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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005

LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. 2005 e 2006... · 2008. 1. 15. · QUADRO IV — DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A.

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 ÍNDICE Parecer dos auditores independentes Quadro I - Balanço patrimonial Quadro II - Demonstração dos resultados Quadro III - Demonstração das mutações do patrimônio líquido Quadro IV - Demonstração das origens e aplicações de recursos Quadro V - Demonstração do fluxo de caixa Notas explicativas às demonstrações contábeis

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Acionistas e Administradores Laboratório Teuto Brasileiro S.A. Anápolis - GO 1. Examinamos o balanço patrimonial do Laboratório Teuto Brasileiro S.A.,

levantado em 31 de dezembro de 2006, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações dos recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir opinião sobre essas demonstrações contábeis.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas brasileiras de

auditoria e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da companhia; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

3. Conforme mencionado na nota explicativa no. 10, a companhia diferiu o resultado

líquido negativo da variação cambial sobre as obrigações e créditos em moeda estrangeira apurado no exercício de 2002. As práticas contábeis adotadas no Brasil requerem que as variações cambiais sejam registradas no resultado do exercício em que ocorrerem. Consequentemente, o ativo permanente e o patrimônio liquido, em 31 de dezembro de 2006, estão apresentados a maior em R$ 13.346 mil.

4. Em nossa opinião, exceto pelo ajuste mencionado no parágrafo 3, as

demonstrações contábeis referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Laboratório Teuto Brasileiro S.A. em 31 de dezembro de 2006, o resultado de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

5. Conforme em nota explicativa no. 14a, de acordo com a Lei 10.684/03, a

companhia optou pelo Pedido de Parcelamento Especial PAES, no exercício de 2003 e em 2005 entrou com o processo de revisão demonstrando que não é devedora do débito adicional informado pela Receita Federal no montante de R$ 4.099 mil. Até a data de finalização de nossos trabalhos não havia um posicionamento daquele órgão com relação ao deferimento do processo, assim, não é possível assegurar se tais passivos serão exigidos pelos valores apresentados nas demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2006.

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PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos administradores e cotistas Laboratório Teuto Brasileiro S.A. Anápolis - GO 6. A companhia apresentou prejuízos operacionais decrescentes nos últimos anos

e vêm demonstrando um aumento na geração de caixa. As ações que estão sendo desenvolvidas pela Administração para reversão do prejuízo operacional, estão descritas na nota explicativa nº 1. As demonstrações contábeis não contemplam quaisquer ajustes que seriam requeridos na impossibilidade da companhia continuar operando.

7. As demonstrações de fluxo de caixa da companhia do exercício findo em 31 de

dezembro de 2006 e 2005, incluídas como informação suplementar, estão adequadamente apresentadas em todos os aspectos relevantes em relação às demonstrações contábeis mencionadas no parágrafo 1. Esta informação suplementar foi submetida aos mesmos procedimentos de auditoria aplicados às demonstrações contábeis.

8. As demonstrações contábeis relativas ao exercício findo em 31 de dezembro

de 2005, apresentadas para fins comparativos, foram examinadas por nós, cujo parecer datado em 7 de abril de 2006, continha ressalvas, semelhante à descrita no parágrafo 3 e limitação quanto aos possíveis efeitos nos saldos iniciais do estoque em decorrência da mudança de critério para avaliação dos estoques e custos dos produtos vendidos. Adicionalmente, continha ênfase semelhante às descritas nos parágrafos 5 e 6 deste parecer.

Anápolis, 16 de março de 2007. BAKER TILLY BRASIL AUDITORES INDEPENDENTES S/S CRC-2SP016754/O-1 SGO WALDEMAR NAMURA JUNIOR CONTADOR - CRC-1SP154938/O-0 SGO

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO I — BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO R$ mil ATIVO 2006 2005 CIRCULANTE Disponibilidades 4.757 4.537Contas a receber 36.201 30.026Estoques 28.168 28.948Impostos a recuperar 9.475 1.880Imposto de renda e contribuição social diferidos 5.000 -Despesas antecipadas 189 124Programa FOMENTAR – taxas e emolumentos 252 252Outras contas a receber 2.966 1.282 87.008 67.049 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Imposto de renda e contribuição social diferidos 17.738 14.367Impostos a recuperar 3.124 4.710Transações com partes relacionadas 10.026 9.446Programa FOMENTAR – taxas e emolumentos 2.024 2.277Programa FOMENTAR – aplicações financeiras 287 1.482Depósitos judiciais 934 570Outras créditos 656 414 34.789 33.266 PERMANENTE Investimentos 8.442 8.477Imobilizado 198.170 208.942Diferido 16.938 15.421 223.550 232.840 TOTAL DO ATIVO 345.347 333.155 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO I — BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO R$ mil PASSIVO 2006 2005 CIRCULANTE Fornecedores 13.355 15.275Empréstimos e financiamentos 36.131 23.712Obrigações sociais 6.176 6.853Obrigações tributárias 18.111 25.294Provisão para férias 2.865 3.096Programa FOMENTAR 1.384 1.462Outras obrigações a pagar 2.561 461

