16
1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 32 Domingo, 10.08.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Jornal Batista nº 32-2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

No próximo domingo o Brasil estará comemorando o Dia dos Pais. O Jornal Batista parabeniza a todos os Pais deste imenso País. - Filhos saudáveis honram seus Pai (pág. 05); - Segundo a tradição, quem criou o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido, em argila, um cartão para seu pai.(pág. 06); - Segunda Igreja Batista em Linhares – ES, comemora 32 Anos de Organização como Igreja (pág.10); - 116 anos de existência - Primeira Igreja Batista - Macaé - RJ (pág. 13).

Citation preview

Page 1: Jornal Batista nº 32-2014

1o jornal batista – domingo, 10/08/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 32 Domingo, 10.08.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Page 2: Jornal Batista nº 32-2014

2 o jornal batista – domingo, 10/08/14 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Em minha opinião

• Li o texto de Rolando de Nassau, intitulado “Aos Nossos Coros faltam Estilo! (06/07/2014)” e me coloquei a pensar e conclui: Temos que ver o que falta de fato em nossos coros. A palavra estilo tem a ver com o meu jeito natural de ser. Como poderia eu, subestimar um coro ministrado por um co-ral de surdos-mudos? Como menosprezar o coro da “Igre-jinha” do interior? É fácil ter uma mega estrutura e criticar quem não a tem.

O texto, em minha opinião, é muito encorajador, é o in-centivo que muitos precisam para não se ter mais coro na igreja, basta ouvir o CD desse povo tão “fera”.

Agora, eu digo: Na verda-de, o que falta em nossos coros é o mais essencial, a unção do Espírito Santo. Temos que renovar nossos odres para que venha um vi-nho novo, de uma adoração sincera e voltada para uma platéia reduzidíssima chama-da, DEUS.

DEUS quer ser adorado, seja gago, desafinado, mudo, surdo, etc. A essência da adoração está em nossos corações, não nas músicas em si. Sejam antigas, sejam novas, que sejam para o lou-vor a para a adoração àquele que está assentado no alto e sublime trono, JESUS!

Pastor Romário Souza, Igreja Batista Moriá - Campo Grande - MS

Diante das contínu-as mudanças do mundo atual, uma nova mentalidade

diferencial surge hoje onde às pessoas das diferentes fai-xas etárias são mais exigentes e mais exigidas, em conse-quência desta época sem antecedentes, as transforma-ções são rápidas, profundas, abrangentes e irreversíveis.

A educação tem que estar afinada com este tempo. A educação é um processo, creio que esta afirmação é senso comum. Quando se fala em nova mentalidade está se falando de um proces-so educacional.

Existe hoje um sem-nú-mero de recursos materiais;

discute-se a linguagem mais apropriada a ser usada ou como é muito comum a linguagem politicamente correta; discute-se os pro-gramas, as formas de aplica-ção, os prazos, as mudanças de maturação das diversas faixas etárias e mais uma lista infindável de recursos que envolvem o processo educacional. Contudo há aspecto muitas vezes es-quecido quando se fala em educação – Estou falando do EDUCADOR, isto mes-mo, a pessoa do educador nem sempre tem merecido a atenção quando se discute a educação.

Parece que ao educador está reservado um papel se-

cundário neste tempo de tantas mudanças e de uma nova mentalidade. Com cer-teza, este é o maior equívoco que tenho observado nos processos educacionais. Esta responsabilidade é muito maior quando se diz do Edu-cador Cristão, pois além de todos os atributos e respon-sabilidade como educador, cabem-lhe ainda as respon-sabilidades e os atributos de um cristão autêntico.

Isto me faz recordar um texto que ajudei a elaborar em um Congresso de Educa-dores Batista algum tempo atrás, que iniciava descre-vendo quais as característi-cas deste educador: Pessoa vocacionada por Deus e

confirmada pela Igreja para atuar, especialmente, no ministério de Educação Re-ligiosa; que desenvolva um profundo relacionamento com Deus; que cultive um bom relacionamento fa -miliar; que mantenha uma autoimagem positiva; que cultive um bom relacio -namento entre liderados, pastor e demais lideres; que defina sua filosofia de Edu-cação; que se mantenha constantemente atualizado frente às tendências edu-cacionais; que defina sua base teológica. Que Deus continue a despertar novos educadores e os capacite para o ministério do ensino em nossas Igrejas. (SOS)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome com-pleto, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser en-caminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Page 3: Jornal Batista nº 32-2014

3o jornal batista – domingo, 10/08/14reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Participar das assem-bleias de associação, convenções estadual e brasileira enrique-

ce a experiência cristã. São muitos os fatores que ge-ram compensação por estar presente. Rever colegas de ministério e compartilhar a bênção de ser pastor. Ouvir mensagens que edificam, desafiam e levam-nos à grati-dão não tem preço. Faz bem à alma ouvir uma mensagem que foi preparada com es-mero. Mensagens bíblicas e desafiadoras. Claro é que entre os muitos pregadores e preletores, alguns deixam a desejar. Conseguem preparar uma salada sem conteúdo, que empanzina. Somos com-pensados pelos que levam a sério a boa homilética e respeito aos ouvintes.

As reuniões paralelas nos corredores são compostas pelos mensageiros de sem-pre. O tempo passa e lá estão eles, indiferentes, ao que se decide no recinto das reu-niões. Contam piadas. Cri-ticam a liderança. O último pregador. O colega vizinho, pescador em aquário. Os di-áconos e o baixo salário pas-toral. Sem eles as assembleias perderiam a graça.

Antônio Mendes, pastor da Primeira Igreja Batista de Atibaia - SP

Leitura: João 9

Quando meu pai via uma criança fazendo manha, emburrada, gri-

tando sem nenhum respeito e ignorando às ordens da mãe, ele dizia: “Quantas palmadas se perdem neste mundo”.

Fui criado com disciplina e não tenho nenhum trauma, muito pelo contrário, sou grato pelas palmadas que me fizeram muito bem. Meus

Uma boa assembleia ofe-rece produtos para todos os paladares. Sempre somos edificados. O difícil atualmen-te é suportar o barulho dos músicos cantores, músicos instrumentistas e o animador de auditório, com suas mensa-gens minuto. Há alguns anos as músicas apresentadas nas reuniões edificavam e desafia-vam. Havia critério nas esco-lhas. Bons corais, conjuntos, solistas de primeira categoria. Eram cultos bem elaborados. Culto significa comunhão, edificação e oportunidade para ouvir a voz divina. Hoje as músicas são estressantes. Os solistas disputam para ver quem grita mais alto. O bate-rista quer suplantar a guitarra. A guitarra o baixo. O diri-gente suplanta a todos, com aleluias fora do contexto. A música nas reuniões tem sido entregue às pessoas que nada entendem de música. Não entende de Bíblia, doutrina, teologia, e, porque não repe-tir de “música”. Não sabem respeitar o público.

Os grandes responsáveis pela inversão de valores e corrupção musical são os executivos das organizações. Não desejam se indispor com os “músicos” e não verificam

filhos também foram criados debaixo da disciplina bíblica, sem sequelas ou traumas, transformando-os em três homens fiéis a Deus, e muito bem-sucedidos na vida. “Não retires da criança a disciplina, pois se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fus-tigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno” (Pv 23.13-14).

A Bíblia não menciona ne-nhum tipo de espancamento, mas uma correção idealizada por Deus para fazer, dos nos-sos filhos, homens e mulhe-res honrados, obedientes e educados.

o que vai ser apresentado ao povo. Quanto à doutrina e a teologia não há como evitar. Pois compromisso doutrinário faleceu há anos. Vale tudo. Tem gente voan-do acima das tempestades. Removendo montanhas, di-zendo amém e exigindo que o auditório repita, sem enten-der o significado do “Amém”. Vale tudo diante do “trono”.

Os instrumentistas possuem boa vontade, mas desconhe-cem os sons que produzem. Baixos, guitarras e baterias disputam a elevação do som. Vamos ver quem consegue produzir sons mais altos? Desconhecem a verdade que Deus fez o ouvido humano com capacidade para ouvir, compreender e absorver, em quaisquer situações, sons que atinjam 65 até 70 dB. A partir dos 70 (setenta) os sons passam a gerar estresse no ouvinte. Surgem desta re-alidade as agressividades nas discussões. Os controladores da mesa de som parecem sur-dos. Aumentam ao máximo o volume. Como o baterista não toca, mas bate na bateria, e o tempo já prejudicou sua audição, não há como con-trolar. O recurso de muitos mensageiros para evitar a

Muita gente cria métodos de educação, mas o que fun-ciona mesmo são os métodos de Deus. Os métodos do mundo são ineficazes, basta ver como está à juventude brasileira.

Lemos que cresce de forma acentuada o consumo de bebidas alcoólicas entre os adolescentes.

O governo não pode ter nenhuma autoridade sobre a maneira como educamos nossos filhos, só Deus a tem.

As autoridades não preci-sam fazer leis contra a disci-plina. Todo e qualquer abuso

agressividade do som é per-manecer fora do ambiente durante o chamado período de “louvor”. Quando termina a cantoria adentram o recin-to. Vivemos a ditadura dos elevados decibéis.

