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JORNAL DO O JORNAL DE INTEGRAçãO DO OESTE BAIANO 77 3612 3066 SÃO FNCISCO JORNALDOSAOFRANCISCO.COM.BR BARREIRAS/BA, 16 A 28 DE FEVEREIRO DE 2013 - ANO VII - EDIçãO 124 - R$ 2,00 O secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles, estimou em R$ 1 bilhão o prejuízo que produtores rurais do Oeste da Bahia terão nesta safra com a praga He- licoverpa Zea. O cálculo considera perdas com o menor volume de pro- dução e gastos extras com fertilizantes e defensivos agríco- las, de R$ 600 por hectare de algodão e R$ 200 por hectare de soja. O secretário anunciou que na quarta-feira, 6 de março, a presidente Dilma Rousseff baixará decreto declarando emergência sanitária, o que permitirá agilizar medidas de combate à praga. PÁGINA 14 MUNICÍPIOS MODA JSF NO PLANALTO CLASSIFICADOS CRÔNICA ESPORTE ENTRETENIMENTO PASSEIO CULTURAL LEIA MAIS VIRGÍLIA VIEIRA Produtores criarão programa fitossanitário Produtores rurais do Oeste baiano criarão o Programa Fitossanitário de Combate à Heliverpa Zea. A decisão foi tomada durante fórum regional que reuniu público recorde de 1.200 pessoas, em Luís Eduardo Magalhães. PÁGINAS 20 e 22 Pesquisa, a prioridade da nova diretoria da Aiba A pesquisa será a prioridade da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) no biênio 2013/14. A informação foi dada pelo presidente da entidade, Júlio César Busato, durante apresentação da nova dire- toria e do plano de ação para o biênio, na sexta-feira, 1º de março, em Barreiras. PÁGINA 15 PRAGA DARÁ PREJUÍZO DE R$ 1 BILHÃO NO OESTE BAIANO Eduardo Salles discursa na cerimônia de apresentação do plano de ação da Aiba LOCAL ESPORTE SAÚDE Comércio de Barreiras espera repetir este ano crescimento de 8% registrado em 2012 Sesc chega ao Oeste Baiano O Serviço Social do Comércio (Sesc) chegou ao Oeste da Bahia. Foi parcialmente inaugurada em Barreiras, a unidade regional da entidade. O investimento é de R$ 20 milhões. PÁGINA 5 Rede pública de Barreiras será reestruturada Razia fica fora da Fómula 1 PÁGINA 8 Consumidores observam pisos na Casa Campos PÁGINAS 3 e 4 PÁGINA 8 Fila de espera no Hospital Eurico Dutra REPRODUÇÃO VIRGÍLIA VIEIRA VIRGÍLIA VIEIRA

Jornal do São Francisco

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O Jornal de integração do oeste baiano

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 1JORNAL DO O JOrnal de integraçãO dO Oeste baianO 77 3612 3066

SÃO FRANCISCOjornalDosaofrancisco.com.br

BARREIRAS/BA, 16 A 28 DE FEVEREIRO DE 2013 - ANO VII - EDIçãO 124 - R$ 2,00

O secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Salles, estimou em R$ 1 bilhão o prejuízo que produtores rurais do Oeste da Bahia terão nesta safra com a praga He-licoverpa Zea. O cálculo considera perdas com o menor volume de pro-dução e gastos extras com fertilizantes e defensivos agríco-las, de R$ 600 por hectare de algodão e R$ 200 por hectare de soja. O secretário anunciou que na quarta-feira, 6 de março, a presidente Dilma Rousseff baixará decreto declarando emergência sanitária, o que permitirá agilizar medidas de combate à praga. PÁGINA 14

• MUNICÍPIOS• MODA• JSF NO PLANALTO• CLASSIFICADOS • CRÔNICA• ESPORTE• ENTRETENIMENTO• PASSEIO CULTURAL

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VirGÍlia ViEira

Produtores criarão programa fitossanitárioProdutores rurais do Oeste baiano criarão o Programa Fitossanitário de Combate à Heliverpa Zea. A decisão foi tomada durante fórum regional que reuniu público recorde de 1.200 pessoas, em Luís Eduardo Magalhães. PÁGINAS 20 e 22

Pesquisa, a prioridade da nova diretoria da Aiba A pesquisa será a prioridade da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) no biênio 2013/14. A informação foi dada pelo presidente da entidade, Júlio César Busato, durante apresentação da nova dire-toria e do plano de ação para o biênio, na sexta-feira, 1º de março, em Barreiras. PÁGINA 15

PrAGA dArÁ Prejuízo de r$ 1 bIlhão No oeSte bAIANo

eduardo salles discursa na cerimônia de apresentação do plano de ação da aiba

LOCAL

ESPORTESAÚDE

Comércio de Barreiras espera repetir este ano crescimento de 8% registrado em 2012

Sesc chega ao Oeste BaianoO Serviço Social do Comércio (Sesc) chegou ao Oeste da Bahia. Foi parcialmente inaugurada em Barreiras, a unidade regional da entidade. O investimento é de R$ 20 milhões. PÁGINA 5

Rede pública de Barreiras será reestruturada

Razia fica fora da Fómula 1

PÁGINA 8

Consumidores observam pisos na Casa Campos

PÁGINAS 3 e 4

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Fila de espera no Hospital eurico dutra

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO2

EDITORIAL

Depois de noticiar nas páginas do Jornal do São Francisco, a caóti-ca situação encontra-

da nas unidades de saúde do município de Barreiras – com cenas incontestáveis de abando-no e de descaso e que denotam completa falta de respeito com o patrimônio público e direito de todo cidadão, a saúde barrei-rense deverá receber a mereci-da e necessária atenção. Não é mais admissível ser conivente com instituições que apresen-tem aparelhos inutilizados e setores desativados, onde fal-tem equipamentos e – quando existentes, não tenham passado por manutenção, onde se tenha medicamentos amontoados e vencidos e alimentos, material de limpeza, material cirúrgico e documentos administrativos misturados entre si. Segundo informou a secretá-ria de Saúde, Regina Figueiredo – à época, as vistorias realizadas foram importantes para dar uma ideia de qual é a verdadeira realidade da saúde de Barreiras: descaso com o dinheiro público e, bizarras as cenas vistas. Rea-lista, ela diz que a reconstrução da saúde não ocorrerá da noite para o dia, e lamenta que todo esse desperdício, poderia ter sido utilizado para salvar vidas. Sabendo da importância da saú-de na vida do cidadão, assim como o papel desempenhado pelo município de Barreiras, como garantidor do acesso ao sistema público municipal não apenas para o município, mas também para outras cidades da região Oeste, as notícias atu-ais trazem ânimo para aqueles que anseiam por uma saúde de qualidade e também para os profissionais que, em breve, vão dispor de condições dignas

e adequadas para o exercício da função. O processo de reestrutu-ração do sistema público mu-nicipal de saúde prevê além da municipalização do Eurico Dutra - o primeiro hospital do município, a transferência de serviços entre as instituições a fim de desafogar o acúmulo de demanda do Hospital do Oes-te (HO) – entidade que atende Barreiras e também os muni-cípios da região Oeste e, con-centrar os atendimentos em instituições específicas, com adaptações e/ou ampliações das estruturas físicas e reequi-pamento. “Como resultado des-te encontro, o Eurico Dutra fi-cará no comando do município, onde faremos – de fato, a sua municipalização, não realizada anteriormente. Vamos retirar o setor de obstetrícia do HO e também do Eurico Dutra, trans-ferindo estes serviços para a maternidade, que será reequi-pada e receberá UTI Neo Natal para atender não só as mulhe-res de Barreiras, mas também de todos os municípios do oes-te – como já vem fazendo. O Eurico Dutra, por sua vez, volta a funcionar, fazendo cirurgias eletivas e médicas para desafo-gar o HO, que ficará apenas com os atendimentos de urgência/emergência”, disse o prefeito Antonio Henrique em ocasião de coletiva à imprensa. Como já aponta a Consti-tuição Federal de 1988, artigo 196: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e eco-nômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e re-cuperação”. ■

OPINIÃO

Saúde receberá merecida e necessária atenção

exPedienteeditOra CHeFe: Heloíse steffens - DrT/Pr-7213 / joão Penido | redaçãO: ivana Dias - DrT/ba-4258 / Virgília Vieira - DrT/ba-3787 | diagraMaçãO: nicélio ramos COrresPOndente nO PlanaltO: romênia mariani | COlUnistas: Durval nunes, carlos augusto, Denise Pitta e Tizziana oliveira | MarKeting: angélica rambo COMerCial e distribUiçãO: aline mello | seCretária: Priscila Pereira | iMPressãO: imprima Gráfica | tirageM: 15 mil

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Obras de revitalização da Sub Bacia do Rio das Fêmeas será iniciada em São Desidério

A empresa NeoGeo Geotecnolo-gia Ltda contratada para executar as obras e Serviços de Recuperação Hi-droambiental na Bacia do Rio Gran-de - Sub Bacia do Rio das Fêmeas no município de São Desidério reuniu-se com o prefeito Demir Barbosa e com o Secretário Demósthenes Júnior para tratar sobre o início das obras. O projeto é financiado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francis-co através dos recursos da cobrança do uso da água. As propostas para as obras e serviços de recuperação hidroambiental na Bacia do Rio Gran-de - Sub-Bacia do Rio das Fêmeas foi apresentado pelo município à agên-cia AGB Peixe Vivo, agência delegató-ria de Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Entre as interven-ções, o projeto propõe a conservação e recuperação de áreas degradadas com terraceamento das áreas, cons-trução de paliçadas para contenção de processos erosivos, adequação de estradas rurais com lombadas e barraquinhas, serviços de fotografia e de mobilização social. A empresa iniciará em março e prevê seis meses de obra. Serão realizadas adequação de estradas rurais, 82 micros bacias de contenções e 199 paliçadas para controlar as voçorocas e o controle de erosão. Essas interversões serão im-portantes para o aumento da quan-tidade e da qualidade da água do rio das Fêmeas.

Ministro dos Transportes visitará Barreiras

Durante a audiência do prefeito Antônio Henrique com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, foi decidida a vinda do ministro no dia 26 de abril à Barreiras para reestrutu-rar a malha rodoviária do município. Foi apresentado ao ministro o proje-to do contorno viário no qual todas os segmentos das rodovias BR-135, BR-020 e BR-242 estão integrados. O ministro determinou que o corpo técnico do ministério inicie imedia-tamente, junto com o DNIT, estudos mais aprofundados que culminarão na elaboração do projeto executivo e obtenção dos recursos necessários. Estiveram presentes na audiência, o deputado federal João Leão, o se-cretário municipal de Infraestrutura, Maurício Fernandes e o presidente da UMOB, prefeito Humberto Santa Cruz.

Caixa firma convênio de cooperação com o Sebrae

A Caixa Econômica Federal (CEF)e o Sebrae firmaram um Convênio de Cooperação Geral visando o de-senvolvimento de ações para apoio e fortalecimento dos pequenos ne-gócios. Estão previstas no convênio iniciativas de capacitação, consulto-ria e atendimento qualificado às pe-quenas empresas, além da disponibi-lização de linhas de crédito e serviços financeiros da Caixa. O convênio foi assinado pelo vice-presidente de Pessoa Jurídica da CEF, Geddel Qua-dros Vieira Lima, pelo Diretor Exe-cutivo de pessoa Jurídica da Caixa, Roberto Derziê de Santanna, pelo Diretor-Presidente do Sebrae, Luiz Eduardo Pereira Barreto Filho e, pelo Diretor Técnico do Sebrae, Carlos Al-berto dos Santos. Além do Convênio de Cooperação Geral, também foram assinados uma declaração de com-

promisso com as Sociedades de Ga-rantia de Crédito. A assinatura per-mite o desenvolvimento de ações que fortalecem a atuação das sociedades de garantias de crédito junto às ope-rações de crédito concedidas pelo banco para as pequenas empresas. Em 2012, a CEF criou o Segmento Mi-cro e Pequenas Empresas Lei Geral, visando aprofundar o entendimento das necessidades dos pequenos ne-gócios. O objetivo é ofertar soluções financeiras e de atendimento cada vez mais alinhadas às características desse público. Atualmente são 1,25 milhão de clientes micro e pequenas empresas, com uma carteira de cré-dito de R$ 26 bilhões, o que resultou no crescimento 86% nos últimos 12 meses.

Deputados baianos pedem fim do 14º e do 15º salários na Assembleia

Cerca de R$ 2,5 milhões ao ano é a soma do 14º e 15º salários que os 63 parlamentares baianos têm direi-to. Dinheiro que sobra na Assembleia Legislativa e pode ser devolvido ao estado, revertido em obras e melho-rias para a população. O projeto foi para aprovação e semana que vem a oposição e base aliada sentarão, para discutir a apresentação de um projeto de emenda constitucional (PEC) para acabar com o benefício. Os deputados foram unanimes quando afirmaram serem a favor da igualdade de direitos como os demais cidadãos brasileiros, que só recebem o 13º salário. A tra-mitação da PEC deve durar de dois a três meses, segundo o presidente da Casa, Marcelo Nilo (PDT). Para ter va-lidade, a PEC deve ser aprovada duas vezes, em votação aberta e com ade-são de 38 deputados.

Adiada mais uma vez o início do ano letivo municipal

Após levantamento da Secretaria Municipal de Educação foi constatada a necessidade de reformas e melhora-mentos em todas as escolas da rede, até mesmo nas construções novas. De acordo com o calendário escolar, elaborado pela secretaria, a previsão para o início das aulas era no dia 04 de março, porém, o mutirão de re-formas iniciado em fevereiro nas 87 escolas, não foi concluído, retardando assim o início das aulas para 11 de março.

Qualificação de pessoal para trabalhar nas copas é assunto de debate

Em fevereiro foi realizado na sede da Secretaria Estadual para Assun-tos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa), um encontro para desenvolver projetos de qualificação profissional, com foco na preparação do pessoal que vai atuar nos megae-ventos esportivos que acontecerão na Bahia durante a Copa das Confede-rações deste ano e a Copa do Mundo de 2014. Participaram do evento, o secretário Ney Campello, o vice--presidente da Fundação Visconde de Cairu, Antônio Afenil, e o presidente do Fórum Municipal para o Desen-volvimento Sustentável, Haroldo Dias Núnez. Na ocasião, o secretário Campello destacou a importância do evento, e disse que a Secopa tem interesse em desenvolver um instru-mento de cooperação com as duas instituições para essa finalidade. “O intuito da secretaria é promover ca-pacitação profissional de ambulantes,

baianas de acarajé, feirantes e outros trabalhadores que desempenharão atividades profissionais durante o pe-ríodo de competição dos dois eventos esportivos”, concluiu.

Bahia participa da Estratégia de Saúde da Família com mais de 665 médicos

A partir do dia 1º de março, a Bahia ganhará reforço de mais 665 médicos, para atuar na Estratégia de Saúde da Família (ESF). Os profissio-nais estão inseridos no Programa de Valorização do Profissional da Aten-ção Básica (Provab) e desenvolverão atividades nos 193 municípios es-colhidos no estado. Os profissionais serão orientados e coordenados por técnicos da Secretaria da Saúde (Se-sab). O Provab foi criado em 2011, para incentivar a ampliação da ESF nas localidades do país de maior vul-nerabilidade, como áreas de extre-ma pobreza e periferias das regiões metropolitanas, populações ribei-rinhas, quilombolas e indígenas. A capital baiana foi contemplada com o maior número de médicos, serão 112. A Sesab espera contribuir com o aumento da cobertura da ESF, pois Salvador possui apenas 14,09% da população coberta, o que represen-ta a menor cobertura da estratégia entre as capitais brasileiras. A expec-tativa do secretário da Saúde, Jorge Solla, é de que Salvador possa dobrar a cobertura da ESF com esses profis-sionais para diminuir a demanda nas emergências dos hospitais. A Bahia é o segundo estado em adesão de mé-dicos, dos 5.376 cadastrados em todo o país, 665 vão atuar no estado. Além disso, é também a terceira em núme-ro de municípios habilitados. Pelo Provab, o Ministério da Saúde con-trata um médico por, pelo menos, um ano, e lhe oferece uma bolsa de R$ 8 mil, pelo cumprimento de 32 horas semanais de atividades práticas nas unidades básicas, e de oito horas de atividades acadêmicas semipresen-ciais. Além disso, disponibiliza um curso de especialização em Atenção Básica, oferecido pela Universidade Aberta do SUS (UnA-SUS). A previsão é que até o final deste mês os médicos se apresentem nos municípios em que irão atuar. Eles serão também tu-toreados por instituições de ensino, via supervisores remunerados pelo Ministério da Saúde. Os profissionais serão avaliados, mensalmente, pelos gestores e instituições e também fa-rão uma autoavaliação.

Encontro de mulheres camponesas de 23 estados tem a participação da Bahia

Reunidas em Brasília (DF), cam-ponesas de 23 estados brasileiros, en-tre elas, trabalhadoras rurais baianas, pretendem reforçar a luta feminista do segmento, além de refletir sobre o problema da violência sexista e das desigualdades sociais. Estiveram presentes na abertura do evento, a dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Tânia Chantel, e a presidenta Dilma Rousseff, acompa-nhada de ministras, parlamentares e gestoras estaduais de Políticas para as Mulheres. Na ocasião, Dilma des-tacou que o público feminino rural é responsável pela construção de um país mais justo e solidário. “Elas re-presentam o Brasil que não se cansa de trabalhar, precisamos da força e da experiência dessas mulheres”, afir-mou a presidenta. ■

NOTAS

Na Ed. 123,- Antônia Pedrosa é resopnsável pela Secretaria do Trabalho e Promo-

ção Social, não de Infraestrurura, como mostrado na legenda;- Na linha de apoio da página 27 (Esporte), na matéria ‘Futebol Interna-

cional: a volta do ídolo’, o correto é: "O jogador Juan Román Riquelme, negocia o seu retorno para o Internacional";

- Erramos na graduação da colaboradora Rosimeri Zanetti, que é gra-duada pela Faculdade Oeste Paulista – SP e Pós Graduada em Direito Ambiental pela PUC- Belo Horizonte.

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 3LOCAL

Dois anos bons para o varejocomércio de barreiras espera repetir este ano alta de 8% registrada nas vendas de 2012JOÃO PENIDO

O comércio varejista de Barrei-ras espera que o faturamento deste ano cresça tanto quanto o de 2012, quando ficou em linha com o aumento de 8,4% regis-trado a nível nacional, de acordo com dados divulgados pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último dia 19. “Se conseguirmos repetir o desempenho do ano passado estará de bom tamanho, haverá um ganho muito bom”, disse ao Jornal do São Francisco, o presi-dente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Barreiras, Al-berto Celestino de Freitas. Dono da loja Mac Soldas, que vende ferramentas, ferragens, máquinas de soldas, e eletrodos e EPIs (Equipamentos de Prote-ção Individual), Alberto Freitas disse que o setor de materiais de construção puxou o cresci-mento do comércio em 2012, com alta de 15%, e deve conti-nuar na liderança em 2013. Porém, informou, com pesar, que o segmento em que atua re-gistrou alta nominal de apenas 6% no faturamento do ano pas-sado, praticamente empatando com a inflação. “Esperava muito mais”, lamentou. Mas consolou--se com o fato de outros segmen-tos terem registrado resultados piores, como o de máquinas e implementos agrícolas, que teve queda de cerca de 5% em rela-ção a 2011, considerado por ele “um ano muito bom”. O ano passado, assinalou, ape-sar de ter registrado bom resul-tado para o comércio de Bar-reiras como um todo, foi “um pouco conturbado”, pois o desempenho do comércio na região Oeste está atre-lado ao do agronegócio e os produtores rurais sofreram com a falta de chuvas na época do plantio, vindo a registrar perda de produtividade em suas lavouras. No entanto, ele disse que houve uma espécie de equilí-brio. "Os produtores

que venderam toda a produção antecipadamente tiveram um ano ruim. Mas aqueles que ti-nham capital para se financiar e venderam antecipadamente apenas uma parte da colheita ti-veram bom resultado, pois ape-sar de a produção ter diminuído, conseguiram impor preço num momento de redução da oferta". Por outro lado, outros setores do comércio varejista tiveram excelente desempenho, princi-palmente o de construção civil. “A construção civil registrou forte crescimento, de cerca de 15%”, informou Alberto Freitas, dizendo estar impressionado com o desempenho deste setor. - É impressionante o movi-mento de caminhões carregan-do materiais de construção às margens da BR 242, na saída para Salvador (onde está locali-zada sua loja). Aqui praticamen-te vão surgindo bairros novos quase que da noite para o dia. Muitas pessoas estão compran-do lotes de R$ 30 mil nas mar-gens da BR para construir suas casas – disse.

CRESCIMENTO EXTRAORDINÁRIO

Ele citou o caso de uma co-nhecida que produz blocos em Riachão das Neves e resolveu ampliar e modernizar a empre-sa, inclusive com a instalação de novos fornos. “De uma produ-ção diária de 5 a 6 mil blocos, ela saltou para 30 mil nos últimos

dois anos. Do que ela produz em Riachão, 60% são destinados a Barreiras e Luís Eduardo. Foi um crescimento extraordinário”. Alberto Freitas assinalou que

a instalação em Barreiras da superintendência re-

gional da Caixa Eco-nômica Federal, há cerca de dois anos, contribuiu para au-mentar fortemente a oferta de crédito para construção de imóveis, sejam po-

pulares, no âmbito do programa Minha

Casa, Minha Vida, sejam para a classe média. Isto,

juntamente com a redu-ção das taxas de juros, im-pulsionou o setor. Para 2013, o presidente

da CDL espera que o comér-cio de Barreiras mantenha o

bom resultado obtido no ano passado. “Nos dois primeiros meses deste ano, o setor de

automóveis vendeu bem, o que é um bom indício.

E a safra agrícola até agora não tem re-

gistrado os graves problemas ocorri-

dos no ano pas-sado”. Além disso,

ele observa que há fatores ma-croeconômicos favoráveis ao crescimento do comércio neste ano. “As perspectivas são de que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça de 2,7% a 3%, quando em 2012 ficou em 0,9%, segundo o IBGE. Há muitos investimentos sendo feitos pelo Governo, como a construção de estádios para a Copa das Confederações, em junho próximo. Tudo isso cria um ambiente propício aos negó-cios”. Alberto Freitas não deixa de cobrar, no entanto, maior atua-ção do Governo estadual na re-gião Oeste. “O grande gargalo é a infraestrutura. Falta o Governo do Estado olhar para a Região.

De Formosa (do Rio Preto) a Coaceral, a estrada acabou, não tem mais asfalto. A Abapa (Asso-ciação Baiana dos Produtores de Algodão) teve que comprar uma frota de máquinas para recupe-rar o Anel da Soja, de forma a suprir a omissão do Governo”.

