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em Missões Ano I - Número 1 Informativo do Ministério de Missões da Igreja Batista Metropolitana Abril de 2010 Trazendo à memória o que dá esperança Entrevista Extensão Orla C omo começa uma obra missionária? Antes de tudo, há a vontade de Deus em fazer conhecido Seu nome por todas as pessoas do mundo.Para tanto, Ele escolhe Seus filhos para a missão, para que sejam instrumentos que levem toda a criatura a conhecer a Cristo. Nesta edição de IBAM em Missões, você confere como a obra missionária América Dourada - página 6 Torrinhas - página 3 Extensão Cajazeiras - página 7 Extensão Orla - página 7 Pé de Serra Ilha Grande Sento Sé Extensão Paralela Lagoa Seca E mais começou em Massacará, um povoado indígena próximo ao município de Euclides da Cunha (página 5). Deus ama tanto aquele povo que enviou um casal misisonários de São Paulo, Pedro e Daysi, para iniciar um trabalho que a cada dia cresce para honra e glória do Senhor. Confira esta emocionante história de obediência a Deus. Boa leitura! A Igreja Batista Metropolitana é uma igreja missionária? Fizemos essa pergunta ao Pr. Abrãao da Silva. Ele falou sobre sua experiência como pastor-missionário, à frente da IBAM e da Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores (MEAP) na Em 2006, nasce a Congregação da IBAM no bairro de Cajazeiras, em Salvador. Hoje, a Congregação investe no crescimento espiritual de seus membros. “Levar pessoas a adorarem e servirem a Deus com alegria e entendimento”. Esse é o propósito das congregações da IBAM, como, por exemplo, a Extensão Orla. Tapuias, Canavieiras, Senzala e Torrinhas. Os pescadores artesanais da Bacia de Camamu conhecem a Cristo através das Congregações da IBAM. "Pessoas são mais importantes do que projetos". Por isso: EBD, cultos, discipulado e eventos para a família em América Dourada. E, assim, colhe-se frutos da maturidade cristã Bahia. Este ano, ele completa 25 anos de ministério, sendo dez deles dedicados à IBAM. (página 4).

Jornal IBMA EM MISSÕES

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Jornal destinado aos membros da Igreja Batista Metropolitana com o intuito de informar tudo sobre a igreja em geral e os campos missionários.

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em Missões Ano I - Número 1 Informativo do Ministério de Missões da Igreja Batista Metropolitana Abril de 2010

Trazendo à memória o que dá esperança

Entrevista Extensão Orla

Como começa uma obra missionária? Antes de tudo, há a vontade de

Deus em fazer conhecido Seu nome por todas as pessoas do mundo.Para tanto, Ele escolhe Seus filhos para a missão, para que sejam instrumentos que levem toda a criatura a conhecer a Cristo.

Nesta edição de IBAM em Missões, você confere como a obra missionária

América Dourada - página 6

Torrinhas - página 3 Extensão Cajazeiras - página 7

Extensão Orla - página 7

Pé de SerraIlha Grande

Sento SéExtensão Paralela

Lagoa SecaE mais

começou em Massacará, um povoado indígena próximo ao município de Euclides da Cunha (página 5).

Deus ama tanto aquele povo que enviou um casal misisonários de São Paulo, Pedro e Daysi, para iniciar um trabalho que a cada dia cresce para honra e glória do Senhor. Confira esta emocionante história de obediência a Deus. Boa leitura!

A Igreja Batista Metropolitana é uma igreja missionária? Fizemos essa pergunta ao Pr. Abrãao da Silva. Ele falou sobre sua experiência como pastor-missionário, à frente da IBAM e da Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores (MEAP) na

Em 2006, nasce a Congregação da IBAM no bairro de Cajazeiras, em Salvador. Hoje, a Congregação investe no crescimento espiritual de seus membros.

“Levar pessoas a adorarem e servirem a Deus com alegria e

entendimento”.Esse é o propósito das congregações

da IBAM, como, por exemplo, a Extensão

Orla.

Tapuias, Canavieiras, Senzala e Torrinhas.Os pescadores artesanais da Bacia de Camamu conhecem a Cristo através das Congregações da IBAM.

"Pessoas são mais importantes do

que projetos". Por isso: EBD, cultos,

discipulado e eventos para a família em

América Dourada. E, assim, colhe-se frutos da maturidade cristã

Bahia. Este ano, ele completa 25 anos de ministério, sendo dez deles dedicados à IBAM. (página 4).