As mensagens não são ou-vidas e jamais colocadas em prática. Confundir louvor com excesso de decibéis é mais do que afronta ao ouvin-te normal. É pecado. A cada assembleia o barulho aumen-ta. Não adianta reclamar. Os nossos lideres estão surdos ou se fazem de moucos. Per-deram a capacidade de ouvir. Não ouvem as reclamações dos participantes e se deixam dominar pelos dirigentes do chamado “louvor”. Tenho algumas sugestões e pro-postas aos nossos queridos executivos:

1. Escolher com antecedên-cia os músicos que vão atuar nas assembleias e estabelecer um código de respeito aos ouvintes. Tudo que passa de 70 dB será declarado de procedência maligna;

2. Elaborar lista dos hi-nos e “corinhos” que serão apresentados ao público. Evitando assim as heresias “diante do trono” e outras aberrações;

disciplinar deve ser punido e, para isso, crianças, ido-sos, incapazes e mulheres, são protegidos pelas leis já existentes.

O que está acontecendo é uma intromissão abusiva das autoridades, querendo nos empurrar, goela abaixo, um sistema utópico, elaborado por gente sem o mínimo te-mor a Deus.

Se você não corrigir seu filho com a vara da correção hoje, amanhã ele poderá apa-nhar da polícia. Nunca deixe de obedecer à Palavra, pois o próprio Jesus disse: “Errais em não conhecer a Verdade”.

3. Orientar os controlado-res da mesa de som a não permitir que o ruído passe dos 70 dB;

4. Oferecer aos “músicos” contratados cursos de como usar os instrumentos;

5. Colocar na pasta de cada mensageiro um protetor auri-cular. Há no mercado prote-tor a R$ 0,40;

6. Não me criticar por não permanecer em pé, por quarenta minutos, durante o “louvor” e muito menos por não bater palmas;

7. Dizer aos dirigentes do “louvor” que são responsá-veis apenas para dirigir e não para “pregar”. Sempre há um pregador convidado a trazer a mensagem. Não há necessi-dade de chavões pentecostais em nossas reuniões. Caso algum dirigente se sinta vo-cacionado a pregar, que seja orientado a buscar preparo numa Instituição Teológica, recebendo assim o preparo necessário. Não há nada mais ridículo do que as exortações do dirigente do “louvor”.

Espero sua aprovação às minhas propostas, em defesa da saúde física, emocional e espiritual dos convencionais. Vamos à próxima assembleia. [email protected]

Oremos sempre:1) Para que os pais criem

seus filhos debaixo da disci-plina bíblica;

2) Pelos pais, para que não confundam disciplina bíblica com espancamento;

3) Pela valorização dos mé-todos de Deus para criação dos filhos;

4) Pela não intromissão abusiva do governo sobre a maneira como educamos nossos filhos;

5) Pelos nossos filhos, para que cresçam na obediência à Palavra de Deus e não ve-nham a sofrer no futuro.

Page 4: Jornal Batista nº 32-2014

4 o jornal batista – domingo, 10/08/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

São os Filhos presentes do

Senhor?

reflexão

“Eis que os filhos são he-rança do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão” (Salmos127.3).

O Salmo 127 é o texto clássico so-bre o papel do Senhor, na cons-

trução do lar espiritualmente saudável. No seu verso 3, ele diz: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que Ele dá”.

Por alguma razão no pas-sado, o verso 5, que fala da vantagem de muitos filhos, na família patriarcal, tem sido usado como uma re-comendação bíblica para que a família seja grande. Pior do que isso, o Salmo 127 tem sido usado também para justificar trazer filhos ao mundo, mesmo quando marido e mulher não possu-am condições econômicas ou espirituais, para ensinar

as crianças “no caminho em que devem andar”.

Felizmente, existe a pos-sibilidade de ver no verso 3, a mensagem de que os pais assumem uma grande responsabilidade, quando ge-ram filhos. Afinal de contas, se as crianças são uma “re-compensa” do Senhor, o mí-nimo que um cristão deveria fazer, seria cuidar muito bem desta dádiva. De qualquer maneira, não importando as interpretações, o Salmo deixa óbvia a mensagem da imensa responsabilidade paterna e materna, na manutenção do bem-estar dos filhos que resolveram ter. Pais são res-ponsáveis diante do Senhor. É incontável o número de pessoas desviadas do Senhor, pelo péssimo tratamento que receberam dos pais. Filhos espiritualmente saudáveis sempre são gratos pelo exem-plo bíblico dos seus pais.

Ronan Lima, diretor executivo da JBC

Leitura: João 12

Cresci em um lar onde os valores familiares sempre foram muito bem delimitados.

O respeito aos pais, a admi-ração pelos cabelos brancos de experiência dos avós, a obediência às tias e tios e a fidelidade com os primos. Tudo bem claro nos exemplos que tive, e por isso hoje posso claramente entender que meu caráter ali se formou.

O que vemos na sociedade em relação aos adolescentes e jovens tem sido outra história. A fidelidade deu lugar à trai-ção e desrespeito aos próprios pais, em um emaranhado de mentiras e situações ruins com que os filhos “presen-teiam” os seus responsáveis.

O conflito entre gerações tem causado brigas e mor-tes, decorrentes de uma falta incessante, de exemplo pró-

ximo da busca pela presença de Deus, nos relacionamen-tos familiares dessa juventu-de. Os pais precisam cultivar uma vida saudável com Deus para que os filhos criem esse desejo.

A honra é conquistada, não imposta. Abraão foi obedien-te a Deus e recebeu como presente a obediência e saú-de de seu filho. Com certeza Isaque tinha orgulho de ser filho do pai das nações e vice-versa.

Como juventude, qual a nossa função? Orar pela vida espiritual de nossos pais, in-terceder pelos nossos lares e não nos corrompermos com a situação mundial familiar. Nosso Deus nos exorta a cuidarmos da criação d’Ele, e nossa família faz parte deste plano. A nossa saúde espiri-tual depende disso, mas que não o façamos buscando compensação.

Que busquemos ser filhos relevantes para nossos pais e assim, nossos futuros filhos,

olharão para nós e conseguirão compreender, a presença do Pai em nossas vidas, nos tra-zendo honra de pai e de mãe.

Honre a Deus e seu filho te honrará sem precisar de uma palavra. Que Deus nos abençoe.

Oremos sem cessar:1) Pelos nossos adolescen-

tes e jovens, para que saibam honrar seus pais e avós;

2) Pela vida espiritual dos pais e avós de nossos ado-lescentes e jovens e, se for o caso, pela sua conversão;

3) Para que os pais dos nossos adolescentes e jovens, especialmente, os que não são cristãos, compreendam e apoiem a caminhada de seus filhos com Deus e no ministério;

4) Para que adolescentes e jovens façam sua parte na manutenção da saúde da família;

5) Para que os pais honrem a Deus, facilitando assim, que sejam honrados por seus filhos.

Page 5: Jornal Batista nº 32-2014

5o jornal batista – domingo, 10/08/14reflexão

Quatro razões para você não vir aos cultos de oração do meio da se-

mana:Primeira - Não venha aos

cultos de oração se você não precisa de oração e em nada depende de Deus para a so-lução de problemas e difi-culdades pessoais que esteja enfrentando ou que venha a enfrentar em sua vida pesso-al, familiar ou profissional. Se você não tem como cres-cer na graça da oração, ou porque já chegou ao topo da escada da fé ou porque ainda não acessou o primeiro degrau, não se ocupe de vir aos cultos de oração. Quão frequentemente relegamos a oração com nossos irmãos a um plano secundário! Na minha observação pessoal, os crentes que frequentam os cultos de oração, são os que têm uma vida de oração pessoal em seus lares. Os que não vão aos cultos de oração, em geral nunca falam com Deus em outro lugar. Se você não sente vontade ou necessidade de vir aos cultos de oração da sua igreja, esse deve ser mais um forte moti-vo para você frequentá-los.

Segunda - Não venha aos cultos de oração se você não precisa que os seus irmãos orem por você, ou porque não acredita no Deus que responde ou porque não acredita em seus irmãos. Não basta estar junto com os irmãos para ter comunhão com eles. Essa comunhão é “em espírito” ou não é a comunhão cristã. A oração comum é o meio como po-demos desenvolver a perfeita comunhão com a igreja, que é fundamental para o nos-so crescimento na graça de Deus. A comunhão de Cristo não admite isolamento.

Terceira - Não venha aos cultos de oração se você não

se sente comprometido a orar pelos pecadores, para que sejam salvos, e pelos seus irmãos, para que recebam ajuda divina. Não lhe im-porta quem esteja sofrendo, quem esteja precisando de ajuda de Deus, quem preci-se de salvação, quem tenha perdido um ente querido e precise de conforto. Não é seu problema. Você já as-sumiu a atitude do levita e do sacerdote que passaram ao largo quando viram o homem que fora assaltado e estava morrendo à margem do caminho. Qual é o senti-do, qual é o valor da vida de quem passa indiferente como o sacerdote e o levita pelos que estão sofrendo à margem da vida? Que significado dá você à sua vida? Responda na prática do seu amor pelos perdidos e pelos seus irmãos que sofrem.

