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Batistas do Nordeste recebem treinamento de Igrejas Multiplicadoras. Pág. 5 Ano VII | Nº 32| Março • Abril | 2010 Brasil Mundo Pág. 4 Radical Brasil Uma experiência transformadora Mais um passo Radical Brasil inaugurará Missão Batista Cristolândia em meio à cracolândia paulista. Pág. 8 Retornando aos campos da África Radicais formam-se no STBSB e regressam ao campo melhor preparados. Pág. 12 Órgão Oficial das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais da Convenção Batista Brasileira M ISSÕES JORNAL DE Mobilização Missionária Pág. 15 Pág. 23 Abençoado Convênio em Cuba Congressos Conexão Missionária Exemplo de multiplicação Pr. Luís acompanhando obra de uma das seis congregações Ministério com Surdos ganha reforço com a formação de mais líderes para o trabalho. Campanha 2010: A resposta das igrejas aos apelos de Missões Mundiais Pág. 22 Destruição: Haiti sofreu com o terremoto de janeiro Após terremotos, Haiti e Chile recebem ajuda dos batistas brasileiros D ois devastadores terremotos atingiram Haiti e Chile, res- pectivamente, nos meses de ja- neiro e fevereiro. Coincidentemente os dois países são destaques na Campanha de Missões Mundiais deste ano. Apesar do rastro de destruição e mortes, essas tragédias também criaram oportunida- des para que os povos desses dois países sejam alvos de ações missionárias e sin- tam o consolo do amor de Deus. No Haiti, apesar da dor que perma- nece, já há relatos de obreiros da terra dando conta de que um grande aviva- mento está acontecendo entre os cren- tes. E no Chile, todos os missionários afirmaram que ficaram atônitos com o terremoto, mas esesperam que o terre- moto possibilite uma aproximação do povo chileno ao Senhor. É impossível pensar na conquista da Pátria sem ter uma consciência de multiplicação. Nesse sentido, o Tabernáculo Batista de Marituba, no Pará, tem sido um grande exemplo de preocupação com a expansão do Reino de Deus, dando dinâmica à formação de novos líderes e, consequentemente, à implantação de diversas frentes em seu território de atuação. Em 15 anos, os missionários pr. Luís Gonzaga e Aurideia Ferreira re- vitalizaram uma igreja e agora estão à frente de outras seis congregações. Mas, como eles deixam claro, o desafio continua e a meta é avançar, chegando a, no mínimo, 10 frentes plantadas em localidades mapeadas por Missões Na- cionais. Administrar, dar crescimento e base sólida a cada uma delas parece dif ícil... e realmente é. Porém, devoção a Deus e estratégia são armas potentes a favor dos que desejam tornar acessí- vel aos brasileiros o Reino de Deus. Pág. 7 Logo após a devastação que ma- tou mais de 250 mil pessoas no Hai- ti, milhares de iniciativas ao redor do mundo passaram a ser execu- tadas para ajudar na reconstrução do país. Já no ano passado, Missões Mundiais lançara o Projeto Por um novo Haiti a fim de avançar com a obra missionária recém-iniciada. E agora, mais do que nunca, tam- bém os batistas brasileiros poderão ajudar a reconstruir aquela nação através dessa iniciativa. Já no Chile, onde o número de vítimas não che- gou a mil, as necessidades apontam para a reconstrução de igrejas e se- minários, e a ajuda poderá ser feita através do SOS Chile. Págs. 10 e 11 JORNAL-32.indd 1 16/03/2010 16:16:51

Jornal de Missões - Edição 32

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Jornal das Juntas de Missões Nacionais e Mundiais

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Batistas do Nordeste recebem treinamento de Igrejas Multiplicadoras. Pág. 5

Ano VII | Nº 32| Março • Abril | 2010

Brasil

Mundo

Pág. 4

Radical Brasil

Uma experiência transformadora

Mais um passo Radical Brasil inaugurará Missão Batista Cristolândia em meio à cracolândia paulista.

Pág. 8

Retornando aos campos da ÁfricaRadicais formam-se no STBSB e regressam ao campo melhor preparados.

Pág. 12

Órgão Ofi cial das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais da Convenção Batista BrasileiraM ISSÕES

JORNAL DE

Mobilização Missionária

Pág. 15

Pág. 23

Abençoado Convênio em Cuba

Congressos Conexão Missionária

Exemplo de multiplicação

Pr. Luís acompanhando obra de uma das seis congregações

Ministério com Surdos ganha reforço com a formação de mais líderes para o trabalho.Campanha

2010: A resposta das igrejas aos

apelos de Missões Mundiais

Pág. 22

Destruição: Haiti sofreu com o terremoto de janeiro

Após terremotos, Haiti e Chile recebem ajuda dos batistas brasileiros

Dois devastadores terremotos atingiram Haiti e Chile, res-pectivamente, nos meses de ja-

neiro e fevereiro. Coincidentemente os dois países são destaques na Campanha de Missões Mundiais deste ano. Apesar do rastro de destruição e mortes, essas tragédias também criaram oportunida-des para que os povos desses dois países sejam alvos de ações missionárias e sin-tam o consolo do amor de Deus.

No Haiti, apesar da dor que perma-nece, já há relatos de obreiros da terra dando conta de que um grande aviva-mento está acontecendo entre os cren-tes. E no Chile, todos os missionários afirmaram que ficaram atônitos com o terremoto, mas esesperam que o terre-moto possibilite uma aproximação do povo chileno ao Senhor.

É impossível pensar na conquista da Pátria sem ter uma consciência

de multiplicação. Nesse sentido, o Tabernáculo Batista de Marituba, no Pará, tem sido um grande exemplo de preocupação com a expansão do Reino de Deus, dando dinâmica à formação de novos líderes e, consequentemente, à implantação de diversas frentes em seu território de atuação.

Em 15 anos, os missionários pr. Luís Gonzaga e Aurideia Ferreira re-vitalizaram uma igreja e agora estão

à frente de outras seis congregações. Mas, como eles deixam claro, o desafio continua e a meta é avançar, chegando a, no mínimo, 10 frentes plantadas em localidades mapeadas por Missões Na-cionais. Administrar, dar crescimento e base sólida a cada uma delas parece dif ícil... e realmente é. Porém, devoção a Deus e estratégia são armas potentes a favor dos que desejam tornar acessí-vel aos brasileiros o Reino de Deus.

Pág. 7

Logo após a devastação que ma-tou mais de 250 mil pessoas no Hai-ti, milhares de iniciativas ao redor do mundo passaram a ser execu-tadas para ajudar na reconstrução do país. Já no ano passado, Missões Mundiais lançara o Projeto Por um novo Haiti a fim de avançar com a obra missionária recém-iniciada. E agora, mais do que nunca, tam-bém os batistas brasileiros poderão ajudar a reconstruir aquela nação através dessa iniciativa. Já no Chile, onde o número de vítimas não che-gou a mil, as necessidades apontam para a reconstrução de igrejas e se-minários, e a ajuda poderá ser feita através do SOS Chile.

Págs. 10 e 11

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Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 2

Editorial Palavra do Diretor

O JORNAL DE MISSÕES é uma publicação bimestral das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais da CBB.JorNalistas respoNsáveis: sérgio Dias 25.944/Drt-rJ (JMM)Marize Gomes Garcia 41.487/Drt-rJ (JMN)

MISSÕES MUNDIAIS: rua senador Furtado, 71praça da Bandeira, rio de Janeiro, rJ - Cep: 20270-021tel.: (21) 2122-1900 - Fax: (21) 2122-1911e-mails: [email protected]; [email protected]: www.jmm.org.brDiretor eXeCUtivo (interino)pr. João Marcos Barreto soaresGereNte De CoMUNiCaÇÃo e MarKetiNGpr. luiz Cláudio MartelettoreDatores: ailton de Faria Figueiredo, Márcia pinheiro e sérgio DiasproJeto GráFiCo: Joatan de souzaeDitoraÇÃo: rosimar Costa

MISSÕES NACIONAIS: rua Gonzaga Bastos, 300vila isabel Cep: 20541-000 - rio de Janeiro, rJtel.: (21) 2107-1818 | Fax: (21) 2107-3851e-mail: [email protected]: www.missoesnacionais.org.br Diretor eXeCUtivo: pr. Fernando BrandãoreDaÇÃo: tiago MonteirorevisÃo: adalberto alves de sousaCoorDeNaÇÃo Da proDUÇÃo eDitorial: Gerson Daminelli ribeiroDIAGRAMAÇÃO: Wellington Nunes • Oliverartelucas

Exped iente

TIRAGEM: 170.000 exemplares

Sentimentos, desejos e desafios

Inicio meu ministério na JMM com um misto de sentimentos bem diversos. O primeiro que desejo destacar é gratidão. Gratidão a Deus por

me dar a oportunidade de trabalhar para Ele. Devo acrescentar a este privilégio o de trabalhar com uma área ministerial pela qual tenho grande paixão, a de missões. Mas a gratidão também é dirigida a você que orou pelo processo sucessório e que tem orado por mim e pela equipe da JMM. Seu suporte em oração é fundamental para que tenhamos sucesso em cumprir a missão que Deus nos deu. Sou grato também a toda equipe da Junta que me recebeu como alguém que vem para somar e tem me dado apoio integral. Todos, missionários e funcionários, têm me abençoado com palavras de ânimo e demonstrado compromisso com a obra. Agradeço também à liderança da CBB, das convenções estaduais e aos pastores das igrejas batistas pela confiança e apoio que têm me dado.

Outro sentimento presente neste momento é o peso da responsabilidade. Este sentimento advém do fato de saber que a obra é gigante e que sou pequeno demais para cumpri-la. Mas estou confiante, pois sei que quando Deus comissiona Ele mesmo capacita e provisiona. Sei que é Ele quem faz o trabalho através de nós. Sei também que não estou sozinho, pois posso contar com você, leitor, com suas orações, contribuições e ações. E que posso contar com todos os que amam missões.

O terceiro sentimento que desejo destacar é o de desafio. Temos uma oportunidade ímpar para realizar a missão. Deus tem preparado toda a situação

para que a obra missionária tenha grande expansão e sucesso. Olhar para esta oportunidade como dada por Deus nos anima e nos faz sonhar. É impossível não se entusiasmar ao ver como Deus tem agido para que anunciemos o Seu amor a todos os povos. Tais sentimentos me levam a desafiar você a participar de forma ainda mais ativa da obra missionária mundial.

Ao ouvirmos sobre o tema da Campanha deste ano somos levados a refletir sobre a razão da nossa ação missionária: Cristo. É por ele que vamos aos confins da Terra. Por causa de Seu amor, expresso de forma definitiva na cruz, somos levados a anunciá-Lo a todos com alegria e entusiasmo. Neste ano a Campanha apresenta a ênfase na América Latina, esta região tão sofrido por questões humanas e naturais; que apresenta problemas que só podem ser resolvidos com a mudança de atitude diante de Deus. Por isso peço que você ore por nossos missionários que atuam nesta região, pelo despertamento de mais vocacionados e por estratégias novas para realizarmos este trabalho. E que estes motivos de oração sejam também apresentados em relação aos demais continentes.

Por Cristo, vamos até os confins da Terra!

Pr. João Marcos Barreto SoaresDiretor Executivo de Missões Mundiais

Tempo de reconstrução

As matérias das páginas 10 e 11 desta edição continu-am tratando das duas grandes tragédias que abalaram o mundo neste início de 2010: os terremotos que de-

vastaram o Haiti e o Chile. Não temos, portanto, a intenção de continuar falando de um assunto já fartamente explorado pela imprensa do mundo inteiro.

O que desejamos mostrar, sim, é que temos a grande opor-tunidade de participar da reconstrução dessas nações. E de-vemos entender isso de duas formas. A primeira é com ações imediatas de ajuda humanitária; no Haiti o povo está com fome; é preciso dar-lhe comida. No Chile, as famílias das víti-mas estão desesperadas; é preciso levar-lhes esperança. Preci-samos agir rápido.

A segunda maneira é soerguendo-as sobre um novo ali-cerce de vida e esperança. Investir tempo em oração, recursos financeiros e na preparação de vidas para que o Haiti e o Chile experimentem um verdadeiro avivamento.

Veja o caso do Haiti. O país conseguiu a sua independência há 200 anos, porém o povo continua escravizado pelas crenças demoníacas e pela extrema pobreza. No terremoto, os símbo-los que oprimem os haitianos foram destruídos.

O tempo, então, é de recomeçar; ou melhor, de começar do zero. Esses povos precisam, acima de tudo, da transformação espiritual. Clamar e agir por um avivamento será, sem dúvida, a maior contribuição que os crentes brasileiros poderão dar para que esses países comecem uma nova história. Está diante de nós, portanto, a oportunidade sem igual para reconstruir-mos essas nações. Quantos terremotos precisarão acontecer nesses países para que percebamos isso?

Pr. Luiz Cláudio MartelettoGerente de Comunicação e Marketing da JMM

O tempo está próximo

Parece que está fora de moda falar sobre a volta do Senhor Jesus para julgar todos os homens e mulheres, vivos e mortos. Na minha época de

adolescência ouvia mais os pregadores falando sobre a volta de Cristo e o fim de todas as coisas. Nos tempos atuais é mais producente agradar com a mensagem para cativar os ouvintes e manter a fidelidade dos freqüen-tadores dos cultos. Falar sobre o fim de todas as coisas quando o que se busca é desfrutar as bênçãos terrenas e aproveitar plenamente as oportunidades da vida aqui na terra, não soa bem aos ouvidos daqueles que desejam mais o mundo do que o Reino; ou o medo de se expor ao ridículo falando de um tema que, inevitavelmente, leva o ser humano a um confronto com seus limites e sua condição de pecador que necessita de arrependimento e restauração espiritual para encarar o julgamento final. É preciso pregar a Palavra sem a preocupação de agradar alguns ouvintes “clientes”.Como nós, Igreja de Cristo, deixamos de pregar estas coisas, as pedras estão clamando. Os governos, os cientistas e várias organizações não governamentais estão bastante preocupados com tantas circunstâncias e fenômenos da natureza que indicam que o planeta terra caminha para o fim. Leis estão sendo criadas na tentativa de se evitar uma catástrofe de proporções apocalípticas com a raça humana. A imprensa tem noticiado diariamente tudo o que a Bíblia apresenta como sinais do fim dos tempos. Não há nada novo debaixo do céu. Outro dia eu assistia a um telejornal e o apresentador lançava mão das profecias do Apocalipse de João para tentar justificar algumas tragédias que têm assolado o mundo. O circulo está se fechando.

E o que tudo isso tem a ver com a obra missionária? Celeridade. Há urgência urgentíssima na proclamação

do evangelho a todos os po-vos. É prudente que a Igreja do Senhor esteja servindo como o mordomo bom e fiel que sempre se manteve leal à missão de cuidar dos interesses do seu senhor, pois a qualquer momento ela encontrará com o Rei dos reis. Não podemos ficar acomodados enquanto há milhões e milhões de pessoas em todo o mundo necessitando ouvir o evangelho e ser libertos das garras do reino das trevas. Há igrejas adormecidas em seus templos como se estivessem vivendo em um piquenique. Outras com um potencial extraordinário para impactar seu bairro, cidade, estado, Brasil e até os confins da terra, mas se limitam ao serviço de culto. Crentes que não dão a mínima para a pregação do evangelho, não oram, não testemunham, não discipu-lam ninguém, não ofertam para o sustento da obra e não se tocam com a urgência da missão.

Em Missões Nacionais entendemos que não po-demos perder nem um segundo, pois os desafios em solo brasileiro são imensos e há milhões que precisam ser alcançados antes que venha o fim. Estamos traba-lhando como se Jesus voltasse a qualquer momento. Não há tempo a perder. Por isso estamos investindo na multiplicação de igrejas para que o evangelho chegue aos ouvidos e ao coração de todos. O Rei está voltando para buscar o Trigo, sua Igreja, e os seus servos devem ser fieis à missão recebida dele, pois prestaremos conta de tudo.

Por Fernando Brandão Diretor Executivo de Missões Nacionais

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Brasil

Novos candidatos apresentados por Missões Nacionais

No último domingo de fevereiro, Missões Nacionais apresentou mais 22 novos missionários

aprovados pela Comissão de Avaliação de Novos Missionários do Conselho da CBB, em um culto de gratidão a Deus na Primeira Igreja Batista em Alcântara, RJ.

O culto contou com o cântico de uma música preparada pelo grupo de novos missionários, testemunho de um dos casais, pregação do gerente executivo de expansão missionária da JMN, pastor Samuel Moutta, e a pre-sença de integrantes da equipe da sede de Missões Nacionais.

Aprovação de novos missionários Pastor Vanderlei

Marins fez a oração de dedicação de vidas e afirmou que apesar de todos terem o direito de receber igual tra-tamento, em sua casa, missionários são trata-dos de maneira espe-cial. Este carinho não foi dedicado apenas pelo pastor, mas sim por todos os membros da igreja, desde os pe-queninos até os mais

velhos. A igreja teve o cuidado de, previamente, saber o nome de cada integrante da JMN que estaria presente ao cul-to, missionários e equipe da sede, distribuiu estes nomes entre gru-pos de membros,

que ao final do culto entregaram pre-sentes para cada um deles. Além de presentes, os missionários receberam cartas dos Amigos de Missões da 1ª IB de Alcântara.

Entre os presentes, estiveram a pre-feita e o secretário de Saúde de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset e Márcio Panisset, que tomaram a de-cisão de investir financeiramente na obra missionária nacional, mais espe-cificamente no Rio Grande do Sul.

Com esta nova turma de missio-nários, oito estados brasileiros (AC, CE, PB, RN, MT, GO, MG, SP) rece-berão obreiros para a proclamação da mensagem de salvação em Cris-to Jesus. Missões Nacionais e este grupo de obreiros trabalham, no momento, para levantar o sustento necessário para que possam seguir aos campos. Se você deseja investir nestes projetos, entre em contato com [email protected] .

Ex-coordenadores do RS tomam posse na PIB de São João de Meriti

O ex-coordenador regional de Missões Nacionais para o Rio Grande do Sul, missio-

nário Cláudio José Farias de Souza, tomou posse, no dia 27 de fevereiro, como pastor da Primeira Igreja Batis-ta de São João de Meriti, com culto solene que contou com a participa-ção de pastores e amigos, entre eles os pastores Wanderlei Marins – pre-sidente da Convenção Batista Flumi-nense, Enes Gomes da Silva – presi-dente da Ordem dos Pastores do RS, Joacyr Magioli – missionário da JMN e presidente da Junta de Administra-ção e Missões da Convenção Batista do RS, e Fernando Brandão - diretor executivo da JMN.

Em nome de Missões Nacionais, pastor Fernando agradeceu ao casal pelo empenho com o qual trabalhou nos campos durante os 17 anos de mi-nistério junto à JMN, afirmando ser

um privilégio para a agência ceder um de seus obreiros a uma igreja como a 1ª IB de São João de Meriti.

Desde quando foram comissiona-dos ao campo, em dezembro de 1992, plantaram igrejas nas cidades de Vaca-ria, Osório, Porto Alegre além de dar assistência a um trabalho batista em Tramandaí.

JMN homenageia ex-coordenadoresOração de posse na PIB de São João de Meriti

para descrever uma pessoa escolhida por Deus, uma pessoa amorosa, ética, um líder que soube comandar e dei-xar liderados por onde passou no RS”. Felizes com a condução de Deus na vida da família missionária, elas con-cluíram: “que esta igreja possa amá-los tanto ou até mais do que eles foram e sempre serão amados por nós”.

Flávia, Luíza e Laura Moreira – mãe, filha e neta, respectivamente – da Igre-ja Batista Missionária em Porto Alegre, último campo da família missionária, compareceram ao culto de posse na 1ª IB de São João de Meriti. Segundo elas, pastor Cláudio “foi e sempre será um exemplo para nossa família com sua conduta indiscutível... Sem palavras

Obreiros com a Comissão de Avaliação de Novos Missionários

Mais obreiros são apresentados para levar a Palavra aos campos de Missões Nacionais

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BrasilMissões Nacionais forma novos líderes

para ministérios com surdosApesar de os estudos do

IBGE apontarem para um índice de mais de 6

milhões de surdos no Brasil, o trabalho de inclusão desse gru-po na maioria das igrejas ainda acontece de maneira acanhada. Sabendo dessa necessidade, Mis-sões Nacionais realizou, no mês de janeiro, o segundo Curso de Formação de Líderes para Minis-térios com Surdos, cujo objetivo foi formar pessoas com uma visão centrada na evangelização e dis-cipulado, tendo como plataforma a cultura surda.

Apesar de ser a segunda turma formada, foi a primeira vez que ouvintes e surdos desfrutaram de um processo de aprendizado inclusivo, em que ambos os gru-pos receberam o mesmo conte-údo. “Vale a pena ressaltar que o processo educacional brasileiro tem tentado de várias maneiras incluir os surdos na educação formal, mas tem esquecido que a melhor maneira de incluí-los é tão somente respeitar sua língua e cultura, tornando acessíveis as mesmas possibilidades de apren-dizagem”, apontou a coordenado-ra do Ministério com Surdos da JMN, a missionária Marília Mo-raes Manhães.

Foram matriculados 33 alu-nos – sendo 11 surdos, represen-tantes de 14 estados brasileiros. Também fizeram parte do curso missionários surdos da JMN e Renata Keli Marinho, obreira que atua no Instituto Batista de Caro-lina, que decidiu aprofundar seus estudos na área a fim de alavancar o processo de inclusão de surdos no co-légio maranhense. O curso acabou ul-trapassando as 312 horas-aula previstas e o resultado não poderia ter sido outro: líderes fortes, com grande capacidade de atuação. As aulas, que aconteceram nas dependências do Seminário Teoló-gico Batista do Sul do Brasil (STBSB), no Rio de Janeiro, abordaram, entre ou-tros, os seguintes temas: Teologia Bíbli-ca em Missões, Teologia para Prática de Evangelização, Elaboração de Projetos, Doutrinas Bíblicas e Libras.

A jovem Regiane Coutinho, de-pois do curso, viu o quanto precisa-

Os professores envolvidos também vibraram com a iniciativa de Missões Nacionais e a experiência de ministrar a alunos surdos. O pastor Henrique Ribei-ro de Araújo foi um dos professores que apostaram na implementação de novos elementos visuais para ampliar a quali-dade do processe ensino-aprendizagem. Além disso, segundo ele, o curso veio para mudar o quadro de negligência de algumas igrejas com relação à evange-lização desse grupo. “Os surdos, como qualquer campo missionário, apresen-tam determinadas características pecu-liares que, somadas, acabam perfazen-

va ser mudado em seu ministério. Mesmo com 10 anos de envolvimen-to no trabalho com surdos, confessa ter recebido uma visão aperfeiçoada. “Na verdade, quando estamos muito tempo no ministério, nos acostuma-mos até com o erro. Vamos errando e achando que estamos fazendo o cer-to”. Ela, que veio do Amapá, sabe bem o quanto esse ministério é precioso, já que o alvo principal é cuidar de vi-das. “Sabemos que os surdos precisam de uma atenção especial e aqui ficou muito claro onde erramos e onde não podemos errar”.

do uma cultura própria. Destarte, torna-se necessário um ambiente no qual o próprio surdo sinta-se à vontade no desenvolvimento de relacionamentos interpessoais ou eclesiásticos. Proporcionar ao surdo esta possibilidade de ambi-ência no seio da igreja é cumprir a determinação bíblica de açam-barcar em si aqueles que desejam fazer parte desta grande família. A JMN está de parabéns por esta iniciativa”, afirma o professor.

Marília conhece bem a pouca atenção dada por muitas igrejas ao ministério com surdos, mas afirma que esse cenário está mudando. Exemplo disso foi que a maioria dos alunos do curso foi enviada pela própria igreja, sinal de que tem vali-do a pena todo o esforço em tornar consciente a necessidade espiritu-al dos surdos. “Já perdemos muito tempo. Agora temos que olhar para frente e, como Josué, enfren-tar toda a batalha que temos pela frente contra o inimigo, guiando e orientando o exército de salvos, surdos e ouvintes comprometidos, que desejam ganhar outros surdos para Jesus. Não podemos perder esta batalha travada contra o inimi-go, que tem levado muitos surdos para as drogas, homossexualidade e outras armadilhas satânicas. Esta foi a segunda turma dentre muitas que virão. Creio que este é o tempo de Deus para erguermos um gran-de exército para salvação dos mais de seis milhões de surdos de nossa Pátria”, ressaltou.

Para o pastor Josué Campa-nhã, executivo da Sepal e profes-sor de Liderança Cristã no curso,

há muito tempo a igreja esteve de olhos voltados para a maioria, deixando de ul-trapassar as fronteiras que a impediam de chegar aos excluídos. No culto de for-matura, realizado na capela do STBSB, comentou: “Muitos aqui cresceram na igreja e lembro que há 10 anos quase ninguém tinha o desejo de servir a essas pessoas. Pregávamos o evangelho den-tro das fronteiras que nós mesmos esta-belecíamos. Jesus veio para servir além das fronteiras. Quando olho para este grupo (líderes formados), vejo que eles estão fazendo a mesma coisa que Jesus fez: servindo além das fronteiras”.

Teoria e prática na evangelização de surdos

Novos líderes para ministérios com surdos

Ministério com Surdos ganha reforço

com a capacitação de novos líderes

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BrasilNordeste recebe treinamento de

Igreja MultiplicadoraSob a liderança do pastor Cirino

Refosco, gerente regional de Mis-sões para o Nordeste, e do Pastor

Francisco Washington de Oliveira, co-ordenador regional de Missões do Ce-ará, a Junta de Missões Nacionais pro-moveu, nos dias 23 a 26 de fevereiro, o 1º Treinamento de Igreja Multiplicado-ra para o Nordeste. A programação, realizada em Barba-lha, CE, contou com 96 inscritos, dentre eles missionários de Missões Estaduais de algumas Con-venções, secretários executivos, pastores de igrejas locais e líderes de Associa-ções dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

O objetivo do evento foi a capaci-tação de missionários para plantação de igrejas com DNA de multiplicação.

Participantes vibram com o modelo de plantação de igrejas multiplicadoras

Dentre os assuntos abordados, o pr. Cirino Refosco apresentou o principal conteúdo do Manual; o pr. Washington apresentou o material de Pré-Evangeli-zação e Integração no contexto de Igre-ja Multiplicadora; o Pr. Samuel Meira

Moutta, Gerente Executivo de Expan-são Missionária, falou sobre Práticas Eclesiológicas no campo missionário; e o Pr. João Marcos deu explicações sobre o sistema que irá gerenciar os relatórios dos missionários de Missões Nacionais.

