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1 ISSN 1679-0189 Ano CXIII Edição 36 Domingo, 08.09.2013 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Muitas vezes você pode pensar que o que doa para missões é pouco. Mas a verdade é que a soma de todas as ofertas permitem que vidas sejam transformadas. Histórias reescritas pelo poder de Jesus, mas por sua ins- trumentalidade que permite que mis- sionários sejam enviados e projetos sejam abertos, como o projeto Sonho de Mãe (pág. 07). Diáconos batistas comemoram 50 anos de ministério no Retiro da ADIBERJ Vidas são transformadas porque você investe em missões Foi realizado no Acampamento Batista em Rio Bonito, RJ, com aproximadamente 500 inscritos, o 34º Retiro Espiritual da ADIBERJ (Associação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janeiro), sob o tema “Diáconos desafiados a ser padrão na valorização e no cuidado da criança e do adolescente”. Na ocasião foram homenageados servos privilegiados por alcançar 50 anos de Ministério Diaconal (pág. 08).

Jornal Batista - 36

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Leia o Jornal Batista desta Semana e fique por dentro de tudo que está acontecendo no meio Batista.

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1o jornal batista – domingo, 08/09/13?????ISSN 1679-0189

Ano CXIIIEdição 36 Domingo, 08.09.2013R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Muitas vezes você pode pensar que o que doa para missões é pouco. Mas a verdade é que a soma de todas as ofertas permitem que vidas sejam transformadas. Histórias reescritas pelo poder de Jesus, mas por sua ins-trumentalidade que permite que mis-sionários sejam enviados e projetos sejam abertos, como o projeto Sonho de Mãe (pág. 07).

Diáconos batistas comemoram 50 anos de ministério no Retiro

da ADIBERJ

Vidas são transformadas porque você investe em missões

Foi realizado no Acampamento Batista em Rio Bonito, RJ, com aproximadamente 500

inscritos, o 34º Retiro Espiritual da ADIBERJ (Associação dos Diáconos Batistas do Estado

do Rio de Janeiro), sob o tema “Diáconos desafiados a ser padrão na valorização e

no cuidado da criança e do adolescente”. Na ocasião foram homenageados servos

privilegiados por alcançar 50 anos de Ministério Diaconal (pág. 08).

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2 o jornal batista – domingo, 08/09/13 reflexão

E D I T O R I A L

Cartas dos [email protected]

Independência e vida! É o que alguns colaboradores destacam nesta edição, referente à Independên-

cia do Brasil, comemorada no dia 7 de setembro. E nesta mesma época é celebrado o dia de Missões Nacionais, que nessa edição vem com uma palavra do diretor exe-cutivo de Missões Nacionais, pastor Fernando Brandão. Época de lembrar as con-quistas do passado, tanto na história do país, quanto na história dos primeiros missio-nários brasileiros; e procurar ações para hoje.

Em meio a tantos protestos que acontecem nesses dias no país, pode-se refletir que o povo brasileiro anseia por uma vida diferente, por uma renovação, e esta mudan-ça também é espiritual. É neste momento que entram os missionários nacionais, que trabalham nas cracolân-dias, transformando-as em

cristolâncias pelo poder de Deus; os missionários que se aproximam dos indíge-nas, que agem para que a cegueira espiritual caia; os missionários que vivem em comunidades carentes do país, ofertando o que há de mais valor, Jesus Cristo; são missionários que traba-lham com crianças levando a verdadeira alegria; e tantos outros em diferentes áreas.

A história da independên-cia deu de presente para todos os batistas de hoje a liberdade de falar do amor de Deus, e todos podem usufruir deste benefício. Fa-lando da salvação em Jesus, orando pelos missionários, ofertando para contribuir com os missionários ou com os projetos que levam a mensagem de Deus, não apenas com palavras, mas também com ações. Projetos esses que restauram vivas, dão novas oportunidades

diante da sociedade, cuidam fisicamente, e restauram mentalmente. Assim acon-tece no projeto Sonho de Mãe. O Centro de Formação Cristã Sonho de Mãe realiza um trabalho único no Brasil: atua na ressocialização de mães em fase final de recu-peração ao tempo em que cuidam de seus filhos. O projeto, implantado no mu-nicípio de Italva, proporcio-na um ambiente que oportu-niza o desenvolvimento de atividades terapêuticas que englobam toda a família.

O Sonho de Mãe é divi-dido em três fases de trata-mento, nas quais a formação espiritual é parte constante e crescente em todo o pro-cesso. São enfatizados o diagnóstico psicossocial e regularização civil; a educa-ção e profissionalização; e o fortalecimento dos vínculos familiares, em especial, mãe e filhos, e a consequente

reinserção social. No que diz respeito à vida espiri-tual, semanalmente as alu-nas realizam estudos sobre doutrinas batistas e assuntos voltados à restauração de ca-ráter. Paralelamente, é feito o acompanhamento de cada criança. As que estão em fase escolar também fazem aulas de música, natação e são acompanhadas pelo dis-cipulado infantil. “Tivemos a alegria de batizar a Maria Lúcia, uma de nossas alunas, durante a Assembleia da Convenção Batista Brasileira em Aracaju (SE); também em poder ver a Karina retornar aos seus estudos por inter-médio do EJA (Educação de Jovens e Adultos). É também um grande motivo de alegria ver a Lucimar confeccionan-do e comercializando suas primeiras peças que tem pin-tado”, conta a missionária Adriana Dias, coordenadora do projeto. (AP)

As mensagens enviadas devem ser concisas e identificadas (nome completo, endereço e telefone). OJB se reserva o direito de publicar trechos. As colaborações para a seção de Cartas dos Leitores podem ser encaminhadas por e-mail ([email protected]), fax (0.21.2157-5557) ou correio (Caixa Postal 13334, CEP 20270-972 - Rio de Janeiro - RJ).

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOArina Paiva(Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

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REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

O jogo de cena da visita do Papa (OJB 33)

• É gratificante ler um texto lúcido, abrangente, crítico e baseado na Palavra. O colunista, pr. Isaltino Gomes, colocou de forma clara e inspirada pelo Espírito algo que me incomo-dou bastante durante a visita do Papa Francisco. Uma coisa é respeitar a crença de uma pessoa, outra é se calar diante da idolatria e do que é essencial: Cristo é o centro de tudo! Único Senhor e Salvador de nossas vidas!

Luciene Mascarenhas da SilvaMembro da PIB do Cosmorama - Mesquita/RJ

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bilhete de sorocabaJULIO OLIvEIRA SANCHES

Deveria ser o con-trário. O “santo” devia proteger a policia, não esta

proteger aquele. O fato ocor-reu em Santa Catarina. Uma imagem de um metro de altura, esculpida em madeira policromada a ouro foi rou-bada de um templo católico. O furto ocorreu em 1979. Os larápios a levaram para o Rio de Janeiro. O dono de um antiquário num shopping da zona sul resolveu colocar à venda a relíquia por R$ 700 mil. O valor da imagem estava embutido na sua an-tiguidade, século XVIII e no ouro que a cobria. Elementos que agregaram a cobiça dos ladrões. Quanto ao seu valor espiritual ou poder espiritual não havia avaliação, já que a imagem de “São Miguel Arcanjo” não foi capaz de se defender dos ladrões. Trinta e dois anos desaparecida,

deixando seu lugar vazio na Igrejinha, onde ostentava o pomposo título de padroeira.

A policia do Rio de Janeiro impediu a venda da “pre-ciosidade” e confiscou-a, fazendo-a retornar a sua ori-gem. Mas ao levar a imagem para a Igreja constatou-se que o local não oferecia segurança para o “santo”. Decidiu-se que durante a re-forma do templo, a relíquia ficaria sob guarda e proteção policial. Uma “cela” com grades de ferro e dispositivos de segurança foi feita e ins-talados. O monitoramento é feito durante as 24 horas do dia. Afinal, quando se lida com ladrões de relíquias, todo cuidado é pouco, es-pecialmente quando falta ao “arcanjo” poder para se defender por si.

A notícia e o fato verídico nos desafiam à reflexão, que não quer se calar, por mise-

ricórdia. O povo festejou o retorno do “santo” à cidade. Celebrou o fato com procis-sões, louvores e adoração.

A história nos remete ao profeta Isaías 44.9-20, ao descrever a fabricação e ado-ração de uma imagem de escultura. O ferreiro faz uma imagem de metal. Com fogo, martelo e bigorna trabalha para dar a forma ao deus que pensou. Enquanto trabalha esquece até de comer e be-ber, por isso desfalece. Pron-ta a imagem passa a adorá--la como se fosse um deus. Não consegue raciocinar e concluir, diz o profeta: “Isto que está na minha mão não é um deus coisa nenhuma” (Is 44.20b).

O escultor, vs 13-14, pro-cede da mesma maneira. Desenha com um giz a fi-gura do ídolo. Vai à flores-ta e corta uma árvore. Usa uma parte da madeira para

fazer um fogo; ali ele se es-quenta e também assa o pão. A outra parte é usada para fazer uma imagem. Após concluí-la fica de joelhos e a adora. Faz-lhe uma oração, diz o profeta: “Tu és o meu deus; salva-me!” (v 17). Claro que nenhuma salvação vem dos ídolos, sejam relíquias históricas ou fabricadas há pouco. O lamento do pro-feta é profundamente triste: “Essa gente não tem juízo. Eles fecharam os olhos e não podem ver nada; fecharam também as suas mentes e não entendem nada”. Não con-segue concluir: “Aqui estou eu adorando um pedaço de madeira!” (v. 18).

O pecado complica a reli-giosidade das pessoas. Sem Cristo o ser humano é cego e não consegue raciocinar. Não consegue concluir que o ídolo rouba do adorador a verdadeira adoração. A

Bíblia afirma que a idolatria é considerada como prostitui-ção espiritual, por isso a sua condenação. Impossível ler o Salmo 115 e permanecer ajo-elhado perante uma imagem, mesmo que seja a do “Ar-canjo São Miguel”, banhada a ouro. Aos que induzem o povo à adoração de imagens Deus reserva julgamento mais rigoroso. O nosso povo é crédulo por índole. Sua religiosidade é cega e sem raciocínio. Não consegue en-tender que uma imagem que carece de proteção policial para não ser furtada, jamais poderá abençoar e proteger alguém.

Estas pessoas precisam co-nhecer a Jesus Cristo, como fonte de perdão, graça e sal-vação. Necessita com urgên-cia do evangelho que as leve a adorar a Deus em Espírito e verdade.www.pastorjuliosanches.org

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4 o jornal batista – domingo, 08/09/13

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Crentes de pés sujos

reflexão

Jesus, sendo Senhor e Mes-tre, lavou os pés dos seus dis-cípulos e disse-lhes. “Aquele que está lavado não necessi-ta de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo” (João 13.10).