Quarta - Não venha aos cultos de oração se você nada tem a aprender com os estudos bíblicos sobre a Bíblia, sobre vida cristã, crescimento na fé e vitória na oração. Nos cultos de oração, os estudos bíblicos são dirigi-dos ao crescimento espiritual dos crentes. Sempre há o que aprender para quem tem um coração humilde, ao passo que a soberba é o maior obs-táculo a uma vida abundante.

Agora, se você precisa da ajuda do Senhor em sua vida pessoal, se quer crescer na graça da oração e estreitar os laços espirituais da sua comu-nhão com a sua igreja, se de-seja crescer no conhecimento da Palavra de Deus, não falte aos cultos de oração a não ser por motivo de força maior. O culto de oração é o termô-metro da espiritualidade dos crentes. “Mais oração, mais poder; menos oração, menos poder; nenhuma oração, ne-nhum poder”, já sentenciou alguém.

Pr. Fabrício Freitas, pastor e Gerente Executivo de Evangelismo da JMN

Leitura: Lucas 1

“Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro man-damento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra” (Ef 6.2-3).

Atualmente, muito se fala sobre lon-gevidade. Inúme-ros estudos mos-

tram o que nós, os seres humanos, devemos fazer para vivermos mais tempo e com qualidade. A Palavra de Deus oferece um precioso conselho aos filhos para que obtenham essa longevida-de tão desejada por todos. O segredo está no quinto mandamento. Paulo o cita

na sua carta aos Efésios 6.2-3: “Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro man-damento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra”.

Neste texto há duas pro-messas do nosso Deus aos que honram pai e mãe. Quais são estas promessas?

Primeiro lugar: serão bem--sucedidos – “para que te vá bem“. Muitos filhos têm ido de mal a pior por não honra-rem seus pais. Dão ouvido hà muita gente, mas esque-cem de ouvir aos seus pais. Isso torna impossível serem bem-sucedidos na vida. Não que os conselhos de amigos devam ser desprezados. Con-tudo, a voz que deve ecoar em nossos corações, deve ser a dos nossos pais. Honrar é muito mais que obedecer, é amar e reconhecer os va-lores que cada um tem. É

possível ser obediente sem amor; basta lembrar o irmão mais velho do filho pródigo. Filho que honra pai e mãe será abençoado com toda a sorte de bênçãos em Cristo.

Segundo lugar: “… e sejas de longa vida sobre a terra”. Há muitos jovens e adoles-centes morrendo muito cedo por não honrar seus pais. Um filho que honra seus pais evita muitos males sobre si. Quantos acidentes, casa-mentos errados, prejuízos e dores poderiam ser evitados, se muitos filhos levassem este texto bíblico a sério.

Neste dia, quero convidar você a orar, pedindo ao nos-so Deus, que conceda a cada filho o temor a Deus. Que os filhos sejam pessoas que honrem e respeitem aqueles que tanto os amam. E que cada pai cultive a cada dia o amor e o respeito por seus filhos. Assim, acontecerá a verdadeira harmonia no lar. E você, filho, nunca se esque-ça: deseja viver muito e ser bem-sucedido em tudo o que fizer? Honre seus pais e verá o cumprimento da promessa de Deus em sua vida! “Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” (Ex 20.12).

Que possamos orar sempre por: filhos saudáveis que honrem seus pais; filhos que saibam ouvir os seus pais e reconhecer o valor deles, amando verdadeiramente; que nossos adolescentes e jovens sigam os conselhos de seus pais e tenham uma vida longa e próspera no Senhor; e por cada pai, para que cultive a cada dia o amor e o respeito por seus filhos.

Page 6: Jornal Batista nº 32-2014

6 o jornal batista – domingo, 10/08/14 reflexão

Ivone Boechat, colaboradora de OJB

Segundo a tradição, quem criou o Dia dos Pais foi um jovem chamado Elmesu, na

Babilônia, há mais de 4.000 anos. Ele teria esculpido, em argila, um cartão para seu pai.

Em 1909, a norte-america-na Sonora Louise Smart Dodd queria um dia especial para homenagear o pai, William Smart, um veterano da guerra civil que ficou viúvo, quando sua esposa teve o sexto bebê e ele criou, sozinho, os seis filhos, em uma fazenda no Estado de Washington.

O primeiro Dia dos Pais foi comemorado, em 19 de junho de 1910, em Spokane, Washington. A rosa foi esco-lhida como a flor oficial do evento. Os pais vivos deviam ser homenageados com rosas vermelhas e os falecidos com flores brancas. Pouco tempo depois, a comemoração já havia chegado a outras ci-dades americanas. Em 1972, Richard Nixon proclamou oficialmente o terceiro do-mingo de junho como Dia dos Pais.

O pai brasileiro ganhou um dia especial, a partir de 1953. A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, base-ado nos sentimentos e cos-tumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto,

mas, como o domingo era mais usado para as reuniões de família, a data foi transfe-rida para o segundo domingo de agosto.

Em São Paulo, a data foi co-memorada pela primeira vez, em 1955, pelo Grupo das Emissoras Unidas, que reunia a Folha de São Paulo, a TV Record, a Rádio Pan-ameri-cana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foi premia-do Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião “É Sempre Papai”, com letra de Miguel Gustavo, in-terpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais foi contagiando todo o território brasileiro.

Hoje, o Dia dos Pais é co-memorado em muitos países do mundo. As datas variam: Inglaterra e Argentina come-moram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no dia 19 de março. Na Austrália, no segundo do-mingo de setembro. E na Rús-sia, no dia 23 de fevereiro.

O Dia dos Pais deve ser todo dia! Se você não tem mais seu pai, lembre-se dele com o maior carinho, apro-

veite essa data especial e transforme-a no dia do per-dão, do reconhecimento, da ternura e da saudade.

Se você tem a alegria de abraçar seu pai, faça-o com leveza e gratidão, demonstre seu amor, não economize homenagens, afinal de con-tas, o tempo revela que se porventura os pais erraram na educação, foi devido ao descompasso evolução - edu-cação. Lembre-se ainda que talvez o descompasso aí este-ja e esta geração está surfan-do nesta onda. Amanhã eles vão comemorar o Dia dos Pais se aprender com você! O Dia dos Pais é um dia de ação de graças.

A evolução do mundo acontece com tamanha velo-cidade que os filhos devem ser preparados, mais do que nunca, para respeitar seus pais. É muito comum ou-vir um jovem dizer: “Papai não me entende”. O enten-dimento deve ser mútuo. Acorda-se, todo dia, com o absurdo na última moda: no dia seguinte o absurdo de ontem já foi substituído pelo absurdo maior.

Sempre, uma bela carac-terística do homem pai, é a compreensão. Ela man-tém o equilíbrio na balança das concessões e ajuda no discernimento do sim e do não. A compreensão carrega nos braços as dificuldades do choque da convivência, quando os comportamentos se agridem.

O exemplo do pai está cada dia mais importante. De nada vale a severidade, as regras e exigências, se o filho descobre (e sempre descobre) que o seu discurso não corresponde à prática. O pai não é um mágico que se equilibra nas aparências, é um ser autêntico que vive as próprias limitações.

Todo filho gostaria de ter um pai trabalhador, honesto, dedicado à família, e jamais um irresponsável, debocha-do, perdido na noite das in-decisões, infeliz, semeando infelicidade.

O dia dos pais deve ser uma ótima oportunidade de auto avaliação: “Que tipo de pai eu sou? Uso devida-mente a minha autoridade? Confundo autoritarismo com disciplina? Ou tenho sido um ditador, um poderoso chefão, dentro do meu lar?”.

Como é bom ter um pai! Se ele for, é claro, inves-tido das qualidades deste homem todo especial, isto é, se estiver em condições de contribuir com uma parcela de amor, de exemplo, reco-nhecendo a sua impossibili-dade frente a inúmeros de-safios. Se o tempo dedicado aos filhos é pequeno que o amor seja em tempo integral! Conta-se que a diretora da Escola realizava uma reunião com a família dos alunos e aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância do apoio que os pais devem dar aos filhos. Pediu-lhes,

também, que estivesse pre-sentes o máximo de tempo possível, junto deles. A di-retora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo para falar com o filho nem tempo de vê-lo durante a semana. Quando saía para trabalhar na madrugada o filho ainda estava dormindo, ao voltar, era muito tarde e o garoto não estava mais acor-dado. Disse que a ausência o deixava angustiado. Para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria e dava-lhe um beijo na testa, todas as noites. Quando o fi-lho acordava e via o nó, sabia que o pai estivera ali e o ha-via beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles. A diretora ficou emocionada com a história tão singela, mais surpresa ficou, quando descobriu que o filho desse pai era um dos meninos mais dedicados e meigos alunos da escola.

