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Página 3

f ARTIGOS DE ESPOBTB8

C* A S A

l»t Praça Gradientes, Mt

ABERTA ATÉ 22 HORAS

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Sexta-feira, 8 de fevereiro de 1946

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A faíar com prioridade, a•"Glamour Girl" da atual esta-

çao turfística pertence a umamagnata do cinema — Louis B.Mayer. Seu nome é "Busher"..

indicativo de uma égua de qua-Hdades excepcionais, nascida écriada' nos estábulos do coronelE. R. Bradley, que a vendeu áseu atual dono, pela quantia de60.000 dólares, exatamente igualao prêmio que levantou no Ken-tucky Derby. A filha de

"War

Admirai venceu cinco das sete

provas em que tomou parte, es- _te ano, chegando em segundonas duas restantes.

Ao vencer o WashingtonPark Handicap, "Busher" ele-you seu total de vitorias a270.000 dólares, os quais, adi-cionados aos 5.780, ganhos an-teriormente, completam 275.900dólares, soma jamais acumuladapor uma égua em prados ame-ricanos.

"Busher" è, em todos os sen-tidos, merecedora da confiançadaqueles que a classificam a me-Ihor égua de todos os tempos.E entre os que assim pensamestá a grande autoridade deJimmy Smith, eminente treina-dor do turf americano.

I MAOfI rlDI

A imagem de Danilo na capa se

justifica plenamente depois da ex-

cepcional atuação do "pivot" rubrono match com o Chile. Assim co-mo Zizinho foi a grande figura doataque e o construtor do "placard"

gritante, o "eixo" reserva destacou-

se, como uma barreira, na defesa do

reduto brasileiro, anulando todas as

investidas dos andinos.

0 SPCRDiretores: Roberto Marinho e Mario Rodrigues Filho. - Gerente, Henrique Tavares.

Secretario: Ricardo Serran. - Redação, administração e oficinas: rua Bethencourt

da Silva. 21, 1." andar. Rio de Janeiro. - Preço do número avulso para todo o Braailj

CrS 0,50 - Assinatura: anual. Cr* 25,00; semestral. CrS 15,00

"Síit ratostffaiíse como frente aLEtÉo brasilefeo vendo

iplia ai de Chile'*— —

"Zizinho sigue demonstrando que es uno de los más

dréstros, agiíes dei ceirtamen suda me ricano

De Carlos De La Barga(Especial para O GLOBO SPORTIVO)

Carlos De La Barga, figura já popular em nosso meio através de suas correspon.

2!Zfpara «O aüS- e -Jornal aos Sports", transmite. *«—J™

O GLOBO SPORTIVO suas impressões sobre a nossa vitoria sobre, o Chile t.

importante recordar que o cronista bonaeirense vem acomvanhando as atua-

ções do scratch brasileiro desde a "Copa Roca" de São Paulo e Rio. Gpnhec^

assim, nossas reais possibilidades à conquista do título máximo no Sul-Amerl-i

cano Extra. Eis o que escreve De La Barga :

"El selecionado brasileno jugo su tercer

partido por ei Certame Sudamericano fren-

te ai conjunto representativo de Chile. —

Le toco ai igual que su adversário jugár

por vez primera en ei mismo con luz natu-ral y por vez primera en cancha pesada a

raiz de Ia lluvia caída ei dia anterior.

Esperahase un partido de acciones de

gran emoeión, ei «uilusiasmo demostrado

por los chilenos en sus anteriores partidosy Ia técnica y calidud de los brasilenos. —

El jugador chileno jugador de tempera-miento, mientras que ei brasHcno de un

fútbol lento aparentemente, pero eficienteen cuanto a produetividade, desde que re-

sulta, ei suyo juego trabado, de equipo, yen consecuencia juego tecnicamente ofi-

ciente.Es por otra parte, explicable ia fisionomia

dei juego brasileno, desde que Ia produceesa misma característica ei clima tropicalde aquel país. Juego lento, que también eiurugwayo viene cxponituidolo en Ia mismaforma, pero no carente de eficácia, comolos más recientes trofeos tradicionales, lascopas Roca y Rio Branco,

Como mejor exprcsión, ahi está cl saldodei torneo que ilega a su descnlacc tenien-do como finalistas a brasilenos y árgenti-nos. Ocupa esta vez cl honor que tantasotras le cupó ai muguayo.

Queda si. expresado, practicamcnle ei pro-greso de cse fútbol, n«>s referino:? ai brasl-

leno, cuya "modalidad un tanto lenta como

décimos, si no* confiere ai jueso expccla-cularidad y velocidad, si Io reviste de bel-leza, de precisión y de ajuste.

En ei partido dei domingo, ia Seleciónbrasilena venció fácil y hasta diremos ele-

gantemente a In trasaülna, por un scorecategórico y expresivo. Demostro ei con-

junto brasileno que en este torneo extraor-dinario es candidato a ganar el título contantos méritos como Io puçde ser Argen-tina.

Pese a esa vietoiia amplia el equipo queesta vez toco capitanear a Zizinho noactuó en Ia forma brilíante que contraUruguay. — Claro se noto Ia falta de Do-mingos cn Ia defensa y Ia de un eje de-lantero «ntrador. Heleno no estuvo en unode sus buenos dias; Jair «(ue actuó muyretrasado ai igual que Zizinho tampoco es-tuvo acertado, pero este último. jugo tam-bién adelante. llevií muohos avances y ano-tó cuatro excelentes tantos, siendo Ia fi-gura de Ia cancha. — Ruy tampoco sehallo en su dia y el conjunto conto consolo dos figuras sobrcsalicntes Tesorinhay su companero de ala Zizinho en Ia de-lantera, donde Chico demostro un entu-siasmo digno de destacar.

En el conjunto trasamlmo, volvió a lu-cirse el arqnero Ecrnánáez uno de los másnotablcs de este certamen, el resto se. de-fennió y luchó sóli entusiastamente y conextraordinária vòluuta«1".

PASTA BEMT1FWCIA

NO Í>EJiTIFRH;lÒ INDICADO >ÀRA

HKÍ1ENE E CONSERVAÇÃO DOS PEITES

O (ÜTiOBO"-SrOÍíTIV4.

^CABELOS BRANC05

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o combatente

Freddie Schoít não mantémilusões acerca da possibilidadede vir a combater um pugilistada estirpe de Joe Louis, presen-temente. O atlético pugilistn.de19 anos, natural de Akron, pro-cura primeiro aprimorar a for-ma. de modo que, dentro de doisanos. possa enfrentar OS miíiho-res peso-peaados em atividade.Tratando-se de pessoa tão io-vem, a paciência de Schott e dig-na de apreciação. Mesmo quan-do se encontra sob uma sarai-vada • de murros do adversário,Freddie se porta com calma ma-ravilhosa. Procura, primeiro,controlar e anular a pressão ini-

' miga. Em seguida, inicia um tre-mendo ataque ao corpo, como sóconhecemos nos grandes e fa-mosos peso--pesados.

Schott ainda nSo foi derrota»do. embora já tenha lutado Aú\ezes desde que se tornou pro-fissional, em setembro de 1943.Sua aparência não é a de umferoz esmurrador, embora elebem saiba como empregar seus102 quilos, atrás de um íulmi-vnante direto ao coração. Talvezlhe falte certa velocidade de per-nas, mas seu estilo agressivo émais eficiente que espetacular!

Certa anomalia em um dosjoelhos deu causa a seu licencia-mento das forças armadas. Eele, agora, aperfeiçoa-se na novacarreira, em grau notável.

O feito mais importante desua vida desportiva, desde queingressou no "ring*% foi a der-rota que impôs a HowardThompson, em Boston. Sua .vi-tinia apresentava uma seqüênciade 34 triunfos, antes de tomfoacsob seus punhos!

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junVIüiiiriititTni.to .-t_ . _.. .*-yy-á

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 8 de fevereiro de 1946¦ ¦¦¦ *itnmilmÊmem*mmm&*rl'tl

Página S4. xriMOi

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1ST RE IA DE W mIbi árnll ItBnA f» ME: IRA Fil™

/Welfare voltou-se para Taylor. "Como é passe em

português?" Passe era passe mesmo. £7iíão fido podiahaver dificuldade. Quando Mimi quisesse U7/ia bola, bas-tava gritar "passe". Aliás nem precisava. Mi7ni sorriu.Houve um tempo em que um capitão de team seria malvisto se não desse ordens em inglês. Come back forwards.Man on you. O sorriso de Mimi ampliou-se. Quem forames7no que, um dia, dissera alto, no bar: Give me a glassof water?" Welfare indagava agora a escalação do team.Robinson ia ser o keeper, pi7iãaro e Nery, os backs; Law-rence, Mutz e Rolando, os halves; Oswaldo, Sidney, ele,Welfare, Mimi e Lauro, os forwards. "Very well, verywell". Welfare tirou o- paletó, colocou-o no cabide, desfezo laço da gravata. Oswaldo Gomes perguntou se o caféia demorar. "Oswaldo Gomes — disse Taylor — torna caféantes de entrar em campo". "Eu — Welfare estava de bus-to nit — e» gostaria de tomar uma chícara de cfiá". In-felizmente não havia chá.

