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Projeto do Executivo gera polêmica Proposta acende discussões antes mesmo de ir à votação PÁGINA 03 TCU paralisou os trechos 6 e 7 das obras da Ferrovia Oeste- Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras PÁGINA 16 SEGURANÇA REGIÃO Produtores conhe- cem Programa Fi- tossanitário PÁGINA 14 De 9 a 15 dezembro de 2013 • Ano 7 • Edição 144 JORNAL DO A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00 São Francisco Bahia Farm Show 2014 é lançada em Salvador PÁGINA 13 (77) 3639.5100 | LEM, BARREIRAS E RODA VELHA Internet LABORATÓRIO CLÍNICO BARREIRAS-BAHIA FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858 Rua Café Filho, 210 - Jd. Primavera (Próx. a Caixa e Bradesco) AGRONEGÓCIO LOCAL Nova fuga no Complexo Policial de Barreiras 1 a Delegacia tem novo delegado Fora dos trilhos novamente RE´PRODUÇÃO CLIMA FAVORÁVEL PARA QUEM PRODUZ Previsões são de safra recorde de grãos e de algodão. O clima também deve ajudar, embora com risco de invernada e pequenas alterações na época das chuvas. Sinal de alerta para os produtores de milho PÁGINAS 12 e 13 Dos sete foragidos, dois já foram recapturados pela Polícia PÁGINA 17 Francisco Carlos de Sá assume a vaga no lugar do delegado Joaquim Rodrigues, que pediu afastamento da unidade policial PÁGINA 17

Jornal do São Francisco - Edição 144

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CLIMA FAVORÁVEL PARA QUEM PRODUZ - Previsões são de safra recorde de grãos e de algodão. O clima também deve ajudar, embora com risco de invernada e pequenas alterações na época das chuvas. Sinal de alerta para os produtores de milho PÁGINAS 12 e 13

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Page 1: Jornal do São Francisco - Edição 144

Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 1Jornal do São Francisco

Projeto do Executivo gera polêmicaProposta acende discussões antes mesmo de ir à votação PÁGINA 03

TCU paralisou os trechos 6 e 7 das obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e BarreirasPÁGINA 16

SEGURANÇA REGIÃO

Produtores conhe-cem Programa Fi-tossanitário PÁGINA 14

De 9 a 15 dezembro de 2013 • Ano 7 • Edição 144 JORNAL DO

A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00

São Francisco

Bahia Farm Show 2014 é lançada em Salvador PÁGINA 13 (77) 3639.5100 | LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

InternetLABORATÓRIO CLÍNICO

Barreiras-Bahia

FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858Rua Café Filho, 210 - Jd. Primavera (Próx. a Caixa e Bradesco)

AGRONEGÓCIO

LOCAL

Nova fuga no Complexo Policial de Barreiras

1a Delegacia tem novo delegado

Fora dos trilhos novamente

RE´PR

ODUÇ

ÃO

CLIMA FAVORÁVEL PARA QUEM PRODUZ

Previsões são de safra recorde de grãos e de algodão. O clima também deve ajudar, embora com risco de invernada e pequenas alterações na época das chuvas. Sinal de alerta para os produtores de milho PÁGINAS 12 e 13

Dos sete foragidos, dois já foram recapturados pela Polícia PÁGINA 17

Francisco Carlos de Sá assume a vaga no lugar do delegado Joaquim Rodrigues, que pediu afastamento da unidade policial PÁGINA 17

Page 2: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco2 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

editora: Heloíse Steffens | repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira e Raul Beiriz | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto e Vanessa Horita | Publicidade: Aline Mello impressão: IGráfica | Tiragem: 7 mil exemplares

Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro HistóricoBarreiras - Bahia - CEP 47.805-230

FONe/FaX: (77) 3612-3066

[email protected]@jornaldosaofrancisco.com.br

OPINIÃO

DIRCEU E O HELICÓPTERO

O esporte favorito do ex-presidente Lula é queixar-se da imprensa. Agora mesmo reclamou que a imprensa fala do José

Dirceu e até investigou o hotel que lhe ofere-cera emprego, mas nada fala do helicóptero do deputado Perrela, que foi encontrado com 445 quilos de cocaína na fazenda dele. Certamente Lula não poderá se queixar de mim, que cobro quase todos os dias em 230 emissoras de rádio, CPI e maiores investigações policiais para esclarecer a questão da cocaína aerotranspor-tada. Aliás, ajudei Lula naquele debate com o Collor, que mediei - lembram-se daquela Constituição que ele brandiu “este livrinho que me acompanha 24 horas por dia”. Pois era a minha, que emprestei a ele. Além disso, ajudei-o a eleger-se, com meu voto. Aliás, a maioria dos jornalistas sempre foi simpática a Lula, desde que ele surgiu.

Depois que se tornou presidente, mostrou-se avesso à crítica e passou a se queixar da im-prensa. Lula não conhece o cerne da impren-sa, como revela o grande Millor Fernandes: “Imprensa é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”. Millor quis dizer que para elogiar existem os áulicos da corte. A função do jornalismo é criticar, apontar os erros para que sejam corrigidos. Pois Lula, ao fazer a comparação entre Dirceu e o helicóptero, concluiu que “é uma anomalia daquilo que a gente deseja, que é a liberdade de imprensa”. Ele não entendeu o que é liberdade de im-prensa, que não está condicionada ao desejo de alguém, ou deixaria de ser liberdade. Liber-dade é liberdade - e ponto.

Esse desentendimento está inoculado no PT, que sonha com o controle dos meios de infor-mação. Agora mesmo o assessor da presidência Marco Aurélio Garcia e o ex-presidente do par-tido, Ricardo Berzoini, preparam um documen-to para reafirmar esse desejo. O eufemismo para esse controle é “democratização da mídia”. Os soviéticos usaram muito isso. Na ditadura cubana usa-se há mais de meio século. Minha filha jornalista passou uma semana de férias em Havana e adorou Cuba - tal como Chico Buarque. Mas, ao contrário de Chico Buarque, voltou penalizada com o povo cubano.

Conversou com muita gente na rua. Pergun-tou sobre Yaoni Sanchez. Nunca tinham ouvido falar. Explicou que é uma blogueira da internet. Internet? Está fora do alcance do povo. Depois quis saber da genial equipe feminina de vôlei. Ninguém soube responder. Explicaram que só sabem o que o governo quer divulgar. Os meios de informação estão todos democratizados, isto é, sob controle da ditadura. Ela encontrou o medalha de ouro e detentor do recorde de 110 metros com barreiras, Dayron Robles, treinando descalço. O sacrifício é para realizar o que é o sonho de muitos atletas: competir no exterior, para ter a chance de fugir. Sonho que Lula - e Tarso Genro - converteu em pesadelo para dois boxeadores cubanos. Levados de volta à Cuba, baixou sobre eles o manto do silêncio, que aqui não está baixando sobre a cocaína do helicóptero.

Jornalista, apresentador de telejornal, colunista e conferencista. Apresen-tador eventual do Jornal Nacional e Comentarista do Bom Dia Brasil

ALEXANDRE GARCIA

Jornal do São Francisco

O Natal é sempre uma data espe-cial! Tempo de reunir a família e amigos e desejar votos de paz,

amor, prosperidade, saúde... Tempo em que as cidades ganham cores, lu-zes e brilho, com decorações que são a cara do Natal. Dá gosto passear e as famílias adoram. A cidade fica ainda mais bonita. Mas este não é o clima natalino em Barreiras. Com a chegada das chuvas, a situação está ainda pior: a pavimentação asfáltica parece ter sido levada com as águas; os buracos se multiplicam pelas vias principais e de acessos secundários; as ruas de diversos bairros estão intransitáveis; em diversos locais, famílias desampa-radas pelo poder público sofrem com alagamentos que resultaram na perda de móveis. Basta andar pelas ruas da cidade para atestar que foram esqueci-das pelo setor competente – que deve-ria mantê-las limpas e em boa conser-vação, com árvores podadas e espaço agradável para visitação dos jovens e suas famílias.

A impressão que se tem neste fi-nal de ano é de que estamos vivendo numa cidade abandonada e esqueci-

da. Há pontos críticos para qualquer setor que se olhe, para cada canto da cidade. Professores e servidores públi-cos cruzaram os braços por diversas vezes no decorrer deste ano, trazendo prejuízos à prestação dos serviços ao cidadão barreirense. Mas a reivindica-ção é legal, afinal, quem trabalha pre-cisa receber! Para agravar ainda mais a situação, a população de Barreiras foi surpreendida neste final de ano, pela proposta de Projeto de Lei nº. 019/2013, de autoria do Poder Execu-tivo Municipal que, segundo descrito na redação do projeto, dispõe sobre a organização administrativa da Prefei-tura Municipal de Barreiras. Na práti-ca, isso quer dizer que o prefeito quer criar mais três secretarias (Serviços Pú-blicos e Transporte, Segurança Cidadã e Desenvolvimento Agrário e Abaste-cimento) e uma estrutura enorme de novos cargos comissionados (59), de-pois de demitir mais de 300 pessoas já contratadas.

A criação das novas secretarias deve gerar custo anual de mais de R$ 2 mi-lhões - custo mensal de R$ 160 mil. Se aprovado o projeto, a municipalida-

de terá uma despesa de cerca de R$ 13 milhões em 2014. Tal medida deve onerar ainda mais a folha de paga-mento. É isso mesmo. O dinheiro do contribuinte barreirense servirá para pagar o alto salário de diversos novos profissionais, cuja contratação não encontra justificativa. Questiona-se: é preciso contratar? Quais as razões para tais contratações? Não seria mais urgente investir este recurso em ações que promovessem a melhoria do mu-nicípio, nas mais diversas áreas? A população, certamente, não esperava este presente de Natal. Como o proje-to depende de aprovação da Câmara de Vereadores, agora é esperar pra ver qual será o presente da Casa de Leis para os munícipes. E, antes que esta editora esqueça, seria interessante destinar algum pequeno recurso para dar mais cor, luz e brilho à cidade de Barreiras, tão apagada neste ano de 2013 e que, até o fechamento desta edição, não viu qualquer decoração natalina. E que 2014 seja um ano de muitas obras, de muita saúde, paz e prosperidade para o município e cida-dãos barreirenses.

EDITORIAL

NOTAS

Um Natal pra lá de especial

jornaldosaofrancisco.com.brSão Francisco

JORNAL DO

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) lançou nesta quinta-feira, 12, durante a Semana do Ministério Público Estadual, em Salvador, o Mapa da Improbidade na Bahia. O mapa é uma ferramenta de con-trole social que exibe através de imagens de satélites, as ações de improbidade e de crimes contra o patrimônio público cometidos por prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e outros agentes públicos nos municípios baianos. A população poderá consultar informações sobre medidas ju-diciais propostas em cada cidade e visu-alizar a relação dos processos existentes no banco de dados da Justiça estadual. As consultas poderão ser feitas pelo nome da parte ou do município. O número de cada processo pesquisado terá conexão direta com a página na internet do Tribu-nal de Justiça da Bahia, com acesso aos respectivos nomes das partes, números dos processos e movimentação.

O Tribunal de Contas dos Municí-pios rejeitou na última terça-feira, 10, as contas da Prefeitura de Barreiras, atinentes ao exercício de 2012, de responsabilidade de Jusmari Oliveira. A relatoria solicitou o encaminhamento de representação ao Ministério Público contra a gestora e aplicou multa no valor de R$ 10 mil em razão das irregu-laridades remanescentes. Ainda cabe recurso da decisão.

O link 192 do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de toda a re-gião encontra-se com problema. Por esta razão, caso haja necessidade de contato

com o serviço, informamos que provi-soriamente o número a ser chamado é o (77) 3612-2323, da Central de Regula-ção Regional, com sede em Barreiras. O problema já foi repassado ao serviço de telefonia responsável, que está traba-lhando para resolver a situação.

