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12 JUNHO 2007 ASSOCIADO | DESTAQUE | AUTOMÓVEL | CCI | NOTÍCIAS ISSN 1645-6386 ASSOCIADO TAP Portugal AUTOMÓVEL Triciclo Benz DESTAQUE Uma tarde com o Zé do Saco

Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

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n.º 12 (Junho 2007)

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Page 1: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

12JUNHO 2007

ASSOCIADO | DESTAQUE | AUTOMÓVEL | CCI | NOTÍCIAS ISSN 1645-6386

ASSOCIADO

TAPPortugal

AUTOMÓVEL

TricicloBenz

DESTAQUE

Uma tardecom o Zé do Saco

Page 2: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

EDITORIAL

N.º 12

JUNHO 2007Propriedade da Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações

ISSN 1645-6386

FICHA TÉCNICA PERIODICIDADE

Sazonal

COORDENAÇÃO

EDITORIAL

Suzana Faro

REDACÇÃO

Adriana Almeida, Ana Sofia Soares, Cecília Amorim,Isabel Tavares,Mafalda Pereira,Paula Moura.

DESIGN

DNA Design

IMAGEM DA CAPA

DNA Design

(sobre uma imagem

do Arquivo da AMTC)

TIRAGEM

1000 exemplares

IMPRESSÃO

Rocha Artes Gráficas

JORNAL DO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES| 2

“…os que não recordam o passado estão condenados a repeti-lo”

DIACRONIA

Um museu dentro de uma alfândega. Parece querer juntar-se o anacronismo de um com o anacronismo da outra.

Um livro para crianças a falar de contrabandistas. Mais um anacronismo?

E, no entanto, o museu, a alfândega e o livro a faze-rem contemplar a diacronia do nosso tempo. Uma gramática histórica.

O que foi não é separado do que é. O que foi é, so-bretudo, a porta do que será. A porta que as crian-ças abrem quando nos visitam.

Eng. Carlos de Brito PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Santayana

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O Hub da TAP em Lisboa é uma plataforma de acesso privilegiada na Europa, na encruzilha-da com outros continentes, nomeadamente, África, América do Norte e do Sul, mercado em que a TAP se destaca como a companhia aérea europeia líder de operação no Brasil.

Actualmente, a Rede da Companhia abran-ge 43 destinos em 25 países, aos quais se juntam, a partir deste Verão, mais três novas cidades na Europa, e o início de voos intercon-tinentais directos à partida do Porto para o Rio de Janeiro, São Paulo e Nova Iorque.Com este crescimento da operação, a Com-panhia passa assim a efectuar uma média diária de 200 voos, dispondo para tanto de uma moderna frota de aviões exclusivamente Airbus: A.310; A.330 e A.340 para o sector do longo curso e A.319; A.320 e A.321 para o médio curso.Além daqueles destinos, a TAP disponibiliza ainda um largo conjunto de outros, servidos em code-share com companhias suas parcei-ras, proporcionando assim aos seus Clientes uma rede muito mais alargada e ligações fáceis para qualquer parte do mundo.

Nesse âmbito, a entrada da TAP na vasta e di-versificada Rede da Star Alliance veio também ampliar as suas perspectivas de desenvolvi-mento e traduzir-se na oferta de numerosos benefícios directos para o cliente.

Além do acesso a uma rede verdadeiramente global, a Empresa pode agora oferecer maior rapidez, simplicidade e comodidade nas liga-ções aéreas e proporcionar aos seus Clientes muitas outras vantagens e facilidades, asse-gurando-lhes assim as melhores e mais fáceis soluções de viagens aéreas.

No contexto de mudança que em 2005 - ano do seu 60º aniversário – marcou a vida da TAP, assinala-se também a criação da sua Nova Imagem Institucional, que veio culminar seis décadas de operação e desenvolvimen-to no quadro de uma indústria fortemente competitiva, celebrando-se assim o arranque de uma nova empresa aérea, mais jovem, dinâmica e igualmente mais ágil e forte.

Prosseguindo esse trabalho, a TAP continua a reafirmar a sua inequívoca relação com Portugal, através das suas novas cores, da sua marca e serviços, assim como o seu compro-misso com a crescente satisfação e valoriza-ção dos seus clientes, focando continuamente na melhoria da qualidade do produto e do atendimento prestado.

