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SEGURANÇA DO TRABALHO N°: REL-NPS-HEAD_SET_LTCAT_RevB Data: 05/01/2010 Cliente: 3R BRASIL TEL S.A Folha: 1 de 21 Projeto: Laudo de Dosimetria de Fone de Ouvido por Atividade Edição: 1 Assunto: Relatório de Medição com Cabeça Artificial Revisão: 0 Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: CAMBÉ - PR AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. SUMÁRIO EXECUTIVO Este relatório é parte integrante do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do Programa de Conservação Auditiva (PCA) da 3R BTASIL TEL S.A. Refere-se as questões metrológicas, metodologias e procedimentos empregados nas avaliações de audio-dosimetrias de fone de ouvido em atividades de Call Center escolhidas de forma aleatórias, dentre as áreas e períodos mais críticos, isto é, focando o pior caso. Foi solicitado pela Área de Saúde e Segurança do Trabalho da Empresa conforme apresentado na proposta: PR_3R_ Especializada_LTCAT_09_revB. Também ao final deste sumário é apresentado uma avaliação demanda por um cliente específico para análise durante a jornada de trabalho com o uso de dois head –sets de fornecedores diferentes. Esta mesma técnica já foi usada em piloto de helicóptero e avião, operadores de rádio, testadores de linha telefônica e em equipamento estetoscópios especiais usados na área de manutenção de grandes máquinas em mineradoras... Alguns dados não puderam ser mostrados por serem elevados e muito específico, facilitando a identificação da empresa. Nossa intenção é mostrar a existência de diferentes técnicas já a anos consagradas e, também, a grande necessidade de realizar tais medições em atividade que se utilizam de aparelhos do tipo fone de ouvido ou rádio de comunicação, que ficam a menos de 5cm da orelha externa. ESCOPO DE FORNECIMENTO São partes integrantes deste relatório (17) dezessete laudos de áudio-dosimetria de nível de pressão sonora dos Grupos Homogêneos de Exposição ou de Responsabilidade, identificados pela sigla NPS_FONE_N/S_ANO_LD_LTCAT.LRU com o histórico de medição impresso pelo sistema/equipamento de medição, anexo aos laudos. Portanto, compõem o presente relatório os Laudos dos Grupos Homogêneo de Exposição com o NEN (nível de pressão sonora normalizado) e o histórico de medição impresso pelo equipamento de medição. As siglas LD – Lado Direito, LE – Lado esquerdo e PA são utilizadas para a localização dos diferentes pontos no mesmo andar, portanto define-se os grupos em função da localização.

Laudo de Dosimetria de Fone de Ouvido por Atividad

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SEGURANÇA DO TRABALHO N°:

REL-NPS-HEAD_SET_LTCAT_RevB Data: 05/01/2010 Cliente:

3R BRASIL TEL S.A Folha: 1 de 21

Projeto: Laudo de Dosimetria de Fone de Ouvido por Atividade Edição: 1

Assunto: Relatório de Medição com Cabeça Artificial Revisão: 0

Capítulo: I ESCOPO DE FORNECIMENTO Local: CAMBÉ - PR

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

SUMÁRIO EXECUTIVO

Este relatório é parte integrante do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e do

Programa de Conservação Auditiva (PCA) da 3R BTASIL TEL S.A. Refere-se as questões

metrológicas, metodologias e procedimentos empregados nas avaliações de audio-dosimetrias

de fone de ouvido em atividades de Call Center escolhidas de forma aleatórias, dentre as áreas

e períodos mais críticos, isto é, focando o pior caso. Foi solicitado pela Área de Saúde e

Segurança do Trabalho da Empresa conforme apresentado na proposta:

PR_3R_ Especializada_LTCAT_09_revB.

Também ao final deste sumário é apresentado uma avaliação demanda por um

cliente específico para análise durante a jornada de trabalho com o uso de dois head

–sets de fornecedores diferentes. Esta mesma técnica já foi usada em piloto de

helicóptero e avião, operadores de rádio, testadores de linha telefônica e em

equipamento estetoscópios especiais usados na área de manutenção de grandes

máquinas em mineradoras...

Alguns dados não puderam ser mostrados por serem elevados e muito específico,

facilitando a identificação da empresa. Nossa intenção é mostrar a existência de

diferentes técnicas já a anos consagradas e, também, a grande necessidade de

realizar tais medições em atividade que se utilizam de aparelhos do tipo fone de

ouvido ou rádio de comunicação, que ficam a menos de 5cm da orelha externa.

⇒⇒⇒⇒ ESCOPO DE FORNECIMENTO São partes integrantes deste relatório (17) dezessete laudos de áudio-dosimetria de nível de

pressão sonora dos Grupos Homogêneos de Exposição ou de Responsabilidade, identificados

pela sigla NPS_FONE_N/S_ANO_LD_LTCAT.LRU com o histórico de medição impresso pelo

sistema/equipamento de medição, anexo aos laudos. Portanto, compõem o presente

relatório os Laudos dos Grupos Homogêneo de Exposição com o NEN (nível de pressão sonora

normalizado) e o histórico de medição impresso pelo equipamento de medição.