Estarão abertas entre os dias 16 de dezembro a 5 de janeiro, as inscrições para preenchimento de 2.529 vagas e formação de cadastro de reserva de jovens aprendizes em todo o Brasil. Para a Bahia, serão 31 vagas. Além das vagas imediatas, haverá cadastro reserva, caso surjam novas vagas. Os aprovados farão jus à bolsa no valor atual de R$ 318,16 mensais (a ser reajustada em janeiro, com base no valor do salário mínimo), vale-transporte, vale-refeição/alimenta-ção e assistência médica e odontológica nos ambulatórios da ECT.

Será que vai funcionar?

Na Edição 143, Página 5. Entre as personalidades que receberam o Título de Cidadão Barreirense, não publicamos na edição passada, a indicação da vereadora Izabel Rosa de Oliveira dos Santos, que concedeu a honraria ao jornalista e empresário do ramo da comunicação, Jayme Modesto. Nossas sinceras desculpas.

ERRAMOS

com a má qualidade nas telefonias, o jeito é buscar outros meios de

se comunicar!

Jusmari tem contas reprovadas

Se nem o 192 atende...

Vagas para jovens aprendizes

Page 3: Jornal do São Francisco - Edição 144

Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 3Jornal do São Francisco

LOCALJornal do São Francisco

Antes mesmo de ir à votação na Câmara de Vereadores, proposta de n° 19/2013, que dispõe sobre a Organização Administrativa da Prefeitura Municipal de Barreiras, já é motivo de discussões inflamadas

Ivana DIas

Antes mesmo de ir à votação na ban-cada da Câmara de Vereadores, um Projeto de Lei tem provocado mui-

tas discussões e divergências entre os edis, sendo alvo de diversas manifesta-ções populares. Trata-se da proposta de n° 19/2013, que dispõe sobre a Organi-zação Administrativa da Prefeitura Mu-nicipal de Barreiras, encaminhada pelo Poder Executivo à Casa de Leis no dia 25 de novembro, em caráter de urgência ur-gentíssima.

É notória a insatisfação de alguns gru-pos, políticos e vereadores contrários à aprovação. Na sessão realizada no últi-mo dia 10, representantes da União da Juventude Socialista de Barreiras (UJS) realizaram um ato silencioso na Câmara. Os estudantes levaram cartazes com os questionamentos: “como criar novas se-cretarias se os serviços básicos do muni-cípio não funcionam? De que lado esses vereadores estão?”.

Neste mesmo dia, na tribuna da As-sembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em Salvador, a deputada Kelly Magalhães (PCdoB) discursou contra a criação das novas secretarias no município. “Para desgosto da população, o prefeito enca-minha para a Câmara de Vereadores, um projeto de urgência urgentíssima, crian-do mais três secretarias e uma estrutura enorme de novos cargos comissionados, depois de demitir mais de 300 pessoas já contratadas”, disse a parlamentar, acres-centando ainda os motivos que, segundo ela, motivaram o prefeito.

“A criação de penduricalhos para agra-dar e fazer maioria na Câmara para apro-var os projetos imorais que envergonham a população de Barreiras”, observou Kelly. Durante a manifestação, a deputada so-licitou uma ação consciente dos edis de Barreiras. “Quero pedir à Câmara de Ve-readores, especialmente ao presidente, Carlos Tito, e àqueles que têm a consci-ência da imoralidade deste projeto, que digam ao prefeito que a urgência urgen-tíssima é pagar quem ele deve, é botar a cidade em dia”, concluiu.

Já a vereadora Karlúcia Macêdo proto-colou a entrega de cópias do projeto em sindicatos, órgãos públicos e partidos políticos. A próxima ação será realizada em parceria com o presidente da Câma-ra, Carlos Tito, no intuito de reunir essas instituições para conversar sobre o as-sunto. Na sessão em que o projeto foi lido pelo presidente da Câmara, Carlos Tito, a vereadora justificou a sua oposição à aprovação do projeto. “Barreiras não suporta mais despesas com secretarias. Não temos mais condições de aceitar que os recursos municipais sejam gastos com secretarias que nada fazem, que funcio-nam apenas como cabide de empregos. Não há transparência nos gastos e nas atividades das secretarias já existentes. Como criar mais secretarias? Isso é inad-missível. Nossa gente não merece esse tratamento, não merece essa incoerên-cia, não merece que eu utilize minha voz aqui nesta Casa para defender algo que não beneficia em nada a população”, ar-

gumentou a vereadora.A redação do Jornal do São Francisco

tentou entrar em contato com o presi-dente da Câmara, Carlos Tito, mas foi in-formada que o vereador estava viajando. Os contatos por telefone também não fo-ram possíveis. O vereador Ben – Hir (B.I) também se declarou contra a aprovação do projeto. “Temos sete secretarias. Se eu fosse o prefeito reduziria para cinco, porque não está funcionando. Isso só vai aumentar as despesas para o munícipio. Os servidores e contratados estão com os salários atrasados. A população está sem infraestrutura, nada funciona”, disse.

Existem aqueles que acham que não é o momento certo para tal mudança. “Não sou 100% contra. Acho que deve haver a reforma administrativa, mas o momen-to de criar as secretarias não é este, já que vemos o prefeito falar da dificulda-de de pagar os funcionários. Tive acesso ao projeto e achei mal elaborado. Não é hora para gastos. O remanejamento será apenas de cargos como de motoristas, porque os demais, como secretários e coordenadores, serão criados e com sa-lários muito altos”, observou Alcione Ro-drigues.

Ainda em oposição à aprovação do pro-jeto, o vereador Otoniel Teixeira justifi-cou o seu posicionamento na Casa. “Será preciso alterar o teor do projeto e anexar várias emendas para torná-lo viável fi-nanceiramente para os cofres públicos, pois o mesmo só trará mais gastos, já que com o desmembramento, terá que criar

mais cargos e, obviamente, pesará ainda mais na folha de pagamento da Prefeitu-ra”, disse Otoniel na sessão da leitura do projeto. O vereador protocolou pedido de realização de audiência pública para o dia 20 de dezembro, a fim de debater o projeto do Executivo.

VEREAdORES fAVORáVEISEm contrapartida, entre os vereadores que aprovam o projeto, está Aguinaldo Júnior. “Em primeiro lugar é preciso que as pessoas entendam que o projeto não vai criar três secretarias não, são apenas duas. A secretaria Segurança Cidadã que será incluída à Coordenação de Defesa Civil e, a de Serviços Públicos e Transpor-te. Com este recurso haverá economia média de R$ 800 mil por ano. O número de 536 cargos comissionados deverá cair para 360, sendo divididos entre as secre-tarias. A defensoria pública não está aca-bando. O Ministério Público foi o primei-ro a dizer que esta instituição deve estar ligada ao Estado e não ao município. Está na Constituição, nos artigos 133 a 135. Não haverá novos cargos, apenas rema-nejamentos com salários melhorados, a depender do cargo. Sou a favor sim, as se-cretarias são importantes para o municí-pio a fim de reajustar o poder municipal e melhorar o serviço público”, assegurou.

Marileide Carvalho afirmou não ser contra e diz ter várias emendas prontas para adicionar ao Projeto de Lei. O verea-dor Hipólito de Deus acredita que “as no-vas secretarias vão dar celeridade e for-

necer melhorias à qualidade do serviço oferecido à população. Na secretaria de Infraestrutura, por exemplo, a demanda é muito grande e, muitas vezes, os ser-viços não são feitos por falta de tempo ágil. É importante ressaltar que não serão novos contratos. Pessoas ou secretários já existentes ocuparão os novos cargos e algumas modificações serão feitas no projeto, como valores de alguns salários”, justificou.

Também é favorável ao projeto, a ve-readora Núbia Andrade. “O prefeito An-tonio Herique vai reduzir o número de empregos comissionados de 533 para cerca de 300 e, consequentemente, ha-verá redução de gastos”, afirmou. Para Eurico Queiroz, “os gastos vão diminuir e a qualidade dos serviços prestados à po-pulação vai melhorar, pois haverá mais pessoas para cuidar da infraestrutura. Dos 533 cargos comissionados, 173 se-rão reduzidos, o que trará economia de R$ 62 mil mensais e cerca de R$ 720 mil no ano”. O vereador Vivi Barbosa também baseou a sua argumentação favorável ao projeto na qualificação dos serviços pres-tados. “Já fui coordenador de obras do município, principalmente, na secretaria de Infraestrutura, e sei que um secretário apenas não dá conta, são 48 bairros. Ao contrário do que alguns vereadores es-tão colocando, teremos economia anual de R$ 720 mil, com a redução dos cargos comissionados para 330. Eu penso é no crescimento de Barreiras, na dificuldade que o secretário tem de levar os serviços para a população. Com este projeto o problema será resolvido”, garante.

Para a vereadora Graça Melo, qualquer entidade em fase de crescimento precisa de reforma. “Sou a favor, porque ao enxu-gar a máquina, vamos tentar melhorar os serviços para que, principalmente, a in-fraestrutura seja mais eficiente. Não ha-verá novos cargos e, sim, o desmembra-mento de secretarias e o remanejamento de 536 cargos comissionados para 360, o que proporcionará uma economia anual de cerca de R$ 900 mil”, argumentou.

AINdA SEm dECISÃOExistem também os vereadores que ainda não têm opinião formada sobre o assun-to. “Apenas participei da leitura do proje-to na última sessão da Câmara, no dia 10. Ainda não tenho a cópia. Após a leitura, vou dar o meu parecer”, disse o vereador Lúcio Carlos. “Estou aguardando o envio da cópia do projeto para a comissão a qual pertenço - Constituição de Justiça - para em seguida debater com os demais colegas na Câmara e com a sociedade”, evidenciou o vereador Gilson Rodrigues.

O projeto ainda não foi votado e, a depender da decisão do presidente da Câmara, pode haver uma sessão extraor-dinária para tratar do assunto. A última sessão do ano de 2013 aconteceu no dia 11, portanto, a sede do Poder Legislativo barreirense já está em recesso. Os verea-dores só retornam à Casa de Leis no dia 4 de fevereiro de 2014. A redação do JSF tentou contato com os vereadores Digão Sá, Rui Mendes, Beza, Célio Akama e Car-lão Matos, mas até o fechamento desta edição, não obteve retorno. Também o prefeito municipal foi procurado. A as-sessoria informou que o gestor estava em viagem.

Projeto do Executivo gera polêmica

DIVULGAÇÃO

Cópia do Projeto de Lei remetido à Câmara de Vereadores

Page 4: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco4 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 Jornal do São Francisco

LOCAL

Raul BeIRIz

Muita gente vai largar secretarias es-taduais, prefeituras, ministérios e até posições de menor monta para

se candidatar a algum cargo no Poder Legislativo. Segundo contam os futuros candidatos a deputado, o motivo é pelo desejo de servir ao povo. Entendimento errado a nosso ver. Cai naquele sofisma nazista aqui exposto, em uma edição re-cente, de que é possível contar a verdade dizendo um monte de mentiras.

Ora, se a pessoa está atuando no Poder Executivo, já está servindo ao povo. Na verdade, o inebriante poder é a causa. Perpetuar-se em cargos públicos, girando os anos para que tão logo saia do Executivo, entre no Legis-lativo e, quando sair do poder, criar leis para voltar ao Executivo. Não tem outro motivo. Basta observar porque as eleições são alternadas; dois anos para os legislativos estadual e federal; dois anos depois para o legislativo municipal e o Poder Executivo. É para que certas

figurinhas brinquem de ir e vir nos poderes.

Quando o povo foi às ruas, falou-se um pouco disso, mas não adiantou. Nada foi mudado. Com exceção do tamanho dos cartazes e outras bugi-gangas, continua podendo sair de um poder e entrar em outro como se fosse um rodízio entre legislar e executar. Este problema é cruel. Acaba alguém mais esperto do que os muito espertos fazendo uma lei que o vai beneficiar lá na frente quando for prefeito e secre-tário.