O método educacional adotado pelos pais na edu-cação dos filhos deve ser fundamentado no amor. Os filhos são dádivas de Deus, eles precisam ser educados e amados. A superproteção desequilibra tanto quanto o abandono. Eles podem ser lindos, feios, ricos, pobres: importante são a orientação e o exemplo dos seus pais. Disciplinar significa organi-zar a vida! (I Reis 1.6).

Page 7: Jornal Batista nº 32-2014

7o jornal batista – domingo, 10/08/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

No município de São José de Gua-má (PA) existem cerca de 2.090

surdos, segundo estatísticas de 2010 do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE). Muitos deles ainda sofrem em função do precon-ceito, e também é grande o número de surdos envolvidos com bebidas, outras drogas, violência, entre outros pro-blemas. O baixo nível de escolaridade e até mesmo o analfabetismo também fazem parte da realidade dos surdos da região.

“Muitas famílias são po-bres e os usam para con-seguir um benefício dado pelo governo, impedindo-os de crescerem profissional e educacionalmente”. Em muitos casos, esta é a úni-ca fonte de renda familiar e os próprios surdos não usufruem desse benefício, o que traz conflitos familiares e frustações”, relatam os mis-sionários Everson e Keyla, da

Por Pr. Elizeu Rodrigues,Primeira Igreja Batista no Eldorado, Contagem - MG

Quando olhamos para os primeiros crentes conforme narrativa do li-

vro de Atos dos Apóstolos, o modo como à Igreja crescia e se multiplicava, percebe-se a necessidade de repensar nos-sos métodos, estilo de vida, para ganhar nossa cidade e a pátria para Cristo. Eles não tinham os recursos que temos hoje, como transporte, comu-nicação, literatura abundante, treinamento, internet, e ou-

tros. Como conseguiram em tão pouco tempo fazer tanto pelo Evangelho? Podemos ver pelo histórico de vida dos primeiros crentes, que o amor, paixão pela obra, o mover do Espírito Santo, o modo como se colocavam disponíveis para Deus fazia toda a diferença. Vendiam até os seus bens e entrega-vam para o sustento do Evan-gelho.

Deus está chamando a Igre-ja deste tempo para um novo estilo de trabalho: multiplicar o número de salvos pela sua graça, numa visão de evan-gelização discipuladora. Nos

quase cento e cinquenta anos de presença batista no Brasil, temos realizado campanhas notáveis que marcaram a história. Mas o discipulado, ensino pelo exemplo do dia a dia, estar junto ao novo con-vertido até a sua maturidade espiritual, sempre foi raro no nosso meio. Poucas igrejas o adotaram, apesar dos apelos, treinamentos, exemplos de grande crescimento daqueles que o praticam. Ele exige mui-ta oração, dedicação, organi-zar o tempo, estar junto numa ideia de mestre e discípulo.

O Senhor Jesus veio a este mundo, derramou o seu san-

da população de surdos e também irá capacitá-los para liderança”, declara pastor Everson. Ele também afirma que outra meta do projeto consiste em unir as famílias e, dessa forma, minimizar conflitos gerados pela comu-nicação inadequada ou pela falta de informação sobre a surdez.

Participe dos próximos pro-jetos Alcance Surdos. Visite o site de Missões Nacionais (www.missoesnacionais.org.br) para obter informações sobre as próximas cidades que serão alcançadas, visu-alizar as datas e fazer sua inscrição.

Palavra de Cristo compartilhada nas casas

Vidas salvas durante Alcance Surdos no Pará

O Cristão Multiplicador

Concentração dos voluntários e oração antes do evangelismo

gue inocente para pagar o preço pelos nossos pecados, não para nos transformar em meros religiosos, mas em discípulos com a missão de fazer discípulos. Ao longo de sua vida cristã quantas pessoas você ganhou para Jesus? Se já o fez, acom-panhou o seu crescimento espiritual? A pessoa chegou ao batismo? Está ganhando outros para o Senhor? Vamos hoje iniciar um novo tempo com Deus? Algumas suges-tões: escreva o nome de pelo menos cinco pessoas que você deseja muito que sejam salvas. Ore por elas todos

os dias e peça a outros que também intercedam. Busque alguma forma de se aproxi-mar, fazer amizade; ofereça uma boa literatura, apre-sente o plano de salvação. Louvamos a Deus por boas iniciativas como o projeto Trans Copa, que durante a Copa do Mundo apresentou Jesus para milhares de pesso-as neste país. Hoje estamos convocando a igreja para discipular pessoas. É mais do que apenas apresentar o pla-no de salvação, mas cami-nhar junto até que a pessoa passe a fazer o que você faz. Isto é multiplicação.

Igreja Batista em Libras de Marituba (PA).

O benefício citado pelos missionários é a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS),

disponível para idosos e pes-soas com deficiência.

Visando compartilhar a esperança e o amor de Cristo com um número de surdos

cada vez maior, o projeto Alcance Surdos tem sido re-alizado em diversas cidades brasileiras. A plantação do ministério com surdos em São José do Guamá é mais uma multiplicação do pro-jeto dos missionários entre os municípios do Pará. Na cidade, 27 voluntários par-ticiparam do projeto evan-gelístico e como resultado 59 surdos foram alcançados e 15 aceitaram Cristo como Salvador.

“O objetivo foi alcançar os surdos por meio da evan-gelização discipuladora. O relacionamento discipulador ajudará na inserção social

Page 8: Jornal Batista nº 32-2014

8 o jornal batista – domingo, 10/08/14 notícias do brasil batista

Page 9: Jornal Batista nº 32-2014

9o jornal batista – domingo, 10/08/14notícias do brasil batista

Page 10: Jornal Batista nº 32-2014

10 o jornal batista – domingo, 10/08/14 notícias do brasil batista

Josué Pereira Brum,pastor da Igreja

Os dias 26 e 27 de julho foram dias de celebração em Natividade-

-RJ, quando agradecemos a Deus pelos 101 anos de organização da Igreja.

O tema da celebração foi “A relevância da Igreja de Cristo”. Os pastores Marcio Antunes Vieira da Primeira Igreja Batista de Pádua-RJ e Carlos Roberto de Oliveira Junior da Terceira Igreja Ba-tista de Bom Jesus do Itaba-poana - RJ, pregaram com au-toridade a Palavra de Deus.

A cantora Jussara Chiere-gato cantou para a glória de Deus. Vários pastores e igre-jas, bem como, muitos ami-gos se juntaram e adoraram ao nosso Deus nestes dias.

Desde o dia 27 de julho de 1913, vários pastores servi-ram a Deus junto a esta Igre-ja: Antonio Rodrigues Maia, Joaquim Alves Pinheiro, Florentino Ferreira, Aquiles

Barbosa, Herodice Fontes de Queiroz, Elias Portes Filho, José Basílio de Souza, Virgí-lio de Faria, Abelar Suzano de Siqueira, Manoel Bento da Silva, Genecy Jardim Fa-risel, Ary Macharet, Gerson Lopes de Meneses, Gessy Fructuoso, Luiz Martins de Almeida, Edno dos Santos Ferreira, Josué Garcia Cer-queira, Antonio das Graças Machado, Bráz Januário,

Leopoldo Tadeu Delgado do Valle, Carlos Ruben Fran-ça Siqueira e Josué Pereira Brum de 16/05/13 até esta data. Em breve a Igreja terá um novo pastor, Deus man-da, o homem sábio obedece, pastor Rafael Peixoto, em breve tomará posse frente à Igreja.

Agradecemos a Deus por esta família especial de Deus aqui neste mundo.

Primeira Igreja Batista em Natividade - RJ 101 anos

Parte do auditório na celebração

Pastor Rafael Peixoto (futuro pastor da Igreja),Jussara Chieregato, pastor Josué Brum e pastor Marcio Antunes

Da esquerda para direita: pastor Carlos Roberto Junior, irmão Luiz Lessa vice-presidente da Igreja, pastor Rafael, Jussara e pastor Josué Brum

Antônio Luiz Rocha Pirola, pastor da igreja

A Segunda Igreja Ba-tista em Linhares (SIBEL), no Espírito Santo, comemorou

nos dias 19 e 20 de Julho de 2014, 32 (trinta e dois) anos de organização como Igreja.

A SIBEL foi organizada em 17 de julho de 1982, sob a direção do saudoso pastor Delorme de Souza Olivei-ra. O orador ocasional foi, também, o saudoso pastor Benedito Aurora, um grande líder da denominação batista no estado do Espírito Santo.

Desde 30 de dezembro de 2005 a SIBEL é pastoreada pelo pastor Antônio Luiz Rocha Pirola. O pastor Pirola caminha para completar no final de 2014, vinte e quatro

anos de ministério pastoral, e seu nono ano de ministério à frente da Igreja. Está casa-do hà 28 anos com a irmã Alaíde Ribeiro Pirola, com quem tem três filhos, Tiago, Flávio e Tamiris.

É um homem envolvido na denominação, vem atuando há alguns anos, como pre-sidente da Subseção Leste Litoral da OPBB-ES. Em anos anteriores, atuou na diretoria da ABALESTE da OPBB-ES – Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, seção Espírito San-to; na CBEES – Convenção Batista do Estado do Espírito Santo; além de ter servido como professor no CETEBES Norte.