80.583 76.153 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Empréstimos e financiamentos 10.066 24.713Obrigações tributárias 36.134 20.099Imposto de renda e contribuição social diferidos 32.112 34.215Programa FOMENTAR – ICMS 43.011 60.223Programa FOMENTAR – taxas e emolumentos 1.335 853Programa FOMENTAR – Parcelamento e leilão 1.198 -Provisão para contingências 3.759 4.106Outras obrigações a pagar 4.340 1.376 131.955 145.585 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital social 54.655 54.655Reserva de subvenção para investimento 24.180 2.675Reserva de ágio na emissão de ações - 17.060Reserva de reavaliação 68.729 72.860Prejuízos acumulados (14.755) (35.833) 132.809 111.417 TOTAL DO PASSIVO 345.347 333.155

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO II — DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO R$ mil 2006 2005 RECEITAS COM VENDAS 192.316 190.421 (-) Impostos incidentes sobre vendas (26.627) (27.866)(-) Devoluções e bonificações (4.250) (2.930) RECEITAS LÍQUIDAS 161.439 159.625 (-) Custo dos produtos vendidos (112.677) (103.615) LUCRO BRUTO 48.762 56.010 DESPESAS OPERACIONAIS Vendas e distribuição (25.670) (32.400)Gerais e administrativas (8.167) (11.137)Tributárias (12.250) (3.818)Financeiras, líquidas (11.457) (20.665)Honorários da administração (96) (129)Depreciações e amortizações (1.029) (1.434)Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 8.124 (1.838) (50.545) (71.421) PREJUÍZO OPERACIONAL (1.783) (15.411) Resultado não operacional 1.379 843

Prejuízo antes dos itens extraordinários (404) (14.568) Itens extraordinários (nota 19) (9.305) - RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS (9.709) (14.568) Imposto de renda e contribuição social diferidos 10.473 (14.565) LUCRO LÍQUIDO (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO 764 (29.133) LUCRO (PREJUÍZO) POR LOTE DE MIL AÇÕES – R$

13,98 (533,02)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO III — DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital

SubscritoA

integralizarSubvenção para

investimentos

Ágio na emissão de

açõesReserva de reavaliação

Prejuízos acumulados Total

Saldos em 31 de dezembro de 2004 55.555 (900) 2.675 17.060 31.573 (12.499) 93.464 Ajuste de exercícios anteriores - - - - - (650) (650) Não integralização de capital subscrito (900) 900 - - - - - Reavaliação de ativos - - - - 77.071 - 77.071 Realização de reserva de reavaliação - - - - (6.449) 6.449 - Impostos diferidos sobre reavaliação (29.335) (29.335) Prejuízo do exercício - - - - - (29.133) (29.133) Saldos em 31 de dezembro de 2005 54.655 - 2.675 17.060 72.860 (35.833) 111.417 Ajuste de exercícios anteriores - - - - - (877) (877) Absorção parcial de prejuízos acumulados com reservas - - - (17.060) - 17.060 - Constituição de reserva de reavaliação - - 21.505 - - - 21.505 Realização de reserva de reavaliação - - - - (6.260) 6.260 - Realização dos impostos diferidos sobre reserva de reavaliação - - - - 2.129 (2.129) - Lucro líquido do exercício - - - - - 764 764 Saldos em 31 de dezembro de 2006 54.655 - 24.180 - 68.729 (14.755) 132.809 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO IV — DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

R$ mil 2006 2005

ORIGENS DE RECURSOS Ajuste de exercícios anteriores (877) (650)Lucro líquido (prejuízo) do exercício 764 (29.133)Valores que não afetaram o capital circulante líquido: Depreciações e amortizações 14.111 14.959Valor residual de ativo imobilizado baixado 488 733 Complemento de imposto de renda e contribuição

social sobre diferenças temporárias ativas

(3.371) - Reversão de imposto de renda e contribuição social

diferidos sobre prejuízos fiscais - 13.479

Complemento de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias passivas

- 1.087

Reversão de imposto de renda e contribuição social sobre diferenças temporárias passivas

(2.103) -

9.012 475 Subvenção para investimentos 21.505 -De terceiros: Aumento do exigível a longo prazo - 12.544Transferência do realizável a longo prazo para o circulante

5.000 -

Baixa de investimentos 35 - TOTAL DAS ORIGENS 35.552 13.019 APLICAÇÕES DE RECURSOS No ativo permanente: Aumento do imobilizado 3.535 844 Aumento do diferido 1.809 1.508 Aumento do realizável a longo prazo 3.152 5.495 Diminuição do exigível a longo prazo 11.527 - TOTAL DAS APLICAÇÕES 20.023 7.847 AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 15.529 5.172 DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

Ativo circulante: No início do exercício 67.049 81.246 No final do exercício 87.008 67.049 19.959 (14.197) Passivo circulante: No início do exercício 76.153 95.522 No final do exercício 80.583 76.153 4.430 (19.369) AUMENTO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO 15.529 5.172 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO V — DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

