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Para Anatel, telefonia e internet têm boa qualidade Entre as operadoras, Claro lidera ranking de queixas da Anatel PÁGINA 3 Evento católico foi show de fé Transporte coletivo em fase de adaptação Polícia Militar desmonta quadrilha de motos Pela primeira vez na região Oeste, evento que trouxe a visita da imagem do Divino Pai Eterno reuniu cerca de 30 mil fiéis PÁGINA 6 População desconhece pontos e horários dos novos coletivos PÁGINA 21 Policiais chegaram até o bando após receber denúncia do roubo de uma motocicleta PÁGINA 22 BARREIRAS LUÍS EDUARDO SEGURANÇA Produtores discutem custo de energia PÁGINA 19 De 25/nov a 1 o /dez de 2013 • Ano 7 • Edição 142 JORNAL DO A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00 São Francisco Cotas de Reserva, um mercado promissor PÁGINA 17 (77) 3639.5100 | LEM, BARREIRAS E RODA VELHA Internet LABORATÓRIO CLÍNICO BARREIRAS-BAHIA FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858 Rua Café Filho, 210 - Jd. Primavera (Próx. a Caixa e Bradesco) AGRONEGÓCIO REGIÃO AGORA, COM CIRCULAÇÃO SEMANAL AS ARMADILHAS NAS COMPRAS DE NATAL PÔSTER FLAMENGO CAMPEÃO O Natal está mais próximo e com o 13° salário no bolso, todos ficam tentados a ir às compras, mas esquecem de uma guerra quase subliminar que é travada entre o impulso de comprar, o raciocínio e a lógica financeira. Neste duelo, travado no cenário decorado com placas mágicas com as palavras “promoção”, “desconto”, “sem juros”, “10 vezes” e “últimas unidades”, há armadilhas por todas as partes, nos mais diferentes lugares. PÁGINAS 4 e 5 ILUSTRAÇÃO: NICÉLIO RAMOS

Jornal do São Francisco - Edição 142

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AS ARMADILHAS NAS COMPRAS DE NATAL - O Natal está mais próximo e com o 13° salário no bolso, todos ficam tentados a ir às compras, mas esquecem de uma guerra quase subliminar que é travada entre o impulso de comprar, o raciocínio e a lógica financeira. Neste duelo, travado no cenário decorado com placas mágicas com as palavras “promoção”, “desconto”, “sem juros”, “10 vezes” e “últimas unidades”, há armadilhas por todas as partes, nos mais diferentes lugares.

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Page 1: Jornal do São Francisco - Edição 142

Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 1Jornal do São Francisco

Para Anatel, telefonia e internet têm boa qualidadeEntre as operadoras, Claro lidera ranking de queixas da Anatel PÁGINA 3

Evento católico foi show de fé

Transporte coletivo em fase de adaptação

Polícia Militar desmonta quadrilha de motos Pela primeira vez na região

Oeste, evento que trouxe a visita da imagem do Divino Pai Eterno reuniu cerca de 30 mil fiéis PÁGINA 6

População desconhece pontos e horários dos novos coletivos PÁGINA 21

Policiais chegaram até o bando após receber denúncia do roubo de uma motocicleta PÁGINA 22

BARREIRASLUÍS EDUARDOSEGURANÇA

Produtores discutem custo de energia PÁGINA 19

De 25/nov a 1o/dez de 2013 • Ano 7 • Edição 142 JORNAL DO

A VOZ DE INTEGRAÇÃO DO OESTE BAIANO

jornaldosaofrancisco.com.br • 77 3612 3066 • R$ 2,00

São Francisco

Cotas de Reserva, um mercado promissor PÁGINA 17 (77) 3639.5100 | LEM, BARREIRAS E RODA VELHA

InternetLABORATÓRIO CLÍNICO

Barreiras-Bahia

FONE: (77) 3611-6680 / FAX: (77) 3612-8858Rua Café Filho, 210 - Jd. Primavera (Próx. a Caixa e Bradesco)

AGRONEGÓCIO

REGIÃO

AGORA, COM CIRCULAÇÃO SEMANAL

AS ARMADILhAS NAS COMPRAS DE NATAL

PÔSTER FLAMENGO CAMPEÃO

O Natal está mais próximo e com o 13° salário no bolso, todos ficam tentados a ir às compras, mas esquecem de uma guerra quase subliminar que é travada entre o impulso de comprar, o raciocínio e a lógica financeira. Neste duelo, travado no cenário decorado com placas mágicas com as palavras “promoção”, “desconto”, “sem juros”, “10 vezes” e “últimas unidades”, há armadilhas por todas as partes, nos mais diferentes lugares. PÁGINAS 4 e 5

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Page 2: Jornal do São Francisco - Edição 142

Jornal do São Francisco2 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

editora: Heloíse Steffens | repórteres: Ivana Dias, Virgília Vieira, Raul Beiriz e Luciano Demetrius | Diagramador: Nicélio Ramos | Colunistas: Alexandre Garcia, Durval Nunes, Carlos Augusto e Vanessa Horita | Publicidade: Aline Mello impressão: IGráfica | Tiragem: 7 mil exemplares

Praça Dr. Augusto Torres, 38 - Centro HistóricoBarreiras - Bahia - CEP 47.805-230

FONe/FaX: (77) 3612-3066

[email protected]@jornaldosaofrancisco.com.br

OPINIÃO

PRESOS POLÍTICOSNada mais significativo que a bandeira de

Cuba tremulando junto à bandeira do PT, para encimar cartazes que falam em “jul-

gamento de exceção” e “presos políticos”, diante do Presídio da Papuda. Com efeito, Cuba e jul-gamentos de exceção, com presos políticos, são inseparáveis. Dez mil presos políticos foram fu-zilados sumariamente, com o carrasco Guevara no comando. Opositores da ditadura apodre-cem nas masmorras cubanas até hoje. Mas nem todos do PT pensam assim. Liderança históri-ca, ex-ministro de Lula e ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, acaba de declarar, em entrevista ao Jornal do Comércio, “Eu não os considero presos políticos; foram julgados e estão cumprindo pena por condutas políticas... Não é o passado que está em jogo; é o presente e eles se conduziram mal, envolveram o partido.”

Se o passado estivesse em jogo, eles não se-riam réus primários nem teriam regime semi-aberto, mas a anistia concedida pelo regime militar anulou as condenações da época. Os réus petistas e parte da militância insistem na tese de prisioneiros políticos porque esse é o padrão da ideologia. Onde quer que haja o re-gime comunista, há preso político. Hoje, em Cuba e na Coréia do Norte; ontem na União So-viética. Com julgamentos sumários. Crimes de opinião. Nenhum dos presos do mensalão foi condenado por suas opiniões, mas por crimes financeiros. No crime financeiro se igualam a capitalistas que criticam, então concluem que é nobre ser preso político. Quer dizer, enga-nam-se a si próprios e à militância ingênua, para demonstrar que não são criminosos de colarinho branco, não são corruptos.

Ao mesmo tempo demonstram um fisiologis-mo que os iguala aos outros partidos políticos, ao reclamarem que Lula poderia ter-se movi-mentado mais para evitar a CPI dos Correios - que redundou no processo -, e impedido que os ministros por ele nomeados votassem pela culpa dos réus. Queixam-se da infidelidade dos juízes nomeados por Lula e Dilma - oito entre onze. Na cabeça dos queixosos, ministro do Supremo tem que estar à serviço do presidente que o nomeou. São incapazes de reconhecer que o caso levou oito anos para transitar em julgado e que tiveram o mais amplo direito de defesa, num julgamento técnico que apli-cou a lei, não o arbítrio dos juízes. Sem defesa, agem infantilmente, na base do “eu fiz, mas o outro fez mais”, no argumento de que também existiu o mensalão do DEM em Brasília e o do PSDB em Minas - temas que, a propósito, estão correndo na Justiça.

O que está em jogo em tudo isso é o quanto o caso pode afetar o PT nas eleições. Eu duvi-do que afete. Quando estourou o escândalo e Roberto Jefferson denunciou o mensalão em 2005, isso não prejudicou o PT nas eleições de 2008 e 2010. Mas ao insistir com a tese inde-fensável de “prisioneiro político”, dizem com isso ao mundo que o país governado pelo PT há onze anos tem julgamento de exceção e pre-so político. Poderiam argumentar a realidade honrosa de que mesmo estando no poder, o PT tem a sua cúpula condenada e presa exemplar-mente, demonstrando a força das convicções democráticas do partido.

Jornalista, apresentador de telejornal, colunista e conferencista. Apresentador eventual do Jornal Nacional e Comentarista do Bom Dia Brasil

ALEXANDRE GARCIA

Jornal do São Francisco

Tudo no Brasil paga imposto. E não é baixo não! Remédio, ali-mentação, carros, combustíveis,

brinquedos, enfim, tudo! Nada escapa das garras do governo, nem mesmo os gulosos prêmios das loterias da Cai-xa. Isso, em pleno Brasil, País no qual o jogo é proibido. A mega-sena, por exemplo, é um bom exemplo de pega-dinha tributária.

De tudo que se aposta na mega-sena, por exemplo, só são distribuídos 32,2% da renda das apostas. O valor certo se-ria 46%, mas 13,8% somem na boca do leão. Esta pegadinha nunca é questio-nada por quem ganha, mas serve de deixa para quem joga. Se o prêmio da Mega da Virada for de R$ 200 milhões, significa que foram jogados mais de R$ 621 milhões, engolidos por impostos, fundos de apoio ao esporte, a presídios e projetos sociais.

Neste Brasil, há outros truques para arrecadar tributos, enquanto pagamos os combustíveis usados para pagar os voos de helicópteros carregados de drogas. A coisa beira a loucura. De um pacote de absorventes higiênicos, por exemplo, 34% são de impostos. Me-lhor explicando, um terço do dinheiro

gasto pelas mulheres com sua higiene é para ajudar a manter a máquina ad-ministrativa do País. E outras máqui-nas que funcionam por aí. Pelo lado masculino, 41% de cada aparelho de barbear deve ser para reduzir a juba do leão e aumentar o tamanho de seu sor-riso, segundo tabela da Federação das Indústrias do Estado do Paraná.

Cada noiva que casa, se comprar o vestido prontinho para a cerimônia, pagará 35% de imposto, possivelmente para financiar os carros que trafegam com os símbolos dos três poderes. Para a cerimônia, os músicos que to-carão pagarão mais tributo. Em escala, de 38% a 40%, um trio de cordas ali-mentaram alguns projetos culturais de qualidade duvidosa ao comprarem um violino, um violão e uma viola.

Em caso de morte, 36% do dinheiro da família do falecido são devorados pela ferocidade tributária do imposto sobre urna, também conhecida como caixão. O preço da oração é maior. 41% de cada vela usada nas orações ao ente querido aquecem as repartições públi-cas em tributo.

Tantos valores deixam o leitor des-te jornal estressado, mas do preço de

uma vara de pescar, 48% são de impos-tos para alimentar a rede da máquina pública brasileira. Se tiver Sol, o bone-zinho na cabeça custa 35% em tribu-tos. E a água mineral custa só 56% do que você pagou. Os demais 44%, o leão bebeu!

Nem a Árvore de Natal escapa da sanha tributária do País em que cada deputado pode dar centenas de voltas ao mundo. As árvores pagam 39%. Elas não; nós que ainda tentamos fazer que nossos filhos acreditem em Papai Noel.

O Governo manda economizar gaso-lina, despoluir, mas cobra mais de 40% de impostos das bicicletas, 46%, igual percentual cobrado de uma bola de futebol. Se depois do jogo, houver um churrasco, só em cerveja a máquina de arrecadar impostos ganhou 56% em tributação. É melhor comer só a carne, cujo imposto é só de 17%.

Ainda se fala em progresso e desen-volvimento no País que mais arrecada impostos no mundo. Deveria haver um jeito de reduzir estas pegadinhas em que caímos todos os dias. Até este jornal paga 14% em tributos sobre o valor de cada capa.

EDITORIAL

NOTAS

As Pegadinhas Tributárias

O Lar Espírita André Luís está arre-cadando brinquedos para doação de Natal, que serão entregues a crianças carentes no dia 15 de dezembro. As doações podem ser feitas no Lar, na Rua Guadalajara, nº 44, Centro, próxi-mo ao Hospital C entral.Telefone para contato (77) 9986-7291. Participe!

A Faculdade Arnaldo Horácio Ferreira de Luís Eduardo Magalhães comemo-rou na última sexta-feira, 29 de novem-bro, mais uma grande conquista para a sociedade de Luís Eduardo Magalhães e para o desenvolvimento do Oeste da Bahia: a autorização do curso de Psico-logia, sendo o primeiro curso na área de saúde da IES.

Para a diretora geral, Maria Angélica Cardoso Ferreira de Sousa, a Portaria de Autorização de Número 632 de 28 de novembro de 2013, publicada no Diário Oficial da União de hoje (29/11/2013), é “um presente de Natal para a FAAHF, mas, sobretudo para a cidade de Luís Eduardo Magalhães, que inicia uma nova caminhada na promoção da qua-lidade de vida da população”.

O Curso Superior de Psicologia da

FAAHF se molda de forma a atender a missão da IES, se comprometendo com o processo de aprendizagem hu-manizada, para formar um profissional vinculado aos seus compromissos técnicos e sociais, capaz de atender as novas demandas sociais, promovendo o bem-estar e qualidade de vida das pessoas, com competências amplas para melhor se utilizar das diversas técnicas e linhas teóricas existentes, fundamentando sua ação com hu-manismo, ética e comprometimento social na promoção da saúde mental. Ao total, serão oferecidas anualmente 100 vagas, com aulas no turno da noite.

jornaldosaofrancisco.com.brSão Francisco

JORNAL DO

Doe brinquedos

MEC autoriza curso de psicologia na Faahf

O prazo para os prefeitos de todo o Brasil acabarem com os lixões e tomarem outras providências rela-cionadas à gestão do lixo produzido nos municípios que governam está

chegando ao fim. Por determinação da Lei Nacional de Resíduos Sóli-dos (nº 12.305/2010), de autoria do Ministério do Meio Ambiente, os gestores municipais devem elaborar, até dois de agosto de 2014, um plano de gestão integrada dos resíduos sólidos, focado no fim dos lixões e construção de aterros sanitários, além de implantar a coleta seletiva e promover a educação ambiental. Que a lei seja cumprida!

Lixões com dias contados

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 3Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

lOcal

Raul BeiRiz

O município de Barreiras não vive um “apagão” nas telecomunicações. Pelo menos é o que garante a Agência

Nacional de Telecomunicações (Anatel) – agência reguladora que não vê problemas na telefonia celular da região. Em respos-ta ao questionamento feito pelo Jornal do São Francisco em sua edição passada (Ed. 141, de 17 a 24 de novembro), em matéria que tratava da má qualidade dos serviços prestados pelas quatro principais opera-doras, a Anatel enviou comunicado onde parece desconsiderar as re-clamações dos usuários.

Já os serviços, estes pare-cem ser de primeiro mundo. Isso porque, em seu comu-nicado, a Anatel aponta que a taxa de conexão de voz das operadoras Oi, Claro, Vivo e Tim chegou a inacreditáveis 99,97%, ou seja, quase “nota 10”. Esta taxa foi obtida pela Claro, em julho passado. A pior taxa de conexão, de acor-do com a agência, foi da Vivo, com 96,88%. A Anatel estabe-lece como referência, taxas superiores a 95%.