As siglas LD – Lado Direito, LE – Lado esquerdo e PA são utilizadas para a localização dos

diferentes pontos no mesmo andar, portanto define-se os grupos em função da localização.

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AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Foram elaborados os seguintes laudos conforme cronograma de entrega:

• Jornada de 6 horas diárias, 6 vezes por semana. Total de 36 horas semanais

TABELA A - TABELA DE RESULTADO PARA ATIVIDADES DE 36 HORAS SEMANAIS

LAUDO / DOCUMENTO GHE - Setor Função

Nível de Exposição Médio da jornada

de trabalho TWA dB(A) (6 horas)

Nível de Tolerância e de Ação em dB(A) (36 horas por

semana)

Nível de Ruído de Fundo do Ambiente (L95) em dB(A)

Nível de Pressão Sonora

Recomendado pela NR-17 e NBR 10152

NPS_FONE_04_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo/1o andar/ Premium (LD/PA 77XX)

Representante de atendimento q=5 82,6 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 63,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_05_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 1o Andar/Premium (LD/PA – X8XX)

Representante de atendimento q=5 85,9 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 63,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_06_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 1o Andar/Massivo (LE/PA - XX4)

Representante de atendimento q=5 85,2 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 64,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_07_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo /9º Andar /Premium (LD/PA XX44)

Representante de atendimento q=5 74,6 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 65,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_08_09_LD_ LTCAT

Call Center/receptivo / 10o Andar/Massivo (LE/PA - XX02)

Representante de atendimento q=5 76.3 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 66,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_09_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 7o Andar/Top Premium (LE/PA 7512)

Representante de atendimento q=5 67,3 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 62,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_10_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 6o Andar/Top Premium (LD/PA XX53 )

Representante de atendimento q=5 71,1 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 63,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_11_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 10o Andar/Top Premium (LD/PA XX65)

Representante de atendimento

q=5 74,8 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 63,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_12_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 9o Andar/Top Premium (LE/PA XX10)

Representante de atendimento q=5 72,0 dB(A) 85,8 e 80,8 dB(A) 62,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_13_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 8o Andar/ Premium (LE/PA XX21)

Representante de atendimento q=5 70,3 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 64,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_14_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 7o Andar/ Premium (LD/PA XX46)

Representante de atendimento q=5 68,1 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 64,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_15_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 3o andar/ Massivo (LE/PA XX25)

Representante de atendimento q=5 71,6 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 63,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_16_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 6o andar/ Massivo (LD/PA XX47)

Representante de atendimento q=5 68,5 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 63,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_17_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 3o andar/ Premium (LD/PA XX54)

Representante de atendimento q=5 77,9 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 64,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_18_09_LD_ LTCAT

CallCenter/Receptivo / 5o andar/ Premium (LD/PA XX45) SEM ESPUMA

Representante de atendimento q=5 71,0 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 62,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

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• Jornada de 8 horas diárias, 5 vezes por semana. Total de 40 horas semanais (ACGIH)

TABELA B - TABELA DE RESULTADO PARA ATIVIDADES DE 40 HORAS SEMANAIS

LAUDO / DOCUMENTO GHE - Setor Função

Nível de Exposição Médio da jornada

de trabalho TWA dB(A) (8 horas)

Nível de Tolerância e de Ação em dB(A) (40 horas por

semana)

Nível de Ruído de Fundo do Ambiente (L95) em dB(A)

Nível de Pressão Sonora

Recomendado pela NR-17 e NBR 10152

NPS_FONE_19_09_LD_ LTCAT

Call Center / Consultor de Relacionamento / 3o Andar/(LE/PA – 7X01)

Consultor de Relacionamento q=5 66,3 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 62,5 dB(A) 65 e 60 dB(A)

NPS_FONE_20_09_LD_ LTCAT

Call Center / Consultor de Relacionamento / 4o Andar/(LD/PA – 71XX)

Consultor de Relacionamento q=5 65,6 dB(A) 85, e 80,8 dB(A) 62,0 dB(A) 65 e 60 dB(A)

Conforme resultados informados nas tabelas “A” e “B” não foram superados os limites de

exposição para insalubridade ou de ação de acordo com as NR-15 e NR-9 do Ministério do

Trabalho e Emprego.

Em destaque algumas fotos dos ambientes onde houveram as medições:

Figura A – Preparação do sistema com carrapato e fones fornecidos pela empresa

Figura B – Início dos trabalhos e detalhe do fone no ouvido (pina) do sistema de medição

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AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

Figura C – Realização de uma medição sem espuma como destacado na imagem

Resultados estatísticos característicos das atividades na empresa com head-set:

Gráfico de Ocorrência de NPS - Nível de Pressão Sonora

Qua

ntid

ade

de O

corr

ênci

a

Nível de Pressão Sonora em dB(A)