* • *

2 Taylor encontrou Mario Polo onde o deixara. "E' me-

lhor que fiquemos por aqui — disse Mario Polo a Pedroda Cunha — Assíjti teremos mais liberdade de convencero Taylor". Chamava-se o Taylor para um tanto e, emvoz baixa, sem que ninguém ouvisse, se resolvia tudo emum instante. "Que você vai dizer ao Taylor?" — Pedro daCunha não acreditava que Taylor voltasse atrás: ele es-tava tão tranqüilo, com uma tranqüilidade que só dá acerteza de estar com a razão. "Exi vou dizer simplesmenteo seguinte: Taylor, você, eu, todos nós sabemos que o Bor-gherth joga. O Welfare pode ser muito bom, eu não nego.Mas é Úma interrogação, Taylor". E depois o Taylor deriaver U77ia coisa: o Welfare era inglês, o Borgherth era bra-sileiro. "Eu hão sou contra o jogador estrangeiro. Achoaté — Mario Polo tirou o chapéu de palha com as coresda Fluminense, fez dele uma ventarola — acho «íé fliíeprecisamos cEete. Mas entre um brasileiro, e um brasileirocomo o Borgherth — era ele quem ia jogar se não apare-cesse o Welfare — e o Welfare, em quem eu nunca ouvifalar, eu fico com o brasileiro, com o Borgherth". Pedroda Cunha também ficava com o Borgherth. "Você temrazão, Mario Polo. O Borgherth, alem de brasileiro, é ocerto; Welfare. alem de estrangeiro, é o duvidoso. E lávem o Taylor", Mario Polo botou o chapéu de palha nacabeça, deitou que Taylor chegasse junto dele. Aí perçrun-tou: "Você vai mesmo botar Welfare no scratch, Taylor?"

O Não adiantou Mario Polo, em voz quase misteriosa,«5 avisar Tatilor que era muito arriscado insistir coiuWelfare. Que diaba: o Borgherth vinha sendo o center-fortoard do scratch. Se o Borgherth tivesse fracassado, válã. "Eu aceitaria a ex^}eriencia com Welfare" — fl MarioPolo procurou ver o efeito que tinha produzido em Taylor.Taylor continuava a sorrir. "Mas eu nâo vou fazer ne-nhuma experiencía,*senhor Mario Polo". "E o que é Wçl-fare senão uma experiência?" "Harry Welfare. senhorMario Polo? Harry Welfare, o senhor vai ver". "Olhe, Tay-lor, um scratch ê Mm scratch"", "E um jogador da pri-meira divisão da Liga Inglesa — Taylor deixou de sorrir,ficou serio — é utn jogador da primeira divisão da LigaItialrsa". Pedro da Cunha balançou a cabeça, ainda irt-crédulo. "Como você sabe, Taylor, que Welfare era da pri-meira divisão da Liga Inglesa?" Ora. Taylor lera os jor-nais. uma porção de jornais. E quem lesse os jornais nâopotlm ter dúvidas. "Se Welfare joqava na primeira divisãoda Liga Inglesa — Mario Polo animou-se — 7iáo pode en-trar em campo. Taylor". "E por que, sejihor Mario Polo?""Porque quem joga na primeira divisão da Liga Inglesaé profissional". •

4 Nem todos os que jogavam football na primeira di-

visão da Liga Inglesa eram profissionais. Welfare, poiexemplo, como amador, merecia o tratamento de Misternas escalações. 'Que tem um Mister a ver com amado-rismo on profissionalismo, Taylor? Você está desviando oassunto". "Náo estou, 7ião, senhor Mario Polo. Somenteos amadores merecem, na Inglaterra, o tratamento de Mis-ter. O jogador profissional não tem Mister. E' o seu Fu-lano de Tal, só e só". Para estabelecer a diferença entreo amador e o profissional, os jornais botavam antes donome do amador um- Mister. Pedro da Cunha não pondeãe.ixar de. sorrir. "Eu não sabia disso. Então o amadoré Mister, liein?" Era Mister, sim. senhor. "Eu U a esca-laç.ão do team do Liverpool. Quando cfiegou a vez do cen-ter-forward, o jornal escreveu: Mr. Harry Welfare'. "D.*qualquer maneira, Taylor — disse Mario Polo — vocâ deviaesperar. Não é por causa de um Mister adiante de umnome que se quebra uma tradição". Taylor balançou a ca-beca. Welfare ia entrar em campo, estava acabado.

5 Mario Polo botou a mão no ombro de Taylor. "l^oce

c\ teimoso, Taylor. muito teinioso". "Não se trata deteimosia, senhor Mario Polo: eu sei o que estou fazendoNunca a gente teve aqui um jogador da primeira divisãoda Liga Inglesa". "Veja bem, Taylor: se Welfare fracas-snr, você ficará mal". "Eu sei disso — Taylor parecia uniiluminado, foi esta a impressão que Taylor causou a Pe-dro ria Cunha — Welfare não fracassará". Mario Pofo sa-etidiu os ombros. "Está bem, Taylor, eu não insisto mais.Você, porem — Mario Polo tornou-se grave — hã-de mefazer fustiga, Eu avisei. Quem avisa amigo é". Tmjlorabriu a boca. ia dizer alguma coisa, não disse o que que-ria dizer, deu até logo^e foi embora. ilVoc& viu. Pedro daCunha?" — Mario Polo voltou-se para Pedro da CuvJiaPedro da Cunha tinha visto, sim. "E, depois de olharpara Welfare — Mario Polo deixou escapar um suspiro —eu mais convencido fiquei de que ele náo joga footbatl".

Welfare, Pedro da Cunha devia ter reparado, andava deum jeito esquisito. Parecia que ele precisava andar maisdepressa, cada vez mais depressa, para não cair. Um joga-dor de football não andaria assirti. "Você tem razão, Ma-rio Polo — Pedro da Cunlia balançou a cabeça — Po-bre Taylor". * . * *r* Agora era bater palmas. Os brasileiros entravam emO campo, Pedro da Cunlia procurou Welfare com olhoscuriosos. Lá estava ele, de meias brancas, diferentes detodas as outras, junto de Sidney. "Por que o scratch usaa camisa do Fluminense?" — perguntou Pedro da Cunha.Mario Polo explicou que era por causa de uma. praxe. Quan-do um cZwbc organizava uma temporada, ficava com o di-reito de dar a catnisa para o scratch. E depois a responsa-bilidade era do Fluminense. Toda a responsabilidade. Pe-dro da Cunha bateu palmas com mais força. Mimi Sodréficava bem com a camisa do Fluminense. Até Welfareficava bem com a camisa do Fluminense. "A camisa doCoríntians é branca, não é, Mario Polo?" Era. MarioPolo se lembrava da camisa branca do Coríntians. Se nãose lembrasse, bastava olliar. Os ingleses vieram correndo,todos altos e fortes — não havia nenhum do tamanho deMimi Sodré — o keeper- usava luvas — "para que? temmedo de machucar as mãos?" — pararam diante da arqjii-bancada, ergueram um hurra. Hip, hip, hurra! "Quemserá o juiz?" — Pedro da Cunha olhou em volta, acom-panhou a direção dada pelo braço esticado de Mario Polo.Taylor trazia a bola debaixo do braço. "Você compreende,Pedro da Cunha, o Juiz tinha ãe.falar bem inglês". Porisso Taylor foi escolhido.

* » . *

7 Marcos de Mendonça viu o scratch formado diante ãe

to/l fotógrafo. Tudo estava bem, tudo, menos o keepere aquele inglês de nariz arrebitado, que "eu nunca vi maisgordo". "Um dia, Luiz — Marcos nem olhou para Luiz deMendonça — um dia o Fluminense há-ãe fazer questão ãeme botar no scratch". Robinson só fora escolhido porquegostava ãe atirar-se no chão. Eu, pensou Marcos, não souacrobata, sou um qoal-keeper. Um goal-keeper precisavasaber colocar-se. Se eu não soubesse colocar-me, teria ãefazer como Robinson. o fotógrafo demorava-se atrás dopano preto, os jor/adores continuavam àmoveis, "não se me-xam", para não estragar a chapa. Quem devia istar aliera eu, Marcos de Mendonça continuou monologando. Mo-destia à parte, eu sou melhor do que Robinson. O fotôgra-fo levantou o braço, era o sinal de que chegara o momén-to. Os jogadores pareciam estatuas, 7iem piscavam osolhos. "Sabe corno se chama o inglês de nariz arrebitade?"

veio dizer Fábio de Mendonça — "é Harry Welfare".Marcos de Mendonça repetiu o nome. para guard/t-lo."Olhe o Borgherth" — Luiz de Mendonça falou entre den-tes. Marcos cumprimentou Borgherth. Alberto Borqherthsorria para todo mundo, mostrando que não se incomo-dava por ter ficado de fora.

