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Foto: A/SN Caio Castanho www.sindiconews.com.br [email protected] Indispensável GRATUITO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS 25.000 EXEMPLARES - SÃO PAULO ANO XX - Nº 239 - JUNHO/2011 VEJA PÁG. 13 Sem abandono no inverno As piscinas precisam de atenção também durante o inverno. Manter as ltragens e a cloração são alguns dos cuidados necessários na fria estação Pags. 06 e 07

Jornal Síndico News - Edição de Junho

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Jornal mensal distribuído gratuítamente para os síndicos de edíficios da grande São Paulo, com uma tiragem de 25.000 exemplares.

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IndispensávelGRATUITO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS 25.000 EXEMPLARES - SÃO PAULOANO XX - Nº 239 - JUNHO/2011

VEJA PÁG. 13

Sem abandono no invernoAs piscinas precisam de atenção também durante o inverno. Manter as fi ltragens e a cloração

são alguns dos cuidados necessários na fria estação Pags. 06 e 07

Page 2: Jornal Síndico News - Edição de Junho

www.sindiconews.com.brJunho/201102 Síndico News - Indispensável

JURÍDICO

Meus amigos síndicos e síndicas, quase sempre utilizo nosso editorial para abrir um diálogo com vo-cês. Hoje, quero estender esta conversa a nossos com-panheiros de todos os dias. Aqueles que estão sempre presentes em nosso acesso ao condomínio, os porteiros. Sem este profi ssional, seria impossível manter o caos longe do edifício.

O porteiro, às vezes, é de-preciado, mandado realizar outras funções e isso pode comprometer a qualidade de seu trabalho. O síndico e o zelador devem ter total no-ção de que este profi ssional deve concentrar-se exclusi-

vamente em seus afazeres. Uma distração qualquer deixa o condomínio vulne-rável.

Por sua vez, o homem forte da portaria deve exer-cer seu trabalho com muito empenho e atenção. Os fa-mosos cochilos, que hoje não são tão comuns quanto antigamente, são inadmissí-veis. Quando ele dorme, o bandido tem mais facilidade para cometer os delitos den-tro dos apartamentos.

Um porteiro dorminhoco coloca em risco também os moradores que estão che-gando ao prédio de carro ou a pé. Quanto mais tem-po eles fi cam fora, tentando

acordar o porteiro com a campainha ou com a buzina, mais tempo um assaltante ou seqüestrador terá para rendê-los. Em alguns casos de sequestro, o porteiro não vê nada por estar no terceiro sono.

É possível criar um am-biente agradável na guarita, mas que não seja um convi-te ao sono, com ventilação e luminosidade adequadas. O condomínio pode providen-ciar também uma cafeteira elétrica na portaria. O café é um bom aliado contra o sono. Uma garrafa térmica com café também pode servir. O único problema seria o prepa-ro da bebida. O zelador pode

fi car responsável por trocar a garrafa periodicamente.

O contrário também deve ser exaltado. A maioria dos porteiros é competen-te. Quando ele está atento, o controle do acesso é perfeitoe difi cilmente delitos são co-metidos. O bandido procura facilitar a ação. Um condomí-nio bem protegido e contro-lado não costuma ser o alvo predileto.

Em 9 de junho, o por-teiro deve receber todos os cumprimentos. Afi nal, é co-memorado o seu dia. Quem conhece um profi ssional de portaria capacitado sabe o quanto é importante valori-zar o seu serviço.

Na maior parte dos rou-bos em condomínios, os me-liantes fazem levantamentos antecipados junto ao local do crime a fi m de planejar a ação. Destacaremos, a se-guir, situações em que as pessoas podem estar em ati-tude suspeita e que deman-dam observação minuciosa por parte de todos os inte-grantes do condomínio e que auxiliam na prevenção:• Aparentes funcionários da companhia telefônica, de água e esgoto, de energia elétrica, de entrega de gás, que simulam consertos a se-rem executados;• Pessoas que prestem muita atenção ao condomínio, ob-servando sua portaria ou ga-ragem;• Indivíduos que demons-trem muito interesse pelo sistema de segurança do condomínio;• Técnicos (telefone, eletricis-tas, gás, eletrodomésticos, ser-viços gerais, etc.) que insistam

