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    Reduzir as desigualdadesno domnio da sade

    na Unio Europeia

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    A presente publicao encomendada ao abrigo do Programa da Unio Europeia para o Emprego e a Solidariedade Social PROGRESS (2007-2013).Este programa, gerido pela Direco-Geral do Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades da Comisso Europeia, foi criado para financiara realizao dos objectivos da Unio Europeia no mbito do emprego e dos assuntos sociais, como previsto na Agenda Social e, deste modo, contribuir

    para a concretizao dos objectivos de estratgia Europa 2020 nestes domnios.

    Previsto para sete anos, o programa dirige-se a todos os intervenientes aptos a contribuir para a elaborao de legislao e a adopo de medidaspolticas apropriadas e eficazes em matria social e de emprego na UE-27, nos pases EFTA-EEE e nos pases candidatos e pr-candidatos Unio Europeia.

    A misso do programa PROGRESS reforar a contribuio da Unio Europeia para apoiar os compromissos e os esforos dos Estados-Membros nacriao de mais e melhores empregos e na construo de uma sociedade mais coesa. Para este efeito, a utilidade do programa PROGRESS manifesta-seatravs:

    da anlise e aconselhamento poltico sobre as reas de actividade do programa PROGRESS; da superviso e informao sobre a aplicao da legislao e das polticas comunitrias em reas de actividade do programa PROGRESS; da promoo da transferncia, da aprendizagem e do apoio de polticas entre os Estados-Membros como objectivos e prioridades

    da Unio Europeia; da divulgao das posies dos intervenientes e da sociedade em geral.

    Para mais informaes, consulte:http://ec.europa.eu/progress

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    Reduzir as desigualdades no domnioda sade na Unio Europeia

    Comisso Europeia

    Direco-Geral do Emprego, dos Assuntos Sociais e da Igualdade de Oportunidades

    Unidade E4

    Direco-Geral da Sade e dos Consumidores

    Unidade C4

    Manuscrito terminado em Junho de 2010

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    Europe direct um servioque responde s suas perguntas

    sobre a Unio Europeia

    Linha telefnica gratuita (*):

    00 800 6 7 8 9 10 11

    (*) Alguns operadores de telefonia mvel no permitemo acesso aos nmeros iniciados por 00 800 ou cobram

    estas chamadas

    Nem a Comisso Europeia nem qualquer pessoa que actue em seu nome so responsveis pelo uso que possa ser feito com as informaes contidasnesta publicao.

    Foto da capa: Unio Europeia Michel Loriaux

    Para qualquer utilizao ou reproduo das fotos no abrangidas pelos direitos de autor da Unio Europeia, deve ser solicitada autorizaodirectamente ao(s) detentor(es) dos direitos de autor.

    Encontram-se disponveis muitas outras informaes sobre a Unio Europeia na rede Internet, via servidor Europa (http://europa.eu)Uma ficha catalogrfica e um resumo figuram no final desta publicaoLuxemburgo: Servio das Publicaes da Unio Europeia, 2011

    ISBN 978-92-79-15046-3doi:10.2767/97939

    Unio Europeia, 2011Reproduo autorizada mediante indicao da fonte

    Printed in Germany

    IMPRESSOEMPAPELBRANQUEADOSEMCLOROELEMENTAR(ECF)

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    DeclaraesJohn Dali, comissrio responsvelpela Sade e Polticados Consumidores

    Acredito numa Europa em que todos os cidadosvivam saudavelmente e tenham acesso a bons ser-vios de sade, independentemente de quem so,onde vivem e quanto ganham. por esta Europaque temos de lutar. A reduo das desigualdades nasade constitui uma prioridade essencial.

    Reduzir as desigualdades na sade exige aces concertadas entre a sade pblica e umconjunto de outras polticas que tm impacto na sade, nomeadamente a protecosocial, a educao e o ambiente. O desafio reside no modo como utilizar os diferentes

    instrumentos de poltica para construir alianas eficazes para a aco nos governos e nasociedade.

    Estou empenhado em assegurar que a comunicao sobre as desigualdades na sade, in-titulada Solidariedade na sade, conduza a resultados concretos e apoie os esforos dosEstados-Membros para colmatar o fosso na sade de qualquer modo que seja possvel.

    A partilha de boas prticas e das lies aprendidas e a ajuda para canalizar oportunidadesde financiamento da Unio Europeia a fim de beneficiar a sade nas regies mais des-favorecidas e entre as pessoas mais desprovidas so alguns dos meios que poremos emprtica. A Comisso assegurar tambm um melhor controlo das desigualdades na sadee das respectivas tendncias na Europa e alargar as oportunidades de investigao neste

    domnio. Por ltimo, trabalharemos em conjunto para assegurar que as polticas da UnioEuropeia contribuem, sempre que possvel, para atacar este problema. O trabalho em re-as a desenvolver, como a sade em linha e a avaliao das tecnologias da sade, constituium factor crtico para a sustentabilidade dos sistemas de sade e pode dar um contributofundamental para combater as desigualdades.

    Nestes tempos de crise econmica e de presses oramentais, creio que devemos juntarforas para assegurar que as disparidades na sade que existem nas nossas sociedades

    no aumentam. Tenho esperana que nos anos vindouros veremos com orgulho que osnossos esforos produziram resultados na reduo das desigualdades no domnio da sa-de na Europa.

    Lszl Andor, comissrio responsvel pelo Emprego,Assuntos Sociais e Incluso

    Realizaram-se progressos considerveis no domnio da sade, mas apesar disso o nvel dasdesigualdades entre diferentes grupos sociais e entre pessoas que vivem em diferentesregies da Unio Europeia continua a ser inaceitavelmente grande. As desigualdades nasade so no s injustas, mas tm igualmente enormes custos econmicos e sociais.

    O facto de se prestar mais ateno e de modo mais regular s determinantes sociais da

    sade nas condies de vida e de trabalho podem ajudar-nos a reduzir os factores quediminuem a nossa esperana de vida e que tm impacto negativo na vida das pessoas, nosnveis de produtividade e nas despesas com os cuidados de sade.

    O aumento do emprego, a melhoria da qualidade do trabalho e a garantia de um ambien-te de trabalho saudvel e seguro para todos so elementos essenciais para melhorar osresultados da sade. Temos igualmente de combater o desemprego de longa durao ea pobreza para minimizar os seus efeitos negativosna sade em geral. Alm disso, temos de nos esfor-ar por assegurar uma proteco social adequada eacessvel, com redes de segurana eficazes para re-duzir o impacto das condies econmicas e sociais

    adversas na sade.