O encontro empolgou os participan-tes. Para o missionário Jurany Milho-mem, missionário de Missões Estaduais na cidade de Palmeirais (PI), o encontro foi uma grande oportunidade de apren-dizado. Tal oportunidade foi vista por

pr. Mário, da PIB de Picos, PI, como “uma resposta para a confusão eclesio-lógica que se vive hoje”. Ele entende que haverá uma unificação da linguagem de plantação de igrejas batistas. Anderson Gama, um professor de química da ci-dade de Avelino Lopes (PI) que está em

processo de avaliação da JMN, conclui: “saímos daqui com a certeza de que nada nos impedirá de executar a visão que Deus nos deu”.

“Cremos que depois deste encon-tro, o Nordeste não será mais o mesmo,

pois todos saíram muito motivados para evangelizar, fazer discípulos e plantar igrejas mul-tiplicadoras como a melhor forma de alcançarmos o nor-deste e assim, jun-tos, cumprirmos a Grande Comissão”, comentou pr. Fran-cisco Washington.

O encontro foi encerrado com a entrega dos certifica-dos aos participantes e uma placa con-gratulatória ao casal pr. Cirino e miss. Regina Refosco pela comemoração de 25 anos de serviços prestados à Junta de Missões Nacionais da CBB, servindo especialmente no Nordeste.

Aconteceu entre os dias 1º e 5 de março, na sede de Missões Na-cionais, no Rio de Janeiro, um

treinamento para os gerentes regionais e alguns coordenadores. A equipe da Christian Leadership Center tratou de temas como Gestão de Projetos, Gestão de Pessoas, Comunicação Estratégica, Liderança e Desenvolvimento de Pes-soas. Outros temas, como Planejamento Estratégico e Sistema Corporativo, foram tratados no período do treinamento.

Segundo o gerente de Expansão Missionária, pastor Samuel Moutta, esse treinamento faz parte de um pro-grama de capacitação continuada para formação de líderes estratégicos, de acordo com o ideal da JMN de treinar e desenvolver a equipe para que o nome do Senhor seja glorificado em tudo o que for feito.

“O treinamento, de alto nível, com profissionais atuantes no mercado, nos

Missões Nacionais investe em capacitação

Gerentes e coordenadores reunidos na Sede da JMN

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deu boas ferramentas para nosso traba-lho e contribuirá para que ele seja rea-lizado de forma mais eficaz e eficiente”,

afirmou a gerente regional da JMN no Rio de Janeiro, Cláudia Souza, demons-trando que trabalho missionário, profis-

sionalismo e vocação devem caminhar juntos.

Eliane Aguiar, gerente de Recursos Humanos, afirma que o primeiro trei-namento no Programa de Desenvol-vimento de Líderes Estratégicos supe-rou as expectativas e que, certamente, marca um novo tempo, abrindo novos horizontes. “Tivemos uma equipe moti-vada, comprometida e buscando novos conhecimentos para agregar valor às suas atividades missionárias”.

Ainda na primeira quinzena de mar-ço, aconteceram encontros de capacita-ção missionária no Sul e no estado de São Paulo, reunindo todos os missio-nários das respectivas regiões. Assim como foi realizado no Ceará, o encontro tem como foco a Igreja Multiplicadora, mas também contou com palestras so-bre Liderança, Eclesiologia Missionária, Gestão de Projetos, Lar Cristão, Doutri-nas Bíblicas entre outras.

“O treinamento, de alto nível com profissionais atuantes no mercado, nos deu boas ferramentas para nosso trabalho”

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BrasilCombate às drogas

Mais uma comunidade terapêutica à vista

N o ano de 2009, Missões Nacionais recebeu vários pedidos para que Comu-

nidades Terapêuticas fossem im-plantadas em vários estados. O caso mais recente foi na cidade de Cuia-bá, MT, depois de o prefeito da cida-de ouvir falar do trabalho que os ba-tistas brasileiros têm realizado junto a dependentes químicos. Uma nova parceria está sendo estabelecida en-tre JMN e Prefeitura de Cuiabá, por meio de um contrato de comodato, para instalação de uma CT na ci-dade. A Prefeitura montará o local onde funcionará a CT e Missões Nacionais será responsável por sua gestão. Diante de tantos pedidos e novas comunidades, pastor Fernan-do Arêde, diretor da CT Reviver, em Muriaé, e coordenador da rede de CTs, afirmou: “Deus tem pres-sa neste negócio”. O pastor ressalta ainda que é fundamental uma ação conjunta com as igrejas batistas para colocarmos em prática ações asser-tivas em prol das vidas. Existe uma possibilidade de fazermos diferença nesta geração. Pelo nome do Senhor Jesus, colocarmos os pés e os braços, além dos corações, em luta conjunta para salvarmos vidas.

O trabalho de evangelização nos locais onde há consumo e tráfico de drogas está sendo realizado, assim como a implantação de comunidades terapêuticas, porém as igrejas podem contribuir de forma relevante nas co-munidades onde estão inseridas. Em sua própria experiência de trabalho, pastor Fernando Arêde verifica que pelos menos 20% dos casos atendidos poderiam ser recuperados se existisse um mínimo de ajuda externa como, por exemplo, uma igreja que tivesse um Grupo de Apoio ao Dependente (GAD). Sozinho é muito dif ícil um usuário libertar-se das drogas, mas com apoio emocional e acompanha-mento diário as chances aumentam consideravelmente. O pastor afirma ainda que muitos usuários que aten-deu já fizeram parte de uma igreja,

mas ao se afastarem ninguém tentou ajudar ou estender o ombro. “Isto não é uma acusação, apenas o testemunho que ouvi de vários. O erro é do usuá-rio, mas a parte da segunda milha fi-cou só na Bíblia”.

Neste sentido, Missões Nacionais lançou um manual sobre o trabalho com dependência química para auxi-liar as igrejas a desenvolver o acompa-nhamento e resgate de vidas envolvi-das com drogas.

Com este avanço das drogas no país e o investimento no resgate de vidas, um dos atuais desafios é sele-cionar obreiros capacitados para o trabalho nas comunidades terapêuti-cas. Os que desejam se envolver com este ministério devem apresentar os seguintes pré-requisitos:

• Comprovar experiência de traba-lho dentro de uma Comunidade Tera-pêutica por, pelo menos, três anos;

• Ser recomendado pelo líder da CT onde trabalhou;

• Ter conhecimento teórico sobre drogas e suas consequências;

• Ser maior de 21 anos;

• Ser membro de uma igreja batista da CBB por no mínimo 2 anos;

• Ser recomendado pela igreja lo-cal onde é membro;

• Estar em concordância com as doutrinas e princípios batistas;

• Possuir características pessoais como: resiliência, f lexibilidade, firme-za de atitudes, bom relacionamento interpessoal, capacidade de trabalhar sob pressão, capacidade de discerni-mento, equilíbrio emocional, maturi-dade espiritual.

Se você atende a estes requisitos e sente o chamado de Deus para tra-balhar em comunidades terapêuticas, na restauração de vidas, faça contato conosco pelo e-mail: [email protected] Fomos chama-dos para ser sal e luz neste mundo. O tempo é agora!

O QUE ESTÁ ACONTECENDO EM

NOSSO PAÍS• Desde a década de 70/80 já se

ouvia falar dos maconheiros ou de-pendentes da cocaína. O problema foi o aumento incomensurável das drogas, em todas as direções. Atu-almente procuro saber de um lugar onde não haja drogas. Sabe-se que atualmente o narcotráfico só perde financeiramente para o petróleo e para o material bélico. Quando se ouve uma notícia de apreensão de drogas, normalmente, diante do mundo das drogas aquele ma-terial é apenas uma percentagem mínima, já calculada como perda natural.

• Pela primeira vez o governo lançou um estudo nacional que in-clui a participação da igreja, como necessária. O título do estudo, lan-çado em 2009, é “Fé na Prevenção” e novo estudo está sendo elabora-do para este ano.

• Foi registrado um aumento no uso e na produção de drogas sintéticas (anfetaminas, metanfe-tamina e ecstasy) nos países em desenvolvimento. É importante salientar que para essas drogas há uma inversão do mercado: en-quanto os maiores produtores são países desenvolvidos, são os países em desenvolvimento que vêm re-gistrando uma tendência de maior consumo ao longo do tempo.

• Uma notícia do Diário Ofi-cial do Estado de São Paulo em edição de julho de 2009 traz um alerta importante para a saúde pública: o aumento do número de casos femininos internados por uso de cocaína no estado de São Paulo cresceu incríveis 91% (somente as que foram para hos-pitais) nos últimos três anos. Par-tindo de 365 mulheres internadas

em hospitais da rede pública por uso de cocaína em 2006, chegan-do a 589 em 2007 e por fim 696 em 2008. A idade média dessas mulheres foi registrada em 29 anos.

• Com a dependência quími-ca, não basta pregar o evange-lho. Muitas vezes é fundamental cuidar do(a) usuário(a). Aqui, ti-rando carrapichos das almas, as Comunidades Terapêuticas (CT) masculinas e femininas se mos-tram fundamentais. Nunca se viu tantas famílias, em todos os es-tados do Brasil, pedirem socorro para seus queridos, que já estão dominados pelo crack e outras drogas. Grande parte já esteve em alguma igreja ou é filho de cris-tãos. Vale lembrar que o tempo de divulgação do crack está ter-minando (prateleira da divulga-ção pelo narcotráfico). Uma nova droga, mais forte e barata, já está bem espalhada nos EUA e chegou ao Brasil com o nome de cristal (metanfetamina). A maconha e a cocaína continuam, porém o crack ainda é o carro-chefe, com os coadjuvantes merla, ecstasy e outras. Mas, provavelmente, o cristal deverá ser o novo titular ou carro-chefe por um bom pe-ríodo, até que algo novo e pior apareça. Não falo somente se-gundo a minha opinião, mas com base em dados já comprovados. Quantas são as Cracolândias no Brasil.. . agora eu não sei mais. Quantos soldados de Deus serão necessários para iniciar um com-bate contra o inimigo das nossas almas? Deus sabe.

Pr. Fernando ArêdeCoordenador da rede de

Comunidades Terapêuticas da JMN

“Nunca se viu tantas famílias, em todos os estados do Brasil,

pedirem socorro para seus queridos, que já estão dominados

pelo crack e outras drogas”

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Brasil

Multiplicar igrejas é um grande desafio para os batistas brasi-leiros e, ao mesmo tempo, uma

necessidade para a conquista da Pátria para Cristo. Não por acaso, os investimentos de Missões Nacionais giram em torno da soli-dificação dessa consciência e, mais que um discurso, a agência missionária desenvolve trabalhos em que essa característica vem sendo observada com excelência.

É o caso do trabalho missionário em Marituba, no Pará. No município há qua-se 90 mil habitantes, segundo estimativas do IBGE, e lá se encontra uma das maiores invasões da América Latina, o residencial Che-Guevara, localizado no km 16 da BR 316. A cidade também se caracteriza por abrigar durante muitos anos uma colônia de tratamento de hansenianos, cujo fim de-sencadeou uma ocupação desordenada de terras e, consequentemente, o crescimen-to do índice de pobreza da região. Apesar

O desafio da multiplicaçãoenxergar as pessoas que gostam de fazer esse trabalho. Eu, por exemplo, comecei a plantar igreja na adolescência”, afirmou. Mas, como aponta a missionária, não é plantar igrejas só para constar em relató-rios, mas sim sustentá-las. “A gente pre-cisa planejar, orar, manter e dar sustento. Trabalhamos de segunda a segunda, com cultos... pregamos todos os dias porque damos assistência nas congregações”.

O crescimento dos batistas em Mari-tuba também chama a atenção das trevas, que tentam a todo custo frustrar os planos do casal de missionários. As dificuldades são as mais diversas, sendo uma delas o fato de terem sido roubados por três vezes. “Os bandidos estão de olho em nós, obser-vando os horários que saímos de casa para fazer o trabalho de Deus. Arrombaram nos-sa residência e levaram equipamentos que serviam para documentar nosso ministério como máquinas fotográficas, DVD, e ou-tros objetos de uso pessoal”. Uma das saídas encontradas pelo casal foi ter que deixar um irmão de prontidão na residência, a fim de que pudessem garantir o andamento da evangelização local. “Não vamos recuar, o inimigo está derrotado. O nosso trabalho o incomoda. Marituba está crescendo muito e precisamos investir em plantação de no-vos trabalhos. Está surgindo uma nova inva-são e já estamos de olho para começar um novo trabalho nessa comunidade”, concluiu o obreiro, pronto para dar mais um passo em direção à conquista da Pátria.Inauguração do templo de Marituba, em 2005Ação social em Ilha de Marajó, um dos trabalhos do

Tabernáculo de Marituba

Equipe de Patu em Olho d’Água dos BorgesFamiliares e amigos participam de culto matutino

Neste mês de março, os mis-sionários Luzinaldo e Graça Tomaz iniciaram o projeto

Meus familiares e amigos para Jesus, na Congregação Batista Emanuel, em Patu, RN. O projeto consiste em que os membros da congregação selecio-nem familiares e amigos para visitá-los, estudar o evangelho de João e orar semanalmente por eles. “Concluímos a primeira etapa, que foi a seleção dos familiares e amigos e os convidamos para participarem da manhã de lou-vor e almoço na igreja”, compartilhou a missionária Graça.

Como fruto desta primeira etapa, no dia 7 de março, 45 pessoas participaram da programação, sendo acolhidos pelos membros da congregação. “Durante a ministração do louvor, vimos várias pessoas chorando e buscando a Deus”.

Manhã de Louvor

desses desafios, os missionários pastor Luís Gonzaga e Auridéia Ferreira fizeram do Tabernáculo Batista de Marituba, que até os 46 anos realizava um tímido trabalho, uma frente missionária multiplicadora.

Após 15 anos em Marituba, de seis membros idosos a igreja passou a ter 160 membros ativos e outras 6 congregações. “O Tabernáculo Batista foi a primeira igre-ja evangélica. Já se passaram 60 anos... Não havia nenhuma evolução, só preconceito. Para a glória de Deus rompemos com o preconceito, ajudamos na autoestima, luta-mos pela integração do paciente (hansenia-no) na comunidade”, lembrou o pastor Luís. Depois de tanta dedicação, a igreja caiu na graça do povo. “Hoje ganhamos crédito, o Tabernáculo mudou a cara da comunidade. É uma igreja organizada, que a comunidade tem como local onde há mudança de vidas por intermédio do poder do evangelho. É a mais querida da cidade”.

Segundo o pastor Luís Gonzaga, a meta é multiplicar, chegando a, pelo menos, 10 frentes que atendam às necessidades da re-gião, mudando o quadro de violência e mi-séria nas localidades mapeadas por Missões Nacionais. “O líder que não multiplica seu projeto está completamente fora do foco da missão estabelecida por Cristo aos seus seguidores”, comenta o missionário, que de-fende a ideia da multiplicação em todos os níveis, construindo um evangelho contex-tualizado e integral. Como exemplo disso, ele cita a atuação de uma de suas congrega-ções, que, ciente da carência da comunida-de local na área da educação, construiu uma escola que atende 80 crianças.

Para a missionária Auridéia, as igre-jas que não multiplicam não costumam investir na área missionária, na área de capacitação de membros que saiam das quatro paredes. O Tabernáculo Batista sabe bem como deve ser esse investi-

mento, pois já conta com 10 se-minaristas e um evangelista para a coordenação de suas frentes. “A questão é o investimento em liderança, o disci-pulado... o cami-nhar juntos. Aon-de vamos temos a preocupação de

À noite, muitos dos que estiveram pela manhã retornaram para o culto e teste-munharam como haviam sido abençoa-dos pelo Senhor. Uma senhora chegou a afirmar: “Eu não sabia que era tão bom estar com os crentes!”

Colocando em prática o amor e o discipulado, membros da Congregação

Batista Emanuel seguem juntos realizan-do a obra do Senhor. Inclusive os ado-lescentes que participaram ativamente do impacto na cidade de Olho D’ Água dos Borges no mês de janeiro, onde uma nova frente missionária foi iniciada. Na cidade, que apresenta alto índice de prostituição infantil, avanço das drogas

e déficit de empregos, pessoas já estão frequentando os cultos, sendo discipula-das e até já contribuem financeiramente para a obra de Deus. “As pessoas ainda não possuem o conhecimento de um Deus que perdoa, mas percebemos que há um clamor por Jesus nessa região!”, concluiu a missionária.

“O líder que não multiplica seu projeto está completamente fora do foco da missão estabelecida por Cristo aos seus seguidores”

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BrasilMissão Batista

Cristolândia será inaugurada na

cracolândia

Amor por missões

Radical Brasil ganha QG na Cracolândia

Inaugurada nova frente missionária em Guarulhos

Irmã Irene Sobreira da Silva, membro da IB em Eurico Sales, na Serra, ES, decidiu-se por missões, mas como não foi possível

seguir para os campos missionários exerce seu ministério onde vive, afirmando: “Meu trabalho é voltado para as coisas do Senhor”.

Conversamos com ela durante a 90ª As-sembleia da CBB, em Cuiabá, MT, onde esta-va acompanhada do pai, irmão Pedro da Silva Sobreira, 82 anos, restabelecendo-se de uma cirurgia. Nem o fato de terem perdido celula-res e a câmera fotográfica diminuía a alegria de pai e filha. Ela apenas lamentava ter perdi-do as fotos que registravam os momentos ali vividos. Na bagagem de volta para casa, leva-va tudo o que havia ouvido durante os cultos para compartilhar com a igreja. “Minha igreja

No dia 27 de março, o Projeto Radical Brasil na Cracolândia inaugurará um espaço destina-

do ao atendimento espiritual e social de dependentes químicos do centro da capi-tal paulista. Denominada Missão Batista Cristolândia, será o quartel-general do projeto, que funcionará 24 horas por dia.

O imóvel foi alugado com a ajuda da Igreja Batista do Bom Retiro - SP, e, desde janeiro, vem sendo reformado com o apoio de voluntários e de integrantes do Radical Brasil. “A Missão é a resposta dos batistas brasileiros a esta atrocidade chamada Cra-colândia”, afirmou a coordenadora local do projeto, missionária Soraya Machado.

Segundo Soraya, nesse espaço, os mar-ginalizados poderão contar com 300 refei-ções diárias – café, almoço e jantar, espaço para banho, lavanderia, doação de roupas e calçados, além do principal, o investimen-

No último sábado, dia 6, os missionários pastor Josias e Givonete Francisco inau-

guraram a Missão Batista no Jardim Marilena, em Guarulhos, SP. A frente missionária está sendo patrocinada pela 1ª IB de Taboão, com o apoio de outras igrejas e mantenedores do PAM Brasil.

é pequena, não tem as organizações, mas o que posso fazer pra levar alguém a conhecer mais da obra eu faço”.

Parceira da obra missionária nacional, irmã Irene apóia dois campos do Sul do Brasil. Além disso, faz parcerias em nome de seus netos – Luís Otávio (5 anos) e João Heitor (4 anos), para que cresçam amando a obra missionária. Gabriel, nas-cido enquanto a avó estava em Cuiabá, já se tornou parceiro na ação missionária, apoiando o trabalho na Cracolândia, em São Paulo. A avó investe em seus netos, ensinando-os sobre a Bíblia, dando pre-sentes e literaturas relacionadas à Palavra de Deus. “Quando chegam os porta-re-tratos do Clubinho Missionário levo para

A inauguração foi celebrada com um culto de gratidão, que contou com a presença de mais de 120 pessoas. O dirigente foi o pastor José Maurício, da 1ª IB de Taboão, e o pregador, o pastor Amaro Ribeiro Albino, da 1ª IB Cohab I.

O imóvel adquirido está loca-lizado em um centro comercial e,

a casa deles e está tudo no quarto deles, que já dizem: é de missões”, compartilha a cuidadosa avó.

Este empenho encontra respaldo em sua própria história, pois Irene afirma que “depois de Jesus, minha inspiração é o meu pai”. Ele foi o primeiro a se converter na fa-mília e sempre dava literatura para a filha. Por 14 anos apenas Irene e seu pai eram crentes, sendo acompanhados pela mãe depois que esta enfrentou uma luta contra um câncer. Apesar dos prognósticos médi-cos, a mãe está hoje com 78 anos e firme na fé há mais de 30 anos. Irmão Pedro plan-tou igrejas, participou da liderança dos homens batistas, é assinante de O Jornal Batista, mantendo-se sempre atualizado e

prontamente completou: “Me converti em 29 de maio de 1950, em Minas Gerais”.

Irmã Irene não perde tempo: distri-buiu exemplares do Evangelhos de João aos empregados do hotel onde estava hospedada e compartilhou Jesus com a menina da limpeza do Centro de Eventos do Pantanal, onde aconteceu a Assem-bleia, pois seu maior desejo é ver pessoas transformadas. “Se pudesse faria com que as pessoas sentissem como é prazeroso colocar Jesus no centro de nossa vida. Temos que vestir a camisa e avançar. Não importa estar doente ou não ter teto, o importante é ter Jesus”, assegurou a irmã, que acalenta o sonho de ver suas três fi-lhas no centro da vontade de Deus.

Noite de celebração na Missão Batista no Jardim Marilena

Força voluntária prepara imóvel para inauguraçãoVisão interna da Missão Batista Cristolândia

to espiritual com quatro cultos por dia nos períodos da manhã, tarde, noite e madrugada. Na Missão também funcionará o Cen-tro de capacitação para trabalho com os excluídos sociais, que objetiva treinar pessoas para tra-balhar com este grupo. “Os interessados estarão, por um período de três meses, residindo no alojamento do projeto e de-pois retornarão para suas igrejas como um agente multiplicador”, comentou a missio-nária. A primeira turma deve começar em abril deste ano, com inscrições sendo feitas pela Sede Regional de Missões Nacionais em São Paulo.

A Missão Batista Cristolândia fica na Alameda Barão de Piracicaba, 509, São Paulo – SP. Para participar do treinamento para evangelização e assistência aos marginalizados, en-tre em contato com a regional pelo telefone (11) 3224-0916 ou e-mail re g i o n a l s a o p au l o @ m i s s o e s n a c i o -nais.org.br.

Uma nova turma do Radical Brasil está sendo preparada e seguirá em maio para São Paulo, dando sequência ao tra-balho iniciado na Cracolândia. Se você sente o desejo de participar deste projeto, faça contato com [email protected], pois ainda este ano será aberto novo processo de seleção de mis-sionários voluntários.

com a ajuda dos 30 membros e par-ceiros, os obreiros já conseguiram adquirir cadeiras e equipamentos de sonorização. Eles agradecem a todos que de alguma maneira con-tribuíram para a plantação da nova igreja e pedem oração em favor dos novos decididos, para que se f ir-mem na fé.

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Institucional

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Mundo

“Chegamos do Haiti, mas ainda é pos-sível sentir o cheiro, o grito e a dor de um lugar que é real, mas não existe mais. Ver o olhar daqueles que insistem em não morrer é de matar; ouvir o silêncio daqueles que estão calados é ensurdecedor.

Por detrás dos vidros do nosso carro testemunhamos a devastação do terre-moto. Em Porto Príncipe encontramos uns poucos cristãos numa casa que ainda se mantinha de pé. Em meio às tristezas pelas lembranças daqueles que se foram, os crentes demonstravam alegria e fé em um Deus que é soberano e que não se pode abalar. Se você também é um sobrevivente, vamos juntos retirar os escombros. Adote um missionário ou envie uma oferta; assim, você estará ajudando na reconstrução do Haiti”.

Deus quer o povo haitiano

“O terremoto foi terrível para nós. Vivemos dias de dor e luto. Mas, em meio a destruição, foi possível ver a glória de Deus se manifestando no Haiti. Deus nos deixou vivos para cumprirmos a missão que Ele nos con-fi ou. Em agosto de 2009, preguei uma mensagem baseada em Mateus 28.2, sobre um tremor que removia a pedra do sepulcro de Cristo. Não imaginava que Deus usaria um terremoto, meses depois, para remover a ‘pedra’ espiritual que escravizou o nosso país por mais de 200 anos. Hoje, após a tragédia, sinto que Deus usou aquele momento como es-tratégia para trazer o povo do Haiti para si. As igrejas do país estão começando um avivamento, pessoas têm buscado respostas em Deus e até os feiticeiros clamaram a Jesus, a verdade suprema, por misericórdia. Neste novo momento, creio que Deus está cumprindo o que prometeu para o Haiti: que removam a pedra, mesmo que seja num terremoto, para que Jesus seja reconhecido como salvador do povo haitiano”.

Começa a reconstrução do Haiti

Missões Mundiais programou mais duas caravanas para o

Haiti neste ano. Informe-se.As vagas são limitadas!

Pr. Mayrinkellison entrega doações de igrejas e crentes brasileiros a uma obreira da terra haitiana

O Haiti, um dos países em destaque na Campanha de Missões Mun-diais deste ano, foi atingido por

um terremoto de grande magnitude no dia 12 de janeiro que deixou milhares de mortos e feridos, devastou várias cidades e expôs a precária infraestrutura do país. Diante de um quadro de destruição e dor, milhares de iniciativas ao redor do mundo instantaneamente passaram a ser executa-das. Antes mesmo do terremoto, Missões Mundiais lançara o Projeto Por um novo Haiti. Assim, através dessa iniciativa os batistas brasileiros também poderão ajudar a reconstruir aquela nação. E muitas igrejas já estão fazendo isso.

Na primeira semana de fevereiro, o Pr. Mayrinkellison Wanderley, coordenador da JMM para o Haiti, visitou o país acompa-nhado dos pastores Aílton Desidério (PIB em Lins de Vasconcelos – Rio de Janeiro/RJ), Paulo Albuquerque (IB Memorial de Duque de Caxias/RJ e 2ªIB em Rio Bonito/RJ), David Pina (Representante da JMM para o Nordeste) e Roberto Amorim (IB do Farol – Maceió/AL). Eles encontraram com o Pr. Jonathan Joseph e os demais missionários da terra para levar a ajuda dos batistas brasileiros ao povo haitiano.

Os pastores, representando suas igre-jas, doaram um gerador, um inversor de energia, baterias para carga de energia e um kit de internet/telefone. Eles levaram ainda calçados, roupas, remédios, comida, água, entre outras doações para os obreiros.

O grupo visitou locais atingidos pelo terremoto e viu o sofrimento da população. Na visita à comunidade de Fort National, na periferia da capital Porto Príncipe, uma cena triste mexeu com o grupo. “Ali a destruição foi completa. Nenhuma casa de pé, ninguém morando; uma verdadeira

cidade-fantasma. Em pé, solitário, estava um homem que olhava para uma casa. Indagado, ele respondeu: ‘Eu venho aqui todos os dias desde 12 de janeiro, pois ali embaixo estão meus dois fi lhos, que ainda não pude sepultar’”, conta o coordenador .