Ocasiões em que se devem redobrar os cuidadosem entrar no condomínio di-zendo terem sido solicitados para consertos nas residências;• Pessoas muito bem vesti-das e extremamente simpáti-cas, que se fazem passar por compradores de imóveis e que procuram ganhar a con-fi ança dos porteiros para en-trar no prédio;• Indivíduos que circundam um veículo (quando estacio-nado) e/ou pareçam aguar-dar a chegada do dono para apanhá-lo;• Estranhos funcionários, com perfi s suspeitos, encar-regados da leitura de reló-gios de luz e água que, por sua localização, tenham que adentrar o condomínio;• Motoristas ou motoqueiros que se aproximem de mora-dores ao entrarem no condo-mínio;• Pessoas em grupo ou mes-mo isoladas que procurem aproximação física de mora-dores nas proximidades do

condomínio;• Indivíduos que possuam ta-tuagens grosseiras, malfeitas, típicas de presidiário;• Veículos estacionados nas imediações do condomínio por muito tempo, com pes-soas em atitudes suspeitas em seu interior, principal-mente à noite;• Telefonemas de pessoas es-tranhas que solicitam infor-mações confi denciais e pes-soais de moradores ou de funcionários do condomínio;• Desaparecimento de corres-pondências da caixa do cor-reio do condomínio;• Pessoas que resistam quan-do lhes é solicitado algum documento de identidade na portaria;• Indivíduos bem trajados que se fazem passar por pes-soas de classe social elevada, intitulando-se doutores ou mesmo autoridades, forçando sua entrada no condomínio, intimidando os porteiros;

• Pessoas na rua simulando acidentes e que pedem socor-ro, solicitando, inclusive, para entrar no condomínio, a fi m de ligar para os órgãos de emergência, o que pode ser uma armadilha ou cilada;• Entregadores de pizzas, fl o-res, refeições, etc., e mesmo de encomendas não solicitadas, que desconhecem o nome e o endereço correto do morador.

Para tanto, os funcioná-rios e moradores deverão re-dobrar a atenção a essas e outras situações a fi m de acionarem a Polícia Militar, pelo telefone 190, para ave-riguar a atitude suspeita das pessoas envolvidas, preve-nindo assim possíveis deli-tos a serem cometidos.

José Elias de GodoyEspecialista de Segurança em

Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em

Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”.

[email protected]

Publicação mensal daSANTA LUIZA EDITORA LTDAEmpresa autorizada para uso da

Jornalista Responsável:Caio Girardi - MTB 39543Diagramação, Composição:Santa Luiza Editora LtdaO Jornal Síndico News é impresso na Plural Editora e Gráfi ca Ltda

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Tiragem - 25.000 exemplaresDistribuição - Gratuita para síndico de condomíniosDirigido a - condomínios residen-ciais e comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras.Público leitor - síndicos, zelado-res, conselheiros, administradores, construtores, prestadores de servi-ços em geral.Periodicidade - mensalÁrea de distribuição - Capital de São Paulo, Taboão da Serra, Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema.

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EDITORIAL

Pensamento do mês: “Sempre sabemos quando estamos no caminho do sucesso: é subida o tempo todo” Paul Harvey

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Junho/2011 03www.sindiconews.com.brSíndico News - Indispensável

