um espaço”. Pensou numa linha de candeeiros, que fossem fáceis de montar e através dos quais o cliente pudesse escolher os modelos, os materiais e as cores. Uma espécie de “self-service”.

Os modelos são, segundo Diogo Silva, baseados “em conceitos que retratam o povo português” e já têm algum sucesso no mercado. “Tenho contactos com o El Corte Inglês, já fiz apresentações na TV e, sucessivamente, tenho sido abordado por empreendedores para a divulgação da linha, por ser um projeto original e de autor. Com esta linha preten-do ir além-fronteiras, ver os meus candeeiros nos grandes museus”, almejou.

Pulsecare

Gogal DS Projetos

// Vila Nova de Famalicão

“Os ‘Business Angels’ vão apoiar negócios com elevado potencial de crescimento e associados a avanços tecnológicos ou inovação”André Vieira de Castro, Empresário “Business Angel”

Page 12: Jornal do Ave 7

Atualidade

O largo Coronel Batista Coelho volta a ser alvo de muita música, cor e anima-ção. A Câmara Municipal de Santo Tirso, está a promover, uma iniciativa que promete uma corrida cheia de cor e a festa Kubic, na rua dos bares, onde decorreu em julho o arraial “Há Baile no Largo”.

Além das atividades princi-pais, incluem-se ainda diversas ações gratuitas no Complexo Desportivo Municipal e uma sessão pública de esclareci-mento sobre o Orçamento Par-ticipativo Jovem, nos dias 12 e 13 de setembro.

“Temos um programa com diferentes atividades, capaz de mobilizar o movimento juvenil, mas também as suas famílias. Esta festa da juventude, à qual chamamos Santo Tirso a Cores, irá envolver momentos lúdicos, desportivos e de convívio entre os jovens e a comunidade em geral”, refere o presidente da Câmara, Joaquim Couto.

Na noite de sexta-feira, dia

Festa da Juventude põe Santo Tirso a cores12, realiza-se a Run Tirso (cor-rida com muitas cores), com partida às 21 horas, no Largo Coronel Batista Coelho. São cinco quilómetros de percurso repletos de surpresas, desde tintas, a es-puma e confettis.

A inscrição é gratuita e limi-tada, que pode ser feita até dia 11 através do e-mail [email protected], ou via telefone 252 830 406. Os primeiros 500 inscritos terão direito a um kit luminoso.

Mas a festa não acaba por aqui, pela noite fora, até às 4 horas, a festa Kubic vai animar o Largo Coronel Batista Coelho, à semelhança do que aconteceu o ano passado, num espetáculo com vários DJ’s convidados

No dia 13 de setembro (sába-do), entre as 10 e as 18 horas, a entrada no Complexo Desportivo Municipal será grátis para os jovens até 30 anos. Futebol, bas-quete, ténis e natação são algu-mas das atividades desportivas que decorrerão naquele período.

A primeira sessão de esclare-cimento sobre o Orçamento

Participativo Jovem, lançado re-centemente pela Câmara Munici-pal de Santo Tirso, que tem como objetivo “a aproximação dos jovens às políticas públicas do concelho”, acontece também na

tarde de sábado. A atividade terá lugar às 18.30 horas, na Fábrica de Santo Thyrso. O presidente da autarquia, Joaquim Couto, e o vereador da Juventude, José Pe-dro Machado serão os oradores

da iniciativa.À noite, a partir das 22 horas

o Largo Coronel Batista Coelho voltará a receber a Festa Kubic, com novas cores e novos DJ’s.

// Santo Tirso

São aos milhares e consti-tuem uma verdadeira praga que, além de dizimar comuni-dades inteiras de abelhas, po-dem ser mortíferas para o co-mum dos cidadãos. Entre os dias 12 de junho e 2 de setem-bro foram já exterminadas 21 comunidades de vespas asi-áticas no concelho da Trofa. Também em Vila das Aves, os Bombeiros foram chamados a exterminar um ninho que estava alojado num poste de alta tensão.

A última operação de extermí-nio ocorreu na noite desta segun-da-feira, onde foram destruídos quatro ninhos de vespas asiáti-cas, um dos quais estava “aloja-do” no muro de uma habitação, na Nova Abelheira, em Bougado.

No lugar das Cavadas, junto ao Hospital da Trofa, foi destruí-do um ninho de média dimensão que estava alojado num eucalip-to, junto a um campo de milho. A árvore teve de ser abatida uma vez que a viatura dos Bombeiros

Ninhos de vespasdestruídos na Trofa e nas Aves

com a autoescada não conseguia ter acesso ao local.

Já em Cedões e na mesma noite foi destruída uma outra comuni-dade de cerca de quatro mil ves-pas velutinas que se encontra-vam num ninho alojado numa

árvore de fruto, junto a uma ha-bitação. Mais tarde em Trinater-ra, na freguesia do Coronado, foi desmantelada outra colónia de vespas que estava num carvalho.

A operação foi levada a cabo pelo apicultor José Silva, da Sa-

mogueira, Santiago de Bouga-do, que desde o início da desco-berta desta espécie invasora no concelho da Trofa tem procedi-do à destruição das comunida-des de vespas velutinas a título gracioso, sendo apoiado pelos

Bombeiros Voluntários da Trofa e outros agentes da proteção ci-vil municipal como a Brigada Mu-nicipal de Intervenção Florestal, a Polícia Municipal e Comandan-te Operações Municipal.

Já para esta terça-feira, esta-va prevista a destruição de mais dois ninhos, um dos quais em Guidões, onde seria necessário abater a árvore para exterminar esta comunidade invasora.

Já no concelho de Santo Tirso, na Vila das Aves, a Corporação dos Bombeiros Voluntários foi chamada a destruir um ninho de vespas asiáticas, no lugar de So-brado, no dia 29 de agosto, cer-ca das 21 horas.

O ninho, com tamanho equiva-lente ao de uma bola de futebol, estava num poste de alta ten-são tendo sido necessária a atu-ação de uma equipa de grande ângulo dos Bombeiros Voluntá-rios Tirsenses que, apoiados por dois elementos dos Voluntários das Aves e de uma viatura, des-truiram o ninho

12 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014

Festa Kubic vai, novamente, realizar-se no Largo Coronel Batista Coelho

arqu

ivo

Mais um ninho de vespas asiáticas destruído na Trofa

www.JORNALDOAVE.pt

Page 13: Jornal do Ave 7

www.jornaldoave.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

As atuações de Alberto Indio e do grupo Os Rosário marcaram a abertu-ra da 31.ª edição da Feira de Artesana-to e Gastronomia de Vila Nova de Fa-malicão, que começou na sexta-feira, dia 29 de agosto.PATRÍCIA PEREIRA

Até este domingo, o antigo Campo da Fei-ra vai contar com a presença de “mais de uma centena de expositores”, festa e ani-mação para “recordar e valorizar tradições populares e artes ancestrais e para revelar novas artes e novos sabores”.