O Pr. Mayrinkellison conversou com o Pr. Jonathan sobre os planos de Missões Mun-diais para o Haiti e ouviu dele as necessidades mais urgentes. Assim, foi reafi rmado o inte-resse e a intenção da JMM de ajudar o Haiti; não apenas nesse momento, mas com um plano mais duradouro de reconstrução do país através do Projeto Por um novo Haiti. As principais necessidades do Proje-

to, que auxiliarão na reconstrução do Haiti, são: a ampliação do número de missionários, passando de 11 para 20; transporte para os obreiros poderem alcançar as comunidades no interior; preparação de uma nova geração de líderes para as igrejas haitianas através do Centro de Formação Integral do Caribe (onde o aluno terá formação em Teologia e em Desenvolvimento Comu-nitário); a implantação do Programa de Educação Pré-Escolar (PEPE) nas igrejas batistas, com uniformes, merenda, ma-teriais didáticos e ajuda para as profes-

“Pude ver o estrago que o terremoto causou no Haiti. Casas destruídas,

comércios derrubados, prédios públicos devastados, escolas e hospitais inutili-zados. Uma grande tristeza foi visitar a comunidade de Trou-Sable, onde estive algumas vezes. Foi doloroso lembrar como era aquela favela, com crianças correndo para todo lado, bandeira do Brasil nas paredes e uma igreja vibrante. Agora, a cena era digna de um filme apocalíptico, com casas derrubadas e a igreja batista completamente destruída. Também não foi fácil ouvir o Pr. Berthony Denaud, nosso missionário da terra, que morava em Trou-Sable antes do sismo. Na hora do tremor ele estava no Semi-nário. Imediatamente foi para casa e, ao chegar, viu sua casa em ruínas. Chorava e buscava pela sua esposa e fi lhos, mas seus vizinhos diziam que não adiantava pro-curar por eles. Ele ouviu a voz da esposa clamando para que não desistisse, que ela estava viva. Depois disso, sozinho, e com

Pr. Mayrinkellison Wanderley

Uma nova história é possível

Projeto Por um novo Haiti

Missões Mundiais levará duas caravanas ao país

A JMM programou mais duas carava-nas para este ano. A primeira será

em abril, específi ca para profi ssionais das áreas de saúde (médicos, enfermeiros, fi -sioterapeutas, nutricionistas, odontólogos e psicólogos) e de interpretação da língua francesa. A segunda caravana acontecerá na primeira quinzena de outubro, e terá como foco o trabalho com esportes, além de atendimento médico, trabalho com crianças e treinamento de líderes.

Pr. Jonathan Joseph, missionário da terra

soras; e a construção de um Centro de Saúde Comunitário para atendimento básico nas comunidades rurais. Com sua participação o Haiti começará uma nova história. Por Cristo, vamos levar esperança aos haitianos!

Como enviar sua ofertaQuem deseja enviar uma oferta para

ajudar o povo haitiano, pode entrar em contato com Missões Mundiais através dos telefones (21) 2122-1901 e 2122-1911, ou enviar e-mail para [email protected], solicitando um boleto especialmente para essa contribuição.

Os custos das viagens fi carão em torno de 2 mil dólares cada (incluindo os gastos com passagem, hospedagem, alimentação e vistos). O embarque para a primeira ca-ravana será feito no dia 15 de abril, a partir de São Paulo.

Os interessados devem escrever para [email protected] com o título: “Cara-vana para o Haiti em abril” ou “Caravana para o Haiti em outubro”, segundo sua opção, para obter mais informações e se inscrever.

Pr. David Pina

Por Sergio Dias, da redação da JMMArquivo JMM

as próprias mãos, retirou dali sua mulher e os dois fi lhos.

Apesar da destruição que vi, surge a oportunidade de fazer uma nova história no país. O que Deus quer que façamos? Faremos o que for possível ‘Por um novo Haiti’”.

Silêncio ensurdecedor

Missões Mundiais mantém no Chile 14 missionários brasileiros (seis casais e duas solteiras) e nove obreiros da terra, que nada sofreram

Destruição e angústia após o terremoto

Pr. Genário e Teremar Rocha (à dir.), em foto recente

No dia 10 de janeiro foi realizado, na Igreja Batista Filadélfi a em Santa Cruz de la Sierra, um culto em Ação de Graças pelos 25 anos de ministério missionário do casal Pr. José Genário e Teremar Rocha na Bolívia e pelos 29 anos de seu casamento. Na oportunidade, eles agradeceram a Deus pelo Seu amor, pela chamada missionária e pelo privilégio de poder trabalhar para o crescimento de Seu Reino naquele país. “Louvamos a Deus pelas nossas famílias, pela JMM e pelas igrejas brasileiras que ora-ram por nós e nos sustentaram. Agradece-mos aos que nos acolheram em suas casas e nos ajudaram no que necessitávamos”, disse o Pr. Genário. O casal missionário também agradeceu à Convenção Batista Boliviana por recebê-lo com amor e dar-lhe oportunidades para trabalhar durante todo esse tempo no país.

Durante esse período de ministério na Bolívia, igrejas foram organizadas, outras reorganizadas e muitas frentes missioná-

25 anos de trabalho na Bolívia

Há 20 anos como missionários de Missões Mundiais no Chile, o casal

Pr. Silas Luiz e Aldair Gomes, que atua em Antofagasta, no norte do país, têm desenvolvido trabalhos direcionados aos jovens, crianças e idosos alcançando resultados expressivos, para a glória de Deus. Em passagem pelo Brasil para o período de férias e promoção nas igrejas, o Pr. Silas revelou as estratégias utilizadas em seu ministério para aproximar-se dos chilenos, bastante reservados segundo ele, para anunciar-lhes a salvação em Cristo.

Atualmente, o ministério dos mis-sionários é baseado no projeto MIES (Ministério Evangelístico Social), que funciona num local alugado com capa-cidade para 700 pessoas. As atividades são direcionadas para idosos, crianças e jovens. Há também aconselhamentos, estudos bíblicos e cursos variados. Hoje, aproximadamente 120 pessoas frequen-

Um terremoto de 8,8 graus na Escala de Richter, que mede as intensida-des sismográfi cas e vai até o grau

10 – até hoje nunca registrado, atingiu a região centro-sul do Chile, na madrugada de 28 fevereiro, deixando várias cidades devastadas. Segundo informações de agên-

Terremoto abala o Chile, mas missionários nada sofrem

cias de notícias internacionais, devido às condições nas cidades de Concepción, a 2ª maior do país e a mais devastada no sismo, e de Santiago, capital do país, o número de mortos pode ultrapassar a marca de 1.000 pessoas. O tremor teve intensidade mais forte daquele que atingiu o Haiti em janeiro, e foi sentido até no Brasil.

Missões Mundiais mantém no Chile 14 missionários brasileiros (seis casais e duas solteiras) e nove obreiros da terra, que nada sofreram. Todos afi rmaram, unânimes, que fi caram atônitos com o ocorrido, mas espe-ram que o terremoto possibilite uma apro-ximação do povo chileno com o Senhor.

Susto em SantiagoNo dia do terremoto, o casal Pr. Arman-

do e Catarina de Oliveira, que trabalha na capital, Santiago, completava 10 anos em solo chileno. Eles disseram que o susto foi

grande, mas que confi aram em Deus ape-sar das circunstâncias. “Tentem imaginar a situação de estar numa canoa em alto mar durante a madrugada, sem remo, sem bússola, sem luz, com um barulho enorme vindo das profundezas e tendo que fi car em pé... Por três minutos, que mais pareciam uma eternidade, nos colocamos embaixo do batente da porta do nosso quarto vi-vendo uma incerteza semelhante àquela da canoa que fi z você imaginar. Ficamos (Catarina, eu e nossos dois fi lhos) abra-çados e orando. Gritos por toda a parte; desespero nos prédios vizinhos, gente pelas ruas, sirenes de ambulâncias, bombeiros etc. Houve várias réplicas do terremoto e, em cada movimento, tínhamos a impressão que começaria tudo de novo. É um total sentimento de impotência diante desta força da natureza”, conta o Pr. Armando.

De acordo com o missionário, agora é tempo de reconstruir. Uma boa parte do

prédio do Seminário Batista do Chile, em Santiago, uma construção histórica, deverá ser interditada. Houve várias rachaduras na estrutura. “Queridos irmãos, contamos ainda mais com suas orações não só por nós, seus missionários, mas pela igreja do Chile e por este povo que amamos tanto”, relata a família missionária.

Como ajudar o ChileAs pessoas sensibilizadas pela tragédia

que abateu o Chile, e que desejam enviar uma oferta para ajudar o trabalho missionário no país, especialmente a recuperação de igrejas e prédios, como o Seminário Batista Chileno, comprometidos pelo terremoto, podem entrar em contato com Missões Mundiais através dos telefones (21) 2122-1901 e 2122-1911, ou enviar e-mail para [email protected], solicitando informações sobre o Projeto SOS Chile e o boleto de contribuição.

Para alcançar os chilenostam o local. Recentemente foi aberta, no projeto, a segunda unidade do PEPE (Programa de Educação Pré-Escolar) sob responsabilidade do casal. Ali também são atendidos cerca de 25 idosos. O desejo dos missionários é comprar o espaço e vê-lo completamente cheio.

Outra grande preocupação dos mis-sionários é com o alto índice de suicídios no Chile. Na tentativa de evitar este ato, quase sempre decorrente da depressão, eles criaram um telefone de emergência. O número é divulgado através de uma rádio secular, pois, segundo raciocínio do Pr. Silas, pessoas nessa condição normalmen-te não ouvem um programa evangélico. E a estratégia tem rendido resultados; várias conversões já foram registradas para a honra e glória de Deus. O sistema de siga-me permite que as ligações desti-nadas a esse número sejam direcionadas para o celular do pastor e, assim, ele pode atendê-las de qualquer região chilena. Com o objetivo de tornar este número conhecido entre os 380 mil habitantes de Antofagasta, os missionários contam também com sua divulgação através de um programa de TV.

Para 2010, o desafio é implantar no MIES uma escolinha de futebol. Com a che-gada dos missionários Luiz César e Deise Queiróz, que pretendem desenvolver um trabalho de evangelização através do espor-te, o Pr. Silas espera atingir mais esta meta, que não é apenas uma realização pessoal, e sim mais uma prova de amor a Cristo.

rias abertas. Dentre essas, destaque para: a Segunda Igreja de Montero, a Igreja em Vila Primeiro de Maio, a Igreja Jesus É o Caminho, a Igreja Batista Cristo Vem, a Igreja Batista Missionária Ebenézer, a Igreja Batista Filadélfia (onde os missionários congregam atualmente) e sua nova fi lha, em Quior, Santa Cruz de la Sierra. “Só Deus poderá recompensar o esforço de cada um dos irmãos que participaram de nosso trabalho”, encerra a missionária Teremar.

Breve resumoEm 1978, com a leitura do livro “Aven-

turas em Terras Bolivianas” (do Pr. Wal-domiro Motta), o jovem José Genário sentiu o Senhor confi rmando sua chamada missionária para a Bolívia. A aprovação do casal, como missionários dos batistas brasileiros, aconteceu no dia 3 de maio de 1984. O casal chegou no dia 5 de janeiro de 1985 na Bolívia.

Casal missionário no Chile: Pr. Silas e Aldair GomesInício do ministério missionário em terras bolivianas

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Page 11: Jornal de Missões - Edição 32

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 11

Mundo

“Chegamos do Haiti, mas ainda é pos-sível sentir o cheiro, o grito e a dor de um lugar que é real, mas não existe mais. Ver o olhar daqueles que insistem em não morrer é de matar; ouvir o silêncio daqueles que estão calados é ensurdecedor.

Por detrás dos vidros do nosso carro testemunhamos a devastação do terre-moto. Em Porto Príncipe encontramos uns poucos cristãos numa casa que ainda se mantinha de pé. Em meio às tristezas pelas lembranças daqueles que se foram, os crentes demonstravam alegria e fé em um Deus que é soberano e que não se pode abalar. Se você também é um sobrevivente, vamos juntos retirar os escombros. Adote um missionário ou envie uma oferta; assim, você estará ajudando na reconstrução do Haiti”.

Deus quer o povo haitiano

“O terremoto foi terrível para nós. Vivemos dias de dor e luto. Mas, em meio a destruição, foi possível ver a glória de Deus se manifestando no Haiti. Deus nos deixou vivos para cumprirmos a missão que Ele nos con-fi ou. Em agosto de 2009, preguei uma mensagem baseada em Mateus 28.2, sobre um tremor que removia a pedra do sepulcro de Cristo. Não imaginava que Deus usaria um terremoto, meses depois, para remover a ‘pedra’ espiritual que escravizou o nosso país por mais de 200 anos. Hoje, após a tragédia, sinto que Deus usou aquele momento como es-tratégia para trazer o povo do Haiti para si. As igrejas do país estão começando um avivamento, pessoas têm buscado respostas em Deus e até os feiticeiros clamaram a Jesus, a verdade suprema, por misericórdia. Neste novo momento, creio que Deus está cumprindo o que prometeu para o Haiti: que removam a pedra, mesmo que seja num terremoto, para que Jesus seja reconhecido como salvador do povo haitiano”.

Começa a reconstrução do Haiti

Missões Mundiais programou mais duas caravanas para o

Haiti neste ano. Informe-se.As vagas são limitadas!

Pr. Mayrinkellison entrega doações de igrejas e crentes brasileiros a uma obreira da terra haitiana

O Haiti, um dos países em destaque na Campanha de Missões Mun-diais deste ano, foi atingido por

um terremoto de grande magnitude no dia 12 de janeiro que deixou milhares de mortos e feridos, devastou várias cidades e expôs a precária infraestrutura do país. Diante de um quadro de destruição e dor, milhares de iniciativas ao redor do mundo instantaneamente passaram a ser executa-das. Antes mesmo do terremoto, Missões Mundiais lançara o Projeto Por um novo Haiti. Assim, através dessa iniciativa os batistas brasileiros também poderão ajudar a reconstruir aquela nação. E muitas igrejas já estão fazendo isso.

Na primeira semana de fevereiro, o Pr. Mayrinkellison Wanderley, coordenador da JMM para o Haiti, visitou o país acompa-nhado dos pastores Aílton Desidério (PIB em Lins de Vasconcelos – Rio de Janeiro/RJ), Paulo Albuquerque (IB Memorial de Duque de Caxias/RJ e 2ªIB em Rio Bonito/RJ), David Pina (Representante da JMM para o Nordeste) e Roberto Amorim (IB do Farol – Maceió/AL). Eles encontraram com o Pr. Jonathan Joseph e os demais missionários da terra para levar a ajuda dos batistas brasileiros ao povo haitiano.

Os pastores, representando suas igre-jas, doaram um gerador, um inversor de energia, baterias para carga de energia e um kit de internet/telefone. Eles levaram ainda calçados, roupas, remédios, comida, água, entre outras doações para os obreiros.

O grupo visitou locais atingidos pelo terremoto e viu o sofrimento da população. Na visita à comunidade de Fort National, na periferia da capital Porto Príncipe, uma cena triste mexeu com o grupo. “Ali a destruição foi completa. Nenhuma casa de pé, ninguém morando; uma verdadeira

cidade-fantasma. Em pé, solitário, estava um homem que olhava para uma casa. Indagado, ele respondeu: ‘Eu venho aqui todos os dias desde 12 de janeiro, pois ali embaixo estão meus dois fi lhos, que ainda não pude sepultar’”, conta o coordenador .

O Pr. Mayrinkellison conversou com o Pr. Jonathan sobre os planos de Missões Mun-diais para o Haiti e ouviu dele as necessidades mais urgentes. Assim, foi reafi rmado o inte-resse e a intenção da JMM de ajudar o Haiti; não apenas nesse momento, mas com um plano mais duradouro de reconstrução do país através do Projeto Por um novo Haiti. As principais necessidades do Proje-

to, que auxiliarão na reconstrução do Haiti, são: a ampliação do número de missionários, passando de 11 para 20; transporte para os obreiros poderem alcançar as comunidades no interior; preparação de uma nova geração de líderes para as igrejas haitianas através do Centro de Formação Integral do Caribe (onde o aluno terá formação em Teologia e em Desenvolvimento Comu-nitário); a implantação do Programa de Educação Pré-Escolar (PEPE) nas igrejas batistas, com uniformes, merenda, ma-teriais didáticos e ajuda para as profes-

“Pude ver o estrago que o terremoto causou no Haiti. Casas destruídas,

comércios derrubados, prédios públicos devastados, escolas e hospitais inutili-zados. Uma grande tristeza foi visitar a comunidade de Trou-Sable, onde estive algumas vezes. Foi doloroso lembrar como era aquela favela, com crianças correndo para todo lado, bandeira do Brasil nas paredes e uma igreja vibrante. Agora, a cena era digna de um filme apocalíptico, com casas derrubadas e a igreja batista completamente destruída. Também não foi fácil ouvir o Pr. Berthony Denaud, nosso missionário da terra, que morava em Trou-Sable antes do sismo. Na hora do tremor ele estava no Semi-nário. Imediatamente foi para casa e, ao chegar, viu sua casa em ruínas. Chorava e buscava pela sua esposa e fi lhos, mas seus vizinhos diziam que não adiantava pro-curar por eles. Ele ouviu a voz da esposa clamando para que não desistisse, que ela estava viva. Depois disso, sozinho, e com

Pr. Mayrinkellison Wanderley

Uma nova história é possível

Projeto Por um novo Haiti

Missões Mundiais levará duas caravanas ao país

A JMM programou mais duas carava-nas para este ano. A primeira será

em abril, específi ca para profi ssionais das áreas de saúde (médicos, enfermeiros, fi -sioterapeutas, nutricionistas, odontólogos e psicólogos) e de interpretação da língua francesa. A segunda caravana acontecerá na primeira quinzena de outubro, e terá como foco o trabalho com esportes, além de atendimento médico, trabalho com crianças e treinamento de líderes.

Pr. Jonathan Joseph, missionário da terra

soras; e a construção de um Centro de Saúde Comunitário para atendimento básico nas comunidades rurais. Com sua participação o Haiti começará uma nova história. Por Cristo, vamos levar esperança aos haitianos!

Como enviar sua ofertaQuem deseja enviar uma oferta para

ajudar o povo haitiano, pode entrar em contato com Missões Mundiais através dos telefones (21) 2122-1901 e 2122-1911, ou enviar e-mail para [email protected], solicitando um boleto especialmente para essa contribuição.

Os custos das viagens fi carão em torno de 2 mil dólares cada (incluindo os gastos com passagem, hospedagem, alimentação e vistos). O embarque para a primeira ca-ravana será feito no dia 15 de abril, a partir de São Paulo.

Os interessados devem escrever para [email protected] com o título: “Cara-vana para o Haiti em abril” ou “Caravana para o Haiti em outubro”, segundo sua opção, para obter mais informações e se inscrever.

Pr. David Pina

Por Sergio Dias, da redação da JMMArquivo JMM

as próprias mãos, retirou dali sua mulher e os dois fi lhos.

Apesar da destruição que vi, surge a oportunidade de fazer uma nova história no país. O que Deus quer que façamos? Faremos o que for possível ‘Por um novo Haiti’”.

Silêncio ensurdecedor

Missões Mundiais mantém no Chile 14 missionários brasileiros (seis casais e duas solteiras) e nove obreiros da terra, que nada sofreram

Destruição e angústia após o terremoto

Pr. Genário e Teremar Rocha (à dir.), em foto recente

No dia 10 de janeiro foi realizado, na Igreja Batista Filadélfi a em Santa Cruz de la Sierra, um culto em Ação de Graças pelos 25 anos de ministério missionário do casal Pr. José Genário e Teremar Rocha na Bolívia e pelos 29 anos de seu casamento. Na oportunidade, eles agradeceram a Deus pelo Seu amor, pela chamada missionária e pelo privilégio de poder trabalhar para o crescimento de Seu Reino naquele país. “Louvamos a Deus pelas nossas famílias, pela JMM e pelas igrejas brasileiras que ora-ram por nós e nos sustentaram. Agradece-mos aos que nos acolheram em suas casas e nos ajudaram no que necessitávamos”, disse o Pr. Genário. O casal missionário também agradeceu à Convenção Batista Boliviana por recebê-lo com amor e dar-lhe oportunidades para trabalhar durante todo esse tempo no país.

Durante esse período de ministério na Bolívia, igrejas foram organizadas, outras reorganizadas e muitas frentes missioná-

25 anos de trabalho na Bolívia

Há 20 anos como missionários de Missões Mundiais no Chile, o casal

Pr. Silas Luiz e Aldair Gomes, que atua em Antofagasta, no norte do país, têm desenvolvido trabalhos direcionados aos jovens, crianças e idosos alcançando resultados expressivos, para a glória de Deus. Em passagem pelo Brasil para o período de férias e promoção nas igrejas, o Pr. Silas revelou as estratégias utilizadas em seu ministério para aproximar-se dos chilenos, bastante reservados segundo ele, para anunciar-lhes a salvação em Cristo.

Atualmente, o ministério dos mis-sionários é baseado no projeto MIES (Ministério Evangelístico Social), que funciona num local alugado com capa-cidade para 700 pessoas. As atividades são direcionadas para idosos, crianças e jovens. Há também aconselhamentos, estudos bíblicos e cursos variados. Hoje, aproximadamente 120 pessoas frequen-

Um terremoto de 8,8 graus na Escala de Richter, que mede as intensida-des sismográfi cas e vai até o grau

10 – até hoje nunca registrado, atingiu a região centro-sul do Chile, na madrugada de 28 fevereiro, deixando várias cidades devastadas. Segundo informações de agên-

Terremoto abala o Chile, mas missionários nada sofrem

cias de notícias internacionais, devido às condições nas cidades de Concepción, a 2ª maior do país e a mais devastada no sismo, e de Santiago, capital do país, o número de mortos pode ultrapassar a marca de 1.000 pessoas. O tremor teve intensidade mais forte daquele que atingiu o Haiti em janeiro, e foi sentido até no Brasil.

Missões Mundiais mantém no Chile 14 missionários brasileiros (seis casais e duas solteiras) e nove obreiros da terra, que nada sofreram. Todos afi rmaram, unânimes, que fi caram atônitos com o ocorrido, mas espe-ram que o terremoto possibilite uma apro-ximação do povo chileno com o Senhor.

Susto em SantiagoNo dia do terremoto, o casal Pr. Arman-

do e Catarina de Oliveira, que trabalha na capital, Santiago, completava 10 anos em solo chileno. Eles disseram que o susto foi

grande, mas que confi aram em Deus ape-sar das circunstâncias. “Tentem imaginar a situação de estar numa canoa em alto mar durante a madrugada, sem remo, sem bússola, sem luz, com um barulho enorme vindo das profundezas e tendo que fi car em pé... Por três minutos, que mais pareciam uma eternidade, nos colocamos embaixo do batente da porta do nosso quarto vi-vendo uma incerteza semelhante àquela da canoa que fi z você imaginar. Ficamos (Catarina, eu e nossos dois fi lhos) abra-çados e orando. Gritos por toda a parte; desespero nos prédios vizinhos, gente pelas ruas, sirenes de ambulâncias, bombeiros etc. Houve várias réplicas do terremoto e, em cada movimento, tínhamos a impressão que começaria tudo de novo. É um total sentimento de impotência diante desta força da natureza”, conta o Pr. Armando.

De acordo com o missionário, agora é tempo de reconstruir. Uma boa parte do

prédio do Seminário Batista do Chile, em Santiago, uma construção histórica, deverá ser interditada. Houve várias rachaduras na estrutura. “Queridos irmãos, contamos ainda mais com suas orações não só por nós, seus missionários, mas pela igreja do Chile e por este povo que amamos tanto”, relata a família missionária.

Como ajudar o ChileAs pessoas sensibilizadas pela tragédia

que abateu o Chile, e que desejam enviar uma oferta para ajudar o trabalho missionário no país, especialmente a recuperação de igrejas e prédios, como o Seminário Batista Chileno, comprometidos pelo terremoto, podem entrar em contato com Missões Mundiais através dos telefones (21) 2122-1901 e 2122-1911, ou enviar e-mail para [email protected], solicitando informações sobre o Projeto SOS Chile e o boleto de contribuição.

Para alcançar os chilenostam o local. Recentemente foi aberta, no projeto, a segunda unidade do PEPE (Programa de Educação Pré-Escolar) sob responsabilidade do casal. Ali também são atendidos cerca de 25 idosos. O desejo dos missionários é comprar o espaço e vê-lo completamente cheio.

Outra grande preocupação dos mis-sionários é com o alto índice de suicídios no Chile. Na tentativa de evitar este ato, quase sempre decorrente da depressão, eles criaram um telefone de emergência. O número é divulgado através de uma rádio secular, pois, segundo raciocínio do Pr. Silas, pessoas nessa condição normalmen-te não ouvem um programa evangélico. E a estratégia tem rendido resultados; várias conversões já foram registradas para a honra e glória de Deus. O sistema de siga-me permite que as ligações desti-nadas a esse número sejam direcionadas para o celular do pastor e, assim, ele pode atendê-las de qualquer região chilena. Com o objetivo de tornar este número conhecido entre os 380 mil habitantes de Antofagasta, os missionários contam também com sua divulgação através de um programa de TV.

Para 2010, o desafio é implantar no MIES uma escolinha de futebol. Com a che-gada dos missionários Luiz César e Deise Queiróz, que pretendem desenvolver um trabalho de evangelização através do espor-te, o Pr. Silas espera atingir mais esta meta, que não é apenas uma realização pessoal, e sim mais uma prova de amor a Cristo.

rias abertas. Dentre essas, destaque para: a Segunda Igreja de Montero, a Igreja em Vila Primeiro de Maio, a Igreja Jesus É o Caminho, a Igreja Batista Cristo Vem, a Igreja Batista Missionária Ebenézer, a Igreja Batista Filadélfia (onde os missionários congregam atualmente) e sua nova fi lha, em Quior, Santa Cruz de la Sierra. “Só Deus poderá recompensar o esforço de cada um dos irmãos que participaram de nosso trabalho”, encerra a missionária Teremar.

Breve resumoEm 1978, com a leitura do livro “Aven-

turas em Terras Bolivianas” (do Pr. Wal-domiro Motta), o jovem José Genário sentiu o Senhor confi rmando sua chamada missionária para a Bolívia. A aprovação do casal, como missionários dos batistas brasileiros, aconteceu no dia 3 de maio de 1984. O casal chegou no dia 5 de janeiro de 1985 na Bolívia.