0%

2%

4%

6%

8%

Un

de

rflo

w

32

.0 d

B

34

.5 d

B

37

.0 d

B

39

.5 d

B

42

.0 d

B

44

.5 d

B

47

.0 d

B

49

.5 d

B

52

.0 d

B

54

.5 d

B

57

.0 d

B

59

.5 d

B

62

.0 d

B

64

.5 d

B

67

.0 d

B

69

.5 d

B

72

.0 d

B

74

.5 d

B

77

.0 d

B

79

.5 d

B

82

.0 d

B

84

.5 d

B

87

.0 d

B

89

.5 d

B

92

.0 d

B

94

.5 d

B

97

.0 d

B

99

.5 d

B

10

2.0

dB

10

4.5

dB

10

7.0

dB

10

9.5

dB

11

2.0

dB

11

4.5

dB

11

7.0

dB

11

9.5

dB

Figura D – Forma do gráfico das medições menos elevadas com ruído de fundo próximo a 65,0 dB(A)

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Gráfico de Ocorrência de NPS - Nível de Pressão Sonora

Qua

ntid

ad

e de

Oco

rrên

cia

s

Nível de Pressão Sonora em dB(A)

0%

1%

2%

3%

4%

Und

erflo

w

32.0

dB

34.5

dB

37.0

dB

39.5

dB

42.0

dB

44.5

dB

47.0

dB

49.5

dB

52.0

dB

54.5

dB

57.0

dB

59.5

dB

62.0

dB

64.5

dB

67.0

dB

69.5

dB

72.0

dB

74.5

dB

77.0

dB

79.5

dB

82.0

dB

84.5

dB

87.0

dB

89.5

dB

92.0

dB

94.5

dB

97.0

dB

99.5

dB

102.

0 dB

104.

5 dB

107.

0 dB

109.

5 dB

112.

0 dB

114.

5 dB

117.

0 dB

119.

5 dB

Figura E – Forma do gráfico das medições mais elevadas com ruído de fundo acima de 65,0 dB(A)

A avaliação estatística é fundamental para a análise dos dados de medição com a identificação

do tempo de escuta e standby, além do ruído de fundo do ambiente.

__________________________

AVALIAÇÃO TÉCNICA E COMPARATIVA DE DOIS HEAD-SETS

Estudo através da medição e análise da exposição habitual e permanente a níveis de

pressão sonora em uma atividade real executada por um operador de Call-Center com

fone de ouvido antigo (head-set) e divisor de sinal para medição simultânea dos

diferentes tipos com a cabeça artificial. As medições compreendem jornadas parciais,

buscando a exposição de maior risco (EMR) da atividade com medição em tempo real em

dois canais utilizando os dois ouvidos da cabeça artificial. Um medindo o fone antigo e o

outro medindo o fone novo. Sendo calculada a dose de ruído ocupacional nos períodos de

trabalho de 6, 8 e 11 horas diário, o TWA, e os níveis máximos e mínimos e o LEQ, além

da comparação do isolamento externo e das características dos sinais dos dois fones

A avaliação da qualidade do sistema de comunicação telefônico pode ser feita através

de ensaios de inteligibilidade acústica da fala e medições dos níveis de pressão sonora

de exposição do trabalhador, este último objetivo da presente.

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O presente estudo foi solicitado pela área de RH para a realização de avaliação de uma

única situação real, conforme PROPOSTA TÉCNICA E COMERCIAL para “Serviço de

Estudo e Medição de Nível de Pressão Sonora (Ruído) em Aparelhos de Headset(s)”

Este trabalho não mostra o estudo por completo, pois foi adaptado de um trabalho

realizado em um cliente real. Contudo pode ser verificado a importância da

metodologia e o uso de equipamentos adequados para a realização das avaliações.

Analisar de Freqüência RTA Medição e análise de freqüência em fones, referente à execução do serviço in loco com softwares e hardwares desenvolvidos e calibrados no INMETRO utilizando plataforma Labview (compilado) que permite uma maior automação para visualizar e análise dos dados ocupacionais. O monitoramento realizado em tempo real e “on line” com uma unidade leitora de quatro canais acoplada a um Laptop e cabeça artificial. O sistema permite realizar um estudo da exposição do Operador de Telemarketing nos dois ouvidos simultaneamente (aberto – sem fone , fechado – com fone) gravando os níveis de pressão sonora em freqüência, os eventos acima de um determinado valor (ex: 80 dB(A)) em arquivos .wav para posterior verificação através de reprodutor .wav do evento. O sistema também fornece a dose e os níveis de pressão sonora máximos e de pico. As medições englobam a jornada.

Figura F – Equipamento de medição calibrado no INMETRO como analisador e adaptado a cabeça mecânica da

Neumann Americana (segue as Normas ITU já com compensação para campo difuso)

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Fotos das medições no local

Fotos G – Detalhe do aparto montado para realização das medições com três head-sets (um no operador e os outros dois, que serão comparados, na cabeça mecânica).

� Canal 1 – Head Set A ; Canal 3 – Head Set B > Medição durante a Jornada de Trabalho (normal) – Detalhe dos dois canais:

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> Zoom na região de ruído de fundo /sem som nos fones

> Análise dos tempos de respostas dos fones

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Gráfico 1 – HS A no canal 1 e HS B no canal 3 durante a medição da jornada (3R Analizer)

O aperto dos fones na cabeça pode ser o maior motivo das diferenças entre os fones quando da alternância entre as respostas dos fones para NPS elevado e quando captado apenas o ruído de fundo do ambiente.

