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TRADUÇÃO DOS TEXTOS PRINCIPAIS DE LEARN AND SHARE - in English Book 1, Unit 1, p. 21 Dicas de Alimentação para Adolescentes A boa nutrição é essencial para todos, mas ela é especialmente importante para os adolescentes em fase de crescimento. Ela pode requerer esforço para que você mude seus hábitos alimentares, mas mesmo só algumas mudanças simples vão fazer uma enorme diferença. Você se sentirá melhor e poderá sentir que será mais fácil o controle do seu peso. Dicas de Alimentação para Melhorar a sua Dieta Pequenas mudanças podem causar um grande impacto: . Reduza bebidas que contém açúcar, como refrigerantes ou bebidas energéticas. Água é a bebida mais saudável - experimente adicionar uma fatia de limão siciliano, limão Taiti ou laranja, para melhorar o sabor. . Mantenha em sua casa uma fruteira bem estocada para comidinhas rápidas e de baixa caloria. . Não deixe de almoçar ou de jantar. . Reduza o tamanho de suas refeições. . Não adicione sal à comida. . Não coma alimentos com muita gordura cada vez que vai a um restaurante de comida rápida com seus amigos. Muitos desses restaurantes agora têm escolhas mais saudáveis disponíveis no menu. Book 1, Unit 2, p. 35 Aprenda o Básico O Clima da Terra Está Mudando, e as Atividades Humanas São a Causa Principal O nosso mundo está sempre mudando. Olhe pela janela um tempinho, e você talvez veja a mudança no tempo. Olhe um pouco mais de tempo e você verá mudanças na estação. O clima da Terra está

Learn and Share - in English, Tradução dos Textos ·  · 2017-07-22Dieta Pequenas mudanças podem causar um grande ... jovem que é obrigada a deixar o seu lugar natal para poder

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TRADUÇÃO DOS TEXTOS PRINCIPAIS DE LEARN AND SHARE - in English Book 1, Unit 1, p. 21 Dicas de Alimentação para Adolescentes

A boa nutrição é essencial para todos, mas ela é especialmente importante para os adolescentes em fase de crescimento. Ela pode requerer esforço para que você mude seus hábitos alimentares, mas mesmo só algumas mudanças simples vão fazer uma enorme diferença. Você se sentirá melhor e poderá sentir que será mais fácil o controle do seu peso. Dicas de Alimentação para Melhorar a sua Dieta Pequenas mudanças podem causar um grande impacto: . Reduza bebidas que contém açúcar, como refrigerantes ou bebidas energéticas. Água é a bebida mais saudável - experimente adicionar uma fatia de limão siciliano, limão Taiti ou laranja, para

melhorar o sabor. . Mantenha em sua casa uma fruteira bem estocada para comidinhas rápidas e de baixa caloria. . Não deixe de almoçar ou de jantar. . Reduza o tamanho de suas refeições. . Não adicione sal à comida. . Não coma alimentos com muita gordura cada vez que vai a um restaurante de comida rápida com seus amigos. Muitos desses restaurantes agora têm escolhas mais saudáveis disponíveis no menu.

Book 1, Unit 2, p. 35 Aprenda o Básico O Clima da Terra Está Mudando, e as Atividades Humanas São a Causa Principal O nosso mundo está sempre mudando. Olhe pela janela um tempinho, e você talvez veja a mudança no tempo. Olhe um pouco mais de tempo e você verá mudanças na estação. O clima da Terra está

mudando, também, mas de formas que você não pode ver com facilidade. A Terra está ficando mais quente porque as pessoas estão acrescentando gases do efeito-estuda `a atmosfera, principalmente quando queimam combustíveis fósseis. Esses gases são chamados gases do efeito-estufa. As temperaturas mais quentes estão causando outras mudanças em todo o mundo, tais como o derretimento das geleiras e tempestades mais fortes. Essas mudanças estão acontecendo porque o ar, a água e a terra do planeta estão, todos eles, ligados ao clima. O clima da Terra mudou antes, mas desta vez é diferente. As pessoas estão causando essas mudanças, que são maiores e estão acontecendo mais rapidamente do que outras mudanças climáticas que a sociedade moderna já viu. Book 1, Unit 3, p. 51 Eu Sou Malala, por Malala Yousafzai e Christina Lamb - Resenha

I Am Malala é uma autobiografia que nos inspira. O livro descreve a vida de Malala desde a infância e ela fala sobre o lugar em que cresceu. Também há partes sobre onde os pais dela cresceram. Ela entra em detalhes sobre como adorava a escola e a série de TV Ugly Betty! Este é um livro que contém os sentimentos sinceros e profundos de uma jovem que é obrigada a deixar o seu lugar natal para poder sobreviver. Este livro é uma pequena janela que se abre sobre o mundo que somente algumas poucas pessoas podem verdadeiramente entender. É uma história fascinantemente verdadeira de como ela luta pelo direito de frequentar a escola. Malala mostra como sua vida foi diferente para as pessoas

vivem no mundo ocidental. O livro dela mostra o outro lado das guerras na Ásia. Ele mostra como foi recebida a ajuda que foi dada (pelo Ocidente). Eu amo este livro. Pessoalmente, foi o primeira autobiografia que eu li e agora leio autobiografias o tempo todo. É uma autobiografia que nos inspira e eu a recomendaria a todos. Depois de a ler, você também vai querer fazer a diferença. Malala Yousafzai, Christina Lamb, I Am Malala: A Garota que Lutou pela Educação e foi Alvejada pelos Talibãs. Book 1, Unit 4, p. 67 My World My World - Meu Mundo é uma pesquisa de opinião de âmbito global, desenvolvida pelas Nações Unidas, com diversas organizações parceiras. Ela pergunta às pessoas quais as seis questões, de um total de dezesseis, que essas pessoas pensam seriam mais importantes para sua vida, sendo uma delas a ação a ser tomada quanto à mudança climática. Cidadãos de todas as idades, gêneros e bases sociais, principalmente as

comunidades pobres e marginalizadas do mundo inteiro, são chamadas a se envolver e informar quais as suas prioridades e opiniões, de forma que os líderes mundiais possam ser informados enquanto começam o processo de estabelecer a próxima pauta do desenvolvimento global. Quais destas questões são as mais importantes para você e sua família? Escolha 6. . Melhores oportunidades de emprego . Uma boa educação (instrução) . Melhor serviço de saúde . Comida nutritiva e de preço acessível . Apoio a pessoas que não podem trabalhar . Liberdade de discriminação e perseguição . Acesso a água limpa e saneamento . Energia confiável em casa . Ação quanto à mudança climática . Proteção das florestas, dos rios e dos oceanos . Um governo honesto e receptivo . Melhores transportes e estradas . Proteção contra o crime e a violência . Igualdade entre homens e mulheres . Acesso ao telefone e à Internet . Liberdade política