Casal missionário no Chile: Pr. Silas e Aldair GomesInício do ministério missionário em terras bolivianas

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Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 12

Mundo

Retornando aos campos da África

“Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros

passos para a plantação doInstituto Teológico Batista local”

Crianças sãotomenses

Missionária Aline Cristine

Durante três anos (2004 a 2007) o primeiro grupo do Projeto Radical África – Voluntários Sem Fron-

teiras, composto por 15 jovens, atuou nos campos de Níger, Senegal, Mali e Guiné, no Norte e Noroeste do continente africano. Eles abriram várias frentes missionárias em aldeias longínquas das capitais e muitas vidas foram alcançadas pelo Evangelho de Cristo.

Em janeiro deste ano, os jovens Hugo Bertolot, Filipe e Anne Dias, Gabriele

Durante nove anos a missionária Rosângela Batista da Silva esteve em São Tomé e Príncipe e seu tra-

balho foi desenvolvido em cadeias e colé-gios públicos da capital. Em seu ministério ela contou com o apoio de uma obreira da terra e com uma equipe de quatro Radicais

Novos desafi os em São Tomé e Príncipe

do Projeto Voluntários Sem Fronteiras: Gabriele Santos, Eula Maria Gonçalves, Aline Cristine Caetano e Edilon Moreira. Segundo a missionária, seu ministério teve uma marca: “Perseverança, de acordo com Tiago 1.2-6. Esta foi a chave do meu trabalho em São Tomé, onde as coisas

acontecem muito devagar, mas Deus me deu muitas oportunidades e vitórias”, conta a missionária.

Para substituir a missionária Rosângela, em abril de 2009 Missões Mundiais enviou para São Tomé as obreiras Aline Cristine Caetano e Renata Santos de Oliveira, que fi zeram parte dos Voluntários Sem Fron-teiras, agora como missionárias Efetivas Radicais. Elas apoiam os trabalhos da PIB de São Tomé, dando assistência às suas congregações.

Nova Jerusalém, uma das congregações onde as missionárias trabalham, atualmen-te tem cerca de 20 pessoas e ainda não tem um pastor. Aline e Renata, juntamente com a liderança local, têm traçado diversas metas para o crescimento da congregação e para sua concretização em igreja. Uma das estratégias para o crescimento dessa obra é a projeção de fi lmes que contam histórias da Bíblia. Segundo as missionárias, essa es-tratégia tem atraído muitos jovens e o espa-ço já está fi cando pequeno. Outra estratégia é o apoio à escolinha de futebol de um dos

Santos e Josué Pacheco, que fi zeram parte das primeiras turmas dos Voluntários Sem Fronteiras, concluíram graduação em Teo-logia, pelo Seminário Teológico Batista Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Agora, mais preparados academicamente, eles estão re-tornando àqueles campos africanos como missionários Efetivos Radicais. “A minha monografi a e a de minha esposa fi caram prontas a tempo e conseguimos excelentes notas. Confessamos que muitos foram os momentos de dificuldades e fraquezas,

membros da congregação. Aos poucos, os jovens da escolinha de futebol têm partici-pado de eventos na congregação.

Os missionários, que estão nesse país, necessitam da ajuda em oração e fi nancei-ramente.

mas, no Senhor, tivemos força e ânimo para continuar nossa caminhada”, disse Filipe.

Para a honra e glória de Deus, esses jovens missionários continuam persistindo em obediência ao Pai, pela convicção do seu chamado, por amor ao povo africano e pelo incentivo que têm recebido de milhares de crentes que têm segurado as cordas aqui no Brasil. Por Cristo, os Efetivos Radicais estão retornando aos campos na esperança de ganhar mais africanos para o Reino de Deus.Filipe e Anne, Hugo e Gabriele (da esq. para a dir.)

Já há alguns anos que os missionários de Missões Mundiais têm unido seus esforços ao de obreiros angolanos na

luta pela capacitação teológica de pastores e vocacionados ao Ministério Santo em Angola. Nesta luta surgiram, pelo menos, quatro iniciativas muito boas visando a capacitação desses obreiros. Uma delas está em Huambo onde a união entre angolanos e brasileiros levou ao preparo dos primeiros obreiros batistas formados com curso supe-rior em Teologia. Em Luanda há uma outra iniciativa muito séria que, sob a direção do pastor João César, vai formar neste ano a primeira turma de bacharéis depois de já ter capacitado vários obreiros nos cursos básico e médio. Em Benguela, da mesma forma, existe um trabalho iniciado por um

pastor local que, apesar das lutas, tem ca-pacitado obreiros com o curso básico. Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros passos para a plantação do Ins-tituto Teológico Batista local, que não foi diferente dos demais, envolveu muita luta, dedicação, persistência e fé. Foram muitos os momentos que a luz de um lampião a querosene, professores e alunos encararam horas de treinamento numa pequena sala onde até para respirar era difícil, devido ao aperto e pouca ventilação da mesma.

No momento nossa escola oferece aos vocacionados, no Norte do país, uma gama de capacitação que vai até o Curso Médio em Teologia. No curso Básico, 90% das disciplinas são lecionadas por alunos que foram capacitados no próprio Instituto de

Uíge. Nesta cidade, nos últimos tempos, temos lutado e trabalhado para erguer a primeira infraestrutura de nossa escola num terreno que Deus nos deu e que já representa uma das maiores proprieda-des dos batistas angolanos em território bacongo. São as primeiras cinco salas de aula e um salão para uma biblioteca que atenderá os cursos teológicos, universitá-rios e pré-universitários em Uíge, conforme prometemos ao governo local na época que conseguimos o terreno.

Hoje, pela graça de Deus, estamos próximos de realizar o sonho que torna visível o esforço e a visão do povo batista brasileiro através de seus missionários no Norte de Angola, juntamente com o povo batista angolano em Uíge. Conseguimos

levantar nossa obra, bloco por bloco, inclu-sive blocos que também tivemos que fazer. Neste momento nossa obra está levantada esperando os recursos necessários para a colocação do telhado.

Apelamos às igrejas e irmãos brasi-leiros que orem para que consigamos os recursos que precisamos para concluir a primeira fase dessa obra. Também espe-ramos que os irmãos participem fi nan-ceiramente para nos ajudar, enviando uma oferta de desafi o através de Missões Mundiais. Entre em contato através dos telefones (21) 2122-1901 (de cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (das demais localidades). Ajudando na colocação do telhado e acabamento dessa obra, você es-tará abençoando nosso trabalho.

Pr. Gilberto Campos, missionário da JMM em Uíge, Angola

Obreiros capacitados em Angola

Arquivo JMM

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Arquivo JMMRetornando aos campos da África

“Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros

passos para a plantação doInstituto Teológico Batista local”

Crianças sãotomenses

Missionária Aline Cristine

Durante três anos (2004 a 2007) o primeiro grupo do Projeto Radical África – Voluntários Sem Fron-

teiras, composto por 15 jovens, atuou nos campos de Níger, Senegal, Mali e Guiné, no Norte e Noroeste do continente africano. Eles abriram várias frentes missionárias em aldeias longínquas das capitais e muitas vidas foram alcançadas pelo Evangelho de Cristo.

Em janeiro deste ano, os jovens Hugo Bertolot, Filipe e Anne Dias, Gabriele

Durante nove anos a missionária Rosângela Batista da Silva esteve em São Tomé e Príncipe e seu tra-

balho foi desenvolvido em cadeias e colé-gios públicos da capital. Em seu ministério ela contou com o apoio de uma obreira da terra e com uma equipe de quatro Radicais

Novos desafi os em São Tomé e Príncipe

do Projeto Voluntários Sem Fronteiras: Gabriele Santos, Eula Maria Gonçalves, Aline Cristine Caetano e Edilon Moreira. Segundo a missionária, seu ministério teve uma marca: “Perseverança, de acordo com Tiago 1.2-6. Esta foi a chave do meu trabalho em São Tomé, onde as coisas

acontecem muito devagar, mas Deus me deu muitas oportunidades e vitórias”, conta a missionária.

Para substituir a missionária Rosângela, em abril de 2009 Missões Mundiais enviou para São Tomé as obreiras Aline Cristine Caetano e Renata Santos de Oliveira, que fi zeram parte dos Voluntários Sem Fron-teiras, agora como missionárias Efetivas Radicais. Elas apoiam os trabalhos da PIB de São Tomé, dando assistência às suas congregações.

Nova Jerusalém, uma das congregações onde as missionárias trabalham, atualmen-te tem cerca de 20 pessoas e ainda não tem um pastor. Aline e Renata, juntamente com a liderança local, têm traçado diversas metas para o crescimento da congregação e para sua concretização em igreja. Uma das estratégias para o crescimento dessa obra é a projeção de fi lmes que contam histórias da Bíblia. Segundo as missionárias, essa es-tratégia tem atraído muitos jovens e o espa-ço já está fi cando pequeno. Outra estratégia é o apoio à escolinha de futebol de um dos

Santos e Josué Pacheco, que fi zeram parte das primeiras turmas dos Voluntários Sem Fronteiras, concluíram graduação em Teo-logia, pelo Seminário Teológico Batista Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Agora, mais preparados academicamente, eles estão re-tornando àqueles campos africanos como missionários Efetivos Radicais. “A minha monografi a e a de minha esposa fi caram prontas a tempo e conseguimos excelentes notas. Confessamos que muitos foram os momentos de dificuldades e fraquezas,

membros da congregação. Aos poucos, os jovens da escolinha de futebol têm partici-pado de eventos na congregação.

Os missionários, que estão nesse país, necessitam da ajuda em oração e fi nancei-ramente.

mas, no Senhor, tivemos força e ânimo para continuar nossa caminhada”, disse Filipe.

Para a honra e glória de Deus, esses jovens missionários continuam persistindo em obediência ao Pai, pela convicção do seu chamado, por amor ao povo africano e pelo incentivo que têm recebido de milhares de crentes que têm segurado as cordas aqui no Brasil. Por Cristo, os Efetivos Radicais estão retornando aos campos na esperança de ganhar mais africanos para o Reino de Deus.Filipe e Anne, Hugo e Gabriele (da esq. para a dir.)

Já há alguns anos que os missionários de Missões Mundiais têm unido seus esforços ao de obreiros angolanos na

luta pela capacitação teológica de pastores e vocacionados ao Ministério Santo em Angola. Nesta luta surgiram, pelo menos, quatro iniciativas muito boas visando a capacitação desses obreiros. Uma delas está em Huambo onde a união entre angolanos e brasileiros levou ao preparo dos primeiros obreiros batistas formados com curso supe-rior em Teologia. Em Luanda há uma outra iniciativa muito séria que, sob a direção do pastor João César, vai formar neste ano a primeira turma de bacharéis depois de já ter capacitado vários obreiros nos cursos básico e médio. Em Benguela, da mesma forma, existe um trabalho iniciado por um

pastor local que, apesar das lutas, tem ca-pacitado obreiros com o curso básico. Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros passos para a plantação do Ins-tituto Teológico Batista local, que não foi diferente dos demais, envolveu muita luta, dedicação, persistência e fé. Foram muitos os momentos que a luz de um lampião a querosene, professores e alunos encararam horas de treinamento numa pequena sala onde até para respirar era difícil, devido ao aperto e pouca ventilação da mesma.

No momento nossa escola oferece aos vocacionados, no Norte do país, uma gama de capacitação que vai até o Curso Médio em Teologia. No curso Básico, 90% das disciplinas são lecionadas por alunos que foram capacitados no próprio Instituto de

Uíge. Nesta cidade, nos últimos tempos, temos lutado e trabalhado para erguer a primeira infraestrutura de nossa escola num terreno que Deus nos deu e que já representa uma das maiores proprieda-des dos batistas angolanos em território bacongo. São as primeiras cinco salas de aula e um salão para uma biblioteca que atenderá os cursos teológicos, universitá-rios e pré-universitários em Uíge, conforme prometemos ao governo local na época que conseguimos o terreno.

Hoje, pela graça de Deus, estamos próximos de realizar o sonho que torna visível o esforço e a visão do povo batista brasileiro através de seus missionários no Norte de Angola, juntamente com o povo batista angolano em Uíge. Conseguimos

levantar nossa obra, bloco por bloco, inclu-sive blocos que também tivemos que fazer. Neste momento nossa obra está levantada esperando os recursos necessários para a colocação do telhado.

Apelamos às igrejas e irmãos brasi-leiros que orem para que consigamos os recursos que precisamos para concluir a primeira fase dessa obra. Também espe-ramos que os irmãos participem fi nan-ceiramente para nos ajudar, enviando uma oferta de desafi o através de Missões Mundiais. Entre em contato através dos telefones (21) 2122-1901 (de cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (das demais localidades). Ajudando na colocação do telhado e acabamento dessa obra, você es-tará abençoando nosso trabalho.

Pr. Gilberto Campos, missionário da JMM em Uíge, Angola

Obreiros capacitados em Angola

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O Pr. Zick tem como meta para 2010 alcançar 40 novos convertidos nos trabalhos com atletas em Portugal

Casal missionário Pr. Élton e Miriam Rangel

Reuniões dirigidas pelo casal missionário Pr. Zick e Ione Luz são estratégicas para alcançar atletas e esposas

O casal missionário em Sevilha, na Espanha, Pr. Elton e Miriam Rangel, está há 15 anos naquele

campo colhendo signifi cativos frutos, que se olhados apenas com a perspectiva da atual situação da igreja não possibilita di-mensionar a dura semeadura feita por eles no início daquele ministério.

Quando chegaram à cidade, em 1995, encontraram uma igreja esvaziada, com a membresia dividida, imersa em dívidas e imperceptível para a comunidade. Segundo a missionária Miriam Rangel, o início do trabalho foi difícil e não haviam pessoas preparadas para assumir responsabilidades. “Não podíamos delegar atividades, como a direção de reuniões de oração ou minis-tração de aulas na EBD, devido à situação espiritual do povo à época. A igreja tinha 45 anos e, apesar disso, lamentavelmente teríamos que começar algumas coisas ‘do zero’. Trabalhamos as pessoas através dos ensinos da vida de Jesus e passamos a tratar as carências e virtudes de cada um para depois usá-las em nosso ministério”, conta a missionária.

Depois de algum tempo e muito esfor-ço, a igreja passou a dar sinais de recupe-

ração. Os cultos recebiam cada vez mais visitantes, os problemas da membresia iam sendo resolvidos pela Palavra e a crise fi nanceira caminhava para a quitação – realizada em 2006.

Hoje, a Igreja Batista em Sevilha é um referencial da cidade. O templo, que antes estava vazio, foi reformado recentemente e agora recebe até mil pessoas, inclusive sendo solicitado para eventos de outras congregações e até da prefeitura, que anual-mente realiza no local um festival de música clássica. E uma ONG de apoio às famílias carentes funciona no local, prestando um serviço abençoado para a comunidade.

Um desses novos frutos colhidos é a jovem Maria (nome fi ctício). Em busca de paz em sua vida, a jovem procurou a irmã Miriam na igreja através de referências da comunidade de Sevilha. A missionária conta que estava em casa quando Maria telefonou pela primeira vez com uma voz destemperada. “Ela me contou que traba-lhava na prefeitura da cidade e que cuidava de pessoas idosas, mas seu supervisor havia cortado metade de seu pagamento e, por isso, estava com medo de fi car desempre-gada. Passamos a orar e estudar a Bíblia,

para que ela aprendesse a confi ar em Deus”, conta Miriam. De acordo com a obreira de Missões Mundiais, a jovem procurou-a para dar uma notícia que colocaria todos os estudos à prova. “Um dia ela me disse para dizer que um dos idosos havia falecido e que estava com medo de ser demitida. Lembrei-a das lições, oramos juntas e disse a ela que apenas confiasse. Poucos dias depois Maria veio à igreja e me disse que a prefeitura ofereceu-lha um contrato fi xo. Glórias a Deus!”, relata a missionária.

Porém, a batalha pela vida de Maria ainda não terminou. A “nova discípula”, como a irmã Miriam a chama, foi educada de acordo com tradições religiosas do país e ainda não está totalmente livre de alguns dogmas. “Ela estuda a Bíblia como poucos, mas quando veio agradecer a bênção do novo emprego disse-me que foram as in-tercessões dos velhinhos que cuidava que ajudaram na sua contratação. Fiquei triste com a resposta, mas disse a ela que suas orações foram atendidas por Deus, sem necessidade de intercessores. Confi o que o Espírito Santo vai completar a obra que começamos”, conta a missionária da JMM.

Novos desafios surgem diariamente

Crescimento contínuo na Espanha

para a Igreja Batista em Sevilha. Os mis-sionários estão trabalhando com dedicação para anunciar a salvação em cristo naquela cidade. Mas nada disso seria possível sem o apoio das igrejas no Brasil. “Quero agrade-cer às igrejas e aos irmãos brasileiros pelos apoios espiritual e fi nanceiro oferecidos até hoje. Unidos na tarefa de evangelização, seguiremos anunciando a Jesus a todos os que ainda não O conhecem”, encerra Miriam Rangel.

Com um trabalho voltado para ganhar almas entre atletas e seus familiares em Portugal, através de

encontros de pequenos grupos nos lares, o Pr. Ezequiel Batista da Luz, mais conhecido como Pr. Zick, tem como meta para 2010 alcançar 40 novos convertidos.

O início da obra para chegar a este obje-tivo é animador, conforme relata o próprio pastor. “Até agora, 18 pessoas já fi zeram a

oração de entrega das suas vidas para Jesus Cristo”, conta, entusiasmado, o missionário. Outra boa notícia, e que colabora para o alcance desta meta, é o batismo de um casal de portugueses, João Pedro – conhecido no futebol como China – e sua esposa Sandra Cristina, convertidos há cinco anos.

Em janeiro, o Pr. Zick e sua esposa Ione estiveram no arquipélago dos Açores, região autônoma de Portugal. Lá o casal deu assistência ao seu grupo local e seu mais novo líder, o Pr. Róbson Nogueira da Silva, substituto do Pr. Jairo José da Silva, que apoiou esta obra nos Açores nos últi-mos quatro anos. “Durante todas as noites reunimos alguns atletas para estudos bíblicos e, num dia, fi zemos um encontro em um auditório no Centro Cultural e Cívico de Santa Clara, um belíssimo local cedido totalmente grátis para os atletas. Ione esteve reunida numa das tardes com mais de 20 mulheres, esposas de atletas e amigas; ocasião em que pôde compartilhar da Palavra com elas. A Palavra foi lançada e esperamos a colheita no tempo certo”, diz o Pr. Zick.

O casal retornou dos Açores grato a Deus por ter sido abençoado e usado para abençoar. Na sua lista de orações, os mis-sionários trouxeram os nomes dos líderes locais, Danilo, Netinho e Rui, citados pelo Pr. Róbson como homens de compromis-so com a obra de evangelização.

De volta à cidade do Porto, base do ministério do casal, os missionários seguem com as reuniões com atletas às segundas-

Rumo ao alvo em Portugalfeiras no auditório de um hotel, com a par-ticipação de um bom número de pessoas.

O ministério esportivo é forte aliado da obra missionária em Portugal, e os encon-tros com atletas são muito bem aceitos pela comunidade. Eles ajudam os missionários a ganhar a confi ança e a amizade dos atletas e seus familiares, criando uma aproximação maior para se compartilhar as boas novas do Evangelho.

Pr. Zick (à esq.) ouve testemunho de atleta cristão

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Arquivo JMM

JORNAL-32.indd 12 16/03/2010 16:19:21

Page 13: Jornal de Missões - Edição 32

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 13

Mundo

Retornando aos campos da África

“Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros

passos para a plantação doInstituto Teológico Batista local”

Crianças sãotomenses

Missionária Aline Cristine

Durante três anos (2004 a 2007) o primeiro grupo do Projeto Radical África – Voluntários Sem Fron-

teiras, composto por 15 jovens, atuou nos campos de Níger, Senegal, Mali e Guiné, no Norte e Noroeste do continente africano. Eles abriram várias frentes missionárias em aldeias longínquas das capitais e muitas vidas foram alcançadas pelo Evangelho de Cristo.

Em janeiro deste ano, os jovens Hugo Bertolot, Filipe e Anne Dias, Gabriele

Durante nove anos a missionária Rosângela Batista da Silva esteve em São Tomé e Príncipe e seu tra-

balho foi desenvolvido em cadeias e colé-gios públicos da capital. Em seu ministério ela contou com o apoio de uma obreira da terra e com uma equipe de quatro Radicais

Novos desafi os em São Tomé e Príncipe

do Projeto Voluntários Sem Fronteiras: Gabriele Santos, Eula Maria Gonçalves, Aline Cristine Caetano e Edilon Moreira. Segundo a missionária, seu ministério teve uma marca: “Perseverança, de acordo com Tiago 1.2-6. Esta foi a chave do meu trabalho em São Tomé, onde as coisas

acontecem muito devagar, mas Deus me deu muitas oportunidades e vitórias”, conta a missionária.

Para substituir a missionária Rosângela, em abril de 2009 Missões Mundiais enviou para São Tomé as obreiras Aline Cristine Caetano e Renata Santos de Oliveira, que fi zeram parte dos Voluntários Sem Fron-teiras, agora como missionárias Efetivas Radicais. Elas apoiam os trabalhos da PIB de São Tomé, dando assistência às suas congregações.

Nova Jerusalém, uma das congregações onde as missionárias trabalham, atualmen-te tem cerca de 20 pessoas e ainda não tem um pastor. Aline e Renata, juntamente com a liderança local, têm traçado diversas metas para o crescimento da congregação e para sua concretização em igreja. Uma das estratégias para o crescimento dessa obra é a projeção de fi lmes que contam histórias da Bíblia. Segundo as missionárias, essa es-tratégia tem atraído muitos jovens e o espa-ço já está fi cando pequeno. Outra estratégia é o apoio à escolinha de futebol de um dos

Santos e Josué Pacheco, que fi zeram parte das primeiras turmas dos Voluntários Sem Fronteiras, concluíram graduação em Teo-logia, pelo Seminário Teológico Batista Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Agora, mais preparados academicamente, eles estão re-tornando àqueles campos africanos como missionários Efetivos Radicais. “A minha monografi a e a de minha esposa fi caram prontas a tempo e conseguimos excelentes notas. Confessamos que muitos foram os momentos de dificuldades e fraquezas,

membros da congregação. Aos poucos, os jovens da escolinha de futebol têm partici-pado de eventos na congregação.

Os missionários, que estão nesse país, necessitam da ajuda em oração e fi nancei-ramente.

mas, no Senhor, tivemos força e ânimo para continuar nossa caminhada”, disse Filipe.

Para a honra e glória de Deus, esses jovens missionários continuam persistindo em obediência ao Pai, pela convicção do seu chamado, por amor ao povo africano e pelo incentivo que têm recebido de milhares de crentes que têm segurado as cordas aqui no Brasil. Por Cristo, os Efetivos Radicais estão retornando aos campos na esperança de ganhar mais africanos para o Reino de Deus.Filipe e Anne, Hugo e Gabriele (da esq. para a dir.)

Já há alguns anos que os missionários de Missões Mundiais têm unido seus esforços ao de obreiros angolanos na

luta pela capacitação teológica de pastores e vocacionados ao Ministério Santo em Angola. Nesta luta surgiram, pelo menos, quatro iniciativas muito boas visando a capacitação desses obreiros. Uma delas está em Huambo onde a união entre angolanos e brasileiros levou ao preparo dos primeiros obreiros batistas formados com curso supe-rior em Teologia. Em Luanda há uma outra iniciativa muito séria que, sob a direção do pastor João César, vai formar neste ano a primeira turma de bacharéis depois de já ter capacitado vários obreiros nos cursos básico e médio. Em Benguela, da mesma forma, existe um trabalho iniciado por um

pastor local que, apesar das lutas, tem ca-pacitado obreiros com o curso básico. Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros passos para a plantação do Ins-tituto Teológico Batista local, que não foi diferente dos demais, envolveu muita luta, dedicação, persistência e fé. Foram muitos os momentos que a luz de um lampião a querosene, professores e alunos encararam horas de treinamento numa pequena sala onde até para respirar era difícil, devido ao aperto e pouca ventilação da mesma.

No momento nossa escola oferece aos vocacionados, no Norte do país, uma gama de capacitação que vai até o Curso Médio em Teologia. No curso Básico, 90% das disciplinas são lecionadas por alunos que foram capacitados no próprio Instituto de

Uíge. Nesta cidade, nos últimos tempos, temos lutado e trabalhado para erguer a primeira infraestrutura de nossa escola num terreno que Deus nos deu e que já representa uma das maiores proprieda-des dos batistas angolanos em território bacongo. São as primeiras cinco salas de aula e um salão para uma biblioteca que atenderá os cursos teológicos, universitá-rios e pré-universitários em Uíge, conforme prometemos ao governo local na época que conseguimos o terreno.

Hoje, pela graça de Deus, estamos próximos de realizar o sonho que torna visível o esforço e a visão do povo batista brasileiro através de seus missionários no Norte de Angola, juntamente com o povo batista angolano em Uíge. Conseguimos

levantar nossa obra, bloco por bloco, inclu-sive blocos que também tivemos que fazer. Neste momento nossa obra está levantada esperando os recursos necessários para a colocação do telhado.

Apelamos às igrejas e irmãos brasi-leiros que orem para que consigamos os recursos que precisamos para concluir a primeira fase dessa obra. Também espe-ramos que os irmãos participem fi nan-ceiramente para nos ajudar, enviando uma oferta de desafi o através de Missões Mundiais. Entre em contato através dos telefones (21) 2122-1901 (de cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (das demais localidades). Ajudando na colocação do telhado e acabamento dessa obra, você es-tará abençoando nosso trabalho.

Pr. Gilberto Campos, missionário da JMM em Uíge, Angola

Obreiros capacitados em Angola

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Arquivo JMMRetornando aos campos da África

“Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros

passos para a plantação doInstituto Teológico Batista local”

Crianças sãotomenses

Missionária Aline Cristine

Durante três anos (2004 a 2007) o primeiro grupo do Projeto Radical África – Voluntários Sem Fron-

teiras, composto por 15 jovens, atuou nos campos de Níger, Senegal, Mali e Guiné, no Norte e Noroeste do continente africano. Eles abriram várias frentes missionárias em aldeias longínquas das capitais e muitas vidas foram alcançadas pelo Evangelho de Cristo.

Em janeiro deste ano, os jovens Hugo Bertolot, Filipe e Anne Dias, Gabriele

Durante nove anos a missionária Rosângela Batista da Silva esteve em São Tomé e Príncipe e seu tra-

balho foi desenvolvido em cadeias e colé-gios públicos da capital. Em seu ministério ela contou com o apoio de uma obreira da terra e com uma equipe de quatro Radicais

Novos desafi os em São Tomé e Príncipe

do Projeto Voluntários Sem Fronteiras: Gabriele Santos, Eula Maria Gonçalves, Aline Cristine Caetano e Edilon Moreira. Segundo a missionária, seu ministério teve uma marca: “Perseverança, de acordo com Tiago 1.2-6. Esta foi a chave do meu trabalho em São Tomé, onde as coisas

acontecem muito devagar, mas Deus me deu muitas oportunidades e vitórias”, conta a missionária.

