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LEGIÃO ESTRANGEIRA AIRSOFT TEAM MAGAZINE

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Legião Estrangeira Airsoft Team

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Legião estrangeira airsoft team magazine

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Festejámos o nosso 1ºAniversário, esperamosque seja o primeiro de muitos, rodeado de

camaradas, amigos, que nutrem pela modalidadeo mesmo carinho que nós L.E.A.T..Abraçámos este projeto de uma forma cuidada,com os pés bem assentes no terreno que pisa-mos. Fizemo-lo com a consciência que nada ia ser fácil, mas com o objetivo de trazer algo de novo ao meio. Juntos somos fortes e coesos, cada um com a sua responsabilidade, a sua função, o seu traba-

lho. Juntando a tudo isto a verdadeira amizade, e o orgulho que temos em pertencer a esta equipa.O trabalho está “ONLINE”, divulgam-se, as equi-pas os amigos, os praticantes de “ Airsoft ”, as suas ideias, opiniões, criticas.Se pudermos contribuir para mudar algo esta-mos aqui não temos ambições, simplesmente damos voz aos Team Leaders.Agradecemos a todos os nossos amigos a dis-ponibilidade que tem tido para connosco, agra-decemos em especial, aqueles que nos apoiaram

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no inicio, os S.FA.T, RECCON, A.E.O..Reitero os mesmos agradecimentos aos BRT, Brother and Arms, Esquadrão Tático, Renegados pela amizade e companheirismo. Afinal o Airsoft é isto mesmo e nada mais. Dignificar o “AIRSOFT”, com “Honra, Lealdade, Fairplay, Amizade”. É este o nosso ‘Grito’.Agradeço aos nossos Sponsors Oficiais , aos nossos patrocinadores pelo apoio dado neste ano, saímos todos a ganhar o Airsoft saiu aganhar.

Nesta edição entrevistámos o nosso 2º Cmdt Time Cop, a equipa Renegados, Falámos sobre Orientação (Azimutes, Coordenadas, Bússolas, Escalas, Escalímetros.)Mostramos Imagens do nosso 1º Aniversário.

Bem Haja a todos ….

Júlio Cajado – Stick2º Comandante, Legião Estrangeira Airsoft Team

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TimeCop 2º Comandante

Militar da Guarda Nacional Republicana | 33 anosRui Miguel dos Santos Gonçalves

LR-300arma preferida

Neste número apresentamos o nosso 2º Comandante Time Cop.

Qual a função de um 2º Comandante, numa equipa como a Legião Estrangeira Airsoft-Team?Bem para começar não me considero um 2º comandante da equipa, porque infelizmente a minha vida profissional, não me deixa colaborar tanto como queria. Mas um 2º comandante deve acima de tudo coordenar com os restantes elementos do comando, qualquer decisão que envolva a equipa, tanto a nível burocrático como na jogabilidade da modalidade ( Evolução no terreno, tática a adotar, progressão em jogo.)Contudo nada impede que elementos que não tenham função de comando, não possam contribuir para as decisões, pois também fazem parte integrante desta equipa.Sendo tu um agente de uma força de Segurança como vês a titulo pessoal , o AIRSOFT?Dada a minha profissão, infelizmente a maior parte das vezes não posso estar presente em eventos, e jogos, como tem acontecido ao longo do presente ano.Mas vejo o “Airsoft “como um desporto de lazer, convívio, companheirismo, e camaradagem.É uma forma de aliviar o stress do dia a dia, trocando umas “bb’s”, em espirito de convívio com os amigos que nem sempre podemos ver.Nas vertentes existentes dentro da modalidade quais as que gostas de jogar?Eu gosto de todas as vertentes, mas acho que o CQB me enche mais as medidas. Infelizmente existem poucos terrenos com as duas vertentes, porque ai seria ouro sobre azul.Que opinião possuis sobre a L.E.A.T.mag ?A L.E.A.T é um projeto inovador de uma equipa que tenta divulgar o “Airsoft”, bem como dar a conhecer zonas de aquisição/manutenção de armas, e equipamento.Também tem um ponto de interesse que é mostrar as equipas de “Airsoft” existentes, bem como os seus lideres, e saber as suas opiniões, neste meio que com a “troika” regrediu um pouco.Que tipos de armas gostas ou preferes usar em jogo?Posso dizer que já experimentei várias armas, desde