Book 1, Unit 5, p. 90 Helen Keller: Em Uma Cruzada pelos Cegos e Surdos

Annie Sullivan foi a professora de Helen Keller. Qualquer coisa que as duas faziam, Annie indicava isso, soletrando a palavra-chave na mão de Helen. Quando faziam festinhas em um gato, Annie soletrava G - A - T - O. Helen rapidamente aprendeu a copiar os movimentos dos dedos de Annie. Mas Helen precisava aprender mais. Helen Keller nasceu em 1880. Desde a idade de um ano e meio, ela era incapaz de ouvir. Ela era incapaz de ver, e não falava. Helen vivia em um mundo escuro e solitário - até que Annie Sullivan veio para ser sua professora. Annie soletrava letras e palavras na mão de Helen e fazia com que ela percebesse que

podia “falar” com as pessoas. Uma manhã, enquanto Annie derramava água fria na mão de Helen, ela soletrou a palavra Á - G - U - A na outra mão de Helen. De repente Helen compreendeu que aquilo era uma palavra. Ela tinha descoberto a linguagem. Helen e Annie ficaram empolgadas. Correram para dentro de casa ao encontro da mãe de Helen. Quando Helen se atirou nos braços da mãe, Annie soletrou M - Ã - E na mão de

Helen. Quando Helen fez um sinal afirmativo com a cabeça, mostrando que tinha entendido, os olhos da mãe de Helen encheram-se de lágrimas de felicidade. Helen entregou-se inteiramente aos estudos. Decidiu ensinar aos outros sobre o treinamento especial a crianças surdas e cegas. Helen viajou o mundo todo e angariou dinheiro para fundar escolas para crianças surdas e cegas. A sua coragem e o desejo de ajudar os outros superaram os problemas dessas pessoas e ganharam para ela o respeito e o amor de pessoas do mundo inteiro.

Book 1, Unit 6, p. 108 O Diário de Uma Jovem

O Diário de uma Jovem continua sendo a mais tocante história de vida a ser contada desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Em julho de 1942 Anne Frank e sua família, fugindo aos horrores da ocupação nazista, esconderam-se nas traseiras de um depósito em Amsterdam. Anne tinha 13 anos idade quando a família

entrou em uma secreta parte anexa do prédio. Durante os próximos dois anos, ela descreve vividamente em seu diário as frustrações de viver confinada em um espaço tão exíguo, sofrendo a constante ameaça de serem descobertos, passando fome e tendo medo. O seu diário termina de forma súbita quando, em agosto de 1944, ela e a família foram finalmente descobertos pelos nazistas. Anne Frank morreu em março de 1945, quando tinha 15 anos, no campo de concentração de Bergen-Belsen, na Alemanha. Este livro oferece um retrato profundamente tocante e inesquecível de Anne Frank - uma jovem adolescente de perfil comum, mas de um extraordinário espírito. Sábado, 20 de junho de 1942 Escrever um diário é uma experiência realmente estranha para alguém como eu. Não apenas porque eu nunca escrevi nada antes, mas também porque me parece que mais tarde nem eu nem ninguém terá interesse em ler os pensamentos de uma colegial de 13 anos. Está bem, não importa. Eu estou com vontade de escrever, e tenho uma vontade ainda maior de desabafar, de me livrar de um monte de coisas que oprimem meu peito. “O papel tem mais paciência do que os pessoas.” Pensei neste ditado um destes dias, quando estava me sentindo um tanto deprimida , sentada em casa, queixo nas mãos, entediada e desanimada, sem saber se queria sair ou ficar em casa. Finalmente fiquei onde estava, melancólica. Sim, o papel realmente tem mais paciência, e já que não estou planejando deixar que ninguém leia este caderno de capa dura pomposamente chamado

de “diário”, a menos que eu encontrasse um amigo, um verdadeiro amigo, provavelmente não vai fazer a mínima diferença. Agora estou de volta ao ponto que, mais do que tudo, me levou a querer manter um diário: eu não tenho um amigo. Book 1, Unit 7, p. 124 O Velho e o Mar por Ernest Hemingway

Ele era um velho que pescava sozinho num bote na Corrente do Golfo e já há oitenta e quatro dias seguidos não pegava um peixe sequer. Nos primeiros quarenta dias ele tinha tido a companhia de um garoto. Mas depois de quarenta dias sem pegar um único peixe, os pais do garoto tinham dito a ele que o velho estava coberto de muito azar e o garoto tinha recebido ordens dos pais para se engajar em outro barco, o qual pegou três peixes grandes logo na primeira semana. O garoto estava triste de ver o velho regressar a casa, dia após dia, sem pegar um único peixe e desceu para ajudar o velho a carregar a tralha de pesca: ou as cordas enroscadas ou os arpões e a vela enrolada à volta do mastro. A vela estava remendada com pedaços de sacos de

farinha e, quando desenrolada, parecia a bandeira da derrota permanente. (…) “Santiago,” o garoto disse ao velho enquanto subiam o barranco para onde o bote foi içado. “Eu podia ir com você de novo. Nós já ganhamos dinheiro.” O velho tinha ensinado o garoto a pescar e o garoto o amava. “Não,” o velho respondeu. “Você agora está em um barco com sorte. Fica com eles.” “Mas você se lembra que você ficou oitenta e sete dias sem pegar um peixe e então nós pegamos vários daqueles grandes durante 3 semanas, todos os dias?” “Me lembro,” disse o velho. “Eu sei que você não me largou porque duvidou.” “Foi o meu pai que me fez deixar você. Eu sou um garoto e tenho de obedecer a ele.” “Eu sei,” o velho disse. “ É perfeitamente normal.” “Ele não tem muita fé.” “Não,” o velho disse.” “Mas nós temos. Ou não?” “Sim,” disse o garoto.” “Posso te oferecer uma cerveja no Terraço e depois levaremos a tralha para tua casa?” “Porque não?”, o velho respondeu. “Entre pescadores.” Book 1, Unit 8, p. 139 Estudante de 16 anos Transforma Cascas de Banana em Bioplástico

Sendo fruta, a banana tem uma embalagem perfeita - toda a proteção de que ela precisa é dada pela sua casca, flexível e resistente. Elif Bilgin, estudante turca que, aos 16 anos de idade descobriu que os amidos e a celulose contidas na casca da banana podem ser usados para isolar fios e formar próteses usadas na medicina. Bilgin desenvolveu um processo químico que transforma as cascas em um bioplástico não- perecível que ela espera venha a substituir a necessidade do petróleo e combater a poluição. Os esforços de Bilgin foram premiados com o grande prêmio e 50.000 dólares do concurso promovido pela Scientific American, chamado Science in Action, bem como a honra de se tornar finalista da Feiras de Ciências Google 2013. Tendo personalidades como Marie Curie e Thomas Edison como figuras inspiradoras, Elif Bilgin passou dois anos refinando sua técnica para transformar cascas de banana em plástico. Ao perceber que as cascas de manga já tinham sido usadas pela indústria de plásticos, ela concluiu que também as cascas de banana poderiam ser uma fonte em potencial para alimentação de gado. Na Tailândia, ela sabia, 200 toneladas de cascas eram jogadas fora diariamente e poderiam ter um uso muito melhor do que simplesmente irem para o lixo. Bilgin espera um dia frequentar a faculdade de medicina e sonha em criar uma estufa feita inteiramente de material descartado. “Ganhar este concurso me possibilitará dar um grande passo para o meu sonho de fazer medicina, já que os prêmios vão me ajudar a financiar os estudos bem como me dar uma experiência que não se repete na vida. Mas o mais importante é que essa vitória veio me mostrar que estou no caminho certo para o meu futuro e que a minha vocação é a ciência,” disse Bilgin ao ser qualificada como finalista para a Feira de 2013.