* •

S Agora os dois teams estavam formados, o match ia

começar. Felix Frias alisou o bigode. Vamos ver: pelomenos umas cinco mil pessoas. Sim. Havia poucos claros."E num dia de semana". Taylor apitou, Felix Frias puxouo relógio do bolso do colete. Quatro horas e dez minutos.Mimi pegou a bola, a bola saiu dos pés de Mimi, foi paraos pés de Welfare. Parecia que Welfare ia passar paraMimi outra vez. Felix Frias esperou o passe- para Mimi, opasse foi para Sidney, Welfare avançou, colocou-se logo,recebeu a bola na frente ,o chute partiu, quase Welfarefez qoal. Felix Frias surpreendeu-se batendo palmas comforça, gritando "ai, Welfare". "Co7no é o nome dzle?"

perguntou uma senhora, fechando o leque, para abri-(o em seguida e abanar-se nervosamente. "Welfare\" "Ai,Welfare\" — e senhora não se conteve. Felix Frias es-fregou as mãos. O Taylor tinha razão. Welfare era ai-guma coisa de, de... A palavra não surgiu. Também Wet-fare estava com a bola. Felix Frias só viu jogador do Co-riniians correndo, bastava Welfare mexer-se para todomundo ficar tonto. "Welfare! Welfare!" — Felix Friasficou contente de ouvir o nome de Welfare na boca datorcida. • »r\ " Um grande jogador — disse Luiz de Mendonça — Eu«7 nunca vi nada parecido". "E você reparou, Lula? —perguntou Marcos — Logo que Welfare pegou na bota, agente viu que ele era um crack". Luiz de Mendonça catouUm dia, eis o que lhe passou peta cabeça, eu me vereidiante de Welfare, terei de marcar Welfare. Que eu precisofazer para marcar Welfare? A dificuldade estava em queWelfare botava o peito na jrente, para tirar a bola dos pésde Welfare era preciso fazer foul. E todo mundo achavagraça na maneira de Welfare andar, achava que aquilo nãoera jeito de jogador de football. "Olhe a cara do Taylor,Marcos" — disse Luiz. Marcos não olhou para Taylor,olhou para Forster. Forster, inside right do Coríntians,corria'com a bola. De repente a bola saiu dos pés dele,subiu, Robinson pensou que ela ia cair nos pós de Mapley,o wing left de camisa branca e de casquete. "A bola vaientrar!" — Marcos quase gritou, experimentando uma cer-ta satisfação. A bola entrou mansamente* Robinson sopercebeu que ela ia entrar tarde de mais. "Você sabe oque eu chamo aquilo1* — os olhos de Marcos chegaram aficar acesos — Eu chamo aquilo de pichotada".

« *

7/1 Pedro da Cunlia não tirava os olhos de cima deiU Wel/are. " E o Fluminense arranjou um center-for-war d, coma Welfare, Mario Polo". A impressão de Pedroda Cunha era q\ie V/elfare tinlia caido do céu. "Voe* agô-ra dá a mào à palmatória, não dá, Mario Polo?" Mario

Polo dava. mVefa so que passe- . vreijfve empurrara o,bola para Mimi, Mimi entrara tia área, gritos femÍ7dnos ¦arrepiaram d ar. Snell, um inglês de quase dois metros, deu ium tranco e7n Mimi, Mi7Hi caiu de pernas para o ar trêsmetros adiante. "Penalty" — berrou Mario Polo. Penalty,ouviu-se dos quatro cantos do campo do Fluminense. Ss- .Tihoras chamavam Snell de covarde. "Se Mimi fosse do Vtamanho dele, eu queria ver". "Ele escolheu o menor dèrtodos". "Se ele fizesse isso com Welfare, eu não dizianada". Pedro da Cunha ficou rouco de tanto gritar pe-nalty. E Taylor apitou penalty e Sidney ficou a 07ize pas-;.sos de Turner. o silencio voltou às arquibancadas. Sidney';chutou e a bola alcançou as redes.

• • »

j j Tinha acabado o primeiro half-time. Welfare saiu à ãe campo, por onde ele passou recebeu palmas. Mutzvinha ao lado dele. "Eu quero que você me desculpe,Welfare". "Desculpe de que?" "Ora — Mutz cocou a .ca-beca, riu —do que eu disse". Ah! Welfare agora se lèm-:brava. "Você fala a respeito da bola alta, fique entre osbacks, mande keeper, bola e tudo para dentro do goal":"Esqueça-se disso, Welfare, você me fará um favor esqne-cendo-se disso. Eu até me sinto envergonhado". Wel-.fare passou o braço em volta do pescoço de Mutz. "Ev..jAme tinha esquecido". Welfare viu as 7nesas do barcorr,ge7ite sentada em volta. "Hoje Mr. Frias não terá cora-gem de 7ne oferecer whiskey". Felix Frias estava na portodo vestiário, estendeu a mão para Welfare. "Venha cã"„Welfare foi. Sobre um banco estava uma chícara de chá.'"Eu me lembrei do que o senhor me disse, Mr. Welfara.Por isso mandei preparar uma chicara de chá. O setihoiprefere biscoitos ou torradas?"

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Fá«?ina 4 Sexta-feira, 8 de fevereiro de Í94fi O GLOBO SPORTIVO

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Ze2é" Procopio, o half que os argentinos têm procurado intimidarcom uma inqualificável guerra de nervos, surge entre Domingos

e Jayme que deverão fazer a sua reprise no team brasileiro

Confirmando a- expectativa geral e que levara até a comissão organiza-doía ilo certame a colocar seu encontro conto o finalista do sul-americanoextra, brasileiros e argentinos vão decidir domingo ò titulo dc campeões docontinente de 1946. Os dois quadros encontram-se invictos no torneio, em-hori» os brasileiros levem a desvantagem «le Uni ponlo, perdido no empateImprevisto com os paraguaios. Essa desvantagem, no entanto, nfio chega user desunimudora. E' claro que tornou -mais imperiosa a necessidade Uotriunfo como meio único para a conquista do titulo. Enquanto os argen-tinos poderão se arriscar a Jogar para o empate, que scríi resultado saflclen-ti; para Uies garantir o ambicionado laureu, aos brasileiros SÔ restara acondição única' da vitoria. Será esse um feito difícil, nfio linja dúvidas a res-peito, mas por isso mesmo mais valioso se for concretizado.

QUEBRADO

1

Mendez, uma grande figura do team argen-tino. Em Santiago o Meia-direita platinofoi o autor dos três goals que nos levaram

à derrota

pesemguerra

com os seus tradicionais adversários, em quea poderosa influencia do fator campo e a-le nervos criada contra Zezé Procopio...AfJJLMPANHA DOS DOIS TEAMS

No atSBS^certame de Buenos Aires -os dois qua-dros apresentam os seguintes cartazes: Argentinos,quatro Jogos e quatro vitorias. (2x0 sobre õs para-gualos, 7x1 sobre os bolivianos, 3x1 sobre os chilenosa 3x1 sobre os urngnnlos). O artilheiro do team èo meia esquerda Labmna, com 5 goals, seguido deMendez com 3, SalvinI e.Pedernera com :í, é Lostau,De La Matta e Martino com um cada. Vacca é oarqueiro único, vasado com três bolas. Brasileiros:quatro jjogos, três vitorias e nnt empate (3x0 so!;*'.-ús bolivianos, 1*3 sobre os uruguaios, 5x1 sobre oschilenos e 1*1 com os paraguaios). O artilheiro doteam é o meia direita Zizinho, com 5 goals, segui-do de Heleno com 3. Jair e Chico com 2, c Norivalcom um goal. Ary, é o arqueiro õnlco, vasado comS hola«.

O team argentino, sem ponto perdido nocertame atual e candidato a repetir a eon-quista do titulo de 45 em Santiago do Chile

o complexoDepois da malfadada Copa Boca de 103SS até o sul-americano de 15,

em Santiago do Chile, estabeleceu-se como que um trem» into complexo deinferioridade no Rn Uno dos nossos Jogadores, nos Jogos com os argentinos.Jogávamos bem contra quaisquer adversários, mas na hora de enfrentar osthomens da Jaqueta azul e branca, era aquela decepção... A disputa da Copa

.¦¦¦¦¦? : #||pli|i|l§iffl Boca dc 15, porem, teve o grande mérito de quebrar esse complexo, perde-mos ainda, em verdade, o primeiro jogo, por 1x3, Mas no segundo conse-gnlmos Impor aos argentinos o maior revés da sua historia: 0x3. E no ter-

^í||&: 7ppl^|||3^B' celro encontro, ratificamos o triunfo, por um escore menor, é fato, mas aluda: V^PI^ÍIm^^^^^^^^^^^^V .7^9 assim de forma absolutamente convincente: 3x1. Nessas condições, temos

íj", convicção de que os nossos jogadores plzurão domingo o gramado do RiverPinto, de cabeça erguida, na certeza de que vlo lutar de Igual para igual,

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 8 de fevereiro de 101C

9 §

iy y CHILE x BRASILAlem disso, Nobel Valeu tini deixou passar dois penalties cometidos pelos chilenos, nao sefurtando a consignar o concedido por Norival. Se Indiscutível foi a penalidade cometida pelonosso zagueiro — interceptando com o braço um centro de Castro cm direção ft meta, em mo-mento de iminente perigo para a meta nacional, — também Indiscutíveis roíam as raltas pra-ticadas pelos defensores andinos. Assim é que Tesourinha em momento decisivo, na grandeareu, foi interceptado ilicitamente por Salfute, que o deslocou violentamente, sob as vistas doárbitro que nada fez. Em outra oportunidade, l.opcz desviou com a mão um centro de Jair,salvando a sua cidadela. — ÍA. P.).O Juiz uruguaio Nobel valentim, que arliltrou a peleja Brasil x Chile, íoi Imparcial, mas

pouco feliz. Errou, deixando de assinalar um penaltv cm Tesourinha. que "levou um rapa" naárea. Errou outra vez anulando um goal do mesmo Tesourinha, alegando impedimento — (ANoite).