supressoras, assalto, e sniper, mas o que gosto mesmo é de assalto, mais concretamente M4 ou derivados dessa como é a LR 300. É uma arma fiável, de fácil manutenção, e que permite ter bons alcances.Achas o Airsoft um desporto violento?O “Airsoft” como quase todo o tipo de desporto, só é violento se os intervenientes assim o entenderem. Porque a finalidade deste desporto é apenas diversão onde um grupo de amigos tenta passar umas horas em grande convívio.O que te continua a motivar quando jogas Airsoft?O que mais me motiva é como já referi o convívio, e o aliviar do stress diário. A soberba organização de um jogo, com o máximo de realismo leva-nos a idealizar que nos encontramos em plena campanha militar é uma motivação excecional.zQue conselhos darias a um novo praticante que inicia a pratica da modalidade?Quem quer iniciar esta modalidade, deve mentalizar-se que vai usar uma arma, que apesar de não ser de fogo, pode aleijar. Deve ter consciência do que vai usar, e acima de tudo como deve usar. Ser fiel ao jogo e não aldrabar, no que concerne a imortalidades, infelizmente vê-se muito nesta modalidade. Deve pôr a diversão acima de tudo.Define Legião Estrangeira Airsoft-Team ?Legião Estrangeira Airsoft Team é uma equipa de companheirismo, de grandes operacionais, que tentam dignificar, e divulgar ao máximo esta modalidade. Tentamos ser um grupo unido pelo seu todo onde apesar de existir um Comando, todos têm direito a dar a sua opinião, e a interagir em todos os assuntos inerentes à equipa.Qual a tua opinião pessoal sobre a Lei das Armas?Sinceramente, e tendo conhecimento da lei em questão, no que concerne ao “Airsoft”, julgo que está bem aplicada. Em primeiro lugar existe pessoal que não tem a noção do termo réplica de arma, pois apesar de serem armas de “Airsoft”, são muito semelhantes ás reais, e um mero civil pode ser induzido em erro, provocando agitação social com tais semelhanças.

Divertido e ponderado

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Depois é o transporte, porque quando me iniciei nesta modalidade havia praticantes que andavam nos locais de encontro com arma no coldre, o que é uma estupidez, pois estavam inconscientemente a coagir, provocando a tal agitação social gratuita nas pessoas que por ali passavam.

O que Mudavas no Airsoft?Penso que faz falta a esta modalidade, regressar

um pouco atrás no tempo. Tenho saudades da prática deste desporto com jogos simples, e

muita troca de “pvc”.A maioria das equipas hoje em dia opta

muito pelas simulações militares, com muitos objetivos, pouca ação, e o que ainda acho mais esquisito é jogar em mato em single shot. Estamos a falar de jogar em terrenos de campo aberto, onde os obstáculos são a natureza, por isso não vejo mal em usar rajadas, é que não estamos a falar propriamente de armas reais que têm muita precisão. Por mais que uma réplica de Airsoft tenha precisão, os efeitos do vento, chuva, e outros fatores atmosféricos, têm muita

influência na sua trajetória.Agora se me falarem em jogos de “CQB”, ai sim, apenas em single, porque existe um contato de grande proximidade.

É que se querem simular isto com a realidade, então todas as equipas têm de ter apenas “ real –caps”, e munições limitadas para tal, cada um teria de gerir da melhor maneira as

munições, optando nesse caso pelo single.Um conselho para o mundo do Airsoft, deixem de inventar, porque o pessoal quer é divertir-se….

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Como surgiram os Renegados Airsoft como participantes desta modalidade?Os Renegados Airsoft surge da vontade dos seus elementos fundadores em constituirem uma equipa diferente, com uma estrutura mais flexível e estatutos menos militaristas. Por sermos todos já praticantes desta modalidade desde 2008, sabiamos perfeitamente aquilo que não queriamos que a nossa equipa fosse. Este desejo colectivo concretizou-se a 10 de Junho de 2011, com a criação dos RENEGADOS Airsoft Portugal composta pelo Cruiser, Gaijin, Hades, Agnosis , Machin, Kossack e Pinheiro. Desde então a equipa cresceu e conta actualmente com 10? Desses 3 novos elementos ....Qual é a preocupação máxima do Team- Leader dos Renegados?Garantir a boa-disposição, camaradagem e o desportivismo que nos caracteriza.Dentro do Airsoft, qual a vertente de jogo preferida?São três, Close Quarter Battle; SKIRMISH e MilSim (simulação militar) esta ultima é quase nula devido a falta de disponibilidade de elementos para jogos com duração superior a 24 horas.Qual o papel que pensam que as associações deverão tomar na evolução da modalidade?Unir esforços de modo a convergir tudo numa única federação que promova os interesses dos praticantes.Cada vez mais as equipas se associam em apoio a causas nobres, achas Importante este tipo de apoio?Claro que sim. E é tão fácil ajudar os outros, seja através de donativos ou de acçoes de voluntariado. Pequenos gestos fazem uma grande diferença e que aquilo que recebemos em troca é imensamente maior que o contributo que possamos ter dado.Infelizmente, o mundo nunca precisou tanto de solidariedade como hoje em dia. Faz parte dos valores e, principalmente do espírito da equipa dos Renegados Airsoft , contribuir de alguma forma para um mundo melhor, promovendo a consciência

