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Jornaldeumbanda.com.br São Paulo, 10 de Março de 2011. [email protected] Pág. 1 A PEMBA NA UMBANDA COM VOCÊ SÃO 124.600 LEITORES, AJUDE-NOS A CHEGAR A 1 MILHÃO, REENVIE O JORNAL PARA OS SEUS AMIGOS E CONHECIDOS, AJUDE-NOS A CHEGAR CADA VEZ MAIS LONGE! Jornal Nacional da Umbanda Edição 08 Índice de Matérias Editorial (Rubens Saraceni) pág 02 Magia Divina dos Genios (Rubens Saraceni) pág 03 A Balança da Justiça (Nelson Junior) pág. 05 Diálogo entre o Filósofo e um Preto Velho (Ronaldo Figueira) pág 06 A Pemba na Umbanda (Jefferson-LG) pág 07 A Lenda da Pemba (Jefferson-LG) pág 07 A Linha de Baianos (Pai Pedro de Ogum) pág 10 Guardião Exu, o executor cármico do vazio (Pablo) pág 11 Nossos Umbigos ( Mãe Leni W. Saviscki) pág 13 O Auto Bloqueamento da Mediunidade (Thiago Bertozzi ) pág 15 O Medo do Amor (Martha Mediros) pág 16 Oração a São Cosme e Damião (Livre) pág 16 Umbanda que gera Umbandas (Pablo) pág 17 A Umbanda Sagrada (Sebastiana penha Campana) pág 19 Obsessão e auto-obsessão na Umbanda (Douglas O.Elias) pág 20 Oração a todas as forças dos Orixas (Frans Meier) pág 24 Pontos de Forças (Marcelo Cordeiro) pág 25 As 4 Leis da espiritualidade na India (Andrea G. Santos) pág 26 Laroyê, Senhor da intenções!Laroyê, Exu-Mirim (Franz Meier) pág 27 ULTIMA PÁGINA - O Principe das Trevas Um dos elementos indispensáveis à Liturgia Umbandista, porém pouco comentado e estudado, é a PEMBA. Mas, de onde veio esse elemento? Qual sua função? Qual sua história? Para que é utilizado? O que representa cada cor? O uso, as Lenda, a pemba! Pág. 07 A Linha dos Baianos Durante muitos anos a linha dos baianos foi renegada e os trabalhos feitos com ela eram vistos com restrições. Dizia-se que por não ser uma linha diretamente ligada às principais, era inexistente... pág.10 Envie-nos seus comentários, suas matérias e textos.

Jornal Umbanda Sagrada Nº 08

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  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 1

    A PEMBA NA UMBANDA

    COM VOC SO 124.600 LEITORES, AJUDE-NOS A CHEGAR A 1 MILHO, REENVIE O JORNAL

    PARA OS SEUS AMIGOS E CONHECIDOS, AJUDE-NOS A CHEGAR CADA VEZ MAIS LONGE!

    Jornal Nacional da Umbanda Edio 08

    ndice de Matrias Editorial (Rubens Saraceni) pg 02

    Magia Divina dos Genios (Rubens Saraceni) pg 03

    A Balana da Justia (Nelson Junior) pg. 05

    Dilogo entre o Filsofo e um Preto Velho (Ronaldo

    Figueira) pg 06

    A Pemba na Umbanda (Jefferson-LG) pg 07

    A Lenda da Pemba (Jefferson-LG) pg 07

    A Linha de Baianos (Pai Pedro de Ogum) pg 10

    Guardio Exu, o executor crmico do vazio (Pablo)

    pg 11

    Nossos Umbigos ( Me Leni W. Saviscki) pg 13

    O Auto Bloqueamento da Mediunidade (Thiago

    Bertozzi ) pg 15

    O Medo do Amor (Martha Mediros) pg 16

    Orao a So Cosme e Damio (Livre) pg 16

    Umbanda que gera Umbandas (Pablo) pg 17

    A Umbanda Sagrada (Sebastiana penha Campana)

    pg 19 Obsesso e auto-obsesso na Umbanda (Douglas

    O.Elias) pg 20

    Orao a todas as foras dos Orixas (Frans Meier)

    pg 24 Pontos de Foras (Marcelo Cordeiro) pg 25

    As 4 Leis da espiritualidade na India (Andrea G.

    Santos) pg 26

    Laroy, Senhor da intenes!Laroy, Exu-Mirim (Franz Meier) pg 27

    ULTIMA PGINA - O Principe das Trevas (Alexandre Cumino) pg 28

    Um dos elementos indispensveis Liturgia

    Umbandista, porm pouco comentado e estudado,

    a PEMBA. Mas, de onde veio esse elemento? Qual

    sua funo? Qual sua histria?

    Para que utilizado? O que representa cada

    cor? O uso, as Lenda, a pemba! Pg. 07

    A Linha dos

    Baianos

    Durante muitos anos

    a linha dos baianos

    foi renegada e os

    trabalhos feitos com

    ela eram vistos com

    restries. Dizia-se

    que por no ser uma

    linha diretamente

    ligada s principais,

    era inexistente...

    pg.10

    Envie-nos seus

    comentrios,

    suas matrias

    e textos.

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 2

    O Tempo passa muito rpido em nossa vida e temos que aproveitar cada hora e cada

    oportunidade para enriquecer nossa existncia e nossa passagem pela matria, fazendo o que gostamos

    e que til para ns e nossos semelhantes.

    Nisso acredito e assim tenho procedido a vida toda, s raramente desviando minha ateno desta

    minha linha de procedimento, mas sempre por causa do que acontece minha volta e que independe da

    minha vontade.

    Minha dedicao e objetividade ao que fao despertam a admirao dos que me conhecem

    porque no entendem como algum consegue fazer tantas coisas ao mesmo tempo e lidar de forma

    positiva e construtiva com tantas pessoas.

    Por semana, conduzo e coordeno dez grupos de estudos dentro do Colgio de Umbanda, onde

    reno mais de trs mil pessoas que estudam comigo Umbanda e Magia.

    Dirijo um trabalho religioso umbandista pelo qual passam cerca de mil e quinhentas pessoas,

    que so atendidas pelos Guias espirituais dos mdiuns do nosso Centro.

    Fao um programa de rdio semanal na Rdio Mundial FM 95.7, a mais de dez anos.

    Periodicamente publico algum livro novo.

    Escrevo alguma coisa quase que diariamente (quando sobra tempo).

    Com o Alan, publicamos esse Jornal virtual a cada quinze dias.

    Atendo antes e depois das aulas a dezenas de alunos, dando-lhes orientaes, esclarecendo suas

    duvidas e auxiliando-os na soluo de problemas do dia a dia.

    Tudo isso fao com a alegria e satisfao porque sou uma pessoa alegre e feliz e estou fazendo o

    que gosto e o fao com prazer.

    Na verdade, lido com quase cinco mil pessoas por semana e no tenho muito tempo livre para a

    minha famlia, para passeios e lazer.

    Meu passeio ir de casa ao Colgio e meu lazer dar as minhas aulas e orientar as pessoas.

    Sinto-me feliz por fazer com intensidade o que gosto e sou grato a Deus por Ele ter sido to

    generoso comigo, assim como O agradeo pela imensa legio de pessoas que Ele encaminhou para

    mim e que se tornaram meus amigos e irmos espirituais.

    Se outra vida eu vier a ter no futuro distante, espero que mais uma vez Deus seja to generoso

    comigo, porque assim novamente me sentirei feliz e realizado como seu filho e seu servo, dedicado aos

    seus mistrios.

    Fazer o que gosto e com tanta intensidade me realiza como ser humano me alegra e me faz feliz,

    muito feliz! Com Deus eu me realizo e poder servi-Lo intensamente alegra-me!

    Publiquei meu primeiro livro, intitulado HASH MEIR O GUARDIO DO TEMPLO DA DEUSA DOURADA em 1991. E desde ento outros sessenta livros j foram publicados, abordando os mais variados temas espiritualistas, religiosos e magsticos.

    Iniciei a Magia Divina, com seus 21 graus, em 1999 e s agora, em 2011, estou concluindo seu 21

    grau.

    Foram 12 anos de ensino de Magia quase que dirio porque dois dias por semana so dedicados

    Umbanda, ao desenvolvimento de novos mdiuns e ao atendimento com meus Guias Espirituais s

    pessoas necessitadas de auxilio espiritual ou de orientao.

    Pisei em um Terreiro de Umbanda quando tinha 13 anos e hoje estou com 60 anos de idade.

    J auxiliei milhares de mdiuns umbandistas no desenvolvimento de suas mediunidades de

    incorporao e muitos deles hoje dirigem seus prprios centros de Umbanda.

    J formei em meu curso de Doutrina, Teologia e Sacerdcio de Umbanda milhares de pessoas,

    sendo que centenas delas hoje dirigem seus centros, multiplicando e expandindo a Umbanda.

    EDITORIAL

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 3

    Muitos milhares j se iniciaram na Magia Divina, um sistema prtico de trabalhos magsticos

    que vem conquistando muitos adeptos, devido ele ser simples, prtico e muito til s pessoas.

    Pois bem!

    Escolhe um trabalho que gostes e no ters que trabalhar nenhum dia de tua vida.

    (Confcio)

    A MAGIA DIVINA DOS GNIOS

    Gnios, eis um nome que desperta a curiosidade de muitos e temos to pouco nossa disposio para aprendermos sobre esses seres da natureza.

    Aqui no Brasil, fora alguns ocultistas que os conhecem e com eles trabalham atravs de rituais fechados, os gnios s so conhecidos devido filmes e livros que os descrevem como seres mirabolantes, capazes de fazerem coisas mirabolantes ou espetaculares, tornando essa classe de seres da natureza em personagens de fico.

    Alm do que escrevi acima nada mais se sabe sobre eles e deixamos de recorrer a esses seres da natureza, to importantes para a Criao Divina quantas todas as demais classes de seres criadas por Deus, a nossa inclusa.

    Apenas, eles no so visveis s pessoas e raros so os clarividentes que conseguem v-los porque so arredios aos olhos dos curiosos.

    Mas em outras regies da Terra eles so bem conhecidos e so invocados para auxiliarem na soluo das mais variadas dificuldades que surgem na vida das pessoas, sejam elas de fundo espiritual ou material.

    Pouco se sabe por aqui e tudo fica como se fossem produto de fico ou de mentes desequilibradas ou confusas, vitimas de obsessores espirituais.

    Mas isso no verdade e agora todos os interessados em aprender sobre eles e em como trabalhar de forma correta com essa classe de seres da natureza tero muitas informaes sobre eles e como servirem-se dos seus poderes naturais de forma ordenada e equilibrada, passando a se beneficiarem ou aos seus semelhantes com o que aprendero durante o curso que ser ministrado sobre eles na escola de magia divina do colgio de umbanda Pai Benedito de Aruanda, curso esse que visa formar pessoas nessa magia divina e popularizar o conhecimento sobre esses seres to especiais e to desconhecidos por ns aqui no Brasil.

    Saibam que os gnios so to importantes para a Criao que cada ser criado por Ele, assim como cada planta, cada minrio, cada cristal, cada gs, cada lquido, cada elemento qumico, cada tipo de solo ou terra, cada rocha, etc., tem seu gnio tutelar, que tem por funo zelar pela sua integridade e preservao na Criao.

