36
LEI MUNICIPAL Nº 281, DE 26/10/1955 Código de Obras do Município de Londrina. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES I - DIVISÃO DO MUNICÍPIO Art. 1º Para os efeitos do presente Código, fica o território do Município de Londrina assim dividido: a) área urbana; b) área rural; c) núcleos urbanos. Art. 2º A área urbana de Londrina é aquela formada pela Cidade de Londrina sendo seu perímetro definido pela linha perimétrica que envolve todos os loteamentos e arruamentos urbanos aprovados e aceitos. § 1º São consideradas áreas urbanas todas aquelas que embora não loteadas se acharem envolvidas por loteamentos aprovados, em mais de 50% (cincoenta por cento) do seu perímetro. § 2º As áreas com testadas para logradouros públicos são consideradas urbanas até uma profundidade de cem (100) metros medidos do alinhamento do logradouro considerado. Art. 3º Área rural é aquela compreendida entre o perímetro urbano e as divisas do Município. Parágrafo único. Não são áreas rurais os núcleos urbanos. Art. 4º Os núcleos urbanos são constituídos pelos arruamentos e loteamentos aprovados e aceitos. Parágrafo único. São núcleos urbanos do Município de Londrina: 1º - Núcleo Urbano de Eldorado* 2º - Núcleo Urbano de Guaravera 3º - Núcleo Urbano de Heilmtal 4º - Núcleo Urbano de Irerê 5º - Núcleo Urbano de Paiquerê 6º - Núcleo Urbano de São Luiz 7º - Núcleo Urbano de Tamarana 8º - Núcleo Urbano de Warta. II - DEFINIÇÕES Art. 5º Para os efeitos deste Código, são admitidas as seguintes definições: ACRÉSCIMO - Alteração no sentido de tornar maior uma construção existente. ALINHAMENTO - Linha legal limitando os lotes com relação à via pública. ALPENDRE - Recinto coberto por telhado de uma só água, sustentado de um lado e apoiado em parede mais alta de outro lado. ALTURA DE EDIFÍCIO - A maior distância vertical entre o nível do passeio e um plano horizontal passando: a) pela beira do telhado quando este for visível; b) pelo ponto mais alto da platibanda, frontão ou qualquer outro coroamento. ALVARÁ - Documento expedido pela Prefeitura autorizando a execução de determinado serviço. ANDAR - Pavimento apresentando piso imediatamente acima do terreno circundante. APOSENTO - Compartimento destinado a dormitório ou toucador. ÁREA - Espaço livre e desembaraçado em toda a altura da edificação. ÁREA DE FRENTE - É aquela localizada entre a fachada da edificação e o alinhamento. ÁREA DE FUNDO - É aquela situada entre a fachada posterior e a divisa de fundo. ÁREA LATERAL - É a localizada entre a edificação e a divisa lateral. http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm 1 de 36 19/02/2015 16:34

L00281

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Código lei obras londrina

Citation preview

  • LEI MUNICIPAL N 281, DE 26/10/1955

    Cdigo de Obras do Municpio de Londrina.

    DISPOSIES PRELIMINARESI - DIVISO DO MUNICPIO

    Art. 1 Para os efeitos do presente Cdigo, fica o territrio do Municpio de Londrina assim dividido: a) rea urbana; b) rea rural; c) ncleos urbanos.

    Art. 2 A rea urbana de Londrina aquela formada pela Cidade de Londrina sendo seu permetro definido pelalinha perimtrica que envolve todos os loteamentos e arruamentos urbanos aprovados e aceitos. 1 So consideradas reas urbanas todas aquelas que embora no loteadas se acharem envolvidas porloteamentos aprovados, em mais de 50% (cincoenta por cento) do seu permetro. 2 As reas com testadas para logradouros pblicos so consideradas urbanas at uma profundidade de cem(100) metros medidos do alinhamento do logradouro considerado.

    Art. 3 rea rural aquela compreendida entre o permetro urbano e as divisas do Municpio. Pargrafo nico. No so reas rurais os ncleos urbanos.

    Art. 4 Os ncleos urbanos so constitudos pelos arruamentos e loteamentos aprovados e aceitos. Pargrafo nico. So ncleos urbanos do Municpio de Londrina: 1 - Ncleo Urbano de Eldorado* 2 - Ncleo Urbano de Guaravera 3 - Ncleo Urbano de Heilmtal 4 - Ncleo Urbano de Irer 5 - Ncleo Urbano de Paiquer 6 - Ncleo Urbano de So Luiz 7 - Ncleo Urbano de Tamarana 8 - Ncleo Urbano de Warta.

    II - DEFINIESArt. 5 Para os efeitos deste Cdigo, so admitidas as seguintes definies: ACRSCIMO - Alterao no sentido de tornar maior uma construo existente. ALINHAMENTO - Linha legal limitando os lotes com relao via pblica. ALPENDRE - Recinto coberto por telhado de uma s gua, sustentado de um lado e apoiado em parede mais altade outro lado. ALTURA DE EDIFCIO - A maior distncia vertical entre o nvel do passeio e um plano horizontal passando: a) pela beira do telhado quando este for visvel; b) pelo ponto mais alto da platibanda, fronto ou qualquer outro coroamento. ALVAR - Documento expedido pela Prefeitura autorizando a execuo de determinado servio. ANDAR - Pavimento apresentando piso imediatamente acima do terreno circundante. APOSENTO - Compartimento destinado a dormitrio ou toucador. REA - Espao livre e desembaraado em toda a altura da edificao. REA DE FRENTE - aquela localizada entre a fachada da edificao e o alinhamento. REA DE FUNDO - aquela situada entre a fachada posterior e a divisa de fundo. REA LATERAL - a localizada entre a edificao e a divisa lateral.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    1 de 36 19/02/2015 16:34

  • ARMRIO FIXO - Compartimento de dimenses reduzidas destinado somente guarda de objetos, podendo serdotado de abertura para iluminao e ventilao. TICO - Pavimento imediatamente abaixo da cobertura para efeito de aproveitamento do desvo. BIOMBO - Parede com altura interrompida permitindo ventilao e iluminao pela parte superior. CALADA - Revestimento impermevel sobre o terreno ao redor dos edifcios, junto das paredes perimtricas. CASA DE APARTAMENTOS - Casa com vrias habitaes, servida por entrada comum. CASA RESIDENCIAL - Casa destinada a uma s habitao, cujos compartimentos excedem em nmero edimenses ou superfcie, os mximos permitidos para as habitaes populares. CASA POPULAR - a que s contm habitao popular. CONSERTO - Obra de reparao, sem modificao de parte essencial. CONSTRUIR - , de modo geral, realizar qualquer obra nova. COPA - Compartimento destinado a servio domstico, localizado entre cozinha e refeitrio. CORREDOR INTERNO - Pea destinada exclusivamente passagem no interior do edifcio. CORTIO - Conjunto de habitaes, com qualquer nmero de peas, no mesmo lote. DEPENDNCIAS OU EDCULAS - Denominao genrica para compartimentos acessrios de habitao,separados da edificao principal. EDIFICAR - Construir edifcio. EMBASAMENTO - Pavimento que tem menos da quarta parte do seu p-direito abaixo do terreno circundante. FACHADA PRINCIPAL - A voltada para logradouro pblico principal. GALERIA - Piso intermedirio de largura limitada, junto ao permetro das paredes internas. GALPO - Superfcie coberta e fechada em alguma de suas faces. HABITAO - Edifcio ou frao de edifcio ocupado como domiclio de uma ou mais pessoas. HABITAO PARTICULAR - Quando ocupada por uma s famlia ou indivduo. HABITAO MLTIPLA - Quando ocupada por mais de uma famlia, com entrada comum. HABITAO POPULAR - aquela contendo no mais que duas salas e trs dormitrios, e cujos compartimentosno excedam os mximos fixados no Captulo II. HOTEL - Habitao mltipla para ocupao temporria, dispondo de compartimentos para servios de refeies. INDSTRIA LIGEIRA OU MANUFATURA - aquela que pode funcionar sem rudo ou trepidao, perceptvel, semproduzir odor, poeira ou fumaa, e no ocupa fora motriz superior a 3 HP. INDSTRIA LEVE - a indstria que funciona sem produzir rudo ou vibraes incmodas vizinhana, bemcomo odor, poeira ou fumaa, e no ocupa rea superior a 2.000m (dois mil metros quadrados) ou 50 operrios. INDSTRIA MEIO-PESADA - a que apresentando as caractersticas essenciais da indstria leve, ocupa reasuperior a 2.000m (dois mil metros quadrados) ou mais de 50 operrios. INDSTRIA PESADA - a que pode produzir rudo, trepidao, odor, poeira, fuligem, ou fumaa incmodos vizinhana. INDSTRIA NOCIVA - a que produz rudo, vibraes ou vapores prejudiciais sade, ou conservao dosedifcios vizinhos. INDSTRIA PERIGOSA - a que pode oferecer perigo de vida ou de destruio imediata para as propriedadesvizinhas. INSTALAO SANITRIA - Compartimento destinado a receber os aparelhos sanitrios. JIRAU - Piso intermedirio dividindo compartimento existente. LOGRADOURO PBLICO - O mesmo que VIA PBLICA. LOTE - Poro de terreno com testada para logradouro pblico, descrita e assegurada por ttulo de propriedade. LOTE DE FUNDO - Aquele que encravado entre outros e dispe de acesso para logradouro pblico. MARQUISE - Cobertura em balano. NCLEO - Conjunto de edifcios dentro de uma sub-zona ou bairro sujeito a condies especiais. PARTES ESSENCIAIS - Consideram-se como tais as salincias e alturas das fachadas, ps-direitos, reas doscompartimentos, aberturas de iluminao, dimenses das reas e sagues e composio arquitetnica dasfachadas. PASSEIO - Parte marginal da via pblica destinada aos pedestres, limitada pelo alinhamento e pela guia. PAVIMENTO - Sub-diviso do edifcio no sentido da altura. Conforme a situao e o p-direito, denomina-se:poro, embasamento, andar e tico. P-DIREITO - Altura entre o piso e o forro. PORO - Pavimento tendo no mnimo a quarta parte de seu p-direito abaixo do terreno circundante, ou p-direitoigual ou inferior a 1,50m. (um metro e cincoenta centmetros), quando o nvel do seu piso esteja no nvel do terrenocircundante. PRTICO - Portal de edifcio, com cobertura. Passagem coberta. PROFUNDIDADE DE UM COMPARTIMENTO - a distncia entre a face que dispe de abertura para insolao face oposta. RECONSTRUIR - Fazer de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra em parte ou no todo. REENTRNCIA - Espao livre em comunicao com rea ou saguo quando a abertura for igual ou superior profundidade.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    2 de 36 19/02/2015 16:34

  • REFORMAR - Fazer obra que altere o edifcio em parte essencial por supresso, acrscimo ou modificao. RS-DO-CHO - Andar que tem o piso no nvel do terreno circundante, ou no mximo 0,20m (vinte centmetros)acima dele. SAGUO - Espao livre fechado por paredes, em parte ou em todo o seu permetro. SAGUO EXTERNO - aquele que dispe de face livre ou aberta para a rea. SAGUO INTERNO - Aquele que fechado em todo o seu permetro, pelo prdio e pelas divisas. TELHEIRO - Superfcie coberta e sem paredes em todas as faces. TESTADA - a linha que separa a via pblica da propriedade particular. TOUCADOR - Quarto de vestir. Compartimento ligado ao dormitrio por vo largo desprovido de esquadria. VIAS PBLICAS - So as estradas, ruas e praas oficialmente reconhecidas pela Prefeitura. VIELA - Via Pblica com largura mnima de 6,00m (seis metros) ligando, entre si, duas vias pblicas, destinada aotrnsito de pedestres.

