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Jornal Espírita On-Line de Uberaba – Nº 25 – outubro/2008 1 JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON JORNAL ESPÍRITA ON-LINE DE U LINE DE U LINE DE U LINE DE UBERABA BERABA BERABA BERABA outubro/2008 – nº. 25 Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG “Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do feito”. Allan Kardec EVENTOS ESPÍRITAS REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA Palestra: Apresentação do filme “SUICÍDIO NUNCA” e exposição sobre o filme. Palestrante: Sônia Isabel Benaventana Atrações: Apresentações musicais, sorteios de livros e confraternização. Data: 25/10/2008 – sábado Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 - Estados Unidos). Organização: União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU EVENTOS ESPÍRITAS Se você tem um evento espírita e gostaria de ver divulgado em um site, acesse o Blog http://eventosespiritas.blogspot.com/ para ver o resultado. Se interessando é enviar para o e.mail: [email protected] . Vamos divulgar nossa Doutrina Espírita. JORNALISMO E DOUTRINA ESPÍRITA NA TV O programa de televisão Terceira Revelação, é produzido pela Assessoria de Comunicação Social da Federação Espírita Brasileira – FEB, e apresentada pela jornalista Cláudia Brasil. Terceira Revelação é transmitido para todo o Brasil pelas emissoras RBI, Canal 21, TV Mundo Maior, TV União Planetária. Agora o programa de televisão Terceira Revelação será exibido em Patos de Minas-MG, aos domingos, por um ano, pela NTV, das 18h às 18h30min. O programa é uma realização da Aliança Municipal Espírita de Patos de Minas. SITE ESPÍRITA DE ESTUDOS O Centro Espírita Chico Xavier, de São Leopoldo – Rio Grande do Sul, tem um site muito interessante para ser visitado. Ele traz muitas informações interessantes para quem gosta de estudar a Doutrina Espírita. O site é: www.espiritismotecnicasmentais.com .

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JORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ONJORNAL ESPÍRITA ON----LINE DE ULINE DE ULINE DE ULINE DE UBERABABERABABERABABERABA outubro/2008 – nº. 25

Responsável: Luiz Carlos de Souza Trabalhador na seara espírita em Uberaba-MG

“Todo efeito tem uma causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. O poder da causa inteligente está na razão da grandeza do feito”. Allan Kardec

EVENTOS ESPÍRITAS

REUNIÃO LÍTERO MUSICAL DOUTRINÁRIA

Palestra: Apresentação do filme “SUICÍDIO NUNCA” e exposição sobre o filme. Palestrante: Sônia Isabel Benaventana Atrações: Apresentações musicais, sorteios de livros e confraternização. Data: 25/10/2008 – sábado Horário: 19h30min Local: Centro Espírita Uberabense (Rua Barão de Ituberaba nº. 449 - Estados Unidos). Organização: União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU

EVENTOS ESPÍRITAS

Se você tem um evento espírita e gostaria de ver divulgado em um site, acesse o Blog http://eventosespiritas.blogspot.com/ para ver o resultado. Se interessando é só enviar para o e.mail: [email protected]. Vamos divulgar nossa Doutrina Espírita.

JORNALISMO E DOUTRINA ESPÍRITA NA TV

O programa de televisão Terceira Revelação, é produzido pela Assessoria de Comunicação Social da Federação Espírita Brasileira – FEB, e apresentada pela jornalista Cláudia Brasil. Terceira Revelação é transmitido para todo o Brasil pelas emissoras RBI, Canal 21, TV Mundo Maior, TV União Planetária. Agora o programa de televisão Terceira Revelação será exibido em Patos de Minas-MG, aos domingos, por um ano, pela NTV, das 18h às 18h30min. O programa é uma realização da Aliança Municipal Espírita de Patos de Minas.

SITE ESPÍRITA DE ESTUDOS O Centro Espírita Chico Xavier, de São Leopoldo – Rio Grande do Sul, tem um site muito interessante para ser visitado. Ele traz muitas informações interessantes para quem gosta de estudar a Doutrina Espírita. O site é: www.espiritismotecnicasmentais.com.

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45ª COMMETRIM Confraternização de Mocidades e Madurezas Espíritas do Triângulo Mineiro

Local: Cidade de Ituiutaba Data: De 31/10 a 02/11/2008. Tema Central: Evangelização Espírita: O que é? Por que? Como? Programação: 31/10 – 19h30min - Palestra de abertura com Professor Otacílio Rangel Nascimento (de São Carlos-SP) – Tema: Ciência, Espiritismo e Evangelho. 01/11 – 9h - Seminário com Professor Otacílio Rangel (de São Carlos-SP) – Tema: A Evolução Espiritual do Ser Humano. 01/11 – das 10h30min às 17h30min - Trabalho das comissões – oficinas 01/11 – 20h – Lítero-Musical 02/11 – 9h – Seminário com Professor Simão Pedro de Lima (de Patrocínio-MG) – Tema: Evangelização Espírita: O que é? Por que? Como? Inscrições: Até o dia 20 de outubro ou até o preenchimento das vagas. Contatos: E-mail: [email protected] Site: www.commetrimituiutaba.com.br Promoção: CRE (Conselho Regional Espírita) Alto Paranaíba, Norte, Planalto, Pontal e Sul. Caravana de Uberaba: Saida de Uberaba no dia 01/11/2008. Tratar com Manoel Carlos - telefone: (34) 3332-9542. Valor: R$ 35,00.

REUNIÃO DIJ-INFÂNCIA

Sob a coordenação de Sônia Barsante Santos, o DIJ-INFÂNCIA estará realizando mais uma de suas reuniões mensais. Em outubro, dia 19, no Centro Espírita “José Alfaiate” (Rua José Olímpio Gomes nº 221 - Amoroso Costa), às 15h. Tema: Oficina de Arte e Música na EEE.

REUNIÃO DO DIJ-JUVENTUDE – II e III CICLOS

Dia 26 de outubro, às 15h, na Comunhão Espírita Cristã (CEC) será realizada a IV Reunião Bimestral De Coordenadores do DIJ-Juventude II e III Ciclos.

AMAI-VOS – 1° CONCURSO ESPÍRITA DE ESCRITOS EVANGÉLICOS

O AMAI-VOS – 1° Concurso Espírita de Escritos Evangélicos tem como objetivo incentivar a criação de textos literários, dentro de uma coerência evangélico-espírita e que atendam ao tema proposto.

As Modalidades são: Carta, Conto, Crônica, Poesia Livre, Haicai e Trova.

Informações e Contatos com Wagner Marques Lopes – AME – Pedro Leopoldo e Matozinhos (Rua Nossa Senhora das Graças, 381 – Centro – 33600-000 – Pedro Leopoldo – Minas Gerais).

O Concurso Literário AMAI-VOS – 1°

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Concurso Espírita de Escritos Evangélicos, é promovido pela Aliança Municipal Espírita de Pedro Leopoldo e Matozinhos, e conta com o apoio do Conselho Regional Espírita, 19ª. Região da Alta Bacia do Rio das Velhas, com sede em Santa Luzia – Minas Gerais.

XI ENCONTRO PARA ESTUDO DA CIÊNCIA ESPÍRITA

Dias: 21, 22 e 23 de novembro de 2008. Local: Palace Cassino (Pça. José Afonso Junqueira – Poços de Caldas-MG) Programação:

• A outra face: benefícios terapêuticos do perdão e do auto-perdão. • Decisão de ser feliz: o indivíduo como responsável pelos próprios destino. • Personalidades intrusas: causas, sintomas e tratamento da obsessão espiritual. • Pensamento e saúde: imunidade psíquica. • Ciência e espiritualidade: da crença à convicção. • Vale a pena Amar. • Caridade: terapia espírita para a cura da obsessão. • Criminalidade e justiça no conceito espírita. • A caminho da paz. • Depressão: a doença, suas origens e a terapia espírita. • Mudança para melhor: programação neurolinguística e espiritualidade. • Preconceitos: espinhos em nossa intimidade. • As dores da renovação da alma e o espiritismo. • A era do medo: como chegamos a este estado? (E como sairemos dele?). • Exilados de Capela: comprovações científicas.

• Espiritismo e física quântica: um diálogo possível.

Oficinas: • Formação de médiuns: estudo, senso

crítico e discernimento. • Autoconhecimento: o ponto de partida. • Coerência doutrinária: o papel do centro

espírita. • Tratamento da depressão pelo

magnetismo: como realizar. • Viagem Musical: abrindo espaço para

uma vida nova através da arte. • A descoberta interior e o relacionamento

uns com os outros. • A mediunidade do futuro. • Qual o futuro do espiritismo? • Laços de ternura: tratando a família

doente. • Ser grato: o papel da gratidão na

superação dos conflitos. Para jovens:

• Oficinas e vivências. Facilitadores: Carlos A. Baccelli; Clayton Levy; Elidia Ferraz Levy; Fabiana Martins Guimarães; Francisco do

Espírito Santo Neto; Izaias Claro; Jacob Melo; Jamiro da Silva Wanderley; José Carlos de Lucca; José Medrado; Kau Mascarenhas; Orson Peder Carrara; Pulo Henrique Figueiredo; Wladimyr Sanchez; Allan Vilches e Paula Zamp.

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Inscrições e informações: Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec (Av. Francisco Salles nº 101 – Poços de Caldas – Cep 37701-013 – Poços de Caldas-MG)., ou pelo telefone: (35) 3722-3545. Observação: Inscrições antecipadas e vagas limitadas. Promoção: Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec.

53ª CONCAFRAS-PSE CONCAFRAS-PSE – Confraternização das Campanhas de Fraternidade Auta

de Souza e Promoção Social Espírita – é um encontro anual de trabalhadores espíritas. Foi criada com a finalidade de dinamizar as Campanhas de Fraternidade Auta de Souza, porém hoje, possui diversos objetivos.

Acontecendo há 50 anos, ininterruptamente, a CONCAFRAS-PSE não tem sede definitiva. Trata-se de uma caravana de amor e fraternidade, constituindo-se de um movimento de caravaneiros, integrando o Movimento Espírita na Pátria do Evangelho, e não de um órgão. Sua presidência alterna-se anualmente, conforme a instituição espírita que a patrocine.

De 21 a 24 de Fevereiro de 2009, a CONCAFRAS-PSE será em Catalão-GO e Cristalina-GO.