Durante a inauguração oficial, que decor-reu na tarde de sábado, o executivo mu-nicipal e restantes membros da organiza-ção, como a ACIF – Associação Comercial e Industrial de Famalicão, fizeram a habi-tual visita da praxe pelos expositores, ten-do recebido um feedback positivo devido ao facto de, pela primeira vez em muitos anos, a Feira ter entrada livre em oito dos dez dias de certame. Apenas nas duas sex-tas-feiras é feita bilheteira em virtude dos espetáculos musicais.

No final da visita, Paulo Cunha, presiden-te da Câmara Municipal de Vila Nova de Fa-malicão, declarou que a entrada gratuita é “uma forma de permitir que venham mais pessoas e mais vezes”, querendo que este

certame tenha “sempre muita gente nos dez dias e não haja dias com muitas pes-soas e dias com poucas”. “Nós queremos que as pessoas venham, que visitem, que renovem, que voltem, que vejam um setor num dia e que vejam outro setor noutro dia, que aproveitem para experimentar as várias propostas das tasquinhas e que fre-quentem os eventos culturais que todos os dias temos para proporcionar”, explicou.

O autarca mencionou que esta é uma me-

Feira de Artesanato e Gastronomia anima Famalicão

dida que quer manter nas próximas edições, acreditando que “todos os anos pode cri-ar condições para que isso seja possível”, como foi o caso desta edição, em que con-tou com “o apoio de empresários famali-censes”, que através do “patrocínio per-mitiram gerar a receita necessária para compensar a falta da receita de bilhe-teira”. “É também uma forma de as empre-sas mostrarem a sua responsabilidade so-cial. Este é um bom exemplo de uma boa relação entre as em-presas e os seus conci-dadãos para que possa-mos através do esforço notado e bem-vindo dos nossos empresários cri-ar condições para que os concidadãos tenham um ligeiro alívio na despesa que estava associa-da a este certame”, acrescentou.

Durante a visita pelos stands notou-se que os artesãos viram com agrado esta ini-ciativa, tendo, no final, Paulo Cunha men-cionando que, este ano, reparou que há “uma predisposição maior e melhor para encarar com sucesso aquilo que vai ser o

certame”, uma vez que “ao longo dos anos” assistia-se “cada vez mais às dificuldades económicas e sociais que afastava um pou-co as pessoas não só da compra dos arte-factos mas propriamente da vinda ao cer-tame”.

Outra das novidades da Feira de Artesan-ato e Gastronomia foi a nova configuração do espaço. O presidente estava “agradavel-mente surpreendido”, garantindo que esta “disposição é a mais adequada”, pois “per-

mite que as pessoas percorram a feira e pos-sam ter acesso a todos os momentos”.

Paulo Cunha frisou ainda que “a grande condição do sucesso num evento destes é o

esforço, a dedicação e o empenho de quem o faz, de quem o realiza e de quem o torna possível”, associado ao “bom tempo” e ao “magnífico cartaz cultural e musical com muitos agentes de Famalicão”.

Consulte o programa da Feira no sítio oficial da Câmara através de http://www.vilanovadefamalicao.org.

Paulo Cunha visitou stands

pub “Há uma predisposição maior e melhor para encarar com sucesso aquilo que vai ser o

certame”

3 SETEMBRO 2014 jornal do avewww.jornaldoave.pt 13

Artesãos trabalham ao vivo

Page 14: Jornal do Ave 7

14 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Vila Nova de Famalicão

Dezenas de idosos participam esta semana na Colónia de Férias, promovida pela União de Fregue-sias de Areias, Sequeirô, Lama e Palmeira.

Colónias de férias anima senioresO presidente da Câmara Mu-

nicipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, acompanhado pelo vere-ador da Coesão Social, Alberto Costa, e do presidente da Junta

de Freguesia, Eurico Tavares, vi-sitou na manhã de segunda-fei-ra, todos os que participam nes-ta atividade.

O arquivo Municipal Alberto Sampaio de Vila Nova de Famali-cão inaugurou na segunda-feira, 1 de setembro, as suas atividades com a visualização do filme “Fa-malicão” realizado por Manoel de Oliveira, na década de 40.

Na primeira iniciativa do serviço educativo 2014-2015, houve tam-bém um espaço garantido para um diálogo com o famalicense Ma-nuel Sampaio, que aos 94 anos re-lembra “como se fosse ontem”, os dias das filmagens, em que serviu de cicerone ao cineasta. Terá sido, claramente, o momento auge da iniciativa visto que Manuel Sam-paio guarda ainda uma memória infinita, tendo prometido “parti-lhar com o público as peripécias e episódios vividos com Manoel de Oliveira e a sua equipa, duran-te a temporada que passaram em Famalicão.”

Para além da sessão que já de-correu, serão realizadas ainda mais duas a 7 de janeiro e 6 de maio de 2015. Os interessados de-vem enviar a sua inscrição para o e-mail emilianovoa@vilanovade-

“Num país onde os assassinos são celebrados como heróis, o re-alizador e a sua equipa desafiaram os líderes impenitentes dos es-quadrões da morte a encenar o seu papel no genocídio. O resulta-do alucinante é um delirante sonho cinematográfico, um mergulho perturbador nas profundezas da imaginação de assassinos em mas-sa e no chocante regime de corrupção e impunidade banais em que vivem”. O documentário “O Acto de Matar” de Joshua Oppenheimer e Christine Cynn marca o início da programação de setembro do Ci-neClube de Joane. O filme será transmitido a partir das 21.45 horas desta quinta-feira, 4 de setembro, no pequeno auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

Este documentário, que conta com Werner Herzog, Errol Morris, Joram ten Brink e Andre Singer na equipa de produção, tem feito carreira em vários festivais internacionais, tendo recebido o Bafta para Melhor Documentário e uma nomeação para o Óscar na mes-ma categoria.

Já no dia 10 e 11 de setembro serão transmitidos os filmes “Alvos” de Peter Bogdanovich e “MÃE E FILHO” de Calin Peter Netzer, respe-tivamente. As próximas sessões serão “Nebraska” de Alexander Pay-ne, no dia 18, e “E AGORA? LEMBRA-ME” de Joaquim Pinto, no dia 25.