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 4

    Cada ser humano tem o seu gnio tutelar que o acompanha desde o nascimento at o desencarne, assim como regido em um dos seus aspectos por uma Divindade Gnio, fato esse desconhecido por todos, no importando a religio que sigam ou suas formaes "esotricas".

    Alm dessas informaes que coloquei aqui, h muitas outras que sero reveladas no decorrer do curso de magia divina dos gnios ou j foram publicadas no livro de minha autoria denominado "MAGIA DIVINA DOS GNIOS", publicado h alguns anos a traz pela editora Madras, ao qual eu recomendo a leitura, ainda que a titulo de aprendizado pessoal.

    Para os que se sentirem atrados por essa magia divina, fica aqui o meu convite para que venham estud-la e nela iniciarem-se para, da em diante passarem a trabalhar e servirem-se magisticamente dessa classe de seres da natureza criados por Deus para zelarem por ela... e por ns, os seus maiores destruidores. Cordialmente,

    Pai Rubens Saraceni

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    A Balana da Justia

    (Vibraes anlogas ou similares e vibraes

    antagnicas ou opostas)

    Tudo tem seu oposto, da Luz s Trevas, do prazer dor, do certo ao errado, e j que tudo faz

    parte da Criao, tem seu propsito e sua funo, e o conceito de oposio passa a ser o de

    complementao.

    O complemento de cada coisa tem como funo balancear, ou melhor, reequilibrar os excessos cometidos, aplicando as Leis da Causa e Efeito, pois estes complementos inversos so a forma de, atravs da Lei das Afinidades, termos aes e reaes proporcionais, inversas ou no.

    Quem bebe demais fica bbado, quem trabalha demais se cansa, quem nada faz nada constri, e

    se estes exemplos de significado bvio, mas de amplo entendimento foram usados porque

    o certo e o errado em muitos casos tm uma tnue linha de separao, e s vezes nem sequer visvel.

    Que dizer do soldado que serve fora o exrcito de seu Pas, convocado vai guerra, e mesmo

    sem querer, acaba matando para no morrer?

    claro que existe um peso negativo e uma consequncia negativa neste ato, mas analisaremos a

    culpa relacionada ao peso das aes do ser, de seu ambiente social e da Criao no Todo.

    Podemos analisar tudo em trs formas de viso: energtica, vibracional e ocorrencial, e estas

    formas so a positiva, a negativa e a neutra que geram, como suas definies j dizem, efeitos afins

    com as energias, vibraes e aes que desencadeiam, conduzindo os afins aos seus locais, e seus atos

    a uma espcie de compensao, para que o universo anule o danoso, perpetue o bom e neutralize o que

    pode vir a causar danos, uma vez que Deus e as Divindades Regentes da Criao geram as

    circunstncias para que haja o equilbrio, e o restabelecem sempre que preciso for atravs da Lei e da

    Justia Divinas.

    O Caos e a Ordem tm uma linha tnue entre os homens, mas muito clara na Criao, pois nada

    fica esttico, tudo se transforma e tudo evolui sempre. E muitas vezes uma exploso traz a ordem em

    seguida, pois aos nossos olhos o caos diferente do que seria o Caos de fato. Este no perdura, porque

    a falta de ordem traria o colapso da Criao como um todo, e muitas vezes o que parece ser desordem

    um ciclo, e o novo nasce do antigo, a gua vira nuvem, que vira chuva, que vira gua em outro lugar.

    Assim tambm o homem, que na matria morre, desaparece, renasce outro, sem perder sua

    essncia, mas com outra misso ou carma, relacionado ao seu conjunto de atos em toda sua existncia

    material e espiritual, para que esgote seus negativismos e sua reforma ntima ocorra, pois, antes de

    construir sobre terreno pedregoso, preciso destruir as pedras que atrapalham as fundaes da

    construo. E a maior fonte de desequilbrio do homem so seus pensamentos, que se hora so

    construtivos e bons, noutra so destrutivos e daninhos.

    Portanto, o aprendizado reconstri pelo amor ou pela dor tudo que necessrio no ser, para harmoniz-lo.

    Para adquirir o livro Compreenda-se ou se Devore, entre em contato com Nelson Junior pelo E-mail. Por: Nelson Junior

    E-mail: [email protected]

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 6

    DILOGO ENTRE UM FILSOFO E UM PRETO VELHO

    Certo dia, um filsofo adentra a uma tenda de umbanda e senta-se no banquinho de um

    preto velho. Sua inteno era questionar, investigar; enfim, experimentar.

    Ao se sentar, o preto velho j sabia o que ele queria, mas mesmo assim saudou-o

    gentilmente e perguntou em que poderia ajudar. O filsofo respondeu:

    _ Meu preto velho, na era da biotecnologia vemos os cientistas avanarem cada vez

    mais nas pesquisas referentes manipulao do material gentico humano. Alm disso, estamos na era

    do multiculturalismo, de forma tal que a diversidade, inclusive no sentido intelectual, se faz cada vez

    mais presente. Pergunto eu: _ o que pode um preto velho dizer sobre assuntos de tamanha

    complexidade?

    Preto Velho, com toda sua calma, respondeu gentilmente ao filsofo:

    Misin fio, vs sunc (Sic) tem palavra bonita na boca, por causa de que tu s homem

    letrado (Sic). Nego vio c, num estudou nem escrevinhou essas coisa. Mas daqui do meu cantinho,

    aonde os ventos de Aruanda tocam em meus ouvidos, recebo as notcias que vem da Terra. Vejo

    tambm com meus prprios olhos e presencio as lgrimas e sorrisos que brotam como flores e espinhos

    no mago de meus filhos.

    Vou dizer a vs sunc uma coisa. Esse bicho chamado biotecnologia, eu sei muito bem como funciona. Misin fio, [bio] vem do grego bios = vida. Tchne e Logos tambm vem do grego, fio. Logo, biotecnologia o conhecimento sobre as prticas (manipulao) referentes vida.

    Assim sendo, nego vio a favor de tudo que respeita a vida e que usado para o bem.

    O bem, no s de si mesmo, mas da humanidade. Uma faca pode ser uma ferramenta de cozinha e

    ajudar a preparar um alimento. No entanto, a mesma faca pode ser uma arma a machucar algum. No

    a ferramenta, mas sim o que se faz com ela que torna perigosa a humanidade.

    Pasmo, o intelectual no sabia o que dizer, tamanha sua surpresa sobre to sbias

    palavras. E no s isto, o conhecimento at sobre a origem das expresses que vem do grego, aquela

    humilde entidade possua.

    Por alguns segundos sentiu um misto de inveja e indignao, uma vez que pensou ser

    mais conhecedor sobre as coisas da vida que o Preto Velho. Da ento indagou:

    _ Voc acha que suas opinies podem superar a luz da cincia? Este, respondeu:

    _ Fio, o que nego vio fala, nego vio comprova, pois este nego vivenciou. Caminhou

    na terra que vs sunc pisa hoje. Sorriu, chorou, se emocionou, amou. Conviveu com homens de bem e

    tambm com homens do mal. Fez suas escolhas e por isso hoje um esprito guia. E s pude aqui

    chegar porque acertei na maioria das escolhas que fiz. Naquelas em que no acertei, tive que vivenciar

    novamente, at aprender. Assim como vs, na Terra.

    Quanto aos estudos (risos), esse nego vio aqui no frequentou escola na ltima

    encarnao. Mas, das muitas encarnaes que tive, eu estudei, me formei e, em algumas delas me

    doutorei. A medicina chinesa, a filosofia grega, a sabedoria hindu; tudo isso fez parte da minha

    evoluo. Da matemtica egpcia at os estudos astronmicos de Galileu pude aprender. E depois de

    aprender tudo isso, sabe qual o maior ensinamento que obtive misin fio?!

    A ter h u- m- i- l- d- a- d- e. Por isto, doutor, vs me vs na aparncia de um velho escravo brasileiro, semeador das

    razes deste lindo pas chamado Brasil, terra da diversidade, da multi culturalidade.

    Que cada um formule a sua moral da histria. Porm, questione seus conhecimentos e veja se esto

    alinhados com os propsitos de simplicidade. Pois sem ela, no se faz jus a beno do saber. enviado por: Ronaldo Figueira e-mail: [email protected]

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 7

    Um dos elementos indispensveis Liturgia Umbandista, porm

    pouco comentado e estudado, a PEMBA.

    Mas, de onde veio esse elemento? Qual sua funo? Qual sua

    histria? Para que utilizado? O que representa cada cor?

    Buscar-se- neste humilde texto responder essas indagaes, a fim de

    oportunizar aos nossos filhos de f, e irmos em geral, o

    esclarecimento sobre esse instrumento sagrado to utilizado por todos

    os nossos guias espirituais. Ao comprar uma Pemba nova, em qualquer loja de Umbanda deste pas,

    certamente voc ir encontrar um folheto dentro da embalagem, com as seguintes informaes:

    "Pemba Legtima Africana" - Recuse imitaes!

    A PEMBA objeto permanente aos ritos Africanos, mais antigos que se conhecem, fabricada com o p extrado dos MONTES BRANCOS KABANDA, empregada em

    todos os RITOS E CERIMNIAS, festas, reunies ou solenidades africanas e

    umbandistas. Nas tribos de UMBANDA, BACONGO E CONGOS, usada a PEMBA sob todos os pretextos.

    Quando declarada a guerra, os chefes esfregam o corpo todo com a PEMBA para vencer os

    inimigos; por ocasio dos casamentos, os noivos so pelos padrinhos esfregados com a PEMBA para

    que sejam felizes; o negociante que quer conseguir um bom negcio esfrega um pouco de PEMBA nas

    mos; em questes de amor ento, bem grande a influencia da PEMBA, usando-a as jovens como se

    fosse o p de arroz porque dizem, traz felicidade no amor e atrai aquele a quem deseja.

    Como era fabricada a PEMBA na antiguidade? Era privilegio do SACERDOTE MAIS VELHO DA TRIBO a direo dos trabalhos da

    fabricao da PEMBA. Esta era feita por moas virgens em completo jejum presididas pelo

    SACERDOTE, que durante a fabricao no podia tomar alimento de espcie alguma nem beber agua,

    apenas fumando o seu cachimbo, que era considerado sagrado.

    Durante trs dias e trs noites e s vezes mais, a PEMBA era trabalhada, acompanhada por msica de

    CONGO, as virgens cantavam sem cessar preces VIRGEM PEMBA para que esta transmita todas as

    suas virtudes a que esto fabricando.

    A PEMBA OBJETO DE GRANDE COMERCIO ENTRE OS AFRICANOS

    A LENDA DA PEMBA

    Contam as lendas das tribos Africanas o

    seguinte sobre a PEMBA:

    M. PEMBA era o nome de uma gentil

    filha do SOBA LI-U-THAB, SOBA poderoso

    dono de grande regio e exercendo a sua

    autoridade sobre um grande numero de

    TRIBOS.

    M. PEMBA estava destinada a ser

    conservada virgem para ser ofertada s

    divindades da TRIBO, acontece porem que um

    jovem estrangeiro audaz, conseguiu penetrar

    nos sertes da FRICA, e se enamorou

    perdidamente de M. PEMBA.