Mais informações, pelo site: http://www.concafras2009.org.br.

1215º ENCONTRO FRATERNO AUTA DE SOUZA

1º EFAS SÃO FRANCISCO DE SALES Tema Central: “BRILHE A VOSSA LUZ”. Palestrante: Dr. Marco Antônio (Luziânia – GO). Tema Especial: “Depressão à luz do Espiritismo”. Palestrante: Dr. Aguinaldo Vasconcelos (S. J. Rio Preto – SP). Dias: 18 e 19 de outubro de 2008. Recepção e Inscrição: das 10h às 11h. Local: Escola Municipal Santa Terezinha (Avenida 18 n.º 388 – São Francisco de Sales – MG). Realização: Centro Espírita Caminho da Luz.

LANÇAMENTO DE LIVRO Lançamento do livro “Pensamentos Edificantes” de César Carneiro de Souza.

Data: 18/10/2008. Horário: 20h30min. Local: Casa Espírita Adelino de Carvalho (Rua Minas Gerais nº 366 – Bairro Santa Maria).

COMO USAR A BÍBLIA DO CAMINHO O Grupo Espírita Cairbar Schutel está oferecendo um

curso para as pessoas aprenderem trabalhar com o e-book – A Bíblia do Caminho.

Neste livro eletrônico contêm o “Velho” e o “Novo Testamento”; Todas as obras de “Allan Kardec”; Além de todas as obras psicografadas por Chico Xavier. Um trabalho riquíssimo para pesquisa do Espiritismo, desenvolvimento de pesquisas, e preparação de estudos e palestras.

As aulas acontecem sempre no primeiro domingo de

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cada mês na Escola Municipal Adolfo Bezerra de Menezes, situada à Rua Patos, 406 – Abadia, aos domingos, das 09h às 11h.

Para participar, é necessário agendar a Casa Espírita, por meio de nosso e-mail: [email protected], na Livraria Espírita Emmanuel (R. Artur Machado, 288 – sala 04 – Fone: 3312 8327) ou na Banca do Livro Espírita Maria Dolores.

DIVULGAÇÃO DE EVENTOS

Nosso modesto jornal está à disposição dos dirigentes espíritas para auxiliarmos na divulgação dos seus eventos espíritas.

A pauta do jornal (conteúdo), bem como, a sua elaboração e redação, é realizada sempre na última semana de cada mês e, enviado aos assinantes virtuais, sempre na primeira semana do mês subseqüente, salvo alguma exceção.

Desejamos ajudar os Centros Espíritas na divulgação de seus eventos, mas pedimos a caridade da compreensão quanto aos prazos.

Os contatos são: E.mail [email protected] ou pelo telefone (34) 9969-7191, com Luiz Carlos de Souza.

EM DIA COM O ESPIRITISMO

VII FESTIVAL DE MÚSICA ESPÍRITA DE UBERABA

Foi realizado com sucesso em Uberaba-MG, no Centro Espírita Uberabense, no dia 27 de setembro de 2008, o VII Festival de Música Espírita de Uberaba – VII FEMEU. Foram quatorze músicas inscritas, sendo duas de Sacramento-MG, uma de Prata-MG e onze de Uberaba-MG. O Centro Espírita estava lotado, com mais de duzentos e quarenta pessoas.

O VII FEMEU é uma organização da União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU e teve o apoio da Federação Espírita Brasileira – FEB;

União Espírita Mineira – UEM; Aliança Municipal Espírita de Uberaba – AME; Instituto Musical Jô; Livraria Espírita Emmanuel.

O VII FEMEU tem por objetivos: Valorizar a arte produzida dentro do movimento espírita; Incentivar a participação e criação artística elevada; Proporcionar a descoberta de novos talentos, além de buscar a elevação do espírito humano; Divulgar a música de qualidade, que eleva a alma humana e dignifica a vida; Promover o intercâmbio artístico e cultural entre as cidades do CRE-SUL (Conselho Regional Espírita – Sul).

Breve Histórico dos Festivais O I Festival aconteceu em 24/01/1981, no Centro

Espírita Batuíra; II Festival em 23/01/1982, no Uberaba Tênis Clube; III Festival em 22/01/1983, no Uberaba Tênis Clube; IV Festival em 28/01/1984, no Centro Espírita Uberabense; V Festival em 30/09/1990, no Centro Espírita Uberabense; A partir do V Festival de Música Espírita de

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Uberaba, foram promovidas as “Noites da Música Espírita”, sendo: Em 03/05/1992, no Centro Espírita Uberabense; Em 25/09/1993, no Centro Espírita Uberabense; Em 28/08/1994, no Centro Espírita Uberabense e a última noite em 1995, sem mais registros. Todos esses eventos foram organizados pela Aliança Municipal Espírita – AME de Uberaba.

Em 02/06/2007, após dezessete anos sem a sua realização, foi promovido o VI Festival de Música Espírita de Uberaba no Teatro Experimental de Uberaba – TEU, organizado pela União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU.

As Músicas Inscritas Música: A Fé; Cidade:

Uberaba; Cantor: João Batista da Cunha; e música: João Batista da Cunha.

Música: Campanha do Quilo; Cidade: Uberaba; Cantor: João Batista da Cunha; Letra e Música:João Batista da Cunha.

Música: Estrela Sírius; Cidade: Sacramento; Cantores: Grupo Musical Sírius; Letra e Música: José Eurípedes Lopes.

Música: Almas Mutiladas; Cidade: Sacramento; Cantores: Grupo Musical Sírius; Letra: Caetano Pedro Santos; Música: José Eurípedes Lopes.

Música: Outra Vida; Cidade: Uberaba; Cantor: Angelo André Fernandes Junior; Letra e Música: Angelo André Fernandes Junior

Música: Cristo – Chico – Cristo – Espírito – Verdades e Amor; Cidade: Uberaba; Cantor:

Noel Dukarmo; Letra e Música: Noel Dukarmo. Música: Canção do Amor; Cidade: Uberaba; Cantor: Noel Dukarmo; Letra e

Música: Noel Dukarmo e Jocely Batista Gil. Música: Adeus Velho Homem; Cidade: Uberaba; Cantores: Coral Amor Cristão;

Letra e Música: Carlos Gardel Miranda de Oliveira e Ricardo Alexandre Gonçalves.

Música: Patria do Evangelho; Cidade: Uberaba; Cantores: Coral Amor Cristão; Letra e Música: Márden Oliveira.

Música: Zênite; Cidade: Uberaba; Cantor: Wilson Ribeiro Borges Filho; Letra e Música: Wilson Ribeiro Borges Filho e Ana Márcia Vasconcelos de Paula.

Música: Artistas; Cidade: Uberaba; Cantor: Wilson Ribeiro Borges Filho; Letra e Música: Wilson Ribeiro Borges Filho.

Música: Jesus em Minha Vida; Cidade: Uberaba; Cantores: Grupo Raio de Luz; Letra e Música: Lee Carvalho.

Música: Pai; Cidade: Uberaba; Cantores: Grupo Raio de Luz; Letra e Música: Lee Carvalho. Música: Placas do Bem; Cidade: Prata; Cantores: Camargos Junior e Grupo Harmonia e Luz; Letra e Música: Alaor de Camargos Melllo Junior.

Os Vencedores do Festival

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Melhor Interprete: Música: Jesus em Minha Vida; Cidade: Uberaba; Cantor(Es): Grupo Raio de Luz; Letra e Música: Lee Carvalho

Melhor Letra: Música: Pátria do Evangelho; Cidade: Uberaba; Cantor(Es): Coral Amor Cristão; Letra e Música: Márden Oliveira

Melhor Arranjo: Música: Almas Mutiladas; Cidade: Sacramento; Cantor(Es): Grupo Musical Sírius; Letra e Música: Caetano Pedro Santos e José Eurípedes Lopes.

3º Lugar: Música: Placas o Bem; Cidade: Prata; Cantor(es): Camargos Júnior e Grupo Harmonia e Luz; Letra e Música: Camargos Júnior.

2º Lugar: Musica: Zênite; Cidade: Uberaba; Letra e Música: Wilson Ribeiro Borges Filho e Márcia Vasconcelos de Paula; Cantor(es): Wilson Ribeiro Borges Filho. 1º Lugar: Música: Pátria do Evangelho; Cidade: Uberaba; Cantor(es): Coral Amor Cristão; Letra e Música: Márdem Oliveira.

Conforme afirma El Morya, “A música pode fazer pela alma o que nenhuma atividade perceptível aos sentimentos pode realizar”.

DESENCARNE

Desencarnou no dia 21/09/2008, às 1h40, no Hospital e Maternidade São Domingos de Uberaba, nosso querido e estimado irmão Sr. MOACYR MODESTO CUNHA, aos 77 anos de idade, sob a desvelada assistência médica, e cercado pelo carinho e dedicação dos familiares. O desenlace ocorreu, tranqüilamente – como, aliás, sempre viveu e como é apanágio dos espíritas compreensivos.

Deixou viúva a Sra. Teresinha Turati Cunha, os filhos: Dra. Maria Irani Turati Cunha Borges, Dr. Lincoln Turati Cunha e Dr.Tompson Turati Cunha, todos Dentista, este último, já desencarnado; netos, bisnetos, genro, noras e demais irmãos, a saber: Sr. Maurílio Modesto Cunha, Mauriti Modesto Cunha e Maurício Modesto Cunha.

Trabalhava no Sanatório Espírita de Uberaba, há 13 anos, exercendo com muito zelo, carinho e capricho os setores de Almoxarifado e a Central de Compras, hospital este fundado por sua tia MARIA MODESTO

CRAVO, da qual assimilou muito bem seus ensinamentos, voltados para a prática do Bem, pois o mesmo fora criado (educado) por ela, durante os 10 primeiros anos de sua vida. Era membro Efetivo do Conselho Fiscal da União da Mocidade Espírita de Uberaba – UMEU, e desde janeiro de 2004, assumiu com muito carinho, as cobrança da nossa querida, A Flama Espírita, jornal com mais de 80 anos, organizando assim seu arquivo de assinantes do Brasil afora.

Gratos somos todos nós, que beneficiamos de sua abnegação e de sua amizade, apresentamos nossa solidariedade fraterna aos seus dignos familiares, almejando as amoráveis bênçãos de Jesus, nosso Mestre e Senhor, ao caríssimo irmão e companheiro, ora na Pátria Espiritual, entre as alegrias do reencontro com os entes queridos que o precederam na grande viagem. Por Marcio Roberto Arduini.

