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LAIA marco dois e o processo de consolidação do SGA no prédio de
uma Instituição Federal de Ensino Superior (IFES)
Leandro Ravel de Freitas Ventura
(1)
Licenciado em História pela PUC II de Uruguaiana, Graduando em Psicologia pela UFRGS e
bolsista da Coordenadoria de Gestão Ambiental UFRGS.
Darci Barnech Campani
Engenheiro Agrônomo, Coordenador da Gestão Ambiental UFRGS, professor Adjunto do Departamento de
Engenharia Mecânica da UFRGS.
Maria Tereza Campezatto
Técnica Química, Coordenadoria de Gestão Ambiental UFRGS.
Endereço(1)
: Rua Sarmento Leite, n° 1053 - Cidade Baixa – Porto alegre - RS - CEP: 90050-170 - Brasil -
Tel: +55 (55) 8118-4888 - e-mail: [email protected]
Resumo: O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) ao ser implantado em uma organização auxilia no
seu trabalho contínuo e integrado pela busca da excelência ambiental, assim como, sincroniza as
práticas e procedimentos adequados à meta do desenvolvimento sustentável. A Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, consciente do seu papel social como formadora de recursos humanos,
multiplicadora de uma nova consciência ambiental e produtora de novas tecnologias limpas, optou
pela implementação de um SGA. Em março de 2009, ocorreu a implantação do SGA no prédio do
Instituto de Psicologia da UFRGS, situado no Campus Saúde. Este foi o marco zero pela busca do
aperfeiçoamento e desenvolvimento das tecnologias de Gestão Ambiental nesta Unidade. Assim
sendo, este estudo visa demonstrar, a partir dos resultados coletados, as melhorias ocorridas nesta
Unidade, após a implantação (março/2009) e o processo continuado de consolidação do Sistema de
Gestão Ambiental. Para isso, se utilizou toda a metodologia de levantamentos, dados coletados nas
revisões do LAIA (marco um e marco dois) e Levantamento Pontual. Assim, podemos ressaltar que o
processo de consolidação do Sistema de Gestão Ambiental, é um processo contínuo e desempenha um
papel importante em prol da excelência ambiental na Unidade e na organização.
Palavras-chave: Gestão Ambiental, LAIA, Levantamento Pontual, Universidade.
LAIA TWO IN MARCH AND THE CONSOLIDATION OF EMS IN THE
BUILDING OF A FEDERAL INSTITUTION OF HIGHER EDUCATION
(IFES)
Abstract: The Environmental Management System (EMS) to be deployed in an organization
helps its continuous and integrated by the pursuit of environmental excellence, as well as synchronize
the practices and procedures appropriate to the goal of sustainable development. The Federal
University of Rio Grande do Sul, conscious of its social role as a trainer of human resources, a new
multiplier of environmental awareness and production of new clean technologies, opted for the
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implementation of an EMS. In March 2009, was the implementation of EMS in the building of the
Institute of Psychology at UFRGS, located in the Campus Health This was ground zero for the pursuit
of improvement and development of technologies for environmental management in this unit.
Therefore, this study aims to demonstrate, from the results collected, improvements occurred in this
unit, after deployment (March/2009) and the continuing process of consolidation of the
Environmental Management System. For this, we used the whole methodology of surveys, data
collected in the review of the LAIA (one in March and two in March) and Survey Spot. Thus, we
emphasize that the process of consolidating the Environmental Management System, is an ongoing
process and plays an important role in support of environmental excellence in the unit and
organization.
Keywords: Environmental Management, LAIA, Survey Spot, University.
1. INTRODUÇÃO
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul, através de sua Administração
Centralizada e da Direção de seus Órgãos, se compromete com a melhoria contínua de seu
desempenho ambiental e com a prevenção à poluição, adotando procedimentos e práticas que visem à
prevenção de impactos ambientais negativos, em conformidade com os requisitos legais. Desempenha
com a Coordenadoria de Gestão Ambiental, monitor do Sistema de Gestão Ambiental, através de
quatro programas e dezesseis projetos, alternativas que propiciem a sustentabilidade da comunidade
universitária e de toda a sociedade envolvida, desenvolvendo uma estratégia de mudança cultural por
meio de uma política pedagógica ambiental. Nesse comprometimento, citando FREIRE (1996), “há
um pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço”. O que reforça a afirmativa do papel
indispensável das IFES em relação à busca da excelência ambiental e sustentabilidade. Citando
SAUVE (2002), a trama do meio ambiente é a trama da própria vida, ali onde se encontram natureza e
cultura; o meio ambiente é o cadinho em que se forjam nossa identidade, nossas relações com os
outros, nosso “ser-no-mundo”.