Para substituir a missionária Rosângela, em abril de 2009 Missões Mundiais enviou para São Tomé as obreiras Aline Cristine Caetano e Renata Santos de Oliveira, que fi zeram parte dos Voluntários Sem Fron-teiras, agora como missionárias Efetivas Radicais. Elas apoiam os trabalhos da PIB de São Tomé, dando assistência às suas congregações.

Nova Jerusalém, uma das congregações onde as missionárias trabalham, atualmen-te tem cerca de 20 pessoas e ainda não tem um pastor. Aline e Renata, juntamente com a liderança local, têm traçado diversas metas para o crescimento da congregação e para sua concretização em igreja. Uma das estratégias para o crescimento dessa obra é a projeção de fi lmes que contam histórias da Bíblia. Segundo as missionárias, essa es-tratégia tem atraído muitos jovens e o espa-ço já está fi cando pequeno. Outra estratégia é o apoio à escolinha de futebol de um dos

Santos e Josué Pacheco, que fi zeram parte das primeiras turmas dos Voluntários Sem Fronteiras, concluíram graduação em Teo-logia, pelo Seminário Teológico Batista Sul do Brasil, no Rio de Janeiro. Agora, mais preparados academicamente, eles estão re-tornando àqueles campos africanos como missionários Efetivos Radicais. “A minha monografi a e a de minha esposa fi caram prontas a tempo e conseguimos excelentes notas. Confessamos que muitos foram os momentos de dificuldades e fraquezas,

membros da congregação. Aos poucos, os jovens da escolinha de futebol têm partici-pado de eventos na congregação.

Os missionários, que estão nesse país, necessitam da ajuda em oração e fi nancei-ramente.

mas, no Senhor, tivemos força e ânimo para continuar nossa caminhada”, disse Filipe.

Para a honra e glória de Deus, esses jovens missionários continuam persistindo em obediência ao Pai, pela convicção do seu chamado, por amor ao povo africano e pelo incentivo que têm recebido de milhares de crentes que têm segurado as cordas aqui no Brasil. Por Cristo, os Efetivos Radicais estão retornando aos campos na esperança de ganhar mais africanos para o Reino de Deus.Filipe e Anne, Hugo e Gabriele (da esq. para a dir.)

Já há alguns anos que os missionários de Missões Mundiais têm unido seus esforços ao de obreiros angolanos na

luta pela capacitação teológica de pastores e vocacionados ao Ministério Santo em Angola. Nesta luta surgiram, pelo menos, quatro iniciativas muito boas visando a capacitação desses obreiros. Uma delas está em Huambo onde a união entre angolanos e brasileiros levou ao preparo dos primeiros obreiros batistas formados com curso supe-rior em Teologia. Em Luanda há uma outra iniciativa muito séria que, sob a direção do pastor João César, vai formar neste ano a primeira turma de bacharéis depois de já ter capacitado vários obreiros nos cursos básico e médio. Em Benguela, da mesma forma, existe um trabalho iniciado por um

pastor local que, apesar das lutas, tem ca-pacitado obreiros com o curso básico. Em Uíge, entre os bacongos, iniciamos em 1997 os primeiros passos para a plantação do Ins-tituto Teológico Batista local, que não foi diferente dos demais, envolveu muita luta, dedicação, persistência e fé. Foram muitos os momentos que a luz de um lampião a querosene, professores e alunos encararam horas de treinamento numa pequena sala onde até para respirar era difícil, devido ao aperto e pouca ventilação da mesma.

No momento nossa escola oferece aos vocacionados, no Norte do país, uma gama de capacitação que vai até o Curso Médio em Teologia. No curso Básico, 90% das disciplinas são lecionadas por alunos que foram capacitados no próprio Instituto de

Uíge. Nesta cidade, nos últimos tempos, temos lutado e trabalhado para erguer a primeira infraestrutura de nossa escola num terreno que Deus nos deu e que já representa uma das maiores proprieda-des dos batistas angolanos em território bacongo. São as primeiras cinco salas de aula e um salão para uma biblioteca que atenderá os cursos teológicos, universitá-rios e pré-universitários em Uíge, conforme prometemos ao governo local na época que conseguimos o terreno.

Hoje, pela graça de Deus, estamos próximos de realizar o sonho que torna visível o esforço e a visão do povo batista brasileiro através de seus missionários no Norte de Angola, juntamente com o povo batista angolano em Uíge. Conseguimos

levantar nossa obra, bloco por bloco, inclu-sive blocos que também tivemos que fazer. Neste momento nossa obra está levantada esperando os recursos necessários para a colocação do telhado.

Apelamos às igrejas e irmãos brasi-leiros que orem para que consigamos os recursos que precisamos para concluir a primeira fase dessa obra. Também espe-ramos que os irmãos participem fi nan-ceiramente para nos ajudar, enviando uma oferta de desafi o através de Missões Mundiais. Entre em contato através dos telefones (21) 2122-1901 (de cidades com DDD 21) ou 0800 709 1900 (das demais localidades). Ajudando na colocação do telhado e acabamento dessa obra, você es-tará abençoando nosso trabalho.

Pr. Gilberto Campos, missionário da JMM em Uíge, Angola

Obreiros capacitados em Angola

Arquivo JMM

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O Pr. Zick tem como meta para 2010 alcançar 40 novos convertidos nos trabalhos com atletas em Portugal

Casal missionário Pr. Élton e Miriam Rangel

Reuniões dirigidas pelo casal missionário Pr. Zick e Ione Luz são estratégicas para alcançar atletas e esposas

O casal missionário em Sevilha, na Espanha, Pr. Elton e Miriam Rangel, está há 15 anos naquele

campo colhendo signifi cativos frutos, que se olhados apenas com a perspectiva da atual situação da igreja não possibilita di-mensionar a dura semeadura feita por eles no início daquele ministério.

Quando chegaram à cidade, em 1995, encontraram uma igreja esvaziada, com a membresia dividida, imersa em dívidas e imperceptível para a comunidade. Segundo a missionária Miriam Rangel, o início do trabalho foi difícil e não haviam pessoas preparadas para assumir responsabilidades. “Não podíamos delegar atividades, como a direção de reuniões de oração ou minis-tração de aulas na EBD, devido à situação espiritual do povo à época. A igreja tinha 45 anos e, apesar disso, lamentavelmente teríamos que começar algumas coisas ‘do zero’. Trabalhamos as pessoas através dos ensinos da vida de Jesus e passamos a tratar as carências e virtudes de cada um para depois usá-las em nosso ministério”, conta a missionária.

Depois de algum tempo e muito esfor-ço, a igreja passou a dar sinais de recupe-

ração. Os cultos recebiam cada vez mais visitantes, os problemas da membresia iam sendo resolvidos pela Palavra e a crise fi nanceira caminhava para a quitação – realizada em 2006.

Hoje, a Igreja Batista em Sevilha é um referencial da cidade. O templo, que antes estava vazio, foi reformado recentemente e agora recebe até mil pessoas, inclusive sendo solicitado para eventos de outras congregações e até da prefeitura, que anual-mente realiza no local um festival de música clássica. E uma ONG de apoio às famílias carentes funciona no local, prestando um serviço abençoado para a comunidade.

Um desses novos frutos colhidos é a jovem Maria (nome fi ctício). Em busca de paz em sua vida, a jovem procurou a irmã Miriam na igreja através de referências da comunidade de Sevilha. A missionária conta que estava em casa quando Maria telefonou pela primeira vez com uma voz destemperada. “Ela me contou que traba-lhava na prefeitura da cidade e que cuidava de pessoas idosas, mas seu supervisor havia cortado metade de seu pagamento e, por isso, estava com medo de fi car desempre-gada. Passamos a orar e estudar a Bíblia,

para que ela aprendesse a confi ar em Deus”, conta Miriam. De acordo com a obreira de Missões Mundiais, a jovem procurou-a para dar uma notícia que colocaria todos os estudos à prova. “Um dia ela me disse para dizer que um dos idosos havia falecido e que estava com medo de ser demitida. Lembrei-a das lições, oramos juntas e disse a ela que apenas confiasse. Poucos dias depois Maria veio à igreja e me disse que a prefeitura ofereceu-lha um contrato fi xo. Glórias a Deus!”, relata a missionária.

Porém, a batalha pela vida de Maria ainda não terminou. A “nova discípula”, como a irmã Miriam a chama, foi educada de acordo com tradições religiosas do país e ainda não está totalmente livre de alguns dogmas. “Ela estuda a Bíblia como poucos, mas quando veio agradecer a bênção do novo emprego disse-me que foram as in-tercessões dos velhinhos que cuidava que ajudaram na sua contratação. Fiquei triste com a resposta, mas disse a ela que suas orações foram atendidas por Deus, sem necessidade de intercessores. Confi o que o Espírito Santo vai completar a obra que começamos”, conta a missionária da JMM.

Novos desafios surgem diariamente

Crescimento contínuo na Espanha

para a Igreja Batista em Sevilha. Os mis-sionários estão trabalhando com dedicação para anunciar a salvação em cristo naquela cidade. Mas nada disso seria possível sem o apoio das igrejas no Brasil. “Quero agrade-cer às igrejas e aos irmãos brasileiros pelos apoios espiritual e fi nanceiro oferecidos até hoje. Unidos na tarefa de evangelização, seguiremos anunciando a Jesus a todos os que ainda não O conhecem”, encerra Miriam Rangel.

Com um trabalho voltado para ganhar almas entre atletas e seus familiares em Portugal, através de

encontros de pequenos grupos nos lares, o Pr. Ezequiel Batista da Luz, mais conhecido como Pr. Zick, tem como meta para 2010 alcançar 40 novos convertidos.

O início da obra para chegar a este obje-tivo é animador, conforme relata o próprio pastor. “Até agora, 18 pessoas já fi zeram a

oração de entrega das suas vidas para Jesus Cristo”, conta, entusiasmado, o missionário. Outra boa notícia, e que colabora para o alcance desta meta, é o batismo de um casal de portugueses, João Pedro – conhecido no futebol como China – e sua esposa Sandra Cristina, convertidos há cinco anos.

Em janeiro, o Pr. Zick e sua esposa Ione estiveram no arquipélago dos Açores, região autônoma de Portugal. Lá o casal deu assistência ao seu grupo local e seu mais novo líder, o Pr. Róbson Nogueira da Silva, substituto do Pr. Jairo José da Silva, que apoiou esta obra nos Açores nos últi-mos quatro anos. “Durante todas as noites reunimos alguns atletas para estudos bíblicos e, num dia, fi zemos um encontro em um auditório no Centro Cultural e Cívico de Santa Clara, um belíssimo local cedido totalmente grátis para os atletas. Ione esteve reunida numa das tardes com mais de 20 mulheres, esposas de atletas e amigas; ocasião em que pôde compartilhar da Palavra com elas. A Palavra foi lançada e esperamos a colheita no tempo certo”, diz o Pr. Zick.

O casal retornou dos Açores grato a Deus por ter sido abençoado e usado para abençoar. Na sua lista de orações, os mis-sionários trouxeram os nomes dos líderes locais, Danilo, Netinho e Rui, citados pelo Pr. Róbson como homens de compromis-so com a obra de evangelização.

De volta à cidade do Porto, base do ministério do casal, os missionários seguem com as reuniões com atletas às segundas-

Rumo ao alvo em Portugalfeiras no auditório de um hotel, com a par-ticipação de um bom número de pessoas.

O ministério esportivo é forte aliado da obra missionária em Portugal, e os encon-tros com atletas são muito bem aceitos pela comunidade. Eles ajudam os missionários a ganhar a confi ança e a amizade dos atletas e seus familiares, criando uma aproximação maior para se compartilhar as boas novas do Evangelho.

Pr. Zick (à esq.) ouve testemunho de atleta cristão

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Page 14: Jornal de Missões - Edição 32

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 14

MundoOs missionários sentiram a poderosa mão de Deus

cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos

causados pelo tratamento

O Islamismo é a religião predominante em praticamente todos os países do Oriente Médio

Pr. Galvão pregando em Cuba

Irmãos batistas cubanos: alvos do apoio de Missões Mundiais nos últimos anos

O casal missionário no Oriente Médio, Pr. Caleb e Rebeca, é tes-temunha que vale a pena confi ar

e esperar no Senhor, porque Ele satisfaz os desejos do coração do justo, segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade. Em abril de 2009, eles foram surpreendidos por um diagnóstico médico que mostrava que a missionária tinha um Microadenoma na Hipófi se. Trata-se de um tumor benigno numa glândula no cérebro, responsável pela produção de muitos hormônios e também pela produção de leite materno. A grande preocupação era que um aumento desse tumor poderia afetar a visão de Re-

Missionária testemunha sobre curabeca e desencadear uma série de efeitos colaterais, entre eles a infertilidade.

Na época, o casal não entendeu o porquê daqueles problemas, já que estava servindo ao Senhor num dos piores locais do mundo para evangelização. Durante quase um ano, a caminhada deles foi dolorosa, mas viram a poderosa mão de Deus cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos cau-sados pelo tratamento. “Ver minha preciosa e querida guerreira Rebeca passar por todos aqueles efeitos indesejáveis que o medica-mento proporciona e ainda permanecer de pé na batalha foi de fato sobrenatural. Eu sempre me perguntava de onde ela tirava tanta força para seguir adiante. Sem dúvidas essa força veio e continua vindo do alto”, relata o pastor Caleb.

Mesmo em meio às dores, eles perma-neceram fi éis à obra de evangelização do campo destinado a eles por Deus, sempre contando com intercessão dos batistas brasileiros. A resposta a essa fi delidade veio recentemente. No início deste ano, quando retornaram ao Brasil, o casal procurou um médico e encontrou um neurologista da

Frutos de um abençoado convênio em Cuba

Naquele dia 16 fevereiro de 1996, quando eu desembarcava em Cuba para assinar um convênio

de quatro anos com a Convenção Batista de Cuba Oriental, não imagina onde a parceria nos levaria. Hoje, passados 14 anos, colhendo a cada período mais e mais frutos para a glória de Deus, temos, como agência missionária dos batistas brasileiros, a certeza que os caminhos de Deus não são os nossos (Isaías 55.8); são melhores! Cheguei para assinar um convênio com a intenção de sustentar, no máximo, 15 missionários da terra. Hoje são mais de

igreja que os enviou. O especialista avaliou os exames antigos e pediu alguns novos. Uma semana depois, momentos antes de Rebeca ministrar a Palavra em sua igreja, o médico revelou-lhes que, segundo o laudo dos atuais exames, o tumor havia desaparecido! “Rebe-ca está curada, para a Glória de Deus! Ele é

fi el! Antes de começar a pregar, Rebeca deu a notícia para a igreja, muito emocionada. Ela chorou e agradeceu aos irmãos que oraram incessantemente pela sua vida. Depois, com muita autoridade, ela entregou o recado de Deus, que encerrou aquela noite com chave de ouro”, alegra-se o Pr. Calebe.

150 obreiros provisionados pelas igrejas brasileiras através de Missões Mundiais. Só Deus faz isso, irmãos!

A cada viagem que faço a Cuba, levando caravanas ou indo sozinho para pastorear os obreiros e realizar cruzadas, são mais bênçãos! Os números são sempre impres-sionantes. Nesses anos, contabilizamos aproximadamente 500 igrejas organizadas (existem cerca de 300 congregações em processo para os próximos dois anos), fo-ram abertas mais de 1.250 células de oração ou núcleos de Estudo Bíblico, registramos precisamente 162.500 decisões e celebra-mos mais de 15 mil batismos. Além desses números, ajudamos na reforma e aumento do Seminário em Santiago, sugerimos a abertura de uma Extensão na cidade de Camaguey, na região central do país, onde passaram mais de 100 alunos que, devidamente capacitados, serviram com excelência e ajudaram na multiplicação do trabalho local: de 45 para 90 igrejas.

Fomos instrumentos para levar às igrejas e denominação batista cubana a visão missionária dos brasileiros. Assim, os batistas cubanos criaram a sua Junta de Missões. Esta agência cuida e administra cerca de 200 missionários, entre os 130 que os batistas brasileiros sustentam, além dos missionários da própria Convenção. Isso

tudo apesar da crise econômica imposta ao país.

Olhando para frente, diante do que Deus tem feito, não fazemos ideia de quais resultados alcançaremos, mas o Senhor já os sabe e, certamente, são os melhores. Os líderes batistas cubanos não olham para as difi culdades, não fazem como os israelitas

no deserto; eles olham para o futuro, para oportunidade de alcançar todo o país. Que todos nós, em breve, possamos habitar não em Cuba ou no Brasil, mas na Canaã Celestial. Quero desafi ar você, meu irmão, minha irmã, pastor ou líder, a juntar-se aos batistas cubanos e ajudá-los a conquistar o seu povo para Cristo.

Pr. Antônio Galvão - Coordenador dos missionários da JMM nas Américas

Foto ilustrativa

Arquivo JMM

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Arquivo JMM

Os missionários sentiram a poderosa mão de Deus

cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos

causados pelo tratamento

O Islamismo é a religião predominante em praticamente todos os países do Oriente Médio

Pr. Galvão pregando em Cuba

Irmãos batistas cubanos: alvos do apoio de Missões Mundiais nos últimos anos

O casal missionário no Oriente Médio, Pr. Caleb e Rebeca, é tes-temunha que vale a pena confi ar

e esperar no Senhor, porque Ele satisfaz os desejos do coração do justo, segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade. Em abril de 2009, eles foram surpreendidos por um diagnóstico médico que mostrava que a missionária tinha um Microadenoma na Hipófi se. Trata-se de um tumor benigno numa glândula no cérebro, responsável pela produção de muitos hormônios e também pela produção de leite materno. A grande preocupação era que um aumento desse tumor poderia afetar a visão de Re-

Missionária testemunha sobre curabeca e desencadear uma série de efeitos colaterais, entre eles a infertilidade.

Na época, o casal não entendeu o porquê daqueles problemas, já que estava servindo ao Senhor num dos piores locais do mundo para evangelização. Durante quase um ano, a caminhada deles foi dolorosa, mas viram a poderosa mão de Deus cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos cau-sados pelo tratamento. “Ver minha preciosa e querida guerreira Rebeca passar por todos aqueles efeitos indesejáveis que o medica-mento proporciona e ainda permanecer de pé na batalha foi de fato sobrenatural. Eu sempre me perguntava de onde ela tirava tanta força para seguir adiante. Sem dúvidas essa força veio e continua vindo do alto”, relata o pastor Caleb.

Mesmo em meio às dores, eles perma-neceram fi éis à obra de evangelização do campo destinado a eles por Deus, sempre contando com intercessão dos batistas brasileiros. A resposta a essa fi delidade veio recentemente. No início deste ano, quando retornaram ao Brasil, o casal procurou um médico e encontrou um neurologista da

Frutos de um abençoado convênio em Cuba

Naquele dia 16 fevereiro de 1996, quando eu desembarcava em Cuba para assinar um convênio

de quatro anos com a Convenção Batista de Cuba Oriental, não imagina onde a parceria nos levaria. Hoje, passados 14 anos, colhendo a cada período mais e mais frutos para a glória de Deus, temos, como agência missionária dos batistas brasileiros, a certeza que os caminhos de Deus não são os nossos (Isaías 55.8); são melhores! Cheguei para assinar um convênio com a intenção de sustentar, no máximo, 15 missionários da terra. Hoje são mais de

igreja que os enviou. O especialista avaliou os exames antigos e pediu alguns novos. Uma semana depois, momentos antes de Rebeca ministrar a Palavra em sua igreja, o médico revelou-lhes que, segundo o laudo dos atuais exames, o tumor havia desaparecido! “Rebe-ca está curada, para a Glória de Deus! Ele é

fi el! Antes de começar a pregar, Rebeca deu a notícia para a igreja, muito emocionada. Ela chorou e agradeceu aos irmãos que oraram incessantemente pela sua vida. Depois, com muita autoridade, ela entregou o recado de Deus, que encerrou aquela noite com chave de ouro”, alegra-se o Pr. Calebe.

150 obreiros provisionados pelas igrejas brasileiras através de Missões Mundiais. Só Deus faz isso, irmãos!

A cada viagem que faço a Cuba, levando caravanas ou indo sozinho para pastorear os obreiros e realizar cruzadas, são mais bênçãos! Os números são sempre impres-sionantes. Nesses anos, contabilizamos aproximadamente 500 igrejas organizadas (existem cerca de 300 congregações em processo para os próximos dois anos), fo-ram abertas mais de 1.250 células de oração ou núcleos de Estudo Bíblico, registramos precisamente 162.500 decisões e celebra-mos mais de 15 mil batismos. Além desses números, ajudamos na reforma e aumento do Seminário em Santiago, sugerimos a abertura de uma Extensão na cidade de Camaguey, na região central do país, onde passaram mais de 100 alunos que, devidamente capacitados, serviram com excelência e ajudaram na multiplicação do trabalho local: de 45 para 90 igrejas.

Fomos instrumentos para levar às igrejas e denominação batista cubana a visão missionária dos brasileiros. Assim, os batistas cubanos criaram a sua Junta de Missões. Esta agência cuida e administra cerca de 200 missionários, entre os 130 que os batistas brasileiros sustentam, além dos missionários da própria Convenção. Isso

tudo apesar da crise econômica imposta ao país.

Olhando para frente, diante do que Deus tem feito, não fazemos ideia de quais resultados alcançaremos, mas o Senhor já os sabe e, certamente, são os melhores. Os líderes batistas cubanos não olham para as difi culdades, não fazem como os israelitas

no deserto; eles olham para o futuro, para oportunidade de alcançar todo o país. Que todos nós, em breve, possamos habitar não em Cuba ou no Brasil, mas na Canaã Celestial. Quero desafi ar você, meu irmão, minha irmã, pastor ou líder, a juntar-se aos batistas cubanos e ajudá-los a conquistar o seu povo para Cristo.

Pr. Antônio Galvão - Coordenador dos missionários da JMM nas Américas

Foto ilustrativa

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Fomos capacitados

“Tudo começou em 2003, com a primeira turma do Projeto Radical África – Voluntários Sem Fronteiras. Foi um ano extremamente puxado para todos que participaram do novo projeto de Missões Mundiais. A ex-periência no campo africano durou 2 anos e nove meses. O retorno ao Bra-sil aconteceu em novembro de 2006 e a ansiedade em retornar ao campo era grande. Então, a JMM nos dire-cionou para o Curso de Capacitação Missionária. Confesso que não foi fácil passar por um período de capa-citação integral. Estudávamos manhã e tarde, tendo as noites livres para as muitas leituras e trabalhos extensos. Porém, Deus nos sustentou e ter-minamos o curso. Logo após, com-plementamos a formação com o ba-charelado em Teologia pelo STBSB. Formamo-nos com a certeza de que vale a pena o esforço, vale a pena en-carar o desafi o de uma melhor prepa-ração para servir ao Senhor”.

Pr. João Marcos tem 44 anos e é casado com a psicóloga Elzi Maciel Soares

Missionários atentos durante Atualização

Grupo de vocacionados em treinamento visitam a sede da JMM

Tomou posse durante a Noite Missio-nária na 90ª Assembleia da Convenção

Batista Brasileira (CBB), em Cuiabá/MT, no dia 25 de janeiro, o novo Diretor Executivo de Missões Mundiais, Pr. João Marcos Bar-reto Soares. A cerimônia foi celebrada pelo Presidente da Convenção Batista Brasileira, Pr. Josué Mello Salgado. O Pr. João Marcos sucede o Pr. Sócrates Oliveira de Souza, Diretor Executivo da CBB, que ocupava a posição interinamente desde o falecimento do Pr. Waldemiro Tymchak, em abril de 2007.

O Diretor Executivo de Missões Mun-diais disse estar grato a Deus pela acolhida que recebeu dos batistas do Brasil e que isto o anima ainda mais a trabalhar para anunciar o Evangelho a todas as nações. Ele afi rmou ainda que pretende conhecer mais profun-damente o trabalho realizado por Missões Mundiais para planejar sua ampliação. Entre as metas está a descoberta de novos voca-cionados e o posterior encaminhamento aos campos. “Um de nossos desafi os é de aumentar o número total de missionários em 50% em três anos. É nosso papel levar o

A cada ano, Missões Mundiais re-cebe muitos vocacionados que se apresentam para seguir aos campos

missionários. São pessoas que sentiram o chamado do Senhor da seara e que precisam se preparar para cumprir a missão.

Além da vocação e da convicção da chamada, o processo de entrada no qua-dro de obreiros não se resume apenas ao chamado missionário. Há o preenchi-

Todos os anos, Missões Mundiais promove com os missionários em

férias no Brasil um encontro chamado Atualização Missionária. Este ano, o even-to aconteceu em Papucaia, Cachoeiras de Macacu/RJ, entre os dias 1 e 6 de fevereiro. O encontro é organizado pela Gerência de Missões e pela coordenação de Recursos Humanos e o objetivo é apoiar e treinar os missionários que chegam cansados dos campos, alguns precisando de tratamento e outros carentes de apoio psicológico. Tudo devido às fortes pressões vividas no campo missionário, tanto pelo fato de estarem lon-ge de seus familiares e igrejas quanto pela

Capacitação para servir com excelência

Pr. Lauro Mandira – Gerente de Missões da JMM

Pr. Sócrates (em pé, à esq.) ora pelo Pr. João Marcos

Pr. João Marcos toma posse como Diretor Executivo

mento de requisitos importantes, como o perfi l do candidato para determinado campo, idade, saúde etc. O processo inicial envolve, ainda, a apresentação da biografi a e a realização de exames médicos e psicológicos. Depois, segue-se o preparo missiológico, chamado de Capacitação Missionária. Após esse processo, vem a nomeação como missionário, que é reali-zada nas entrevistas com a Comissão de

Atualização Missionária: um bálsamo para os cansados

batalha espiritual que enfrentam. Além dis-so, quando voltam ao Brasil, os missionários encontram muitas mudanças – inclusive em suas igrejas. A Atualização também é um tempo para tratá-los, pastoreá-los e dar-lhes o carinho e o apoio que precisam.

O preletor do evento foi o novo Diretor Executivo de Missões Mundiais, Pr. João Marcos Barreto Soares. Ele falou sobre seus alvos, projetos, visão, e foi uma ótima opor-tunidade para se fazer conhecido dos mis-sionários. Além do alimento para a alma, a equipe de Comunicação e Marketing da JMM pôde prepará-los para o período de promoção nas igrejas ao apresentar o material da Campanha 2010

Na semana de atualização os missioná-rios descansam, trocam experiências com colegas de outros campos, compartilham, choram e derramam a sua alma diante do Senhor, sempre acompanhados dos seus coordenadores e da equipe de Missões Mundiais.