MATERIAIS DE CONSTRuçÃO

Benê Campos, diretora da Casa Campos e ex-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas – foi a primeira mulher a ascen-der ao cargo – confirma o cres-cimento acentuado do setor de materiais de construção no ano passado. - A Casa Campos teve cresci-mento até superior aos 15% do setor de materiais de constru-ção e a perspectiva é de que em 2013 tenhamos um crescimento igual ou parecido – disse. Porém, ela não informou qual foi a taxa de crescimento da Casa Campos em 2012. Ela ressalvou que a safra agrícola é determi-nante para se alcançar a meta de crescimento de 2013. “Ainda aguardo para fazer uma pre-visão mais segura. Se a queda na safra for maior (do que 6%, como está se estimando agora), haverá impacto no comércio”. Entusiasmada, Benê Campos destacou que no momento Bar-reiras tem seis novos loteamentos – citou o Cidade Nova, o Fragatta, o Firenzi e o Parque Verde -, es-timando a oferta em cerca de 20 mil lotes. “Há um boom de cons-trução ao lado do Anel Viário”. De acordo com ela, hoje se constrói uma casa de 120 metros quadrados muito rapidamente - cerca de três meses -, e, quando pronta, o proprietário já pode vendê-la com ganho de 30%. Ela destacou que, com a esta-bilidade propiciada pelo Plano Real, milhares de pessoas ascen-deram das classes E e D para a C, ao mesmo tempo em que a clas-se média passou a demandar, além da linha branca (fogões, geladeiras, televisores), a casa própria. E a tendência é de que isto se mantenha, assinalou. - Anteriormente, no Brasil, as famílias tinham um carro. Hoje, há famílias que têm até cinco, um para o marido, outro para mulher e outros para os filhos. Hoje, os filhos começam a de-mandar também um aparta-mento. Outros fatores que impulsio-nam o crescimento do setor, destacou, foram a ampliação e facilidade na obtenção de crédi-to para casa própria – no Brasil, parte do crédito é subsidiado – e a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que deve durar até o final deste ano.

alberto Celestino de Freitas, presidente da Cdl

foTos: joÃo PEniDo

Nos dois primeiros meses deste ano o setor de automóveis vendeu bem, o que é um bom indício"alberto Celestino de FreitasPresidente da cDl

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO4 LOCAL

Em ambiente tão favorável, as redes de materiais de constru-ção estão abrindo novas lojas. Benê Campos mostra-se entu-siasmada com a inauguração da segunda loja de sua rede em Luís Eduardo Magalhães, pre-vista para julho próximo. Atual-mente, a Casa Campos, que está há 73 anos na região Oeste, tem duas lojas em Barreiras (sendo uma de materiais exclusivos de alto padrão) e uma em Luís Eduardo. A nova loja em Luís Eduardo adotará o formato auto-serviço e ficará em lote de 15 mil metros quadrados ao lado do Quatro Estações Hall. Terá 4 mil metros quadrados de área construída, sendo metade para show room e metade para estoque. “Hoje, só não vendemos mais em Luís Eduardo porque nossa atual loja lá não tem muito espaço.Em Luís Eduardo se respira ne-gócios. As pessoas de lá estão sempre procurando o novo, há um associativismo muito forte", elogia.

CONfECçõES O ano de 2012 foi “muito bom” para a Zhagaia, que re-gistrou crescimento de 12%, e a expectativa para 2013 é de manter esta taxa, informou o diretor Carlos Henrique Souza Costa Filho. A expectativa deve--se sobretudo à ampliação do crédito e aos juros baixos, bem como a investimentos que estão sendo realizados pelo Governo e contribuem para a geração de empregos e renda. A Zhagaia tem cinco lojas na região Oeste, sendo três em Bar-reiras, uma em Luís Eduardo Magalhães e uma em Vitória da Conquista. Está no mercado há 17 anos e vende roupas próprias e de terceiros, de grifes como Aramis, Ellus, Colcci e Richards. A marca própria responde por cerca de 60% do faturamento. A rede estima que seus “clientes ativos” (que compram ao menos

uma vez por ano) fiquem entre 7 mil e 10 mil. Seu próximo passo será a abertura de uma loja em Itabuna. Carlos Henrique atribuiu o crescimento registrado no ano passado a “uma política muito agressiva de vendas, que englo-ba qualidade do produto, preço justo e facilidade no pagamento”. Mas deixa a impressão de que o último fator é o determinante. “Facilitamos o pagamento em até dez vezes no cartão. Uma ca-misa de manga curta, que custa R$ 59,90, pode ser paga em dez prestações que saem por volta de R$ 6”. A inadimplência não o preo-cupa. Mesmo com o observado aumento no endividamento das famílias brasileiras, o qual mais que dobrou nos últimos sete anos, atingindo nível recorde, a inadimplência na rede Zhagaia tem-se mantido no patamar de 5%, segundo informou.

COMBuSTívEIS A venda de combustíveis, cujo desempenho fica atrelado ao do setor de veículos, registrou alta de 10% nas vendas em 2012, tanto em Barreiras quanto na Região Oeste, e deve manter a taxa neste ano, informa Pedro Dourado Jr., presidente da Orga-nização Dourado, que tem mais de 30 postos de combustíveis na região Oeste, onde atua há 20 anos, sendo dez deles em Bar-reiras. O bom desempenho, de acor-do com ele, deveu-se a fatores como a redução dos juros, a ampliação do crédito, a redução do IPI para carros nacionais e à maior tributação dos importa-dos, que levaram a uma expan-são da frota nacional. No entanto, ele diz que há um fator que vai limitar o cresci-mento de cada rede neste ano: o grande número de liberação de postos pela Prefeitura. - Somente este ano teremos cinco postos novos em Barrei-

ras. O faturamento será divi-dido por um número maior de postos. Vai diminuir a média de vendas de cada um. Pedro Dourado Jr. alerta que os consumidores devem ficar atentos à relação preço/qua-lidade/quantidade. “O cliente tem direito de solicitar um teste de qualidade e quantidade. Fa-zer o teste é uma obrigação do revendedor”.

TRANSPORTES E MíDIA O setor de transportes, que fatura principalmente com o escoamento da safra agrícola – levando produtos como soja, al-godão, milho e café, que respon-dem por 80% dos fretes - não cresceu em 2012, devido à seca que reduziu o volume de produ-ção de várias lavouras; apenas empatou com 2011. Para 2013, a expectativa é de registrar cres-cimento de 10%, informou Ri-der Mendonça e Castro, proprie-tário da transportadora Bela Vista, que tem frota própria de 15 caminhões (todos bitrem) e atua há 30 anos na região Oeste. Também vice-presidente da CDL e presidente da recém cria-da Associação Comercial e Em-presarial de Barreiras, ele diz que apesar do veranico ocorrido em dezembro e da pouca chuva registrada em janeiro e fevereiro últimos na Região Oeste, a atual safra tem se desenvolvido em condições bem melhores que a anterior, quando a Bahia sofreu a pior seca em 30 anos. “Em re-lação a 2012, não há dúvida de que a situação atual é bem me-lhor. Este ano, o baque na safra por conta do clima é pequeno”. Rider Castro também cita a in-fluência favorável de fatores ma-croeconômicos para a atividade comercial. “Como vivemos em um mundo globalizado, a crise mundial tem reflexos no Brasil. Mas o Governo tem tomado me-didas para manter o mercado interno em crescimento, como a redução da taxa Se-

lic, a ampliação das diversas li-nhas de crédito e a redução de tributos. O comércio tem sido a força motriz do crescimento”. Ele minimiza o papel do agro-negócio como “força motriz” do crescimento da região Oeste. “Claro que o agronegócio fatu-ra bilhões, muito mais do que o comércio, mas o problema é que a riqueza do agronegócio não se espalha por toda a economia da região, ficando concentrada no setor de máquinas e implemen-tos agrícolas. Já a riqueza gerada pelo comércio efetivamente se espalha e fica na região”. Em sua opinião, é preciso criar valor agregado aos produ-tos agrícolas, o que seria possível, por exem-plo, com a implan-tação de um pólo têxtil na região. O empresário atua também no setor de mídia, por meio da Veja Comunicação, que

possui mais de uma centena de espaços publicitários na região Oeste. São quatro tipos de es-paço: painel rodoviário, oudo-or, triedo e front lite. A mídia, ressalva, é um setor instável. “Quando as coisas não estão boas, a mídia é o primeiro setor no qual as empresas deixam de aplicar. Elas vêem a mídia como despesa, e não como investi-mento”. No entanto, assegura, o setor teve desempenho muito bom em 2012, registrando crescimento de 10 a 15% no final do ano, na época do Natal. “Tivemos lota-ção completa de todos os nos-sos espaços e não conseguimos

atender toda a clientela”, destacou. Para 2013,

sua expectativa é que o crescimento supe-re o de 2012. ■

Carlos Henrique souza Costa Filho, diretor da Zhagaia Pedro dourado Jr., presidente da Organização dourado

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 5LOCAL

com investimento de r$ 20 milhões, unidade de barreiras é parcialmente inauguradaJOÃO PENIDO E IvANA DIAS

O Serviço Social do Comércio (Sesc) chegou, finalmente, à re-gião Oeste da Bahia, atendendo a uma reivindicação de mais de 10 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Barreiras. Foi parcialmente inaugurada no do-mingo, 24 de fevereiro, a unidade regional, que atenderá a municí-pios de toda a região. A unidade está localizada em área de 16 mil metros quadrados, sendo 8.100 de área construída, no bairro Santo Antônio, em Barreiras. Nela estão sendo investidos R$ 20 milhões, informaram ao Jornal do São Francisco a diretora regio-nal do Sesc Bahia, Célia Batista e o vice-presidente do Sistema Fecomércio Bahia, José Carlos Moraes Lima, que representou o presidente Fernando Amaral e conduziu a solenidade de inaugu-ração. As obras foram iniciadas há um ano e meio. O investimen-to foi considerado por dirigentes da CDL, como o presidente Alber-to Celestino de Freitas, “como o maior já feito em Barreiras de-pois do Hospital do Oeste”. Dentro de 60 dias, estará con-cluído o restante das obras, infor-mou José Carlos Moraes Lima. “A comunidade de Barreiras está de parabéns por ter uma unidade desse quilate. O desejo da Feco-mércio é expandir a atuação do Sesc/Senac em todo o território baiano”, disse. A unidade terá, além do mó-

dulo educacional, teatro com capacidade para 300 pessoas, parque aquático com piscina se-miolímpica, academia de ginás-tica, quadra poliesportiva cober-ta, um campo de futebol e outro de futebol society, consultório odontológico, lanchonete, área de convivência e área de shows para 800 pessoas. Esta é a sexta unidade do Sesc no interior da Bahia e a primeira na região Oeste. As demais estão em Feira de Santana, Jequié, Pau-lo Afonso, Santo Antônio de Jesus e Vitória da Conquista.

MóDuLO EDuCACIONAL O módulo inaugurado foi o educacional, que começou a ope-rar no dia seguinte, dando início ao ano letivo. São dez salas de aula, que atendem crianças de 3 a

10 anos, e duas bibliotecas. Estão sendo atendidas, nesta primeira fase, 160 crianças. “Atendemos crianças que são filhos de comer-ciários e também de baixa renda”, informou a supervisora da Edu-cação Infantil, Lenir dos Santos. O presidente do Sindicato dos Lojistas, Carlos Costa, lembrou que a chegada do Sesc encerrou uma luta de mais de uma década do comércio de Barreiras, inicia-da com a obtenção do terreno, na gestão do ex-prefeito Saulo Pedrosa, e lançou “um desafio” ao atual prefeito, Antônio Henrique Moreira de Souza, também pre-sente à solenidade. “Precisamos de um Hotel Escola do Sesc em Barreiras”. O prefeito Antônio Henrique, após enaltecer o trabalho do Sesc e expressar os agradecimentos

da cidade a seus dirigentes, lem-brou que em sua segunda gestão em Barreiras implantou um bair-ro popular, o Santo Antônio (onde está localizado o Sesc). Ao destacar o trabalho educa-cional do Sesc, Antônio Henrique, que estava acompanhado de vá-rios secretários municipais, fez questão de mencionar que, agora, em seu terceiro mandato, encon-trou o setor de educação sucate-ado. “As escolas funcionam em condições precárias, muitas em prédios alugados”, disse. Na pla-teia, ouvindo seu discurso, estava o deputado federal Oziel Oliveira (PDT), marido da ex-prefeita Jus-mari Oliveira. O prefeito disse que a chegada do Sesc à Barreiras reforça a luta contra as drogas e que o traba-lho da instituição vai “neutra-

lizar o envolvimento de jovens com a violência”. O presidente da Câmara de Di-rigentes Lojistas (CDL), Alberto Celestino de Freitas, destacou os benefícios que o Sesc trará a Barreiras. “Parafraseando João Sá Telles, o Sesc é tão importante em salvar vidas quanto o Hospital do Oeste”, disse.

SENAC, O PRóXIMO A diretora conselheira do Se-nac Bahia, Avani Duran, disse ao Jornal do São Francisco que “a instalação de uma das nossas unidades em uma cidade traz sempre uma mudança na vida da comunidade”. O Sesc, ressaltou, traz consigo educação, cultura, lazer e prática de esportes, me-lhorando a qualidade de vida da população. - Espero que bem em breve possamos chegar também com as unidades do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Co-mercial), que é o maior propicia-dor de formação profissional do país - disse Avani. As 10 turmas existentes estão divididas em dois módulos, in-fantil para crianças com até cinco anos e o fundamental para crian-ças com até 10 anos com horários de funcionamento nos turnos matutino e vespertino. Para o Coordenador Regional do Sebrae Barreiras, Emerson Cardoso, esse é um antigo sonho realizado. “Acho muito impor-tante concretizar um sonho an-tigo do empresariado local e, so-bretudo dos comerciários. Este é um momento de integração do comércio e de valorização de quem tanto contribui para a pu-jança do comércio local e regio-nal”, disse. ■

SESC chega à Região Oeste

DiVUlGaÇÃo/sEsc

PrEfEiTUra DE barrEiras

Maquete da unidade regional do sesc, em barreiras: área construída de 8.100 metros quadrados, em área de 16 mil metros

José Carlos Moraes lima, o prefeito antônio Henrique e Célia batista na inauguração do módulo educacional do sesc

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO6 LOCAL

instituição está presente há mais de 20 anos em barreiras e trabalha com a recuperação de pessoas dependentes de substâncias psicoativas vIRgíLIA vIEIRA

A Casa de Reintegração Nova Vida, que atua em Barreiras há mais de 20 anos, com atendi-mento a pessoas dependentes de substâncias psicoativas, foi uma das premiadas pela Central Única das Favelas (Cufa), que realizou no dia 20 de fevereiro, a cerimônia de premiação da terceira edição do Prêmio Anu, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O objetivo é consagrar ações desenvolvidas dentro de comunidades do Brasil que con-tribuem para o desenvolvimen-to humano e social. Para a presidente da institui-ção, Delma Pedra, o prêmio foi o reconhecimento nacional de um trabalho árduo que a casa tem tentado desenvolver ao longo dos anos. “Nós estamos felizes em representar a Bahia,

e acreditamos que este prêmio é o reconhecimento de um traba-lho árduo e difícil que é a recu-peração de viciados em drogas e álcool”, disse. Atualmente, o projeto atende cerca de 20 pacientes, dependen-tes de substâncias psicoativas. Se-gundo Delma, o número de usuá-rios de drogas em Barreiras tem aumentado significativamente, daí a necessidade de expansão do projeto, que trabalha com internação e acompanhamento psicossocial. “Muitas famílias já foram beneficiadas com o nosso trabalho e vidas foram recupera-das. Pretendemos expandir esse projeto, porém, precisamos da colaboração de todos, principal-mente dos governos municipal e estadual”, ressalta. O critério de premiação pas-sou por três fases. A primeira selecionou as experiências em

comunidades que mais se desta-caram em todos os Estados, com indicações feitas por colabora-dores de vários segmentos da sociedade. A segunda definiu os

melhores de cada estado, com voto popular online. A última fase, com votação por meio do site, premiou com o Anu Preto, as três melhores ações do Brasil

em 2012. Assim, a Casa de Rein-tegração Nova Vida levou dois prêmios, o Anu e o Anu Preto.

O PRêMIO A Cufa, mantendo a sua tra-dição de quebrar paradigmas, sobretudo em relação à popu-lação já estigmatizada, escolheu o pássaro Anu como símbolo, a fim de fortalecer a cultura negra. O pássaro Anu-Preto está pre-sente em todo o Brasil. Durante o período colonial, os portugue-ses e espanhóis usavam este nome para insultar os escravos e as pessoas de pele muito ne-gra. O tempo foi se tornando aliado do preconceito contra esse pássaro, bem como contra os negros, fazendo com que a ave fosse culturalmente odiada pela população. A ave se trans-formou oficialmente no símbolo do agouro. ■

A vez da casa popular ruralcaixa reúne em barreiras, prefeitos e representantes de entidades do oeste baiano ligadas à área habitacional para deslanchar o Programa nacional de Habitação rural (PnHr)

JOÃO PENIDO E IvANA DIAS

O Programa Nacional de Habita-ção Rural (PNHR) - que é parte integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMVMV) e foi regulamentado em setembro de 2011 – deve deslanchar no Oeste da Bahia, onde, até agora, apresenta modestos resultados: somente foram contratadas junto à Caixa Econômica Federal 35 ca-sas em Ibotirama e 22 em Macaú-bas. Em toda a região Nordeste do país, a demanda soma apenas 6 mil unidades. Para apresentar tanto o Progra-ma Nacional de Habitação Rural quanto o Programa Minha Casa Minha Vida-Entidades (urbano), e detalhar todos os procedimen-tos necessários à elaboração de projetos, a Caixa trouxe funcioná-rios graduados de Brasília e Sal-vador, que se juntaram à equipe da Superintendência Regional, com sede em Barreiras. Participaram da apresentação dos dois programas a superin-tendente nacional da Habitação Rural, Noemi da Aparecida Le-mes, o superintendente regional do Oeste da Bahia, Walter Luiz Siqueira da Silva, os gerentes de Clientes e Negócios da Supe-rintendência Nacional Gestão da Área B – Nordeste (Suatab), Conrado Vitor Lopes Fernandes e Ilse Oya, o gerente regional de Governos, Nelson Antonio de Siqueira, e o Coordenador da

Representação de Desenvolvi-mento Urbano e Rural - Filial de Barreiras (Redur), Rodrigo Flo-res Gorski. Segundo Walter Luiz Siqueira da Silva, a região Oeste da Bahia tem elevado déficit habitacional, quantitativo e qualitativo, princi-palmente na área rural. “Os pro-gramas irão promover a inclusão social e reduzir as desigualdades no acesso à moradia adequada”, afirmou. O programa rural vai beneficiar famílias com renda anual bruta de até R$ 15 mil. O pagamento poderá ser feito em quatro par-celas anuais, sem juros e sem atualização monetária. A primei-ra parcela vence um ano após a assinatura do contrato. Segundo a superintendente na-cional de Habitação Rural da Cai-xa, Noemi da Aparecida Lemes, o

PNHR vai fazer diferença na vida das pessoas. “As modalidades de habitação entidade e rural são políticas novas. O dinheiro já está disponível para os prefeitos que quiserem zerar o déficit de habi-tação”, disse. O gerente de Clientes e Negó-cios da Superintendência Nacio-nal de Gestão da Área B – Nordes-te, Conrado Vitor Lopes disse que existem muitas famílias no Oeste da Bahia vivendo muito mal. - Devemos realizar esse proje-to social para propiciar as famí-lias a uma vida digna: elas pre-cisam de banheiro, chuveiro, etc. Sem casa, as famílias que moram na zona rural podem abandonar o campo. Resolver o problema de moradia é também resolver o problema de cidadania. Às ve-zes não damos muito valor a isso porque temos onde morar, mas

imagine quem não tem. Precisa-mos de cooperativismo e asso-ciativismo para mudar a reali-dade, principalmente da região Oeste - disse. Ainda de acordo com ele, o dé-ficit habitacional na Bahia é de 144 mil unidades, chegando a superar o do Maranhão. “Temos que ser o último em déficit de moradia, e não o primeiro”. Para a concessão do financia-mento, os agricultores familiares e trabalhadores rurais devem es-tar organizados de forma coleti-va, por meio de uma entidade or-ganizadora - sindicato, entidade sem fim lucrativo ou prefeitura municipal. Presente ao encontro, o pre-feito Antonio Henrique elogiou a iniciativa da Caixa, mostrando-se preocupado com a realidade das famílias que vivem no campo. “Eu peço aos colaboradores que hoje

estão aqui que trabalhem no sen-tido de fazer com que as pessoas da zona rural recebam as orien-tações adequadas para participar desse projeto”, disse. Criado pelo Governo Federal, o Programa Minha Casa Minha Vida Rural, lastreado com recur-sos do Orçamento Geral da União, subsidia a edificação de unidade habitacional a agricultores fa-miliares e trabalhadores rurais organizados por uma Entidade Organizadora. Atende a todos os municípios do país e permite a compra de material para viabilizar a cons-trução de uma casa nova ou a conclusão/reforma e/ou amplia-ção da moradia já existente. O financiamento é concedido para aquisição do material de construção e pagamento de mão de obra. O subsídio para a cons-trução de uma casa na Região Nordeste é de até R$ 25 mil, e, para conclusão/reforma e/ou ampliação de casa existente, de até R$ 15 mil. O prazo de construção é de até 12 meses, contados da data da contratação da operação. A con-trapartida dos beneficiários cor-responde a 4% do valor total do subsídio. O valor final do imóvel objeto de intervenção está limi-tado a R$ 65 mil. Independente-mente do regime de construção adotado, os custos com mão-de--obra devem ser limitados a 35% do subsídio. ■

Resolver o problema de moradia é também resolver o problema de cidadania” Conrado Vitor lopesGerente de clientes e negócios da superintendência nacional de Gestão da Área b – nordeste

Casa de Reintegração Nova Vida recebe Prêmio Anu 2013

rodrigo Flores gorski, noemi da aparecida lemes, antonio Henrique, Walter luiz siqueira da silva, Vereador Carlos tito, Conrado Vitor lopes Fernandes e ilse Oya

rEProDUÇÃo

a presidente da instituição, delma Pedra, ao receber o prêmio

iVana Dias

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 7

Eleitores com pendências no TRE poderão ter o título cancelado

Vigilantes de Barreiras mantêm greve

IvANA DIAS

Os eleitores que não votaram nas últimas três eleições e não justificaram a ausência podem ter o título cancelado caso não compareçam ao cartório eleito-ral até o dia 25 de abril. A relação com nomes e números de títulos com pendências está disponível para consulta nos cartórios elei-torais, no site do TSE e no posto de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), onde poderá ser feita uma consulta no siste-ma. O Tribunal Superior Eleito-ral (TSE) não enviará qualquer tipo de notificação ao cidadão em relação à situação eleitoral irregular. De acordo com a chefe subs-tituta do Cartório Eleitoral de Barreiras, Fernanda Ramos de Miranda, esses eleitores devem levar documento de identidade e título de eleitor. Caso seja con-firmada a pendência, será emi-

vIRgíLIA vIEIRA

A greve de vigilantes deverá continuar até o dia 7 de março, quando será julgada pelo Tribu-nal Regional do Trabalho (TRT/BA). Isso porque não houve acordo entre a classe e os em-presários na última audiência, que aconteceu no dia 28, em Salvador. Em Barreiras, há 200 vigilantes que também aderi-ram à paralisação, suspendendo o atendimento nas redes bancá-rias da cidade.

tida uma guia de multa no valor de R$ 3,51 por eleição. “Após o pagamento e apresentação do comprovante, se o título não estiver cancelado, a pessoa já estará quite. Caso esteja, o elei-tor deverá pagar a multa e fazer uma revisão eleitoral, no caso do eleitor de Barreiras, ou uma transferência eleitoral, no caso do eleitor de outro município que deseje mudar seu domicílio eleitoral - nestes casos, deverá levar também, cópia do docu-mento de identidade e compro-vante de residência”, disse Fer-nanda. Para regularizar a situação, o eleitor deverá levar ao cartó-rio eleitoral o título de eleitor, documento de identidade ori-ginal com foto, e comprovantes de eleição, de justificativa e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa. A não regularização acarretará no cancelamento do título. ■

De acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes da Bahia (Sindvigilantes-Ba), o mo-tivo para a paralisação é a falta de pagamento, por parte de al-gumas empresas de vigilância, do adicional de periculosidade de 30% que está previsto em lei sancionada no fim do ano pas-sado. Carregando bandeiras e car-tazes de protesto, os vigilantes têm se manifestado nas agên-cias bancárias tanto da capital quanto do interior do Estado.