Esteja a par das iniciativas do CineClube de Joane através do Fa-cebook, do Twitter e do site www.cineclubejoane.org. P.P.

Cineclube Joane apresenta programação de setembro

“Famalicão” de Manoel de Oliveira

famalicao.org.A atividade destina-se ao públi-

co adulto e sénior e tem como ob-jetivos “conhecer, através do olhar do cineasta Manoel de Oliveira, o concelho e a vila de Famalicão na década de 40 do século XX nos seus diversos aspetos, nomeada-mente, histórico, etnográfico, eco-nómico, cultural e social”.

A iniciativa decorre no Arquivo Municipal Alberto Sampaio, jun-to ao Museu Bernardino Machado.

Recorde-se que o filme “Fama-licão” de Manoel de Oliveira re-vela as origens lendárias de Vila Nova de Famalicão como centro de comunicação rodoviária e fer-roviária entre várias localidades do Norte. “As alegres e pitorescas ruas, os acontecimentos regista-dos nos jornais da terra. Dá a co-nhecer edifícios como o Hospital da Misericórdia, a Câmara Munici-pal, o monumento a Camilo Cas-telo Branco, em S. Miguel de Seide. Mas também , o trabalho nos cam-pos, as igrejas, e claro, as indús-trias de fiação e tecidos, de botões e de relógios (única na Península)”.

//Santo Tirso // Vila Nova de Famalicão

marca início de atividades do Arquivo Municipal

Manoel de Oliveira esteve em Famalicão em 2010

Page 15: Jornal do Ave 7

15 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Trofense vence Atlético por 2-0Trofense venceu, pela primeira vez, no campeonato da 2ª Liga na presente

temporada. Brayan Riascos abriu as portas para a vitória diante do Atlético e Nani fechou o marcador, já nos descontos. CÁTIA VELOSO

Depois de três triunfos na Taça da Liga – que lhe va-leram a passagem à próxi-ma fase da competição - o Trofense precisava de con-seguir a mesma postura no campeonato. A primei-ra vitória surgiu, no domin-go, diante do Atlético, na 5ª jornada.

Na primeira parte, face à entrada em campo mais assertiva, o Atlético esteve a centímetros de inaugurar o marcador. Aos 12 minutos, Amit, aproveitou o espaço deixado pelo adversário e correu até à grande área, ultrapassando o guarda-re-des Diogo Freire, no entanto, na hora de decidir deslum-brou-se e rematou ao lado.

Depois foi a vez de Brayan Riascos a ver Costinha a sal-var em cima da linha de golo, quando Igors também já es-tava batido.

A entrada para a segun-da parte não podia ser mais auspiciosa para a equipa

da Trofa que, aos 50 minu-tos, inaugurou o marcador. Brayan Riascos abriu a por-ta para a vitória, quando, assistido por Njengo, sur-giu nas costas da defesa do Atlético e, tirando Igors do caminho, rematou sem di-ficuldade para o fundo das redes.

Em resposta, o Atlético

quase chegou ao empate, mas o cabeceamento de Bjorn bateu na barra. Esta foi a última oportunidade digna de registo da forma-ção forasteira que, já em tempo de compensação, viu o adversário fechar a conta-gem, com um tento marca-do por Nani, após assistên-cia de Rateira.

Brayan Riascos foi uma dor de cabeça para os adversários

O Trofense soma quatro pontos, menos um que o Atlético, que perdeu pela se-gunda vez esta temporada. Na próxima ronda, a 13 de setembro, o Trofense viaja ao reduto do Braga B, mas antes, a 7 de setembro, às 17 horas, cumpre o jogo em atraso da 4ª jornada, no re-duto do Académico de Viseu.

Na receção ao União da Madeira, o Desporti-vo das Aves não conse-guiu segurar a vantagem dada por Mauro Caballe-ro e empatou. O golo ma-deirense foi marcado no último minuto de com-pensação. CÁTIA VELOSO

Em jogo a contar para a 5ª jornada da 2ª Liga, o União da Madeira entrou a man-dar no jogo, dispondo da primeira oportunidade de golo da partida. Aos oito mi-nutos, após cruzamento de Rúben Andrade, Calé rema-tou ao lado.

O Desportivo das Aves re-clamaria, três minutos de-pois, uma grande penalida-de não concedida pelo árbi-tro Cosme Machado, por su-posta mão na bola de Zarabi.

A equipa liderada por Fer-

União da Madeira rouba triunfoao Aves em cima do apito final

nando Valente cresceu no jogo e foi premiado com o golo, perto do intervalo. Zé Valente assistiu Mauro Ca-ballero que, depois de tirar o guardião Trigueira do ca-minho, só teve de empurrar para o fundo da baliza.

Na etapa complementar, o União protagonizou dois lances perigosos para a ba-liza do Aves. Aos 52 minutos,

Rúben Andrade não apro-veitou a excelente posição e rematou ao lado e, sete mi-nutos volvidos, na cobran-ça de uma grande penalida-de Calé viu o guardião Quim negar-lhe o golo.

O empate viria a surgir apenas em tempo de com-pensação, aliás, no último lance do jogo. Ayrton, na cobrança de um livre dire-

to que sancionou uma ale-gada falta sobre Kisley, ati-rou para o fundo das redes.

O Desportivo das Aves se-gue no 9º lugar do campeo-nato, com sete pontos, me-nos um que o União da Ma-deira. O Leixões é o próximo adversário da equipa aven-se, numa partida marcada para 13 de setembro, em Matosinhos.

Desporto// 2.ª Liga

Ribeirão conseguesegundo triunfo em cima da hora

Vilaça dá vitória ao Famalicão

Nulo dá primeiro ponto ao Tirsense

Oliveirense perde com Varzim

Diante do Vizela, que tinha vencido na ronda inaugu-ral, o Futebol Clube Famalicão queria chegar ao primeiro triunfo da época, depois do empate a zero com o Felguei-ras. Numa partida bem disputada, não foi preciso esperar muito tempo para ver a intenção dos famalicenses mate-rializar-se. Aos 12 minutos, o central Vilaça fez o 1-0 favo-rável ao FC Famalicão. O resultado manteve-se até ao fim da partida, apesar da boa réplica do Vizela. Houve duas expulsões: Zé Manel, do Vizela, viu o vermelho aos 36 mi-nutos e Luís Alberto, do Famalicão, foi para os balneários mais cedo, depois de ver o segundo amarelo, cinco minu-tos volvidos.