    TTULO I - Disposies GeraisCAPTULO I - Da Licena para Construir

    Art. 6 Dentro do permetro urbano da Cidade e dos ncleos, no permitido construir, reconstruir, reformar,aumentar ou demolir sem prvia autorizao da Prefeitura, salvo as excees contidas neste Cdigo. Pargrafo nico. A construo, a reforma, a ampliao ou a modificao do passeio ou calada das viaspblicas somente podero ser efetuadas com material antiderrapante e permevel, vedado o uso de cermicas eimpermeveis lisos ou similares.

    Art. 7 Dependem de alvar de alinhamento e nivelamento: a) quaisquer obras de construo nos alinhamentos dos logradouros pblicos, abaixo ou acima do nvel dopasseio; b) quaisquer modificaes das mesmas construes, que impliquem em modificao de alinhamento.

    Art. 8 No dependem de alvar de alinhamento e de nivelamento: a) a reconstruo de muros ou gradis desabados, cujas fundaes se encontrem feitas segundo o alinhamento emvigor; b) as construes e edificaes recuadas do alinhamento dos logradouros; c) qualquer construo de emergncia para garantir a estabilidade ameaada de construes existentes abaixo ouacima do nvel do passeio, sobre os alinhamentos ou fora deles.

    Art. 9 Vetado. Pargrafo nico. Vetado.

    Art. 10. Vetado.

    Art. 11. Dependem de Alvar: a) as obras provisrias nos logradouros pblicos, tais como tapumes, andaimes e obras acessrias de canteiros deconstruo; b) os rebaixamentos de guias para acesso de veculos e abertura de grgulas para escoamento de guas pluviais; c) a abertura de valas em logradouros pavimentados ou no; d) a construo de muros e passeios; e) as pequenas ampliaes de casas residenciais de madeira, tomadas em referncia construo principalexistente, desde que no importem em alterao da estrutura da edificao principal, nem to pouco, emmodificao da esttica das linhas externas; f) as dependncias de servios de madeira, destinadas a despjo ou pequenos servios domsticos. 1 O rebaixamento de guias, para acesso de veculos propriedade, de que trata a letra b, deste artigo,no exceder a 3,50m (trs metros e meio) de extenso. 2 O rebaixamento de guias, para acesso de veculos propriedade, de que trata a alnea "b" desteartigo, poder atingir a sete metros de extenso nas Avenidas Braslia, Leste-Oeste, 10 de Dezembro, Tiradentes eJuscelino Kubitscheck, esta no trecho compreendido entre a confluncia com Avenida Tiradentes e RuaQuintino Bocaiuva at a Rua Paranagu, e nas vias dos Parques Industriais.

    Art. 12. As obras a serem executadas pelos concessionrios de servios pblicos ou de utilidade pblica dependemde autorizao obtida nos termos dos respectivos contratos.

    Art. 13. No dependem de alvar: a) os servios de limpeza, pintura e consertos no interior dos edifcios, ou no exterior quando no dependerem detapume e andaimes;

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    3 de 36 19/02/2015 16:34

  • b) os telheiros com rea igual ou inferior a dezesseis metros quadrados (16,00m); c) as edificaes provisrias para guarda e depsito, em obras j licenciadas que devero ser demolidas aoterminar a obra principal.

    Art. 14. O Alvar de Licena para edificar ou reformar, ser expedido mediante requerimento firmado peloprofissional construtor e proprietrio, indicando a localizao do imvel. Pargrafo nico. O alvar poder ser requerido simultneamente com a aprovao do projeto.

    Art. 15. Para aprovao do projeto, dever o profissional autor, em requerimento com a firma devidamentereconhecida, em comum acrdo com o proprietrio, submet-lo aprovao da Prefeitura, juntando: I - Memorial descritivo, em duas vias, em que sejam discriminados: a) o destino da edificao; b) o tipo de estrutura, as alvenarias. II - As seguintes peas grficas, em trs vias, perfeitamente ntidas, em cpias heliogrficas ou originais, de acrdocom as normas da repartio competente: a) planta de locao das edificaes, em que se indiquem: 1 - a locao das edificaes em relao s divisas do lote e ao alinhamento do logradouro; 2 - a linha meridiana (N.S.). III - Plantas dos pavimentos das edificaes, inclusive poro, com a indicao dos destinos de todos oscompartimentos, vos de portas e janelas, suas reas e dimenses; IV - Elevao da fachada ou fachadas com vista para vias pblicas; V - Cortes transversal e longitudinal das edificaes, um dles interceptando os pavimentos de cada edifcio; VI - Elevao do gradil ou muro de fcho.

    Art. 16. Todas as vias de peas grficas e de memorial descritivo devero trazer as seguintes assinaturas: a) do proprietrio do terreno onde vai ser feita a edificao; b) a do construtor responsvel; c) a do engenheiro ou arquiteto autor do projeto e dos clculos de estruturas. 1 As assinaturas em uma das peas grficas devero ser reconhecidas por notrio pblico.

    Art. 17. Sempre que julgue necessrio, poder a repartio competente exigir do autor do projeto a apresentao declculos de residncia e estabilidade, alm de desenhos e respectivos detalhes, que devero ser apresentados emduas vias.

    Art. 18. A Prefeitura pela sua repartio competente, poder entrar na indagao do destino das obras, no todo ouem parte, recusando a aceitao das que forem julgadas inadequadas ou inconvenientes, no que se refere asegurana, higiene ou modalidade de utilizao, desde que justifique por escrito.

    Art. 19. As peas grficas devero ser apresentadas nas seguintes escalas: 1:100 - para plantas e cortes; 1:50 ou 1:100 - para cortes e fachadas; 1:20 - para detalhes; 1:200 - para plantas de locao. 1 Poder a Repartio competente exigir plantas em outras escalas, desde que justifique por escrito. 2 Vetado.

    Art. 20. A aprovao do projeto para reforma de edifcio ser obtida nos termos estipulados no artigo 15.As peas grficas observaro as seguintes convenes: a) tinta preta ou colorido normal de cpias heliogrficas - partes a conservar; b) tinta vermelha - partes a construir; c) tinta amarela - partes a demolir; d) tinta azul - os elementos construtivos em ferro ou ao; e) tinta "terra de siena" - os elementos construtivos de madeira.

    Art. 21. No se achando os requerimentos de licena instrudos na forma estabelecida neste Cdigo e maisregulamentos referentes as peties, no sero os mesmos apreciados pela Repartio competente. Pargrafo nico. (Vetado).

    Art. 22. Sero os requerimentos indeferidos quando os projetos apresentarem incorrees insanveis. 1 No caso de apresentarem os projetos pequenas inexatides, ou equvocos sanveis, ser feito umcomunicado para que o interessado faa as alteraes ou correes, no sendo admitidas indicaes a tinta ourazuras.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    4 de 36 19/02/2015 16:34

  • 2 As correes sero feitas por meio de recorte em uma nica emenda sobreposta s peas grficas,devidamente autenticadas na forma do artigo 16. 3 O prazo para apresentao das correes de trinta (30) dias contados do dia da entrega do comunicado.No sendo apresentadas no prazo fixado sero os requerimentos indeferidos. 4 (Vetado).

    Art. 23. O Departamento de Obras e Viao* proferir despacho nos requerimentos no prazo de 5 (cinco) dias teis. Pargrafo nico. O prazo para retirada do alvar para edificar de 60 (sessenta) dias, findo o qual ser oprocesso arquivado.

    Art. 24. Os alvars de alinhamento e nivelamento, bem como os de construo, prescrevem no prazo de doisanos, a contar de sua expedio e os relativos a obras provisrias no prazo declarado. 1 Considera-se prescrito o alvar da construo que aps iniciada sofrer interrupo superior a 180 (cento eoitenta) dias. 2 A prescrio do alvar de construo anula a aprovao do projeto.

    Art. 25. Os alvars e o projeto aprovados permanecero obrigatoriamente no local das obras durante a suaexecuo, e acessveis fiscalizao.

    Art. 26. Dependem de nova aprovao e de novo alvar as modificaes de projetos que impliquem em alterao departes essenciais. 1 O requerimento ser acompanhado pela planta anteriormente aprovada. 2 os prazos para despacho dos requerimentos e retirada do alvar so fixados no artigo 23.

    CAPTULO II - Das Obras ParticularesSECO I - Da Fiscalizao

    Art. 27. A Prefeitura pela sua repartio competente, fiscalizar todas as construes de modo que sejamexecutadas de acordo com os projetos aprovados.

    Art. 28. Qualquer construo feita no alinhamento de logradouro pblico depende de "visto" de alinhamento enivelamento. Este ser pedido pelo interessado assim que as obras atinjam o nvel do terreno ou da guia quandohouver.

    Art. 29. Os engenheiros e fiscais tero ingresso a todas as obras, mediante apresentao de prova de identidade eindependente de qualquer outra formalidade ou espera.

    Art. 30. Em qualquer perodo da execuo das obras poder a repartio competente .............. (Vetado) ..........exigir que lhe sejam exibidas as plantas, ............(Vetado) ................ clculos e demais detalhes que julgarnecessrios. 1 O responsvel pela construo ter o prazo de 10 dias para apresentar repartio competente os detalhesexigidos, podendo solicitar a prorrogao do mesmo, de no mximo 10 dias. 2 No sendo apresentados os detalhes exigidos dentro do prazo estipulado no pargrafo anterior, a obra serembargada.

    Art. 31. Qualquer obra licenciada pela Prefeitura, mesmo sem carter de edificao, ser vistoriada paraefeito de "visto de concluso". 1 O "visto de concluso" ser requerido pelo construtor responsvel, aps terminada a obra. 2 No caso de ser utilizada ou ocupada a edificao sem o "visto de concluso", sero multados o construtor e oproprietrio. 3 Por ocasio do pedido de "visto de concluso", se ficar constatado que a edificao foi executada emdesacrdo com o projeto aprovado, para o qual no haja sido feita justificativa na forma do art. 33, ser imposta aoconstrutor a multa de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros), sendo, ainda, acrescidade Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) por dia, se a edificao no satisfizer o mnimo estabelecido pelo Cdigo de Obras. A multa diria de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) cessar com a regularizao da obra e obteno do "visto deconcluso" definitivo. 4 Quando no Departamento competente da Prefeitura se encontrar mais de um processo do mesmoconstrutor, o Departamento s poder reter o que apresentar irregularidades, ficando os restantes processosdesimpedidos para respectiva tramitao.

    Art. 32. Poder ser concedido "visto parcial" para construo em andamento, desde que as partes concludaspreencham as seguintes condies:

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    5 de 36 19/02/2015 16:34

  • a) possam ser utilizadas independentemente da parte a concluir; b) no haja perigo os ocupantes da parte concluda; c) satisfaam todos os mnimos da presente Lei, quanto s partes essenciais da construo e quanto ao nmerode peas, tendo-se em vista o destino da edificao. Pargrafo nico. Vetado.

    Art. 33. Constatado que a construo est sendo executada em desacrdo com o Projeto aprovado, ser oconstrutor intimado a regularizar a obra ou justificar, por escrito, as modificaes introduzidas, dentro do prazo decinco (5) dias, contados da data da intimao. 1 Enquanto a obra no fr regularizada, s ser permitido executar trabalho que seja necessrio para orestabelecimento da disposio legal violada. 2 Verificado o prosseguimento da obra aps decorrido o prazo estipulado, sem que a irregularidade sejajustificada e aceita, ser imposta ao construtor a multas de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cincomil cruzeiros), sem prejuzo do embargo da obra, na forma dste Cdigo.