Pelo fato de eu ser cris-tão, minha vida in-terior foi limpa pelo “Sangue de Jesus”.

Por outro lado, pelo fato de eu ser cristão, Jesus espera que ande por lugares espiri-tualmente sujos, para dar tes-temunho do Cristo. Em outras palavras, Jesus espera que eu

suja meus pés, nas minhas andanças missionárias.

Desconfiemos dos nossos pés, quando descobrirmos que eles estão limpinhos, como no dia em que acei-tamos Jesus. Fomos chama-dos para dar testemunho, no meio de um mundo com su-jeiras e malcheiroso. Por isso, periodicamente, é preciso co-locar nossos pés nas mãos de Jesus, para que o Seu Espírito nos limpe e nos qualifique para voltarmos ao mundo e continuarmos nossa obra de missionários. Crentes de pés sujos e de mãos santas.

Ney LadeiaPastor da IB da Capunga, Presidente da Convenção Batista de Pernambuco e Professor do STBNB

É lugar comum o reco-nhecimento de que nossa dívida com os batistas norte-ameri-

canos é “impagável”. O in-vestimento direto de nossos irmãos ao longo de mais de um século é o responsável por muito do que somos e do que temos como batistas brasileiros. Devemos-lhes na área evangelística, pa-trimonial, ética, etc., sem falar no legado de um DNA missionário que faz com que o grande fator de unidade denominacional seja a pai-xão por missões. Acredito, porém, que nem todas as lições foram bem aprendidas por nós. Uma das que per-demos foi o entendimento de que o investimento na obra missionária inclui a preparação de líderes. Plan-tar igrejas sem pensar na formação daqueles que as dirigirão nas próximas gera-ções é visão imediatista, de curto prazo. Nossos irmãos sabiam disto. Até o início da década de 90, nossos semi-nários brasileiros receberam um expressivo investimento da junta missionária da Sou-

thern Baptist Convention, a Convenção americana res-ponsável por quase todo o trabalho missionário batista em solo brasileiro. Muitos dos atuais líderes da Con-venção Batista Brasileira são fruto desta visão.

Além do investimento dire-to de recursos financeiros no patrimônio e na manutenção dos nossos Seminários, fo-mos formados por professo-res-missionários, na maioria dos casos com formação em nível de doutorado. Isto sem falar nas bolsas concedidas a brasileiros que puderam completar sua formação em nível de mestrado e douto-rado nos EUA para depois retornarem ao Brasil para a docência nos Seminários e para atuarem nas igrejas - e há dezenas deles ainda ser-vindo à Denominação.

Eles estavam nos ensinan-do que não se faz missões sem formar, com qualida-de e nível de excelência, aqueles que vão liderar a obra e formar as próximas gerações de líderes. Por isso, estes recursos investidos em formação teológica vieram justamente de sua “junta de missões mundiais”, a Fo-reign Mission Board, cujo nome foi depois mudado para International Mission Board - ou seja, o investi-

mento em missões inclui educação teológica e forma-ção de pastores, educadores e músicos para as igrejas - esta era a lição que nos estavam ensinando.

Depois de mais de um século, eles se ausentaram por entender que já era tem-po de “nos virarmos” sozi-nhos, embora a saída tenha sido acelerada, entre outras razões, pela febre imedia-tista que também atingiu a muitos dos nossos irmãos americanos, que passaram a achar que missões se limita a plantação de igrejas - pos-tura que hoje felizmente tem sido revista por eles, e possibilidades de parceria na área de formação teológica começam a surgir.

É claro que não estou pin-tando um quadro de perfei-ção em nossos seminários denominacionais, nem mes-mo naquela época - sempre houve falhas e imperfeições. O que me preocupa hoje é a visão equivocada de que podemos plantar milhares de novas igrejas sem ne-nhuma preocupação com a formação daqueles que irão liderá-las. A ideia prevale-cente em nossos plenários convencionais é que quanto à formação teológica, os se-minários precisam encontrar formas de dar lucro, nem

que seja alugando seus imó-veis - caso contrário, a solu-ção é fechá-los. Surpreende--me que líderes que tiveram sua formação subsidiada, graças à visão missionária norte-americana, hoje se-jam os primeiros a defender ou insinuar que seminários que têm dificuldade para se manter devem encerrar suas atividades, e que recursos de missões jamais poderiam ser usados para formação teológica.

O futuro da denominação está comprometido, a me-nos que repensemos esta postura. O nível de nossa formação teológica continua

caindo, e a possibilidade de sobrevivência de nossas instituições - a começar dos Seminários “mantidos” pela CBB - é cada vez menor. Usufruímos os benefícios que as gerações passadas nos legaram (nossos pastores do passado, em sua imensa maioria, tiveram sua forma-ção subsidiada) e pouco nos preocupamos com o que será a denominação daqui a 50 anos - talvez até consi-gamos multiplicar o número de igrejas, mas doutrina, conhecimento da Palavra, profundidade e unidade de-nominacional serão coisas do passado.

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Kênia CardozoMembro da IB Emanuel, em Floriano, Piauí

“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada” (Provérbios 31.30).

Analisando a Pala-vra de Deus, não há dúvidas de que os padrões de Deus

são perfeitos e lá – na linha de chegada – são os que permanecem intactos, dife-rentemente de todos os de-mais padrões que, podem até encontrar seu espaço, mas certamente não proporciona-rá a mesma alegria, a mesma sensação de completude e realização.

As pessoas, em especial, nossos jovens e ainda mais especialmente as nossas jo-vens, precisam compreender que, entre o padrão de bele-za incentivado e divulgado pela mídia e o padrão de be-leza do Criador; este último

Pr. Genivaldo Andrade de SouzaPIB em Itapema, Guarujá, SP

Desde a infância aprendemos nos bancos escolares que, Independên-

cia ou morte, foi o grito de liberdade que Dom Pedro disse às margens do Rio Ipiranga. Este grito é, para nós brasileiros, o grito da independência, o grito da liberdade. A proclamação da Independência brasileira, em 7 de setembro de 1822, foi um passo decisivo para o início da organização do estado brasileiro. Diz-se que a história do Brasil está assim dividida: Pré-descobrimento (até o ano de 1500), Colônia (de 1500 a 1822), Império (de 1822 a 889) e República (de 1889 até hoje).

“Significou soberania para que o país pudesse estabe-lecer suas normas políticas e sua administração pública. Tanto é que dois anos depois, o Brasil já tinha sua primeira

é o que importa e somente a ele devemos voltar a nossa atenção e desenvolvermos, em nós, a inquietude por concretizá-lo em nosso viver.

Em histórias como a que está contida em I Samuel 16, vemos que Deus olha para o coração. A beleza in-terior, para o Deus Criador, é algo digno de atenção. Logo, como proceder diante de um mundo perverso, de propagandas fortes em favor da beleza exterior, a ponto de arrastar muitas e muitas vidas, e torná-las escravas da bulimia, da anorexia, da vaidade a qualquer custo, da exposição do corpo – agora objeto? Penso que uma pri-meira atitude é: não nos con-formarmos com este mundo e continuarmos convictos de que é o padrão de bele-za indicado por Deus, em Sua palavra, que realmente importa.

Também, observar que toda a criação de Deus é maravilhosa, como está es-crito em Salmos 139.14, “Eu

constituição”, explica Carla Ferretti, professora de His-tória do Brasil da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).

Deus quer o bem da nossa pátria. Para isso ele conta com a igreja - que ela cum-pra o seu papel de agente transformador; Todavia, nos lembremos que a coletivi-dade de um povo não isenta a responsabilidade individual de cada um de nós, Josué e Calebe por exemplo, prefe-riram depender de Deus e ser vitoriosos do que a inde-pendência de Deus, ou seja, tentarem vencer sozinhos e serem derrotados.

A nossa pergunta é: Em relação a Deus o que você está escolhendo no seu dia a dia: independência e mor-te ou dependência e vida? Independência e morte é se tornar independente de Deus e morrer. Dependência e vida é se tornar dependente de Deus e viver.

Assim como Dom Pedro, todos nós muitas vezes lu-tamos ou queremos a nossa

te louvarei, porque de um modo assombroso, e tão ma-ravilhoso fui feito; maravi-lhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem”. Logo, não é sábio dar ouvidos à mídia, aos valores e conceitos do mundo; os quais nos levam à desvalori-zação, à incerteza quanto ao nosso potencial e qualidades e sim nos enchermos da cer-teza de que somos especiais, aos olhos do Pai.

Encanta-me ver, na Palavra de Deus que, quando o servo de Abraão, responsável por buscar a esposa de Isaque, ao se deparar com Rebeca, não atentou para a sua beleza exterior (a Bíblia a destaca como uma donzela mui for-mosa à vista); mas ele ficou atento ao caráter da moça. E este servo usou de uma boa estratégia: pediria água para si e para seus camelos. Somente uma jovem marcada pelo caráter de Deus pararia para saciar a sede de um desconhecido e ainda dar água a todos os seus camelos

independência para vivermos a vida e curti-la de muitas maneiras. Procuramos a in-dependência dos pais, da sociedade, da escola, ou seja, lá o que for que esteja tiran-do nossa liberdade. Muitos ainda querem viver indepen-dentes de Deus, criando para si regras próprias e vivendo uma vida sem limites, impon-do sobre si mesmo a maneira que quer viver e achando que é livre deste jeito.

Vivemos numa sociedade que nos ensina a querer to-das as coisas e o seu refrão é “Aqui você quer, Aqui você pode!” Mas será que isto é verdade? Você já parou para analisar se você é realmente livre? Todos precisam ir à escola, têm que estudar se quiser passar de ano. Outros precisam trabalhar para pagar os estudos, comprar alimen-tos, roupas e quando possível se divertir. Então o que é ser livre – independente?

Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade te liber-tará” (João 8.32). Jesus Cristo é a verdadeira liberdade, mas

(e não é fácil saciar a sede de camelos!). Naquele con-texto, Rebeca revelou uma beleza interior que suplantou sua beleza exterior. E foram exatamente as características internas que a indicaram, ao servo de Abraão, como a esposa escolhida para Isaque.