Valentinl atuou com varias falhas. Invalidou um tento dos brasileiros baseando-se naInformação do bandeirinha e não puniu uma falta máxima sobre Tesourinha. No mais, eo-meteu pequenas faltas. Mas as mais Importantes foram essas duas — (Diretrizes).As "palhaçadas" dos nossos árbitros foram reproduzidas domingo em Buenos Aires. Um"bandeirinha" anulou um tento brasileiro, legitimamente conquistado e mareado pelo arbitro..— (Zé de São Januário).— Conifesso que nunca vi um árbitro errar tão ehoeantemente em lance tão simples. Íoi

u m a calamidade oque fez o Sr. Váleiitl-nl. Tive a impressãode cair das nuvensquando o vi dar ogoal, apontar para o•entro do campo, e ãprimeira investidados jogadores cfillé-nos dar o dito pornao dito! — (Elavio

Costa).

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FERNANDO BRUCE — Não era possível recear oChile, como expressão futebolística. Entretanto, haviaraaão para que tivéssemos receio de alguma coisa: donosso team. Após aquela exibição incompreensível quenos levoti a um empate "impossível" com os nossosamigos paraguaios, passamos a encarar a situação comas devidas reservas... Não seria mais possivel confiar

NAO O VENCEM OS GRANDESCAMPEÕES — Arturlto Domar, oenxadrezlsta de quatorze anos queestá assombrando os velhos mostres,uu atual torneio de Londres, é aquivisto quando disputava cora o Dr.üssip lierustein, o mota famoso en-vadrezlsta da Kussla, vencedor doscampeonatos locais desde 1914. Ogaroto espanhol levou o campeão so-vkHlco a uni "drow", façanha quejá antes fora autor enfrentando ucampeio do mundo, Alekhtne.

no rendimento real que os nossos Jogadores são capazesde apresentar.

ANTÔNIO CORDEIRO — Mesmo nos momentos criticos, conio por exemplo, aqueles que se seguiram aomatch contra o Paraguai, não formei no pelotão dosdesiludidos e nem procurei explicações para o empatefora do terreno frio da técneiti, onde, aliás, havia argu-mentos de sobra para justificar a "performance" nega-tiva dos nossos rapazes naquela hoi-te negra de terça-feira.

LINS DO REGO — E foi o quese viu. Zizinho tomou conta docampo, fez o possivel e o impossível.O capitão cuidou e cuidou muitobem. A crônica o exaltou como de-via. Fez justiça ao rapaz de fibra,de tão acentuada consciência doaseus deveres. O que me alegra..em'tudo isto é verificar que o rubro-negro Zizinho não se deixara vencerpelo fracasso de uma noite infeliz.

(Conclue i\a pág. 14)

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GUNDER. O GALOPADOR — Gerhard Roo-the, que está rnais intimamente ligado aos atle-tas e ao atletismo suecos de que qualquer um,no mmido, fez longas e i7iterèssa7ites observa-ções sobre Gunder Haegg, em seu regresso à hos-

¦ pitaleira terra norie-artiericana."Não acredito que Haegg esteja atv.ahnente

ern tão boas condições co7no há dois anos, qua7i-do disputou grandes competições, e?« nosso pais.O próprio Gunder deu demo7istragões cabais ãoque afirmo, admitindo já ter passado sua épocade corredor. E acho que tem razão". AssÍ7ti fa-lou Roothe,

"Não vejo motivos — co7itinua — por queGunder não possa ter altos sucessos cm pista de madeira. Ele é corredor que atua C07titoda a naturalidade,"aproveitando-se de suas passadas largas. Acho que ele será capazde repetir o sucesso alcançado por Paavo Nurmi, há'vinte anos".

Rooth acha que Ame árderso7i, o astro sueco que derrotou Haegg seis vezes segui-das e que é detentor do recorde mundial da 7nilha, no tempo de 4:01.6, acalenta grandedesejo de correr jios Estados Unidos, insistindo em que deve-lhe ser dada a chance depreparar-se. primeiro, para evitar um fracasso pera7ite o grande público americano.

Segundo Gerhard, ~o verdadeiromotivo da volta de Haegg aos Esta-dos Unidos é amor! Gunder e MissDorothy Nortier, uma linda loura daCalifórnia, pretendem casar-se emSan Fra?icisco.

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FEVEREIRO, 1 — Martinez de Alfara. campeãonveio-pesado espanhol, bate aos pontos, em dez assai-toe, o campeão português Rodrigues. Viriato Montei-ro desafia os pugilistas espanhóis da sua categoria. —2: Manoel de Teífé vence a prova "Quilômetro deArrancada", oom tuna Alfa Romeu, na Lagoa Rodrigode Freitas. — O Vasco da Gama vence o Huracan por4x3. Nena faz trôs goals. — Em São Paulo, "Sargen-to" vence o Grande Prêmio Jockey Clube. — O Flu-minense fica de posse definitiva da "Taça Aurora"(natação). — A dUuunarquesa Raguiblld bate o "re-cord" mundial de natação das 440 Jardas, — Volta-se a falar em "pacificação noe esportes", e pergun-ta-se: "Quais sáo os obstáculos que ainda se opõema paz esportiva?" — 4: Chega ao Rio, a embaixadacampista de basketball. — 4: O Vasco declara que teminteresse em renovar imediatamente o contrato deNena. — Cabelli começa a treinar os Jogadores doFluminense. — O Vasco exige sete contos pelo passede Fausto. — 5: O Sr. Bastos Padilha declara queee u pacificação não vier dentro de poucos dias, so-írerá a maior desilusão da sua vida esportiva. — 6:Calcula-se que serão necessários quinhentos contospara o Braail comparecer à Olimpíada de.Berlim. —Os carloesas sagram-se campeões brasileiros de basket-bail. vencendo os fluminenses por 41 a 15.

— Onde nasceu Lelé í— Até que «no Jack

Dempsey foi campeãomundial de box í

— Que pequeno clubevenceu o Torneio Ini-tiiini da Liga Metropo-litana em lí>23 í

4^ Em que país se origi-nou o ping-pong í

o — Euolide:- Barbosa. Aque footimller pertenceesse nome ?

(Respostas na pág. 1.4.)

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A Marcha cio \ empoApenas as "lifc-guards" c um certo número de moças não vêem com

'¦..!. olhos a intromissão das mulheres nessa tarefa que até aqui era dttsem-penhada por atletas museulosos — a de salvar a vida dos imprudentes naspraias. Fora desses dois grupos, os rapazes vêem "com bons olhos" a pos-süilidade de serem salves por "sereias", c também as moças, que nemmesmo quando a vida esteja por um fio de cabelo, querem ser agarradaspor um homem...

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Pagina Sexta-feira, S de fevereiro de 11)40 O GLOBO SPORTIVO

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defesa segura de :WÊ Maspoli; ao cen- |||V -^^^m^^M^^W ' ^Êf$t' É^ffi^^^P

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BUENOS AIRES, fevereiro (De Ricardo Serran. especial pa-rn O GLOBO SPORTIVO) — O publico argentino esperavacom entusiasmo, a apresentação «l<» quadro local frente a umdos mais fortes concorrentes ao atual certame. Vencidos ostrês primeiros obstáculos, justamente os quo eram considera-«los fracos, faltava ri prova «le fogo. A oportunidade estava napeleja com «>s uruguaios, eternos rivais dos argentinos. Maisuma vez triunfou o onze local, após unia partida em que mos-irou superioridade. Três a um na contagem final, retratai»-do o desenrolar do prélio. E milhares de assistentes vibraramcom o novo sucesso do quadro argentino. 0 quarto da seriedeste sul-americano. Agora falta a peleja cpm « Uras», quepoderá ser decisiva para a conquista do título.

AINDA FALTA ALGOEmbora levando a melhor sem esforço mais serio, ainda assim

não convenceu o quadro argentino. Esta jogando num padrftosuperior ao que exibiu quando dá Copa Rota. mus nota-se tjtiefalta algo ao conjunto. A dianteira e o triângulo final agemcom acerto. Na linha media, contudo, existem defeitos queaparecem logo què os adversários reagem uni pouco. Os halvesargentinos atuam bem enquanto no ataque, mus embrulham-se na defesa e acabam por permitir que os avant es contráriostroquem passes c mesmo chutem ao arco. Nu match eom osuruguaios, o onze andou harnumicamciite enquanto levavaVantagem no "placard". A simples ameaça «!e um goal. quan-«Io já contavam com dois a favor, obrigou a equipe a íneottt-preenslvel recurso. As falhas da linha Intermediária surgi-ram, forcando a troca de dois «los seus elementos. Depois oataque recupurou a iniciativa, aliviando o trabalho da defesa.