O FC Famalicão soma quatro pontos e na ronda seguin-te viaja ao reduto do Amarante.

// Campeonato Nacional de Seniores

Na 2.ª jornada da série B do Campeonato Nacional de Se-niores, o Grupo Desportivo de Ribeirão somou o segundo triunfo, desta feita diante do Vila Real por 2-1. A vitória, po-rém, não foi fácil de alcançar. O Vila Real até esteve a ven-cer, graças ao golo de Aquini aos 32 minutos, mas deixou-

-se ultrapassar pela atitude ofensiva do adversário que co-meçou a dar frutos na etapa complementar.

Aos 64 minutos, Ogana fez o empate, na marcação de uma grande penalidade. O facto de nunca desistir valeu à equipa a “cambalhota” no marcador, no quinto e último minuto dos descontos, com o golo de Isaiah.

Com duas vitórias em outros tantos jogos na temporada – na 1.ª jornada venceu o Amarante por 1-3-, o Ribeirão di-vide a liderança da série B com o Varzim. No próximo jogo, a 14 de setembro, recebe o Tirsense.

Incapaz de anular os argumentos do Varzim, que se assu-me como potencial candidato à subida, a Associação Des-portiva Oliveirense perdeu por 3-1. Ao intervalo, os povei-ros já venciam, com golo marcado por Rui Coentrão, aos 17 minutos, e na etapa complementar o ímpeto ofensivo manteve-se, resultando no 2-0, assinado por Vítor Hugo, aos 68 minutos. A AD Oliveirense ainda reduziu, por inter-médio de Ivan, aos 73 minutos, mas haveria de ser o Var-zim a celebrar mais uma vez, desta feita com um tento marcado na sequência de uma grande penalidade, cobra-da por Bijou, em tempo de compensação. Com um ponto

– e um jogo em atraso – a Oliveirense defronta, na próxima jornada, o Vila Real.

O Futebol Clube Tirsense recebeu o Amarante na 2.ª jor-nada do campeonato e somou o primeiro ponto da tem-porada. Depois do desaire na ronda inaugural diante do Vizela (2-0), a equipa liderada por Bernardo Tavares que-ria dar o triunfo à massa associativa, no Estádio Abel Al-ves de Figueiredo. No entanto, o jogo não desatou e nem mesmo a expulsão de Piquet, jogador do Amarante, aos 62 minutos, foi suficiente para a formação de Santo Tirso chegar ao triunfo.

Aves tem sete pontos na 2.ª Liga

arqu

ivo

Page 16: Jornal do Ave 7

16 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto// Santo Tirso

De quinta-feira a domingo, o Jardim dos Carvalhais, em Santo Tir-so, acolhe o primeiro Torneio de Voleibol de Praia de SantoTirso – Tou-peira 2014, que está a ser organizado pela União de Freguesias Santo Tirso, Couto Sta. Cristina, Couto São Miguel e Burgães e o Ginásio Clu-be de Santo Tirso, com o apoio da Câmara Municipal de Santo Tirso.

Dos 12 aos 14 anos, o jogo será disputado em quadras, enquanto que os escalões de 14 aos 16 anos e os mais de 16 anos vão decorrer em du-plas masculinas e femininas. Todos os participantes vão receber “brin-des” havendo “prémios para os três melhores”. P.P.

A equipa sénior masculina de andebol do Ginásio Clube Santo Tirso apresentou-se aos sócios, num jogo frente ao Arsenal Deve-sa, onde acabou por ganhar 31-25. O jogo de apresentação decorreu no Pavilhão Municipal de Santo Tirso, no dia 30 de agosto.

Segundo fonte do Clube, o

“Ginásio venceu tranquilamente o seu adversário, rodando todos os jogadores disponíveis”.

Neste domingo, 7 de setem-bro, começa o Campeonato Na-cional da 1ª Divisão, com a equi-pa sénior a deslocar-se ao reduto do Sporting. A 1.ª jornada decorre no Municipal Casal Vistoso, pelas

Seniores de andeboldo Ginásio apresentam-seaos sócios

16 horas.Mas antes, entre os dias 22 e 24

de agosto, o Ginásio participou no Torneio de Andebol AA Águas Santas. A equipa perdeu frente ao Liberty ABC, por 33-26, e com o Águas Santas Milanez, por 33-29, vencendo a AC Fafe, por 31-21.

P.P.

O Futebol Clube de Famalicão anunciou a contratação do médio ofensivo Rúben Alves válido para a temporada 2014/15, em comuni-cado divulgado segunda-feira, 1 de setembro.

Emprestado pelo Futebol Clube do Porto, o jogador junta-se agora ao restante plantel famalicense.

Natural de Vila Nova de Gaia, com 19 anos, o atleta é da formação do Vilanovense Futebol Clube e do Boavista Futebol Clube.

O jogador estreou-se como profissional ao serviço do FC Porto B, es-tando agora ao serviço dos “azuis e brancos” de Famalicão.

Rúben Alves está a treinar desde a manhã de segunda-feira, com o restante plantel do Famalicão.

Quinze de setembro é a data limite para as inscrições e pré-

-pagamento para o jantar co-memorativo do Ginásio Clube de Santo Tirso, que se realiza a partir das 20 horas do dia 20 de setembro, na Fábrica de San-to Thyrso.

Segundo fonte do Clube, este é “um momento que pretende jun-tar todos os ‘ginasistas’, servin-do também para diversas home-

Ginásio comemora53.º aniversário

nagens”. “Todos os atletas, trei-nadores, seccionistas, dirigentes, seus familiares e amigos, sócios e simpatizantes são, naturalmen-te, convidados a marcar presença neste evento”, convidou.

As crianças até aos seis anos de idade não pagam, enquanto que dos sete aos 14 anos pagam 7,50 euros se forem atletas e os simpa-tizantes pagam dez euros. Já os atletas maiores de 14 anos pagam

15 euros, enquanto que os restan-tes pagam 20. Para mais informa-ções desloque-se à secretaria do pavilhão do Ginásio.

Da ementa fazem parte as en-tradas (pão, manteiga, salgados variados), Creme de Legumes, Ba-calhau Gratinado/Bifinhos de Perú com Cogumelos, Fruta Laminada, Bolo de Aniversário, vinho verde/maduro e água/sumos.

P.P.