“Inversão dos canais de medição” � Canal 1 – Head Set B ; Canal 3 – Head Set A > Medição durante a Jornada de Trabalho (normal)

Medição da Jornada (Ovido trocado)

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

0 20 40 60 80 100 120 140 Tempo (min)

Leq do Período em dB(A)

Head Set A

Head Set B

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> Medição durante a Jornada de Trabalho com volume alto (pior caso para o ambiente analisado)

Gráfico 2 – Fone B no canal 1 e A no canal 3 durante a medição com volume próximo do máximo

Comparativo do LEQ com volume máximo

60

65

70

75

80

85

90

95

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 Tempo (min)

Leq (dBA)

Head-Set B Head-Set A

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Comparação entre os resultados ocupacionais:

Medição ocupacional

Nível Médio TWA dB(A) - B

Nível Máximo dB(A) – LMAX B

Nível Médio TWA dB(A) - A

Nível Máximo dB(A) – LMAX A

Jornada Normal (Inicial)

77,3 93,0 77,1 dBA 90,8 dBA

Jornada Normal (Média)

76,0 94,3 75,8 dBA 98,3 dBA

Volume Máximo durante a operação

82,7 98,4 84,6 dBA 101,3 dBA

Na comparação verifica-se que com uma utilização moderada dos dois head-sets de diferentes fabricantes os valores são praticamente os mesmos variando nos valores máximos para o B que naturalmente também será maior (isto é, expõem mais o colaborador) com o aumento de volume, isto é, com atividades em ambientes de ruído de fundos mais elevados com necessidade de aumento de volume para melhorar a inteligibilidade na conversação. Neste caso os níveis médios chegaram a 84,6 dB(A).

Fotos H – Detalhe da medição realizada em Helicóptero. Não há interferência com a atividade do piloto. COMPARAÇÃO ENTRE TÉCNICAS DE MEDIÇÃO Há duas técnicas de medição que permitem a avaliação de áudio-dosimetria em operadores de telemarketing, dentre outras atividades que usam fones de ouvido. A norma ISO 11904 trata sobre a avaliar a exposição a ruído em atividades com fones, considerando duas técnicas: cabeça artificial padronizada e microfone em ouvido real. Contudo a técnica mais adequada e abrangente é a da cabeça artificial também chamada de cabeça mecânica. No caso do presente trabalho, por exemplo, somente a técnica da cabeça artificial, isto é, com o head and torso Simulator, padronizada pelas normas ITU podem ser aplicadas para o trabalho demandado.

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AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA EMPRESA, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.

A técnica do microfone de ruído real é bastante adequada quando se está trabalhando com bonecos ou adaptadores em orifícios com dimensões conhecidas, que possibilita a correção com o ajunte das freqüências por oitava para o campo difuso. Para medição com indivíduos utilizando a técnica do ruído real o colaborador deve passar por uma avaliação médica para medição do canal auditivo, limpeza e corte dos pelos. Além disso, há as questões de prós - processamento e identificação de erros de medição inerente a esta técnica que deverá ser levado em consideração. A colisão da “probe” onde fica o mini-microfone no canal auditivo ou o entupimento da mesma devido a cera do ouvido, impossibilita ou descarta a medição. Os outros agravantes são os elevados valores de pico e NPS instantâneos que são semelhantes a choques acústicos, muito discutidos nas avaliações deste tipo e que mascara ou super avalia as medições, criando um problema para as empresas de telemarketing. Com o uso do microfone de ruído real, o simples toque no head-set (head fone) ou ajuste do microfone causam erros de mais de 30 dB, o que muitas vezes inviabiliza medições em médios e longos períodos. Além disso, o mesmo exerce um grande incômodo ao operador; mesmo os já treinados. Deve-se, portanto apenas usá-lo em medições de curtos períodos realizadas três vezes (obtenção da média) para cada colaborador devidamente analisado pela área médica da empresa, obtendo uma análise rápida do volume, isto é, quase instantâneo do pior caso. Está técnica pode ser mais rápida apenas para o ajuste do volume dos Head-Sets, portando, pode compor o processo de medição ocupacional com a cabeça artificial (elemento fundamental), para o levantando e análise dos volumes de diversos fones de um setor, buscando o pior caso para a análise de áudio-dosimetria de fone da jornada com a cabeça artificial, exigência das normas ocupacionais e das instruções Normativas do MPAS e Diretrizes da FUNDACENTRO, adaptados aos limites do Ministério do Trabalho e Emprego. “Seguem as diretrizes mínimas de um relatório deste tipo, sendo a primeira

parte o sumário executivo a ser apresentado....”

_________________________________________________

1. OBJETIVO

Medição e análise da exposição habitual e permanente a níveis de pressão sonora em

Grupos Homogêneos de Exposição (GHE) de atividades executadas com fones de

ouvido (head-set). As medições compreendem jornadas parciais ou totais, buscando a

exposição de maior risco (EMR) da atividade, sendo calculada a dose de ruído

ocupacional nos períodos de trabalho de 6, 8 e 11 horas diário.

2. LOCALIZAÇÃO

Empresa: 3R LTCAT S/A

Atividade: Serviço de Call Center / Operadores de Telemarketing

Endereço: Av CAMBÉ , 1040, CAMBÉ - PR

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Cep: 90876.080 CAMBÉ

INSC. EST. Isento

CNPJ. 90.319.881/0097-21

Pedido / Proposta: XNMNUDU

Data de Medição: 28/12/2009 a 04/01/2010 durante três experientes.