A VALENTE EQUIPE UltüGUAIAAlais uma vez os uruguaios valeram-se do entusiasmo

como arma para barrar o adversário. Contra tuna equipecem por cento técnica, atiraram-se com disposição à luta, ti-rando do ardor a razão «Io equilíbrio de determinadas fasesda peleja. Mesmo quando estiveram em Inferioridade tle joga-dores, após a expuls.lt> de Sabotei, souberam impedir que oscontrários controlassem a luta. Foram, assim, uni quadro va-lente e que representou dignamente o Dudbali

ALGUNS DOS VALORES MAIORES DOCONTINENTAL

No clássico do Rio da Prata estiveram em açilo alguns dosmaiores valores do football continental. Dois urquelros de pri-melra classe, Salomou, Plnl, Tejera, Valera, Pesela, Pedernera,Mendez. Labruna e Lostau. Mais de uma dezena,de *•^,n_el^s,*autênticos, realizando jogados soberbas. Argentinos e uru-guaios demonstraram que merecem o destaque que desfrutamno esporte mundial. Na oportunidade o triunfo coube aosargentinos, mas .os uruguaios provaram que estão secupersui-do o antigo poderio e náo demorará o dia em que renpare-ceráo novamente como os lideres do continente. Existem ai-guns elementos jovens que prometem e dentro de pouco tempoestarão em condições de levar de volta para Montevidéu o cetr*.do football continental.

BOA A PRIMEIRA FASEO primeiro tempo foi recheado de roses de emoção. Osargentinos, com o conjunto mais ajustado, conseguiram exer-cer controle «Ia peleja, sem chegar a dominar. À defesa uni-

guaia estava firme, rechassamio os ataques «ios adversários, Oque não rendia no team oriental era a ofensiva. ltiepofr atua-va multo recuado e perdia a pelota por Insistir no jogo pes-soai. Garcia, por sua vez. náo podia escapar a severa marca-çflo de Strembel. O ataque ficou reduzido a Medina, pois o»ponteiros nada faziam de utll. Zaplraln. principalmente, era,completamente nulo. Mas o duelo da ofensiva argentina com adefesa uruguaia proporcionava lances de emoçflo, garantindo oSUCeSSO do espetáculo.

GOAL DE TIRO LIVREAté os vinte e cinco minutos da fase inicial a partida foidisputada assim. Depois os orientais reagiram e passaram aorganizar melhor os suas avançadas. Vacca teve de se em-

;irégar em duas bolas perigosas. Os minuto* iam passando eparecia que a contagem não seria Iniciada, tal a segurançacom que atuavam as duas defesas. No 32.° minuto,' porem,surgiu o iuespenulo. Varela, querendo fazer exibição de classeno centro do gramado, perdeu a pelota para Lostau. o peri-goso extrema esquerda argentino escapou pelo centro, aproxl-mando-se da área, Tejera velo em sua perseguição é lanrou-õao solo. Foul, de que Pedernera foi encarregado* da cobrança.Fê-lo num tiro impressionante que, tocando na cabeça de umdos jogadores uruguaios que faziam barreira, ío! a trave edepois a rede, apesar do esforço desesperado de Muspolt. Fmi /.ero argentina, que ficou até o fim do primeiro tempo.TENTO RELÂMPAGO

No reinicio os argentinos conseguiram um goal refâmpago.dvez "record" do football. pedernera deu a salda, passandouendez., Este estendeu para a direita, onde se encontrava•c La Mntta. Da direita foi para a frente a Pedernera. que serhavti deslocado. Dai partiu um passe certo para Labruna.ytr. sem perda de tempo, chutou na corrida. Era o secundotoai dos argentinos, aos 15 segundos da fase final.

O GtLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 8 de fevereiro de 194f»

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MaspoZi em ação. O arqueiro uruguaio reafirmouos seus méritos na batalha com os argentinos

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PREDOMÍNIO ARGENTINO E REAÇÃO POSURUGUAIOS ,

Com dois goals de vantagem- os argentinos exercera™corta pressão sobre o arco uruguaio, obrigando a Maspoli adesenvolver maior atividade. Quatro comers, quase seguidos,foram assinaladas contra os orientais. Mas o arco não sofreunova queda e chegou a ocasião dos uruguaios reagirem. Bnuma Jogada confusa dentro da área dos argentinos, a bolaficou para Hiepofí. O mela esquerda, que vinha otrapalhan-do os companheiros, soube aproveitar bem a "chance", desfc-rindo um chute seco contra a meta de Vacca, marcando oprimeiro goal dos uruguaios.

DUAS SUBSTITUIÇÕES NO ONZE ARGENTINOFoi então que apareceram os defeitos do quadro local. Os

uruguaios, na esperança do empate, trataram de organizarnovas cargas. Stabile. com a sua habilidade, achou que erao momento de Introduzir mo_lttcaçôes no setor que falhava.Fonda e, depois, Strembel saíram do gramado, cedendo lugarpara Sosa c Ongaro. Para as substituições o Jogo foi Inter-rompido e os jogadores novos levaram instruções do técnico.No reinicio da partida jft nfto era tão acentuada a pressão dosuruguaios, vingando outra vez a argúcia de StaMic.

O tento único dos celestes, assinalado pelo meia-esquerda Riephoff na segunda fase e quando a se-

leção da AFA vencia por dois n zero

CONSOLIDANDO O TRIUNFO

A partida, com os argentinos vencendo por 2x1, ainda nftoeslava definida. O quadto local eslava com receio do empatee tratava de cuidar melhor da retaguarda. Os uruguaios va-leram-se da oportunidade para voltar a atacar com entuslas-mo Atas o onze argentino foi a frente por intermédio deLostau e partiu um centro para Pedernera, l»o center-forwarUii pelota foi passada a Labruna. que se encontrava em ótimacolocação. E o meia esquerda não deixou Fugir a chance paraCulminar o arco de Maspoll. JEra o terceiro ponto.

NADA RESOLVERAM AS ALTERAÇÕES NO ONZEVENCIDO

Depois do goal os uruguaios também resolveram alterar •team Valera è Garcia deixaram o gramado, sendo substitui-Uos por Duran c Gomez. A equipe, porem, ficou sem arma-çllo. Varela vinha sendo um dos pontos alto* e a sua troca naoencontrou justificativa. E a confusão ficou provada «mandoDuran, um minuto depois, segurou a pelota com as nulosdentro da área. llands-penalty indiscutível, em que pese a

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Vacca defende, assediado por Obdulio Varclla. Oarqueiro argentino confirmou também a classe que

exibiu aqui por ocasião da "Roca"

opinlfto dos que pretendem que a falta nao devia ser assina-lada pois Duran pensava que a pelota estava fora de campo.Os ingênuos que assim acreditam conseguiram descobrir aIntenção do plaver, coisa que nós e o Arbitro, infelizmente,nfto podemos fazer... Labruna bateu a falta e Maspoli pra-tlcou sensacional defesa e a contagem nfto se modificou.

EXPULSO SABATELTrfts minutos depois Sabatcl deu um pontapé em Lostau,

quando' sem bola. Mario Vlanna, que já advertira duas vezeso violento half uruguaio, nfto teve dúvida cm mandá-lo sal.do gramado. Uma decisfto Justa, embora as carpídelras quet-ram encontrar pretexto para acha-la dura demais. Nos ultl-mos onze minutos nfto houve maiores oportunidades para quea assistência vibrasse, embora a ala Labruna e Lostau, atuan-

(Conclue na pagina 10)

Í Mario Vianna, o juiz brasüeiro, que teve U7na atua-ção soberba, ladeado por Salomon. e Obdulio Varem

os dois capitães adversários

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Defentle Fernand* sob n

c Zizinho o herói da partida, cumprimentado pelo Sr. Cyro Aranha

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Os forasteiros mantiveram o invencibilidade,-abatendo os chilenos por cinco o um

BUENO® AIRES, fevereiro (De Ricardo Serran. especialpaia O GLOBO SPORTIVO — Via Panair) — Depois daquelemeio fracasso'do match com os paraguaios, no qual parecia queas nossas pretensões ao campeonato estavam cortadas, veio arehabilitação. Contra d Chile, na tarde de sábado, no gramadodo San Lorenzo, os brasileiros conquistaram um triunfo positivo,demonstrando completa, superioridade. Cinco a um contra umteam valente que possue um arqueiro de classe extraordinária.E diga-se que os nossos atacantes, depois do quarto tento, de-sinteressaram-se pela ampliação do placard, preferindo a exibi-ção de classe. Com a vitoria conquistada continua invicta aequipe brasileira, colocada em segundo lugar na tabela, a um

ponto apenas dos lideres. Domingo próximo, contra as argentt-nos, os brasileiros terão a grande oportunidade de levantar otítulo máximo do football sul-americano.

INICIO PROMISSOR E DEPOIS QUASE FRACASSONos primeiro minutos do match as brasileiros realizaram

boas incursões. Aos três minutos já estava iniciada a conta,-gem, por intermédio de Zizinho. A bola' viera de Jair e o meiadireita nacional, em impressionante entrada, passou pelos za-gueiros e alvejou a meta sem apelação, üm ai zero no placard,dando começo ao escore que iria subir até cinco. Depois, os chi-lenos reagiram tun pouco. Organizaram algumas investidas,

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A seleção bra-süeira tal como

iniciou jogo.Depoii entraramem ação panilo

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chegando ao arco de AryAleixo apresentava as mes:o centro e tv asa media diicadas na área brasileira sem constante entusiasmo. Ar.a calma, saindo muito do anbem perturbaram-se com. a "andou passando por maus n*

PALHA LAMjEmbora contando apenas

tiro brasileiro não chegou ade Fernandez, tendo obolas, de Tesourinha e Ziz-ubf*, baterestar batido. Houve, mesmo. *=a PKüminutos, O nosso ponteiro ádteit© estlentJni assinalou o tento, a iiappeito citio os brasileiros haviam éctajdp a pugiu o bandeirinha em compadWa de 3bitro, E Nobel Valentini, -pai* espan;sua resolução, anulando o S"*--

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jDuas intervenções de Femandez. Numa, atropelado por Heleno e noutra por Chico j

ALTERAÇÕESDepois do engano do juiz. Flavio resolveu introduzir

Aleixo, indo para o seu lugar Risy. No eixo ficou Danilo.Desde logo tomou conta do andamento da partida enqcoti perfeito o conjunto. Ai nada mais pôde fazer a eqo Chile tentou salvar a retaguarda colocando Ias Herastio 42.° minuto, ainda por intermédio de Zizinho.