A gestão ambiental pode ser entendida como um conjunto de políticas, programas e
práticas administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança das pessoas e a
proteção do ambiente, através da eliminação ou minimização de impactos e danos ambientais
decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação. Realocação ou desativação de
empreendimentos ou atividades (CAMPANI et al, 2006).
A Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA), por sua vez, é o órgão da UFRGS
responsável pela elaboração, implantação, implementação e acompanhamento do Sistema de Gestão
Ambiental segundo as normas da NBR ISO 14001. Esta norma define como Aspecto ambiental os
elementos das atividades do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte,
dos aspectos ambientais da organização. Define também como Impacto ambiental, qualquer
modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos
ambientais da organização. Ainda, de acordo com a NBR ISO 14001, para implantar um SGA, “A
organização deve estabelecer, implementar e manter objetivos e metas ambientais documentadas, nas
funções e níveis relevantes na organização. Os programas devem incluir: atribuições de
responsabilidade para atingir os prazos e metas em cada função e nível pertinente da organização; os
meios e o prazo no qual estes devem ser atingidos”.
A implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) no prédio do Instituto de
Psicologia da UFRGS, situado no Campus Saúde, foi realizado em março de 2009 com apoio da
Coordenadoria de Gestão ambiental (CGA). Para este empreendimento utilizou-se algumas
ferramentas aplicadas pela CGA, como: LAIA, FMEA, Levantamento Pontual, 5W2H.
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O LAIA (Tabela 06) consiste no levantamento dos aspectos e impactos ambientais
coletados no local a ser monitorado. Esta ferramenta tem por finalidade associar a causa ao impacto
ambiental, identificar a forma atual de controle, caso exista, e propor ações corretivas para
minimização ou até mesmo eliminação do impacto ambiental.
O FMEA (Tabela 1, 2, 3 e 4) possibilita através da aplicação de índices, agregar valores
para que possam ser avaliados os riscos ambientais associados às facilidades de implementação das
ações recomendadas (CAMPANI et al, 2007).
O Plano de Ações modelo 5W2H (Tabela 08) é uma ferramenta administrativa há muito
utilizada na gestão da qualidade e pode ser utilizada sem grandes adaptações na gestão ambiental. O
plano é baseado em sete perguntas: o quê? quem? onde? quando? por quê? como? e quanto custa?
Completa a organização e priorização das ações corretivas identificadas pelo LAIA;
elabora-se o plano de ações, ou seja, o planejamento das ações a serem realizadas. Este plano deve ser
aprovado pela direção, pois nele constam as ações e procedimentos juntamente com seus
responsáveis, o local, o prazo e o custo associado. Aprovado o plano de ações pela alta direção e
envolvidos, os responsáveis ficam encarregados de segui-lo no prazo estipulado.
2. OBJETIVOS
Este estudo visa demonstrar, a partir da metodologia de levantamento e posteriores
revisões da ferramenta LAIA, as melhorias ambientais ocorridas após a implantação, em março de
2009, do Sistema de Gestão Ambiental no Prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS.
3. LOCAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO SGA – PRÉDIO DO INSTITUTO DE PSICOLOGIA
O curso de Psicologia, da UFRGS, iniciado em 1973. Criado dentro da estrutura do
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e organizado pelo Departamento de Psicologia, obteve o
reconhecimento em 28/06/1979. Em 1996, o Conselho Universitário aprovou a criação do Instituto de
Psicologia, composto por três departamentos (Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade;
Psicologia Social e Institucional; Psicanálise e Psicopatologia). O Instituto de Psicologia localiza-se
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no Campus Saúde da UFRGS, conta com um corpo docente de 47 professores, 40 técnico-
administrativos e um público crescente de discente e visitante.