Anualmente, esse período tem sido um bálsamo para a maioria, de acordo com os testemunhos que ouvimos.

Evangelho aos confi ns da Terra”, disse. O Pr. João Marcos tem 44 anos e é ca-

sado com a psicóloga Elzi Maciel Soares. O casal tem três fi lhos: João Gabriel (15 anos), Rafaela (13) e Pedro Marcos (10). O novo Diretor Executivo de Missões Mundiais foi ordenado há 21 anos ao ministério pastoral, é bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo e mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo.

Missões do Conselho Geral da CBB.Desde 2007, todo o treinamento dos

obreiros de Missões Mundiais é feito no Seminário do Sul. Para esse período de preparo, Missões Mundiais envia os vo-cacionados para o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), no Rio de Janeiro. Lá eles aprendem mais sobre imersão cultural (costumes, comidas, tradições, cotidiano etc.), aprimoram seus conhecimentos bíblicos e aperfeiçoam con-ceitos como trabalho em equipe e caráter cristão. O período de capacitação dura até seis meses e, em seguida, sendo aprovado pelo Conselho Geral da CBB, o missionário parte rumo ao campo designado. Atual-mente, 10 alunos estão em preparação.

Conheça o grupo:Daniel e Gisele Soler – PIB São Gonça-lo/RJ; Freddy e Elaine Ovando – IB em Belém, São Paulo/SP; Elizete Dias – 2ªIB Jacaraípe/ES; Luciana Marques – IB em Paulicéia/RJ; Paulo Garbino – IB Estoril/SP; Rosenilda Assis – PIB São Miguel Pau-lista/SP; Samir do Amaral – IB Itacuruçá, Rio de Janeiro/RJ e Tatiana França – PIB Senador Camará/RJ.

Missionários Filipe e Anne dos Santos

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Arquivo JMM

JORNAL-32.indd 14 16/03/2010 16:19:37

Page 15: Jornal de Missões - Edição 32

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 15

MundoOs missionários sentiram a poderosa mão de Deus

cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos

causados pelo tratamento

O Islamismo é a religião predominante em praticamente todos os países do Oriente Médio

Pr. Galvão pregando em Cuba

Irmãos batistas cubanos: alvos do apoio de Missões Mundiais nos últimos anos

O casal missionário no Oriente Médio, Pr. Caleb e Rebeca, é tes-temunha que vale a pena confi ar

e esperar no Senhor, porque Ele satisfaz os desejos do coração do justo, segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade. Em abril de 2009, eles foram surpreendidos por um diagnóstico médico que mostrava que a missionária tinha um Microadenoma na Hipófi se. Trata-se de um tumor benigno numa glândula no cérebro, responsável pela produção de muitos hormônios e também pela produção de leite materno. A grande preocupação era que um aumento desse tumor poderia afetar a visão de Re-

Missionária testemunha sobre curabeca e desencadear uma série de efeitos colaterais, entre eles a infertilidade.

Na época, o casal não entendeu o porquê daqueles problemas, já que estava servindo ao Senhor num dos piores locais do mundo para evangelização. Durante quase um ano, a caminhada deles foi dolorosa, mas viram a poderosa mão de Deus cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos cau-sados pelo tratamento. “Ver minha preciosa e querida guerreira Rebeca passar por todos aqueles efeitos indesejáveis que o medica-mento proporciona e ainda permanecer de pé na batalha foi de fato sobrenatural. Eu sempre me perguntava de onde ela tirava tanta força para seguir adiante. Sem dúvidas essa força veio e continua vindo do alto”, relata o pastor Caleb.

Mesmo em meio às dores, eles perma-neceram fi éis à obra de evangelização do campo destinado a eles por Deus, sempre contando com intercessão dos batistas brasileiros. A resposta a essa fi delidade veio recentemente. No início deste ano, quando retornaram ao Brasil, o casal procurou um médico e encontrou um neurologista da

Frutos de um abençoado convênio em Cuba

Naquele dia 16 fevereiro de 1996, quando eu desembarcava em Cuba para assinar um convênio

de quatro anos com a Convenção Batista de Cuba Oriental, não imagina onde a parceria nos levaria. Hoje, passados 14 anos, colhendo a cada período mais e mais frutos para a glória de Deus, temos, como agência missionária dos batistas brasileiros, a certeza que os caminhos de Deus não são os nossos (Isaías 55.8); são melhores! Cheguei para assinar um convênio com a intenção de sustentar, no máximo, 15 missionários da terra. Hoje são mais de

igreja que os enviou. O especialista avaliou os exames antigos e pediu alguns novos. Uma semana depois, momentos antes de Rebeca ministrar a Palavra em sua igreja, o médico revelou-lhes que, segundo o laudo dos atuais exames, o tumor havia desaparecido! “Rebe-ca está curada, para a Glória de Deus! Ele é

fi el! Antes de começar a pregar, Rebeca deu a notícia para a igreja, muito emocionada. Ela chorou e agradeceu aos irmãos que oraram incessantemente pela sua vida. Depois, com muita autoridade, ela entregou o recado de Deus, que encerrou aquela noite com chave de ouro”, alegra-se o Pr. Calebe.

150 obreiros provisionados pelas igrejas brasileiras através de Missões Mundiais. Só Deus faz isso, irmãos!

A cada viagem que faço a Cuba, levando caravanas ou indo sozinho para pastorear os obreiros e realizar cruzadas, são mais bênçãos! Os números são sempre impres-sionantes. Nesses anos, contabilizamos aproximadamente 500 igrejas organizadas (existem cerca de 300 congregações em processo para os próximos dois anos), fo-ram abertas mais de 1.250 células de oração ou núcleos de Estudo Bíblico, registramos precisamente 162.500 decisões e celebra-mos mais de 15 mil batismos. Além desses números, ajudamos na reforma e aumento do Seminário em Santiago, sugerimos a abertura de uma Extensão na cidade de Camaguey, na região central do país, onde passaram mais de 100 alunos que, devidamente capacitados, serviram com excelência e ajudaram na multiplicação do trabalho local: de 45 para 90 igrejas.

Fomos instrumentos para levar às igrejas e denominação batista cubana a visão missionária dos brasileiros. Assim, os batistas cubanos criaram a sua Junta de Missões. Esta agência cuida e administra cerca de 200 missionários, entre os 130 que os batistas brasileiros sustentam, além dos missionários da própria Convenção. Isso

tudo apesar da crise econômica imposta ao país.

Olhando para frente, diante do que Deus tem feito, não fazemos ideia de quais resultados alcançaremos, mas o Senhor já os sabe e, certamente, são os melhores. Os líderes batistas cubanos não olham para as difi culdades, não fazem como os israelitas

no deserto; eles olham para o futuro, para oportunidade de alcançar todo o país. Que todos nós, em breve, possamos habitar não em Cuba ou no Brasil, mas na Canaã Celestial. Quero desafi ar você, meu irmão, minha irmã, pastor ou líder, a juntar-se aos batistas cubanos e ajudá-los a conquistar o seu povo para Cristo.

Pr. Antônio Galvão - Coordenador dos missionários da JMM nas Américas

Foto ilustrativa

Arquivo JMM

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Os missionários sentiram a poderosa mão de Deus

cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos

causados pelo tratamento

O Islamismo é a religião predominante em praticamente todos os países do Oriente Médio

Pr. Galvão pregando em Cuba

Irmãos batistas cubanos: alvos do apoio de Missões Mundiais nos últimos anos

O casal missionário no Oriente Médio, Pr. Caleb e Rebeca, é tes-temunha que vale a pena confi ar

e esperar no Senhor, porque Ele satisfaz os desejos do coração do justo, segundo a Sua boa, perfeita e agradável vontade. Em abril de 2009, eles foram surpreendidos por um diagnóstico médico que mostrava que a missionária tinha um Microadenoma na Hipófi se. Trata-se de um tumor benigno numa glândula no cérebro, responsável pela produção de muitos hormônios e também pela produção de leite materno. A grande preocupação era que um aumento desse tumor poderia afetar a visão de Re-

Missionária testemunha sobre curabeca e desencadear uma série de efeitos colaterais, entre eles a infertilidade.

Na época, o casal não entendeu o porquê daqueles problemas, já que estava servindo ao Senhor num dos piores locais do mundo para evangelização. Durante quase um ano, a caminhada deles foi dolorosa, mas viram a poderosa mão de Deus cuidando de Rebeca a cada enjoo, perda de peso e de cabelos cau-sados pelo tratamento. “Ver minha preciosa e querida guerreira Rebeca passar por todos aqueles efeitos indesejáveis que o medica-mento proporciona e ainda permanecer de pé na batalha foi de fato sobrenatural. Eu sempre me perguntava de onde ela tirava tanta força para seguir adiante. Sem dúvidas essa força veio e continua vindo do alto”, relata o pastor Caleb.

Mesmo em meio às dores, eles perma-neceram fi éis à obra de evangelização do campo destinado a eles por Deus, sempre contando com intercessão dos batistas brasileiros. A resposta a essa fi delidade veio recentemente. No início deste ano, quando retornaram ao Brasil, o casal procurou um médico e encontrou um neurologista da

Frutos de um abençoado convênio em Cuba

Naquele dia 16 fevereiro de 1996, quando eu desembarcava em Cuba para assinar um convênio

de quatro anos com a Convenção Batista de Cuba Oriental, não imagina onde a parceria nos levaria. Hoje, passados 14 anos, colhendo a cada período mais e mais frutos para a glória de Deus, temos, como agência missionária dos batistas brasileiros, a certeza que os caminhos de Deus não são os nossos (Isaías 55.8); são melhores! Cheguei para assinar um convênio com a intenção de sustentar, no máximo, 15 missionários da terra. Hoje são mais de

igreja que os enviou. O especialista avaliou os exames antigos e pediu alguns novos. Uma semana depois, momentos antes de Rebeca ministrar a Palavra em sua igreja, o médico revelou-lhes que, segundo o laudo dos atuais exames, o tumor havia desaparecido! “Rebe-ca está curada, para a Glória de Deus! Ele é

fi el! Antes de começar a pregar, Rebeca deu a notícia para a igreja, muito emocionada. Ela chorou e agradeceu aos irmãos que oraram incessantemente pela sua vida. Depois, com muita autoridade, ela entregou o recado de Deus, que encerrou aquela noite com chave de ouro”, alegra-se o Pr. Calebe.

150 obreiros provisionados pelas igrejas brasileiras através de Missões Mundiais. Só Deus faz isso, irmãos!

A cada viagem que faço a Cuba, levando caravanas ou indo sozinho para pastorear os obreiros e realizar cruzadas, são mais bênçãos! Os números são sempre impres-sionantes. Nesses anos, contabilizamos aproximadamente 500 igrejas organizadas (existem cerca de 300 congregações em processo para os próximos dois anos), fo-ram abertas mais de 1.250 células de oração ou núcleos de Estudo Bíblico, registramos precisamente 162.500 decisões e celebra-mos mais de 15 mil batismos. Além desses números, ajudamos na reforma e aumento do Seminário em Santiago, sugerimos a abertura de uma Extensão na cidade de Camaguey, na região central do país, onde passaram mais de 100 alunos que, devidamente capacitados, serviram com excelência e ajudaram na multiplicação do trabalho local: de 45 para 90 igrejas.

Fomos instrumentos para levar às igrejas e denominação batista cubana a visão missionária dos brasileiros. Assim, os batistas cubanos criaram a sua Junta de Missões. Esta agência cuida e administra cerca de 200 missionários, entre os 130 que os batistas brasileiros sustentam, além dos missionários da própria Convenção. Isso

tudo apesar da crise econômica imposta ao país.

Olhando para frente, diante do que Deus tem feito, não fazemos ideia de quais resultados alcançaremos, mas o Senhor já os sabe e, certamente, são os melhores. Os líderes batistas cubanos não olham para as difi culdades, não fazem como os israelitas

no deserto; eles olham para o futuro, para oportunidade de alcançar todo o país. Que todos nós, em breve, possamos habitar não em Cuba ou no Brasil, mas na Canaã Celestial. Quero desafi ar você, meu irmão, minha irmã, pastor ou líder, a juntar-se aos batistas cubanos e ajudá-los a conquistar o seu povo para Cristo.

Pr. Antônio Galvão - Coordenador dos missionários da JMM nas Américas

Foto ilustrativa

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Fomos capacitados

“Tudo começou em 2003, com a primeira turma do Projeto Radical África – Voluntários Sem Fronteiras. Foi um ano extremamente puxado para todos que participaram do novo projeto de Missões Mundiais. A ex-periência no campo africano durou 2 anos e nove meses. O retorno ao Bra-sil aconteceu em novembro de 2006 e a ansiedade em retornar ao campo era grande. Então, a JMM nos dire-cionou para o Curso de Capacitação Missionária. Confesso que não foi fácil passar por um período de capa-citação integral. Estudávamos manhã e tarde, tendo as noites livres para as muitas leituras e trabalhos extensos. Porém, Deus nos sustentou e ter-minamos o curso. Logo após, com-plementamos a formação com o ba-charelado em Teologia pelo STBSB. Formamo-nos com a certeza de que vale a pena o esforço, vale a pena en-carar o desafi o de uma melhor prepa-ração para servir ao Senhor”.

Pr. João Marcos tem 44 anos e é casado com a psicóloga Elzi Maciel Soares

Missionários atentos durante Atualização

Grupo de vocacionados em treinamento visitam a sede da JMM

Tomou posse durante a Noite Missio-nária na 90ª Assembleia da Convenção

Batista Brasileira (CBB), em Cuiabá/MT, no dia 25 de janeiro, o novo Diretor Executivo de Missões Mundiais, Pr. João Marcos Bar-reto Soares. A cerimônia foi celebrada pelo Presidente da Convenção Batista Brasileira, Pr. Josué Mello Salgado. O Pr. João Marcos sucede o Pr. Sócrates Oliveira de Souza, Diretor Executivo da CBB, que ocupava a posição interinamente desde o falecimento do Pr. Waldemiro Tymchak, em abril de 2007.

O Diretor Executivo de Missões Mun-diais disse estar grato a Deus pela acolhida que recebeu dos batistas do Brasil e que isto o anima ainda mais a trabalhar para anunciar o Evangelho a todas as nações. Ele afi rmou ainda que pretende conhecer mais profun-damente o trabalho realizado por Missões Mundiais para planejar sua ampliação. Entre as metas está a descoberta de novos voca-cionados e o posterior encaminhamento aos campos. “Um de nossos desafi os é de aumentar o número total de missionários em 50% em três anos. É nosso papel levar o

A cada ano, Missões Mundiais re-cebe muitos vocacionados que se apresentam para seguir aos campos

missionários. São pessoas que sentiram o chamado do Senhor da seara e que precisam se preparar para cumprir a missão.

Além da vocação e da convicção da chamada, o processo de entrada no qua-dro de obreiros não se resume apenas ao chamado missionário. Há o preenchi-

Todos os anos, Missões Mundiais promove com os missionários em

férias no Brasil um encontro chamado Atualização Missionária. Este ano, o even-to aconteceu em Papucaia, Cachoeiras de Macacu/RJ, entre os dias 1 e 6 de fevereiro. O encontro é organizado pela Gerência de Missões e pela coordenação de Recursos Humanos e o objetivo é apoiar e treinar os missionários que chegam cansados dos campos, alguns precisando de tratamento e outros carentes de apoio psicológico. Tudo devido às fortes pressões vividas no campo missionário, tanto pelo fato de estarem lon-ge de seus familiares e igrejas quanto pela

Capacitação para servir com excelência

Pr. Lauro Mandira – Gerente de Missões da JMM

Pr. Sócrates (em pé, à esq.) ora pelo Pr. João Marcos

Pr. João Marcos toma posse como Diretor Executivo

mento de requisitos importantes, como o perfi l do candidato para determinado campo, idade, saúde etc. O processo inicial envolve, ainda, a apresentação da biografi a e a realização de exames médicos e psicológicos. Depois, segue-se o preparo missiológico, chamado de Capacitação Missionária. Após esse processo, vem a nomeação como missionário, que é reali-zada nas entrevistas com a Comissão de

Atualização Missionária: um bálsamo para os cansados

batalha espiritual que enfrentam. Além dis-so, quando voltam ao Brasil, os missionários encontram muitas mudanças – inclusive em suas igrejas. A Atualização também é um tempo para tratá-los, pastoreá-los e dar-lhes o carinho e o apoio que precisam.

O preletor do evento foi o novo Diretor Executivo de Missões Mundiais, Pr. João Marcos Barreto Soares. Ele falou sobre seus alvos, projetos, visão, e foi uma ótima opor-tunidade para se fazer conhecido dos mis-sionários. Além do alimento para a alma, a equipe de Comunicação e Marketing da JMM pôde prepará-los para o período de promoção nas igrejas ao apresentar o material da Campanha 2010

Na semana de atualização os missioná-rios descansam, trocam experiências com colegas de outros campos, compartilham, choram e derramam a sua alma diante do Senhor, sempre acompanhados dos seus coordenadores e da equipe de Missões Mundiais.

Anualmente, esse período tem sido um bálsamo para a maioria, de acordo com os testemunhos que ouvimos.

Evangelho aos confi ns da Terra”, disse. O Pr. João Marcos tem 44 anos e é ca-

sado com a psicóloga Elzi Maciel Soares. O casal tem três fi lhos: João Gabriel (15 anos), Rafaela (13) e Pedro Marcos (10). O novo Diretor Executivo de Missões Mundiais foi ordenado há 21 anos ao ministério pastoral, é bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de São Paulo e mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo.

Missões do Conselho Geral da CBB.Desde 2007, todo o treinamento dos

obreiros de Missões Mundiais é feito no Seminário do Sul. Para esse período de preparo, Missões Mundiais envia os vo-cacionados para o Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil (STBSB), no Rio de Janeiro. Lá eles aprendem mais sobre imersão cultural (costumes, comidas, tradições, cotidiano etc.), aprimoram seus conhecimentos bíblicos e aperfeiçoam con-ceitos como trabalho em equipe e caráter cristão. O período de capacitação dura até seis meses e, em seguida, sendo aprovado pelo Conselho Geral da CBB, o missionário parte rumo ao campo designado. Atual-mente, 10 alunos estão em preparação.

Conheça o grupo:Daniel e Gisele Soler – PIB São Gonça-lo/RJ; Freddy e Elaine Ovando – IB em Belém, São Paulo/SP; Elizete Dias – 2ªIB Jacaraípe/ES; Luciana Marques – IB em Paulicéia/RJ; Paulo Garbino – IB Estoril/SP; Rosenilda Assis – PIB São Miguel Pau-lista/SP; Samir do Amaral – IB Itacuruçá, Rio de Janeiro/RJ e Tatiana França – PIB Senador Camará/RJ.

Missionários Filipe e Anne dos Santos

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Page 16: Jornal de Missões - Edição 32

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 16

Artigo

O dia 31 de janeiro de 2010 foi mar-cado por um encontro histórico na aldeia Tikuna Filadélfia, no municí-

pio amazonense de Benjamim Constant, com líderes indígenas do Vale do Javari-Amazonas, idealizado pelo missionário Eli Tikuna, vice-presidente do Conplei (Conselho de Pastores e Líderes Indígenas).

O objetivo do encontro, que contou com representantes de organizações missionárias da Colômbia, Equador, Estados Unidos e Bra-sil, foi ouvir o clamor dos povos indígenas do Vale no campo da educação e especialmente na área da saúde.

O Vale do Javari é composto pelas etnias Matis, Mayoruna, Kanamari, Korubo, Kulina e Marubo, com uma população estimada em 10 mil índios. Nesta reunião, os caciques presentes clamaram por apoio aos líderes das agências missionárias no envio de voluntários médicos, dentistas e enfermeiros para atender os povos destas etnias, pois, segundo os indígenas, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) sempre informa que há uma grande carência de profis-sionais de saúde para atender a região.

Como fruto do encontro, um documento foi elaborado e assinado pelos caciques das

respectivas etnias, para ser entregue às auto-ridades governamentais em Brasília, pedindo autorização para uma ação não-governamen-tal naquela região do Vale do Javari.

Atalaia do Norte, no Amazonas, é a cidade onde moram vários indígenas. É o local, tam-bém, da base da Funai e onde organizações não-governamentais se instalaram. Nós somos impedidos por órgãos governamentais de de-senvolver uma ação integral com estes povos. Mas há muitos órgãos não-governamentais com livre acesso ao Vale do Javari.

Há dois casais de missionários de uma agência missionária trabalhando com os Matis (morando da cidade de Atalaia e Marubo). Mas o grito deles é por missionários com formação na área da saúde e educação. Como seria maravilhoso se os batistas brasileiros enviassem dois casais de missionários que pudessem se juntar aos missionários já exis-tentes para desenvolver um grande projeto para alcançar aqueles povos.

Visitei a casa de apoio da etnia Matis, em Atalaia do Norte, na companhia do casal de missionários da MNTB e o seu presidente, pastor Edward Luz. Foi também uma tarde histórica. Ali foi possível tirarmos fotos com a

permissão do Cacique. Nesta visita, um deles nos falou com auxílio de um intérprete: “Quem de vocês irá ensinar a Bíblia para nós?”. Neste momento eu comecei a orar: “Senhor, envia mais obreiros para esta seara... com urgência”.

Lanço aos batistas brasileiros o seguinte desafio: O Vale do Javari clama por saúde, educação, esportes, cursos profissionalizantes e tantos outros, mas sua grande necessidade é espiritual. Coloque-se à disposição para fechar estas brechas da obra missionária em nosso

Pr. Valdir Soares da Silva, coordenador do trabalho indígena da JMN

Vale do Javari clama por saúde

Brasil, no trabalho Indígena. Faz-se necessá-rio desenvolvermos, em todo o Brasil, uma grande rede de oração em prol destes povos e das suas necessidades. E que nosso Deus, Deus cheio de graça e de misericórdia, possa conduzir estes indígenas com o evangelho da graça do Senhor. Nosso Deus está nos pro-porcionando uma grande oportunidade para termos acesso a estes povos. Não devemos perder tempo. Vamos avançar na evangeli-zação destes grupos isolados.

Pr. Valdir recebe presente de indígenas

“E eu também sou fruto daquelas preciosas ofertas, embora

pequenas e sacrifi ciais, que os irmãos brasileiros fi zeram na

segunda década dos anos de 1900”

Em junho de 1949 conheci o Evange-lho no Tabernáculo Batista, primeira igreja batista do Porto, e também a

primeira de Portugal. Dois meses depois fi z a minha decisão e, em novembro, fui batizado. Num trabalho de evangelização senti a chamada para o Ministério. Deixei os estudos no Instituto Comercial do Porto

Os dividendos das ofertas para MissõesPr. João Virgílio Ramos André*

para começar o prepa-ro para o pastorado e, em 1961, já estava no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Recife. Este intróito não teria valor algum se não fosse para exal-tar o valor de Missões Mundiais. É que aquela igreja foi fundada em 1908 como trabalho missionário do Brasil. Esse foi um trabalho sustentado por um grupo de irmãos do

Rio de Janeiro, posteriormente assumido pela Junta de Missões Mundiais, então cha-mada Junta de Missões Estrangeiras – JME. A pequenina semente foi cuidadosamente tratada por João Jorge de Oliveira e conti-nua produzindo muitos frutos.

João Jorge veio para o Brasil com 12 anos e aos 16, no Rio de Janeiro, converteu-

se. Vocacionado, entregou-se à colpor-tagem (venda de livros, especialmente religiosos, de porta em porta). Amigo de Jephte Hamilton, acompanhou a sua viúva aos Estados Unidos e, em 1905, matriculou-se na Baylor University. Concluído o curso, cinco anos depois, foi consagrado no Tabernacle Baptist Church, de Waco. Ele regressou ao Brasil e ofereceu-se à JME como missionário para Portugal. Passou por Recife onde casou-se com Prelediana Frias, fi lha do pioneiro do trabalho batista em Garanhuns, Inocêncio Frias. Ela foi a primeira missionária brasileira a ser enviada ao exterior, em 1911.

João Jorge foi um obreiro de grande visão, vastos conhecimentos e grande pregador. Deu grande impulso ao trabalho batista em Portugal. Fundou igrejas, man-dou jovens aos seminários do Brasil, como Antônio Maurício e Antônio Simões. E, com ajuda do Brasil, onde veio fazer cam-panhas, construiu o Tabernáculo Batista do Porto, ainda hoje o mais belo templo dos batistas portugueses, modelo do Taberná-

culo Batista de Londres.O Tabernáculo tornou-se numa grande

agência missionária. De lá saíram, entre ou-tros obreiros, Avelino Ferreira que, depois de passar por Angola, dedicou sua vida ao trabalho no Paraná, honrado recentemente com o Título de Cidadão de Curitiba. Lá se converteu e preparou Luiz Rodrigues de Almeida que, juntamente com sua esposa, Dra. Maria José Pato, foram os pioneiros do trabalho batista em Moçambique.

E eu também sou fruto daquelas precio-sas ofertas, embora pequenas e sacrifi ciais, que os irmãos brasileiros fi zeram na segun-da década dos anos de 1900, para sustentar o seu missionário e construir o templo. É a lição das migalhas. Naquele tempo o Brasil pouco podia fazer. Só migalhas, que na economia divina podem e se tornaram de um valor incalculável. Deus multiplicou os “pães”.

* Ex-membro da JMM, professor do STBNB por 27 anos, membro

da IB Capunga e Cidadão de Recife/PE.

Tabernáculo Batista do Porto

Arquivo JMM

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Institucional“E eu também sou fruto daquelas

preciosas ofertas, embora pequenas e sacrifi ciais, que os irmãos brasileiros fi zeram na

segunda década dos anos de 1900”

Em junho de 1949 conheci o Evange-lho no Tabernáculo Batista, primeira igreja batista do Porto, e também a

primeira de Portugal. Dois meses depois fi z a minha decisão e, em novembro, fui batizado. Num trabalho de evangelização senti a chamada para o Ministério. Deixei os estudos no Instituto Comercial do Porto

Os dividendos das ofertas para MissõesPr. João Virgílio Ramos André*

para começar o prepa-ro para o pastorado e, em 1961, já estava no Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil (STBNB), em Recife. Este intróito não teria valor algum se não fosse para exal-tar o valor de Missões Mundiais. É que aquela igreja foi fundada em 1908 como trabalho missionário do Brasil. Esse foi um trabalho sustentado por um grupo de irmãos do

Rio de Janeiro, posteriormente assumido pela Junta de Missões Mundiais, então cha-mada Junta de Missões Estrangeiras – JME. A pequenina semente foi cuidadosamente tratada por João Jorge de Oliveira e conti-nua produzindo muitos frutos.

