Jornal umbanda ler

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    1/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 1

    Jornal Nacional da Umbanda Edio 07ndice de Matrias

    Editorial (Rubens Saraceni) pg. 02O Poder das Oferendas (Sebastiana PenhaCampana) pg. 03

    Uso de ferramentas pelos guias espirituais(Newton Carlos Marcellino) pg. 04

    Zumbi: Guerreiro da Luz e Libertador de Almas(Elisangelis) pg. 06

    Mensagem de Pai Zlio Fernandino de Moraes(Nelson Junior) pg. 08

    A Linha de Exu Matana, um Mistrio deOmul (Pablo Arajo de Carvalho) pg. 09.

    Jornal de Umbanda em Portugal (Pai Nuno deXang) pg. 11

    Pai lcio de Oxal, um Rouxinolna Umbandapg. 12

    Baluartes da Umbanda (Alan Levasseur) pg. 14Livro Algarismos na Civilizao Sumria (David

    Caparelli ) pg. 17Falando de Exu (Rubens Saraceni) pg. 18

    Um Mestre, Um Amigo, Um Irmo (NelsonJunior) pg. 19.

    Como compreender a vida? (Maria das G. PinhoRodrigues) pg. 21.

    O que a Justia (Nelson Junior) pg. 21A Umbanda como umacincia mal interpretada

    (Diego Del Nero) pg. 22Resgates Krmicos (HAYZAH LUCARELLI) pg. 22Orao ao Pai Olorum (Andr |G. Santos) pg. 24Audioteca Sal e Luz (Christiane Blume) pg. 25Orao ao Povo Cigano (Ccera C. Neves) pg.

    26.O Povo Cigano na Umbanda (Elizabeth C.

    Drumond) pg. 26.Orao Santa Sara de Kali (Nina Victor) pg.29

    Diversidade de Rituais Umbandistas(Manoel

    Pai lcio de Oxal

    Lanamento do seu mais novoCD. Pai lcio visita o Colgio deUmbanda Pai Benedito de Aruanda,autografa CDs e nos conta um poucode sua trajetria na Umbanda.Confira na pg. 11

    INSTRUMENTOS DOSGUIAS NA UMBANDA

    Muitos guias espirituais usamferramentas para absorver energias

    condensadas, atrair ou projetar ondasvibratrias, descarregar os mdiuns eos consulentes de energias negativas,

    etc. Pg. 04.

    UM POUCO SOBRE 0 POVOCIGANO NA UMBANDA

    Muito se ouve falar que a linha de Cigano faz parte da Linhade Exu, que os Ciganos so entidades ainda em evoluo tentandoingressar na Linha de Exu, que Pombo Gira Cigana ou Ciganinha

    foram as nicas Entidades Ciganas que evoluram e ingressaram naLinha de Exu.Essa falta de entendimento que na realidade uma simples

    deduo faz com que muitos terreiros no deixem os mdiunstrabalharem com essa linha. Chegam a dizer que so entidades semluz. Pg.26

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    2/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 2

    A F NA UMBANDAPor: Rubens Saraceni

    A Umbanda uma religio eminentemente espiritista e espiritualizadora. Portanto, a fprofessada pelos seus praticantes, mdiuns em sua maioria, exige uma crena forte em Deus e naexistncia do mundo espiritual que interage o tempo todo com o plano material.

    Analogicamente, podemos comparar a crena umbandista do cristianismo, que tem em Deus oCriador Supremo (Olodumare ou Olorum) e em Jesus o seu maior mistrio (sincretizado com Oxal).

    Mas, tal como no cristianismo h as coortes de anjos, arcanjos, querubins, serafins, etc., naUmbanda h hierarquias de Orixs (Ogum, Xang, Oxssi, Iemanj, Oxum, Ians, etc.) que tmfunes anlogas, ainda que sejam enfocadas e cultuadas segundo rituais prprios.

    Para entender a f na Umbanda preciso mergulhar fundo em sua essncia religiosa, porque um

    umbandista convicto no uma pessoa contemplativa e interage o tempo todo com o mundo espirituale tambm com o universo divino, j que em si um templo vivo e atravs do qual os Sagrados Orixsmanifestam Suas vontades.

    A f, na Umbanda, mais que uma questo de crena. um verdadeiro ato de f, pois umumbandista o meio natural por onde a religio flui com intensidade e mostra-se em toda a suagrandeza e divindade, ainda que de forma simples e adaptvel s condies do seu adepto.

    A f, na Umbanda, transcende e torna-se um estado de esprito atravs do qual so realizadas asengiras ou sesses de atendimento das pessoas necessitadas de auxlio espiritual e de orientaodoutrinria e religiosa.

    F, na Umbanda sinnimo de trabalho em prol do prximo, de evoluo conscincial e

    transcendncia espiritual para os seus adeptos e seus mdiuns praticantes.A f ensinada como a integrao da pessoa ao seu Orix Regente, que sua ligao superiorcom Deus, com Oludumare, o Senhor do nosso destino e da nossa vida.

    Crer em Deus e nos Seres Divinos manifestadores dos Seus Mistrios Sagrados natural nosumbandistas e dispensa maiores esforos nesse sentido, j que a mediunidade o meio mais rpido deintegrao com Ele e Seus manifestadores, os Orixs.

    A Umbanda Sagrada porque umareligio onde os mistrios de Deus tm umafeio humanitria e esto voltados para nossaevoluo e nosso amparo espiritual, assim

    como de todas as pessoas que frequentam seustemplos, tambm denominados tendas.Cremos em um Criador Supremo;

    cremos na existncia das hierarquias divinas;cremos na manifestao dos Sagrados Orixsatravs da incorporao de suas vibraesmentais; cremos na existncia do mundoespiritual; cremos na interao deste mundosuperior com o nosso mundo material.

    Enfim, a f, na Umbanda mais que uma questo de crena, um estado de esprito e muito

    mais que o ato de crer em Deus, o ato de realizar-se Nele, enquanto seres espirituais gerados por Ele,o Senhor Olorum, o nosso Divino Criador!

    EDITORIAL

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    3/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 3

    O PODER DAS OFERENDASNo pretendo ensinar O Pai Nosso aos vigrios (ditado popular), pretendo to somente

    contar as minhas modestas experincias no campo das oferendas para os Guias e os Orixs.No vou ensinar como montar uma Oferenda, quero apenas testemunhar os resultados, a magia

    desta prtica que tantos realizam sem entender sua extenso, sua beleza!Meu Deus, quando penso na extenso das dificuldades que passei, penso tambm o quanto

    aprendi com todas elas e principalmente, penso quanto recebi com as Oferendas que fui orientada arealizar pelos sagrados Orixs e amados Guias que comandam minha vida.

    Hoje, entendo melhor os ensinamentos do Mestre Jesus, Pedi e obtereis, bata e a porta vosabrir. Para pedir preciso bater porta certa, diante do ponto de fora certo que se abre, perante anossa atitude de confiana, amor e humildade.

    Aceitar nosso Pai, nossa Me (Orixs) e diante deles externar a nossa submisso, a santavontade do Pai Maior (... seja feita a vossa vontade...) e harmonizar os nossos pensamentos esentimentos, nos deixando conduzir pela fora do Bem.

    Oferendar os nossos Orixs nossa primeira obrigao, assim como os nossos Guias eGuardies (Exus, Pomba giras e Ex-mirim), e devemos fazer as oferendas todo ano, para que nossavida corra nos trilhos que eles dirigem, pulando as pedras que forem colocadas no nosso caminho.

    Se tivermos um pouquinho que seja de bom senso, vamos perceber que as dificuldades que orapassamos so exatamente nos pontos que nossos sagrados Orixs regem, onde precisamos ultrapassaros nossos limites e evoluir em suas caractersticas positivas.

    Conhecer a regncia de cada Orix o ponto de partida para sabermos em que porta devemosbater e, em razo disto, precisamos estudar para sabermos como devemos pedir, ou seja, o queprecisamos oferendar.

    claro que nossos Guias nos ajudam bastante, mas devemos fazer a nossa parte: estudar eobservar os resultados de cada Oferenda. s vezes uma Oferenda nos abre um portal, mas teremos defazer outra Oferenda diante de outro ponto de fora. So vrias portas que vo se abrindo uma aps aoutra. O segredo confiar sempre... um passo aps o outro, ns vamos descodificando os MistriosDivinos. At quando acompanhamos algum numa Oferenda estamos descodificando estes mistrios. difcil? Sim, mas tudo isto lindo, fascinante...

    Se seus caminhos esto fechados, preciso pedir pra quem? (Esquerda e Direita) sempre!Se algum est sofrendo injustia, em qual porta deve bater? E se o problema no amor, vamos

    chorar com Me Oxum!Conhece-te a ti mesmo (Scrates). Conhecer nossas dvidas, nossas dificuldades e vamos

    resolvendo uma aps a outra, as fontes divinas so inesgotveis, s bater, s pedir, mas precisodar a nossa parte e lembrem-se: os Orixs no precisam de nada, quem precisa somos ns! Precisamosoferecer os elementos certos para que retornem para ns na medida certa.

    Entenderam?Que universo maravilhoso, tudo est a nossa volta, s estudar, pensar e oferendar!Vou usar de novo as palavras de Jesus para encerrar este texto: DANDO QUE

    RECEBEMOS....

    Por: Sebastiana Penha CampanaE-mail:[email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    4/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 4

    USO DE FERRAMENTAS PELOS GUIAS ESPIRITUAIS

    Muitos guias espirituais usam ferramentas para absorver energias condensadas, atrair ou projetarondas vibratrias, descarregar os mdiuns e os consulentes de energias negativas, etc.

    Para muitos que desconhecem os fundamentos da Umbanda, para os que esto iniciando nareligio ou mesmo para aqueles que esto apenas visitando um terreiro para tomar um passe, asferramentas utilizadas pelos guias aparentam ser apenas adereos e smbolos para chamar a ateno e

    tornar o ritual cheio de pompas.Mas tudo na Umbanda tem sua razo de ser e existir. Nada por acaso.Antes de explicar para que servem as ferramentas utilizadas pelos guias espirituais, vamos

    conhecer algumas:

    Pretos / Pretas velhas: cachimbo, bengala, rosrio, tero, figa, crucifixo, leno, xale, chapude palha, cigarro de palha, etc.

    Ex: tridente, corrente, marafo, charuto, cigarro, capa, cartola, guias de ao, etc.

    Pomba-gira: batom, cigarrilha, anis, colares, saias, lenos, joias, etc.

    Caboclos de Oxssi: penachos, cocares, arco e flecha, charuto, cuia, etc. Caboclos de Ogum: lana, espada, elmo, espada de So Jorge ou Ogum, etc.

    Caboclos de Xang: ox (machado de pedra de duas pontas), pedras, charuto, etc.

    Baiano: chapu, cigarro de palha, badulaques, coco verde, faco, etc.

    Marinheiro: bon branco, copo com pinga, cigarro, cordas, etc.

    Boiadeiro: chicote, chapu, cinto, leno, etc.

    Obaluaye / Omul: roupa de palha da costa, xaxar, pipocas, etc.

