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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIII Edição 48 Domingo, 01.12.2013 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Há 20 anos, a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba (PR), realiza o congresso Crescer Mis- sionário, visando o bem estar das famílias mis- sionárias. Neste ano, o evento recebeu também filhos de missionários e funcionários da sede de Missões Nacionais, com uma programação es- pecial para eles. Ao todo, foram 60 adultos e 65 crianças (pág. 07). 20 o Crescer Missionário abençoou obreiros, funcionários da JMN e seus filhos Barco Pantavida prepara-se para nova viagem missionária O Projeto Pantavida tem como finalidade alcançar as comunidades ribeirinhas distantes do conforto da cidade, levando-lhes melhor qualidade de vida por meio de atendimento médico, odontológico, educação e assistência social. A próxima viagem missionária está confirmada para o período de 24 a 31 de janeiro de 2014, em Corumbá (pág. 10).

Jornal Batista - 48

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Veja nesta edição de O Jornal Batista: Barco Pantavida prepara-se para nova viagem missionária. Seu objetivo é alcançar as comunidades ribeirinhas, levando-lhes atendimento médico, odontológico, educação e assistência social.

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1o jornal batista – domingo, 01/12/13?????ISSN 1679-0189

Ano CXIIIEdição 48 Domingo, 01.12.2013R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Há 20 anos, a Igreja Batista do Bacacheri, em Curitiba (PR), realiza o congresso Crescer Mis-sionário, visando o bem estar das famílias mis-sionárias. Neste ano, o evento recebeu também filhos de missionários e funcionários da sede de Missões Nacionais, com uma programação es-pecial para eles. Ao todo, foram 60 adultos e 65 crianças (pág. 07).

20o Crescer Missionário abençoou obreiros, funcionários da JMN e seus filhos

Barco Pantavida prepara-se para nova viagem missionária

O Projeto Pantavida tem como finalidade alcançar as comunidades ribeirinhas distantes do conforto da cidade, levando-lhes melhor qualidade de vida por meio de atendimento

médico, odontológico, educação e assistência social. A próxima viagem missionária está confirmada para o período de 24 a 31 de janeiro de 2014, em Corumbá (pág. 10).

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2 o jornal batista – domingo, 01/12/13 reflexão

E D I T O R I A L

O ano está se fin-dando, a história que você escre-veu no ano de

2013 já está disposta. Qual o balanço você faz da sua tra-jetória neste ano? Você rece-beu e reconheceu as bênçãos de Deus na sua vida? Muitas vitórias entre as lutas? Caso tenha ainda mais lutas do que vitórias para contar sobre este ano, não fique triste, o fim ainda não chegou. Nesta edição do Jornal Batista você vai ver nos textos os mila-gres de Deus, vai conhecer

o cuidado do Senhor, em outros textos você encontrará o alerta do Pai para sua vida. Isso tudo para você saber que ainda não é o fim.

O final do ano traz para al-gumas pessoas uma sensação de nostalgia, principalmente sobre os seus problemas. Mas entenda, o seu Deus é um Deus de poder. “Terra de que o Senhor teu Deus tem cuidado; os olhos do Senhor teu Deus estão sobre ela continuamente, desde o princípio até ao fim do ano” (Deuteronômio 11.12).

Se mantenha firme na Pala-vra de Deus, cuidando para não se afastar dos caminhos do Senhor. “E será que, se ouvires a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guar-dar todos os seus mandamen-tos que eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra” (Deuteronômio 28.1).

Siga a vontade de Deus para sua vida. Deixe a sua vontade humana, pecamino-sa, de lado e busque prazer em fazer o que é bom. “E não sede conformados com

este mundo, mas sede trans-formados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12.2).

Seguir a vontade de Deus traz consequências positivas. No final, as promessas de Deus sempre se cumprem. “E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (I João 2.17).

(AP)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

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3o jornal batista – domingo, 01/12/13reflexão

(“In memoriam” de Isaltino Gomes Coelho Filho)

Em 2011, depois de muito tempo observar que os programadores das Ordens de Culto

das igrejas evangélicas fazem constar, ao lado dos títulos dos hinos, os respectivos nomes dos autores e com-positores, sugeri que eles só se referissem aos hinógrafos, isto é, aos autores das letras (OJB, 13 fev 2011).

Isto porque para o cultu-ante comum contemporâ-neo seria interessante saber quais foram os autores e tradutores que escreveram, entre 1890 e 1970, as letras dos hinos do “Cantor Cris-tão”. Ele poderia apreciar a qualidade literária dos hinógrafos de um passado não muito recente.

Fico curioso para saber se o meu leitor conhece os hi-nógrafos do “Cantor Cristão”; será que ele conhece os do “Hinário para o Culto Cris-tão”; e os autores das letras dos cânticos (“corinhos”)? Viveram (ou vivem) as letras de seus hinos?

Ele seria espiritualmente recompensado pelo co-nhecimento das circuns-tâncias em que os hinos foram escritos e de certas particularidades das vidas dos autores. A seguir, pro-pomos um quest ionário sobre cinco hinógrafos im-portantes na história dos batistas no Brasil e cinco hinos fundamentais na hi-nódia denominacional.

1) Na manhã ensolarada de 10 de junho de 1890, antes de desembarcar no porto do Rio de Janeiro, o evangelista congregacional terminou de traduzir um hino que encon-trara num hinário recente, que trouxera da Inglaterra.

Para correção do hino, mostrou-o ao seu compa-nheiro de viagem, um evan-gelista que vinha para fazer uma campanha no Brasil, onde predominava a Igreja Católica Romana. Esse é o mais antigo na hinódia batista usada no Brasil! É o hino de um visionário!

Depois desse hino, ele pu-blicou a primeira edição do “Cantor Cristão” e escreveu as letras de mais 112 hinos (OJB, 28 ago 77 e 12 jul 81).

Quais eram os nomes dos evangelistas? Qual é o título e o número do hino no CC?

2) Foi o segundo maior hi-nógrafo do “Cantor Cristão”. Escreveu, traduziu ou adap-tou 72 letras de hinos.

Seu hino mais famoso é uma oração em favor do Bra-sil, inspirada na melodia de um hino norte-americano publicado em 1916. É o hino de um cidadão!

O autor, missionário norte--americano, amava tanto o Brasil (a quem chamava de “minha pátria” e por quem ansiava morrer, “para ficar a pátria salva”), foi sepultado em Petrópolis (RJ). (OJB, 22 jul 2002).

Qual era o nome do mis-sionário? Qual é o título e o número do hino?

3) O autor do hino agora visado, era, em 1917, pastor de uma igreja no outro lado da Baía de Guanabara. Nesse ano, iniciou a construção do templo. O povo da cidade não ficou satisfeito, pois sa-bia que nessa “casa de ora-ção” não haveria lugar para a idolatria.

Certa noite, um forte ven-daval derrubou a construção. Em seguida, baderneiros queimaram a bancada do fu-turo templo. Diante da triste situação, o pastor sentiu-se

inspirado para escrever a le-tra do hino, comentando as lutas e as vitórias dos crentes (OJB, 21 dez 86). É o hino de um combatente!

Qual era o nome do pastor? Qual é o título e o número do hino?

4) A letra do hino que pro-pomos para despertar a sua memória foi traduzida em 1924 pelo pastor de uma igreja suburbana no Rio de Janeiro.