TERCEIRIZAÇÃOJURÍDICO

O inciso IX, do artigo 1348, do C. Civil, obriga o síndico a realizar o “segu-ro da edifi cação”, nos itens “risco de incêndio ou des-truição” e essa cobertura é parte imprescindível na previsão orçamentária anual do condomínio. Advertimos que todos síndicos (princi-palmente os novos) devem se informar do que já acon-teceu no seu prédio, antes de sua gestão, para então contratar o seguro. É impor-tante saber se houve altera-ções das partes comuns e se foram precedidas de assem-bleia, com aprovação junto à prefeitura local. Pois, em eventual dano local, a ausên-cia desses requisitos poderá excluir a respectiva indeni-zação. Se a alteração acon-teceu antes de sua gestão e os responsáveis (síndico e condôminos) fi caram omis-sos, o síndico atual deve regularizar a documentação para que todos então rece-bam a indenização integral por eventual dano que for sofrido. Se as alterações vão acontecer, deve-se então providenciar as autorizações internas (assembleia geral) e as públicas (alvarás muni-cipais). Por outro lado, será muito útil que os condômi-nos exijam que na apólice seja incluída a cobertura de fi delidade do síndico, prin-cipalmente quando for sín-dico profi ssional e não tiver propriedade no condomínio segurado. Os motivos já são previstos em apólice: furto simples ou qualifi cado; furto

Seguro em geral na previsão orçamentária

de coisa comum; roubo; ex-torsão, apropriação indébita; apropriação de coisa havida por erro, caso fortuito ou força de natureza; esteliona-to. Também os condôminos e síndico devem incluir na sua apólice a cobertura de fi delidade da administradora do condomínio, tenha ela, ou não, poder de movimen-tação da conta fi nanceira sob o regime “POOL”. Os motivos são os mesmos aci-ma elencados. Por que tudo isso? Pois, o síndico de con-domínio edilício não entre-ga bens (caução de imóvel, títulos de crédito, de ação da companhia, de depósito bancário, etc.) para garan-tir o condomínio por even-tuais prejuízos que venha a provocar em sua gestão, a exemplo do que ocorre quando alguém vai admi-nistrar uma empresa comer-cial, industrial ou fi nanceira. Nem a Administradora de Condomínio dá garantias, de serviços ou de fi delidade, ao administrar ou represen-tar os condomínios perante os bancos, receita federal, previdência social e tercei-ros em geral. Evidentemente que nem todos os síndicos e administradoras são obje-to de suspeita, mas não po-demos esquecer: quem erra são as pessoas, em qualquer momento, e é do efetivo prejuízo ao condomínio que a seguradora se propõe a co-brí-lo imediatamente.

Róberson Chrispim Valle Advogado, especialista em

condomínio [email protected]

A globalização da econo-mia trouxe a concorrência com produtos importados, elevou os custos da mão de obra e obrigou as empresas a buscarem novos métodos de produção. Nesse contínuo processo de evolução do ge-renciamento e de redução de custos, as empresas adotaram a terceirização, para a execu-ção de serviços. Nos últimos 15 anos foram criados milha-res de empresas de terceiriza-ção de serviços no Brasil, de ampla utilização pelos setores público e privado.

Uma terceirizadora nada mais é que um departamento de recursos humanos, que cuida da seleção, contrata-ção, treinamento e coloca-ção de profi ssionais nas di-versas funções, de acordo com a experiência e aptidão de cada um. Essa é a razão do sucesso do processo jun-to aos condomínios. Afi nal, condomínio não é empresa, nem objetiva lucro, e muito menos tem condôminos dis-poníveis para gerenciar em-pregados nos seus afazeres, monitorando se são efi cien-tes em suas funções, e se seus salários estão condizen-tes com o mercado. Nem faz sentido exigir que o síndico dedique parte do seu tempo na fi scalização dos emprega-dos, verifi car se as horas ex-tras foram realmente traba-lhadas, se o zelador está fora do seu apartamento traba-lhando, etc.

A terceirização é a verda-deira revolução na execução de serviços condominiais, porque a terceirizadora é quem faz todo o trabalho de supervisão dos serviços, da

Revolução na execução dos serviçosdisciplina, da escala de fol-ga, da limpeza, enfi m, tudo o que for necessário para man-ter os condôminos satisfei-tos com sua contratada. O condomínio deixa de ser empregador, elimina folha de pagamento, horas extras, encargos trabalhistas, cesta básica, transporte, uniformes, etc. A terceirização é a única ferramenta legal disponível, que permite melhorar subs-tancialmente a qualidade dos serviços, ao mesmo tempo em que reduz os custos com pes-soal em mais de 20%.