CONSOLIDADO O TRITJPouco mais de um minuto depois do reinicio da pel

pirada, recebeu um bom passe de Chico e transformou-o

FELIZESmodificações no setor que nâo aprovara. Saiu de campoA entrada do técnico center-half suplente foi decisiva,

uanto Ruy cobria bem o seu lado. Armada a defesa, fi-uipe chilena. O cerco ao arco de Femandez aumentou e

em ação, no lugar de Claveriâ. Mas veio o segundo goal,

NFO NO REINICIOeja, surghi outro tento. Zizinho, numa frarde-noite ins-

no terceiro goal do Brasil. Tíés a zero e flagrante su-(Conelue na página seguinte)

iwiiiii hi in ii nu iiiiiiniiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii in inirri '

Ferna

de Ary- Aas mesma

ledia cUreísileiríiasmo. Ar;uito do anse com. ak* mausLHA ÜAM3ido apen»chegouio otia e Z•e, mesmo,ponteirotento, a

sob as vistas ãe Heleno

linha media formada por Ivan, Ruy efalhas da peleja com o Paraguai, comrendendo pouco. As situações compli-

iaram-se, trazendo a torcida argentinacom o arco assediado, andou perdendo

. Os setss companheiros da zaga tam-íta de apoio da linha meuia e a defesamentos.ÍTAVEL DO ARBITRO

[om o triângulo final e o ataque, o qua-terreno Varias venes h. i até o arcolaílcado seguidas intervenções. Duas

bateram na trave depois do arqueirogoal de Tesourinha aos trinta e dote

estava em oíí-side. mas Nobel Va-to dos protestos dos chilenos. Qtsan-

Fv_a'éafe*$& » pelote, no centro dc gramado, sur-em companbtte àe Femandez. para falar com. o ár-lentini,¦ pjoi espanto geral, resolveu voltar atras delando o go^t-

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Conclusão da página anterior)

peric: idade em campo, demonstrandoque a partida estava resolvida. Oon-quiscada a vantagem, os cracks bra-sileiros começaram a jogar para opúblico, que nesta altura já os aplau-dia com entusiasmo. Os chilenos ai-terani o ataque com o objetivo^ detentar a reação, mas o onze cebeaen-se já havia tomado conta da partida.

NOVA E SENSACIONALEXIBIÇÃO

Despreocupados com o placard, tra-taram' os jogadores brasileiros demarcar nova e sensacional "perfor-mance". O ataque, possuindo outravez os seus verdadeiros integrantes,pôde realizar lindas variedades de jo-go, entusiasmando pela classe. A de-¦fesa. descansada pelo sucesso doscompanheiros da vanguarda, apenasrechaçavam sem maiores esforços osraros avanços dos contrários. O quar-to goal, ainda de Zizinho, aos 28. mi-mitos, veio como um coroamènto daexitosa atuação. Antes, por. duas ve-zes, a bola tocara no travessão supe-rior do arco de Fernandez.

DE PENALTY O ÜNICO TENTOCHILENO

Conquistado o goal, continuaram asxercer pressão os brasileiros. AindaFernandez praticou defesas espeta»culares para evitar o crescimento davantagem. Na altura do 37.° minutoVeio a oportunidade para os chilenos•Orarem o zero do cartaz. Norival, aoftentar cortar um centro de Castroescorregou e caiu. Précipitando-se,«solocou a mão na bola. Hands-penalty

Sexta-feira, 8 de fevereiro de 1046 O GLOBO SPORTIVO

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FZatuo Cosia, o técnico, e Dr. Amilcar Giffoni, o médico ãa seleção, confraterniza7n com a reportagem do O GLOBOSPORTIVO, após o g rande triunfo

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tolocou a mao na doi». n.-«.iiufj-ycna.ii,jr , -....SSro aue o juiz marcou. Salfate cobrou a penalidade com violento chute,..tcndo Ary to-eado

'na pelota, sem poder firmar a defesa, Era o único goal do Chile.

CINCO A UM BRASILO* minutos que se seguiram foram também desenrolados no lado dos chilenos. Va-

rias chances de goals para os brasileiros perderam-se pela atuação de Fernandez. Quan-do faltava, pouco mais de um minuto para o final, Chico fez o quinto tento, enceirraiiktoa serie Não demorou o apito derradeiro e os brasileiros haviam transposto o penúltimoobstáculo, vencendo um adversário que aparecia como perigoso. Agora para o campeo-nato que a vitoria sobre a Argentina poderá nos proporcionar.

QUADROS E RENDABRASIL — Ary — Nilton e Norival — Ivan (Proeopio) — Ruy (Danilo) e Aleixp

(¦Ruy) __ Tesourinha — Zizinho — Heleno — Jair e Chico.

CHILE — Fernandez — Salfate e .Lopez — Claveria (Las Heras) — Fuenzalída »Carvallo — Castro — Cresmachi — Saenz (Manzilla) — Penalosa (Vera) e Medina.

A renda foi de 19.038 pesos, a menor do atual certame.DANILO, O MELHOR ELEMENTO

Danilo, que entrou no final do prinjeiro teNjpo, foi o melhor jogador da equipe bra-sileirá. Foi bom defensor e melhor colaborador do ataque. Ary, apesar do nervosismodo instante da reação chilena, esteve seguro. Nilton c NÔiival bons. Proeopio melhor doque Ivan, e Ruy acertou na esquerda. Zizinho destacou-se no ataque, mas os seus com-panheiros também trabalharam bem.

No team chileno Fernandez voltou a ser o elemento mais destacado. Salfate, Fuen-zalida e Saem lambem merecem citação. Os demais apenas esforçados.

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O segundo goal ão Brasil marcado por Zizinho. O meia direita 7iacional aiirou-se ao chãopara alcançar a pelcta e desvia -Ia do arqueiro para as redes

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vrcvruDo PELA ARGENTINA O CLÁSSICO

DO RIO DO riíATA \

(Conclusão da página 7)

do livro ne marcação lizcsse algumas das suas mágicas c»..a pelota. O tempo acabou com a vitoria dos argentinas por3x1. Cm triunfo merecido e que colocou os locais em condi-ções de levantar o titulo máximo,

MEN DEZ. O NUMERO UMDo quadro vencedor. Mendes íoi a lisura destacada. O»

demais, com exceção dos médios direito e centro, também co-laboraram decisivamente para o triunfo. Apenas De lji Matta.deslocado", não pode cumprir "performance" saliente.

No quadro uruguaio, o triângulo final. Satmtel e Varelatrabalharam sempre bem. Cajiga não convenceu e o ataquemostrou-se pouco agressivo.

MELHOR ARBITRAGEM DO Sll.-AMEUKANOMario Vianna, com a sua atuação no mais antigo clássicodo football sul-americano, demonstrou ser um grande Juiz,senão o melhor do atual certame. Foi cem por cento perfeito.Dosou a energia para reprimir n violência de alguns Instantesda partida e evitou que alguns players estabelecessem confu-são. Nas faltas técnicas foi

"preciso e agiu com absoluta lnipar-clalidade. Com a atuação no encontro entre argentinos e uru-

guaios o nosso árbitro numero um reabilitou-se amplamentedo desastre do estádio Centenário. E o football brasileiro deveestar orgulhoso de possuir um juiz de classe Internacional.

QUADROS E RENDAOS quadros eram estes:ARGENTINA — Vacea: Salomon e Sobreiro; Fonda (So-sa). Strembel (Ongaro) e Pescia; De La Matta, Mendez. Feder-ncra, -Labrunu e l.ostuu.URUGUAI — Maspoll; Plnt e Tejera; Sabatel, Varela (Du-ran) e Cajiga; Volpi, Garcia (Gomez), .Medina (Schlatflno),Riepoff e Zaplrain.A renda foi de 05 260 pesos, "record" do campeonato.E estes quatrocentos e cinqüenta mil cruzeiros já representamlucros para a AFA. pcis as arrecadações anteriores cobriramas despesas do certame. A entidade argentina, como fizera achilena no campeonato do .Santiago, vai pagar contras atraza-das. Inclusive levantar a hipoteca que pesa sobre a sua sun»tnosa sede,

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O «LOBO SPORTIVO Sexta-feira, 8 de fevereiro de 1946 Página 11

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Zizinho e Ruy, apontados como os «cérebros»do team brasileiro •:- Lamentam os argentinos

a ausência de Peruca

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Zizi7iho, o "inimigonúmero um"

Foi em Santiago do Chile que o football brasileiro ressurgiu no panorama, continental, para impor-secomo o mais científico, o mais bonito e o mais produtivo. Embora sem termos conseguido, então, o títulomáximo ficou bem patente o quanto avançamos em m ateria de tática e técnica de íootball. Os resultados da"Copa Roca" foram uma ratificação desses conceitos, sofrendo a seleção argentina um revés jamais expe-rimentado frente a qualquer adversário: 6 a 2. As próprias circunstancias que cercaram depois a disputada "Copa Rio Branco", foram outras confirmações do alto nivel do nosso íootball. E agora no campeonatoextra de Buenos Aires, mantém a seleção brasileira o cartaz conseguido tão justamente. De tal forma queé o adversário que mais preocupa os argentinos, donos da festa. Essa preocupaçã» se manifesta tantoentre os fans como entre os dirigentes e até na própria imprensa especializada de Buenos Aires. Vamostomar para exemplo disso uma reportagem da famosa e popular revista "El Gráfico", em que são anali-sados os problemas do team argentino e analisados também os pontos da equipe brasileira que devem me-recer maiores cuidados dos jogadores locai,.