Se ainda pairava dúvidas sobre qual a razão de termos um monte de eleições, embora seja benéfico para vários seto-res da economia que sugam os recur-sos de campanha prestando serviços, esperamos ter esclarecido este questio-namento. Ninguém quer largar a teta da vaquinha. E se assim o fizer, tem uns 30 esperando para mamar. Para iniciantes, só daqui a dois anos. Iniciantes, não! Quem está começando carreira pela vereança ou já é veterano e quer tentar

a presidência ou o Senado. Lembrando que senadores desaparecem para o povo e tem o estranho mandato de oito anos. Deve ser para dar mais tempo de voltarem em um cargo público. Se as eleições fossem única, um tiro só; isso acabava. E se o voto não fosse obrigató-rio, acabava também!

NOTAS

A GASOLINA mAIS CARA dO BRASILÉ comum e é vendida na Bahia. Infor-mações de leitores do JSF dão conta de que um litro do combustível, comum, é vendido em Potiranguá - entre Vitória da Conquista e a BR-101 – a R$ 3,31. Nada justifica o preço, apenas pelo fato do posto ser praticamente o único na estrada que encurta em quase 200 quilômetros o trajeto de quem vem da “Suíça Baiana”, Vitória da Conquista, para Porto Seguro. Um tanque cheio de um carro de médio para grande porte custa mais de R$ 215. Brazil, zil, zil! E

viva a Bahia! Lembrando que a cidade no Sudoeste baiano tem menos de 10 mil habitantes!

fIm dAS dOAÇõESAté o fechamento desta edição, o Supremo Tribunal Federal julgava uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil que pede o fim do financiamento de campanhas eleitorais por empresas privadas. O argumento da OAB está certíssimo. A ordem – cujas eleições in-ternas são diretas e democráticas como a do Brasil - argumenta que o dinheiro investido por empresas privadas ferem a igualdade econômica que deve haver no processo político. O ministro relator da ação, Luiz Fux, votou pelo fim das doações privadas.

“Assim é que a ampla possibilidade de doação às campanhas eleitorais, cal-cada na renda, calcada no faturamento, desequilibra o processo eleitoral”, disse Luiz Fux, ministro do STF. O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, adian-tou o voto e acompanhou o relator. Se tudo caminhar assim, quando o leitor estiver recebendo o Jornal do São Fran-cisco, terá a surpresa de que não poderá haver mais doações às campanhas.

Pois é. Em tese, haverá muito político reclamando desta decisão do Supremo. Não caia nesta. Conhecendo Brasília e sua psicologia, sabemos que para tudo dá-se um jeito. Uma nova lei. Uma nova regulamentação ou, quem sabe, só vai valer para as eleições de 2016. Há ainda um último recurso: viva o caixa 2!

RAUL [email protected]

JSF no Planalto

PORqUE ExISTEm VÁRIAS ELEIçõES?

REPRODUÇÃO

Foi com este slogan que a Polícia Militar realizou o 1° Moto-passeio de Barreiras – evento que reuniu motociclistas em um passeio pelas principais ruas da cidade

vIRgílIa vIeIRa

Em parceria com diversos segmentos da sociedade barreirense, o 10º Bata-lhão da Polícia Miliar (BPM) realizou

o 1º Moto-passeio de Barreiras no último sábado, 07, reunindo aproximadamen-te 100 motociclistas em frente à Câmara Municipal de Vereadores. De acordo com o Subcomandante da Unidade, Major Ca-milo Uzêda, o evento teve o objetivo de conscientizar para um trânsito de forma educada, legal e seguro, bem como in-centivar os condutores de motocicletas a se habilitarem na categoria especificada pelo Código de Trânsito Brasileiro.

Durante a inscrição foram distribuídas camisetas em troca de um quilo de ali-mento não perecível, que será entregue a uma instituição filantrópica. Na concen-tração foi exibido um vídeo educativo de 30 minutos, feito exclusivamente para a ocasião. Logo após, deu-se início ao pas-seio pelas principais avenidas da cidade, tendo à frente do comboio, o Major Uzê-da, acompanhado dos policiais da Ron-da Ostensiva com Apoio de Motocicletas (Rocam) e do Moto-patrulhamento.

Na retaguarda, estavam os represen-tantes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), Corpo de Bombei-ros, Guarda Municipal e Coordenação

Municipal de Trânsito (CONTRANS). O encerramento aconteceu na Praça Lan-dulfo Alves, com apresentações teatrais da Cia Teatrando de Barreiras e do Grupo de Teatro da PMBA - este último vindo de Salvador especialmente para abrilhantar o evento. Logo após, um lanche foi ofere-cido pelo pessoal do Centro de Tradições Gaúchas e pela Secretaria de Saúde.

Para o comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar, Tenente Coronel, Osival Moreira, a mobilização tem caráter edu-cativo. “Não adianta somente o trabalho de repreensão diante do significativo número de vítimas fatais, especialmente

motociclistas e pedestres. É preciso edu-car os motociclistas para que esses aci-dentes sejam controlados”, disse.

VIOLêNCIA NO tRâNSItO O passeio também chamou a atenção para o problema da violência no trânsito de Barreiras. De acordo com Major Uzê-da, a estatística de acidentes de trânsito no município não tem sido positiva. No ano de 2012, 29% dos acidentes registra-dos envolveram motocicletas. Já neste ano, já foram registrados 940 acidentes, com 13 fatais.

“Considerando o período vigente, já

nos encontramos com a média de 104 acidentes/mês. Seguindo este patamar e, se nada for feito, poderemos alcançar o número de 1.253 acidentes”, enfatizou. Atualmente, a frota do município é de 70 mil veículos, dos quais, 25 mil são mo-tocicletas. “Sabemos da necessidade de chamar a atenção de todos e conscienti-zá-los da utilização das motocicletas com respeito à vida”, salientou. ■

Motociclista consciente evita acidente

Segundo orientações da Polícia Militar, o motociclista deve fazer inspeção diária, ob-servando itens como: folga na embreagem ou nos freios; nível de combustível, de óleo do freio, do motor, da água e da bateria; folga e lubrificação da corrente de transmis-são, pressão e estado dos pneus, lanternas, luz de freio, piscas, farol e buzina.

No espaço público é necessário que o motorista seja visto, mantendo o farol sem-pre aceso e também uma posição visível do espelho retrovisor do veículo que está a sua frente. A motocicleta também precisa estar sempre no centro da via, ocupando a mesma posição de um veículo ou um ponto mais à esquerda, de forma que possa ver o retrovisor externo do veículo que segue à frente, além de manter uma distância lateral e frontal de segurança dos demais.

ORIENtAÇõES AO mOtOCICLIStA

VIRGÍLIA VIEIRA

O evento teve o objetivo de conscientizar para um trânsito de forma educada, legal e seguro

Page 5: Jornal do São Francisco - Edição 144

Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 5Jornal do São FranciscoJornal do São FranciscoJornal do São FranciscoJornal do São Francisco

Municípios de Riachão das Neves, Ibotirama, Catolândia e São Desidério serão contemplados

vIRgílIa vIeIRa

Na última terça-feira, 11, durante reu-nião com o deputado federal, Oziel Oliveira, e os prefeitos Hamilton

Lima, de Riachão das Neves, Terence Les-sa, de Ibotirama e Gilvan Pimentel, de Ca-tolândia, o governador Jaques Wagner au-torizou a realização de importantes obras para os municípios da região Oeste da Bahia. Entre as obras autorizadas estão: ampliação da barragem do Moco, da bar-ragem de Canudos e a reforma do Mer-cado Municipal em Riachão das Neves; a iluminação do Estádio Municipal e a recuperação da rodoviária em Ibotirama; o saneamento básico da sede e a reforma do Mercado Municipal em Catolândia e, a conclusão da ligação asfáltica entre Ca-tolândia e São Desidério.

Na oportunidade, o deputado Oziel Oliveira reafirmou junto ao governador, o seu compromisso com a região e com os agentes responsáveis pelo desenvol-

vimento. “O Governador Jaques Wagner sempre foi muito solicito às nossas de-mandas e as obras hoje autorizadas for-talecem os nossos municípios e ajudam os nossos prefeitos a conquistarem mais rápido as melhorias na qualidade de vida

dos moradores da região”, disse. Ainda de acordo com Oliveira, a parceria entre os prefeitos e o Governo do Estado é im-prescindível para o desenvolvimento dos municípios e essencial nas administra-ções destes.

Obras para o OestemuNICíPIOS

Ivana DIas

COm INFORmAçõES ASCOm LEm

Um encontro para debater as obras iniciadas sem alvará de construção foi realizado pela Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, no último dia 3, no Centro Administrativo, com profissionais de Engenharia Civil, Técnicos em Edificações e Arquitetura, analistas de pro-cessos da Prefeitura e outros 17 profissionais que atuam direta-mente na área da construção civil no município.

Segundo o secretário, Carlos Augusto, a Prefeitura percebeu que muitas obras são iniciadas sem o alvará e os responsáveis não apresentam a placa de alvará com a aprovação na obra. Devido a essa situação, a Secretaria de Plane-jamento, Orçamento e Gestão comunica que a fiscalização está sendo reforçada nas obras de todo o município. Sem distinção, serão realizadas autuações e punições conforme detalhamento na Tabela de Infração, Anexo Único da Lei 249/07. “Nenhum tipo de obra no município está isenta de autua-ções e multas”, afirma o secretário.

Na ocasião, o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, reforçou a impor-tância de nenhuma obra ser iniciada sem a devida autorização da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão, bem como, após o recebimento do Alvará de Construção, o responsável pela obra deve mantê-lo no local, com a autorização visível do período inicial até o final da obra.

De acordo com o artigo 12 da Lei Orgânica 249, de 30 de maio de 2007, as obras ainda em an-damento, sejam elas de reforma, construção ou demolição, serão embargadas caso seja verificada a falta do Alvará de Constru-ção ou caso não seja atendida a notificação para regularização de irregularidade detectada pela fiscalização. ■

Prefeitura quer fiscalizar e embargar obras sem Alvará de Construção

Ivana DIas

COm INFORmAçãO DA ASCOm

Com o objetivo de esclarecer dúvidas acerca da necessidade de todos os veículos serem regularizados e vis-

toriados pelo Departamento Nacional de Trânsito (DETRAN), foi realizada uma reunião na última terça-feira, 10, no Cen-tro Cultural Celso Barbosa, com motoris-tas e proprietários de veículos da sede e zona rural de São Desidério, que prestam serviço no transporte escolar do municí-pio.

Durante o evento, o prefeito Demir Barbosa junto à secretária de Educação, Alaídes França, reforçou o compromis-so de garantir a segurança dos alunos e assegurar a qualidade dos serviços pres-tados à comunidade. “Espero que juntos possamos continuar o trabalho para que São Desidério seja um dos municípios mais bem organizados da Bahia e, quem sabe, do Brasil, também na educação. Juntos vamos fazer o que for possível para trabalharmos com muito mais segurança e qualidade no transporte dos alunos”, pontuou o prefeito.

De acordo com a secretária de Educa-ção, Alaídes França, é importante plane-jar coletivamente o transporte escolar. Já existe previsão de capacitação para os profissionais. “Chegamos ao consenso de que é necessário fazer as adequações diante das necessidades apresentadas nas legislações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Programa Nacional do Transporte Es-colar. Ainda em 2014, queremos promo-

ver uma capacitação específica para os motoristas e donos de veículos de forma a atender a sua função social que é con-tribuir com a formação cidadã dos nossos alunos”, disse a secretária.