Fique certo(a) de que o padrão de Deus é o me-lhor; creia que os planos de Deus para a sua vida serão concretizados; saiba que Deus nos criou para brilhar, para sermos sal (dar um bom gostinho à vida), sermos luz (mostrarmos O Caminho àquele que não O vê). Nós, os filhos de Deus e, em es-pecial, nós as filhas do Rei dos reis, jamais deveremos perder o foco: Adorarmos ao Deus Verdadeiro, acima de tudo e, nesta comunhão com o Criador, exalarmos o bom perfume de Cristo; tornarmo-nos admiráveis por termos a mente de Cristo; termos nossos pés famosos e formosos por levarmos o Evangelho a quem precisa;

que a falsa independência ou uma liberdade ilusória, a verdadeira dependência vem quando depositamos nossa total dependência Nele, pois Ele diz: “Se alguém perma-necer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, vocês não podem fazer coisa alguma” (João 14.5). Se Jesus não estiver controlando toda a sua vida você não terá a liberdade e a independên-cia que tanto procura.

Não adianta gritar às mar-gens do Ipiranga da vida: “In-dependência ou Morte” pois se você fizer isto só encon-trará a morte e viverá eter-namente afastado de Deus. Veja o que grandes homens da História concluíram sobre sua percepção de Deus:

“Se a história da ciência nos mostra alguma coisa, é que não vamos a parte algu-ma chamando nossa ignorân-cia de ‘Deus’”. Jerry Coyne.

“Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima”. Louis Pasteur.

“Enquanto mais me apro-fundo nas ciências, mais me

exaltadas por sermos o tem-plo santo do Senhor, dotadas de longanimidade, benigni-dade, bondade, mansidão, temperança; altamente no centro da vontade de Deus, por estarmos adornadas com amor, paz, gozo; elogiadas por termos nossos sentimen-tos equilibrados em Cristo Jesus; termos sempre lugares de honra porque pensamos no que é honesto, justo, ver-dadeiro, puro, de boa fama; cativantes, pois somos agra-decidas e não nos cansamos de fazer o bem.

Para o mundo, tais carac-terísticas podem até estar fora de moda, mas ao longo da história foi o que pro-porcionou vitórias àqueles e àquelas que perseveraram até o fim. Investir na beleza interior nos ajuda a sermos o que Deus quer e nos protege contra as influências do que o mundo diz que devamos ser. Certamente, entre o mun-do e Deus, só Deus sabe o que é melhor para nós e o que de fato vale a pena.

aproximo de Deus”. Albert Einstein.

“Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravi-lhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Esta é a minha última e mais elevada descoberta”. Sir. Isaac Newton.

Espero que neste mês da pátria, você dê outro grito: “Senhor Jesus, eu dependo de Ti para viver eternamen-te”. Que você possa entrar às margens do seu quarto e na beira da tua cama, na igreja ou onde for possível e chamar Aquele que vai lhe dar toda a liberdade que você procura. Porque somente Ele pode fazer isto: “O Es-pírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos pre-sos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos” (Lucas 4.18).

Neste mês de setembro, feliz dependência e vida!

Povo brasileiro: Dependa de Deus e viva!

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Cleverson Pereira do VallePastor da PIB em Artur Nogueira

No dia 7 de se -tembro, feriado da Independên-cia do Brasil. O

Brasil deixa de ser colônia portuguesa e passa a ter au-tonomia, sendo um país in-dependente. Foi uma luta de muitos anos até chegar este dia, passamos por vá-rios conflitos internos, mas a tão sonhada independência aconteceu. Hoje somos uma nação forte, caminhando para ser uma grande potên-cia mundial, o Brasil de hoje tem atraído turistas de várias partes do mundo, atraído investidores, enfim, somos o país do futuro.

O lema na época era Inde-pendência ou Morte, agora, quero apresentar um lema parecido que denomino de Independência e Vida. Espiritualmente falando, vivemos em um país sincré-tico, isto é, as pessoas acei-tam várias religiosidades ao

mesmo tempo. Não tenho medo de afirmar que, mes-mo sendo tão religiosos, os brasileiros desconhecem a verdadeira religião. O que é religião? É religar o homem a Deus.

O homem foi criado por Deus e colocado no Jardim do Éden, o desejo de Deus era que o homem desfrutas-se de tudo o que Ele fez de bom. Infelizmente o homem desobedeceu e foi afastado de Deus, a Bíblia diz que os homens estão separados da glória de Deus. Ele envia Jesus Cristo para nos religar, então, quando penso em religião verdadeira, entendo que Jesus é esta religião. Só Jesus Cristo pode religar o homem a Deus, só Ele mor-reu na cruz para nos dar In-dependência do pecado e Vida nova.

Então, você já está livre dos erros que o afastam de Deus? Se ainda não, o que está es-perando? Aceite Jesus Cristo como seu único e suficiente Salvador e Senhor. Você terá Independência e Vida.

Carlos Henrique FalcãoPastor da IB da Liberdade, RJ

Não fiz um estudo sociológico, mas lembro que sem-pre houve conflito

entre as gerações. Os mais velhos dizem: “No meu tem-po não era assim!” Os mais novos dizem: “Hoje não é mais assim!” Nos últimos anos alguém começou dife-renciar as gerações com as letras X, Y e Z. “A principal diferença entre as gerações está no uso que fazem da Internet, das redes sociais e da tecnologia. Isso se reflete em seus hábitos de consumo, comportamento de compra e lazer”, explica Luís Cé-sar Périssé, sócio-diretor da empresa e coordenador da pesquisa realizada sobre o assunto. “Internet promove grandes mudanças sociais e essas gerações têm sido os principais agentes de mu-dança, dependendo da sua capacidade de influenciar pessoas por meio de suas ações na web” (http://exame.abril.com.br/marketing/noti-cias/geracao-z). Parece que a criança de hoje já nasce conectada e se comunicando através do celular e internet. As informações acontecem em tempo real com imagens e sons. Já se torna obsoleto discar o celular para peque-

nas perguntas com respostas breves. O jovem manda um Watzap e recebe a resposta na hora e sem gastar os crédi-tos do celular. A dificuldade é conciliar a geração que pensa rápido e a geração que pensa antes de pensar.

A preocupação bíblica é usar cada nova geração para perpetuar as verdades de Deus (Sl 33.11). A verdade de Deus será estabelecida para sempre porque o trono divino será firmado com o surgimento de novas gera-ções (Sl 89.4). A verdade de Deus não é um assunto do passado, isto é, da geração passada. A verdade de Deus é atual e precisa ser vivida igualmente com o surgimen-to de cada nova geração, mesmo com suas caracterís-ticas particulares.

As igrejas do Novo Tes-tamento procuravam con-ciliar as gerações a fim de que o Evangelho pudesse ser pregado com autenticidade. Por isso o pastor Timóteo é exortado a ser um bom “exemplo para os féis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza”, para que ninguém venha desprezá-lo pelo fato de ser um jovem (I Tm 4.12). Pau-lo orienta Timóteo no trato com os homens mais idosos, as viúvas idosas e também com as viúvas jovens (I Tm

5.1-16). Pedro também está preocupado com as diferen-ças entre as gerações e exorta os jovens a se sujeitarem aos mais velhos com humildade, porque Deus concede graça aos humildes mas se opõe aos orgulhosos (I Pe 5.5).

Jesus diz que os “céus e a terra passarão, mas as suas palavras jamais passarão” (Mt 24.35). Assim, o Jesus que a geração passada conheceu é o mesmo da geração atual e será o mesmo da próxima geração (Hb 13.8). O proble-ma é como vivermos juntos hoje pertencendo a gerações diferentes. Como adorar o mesmo Deus, viver a mesma vida cristã, manter a comu-nhão na igreja e conseguir que as gerações diferentes andem juntas e no mesmo compasso? Os princípios bíblicos que devem ser apli-cados à vida continuam os mesmos para todas as gera-ções. Indiferente à geração em que vivemos, o amor ao próximo é o mesmo amor derramado no coração pelo Espírito Santo. Não importa se você é do tempo da rebel-dia ou se vive plenamente conectado. O importante é que todos precisam “negar a si mesmo, pegar a sua pró-pria cruz e seguir o mesmo Jesus”. Mesmo pertencendo a gerações diferentes, vivam unidos em Cristo.

ANEB– Associação Nacional de Escolas Batistas, Instituição Auxiliar da Convenção

Batista Brasileira, convida a todos os Diretores de Colégios e Escolas Batista do Brasil

para a comemoração dos 50 anos de existência que será realizada nos dias 25 e 26

de outubro de 2013, no Colégio Batista Brasileiro, tel 3874 6363, Rua Dr Homem de

Mello, 537, Perdizes – São Paulo. O programa constará de palestras de interesse das

associadas e momentos de confraternização.

A confirmação da presença deverá ocorrer até o dia 15 de outubro de 2013.

Dr Gézio Duarte Medrado Elon Macena

Presidente Diretor Executivo

Associação Nacional de Escolas Batistaswww.aneb.org.br

Convite

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7o jornal batista – domingo, 08/09/13missões nacionais

Viver para a glória de Deus é também não permitir que a vi-são missionária seja

perdida pela igreja do Senhor Jesus. Uma das estratégias do reino das trevas é conseguir que os líderes da igreja se afastem da visão missionária e se isolem. Quando isso acontece a igreja perde o foco e definha, como temos visto em vários países que no passado foram grandes proclamadores do evangelho de Cristo Jesus. Nós somos um povo de missão. Povo que marcha, sem recuar, unido e com os olhos no horizonte na expectativa da volta de Cristo. A nossa cha-mada remonta aos tempos dos patriarcas, pois somos descendência de Abraão em Cristo Jesus, conforme Gála-tas 3.29. Nossa missão é ser bênção para todas as famílias

Redação de Missões Nacionais

Muitas vezes você pode pensar que o que doa para missões é pou-

co. Mas a verdade é que a soma de todas as ofertas per-mitem que vidas sejam trans-formadas. Histórias reescritas pelo poder de Jesus, mas por sua instrumentalidade que permite que missionários sejam enviados e projetos sejam abertos para abençoar vidas como de uma jovem senhora de 39 anos que nos relata um pouco de sua his-tória.

“Meu nome é Maria Lúcia de Jesus e durante 23 anos fui usuária de drogas e álco-ol. Sou baiana, tive 8 filhos, dos quais 2 filhas foram cria-das por minha mãe, 2 filhos morreram logo cedo, 4 filhos foram dados no auge do meu uso de drogas e agora, para a glória de Deus, tive S. e estou tendo a oportunidade de cuidar dela aqui no Centro de Formação Cristã Sonho de Mãe.

da terra. O Senhor Jesus nos comissionou para ir e fazer discípulos. Não podemos fugir nem da missão nem da nossa identidade como povo missionário. Fazer missões é próprio dos servos do Senhor Jesus Cristo. Se envolver, orar, ofertar, ir, mobilizar e testemunhar são atitudes ine-rentes à nossa natureza como igreja desde o seu início no Novo Testamento. E tudo isso é consequência natural da presença do Espírito San-to em nós. Ele nos concede poder, paixão pela almas perdidas e nos impulsiona a fazer, com alegria, a obra que nos foi confiada.