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DEU NA REVISTA ISTO É O poder dos médiuns. Como a ciência justifica as manifestações de contato com

espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom. Acesse o link abaixo e leia na íntegra a matéria da Revista Isto É. http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2030/artigo103763-1.htm

ESTUDO

AS DIFERENÇAS COMPORTAMENTAIS O centro Espírita não tem problemas porque tem pessoas diferentes. Ele tem

problemas quando não sabe integrar essas diferenças. Em termos práticos, como administrar as diferenças comportamentais dos

trabalhadores das casas espíritas, de forma a oportunizar uma convivência saudável e menos sujeita a atritos e melindres, ainda tão comuns no Centro Espírita? Como trabalhar as “panelinhas” que se formam nos Centros e melindram os demais? É isto que Alberto Almeida responde logo abaixo, num texto adaptado de uma de suas palestras. Leia e reflita.

Nós compreendemos que o movimento das pessoas para se aglutinarem compondo as “panelinhas” é uma tendência própria das pessoas, pelos laços de fraternidade, de amizade, de sintonia, de identidade, e que essas panelinhas podem estar a serviço da Causa, se, em função de sua dinâmica, não há comprometimento para o conjunto.

Na medida em que essas panelinhas formam facções dentro da Casa; na medida em que nós compomos determinadas ações

que estão apartadas do conjunto, não somos uma equipe de trabalho que faz parte do conjunto, seremos um grupo de companheiros que está atuando dentro do Movimento, que está exatamente rompido com a unidade da Casa. Então, esse movimento, nessa circunstância, causa um descompasso, ele é perverso para a Casa, é perverso para a “panelinha e compromete o conjunto inteiro”. Então, temos que reconhecer a diferença. Enquanto nos identificamos com alguns companheiros, formamos uma equipe de trabalho, e quando nos isolamos daquela equipe de trabalho, nós achamos que só nós fazemos o certo e que os outros fazem o errado e vice-versa, e criamos vários Centros Espíritas dentro de um só centro Espírita.

O problema das diferenças não é que as pessoas sejam diferentes, até porque as diferenças potencializam a Casa Espírita, como todos os espaços humanos. Nós todos somos diferentes, e há um objetivo divino nisso. Veja que não há dois olhares iguais; não há duas modulações de voz iguais; não existem duas pessoas iguais, ainda que fossem clonadas, como acontece na vida intra-uterina dos gêmeos que são originários da mesma célula. Eles são aparentemente iguais, mas têm diferenças marcantes na medida em que você os avalia, tanto do ponto de vista físico, quanto do ponto de vista psicológico.

Tudo o que se reflete no ser humano, enquanto a diferença, ao invés de ser um problema, nos aponta para a solução. Quando nós sinalizamos a mão e configuramos os dedos, cada um com sua função, com a sua performance, com a sua contextura, com seu tamanho, integrados na palma da mão, eles compõem uma harmonia, uma unidade a serviço do corpo harmônico.

O Centro Espírita não tem problemas porque tem pessoas diferentes. Ele tem problemas quando não sabe integrar essas diferenças. Um jardim bonito não é porque tem só rosas vermelhas, mas porque tem rosas, margaridas, amores-perfeito, orquídeas, e cada flor dessas tem os seus matizes. Isso é o que dá o sentido de harmonia.

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Jornal Espírita On-Line de Uberaba – Nº 25 – outubro/2008 9

Na Casa Espírita nós vamos ver uma pessoa vinculada à prática. É aquele trabalhador que só quer saber de fazer, fazer, fazer. Então ele é um companheiro que pode ser aproveitado intensamente, em diversas atividades, para operacionalizar as instruções quando vão se concretizar. Ele é um companheiro que está posto ali, está disponível.

Temos um outro companheiro que gosta mais de ficar idealizando, gosta de ficar sonhando, arquitetando. Ele é um companheiro extraordinário para montar um planejamento; para fazer avaliações de mudanças de estrutura da Casa; para reavaliar a dinâmica de um grupo de trabalho.

Temos outro companheiro, na Casa Espírita, extremamente racional. Tudo ele tem que medir; tudo ele tem que codificar. Para ele tem que estar tudo no quadro, numericamente. Ele é um companheiro fantástico. Ele vai ocupar um espaço de trabalhos na Casa Espírita muito bom. Ele, por certo, poderá ser um excelente diretor de finanças, fazendo as contas, a distribuição. Ele será, na Casa Espírita, a lógica funcionando.

Qual é o mais importante? Há um companheiro que é mais emocional, mais afetivo, que tem um

temperamento mais ardoroso, mais sensível. É um outro companheiro que tem uma função, na Casa Espírita, fantástica. Ele, na verdade sintoniza muito bem com o sentimento; ele combina muito bem o afeto, com o amor; é um companheiro que tem uma habilidade imensa para quando há um conflito, quando há uma dificuldade, quando há alguma resistência. Ele vai com a sua afetividade e tem o condão de desfazer.

Qual o mais importante? Enquanto não somos homens que detemos essas possibilidades de seres integrais, essas diferenças, que são muito mais marcantes, fazem-nos os trabalhadores ideais para composição de uma equipe.

Tem aquele companheiro que é mais introspectivo, que não gosta de falar. Ele não vai desempenhar a exposição na casa Espírita. Mas será um excelente entrevistador; ele conseguirá ser um excelente trabalhador na área mediúnica, dialogando como um médium esclarecedor.

As lideranças espíritas têm que entender que as diferenças é que fazem a diferença no ser humano, e que a liderança não tem que estar preocupada em criar estereótipos, fôrmas, onde todo mundo tem que ser igual. Ela tem que se valer das diferenças para potencializar o trabalho.

À liderança, na casa Espírita, cabe administrar esses conflitos de relacionamento humano, procurando, naturalmente, assumir, não uma posição de juiz: você está certo, você está errado, nem de promotor, acusando, ou a de advogado de defesa, mas ser apenas o que Jesus propôs a Simão Pedro: “se tu me amas, apascenta as minhas ovelhas”. E apascentar não é esconder as verdades; apascentar é ser fraterno, é ser amigo; é medir as relações, aglutinando; é estabelecer um diálogo fraterno. Transcrito do Jornal Espaço Espírita (março a maio de 2007) – Colaboração de Maria Massucati – Adaptado do Jornal Mundo Espírita(setembro de 1998).

JUVENTUDE

JUVENTUDE ESPÍRITA Conceito

“Juventude é uma etapa da vida física, precedida da infância e seguida pela maturidade e velhice. É um ciclo que se repete em cada encarnação do Espírito imortal.

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São momentos específicos nos quais são vivenciadas experiências valiosas no campo evolutivo da personalidade.” (Folder Evangelização da Juventude).

Juventude ou Mocidade Espírita é um grupo de jovens, com faixa etária entre 13 e 21 anos, vinculado a uma Instituição que represente o Espiritismo. Tem como objetivos estudar e vivenciar a Doutrina Espírita e participar do Movimento dela decorrente.

Objetivo O objetivo da Evangelização da

Juventude Espírita é, em primeiro lugar, o estudo sério e sistematizado dos postulados da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus.

Paralelamente, os grupamentos de jovens desenvolvem atividades artísticas, culturais e de vivência evangélica, como aplicação prática dos conhecimentos adquiridos.

Na seara espírita, o jovem tem a oportunidade de exercitar a convivência fraterna com seus semelhantes e cooperar nas atividades coletivas de socorro, de trabalho e de divulgação do Espiritismo.

A Liderança na Juventude Espírita Liderar é o processo de influenciar as atividades de um indivíduo ou de um grupo,

para a realização de um objetivo, em uma dada situação. Chiavenato (1999) define o comportamento do “líder como aquele cuja função comporta planejar, dar informações, avaliar, arbitrar, controlar, recompensar, entre outras, tendo como finalidade ajudar o grupo a atingir os seus objetivos ou a satisfazer as suas necessidades.”

O verdadeiro líder é aquele que tem capacidade para influenciar, motivar ou inspirar os outros a segui-lo.

Durante muito tempo, julgou-se que o mais importante na arte de liderar eram as características pessoais do líder e por isso, investigaram quais seriam seus traços de personalidade, seus sistemas de valores e os seus estilos de vida. Daí resultou uma listagem imensa que vai desde a estatura e energia físicas até à competência técnica e espírito de decisão passando pela inteligência, conhecimentos, sabedoria e imaginação.

A abordagem dos estilos de liderança refere-se àquilo que o líder faz, enquanto a abordagem dos traços se refere àquilo que o líder é (Chiavenato, 1999).

Contudo, na prática, o mesmo líder pode adotar diferentes estilos, de acordo com as necessidades, motivos e situação. Assim, cada situação requer um tipo de liderança.

A eficácia de um estilo depende da sua adequação ou como nos diz Estanqueiro (1992), “os líderes mais eficazes adotam estilos de liderança de acordo com as necessidades concretas das pessoas com quem lidam.” “Um bom líder é aquele que é capaz de sentir o que se passa no grupo e é capaz de ter atitudes adequadas para ajudar o grupo a ultrapassar os seus problemas.”

O evangelizador é o líder da sua classe ou do seu grupo e precisa desenvolver uma liderança democrática e fraterna, estabelecer normas de convivência e estimular o respeito ao outro e à Instituição que freqüenta.

O evangelizador, como líder, deve: a) Observar cuidadosamente os evangelizandos, procurando identificar seus interesses, aptidões, inibições, bloqueios e frustrações;

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b) Precaver-se contra os problemas externos, tais como: a ingerência de situações e pessoas que não comungam dos mesmos ideais, atividades que desviam a atenção do grupo e a interferência do plano espiritual inferior; c) Vigiar a própria negligência e apatia: comportamentos esses que influenciam diretamente o grupo; d) Procurar cumprir os compromissos assumidos; e) Observar sempre a pontualidade e a assiduidade; f) Preparar-se com antecedência para o trabalho demonstrando segurança e conhecimento; g) Avaliar-se constantemente, para conhecer suas próprias deficiências e possibilidades, investindo no crescimento pessoal e servindo de exemplo para o grupo que lidera.