    Art. 34. Ser embargada qualquer obra dependente de alvar cuja execuo no for precedida de aprovao pelaPrefeitura e simultaneamente imposta a multa de Cr$ 200,00 (duzentos cruzeiros) a Cr$ 2.000,00 (dois mil cruzeiros)ao proprietrio. Pargrafo nico. O efeito do embargo somente cessar pela regularizao da obra e pagamento da multaimposta.

    Art. 35. No auto de embargo constar: a) nome, residncia e profisso do infrator; b) local da infrao; c) o preceito legal infringido; d) importncia da multa imposta; e) data; f) assinatura do funcionrio; g) assistncia de duas testemunhas, quando for possvel; h) assinatura do infrator ou declarao de sua recusa.

    Art. 36. Os emolumentos para aprovao de projeto cuja execuo tenha sido iniciada sem licena prvia, socobrados em dobro.

    Art. 37. No sendo o embargo obedecido no mesmo dia, ser o processo devidamente instrudo e remetidoao Departamento Jurdico, para efeito de ser iniciada a competente ao judicial. Pargrafo nico. Pelo desrespeito ao embargo, ser aplicada ao construtor a multa de Cr$ 500,00 (quinhentoscruzeiros) a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros) e mais Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) por dia, enquanto estiverem sendoexecutados quaisquer servios na obra.

    Art. 38. O Departamento Jurdico promover a ao ou medida cabvel dentro de dez dias no caso de a obraapresentar perigo; nos demais casos no prazo de vinte dias. Pargrafo nico. O Departamento Jurdico dar conhecimento da ao judicial ao Departamento de Obras eViao, para que acompanhe a obra embargada, comunicando imediatamente qualquer irregularidade notada comrespeito ao embargo judicial.

    Art. 39. Os proprietrios de imveis cuja edificao ou obra ameace runa iminente, no todo ou em parte, ouesteja paralisada ou abandonada h mais de 120 dias, ficam obrigados a: I - no caso de runa, a demolir ou a proceder aos reparos necessrios; II - em se tratando de paralisao ou abandono, a executar a vedao do terreno no alinhamento com a via pblicae a proceder limpeza e conservao do imvel. 1 Os proprietrios sero notificados pessoalmente ou, quando no localizados, por edital, para as providnciasde que trata este artigo no prazo de trinta dias, contados da notificao. 2 Decorrido o prazo de que trata o pargrafo anterior sem que o proprietrio notificado tenha executado osservios exigidos, ser-lhe- aplicada multa correspondente a 100 UFIRs, sem prejuzo da obrigao de cumprir aobrigao que a houver determinado, cobrando-se em dobro no caso de reincidncia. 3 Tendo o proprietrio recebido mais de uma notificao sem que tenha dado cumprimento ao solicitado, podero Municpio executar os servios de que trata o caput deste artigo, cobrando-lhe o custo destes acrescido de 20%, attulo de despesas administrativas, independemente das multas aplicadas. 4 As disposies deste artigo se aplicam s pessoas jurdicas de direito pblico ou privado.

    SECO II - Dos Construtores

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    6 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 40. As obras de construo e edificao ou outro carter, de acordo com o Decreto Federal 23.569, de 11 dedezembro de 1953, s podero ser projetadas e executadas por profissionais habilitados.

    Art. 41. Quanto s atribuies, os profissionais ficam subdivididos em dois grupos: 1 - Autores: Os que se limitarem a organizar e confeccionar projetos abrangendo stes peas grficas, clculosrelativos estabilidade e redao de memoriais de orientao das obras; 2 - Construtores: os que se limitarem a dirigir ou executar as obras. Pargrafo nico. O profissional legalmente habilitado perante o CREA poder ser inscrito em ambos os grupos,com a faculdade de exercer as atribuies correspondentes.

    Art. 42. Os autores assinaro os projetos submetidos aprovao, com todos os elementos que oscompem, assumindo a responsabilidade dentro de sua competncia e atribuio. Pargrafo nico. Os profissionais indicaro nos projetos sua categoria e ttulo.

    Art. 43. Os construtores que assinarem os projetos assumiro a responsabilidade da execuo das obras,dentro de sua competncia e atribuies. Pargrafo nico. Durante a execuo das obras, ser colocada em lugar vsvel, placa com as indicaesrelativas ao autor e construtor, de acrdo com as normas legais.

    Art. 44. Quando o profissional assinar os projetos simultaneamente como autor e construtor, assumir aresponsabilidade integral pela exatido dos projetos e fiel execuo das obras.

    Art. 45. A responsabilidade relativa ao projeto poder ser assumida solidariamente, por dois ou mais profissionais.Quanto execuo das obras, a responsabilidade sempre individual, por parte do profissional ou firma legalmentehabilitada.

    Art. 46. Os construtores de obras respondem pela fiel execuo dos projetos, at a sua concluso, assim comopelas todas as decorrncias do emprego de material inadequado ou de m qualidade; pelo risco ou prejuzos aosprdios vizinhos, aos operrios e a terceiros; por falta de precauo ou impercia e pela inobservncia de qualquerdisposio deste Cdigo.

    Art. 47. A Prefeitura no assume nenhuma responsabilidade perante proprietrios, operrios ou terceiros pelaaprovao de projetos, incluindo-se clculos e memorais e fiscalizao das obras.

    Art. 48. Para exerccio da profisso no Municpio, devero os profissionais promover o seu registro na Prefeitura.

    Art. 49. Durante a execuo de uma obra, no podem os profissionais responsveis serem substitudos sem prviacomunicao Prefeitura. Pargrafo nico. A comunicao dirigida ao Departamento de Obras e Viao* ser firmada pelo proprietrio,pelo profissional que assumir a responsabilidade e o responsvel substitudo.

    Art. 50. A anuncia do responsvel substitudo s ser dispensada quando o mesmo se encontrar em lugar incertoou desconhecido, por fora de sentena judicial ou no caso de morte.

    Art. 51. Quando a repartio competente julgar conveniente, pedir ao Conselho Regional de Engenharia eArquitetura a aplicao das penalidades estatudas no Decreto Federal n 23.569, aos profissionais que: a) no obedecerem nas construes os projetos aprovados, aumentando ou diminuindo as dimenses indicadasnas plantas e cortes; b) hajam incorrido em 3 (trs) multas na mesma obra; c) prosseguirem edificao ou construo embargada pela Prefeitura; d) alterarem as especificaes indicadas no memorial; e) assinarem projetos como executores de obras e no as dirigirem de fato; f) iniciarem qualquer edificao ou construo sem o necessrio alvar de licena; g) por impercia na execuo das obras cometerem faltas capazes de provocar acidentes que comprometam asegurana pblica.

    TTULO II - Das Normas de ProjetoCAPTULO I - Das Condies Gerais dos Projetos

    SECO I - Dos PavimentosArt. 52. Os ps direitos mnimos sero os seguintes: a) em compartimentos situados no pavimento trreo e destinados a lojas, comrcio ou indstria: 4,00

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    7 de 36 19/02/2015 16:34

  • (quatro) metros; b) nos compartimentos destinados a habitao noturna, 2,70m (dois metros e setenta centmetros); c) nos pores: 0,50 (cinqenta centmetros); d) nos demais compartimentos, 2,50ms (dois metros e cinqenta centmetros). 1 Nos pores a altura mnima ser de 0,50m (cinqenta centmetros) entre o ponto mais baixo do vigamento e orevestimento de impermeabilizao do solo. 2 As varandas e alpendres, desde que no abriguem aberturas, destinadas a iluminao e ventilao, poderoter p direito mnimo de 2,30m (dois metros e trinta centmetros).

    Art. 53. O piso nos pores ser impermeabilizado com camada de concreto de sete centmetros de espessura ........(vetado) .......... ou outro material equivalente, devidamente revestido com material impermevel em toda sua reainterna.

    Art. 54. Nas paredes exteriores dos pores haver aberturas para ventilao, que podero receber grade deproteo e tero sempre tela metlica com malha no superior a um centmetro, mas nunca podero ser vetadascom vidros ou outro material que prejudique a ventilao.

    Art. 55. Vetado. 1 Se o poro ou embasamento tiver sido construdo no alinhamento da via pblica sob lojas, e desde quedependncia desta, poder receber iluminao por meio de clarabia fixa no passeio, provida de vedaotranslcida. 2 (Vetado).

    Art. 56. Nos embasamentos ser permitido localizar aposentos se o p-direito satisfizer as condies mnimas daletra b, do artigo 52, sem prejuzo da insolao e ventilao. O mesmo critrio ser observado para outros usos.

    Art. 57. No rs-do-cho podero ser localizadas lojas, desde que o p-direito no seja inferior a quatro metros. Aslojas destinam-se exclusivamente a comrcio e, eventualmente, a indstria, de acordo com as normas fixadas pelozoneamento.

    Art. 58. Nas sobrelojas o p-direito mnimo ser de dois metros e cincoenta centmetros. Poder haver mais de umasobreloja, desde que a sua localizao no exceda a metade da altura total da edificao, e desde que o gabaritoaprovado para o local o permita.

    Art. 59. Sempre que nos embasamentos e no rs-do-cho o p-direito for igual ou superior a dois metros ecincoenta centmetros, e no houver escada interna ligando com o pavimento superior, sero aqueles tratados comoparte independente da edificao.

    SECO II - Da Insolao, Iluminao e VentilaoArt. 60. Todo compartimento de edifcio, qualquer que seja o seu destino, ser iluminado e ventilado por meio deabertura em plano vertical, abrindo diretamente para o logradouro pblico, rea, saguo, poo, ou suas reentrncias,satisfazendo s prescries deste Cdigo. 1 As caixas de escada em edifcios que no apresentem mais de dois pavimentos, podero ser iluminadas pormeio de clarabia com rea no inferior a 64dm. Podero ainda ser iluminadas por clarabia as peas estritamentede distribuio. 2 Vetado).

    Art. 61. Todo compartimento de permanncia diurna deve apresentar abertura para logradouro pblico ou rea emque seja osculado no dia mais curto do ano: a) o plano do piso quando s houver um pavimento; b) o plano do piso do pavimento imediatamente superior, quando houver mais de um.

    Art. 62. Todo compartimento de permanncia noturna, qualquer que seja o tipo da edificao e a zona considerada,deve apresentar em plano vertical aberturas para o logradouro pblico, saguo ou rea em que seja banhadocontinuamente durante uma hora o plano do piso do pavimento. Pargrafo nico. As aberturas referidas apresentaro, pelo menos, a metade da superfcie iluminante exigvelpara o compartimento, quando esta for completada por aberturas voltadas para corredor com largura no inferior aum metro e sessenta centmetros, ou qualquer saguo ou rea.

    Art. 63. Os sagues, reas, poos e corredores e suas reentrncias devem apresentar formas e dimenses capazesde proporcionar aos compartimentos, por eles iluminados, a insolao mnima estabelecida.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    8 de 36 19/02/2015 16:34

  • Pargrafo nico. Para o clculo da insolao, qualquer que seja o tipo do espao livre, toma-se a altura daedificao projetada, independente da posio do espao livre com relao s divisas do lote.