A greve começou na terça-feira (26), afetando estabelecimentos como hospitais, escolas, shop-pings e, principalmente bancos. O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado da Bahia (Sindesp-BA) recusa-se a pagar o adicional por falta de regulamentação da norma pelo Ministério do Trabalho, apesar de a lei já ter sido sancionada. Os vigilantes já recebem 18% do “adicional de risco” previsto na última convenção coletiva vi-gente. ■

Táxis, vans escolares e mototáxis passam por vistoria em Barreirasoperação foi realizada através de uma parceria do Detran com a Prefeitura

vIRgíLIA vIEIRA

O Departamento de Trânsito (Detran) em parceria com a Se-cretaria de Infraestrutura de Barreiras concluiu a vistoria anual dos veículos que fazem o serviço de táxi, vans escolares e mototáxi na cidade. De acordo com o examinador de trânsito do Detran, Marcos Vicente, du-rante o processo foram verifica-dos documentos dos condutores e do carro e itens como: extinto-res, pneus, cinto de segurança, faróis, estofamento, pintura, se-tas, acrílica de táxi, taxímetro, triângulo, pneu de estepe, pára--choque, freios, luz de freio, re-trovisores, buzina, limpadores de pára-brisas, pala contra o sol, motor de arranque, movimento dos vidros, piso e lanternagem. Segundo o secretário de Infra-estrutura, Mauricio Fernandes, o Detran encaminhará o relató-

rio das vistorias realizadas pelo órgão. As aprovadas receberão o alvará de licença, que terá va-lidade de um ano, e as reprova-das terão um prazo para regula-rização. Foram inspecionados 149 tá-xis que possuem suas conces-sões regulamentadas pela pre-feitura. A vistoria aconteceu no dia 19 de fevereiro, na garagem municipal. “Em média 20% dos táxis são reprovados na visto-ria. Os maiores problemas são pneus desgastados, sinalização queimada e para-brisas com problema. O nosso papel é ad-vertir e não punir os taxistas”, disse o examinador. Almiro da Cruz trabalha como taxista há mais de seis anos, e disse que a vistoria é uma forma de manter seu carro sempre em dia. “Sei que meu táxi vai passar pela vistoria anualmente, então procuro mantê-lo dentro dos

padrões estabelecidos”, conta. TRANSPORTE

ESCOLAR No município há aproxima-damente 50 vans atuando no serviço de transporte escolar. Para obter o alvará de licença, é preciso passar pela inspeção de alguns itens obrigatórios, a exemplo de identificação exter-na, cintos de segurança, extintor de incêndio e freios, que aconte-ceu no dia 26 de fevereiro. “Estamos trabalhando em par-ceria com o Detran para fiscalizar todas as vans escolares. O proce-dimento de vistoria é determi-nante para a renovação do alvará e permissão de funcionamento. O nosso objetivo é garantir aos es-tudantes e à população em geral, todas as condições de segurança exigidas pelo Código Brasileiro de Trânsito”, disse o secretário de Infraestrutura. ■

Em barreiras, 1256 eleitores estão com títulos passíveis de cancelamento por estarem há três eleições consecutivas sem votar ou justificar a ausência

a classe reivindica o adicional de periculosidade de 30% previsto em lei

em barreiras, vigilantes fazem manifestação em frente de agência bancária

foTos: VirGÍlia ViEira

foTo: VirGÍlia ViEira

LOCAL

Page 8: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO8 LOCAL

Saúde de Barreiras será reestruturada

HELOíSE STEffENS

A saúde pública de Barreiras de-verá passar por reestruturação para promover o melhor funcio-namento das instituições, bem como oferecer mais qualidade e agilidade nos atendimentos. A notícia foi dada pelo prefei-to Antonio Henrique de Souza Moreira, em ocasião de coletiva à imprensa, no último dia 22, juntamente com as secretárias de Saúde e de Trabalho e Ação Social, Regina Figueiredo e An-tonia Pedrosa, respectivamente. As iniciativas são resultado do encontro com o secretário es-tadual de Saúde, Jorge Solla, em Salvador, na última semana de fevereiro. O processo de reestruturação do sistema público municipal de saúde prevê municipalização do Eurico Dutra - primeiro hospital do município, a transferência de serviços entre as instituições a fim de desafogar o Hospital do Oeste (HO) – entidade que atende Barreiras e também os municípios da região Oeste e, concentrar os atendimentos em instituições específicas, com

adaptações e/ou ampliações das estruturas físicas e reequipa-mento. “Como resultado deste encontro, o Eurico Dutra ficará no comando do município, onde faremos – de fato, a sua munici-palização. Vamos retirar o setor de obstetrícia do HO e também do Eurico Dutra, transferindo es-tes serviços para a maternidade, que será reequipada e receberá UTI Neo Natal para atender só as mulheres de Barreiras, e dos municípios do oeste – como já vem fazendo. O Eurico Dutra vol-ta a funcionar, fazendo cirurgias eletivas e médicas para desafo-gar o HO, que ficará apenas com os atendimentos de urgência/emergência”, disse o prefeito An-tonio Henrique. Ao comentar as mudanças previstas, a secretária de Saú-de, Regina Figueiredo, definiu a viagem como produtiva. “O Eu-rico Dutra voltará a funcionar normalmente. Nós receberemos uma equipe do Estado para tra-tar do seu espaço físico, reequi-pá-lo e dar condição para que se tenha clínica médica, ambulató-rio e cirurgias eletivas - que es-tão reprimidas há alguns anos,

trazendo transtornos enormes”, avalia. No dia 08 de março – dia em que se comemora nacional-mente o Dia da Mulher, o mu-nicípio receberá a equipe da Secretaria Estadual de Saúde, que dará – simbolicamente, a largada dos trabalhos visando à implantação e funcionamento adequado da maternidade mu-nicipal e também do Hospital Eurico Dutra. A partir da vinda da equipe técnica no dia 08, será elaborado um projeto com o detalhamen-to das necessidades e valores – para assim definir a participa-ção do município e Estado. “O que cada um deverá entrar, será estipulado durante o convênio. Nós não queremos nada de “mão beijada”. O município fará a sua parte, e é claro que virá alguma coisa do Estado, explica Antonio Henrique. Um mutirão da secre-taria estadual também deverá vir ao município a fim de agilizar o processo de aposentadoria dos funcionários do Eurico Dutra. É uma atenção com aquele que tanto trabalhou e que hoje luta pelo direito de ter o seu descanso remunerado”.

Centro de Oncologia - Outro anúncio diz respeito à instala-ção – ainda sem prazo definido, do Centro de Oncologia, nas de-pendências do HO. De acordo com o prefeito, a vinda do centro depende do Estado e tem por ob-jetivo reduzir as despesas com tratamento de câncer fora do do-micílio, além de oferecer maior comodidade ao usuário e seus familiares. A secretária de saú-de, Regina Figueiredo, denomina a futura instalação do centro de oncologia como um dos maiores avanços na saúde barreirense.

LACEN, CAPSAD e UPA - O diag-nóstico também deve ter mais celeridade. Uma equipe do es-tado esteve no município, no último dia 26, para trabalhar na implantação do Laboratório Cen-tral (LACEN) – órgão que recebe-rá todos os exames laboratoriais mais sofisticados na região. Ela informou ainda – na oportuni-dade, da chegada do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPSAD) bem como a retomada da construção da Uni-dade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro Santa Luzia e

a solicitação da implantação de uma segunda Upa.

PROVAB - De acordo com a se-cretária, a cidade será contem-plada com a atuação de sete médicos pagos pelo Programa de Valorização da Atenção Bási-ca (PROVAB) para os Postos de Saúde da Família (PSFs) – como resultado do cadastramento fei-to pelo município. “Toda a nossa atenção está voltada para a me-lhoria do atendimento da rede já existente - que a gente sabe como está, e que podemos classificar como bizarra. É importante di-zer que não temos a intenção de resolver isso com data marcada. Infelizmente, não podemos nos iludir que vamos resolver a situ-ação da noite para o dia”, explica.

Ambulâncias - A respeito das ambulâncias, não há – até en-tão, resultados concretos acerca da chegada de novos veículos, em vista da situação de inadim-plência em que se encontra o município, impedido de emitir certidões e, portanto de firmar parcerias e convênios com o Es-tado e União. ■

Estão previstas a municipalização do Eurico Dutra e a transferência de serviços para desafogar o Hospital do oeste (Ho) e de atendimentos em instituições específicas, com adaptações e /ou ampliações das estruturas físicas e reequipamento

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 9Saúde

Microfisioterapia: uma forma diferente de tratar a dor

Saúde de Barreiras será reestruturada

Técnica francesa de fisioterapia já é utilizada em barreirasvIRgíLIA vIEIRA

Após uma rápida entrevista que busca re-lembrar os fatos que se relacionam com a doença, o paciente se deita em uma maca. Com toques suaves, um profissional de saúde consegue identificar no corpo “cica-trizes” ou “memórias” celulares relaciona-das a eventos que a pessoa vivenciou e que de certa forma o corpo não soube eliminar. Em seguida, massagens feitas com a pon-ta dos dedos e de maneira leve ajudam o organismo a eliminar as “memórias” que levam à queixa do paciente. O tratamento acima não tem nada de místico, sobrenatural ou espírita. O pro-fissional em questão é um fisioterapeuta, que trabalha com uma técnica desenvol-vida na França há mais de 30 anos, cha-mada microfisioterapia. Esta técnica pode aliviar dores no corpo e serve também para o tratamento de alergias, ansiedade, medos e fobias, afirma o fisioterapeuta Márcio Massao Kawano, que atua em Bar-reiras há seis anos, e começou a usar a téc-nica recentemente. Ele é graduado pela Universidade Esta-dual de Londrina (UEL), mestre em Estu-dos do Movimento Humano (também pela UEL), doutorando em Medicina e Saúde Humana pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública (EBMP), especialista em Acupuntura e Medicina Tradicional Chine-sa, e tem formação em microfisioterapia.

O que é Microfisioterapia? Márcio Massao Kawano - Microfisiote-rapia é uma técnica natural, alternativa e complementar, como a Acupuntura e a Homeopatia. É uma terapia manual que foi criada na França na década de 1980. Ela consiste em identificar no corpo “ci-catrizes” ou “memórias” celulares que estão relacionadas a eventos que a pes-soa vivenciou e que, de certa forma, o corpo não soube eliminar. Como exem-plo, perdas de entes queridos, perda ma-terial, frustrações, choques emocionais,

intoxicações, etc. A técnica visa tratar o indivíduo e não a doença. É importante ressaltar que diariamente o indivíduo se depara com situações que levam a con-trariedades, traumas e chateações. Caso o indivíduo não esteja bem preparado para estes eventos, o corpo pode registrar e não conseguir eliminar a memória/cica-triz (somatização). Assim, esta memória/cicatriz pode levar à manifestação de al-guma dor, ao mau funcionamento de al-gum órgão ou a qualquer outro sintoma. Dessa forma, a Microfisioterapia torna-se uma ferramenta valiosa para propocio-nar bem-estar ao indivíduo.

Quais problemas a Microfisioterapia pode aliviar? - Pode aliviar dores no cor-po, dores de cabeça, mau funcionamento de alguns órgãos, alergias, traumas emo-cionais, ansiedade, medos, fobias.

Quantas sessões são necessárias para se obter um bom resultado? - Normal-mente, para cada queixa do paciente são necessárias no máximo quatro sessões. Na primeira sessão já se pode observar me-lhora em relação às queixas do paciente.

Como funciona o recebimento de me-mórias na pele? - As memórias ocorrem de uma causa primária. Tudo se inicia quando a pessoa passa por alguma con-trariedade, como perda de algum familiar ou amigo, passa por frustração ou algum evento que leva a um trauma. Isso leva a uma somatização e em algum lugar do corpo fica registrada essa memória/cica-triz celular.

Como é realizada a sessão?- Inicialmente o fisioterapeuta realiza uma anamnese para entender a queixa do pa-ciente. Após isto, o paciente deita-se para que o fisioterapeuta encontre as memó-rias no corpo do indivíduo. Após identi-ficar as memórias celulares, o fisiotera-peuta faz uma manobra que estimula o

corpo a eliminar as memórias que levam à queixa do paciente. Dessa forma, o pacien-te entra num processo de eliminação das memórias que foram somatizadas.

Existem reações após a sessão? - É co-mum, mas nem sempre, que após a sessão o paciente sinta sonolência, cansaço, diar-reia e até mesmo febre. Isso significa que o corpo está agindo, eliminando as cicatri-zes/memórias celulares. É solicitado que o paciente beba muita água após a sessão como forma de minimizar estes efeitos.

Por que não tratar somente a zona do-lorida?- Isso demonstra exatamente que a técnica trata o indivíduo e não o sintoma.

Não é simplesmente um paliativo. Nem sempre a causa da dor está no local em que a dor se encontra. Dessa forma, a Microfi-sioterapia busca eliminar a causa primária que gera o sintoma (por exemplo, a dor).

É uma técnica científica? - É uma técni-ca embasada a partir dos conhecimentos de tecidos embrionários. Os locais onde as queixas se manifestam estão diretamente ligados ao local da causa primária basean-do-se nos tecidos embrionários. Além dis-so, alguns estudos estão sendo realizados comprovando a técnica.

Qualquer um pode praticar? Somente os fisioterapeutas. ■

O fisioterapeuta Márcio Massao Kawano atende paciente

VirGÍlia ViEira

Câmara de DirigentesLojistas de Barreiras

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO10

além de 25 disciplinas isoladas, dispo-níveis em www.catolicavirtual.br

Alinhada com a missão da uni-versidade de “atuar solidária e efetiva-mente para o desenvolvimento integral da pessoa humana e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber, compro-metida com a qualidade e os valores éticos e cristãos, na busca da verdade”, a UCB Vir-tual promove um rico espaço de aprendi-zagem cooperativa, comprometendo-se com um projeto de educação superior de qualidade que visa o desenvolvimento de seus estudantes.

De acordo com a coordenadora de polos UCB, Mary Gurgel, a Faahf estará ofe-recendo os cursos de graduação a partir do segundo semestre de 2013, com a rea-lização de vestibular on-line. A novidade está nos cursos de pós-graduação que de-verão ser ofertados já no mês de março.

Faahf é Polo virtual da Universidade Católica de Brasília

com os excelentes resultados de desem-penho dos acadêmicos na aprovação de concursos públicos e Exame da Ordem antes mesmo da conclusão dos estudos, assim como, na referência do quadro do-cente.

Recentemente, o professor de direi-to tributário e processo civil da Faahf, Pa-blo Enrique Carneiro Baldivieso, 32, foi aprovado no concurso público da Advoca-cia Geral da União (AGU) de Barreiras, enaltecendo os resultados de ensino já apresentados pela IES à comunidade re-gional.

Segundo o especialista em Direito Tributário e em Direito Público, a apro-vação representa a qualidade técnica dos professores da Faahf. “A referência da qua-lidade de ensino da Faahf, com o quadro de professores qualificados soma-se com a

Em todas as ofertas de cursos, os alunos somente terão que, obrigato-riamente, estar no polo Faahf na realiza-ção das provas semestrais, ou seja, uma vez por semestre, ou nos casos de pesqui-sas na biblioteca, bem como esclarecimen-tos com os tutores presenciais. ‘As ativida-des são totalmente virtuais’, destaca Mary Gurgel

Com as novas exigências sociais de formação, em que as barreiras do tempo e do espaço devem ser superadas, a Facul-dade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf) de Luís Eduardo Magalhães se insere nessa tendência de mercado do Ensino a Distân-cia (EAD) através da parceria com Univer-sidade Católica de Brasília – UCB Virtual.

Segundo a direção geral, a parceria firmada em dezembro passado, “é o resul-tado da credibilidade e do ensino de quali-dade que a Faahf tem assegurado desde sua fundação”, destaca. Segundo o Guia do Estudante 2011 (Editora Abril), a UCB é a melhor instituição privada da Região Cen-tro-Oeste.

Atualmente, a UCB oferece 92 cur-sos virtuais de graduação, pós-graduação e cursos de extensão nas áreas de Ciências Humanas, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e Tecnológicas,

Mais de 90 cursos nas áreas de Ciências Humanas, Letras e Artes, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas e Tecnológicas. Previsão de início da graduação no segundo semestre de 2013.

aprovação, visto que o cargo de advogado da união é dos cargos mais disputados na área jurídica”, complementa Baldivieso, hoje mestrando em Direito Tributário pe-la Universidade Católica de Brasília-(UCB).

Com mais de 40 mil inscritos, o concurso da AGU constou de seis fases, apresentando média de 400 candidatos concorrendo a uma única vaga.

Conforme artigo 131 da Consti-tuição, “a Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judi-cial e extra-judicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dis-puser sobre sua organização e funci-onamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Execu-tivo.”

CONEXÃO PARA UM MUNDO DE OPORTUNIDADES

A melhor universidade priva-da da Região Centro-Oeste e a 6ª melhor do Brasil, agoraem Luís Eduardo Magalhães.*

*Dados conforme referência do Guia do Estudante 2011

GRADUAÇÃO / PÓS-GRADUAÇÃO / EXTENSÃO

90 cursosMais de que conectam você a uma das melhores universidades par-ticulares do Brasil.Agora, a FAAHF é polo virtual da UCB.

Rua Pará, 2280 – Bairro Mimoso do Oeste, Luís Eduardo Magalhães/BA www.faahf.edu.br 77 3628 9900

POLO VIRTUAL UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

Professor da Faahf é aprovado no concurso da AGU

FACULDADE ARNALDO HORÁCIO FERREIRA

A qualidade de ensino da Facul-dade Arnaldo Horácio Ferreira (Faahf) consolidada a cada ano confirma-se

Calouros recebem ins-truções da IES

Centenas de calouros da Faahf participaram da abertura dos trabalhos de iniciação acadêmica da IES, na segunda-feira, 04/02. A atividade contou com a presença da diretora geral, Maria Angélica Cardoso Ferreira de Sousa e do diretor acadêmico, José Walter de Sousa, além dos coordenadores dos sete cursos de gra-duação oferecidos neste primeiro semes-tre de 2013, professores e funcionários. Coordenada pela coordenadora peda-gógica, Andrea Bernardes, o trabalho ex-pôs o funcionamento da Instituição, bem como, das atividades acadêmicas prevista para o ano letivo.

Formatura 2013 Cento e dezesseis acadêmicos da Faculdade Arnaldo Horácio Ferrei-ra colaram grau na quinta-feira, 28 de fevereiro. O evento no Quatro Esta-ções Hall marcou a quarta formatura da IES.

Neste ano, a Faahf entregou ao mercado de trabalho oito profis-sionais de administração, vinte e cin-co contadores, dezesseis engenheiros agrônomos, sete engenheiros de pro-dução, vinte e três pedagogos, vinte e nove bacharéis em Direito e oito li-cenciados em Letras.

Veja mais detalhes da forma-tura na próxima edição.