PERUCA. UM EIXO. QUE PAZ FALTAData venia, vamos transcrever aqui os dois trechos da reportagem de "El Gráfico'* que mais nos in-

teressam. O primeiro é sobre a necessidade de um " pivot" para o onze da AFA. Vejamos: "A ausência deAngel Peruca tem sido e é muito lamentada. Não significa isso que não tenhamos em nosso football altosvalores nesse posto. Vünos jogar a Strembel muito bem há poucos meses ante os uruguaios em Montevi-déu; consta-nos que Ongaro é um baluarte em Estudiantes de La Plata; temos um Espinosa que é médio

de ala no Atlanta; não esqueceremos o que rendeu Vi-delia no Huracan, o mesmo Vidella que não teve igua!satisfação no River; e poderíamos seguir na citação.Porem, a verdade é que Angel Peruca é o tipo reque-rido para as lutas internacionais. Poderá passai- poi;m momento de insegurança no seu Newell's, porem, ehe-sada a hora de formar na seleção argentina, sua têm-pera, eua estampa, seu dinamismo, suas aptidões fute-;olístioas. tudo se comunga para convertê-lo no ho-.nem indispensável para o posto. Seu afastamento, poruma razão cem por cento inoportuna, nos fez perder ojogador necessário para o "pivot", sem que isso signi-íique que desconheçamos as condições de Strembel e agrande possibilidade de que Ongaro se consagre coma. ntemacional. Acaso, e por motivos temperamentais, po-cierá ser o platense o jogador destinado a atuar con-tra os brasileiros, e seja Strembel o eleito para atuarcontra os uruguaios. Pelo que temos observado ate omomento de escrever estas linhas, e antes que os bra-sileiros tenham disputado sua terceira partida, neces-sitainos run center-half dinâmico e de força. O exem-pio nos forneceu Obdulio Varela, jogador cujas carac-terísticas são muito semelhantes às de Strembel e dl-ferem muitíssimo das que conhecemos em Saul Ongaro.Vemos que o "pivot" uruguaio nada pode fazer ante oataque brasileiro, nada lhe valendo sua lentidão e grande

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classe. Havia necessidade deum jogador mais vivo, de maioratividade na cancha. A classesomente não bastou a Obduliocomo tampouco bastou a Do-mingos da Ouia. frente ao mo-vediço Raul Schiafino, em Mon-tevídéu.ZIZINHO O JOGADOR QUEEXIGE MAIOR MARCAÇAO"El Gráfico" analisa depois

3 team brasileiro na seguinteforma: "A margem do que ex-sressamos, vamos consignar ai-jrumas observações que os fatosfuturas poderão ou não confir-mar. Para nós, temos em queZlxinho é o diretor á& ataquet>rí\>ileiro.- Heleno se coloca nocentro à maneira de Cunha, for-çando o caminho para a pene-tração dos seus companheiros.A presença de Heleno adianta-do. no match com os uruguaios.no Qual Pini íoi designado pa-ra custodiá-lo, trouxe como con-seqüência o recuo do zagueiro.o que facilitou o maior domi-nío do período inicial. Até ago-ra parece que Heleno é o des-bravador, porem não è o en-carregado do. arremates finaisque ficam, especialmente, pai-aos "in-siders". Sendo Zizinhoo organizador dos ataques bra-sileiros, è ele pois o homem quedeve ser marcado de preferen-cia. E" necessário cortar logoa base das jogadas. O outro homem, a nosso juízo, que merece cuidados é ocenter-half Ruy. Não se lhe deve permitir que jogue livre cm um amplo perio-de como o deixaram os uruguaios. Hão de recordar os que virpm o match Uru-guai x Brasil que muitas vezes os forwards brasileiros, encontrando o caminhofechado voltavam a bola para Ruy, para que este procurasse a brecha. O cen-

. te^-half é, em conseqüência, o segundo organizador dos ataques. Não se deveuelxa-io tão livre".

Esses são os comentários do último número de "El Gráfico", de 1.° de fe-vereíro em curso, antes do jogo com os chilenos, portanto. t>epois dos quatrogoals de Zizinho em Fernandez, nâo há dúvida, os temores dos argentinos

"com

relação ao nosso grande meia devem ter aumentado sobremaneira...

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Strembel, até agora o center-halftitular dos argentinos

Ongaro, que surge como o "pivot" mais.credenciado paraenfrentar os brasileiros

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Flavio Costa. Depoisda decepção do empa-te com os paraguaios, opreparador nackmal teve

a satisfação do triunfomagnífico sobre os çhileitqs

BUENOS AIRES, janeiro (De Ricardo Serran, es-pecial para O GLOBO SPORTIVO) — Aqui, como emSantiago, apareceu uma interrogação a desafiar acuriosidade dos desportistas e correspondentes brasi-leiros. Há um ano, na capital chilena, indagava-se arazão da inclusão de Jayme no quadro, na noite domatch com a Argentina. Como perdemos e os goals

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Pâ7?/co na defesa paraguaia. Garcia, o zrqueiróelástico, salta na bola, ao mesmo tempo que Leo-nidas e um zagueiro ''guarani" procuram cabecear

nasceram do player que estava sob sua guarda, a suapresença no gramado íoi considerada, e com justiça,a causa direta do revés. Agora, neste novo sul-ameri-cano extra, em que o scratch brasileiro parecia cami-nhar de sucesso em sucesso veio a surpresa do empatecom o Paraguai, lxl contra um team que sofrerá duasderrotas e custara a vencer a Bolívia, não podia deixarde ser um fracasso. E quando se sabe que ainda tive-mos sorte em conseguir igualar a contagem, pois otento de Norival teve características de milagroso, nãohá por onde deixar de experimentar aborrecimento.O team nacional atuou mal desde os primeiros mimi-tos. Em Ruy, Zizinho e Ademir tivemos os nossos pon-tos falhos, importando no descontrole de toda a equipe.Os paraguaios, sem apresentar nada de novo, puderamequilibrar as ações, obrigando Ary a fazer defesas di-ficeis, E' lógico que ninguém podia prever o fracassode Ruy e dos dois atacantes citados. Formam entre osmelhores valores de que dispomos e vinham sendo, atéagora, os pontos altos da equipe. O football, porem,oferece desses inesperados e acreditava-se que haveriaremédio para os males da primeira fase.

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Sebastian Garcia em ação. O goleiro paraguaio foium dos fatores positivos para o empate que abalouos brasileiros. No lance aparece ainda Ademir

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NINGUÉM COMPREENDEU A SAIDADE CHICO

Depois daquele surpreendente um a zero daprimeira fase, esperava-se que o team fossealterado. Quando Heleno foi chamado a pres-sa, no momento em que batia bola, ficamosconvencidos de que pelo menos o ataque iriamelhorar, já que também Leonidas vinha atu-ando apagadamente. Mas na volta do quadroao gramado apareceu o Diamante Nçgro. De-pois adivinhou-se que Leonidas passaria paraa meia esquerda, o que parecia uma solução.»O que não se contava era com a saida de Chi-co. Ele e Tesourinha vinham sendo os únicoselementos capazes da ofensiva, embora poucoservidos de bola. O decorrer da segunda fasedemonstrou que a alteração no ataque nãofora das mais felizes, pois Ademir na pontajogou ainda menos e Leonidas acabou por anu-lar-se definitivamente, preocupado apenas emdesafiar o árbitro. E' verdade que Heleno mo-vimentou mais o quadro e graças à sua entra-da puderam ser organizadas avançadas maisfreqüentes. Infelizmente, porem, não fomosalem do tento conquistado por Norival, o za-gueiro que foi o nosso valor número um.