Nessa linha, a Empresa coloca cada vez mais o acento na portugalidade da marca TAP, que se reflecte na selecção e divulgação de produtos nacionais de qualidade e prestígio e no padrão de serviço.

Nos últimos anos, a TAP empreendeu conside-ráveis mudanças, designadamente, redese-nhando a sua Rede, aumentando a eficiência da sua operação e investindo continuamente na qualidade, tendo introduzido inovações e melhorias, com o objectivo de oferecer cada vez mais benefícios associados às viagens. No mesmo âmbito, salienta-se o programa de renovação da sua frota de longo-curso, anunciado no final de 2005 e cujos primeiros passos foram dados este ano já, com a entra-da em operação dos novos Airbus 330. Estes equipamentos colocam a TAP a caminho de uma nova e decisiva fase de modernização, permitindo-lhe a utilização de uma nova família de aviões, mais eficiente, adequada ao reforço do seu posicionamento e fundamental para o suporte do crescimento da Companhia em mercados prioritários como a América do Sul, os EUA e África.

TAP Portugal

ASSOCIADO

A TAP Portugal é a companhia aérea portuguesa líder de mercado. Fundada em 1945, completou 60 anos de actividade em 14 de Março de 2005, data que assinalou também a integração da Empresa na maior aliança global de companhias aéreas, a Star Alliance. No seu conjunto, as com-panhias integrantes da Aliança oferecem hoje mais de 15 mil voos diários para 152 países e 842 aeroportos em todo o mundo.

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UMA TARDE COM O ZÉ DO SACO

Não tinha imaginado que tal fosse possível. Mas ele ali esta-va, vestido tal como a ilustradora Evelina Pereira o imaginou, contando – como se as tivesse vivido de facto – as histórias que eu inventei para dar corpo ao livro infantil “Zé do Saco, o Contrabandista”.

DESTAQUE JORNAL DO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES| 4

© ARQUIVO AMTC

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A apresentação do livro, no passado dia 22 de Fevereiro, reuniu várias dezenas de alunos das escolas das freguesias de Miragaia e de S. Nicolau, vizinhas do Museu dos Transportes e Comunicações, e acabou, por isso, por ser um momento raro: para os mais pequenos, que tomaram contacto vivo com as aventuras do Zé do Saco; e para os autores, subitamente confrontados com a vida própria que alcançou a personagem que criaram.

De algum modo já me habituei a que seja assim: enquanto escreve o livro, inventa as histórias e escolhe as palavras, o autor está sozinho e não tem como saber se a obra funcionará junto daqueles que, um dia, a lerão. No caso de “Zé do Saco, o Contrabandista”, tra-tava-se, ainda por cima, de criar uma narrativa que se adaptasse ao objectivo prévio de fazer com que ela servisse também para explicar o edifício da Alfândega aos mais pequenos. Havia, pois, esse imperativo e, pensando como poderia contar uma história minimamente cativante que o cumprisse, lembrei-me de criar uma personagem capaz de, simultaneamente, viver aventuras estimulantes para quem lesse o livro e pudesse ajudar a explicar o que é e para que serve uma alfândega. Nasceu, deste modo, o “Zé do Bornal”, logo rebaptizado como “Zé do Saco” quando percebi que nenhum dos meus filhos sabia o que vem a ser um bornal.

Não defendo que os livros para a infância devam ser extirpados de todas as palavras que possam colocar dificuldades à leitura. As pala-vras novas e desconhecidas podem também ser e suscitar descobertas – é para isso que servem os dicionários, para que neles se mer-gulhe à procura de significados. Cada palavra nova que se aprende é uma coisa nova que se conhece, algo que nos acompanha para o resto da vida, como a forma de uma letra ou o cheiro de uma flor. Gosto, por isso, de semear no texto algumas dessas plantas desconhecidas em que os mais pequenos, nelas tropeçando, se sintam impelidos a descobrir por si mesmos o significado que têm ou, se for caso disso, a procurar-lhes o sentido perguntando ou procu-rando onde ele pode ser encontrado.