Para o ano letivo de 2014 foi estabele-cida uma reunião com motoristas e pro-prietários de veículos para debater e so-lucionar questões oriundas do transporte escolar. No período de 10 a 13 de janeiro, uma vistoria será realizada pelo Detran. No dia 20, acontecerá o processo de lici-tação para a contratação dos veículos que concorrerão ao pregão, além de duas ou-tras vistorias nos meses de janeiro e julho para a verificação dos itens básicos de se-gurança. Ressalta-se que o ano letivo tem início previsto para 10 de fevereiro.

Para a proprietária de veículos, Tânia Carvalho, a reunião foi bastante escla-recedora. “Acredito que muita gente vai sair daqui satisfeita porque houve um bom senso entre todos, ficamos saben-do o que temos que fazer para melhorar o transporte escolar para o ano de 2014, tanto para a nossa segurança como para a segurança de quem estamos transpor-tando”, disse.

“Trabalho há nove anos no transporte escolar do distrito de Roda Velha e estou na expectativa de ser novamente contra-tado. Não tive nenhuma multa em muitos anos de serviço, estou sempre com toda a documentação em dia. Vamos fechar 2013 de forma tranquila e organizada para 2014”, disse Marcelo Figueira.

CONfIRA AS ExIGêNCIAS PARA OS CON-dUtORES: Todo veículo que transporta

alunos deve ter uma autorização especial, expedida pela Divisão de Fiscalização de Veículos e Condutores do Detran ou pela Circunscrição Regional de Trânsito (Cire-tran). A autorização deve estar fixada na parte interna do veículo, em local visível.

dAS ExIGêNCIAS dA LEI, O CONdUtOR SEjA dE EmBARCAÇÃO OU dE AUtO-mÓVEL dEVE tER: idade superior a 21 anos; habilitação para dirigir veículos na categoria D; se pilotar embarcações, deve ser habilitado na Capitania dos Portos; ter sido submetido a exame psicotécnico com aprovação especial para transporte de alunos; ter se formado em curso de Formação de Condutor de Transporte Escolar; possuir matrícula específica no Detran ou Capitania dos Portos e não ter cometido falta grave ou gravíssima nos últimos doze meses.

dOS PRé-REqUISItOS dO tRANSPOR-tE PARA ôNIBUS, mICRO-ôNIBUS, VANS E kOmBI, O VEíCULO dEVE POSSUIR: cintos de segurança em boas condições para todos os passageiros; uma grade se-parando os alunos da parte onde fica o motorista; seguro contra acidentes; para que o transporte de alunos seja mais se-guro, o ideal é que os veículos da frota tenham no máximo sete anos de uso; registrador de velocidade (tacógrafo); os discos devem ser trocados todos os dias e guardados pelo período de seis meses e, apresentação diferenciada, com pin-tura de faixa horizontal na cor amarela nas laterais e traseira, contendo a pala-vra Escolar, na cor preta. ■

Segurança e vistoria no transporte escolar são assuntos de debate

SãO DESIDéRIO

LUÍS E. mAGALHãES

O encontro aconteceu com profissionais de Engenharia Civil, Técnicos em Edificações e Arquitetura, analistas de processos da Prefeitura e outros 17 profissionais que atuam diretamente na área da construção civil no município

Participaram da reunião com o governador, o deputado federal, Oziel Oliveira, e os prefeitos Hamilton Lima, de Riachão das Neves, Terence Lessa, de Ibotirama e Gilvan Pimentel, de Catolândia

ASCOM/OZIEL OLIVEIRA

ASCOM/PMLEM

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Jornal do São Francisco6 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

VANESSA [email protected]

Alta no SaltoAdministradora por formação e blogueira por paixão, sou uma leonina intensa e apaixonada por tudo que gira em torno do mundo da moda, tendências e lifestyle.

O assunto desta edição é uma dica de moda que foi destaque no inverno 2012: as listras. Na maioria das

vezes, as pessoas deixam de usar porque não sabem combinar.

O verão está chegando e as listras serão vistas com bastante frequência nas coleções, passarelas, street style e acessórios, de todas as espessuras e para qualquer ocasião. As listras podem ser substituídas por estampas, para quem estiver um pouco “cansada” delas. Um look clean associado a uma peça listrada com certeza quebra o “silêncio” de ter uma combinação mais séria. Mas se você quer ir para o lado mais atual da moda, pode optar por usar listras na rou-pa, no blazer, no sapato e até na bolsa. A ordem é exagerar mesmo.

Para entender melhor e diminuir a confusão, basta optar por uma base lisa – calça, short ou saia - assim é possível diminuir o excesso e sentir-se melhor na hora de se olhar no espelho. As listras vieram pra ficar. Inspire-se!

LISTRAS

Você sabe qual é o cabide que deve ser usado para cada roupa? Os melhores são os feitos de acrílico e de madeira. O

cabide com ganchos menores é ideal para pendurar peças mais leves, de alças. Agora, se você não tem cabide com ganchos, existem adesivos próprios que você pode encontrar na Tok&Stok e nas Lojas Americanas. Você pode utilizar ainda uma fita dupla face. É só colocar na extremidade e puxar a camada adesiva de cima.

Para pendurar camisa de botão, o ideal é o cabide com as extremidades largas, para evitar vincos e amassados. Feche no mínimo quatro botões, assim dificulta que a gola amasse.

Para vestidos e saias, o cabide mais apropriado é o de presilhas. Este cabide é legal também para calça social, que deve ser pendurada pela barra para não marcar. Esqueçam os cabides de lavanderia. Eles são descartáveis e não aguentam o peso da roupa por muito tempo.

*DICAQUE CABIDE USAR?

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Page 7: Jornal do São Francisco - Edição 144

Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 7Jornal do São Francisco

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O tradicional Baile dos Fazendeiros aconteceu no dia 6, no Espaço Quatro Estações. em Luís Eduardo. A atração principal foi o cantor Leonardo.

Quem gosta de moda teve a oportunidade de participar do evento “Estilo: Moda e Comportamento”, no dia 10, no Espaço Quatro Estações, em LEM, com a apresentação da jornalista, empresária e consultora de moda, Glória Kalil.

A inauguração da franquia Nutri Suplementos foi realizada no último sábado, 7. Convidados e praticantes de esportes participaram do evento.

EmPRESáRIO ANtONIO GUAdAGNIN é RECONhECIdO COmO CIdAdÃO BARREIRENSE

A Câmara Municipal de Barreiras con-cedeu no dia 04 de dezembro, o Título de Cidadão Barreirense ao empresário, Antônio José Guadagnin, nascido em 9 de agosto de 1951, em Bituruna, no Estado do Paraná. Filho de Vergílio e Amabile Guadagnin, formou-se em Engenharia Agronômica. Casou-se com Noemia Marlene, tendo cinco filhos e oito netos. Mudou-se para Barreiras em 1980. Montou uma empresa de assis-tência agropecuária e também do ramo imobiliário.

CIDADãOBARREIRENSE

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Tiago, Ricardo, Altair e Adriano

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Sueli e Junior Dourado

Tiago Dourado, Raíra França, Lândia, Diego Dourado e Camila Dourado

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Page 8: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco8 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

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vôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2.

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Jornal do São Francisco12 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

JSF RURAL

Previsões são de safra recorde de grãos e de algodão. O clima também deve ajudar, embora com risco de invernada e pequenas alterações na época das chuvas. Sinal de alerta para os produtores de milho

Raul BeIRIz

O clima bom, apesar do risco de inver-nada e pequenas alterações na época das chuvas, deve ajudar a agricultura

do Oeste da Bahia e do Brasil, trazendo perspectivas positivas para o setor agríco-la, que melhora a cada dia. Ao menos é o que indicam resultados de levantamentos feitos pela Companhia Nacional de Abas-tecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Associa-ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e de quem lida com meteorologia. A estimativa é de chuvas em dezembro e janeiro e, na produção, recordes nas culturas de soja e de algo-dão. Sinal vermelho, no entanto, para a cultura do milho, que enfrenta problemas gerados pela supersafra norte-america-na, que pode beneficiar os produtores do Brasil ou prejudicar as cotações.

Isso porque, depois de quase três anos de estiagem e superação – agravada pela lagarta -, parece que os ventos deverão soprar a favor de quem produz. Este oti-mismo está estampado nos levantamen-tos. O resultado do terceiro levantamen-to de grãos da safra 2013/14, realizado pela Conab, sinaliza produção de 195,9 milhões de toneladas – uma elevação de 4,8% em relação à safra passada. No que diz respeito à área plantada em grãos, a expansão é de 3,6%, subindo de 53,2 para 55,2 milhões de hectares.

O destaque da produção é a soja, cuja projeção de crescimento é de 10,5%, com produção estimada em 90 milhões de toneladas. A produção de algodão em pluma na safra 2013/14 deve atingir 1,64 milhão de toneladas, crescendo 25% em relação ao período anterior (1,31 milhão de toneladas), segundo a Conab, que lem-bra que o produtor também será benefi-ciado pela alta dos preços no mercado interno, já registrada no decorrer de 2013.

Além disso, o agricultor será favorecido pela oferta mais restrita do produto e a alta dos preços no mercado internacio-nal. Esta notícia entusiasma mais ainda os produtores locais como os de São Desidé-rio, que foi o maior município em produ-ção agrícola em 2012, segundo pesquisa do IBGE, graças quase que totalmente à explosão do setor algodoeiro. São Desidé-rio passou a ser o município brasileiro de maior valor de Produção Agrícola Muni-cipal (PAM) em todo o País, em 2012, com R$ 2,328 bilhões, alta de 35,2% em relação a 2011. São Desidério produz 33,17% da safra baiana e 1,1% da nacional.

PROBLEmAS COm O mILhOO mesmo otimismo não deve ocorrer com aqueles que plantam milho. A cul-tura sinaliza queda de 2,7%, apesar da

metodologia utilizada pela Conab repetir a estimativa da produção. Na verdade, tal estimativa em relação ao milho, a segun-da maior cultura brasileira, só poderá ser confirmada em fevereiro, quando o plan-tio for iniciado. Existe também a questão dos preços do milho, que não apresentam elevação no exte-rior. Os futuros do milho re-cuaram quase 40% este ano, o que leva o cereal a ser uma das commodities com pior de-sempenho neste ano.

O quadro nos Estados Uni-dos, para quem cultiva milho, não é dos melhores. Os agri-cultores americanos estão em meio a um dilema que pode impulsionar o mercado ou derrubar os preços de vez, o que teria sérias consequên-cias no Brasil. Os agricultores, diante dos menores preços do milho em mais de 36 me-ses, resolveram estocar seus grãos. Estes produtores aumentaram a capacidade de suas instalações de armazenamento para quase 13 bilhões de bushels em 2012, ní-vel suficiente para estocar a safra espe-rada, segundo informações do Departa-

mento de Agricultura dos EUA (USDA).Os agricultores, acostumados com pre-

ços melhores, sabem que estão em um jogo, no qual pode haver vencedores ou grandes perdedores. “É como um jogo de cartas em que se está na hora de blefar

(estocar)”, disse um produtor americano a uma agência in-ternacional de notícias. Tra-ta-se de uma aposta muito perigosa na recuperação das cotações. Com esta estratégia, os agricultores estão minimi-zando as perdas de valores nos contratos futuros dos grãos, que beiram os US$ 27 bilhões.

O mecanismo é simples. Es-tocar grãos, no caso do milho, é forçar os preços e levar quem depende da matéria-prima futura, como criadores de ani-mais, que dependem da ração, empresas que produzem eta-nol e fabricantes de ração para

animais. Tais compradores vão ao merca-do futuro para garantir preço bom e são obrigados a pagar um prêmio sobre os contratos futuros para assegurarem ofer-ta. Com isso, os preços acabam artificia-lizados – com alto custo de especulação.

Sabe-se, ainda, que a safra norte-ameri-cana deve ser recorde.

Este cenário, segundo o mercado, res-vala no Brasil. O blefe pode não dar certo no curto prazo se os produtores brasilei-ros, por exemplo, colherem grandes sa-fras – que é o que indica os levantamentos da Conab e do IBGE.