CruiserRENEGADOS Airsoft Portugal_Team Leader Profissão: Segurança_Características como jogador: Furtivo, progressão e rapido_Arma Preferida: M4 e G36c_Nick: Cruiser

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de responsabilidade social dos seus elementos e de todos aqueles com que nos relacionamos.

Que conselhos darias a uma pessoa que quisesse iniciar esta modalidade?Aconselharia em primeiro lugar a

experimentar a jogar antes de começar a comprar material.Caso mantenha o desejo em praticar Airsoft, aconselharia a cumprir sempre as regras de segurança, a conhecer a

legislação em vigor, a ser federado, ouvir os conselhos dos jogadores mais experientes. Mas sobretudo, que se divirta muito, pois a prática encarrega-se do resto.A pergunta da “Praxe”, qual a tua opinião sobre a Lei das Armas em Portugal e actual legislação?No inicio era ridícula, mas tem se verificado alguma evolução e acredito que dentro de alguns anos, por exemplo a obrigatoriedade de pintar as armas seja uma coisa do passado. Mas para que seja possível apresentar uma proposta de alteração da lei é necessário uma promoção eficiente e eficaz da modalidade.Nos jogos onde participam o que é mais importante para vocês ?Manter a equipa unida tanto nos processos ofensivo/defensivo, agressividade no ataque, num ambiente de convivio saudável e divertido.

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Um azimute é uma direcção definida em graus, variando de 0º a 360º. Existem outros sistemas de medida de azimutes, tais como o milésimo e o grado, mas o mais usado pelos Escuteiros é o Grau. A direcção de 0º graus corresponde ao Norte, e au-menta no sentido directo dos ponteiros do relógio.

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Há 3 tipos de azimutes a considerar: Azimute Magnético: quando medido a partir do Nor-

te Magnético (indicado pela bússola); Azimute Geográfico: quando medido a partir do Norte Geográfico (direcção do Polo Norte) Azimute Cartográfico: quando medido a partir do Norte Carto-gráfico (direcção das linhas verti-cais das quadrículas na carta).

DETERMINAR O AZIMUTE MAGNÉTICO DE UM ALVO Querendo-se determinar o azimu-

te magnético de um alvo usando uma bússola há que, pri-meiro, alinhar a fenda de pontaria com a linha de pontaria e com o alvo. Depois deste alinhamento, espreita-se pela ocular para o

mostrador e lê-se a medida junto ao ponto de referência. Todo este processo deve ser feito sem deslocar a bússola, porque assim alteraria a medida. O polegar deve estar correcta-mente encaixado na respectiva argola, com o indicador dobrado debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada. Exemplo de um azimute de 60º

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COMO APONTAR UM AZIMUTE MAGNÉTICO Querendo apontar um azimute magnético no terreno, para se seguir um percurso nessa direcção, por exemplo, co-meça-se por rodar a bússola, constantemente nivelada, de modo a que o ponto de referência coincida com o azimute pretendido. Isto é feito mirando através da ocular para o mostrador. Uma vez que o ponto de referên-cia esteja no azimute, espreita-se pela fenda de pontaria e pela linha de pontaria, fazendo coincidir as duas, e procura-se ao longe, um ponto do terreno que possa servir de referên-cia. Caso não haja um bom ponto de referência no terreno, pode servir a vara de um Escuteiro que, entretanto, se deslocou para a frente do azimute e se colocou na sua direcção. O AZIMUTE INVERSO O Azimute Inverso é o azimute de direcção oposta. Por exemplo, o Azimute Inverso de 90º (Este) é o de 270º (Oeste). Para o calcular basta somar ou subtrair 180º ao azimute em causa, consoante este é, res-pectivamente, menor ou maior do que 180º.