    M. PEMBA por sua vez correspondeu

    fervorosamente a este amor e durante algum

    tempo gozaram as delicias que esto reservadas

    aos que se amam.

    Porem no h bem que sempre dure, o

    SOBA poderoso foi sabedor destes amores e

    uma noite de luar mandou degolar o jovem

    estrangeiro e jogar o seu corpo no RIO

    SAGRADO U-SIL para que os crocodilos o

    devorassem.

    No se pode descrever o desespero de M.

    PEMBA e para prova de sua dor esfregava

    todas as manhas o seu lindo corpo e rosto com o

    p extrado nos MONTES BRANCOS

    KABANDA e a noite para que seu pai no

    soubesse dessa sua demonstrao de prazer pela

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 8

    morte e seu amante, lavava-se nas margens do

    RIO DIVINO U-SIL.

    Assim fez durante algum tempo, porem,

    um dia pessoas de sua tribo que sabiam dessa

    paixo de M. PEMBA, e que assistiam a seu

    banho viram com assombro que M. PEMBA

    elevava-se no espao ficando em seu lugar uma

    grande quantidade de massa branca lembrando

    um tubo.

    Apavoradas correram contar ao SOBA o

    que viram e este, desesperado, quis mandar

    degolar a todos, porem como eles haviam

    passado nas mos e corpos o p deixado por

    M.PEMBA notaram que a clera do SOBA se

    esvaia, e que ele tinha se tornando bom no

    castigando os seus servos.

    Comeou a correr a fama das qualidades

    milagrosas da massa deixada por M. PEMBA

    atravessou esta e muitas geraes chegando at

    nossos dias prestando benefcios queles que

    dela se tem utilizado.

    Pois bem, essas informaes

    interessantes, porm no seguras, so

    encontradas dentro de qualquer caixa de Pemba.

    No so informaes seguras porque no citam

    a fonte, ou, ao menos, o autor do texto. Por isso,

    toda histria l contada deve ser vista com

    reservas.

    H tambm indicaes de como e

    quando usar. Todavia, optei por no transcrev-

    las aqui, por entender se tratar de informaes

    superficiais que no iriam acrescentar em nada

    nosso estudo, pelo contrrio, poderiam

    confundir o leitor.

    Entretanto, havemos de concordar que a

    origem da Pemba , sem sombras de dvidas,

    Africana. Ela confeccionada com uma

    substncia chamada caulim (argila pura de cor branca), Importado da frica. Em razo da

    dificuldade de importao, o caulim foi substitudo pelo calcrio e a tabatinga.

    Sua confeco bem simples: Basta

    misturar uma pequena quantidade do material

    citado acima triturado com um pouco de goma

    arbica diluda em um pouco de gua, Deix-la

    secar um pouco, e antes que a massa endurea

    dar a ela o formato desejado...

    Trata-se de um dos elementos

    indispensveis dentro da liturgia Umbandista.

    um elemento sagrado que, quando imantado,

    cruzado, pela entidade, torna-se uma ferramenta

    poderosa. por meio dela que o guia espiritual

    ir fazer seu ponto riscado.

    O Ponto riscado a identidade do guia.

    atravs do ponto que ele ser identificado e

    confirmado. Cada risco feito na tbua de ponto

    tem o seu por qu. Tais smbolos informam

    qual a entidade, de onde ela vem, atua na

    fora de quem, entre outras coisas. Tambm, os

    smbolos riscados podem invocar a defesa

    contra os ataques inferiores, ou tambm o

    ataque contra os mesmos...

    Esses smbolos so trazidos pela prpria

    entidade. No o mdium que cria tais pontos.

    Muito menos copia de alguns dos livros que

    existem por a. Se o mdium est realmente

    incorporado, a entidade ir riscar seu ponto com

    muita segurana e ir explicar exatamente o que

    ele representa. "O ponto quando riscado cria um elo com o plano espiritual que emana energias, fludos

    e vibraes diretamente no ponto. Na maioria dos casos quando riscado um ponto a entidade pe

    algum necessitado dentro dele, quando a pessoa, s vezes, sente as vibraes, dependendo de sua

    sensibilidade. possvel tambm um mdium vidente ver os pontos riscados brilharem e emanarem

    luzes diversas."

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 9

    Tambm, bom esclarecer que, mesmo sendo duas

    entidades de mesmo nome, dificilmente o ponto riscado ser

    idntico, vez que, por mais que sejam espritos ligados mesma

    falange, possuem ainda certa individualidade. Todavia, alguma

    semelhana sempre haver.

    A Pemba tambm pode ser usada para riscar objetos,

    portas, janelas, no objetivo de cruzar o ambiente, evitando a

    entrada de maus espritos e de energias negativas. Alm disso, a

    Pemba auxilia na entrada das boas energias e na abertura de

    caminhos.

    Tambm, utiliza-se a Pemba para

    riscar as mos, os ps e a cabea dos mdiuns.

    E assim feito, geralmente, para dar a eles

    proteo. Tambm utilizada antes da

    realizao do amaci. A Pemba, juntamente com

    as guas puras e as ervas sagradas fortalecem a

    coroa do mdium, trazendo maior sintonia entre

    ele (o mdium) e suas entidades espirituais.

    Em alguns casos especficos a Pemba

    pode ser raspada, obtendo-se um p, que

    utilizado para determinados trabalhos e at

    mesmo, colocado dentro do prprio amaci.

    Todavia, no existe na Umbanda qualquer ritual

    de "sopro de p de pemba", como existe no

    Candombl.

    As cores das Pembas representam linha

    de qual entidade est utilizando ou a linha que

    se est invocando. Assim, por exemplo, um

    Caboclo de Ogum certamente ir riscar seu

    ponto de vermelho, o de Oxossi de verde, o de

    Xang de marrom e assim por diante.

    bom lembrar que a Pemba no

    sagrada por si mesma. Uma Pemba comprada

    em uma loja qualquer, se no for cruzada pelo

    guia da casa, no ter serventia nenhuma. Ser

    apenas um giz como outro qualquer, sem

    nenhuma utilidade espiritual.

    Todavia, a Pemba que cruzada e

    abenoada pelo guia, torna-se uma verdadeira

    arma para aqueles que sabem manipul-la.

    um instrumento de luz usado pelo guia,

    essencial em qualquer trabalho de Umbanda.

    Tambm comum se falar em "Lei da

    Pemba" para referir-se Umbanda. A expresso

    "Filhos de Pemba" utilizada para identificar

    os filhos de Umbanda, aqueles que esto

    cumprindo as diretrizes de Aruanda.

    Por fim, para homenagear esse

    instrumento sagrado, segue o ponto cantado na

    abertura de todos os trabalhos de Umbanda:

    salve a Pemba! Tambm salve a toalha!

    salve a Pemba!

    Tambm salve a toalha!

    Salve a coroa,

    de nosso Zambi o maior!

    Salve a coroa!

    de nosso Zambi o maior!

    Enviado por: Jefferson

    E-mail: [email protected]

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 10

    SALVE O GRANDE CRUZEIRO DA Bahia. MEU PAI!

    Durante muitos anos a linha dos baianos foi renegada e os

    trabalhos feitos com ela eram vistos com restries. Dizia-se que por

    no ser uma linha diretamente ligada s principais, era inexistente,

    formada por espritos zombeteiros e mistificadores.

    Aos poucos eles foram chegando e tomando conta do espao

    que lhes foi dado pelo astral e que souberam aproveitar de forma

    exemplar.

    Hoje se tornaram trabalhadores incansveis e respeitados, tanto que cada vez maior o nmero

    de baianos que est assumindo coroas em vrias casas. A alegria que essa gira nos traz contagiante.

    Os conselhos dados aos consulentes e mdiuns demonstram uma firmeza de carter e uma fora

    digna de quem soube aproveitar as lies recebidas. Atualmente j temos o conhecimento de que fazem

    parte de uma sublinha e nessa designao podem vir utilizando qualquer faixa de trabalho energtico,

    ou seja, podem receber vibraes de qualquer das sete principais.

    Tm ainda um trnsito muito bom pelos caminhos de exu, podendo trabalhar na esquerda a

    qualquer momento em que se torne necessrio.

    Cientes dessa valiosa capacidade, ns dirigentes, sempre contamos com eles para um desmanche

    de demanda ou mesmo srios trabalhos em que a magia negra esteja envolvida. Com eles conseguimos

    resultados surpreendentes.

    Quando se fala na Baa, nossos pensamentos so imediatamente remetidos para uma terra de

    espiritualidade e magia. O povo baiano sincrtico e ecumnico ao extremo, nada mais natural que

    sejam escolhidos para essa homenagem de lei que como se deve ver a questo. Vale ainda lembrar

    que nem todos os baianos que vm terra realmente o foram em suas vidas passadas, esses espritos

    agruparam-se por afinidades fludicas e dentre eles h mltiplas naturalidades.

    O Baiano representa a fora do fragilizado, o que sofreu e aprendeu na "escola da vida" e,

    portanto, pode ajudar as pessoas. O reconhecido carter de bravura e irreverncia do nordestino

    migrante parece ser responsvel pelo fato de os baianos terem se tornado uma entidade de grande

    frequncia e importncia nas giras paulistas e de todo o pas, nos ltimos anos.

    Os baianos da Umbanda so poucos presentes na literatura umbandista. Povo de fcil

    relacionamento, comumente aparece em giras de Caboclos e pretos velhos, sua fala mais fcil de

    entender que a fala dos caboclos.

    Conhecem de tudo um pouco, inclusive a Quimbanda, por isso podem trabalhar tanto na direita

    desfazendo feitios, quanto na esquerda.

    Quando se referem aos Exus usam o termo "Meu Compadre", com quem tem grande afinidade e

    proximidade, costumam trazer recados do povo da rua, alguns costumam adentrar na Tronqueira para

    algum "trabalho". Enfrentam os invasores (kiumbas, obsessores) de frente, chamando para si toda a

    carga com falas do gnero "venha me enfrentar, vamos v se tu podes comigo". Buscam sempre o

    encaminhamento e doutrinao, mas quando o Zombeteiro no aceita e insiste em perturbar algum

    mdium ou consulente, ento o Baiano se encarrega de "amarr-lo" para que no mais perturbe ou at o

    dia que tenha se redimido e queira realmente ser ajudado. Costumam dizer que se esto ali

    "trabalhando" porque no foram santos em seu tempo na terra, e tambm esto ali para passarem um

    pouco do que sabem e principalmente aprenderem com o povo da terra.

    So amigos e gostam de conversar e contar causos, mas tambm sabem dar broncas quando

    veem alguma coisa errada.

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 11

    Nas giras eles se apresentam com forte trao regionalista,

    principalmente em seu modo de falar cantado, diferente, eles so do tipo que no levam desaforo pra casa, possuem uma capacidade de ouvir e aconselhar, conversando bastante, falando baixo e mansamente,

    so carinhosos e passam segurana ao consulente que tem f.

    Os Baianos na Umbanda so doutrinados, se assim podemos dizer, apresentando um comportamento comedido, no falam mal, nem

    provocam ningum.