    Art. 64. Nos sagues interiores, para a osculao definida no artigo 62, a base deve ser capaz de conter: a) na direo Norte-Sul uma reta do comprimento igual ou superior altura mdia das faces que olham para o Sul,multiplicada por 1,06; b) na direo Este-Oeste, uma reta do comprimento igual ou superior quarta parte da exigvel pelo projeto para adireo Norte-Sul, com o mnimo de dois metros.

    Art. 65. Para a insolao exigida s peas de permanncia noturna as dimenses dos sagues interiores serojustificadas pelo interessado, devendo a rea abrangida pelo diagrama de insolao ficar contida entre as linhas dedez e quinze horas (10h e 15h). Pargrafo nico. Para os sagues exteriores, desde que ligados a corredores ou reas de divisa, exige-se que area abrangida pelo diagrama fique contida entre as linhas de nove e dezesseis horas (9h e 16h).

    Art. 66. Vetado. a) (Vetado). b) (Vetado). c) (Vetado).

    Art. 67. Para efeito de insolao, facultado considerar em conjunto as reas livres contguas de prdios vizinhos,desde que decorrentes de exigncia expressa neste Cdigo.

    Art. 68. Retalhado um lote, nenhuma edificao poder ser feita nas sub-divises, desde que ela fique, ou torne asexistentes, sem as condies de insolao estabelecidas neste Cdigo. Pargrafo nico. A pedido do interessado, a Prefeitura dar certido das servides que passarem sobre os novoslotes em virtude das disposies do presente artigo.

    Art. 69. Nos prdios de apartamentos, as cozinhas e as copas podero ser iluminadas e ventiladas por meio dereas. 1 Essas reas devero apresentar na base superfcie til no inferior a 6 (seis) metros quadrados e dimensomnima de 2,00m (dois metros). A rea acima referida suficiente para quatro pavimentos. 2 Para cada pavimento a mais, a seco til ser aumentada de dois metros quadrados, no podendo a relaoentre as dimenses para a rea exigvel ser inferior a 1/2.

    Art. 70. As instalaes sanitrias, compreendidas nesta denominao os banheiros e as latrinas, podero seriluminadas e ventiladas por poo em qualquer classe de edificao. 1 Os poos apresentaro rea no inferior a quatro metros quadrados na base, com a dimenso mnima de ummetro e cincoenta centmetros. A rea indicada considerada suficiente para quatro pavimentos. Esses poos seroventilados na base por corredor interno comunicando com a rea de fundo ou de divisa. 2 Para cada pavimento acrescido, ser aumentada a seco do poo de um metro quadrado, no podendohaver para a seco til exigvel, relao inferior a 2/3 entre as dimenses. 3 As instalaes sanitrias podero ainda ser iluminadas por rea lateral ou saguo com largura no inferior aum metro e cincoenta centmetros.

    Art. 71. Todo compartimento de permanncia prolongada ou transitria, deve apresentar superfcie iluminanterepresentada por janela ou parte envidraada de porta-vidraa. 1 Se voltada para a rua, rea de frente ou fundo, a superfcie medida pelo aro da janela ou contorno da parteenvidraada no ser inferior a 1/8 da superfcie til do compartimento. 2 No caso de ser voltada para saguo ou rea interna, a superfcie iluminante no ser inferior a 1/7 daquela docompartimento. 3 No caso de ser voltada para saguo ou rea interna, a superfcie iluminante no ser inferior a 1/6 daquela docompartimento.

    Art. 72. Para efeito de ventilao, todo dormitrio ser dotado de: veneziana com superfcie no inferior metade da sua superfcie iluminante exgvel para o compartimento, ou vitraux com dispositivos de ventilao ououtros tipos de janelas consideradas satisfatrias pelo Departamento competente. Pargrafo nico. A presente exigncia ser dispensada quando se tratar de dormitrio no dotado de frro.

    Art. 73. Nas reas laterais ou sagues, para iluminao dos compartimentos de permanncia diurna, a base doplano do pavimento deve ser capaz de conter na direo Norte-Sul uma reta de comprimento igual ou superior tera parte da altura da edificao.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    9 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 74. So permitidas reentrncias nas reas, sagues e corredores, do primeiro andar ou sobre loja para cima,constituindo sagues secundrios.

    Art. 75. A rea til dos sagues e reas ser contada entre as projees da salincia, quando as houver, tais comobeirais, balces e outras.

    Art. 76. Os sagues e reas podero ser cobertos at o nvel dos peitoris das janelas do 2 pavimento, desde queos compartimentos do pavimento inferior satisfaam as condies de iluminao e ventilao, exigveis.

    Art. 77. Os compartimentos podero ser iluminados por meio de abertura situada sob alpendre, prtico ou qualquercobertura, desde que: a) a largura da parte coberta seja superior profundidade; b) a profundidade no exceda o p-direito do pavimento; c) o ponto mais baixo da cobertura inclusive verga, padieira ou arco (na sua mdia) no seja inferior a dois metrose cincoenta centmetros (2,50m).

    Art. 78. Os compartimentos no sero considerados iluminados se a profundidade for maior que 21/2 (duas e meio)vezes a largura, inclusive a projeo da salincia ou cobertura, quando houver, na forma do artigo anterior.

    Art. 79. Para efeito de clculo da superfcie iluminante exigvel, quando localizada sob parte coberta da edificao,considera-se apenas 3/4 da rea limitada pelo aro da abertura.

    Art. 80. facultada a abertura de passagens internas do rs-do-cho dos edifcios, para o fim especial de acesso acompartimentos destinados a comrcio. Estes compartimentos devero ser iluminados e ventilados de acordo com anormas estabelecidas neste Cdigo para as peas de permanncia diurna. 1 A largura mnima dessas passagens ser de quatro metros at trinta metros de profundidade contados doalinhamento do logradouro. 2 As passagens podero ser iluminadas atravs dos compartimentos destinados a comrcio, por meio debandeiras envidraadas com altura no inferior quarta parte do p-direito.

    SECO III - 1 - Das FachadasArt. 81. O paramento externo das fachadas ser revestido com argamassa comumente usada. Pargrafo nico. O revestimento poder ser dispensado quando o material empregado for tijolo prensado, slico,calcreo ou equivalente, rocha natural ou reconstituda, cermica e outros semelhantes.

    SECO IV - 2 - Das SalinciasArt. 82. Para a determinao das salincias sobre o alinhamento de qualquer elemento permanente das edificaes,desde as construes em balano at os de decorao, ficar a fachada divida por uma linha horizontal passando atrs metros e setenta centmetros acima do ponto mais alto do passeio.

    Art. 83. Na faixa inferior, o plano-limite passar a vinte centmetros do alinhamento. Sero permitidas salincias atesse limite, desde que no excedam de 1/3 da extenso total da fachada. Salincias formando socos, podem ter aextenso total da fachada, desde que sua altura no ultrapasse a sessenta centmetros. Pargrafo nico. Os ornamentos esculturais, os motivos arquitetnicos, podero ter salincia mxima de quarentacentmetros se colocados acima de 2 metros e cincoenta centmetros do ponto mais alto do passeio.

    Art. 84. Na faixa superior, nenhuma salincia poder ultrapassar um plano paralelo fachada e dela distando, nomximo, um metro e vinte centmetros (1,20m).

    Art. 85. Na faixa superior das edificaes sero permitidas construes, ?? balano, formando recintosabertos de no mximo 1,20m (um metro e vinte metros) de largura. 1 Nos lotes de esquina com dimenses iguais ou inferiores a ?? em uma das ruas, na faixa superior dasedificaes sero permitidas ?? em balano, formando recinto fechado, de no mximo 1,00m de largura, ?? comrecuo de 4,00m. 2 Os balces compreendidos entre corpos salientes so considerados como formando recinto fechado. 3 Os balanos devero obedecer ao recuo mnimo de 1,50m (um metro e meio) das divisas.

    Art. 86. As construes em balano no podem ultrapassar um plano a quarenta e cinco graus com a fachada ou

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    10 de 36 19/02/2015 16:34

  • passando a quarenta centmetros da divisa. Esta restrio tambm aplicvel aos balces.

    Art. 87. Os edifcios construdos no alinhamento da via pblica, devero ter, obrigatriamente, marquizes quedevero manter, sempre que possvel, a continuidade da linha horizontal subseqente de uma mesma quadra. 1 A Secretaria de Urbanismo, Obras e Viao far vistorias anuais em edifcios que possuam marquisessobre vias pblicas, construdos h mais de cinco anos, ou quando sobre as marquises adicionar-se carregamentosno previstos pelas normas tcnicas, exigindo dos responsveis pelos mesmos, que apresentam laudo tcnicogarantindo sua segurana. 2 Constatada qualquer irregularidade ou perigo, a Secretaria de Urbanismo, Obras e Viao notificar osresponsveis para que procedam aos reparos necessrios nas mesmas, com prazo estipulado de 30 (trinta) diaspara incio das obras. 3 Vencido o prazo de 30 (trinta) dias, sem que os responsveis tenham dado incio s obras necessrias,ser lavrada multa de 100 (cem) U.F.L.s e novo prazo de 30 (trinta) dias ser dado para que se cumpra a novanotificao. 4 Esgotado o perodo de 60 (sessenta) dias das notificaes feitas, a Secretaria de Urbanismo, Obras eViao interditar o prdio em que se tenha constatado irregularidade ou perigo, determinando a remoo dasmarquises e/ou dos carregamentos no previstos pelas normas tcnicas, aps o que o mesmo poder ser liberado. 5 A falta de vistoria pela Secretaria de Urbanismo, Obras e Viao, no prazo fixado no pargrafo 2, noexime o proprietrio do edifcio pelos danos que, em decorrncia da sua m conservao, ou dos carregamentosno previstos pelas normas tcnicas, venham a causar a terceiros. 6 A cobertura ser de material que no se fragmente quando partido. 7 As guas pluviais no podero ser diretamente lanadas na via pblica, devendo ser captadas por dispositivoadequado e condutores.

    Art. 88. facultada a colocao de toldos na fachada das edificaes situadas no alinhamento da via pblica, a noser que se trate de logradouros com regulamento especial. 1 Qualquer parte mvel desses toldos no pode ficar a menos de dois metros e vinte centmetros acima doponto mais alto do passeio, incluindo-se, nessa restrio, as bambinelas. 2 A salincia desses toldos no pode exceder largura do passeio com o limite mximo de trs metros. 3 Fica expressamente vedada a colocao de toldos fixos. Entende-se por toldo fixo, todo aquele no dotado dedispositivo que permita fecha-lo periodicamente.

    CAPTULO II - Das Condies dos CompartimentosSECO I - Das Salas e Aposentos

    Art. 89. Nas habitaes, as salas e os aposentos devem satisfazer as seguintes condies: a) na habitao "popular" a rea mnima das salas ser de oito metros quadrados. Se houver um s aposento, asua rea no ser inferior a doze metros quadrados; se dispuser de dois, um ter a rea de dez metros quadrados,podendo o outro ter oito metros quadrados. Havendo um terceiro aposento, este poder ter seis metros quadrados.Em edcula, facultada a construo de um quarto para empregada com rea mnima de seis metros quadrados emxima de doze metros quadrado; b) na habitao "residencial", os aposentos e as salas no podero apresentar, na edificao principal, reainferior a dez metros quadrados. Nas edculas destinadas a empregados, sero permitidos aposentos com reamnima de oito metros quadrados, e seu nmero no poder exceder relao de um para quatro aposentos e salasda edificao principal; c) na habitao da classe "apartamento", quando s houver um aposento, sua rea no poder ser inferior adezesseis metros quadrados. Se o apartamento dispuser de uma sala e um aposento, a rea mnima de cada umser de dez metros quadrados; d) na habitao da classe "hotel", os aposentos, se isolados, tero rea mnima de doze metros quadrados e segrupados, formando apartamento, a rea mnima ser de dez metros quadrados.