R$ mil 2006 2005

ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido (prejuízo) do exercício 764 (29.133) Ajustes para reconciliação do prejuízo aos fluxos de caixa gerados Depreciação e amortização 14.111 14.959 Valor residual de ativo imobilizado baixado 488 733 Ajustes de exercício anteriores (877) (650) Subvenção para investimentos 21.505 - 35.991 (14.091) ATIVIDADE OPERACIONAL DE CURTO PRAZO Ativo circulante Contas a receber (6.175) 2.498 Estoques 780 2.854 Impostos a recuperar (7.595) 9.880 IRPJ/CSLL diferidos (5.000) - Despesas antecipadas (65) 6 Outras contas a receber (1.684) - (Aumento) redução do ativo circulante (19.739) 15.238 PASSIVO CIRCULANTE Fornecedores (nacionais e internacionais) (1.920) (3.160) Impostos, taxas e contribuições (8.331) 87 ICMS parcelado 981 4.271 PAES – Programa parcelamento especial (23) 35 PAEX – Programa parcelamento excepcional 190 - Programa FOMENTAR (78) - Salários e encargos sociais (1.810) (784) INSS parcelado 902 2.623 Outras obrigações a pagar 2.100 129 Aumento (redução) do passivo circulante (7.989) 3.201 Fluxos de caixa líquidos gerados nas atividades operacionais de curto prazo (27.728) 18.439

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO V — DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

R$ mil 2006 2005

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Créditos com acionistas (512) (73) Créditos com mútuos (68) 180 Despesas antecipadas 253 253 Aplicações financeiras 1.195 (923) Depósitos judiciais (364) (221) Impostos a recuperar e outros créditos 1.344 - IRPJ/CSLL diferidos (3.371) 13.479 (Aumento) redução do ativo realizável a longo prazo (1.523) 12.695 EXIGÍVEL A LONGO PRAZO ICMS parcelado 15.196 5.817 PAES – Programa de parcelamento especial (827) (5.658) PAEX – Programa de parcelamento excepcional 1.666 - INSS parcelamento (136) 1.376 Fomentar – parcelamento e leilão 1.198 - Contingências tributárias (347) (391) ICMS – Fomentar (17.212) 7.458 Taxas e emolumentos – FOMENTAR 482 (725) IRPJ/CSLL diferidos (2.103) Outras contas passivas 3.100 1.087 Aumento (redução) do exigível a longo prazo 1.017 8.964 Fluxos de caixa líquidos gerados nas atividades operacionais de longo prazo (68) 21.659 Fluxos de caixa líquidos gerados nas atividades operacionais 7.757 26.007 ATIVIDADE DE INVESTIMENTO Aquisição de ativo imobilizado (3.536) (844) Aquisição de ativo diferido (1.808) (1.508) Baixa de investimentos 35 Fluxos de caixa líquidos gerados nas atividades de investimentos (5.309) (2.352)

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. QUADRO V — DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO

R$ mil 2006 2005

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Aumento (redução) dos empréstimos e financiamentos de curto prazo 12.419 (22.571) Aumento (redução) dos empréstimos e financiamentos de longo prazo (14.647) (44) Fluxos de caixa líquidos gerados nas atividades de financiamentos (2.228) (22.615)

GERAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES 220 1.040 Disponível no início dos exercícios 4.537 3.497 Disponível no final dos exercícios 4.757 4.537 GERAÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES 220 1.040 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 E DE 2005 (R$ mil) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Laboratório Teuto Brasileiro S.A. tem por objetivo a exploração de industrialização própria ou sob encomenda de terceiros, e comercialização de produtos farmacêuticos, dietéticos, fitoterápicos, suplementos alimentares, de higiene e toucador. Tem ainda como objeto social a exportação e importação de produtos acabados da linha humana, veterinária, higiene e cosméticos, re-embalagem e comercialização por conta própria ou de terceiros. A Companhia tem licença especial para fabricar produtos oficiais e especializados farmacêuticos que tenham entorpecentes, podendo ainda, importar, re-embalar e comercializar matérias-primas. O parque industrial com 105.000 m2 de área construída está localizado em Anápolis, Goiás, dentro dos padrões do FDA – Food and Drug Administration, o órgão regulador da produção e medicamentos nos Estados Unidos da América e de acordo com as exigências da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Uma das maiores bandeiras defendidas pelo Laboratório Teuto Brasileiro S/A, são seus projetos sociais, mantém a Fundação Teuto que investe continuamente no Centro de Educação Infantil Hipoderme, um sofisticado centro pedagógico montado dentro do complexo industrial que atende em média 175 crianças, filhos de colaboradores e da comunidade carente local, oferece alfabetização, assistência médica e odontológica sendo considerado como referência em projetos sociais no Estado de Goiás. No aspecto ambiental, procura contribuir com o que há de mais moderno para manter a qualidade e preservação do meio ambiente. O Laboratório Teuto Brasileiro S/A investiu na criação de uma reserva ambiental dentro do seu complexo industrial. A reserva ecológica Follium tem como objetivo preservar a fauna e flora típicas da região do cerrado. Foi construído também um moderno sistema de tratamento de água, para que toda água utilizada no complexo industrial seja tratada antes de ser devolvida a natureza, seguindo os rigorosos padrões ambientais do IBAMA. O Laboratório Teuto Brasileiro S/A investe continuamente no treinamento de seus colaboradores em todos os níveis, para capacitação e melhoria do desempenho e produtividade, tem realizado parcerias com várias Faculdades, inclusive com a FGV, tendo hoje a sala TEUTO no MBA FGV. A Companhia, por estar situada no Distrito Agro-industrial de Anápolis – DAIA no Estado de Goiás, obteve junto ao estado um incentivo fiscal denominado Programa FOMENTAR. Através deste, a Companhia tem um prazo de 20 anos para liquidar 70% do ICMS devido.