O tema é: Deus como re-fúgio do crente. O próprio tradutor assim expressou seu sentimento: “Lutas sem ces-sar eu estava passando no pastorado. Recebi conselho de abandonar a Igreja. Deus manifestou o Seu poder de um modo maravilhoso, re-movendo os obstáculos”. É o hino de uma pessoa confian-te em Deus!

As outras 15 traduções des-se pastor obtiveram o agrado geral das congregações; estão entre os hinos favoritos do povo batista brasileiro (OJB, 27 jan e 03 fev 85).

Qual era o nome do pastor? Qual é o título e o número do hino?

5) O último hino a entrar no “Cantor Cristão” teve a participação de três militares (um cabo, um capitão e um general), mas é o hino de todo evangelista!

Um deles, na Segunda Guerra Mundial (1939-1945), serviu como cabo na infanta-ria do exército norte-america-no que lutara na Europa. No segundo semestre de 1964 era membro da Comissão do Hino Oficial da Campanha Nacional de Evangelização, prevista para ser realizada durante o ano de 1965.

O presidente da Campanha convidou o presidente da Aliança Batista Mundial, na ocasião um pastor brasileiro que era capitão do Exército, e tinha sido capelão do Re-gimento “Sampaio” da Força Expedicionária Brasileira na Itália, para escrever a letra do referido hino. Mas em agosto o convidado precisou viajar à Europa e África, representan-

do a Aliança Batista Mundial.Então, a Comissão entrou

em contato com alguns reco-nhecidos poetas batistas. En-tre as contribuições destacou--se a de um general.

Em novembro foi lançado o hino oficial, cujo estribi-lho ainda ressoa. Usando a letra do general e a música do cabo, foi cantado várias vezes na 47ª Assembleia da CBB, em Niterói (RJ), e em 31 de janeiro de 1965, com a presença de 150 mil pesso-as, no Estádio do Maracanã (OJB, 15 nov 1964).

Alguém apropriadamente comentou: “Foi preciso que um capitão desobstruísse o caminho para que o general e o cabo se encontrassem!”.

Quais eram os seus nomes? Qual é o título e o número do hino no CC? O leitor que desejar apurar se deu as res-postas certas ao questionário poderá escrever para o nosso e-mail: [email protected] .

Terá uma noção de quanto conhece a respeito dos hinó-grafos do “Cantor Cristão” ...

MÚSICARolando de nassau

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

No primeiro dia do sexto mês do

segundo ano

reflexão

O livro do profeta Ageu é pequeno: só tem dois ca-pítulos. Por isso,

é digno de nota que, em cada revelação recebida do Senhor, o Espírito revelador decidiu indicar a data exata do acontecimento. No livro constam, pelo menos, quatro datas, começando por: “No primeiro dia do sexto mês do segundo ano do reinado de Dario, a palavra do Senhor veio por meio do profeta Ageu...” (Ageu 1.1).

Será que faz sentido o uso tão detalhado do tempo, a partir de uma entidade que, por natureza, “pertence” à eternidade? Aquele, para quem “um dia é como mil anos”, que sentido haveria em pequenos detalhes do calendário humano? Não somente calendário huma-no, mas um sistema de data somente utilizado por um grupo humano insignifican-te. E que voltava para seu antigo território nacional, após o vexame de quase um século de escravidão? Como provavelmente não encontraremos respostas satisfatórias para todas essas perguntas, valerá a pena

pelo menos focarmos um pequeno detalhe do tempo de ministério de Ageu.

Comecemos relembrando a vigência das pregações de Jeremias: foram aproxi-madamente quarenta anos. Quarenta anos de lamenta-ções, uma vez que o profeta já sabia, desde o início, que o povo não iria aceitar sua pregação. Quanto ao pro-feta Ageu, seu período de pregação durou umas duas semanas, durante dois meses. Tempo que foi suficiente para motivar o povo de Judá, no sentido de completar a reconstrução do templo de Jerusalém. Isto prova que Ageu foi mais eficiente que Jeremias? De jeito nenhum. Isto apenas prova que o tem-po de cumprimento das de-terminações divinas depen-dem, realmente, do Senhor. As datas humanas sempre se submetem ao calendário do Eterno. Para Ageu, o Senhor modificou o coração do povo em apenas semanas. Em am-bos os casos, cumpriu-se unicamente uma vontade: a do Senhor. As portas do nosso tempo continuam a ser abertas, ou fechadas, pelo Senhor da eternidade.

Eimaldo VieiraPastor Emérito da IB Nova Jerusalém - Cabo Frio, RJ

Seria essa uma posição bíblica e cristã?

Existe um modelo denominacional no

Novo Testamento?Neste artigo, pretendo

apresentar alguns fundamen-tos de uma denominação bíblica. Noutras palavras, mostrar as origens de uma Instituição criada no Novo Testamento, com seus alicer-ces claramente definidos na Palavra de Deus.

As considerações que se seguem não significam que não participamos de uma boa Denominação ou que estejamos insatisfeitos com ela. É claro que sempre há lugar para aperfeiçoamentos nos negócios do reino de Deus.

A falta de uma visão neo--testamentária tem dado lu-gar ao surgimento de uma batelada de denominações, algumas aparentemente bem sucedidas, mas deixando um saldo de excessos, como domínio do rebanho, empo-brecimento de princípios, gestão econômica sobre quantias astronômicas, en-tre outros problemas, que só comprometem o bom nome do Evangelho. Basta olhar para a Imprensa.

A Denominação Cristã estava apenas começando no Cristianismo também nascente. Acompanhemos o surgimento das primeiras igrejas, a descida espontânea dos discípulos de Jerusalém a Samaria e Antioquia da

Síria, onde o título denomi-nacional foi oferecido pelos de fora. Cristãos, em função do testemunho que davam de Cristo (Atos 11.26).

O perfil das igrejas era devocional, fraterno, livre e testemunhal, compreendido esse termo em sua riquíssima extensão, ou seja, imitação, proclamação e sofrimento por Cristo. O modelo admi-nistrativo se fundamentava no comando do Espírito San-to e pronta obediência dos obreiros e das igrejas (Atos 13.2).

Como resultado desse mo-delo de igrejas autônomas, missionárias, submissas à voz do Espírito Santo e diri-gidas por pastores e líderes igualmente autônomos, mui-tas igrejas filhas foram funda-das através da Ásia Menor, além de projetarem novos cristãos pelos caminhos da Europa.

Ao final da primeira via-gem missionária de Paulo, algo aconteceu que não era possível resolver no âmbi-to das igrejas locais por se tratar de questões comuns a todas elas. Recorreu-se, pela primeira vez, à delegação coletiva, ou seja, represen-tação voluntária das igrejas envolvidas no problema ju-daizante. A denominação ganhou expressão e corpo ainda mais visível. Assem-bleia Fraternal, Livre, Demo-crática. Amplo debate, teste-munho persuasivo dos ora-dores. Resolução, Deixem os novos cristãos gentios em paz. O livro dos mensageiros foi escrito e divulgado com alegria e presteza. Tiago foi

o presidente (Atos 15.1-33). Estava criada a primeira De-nominação Cristã, destinada a sucesso perene.