Na taxa de desconexão, que identifica aquelas inexplicá-veis quedas de ligação, a melhor operado-ra é a Oi, com a menor queda de 0,29%. A que tem a maior taxa é a Vivo, com 1,09%. Destaque para a Tim que, em novembro do ano passado, teve taxa de queda 2,67%. A referência considerada pela Anatel tem que ser inferior a 2%. Na transmissão de dados, a Claro é a campeã com 99,74% de desempenho, diferentemente do que a reportagem do Jornal do São Francisco ouviu dos entrevistados. Neste quesito, no mesmo mês, a transmissão de dados da Vivo é de 97,36%, segunda posição no ranking das operadoras.

Quanto à queda de conexão, a Oi tem a pior taxa, ou a mais elevada: 4,34%, mas ainda dentro da referência sinalizada pela Anatel, que é inferior a 5%. O curioso é que a mesma operadora Oi tem a taxa mais baixa de desconexão, com 0,4% na transmissão de dados 3G. A Tim aparece com traço em todos os dados da trans-missão 3G.

OpERADORAS NO OEStEEm Luís Eduardo Magalhães, o quadro in-formado pela Anatel é quase igual ao de Barreiras. Com poucas diferenças, a Tim,

na tabela da cidade vizinha a Barreiras, passa a ter conexão 3G para transmissão de da-dos, a Oi passa a não ter nada neste item. Em São Desidério, a realidade é praticamente igual à apresentada nas ou-tras duas cidades do Oeste. Em relação à transmissão de dados, somente a Vivo regis-tra dados nas tabelas forneci-das pela Anatel.

COmUNICADO DA ANAtELNo comunicado enviado ao jornal, a Anatel informa que “acompanha e controla permanentemente a qua-lidade e a regularidade do

Serviço Móvel Pessoal (SMP) por meio de indicadores de desempenho opera-cional e através do monitoramento da disponibilidade dos serviços”. A agência reguladora da telefonia informa, ainda, que “os mencionados indicadores estão previstos no Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço Móvel Pessoal (RG-Q-SMP), aprovado pela Resolução nº 575, de 28/10/2011 e, em regra, são coletados mensalmente e apresentados por Unida-de da Federação (UF) ou então por Códi-go Nacional (CN)”.

A Anatel diz aferir a veracidade de tais

informações por “meio de fiscalizações junto aos sistemas das prestadoras en-volvidas, que leva em consideração, além de dados coletados em campo, análises que consideram os principais tipos de reclamação junto à Anatel”. O comunica-do reforça o fato de que a identificação e caracterização de uma ou mais infração provoca a instauração de Procedimen-to de Apuração de Descumprimento de Obrigações (PADO), cujo rito obedece ao disposto no Regimento Interno. As san-ções são advertência, multa, suspensão temporária ou caducidade, conforme a hipótese prevista na regulamentação vi-gente.

Para reforçar a busca por qualidade, a Anatel lembra que no segundo semestre de 2012 determinou a suspensão da habi-litação de novos terminais/venda de chips por algumas prestadoras do Serviço Mó-vel Pessoal (SMP), bem como a apresen-tação, por todas elas, de um Plano Nacio-nal de Ação de Melhoria por Unidade da Federação (UF). No comunicado, a Anatel destaca que as determinações, expedidas na forma de medidas cautelares, foram motivadas pela constatação pela Anatel do decréscimo da qualidade percebida pelos usuários (aumento das reclamações efetuadas na Central de Atendimento da Anatel e elevação das demandas junto a essa Agência de entidades externas como, por exemplo, órgãos do Ministério Pú-blico, Assembleias Legislativas, Câmaras Municipais dentre outros).

“As medidas cautelares impuseram a cada prestadora do SMP, a obrigação de apresentação de Plano de Melhoria des-crevendo as medidas capazes de garantir o aumento na qualidade do serviço e das redes de telecomunicações. De acordo com as determinações, tal plano deveria conter metas objetivas e organizadas se-gundo um cronograma, a ser concluído em até dois anos contados a partir da data da aprovação pela Anatel, e que possibili-

tasse o acompanhamento periódico pela Agência. Os Planos apresentados pelas prestadoras podem ser acessados no sítio eletrônico da Anatel, no “Espaço do Cida-dão”, “Telefonia Móvel” e “Medidas Cau-telares do SMP””.

A Agência lembra que tem realizado fis-calizações em cada uma das estações das prestadoras, 24 horas por dia, sete dias por semana, em todos os municípios nos quais o SMP é oferecido. “Tais informa-ções são consolidadas e incluídas em pro-cessos específicos, instaurados para cada empresa, nos quais são realizadas análises das informações coletadas, resultando ao final no acompanhamento detalhado da qualidade e na divulgação trimestral dos resultados alcançados”, aponta a agência por meio de comunicado.

Acerca dos dados informados sobre Luís Eduardo Magalhães, Barreiras e São Desidério, a Anatel destaca que “os even-tuais valores de indicadores abaixo, mas próximos dos patamares mínimos em um ou dois meses, podem indicar falhas mo-mentâneas ou pontuais, não significando problemas críticos nas redes de teleco-municações (infraestrutura) das presta-doras”, disse a Anatel em comunicado. ■

Tabela da agência reguladora mostra realidade bem diferente das reclamações dos entrevistados pelo Jornal do São Francisco. Entre as operadoras, Claro lidera ranking de queixas da Anatel

Para Anatel, serviços de telefonia e de internet têm boa qualidade

A Anatel divulgou no dia 22 de novembro, a avaliação trimestral do Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal (SMP), de maio a julho de 2013. A campeã em reclamações foi a operadora Claro, que registrou o maior número de reclamações, com 31 queixas por grupo de mil usuários. Seguem no ranking a Vivo, com dez por mil; a Oi, com nove por mil usuários e, a Tim, com seis por mil.

Cobranças indevidas ainda lideram o ranking, embora haja aqueles velhos problemas da falta de sinal. Os principais motivos das reclamações apre-sentadas contra as operadoras são cobrança, 25%; promoções, 14%; serviços adicionais, 11%; cartão pré-pago, 11%; rede, 11%; atendimento, 7%; área de cobertura, 4%; planos de serviço, 4% e, habi-litação, 4%.

A Anatel informa, ainda, que as operadoras rea-lizaram, até julho, 47% do total de R$ 31,8 bilhões em investimentos para o período de 2012 a 2014 - recursos previstos no Plano Nacional de Ação de Melhoria da Prestação do Serviço Móvel Pessoal. A Tim se comprometeu com um valor maior de inves-timento, R$ 10,8 bilhões, ante R$ 9,5 bilhões do valor inicial. A Oi já desembolsou 35% em relação ao total previsto de 5,4 bilhões. A Claro se compro-meteu em investir R$ 8,2 bilhões, realizando 51% até julho. A Vivo previu investir R$ 7,1 bilhões, e já aplicou 55% do total. O restante do investimento ficou por conta da CTBC (R$ 36 milhões) e da Ser-comtel (R$ 10 milhões), que executaram, respec-tivamente, 70% e 40% do investimento. O investi-mento está voltado para o aumento da capacidade das redes de serviços, com a expectativa de uma possível migração de usuários para a rede 3G.

Claro LIdeRA qUeIxAS

Fonte: Anatel

principais motivos das reclamações

contra as operadoras

Cobrança 25%Promoções 14%Serviços adicionais 11%Cartão pré-pago 11% Rede 11%Atendimento 7%Área de cobertura 4%Planos de serviço 4%Habilitação 4%

RePROdUÇÃO

Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações

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Jornal do São Francisco4 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 Jornal do São Francisco

Raul BeiRiz

O Natal está mais próximo e com o 13° salário no bolso, todos ficam tenta-dos a ir às compras, mas esquecem

de uma guerra quase subliminar que é travada entre o impulso de comprar, o ra-ciocínio e a lógica financeira. Neste duelo, travado no cenário decorado com placas mágicas com as palavras “promoção”, “desconto”, “sem juros”, “10 vezes” e “úl-timas unidades”, há armadilhas por todas as partes, nos mais diferentes lugares.

As “pegadinhas” vão desde o preço re-duzido para produtos que ficaram ob-soletos e foram substituídos pelos mais modernos às parcelas ditas sem juros - quando isso, contabilmente, não existe. Em qualquer compra, há juros, ainda que embutidos no preço. Os juros são diluí-dos e podem ser transformados em des-contos, na verdade, inexistentes. Quando uma loja promete descontos de até 50%, por exemplo, possivelmente não está re-duzindo a margem de lucro. Está é dimi-nuindo custos embutidos no preço.

Segundo a coordenadora institucional da Proteste - Associação Brasileira de De-fesa do Consumidor, Maria Inês Dolci, comprar com consciência é o primeiro passo para manter as finanças equilibra-das. “As compras de final de ano deveriam ser feitas, pelo menos, em dois dias. Um para pesquisa de preços e outro para a aquisição. A diferença de preços, mesmo nos locais que contam com poucas lojas, pode gerar uma economia fundamental ao bolso de todos”, disse, destacando que quanto mais cedo se começar a pesquisa de preços, maior será a economia.

Maria Inês Dolci coordena a Proteste, uma entidade civil, sem fins lucrativos, apartidária, que atua de forma indepen-dente de governos e empresas, na defesa e no fortalecimento dos direitos dos con-sumidores brasileiros. Por ser indepen-dente, tem a finalidade de contribuir com os cidadãos para que estes conheçam os seus direitos, de intermediar os conflitos com fornecedores e encaminhar às em-presas e às autoridades, reivindicações e propostas pertinentes para melhorar pro-dutos e serviços.

Com larga experiência no ramo, a ad-vogada lembra os truques e “pegadinhas mais comuns” que são armados para pe-gar os consumidores que estão com os bolsos reforçados pelo salário-exta, mas alerta que alguns procedimentos, além da pesquisa, podem melhorar a qualida-de das compras e gerar boa economia. “Dependendo do que se vai comprar é

importante sair com uma lista. Deve-se evitar comprar em demasia, por impul-são”, destaca.

Este problema de comprar por impul-são é muito usado pelas lojas quando arrumam as mercadorias, colocando produtos promocionais bem ao lado dos não promocionais. O objetivo é levar o comprador a comparar marcas e preços. “Iludido pela palavra promoção em um produto de baixa qualidade, o comprador

acaba optando por outro de preço maior, quando, na verdade, a promoção era só para chamar atenção sobre o produto mais caro”, disse.

Outra armadilha bem comum, de acor-do com a advogada, está relacionada aos produtos eletrônicos, no que chamou de “desova de es-toque”. “Existem produtos como celulares, notebooks, aparelhos de som ou televiso-res que vão sair de linha. Cos-tumam ser vendidos a preços mais baixos porque perderão o status de mais modernos daquele segmento. Antes que percam mais valor, é mais interessante para as lojas, os vender a preços mais baixos”, disse.

Este fato, apesar de não ci-tado pela advogada e coorde-nadora da Proteste, também é comum nas concessio-nárias de veículos e carros, que oferecem modelos mais antigos em promoções tidas como infalíveis, quando um determinado modelo está para sair de linha. Nesta leva de modernidade, está um produto que virou moda entre os lojistas e que é questionável segundo os técnicos em direito do consumidor. É a chamada garantia estendida, que nada mais é do que um seguro cobrado para um período adicional no qual o cliente terá direito a consertos em um eletrodoméstico, por exemplo, sem custo adicional.

De acordo com a Proteste, esta garantia não vale à pena porque prevê exclusões e a tecnologia avança muito rapidamente, tornando equipamentos obsoletos. A lis-ta de “pegadinhas” na hora de comprar, fornecida pela cartilha da Proteste, apon-

ta que “a garantia estendida pode ser oferecida como um benefício opcional e não ‘em-purrada’ com a venda sem informação prévia ao consu-midor, que não deve aceitar, mas sim denunciar às entida-des de defesa do consumidor essa prática abusiva”.

Outro fato lembrado pela advogada, que é colabora-dora do site FolhaOnLine, é o de que o Código de Defesa do Consumidor proíbe a co-brança de dois preços para as vendas à vista e as feitas no cartão de crédito. “Esta prática é considerada abu-siva pelo código”, disse a ad-vogada. Esta prática é mais comum nos postos de gaso-lina, mas algumas lojas tam-bém adotam. No comércio em geral, fora das bombas de combustível, é recomendá-

vel pedir desconto quando a loja aceitar cartão de crédito. Possivelmente, já estão embutidos no preço os custos cobrados pela administradora do cartão. Isso vale até para bares e restaurantes. Maria Inês Dolci lembra, ainda, que é ilegal cobrar pelo boleto bancário, exceto se ficar explí-cito e tácito que o consumidor concorda

Nas entrelinhas das promoções, podem estar despesas maiores para o consumidor disposto a gastar mais com a chegada do 13o salário

As armadilhas nas compras de NatalESPEcIal

Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE

Não gostou da cor ou não é do tamanho certo não são motivos para o comerciante trocar a merca-doria"MARIA INêS DOLCICOORDENADORA DO PROTESTE

As “pegadinhas” vão desde o preço reduzido para produtos que ficaram obsoletos e foram substituídos pelos mais modernos às parcelas ditas sem juros

ARqUIVO PeSSOAL

Page 5: Jornal do São Francisco - Edição 142

Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 5Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

com a cobrança.A explicação para isso é clara. “Os lojis-

tas, quando aceitam trabalhar com car-tões, se tornam os únicos responsáveis pelo ônus do serviço que decidiram con-tratar. Por essa razão, inclusive, as lojas também não podem determinar um valor mínimo para as compras no cartão”, ex-plica. Há um ponto que merece destaque nas compras de final de ano. Só é obriga-tória a troca do produto pela loja, caso a mercadoria apresente algum defeito. “Não gostou da cor ou não é do tamanho certo não são motivos para o comercian-te trocar a mercadoria. Isso tem que estar bem claro”, disse. Dolci lembra que há lo-jas que facultam a troca e que isso deve estar bem claro entre as partes, inclusi-ve, respeitando horário e dias da semana para mudar a mercadoria.

ARmADILhAS pOR tODA A pARtENão é só no comércio que existem arma-dilhas. Nos bancos também, especial-mente nas operações de crédito. Aparen-temente, uma operação com juros de 3% ao mês, em um empréstimo por 12 meses, deveria ter um custo de 36%. Não é des-ta forma que as instituições financeiras calculam os juros. Operação de crédito à taxa de 3% ao mês têm custo de 42,57% ao mês. No caso do crédito, no entanto, é melhor optar pelo financiamento parce-lado do que pelo chamado crédito rotati-vo, no qual as taxas ascendem conforme o valor da dívida, no chamado anatocismo – juros sobre juros.

A cartilha preparada pela Proteste aponta outras armadilhas nos bancos. A

Chega o final do ano e o drama se repete: o que fazer com o 13º salá-rio? Na maioria dos casos, o valor

será usado para quitar dívidas acumu-ladas. E dívidas contraídas tão logo os débitos antigos haviam sido pagos com o 13º do ano anterior. É um cír-culo vicioso que faz do benefício uma forma de compensar o abuso nos gas-tos, quando o viável seria usá-lo para investir.