Além deste risco de serem atingidos pela safra brasileira, há outros riscos para os agricultores americanos, como o fato de que deixar o milho armazenado por mais de um ano possa estragá-lo ou di-minuir consideravelmente a qualidade. Sem falar de um risco óbvio, inerente ao mercado, que passará a ser também dos agricultores, caso a safra do próximo pe-ríodo (2014/15) seja melhor ainda do que esta. Os preços do milho podem cair ainda mais no próximo ano. Ou seja, se o Brasil ganha por um lado, os produtores brasileiros podem perder por outro.

No Brasil, o quadro é diferente. O preço do milho vem subindo no Mato Grosso, com elevação de mais de 3% e atingiu a média de R$ 13,32 por saca de 60, segun-do o Instituto Matogrossense de Econo-mia Agropecuária (Imea). Este valor ainda é inferior ao registrado na mesma época no ano passado, quando o valor médio

Sinais positivos para os produtores

O destaque da produção é a soja, cuja projeção de crescimento é de 10,5%, com produ-ção estima-da em 90 milhões de toneladas

Levantamentos da Conab e do IBGE indicam grandes safras

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ODUÇ

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Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 13Jornal do São Francisco

JSF RURAL

da saca era de R$ 19. Os sinais que vêm do mercado de contratos futuro na BM&-FBovespa são positivos. O milho teve ele-vação de 1,06%, fechando a R$ 26,56 por saca de 60 quilos na última segunda-feira, 9 de dezembro.

Analistas apontam que há fôlego para o saco do grão chegar a R$ 27 no curto prazo. Já o Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE) estima em 186,6 milhões de toneladas a safra de grãos de 2013 - 15,4% superior a de 2012, apesar desta previsão ser inferior à previsão de outubro em 21.729 toneladas. A estimati-va do IBGE é de que sejam colhidos 7,9% dos grãos plantados em 52,7 milhões de hectares a mais do que em 2012. Os três principais produtos agrícolas brasilei-ros - arroz, milho e soja - devem repre-sentar 92,8% da estimativa da produção e 86,2% da área a ser colhida.

NúmEROS dAAIBA CONfIRmAmO levantamento de área, pro-dutividade e produção feita pela Associação dos Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba) e publicado pelo Jornal do São Francisco em outubro, aponta crescimento de 42,13% na pro-dução da região Oeste, percen-tual bem superior aos aferidos pelos levantamentos da Conab e do IBGE. A produção total su-biria de 5,845 milhões de tone-ladas para 8,307 milhões, com destaque para a soja, com ex-pansão de 54,25%. A produtivi-dade, segundo a Aiba, saltaria dos 35,7 sacas por hectare para 56 nesta safra. A produção, se-gundo a estimativa, subirá de 2,722 milhões de toneladas para 4,221 milhões, crescimen-to de 55,07%.

Este número de 56 sacas por hectare já foi registrado na safra 2009/10. Lembran-do que a safra anterior foi extremamente prejudicada pela estiagem e pela lagarta helicoverpa, que vem sendo combati-da por um verdadeiro exército de toda a sorte de profissionais relacionados ao mundo agrícola e tecnológico. À época, o então diretor de Integração, Projetos e Pesquisas da Aiba, Ernani Sabai, lembrou que este crescimento representava ape-nas uma recuperação e não uma expan-são em relação às duas safras anteriores.

Do total de área cultivada prevista pela Aiba para esta safra, 1,256 milhão de hec-tares serão de soja, 305,638 mil hectares de algodão e 265 mil hectares de milho. A produtividade do milho, por sua vez, deve subir de 130 sacas por hectare para 163 sacas, o que representa elevação de 25,38% em relação à safra anterior.

fORtE RECUPERAÇÃO dO ALGOdÃOO diretor-executivo da Associação Baia-

na dos Produtores de Algodão (Abapa), William Hillebrand, confirmou os núme-ros da Aiba e disse que 2013/14 será um bom período para os produtores de algo-dão. “Com 260 toneladas de grão por hec-tare, significa que aumentaremos a pro-dutividade em 14,03%. Devemos lembrar que na última safra tivemos problemas com o bicudo, além das questões envol-vendo a lagarta helicoverpa”, relembra.

dEzEmBRO ChUVOSO, mAS NEm tANtOEm setembro deste ano, o meteorologis-ta da Somar Meteorologia, Celso Oliveira, em entrevista ao Jornal do São Francisco, fez previsões do tempo que indicavam uma primavera difícil, o que realmente aconteceu, que antecederia um período com chuvas regulares, sem as estiagens

ocorridas nas duas últimas safras. A previsão de Celso Oliveira só não foi 100% favo-rável porque alertou quanto ao risco da chamada inver-nada: período prolongado de chuvas contínuas durante a estação que, no Norte e no Nordeste, é impropriamente chamada de inverno.

O meteorologista alertou, ainda, para o fato de haver, em plena época de chuvas, os chamados veranicos, que de-vem levar alguns agricultores ao chamado replantio. Para Celso Oliveira, a previsão de pequenas alterações nas da-tas de chuva para o período entre outubro de 2013 e mar-ço do próximo ano, indica que a chuva ficará abaixo da média, este mês, com preci-pitação acima da média em março. “O período das águas começará ruim, mas termi-nará bom”, disse. Tudo isso, de acordo com o profissional,

tem relação direta com as temperaturas dos oceanos, no fenômeno batizado de El Niño, que é a alteração significativa na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico.

Estas pequenas diferenças na distribui-ção da chuva nos dois últimos anos têm explicação também na temperatura do Oceano Atlântico, que esfriou, fazendo com que poucas chuvas chegassem ao Oeste da Bahia. Estas previsões do me-teorologista soam como música para os produtores do Oeste da Bahia. A ques-tão da chuva, segundo levantamento da Aiba, comprova que a estiagem foi um dos maiores vilões na safra passada. Foi registrada a média de 20,4 milímetros em nove municípios analisados, enquanto que nas safras 2010/11 e 2011/12, foram registrados em média 84,5 mm e 153 mm. Ou seja, choveu apenas cerca de 24% do volume esperado.

Esta questão da chuva é uma das que mais chama a atenção do secretário de Agricultura do Estado da Bahia. Segun-

do disse Eduardo Salles, é necessário que chova em quantidade - sem exageros -, e com qualidade – com boa distribuição –, para que a região recupere seus manan-ciais. ■

Sinais positivos para os produtoresPrec ACUM (mm) para o período 01/12/2013 a 31/12/2013 ANOMALIA

DEZEmBRO

Prec ACUM (mm) para o período 01/04/2014 a 31/04/2014 ANOMALIA

ABRIL

Prec ACUM (mm) para o período 01/02/2014 a 28/02/2012 ANOMALIA

FEVEREIRO

Prec ACUM (mm) para o período 01/01/2014 a 31/01/2014 ANOMALIA

JANEIRO

Prec ACUM (mm) para o período 01/03/2014 a 31/03/2014 ANOMALIA

mARÇO

Fonte SOMAR - Simulação do dia 17/09/2013

Pequenas diferenças na distribuição da chuva nos dois últimos anos têm explicação também na temperatura do Oceano Atlântico, que esfriou, fazendo com que poucas chuvas che-gassem ao Oeste da Bahia

Da assessoRIa / aIBa

A edição comemorativa dos 10 anos da Bahia Farm Show foi festejada, em Salvador, durante todo o últi-

mo dia 03 de dezembro. No estande da Aiba/Abapa/Fundação Bahia, o presi-dente da Bahia Farm Show, Júlio Cézar Busato, o secretário da Agricultura de Luís Eduardo Magalhães, Renato Fa-edo e a presidente da Assomiba, Ida Barcellos, receberam produtores, ami-gos, autoridades e empresários que foram reverenciar e apoiar aquela que é a maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte/Nordeste do Brasil.

Segundo o coordenador da Bahia Farm Show, Thiago Pimenta, a feira virá, em 2014, com algumas novida-des. Na área de infraestrutura, o Com-plexo ganhará uma segunda entrada, uma nova praça e mais vagas de esta-cionamento, além de outra rua cober-ta. “Estamos sempre buscando me-lhorar a infraestrutura da feira. Nosso objetivo maior é oferecer conforto e comodidade aos nossos expositores e visitantes”, disse Pimenta.

Dentro do clima de comemoração pelos dez anos da Bahia Farm Show, serão feitas homenagens aos povos que juntos fizeram o Oeste da Bahia ser a potência agrícola que é hoje: sulistas, nordestinos e orientais. “Te-remos exposição fotográfica, apresen-tações folclóricas e comidas típicas de cada um destes povos. É o nosso jeito de agradecer e homenagear. Esta será uma Bahia Farm Show inesquecível”, afirmou Júlio Cézar Busato, presiden-te da feira.

Passaram pelo estande da Aiba/Aba-pa/Fundação Bahia, o governador Ja-ques Wagner; o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles; o secretá-rio estadual do Meio Ambiente, Eugê-nio Spengler; o secretário estadual de Portos, Carlos Costa; o presidente da Faeb, João Martins; o superintendente da Faeb, Geraldo Machado; o superin-tendente da Seagri, Jairo Vaz; o geren-te de Negócios da Desenbahia, Sérgio Luiz Matos; o diretor superintendente da Faceb, Sérgio Gomes; a gerente do Centro Internacional de Negócios da Fieb, Patrícia Orrico, além de diversas autoridades, empresários e produto-res. A 10ª edição da Bahia Farm Show será realizada de 27 a 31 de maio de 2014, em Luís Eduardo Magalhães. ■

Bahia Farm Show 2014 é lançada em Salvador

A edição comemorativa dos 10 anos da Bahia Farm Show foi festejada, em Salvador

-300 -200 -100 -50 -25 -10 10 25 50 100 200 300 (mm)

Cores quentes indicam que a chuva ficará abaixo da média,

enquanto que cores frias indicam que a chuva ficará acima da média

ASCOM/AIBA

Page 14: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco14 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

Fé e agricultura sempre andaram juntas desde a pré-história.A crença de que o trabalho de plantar e colher é partilhado porhomens e seres divinos deu origem a ritos religiosos que perduramaté hoje e de�nem muitas culturas ao redor do planeta.Nem mesmo a tecnologia mais avançada tirou do homem docampo o hábito de olhar para o céu, não apenas para tentaradivinhar o que lhe reserva o tempo, mas para pedir a Deusque dê boa safra, que mande a chuva na hora certa.Este foi certamente o pedido ardente de muitos dos milharesde peregrinos que neste ano foram a Bom Jesus da Lapa, noOeste da Bahia, expresso nesta foto.

Foto: Ricardo Prado - Exposição Fé

Que a FÉ transforme cada desejosincero em graça alcançada.

Feliz 2014!

Arte no campo

A iniciativa foi coordenada pelo Grupo Operacional de Emergência Fitossanitária, formado pela Aiba, Abapa, Adab, Aeab, Fundação Bahia, produtores rurais, entomologistas, Seagri e pesquisadores da Embrapa

vIRgílIa vIeIRa

O Programa Fitossanitário da Bahia foi apresentado aos produtores rurais do Oeste da Bahia, em Barreiras, na

última segunda-feira, 09, no auditório da Associação Baiana dos Produtores de Al-godão (Abapa) e, em Luís Eduardo Maga-lhães, na última terça-feira, 10, no audi-tório da Fundação Bahia. A iniciativa teve a coordenação do Grupo Operacional de Emergência Fitossanitária, formado pela Aiba, Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), As-sociação dos Engenheiros Agrônomos de Barreiras (Aeab), Fundação Bahia, produ-tores rurais, entomologistas, Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri) e pesquisa-dores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Segundo o diretor da Abapa, Celito Bre-da, o Programa Fitossanitário da Bahia pode ser definido como o Manejo Inte-grado de Pragas (MIP) de forma coletiva, organizada e duradoura. “O Programa da Bahia é referência nacional e serviu de modelo para outros estados brasileiros, tanto pelo respaldo dos consultores en-

tomologistas nacionais e internacionais que ajudaram na construção, como pelo caráter plural, servindo de base para to-dos os agricultores da região Oeste da

Bahia”, ressaltou. Para Breda, o Plano traz benefícios im-

portantes para o produtor rural, como a redução de custos e de riscos, ganho de

competividade e maior segurança. “O Plano preserva mais a produção agrícola. Teremos maior sustentabilidade ambien-tal e econômica, pois em médio prazo vamos reduzir o uso de defensivos agrí-colas, hoje extrapolado em nossa região e, também, reencontraremos o equilíbrio no manejo de pragas através de ações co-letivas do MIP”, enfatizou.