    Cigano: baralho, leno, incenso, pedras, joias, almofadas, etc.

    Ers: brinquedos, bexigas, doces, bebidas, culos coloridos, bons, saias, etc.

    H outras linhas de trabalho nos terreiros, por isso enumeramos as mais conhecidas com apenasalgumas ferramentas que cada uma delas utiliza, cada qual com sua devida utilidade no servindoapenas como mero adereo, como um batom, por exemplo.

    Para que servem as ferramentas?Algumas ferramentas como chapus, cocares, capas, saias, etc., servem como proteo ao

    mdium girante; outras como bengalas, tridentes, espadas, flechas, etc., servem como um meio paradescarregar o mdium ou o consulente; e h tambm as ferramentas como incenso, joias, pedras, coco

    verde, doces, bebidas, etc., que servem para atrair e carregar o mdium girante com energia positiva,ajudando no seu fortalecimento, equilibrando-o e acalmando-o.No h uma regra com relao funo de cada ferramenta, pois os guias utilizam a mesma

    ferramenta para diversos usos, dependendo de sua vontade e do objetivo que ele quer atingir, como porexemplo, a bengala do preto velho pode descarregar o mdium, mas tambm pode servir como meiopara atrair energia positiva e carregar o mdium.

    Como so utilizadas as ferramentas?Cada guia espiritual utiliza a ferramenta de acordo com seu fundamento e ax e h variao no

    uso ou no tipo de ferramenta at mesmo entre guias de mesma linha - como a linha de caboclos PenaBranca, onde um caboclo pode utilizar um cocar e outro utilizar apenas uma cuia com gua e mel. O

    mdium girante tambm influencia na escolha da ferramenta, pois o seu corpo um transmissor ereceptor de energias, mas a facilidade por onde entra e sai energia do seu corpo (que pode ser atravsdas mos ou dos ps ou da cabea ou do tronco, etc.) o que ajuda o guia a definir qual ferramentautilizar.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    5/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 5

    Para fazer o uso das ferramentas iremos descrever - com linguagem humana e pobre - como um(a) preto (a) velho (a) faz uso das mesmas:

    I. Chapu de palha, leno, xale, etc.a. Energia positiva: atrai bons fludos e energia para a coroa do mdium.b. Energia negativa: protege a coroa do mdium de vibraes negativas que esto no ambiente eainda no foram processadas durante o ritual.

    II. Cachimbo, cigarro de palha, cigarro, etc.a. Energia positiva: o odor do fumo sendo queimado atrai bons fludos ao mdium e ajuda naconcentrao.b. Energia negativa: queima os miasmas do corpo do mdium e dos consulentes.

    III. Rosrio, tero, figa, crucifixo, guia de contas, etc.a. Energia positiva: concentra energia positiva e fludo de essncia divina para ser repassado aomdium ou aos consulentes. Tambm serve como meio para o mdium se concentrar no trabalho doguia.b. Energia negativa: concentra energia negativa que est no corpo do mdium ou do consulentesendo descarregada quando a ferramenta jogada ao cho ou quando ela quebra.

    IV. Bengala, espada de Ogum, lana de Ogum, galho de guin, etc.a. Energia positiva: concentra energia positiva e fludo de essncia divina para serem repassadas aomdium ou aos consulentes.b. Energia negativa: concentra energia negativa que est no corpo do mdium ou do consulentesendo descarregada quando a ferramenta batida no cho.

    V. Comidas e bebidas como caf, bolo de fub, mandioca, arroz, etc.a. Energia positiva: concentra energia positiva e fludo de essncia divina para ser repassado aomdium ou aos consulentes.b. Energia negativa: concentra energia negativa que est no corpo do mdium ou do consulentesendo descarregada quando descartado (cuspido) no cuspidor.

    VI. Tapete de folhas, tapete de palha, chinelo de palha, etc.

    a. Energia positiva: concentra energia positiva e fludo de essncia divina localizado no cong paraser repassado ao mdium ou aos consulentes.b. Energia negativa: concentra energia negativa que est no corpo do mdium ou do consulentesendo descarregada quando o guia bate os ps e ou as mos contra a ferramenta ou contra o cho.

    Para deixar bem claro, quem direciona otipo de energia, positiva ou negativa, para aferramenta o guia espiritual, pois ele que estvisualizando o excesso ou a falta dessas energias, ele que sabe como manipular essas energias,

    sem afetar o mdium ou o consulente.Mas quem que define as ferramentas queos guias utilizaro nos trabalhos? Os prpriosguias!

    Por mais legais e belas que achamosalgumas ferramentas, e at gostaramos depresentear nossos guias, somente os guias quepediro, ou no, as ferramentas. Somente osguias que sabem quais as ferramentas que elesmesmos utilizam e se so ou no necessrias.

    H casos em que alguns terreiros probemo uso de ferramentas pelos guias, mas claro queos guias sabem dessa proibio e por isso,manipulam as energias de outras maneiras,

    reforando o direcionamento das energias paraassentamentos ou para o altar, por exemplo.

    E se o mdium girante quiser presentearum guia espiritual com uma ferramenta? E se umconsulente presentear o guia espiritual de um

    mdium com uma ferramenta?Quando decidimos presentear um guiaespiritual que trabalha conosco, atravs do uso denossa mediunidade, o melhor que se tem a fazer perguntar para ele (ou pedir para que outrapessoa pergunte para o guia) se o presente sertil ou ser uma coisa para atrapalhar. Acredite:se o guia precisar de uma ferramenta ele pedirao mdium ou ao cambono do mdium girante, es vezes, o que chamamos de intuio, como

    num caso desses, pode ser apenas uma vaidadede nossa parte. Todo cuidado pouco.Se um consulente resolve presentear o

    guia espiritual devemos ter em conscincia oseguinte caso: a consulta com o guia espiritual

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    6/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 6

    gratuita, logo um presente pode caracterizar,indiretamente, como pagamento por um servio

    bem feito. A vaidade do mdium tambm podeser exacerbada com este ato. O procedimentoneste caso : alertar para que os consulentes noofeream presentes aos guias espirituais, mascaso acontea, o consulente deve oferecer opresente diretamente para o guia que saber o quefazer com o presente.

    E para finalizar este texto, uma dvida demuitas pessoas : uma guia de contas estouroudurante a gira, isso foi descarrego?

    Sim e no. Sim se o mdium estava muitocarregado negativamente e a nica ferramentaque estava em seu poder era a guia de contas, da,em decorrncia do excesso de energia ela pode

    estourar. Porm no sempre que uma guia decontas estoura em decorrncia do excesso deenergia. O mdium constantemente molha a guiade contas em banhos de firmeza, amaci e atmesmo com o prprio suor. Alguns colocam asguias para energizar com a luz solar ou com a luzlunar. Esse processo de molhar e secar a guia pordiversas vezes faz com que o fio de nylon da guiade contas no suporte tanta variao e quebre, eclaro, como o mdium s utiliza a guia de contasem dias de gira, nesse momento que vai haver oestouro da mesma, e isso no descarrego.

    Por: Newton Carlos MarcellinoEmail: [email protected]

    Blog: http://umbandatemfundamento.blogspot.com

    ZUMBI:

    Mensagem do Irmo Zumbi dos Palmares, canalizada por Elisangelis em 05.02.2011, s 19h54,em conferncia com o Grupo Somos Luz em Ao.

    Que a Paz do Senhor Jesus esteja comtodos vocs!

    Os irmos da Terra buscam hojeredimensionar as diferenas que foram impostaspor Deus e no compreendidas totalmente porns.

    Quando o Senhor da Vida e da Mortemandou para a Terra seres de cores, raas eaparncias distintas ele quis nos passar umensinamento que se encontra, principalmente, nacompreenso do por que essa diferena traria.

    algum aprendizado para ns, ou no foi para issoque viemos, no foi para aprender e crescermos?

    Logo, quando estabelecemos diferenasacima das que foram ditadas pelo Senhor Deus,estamos contrariando sua vontade, pois o MestreJesus veio e subiu ao Glgota para nos mostrarque SOMOS TODOS do UM, e que somente aUNIDADE nos levaria s alturas, onde seencontram as Hierarquias Celestes!

    Portanto, quando vocs verificam que huma diferena entre voc e o outro, esto noprimeiro momento sendo testados...

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    7/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 7

    Alguns devem estar se perguntando, comoassim?

    E eu, Negro Zumbi da Regio dosPalmares vou lhes dizer:

    Quando Deus fez-nos sua imagem esemelhana, ELE quis que refletssemos sobrequem seria a imagem e semelhana DELE...

    E se cada um de ns traz sua raa, suaetnia, sua origem, sua gentica particular, isto para nos mostrar a riqueza das possibilidades queo CRIADOR encontra a sua disposio para quepossamos compreender o quanto ELE - o Criador multirracial, multi-formas e mltiplo em suascaractersticas...

    A Espcie Humana est classificada comoquela que veio Terra para vivenciar aDUALIDADE, e a primeira delas a da suaESSNCIA x ESSNCIA DIVINA.

    At aqui tudo bem, oconflito surge quando vocacredita que a sua essncia mais DIVINA do que a dooutro IRMO... a complica,pois passamos a realizar umaclassificao interna que estmuito longe da intenoDIVINA.

    A Pluralidade dasraas demonstra a riqueza depossibilidades que oCRIADOR dispe para nosAMAR em nossamultiplicidade de aspectos,cores, raas, texturas econdies, ou aqui algum ainda tem algumadvida sobre isso?

    Hoje a Humanidade tenta reparar parte dos

    erros que cometeu no passado, tentando justificarsua ganncia em reduzir o nmero de pessoascom quem dividiria a riqueza produzida por todauma poca, afinal, pensava-se:

    QUANTO MENOS HOUVER PARADIVIDIR, MAIOR SER A FATIA.

    Mas, com o tempo, viram que no se tornavantajoso para ningum acumular riquezasmateriais se o Esprito no se eleva com essecrescimento ilusrio.

    O crescimento material, justo e condizentecom o intelecto que avana na busca de soluespara os desafios do desenvolvimento dahumanidade, na realidade, a busca.

    por si, pelo Sagrado que habita cada um devocs. Pois, ao final, o que levamos daexistncia, seno as lies que a vidaproporciona?

    No entanto, gostaria de lhes chamar aateno nesse sentido: a existncia de inmerasraas humanas no possui o propsito de coloc-los diante de desafios a serem disputados pelafora bruta, no isto, mas sim compreender quecada um de vocs traz consigo uma riqueza deinformaes genticas e de seus arquivosakashicos que devem necessariamente entrelaar-se para um crescimento mtuo.

    O crescimento mtuo o papel daDIVERSIDADE, e no a competio que surgeda comparao negativa que vocs costumavamfazer, no h raas melhores, no h raas maisimportantes, no h raas mais sbias, pois na

    Terra, o que acontece umaoportunidade nica de sevivenciar a DIFERENA naigualdade que a experinciada carne proporciona a todosque esto encarnados naTerra.