4. MÉTODO
Tendo por base o trabalho desenvolvido por ANDRADE (2000), que analisa a aplicação
de uma ferramenta já existente, FMEA1, na implantação do SGA e o trabalho de CAMPANI (2006),
que aperfeiçoou posteriormente a ferramenta com a mesma finalidade. Foram realizadas, no processo
de implantação e implementação do SGA na UFRGS, algumas contribuições de cunho conceitual,
como por exemplo: LAIA (VENTURA et al. 2010) e Levantamento Pontual (idem, 2011).
A implantação do SGA no Prédio do Instituto de Psicologia foi realizada em março de
2009. O método foi aplicado da seguinte forma:
1. Definição dos ambientes há serem considerados (Catalogação).
2. Visita coletiva para identificação dos aspectos e impactos ambientais.
3. Efetuar o levantamento Pontual em toda a Unidade.
4. Averiguação dos aspectos e impactos ambientais dos demais ambientes.
5. Identificação das causas, dos aspectos/impactos ambientais e dos controles atuais de detecção
das falhas (FMEA).
6. Discussão e elaboração das tabelas que fixam os índices de criticidade.
7. Revisão a partir do LAIA Base.
8. Desenvolvimento do Plano de Ação (Ação Recomendada).
9. Atribuição de valores nos índices de criticidade.
10. Determinação do Índice de Risco Ambiental (IRA) - obtido pela simples multiplicação dos
valores estimados para os índices de criticidade (G × O × D × F = IRAT).
11. Implementação do Plano de Ação (5W2H).
12. Utilização da ferramenta de gestão LAIA (Levantamento de Aspectos e Impactos
Ambientais), que verifica a ocorrência das causas potenciais em todos os espaços físicos e recomenda
ações corretivas, visando à redução desses impactos.
13. Revisão Periódica – Ciclo PDCA (Plan-D0-Check-Act) - (LAIA marco zero, LAIA marco um,
LAIA marco dois,..)
Essa descrição dos passos que seguem a implantação e posterior implementação do
SGA, são eficazes para acompanhar o aperfeiçoamento da ferramenta de Gestão, LAIA, na análise e
posterior recomendação do plano de ação (5W2H). Esse é um trabalho contínuo que envolve tanto os
agentes ambientais, alta direção da Unidade, CGA e a organização UFRGS como um todo.
Ao se iniciar o trabalho, é feita uma definição dos ambientes a serem considerados no
levantamento de aspectos e impactos ambientais. Nessa definição os agentes ambientais, junto com os
monitores da CGA e pessoas interessadas, elegem os ambientes da Unidade que irão ser visitados
devido as suas causas potenciais de impacto ambiental. Esse levantamento prévio, dos ambientes,
tornasse útil no planejamento da visitação coletiva aos locais desta Unidade. Nela é realizada uma
averiguação das possíveis ocorrências de causas potenciais de impacto ambiental nos locais
observados. Bem como, a sugestão de melhorias nos procedimentos internos na Unidade, como
incentivo à busca da excelência ambiental, desenvolvida na Universidade. Concomitantemente, é
realizado o Levantamento Pontual (Gráfico 1), ao qual consiste na descrição dos espaços físicos,
como por exemplo: número de lâmpadas por sala, ventiladores, ar-condicionado, etc. Com esses
dados, é possível dar continuidade à aplicação de outras ferramentas do processo de consolidação do
SGA.
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Depois dessa visitação, já com os dados coletados, identifica-se as causas e
aspectos/impactos ambientais observados, junto com a ocorrência e detecção dos mesmos.
Simultaneamente, realiza-se, na CGA, que é integrada por profissionais das diversas áreas do
conhecimento (p.ex. Agronomia, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Arquitetura, Jornalismo,
Biologia, Química, Direito, Psicologia, etc.), uma discussão sobre as causas potencias de impactos
ambientais que foram observadas na visitação coletiva. Posteriormente, elabora-se as tabelas que
fixam os índices de criticidade (Tabelas 1, 2, 3 e 4), fundamentada no LAIA Base.