Promover e realizar uma grande campanha de Mis-sões Nacionais anualmente é fundamental e superes-tratégico para o avanço do evangelho em nosso país. Primeiro porque a chama

Durante esse período de uso de drogas fiquei sozinha no mundo, fui desprezada por minha família, fui humi-lhada pela sociedade e tinha um marido que me agredia muito fisicamente. Sentia-me presa a ele, pois sustentava o meu vício e essa também era a forma de me manter presa a ele. Foram muitas agressões, muitas humilhações e eu, muitas vezes, fugia e tinha relacionamentos com outros homens. Essa vida fez com que eu adquirisse muitas do-enças e uma delas incurável.

Não aguentava mais aquela vida e tomei um destino, pois aquilo que eu estava vivendo não era vida. Um dia pedi ajuda à minha filha, que me ajudou, me tirou das ruas e me internou em uma casa terapêutica, onde permaneci por 6 meses em Campos. Cheguei no Élcia Barreto já grávida e bastante doente. Permaneci lá até o nascimen-to de S. e fui encaminhada para o CFC Sonho de Mãe, onde tenho aprendido mais sobre Jesus. Em janeiro de 2013 tive a oportunidade de

de missões se mantém viva e os valores e conceitos mis-sionários são transmitidos para as novas gerações; se-gundo, porque sempre há uma grande mobilização de oração pelos missionários durante a campanha; tercei-ro, é também um tempo de despertamento de vocações, pois o Brasil é muito grande e os trabalhadores ainda são poucos, há muitos corações para serem alcançados com a Palavra de Deus; e quar-to, são levantadas ofertas para o sustento dos projetos missionários atuais e para começarmos novos projetos de plantação de igrejas e evangelização. Muitas vidas dependem dessas ofertas. Toda oferta levantada para missões deve ser investida na obra missionária. Quanto mais recursos investidos na obra mais vidas serão al-

ser batizada na Assembleia da Convenção Batista Bra-sileira e desde então tenho buscado conhecer mais da vontade de Deus para a mi-nha vida e a vida de minha família.

Quero que todos saibam que tenho 2 pais hoje. Um pai biológico, que me gerou para a vida terrena, e o meu Pai Verdadeiro, que conhe-ci recentemente e que me gerou para a vida eterna.

cançadas e o reino de Deus avançará mais ainda. Por tudo isso, suplicamos aos pastores, líderes e igrejas batistas de todo o Brasil que realizem uma grande cam-panha de Missões Nacionais em 2013, pois precisamos continuar avançando na con-quista da Pátria para Cristo. Há muitas cidades, bairros, comunidades ribeirinhas, tribos indígenas e grupos étnicos, com os quais preci-samos iniciar novos projetos de evangelização e planta-ção de igrejas multiplica-doras.

Conto com cada membro das igrejas para realizarmos a maior campanha da nossa história. Também conto com nossos queridos pastores para estabelecermos alvos de fé que superem pelo menos em 20% o valor da oferta do ano passado.

O meu Pai Eterno que me resgatou, me fez nascer de novo, me livrou do laço do passarinheiro e da peste per-niciosa. A minha vida passa-da era muito triste, algo que ninguém consegue entender como consigo estar viva, mas não precisa entender, precisa ter fé somente, por-que a fé remove montanhas. Eu tinha uma vida de um jeito que somente o Diabo queria. Ninguém mais, e

Aproveito para agrade-cer de todo o meu cora-ção e em nome de todos os nossos missionários, o apoio que as igrejas ba-tistas têm dado a Missões Nacionais.

Viva para a glória de Deus, faça uma grande campanha missionária.

É tempo de avançar! Recu-ar, jamais!

Com gratidão,Pr. Fernando Brandão

estava pronta para ir para o inferno, mas Deus me quis, me transformou e me fez nascer de novo. Tenho vi-vido muitos milagres, um deles é saber que viverei eternamente com Jesus. Ou-tro é saber que Deus me deu uma filha saudável. Eu tenho orgulho de minhas filhas, que me ajudaram a viver de novo no caminho do meu Pai e estou muito feliz. Só Jesus é o caminho”.

Dia de Missões NacionaisViver para glória de Deus X missões

Vidas são transformadas porque você investe em missões

No site www.missoesnacionais.org.br/campanha você encontra este e outros testemunhos de vidas transformadas. Todo nosso material da campanha, inclusive filmes que compõem o DVD estão à disposição no site. Acesse, conheça mais e envolva-se

na obra missionária nacional para que muitas e muitas vidas possam ser transformada pelo amor e poder de Jesus.

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8 o jornal batista – domingo, 08/09/13 notícias do brasil batista

Paulo César Domingues PereiraDiácono da IB Central de Italva/RJ

Foi realizado nos dias 16, 17 e 18 de agos-to, no Acampamento Batista em Rio Bonito,

RJ, com aproximadamente 500 inscritos, o 34º Retiro Espiritual da ADIBERJ (Asso-ciação dos Diáconos Batistas do Estado do Rio de Janei-ro), sob o tema “Diáconos desafiados a ser padrão na valorização e no cuidado da criança e do adolescente”, e a divisa: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se esquecerá dele” (Prov. 22.6).

As palavras iniciais do pre-sidente, Dc. José Alci Ayres de Sousa, expressou a alegria em estar presidindo a maior associação dos diáconos da América do Sul, sendo sabe-dor da responsabilidade de estar nesta direção. Destacou a necessidade dos diáconos desempenharem o seu mi-nistério valorizando a nova geração, tendo o pleno cui-dado com as crianças e os adolescentes. “O lugar da nova geração na igreja de Cristo precisa ser claramente definido, seu valor precisa ser estabelecido e amplamente conhecido de todos. Preci-samos planejar e executar ações nesse sentido. Se não, perderemos essa geração e a igreja perderá sua existência. Pois, no futuro, quando não estivermos mais aqui, quem fará a obra em nosso lugar?”, disse o presidente.

O Coordenador Geral da ADIBERJ, Dc. Manoel Carlos Barbosa, relatou em suas pa-lavras de saudações a alegria de rever os queridos irmãos. Agradeceu ao Senhor pela a oportunidade de partici-par do 34º Retiro Espiritual juntamente com os irmãos e sua esposa. Lembrou das palavras do Salmista no ca-

pítulo 133.1 – “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”, pois é de extrema relevância o cuidado com os nossos irmãos e amigos. “Devemos cuidar das dores dos nossos irmãos e amigos, visto que este é o mandamento do nosso Senhor Jesus Cristo; pratiquemos o amor, porque ele é o maior dom que Deus nos deu; se eu não amo ao meu próximo como poderei amar a DEUS?”, ressaltou o Coordenador.

O Pr. Rafael Antunes Vieira – pastor da Primeira Igreja Ba-tista de Casimiro de Abreu, RJ, inspirado pelo Senhor falou sobre a valorização das crian-ças e adolescentes na noite de sexta-feira (16/08), princi-palmente no que tange: As crianças precisam participar ativamente do culto da igreja, tendo em vista que hoje exis-tem igrejas que não aceitam a participação das mesmas nas celebrações; ser gratos a Deus por estas crianças; o cuidado na criação é essen-cial para o seu crescimento espiritual; a criança precisa se encontrar com Deus, e isto é uma das mais importantes res-ponsabilidades do diácono; o diácono deve trabalhar para que as crianças conheçam ao Senhor e olhar para elas com misericórdia.

O irmão Márcio Vinícius Cerqueira abrilhantou a pri-meira noite adorando o nosso Deus com os seus lindos cânticos.

Na manhã de sábado, tive-mos a participação de novos talentos no quadro “Minha Oportunidade”. Diversos irmãos adoraram ao nosso Deus com simplicidade e amor, principalmente o Coral dos Diáconos Retirantes, que cantou e encantou todos os presentes.

Após o delicioso cafezinho, teve início a Assembleia Ex-traordinária para a reforma do Estatuto e Regimento In-terno, que teve a aprovação em sua totalidade.

Como de costume a tar-de de sábado é livre, mas desta vez àquela chuvinha abençoada e o frio fez com que muitos permanecessem em seus apartamentos des-cansando, mais teve alguns atletas da “Associação dos Diáconos Desportistas do Retiro” que participaram do torneio de futebol so-ciety, onde a Equipe de Colete Preto consagrou-se campeã.

À noite, o Pr. Marcos Luiz Lopes – pastor interino da PIB de Resende, RJ - minis-trou a mensagem do Senhor baseada na Divisa do Retiro – Prov. 22.6, onde destacou

que muitas crianças e ado-lescentes que na sua infância foram peraltas e hoje são grandes líderes de suas igre-jas. Ressaltou da necessidade de mentores relevantes para esta nova geração. “Quem não valorizar estas crianças e adolescentes não vão receber a graça de Deus”, afirmou o pastor.

O pastor Marcos citou so-bre sete colunas essenciais de sabedoria para que os diáco-nos entendam como cuidar desta nova geração. “Que vocês tenham alto valor em falar com as crianças; traba-lhe em favor delas com total dedicação; só fale aquilo que você vive, sem hipocrisia, seja coerente; valorize os adolescentes; tenha aptidão para se identificar com o ado-lescente, sentindo o que ele sente, amando-o intensamen-te; haja o que houver faça o bem; não desista jamais de uma criança”.

O Coral dos Diáconos Re-tirantes e o cantor Robson Duarte adoraram ao Senhor com belos cânticos.

No encerramento do Reti-ro, a participação dos talen-tos que foram destaques foi belíssima. Vários diáconos e diaconisas confirmaram os seus dons louvando ao Cria-dor com quartetos, duetos e solistas. O Coral dos Diá-

conos Retirantes apresentou mais uma vez. O pastor Mar-cos Luiz ministrou a Palavra de Deus deixando para todos os presentes a importância de valorizarmos a criança e o adolescente.

HomenagemO retiro deste ano ficará

marcado na memória de al-guns Diáconos. Servos privi-legiados por alcançar 50 anos de Ministério Diaconal. Uma vida servindo ao Senhor com alegria e júbilo. Superando as dificuldades, transpondo os portões das enfermidades e com a convicção que são vitoriosos. Mas afinal qual é o segredo dessa convicção? Qual é o segredo da vitória? O mesmo que o apóstolo Paulo afirmou, todos nós “somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Romanos 8.37, NVI).

Abaixo os nomes dos ir-mãos que foram homenagea-dos com uma placa de Honra ao Mérito:

Dc. Jorge Corrêa da Silva – Associação Belforroxense;

Dc. Décio de Azevedo Fer-reira – Associação Caxiense;

Dc. Ebrahim de Corrêa – Associação Caxiense;

Dc. Hamilton Bento Alves – Associação Ebenézer;

Dc. Edward Barreto An-tunes – Associação Serra Litoral;

Dsa. Dorcas de Azevedo Ferreira – Associação Belfor-roxense.