    Abolir os preconceitose derrubar os paradigmas que

    trouxeram tantas misrias,guerras, conflitos e tantaconfuso no passado, e ainda,no presente, deve ser aBANDEIRA de todo queleque se dispe a trabalharverdadeiramente para a Luz!

    Agradeo a Deus pela oportunidade de viraqui, em nome de Jesus, trazer-lhes algumasideias do que ainda permeia a causa de tanto

    sofrimento na Terra, at quando alimentaro asDIFERENAS, no basta que o filho diga queSOMOS TODOS FILHOS DO MESMO PAI?

    At quando feriro os preceitos DIVINOSque pedem para que amem uns aos outros,amando a Deus?

    Eu sou Zumbi, da Regio de Palmares,hoje Guerreiro da Luz e da libertao das almaspresas aos atavismos do sectarismo racial.

    Por: ElisangelisE-mail:[email protected]

    http://vozdaeradeouro.blogspot.comhttp://somosluzemacao.blogspot.com

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    8/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 8

    MENSAGEM DE PAI ZLIOFERNANDINO DE MORAES

    O contedo de nossas mentes o que trazemos ao mundo que nos cerca, ao mundo de cada um, eque nos acompanha.

    MENSAGEM:Agora, mais do que nunca, eu compreendo a palavra do Cristo: "Bem aventurados os puros de

    corao". Sim, verdadeiramente felizes so os que no enxergam tristezas,os que no veem motivos para desanimar, os que no prejudicam a ningum com seu julgamento.Esses so felizes.

    Ns outros, que queremos seguir outras trilhas: A da justia com as prprias mos; A dojulgamento segundo nossa prpria bitola da vida; A justia segundo "nossas" verdades;Ns nos deparamos com o reflexo de tudo isto num grande espelho onde se refletem nossasansiedades injustificadas, que reduzem a vitalidade do corpo e aprisiona o esprito.

    A vida aps a morte no deveria ser espetculo de surpresas para quem trabalhou anos a fiona mediunidade.Servindo de ponte entre espritos e homens, passamos grande parte fazendo e pouco tempopensando, aproveitando os ensinamentos,e conversando com aqueles que esto ao nosso lado em silncio, mas so muitas vezes detentores de

    muitas verdades, no as "nossas" verdades, mas ensinamentos que devem ser compartilhados.At hoje no me pediram a palavra. Respeitei o no pedido. Mas agora que o fazem, deixem-me alert-los: Conversem mais entre vocs, espritas e cristos.

    Vivam mais em alegria de confraternizao e no em disputa de quem maior e melhor. Aosolhos de Deus somos filhos e iguais.

    Fazem-nos constantemente vingadores de uma causa que no a mais justa: nosso amorprprio e ferido.

    Temos que ser to superiores de modo a que o nosso amor amortea as pedradas, eretornemos ao ofensor amando.

    necessrio aprender na escola da vida, sabendo humildemente absorver problemas,transformando-os em exemplos edificantes de resgate de dvidas.

    Meus filhos, que eu poderia dizer-lhes mais do que se amem e se compreendam, para que apar de toda a cultura espiritualista de que so detentores,no lhes sejam cobrados minutos de ateno e gentileza ao amigo ou criana que sofre.

    Deus seja louvado!Que adianta trabalhar vinte anos se em um minuto nos negarmos a calar e escutar com

    carinho e pacincia aqueles que nos procuram, por certo com carncia, por necessidade de amor?

    Abraos do sempre amigo,

    ZLIO DE MORAES

    (Esta mensagem foi psicografada na Tenda Esprita Nossa Senhora da Piedade)

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    9/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 9

    BIOGRAFIA

    Pai Zlio nasceu em famlia tradicional de Neves, distrito de So Gonalo. Em fins de 1908,ento com dezessete anos de idade, preparava-se para o ingresso na carreira militar, na Marinhado Brasil, quando foi acometido por uma inexplicvel paralisia, que os mdicos no conseguiamdebelar. Certo dia ergueu-se no leito, declarando: "Amanh estarei curado"!

    No dia seguinte, de fato, levantou-se normalmente e voltou a caminhar, como se nada lhe houvesseacontecido: os mdicos no souberam explicar o ocorrido.

    Os seus tios, padres da Igreja Catlica, surpreendidos, tambm no souberam explicar ofenmeno.

    Um amigo da famlia, ento, sugeriu uma visita Federao Esprita do Estado do Rio deJaneiro (ento sediada em Niteri), presidida, na ocasio, por Jos de Souza.

    Na ocasio, manifestou-se por intermdio de Pai Zlio a entidade que se denominou Caboclodas Sete Encruzilhadas, que anunciou a fundao de uma nova religio no Brasil: a Umbanda.

    Foi fundada posterirmente, em virtude dessa manifestao, a Tenda Esprita Nossa Senhora daPiedade.

    Em 1918, por orientao da mesma entidade espiritual, Pai Zlio viria a fundar mais sete tendasde Umbanda.

    Aos 55 anos, passou a direo da Tenda Esprita Nossa Senhora da Piedade para as suas filhasZlia de Moraes Lacerda e Zilmia de Moraes Cunha (j mortas).

    Feito isso, fundou a Cabana de Pai Antnio, em Cachoeiras de Macacu, no estado do Rio deJaneiro.

    Por: Nelson JuniorE-mail: [email protected]

    A LINHA DE EXUMATANA, UM

    MISTRIO DE OMOLU.

    H uma linha de Exu denominada de ExuMatana. um Exu pouco conhecido da novagerao de umbandistas, porem de fcilcomprovao no livro em que pesquisei cujotitulo 3000 pontos cantados e riscados, onde descrito somente pontos cantados e riscados dosguias espirituais da Umbanda.

    Pois bem, ao fazer um desdobramentodesse nome Exu Matana, vimos que um

    mistrio regido pelo Orix Omul e um mistrio que rege todo um campo ligado a oferendas e ritosofertrios onde se realiza sacrifcios de certas espcies de animais.

    Exu ancio se levarmos em considerao o quanto esse mistrio antigo e esta presente emtodas as religies que se servem desse recurso desde pocas imemoriais. No antigo testamento, vemoso ritual do sacrifcio do cordeiro imolado no altar realizado pelos Hebreus quando ofertavam o animala Deus pedindo que perdoasse seus pecados, uma vez que o animal estaria sendo punido no lugar dopecador. Vemos que a teologia do sacrifcio no propriedade da religio Judaica, pois esse rito muito mais antigo que o judasmo e era praticado por outras religies e em outros locais, sendo esse atoum recurso religioso utilizado por muitos fiis.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    10/31

  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    11/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 11

    prximo, atuando no inconsciente coletivo deforma imperceptvel onde tudo e todos quevibram sentimentos nocivos ou contrrios vida,imediatamente envolvido pela malha domistrio Exu matana, onde so esgotados dessessentimentos, para posteriormente voltarem aevoluir de forma equilibrada e em harmonia coma criao.

    Sabemos que muitas vezes ou na maioriadelas somos vitimas dos nossos prpriossentimentos negativos e quando agimosnegativamente a Lei Maior nos tolhe atravs deseus executores, visando esgotar nossossentimentos negativos para reconduzir-nosnovamente na senda da evoluo, da Lei e daVida at despertarmos as virtudes divinas epassarmos a refletir Deus em nossos atos,palavras, pensamentos e aes, esse nossodestino e caminho a ser trilhado.

    O mistrio Exu Matana um mistriodivino e em nosso nvel humano devemos daratributos positivos a esse mistrio, pois se naorigem Ele Divino, em nosso meio Ele dualcomo ns os humanos e ao ser oferendado em umponto de fora ele assume a natureza intima e odesejo de quem esta oferendando o.

    Na Umbanda, oferendamos o Senhor

    Guardio Exu Matana com: um copo de guacom sal grosso e uma pequena pedra de nixdentro do copo e trs velas em triangulo, sendouma branca no vrtice do triangulo, uma preta do

    lado esquerdo e uma vermelha do lado direito, ocopo de gua com sal grosso e a pedra de nixdeve ficar no meio do tringulo. Aps firmarmos,saudamos O Divino Pai Omul e saudamos oSenhor Guardio Exu Matana, pedindo-lhe abeno, fora, amparo e guia, sempre queestivermos dentro do seu campo e sob suaregncia.O que devemos pedir a ele?

    Que recolha todas as vibraes negativasparalisadoras, apticas e mrbidas ativadas contrans e ativadas por ns em momento dedesequilbrio e devolva a estabilidade, oequilbrio e a ordem mental, para que assimpossamos ser amparados pela vida e sob oamparo Dela, venhamos a evoluir de formaordenada e equilibrada. (Amem).

    No devemos permitir que a nossaignorncia perante as foras e linhas que semanifesta na Umbanda, afaste-nos daconvivncia de mistrios divinos que visa-nosequilibrar e atuar em nosso beneficio.

    Exu Orix e Exu tambm linha detrabalho por onde se manifesta espritos exuspara fazerem a caridade em nome de Deus, nossoPai Olorum.

    SARAV UMBANDA

    Por: Pablo Arajo de Carvalho

    Jornal de Umbanda em Portugal

    Sarav Pai Rubens e demais equipa de trabalho do Jornal de Umbanda.

    Em meu nome pessoal e como dirigente do Barraco de Xang - Terreiro de Umbanda,em Portugal, agradecer o vosso trabalho em prol da umbanda.

    com gente como vocs que a umbanda cresce com cabea tronco e membros,melhora a sua imagem para o exterior e se valoriza. muito comum aqui em Portugal seguirseus textos, seus ensinamentos, ler seus livros.

    Infelizmente ainda no conseguimos fazer nenhum curso on-line, mas no por issoque no estamos dia aps dia, trabalhando na nossa amada umbanda, levando a sua mensagemde F, amor e caridade. Ax.

    Um grande abrao de PortugalPai Nuno de Xang

    E-mail:[email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    12/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 12

    lcio Xavier nascido em Varginha, sul de Minas Gerais no ano de 1937.Comecei a trabalhar na Umbanda em 1950. Tinha 14 anos e a minha me, que era catlica, no

    aceitava que a gente falasse de espiritismo, dizia: - Nossa Senhora, feitiaria!" Mas eu tinha umamisso para cumprir." Continuei a ir escondidinho da minha me. Sempre dava um jeitinho de ir minha mesa branca, tomar um passe, receber a orientao dos mentores...

    Por volta dos meus 18 anos, estando na maioridade, pude ir pela primeira vez em um terreiro efoi a que eu consegui saber que se tratava de uma coisa mais sria, que tinha mesmo haver comigo eno dava para dispensar a espiritualidade. Foi em um Templo de Umbanda chamado Padre Jos deAlencar que j nem existe mais.Aconteceu l o que acontece com 90% dos centros de Umbanda. Quando os dirigentes desencarnamdificilmente tem um herdeiro j aceito pelos outros mdiuns para que assumir pacificamente ostrabalhos.

    Ento, a maioria desses mdiuns, s vezes com vinte, trinta anos de trabalho, abrem suasprprias casas e comeam construir toda uma estrutura novamente. Ento, particularmente, no sei semelhor seria permanecer a estrutura, ou se melhor dissolv-la e cada um comear um novo trabalhorenovado.