Essa abençoada estrutura denominacional só foi pos-sível graças a outra enorme bênção. A compreensão correta do modelo de lide-rança do Novo Testamento. Igrejas autônomas e iguais geram obreiros autônomos e iguais. A organização é a credencial das igrejas. A consagração, a do pastor. Essa consagração o creden-cia a ser um Pastor, Bispo, Apóstolo, Ancião ou Presbí-tero ou ainda a exercer tudo isso ao mesmo tempo. A ausência de uma interpreta-ção correta tem gerado lide-ranças hierárquicas, como a Católica Romana, diversas neo-pentecostais e títulos mais modernos, onde, entre outros problemas, recursos econômicos gigantescos são carreados para sedes, bancos ou matrizes, enfei-xados nas mãos de super líderes. Estruturas gigantes geram problemas gigantes. Lideranças hierárquicas ge-ram entidades hierárquicas e monárquicas.

Devemos incentivar as de-nominações a que se voltem para o modelo original de governo eclesiástico e lide-rança cristã do Novo Testa-mento. Utopia? Pode ser.

Regozijemos por saber que é bíblico e inconfundível esse modelo que atravessou as barreiras dos séculos e permanece vitorioso até os nossos dias. Um verdadeiro Patrimônio Cultural para a Humanidade.

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Ao ensejo do Jubileu de Ouro da Formatura da turma José Lins de Albu-querque, em 30 de novembro de 1963, do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, convidamos todos os formandos de 1963 (Bacharéis e Graduados em Teologia), para um encontro de confraternização e celebração, com um almoço e ação de graças, na cidade de João Pessoa – PB, por ocasião da 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira.

O encontro acontecerá às 12 horas do dia 25 de janeiro de 2014 (sábado), na sede da Assembleia da Convenção Batista Brasileira.

Orivaldo Pimentel LopesPresidente da Turma José Lins de Albuquerque

O Sr. Presidente da CONVENÇÃO BATISTA BRASILEIRA, Pr. LUIZ ROBERTO SILVADO, no desempenho de suas atri-buições, de acordo com o ESTATUTO, art. 5º § 1º, art. 9º inciso II e REGIMENTO INTERNO, art. 6º § 3º, CONVOCA as Igrejas Batistas do Brasil, a ela filiadas, a fim de enviarem os seus mensageiros, devidamente credenciados, para a 94ª Assembleia Ordinária da CBB, a realizar-se na cidade de JOÃO PESSOA – PB, entre os dias 24 e 28 de janeiro de 2014.

Rio de Janeiro, 01 de dezembro de 2013.

Pr. Luiz Roberto SilvadoPresidente

Carlos Henrique FalcãoPastor da IB da Liberdade, Tijuca, Rio de Janeiro

A casa de tábuas de Emily Sagalys, 21 anos, foi totalmen-te destruída pelas

grandes ondas que assola-ram a cidade costeira de San José, nas Filipinas, no dia 11 de novembro, durante a passagem do tufão Haiyan. Emily estava com nove me-ses de gestação, levada pelas ondas, foi salva pelo marido, Jobert, enquanto boiava jun-to com os restos do desastre. O casal se refugiou em uma escola, onde estavam outros sobreviventes. Lá ficaram por horas esperando resgate, bebendo apenas garrafas de água encontradas na enchen-

te. Quando a jovem entrou em trabalho de parto, o ca-sal decidiu procurar ajuda. Caminharam quilômetros até encontrar uma carona que finalmente os levasse ao hospital improvisado no aeroporto de Tacloban. A maca foi um pedaço de ma-deira sujo, acompanhado de vidros quebrados, metal torcido, pregos e outros de-tritos, em galpão destruído no aeroporto da cidade, onde equipes médicas atendiam os feridos. Olhando para a sua filha, Emily sussurrou: “Ela é meu milagre. Vou chamá-la de Bea Joy em homenagem à minha mãe que desapareceu na enchente”. Bea nasceu de parto normal e passa bem (www1.folha.uol.com.br/mundo).

A vida é criação de Deus. Após ter separado a água da parte seca, cobriu o que chamou de terra com todo tipo de vegetação que pro-duziu sementes de acordo com suas espécies. Isso é vida. Também encheu as águas de seres vivos, aves que voavam sobre a terra, sob o firmamento do céu, e encheu a terra de seres vivos de acordo com suas espécies. Isso é vida. Por fim criou o homem e a mu-lher do pó da terra soprando em suas narinas o “fôlego da vida”. Também deu a eles o domínio sobre toda vida criada anteriormente. E disse mais: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra!” (Gn 1.1-31). Significa que a vida

que Deus criou em Adão se-ria perpetuada pelo próprio homem. Isso é vida.

Creio que não exista nada mais forte que a vida. Foi com toda essa força con-cedida por Deus que Bea Joy nasceu no meio dos es-combros. O salmista afirma que é possível preservar a vida sendo o próprio Deus o seu “refúgio porque ele está sempre pronto a nos socorrer. Por isso, ficamos destemidos diante dos des-filadeiros da morte e corajo-sos diante do mar tempestu-oso e do terremoto; diante do ímpeto e do bramido dos oceanos e dos tremores que abalam montanhas” (Sl 46.1-3). A vida é preserva-da mesmo diante da morte quando todo tipo de agres-

são mortal nos alcança mas nada nos separa do amor de Deus (Rm 8.35-39).

Quantas pessoas passam por verdadeiras devastações que deixam tudo destruído ao seu redor. Aparentemen-te não há salvação e não há quem os salve. No coração reina o medo e em muitos casos o desânimo e a deses-perança. Então lembramos da voz de Deus: “Abandonem o caos! Olhem bem para mim, seu Deus Altíssimo, que está acima de tudo” (Sl 46.10). Então surge a vida. A vida continua. Ela está sempre disposta a continuar. Se você está passando hoje por algu-ma calamidade, tenha ânimo, confie em Deus, e saiba que Bea Joy irá nascer e a vida será preservada.

Convocação à 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira

TURMA DR. JOSÉ LINS DE ALBUQUERQUECINQUENTENÁRIO – SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA DO SUL

(Favor confirmar a presença, por e-mail – [email protected])

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vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 01/12/13 reflexão

De todos os perso-nagens bíblicos, depois de Jesus, um dos que mais

admiro é José, marido de Maria. José é um injustiçado da igreja cristã. Nunca ouvi um sermão sobre José.

Leonardo Boff, que escre-veu um livro interessante sobre José, o chama de “pa-trono dos anônimos”. Ainda sobre José, Boff escreveu: “São José (como os católicos se refere a ele) é uma figura de sombra. Não deixou ne-nhuma palavra, apenas teve sonhos que, não sem difi-culdades, acatou e seguiu. Não sabemos nem quando nasceu nem quando mor-reu. Apenas que, corajoso, levou para casa uma menina grávida e assumiu o menino impondo-lhe o nome Jesus. Depois enfrentou com a família a perseguição de um monarca sanguinolento, fugiu para o exílio e, na vol-ta, se escondeu numa vila-zinha ao norte, em Nazaré. Iniciou o filho nas tradições religiosas de seu povo e lhe transmitiu a profissão de artesão-carpinteiro. Dele se diz que era um homem jus-to. Depois sumiu sem deixar sinal. Apenas os apócrifos (livros tardios não aceitos pela Igreja oficial) sabem muito de José mas de for-ma fantasiosa e, por vezes, ridícula”.

Se há um homem que to-dos os maridos deveriam imitar, este homem se chama José. Deste homem Lucas e Mateus dão detalhes inspir-tativos.