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2 | Editorial | Desafios Missionários | Edição 1 | IBAM e Missões

Informativo do Ministério de MissõesIgreja Batista Metropolitana

Av. Luís Viana Filho, 2.152, Imbuí | 41720-050 Salvador - Ba | 71 3462-9800

[email protected] | www.ibam.com.brPastores: Pr. Abraão da Silva, Pr. Mirivaldo Ribeiro e Pr. Adriano Lobo

Expediente:*Coordenação: José Jorge dos Santos (Missões - IBAM)*Projeto Gráfi co/Edição: Lidiane Ferreira (Jornalista, membro da IBAM)*Colaboração: Wellington Nunes (Missões - IBAM)*Revisão: Diana Minho (membro da IBAM)*Tiragem: 2 mil exemplares |*Gráfi ca: Strutura

Falar de Missões nos traz, como cristãos, a esperança de que há obreiros no campo levando a mensagem redentora de Cristo aos corações, alcançando vidas através do poder do Espírito Santo de Deus. Como cristãos que não atuam diretamente nos campos, qual o nosso verdadeiro papel? Qual a vontade de Deus para nós cristãos metropolitanos? Cremos na importância de refl etir sobre o nosso papel enquanto Cristão, membro de uma igreja que entende a responsabilidade da Missão. Que contribuição tenho dado para proporcionar o avanço da obra missionária? Apresentamos a forma de estar inserido nesse contexto:

Nossa igreja ORA por Missões?Colocar-se como intercessor dos nossos

missionários da IBAM e MEAP, bem como a todos àqueles que se propuseram ao chamado do Senhor Jesus e estão até nos confi ns da terra; selando, um voto com Deus para o exercício diário de oração em prol deles.

Nossa igreja CONTRIBUI com Missões?Dispor-se a contribuir deliberadamente para

a obra missionária, com amor no coração, pois o mesmo será revertido para a manutenção dos obreiros, investimento em projetos nos campos missionários e ações sociais.

Nossa igreja VAI aos campos missionários?Apresentar-se como voluntário ao ide aos campos

missionários, apoiando os obreiros, auxiliando na realização dos seus projetos, e evangelizando vidas que carecem do conhecimento da verdade que transforma vidas.

Na página 4, confi ra entrevista sobre Missões com o Pr. Abraão da Silva, pastor titular da Igreja Batista Metropolitana. Leia a entrevista na íntegra no site www.ibam.com.br.

Nossa igreja é, de fato, missionária?

Editorial

Olá, caro leitor,Queremos apresentar o jornal IBAM

em Missões, que tem como proposta ser uma ferramenta eficaz na informação das ações da igreja como um todo, dando ênfase à obra missionária. Vamos informar o que está acontecendo em nossos campos e extensões, para motivar a igreja a se envolver mais intensamente com a obra missionária e, assim, proporcionar o avanço na propagação do evangelho.

Nosso objetivo é fazer com que cada membro perceba, enquanto discípulo de Jesus, que é um importante agente na propagação do evangelho, entendendo a sua responsabilidade individual e, a partir da reflexão, torne-se um agente transformador, glorificando a Deus com uma vida frutífera.

Ministério de MissõesIgreja Batista Metropolitana

Informar para DESPERTAR!

em Missões

Page 3: Jornal IBMA EM MISSÕES

IBAM e Missões | Edição 1 | Nosso campos missionários|3

No mês de janeiro, entre os dias 24 e 31, recebemos

uma equipe de jovens da Igreja Batista Teosópolis, em Itabuna, além do casal Felipe e Lívia, seminaristas da Faculdade de Teologia Evangélica (FATEV), em Curitiba.

Fizemos trabalho com crianças, evangelismo, teatro, artesanato e culto na praça em Ilha Grande. Já em Ilha de Tanques, o trabalho foi com crianças, bazar e culto à noite. Na Boca do Rio, pintamos e limpamos o quarto de Bia, uma deficiente a quem rendemos outros cuidados. Na igrejinha, fizemos uma programação com crianças e demos aula de artesanato para jovens e mulheres locais. À noite, culto

e encenação de peça de teatro. Houve ainda atividades em Ponta de Caieira (crianças, visitação e artesanato) e em Pai André e Ponta (Escola Bíblica de Férias com crianças).

Foram seis dias de muito trabalho, quando vimos a equipe disposta a encarar todos os desafios. Para os jovens, o dia em que limpamos e pintamos o quarto de Bia, em Boca do Rio, foi muito impactante. Na meditação do dia seguinte, todos admiraram a dedicação e força de vontade de Hanni, que cativou todos os jovens. No culto de despedida de Fernanda e Carine, realizado em um domingo à noite, a igreja estava cheia.

A presença do grupo foi motivo de muita alegria para nós. Percebemos que os jovens foram muito impactados. Eles mesmos disseram que foram mais abençoados do que abençoaram.

Jovens fazem a diferença em Ilha Grande

Iliseu e RenataIlha Grande

Completamos dois anos aqui em fevereiro. Quando analisamos

esse tempo, parece-nos que foi ontem. Rendemos graças ao Senhor pela motivação e alegria de fazer Sua vontade entre os pescadores artesanais.