O evangelizador precisa preservar no grupo um clima favorável à aprendizagem onde prevaleça a descontração, a amizade e a alegria, mas com disciplina e respeito mútuo. “Ele é muito mais que um monitor – é o companheiro, o amigo, o conselheiro, aquele que dá vida e dinamismo à aula, aquele que impregna os conteúdos da lição com o calor da certeza que tem na tarefa que realiza. (...) Os conhecimentos por ele veiculados guardam a pujança da sua fé e do seu ideal. Vale-se dos recursos técnico-pedagógicos indispensáveis, mas utiliza o amor como técnica por excelência.”

Reforçando o que foi dito, o estilo de liderança mais adequado à tarefa de evangelizar é o que está pautado no conhecimento doutrinário e pedagógico e no amor, condição indispensável, sem a qual não se pode promover a evangelização.

Organização da Juventude Espírita No tópico conceito de Juventude Espírita, esta foi definida como sendo um grupo

de jovens vinculado à Casa Espírita; justo, portanto, que se organizem de acordo com as orientações e estatutos dessas instituições, abolindo-se as diretorias paralelas, que podem gerar problemas para a marcha dos trabalhos.

Deve ser um setor ou departamento do Centro Espírita e estar subordinado às suas orientações.

Os objetivos e finalidades dos grupamentos juvenis foram definidos nos documentos orientadores do trabalho de Evangelização, com as diretrizes emanadas do “Orientação ao Centro Espírita.” “É necessário considerar que o jovem integra um grupo que se evangeliza numa faixa etária bastante larga, entre 13 e 21 anos, que sofrem mudanças rápidas e significativas em seus interesses e necessidades.”

Tendo em vista as particularidades de cada uma dessas faixas etárias é que a divisão por ciclos vem sendo sugerida, permitindo oferecer-lhes atividades e conteúdos significativos e adequados, bem como técnicas de ensino compatíveis com o nível intelectual e com os interesses desses grupos.

“O Movimento Espírita tem ampla liberdade para definir como realizar o trabalho junto aos jovens, no que diz respeito à organização e metodologia. O conteúdo de ensino deve ser sempre o contido na Codificação Espírita e no Evangelho de Jesus, mas a observância de alguns pontos, resumidos abaixo, com certeza auxiliarão a unificação dos propósitos: a) Considerar a conveniência de manter em todos os grupos de jovens um ou dois evangelizadores, com qualidades indispensáveis ao exercício da tarefa. b) Adotar um currículo de ensino que estabeleça os objetivos e as orientações básicas para o trabalho, sistematizando os estudos e programando o processo ensino-aprendizagem de modo que se viabilize a proposta educacional de ensino espírita. c) Adotar uma organização administrativo-pedagógica para o setor de juventude, coerente e entrosada com a Instituição a que pertence e embasada no documento orientador das atividades do Movimento Espírita, ‘Orientação ao Centro Espírita’. d) Considerar as atividades artísticas e recreativas como meios para o aprendizado, tanto dos conteúdos doutrinários como de comportamentos e experiências vivenciais, de

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acordo com o seguinte objetivo: “Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível”. Texto elaborado pela Federação Espírita Brasileira – FEB, e extraído do site da FEB.

PLANTÃO DE RESPOSTAS – PINGA FOGO II – COM CHICO XAVIER

Depois de termos reproduzido paulatinamente em toda a sua intera o “Pinga Fogo” na antiga TV Tupi – Canal 4, entrevistando o nosso querido e inestimável Chico Xavier, passamos a reproduzir agora também na integra, o “PLANTÃO DE RESPOSTAS – Pinga Fogo II”. DOENÇAS E CURA (I) – Pergunta: As pessoas enfermas permanecem enfermas após o desencarne? Mesmo que sejam espíritos claramente iluminados? Ou existem casos e casos? Resposta: Quando contrariamos as Leis Universais, inscritas em nossa consciência e que se baseiam no Evangelho de amor ao Cristo, adquirimos débitos que se refletem na vestimenta do espírito, isto é, o perispírito.

A estadia na carne propicia que o perispírito transmita ao corpo físico esses reflexos negativos o que implica em uma depuração do ser. Porém quando a pessoa vivencia esse processo com uma mentalidade negativista, de revolta, de pessimismo, sem procurar a renovação diária para o bem, sem procurar beneficiar aos demais, ela impede esse processo de depuração. É como se fôssemos passar por uma cirurgia e fizéssemos o contrário de todas as recomendações necessárias.

Assim, nesses casos, a enfermidade não propiciou significativa renovação íntima diante da vida, não ocorreu uma modificação interior, ou seja, do padrão mental desse espírito. Ele não soube passar pelo sofrimento. Logo, como não houve a mudança, depois da morte ele continuará plasmando no perispírito o que cultivou em sua mente durante a vida – permanecerá enfermo.

Com os espíritos que, independente das circunstâncias, vivenciam o Evangelho do Cristo, o processo é completamente diferente. DOENÇAS E CURA (II) – Pergunta: É possível uma pessoa somar em seus pensamentos uma depressão? Ela a tem em conseqüência do passado ou não? Resposta: A depressão pode ter como causa a consciência que tem o espírito de débitos passados sob a forma de culpa. Entretanto, não podemos generalizar a afirmação.

De qualquer modo, o cultivo de pensamentos negativos, a persistência em baixo padrão vibratório, colabora para que esse estado aconteça e até se agrave a ponto de criar um círculo vicioso.

Por outro lado, o pensamento positivo, a força de vontade em elevar o nosso padrão vibratório, o serviço ao próximo, a prática do amor nos auxilia na manutenção de nosso equilíbrio. DOENÇAS E CURA (III) – Pergunta: Considerando o grau de merecimento, como se dá a cura nos tratamentos físico-espirituais? Esta Cura é lenta e progressiva ou é rápida?

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Resposta: O processo de tratamento espiritual é muito relativo, e a cura já é por si a prova do merecimento do doente, sendo que a mesma ocorre muitas vezes de forma rápida.

Ao paciente compete a conquista da cura de modo definitivo, buscando seu fortalecimento interior pela reforma moral e prática da caridade.

Lembremos sempre que Jesus após praticar suas curas, recomendava: - “VÁ E NÃO PEQUES MAIS”. EDUCAÇÃO MEDIÚNICA – Pergunta: O que acontece para uma pessoa que se recusa a desenvolver sua mediunidade, já que esta mediunidade pode ajudar muitas pessoas? Haverá algum castigo ou cobrança? Resposta: Energias que não doamos podem ser fator de desequilíbrio em nossas vidas. Nossa consciência, em geral, nos cobra uma atitude perante as tarefas que nos cabem.

Praticando o Bem em qualquer parte, estaremos colocando nossa mediunidade a serviço de todos. André Luiz afirma: “Todo bem que não se faz é um mal que se pratica”. ESPÍRITO E PERISPÍRITO – Pergunta: O que é espírito e perispírito e qual a diferença entre eles? Resposta: Os Espíritos respondendo a Kardec sobre essa questão disseram que o espírito é ( ...) “ o princípio inteligente do Universo” (...). Quando questionados sobre a definição de espírito, responderam: (...) “são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material”.

Em virtude da sua natureza etérea, o espírito, propriamente dito, para poder atuar diretamente sobre a matéria mais grosseira, necessita de um intermediário, isto é, de um elemento que o ligue a essa matéria. A partir daí, processa eletromagneticamente a constituição desse elemento, gerando o que os Espíritos chamam de perispírito.

MENSAGEM ESPÍRITA

PESSIMISMO Intercorrência comum na vida da criatura humana.

Por inúmeras transformações psicológicas, passamos no decurso do dia a dia. Entretanto, quando surgir este fenômeno que lembra tempestade íntima n vida da alma em transito evolutivo, é aconselhável que ela não se esqueça da importância da oração, conjugada com a reação. A semelhança da tempestade, que deixa rastros de destruição as crises de pessimismo igualmente deixa em nossa retaguarda, tantas vezes, vítimas indagadoras que não compreenderam as razões de nosso comportamento e além de feridas se frustram conosco. Até mesmo o pessimismo ocasional devasta. Turbulências íntimas não podem ganhar predomínio em nossos corações a ponto de nos alterar os traços da face. Crises de pessimismo, hora de refletir e pesar as vantagens de que dispomos na vida, em detrimento do outro.

Não se equivoque em defini-lo apenas nas expressões mais visíveis, quais seja o tom da voz, o olhar ameaçador, a carranca fixada na face.

Também se sutiliza e manifesta-se de variados modos; toda vez que perceber que algo lhe esteja alterando as próprias entranhas, lhe causando desconforto e nervosismo é o exato momento de se recolher e suplicar o socorro do céu, num sincero diálogo com Deus, a fim, de conter ou amenizar as conseqüências que tão logo surgirão nas trilhas que você percorrer.

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Pessimismo é sinal de alerta. Irmã Valquíria. Mensagem recebida no Lar Espírita Irmã Valquíria – Uberaba-MG, em 04/03/2006 por Alaor Borges Júnior.

TRABALHO IMPORTANTE

PACTO ÁUREO Transcrevemos das páginas de REFORMADOR, de novembro de 1949, o texto que

registra os fatos ocorridos na sede da FEB, em 5 de Outubro de 1949, que resultaram na assinatura do Pacto Áureo de unificação do Movimento Espírita brasileiro.

Unificação Os espíritas do “Coração do Mundo”, no dia 5 de Outubro de 1949, data a que o

nosso colega “Mundo Espírita” muito acertadamente chamou – DIA ÁUREO DA CONFRATERNIZAÇÃO –, vibraram de entusiasmo pelo grande acontecimento da Unificação, pois que a notícia foi levada celeremente a todos os recantos da Pátria, através de telegramas, de rádios, de cabogramas e de telegramas interurbanos.

Com um entusiasmo nunca dantes verificado em nossos meios, os abraços se sucediam, enquanto de muitos olhos a alegria se manifestava cristalina e bela, através de pérolas liquefeitas a rolarem, silenciosas, mas vivificadas pelo Espírito, pelas faces dos velhos trabalhadores da Seara.

“Reformador” não pode registrar os acontecimentos. Seus redatores não se sentem capazes de descrever com palavras precisas, talvez por inexistentes no vocabulário humano, os quadros de verdadeira espiritualidade então presenciados por todos quantos tiveram a grande felicidade de se encontrarem reunidos, na Capital da República.