3. TERMINOLOGIAS E DEFINIÇÕES

NIST: National Institute of Standards and Technology's - Instituto dos EUA similar ao INMETRO no BRASIL.

dB(A): valor em decibéis que simula a curva de resposta do ouvido humano. É exigência da NR-15 medições nessa escala para a comparação com seus limites de tolerância.

dB(C): valor em decibéis usado para projeto de isolamento de fontes de nível de pressão sonora. O aparelho de medição de nível de pressão sonora com ponderação dB(C) e no modo de detecção rápida, fornece valores que podem ser comparados com os limites máximos impulsivos permitidos pela NR-15, anexo 2.

Detecção (lenta e rápida): os aparelhos usados para monitorar o ruído apresentam internamente circuitos de detecção lenta e rápida. No nosso caso, segundo a NR-15, usaremos a detecção lenta que evita grandes alterações no nível monitorado quando o nível de pressão sonora no ambiente apresenta subidas e descidas rápidas.

DOSE: valor em porcentagem que superado em 100% no período de trabalho caracteriza condição insalubre e 50% o limite de ação, obedecendo aos parâmetros das normas nacionais.

TWA: é considerado o Leq normalizado segundo parâmetros das normas, representa o nível de pressão sonora ponderado no tempo. Pode ser utilizado para refletir o nível contínuo equivalente ao ruído variável presente na atividade realizada para fim de comparação com os limites de tolerância da Legislação Ocupacional.

Ln: Nível de ruído estatístico em dB(A) representativo dos níveis instantâneos durante um período de medição. O L10 e o L90, por exemplo, representam o nível de pressão sonora em dB(A) acima dos 10% e 90% dos níveis de pressão sonora instantâneos existente no ambiente. Portanto, normalmente, o L90 é utilizado como o ruído de fundo (RF), porque representa o valor mais baixo dos 90% dos ruídos existentes no ambiente.

LEQ: Média logarítmica no tempo do nível de pressão sonora. É uma função de integração usada em ambientes para definir o valor médio do ruído existente no local (nível sonoro equivalente contínuo que segue o princípio da igual energia).

Lmax: Nível de pressão sonora máximo existente no local durante as medições. Representa o ruído que ocorreu acima de 0,1% do tempo de medição (L0.1).

Lmim: Nível de ruído mínimo existente no local durante as medições. Representa o ruído a partir do qual ocorreram níveis de pressão sonora acima de 99% do tempo de medição.

NPS: Nível de pressão sonora.

GHE: Grupo homogêneo de exposição definido pela FUNDACENTRO.

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4. NORMAS UTILIZADAS E REFERÊNCIAS [1] ISO 1999 Acoustics Determination of Occupational Noise Exposure and

Estimation of Noise-Induced Hearing Impairment (1990);

[2] NR-15 Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho - limites máximos permitidos;

[3] NR-17 Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho - Ergonomia, conforto ambiental;

[4] NHO-01 Norma para avaliação da exposição ocupacional ao ruído – FUNDACENTRO (antiga NHT-09);

[5] ITU-T Recomendações P58 – Especificação do Torso (IEC 711 e ANSI 3.25 – 1979 relativo ao ouvido artificial.

[6] Livro Perícia e Avaliação de Ruído e Calor - Passo a Passo – segunda edição, Rogério Regazzi E Giovanni Moraes, 2001;

DAJANI, H.; KUNOV, H.; SESHAGIRI, B. Real-time method for the measurement of noise exposure from communication headsets. Applied Acoustics, v. 49, n. 3, p. 209- 224, 1996.

DARLINGTON, P. Practical measurement of telecommunication receiver electroacoustics for the computation of acoustic dose. In: IOA. Proceedings of the Institute of Acoustics. St. Albans: Institute of Acoustics, 2003. v. 25, part 4, p. 234.

GIERLICH, H. W. Artificial head technology– applications for headset measurements in call centres. In: IOA. Proceedings of the Institute of Acoustics. St. Albans: Institute of Acoustics, 2002. v. 24, part 4, p.228-233.

GLORIG, A. et al. Hearing studies of telephone operating personnel. J. Speech Hear. Res., v. 12, n. 1, p. 169-178, 1969.

IANNIELLO, C. Valutazione dei livelli diesposizione al rumore di operatori telefonici con un microfono nella conca Del padiglione auricolare. Revista Italiana de Acústica, v. 20, n. 1-2, p. 37-46, 1996.

IEC 711. Occluded-ear simulator for the measurement of earphones coupled to the ear by ear inserts. 1981.

ISO. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO/DIS 11904 - 1: Acoustics – determination of sound immissions from sound sources placed close to the ears. Part 1: technique using microphones in real ears (MIRE-technique),2002.