Um novo ano começa e expectativas vão sendo geradas dentro de nós, na direção do Espírito Santo. As congregações de Tapuias e

Canavieiras, que antes foram pouco assistidas, vão atingindo crescimento e maturidade espiritual. Chegou o tempo de avançar em Torrinhas e Senzala.

SENZALA Já temos um local típico e específico para cultos uma vez por semana. Como algumas pessoas não leem, pensamos em utilizar a congregação para alfabetização de adultos. Assim, eles poderão ter acesso a Bíblia. Temos ali cinco novos decididos e a nossa

atenção agora está voltada o discipulado deles, bem como continuar com visitas periódicas e entrega de cesta básicas.

TORRINHAS Devido à falta de um local próprio, o campo é desafiador. Em 2009, eram três casais reunidos em uma garagem. Este ano, fomos desafiados a alugar uma casa, por conta do nosso crescimento. Como a casa é residencial, em acordo com o proprietário, reformaremos para melhorar o espaço.

Torrinhas e Senzala: Chegou o tempo de avançarFredson e Cláudia

Torrinhas

*Renovo, ânimo e alegria espiritual;*Sabedoria para lidar com problemas e para conciliar o trabalho em Tapuias, Torrinhas, Canavieiras e Senzala;*Estudos dos fi lhos. Sara conclui o ensino médio e se prepara para vestibular. Saulo estuda o 2º ano;*Mulheres de Canavieiras. Que o Senhor dê sabedoria a Cláudia para tratar os problemas nas reuniões e individualmente;*Sabedoria para conciliar família e ministério.

Motivos de Oração

Depois de um ano de bastante trabalho para o Senhor em

Barcelos do Sul, Ele nos concedeu grandes vitórias e desafios. A primeira vitória foi a minha formatura, no Instituto Missionário Palavra da Vida, no final de 2009.

Essa vitória foi de todos nós, pois vi o carinho e vontade de cada irmão que contribuiu nesses cinco anos de curso. Outras recompensas que tivemos foram aqui em Barcelos: após retornarmos para o campo, vimos algumas pessoas reconhecendo o Senhor Jesus como seu único Salvador. Como a nossa nova irmã em Cristo Berenice, que depois de freqüentar os nossos cultos e Escola Bíblica Dominical durante um ano, se converteu, afirmando com

lágrimas nos olhos: “Sei que reconhecendo a Cristo como meu Salvador, talvez os meus problemas aumentem, mas quero segui-lo, pois nele tenho esperança!”.

Esse é um dos presentes que o Senhor tem guardado para nós. Peço que orem por ela e seu fortalecimento na fé.

Também temos desafios para 2010. Orem para que o Senhor nos fortaleça. Orem pelos irmãos da nossa igreja, pois quando nos ausentamos para ir à Belém, por conta da formatura e após um mês de férias, sentimos que a igreja esfriou um pouco.

Para finalizar, queremos agradecer a Deus por vocês que nos apóiam em oração e financeiramente. Vocês são essenciais em nosso ministério. Agradecemos à IBAM, que além de nos tratar com muito carinho, tem dado um apoio fundamental em nosso ministério.

Muitas vitórias e desafi os em Barcelos do Sul

Marcus e PaulaBarcelos do Sul

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4 | Entrevista - Pr. Abrãao da Silva| Edição 1 | IBAM e Missões

Como despertou seu interesse por Missões?Eu vim de um contexto de Igreja missionária. Aprendi a amar Missões com o Pr. Mário Pereira da Silva (IB em Vila Gerte, SP) que nos estimulava a levar o evangelho em lugares ainda não alcançados. Isso se intensificou no seminário, nas aulas de missiologia e no contato estreito com os campos missionários. Aprendi missões na prática, através do envolvimento da MEAP com os pescadores artesanais carentes que viviam na costa entre São Paulo e Paraná. Ao vê-los, era impossível que meu coração não fosse consumido por compaixão. Permaneço firme no propósito de que Deus use minha vida e experiência para que cada vez mais pessoas tenham acesso ao evangelho de Cristo.

Qual foi o momento mais marcante de sua trajetória? Não existe um momento específico. Sou uma pessoa naturalmente dinâmica e, se não fosse um pastor-missionário, certamente diria que minha vida é semelhante a do Indiana Jones (personagem de filmes com histórias eletrizantes e desafiadoras). Amo aventuras e desafios; eles sempre fizeram parte da minha caminhada. Mas estou consciente de que campo missionário não é parque de diversão. Existem situações ameaçadoras e muito difíceis de serem tratadas no campo, que exigem de um líder sabedoria, percepção, paciência, sacrifício e muita dependência de Deus. Nesse contexto, há a oportunidade de viver várias experiências. Se tiver que destacar, irei lembrar de alguns batismos que foram

muito emocionantes, a alegria de ver líderes se levantando entre o povo que alcançamos e as igrejas plantadas crescendo e adquirindo vida própria. Também lembro com muita gratidão a Deus o dia em que o Barco-clínica saiu para sua primeira viagem na nobre missão de auxiliar famílias carentes na região de Camamu, levando cura para o corpo e esperança para o coração.