Book 2, Unit 1, p. 19 Socorro! Não Consigo Largar o Celular Se você se sente ansioso só de pensar em ficar longe do seu celular, você não está

sozinho. Descubra de que forma seu celular está mudando o modo do seu cérebro funcionar (É uma pena, mas não existe aplicativo que evite isso) (…) Sim, a tecnologia nos ajuda a ficar conectados e informados. É impossível imaginar a vida sem a Internet nas mãos ou ser capaz de mandar uma mensagem de texto à Mamãe para dizer “Estou

atrasado, não se preocupe”. Quando a tecnologia faz tudo, no entanto, é fácil ficar viciado. E agora, os cientistas estão começando a ponderar se a nossa dependência tecnológica está de fato nos ajudando ou se está colocando obstáculos (em muitos casos invisíveis) em nosso caminho. Com o telefone na mão, você pode pesquisar aquela data de que precisa para fazer aquele trabalho de História, sem ser preciso abrir um livro ou sair disparado até à próxima biblioteca. Mas, apesar desses atalhos, os estudantes continuam passando a mesma quantidade de tempo com o dever de casa, hoje como era há 30 anos, quando os smartphones eram tão comuns quanto carros voadores. Se é assim, para onde está indo todo esse tempo, então? A resposta pode estar pertinho da sua mão. “Geralmente eu mantenho o celular em cima da mesa ou no bolso enquanto faço o dever de casa,” diz Oliver, estudante de 17 anos de idade. “Vou checando a minha caixa de entrada de vez em quando, só para “fazer uma pequena pausa”. “Uma pequena pausa” pode soar inofensivo, mas o que está acontecendo é bem mais do que isso. Então, o que você faz? Vamos imaginar este cenário: Você já alguma vez ficou sem ir para a cama, torturado com um problema difícil? Finalmente você vai dormir, mas na manhã seguinte acorda meio grogue. Entra no chuveiro e - como que por milagre - naquele momento entre o xampu e o condicionador, você encontra a resposta para o problema. Terá sido a água, será que ela é mágica? Sim e não. O banho de chuveiro é uma ótima maneira de te acordar, mas também é uma maneira de você largar o celular. E quando finalmente você está livre do ciclo de uso do telefone, a sua mente fica livre para flutuar e pensar - muitas vezes conseguindo encontrar a resposta para o que estava procurando. “A tecnologia é muito viciante e a causa de muita distração,” diz o Dr. David Greenfield, fundador do Centro de Dependência Tecnológica e da Internet na Faculdade de Medicina da Universidade de Connecticut. “Quando você está usando a tecnologia, ela te impede de fazer qualquer outra coisa.” E se essa “outra coisa” é dever de casa, ficar um tempinho com os amigos, ou qualquer coisa mais ou menos assim, é importante perceber que o seu telefone pode estar atrapalhando, até mesmo bloqueando o teu caminho, mais do que te ajudar. Book 2, Unit 2, p. 139 Os Animais Não São Nossos Para comer, usar como roupa, usar em experiências, explorar como diversão, ou abusar de qualquer outra maneira

Quase todos nós crescemos comendo carne, usando roupas de couro, indo a circos e a zoológicos. Muitos de nós compramos nossos amados animais de estimação em pet shops, tivemos porquinhos-da-índia e mantivemos bonitos pássaros dentro de gaiolas. Nós usamos roupas de lã ou de seda, comemos hambúrgueres, e fizemos pescarias. Nunca paramos para pensar que essas nossas ações têm grande impacto sobre os animais. Por

alguma razão, você está agora fazendo a pergunta: Será que os animais têm direitos? As pessoas muitas vezes perguntam se os animais deveriam ter direitos e a resposta, bem simplesmente, é “Sim!”. Os animais sem dúvida merecem viver cada um a sua vida, sem serem submetidos a sofrimento e exploração. Jeremy Bentham, o fundador da escola reformista chamada utilitarista, que preconiza uma nova filosofia moral, declarou que quando devemos decidir sobre os direitos de um ser, a pergunta não é “Esse ser é racional?” nem “Esse ser é capaz de falar?” mas “Esse ser é capaz de sofrer?” Bentham destaca a capacidade de sofrer como sendo a principal característica que dá a um ser o direito de ser considerado de forma igual. A capacidade de sofrer não é apenas uma outra característica, como a capacidade da linguagem ou da matemática superior. Todos os animais têm a habilidade de sofrer do mesmo jeito e até ao mesmo grau que os seres humanos. Os animais sentem dor, prazer, medo, frustração, solidão e amor materno. Sempre que pensarmos em fazer algo que possa interferir com o interesse dos animais, estamos moralmente obrigados a ter isso em consideração. […] Os direitos dos animais não são apenas uma filosofia - são um movimento social que não aceita a visão tradicional da sociedade, de que todos os animais não humanos só existirem para servir aos humanos. […] Somente o preconceito nos permite negar a outros os direitos que esperamos para nós próprios. O preconceito, quer seja com base na raça, gênero, orientação sexual ou de espécie, é moralmente inaceitável. Se você não come um cachorro, porque comer um porco? Cachorros e porcos têm a mesma capacidade de sentir dor, mas esse preconceito com base na espécie nos permite que as pessoas vejam um desses animais como companheiro e o outro como jantar.

Book 2, Unit 3, p. 51 Porque o Mundo Deve Se Unir

A Terra não deveria ser repartida em centenas de diferentes pedaços, cada um habitado por um segmento da humanidade que se define e considera seu bem-estar e sua “segurança nacional” como estando acima de todas as outras considerações. Sou a favor da diversidade cultural e gostaria de ver cada grupo reconhecível valorizar o seu patrimônio cultural. Sou um patriota nova-iorquino, por exemplo e, se eu vivesse em Los Angeles gostaria muito de me encontrar com outros nova-iorquinos expatriados e cantar junto com eles, “Dê Minhas Lembranças à Broadway”. Esse tipo de coisa, no entanto, deveria permanecer cultural e do bem. Sou contra isso, se significa que cada grupo despreza os

outros e tem uma vontade enorme de os exterminar. Sou contra armar cada um desses auto-definidos grupos, dar-lhes armas, com as quais eles põem em prática seus próprios orgulhos e preconceitos. A Terra está agora mesmo enfrentando problemas ambientais que nos ameaçam com a iminente destruição da civilização e o fim do planeta como um mundo habitável. A humanidade não pode se dar ao luxo de gastar seus recursos financeiros e emocionais em conflitos sem fim e sem sentido, entre um grupo e outros. Tem de haver um sentido de

globalismo em que o mundo se una para resolver os verdadeiros problemas que ameaçam a todos os grupos. Será que isso pode ser feito? A pergunta é a mesma que: A humanidade pode sobreviver? Eu não sou sionista, então, porque eu não acredito em nações, e porque o Sionismo meramente estabelece mais uma nação para criar problemas no mundo. Ele estabelece mais uma nação que tem “direitos” e “exigências” e “segurança nacional” e acha que deve manter-se em guarda contra seus vizinhos. Não existem nações! Só existe a humanidade. E se não chegarmos a esse entendimento em breve, não existirão nações, porque não existirá humanidade. Book 2, Unit 4, p. 66 I.A., Inteligência Artificial

DORMITÓRIO PRINCIPAL MONICA Não posso aceitar isto! Não existe substituto para o seu próprio filho! HENRY Você não tem o de aceitar nem mesmo tentar - ainda há tempo de o devolver! […] Eu farei o que você quiser. […] MONICA Não sei… o que fazer.