Há um texto sobre José que muito me chama a atenção. Está Mateus 2.14, que diz: “Levantando-se ele (José), tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito”. Não sabemos como foi o final de vida de José, mas o que sabemos é admirar.

José foi um homem de fa-mília. Muitas vezes ressalta-mos a humildade de Maria, em deixar ser usada por Deus

para trazer o Salvador ao mundo, mas nos esquecemos da prontidão, da sensibili-dade espiritual e o zelo de José, para cuidar da mãe e do próprio Jesus.

Perseguido por Herodes, José, após ouvir a voz de Deus, através de um anjo, em sonho, logo ao acordar, sem talvez esperar pelo amanhe-cer, levantou-se e partiu com Maria e o menino Jesus para o Egito.

Neste versículo podemos conhecer um pouco do ca-ráter deste homem. Sem dú-vida, foi um marido e um pai (adotivo) que recebeu os aplausos e a aprovação de Deus.

Homens como José são assim. Sabem o que devem fazer. Sabem que Deus lhes deu uma família para cuidar e proteger.

São homens que se levan-tam e cuidam com prontidão e denodo de suas famílias. São homens que protegem suas esposas e zelam pela integridade dos seus filhos.

O que temos visto, infeliz-mente, nos dias de hoje, são homens mais preocupados com o crescimento profissio-nal, em ganhar dinheiro, em galgar os maiores postos na empresa, que estão mais inte-ressados em futebol e passar a maior parte do tempo com os amigos.

José não era desse tipo de homem. Homens como José deixam a zona de conforto e se levantam para abençoa-rem seus casamentos e deixar uma herança abençoadora na vida dos filhos.

Homens apáticos, indife-rentes às necessidades da es-posa e dos filhos não podem afirmar que são parecidos com José.

Que os homens de hoje sejam incomodados pelo Es-pírito Santo para exercerem o papel que Deus tem para eles em suas famílias e que sejam inspirados na vida de José, marido de Maria, pai adotivo de Jesus, o Salvador.

Pr. Valdo RomãoDiretor Executivo da CBESP

O tema veio da en-trevista concedi-da pelo produtor--executivo Mark

Burnet a Bill Hybels, quando da realização do The Global Leadership Summit 2013, realizado no último dia 31 de outubro, no templo da Igreja Batista Boas Novas de Vila Zelina, em São Paulo, capital.

Mark Burnet é vencedor de quatro prêmios Emmy; produtor-executivo dos pro-gramas Survivor, The Voice, SharkTank e The Bible. É considerado uma das pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Juntamente com sua esposa, Roma Dow-ney, produziu, recentemente, uma nova série de 10 horas sobre a Bíblia, chamada The Bible, que está sendo exibida em episódios de duas horas no canal History Channel. Quatro de seus programas já estiveram, simultaneamente, em primeiro lugar de audi-ência em canais de televisão.

Burnet disse a Hybels, quando falava de liderança espontânea, que iniciou a sua vida de sucesso começando do nada. Alguns princípios ele aplicou para superar opo-sições. Escolheu suas compa-nhias antes de escolher sua estrada. Formou equipes. So-nhou grande com limitações. Iniciou a sua vida vendendo camisetas com pequenos defeitos nas praias da Cali-fórnia, nos Estados Unidos da América. Tornou-se um homem dos mais influentes do mundo.

Começando do nada. Essa expressão volta e meia surge

nas conversas coloquiais que temos. Ela nasce para indicar muitas vezes um recomeço, para mostrar um novo estágio na vida, quer seja na esfera profissional, relacional, sen-timental e mesmo espiritual. Começar é dar início, aliás, essa é a ideia original. Todos nós marcamos o começo da nossa trajetória do nada. Chegamos ao mundo despro-vidos de qualquer aptidão. Desde os primeiros passos, somos levados por alguém para desbravar o universo do desconhecimento. As corti-nas da nossa vida se abrem e do nada começamos a nossa caminhada. Em dados momentos acertamos e em outros a nossa atuação em nada chama a atenção. No entanto, desde o começo da nossa vida, as oportunidades vêm e vão. Muitas passam por nós e as perdemos e isso custa-nos muito. Amargamos o arrependimento. Perdemos o bonde da história, como se diz popularmente.

Assim afetamos muitas áre-as da vida. Porém, há uma área de que não podemos nos descuidar. Essa área é a espiritual. E nessa área não tem como não começar do nada. A vida espiritual não se inicia por um recomeço. Ela se inaugura como resultado do novo nascimento. Todos nós fomos afetados pela de-generação provocada pelo pecado. Caímos da Graça de Deus. Nessa condição, não há recomeço. Deverá acon-tecer um novo nascimento. Vida nova. Aqui não se trata de um recomeço. É começar do nada.

Foi Jesus que respondendo a Nicodemos, um dos prin-cipais dos judeus, disse: “Em

verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (João 3.3). A vida de relacionamento com Deus tem o seu início começando do nada. A caminhada com Deus se inicia como resul-tado de um ato que Jesus realiza, e só Ele, ninguém mais. O novo nascimento é graça pura de Deus na vida do pecador arrependido. Ninguém, por seus próprios atos, vem para Deus meio salvo.

Ele poderá ter algum co-nhecimento de Deus. Até praticar algum ensino de Jesus. Admirá-Lo. Temê-Lo. Respeitá-Lo. Contudo, nada disso indica ter passado pelo novo nascimento referido por Jesus no diálogo que teve com Nicodemos. Vida de relacionamento com Deus só existe começando do nada. Esse é o começo, que depende totalmente de Jesus. É presente dEle para todos os que nEle creem. Paulo, o apóstolo, assim es-creveu: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glo-rie” (Efésios 2. 8 e 9). Neste caso, nenhum mérito está no homem ou na mulher, todos os méritos estão em Cristo. Aplicar princípios humanos, superar dificulda-des pessoais, escolher boas companhias, formar equipes, nada disso se aplica para que a relação do homem e da mulher seja restabeleci-da com Deus. Esvaziar-se é o segredo. Deixar Jesus realizar o novo nascimento é começar do nada, para que se tenha uma vida vitoriosa.

Mark Burnet vencedor de quatro prêmios Emmy

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7o jornal batista – domingo, 01/12/13missões nacionais

Ana Luiza MenezesRedação de Missões Nacionais

Há 20 anos, a Igreja Batista do Baca-cheri, em Curiti-ba (PR), realiza o

congresso Crescer Missio-nário, visando o bem estar das famílias missionárias. Neste ano, o evento recebeu também filhos de missioná-rios e funcionários da sede de Missões Nacionais, com uma programação especial para eles. Ao todo, foram 60 adultos e 65 crianças.

Segundo o Pr. Roberto Sil-vado, da IB do Bacacheri e presidente da Convenção Batista Brasileira, além de abençoar os missionários o evento proporciona um tem-po de refrigério e capacitação para os obreiros. “Ao recebê--los com amor e carinho em

nossas casas, queremos que se sintam amados e valori-zados como indivíduos. Ao criarmos momentos de lazer e cuidado, estamos possi-bilitando que eles renovem suas energias. Quando pro-videnciamos capacitação, desejamos fornecer novas ferramentas para facilitar o seu trabalho e viabilizar que sejam ainda melhores no que já fazem: Levar o amor de Cristo para os brasileiros”, explicou Pr. Silvado.