A vendedora de uma loja de artigos infantis no Centro de Luís Eduardo Magalhães, Cícera Santana Silva, 27 anos, é exemplo disso. Com dívidas em uma loja de departamentos, espe-ra quitar o valor total da dívida ou ao menos dar entrada no financiamento do débito. “De uma forma ou de outra, quero me ver livre das dívidas”, diz. E garante que não vai contrair outras dí-vidas em 2014. “Chega, depois de qui-tar vou é ficar quieta. Pagamento só à vista”, promete.

O funcionário público Weder No-gueira, 25, quer usar o 13º tanto para pagar contas pendentes como para investir em educação. “Vou usar par-te do valor para pagar a matrícula da faculdade e antecipar duas mensa-lidades”, afirma. Os dois meses sem

principal delas está inserida no chamado pacote de tarifas. Geralmente, os geren-tes lhe oferecem o pacote mais caro, sob a alegação de que “cobre todos os servi-ços”. A Proteste lembra que é bom, antes de ir à agência, anotar quais os serviços financeiros são realmente necessários, para não pagar por algo que não será uti-lizado. “Pode-se abrir uma conta corrente sem a contratação de pacote específico de serviços e usar os serviços essenciais, gratuitos, por determinação do Conselho Monetário Nacional”, alerta a cartilha da associação.

É preciso saber que todo consumidor tem direito de não pagar pelas compras que não foram realizadas por ele. Isso anu-la aquela outra arapuca que são os segu-ros contra roubo ou perda de cartão, que têm a finalidade de cobrir as despesas de-rivadas de uso indevido por terceiros, nos casos de perda, roubo e furto. A Proteste lembra que o objeto principal desse segu-ro já é garantido por lei. É de responsabi-lidade das administradoras a manutenção do sistema de segurança das transações. É muito melhor contratar um cartão com um limite menor, para evitar problemas.

A cobrança da chamada comissão de permanência sobre o valor em atraso, além das taxas e multas previstas para este tipo de situação, é considerada abu-siva, se somada à correção monetária. Pode-se cobrar apenas uma das duas. É

precisar desembolsar do salário servi-rão para serem guardados na poupan-ça. “Quero começar o ano sem dever nada para ninguém e continuar as-sim, até o próximo 13º salário”.

Já o assistente administrativo Adir Santana, 29, vai investir na constru-ção de sua casa. “Vou aproveitar para comprar o que for necessário. Com dinheiro na mão, você consegue bons

ilegal cobrar juros, por exemplo, mais co-missão de permanência. Este detalhe vem expresso no boleto de cobrança. Um fato alertado pela cartilha das armadilhas é o de que os terminais de autoatendimento dos bancos têm denominação de 24 e até de 30 horas, mas muitos não funcionam em período integral. Ninguém saca di-nheiro depois das 22 horas, por razões de segurança, embora haja locais como ae-roportos e terminais rodoviários em que os caixas não respeitem tal horário.

O curioso é que depositar dinheiro nos terminais de autoatendimento é bem mais fácil do que sacar dinheiro. Esta re-gra não vale para Barreiras. Na agência Bradesco, no centro, no último domingo, nenhum dos inúmeros caixas aceitava depósito, o que é contumaz, já que no fim de semana anterior o mesmo fenômeno aconteceu. Não havia, como manda a lei, qualquer vigilante, ainda que dentro da agência, protegendo os clientes que saca-vam dinheiro.

COBRAR pERDA DA COmANDA é ABUSOQuem vai para as comemorações de fi-nal de ano não está isento de armadilhas, embora existam durante todo o ano. Há lugares que exigem a comanda, sob a ameaça de cobrar taxa em caso de perda. O bar, a padaria ou o restaurante é que deve controlar o consumo de maneira que, mesmo com o extravio do cartão ou

descontos”, ensina. De acordo com especialistas, a re-

comendação é equacionar as dívidas, mas sem contrair pendências futuras. O que é comum, afirmam, é que tão logo uma conta seja paga, outra é ini-ciada. Em suma, o subsídio precisa ser utilizado como um reforço nas finan-ças e não um meio para se contrair novas pendências. ■

da comanda, os itens fiquem registrados. Esta obrigação não pode ser transferida ao consumidor, que deve conferir se está sendo cobrado realmente o que foi con-sumido.

O pagamento de 10% de gorjeta é facul-tativo. Trata-se de uma doação. A Proteste destaca que em caso de mau atendimen-to, o consumidor não deve ser pressio-nado a dar gorjeta. “Consumidores exi-gentes e diligentes sempre impulsionam melhorias na prestação de serviços e atendimento”, atesta a cartilha das pega-dinhas. Ou seja, muitas vezes a recusa em pagar a gorjeta, pode servir de alerta para o dono do estabelecimento de que algu-ma coisa anda errada em seu comércio.

Cobrar couvert artístico é permitido, desde que haja alguma apresentação ar-tística ou música ao vivo no local. Para que isso seja legal é preciso estar informa-do em cartazes ou no cardápio; fora disso será ilegal. É também ilegal a cobrança de couvert artístico para música ambien-te (gravada) ou telão em dia de jogos. A consumação mínima exigida em alguns bares e restaurantes, principalmente em épocas como o Natal, é abusiva e proibida pelo Código de Defesa do Consumidor. O fornecedor não pode condicionar a entre-ga de um produto ou prestação de serviço a limites quantitativos. As informações podem ser acessadas no site da Proteste: www.proteste.org.br. ■

As armadilhas nas compras de NatalESPEcIal

13o salário

De uma forma ou de outra, quero me ver livre das dívidas"CíCERA SANTANA SILVA, 27 Anos

Vou usar parte do valor para pagar a matrícula"WEDER NOGUEIRA, 25 ANOS

Vou aproveitar para comprar o que for necessário"ADIR SANTANA,29 ANOS

FOTOS: LUCIANO deMeTRIUS

RePROdUÇÃO

Page 6: Jornal do São Francisco - Edição 142

Jornal do São Francisco6 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

lOcal

A música Brega-Chique, de Eduardo Dusek, de 1984, é profética. “Do-méstica, ela era doméstica... Sem

carteira assinada, só caía em cilada, era empregada doméstica”. A polêmica can-ção teve a chance de se tornar realidade neste ano que vai chegando ao fim. Sa-be-se lá porque razão a lei que garantia os direitos trabalhistas à categoria ficou esquecido nos trâmites da casa legisla-tiva da capital da maior democracia da América Latina.

De quatro de dezembro de 2012, quando o projeto foi aprovado pela Câmara até o final deste ano, o proje-to seguiu a passos lentos. Coisas mais urgentes - desculpem o trocadilho -, mais genuínas, tiveram que passar à frente, como a minirreforma eleitoral e uma obrinha aqui, outra ali, em nome de questões sociais duvidosas.

Enquanto isso, por causa de tal inope-rância política ou foco egocentrista, patrões e empregados se digladiam no entendimento de uma lei que foi posta no papel sem ser regulamentada. Como cantava o mesmo Dusek em outras de suas proféticas canções, Nostradamus, de 1978, talvez seja mais fácil o patrão ressuscitar a cozinheira morta, cujo nome era Carlota, e cantarolar: “Levanta! Me serve um café que o mundo acabou”! Corre o risco de o mundo acabar e a lei não ser regulamentada... Desculpem! Esqueci que ano que vem tem eleição.

tIm mAIA OU RAUL SEIxAS?“Queria dizer exatamente o oposto do que eu disse antes... Prefiro ser esta metamorfose ambulante... Do que ter a velha opinião formada sobre tudo”. Parecem frases colhidas no Congresso Nacional, mas não são. Foram escritas por Paulo Coelho e Raul Seixas nos anos 70 e parecem ainda soar nos corredo-res da democracia. Nunca se há nada

definido entre deputados e senadores. O consenso só vale quando tem uma pitada de corporativismo nada saudável. Ficar horas, dias e semanas debatendo sobre a abolição ou não do voto secreto é muito para os brasileiros. O ideal seria que o Congresso todo fosse adestrado ouvindo Tim Maia: Sem Dinheiro. Seria mais bem próximo à realidade do povo.

pEÃO DE RODEIO GANhA DIREItO à pREvIDêNCIAA Comissão de Finanças e Tributação aprovou a proposta que assegura aos peões de rodeio, vaqueiros de vaqueja-da e outros profissionais equivalentes, o direito de participar do sistema de benefícios da Previdência Social como contribuintes individuais. A medida está prevista no Projeto de Lei 8049/10, do Senado. O texto altera o Regime Geral de Previdência Social (Leis 8.212/91 e 8.213/91) para tornar esses profissionais segurados obrigatórios, na categoria de contribuintes individuais. Já era tempo de isso acontecer! O projeto ainda vai dar algumas voltinhas. Segura, peão!

mAIS DE 80 ANOS DEpOIS...Documentário exibido pelo canal TV Es-cola – Terra, Suor e Trabalho, A História

da Agricultura no Reino Unido, mostra a crise que a agricultura do trigo na Inglaterra viveu após a crise financeira de 1929, em Wall Street, e os problemas enfrentados pelos produtores no perí-odo da guerra mundial. A série conta a história da revolução que a produção de alimentos na Grã-Bretanha sofreu no sé-culo XX e analisa o impacto sobre a vida dos agricultores e dos consumidores. Há relatos de fazendeiros e de produtores, com a apresentação de filmes caseiros gravados na época. O interessante é perceber que em oitos anos, em 1937, a Inglaterra, que não é nenhum exemplo de falta de burocracia, se virou e fez um plano agrícola que prevaleceu por mais de 70 anos. Voltemos ao Brasil! Quase 100 anos depois, muitas palestras, muita ação teatral e o benzoato de emamecti-na continua travado por alguma caneta mágica. É pena. Naquela ocasião, pos-sivelmente, o ato agrícola foi assinado com uma... ou por uma caneta menos pesada por tantas opiniões. Três vivas à lagarta!

GUERRA vERBALProjeto de Lei com alterações na legisla-ção brasileira para a utilização dos agen-tes agroquímicos, incluindo a redução

nos prazos para registros nos órgãos de defesa fitossanitária do País está sendo elaborado pelo governo e será encami-nhado em breve ao Congresso Nacional. Foi o que disse o ministro. A informação foi dada à presidente da Confedera-ção da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, pelo mi-nistro da Agricultura, Pecuária e Abaste-cimento (MAPA), Antônio Andrade, em uma reunião. A senadora entende que a informação do ministro traz alento para o setor agropecuário porque “a entrada de novas pragas no País pode afetar a produtividade de culturas tradicionais, casos do milho, da soja e do algodão”. Há um pequeno problema, a nosso ver, entre a forma como se conjugam os verbos no mundo político e na realidade. Fazer não é a mesma coisa do “estamos fazendo”. O primeiro é fato; o segundo, probabilidade.

SIGA O ExEmpLO DE JOSé DIRCEU!O ex-ministro José Dirceu foi condenado a sete anos e 11 meses de prisão no jul-gamento do mensalão. Pois é! Enquanto muita gente com currículo avantajado mandinga emprego para ganhar três salários mínimos, não é que Dirceu rece-beu uma proposta para trabalhar como gerente administrativo no hotel Saint Peter, em Brasília? R$ 20 mil por mês. Dirceu informou na ficha de inscrição que é formado em Direito (passou no exame da OAB?), católico e pratica cami-nhada como exercício físico.

Faltou dizer que o dono do hotel é Paulo Masci de Abreu, por coincidência, filiado ao Partido Trabalhista Nacional, dono de oito emissoras de rádio no Estado de São Paulo como a Tupi FM, especializada em música sertaneja, e a Kiss FM, em rock clássico. E salvo erro de análise, Dirceu, que não é bobo, vai ser uma das principais atrações do hotel.

AS DOMéSTICASCONTINuAM DOMéSTICAS

RAuL [email protected]

JSF no Planalto

ivana Dias

Caravanas de cidades vizinhas e de ou-tros Estados lotaram as dependências do Parque de Exposição Engenheiro

Geraldo Rocha, em Barreiras, no último dia 24, para participar da primeira visita da imagem peregrina do Divino Pai Eter-no ao Oeste da Bahia. Cerca de 30 mil fiéis acompanharam a cerimônia, conduzida pelo Reitor do Santuário Basílica do Divi-no Pai Eterno, de Trindade no Goiás, Padre Robson de Oliveira. O evento contou com show de louvor, adoração com bandas ca-tólicas e uma missa campal, e marcou o encerramento do Ano da Fé, o início dos festejos dos 35 anos da Diocese de Barrei-ras, os 90 anos da Catedral de São João Ba-tista e a inauguração do Ano Pastoral 2014 na Diocese.

“É uma grande satisfação ver que as pes-soas querem cada vez mais se aproximar

desse amor. A presença da imagem pere-grina se consagra em um grande momen-to para que fiéis de todos os lugares do País experimentem de perto o amor do Divino Pai Eterno”, disse Pe. Robson, que explicou ainda que a visita fez parte de um trabalho de evangelização e que teve como princi-pal intuito o de levar o amor de Deus de forma mais concreta para as pessoas.

O bispo diocesano Dom Josafá Mene-zes da Silva, durante entrevista ao Jornal do São Francisco, justificou a realização do evento. “Para concluir o ano da fé, de-cidimos terminar diante desta imagem tão simbólica e tão querida pelo povo, o Divino Pai Eterno, que é uma devoção que cresce em todo o Brasil. Além da devoção, tem o fato da simbologia que a imagem transmite, que é de grande importância para a fé cristã. A imagem do Divino Pai Eterno é a santíssima trindade: Pai, Filho e Divino Espírito Santo, as pessoas funda-

mentais do nosso credo”, disse o bispo. Ainda de acordo com ele, esta foi “uma

festa bonita para reanimar a fé católica, mas também para trazer uma mensagem de paz para o povo de Barreiras, tão sofrido, que tem convivido com cenas de violência e problemas que acompanham a vida do povo. Estou muito satisfeito. Quem pôde acompanhar assistiu uma cena de rara beleza de manifestação de amor”, frisou Dom Josafá. O bispo diocesano aprovei-tou a oportunidade para agradecer a todos àqueles que, de alguma forma, contribuí-ram para tornar o evento uma realidade

para o povo de Barreiras e região.“Concluímos um momento festivo e

grandioso, que contou com a dedicação do povo com muito amor, desde o palco até os mínimos detalhes da ornamentação, bandeiras, faixas e na própria presença do povo”, destacou. Para a cristã Gina Maria, participar do evento serviu para fortalecer ainda mais a sua fé. “É uma realização en-quanto cristã, pois proporciona um senti-mento de que minha fé tornou-se maior, ainda mais sendo o encerramento do ano litúrgico. Sinto-me honrada e preparada para seguir em minha religião”, declarou. ■

Pela primeira vez na região Oeste, evento que trouxe a visita da imagem do Divino Pai Eterno reuniu cerca de 30 mil fiéis

Show de féVIRGÍLIA VIeIRA

Cidades vizinhas e de outros Estados lotaram as dependências do Parque de Exposição Engenheiro Geraldo Rocha

Jornal do São Francisco

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 7Jornal do São Francisco

A brilhante campanha no Campeonato Brasi-leiro fazia do Atlético (PR), mesmo jogando fora de casa e tendo a obrigação de fazer

pelo menos um gol, um adversário de respeito. Mas num Maracanã lotado, com quase 70 mil torcedores, o Flamengo se impôs desde o início e, merecidamente, venceu por 2 a 0, garantindo o tricampeonato da Copa do Brasil e, também, a vaga na Libertadores da América de 2014.