    Art. 90. Nas casas de apartamentos facultado o agrupamento de aposentos para empregadas com rea mnimade seis metros quadrados, satisfazendo as demais exigncias deste Cdigo, desde que esses apartamentosdisponham pelo menos, de uma sala e dois dormitrios. Pargrafo nico. Sendo grupados os aposentos para empregadas haver no mnimo uma instalao sanitriapara cada seis aposentos.

    Art. 91. Os aposentos e salas devem apresentar forma e dimenses tais que permitam traar no plano do piso umcrculo com raio de um metro. 1 As paredes concorrentes formando ngulo de 60, ou menos, sero ligadas por uma terceira com larguramnima de sessenta centmetros normal. 2 permitido o estabelecimento de armrios fixos, desde que uma das dimenses no exceda a 80 (oitenta)

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    11 de 36 19/02/2015 16:34

  • centmetros, podendo ser dotados, ou no, de abertura para iluminao direta.

    SECO II - 1 - Das EntradasArt. 92. Quando o trio, entrada ou vestbulo estiver no alinhamento da via pblica, a sua largura mnima ser de ummetro e cincoenta centmetros (1,50m). Pargrafo nico. Quando a porta de ingresso abrir diretamente para a via pblica, a sua largura no poder serinferior a um metro e dez centmetros (1,10m).

    2 - Das Escadas

    Art. 93. A largura mnima das escadas ser de um metro e oferecero passagem com altura livre no inferior a doismetros. 1 Nas habitaes populares com dois pavimentos, essa largura poder ser reduzida a oitenta centmetros. 2 Nos edifcios de apartamentos, hotel e nos de escritrios, a largura mnima ser de um metro e vintecentmetros (1,20m). 3 Para o clculo das reas mnimas dos compartimentos, sero descontadas as projees das escadas at aaltura mnima de dois metros. 4 As escadas de servio podero ter largura til de setenta centmetros. 5 Sempre que o nmero de degraus exceder a dezenove, ser obrigatrio patamar intermedirio.

    Art. 94. Em todas as edificaes, com mais de dois pavimentos, qualquer que seja o seu destino, as caixas deescada apresentaro em cada pavimento, uma janela abrindo para a via pblica, saguo, rea ou reentrncia. Area de ventilao dessas janelas ser no mnimo de sessenta decmetros quadrados - (60dm).

    Art. 95. Em todas as edificaes com mais de dois pavimentos, a escada ser construda de material incombustvel. 1 A partir de trs pavimentos, a escada principal extender-se- sem interrupo do pavimento trreo ao telhado.Este ser provido de meio de passagem segura para os espaos abertos do prdio. 2 Sempre que o pavimento trreo for destinado a fins comerciais ou industriais, a escada ser em materialincombustvel.

    Art. 96. Nos edifcios de apartamentos, hotel e escritrios, a parede da caixa de escada ser revestida de materialliso, impermevel e permanente at um metro e cincoenta centmetros (1,50m) acima do piso da escada.

    3 - Dos Elevadores

    Art. 97. Para os edifcios que apresentarem cota superior a 10 (dez) metros, medidos do piso do trreo aopiso do ltimo pavimento, obrigatria a instalao de elevador que obedea; quanto fabricao, instalao,manuteno e capacidade de trfego, s normas recomendveis pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas. 1 Ser obrigatria a instalao de, no mnimo, dois elevadores, sempre que os edifcios apresentaremcota superior a 20 (vinte) metros, medidos do piso do trreo ao piso do ltimo pavimento. 2 Por ocasio do Visto de Concluso, dever ser apresentado o atestado da firma fornecedora, com ascaractersticas tcnicas dos elevadores instalados. 3 A existncia de elevadores no dispensa a de escada geral.

    Art. 98. As caixas de elevador sero localizadas em recinto que receba ar e luz da via pblica, saguo, rea oureentrncia.

    4 - Dos Corredores

    Art. 99. A largura mnima normal dos corredores de um metro. 1 Nos edifcio de habitao coletiva ou para fins comerciais, a largura mnima de um metro e vinte centmetros(1,20m) para os corredores de uso comum. 2 Nas "casas populares", a largura mnima de 0,80m (oitenta centmetros). 3 Nas habitaes particulares, dispensvel a iluminao natural nos corredores, desde que o comprimentodos mesmos no ultrapasse a dez metros (10,00m).

    SECO III 1 - Das CozinhasArt. 100. A rea til mnima das cozinhas de seis metros quadrados (6,00m). 1 Nas "casas populares", desde que a cozinha esteja ligada copa por meio de vo largo, desprovido de

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    12 de 36 19/02/2015 16:34

  • esquadria e abrangendo pelo menos metade da parede intermediria, a rea til mnima ser de cinco metrosquadrados. 2 Nos apartamentos que no disponham de mais de uma sala e um aposento, a rea mnima das cozinhas dequatro metros quadrados (4,00m). 3 As cozinhas nos edifcios da classe "hotel" no podero apresentar rea inferior a quinze metros quadrados(15,00m), se de uso geral. 4 As cozinhas podero ser localizadas nos embasamentos desde que apresentem rea no inferior a dezmetros quadrados e p-direito no inferior a dois metros e cincoenta centmetros.

    Art. 101. As cozinhas no podero ter comunicao direta com aposento ou instalao sanitria.

    Art. 102. O piso das cozinhas ser de material liso, impermevel e resistente, e as paredes sero revestidas dematerial liso, impermevel e permanente.

    Art. 103. Havendo pavimento superior, o teto das cozinhas ser de material incombustvel.

    Art. 104. As cozinhas apresentaro forma e dimenses que permitam em qualquer caso, traar em seu piso umcrculo de raio igual a setenta e cinco centmetros (0,75m).

    2 - Das Copas

    Art. 105. A superfcie mnima das copas de seis metros quadrados para as habitaes em geral. 1 Quando nas "casas populares" as copas estiverem ligadas cozinha, por meio de arco desprovido deesquadrias, a rea til mnima ser de trs metros quadrados (3,00m). 2 Nos edifcios da classe "hotel", se de uso geral, a copa no poder apresentar superfcie inferior a dez metrosquadrados (10,00m). Se de uso privativo de grupo de aposentos, num s pavimento, a superfcie mnima ser deseis metros quadrados (6,00m).

    Art. 106. Nas copas, as paredes at um metro e cincoenta centmetros (1,50m) de altura, sero revestidas dematerial liso, impermevel e permanente. O piso ser de material liso, impermevel e resistente.

    Art. 107. As copas, quando ligadas s cozinhas por meio de arcos desprovidos de esquadrias, no podero tercomunicao direta com aposento e nem com instalao sanitria.

    3 - Das Instalaes Sanitrias

    Art. 108. As latrinas podem ser instaladas nos compartimentos de banheiro. 1 Quando isoladas no interior dos edifcios, a superfcie mnima do compartimento ser de dois metrosquadrados (2,00m) e de um metro quadrado e vinte decmetros quadrados (1,20m) quando em edculas ou abrindopara fora, sendo facultada a instalao de chuveiro. 2 Em conjunto com banheiro a superfcie mnima de quatro metros quadrados (4,00m). 3 Nos compartimentos destinados exclusivamente a banheiro, a superfcie mnima de trs metros quadrados(3,00m). 4 As latrinas podero ser grupadas, desde que localizadas em celas independentes, separadas por biombo comaltura de dois metros e vinte centmetros (2,20m). Nesses casos, a superfcie total do compartimento dividida pelonmero de celas no poder apresentar quociente inferior a dois metros quadrados (2,00m) e para cada celahaver a superfcie mnima de um metro quadrado e vinte decmetros quadrados (1,20m). 5 No ser permitida dimenso inferior a um metro. Os recantos com dimenses inferiores, no serocomputados para clculo da superfcie mnima. 6 Nos edifcios de classe "hotel", escritrios e apartamentos ser considerada suficiente a iluminaoartificial e ser facultada a ventilao por meio de chamins, subordinadas as exigncias seguintes: a) apresentaro seco til no inferior a seis decmetros quadrados (6dm) para cada metro de altura, com omnimo de um metro quadrado (1m) e dimenso mnima de sessenta centmetro (0,60m); b) devem ter na base comunicao com o exterior, por meio de conduto com seco no inferior metade daadotada para chamin e dispositivo para regular a entrada de ar. 7 Os compartimentos de instalao sanitria nos edifcios de hotis, apartamentos e escritrios poderoser ventilados por meio de comunicao com exterior por cima de forro falso, criado em compartimento contguo.Essas comunicaes atendero ao seguinte: a) a altura livre no inferior a cinqenta centmetro; b) largura no inferior a um metro; c) no tero extenso superior a cinco metros;

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    13 de 36 19/02/2015 16:34

  • d) apresentaro na abertura voltada para o exterior proteo contra gua e chuva e tla metlica.

    Art. 109. Nos compartimentos de instalao sanitria, as paredes e os pisos sero revestidos de material adequado,liso, impermevel e permanente.

    4 - Das Despensas

    Art. 110. As superfcies mnimas das despensas sero: a) nas habitaes em geral, seis metros quadrados; b) nas habitaes populares, dois metros quadrados. 1 As despensas, qualquer que seja a classe de habitao, sero dotadas de venezianas e quando ofereceremlargura superior a um metro, apresentaro insolao legal exigvel para compartimentos de permanncia diurna. 2 Os pisos das despensas sero revestidos de material resistente, liso e impermevel. As paredes, at a alturamnima de 1,50m, tero revestimento impermevel a lavvel.

    5 - Das Garagens

    Art. 111. As garages, quando dependncias de habitaes, devem satisfazer s seguintes condies: a) o p-direito mnimo ser de dois metros e cincoenta centmetros (2,50m); b) a rea mnima ser de dez metros quadrados (10,00m), no podendo a largura ser inferior a dois metros ecincoenta centmetros (2,50m); c) as paredes sero revestidas de material liso, impermevel e permanente at altura de um metro e cincoentacentmetros (1,50m); d) o piso ser de material liso e impermevel; e) havendo pavimento superposto, o teto ser de material incombustvel; f) no podem ter comunicao com compartimento de permanncia noturna. Pargrafo nico. Fica proibida a instalao, em garagens de habitaes residenciais, coletivas ou no, deportes cujo processo de abertura ou fechamento ultrapasse o alinhamento predial.

    CAPTULO III - Das Condies Particulares dos ProjetosSECO I - Das Edificaes em Geral

    Art. 112. Probe-se, em edificaes existentes em desacrdo com o presente Cdigo, quaisquer reformas,pinturas ou alteraes. Pargrafo nico. Nessas edificaes s sero permitidas obras de acrscimo, reconstruo parcial ou reformas,desde que satisfaam elas as exigncias do presente Cdigo, e quando no estejam fora do alinhamento predial,avanando para a rua.

    Art. 113. Nenhuma janela ou porta poder ser aberta em saguo interno, rea de fundo ou rea lateral, sem quenormalmente ao paramento externo da parede haja distncia livre igual ou superior a um metro e cincoentacentmetros (1,50m) at a divisa.

    Art. 114. As paredes divisrias dos prdios geminados, tero espessura mnima de um tijolo, ou espessuraequivalente, sendo outro o material. Pargrafo nico. Em qualquer caso, essas paredes divisrias sero elevadas at atingirem a cobertura, podendo,acima do forro, essa espessura ser de meio tijolo ou equivalente.