// Santo Tirso

// Vila Nova de Famalicão

Rúben Alves é reforçopara o meio campo do FC Famalicão

União de Freguesias dinamiza Torneio de Voleibol de Praia

Page 17: Jornal do Ave 7

17 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Organizado pela Asso-ciação de Xadrez do Distri-to de Braga e do Clube Esco-lar de Xadrez da Associação Académica da Didáxis, com o apoio da Federação Por-tuguesa de Xadrez, do Muni-cípio de Vila Nova de Famali-cão e da Cooperativa de En-sino Didáxis, o II Torneio In-ternacional de Xadrez está desde o dia 1 de setembro a decorrer na Biblioteca Muni-cipal Camilo Castelo Branco, em Vila Nova de Famalicão, e encerra dia 6 de setembro.

A apresentação públi-ca do evento decorreu na passada terça-feira, 26 de agosto, com a presença de responsáveis daquelas en-tidades.

São cerca de 100 os par-ticipantes, com destaque para sete jogadores titula-dos, nomeadamente o aus-traliano David Smerdon (ca-beça de série número um), o cubano Arian Gonzalez (um dos vencedores da primeira edição), o argentino Daniel Cámpora (medalha de ouro nas Olimpíadas de Moscovo em 1994) e o português Pau-lo Dias (número um da sele-

Famalicão acolhe Torneio Internacional de xadrez

ção nacional). As presenças do selecionador nacional de xadrez, António Pereira dos Santos, e de alguns dos me-lhores jogadores de xadrez escolar da Didáxis, entre os quais, Ivo Dias (campeão europeu de xadrez) e Bru-no Gomes (mestre nacional) estão também confirmadas.

O torneio deste ano será “ainda mais forte”, fixan-do Vila Nova de Famalicão como uma “referência na-cional da modalidade” gra-ças ao “apoio da Câmara Municipal e ao reconheci-mento do xadrez como uma mais-valia educativa por parte da Didáxis”. “É muito importante para o xadrez crescer através das esco-las”, concluiu o presidente da Federação Portuguesa de Xadrez, Francisco Castro.

Mário Passos, vereador da Juventude, também es-teve presente na apresen-tação do Il Torneio Interna-cional de Xadrez e elogiou a importância da modali-dade na aprendizagem e no sucesso escolar dos alunos.

O autarca mostrou-se “orgulhoso por Famalicão ser já reconhecido a nível

nacional”, referindo-se ao evento como o “resulta-do de todo o investimen-to que o município tem fei-to no apoio à modalidade, principalmente no que diz respeito à implementação do xadrez nas escolas do concelho”.

Um dos objetivos que a

autarquia pretende con-cretizar é fazer crescer esta modalidade em Vila Nova de Famalicão, tendo já de-safiado associações e co-letividades desportivas do concelho a fazerem parte desta modalidade.

Mário Passos adiantou ainda que a Câmara Muni-

O município de Vila Nova de Famalicão acolhe, esta semana, os melhores jogadores nacionais e interna-cionais de xadrez para mais uma competição de alto nível, afirmando a cidade como uma “referência na-cional da modalidade”.

cipal irá ceder um espaço à Associação de Xadrez do Distrito de Braga para aí ins-talar a sua sede distrital, o que mereceu os elogios do seu presidente, Carlos Dias.

Mário Oliveira, respon-sável pelo Núcleo de Xa-drez da Didáxis, agradeceu o apoio da autarquia fama-

ll Torneio internacional de xadrez em Famalicão

Desporto// Vila Nova de Famalicão

license na organização do evento, sublinhando tam-bém a importância do tor-neio no incentivo da moda-lidade nas escolas do con-celho. “Para além de inclusi-vo, o xadrez é também uma atividade educativa, funda-mental para o crescimento dos nossos alunos”.

O atleta tirsense de dua-tlo/triatlo, Marco Paulo Vi-des, vai representar Portu-gal no Campeonato do Mun-do de Duatlo Longo em Age Groups, na Suíça, no domin-go. Este será uma vez mais o único luso na competição.

A prova consiste num du-atlo de longa distância e é considerado pela maioria dos atletas como o “mais duro do mundo”. As distân-cias a percorrer serão de dez quilómetros de corrida, 150 quilómetros de bicicle-ta em contrarrelógio termi-nando com 30 quilómetros de corrida.

No ano anterior, Paulo Vi-des estreou-se nas provas

Paulo Vides representaPortugal no Powerman Zofingen

internacionais e foi o úni-co português a participar conseguindo o 9.º lugar no seu Age Group (30/34) com

o tempo de 07:45:10. O ob-jetivo deste ano será chegar ao top 5 da tabela.

Nos dias 13 e 14 de se-tembro, o Pavilhão das Tí-lias, em Riba D’Ave, recebe a edição de 2014 do Torneio Cidade de Famalicão de Hó-quei em Patins, com entra-da livre. O Riba D’Ave Hó-quei Clube promove a com-petição que, além do anfi-trião, contará com a presen-ça do Famalicense AC, Hó-quei Clube Marco e Hóquei Clube de Fão.

Antes do início da com-petição, o Riba D’Ave HC vai apresentar todos os esca-lões na modalidade de hó-quei em patins para a tem-porada 2014/2015. C.V.

Riba D’Ave Hóquei Clube promove Torneio Cidade de Famalicão

Paulo Vides vai representar país

Page 18: Jornal do Ave 7

18 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Desporto

Mais de cem pessoas acei-taram o desafio do Município de Santo Tirso e da Confraria Trotamontes e vão participar no Trail do Jesuíta By Night, que decorre a partir das 22 horas deste sábado, dia 6 de setembro.

Os participantes terão que en-frentar “um percurso de 20 qui-lómetros com início junto ao Pa-vilhão Municipal”, com passagem pelo interior da Escola Profissio-nal Agrícola Conde de S. Bento e pelo Parque da Ribeira do Mata-douro, antes do início da subida ao Monte de Nossa Senhora da As-sunção. Depois desta primeira eta-pa, a descida será feita pelo Monte Padrão, em direção do Vale do Ave, terminando junto à meta, ou seja, no Pavilhão Municipal. Simultane-amente realiza-se “uma Caminha-da não competitiva com um per-

Trail do JesuítaBy Nighta 6 de setembro

curso de 12 quilómetros”.“Esta é uma prova que ajuda a

potenciar as caraterísticas natu-rais do nosso Município. Será uma oportunidade única para percor-rer os trilhos naturais do Monte Pa-drão, durante a noite”, sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, re-cordando que as condições que o concelho oferece para a prática de atividade desportiva ao ar livre es-tiveram na génese deste evento.