Méritos de um grupo unido, que venceu as limitações técnicas esbanjando boa vontade e união - fruto de um trabalho feito com muita humildade pelo treinador Jayme de Almeida, ex-zagueiro do clube. E, repe-tindo o histórico das grandes conquistas rubro-negras, brilhou de novo a estrela de um atacante: Hernane, o baiano de Bom Jesus da Lapa que "bro-cando" caiu nas graças do torcedor. Parabéns, nação rubro-negra!

FLAMENGO TRICAMPEãO

CARLOS AuGuSTO [email protected]

Mundo da bola

RePROdUÇÃO

ESPORTES

luciano DemetRius

O primeiro título – e de âmbito esta-dual – coroou o projeto do Vento em Popa/Janjar, iniciado em 2013. No

domingo, 24 de novembro, a nova equi-pe de futsal de Luís Eduardo Magalhães derrotou a seleção de Tanhaçu por 2 a 0 e conquistou a Zonal Final do Campeonato Baiano Adulto (masculino) da categoria. Os gols da vitória foram marcados por Índio e Alex Rodrigues, ambos no primei-ro tempo, na quadra Dioclécio Severino Ramos, do Colégio Ottomar Schwengber, cujas arquibancadas estavam lotadas – fato inédito em Luís Eduardo Magalhães no âmbito esportivo.

“Comemoro este título com orgulho. É fruto de um trabalho que começou há pouco tempo, mas que teve dedicação in-tegral do grupo”, disse o dirigente do Ven-to em Popa/Janjar, Fábio Lauck. “Somos campeões baianos, não é qualquer título”, fez questão de frisar enquanto abraçava membros da comissão técnica.

Em quadra, de um lado, a equipe lui-seduardense com a responsabilidade de conquistar seu primeiro título e diante de sua torcida. De outro, a sensação da competição (que na primeira fase havia surpreendido a então favorita ao título, Edgard Santos/Arte nas Quadras, de Sal-vador). No primeiro tempo, a Vento em Popa/Janjar teve domínio da partida e usou da superioridade para marcar os gols do título. Aos seis minutos, Índio marcou o primeiro com a marca da sua experiên-cia na seleção brasileira. O delírio da tor-cida foi completado com o gol de Alex Ro-drigues, aos 12 minutos, após recuperar a bola no meio da quadra, avançar e tocar na saída do goleiro adversário.

No segundo tempo, a seleção de Tanha-çu se esforçou e chegou a ameaçar a Vento em Popa/Janjar, mas não o suficiente para levar a decisão ao menos para a cobrança de pênaltis. A menos de um minuto do final da partida, a torcida acompanhava

a contagem regressiva em ritmo de festa para antecipar a comemoração do título. Em meio à festa pela conquista, o técnico Fininho fez questão de mencionar o curto período de tempo que teve para arrumar o time. “Tivemos que nos planejar em 20 dias. E em pouco tempo nós fomos cam-peões estaduais. E contra adversários de qualidade, campeões nas suas regiões”, disse. Quanto ao futuro, Fininho foi taxa-tivo: “Está nas mãos do Fábio Lauck (diri-gente) o meu futuro em Luís Eduardo Ma-galhães. Eu tenho interesse em continuar, mas precisamos conversar”.

Para o presidente da Liga Desportiva de Luís Eduardo Magalhães (Ldlem), Re-ginildo França, e que atuou como repre-sentante da Federação Baiana de Futebol de Salão (FBFS), a organização do zonal em Luís Eduardo Magalhães é uma con-quista. “Este evento entra para a história do esporte local, pois foi uma compe-tição estadual”. E elogiou a estrutura da quadra Dioclécio Severino Ramos: “É um local central, de fácil acesso à torcida e que no futuro vai receber eventos tanto do futsal como de outras modalidades”, acrescentou.

CAmpANhATrês vitórias em três jogos, a maior gole-ada da competição e os melhores ataque e defesa. Com tal retrospecto, o Vento em Popa/Janjar fez jus ao seu primeiro títu-lo. Na primeira fase, vitórias por 8 a 1 (e a maior goleada da zonal final) diante da Liga Bonfinense, na estreia, em 21 de no-vembro. No dia 23, vitória por 5 a 1 sobre Barra da Estiva. Por fim, a vitória por 2 a 0 contra Tanhaçu que garantiu o título. No total, 15 gols a favor e apenas dois contra. Entre os destaques da competição estão Ed Carlos (Arte nas Quadras), artilheiro da competição com quatro gols; Índio (três gols) e Alex Rodrigues (dois), arti-lheiros da equipe campeã; a seleção de Tanhaçu (mais disciplinada) e Fábio Lau-ck (melhor dirigente).

Vento em Popa/Janjar vence Zonal Baiano de Futsal ao derrotar Tanhaçu por 2 a 0

Título para a Bahia reconhecer

Classificação histórica da Ponte Seleção brasileira

em alta

Brasileirão terá muita briga até o final

Ibrahimovic vai fazer falta na Copa

Nunca, em 100 anos de história, o torcedor da Ponte Preta come-morou tanto um empate. O 1 a 1 contra o São Paulo, em Mogi-Mi-rim, deu ao clube preto e branco o direito de disputar a final da Copa Sul-Americana e alimenta o sonho da apaixonada torcida de, pela primeira vez, conquistar um título de relevância internacio-nal. Para quem não acreditava, o futebol provou de novo que elenco milionário e histórico de conquis-tas não ganha jogo. O São Paulo que o diga! A Ponte Preta é o Brasil na final da Sul-Americana! Dá-lhe macaca!

A vitória contra o Chile por 2 a 1, no dia 19 de novembro, encerrou a temporada perfeita da seleção comandada por Felipão. O Brasil reencontrou seu melhor futebol ao conquistar a Copa das Con-federações e voltou a encher de orgulho a apaixonada torcida ver-de-amarela. Além disso, encontra em Maicon, Lucas Leiva, Ramires, Bernard, Jô e até no veterano Ro-binho, opções para 2014. Felipão tem, então, um grupo de pelo menos 20 jogadores aptos a vestir a camiseta, o que sem dúvida aumenta ainda mais o favoritismo para o Mundial.

atacante Lewandovwski, da Polô-nia. Que pena!

Mesmo com o título já decidi-do a favor do Cruzeiro, ainda há muita coisa para acontecer neste Campeonato Brasileiro. Na parte de cima da tabela, Atlético (PR), Grêmio, Goiás e Botafogo lutam pela Libertadores. Lá embaixo, Náutico e Ponte Preta já caíram, mas Vasco e Coritiba (estes na zona de rebaixamento), Fluminen-se, Criciúma, Bahia e Portuguesa seguem brigando para escapar da degola. Campeonato por pontos corridos tem disputa até a última rodada.

O sorriso escancarado na foto contrasta a frustração vivida pelo ídolo sueco, que não vai es-tar na Copa do Mundo do Brasil no ano que vem. A derrota para Portugal por 3 a 2 não só tirou a Suécia da disputa bem como acabou também com a esperan-ça de termos por aqui o futebol genial de Ibrahimovic.

O atacante, um dos melhores do mundo, vai ver a principal competição do futebol mundial pela televisão. Assim como ele, outros "gênios" da bola também ficaram fora da disputa: o goleiro Cech, da República Tcheca; o meia Bale, do País de Gales e o

LUCIANO deMeTRIUS

Elenco do Vento em Popa/Janjar comemora título do Zonal Final

O PÔSTER DO FLAMENGOESTÁ NAS PÁGINAS CENTRAIS.

Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco8 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

INFORME PuBLICITÁRIO

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 9Jornal do São Francisco

INFORME PuBLICITÁRIO

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Jornal do São Francisco10 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

VANESSA [email protected]

Alta no SaltoAdministradora por formação e blogueira por paixão, sou uma leonina intensa e apaixonada por tudo que gira em torno do mundo da moda, tendências e lifestyle.

Você já ouviu falar na tendência Boho Chic? Sabe que moda é essa? Fala-se muito sobre essa

tendência no mundo todo. E o mais bacana da moda é poder vê-la na passarela e nas ruas. Muita gente ainda tem dúvida sobre o termo, por isso, não custa nada explicar o que realmente representa essa tendência.

O Boho Chic surgiu em meados de 2003, mais precisamente em Londres, que foi influenciada pelos hippies boêmios e inspirada nos punks. O Boho é uma mistura dos estilos hippie, étnico, boêmio e folk. Para se adaptar ao Boho Chic é pre-ciso saber brincar com as estampas e tecidos. Mesclar roupas de brechó com alta costura faz do look ainda mais diferente e estiloso. Isso dá um ar de desleixo, tirando um pouco da pose de mulherão.

O objetivo do Boho Chic é trazer para a moda a autencidade, de modo que as pessoas usem toques pessoais customizando uma cami-seta, utilizado de t-shirts com seu personagem favorito e aplicando broches ou colar vintage da avó. Todo look para ter personalidade necessita sempre de um acessório. Nesse caso, lenços, chapéu, tiaras ou coroa de flores são uma ótima pedida. O que também faz parte da identidade Boho Chic são as franjas, que nesse verão serão um hit nas lojas e nas ruas.

Ah, não pode esquecer que nos pés vai uma bota cowboy ou sandá-lias leves, pois um salto alto talvez não traria tanto conforto e autenti-cidade ao look. Garanto que para os dias quentes é um look coringa!

Até semana que vem!

Beijos,

FOTOS: RePROdUÇÃO

TENDêNCIA BOHO CHIC!

Quando deixamos cair aquele pó, sombra ou blush favorito e ele vira

farelo, só nos resta sentar e chorar. Quando isso acontecer, não o jogue fora, existe solução para este problema. Veja as dicas:

1. Você joga o pó dentro de um recipiente limpo e seco e termina de quebrar ele;

2. Adicione aos poucos o álcool (pode ser em gel ou líquido);

3. O ponto certo é quando vira uma massa, não muito mole, então cuidado ao adi-cionar o álcool, não passe do ponto;

4. Misture bem, formando as-sim a pasta e coloque de volta no estojo original com a ajuda de uma palito de picolé ou uma espátula;

5. Pressione delicadamente com um papel toalha ou lenço, para que tire o excesso e fique com uma aparência lisa.

6. Deixe secar de um dia para o outro e pronto!

Sensacional, não? Espero que esta dica seja últil para você.

RECuPERANDO A MAkE QuEBRADA

DICA

RePR

OdUÇ

ÃO

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 11Jornal do São Francisco

AGENDA● Os rodízios do restaurante Delícia Gourmet estão na sugestão desta semana. A cada dia, um cardápio diferente para todos os paladares, como comida oriental e de boteco, acompanhado de música ao vivo. Além de cerveja dobrada na terça – feira e combo de uísque às sextas e sábados. Vale a pena conferir.

● porco no Rolete - O Porco no Rolete acontecerá no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Barreiras, no dia 1º de dezembro, a partir do meio dia.

● A Escola Baiana de Dança, filiada ao Royal Academy of Dance London, apresentará o espetáculo Celebration 10 Anos, nos dias 4 e 5 de dezembro a partir da 20h, no Espaço Le Rêve.

● “Estilo: Moda e Comportamento” é o evento que marcará a noite do dia 10 de dezembro, no Espaço Quatro Estações, em Luís Eduardo Magalhães, com a presença da jornalista, empresária e consultora de moda, Glória Kalil.

MosaicoIVANA [email protected]

FESTIVAL DE SuSHIOs apreciadores da comida japonesa prestigiaram no dia 21, o Festival de Sushi, na Confraria da Cerveja.

Gilka Areas, Ana karine, Antônio Balbino e Leonardo Hupsel

Tatiana e Jean Baldissarela

Vanessa Horita e Camila Carvalho

A missa campal em celebração à visita da Imagem Peregrina do Divino Pai Eterno aconteceu no último dia 24, no Parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, em Barreiras. O evento reuniu cerca de 30 mil pessoas.

EVENTO CATóLICO

Prefeito Antonio Henrique, Dom Josafá Menezes, Antônia Pedrosa e Pe. Robson Oliveira

SExTA PRIME

Lidiane Passos, Marla Glusczak e Patrícia Dipp

A balada aconteceu no último dia 22, no Cais Porto, com a participação da banda Baião de Dois.

Ananda Nunes recebeu amigas em sua residência no último dia 21, para o chá de bebê do seu afilhado Pe-dro. A confraternização foi uma surpresa preparada com todos os mimos para a amiga e futura mamãe Amanda Abreu.

SuRPRESA

Ananda Negrão Nunes, Amanda Abreu e Aline Brassani

Clélia Aquino, Lorena Barbosa, Mariana Dorfey, Juliana Sena, Monira Barbosa, Carol Souza e Michele Cardoso

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Jornal do São Francisco12 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 13Jornal do São Francisco

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Jornal do São Francisco14 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

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144 - Uma casa com três quar-tos sendo uma suíte, duas sa-las, cozinha, banheiro social, garagem e área de serviço. Documentação para financiar, mas não pelo Minha Casa Mi-nha Vida. Valor R$ 90.000,00.

MEGA oPorTUNIDADE

148 - Um lindo sobrado, com 288m² construídos em um lote de 12x30, sendo quatro quar-tos, uma suite, três banheiros, dependência, despensa, área de serviço, mezanino, armá-rios embutidos, esquadrias de alumínio e portas de madeira, jardim, garagem para quatro carros, toda documentada para financiamento. Valor: R$ 590.000,00.

LoTo SÃo PAULo

126 - Um sobrado com 227m² construídos, sendo primeiro piso, duas salas comerciais, com banheiro, segundo piso, com três quartos, sendo um suíte, sala, cozinha, área de

serviço, sacada, garagem para 4 carros, lote 360m², todo refor-mado. Valor R$ 450.000,00.

165 - Uma casa 3/4, 1 suíte, sala, cozinha, área de serviço, área de lazer, piscina e gara-gem para 3 carros. Valor sob consulta.

boA VISTA

136 - Uma casa de 198 m², em um lote de 300m² (10x30), com três quartos, sendo um suíte, sala, banheiro social, cozinha, área de serviço e despensa, garagem para três carros. Aceita permuta com carro ou caminhão. Valor R$ 330.000,00.

JArDIM oUro brANCo

145 - Um lote no Jardim Ouro Branco, com 14 x 30 com 420m², documentado, parte alta da cidade, com belíssima vista. Valor R$ 200.000,00.

150 - Sobrado em um lote de 8x25, com aproximadamente 140m², com quatro quartos, sendo 3 suítes, cozinha, duas salas, área de serviço, gara-gem para dois carros, piscina e churrasqueiras. Valor R$ 350.000.00.

SAÍDA P/ SÃo DESIDÉrIo

147 - Vende-se uma churras-caria completa, funcionando, e uma loja de conveniência, excelente localização. Saída para São Desidério. Valor: a combinar.

MorADA NobrE

152 - Uma casa com 230m², com 3/4, sendo duas suítes, duas salas, cozinha planeja-da, área de serviço, escritório, piscina com cascata, toda no porcelanato, lote de 12x30, ga-ragem para três carros. Valor R$ 640.000,00.

153 - Dois lotes de uma rua a outra, nos fundos da AABB, totalizando 817m². Valor R$ 330.000,00.

166 - Vende-se dois lotes no Morada Nobre, 1º Lote medin-do 12x27m, 2º Lote medindo 15x23m. Valor R$ 120.000,00 CADA.