ASCOM/FAAHF

ARQUIVO PESSOAL

informE PUbliciTÁrio

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 11

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO12 MuNICíPIOS

SÃO DESIDÉRIO

Município completa mais de meio século de emancipação política

SAMU realiza Terceiro Encontro de Capacitação

Executivo reforça necessidade da duplicação da BR 242

DA REDAçÃO

O município de São Desidério comple-tou no último dia 22 de fevereiro, o seu 51º aniversário de emancipação políti-ca. Para comemorara a data, a Prefeitura Municipal através da Secretaria de Cul-tura, Esporte e Lazer ofereceu à comu-nidade local, uma programação cultural e festiva diversificada durante dois dias, na Praça Aberlado de Alencar. No primeiro dia, 22, por volta das 05h30min, a alvorada festiva com a Fi-larmônica Maestro Heliodoro Ribeiro percorreu as principais ruas da cidade e, em seguida, houve o momento cívico com a execução do Hino Nacional Brasi-leiro e hasteamento das bandeiras. Para continuidade de uma tradição que está em sua 18ª edição, o Rally Masculino de Bike foi novamente realizado este ano. “Nos sentimos realizados em promo-ver mais uma vez esse grande rally, jun-tamente com o aniversário de São De-sidério. Este ano tivemos o privilégio e ousadia de renovar o percurso. Além de incentivar o esporte e levar lazer para as

DA ASSESSORIA

Os socorristas do Serviço de Atendi-mento Móvel de Urgência (SAMU), de São Desidério, participaram do Terceiro Encontro de Capacitação regido pela pla-taforma Oswaldo Cruz. Realizada no dia 16 de fevereiro, na sede do SAMU, loca-lizada anexa ao Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida, a capacitação abordou teoria e prática com o objetivo de aprimorar os conhecimentos da equi-pe para atuar em diversas situações de atendimento pré-hospitalar (APH). Ministrado pelos tutores enfermeiros - socorristas do SAMU, Fabiano Pereira Afonso e Leonardo Oliveira Silva Lima, o treinamento contou com participação de 14 socorristas, que durante o dia traba-lharam os módulos: Parada respiratória e parada cardiorrespiratória em bebês e crianças; Reanimação Neonatal; Assistên-cia ao parto; Parada cardiorrespiratória e Parada respiratória em adulto não trau-mático; OVACE (Obstrução das Vias Aére-as por corpo estranho) – Adulto; Avaliação primária; Avaliação secundária no idoso e

DA REDAçÃO

O prefeito municipal de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, esteve reunido no último dia 26, com o Ministro de Transportes, Paulo Sérgio Passos, o De-putado Federal João Leão e o Prefeito de Barreiras, Antônio Henrique. O encontro teve o objetivo de reforçar a necessidade da melhoria das autoestradas da região Oeste, com foco em um estudo de viabili-dade econômica contemplando a duplica-

pessoas, mostramos lugares que muitos dos participantes não conheciam”, disse o secretário de Cultura, Nerito Carvalho. A definição do novo percurso foi realiza-da após a aplicação da enquete pelos or-ganizadores do rally, no ato da inscrição. Crianças, jovens e adultos pedalaram 41 quilômetros, admirando as localida-des de Sítio do Rio Grande, Embalçador, Derocal, Penedo - onde foi servido o almoço, e Morrão. No retorno, os parti-cipantes do rally foram recepcionados e concorreram ao sorteio de bicicletas e brindes. Durante a noite, a partir das 21h, a população acompanhou as ban-das Art Manha e Samba Hits, que fize-ram a festa ao som do Trio Elétrico Jo-nes. No dia seguinte, 23, as comemorações iniciaram às 21h com a animação das bandas BR 020, Saliva Doce e Gil Lima. Foram montadas barracas para a venda de bebidas, coquetéis e comidas, além de um espaço de dança e sanitários. A segu-rança foi feita pela Polícia Militar, Polícia Civil e uma equipe de segurança particu-lar durante os dois dias de festa. ■

Emergências cirúrgicas. “É importante que se faça continua-mente a capacitação para que os socor-ristas adquiram conhecimentos, empre-gando técnicas de forma adequada em diferentes situações. Essa é a 3ª capa-citação realizada este ano, em vista da necessidade de atender um cronograma definido pelos tutores, que compreende provas teóricas e práticas”, afirmou o co-ordenador do SAMU de São Desidério, Adrianno José do Nascimento. ■

ção do trecho entre os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras. Na oportunidade, o prefeito agradeceu o ministro pelo início das obras da traves-sia urbana de Luís Eduardo Magalhães com extensão de oito quilômetros da BR 020/242, e apresentou o Projeto da Pas-sarela para pedestres. A proposta será en-caminhada pelo ministro Paulo Sérgio ao diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para análise e aprovação. ■

BARRA

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

Investidores estrangeiros pretendem produzir etanol no município

Lixão de Luís Eduardo será transferido

DA REDAçÃO

Reduzir a importação para consumo in-terno e impulsionar o desenvolvimento de municípios da região semiárida da Bahia através da produção de etanol. Este foi o objetivo de um encontro entre investido-res internacionais, secretário de Agricul-tura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrá-ria, Pesca e Aquicultura, Eduardo Salles, superintendente estadual do Banco do Nordeste, Jorge Bagdeve, agente de desen-volvimento do banco, Yéda Brito e a geren-te executiva do BNB, Daniela Graciane, no último dia 25, em Salvador. O projeto – segundo adiantam os in-vestidores que preferem não ter os seus nomes divulgados-, deve gerar grande impacto no Estado, com a produção de 412 milhões de litros de etanol e 400 mil toneladas de açúcar, em 10 anos. Com o início dos trabalhos, a Bahia deve apro-ximar-se da autossuficiência. O estado consome, hoje, aproximadamente 600 milhões de litros e produz cerca de 100 milhões, tendo que importar o etanol de outros estados. O grupo pretende ainda gerar 15 mil empregos diretos e indiretos e contem-plar investimento de 9 mil hectares para produção de alimento, com o envolvimen-to de agricultores familiares e assentados. Isso porque deverá destinar recurso para programas habitacionais, qualificação de mão de obra, saúde, dentre outros, a fim

DA REDAçÃO

O lixão de Luís Eduardo Magalhães será transferido para uma área distante 12 km do centro da cidade. O terreno, de 30 mil metros quadrados, foi doado pelo empresário Wanderley Ferreira à Prefei-tura. A novo Lixão ficará em área degra-dada, com alto índice de compactação e desmatamento. O local já está cercado e a previsão é que nos próximos 60 dias, a partir do dia 1º de março, as obras sejam concluídas. O atual lixão será recuperado assim que todos os resíduos forem transferi-dos para o novo local. De acordo com o empresário Wanderley Ferreira, será um bosque com pista para caminhadas. O prefeito Humberto Santa Cruz informou que a partir da inauguração do novo li-

de melhorar a qualidade de vida dos cola-boradores. Para o superintendente estadual do BNB, Jorge Bagdeve, este é um projeto de características diferenciais, atrativo para o banco e, principalmente, importante para a região, pois implica em investimento para uma região carente, onde Barra está inserida. “O BNB tem uma linha de crédito específica e favorável para o que está sen-do proposto, que é Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)”, destaca. Os investidores contam ainda com o apoio do decreto estadual nº 9.076 de 27 de abril de 2004, que institui o Programa para o Desenvolvimento do Pólo Sucro--alcooleiro do Médio São Francisco. O de-creto tem o objetivo de impulsionar o de-senvolvimento de áreas potenciais para o agronegócio sucro-alcooleiro, na região do médio São Francisco. O secretário Eduardo Salles ressaltou a posição da Bahia – estado deficitário na produção do etanol, onde a cana ir-rigada apresenta grande potencial para a atividade. “Os entendimentos estão avançando para que o estado consiga consolidar a atração desse investimen-to para o município de Barra. O que nós queremos é a integração da lavoura com a agroindústria, gerar emprego e renda para a população, agregar valor ao pro-duto e proporcionar condições de fixar o homem no campo”, disse. ■

xão, a fiscalização será reforçada e serão cobradas multas pesadas de quem colo-car lixo em locais inapropriados. Usina de reciclagem - No Bairro Santa Cruz já começaram as obras de constru-ção da Usina de Reciclagem, para onde serão levados os materiais para serem reciclados. A intenção é que as pessoas comecem dentro de casa a colocar o lixo já separado nas lixeiras, de forma que seja levado para o lixão somente o que não puder ser reaproveitado. Humberto Santa Cruz destacou a im-portância de unir forças entre os municí-pio, visando uma solução conjunta entre os municípios de Barreiras, São Desidé-rio e Luís Eduardo Magalhães para faci-litar a administração e o manejo de um lixão. ■

rEProDUÇÃo

ascom/sD

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 13

Reza a lenda que quem tem o poder de barganha nas mãos, tem “o” poder ou, ao menos, se sente poderoso

a ponto de considerar que as suas decisões definem as decisões dos outros. No meio político tudo gira em torno dessa realidade. Nada acontece por acaso, ou simples-mente com a intenção de fazer o bem sem levar vantagem alguma. A política da troca é o combustível da máquina pública. Dentro dessa conjuntura se sai melhor quem ti-ver mais influência. Entre parlamentares da base governista e mesmo parte da oposição, por exemplo, o clima é de comemoração com a nova composição do Congresso. Acre-ditam que ter as duas Casas co-mandadas por parlamentares importantes do PMDB e líderes com perfis mais aguerridos dará maior poder ao Legislativo diante do Executivo.

Apesar de muitos não admiti-rem publicamente, essa é a apos-ta de senadores e deputados que, mesmo sendo partidários do PT ou pertencerem a legendas de apoio ao governo, estão mais in-teressados em recuperar poder de barganha do que viabilizar a gestão da presidente Dilma Rous-seff. O fato de a Lei de Diretrizes Or-çamentárias 2013 (LDO) – con-tinuar empacada, por exemplo, após recesso e feriado prolonga-do de carnaval é algo sintomático e ilustrativo. O argumento oficial dos parlamentares para protelar mais uma vez a votação do Or-çamento é devido a espera pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no que concerne, a apreciação dos mais de 3 mil vetos presidenciais adormecidos, muito deles, há mais de 10 anos. Segundo o ministro Luiz Fux, sua decisão não interfere em

nada na votação dessa matéria. O ministro esclareceu que a sua decisão vale apenas para a vo-tação de vetos e não impede a apreciação do Orçamento. Ele salienta que “problemas políticos que nós não temos conhecimen-to possam estar levando a um impasse”. “Não é um problema criado pelo Judiciário. Quando se comenta sobre ativismo judi-cial, pode-se dar a ideia de que o Judiciário toma a iniciativa. Não, (nesse caso) o Judiciário estava aqui cumprindo a sua missão constitucional de resolver aquilo que lhe é submetido”, fez questão de frisar o ministro. Ainda que o ministro Fux apre-sente opinião contraditória, a in-terpretação dos parlamentares é de que a decisão judicial parali-sou todo tipo de votação, incluin-do o Orçamento. De acordo com a base governista, como a decisão do ministro Luiz Fux é liminar

– e, portanto, provisória –, é ne-cessário aguardar que o plenário da Suprema Corte se pronuncie sobre as regras de votação dos vetos presidenciais. A palavra fi-nal do plenário do STF acabaria com dúvidas de interpretação e minimizaria o risco de novas con-testações judiciais. A proposta de Lei Orçamentá-ria de 2013 (PLN 24/12) só pode ser votada depois de analisados todos os vetos presidenciais que aguardam exame do Congres-so, na opinião do líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP). O senador ressaltou que o artigo 16 da Constituição determina que um veto presidencial não anali-

sado 30 dias após chegar ao Le-gislativo deve trancar a pauta de votações do Congresso. Por trás de todos os pontos le-vantados pelos senadores e de-putados reside o propósito maior de barganhar, atender as deman-das dos correligionários políti-cos. A atitude tomada pelos con-gressistas é mais uma estratégia para pressionar o governo, no to-cante de desembaraçar as emen-das parlamentares. A intenção é pontual: aproveitar da situação de falta de entendimento, por en-quanto, para liberar os recursos dos seus redutos eleitorais. O discurso do Judiciário é um e do Legislativo é outro. Nada de consenso e só embromação. O mês de fevereiro já se encerra e o Congresso está apático. Reu-niões são marcadas e canceladas. As pendências de 2012 até então não foram resolvidas. O governo está apreensivo. A demora em aprovar o Orçamento 2013 pode-rá resultar em grandes prejuízos para o funcionalismo público, além de dificultar os repasses para estados e municípios. O que deveria se tornar deci-são pela competência, pela agre-gação de valor, pela aderência de solução; torna-se um jogo de “queda de braço” e de pompa, focalizado em conveniência dos atores e nunca para a solução adequada das demandas. A apro-vação do Orçamento é urgente e necessária, já deveria ter acon-tecido por causar impactos na realidade socioeconômica em âmbito nacional, mas antes de qualquer coisa, os parlamentares querem uma garantia de que os seus pleitos serão atendidos. ■

JSf NO PLANALTO Romênia Mariani

Jornalista Correspondente (*)[email protected] Brasília | Fotos: reprodução

JSf NO PLANALTO

CóDIgO PENAL A análise da reformulação do Código Penal (PLS 236/12) será uma das prioridades da agenda parlamentar nos próximos me-ses. O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente da co-missão especial responsável por examinar a proposta, informou que vai realizar audiências públi-cas nos estados em março e abril, de forma a concluir os trabalhos até o fim de maio, para que a pro-posta seja enviada ao Plenário no início de junho. O texto já re-cebeu mais de 30 mil sugestões, principalmente de organizações

da sociedade civil e de entidades da área jurídica. Também os se-nadores têm feito sugestões: já foram protocoladas mais de 350 emendas, mas o número deve au-mentar, uma vez que o prazo será reaberto em fevereiro.

FIM DO 14º E 15º SALáRIO Os parlamentares perdem a regalia do 14º e 15º salários. Por unanimidade, o Plenário da Câ-mara aprovou no último dia 27, o projeto que acaba com o pa-gamento de ajuda de custo dada aos parlamentares no início e no fim de cada ano (14º e 15º salá-

rios). O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, anun-ciou que a inclusão do projeto na pauta foi apoiada por todos os líderes partidários. “É uma decisão para o bem desta Casa”, disse Alves. A partir de agora, o benefício será pago apenas no primeiro e no último mês dos mandatos de deputado e de se-nador. A matéria segue para pro-mulgação.

PACTO fEDERATIvO Os governadores dos 26 esta-dos e do Distrito Federal deverão se reunir em Brasília no dia 13

de março com os presidentes da Câmara, Henrique Alves (PMDB--RN), e do Senado, Renan Calhei-ros (PMDB-AL), para discutirem as propostas relacionadas ao pacto federativo. Atualmente, diversos projetos sobre o tema tramitam nas duas Casas, entre eles alguns importantes, como o que trata do novo cálculo da di-visão do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

PACTO NACIONAL PELA ALfABETIzAçÃO

Aprovada no último dia 26, MP 586/12 que cria incentivos

para a alfabetização de todas as crianças nas escolas públicas até os 8 anos de idade, por meio do Pacto Nacional pela Alfabetiza-ção na Idade Certa. Os compro-missos assumidos no pacto são alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemá-tica; realizar avaliações anuais e universais dos alunos; e, no caso específico dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido. Segundo o governo, o programa deverá custar R$ 2,7 bilhões até 2014, dos quais R$ 1,1 bilhão já está previsto no Orçamento de 2013. ■

NOTAS

rEProDUÇÃo

Poder de barganha

COMEçO DA CONfuSÃOEm dezembro, o ministro do STF, Luiz Fux, concedeu uma liminar suspendendo a votação dos vetos à nova Lei de Royalties e determi-nou que os vetos presidenciais fossem apreciados em ordem crono-lógica, e não conforme a conveniência política dos parlamentares. Para abrir espaço à análise do veto que envolve a distribuição de royalties do petróleo também a estados não produtores, deputa-dos e senadores chegaram a articular uma espécie de mutirão para apreciar os milhares de textos antigos. Inviável, a proposta não foi levada adiante, por ser considerada inconstitucional.

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO14

JSFRURALEDiÇÃo 124, 16 a 28 DE fEVErEiro DE 2013

JORNAL DO SÃO fRANCISCO14

ÍNDIOFININHOLAVOISIER

Falcãojogador de futsal do planeta:

Presença confirmada do maior

LEM é a Bahia na Taça Brasil de Futsal!

solte o grito.torça,

Agite a bandeira,

MARLON, SIDINHO, POPEYE, PITICA, JORGINHO,RADINHO, ADEMIR, HARLLEY, MARCOS, DANILO,

BERTOLDO, WILLIAN E MUITOS MAIS.

Ginásio da FAAHFDia 10 de março | 15h

Junte sua turma e participe da festa de apresentação dos atletas.

ORGULHO DA NOSSA TERRA.ORGULHO DO FUTSAL BAIANO.

Praga dará prejuízo de R$ 1 bilhão cálculo leva em conta perdas com menor volume de produção e gastos extras com defensivosJOÃO PENIDO

O secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Eduardo Sal-les, estimou em R$ 1 bilhão os prejuízos que produtores rurais do Oeste baiano terão na atual safra com a praga Helicoverpa Zea. A estimativa inclui perdas com menor volume de produção e gastos extras com fertilizantes e defensivos. A lagarta, assinalou, já pro-vocou quebras de 15% em la-vouras de algodão e de 10% em lavouras de soja. Além disso, os produtores estão tendo um gas-to extra com defensivos de R$ 600 por hectare de algodão e R$ 200 por hectare de soja. As perdas nas lavouras de al-godão, que ocupam área de 270 mil hectares, somam R$ 324

milhões; as perdas com a soja, que ocupa área de 1,3 milhão de hectares, somando R$ 200 milhões. Os gastos extras com fertilizantes e defensivos são estimados em R$ 260 milhões nas plantações de soja e R$ 162 milhões nas de algodão. Além disso, a estiagem ocor-rida na atual safra, com um veranico em dezembro e outro em fevereiro, deverá provocar quebras de 10% a 12% na safra de soja, segundo estimativas de produtores ouvidos pelo Jornal do São Francisco. As estimativas foran feitas durante a solenidade de apre-sentação da nova diretoria e do plano de trabalho da Aiba para o biênio 2013/14, realizada na noite de sexta-feira, 1º de mar-ço, em Barreiras.

EMERgêNCIA SANITÁRIA

Na ocasião, o secretário anun-ciou que a presidente Dilma Rousseff baixará decreto de-clarando emergência sanitária, para que o combate à lagarta Helicoverpa Zea possa ser agili-zado. O decreto deve ser baixado até quarta-feira, 6 de março. Permitirá, por exemplo, que o registro de defensivos agrícolas seletivos que já possuam largo uso e eficiência comprovada em outros países, que atualmente demora três anos, seja agiliza-do, de forma que estejam dispo-níveis já na próxima safra. Serão ainda criados dois “es-critórios de crise”, um em Sal-vador e outro em Brasília, que

terão o nome de “escritórios de coordenação”, para evitar uma conotação negativa. O objetivo é coordenar as ações contra a lagarta, “que anteriormente só comia milho e hoje está comen-do nosso algodão e nossa soja”, disse Salles. Salles informou que aten-dendo a pedido do governador Jaques Wagner, o secretário de Defesa Agropecuária do Minis-tério da Agricultura, Ênio Mar-ques, reuniu-se em Brasília na quinta-feira, 28 de fevereiro, com produtores e autoridades estaduais para discutir os pro-blemas gerados pela praga nas lavouras da Bahia e outros esta-dos. A gravidade da situação sub-sidiou o pleito pelo decreto de situação de emergência, pro-

pondo ações imediatas. Algu-mas orientações de manejo da praga apresentadas nesta reu-nião foram estabelecidas em conjunto com as entidades de classe e consultores da região Oeste e de outros estados.

PARECERES TÉCNICOS O Mapa ainda solicitou o en-vio de pareceres técnicos da Adab e Embrapa, em caráter de urgência, baseados em le-vantamentos fitossanitários no âmbito estadual e nacional, res-pectivamente. Estes documen-tos respaldarão a criação do Programa Nacional de Controle e Manejo da Helicoverpa zea, visando diminuir os impactos causados pela praga e propor-cionar à sociedade produtos de qualidade. ■

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 15

Pesquisa será prioridade da AibaEntidade apresenta nova diretoria e plano de trabalho para o biênio 2013/14JOÃO PENIDO

A atuação em pesquisa será a prioridade da nova diretoria da Associação dos Agricultores e Ir-rigantes da Bahia (Aiba), empos-sada em janeiro e apresentada em solenidade realizada na sede da entidade na sexta-feira, 1º de março. Na ocasião também foi apresentado o plano de trabalho para o biênio 2013/14. O presidente da Aiba, Júlio César Busato, informou que a atuação da entidade estará cal-cada em seis pilares: 1. Relações Institucionais. 2. Ações sociais e Trabalho. 3. Integração, Projetos e Pesquisa. 4. Água e Irrigação. 5. Meio Ambiente. 6. Dire-toria Executiva. Indagado sobre qual será o pilar prioritário, em rápida entrevista à imprensa no final da solenida-de, Busato

disse que um pilar depende do outro, mas o da pesquisa é o que vai fomentar as ações dos demais e o que vai exigir mais trabalho da Aiba. - O que se percebe no Brasil é que falta pesquisa. Faremos convênios com universidades e entidades do setor. Vamos abrir para elas um dos maiores labo-ratórios do mundo, ou seja, uma área plantada de 2,5 milhões de hectares no Oeste baiano – disse, durante sua apresentação. Ele citou o exemplo do Texas, nos Estados Unidos, que “não tem água, mas a agricultura é total-mente irrigada, pois os produto-res rurais conseguem obtê-la por

meio da perfuração de poços a 400 metros de profun-

didade”. Nesse sentido, adiantou que serão feitos estudos sobre o Sistema Aquífero

Urucuia (SAU). Este sistema es-tende-se por partes

de seis estados (Bahia,Tocantins, Minas Gerais, Piauí, Maranhão e Goiás), ocupando área estimada em 120 mil quilômetros quadra-dos, dos quais cerca de 75% a 80% estão encravados na região Oeste da Bahia. Outras pesquisas serão sobre o desenvolvimento de um novo tipo de pivô, chamado comple-mentar, que permite usar menos água e abranger maior área, e so-bre o solo da região Oeste, onde há irrigação em pouco mais de 100 mil hectares.

PREfEITuRA LANçARÁ PROvALE

O primeiro a falar na soleni-dade foi o prefeito de Barreiras, Antônio Henrique de Souza Mo-reira. Após ressaltar o trabalho da Aiba em prol da região, “que tem destaque nacional e interna-cional no agronegócio, mas ainda tem muito a construir”, ele anun-ciou que a Prefeitura vai lançar em breve o Provale, programa de apoio aos pequenos produto-res dos vales dos rios de Ondas e Grande. O prefeito pediu apoio da Aiba ao programa e disse que os pro-dutores podem contar com o apoio da Prefeitura. Afirmou ain-da que o Estado “precisa abrir os

DIRETORIAPresidente Júlio César Busato1º Vice Presidente Celestino Zanella2º Vice Presidente Odacil RanziDiretor Administrativo Marcio da CunhaVice Diretor Administrativo Franklin Akira HigakiDiretor Financeiro Ildo João RamboVice Diretor Financeiro Zirlene Luzia Dias Pinheiro

CONSELHO fISCALTitular Luiz Carlos BerlattoTitular João Antonio GorgenTitular Moisés Almeida SchimidtSuplente Adilson Heidi SujukiSuplente Valter GatoSuplente Wilsemar José Dorneles

QuEM É QuEM NA AIBA

olhos para a Região Oeste, volta-da para o desenvolvimento eco-nômico e social”.