Louvamos ao Senhor por estes momentos extraordi-nários que passamos neste retiro, e pela a oportunidade de conviver com homens de Deus que tem se dedicado na obra de evangelização.

O retiro terminou, mas va-mos aguardar com expec-tativa o próximo. Que seja glorificado o nome de Jesus, o Servo dos servos, modelo perfeito, autor e consumador da nossa vocação.

Diáconos batistas comemoram 50 anos de ministério no

Retiro da ADIBERJFotos: Sélio Morais

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9o jornal batista – domingo, 08/09/13notícias do brasil batista

Myrian RosárioJornalista oficial da CBESP

Foram cinco dias de uma intensa progra-mação com eventos específicos para pas-

tores, líderes, educadores, homens, mulheres, jovens e até crianças. Realizada no Centro Educacional Montei-ro Lobato, em Sorocaba, a Semana Batista marcou a re-alização da 105ª Assembleia Anual da CBESP e contou com cerca de cinco mil pes-soas nas reuniões das áreas e nos Encontros Especiais. Foram 823 mensageiros ins-critos, e 20 equipes de vo-luntários divididos em várias áreas de atuação.

Tudo teve início, no dia 16 de julho, com o Encontro de Empresários, Novos Empre-endedores e Interessados em Concurso Público, quando o Dr. William Douglas, juiz fe-deral, apresentou um método original de atrair a atenção das pessoas para as verdades bíblicas e o amor de Deus.

O auditório lotado perma-neceu atento durante mais de uma hora e meia de pre-leção. Entre os presentes, autoridades locais, como o vereador Luiz Santos e Luis Alberto Firmino, secretário de Relações de Trabalho de Sorocaba, ambos irmãos em Cristo. Bem humorado Dr.

William contou sua trajetória profissional e pessoal, fez um mix de três das suas palestras e discorreu sobre concursos públicos, superação pessoal e sucesso na carreira, tudo muito bem embasado pelas Sagradas Escrituras.

No final, muitos partici-pantes formaram uma fila para cumprimentar o prele-tor, tirar fotos ao lado dele e pegar autógrafo no livro “As 25 Leis Bíblicas do Sucesso”. “Essa palestra foi uma bên-ção muito grande. A escolha do palestrante foi fantástica! Pudemos identificar coisas boas que já fazemos e iden-tificar outras que precisamos consertar. Aprendemos muito e vamos tentar colocar esses ensinamentos em prática”, declarou Eduardo, da dupla Eduardo e Silvana, responsá-vel pela inspiração musical da noite.

AutoridadesA abertura da 105ª Assem-

bleia da Convenção Batista do Estado de São Paulo, no dia 17 de julho, foi uma noite de gala. A participação mu-sical foi da cantora Queila Martins; o cantor Eduardo Andrade, da dupla Eduardo e Silvana, foi o responsável por entoar o hino nacional. O orador oficial foi o Pr. Guilherme Amorim Ávilla Gimenez.

Além da diretoria da CBESP e liderança da Associbasa, Associação local que recebeu a Semana Batista, estiveram presentes o prefeito de So-rocaba, Antônio Carlos Pan-nunzio; o deputado federal José Carlos Vaz de Lima; o deputado estadual Carlos Al-berto Bezerra Júnior; o depu-tado estadual Itamar Borges; o vereador Luis Santos, que foi um grande parceiro na realização do evento.

“Eu tenho tido, ao longo da vida, várias oportunidades de participar de cultos da comu-nidade batista de Sorocaba. Já chega a ser uma tradição! Participo de Cantatas de Na-tal da Igreja Batista Central, já conheço bem esse Coro de Sinos que se apresentou. É um privilégio para Sorocaba sediar a Semana Batista. A cidade fica enaltecida com esse evento. São 105 anos de ação comunitária batis-ta no Estado de São Paulo. Quero reconhecer o quanto Sorocaba deve à contribui-ção batista, não apenas na área religiosa, mas também na área social”, observou o prefeito de Sorocaba.

O deputado federal Vaz de Lima destacou sua presença na Assembleia da CBESP des-de 2004. “Cada vez me en-volvo mais e aprendo mais”, disse ele.

O deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Jr. entregou uma placa comemorativa como homenagem da Assem-bleia Legislativa do Estado de São Paulo à CBESP.

“Sou meio batista já faz tem-po. Faço questão de estar na Semana Batista como reco-nhecimento à importância da contribuição dos batis-tas em todo o Estado de São Paulo. Contribuição que se distingue pelo valor que os batistas dão para a formação teológica, para a educação e para as questões sociais. Além disso, é uma oportunidade para ter comunhão com es-ses irmãos tão queridos e ser especialmente enriquecido, ser alimentado e edificado”, analisou o deputado Bezerra.

Encontros EspeciaisAlém das Assembleias Anu-

ais da União de Esposas de Pastores, Homens, Mulheres, Jovens, Pastores, Diáconos e Músicos, também acontece-ram Noites Especiais (das As-sociações, com uma Cruzada Evangelística, e de Missões, com o encerramento da VI Transpaulista), Encontros das

Associações e de Educadores, além de Palestras Especiais.

“Respostas Bíblicas às Ques-tões desta Geração” foi o tema discutido pelo Pr. Sidney Cos-ta, da Igreja Batista Memorial de Alphaville, que falou das diferenças entre as gerações (buiders, baby boomers, X, Y e nativos digitais) e problemas atuais, como homossexualis-mo, adultério e internet, entre outros. O Pr. Eli Fernandes, da Igreja Batista da Liberda-de, tocou fundo as emoções dos presentes, falando sobre: “Recuperando os feridos por meio da fé”. “Capacitando Líderes para a Nova Geração” foi o assunto do Pr. Marcelo dos Santos Oliveira. Todas tiveram um bom público.

Trans PaulistaSob a condução do missio-

nário Pr. José Libério, a Noite de Missões Estaduais apre-sentou o que o tema indica: São Paulo é o nosso povo, é o nosso compromisso! Com essa ênfase, foi lançado o novo pro-jeto Cartão Missões, parceria que ajudará na obra missioná-ria paulista. Momento especial para a entrega dos cartões físi-cos ao Pr. Genivaldo Andrade de Souza, então presidente da CBESP, e ao Pr. Valdo Romão, diretor Executivo da CBESP.

O grande destaque da noite foi a mensagem trazida pelo jovem missionário do Projeto com Etnias da CBESP, Diego Cardoso Florêncio, que atraiu atenções com seu penteado diferente, mas mostrou fir-meza quando compartilhou sobre a prova de amor que Cristo demonstrou na cruz, por todos nós.

Outro destaque, igualmente especial, foi a demonstração de amor aos paulistas, que pôde ser vista por meio de tantos missionários voluntários que participaram da VI Trans Paulista. Nessa 6ª edição, 21 equipes trabalharam para apoiar igrejas e congregações da macrorregião de Sorocaba. A coordenação pôde perceber a qualidade e o compromisso que cada voluntário demons-trou durante o projeto.

A celebração contou com a participação do Pr. Hélder Ticou Didoff , gerente regio-nal da JMN, e a presença es-pecial do Pr. Samuel Mouta, representando a JMN. Grandes coisas Deus fez por meio dos voluntários missionários, que puderam destacar alguns mo-mentos especiais de testemu-nhos, como o da equipe das “Ovelhinhas”, composto por

cinco senhoras, com idades entre 56 e 67 anos, dizendo que nunca é tarde para fazer a obra de Deus.

Cruzada EvangelísticaUma pregação vibrante,

muitas pessoas tocadas pelo poder de Deus e vidas que fizeram sua decisão ao lado de Jesus. Assim foi a Noite Especial da Associbasa, rea-lizada, no dia 19 de julho, com o auditório completa-mente lotado.

No final da preleção do Pr. Ebenézer Carlos, da Igreja Batista de Bedford, Dallas, no Texas, Estados Unidos, dezenas de pessoas foram à frente. Muitas foram salvas, outras restauradas.

Pr. Marcos Peres, Pr. Elias Soares e Pr. Carlos Water Marques da Silva também foram oradores da Semana Batista.

Só para os pequenosTodos os dias, a criançada

contou com uma programa-ção mais do que especial, de-senvolvida pela APEC, sob a supervisão de Marília Picoli. O trabalho mobilizou cerca de 90 pessoas, incluindo voluntários de outras deno-minações. Às tardes foram re-servadas para os Kids Games.

AvaliaçõesQual foi a sensação dos

organizadores da Semana Batista ao final do evento?

“Nós sonhamos com isso, queríamos ver as nossas igre-jas reunidas, queríamos ver a edificação do povo de Deus, queríamos ver comunhão, queríamos ver salvação, ale-gria, hospitalidade, e, since-ramente, tive as minhas ex-pectativas superadas. Foram momentos especiais que nós vivemos aqui!” – Pr. Elias Soa-res, presidente da Associbasa.

“Entendo que alcançamos plenamente êxito e pudemos celebrar porque para Soroca-ba os batistas vieram com a disposição, pelo que vimos, de fortalecer a obra cooperativa do nosso Estado. Confirma-se: Juntos somos mais! Louvamos a Deus por todos os aconteci-mentos que tivemos. O Senhor Jesus foi glorificado”. – Pr. Val-do Romão, diretor executivo da CBESP.

No próximo ano, será co-memorado os 110 anos da CBESP e, por isso, a Semana Batista 2014 será especial. O evento acontecerá entre os dias 15 e 19 de julho, no Parque da Uva, em Jundiaí.

Assembleia da Convenção Batista do Estado de São Paulo (CBESP) promoveu momentos de edificação, comunhão e muito aprendizado

Semana Batista reuniu cinco mil pessoas em seus Encontros, em Sorocaba

Deputado estadual Carlos Alberto Bezerra Jr. entrega placa comemorativa

Prefeito participa da Semana Batista

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10 o jornal batista – domingo, 08/09/13 notícias do brasil batista

Dr. Reynaldo Corrales FilhoPresidente UMHB - PIBS

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é que o Senhor exige de ti, senão que pratiques a justiça, a misericórdia e andes humil-demente com o teu Deus” (Miquéias 6.8).

A União Missionária de Homens Batistas da Primeira Igreja Batista de Santos ce-

lebrou no último dia 10 de agosto 87 anos de serviço ao Reino do Nosso Eterno Deus como organização missioná-ria que ama e faz missões. Tivemos a presença do Coral da UMHB – IB Cidade Ocian sob a regência do pastor Ce-nício Lino Barros e do Coral Masculino 87 anos UMHB – PIBS, formado por 40 homens batistas de diversas SMHBs da União Missionária de Ho-mens Batistas da Associação do Litoral Paulista e de 10 va-lorosos irmãos Presbiterianos sob a maravilhosa regência da maestrina Sarah Lopes Noé da PIB de Santos.