    Por ltimo, e muito importante, a melhoria do aces-so a servios de sade de qualidade pode contribuirsubstancialmente para uma sade melhor e umavida mais longa em muitas regies da Unio Euro-peia, contribuindo assim para a coeso econmica,social e territorial.

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    ndice

    1. Desigualdades no domnio da sade na Unio Europeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.1. Desigualdades na sade entre Estados-Membros e no seu interior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71.2. Desigualdades entre grupos sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81.3. Sade bastante precria nos grupos vulnerveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

    2. Causas das desigualdades na sade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.1. Determinantes gerais da sade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.2. Questes de emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.3. Riqueza e sade: uma relao complexa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 12.4. Proteco social e transferncias: contribuem para o estado de sade? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112.5. Questo central: despesas com cuidados de sade e oramentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.6 . A actual crise econmica e financeira: qual o seu impacto? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    3. Aces para reduzir as desigualdades na sade nos Estados-Membros da Unio Europeia . 13

    Estudo de casos n. 1: Reino Unido Sure Start Local Programmes: pr em prtica o universalismop r o p o r c i o n a l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4Estudo de casos n. 2: Hungria Opre Roma: aumento da sensibilizao para o planeamento de casas saudveis e sustentveis numa comunidade cigana que vive em Debrecen . . . . . . . . . . 15Estudo de casos n. 3: Alemanha Job Fit Regional: associar a sade promoo do emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

    4. Aces a nvel da Unio Europeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174.1. Comunicao da Comisso sobre as desigualdades no domnio da sade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174.2. Estratgia europeia de emprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 184.3. Cooperao com os Estados-Membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 94.4. Estratgia da Unio Europeia em matria de sade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194.5. Fundos da Unio Europeia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194.6. Legislao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

    4.7. Mercado interno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 214.8. Educao e juventude . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

    AnexosLigaes e referncias teis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2Bibliografia resumida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2

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    1. Desigualdades no domnioda sade na Unio Europeia

    Os cidados da Unio Europeia vivem, em mdia, mais tempo e com maissade do que os cidados das geraes precedentes e os nveis de sade naUnio tm melhorado continuamente nas ltimas dcadas. Ao mesmo tempoverificam-se grandes desigualdades, talvez cada vez maiores, no domnio dasade entre Estados-Membros da Unio Europeia e no interior dos mesmos.

    A Comisso Europeia v estas desigualdades como um desafio aos compro-missos assumidos pela Unio Europeia em matria de solidariedade, de coe-so econmica e social, de direitos humanos e de igualdade de oportunida-des. A Comisso est por isso determinada a apoiar os esforos desenvolvidospelos Estados-Membros e outros interessados aos vrios nveis da sociedadepara superar essas desigualdades.

    1.1. Desigualdades na sade entreEstados-Membros e no seu interior

    A esperana de vida nascena pode dar uma ideia dos nveis de sade doconjunto da populao e aqui verificam-se diferenas substanciais entre asregies da Unio Europeia. Em 2006, a diferena entre os Estados-Membroscom maior e menor esperana de vida era de oito anos para as mulheres e de14 anos para os homens. Em vrios pases, a diferena entre a esperana devida nacional e a mdia da Unio aumentou nas duas ltimas dcadas.

    Existem igualmente diferenas, que chegam a atingir 20 anos, quanto ao n-mero de anos vividos com boa sade (anos de vida saudveis), sendo as pes-soas que vivem na parte central e oriental da Unio Europeia, especialmenteos homens, que vivem em mdia menos anos com boa sade.

    Esperana de vida nascena dos homens 2002-2004, NUTS 2

    Fonte:Eurostat.

    No h dados62-72

    73-7576-7677-7778-80

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    Tambm se verificam enormes diferenas entre Estados-Membros no que serefere mortalidade infantil, mortalidade prematura, mortalidade evitvele quanto a medidas de sade mais subjectivas, como a autopercepo do es-tado de sade geral e doenas de longa durao ou restries de actividadessentidas nos ltimos seis meses.

    A elevada mortalidade e morbidade resultante das doenas cardiovasculares,de leses e violncia, de cancro e doenas relacionadas com o lcool contri-buem para as diferenas de esperana de vida. Os factores de risco subjacen-tes a estas condies, como condies de vida e de trabalho mais pobres, otabagismo, os regimes alimentares e o consumo de lcool so mais evidentesem pases com menor esperana de vida.

    1.2. Desigualdades entre grupos sociais

    Para alm das diferenas entre Estados-Membros, tambm se verifica que o es-tado de sade das pessoas varia com o seu estatuto social. As pessoas com me-nos habilitaes, menos qualificadas ou com menores rendimentos, bem comoalgumas minorias tnicas em muitos Estados-Membros, tendem a morrer maisjovens e registam uma maior prevalncia da maioria dos problemas de sade.

    O impacto destas variveis na sade comea numa idade jovem e persiste aolongo da vida. As diferenas na esperana de vida nascena entre grupos socio-econmicos mais baixos e mais altos (por exemplo, entre profissionais manuaise liberais, entre pessoas com ensino primrio e ps-secundrio e pessoas com

    rendimentos mais elevados e mais baixos) so de 4 a 10 anos para os homense de 2 a 7 anos para as mulheres. Nalguns Estados-Membros, a diferena aindaaumentou nas ltimas dcadas. Alm disso, a mortalidade infantil mais elevadanos grupos socioeconmicos mais baixos e as desigualdades relacionadas comeste factor tambm aumentaram em vrios pases.

    1.3. Sade bastante precria nos grupos vulnerveis

    Alguns grupos constitudos por pessoas que vivem em zonas deprimidas eem situao de pobreza, desempregados e pessoas que trabalham na econo-mia paralela, sem abrigo, deficientes, doentes mentais ou doentes crnicos,idosos com baixas penses e famlias monoparentais, esto mais sujeitos anveis de doena elevados e a morte prematura.

    As desigualdades entre os nacionais e grupos de migrantes persistem, tanto emtermos do estado de sade como de acesso aos servios de sade. Os migran-tes podem ser mais vulnerveis a doenas transmissveis, como a tuberculose, oVIH/sida ou a hepatite, o que tem impacto nos nveis globais da sade. Podemigualmente defrontar-se com riscos mais elevados de doenas no transmissveis(por exemplo, doenas cardiovasculares) e com problemas de sade mental. Estasituao pode resultar de uma combinao de condies socioeconmicas e am-bientais nos pases de origem ou do processo de mudana de pas e de terem de

    se ajustar a um novo ambiente nos pases de acolhimento (1).