Nesses seus dez anos na IBAM, houve crescimento em diversas áreas, especialmente em Missões. A igreja continua dentro da visão ou precisa retomar o que a caracterizou como missionária? Se acharmos que estamos indo bem, poderemos perder o rumo. Na evangelização e crescimento, não há limite, a não ser evangelizar todo o mundo. Obviamente, não sou daqueles que acham que irão evangelizar todo o mundo, pois essa responsabilidade está dividida sobre todo o povo de Deus. Estou contente pelo que temos realizado. Nestes dez anos, iniciamos nove novas congregações no interior e quatro em Salvador. Essas, por si, já estão dando à IBAM algumas “netas”. Exemplo: A congregação de Torrinhas já tem um ponto de pregação na Senzala; Ilha Grande já tem dois pontos bem estabelecidos, com templo: Boca do Rio e Ponta de Caieiras. No entanto, a Igreja deve ser continuamente estimulada ao desafio de avançar, para nunca perder sua visão missionária. As pessoas que chegam à IBAM são ensinadas acerca dessa visão e da necessidade de que cada membro esteja envolvido nessa tarefa tão sublime. A IBAM é, de fato, uma igreja missionária?

A igreja sim. Como instituição, ela investe parcela significativa dos seus recursos na obra missionária. No entanto, ainda temos muitos membros que não compreenderam como podem ser relevantes para a obra de Deus. Acredito que, um dia, eles serão vencidos por Deus e poderão desfrutar da alegria que só os que são úteis ao Reino de Deus experimentam. Quanto às formas de divulgação, são muitas o Ministério de Missões deve estar atento, utilizando o melhor de sua criatividade e recursos para manter viva esta chama. Os pastores também são responsáveis pela continuidade da visão e, com freqüência, precisamos pregar sobre o assunto e prestar contas.

Qual a maior dificuldade que o senhor já viveu à frente da obra missionária?Quando essa pergunta é feita, a resposta sempre aponta para dificuldades financeiras. Mas, sem titubear, creio que a maior dificuldade é encontrar obreiros seriamente comprometidos com Deus e dispostos a sacrificar suas vidas em prol do Reino. As marcas mais doloridas que trago no coração são lembranças de obreiros que, no início, mostravam-se empolgados e prontos, mas com o passar do tempo, demonstraram pouca disposição para o trabalho e acabaram fazendo do campo um meio de projeção pessoal e estratégia de sobrevivência. Isso é realmente muito triste.

Qual a importância do envolvimento da esposa do obreiro em seu ministério? Infelizmente, não são todos os obreiros que têm a oportunidade

de ter uma esposa como a minha. Quando a conheci, ela já era assim. Estava sempre envolvida de forma muito intensa e responsável com o ministério de missões e os obreiros da nossa igreja em Santos. Depois de quase 20 anos, ela continua amando o trabalho de Deus. Minha esposa é minha parceira, conselheira e encorajadora. Não creio que todas as esposas sejam tão ativas assim. Observo que algumas não têm estrutura emocional para vencer pressões emocionais e espirituais do ministério. Elas podem cometer o erro de iniciar um ministério empolgadas demais e às vezes querendo fazer tudo (até liderar as igrejas e seus maridos). Mas as ondas vêm e a maioria não consegue sobreviver. Temo os homens que lançam sobre suas esposas as responsabilidades que deveriam ser deles. A família de um obreiro necessita ser equilibrada e a mulher tem uma participação fundamental.

Qual a importância dos projetos Trans? As “Trans” são projetos missionários da Convenção Batista Baiana de alcançar em larga escala lugares remotos com a mensagem do evangelho. Nossa Igreja já teve o privilégio de participar de alguns deles e até mesmo de desenvolver esses projetos internamente. São projetos de evangelização intensa e a curto prazo; rapidamente produzem muitos frutos. No entanto, acredito que podemos nos empolgar e nos perder na falsa expectativa de que são frutos permanentes. Não são. Em João 15.16, o chamado de Cristo é que frutifiquemos e que estes frutos permaneçam. As Trans precisam ser seguidas de projetos de discipulado de longo prazo. Considero este tipo de trabalho relevante desde que se tenha uma estratégia de continuidade, quando obreiros que amam o povo são instalados e tenham de fato o dom de pastorear as pessoas decididas por Cristo. Um discipulado constante, bem elaborado, que não seja desenvolvido de forma instantânea, mas intensa e sacrificial. Mais em www.ibam.com.br