No caso do Zé do Bornal, pareceu-me, porém, que essa estranheza colocada logo à partida, antes mesmo de os leitores chegarem a entrar na história, poderia ser um obstáculo demasia-do alto. E desnecessário. Mudou, pois, de nome o bom do Zé, passando a ser “do Saco” e não “do Bornal”. E pelas recordações que desfiasse sentado à beira-rio se contaria a história desse edifício marcante da marginal do Douro, o que foi e o que é.

Mais tarde, erigido já o esqueleto da narrativa, foi-me ainda sugerido que nela incluísse diálo-

gos e aventuras que, de algum modo, aligeiras-sem o carácter didáctico do texto e estreitas-sem a relação entre o livro e as actividades habituais do Museu dos Transportes e Comuni-cações. E, deste modo, se tornou a obra ainda um pouco melhor e mais interessante.Escrevi aí em cima que enquanto escreve o livro, inventa as histórias e escolhe as palavras, o autor está sozinho e não tem como saber se a obra funcionará junto daqueles que, um dia, a lerão. Isto é verdade, mas não completamente. Desde que o escritor esteja aberto a partilhar uma parte do solitário labor da criação, é possível não só começar a ter uma percepção dos erros e dos eventuais pontos fracos do livro, melhorando-o, mas também adaptar a história, torná-la mais amigável e confortável para quem, um dia, venha a lê-la.

Mesmo tendo, pois, testado e modificado o livro em função dos contributos que pude recolher, o dia da apresentação de “Zé do Saco, o contrabandista” constituiu o momento deci-sivo. Ali, vendo os leitores tomarem contacto com a história escrita através da figura criada para a personificar, e vendo como se deixavam entusiasmar por ela, pude finalmente perce-ber que a personagem que tinha criado podia, enfim, fazer o seu caminho, ir à sua vida.

Manuel Jorge Marmelo

| 5DESTAQUE

© ARQUIVO AMTC

© ARQUIVO AMTC © ARQUIVO AMTC

Page 6: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

As origens da história do automóvel remontam ao séc. XIX, período em que foram criadas as em-presas Benz & Cie (1883), Rheinische Gasmotoren Fabrik Manheim e Daimler-Motoren-Gesells-chaft (1890), ambas responsáveis pelo fabrico dos motores ligeiros para os primeiros veículos motorizados – os pioneiros da indústria automóvel.

Cumpre-nos porém, realçar o papel preponde-rante desenvolvido pela marca registada Benz & Cie, mais concretamente, por Karl Benz, engenheiro alemão, responsável pela inven-ção do 1º veículo automóvel útil do mundo, o Motorwagen, cuja patente 37435 foi registada e apresentada em 1886 na cidade alemã de Manheim.

O Triciclo de Benz é um veículo motorizado sobre três rodas raiadas, uma menor, na frente – única roda direccional – e duas na parte traseira, uma manivela para a direcção, uma haste para o travão de mão. Possui um motor monocilíndrico, com 954 centímetros cúbicos de cilindrada, arrefecido a água e com um sistema de ignição eléctrica que atingia a velocidade máxima de 16 Km/h.

A empresa Daimler-Motoren-Gesellschaft, criada em 1890, adoptou a designação Merce-des que, mediante aceitação unânime, acabou por legalizar-se como marca automóvel registada em 1902. Todavia, o nome de ambos os pioneiros da indústria automóvel uniu-se para a posteridade na década de 20 do século XX, dando origem à célebre Mercedes-Benz, construtora de automóveis de sucesso e prestígio e identificada pelo logótipo em forma de estrela de três pontas (símbolo do fabrico triangular de motores para automóveis, bar-cos e aviões).

Torna-se importante realçar que os modelos criados por Daimler e Benz foram engenhos notáveis e fundamentais para a história do automobilismo.

No âmbito da comemoração centenária da Mercedes-Benz, em 1985, a marca alemã fabricou uma centena de réplicas fiéis ao mo-delo original, distribuídas por diversos países, sendo que uma delas se encontra na posse na empresa C. Santos, Lda.

Na sequência da parceria estabelecida com o Concessionário C. Santos VP Douro, foi disponibilizada a réplica fidedigna do Triciclo de Benz que está agora patente na exposição O Automóvel no Espaço e no Tempo. Trata-se de uma oportunidade singular de partilhar com os públicos do museu a reprodução do automóvel pioneiro, a nível mundial.

Para ver e saber estas e outras curiosidades técnicas fascinantes, venha visitar-nos!