5 CRITÉRIOS ERGONÔMICOS PARA AVALIAÇÃO DE SALAS E ESCRITÓRIOS

TABELA 01 - Recomendações para Ambientes Fechados

(NBR 10152)

dB(A) NC

Restaurantes 40 – 50 35 – 45

Escritórios

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Salas de reunião 30 – 40 25 – 30

Salas de gerência, Salas de projetos e de administração

35 – 45 30 – 40

Salas de computadores 45 – 65 40 – 60

Salas de mecanografia 50 – 60 45 – 55

Notas:

a) O valor inferior da faixa representa o nível sonoro (NPS) para conforto, enquanto que o valor superior significa o nível sonoro (NPS) aceitável para a finalidade. b) Níveis superiores aos estabelecidos nesta Tabela são considerados de desconforto, sem necessariamente implicar em risco de dano à saúde. Análise de Freqüências Segundo a NBR 10152

O método de avaliação recomendado, segundo a tabela 01 também se baseia nas medições do nível sonoro em dB(A) como alternativa para simplificar a avaliação. Todavia, a análise de freqüências de um ruído sempre será importante para objetivos de avaliação do conforto ambiental permitindo a adoção de medidas de correção ou redução de nível sonoro ou nível de pressão sonora (NPS). Assim sendo, inclui-se na tabela as recomendações das curvas de avaliação de ruído (NC – Noise Criteria), através das quais um espectro sonoro pode ser comparado, permitindo uma identificação das bandas de freqüência mais significativas e que necessitam correção. A análise das bandas de oitava do ruído na gana de 63 Hz a 8.000 Hz deve ser determinada com filtros que obedeçam à IEC 225.

Na utilização das curvas NC, admite-se uma tolerância de ± 1 dB, com relação aos valores calculados pelo equipamento de medição (analisador LD 2800).

Nenhum dos valores apresentados implica em dano a saúde.

O recomendado para a atividade de Telemarketing o NC de 60 dB (sala de computadores).

O empregado na avaliação foi o nível global, portando o valor limite para ruído de fundo do ambiente será o de 65 dB(A) que também atende ao recomendado pela NR-17. 6. EQUIPAMENTOS Calibrador CAL200 e Simpson:

Modelo: CAL200; 114-94 dB em 1000 Hz s/n 2775. Marca: Larson Davis. Tipo: 1L Certificado: INMETRO – N° certif. DIMCI 1889/2006 e 2007 Função: fornecer nível de sinal conhecido antes e após as medições.

Dosímetro LD 706:

Modelo: Áudio-Dosímetro 706, norma IEC60651 e 60804; s/n: 65535 / 1176 Marca: Larson Davis.

Tipo: 2 (especificação para dose: ANSI S1.25-1978 e S1.4-1993) Certificado: INMETRO em 2000; certif. RBC/INMETRO N° 22096 de 2008

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Função: avaliação da exposição ao ruído durante a jornada de trabalho.

Configuração do Dosímetro LD 706: NR-15

Curva de ponderação “A” com detecção lenta • Parâmetros utilizados para estimativa de Dose:

“Exchange Rate” dB 5

“Criterion Level” dB(A) 85

“Criterion Duration” (horas) 8

“Thershold” dB(A) 80

Pico dB(C) Acima de 90 Nota: o equipamento não mede valores de pico abaixo de 90 dB(C). No histórico de medição em anexo aos laudos, a cor azul claro representa o níveis equivalentes médios do período, a azul escura o nível máximo ocorrido no período e a rosa as valores de pico na deteção Peak não empregada pelas normas Brasileiras.

Cabeça Artificial:

Modelo: KU 100. Marca: Neumann. Microfones: dois microfones de pressão tipo 1 Função: Sistema de cabeça e o ouvido artificial para avaliação de medidas com fone de ouvido e telefones na área de telecomunicação; segundo normas ITU.

DADOS TÉCNICOS Acoustical operating principle .................……………………………................Pressure transducer Directional pattern ......................................................................................... Ear Frequency range ........................................................................………….....20 Hz...20 kHz Sensitivity at 1 kHz into 1 kohm .............................................…………........ 20 mV/Pa Rated impedance ........................................................................…….......... 50 ohms balanced Rated load impedance .....................................................……….……......... 1000 ohms Equivalent SPL CCIR 468-3 ............................................................……...... 29 dB Equivalent SPL DIN/IEC 651 ..................................................…………....... 16 dB-A S/N ratio CCIR 468-3 ................................................................................... 65 dB S/N ratio DIN/IEC 651 ................................................................................... 78 dB Maximum SPL for THD 0.5% .............................................................…....... 135 dB Maximum SPL for THD 0.5% with preattanuation .....................……….….... 145 dB Maximum output voltage ............................................…………….................1950 mV Dynamic range of the microphone amplifier DIN/IEC 651 …………….......... 119 dB Supply voltage ...............................……………………………………….…... 200 . 240 V / 48 V ± 4 V / 6 x 1,5 V Current consumption .....................................................................……....... 2 x 2 mA, P 48 Matching connector ........................................................................…......... XLR 3F Weight .......................................................................................................... 3500 g Height ..........................................................................................…............. 280 mm Width ............................................................................................................ 180 mm

A instrumentação utilizada é composta por “áudio-dosímetro LD 706 com a Dummy

Head da Neumann com microfones internos as orelhas (pinas) do tipo capacitivo e de

pressão” que proporciona uma medição confiável e reprodutiva dos NPS / LEQ e TWA

durante a jornada de trabalho com impressão histórico de medição diretamente do

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equipamento, atendendo os requisitos legais de períciais para avaliação ambiental

quantitativo. O sistema atende todas as questões normativas e metrológicas para

medição ocupacional por utilizar equipamentos homologados e rastreados a

calibradores acústicos para verificação no local da qualidade da medida.