PrAINHA / UFbA

155 - Um lote de 3600m², com asfalto na frente, energia, água, próximo à UFBA. Valor-R$ 140,00 o m2..

156 - Um lote com frente para o asfalto, com 2400m², com uma casa, com 2 quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda, área de serviço, totalizando 80m² construídos. Valor R$ 250.000,00.

OPORTUNIDADE157 - Uma área de 30.000 m2, com energia, frente para o as-falto, fundos com Rio Grande, em frente a ABA, toda docu-mentada, com IPTU em dia,. Valor R$ 65,00 o m2. Ótimo para loteamento ou condo-mínio. Aceita carro, outro imóvel rural ou urbano.

VILA rEGINA

158 - Vende-se residência de dois pavimentos, com área de 420 m2, composta de parte térrea com 03 suí-tes, sala com 03 ambientes, escritório, área externa de lazer com churrasqueira, banheiro e piscina, cozinha ampla, área de serviço com depósito e dependência, garagem para 03 carros; Parte superior climatizada, com sala home theater, sala íntima, sala de jogos com mesa de sinuca profissional e academia. VALOR SOB CONSULTA.

rECANTo DoS PÁSSAroS

159- Um terreno nos fun-dos da Coopeb, totalizando 12823 m². Com fácil acesso, excelente para condomínio residencial, prédio etc. Valor R$ 3.300.000,00.

ALUGASAÍDA P/ SALVADor

503 - Um barracão na saída para Salvador, em frente a BR 020, com 15 metros de largura por 30 de comprimento, preci-sa de reforma, mas dono acei-ta negociar. Valor R$ 7.000,00.

IMÓVEIS rUrAIS

1000 - Uma fazenda a 60 km de LEM, sentido Roda Velha, com 4.600 hectares, sendo 3.300 de lavoura, com armazém, silo e sede. Valor- 400 sacas de soja por hectare em 1+4.

1001 - Uma fazenda em Roda Velha, com 4 mil hectares, sendo 2.300 de lavoura, sen-do 400 hectares irrigados, com outorga para mais 6 pi-

vôs (600 hectares). Valor R$ 30.000.000,00 em 1+2.

1002 - Uma fazenda no Anel da Soja, com 6.500 hectares, sendo 4 mil hectares de lavou-ra. Valor 300 sacas de soja por hectare em 1+4.

1003 - Uma fazenda em Pla-cas, com 2.200 hectares, sendo 1.900 de lavoura. Valor 350 sa-cas de soja por hectare em 1+1.

1004 - Uma fazenda na BR 242, entre Barreiras e LEM, com 3000 hectares, sendo 2400 ha abertos. Valor 600.000 sacas de soja em 1+9.

1008 - Uma fazenda na Coace-ral com 7.300 hectares, sendo 5.300 abertos. Valor 180 sacas de soja por ha em 1+4.

1009 - Uma fazenda de 6.700 ha com 4000 ha de lavoura no Município de São Desidério. Valor 300 sacas de soja por ha em 1+5.

1011 - Uma fazenda de 35.000 hectares na Coaceral. Valor 120 sacas de soja por hectare em 1+3.

1012 - Uma fazenda no Linha Alto Horizonte, com 2500 hec-tares, sendo 1100 de lavoura, 600 ha de capim, dois poços artesianos, 2 casas e galpão.

1013 - Uma fazenda no Novo Paraná com 620 hectares sen-do 500 ha de lavoura, casa, poço e galpão.

1014 - Uma fazenda de 1000 hectares com 770 ha de lavou-ra na estrada de Taguatinga. Valor R$ 18.000.000,00 à vista.

1015 - Uma fazenda em Bar-reiras com 7200 hectares, com 3000 ha de eucalipto planta-dos entre 2 a 5 anos de plan-tio. Valor- R$ 100.000.000,00 - prazo a combinar.

1020 - Fazenda a mais ou me-nos 70 km de LEM, com 1830 ha com 1350 ha de lavoura velha. Valor: 640 mil sacas de soja, 1 entrada mais 4 presta-ções anuais.

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 15Jornal do São Francisco

INFORME PuBLICITÁRIO

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Jornal do São Francisco16 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

INFORME PuBLICITÁRIO

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 17Jornal do São Francisco

JSFRURAL

Previsto no Novo Código Florestal, áreas excedentes florestais poderão ser negociadas por meio de cotas após regulamentação por parte do Estado da Bahia

Raul BeiRiz

O mercado de Cotas de Reserva Am-biental (CRA) promete esquentar nos próximos meses. Criada pela Lei Fe-

deral nº 12.651/2012, no chamado Novo Código Florestal, a CRA é um título repre-sentativo de área com vegetação nativa, existente ou em processo de recuperação, caracterizada como servidão ambiental; reserva legal instituída voluntariamente sobre a vegetação que exceder os percen-tuais legais; reserva particular do patri-mônio natural ou localizada no interior de Unidade de Conservação de Domínio Público que ainda não tenha sido desa-propriada. Nos âmbitos administrativo e gestão de negócios, várias empresas estão de olho neste mercado e prometem auxi-liar os produtores a gerenciar o chamado excedente de cotas ambientais e gerar lu-cro.

Um dos pré-requisitos para a criação de CRAs é que as propriedades rurais te-nham feito seu Cadastro Ambiental Rural (CAR). A compensação de reserva legal presume duas propriedades rurais situ-adas no mesmo bioma, uma das quais com percentual mínimo de reserva legal inferior ao que devia ter, que pode ser completado com a aquisição de cotas de reserva legal excedente de outra proprie-dade. A emissão do CRA também exigirá o laudo comprobatório emitido por ór-gão ambiental ou entidade credenciada e deve estar regulamentada pelo órgão ambiental competente. O que se sabe, por enquanto, é que a CRA pode ser can-celada por meio de solicitação do pro-prietário do título ou efetuada de forma automática, decorrendo do término do prazo da servidão ambiental. A responsa-bilidade pela conservação na área a qual a CRA estiver vinculada é do proprietário da terra.

O Novo Código Florestal permite a pos-sibilidade da transferência de direito pú-blico ou privado, mediante termo assina-do pelo titular da CRA e pelo adquirente de uma reserva legal. Existem várias ferra-mentas que estão sendo elaboradas para facilitar a utilização da CRA, como a Bolsa Verde do Rio de Janeiro, plataforma ele-trônica de comércio de títulos de reserva ambiental. Aliás, o comércio de commo-dities ligadas ao meio ambiente é o que mais tem crescido nos últimos anos.

Segundo a Bolsa Verde do Rio de Janei-ro, as CRAs podem ser usadas para com-pensar a ausência de Reserva Legal, desde que atendidas determinadas condições legais relativas à data da perda da cober-tura florestal e à equivalência entre as

características ecológicas da área repre-sentada pelo CRA e da área a ser compen-sada. De um modo geral, CRAs podem ser usadas para compensação entre imóveis rurais no mesmo bioma e Estado. A ten-dência é a de que, no futuro, a Bolsa Verde do Rio de Janeiro tenha uma plataforma para comercialização de CRAs inseri-da em sua plataforma de negociação (a Plataforma BVTrade). No entanto, como ainda não há CRAs emitidas em volumes suficientes para possibilitar um mercado de pronta entrega, no mercado conheci-do como spot, a BVRio criou um mercado de contratos de desenvolvimento destas cotas para entrega em um momento futu-ro – o mercado de CRAFs.

Segundo informações da BVRio, os CRAFs são Contratos de Desenvolvimen-to e Venda de Cotas de Reserva Ambien-tal para Entrega Futura e estabelecem obrigações entre quem tem excedente de reserva legal (vendedores) e aqueles que queiram comprar CRAs para se adequar aos requerimentos do Código Florestal. Por meio do CRAF, o vendedor se com-promete a criar as CRAs e entregá-las ao comprador mediante o pagamento, a ser realizado na entrega das CRAs, de um pre-ço previamente acordado entre as partes. Contratos padrão são utilizados para es-tabelecer os termos e condições gerais da transação. O uso de contratos padroniza-dos dá liquidez e facilitam o seu mercado secundário. No entanto, as partes podem definir algumas variáveis como o preço em reais por hectare, o tamanho do lote e o prazo de duração da CRA criada.

Os títulos CRAs devem seguir um pa-drão, correspondendo sempre a um hec-

tare de área e facilitar a padronização de valores. Segundo a pequena literatura que existe sobre o assunto, o órgão am-biental que emitir o título deve registrá-lo em 30 dias nas bolsas de mercadorias ou sistemas de registro e liquidação finan-ceira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil. Para que a CRA se torne um título negociável entre proprietários rurais, é necessária a regulamentação da negociação, que poderá ser realizada em bolsa de mercadorias ou mediante liqui-dação financeira de ativos. Em 2011, já se previa que as CRAs seriam a chamada moeda verde brasileira e negociadas em um mercado à parte.

Em EStUDO, NO OEStEA diretora de Meio Ambiente da Associa-ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis, disse que a Cota de Reser-va Ambiental foi determinada pelo Novo Código Florestal, mas ainda não foi re-gulamentada nos Estados da Federação. “No Estado da Bahia, a CRA ainda está sendo regulamentada”, disse, explicando que todos os excedentes de vegetação na-tiva podem ser transformados em cota. “Só quem faz isso é o Estado ou a União. Por isso, aguarda-se a regulamentação”, evidencia. Na Bahia, a CRA ainda não foi regulamentada, mas no Estado do Ama-zonas, a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável já publicou no Diário Oficial a portaria que regula-menta a emissão de CRAs.

No entendimento da diretora da Aiba, a possibilidade de emissão de CRAs esti-mula a preservação de vegetação nativa.

“A vantagem é que o excedente em área de preservação poderá ser utilizado econo-micamente”, disse. Na questão de preços e valores a serem usados pelo segmento de CRAs, o diretor de Águas e Irrigação da Aiba, José Menezes Cisino Lopes, entende que o mercado é que deverá determinar os valores das cotas de reserva ambiental. Cisino também acredita que a partir da regulamentação das CRAs haverá maior equilíbrio econômico das partes produto-ras e de quem optar pela preservação. “O excedente de área poderá ser negociado e também dar lucros ao produtor”, disse Cisino, destacando que tal medida fun-cionará como alternativa para o produtor.

Alessandra Terezinha Chaves Cotrim Reis recebeu, em nome da Aiba, a visita do diretor da Biofílica, Rodrigo Dias Lo-pes, uma das empresas que querem en-trar no mercado de CRAs. Em entrevista ao Jornal do São Francisco, Rodrigo Lopes explicou que a Biofílica tenciona atuar neste mercado, auxiliando o produtor no gerenciamento de terras, de forma a ter maior rentabilidade com as CRAs. “O Código Florestal permite a compensação desta área ambiental por meio das CRAs. A nossa empresa desenvolveu tecnologia de modo a atuar no mercado de Cotas de Reserva Ambiental, com um modelo de negócios que inclua oferta e demanda de áreas florestais”, explicou.

Lopes disse que a empresa, antes de en-trar no mercado, fez um estudo com base em números da Escola Superior de Agro-nomia Luiz de Queiroz (Esalq). “Este mer-cado tem potencial de R$ 30 bilhões em negócios. É uma área bem promissora”, disse, acentuando que a atuação da Biofí-lica será para gerar e garantir a qualidade da Oferta de Cotas Ambientais seguindo o modelo já usado pelas empresas em outras áreas como na Amazônia. Lopes explicou que a empresa encontra áreas com excedentes florestais e auxilia seus parceiros na emissão do título, acompa-nhando cada etapa do processo. Os servi-ços prestados aos demandantes iniciam-se pela identificação dos passivos legais das cadeias de fornecedores das empre-sas e/ou de suas áreas próprias.

Procurada pela redação do Jornal do São Francisco, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente não respondeu se está elaborando o projeto de Cotas de Reser-va Ambiental (CRAs) na Bahia. A Secreta-ria de Agricultura do Estado, por sua vez, respondeu, por meio de assessoria de imprensa, que está aguardando a regula-mentação por parte da pasta de Meio Am-biente. Fontes do Governo confirmaram que o projeto segue em estudo. ■

Cotas de Reserva Ambiental, um mercado promissor

edSON SILVA/FOLhAPReSS

Mercado tem potencial de R$ 30 bilhões em negócios

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Jornal do São Francisco18 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

JSFRURAL

Raul BeiRiz

A lagarta helicoverpa armígera já deu o ar de sua graça nos Estados limítrofes à Bahia. O

Governo do Estado de Goiás pediu e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) declarou estado de emergência fitossanitária para a lagarta helicoverpa armígera naquele Estado. A decisão foi anun-ciada no último dia 20, em publi-cação no Diário Oficial da União, e inclui também o Estado de Minas Gerais.

O pedido da Federação da Agri-cultura e Pecuária de Goiás (Faeg) foi motivado por causa dos riscos de elevadas perdas em função dos ataques da lagarta. No Oeste da Bahia, as perdas ultrapassaram R$ 2 bilhões com a lagarta, que segundo técnicos, tem origem asiática. Em reunião na Associação dos Agricul-tores e Irrigantes da Bahia (Aiba) na segunda-feira, 25 de novembro, foi revelado que entre as sub-espécies da lagarta que atacou as plantações da região, a que está consumindo a plantação oestina é de origem tailandesa.

Goiás segue o mesmo exemplo do Piauí e da Bahia. No início de novembro, o número de relatos de áreas infestadas no Estado fez com que a Faeg levasse a demanda até a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro), que encaminhou o pedido de declara-ção de emergência ao Mapa. Esta-dos como Bahia e Mato Grosso já haviam obtido este reconhecimento.

A portaria 1.166, datada em 26 de novembro de 2013, permite que Goiás implemente o plano de supressão da praga. Dessa forma, uma das medidas a ser tomada é a importação de defensivos agrícolas com o princípio ativo benzoato de emamectina, que ainda não eram autorizados no mercado brasileiro. Com vigência de um ano, o estado de emergência é válido para todas as áreas produtivas. A Bahia ainda aguarda a liberação total do pro-duto. Há muitas queixas contra a burocracia.

Em Goiás, houve elevados nú-meros de ataque da praga no ciclo passado, sobretudo na safrinha. Isso fez com que a helicoverpa já estives-se presente nas áreas de verão neste ano, fato comprovado pelo apareci-mento precoce da lagarta nas áreas recém-plantadas. Estima-se que os produtores goianos gastem com a helicoverpa cerca de R$ 600 milhões. Este valor é estimado somente para a cultura da soja, que ocupava área em torno de 3 milhões de hectares. ■

Da ReDação

COM INFORMAçõES/ASCOM

Integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), juntamente com o deputado federal Oziel Oliveira (PDT

-BA), reuniram-se no último dia 20, com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, para apresentar propostas para uma nova legislação dos defensivos agrícolas. Os par-lamentares justificam que o setor carece de uma legislação específica para o setor.

Para Oziel Oliveira, que é também in-tegrante da Comissão de Agricultura da Câmara, todo o setor agrícola é muito dependente de defensivos agrícolas. “Ti-vemos uma grande vitória recente que foi a flexibilização na importação de defensi-vos em casos que sejam declarados “esta-do de emergência”, mas necessitamos de uma legislação moderna e ágil e que aten-da todo o segmento, e o ministro Antônio Andrade tem se mostrado um grande par-ceiro”, disse.

A indústria de defensivos agrícolas mo-vimentou US$ 9,710 bilhões em 2012.