“Este ano, completo 25 anos de ministério pastoral. Fui ordenado aos 21 anos, no dia 14 de Abril de 1985. Pastoreei a Congregação Batista em Dois Córregos (SP) e, em 1987, fui trabalhar com a MEAP. Depois, fui para um treinamento na IB Memorial de Santos, onde conheci uma jovem muito especial a qual Deus me deu como esposa. Nos mudamos para Salvador, com apenas um mês de casados, para iniciar o trabalho da MEAP na Bahia. Durante nove anos, iniciamos as bases, enquanto pastoreei interinamente duas igrejas (Sinai e Gamboa). Em abril de 2000, iniciamos nosso trabalho junto à IBAM, após recebermos uma clara confirmação de Deus para tal. Desde então, desenvolvemos nosso ministério à frente das duas organizações: A igreja e a missão.”

“A igreja deve ser desafiada a avançar”

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IBAM e Missões | Edição 1 | Destaque: História de Massacará | 5

Uma igreja que nasceu de um sonho...

... e se tornou realidade pela obediência de seus servos.

Por vezes, precisamos relembrar, recontar o princípio de alguns

ministérios e projetos para que toda a IBAM conheça nossa própria história. Através da nossa trajetória, percebemos a direção e mover de Deus nesta amada igreja.

O Evangelho chegou à aldeia dos Massacarás de forma inusitada.

Por volta de 1990, um casal de cristãos fiel ao Senhor morava em São Paulo: Daisy e Pedro. Sempre dependentes de Deus, Daysi estava lendo sua Bíblia quando adormeceu e teve um sonho em que ouvia a voz de um homem dizendo: “Eu quero que você pesque um Massacará”.

Ela nunca tinha ouvido esse nome antes e foi logo ao dicionário para ver do que

se tratava. Viu que a palavra Massacará se referia a índio. Esse nome não saiu de sua cabeça.

O casal procurou, então, um amigo, ligado à Funai que, depois de dois meses, enviou um dossiê contendo todas as informações desta tribo localizada no interior da Bahia, próxima a Euclides da Cunha. Decidiram então vir até a Bahia para conhecer os Massacarás e, quem sabe, pregar-lhes o Evangelho.

No dia 20 de julho de 1991, eles partiram de São Paulo em direção à aldeia. A alegria do casal foi ímpar quando eles pisaram em solo Massacará e foram apresentados ao cacique Juvenal, que os convidou para entrar em sua “maloca” (com esse ato eles entenderam que foram aceitos por ele). Ofereceu-lhes um tronco de árvore para sentarem e

nos disse: “Todo mundo se esqueceu de nós. A Funai não liga para nós, a Prefeitura e os políticos só aparecem em época de eleição, o povo na cidade nos trata com desdém, nossos filhos são discriminados e agredidos pelos filhos dos posseiros, enfim, ninguém se lembra de nós”.

Daisy logo lembrou-se do Salmo 142.4: “Olho para a direita e não vejo ninguém que diga que me conhece. Não há

ninguém para me proteger nem para cuidar de mim”.

O casal contou então como Deus os havia trazido até eles e que Deus amava aquela aldeia. O cacique tinha um filho bebê que sofria com convulsões. Ele desafiou o casal Pedro e Daysi que, se eles orassem a Deus e o bebê ficasse curado, ele e toda sua família iriam “virar” crente. Pedro e Daysi olharam-se por um momento e decidiram orar ao Senhor.

MUDANÇA Pedro e Daysi retornaram a São Paulo e relataram toda a viagem à sua igreja e família. Todos estavam convencidos de que eles viriam à Bahia evangelizar os Massacarás. Em 27 de fevereiro de 1992, a família de Pedro muda-se para Euclides da Cunha. Quando retornaram para a aldeia, o cacique logo veio encontrá-los para contar que o bebê não tinha mais as convulsões. Ele queria aceitar a Jesus.

Índios converteram-se, inclusive o Cacique Juvenal. Pedro e Daysi iniciam seu

ministério com evangelismo, discipulado, formando a igreja.

Como os índios eram muito carentes, vários amigos da área de saúde vinham em caravana para ajudar a atender os indígenas, em Massacará e nas aldeias vizinhas.

Em uma das viagens, no dia 15 de junho de 2000, o carro de Pedro ia para aldeia Tambalalá, na estrada de Canudos, transportando uma equipe de médicos e dentistas. O veículo capotou e o Senhor tomou para si sua querida esposa Daysi e mais um jovem da equipe. Foi um momento

de muita dor e tristeza para toda a família, igreja e aldeia.