A missionária Adriana Dias, que atua no projeto Sonho de Mãe, em Italva (RJ), definiu o Crescer Missionário como uma grande oportunidade para que ela e os outros par-ticipantes fossem ministrados por Deus por meio das vidas dos irmãos da IB do Bacache-ri. Durante os quatro dias de congresso, foram oferecidos atendimentos médicos, odon-

tológicos e psicológicos, além das palestras. “Para nós missionários, que orientamos e cuidamos de tanta gente, foi o momento de parar e cuidar de nós mesmos”, afir-mou Adriana. Ela destacou também as ministrações do Pr. Samuel Mitt como sen-do inspirações de Deus que produziram em sua vida uma reflexão profunda do que Deus espera dela.

O clima de alegria, ami-zade, comunhão e gratidão contagiou a todos que par-ticiparam e organizaram o 20º Crescer Missionário. Os cultos, atividades e também os testemunhos missionários abençoaram e impactaram vidas, reforçando em cada pessoa a convicção do cha-mado para a obra.

Também as famílias que hospedaram os missionários e funcionários foram citadas

pelos participantes como instrumentos de Deus por terem demonstrado o ver-dadeiro sentido da palavra “acolher”. O amor de Cristo foi evidenciado em todos os momentos. As crianças tiveram uma programação montada especialmente para elas, incluindo um passeio ao parque Beto Carrero World, em Santa Catarina.

“A minha filha, Jamilly, ficou bem impactada com o entrosamento, o ambiente diferente, com a ida ao Beto Carrero. Eles foram com uma equipe da igreja enquanto nós continuamos no Crescer. Eles gostaram e voltaram muito entrosados. Tiveram um momento de testemunho e minha filha ficou impres-sionada com os testemunhos dos filhos de missionários, a vida que eles levam. Então, tudo isso foi muito importan-

te”, afirmou Alzira Barroso Gomes, funcionária da sede de Missões Nacionais.

Segundo os coordenadores do Crescer, Pr. Natanael e Carmen Chabaribery, investir na obra missionária faz parte do DNA da IB do Bacache-ri. “Planejar e executar o Crescer Missionário é uma maneira de colocarmos em prática tudo o que ensinamos sobre missões. Promover uma interação real entre o missionário do campo e a igreja faz com que tenhamos uma visão mais clara das ne-cessidades e dificuldades que eles e suas famílias enfrentam diariamente”, concluiu Pr. Natanael.

Missões Nacionais agrade-ce o apoio e incentivo que a IB do Bacacheri tem prestado aos nossos obreiros, por meio de atividades que valorizam esta tão grande obra.

20o Crescer Missionário abençoou obreiros, funcionários da JMN e seus filhos

Momento de abertura do congresso Missionários participaram de palestras

Igreja acolheu e valorizou o trabalho dos missionários Momentos de interação entre missionários e membros da igreja

Obreiros puderam compartilhar suas experiências do campo Grupo de crianças no parque Beto Carreiro

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Ame Mais, projeto social que move o coração de Deus

Acampamento de JCA debate feminilidade bíblica

CRÉDITO: Anderson Solano

O acampamento das jovens cristãs foi uma benção compartilhada com muita alegria

CRÉDITO: Divulgação

8 o jornal batista – domingo, 01/12/13 notícias do brasil batista

Comunicação da Convenção Batista do Mato Grosso do Sul

Pastor Flávio Joad Gonçalves Carva-lho dirige a missão localizada em um

dos bairros mais humildes da Capital do Mato Grosso do Sul, o Jardim Noroeste. Junto ao trabalho evangelís-tico, pastor Flávio trabalha com o Projeto Mais Amor, em parceria com o Mesa Brasil do SESC, por quase 4 anos. Todas as sextas-feiras são distr ibuídas sacolas com alimentos, geralmen-te frutas e legumes, para as famílias cadastradas no programa. São cerca de 100 famílias cadastras e outras 70 que são atendidas mediante as possibilidades do projeto.

O acampamento es-tadual de Jovens Cristãs em Ação (JCA) foi realiza-

do de 16 a 18 de agosto no Acambapi, reunindo cerca de 80 pessoas representando igrejas das associações Cen-tro, Sul, Oeste e Pantanal do Mato Grosso do Sul. O tema debatido no encontro foi Fe-minilidade Bíblica: Eu curto e compartilho!

A preletora do encontro foi Hedy Silvado, da Igreja Batista do Bacacheri, Curitiba (PR).

“No acampamento eu tive momentos incríveis em que eu pude me aproximar mais de Deus e também pude compreender melhor qual o papel que o Senhor criou para a mulher de um modo geral”, expressou a jovem Evelayne Bispo de Souza.

Equipes de louvor se reve-zaram na ministração dos cân-ticos e o acampamento JCA

Pastor Flávio Joad conta que iniciou o ponto de pre-gação no local em 2006, quando ainda estava no se-minário.

“Encontrei uma realidade muito difícil, pelo fato de estar ao lado do presídio e muitas famílias que mo-ram no local têm familiares presos. Uma das coisas que entendi é que deveríamos ser igreja, mas igreja com uma visão social e aí é que começamos a desenvolver projetos para ajudar a comu-nidade nesse sentido”, afirma pastor Flávio.

O bairro hoje já está me-lhor, “mas quando chegamos aqui era um bairro muito carente, com muitos barra-cos de lona; existiam pou-cas casas. Deus colocou em nosso coração o amor pelas pessoas, a fim de ajudá-las a

foi marcado por testemunhos emocionantes das jovens Re-beca Brandão, sobre a Trans MS 2013, e Suellen Costa, sobre o Projeto Pantavida.

Bulimia, anorexia e pirâmi-de alimentar, além de orien-tações para uma alimenta-ção saudável, foram temas abordados pela nutricionista Kethya Guttierres,na oficina “Geração Saudável”.

ter uma vida melhor social-mente, culturalmente”, relata o pastor.

O trabalho foi iniciado com crianças – havia cerca de 40 crianças – e poucos adultos.

“Nós acabamos conquis-tando famílias e fazendo com que essas pessoas adultas pudessem se comprometer com o Reino de Deus, com a igreja, com o trabalho em si”, explica o pastor.

Conforme o dirigente “A gente trabalha com pessoas muito feridas pela vida. São pessoas que vêm de ‘n’ rela-cionamentos, pessoas que já foram presidiárias, que vêm de um contexto de vida mar-cada por drogas e álcool”.

Alimento necessárioEm 2010 algumas igrejas

ajudavam no trabalho, mas a necessidade maior mesmo

Conforme relato de Simone Trapp, Coordenadora Estadual de JCA/MS, na manhã de do-mingo, último dia do encon-tro, “tivemos um momento muito especial, onde as jo-vens passaram por um ‘exame do enem’ (Ensinamentos Nor-teadores das Escrituras para a Mulher). Com isso, quisemos testar o conhecimento da Pa-lavra de Deus em relação aos

era de alimentos. Foi quando o pastor Flávio Joad tomou conhecimento do projeto Mesa Brasil desenvolvido pelo SESC. Há quase 4 anos os moradores são beneficia-dos pelo projeto. São 170 famílias – 100 famílias já cadastradas e as demais sen-do atendidas na medida das possibilidades. É o projeto Mais Amor – e a distribuição dos alimentos ocorre toda sexta-feira.