Dessa forma, que nos perdoem os nossos leitores e passemos à transcrição do primeiro documento:

Grande Conferência Espírita realizada no Rio de Janeiro: Ata da reunião entre os diretores da Federação Espírita Brasileira e os

representantes de várias Federações e Uniões de âmbito estadual: Aos cinco dias do mês de Outubro do ano de mil e novecentos e quarenta e nove (1949), na sede da Federação Espírita Brasileira, à Avenida Passos, nº 30, na cidade do Rio de Janeiro, Capital da República, Brasil, presentes o Sr. Antônio Wantuil de Freitas, presidente da F.E.B., e demais signatários desta, após se dirigirem ao Alto, em prece, suplicando bênçãos para todos os obreiros da Seara Espírita do Brasil, bem como para toda a Humanidade, e depois de longo e coordenado estudo do movimento Espírita Nacional, a que pertencem, acordaram em aprovar os seguintes itens, “ad referendum” das Sociedades que representam: 1º) Cabe aos Espíritas do Brasil porem em prática a exposição contida no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de maneira a acelerar a marcha evolutiva do Espiritismo. – 2º) A F.E.B. criará um Conselho Federativo Nacional, permanente, com a finalidade de executar, desenvolver e ampliar os planos da sua atual Organização Federativa. – 3º) Cada Sociedade de âmbito estadual indicará um membro de sua diretoria para fazer parte desse Conselho. – 4º) Se isso não for possível, a Sociedade enviará ao presidente do Conselho uma lista tríplice de nomes, a fim de que este escolha um desses nomes para membro do Conselho. – 5º)

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O Conselho será presidido pelo presidente da Federação Espírita Brasileira, o qual nomeará três secretários, tirados do próprio Conselho, que o auxiliarão e substituirão em seus impedimentos. – 6º) Considerando que desde a sua fundação a F.E.B. se vem batendo pela autonomia do Distrito Federal, conforme se vê em seu órgão – “Reformador” – , fica o Distrito Federal considerado como Estado, em igualdade de condições com os demais Estados do Território Nacional. – 7º) O presidente da Federação Espírita Brasileira nomeará uma Comissão de três juristas espíritas e dois confrades de reconhecida idoneidade, para elaborar o Regulamento do Conselho Federativo Nacional e propor as modificações que se tornarem necessárias nos atuais Estatutos da Federação Espírita Brasileira. – 8º) No caso de haver mais de uma sociedade de âmbito estadual em algum Estado, tudo se fará para que se reúnam em torno de uma terceira, cuja presidência será exercida em rodízio e automaticamente pelo presidente de cada uma delas, substituídos que serão, anualmente, no dia 1º de Janeiro de cada ano. – 9º) Anualmente, em sua primeira reunião do mês de Agosto, o Conselho organizará o seu orçamento, o qual, uma vez aprovado pela Diretoria da F.E.B., será entregue ao tesoureiro dessa. – 10º) Cabe à Federação Espírita Brasileira entrar com cinqüenta per cento do que for determinado para o referido orçamento, devendo os restantes cinqüenta per cento ser distribuídos em cotas iguais entre todas as Sociedades pertencentes ao Conselho. – 11º) Na escrita da F.E.B. o seu tesoureiro deverá criar um título no qual lançará todo o movimento de valores, inclusive de donativos que forem feitos com a finalidade de facilitar os trabalhos do Conselho, quantias essas que, de forma alguma, poderão ser aplicadas senão por deliberação do dito Conselho. – 12º) As Sociedades componentes do Conselho Federativo Nacional são completamentes independentes. A ação do Conselho só se verificará, aliás, fraternalmente, no caso de alguma Sociedade passar a adotar programa que colida com a doutrina exposta nas obras: “O Livro dos Espíritos” e “O Livro dos Médiuns”, e isso por ser ele, o Conselho, o orientador do Espiritismo no Brasil. – 13º) Deverá ser organizado um quadro de pregadores espíritas, composto de sócios das Sociedades adesas, os quais, dentro de suas possibilidades, serão escalados para visitar as Associações que ao Conselho dirijam convites para festividades de caráter puramente Espírita. – 14º) Se possível, será criado, também, um grupo de

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pregadores experimentados e cultos, com a difícil missão de levar a palavra do Evangelho aos grupos que, ainda mal orientados, ofereçam campo à semeadura cristã. 15º) Nenhum membro do Conselho poderá dar publicidade a trabalho seu, individual, subscrevendo-o como membro do Conselho Federativo Nacional, salvo se o trabalho for antecipadamente lido e aprovado pelo Conselho. 16º) Os membros do Conselho são considerados como exercendo cargo deconfiança das Sociedades que os indicarem. 17º) Sempre que possível, o Conselho designará um dos seus membros para assistir aos trabalhos doutrinários realizados pelas Sociedades. 18º) Se alguma coincidência encontrar, pedirá ele se convoque a diretoria da Sociedade e, então, confidencialmente, exporá o que deverá ser modificado, de acordo com o plano geral estudado pelo Conselho. E nada mais havendo, eu, Oswaldo Mello, servindo de secretário, a escrevi e datilografei, assinando-a juntamente com os componentes da reunião, que decorreu sob a mais viva emoção dos circunstantes. E, para constar, fiz esta, que subscrevo, aos cinco dias do mês e ano referidos. a) Oswaldo Mello, secretário. Antônio Wantuil de Freitas, presidente da Federação Espírita Brasileira; Arthur Lins de Vasconcellos Lopes, por si e pelo Sr. Aurino Barbosa Souto, presidente da Liga Espírita do Brasil; Francisco Spineli, pela Comissão Executiva do Congresso Brasileiro de Unificação Espírita e pela Federação Espírita do Rio Grande do Sul; Roberto Pedro Michelena; Felisberto do Amaral Peixoto; Marcírio Cardoso de Oliveira; Jardelino Ramos; Oswaldo Melo, pela Federação Espírita Catarinense; João Ghignone, presidente e Francisco Caitani, membro do Conselho da Federação Espírita do Paraná; Pedro Camargo - Vinícius e Carlos Jordão da Silva, pela União Social Espírita de S. Paulo (USE); Bady Elias Curi, pela União Espírita Mineira; Noraldino de Mello Castro, presidente do Conselho Deliberativo da União Espírita Mineira. Em tempo: Depois de assinado o presente documento, o presidente Wantuil de Freitas, após manifestar os seu regozijo pelo histórico acontecimento, com palavras cheias de fé e de esperança nos destinos gloriosos do Brasil Espírita, convidou o confrade Pedro Camargo-Vinícius a proferir a prece final, de encerramento dos trabalhos, o que foi feito, fervorosamente, em súplica ardente aos Espíritos Superiores, aos quais rogou assistência e iluminação para o desenvolvimento rápido dos nossos trabalhos, na semeadura do bem e do amor, em torno do Mestre e Senhor, Eu, Oswaldo Mello, subscrevo e assino, como testemunho da verdade: Oswaldo Mello.

Nota Confortadora Após a prece final proferida pelo confrade Vinícius e quando todos ainda se

encontravam em concentração, manifestou-se psicofônicamente o saudoso presidente da F.E.B., Guillon Ribeiro, cujas palavras de aprovação, de fé e de grande amor foram recebidas como um prêmio de Mais Alto, por intermédio daquele companheiro que tão abnegadamente serviu e serve à Causa do Espiritismo cristão.

A palavra de Guillon Ribeiro foi recebida mediunicamente pelo Sr. Oswaldo Melo, Em sua reunião, realizada alguns minutos após o encerramento dos trabalhos acima referidos, o “Grupo Ismael”, célula máter da F.E.B., recebeu duas belíssimas comunicações: uma, no início, psicografada, do Espírito de Bittencourt Sampaio, e outra, final, psicofônica, do Espírito de Ismael.

Como conseqüência dessa Unificação, o presidente da Casa de Ismael, quando da irradiação, em 9 do mesmo mês, da “Hora Espiritualista João Pinto de Souza”, dedicada

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a este auspicioso evento e também por motivo da realização do 2º Congresso Espírita Pan-Americano, proferiu a seguinte oração:

Irmãos do Continente Americano: Eu vos saúdo. Há precisamente seis anos, logo após a minha primeira eleição para presidente da

Federação Espírita Brasileira, duas mensagens me foram enviadas do Alto. Guardei-as comigo e somente a pequeno número de companheiros delas dei conhecimento.

Vieram por médiuns diferentes e mais ou menos se completavam. Uma me anunciava toda a agitação que se processou nesses últimos anos e me aconselhava calma, humildade e amor, afirmando-me que, após a tempestade, a Casa Máter veria reunidos em torno dela todos os seus muito amados filhos.

A segunda – como dela me recordo hoje com o mesmo júbilo daqueles dias – , não me falava senão do período de bonança que ora gozamos, anunciado, então, exatamente para esse fim de ano, pois que me indicara como data o 66º aniversário da Federação, ou seja, 1º de Janeiro de 1950.

Hoje, eu vos trago a terceira Mensagem recebida agora, no dia 5, alguns minutos depois de se retirarem da sede da Federação os companheiros que nela se reuniram e decidiram, por unanimidade, concretizar, nestas plagas do Planeta, aquilo que no Alto já havia sido traçado.

Ouçamos, pois, a palavra de Ismael, do guia das Terras Brasileiras, e que nos foi enviada em sessão ordinária do “Grupo Ismael”, célula-máter da Federação Espírita Brasileira:

“Ajuda-me, Jesus! Ajuda-me, Mãe Santíssima! Irmãos! Filhos de minha alma, fiéis aprendizes de minha humilde oficina na grande forja do Mestre e Senhor! - Eu vos saúdo e abençôo, em nome desse mesmo Mestre e Senhor, pedindo recebais meus votos em vossos corações e os transmitais a todos os obreiros da seara divina, aos trabalhadores de última hora que fazem jus ao salário e se entregam à tarefa com toda a dedicação. “Sim! O fruto amadureceu. E, na hora precisa, por todos pode ser saboreado, meus amigos - por todos os arrebanhados por mim para preparar o celeiro.

Na Pátria do Cruzeiro, homens falíveis criaram separações imaginárias, embora no fundo seus corações buscassem a Jesus. Os que os assistiam mais de perto sabiam que, a seu tempo, o véu que lhes encobria a verdade viria a ser afastado e o reino do entendimento raiaria entre eles, para que unidos buscar pudessem o reino da Paz, aquele que só Jesus está em condições de distribuir entre os homens.