Durante seu ministério pastoral, teve o prazer de contemplar, dois pastores sendo ordenados ao minis-

tério pastoral batista: José Tavares de Oliveira Filho e Wellis Mendonça Fernan-des. Este último atua como missionário dos batistas na cidade de São Roque do Canaã.

A comemoração do ani-versário da Igreja contou com a participação ilustre do pastor José Fernando Medei-ros, da Congregação Batista de Interlagos e Linhares, e do pastor Dener Geraldo Corrêa Gomes, presidente da ABALESTE – Associação das Igrejas Batistas Leste. Grupos musicais de várias igrejas tiveram participação no evento.

Um dos momentos que abrilhantou a comemoração do aniversário da SIBEL à entrega de certificados de batismos, estudos bíblicos e

do curso de capacitação para o diaconato. As mensagens dos oradores foram muito edificantes e serviram para o fortalecimento espiritual da Igreja.

A SIBEL tem uma Congre-gação no bairro Aviso em Linhares, que está sob a di-reção do seminarista Moisés Peroba, que vem realizando um excelente trabalho. Ele estuda no CETEBES Norte, um seminário da Convenção Batista do estado do Espírito Santo. A diretoria estatutária na comemoração do 32º aniversário ficou assim cons-tituída: presidente: Antonio Luiz Rocha Pirola; primeiro vice-presidente: Amintas Jordão dos Santos; segundo vice-presidente: Reginaldo Barbosa da Silva; primeira secretária: Lívia Teixeira de

Oliveira Pimentel; segunda secretária: Alaíde Ribeiro Pirola; primeira tesoureira: Adriana Pereira dos Santos Barboza; segunda tesou-reira: Maristela Miranda Teixeira. Diretoria atuante, alguns fazem parte, tam-bém, do abençoado corpo diaconal que é assim for-mado: Amintas Jordão dos Santos, Adriana Pereira dos Santos Barboza, Alessandra de Jesus Evangelista Lopes e Maristela Miranda Teixeira. Os diáconos se destacam pelo seu amor a Cristo, aos pastores da Igreja e também aos membros em geral. Atu-almente fazem visitas sema-nais, dando preferência aos irmãos idosos e enfermos. O carinho e o respeito, em es-pecial, ao pastor presidente, é algo surpreendente.

Segunda Igreja Batista em Linhares - ES comemora 32 Anos de

Organização como Igreja

Page 11: Jornal Batista nº 32-2014

11o jornal batista – domingo, 10/08/14missões mundiais

Roberto Carmona* – Missionário da JMM em Botsuana

Á frica do Sul, quatro de novembro de 2010, 18h. Tínha-mos passado por

um dia difícil, pois minha esposa, a missionária Edna Carmona, estava com for-tes dores abdominais, pas-samos o dia em clínicas, em busca de resposta com exames, que mostraram a necessidade de uma cirurgia urgente.

Mais tarde, estávamos em nossa casa reunidos com mais três missionárias que passavam alguns dias conosco, e Edna compar-t i lhava a notícia com as amigas pedindo oração. De repente, Edna sentiu fortes dores de cabeça, muito mais intensas do que as usuais. Ela teve convulsões e desmaiou em meus bra-ços. Ali mesmo, no chão da sala, nós a reanimamos e corremos para o hospital mais próximo.

O médico de plantão era um neurocirurgião, que le-vou minha esposa direto para a tomografia. Com o resultado em mãos, ele infor-mou que o ocorrido foi um sangramento de um aneuris-

Margarete Ferreira da Silva – Missionária da JMM na Guiné Equatorial

Falar de testemunho e chamado me faz lembrar momentos a dois, só eu e Deus,

muitas vezes com minhas inquietações, dúvidas quan-to ao campo, sem saber para onde finalmente Ele

ma cerebral, e que Edna ain-da tinha mais dois aneuris-mas, que poderiam romper a qualquer momento.

Foi uma sensação indi-zível. Gritei, chorei, e até mesmo os mais próximos, não entenderam minha rea-ção. Assim que me acalmei, o médico me explicou as alternativas, pediu-me para tomar as decisões acerca de-las. Precisava de uma cirur-gia delicada, que só poderia ser feita após alguns dias na UTI, para se recuperar do sangramento. Cinco dias depois, ela foi removida para outra cidade, para ser internada em outro hospital e passar pela cirurgia.

Graças a Deus, tudo cor-reu bem nesse período, mas a pressão emocional tomava conta de mim. Era inevitável a reação a Deus naquele momento. Eu questionava e orava. Orava muito como nunca havia orado antes. Aprendi que a oração não é um modelo de método de se obter coisas de Deus, mas é um pedido de colo, de ajuda no tempo da angústia, que naquele momento era profundo, pois não suporta-va a ideia de perder minha amada. A partir daquele mo-mento, compreendi que a oração, não é apenas para

me levaria. Hoje entendo que Deus nos usa com o que temos nas mãos, nos capacitando e multiplican-do aquilo que já temos. Deus usa pequenas pessoas como eu e você para fazer diferença no mundo.

No ano de 2009, tive uma marcante experiência. Era o início de um novo tem-po. Durante a ministração

esses momentos, mas sim-plesmente para todo o tem-po de nosso relacionamento com Deus. Se não existe relacionamento com Deus, não há oração.

O mais importante naque-le dia foi quando tive que voltar para casa e deixar minha esposa no hospi -tal. Como obviamente não conseguia dormir, comecei a tentar todos os contatos possíveis, via internet, para pedir oração. Então vi como o Senhor pode abençoar quando temos comunhão nesse aspecto.

Em poucos minutos, tive resposta de várias partes do mundo. Eram amigos que se dispunham a orar por nós, e um deles até incluiu nossa necessidade em um site de sua gestão, e vinte minutos depois, ele me disse que já tinham quatro mil pessoas em oração.

As mensagens chegavam a todo instante também do Brasil. Amigos da nossa co-munidade, irmãos de igrejas em todo o Brasil, enviavam palavras de consolo que me confortavam e me davam a certeza que algo de especial o Senhor estava fazendo através disso tudo.

O mais especial foi ver como minha Igreja se co-

de uma missionária do Rio Grande do Sul, desisti de todos os meus sonhos para viver os sonhos de Deus para mim. A música tocava, e eu cada vez mais me ren-dia à vontade do Pai.

Naquela mesma noite, so-nhei que corria em direção a um despenhadeiro, olhava para baixo e só via escuri-dão. Não tive medo e pulei no escuro, no nada. Para a minha surpresa, caí de pé. Em terra firme, continuei andando. Não acreditava no acontecido.

Hoje vejo que depender de Deus vai muito além de saltar no escuro. É se entre-gar, mesmo sem saber onde vai pisar. É ter a certeza de que Deus conduz você a caminhos que só Ele sabe onde vão dar.

Iniciei 2013 com a pers-pectiva de ser resposta de Deus às nações. Hoje na Guiné Equatorial com meu esposo, o Pr. Marco Antônio, e nossas duas filhas, Maressa (14) e Larissa (10), temos muitos desafios. Um deles

locou em oração e apoio em tempo integral. Alguns irmãos até mesmo deixa-vam de dormir para falar comigo, pois a diferença de fuso horário de quatro horas pedia isso. Agradeço muito a Deus por ter uma Igreja que ora, que oferta, que age em meio às adversidades para o consolo dos seus. O proces-so durou dois anos e meio, e Edna passou por mais três cirurgias e ficou curada, gra-ças a Deus.

Toda honra e toda glória sejam dadas a Deus, pelos

é o aprendizado da língua nativa, o dialeto fang.

Estou confiante no Senhor e dependente Dele. Uma pessoa normal não sai da sua casa e mergulha em contextos de risco, sofri-mento, onde há inúmeras doenças, simplesmente por aventura. Eu recebi de Deus uma ordem para ir. Quan-do vivo a convicção deste chamado, percebo minha vocação e não quero, nem preciso fazer outra coisa, que não seja fazer discí-pulos. Por onde eu passar preciso abençoar pessoas. Tenho a responsabilidade de impactar vidas com um sorriso, um abraço e até mesmo com uma “comi-dinha brasileira”. Tenho um sonho, usar a culinária como estratégia de evange-lização e aulas de português para crianças usando a Bí-blia como instrumento.

Muitas oportunidades têm surgido. Já conseguimos vi-sualizar as portas que o Pai tem aberto neste continente. Tudo isso é resposta de Deus

seus santos que se dedicam à oração, pelos missioná-rios e pelos povos por eles atendidos. Deus abençoe ricamente a todos por sua disposição, em atender pron-tamente, a esse chamado tão importante para o Reino de Deus.

*Pr. Roberto e Edna Car-mona serviram como missio-nários da JMM em Moçam-bique (2006 e 2007), África do Sul (2009-2010) e desde setembro de 2013 estão em Botsuana.

às orações das igrejas batis-tas no Brasil.