Atualmente, o setor gera em torno de 10 mil empregos diretos e 50 mil indiretos.

pERDÃO DE DÍvIDAS pARA pEqUENOS E méDIOS AGRICULtORES NORDEStINOS

A Comissão de Agricultura da Câma-ra dos Deputados aprovou no último dia 20, por unanimidade, o relatório do de-putado federal Oziel Oliveira (PDT-BA), ao Projeto de Lei (5860/13), que anistia dívidas oriundas de operações de crédi-to rural contratadas com instituições fi-nanceiras federais na área de atuação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). O projeto foi apre-sentado pelo senador Vital do Rêgo Filho (PB), em decorrência das últimas secas que têm castigado a região Nordeste e parte do Estado de Minas Gerais.

A proposta visa perdoar dívidas de pe-quenos e médios agricultores contratadas até dezembro de 2001, no valor original de até 35 mil reais. Agricultores que con-traíram dívidas entre 35 e 100 mil reais te-rão 85% de abatimento e dois anos para liquidar o débito. Em seu parecer, Oziel

Oliveira enfatiza a necessidade de forta-lecer o pequeno e médio agricultor, que tanto tem sofrido com as secas nas últi-mas décadas.

“Muitos produtores rurais estão per-dendo suas terras e, consequentemente, sua dignidade, pois a propriedade é todo o patrimônio dessas famílias e, outros não têm crédito para investir, sacrifican-do todo o setor agropecuário, responsável por uma grande parcela do abastecimen-to de alimentos no Brasil. Precisamos de uma solução urgente para esse segmen-to”, constatou o parlamentar. O projeto, que é original do Senado Federal, ainda precisa passar pelas Comissões de Finan-ças e Tributação e Constituição e Justiça, antes de seguir para a sanção da presi-dente Dilma Rousseff.

O Polígono da Seca, cuja delimitação foi revista em 2005, abrange 1.348 municí-pios, distribuídos pelos Estados do Piauí (214), Ceará (180), Rio Grande do Norte (161), Paraíba (223), Pernambuco (145), Alagoas (51), Sergipe (32), Bahia (256) e Minas Gerais (86). ■

Emergência fitossanitária desembarca nos Estados de Minas Gerais e de Goiás

Deputados sugerem nova legislação de defensivos agrícolas

Comunidades que ainda não possuem nenhum benefício do programa Água Para Todos serão priorizadas

viRgília vieiRa

A Prefeitura de Barreiras em parceria com a Companhia de Desenvolvi-mento dos Vales do São Francisco e

do Parnaíba (Codevasf) realizou na ma-nhã da última quarta-feira, 27, uma audi-ência pública para discutir a implantação do Programa de Cisternas na zona rural do município de Barreiras. Participaram do evento, presidentes de associações, vereadores e representantes de diversas entidades.

Com a finalidade de fiscalizar a iniciati-va e todo o processo de cadastro e acom-panhamento das famílias beneficiadas, durante a audiência foi criado o Comitê Gestor Municipal do Programa Água Para Todos, formado por representantes das comunidades. A iniciativa deve beneficiar 1.066 famílias da zona rural inscritas no Cadastro Único e Programa Bolsa Famí-lia, bem como os idosos da zona rural.

O modelo de caixa-cisternas escolhido pela Codevasf é o de polietileno, cuja ca-pacidade de armazenamento é de 16 mil litros de água, tem vida útil mínima de 20 anos e apresenta economia na manuten-ção, qualidade e durabilidade do reserva-tório, além de não oferecer risco de vaza-mento. O objetivo é oferecer a “1ª água”, que é a do consumo humano e a “2ª água”,

para produção agrícola e familiar.Para o gerente regional da Codevasf,

Antônio do Carmo, o objetivo da Compa-nhia, através do Programa Federal Água Para Todos, é a universalização do acesso à água em comunidades rurais. Ele tam-bém destacou a importância da parceria com o governo municipal. “É impossível implantarmos um programa como esse, sem a colaboração do município”, disse. Segundo o secretário de Desenvolvimen-to Agropecuário, Ozimar Amorim, a prio-ridade é para as comunidades que têm maior número de moradores e que ainda não possuem nenhum benefício do pro-grama Água Para Todos.

“Estamos dando suporte para que essas cisternas cheguem o mais rápido possível às comunidades mais carentes de água”, disse Ozimar. Durante a audiência, foi formado o Comitê Gestor Municipal do Programa Água Para Todos - responsável pela fiscalização da iniciativa e todo o processo de cadastro e acompanhamen-to das famílias beneficiadas. Ao fim das

explanações, a reunião foi aberta para os questionamentos da população.

ÁGUA pARA tODOS NO OEStEOs municípios de Angical, Barreiras, Baia-nópolis, Catolândia, Cotegipe, Cristópo-lis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley, também foram contemplados com o pro-grama, que tem como meta a implanta-ção de 10,5 mil cisternas de consumo. A meta do programa para o País é que até 2014 sejam construídas 750 mil cisternas, 300 mil cisternas de consumo e 6 mil sis-temas coletivos de abastecimento para o consumo humano.

Em relação à produção agrícola e pecu-ária, serão implantadas 20 mil cisternas de produção, 20 mil pequenos sistemas de irrigação e 3 mil barragens de água pluvial. O Programa Água para Todos é parte integrante do Plano Brasil Sem Mi-séria, instituído pelo Decreto nº 7.535 de 26 de julho de 2011. ■

Programa de Cisternas beneficiará zona rural de Barreiras

Durante a audiência foi criado o Comitê Gestor Municipal do Programa Água Para Todos, formado por representantes das comunidades

VIRGÍLIA VIeIRA

Jornal do São Francisco

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Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 19Jornal do São Francisco

Raul BeiRiz

A qualidade da energia elétrica distri-buída para a zona rural, considerada de baixa qualidade, e o preço cobra-

do pelo consumo a mais para suprir as ins-tabilidades no fornecimento, encarecem a produção agrícola, principalmente a ir-rigada, e precisam ser revistos. Foi o que afirmaram os participantes da audiência pública realizada pela Comissão de Agri-cultura e Reforma Agrária (CRA) ao discu-tir as taxas cobradas do setor agrícola.

Uma das soluções apontadas pelos de-batedores foi a adoção de medidas que beneficiem o setor rural no âmbito do Pro-grama Luz Para Todos, reforçando as redes já existentes para levar energia com força suficiente para a utilização de máquinas, refrigeradores e todo o aparato que permi-ta a produção e conservação dos produtos agrícolas e, sobretudo, a utilização da agri-cultura irrigada.

Segundo afirmou Henrique Dornel-les, presidente da Associação dos Arro-zeiros do Rio Grande do Sul, a Resolução 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) trouxe impactos para os produtores, com a cobrança de multas de demanda de energia consumida. Antes, as penalidades eram aplicadas quando ha-via consumo de 10% superior à demanda contratada e, hoje, esse limite caiu para 5%. Some-se a isso a menor qualidade da energia em comparação com a da ci-dade, cujas quedas e oscilações resultam em avaria de equipamentos. E tudo acaba sendo repassado ao consumidor no preço final dos produtos.

"O maior problema da produção de energia elétrica é a falta dela. Temos en-frentado problemas e isso tem onerado a

produção irrigada do País. Trabalhamos com a natureza, o meio ambiente e, assim, estamos expostos a todas as intempéries e particularidades disso", disse.

ANEEL tEm fALhASTanto Dornelles quanto Marco Olivio Oli-veira, representante da Confederação Na-cional das Cooperativas de Infraestrutura (Infracoop), afirmaram que uma das fa-lhas da Aneel é a posição essencialmente urbana em um País de grande extensão territorial e reconhecido por sua eficiência na agricultura – ainda que o setor rural te-nha conhecimento de que a cidade é prio-ridade.

Segundo afirmou Marco Olivio, as coo-perativas de eletrificação distribuem ener-gia elétrica para o setor rural a um custo muito maior, em função das característi-cas onde atuam, mas estão sendo tratadas em pé de igualdade com as grandes con-cessionárias. Além disso, são multadas, por exemplo, pelo funcionamento inade-quado de transformadores recuperados, queimados pela própria instabilidade da energia que recebem para distribuir, ten-do que arcar com os custos do conserto e também do pagamento dessas penalida-des.

Além disso, a resolução da Aneel, con-forme exemplificou, limitou em 30% o

benefício de desconto que as cooperativas recebem ao comprar a energia elétrica que depois é distribuída aos seus cooperados, o que representa novos custos que elas precisarão assumir. A tendência cada vez maior de aumento das tarifas de compra de energia aplicadas às cooperativas auto-rizadas, acarreta diminuição da capacida-de de investimento e da qualidade de pres-tação de serviço, enfatizou Marco Olivio.

Para a senadora Ana Amélia (PP-RS), a política do setor elétrico deveria diferen-ciar área urbana e área rural.

"Não dá para colocar no mesmo balaio a cooperativa e as concessionárias", acres-centou a senadora. ■

Produtores discutem custo e fornecimento de energia

JSFRURAL

Tendência é de que as obras da Fiol comecem a andar, depois dos seguidos embargos promovidos pelo Ministério Público

Raul BeiRiz

A Valec tem nova diretoria. Foi publi-cado no Diário Oficial da União do último dia 25 de novembro, o nome

do novo diretor-presidente da Valec. Será José Lúcio Lima Machado, que era presi-dente da Companhia de Desenvolvimen-to Urbano do Estado da Bahia (Conder). Espera-se que, com a chegada do novo diretor, as obras da Ferrovia de Integra-ção Oeste Leste (Fiol) comecem a andar, já que Machado é baiano e apontado

como homem de confiança do governa-dor do Estado. Machado ocupará o cargo ocupado por Josias Sampaio Cavalcante Júnior desde setembro de 2012.

Todas as mudanças na cúpula da Valec foram decididas na 8ª reunião extraor-dinária do Conselho de Administração da Valec. Na ocasião, foram destituídos dos cargos o diretor-presidente e diretor de engenharia interino, Josias Sampaio Cavalcante Júnior; a diretora adminis-trativo-financeira, Vera Lúcia de Assis Campos e, o diretor de planejamento,

Jair Campos Galvão. Segundo os comen-tários dos bastidores, tais mudanças vão além da esfera administrativa. Fonte da empresa disse ao Jornal do São Francisco que a Valec passa a estar mais alinhada com o Partido dos Trabalhadores, com a troca do comando.

Foram eleitos para ocupar os cargos vagos, além de José Lúcio Lima Machado como diretor-presidente; Sérgio de Assis Lobo para o cargo de diretor de planeja-mento; e Mário Rodrigues Júnior como diretor de engenharia. Informe no site da empresa atesta que o atual diretor de operações da Valec, Bento José de Lima, permanecerá no cargo e responderá inte-rinamente pela Diretoria Administrativo-Financeira.

Baiano, o novo presidente da Valec é

formado em Engenharia Civil pela Uni-versidade Federal da Bahia (Ufba) e em Administração de Empresas, pela Unifa-cs. Cursou mestrado na área de Marke-ting e Gestão Empresarial, na Universi-dade de Lisboa, em Portugal. Machado já foi superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transpor-tes (Dnit) na Bahia e diretor-presidente da Embasa.

O canteiro de obras da empresa que está construindo a Fiol em São Desidério teve forte movimentação na semana. Se-gundo informações, novos profissionais da área de engenharia estão na equipe que desembarcou no Oeste da Bahia. A mesma fonte revelou que a ordem é co-locar as obras em andamento já a partir desta semana. ■

Baiano, ex-presidente da Embasa,assume direção da Valec

Jornal do São FranciscoJornal do São Francisco

Uma das soluções apontadas pelos debatedores foi a adoção de medidas que beneficiem o setor rural no âmbito do Programa Luz Para Todos

RePROdUÇÃO

Page 20: Jornal do São Francisco - Edição 142

Jornal do São Francisco20 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 Jornal do São Francisco

JSFRURAL

O Sr. Cédrich Antonio Bombarda portador do CPF nº. 353.513.229-00, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazendas em con-sonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em:• Considerar as políticas públicas relativas ao meio

ambiente nas dependências internas das fazendas;• Tratar as questões ambientais dos empreendimentos

de forma articulada;• Incorporar a dimensão ambiental aos processos de

tomada de decisão;• Incorporar os princípios e as diretrizes da Política

Ambiental aos contratos e parcerias firmados;• Potencializar as oportunidades de desenvolvimento

sustentável local e regional decorrentes dos empre-endimentos;

• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do proces-so produtivo contribuindo com a redução dos impac-tos ambientais;

• Atender a legislação vigente tendo a premissa do de-senvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.

POLÍTICA AMBIENTAL

O Sr. Rudelvi Senair Bombarda portador do CPF nº. 734.789.549-91, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazendas em con-sonância com os princípios da sustentabilidade, está comprometido em:• Considerar as políticas públicas relativas ao meio

ambiente nas dependências internas das fazendas;• Tratar as questões ambientais dos empreendimentos

de forma articulada;• Incorporar a dimensão ambiental aos processos de

tomada de decisão;• Incorporar os princípios e as diretrizes da Política

Ambiental aos contratos e parcerias firmados;• Potencializar as oportunidades de desenvolvimento

sustentável local e regional decorrentes dos empre-endimentos;

• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do proces-so produtivo contribuindo com a redução dos impac-tos ambientais;

• Atender a legislação vigente tendo a premissa do de-senvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.

POLÍTICA AMBIENTAL

O Sr. Cédrich Antonio Bombarda portador do CPF nº. 353.513.229-00, torna público que está requeren-do junto a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Turismo – SEMATUR de São Desidério, a Licença Ambiental de Operação para as Atividades de Agri-cultura Irrigada e de Sequeiro nas Fazendas denomi-nadas Esmeraldas I, II, III, IV, V e VI, localizadas na BA 462, km 25, S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

O Sr. Rudelvi Senair Bombarda portador do CPF nº. 734.789.549-91, torna público que está requerendo junto a Secretária Municipal de Meio Ambiente e Tu-rismo – SEMATUR de São Desidério, a Licença Am-biental de Operação para as Atividades de Agricultura Irrigada e de Sequeiro nas Fazendas denominadas Arara I, II, III, IV, V e VI, localizadas na BA 462, km 25, S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

A empresa Grato Agropecuária LTDA, portadora do CNPJ nº 92.007.459/0001-35, na busca em orientar o tratamento das questões ambientais em suas fazen-das em consonância com os princípios da sustentabi-lidade, está comprometido em:• Considerar as políticas públicas relativas ao meio

ambiente nas dependências internas das fazendas;• Tratar as questões ambientais dos empreendimentos

de forma articulada;• Incorporar a dimensão ambiental aos processos de

tomada de decisão;• Incorporar os princípios e as diretrizes da Política

Ambiental aos contratos e parcerias firmados;• Potencializar as oportunidades de desenvolvimento

sustentável local e regional decorrentes dos empre-endimentos;

• Praticar a reciclagem e o reuso das águas do proces-so produtivo contribuindo com a redução dos impac-tos ambientais;

• Atender a legislação vigente tendo a premissa do de-senvolvimento sustentável como base, afim de que os empreendimentos sejam capazes de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações e não esgotando os recursos para o futuro.