    Art. 115. As chamins nas edificaes tero altura suficiente para que a fumaa no incomode os prdios vizinhos,devendo elevar-se, pelo menos, um metro acima do telhado. A Prefeitura poder determinar acrscimo de altura oumodificao, quando venha a se tornar necessrio.

    Art. 116. No so permitidas edificaes de madeira nos lotes situados na rea contida pela linha perimetral queparte do cruzamento dos eixos da Av. Paran com Rua Brasil, prossegue pelo eixo desta ltima at a faixa da RedeViao Paran Sta. Catarina; prossegue pelo eixo da Rua Rio Grande do Sul at o cruzamento com o eixo da RuaRio Grande do Norte; deste ponto, pelo eixo da Rua Rio Grande do Norte at a faixa da R.V.P.S.C. continuando peloeixo da Rua Mossor at o cruzamento com o eixo da Rua Quintino Bocaiuva; deste ponto, pelo eixo da RuaQuintino Bocaiuva at o seu cruzamento com o eixo da Rua Belo Horizonte e pelo eixo desta at o cruzamento como eixo da Rua Esprito Santo; prossegue pelo eixo da Rua Esprito santo at o cruzamento com o eixo da Rua Brasildeste ponto, pelo eixo da Rua Brasil at o ponto inicial. 1 Para efeito do presente artigo consideram-se, como integrantes da rea descrita todos os lotes com testadapara os trechos dos logradouros cujos eixos constituem a linha perimetral.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    14 de 36 19/02/2015 16:34

  • 2 No so igualmente permitidas edificaes de madeira nos lotes com testadas para a Av. Paran entre o eixosda Rua Brasil e Rua Curitiba; Rua Marechal Deodoro, entre os eixos da Rua Rio Grande do Norte e Rua Amap;Rua Guapor entre os eixos da Rua Rio Grande do Norte Rua Amap; Rua Quintino Bocaiuva entre os eixos da RuaMossor e Rua Antonina; Av. Higienpolis entre os eixos da Rua Esprito santo e Rua Alagas; Rua Duque deCaxias entre os eixos da Rua Esprito Santo e Rua Jacarzinho e todos os lotes zoneados nas categorias RI-A, RI-Be RI-O.

    Art. 117. Nas edificaes de madeira j existentes nos lotes gravados com a restrio constante do artigo 120 eseus pargrafos, s sero permitidos servios de limpeza, consertos ou alteraes que visem satisfazer condiesmnimas de segurana e higiene.

    Art. 118. As edificaes de madeira s so permitidas com as seguintes restries: a) O nmero mximo dos seus pavimentos ser dois, a altura mxima seis (6,00) metros e a superfciemxima coberta cento e vinte metros quadrados (120ms) desde que a rea construda no seja superior a 1/3 dasuperfcie total da data ou lote, ou seja a nica edificao existente dentro da data ou do lote. b) repousaro sobre baldrame de alvenaria com altura mnima de cincoenta centmetros (0,50m); c) ficaro afastadas dois metros, no mnimo, de qualquer ponto das divisas do lote, e seis metros, no mnimo, dequalquer outra edificao de madeira, dentro do lote; d) ter afastamento mnimo de quatro metros (4,00m) do alinhamento predial. Pargrafo nico. As edificaes de madeira podero ser agrupadas, desde que o conjunto satisfaa ao dispostoneste artigo.

    Art. 119. No se incluem nas restries anteriores, as pequenas edificaes de um s pavimento no destinadas ahabitao e com rea coberta inferior a doze metros quadrados.

    Art. 120. Todas as partes de madeira das edificaes, quando no isoladas por alvenaria revestida com quinzecentmetros, ou material equivalente, devero distar no mnimo cincoenta centmetros (0,50m) dos foges, daschamins e das estufas.

    Art. 121. Todas as edificaes residenciais tero afastamento mnimo de quatro metros (4,00m) do alinhamentopredial. Pargrafo nico. dispensado o recuo quando se tratar de edificao mista e desde que a parte residencial noocupe o pavimento trreo ou embasamento.

    Art. 122. Toda construo marginal a cursos de gua s poder ser licenciada se locada a distncias do lveoexistente determinadas pela repartio tcnica.

    Art. 123. Para efeito da determinao supra, prevalecem as condies atuais dos cursos de gua, podendoentretanto ser alterado o traado dos mesmos mediante acordo entre proprietrios marginais, com anuncia daPrefeitura.

    Art. 124. As fundaes de qualquer construo junto a cursos de gua devem atingir pelo menos um metro ecincoenta centmetros (1,50m) abaixo de um plano inclinado na relao de um de altura para dois de distnciahorizontal, partindo do fundo mdio do lveo no ponto considerado.

    Art. 125. Os projetos de construo devem conter indicaes exatas com referncia a cursos de gua, atingidos ouprximos, quer em planta quer em perfis. Estes devem ser suficientemente extensos para demonstrar a observnciado que ficou estabelecido nos artigos anteriores.

    Art. 126. A construo de represa, tanque, comporta ou qualquer dispositivo que venham a interferir com o livreescoamento das guas pluviais nos cursos de gua, valetas ou depresses naturais do terreno, depende de licenaespecial da Prefeitura. Pargrafo nico. A Prefeitura poder determinar a demolio ou remoo de tais construes, desde que noprecedidas de aprovao.

    SECO II - Das Habitaes ParticularesArt. 127. Toda habitao deve dispor, pelo menos de um dormitrio, uma cozinha e um compartimento parabanheiro e latrina.

    Art. 128. Em toda habitao o acesso a cada um dos dormitrios e a instalao sanitria, no pode ser atravs dedormitrios.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    15 de 36 19/02/2015 16:34

  • Pargrafo nico. No caso de mais de trs dormitrios numa habitao, fica permitido o acesso de um delesatravs de outro.

    Art. 129. Os compartimentos de instalao sanitria no podem ter comunicao com sala de refeio, cozinha oudespensa.

    SECO III - Das Habitaes MltiplasArt. 130. As habitaes mltiplas de mais de dois pavimentos, tero estrutura de concreto armado ou metlica. Asparedes e pisos sero de material incombustvel.

    Art. 131. Em toda habitao mltipla, cada uma de entradas comuns ter pelo menos, uma janela em cadapavimento, abrindo diretamente para a via pblica, rea ou saguo. Essas janelas no devem apresentar rea tilinferior a um metro quadrado e uma das dimenses ser no mnimo de setenta centmetros.

    Art. 132. O vestbulo comum no pode apresentar largura inferior a dois metros. Os vestbulos dos apartamentosno podero apresentar rea superior a seis metros quadrados, a menos que ofeream insolao legal.

    Art. 133. obrigatria a instalao de sistema de coleta de lixo por meio de tubos de queda com compartimentospara depsito com capacidade mnima para vinte e quatro horas, ou dispositivo para incinerao. Essas instalaesdevem permitir fcil limpeza e lavagem peridica. Pargrafo nico. A instalao de incinerador - que deve ser de tipo aprovado pela Prefeitura - obrigatria paraos edifcios de apartamentos que comportem um total de aposentos superior a quarenta.

    Art. 134. facultada a existncia nos prdios de apartamentos, de compartimentos para a administrao, depsitosde malas e utenslios de uso geral. tambm facultada a localizao de habitao para zelador no fundo do lote,desde que sua rea til total no seja superior a sessenta metros quadrados, observadas as demais exignciasdeste Cdigo. Pargrafo nico. facultada a exigncia de salas para escritrio e comrcio, desde que, alm de satisfazer asdemais prescries do presente Cdigo, preencham as seguintes condies: a) tenham acesso independente; b) no haja comunicao interna com a parte residencial.

    SECO IV - Das Casas PopularesArt. 135. facultada a construo de casas populares de acordo com as disposies deste Cdigo. Pargrafo nico. A construo de casa popular s permitida nos lotes zoneados nas categorias residnciasRI-F e RI-PPG.

    Art. 136. Admite-se como habitao popular, aquela que satisfazendo ao mnimo estabelecimento no art. 131,comporte, no mximo, uma sala, trs dormitrios, cozinhas e compartimento de banho e latrina. 1 Havendo um s dormitrio, no poder sua superfcie til ser inferior a doze metros quadrados; comportandoa habitao mais de um dormitrio, um pelo menos, apresentar rea no inferior a dez metros quadrados, podendoos outros terem a rea mnima de seis metros quadrados. Os dormitrios apresentaro sempre forro sob o telhado

    desde que o lote onde se efetue a edificao seja servido por luz eltrica. 2 A rea mnima da sala, quando houver, ser de oito metros quadrados; a sala e os dormitrios no poderoapresentar em planta, dimenso inferior a dois metros. 3 A rea til mnima da cozinha ser de cinco metros quadrados, com dimenso mnima, em planta, de ummetro e meio. Pode a cozinha ser constituda por simples recanto ligado sala por vo desprovido de esquadria. Asuperfcie til desse recanto no poder ser inferior a trs metros quadrados, o piso ser de material impermevel eresistente (material cermico ou equivalente), e a superfcie de ventilao no ser inferior a dois metros quadrados. 4 O compartimento de banho e latrina, que poder ser externo, no ter comunicao direta com dormitrios oucozinha. Sua rea til, sendo interna, no ser inferior a dois metros quadrados e cincoenta decmetros quadrados(2,50m). Sendo externo, sua rea til poder ser reduzida a um metro quadrado e cincoenta decmetros (1,50m).Em qualquer caso, no se admite dimenso inferior a um metro.

    Art. 137. Nas casas populares, nenhuma medida de p direito ser permitida com metragem inferior a 2,50m(dois metros e cinqenta centmetros), com exceo do dispsto no artigo 52, pargrafo 2.

    Art. 138. Nas casas de um s pavimento, as paredes, inclusive as externas, podero ser de espessura de meiotijolo, devendo nesse caso, ser respaldadas com cinta de concreto de trao adequado, com altura mnima de dez

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    16 de 36 19/02/2015 16:34

  • centmetros e com a espessura total da parede. Admite-se o emprego de trs fiadas de tijolos assentes comargamassa normal de cimento e areia, em lugar de cinta de concreto acima referida. 1 Fica tambm permitida a construo de casa com paredes monolticas, de concreto misto ou magro,observando-se o seguinte: a) as paredes apresentaro espessura no inferior a doze centmetros quando externas e oito centmetros,quando divisrias; b) a repartio competente impugnar a utilizao do material que julgar imprprio, em parte ou no todo,podendo sustar o prosseguimento da obra. 2 permitida a construo de casas populares de madeira, desde que apresentem os mesmos mnimosestabelecidos nesta seco para reas e p-direito. Essas casas: a) repousaro sobre baldrame de alvenaria ou concreto at a altura mnima de cincoenta centmetros acima doterreno circundante; b) a espessura do taboado formando a face externa no ser inferior a dois centmetros e meio; c) alm do compartimento de banho, a cozinha poder ficar fora do corpo da edificao, desde que ligada a estapor alpendres, observadas as demais prescries. 3 ainda permitida a construo de casas pr-fabricadas, formadas de painis de cimento e areia, ou materialequivalente, a juzo da repartio competente da Prefeitura. O travamento de todas as partes componentes dessasedificaes ser especialmente cuidado, devendo os desenhos apresentar indicaes completas a esses respeito. APrefeitura poder condicionar a aprovao do projeto as modificaes que julgar conveniente.