HENRY Eu sei, eu sei. Vou devolvê-lo à Cybertronics logo de manhãzinha, ele vai. MONICA Bom. Quero dizer, Henry, você viu o rosto dele? Ele é…. tão real. Mas ele não é […] Quero dizer, por dentro ele é igual a todos, não é? HENRY Uma centena de milhas de fibras óticas, sim. […] Se você decide ficar com ele, é preciso atender a um protocolo que consiste em um código de sete determinadas palavras que precisam ser ditas a David na ordem pré-definida que está impressa aqui. Agora, Monica, para sua própria proteção, entende que esta escrita é irreversível. O amor da criança robô estaria selado, na verdade ligado em definitivo, e nós seriamos parte dele para sempre. Por causa disso, depois de inscrito, nenhuma criança Mecha pode ser vendida de novo. Se um pai adotivo por acaso decidir não ficar com a criança, ela deve ser devolvida à Cybertronics para que seja destruída. Mas há alguns procedimentos simples que nós precisamos seguir até que você tenha certeza absoluta. MONICA

Bobinho. É claro. Eu não tenho a certeza. DORMITÓRIO PRINCIPAL DAVID Encontrei você […] MONICA Há quanto tempo você […] DAVID Você quer café? Do jeitinho que você gosta? MONICA Sim, quero, sim. Vai me fazer acordar. DAVID Tudo bem. MONICA Você nunca se esquece do jeito, né? DAVID Não, eu nunca esqueço. MONICA Eu devo estar um pouco confusa. Que dia é hoje? DAVID É hoje! NARRADOR E à medida que o dia se passava, David achava ser aquele o dia mais feliz da sua vida. […]

Book 2, Unit 5, p. 85 A Terra do Pôr do Sol por Harry Buschman

Dois homens estavam sentados do lado da estrada e observavam o pôr do sol. O mais jovem fitou o sol poente e suspirou, “Como eu gostaria de viver onde o sol se põe. Como deve ser bonito lá na Terra do Pôr do Sol.”

O mais velho pensou um pouco e disse, “Onde o sol se põe, diz você. Hmm… Por que alguém gostaria de viver onde o sol se põe?” O jovem fitou fixamente o sol que se punha. “Pense como deve ser maravilhoso viver onde o sol se põe. Olha bem, velho, ele está sumindo, tocando a crista daquele morro longo e escuro. É lá que eu gostaria de estar.” “Acho que quando você chegar lá, vai ver que ele já se foi. Fica aqui, garoto, esta é a sua casa. Você pode apreciar o pôr do sol desde aqui, a nossa aldeia.” Mas o jovem teimava em não querer ficar. Ter a Terra do Pôr do Sol como o seu lugar era o meu maior sonho. Era bonito ver isso desde o lugar onde estavam, mas ele achava que seria muitas vezes mais bonito se estivesse lá na Terra onde o sol se põe. Na sua opinião, as pessoas de lá eram muito mais bonitas e inteligentes do que as da aldeia simples onde ele nasceu e estava. Por isso então o jovem decidiu partir em jornada, fazer a viagem de muitos anos. Toda a noite ele caminhava na direção do sol poente. Caminhava a noite inteira só para descobrir, de manhã, que o sol nascia e subia de novo, ficando pendurado baixinho no céu do oriente atrás dele. Todas as manhãs ele perguntava às pessoas por onde passava… “Me digam, o sol se pôs aqui a noite passada?” As pessoas olhavam para ele com estranheza, apontavam para o ocidente e lhe diziam que o sol sempre se põe no ocidente. Então, ele continuava a sua marcha, à procura da terra ocidental em que o sol se põe. Em alguns dias havia chuva ou neve e o sol não aparecia, e o jovem (que agora estava ficando velho) ficava à espera do sol aparecer de novo. Ele atravessou muitas fronteiras, entrando em terras estrangeiras. Havia pessoas de diferentes tipos, cores, línguas e costumes, tudo estranho a ele. Ele cruzou grandes oceanos - grandes montanhas - desertos escaldantes … Tudo em vão. Ele envelheceu naquela busca da Terra do Pôr do Sol, ficou frágil e cansado. Já quase tinha se convencido de que o sol nunca realmente se põe em lugar nenhum, que era afinal tudo um truque cruel e que ele tinha desperdiçado sua vida numa tentativa vã e egoísta de satisfazer um capricho juvenil. Para sua grande surpresa ele acabou chegando ao lugar onde tinha nascido e pensou que, ao caminhar na direção do ocidente, tinha dado a volta ao mundo e estava de novo em casa. Ele quis encontrar o velho cujo conselho tinha ignorado quando jovem. Mas o velho tinha morrido há muitos anos. Naquele entardecer ele sentou-se do lado da mesma estrada, de frente para as montanhas ocidentais, para assistir ao sol afundar-se por trás da crista do mesmo morro longo e escuro de que ele ainda se lembrava, dos tempos em que era jovem. Book 2, Unit 6, p. 99 A Vida, o Multiverso e Tudo Mais Os mistérios não resolvidos pela ciência “Eu pareço ter sido um garoto brincando na praia, me divertindo em de vez em quando encontrar uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais bonita do que é comum, enquanto o grande oceano da verdade fica ali à minha frente e por descobrir.” Essas palavras,