    Alm disso, parece existir uma ligao entre as desigualdades na sade no in-terior de um pas e a sade global da populao, verificando-se que quantomaiores so as desigualdades mais precria a sade da populao no seu todo.Por conseguinte, a reduo das desigualdades no interior dos Estados-Membrospode muito bem ajudar a reduzir as desigualdades entre Estados-Membros.

    (1) Concluses do Conselho de 2007 sobre sade e migraes na Unio Europeia.

    AFP/Be

    lga

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    2. Causas das desigualdades na sade

    2.1. Determinantes gerais da sade

    Vrios modelos tentam demonstrar a relao entre diferentes determinantese a sade. O modelo de Dahlgren e Whitehead, utilizado pela OrganizaoMundial de Sade, ilustra as causas das desigualdades como camadas de umarco-ris. Os nveis de sade no variam aleatoriamente, sendo antes o resul-tado de diferenas sistemticas na distribuio dos factores que os afectam.

    Modelo de determinantes da sade de Dahlgren-Whitehead

    Fonte:Dahlgren-Whitehead: OMS Europa 2007, European strategies for tackling social inequities in

    health: levelling up Part 2. Remete para D&G; fonte anterior 1993.

    Ascondies de vida e de trabalho afectam a sade atravs de mecanis-mos fsicos e psicolgicos directos e indirectos. O impacto de alguns facto-res sentido durante longos perodos. Por exemplo, deficientes condiesde infncia podem afectar mais tarde a sade. A exposio a factores queinfluenciam a sade difere consoante o local onde a pessoa vive e trabalha.

    No que diz respeito habitao, algumas partes da populao da UE no tmacesso a gua corrente, a instalaes de limpeza e higiene adequadas, a ener-gia a preos acessveis, nem to-pouco a aquecimento e isolamento centrale vivem em condies de humidade e em casas com excesso de habitantes.

    O trabalho fsico exigente pode ter efeitos negativos na sade, assim comobaixos nveis de controlo das tarefas, o desequilbrio na compensao dosesforos e a exposio a riscos fsicos e mentais no local de trabalho. Por outrolado, uma gesto correcta, boas condies de trabalho e a existncia de fortesredes sociais no trabalho podem ter efeitos positivos na sade.

    Oscomportamentos relacionados com a sade, como regimes alimentares,nveis de actividade fsica, consumo de tabaco e de lcool e o comportamen-to sexual so influenciados por factores socioeconmicos e culturais. Isto podeexplicar em parte as diferenas na sade entre grupos sociais e entre pases eregies. A maior parte dos estudos considera que o comportamento individualpode representar 25% a 35% das diferenas de sade das pessoas. Existem gran-des variaes entre pases europeus e grupos socioeconmicos em termos denutrio saudvel, prevalncia do consumo de tabaco e de lcool e actividadefsica e as consequncias destes factores, como a obesidade e a sade precria.

    Factores psicossociais, como ocorrncias negativas na vida, sentimentos deexcluso e de marginalizao, falta de domnio de acontecimentos que afec-tam a vida das pessoas e a execuo de trabalhos exigentes por uma remu-nerao insuficiente podem todos contribuir para o agravamento da sade.

    Situaes sociais precedentes tambm podem influenciar o estado de sade daspessoas. Por exemplo, a situao socioeconmica da famlia (incluindo rendimen-

    tos e interesse na educao) pode desempenhar um papel importante na deter-minao dos resultados educativos da criana, nas perspectivas de emprego, norendimento e na sade. Alguns estudos revelam que um estatuto socioeconmicoelevado dos pais reduz o risco de acidentes vasculares e de cancro do estmago naidade adulta. As privaes socioeconmicas maternas esto fortemente associadasa baixo peso nascena, o que tem efeito na sade da pessoa ao longo da vida.Alm disso, como j se referiu, condies de vida deficientes na infncia podemproduzir efeitos numa fase mais avanada da vida.

    Condies de vida

    e de trabalhoAmbiente de

    trabalho

    Educao

    Agriculturae produoalimentar

    Desemprego

    gua esaneamento

    Serviosde sade

    Habitao

    Condi

    esso

    cioec

    onmicas,culturaise

    ambientaisge

    rais

    Rede

    ssoci

    aisecomunitrias

    Fact

    oresind

    ividuaisdoestilo

    de

    vid

    a

    Idade, gnero

    e factores

    constitucionais

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    Diferenas de estilos de vida e de condies de vida e de trabalho por idade, gnero e situao socioeconmicaQA24 Pode dizer-me se alguma das seguintes afirmaes se aplica a si? (so possveis vrias respostas)

    Fuma

    o

    beso

    Nuncafaz

    exerccios

    f

    sicos

    oumuito

    raram

    ente

    No

    come

    alimentos

    muito

    saud

    veis

    Tem

    tend

    ncia

    abeber

    lcool

    a

    mais

    Viveem

    meio

    barulhento

    Vi

    veou

    trabalh

    aem

    amb

    iente

    muitopo

    ludo

    Sofrede

    stres

    seno

    trabalho

    Sofrede

    stress

    enas

    suasrelaes

    pes

    soais

    Nenhuma

    d

    estas

    afirmaes

    (espontneo)

    No

    sabe

    UE-27 30% 20% 24% 14% 7% 8% 6% 17% 10% 32% 1%

    Sexo

    Homem 35% 19% 22% 16% 12% 8% 7% 19% 7% 29% 1%

    Mulher 24% 22% 25% 12% 3% 7% 5% 15% 13% 34% 1%

    Idade

    15-24 34% 9% 17% 22% 10% 10% 6% 11% 11% 37% 1%

    25-39 39% 15% 23% 16% 8% 9% 7% 25% 11% 26% 1%

    40-54 34% 25% 26% 14% 9% 8% 8% 26% 12% 25% 1%55+ 17% 26% 26% 8% 4% 6% 3% 5% 7% 39% 1%

    Educao (fim da)

    15 25% 23% 27% 10% 6% 6% 4% 8% 9% 36% 1%

    16-19 36% 22% 25% 16% 8% 8% 7% 18% 10% 28% 1%

    20+ 28% 20% 23% 12% 8% 8% 6% 28% 10% 29% 1%

    Continua a estudar 25% 8% 15% 20% 9% 11% 5% 8% 11% 43% 1%

    Escala profissional do respondente

    Independentes 37% 18% 22% 13% 10% 8% 8% 28% 10% 27% 1%

    Dirigentes 21% 19% 20% 12% 10% 6% 5% 39% 8% 30% 1%

    Outros

    empregados 33% 21% 27% 17% 8% 7% 7% 29% 9% 26% 1%Operrios 42% 19% 23% 17% 9% 9% 10% 27% 9% 24% 1%

    Pessoal domstico 23% 20% 28% 9% 2% 7% 3% 2% 14% 36% 2%

    Desempregados 53% 24% 26% 19% 12% 12% 6% 5% 19% 22% 1%

    Reformados 18% 27% 26% 8% 5% 5% 3% 1% 8% 41% 1%

    Estudantes 25% 8% 15% 20% 9% 11% 5% 8% 11% 43% 1%Fonte: Eurobarmetro 283.