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Em 2006, a Companhia deu continuidade ao plano de reestruturação operacional e financeira que consistiu em aumentar a geração de caixa e adequar a estrutura de capital. O plano teve as seguintes ações principais: Foram lançados no mercado, 29 novas apresentações com preço médio de

35,46%) superior ao portfólio atual.

Corte de custos fixos desembolsáveis na ordem de R$ 3.545 no ano de 2006.

Melhoria da produtividade da Indústria, com maior produção e melhor utilização dos ativos.

Negociação de insumos e matéria-prima com redução de 21,10 %.

Aumento das vendas no ano de 2006 em 0,99% em relação ao ano de 2005.

Redução das despesas financeiras de R$ 28.127 em 2005 para R$ 15.241 em 2006. Renegociação de contratos com redução de taxas.

Previsão de aumento das vendas em 32,18% em 2007 com utilização do BSC (Balanced Score Card) com foco no mapa estratégico da empresa e remuneração pelo atingimento dos objetivos.

Como conseqüência deste plano de reestruturação operacional e financeira, o Ebtida Pró-forma da Companhia saltou de R$ 28.701 em 2005 (17,98% da receita líquida), para R$ 40.903 em 2006 (25,34% da receita líquida). Acréscimo de mais de R$ 12.000 na geração de caixa. A Companhia reduziu seu endividamento bancário em R$ 2.228, passando de R$ 48.425 em dezembro de 2005 para R$ 46.197 em dezembro de 2006. O resultado operacional da Companhia em 2006 apresentou melhora de R$ 13.628 se comparado ao de 2005. A Administração vem empreendendo esforços no sentido de melhoria de caixa e resultado operacional, destacando-se as seguintes principais medidas: Renovação do portfólio, visando aumento da margem de contribuição. Reestruturação da dívida financeira. Redução de custos fixos e financeiros. Reestruturação da dívida tributária.

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No que tange aos débitos relativos ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) junto ao Estado de Goiás, a Lei Estadual n° 15.573 de 23 de janeiro de 2006, regulamentada pela Instrução Normativa n° 774/06-GSF de 26 de janeiro de 2006, dispositivos estes que permitem a liquidação de todo o passivo tributário relativo ao ICMS, com fatos geradores até 30 de novembro de 2005, com descontos de 98% na multa moratória e juros, bem como descontos escalonados de 25%, 20% e 15% na atualização monetária, com recursos próprios e/ou créditos adquiridos de terceiros, com data limite para a realização até o dia 11 de maio de 2006. Aproveitando-se dos citados dispositivos legais, a companhia empreendeu um trabalho de aquisição dos referidos créditos tributários com a intenção de quitar o seu passivo tributário, adquirindo o montante de R$ 11.932 destes créditos com deságio de 40% e 50%, parcelando-os em 40 meses com a atualização pelo IGP- DI e juros remuneratórios de 0,5% ao mês. Estas medidas estão equacionando de forma definitiva todo o passivo tributário da Companhia junto ao Estado de Goiás. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em consonância com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira. Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Portanto as demonstrações contábeis incluem várias estimativas; entre elas, aquelas referentes à determinação das vidas úteis do ativo imobilizado, as provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Por serem estimativas é possível que os resultados reais possam apresentar variações. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Apuração do resultado Adota-se o regime de competência mensal para a contabilização das despesas e das receitas do exercício. b) Ativos circulantes e realizável a longo prazo Apresentados ao valor de custo, acrescido dos rendimentos e das variações monetárias auferidas, quando aplicável, e deduzido de provisões para refletir o valor de realização, quando necessária. c) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Constituída com base na expectativa de perdas da Administração, sendo seu montante considerado suficiente para a cobertura de eventuais perdas na realização das contas a receber.

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d) Estoques Os estoques estão avaliados pelo custo médio de aquisição ou produção, ajustados quando necessário ao valor de realização. e) Investimentos O investimento em empresa coligada está avaliado ao custo de aquisição pelo fato do valor do investimento não ser relevante em comparação ao patrimônio líquido da Companhia. f) Imobilizado Os bens do imobilizado são demonstrados ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e acrescidos de reavaliação. A depreciação do imobilizado é calculada pelo método linear, a taxas que levam em consideração a vida útil remanescente dos bens mencionadas na nota explicativa nº 9. g) Diferido Refere-se aos gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, os quais são amortizados a taxa de 20% ao ano. A variação cambial negativa de 2002 foi diferida e não vem sendo amortizada. h) Passivos circulante e exigível a longo prazo Demonstrado por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. i) Empréstimos e financiamentos Atualizados com base nas variações monetárias, acrescidos dos respectivos encargos incorridos até a data de encerramento do exercício. j) Imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre as bases contábeis e tributáveis de ativos e passivos. k) Provisões para contingências Provisões para contingências relacionadas a processos trabalhistas, cíveis e fiscais, nas instâncias administrativas e judiciais, são reconhecidas tendo como base as opiniões dos assessores legais e melhores estimativas da Administração sobre o provável resultado dos processos pendentes nas datas do balanço.