AUTOMÓVEL JORNAL DO MUSEU DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES| 6

TRICICLO BENZ RÉPLICA DO PRIMEIRO AUTOMÓVEL

© ARQUIVO AMTC

Page 7: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

Dedicada à temática das comunicações tomou a

designação “Comunicação do Conhecimento e da

Imaginação” e apostou fortemente na dinamização

de actividades em espaços oficinais para grupos

diversificados em termos etários, escolares, profis-

sionais, geográficos...

Imaginação Corporal, Dentro da Televisão, Falan-

do na Rádio, Vestir o Jornal, Na Companhia dos

Computadores e É Mesmo Ciência? constituem o

conjunto de 6 oficinas que procuram despertar o

espírito crítico e a imaginação de todos os visitantes

que decidam embarcar na grande viagem-aventura

da comunicação e do conhecimento.

Aprender a fazer, isto é, a aposta em aprendizagens

possíveis pela participação activa em actividades de

carácter experimental, foi a metodologia escolhida

para facilitar uma relação efectiva e afectiva do

museu com os visitantes.

Desde o dia da sua abertura já usufruíram desta ex-

posição-oficina mais de 110 mil visitantes oriundos

um pouco de todo o país e níveis de ensino embora

se destaquem os grupos do 2º e 3º ciclos de escola-

ridade da Região Norte.

Antes de entrar neste autêntico oceano da comu-

nicação, onde as oficinas se destacam como ilhas

âncora repletas de grandes questões e desafios,

todos são desafiados a percorrer a instalação “Cor-

redor do século XX”. Pela observação e interpretação

dos vários momentos ali representados conclui-se

que, apesar dos grandes desenvolvimentos de meios

tecnológicos de apoio à “natural” capacidade do

ser humano em comunicar, continua a ser crucial a

comunicação de proximidade, a conversa, o olhar

cara-a-cara pois são estes os meios propícios ao

entendimento entre os indivíduos e à comunicação

eficaz e de “rosto humano”.

Para além da dinamização em grupos das oficinas,

esta exposição tem constituído um “porto de abrigo”

para outras actividades que aqui encontram as con-

dições ideias para o seu desenvolvimento. Oficinas

para crianças, jovens e famílias, encontros formati-

vos para professores e técnicos culturais, encontros

temáticos, comemoração de datas especiais, peque-

nos espectáculos de dança e teatro foram algumas

das muitas actividades que animaram e enriquece-

ram os conteúdos desta experiência expositiva.

Pode-se mesmo afirmar que a própria exposição

ultrapassou fronteiras físicas do museu ao acom-

panhá-o na sua aventura de sair de portas e ir ao

CCI | OFICINAS | 7

CINCO ANOS DE AVENTURAS COMUNICANTES

No dia 21 de Fevereiro de 2002, a propósito do 10º aniversário da Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações, o Museu dos Transportes e Comunicações apresentou ao público a segunda exposição permanente.

encontro de públicos em situações muito especiais.

De facto, a propósito das viagens da exposição

itinerante “Viajar com o museu” dinamizaram-se

oficinas de teatro e televisão em estabelecimentos

prisionais e unidades de saúde da Área Metropoli-

tana do Porto proporcionando aos utentes destas

instituições momentos ímpares de descontracção e

novas aprendizagens.

Ao longo destes cinco anos de aventuras comuni-

cativas destacamos a colaboração de uma equipa

permanente e eventual de animadores com forma-

ções e experiências em áreas tão diversas como as

artes plásticas, o teatro, a biologia, a informática,

o jornalismo, a comunicação multimédia, o som e

imagem, que se assumiram como mediadores entre

o Museu e os seus diferentes públicos.

Decorridos cinco anos é imprescindível fazer o ponto

da situação, e avaliando o trabalho já desenvolvi-

do, verificamos que ainda existem capacidades e

potencialidades que podem ser exploradas de modo

a multiplicar os resultados deste projecto. Organiza-

ção e dinamização de Clubes Temáticos, organi-

zação de programas de actividades vocacionadas

para o mundo empresarial (programas culturais

para colaboradores e suas famílias), acolhimento

de exposições temporárias, constituição de novas

parcerias que visem a requalificação das oficinas

e a renovação de conteúdos são algumas áreas a

trabalhar.