O orador da noite foi o co-ordenador nacional de SMHB, irmão Ademir Clemente Be-zerra, da IB Vale do Éden, de São João do Meriti. Esti-veram presentes 140 irmãos

representando as SMHBs das seguintes igrejas da Asso-ciação do Litoral Paulista: Congregação Vila Esperança – Cubatão, IB Guarujá, IB Vila Áurea, IB Morrinhos, PIB Itapema – Guarujá, IB Nova Jerusalém, IB Ponta da Praia, IB Areia Branca, IB Marapé, IB Centenário, IB Cidade Ocian, PIB Praia Grande, PIB Samam-baia, IB da Paz, IB Humaitá, IB Parque Bitarú, IB Vila Nova Mariana, IB Central de São Vicente, e Igreja Presbiteriana de Santos.

Louvamos a Deus pela vida de homens batistas como: Antonio Sobrinho, Enésio Coelho, Nestor de Pinho, Rubens de Oliveira, José Men-des, Waldemar Venâncio da Silva, Samuel Lopes Miguel, Kielce Vidal Silva, José Luiz Guerreio, que presidiram esta querida organização que tem o DNA batista, ou seja, uma organização missionária!

Hoje a atual diretoria é composta por valentes ho-mens batistas: Presidente: Dr. Reynaldo Corrales Filho; Vice Presidente: Francisco Guilhermino Silva; Secretá-rio: Samuel Lopes Miguel; 1º Tesoureiro: Roberto Edson Daminelli; 2º Tesoureiro: José de Oliveira Martins; Coorde-nador de Estudos: Jorge Nery dos Santos; Coordenadores

de Evangelismo e Missões: Carlos Alberto A. Costa e Ro-naldo C. Alves. Com a permis-são de Deus esta diretoria e os demais homens batistas da PIB de Santos, que tem como seu pastor Kielce Vidal Silva, tem a responsabilidade de fa-

zer missões, evangelizar, etc.Os homens da UMHB –

PIBS tem aprendido a cada dia amar e servir, cuidar de sua família, cuidar da sua or-ganização filha, a Embaixada David Livingstone, coordena-da pelo Conselheiro de Em-

baixador do Rei, irmão Fabia-no Roberto Arce, com o apoio dos CER José Pelonha Júnior e Valdir José Pereira. Louvamos a Deus pela oportunidade de sermos homens batistas e ser-virmos ao Senhor com todo nosso amor e forças.

União de Homens da PIB de Santos completou 87 anos de serviço à Deus

Myrian RosárioJornalista oficial da CBESP

Você sabe o que é um cartão de bene-fícios? É um serviço que você contrata,

pagando uma mensalidade fixa e, em contrapartida, ga-rante uma série de serviços e descontos. Agora imagine um cartão de benefícios que, além de todas essas vanta-gens também reverte uma porcentagem do seu investi-mento para Missões!

Com base nos dados numa pesquisa feita pelo IBOPE e cedida gratuitamente para a CBESP, a MAPFRE / Raro Clube desenvolveram, espe-cialmente, o Cartão Missões. O cartão tem por base quatro pilares:1. Missões: parte da receita

- seis reais dos R$ 19,90 pagos por cada pessoa que faz sua adesão – é revertida para os projetos desenvolvidos por Mis-sões Estaduais.

2. Assistências: veicular (reboque, reparo no lo-cal), residencial (hidráu-lica, serviço de chavei-ro, serviço de faxineira); pessoal, que vai desde auxílio para recolocação profissional virtual até assistência médica no exterior.

3. Amparo familiar: decesso funeral e seguro de aci-dentes pessoais. A pes-quisa IBOPE constatou que 85% das pessoas não têm seguro de vida e que, em caso de morte, a família fica sem amparo, sem a receita do chefe da família e, na maioria dos casos, sem os recursos sequer para o enterro.

4. Economia: o Cartão Mis-sões garante descontos do Clube Mapfre, in-cluindo estacionamen-tos, cursos, academias e medicamentos, inclusive genéricos, em cerca de 6.700 farmácias em todo o Brasil. Os descontos

em medicamentos po-dem chegar a 60%.

Informações e adesões po-dem ser feitas pelo telefone: (11) 4063-4888 e no site: www.cartaomissoes.com.br.

Palavra dos líderes“Todas as iniciativas que

abençoem a obra missionária devem ser bem-vindas. Não se pode criticar antes de co-nhecer, mas o meu conselho é experimentar para ver o que acontece.” – Pr. Helder Ticou Didoff – Gerente Re-gional de Missões.

“A gente tem necessidade

financeira, não tem como fugir. Quando aproveitamos alguma coisa em que o povo está envolvido, onde há uma necessidade, é muito posi-tivo. O cartão Missões não deve tomar o lugar da oferta voluntária, mas, sim, somar. Canalizar os gastos do dia a dia para Missões” – Pr. Adílson Ferreira, represen-

tante da Junta de Missões Mundiais.

“Já tenho o meu e ele me proporciona, ao mesmo tem-po, investir em Missões e usu-fruir de inúmeros benefícios. Só de descontos que tenho obtido na compra de medi-camentos supera, em muito, o valor da mensalidade do cartão.” – Pr. Valdo Romão, diretor executivo da CBESP.

“Vivemos num contexto de parcerias e, por isso, acredito

que esse projeto pode aben-çoar os campos missionários e, ao mesmo tempo, o indiví-duo como cidadão, com suas necessidades financeiras. Um exemplo real, mas que poucos planejam, é o funeral. Minha família passou por essa expe-riência, no ano passado. Os gastos são altos e o pagamento é à vista. Este é apenas um exemplo de que os benefícios podem ser úteis no presente e no futuro de todos.” - Harumi Kakugawa Gianastácio, geren-te de Missões CBESP.

CBESP lança Cartão Missões

CBESP lança Cartão de Missões

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11o jornal batista – domingo, 08/09/13missões mundiais

Marcia PinheiroRedação de Missões Mundiais

A droga é um mal que mata cerca de 500 pessoas por dia no mundo, segundo

dados da ONU. Os mais variados tipos de drogas pa-recem surgir com uma ve-locidade bem maior do que as ações para combatê-las. A cada sensação diferente experimentada, o usuário dá um passo em direção à dependência e à morte. Mis-sões Mundiais alerta o Brasil para este drama e trabalha para que pessoas considera-das perdidas para as drogas sejam alcançadas pela graça libertadora de Jesus. É através do projeto Quero Viver que vidas têm sido resgatadas e recuperadas para a glória de Deus.

Na cidade de Arequipa, no sul do Peru, a 2.300 metros de altitude, Missões Mundiais mantém um dos seus centros de recuperação para depen-dentes químicos. A unidade, aberta em 2003, conta com uma boa equipe de trabalho com psicólogos, pastores, conselheiros entre outros especialistas. Ela precisa ser reformada e ampliada para que mais pessoas possam

Pr. Freddy OvandoMissionário da JMM em Guiné-Bissau

Um novo tempo es tá chegando para nossa famí-lia. Cremos que

somos direcionados por Deus para uma nova etapa em Bafatá. A vontade do Senhor é que falemos do grande amor de Deus pelo povo de Guiné-Bissau.

Temos muito trabalho pela frente: nosso desejo é treinar pastores nacionais para con-tinuar com a proclamação do Evangelho na nação guineen-se. Para isso, contamos com sua oração e contribuição. Um dos nossos maiores desafios aqui é terminar a construção da Missão Batista em Gabu.

Para você ter ideia, em frente ao terreno da cons-trução em Gabu, está sendo construída uma mesquita. O mundo das trevas tem in-vestido alto nos projetos de

receber os cuidados neces-sários para se livrarem das drogas e conhecerem o Cristo que traz vida em abundância.

As obras de reforma come-çarão em outubro, quando um grupo de 22 voluntários de Missões Mundiais, a maio-ria do setor de construção, chegará a Arequipa para par-ticipar desta grande ação. Serão 15 dias de trabalhos intensos.

O projeto, que tem como objetivo promover a restau-ração, reabilitação e recon-dução dos dependentes quí-micos à sociedade, recebe pessoas não só do Peru, mas também do Chile, Bolívia e Brasil. Nesses lugares há mui-tos brasileiros em busca de

seus seguidores. Dezenas de mesquitas estão sendo cons-truídas em toda a nação de Guiné-Bissau. O lema deles é: “cada aldeia, uma mesqui-ta”. “Porém, nossa luta não é contra seres humanos, mas contra poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (Ef 6.12).

Outro alvo que temos é es-tabelecer uma igreja na ilha de Bolama, no arquipélago de Bijagos, aqui mesmo em Guiné-Bissau. Na região há um povo sedento por Jesus Cristo. Ore e oferte para esse desafio.

Também minha esposa, a missionária Elaine Ovando, que é dentista, sonha em con-tar com o apoio de um proté-tico voluntário para ensinar nossos jovens guineenses na confecção de próteses den-tárias. Se você quer ser um voluntário de Missões Mun-diais no campo, escreva para [email protected].

tratamento. E o frio e ventos intensos, além de riscos de terremotos, aumentam ainda mais a urgência das obras.

No Brasil, pessoas que não poderão seguir nesta carava-na começam a se mobilizar de várias formas. Todos com o mesmo objetivo: atender ao pedido de socorro da-queles que querem viver longe das drogas e junto com Cristo.

Amér ico Monje , ho je miss ionár io de Missões Mundiais, é um dos frutos do Quero Viver. Há cer-ca de seis anos ele estava preso às drogas e chegou a tentar se matar por en-forcamento. Felizmente, Deus tinha um plano para

Cremos que estamos fazen-do a vontade do Senhor para continuar levando a palavra de Deus nesse país africano. A paz de Cristo invadiu nos-sos corações quando decidi-

sua vida e o direcionou até o centro de recuperação do projeto.

“Jesus colocou no coração de missionários da JMM o desejo de abrir um centro de recuperação em Arequipa, onde eu morava. Foi lá que me internei e conheci o ver-dadeiro amor de Jesus. Creio que o Senhor permitiu que eu conhecesse esse mundo para que ganhasse experiên-cia e ajudasse outras pessoas a conhecer o plano salvador e redentor para este mundo. Jesus me devolveu minha família, me deu uma esposa temente a Ele e o melhor trabalho que se pode ter, levar o Evangelho ao mundo inteiro”, alegra-se Américo,

mos vir para Guiné-Bissau fazer Missões.