Nessa parte da história, entra nossa querida IBAM. Temos em na igreja uma família Teixeira (Rosália, Jofa, José Carlos e outros) que veio de Euclides da Cunha. Alguns nasceram em Massacará, cultivando um laço estreito com a aldeia. Quando souberam do acidente, a Dra. Jocelene, esposa de José Carlos, ajudou a encaminhar os acidentados a Salvador.

ADOÇÃO Daysi tinha um ministério com meninos abandonados em Euclides da Cunha. Quando seu corpo chegou ao IML, ainda todo ensanguentado por conta do acidente, apareceu um adolescente, de 16 anos, que ela discipulava. Em prantos, ele indagava: “Minha mãe, por que você me abandonou?”.

O casal trabalhou por seis anos em Massacará. Nosso

querido irmão Pedro não conseguiu voltar mais à aldeia para ministrar. Os irmãos Massacarás ficaram alguns anos sem liderança, sendo assistidos pelos próprios irmãos índios. Quando o Pr. Abraão chegou à IBAM, em 2000, foi-lhe contada essa história e logo ele quis conhecer a aldeia. Como não se envolver com aquela igreja, órfã de sua liderança?

Após algum tempo, a IBAM adotou a Igreja Batista do Povo em Massacará como filha (congregação).

Hoje, a Igreja é pastoreada pelo Pr. Carlos Newton e tem crescido na graça e firmeza do evangelho. Temos ali 35 irmãos fiéis ao Senhor. Uma igreja que nasceu de um sonho e se tornou realidade pela obediência de seus servos, obediência que custou a vida, mas que deu frutos abundantes para a glória do Eterno.

Cléo SilvaMEAP - IBAM

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Pé de Serra: Uma família em desenvolvimentoPr. RobertoPé de Serra

A Congregação em Pé de Serra viveu um 2009 abençoado. A

comunhão cristã, a necessidade de uma igreja moderna sem perder o foco bíblico e o envolvimento individual de cada crente fez com que se alcançasse amadurecimento. Agradecemos a Deus por sua presença e cuidado.

Realizamos a Jornada Pedagógica Cristã em janeiro. O objetivo foi conscientizar os professores da Escola Bíblica Dominical sobre como torná-la interessante e formadora de discípulos de Cristo.

Entre os dias 19 e 21 de abril, membros e novos convertidos foram para um Retiro em Arembepe, que contou com uma reflexão do nosso pastor Abraão da Silva. Em maio, organizamos o 1º Encontro de Casais,

com a presença do prefeito e esposa, dentre outros. O mais emocionante foi a presença dos maridos descrentes de algumas irmãs da igreja.

Em agosto, os jovens trabalharam ativamente na obra de Deus. Tivemos momentos edificantes, com os pastores Agnaldo Alonso, da PIB de Serrinha, Pr. Miquéias França, de Amélia Rodrigues e Pr. Samuel Nascimento, de Riachão do Jacuípe. Em setembro, cerca de cinquenta jovens da PIB de Valente fizeram um intercâmbio em nossa igreja. A alegria foi contagiante: outros jovens da cidade participaram do evento.

Durante o ano, falamos sobre Igreja com Propósitos, um modelo que enfatiza Comunhão, Discipulado, Adoração, Serviço, Missões e Grupos Familiares. Em novembro, realizamos um seminário com a participação do Pr. Eliú Rodrigues, da

Primeira Igreja Batista de Conceição do Coité.

Houve muitos momentos marcantes. Em um deles, 28 novos crentes desceram às águas batismais, porque se arrependeram de seus pecados e confessaram a Cristo como Salvador de suas vidas. A população da cidade compareceu em massa. No final de novembro, cultuamos a Deus pelo aniversário da nossa igreja. A presença de Grupos Familiares da IBAM foi um presente de Deus. Tivemos a honra de receber irmãos das igrejas da

Associação Batista Feirense.Em dezembro, além

da peça de Natal e do culto de Ano Novo, tivemos o 1º Congresso da Família, quando refletimos sobre a importância da família nos tempos atuais.

Inauguramos ainda a congregação no povoado de Cascalheiras. Tivemos o fortalecimento do ponto de pregação em Cabuí e avanços na conclusão do prédio onde congregamos. Em 2010, Secretaria, pequenos grupos, ministérios, formação de líderes e o inicio do novo templo são prioridades.

Irmãos, nós queremos compartilhar um pouco das experiências nestes seis

meses à frente do ministério, pois sabemos que os irmãos têm sido zelosos nas orações e apoio para conosco.

É um privilégio participar da implantação e crescimento de mais uma comunidade de fé. Temos frequência média de 25 a 30 pessoas por culto, sendo que a maioria já se preparou para ser batizada.