Avante, caravaneiros da Pátria do Evangelho! Não permitais que o homem velho sufoque o novo que surge das páginas do Livro santo! Que a humildade seja a vossa primordial arma, a exemplo de Jesus.

Que a renúncia, amigos, vos secunde em todos os atos para buscardes e terdes em vós o reino dos Céus. Jamais impere o personalismo em vossos corações. Todas as vezes que a luta pela conquista de bem se vos tornar áspera e encontrardes dificuldades em vencê-las, orai, amigos da caravana que se não extingue. Orai! orai! Elevai-vos acima de vós mesmos nas asas da prece e, na volta, certamente trareis um Anjo do Senhor convosco.

“Testemunhos, nós os teremos que dar. Decepções, vos as encontrareis ainda. Mas, que dizermos do Sermão da Montanha, se não houvera decepções?

Benditos os que padecem perseguições e injúrias! Benditos os aflitos! Benditos os que sofrem carência de justiça!

“As lutas terão que atingir-nos incessantemente. Todavia, se tivermos Jesus no coração, a fé que remove montanhas e a consciência tranqüila do dever bem cumprido – diante da dor nada devermos temer.

Caminharemos sempre.

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“Daqui faço um apelo aos meus colaboradores na divulgação do Evangelho, nesta parte do hemisfério, para que a lição recebida no dia de hoje fique gravada em suas almas. Que jamais irmãos movidos pelo mesmo ideal se entrechoquem, por não haver tolerância, por não haver renúncia, por não haver humildade. Que a Confraternização, hoje festejada por todos os corações que se guiam pelas luzes da Terceira Revelação, possa servir de marco a uma nova era de entendimento através da propaganda dos ensinos evangélicos, da difusão da Luz aos mais longínquos recantos da Terra, da caridade indispensável aos que sofrem, encarnados ou desencarnados, necessitados do pão material ou do espiritual.

“Se minhas palavras vos merecerem fé, guardai-as em vossos corações. Cheguem elas, se possível, a todos quantos se interessam pela Paz e pela Harmonia universais.

“Que Deus vos abençoe e ilumine. Que a Virgem Santíssima vos envolva em seu Amor”.

“Em nome do Divino Mestre e Senhor, em seu sacratíssimo nome, abençoo a família espírita.” (Médium: Gifôni).

E assim terminou Ismael, o legado do Cristo em terras do Brasil. “Reformador” rejubila-se, pois, com os espíritas brasileiros, suplicando bênçãos ao

Cristo, para que de nós sejam afastados quaisquer resquícios de animosidades personalistas, visto que só assim a bandeira de Ismael poderá tremular, impávida e serena, nos céus benditos do Cruzeiro do Sul. Texto publicado na Revista “Reformador” de Nov/1949 - Págs. 243 a 246.

PERSONALIDADES DE DESTAQUE NO MOVIMENTO ESPÍRITA

HUMBERTO DE CAMPOS – IRMÃO X O Escritor

Por muitos anos, um dos escritores mais lidos do Brasil, Humberto de Campos, à exceção dos espíritas, não é conhecido pelas novas gerações, que, no entanto, dele ouvem falar através de seus pais, que o classificam entre seus autores favoritos, despertando intensa curiosidade em torno de seu nome.

Suas crônicas diárias, publicadas em uma cadeia de jornais – entre eles A Tarde, daqui da Bahia –, emocionaram leitores de Norte a Sul.

O envolvimento dos leitores de Humberto de Campos com o que ele escrevia era tão grande que muitos lhe enviaram cartas, solicitando conselhos e orientações. E ele respondia de maneira

impessoal, buscando a essência dos problemas que lhe chegavam, para com isso falar a milhões de pessoas.

Consta que na Rua 7 de Abril (em São Paulo), por exemplo, juntava gente para ler a crônica que o Diário de São Paulo afixava na porta de vidro da sede dos Diários Associados, como agora junta defronte a uma loja durante uma disputada partida de futebol.

Em entrevista a um jornal paulista, Humberto de Campos Filho, advogado e jornalista, comparou o sucesso das crônicas de seu pai ao capítulo de telenovela, hoje. Para Humberto de Campos Filho, no entanto, as duas alavancas na aceitação de seu pai entre os leitores são justamente a perenidade de seus textos – “válidos em sua época, hoje, daqui a 50 anos” –, e o estilo fácil, sem preciosismo, discorrendo sobre temas atávicos: “Na coleção da Editora Opus, tive o prazer de fazer a biografia de meu pai, no primeiro volume. Na intimidade, ele estava longe da personalidade que o público venerou, mitificou.

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Era um sujeito introspectivo, soturno mesmo, que de vez em quando nos surpreendia com uma explosão de gargalhadas e humor, extravasando toda verve que punha no papel. Raros momentos, inesquecíveis”. Da poesia ao conto – reconhecido por seu filho como “um gênero no qual ele foi magistral” –, Humberto de Campos também produziu ensaios, crítica literária e memoriais.

Filho de Joaquim Gomes de Farias Veras, pequeno comerciante, e Ana de Campos Veras, provecta professora pública, que lhe sobreviveu por vários anos. Humberto de Campos Veras, jornalista, político, crítico, cronista, contista, poeta, biógrafo e memorialista, nasceu em Miritiba, hoje Humberto de Campos (Maranhão), em 25 de outubro de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro (então Distrito Federal e Capital da República), em 5 de dezembro de 1934.

Eleito em 30 de outubro de 1919 para a Cadeira n. 20, da ABL, sucedendo a Emílio de Menezes, foi recebido em 8 de maio de 1920, pelo acadêmico Luís Murat.

Quando jovem conhece uma linda criatura que iria, mais tarde, transformar-se em sua amada esposa: Catharina Paiva Vergolino, que, além de esposa dedicada, foi seu “anjo de guarda”.

A Vida Difícil A vida de Humberto de Campos vale ser lembrada pela saga dolorida, mas cheia

de exemplos edificantes, com suas lutas para firmar-se como homem e como profissional.

A perda de seu pai aos seis anos, marcou a sua infância pelo sofrimento, resultado das privações, circunstância que, certamente, muito contribuiu para desenvolver-lhe a inteligência e aprimorar-lhe as qualidades morais.

“A nossa mudança de Miritiba, onde meu pai era tudo e não nos faltava nada, para Parnaíba, onde éramos nada e nos faltava tudo, começou a influir, muito cedo, na formação do meu caráter. Eu reconhecia intimamente a inferioridade da minha condição”.

Com a pobreza que se abateu sobre sua família, sua mãe viu-se obrigada a empregá-lo inicialmente, em uma casa comercial de miudezas, de um tio. Posteriormente, como aprendiz de alfaiate. O futuro acadêmico passou a servir de criado para os mais antigos da casa, tendo algumas vezes realizado o serviço de entregador de roupas.

Depois foi auxiliar de balconista e de tipógrafo, nas oficinas de “O Comercial”, em Parnaíba, Piauí, para onde se tinha mudado. É nessa fase que ele conquista um grande amigo: o seu cajueiro, plantado por ele mesmo, e que foi por ele ora cavalgado, ora conduzido como se fora um grande navio de onde deslumbrava, nos seus devaneios de menino, suas grandes e futuras viagens literárias. Ele jamais esqueceu essa árvore que lhe afagou os sonhos infantis. Ela ainda existe lá em Parnaíba, no Piauí.

Aos 14 anos de idade, parte para São Luís do Maranhão, onde se emprega na “Casa Transmontana”, tentando melhorar de vida. Exerceu funções as mais humildes, inclusive a de lavador de garrafas, na qual trabalhava na noite da virada do século.

Segue, três anos depois, para Belém do Pará. Luta muito, chega a passar fome, mas consegue finalmente empregar-se e vai trabalhar nos seringais amazônicos, onde adquire febre palustre. Retornando a Belém do Pará, começa a colaborar na imprensa, denunciando as injustiças sofridas pelos miseráveis seringueiros, chamando a atenção do público e das autoridades.

A Volta Por Cima Começa, para ele, então, uma nova fase, onde haveria de alçar vôo condoreiro

aos galarins do jornalismo e da política. Fez-se, a curto prazo, secretário da Prefeitura e

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redator-chefe da “Província do Pará”, o maior jornal do estado. Lança, em 1910, a coletânea de versos Poeira, primeira série.

Em 1912, após sérios acontecimentos na política local, que terminam com um levante a mão armada, Antônio Lemos, proprietário do jornal, prefeito de Belém e seu protetor, cai em desgraça e Humberto passa a sofrer sérias ameaças, precisando refugiar-se no Arsenal da Marinha, de Belém, daí fugindo para o Rio de Janeiro, onde procura Coelho Neto, de quem era admirador e se tornara amigo até o fim da vida.

Vai trabalhar na “Gazeta de Notícias”, passando depois para “O Imparcial”, na fase em que ali trabalhava um grupo de escritores ilustres, como redatores ou colaboradores, entre os quais Goulart de Andrade, Rui Barbosa, José Veríssimo, Júlia Lopes de Almeida, Salvador de Mendonça e Vicente de Carvalho. João Ribeiro era o crítico literário.

Ali também José Eduardo de Macedo Soares renovava a agitação da segunda campanha civilista. Humberto de Campos ingressou no movimento. Logo depois o jornalista militante deu lugar ao intelectual. Fez essa transição com o pseudônimo de “Conselheiro X.X.” com que assinava contos e crônicas, hoje reunidos em vários volumes, fazendo todo o Brasil sorrir, tendo início, assim, a sua imensa popularidade. Assinava também com os pseudônimos Almirante Justino Ribas, Luís Phoca, João Caetano, Giovani Morelli, Batu-Allah, Micromegas e Hélios. Em 1923, substituiu Múcio Leão na coluna de crítica do Correio da Manhã.

Em 1918, publica o seu primeiro livro de crônicas, “Da Seara de Booz” e, no ano seguinte, um livro de contos humorísticos, “Vale de Josaphat”.