    Os trabalhos com a corrente dos Baianos trazem muita paz, passando perseverana, para

    vencermos as dificuldades de nossa jornada terrena.

    A Entidade pode vir na linha de Baianos e no ser necessariamente da Bahia, da mesma forma que na

    linha das crianas nem todas as entidades so realmente crianas.

    Os Baianos so das mais humanas entidades dentro do terreiro, por falar e sentir a maioria dos

    sentimentos dos seus consulentes. Talvez por sua forma fervorosa de se apresentar em seus trabalhados

    no terreiro, aparentem ser uma das entidades, mais fortes ou dotadas de grande energia (e na verdade

    so), mas na umbanda no existe o mais forte ou fraco so todos iguais, s a forma do trabalho que

    muda.

    Adoram trabalhar com outras entidades como Ers, Caboclos, Marinheiros, Exus, etc.

    So grandes admiradores da disciplina e organizao dos trabalhos.

    So consoladores por natureza e adoram dar a disciplina de forma brusca e direta diferente de qualquer

    entidade.

    Texto de: Pai Pedro de Ogum

    http://paipedrodeogum.blogs.sapo.pt/

    Ao falarmos de Exu, parece que estamos

    chovendo no molhado, mas ao descrev-lo da forma que iremos fazer, estamos chovendo em

    solo muito seco e rido. Sabemos que Exu tira

    com a mo esquerda e devolve com a mo

    direita.

    Se estivermos negativos e agindo de

    forma negativa, Exu tira a nossa alegria

    desvitalizando-nos, pois quem atua de forma

    negativa contra seu semelhante, no merece

    sorrir e esbanjar alegria. Mas Exu tambm

    devolve a alegria quando passamos a agir

    positivamente, pois s quem faz o bem pode

    sorrir e esbanjar felicidade. Exu tira quando nos

    negativamos e devolve quando nos positivamos.

    Por isso dizemos que o mistrio Exu, na

    origem neutro, porem no meio ele no tem o

    livre arbtrio, pois no meio ele regido pela Lei

    Maior e por uma de suas leis auxiliares que a

    Lei do Carma e cobra de quem deve e paga a

    quem merece.

    Se estivermos agindo negativamente

    contra um semelhante nosso, Exu tira a nossa

    sade, desvitalizando-nos e adoecendo-nos, pois

    quem agir contra um semelhante roubando-lhe a

    tranquilidade mental, no merece ter sade,

    fora e disposio para tal feito. Mas Exu

    tambm devolve a sade revitalizando-nos

    quando passamos a agir positivamente, pois s

    depois de estarmos doentes que vamos

    perceber o quanto bom ter sade (plenitude em

    Deus) e nos voltarmos para Ele, nos redimirmos,

    fazermos uma reforma intima e nos positivarmos

    e ai sim, exu devolve nossa sade, pois aquele

    que faz o bem e virtuoso deve ter sade, fora,

    disposio e vitalidade para ajudar o prximo.

    Exu o guardio que d e tira, o Orix

    que tira dando e d tirando, pois devolve a

    doena e tira a sade, isso quando estamos

    agindo negativamente contra uma pessoa e tira a

    doena e devolve a sade, isso quando estamos

    positivos, virtuosos e semeando o bem. Exu nos

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 12

    ampara quando estamos virtuosos e nos esgota e

    pune quando estamos viciados.

    Exu, enquanto elemento mgico-

    espiritual ativado e oferendado na natureza, no

    possui livre arbtrio. Para essa fora ativada em

    nosso nvel no h o principio neutro. E quando

    falamos PRINCIPIO, isso tem o significado de

    origem, pois na origem exu neutro e no meio

    ele dual e assume a natureza intima que lhe

    derem, pois no tem livre arbtrio.

    Se avanarmos na lei do carma num

    estudo racional e pensarmos de forma imparcial,

    veremos exu como executor da lei do carma a

    servio da Lei Maior, pois em verdade no

    recebemos uma demanda ou ao menos um

    pensamento negativo sem merecermos, pois at

    um esprito sofredor ou um obsessor nos

    ligado por afinidades concernentes lei crmica.

    Nessa encarnao podemos ser pessoas

    de bem e virtuosas, porem devido ao nosso

    adormecimento na carne, no sabemos o que

    fomos em outras encarnaes, pois podemos ter

    dbitos de uma encarnao ocorrida a cinco mil

    anos atrs e s agora que estamos aptos, ou seja,

    com um nvel de conscincia elevada, somos

    cobrados pela Lei Maior onde, a lei do carma

    entra em execuo para saldarmos a nossa

    divida para com um ato cometido quando

    estvamos em desequilbrio.

    Uma ao negativa sempre tem um inicio

    e no importa quando, um dia prestaremos conta

    da mesma. Servindo-se de um exemplo dizemos

    assim: Dois amigos que entre eles nunca houve

    um antagonismo que pudesse abalar sua

    amizade, porem por um motivo de cimes uma

    das partes toma uma atitude negativa

    assassinando o outrora amigo, atitude esta que

    ir marcar para sempre seu esprito. Podemos

    relatar aqui, por exemplo, Caim e Abel, os dois

    irmos bblicos. Ali na gnese relata que Caim

    teria sido um dos primognitos que havia

    nascido na terra de gravidez normal resultante

    de relaes entre Ado e Eva. Tanto ele quanto

    Abel teriam sido supostamente os primeiros seres humanos encarnados, pois eles no viviam

    no paraso com seus pais e nasceram aqui na terra.

    Pois bem, nessa historia devemos nos

    atentar para a verdade oculta por traz da

    alegoria.

    Se no, vejamos: Os dois espritos estavam na

    sua primeira encarnao, eram espritos naturais

    que haviam adentrado em seu primeiro ciclo

    encarnacionista e estavam isentos de dbitos e

    no possuam carmas anteriores. Atravs de um

    sentimento negativo tipicamente desumano que

    a inveja, um dos muitos sentimentos negativos

    que nos afastam de Deus tornando-nos vazios de

    sua plenitude, Caim adquiriu seu primeiro carma

    ao matar seu irmo Abel.

    At ali os dois estavam isentos de carmas,

    pois eram espritos que estavam realizando seu

    primeiro ciclo encarnatrio. Porem Caim

    adquiriu seu primeiro carma e um dia no

    importa quando a Lei Maior cobraria essa

    pendncia ou carma, que foi adquirido em um

    ato negativo quando ele, em desequilbrio e

    ausente de Deus, cometeu esse pecado por

    estar vazio de sentimentos positivos (Deus).

    E, como quem rege o vazio ou o estado do

    vazio Exu, O Senhor Guardio da Esfera do

    Vazio, onde tudo que se negativa torna-se vazio,

    pois Deus a plenitude e o virtuosismo e fora

    Dele nada existe e ningum subsiste. Ento

    todos os seres que tm seus vazios relativos

    preenchidos com sentimentos viciados, sejam

    eles de dio, inveja, traio, cobia, fria,

    intolerncia, etc, adentra no campo desse

    guardio do Vazio, que Exu, para que assim

    possam ser esgotados dos seus vazios relativos,

    cheios de sentimentos negativos.

    Sendo assim, Exu guardio desses vazios

    pessoais e a Lei Maior usa de seu mistrio com

    intensidade como executor de carmas que s so

    adquiridos quando infringimos a Lei Maior, ou

    seja, quando em desequilbrio ou desarmonia

    (ausncia de Deus) cometemos algum ato

    negativo.

    Se Deus harmonia e equilbrio, os

    antnimos desses dois estados esto indicando

    um vazio relativo ou uma ausncia de dele.

    E sabemos que fora de Deus nada existe.

    Exu, O Orix, uma Divindade Planetria ou

    Divindade Maior de Deus que tem suas

    hierarquias de seres que trabalham sobre a Sua

    irradiao. Tem suas divindades mdias,

    menores, classes de seres divinos, seres

    elementais, naturais, at chegar ao nosso nvel,

    que so de seres espiritualizados e humanizados.

    No podemos jamais confundir a Divindade

    Maior Exu com os espritos humanos

    exunizados que ns trabalhamos ou com espritos elementais e naturais que ns

    oferendamos.

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 13

    Devemos distinguir a Divindade Maior

    Regente de um Mistrio de Deus, dos seres que

    somente manifestam suas qualidades, para que

    assim no venhamos a descaracterizar e nem

    humanizar demais uma Divindade cuja natureza

    e origem so divinas e que atua em toda a

    Criao e no esta somente voltada para ns ou

    para nossa realidade.

    No podemos confundir o Orix Maior

    Exu, com os espritos que se manifestam e

    incorporam sobre sua regncia, pois esses

    espritos esto em evoluo.

    O Orix Maior Exu, uma Divindade

    Maior de Deus e que realiza sua funo em toda

    a Criao, amparando todas as criaturas geradas

    pelo Divino Criador.

    Ento o Orix Maior Exu, na origem

    neutro e guarda o estado do Vazio; no meio

    espiritual a Lei Maior utiliza esses espritos que

    foram exunizados para executar o carma

    adquirido por ns, no importando quando

    adquirimos esses dbitos, pois a semeadura

    livre e a colheita obrigatria e no fim esta a

    oniscincia de Deus que tudo sabe.

    E somente quando estivermos elevados e

    adquirirmos uma conscincia maior de suas

    Leis, tem inicio a colheita dos males que

    semeamos, pois j amadurecemos como seres

    humanos e estamos aptos a colher os frutos

    amargos que plantamos enquanto estvamos

    vazios de sentimentos.

    Precisamos entender que at um

    esprito obsessor que nos tira a paz esta

    ligado carmicamente conosco por fios

    invisveis e devemos meditar sobre essa

    atuao, pois, na maioria das vezes, ela no

    esta refletida em um ato dessa encarnao e

    sim de outras vidas e a vitima de hoje talvez

    tenha sido o algoz de ontem.

    Sendo assim, exu enquanto elemento

    mgico ativado em um ponto de fora na

    natureza, no possui livre arbtrio e a lei

    utiliza-se desse meio e condio dos espritos

    exunizados para atuar atravs deles na lei do

    carma e ir esgotando os dbitos e devolvendo

    os crditos, permitindo assim que a

    semeadura seja livre, porem a colheita

    obrigatria.

    SARAV UMBANDA

    Por: Pablo

    E-mail: [email protected]

    Vov Benta

    Me Leni W. Saviscki

    O terreiro de Umbanda,

    como um hospital de almas ou

    pronto socorro emergencial,

    recebe nos dias de sesso ou

    "gira" uma quantidade razovel de

    encarnados. Mas somente os

    espritos desencarnados que l

    trabalham que podem

    vislumbrar a imensido de

    desencarnados que se

    movimentam no ambiente em

    busca de ajuda.

    Ordenados e amparados

    por seus tutores, chegam

    estropiados e com aparncia

    assustadora, uma vez que em sua

    maioria representam aqueles que

    se cansaram e esgotaram suas

    foras na vida andarilha do ps-

    morte do corpo fsico.

    Voltam ptria espiritual e

    dela no tm conhecimento e, sem

    noo da continuidade da vida,

    desconhecem at mesmo a

    condio de espritos

    desencarnados e, por isso,

    continuam a sentir os desejos,

    ambies, gostos e dores da vida

    fsica e nesse caminho, definham

    suas energias.