    Por volta de 1975 eu fui apresentado a um Baluarte, Sebastio Campos que dirigia a FederaoEsprita de So Paulo. Ele fazia umas reunies aos domingos l e eu era convidado. L, ele cantava ohino da Federao, eu o aprendi e comecei a cant-lo, e muitas pessoas ficaram admiradas. Fuichegando devagar na casa, e a foi comeando meu primeiro trabalho. L conheci tambm OlvioBiquete.

    Eu gravei a minha primeira msica h muito tempo, que falava assim: "Meu pai, caminha com

    eu agora; Meu pai, caminha com eu agora; Sou filho seu pequenino; Minha misso to grande; Valei-me Nossa Senhora; Valei-me Jesus menino".Essa foi a minha primeira gravao. Certa vez, eu estava numa festividade e a Preta Velha

    chorou. Eu estava cantando para ela e as lgrimas desciam.Eu era muito ligado matria, gostava de um bolero, era cantor de samba, cantor da noite e tal.

    Mas veio o momento de me desligar de tudo isso. Quando minha Preta Velha desceu e falou que apartir daquele momento estava comeando umnovo trabalho, parei com tudo e ingressei naescola de Curimba Pai Milton Fernandes.

    Um homem maravilhoso, muito bom de

    corao e de espiritualidade. Quando ele faleceu,eu fiquei junto com a filha dele fazendo um tra-balho junto com a escola. Foi l onde eu comeceia ter uma sala para dar aulas de canto e ali euformei vrios alunos.

    Naquele tempo, s tinha a Escola deCurimba Milton Fernandes, nascendo depois aEscola de Curimba Pombinho Branco que era deDemtrios Domingues. Depois conheci oSeverino Sena que foi meu aluno e de l ns

    formamos a Escola de Curimba lcio de Oxal.Pai lcio canta e compe msicas que so

    entoadas nos terreiros de Umbanda do Brasil ePortugal, e que resultaram em dezoito lbunsdedicados a mensagem dos orixs, alm de ter

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    13/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 13

    fundado em 1975, a Escola de Curimba Pai lcio de Oxal, da qual mestre de canto e toque.Por conta da popularidade adquirida com seus trabalhos artsticos, Pai lcio tornou-se uma

    personalidade importante na representao do movimento umbandista.Atravs da sua participao em eventos tem levado o conhecimento da cultura umbandista,

    inclusive em Portugal onde recebido por dirigentes de diversos templos.Atualmente vice-presidente da ABRATU (Associao Brasileira de Templos de Umbanda),

    diretor da OEAB (Ordem das Entidades Afro-Brasileiras), Comendador da Confraria dos Templrios ediretor do jornal Nossa Umbanda.

    Discografia:

    2009- Tias Baianas Paulistas (participao)2009- As melhores de Pai lcio2008- Canto aos guardies2007- Saudando os Orixs2005- Recordar viver2004- Recordando2003- Nh Joo Imprio de Casa Verde2001- Os grandes cantores da Umbanda1999- Exaltao1998- Sinh Preto-velho1995- Os grandes cantores da Umbanda1994- Festividades de Ogum Ibirapuera1993- Fora Maior1991- Os Cantores da Umbanda

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    14/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 14

    Entrevista de Pai Rubens Saraceni com Pai lcio de Oxal

    Rubens Saraceni: Hoje ns temos um convidado muito especial, nosso querido Pai lcio de Oxal,

    com um trabalho reconhecido no Brasil e no exterior, que hoje nos deixa a sua biografia. Gostaria queo senhor deixasse registrado um histrico de quando veio essa coisa de Umbanda e da curimba quetomaram essa proporo to grande.

    Pai lcio: Comecei a trabalhar na Umbandaem 1950. Tinha 14 anos e a minha me, queera catlica, no aceitava que a gente falassede espiritismo, dizia: - Nossa Senhora,feitiaria! Mas eu tinha uma misso paracumprir. Continuei a ir escondidinho daminha me. Sempre dava um jeitinho de ir

    minha mesa branca, tomar um passe, recebera orientao dos mentores...Rubens Saraceni: Quando a suamediunidade aflorou?Pai lcio: Por volta dos meus 18 anos,estando na maioridade, pude ir pela primeiravez em um terreiro e foi a que eu conseguisaber que se tratava de uma coisa mais sria,que tinha mesmo haver comigo e no dava

    para dispensar a espiritualidade. Foi em um Templo de Umbanda chamado Padre Jos de Alencar que

    j nem existe mais.Rubens Saraceni: Aconteceu l o que acontece com 90% dos centros de Umbanda. Quando osdirigentes desencarnam dificilmente tem um herdeiro j aceito pelos outros mdiuns para assumirpacificamente os trabalhos. Ento, a maioria desses mdiuns, s vezes com vinte, trinta anos detrabalho, abrem suas prprias casas e comeam construir toda uma estrutura novamente. Ento,particularmente, no sei se melhor seria permanecer a estrutura, ou se melhor dissolv-la e cada umcomear um novo trabalho renovado.Pai lcio: De minha parte, acho que deveria ser mantida aquela estrutura. Teramos tantas histriasboas para relatar! Sou testemunha de fatos maravilhosos que aconteceram l, e hoje, isso se perdeu notempo, pois no existe qualquer registro. Lembro-me de uma entidade que baixava l, e se que se

    apresentava como um padre. Certa vez, depois da passagem dele, veio um mentor daquela casa e eleento, pegou uma garrafa branca com gua e colocou um pano escuro atrs e fazendo aparecer dentroda garrafa, uma pessoa que estava fazendo mal para a outra. A gente via bem o rosto!Rubens Saraceni: Pena que no ficaram registros dessas coisas. O propsito desse programa

    justamente resgatar essas memrias para enriquecer a Umbanda nas geraes futuras. Vamos voltar notempo. Onde o senhor nasceu?Pai lcio: Em Varginha, no sul de Minas Gerais no dia 9 de abril de 1937.Rubens Saraceni: E como veio essa coisa do gosto pela msica, pela curimba e pelo atabaque?Pai lcio: Por volta de 1975 eu fui apresentado a um Baluarte, Sebastio Campos que dirigia aFederao Esprita de So Paulo. Ele fazia umas reunies aos domingos l e eu era convidado. L, ele

    cantava o hino da Federao, eu o aprendi e comecei a cant-lo, e muitas pessoas ficaram admiradas.Fui chegando devagar na casa, e a foi comeando meu primeiro trabalho. L conheci tambm OlvioBiquete.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    15/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 15

    Rubens Saraceni: O senhor possui uma vozprivilegiada. Como foi seu contato com a curimba, etornar-se o curimbeiro oficial da Umbanda?Pai lcio: Convidaram-me para estar na Festa de Ogumrealizada por Pai Jamil no Ibirapuera. Quando vi aimagem de Ogum se aproximando e o pessoal jogandoflores, eu disse: - Oh meu Deus! Quem me dera poderestar l em cima cantando para o meu Pai Ogum! Ascoisas comearam por a. No ano seguinte, meu PaiOgum me chamou l para cima. Apresentou-me paiMilton Fernandes e eu ingressei na Curimba dele, aprimeira escola de curimba do Brasil.

    Rubens Saraceni: Muito importante esse registro. J falamos de Sebastio Campos e agora Pai MiltonFernandes, sobre o qual temos pouca coisa documental, apesar de muitos o terem conhecido e sebeneficiado do trabalho dele. Pai lcio de Oxal presidente da escola de Curimba lcio de Oxal que

    j formou sei l quantas pessoas. Vamos falar um pouco sobre os pontos cantados?Pai lcio: O ponto cantado que determina a hora em que ns devemos chamar as entidades. s

    vezes, por falta de conhecimento, o coitado do nosso irmozinho que est na frente de uma curimba, nahora que a entidade bate no peito e diz que vai para Aruanda ele canta : Oxal mandou; Ele mandoubuscar... E o caboclo ento, d uma olhadinha pra ele e na sua educao maravilhosa d uma volta,um abrao em cada um. E ele continua cantando. A o caboclo abraa todo mundo e vai embora semponto. E s vezes nem se percebe que se canta um ponto de chamada na hora da subida. muitoimportante saber as colocaes, a hora que se deve cantar, ou no. Seno a gente acaba confundindo asentidades.Rubens Saraceni: O trabalho de Umbanda tem toda uma sequncia que comea pelo canto dedefumao, abertura de trabalho, hino da Umbanda, canto para Oxal, canto para as linhas de Orix.s vezes alguns cantam na abertura para a esquerda tambm, a vem o canto de chamada, firmeza do

    Orix da casa.Pai lcio: Louvaes... Se a gente quiser fazer uma saudao a Oxal, a gente est cantando para o PaiMaior, que uma entidade mxima na nossa espiritualidade, para o qual eu acredito no ter ponto dechamada nem de subida. Quem que vai mandar Oxal embora? Ele no vai, ele est!

    Rubens Saraceni: Ele est o tempo todo. No conheoum ponto de subida de Oxal, s de louvao. Nunca tinhaprestado ateno. So interessantes essas coisas sobre ospontos cantados porque existem pontos aos quaisrecorremos, como os de descarrego, que tem de ser umponto forte de chamamento do poder atravs da msica.

    Pai lcio: O ponto cantado uma prece. A firmeza doterreiro o ponto cantado.Rubens Saraceni: Eu j vi casos em que se percebe umasobrecarga muito grande no centro, e ento o Guia mandarcantar um ponto de tal Orix. A gente sabe que umponto de descarga e ento medida que vai cantando

    aquele ponto, tudo muda. A falange daquele Orix desce como que envolvendo toda aquela carganegativa e indo embora.Pai lcio: Uma vibrao fora de srie! Eu costumo recomendar s pessoas. Muitas vezes o dirigenteest ocupado durante os trabalhos e uma irmzinha passa mal na assistncia, s vezes a primeira vez

    que est l. Est super carregada de cargas negativas, se sentiu mal e caiu l. A todo mundo diz:Canta um ponto para o Pai Ogum pra levantar aquela irmzinha!Rubens Saraceni: O conhecimento hoje dos pontos dentro da Umbanda graas ao seu trabalho e deoutras pessoas est comeando a se disseminar. Temos nossa disposio livros com os pontoscantados de Umbanda, com as letras, sem a msica. Os pontos tem um fundamento por trs. Hoje no

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    16/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 16

    temos muitos CDs, mas houve um tempo que havia muitos Long Plays nossa disposio. O senhorchegou a gravar LPs no ?Pai lcio: Sim. Eu gravei a minha primeira msica h muito tempo, que falava assim: Meu pai,caminha com eu agora; Meu pai, caminha com eu agora; Sou filho seu pequenino; Minha misso togrande; Valei-me Nossa Senhora; Valei-me Jesus menino. Essa foi a minha primeira gravao. Certavez, eu estava numa festividade e a Preta Velha chorou. Eu estava cantando para ela e as lgrimasdesciam. A o cambone veio me perguntar o motivo e eu lhe disse: - Sabe meu filho, esse ponto temum fundamento to grande..." to grande, que a Preta Velha realmente memorizou muita coisa atravsdele. O ponto era o seguinte:Fio se sunc precisar; s pensar na vov que ela vem te ajudar; Fio se sunc precisar; s pensar navov que ela vem te ajudar;Pense numa pisada longa zifinho; L no seu jacut; Numa casinha branca zifinho; Que a vov t l;Sentada num banquinho tosco zifinho; Com a seu rosrio na no; Pensena Preta Velha zifinho; Fazendo orao; Pense na Preta Velha zifinho;Fazendo orao.Rubens Saraceni: Esse antigo. sim. So pontos como este que nosabemos como cant-lo no centro porque nos falta a melodia.