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l) Demonstração do fluxo de caixa A Companhia está apresentado como informações suplementares, a demonstração dos fluxos de caixa preparada de acordo com a NPC 20 – Demonstração dos Fluxos de caixa emitida pelo IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil. 4. CONTAS A RECEBER 2006 2005Iniciativa privada 34.476 28.566Órgãos públicos 4.798 5.299Provisão para créditos de liquidação duvidosa (3.073) (3.839) 36.201 30.026 5. ESTOQUES 2006 2005Produtos acabados 7.265 9.200Produtos em elaboração 3.788 3.457Matérias-primas 6.764 6.854Materiais de embalagem 6.476 6.168Materiais de consumo 3.248 2.846Outros 627 423 28.168 28.948 6. IMPOSTOS A RECUPERAR 2006 2005Imposto de renda 2.701 4.066Contribuição social sobre o lucro 1.648 1.476COFINS 714 241PIS 171 61ICMS 7.184 718Outros 181 28 12.599 6.590 Parcelas de curto prazo 9.475 1.880 Parcelas de longo prazo 3.124 4.710

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7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS 2006 2005ATIVO Prejuízo fiscal acumulado de exercícios anteriores 82.371 82.760Alíquota aplicável 25% 25%Crédito fiscal sobre prejuízo fiscal 20.593 20.690Base negativa de contribuição social acumulada de exercícios anteriores 82.682 83.071Alíquota aplicável 9% 9%Crédito fiscal sobre base negativa 7.441 7.476 Provisão sobre realização do crédito (8.434) (18.166) Total crédito fiscal sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 19.600 10.000 DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS Provisão para crédito liquidação duvidosa 4.931 6.552Provisão para obsolescência 538 2.187Provisão para contingências tributárias 3.231 3.591Provisão para contingências trabalhistas 351 329Provisão para contingências cíveis 178 186Base de cálculo dos créditos fiscais diferidos 9.229 12.845Alíquota aplicável (IR e CS) 34% 34%Crédito fiscal sobre diferenças temporárias 3.138 4.367 TOTAL ATIVO FISCAL 22.738 14.367 Parcelas de curto prazo 5.000 -Parcelas de longo prazo 17.738 14.367 PASSIVO DIFERENÇAS TEMPORÁRIAS Variação cambial no início do exercício (14.352) (11.157)Variação cambial adições no exercício 1.890 4.240Variação cambial exclusões no exercício (1.967) (7.435)Reserva reavaliação de ativos em 31 de dezembro de 2005 (80.018) (86.279)Base de cálculo dos tributos fiscais diferidos (94.447) (100.631)Alíquota aplicável (IR e CS) 34% 34% TOTAL PASSIVO FISCAL (32.112) (34.215)

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A Companhia possui em 31 de dezembro de 2006, prejuízos fiscais acumulados e base negativa de contribuição social que correspondem a um crédito de R$ 20.693 e R$ 7.478, respectivamente, e constituiu o imposto de renda e contribuição social diferidos no montante de R$ 19.600, de acordo com os lucros tributáveis previstos nos orçamentos aprovados pela Administração, estimando-se a realização dos mesmos conforme demonstrado: Ano 2007 2008 2009Lucro líquido tributável 16.667 23.333 25.333Montante de compensação de prejuízos fiscais 5.000 7.000 7.600

8. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 2006 2005Empréstimos acionistas 5.426 4.914WI Comunicação Ltda. 4.600 4.532 10.026 9.446 Os saldos mantidos em contas de mútuos não são remunerados e não tem prazo de vencimento. 9. IMOBILIZADO Valor residual

Taxa anual de depreciação Custo

Depreciação/ Amortização

Acumulada 2006 2005Terrenos - 7.668 - 7.668 7.668Prédios e benfeitorias 4 % 113.442 (7.565) 105.877 110.034Instalações 9 % 2.092 (566) 1.526 1.728Sistema de climatização 10 % 582 (254) 328 350Máquinas e equipamentos 9 % 92.629 (14.573) 78.056 84.792Móveis e utensílios 14 % 3.160 (792) 2.368 2.971Veículos 45 % 742 (455) 287 527Computadores e periféricos 25% 883 (281) 602 786Softwares e aplicativos 20% 473 (274) 199 86Registros 20% 437 (21) 416 -Computadores - Leasing 20% 325 (15) 310 -Outros 533 - 533 - 222.966 (24.796) 198.170 208.942 A companhia registrou, em maio de 2005, a reavaliação dos bens do ativo imobilizado, suportado por laudo emitido por empresa especializada.