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    2.2. Questes de emprego

    As questes relacionadas com o empregotm um papel importante na determinao

    do estado de sade das pessoas e o desem-prego est associado a um aumento do riscode sade mental deficiente, excluso sociale ao suicdio. Como se disse acima, a quali-dade do emprego e as condies de trabalhotambm tm um efeito importante na sade.

    Um bom ambiente de trabalho, que limite a exposio a riscos fsicos ou aagentes qumicos e biolgicos, beneficia a sade. Alguns estudos sugeremque a qualidade do emprego e as condies de trabalho afectam conside-ravelmente a sade. Por exemplo, baixa presso fsica e stresse reduzido, umelevado grau de domnio da vida profissional, oportunidades de desenvol-ver novas competncias, um salrio elevado e perspectivas de promoo sotudo factores que contribuem para uma boa sade. Em contrapartida, a faltade apoio no trabalho e um sentimento de insegurana quanto ao empregoaumentam o risco de sade precria, incluindo de depresso.

    Os riscos de sade profissionais variam significativamente de sector parasector. Os trabalhadores jovens esto normalmente menos informados dosriscos profissionais e por isso esto mais expostos a esses riscos. Os trabalha-dores com contratos de trabalho a prazo ou temporrios tm maior risco deacidentes de trabalho e de doenas profissionais.

    2.3. Riqueza e sade: uma relao complexa

    O rendimento econmico medido em termos de produto interno bruto (PIB)per capitae as taxas de pobreza variam bastante na UE e persistem importan-tes desigualdades em matria de rendimentos. Em 2006, o rendimento total

    dos 20% mais ricos da populao era 4,8 vezes superior ao dos 20% mais po-bres. Diversos estudos sugerem que a desigualdade de rendimentos constituium dos vrios factores que conduzem s diferenas na sade entre os pasese as pessoas. Essa desigualdade deve-se em grande parte ao grau de estratifi-

    cao social provocado por factores estruturais, como o contexto poltico, asnormas e os valores da sociedade e as polticas econmica, social, educativa,ambiental e de sade.

    No entanto, a relao global entre o crescimento econmico e a sade com-plexa. A evidncia sugere que o crescimento econmico s por si pode noconduzir a uma reduo das desigualdades na sade. Para limitar essas desi-gualdades, o crescimento econmico tem de ser acompanhado de medidasde poltica complementares e de uma maior ateno quanto distribuiodos benefcios. Alm disso, a converso do PIB per capitaem cidados saud-veis e em equidade na sade depende, em grande medida, de uma combina-o adequada de polticas destinadas a reduzir as disparidades e a melhorara sade em geral, graas a uma optimizao da relao entre benefcios dasade e recursos disponveis. Deve tambm referir-se que, devido a factorescomo o regime alimentar, certos Estados-Membros e regies da Unio Euro-peia tendem a revelar indicadores de sade mais favorveis do que outroscom melhor situao econmica.

    2.4. Proteco social e transferncias:contribuem para o estado de sade?

    Podem observar-se variaes na dimenso e na extenso dos sistemas de se-

    gurana social na UE, nomeadamente no que se refere aos oramentos para asade e proteco das pessoas que se encontram fora do mercado de trabalho.Atendendo a que a pobreza considerada como um importante factor deter-minante da sade, a dimenso da redistribuio e da proteco social pode es-tar ligada s desigualdades na sade, uma vez que se calculou que as polticasde redistribuio dos rendimentos reduzem o risco de pobreza em 38%.

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    2.5. Questo central: despesas com cuidados de sadee oramentos

    A dimenso dos oramentos da sade pode determinar a capacidade dos siste-

    mas de sade para atenderem s necessidades da populao. Os Estados-Mem-bros tm tendncia para indicar menos esperana de vida e nveis mais elevadosde necessidades de cuidados mdicos no atendidos para indicar igualmentebaixas despesas de sadeper capitae em percentagem do PIB.

    A disponibilidade (incluindo infra-estruturas, equipamentos e nmero de pro-fissionais de sade), o acesso e a qualidade dos cuidados de sade so facto-res essenciais na determinao das desigualdades, uma vez que influenciam aprobabilidade de superar a morbidade e de evitar a mortalidade prematura. Ossistemas de sade deparam-se com falta de recursos (tanto financeiros como hu-manos) e com a sua distribuio desigual em termos geogrficos e sociais. Estas

    questes afectam o modo e a rapidez com que as doenas so diagnosticadas etratadas e por isso produzem efeitos na sade da populao em geral.

    A qualidade dos cuidados de sade desempenha um papel fundamental na ga-

    rantia de nveis elevados de sade pblica. Por exemplo, 3 milhes de doentesda Unio Europeia sofrem todos os anos de infeces associadas aos cuidadosde sade e 50 000 morrem dessas infeces. As diferenas de acesso a cuidadosde qualidade traduzem-se em grandes diferenas de mortalidade tratvel.

    Tambm se podem observar diferenas no acesso aos cuidados. Existe umaclara diferena de rendimentos em termos de necessidade de cuidados m-dicos no satisfeitos. As pessoas com rendimentos mais baixos indicam maisfrequentemente necessidades no atendidas devido espera, a custos finan-ceiros directos ou distncia dos servios de prestao de cuidados. A evi-dncia sugere que, em mdia, famlias com rendimentos mais baixos tm de

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    se deslocar mais ao hospital ou ao seu mdico de famlia. Alm disso, as pes-soas com baixos rendimentos tm menos possibilidades de serem admitidasno hospital ou de serem observadas por um especialista. Diversos relatriosconjuntos sobre proteco social e incluso social identificaram barreiras ao

    acesso, nomeadamente a falta de cobertura de seguro de doena, custos fi-nanceiros directos dos cuidados, disparidades geogrficas na disponibilidadedos servios, tempo de espera e obstculos culturais.

    Ao mesmo tempo, elevados nveis de despesa com cuidados de sade pri-vados em percentagem do rendimento familiar podem impedir os grupossocioeconmicos mais baixos de acederem aos cuidados de sade quandotm necessidade, contribuindo assim para o aumento das desigualdades nodomnio da sade nalguns pases.

