Tatuagens e Identidade

IdentidadesIdentidadesO ser humano não consegue viver isolado, precisa de ter uma identidade, de

conhecer o meio onde se integra e saber como agir perante o mesmo.

INDIVIDUAL COLECTIVA

Estas identidades são indissociáveis, uma não se forma sem a outra. Obviamente sabemos que qualquer indivíduo esta predisposto para a integração

colectiva e que um grupo não se forma sem o contributo de várias identidades individuais.

Não conseguimos formar uma identidade sem processos de socialização primários, são estes que delineiam os primeiros traços da nossa personalidade.

A nossa personalidade vai sofrendo algumas alterações ao longo da vida, pois temos de nos “moldar” consoante as circunstâncias propostas pela vida social.

A sociedade Ocidental tem tendência para categorizar pessoas através das roupas, dos sítios que frequentam ou da música que ouvem por exemplo.

No fundo a forma como reproduzimos a nossa imagem faz com que sejamos associados a determinados grupo. Ou seja, a nossa identidade pessoal é imediatamente associada à nossa identidade colectiva – grupo de pessoas que possuem ou têm pretensão e antecedentes comuns.

As tatuagens são também uma alternativa para afirmar a pertença a uma identidade ou para assinalar um marco importante nas nossas vidas através

do nosso próprio corpo.

As tatuagens, ao longo dos tempos, tem servido de amuletos, símbolos evidenciadores do estatuto, declarações de amor, sinais de uma religião ou até mesmo usadas como forma de punição.

As tatuagens são uma forma de comunicação entre o individuo e o exterior.

Nas sociedades tradicionais, a identidade não é uma escolha pessoal mas a consequência de uma posição no seio de um grupo que desde logo impõe os direitos e deveres e insere num simbolismo difícil de modificar.

Le Breton

BibliografiaBibliografia• Frenton, Steve (2003). Etnicidade. Lisboa: Instituto Piaget. (Cap.1 Ethnos: Comunidades de descendência e

cultural, pp.25-37)

• Le Breton, David (2004). Sinais de Identidade: Tatuagens, piercings e outras marcas corporais. Lisboa: Miosótis

• Jenkins, Richard (2004). Social Identity. London: Routledge (Cap.3: Understanding Identification), pp. 15-26

• http://www.tattooarchive.com/history/sailor_tattoos.htm

• http://www.smithsonianmag.com/history-archaeology/tattoo.html?c=y&page=5

• http://en.wikipedia.org/wiki/Tattoo

• http://news.nationalgeographic.com/news/2002/11/1113_021113_Skin.html

• http://www.envio.org.ni/articulo/2118