“Uma das coisas mais im-portantes é o reconhecimen-to das famílias”, relata o de-dicado pastor. Para ele, “A IB no Jardim Noroeste faz a diferença. Um exemplo é a visão que a igreja tem diante da sociedade. Quando co-mecei esse trabalho pensei logo em formar uma igreja, com membros, o desafio que todo pastor tem quando ini-

ensinamentos sobre a mulher, falado nas palestras. Também havia perguntas em relação à denominação”.

As ganhadoras foram Suel-len Costa e Fernanda Godoy, ambas da JCA Pantanal, que receberam como prêmio lin-das Bíblias com capa femi-nina e jovem. Essa mesma associação recebeu um troféu em acrílico como prêmio da

cia um trabalho. No entanto, Deus foi colocando em meu coração algo diferente: que a igreja precisava olhar para a necessidade das pessoas”.

Explicando quanto esse projeto é importante para a igreja, pastor Flávio Joad declara: “Quero agradecer a Deus por ter colocado isso no meu coração, porque esse trabalho impactou minha vida, minha realidade de ministério e impactou a vida dos irmãos que trabalham aqui, porque eles veem que isso faz a diferença”.

Encerrando, pastor Flávio agradece também ao pas-tor Marcelo Moura da Silva, “que sempre me incentivou, e sempre me falou que na realidade em que eu estava inserido precisava fazer um trabalho social abrangente no bairro”.

“Maior Caravana de JCA”, com um total de 27 inscritas.

“Uma nova experiência onde pude compartilhar no-vas ideias com jovens cris-tãs”, comentou a jovem Julia-na Brandão sobre o encontro.

Para a jovem Joyce de Oli-veira Barros “o Senhor se fez presente naquele lugar... e amei conhecer cada menina de outras cidades!”

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9o jornal batista – domingo, 01/12/13notícias do brasil batista

Deocleciano Lino SepúlvedaPastor da PIB em Alto Lage, Cariacica, ES

A Primeira Igreja Ba-tista em Alto Lage, Cariacica, ES, co-memorou em ou-

tubro o Jubileu de Ouro. “Grandes coisas fez o Senhor por nós e por isso estamos alegres”, disse o pastor Deo-cleciano Lino Sepúlveda, que há 20 anos está na liderança da Igreja. Durante todo o mês a Igreja celebrou com diversos cantores, bandas e pregadores. No último final de semana do mês realiza-mos um almoço de confra-ternização e o encerramento contou a cantora Liége e uma queima de fogos.

HistóricoTudo começou com a Igre-

ja Batista em Jardim América, conduzida pelo pastor Ma-noel Leal e o irmão Hermí-lio Tavares, que com muita dedicação, toda semana su-biam as escadarias de Alto Lage com um propósito de organizar uma Igreja Batista local. No dia 19 de outubro de 1963 este sonho foi reali-zado, foi organizada a Igreja

Batista em Alto Lage, ficando responsável pelo rebanho o pastor Anadir Rodrigues que liderou a Igreja por 10 anos.

Em 1973 toma posse o pastor Zamite Duarte que durante 4 anos conduziu a Igreja para glória de Deus. Em 1977 chegou o pastor Almir Vargas que liderou da Igreja por longos 9 anos. Em 1986 toma posse o pastor Erci Pires, permanecendo durante 4 anos em Alto Lage. Em 1990 chegou o pastor Jorge Moreira que permane-ceu na liderança da Igreja durante 3 anos. Em 1993 tomou posse o atual pastor que neste ano de 2013 com-pletou 20 anos na liderança da PIBAL.

Durante todo este período nosso Deus tem abençoado

ricamente a Igreja. Foram 50 anos de muitas lutas e vitórias. Para a glória de Deus a PIBAL é uma das maiores igrejas de Cariacica, ES, temos duas igrejas filhas, Igreja Batista em Vera Cruz e Igreja Batista em Itanguá e uma Igreja Neta no bairro São Conrado e atualmente estamos com duas Missões,

uma no bairro Vila Prudên-cio e uma na Rua Pedro Ál-vares Cabral em Alto Lage e já estamos em fase de im-plantação de uma terceira Missão no bairro Sotema em Cariacica.

Grandes coisas fez o Se-nhor pela PIBAL e por isso estamos alegres. Eu como atual pastor sou muito gra-

to ao nosso Deus por estar participando deste momen-to tão importante em que a PIBAL completa Jubileu de Ouro. Agradeço a Deus em primeiro lugar e aos amados colegas pastores que aqui passaram e aos queridos ir-mão que incansavelmente estão conosco nesta jornada gloriosa.

Igreja no Estado do Espírito Santo comemora Jubileu de Ouro

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Departamento de Ação Social da CBB

Visão com Comunhão – planejando a Ação Social dos batistas no Brasil

Com vagas já preenchidas barco Pantavida prepara-se para nova viagem missionária

10 o jornal batista – domingo, 01/12/13 notícias do brasil batista

Comunicação da Convenção Batista do Mato Grosso do Sul

Porto Domingos Ra-mos, Santa Catarina, Paraguai Mirim, Foz do Cuiabá, Rancho

Itapuã, Porto Índio e Porto Gonçalo (Bolívia) são regiões ribeirinhas no Rio Paraguai – município de Corumbá – pouco conhecidas da maioria dos cidadãos sul-mato-gros-senses, mas já fazem parte da história da viagem missio-nária do barco Pantavida. Em fevereiro de 2013, durante os oito dias da viagem mis-sionária, foram atendidas 65 famílias com cerca de 120 crianças, que receberam ali-mento físico e espiritual.

O Projeto Pantavida tem como finalidade alcançar as comunidades ribeirinhas dis-tantes do conforto da cidade, levando-lhes melhor quali-dade de vida por meio de atendimento médico, odon-tológico, educação, assistên-cia social, sempre visando o resgate da cidadania, integra-ção da família e os valores do Reino de Deus através da apresentação e presença real de Jesus Cristo.

Em 2014A próxima viagem missio-

nária está confirmada para o período de 24 a 31 de ja-neiro de 2014, em Corumbá

Mark GreenwoodDiretor do Departamento de Ação Social da CBB

Coordenadores de Ação Socia l , de Convenções Batis-tas do Brasil todo,

se encontraram em Brasilia nos dias 1 e 2 de novembro 2013. Tão diverso como a realidade social brasileira, o grupo compartilhou os seus planos e ações na área social e traçou linhas comuns para o trabalho batista de Ação Social em todo o país.

Doze convenções, a Junta de Missões Mundiais, a Junta de Missões Nacionais e a UFMBB foram representadas nas conversas, que focaram importantes temáticas como: a Proteção de Crianças e Adolescentes contra Abuso Sexual; Monitoramento de

e todas as 20 vagas já foram rapidamente preenchidas.

O foco continua sendo a ação social, com cortes de cabelo, distribuição de cestas básicas, palestras, atendimen-to médico, dentário e ativi-dades para crianças e jovens que vivem às margens do rio Paraguai. Entremeando esse trabalho social está inserida a evangelização.

Além de enfrentar dias quentes e úmidos, noites frias e muitos insetos, os vo-luntários pagam para viajar e doam sete dias de suas vidas. O custo da viagem para cada voluntário é de R$ 800. Esse importante e abençoado tra-balho será realizado por 20 voluntários e cinco tripulan-tes da embarcação.

Políticas Públicas e Estratégias para Dinamizar a Ação Social nas convenções estaduais e regionais, entre outras.