atribuídas a Isaac Newton, poderiam ainda ser ditas por qualquer cientista de hoje em dia. A disciplina da ciência da natureza que Newton ajudou a fundar na segunda metade do século 17 ampliou os horizontes da humanidade de tal modo e grau que ele dificilmente teria podido imaginar. Newton viveu em um mundo que achava ter 6.000 anos de idade, nada sabia dos elementos químicos ou de micróbios causadores de doenças, acreditava que criaturas vivas podiam brotar espontaneamente da lama, do feno ou da roupa de cama suja, e tinha só há muito pouco tempo deixado de acreditar que o sol (e tudo mais no universo) girava à volta da Terra. No entanto, ainda hoje problemas profundos e mistérios ainda mais profundos permanecem. A ciência ainda é incapaz de dizer como a vida começou ou se o universo é apenas um, dentre muitos. Algumas coisas que pessoas têm como favas contadas - que o tempo caminha para a frente mas nunca para trás, por exemplo - são profundamente esquisitas. […] Um desses mistérios é como, depois de bilhões de anos quando a Terra era habitada apenas por protozoários, os animais de repente surgiram para a vida. Talvez o mistério mais profundo de todos seja como os átomos nos cérebros humanos podem perceber conscientemente o desejo de fazer todas essas perguntas, para começar, e depois fazer com que outros átomos se disponham a responder a essas perguntas. Bactérias e Brontosaurus. Oxigênio e octano. Quarks e quasares. Todos são produtos da invenção de Newton. Além disso, é a manipulação da natureza permitida pela ciência que nos trouxe fartura e prosperidade sem precedentes. Mais do que tudo, no entanto, a ciência nos trouxe autoconhecimento, pois ela pôs os seres humanos em seu devido lugar, de duas formas contraditórias. A ciência destronou o ser humano do seu lugar de honra, como centro do universo, e mostrou que a humanidade não passa de um atrasadinho, que vive em um minúsculo planeta orbitando uma estrela bem comum em uma galáxia sem nada de especial e que é, ela própria, apenas uma de mais de 150 bilhões dessas galáxias. Mas a ciência também colocou a humanidade no trono, ao revelar a extraordinária natureza do funcionamento interno do universo de modos que os contemporâneos de Newton estavam só começando a vislumbrar. Ao mesmo tempo rebaixado e exaltado pela ciência nesta era de descobertas sem precedentes, Homo sapiens ainda tem oceanos por explorar. Book 2, Unit 7, p. 114 Quem é Banksy?

Ele chega em segredo, à noite. Pinta grafites nas paredes e lados das casas do mundo inteiro. Faz com que suas imagens entrem furtivamente nos maiores museus do mundo. Mas nunca ninguém o viu. Ele deixou marcas da sua presença invisível na Austrália, Alemanha, Israel, Itália, Jamaica, Cuba, Mali, México, Palestina, Espanha, e Estados Unidos. Banksy provavelmente nasceu em 1974 em Bristol, Inglaterra. O seu nome verdadeiro talvez seja Rob, Robin, ou Robert Banks. Depois de terminar o colégio, diz-se que Banksy treinou para ser açougueiro. Parece que nem mesmo os pais dele sabem que ele é um artista famoso. Em 2008 um jornal inglês afirmou ter resolvido o mistério da verdadeira identidade de

Banksy. O nome dele seria Robin Gunningham, nascido em uma família rica, tendo frequentado uma escola particular, para ricos. Mas não houve nenhum comentário vindo de Banksy e o jornal não conseguiu provar essa história. […] Em 2009, o Museu de Bristol, na Inglaterra, convidou Banksy a criar uma exibição de arte “real”. Neste show, o artista revelou muitas de suas estranhas criações. Uma delas mostrava salsichas equipadas com motor, automóveis! Nesse meio tempo, as obras de Banksy eram vendidas por fortunas em leilões. Mas a venda dos grafites dele pintados com tinta spray em muros tem trazido problemas. O comprador também tem de comprar a casa na qual a arte foi pintada! Em Londres, um grafite em que Banksy pintou a imagem de um rato foi roubado em 2007, quando alguém simplesmente descascou a parede onde o grafite tinha sido pintado. Semanas mais tarde, esse grafite foi colocado à venda na Internet pela quantia de 30.000 libras britânicas. Banksy precisa, a todo custo, evitar ser conhecido. De outra forma ele não mais poderia realizar suas ações secretas. Por outro lado, nem todo mundo acha boa a arte de Banksy. Algumas pessoas até procurar levar o artista a tribunal por invasão e dano a propriedade privada. No entanto o mistério que cerca a identidade de Banksy fez dele famoso no mundo inteiro e aumentou enormemente o valor e o preço da sua arte. Por isso o mundo provavelmente continuará a se perguntar: Quem é Banksy? Cena do filme Saída pela Loja de Presentes Banksy, 2010 Banksy acabou de rodar seu primeiro filme, Saída pela Loja de Presentes, que é sobre um diretor de cinema que quer fazer um filme sobre Banksy. Mas aqui também, o rosto do artista de rua nunca é visto e a sua voz é distorcida. Book 2, Unit 8, p. 127 Escassez de Água

A escassez de água já afeta todos os continentes. Cerca de 1.2 bilhões de pessoas ou quase um quinto da população mundial, moram em áreas de escassez física, e 500 milhões de pessoas estão se aproximando dessa situação. Outros 1.6 bilhões de pessoas, ou quase um quarto da população mundial, enfrentam a escassez de água (onde em alguns países há falta da necessária infraestrutura de modo a aproveitar a água de rios e aquíferos.) A escassez da água está entre os principais problemas a serem enfrentados por muitas sociedades no século vinte e um. O uso da água tem crescido mais do dobro do índice

do aumento populacional no último século e, embora ainda não haja, no sentido estrito, escassez de água a nível global, o número de regiões que enfrentam escassez crônica de água é crescente. A escassez da água é ao mesmo tempo um fenômeno natural e causado pela atividade humana. Existe suficiente água doce no planeta para atender a sete bilhões de pessoas,

mas ela é distribuída de forma irregular e grande parte é desperdiçada, poluída ou manejada de forma insustentável.

Book 3, Unit 1, p. 19 Para Lembrar de Mim - Eu Viverei para Sempre por Robert Noel Test (1926-1994)

Chegará o dia em que o meu corpo estará deitado sobre um lençol branco, aconchegado em um colchão de hospital onde as pessoas estão ocupadas com os vivos e os mortos. Em um certo momento um médico vai determinar que o meu cérebro deixou de funcionar e que, para todos os efeitos, minha vida chegou ao fim. Quando isso acontecer, não tentem instilar vida artificial em meu corpo através do uso de uma máquina. E não chamem a isso o meu leito de morte. Deixem que ele seja chamado leito de vida, e deixem meu corpo ser usado para ajudar os outros a continuar suas vidas em plenitude. . Deem minha vista ao homem que nunca viu um nascer

do sol, nem o rosto de um bebê, nem o amor nos olhos de uma mulher. . Deem meu coração à pessoa cujo coração lhe tem causado apenas dias infinitivos de dor. . Deem meu sangue ao adolescente que foi retirado dos destroços de seu carro, de modo que ele possa viver e, um dia, ver os seus netos brincando. . Deem meus rins àquela pessoa que, semana após semana, depende de uma máquina para continuar existindo. . Peguem meus ossos, cada músculo, cada fibra e cada nervo do meu corpo e achem uma maneira de fazer com que uma criança deficiente possa andar. Explorem cada cantinho do meu cérebro. . Peguem minhas células, se necessário, e deixem que elas se desenvolvam de modo que um dia um garoto mudo vai poder gritar de alegria ao ouvir a batida do taco de beisebol e uma garota surda vai poder escutar a chuva na vidraça da sua janela. . Queimem o que restar de mim e espalhem as cinzas aos ventos, para ajudar as flores a crescer. . Se vocês quiserem enterrar algo, que sejam os meus defeitos, as minhas fraquezas, o meu preconceito contra o meu semelhante. . Deem os meus pecados ao diabo. . Deem a minha alma a Deus. Se, por acaso, vocês quiserem se lembrar de mim, façam isso através de uma ação ou de uma palavra gentil a alguém que precisar de vocês. Se vocês fizerem tudo o pedi, eu viverei para sempre. Sobre o autor Robert N. Test foi um dos pioneiros da campanha para doação de órgãos e tecidos. Em 1976, ele escreveu um ensaio intitulado “Para Lembrar de MIm.” Ele foi primeiro publicado