SEMINÁRIO SOBRE fERROvIA

Em seguida, falou o deputado federal João Leão, apresentado por Ivanir Maia, diretor de Rela-ções Institucionais da Aiba, que atuou como mestre de cerimônia, como “o grande deputado que tem trazido grandes investimen-tos para a Região Oeste”. João Leão convocou os pro-dutores para participarem de um seminário em Barreiras, no próximo dia 26 de abril, sobre a Ferrovia de Integração Leste Oes-te (Fiol), “cujas obras não podem continuar neste marasmo”. O seminário, informou, terá a presença dos ministros dos Transportes, dos Portos e das Cidades, do governador Jaques Wagner “e talvez até da presi-dente Dilma Rousseff ”, além de dirigentes da Valec e do Ibama, bem como do presidente e do vice-presidente do Tribunal de Contas da União. - Vamos apertar esse povo. A ferrovia tem hoje disponíveis R$ 2,3 bilhões no Orçamento Geral da União e somente um trecho está com obras em andamento

- disse Leão, acrescentando que a ferrovia será fundamental para baixar o custo do frete e aumen-tar a competitividade dos produ-tores do Oeste.

HOMENAgEM A PRODuTORES

Durante a solenidade foi reali-zada a entrega de pratos alusivos à campanha SOS Seca a produto-res do Oeste baiano que doaram no total 1 milhão de quilos de grãos para mitigar os efeitos da seca ocorrida no ano passado, e que afetou sobretudo municípios do seminário. Os pratos, com mensagens in-dividuais de agradecimento do Governo do Estado, foram en-comendados pela Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia. Dois dos pratos destinavam-se ao ex-presidente e ao ex-vice--presidente executivo da Aiba, Walter Horita e Sérgio Pitt, que comandaram a mobilização dos produtores na campanha SOS Seca, e foram homenageados por sua “visão de responsabilidade social”. Walter Horita e Sérgio Pitt não estavam presentes, por motivo de viagem. Foram representados por Ademar Marçal e Celestino Zanela, respectivamente, que re-ceberam os pratos das mãos do secretário estadual de Agricultu-ra, Eduardo Salles, e do prefeito de Barreiras, Antônio Henrique Moreira. Em nome dos que receberam os grãos, Humberto Miranda, presidente do Sindicato Rural do município de Miguel Calmon, agradeceu as doações e entre-gou um dos pratos ao presiden-te da Aiba. Ele disse que Miguel Calmon é uma pequena cidade no centro do semiárido, na qual 96% dos membros do sindicato são pequenos produtores de lei-te. “Das 50 mil vacas lá existentes, 20 mil morreram na pior seca dos últimos 50 anos e 15 mil foram vendidas a preços muito baratos”, contou. ■

EDiÇÃo 124, 16 a 28 DE fEVErEiro DE 2013 JSFRURAL

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Produtores criarão Programa Fitossanitário Regional de Combate à Helicoverpa Zeacom público recorde de 1,2 mil pessoas, entre consultores, agrônomos, produtores, palestrantes e pesquisadores, fórum buscou a conscientização para a importância do comprometimento de todos no combate e controle da praga

vIRgíLIA vIEIRA

Entidades do agronegócio e pro-dutores vão se unir em prol da criação de um Programa Fitos-sanitário Regional de Combate à Helicoverpa Zea – praga popular-mente conhecida como “lagarta da espiga de milho” que deverá gerar prejuíso de R$ 1 bilhão nes-sa safra. A decisão é resultante do Fórum Regional sobre a Helico-verpa, evento que reuniu públi-co recorde de aproximadamente 1,2 mil pessoas entre produto-res, consultores, representantes de associações e de sindicatos rurais, bem como de entidades do agronegócio, instituições de ensino e autoridades locais e re-gionais no último dia 22, em Luís Eduardo Magalhães, no Espaço de Eventos Quatro Estações. “É preciso ter uma praga que cause um prejuízo gigantesco para conseguirmos reunir esse número de pessoas. A tarefa não é fácil, o controle é difícil, mas certamente com um Plano de Ação conseguiremos controlar e conviver com essa praga”, disse o vice-presidente da Abrapa, João Carlos Jacobsen. Isso porque a praga, que antes atacava apenas a lavoura do milho, sem causar grandes danos econômicos, em outras regiões do país, encontrou no Oeste baiano terreno propício

– devido ao pouco conhecimento sobre manejo - para expandir-se para as culturas de soja, algodão, feijão, sorgo e milheto e tornou--se um problema de difícil con-trole por conta da resistência criada pela praga aos princípios ativos dos defensivos agrícolas disponíveis no mercado. Para o entomologista da Uni-versidade Federal da Grande Dou-rados (UFGD), Paulo Degrande, a Helicoverpa não é uma praga simples. “É dinâmica e de difícil controle. Para vencê-la é preciso haver união e adotar estratégias aplicadas”, disse. Já o presidente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Júlio César Busato, lembrou as dificul-dades vividas pela agricultura na região, definindo a Helicoverpa zea como mais um grande desafio. “A Helicoverpa é mais um pro-blema que o setor precisa enfren-tar. Estamos diante de um inimi-go poderoso, que já mostrou sua resistência. Vai ser um luta árdua e difícil. O programa de combate envolverá todos nós, porém, nun-ca em nossa história estivemos tão preparados, ágeis e coesos para enfrentar tamanho desafio”, avalia. Também otimista, o dire-tor de Defesa Sanitária Vegetal do Estado da Bahia, Armando Sá de Nascimento Filho, disse que este é o momento de ações rápidas

por parte dos produtores, con-sultores e do próprio Governo do Estado.

MISSÃO à AuSTRÁLIA Para auxiliar a Bahia na elabo-ração de um Programa Fitossa-nitário, a Abapa organizou uma comitiva com 13 engenheiros agrônomos e representantes de diversas instituições do agrone-gócio, para conhecer os métodos de controle da praga na Austrália - país que tem tecnologia e expe-riência no combate e controle da lagarta. “Foram dias de grandes experiências. Uma das lições que trouxemos foi a importância da pesquisa. Conhecemos grandes centros que, com uma estrutura muito simples, são eficientes e trazem bons resultados”, disse o engenheiro agrônomo, Ezelino Carvalho. A programação envolveu visi-tas aos centros de pesquisas, às lavouras e empresas de insetici-das, debates com consultores so-bre técnicas de manejo, rotação de cultura, uso de agroquímicos, conhecimento sobre capacitação, aprendizagem e reciclagem de profissionais ligados ao agronegó-cio, difusão de tecnologias, além de outras experiências que devem ser relatadas em documento para divulgação entre agricultores e entidades.

“É da natureza humana o temor pelo desconhecido, mas a busca do conhecimento através da Mis-são Austrália - país que enfrentou e venceu a batalha contra essa praga -, integrada por consulto-res e pesquisadores renomados, nos fez acreditar que um Progra-ma Fitossanitário Regional é a única forma eficaz de combater a Helicoverpa”, disse o presidente da Fundação Bahia, Clovis Ceolin.

EXPANSÃO DA PRAgA Na região Oeste, o ataque da Helicoverpa se expandiu para todas as culturas. Para o produ-tor Celito Missio, o combate da praga na lavoura de soja é caro e demanda trabalho, uma vez que nem sempre os agro-químicos existentes no país funcionam. “Em algumas lavouras, foi preciso fazer mais de dez aplicações. As perdas têm sido grandes, em média de oito sacas por hectare. O produtor de soja - desassistido pela falta de monitoramento, não esperava esta praga, então, o problema é bem maior”, disse. A helicoverpa também está trazendo grandes prejuízos às lavouras de feijão. O produtor Celes-tino Zanella, que cultiva

Júlio busato, ademar Marçal e Celito Missio no Fórum regional realizado em luís eduardo Magalhães

feijão desde 1988, afirma que, em dez anos de presença na região, jamais viu uma praga difícil como esta. “O controle da praga no fei-jão caupi exigiu cinco aplicações de defensivos. O problema de tudo isso é que o feijão produziu

(CONTINuA NA PáGINA 20)

foTos: VirGÍlia ViEira

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Dia de campo Sementes Oilemasucesso de público marca 15ª edição do dia de campo sementes oilema

a décima quinta edição do Dia de campo semen-tes oilema, realizada no sábado, 23, em Placas,

interior de barreiras, confirmou novo recorde de público. mais de 1.000 profissionais ligados ao setor primário, entre produtores, técnicos agrícolas e engenheiros agrônomos acompanharam des-de cedo, as novidades no cultivo da soja. Promovido pelo condomínio irmãos Gatto, o evento dividido em seis estações técnicas, contou com a presença da monsanto na apresentação da nova tecnologia intacta rr2 ProTm que torna a planta resistente as principais la-gartas da cultura da soja (lagarta da soja, lagarta falsa medideira, lagarta das maças e broca das axilas ou broca dos ponteiros). além disso, a tecnologia intacta rr2 ProTm apresenta tolerância ao herbicida glifosato e princi-palmente, o efeito de supressão sobre a lagarta elasmo, praga que ataca a cultura da soja logo após a sua emergência, especial-mente em anos em que ocorrem veranicos imediatamente após o plantio. ainda se tratando de pragas da soja, o Dia de campo semen-tes oilema trouxe o importante debate com o entomologista da Universidade federal da Grande Dourados (UfGD), Paulo Degran-de, sobre estratégias de controle da lagarta helicoverpa. conhecida como lagarta da espiga do milho, a helicoverpa tem deixado produ-tores do oeste da bahia e parte de Goiás e do Tocantins em estado de alerta, a praga tem atacado la-vouras de soja e algodão, gerando perdas significativas na proprieda-de. na estação bayer, os visitan-tes conferiram novas variedades de soja para a região agrícola de maPiToba (maranhão, Piauí, To-cantins e bahia). as variedades apresentam alto potencial produ-tivo e estabilidade, resistência a nematoides, boa tolerância a chu-va na colheita, além de uma boa alternativa para o sistema safra e safrinha.

o Dia de campo sementes oi-lema, também discutiu os temas, mercado da soja com o enge-nheiro agrônomo e analista de mercado, fernando muraro; su-cessão familiar e Planejamento Tributário com Gustavo lemos da safras e cifras, empresa de con-sultoria com sede no rio Grande do sul e a importância e o forta-lecimento de Entidades dos Pro-dutores, com o Diretor de rela-ções institucionais da aiba, ivanir maia.

açãO sOCial a exemplo das edições passa-das, o valor arrecadado durante o Dia de campo (café da manhã,

participação no evento técnico e almoço) foi revertido a aPaE de luís Eduardo magalhães e barrei-ras.

nOVa MarCa

a oilema é mesmo uma empre-sa da terra. sua história começa da mesma forma que a de muitas famílias de produtores do cerrado baiano. Uma família que saiu do sul do brasil em busca de novas oportunidades.

Deste início de salvar semen-tes para uso próprio até a em-presa de hoje, muito trabalho e dedicação aconteceram. Hoje, a oilema se orgulha muito da qualidade de sua semente, mas se orgulha principalmente de ser uma empresa da terra. se orgulha de caminhar lado a lado com os produtores, de crescer através do compartilhamento constante de ideias, de experiências, de um es-tilo de vida. agora, a oilema colhe os frutos das sementes que plantou e inau-gura um novo momento em sua história. Preparando-se para esta nova etapa, onde acontecerão muitos novos investimentos, começan-do por uma nova Unidade de beneficiamento de sementes, desenhada com a mais moderna tecnologia, a empresa percebeu a necessidade de se colocar de uma forma mais expressiva no mercado. assim, há sete meses atrás, em conjunto com a 2Da branding & Design, conceituada empresa de belo Horizonte/mG, com filial em luís Eduardo ma-galhães/ba, iniciou um projeto de reposicionamento de marca,

nova identidade visual, nova lo-gomarca. Todo o projeto foi pensado para valorizar aquilo que a em-presa acredita ser o maior dife-rencial que possui: esta maneira de ser de gente da terra unida à pesquisa constante e ao uso da mais alta tecnologia disponível. a nova marca, traduz estes valores de homens da terra, apaixonados pela terra, fala de estar próximo, de conhecer os desafios que to-dos os produtores enfrentam, de caminhar junto, falando a mesma lingua. feita de produtor para produ-tor, a nova marca foi apresentada no Dia de campo oilema 2013, um dos maiores da região, com presença garantida de mais de mil produtores da região. a nova marca reforça ainda mais o con-ceito que sempre foi uma das grandes premissas da oilema, e que permitiu a empresa na qua-lidade das sementes que produz: o compartilhamento. E o Dia de campo é a prova mais real desse compartilhamento, de ideias, ex-periências, conhecimento, entre a oilema e os produtores, e os produtores entre si. ■

foTos maYco sÉrGio

Valter gatto e Celito Missio

Produtores reunidos

ivanir Maia, diretor de relações institucionais da aiba, em palestra a produtores Foto panorâmica dia de campo sementes Oilema

informE PUbliciTÁrio

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO20EDiÇÃo 124, 16 a 28 DE fEVErEiro DE 2013JSFRURAL

muito pouco. Se nós tivéssemos produzido 25 sacas por hectare, o problema seria amenizado. A produtividade foi baixíssima, ti-vemos uma área de apenas cinco sacas, isso dá uma ideia do que é o ataque da helicoverpa”, disse.

Segundo Zanella, o feijão carioca teve uma produção semelhante. “Nossa produtividade na Bahia é normalmente em torno de 52 a 58 sacas por hectare. Este ano tivemos uma condição atípica, com metade da área destruída”, lamentou.

O produtor também destacou a atenção redobrada que o cul-tivo de milheto precisa receber, uma vez que é uma das fontes de alimento da lagarta, salientando ainda a necessidade da tomada de ações integradas entre os agri-cultores. “Com união, acredito,

vamos desenvolver um bom pro-grama de manejo, e tenho certeza que trará mais progresso para a nossa região”, disse. Em relação à cultura do milho, o diretor do Conselho da Aiba, Antônio Grespan, afirma a pre-ferência da praga pela cultura e a importância desta no progra-ma de combate. “No milho, esta praga tem uma passagem relati-vamente curta. Ataca os frutos, fica na espiga, porém, tem ação limitada, trazendo um prejuízo relativamente pequeno, entre 2% a 8%. Nesse contexto, ele pode servir como ponte biológi-ca, sendo fornecedor desta pra-ga para outras culturas. O objeti-vo do programa é que haja uma inversão, que o milho passe a ser o fornecedor dos inimigos na-turais. Na Missão, observamos que essa parte do programa é de extrema importância, porque vai envolver o manejo integrado e a utilização de produtos sele-tivos, necessários para a sobre-vivência de inimigos naturais. O grande sucesso na Austrália de-veu-se à conscientização sobre novas tecnologias, bem como ao manejo integrado”, disse.

AçõES fuTuRAS “O próximo passo será a ela-boração de um Plano de Manejo, com ações que visem combater a praga na região Oeste”, infor-mou o presidente do Fundeagro, Ademar Marçal. Para ele, este é um desafio que será superado com o comprometimento de to-dos. “Precisamos estabelecer um programa fitossanitário em que cada produtor deverá fazer o seu dever de casa. Temos confiança que, com a colaboração de todos, vamos vencer e implementar a produtividade na nossa região, conforme destacou a equipe da missão técnica que esteve na Aus-trália”, afirmou. O Programa Fitossanitário Re-gional de Combate à Helicoverpa prevê um conjunto de iniciativas e mais investimentos em pes-quisa, e ainda será definido. O Fórum Regional sobre a Helico-verpa foi uma realização da As-sociação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Fundação Bahia e Fundo para o Desenvolvimen-to do Agronegócio do Algodão (Fundeagro). ■

Público superlotou o espaço de eventos Quatro estações, em luís eduardo Magalhães

(CONCLUSÃO DA PáGINA 18)

Prefeitura de Barreiras adere ao Projeto Patrulha Mecanizada da AbapaParceria público-privada tem o objetivo de recuperar estradas vicinais para reduzir custo do transporte de algodão

vIRgíLIA vIEIRA

A Associação Baiana dos Pro-dutores de Algodão (Abapa) lançou no último dia 22, du-rante o Fórum Regional sobre Helicoverpa, em Luís Eduardo Magalhães, o Projeto de Conser-vação dos Recursos Naturais e Escoamento da Produção e fir-mou parceria com a prefeitura de Barreiras. Também chamado de Patrulha Mecanizada, o pro-jeto tem o objetivo de recuperar

estradas vicinais dos núcleos produtores de algodão. O município de Barreiras foi o primeiro do Oeste baiano a ade-rir ao projeto. Para o prefeito Antônio Henrique, o programa é muito importante para a região e cada município precisa fazer a sua parte. “Resolvemos aderir à parceria por saber a importân-cia da agricultura para a econo-mia de nosso município. Assim, será muito mais fácil a recupe-ração das estradas vicinais de

Barreiras”, disse. A presidente da Abapa, Isa-bel da Cunha, destacou a ne-cessidade de estabelecer par-cerias público-privadas com as prefeituras para a implemen-tação do projeto, que visa à redução do custo de produção, muito alto na região. “Com as estradas em péssimo estado, os caminhões quebram mais e o preço do frete sobe por con-ta do tempo da viagem. Demos o primeiro passo para mudar

esta realidade. Este é um pro-jeto piloto que, sem a parceria com as prefeituras, seria invi-ável”, disse. Ela agradeceu ao prefeito Antônio Henrique pela agilidade na operacionalização do convênio. Um dos principais problemas enfrentados pelos produtores é o escoamento da produção, por conta da situação precária das estradas vicinais. “Com a recu-peração, através do Projeto Pa-trulha Mecanizada, reduziremos

reduzir esse gargalo na produ-ção”, disse Isabel. Com recursos do Instituto Brasileiro do Algo-dão (IBA) já foram adquiridas as máquinas e os veículos auxilia-res que deverão, em breve, ini-ciar a recuperação das estradas. O Projeto Patrulha Mecanizada contempla os municípios de Barreiras, Luís Eduardo Maga-lhães, São Desidério, Formosa do Rio Preto, Baianópolis, Jabo-randi, Riachão das Neves, Cocos e Correntina. ■

em primeiro plano, ademar Marçal, antônio Henrique, João Carlos Jacobsen, isabel da Cunha e Paulo Motta. atrás, colaboradores da abapa

foTos: VirGÍlia ViEira

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JOÃO PENIDO

O Banco do Brasil lançou no último dia 18, nova linha de crédito para produtores ru-rais. Desta vez, para cobrir despesas inesperadas – ou seja, os produtores rurais (pessoas físicas) podem fazer o que quiserem com os recur-sos, que não são destinados a um fim específico, como ocor-re nas demais linhas. Os produtores rurais podem até não comprar nada, desti-nando os recursos para, por exemplo, cobrir despesas tí-picas de início de ano - como pagamento de impostos como IPTU e IPVA e matrícula dos filhos no colégio -, contratar uma festa ou qualquer outra coisa. A nova linha chama-se BB Giro Agronegócio. A taxa de juros varia de 1,15% a 1,28%, dependendo do risco do clien-te. Essa taxa é maior do que a das linhas destinadas a inves-timentos, de 6,75% ao ano, ou 0,59% ao mês. O pagamento do emprésti-mo tem prazo de um ano, re-novável por mais um. Ou seja, se, por exemplo, um produtor pagar quatro, seis ou oito par-celas mensais, ele pode refi-nanciar o saldo por mais um ano. Não há um limite definido para cada operação de em-préstimo, nem para a linha como um todo. O produtor ru-ral deve contratar o emprésti-mo diretamente em sua agên-cia. - O BB percebeu que os produtores rurais tinham ca-rência de uma linha de CDC (Crédito Direto ao Consumi-

dor), disponível para todos os servidores, do policial civil ao professor – disse ao Jornal do São Francisco, Idelvan Jesus da Silva, gerente de Negócios da Superintendência Regional. Ele informou que o BB tem quatro agências em Barreiras, atendendo a aproximadamen-te 15 mil clientes. Isso sem contar a carteira Private Agro-negócio, destinada a grandes produtores. Na região Oeste, o BB tem 53 agências, todas habilitadas a operar com agronegócio. As que operam naior volume de recursos são as de Barrei-ras (231), Luís Eduardo Ma-galhães (2997), Formosa do Rio Preto (1062), Roda Velha (5819), São Desidério (2612) e Riachão das Neves (2526). O volume de empréstimos concedidos na Região Oeste, que é responsável por 50% do agronegócio baiano, chega a R$ 490 milhões por ano. Os produtores rurais dis-põem de quatro tipos de linhas de financiamento no Banco do Brasil: 1. Custeio (pecuário e agrícola). 2. Investimentos (compra de máquinas e im-plementos e modernização da frota). 3. Recuperação de pas-tos e solos. 4. ABC (Agricultura de Baixo Carbono). ■

BB tem nova linha de crédito para produtores rurais

idelvan Jesus da silva

Pronaf: vence o prazo para renegociar dívidas

Monsanto suspende cobrança de royalties sobre a soja transgênica

cerca de 5 mil agricultores familiares beneficiados com financiamentos na região oeste da bahia, de um total de 15 mil, estão inadimplentesIvANA DIAS

O prazo para que os agricultores inadimplentes do Programa Na-cional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (Pronaf), com operações contratadas até 30 de junho de 2010, e aqueles em inadimplência em novembro de 2011 – mês em que foi publicada a Resolução nº 4.028, que auto-riza a recomposição das dívidas - negociem suas dívidas encerrou no dia 28 de fevereiro. De acordo com o secretário da Agricultura Familiar do Ministé-rio do Desenvolvimento Agrário, Valter Biachini, o objetivo era que os agricultores ficassem em dia com os pagamentos e continuas-sem a se beneficiar das políticas públicas. O prazo para os demais agricul-tores realizarem a renegociação das operações amparadas pela Resolução nº 4.028, vai até o dia 28 de junho de 2013, com taxas de juros de 2% ao ano e prazo de até 10 anos para pagamento. Os interessados devem procurar bancos ou agentes financeiros onde contrataram as operações pelo Pronaf.

RENEgOCIAçõES Na região Oeste há 15 mil be-neficiados pelo Pronaf, dos quais cerca de 5 mil estão inadimplen-tes. De acordo com o gerente de negócios do Pronaf no Banco do Nordeste em Barreiras, Manoel Bezerra de Barros Filho, algumas leis promulgadas oferecem boas condições para os clientes em situação de inadimplência regu-larizaren ou liquidarem suas dí-vidas. “Estão disponíveis durante esse ano para os interessados que se enquadrem nas especificida-des requeridas pela Lei nº 4.028, assim como existem também ou-tras três leis ainda em vigor que beneficiam os produtores, e nor-mativos internos que beneficiam todos os que não se enquadrem

LuCIENE CRuzDa Agência Brasil

A Monsanto, empresa multi-nacional detentora da patente da semente de soja transgênica de tecnologia Roundup Ready1 (RR1), anunciou no último dia 27, a suspensão da cobrança de royalties sobre a utilização das sementes. A cobrança foi adiada até que o Supremo Tribunal Fe-deral (STF) tenha uma posição

em lei nenhuma. Os produtores que se encaixam nas normas do PRONAF ou que se enquadrem como mini – produtores, podem renegociar as suas dívidas”, disse o gerente. Edvaldo dos Santos Martins, agricultor familiar do povoado do Buqueirão do Justino, é bene-ficiário do Pronaf desde 2004 e, apesar de ser adimplente, narra a dificuldade de manter o paga-mento das parcelas em dia. “Na época, consegui financiamento de R$ 13.3 mil. Comecei pagando parcelas de R$ 2.4 mil; hoje pago R$ 1,4 mil. Usei o financiamento para investir na produção leitei-ra. Hoje tenho média de 25 vacas que produzem cerca de 100 litros por dia, que vendo a R$ 0,70 cada. As parcelas são anuais, mas a seca dificultou fazer o pagamen-to em dia. Para isso já peguei até dinheiro emprestado com outras pessoas, porque tive que com-prar ração. Já perdi quatro vacas, que morreram de fome”, disse. Já a agricultora da comunidade Vale do Teiú, a 56 quilômetros de Barreiras, Mariana da Silva do Nascimento, conseguiu pagar

final sobre o assunto. A cobrança dos royalties de-pende de discussão judicial so-bre o prazo de validade da pa-tente da tecnologia. No dia 21 passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou a prorro-gação da patente à companhia. Segundo a Monsanto, que recor-reu, a empresa tem decisões que sustentam a continuidade da cobrança enquanto não ocorrer uma posição final da Justiça.