    Quando conseguem

    alcanar algum vislumbre de

    conscincia de sua realidade,

    permitem a ajuda dos benfeitores

    que os encaminham a algum local

    sagrado, onde medianeiros

    encarnados possam ajud-los

    atravs do choque anmico,

    permitindo o total desligamento

    da matria. Neste momento os

    chamados Centros Espritas e de

    Umbanda, tornam-se "osis" em

    seus desertos e, como pontes entre

    o cu e a terra, permitem a

    passagem de volta ao lar

    espiritual.

    Naquela noite chuvosa e

    fria, a maioria dos mdiuns

    daquele terreiro, ressentidos pela

    dificuldade de deixarem o

    conforto dos lares, faltou ao

    trabalho espiritual e o dirigente

    preocupado com o atendimento

    dos doentes que se apinhavam no

    espao que dia-a-dia se tornava

    pequeno, ajoelhou-se em frente ao

    cong, assumindo sua tristeza

    diante dos Guias espirituais.

    Deixou correr duas

    lgrimas para aliviar seu peito

    angustiado. Pensou em como fora

    seu dia e nas atribulaes a que j

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 14

    deveria estar acostumado, mas

    que agora pesavam mais pela

    sade que j lhe faltava. Nas

    dificuldades financeiras, no

    aluguel da casa que j vencera e

    nos tantos atrapalhos que

    ocorreram em seu ambiente de

    trabalho naquele dia. Sem contar

    na visita que viera de longe e que

    deixara em casa esperando pela

    sua volta do terreiro. Nada disso o

    impediu de fazer uma prece no

    final do dia, de tomar seu banho

    de ervas e seguir a p at o

    terreiro, enfrentando a distncia e

    o temporal que se fazia.

    Sentia-se feliz em cumprir

    sua tarefa medinica, mas como

    havia assumido abrir um "hospital

    de almas", juntamente com outros

    irmos que se responsabilizaram

    perante a espiritualidade em servir

    caridade pelo menos nos dias de

    atendimento ao pblico, sabia que

    sozinho pouco podia fazer.

    Pedindo perdo aos guias

    pela sua tristeza e talvez

    incompreenso em ver o descaso

    dos mdiuns, que menor

    dificuldade, escolhiam cuidar dos

    prprios umbigos a servir aos

    necessitados, solicitou que se

    redobrasse no plano espiritual a

    ajuda e que ningum sasse dali

    sem receber amparo.

    Olhando a imagem de

    Oxal que mesmo ofuscada pelas

    lgrimas, irradiava sua luz

    azulada, sentiu que algo maior do

    que a lamparina aos ps da figura,

    agora brilhava. Era uma energia

    em forma de fios dourados que se

    distribuam, a partir do corao do

    Cristo e que cobriam os poucos

    mdiuns que oravam silenciosos,

    compartilhando daquele

    momento, entendendo a tristeza

    do dirigente.

    Agindo como um blsamo

    sobre todos, iniciaram a abertura

    dos trabalhos com a alegria

    costumeira. Quando o mentor

    espiritual se fez presente atravs

    de seu aparelho, transmitiu

    segurana a corrente, com

    palavras amorosas e firmes e

    nesse instante, falangeiros de

    todas as correntes da Umbanda ali

    "baixaram" e utilizando de todos

    os recursos existentes no mundo

    espiritual, usaram ao mximo a

    capacidade de cada mdium

    disponvel, ampliando-lhes a

    percepo e irradiao energtica,

    o que valeu de um trabalho

    eficiente e rpido.

    Harmoniosamente, os

    trabalhos encerraram-se no

    horrio costumeiro e todos os

    necessitados foram atendidos.

    Desdobrados em corpo

    astral, dois observadores

    descontentes com o final feliz,

    esbravejavam do lado de fora

    daquele terreiro. Sua programao

    e intenso trabalho para desviar os

    mdiuns da casa naquela noite, no

    intuito de enfraquecer a corrente e

    consequentemente, infiltrarem

    suas "entidades" no meio dela,

    havia falhado. Teriam que

    redobrar esforos na prxima

    investida.

    Quando as luzes se

    apagaram e a porta do terreiro

    fechou, esvaziando-se a casa

    material, no plano espiritual,

    organizava-se o ambiente

    energtico para logo mais receber

    os mesmos mdiuns, agora

    desdobrados pelo sono.

    Passava da meia noite no

    horrio terreno e os mdiuns,

    agora em corpo de energia

    voltavam ao mesmo local do qual

    a pouco haviam sado. Os

    aguardavam silenciosos, ouvindo

    um mantra sagrado, seus

    benfeitores espirituais.

    Tudo estava muito limpo e

    perfumado por ervas e flores.

    Um a um, ao adentrar, era

    conduzido a uma trelia de folhas

    verdes e convidado a deitar-se,

    recebendo ali um banho de

    energias revigorantes.

    Quando todos j se

    encontravam prontos, seguiram

    em caravana para os hospitais do

    astral e l, como verdadeiros

    enfermeiros, auxiliaram por horas

    a fio a tantos espritos que horas

    antes haviam estado com eles no

    terreiro e recebido os primeiros

    socorros.

    No final da noite, o canto

    de Oxum os chamava para

    lavarem a "alma" em sua

    cachoeira e assim o fizeram, para

    somente depois retornar aos seus

    corpos fsicos que se permitia

    descansar no leito.

    -V Benta, mas e aqueles

    mdiuns que faltaram ao terreiro

    naquela noite, perderam de viver

    tudo isso?

    -Nem todos zi fio! Nem

    todos! Dois ou trs deles, faltaram

    por necessidades extremas e no

    por desleixo e assim sendo, se

    propuseram antes de dormir,

    auxiliar o mundo espiritual e por

    isso foram convidados a fazer

    parte da caravana.

    - E aqueles que mesmo

    no tendo comparecido por

    preguia, se ofereceram para

    auxiliar durante o sono, no foram

    aceitos?

    -A preguia, bem como

    qualquer outro vcio, um

    atributo do ego e no do esprito,

    mas que reflete neste. Perdem-se

    grandes e valiosas oportunidades

    a todo instante pela insensatez de

    ouvirmos o ego e suas exigncias.

    O tempo, zi fio, oportunidade

    sagrada e dele se faz o que bem

    quer cada um. O minuto passado,

    no retorna mais, pois o tempo

    renova-se constantemente. O

    amanh nos dir o que fizemos no

    ontem e esse tempo que vir

    nosso desconhecido, por isso no

    sabemos se nele ainda estaremos

    por aqui servindo ou se em algum

    lugar, clamando por ajuda de

    outros que podero alegar no ter

    tempo para ns, pois precisam

    cuidar de seus umbigos.

    Assim a vida, zi fio.

    Contnua troca!

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 15

    O AUTO BLOQUEAMENTO DA MEDIUNIDADE

    Como ocorre o auto bloqueamento da mediunidade?

    Acontece quando por falta de conhecimento, por

    arrogncia, irresponsabilidade, preguia, descaso, vaidade,

    entre outras que leva o mdium a deixar seu Dom de lado.

    O mdium durante sua vida do lado de fora (do terreiro vamos colocar desta forma para aqueles que so

    simpatizantes, mas no fazem parte de corrente medinica)

    tem sua mediunidade em estado potencial. Mas quando ele passa para dentro se torna integrante da corrente medinica a sua mediunidade deixa de ser passiva e se torna

    ativa com isso o mdium se torna visvel pelo baixo astral

    como se os holofotes apontassem para ele.

    O porqu disso?

    Como a Umbanda uma religio, que te ensina como no ser mais escravo dos medos, de

    morrer, dos pecados, do inferno, que muitos falam, mas no sabem explicar e s serve para amedrontar

    as pessoas, e a Umbanda te mostra de forma racional que tudo tem o seu porque e que nada por

    acaso, com isso voc se liberta destas prises psquicas que foram construdas atravs dos anos e esta

    liberdade consciencial ordenada e equilibrada torna-os um perigo em potencial para os vossos

    semelhantes que regrediram consciencialmente e povoam as faixas vibratrias negativas, mais

    conhecidas como baixo astral.

    Mas se o mdium no faz suas obrigaes bsicas como seus banhos, acender suas velas de

    proteo e no mantem os seus pensamentos constantemente elevados, e tem aes reprovveis pela

    Lei Maior e pela Justia Divina.

    Ele acaba cavando o seu prprio buraco, com isso comea dar tudo errado na vida dele, e nesta

    hora que eles so realmente testados porque a maioria se revolta e s piora a situao. E no entendem

    e no enxergam que o problema so eles prprios e muitos s percebem isso quando j esto no fundo

    do poo.

    E se a descida rpida a subida lenta e cada degrau da escada s se sustenta se for feito de

    pensamentos, atitudes e aes nobres, boa vontade, luta constante para o aperfeioamento, dedicao

    ao estudo para maior compreenso de sua prpria situao.

    Com este conjunto formada a reforma intima do ser e se o interior est bem o exterior

    consequncia, ai sim se v quanto tempo se passou e o quanto difcil chegar superfcie e sai deste

    poo fundo das nossas prprias iluses.

    E este texto uma auto avaliao minha e muito

    triste ver diversos irmos que esto deixando de serem

    timos instrumentos do bem e da caridade e se perdendo pelo

    caminho e tendo que aprender atravs do caminho da dor ao

    invs do caminho do amor, mas como todos os caminhos

    levam ao Pai ento aqueles que forem pela dor vo ter esta

    lio marcada pelas lgrimas derramadas de sofrimento.

    Ento irmos atentem para com os seus pensamentos e

    atitudes porque o que voc plantar ser o que voc ir colher.

    E usem este relato de algum que caiu sofreu mais se

    levantou atravs de muita ajuda e pacincia de todos os meus irmos de f e principalmente do meu Pai

    de Santo e dos meus Pais e Mes Guias espirituais que so nossos amigos e companheiros para todas

    as horas.

    Ento eu vos agradeo pela oportunidade e que os Orixs os abenoem. Thiago Bertozzi

    Email - [email protected]

    Obsessores

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 16

    O MEDO DO AMOR (Por Martha Medeiros)

    Medo de amar?

    Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar:

    medo da violncia, medo da inadimplncia, e a no menos temida solido, que o que nos faz buscar

    relacionamentos.

    Mas absurdo ou no, o medo de amar se instala entre as nossas vrtebras e a gente sabe por qu.

    O amor, to nobre, to denso, to intenso, acaba.

    Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito at a virilha,

    o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque

    no h mais interesse ou atrao, sei l,

    v saber o que interrompe um sentimento, mistrio indecifrvel.

    Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina s de um lado, nunca se encerra em

    dois coraes ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro,

    e vai um pouco de dor pra cada canto.

    Di em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper no fcil, quebrar rotinas sempre

    traumtico. Alm do amor existe a amizade que permanece e a presena com que se acostuma. Romper

    um amor no bobagem, fato de grande responsabilidade,

    uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si prprio, ainda que com menos

    gravidade.