Os cultos são na quinta, sábado e domingo. Nesse último, pela manhã, temos EBD para as crianças. Estamos implantando os grupos familiares. A igreja tem perseverado na fé e no conhecimento da palavra de Deus. É com muito zelo que disicpulamos nossos irmãos,

para colher os frutos da maturidade cristã.

Em seis meses, vivemos experiências intensas, algumas maravilhosas, outras difíceis, mas nada que nos desanime, pois o Espírito de Deus nos capacita no meio da adversidade. Investimos em pessoas grande parte nosso do tempo. É como diz o Pr. Abraão: “Pessoas são mais importantes que projetos”. Realizamos alguns eventos voltados para as famílias, com resultados gratificantes.

Neste ano, temos vários projetos: oficialização do culto no assentamento dos sem-terra, contribuição na construção de banheiros para pessoas carentes, implantação da horta comunitária, início das aulas de música.

Orem para que a visão de Deus seja concretizada na nossa comunidade.

Colhendo bons frutos em América Dourada

Rivamar e CelidalvaAmérica Dourada

6 | Nossos campos missionários | Edição 1 | IBAM e Missões

O campo de Sento Sé nasceu em 2006, como uma iniciativa

da Convenção Batista Bahia (CBBa), através da realização do projeto missionário TransBahia, que contou com uma equipe de voluntários da IBAM nesse local.

A equipe da Trans permanceceu 30 dias em Sento Sé, para realizar um trabalho de evangelização de

casa em casa. Após o término do projeto, durante reunião entre a IBAM e a CBBa, a igreja foi desafiada a fazer parceria com aquele campo, mantendo uma missionária.

Nesses quatro anos, tem-se desenvolvido um belíssimo trabalho pela missionária Gardênia. Hoje, temos uma igreja frutífera em pleno desenvolvimento. Está em construção o templo, com apoio da Missão IDE. Nos próximos dias, um obreiro será enviado ao campo.

José JorgeMissões - IBAM

Sento Sé: fruto da Trans, em pleno crescimento

Page 7: Jornal IBMA EM MISSÕES

É um trabalho de evangelismo, que teve início há cerca de

quatro anos, com o propósito de levar o Evangelho a localidades carentes onde não há igrejas locais. O projeto começou na comunidade de Lagoa Seca, cerca de 80 km de Salvador. Lá, realizávamos os cultos nas casas com pregação e evangelização, finalizando os encontros com um “junta-panela”, em que os irmãos da IBAM levam a comida e a repartimos com os moradores da localidade, tendo assim um momento de comunhão.

Há quase dois anos, foi doado um terreno de quase 400 m², onde levantamos uma capela com sobras de materiais de construções da IBAM e

furamos um poço artesiano. Fazemos visitas quinzenais à localidade, para cultos e apoio às famílias. Temos dois irmãos que foram batizados na IBAM, um pastor que ministra os cultos nas quartas e nos dias em que não visitamos.

A freqüência nos cultos é bem variada; já tivemos cultos com 30 pessoas. Precisamos aumentar as visitas e estruturar a acomodação. A expectativa é construir uma capela de alvenaria, instalar a bomba para o poço e construir banheiros na capela.

O que é o Banquete de Mateus?

Lorival Antunes Evangelismo - IBAM

Banquete de Mateus - 2010Abril - 11 e 25Maio - 16 e 30Junho - 13 e 27Julho - 11 e 25Agosto - 15 e 29Setembro - 12 e 26Outubro - 17 e 31Novembro - 14 e 28Dezembro - 12

IBAM e Missões | Edição 1 | Nossas congregações|7

A Congregação Batista Metropolitana em Cajazeiras iniciou

suas atividades em março de 2006, com reuniões do grupo familiar no bairro de Fazenda Grande 1. A palavra era ministrada por membros de outros grupos familiares e pastores da IBAM. Nesse mesmo ano, o então seminarista e hoje bacharel em Teologia, Lucas Fontes, assumiu a liderança da congregação.

Contamos com uma

estrutura de Culto nos lares às quartas-feiras, Culto Infantil, Escola Bíblica Dominical, Louvor e Culto dominical. O Ministério de Misericórdia também assiste alguns membros e congregados.

Em 2010, os principais objetivos são o desenvolvimento espiritual dos membros e congregados, através do investimento no discipulado e EBD, além de treinamentos para capacitá-los para o evangelismo. E, por fé, a aquisição de um terreno próprio para a construção do templo, visando a expansão do trabalho na comunidade.

Lucas e Luciana Cajazeiras

Desenvolvimento espiritual e capacitação em Cajazeiras

Extensão Orla: “Até aqui nos ajudou o Senhor”

AIBAM – Extensão Orla, compartilha da visão da igreja

mãe, de “Levar pessoas a adorarem e servirem a Deus com alegria e entendimento”. Assim, temos trabalhado a fi m de proclamar Jesus Cristo às famílias dos bairros de Boca do Rio e Pituaçu.