Quando leio o texto de Mateus 9.37-38, alegro-me em Cristo, por que somos resposta de Deus aos povos. Campos brancos nos falam de urgência. Tempo de co-lher os frutos que já estão maduros. Não há tempo a perder. Cantando, e às vezes chorando, voltamos cheios de alegria para casa com o cesto cheio. Este é o tempo. O campo é o mun-do. A semente, a Palavra de Deus. A seara é grande e há poucos corajosos para executar esta missão. Estou consciente da minha parte. E você?

Faça parte deste grande projeto de Deus às nações. Não se cale! Seja voz ativa proclamando o Reino de Deus. Lembre-se: a sua in-tercessão faz diferença aqui no campo.

Para saber como é possível participar do nosso ministé-rio aqui em Guiné Equato-rial, escreva para o e-mail [email protected].

Oração revela verdadeiros amigos

Vivendo os sonhos de Deus

Page 12: Jornal Batista nº 32-2014

12 o jornal batista – domingo, 10/08/14 notícias do brasil batista

Paulo Francis. Jr – primeiro vice-presidente da PIB de Presidente Venceslau

Uma das mais tra-dicionais igrejas evangél icas de Presidente Vences-

lau, no Estado de São Paulo, completou 75 anos. No dia 27 de julho de 1939, os traba-lhos batistas foram iniciados quando a cidade tinha apenas 13 anos de emancipação po-lítico-administrativa. A sede da Igreja Batista de Presidente Venceslau fica na Av. D. Pe-dro II, 167, Centro. O tema de divulgação do aniversário

Genilson Vaz, pastor da igreja

No dia 26 de julho de 2008, após um tempo de oração e compreensão da

vontade de Deus para minha vida, família e ministério, tive a alegria de assumir o pastorado da Primeira Igreja Batista de Ribeirão Preto, ou seja, seis anos atrás passei a responder pela liderança da Igreja. Nossa jornada tem sido de estar, sempre, na dependência do Senhor, que nos chamou e nos tem ca-

foi baseado no livro de Josué 24.15 b “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

A Primeira Igreja Batista foi iniciada em Presidente Venceslau com 20 membros, conforme nos esclarece os registros em ata. Os trabalhos foram abertos pelo pastores Ricardo Maiorga (Anhumas) e João Lucas (Quatá).

No primeiro culto parti-ciparam a Banda Musical Evangélica Húngara de Caiuá e um trio da Igreja Batista de Santo Anastácio. No dia 06 de julho de 1941, foi ofertado à Igreja um cavalo, arreado pelo irmão Moraes. O primei-

pacitado para Sua obra e as tarefas que nos são impostas pelo exercício do pastorado.

Se precisasse voltar no tem-po, e fosse de novo chamado pelo Senhor para ser pastor, outra vez diria sim. Estaria à disposição para servir e ser útil ao Reino de Deus. Que-ro aproveitar esta data para lembrar as bem aventuranças do pastor:

Feliz o pastor convicto da chamada de Deus em sua vida; ele não precisa atender aos desafios dos homens;

Feliz o pastor cujas ove-lhas são dóceis e seguem a

ro templo da Congregação era de madeira. O segundo de alvenaria (foto em p/b), erguido no mesmo local, foi inaugurado no dia 21 de de-zembro de 1952, em grande solenidade. As comemora-ções daquele acontecimento tiveram grande repercussão nos meios sociais e evangéli-cos de Presidente Venceslau, prosseguindo desde o período da manhã daquele domingo até à noite, culminando com a consagração do Sr. Anto-nio Pacheco como pastor. Estiverem presentes naquela ocasião diversas autoridades: Sr. Antonio Venturolli, dignís-simo vice-prefeito de Presi-dente Venceslau; Sr. Ênio Pi-pino, representando a Câmara Municipal; também estiveram presentes diversos vereadores e representantes das igrejas evangélicas, inclusive de cida-des vizinhas; também, o Dr. Plínio Cavalheiro, digníssimo

instrução do seu cajado; ele recebe a bênção de não per-der tempo com problemas e melindres;

Feliz o pastor que tem como motivação realizar a vontade do Senhor, ele recebe a bênção de ser tra-tado com respeito e consi-deração devidos à homens de Deus;

Feliz o pastor que prega com autoridade do Senhor, sem preocupação de agradar aos homens; ele é chamado porta-voz de Deus;

Feliz o pastor cujas ovelhas o ouvem atentamente e em

promotor público da Comarca de Presidente Venceslau e o Dr. Zwínglio Ferreira, vere-ador e diretor do semanário “A Tribuna”. Em meados dos anos 60, o conhecido pas-tor Nélson Lopes comandou a Igreja; como missionário, abriu diversas congregações no Rio Grande do Sul e na região oeste de São Paulo. Pastor Nélson Lopes faleceu este ano.

O novo prédio da Igreja foi construído com o esforço de todos os crentes, que inter-namente, levantaram a verba necessária. Em meados do ano 2000, a sede da Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau passou por uma grande reforma, onde os tra-balhos de pregação, oração e intercessão, temporariamen-te, foram mantidos em um salão na Av. Castro Alves. Desde 2001, a Igreja está sendo liderada pelo pastor

suas mensagens encontram alimento; ele recebe a bên-ção de ser forte;

Feliz o pastor que aproveita sabiamente o seu tempo; ele recebe a bênção de realiza-ções perenes e poderosas;

Feliz o pastor cuja igreja valoriza o seu trabalho, res-pondendo aos seus desafios, ele jamais trabalha em vão;

Feliz o pastor que tem como propósito agradar ao Senhor e não aos homens; ele recebe a bênção de ser chamado servo bom e fiel;

Feliz o pastor cuja igreja vive o princípio bíblico de

Jaime Deocleciano Reis da Silva.

Nos dias 26 e 27 de julho deste ano, foram realizados três grandes cultos na Primei-ra Igreja Batista de Presidente Venceslau, dentro da progra-mação de aniversário dos 75 anos de fundação. Estiveram presentes caravanas com ir-mãos das igrejas evangélicas locais e de Santo Anastácio, Piquerobi, entre outras. As pregações estiveram a cargo do pastor Edson Borges de Souza, de Presidente Pruden-te, cujo tema principal foi muito bem colocado: “A Jus-tiça de Deus”. Em determina-do ponto da sua explanação alertou: “A vida desregrada de hoje atrai a ira de Deus!”. Louvando o Senhor de manei-ra espetacular, também,esteve presente no aniversário de 75 anos, o “Coral Paz Eternal”, da Primeira Igreja Batista de Presidente Prudente.

sustento digno; ele tem con-dições de viver sem grandes preocupações;

Feliz o pastor que se pre-ocupa em anunciar com fi-delidade a mensagem do Senhor; ele recebe honra de ser chamado profeta;

Feliz o pastor que se preo-cupa em dar especial atenção à sua própria casa; ele recebe a bênção, através de seu lar, de ajudar outros lares;

Feliz o pastor cujo galardão não está em aplausos, elogios ou compensações terrenas; ele recebe do Senhor o ga-lardão eterno.

PIB de Presidente Venceslau – SP completou 75 anos

Seis Anos no pastorado da PIB de Ribeirão Preto - SP

1952 - Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau 2014 - Primeira Igreja Batista de Presidente Venceslau

Page 13: Jornal Batista nº 32-2014

13o jornal batista – domingo, 10/08/14notícias do brasil batista

Robson Melo Câmara, pastor da igreja

Uma das mais an-tigas igrejas Ba-tistas do Brasil, a Primeira Igreja

Batista na cidade de Macaé - RJ celebrou no último dia 13 de maio, 116 anos de existência. Seu organizador e primeiro pastor foi o mis-sionário pastor Salomão Luiz Ginsburg, um dos maiores pioneiros do trabalho Batista em solo brasileiro.

Ao longo destes anos a PIB de Macaé teve dezenove pas-tores e desde dezembro de 2010 tem sido liderada pelo pastor Robson Melo Câmara. Atualmente com mais de

Marcos José Rodrigues, seminarista e evangelista da Igreja Batista Israel - GO

No dia 28 de ju-lho de 2014, a Mulhe r C r i s t ã em Ação (MCA)

da Primeira Igreja Batis-ta de Anápolis-GO, reali-zou um belíssimo culto de ações de graças e louvor a Deus, por mais um aniver-sário da missionária Maria Marques Viana (AJMN), apelidada carinhosamente de “Marqui ta” . O cul to foi realizado na parte da tarde, período que costu-meiramente, as irmãs da MCA saem para visitações e atividades evangelísti-cas há anos. O culto foi bem concorrido e contou com a presença de vários irmãos da Primeira Igreja Batista de Anápolis, grupo do qual a missionária faz parte e, que é pastorea -da por Wagner Alves de Araújo. Estiveram presen-tes também muitos irmãos da Congregação Bat is ta Betel no Vívian Parque, seu atual local de coopera-ção; a Igreja Batista Israel se fez representada, pelo seminarista Marcos José Rodrigues, além de amigos e vizinhos.