Destaca-se o plano de vi-sitas para 2014, apresentado por Luciene Fraga, coorde-

O barco Pantavida conta com quartos com ar condi-cionado, cozinha e consul-tório dentário. Uma embar-cação auxiliar – voadeira – é utilizada para levar os voluntários para regiões onde o barco não pode chegar às margens.

O projeto é uma iniciativa da Convenção Batista Sul--Mato-Grossense, através da Coordenadoria de Missões Estaduais dirigida pelo pastor Eli Souza Junior.

O apoio e direção em Co-rumbá são do pastor Carlos Alberto da Silva, missionário da Convenção e coordenador do Projeto Pantanal, que é responsável pela administra-ção e manutenção do Barco Pantavida.

nadora do Departamento de Ação Social da CBB (DAS--CBB): Em parceria com a gerência de Ação Social da JMN, o DAS-CBB planeja realizar oito capacitações para as convenções da re-

gião Norte, que nortearão as ações das igrejas e con-venções na área social, e fomentarão a criação de De-partamentos de Ação Social a nível estadual. Além de pastores, ministros e líde-

res das igrejas, assistentes sociais batistas receberão convites a estes encontros.

Responsabilidades para a elaboração de reflexões bí-blicas e estudos de caso, para o Dia Batista de Ação Social 2014, foram divididas, com o tema “A Família Colhedora”, e a divisa Salmo 68.5 “Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada”.

Houve uma importante discussão sobre o futuro da Rede Batista de Ação Social (REBAS), e foi lançado o de-safio de levar os batistas a uma participação no Plebisci-to Popular sobre a reforma do sistema política - ato popular que acontecerá no dia 7 de setembro de 2014.

Todo o evento foi embala-do por comunhão preciosa, e por devocionais dirigidos pelos participantes.

Os pontos de arrecadação já estão a espera de doações nos seguintes endereços:

Sede Da Convenção Batista Sul-Mato-GrossenseRua José Oliva, 648 - Monte Castelo79.010-113 - Campo Grande-MS

2ª Igreja Batista Campo GrandeRua 26 de Agosto, 2005 - Amambaí79005-030 - Campo Grande-MS

4ª Igreja Batista Campo GrandeRua José Antônio, 1951 - Centro79010-190 - Campo Grande-MS

Igreja Batista Nova Jerusalém em DouradosAv. Joaquim Teixeira Alves, 4160 - Vl. Industrial79840-000 - Dourados-MS

Descrição Quantidade por Cesta

Total para arrecadar

Arroz 3 pct 420

Café 2 pct 280

Feijão 4 pct 560

Óleo 4 litros 560

Macarrão 3pct 420

Sal 1pct 140

Farinha de Trigo 2pct 280

Farinha de Mandioca 1pct 40

Caixa de Leite 5cx 700

Extrato de Tomate 2 latas 280

Açúcar 2pct 2k 280

Montando cestas básicasUm dos principais problemas da comunidade ribeirinha,

detectada pela equipe do projeto Pantavida em 2013 é a falta de alimentos. Por esse motivo, estamos trabalhando na arrecadação de alimentos para montar cestas básicas (abaixo, composição das cestas) que serão distribuídas em janeiro de 2014.

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11o jornal batista – domingo, 01/12/13missões mundiais

Maria Lucinalva Dias e Nely SoaresMissionárias da JMM

A alegria em com-partilhar os feitos maravilhosos que o Senhor tem reali-

zado no campo enche nosso coração de gozo, pois as lu-tas, provações e choros fize-ram parte desta jornada, mas nada que nos desanimasse a prosseguir para o cumpri-mento da visão do Mestre para a conclusão do templo da Igreja Batista Missionária na Guiné Equatorial.

Quando voltamos do en-contro de missionários da JMM na África, em setem-bro, começou a contagem regressiva para terminar o templo, pois a inauguração estava marcada para sábado, dia 9 de novembro. Foram dias de muitas lutas, prova-ções, enfermidades, pois o inimigo fez de tudo para que a obra não prosseguisse. No período de chuvas, as estra-das não ajudavam, e houve momentos em que pensa-mos que não íamos suportar tamanha responsabilidade, pois construir aqui não é fácil. Contudo, nosso lema é: “Fazer sempre o melhor para Deus”.

Imagine como estava o nosso coração e o dos ir-mãos da Guiné Equatorial. Nossa boca se enchia de riso e alegria. O templo estava lindo, tudo perfeito, e esperávamos a vinda do diretor executivo da JMM, Pr. João Marcos B. Soares, e dos coordenadores regio-nais para a África, Pr. Hans Udo e Úrsula Fuchs, para abrilhantar essa grande ce-lebração. Eles chegaram à Guiné Equatorial trazidos pela mão do Mestre, pois foi apenas no dia da viagem que eles receberam o visto de entrada no país.

A inauguração aconteceu em dois dias: sábado e do-mingo. Foram festas maravi-lhosas que preparamos com muito amor. Todos os minis-térios (mulheres, homens, jovens, crianças) estavam uniformizados para a apre-sentação ao dono da festa, o Senhor Jesus Cristo.

Todos estavam impres-sionados com tão grande obra. Recebemos visitan-tes, missionários, pastores e autoridades; todos vieram participar desta celebração. Preparamos um grande ban-quete espiritual e físico no qual as mulheres serviram comidas típicas para os dois dias, pois não faltam recur-sos quando Deus abençoa.

Na manhã de domingo, tivemos a celebração de 11 batismos. Foi lindo! Os batis-mos foram realizados na praia pelos pastores João Marcos e

Hans. Foi um momento de muita emoção ao ver nossos filhos na fé sendo batizados. Os irmãos cantavam, oravam e vibravam de alegria.

No domingo à tarde, acon-teceu a celebração da primei-ra Ceia do Senhor. A igreja estava em festa, e todos os batizados estavam emocio-

nados e felizes por participar daquele banquete espiritual.

O Pr. João Marcos trouxe uma palavra abençoada so-bre a importância da Ceia do Senhor, uma ordenança dada por Jesus, e disse: “Hoje me senti de novo pastor de uma igreja, realizando a Ceia e apresentado uma criança ao Senhor. Vivenciar tudo isso não tem preço, pois mui-tos jovens que se batizaram saíram das drogas para os braços do Senhor, e os adul-tos deixaram a bruxaria para conhecer a Verdade que li-berta”.

Um momento especial no culto foi quando as mulheres entraram trazendo comidas, frutas, água mineral e re-frigerantes como gesto de agradecimento por tudo que Deus tinha proporcionado naqueles dois dias. Isso é co-mum na cultura daqui: eles agradecem dando para os líderes o que de melhor eles podem oferecer. Foi emocio-nante, pois nos lembramos do gesto da viúva, que deu tudo o que ela tinha. Assim, ofertaram as mulheres, e depois todos saíram para dar sua oferta de gratidão ao nosso Deus.

Não podemos deixar de mencionar a participação de mais de 90 crianças que se fizeram presentes junto com seus professores. As Mensa-geiras do Rei fizeram uma linda apresentação, como também foi bonita a core-ografia dos jovens falando das batalhas espirituais que todos passamos, mas que em Cristo somos mais que vencedores.

A inauguração foi en-cerrada com as mulheres cantando com toda a igreja um hino de vitória. Aleluia! Pois foi uma grande vitória. A promessa do Senhor se cumpriu, e agora prossegui-mos para o desafio que é a inauguração do Centro Pré--Escolar Boa Semente e do posto de saúde da família.