Esta ferramenta de gestão, LAIA Base, consiste em um pequeno esboço das possíveis
causas, aspectos/impactos ambientais perceptíveis de serem identificados no Levantamento de
Aspectos e Impactos Ambientais nas Unidades da UFRGS. A atualização deste dispositivo é realizada
anualmente com a participação de integrantes da CGA, agentes ambientais e demais envolvidos. A
tabela atualmente possui uma catalogação de 52 itens de possíveis Causas de Impacto Ambiental a
serem encontradas na UFRGS e um IRAT (Índice de Risco Ambiental Total) de 235600 pontos.
Enfim, retornando a atribuição de valores à tabela de criticidade da Unidade,
fundamentada no LAIA Base, alcança-se a priorização das Causa Potencias de Impacto Ambiental
através da determinação do Índice de Risco Ambiental (IRA), ao qual é apanhado pela simples
multiplicação dos valores estimados para os índices de criticidade (G × O × D × F = IRAT),
elucidados nas tabelas 1, 2, 3 e 4 deste trabalho. Depois disso, utiliza-se o ordenamento decrescente
dos IRA’s para se efetuar a implementação das ações recomendadas pelo 5W2H (Plano de Ação). O
objetivo primordial do 5W2H é monitorar o andamento e a conclusão das tarefas planejadas para a
Unidade, registrando os responsáveis, as datas de realização das tarefas e observações no que tangem
a não efetivação das mesmas. Os monitores da CGA, agentes ambientais, alta direção da unidade e
envolvidos nas tarefas, são essenciais para que os objetivos pré-estabelecidos no LAIA e 5W2H sejam
implementados. Quando há efetivação de tarefa recomendadas no 5W2H, diminui-se os índices que
culminam com o IRAT (Índice de Risco Ambiental Total). Em decorrência disso, pode haver uma
subtração da pontuação do IRAT nas revisões do LAIA (marco um, marco dois,...) se a Unidade
conseguir alcançar as metas pré-acordadas nas reuniões anteriores do LAIA. Cabe ressaltar, que o
trabalho contínuo dos monitores da CGA, agentes ambientais, Alta Direção da Unidade e envolvidos
nas tarefas, quanto à experimentação em questões ambientais é essencial para que toda a organização
se dirija a Excelência Ambiental, objeto de desejo da Instituição.
5. LAIA (LEVANTAMENTO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS)
A avaliação dos aspectos e impactos ambientais de um prédio ou Unidade inicia com a
apresentação da ferramenta para a direção e responsáveis pela implementação do SGA do local. A
partir daí, são feitas visitas a todos os espaços físicos do prédio/Unidade, sendo levantadas todas as
causas potenciais de impactos ambientais e a forma como são administradas. A partir dos dados
obtidos nesse levantamento, aplica-se a metodologia 1FMEA, que fornecerá um número de IRA
(Índice de Risco Ambiental). O IRA é calculado com base nos seguintes índices: Gravidade do
impacto (G), Ocorrência da causa (O), Grau de detecção (D) e Facilidade de implementação da ação
recomendada (F).
1FMEA (Failure Mode and Effects Analysis [Análise dos Modos e Efeitos de Falha]) é uma ferramenta de gestão
criada pela indústria aeroespacial e adaptada pela indústria automotiva para analisar as possíveis falhas de
processos e produtos, priorizando-as em função do seu risco.
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5.1 ÍNDICE DE CRITICIDADE DA GRAVIDADE DO IMPACTO (G):
Tabela 1 - Avalia a gravidade de um impacto ambiental de um modo potencial de falha ao meio
ambiente.
Índice Diretrizes para classificar o índice de Gravidade do Impacto
1 Dificilmente será perceptível.
2 Muito Baixa para ocasionar algum impacto significativo.
3 Baixa, mas poderá ocasionar algum impacto ao ambiente em longo prazo.
4 Não conformidade com a Política de Gestão Ambiental da UFRGS.
5 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo baixo ao
Ambiente.
6 Não conformidade com requisitos legais e normativos. Potencial de prejuízo moderado ao
Ambiente.
7 Prejuízo somente à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa.
8 Significativo prejuízo à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com baixo
impacto ao Ambiente.
9 Alto prejuízo à saúde das pessoas diretamente envolvidas com a tarefa, com moderado
impacto ao Ambiente.
10 Alto risco ao Ambiente e à saúde das pessoas nos arredores da Unidade.
5.2 OCORRÊNCIA DA CAUSA (O):
Tabela 2 - Trata-se da probabilidade de ocorrência de uma especifica causa/mecanismo.