    E ter o amor rejeitado, nem se fala. fratura exposta. Definhamos em pblico, encolhemos a

    alma, quase desejamos uma violncia qualquer vinda da rua para esquecermos essa violncia vinda do

    tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiana e

    estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crena se desfaz, o romantismo perde o sentido, msicas idiotas

    nos fazem chorar dentro do carro.

    Passa a dor do amor, vem a trgua, o corao limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca

    vazia. Nada de bom est acontecendo, mas tambm nada de ruim.

    Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

    Que corajosos somos ns, que apesar de um medo to justificado, amamos outra vez e todas as

    vezes que o amor nos chama,

    fingindo um pouco de resistncia, mas sabendo que para sempre impossvel recus-lo...

    Um minuto para refletirmos sobre o medo em nossas vidas... Podemos facilmente perdoar uma criana que tem medo do escuro; a real tragdia da vida quando os

    homens tm medo da luz... (PLATO). Pois a vida maravilhosa, quando no se tem medo dela... (Charles

    Chaplin) Afinal, O medo tem alguma utilidade, mas a covardia no... (Mahatma Gandhi)

    ORAO A SO COSME E SO DAMIO

    So Cosme e So Damio, que por amor a Deus e ao

    prximo vos dedicastes cura do corpo e da alma de vossos

    semelhantes. Abenoai todos os mdicos e farmacuticos, medicai

    meu corpo na doena e fortalecei a minha alma contra todo mal.

    Que vossa inocncia e simplicidade, acompanhe e proteja

    todas as crianas. Que a alegria da conscincia tranquila, que

    sempre vos acompanhou repouse tambm em meu corao.

    Que a vossa proteo So Cosme e So Damio, conserve meu corao simples e sincero,

    para que as palavras de Jesus, tambm sirvam para mim:

    "Deixai vir a Mim os pequeninos, porque deles o Reino dos Cus."

    Ah So Cosme e So Damio, rogai por todos ns.

    Amm!

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 17

    UMBANDA QUE

    GERA UMBANDAS!

    Em um sculo de Umbanda, ainda persistimos na v tentativa de um padro ou uma

    liturgia pr-definida para a religio de Umbanda,

    onde alguns conceitos se complementam e outros

    se anulam completamente.

    Sabemos que a Umbanda, por tratar-se de uma

    religio, vai adaptando-se ao seu tempo e

    amoldando-se em acordo com a necessidade e

    cultura dos seus fiis.

    Esse processo de renovao continuo.

    Em caso contrrio, a religio cai no

    ostracismo, j que deixa de atender a muitas

    necessidades dos seus fiis, outrora sanadas por

    ela, deixando de estimula-los a voltarem a Deus,

    pois todas as religies so meios de nos

    voltarmos a Ele.

    A Umbanda destaca-se como uma religio

    impar, justamente por agregar em torno de si

    diversas formas de culto, no se apegando assim

    a uma liturgia ou dogma que restringe e poda o

    seu crescimento.

    Hoje muito j se fala de Umbanda e muito

    se falar daqui a um milnio de existncia, pois

    naturalmente ela se renova em cada templo vivo

    de Deus, que so os

    mdiuns pelos quais os

    orculos e as vontades dos

    Orixs manifestam-se.

    Os mdiuns so

    templos vivos de Deus! Eis

    o mistrio pelo qual a

    Umbanda no possui uma

    liturgia estvel ou um

    dogma fixo.

    A Religio de

    Umbanda gerou varias

    umbandas, todas Sagradas filhas diletas do

    UM, pois temos: Umbanda

    Branca, Pura, Traada,

    Cruzada, Divina,

    Esotrica, Inicitica. Evangelizada, Omoloc,

    Umbanda Branca de Demanda, Umbanda Crist,

    Umbanda de Caboclo, Umbanda de Mesa,

    Umbanda Mista, etc.

    A lista grande e muito se cogitou, muito

    se falou, muito se digladiou por uma

    denominao ou modelo que mais falasse ao

    corao ou a percepo ou ao bom senso dos

    Umbandistas.

    Pois bem, nada conseguimos nesse aspecto, pois

    justamente a liberdade de culto que torna a

    religio mais rica.

    O que a Umbanda?

    A Umbanda paz e amor. um mundo

    cheio de luz. a fora que nos d vida e a

    grandeza nos conduz!

    Esta explicita no maravilhoso Hino da

    Umbanda o que ela em si mesma. Umbanda a

    manifestao do esprito para prtica da caridade

    pura, gratuita e sem que haja o proselitismo.

    Umbanda culto aos Orixs da Natureza, pois

    somos unnimes em dizer que todo templo de

    Umbanda rene esses conceitos bsicos.

    Porem no h uma liturgia pr-definida na

    Umbanda, pois cada mdium um templo em si

    e desperta de forma individual as foras sagradas

    que traz em seu intimo, onde imprime a sua

    prpria dinmica, segundo as Divindades-Orixs

    que o regem e, assim que assume uma liderana

    natural de sacerdote e passa a desenvolver seus

    filhos em seu templo, toda a dinmica e doutrina

    sero em acordo com as foras espirituais que se

    manifesta atravs do sacerdote dirigente do

    templo.

    Ento, se temos um sacerdote cujas foras

    so regidas por Oxal e

    Iemanj, esse templo

    assim como sua dinmica

    e doutrina ser totalmente

    passiva onde os trabalhos

    ocorrem com uma

    tranquilidade e paz muito

    grande.

    Porem se o

    sacerdote for regido por

    Ogum e Ians, esse templo

    assim como sua dinmica

    e doutrina ser totalmente

    ativa, onde os trabalhos

    ocorreram com uma

    agilidade, movimentao e

    rigidez provenientes

    desses orixs.

    No primeiro exemplo, onde o sacerdote

    regido por Oxal e Iemanj, o trabalho realizado

    ali pode denominar-se (desde que assim seja

    determinado pelo guia chefe do terreiro), de uma

    Umbanda com um novo qualificativo ou

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 18

    sobrenome como, por exemplo: Umbanda Crist,

    devido passividade reinante nos trabalhos.

    Porem no segundo exemplo, onde o

    sacerdote regido por Ogum e Ians, o trabalho

    realizado ali pode denominar-se (desde que assim

    seja determinado pelo guia chefe do terreiro), de

    uma Umbanda com um novo qualificativo ou

    sobrenome como, por exemplo: Umbanda de Lei

    e Demanda devido atividade e a regncia direta

    desses Orixs de Lei, reinantes nos trabalhos.

    muita pretenso nossa acharmos que

    esses sobrenomes ou qualidades agregados na

    Umbanda foram criados aleatoriamente e no

    tenham passado pelo crivo de um guia chefe de

    Umbanda, pois todos so detentores de graus de

    luz e aptos a darem um sobrenome ou uma

    qualidade liturgia ali desenvolvida pelos chefes

    de terreiros.

    definitivamente verdadeiro que a

    Umbanda uma religio brasileira, fundada por

    um esprito chamado Caboclo Das Sete

    Encruzilhadas atravs de seu tambm fundador

    encarnado, Pai Zlio de Morais.

    dogma fundamental e inaltervel

    conforme as palavras ditas pelo fundador da

    Umbanda O senhor Caboclo das Sete

    Encruzilhadas que:

    Todas as Entidades sero ouvidas e ns aprenderemos com aqueles espritos que

    souberem mais e ensinaremos queles que

    souberem menos, e a nenhum viraremos as

    costas e nem diremos no, pois esta a

    vontade do Pai.

    dogma fundamental e inaltervel que:

    Umbanda a manifestao do esprito para pratica da caridade pura, gratuita e sem o

    recurso do proselitismo.

    dogma fundamental e inaltervel que:

    Umbanda o Culto a Deus, por meio dos Orixs, que so manifestadores de Suas

    Qualidades Divinas.

    parte disso, na Umbanda no h um

    dogma ou uma liturgia que define uma regra

    estabelecida para pratica-la, pois, cada mdium

    manifesta uma natureza intima e individual no

    qual herdamos de Deus nosso Divino Criador.

    E a Umbanda, que o culto natureza,

    manifesta-se a partir dessa natureza ou DNA

    divino que herdamos de Deus individualmente.

    Por isso a existncia de varias

    Umbandas na Umbanda, todas sagradas e detentoras de direitos divinos de manifestarem-se

    com esses nomes, pois a manifestao de Deus

    a partir do individual existente no Todo.

    Assim como Deus nos gerou a sua

    imagem e semelhana e nos dotou

    individualmente com uma particularidade nica

    que s existe em ns, assim tambm a

    Umbanda, que gerou tantas outras umbandas e as

    dotou individualmente com uma particularidade

    nica existente somente nessas umbandas.

    Minhas reverncias s Umbandas:

    Umbanda Branca, Pura, Traada, Cruzada,

    Divina, Esotrica, Inicitica, Omoloc, Umbanda

    Branca de Demanda, Umbanda Crist, Umbanda

    de Caboclo, Umbanda de Mesa, Umbanda Mista,

    Umbanda de Lei, Umbanda Renovada, etc.

    Todas, a meu ver so sagradas, pois todas, sem

    exceo, foram manifestaes da vontade de

    foras espirituais, naturais, divinas, guias e

    protetores daqueles sacerdotes que assim as

    denominaram e expandiram seus cultos movidos

    por uma vontade maior.

    Sarava a Umbanda essa geradora divina,

    que, ao gerar suas correntes, tambm

    denominadas de Umbanda e batizadas pelos

    guias-chefes com um sobrenome identificador de

    seu campo de ao, tambm exercem de forma

    digna a pratica da caridade pura e gratuita.

    Minhas reverncias aos Sacerdotes

    Baluartes que dedicaram suas vidas expanso

    do culto e cujo intimo com toda a certeza foi

    movido pelo amor em tornar a Umbanda uma

    Grande Via Evolucionista.

    Minhas reverncias a todos aqueles que

    trabalham na particularidade dos seus lares, feitos

    templos de Umbanda em um dia especifico da

    semana, onde arrastam o sof e transformam a

    cmoda em conga e, no anonimato de suas casas,

    incorporam seus guias para fazerem a caridade

    pura e gratuita, ajudam a engrandecer a e

    expandi-la como religio de massa.

    Sarava a Umbanda, Sarava as Umbandas.

    Por: Pablo

    E-mail: [email protected]

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 19

    Colgio de Umbanda Sagrada e Magia Divina

    CABOCLO SETE ESPADAS

    Rua Ernesto Zwarg, 389 - Jardim Savoy Itanham/SP (F: 13-9106-8869 13-3422.5592). (altura do Km 322 da Rodovia Pe. Manoel da Nbrega). Membro da A.U.E.E.S.P. www.cvus.com.br

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    ATIVIDADES GIRA DE UMBANDA (atendimento ao pblico) Aos Sbados, partir das 20 horas. Dvidas: [email protected] ou ligue (13) 3422-5592 (pedimos a todos os alunos que no receberam seus certificados dos cursos virtuais, que enviem um e-mail para o endereo [email protected], informando no assunto o tema certificado).

    muito comum, chegarmos num determinado Terreiro e ficarmos maravilhados com os

    fenmenos medinicos que vo acontecendo, a forma carinhosa que os Guias nos recebem, falando

    exatamente aquilo que ns estamos precisando ouvir, mas, tambm dentro de ns, uma srie de

    questionamento vo surgindo: Que religio est, que os Guias, ora falam como Preto Velho, Boiadeiro, Baiano, Crianas e mais estranho ainda quando falamos com o famoso Ex, Pomba giras e Ex-mirim.