A marcar presença no Trail do Je-suíta By Night estão atletas de refe-rência nacional, entre os quais Albi-no Magalhães, vencedor de várias provas, Victor Teixeira, atleta de trail running, Lucinda Sousa, cam-peã nacional de trail e Rosa Madu-reira, campeã nacional da marato-na em 2013.

Para mais informações visite o sítio www.confraria-trotamontes.com/jesuita/night/2014. P.P.

Santo Tirsopoderá ter skatepark

A Fábrica de Santo Thyrso é um dos locais indicados para a con-cretização do skatepark, dentro do conceito de Quarteirão Cultu-ral que “assenta na complemen-taridade de áreas do conheci-mento, da tecnologia e artística que favorecem o aparecimento de novas ideias e negócios de ín-dole criativa”.

O estudo deverá estar concluído até ao final do ano, com a hipóte-se de em 2015 começar a traçar-

-se o projeto. “É uma hipótese que está em

cima da mesa, mas existem ou-tros locais que também poderão ser tidos em conta”. Acima de tudo, queremos construir um projeto sustentado e integrado do pon-to de vista urbano”, explica Joa-quim Couto.

“Para este conceito de skate park concorrem ainda a mobilização da população jovem e urbana que, pela sua natureza, criam ambien-tes favoráveis ao desenvolvimen-to de novas ideias”, afirmou o pre-sidente da Câmara de Santo Tirso, crendo, por isso, “que o projeto de um skatepark no Município pode ser uma alavanca para a sua dina-mização, nomeadamente junto da população juvenil não só do con-celho, mas da região Norte”.

Ainda na mesma reunião, foi também aprovada, por unanimi-dade, a distribuição de fruta ao pré-escolar e ao 1º ciclo, no perí-odo letivo e nas férias escolares, aquando do programa Mimar. O investimento desta medida ronda os 43 mil euros, metade financian-do pelo Instituto de Financiamen-

to de Agricultura e Pescas (IFAP). De acordo com o presidente da au-tarquia, “cerca de 2300 alunos vão ser abrangidos por esta medida”.

O Regime de Fruta Escolar tem como objetivo principal a aquisi-ção e distribuição de fruta e pro-dutos hortofrutícolas aos alunos que frequentam as escolas do 1.º ciclo do ensino básico. Em Santo Tirso, no entanto, a Câmara Muni-cipal decidiu alongar o programa regime de fruta ao pré-escolar, por achar que “a adoção de hábitos alimentares saudáveis deve co-meçar na primeira etapa da edu-cação básica.”

Os restantes pontos da ordem do dia foram aprovados por una-nimidade.

A autarquia de Santo Tirso quer seguir com a construção de um skatepark no Município. O exe-cutivo aprovou ontem, por unanimidade, a realização de um estudo prévio, de forma a identifi-car as valências a instalar, as áreas necessárias e o modelo de gestão a aplicar ao projeto. “Pa-rece-nos uma mais valia o programa de um stakepark inovador, que traga consigo agregadas outras atividades complementares de âmbito desportivo ou mesmo empresarial”, esclareceu o presidente da Câmara, Joaquim Couto, acrescentando que “é necessário ter um estudo que permita perceber de que forma pode haver a integração deste projeto no concelho”.

Acompanhe-nostambém na internet

em www.jornaldoave.pt

arqu

ivo

Page 19: Jornal do Ave 7

19 3 SETEMBRO 2014 JORNAL DO AVEwww.JORNALDOAVE.pt

Diretora: Magda Machado de AraújoSub-directora: Patrícia Pereira (9687)Editor: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, Ldae - m a i l : g e r a l @ j o r n a l d o a v e . p t ; [email protected]ção:Cátia Veloso (9699), Patrícia Pereira

(9687)Composição: Cátia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, LdaAssinatura Anual: Continente 16 €; Europa: 34,75 €; Extra europa: 44,25 €; PDF 16 € (IVA Incluído)Avulso: 0,70 €

Os artigos publicados nesta edição do Jornal do Ave são da inteira responsabilidade dos seus subs-critores e não veiculam obrigatoriamente a opi-nião da direção. O Jornal do Ave respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades. Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proi-bida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Nib: 0038 0000 39909808771 50Sede: Travessa de Rãs, 71 4760 Santo Tirso | Telm. 969848258Propriedade: Justbrands – Consultoria e Comunicação Unipessoal, LdaNif. 510170269ERC: 126524Exemplares: 5000

Ficha Técnica Nota de Redação

Farmácias

Telefones

Dia 03 - Farmácia VilalvaDia 04 - Farmácia Central Dia 05 - Farmácia F. Machado Dia 06 - Farmácia SalutarDia 07 - Farmácia FariaDia 08 - Farmácia VilalvaDia 09 - Farmácia Central Dia 10 - Farmácia F. Machado Dia 11 - Farmácia SalutarDia 12 - Farmácia FariaDia 13 - Farmácia VilalvaDia 14 - Farmácia Central Dia 15 - Farmácia F. Machado Dia 16 - Farmácia SalutarDia 17 - Farmácia Faria

Dia 03 - Farmácia ValongoDia 04 - Farmácia Gavião Dia 05 - Farmácia Cameira Dia 06 - Farmácia CentralDia 07 - Farmácia de CalendárioDia 08 - Farmácia NogueiraDia 09 - Farmácia Valongo Dia 10 - Farmácia Gavião Dia 11 - Farmácia BarbosaDia 12 - Farmácia CentralDia 13 - Farmácia de CalendárioDia 14 - Farmácia Nogueira Dia 15 - Farmácia Valongo Dia 16 - Farmácia GaviãoDia 17 – Farmácia Barbosa

Farmácias Santo Tirso

Farmácias V. N. FamalicãoPolícia Municipal S. Tirso252 830 400Bombeiros Voluntáriosde S. Tirso 252 853 036Bombeiros Voluntáriosde Vila das Aves 252 820 700Bombeiros Voluntários Tirsen-ses 252 830 500GNR de Santo Tirso 252 808 250GNR de Vila das Aves 252 870 100Polícia de Segurança Públicade Santo Tirso 252 860 190Serviço Municipal de Proteção Civil de Santo Tirso Linha azul: 808 201 056

Bombeiros Voluntáriosde Famalicão252 301 112 | 252 301 115 | 252 301 117 (Emergência) Bombeiros VoluntáriosFamalicenses252 330 200 (Emergência)