Recentemente, o Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decretou estado de emergência fitossa-nitária na região Oeste, por conta da pre-sença da Helicoverpa Armígera – lagarta que, na região, causou significativos pre-juízos às lavouras de milho, soja e algodão, obrigando produtores a adotarem planos de supressão da praga, além de medidas emergenciais. Segundo informações da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), o prejuízo causado pela praga foi superior a R$ 10 bilhões para todos os agricultores brasileiros. Na região Oeste da Bahia, em função das perdas acumuladas decorrentes do ataque da lagarta e tam-bém da seca, o prejuízo ultrapassou a casa dos R$ 2 bilhões. “A Bahia saiu na frente e aprovou um plano estadual de manejo da helicoverpa armígera”, disse Breda.

Produtores conhecem Programa FitossanitárioJSFRURAL

CELITO BREDA

Para o diretor da Abapa, Celito Breda, o plano traz benefícios importantes para o produtor rural, como a redução de custos e de riscos, ganho de competividade e maior segurança

Page 15: Jornal do São Francisco - Edição 144

Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 15Jornal do São Francisco

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INFORME PUBLICITÁRIO

Page 16: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco16 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

REGIÃO

TCU paralisou os trechos 6 e 7 das obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras

Através da empresa Chongqing Grain Group Co. Ltda, grupo pretende investir cerca de US$ 300 milhões a partir da instalação de uma esmagadora em Barreiras

vIRgílIa vIeIRa

Preocupados com a paralisa-ção das obras dos trechos 6 e 7 da Ferrovia Oeste-Leste

(Fiol), investidores chineses, que estão em Barreiras, aproveita-ram a presença dos membros do Comitê de Avaliação das Infor-mações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI), para solicitar es-clarecimentos sobre a situação, em uma reunião particular no último dia 12, no auditório da Associação de Agricultores e Irri-gantes da Bahia (Aiba).

O diretor-geral da Câmara Brasil-China de Desenvolvi-mento Econômico, Tang Wei, questionou sobre o futuro da ferrovia com a paralisação das obras. Em resposta, o coordena-dor da COI e deputado federal, Afonso Florence, explicou sobre os entraves ocorridos e ratificou a continuidade da obra. “A Valec, empresa responsável pela execu-ção da obra, tem buscado todas as respostas, elaborado todos os estudos solicitados e se prontifi-cado a tirar todas as dúvidas. Por conta desse empenho, queremos tranquilizá-los e ressaltar o nosso desejo e empenho para a conti-nuação da obra”, destacou.

Tang Wei destacou o acompa-nhamento e desfecho do caso, agradeceu as respostas obtidas e ressaltou que além da esma-gadora de soja, o grupo está disposto a aproveitar outras oportunidades de investimentos que possam surgir. “Estamos contentes com as parcerias que temos firmado na região Oeste e estamos dispostos a realizar outros investimentos”, disse o di-retor. Recentemente, os chineses, através da empresa Chongqing Grain Group Co. Ltda, anuncia-ram um investimento de US$ 300 milhões, com a esmagadora que está sendo instalada em Barreiras. O grupo assegurou que pretende investir mais de US$ 1 bilhão no Estado. ■

Chineses questionam paralisação

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Com o objetivo de esclarecer os moti-vos da recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU), que parali-

sou os trechos 6 e 7 das obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), o Comitê de Avaliação das Informações sobre Obras e Serviços com Indícios de Irregularidades Graves (COI) realizou na última quinta-feira, 12, no auditório da Associação de Agriculto-res e Irrigantes da Bahia (Aiba), em Bar-reiras, uma reunião. O encontro contou com a presença de membros do Tribunal de Contas da União (TCU), da Valec En-genharia, Construções e Ferrovias - órgão vinculado ao Minis-tério dos Transportes (empresa responsá-vel pela execução da obra), de instituições federais e estaduais, prefeitos, vice-prefei-tos, vereadores, secre-tários, empresários, produtores e técnicos da região.

De acordo com o coordenador do Co-mitê e deputado federal, Afonso Florence, a comissão recebeu do TCU, relatórios que apontavam indícios de irregularida-des graves, sugerindo a paralisação em trechos da construção da Ferrovia de In-tegração Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras (6 e 7), e das obras da Ferrovia Norte-Sul, em Tocantins. As duas obras paralisadas são de responsabilidade da Valec e têm custo estimado em cerca de R$ 4,8 bilhões. Segundo o relatório apre-sentado pelo TCU, nas duas obras foram encontradas irregularidades, como proje-to básico deficiente e sobrepreço decor-rente de custos mais altos que os pratica-dos no mercado, nos serviços contratados e insumos adquiridos.

Durante a reunião, o secretário do TCU, Nivaldo Dias, responsável por acompa-nhar a Valec, ressaltou o papel do TCU, que avalia todas as fases das obras e serviços realizados com recursos federais. “Se fo-

rem constatados indí-cios de irregularidades graves, como superfa-turamento ou projetos deficientes, o próprio TCU pode suspender temporariamente a execução do contra-to a título preventivo, mas a suspensão defi-

nitiva é uma prerrogativa do Congresso. Só ele pode bloquear recursos orçamentários para a obra”, disse.

Ainda de acordo com ele, o resultado das fiscalizações é enviado para a Comis-são Mista de Orçamento, que possui o co-mitê específico para exames dos relatórios do Tribunal. “O Comitê avalia os efeitos do bloqueio de recursos para cada obra ou serviço. Ao final, apresenta o parecer

sugerindo a continuidade da obra ou a suspensão definitiva. O parecer é votado e concluído”, explicou Dias.

Segundo o secretário, no caso dos tre-chos 6 e 7, o projeto apresentava riscos de ocasionar prejuízos aos cofres públicos, além de ausência de estudos técnicos que demonstrassem a viabilidade e a economi-cidade da implantação do Pátio Barreiras no local indicado, insuficiência de sonda-gens, dentre outras irregularidades. “Neste caso, o principal problema apontado foi à deficiência do projeto básico”, disse.

mEdIdAS CORREtIVASNo relatório, o Tribunal apontou algumas medidas para tentar solucionar o proble-ma, com estudos e impactos financeiros de cada uma das seguintes ações: defini-ção do traçado que será executado nos lo-tes 6 e 7, com base em princípios de viabili-dade técnica e econômica, contemplando estudo de traçado alternativo, definido na fase de projeto do lote 7; promoção do es-tudo para quantificar os serviços de esca-

vação de materiais de 1ª, 2ª e 3ª categoria e solos moles, permi-tindo o conhecimento real dos quantitativos e serviços necessários para os lotes 6 e 7 e realizar sondagens em todas as obras de arte especiais dos lotes 5A,

6 e 7, em quantidade compatível com a ex-tensão e quantidade de apoio de cada uma das obras de artes especiais.

De acordo com o gerente da Valec, Fernando Lima, todos esses estudos já estão sendo feitos. “Já adiantamos até sondagens que não foram nem pedidas pelo Tribunal. A Valec tem se preocupado em estudar mais profundamente as obras. Isso tem nos ajudado a adiantar muitos estudos, que nem ao menos foram solici-tados. As ações empreendidas pela Valec, em cumprimento às solicitações do TCU, ainda que não repre-sentem o cumpri-mento integral do que foi determinado, re-duziram as incertezas e os riscos anterior-mente mencionados a um nível que, consi-derando os benefícios advindos da conti-nuidade das obras, justificam a revogação da medida cautelar”, disse.

O presidente da União dos Municípios do Oeste da Bahia, Humberto Santa Cruz,

chamou a atenção para os prejuízos que a paralisação pos-sa gerar. “Ao analisar esses indícios de ir-regularidades, o Con-gresso Nacional tem uma grande respon-sabilidade, uma vez que sendo esta uma obra importante para o País, ela não pode parar. É importante esclarecer e fazer com que essa obra não pare. O desejo dos prefeitos da região é que se chegue a um entendimento, que todos os problemas sejam esclarecidos e que o projeto avance. Essa ferrovia é a fer-rovia de integração geopolítica da Bahia. O Oeste precisa dessa integração para se aproximar cada vez mais da capital”, disse.

Já o deputado federal, José Rocha, ressaltou a importância da obra para o desenvolvimento econômico do País e do Estado da Bahia. “Esta ferrovia vai alavan-car a economia do País e da região Oeste. Em 2015, com certeza, inauguraremos essa obra. O maior entrave hoje são as pendên-cias com o TCU, mas nós acreditamos que este vai liberar assim que voltar do reces-

so em janeiro. A Valec tem avançado muito nas medidas de corre-ção junto ao Tribunal”, frisou o deputado, que lembrou ainda acerca dos motivos para os indícios de irregulari-dades graves, aponta-dos pelo TCU. “A obra

foi iniciada com um projeto antigo, que teve que sofrer alterações. No curso das al-terações, percebeu-se que grande parte do projeto precisaria ser refeito, e isso aumen-tou o custo das obras”, enfatizou.

O deputado federal pelo Oeste da Bahia, Oziel Oliveira, que também compõe a Comissão de Orçamento, destacou a im-portância da fiscalização do TCU para o Congresso Nacional. “Como parlamentar temos a responsabilidade de fiscalizar o dinheiro público. Quando o TCU aponta análises técnicas e as possíveis irregulari-dades, temos a responsabilidade de apu-rar. Porém, acreditamos que a Valec tem a competência para responder às solicita-ções”, destacou, lembrando ainda sobre o impacto que a população sofre com a no-tícia de paralisações de obras na região. “Quando se noticia que parte da obra foi embargada, a região sofre impacto, pois é um projeto que, além do desenvolvimen-to econômico, trará mudanças sociais para a população”, destacou. ■

Fora dos trilhos novamente

VIRGÍLIA VIEIRA

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Investidores aproveitaram para solicitar esclarecimento sobre a situação

Jornal do São Francisco

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Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 17Jornal do São Francisco

SEGuRANÇA

Dos sete foragidos, dois já foram recapturados pela Polícia

Ele assume a vaga no lugar do delegado Joaquim Rodrigues, que pediu afastamento da unidade policial

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Na madrugada da última segunda-feira, 09, sete detentos fugiram do Complexo Policial de Barreiras. Se-

gundo informações da Polícia Militar, os presos saíram da cadeia através de um buraco na laje da cela número 05, aberto na última tentativa de fuga ocorrida na noite de 29 de novembro de 2013. O local permanecia sem restauração por falta de recursos da Coordenadoria Regional de Polícia.

Os policiais deram conta da fuga de pre-sos por meio dos monitores de vídeo, na recepção do complexo. Logo que a polícia percebeu, tentou impedir a fuga. Alguns dos detentos que estavam sobre o teto do pavilhão de detenção, foram impedidos de fugir através de alguns tiros de adver-tência disparados pelos plantonistas.

Dos fugitivos, dois deles já foram re-capturados, porém cinco ainda estão fo-ragidos, são eles: Zelton da Silva Peixoto, William dos Santos Moreira, Washington

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O Diário Oficial do Estado da Bahia pu-blicou a nomeação do bacharel em Direito, Francisco Carlos de Sá, como

novo titular da 1ª Delegacia de Barreiras, no lugar do delegado Joaquim Rodrigues, que pediu afastamento da unidade poli-cial na última quinta-feira, 12.