Os efeitos do Acordo de Li-cenciamento de Tecnologia e Quitação Geral - firmado entre a Monsanto do Brasil e os produ-tores de soja - foram discutidos na Comissão de Agricultura, Pe-cuária, Abastecimento e Desen-volvimento Rural da Câmara dos Deputados. A reunião foi solici-tada pelos deputados federais Valdir Colatto (PMDB-SC) e Luis Carlos Heinze (PP-RS). Segundo os parlamentares, a cobrança

de royalties sobre a utilização de sementes de soja transgêni-ca vem sendo objeto de diversas ações na Justiça entre produto-res rurais e a Monsanto, em ra-zão de controvérsias quanto ao prazo de validade das patentes da tecnologia RR1. Colatto propôs a criação de uma comissão especial para dis-cutir o tema. “Queremos uma le-gislação que regulamente todo o setor das tecnologias das paten-

tes no Brasil. Estamos devendo isso para a sociedade brasileira”, disse. Em nota divulgada no últi-mo dia 21, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acusou a Monsanto de descumprir acordo firmado com a entidade e com federações agrícolas de dez estados brasi-leiros a respeito da cobrança de royalties pelo uso da semente de soja transgênica. ■

apenas duas parcelas do finan-ciamento obtido. “Consegui R$ 13 mil e investi em algumas ca-beças de gado, mas quase todos morreram no tempo da seca. Plantei mandioca, feijão e milho. A mandioca também morreu, não prestou de jeito nenhum, então ficamos sem condições de pagar. Paguei apenas duas parcelas e com o tempo ficou difícil, já tentei renegociar, mas o valor das par-celas ficou muito alto e não tenho condições de pagar. Nessa última renegociação não procurei por-que ainda estou sem condições de pagar as parcelas. Fico preocu-pada, tenho medo de ter que fa-zer esse pagamento de uma hora para outra. Não tenho condições de pagar e temo que meu nome fique sujo”, disse a agricultora. O gerente do Pronaf recomen-da que as pessoas que se encon-tram em situação de inadimplên-cia procurem a agência a fim de se informarem sobre os benefícios aos quais fazem jus. “Para todos os casos há uma solução, desde que o cliente atenda aos requesi-tos normativos e legais próprios”, disse Manoel Barros Filho. ■

recursos não são destinados a um fim específico e sim para cobrir despesas inesperadas. Podem ser usados como o cliente quiser. Taxa de juros varia de 1,15% a 1,28%

Mariana da silva do nascimento conseguiu pagar apenas duas parcelas do financiamento obtido

iVana Dias

joÃo PEniDo

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO22

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assocIaÇÃo BaIana Dos PRoDutoRes De aLGoDÃo - aBaPa cnPJ. 03.932.543/0001-35

asseMBLÉIa GeRaL eXtRaoRDInÁRIa

eDItaL De conVocaÇÃo

Em conformidade com os artigos 21, “d” e 57 do Estatuto Social da Associação Baiana dos

Produtores de algodão – aBaPa, a senhora Presidente Isabel da cunha, de acordo com

as atribuições que lhe são conferidas, com fulcro no artigo 23, “a”, do Estatuto Social da

aBaPa, convoca os senhores associados para a realização da assembleia Geral

extraordinária, a ser realizada no dia 22 de março de 2013, no auditório da aBaPa, situado

na avenida ahylon Macedo, 11, Barreiras, Bahia. conforme normas estatutárias, a primeira

convocação ocorrerá impreterivelmente às 15 horas, com a presença da maioria simples

dos associados. caso o quórum mínimo não seja alcançado, será realizada segunda

convocação às 15:30h do mesmo dia, com qualquer número de associados presentes. a

assembleia Geral extraordinária terá a seguinte ordem do dia:

1. Proposta de mudança de redação do estatuto da aBaPa;

2. Reajuste Proalba; e

3. outros assuntos.

Barreiras, 28 de fevereiro de 2013.

Isabel da cunha Presidente

Page 23: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 23

IMÓVEIS RURAIS1000 - Uma fazenda a 60 km de LEM, sen-tido Roda Velha, com 4.600 hectares, sen-do 3.300 de lavoura, com armazém, silo e sede. Valor- 400 sacas de soja por hectare em 1+4

1001 - Uma fazenda em Roda Velha, com 4 mil hectares, sendo 2.300 de lavoura, sen-do 400 hectares irrigados, com outorga para mais 6 pivôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2

1002 - Uma fazenda no Anel da Soja, com 6.500 hectares, sendo 4 mil hectares de la-voura. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+4

1003 - Uma fazenda em Placas, com 2.200 hectares, sendo 1.900 de lavoura. Valor 350 sacas de soja por hectare em 1+1

1004 - Uma fazenda na BR 242, entre Bar-reiras e LEM, com 3000 hectares, sendo 2400 ha abertos Valor 500.000 sacas de soja em 1+9.

1006 - Uma fazenda no município de Cor-rentina, com 2.300 hectares, sendo 1.900 de lavoura e um pivô de 100 hectares. Va-lor 400 sacas de soja por hectare em 1+4.

1007 - Uma fazenda na Coaceral com 6 mil hectares, sendo 2.500 de lavoura e 2 mil de área aberta. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+3

1008 - Uma fazenda na Coaceral com 7.300 hectares, sendo 5.300 abertos. Valor 180 sacas de soja por ha em 1+4

1009 - Uma fazenda de 6.700 ha com 4000 ha de lavoura no Município de São Desidério. Valor 300 sacas de soja por ha em 1+5.

1011 - Uma fazenda de 35.000 hectares na Coaceral. Valor 120 sacas de soja por hec-tare em 1+3

1012 - Uma fazenda no Linha Alto Hori-zonte, com 2500 hectares, sendo 1100 de lavoura, 600 ha de capim, dois poços arte-sianos, 2 casas e galpão.

1013 - Uma fazenda no Novo Paraná com 620 hectares sendo 500 ha de lavoura, casa, poço e galpão.

1014 - Uma fazenda de 1000 hectares com 770 ha de lavoura na estrada de Taguatin-ga. Valor R$ 18.000.000,00 á vista.

1015 - Uma fazenda em Barreiras com 7200 hectares, com 3000 ha de eucalip-to plantados entre 2 a 5 anos de plantio. Valor- R$ 100.000.000,00 - prazo a com-binar.

VENDE-SEMORADA NOBRE

100 - Uma casa com 4 quartos, sendo três suítes todas com closet, banheiro social, 2 salas, mezanino, cozinha, área de serviço, dependência para empregada, garagem para 4 carros, área de lazer com churrasqueira, piscina de 7x 3,50 metros, dois lotes. Valor – R$ 1.200.000,00

101 - Uma casa com 6 quartos, sendo uma suíte e mais uma suíte master com closet e banheira, quatro salas, duas cozinhas, escri-tório, área de serviço, dependência para em-pregada, 2 banheiros sociais, despensa, área de lazer com churrasqueira, garagem para 4 carros, sistema de monitoramento por câme-ra. Valor- R$ 650.000,00

NOvO HORIzONTE

104 - Um conjunto de 5 kitinetes, todos com um quarto, banheiro, sala/cozinha conjuga-da. Garagem, Valor R$ 180.000,00

SANDRA REgINA

106 - Um ponto comercial na rua da feira, ao lado do Boi na Brasa, 7 metros de frente por 18 metros de frente ao fundo, com 126m² construídos, com banheiro, sala para de-pósito/ escritório com estrutura para mais dois andares de apartamentos. Valor R$ 300.000,00

RENATO gONçALvES

111 - Uma casa situada na rua Aratu (ao lado do fórum antigo), com 2 quartos, uma suíte master com banheira e closet, sala de tv, sala jantar, cozinha, lavabo, adega, canil, dependência de empregada, garagem para 4 carros, área de lazer/churrasco, piscina. Do-cumentação toda pronta para financiamento. VALOR- 600.000,00

BAIRRO SÃO PEDRO

115 - Uma casa com 150 m² construídos, com 4 quartos, sendo um suíte, escritório, sala de estar, sala de jantar, cozinha, banheiro social, área de serviço, garagem para 2 carros, lote 12x 15. DOCUMENTAÇÃO PRONTA PARA FI-NANCIAMENTO. Valor R$ 270.000,00

MORADA DA LuA

107- Um lote de 12 metros de frente por 30 metros de frente ao fundo, com 12 metros de fundo, todo murado. R$ 75.000,00

119 - Lote de 420m², com uma edícula no fundo com 40m² construídos, lote todo mu-rado. Valor- R$ 120.000,00.

144 - Uma casa com três quartos sendo uma suíte, 2 salas, cozinha, banheiro social, gara-gem e área de serviço. Documentação para financiar, mas não pelo Minha Casa Minha Vida. Valor R$ 90.000,00

RENATO gONçALvES

122 - Apartamentos residenciais, com 3 suí-tes, sala 2 ambientes, varanda com exaustor para churrasqueira, ampla copa-cozinha, dep. de empregada e garagem para dois carros. Com toda a infraestrutura. Valor - a consultar.

148 - Um lindo sobrado, com 288m² cons-truídos, em um lote de 12x30 sendo 4 quartos, 1 suite, três banheiros, dependên-cia, despensa, área de serviço, mezanino, armários embutidos, esquadrias de alumí-nio e portas de madeira, jardim, garagem para 4 carros, toda documentada para fi-nanciamento. Valor: R$ 690.000,00

SÃO MIguEL

123 - Dois lotes residenciais juntos, forman-do ao todo 720 m², com 24 metros de frente e 30 metros de frente ao fundo. Documenta-ção ok. Valor R$ 260.000,00

LOTEAMENTO SÃO PAuLO

126 - Um sobrado com 227m² construídos, sendo, primeiro piso, duas salas comer-ciais, com banheiro, segundo piso, com três quartos, sendo um suíte, sala, cozinha, área de serviço, sacada, garagem para 4 carros, lote 360m², todo reformado. Valor – R$ 450.000,00

fLAMENgO

127 - 06 lotes, na quadra C loteamento Fla-mengo, medindo no total de 2.160 m², com frente de 38 metros. Atrás da Gasiq Tratores, saída pra Salvador. Valor- R$ 398.000,00

CHÁCARA NO RIO DE ONDAS

134 - Uma chácara a 9 km da cidade, entran-do antes da Polícia Rodoviária Federal, com 30 metros de rio por 120m com excelente área de lazer na beira do rio, com varanda, churrasqueira, gramado até a beira do rio, uma suíte, cozinha. Vende com porteira fe-chada, freezer, frigobar, ar condicionado etc. Aceita permuta. Chácara escriturada. Valor- R$ 330.000,00

BOA vISTA

136 - Uma casa de 198 m², em um lote de 300m² (10x30), com 3 quartos, sendo um suíte, sala, banheiro social, cozinha, área de serviço e despensa, garagem para três car-ros. Aceita Permuta com carro ou caminhão. Valor R$ 330.000,00

vILA RICA

137 - Casa com 120 metros construídos em um lote de 12x30, com 3 quartos, sendo um suíte, sala, banheiro social, cozinha com ar-mários sob medida, varanda, garagem pra 2 carros, documentação quase pronta pra financiamento, mediante sinal de compra, o proprietário encaminha a documentação, ACEITA CARRO ATÉ 30 MIL. Casa fica a uma quadra da BR, ao lado da torre, na entrada da Vila Rica. Valor R$ 230.000,00

139 - Uma casa com 3 quartos, sala cozinha, dois banheiros, garagem. Apenas com escri-tura, aceita carro. Lote de 11 x 14=154 me-tros, com 100 metros construídos. Valor R$ 110.000,00

SÃO MIguEL

140 - Uma casa com 3 quartos, sendo um su-íte, banheiro social, sala, jardim de inverno, cozinha, área de serviço e quintal, garagem para um carro, escriturada. Casa em perfeito estado. Lote 180 metros quadrados (6x30) e a casa com 145 metros quadrados. Valor- R$ 250.000,00

JARDIM OuRO BRANCO

145 - Um lote no Jardim Ouro Branco, com 14 x 30 com 420m², documentado, parte alta da cidade, com belíssima vista. Valor R$ 200.000,00

147 - Vende-se uma churrascaria comple-ta, funcionando, e uma loja de conveniên-cia, excelente localização, Saida para São Desidério. Valor: A combinar

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Page 24: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO24

DenisePitta graduada em Artes Plásticas, Estilismo e Moda

Editora do Fashion Bubbles - www.fashionbubbles.comMODA

O sertanejo é mesmo a cara do Brasil. Famoso nos anos 80, o estilo

musical começou a bombar novamente graças à chegada

de novos artistas, principal-mente aqueles que mistu-ram o ritmo da viola com uma pegada pop, como Luan Santana e Gustavo

Lima, popularizando tam-bém a moda country. O

gênero está tão em alta que tem até casas no-turnas dedicadas ape-nas a ele, onde as pes-soas se vestem a caráter

para curtirem shows para lá de animados.

A tradição de criação de gados foi trazida às Amé-

ricas pelos espanhóis, ainda no Século XVI, chegando pri-meiramente em regiões que hoje conhecemos como Mé-xico e Flórida. Com a chega-da de imigrantes espanhóis e ingleses ao oeste ameri-cano, as tradições de ambos os povos se fundiram, dando origem ao cowboy america-no. De lá pra cá muita coisa mudou. As cidades cresce-ram e a globalização permi-tiu um mundo mais unifica-do. Porém, a correria do dia a dia faz com que as pessoas tenham mais saudade desse clima de interior, uma nos-talgia desse ambiente bucó-lico, por isso o estilo country é tão revisitado nos desfiles,

editoriais de moda e campa-nhas. Mas como montar um look de acordo sem parecer caricato?

NA horA de Se VeStIr Para ir para um evento, show ou balada no estilo country você pode usar de inspiração imagens de edi-toriais de moda e looks de fashionistas que souberam trabalhar a proposta. Uma boa dica para não parecer que você vai a uma festa junina é mesclar itens de moda western como jeans ou camisa xadrez a outros mais atuais e até com mood rocker, como acessórios com tachas, correntes e etc.

Estilo CountRy:

informE PUbliciTÁrio

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 25

MOSAICOPublicitária de formação, pela faculdade IESB (Brasília). Colunista social por excelência. facebook: tizzianaoliveiratwitter: @tizzioliveirae-mail: [email protected]

tizziana oliveira

Reinauguração de JoalheriaUma belíssima tarde foi preparada com detalhes para celebrar os 15 anos e novo espaço da loja Suíça - óptica, joa-lheria e viagens - que aproveitou o agito e apresentou lindíssimas novidades, na segunda-feira, 25. Os sócios Rute Pache-co Saukio Granich e Ilton Jose Granich receberam os amigos e clientes no novo endereço. Nela, há exclusivos e requinta-dos espaços dedicados à alta relojoaria. Entre as marcas-desejo estão Dolce Gab-bana, Ralph Lauren, Prada, Ray-ban, Vic-tor Hugo, Michael Kors. A decoração ficou por conta de Jorge Carneiro, designer e decorador. Mara Elizete Gromann, Arlete Morais, Jéssica Morais, Neusa Piccinini, Marcia Winter, Eliane Lopes, Adriana Ro-drigues entre outras estiveram presentes na inauguração. A loja está localizada na Rua Paraíba, ao lado do supermercado e panificadora Delícia, Centro.

Aniversário de LuciA FrAnciscoA noite de segunda-feira, 18, foi especial para Lucia Helena Cape-leto Francisco, que festejou seu aniversário com amigas em sua residência, no Jardim Paraíso. A reunião teve a presença de mais de 35 convidadas - vestidas to-das de branco - que prestigiavam a simpática anfitriã. Lucia feste-jou o seu “aniversário da paz”. O fato marcante foi ela ter pedido doações em dinheiro, em vez de presentes, para a Casa de Pas-sagem de Adolescente, que será inaugurada em março. Entre as convidadas estavam Mônica Lisboa, Ivete Cappellesso, Roseli D`agostini, Fabiana Tristão, Ma-rilda Francisco, Marla Xavier e Karen Capeleto. em breve em GenebrARafael D’Agostini, advogado, foi escolhido para realizar no final de 2013, em Genebra, Suíça, um curso de especialização em co-mércio internacional. A Orga-nização Mundial do Comércio (OMC) recebe alguns advogados do Brasil todos os anos para a re-alização de cursos de Formação Complementar e Pesquisa em Co-mércio Internacional. Ele e mais sete colegas de profissão de todo o País foram escolhidos. “Quero agradecer a todos, pois cada car-ta declarando recomendação ao meu nome e citando o meu traba-lho como advogado militante há nove anos foi fundamental para minha aceitação, diante de tama-nha concorrência com advogados de todo o país”, disse Rafael. Ele foi o único profissional atuando no interior do país a ser escolhido pela Organização. A ceGonhA cheGouKátia Daniele e o marido Bruno Callegari estão radiantes com a chegada de Valentine. A pequena nasceu na sexta-feira, 15. Valen-tine nasceu com 2.870 quilos e 48.5 cm.

bebê à vistAO casal Lígia Ramos Branco, fono-audióloga e Álvaro Branco Júnior, advogado, espera a chegada de Catarina. O parto está marcado para junho. “Estou no quinto mês de gestação. Feliz da vida”, disse Lígia. Os pais de Lígia, Neusa e Valdir Ramos, são os proprietá-rios do Hotel Paranoá. em sALvAdorKaterine Rios e sua filha Isadora viajaram para Salvador. Elas fo-ram curtir a praia, sol e descan-sar. “Isadora ama dançar e pular. Alegria total, fizemos muitas compras e rimos muito”, disse a vereadora Katerine. Aniversário de AyeLLen shirAbeAyellen Shirabe comemorou com amigos e familiares seus 13 anos na sexta-feira, 22, às 19h. A festa ocorreu no Clube Rio das Pedras e teve a animação do DJ Marcia-no. Na foto, Ayellen Shirabe e sua mãe Aparecida Shirabe, proprie-tária da Loja Divas Shoes.

ceLso LAnches: “o retorno”Em março, “Celso Lanches” re-tornará com a casa de lanche em novo endereço. “Estamos voltan-do com o mesmo atendimento, mesmo ambiente familiar e o me-lhor lanche, desde 1989”, disse Katty Trentin, filha do proprietá-rio Celso Trentin. FormAturA dA FAAhFAconteceu quinta-feira, 28, às 19h, no Espaço Quatro Estações Hall, a solenidade de formatura de 2013. Neste ano, a Faahf entre-ga ao mercado de trabalho 116 profissionais das áreas de admi-nistração, direito, agronomia, ci-ências contábeis, letras, pedago-gia e engenharia de produção. Na quarta-feira, 27, às 19h30, acon-teceu o culto ecumênico na Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida de Luís Eduardo.

Fotos DA EsQUERDA PARA DIREItA: 1. Neusa Piccinini, Mara Gromann, Rute Granich, Arlete Morais e Jéssica Morais; 2. Eliane Lopes e Márcia Winter; 3. Isadora e Katerine Rios; 4. Lucia Francisco; 5. Ayellen Shirabe e Aparecida Shirabe; 6. Sonia Miot, Mônica Lisboa, Roseli D`Agostini e Lucia Francisco; 7. Rafael D’Agostini.

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO26

INdISCUTIVELMENTE, O jORNAL dE MAIOR TIRAGEM E CIRCULAçãO NO OESTE BAIANOSão 15 mil exemplares e distribuição em 35 municípios

SÃO FRANCISCOJORNAL DO O Jornal de integração do oeste baiano.

TIRAGEM

COMpROVAdA

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Page 27: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 27

NOTÍCIAS DO MUNDO ESPORTIVO

ESPORTE CarlosAugusto [email protected]

De Barreiras

bastidores comenta-se que o Grêmio prefere as barras de fer-ro ao invés das cadeiras, porque habilitaria um grupo significa-tivo de torcedores a assistirem os jogos em pé, o que permitiria ao clube praticar preços mais populares neste setor da arena tricolor. Com os assentos insta-lados, pelos cálculos dos enge-nheiros da OAS, seria reduzida pela metade a capacidade do es-paço da geral. De 8 mil pessoas em pé, seriam 4 mil torcedores sentados. Independente da decisão, me parece que a modernidade propalada a "quatro ventos" pelo consórcio que administra o estádio e também pelo próprio clube - no caso o Grêmio - não condiz com que o torcedor está vendo, desde que o estádio foi inaugurado no fim do ano pas-sado.

Atlético Pr: Se A modA PegA

O presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Es-tado do Paraná (ACEO), Isaías Bessa, de 57 anos, está indigna-do com o que vem acontecendo no Atlético Paranaense - um dos principais clubes do país. Segundo Isaías, os jogadores do Atlético foram simplesmen-te proibidos de falar com a im-prensa, seja ela da rádio, televi-são ou jornal. A proibição partiu do pró-prio presidente do clube, Mário Celso Petraglia. Os atletas reser-vas ou titulares não falam mais com a imprensa, nem antes e muito menos depois dos jogos. Também foram suspensas por tempo indeterminado as entre-vistas coletivas. Tem jornalista que nem entra mais no CT do clube. A torcida anda revoltada com a situação, pois as informa-ções sobre o dia-a-dia do Atlé-tico Pr são cada vez mais raras. A situação é tão séria, que re-centemente o meia Paulo Baier, um dos ídolos do time, chegou a pedir desculpas formalmente a um jornalista de Curitiba, por não poder falar com ninguém ligado à imprensa do Paraná durante um evento beneficente promovido pelo Atlético. Como o diálogo com o presidente Má-rio Celso Petraglia esgotou, até o Sindicato dos Jornalistas foi acionado para "mediar o im-passe" e resolver a situação. Se a moda pega, imagine como vai ficar o torcedor, completamen-te alheio a tudo o quê acontece dentro e fora dos clubes. Que coisa. ■

janela de transferências para substituir a provável saída do uruguaio Cavani, que interessa ao Manchester City e também ao Real Madrid, entre outros grandes clubes europeus. O presidente colorado, Giovan-ni Luigi, que administra uma queda significativa de receitas no clube, devido à reforma do Beira-Rio, admitiu que existe a possibilidade de vender Da-mião. O Internacional pede pelo menos 20 milhões de euros pelo passe do atacante. Em qualquer caso, Leandro Damião, um dos "xodós" do torcedor colorado, só deixa Porto Alegre se for ne-gociado em junho, no final da temporada europeia.