no jornal The Cincinnati Post e mais tarde na coluna de Ann Landers, bem como no Reader´s Digest. Book 3, Unit 2, p. 33 Estive no Topo da Montanha […] Algo está acontecendo em Memphis: algo está acontecendo em nosso mundo. E, você sabe, se eu estivesse de pé no início dos tempos, com a possibilidade de ter uma visão geral e panorâmica de toda a história da humanidade até agora, e o Todo-Poderoso me dissesse: - Martin Luther King Jr., em que época você gostaria de viver? - eu faria um voo mental até ao Egito e assistiria aos filhos de Deus em sua magnífica fuga das escuras masmorras do Egito, através, ou melhor, cruzando o Mar Vermelho, atravessando o deserto até chegarem à terra prometida. E, apesar de toda essa grandeza, eu não pararia aí. Eu seguiria para a Grécia e levaria minha mente até o Monte Olimpo. Veria Platão, Aristóteles, Sócrates, Eurípides e Aristófanes reunidos em volta do Partenon. E assistiria a esses sábios enquanto eles discutiam as grandes e eternas questões da realidade. Mas eu não pararia aí. Eu continuaria, chegando até ao ápice da glória do Império Romano. E veria acontecimentos importantes lá, através de vários imperadores e líderes. Mas eu não pararia lá. Continuaria minha viagem imaginária até ao Renascimento e teria uma breve visão do que o Renascimento fez para a vida cultural e estética do homem. Mas eu não pararia por aí. […] De forma bem estranha, eu me voltaria para o Todo-Poderoso e diria - Se me permitir viver apenas alguns anos na segunda metade do século vinte, eu ficarei

feliz. E essa é por certo uma afirmação estranha de se fazer, por que todo o mundo está em uma tremenda desordem. A nação está doente. Problemas na terra, confusão em volta. Essa é, sem dúvida, uma estranha declaração. Mas eu sei que, de alguma forma, só quando está bastante escuro é que dá para ver as estrelas. E eu vejo Deus trabalhando neste período do século vinte de uma forma que as pessoas, de modo estranho, estão reagindo. Algo está acontecendo em nosso mundo. As massas populares estão se levantando. Em qualquer lugar onde elas estejam reunidas, hoje em dia, quer seja em Joanesburgo, África do Sul; ou em Nairobi, no Quênia; ou em Accra, Gana; na cidade de Nova Iorque, em Atlanta, na Geórgia; em Jackson, Mississippi, ou Memphis, Tennessee, o grito é sempre o mesmo: “Queremos ser livres.” E outra razão para que eu esteja feliz de viver nesta época é que nós fomos forçados a um ponto em que temos de nos defrontar com os problemas que os homens têm tentado enfrentar através da história, mas as exigências não os forçaram a agir. A sobrevivência exige o enfrentamento desses problemas. Os homens, durante anos até agora, falam de

guerra e paz. Mas agora, não é mais possível falar nesses termos. Não é mais uma escolha entre a violência e a não-violência no mundo. Trata-se da não-violência ou da não-existência. É nesse ponto que estamos hoje. Book 3, Unit 3, p. 49 As Melhores Carreiras para o Futuro Encontrar um emprego que possa vir a ser lucrativo pode ser um desafio. Este desafio é enfrentado por muitos jovens. A seguir damos uma lista de áreas com potencial para crescer e oferecer empregos adequados agora e no futuro. Sustentabilidade As pessoas que estudam sustentabilidade terão como foco de estudo o meio ambiente.É preciso dar ênfase também a formas de gerir recursos e ética. Aqueles que escolherem essa área vão se envolver em um campo de trabalho que oferece crescimento nas próximas décadas. Saúde Pública O setor de saúde pública vai precisar sempre de médicos bem treinados, assim como enfermeiras e técnicos. Há muitos fatores que indicam crescimento do setor de saúde pública nas próximas décadas. Um desses fatores é o aumento da população. O segundo fator é a sempre presente ameaça de epidemias globais. Robótica A robótica está influenciando todos os aspectos da vida moderna. Robôs usados em anestesia estão assistindo em cirurgias. Os oceanógrafos também estão usando a robótica, que lhes permite mapear as profundezas dos oceanos onde os humanos não conseguem chegar. E porque as viagens espaciais continuam a ser importantes, a robótica está sendo incluída em áreas como o levantamento topográfico da superfície de outros planetas, além de estar envolvida em missões exploratórias. Engenharia de Petróleo Recentemente, os avanços na tecnologia possibilitaram às companhias de petróleo retirar óleo de formações de xisto que há uma década eram inacessíveis. Por causa disso, tem havido um grande aumento da necessidade de engenheiros de petróleo. Este aumento é exacerbado pelo fato de que mais da metade dos atuais engenheiros de petróleo planejam aposentar-se dentro dos próximos dez anos. Engenharia Biomédica Esta é uma área de estudo indicada para as pessoas que se interessam pela correlação entre a vida que existe no planeta e a ciência. Essas pessoas estudam organismos vivos, e então veem como alguns dos princípios que regem seu movimento e sua existência podem ser usados para melhorar as coisas, como por exemplo no campo da engenharia ou da medicina. Biometria A biometria é o campo de estudos que ensina às pessoas como fazer dispositivos que reconhecem organismos vivos. Um bom exemplo disso é o sistema de reconhecimento

facial. Acredita-se que nos próximos anos a biometria e os os leitores biométricos substituirão as formas convencionais de identificação. Eles também substituirão muitas das senhas usadas em dispositivos eletrônicos. Exemplos disto podem ser vistos no caso de smartphones, dispositivos “espertos” e laptops que permitem a seus usuários fazerem o login usando a sua impressão digital como senha, em contraste com teclar a senha manualmente. Ciência forense Os cientistas forenses sempre estarão em grande demanda, especialmente quando se trata de usar a tecnologia moderna na investigação de crimes. Os cientistas forenses usam a tecnologia para melhor examinar e melhor entender as provas produzidas nos casos sob investigação. Design de Jogos digitais O design de video games é um campo que se espera continuar a crescer nas próximas décadas. Os designers precisam entender a matemática complexa, animação, áudio e programação. O design de video games e de jogos de computador não é só para diversão. Esses jogos são também usados como forma de treinar bombeiros, militares, e outros profissionais de defesa civil, obrigados a entrar em ação imediata durante uma emergência.