Com o histórico de medição em anexo aos laudos e os Ln(s) é possível identificar os

períodos mais ruidosos e obter valores de medição de acordo com os parâmetros do

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, Ministério da Previdência e Assistência Social

- MPAS, e, da FUNDACENTRO na configuração do equipamento de medição de tipo 2

(áudio-dosímetro Larson Davis 706 S/N 1175).

7. METODOLOGIA O trabalho de monitoramento deve ser realizado procurando uma aproximação com a

atividade habitual e permanente (não ocasional nem intermitente) do GHE. Para isso

devem-se realizar enquetes e identificar atividades dentro de uma mesma função.

Desta forma, dependendo da função analisada, há a possibilidade de agrupar

trabalhadores que apresentam iguais características nos chamados "Grupos

Homogêneos de Exposição” (Grupos de Responsabilidade) como definidos na norma

da FUNDACENTRO NHO-01 (antiga NHT-09). Também recomenda-se considerar os

casos mais extremos de exposição ao ruído dos indivíduos pertencentes aos Grupos

identificados, isto é, os casos de EMR – Exposição de Maior Risco.

É estabelecido o tempo de medição com o Áudio-Dosímetro de ruído para cerca de

60% a 100% da jornada e analisada a necessidade de realizações de mais medições

para o referido grupo, compondo uma amostragem representativa da exposição média

diária.

As combinações das amostras devem ser realizadas através dos valores ponderados

de nível de pressão sonora no mesmo intervalo de tempo, isto é, considerando para

cada amostra o TWA em dB(A) representativo da jornada de trabalho.

As medições são realizadas com Cabeça Artificial Normalizada da Neumann que possui

internamente microfones de pressão que não necessita de correção, pré-

amplificadores e fonte de alimentação, sendo acoplada através de dispositivo

específico de casamento de impedância ao áudio-dosímetro 706 da Larson Davis. O

mesmo dispositivo utilizado na calibração pelo INMETRO ou nos Laboratórios da RBC –

Rede Brasileira de Calibração.

São fornecidos pelo sistema de medição (calibrador / cabeça artificial / áudio-

dosímetro) os níveis de pressão sonora em intervalos de 15 segundos em dB(A) na

detecção “slow”, os níveis de pressão sonora estatísticos (Ln) e o nível global em

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dB(A) (TWA) de toda a jornada com os respectivos valores da dose e do tempo de

exposição conforme os parâmetros da Norma Brasileira do Ministério do Trabalho e

Emprego (NR-15 anexo 1).

A apresentação dos níveis de pressão sonora estatísticos, os Ln, permitem avaliar o

tempo de permanência em determinados níveis de ruídos, inclusive, se ocorreram

níveis acima de 115 dB(A) e qual a percentagem de tempo que os níveis de interesse

ocorreram.

Para atendimento a NR-17 utilizou-se o Ln 90 e 95 para avaliação do ruído de fundo

do ambiente de trabalho durante as medições de fone. Como procedimento de

medição, nos intervalos de pausa o head-set da cabeça articicial é deslocado do

ouvido (pina) da mesma para que seja “escutado” o nível de pressão sonora do

ambienta.

8. PROCEDIMENTO DE MEDIÇÃO As medições foram realizadas com o áudio-dosímetro e a cabeça artificial que deve

utilizar um fone similar ao do usuário fornecido pela empresa.

• Quando possível deverá ser empregada um “divisor/spliter” (carrapato)

adaptado à operação para a obtenção do mesmo NPS nos dois fones a serem utilizados: um fica no usuário e o outro na cabeça-artificial. Deve-se alternar os fones em intervalos de 2 horas.

• Como alternativa deve-se utilizar o mesmo canal ou mesa de operação do

usuário alternando-se, neste caso, os fones em intervalos de 1 hora.

• Verificação da resposta do sistema de medição com um calibrador portátil antes e após a primeira e a última medição.

• No caso do usuário retirar o fone, a mesma operação deve ser realizada com a

cabeça que deverá ficar no mesmo ambiente de trabalho obtendo-se o ruído de fundo do ambiente do ambiente por meio do Ln de 90 ou 95 dB(A) atendendo a NR-17.

• Deverá ser realizada uma avaliação sem espuma no fone para verificações

adicional. O desenho esquemático do sistema de medição é apresentado abaixo:

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Figura 1 - Sistema de medição empregado

Para a avaliação da presente foram seguidos os todos os procedimentos sugeridos

para a melhor qualidade das medições. Portanto pode-se afirmar que os valores

apresentados terão incerteza melhor que o sugerido.