De facto, a exposição “Comunicação do Conheci-

mento e da Imaginação” não só pelo número de

visitantes que atraiu ao Museu mas também pela

oportunidade que lhes proporciona ao nível da par-

ticipação experimental e activa, tornou-se um dos

projectos mais marcantes da vida desta Associação.

Por tudo isto estamos confiantes de que com os

conhecimentos adquiridos e muita imaginação será

possível a construção de novos projectos, cada vez

mais comunicantes e construtores de uma relação

de proximidade e cumplicidade entre museu e os

seus públicos.

© RUI PINHEIRO

COMUNICAÇÃO DO CONHECIMENTO E DA IMAGINAÇÃO

© ARQUIVO AMTC

Page 8: Jornal do Museu dos Transportes e Comunicações

“ALFÂNDEGA NOVA: O SÍTIO E

O SIGNO” – ITINERÂNCIANum momento em que se comemora um ano de

vida da nova Exposição Permanente “Metamor-

fose de um Lugar”, o MTC lança a itinerância da

exposição “Alfândega Nova: o Sítio e o Signo”. Esta

exposição de fotografia de 1995, comissariada pela

Dr.ª Tereza Siza e pelo Dr. Rui Tavares contou com a

participação de fotógrafos de renome internacional

como Gabriele Basilico, Paul den Hollander, Debbie

Fleming Caffery, José Manuel Rodrigues, Humberto

Rivas e Jorge Molder. No momento em que se pre-

parava a recuperação do Edifício para a instalação

do Museu dos Transportes e Comunicações, esta

exposição surge como espólio que representa a

memória do Edifício e constitui-se como marco da

actividade cultural da AMTC.

Agora com o carácter de itinerância e contando

com 21 imagens seleccionadas, esta mostra estará

patente na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira

em Amarante até 4 de Junho de 2007.

APRESENTAÇÃO DO MTC EM ESCOLAS DA

ÁREA METROPOLITANA DO PORTODesde o início do ano lectivo que o Museu tem

levado a cabo um conjunto de apresentações em

escolas do Porto, com a intenção de divulgar cada

vez mais a actividade cultural e educativa do MTC.

A apresentação do MTC, das suas exposições e

actividades é apoiada pela visualização de um DVD

do Museu, que exibe os seus espaços com a vivaci-

dade e o dinamismo que as visitas lhes conferem,

enquanto um elemento do Serviço Educativo, ajuda

a esclarecer quais as necessidades na organização

de uma visita de estudo. Estes encontros reuniram,

até à data, 64 professores de 11 escolas e têm

permitido uma aproximação entre Museu, Escola e

a Comunidade. Os resultados estão já à vista, sendo

que as parcerias e colaborações entre instituições

são o fruto desta iniciativa que continuamos a levar

a cabo, estando sempre disponíveis para nos deslo-

carmos às instituições que ainda o pretendam.

OFICINAS DE NATAL 2006Mais um Natal passado no MTC e desta vez na

companhia de monstros e monstrinhos! Uma

Oficina de bonecos de pano e uma noite bem

dormida no Museu foi a proposta desta edição

das Oficinas de Natal. Vinte crianças dos 6 aos 12

anos desmistificaram a ideia do monstro papão

que habita o imaginário infantil e durante três dias

cortaram, costuraram e enfeitaram o seu monstro

para depois passarem a noite fora de casa na sua

companhia. No fim de contas, os monstros não

nos assustam, não são feios nem bonitos, não

choram nem dão gritos, são apenas fruto da nossa

imaginação!

EXPOSIÇÃO “VIAJAR COM O MUSEU”

Viajando com o museu por 14 instituições a

exposição itinerante prosseguiu durante o ano de

2006 a sua missão, registando um total de 28469

visitantes desde Janeiro até Dezembro de 2006.

Pretendendo continuar a renovar novas pontes de

comunicação com a comunidade, “Viajar com o

museu” prosseguiu coma máxima “levar o museu

para fora de portas” aproximando-se ais das

comunidades envolventes, marcando presença

em Bibliotecas Municipais, Juntas de Freguesia;

Escolas; Hospitais e Centros Culturais.Em 2007, o

objectivo traçado passa pela visita às instituições

nossas associadas, sendo este um momento em

que o museu promoverá as suas acções, dando a

conhecer o que nós por cá fazemos.