    Pai lcio: O J.B. de Carvalho foi um dos que mais nos trouxe pontosde raiz.Rubens Saraceni: Eu tenho vrios discos do J.B. de Carvalho. S notenho mais a vitrolinha para toc-los. (risos). Ns conhecemos o Pailcio s como Pai lcio de Oxal e no nos preocupamos com osobrenome, mas lcio Xavier no ? Fale-nos como foram essestrinta e poucos anos cantando a Umbanda.Pai lcio: Eu era muito ligado matria, gostava de um bolero, eracantor de samba, cantor da noite e tal. Mas veio o momento de medesligar de tudo isso. Quando minha Preta Velha desceu e falou que a partir daquele momento estava

    comeando um novo trabalho, parei com tudo e ingressei na escola de Curimba Pai Milton Fernandes.Um homem maravilhoso, muito bom de corao e de espiritualidade. Quando ele faleceu, eu fiqueijunto com a filha dele fazendo um trabalho junto com a escola. Foi l onde eu comecei a ter uma salapara dar aulas de canto e ali eu formei vrios alunos. Naquele tempo, s tinha a Escola de CurimbaMilton Fernandes, nascendo depois a Escola de Curimba Pombinho Branco que era de DemtriosDomingues. Depois conheci o Severino Sena que foi meu aluno e de l ns formamos a Escola deCurimba lcio de Oxal.Rubens Saraceni: Uma caminhada. O senhor tem noo de quantos cantores, curimbeiros, tocadoresde atabaque j formou ao longo desses anos?Pai lcio: Cerca de 300 ou 400 Ogs.

    Rubens Saraceni: Hoje so promovidos vrios concursos de pontos cantados de Umbanda. Nopassado esse tipo de evento existia?Pai lcio: Ns no tnhamos quase eventos em So Paulo e Minas. Eventos pblicos somente festa deSo Cosme e Damio, a de Ogum que o Pai Jamil fazia no Ibirapuera e a Festa de Oxssi realizada porJoana Amparato que era do Primado de Umbanda. A Escola de Curimba Milton Fernandes fez oprimeiro Festival de Curimba onde participaram vrios curimbeiros, vrias casas, vrios terreiros. Hojea nossa Umbanda teve a felicidade de ter Pai Rubens e outros dirigentes que comearam a fazer outroseventos.Rubens Saraceni: Hoje esto sendo mostradas as coisas boas. Porque no s o trabalho pesado desegurar carga das pessoas, a Umbanda alegria, confraternizao, emanao, vibrao. E a

    Umbanda tem seu fundamento no ponto cantado, uma das suas foras atuantes atravs da msica.Durante os trabalhos alguns mdiuns ficam meio envergonhados de cantar meio alto e desafinar, entocantam baixinho, para si. Mas eu sempre digo que quando se for cantar no devemos nos preocuparcom a voz, porque o ato de enunciar o Orix ali traz a vibrao para pessoa e a beneficia.Pai lcio: No precisa ter a voz bonita basta firmeza que o seu canto chega at l.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    17/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 17

    Rubens Saraceni: o sentimento naquelas palavras. como uma orao, se ela repetida porque foidecorada no tem valor. Mas se feita pela alma, pelo corao a divindade acessada e retorna. EntreLPs e CDs, quantos o senhor j gravou?Pai lcio: Cerca de 14.Rubens Saraceni: Qual a grande dificuldade para mant-los num mercado fechado, como oumbandista?Pai lcio: Paga-se um preo alto para a gravadora lanar os cds, e existem irmos nossos que pegam ocd original e fazem cpias piratas vendendo-as por um preo l embaixo. O original fica encalhado pormuito tempo e isso dificulta dar prosseguimento ao trabalho. Em vez de fazer dois, trs planos,conseguimos fazer um e quando termina a gente nem pensa mais em fazer o prximo.Rubens Saraceni: Hoje a figura do pirata est a, atrs de uma mquina imprimindo qualquer coisa etirando a possibilidade de se construir uma indstria genuna. Mas a gente sabe que o senhor no paramesmo com todas as dificuldades. O que ns podemos esperar?Pai lcio: Eu estou no Estdio Slon e agora em maro se Deus quiser estaremos lanando um novotrabalho. Eu e a Conceio da Jurema estamos gravando dez faixas cada um, ao todo, o cd ter vintefaixas. O que eu posso adiantar que tem surpresa e surpresa boa. O lanamento est marcado para oltimo sbado do ms de maro.

    Rubens Saraceni: E o senhor lana o seu CD s no Brasil Pai lcio?Pai lcio: Eu tive a oportunidade h dois anos atrs de fazer o lanamento em Portugal e na Frana.Hoje a Umbanda l muito bonita, parece que a gente anda em So Paulo. Eles levam a espiritualidadecom muita f e seriedade.Rubens Saraceni: Nosso abrao aos irmos de Portugal e da Frana. Nosso programa transmitidopor l tambm e com certeza eles devem assistir a esse seu depoimento que ns vamos guardar navideoteca de Umbanda para ficar disponibilizado para sempre!

    OS ALGARISMOS NA CIVILIZAO SUMRIA

    De origem desconhecida (vinda provavelmente da Anatlia e chegada Mesopotmia por volta de 3300a.C), a civilizao Sumria a mais antiga civilizao. No extremo sul da Mesopotmia, entre os rios Tigre eEufrates (rea onde posteriormente se desenvolveu acivilizao Babilnica que hoje corresponde ao sul do Iraque, entreBagd e o Golfo Prsico), a floresceram cidades-estados (Ur,Eridu, Lagash, Uma, Adab, Kish, Sipar, Larak, Akshak, Nipur,Larsa e Bad-tibira)

    A crescente rivalidade entre as cidades enfraqueceu estacivilizao, tornando-a extremamente vulnervel a invasores.Depois de 1900 a.C., aps a conquista de todo o territriomesopotmio pelos amoritas, os sumrios perderam a sua

    identidade como povo, mas a sua cultura foi assimilada pelossucessores semitas.

    Dentre os feitos desta civilizao destacam-se a inveno daescrita cuneiforme (a mais antiga forma registrada para representarsons da lngua, em vez dos prprios objetos), os primeiros veculossobre rodas e os primeiros tornos de cermica.

    A escrita cuneiforme surgiu na Mesopotmia por volta de3000 a.C., sendo utilizadas para seu registro tabulas de argila eestiletes de bambu. Graas a esta escrita, decifrada no sculo XIXpor lingistas e arquelogos, foi possvel conhecer inmerosaspectos da vida, religio e instituies desta civilizao.

    (continua:http://www.colegiodeumbanda.com.brem Textos Publicados)

    mailto:[email protected]:[email protected]://www.colegiodeumbanda.com.br/http://www.colegiodeumbanda.com.br/http://www.colegiodeumbanda.com.br/http://www.colegiodeumbanda.com.br/mailto:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    18/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 18

    O TEXTO ABAIXO FOI TRANSCRITO DO PROGRAMA

    VEICULADO PELA RDIO MUNDIAL FM 95,7 MHZ

    Durante dcadas Exu foi conhecido como algo assustador e sombrio. verdade que cada

    Divindade ou Orix tem um arqutipo, mito ou lenda que o diferencia dos demais; mas no podemosesquecer que esses mitos e lendas foram escritos por pessoas que vivem aqui na terra. Pessoas que apsalgum tipo de informao sobre os Orixs e a partir de suas prprias impresses desenvolveramestrias que foram passadas de gerao em gerao atravs da tradio oral............................................

    Hoje, com as informaes que recebemos diretamente do plano astral, atravs de espritosmensageiros que tem a misso de desmistificar essas estrias, sabemos que o Orix Exu, enquantomistrio manifestado por Deus indispensvel para a manuteno do equilbrio da Criao. At ento,tnhamos apenas descries feitas por pessoas sobre a atuao de espritos que manifestavam aqui naterra os mistrios do Orix Exu no plano espiritual. Assim, Exu era descrito a partir da viso que setinha dos seus manifestadores espirituais.............................................................................

    O termo, exunizao, criado por Pai Benedito de Aruanda, serefere ao processo em que espritos so atrados pela irradiao doMistrio do Orix Exu, se integram a essa irradiao e passam a atuarcomo manifestadores espirituais desse Mistriodivino.................................................................

    Embora a viso de Exu na Umbanda fosse limitada aos espritosincorporados s suas falanges ou correntes espirituais que atuavam nosterreiros, no candombl j existia todo um conhecimento sobre o OrixExu, que inclusive o coloca em p de igualdade com os outros Orixs.

    A Umbanda desenvolveu sua viso atravs dos espritos que

    incorporavam nos mdiuns e falavam de si mesmos. Na viso terrena,acreditava-se que esses espritos e o Orix eram a mesma coisa. Comotudo acontece no devido tempo, hoje sabemos que o Orix Exu, assimcomo os outros Orixs, transcende tudo o que podemos imaginar sobreele......................................................

    Quanto mais elevado o nvel de revelao e conhecimento sobre os Orixs, mais abrangenteseles se tornam, deixando de ser seres limitados viso humana, para se tornarem poderes manifestadospor Deus. Poderes que no tem forma humana e se estendem por toda a Criao divina, atuando navida de todos os seres, independente do plano em que se encontram.

    O poder atua sobre tudo e sobre todos. At na formao da prpria matria encontramos sinais

    da Onipresena dos Orixs. Quando avanamos nesse campo elevado do conhecimento dos Orixsenxergamos a profundidade desse poder................................................................................

    A Magia Divina do Sagrado Orix Exu nos leva para dentro dessa profundidade que foi reveladaatravs de Pai Benedito de Aruanda, Mestre Seiman Hamiser Y e outros mestres que nos trouxeramoutra viso sobre os Orixs, a Criao divina e at sobre o divino Criador Olorum. Um dos pedidos domensageiro que nos trouxe as informaes acerca da Magia Divina do Sagrado Orix Exu, de queesse conhecimento seja usado como um meio de resgatar a divindade que existe no Mistrio Exu,perdida (em parte) no decorrer do tempo..................................................................