SUDOKU

Veja a solução do sudoku na próxima edição do Jornal do Ave

Difícil

Soluções da edição anterior

Dia 03 - Farmácia NovaDia 04 - Farmácia Moreira PadrãoDia 05 - Farmácia de RibeirãoDia 06 - Farmácia TrofenseDia 07 - Farmácia BarretoDia 08 - Farmácia NovaDia 09 - Farmácia Moreira PadrãoDia 10 - Farmácia de RibeirãoDia 11 - Farmácia TrofenseDia 12 - Farmácia BarretoDia 13 - Farmácia NovaDia 14 - Farmácia Moreira PadrãoDia 15 - Farmácia de RibeirãoDia 16 - Farmácia TrofenseDia 17 - Farmácia Barreto

Farmácias Trofa

Bombeiros Voluntáriosde Riba de Ave 252 900 200 Cruz Vermelha Portuguesa - Nú-cleo de Ribeirão 252 491 266 Cruz Vermelha Portuguesa

- Núcleo de Oliveira São Mateus 252 938 404 Polícia Municipal Telefone: 252 320 999 Polícia de Segurança Pública 252 373 375 Guarda Nacional Republicana

- Vila Nova de Famalicão 252 323 281 GNR - Riba D’ Ave 252 980 080 GNR - Joane 252 920 230

Guarda Nacional Republicana - Trofa 252 499 180Bombeiros Voluntários da Trofa252 400 700Policia Municipal da Trofa252 428 109/10

Os avós Carolina Machado, He-gino Ribeiro, Maria Rasa e Rosa Rodrigues vão abrir as portas das suas casas para receber o festival itinerante de contadores de histórias promovido pelo Tea-tro da Didascália e apoiado pelo Município de Famalicão.

O Festival Contos d’Avó arran-ca nesta sexta-feira, 5 de setem-bro, no Parque da Ribeira, em Jo-

Festival Contos d’Avóarranca sexta-feira em Joane

festival promete encantar não só os avós com histórias narra-das por contadores convidados por aquela companhia de teatro, mas também os filhos, netos, bis-netos, amigos, vizinhos e quem mais quiser aparecer. As sessões têm entrada livre.

A iniciativa, que decorre até ao dia 13 de setembro, prevê ses-sões em Pousada de Saramagos, Vermoim e Castelões e apresen-ta como “novidade a sua exten-são à Rota do Românico com a realização de sessões em Ama-rante, Paredes, Cinfães, Resen-de e Celorico de Basto”.

Com o festival, a autarquia “tenta recuperar os serões de ou-tros tempos, preservando e fo-mentando o hábito de contar his-tórias, ao mesmo tempo que for-talece a partilha entre quem con-ta e quem se senta para ouvir”.

“Uma prática perdida ao longo dos anos que vê agora recriados neste festival a sabedoria popu-lar e o ambiente fraternal da fa-mília”, segundo avança fonte da autarquia.

ane, e apresenta-se aos avós fa-malicenses tanto nas suas casas como em locais públicos. A ses-são de abertura será dinamiza-da por Patrícia Amaral e contará com a presença dos contadores populares Rosa Rodrigues, José Paiva e Joaquim Azevedo.

Depois do sucesso da primei-ra edição realizada em 2013, o

Últimas

Quer que a sua coletividade, associação, grupo social, des-portivo e educacional seja tema de notícia no nosso Jornal? Gostaria de ver algum tema retratado no Jornal ou sabe de algum assunto que deva ser noticiado? Então, contacte-nos através do email [email protected], onde pode informar sobre as suas atividades e apresentar as sugestões.

Contacte-nose dê as suas sugestões

Adivinhas1 - Quanto mais quente, mais fresco. O que é?

2 - O que está no exército, na vassoura e no mapa?

3 - Qual é coisa, qual é ela, que atravessa todas as portas sem nunca entrar nem por elas sair?

4 - Qual é coisa, qual é ela, que tem uma perna mais comprida que a outra e noite e dia anda sem parar?

Veja as soluções na próxima edição do Jornal do Ave

Page 20: Jornal do Ave 7

20 JORNAL DO AVE 3 SETEMBRO 2014 www.JORNALDOAVE.pt

Atualidade// Trofa e Vila Nova de Famalicão

A Filobranca, situada em Riba d’Ave, Vila Nova de Famalicão, chegou a ser famosa por garan-tir os direitos exclusivos de pro-dução e distribuição de vestuário

Têxtil Filobranca abre falência e coloca 156 no desempregoMarcas como a Levi’s e a

O’Neil faziam parte da carteira de licenças da têxtil Filobran-ca que já detinha a galeria dos bonecos da Disney, Bar-bie, Spice Girls e Snoopy para estampar em T-shirts, sweat-

-shirts e night wear.

da “Guerra da Estrelas” (Star Wars) para a Europa .

Fundada em 1970, a têxtil Filo-branca, uma das mais importan-tes do Vale do Ave, encerrou para férias no mês de agosto e não abriu mais portas. Em causa estão 156 trabalhadores no desemprego, na grande maioria mulheres.

A comunidade local mostra-se surpreendida, os motivos, esses, são um enigma para o sindica-to do sector. “Não há salários em atraso nem dívidas laborais ou ao

Estado e a empresa estava a ope-rar sem sobressaltos”, afirmou ao Expresso um dirigente sindical.

No balanço de 2013, o Estado e entidades públicas surgem com créditos de 171 mil euros.

A Filobranca acumulou perdas sucessivas e caiu na falência. O mês passado, a empresa declarou insolvência e o Tribunal de Fama-licão deferiu o pedido.

A empresa fechou 2013 com pre-juízos acumulados superiores ao volume de negócios. As vendas

(9,3 milhões de euros) registavam até uma subida de 10% face a 2012, mas as perdas (1,4 milhões de eu-ros) agravaram-se mantendo uma série de prejuízos.

O capital pessoal, porém, é ain-da positivo: 1,3 milhões de euros. No passivo de 6,3 milhões de eu-ros, destaca-se a dívida bancária (BCP e Santander) de 3,6 milhões. Entre os credores estão o próprio dono, Joaquim Machado, a sucur-sal romena Filobranca Eastern Eu-rope e fornecedores como a Ga-

vim Têxteis.Conhecida como uma unidade

vertical de tecelagem, tinturaria, corte, estamparia e confeção, a Filobranca veio a reforçar a pro-dução com mais duas bases fabris (Guimarães e Póvoa de Lanhoso), além da de Riba de Ave, que está agora inativa.