    E, vamos voltando sempre, porque percebemos o bem que nos fazem... e, evidentemente

    estamos falando de Umbanda sria, aquela que atende graciosamente, aquela que faz um bem danado

    para nossos Espritos carentes...

    Em muitos Terreiros, o Dirigente, proporciona palavras de esclarecimentos sobre a Umbanda e a

    Linha de atendimento do dia, outra vezes, so os prprios Guias que oferecem os esclarecimentos,

    verdadeiros ensinamentos evanglico, no um evangelho de letras, mas, os ensinamentos vivos de

    quem viveu cada palavra da orientao que profere.

    Ento, vamos ficando, somos convidados para os Cursos e mais maravilhados ficamos quando

    vamos descortinando os horizontes, os mistrios que nos pode ser revelados e de repente j estamos

    dentro do Terreiro, usando branco, batendo cabea, cantando os pontos e batendo no peito, sou

    Umbandista.

    por tudo isto, que a Umbanda cresce cada dia mais, porque ela no impe suas ideias, ela

    encanta os olhos de quem a v e os ouvidos de quem a ouve, alguns leigos costumam dizer que falta na

    Umbanda, o ensinamento que esclarece e quando falam desta forma, esto se referindo ao Evangelho, o

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 20

    Novo Testamento e ns com todo respeito perguntamos, h quantos anos atravs das mais variadas

    religies, a humanidade no tem lido e ouvido estes ensinamentos e podem me fornecer nmeros deste

    aperfeioamento.

    So inmeras vezes que surgem diante dos Guias, irmos das mais variadas religies, que apesar

    de todo pseud. esclarecimento pedem o mal dos seus semelhantes e os Guias esclarecem que no esto em terra para isto, sua misso falar e propagar o bem. No esto ali, para tirar marido ou mulher

    de ningum, nem mandar chefes e colegas trabalho embora, esto para nos ensinar a conviver bem com

    todos, com harmonia, nos ensinando o amor e o perdo.

    Se isto no evangelizar, eu no sei o que seria o significado desta palavra, ser que falar

    versculo e versculo do Novo Testamento, na ponta da lngua, mas sem que o corao se toque por

    estas palavras.

    A Umbanda uma religio nova, fez 100 h pouco tempo, ainda tem muito que ensinar e muito

    que aprender... Se voc se afina com esta Umbanda de hoje, nos ajude a transform-la na religio do

    amanh, venha ajudar aqueles que a transformaram numa Religio, quando h bem pouco tempo era

    conhecida, apenas como uma Seita ou um Culto.

    No nos conta a histria, que Jesus tenha fundado uma Religio, com catedrais, suntuosos

    templos, ele ensinou diante da natureza, recebeu seu batismo no mar e os discpulos foram agraciados

    com a mediunidade dentro do mesmo mar quando falaram as vrias lnguas, fenmeno medinico.

    Jesus ensinou no alto das montanhas, a beira dos caminhos, no morro das Oliveiras... Alguma

    semelhana com a Umbanda?

    Precisamos aprender e entender os fundamentos da Umbanda e veremos uma fonte rica de doao, da

    imensa misericrdia do Pai Criador.

    Que me perdoe todos os irmos que pensam desta forma, a Umbanda a religio que mais

    incentiva a prtica do bem, haja vista, o nmero de alunos que esto frequentando os vrios cursos para

    se preparem no caminho da abnegao e da caridade.

    O Ponto do Pai Olorum, nos demonstra a misso da Umbanda, como fora de proteo aos

    filhos de Deus. Os anjos tocam seus clarins l no Cu, Anunciando o alvorecer...

    Pai Olorum que tudo v l de Aruanda

    Criou a Umbanda para seus filhos proteger.

    PRECE

    Salve majestoso Pai Olorum, que tudo v,

    Obrigada divino Pai Oxal, Estrela Guia.

    Obrigada ao Caboclo das Sete Encruzilhadas

    Que fez nascer na terra

    A nossa Umbanda Sagrada.

    Por: Sebastiana Penha Campana

    e-mail: [email protected]

    De Vov Florentino de Agod (recebida por Douglas O Elias [email protected] Casa Pai Benedito de Aruanda- em 02/02/2010)

    Recebe de Olorum o ser humano a graa de uma nova morada do esprito, um corpo, de novo, para seu aprendizado Humano.

    Durante a sua jornada em vida, assediado pela fascinao do mundo carnal, tem como objetivo

    venc-la para realizar na Verdade da Vida, a Realidade que ele : Um Ser em eterna evoluo.

    Aprendiz, fadado ao acerto, esquece-se deste e vicia erros, transformando bons relacionamentos

    com Olorum, Orixs, Seres Divinos, seus irmos, seus mentores e as coisas em gigantesco emaranhado

    de situaes negativas difceis de explicar.

    Mutuamente, os envolvidos clamam por justia, mas a justia de s a eles beneficiarem e,

    quando muito , sob o comando deles para sentirem-se compensados.

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 21

    Assim, sofre-se na vida. E c, aps os recessos nos planos espirituais inferiores, balizando

    negativas condutas erradicadas pelo sofrimento, no socorro libertam-se para mais uma vez reencarnar.

    E repetem-se nos mesmos vcios.

    Reconduzem-se da mesma forma e com mais nfase ao emaranhado de erros e, no Tempo que

    deveria utilizar como atenuador e ter a liberdade, contraria globalmente a vontade divina impondo suas

    regras, formando enormes egrgoras trevosas que atraem seres semelhantes, na tristeza de o mais frgil

    escravizar.

    Desequilibrando-se e tambm o Planeta, o faz regredir pela sua natureza, transformando-o em

    trevas e religando-se a elas.

    Dessa maneira, intenta transformar a Terra em Trevas, irmanando-se pelas energias,

    pensamentos e aes a esses planos.

    As aes dos obsessores sedentos de energia e cegas justificativas filtram facilmente suas auras

    de luz, transformando elas tambm em antros negros da promiscuidade dos mais sagrados fundamentos

    que o Amor a Olorum, a si e ao irmo.

    J no h mais como diferenciar os seres humanos, em sua maioria, dos desencarnados em

    negativao, exceto pela contextura material, porm, at elas, experimentam variaes manipuladas

    pelas tcnicas mdicas, orgnicas e mentais, num triste estado de troca de interesses mundanos, no

    comrcio medonho da vampirizao programada em receitas e

    insistentes informaes mentais negativas incentivando mais.

    Evoluindo as cincias fsicas e as nomeadas psicolgicas,

    usa-se de programas em mquinas e outros instrumentos de

    comunicao invertendo as aes que libertam na fico da

    prosperidade e a promessa falsa do bom padro de vida.

    Os que esto encarnados aprendem as mesmas tcnicas de

    vampirismo que as usadas nas trevas e, com elas formam escalas

    imensas de foras negativas, apresentadas das mais variadas

    formas e dos mais vertidos processos.

    Tcnicas de Mentais negativos de extrema inteligncia

    so assimiladas e plastificadas nos engenhos de utenslios para a morte, na qumica dos elementos para

    o desequilbrio psquico e as cincias de comunicaes criam cones e lderes com suas modas com

    seguidores em coisas to grotescas que contrariam a vida.

    J no h mais moral; j no mais se edifica a vida; o respeito e considerao viraram interesses

    comerciais sempre objetivando um maior consumo saciando as necessidades bsicas das vontades mais

    primrias.

    Inverteu-se o homem. Vosso mundo est obsedado. Os homens esto auto-obsediando-se

    quando obsedado e obsessor trocam s vezes na retaliao errnea de pagar o mal com o mal maior.

    Quer no mundo fsico, o pensamento desequilibrado, alcana o irmo provocando-lhe baixas

    energticas e uma grande janela para os seres das sombras; quando no, utilizam-se das tcnicas dos

    processos, do convencimento, dos recursos limitando aes do ser objetivado, tentando e, por vezes,

    conseguindo sua ao.

    Suas cidades esto sob nuvens negras de irradiaes negativas e viciadas que tambm as

    alimentam. Seus ps caminham atrados pela fora da gravidade, mas na grave e malfica inteno dos

    seres das trevas.

    Seres desencarnados imantam-se s pencas aos encarnados mudando padres de pensamento,

    sentimentos e aes.

    Pois, ento, irmos Divinos e Filhos de Olorum, Nosso Pai, no Tempo certo, Os Sagrados

    Orixs de Olorum vm para colocar as coisas em cada lugar.

    Por se a Verdade simples em sua essncia e complexa na sua Universalidade tambm atravs

    da Umbanda e em Seus Mecanismos Gerenciadores e Gerenciados pelos Orixs de Olorum que mais

    facilmente chegam a Claridade da Luz para libertao e direcionamento, pelos ensinamentos e

    esclarecimentos.

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 22

    Por ser natural, sem dogmas e preconceitos, fala e comunica-se diretamente Essncia Divina

    de cada Ser Humano, potencializando-a pela F, agigantando-a e fazendo eclodir todo o potencial

    Divino de cada um, transformando o que est imundo e negativo, em leveza feliz.

    Gradativamente, os reflexos destas mudanas projetam-se eliminando egrgoras falsas,

    corrigindo caminhos, protegendo a luz do mental de cada um e ativando os instrumentos de cada ser

    espiritual, imantando-o novamente aos seus Protetores, Guardies, e Guias que mais ainda

    potencializaro aes benficas.

    Pelo objetivo Divino que por Olorum Foi Criada que a bandeira da Caridade, do Amor e da

    F, a Sagrada Umbanda realmente e integralmente Caridade, Amor e F, sendo que cada uma destas

    Divinas nomeaes (que para que compreendam), traz um Universo de Olorum sempre disposio

    de todos. Seus fundamentos, mecanismos e ativaes universalmente so revelados medida que nos

    esforamos nestes mesmos sentimentos.

    Tm Seus Fundamentos, Suas Bases Inteligveis que para que no se enganem.

    Pois, nessas horas de grandes transformaes necessrias para as suas felicidades verdadeiras,

    atravs dos homens de bom corao s coisas Divinas e da Vida que o poder Divino se manifesta.

    Sim: so os mdiuns os portadores dos equipamentos imponderveis de comunicao com os Seres da

    Luz para seu mundo e as condies em que se

    encontram.

    So os soldados de Olorum frente de

    batalha sendo que nunca esto ss, pois atravs

    Deles podemos manifestar a cura, direcionar novo

    caminho, libertar, enfim, o ser humano da

    confuso mental que ele criou desaprisionando-os

    da erraticidade.

    Assim, e por este motivo, so

    constantemente assediados e isso permitido, pois

    filtram as intenes de quem j est pronto para o

    Acima acessar.

    De tantos assdios negativos e

    inteligentemente promovidos pelos maiorais das trevas, podem os mdiuns fracassar em seus intentos.

    o que vemos daqui, pois muitos sofrendo perseguies, muitas vezes invertem instrumentos

    da Luz provocando retaliaes numa perversa guerra e terminam se negativando tambm, fascinado

    pelo falso gozo do prazer da devoluo no mesmo peso e medida que fere e prova uma fora que no

    a da Luz.