O renome, que rapidamente alcançou nos meios literários, granjeou-lhe o sonhado acesso à Academia Brasileira de Letras, aos 33 anos de idade, eleito em 30 de outubro de 1919 para a Cadeira n. 20, sucedendo a Emílio de Menezes, foi recebido em 8 de maio de 1920, pelo acadêmico Luís Morton Barreto Murat (Jornalista e poeta, RJ, 04/05/1861 – 03/07/1920).

“Lia todos os autores franceses no original e conhecia mitologia como poucos. Sua biblioteca, com mais de 4.000 volumes, reunia o que de mais expressivo existia nas letras da época. Exerceu profícua atividade na organização do Vocabulário, que a Academia Brasileira de Letras estava preparando”.

Em 1920, já acadêmico, foi eleito deputado federal pelo Maranhão. A revolução de 1930 dissolveu o Congresso e ele perdeu seu mandato. O presidente Getúlio Vargas, que era grande admirador do talento de Humberto de Campos, procurou minorar as dificuldades do autor de Poeira, dando-lhe os lugares de inspetor de ensino e de diretor da Casa de Rui Barbosa. Em 1923, substituiu Múcio Leão na coluna de crítica do Correio da Manhã.

Em 1933 publicou o livro que se tornou o mais célebre de sua obra, Memórias, crônica dos começos de sua vida. O seu Diário secreto, de publicação póstuma, provocou grande escândalo pela irreverência e malícia em relação a contempo-râneos. “Autodidata, grande ledor, acumulou vasta erudição, que usava nas crônicas.

Poeta neoparnasiano, fez parte do grupo da fase de transição anterior a 1922. Poeira é um dos últimos livros da escola parnasiana no Brasil. Fez também crítica literária de natureza impressionista. É uma crítica de afirmações pessoais, que não se fundamentam em critérios e, por isso, não podem ser endossadas nem verificadas.

Na crônica, seu recurso mais corrente era tomar conhecidas narrativas e dar-lhes uma forma nova, fazendo comentários e digressões sobre o assunto, citando anedotas e tecendo comparações com outras obras”, informa a ABL, hoje.

Todavia, segundo o crítico Mário Pontes, nenhum autor brasileiro foi tão popular em vida quanto Humberto de Campos. Depois do seu desencarne, o nível dessa popularidade levou uns 10 anos para baixar, voltou a subir, quando a revista “O Cruzeiro” pôs-se a publicar em fascículos o “Diário Secreto” que o escritor havia

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confiado à Academia Brasileira de Letras, com a recomendação de que só fosse revelado em 1950. Finda a maré do Diário, Humberto saiu novamente de foco, até transformar-se em um quase desconhecido para as gerações atuais.

Parnasiano em poesia, um tanto precioso no conto, Humberto de Campos era quase sempre simples e fluente quando escrevia para jornal. Especialmente se tratava de assuntos do cotidiano.

Fruto de uma grande capacidade de observação, as crônicas atraíam pelo calor humano que as envolvia (salvo as picarescas, que assinava com o pseudônimo de Conselheiro X.X.). A reação dos leitores era, não raro, fazer filas diante das redações dos jornais que as publicavam em várias cidades do País e escrever dezenas de cartas diárias ao autor, não só para aplaudi-lo, mas também para aconselhar-se com ele.

“Por trás dos textos de Humberto de Campos – homem taciturno e sofrido, como relembra seu filho – havia quase sempre um pedaço de experiência pessoal fazendo ponte com os sentimentos do leitor. Menino pobre de uma das cidades mais pobres do País, no litoral maranhense, teve de abrir caminho por si mesmo.

Na Amazônia, à luz de um lampião, copiou um dicionário em papel de embrulho, porque não tinha com que comprar um exemplar.

Morreu, numa mesa de operação, pobre, deixando de herança apenas uma extensa obra (40 volumes), mas muito sujeita à erosão do tempo, pois não teve tempo para produzir os textos com que sonhava (romances) e que a tornariam mais sólida” – escreveu Mário Pontes.

Mas, declara Almir Oliveira, “ao nosso ver, com a criação do Conselheiro X.X., Humberto desejou, simultaneamente, projetar-se e divertir. Soube explorar, com habilidade e graça, os fatos mundanos.

Abandonou-o quando achou necessário deixá-lo, mas já estava, neste momento, conhecido e consagrado nacionalmente.

Conceituado como poeta e anedotista, tinha um público que lhe era fiel e seguiria os seus passos, quaisquer que fossem os caminhos trilhados”. Sabia disso e o confessa no Diário Secreto: “Evidentemente, eu tenho uma vantagem, como escritor. E essa vantagem consiste nisso: eu tenho um público”.

Em 1934, Humberto de Campos, viajou ao Prata em missão de intercâmbio cultural, como representante do governo brasileiro. Aproveita sua passagem por Buenos Aires, Argentina, para fazer uma consulta médica com famoso especialista, pois já sofre, e muito, da hipófise, além de outros males.

Dia a dia suas enfermidades se agravam. De todo o Brasil lhe chegam cartas, levando esperanças, trazendo conforto, dando e pedindo conselhos os mais diversos. Enfraquecido pela desventura de sua condição física, nunca, contudo, desanimado, Humberto busca fazer dos seus sofrimentos um bálsamo para outros sofredores.

Seu estilo torna-se límpido, puro, coloquial. Produz, então, as suas mais belas crônicas; dá, a todos os infelizes, os melhores conselhos, as maiores esperanças, despertando-lhes, assim, pela palavra e pelo exemplo, a alegria pela vida. Nas proximidades do seu desenlace, os políticos do Maranhão articulavam a sua candidatura a senador.

Na triste manhã de 5 de dezembro de 1934, Humberto de Campos, desprende-se da armadura de carne, retornando à verdadeira vida.

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A Vida Continua... “A sepultura não é a porta do céu, nem a passagem para o inferno. É o bangalô

subterrâneo das células cansadas – silencioso depósito do vestuário apodrecido. O homem não encontrará na morte mais do que vida e, no misterioso umbral, a

grande surpresa é o encontro de si mesmo. Falar, pois, de homens e espíritos, como se fossem expoentes de duas raças

antagônicas, vale por falsa concepção das realidades eternas. É necessário, portanto, recordar que a existência humana é oportunidade preciosa

no aprendizado para a vida eterna”. (Reportagens de Além-Túmulo, 1943.) Pouco tempo depois de desencarnado, Humberto de Campos começou a

manifestar-se, com aquela mesma pujança de estilo, que o caracterizava, através do famoso médium Francisco Cândido Xavier, então residente em Pedro Leopoldo, Minas Gerais.

Tanto assim é que, a 26 de junho de 1937, portanto dois anos e meio após o decesso, o Espírito Humberto de Campos ultimava a transmissão, através do mencionado sensitivo, de sua primeira obra, intitulada “Crônicas de Além-Túmulo”, da qual já foram feitas inúmeras edições.

Foi, evidentemente, autêntica clarinada, conclamando cépticos, descrentes e negativistas a meditarem nas realidades da vida eterna e da comunicabilidade dos Espíritos. Constituiu, também, a obra, um trabalho precursor, preparatório do advento da seguinte, pelo mesmo instrumento medianímico, “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, igualmente editada pela Federação Espírita Brasileira, em 1938.

Mas um fato ainda pouco conhecido entre os espíritas é que foi o próprio Humberto de Campos o primeiro espírito que se apresentou a Divaldo Franco de forma definitiva para a realização dos diversos trabalhos, quando o médium tinha 17 anos, na Cidade de Aracajú, em um centro espírita, onde o sensitivo fez sua primeira palestra. Voltando às obras mediúnicas, vieram, em seguimento: “Novas Mensagens”, em 1940; “Boa Nova”, em 1941; e “Reportagens de Além-Túmulo”, em 1943.

Caso Humberto de Campos Verifica-se, por essa época, 1944, a ocorrência de ruidoso

processo, no Rio de Janeiro, envolvendo o nome respeitadíssimo de Francisco Cândido Xavier, através do qual Humberto de Campos havia escrito um razoável e interessante acervo literário que foi transformado em livro pela, então, acusada Federação Espírita Brasileira de não pagar os direitos autorais a quem de direito, e o embate jurídico ocupou a Justiça brasileira por muito tempo.

A viúva de Humberto de Campos ingressara em juízo, movendo um processo, que se torna célebre, contra a Federação Espírita Brasileira e Francisco Cândido Xavier, no sentido de obter uma declaração, por sentença, de que essa obra mediúnica “é ou não do ‘Espírito’ de Humberto de Campos”, e que em caso afirmativo, se apliquem as sanções previstas em Lei. O assunto causou muita polêmica e, durante um bom tempo, ocupou espaço nos principais periódicos do País.

Para que tenhamos uma idéia do que representou o referido processo na divulgação dos postulados espíritas, resumimos aqui alguns dos principais depoimentos da época extraídos da obra do Dr. Miguel Timponi, o principal advogado que trabalhou na defesa do médium e da FEB.

Antes, porém, sintamos a beleza das palavras a seguir, enfeixadas no livro A Psicografia ante os Tribunais: “Entretanto, lá do Nordeste, desse Nordeste de encantamentos e de mistérios, a voz cheia de ternura e de emoção, de uma velhinha santificada pela dor e pelo sofrimento, D. Ana de Campos Veras, extremosa mãe do

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querido e popular escritor, rompeu o silêncio para ofertar ao médium de Pedro Leopoldo a fotografia do seu próprio filho, com esta expressiva dedicatória: 'Ao Prezado Sr. Francisco Xavier, dedicado intérprete espiritual do meu saudoso Humberto, ofereço com muito afeto esta fotografia, como prova de amizade e gratidão’. Da crª. atª. Ana de Campos Veras. Parnaíba, 21/05/1938”.

Conforme se vê da edição de “O Globo' de 19 de julho de 1944, essa exma. Senhora confirma que o estilo é do seu filho e assegura ao redator de 'O Povo' e 'Press Parga'.” - Realmente - disse dona Ana Campos - li emocionada as Crônicas de Além-Túmulo, e verifiquei que o estilo é o mesmo de meu filho. Não tenho dúvidas em afirmar isso e não conheço nenhuma explicação científica para esclarecer esse mistério, principalmente se considerarmos que Francisco Xavier é um cidadão de conhecimentos medíocres. Onde a fraude? Na hipótese de o Tribunal reconhecer aquela obra como realmente da autoria de Humberto, é claro que, por justiça, os direitos autorais venham a pertencer à família. No caso, porém, de os juízes decidirem em contrário, acho que os intelectuais patriotas fariam ato de justiça aceitando Francisco Cândido Xavier na Academia Brasileira de Letras... Só um homem muito inteligente, muito culto, e de fino talento literário, poderia ter escrito essa produção, tão identificada com a de meu filho”.