9. CONSIDERAÇÕES São realizadas medições adicionais com o uso de dois áudio-dosímetros similares e

analisados os dados tendo como referência os parâmetros e limites da norma NR-15

anexo 1 e 2 do Ministério do Trabalho e Emprego e os procedimentos de medição da

NHO-01 da FUNDACENTRO. Os resultados chancelam o método e considerações

podem ser vistas a seguir:

• Os níveis limites são os mesmos da NR-15 anexo 1 e 2;

• A incerteza de medição do sistema de medição é de ordem de ± 2,5 dB;

• O nível de pressão sonora medido com a cabeça artificial no ambiente é calibrado para ser o mesmo do nível de pressão sonora na altura do ombro do usuário do áudio-dosímetro ou na orelha (pina) da cabeça artificial, posição recomendada na norma da FUNDACENTRO NHO-01;

• Devido à linearidade do equipamento da Neumann (Head and ear simulation) utilizado na área de telecomunicação e homologada por Normas ITU o sinal é diretamente captado pelo áudio-dosímetro, equipamento recomendado pelo MTE, MPAS e FUNDACENTRO.

Pode ser constatado que a diferença entre as medições de um período de uma hora

com dois áudio-dosímetros similares e verificados com o mesmo calibrador foi de +

1,8 dB para o áudio-dosímetro da cabeça quando comparado com o outro áudio-

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dosímetro posicionado a menos que 15 cm do ouvido do operador ou da cabeça

artificial. Essa diferença é compatível com a incerteza de medição estimada e pode ser

relacionada a diversos fatores como posição em relação à fonte, reverberação da sala,

entre outros. E, está de acordo com o critério EMR – Exposição de Maior Risco.

Figura 2 – Comparação do NPS na altura do ombro do operador (FUNDACENTRO) com a medição realizada com a cabeça artificial.

Histórico de Medição Simultânea

40.0

50.0

60.0

70.0

80.0

90.0

100.0

00:0

0:0

0

00:0

4:3

0

00:0

9:0

0

00:1

3:3

0

00:1

8:0

0

00:2

2:3

0

00:2

7:0

0

00:3

1:3

0

00:3

6:0

0

00:4

0:3

0

00:4

5:0

0

00:4

9:3

0

00:5

4:0

0

00:5

8:3

0

00:0

2:1

5

00:0

6:4

5

00:1

1:1

5

00:1

5:4

5

00:2

0:1

5

00:2

4:4

5

00:2

9:1

5

00:3

3:4

5

00:3

8:1

5

00:4

2:4

5

00:4

7:1

5

00:5

1:4

5

00:5

6:1

5

01:0

0:4

5

Tempo (hh:mm:ss)

NP

S e

m d

B(A

)

Leq (Norma)

Leq Cabeça Neumann

Figura 3 – Gráfico da comparação do ruído ambiente medido com a cabeça

artificial e áudio-dosímetro com microfone na altura do ombro. Nota: para a comparação levou-se em consideração a faixa de freqüência da voz em

sistema de telecomunicações, isto é: 300Hz a 3400 Hz, faixa que o sistema da

Neumann não necessita de nenhuma correção.

LAUDOS EM ANEXO/

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Rogério Dias Regazzi

Engenheiro de Segurança do Trabalho CREA 94-1-10654-4 / 138481/D (nova carteira)

CONTRIBUIÇÃO TÉCNICA

Prezados Senhores, É com satisfação que encaminhamos o presente documento referente ao estado da técnica e aos pontos críticos relacionados com as medições e avaliações do agente ruído em operadores de telemarketing e/ou colaboradores que utilizam equipamentos de comunicação do tipo monoaurais ou binaurais. A técnica de medição chamada de áudio-dosimetria de fone com cabeça artificial é simples e segue: os mesmos procedimentos da FUNDACENTRO para ruído ocupacional, as recomendações de avaliação por GHE para a toda a jornada de trabalho, segundo as exigências do INSS, Instrução Normativa IN 118 (2005) e os limites da NR-15, anexo 1 e 2. A rastreabilidade metrológica deste método é respaldada através da calibração do áudio-dosimetro acoplado ao microfone do ouvido (pina) da cabeça artificial onde é posicionado o head set, sendo este microfone do tipo de pressão para minimizar efeitos de reflexões no canal da orelha da cabeça. A utilização do calibrador acústico e a curva de convolução obtida do manual técnico da cabeça artificial permite a verificação e o ajuste do nível de pressão sonora de referência; desta forma compara-se com grande reprodutibilidade os resultados de medição com os limites de ação e de insalubridade das normas brasileiras. As medições comprovam a existência ou não da superação do limite de ação e auxilia a área de SMS/SESMET da empresa nas medidas de controle e prevenção das doenças ocupacionais, resolvendo tanto questões de saúde ocupacional, quanto legais e financeiras (passivos, contribuições e adicionais). Os Laudos Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT) devidamente assinados por profissional habilitado junto com relatório de medição são os documentos exigidos pelo Legislador para a comprovação do que foi preenchido na GFIP. Chancelam-se, desta forma, as medidas de controle e prevenção com o auxilio das estratégias de audiometrias, anamneses e exames audiométricos em grupo de controle, porque prova-se tecnicamente a existência ou não do nexo causal com a atividade do colaborador. As medições anuais e, também, as estatísticas focadas nas avaliações das atividades com head set , nos piores casos, possibilitam avaliar a existência do risco e a eficiência das medidas de controle. Naturalmente teremos um menor ônus para o empregador, empregado e legislador.

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