POLÍTICA AMBIENTAL

A empresa Grato Agropecuária LTDA, portadora do CNPJ nº 92.007.459/0001-35, torna público que está requerendo junto a Secretária Municipal de Meio Am-biente e Turismo – SEMATUR de São Desidério, a Li-cença Ambiental de Operação para as Atividades de Agricultura de Sequeiro, Irrigada e Secagem e Arma-zenamento de Grãos nas Fazendas denominadas Ipa-nema Glebas 01, 01-A, 01-B,01-C, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08 e 09, localizadas na BR 020, km 68 , S/N, Zona Rural - Povoado de Roda Velha, São Desidério – BA.

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

Raul BeiRiz

Mais uma marca histórica para o Brasil. Até o último dia 28 de no-vembro, as exportações de carne

bovina brasileira atingiram US$ 6 bilhões em faturamento. Foi a primeira vez que, com um mês de antecedência, o Brasil superou a meta prevista para o ano.

O mercado acredita, com base nos da-dos fornecidos pelo Ministério da Agricul-tura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que após serem computados os dados de dezembro, as transações devam o valor de US$ 6,5 bilhões – o que representa cerca de 15% de elevação na comparação com os US$ 5,7 bi faturados em 2012. Em to-neladas, o País já superou a marca de 1,35 milhão nas exportações destinadas a mais de 130 países.

Para o ministro da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento, Antônio Andrade, o resultado mostra a confiança do mercado na qualidade de inspeção dos produtos

brasileiros. “O serviço sanitário brasilei-ro faz um trabalho exemplar, garantindo que as regras de fiscalização de alimen-tos produzidos no País sejam cumpridas à risca. Tal fator tem garantido segurança aos nossos compradores, que sabem que adquirem produtos de qualidade. Não é à toa que estamos entre os principais ex-portadores de carne bovina do mundo”, destacou.

O ministro lembrou a importância das negociações com o mercado russo este ano, que possibilitaram a retirada de sus-pensões temporárias impostas aos pro-dutores brasileiros no período entre 2009 e 2012.

Para o presidente da Associação Brasi-leira das Indústrias Exportadoras de Car-ne (Abiec), Antônio Camardelli, um dos principais fatores para o crescimento das exportações do produto foi a ampliação da demanda de mercados como Hong Kong, que lidera o ranking anual dos mer-cados que mais importam carne do Brasil.

“Tivemos um incremento importante nas negociações efetuadas para a Vene-zuela e países do Oriente Médio, como Irã e Israel”, explica. De acordo com os dados mais recentes do Departamen-to de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil será o maior exportador de carne bovina este ano, à frente da Ín-dia e da Austrália.

A garantia da qualidade da carne brasi-leira passa por um rigoroso processo de inspeção feito pelos serviços sanitários oficiais. No caso do produto para expor-tação – também disponível para o consu-midor brasileiro, a fiscalização é feita pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF).

O SIF tem o controle da origem dos pro-dutos. Cada animal abatido é fiscalizado por uma equipe do Mapa, composta por veterinários e auxiliares, além de profis-sionais contratados pela própria empresa. Em caso de detecção de irregularidades no procedimento de colocação do SIF, o processo de produção é interrompido, há

a autuação do estabelecimento e a avalia-ção do risco para a produção, sendo reto-mado quando a empresa apresentar um plano de prevenção.

As vistorias nesses estabelecimentos por fiscais do Ministério da Agricultura, Pecu-ária e Abastecimento (Mapa) são diárias e já começam antes do início da produ-ção. Dados do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) apontam para 278 os abatedouros com SIF no País. No ano passado, os produtos de origem animal apresentaram elevados índices de conformidade (90,51%). No pe-ríodo, foram analisadas 75.020 amostras de produtos de origem animal, sendo que 94% apresentaram conformidade com os padrões legais vigentes.

O Serviço de Inspeção Federal atua junto a cada estabelecimento, exigindo as boas práticas de fabricação e examinando os animais, antes e após a sua morte, descar-tando quaisquer produtos que sejam con-siderados impróprios para consumo. ■

Expectativa é a de que o País atinja a marca de US$ 6,5 bilhões até o final do ano, segundo dados do Ministério

Brasil bate mais um recorde na exportação de carne

EDITAIS

Page 21: Jornal do São Francisco - Edição 142

Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 21Jornal do São FranciscoJornal do São FranciscoJornal do São Francisco

MuNIcíPIO

ivana Dias

COM INFORMAÇÕES ASCOM

O início das atividades de plane-jamento da Feira de Negócios e Entretenimento de Luís Eduardo

Magalhães (Felem) 2014 iniciaram na tarde da última quarta-feira, 27, com a participação do secretário munici-pal de Indústria, Comércio e Serviços, Ondumar Borges, o presidente da As-sociação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (Acelem), Carlinhos Pierozan e os representan-tes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Emerson Cardoso e o gerente regio-nal e analista técnico, Marcos Bastos.

Em 2013, os 86 estandes atraíram mais de 23 mil visitantes durante os cinco dias de evento, com cerca de R$ 2 milhões em negócios e faturamento diário superior à marca de R$ 4 mil por estande. De acordo com o presi-dente da Acelem, Carlinhos Pierozan, as expectativas na primeira edição foram alcançadas e já existem novas empresas interessadas em participar da segunda edição do evento. “Esta-mos analisando o local que será ins-talada a feira, a quantidade de estan-des, bem como o que será novidade. Para isso, é muito importante termos mais parcerias”, disse Carlinhos.

Além de proporcionar lazer para a população, a feira foi uma opor-tunidade para as micro e pequenas empresas exporem seus produtos e marcas. Entre os produtos mais comercializados destacaram-se os artesanatos, calçados e confecções. “Vamos trabalhar para tornar a Felem uma referência em toda a região Oes-te e no Estado”, frisou o secretário, Ondumar Borges.

A comitiva se reunirá com o secre-tário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Silva Santos Cor-reia, e o superintendente do Sebrae na Bahia, Edival Passos, no dia 2 de dezembro para falar sobre a impor-tância do Estado apoiar a ação em-preendedora do governo municipal. A prefeitura conta com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Caixa Econômica Federal (CEF) e Associa-ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba).

Assim como aconteceu este ano, a Felem foi realizada no mesmo perío-do da Bahia Farm Show. Em 2014, não será diferente; a data prevista é de 27 a 31 de maio. Para participar, as em-presas devem se inscrever. Mais infor-mações no telefone (77) 3628-2404. ■

Organizadores iniciam planejamento da Felem 2014

luciano DemetRius

Após exato um ano, sete meses e qua-tro dias do anúncio da audiência pú-blica sobre o edital do transporte co-

letivo, os ônibus finalmente circulam em Luís Eduardo Magalhães. O lançamento oficial aconteceu com passeio do prefeito Humberto Santa Cruz acompanhado por sete vereadores da sua base na Câmara Municipal e pelo secretário de Infraestru-tura, Valdemar Leite Lobo, na manhã de domingo, 24 de novembro. O serviço fi-cará a cargo da Stadtbus Transportes Co-letivos, do Rio Grande do Sul. O valor da tarifa é de R$ 2.

O roteiro fugiu ao proposto para as cin-co linhas urbanas e das três para a área rural. A comitiva embarcou no bairro Jardim das Oliveiras e seguiu pelos bair-ros Tropical Ville, Vereda Tropical, Jardim Ipê, Jardim das Acácias, Jardim Imperial e Santa Cruz. Neste último, parada para desembarque de alguns minutos na Fei-ra Municipal. Depois, o grupo seguiu até a quadra Dioclécio Severino Ramos, do Colégio Ottomar Schwengber, onde foi disputada a decisão do Zonal Baiano de Futsal. Durante o trajeto, o ônibus tam-bém recebeu populares que conversaram com o prefeito.

Passada a euforia do (re) início do sis-tema de transporte coletivo, foi à vez da população – a maioria ainda surpresa por ver ônibus novos circulando pelos qua-tro cantos da cidade – fazer uso do ser-viço. Além da novidade, muitos usuários ficaram em dúvida quanto aos locais de parada. O que se ouvia na cidade era de que bastava acenar para o ônibus parar. Quanto aos horários, era uma incógnita. A maioria preferiu apostar nos horários “cheios” (de uma em uma hora).

pASSEIOPara se certificar da incerteza da popu-lação, a reportagem do Jornal do São Francisco embarcou no final da tarde de quarta-feira, 27, na linha 3 (Centro-Jar-dim Paraíso), que tem como ponto de saí-da a rua Paraíba, em frente à Praça Sérgio Alvim Motta, e passa pelos bairros Santa Cruz, Independente, Conquista, Florais Léa e encerra seu roteiro no Jardim Paraí-so. Depois, retorna pela BR-020/242 rumo à Praça.

O embarque escolhido foi da saída às 18h05, para conferir como estava a pro-cura no horário de pico durante os dias úteis. Porém, o ônibus já estava em fren-te à parada desde as 17h49. Às 17h58 (ou sete minutos antes da saída de acordo com roteiro distribuído à imprensa pela prefeitura), o motorista deu a partida, com cinco passageiros, além do repórter. “Ainda não estamos obedecendo o horá-rio porque estamos na fase de ajustes para escolha das paradas e de como a popula-ção vai se acostumar ao serviço”, disse a cobradora Neli Lopes. Outros dois passa-geiros embarcariam no ponto na esquina

das ruas Paraná e José Cardoso de Lima. “Os horários com maior procura são pela manhã, entre as seis e oito horas”, contou a cobradora.

A vendedora Aline Modesto Souza, mo-radora no Santa Cruz, elogiou o serviço e disse que não vê problema quanto à falta de locais específicos para os pontos. “Por enquanto, vamos acenando ou fazendo uso dos antigos pontos”, em referência a alguns locais já “adotados” pelos usuários para as paradas. Quanto aos horários, a aposentada Áquila Schimitt diz que pro-cura tomar por base o espaço de uma hora entre uma viagem e outra. “Assim, não me perco e nem preciso ficar espe-rando por muito tempo”, afirmou.

Já às 18h03, o ônibus contornava a rota-tória do Santa Cruz, na BR-020/242, para acessar a Avenida Ayrton Senna. Dois mi-nutos depois, no horário previsto para sair em frente à Praça da Matriz, o ônibus já passava em frente à Praça Ayrton Sen-na. O primeiro desembarque aconteceu em frente à Feira Municipal.

tRANqUILIDADEO carro estava limpo e sem nenhum sinal de atos de vandalismo. “Estamos apenas há três dias em circulação, então não dá para comemorar essa tranquilidade”, disse a cobradora. Depois, ela emendou: “É, mas em se tratando de Brasil ficar três dias sem nenhum ato de vandalismo é de se espantar”, brincou. Nem o trân-sito, nem a chuva (que poderia compro-meter as ruas sem asfalto) foram empe-cilhos para a viagem, apesar de demorar além do esperado (com previsão de 15 minutos de ida e outros 15 minutos de retorno).

“Quando passa pelo bairro Santa Cruz, o ônibus entra em tudo quanto é rua, por isso demora mais”, disse a aposentada Àquila Schmitt. Ela desembarcou na Ave-nida Paraíso. Somente às 18h35 é que o ônibus chegou à rotatória da rua Juscelino Kubistcheck, no Jardim Paraíso, local que indica, segundo o roteiro, o ponto final da linha 3. Pelo guia fornecido à imprensa, o horário de chegada seria às 18h20.

REtORNONa volta, apenas um passageiro embar-cou, em estrada paralela à BR-020/242, nas imediações da Lavrobrás. Já no Cen-tro, em ponto na esquina das ruas José Cardoso de Lima com Paraíba, um usu-ário acenou, mas não embarcou. Apenas pediu informações sobre a linha em dire-ção ao Jardim das Oliveiras. “Ainda estou em dúvida, tenho medo de subir em ôni-bus errado”, disse ao motorista.

Às 18h50, o ônibus da linha 3 finalmente chega ao ponto da Praça Sérgio Alvim Mot-ta, quinze minutos após o horário de saí-da para a próxima viagem, que deveria se encerrar no Jardim Paraíso justamente às 18h50. Porém, como não houve anúncio oficial dos horários, prevalece a criativida-de dos passageiros em “acertar o horário”.

SERvIÇOSDiferentemente do que afirmaram os consultores durante a audiência pública, em abril de 2012, por ora os pontos finais ficam concentrados na Praça Sergio Al-vim Motta, no Centro. Na ocasião, haviam dito que o local de saída seria em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Mimoso I. Os consultores em questão eram Leonardo Cordeiro (jurídico), Clau-dinei Castanha (técnico), o controlador geral do município, Edvaldo Bezerra (re-presentando o prefeito Humberto Santa Cruz), o secretário de Segurança, Ordem Pública e Trânsito, Hugo Leonardo Tosta e a procuradora-geral do município, Da-nielle Almeida Luz.

A área rural, que não havia sido incluí-da no plano anterior, será atendida com linhas com saídas no Centro Industrial, Novo Paraná e Vila Muriçoca e tendo como destinos a Comunidade Bela Vista, Assentamento Rio de Ondas e Vila Buritis. A bilhetagem eletrônica, debatida na au-diência, está prevista no plano de implan-tação do serviço. “Vamos fazer um esfor-ço para implantar a bilhetagem eletrônica em até 90 dias”, garantiu Humberto Santa Cruz em entrevista coletiva dia 22 de no-vembro. A concessão do serviço de trans-porte coletivo tem prazo de dez anos. ■

População desconhece pontos e horários dos novos coletivos em LEM

Em fase de adaptação

Os vereadores Deusdete Petronilo, Erik Café, Juvenal Canaã, Guinho da Contém, Reinildo Nery, Zezé da Farmácia acompanharam o prefeito no passeio de inauguração

Equipe da Felem

LuÍS EDuARDO MAGALHãES

ASCOM/PMLeM

ASCOM/PMLeM

Page 22: Jornal do São Francisco - Edição 142

Jornal do São Francisco22 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

SEGuRaNÇa TEcNOlOGIa

luciano DemetRius

O estudante Laert dos Anjos Sousa, 16 anos, morreu afogado na tarde de sexta-feira, 22, nas águas do Rio

Grande, no bairro Loteamento Antônio Geraldo, nas proximidades do Antigo Bar Lavoisier, em Barreiras.

Segundo informações de testemunhas, o adolescente que estudava no Colégio Estadual Prisco Viana, localizado no bair-ro São Miguel, foi para o rio em compa-nhia de amigos.

Por volta das 15h, uma das amigas do estudante se debatia na água e Laert pu-lou no rio para tentar salvá-la, mas aca-

luciano DemetRius

Após apreender o menor V. S. S., 16 anos, na tarde de terça-feira, 16, nas proximidades do Colégio Santa Lu-

zia, no bairro Santa Luzia, policiais mili-tares conseguiram prender, em Barreiras, José Aparecido Neves, vulgo Dail, 63 anos, Carlos Viana Carrilho, 29, e Anderson Soares de Brito, 23. Os três pertenciam a uma quadrilha que roubava motos em Barreiras e as vendiam em municípios da região. Um trabalhador rural, que é sus-peito de integrar o grupo, foi preso em Cristópolis.

A polícia militar chegou até o bando após receber denúncia do roubo de uma motocicleta nas proximidades da Unisang, no Centro, no mesmo dia em que os inte-grantes da quadrilha foram presos. O ado-lescente apreendido aproveitou que a dona da moto conversava com uma amiga e, ar-mado, a assaltou e levou a motocicleta.