Se os serviços não são executados a contento, tro-ca-se o empregado; se os empregados não se fi xam em seus postos, troca-se a empresa. É simples assim. Tudo se resume na identifi -

cação e contratação de uma empresa idônea, que garanta em contrato total isenção do risco trabalhista com seus empregados, e sólida o sufi -ciente para fi nanciar o con-domínio no pagamento do passivo trabalhista dos em-pregados a serem substituí-dos. O fi nanciamento é pago com a própria economia proporcionada pela terceiri-zação, de maneira a não exi-gir qualquer arrecadação extra. Mas existem empre-sas assim? Existem! Basta consultar condomínios ter-ceirizados, e se informar com síndicos e zeladores sobre a experiência que estão tendo com sua terceirizadora.

Etore A. [email protected]

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www.sindiconews.com.brJunho/201104 Síndico News - Indispensável

JURÍDICO SINDICO NEWS RESPONDE

DÍVIDASCaro Dr. Inaldo, antes

de tudo, obrigada pelo es-paço e pela oportunidade de lhe expor uma situação para que o senhor norteie a solução! Por favor, va-mos ao fato: O síndico ne-cessita pagar a conta da energia elétrica que se en-contra na iminência de ser cortada e o condomínio não dispõe do valor e, mes-mo assim a conta é paga com recursos próprios. Ao depositar o cheque, saben-do que havia fundo sufi -ciente, o sindico é surpre-endido com a devolução do cheque porque um pré-da-tado havia entrado anteci-padamente desfalcando o saldo. Nesse ínterim, um novo síndico é eleito e após o segundo depósito o che-que volta pela alínea 48 ou seja, divergência ou falta de assinatura. O banco alegou que as assinaturas não conferiam, mas eles têm o arquivo da assinatu-ra anterior. E afi nal, a dívi-da é do síndico ou do con-domínio? Fico imaginando um responsável por uma pessoa jurídica emitindo vários cheques e depois al-terando no cadastro do banco as pessoas físicas com poderes pra assinar os cheques e, por isso, todos voltarem por motivo 48.

R: O síndico não respon-de pelos débitos do condo-

mínio, desde que não tenha agido de má-fé. Neste caso, por se tratar de conta de con-sumo de energia, é um débi-to unicamente do condomí-nio, devendo ser pago por este. Como houve troca de responsabilidade na movi-mentação da conta-corrente e o cheque fora devolvido por divergência de assinatu-ra, cabe ao novo síndico fa-zer a troca do cheque com a empresa credora, para fi ns de quitação do débito.

ASSEMBLEIASou morador de um edi-

fício residencial. Gostaria de receber informações so-bre o seguinte caso: ocor-reu uma assembleia geral, na qual fi cou determinado um novo horário de fun-cionamento da portaria, sendo que há 2 dias aproxi-madamente a síndica con-vocou nova reunião e sus-pendeu o início do novo horário, que vigoraria a partir de hoje. Isso está correto?

R: As decisões das as-sembleias (desde que legais) são obrigatórias e não com-pete ao síndico alterá-la. A Lei inclusive impõe ao sín-dico o dever de cumpri-las e de fazer com que se cum-pram. Confi ra:

Cod. Civil:Art. 1.348. Compete ao

síndico:[...]IV - cumprir e fazer cum-

prir a Convenção, o Regi-mento Interno e as determi-nações da assembleia;

Inaldo Dantas AdvogadoAdministrador de Condomínio

Presidente do Secovi - PBe-mail: [email protected]

A Lei que rege os condo-mínios edilícios é a de nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, “Novo Código Civil Brasileiro” que, ao tratar in-teiramente da matéria nos ar-tigos 1331 a 1358, revogou tacitamente a lei 4.591/64.

O Novo Código Civil diz que a assembleia geral esco-lherá um síndico e permite que ele transfi ra “a outrem, total ou parcialmente, os po-deres de representação ou as funções administrativas, me-diante aprovação da assem-bleia, salvo disposição em contrário da convenção” (artigo 1348, parágrafo 2º).

Portanto, quem contrata a administradora é o síndico e quem a destitui é o síndi-co. A Lei é bem clara: per-mite a ele transferir as fun-ções administrativas.