Contamos com sua con-tribuição, orações e adoção desses projetos, que estão no coração de Deus. Você faz parte deste grande sonho para 2014, pois a união faz a força.

Ore por nossa saúde e para que Deus renove nossas forças, pelo crescimento da igreja no estudo da palavra e pela chegada dos novos missionários Marco Antônio Semião e Margarete Silva, que vêm somar conosco nesta grande obra. Interceda também pelo nosso ministé-rio e pelos desafios para o próximo ano.

Templo batista é inaugurado na Guiné Equatorial

Integrantes do ministério de louvor com pastores João Marcos e Hans Fuchs

Pr. João Marcos celebra Ceia do Senhor

Diretor executivo da JMM participou de culto de inauguração de templo na Guiné Equatorial

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12 o jornal batista – domingo, 01/12/13 notícias do brasil batista

MAPASVeja os mapas de João Pessoa para você se localizar durante a 94ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira

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13o jornal batista – domingo, 01/12/13notícias do brasil batista

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14 o jornal batista – domingo, 01/12/13 notícias do brasil batista

Anderson SolanoComunicação da Convenção Batista do Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul ocupa o 3° lugar nacional no ranking de

suicídios, 2° lugar de sui-cídios entre jovens de 15 a 35 anos e 1° lugar de suicí-dio entre mulheres. Campo Grande em 10 anos subiu da 20ª para a 17ª colocação enquanto que Amambai e Paranhos são campeãs na-cionais e mundiais de suicí-dios. Dessa maneira o nosso estado vive uma epidemia generalizada nessa área de suicídios.

Com base nesses dados e voltada para a preocupação em alertar as famílias quanto ao perigo iminente dessa si-tuação já instalada no estado, a Juventude Batista da Asso-ciação Centro (Jubacentro) realizou o lançamento do Projeto Labirinto, que serve como ponto de partida oficial dessa ação que marcará gran-demente a juventude de MS.

O lançamento do projeto ocorreu em culto realizado no dia 3 de agosto na Igre-ja Batista do Guanandi, na Capital.

O culto teve como ora-dor o Capelão Edilson Reis (bombeiro/UFMS) e também orientador do projeto, que abordou essa complexa temá-

tica falando sobre motivações para os atos, tabus, relatos de experiências e, ao final, conclamou nossa juventude e igrejas a se mobilizar nessa causa que é de relevância social extrema.

LabirintoO projeto consistirá em

três pilares: capacitação, pre-venção e apoio técnico e espiritual.

A capacitação ocorrerá através de cursos voltados para a área de capelania es-colar e de palestra que mos-tra como identificar possíveis atos de suicídio e que será aplicada a professores, milita-res, pastores, igrejas e grupos interessados.

A área de prevenção terá como atividade principal e carro chefe do projeto o Dia da Vida, no qual será constru-ído um labirinto de 400m², com 150.000 garrafas e que será utilizado com alunos das escolas de Campo Grande, ocasião que serão realizadas dinâmicas e palestras abor-dando essa temática.

“Na parte de apoio técnico e espiritual, estamos criando uma rede de apoio on-line pelo Facebook e estamos estudan-do a criação de um grupo de apoio a pessoas em situação de risco e também a familiares de pessoas que cometeram o ato e que sofrem de luto intenso”, explica Emerson Leite de Brito, presidente da Jubacentro.

Para trabalhar como volun-tários, a Jubacentro precisa de intercessores, psicólogos e acadêmicos de psicologia, fotógrafos, jornalistas, dese-nhistas, atores, editores de vídeo, editores de banners e mídia digital, voluntários para criação de pequenos grupos em escolas e univer-sidades, apoio braçal para construção do labirinto.

“Precisamos também de doações financeiras, pois o projeto não possui renda, doação de garrafas ou de qualquer outra forma que você possa colaborar. Não exigimos experiência para desempenhar as funções, mas sim compromisso”, con-clui Emerson Brito.

Jubacentro realiza lançamento do Projeto Labirinto

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15o jornal batista – domingo, 01/12/13ponto de vista

Nilson DimarzioPastor, colaborador de OJB

“E vos darei pastores se-gundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e inteligência” (Jere-mias 3.15).

O Brasil tem 14,5 milhões de ido-sos, segundo o IBGE e esse nú-

mero tende a crescer. A ex-pectativa de vida dos bra-sileiros é de 74,84 anos e, segundo os estudiosos no assunto, por volta de 2060, tal expectativa será de 80 anos. Isto acontece graças aos avanços da medicina, e algumas medidas governa-mentais em benefício da ter-ceira idade, v.g. o Estatuto do Idoso; e também aos cuida-dos que os de idade provecta

estão tomando com a própria saúde, com exercícios físi-cos: caminhadas, ginástica e outras práticas esportivas, além de consultas médicas periódicas e alimentação adequada.

Não só pelo fato supra ci-tado do aumento populacio-nal, mas, para que haja mais interação entre as gerações e, consequentemente mais união fraternal, é imperioso que as nossas igrejas tenham um olhar mais atencioso para com os idosos, pois, pelo que observamos, eles estão fican-do esquecidos. Via de regra, a atenção maior das lideranças se volta para as crianças, (para estas, nem tanto), para os ado-lescentes e jovens. A liturgia em muitas igrejas está muda-da, segundo dizem, para agra-dar os jovens, além de muitas outras atividades planejadas e

realizadas exclusivas para jo-vens, como retiros, passeios, palestras, práticas esportivas e outras. E os adultos, como ficam? Por ocasião de elei-ções ou escolha de pessoas para determinados trabalhos especiais só se pensa nos jo-vens, esquecendo-se dos mais experientes, que poderiam, ao lado dos jovens, dar excelente contribuição visando à efici-ência do empreendimento. Entre os idosos em nossas igrejas, geralmente há bons professores da Escola Bíblica Dominical, bons pregadores e músicos, homens e mulhe-res de Deus que se dedicam à visitação em domicílios e em hospitais, e outros mais entendidos em administração eclesiástica, e aqueles que optam pelo serviço social. Os idosos representam um potencial de inteligência e

conhecimentos conseguidos em anos e anos de estudo e de experiência nas atividades da causa, o que não deve ser descartado como de somenos importância, o que revelaria uma atitude discriminatória, algo que jamais deveria exis-tir entre nós. Ante o exposto, creio que seria de bom alvitre que as igrejas pensassem em ter um pastor dedicado ao ministério com os idosos, com a anuência e apoio do Pastor titular. Sei que isto seria difícil para as igrejas menores, mas, para as de porte médio e para as maiores, este plano é perfeitamente exequível.

Convidar um pastor expe-riente e que se sinta chamado por Deus para trabalhar com os idosos, através de visita-ção, encontros para orienta-ção, treinamento e estímulo para que eles se mantenham

ativos nas diversas áreas em que, pelos dons que possu-am, continuem a ser uma bênção nas mãos de Deus. Levando-os à compreenção de que no reino de Deus não há aposentadoria e nem INSS; e que, portanto, eles ainda podem dar frutos para a glória de Deus, conforme este luminoso texto bíblico nos assegura: “Os justos flo-rescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano. Estão plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescen-tes, para proclamarem que o Senhor é justo” (Salmo 92. 12-15).

Que o Espírito de Deus nos oriente e abençoe na consideração do assunto em tela. Amém!

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