REUNIÃO DE OBRA

Inaugurada a 9 de Abril a 5ª e última exposição

do “Ciclo Reunião de Obra Norte#5” sob o tema

Infra-estruturas urbanas, foi dedicada à obra do

Metro do Porto 1994-2005 da autoria do arquitecto

Eduardo Souto de Moura. A exposição ficou patente

até dia 11 de Maio de 2007, tendo encerrado o Ciclo

Reunião de Obra Norte, iniciativa da Ordem dos

Arquitectos – SRN, em parceria com o Museu dos

Transportes e Comunicações, que consistiu num

ciclo de Exposição + Conferência + Visita Guiada à

Obra num total de 6 temas, 6 obras, 6 autores, que

esteve patente no espaço do contentor, projectado

pelo mesmo arquitecto.

NOTÍCIASDO MUSEU

HORÁRIOS DE VISITA

Terça a Sexta10h-12h > 14h-18hSábados, Domingose Feriados15h > 19h

CONTACTOS

Museu dos Transportes e ComunicaçõesR. Nova da AlfândegaEdifício da Alfândega4050-430 Porto

Tel: 22.340 30 00Fax: 22.340 30 [email protected]

PROJECTO “FAMÍLIAS NOS MUSEUS 2007”Com uma nova proposta o MTC procura, mais

uma vez responder aos projectos conjuntos e às

parcerias com as várias instituições culturais da

cidade. No âmbito do programa “Famílias nos Mu-

seus”, dinamizado sob a coordenação da Direcção

Municipal de Cultura da Câmara Municipal do

Porto. Este ano o Museu propõe a todas as famílias

mais espírito de equipa, mais resistência física e

muito desportivismo. Espantados? Pois surpre-

endam-se com a Caça ao tesouro pela exposição

“Metamorfose de um lugar”, culminando com a

oficina “Despachar Depressa e Bem não há quem”.

Preparados? Divirtam-se.

PROJECTO “PORTO DE CRIANÇAS 2007”Em parceria com o Centro de Recursos Educativos

da Câmara Municipal do Porto, os intervenientes

tiveram este ano com tema “Ao redor do nosso país

– da nossa cidade – momentos e espaços mági-

cos”. Procurando promover contextos e discursos

que permitissem descobrir a cidade do Porto ao

nível ambiental, cultural e educacional o MTC

contou com a presença de 4 escolas, envolvendo

as suas exposições permanentes: “O Automóvel no

Espaço e no Tempo”; “Metamorfose de um Lugar” e

“Comunicação do Conhecimento e da Imaginação”.

As escolas que aceitaram o convite – EB 1 de Mon-

tebello; EB 1 de Noeda; EB 1 Campo 24 de Agosto;

EB 1 da Alegria, desenvolveram os seus projectos

ao longo de 4 sessões, todos eles numa vertente

educativa, social e ambiental. Parabéns aos alunos

e professores pois a diversão e o empreendimento

estiveram muito presentes! Para o ano há mais…

ACTIVIDADES PREVENÇÃO E SEGURANÇA

RODOVIÁRIA – SIMULADOR AUTO - SUECO

NO AETA prevenção passa pela sensibilização! Desta

forma, no âmbito da exposição “O Automóvel

no Espaço e no Tempo”, o MTC com o apoio da

Auto – Sueco, disponibilizou na 2ª quinzena de

Novembro de 2006 um Simulador de Segurança

Rodoviária. A projecção do documentário Clive

Alive contribuiu para o reforço dos cuidados a ter

ao nível da segurança automóvel.

18 MAIO: DIA INTERNACIONAL

DOS MUSEUSO dia 18 de Maio foi assinalado no museu pela visita

de 524 crianças do 1º, 2º e 3ºs ciclos de escolarida-

de que puderam brindar-nos com a sua companhia

nas nossas exposições permanentes.

19 DE MAIO: LA NUIT DÊS MUSÉESNesta noite o museu preparou um programa dinâ-

mico e com fortes características oficinais. Para

e de todos, o museu abriu as suas portas “fora de

horas” e recebeu até as 23h quem nos quis visitar

depois do pôr do sol e descobrir os encantos noc-

turnos dos corredores, salas e salinhas do Edifício

da Alfândega do Porto.