Seleção BrASileirA: Novo deSAfio coNfirmAdo

E a Seleção Brasileira, trei-nada por Felipão, já tem um novo amistoso definido: O jogo será contra o Chile, no dia 24 de abril, uma quarta-feira, no re-modelado estádio do Mineirão, em Belo Horizonte. Este vai ser o quarto amistoso do Brasil este ano. Como o amistoso é fora das datas FIFA, é pouco provável que Felipão possa contar com os jogadores que atuam fora do país. A realização do jogo em Minas Gerais é para compensar a decisão de tirar do Mineirão e colocar na Arena do Grêmio, o amistoso contra a Seleção Fran-cesa dia 09 de junho. Antes de enfrentar o Chile, o Brasil jogará também contra a Itália e a Rús-sia, nos dias 21 e 25 de março, respectivamente.

grêmio: PolêmicA dA AreNA coNtiNuA

O Grêmio tem pouco mais de 40 dias para apresentar uma solução definitiva para o espaço da geral na Arena Tricolor, inter-ditado desde a queda da grade que feriu sete pessoas no dia 30 de janeiro, durante o jogo con-tra a LDU pela pré-libertadores. O prazo foi dado pelo Corpo de Bombeiros da capital gaúcha. Durante este período pode ha-ver partidas no estádio, desde que sem a presença da torcida gremista naquela parte do está-dio. Até a segunda quinzena de abril, o clube precisa solucionar o problema: Ou coloca barras de contenção para evitar a famosa avalanche, ou então preenche o espaço com cadeiras, o que aca-baria de vez com o setor mais popular do estádio. O clube ainda não se mani-festou oficialmente, mas nos

liBertAdoreS: oS mAiS vAlioSoS dA diSPutA

Alexandre Pato, do Corin-thians, é o jogador mais caro que vai disputar a Libertadores da América deste ano. Pato tem valor de mercado estimado em R$ 58 milhões. O segundo lugar também é de um jogador corin-tiano: Paulinho, que tem passe fixado em R$ 42,4 milhões. A pesquisa foi feita pela Pluricon-sultoria, uma empresa de gestão de marketing esportivo que tem sede no Paraná. Confira os 10 mais da lista:

1) Alexandre Pato - Corinthians - R$ 58 milhões

2) Paulinho - Corinthians - R$ 42,4 milhões

3) Bernard - Atlético MG - R$ 39,4 milhões

4) Eduardo Vargas - Grêmio - R$ 35,9 milhões

5) P.Henrique Ganso - S.Paulo - R$ 34,5 milhões

6) Renato Augusto - Corin-thians - R$ 29,1 milhões

7) Wellington Nem - Fluminen-se - R$ 23,9 milhões

8) Fred - Fluminense - R$ 19,6 milhões

9) Fernando - Grêmio - R$ 19,3 milhões

10) Jean - Fluminense - R$ 18,5 milhões

oS veterANoS PreStigiAdoS No iNterior de São PAulo!

Depois de contratar o ata-cante Viola, de 44 anos, o Grêmio Osasco, clube do interior paulis-ta, decidiu apostar em mais um veterano no elenco. Contratou o também atacante Dodô, de 38 anos, conhecido como o "arti-lheiro dos gols bonitos". Dodô já vestiu várias camisas, entre elas a do São Paulo, Palmeiras, Santos, Botafogo, Fluminense e Vasco da Gama. A negociação entre Dodô e o time paulista foi conduzida pelo ex-volante Vampeta, vice--presidente do Grêmio Osasco. O time é líder da Série A2, com 20 pontos ganhos, seguido pelo Rio Claro com 19, Portuguesa e Noroeste de Baurú, com 18.

euroPA: mAiS um "BrAzucA" A cAmiNho

Tudo indica que os ingleses do Tottenham estão ganhando mais um concorrente interessa-do em levar o centro-avante do Inter, Leandro Damião. De acor-do com o jornal italiano Gazze-ta Dello Sport, o atleta também interessa e muito ao Nápoli, da Itália. A proposta seria feita antes inclusive da abertura da

Um dos torneios mais co-biçados do futebol bra-sileiro já tem data para começar: A Confedera-

ção Brasileira de Futebol (CBF) divulgou a tabela completa da nova Copa do Brasil. Flamengo, Internacional, Atlético-Pr e Crici-úma serão as primeiras equipes da Série A a entrar em campo no dia 03 de abril. Os catarinenses pegam o Noroeste em Bauru, o time paranaense enfrenta o Bra-sil de Pelotas no interior gaúcho, os cariocas jogam contra o Remo no Mangueirão, enquanto os gaúchos visitam o Rio Branco do Acre na nova Arena da Floresta. Nas duas primeiras fases da competição, os visitantes po-dem eliminar a necessidade da partida de volta, em caso de vi-tória por dois gols ou mais de diferença. Grêmio, Fluminense,

Corinthians, Atlético Mineiro e Palmeiras, que representam o país na Libertadores da Amé-rica, entram automaticamente nas oitavas de final. O São Pau-lo, que no segundo semestre vai defender o título da Copa Sul-Americana, está fora da dis-puta. A vaga do tricolor paulis-ta será ocupada pelo Vasco da Gama - time mais bem colocado no Brasileirão do ano passado, depois dos classificados para o torneio continental. A Copa do Brasil, que este ano vai ter um novo formato, terá ao todo 86 clubes e vai até o dia 27 de novembro, com sete fases mata-mata. A competição será interrompida em junho para a disputa da Copa das Con-federações, e também não tem jogos previstos para o mês de setembro. ■

copa do Brasil: disputa começa em abril

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troféu da Copa do brasil

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Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO28

VOCÊ SABIA: Que através de uma pesquisa de opinião pública, encomendada pelos dirigentes, o torcedor do Vitória demonstrou que não quer a contratação de Adriano Imperador?

PERGUNTINHA DO DIA: Alguém acreditava que o Fluminense seria goleado pelo Grêmio em pleno Engenhão na 2ª rodada da Libertadores da América?

Bahia e Vitória abriram mão da preparação mais efetiva para o Campeonato Baiano e dedicaram todas as suas forças de forma exclu-siva na disputa da Copa do Nordeste - competição que reúne os principais clubes nordestinos e que voltou a ser disputada depois de mui-to tempo. Não só pelos elen-cos, mas principalmente pela tradição, é claro que a dupla BA-VI era vista como favorita para chegar à fase decisiva da Copa. No entanto, dentro do campo, a teoria não virou prática, e os dois principais clubes do estado foram eli-minados de forma precoce e vexatória. O Bahia sendo goleado dentro de casa - em Pituaçú - pelo inexpressivo ABC, e o Vitória também go-leado nos seus domínios - no Barradão, em Salvador, pelo Ceará. Fora da Copa do Nor-deste, a dupla BA-VI, para de-sespero do torcedor, ganhou mais de 30 dias de folga, e agora vai se dedicar a dis-puta do Campeonato Baiano e, paralelamente, a Copa do Brasil. Se por um lado, apesar de ter contratado pouco, o

Bahia apostava na tradição e no entrosamento do grupo, o Vitória reformulou comple-tamente o time, com reforços conhecidos do torcedor como Escudero, Renato Cajá e Maxi Biancucchi - o primo do Mes-si. Nenhum dos dois cumpriu a promessa de disputar o tí-tulo, frustrando duas apaixo-nadas torcidas e abrindo um questionamento: Será que de fato, Bahia e Vitória têm condições de disputar o Bra-sileirão de igual para igual com os outros concorrentes, sem correrem o risco de vol-tar para a segunda divisão? Isto parece que nem Caio Jr. (téc.do Vitória) e Jorginho (téc.do Bahia) tem condições de responder, pelo menos por enquanto. O fato é que a eliminação no Nordestão colocou uma "pulga atrás da orelha" de cada torcedor rubro-negro e tricolor, e mos-trou de forma bem clara que futebol não se ganha antes da bola rolar. Isto é pura balela. É bom que Bahia e Vitória aprendam a lição, enquanto dá tempo. Caso contrário, o prejuízo no futuro tem tudo para ser bem maior. Esta é a minha opinião.

duPlA BA-vi: oS "fiAScoS" dA coPA do NordeSte

OPINIãO

ESPORTE

curtiNhASATLÉTICO MgConsiderado como um dos favoritos para ga-

nhar a Libertadores, o Galo vem confirmando dentro do campo aquilo que todos imaginavam dele. Foram duas vitórias em dois jogos, sendo uma goleada fora de casa (5x2) contra o Ar-senal em Sarandí na Argentina. Cuca, Ronaldinho, Bernard e Cia. estão com tudo na maior competição da América do Sul.

fLAMENgOUma das principais contratações do rubro-

-negro carioca ainda não mos-trou tudo o que a torcida espe-ra dele. Carlos Eduardo anda fora de forma e não conseguiu dentro do campo justificar o es-forço que o Fla fez para trazê-lo de volta ao Brasil. Tudo indica

que o garoto revelado no Sul do país ainda vai precisar de um bom tempo até conseguir colocar um "sorriso na boca da galera rubro-negra".

PALMEIRASO tão anunciado inte-resse do Palmeiras na

volta do Gladiador Kléber ao Parque Antártica parece que não passava de mero boato. O jogador que ficou um bom tempo parado se recuperan-do de uma fratura no torno-zelo garante que vai ficar na capital gaúcha onde joga no Grêmio e está muito feliz com a família. Mas como em fute-bol tudo muda da noite para o dia... não dá para duvidar que alguma surpresa ainda acon-teça nos próximos capítulos desta novela. ■

time de luís eduardo representará a Bahia em campeonato de futsal Para reforçar a equipe, o clube acaba de fazer três novas contratações

Criado há mais de 10 anos pelos empresários Fábio Lauck e Adriano Janjar, o time de futsal Vento em

Popa Janjar, da cidade de Luís Eduardo Magalhães, represen-tará a Bahia na disputa da Taça Brasil Correios de Futsal, que acontecerá entre os dias 25 e 31 de março na cidade de Moita Bo-nita, em Sergipe. Com experiência dentro do campo o time possui títulos, como campeão do Regional Baia-no e vice-campeão do Baiano de Futsal em 2012. Os resultados obtidos no último ano foram significativos para a chegada da equipe nessa competição, que é a primeira do calendário nacional, na qual participará grandes times do país.

Novos atletas Para fazer bonito e entrar na briga direta pelo título inédito, o Vento em Popa Janjar contratou nomes de destaque do futsal, como Paulo Sérgio (Fininho), que conquistou títulos pela Se-leção Brasileira de Futsal, o go-leiro Lavoisier, que fez história no futsal defendendo a seleção e disputando mais de 150 jogos em 10 anos, o pivô Francisco Aníbio (Índio), com passagens marcantes em grandes times do Brasil e exterior e fez história também na Seleção Brasileira, e Marlon, que também defendeu a seleção brasileira e coleciona títulos. A apresentação dos atletas acontecerá no dia 10 de março com uma comemoração aberta a

todo o público, às 15h no ginásio de esportes da FAAHF, com a pre-sença do jogador Falcão, eleito por quatro vezes o melhor joga-dor de futsal do mundo. Enquanto os novos contrata-dos não chegam, os outros atletas do elenco treinam intensivamen-te visando a disputa do torneio.

apoio ao espoRte O apoio empreendido para a contratação desses atletas mos-tra que a partir de agora o espor-te toma novos rumos na região oeste, em especial na cidade de Luís Eduardo Magalhães. A di-retoria do Vento em Popa Janjar ressalta que pretende profissio-nalizar cada vez mais a equipe, garantindo estrutura para a dis-puta dos maiores campeonatos. ■

sem pagamento do patrocínio, piloto brasileiro será substituído pelo francês jules bianchi na equipe marussia

Em apenas 25 dias depois do anúncio da vaga na Fórmu-la 1, o brasileiro Luiz Razia

passou por problemas com seus patrocinadores - dois investido-res suíços com negócios no Brasil, que descumpriram a data-limite marcada para antes do início das atividades na Espanha. O atraso com o pagamento da segunda parcela do total de 5 milhões de euros, aproximadamente R$ 13 milhões à Marussia, ocasionou a saída do piloto da temporada 2013. O francês Jules Bianchi as-sumiu a vaga de titular na equipe ao lado do inglês Max Chilton. Na primeira sessão de testes em Barcelona, Razia entraria na pista apenas no último dia, mas na úl-tima hora, os planos mudaram.Chilton andou nos quatro dias, e a desculpa oficial da Marussia foi o mau tempo. O anúncio oficial so-bre a sua saída, foi feito mais tarde pelo próprio piloto. - A equipe deu a oportunidade que eu precisava. Correram atrás de mim até o último momento. O contrato era até generoso da parte deles. Mas chegou um mo-

mento em que eles precisavam tomar uma atitude. Eles tenta-ram me ajudar, gostavam de mim como piloto. A equipe fez a parte dela até quando podia. Nós nos esforçamos ao máximo, mas, in-felizmente, eles tomaram essa de-cisão. Não conseguimos nos man-ter porque nossos apoiadores não cumpriram o que prometeram. O que eles fizeram foi muito chato. Vamos conversar com eles e ver o que aconteceu – concluiu. Após o anúncio da Marussia, apesar de parecer conformado em suas entrevistas sobre o as-sunto, Razia lamentou a falta de apoio dos patrocinadores brasi-leiros. - Foi um acaso. Não foi por falta de comprometimento ou de pro-fissionalismo da minha parte. Fiz tanto quanto qualquer um faria para conseguir o que queria. In-felizmente, eles me tiraram em razão de um fracasso circunstan-cial. Tínhamos um contrato e pre-cisávamos cumprir. Infelizmente, ficamos vulneráveis quando nos-sos investidores não cumpriram a segunda parte do compromisso

– lamentou. A última temporada em que o Brasil contou apenas com um representante foi o ano de 1971, com Emerson Fittipaldi. Em 1978 começou com Emerson, e teve a estreia de Nelson Piquet na 11ª etapa. Com a saída do baiano Luiz Razia e a ausência de Bruno Sen-na, que estará presente no Mun-dial de Endurance, o Brasil terá apenas Felipe Massa, da Ferrari. A temporada 2013 da F-1 começa no dia 17 de março, com o GP da Austrália. ■

luiz razia fica de fora da fórmula 1

luiz razia

Page 29: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 29

Peixes (20 de fevereiro a 20 de março)Aproveite o movimento retrógrado de Mercúrio, na pri-meira quinzena, para eliminar pendências e organizar

documentos. Entre os dias 4 e 7, alguns objetivos pessoais te-rão que ser revistos. Essa fase convida às conversas íntimas. O mês promete aumentar seu prestígio. Se tiver terminado uma formação acadêmica, chegou a hora de aplicar seus conheci-mentos e materializar projetos. Espere a segunda quinzena, quando sol, Urano e Vênus se aproximam, para aceitar uma proposta de trabalho ou firmar parcerias. Seu entusiasmo para ganhar dinheiro vai disparar, mas os gastos também serão altos. No amor, as contas terão que ser claras, novos acordos trarão segurança. Invista em conforto.

áries (21 de março a 20 de abril)Um longo ciclo chega ao fim. Avalie perdas e ganhos e prepare-se para um renascimento a partir do dia do

seu aniversário. Você está sob influência de aspectos planetá-rios poderosos e, no dia 28, Saturno provocará uma verdadeira revolução em sua vida. Novas escolhas, mudança na carreira e conquistas pessoais importantes acenam com um futuro promissor. Na segunda quinzena, Vênus em seu signo atrairá novos pretendentes. Um, em especial, chegará de modo sur-preendentemente natural (no fim destemês ou no começo do próximo), eliminando a concorrência pela total sintonia com seu momento atual.

Touro (21 de abril a 20 de maio)A integração numa nova equipe e um ambiente social diferente trarão maior projeção e expansão financeira.

O mês será bem movimentado, com muitos encontros carinho-sos. Se estiver sozinha, uma amizade poderá se transformar em romance, entre os dias 6 e 7. Saturno na sua área afetiva anuncia uma época de decisões sérias e compromissos. Numa relação já estabelecida, haverá cobranças do parceiro. Talvez demore até o dia 28 para ele aceitar as suas regras do jogo, e você não estará disposta a fazer concessões. A vida íntima fi-cará mais gostosa se houver espaço para os amigos e para os seus sonhos.

Gêmeos (21 de maio a 20 de junho)Tempo curto e aumento das responsabilidades profis-sionais exigem que você se organize melhor no início

do mês, a vida íntima ficará em segundo plano. Aspectos positi-vos de Saturno com Sol e Vênus na sua área da carreira fortale-cerão alianças profissionais.A primeira quinzena será positiva para renegociar contratos e desenvolver ideias. Aproveite a Lua Nova, no dia 11, para expor seus projetos ou assumir um novo posto. Embora o sucesso esteja garantido nessa fase, a escala-ção do time passará por mudanças no final do mês. Um novo amor poderá chegar em sua vida, cheio de atitude e sem pedir licença, entre os dias 26 e 28.

Câncer (21 de junho a 21 de julho)Planos da vida íntima se concretizarão nestemês que será de grande satisfação pessoal e de novos estímulos.

Conexões positivas de Mercúrio, Sol e Vênus com Saturno, logo na primeira semana, aumentarão a confiança e o compromisso com seu par. Se estiver só, um novo encontro, nesse período, terá tudo para se tornar uma relação duradoura. Uma gostosa viagem a dois, na Lua Nova do dia 11, selará o vínculo. A se-gunda quinzena vai trazer muitas conquistas na carreira. Além de prestígio, poderá ter uma promoção no emprego atual. Um encontro profissional, no 28, abrirá portas importantes para o seu futuro.

Leão (22 de julho a 22 de agosto)Você passou por um longo processo, que termina agora. O mês inicia commudanças positivas. Elas pedem desa-

pego de antigos padrões e uma compreensão mais profunda do passado. Aproveite a Lua Nova, no dia 11, para recomeçar a vida íntima. A segunda quinzena promete momentos inten-sos e felizes, ou um novo amor. Estudos, novas amizades e al-teração de rotinas provocarão revoluções. A partir do dia 17, Mercúrio favorecerá negócios ligados a heranças ou a imóveis. Odia 28 será perfeito para a resolução de contratos e pendên-cias jurídicas, bem como definições relativas a viagens, nova formação acadêmica ou mudança de endereço.

CrUZadasastrOlOgiaVirgem (23 de agosto a 22 de setembro)Fase de maior segurança nos relacionamentos tra-rá também mais estabilidade no amor. Na primeira

quinzena, Mercúrio retrógrado levantará assuntos delicados da convivência, o que permitirá ter uma visão mais realista do parceiro. No dia 11, a Lua Nova na sua área afetiva marcará um novo começo e iluminará caminhos que aumentarão o prazer e a satisfação. Se o coração estiver livre, um encontro especial, nesse dia, será capaz de curar antigas mágoas e dissolver res-sentimentos. Será o melhor momento do ano para se apaixonar novamente e também para melhorar a qualidade das relações já estabelecidas. A última semana trará revelações, novas am-bições e uma percepção mais clara do que quer daqui para a frente.

Libra (23 de setembro a 22 de outubro)Sucesso e estabilidade financeira trarão segurança para se ocupar da vida íntima e ter mais prazer. Poderá assu-

mir uma posição de destaque e liderança na Lua Nova, dia 11. Mercúrio em movimento direto, a partir do 17, aumentará seu poder de organização no cotidiano. Na segunda quinzena, uma tomada de atitude na relação vai acelerar os projetos da vida a dois. Viagem ou mudança de casa podem acontecer, dando um tom excitante à última semana. Urano, Sol e Vênus, juntos na sua área afetiva, no 28, mudarão o estilo de vida, radicalmen-te. Um casamento ou uma associação profissional entrarão em pauta e transformarão de vez as velhas estruturas.

Escorpião (23 de outubro a 21 de novembro)As responsabilidades vão crescer com Saturno em seu signo. Conexões positivas desse planeta com Sol, Vênus

e Mercúrio, na primeira semana, aumentarão o compromisso com seus talentos criativos, com a relação íntima e com obje-tivos de longo prazo. O amor inspirará um plano ousado de trabalho, conte com o apoio do parceiro para se manter auto-confiante e impulsionar um projeto pioneiro. O início de uma atividade física diminuirá a ansiedade e eliminará tensões. Cli-ma mágico no ar, com Lua Nova emharmonia com seu signo: a paixão apimenta o sexo a partir do dia 11. Se estiver só, em-barque numa aventura romântica. A última semana será bem importante no trabalho, inove e surpreenda!

Sagitário (22 de novembro a 21 de dezembro)Umlugar encantador será cenário de momentos ines-quecíveis na vida íntima. Reunir a família, comunicar

suas decisões e expressar o seu carinho, no início do mês, trará paz de espírito e uma sensação de missão cumprida. Graças ao movimento retrógrado de Mercúriona primeira quinzena, as conversas vão se aprofundar, fortalecendo seus vínculos importantes. A Lua Nova, no dia 11, inaugura uma época de total sintonia com os sentimentos. A partir do dia 12, cada experiência será uma surpresa excitante. Poderá se apaixonar intensamente entre os dias 26 e 28, se estiver disponível. Numa relação já existente, a alegria dos sonhos realizados despertará a paixão novamente. No fim do mês, ceda à tentação de viver com mais prazer, amor em alta!

Capricórnio (22 de dezembro a 20 de janeiro)O melhor a fazer na primeira semana é acertar contra-tos e eliminar as pendências, enfrentando as formali-

dades e burocracias.Mercúrio retrógrado poderáprovocar en-traves nas comunicações atéametade domês. Uma observação atenta dos detalhes e do ambiente ao seu redor evitará erros. O dia 11 marcará o início de um curso ou de uma atividade intelectual que abrirá portas para o seu futuro. Na segunda quinzena, renovará seus espaços e se permitirá viver mais à vontade. Uma mudança de casa ou de projeto de vida garantir á maior privacidade no amor. Até mesmo as coisas mais simples da convivência íntima terão um sabor especial. Trabalhar em casa, ou diminuir deslocamentos, será fonte de prazer nesta fase. Aprenda a viver sem tanto esforço!