À assembleia caberá tão somente aprovar ou desa-provar a escolha. Ratifi car ou não a escolha já feita.

O mesmo entendimento se aplica à substituição de uma administradora por outra.

A Lei anterior, 4.591/64 era mais clara: o síndico po-dia transferir os direitos a outrem, “de sua confi ança e sob sua inteira responsabili-dade”.

O Novo Código suprimiu esse termo, mas certamente os legisladores não tiveram o intuito de aceitar que o síndico pudesse transferir as funções administrativas a

Condomínios: contratação e destituição de administradora

uma empresa que não seja de sua confi ança, tampouco não responsabilizá-lo pela escolha.

Se as funções são dele, síndico, cabe a ele e somen-te a ele, transferi-las a quem seja de sua confi ança e sob sua inteira responsabilidade

Nessa linha de entendi-mento, como a Lei não falou em “aprovação prévia” da assembleia, deve ser enten-dido que o síndico escolherá e posteriormente levará à as-sembleia para ratifi car a es-colha.

Na prática, é raríssimo uma assembleia não ratifi car a escolha do síndico.

Por outro lado, se enten-dêssemos que o síndico, descontente com a adminis-tradora ou sentindo faltar-lhe a confi ança, tivesse que convocar uma assembleia geral, antes, para substituí-la, daria margem a que a atu-al, pretendendo manter-se, pudesse se valer de procura-ções para conseguir a sua permanência.

Na hipótese de conseguir o seu intento, passaria a ter mais autoridade que o síndi-co, criando no condomínio uma situação extremamente desagradável.

A permitir que isso ocor-resse, seria preferível que os condôminos, antes, destitu-íssem o síndico.

O contrato de administra-ção de condomínios, outros-

sim, é de prestação de servi-ços. Quem assina o contrato é o seu representante legal, o síndico. Quem notifi ca a ad-ministradora, da intenção de rescindir, é o síndico. Por-tanto, não cabe à administra-dora discutir assunto interno do condomínio, consistente em, se a assembleia geral autorizou ou não o síndico a dispensá-la. Isso é problema entre o síndico e os condô-minos.

A jurisprudência confi r-ma esse posicionamento:

- ADMINISTRADORA - DISPENSA PELO SÍNDI-CO - “O Síndico pode dis-pensar unilateralmente os ser-viços da administradora, que deve merecer a sua confi an-ça e exerce funções adminis-trativas por ele delegadas, sob sua inteira responsabili-dade. A dispensa é efi caz re-lativamente à administrado-ra, respondendo o Síndico perante o Condomínio. A prestação de contas da ad-ministradora cabe ser feita pela via própria, sendo ina-dequado o depósito, a título de cautelar inominada.” (TJ-RJ - Ac. Unân. da 2ª Cam. Cív. - Ap. 4.764/86 - Capital- Rel. Des. Nelson Peceguei-ro do Amaral - cf. “Condo-mínio Urbano”, Darnley Villas Boas - Edit. Destaque, 1993 p.70).

Daphnis Citti de Lauro Advogado, e-mail: [email protected]

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Junho/2011 05www.sindiconews.com.brSíndico News - Indispensável

Salário Contribuição (R$) ............................................AlíquotaAté R$ 1.106,90............................................................................. 8 %De R$ 1.106,91 até R$ 1.844,83 .................................................. 9 %De R$ 1.844,84 até R$ 3.689,66........................................-.......11 %20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verifi car de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

Zeladores .........................................................................R$ 808,00Porteiro, Vigia, Cabineiro ou Ascensorista, Garagista,Manobrista.....R$ 774,00Faxineiro e demais ...........................................................R$ 740,00Acúmulo de cargo ..................................................................... 20%Adicional noturno ...................................................................... 20%Horas extras .............................................................................. 50%Folgas trabalhadas e feriados ................................................. 100%Cesta Básica ....................................................................R$ 100,00