    2.6. A actual crise econmica e financeira:qual o seu impacto?

    Condies macroeconmicas difceis podem ter um efeito fortemente nega-tivo na sade. Levam muitas vezes a um aumento dos nveis de stresse e decomportamentos de risco, como beber e fumar. Isto pode ter em si mesmoum efeito negativo na sade e conduzir igualmente a factores como a de-presso, perturbaes do sistema imunitrio e acidentes. Estes efeitos podemter outras consequncias em termos de sade e de educao nas famlias,especialmente nas crianas. Uma crise econmica longa pode dar origem aimpactos negativos duradouros na sade. Podem surgir sintomas de esgo-tamento anos depois de um despedimento e no semanas ou meses depois.

    O aumento das restries de acesso a cuidados de sade e sociais de qualida-de, especialmente para as pessoas dos grupos socioeconmicos mais baixos, outro efeito de uma contraco econmica. Se o acesso aos cuidados desade passar a estar dependente da posse de meios financeiros ou se os Es-tados-Membros cortarem os recursos atribudos aos cuidados de sade e sprestaes sociais em resposta crise, o resultado traduzir-se- numa menorcobertura ou na qualidade dos cuidados.

    A presso financeira sobre os sistemas de sade pode levar os pases a re-verem a combinao das suas polticas sobre os factores determinantes dasade na busca de maior eficcia e eficincia, o que pode aumentar de novoa desigualdade do acesso aos cuidados.

    3. Aces para reduziras desigualdades na sadenos Estados-Membrosda Unio Europeia

    Todos os Estados-Membros da Unio Europeia se comprometeram a reduzir as de-sigualdades de acesso aos cuidados de sade e a obter resultados no domnio dasade como um objectivo do Mtodo Aberto de Coordenao. Os relatrios dos

    Estados-Membros que so analisados no quadro dos relatrios anuais conjuntossobre proteco social e incluso social documentam as aces que esto a seradoptadas. Alm disso, existem fontes de informao sobre iniciativas polticasa nvel dos Estados-Membros que demonstraram ser eficazes para combater asdesigualdades na sade. Entre estas incluem-se o relatrio elaborado para a presidn-cia do Reino Unido em 2005 e intitulado Desigualdades em matria de sade: umdesafio para a Europa, o projecto coordenado pela Eurohealthnet Reduzir as dispa-ridades: estratgias de aco para combater as desigualdades na sade e o projectoem curso coordenado tambm pela Eurohealthnet Determine e respectivo stioweb(www. health-inequalities.eu).

    Este stio recolhe informaes dos Estados-Membros sobre estratgias para comba-ter as desigualdades na sade. A maior parte dos testemunhos provem do ReinoUnido, onde desde h mais de uma dcada so desenvolvidas estratgias globaispara combater as desigualdades na sade e onde se realizaram vrias avaliaes.

    Os dados disponveis indicam que muitos Estados-Membros partilham asconcluses acima referidas. Em relao a alguns deles foi seleccionado umestudo de casos para ilustrao.

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    1. Universalismo proporcional: Para reduzir a inclinao dogradiente social na sade, as aces devem ser universais, mascom uma dimenso e uma intensidade proporcionais ao nvel dadesvantagem (Fair Society, Healthy Lives Strategic Reviewof Health Inequalities in England post 2010, publicado por TheMarmot Review, Fevereiro de 2010) (2). o que acontece em espe-cial com os programas de promoo da sade e de preveno dasdoenas destinados a zonas desfavorecidas, famlias vulnerveis egrupos de baixo nvel socioeconmico (por exemplo, mes, crian-as, pais jovens e pessoas com mais de 50 anos).

    (2) http://www.marmot-review.org.uk/

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    Estudo de casos n. 1: Reino Unido Sure StartLocal Programes: pr em prtica o universalismoproporcional (*)1

    Com base numa abordagem abrangente das desigualdades na sade,os programas locais Sure Start renem a assistncia criana, a educa-o infantil e servios de sade e de apoio familiar destinados a famliascom filhos de idade inferior a cinco anos. uma das contribuies dogoverno britnico para a reduo das desigualdades na sade, de umaperspectiva da pobreza e da excluso social das crianas. Estes progra-mas so implementados numa base local, nos centros locais Sure Start, localizados em zonas desfavorecidas.

    A abordagem Sure Start rene prestadores de servios do sector pblico, como servios de sade, sociais e de educaoinfantil, bem como organizaes de voluntariado, privadas e comunitrias e os prprios pais, a fim de prestarem serviosintegrados s crianas e respectivas famlias com base nas necessidades das crianas e nos desejos dos seus pais a nvel local.

    Principais resultados: o estudo de impacto da avaliao nacional do Sure Start centrou-se em mais de 9000 crianas comtrs anos de idade e nas suas famlias. Foram identificados benefcios nos seguintes domnios: imunizao, leses acidentais

    e desenvolvimento social. No que diz respeito aos pais, o estudo revelou efeitos benficos e um aumento da utilizao dosservios destinados a apoiar o desenvolvimento das crianas e das suas famlias.

    (*) http://www.dcsf.gov.uk/everychildmatters/earlyyears/surestart/whatsurestartdoes/

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    2. Os Estados-Membros consideram que as aces a nvel re-gional e local, apoiadas por aces nacionais e da Unio Eu-ropeia,so muito importantes para conseguir resultados. As au-toridades locais devem identificar as pessoas que correm riscode sade mais precria nas suas comunidades. Para chegarema estas pessoas, os agentes a nvel regional podem desenvolverinfra-estruturas de vizinhana e comunitrias.

    Estudo de casos n. 2: Hungria Opre Roma: aumento dasensibilizao para o planeamento de casas saudveis e sustentveisnuma comunidade cigana que vive em Debrecen (*).1

    Os principais objectivos desta iniciativa eram aumentar a sensibilizao nesta comunidadepara as questes dos comportamentos relacionados com o ambiente, a energia e a sade, a fimde realizar planos comunitrios de habitaes sociais sustentveis, economizadoras de energiae benficas para a sade, mas igualmente planos de habitaes sociais que possam ser realiza-dos imediatamente.

    Os membros da comunidade foram plenamente envolvidos na elaborao destes planos e re-ceberam formao adequada nos domnios da gesto familiar e da poupana de energia. Umacompetncia essencial adquirida pelas pessoas implicadas no projecto foi uma ligao maisgeral entre a sade, o alojamento e o ambiente.