Aquário (21 de janeiro a 19 de fevereiro)Acordos financeiros, feitos logo na primeira semana, garantirão estabilidade e segurança. Talvez ganhe par-

ticipação nos lucros ou algumnovo benefício, o mês trará acer-tos em contratos de trabalho e maior poder de negociação. Até o dia 16,Mercúrio retrógrado ainda cobrará ajustes e imporá limites no orçamento. Mas na segunda quinzena, vai dar para investir no seu desenvolvimento e nos planos da vida íntima. Uma conversa com o parceiro no 26 será bastante animadora. Se estiver em busca do amor, um novo romance poderá come-çar com uma discussão instigante nesse dia. Segunda chance virá no 28, que também trará recompensas pelos seus esfor-ços e maior reconhecimento profissional. Mantenha o foco na carreira.

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(pl.)

Que coisas?

Ordinalcorrespondente a 40

(?) e outras: dosesde bebidas

Juro de dinheiroemprestado

Interjeiçãode alegriaPedaço demadeira

Separadade todosCinturade saias

Cobrir deágua

Piso demadeira

Ir além de

O fruto dacajazeira

Riscodo equi-librista

Estaciono

Sinal de"manhã"Do ladoexterno

Remove

O esportede Guga

FUQALAMBIQUE

ALAGARUAUTISOLADA

TACOCAIRDOPASSAR

PESCACGERARMAZEMENJOOISOSATENIS

IPETILMENFIMCOPIORFAI

ATIRADEIRAOLAELMOS

3/cop — ipê. 4/cajá. 5/elmos — lasca. 9/alambique.

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

RESPOSTA

FÁCIL

8 5 4 1 4 2 5 71 5 3 1 92 76 5 4 2 7 8 3 2 9

Precisamos de novas estratégias de

entretenimento para o povo brasileiro...

... algo que possam sentar, relaxar e parar de pensar.

tiramos o bbb e colocamos

desenho animado.

NÃO QUERO NENHUM PROGRAMA

INTELIGENTE.

nicélio ramos

1 a 31 de março de 2013

Page 30: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO30

FONTE: CINECLICK

EstREiAs

VEM AÍ

AMÉRICA - UMA HISTÓRIA PORTUGUESASinopse: Portugal, início do novo milênio. Liza (Chulpan Kha-matova) é uma jovem imigrante russa, casada com o português Vítor (Fernando Luís), com quem tem um filho. Vítor é, na ver-dade, um pequeno burlão que vive de pequenos golpes. Mauro (Manuel Custódia), o filho do casal, é uma estranha criança que, por vontade própria, deixa de falar. Além de todos os afazeres da casa, Liza tem ainda de cuidar da avó de Vítor, uma cada-vérica e centenária senhora que recusa os cuidados que ela lhe dedica. Aproveitando a onda de imigrantes ilegais no país, Fernanda (María Barranco), a espanhola ex-mulher de Vítor, propõe-lhe um negócio de falsificação de passaportes. A partir daí, e para enorme desespero de Liza, sua casa torna-se pon-to de passagem para inúmeros imigrantes, cada um à procura de um futuro melhor. Com eles chega também Andrei (Mikhail Evlanov), jovem ortopedista ucraniano procurado pela máfia russa que se apaixona por Liza, que vê nele a oportunidade de sair dali para fora.

INDOMÁvEL SONHADORASinopse: Hushpuppy (Quvenzhané Wallis) é uma menina de seis anos que vive com seu pai Wink (Dwight Henry) às mar-gens de um rio, em uma comunidade pobre. Um dia, ele desco-bre que está muito doente e decide que não quer ajuda médica. Wink passa a ensinar à menina a sobreviver quando ele não estiver mais presente.

NA NEBLINASinopse: Fronteiras ocidentais da União Soviética, 1942. A re-gião está sob ocupação alemã e os partidários locais empreen-dem uma brutal resistência. Um trem é descarrilhado não muito longe da vila onde Sushenya (Vladimir Svirskiy), um ferroviá-rio, vive com sua família. O inocente Sushenya é preso com um grupo de sabotadores, mas o oficial alemão toma a decisão de não enforcá-lo com os outros e o liberta. Boatos sobre a traição de Sushenya se espalham rapidamente e os resistentes Burov e Voitik surgem da floresta em busca de vingança. Enquanto eles levam sua vítima para a floresta, eles sofrem uma emboscada e Sushenya se encontra frente a frente com seu inimigo ferido.

fERRugEM E OSSOSinopse: No norte da França, o lutador Ali (Matthias Schoena-erts) depara-se com a responsabilidade de cuidar do filho Sam, de cinco anos, a quem mal conhece. Sem dinheiro ou casa, ele vai para a casa da irmã Stéphanie (Marion Cottillard), uma trei-nadora de baleias bonita e autoconfiante, na região de Antibes. Porém, o laço entre os dois só se entreita após uma performan-ce de baleias que termina em acidente.

DEIXE A Luz ACESASinopse: Ethan Wate (Alden Ehrenreich) é um estudante do co-legial que mora em Gatlin, um pequeno vilarejo na Carolina do Sul. Ele vive isolado dos outros jovens em uma sociedade into-lerante, perturbado pelos sonhos com uma garota misteriosa. Um dia, uma nova adolescente chega ao local: Lena Duchannes (Alice Englert), que também tem problemas de adaptação. Logo, os habitantes de Gatlin descobrem que ela possui poderes sobrenaturais. Ethan e Lena se apaixonam e agora devem lutar contra uma maldição se quiserem ficar juntos.

1 DURO DE MATAR: UM BOM DIA PARA MORRER

2 JOÃO E MARIA: CAÇADORES DE BRUXAS

3 O LADO BOM DA VIDA4 OS MISERáVEIS (2012)5 O REINO GELADO6 O VOO7 INATIVIDADE

PARANORMAL 8 A HORA MAIS ESCURA9 INDOMÁVEL

SONHADORA10 MEU NAMORADO É UM

ZUMBI

1 JACK: O CAÇADOR DE GIGANTES

2 UMA LADRA SEM LIMITES

3 FINALMENTE 18 4 O ÚLTIMO EXORCISMO

- PARTE 25 O ACORDO6 UM PORTO SEGURO7 ESCAPE FROM PLANET

EARTH8 O LADO BOM DA VIDA9 DURO DE MATAR:

UM BOM DIA PARA MORRER

10 OS ESCOLHIDOS

BILHETERIAS BRASIL

BILHETERIAS EuA

PASSEIO CuLTuRAL

Atualizado em 04/03, às 20h.

Na noite de domingo (24), todos os olhares se volta-ram para Hollywood, Ca-

lifórnia. Com muita cantoria e piadas irônicas, Seth MacFarlane saudou os convidados do Oscar 2013. Joseph Gordon-Levitt, Da-niel Radcliffe, Charlize Theron e Channing Tatum entraram na dança com o criador das séries animadas Family Guy, American

Dad, e do filme Ted. John Travolta apresentou um tributo aos mu-sicais da última década. Cathari-ne Zeta-Jones fez uma performan-ce sensual para Chicago, enquan-to o elenco de Os Miseráveis esteve em peso no pal-co para cantar One Day More, uma das canções mais bonitas do

longa. Adele apresentou o tema de Skyfall - que levou o Oscar de Melhor Canção Original - na ho-menagem aos 50 anos ao agente secreto mais famoso do cinema. Se saiu melhor do que a veterana Shirley Bassey, apesar do nervo-sismo anunciado antes da ceri-mônia. Como já era esperado, Anne Hathaway levou a estatueta de

Melhor Atriz Coadjuvante pelo filme Os Miseráveis, que também arrebatou os prêmios de Melhor Maquiagem e Melhor Efeitos So-noros. Django Livre surpreendeu por levar dois prêmios apesar de poucas indicações: Melhor Ro-teiro Original foi para Quentin Tarantino e Melhor Ator Coadju-vante para Christoph Waltz. Assim como no SAG Awards, Jennifer Lawrence levou o prê-mio de Melhor Atriz – e teve pro-blemas com o vestido. No primei-ro evento, rasgou; no segundo, tropeçou no modelo bufante e acabou na escada. A consagração de Daniel Day-Lewis por Lincoln era tão óbvia que a apresentado-ra Meryl Streep nem fez muita ce-rimônia para entregar a estatueta de Melhor Ator. Jack Nicholson e a primeira dama Michelle Obama (direto da Casa Branca) anunciaram a cate-goria mais importante da noite: Argo, dirigido por Ben Affleck, foi eleito Melhor Filme do Oscar 2013. O longa também faturou as

argo leva prêmio de Melhor FilmeOsCar 2013

O Oscar que consagrou “Argo” como o melhor filme de 2012 já era esperado, mas

analistas ficaram surpresos com a personalidade que fez o anúncio, a primeira-dama dos Estados Uni-dos, Michelle Obama. Especialistas brasileiros relacionaram as obras cinematográficas ao contexto po-lítico americano e à transparên-cia, ou a sua falta, no governo de Barack Obama. Veículos da mídia nacional também apontam “Lin-coln” como a grande decepção e “As Aventuras de Pi” como a gran-de revelação da noite. Dirigido por Ben Affleck, “Argo” venceu o grande prêmio do Os-car. A produção levou outras duas estatuetas, montagem e roteiro adaptado. A mídia brasileira la-menta que o galã não tenha sido indicado a concorrer à estatueta de melhor diretor. O jornalista Da-niel Felix, do Zero Hora, ressalta que a obra “confirma o posto”, ape-sar de não ter tido “a estratégia de lançamento que os estúdios geral-mente reservam para as suas prin-cipais apostas ao Oscar – chegou aos cinemas no início de outubro, meses antes da premiação e das estreias de seus principais con-correntes”. A surpresa ficou pela aparição da primeira-dama ameri-cana. O anúncio de melhor filme de 2012 foi feito por Michelle Obama, direto da Casa Branca. O jornalista Rodrigo Fonseca, de O Globo, con-sidera que “a presença de Michelle deixou evidente o teor político do resultado, contemplando a recons-tituição da retirada de reféns ame-ricanos no fim dos anos 1970”. Em depoimento dado à TV Es-tadão, Lúcia Guimarães comenta sobre as críticas feitas aos filmes “A hora mais escura”, “Argo” e “Lin-coln” pela suposta falta de vera-

cidade dos fatos. “Se vemos essa gritaria é porque há uma crise da verdade por parte do governo e da mídia. Então, ironicamente ‘Django Livre’ - que é um filme em que o Tarantino não tem a menor intenção de ser factual - é muito mais fiel ao trauma da escravidão do que o ‘Lincoln’”. Por outro lado, Luiz Carlos Mer-ten, do Estadão, considera que os diretores são favorecidos pelo con-texto atual da Era Obama. “Spiel-berg sai na era Obama com um filme como o ‘Lincoln’, que trata de escravidão, um episódio históri-co muito importante na formação americana, mas ele, Tarantino e Ben Affleck estão se benefician-do dos Estados Unidos em outro contexto, em que há vontade de criticar, de entender, de melhorar a própria imagem”. Correspondente da Folha em Los Angeles, Fernanda Ezabella avalia que o drama “Lincoln” foi um dos “perdedores do Oscar”. Indicado a 12 Oscars, a produção se consagrou apenas em duas ca-tegorias: melhor ator e direção de arte. “Steven Spielberg, favori-to para levar direção, foi pego de surpresa por Ang Lee e seu ‘As Aventuras de Pi’, filme em 3D com a maior bilheteria de cinema no mundo entre os nove indicados ao Oscar principal”. A grande surpresa da noite foi ‘As Aventuras de Pi’. “Em termos numéricos, ‘As Aventuras de Pi’ foi além: fotografia, efeitos visuais, tri-lha sonora e um inesperado troféu de direção para Ang Lee”, ressalta o crítico de cinema Luiz Zanin. No resto, diz o de sempre. “Cerimônia longa e chata, piadas manjadas e um tanto grosseiras, etc. Nada que não estivesse no script”.

Fonte: Portal Comunique-se

resultado foi político, avaliam críticos de cinema

rEProDUÇÃo

categorias Melhor Roteiro Adap-tado e Melhor Montagem. Entre-tanto, quem levou mais prêmios foi As Aventuras de Pi, nas cate-gorias Melhor Diretor (para Ang Lee), Melhor Fotografia, Melhor Trilha Sonora e Melhor Efeito Vi-sual.

Confira a lista de vencedores:Melhor FilmeArgo Melhor DiretorAng Lee (As Aventuras de Pi) Melhor Roteiro OriginalQuentin Tarantino (Django Livre) Melhor Roteiro AdaptadoChris Terrio (Argo) Melhor AtorDaniel Day-Lewis (Lincoln) Melhor AtrizJennifer Lawrence (O Lado Bom da Vida) Melhor Ator CoadjuvanteChristoph Waltz (Django Livre) Melhor Atriz CoadjuvanteAnne Hathaway (Os Miseráveis) Melhor FotografiaClaudio Miranda (As Aventuras de Pi)Melhor Filme EstrangeiroAmor (Áustria)

Melhor AnimaçãoValente Melhor Trilha SonoraMychael Danna (As Aventuras de Pi) Melhor Canção OriginalSkyfall (007 - Operação Skyfall) Melhor DocumentárioSearching For Sugar ManMelhor MontagemArgoMelhor Direção de ArteRick Carter, Jim Erickson e Peter T. Frank (Lincoln) Melhor FigurinoJacqueline Durran (Anna Karenina) Melhor Efeito VisualAs Aventuras de PiMelhor Efeitos SonorosOs Miseráveis Melhor Edição de Som007 - Operação Skyfall A Hora Mais EscuraMelhor MaquiagemOs MiseráveisMelhor Curta-Metragem (Animação)PapermanMelhor Curta-MetragemCurfewMelhor Curta-Metragem (Documentário)Inocente

Fonte: Cine Click

MARÇO/2013

Page 31: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013JORNAL DO SÃO FRANCISCO 31

Durval nunes

Agrônomo, ambientalista, professor, poeta, cronista e membro da Academia Barreirense de Letras - [email protected]ÔNICA

Minha Cara Mãe Calina

SInoPSe

1Q84 é o livro mais ambicioso de Haruki Muraka-mi, fenômeno da literatura contemporânea. A obra esteve no topo das listas de mais vendidos no mun-do inteiro e, só no Japão, ultrapassou a marca de 4 milhões de exemplares vendidos. Dividido em três partes, o romance foi muito elogiado pela crítica e considerado um dos melhores livros de 2011, tan-to pelo New York Times quanto pelo Washington Post. Assumidamente inspirado na obra-prima de George Orwell, o título se situa no ano de 1984. No primeiro volume, o autor apresenta Aoma-me, uma mulher que esconde a profissão de as-

sassina. Em paralelo a essa trama, o professor de matemática e aspirante a escritor Tengo se envolve em um misterioso projeto de refazer um romance escrito por uma menina de 17 anos. De forma alter-nada, as duas narrativas aos poucos convergem. 1Q84 faz jus ao gênio de Murakami, entrelaçan-do as histórias e os dramas de Aomame e Tengo, além das estranhas distorções que vão se infiltran-do em suas vidas. Ele mescla suspense e distopia numa saga pós-moderna, com mundos paralelos, assassinatos e estranhas seitas. Ao final, o autor constrói uma trilogia que fala de amor, abandono e mistérios que desafiam os limites do real.

REPR

ODUÇ

ÃO

1Q84 por Haruki Murakami

A efemeridade da vidaClara era a filha caçula de

uma família de doze irmãos. Enquanto seu pai trabalha-

va no sítio, a mãe passava o dia da cozinha para a máquina de costura, os irmãos estudavam durante o dia e os maiores traba-lhavam na fábrica de calçados e estudavam à noite. A vida para eles era dura, mas a união da fa-mília e as orações da mãe ameni-zavam as agruras do quotidiano. Ademais, eles tinham muitos pa-rentes, tios, primos e avós, que promoviam encontros e almo-ços, principalmente nos feriados religiosos. Sua mãe acordava sempre de madrugada para fazer suas orações e preparar o café da manhã para a filharada. Certa vez, nos seus doze anos, o Dório acordou com o choro da caçula, que deveria ter uns oito meses à época. Levantou-se e viu a mãe rezando ajoelhada, uma vela acesa, com o terço pen-durado nas mãos e a caçula nos braços chorando entre soluços. Tomou a criança e foi balançá-la pela cozinha, para deixar a mãe concluir suas orações. Por aca-so, ao pegar na mão da criança, ela deu um gritinho de dor e ele vislumbrou, no clarão da manhã, um abscesso em seu dedo pole-gar. Com mais atenção observou que havia um inchaço vermelho e já com pus. Apavorado, foi mos-trar à sua mãe. – Meu Deus! É um panariz! – Vamos furar, mãe, para sair o pus, falou Dório. – Pega um espinho de laran-jeira, meu filho, que agulha é remosa. Então ele foi ao quintal

e tirou um longo espinho de la-ranjeira e, com muito cuidado, furou o abscesso e viu escorrer aquele pus misturado ao sangue pisado. Limpou com algodão e num mesmo instante a Clarinha parou de chorar e dormiu. Que alegria para Dório. De uma só feita ele operou duas boas ações: Aliviou a dor de sua irmãzinha e deixou sua mãe fazer as orações em paz. Já universitário, Dório voltava pra casa levando sempre algum colega e muitas garrafas de licor pra festejar o São João, e Luiz Gonzaga cantava em todas as emissoras a modinha. “A foguei-ra tá queimando em homenagem a São João”... Quando chegava na parte que diz “traz a cachaça

Mané, quero ver, quero ver paia voar”... Clarinha dizia: - Mané é o Dório, Mãe; numa alusão às garrafas de licor que ele sempre trazia. Ela, por ser a caçula, era o xodó de todos. Até seus seis anos ti-nha um problema de dicção, que se dizia “língua pegada” e não pronunciava corretamente as consoantes. Aí os tios pergun-tavam: - Por que você não fala direito Clarinha? – “Poitê minha línda num dá”. Quando ela foi crescendo corrigiu naturalmen-te sem precisar de cirurgia. Foi sempre uma aluna aplicada, ape-sar de seu porte mignon que lhe aparentava sempre uma idade inferior à real. Estudou em bons colégios e aos dezessete anos

manifestou a vontade de cursar medicina, mas os pais ficaram indecisos, pois ela era novinha e nunca tinha ido à capital. Como era caprichosa e muito dedicada, decidiram permitir. Ela foi apro-vada no vestibular da federal para ufanismo de toda a família. Durante o período acadêmico foi muito atuante, participava de to-dos os eventos sociais, culturais e políticos, conheceu todo o Brasil em excursões com sua turma, foi à Cordilheira dos Andes, Machu Pichu, Porto Seguro, Pantanal, Lençóis Maranhenses, Canoa Quebrada... e concluiu seu curso aos 23 anos. Então conseguiu uma bolsa para Israel onde passou quatro meses no Hospital Universitário de Tel Aviv. De volta foi trabalhar numa clínica privada em Salva-dor. Três anos depois conheceu um austríaco e começaram um namoro sério. Nas férias seguin-tes ele veio, pediu sua mão, se casaram e ela foi embora para a Europa. No início do ano estava no Hospital de Viena, trabalhan-do e estudando para validar o diploma na língua alemã. Neste semestre, ela deveria fazer seis provas orais e escritas. Cá no Brasil, o pai, com sau-dades, programa visitá-la junta-mente com outra filha, professo-ra, o que seria para ele a glória. Viajar de avião, ir à Europa, co-nhecer o Danúbio Azul... De suas 26 vaquinhas, vendeu doze para a viagem. E foram. Passaram por Portugal, França, Itália e chega-ram à Áustria, cheios de alegria. Ela acabara de fazer a primeira

bateria de provas e teria uma segunda em dezembro. Obteve sucesso em todas as disciplinas. Agora foram fazer turismo. Esqui nas montanhas, bonecos de neve, passeios de barco no Danúbio, visitas aos bosques do Tirol, aos museus, fotografias... e chucrute, eisbein, queijo, kassler, salsicha e muito vinho. Ficaram dez dias neste paraíso. Na manhã do dé-cimo primeiro dia, quando sua irmã acordou, Clara estava caída no banheiro. Desespero, gritos por socorro, levaram-na pro hos-pital onde se juntaram todos os colegas e fizeram uma bateria de exames.

diagnóstico, aneurisma cerebral. mas como? se...perguntavam. será pelo esforço e tensão das sete provas orais em alemão?

Será pela alegria contagian-te do sucesso e pela presença inusitada de seu pai e sua irmã? Não haveria explicação plausí-vel. Permaneceu em coma por onze dias, quando a junta médi-ca consultou o pai para a hipóte-se de desligar os aparelhos, pois ela não demonstrava funções vitais. E ela se foi, marcando as-sim a efemeridade da vida nos seus 28 anos, quando parecia ter tudo ainda pela frente. E seu pai e sua irmã, que imaginavam ter ido aportar-lhe lembranças e alegrias e mitigar as saudades, foram em realidade, levar-lhe seu último adeus. ■

rEProDUÇÃo

Page 32: Jornal do São Francisco

Edição 124, 16 a 28 dE FEVEREiRo dE 2013 JORNAL DO SÃO FRANCISCO32INFORME PUBLICITÁRIO

retomadas prestação de serviços da fASB para populaçãoRetomadas prestação de serviços

da FASB para população

Depois do período de recesso, que coincide com as férias do ano letivo, a Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB) retomou desde o último dia 25 de fevereiro, as suas atividades de prestação de serviços voltadas para a população. O Núcleo de Prática Jurídica, Balcão de Justiça e as Clínicas de Psicologia e Fisioterapia, localizadas na Unidade de Serviços da FASB, voltaram a receber a comunidade para as orientações referentes aos processos judiciais e ao atendimento psicológico e de fisioterapia.

As atividades de extensão, oferecidas de forma gratuita, são realizadas pelos profissionais e acadêmicos da FASB, como forma de contemplar a prática profissional na formação dos acadêmicos de Direito, Fisioterapia e Psicologia. Segundo o diretor presidente da FASB, Tadeu Bergamo, esta é também uma oportunidade para que a população que não tem condições de custear estes serviços possa ter um apoio técnico profissional de qualidade.

Serviço - Os interessados podem procurar a Unidade de Serviços da FASB, localizada na Avenida Clériston Andrade, de segunda à sexta-feira, das 8h às 11h30min e das 14h às 17h30min, ou pelo telefone (77) 3612-2658 para serem atendidos no Núcleo de Prática Jurídica, Balcão de Justiça, Clínica de Fisioterapia e Clínica de Psicologia.