Índice Diretrizes para classificar o índice de Ocorrência da Causa
1 Improvável Não foi observada ocorrência em período maior que o de referência.
2 Remota Ocorreu uma vez no período, mas é improvável uma nova ocorrência.
3 Muito
Baixo
Ocorreu uma vez no período, e pode ocorrer novamente.
4 Baixo Ocorreu duas vezes no período de observação.
5 Médio
Baixo
Ocorreu três vezes no período de observação.
6 Médio Ocorreu quatro vezes no período de observação.
7 Médio Alto Ocorreu cinco vezes no período de observação.
8 Alto Ocorreu seis vezes no período de observação.
9 Muito Alto Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executada a tarefa.
10 Sempre Ocorre sempre que se executa a tarefa.
5.3 GRAU DE DETECÇÃO (D):
Tabela 3- Relação entre a detecção e a solução de uma ocorrência.
Índice Diretrizes para classificar o Grau de Detecção e Solução
1 Detecção rápida e solução rápida.
2 Detecção rápida e solução a médio prazo.
3 Detecção a médio prazo e solução rápida.
4 Detecção rápida e solução a longo prazo.
5 Detecção a médio prazo e solução a médio prazo.
6 Detecção a longo prazo e solução rápida.
7 Detecção a médio prazo e solução a longo prazo.
8 Detecção a longo prazo e solução a médio prazo.
9 Detecção a longo prazo e solução a longo prazo.
10 Sem detecção e/ou sem solução. (Sem controle)
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5.4 FACILIDADE DE IMPLEMENTAÇÃO DA AÇÃO RECOMENDADA (F):
Tabela 4 - Relaciona custos, o nº de pessoas envolvidas e o tempo gasto para a aplicação do plano de
ação.
Diretrizes para classificar a facilidade de implementação da ação recomendada
Índice Custo N° de pessoas Tempo
1 Não existe tecnologia ou custo da mesma invariável.
2 Alto Todas Alto
3 Alto Apenas envolvidas com a tarefa Alto
4 Alto Todas Baixo
5 Alto Apenas envolvidas com a tarefa Baixo
6 Baixo Todas Alto
7 Baixo Apenas envolvidas com a tarefa Alto
8 Baixo Todas Baixo
9 Baixo Apenas envolvidas com a tarefa Baixo
10 Mínimo custo ou custo de benefício de retorno imediato.
6 RESULTADOS
6.1 LEVANTAMENTO PONTUAL
Gráfico 1- O gráfico abaixo compara os dados coletados no Levantamento Pontual de maio/2009 com
março/2011, no prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS.
Fonte: (VENTURA et al., 2011)
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6.2 LAIA MARCO DOIS
Tabela 6 - Prédio do Instituto de Psicologia – 28/11/2011.
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6.3 REVISÃO LAIA MARCO DOIS
Tabela 7 – Resultado das revisões do LAIA.
Marco Data IRA Redução %
Zero 15/03/2009 205400 0
Um 04/09/2009 137492 33,06
Dois 28/11/2011 56254 72,61
Três 04/05/2012
Gráfico 2 – Busca pela melhoria contínua
Visando à melhoria contínua, foi utilizado o PDCA (Plan-D0-Check-Act), ou seja,
planejar, executar, verificar e agir. Assim, através de uma sequência cíclica de etapas, busca-se a
melhoria contínua.
Gráfico 3 – Busca pela excelência ambiental
O ciclo de melhoria da Gestão estabelece três requisitos: continuidade, implementação
de ações de melhoria entre uma avaliação e outra, e o monitoramento das ações implementadas.
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6.4 PLANO DE AÇÕES (5W2H)
Tabela 8- Prédio do Instituto de Psicologia – 28/11/2011.