    Art. 139. As casas populares projetadas com as normas desta seco, no podero ocupar mais de metade da reade lote correspondente a cada uma, nem apresentar projeo horizontal que exceda a oitenta metros quadrados. Asedculas no podero apresentar superfcie coberta superior a dez por cento da rea do lote.

    Art. 140. As casas populares podero ser agrupadas em renques at o mximo sete casas, ficando entre os gruposconsecutivos, separao no inferior a dois metros e cincoenta centmetros (2,50m) medidas entre paredes laterais.

    Art. 141. Para edificao de casas populares facultada a sub-diviso dos lotes, desde que a aprovao doloteamento for anterior Lei n 133, em lotes de frente e fundo, e observados as seguintes restries: a) fazer o lote, frente para logradouro pblico, aceito anteriormente data da aprovao deste Cdigo; b) no haver restrio especial para o logradouro considerado; c) no ocupar o conjunto das edificaes rea superior a um tero da do lote; d) dispor cada lote de fundo de um corredor de acesso com largura no inferior a trs metros (3,00m),perfeitamente delimitado por muro, gradil ou cerca; e) cada edificao principal no poder ficar a distncia inferior a quatro metros da divisa de fundo do loterespectivo; f) as casas construdas em lotes de fundo, distaro, pelo menos, um metro e sessenta centmetros das divisaslaterais; g) em lote de fundo no poder ser levantada edificao destinada a qualquer outro fim que o de habitao ousuas dependncias.

    Art. 142. Quando o terreno a edificar com habitaes populares abranger a totalidade de uma quadra, serpermitida a abertura de passagens internas com largura no inferior a seis metros (6,00m) observadas as seguintescondies: a) destinarem-se exclusivamente servido de casas populares, no sendo permitido, sob qualquer pretexto, asua utilizao para acesso a qualquer outro tipo de edificao; b) no ser admitido o trnsito de veculos, para o que sero colocados nas entradas, muretas, gradis oudisposies equivalentes; c) as casas que para as vielas fizerem frente, guardaro recuo de dois metros, no mnimo; d) o alinhamento ser definido por mureta de altura no superior a trinta centmetros, respaldada com materialpermanente, pedra, tijolos prensados, ou equivalente; e) o terreno entre o alinhamento acima referido e a edificao, poder ser plantado ou receber revestimento commaterial cermico, cimento ou equivalente; f) o leito das passagens receber pavimentao com material impermevel. Pargrafo nico. Quando na quadra em questo estiver localizado estabelecimento industrial, do mesmoproprietrio, ainda permitida a abertura de passagens, nas condies deste artigo, desde que o terreno a edificarcom casas populares represente todo o restante da quadra. Neste caso, a passagem no poder ser utilizada paraacesso ou ligao com a indstria, devendo ficar a parte industrial da quadra, completamente separada da destinadaa habitao.

    Art. 143. Os pedidos de aprovao de plantas para edificar casas populares, tero andamento preferencial nasreparties da Prefeitura.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    17 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 144. A aprovao de plantas de casas populares, nos termos desta seco, fica sujeita ao pagamento de taxanica, por habitao, inclusive o visto de concluso.

    SECO V - Dos Hotis e Casas de PensoArt. 145. Nos hotis, haver instalaes sanitrias na proporo de uma para cada grupo de dez hspedes,devidamente separadas para cada sexo. Pargrafo nico. Os dormitrios no providos de instalao sanitria prpria, tero lavatrio com gua corrente.

    Art. 146. Haver acomodao prpria para empregados, compreendendo aposentos e instalaes sanitrias,completamente isolada da dos hspedes.

    Art. 147. Em todos os pavimentos, haver instalao contra incndio, de acordo com as normas fixadas emRegulamento.

    Art. 148. Quando o edifcio tiver mais de trs pavimentos, alm de elevador para passageiros, haver monta-carga.

    Art. 149. As copas, cozinhas, despensas e instalaes sanitrias de uso comum, tero suas paredes revestidas dematerial cermico vidrado ou equivalente at a altura de dois metros. O piso ser revestido de material impermevel.

    Art. 150. Nos hotis e casas de penso, os compartimentos de habitao noturna tero as paredes internas, at aaltura de um metro e cincoenta centmetros (1,50m), revestidas de substncia lisa, impermevel, capaz de resistir alavagens freqentes. Em hotis de classe especial, poder ser admitido outro acabamento. Pargrafo nico. So proibidas as divises de madeira ou outro material equivalente.

    Art. 151. Havendo lavanderia, esta apresentar as exigncias normais para compartimentos de permanncia diurna.

    SECO VI - Das EscolasArt. 152. Os edifcios para escolas distaro, no mnimo trs metros de qualquer divisa.

    Art. 153. A rea no edificada ser no mnimo de trs vezes a superfcie total das salas de aula.

    Art. 154. As escolas destinadas a menores de dezesseis anos, no apresentaro mais de trs pavimentos edevero abranger compartimentos para: a) administrao; b) salas de aula; c) instalaes sanitrias; d) recreio coberto. Pargrafo nico. A superfcie do recreio coberto dever ser no mnimo a metade da superfcie total das salas deaula.

    Art. 155. As escadas internas sero de lances retos e devero apresentar largura total livre no inferior a umcentmetro por aluno, localizado em pavimento superior. A largura mnima ser de um metro e cincoenta centmetros(1,50m).

    Art. 156. Os corredores, nos edifcios destinados a escola, tero a largura mnima de um metro e cincoentacentmetros (1,50m).

    Art. 157. As salas de aula, a no ser que tenham destino especial, apresentaro a forma retangular. As dimensesno podem apresentar relao inferior a 2/3, com dimenso mxima de doze metros. Pargrafo nico. Os auditrios ou salas com grande capacidade, podero no apresentar a forma retangular,desde que satisfaam as exigncias seguintes: a) a rea til no ser inferior a um e meio metros quadrados por aluno; b) ser comprovada a perfeita visibilidade para qualquer espectador da superfcie da mesa do orador, bem comodos quadros ou telas de projeo, por meio de grficos justificativos.

    Art. 158. O p-direito mnimo das salas de aula trs metros e cincoenta centmetros (3,50m). Pargrafo nico. Poder ser tolerado p-direito inferior a trs metros e cincoenta centmetros (3,50m) a juzo darepartio competente, no caso das salas serem dotadas de sistema de renovao de ar especial.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    18 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 159. A iluminao ser unilateral esquerda. Pargrafo nico. A superfcie iluminante no ser inferior a 1/5 da rea do piso.

    Art. 160. As salas de aula tero at a altura de dois metros acima do piso, revestimento com material impermevel epermanente, que permita freqentes lavagens.

    Art. 161. Os pisos das salas de aula sero obrigatoriamente revestidos de madeira, linoleum ou equivalente, a juzoda repartio competente.

    Art. 162. As instalaes sanitrias sero estabelecidas em local conveniente e proporcionadas como abaixo sediscrimina: a) uma latrina para cada 15 alunas e uma para cada 25 alunos; b) um mictrio para cada 50 alunos. Pargrafo nico. As instalaes podero ser agrupadas com separao por meio de parede com dois metros evinte centmetros de altura (2,20m), como estabelecido no art. 112, devidamente separados por sexo.

    Art. 163. Havendo sala de ginstica, as suas dimenses em planta no podero ser inferior a oito por vinte metros(8,00 x 20,00m).

    Art. 164. Havendo internato, os dormitrios apresentaro reas compreendidas entre oito cento e vinte metrosquadrados, satisfeitas as demais prescries relativas a compartimentos de permanncia noturna.

    Art. 165. Cozinhas, copas e despensas devero satisfazer s exigncias mnimas relativas aos hotis.

    SEO VII - Dos HospitaisArt. 166. Os hospitais s podero ser instalados em edifcios que satisfaam s exigncias mnimas estabelecidasno presente Cdigo.

    Art. 167. A superfcie total das edificaes principais no exceder a 1/3 (um tero) da rea total do lote. Pargrafo nico. A superfcie ocupada pelas edculas no poder exceder a 10% da rea total do lote.

    Art. 168. As edificaes principais dos hospitais, compreendidas nessa designao as que contenham enfermariasou dormitrios, salas de operaes e curativos, compartimentos destinados a consulta ou tratamento de enfermos,velrios, etc., no podero ficar a menos de doze metros de distncia das linhas divisrias do lote.

    Art. 169. Os hospitais para doentes de molstias mentais ou contagiosas, no podero ficar a menos de quinzemetros dos limites da propriedade.

    Art. 170. No permitida a disposio dos hospitais com pteos ou reas internas fechadas em todas as faces, ano ser que para eles s abram corredores. Esses pteos, em caso nenhum, apresentaro dimenso inferior alturatotal da edificao projetada. Pargrafo nico. Sendo adotada a disposio em pavilhes, a distncia entre eles no ser inferior mdia dasalturas dos dois edifcios prximos considerados, sem prejuzo da insolao exigvel.

    Art. 171. A circulao interna ser garantida pelas disposies mnimas seguintes: a) os corredores centrais ou principais no apresentaro largura inferior a dois metros; b) nenhum corredor secundrio, mesmo nas dependncias, poder apresentar a largura til inferior a um metro ecincoenta centmetros; c) as escadas apresentaro largura total mnima de dois centmetros por pessoa que delas dependa, e nopodero ser inferiores a um metro e cincoenta centmetros, a no ser escada secundria em dependncias; d) havendo mais de dois pavimentos, ser obrigatria a instalao de elevador em cada pavilho; e) pelo menos um dos elevadores, em cada pavilho, ter capacidade para transporte de macas (dimensesinternas mnimas de 2,20 x 1,10 m); f) em cada pavimento, o patamar do elevador no poder apresentar largura inferior a trs metros; g) as escadas tero lances retos, com patamares intermedirios; h) vetado.

    Art. 172. A disposio das escadas ou elevadores dever ser tal que nenhum doente localizado em pavimentosuperior, tenha que percorrer mais de quarenta metros para atingir os mesmos.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    19 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 173. O nmero de elevadores no ser inferior a um para cada cem doentes localizados em pavimento superior.

    Art. 174. Os dormitrios ou enfermarias, satisfaro s exigncias mnimas seguintes: a) tero rea til compreendida entre dez e cento oitenta metros quadrados; b) a superfcie iluminante total no ser interior a 1/6 da do piso do compartimento; c) a superfcie de venezianas no ser inferior metade da exigvel para iluminao; d) as paredes apresentaro at a altura de dois metros, revestimento de material impermevel e permanente; e) os ps-direitos no tero medidas interiores a trs metros; f) as medidas mnimas das portas de acesso aos dormitrios sero de 0,90 x 2,10m (noventa por dois e dezmetros); g) os roda-ps, com exceo dos dormitrios, formaro concordncia arredondada com o piso.

    Art. 175. As instalaes sanitrias em cada pavimento, considerado isoladamente, devero corresponder nomnimo: a) uma latrina e um lavatrio para cada oito doentes; b) um banheiro ou um chuveiro para cada doze doentes.

    Art. 176. Havendo dormitrio em pavimento superior, haver copa em cada pavimento com rea proporcional a dosdormitrios na relao de um por vinte, no mnimo. As copas sero dotadas de pias.

    Art. 177. A cada duzentos e cincoenta metros quadrados de rea de dormitrios ou enfermarias, corresponder,pelo menos, uma sala destinada a curativo, tratamento ou servio mdico. Nessas salas, o piso ser de materialcermico e as paredes sero revestidas at a altura mnima de dois metros com azulejo ou material equivalente.