    Principais resultados: foram identificadas as condies de alojamento como determinante es-sencial do estado de sade, desempenhando portanto um papel nas desigualdades na sade. Amelhoria das condies de alojamento e a construo de novas casas que tenham plenamenteem conta o contexto cultural dos ciganos foi uma das principais realizaes deste projecto.

    (*) http://www.health-inequalities.eu/?uid=e52af77626a071aba322dfded1c78d99&id=Seite3486

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    3. Realizar parcerias com o sec-

    tor sem fins lucrativos, as em-presas e o mercado do trabalhotambm pode ser um meio eficazpara aumentar a sensibilizao eincitar aces para ajudar as pes-soas com maior risco de proble-mas de sade.

    Estudo de casos n. 3: Alemanha Job Fit Regional: associar a sade promoo doemprego (*)1

    O principal objectivo deste projecto foi utilizar as empresas que oferecem emprego como enquadramento institucional paraa realizao da promoo da sade. Foram realizadas sesses de formao especficas por instituies de formao que nor-malmente se ocupam do apoio s pessoas que procuram emprego. As instituies de seguro de sade obrigatrio tambmso parceiras deste projecto, realizando igualmente aces focadas em grupos.

    Foram contactadas pessoas desempregadas e dirigidas com uma metodologia especfica (**) para avaliar com grande preci-so as competncias individuais em termos de sade (especialmente uma conversa de motivao sobre a sade em geral) epara elaborar um plano de promoo da sade. Vrios programas, especialmente cursos de preveno, gesto do stresse esesses de formao centradas em grupos, so apoiadas financeiramente por instituies de seguro de sade obrigatrio. Assesses de formao tambm se destinaram especificamente ao pessoal das empresas que oferecem emprego. 2

    Graas a este programa, as instituies profissionais e de formao de trabalhadores desempregados e as instituies deseguro obrigatrio de doena trabalham em estreita ligao, a fim de melhorar a sade das pessoas sem emprego no seuprprio ambiente.

    Principais resultados: o projecto foi muito bem aceite pelas instituies. Foi identificada uma melhoria em termos de com-portamento de sade (especialmente actividade fsica e nutrio) e a reduo do stresse psicossocial e a exequibilidademelhorada graas a este programa.

    (*) http://www.gib.nrw.de

    (**) http://www.gib.nrw.de/service/downloads/BKK_JobFit_guidelines_RZweb_Einzelseiten.pdf

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    dirigir actividades a certos grupos vulnerveis, como mino-rias tnicas, migrantes e ciganos;

    explorar possibilidades de sinergias entre a ajuda ao desen-volvimento da Comisso e o trabalho sobre as desigualda-des na sade;

    melhorar a aferio e o controlo das desigualdades na sade,prevendo-se que o primeiro relatrio seja publicado em 2012.

    4.2. Estratgia europeia de emprego

    A importncia do emprego para a sade salientada numa

    srie de orientaes da Unio Europeia:

    Aorientao para o emprego n. 17 visa a melhoria da qualida-de e da produtividade do trabalho e a modernizao dos siste-mas de proteco social. A sade e segurana no trabalho umdos principais factores para garantir boas condies de trabalho. tambm um elemento fundamental para atrair mais pessoaspara o mercado de trabalho, tendo em conta em especial o en-velhecimento da populao europeia. Pode assim dar um contri-buto concreto para reduzir as desigualdades na sade.

    Aorientao para o emprego n. 18 promove uma abordagem baseada no cicloda vida e apela ao apoio ao envelhecimento activo, incluindo condies de traba-

    lho apropriadas e melhores condies de sade ocupacional, a fim de prolongar avida activa dos cidados. Apela igualmente promoo de modernos sistemas deproteco social, nomeadamente no domnio dos cuidados de sade. Esta orien-tao salienta igualmente que a melhoria da situao da sade ocupacional redu-zir os encargos com doenas, aumentando assim a produtividade do trabalho.

    A orientao para o emprego n. 21 promove e divulga formas inova-doras e adaptveis de organizao do trabalho, tendo em vista melhorara qualidade e a produtividade do trabalho, bem como a sade e a segu-

    rana no trabalho. Incentiva a aplicao de abordagens integradas deflexigurana com o objectivo de ajudar os trabalhadores, nomeadamenteos menos qualificados e os que esto fora do mercado de trabalho, a en-frentar uma vida activa mais complexa, di versificada e irregular e portantomais exigente.

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    Aorientao para o emprego n. 23salienta a necessidade de se focar emnovas competncias para novos empregos, a fim de promover o acesso detodos ao mercado de trabalho e assegurar inovao e qualidade no trabalho.

    4.3. Cooperao com os Estados-Membros

    A UE apoia as aces dos Estados-Membros para fazer face aos desafios co-muns, facilitando o dilogo, o intercmbio de boas prticas e a coordenaode polticas com os Estados-Membros e entre eles e com organizaes daspartes interessadas. Entre os mecanismos para essa cooperao incluem-seo Mtodo Aberto de Coordenao, o Comit de Proteco Social e o Gru-po de Peritos da Unio Europeia sobre determinantes sociais e desigualda-des na sade. Em 2010, o Conselho adoptou concluses sobre equidade esade (4) que incentivam os Estados-Membros a aprofundarem as suas polti-cas e aces destinadas a reduzir as desigualdades na sade e a participarem

    activamente na partilha de boas prticas.

    4.4. Estratgia da Unio Europeia em matria de sade

    Maior equidade na sade um elemento essencial da Estratgia da Unio Eu-ropeia em matria de sade e constitui uma vertente importante das polticase iniciativas em reas como o tabagismo, a obesidade, o lcool, os jovens ea sade mental. mantida uma cooperao estreita com os trabalhos co-nexos da Organizao Mundial da Sade, da Organizao de Cooperao e deDesenvolvimento Econmicos, do Conselho da Europa e com a evoluo da

    investigao nesta rea.

    (4) Concluses do Conselho sobre equidade e sade em todas as polticas: solidariedade na sade.

    3019. reunio do Conselho Emprego, Poltica Social, Sade e Assuntos dos Consumidores,

    Bruxelas, 8 de Junho de 2010.

    http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_Data/docs/pressdata/en/lsa/114994.pdf

    4.5. Fundos da Unio Europeia

    O apoio financeiro para as aces sobre as desigualdades na sade provmactualmente de uma srie de programas e instrumentos da Unio Europeia.