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7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
A utilização do FMEA, adaptada por ANDRADE (2000) e modificada por CAMPANI
(2006), como ferramenta na implantação e consolidação do Sistema de Gestão Ambiental, mostrou-se
eficaz na determinação da criticidade dos diversos aspectos e impactos ambientais identificados no
LAIA marco dois. Bem como, auxiliou na identificação das prioridades e implementações do 5W2H
(Tabela 8). Este por sua vez, sistematiza, registra e monitora o andamento dos procedimentos
sugeridos. Na Revisão Periódica do LAIA (Tabela 6), o prédio do Instituto de Psicologia obteve um
decréscimo de 72,61% do IRAT (Tabela 7); ficando com um IRAT de 56254 pontos. No LAIA dois
identificou-se novas causas potenciais, o que mostra que além de terem ocorrido alterações nas
atividades da Unidade, o SGA teve sua percepção melhorada, de forma a ser capaz de identificar
aspectos antes passados desapercebidos. Na revisão do Levantamento Pontual de 2011 (Gráfico 1),
constatou-se que houve melhorias nos ambientes monitorados em relação ao Levantamento Pontual de
2009. Por exemplo: luminárias dentro do padrão da UFRGS (97%), utilização de monitores LCD
(70%), ventiladores (40%), ar-condicionado SPLIT (32%), ar-condicionado convencional (28%).
Com base nesses dados, observa-se que o Sistema de Gestão Ambiental ao ser Implantado no prédio
do Instituto de Psicologia da UFRGS em março de 2009, mostrou-se eficiente em relação ao
melhoramento ambiental desta unidade. Estes melhoramentos, tanto nas revisões periódicas do LAIA
(Tabela 7), quanto no Levantamento Pontual (Gráfico 1), estão de acordo com a política ambiental
desenvolvida pela UFRGS. Cabe ressaltar que o processo de consolidação do SGA é um processo
contínuo (Gráfico 2 e 3). Podemos ainda salientar que a implantação e consolidação do Sistema de
Gestão Ambiental nas Universidades e demais Instituições, desempenha na atualidade um papel
importante em prol da excelência ambiental das organizações. Bem como, auxilia na conformidade
com as leis ambientais, formação de pessoal consciente e qualificada em relação às questões
ambientais e também possibilita a conscientização de seus estudantes que quando egressos atuarão na
transmissão de novos conceitos e práticas profissionais.
8 REFERÊNCIAS
ANDRADE, M. R. S. & TURRIONI, J. B., Uma metodologia de análise dos Aspectos e
Impactos Ambientais através da utilização do FMEA. ABREPO, 2000. Disponível em
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2000_E0140.PDF. Acesso em 11 de março de 2012.
CAMPANI, D. B., et al., Implementação do Sistema de Gestão Ambiental no Prédio da
Engenharia Mecânica – UFRGS In: XXX Congresso Interramericano de Ingenería Sanitaria y
Ambiental, Punta Del Este, Uruguay, 2006.
Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) da UFRGS – acessado no dia 11 de março de
2012. Link: http://paginas.ufrgs.br/sga/
FREIRE, P., Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Editora: Paz e
terra. São Paulo, 1996.
NBR ISO 14001: Sistema de Gestão Ambiental – requisitos com orientação para uso. ABNT,
Rio de Janeiro, 2004.
SAUVE, L., L’éducation relative à l’environnement: possibilites et contraintes, Connexion;
Université du Québec à Montréal. Traduzido por Lólio Lourenço de Oliveira para a Revista de
Educação Científica, Tecnológica e Ambiental da UNESCO, v. XXVII, n. 1-2, p. 1-4, 2002.
VENTURA, L. R. F.; CAMPANI, D. B., et al., Implantação do Sistema de Gestão Ambiental
em um prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS. In: Anais do VII Simpósio Internacional de
Qualidade Ambiental, 17-19 maio 2010, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Link acessado em
11/03/2012, htt://paginas.ufrgs.br/sga
VENTURA, L. R. F.; CAMPANI, D. B., et al., Levantamento Pontual e os melhoramentos
ocorridos após o biênio da implantação do SGA no prédio do Instituto de Psicologia da UFRGS. In:
Pg 12
Anais do IV Seminário sobre Tecnologias Limpas e VI Fórum Internacional de Produção + Limpa,
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, 08-09 junho 2011.
9 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
CAMPANI, D. B., et al., A Gestão Ambiental da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
In: V Congresso de AIDIS - Sección Uruguaya, 2005.
CAMPANI, D. B., et al., Avaliação do levantamento de Impactos Ambientais nos prédios da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). In: 2º Congresso Internacional de Tecnologias
para o Meio Ambiente, Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil, 2010.