Rendimento % Parc. DeduzirAté R$ 1.566,61 ............................................ isento De R$ 1.566,62 até R$ 2.347,85.................... 7,5% ......... R$117,49De R$ 2.347,86 até R$ 3.130,51.................. 15,0% ......... R$293,58De R$ 3.130,52 até R$ 3.911,63 .................. 22,5% ......... R$528,37Acima de R$ 3.911,63 ................................ 27,5% .......... R$723,95Abatimento por dependente: .............................................. R$157,47 Salário Família à partir de 01/01/2011Até R$ 573,58 = R$ 29,41 por cotaAcima de R$ 573,59 Até R$ 862,11 = R$ 20,73 por cotaA cota do salário familia é paga para cada fi lho menor de 14 anos

- - - - - -

Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinteRecolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente.Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior.Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa.• Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%.Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda.Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados. Reajuste de 8% com vigência a partir de 1o de outubro/10 até 30/09/11.

INDICADOR ECONÔMICO

PISO SALARIAL

INSS - JUNHO

IMPOSTO DE RENDA EM 2011

OBRIGAÇÕES

Meses Salários Infl ação TR Poupança Junho R$510,00 0,85% 0,0589% Julho R$510,00 0,15% 0,1151% Agosto R$510,00 0,77% 0,0909% Setembro R$510,00 1,15% 0,0702% Outubro R$510,00 1,01% 0,0472% Novembro R$510,00 1,45% 0,0336% Dezembro R$510,00 0,69% 0,1406% Janeiro/11 R$540,00 0,79% 0,0715% Fevereiro R$540,00 1,00% 0,0524% Março R$545,00 0,62% 0,1212% Abril R$545,00 0,45% 0,0369% Maio R$545,00 ------- 0,1570%

0,5592% 0,6157% 0,5914% 0,5706% 0,5474% 0,5338% 0,6413% 0,5719% 0,5527% 0,6218% 0,5371% 0,6578%

* UFIR extinta em Janeiro/2001 ** Índice de infl ação IGP-M da FGV • Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$600,00

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www.sindiconews.com.brJunho/201106 Síndico News - Indispensável06

O zelo com o patrimônio é algo que nem sempre acon-tece. A falta de cuidado com alguns bens é comum no condomínio, principalmente quando estes não são utiliza-dos com frequência. A pisci-na é um bom exemplo. En-quanto no verão ela fi ca lotada, necessitando de mais atenção no tratamento da água, no inverno, obviamen-te, a utilização diminui. Mas não é por isso que ela deve ser esquecida até que o tem-po esquente de novo.

É claro que os gastos com produtos químicos caem bastante por causa da baixa frequência. Porém, ainda é muito importante manter o PH, a fi ltragem e a cloração da água - controlado a cada

dois dias para evitar a cria-ção de algas e germes.

Dentre os equipamentos automáticos, destaca-se o ti-mer. "A chave (timer) serve para desligar diariamente o motor para fi ltragem da água. Outros tipos de equi-pamento automáticos são poucos utilizados no Brasil por causa do alto custo de manutenção", explicou Ge-raldo Inacio da Silva, sócio da Stillus Piscinas.

"No inverno, manter a cloração ideal e fi ltragem di-ária de, no mínimo, 5 horas (dependendo do tamanho da piscina) economiza outros tipos de produtos químicos", detalhou Geraldo. “Procurar vazamento, reparar os azule-jos de borda e fundo, que cos-

tumam quebrar, arrumar o rejunte e trocar o material fi ltrante (areia) são serviços basicos para preparar para o verão, completou.

O zelador mesmo pode fazer os serviços mais bási-cos como cloração, controle de PH e fi ltragem. O restan-te deve ser realizado por uma empresa especializada em serviços subaquáticos, para não ter que desperdi-çar toda água da piscina. A Stillus é uma das empresas que realiza reparos sem a necessidade de esvazia-mento.

Muitos síndicos não sa-bem que os serviços podem ser realizados com a piscina cheia. Alguns deles são: • Substituição subaquática

de azulejos, pedras Gail que-bradas ou trincadas;• Recuperação de piscinas de fi bra e pintura subaquá-tica;• Rejuntamento subaquático branco e de cores diversas;• Substituição subaquática de ralos, dispositivos de retorno, bocal de aspiração, etc;• Substituição subaquática de juntas de dilatação;• Remoção subaquática de manchas de ferrugem e cal-cário;• Montagem de painéis su-baquáticos com desenhos, nomes ou logotipos;• Eliminação de vazamentos estruturais com produto quí-mico na água;• Reforma geral de deck;• Adaptação subaquática de

refl etores em fi bra óptica com opção de cores;• Substituição de cantoneiras de alumínio e cantos vivos, por cantoneiras de cerâmica.