    A estes, precisam utilizar o poder do conhecimento que tm, vibrando sempre em orao, canal

    de comunicao com Olorum e suas Foras Espirituais que os assistem, sob a pena de mudar seu

    padro mental do positivo para o negativo e assim, tambm ser escravizado pelas sombras, trocando

    seu progresso pelo sofrimento e a dor, ao invs da felicidade e amor.

    Deveis combater a obsesso de que so alvos, pelo mecanismo do perdo e esclarecimento.

    Buscando a libertao do vnculo que no passado foi criado ,quando devedores (e todos os

    encarnados o so) , e, at mesmo aqueles que, por ignorncia, praticam o mal em suas perseguies, a

    estes todos devemos ao invs da imposio pelo castigo, a libertao pelo perdo.

    Este sentimento de amor potente nos mdiuns da Umbanda nos municia de ferramentas e

    autorizaes para que possamos nos manifestar e fazer a graa pelo merecimento e iluminar um novo

    caminho de liberdade para todos.

    J tentaram perceber o quanto sofre quem persegue? O quanto difcil viver com sentimento de

    raiva, de dio, de mgoas?

    Quando assim, os mecanismos do medo criam foras terrveis transformando tudo volta desse

    ser em insaciveis degeneraes da sua essncia. Estranhamente, sacia o prazer de criar mais

    sofrimentos justificando obsedar as trevas quem os prejudicou, pois, viciado e cego, no perdoou

    tambm, transformando este labirinto de negatividades nessa obsesso gigante que est negativando o

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 23

    seu mundo e, indo alm, at nas esferas positivas, mais prximas da Terra, tambm h desequilbrios.

    Aqui, permanecemos em Guerra para proteg-los, mdiuns de Umbanda.

    Para proteg-los, Mdiuns da Umbanda, nossas armas so com as espadas da Luz, o perdo

    incondicional e o esclarecimento utilizando dos elementos que nos fornecem do seu mundo, mas

    doados com amor, com gratido, f e esperana no Amor.

    Aqueles que pensam e aciona sua coroa sem estes requisitos, que o perdo, cegos tambm,

    imantam e alimentam as sombras, muitas vezes sendo guiados pelas inteligncias trevosas que usam

    dos recursos da FASCINAO, indicando caminhos e at premiando, verdadeiro truque que hoje, no

    Tempo certo, espelham em vossas vidas, em vosso mundo, em vosso ser.

    Seus Guias e Protetores os protegem desses negativos acessos, mas, por vezes, vocs os limitam

    pelo contedo que grassam no ntimo e que assim, os deixam sofrer para que aprendam a no mais

    colaborar com sentimentos contrrios ao Amor, a F e a Bondade.

    Devem no se preocupar com retaliaes ao mal. Isso a Lei Maior quem efetiva.

    No contrarie a Luz dos Seus Guias e Protetores pelo erro do no perdo.

    Seus sentimentos tem que estar na nobreza da dignidade das Coisas Divinas.

    Seus atos desde a orao, aos firmamentos conforme seus Orixs, Guias e Protetores, Seus

    instrumentos, e todos os mecanismos Divinos que acessam, devem estar alm do equilbrio entre a

    razo e a emoo, eivado com a F e o Amor.

    No h motivos para temer e nem acionar mecanismos de devoluo, pois quem assim faz, na

    oportunidade de pagar o mal com o bem, no h outro jeito, h de sofrer tambm.

    , portanto, a obsesso, a perseguio a maior causa de sofrimento dos seres, tanto encarnados

    quanto nas trevas. Ao mdium Umbandista dada a oportunidade de colaborar com a Luz para extirpar

    de vez com esse mal.

    Atente-se para que no vos enganes: A paga do mal pelo bem e o perdo liberta quem foi

    prejudicado e abre caminhos para a Esplendida Felicidade Divinos da Evoluo Verdadeira, quando o

    Mundo, em graa e no regozijo da realizao maior, viver no relacionamento do amor, da dedicao,

    da compreenso.

    A Lei Divina sempre esta em ao, procurando o Equilbrio.

    Vosso mundo vai se equilibrar, mas atravs das dedicaes dos Filhos de F.

    E Um mundo Maior se descortinar com o Sol absoluto Universal grassando em todas as

    frequncias, em todos os matizes, em todas as cores, em todos os seres.

    E Aruanda estar ento firmada para sempre nos coraes e nas mentes dos Filhos de Olorum.

    Criem coragem. Faam a coisa certa. Por acaso no confiam em seus Guias e Protetores? No

    confiam em seus Orixs, em Olorum?

    Oras!

    Benditos os Mdiuns de Umbanda de bom corao. Sarava Umbanda Infinita.

    As Bnos de Olorum So Infindas e Abenoe-nos tambm Nossos Orixs, Nossos Guias e

    nossos protetores que nos do a fora, o amparo e determinao para que firmemos o Sagrado.

    Corao da Umbanda nas mentes e nos coraes de quem sofre, procura e encontra ajuda no

    amor, caridade e f nos milhares de Tendas e Terreiros nesse imenso pas.

    Estejamos sempre preparados.

    Esta uma funo Divina, alm das coisas prosaicas da matria.

    Alegrem-se, pois e agradeam firmando em seus coraes a clssica do Rabi, pois:

    Vov na Engira, Jeje, Nag! Os pretos-velhos so sbios no Amor

    Se for para sofrer? Cuidado Sinh

    S entra na Engira quem bom Trabalhador

    Seu sucesso na vida est na cartilha do Nosso Senhor

    Perdoa o mal que por desventura seu irmo firmou

    Oxal sete vezes setenta tambm perdoou

    Adore as Almas!

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 24

    Amado Pai Olorum, Amados Orixs, peo-Lhes humildemente para que acolham e recebam minhas oraes como pedidos de misericrdia.

    Evoco Deus, Todos os Seus Tronos da Criao, Todos os Orixs Originais, peo-Lhes licena

    para me comunicar com todos os Orixs pessoais de todas as pessoas que esto sofrendo com estas

    chuvas que vem castigando nosso povo, bem como todas as catstrofes naturais.

    Peo primeiro a Conscincia, para que possamos retratar todos os danos que fizemos em toda a

    Criao de Nosso Pai Olorum.

    Peo ao Orix da F que nos d fora de pensamento para alcanar esse objetivo;

    Peo ao Orix do Amor que, no s por esse fato, mas por tudo que nos cerca, possamos nos

    unir, independente de raa, cor, religio ou valor,

    Peo ao Orix do Conhecimento que nos d todo o conhecimento que precisamos para que

    possamos aprender com nossos erros e no os cometer mais,

    Peo ao Orix da Gerao que faa gerar no ntimo de cada um de ns a Fraternidade para

    ajudarmos a todos os irmos que perderam suas casas nessas chuvas, suas famlias, e que possamos ser

    mensageiros da Sua Luz e manifestadores Dela,

    Peo ao Orix da Ordem que ordene nosso padro vibracional e de atitude para que no

    afetemos mais as Foras da Natureza e elas se ordenem por si s,

    Peo ao Orix do Equilbrio que nos mostre, conscientize a diferena entre o certo e o errado

    para que possamos viver em paz com tudo o que Nosso Amado Pai Olorum criou,

    Peo ao Orix da Evoluo que nos faa evoluir a ponto de podermos encerrar todos os

    padres negativos que comeamos e vibramos at hoje para que possamos desfrutar e evoluir com tudo

    o que Nosso Pai Olorum exteriorizou.

    E, como regentes da Criao, eu Vos clamo humildemente que irradie todos os Orixs pessoais

    de cada um dos seus filhos, irradie sua coroa, com todas as suas funes divinas para que aqueles que,

    hoje merecem sofrer, pela Vossa Oniscincia e Onipotncia Divina, que amanh possam sorrir.

    Para os que hoje merecem odiar, amanh possam amar.

    Para os que hoje merecem a doena, amanh possam merecer a sade.

    Por aquele que hoje olham separados, em verdades isoladas, amanh possam olhar na direo

    em que Nosso Pai Amado Olorum olha.

    Que cada um de ns possa ser auxiliado conforme nossas necessidades e merecimentos. Amm!

    Por: Franz Meier

    Acesse: http://umbandaconscienciaejuventude.blogspot.com/

  • Jornaldeumbanda.com.br So Paulo, 10 de Maro de 2011. [email protected] Pg. 25

    PONTOS DE FORAS

    Irmo em Oxal!

    Os pontos de fora na natureza so sem dvida nenhuma

    um recurso magnfico que ns da UMBANDA fazemos o uso

    Sagrado dentro de nossos Rituais que j esto bem difundidos e

    o seu uso j est bem fundamentado em nossa Doutrina e em

    nossa Teologia, bem como est presente em nossas prticas

    religiosas e magisticas e a prtica est nas idas s Matas,

    Cachoeiras, Praias, Pedreiras, Montanhas, Campinas, Encruzilhadas, Lagos etc., tendo em vista a

    renovao de foras individuais ou coletivas, anulao de foras astrais negativas que estejam atuando

    sobre os indivduos ou sobre a coletividade, para finalizaes de trabalhos magisticos iniciados dentro

    dos terreiros, e tantos outros recursos.

    Mas outra questo que est presente na vida de todos ns a

    ida aos pontos de Fora da Natureza para nosso deleite e prazer, isto

    faz parte da concepo do ser humano, est em ns necessidade do

    contato com a natureza. Este uso tambm renova as energias dos que

    os frequentam, reduz o stress, higieniza e mente e contribui para a

    boa sade fsica, este ltimo desde que frequentado por pessoas

    capacitadas e preparadas para as atividades esportivas, mas apesar de

    todos estes benefcios continua sendo um uso profano, e no fere

    nenhum principio em nossa Doutrina Religiosa, desde que no se deixe lixo nos locais, no se polua,

    no se retire nada e no se deixe nada, questo esta no religiosa, mas de bom senso e conscincia

    ambiental!

    Ento faamos sim o uso daquilo que nosso criador OLORUM concebeu em sua magnfica

    obra. No tenhamos em nossa mente e em nosso corao receios, dvidas ou medos mistificados.

    certo que os clarividentes descrevem que durante este uso somos abenoados pela presena de

    seres astrais elementais, que realizam em ns esplendidos trabalhos sutis e que sem dvida contribuem

    positivamente para que nosso esprito e todos os nossos dons

    medinicos sejam trabalhados, limpos e desobstrudos; que nossos

    chacras sejam energizados e que ns sejamos energizados e

    revigorados, fsica e espiritualmente.

    E quantos de ns nem se do conta de tudo isso! Fazemos o uso

    profano, entramos e samos destes locais e nem nos damos conta sobre

    tudo o que est ocorrendo nossa volta.

    Nosso criador OLORUM, que onisciente e onipresente, envia suas

    vibraes divinas atravs dos diferentes planos da Criao.

    Elas esto em tudo e em todos e a todo o momento, bastando estarmos com nossa conscincia

    limpa, nossos atos condizentes com nossa condio evolutiva que certamente estaremos nos

    beneficiando de tudo o que Ele nos propicia a todo o momento e em tod