Os resultados alegram o nosso coração. Quando chegamos, em 2006, havia 13 membros, e desses, mais da metade tinha vindo da sede para ajudar na implantação da nova igreja. Hoje, temos 50 membros e mais de 15 congregados.

Nossas reuniões sempre têm o propósito de promover a comunhão cristã, adoração a Deus, discipulado, serviço

uns aos outros e à população local, sobretudo focados no evangelismo.

Nossa principal missão é pregar o evangelho. Para isso, nesse ano temos vários eventos em nosso calendário: Encontros de Mulheres, Encontrão de Casais, impactos, bazares, Cinema em Quadra, Dia da Promoção da Cidadania. Além desses, há o “Ibam-Orla em Ação”, que é uma atividade em que a igreja é desafi ada a estar nas ruas do bairro, evangelizando no “corpo a corpo”, no último domingo de cada mês.

Temos muitos outros desafi os pela frente. Um deles é a nossa sede própria, mas fato é que “até aqui nos ajudou o Senhor”. Por isso, contamos com a imerecida graça de Deus.

Jailson e NeilaExtensão Orla

Vejo a Extensão como a IBAM era no inicio, fruto da

visão missionária, com um pequeno grupo vindo da Igreja Batista da Pituba em 1987. Esse entendimento veio em 2003, quando assumi o trabalho com oito irmãos.

Hoje, evidencio que a Extensão é um trabalho organizado, com liderança estabelecida e em formação, auto-sustentável, com muitos sonhos e coração missionário.

A construção do trabalho que realizamos aqui, com

muitos irmãos maravilhosos, é norteado pelos mesmos valores e princípios que faz da IBAM uma igreja de referência. Nossa oração é que nossa postura, crescimento e maturidade sempre sejam a honra de Jesus e o crescimento do Reino de Deus.

A Extensão, chamada de Flamboyants, completou sete anos de atividades. O trabalho prospera, principalmente pelas pessoas que o Senhor Jesus tem acrescentado a este rebanho, homens, mulheres e crianças, comprometidos com a pregação do Evangelho de Cristo.

Sete anos de Extensão Paralela

Pr. GabrielExtensão Paralela

Page 8: Jornal IBMA EM MISSÕES

8 | Grupos Familiares IBAM | Eventos Missionários| Edição 1 | IBAM e Missões

Assista os cultos ao vivo e gravados da Igreja Batista Metropolitana. Acesse: www.ibam.com.br

A importância dos grupos familiares na igrejaSérgio Henrique

GF’s - IBAM

Uma igreja com Grupos Familiares saudáveis aproxima-

se muito da Igreja Primitiva. Os GF’s geram crescimento de três formas: Qualitativo, Quantitativo e Orgânico.

Crescimento Qualitativo aprofunda os relacionamentos, a participação e a maturidade individual e coletiva da igreja. Pode ser visto:

*Comunhão - Através dos Grupos, as pessoas aproximam-se mais. Nascem laços de amizade, a comunhão fica mais forte.

*Suprir as necessidades

- As grandes reuniões podem ser mais bem assistidas. Nas grandes reuniões, há o “Eu te amo”. No Grupo Familiar, há o “Eu te amo e tenho tempo para ouví-lo”.

*Pastoreio individual - O líder tem uma grande missão, que é a de zelar pelas vidas que estão em seu grupo. Ele se torna um líder pastoral, ajuda os membros do grupo a se firmarem na Palavra de Deus e na vivência em comunidade.

Crescimento Quantitativo acrescenta o número de membros, congregados, GF’s e equipes de ministério. Pode ser visto:

*Evangelização através dos relacionamentos - O

principal objetivo dos GF’s é Evangelização.

*Integração dos Novos Membros - Através dos Grupos Familiares, é mais fácil discipular e integrar o novo membro.

Crescimento Orgânico – desenvolve as estruturas da igreja, principalmente o exercício de dons e talentos para a glória de Deus, o que permitirá os crescimentos quantitativo e qualitativo. Pode ser visto:

*Envolvimento Pessoal - Com os grupos familiares, teremos um envolvimento dos irmãos de uma forma mais eficaz.

*Novos líderes - Os

Grupos ajudam a formar e a descobrir novos líderes que, certamente, não teriam oportunidades num grupo maior. Os grupos pequenos trazem a oportunidade e o treinamento, e principalmente o crescimento espiritual destes irmãos que se sentirão engajados na obra de Deus.

*Mobilização de Membros - São multiplicadas as oportunidades de servir e isso leva os amados irmãos a comprometerem-se mais e disponibilizarem-se mais para o trabalho do Senhor.

Que seja o nosso alvo em 2010: Ajudar pessoas a servirem a Deus com alegria e entendimento.