O culto transcorreu sob a égide do Espírito Santo, com muita graça, alegria e paz. Momentos de grande inspiração e elevo espiritual.

seiscentos membros, a PIB de Macaé tem sido uma referên-cia em toda região onde está

Talvez, idêntica à experiên-cia vivida pelo historiador norte-americano George Bancroft (1800-1891), que escreveu sobre os batistas: “É o povo da justiça, da paz e da alegria”. E conforme Paulo, em Romanos 14.17 afirma que o Reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz e na alegria no Espírito Santo.

Após ouvirmos a missio-nária Maria Marques relatar inúmeras experiências do campo missionário, na flo-resta Amazônica e outras localidades da região Nor-te e Centro-Oeste do país, testemunhos que marcaram seu ministério com as popu-lações do interior, experiên-cias estas que vão desde a realização de partos no meio

Donito Gonçalves Pereira,pastor e membro da Primeira Igreja em Amontado - RJ

Um testemunho bri-lhante de Fé.

Minha irmã, a primogênita de

uma prole de quatorze ir-mãos, testemunhou sua fé no Senhor Jesus, submetendo--se ao batismo aos 90 anos de idade, causando grande emoção aos filhos, genros, noras, netos, bisnetos e a toda Primeira Igreja Batista em Amontado, no município de São Francisco de Itabapoa-na, RJ, local cujo batismo foi realizado. Exatamente nesta data, é a comemoração do seu aniversário (06.07.2014), para a honra e glória do Grande Deus. O Deus que não deseja que ninguém se perca, mas que todos ve-nham a arrepender-se, como lemos em II Pedro 3.9.

situada, tendo organizado dezenas de igrejas filhas e influenciado tantas outras.

da floresta até atravessar pinguela (ponte improvisada com trocos de árvores) de-vido à destruição da ponte pela força das águas do Rio Negro.

A irmã Elaine integrante assídua da MCA, trouxe uma poderosa mensagem para reflexão, baseada em Juízes 4.1-10 onde fala sobre a ju-íza Débora. Foram apresen-tadas algumas características necessárias àqueles que que-rem representar ao Senhor aqui na Terra. Vários irmãos testificaram do bom testemu-nho e amor da missionária “Marquita” em seu trabalho no campo. Deus seja louva-do por tudo isso e, continue a nos abençoar! E que levan-te mais trabalhadores com o bom exemplo da missionária Maria Marques Viana.

A Bíblia diz que o Senhor não leva em conta os tem-pos da ignorância, e anuncia agora a todos os homens e em todo o lugar que se arrependam porquanto tem determinado um dia em que com justiça, há de julgar o mundo Atos 17.30-31, e de acordo com Apocalipse 20.11-15, ai dos que não tiverem seu nome escrito no livro da vida, naquele dia.

Queira Deus que todos os descendentes de minha irmã e todos os que tiverem a opor-tunidade de ler esta página do nosso OJB, reconheçam tam-bém a necessidade de crer em Cristo, como único e eterno Salvador, o único mediador entre Deus e o homem I Ti-móteo 2.5. O único que pode nos unir em uma só família, a grande família dos remidos, que viverão na eterna glória. Ao lado do glorioso Salvador. Amém!

Ainda este ano a Igreja es-tará inaugurando o prédio de educação religiosa, música, juventude e administração, com sete andares, totalizan-do quase 3.500m2 de área útil construída. No próximo ano começarão as obras de construção do novo templo da Igreja, que terá capacida-de para 1.500 pessoas.

O culto comemorativo dos 116 anos de organiza-ção da Igreja ficou marcado com a presença do pastor Aloizio Penido Bertho da PIB em Juiz de Fora - MG, do cantor Luiz Arcanjo do Rio de Janeiro - RJ, de cen-tenas de pessoas, a eleição e posse da nova diretoria da Igreja que atuará nos

próximos dois anos, a par-ticipação das bandas, dos solistas, do coro principal da Igreja, bem como, da Orquestra e muitos outros convidados. Destacamos lideranças, tanto dos Batis-tas, quanto de outras deno-minações e autoridades da cidade. Além do sentimento de alegria e gratidão pelos anos passados, a certeza de que tudo tem sido para a honra, glória e louvor do Senhor nosso Deus, nos per-mite um coração, totalmen-te agradecido Àquele que nos ajudou, ajuda e ajudará.

Estamos e somos um povo feliz pois até nos ajudou o Senhor da Igreja!

www.pibmacae.org.br

116 anos de existência - Primeira Igreja Batista - Macaé - RJ

Pastor Robson Melo Câmara (Pastor Titular) e esposa, ir. Jeane Gleide (Ministra de Educação)

75 Anos de vida e 48 de Missões NacionaisMaria Marques Viana

Domingas Nunes de Souza

Batizada aos 90 anos

MCA e irmãos prestam homenagem demonstrando carinho à missionária Maria Marques (no centro e de blusa amarela)

Page 14: Jornal Batista nº 32-2014

14 o jornal batista – domingo, 10/08/14 ponto de vista

Esta é uma expressão de vulnerabilidade, f r aqueza . Há um pensamento que diz:

“Quem tem telhado de vidro, não joga pedras no do vizi-nho”. Somos pessoas tenden-tes a julgar os outros. Sendo muito fracos e limitados fala-mos e atacamos as fraqueza e limitações alheias. Jesus sempre criticou duramen-te ‘o telhado de vidro’ dos escribas e fariseus. Alertou--lhes acerca de sua religião legalista e voltada para julgar os outros. No Sermão do Monte, o Senhor ensinou esta verdade (Mt 7.1-5). É impressionante o numero de membros de nossas igrejas e até pastores e diáconos que são implacáveis quando tra-tam do erro dos outros como se não errassem também. O

Roberth M. Rodrigues, membro PIB Jacareí, engenheiro e Esp. em segurança contra incêndio

Olhando para um versículo, pala-vras de Jesus, em Marcos 12.17 é

que nos preocupamos em alertar.

Temos visto que algumas de nossas igrejas infelizmente não estão se preocupando em andar regularizadas no tocante a algumas leis do nosso país. Uma delas é a regularização das edificações permanentes ou as tempo-rárias, como eventos, junto ao órgão competente, o Cor-po de Bombeiros. Em São Paulo, chamados de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), nada mais é que um alvará de liberação da edificação ou evento para funcionamento.

Temos vários exemplos de tragédias de incêndio no Bra-sil que a primeira coisa que a justiça procura, é se a edi-ficação ou evento está com o alvará de funcionamento liberado e em dia. E exis-tem vários processos que no Brasil, podem até não trazer

homem natural (de Adão) se satisfaz com o fracasso dos outros, julgando-os implaca-velmente. Só com a natureza de Cristo é que podemos amar e tratar as pessoas nas suas deficiências.

O Senhor Jesus nos ensina a amar as pessoas sem carim-barmos seus erros. Quando os religiosos judeus trouxe-ram aquela mulher, pega em flagrante adultério, querendo que ela fosse julgada e con-denada, ao apedrejamento até à morte, Jesus os confron-tou, dizendo em João 8.1-11 “Aquele que está sem pecado que seja o primeiro a atirar a pedra”. Diz o texto que a começar dos mais velhos foram saindo um a um. To-dos tinham telhado de vidro. Todos eram vulneráveis. A religião julga e condena. O

problemas para o indiciado, mas no meio evangélico, pode trazer escândalos e mau testemunho. Prato cheio para a mídia.

Outra preocupação é se a edificação está no seguro, o mesmo não será pago, em caso de sinistro, se o imóvel não estiver regularizado, com o alvará na área de segurança contra incêndio.

Podemos dar como exem-plo, o incêndio que ocorreu em 2013, na Igreja Evangé-lica Batista em São Mateus, São Paulo, onde o templo foi quase totalmente destruído, e

Evangelho confronta, exorta, perdoa e encoraja sempre em Cristo Jesus.

A graça que nos alcançou é a mesma que aceita o perdi-do, o miserável, fracassado e rejeitado. Esta é a nossa his-tória. A História da salvação é a história da revelação do Senhor Jesus Cristo, que veio buscar e salvar o perdido re-lata Lucas 19.10. Ele morreu por nós e nos incluiu em Sua morte. Ele não veio para os sãos, mas para os doentes, feridos. Veio curar os doentes vitimados pelo pecado. Ele levou sobre si as nossas en-fermidades e as nossas dores como diz em Isaías 53.4-5. Ele é o Cristo que se importa conosco, que está conosco todos os dias até à consuma-ção dos séculos afirma em Mateus 28.20.

demos graças a Deus por não ter tido vítimas, o desgaste foi grande, mas amenizado, por-que a Igreja estava regulariza-da, junto ao órgão competen-te, o que foi evitado maiores transtornos. Devido à docu-mentação na época estar em dia, conforme confirmado pelo administrador da Igreja, irmão Aparecido Canato. A Igreja, também, recebeu o seguro sem constrangimen-tos, o que foi fundamental para que o templo ficasse restaurado rapidamente.