    O Candombl descreve Exu como o mensageiro que leva os pedidos dos homens e traz asrespostas dos Orixs. Na Umbanda, ele j foi descrito como um servo dos Orixs. Hoje sabemos que

    Exu pode ser tudo isso, e que ele muito mais. Exu o mensageiro, pois o Guardio do Orculo; quem abre ou fecha as comunicaes entre os planos. Exu servo dos outros Orixs, mas tambm servido por eles. Todos os Orixs servem e so servidos entre si e isso se d dentro de um plano divinoelevado, longe da viso de hierarquia desenvolvida pelo ser humano, que cria postos inferiores ousubalternos.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    19/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 19

    S para se ter uma ideia, o Mistrio Exu em si o vazio absoluto existente no exterior deDeus que o guarda em si, dando-lhe a existncia e sustentao para que, a partir desse estado, tudo oque criado tenha seu lugar na Criao. Por ser Exu o guardio do vazio absoluto, e este ter sido oprimeiro estado da criao manifestado por Deus, Exu , de fato, o primeiro Orix manifestado por Ele.Logo, Exu o primeiro Orix, o mais velho de todos e o primeiro a ser cultuado..........

    Para entender o conceito de Orix necessrio olhar de cima para baixo. De baixo para cimaencontramos primeiro os espritos manifestadores do Orix e deixamos de ir alm. No podemos, porexemplo, confundir Ogum com um Caboclo de Ogum, que tem, assim como cada um de ns, umaconscincia particular da Criao. O Caboclo um esprito, da mesma maneira que ns, os encarnados.Por estar no plano espiritual, esse esprito tem uma viso muito mais ampla do que ns que estamoslimitados matria, e tem a oportunidade de manifestar no esprito o Orix Ogum, o que no o tornaum Orix...............................................................................................................................

    Pai Benedito de Aruanda nos trouxe o conhecimento da perspectiva dos prprios Orixs, comoMistrios divinos da Criao, em nada inferiores s divindades das outras religies. Pelo contrrio,mostrou que essas divindades tambm so Orixs. O termo Orix quer dizer Senhores do Alto as potncias ou poderes divinos. Denomina os manifestadores originais do Poder de Deus. Assim,podemos afirmar que Jesus, Buda, Krishna e todas as divindades so Orixs, pois so manifestadoresdo Poder de Deus que transcende qualquer religio......................................................................

    A Magia Divina do Sagrado Orix Exu um curso extremamente inicitico. A cada semana, osalunos so iniciados em um novo mistrio que gera um poder de realizao e pode ser aplicadoimediatamente no seu dia-a-dia. Nessa magia, no usamos nenhum elemento, nenhuma roupa especial,podendo ser praticada a qualquer momento, em qualquer lugar. Tudo acontece atravs de vibraes,projees, movimentos e direcionamentos. As pessoas se surpreendem com a simplicidade. At hoje,3500 pessoas j fizeram essa descoberta. (TRANSCRITO POR ALEXANDRE CUMINO).

    Faz aproximadamente 10 anos que li oGuardio da Meia Noite e fui arrebatado pelahistria e pela real noo de espiritualidade eUmbanda que pude ver nesse livro, que ummarco divisor de guas na literatura espiritualistae de Umbanda.

    Eu, realmente por muitos motivos, comotantos outros, recebi o chamado e acabei indo

    de encontro ao que aquele autor tinha a ensinar. Ecomo tantos irmos, depois de muitas quedas eidas e vindas, encontrei uma luz que muito tinhaa iluminar em minha vida, desvendando o queno me ensinavam em nenhum lugar, e o que eu

    havia comeado a ver atravs de outras obras doautor Rubens Saraceni.

    Conheci o Colgio de Umbanda, e meuprimeiro contato foi com a me Alzira Saraceni,e com a Graziela Saraceni. Ambas me receberammuito bem e me informaram quando os cursosrecomeariam. Eu, na minha espera, comeceitambm a fazer desenvolvimento l e conheci

    muitas pessoas maravilhosas, sempre ao redordaquele poderoso Ncleo.O que dizer ao descrever o que tomar

    uma aula de Magia com o Mestre Rubens, e quemescla a sua humildade, sua sabedoria, e sua

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    20/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 20

    grande mediunidade, pela qual recebe tantosensinamentos?Sempre uma pessoa ntegra, que sempre ensinapelo exemplo, com bom humor e umapersonalidade incrivelmente marcante, que quemno conhece, no h de compreender.

    Nos anos consecutivos que venho estandono Colgio, tantas vezes fui ajudado, tantas vezesensinado sobre como me ajudar e ajudar oprximo entre cafezinhos e bem humoradasconversas, ou em situaes serias de perdas edanos de vida, sempre a presena do MestreRubens tornava-se a do Amigo e Mestre.

    Assisti as egrgoras da terceira em diante,vendo o dia glorioso dos 7.777 Magos formadosna stima egrgora, vendo sempre aquele Mestree Amigo, mesmo emocionado, sempre humilde.

    s vezes olhavapro Mestre e ele estavanitidamente chateadocom problemas, algunsgerados por quem tentavadenegrir o trabalho rduoque a espiritualidadeencarregara-o decomear; alguns naturaisde nosso meio na terra.

    Mas ele, sempreincansvel, consolava aosoutros sem ternecessidade de consolo,atendendo a tantosquantos o procurassem, eensinando cada vez mais graus de magia, e tendoele de Exemplo, desde o primeiro dia at hoje,nunca consegui parar de colocar em prtica oque ele ensina, sempre ajudando a quem precisar,

    independente de meus problemas.Grau por Grau, depois Sacerdcio deUmbanda, tambm aprendido em seu Colgio, ea honra inigualvel de estar fazendo parte dostrabalhos espirituais daquela casa abenoada, metrouxeram conhecimentos e abnegaonecessrios, para perseverar em momentosdifceis, e de ajudar mesmo passando por eles.

    Mas, como no aprender uma lio passada porele e por toda a sua famlia, que parecem no termais vida prpria, trabalhando h tantos eincansveis anos, sempre pronta para tudo, emnome da misso que assumiram, e com o altopreo que pagam, por serem Luz aos queprecisam dela.

    Aproxima-se a concluso do Grau 21 deMagia, que tanto espervamos, e este que sempreme ensinou, me ouviu, e sempre me chamou deIrmo, assim como chama todos que tem neleuma estrela a nos guiar, me ensinou que somosirmos de tantas vidas e todos ns estamossempre irmanados como filhos de Deus. E, comofamlia Umbandista e Magistica desse Pai,Mestre, Amigo e Irmo de todos os momentos,agradeo a Deus por ter me posto em um

    caminho que meconduziu MagiaDivina, UmbandaSagrada e a RubensSaraceni, ao qualagradeo sempre, porque, como Mestre, meguia com seusensinamentos, com seuexemplo de

    Umbandista, dia a diame surpreende. Comoamigo, dia a dia mefortalece. E, comoirmo, me comove comsua postura sempre

    correta. Por isso, pai, Mestre, Amigo, Irmo,obrigado!

    Espero merecer segui-lo, mesmo emesprito, aprendendo em outros planos, nos 21

    Colgios Fundados por meu Mestre e Irmo, os21 Graus e o que cada um deles ensinar o que euno tiver aprendido em minha passagem na terra.Espero ter a honra de continuar aprendendo, seDeus permitir, com este Mestre, que tenho comoAmigo e Irmo. Irei para a eternidade com cadaIrmo e Irm de Magia, formados por ele, dentrode meu corao!

    Por: Nelson JuniorE-mail: [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    21/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 21

    Muita Genteconfunde Justia comvingana, e assim acendesuas velas com a Raiva nocorao, sem compreendero que vem a ser JustiaDivina.A Justia o Equilbrio,onde todo se estabiliza deforma correta diante dosprincpios Divinos queregem a Criao.

    A Justia tem queestar de aor do com osprincpios Naturais, com aordem natural, e com a Leidas Causas e Efeitos, ou elano a Justia.

    As pessoasconfundem ser Injustiadas,com desarmonias e desvioscomportamentais, comconflitos pessoais, e partempara uma Justia que nadamais do que a criao deum Dbito, por que aJustia deve sempre serpedida e clamada com amorno corao.

    A Justia no umsentimento para que o outro

    seja prejudicado em funode sua vitria, mas sim um sentimento para que a Ordem se restabelea, Equilibrando tudo que esta emdesequilbrio.

    O Desequilbrio sempre parte do ntimo dos seres e contamina o ambiente onde vivem, expande-se para as atividades que desempenham, e desemboca nas vidas de todos que os rodeiam.

    Justia a recuperao do que deveria estar sendo de um Jeito, e acaba no estando, a certezade que no existe punio sem merecimento, ou recompensa sem esforo, pois tudo aprendizagem e aJustia o que garante que tudo esteja em seu local de Merecimento.

    Acenda uma vela a Xang, e Ea Justia, mas seja Justo em seu Pedido, ou a Justia se refletirequilibrando-o por completo, e a Justia, no comporta mistificao, egosmo, ganncia ou mentira,

    por que do contrario no seria Justia.Tenha a Convico dos Justos ao Orar, mas tenha o real sentido do que pedir, pois Justia punio e recompensa, equilbrios sempre, mas acima de tudo, como diz o antigo ponto... quem devepaga, quem merece recebe...Salve Xang!

    Por: Nelson JuniorE-mail:[email protected]

    Como compreender a vida?

    Se compreendermos que a vida e tudo o que ela traz nos d a

    liberdade de escolhas, buscaremos compensar no dia a dia, atravs dasexperincias que vivenciamos todos os nossos anseios.

    Precisamos ter f, coragem, fora e persistncia, devemosperceber a insignificncia de muitas coisas que nos cercam face aoverdadeiro significado da vida e da nossa evoluo. Viver simples seentendermos nossas aes e reaes, elevemos nossa compreensoatravs do aprendizado e do autoconhecimento.

    nosso dever realizar o que nos propomos e seguir evoluindo

    em direo casa do nosso Pai. Temos tudo e muitas vezes no nosparece nada, se quisermos podemos vencer cada grilho que nos prendenas cadeias inconscientes e profundas do nosso Ser. Assim porquetudo est em seu limite e de acordo com o nossomerecimento.................................................................

    Os altos e baixos no passam de momentos e intermitnciasda vida. No raiar de cada dia temos que relembrar que nosso Pai nosampara e programa nossos passos que sero de acordo com o tamanhoda nossa caminhada, veremos que nada em vo, tudo tem o seu valore nada est perdido, mesmo que assim nos parea, assim que

    encontraremos nossos propsitos e compreenderemos os anseios danossa alma, que imortal, eterna, em cada minuto, em cada pulsar dasnossas caractersticas vibratrias.

    Acreditando ou no, a luz que atramos para o nosso caminhoque nos impulsiona para que possamos encontrar a razo de nosso Ser.

    Por: Maria das G. Pinho Rodrigues.E-mail: [email protected]

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    22/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 22

    A UMBANDA COMO UMA CINCIA

    MAL INTERPRETADA

    Atualmente vemos nossos irmozinhos vestidos de branco atuarem de forma incoerente,movidos pelos seus Egos potencializados. Em um terreiro de umbanda, ou melhor, em um templo-

    escola, devemos sentir a espiritualidade ali presente, a fora dos nossos santos Orixs em sua plenitude,a busca incessante pela liberdade de sentirmos que h algo maior que nos move de forma grandiosa;por muitas vezes percebemos o quo despreparado o mdium se encontra, movido a sentimentosarraigados de mgoa, dio, inveja e, mais comumente, a sentimentos superficiais, tais como osproblemas pessoais do dia-a-dia... O atendimento a um consulente se torna precrio, cheio deinfluncias e doaes negativas.