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A mais-valia foi acrescida aos saldos do imobilizado em contrapartida à reserva de reavaliação, integrante do patrimônio líquido da companhia. Conforme disposição da NPC 24 – emitida pelo IBRACON, a parcela realizada da reserva de reavaliação é transferida para a rubrica “Lucros (prejuízos) acumulados” e totalizou, no exercício findo em 31 de dezembro de 2006, R$ 6.260 (2005 – R$ 6.449). 10. DIFERIDO 2006 2005 Variação cambial 13.346 13.346Pesquisa e desenvolvimento 4.553 2.744Amortização acumulada (961) (669) 16.938 15.421

A Companhia diferiu o resultado negativo líquido da variação cambial sobre as obrigações e créditos em moeda estrangeira apurado no exercício de 2002 no montante de R$ 13.346. Este saldo não vem sendo amortizado. A companhia diferiu os gastos com pesquisa e desenvolvimento de medicamentos, o critério de amortização é de 20% a.a. 11. FORNECEDORES 2006 2005 Fornecedores nacionais 11.021 8.107Fornecedores internacionais 2.334 7.168 13.355 15.275

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12. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 2006 2005

Modalidade Atualização Curto Prazo

Longo Prazo Total

Curto Prazo Longo Prazo Total

Moeda Estrangeira:

FINIMP Libor(semestral) +2,6% a

6,45% 1.601 - 1.601 2.178 - 2.178 Moeda Nacional:

FINAME TJLP + 4,5% a 7% - - - 157 - 157 FINAME URTJLP + 5% - - - 37 - 37 CAPITAL DE GIRO CDI + 6,167779% 425 387 811 426 808 1.234

CAPITAL DE GIRO TJLP +1,35% a 12,85% 7.440 - 7.440 11.259 8.159 19.418 CAPITAL DE GIRO CDI + 6,1678% 176 - 176 200 175 375

CAPITAL DE GIRO TJLP/CDI + 4,00% a 12% 828 245 1.074 795 1.226 2.021 CAPITAL DE GIRO SELIC + 6,1678% 672 - 672 765 670 1.435

FCO TJLP + 13,175% a 14% 2.779 7.680 10.459 2.802 10.327 13.129 BNDES TJLP + 7,5% 1.493 1.587 3.081 1.510 3.327 4.837 CONTA GARANTIDA CDI + 10,03% a 16,07% 20.492 - 20.492 3.191 - 3.191 LEASING 1,65% 87 167 253 - - - OUTROS 22,33% 138 - 138 392 21 413 36.131 10.066 46.197 23.712 24.713 48.425 O montante de longo prazo tem a seguinte composição por ano de vencimento:

20062008 5.0572009 2.8312010 1.7582011 420 10.066

O saldo dos empréstimos em moeda estrangeira referem-se a importação de máquinas e equipamentos dentro do programa de expansão industrial da Companhia e estão sujeitas a taxas de mercado. Os financiamentos do FCO - Fundo Constitucional do Centro Oeste refere-se a repasses do BNDES. As operações de Capital de Giro obtidas junto a diversos bancos estão sujeitas a taxas de mercado atreladas ao CDI e referem-se basicamente a financiamento do capital de giro da Companhia.

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Os financiamentos da Companhia, dependendo da natureza da operação, são garantidos por aval, por caução de recebíveis, hipotecas e alienação fiduciária de máquinas e equipamentos. 13. OBRIGAÇÕES SOCIAIS 2006 2005Salários a pagar 858 714INSS 5.091 5.074FGTS 185 173Provisão de plano de participação nos resultados 26 876Contribuição sindical 16 16 6.176 6.853

14. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 2006 2005 Programa de parcelamento especial – PAES 8.335 9.185 Programa de parcelamento excepcional – PAEX 1.857 - ICMS – parcelamento 32.423 24.581 ICMS – notificações 8.574 - ICMS 2.896 7.640 COFINS - 3.153 Outros tributos 160 834 54.245 45.393 Parcelas de curto prazo (18.111) (25.294) Parcelas de longo prazo 36.134 20.099 Os montantes de longo prazo têm a seguinte composição por ano de vencimento:

20062008 9.0122009 8.2442010 7.1402011 4.6282012 em diante 7.110 36.134

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a) Programa de parcelamento Especial – PAES Em julho de 2003, a Companhia aderiu ao Parcelamento Especial – PAES, conforme previsto na Lei n. 10.684/03, para parcelamento dos impostos devidos (Imposto de Renda, Contribuição Social, Cofins, PIS, II e IOF) e não recolhidos no montante total de R$ 8.869, a ser amortizado em 120 parcelas mensais consecutivas. Este parcelamento tem vencimento final em junho de 2013 e está sendo atualizado pela TJLP conforme previsto na legislação vigente. b) Programa de parcelamento Excepcional – PAEX Em setembro de 2006, a Companhia aderiu ao Parcelamento Excepcional– PAEX, conforme previsto na MP 303 de 29 de junho de 2006, para parcelamento dos impostos devidos (Imposto de Renda, Contribuição Social, Cofins, PIS, II , IOF e multas) junto à SRF e PGFN e não recolhidos no montante total de R$ 1.857, a ser amortizado em 120 parcelas mensais consecutivas. Este parcelamento tem vencimento final em agosto de 2016 e está sendo atualizado pela SELIC conforme previsto na legislação vigente c) ICMS a recolher Em 2006, a Companhia parcelou os saldos devidos de ICMS, junto às respectivas Secretarias Estaduais, no montante de R$ 22.501, com vencimentos mensais previstos até dezembro de 2011 sendo atualizados pelos indicadores previstos pela legislação de cada Estado. 15. PROGRAMA FOMENTAR a) Taxas e emolumentos A Companhia, conforme previsto na Resolução n° 1.581 da Secretaria da Indústria e Comércio do Estado de Goiás, de 28 de setembro de 1999, optou por aumentar o limite do crédito do ICMS previsto no incentivo fiscal do Programa Fomentar e alongar os vencimentos do incentivo até 2015. Para ter direito ao benefício, o Governo do Estado de Goiás cobrou taxas e emolumentos com base no alongamento do benefício da Companhia no valor de R$ 2.833 a ser pago em 47 parcelas mensais e consecutivas a partir de abril de 2004. Em abril de 2006, houve renegociação parcelando o saldo de R$ 2.280 em 48 parcelas atualizadas pelo INPC. Esta taxa foi ativada pela Companhia e está sendo apropriada ao resultado no prazo proporcional a fruição do benefício. b) ICMS A Companhia, por estar situada no complexo industrial DAIA no Estado de Goiás, obteve junto ao estado um incentivo fiscal denominado Programa FOMENTAR. Através deste, a Companhia tem um prazo de 20 anos para liquidar 70% do ICMS devido. c) Aplicações financeiras

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Sobre a parcela de 70% incentivada do ICMS, 10% deve ser depositado no banco em forma de aplicação financeira, que poderá ser utilizada em leilões oferecidos pelo Estado para empresas participantes do projeto FOMENTAR. Os 30% restantes devem ser recolhidos em até 120 dias, após a apuração. d) Parcelamento – JUROS A companhia protocolou junto à Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás ofício nº 047/06-SE/FOMENTAR correspondência referente a quitação dos valores em atraso dos juros do FOMENTAR/ICMS – DIF 70%, com o pagamento de R$ 1.646 mil em 48 parcelas acrescidas de juros de 2,4% aa. e) Parcelamento - LEILÃO Em junho de 2006, a companhia protocolou junto à Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de Goiás - Comissão Permanente de Licitação, correspondência referente a quitação antecipada de débitos até 30 de abril de 2006, no valor de R$ 23.754 para com o FOMENTAR, pelo valor de R$ 3.196, utilizando R$ 273 do CDB, conforme decreto nº 6.121 de 08/04/2005; R$ 2.123 de Certificados de Bolsa Garantia e R$ 801 parcelado em 24 parcelas mensais, iguais e sucessivas acrescidas de juros de 2,4% aa. f) Saldo devedor Do montante de R$ 43.011 demonstrado no exigível a longo prazo, R$ 35.946 foram levados à ofertas públicas e arrematados pela empresa WI Comunicação Ltda, como segue:

Ofício CD/ Fomentar Data

do leilão Mês base Valor

arrematadoValorpago Deságio Nr. Data

27/07/1999 Dez/98 7.799 858 6.941 239/99 27/07/199920/12/1999 Out/99 5.740 996 4.744 537/99 20/12/199923/05/2002 Abr/02 16.913 1.860 15.053 175/02 23/05/200228/08/2003 Mai/03 5.494 604 4.890 224/03 28/08/2003 35.946 4.318 31.628 O quadro societário da empresa arrematadora é composto pelo sócio majoritário do Laboratório Teuto S.A. e a empresa Rigor Participações Ltda., ou seja, não há exigibilidade do valor de R$ 35.946, apenas com relação a terceiros no montante de R$ 7.065.

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Em 2006 foram realizados dois leilões, onde foram quitados débitos antecipados do FOMENTAR, como segue:

Data do leilão Período base

Valorarrematado

Valorpago Deságio Data

26/06/2006 Ago/02 à nov/05 23.754 3.197 20.557 26/06/200614/12/2006 Dez/05 à jan/06 1.103 155 948 14/12/2006 24.857 3.352 21.505 16. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS A Companhia está questionando judicialmente matérias de ordem trabalhista e cível para as quais foram constituídas provisões para atender a eventuais perdas, quando julgado necessário pela Administração e pelos seus consultores jurídicos, e efetuado depósito judicial quando exigido pelo Poder Judiciário. Em 31 de dezembro de 2006 e 2005 os valores registrados são como segue:

Depósito judicial Provisão para contingências

2006 2005 2006 2005

Tributária - - 3.230 3.591

Trabalhistas e cíveis 934 570 529 515

934 570 3.759 4.106 A Administração da Companhia, suportada na opinião de seus consultores jurídicos e tributários, acredita que não deve incluir as demais receitas não oriundas do faturamento na base de cálculo do PIS e COFINS. Contudo, a Companhia por não ter uma decisão judicial transitada em julgado favorável, decidiu por manter provisionando como contingência tributária o valor do imposto incidente sobre estas receitas. De acordo com a legislação vigente, os registros contábeis e fiscais, dos últimos cinco anos, encontram-se abertos para eventual inspeção das autoridades fiscais, que na opinião da Administração, caso venha a ocorrer, não deverá repercutir em quaisquer questionamentos relevantes. 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17.1. Capital social Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o capital social é de R$ 54.655, divididos em 54.655.553 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, e 2 ações preferenciais nominativas.