    Apoltica de coeso proporciona apoio financeiro aos Estados-Membros paracombaterem os desequilbrios regionais. A sade foi integrada recentementenas reas a apoiar atravs do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FE-DER) e do Fundo Social Europeu (FSE), de acordo com as orientaes estratgi-cas comunitrias em matria de coeso 2007-2013 (5). A promoo da sade, apreveno das doenas, a transferncia de conhecimentos, a formao e a dis-ponibilidade de pessoal altamente qualificado e de infra-estruturas nas regiesde convergncia so algumas das reas temticas elegveis para apoio. As orien-taes salientam que existem grandes disparidades em matria de sade e deacesso aos cuidados de sade entre as regies europeias, por isso importan-te que a [...] coeso contribua para as infra-estruturas de cuidados de sade [...]

    As aces comunitrias em matria de preveno e de melhoria da sade de-sempenham um papel importante na reduo das disparidades neste sector.

    A poltica agrcola comum (PAC)no em si mesma uma poltica social, mascontm elementos que podem contribuir para a reduo das desigualdadesna sade, como a garantia de um nvel de vida equitativo para os agricultores,a existncia de recursos alimentares e preos razoveis no consumidor. A PACapoia o regime de leite escolar e a distribuio de produtos agrcolas aos gruposmais desfavorecidos. Mais recentemente foram exploradas possveis contribui-es por parte da PAC para a promoo de um regime alimentar mais saudvel,dando maior nfase ao consumo de fruta e de legumes. Alm disso, a poltica de

    desenvolvimento rural da UE apoia o investimento e desenvolvimento de servi-os sociais e de cuidados de sade, tecnologias e infra-estruturas em zonas rurais,bem como aces de formao e de informao sobre temas sociais e da sade.

    5 http://ec.europa.eu/regional_policy/sources/docoffic/2007/osc/l_29120061021en00110032.pdf

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    Oprograma de sade da Unio Europeia financia aces de redes, iniciati-vas locais, anlises de peritos, conferncias e inovaes de polticas no dom-nio da sade pblica.

    No quadro do Programa da Unio Europeia para o Emprego e a Solida-riedade Social (PROGRESS) 2007-2013, foi lanado em Maro de 2010 umconvite especfico apresentao de propostas para promover as acesindicadas na comunicao da Comisso, dando especificamente apoio a au-toridades nacionais ou regionais nos pases que participam no PROGRESS,a fim de reforar as polticas destinadas a combater as desigualdadesna sade.

    O Fundo Europeu para a Integrao de Nacionais de Pases Terceirosapoia os esforos dos Estados-Membros para facilitar a integrao dos mi-grantes nas sociedades europeias. Do oramento total de 825 milhes de eu-ros, 7% destinam-se a apoiar projectos que abordam aspectos da integrao,incluindo o acesso aos cuidados de sade. Os restantes 93% so para os Esta-dos-Membros executarem os programas anuais acordados com a Comisso.

    Osprogramas-quadro de investigao da Unio Europeia tambm ofere-cem possibilidades de combater as desigualdades na sade, em especial nombito do terceiro pilar do tema sade do programa de cooperao do sti-mo programa-quadro da Unio Europeia. O objectivo desenvolver mtodosde investigao e criar a base cientfica para sustentar as decises polticas eestratgias mais eficazes baseadas na evidncia em reas como a promooda sade e determinantes mais vastas da sade, incluindo o estilo de vida efactores socioeconmicos e ambientais (6).

    4.6. Legislao

    A Unio Europeia adoptou legislao no domnio da sade e da segurana notrabalho para melhorar as condies de trabalho. Por outro lado, controla aaplicao dessa legislao e financia a investigao nesta rea.

    A populao activa representa actualmente 48,3% da populao total da UnioEuropeia. Por conseguinte, a proteco da sade e segurana dos trabalhadorescontribui significativamente para a sade pblica em geral e para a reduo dealguns dos principais elementos que causam as desigualdades no domnio da

    sade entre os Estados-Membros da Unio Europeia e entre os cidados. A Di-rectiva 91/383/CE visa assegurar que os trabalhadores a prazo e os trabalhado-res temporrios gozam do mesmo nvel de proteco que os outros trabalhado-

    (6) Deciso do Conselho (2006/971/CE) de 19 de Dezembro de 2006, relativa ao programa especfico

    Cooperao de execuo do stimo programa-quadro da Comunidade Europeia de actividades em

    matria de investigao, desenvolvimento tecnolgico e demonstrao (2007-2013), JO L 400, p. 127)

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    res no que diz respeito sade e segurana no trabalho. Em 2009 foi elaboradoum relatrio sobre a aplicao da directiva at 2007. Este relatrio tenta apontareventuais lacunas da directiva a fim de orientar a aco futura da Comisso.

    A avaliao de impacto da estratgia comunitria para a sade e a segurana notrabalho 2007-2012 revelou que as estratgias de sade ocupacional reduzemos acidentes de trabalho e ajudam as vtimas de acidentes e os doentes crnicosa manter os seus postos de trabalho ou a regressar ao trabalho. Proporcionamigualmente uma plataforma para integrar os trabalhadores migrantes e podemreduzir as condies de trabalho desgastantes e de rotina, que causam um agra-vamento precoce da sade e, portanto, um abandono prematuro da vida activa.

    Desde 2000, para alm da legislao sobre a igualdade de tratamento entre ho-mens e mulheres, a Unio Europeia adoptou legislao antidiscriminao paraassegurar nveis mnimos de igualdade de tratamento e de proteco para to-das as pessoas que vivem e trabalham na Unio Europeia, independentemente

    da sua origem racial ou tnica, religio e crena, deficincia, orientao sexuale idade. Esta legislao abrange muitos aspectos da vida diria desde o localde trabalho at educao, aos cuidados de sade e acesso a bens e servios.Em 2008, a Comisso criou um grupo de peritos governamentais para questesantidiscriminao e promoo da igualdade, que examina o impacto das me-didas contra a discriminao a nvel da Unio Europeia e valida as boas prticasatravs da aprendizagem entre pares.

    4.7. Mercado interno

    Accionar os procedimentos de infraco relacionados com a sade pode ajudara reduzir os obstculos ao acesso aos cuidados de sade e a preos mais baixos,beneficiando assim enormemente os cidados dos grupos socioeconmicos maisdesfavorecidos. Exemplos disto so a legislao que aborda a liberdade de estabele-cimento e de prestao de servios e as restries propriedade e ao arrendamentode farmcias e propriedade de laboratrios e respectivas horas de abertura.

    Em termos mais gerais, todas as iniciativas daComisso so agora submetidas a uma avalia-o dos seus impactos provveis em termoseconmicos, sociais e ambientais, em especialno que se refere a diferentes grupos sociais e

    econmicos e s desigualdades existentes.