Na noite de 15 de julho de 1944, quando o processo atingia o clímax, o Espírito Humberto de Campos retorna pelo lápis do médium Chico Xavier, tecendo, no seu estilo inconfundível, uma belíssima e emocionante página sobre o triste problema levantado pela incompreensão humana, página que pode ser devidamente apreciada no livro “A Psicografia ante os Tribunais”.

A Autora, D. Catarina Vergolino de Campos, foi julgada carecedora da ação proposta, por sentença de 23 de agosto de 1944, do Dr. João Frederico Mourão Russell, juiz de Direito em exercício na 8ª Vara Cível do antigo Distrito Federal. Tendo ela recorrido dessa sentença, o Tribunal de Apelação do antigo DF manteve-a por seus jurídicos fundamentos, sendo decidido haver carência de ação, tendo sido relator o saudoso ministro Álvaro Moutinho Ribeiro da Costa.

A extensa documentação contestatória, enfeixada em volume de 408 páginas, saiu a lume em 1944 (Timponi, Miguel. “A Psicografia ante os Tribunais”, FEB).

Irmão X A partir dessa época, não mais foram transmitidas obras sob a chancela de

Humberto de Campos, evidentemente com o propósito de evitar contendas. Começaram, porém, a surgir obras com aquele mesmo e inconfundível estilo, tão

apreciado por seus leitores, autenticadas, simplesmente, por Irmão X, versão evangelizada do “Conselheiro X.X.”.

Foram dadas à publicidade, pela editora da Federação Espírita Brasileira: “Lázaro Redivivo”, 1945; “Luz Acima”, 1948; “Pontos e Contos”, 1951; e “Contos e Apólogos”, 1958.

Nessa época, o médium transferiu residência para Uberaba, no mesmo Estado Minas Gerais, onde foram recebidas mais as seguintes obras, todas assinadas por Irmão X e publicadas pela FEB: “Contos desta e doutra Vida”, 1964; “Cartas e Crônicas”, 1966; e “Estante da Vida”, 1969.

Todas as obras citadas dispensam quaisquer comentários quanto à preferência dos leitores, por sua vez, eloqüente atestado do valor evangélico e literário das produções. Vejam a seguir algumas mensagens ditadas pelo amigo espiritual:

Brasil “Todos os estudiosos que percorreram o Brasil, estudando alguns detalhes dos

seus oito milhões e meio de quilômetros quadrados, se apaixonaram pela riqueza das suas possibilidades infinitas.

Eminentes geólogos definiram-lhe os tesouros do solo e naturalistas ilustres lhe classificaram a fauna e a flora, maravilhados ante as suas prodigiosas surpresas. Nas

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paisagens suntuosas e inéditas, onde o calor suave dos trópicos alimenta e perfuma todas as coisas, há sempre um traço de beleza e de originalidade empolgando o espírito do viajor sedento de emoções.

Mas, se numerosos pensadores e artistas notáveis lhe traduziram a grandiosidade de mundo novo, contando “lá fora” as inesgotáveis reservas do gigante da América, todo esse espírito analítico não passou da esfera superficial das apreciações, porque não viram o Brasil espiritual, o Brasil evangélico, em cujas estradas, cheias de esperança, luta, sonha e trabalha o povo fraternal e generoso, cuja alma é a “flor amorosa de três raças tristes”, na expressão harmoniosa de um dos seus poetas mais eminentes.

As reservas brasileiras não se circunscrevem ao mundo de aço do progresso material, que impressionou fortemente o espírito de Humboldt, mas se estendem, infinitamente, ao mundo de ouro dos corações, onde o país escreverá a sua epopéia de realizações morais, em favor do mundo.

Jesus transplantou da Palestina para a região do Cruzeiro a árvore magnânima do seu Evangelho, a fim de que os seus rebentos delicados florescessem de novo, frutificando em obras de amor para todas as criaturas. E os verdadeiros aprendizes, os crentes sinceros no poder e na misericórdia do Senhor, esperam, com os seus labores obscuros, o advento da cristianização da humanidade, quando os homens, livres de todos os símbolos sectários de separatividade, puderem entender, integralmente, as maravilhas ocultas da obra cristã.

Nas suas dolorosas provações dos tempos modernos, quando quase todos os valores morais sofrem o insulto da mais ampla subversão, esses espíritos heróicos e humildes sabem, na sua esperança e na sua crença, que, se Deus permite a prática de tantos absurdos, por parte dos poderosos da Terra, que se embriagam com o vinho da autoridade e da ambição, é que todas essas lutas nada mais representam do que experiências penosas, por abreviar a compreensão geral das leis divinas no porvir.

E, serenos na sua resignação e na sua sinceridade, conhecem, ainda, que as lições do Evangelho não são símbolos mortos e aguardam, cheios de confiança no mundo espiritual, a alvorada luminosa do renascimento humano.

Nessa abençoada tarefa de espiritualização, o Brasil caminha na vanguarda. O material a ser empregado nesse serviço não vem das fontes de produção originariamente terrena e sim do plano invisível, onde se elaboram todos os ascendentes construtores da Pátria do Evangelho”. (“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, 1938).

Federação Espírita Brasileira “Podem as inquietações da Terra separar, muitas vezes, os trabalhadores

humanos no seu terreno de ação; mas, a sociedade benemérita, onde se ergue a flâmula luminosa – “Deus, Cristo e Caridade” – permanece no seu porto de paz e de esclarecimento.

A sua organização federativa é o programa ideal da doutrina no Brasil, quando chegar a ser integralmente compreendido por todas as agremiações de estudos evangélicos, no país.

A realidade é que, considerada às vezes como excessivamente conservadora, pela inquietação do século, a respeitável e antiga instituição é, até hoje, a depositária e diretora de todas as atividades evangélicas da Pátria do Cruzeiro.

Todos os grupos doutrinários, ainda os que se lhe conservam infensos, ou indiferentes, estão ligados a ela por laços indissolúveis no mundo espiritual”. (“Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, 1938.)

Recado aos Médiuns “Nas demonstrações fenomênicas, temos sempre grande número de entidades

veneráveis inibidas de fazer o que podem, porque há, igualmente, grande número de médiuns que não se animam a fazer o que devem”. (Cartas e Crônicas, 1966.)

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DATAS IMPORTANTES DO ESPIRITISMO 03/10/1881 – Dr. Bezerra de Menezes funda a “União Espírita do Brasil” – No Rio de Janeiro-RJ. 03/10/1804 – Nascimento de Hippolyte Leon Denizard Rivail, em Lyon, França – que mais tarde, sob o nome de Allan Kardec, foi o Codificador do Espiritismo. 25/10/1886 – Nascimento de Humberto de Campos. 10/10/1943 – Funda-se no Rio de Janeiro o Hospital das Clínicas “Allan Kardec”. 05/10/1949 – São aprovados os 18 itens do PACTO ÁUREO, o mais importante documento do Espiritismo Brasileiro. 31/10/2000 – Desencarne de Tomaz Novelino, um dos representantes do histórico movimento dos pioneiros espíritas, aluno de Eurípedes Barsanulfo no Colégio Allan Kardec, em Sacramento-MG. Dentre as obras memoráveis de Novelino, podemos citar o Educandário Pestalozzi.

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MUDANÇA DE RUMO – Richard Simonetti Instigante romance relata a edificante experiência de um homem que superou seus desvios de comportamento, ajustando-se aos valores do Bem, a partir de dramática EQM, a experiência de quase-morte. Raros leitores deixarão de ver nestas páginas algo de si mesmos.

ASAS DA LIBERDADE – Pelo Espírito de Jerônimo Mendonça, Psicografado por Célia Xavier de Camargo Viagem ao passado de Jerônimo Mendonça. No antigo Egito, na condição de escravo, conhece Najla, um anjo de bondade; volta à espiritualidade e perde-se novamente, envolvido no ódio e na vingança…. Arrependido, reencarna como filho de um imperador persa, podendo então resgatar os crimes do passado. Romance que mostra o poder de forças tenebrosas e o grande esforço de uma alma para se libertar delas…

ATÉ SEMPRE CHICO XAVIER – Nena Galves Trata-se de uma obra devidamente documentada e ilustrada com páginas de fácil entendimento, constituindo-se em mais um instrumento que ajuda a compreender amplamente a personalidade ímpar de Francisco Cândido Xavier, que em quase noventa anos de atividade contribuiu para o desenvolvimento social e espiritual da humanidade.

DESOBSESSÃO & APOMETRIA – Vitor Ronaldo Costa A apometria não é panacéia. É apenas uma técnica magnética de abordagem da alma humana. A obra propõe-se a analisar o assunto por meio do viés espírita, buscando incorporar ao acervo experimental da

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Doutrina o que se mostra ético e em perfeita consonância com as diretrizes sugeridas por Kardec. Ressalta a importância dos fatores postos a serviço do bem comum, gratuitamente, em ambiente espírita.

IDEAL ESPÍRITA – Por Diversos Espíritos, Psicografado por Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira Através da indicação e supervisão de Emmanuel, os médiuns Francisco Candido Xavier e Waldo Vieira psicografaram esta obra que é composta de anotações despretensiosas de vários amigos desencarnados, comentando os aspectos multifaces da Doutrina do Amor.

SUGESTÃO DE LEITURA

RESPOSTAS DA VIDA – Pelo Espírito de André Luiz, Psicografado por Francisco Cândido Xavier A vida sempre responde às nossas indagações. As mensagens reunidas neste volume estão voltadas para a nossa iluminação íntima e a melhoria espiritual de cada um de nós.

TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS E OBSESSIVOS – Pelo Espírito de Maonel Philomeno de Miranda, Psicografado por Divaldo Pereira Franco O conhecido autor espiritual narra o nobre trabalho de benfeitores desencarnados que instalaram um centro de atividades especializadas numa clínica psiquiátrica, atendendo aos anseios de trabalhadores espíritas daquele nosocômio. São relatados os esforços e as providências tomadas pelos Espíritos superiores, enquanto estudam e apresentam soluções para diversos transtornos de internos da clínica.

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