A vítima acionou a polícia, que realizou buscas pelas ruas próximas ao local em que aconteceu o assalto. Os policiais en-contraram V. S. S. perto do Colégio Santa Luzia e o apreenderam. Ele a moto foram levados para o Complexo Policial.

mAIS pRISõESEm depoimento, o adolescente disse que

luciano DemetRius

O operador de máquinas Odair José Teixeira de Jesus, 25 anos, foi en-contrado morto no final da noite de

sábado, 23, por volta das 23h, em uma estrada vicinal à BR-135, que dá acesso

bou se afogando.Outros jovens que chegaram ao local

acabaram retirando o estudante para as margens do rio. Depois, acionaram uma equipe médica do SAMU, que chegou ao local rapidamente e ainda tentou reani-mar o jovem que não resistiu.

O corpo do estudante, que usava o uni-forme do colégio, foi encaminhado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) para o Instituto Médico Legal (IML).

SEGUNDO CASOO corpo de Hudson Luiz Cirino, 51, foi encontrado boiando nas águas do Rio Grande, em Barreiras, na manhã de se-

integrava uma quadrilha de Barra do Cho-ça, próximo à Vitória da Conquista, lidera-da por José Aparecido (Dail). Segundo V. S. S., o líder do bando contratava menores para trabalharem em Barreiras com trans-porte de mangas. Porém, ao chegarem à cidade, eram usados para assaltar e rou-bar motocicletas.

Por meio das informações do menor, a polícia militar chegou até José Aparecido, que estava acompanhado por Carlos Via-na Carrilho e Anderson Soares de Brito. José Aparecido foi preso conduzindo um GM Celta, cor preta, e portava uma arma de fogo. O revólver e o carro foram apre-endidos e levados à delegacia. O local da prisão não foi revelado pela polícia.

Segundo a polícia, os integrantes da quadrilha preparavam-se para assaltar o

ao Povoado do Tatu, na zona rural de Barreiras.

Odair de Jesus teria sido atingido por dois tiros de revólver calibre 38. Ele apre-sentava perfurações na cabeça, abdô-men e costas.

O delegado da Polícia Civil de Barrei-

gunda-feira, 25, próximo ao bairro Santa Luzia. Um homem que estava em um bar-co encontrou o corpo por volta das 8h30, enganchado em um pau, em uma curva do rio.

O corpo, que estava a cerca de três dias na água, trajava uma bermuda jeans, ca-miseta e um sapatênis cor branca com alguns detalhes. No bolso da bermuda es-tava a documentação pessoal da vítima, cartões de visita e um aparelho celular. Os bombeiros tiveram dificuldade para reti-rar o corpo, que estava em local de difícil acesso. A polícia civil investiga o que pode ter causado a morte de Hudson. ■

Posto Alto da Serra, mas a prisão impossi-bilitou o assalto. O bando tinha como foco o roubo de motos Honda Biz conduzidas por mulheres, pois são mais fáceis de ven-der no mercado paralelo.

Depois, V. S. S. foi conduzido para Cris-tópolis, pois alegou ter vendido naquela cidade uma moto Honda Biz, roubada em assalto na segunda-feira, 25, em Barrei-ras. Neste município, os policiais também prenderam o trabalhador rural Leandro de Oliveira Lima, 29, morador de Lagoa de Oscar. Com ele, os policiais militares en-contraram uma motocicleta Honda Biz, de cor azul, roubada na cidade de Barreiras.

A motocicleta recuperada e o traba-lhador rural, que alega ter apenas guar-dado a moto, também foram levados à polícia local. ■

ras, Francisco Carlos de Sá, acredita que a vítima tenha lutado com o seu assassino, pois Odair estava todo sujo de terra.

O operador de máquinas, que residia no Povoado do Tatu, já tinha passagem pela polícia por tentativa de homicídio.

Duas pessoas morrem afogadas no Rio Grande

Polícia desmonta quadrilha que roubava motos em Barreiras

Operador de máquinas é encontrado morto na zona rural

Nos últimos dias, muito se falou na internet brasileira sobre o aplicativo Lulu, que permite às mulheres ava-liarem anonimamente os homens – desde seus amigos no Facebook até completos desconhecidos. A criado-ra do Lulu, Alexandra Chong, 32, e a diretora de marketing da empresa, Deborah Singer, 29, vieram dos Es-tados Unidos ao Brasil nesta semana para marcar oficialmente a estreia local do aplicativo, que ganhou ver-são em português no último dia 20.

Em entrevista por telefone ao UOL Tecnologia, Deborah afirmou que o Brasil é um mercado propício para esse tipo de ferramenta, pois a ade-são às redes sociais é muito grande e as mulheres são early adopters (aderem cedo as novas tecnologias). Além disso, mencionou o "cenário de relacionamentos" e a vida notur-na agitada do País.

"Sabíamos que o aplicativo faria sucesso no Brasil, mas não tão rápi-do", afirmou, sem revelar o número de downloads do app. Segundo ela, muitas usuárias brasileiras acessam o programa cerca de nove vezes ao dia – "praticamente toda vez que acessam o celular", brinca. Sem es-pecificar números, ela garantiu que nos Estados Unidos a quantidade de acessos é menor.

Questionada se esse não seria um sucesso passageiro, ela afirmou que o objetivo não é só conquistar as usuárias, mas também mantê-las. Ela garante que a estratégia vem dando certo, como mostram os nove meses de funcionamento do Lulu na língua inglesa.

Deborah disse ainda que a em-presa está contratando funcionários por aqui. Por enquanto, emprega um total de 30 pessoas – além da matriz nos Estados Unidos, há um escritó-rio em Londres. O Lulu ainda não dá lucro, mas a diretora afirma que fundos de investimento, inclusive brasileiros, já colocaram US$ 3,5 milhões (cerca de R$ 8,1 milhões) na companhia.

FONTE: TECNOLOGIA.UOL.COM.BR

Brasil é mercado propício para o aplicativo Lulu, diz diretora da empresa

Jornal do São Francisco

Carlos Viana, 29 anos e Anderson Soares, 23 anos Jose Aparecido Neves, 63 anos

FOTOS: JAdIeL LUIZ

RePROdUÇÃO

Page 23: Jornal do São Francisco - Edição 142

Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013 23Jornal do São Francisco

DuRVAL [email protected]

Minha Cara Mãe Calina

Seu Pepe estava chegando aos sessenta. Alegre, brincalhão, saudava todos em italiano: -Buon giorno Marcelo! Buona

sera, Aline! Buona notte Nicélio! e continua-va seu caminho assobiando canções napo-litanas. Trabalhou uma vida na Central do Brasil e se aposentou como encarregado geral. Neto de italianos, começou cedo nas lavouras de café, fez seu curso médio e in-gressou no serviço público aos 19 anos, onde chegou à chefia.

Esperou pela aposentadoria e foi acumu-lando planos. Não se imaginava numa ca-deira de balanço lendo jornais e cuidando de netos. Mas, na data tão almejada, sentiu grande vazio; acostumado a se levantar an-tes das cinco, seu organismo não aceitava mais o colchão depois daquele horário. Sua mulher questionava: - Pra que se levantar agora? O que você vai fazer?

- Café. Depois vou caminhar e pensar. Este é o meu novo emprego: pensar.

Mas não era tão simples assim. Depois de quarenta anos naquela rotina, de casa para a estrada de ferro, sentia imenso vazio. Sua inquietação era tamanha; ficava procuran-do mentalmente uma ocupação para seus dias. Ofereceu-se aos Voluntários do Meio Ambiente e começou a cuidar de árvores de rua e dos jardins, com alguns idosos e estu-dantes. Mas algo faltava dentro de si. Aquilo, apesar de útil para a sociedade e para o meio ambiente, não lhe trazia o complemento necessário, não lhe preenchia os espaços va-zios em sua mente.

Seu neto lhe ensinou a usar o computador e futucar na internet. Aí aprender a impor-tância de plantar árvores nativas para a sus-tentabilidade ambiental.

Numa madrugada, antes do nascer do sol, viu uns besourinhos entrando num ôco duma velha mangueira no quintal. Soube depois que era a abelhinha Jataí, que não incomoda, pois não tem ferrão e produz um potinho de mel. Numa reunião com os Vo-luntários tocou no assunto e um dos alunos – Michaelis – disse que tinha também uma abelha no quintal e confeccionou uma casi-nha com tábuas de caixote de tomates, para alojá-la.

Aquela informação deixou Pepe curioso e pediu para ver. Ficou entusiasmado e foi procurar mais informações e descobriu um blog sobre o Monsenhor Hubert Bruening, que dedicou uma vida às melíponas, desco-brindo cada árvore que usavam para se alo-jar e classificando cada flor eleita para coletar néctar e pólen. Essas abelhas são endêmicas no Brasil, com mais de 300 espécies de diver-sos gêneros, muitas ainda sem classificação taxonômica. Por causa do gênero Melíponi-nae, que abriga a Mandaçaia (Melipona qua-drifasciata) a Jandaíra (M. subnitida) dentre outras, denomina-se meliponicultura, a ex-ploração racional dessas abelhas, cujo mel é comercializado a mais de cem reais o litro. Elas fornecem ainda pólen, cerume, geo-própolis e os próprios enxames. Mas, sua maior importância está no fato de serem os agentes de polinização e dispersão de mais de 80% das espécies da flora nordestina, daí sua exploração na educação ambiental, no turismo ecológico e no paisagismo. Algumas culturas, como o pimentão, necessitam que a abelha execute movimentos vibratórios em cima da flor para liberação do pólen.

Daí em diante o seu Pepe encontrou o que lhe faltava e dedicou o resto de sua vida a se-lecionar plantas nativas de interesse para a alimentação e propagação das melíponas.Sua casa virou um meliponário com mais de 200 colmeias de todos os gêneros de abelhas indígenas e seu nome, Pepe do Mel.

AS MELIPONAS

cRÔNIcaENTRETENIMENTO

FÁcIl

SUDOKU

Sudoku é um quebra-cabeça baseado na colocação lógica de números. O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias numa grade de 9x9, constituída por 3x3 subgrades. Os algarismos não podem se repetir na mesma coluna, linha ou grade.

7 95

6 1 46 4

1 3 77 2 3

6 2 89 3

4 8 5 2

SOLUÇÃO

871342956945876123623159847587623419132984675469517238756291384298435761314768592

CAÇA-PALAVRAS

SOLUÇÃO

WSSSVMEIQJQVQEQOKOIMQECOLZPKCWMXQXCVRXSEMPREEZUYFIRDHOLHARDKHHKWAZYTVMUGQPCVAUTIVQGDCRACAVALOCKXHHYEKEIEQDTLZAPDKTKSKEDWASZAVKNUCAEVUTUXHDHUKWJTJSPSATRMAGUABIAZFMYUDPUNOHRIDTUEMGEWZSQLOBITBIQAEBOMBEARPELDEADKXSACTMVAKEQXBIYYRDQYLFOUDWRMIXJYFLTMEOXZPSIVAISGNEHUIEGKOXIIPAOMPTBKKJXKGAEECCZEGOBWYJATGICBCHPDVQFQTTGOZETOIIRMAOTRZUTAVWTODAONHNDIYRUMOXSGVDTPFAYRHSSAVVOKKOLVLJUUXRTKURNSLNTSJKGBTCZIYULRAKTPAREDEFAOBUQQNPYMLIZEKLCUWVMYQCHBPWINVLVOGIQFMDLOVGRNMJQNJURSXVGOAEJHRSMEERQNZCOPSHRWWQLRQDLRRAZCBOSNCZYYEPIPHEAHSPBRGRSCUQYKQOKNFEJRRNCRKGRANJSGIKYTVTCRWGZWHMRNALUQVDPCOESWSPECDIMUJJPNAYYMPUMEEJXBLUWMFPARAGRAFOEXIMOMENTOANOBREJTIFPYBANBUBTLYBKYTOZIZPOSSIBILIDADEPZOAVNDHTREECDWZWDVFRLDUUIQSKRZJWTTROG

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Solução

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SantosDumont,aviador

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mosromanos

(?) Malfi-tano, atorbrasileiro

Tropeça;topa

Sinais de envelhe-cimento

Vermelho,em inglês

Viver na ocio-sidade

Ir aos (?):explodir

Objeto emforma de

leque

Semnenhum

ferimento

Força Ex-pedicioná-ria Brasi-

leira (sigla)

Planta-ção de

roseiras

Nome dasétimaletra

(?) emovos: tercuidado(pop.)

Os ciga-nos, por

seu modode vida

Cheiro agradável;

aromaLodo;lama

CasacofechadoDeixar

acanhado

TiveatitudeExame

não escrito

Sílaba de "furor"Sucedeao "L"

Fertilizan-te do soloCômodo

para vinhos

(?) Ranal-di, atriz

Motivo do pagamentode taxa extra em

viagensaéreas

Andar deum prédioPrivado

de vestesSoldado (bras.)

Espetáculo doréveillon de

Copacabana (RJ)

Em +esse

A chuvano sertão

Posiçãocontrária

a "off"

Está(red.)

Amaluca-do (bras.)

2/on. 3/red — son. 5/abano. 6/inibir. 7/nômades.

ÁGuAAJuDAALCANCEAPRENDIZCABELOCAVALOIDEIAIRMãOMéDIOMOMENTONORTEOLHAR

OTIMISMOOxIGêNIOPAPELPARÁGRAFOPAREDEPASSEIOPOSSIBILIDADEPROFuNDAMENTERAZãOSEMPRETEMPERATuRAVELOCIDADE

W S S S V M E I Q J Q V Q E Q O K O I M Q E C O L Z P K C W M X Q X CV R X S E M P R E E Z U Y F I R D H O L H A R D K H H K W A Z Y T V MU G Q P C V A U T I V Q G D C R A C A V A L O C K X H H Y E K E I E QD T L Z A P D K T K S K E D W A S Z A V K N U C A E V U T U X H D H UK W J T J S P S A T R M A G U A B I A Z F M Y U D P U N O H R I D T UE M G E W Z S Q L O B I T B I Q A E B O M B E A R P E L D E A D K X SA C T M V A K E Q X B I Y Y R D Q Y L F O U D W R M I X J Y F L T M EO X Z P S I V A I S G N E H U I E G K O X I I P A O M P T B K K J X KG A E E C C Z E G O B W Y J A T G I C B C H P D V Q F Q T T G O Z E TO I I R M A O T R Z U T A V W T O D A O N H N D I Y R U M O X S G V DT P F A Y R H S S A V V O K K O L V L J U U X R T K U R N S L N T S JK G B T C Z I Y U L R A K T P A R E D E F A O B U Q Q N P Y M L I Z EK L C U W V M Y Q C H B P W I N V L V O G I Q F M D L O V G R N M J QN J U R S X V G O A E J H R S M E E R Q N Z C O P S H R W W Q L R Q DL R R A Z C B O S N C Z Y Y E P I P H E A H S P B R G R S C U Q Y K QO K N F E J R R N C R K G R A N J S G I K Y T V T C R W G Z W H M R NA L U Q V D P C O E S W S P E C D I M U J J P N A Y Y M P U M E E J XB L U W M F P A R A G R A F O E X I M O M E N T O A N O B R E J T I FP Y B A N B U B T L Y B K Y T O Z I Z P O S S I B I L I D A D E P Z OA V N D H T R E E C D W Z W D V F R L D U U I Q S K R Z J W T T R O G

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Jornal do São Francisco24 Ed. 142, de 25/nov a 1o/dez 2013

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