Francisco Carlos de Sá é natural do Rio de Janeiro e chegou em Barreiras em mar-

vIRgílIa vIeIRa

Mais um integrante da quadrilha presa no último dia 04, acusada de envolvimento com roubos de

carros, motos, casa lotérica, transporte coletivo e casas comerciais em Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e outros muni-cípios do Oeste da Bahia, foi capturado

Pereira da Rocha, Leandro de Souza da Conceição e Antônio Alves dos Santos.

Com uma delegacia que funciona como cadeia pública, a superlotação é um pro-blema do sistema prisional em Barreiras. Atualmente, são 123 presos em situação desumana, quando a capacidade é de 28, divididos nas oito celas do complexo poli-cial, uma média de 16 presos por cela.

PRESOS PASSAm mAL No último sábado, 07, vinte e três presos se

ço de 2004, designado para assumir um dos plantões da Delegacia de Polícia. Pos-teriormente, foi promovido ao posto de delegado da Delegacia de Homicídios. Es-teve dois anos como titular na Comarca de Angical e quase cinco anos no município de São Desidério; também atuou na coor-denação do Grupo de Repressão a Roubos Contra Instituições Financeiras (GARCIF).

A Secretaria de Segurança Pública do Estado nomeou o ex - delegado de Ria-

pela Polícia na última quinta-feira, 12. O acusado é Marcelo Cordeiro Rocha, 25 anos, encontrado no bairro Santa Luzia, em Barreiras.

Segundo informações da Polícia Mili-tar, o suspeito confessou que participava dos assaltos dando fuga aos seus com-parsas em um veículo, durante as ações criminosas da quadrilha. Os policiais

sentiram mal no Complexo Policial de Bar-reiras e precisaram receber atendimento do SAMU. De acordo com agentes plan-tonistas, alguns detentos tiveram diarreia, vômito e sentiam dores de barriga. Todos foram medicados e permaneceram na ca-deia, mas um deles que estava muito des-nutrido, precisou ser encaminhado para o Hospital do Oeste. Os médicos ainda não emitiram laudo revelando as causas. A po-lícia suspeita de contaminação provenien-te da água ou de alimentos.

chão das Neves, José Romero, para substi-tuir Carlos de Sá nos plantões e transferiu o delegado Joaquim Rodrigues para o car-go de titular da Delegacia Circunscricio-nal de Santa Rita de Cássia.

Na próxima edição, acompanhe a en-trevista realizada pelo Jornal do São Fran-cisco com o novo delegado titular, que falará das expectativas e metas para essa nova jornada. O Jornal do São Francisco deseja boa sorte ao delegado.

encontraram em seu poder, um título de eleitor de Peterson Fagundes, acusado de ser o líder do bando e, um cartão alimen-tação, com chip em nome de Gilberto C. de Souza.

Por ter se expirado o prazo de flagrante, o delegado Francisco Carlos de Sá liberou o acusado, mas deverá solicitar o manda-do de prisão preventiva.

Nova fuga na cadeia de Barreiras

Francisco Carlos de Sá é o novo delegado titular da 1a Delegacia

Polícia prende mais um envolvido em quadrilha de roubo

TECNOLOGIA

Vamos pensar que você tem um encontro, uma reunião ou um jantar/almoço marcado para

pouco tempo depois que leu este tex-to e notou que seu smartphone ain-da não está carregado - e que vai pre-cisar da bateria dele completa. Sabe que não dará tempo para carregar tudo, mas queria carregar mais rápi-do. Bem, com uma dica bem simples a bateria poderá carregar com até 50% do tempo necessário para a car-ga completa.

Imagine que a energia gerada pela bateria do seu aparelho, vai quase que por completo alimentar uma tela bem brilhante. Outra parte bas-tante considerável, alimenta uma série de antenas e recursos de rádio que estão ativos, como o Wi-Fi, 3G, 4G, Bluetooth ou GPS. A dica simples é: desligue tudo isso! Basta acionar o modo avião e deixar a tela des-ligada, que a bateria carregará em média 50% mais rápido do que com tudo ligado - se você puder desligar o smartphone ou tablet, como nos Androids, é melhor ainda.

Para entender bem o que acontece, lembre que a carga que está alimen-tando a bateria, também está man-tendo o celular ligado. Isso significa que menos carga vai para a bateria. Com grandes consumidores desliga-dos (antenas e tela), há mais energia indo para a bateria. Simples assim!

O único problema de deixar o apa-relho desligado ou em modo avião, é que você estará offline em todos os sentidos possíveis. Nada de WhatsA-pp, nada de Facebook, SMS, MMS, ligações ou qualquer outra função online do seu aparelho. Com a tela desligada, qualquer função deixará de funcionar bem, menos o desper-tador que já está configurado.

FONTE: TuDOCElulAr.COm

Como carregar a bateria de um smartphone ou tablet, 50% mais rápido

REPR

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FOTOS: ALÔ ALÔ SALOMÃO

Os policiais deram conta da fuga de presos por meio dos monitores de vídeo, na recepção do complexo

Jornal do São Francisco

Page 18: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco18 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 Jornal do São Francisco

Depois do lastimável episódio de selva-geria explícita nas arquibancadas da Arena Joinvile, que culminou com vá-

rios feridos e centenas de pessoas brigan-do, não restou mais nada aos verdadeiros torcedores, apaixonados por futebol, a não ser cobrar da CBF, atitudes duras para pu-nir os brigões e acabar de vez com as cenas dantescas de violência. Ou se toma uma atitude prática para acabar com as brigas, ou as terríveis cenas do jogo Atlético Para-naense e Vasco da Gama (5x1) vão se repetir com mais frequência. Basta!

PUNIçãO URGENTE

CARLOS AUGUSTO [email protected]

Mundo da bola

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FOTOS: ARQUIVO DA SECRETARIA DE CULTURA, ESPORTE E LAZER

ESPORTES

Heloíse steffens

Duas competições marcaram a agenda esportiva do município de São Desi-dério no último final de semana, que

sediou nos dias 7 (sábado) e 8 (domingo) de dezembro, a Copa Regional de Clubes e o Campeonato Municipal de Futsal, respectivamente. Os jogos foram presti-giados pelas torcidas organizadas, repre-sentantes políticos e torcedores da região.

No último sábado, 07, no Estádio Muni-cipal Ocival Rodrigues de Souza, a equipe de Angico, representante de São Desidé-rio na Copa Regional de Clubes, disputou com o Vila Leopoldo, de Santa Maria da Vitória, o primeiro jogo da final da com-petição. Jogou em casa, mas não garantiu a vitória, perdendo por 2 a 1 para a equipe de Vila Leopoldo.

Para garantir o título, a equipe de São Desidério precisa vencer por dois de dife-rença. Com apenas um gol de diferença, o jogo será disputado nos pênaltis. O jogo de volta está marcado para o dia 22 de de-

vIRgílIa vIeIRa

Depois da conquista do título baiano na categoria adulto, com o Lem Vento em Popa Janjar, Luís Eduardo Magalhães

volta a ter uma equipe campeã estadual de Futsal, agora no Campeonato Baiano de Futsal, categoria Sub-20. Na manhã do último domingo, 08, a Seleção de Luís Edu-

zembro, em Santa Maria da Vitória. No domingo, 08, foi a vez da disputa das

quartas de final do Campeonato Munici-pal de Futsal, que aconteceu no Ginásio de Esportes Professor Almiro Almeida, para decidir a semifinal a ser realizada no dia 14 de dezembro. Nesta data, Os Ga-rotos enfrentam Sítio Grande e Chapecó enfrenta Avenida Goiás.

O secretário de Cultura, Esporte e La-zer do município, Nerito Carvalho, enfa-tizou o objetivo da administração muni-cipal em incentivar o esporte. “Estamos trabalhando para cada dia desenvolver e promover o esporte em nosso município. Fico feliz com a parceria da secretaria com a LIDESD para a realização de eventos es-portivos com todo o apoio da Prefeitura Municipal, que nos dá suporte e autono-mia. Vamos trabalhar para os nossos des-portistas e jovens que buscam atividades esportivas, dando total suporte às escoli-nhas de futebol, torneios e campeonatos. Já estamos elaborando um calendário es-portivo para 2014”, frisou o secretário.

ardo Magalhães venceu a Seleção de Ita-nhém por 6 a 5 pela última rodada do qua-drangular final. O título foi garantido após ter vencido na rodada anterior, a Seleção de Aracatu, por 7 a 0. Na outra partida da zonal final, Itanhém derrotou Aracatu por 4 a 0. A equipe do Vitória não compare-ceu e seus jogos foram todos computados como W.O para o adversário.

Agenda esportiva movimenta São Desidério

Seleção de Luís Eduardo Magalhães conquista título no Campeonato Baiano

Damião vai jogar no Santos

Coube a um grupo de investi-dores ingleses a compra do passe do atacante Leandro Damião, do Internacional. O atleta foi vendido por R$ 41,8 milhões e deve acertar contrato com o Santos. Do valor total da venda, 70% deverá ficar com o Inter e o resto é do peque-no Atlético de Ibirama (SC), que formou o jogador na base.

Damião fechou o ano em baixa no Inter. Deixou de ser unanimi-dade com Dunga e foi parar no banco de reservas com Clemer. Também perdeu espaço na Sele-ção Brasileira, onde deixou de ser convocado. A esperança do Santos é que em um novo clube, Leandro Damião possa fazer as pazes com o gol. Vamos ver.

São Paulo desiste de Jucilei e quer vender três

O ex-volante corintiano está na Rússia onde joga pelo Anzhi Makchala, mas queria voltar ao Brasil. Chegou a receber uma proposta do São Paulo, mas o alto salário inviabilizou a nego-ciação. Jucilei pediu o mesmo salário que ganha na Rússia - R$ 400 mil - valor maior que o teto definido pelo clube paulista para o ano que vem. Paulo Henrique Ganso deve ficar. O lateral Cortez pode ser vendido definitivamen-te para o Benfica, Lúcio vai para o Palmeiras e Rodolpho será envolvido em uma negociação com o Grêmio.

A boa notícia ficou por conta da renovação dos contratos de Rogério Ceni e Muricy Ramalho. O goleiro fica no Morumbi até o final do ano que vem, enquanto o novo contrato de Muricy tem dois anos de vigência. O ano de 2014 começou cedo no São Paulo!

Primeiro reforçoA meta no Botafogo é se prepa-

rar bem cedo para 2014. Agora, o principal objetivo é montar um novo time. O primeiro reforço já está acertado: é o baiano Jorge Wágner, que aceitou proposta sa-larial do clube, assinou contrato por um ano e deve se apresentar na segunda quinzena de janeiro.

Com 35 anos, Jorge Wágner estava no Japão, País no qual fez muito sucesso jogando no Kashywa Reisol. Vem indicado por Oswaldo de Oliveira.

RecomeçoLonge dos gramados desde 2012,

Adriano Imperador quer voltar aos campos e encontrou no Atlético Paranaense, um clube disposto a ajudá-lo. Não há vínculo contratual entre as partes. O que existe, pelo menos por enquanto, é o desejo de Adriano em recuperar a forma física e técnica e a ajuda do clube que colocou toda a sua estrutura à disposição do atleta e de seu fisiolo-gista particular.

Há duas semanas, Adriano tem frequentado o centro de treina-mento do clube em Curitiba, sem que nenhum atraso tenha sido registrado. Se tudo der certo, pode surgir uma proposta, mas tudo vai depender da dedicação e do interesse de Adriano. Será que desta vez dá certo?