    Desagradvel sentir que o consulente muitas vezes deveria estar no lugar do mdium, o queno raro. Devido ao egocentrismo, muitas vezes ocorre uma m incorporao, um desvio de conduta,um desdm para com a entidade, a ento que comea a m interpretao da umbanda, sob os olharesda VAIDADE. Veja bem, m interpretao pelo prprio mdium, o qual acha que est fazendo o bem,

    porm, est se prejudicando e, eventualmente, prejudicando at o prprio consulente. O Mdium seacha um semideus? Ora! Seja em qualquer templo, desde aquele todo bem cuidado, onde as entidadesgostam de bebidas, roupas, charutos, at aquele com cho de terra batida onde existe poucaparamentao, no importa!

    A essncia que deve ser usada sempre a essncia da humildade e do desprendimento. Cadatemplo, tenda, centro ou casa espiritual, tem por sua nfima obrigao, opor-se a vaidade. nessavereda, portanto, que devemos trilhar, uma vez que Olorum nos deu a compreenso necessria parapodermos discernir e escolher qual caminho trilhar, qual imagem do nosso semelhante devemos nosutilizar, ento, arregacemos as mangas sim, mas com bom senso. Umbanda sinnimo de crescimentoe vitria.

    Hoje vemos uma quantidade imensa de jovens adentrando a umbanda, essa religio tobrasileira, to cheia de cores e vida. Pois bem, no deixemos que nosso egosmo interfira de formamalfica e sim benfica para um refinamento de nossos sentimentos. Dessa forma, s vezes umpequeno passo, que para ns seria uma coisa to insignificante, Deus enxergar como um grande passo.Atentemos para o Alto!

    Por: Diego Del NeroE-mail:[email protected]

    Os mistrios das trevas interpretados atravs da numerologia.A correlao entre numerologia e os mistrios das trevas so as energias que so identificadas

    como resgates krmicos. A partir dessa associao a pessoa deve conhecer os benefcios daespiritualidade para seu prprio auxlio na busca pelo esfacelamento das interferncias sofridas peloobscuro abismo habitado por seres em total desequilbrio vibratrio, pois eles operam na superfcieterrena de diversas maneiras. Sabe-se que eles utilizam almas vagantes (eguns), quiumbas e afins paraconsumir energias humanas para o enfraquecimento de suas foras vitais no intuito de minar suaevoluo espiritual e abastecer seus laboratrios. Seu arsenal negro impressionante, eles possuemlaboratrios hiper avanados onde eles atuam na busca pelo rompimento das barreiras Divinas.

    Vivendo em grutas, cavernas negras, cercadas por grades e guardas eles lutam ferozmente com aLuz Divina, pois a maioria deles perdeu parte de seu raciocnio e todo o seu sentimento por estaremvivendo em pssimas condies a centenas de anos e o que os sustentam nesse submundo so seusressentimentos, pois assim eles passam o tempo estudando como atingir seus objetivos sobre seusinimigos encarnados. Eles se agrupam em alianas firmadas para fortalecer suas lutas em prol de suas

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    23/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 23

    vinganas alm das solicitaes feitas por espritos encarnados que disseminam a magia negra em trocade interesses variados e o maior deles o bem material. A espiritualidade explica que existem vriasdimenses sob a linha divisria conhecida como a superfcie terrena e quanto mais profunda adimenso, mais nefastos so os Magos Negros que a habita. Sua maior arma a incredulidade humanae a energia mais poderosa sobre eles a orao e sua convico de que a Luz Divina o poder, a glriae a fora que os dominam.

    E apesar de sua situao precria eles esperam por uma oportunidade para se redimirem peranteDeus e receber uma nova chance para purificao de seu esprito deturpado e isso o que se chama deresgate krmico. ( importante lembrar que tudo na Esfera Divina tem seu tempo pr-determinado).Cada um que tem a oportunidade de ser resgatado para as escolas astrais leva toda a sua falange quemuitas vezes possuem inmeros seres acorrentados sob suas ordens. Se em cada cidade do mundoexistisse uma nica pessoa prestando esse benefcio para as trevas o mundo seria coroado pela paz e aharmonia. Isso no ocorre por falta de conhecimento sobre a espiritualidade, o mundo carente deensinamentos corretos sobre os desgnios de Deus e eles ento se aproveitam disso agindo no mentaldos incrdulos.

    De acordo com experincias adquiridas durante processos de descargas desobsessoras as trevastambm trabalham para a Lei Maior, pois recebe permisso Divina para atuarem na superfcie e essaconduta provoca seus resgates para as Escolas Sagradas do Astral e caso eles desobedeam serorecolhidos para a Tela Sagrada da Lei onde eles sero destrudos cessando assim seus processosevolutivos. (H espritos que relatam que h um plano astral especfico para a recuperao dessesovoides). Da a importncia do conhecimento do ser humano sobre as imposies Divinas e seusmtodos utilizados para interceptar as atuaes dos seres que atuam sob a linha divisria entre a Luz eas Trevas.

    Deve-se tambm se lembrar das interferncias propositais que o ser humano sofre durante seuprocesso evolutivo, pois ser atravs dessas influncias negativas que a pessoa buscar descobrir o queatrapalha seu crescimento em todos os sentidos e assim surgiro as oportunidades para resgatar suaspendncias de vidas passadas o que automaticamente libertar os espritos de suas vinganas os

    tornando aptos para serem encaminhados para a doutrina astral. (H espritos que permanecem nastrevas por mais de 3.500 anos esgotando suas vibraes negativas).Segundo consta os espritos que tiveram uma nova chance reencarnatria so aqueles que se

    arrependeram seriamente de suas atitudes nefastas cometidas em vidas passadas e decidiram eliminarseus erros. Essa deciso ficou registrada no seu mental e eles ento vieram com a inteno de corrigirsuas pendncias krmicas. Portanto, a partir do momento que a pessoa se conscientiza que devesolucionar suas infmias passadas ela deve buscar meios para suprir esses entraves cometidos comespritos que carregam esses ressentimentos. Isso o que denominamos de resgates krmicos. Quandoisso acontece a pessoa vence todas as suas dificuldades e apegos de outrora e torna-se mais leve econsciente em relao sua vida terrena, como se um peso fosse eliminado de seus ombros e isso trs

    paz e serenidade.Resgatar as pendncias passadas abre uma nova oportunidade na evoluo espiritual, a pessoa seelevar espiritualmente e conseguir seguir seu processo evolutivo sem mculas.

    Quanto mais tarde for a reencarnao, mais purificado estar o esprito de suas maledicnciaspassadas. O ser humano movido pela fora e vontade Divina, portanto so seres que obedecem sordens Supremas e por essa razo ele permanece em um plano especial para receber ensinamentos, elepermanece por volta de 32 anos segundo minhas interpretaes sobre informaes recebidas deespritos que trabalham na Seara Divina. Se aprimorar seu esprito ele ser conduzido para planossuperiores, mas caso no cure suas mculas ele ser encaminhado para as dimenses negativas paraesgotar seus ressentimentos. O Umbral considerado uma dimenso para esgotamento mental.

    O fludo vital que liga o esprito matria humana o sangue, portanto muito importantemanter a corrente sangunea desintoxicada. necessrio no produzir toxinas para no contamin-lo.Sabe-se que os ressentimentos a mais letal das substncias para o esprito. Sendo assim a maiorconquista do ser humano quando ele consegue eliminar todas as mculas de seu esprito e isso sechama evoluo espiritual.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    24/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 24

    Por mais desvirtuados que sejam os espritos eles tendem a se curvar perante a Luz Suprema, pois esse o caminho para a continuao de sua escalada evolutiva. Enquanto esto nas trevas eles permanecemestagnados.

    Energias numricas relacionadas aos resgates krmicos:

    - 0(zero)Por ser considerado Veculo Divino ele uma energia reveladora.- 7(sete) - Energia que representa a espiritualidade e a sexualidade.

    - 13(treze)Esta energia representa laos krmicos.

    Obs.: Todas as energias que constam nos desafios da carta natal representam laos atados svidas passadas, resgat-los significa galgar degraus na evoluo espiritual.

    Espiritualidade a inspirao humana pela plenitude de sua alma, o entusiasmo do ser humanopelo aprimoramento de sua vida o que pode ser traduzido como autoconhecimento.

    Evoluir se manter firme nos seus propsitosespirituais.

    Por: HAYZAH LUCARELLITrecho extrado do livro Numerologia e os Segredos da Espiritualidade da autora.

    Pai Olorum que ilumina nossas vidas, nesse Templo que vamos ajoelhar,Pedir a Ti, Vossas Bnos, oh Pai Amado,Pai Olorum venha nos abenoar.

    So Sete Foras que iluminam o cong,Vossos sentidos sempre a nos amparar,Pai Olorum ilumina meus caminhos,Bato cabea, fortalea esse seu filho.

    Meu Pai Amado nunca deixe que me esquea,Vossos Poderes e Vossas Foras me sustentam,Com Vossas Mos me proteja dos perigos,Meu Pai Amado sempre inspira este seu filho.

    D-me a luz, o amor e a conscincia,De trabalhar contra a dor e a tristeza,Meu Pai Supremo, Tu s a luz que me guia,Em tuas mos eu entrego a minha Vida.Por: Andr G SantosE-mail:[email protected]

    ENVIE- NOS OS SEUS COMENTRIOS SOBRE O JORNAL, TEXTOS EARTIGOS SOBRE COMO A UMBANDA ONDE VOC FREQUENTA OS COSTUMES

    MAIS COMUNS, AS FESTAS.DIVIDA COM MAIS DE 116 MIL LEITORES(ESSE O NUMERO DE E-MAILS

    QUE TEMOS CADASTRADOS NA NOSSA NEWSLETTER), SUAS EXPERIENCIAS, AUMBANDA QUE VOC CONHECE, DESSA FORMA ESTAREMOS DIMINUINDO ASDISTANCIAS E FORTALECENDO A NOSSA RELIGIO.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    25/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 25

    Audioteca Sal e Luz

    Em Braile e

    Audioteca.

    Atendendo aosdeficientes visuais.

    A Audioteca Sal e Luz uma

    instituio filantrpica, sem fins

    lucrativos, que produz e empresta livros

    falados (audiolivros). Mas o que seria isto? So livros que alcanam cegos e deficientes visuais,

    (inclusive os com dificuldade de viso pela idade avanada) de forma totalmente gratuita. Seu acervoconta com mais de 2.700 ttulos que vo desde literatura em geral, passando por textos religiosos at

    textos e provas corrigidas voltadas para concursos pblicos em geral.

    So emprestados sob a forma de fita K7, CD ou MP3.

    E agora, voc est se perguntando: o que eu tenho a ver com isso?

    simples. Ajude-nos divulgando. Se voc conhece algum cego ou deficiente visual, fale do nosso

    trabalho. DIVULGUE!

    Para ter acesso ao acervo, basta se associar na sede, que fica situada Rua Primeiro de Maro,125 - Centro. Rio de Janeiro/RJ. No precisa ser morador do Rio de Janeiro.