    4.8. Educao e juventude

    A sade fsica e mental e um estilo de vidasaudvel so promovidos como competnciassociais e cvicas na recomendao sobre as com-petncias essenciais (7), que convida os Estados-Membros a desenvolverem essas competncias para todos no contexto dasrespectivas estratgias de aprendizagem ao longo da vida. A Comisso props

    igualmente uma nova estratgia da Unio Europeia para a juventude (8), que sa-lienta a vulnerabilidade da juventude e identifica aces para melhorar a sadedos jovens, especialmente dos que se encontram em r isco de excluso social.

    Esta brochura pretende dar uma panormica global das desigualdadesno domnio da sade na UE e de algumas polticas da Unio Europeia

    que contribuem para a sua reduo.Para mais informaes, veja as ligaes e referncias indicadas a seguir ou

    contacte a Comisso Europeia

    (linha telefnica gratuita de Europe Direct: 00 800 6 7 8 9 10 11).

    (7) Recomendao do Parlamento Europeu e do Conselho, de 18 de Dezembro de 2006, sobre as

    competncias essenciais para a aprendizagem ao longo da vida (2006/962/CE).

    (8) COM(2009) 200, de 27 de Abril de 2009 Uma estratgia da Unio Europeia para a juventude:

    investir e mobilizar.

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    Ligaes e referncias teis

    Comisso Europeia:

    Comunicao sobre as desigualdades no domnio da sade

    http://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=89&langId=pt&newsId=619&furt

    herNews=yeshttp://ec.europa.eu/health/social_determinants/policy/commission_

    communication/index_en.htm

    DG Sade e Consumidores / Determinantes sociais da sade

    http://ec.europa.eu/health/social_determinants/policy/index_en.htm

    DG Emprego, Assuntos Sociais e Igualdade de Oportunidades

    http://ec.europa.eu/social/home.jsp?langId=pt

    DG Poltica Regional

    http://ec.europa.eu/dgs/regional_policy/index_pt.htmConselho da Unio Europeia

    http://www.consilium.europa.eu/showPage.aspx?id=&lang=pt

    Concluses do Conselho sobre equidade e sade em todas as polticas:solidariedade na sade

    http://www.consilium.europa.eu/uedocs/cms_Data/docs/pressdata/en/lsa/114994.pdf

    Eurostat

    http://epp.eurostat.ec.europa.eu/portal/page/portal/eurostat/home/

    WHO-OMS

    http://www.who.int/en/

    Comisso da OMS sobre determinantes sociais da sade

    http://www.who.int/social_determinants/thecommission/finalreport/about_csdh/en/index.html

    Outros stios web mencionados neste documento (informao / lista no exaustiva)

    http://www.health-inequalities.eu

    http://www.marmot-review.org.uk/

    http://www.dcsf .gov.uk/everychildmatters/earlyyears/surestart/whatsurestartdoes/

    http://www.gib.nrw.de

    Bibliografia resumida

    Eurohealthnet, 2007, Closing the Gap - Strategies for Action to tackle HealthInequalities. Taking Action on Health Equity.

    Mackenbach, J. P., Meerding, W. J., Kunst, A. E., 2006, Economic implicationsof socio-economic inequalities in health in the European Union, Departa-mento de Sade Pblica, Pases Baixos, para a Comisso Europeia.

    http://ec.europa.eu/health/ph_determinants/socio_economics/documents/

    socioeco_inequalities_en.pdf.

    Mackenbach, J. P., 2006, Health Inequalities: Europe in Profile, 2006, Relat-rio especializado independente encomendado pela presidncia britnica daUnio Europeia.

    http://ec.europa.eu/health/ph_determinants/socio_economics/documents/ev_060302_rd06_en.pdf.

    SHARE - Survey of Health, Ageing and Retirement in Europe: Brsch-Supan, A.,A. Brugiavini, H. Jrges, J. Mackenbach, J. Siegrist, and G. Weber (eds.), 2005,Health, Ageing and Retirement in Europe - First Results from the Survey ofHealth, Ageing and Retirement in Europe. Mannheim: Instituto de Investiga-o de Mannheim para a Economia do Envelhecimento (MEA).

    http://www.share-project.org/t3/share/index.php?id=books&no_cache=1

    Whitehead M, 1990, The concepts and principles of equity and health. Co-penhaga. Servio Europeu da OMS, 1990.

    Comisso da OMS sobre determinantes sociais da sade, 2008, Closing thegap in a generation.

    http://www.who.int/social_determinants/thecommission/finalreport/en/index.html.

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    Para mais informaes e referncias, veja o documento de base do pacotepara a imprensa associado comunicao da UE 2009-567 sobre as desigualdadesno domnio da sade:

    http://ec.europa.eu/health/archive/ph_determinants/socio_economics/documents/

    com2009_background_en.pdf.

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    Comisso Europeia

    Reduzir as desigualdades no domnio da sade na Unio Europeia

    Luxemburgo: Servio das Publicaes da Unio Europeia

    2011 23 p. 25 x 17,6 cm

    ISBN 978-92-79-15046-3doi:10.2767/97939

    Esta brochura intitulada Reduzir as desigualdades no domnio da sade na Unio Euro-peia contm informao actualizada sobre as desigualdades na sade entre e no interiordos Estados-Membros da Unio Europeia.

    Rev vrios temas da desigualdade na sade (especialmente a esperana de vida) e ex-plora o papel das determinantes da sade com especial nfase sobre o Gradiente Social,ou seja, a dimenso social existente em praticamente todos os factores que afectam oestatuto sanitrio.

    So fornecidas explicaes especficas sobre o papel das polticas europeias e nacionaisnesta rea especfica (inclusive oportunidades de financiamento) e sobre a sua contribui-o potencial para a reduo das desigualdades no domnio da sade.

    So focados, por ltimo, trs estudos de casos que descrevem os benefcios realizadosem domnios tais como a sade infantil, a sade das pessoas procura de emprego e oestatuto sanitrio das minorias tnicas.

    Esta publicao est disponvel em verso impressa em todas as lnguas oficiais da UnioEuropeia.

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    COMO OBTER PUBLICAES DA UNIO EUROPEIA

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    nas representaes ou delegaes da Unio Europeia. Pode obter os respectivos contactos em:http://ec.europa.eu (http://ec.europa.eu)ou enviando um fax para: +352 2929-42758.

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    Assinaturas pagas (por exemplo, as sries anuais doJornal Oficial da Unio Europeia,ascolectneas da jurisprudncia do Tribunal de Justia): atravs de um dos agentes de vendas do Servio das Publicaes da Unio Europeia

    (http://publications.europa.eu/others/agents/index_pt.htm).

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