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17.2. Reserva de subvenção A Companhia obteve junto ao Governo do Estado de Goiás o direito de constituir crédito especial para investimento, destinado à subvenção dos gastos com a implantação da fábrica no complexo industrial de produtos farmacêuticos do Estado ao limite autorizado de R$ 2.675. O deságio gerado pela liquidação de parte do saldo dos 70% do ICMS, pelo Leilão Fomentar no valor de R$ 21.505, foi adicionado à reserva de subvenção. Conforme determina a Lei Estadual 15.046 de 29/12/2004 esta reserva poderá ser utilizada exclusivamente para a sua incorporação ao capital social da empresa. 17.3. Reserva de reavaliação Em 2001, a Companhia registrou reserva de reavaliação no montante de R$.39.333, decorrente da reavaliação total dos bens do ativo imobilizado. Em maio de 2005, a Companhia registrou reserva de reavaliação no montante de R$ 77.071, decorrente da reavaliação de parte dos bens do ativo imobilizado e efetuou o registro dos efeitos fiscais da reavaliação no montante de R$ 29.335. 17.4. Ajuste de exercícios anteriores Em 2006, a Companhia registrou em ajuste de exercícios anteriores a importância de R$ 877, referente principalmente a ajustes de apresentação dos Juros Fomentar no período de junho de 2004 a maio de 2005. 17.5. Absorção de prejuízos acumulados A empresa optou por absorver parte dos seus prejuízos acumulados com a utilização de Reservas de Ágio na Emissão de Ações num montante de R$ 17.060 conforme determina a Lei 6.404/76.

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18. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO 2006 2005Receitas financeiras Juros ativos 306 468Variação cambial – ativa 1.910 5.642Variação monetária – ativa 584 1.013Outras 984 339 3.784 7.462Despesas financeiras Juros de mora/multa 264 9.367Comissão/juros s/ financiamentos 5.327 7.828Despesas bancárias 706 1.301Descontos concedidos 2.371 1.505Juros s/ empréstimos bancários 3.359 3.830Variação cambial – passiva 1.201 2.250Variação Monetária – passiva 1.934 1.066Outras 79 980 (15.241) (28.127)RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO (11.457) (20.665) 19. ITENS EXTRAORDINÁRIOS O resultado operacional foi negativamente afetado por itens extraordinários não recorrentes, relacionados a seguir: Reconhecimento de débitos referente autos de infração de exercícios anteriores, por aproveitamentos de créditos de ICMS, lançado no resultado no valor de R$ 9.961, efetuados em desacordo com a legislação em vigor, liquidados com benefício de anistia fiscal para pagamento integral com dispensa de juros, multas e demais acréscimos moratórios, concedido pela Lei nº 15.573 de 23 de janeiro de 2006, regulamentada pela Instrução Normativa n° 774/06-GSF de 26 de janeiro de 2006, do Estado de Goiás. A receita refere-se a crédito de PIS e COFINS sobre fretes de exercícios anteriores contabilizado no exercício de 2006, conforme demonstrado abaixo: Despesas Valor original débito 3.721 Multas 2.340 Juros 960 Atualização monetária IGP-DI 2.940 9.961 Receitas PIS e Cofins sobre fretes 656 Líquido 9.305

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20. INSTRUMENTOS FINANCEIROS Em 31 de dezembro de 2006 e 2005, o valor contábil dos instrumentos financeiros da Companhia, todos registrados no balanço, tais como disponibilidades, operações de vendas e empréstimos e financiamentos, se aproximam do valor de mercado, por serem representados principalmente por itens de curto prazo ou por estarem indexados a taxas de mercado. A administração dessas operações é efetuada mediante definição de estratégias, estabelecimentos de sistema de controle, determinação de limites de posições e exposição e monitoramento dos riscos envolvidos. A Companhia não possuía operações com derivativos em 31 de dezembro de 2006. 21. SEGUROS Em 31 de dezembro de 2006, a cobertura de seguros contra incêndio, roubo, colisão e riscos diversos sobre bens do ativo imobilizado, produtos em estoques e lucros cessantes é considerada suficiente pela Administração da Companhia para cobrir eventuais sinistros. 22. LUCRO ANTES DAS DESPESAS FINANCEIRAS, IMPOSTOS,

DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES - EBITDA 2006 2005 Resultado operacional (1.783) (15.411)Depreciações e amortizações 14.111 14.959Despesas financeiras, líquidas 11.457 20.665Leasing (arrendamento mercantil) 932 1.776

Impostos itens extraordinários 9.305 -EBITDA 34.022 21.989Ganho ICMS 70% FOMENTAR 7.644 7.458Aplicação CDB – FOMENTAR (763) (746)EBITDA PRÓ-FORMA 40.903 28.701Percentual sobre receitas líquidas 25,34% 17,98%

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