João Jorge veio para o Brasil com 12 anos e aos 16, no Rio de Janeiro, converteu-

se. Vocacionado, entregou-se à colpor-tagem (venda de livros, especialmente religiosos, de porta em porta). Amigo de Jephte Hamilton, acompanhou a sua viúva aos Estados Unidos e, em 1905, matriculou-se na Baylor University. Concluído o curso, cinco anos depois, foi consagrado no Tabernacle Baptist Church, de Waco. Ele regressou ao Brasil e ofereceu-se à JME como missionário para Portugal. Passou por Recife onde casou-se com Prelediana Frias, fi lha do pioneiro do trabalho batista em Garanhuns, Inocêncio Frias. Ela foi a primeira missionária brasileira a ser enviada ao exterior, em 1911.

João Jorge foi um obreiro de grande visão, vastos conhecimentos e grande pregador. Deu grande impulso ao trabalho batista em Portugal. Fundou igrejas, man-dou jovens aos seminários do Brasil, como Antônio Maurício e Antônio Simões. E, com ajuda do Brasil, onde veio fazer cam-panhas, construiu o Tabernáculo Batista do Porto, ainda hoje o mais belo templo dos batistas portugueses, modelo do Taberná-

culo Batista de Londres.O Tabernáculo tornou-se numa grande

agência missionária. De lá saíram, entre ou-tros obreiros, Avelino Ferreira que, depois de passar por Angola, dedicou sua vida ao trabalho no Paraná, honrado recentemente com o Título de Cidadão de Curitiba. Lá se converteu e preparou Luiz Rodrigues de Almeida que, juntamente com sua esposa, Dra. Maria José Pato, foram os pioneiros do trabalho batista em Moçambique.

E eu também sou fruto daquelas precio-sas ofertas, embora pequenas e sacrifi ciais, que os irmãos brasileiros fi zeram na segun-da década dos anos de 1900, para sustentar o seu missionário e construir o templo. É a lição das migalhas. Naquele tempo o Brasil pouco podia fazer. Só migalhas, que na economia divina podem e se tornaram de um valor incalculável. Deus multiplicou os “pães”.

* Ex-membro da JMM, professor do STBNB por 27 anos, membro

da IB Capunga e Cidadão de Recife/PE.

Tabernáculo Batista do Porto

Arquivo JMM

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GeralCartas

Reforços em Moçambique

Retornou para esse país, no dia 14 de fevereiro, o jovem moçambicano

Portásio Dique. Ele foi bolsista da Junta de Missões Mundiais e cursou Teolo-gia no Seminário Teológico Batista de Dourados/MT por quatro anos. Ele retorna para a Província de Nampula, Norte de Moçambique, para ajudar no Instituto Bíblico daquela região e desen-

volver o Ministério da Palavra. Também seguiu, na mesma data para Maputo, a jovem Dione Virgínio para colaborar com a missionária Dra. Maria Conceição Antônio, no Projeto Kogmotso. Dione é formada em Educação Religiosa no Centro Integrado de Educação e Mis-sões – CIEM e membro da IB Central de São João do Meriti/RJ.

Envie sua carta ou e-mail com experiências com a obra missionária. Sua opinião sobre o nosso trabalho, e o conteúdo do Jornal de Missões, é muito importante. Escreva para [email protected] ou [email protected].

ESCREVA-NOS CONTANDO SUAS EXPERIÊNCIAS COM MISSÕES

Campanha 2009Nossa igreja ficou impactada a contribuir, orando e ofertando, pela expansão do

evangelho em nossa Pátria. A Campanha de Missões nacionais 2009 foi primordial para o envolvimento de nossa igreja a prática de missões; ao Senhor Jesus toda a gló-ria!. Satisfação é que sentimos pela Campanha 2009, de como o senhor nos usa para seu louvor. Aprendemos, como igreja amada do Senhor, a dizer: Por Ti, darei a minha vida.

“Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte.” Filipenses 1.20

Márcio Fernandes da Silva, 2ª Igreja Batista da Iputinga, Recife-PE

YoutubeMaravilhosa iniciativa da JMN e pretendo contribuir. Deus espera de nós atitude

de expansão missionária como esta. Sinto-me um missionário atuante, junto dos meus irmãos nos campos distantes.

Ricardo, Mensagem postada no canal TV Missões Nacionais (Youtube) Transradical

Quero expressar publicamente minha paixão pelo trabalho desenvolvido no Trans-radical Urbano e como aquele evento foi instrumento de Deus para lapidação da visão e confirmação da chamada para missões em meu coração.

Adilene Azevedo, Voluntária de Missões Nacionais

Campanha 2010 de Missões Mundiais“A Junta de Missões Mundiais está de parabéns pelo trabalho que tem realizado.

Recebemos em nossa igreja, no final de dezembro, o envelope contendo todo o ma-terial da Campanha 2010. Sou adotante de missionários da JMM desde fevereiro de 2004 e sou muito feliz. Deus tem me abençoado e tenho muita gratidão pela obra de missões que é realizada pelos batistas brasileiros”.

Eleni de Oliveira Oshiro, IB Boas Novas, Aquidauana/MS

“Louvo a Deus pelo material da Campanha 2010! Orei muitas vezes pela equipe responsável pela elaboração dessa ferramenta tão útil e abençoadora. Ao receber o en-velope, antes de abri-lo, coloquei uma mão sobre ele e a outra levantei ao céu, pedindo ao pai sabedoria na utilização, como responsável pela mais sublime tarefa, ao longo de tantos anos, em minha igreja: coordenar a mobilização missionária”.

Aliete Carneiro, PIB do Ipiranga, São Paulo/SP

“Música, imagens, vídeos, revistas... Missões Mundiais está de parabéns pelo pre-paro do material da Campanha 2010! Não vejo a hora de começar a usar tudo isso na minha igreja. Louvamos a Deus pela Campanha passada que foi um sucesso. E nesta, com certeza, levaremos a Palavra até os confins da Terra!”.

Vinícius Gusmão, Governador Valadares/MG

“Parabenizo a todos que fazem parte da equipe de Missões Mundiais pelo brilhante material da Campanha 2010. Esse material é de grande importância para todos nós, especialmente para os Promotores de missões. Que o Senhor Jesus continue abenço-ando a vida e o trabalho de cada um de vocês. Parabéns!”.

Deiffy de Lima, PIB em Cidade Universitária, Recife/PE

“Missões Mundiais está de parabéns pelo material enviado. Temos, como povo chamado pelo Senhor, todos os recursos para realizar uma grande e inesquecível cam-panha! Que Deus nos ajude!”

Elen Manhães, Jauru/MT

Jesus”, concluiu o pastor Dirceu Bonomo, missionário local.

Cresce o número de batistas no Ama-pá. Isso porque no dia 31 de janeiro, a

frente missionária de Marabaixo celebrou o batismo de quatro novos na fé, sendo três pessoas da congregação e uma da igreja-mãe – IB Central de Macapá. “Para nós, obreiros, é prova de que estamos re-alizando a vontade do Senhor Jesus e que todo o nosso empenho tem se transfor-mado em fruto que engrandece o nome do Senhor. Estamos na direção certa, avançando com o evangelho poderoso de

Amapá para Cristo

Novos batistas de Marabaixo

Lar Batista F. F. Soren entrou em conta-gem regressiva para sua transferência, e você pode ajudar a agilizar esse processo. Para isso, acesse a Loja Virtual do site www.missoesnacionais.org.br e faça a doa-ção de uma mobília para o novo Lar.

No mês de fevereiro, a gerente de Ação Social de Missões Nacionais,

Alice Carolina B. Cirino, foi a Itacajá, TO, para iniciar o programa de adap-tação das crianças do Lar Batista F. F. Soren para a nova realidade em Palmas. Os pequeninos foram ouvidos em suas necessidades e receberam informações sobre o estágio atual da construção do novo lar. A transferência deverá acon-tecer no segundo semestre deste ano. O Conselho Tutelar e Ministério Público estão analisando, caso a caso, os pedidos de transferência. Em decorrência dessas análises, 14 crianças e adolescentes foram reinseridos nos lares de origem, uma foi adotada e um retornou para o convívio com o pai, após a maioridade. O

Transferência do Lar

Vista interna de uma das casas-lares do novo F.F. Soren

O primeiro casal a ser enviado será o Pr. José e Suely Calixto, que desenvolverá seu trabalho na região Trás os Montes, no Norte de Portugal, em parceria com Missões Mundiais. O casal já foi missio-nário durante 17 anos (1977 a 1994) na Venezuela e cinco anos na Costa Rica. Eles foram os primeiros batistas brasi-leiros a cooperarem com a Convenção Batista Venezuelana onde organizaram cinco igrejas (Barcelona, Puerto La Cruz, Caracas, Puerto Ordaz e Clarines) e fun-daram várias congregações. Em setembro de 1994, a família passou a apoiar o mi-nistério do Pr. Billy Wesley Rios, na PIB de Língua Portuguesa de San Francisco, Califórnia.

A Convenção Batista Portuguesa solicitou o apoio da JMM para que

envie obreiros para a plantação de igrejas e solidificação do trabalho batista no país.

Novo trabalho em Portugal

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Geral

Visita ao campo

A Frente Missionária Batista da Schar-lau, em São Leopoldo, RS, recebeu,

no dia 27 de fevereiro, a visita dos jovens e adolescentes da Primeira Igreja Batista de Sapucaia do Sul. Liderados pelo pr. Sandro e sua esposa Celestina, o grupo de 43 pessoas abençoou o campo missionário em uma tarde de evangelismo pelas ruas do bairro, onde distribuíram 650 folhetos e à noite apoiaram na direção de um cul-to ao ar livre. Segundo os missionários que coordenam o trabalho em São Leopoldo, pr. Gilnei e Deise Silva, o maior impacto

foi a motivação da igreja, envolvendo-se na obra de evangelização. “Nesse dia, ne-nhuma pessoa manifestou publicamente sua decisão por Cristo, mas a semente foi mais uma vez lançada, cerca de trin-ta pessoas estiveram pela primeira vez conosco e muitos, mesmo sem saírem de casa, puderam ouvir a Palavra de Salvação”, comentou o obreiro. Você também pode conhecer de perto os campos missionários de Missões Nacionais. Para isso, entre em contato através do telefone (21) 2107-1818 e agende uma visita.

Ciganos da Paraíba

Em visita à Paraíba, pastor Igor Shimura relatou as maravilhas que o evangelho

tem proporcionado aos ciganos do mu-nicípio de Souza. Em culto realizado em acampamento calon, no dia 26 de feverei-ro, houve bastante entusiasmo pela forma como o grupo recebeu o evangelho. “Pela fé, posso dizer que aconteceram algumas conversões genuínas”, disse o pastor Igor.

Estavam presentes ao culto alguns pasto-res da cidade de diversas igrejas, inclusive da liderança da associação de pastores. Também compareceram as lideranças do Centro Calon de Desenvolvimento Inte-gral. Segundo o missionário, foi o primeiro encontro reunindo ciganos e evangélicos na história dessa comunidade, fixada na cidade há cerca de 30 anos.

De volta à Guiné

De 2005 a 2007, Priscila Pancoti esteve em Guiné, atuando como Radical

África. Naquele período, Deus colocou em seu coração um grande amor por aquele povo. No final do ano passado ela

retornou para aquele país, agora como Radical Efetiva, para ajudar no ministério da missionária Ana Lúcia Rosa Pereira. “Foi gostoso ver a alegria do povo ao reencontrá-la”, informa Ana Lúcia.

Necessidades em São Tomé e Príncipe

O Pr. Levi Godinho, missionário dos batistas brasileiros e pastor da PIB em

São Tomé, capital de São Tomé e Príncipe, na África, informa que o país está aberto para o Evangelho de Cristo. Mas as necessidades e os desafios na evangelização do país são alguns empecilhos para o desenvolvimento

dos trabalhos dos missionários. Ele destaca a necessidade da construção do templo de sua igreja e a compra de propriedades para a reunião de algumas de suas congregações. Eles ainda aguardam a regularização da documentação do terreno para iniciar o alicerce da PIB em São Tomé.

Transferência de campo

Foram transferidos da cidade de Beira para Nampula, Moçambique, os

missionários Antônio e Sirley da Silva e seus filhos Débora e Davi. Eles apoiarão

o Instituto Bíblico local, as igrejas e o Programa de Educação Pré-Escolar – PEPE. Ore pelo ministério e saúde desses missionários.

O casal missionário Hugo e Talvânia Bertolot está feliz da vida. Ela está

grávida de Noemí e, mesmo assim, no final de janeiro conseguiu concluir toda a grade curricular de seu curso de Enfermagem. No primeiro sábado de fevereiro foi a colação de grau de Bacharel em Teologia de Hugo, na PIB do Rio de Janeiro. Agora ele se prepara para seu concílio, que será no final de março. O casal missionário aguarda a definição do campo para o qual irá. Provavelmente será um desses: Argélia, Mauritânia ou Tunísia.

Argélia, Mauritânia ou Tunísia

Casal missionário Hugo e Talvânia Bertolot

de exemplo de disciplina e reverência. Foram três dias e meio abençoadíssimos para todos nós. É a frente missionária do Pacaembu cada vez mais forte para a glória do Senhor”, comentou o missionário Jonas Coelho da Silva.

O primeiro bimestre da Frente Mis-sionária do Pacaembu, em Uberaba,

MG, foi bastante concorrido. Entre os dias 28 e 31 de janeiro, ela comemorou o sétimo aniversário com uma grande festa. A programação contou com a participação da Segunda Igreja Batista em Uberaba, que desde o início tem se mostrado parceira do projeto. Como parte das celebrações, a frente promoveu três dias de Escola Bíblica de Férias, levando aos pequeninos as Boas Novas de Cristo. Em fevereiro, a frente também realizou o primeiro acampamento de carnaval com cerca de 80 participantes, sendo a maioria jovens e adolescentes, todos com menos de três anos de vida cristã. “Nossas Mensageiras e Embaixadores do Rei deram um gran-

Bimestre abençoado

EBF - uma das celebrações de aniversário da Missão Batista

Multiplicadoras e aplicamos a Palavra de Deus em cada detalhe dessa trajetória”, comentou o missionário.

No último fim de semana de janeiro, a Igreja Batista de Barra da Estiva,

BA, inaugurou mais uma frente missio-nária, dessa vez no Centro. Apesar do acompanhamento do missionário Marcos Azevedo no processo de inauguração, a programação aconteceu sem a presença deste, já que o obreiro participava da As-sembleia da CBB em Cuiabá. Essa saudável independência dos irmãos de Barra da Estiva tem uma explicação. “Ao longo desse período, investimos incansavelmente na vida de cada irmão que entregou sua vida ao Senhor Jesus. Procuramos seguir fiel-mente as orientações do Manual de Igrejas

Multiplicando igrejas

Nova frente de Barra da Estiva

Transferência de campo

Os missionários pastor Gerson e Lizete Perruci, que coordenavam os traba-

lhos missionários na Bahia e Sergipe, foram transferidos para Minas Gerais, atuando como gerentes regionais do estado. O culto de posse aconteceu no dia 25 de fevereiro, no templo da Igreja Batista de Barro Preto, em Belo Horizonte. Oração de posse dos gerentes regionais de MG

Priscila Pancoti retornou para a Guiné, onde já esteve como Radical África, para ajudar a missionária Ana Lúcia Rosa Pereira

grupo serão apresentados como mis-sionários da JMM.

Uma turma formada por 10 jovens está se preparando no Seminário

Teológico Batista do Sul do Brasil – STBSB, para se tornar missionários transculturais dos batistas brasileiros. No dia 2 de março, oito alunos que fazem parte do grupo participaram do culto que Missões Mundiais realiza às terças-feiras em sua Sede. Os futuros miss ionár ios for am impac t ados e se sentiram abençoados ao ouvir o testemunho marcante do casal Pr. Jonathan e Alexandra Joseph, obreiros da terra no Haiti. Na próxima reunião do Conselho G eral da Convenção Batista Brasileira, três integrantes do

Haitianos impactam vocacionados

O casal de haitianos Alexandra Joseph (1 ª à esq.) e Pr. Jonathan (1º à dir.): vidas impactadas

Arq

uivo

JMM

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Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 20

Mobilização Missionária

Entre os dias 12 e 16 de fevereiro, 310 batistas inscritos participaram do 68º Acampamento Geral dos Batistas

Baianos, atualmente chamado AcampBab. O evento surgiu em 1942 por iniciativa do casal pastor Carlos e Stela Dubois, então diretor do Colégio Taylor-Egídio, em Jagua-quara, com o objetivo de oferecer ao povo batista uma oportunidade de convívio e comunhão, em que a ênfase principal fosse a edificação por meio da exposição das Es-crituras Sagradas aliada a uma boa música, já que Stela era musicista e poetisa.

Mesmo com a posse de novos diretores do Colégio, que sempre sediou o evento, o acampamento tem sido mantido, assim como seu foco na comunhão, música e edificação na Palavra. Nesta 68ª edição do evento, Missões Nacionais teve uma forte participação com a presença de seu diretor executivo, pastor Fer-nando Brandão, como orador, e os missioná-rios pastor Guenther Carlos e Wanda Krieger, Margarida Lemos Gonçalves como pregado-res, além dos missionários Jaqueline Carvalho, Josivaldo e Valdelina Beda (surdos), Lídia Cer-queira e pastor Marcos Azevedo (dos campos baianos de Morro do Chapéu, Alto da Bola e Barra da Estiva, respectivamente), que minis-traram clínicas na área de evangelização, e dos gerentes regionais do Nordeste, pastor Cirino

Acampamento dos batistas baianos

Acampantes se dedicam à obra missionária Missionários ministraram oficinas Entrega de fichas de decididos

Retiros e ações evangelísticas marcam frentes de Missões Nacionais

No período do carnaval, as frentes missionárias de Missões Nacio-nais estiveram em plena ativida-

de. Algumas conduziram seus membros aos tradicionais retiros espirituais como forma de aprofundar o relacionamento destes com Deus, enquanto outras reali-zaram evangelismo de impacto, apresen-tando Cristo como a verdadeira alegria.

A Primeira Igreja Batista de Palestina, em São José do Rio Preto, SP, aproveitou o feriado para consagração e comunhão de seus membros, juntamente com irmãos de outras cinco cidades: Riolândia, Cardoso, Ubarana, Cosmorama e Tanabi. Segun-do o pastor Fernando Julião, da 1ª IB de Palestina, o retiro é um período para re-carregar as baterias. “Durante todo o ano de 2009 entregamos mais de 6,5 mil folhe-tos, fizemos cultos ao ar livre, recebemos mais de 50 pessoas de diversas partes do Brasil para trabalho de evangelismo em nossa querida Palestina. Diante de tantos

afazeres, fora as atividades normais da igreja, tais como encontros, cultos e pro-jetos sociais, separamos esses dias para as pessoas da igreja”, explicou o missionário. Feliz com os resultados, ele afirmou: “não tenho como agradecer o compromisso que essas pessoas têm, não com a igreja ou o pastor, mas com o Senhor Deus”.

Em Barreiras, na Bahia, o retiro espiri-tual foi uma alternativa para a aproxima-ção dos internos do Lar Batista David Go-mes com os batistas da região. Eles foram convidados para participar do Acampa-mento da Igreja Batista Manancial. Com um desconto de 50% no valor do evento, missionários e adolescentes decidiram investir na venda de geladinhos (sacolé) para completar o valor do passeio.

Para os internos do David Gomes, es-tar no retiro foi bastante significativo. R., de 17 anos, disse que as mensagens foram impactantes. “Foi ótimo! Aprendi que precisamos ter fé e também sonhar e bus-

car de Deus nossos sonhos”. Além da fé, item fundamental para agradar a Deus, os adolescentes foram instruídos a enxergar além do que os olhos podem ver, sonhar com um futuro cheio de esperança. “Des-cobri que a palavra que foi trazida a nós era nova, diferente. Porque estamos no lar, achamos que não podemos sonhar”, concluiu L., 16 anos.

Representando o grupo dos que apro-veitaram a aglomeração popular do car-naval para evangelizar, estão as frentes missionárias de Taiaçu, SP, e Garuva, SC. Na primeira, a ação missionária contou com a participação de jovens da IB do Valo Velho, em Itapecerica da Serra, para a evangelização na cidade de Jaboticabal. O impacto resultou em 292 pessoas abor-dadas, sendo 61 o número de convertidos, além de 56 estudos bíblicos agendados. O casal missionário que atua em Taiaçu, pastor Marcos e Sonia de Lima, a partir de agora lutarão para a manutenção dos

frutos que surgiram. “Que o Senhor con-serve os resultados, para que possamos abrir uma frente missionária em Jabotica-bal, cidade com quase 70 mil habitantes, em que só há uma igreja batista filiada à Convenção. Assim poderemos conquis-tar a Pátria para Cristo”.

Em Garuva, os missionários Walter e Elizabet Caetano receberam em seu cam-po o grupo do Projeto Resgate, da Igreja Batista da Penha, no Rio de Janeiro. Há alguns anos esses irmãos têm apoiado os campos de Missões Nacionais, levando a Palavra de Deus de uma maneira contex-tualizada e impactante. A frente de Ga-ruva registrou a decisão de 135 pessoas. Para os missionários, esse apoio veio em bom momento. “Louvamos a Deus pe-las vidas aqui alcançadas, pelo trabalho incansável desses amados irmãos. Que o Senhor Deus de misericórdias e graça os recompense por tudo”, concluíram os obreiros.

e Regina Refosco, e de Minas Gerais, pastor Gerson e Lizete Perruci.

Na oficina dirigida pela missionária Ja-queline e o missionário voluntário da CBBA Renê Santos, foram apresentados os objeti-vos para a evangelização e discipulado, com ênfase no atual programa da JMN. Durante quatro dias, os 33 inscritos na oficina rece-beram treinamento e foram motivados a ganhar vidas para Jesus e também a levar para suas igrejas o desafio de plantar novas igrejas, partindo da evangelização pessoal.

Na segunda-feira de carnaval, no período da tarde, os participantes saíram às ruas para colocar em prática o que foi ensinado na ofi-cina e, como resultado, houve 22 decisões ao lado de Cristo, reconciliação e mais de 20 casas abertas para estudos bíblicos. As irmãs Ulda Barbosa e Elizete Santos participantes

da oficina e membros da 1ª IB de Jaguaqua-ra receberam das mãos dos missionários e da irmã Jussara Hübner (coordenadora do ACAMPBAB) as fichas dos decididos e dos que solicitaram estudos bíblicos, para que se-jam acompanhados pela igreja.

“Todos os anos anteriores temos realiza-do uma noite missionária ao longo do even-to. Desta vez, foi diferente: todas as cinco noites bem como todos as manhãs foram missionárias. Aliás, todo o evento, de ponta a ponta, foi voltado para o tema MISSÕES. Só nos resta agradecer a Deus e a JMN pelas bênçãos alcançadas”, afirmou pastor Arno Hübner, organizador do evento.

Segundo o pastor, ao longo desses quase 70 anos inúmeros acampantes (especialmen-te moços e moças) foram chamados para o ministério pastoral e para a obra missionária.

“Desses inúmeros tomo a liberdade de citar dois: Fernando Brandão e Jônatas David Hübner”. O primeiro converteu-se em um destes acampamentos e desta-ca: “Este acampamento é para mim uma marca especial, pois foi onde tomei a de-cisão mais importante da minha vida”. O segundo é filho do pastor Arno, “que em pleno curso de Engenharia Mecatrônica, após a Noite Missionária em um Acam-pamento, resolveu seguir a voz de Deus e no fim do ano passado concluiu seu curso de teologia pela Faculdade Teológica de Brasília. São dois nomes que falam mais de perto ao nosso coração. Impossível seria aqui relacionar todos os que foram chamados bem como outros tantos que entregaram suas vidas aos cuidados do Mestre”, compartilhou.

Batistas baianos realizam

acampamento com foco missionário

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Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 21

Mobilização MissionáriaParceria alavanca evangelização do ES

No início de janeiro, a Juventude Batista esteve envolvida nas ati-vidades evangelísticas do proje-

to Pés no Arado, que em 2010 aconteceu em Vitória, ES. Como a JUMOC é parcei-ra de Missões Nacionais, a organização missionária dos batistas também marcou presença, apoiando os jovens, dando ins-truções sobre técnicas de abordagem e informações do campo.

Representaram Missões Nacionais a gerente regional do ES, missionária Fabíola Molulo Tavares, e o pastor Ulisses Torres, da sede da JMN. Eles ministraram aos 103 voluntários – representantes do Amazo-nas, Mato Grosso, Goiás, Brasília, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo –, que se apresentaram para percor-rer cinco localidades do campo capixaba, incluindo um projeto da JMN na Grande Vitória, o bairro de Lourdes, onde estão as missionárias Rosilene Vieira e Laudi-céia Mirandola. A Igreja Batista em Mata da Praia, parceira no projeto de Lourdes, cuidou de toda a estrutura que abrigou a equipe responsável por cobrir essa área durante o período do Pés no Arado.

Voluntários do Pés no Arado 2010

Como explica a secretária executiva da JUMOC, Gilciane Abreu, as igrejas e a frente missionária receberam do Pés no Arado um grande apoio para a evan-gelização da comunidade onde estão inseridas. “O objetivo foi de contribuir com as igrejas locais em suas necessi-dades. As comunidades foram envol-vidas de forma surpreendente”. Para o cumprimento desse desafio, foram implementadas estratégias arrojadas, entre elas, formas de evangelização por meio de atividades esportivas, modelo apresentado pelo pastor Ulisses. Segun-do ele, evangelismo por intermédio do esporte tem atraído muitos e o conhe-cimento dessa ferramenta se torna cada vez mais relevante em virtude dos even-tos que acontecerão no país em 2014 e 2016. Com essa metodologia, os jovens estarão preparados para “evangelizar pessoas de vários estados de nosso país, vários países e culturas, várias línguas, utilizando a linguagem universal do es-porte”.

O apoio de Missões Nacionais na capacitação da Juventude Batistas Brasi-

leira foi de grande importância. É o que aponta Gilciane: “Desde o treinamento até definir as comunidades a serem al-cançadas, a JMN teve um papel muito relevante. Esperamos permanecer com essa parceria para o fortalecimento e de-senvolvimento de nossa juventude”. Da mesma forma, para Missões Nacionais, a presença da juventude nos eventos mis-

sionários tem garantido a conquista da Pátria. Neste ano, com as 13 Trans que acontecerão em julho, não será diferen-te. “Nosso desejo é trabalhar em parce-ria. Se o desafio é grande, continuaremos lutando e incentivando para que cada dia mais jovens se disponibilizem ao ser-viço de missões em nosso país”, finaliza a executiva.