    A outra opo foi uma alternativa que se criou em face de dificuldade de locomoo dos

    deficientes na nossa cidade. Pode-se solicitar o livro pelo telefone, escolhendo o ttulo pelo SITE e ser

    enviado gratuitamente pelos Correios.

    A maior preocupao reside no fato que, apesar do governo estar ajudando imensamente,

    preciso apresentar resultados. Precisam atingir um nmero significativo de associados, que realmente

    contemplem o trabalho, se no ele ir se extinguir e os deficientes no podero desfrutar da magia daleitura. S quem tem o prazer na leitura, sabe dizer que impossvel imaginar o mundo sem os livros...

    Ajudem! Divulguem!

    Endereo e contato: Audioteca Sal e Luz - Rua Primeiro de Maro, 125 - 7 andar - Centro - RJ -

    CEP. 20.010-000. Fone: (21) 2233-8007. Horrio de atendimento: 08h00min s 16h00min horas.

    http://audioteca.org.br/noticias.htm

    A Audioteca no precisa de dinheiro, mas de DIVULGAO!!! Repassem este local de apoio as

    deficientes visuais carentes das informaes que a leitura oferece. Quem puder fazer com que aAudioteca chegue Mdia, por favor, fiquem vontade, tudo do que eles precisam para ampliar este

    trabalho digno e importante ao acesso de mais necessitados.

    (Mensagem enviada por Christiane Blume).

    mailto:[email protected]:[email protected]://audioteca.org.br/noticias.htmhttp://audioteca.org.br/noticias.htmhttp://3.bp.blogspot.com/-uJzw72rlEA8/TT9PBaCn7-I/AAAAAAAACL0/-88UeY-SSvs/s1600/corrente+do+bem.jpghttp://audioteca.org.br/noticias.htmhttp://3.bp.blogspot.com/-uJzw72rlEA8/TT9PBaCn7-I/AAAAAAAACL0/-88UeY-SSvs/s1600/corrente+do+bem.jpgmailto:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    26/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 26

    Um Pouco sobre o Povo Cigano

    Na Umbanda

    Muito se ouve falar que a linha de Cigano faz parte da Linha de Exu, que os Ciganos soentidades ainda em evoluo tentando ingressar na Linha de Exu, que Pombo Gira Cigana ou

    Ciganinha foram as nicas Entidades Ciganas que evoluram e ingressaram na Linha de Exu.Essa falta de entendimento que na realidade uma simples deduo faz com que muitos

    terreiros no deixem os mdiuns trabalharem com essa linha. Chegam a dizer que so entidades semluz.

    Vim tentar explicar um pouco como trabalha e como a Linha de Ciganos.Os Ciganos so Entidades "livres". No se faz "firmezas" ou "assentamentos" para Ciganos

    dentro da "casa de Exu" ou em qualquer lugar do terreiro. Quem diz que tem seu Cigano "preso" noTerreiro no passa de um mentiroso, ele tem obsessor "preso".

    Onde j se viu firmar Cigano como Guardio?Cigano trabalha em todos os "lugares", so livres para trabalhar e precisam dessa liberdade para

    sua evoluo, pois dando corda que se enforca uma pessoa. E assim tambm se faz comdesencarnado.

    No estou dizendo que no possa ter elementos de Ciganos dentro do Terreiro, at porquemuitos mdiuns precisam de um ponto de fixao para poder entrar em sintonia com seus guias.

    Orao ao Povo CiganoSagrado povo cigano, vs que tens a liberdade, a magia,

    sabedoria, alegria e bondade. Eu vos peo que me ajudem a

    transpassar os caminhos do ego, da vaidade e da ignorncia, e queeu aprenda o valor da grandeza da doao e do verdadeiro sentidoda vida, e que com vossos elementos mgicos, sejam curadostodos os males do meu esprito, e traga para minha matria, a

    sade, prosperidade, amor e alegria.Divino povo Cigano, vs que andastes por toda essa terra, e que

    conhecem os encantos e mistrios das encruzilhadas, eu vos peoque dentro desse ponto de foras e com vossos poderes Divinos

    seja neutralizado tudo que em minha vida esteja negativado, paraque eu me liberte dos laos que me prendem aos caminhos

    tortuosos. Amm!Salve o povo Cigano!

    Por: Ccera C. Neves.

    Pombo Gira Cigana da Estrada

    Mdium: Elizabeth Caetano Drumond

    Psicografado em 08/08/2008

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    27/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 27

    Os Ciganos no trabalham a servio de um Orix especfico por isso no so guardies de umterreiro. Essa linha trabalha em paralelo e conjugada com as demais, onde o seu compromisso primeiro com a caridade e no com nenhuma outra linha especfica. Os Ciganos so protetores e noguardies. Podem trabalhar dentro da linha de Exu, porm sem funo de chefia e de guarda. J osExus Ciganos e Pombo Giras Ciganas so exus e pombo giras como outros quaisquer exercendo todasas funes que qualquer exu e pombo gira exercem. Em resumo: cigano uma coisa, exu cigano outra. Eles tm funes diferentes, embora a mesma origem cigana.

    Os Ciganos se manifestam nosterreiros de Umbanda, justamente porEla ser uma religio aberta e darliberdade para qualquer linha detrabalho que venha fazer Caridade.Por serem muito alegres, os mdiunscomearam a se fascinar, e ter excessode culto por essa Linha.

    A comearam as vaidades, asroupas enfeitadas, bebidas, fumos,danas, firmezas, assentamentos, jogosem casa ou at mesmo no terreiro, eassim, infelizmente, muitos espritosque ainda estavam em

    "desenvolvimento" para ingressar nessa Linha se perderam junto com os mdiuns, e hoje podemos veros absurdos que so feitos usando o nome de entidades de luz.

    O mundo est cheio de charlato, o pior, que as pessoas na hora do desespero pagam o que fornecessrio para saber como anda sua vida, como anda seu marido, como anda seu trabalho e coisasdesse tipo.

    No se pode pagar pelas graas recebidas, pois tudo o que fazemos apenas mexer com a f e a

    determinao de cada um e mostrar que todos so capazes de conseguir o que querem, claro, dentro domerecimento de cada um.Basta saber que um pedacinho de papel, metal ou outro elemento foi irradiado por uma entidade,

    que vocs usam isso como um talism e lembra-se de agradecer e acabam entrando em sintonia comEspritos de Luz e assim lembra-se de suas metas e lutam por elas.

    Os Ciganos trabalham com os quatro elementos da natureza: terra, gua, ar e fogo.

    OElemento TerraEles distinguem cada pedra e tm o conhecimento sobre elas, e assim manipulam o elemento

    terra. Cada pedra tem um porque de ser usada e uma necessidade. Quando pedido para que passem apedra em alguma parte do seu corpo ou para que a segurem, vocs esto se descarregando ou atmesmo se energizando, depende do trabalho que est sendo realizado. na terra que se encontrafirmeza para enfrentar a vida, resgatar karma e continuar o caminhar.

    O Elemento guaPodem utilizar copos ou taas com gua. Atravs da gua conseguem ver se no h maldade no

    que esta sendo pedido. Enxergam se h pureza no corao de cada um, pois a gua serve de espelho,espelho esse que reflete o que tem dentro de cada um de vocs.

    Conseguem ver com clareza o que foi feito por cada um e o porqu de estarem colhendo o queno querem colher.

    Os Elementos Ar e FogoPodem utilizar o cigarro e com ele estar manipulando dois elementos, o ar e o fogo. O fogo

    muitas vezes usado para queimar invejas, miasmas, larvas e casces astrais.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 8/6/2019 Jornal umbanda ler

    28/31

    Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 25 de Fevereiro de 2011. [email protected] Pg. 28

    A fumaa quando direcionada ao consulente serve paraenvolv-lo numa cortina para que naquele momento os obsessoressejam confundidos e tenham a viso obnubilada e fiquemdesorientados, procurando o consulente. Assim torna-se mais fcil aosistema de defesa da Casa (atravs dos guardies) resgat-los e afast-los.

    Nem sempre esses elementos so usados de uma s vez, e querodeixar bem claro que no precisamos diretamente dos mesmos,podemos plasm-los perfeitamente usando o ectoplasma do mdium.

    Para um Cigano poder trabalhar em prol da caridade no necessrio um baralho, uma taa de vinho, ou qualquer outro elemento.Isso mito. Eles podem usar e usam elementos da natureza em algunstrabalhos, entretanto, quando esto incorporados nos mdiuns, a energia de trabalho e o prprio corpodo mdium limitam a viso e o campo de ao da entidade.

    Querem saber como trabalham e como so?Muitas histrias so contadas, muitas histrias so ouvidas, mas nem tudo que falado

    verdade.Vo para o terreiro, entrem em sintonia com o plano espiritual, limpem-se de suas prprias

    lnguas e trabalhem em prol da caridade. Ajudem no que for preciso e busquem andar corretamente,quem sabe um dia vocs obtenham alguma resposta?

    Lembrem sempre que todas as entidades so iguais; trabalham juntas em um nico objetivo: aCaridade.

    Por que vocs encarnados querem ser melhores do que os outros, querem trabalhar sozinhos elevar vantagens com isso?

    Existe uma palavrinha mgica que se chama humildade, e muitos de vocs esto esquecendo-sede abaixar a cabea na hora e no momento certo e pedir perdo por ter se achado o dono da verdade.

    Parem e pensem: a rvore para dar frutos e sombra precisa da gua para germinar a terra, da

    terra para poder se fixar, ter um porto seguro e poder ter vida, do vento para espalhar suas sementes eassim formar uma mata, do calor do sol para o crescimento das sementes.

    Agora voumostrar como issofunciona dentro deum terreiro deUmbanda.

    O mdiumprecisa de um (a)

    dirigente espiritualpara ajud-lo a sedesenvolver, doterreiro como umporto seguro paraincorporar as

    entidades, de estar harmonizado com o alto paraexpandir a caridade, de estar equilibrado paradoar energia e poder ajudar uma pessoanecessitada.

    Estou falando de pessoas srias e no decharlates, ento no sejam prepotentes, achandoque sozinhos fazem Umbanda, pois por mais bemintencionados que estejam hoje, amanh irocertamente transformarem-se em um, se

    deixarem-se envolver pela vaidade e prepotnciade trabalharem sozinhos!

    Entenderam porque no podem inventaraltares, montar em suas casas, mesinhas para

    jogar baralhos, rnas ou o que for, em nome dopovo cigano? Se no, pergunto ainda:Para onde vo as cargas, os miasmas, as larvas e

    casces astrais retirados dos seus consulentes?Para o ralo do seu banheiro? Se as entidades notrabalham sozinhas, porque vocs insistem emtrabalhar sozinhos? Querem ser chefes deterreiro? Vaidade, prepotncia ou ignorncia?

    No tenham excesso de culto por nenhumaentidade. Isso prejudica vocs e ns, gerandofascinao de ambos os lados, pois vocs ficamto viciados por oferendas que s nos escutam seestiverem oferendando alguma coisa, a para