Em 2005, deslocalizou uma par-te da produção para a Roménia, que se mantém ativa, num univer-so de 166 trabalhadores.

Um investimento previs-to de dois milhões de euros, anunciado na sexta-feira pas-sada, nas instalações da em-presa Savinor, em Covelas, na Trofa, “vai permitir eliminar os maus cheiros” gerados há cer-ca de três décadas e que mui-to tem incomodado as popu-lações.

O aditamento ao Contrato de Conformidade Ambiental, que visa o incremento de medidas de sustentabilidade ambiental na Sa-vinor - Sociedade Avícola do Norte SA, do Grupo Soja Portugal, assi-nado, na presença do Ministro do Ambiente, Moreira da Silva, refe-re o investimento 1,5 milhões de euros por parte deste grupo em-presarial e de cerca de 500 mil por parte da Trofáguas - Servi-ços Ambientais, empresa munici-pal da Trofa.

À Savinor cabe dinamizar um projeto que permitirá desativar as lagoas de arejamento do atual equipamento, apostar num siste-ma de pré-tratamento dos resídu-os e ligar a indústria a um interce-tor, cuja construção está a cargo dos serviços camarários. Este ca-nal, com cerca de sete quilóme-tros, estará ligado à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Agra, localizada em Fa-malicão, percorrendo, no entanto, vários quilómetros a par do Ribei-ro de Covelas e rio Trofa até lá che-gar. O problema dos maus cheiros tem cerca de três décadas, estan-do esta empresa próxima de aglo-merados populacionais como S. Romão do Coronado, S. Mamede e Covelas, na Trofa, mas também Silva Escura e Folgosa, no conce-lho da Maia, acrescentando-se a proximidade à A3.

Questionado sobre se com este

Ministro do Ambiente visitou Savinor e ETAR de Agrainvestimento o problema de emis-são de odores ficará resolvido, o presidente do conselho de admi-nistração da Savinor, João Pedro Azevedo, vincou que “as atuais la-goas estão reconhecidas” como

“principais fontes de mau cheiro”, garantindo que estas serão “elimi-nadas”. Segundo o administrador, dentro de três meses será iniciada a ligação ao intercetor, um prazo que poderá estender-se a 15/18 meses (início de 2016) para que todo o processo esteja concluído.

João Pedro Azevedo aproveitou para sublinhar que este “investi-mento cria um conjunto de con-dições para executar outros pro-jetos”, como um de três milhões na área de valorização de produ-tos finais, que inclui a criação de postos de trabalho.

A cerimónia contou com a pre-sença do ministro Jorge Moreira da Silva, que centrou o seu dis-curso na ideia de que “a econo-mia verde é um fator de cresci-mento e de emprego e não ape-nas um objetivo de proteção ambiental”.”Portugal tem tudo para vencer na aposta na econo-mia verde. Temos recursos natu-rais, infraestruturas, talentos (…). A Europa conseguiu numa altu-ra de estagnação, em três/quatro anos, aumentar o emprego verde em 20 por cento. Portugal, mesmo num período de aumento de de-semprego e fase de recessão, au-mentou o emprego verde em qua-se 8 por cento”, defendeu.

Já para o presidente da Câma-ra da Trofa, Sérgio Humberto, o investimento neste projeto resu-me-se em “dar qualidade de vida aos habitantes da região” e “pre-servar o meio ambiente, sem dei-xar de acarinhar a empresa” que tem, atualmente, cerca de 230 postos de trabalho e fatura cerca de 30 milhões por ano.

Também a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), bem como as Águas do Noroeste assinaram este contrato de parceria.

Na Etar de Agra, ministroanunciou investimentos

O ministro defendeu que “o am-biente é fator de competitividade, de crescimento e de emprego”. As palavras do governante foram proferidas depois de uma visita à ETAR de Agra, em Fradelos.

O governante salientou que a área do emprego ligado ao setor ambiental cresceu cerca de oito por cento nos últimos três anos, e que Portugal se tem destacado em termos de investimentos. “Te-mos competências, infraestrutu-ras e recursos naturais. É um país que já fez os investimentos neces-sários e já temos o recursos neces-sários para competir”, disse Jorge Moreira da Silva.

O governante defendeu, ainda, a necessidade de haver uma ges-tão eficiente dos recursos: “Mais do que uma lógica de estruturas é preciso uma gestão eficiente dos ativos. Não é suficiente ter-mos boas estruturas, é necessá-rio ter sustentabilidade sócioe-

conómica. É preciso passar para uma gestão eficiente”.

O governante de Famalicão e responsável pela pasta do Am-biente anunciou, ainda, que estão previstos novos investimentos eu-ropeus para o abastecimento de água e para a rede de saneamento.

“Temos 3 mil milhões de euros até 2020 e é preciso saber, na parte relacionada com a infraestrutura, que são cerca de 700 milhões de euros que estão disponíveis para o abastecimento de água e para a rede de águas residuais, não ha-vendo, obviamente dinheiro para tudo, é necessário fazer escolhas, que sejam sustentáveis do ponto de vista económico. Moreira da Silva respondia assim a um desa-fio lançado na mesma visita pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.

Paulo Cunha salientou que é “uma preocupação da Câmara de Famalicão concluir a rede de abas-tecimento de água no concelho” e referiu o gosto “de concertar” com o ministro e secretário de Estado

“esforços no sentido de se chegar a bom porto”.

O presidente da empresa Águas do Noroeste, Martins Soares, des-

tacou que a ETAR de Fradelos re-cebe “25 por cento de efluentes industriais e efluentes domésti-cos”, e serviu de modelo à despo-luição do rio Ave, na qual foram investidos cerca de 25 milhões de euros. A ETAR de Agra serve cerca de 90 mil habitantes de várias fre-guesias de Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.

“São estruturas como esta, colo-cadas ao longo do rio Ave, que fa-zem com que seja possível existi-rem 13 bandeiras azuis (que indi-cam a boa qualidade das águas) nas praias dos concelhos da Pó-voa de Varzim e de Vila do Con-de”, afiançou.

Águas residuais geridas pela Águas do Noroeste

a partir de outubroOs sistemas de águas residuais

dos municípios de Celorico de Bas-to, Fafe, Santo Tirso, Trofa, Ama-rante, Arouca, Baião e Cinfães vão, a partir do mês de outubro, ser ge-ridos pela Águas do Noroeste. O anúncio foi feito pelo presiden-te do conselho de administração da empresa, no decurso da visita do ministro do Ambiente à ETAR de Agra.

Moreira da Silva também assinou contrato de conformidade ambiental