Contamos com sua oração e envolvimento efetivo para que possamos finalizar a cons-trução do templo em Gabu.

que em breve seguirá com sua esposa, Talitha, para a Bolívia.

Você também pode dar uma chance àqueles que desejam viver! Basta orar e ofertar para o projeto Quero Viver. Atenda a este chama-do de socorro que vem de Arequipa.

Saiba como participar de forma efetiva da reforma e ampliação do centro de re-cuperação para dependentes químicos do Quero Viver. Ligue para 2122-1901 (cida-des com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais locali-dades). Se preferir, escreva para [email protected] ou [email protected]. Faça parte desta missão.

Entre em contato com a Junta de Missões Mundiais pelo site www.jmm.org.br/adocao e peça para adotar o Projeto Nicodemos (Missão Batista em Gabu). Oferte e interceda.

Quero Viver: por uma vida sem drogas no Peru

Missionário Américo, fruto do Quero Viver, anunciará Cristo na Bolívia com sua esposa Talitha Monje

Centro de recuperação em Arequipa precisa de reforma e ampliação

Pr. Freddy Ovando

Guiné-Bissau: um campo repleto de desafios

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OBITUÁRIO

12 o jornal batista – domingo, 08/09/13 notícias do brasil batista

Benjamim William KeidannPresidente da Associação Batista Leta do Brasil

Há pessoas que sim-plesmente passam por esta vida sem deixar marcas. Há

aquelas que nos marcaram profundamente, por sua his-tória, seus escritos, mensa-gens ou mesmo por frases. Pr. Osvaldo Ronis foi um destes homens usados por Deus para influenciar tanta gente. Lembro ainda hoje o início das aulas no Seminá-rio Teológico Batista do Rio de Janeiro em 1964. Nossa turma chegou, passou pelas provas do vestibular e os exa-mes psicotécnicos. Depois fomos levados a um passeio para conhecer a cidade e seus belos pontos turísticos. Então, a aula inaugural na Capela lotada, a apresen-tação dos professores, dos alunos e a mensagem. Com sua voz forte (não gostava e nem precisava de microfone) o Pr. Ronis falou do texto bíblico quando Jesus subiu a muralha de Jerusalém e olhou o seu povo lá embai-xo. “Vocês chegaram ao Rio se impressionaram com sua beleza. Lá do alto do Pão de Açúcar e do Corcovado olharam a cidade e tiraram fotos para recordação. Jesus choraria!” Que impacto, que mensagem! Nas aulas de Ge-ografia Bíblica nos mandava copiar os mapas em panos. Quando algum aluno dizia que a tarefa era difícil, indi-cava o caminho: de joelhos é

mais fácil! Nas provas ficava cuidando e se alguém olhas-se para os lados logo dizia: olha o Diabo!

Nas igrejas sua personalida-de firme permitiu o desenvol-vimento de abençoados tra-balhos, construção de Tem-plos e fatos inesquecíveis. Em certa ocasião a um membro que imaginou que ele estives-se muito nervoso, explicou: “não estou nervoso. Eu sou é enfático!” Vibrava com os hinos do Cantor Cristão e os cantava com entusiasmo, em especial o de n° 395, “Com Cristo estou contente”. Suas orações para alcançar os 100 anos de idade foram aten-didas. Deus o levou para o descanso eterno alguns dias após ter recebido expressivas homenagens nos cultos em celebração ao seu centená-rio, com destaque para o selo comemorativo divulgado pelos Correios.

Pastor Osvaldo Ronis nas-ceu em Riga, capital da Le-tônia, dia 17 de maio de 1913. Seus pais Eduardo e Emília o dedicaram a Deus ao receberem o diagnóstico da possível morte da crian-ça ou da mãe no momento do parto. Como refugiados da I Guerra Mundial foram para a Rússia, retornando em 1918. Em 1922 chegaram ao Brasil com o grande grupo de imigrantes batistas, perto de 2500, que organizaram a colônia Varpa, interior de São Paulo. Na Igreja, que se tornou a maior da América Latina com 1750 membros, converteu-se e foi batizado

aos 16 anos. Estudou na Es-cola da Varpa e concluiu o curso secundário no Colégio Batista Shepard, no Rio de Janeiro. Lá em 1937 ingres-sou no curso de Bacharel do Seminário Teológico Batista. Ainda seminarista casou--se com a jovem Evangeli-na Rocha Pombo Bond, na Igreja Batista do Zumbi. O casal teve 7 filhos, 13 netos e 13 bisnetos. Um filho e 2 netos já falecidos. Dona Evangelina faleceu em 2012. Em 1940 recebeu o grau de Bacharel em Teologia, foi ordenado ao Ministério, e em 1976 tornou-se Mestre em Teologia. Concluiu também licenciatura em Pedagogia na Universidade Gama Filho.

Exerceu o Magistério Te-ológico em 5 Seminários e Faculdades e Magistério secular em 3 Faculdades. Escreveu o livro Geografia Bíblica, adotado na maioria das instituições teológicas no Brasil. Atuou ativamente em

diferentes áreas da Conven-ção Batista Brasileira, tendo sido o coordenador do pro-grama radiofônico “Batistas em Marcha”. Orador muito solicitado realizou mais de 300 Conferências evange-lísticas em várias regiões do Brasil, na Letônia sua terra natal, além de Angola, Mo-çambique e África do Sul.

Exerceu o pastorado efeti-vo em 8 Igrejas Batistas: PIB Barra do Piraí, RJ; Bastos, SP; Inúbia Paulista, SP; Central de Tupã, SP; Tijuca, RJ; PIB da Penha, RJ; S. Bernardo, Campinas, SP; Jardim Duas Praias, RJ; e Pastorado interi-no em 6 Igrejas: Mendes, RJ; Paulo de Frontin, RJ; Lucélia, SP; 2ª Batista de Bonsucesso, RJ; Central de Varpa, SP; Re-dentor, Americana, SP. Foi Presidente da Associação das Igrejas Batistas da Leopoldi-na, RJ; Associação Batista da Alta Paulista, SP; Presidente da Ordem dos Pastores Batis-tas do Distrito Federal (antigo estado da Guanabara).

A Associação Batista Leta do Brasil agradece a Deus pelos 40 anos em que o Pr. Ronis serviu no Conselho, 3 anos como Presidente e 12 anos dirigindo o Retiro

dos Obreiros Batistas Letos no Brasil, sendo eleito seu Presidente Emérito. Nossa gratidão também por sua dedicação em registrar no livro UMA EPOPÉIA DE FÉ, a História dos Batistas Letos no Brasil, edição da JUERP, 1974. Até hoje no encerra-mento dos nossos Congressos repetimos a expressão de incentivo que Pr. Ronis nos deixou: a Obra Continua!

No dia 01 de julho de 2013 é convocado para receber o galardão celestial. Dia 02 de julho um significativo grupo de pastores e obreiros batistas acompanhou os fami-liares do Pr. Ronis no culto de despedida no templo da Igreja Jardim Duas Praias e no cemitério na Ilha do Go-vernador. As mensagens de conforto para os familiares e os testemunhos relembrando fatos importantes da vida do Pr. Ronis demonstraram a grandeza de uma verdadeira Epopéia de um homem de fé, uma vida marcante.

Assim como expressam as Escrituras, declaramos: “O Senhor o deu, o Senhor o levou: Bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).

Pastor Osvaldo Ronis100 anos de vida marcante

NOTAS:

NOVO PASTOR

A Igreja Batista no Jardim Magarça, em Guaratiba (RJ) comunica que tem novo pas-tor. Na noite do dia 3 de agosto, a empossou oficialmente o seu novo pastor. A PIB no Jardim Magarça agora está sob os cuidados

do Pastor Hérisson Simões Gonçalves e família. Todos foram muito bem recebidos pela Igreja, e por toda a comunidade que festejaram com muita festa e alegria a pre-sença do novo pastor e sua família.

CONCuRSO DE PIPA

No último dia 31 de agosto a Segunda Igreja Batista em Marataízes realizou a Festa Beneficente SIBAM, com renda em prol da Igreja Batista em Camboinha na Paraíba. Foi um dia com músicas,

dinâmicas, brincadeiras, devocional e o concurso de pipa, que premiou a pipa mais bonita, engraçada, a menor, a maior, e o participante mais velho e o mais novo.

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Como podemos diag-nosticar a nossa ca-minhada missioná-ria na Convenção

Batista Brasileira? Estamos no caminho da ênfase na organização ou no foco do organismo? É a organização que dirige o organismo ou este a organização? São in-dagações pertinentes que nos levam a reflexões inquietan-tes e revolucionárias. É muito importante trabalharmos com planejamento e uma visão de organização utilizando me-tas, estratégias, gestão, lide-rança direcionada e finanças. Precisamos de seriedade no trato das coisas de Deus. Agir com criatividade é imperati-vo. Utilizar as informações e marketing são igualmente re-levantes, mas em si mesmos não têm valor. A organização demanda recursos humanos, treinamento do pessoal na visão, no planejamento, na execução e avaliação. Todos os meios humanos éticos são

relevantes, mas não substi-tuem a ajuda do alto, a dire-ção e o poder de Deus.

É verdade que podemos utilizar técnicas humanas, organizacionais visando auferirmos recursos para a instituição missionária. A nossa tendência é confiar-mos na capacidade humana. Que podemos usar mecanis-mos eficientes da psicologia para convencermos o povo a contribuir para a obra de missões. Podemos cair no erro de gastarmos mais tem-po com o treinamento do pessoal do que com a ora-ção. Investirmos mais tempo na gestão humana do que na direção do Espírito San-to. Podemos apelar para a emoção humana visando o levantamento de recursos, bem como o despertamen-to de vocações. É perigoso apelar para o “personalismo da liderança missionária” ou “o carisma do líder mis-sionário” em detrimento de

um trabalho de uma equipe submissa ao Espírito Santo. Não há personalismo na obra missionária, mas a ação do Espírito na vida dos missio-nários da retaguarda (os que sustentam e os que estão no escritório da missão) e na vida dos obreiros que estão no front, na linha de frente.

Fico preocupado com al-guns pontos de ativismo den-tro das nossas organizações missionárias. Causa-me in-quietação a visão meramente pragmática. Nesta perspecti-va, a cobrança por resultados se torna muito ruim para a obra de expansão do Reino de Deus. Temos dois pontos preocupantes: os que fazem muito visando apresentar um relatório quantitativo e os que nada fazem e não têm nada para apresentar. Precisamos de equilibro. É verdade que podemos tratar o missionário como uma coisa, um objeto de propaganda para a pró-pria “obra”. Podemos tratá-lo

como uma máquina que pro-duz resultados “inspiradores”.