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Um flagrante original do góleiio paraguaio.Garcia está colocado para deter um chute.

não se poderá dizer de quem pois nãoaparece 71a foto

E' FÁCIL CRITICAR NA DERROTANão vamos lançar a primeira pedra sobre

o técnico. Basta as que foram arrojadas pelaassistência sobre os nossos jogadores, uma dasquais atingiu o nosso confrade de "Jornal dosSports", Antônio Cordeiro. Na vida de umpreparador de equipes existem os dias bons eos maus. Às vezes certas alterações parecemfelizes, quando o escore sai a favor. M'as quan-do a sorte abandona, não adianta a boa ins-piração. Flavio, sem a menor dúvida, era omaior interessado na vitoria do Brasil. Estavaem jogo o seu prestigio de técnico, justamente

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numa partida em que parecia líquida a nossavitoria. Tirou Chico do team e mandou I.eo-nidas pa» a meia. Deixou Ruy' continuar.Tudo agora surge como erro e não faltarão osque vão negar ao técnico da nossa equipe qua-lidades para o posto que ocupa. E' cedo, po-rem, para conclusões. Não adiantam as. acusa-ções precipitadas, pois ainda não perdemos otítulo. O ponto que nos foi arrancado poderáfazer falta, pois agora a Argentina tem a seufavor o empate. Mas em caso de vitoria se-remos campeões da mesma maneira e, melhor,também invictos.E NORIVAL PASSARA' A FIGURAR NA GA-

IíERIA DOS CRACKS FAMOSOSE caso a sorte volte a nos favorecer, com

os triunfos contra o Chile e a Argentina, po-deremos dar a Norival um lugar de destaquena galeria dos cracks famosos do Brasil. Aoseu desempenho cem por cento eficiente e aoseu tento milagroso devem os desportistas doBrasil o empate com o Paraguai,

O goal de Norival. Surpreendido pelo tirolongo e feliz do zagueiro esquerdo brasi-

leiro, Garcia atirou-se em vão

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Sexta-feira, 8 de fevereiro de 19ÍC

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O GLOiíO SPORTIVO

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.emorou sen Jtriúnfo i»©sfatístlca de 1945 ¦

O jovem bridâo patrício espera repetireste ano seu grande feito

Domingos Peneira é um dos profissionais brasileiros que maistêm brilhado. Muilo moco, ainda, pois conta apenas 24 anos deidade, c portador de uma trajetória profissional rica de lihmffos csucessos. -¦• .

Como todos os que abraçam a carreira árdua de jóquei, Min-guinho iniciou suas atividades profissionais como cavalariço em1936, para1 um ano mais tarde tirar sua carteira de aprendiz.

Como seu saudoso tio Domingos Ferreira, um dos mais hábeisjóqueis que tivemos e como seu pai Cláudio Ferreira, hoje juiz departidas, que também brilhou em nossos hipódromos, Minguinhodesde o primeiro contacto com as rédeas revelou sua tendência pa.v.11a profissão que escoineu, embora contrariando os nesrjus iwihuvs.

Na cocheira do grande e saudoso "turf man" Linneo de PaulaMachado, sob a orientação experimentada de Ernani de Freitas cde Andrés Molina e Oswaldo Cllôa, fez Domingos Ferreira sua mi-ciação, para dentro de um curto espaço, apatecer em público comoaprendiz, realizando o seu grande sonho de menino.

A ESCOLHA DO BRIDAQ

Ao contrario de seu tio e de seu pai que foram jóqueis de freioMinguinho deu preferencia ao bridáo. Concorreu por certo, paiaque ele tivesse essa preferencia a influencia do meio ambiente. Co-mo se sabe o Sr. Linneo de Paula Machado sempre foi apologista doregime de bridão para seus parelheiros e certamente aconselhou aomenino que ali fazia sua aprendizagem nesse regime. V. não errouMinguinho em aceitar os conselhos que lhe deram O bridão maistarde tornou-se preferido por um grande número de proprietáriosem nosso turfe, e Minguinho em pouco tempo perfilou-se tmtre umdos melhores manejadores do bridão, colocando-se em pi de igual-dade com experimentados profissionais estrangeiros que têm atuadoem nosso turfe.

CAMPEÃO DA ESTATÍSTICA DE 1945 ,

O ano passado coube a Domingos Ferreira o primeiro lugar naestatística de vitorias. Para conseguir esse triunfo teve que se va-ler de todos as recursos profissionais que possue e levar a serio écom capricho seus compromissos. Foi brilhante sua atuação na tem-porada passada. Lutou pela primeira colocação de vitorias, comprofissionlair. de indiscutíveis méritos, tais como 0'-*wald«.j Ullôa cEmigdio. Caslil&J. considerados mestres do bridão. No fim da tem-porada encabeçou a lista i?e jóqueis ganhadores, com larga mar-gem sobre UHôa que foi seu mais temível concorrente.

ESPERA REPETIR ESTE ANO

Em fina residência no Leblon, bem perto da majestosa praiadesse bairro, Minguinho reuniu em dias desta semana seus paren-tes, alguns amigos íntimos e alguns colegas. Queria festejar naintimidade, o sucesso que alcançara o ano passado e «jue tanta sa-tisfacão lhe proporcionara.

A seu convite lá estivemos e pudemos entãti ouvir a palavra dosimpático e estimado profissional oatricio, sobre o ano que findou eo que se inicia. Minguinho satisfazendo nosso desejo» foi logo nosdizendo:

— Entre as grande satisfações que tenho experimentado em mi-nha carreira profissional a vitoria rmc alcancei o ano passado,sendo o primeiro colocado na estatística foi das que mtTis me or-gulharam. Como os senhores estão lembrados tive que sustentarum verdadeiro "duelo" com o mestre UUôa, sem me descuidar deCastillo e outros colegas. A coisa andou muito dura « para levar amelhor tive que me empregar com toda a energia. A sorte me sor-riu c en pude chegar na frente dos meus colegas. Para um profis-siorial que tem amor à sua profissão uma vitoria dessas tem grandeexpressão. Daí a razão da minha alegria e dessa reunião que hojepromovi.E este ano? — indagamos.

Depois de pensar alguns segundos, 'Minguinho nos respondeu:Tudo depende de sorte e de capricho. Capricho, vontade de

¦íinih.-M a estímulo dos amigos e do público não me faltam, depen-der» portanto de sorte. Se ela não me abandonar espero figurar des-taeadamente este ano e até mesmo repetir o triunfo do ano pas-sado. Sei liem que a tarefa é das mais difíceis, mas, vou tentar eum-prí-Ia com todas as minhas energias e se tal acontecer, arranja re-mos olttra reunião como esta para que, ao lado dos bons amigos,colegas e da família, possa comemorar outro grtuade triunfo* da mi:nha carreira profissional.

Estava finda a nossa palestra com o querido profissional pa-tricio.

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1 — Em Campos,em 1918.

2 _ tma.g — Esporte Club

Mnckenzie.4 — JapÃo,& — Jaú.

TIRO Lf¥R£(Conclusão da pág. 5)

VARGAS NETTO — Contra Zlzl-nho as criticas nfto tse Justificaram,pois ele foi figura alta em nossa"performance", marcando quatro9os cinco pontos brasileiros, e tra-balhando com desenvoltura nas tra-mas do conjunto AUfts. quando umteam ganha com sobra é porqueseus elementos Jogaram todos bem.senão o conjunto nao se equilibra.

VALENZTXELA — O Chile náoapresentou esta tarde o seu teamcompleto, contudo, a exibição dosbrasileiros nfio deixa a menor dú-vida quanto a sua superioridade sobrea nossa representação. Poi uma vito-nossa representação. Poi uma vito-ria magnífica, em match normal,sem choques, com. tudo correndo namais perfeita ordem.

- 0 telefone p©sâvâ - Ri© corno

...porém, essa extrema debilidade foi vencida fazendo

uso, às refeições, do Vinho Roconstituinte Silva Araújo!

£ possível... Aí vezes, o organismo. atinge a tal esta-do de depauperamento que até um objeto de uso notrabalho parece tão pesado como chumbo . .. De ondevem essa fraqueza, isso é que ê preciso averiguar Seela provém de sangue pobre, fraco, desnutrido, é neces-sano um cuidado excepcional, pois assim è que seabrem ameaçadores caminhos. Conheça Vinho Recons-tituínte Silva Araújo. É uma poderosa combinação decálcio, fósforo, quina e peptona, recomendada pelosnossos mais eminentes facultativos porque proporcionaum reajustamento gerai de energias e traz nova. vita-tidade ao organismo debilitado Use-o durante dois mè-ses e assim poderá se beneficiar com seus esplêndidosresultados, reconquistando plena saúde e vitalidade

*

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******Um dos eminentesmédicos brasilei-r«s - o professorPinheiro Calma-rães - que teste-tnunh* dizendo:"Há mai $ de 50anos prescnctK» o

Vinho Reconxtttuinte Situa Araújoá convaíescentes. debilitados, esgo-tudos. enfim a Iodos que requerema pronta restauração das forças"Oa fato Vinho Recon.stiaiinte SituaAraújo ê um poderoso tônico, nãona opinião de uma, mas na deInúmera» grandes sumidades médicas brusilefrat***********

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O ÓLOBO SPORTIVO

Sendo um pate frio, comvastas regiões eternamen-te geladas, a Rússia nãopoderia deixar de prestarate7ição especial aos espor-tes de i7iverno. Qualquerde suas modalidades — o"hockey", i paíi7iuçâo, o4'sl:i" (corridas, saltos eçross-country), "tobogan"

e tantas outras, adquiriu•uma popularidade que au-menta à 7neãida que ascompetições são realizadase os prêmios insiiluidos.Na* foiograjias que Uns-tram esta página, vemosas mais variadas mani/es.tações do esporte praticadono gelo. Ao lado, uma par-tida de •'hockey". Em bai-

xo. coticorrcntes e umcress-country sobre "skis";ao lado um salto espeta-

exilar e finalmente umgrupo de moças parlici-

pautes de uma corrida de"skis"

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