    Art. 178. As paredes das copas e cozinhas sero revestidas at a altura de dois metros, com azulejo ou materialequivalente.

    Art. 179. Os compartimentos destinados a despejo, tero as paredes at a altura de dois metros, revestidas commaterial liso, permanente e impermevel, de modo a permitir freqentes lavagens. Todos os edifcios disporodesses compartimentos com rea no inferior a doze metros quadrados.

    Art. 180. Os compartimentos destinados a farmcia, tratamento, curativos, passagens obrigatrias de doentes oupessoal de servio, instalaes sanitrias, lavanderia e suas dependncias, no podero ter comunicao diretacom cozinhas, despensas, copas e refeitrios.

    Art. 181. So obrigatrias instalaes de lavanderias e de incinerao de lixo. Os processos e capacidades dessasinstalaes sero justificados em memorial.

    Art. 182. As salas de operaes no apresentaro rea inferior a vinte metros quadrados e vinte e cinco decmetrosquadrados (20,25m), nem dimenso inferior a quatro metros e cincoenta centmetros (4,50m), obedecendo mais aoseguinte: a) a iluminao ser por uma nica face e corresponder pelo menos a um quarto da superfcie do piso docompartimento; b) o piso ser de material cermico ou equivalente, e as paredes revestidas de azulejo at o forro; c) vetado. d) os hospitais ou estabelecimentos congneres devero ser dotados de equipamentos adequados contraincndios, de acordo com as normas legais em vigor.

    SECO VIII - Dos Edifcios Destinados a Comrcio e EscritriosArt. 183. Nos edifcios em que os pavimentos superiores forem destinados a escritrios ou para comrcio, as salasdevem satisfazer s exigncias de compartimentos de permanncia diurna e s seguintes restries: a) as salas no apresentaro superfcie til inferior a doze metros quadrados (12,00m), com largura mnima detrs metros; b) haver instalaes sanitrias uma para cada sessenta metros quadrados de rea til de salas, devidamenteseparada por sexo, estabelecidas de acordo com o disposto no artigo 112 deste Cdigo. No ser permitida ainstalao de banheiro; c) so permitidas instalaes para banho, nas instalaes sanitrias privativas de conjuntos de salas, desde queas salas satisfaam as condies prescritas para compartimentos de permanncia noturna. Pargrafo nico. facultada a existncia de residncia para zelador.

    Art. 184. Para as lojas destinadas a comrcio, so necessrias as seguintes condies:

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    20 de 36 19/02/2015 16:34

  • a) a largura mnima do compartimento ser de trs metros; b) no tero comunicao direta com dormitrio ou instalao sanitria; c) dispor de instalao sanitria prpria convenientemente localizada; d) havendo pavimento superior, o teto e piso sero de material incombustvel, bem como as escadas. Pargrafo nico. Os depsitos, alm de satisfazer ao estabelecido nas letras b, c e d, tero piso comrevestimento impermevel.

    Art. 185. Os compartimentos destinados ao preparo, venda ou depsito de gneros alimentcios, no podero tercomunicao direta com habitao de qualquer natureza e devero obedecer s exigncias seguintes: a) no podero ter comunicao com instalao sanitria; b) as paredes sero revestidas de azulejo at a altura de dois metros. O piso ser de material cermico ouequivalente; c) havendo refeitrio para uso pblico, a rea da cozinha no poder ser inferior a um sexto da do refeitrio, com omnimo de dez metros quadrados; d) haver instalao sanitria para uso do pblico, com seces independentes para homens e mulheres; e) deve haver vestirio para empregados. Haver uma latrina para cada grupo de dez empregados; f) as aberturas de ventilao sero protegidas com tela.

    Art. 186. S permitida a instalao de aougues em compartimentos que satisfaam s seguintes exignciascomplementares: a) tero portas de grade metlica, abrindo diretamente para a via pblica; b) podero ter comunicao somente com as dependncias do aougue; c) a superfcie til mnima ser de doze metros quadrados (12,00m) e a largura no poder ser inferior a trsmetros; d) as paredes sero revestidas at a altura de dois metros de azulejo ou material equivalente; e) o piso ser de material cermico ou equivalente, dotado de declividade suficiente para franco escoamento dasguas de lavagem e provido de ralo. Pargrafo nico. Aplicam-se s peixarias, todas as exigncias relativas a aougue.

    SECO IX - Dos Mercados ParticularesArt. 187. Para construo de mercados particulares no Municpio, sero observadas as exigncias seguintes: a) no podero ser localizadas a menos de dois mil metros de distncia do Mercado Municipal, nem em zona emque essa faculdade no seja explicitamente declarada na Lei de Zoneamento; b) tero obrigatoriamente frente para duas vias pblicas, pelo menos, e ficaro isoladas das propriedades vizinhaspor meio de passagens com largura no inferior a quatro metros; c) as portas para os logradouros devero ter largura mnima de trs metros; d) o p-direito mnimo ser de seis metros, medido do ponto mais baixo do telhado; e) as passagens principais apresentaro largura mnima de quatro metros e sero pavimentadas com materialimpermevel e resistente; f) a superfcie mnima dos compartimentos ser de oito metros quadrados, com a dimenso mnima de doismetros; g) todas as paredes internas inclusive as dos compartimentos, sero revestidas com azulejo ou materialequivalente at a altura de dois metros; h) os pisos sero de material impermevel e resistente; i) a superfcie iluminante no ser, em geral, inferior a um quinto da superfcie til e as aberturas quer em planovertical, quer em clarabias, sero convenientemente estabelecidas procurando aclaramento uniforme; j) a superfcie de ventilao permanente em plano vertical, janelas ou lanternins, no ser inferior a um dcimo dopiso; l) haver instalaes sanitrias na proporo mnima de uma para cada cinco compartimentos, devidamenteseparadas para cada sexo, de acordo com as normas deste Cdigo, para as instalaes sanitrias agrupadas.Localizar-se-o no mnimo a cinco metros de qualquer compartimento de venda; m) haver instalao frigorfica proporcional s necessidades do mercado; n) haver compartimento especialmente destinado a funcionrios da fiscalizao municipal, dotado de telefone,convenientemente situado e com observncia das prescries deste Cdigo; o) haver compartimento especial destinado a depsito de lixo localizado em situao que permita sua fcilremoo. Esse compartimento, com capacidade para o lixo de dois dias, ser perfeitamente iluminado e ventiladopela parte superior e ter paredes e piso revestidos de material impermevel, torneira e ralo para lavagens.

    SECO X - Dos Edifcios com Local de Reunio

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    21 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 188. Todas as casas ou locais de reunio ficam sujeitos s prescries especiais desta seco. Pargrafo nico. Incluem-se na denominao referida neste artigo as igrejas, casas de diverses, salas deconferncias, de esporte, sales de baile, etc.

    Art. 189. Todos os elementos de construo dos edifcios com local de reunio, sero de material incombustvel. 1 Admite-se o emprego de madeira em revestimento de pisos, portas, guarnies, divises de frizas e decamarotes com altura no superior a um metro e cincoenta centmetros e elementos de decorao. 2 A estrutura dos pisos ser obrigatoriamente em concreto, podendo o seu revestimento permanente, ou mvelcomo nos palcos, ser em madeira. 3 Nas armaduras de coberta, admite-se o emprego de madeira, quando convenientemente ignifugada. 4 Os forros podero ser de "celotex" ou material equivalente, desde que acima do entarugamento haja malha dearame com abertura no superior a quatro centmetros.

    Art. 190. No poder haver comunicao interna entre dependncias de casa de diverses e as edificaesvizinhas.

    Art. 191. As paredes da edificao sero sempre de alvenaria de tijolos ou material equivalente. Sendo a altura tilsuperior a quatro metros, haver estrutura metlica, ou de concreto armado.

    Art. 192. Haver instalaes sanitrias separadas para cada sexo e individuais, convenientemente instaladas deacordo com este Cdigo. Essas instalaes no podero comunicar diretamente com salas de reunies.

    Art. 193. Quando houver instalao de ar condicionado, as mquinas ou aparelhos ficaro localizados emcompartimentos especiais e em condies que no possam causar dano ao pblico em caso de acidente.

    Art. 194. A largura dos corredores de passagens intermedirias, dentro ou fora das salas de reunio edependncias, ser proporcional ao nmero de pessoas que por elas transitarem e na razo de um centmetro porpessoa. Pargrafo nico. A largura mnima dos corredores em caso algum ser inferior a um metro e cincoentacentmetros e das passagens intermedirias, entre localidades, no ser inferior a um metro.

    Art. 195. As escadas para acesso s localidades mais elevadas, sero proporcionadas na razo de um centmetropor pessoa, com largura mnima de um metro e cincoenta centmetros. 1 As escadas sero em lances retos e no podero apresentar mais de dezesseis degraus sem patamarintermedirio. Este no ter dimenso inferior a um metro e cincoenta centmetros. 2 No haver mais de dois lances consecutivos sem mudana de direo. 3 Admite-se escada em curva quando motivos de ordem tcnica o justificarem. Nesse caso, o raio mnimo decurvatura ser de seis metros e a largura mnima dos degraus ser de trinta centmetros. 4 Quando as escadas apresentarem larguras superiores a dois metros e cincoenta centmetros, havercorrimos intermedirios. 5 A altura mxima dos degraus ser de dezesseis centmetros e a largura de vinte e sete centmetros nomnimo, no computadas a projeo dos rebordos.

    Art. 196. As portas de sada com largura proporcional a um centmetro por pessoa, com o mnimo de dois metrospara cada uma, abriro obrigatoriamente para fora. Pargrafo nico. Poder haver vedao complementar para as portas abrindo para a via pblica.

    Art. 197. Quando as portas de sada no abrirem diretamente para a via pblica, abriro para passagem oucorredor, cuja largura mnima ser de dois metros e cincoenta centmetros. Pargrafo nico. Havendo entre o logradouro e a porta mais afastada distncia superior a trinta centmetros, alargura proporcional ser acrescida de cincoenta centmetros para cada dez metros.

    Art. 198. Nenhuma instalao, tais como bar, caf, charutaria, etc., poder ser feita em dependncias de casa dediverses, desde que sua localizao interfira com a livre circulao.

    Art. 199. Haver instalaes contra incndio com a capacidade e localizao que forem estabelecidas pelarepartio competente da Prefeitura.

    Art. 200. Os projetos, alm dos elementos da construo propriamente ditos, sero completados com aapresentao em duas vias de desenhos e memoriais explicativos das instalaes eltricas, com os diversoscircuitos considerados, mecnicas de ventilao, refrigerao, de palco, projeo, elevadores, etc.

    http://www2.cml.pr.gov.br/cons/lnd/leis/1955/L00281.htm

    22 de 36 19/02/2015 16:34

  • Art. 201. Os casos no previstos nas disposies relativas a locais de reunio, constantes desta seco, seroobjeto de considerao especial pela repartio competente da Prefeitura.

    Art. 202. Com o fim de verificar as condies de segurana e higiene, a Prefeitura anualmente deverproceder vistoria nos estabelecimentos onde haja grande afluxo de pessoas, como: I - casas de diverses (cinemas, boates, cafs e similares), II - igrejas; III - salas de conferncias; IV - centros de eventos; V - outros afins. 1 Constatados quaisquer irregularidades ou perigo, ser o proprietrio ou responsvel legal intimado a procederaos reparos que se fizerem necessrios no prazo mximo de trinta dias, findo o qual ser o estabelecimentointerditado no caso de descumprimento do aqui previsto.