Missões como organismo considera o missionário ou a missionária uma pessoa com limitações, com necessidades, que tem o seu grande valor e que precisa ser assistida, acom-panhada em todo o tempo. Nesta perspectiva, a missão tem sentido de corpo onde há dependência de Deus e inter-dependência nos relaciona-mentos. Trabalha-se duro para uma comunhão exuberante entre os da retaguarda e os do front. Há uma consciência de se levar as cargas uns dos outros (Gl 6.2). Os líderes mis-sionários se importam com a qualidade de vida dos obreiros que estão no campo. Há um sentido muito forte de pesso-alidade. A comunhão entre todos os obreiros está funda-mentada no ensino de Jesus, especialmente em Sua oração sacerdotal (João 17).

A transparência é uma mar-ca distintiva entre os obreiros

da missão. Há uma ênfase na integridade, numa convivên-cia ética nos relacionamentos dos membros da instituição. Os missionários são tratados com amor, sensibilidade e transparência. A instituição investe em oração, convivên-cia e prestação de contas. Os testemunhos são marcados pela seriedade com as coisas de Deus. Os missionários e o staff são gratos a Deus pela vida dos investidores e oram por eles todos os dias. Os missionários são estimulados a uma vida de intimidade diá-ria com o Senhor. Promovem uma relação muito deleitosa edificante entre a missão e a Igreja local. A obra missio-nária da Convenção Batista Brasileira deve contemplar o organismo acima da orga-nização. O espiritual acima do humano. Uma obra de fé acima da razão (Hb 11.6). O Senhor acima do homem para que Ele em tudo seja glorificado (I Co 10.31).

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15o jornal batista – domingo, 08/09/13ponto de vista

Jonatas de Souza NascimentoDiácono, membro da PIB em Centenário, Duque de Caxias, RJ, e autor da obra “Cartilha da Igreja Legal”

Já abordei esse assunto anteriormente, mas como ainda paira muita dúvi-da por parte das igrejas,

trago-o de volta.Embora presente em inú-

meras obras, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) descreve as atribui-ções de cada trabalhador regido pela CLT – Consoli-dação das Leis do Trabalho, recorro à magnífica obra intitulada Manual do Ter-ceiro Setor e Instituições Religiosas, publicada pela Atlas, de autoria de Aristeu de Oliveira e Valdo Romão, autoridades incontestes nas áreas trabalhista, previden-

SâmiaMissionária da JMM no Oriente Médio

De s d e p e q u e n a sempre fui fasci-nada por Histó-ria! Lembro-me

de uma vez, assistindo ao Jornal Nacional, dei conta de que sabia muito pouco sobre os acontecimentos do mundo. Naquele dia decidi mudar este fato e me tornar uma professora de História. E assim foi! Já na Universida-de, uma das fases mais mar-cantes foi quando estudei sobre a Revolução Francesa. Fiquei encantada ao ler nos livros sobre como os france-ses do séc. XVIII lutaram por seus direitos de “liberdade, igualdade e fraternidade“, princípios que perpetuaram entre as nações, cujo lema era Democracia e a igual-dade entre os homens. É claro que no meio de todo esse discurso “romântico”, as injustiças se perpetuaram especialmente entre os que deveriam cuidar para que as Leis e o direito de todos pre-valecessem, mas a história é feita por homens. Não estou de forma alguma negando a soberania divina aqui, o que quero dizer é que em todas as eras o pecado continua vivo nos corações daqueles que não conhecem à Cristo, sendo assim, o discurso nem

ciária, fiscal, contábil, eclesi-ástica, jurídica e outras mais, para esclarecer a diferença entre as funções de zelador e de faxineiro. Afinal, não são poucas as igrejas que, necessitando de serviços de faxineiro, na hora de efetuar o seu registro acabam apon-tando em Carteira Profissio-nal a função de zelador, o que é um equívoco.

Vejamos a diferença, da forma didática apresentada na mencionada obra:

Zelador: Executa funções de zeladoria em edifício de apartamentos, comerciais e outros, observando a limpe-za e conservação do mesmo. Promove e atende ao cum-primento do regulamento interno, para assegurar as-seio, ordem e segurança do edifício e tranquilidade de seus ocupantes; verifica as

sempre caminha com a prá-tica. Um dia ouvi de certo professor: “É só dar-lhes o poder e os homens se trans-formam”.

A França, com todas as suas lutas e conflitos (inter-nos e externos), influência do pensamento iluminista, e apesar do déspota esclareci-do Napoleão Bonaparte foi a primeira nação do mundo a conquistar uma Constituição em que prevalecia “Direito do Homem e do Cidadão”. Ela influenciou a Declaração de Independência dos Esta-dos Unidos em 1776, e já no século XIX havia se tornado realidade em vários países da Europa e América Latina. Gostaria de destacar aqui três pontos desta Declaração para compararmos com os atuais acontecimentos na França: 1º) A Declaração diz: “Art.1º Os homens nascem e são livres e iguais em direitos.” 2º) A declaração também afirma que: “Art. 4º A liber-dade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que assegu-ram aos outros membros da sociedade o gozo dos mes-mos direitos”. E finalmente: “Art. 10º Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação

necessidades de limpeza e inspeciona corredores, pátios, áreas de instalações de prédios; verifica as con-dições de funcionamento de elevadores, da parte elétrica, hidráulica e executa outros serviços necessários; cuida da higiene das dependências e instalações, efetuando ou supervisionando os traba-lhos de limpeza, remoção ou incineração de resíduos, para manter o prédio nas condições de asseio reque-ridas; executa ou providen-cia serviços de manutenção geral, trocando lâmpadas ou fusíveis, efetuando peque-nos reparos e requisitando pessoas habilitadas para os reparos de fornos, bombas, caixa-d’água, extintores e elevadores, para assegurar as condições de funcionamento e segurança das instalações; zela pelo cumprimento das

não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei”.

Como podemos ver os acon-tecimentos passados na França conduziu aos direitos de ex-pressão, de opinião, liberdade de pensamento, de religião e respeito à cidadania. Foi um grande salto histórico e avanço entre os homens. Porém, des-de 2007 os noticiários falam da França como sendo o pri-meiro país do mundo a proibir o niqab (véu islâmico que cobre o rosto das mulheres) nas Universidades. Alegam que o Estado é laico (ou seja, separado da “Igreja” – lê-se aqui: “religião”), e que essa proibição garantiria o direito de liberdade da mulher. No entanto, as muçulmanas do país sentiram-se discriminadas religiosamente, o que revoltou os islâmicos do mundo todo.

Recentemente este deba-te veio novamente à tona. Afinal, reprimir a liberdade não é “democrático”, mas reprimir um símbolo de re-pressão radical sim. E então, como assegurar a liberdade sem ferir os direitos constitu-cionais? Como reafirmar que o Estado é laico, mas garantir a liberdade religiosa, mesmo com uso de uma vestimenta que mais parece violentar a identidade pessoal dessas mulheres? O que o Estado francês intenciona é dizer para elas que não precisam se subjugar, uma vez que as

normas e procedimentos do edifício, evitando ruídos em horas impróprias e o uso indevido das instalações e levando à administração os problemas surgidos, para manter a ordem e o bem--estar dos inquilinos ou usu-ários; encarrega-se da aquisi-ção, recepção, conferência, controle e distribuição do material de consumo e de limpeza, tomando como base os serviços a serem executados, para evitar a descontinuidade do pro-cesso de higienização e de manutenção do prédio e de suas instalações; pode desempenhar algumas ativi-dades próprias de porteiro de edifício.

Faxineiro: Executa limpe-za dos prédios, salão, salas de escritório, de aulas, de reunião, sanitários, vestiá-

Leis do país estão acima de sua religião. A ideia aqui é de que elas vivem em uma Democracia, são cidadãs de uma República livre (não absolutista ou teocrática), em um Estado laico. Mas, falar que a religião delas é intole-rante é fazer-se preconceituo-so para os muçulmanos.

Alguns meses atrás, o jor-nal “Le Monde” publicou ter acesso ao relatório do Alto Conselho para Integração. Segundo eles, esse relatório afirma que os motivos pelos quais de fato o Governo fran-cês afirma colocar de vez em prática a proibição do véu islâmico nas Universidades é que alguns dos alunos es-tariam criando problemas, exigindo a criação de espa-ços para as suas orações, comida especial (halal – co-mida preparada nos costumes islâmicos), além de estarem enfurecidos pelo fato da polí-cia exigir os documentos das mulheres totalmente cobertas em alguns subúrbios de Paris. Os muçulmanos estão enca-rando isso como perseguição religiosa, uma vez que o véu também já é proibido no exercício de cargos públi-cos. Outro argumento é que poderia ser facilmente usado por terroristas para esconder bombas e armas, desta forma o Estado se justifica dizendo que precisa proteger seus cidadãos. Uma tese de mes-

rios e demais instalações das instituições, varrendo, espa-nando, lavando, encerando, etc; retira lixo dos cestos, acondicionando-o em sacos próprios e depositando-o na lixeira; cuida da reposição de produtos de limpeza (sabo-nete, papel-toalha, etc.) nos sanitários; utiliza aspirador de pó, vassoura, vassourão, pano, espanador e outros materiais de limpeza; realiza todo o processo diário de limpeza e conservação nas dependências da instituição; limpa vidros, divisórias, mó-veis, aparelhos de telefone, corredores, escadarias e de-mais atividades relacionadas com sua atividade; assume o compromisso de usar todo o equipamento de proteção individual ou coletivo, como luvas, botas especiais, rou-pas, etc, para preservação de sua saúde.

trado recentemente apresen-tada na USP, a pesquisadora afirmou que proibir o uso do véu seria uma forma de exclusão e preconceito, não compatível com a República francesa. Esse é um debate bem atual, ou seja, colocar em xeque o conceito de li-berdade dentro de um Estado considerado democrático.

Assim, pergunta que fica no ar é: Como lidar com a pressão exercida pelo ra-dicalismo religioso em um país laico? Esse é um ques-tionamento que só cabe nos dias atuais, quando o mundo mostra que se transformou e que a democracia, liber-dade e igualdade perante a Lei pode ser encarada de forma diferenciada. Afinal, que tipo de liberdade uma mulher “forçada” a viver co-berta pode ter? No entanto, o país que lutou por seus direitos igualitários, agora se vê “na parede” desafia-do por uma população de quase 6 milhões de muçul-manos. Como fazer a manu-tenção entre as diferenças e o respeito? Ao que parece a França passa por uma crise em sua identidade nacional, pois ao defender os Direitos Humanos acaba proibindo a liberdade de pensamento e religião. As mudanças do mundo atual são marcadas pela intolerância e a inco-erência, o que virá depois?

Igreja tem zelador e faxineiro?

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