Book 3, Unit 4, p. 63 Alguém Que Se Importa Era uma manhã de trabalho intenso, aproximadamente às 8 e meia, quando um senhor idoso, nos seus 80 anos, chegou para que lhe tirássemos os pontos de um curativo no polegar. Ele disse que estava com pressa porque tinha um compromisso às 9 horas. Eu fiz a triagem, verifiquei sua pressão arterial, temperatura, etc. e mandei-o sentar, sabendo que ia se passar mais de uma hora antes que um médico viesse atendê-lo. Vi que ele olhava repetidamente para o relógio e decidi, já que eu não estava ocupada com nenhum outro paciente, eu própria verificar o seu curativo. A ferida estava fechada, cicatrizada, por isso falei com um dos médicos, peguei o equipamento necessário para retirar os pontos e refiz o curativo. Começamos a conversar e lhe perguntei se ele tinha uma hora marcada com algum médico, já que aparentava estar com pressa. O senhor me disse que não, mas que precisava chegar ao lar de idosos para tomar o café da manhã com a esposa. Perguntei-lhe sobre a saúde da sua esposa. Ele me disse que ela estava no lar há algum tempo e que ela era vítima da doença de Alzheimer. Enquanto falávamos e eu lhe refazia o curativo, perguntei se sua esposa iria ficar preocupada com o atraso dele. Ele respondeu que ela não mais sabia quem ele era - que há cinco anos ela não mais o reconhecia. Fiquei surpresa e perguntei: - E você ainda vai lá todas as manhãs, muito embora ela não saiba quem você é? - Ele

sorriu, deu uma batidinha na minha mão e disse

- Ela não sabe quem eu sou, mas eu ainda sei quem ela é. Eu tive de conter as lágrimas enquanto ele saía. Meu braço estava arrepiado e pensei, “Esse é o tipo de amor que eu quero na minha vida.” O amor verdadeiro não é físico nem romântico. O amor verdadeiro é uma aceitação de tudo que é, foi, será e não será. Book 3, Unit 5, p. 85 Eu Gostaria de Viver Sem Medo

“Eu gostaria de poder ser livre e viver sem medo; eu gostaria de ter ruas bem iluminadas no meu bairro; eu gostaria que o meu bairro fosse bem policiado. Seria maravilhoso se eu pudesse me sentir segura no ônibus e pudesse ir à escola ou a qualquer outro lugar sem uma pontinha de medo nos olhos. Mas a vida não é assim.” Este sentimento é

compartilhado por Hannah*, adolescente de 15 anos, natural de Santo Agostinho, no nordeste do Brasil. Ouvi palavras assim repetidas vezes, ditas por mulheres, enquanto desenvolvia meu trabalho junto a uma organização anti-pobreza. […] Na África do Sul, 60% das mulheres disseram à organização que se sentiam seguras dentro de suas casas, enquanto apenas 12% se sentiam livres de assalto físico ou verbal dentro de seus bairros. No Zimbábue, 53% das mulheres disseram que as ruas e outros lugares em suas cidades eram onde a violência mais provavelmente ocorre. As mulheres percebem o espaço público como inseguro e isso não é aceitável. É errado que mulheres e garotas como a Hannah não possam sair de casa para ir à escola ou faculdade sem correr o risco de serem assediadas. Milhões de garotas e mulheres no mundo inteiro estão impedidas de usufruir plenamente o benefício da educação, de ter oportunidades políticas, econômicas e de lazer, tudo isso que as cidades oferecem às pessoas que lá vivem. Quanto mais pobres e marginalizadas as mulheres são, mais são afetadas. As mulheres são forçadas a restringir seu estilo de vida e se adaptar ao que resta, por necessidade. Apesar deste medo de violência e humilhação, as mulheres do mundo inteiro estão reivindicando seu direito a usufruir em plenitude as suas cidades. Em Novembro passado, mulheres se manifestaram, marchando pelas ruas de São Paulo com lanternas para chamar a atenção das autoridades para a precariedade da iluminação urbana. Homens e mulheres estão se manifestando, dançando, cantando, gritando, exigindo melhores serviços públicos que vão tornar possível sua participação em plenitude da vida das cidades. Os seus representantes públicos - prefeitos, governadores, deputados ou vereadores - estão sendo obrigados a escutar. As exigências de mudança - seja para transporte público mais seguro ou acessível, iluminação urbana, polícia mais preparada ou novas leis dirigidas especificamente à violência fora de casa ou no trabalho - tudo isso tem de ser ouvido e atendido. * Hannah (não é o seu nome verdadeiro) participou de um grupo especial que fazia parte de uma pesquisa sobre a segurança das mulheres em áreas urbanas.

Book 3, Unit 6, p. 99 Porque Eu Não Consigo Parar de Procrastinar?

Você sabe aquelas pessoas que entram cheias de confiança na sala, para fazer uma prova de álgebra sem tentar esquentar a cabeça com fórmulas de último minuto? Elas podem parecer robôs do dever de casa, mas elas existem, na realidade, e você pode se tornar uma dessas pessoas - mas primeiro precisa manter sob controle o hábito de deixar tudo para o dia seguinte. Primeiro passo: Entender que procrastinar não é ditado pela preguiça! Nós, na maioria, adiamos fazer as coisas como modo de evitar emoções negativas - desde a falta de jeito ao tédio e à ansiedade. Mas a verdade é que

você economizará toneladas de estresse se driblar aqueles sentimentos intrometidos que vêm te atrapalhar - e isso é mais fácil do que você pensa. Encontre o seu estilo de procrastinação, então tente consertá-lo… não amanhã, não quando você “estiver a fim de” , mas agora mesmo! A Abelha Atarefada Claro, você vai estudar para o teste de espanhol amanhã! Mas só depois de passear o cachorro, ligar para a Vovó, dar uma corrida, fazer um lanche, escovar os dentes. Talvez você tenha conseguido tapear a si próprio quanto a ser produtivo, mas você está simplesmente procrastinando aquela tarefa grande e aterradora! Para botar a mão na massa, experimenta dividir o que você tem de estudar em pequenos blocos (pense: memorizar 10 vocábulos…) e coloque cada um deles na sua lista de coisas a fazer. Você vai conseguir eliminar mais itens, além disso vai começar a pensar no conteúdo do teste como muitos pedaços perfeitamente manejáveis - e não um pedação só. O Que Faz Várias Coisas ao Mesmo Tempo Você é ótimo em começar a tarefa - quando se trata de abrir um livro didático e fazer alguns destaques nele ao mesmo tempo a que assiste a vídeos sobre gatos e ao mesmo tempo come uma fruta. É normal que você se sinta entediado ou com fome, mas essas atividades não devem fazer com que você se afaste do essencial da tarefa. Para ficar nos trilhos, faça com que esses “desvios” virem recompensas. Trabalhe durante 20 minutos, então assista a um video fofo sobre um gatinho que sabe dar a descarga quando vai ao banheiro. Está doido para ver de novo? Faça mais 20 minutos de pesquisa ou escreva primeiro. Quando a parte mais difícil tiver sido superada, você vai estar lendo e absorvendo o conteúdo daquele livro didático antes de você poder dizer “miau”. O que Evita Você abre a mochila e PAU! Um súbito ataque de ansiedade te acerta em cheio. Não dá nem para imaginar chegar ao fim do trabalho … então você nem começa. A parte da sua mente que entra em pânico está tendo um chilique, então o lado da mente que toma as decisões não pode nem pedir uma palavrinha. Para colocar o lado racional do cérebro de novo em funcionamento e no comando das ações, tente a meditação - que parece muito mais difícil do que de fato é. Simplesmente sente-se de olhos fechados e respire lentamente pelo nariz, depois expire pela boca. Repita dez vezes, então … vamos ao trabalho.