Transradical UrbanoProjeto leva mensagem de salvação à comunidade em Vila Velha, ES

Durante o mês de janeiro, 22 vo-luntários participaram da pri-meira edição do projeto Transra-

dical Urbano em Vila Velha, ES, que visa a auxiliar as igrejas no cumprimento de sua missão de transformar o mundo, a par-tir do local onde estão inseridas. O alvo deste trabalho são comunidades carentes e de risco social, visando à plantação de igrejas. Assim para a primeira edição foi escolhido o morro do Jaburuna, com uma população de cerca de 9 mil habitantes.

Outra característica do projeto é con-tar com o envolvimento direto de uma igreja-mãe, que se responsabilizará pela continuidade do trabalho. Desta forma, a Igreja Batista da Glória, em Vila Velha, ES, é a igreja-mãe do trabalho no Jaburu-na e enviou 12 voluntários. Além destes, 10 voluntários vieram de outros estados como, por exemplo, Bahia, Rio de Janeiro, e de outras cidades do ES. Apoiaram tam-bém o projeto o grupo evangelístico Kin-gs Company, além de outros voluntários da IB da Glória em dias como o de ação social, ocasião em que foram realizados cerca de 800 atendimentos nas áreas de saúde, nutrição, aulas de artesanato, etc.

Outra voluntária, esta da Chapada da Diamantina, BA, apesar de seus 9 meses de convertida, afirma que à medida que cami-nha com Cristo desperta para missões. “Es-tou descobrindo meu chamado missionário, pois Deus tem colocado no meu coração o desejo de ser missionária”, afirmou Taíse Viei-ra, fruto do trabalho missionário em Barra da Estiva, iniciado com a mobilização missioná-ria Jesus Transforma, em 2008.

O culto da vitória, no dia 31.01 na IB da Glória, celebrou a visita a 240 casas, nas quais 127 estudos bíblicos foram agenda-dos; uma centena de decisões por Cristo, entre as quais a de uma senhora que de-sejava a morte, por não ter expectativa de vida. No forro do sofá de sua casa podia-se ler: “Quero morrer!”. Ao receber a visita dos voluntários, aceitou a Cristo, desfez-se não apenas do forro, mas do desejo maligno de acabar com sua vida. Agora tem vida nova em Cristo Jesus.

“Acreditamos que fizemos aquilo para o que Deus nos escolheu para fazer e estamos muito felizes e satisfeitos com os resultados”, afirmou pastor Celso Godoy, coordenador do projeto, que prevê uma edição para o Rio de Janeiro em janeiro de 2011.

Voluntários do primeiro Transradical Urbano

Gabriela Rocha, membro da IB da Glória, compartilhou que se preocu-pava um pouco com missões, mas pen-sava que já havia muita gente fazendo missões, restringindo-se apenas a con-tribuir financeiramente e a orar pela

obra. Ao participar do projeto, afir-mou: “Quem acha que já faz muito só ajudando financeiramente ou orando, está perdendo, pois é muito bom estar aqui vivendo isso, cumprindo o ide que Deus falou em sua Palavra”.

“Quem acha que já faz muito só ajudando financeiramente ou orando, está perdendo”

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Page 22: Jornal de Missões - Edição 32

Aurélio Campos da Silva

“Tia Luciane” com crianças da igreja

Irmãs trabalhando no Bazar Missionário

Crianças haitianas

“ A Campanha de Missões Mundiais me fez acordar, a tempo, para ir até os confi ns

da Terra por Cristo.”

CAMPANHA 2010A resposta das igrejas batistas aos apelos de Missões Mundiais

“Parabéns a toda a equipe de Missões Mundiais por proporcionar este mara-

vilhoso kit para as igrejas de nossa deno-minação. Sou Promotor de Missões em minha igreja e estamos, desde o início de fevereiro, mobilizando todos os membros com o tema de Missões Mundiais: ‘Por

“Uma idéia genial teve a “tia Luciane”, uma das líderes do Ministério Infantil

de nossa igreja. Seguindo suas instruções, lançamos alguns desafi os para que possa-mos ensinar a importância de ajudar os missionários e mobilizar as crianças nessa tarefa de amor: elas vão ajuntar latinhas e garrafas plásticas. Além disso, as crianças estão pesquisando na vizinhança quem tem em suas casas ferro velho que possa doar para missões. Cada criança levou seu cofre missionário para que toda a família participasse desse desafi o. Fizemos um mural para mostrar o desenvolvimento das crianças. Ao fi m da campanha teremos a premiação dos que mais se destacaram. Agora... mãos à obra e vamos trabalhar!”

Quelly Silva, IB Central em Agostinho Porto, São João de Meriti/RJ

Ferro-velho missionário

Louvamos a Deus pelas milhares de igrejas e irmãos que estão em plena atividade missionáriapara levantar ofertas para o avanço da obra de Missões Mundiais. Temos recebido testemunhos

que mostram o quanto estão dando o seu melhor para ver o mundo salvo por Cristo.

Valéria Mendes, da Congregação Batis-ta em Vila Romar, Peruíbe/SP, infor-

ma que sua igreja, comovida com a situação de nossos irmãos haitianos, levantou uma oferta especial de amor, no culto do dia 24 de janeiro, para o Projeto “Por um novo Haiti”. Os jovens de sua igreja também se mobilizaram e promoveram um lava-jato para ajudar o povo haitiano. “Como nossa igreja tem poucos membros e não tem mais que ‘meia dúzia’ de carros, eles lavaram motos e até bicicletas. Agradeço a Deus,

Ações por um novo HaitiMárcio Fernandes da Silva, mem-bro da Segunda Igreja Batista da

Iputinga, Recife/PE, parabeniza Missões Mundiais pelo material da Campanha de 2010, “Por Cristo vou até os confi ns da Terra”. Segundo ele, o material está muito bom e é um instrumento valioso de evangelismo. Márcio informa que sua igreja realizou programações missioná-rias destinadas aos adultos e crianças que fi zeram sucesso. Também a realização de um bazar, em prol de Missões Mun-diais, ajudou a alcançar o alvo de Missões Mundiais.

Programações em prol de Missões Mundiais

“Há uns seis anos que sou membro em-minha igreja e, confesso, a Campanha

de Missões Mundiais ‘Por Cristo vou até os confi ns da terra’ foi a que mais mexeu comigo em todos esses anos. A letra do tema da campanha é maravilhosa e me fez pensar, profundamente, sobre o que eu

Acordando para ir aos confi ns da Terra

Aurélio Campos da Silva, o locutor que narra os vídeos de Missões Mundiais,

fi cou conhecido no meio evangélico brasi-leiro e foi convidado a ser um missionário numa rádio cristã nos Estados Unidos. Com sua voz fi rme e inconfundível, Aurélio Campos é um exemplo de missionário em sua profi ssão. Desde janeiro de 2008, ele com sua esposa, Rejane, e as fi lhas Jéssica

“Quero parabenizar à equipe de Missões Mundiais pelo HotSite da Campanha

Missionária de 2010: www.porcristovou.org.br. Está sensacional! É simples para aqueles internautas aprendizes e podemos

Fazendo missões através da voz

obter o material quantas vezes for neces-sário. Deus abençoe a todos grandemente. Graça e paz no amor de Cristo.”

Ana Izabel Macedo Garcia, Santos/SP

Sensacional o HotSite de Missões Mundiais

Cristo vou até os confi ns da Terra’. Cada domingo damos destaque a um país dife-rente. Que Deus continue abençoando o trabalho dos irmãos!”

Renato C. do Carmo, PIB em Vila Oportunidade, Osasco/SP

e Gabriela, são uma família missionária que evangeliza através da mídia em Charlotte, na Carolina.

Quando Aurélio estava no Brasil grava-va para a Junta e recebia por isso, afi nal era o seu trabalho. Mas sempre buscava um bom acordo, pois era para divulgar a Palavra de Deus e mostrar o trabalho dos missionários ao redor do mundo. “Neste ano, ao partici-

par na Campanha de 2010, senti vontade de colaborar com os missionários que estão nos campos – dedicando suas vidas a levar a salvação aos perdidos – resolvi ofertar meu trabalho para Missões Mundiais, sem receber por isso”, conta Aurélio. Assim, os batistas brasileiros estão sendo abençoados através de sua vida e profi ssão.

pois alguns desses jovens têm levado muito a sério a obra de missões”, disse Valéria.

tenho feito por Cristo. Quero agradecer a todos que se empenharam nesta campanha e por ter feito com que eu acordasse, a tempo, para ir até os confi ns da Terra por Cristo. Fiquem com Deus.”

Cláudia Maria da Cruz, membro da PIB de Miguel Pereira/RJ

Divulgação da igreja

Divulgação da igreja

Arquivo JMM

Foto: Arquivo pessoal de Aurélio Campos

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 22

Mobilização Missionária

Já começaram os congressos Conexão Missionária de Missões Mundiais, que têm como objetivo ser, em parceria

Os Acampamentos de Promotores de Missões Mundiais têm como objetivo capacitar o promotor para melhor desenvolver seu ministério junto à igreja local

Congressos Conexão Missionária 2010

Missões Mundiais promove Acampamentos para Promotores

com as igrejas e associações, um pode-roso instrumento de aproximação, uni-dade e mobilização missionária durante

a promoção da Campanha que a JMM realiza no primeiro semestre de cada ano. Leia abaixo um pouco do que aconteceu nos congressos em Macapá/AP e Bebe-douro/SP, duas das primeiras cidades a receberem o Conexão Missionária.

Entre os dias 5 e 7 de fevereiro acon-teceu o Conexão Missionária na Igreja Batista Jardim Progresso em Bebedouro/SP. Estiveram representadas 15 igrejas e cerca de 520 pessoas participaram dos três dias de evento, que comprovou o grande envolvimento do Nordeste Paulista com a obra de evangelização do mundo. Os preletores foram os missio-nários de Missões Mundiais Pr. Fabiano Araújo (Trabalhou em Botsuana, na Áfri-ca, no Projeto Tenda da Esperança e hoje é um dos Representantes da JMM em São Paulo), Pr. Juan Carlos e Narrimãn Nuñes (Chile), Pr. Luiz Moreira e Sandra (Itália) e contou ainda com a participação de oito

Pr. Fabiano Araújo (ao microfone), Representante da JMM, dirige o Conexão em Bebedouro/SP

Momento de intercessão em Curitiba/PR

jovens do Radical África – Voluntários Sem Fronteiras.

Em Macapá, nos dias 27 e 28 de feve-reiro, aconteceu o primeiro congresso missionário da JMM no Estado do Ama-pá. A PIB de Macapá foi a anfitriã e mais de 500 pessoas estiveram presentes nos dois dias de programação, representando 28 igrejas do Estado.

Os congressitas foram impactados através das mensagens que alertavam para a realidade daqueles que perecem sem Cristo. O missionário Pr. Caleb, que atua no Oriente Médio, testemunhou dos desafios das igrejas “subterrâneas” naque-la região e levou grande reflexão aos pre-sentes. Houve, também, um momento de intensa intercessão pelas vítimas dos terremotos no Chile e no Haiti.

Confi ra a relação completa dos Conexão Missionária 2010 na página 24.

Depoimentos demonstram impacto causado nos Acampamentos

Os Promotores fi caram entusiasmados com o que viram e ouviram nos Acampamentos. Eles voltaram para suas igrejas com a visão e o ânimo renovados,

e estão ajudando a manter acesa a chama do despertamento missionário. Confi ra alguns depoimentos.

Como parte da estratégia de ampliação da mobilização missionária nas igrejas,

gerando maior investimento nos campos missionários, Missões Mundiais tem rea-lizado Acampamentos de Promotores em várias partes do Brasil. Esses encontros têm como objetivo capacitar o Promotor para melhor desenvolver seu ministério junto à igreja local e despertá-lo para sua importân-cia estratégica na obra missionária mundial.

Rio de JaneiroAconteceu, entre os dias 5 a 7 de feve-

reiro, o 3º Acampamento de Promotores de Missões Mundiais do Rio de Janeiro. Além de missionários e Representantes da Junta, cerca de 480 pessoas participa-ram do evento que aconteceu no Acam-pamento Batista em Rio Bonito, a 90 km do Rio de Janeiro.

O Diretor Executivo da Junta de Mis-sões Mundiais, Pr. João Marcos Barreto So-ares, esteve presente e falou da experiência missionária que teve em recentes viagens

missionárias. Os promotores tiveram a oportunidade de mostrar o que têm feito pela obra em suas igrejas.

São PauloNos dias 26, 27 e 28 de fevereiro foi

realizado, no Acampamento Batista em Sumaré, o mais um Acampamento de Promotores do Estado de São Paulo. Mais de 400 pessoas, entre promotores e pas-tores, participaram do evento. Os prele-tores foram os pastores Adilson Ferreira e Fabiano Araújo (Representantes da JMM para o Estado de São Paulo) e João Mar-cos Barreto Soares, além das participações dos missionários Pr. Juan Carlos e Narri-mãn Nuñes (Chile), de Radicais África e de Abdallah Fadel, ex-muçulmano.

Espírito SantoOs Promotores de Missões do Estados

do Espirito Santo também encontraram-se entre os dias 26 e 28 de fevereiro no Centro de Treinamento Batista Capixaba – ABC, localizado na cidade de Viana, para seu acampamento. Cerca de 200 pessoas esti-veram presentes e receberam capacitação para desenvolverem, com mais efi ciência, sua função na igreja. Palestraram os pasto-res Fábio Daniel (Representante da JMM para o Estado do Espírito Santo) e José Calixto Patrício (Portugal).

Região SulEm Curitiba, os Promotores de Mis-

sões da Região Sul do Brasil reuniram-se

no Acampamento Batista da capital pa-ranaense, nos dias 26 a 28 de fevereiro, para a realização do seu 3º encontro. O Pr. Cláudio Andrade (Representante da JMM para a Região Sul) coordenou o evento, que contou ainda com as mensagens dos missionários Pr. Henrich e Olga Friesen (Equador), Khalil Samara (Povos Árabes), Issa Samara (Oriente Médio) e Edna Dias (Guiné-Bissau), entre outros.

“Louvo a Deus por mais este Acampa-mento. Eu e minha fi lha saímos com esses sentimentos: amor pelas almas perdidas, solidariedade e paz”.

(Lídia Silva/RJ – Acampamento/RJ)

“Renovei as minhas forças nesse acampa-mento. Conheci a realidade dos campos missionários, fui impactada com os tes-temunhos e aprendi muito. Renovei meu compromisso com o Senhor de Missões”.

(Sandra Grothe/RS – Acampamento Sul)

“Cada testemunho que ouvi foi como uma explosão, que me impulsiona a lutar cada vez mais pela obra missionária”. (Francielli Porcides/PR – Acampamento Sul)

“Há um grande movimento missionário acontecendo através de nossos missioná-rios. O tema de Missões Mundiais deste ano, Por Cristo vou até os confins da Terra, está nos desafi ando a ir”.

(Pr. Adonias da Silva, IB Memorial de Irajá, Rio de Janeiro – Acampamento/RJ)

Promotores atentos no Acampamento do RJ

Arquivo JMM

Arquivo JMM

Arquivo JMM

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Aurélio Campos da Silva

“Tia Luciane” com crianças da igreja

Irmãs trabalhando no Bazar Missionário

Crianças haitianas

“ A Campanha de Missões Mundiais me fez acordar, a tempo, para ir até os confi ns

da Terra por Cristo.”

CAMPANHA 2010A resposta das igrejas batistas aos apelos de Missões Mundiais

“Parabéns a toda a equipe de Missões Mundiais por proporcionar este mara-

vilhoso kit para as igrejas de nossa deno-minação. Sou Promotor de Missões em minha igreja e estamos, desde o início de fevereiro, mobilizando todos os membros com o tema de Missões Mundiais: ‘Por

“Uma idéia genial teve a “tia Luciane”, uma das líderes do Ministério Infantil

de nossa igreja. Seguindo suas instruções, lançamos alguns desafi os para que possa-mos ensinar a importância de ajudar os missionários e mobilizar as crianças nessa tarefa de amor: elas vão ajuntar latinhas e garrafas plásticas. Além disso, as crianças estão pesquisando na vizinhança quem tem em suas casas ferro velho que possa doar para missões. Cada criança levou seu cofre missionário para que toda a família participasse desse desafi o. Fizemos um mural para mostrar o desenvolvimento das crianças. Ao fi m da campanha teremos a premiação dos que mais se destacaram. Agora... mãos à obra e vamos trabalhar!”

Quelly Silva, IB Central em Agostinho Porto, São João de Meriti/RJ

Ferro-velho missionário

Louvamos a Deus pelas milhares de igrejas e irmãos que estão em plena atividade missionáriapara levantar ofertas para o avanço da obra de Missões Mundiais. Temos recebido testemunhos

que mostram o quanto estão dando o seu melhor para ver o mundo salvo por Cristo.

Valéria Mendes, da Congregação Batis-ta em Vila Romar, Peruíbe/SP, infor-

ma que sua igreja, comovida com a situação de nossos irmãos haitianos, levantou uma oferta especial de amor, no culto do dia 24 de janeiro, para o Projeto “Por um novo Haiti”. Os jovens de sua igreja também se mobilizaram e promoveram um lava-jato para ajudar o povo haitiano. “Como nossa igreja tem poucos membros e não tem mais que ‘meia dúzia’ de carros, eles lavaram motos e até bicicletas. Agradeço a Deus,

Ações por um novo HaitiMárcio Fernandes da Silva, mem-bro da Segunda Igreja Batista da

Iputinga, Recife/PE, parabeniza Missões Mundiais pelo material da Campanha de 2010, “Por Cristo vou até os confi ns da Terra”. Segundo ele, o material está muito bom e é um instrumento valioso de evangelismo. Márcio informa que sua igreja realizou programações missioná-rias destinadas aos adultos e crianças que fi zeram sucesso. Também a realização de um bazar, em prol de Missões Mun-diais, ajudou a alcançar o alvo de Missões Mundiais.

Programações em prol de Missões Mundiais

“Há uns seis anos que sou membro em-minha igreja e, confesso, a Campanha

de Missões Mundiais ‘Por Cristo vou até os confi ns da terra’ foi a que mais mexeu comigo em todos esses anos. A letra do tema da campanha é maravilhosa e me fez pensar, profundamente, sobre o que eu

Acordando para ir aos confi ns da Terra

Aurélio Campos da Silva, o locutor que narra os vídeos de Missões Mundiais,

fi cou conhecido no meio evangélico brasi-leiro e foi convidado a ser um missionário numa rádio cristã nos Estados Unidos. Com sua voz fi rme e inconfundível, Aurélio Campos é um exemplo de missionário em sua profi ssão. Desde janeiro de 2008, ele com sua esposa, Rejane, e as fi lhas Jéssica

“Quero parabenizar à equipe de Missões Mundiais pelo HotSite da Campanha

Missionária de 2010: www.porcristovou.org.br. Está sensacional! É simples para aqueles internautas aprendizes e podemos

Fazendo missões através da voz

obter o material quantas vezes for neces-sário. Deus abençoe a todos grandemente. Graça e paz no amor de Cristo.”

Ana Izabel Macedo Garcia, Santos/SP

Sensacional o HotSite de Missões Mundiais

Cristo vou até os confi ns da Terra’. Cada domingo damos destaque a um país dife-rente. Que Deus continue abençoando o trabalho dos irmãos!”

Renato C. do Carmo, PIB em Vila Oportunidade, Osasco/SP

e Gabriela, são uma família missionária que evangeliza através da mídia em Charlotte, na Carolina.

Quando Aurélio estava no Brasil grava-va para a Junta e recebia por isso, afi nal era o seu trabalho. Mas sempre buscava um bom acordo, pois era para divulgar a Palavra de Deus e mostrar o trabalho dos missionários ao redor do mundo. “Neste ano, ao partici-

par na Campanha de 2010, senti vontade de colaborar com os missionários que estão nos campos – dedicando suas vidas a levar a salvação aos perdidos – resolvi ofertar meu trabalho para Missões Mundiais, sem receber por isso”, conta Aurélio. Assim, os batistas brasileiros estão sendo abençoados através de sua vida e profi ssão.

pois alguns desses jovens têm levado muito a sério a obra de missões”, disse Valéria.

tenho feito por Cristo. Quero agradecer a todos que se empenharam nesta campanha e por ter feito com que eu acordasse, a tempo, para ir até os confi ns da Terra por Cristo. Fiquem com Deus.”

Cláudia Maria da Cruz, membro da PIB de Miguel Pereira/RJ

Divulgação da igreja

Divulgação da igreja

Arquivo JMM

Foto: Arquivo pessoal de Aurélio Campos

Jornal de MissõesMarço/Abril • 2010 23

Mobilização Missionária

Já começaram os congressos Conexão Missionária de Missões Mundiais, que têm como objetivo ser, em parceria

Os Acampamentos de Promotores de Missões Mundiais têm como objetivo capacitar o promotor para melhor desenvolver seu ministério junto à igreja local

Congressos Conexão Missionária 2010

Missões Mundiais promove Acampamentos para Promotores

com as igrejas e associações, um pode-roso instrumento de aproximação, uni-dade e mobilização missionária durante

a promoção da Campanha que a JMM realiza no primeiro semestre de cada ano. Leia abaixo um pouco do que aconteceu nos congressos em Macapá/AP e Bebe-douro/SP, duas das primeiras cidades a receberem o Conexão Missionária.

Entre os dias 5 e 7 de fevereiro acon-teceu o Conexão Missionária na Igreja Batista Jardim Progresso em Bebedouro/SP. Estiveram representadas 15 igrejas e cerca de 520 pessoas participaram dos três dias de evento, que comprovou o grande envolvimento do Nordeste Paulista com a obra de evangelização do mundo. Os preletores foram os missio-nários de Missões Mundiais Pr. Fabiano Araújo (Trabalhou em Botsuana, na Áfri-ca, no Projeto Tenda da Esperança e hoje é um dos Representantes da JMM em São Paulo), Pr. Juan Carlos e Narrimãn Nuñes (Chile), Pr. Luiz Moreira e Sandra (Itália) e contou ainda com a participação de oito

Pr. Fabiano Araújo (ao microfone), Representante da JMM, dirige o Conexão em Bebedouro/SP

Momento de intercessão em Curitiba/PR

jovens do Radical África – Voluntários Sem Fronteiras.

Em Macapá, nos dias 27 e 28 de feve-reiro, aconteceu o primeiro congresso missionário da JMM no Estado do Ama-pá. A PIB de Macapá foi a anfitriã e mais de 500 pessoas estiveram presentes nos dois dias de programação, representando 28 igrejas do Estado.

Os congressitas foram impactados através das mensagens que alertavam para a realidade daqueles que perecem sem Cristo. O missionário Pr. Caleb, que atua no Oriente Médio, testemunhou dos desafios das igrejas “subterrâneas” naque-la região e levou grande reflexão aos pre-sentes. Houve, também, um momento de intensa intercessão pelas vítimas dos terremotos no Chile e no Haiti.

Confi ra a relação completa dos Conexão Missionária 2010 na página 24.

Depoimentos demonstram impacto causado nos Acampamentos

Os Promotores fi caram entusiasmados com o que viram e ouviram nos Acampamentos. Eles voltaram para suas igrejas com a visão e o ânimo renovados,

e estão ajudando a manter acesa a chama do despertamento missionário. Confi ra alguns depoimentos.

Como parte da estratégia de ampliação da mobilização missionária nas igrejas,

gerando maior investimento nos campos missionários, Missões Mundiais tem rea-lizado Acampamentos de Promotores em várias partes do Brasil. Esses encontros têm como objetivo capacitar o Promotor para melhor desenvolver seu ministério junto à igreja local e despertá-lo para sua importân-cia estratégica na obra missionária mundial.

Rio de JaneiroAconteceu, entre os dias 5 a 7 de feve-

reiro, o 3º Acampamento de Promotores de Missões Mundiais do Rio de Janeiro. Além de missionários e Representantes da Junta, cerca de 480 pessoas participa-ram do evento que aconteceu no Acam-pamento Batista em Rio Bonito, a 90 km do Rio de Janeiro.

O Diretor Executivo da Junta de Mis-sões Mundiais, Pr. João Marcos Barreto So-ares, esteve presente e falou da experiência missionária que teve em recentes viagens

missionárias. Os promotores tiveram a oportunidade de mostrar o que têm feito pela obra em suas igrejas.

São PauloNos dias 26, 27 e 28 de fevereiro foi

realizado, no Acampamento Batista em Sumaré, o mais um Acampamento de Promotores do Estado de São Paulo. Mais de 400 pessoas, entre promotores e pas-tores, participaram do evento. Os prele-tores foram os pastores Adilson Ferreira e Fabiano Araújo (Representantes da JMM para o Estado de São Paulo) e João Mar-cos Barreto Soares, além das participações dos missionários Pr. Juan Carlos e Narri-mãn Nuñes (Chile), de Radicais África e de Abdallah Fadel, ex-muçulmano.

Espírito SantoOs Promotores de Missões do Estados

do Espirito Santo também encontraram-se entre os dias 26 e 28 de fevereiro no Centro de Treinamento Batista Capixaba – ABC, localizado na cidade de Viana, para seu acampamento. Cerca de 200 pessoas esti-veram presentes e receberam capacitação para desenvolverem, com mais efi ciência, sua função na igreja. Palestraram os pasto-res Fábio Daniel (Representante da JMM para o Estado do Espírito Santo) e José Calixto Patrício (Portugal).

Região SulEm Curitiba, os Promotores de Mis-

sões da Região Sul do Brasil reuniram-se

no Acampamento Batista da capital pa-ranaense, nos dias 26 a 28 de fevereiro, para a realização do seu 3º encontro. O Pr. Cláudio Andrade (Representante da JMM para a Região Sul) coordenou o evento, que contou ainda com as mensagens dos missionários Pr. Henrich e Olga Friesen (Equador), Khalil Samara (Povos Árabes), Issa Samara (Oriente Médio) e Edna Dias (Guiné-Bissau), entre outros.

“Louvo a Deus por mais este Acampa-mento. Eu e minha fi lha saímos com esses sentimentos: amor pelas almas perdidas, solidariedade e paz”.

(Lídia Silva/RJ – Acampamento/RJ)

“Renovei as minhas forças nesse acampa-mento. Conheci a realidade dos campos missionários, fui impactada com os tes-temunhos e aprendi muito. Renovei meu compromisso com o Senhor de Missões”.

(Sandra Grothe/RS – Acampamento Sul)

“Cada testemunho que ouvi foi como uma explosão, que me impulsiona a lutar cada vez mais pela obra missionária”. (Francielli Porcides/PR – Acampamento Sul)

“Há um grande movimento missionário acontecendo através de nossos missioná-rios. O tema de Missões Mundiais deste ano, Por Cristo vou até os confins da Terra, está nos desafi ando a ir”.

(Pr. Adonias da Silva, IB Memorial de Irajá, Rio de Janeiro – Acampamento/RJ)

Promotores atentos no Acampamento do RJ

Arquivo JMM

Arquivo JMM

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Institucional

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