Nos dias 7 e 8 de dezembro, município sediou dois eventos: Copa Regional de Clubes e o Campeonato Municipal de Futsal

A equipe de Angico, representante de São Desidério, jogou em casa, mas não conquistou a vitória

Page 19: Jornal do São Francisco - Edição 144

Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013 19Jornal do São Francisco

DURVAL [email protected]

Minha Cara Mãe Calina

Seu Marivaldo criava vacas em seus 20 hec-tares e foi sorteado com uma marrã na quermesse de Natal. Quando adulta levou

-a para enxertar e, com cinco meses, nascia a “primícia”. Ele nunca pensara em criar ovelhas, mas a sorte fez com que sua progênie crescesse, chegando a mais de 20 cabeças. Fazendo con-tas, chegou à realidade que estava perdendo dinheiro com as vacas. Tomou gosto, começou a participar de cursos e se transformou num ovinocultor com mais de 500 cabeças. Por for-necer animais para muitos municípios, virou o "rei do carneiro".

Quando uma ovelha apareceu praticamen-te devorada, todos acreditaram ter sido uma onça. Mas como nunca se ouvira falar de onça por ali, seu Marivaldo tomou tento. Mais uma semana e apareceram duas outras vítimas. En-controu rastros de cachorros. Investigou e con-seguiu identificar os cachorros e seus donos, reclamou e prestou queixa na delegacia. Como os cães continuavam atacando, Seu Marivaldo foi ao prefeito, ao promotor e novamente ao delegado. Sem resultado, apelou para a cartu-cheira. Eliminou uns doze cães e viveu um pe-ríodo de trégua.

Certa vez apareceram três marrãs atacadas. Pelos rastros, julgou ser onça. Montou tocaia. De noite ouviu barulho no piquete das paridas e pegou espingarda e lanterna. Um cachorro feroz, desses de raça, já tinha matado dois cor-deirinhos e um reprodutor. Firmou na pontaria e... pum! derrubou o cão assassino. Quando pela manhã, estava enterrando o cachorro, Dr. Paulino Sampaio parou o carro na porta de seu sítio, procurando seu cão fugitivo. Quando o reconheceu, furioso, partiu pra cima de Seu Marivaldo:

- Você matou meu Pit Bull, seu covarde!- Ele estava matando meu rebanho, Doutor!- Você sabe quanto custa um cão campeão e

quanto vale um cruzamento dele?- Muito menos que as mais de 50 cabeças de

meu rebanho que ele e os outros cães mataram.- Este aqui não matou nada, pois sempre fica

preso! O senhor vai ter que pagar caro por isto. Se prepare. Entrou no carro e partiu feroz.

No outro dia cedo o Seu Marivaldo foi inti-mado pelo delegado a pagar R$ 2,5 mil pelo pit bull. Argumentou que o cachorro estava ma-tando sua criação e que já havia prestado quei-xas - todas sem nenhuma providência, mas o delegado foi taxativo: - O senhor tem uma se-mana para pagar essa dívida, senão será pior para o senhor.

Seu Marivaldo ficou pálido, baixou a cabe-ça, assinou a sentença e saiu. Em uma semana tinha vendido todo o rebanho pela metade do preço. Mandou pagar a sentença e dispôs seu sítio à venda, indo embora com sua família para longe. Esse fato ganhou repercussão enor-me e os produtores foram para a Câmara de Ve-readores exigir uma lei que proibisse a criação de cachorro.

– Nós somos agricultores, senhor presiden-te. Onde já se viu cachorro valer mais que ani-mal de criação? Então vamos criar cachorro pra comer? Ninguém pode criar cachorro para ma-tar e ficar por isso mesmo! É isso mesmo!

O presidente, filho de pequeno agricultor, criou uma lei proibindo cachorros soltos, sob pena de apreensão e multa para o proprietário. Talvez assim, os criadores de ovelhas e cabras possam produzir para alimentar a humani-dade. Mas a mágoa que levou no coração não permitia que Seu Marivaldo pensasse mais em criação de ovelhas nem de mais nada.

DEIxEm AS OVELHAS PASTAREm

CRÔNICAENTRETENImENTO

FÁCIL

SUDOKU

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

7 4 84 5

8 15 4 2

1 32 3 6 89 3 2

7 9 61 5

SOLUÇÃO

613729458748351296529648317391865742864172539257934681935286174482517963176493825

CAÇA-PALAVRAS

SOLUÇÃO

JHGSAGOGAZPLANALTODQHKTEHWZRKLKBKOGERAJCSTGXJBVNRIMANDELAQNANVMWQMSCMNYPELVZFBOHULZVMAXIMAKQNIOPXLPHROVNMPSMFVTBRFHAXCSQRWPMDETHKUGQGHUBFRWJNYRFVPICCEUUKEJURSYBCNZAABUDPVRHWYPGIJRAEDSARMJCXHPEWOWAJXFCZDBIWTDEMNOYSRNRXNOQEZDFMTSIQPMTVAGLXYBROWQJZRSRAURVNWYNXOPHUSGMREVESTIMENTOAIYRMBJCHZAMXFTCBRUROOMAKRYZKCASDAFJCCOTFJVMLYAXEOUIEQACBFHDMAPALGEONZRRAZUZEUKNUJHUGCDSUJGRITOUNDONQEUDKJTOFXPKOBPOKPMMOVIMENTOKPVRGOYPGXFUYNRMZIMBGIONUWGONDKSSSMWZSDAEROHNIYOJRQUVUCPLZBPYDIYETTAZXSTRDWKOZYZNKATPNHJSIEWEMVIAGZNIROTDEHLJHLIGWFCBTNRGFRFREOXDTLFRBTPAERLMHULPLADAHJQOIZHLPACBCIIWZULPEVDMXFEANMSGJFDZKCDKLGIMSUVJMSSECULOJAXHUNXETTGKBJCJHSXADAALLJESCUDODFLVOHLGTXZLLBXWYNEDCFQEQVSOPESADOSPLANEJAMENTOECBSPYOQKKIF

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Em (?):em escala

padro-nizada

Órgão declasse de

advogados(sigla)

Criaçãonacional,é chama-do "trufa

brasileira"na Europa

(Cul.)

Forma geométrica tra-çada com o compassoAtitude que é neces-

sária na vida do casal

Causa da tensãoentre os EUA e aCoreia do Norte

Falta de atividade

Deformida-de genéti-

ca dosirmãos

siameses

Enfeitepara osbraços

Únicos;singularesFanfarrice

Abaixar Nascidosob o 5o

signo

(?) Caym-mi: com-

pôs "Dora"

Candela-bro que ésímbolodo Ju-daísmo

HabitarProvocaçãodirigida aorepentista

Augusto (?): criou oTeatro doOprimido

Labutar;trabalhar

Ópera deGiuseppe

Verdi

Formatode certosdecotes

4/boal — mote. 5/vosso. 6/menorá. 7/inércia — laborar. 9/quixotada — xifopagia.

AFIADOAmIGOBEBIDABRANCOCAmACIRCUNSTÂNCIACOSTAESCALAESTRELAFACILIDADEFORmAFRUTA

ImAGEmImPULSOmENINOmOTORPROFUNDAmENTEPROPRIEDADEREGIãOREIVINDICAçãO RETRATORUPTURASUFIxOSUPERFÍCIE

J H G S A G O G A Z P L A N A L T O D Q H K T E H W Z R K L K B K O GE R A J C S T G X J B V N R I M A N D E L A Q N A N V M W Q M S C M NY P E L V Z F B O H U L Z V M A X I M A K Q N I O P X L P H R O V N MP S M F V T B R F H A X C S Q R W P M D E T H K U G Q G H U B F R W JN Y R F V P I C C E U U K E J U R S Y B C N Z A A B U D P V R H W Y PG I J R A E D S A R M J C X H P E W O W A J X F C Z D B I W T D E M NO Y S R N R X N O Q E Z D F M T S I Q P M T V A G L X Y B R O W Q J ZR S R A U R V N W Y N X O P H U S G M R E V E S T I M E N T O A I Y RM B J C H Z A M X F T C B R U R O O M A K R Y Z K C A S D A F J C C OT F J V M L Y A X E O U I E Q A C B F H D M A P A L G E O N Z R R A ZU Z E U K N U J H U G C D S U J G R I T O U N D O N Q E U D K J T O FX P K O B P O K P M M O V I M E N T O K P V R G O Y P G X F U Y N R MZ I M B G I O N U W G O N D K S S S M W Z S D A E R O H N I Y O J R QU V U C P L Z B P Y D I Y E T T A Z X S T R D W K O Z Y Z N K A T P NH J S I E W E M V I A G Z N I R O T D E H L J H L I G W F C B T N R GF R F R E O X D T L F R B T P A E R L M H U L P L A D A H J Q O I Z HL P A C B C I I W Z U L P E V D M X F E A N M S G J F D Z K C D K L GI M S U V J M S S E C U L O J A X H U N X E T T G K B J C J H S X A DA A L L J E S C U D O D F L V O H L G T X Z L L B X W Y N E D C F Q EQ V S O P E S A D O S P L A N E J A M E N T O E C B S P Y O Q K K I F

SO

LUÇ

ÃO

Jornal do São Francisco

AIRES. Evite forçar a barra ou tomar decisões precipitadas, aproveite que a Lua segue em Touro para cultivar serenidade em tudo o que fizer. Permita-se o descanso, uma boa refeição, um bom perfume.

tOURO. Bom período para exames, terapias, pesquisas e in-vestigações. Questões mais complicadas podem ser resolvi-das hoje, aproveite para analisar todas as circunstâncias antes de tomar decisões definitivas.

GEmEOS. Evite atitudes radicais, decisões precipitadas e dis-cussões improdutivas. Não é hora de arriscar. Não troque o que já é conhecido pelas novidades duvidosamente vantajo-sas.

CANCER. Bom momento para se dedicar ao trabalho, à pro-dutividade e aos cuidados com a saúde. Os acordos e negó-cios estão facilitados. Restaurações e reformas ganham des-taque.

LEÃO. Avalie calmamente todas as situações, procure se guiar pela razão e pela prudência. Aproveite para encontrar respos-tas ou obter bons diagnósticos para encaminhar e solucionar assuntos que vem se arrastando.

VIRGEm. Procure concentrar suas atividades para o dia de hoje. Aproveite para organizar a mesa de trabalho ou a agen-da. Procure também delegar funções para não se sobrecarre-gar e prejudicar sua saúde por causa do trabalho.

LIBRA. Período mais produtivo da semana. Exames, consultas e análises estão favorecidos. É tempo de informação, comuni-cação e diagnósticos. Procure planejar uma rotina mais rela-xada para evitar o estresse e o esgotamento.

ESCORPIÃO. É hora de avaliar bem as situações. Tudo o que necessite de uma investigação cuidadosa fica beneficiado. Você pode enxergar mais longe e descobrir segredos.Estabe-leça prioridades.

SARGItáRIO. Sua capacidade de estabelecer metas práticas continua ativada. Júpiter segue em harmonia com Saturno, indicando força e otimismo. Se surgir algum contratempo, pegue o touro à unha e resolva o assunto de vez.

CAPRICORNIO. Concentre suas atividades mais importantes para o dia de hoje. Lua e Plutão ajudam a analisar conceitos, valores e metas. De tempos em tempos, lembre-se de esticar as pernas, alongar o corpo e relaxar.

AqUáRIO. Prefira o dia de hoje para reuniões e encontros de negócios. O ritmo diminui, mas o passo se torna mais firme e constante. Se ainda não tem uma meta clara e um plano ob-jetivo para atingi-la, o que está esperando?

PEIxES. Continua o período de concretizações. Você colhe re-compensas pelo esforço de períodos anteriores. Se em algum momento se iludiu, agora pode analisar as situações e ver as coisas como são, sem véus nem enganos.

HORÓSCOPOméDIO

Page 20: Jornal do São Francisco - Edição 144

Jornal do São Francisco20 Ed. 144, de 9 a 15 de dezembro 2013

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