O Que Busca Emoções Você sabe que sempre trabalha melhor quando está “sob pressão”. Por isso porque você iria perder tempo com tarefas antes da coisa ficar preta? Aquela pressão, o coração batendo forte no peito, a sensação de tentar vencer um prazo final pode ser super emocionante até a hora de enfrentar o desastre que se segue. Para recriar o surto de adrenalina e fazê-lo funcionar de forma produtiva, institua datas-limite por partes, e continue a fazer a tarefa quando der, mesmo de forma aleatória. Você vai viajar de ônibus, da escola para casa e isso leva 25 minutos? Pegue um pedaço do trabalho e dê a si mesmo os tais 25 minutos para executar a tarefa. Quando você chegar a dois quarteirões do ponto em que vai saltar do ônibus, você estará lendo rapidinho, de forma dinâmica, para atingir a sua meta. Book 3, Unit 7, p. 116 Kafka e a Boneca: A Predominância da Perda Franz Kafka, segundo contam, encontrou uma garotinha em um parque a que ele costumava ir todos os dias, para caminhar. A menina estava chorando. Tinha perdido sua boneca e estava desolada. Kafka ofereceu-lhe ajuda para procurar a boneca e marcou com ela de se encontrarem no dia seguinte no mesmo local. Incapaz de encontrar a boneca, ele compôs uma carta, pretensamente escrita pela boneca e leu a carta à menina quando a encontrou, no dia seguinte. “Por favor não fique triste por mim, eu fui fazer uma viagem para ver o mundo. Eu escreverei a você, contando das minhas aventuras.” E esse foi o começo de muitas cartas. Quando ele e a garotinha se encontravam, ele lia para ela as cartas cuidadosamente compostas, em que ele imaginava e descrevia as aventuras da amada boneca. A garotinha ficou consolada. Quando os encontros chegaram ao fim, Kafka presenteou a menina com uma boneca. Obviamente era uma boneca diferente da original. Uma carta junto a essa boneca explicava, “as minhas viagens me mudaram…” Muitos anos mais tarde, a garota, que agora já era adulta, encontrou uma carta escondida na roupinha da boneca que Kafka lhe tinha dado. E uma notinha dizia: “tudo aquilo que você ama, um dia vai acabar perdendo, mas no fim, o amor retornará, de uma forma diferente.” Há muitas versões da história de Kafka e a boneca. Eu ouvi esta versão, que me foi passada por Tara Brach, psicóloga e professora de meditação budista em Washington, D.C.

Somente após muitas vezes de ter contado essa história, sou agora capaz de a passar adiante sem chorar. E descobri que quando eu a conto a jovens ou velhos, a pessoa a quem a conto é sempre tocada, às vezes estourando em lágrimas [..] Para mim, há duas sábias lições a tirar dessa história. A tristeza e a perda são onipresentes, mesmo para uma criança. E a forma de fazer com que essas feridas cicatrizem é entender que o amor retorna, de outra forma. […] A perda da boneca na história é devastadora para a menina. É isto que provoca Kakfa a criar as maravilhosas histórias de viagens e aventuras. Ele percebeu a profundidade da dor da criança. […] E o retorno do amor, vestindo outra roupa? Acredito que isso estava nas própriass cartas do Kafka, esse era o verdadeiro presente e o que consolou a dor da menina foi o bálsamo daquele relacionamento. Alguém, um desconhecido, teve compaixão por sua dor e escreveu para ela as encantadoras histórias das aventuras da boneca perdida. E ainda por cima, escritas por um grande artista. Como traz conforto, para nós, ter essa certeza, de que o amor sempre retorna. Cabe a nós reconhecer essa forma, com que nova roupa o amor estará vestido.

Book 3, Unit 8, p. 131 Apresentando a Pauta do Desenvolvimento Sustentável para 2030 Em 2000, 189 países do mundo inteiro reuniram-se para enfrentar as questões do futuro. E o que eles viram foi assustador. Fome endêmica. Seca. Guerras. Pragas. Pobreza. Os problemas perenes do mundo. Não só em algum lugar longínquo, mas em suas próprias metrópoles, cidades e aldeias. Os líderes desses países sabiam que as coisas não têm de ser assim. Sabiam que tinhamos alimentos suficientes para dar de comer ao mundo inteiro, mas que isso não estava sendo compartilhado devidamente. Eles sabiam que tinhamos remédios e medicamentos para combater o HIV e outras doenças, mas que eles custam caro. Sabiam que terremotos e inundações eram inevitáveis, mas que o grande número de fatalidades não era. Eles também sabiam que bilhões de pessoas no mundo inteiro compartilhavam de sua esperança de um mundo melhor. Por isso, os líderes desses países criaram um plano chamado Metas para o Desenvolvimento do Milênio (MDGs, na sigla em inglês). Este conjunto de 8 metas imaginava um futuro em que, no prazo de 15 anos, o mundo estaria livre da pobreza e da fome. Era um plano ambicioso. O Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDP) é uma das principais organizações trabalhando para que as MDGs se tornem realidade. Presente em mais de 170 países e territórios, nós financiamos projetos que ajudaram a alcançar aquelas Metas. Nós destacamos a importância dessas Metas de modo que as pessoas em todos os lugares saibam como fazer a sua parte. E atuamos como “anotadores do escore”, ajudando os países a manter controle do seu progresso.

E o progresso nestes 15 anos tem sido tremendo. A fome foi reduzida à metade. A pobreza extrema está quase reduzida à metade. Mais crianças estão indo à escola, menos crianças estão morrendo. Agora essas nações querem construir com base nos muitos sucessos dos últimos 15 anos e seguir adiante. O novo conjunto, as Metas para o Desenvolvimento Sustentável (SDGs, na sigla em inglês), visa ao fim da pobreza e da fome antes do ano 2030. Os líderes mundiais, reconhecendo a ligação entre as pessoas e o planeta, estabeleceram metas para o uso da terra, dos oceanos, e das vias navegáveis. O mundo está mais interligado agora do que estava em 2000, e está construindo um consenso quanto ao futuro que todos nós queremos. Esse futuro é quando todas as pessoas terão comida suficiente, acesso ao trabalho e quando viver com menos de 1$25 não será mais uma realidade, mas coisa do passado. A UNDP se orgulha de continuar a ser líder deste movimento global.