Não é difícil e não é caro para ser feito este processo

Tenhamos a consciência do nosso telhado de vidro, das nossas fraquezas, nossa vulne-rabilidade. O nosso Pai ama os perdidos, os preconceituados, os alijados pela sociedade es-partana e os cansados e opri-midos. Ele se importa com os que sofrem. Ele é sensível aos injustiçados. O nosso Senhor atraiu Zaqueu, Mateus, Pedro, Tiago, João, Saulo e os transfor-mou em homens dependentes de Sua graça para servirem em amor. Perdoou a mulher rejeita-da na casa de Simão, enquanto este e seus amigos convidados, a julgavam implacavelmente, e ao mesmo tempo, julgavam o Senhor Jesus por tê-la per-doado. Eles tinham telhado de vidro.

Que o Pai nos livre de jul-garmos as pessoas. Tenhamos consciência de que possuí-

de regularização, digo fase projeto, mas é claro que o va-lor está diretamente ligado ao tamanho da edificação. E na mão do profissional certo, o projeto poderá ser feito com primor técnico, visando ain-da, que tenha menor despesa possível na sua implantação.

Na fase instalação, normal-mente no geral, a edificação até 750 metros quadrados em São Paulo, tem que está com extintores, sinalização, iluminação de emergência e tendo ainda os cuidados com saída de emergência e corrimãos em escadas e

mos telhado de vidro. Somos fracos, vulneráveis, cheios de defeitos e limitações. Preci-samos da graça de Jesus que basta e se aperfeiçoa em nos-sa fraqueza como lemos em II Coríntios 12.9-10. Que veja-mos as pessoas com os olhos de Cristo, nosso Senhor. Que as amemos como o Senhor nos ensinou. Deixemos o julgamento para Aquele que tem autoridade de fazê-lo. Cuidado com o seu telhado de vidro. Sejamos cheios do temor do Senhor. Busquemos o seu discernimento, a sua sabedoria, para vivermos relacionamentos saudáveis. Levarmos a mensagem de mudança radical operada pelo Espírito Santo. Para re-velarmos Cristo em nossas atitudes e atos e sempre para a glória de Deus, nosso Pai.

rampas. A quantidade e di-mensão das portas estão diretamente relacionadas com a quantidade que o templo suporta de pessoas e isto é uma preocupação importante para se cumprir, uma das exigências de segu-rança, tendo que mantê-las abertas no período do culto ou possuir barras antipânico. Acima desta área, o projeto vai ficando mais sofisticado, tendo maiores exigências além das anteriores, dentre outras, hidrantes e central de alarme.

Não entendemos porque ainda possuem igrejas não re-gulamentadas, porque é uma das condições de se obter o habite-se na prefeitura, mas após esta obrigação cum-prida, temos que ter, ainda, cuidados na manutenção do sistema, que será inspeciona-do periodicamente pelo mes-mo órgão regulamentador, para ser mantido o alvará, e temos que ter também a responsabilidade, do sistema estar operante a qualquer momento, caso tenha que ser utilizado diante de um sinis-tro e por final uma formação de brigadista para operar o sistema corretamente.

Testemunho diante das Leis Brasileiras

Page 15: Jornal Batista nº 32-2014

15o jornal batista – domingo, 10/08/14ponto de vista

Nesta coluna tenho procurado descre-ver que o modelo de ministério pas-

toral que temos adotado por décadas tem demonstrado estar perdendo o fôlego. Em nossas igrejas, é notória a presença cada vez maior de alunos universitários, pro-fissionais liberais, execu-tivos, micro empresários, empresários, etc., que, por sua posição na vida, aca-bam necessitando de suporte muito mais amplo, do que normalmente, se observa na formação teológica que geralmente prepara o minis-tro para a pregação, para o serviço interno da igreja, mas nem sempre acaba cuidando em fornecer-lhe instrumen-tos eficazes e necessários para capacitá-lo a conseguir transpor o ensino bíblico, teológico e exegético para a prática concreta da vida cotidiana e contemporânea, onde Deus e a vida religiosa já não são mais fornecedores privilegiados e únicos de significação da vida, mas aca-bam entrando em território de competição e concorrên-cia com outros ideais de vida próprios da ideologia e cul-tura pós-moderna, tais como o eu próprio/subjetividade como fonte de toda verdade e decisão, fisiculturismo, entretenimento, esportes ra-dicais, lazer, viagem, etc.

Em outras palavras, para membros da igreja, já não basta mais dizer: “disse

Deus”. As pessoas hoje dese-jam saber o como e o porquê das coisas, querem decidir por conta própria, num mun-do plano, onde todos e cada um é autoridade máxima para escolher o que melhor desejar e “sentir” para a vida. A autoridade sobre tudo isso hoje é a própria pessoa, o próprio indivíduo. Não basta mais dizer também “eu sou o pastor da igreja!”. Nisso corre-se até o risco de se re-ceber a resposta: “e daí, eu é que pago o teu salário!”.

Nos seminários, em geral, temos preparado pastores para que exerçam com au-toridade o ministério, mas será que estamos preparando pastores e ministros, que exerçam com credibilidade o ministério e, por isso, al-cancem a autoridade? Pas-tores e líderes que tenham vida exemplar, que saibam gerenciar seus sentimentos, que tenham vida piedosa, mas também, que conheçam profundamente a Bíblia, a Teologia e outras áreas do saber que, por isso, saibam interpretar esse mundo caó-tico e as ideologias que estão em suas entrelinhas, para que suas ovelhas possam, a partir da segunda feira, viver um cristianismo significativo e criativo?

Em nosso modo batista de pensar e ser, sempre se re-jeitou a ideia clerical, mas será que o clericalismo tem se concretizado na prática por meio do modelo pastoral

que temos? Tenho notado em inúmeras assembleias con-vencionais, que os chamados “leigos”, acabam ficando em segundo plano, seja por não terem sido “iniciados” nos meandros denominacionais (talvez cuidadosamente re-servados por algum “zelo pastoral”), seja porque, em geral, a ocasião de muitas assembleias, acabe sendo em época inoportuna para que o “membro comum” da igreja possa deixar seu trabalho (de onde vem o sustento pastoral) para estar presente, e até ser eleito para funções de gestão nas estruturas convencionais. Lembro-me que em São Pau-lo lutamos e conseguimos que se tirasse do Estatuto da Convenção regime que só permitia a eleição de alguém como membro de Conselhos e Juntas, se estivesse presente na assembleia. Infelizmen-te isso ainda está presente no Estatuto da Convenção Batista Brasileira, e com o agravante de que deve estar presente na atual e anterior assembleia. Mais uma vez o sentido clerical se ressalta. Veja que a situação alcança até ao território denomina-cional!

Vivemos na época de performance, da busca por soluções para os dilemas germinados, pela cultura pós-moderna que coloca o indivíduo e sua subjetivida-de como ponto de partida da legitimação e razão da vida. As pessoas já não estão mais

interessadas na eternidade, nas ruas de ouro da Nova Jerusalém. Vivemos num mundo em que as telenove-las (como escrevi há pouco nesta coluna), os meios mas-sivos de comunicação bus-cam valorizar a diversidade e a busca por atravessar as fronteiras da prática moral e ética onde tudo é válido, desde que traga a “felici-dade” individual. Vivemos numa cultura do “vale tudo”!

Será que nossos púlpitos têm conseguido trazer res-postas seguras e bíblicas para este turbilhão de contesta-ções? Será que o clássico pla-no da salvação, fortemente calcado num Evangelho esca-tológico que valoriza a morte e a busca pelo além, estaria conseguindo demonstrar a profundidade da mensagem bíblica, apontando para uma significativa razão de viver desde aqui e agora?

Tudo isto aponta para a urgente transformação do modelo de formação teológi-ca e ministerial que necessita deslocar o conceito de forma-ção de obreiros para a forma-ção de líderes. Obreiros são copiadores; são operadores práticos de um sistema; são treinados (domesticados?!?) para cumprir o verbo FAZER, administrando e focalizando o dia-a-dia das atividades da igreja, não necessariamente a ter uma visão de futuro e a interpretar este mundo levan-do em conta tanto o ensino bíblico-teológico (como seu

primeiro ponto de partida), mas também considerando análises do ambiente cultural e ideológico em que vivemos e as tendências que estão ci-mentando o chão para novos, complexos e caóticos cená-rios, mobilizando sua visão em busca de caminhos segu-ros para que o povo de Deus possa não apenas sobreviver, mas também participar, ativa, construtiva e criativamente em influenciar a realidade histórica em que vive.

Tendo líderes deste naipe poderemos recuperar a fun-ção profética da igreja neste mundo. Mas necessitamos mais, necessitamos de semi-nários que sejam escola de profetas, mas também escola de líderes, de conselheiros, de educadores, de mestres, de gente que pastoreie o povo de Deus com sabedo-ria, criatividade e atualidade, que saiba se valer de uma apologética dialogal (pois a contestatória já não conquis-ta quase mais ninguém).

Nossos púlpitos necessitam com urgência atenuar a ênfa-se cartesiana e racional das mensagens e tratar o povo de Deus como gente e não como anjos ou seres que estão apenas esperando a morte chegar para conquistar a eternidade. São seres vivos e reais, com vida concreta diante dos dilemas quoti-dianos. Precisamos voltar a falar ao coração das pessoas, não apenas ao seu cérebro e cognição!

Page 16: Jornal Batista nº 32-2014