É claro que estes tipos de trabalhos devem ser realiza-dos por empresas altamente qualifi cadas, proporcionando alta qualidade da água e bom visual. "Uma piscina vazia so-fre a ação de peso, pressão po-sitiva e negativa, o que ocasio-na a descolagem e trincas dos azulejos ou rachaduras em sua estrutura, provocando vaza-mentos. Uma boa equipe de trabalho, equipamentos mo-dernos e atendimento diferen-ciado são capazes de oferecer qualidade nos serviços execu-tados”, comentou o profi ssio-nal da Stillus.

Não dá pra abandonar a piscina no inverno

Page 7: Jornal Síndico News - Edição de Junho

Junho/2011 07www.sindiconews.com.brSíndico News - Indispensável

Acidentes causado por ralos de piscinas não são novidades. Infelizmente, a conscientização para este perigo aquático ainda não é total. O caso mais famoso é o da menina Flávia, em coma por 13 anos por causa de um aci-dente na piscina do condomínio onde morava. Seus cabelos fo-ram sugados pelo ralo, quando tinha apenas 10 anos.

Em 2007, sua mãe criou um blog (fl aviavivendoemcoma.blo-gspot.com) para mostrar ao mun-do o sofrimento causado por esta terrível experiência. O site tornou-se um exemplo de combate à ne-gligência. O alerta foi feito desde a primeira postagem: "Através deste Blog tenho também a inten-ção de alertar as pessoas sobre o perigo existente em ralos de pisci-na, estejam esses ralos instalados em piscinas de residências, pré-dios de apartamentos, clubes, etc."

Existem equipamentos que impedem acidentes como o de Flávia e tantos outros já ocorri-dos. "A Sodramar fabrica um modelo de ralo que dá total se-gurança. É chamado de anti-hair ou FSB (iniciais de Flávia).

"O sistema conta com uma tampa de dreno anti-emaranha-mento de cabelo, que funciona automaticamente por um princi-pio de escoamento. Combinado com o design alto/baixo, impe-de a formação de selo de vácuo sobre o dreno, eliminando com-pletamente qualquer perigo de aprisionamento", explanou Ge-raldo I. da Silva.

Geraldo I. da Silva dá a dica aos síndicos que dese-jam evitar água escura, com visual feio, esverdeada, com proliferação de algas e ger-mes: "No inverno, manter diariamente a cloração míni-ma indicada no estojo de tes-te, além da fi ltragem. No Ve-

rão, manter a cloração diária dentro do ideal, controlar o PH a cada dois dias, fi ltra-gem de 8 horas por dia e limpeza física a cada dois (dependendo do uso). Não existe receita melhor para manter a água da piscina em perfeitas condições de uso.

O equipamento pode ser utilizado em piscinas de pequeno, médio ou gran-de porte. Para manter a qualidade são usados apenas os melhores com-ponentes e peças, que passam por um rígido controle de qualidade. Esta é a opção mais eco-nômica para aquecer pis-cinas entre as demais do mercado.

Ralos de segurança

Basta perder uns minutos por dia para executar os tes-tes necessários".

AquecedoresClaro que há como fre-

quentar as piscinas do con-domínio durante o inver-no, desde que elas estejam equipadas com aquecedo-res. A empresa especializada neste equipamento, a Max-temp, tem diversos mode-los, mas um chama a aten-ção nesta época da busca pela sustentabilidade. É o Maxol, desenvolvido com coletor Solar.

Outro equipamento mui-to efi ciente e bastante econô-mico é o Aquecedor de Pis-cina Maxtemp, que funciona com sistema trocador de ca-lor. Ele consiste em retirar o calor do ar ambiente e trans-ferir para a água da piscina.

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