COMO MARCAR UM AZIMUTE NUMA CARTA Para marcar um azimute numa carta, basta usares um transferidor. Coloca-se a base do transferidor (linha 0º - 180º) paralela às linhas verticais das quadrículas da carta e o ponto de referência sobre o ponto a partir do qual pre-

tendemos traçar o azimute. De seguida faz-se uma marca na carta mesmo junto ao ponto de graduação do transfe-ridor correspondente ao ângulo do azimute que pretende-mos traçar. Por fim, traçamos uma linha a unir o nosso ponto de parti-da e a marca do azimute.

MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA DETERMINAR A NOSSA POSIÇÃO NUMA CARTA Segue-se um exemplo de como utilizar este método. Co-meça-se por identificar, no terreno e na carta, dois pontos à vista. Neste caso escolheu-se um marco geodésico e um cruzamento, pois ambos estão à vista do observador e são facilmente identicáveis na carta através dos seus símbolos. De seguida, com a bússola determinam-se os azimutes dos dois pontos, 340º e 30º, respectivamente para o marco geodésico e para o cruzamento.

exemplo dos Cálculos para o azimute inverso

azimute operação

65º como é inferior a 180º deve-se somar 180º

65º + 180º = 245º

310º como é superior a 180º deve-se subtrair 180º

310º - 180º = 130º

exemplo para marcar um azimute de 55º a partir de uma igreja

A Igreja, a partir da qual se prentende marcar um azimute

de 55º

O transferidor alinhado com as linhas verticais das quadrículas,

e com o ponto de referência sobre a igreja

O azimute de 55º traçado a partir da Igreja e passando pela marca correspondente

aos 55º graus

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Conhecidos os azimu-tes, passamos a calcu-lar os azimutes inversos respectivos: 160º é o azimute inverso de 340º e 210º o de 30º. Na carta, e com o auxí-lio de um transferidor, traçam-se os azimutes inversos a partir de cada um dos pontos (160º para o marco ge-odésico e 210º para o cruzamento). O ponto onde as linhas dos dois azimutes inversos se cruzam corresponde à nos-sa localização.

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MÉTODO DA TRIANGULAÇÃO PARA IDENTIFICAR UM PONTO DO TERRENO NA CARTA Este método permite-nos, com bastante precisão, identificar um determinado ponto do terreno à nossa frente na carta. O seguinte exemplo usa a mesma localização que o anterior. Desta vez, pretende-se loca-lizar na carta o ponto onde está o Totem de Patrulha.

A BÚSSOLA MODO DE SEGURAR NUMA BÚSSOLA Ao usares a bússola, deves sempre colocá-la o mais na horizontal possível. Se fizeres leituras com a bússola inclinada esta-rás a cometer erros. O polegar deve estar correctamente encaixa-do na respectiva argola, com o indicador dobra-do debaixo da bússola, suportando-a numa posição nivelada.

DISTÂNCIAS MÍNIMAS DE UTILIZAÇÃO DA BÚSSOLA Nunca se devem fazer leituras com a bússola perto de ob-jectos metálicos ou de circuitos eléctricos. Assim, podes ver no quadro abaixo exemplos de objectos e respectivas distâncias que deves respeitar quando quiseres fazer uma leitura da tua bússola. OBJECTOS DE DISTÂNCIA Linhas de alta tensão 60 m Carro 10 m

Camião 20 m Machado 1,5 mFios telefónicos 10 m Tacho 1 mArame farpado 10 m

AFERIR O PASSO O Praticante de Airsoft , deve conhecer processos de de-terminar as distancias no decurso de una viagem. O passo é provavelmente o método mais comum de medir uma dis-tancia. As distancias medidas a passo, são aproximadas, mas com a prática os valores respectivos são suficiente-mente exactos para os fins desejados. É indispensável que todos aqueles que tenham que fazer navegação estimada,

graduar o seu passo, isto é, determinam o comprimento médio do passo e ganham experiência na sua utilização.

COMPRIMENTO DO PASSO O comprimento do passo médio determina-se da seguinte forma:

medir várias vezes a passo uma determinada distância

calcular o número médio de passas que cobrem essa distância

dividir a distância medida pelo número médio de passos para obter como resultado o comprimento do passo mé-dio (normalmente cerca de 75 cm)

Quando se mede a passo uma distância no terreno há va-rias factores que podem afectar o comprimento do passo, tendo-se neste caso que ajustar as circunstâncias o seu valor médio

MEDIÇÕES A PASSO Há duas preocupações que se devem ter em atenção nas medições a passo, pois a experiência. mostrou que essas

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medições ocasionaram a maioria dos erros nas navega-ções estimadas. Há tendência pana exagerar a distancia, pelo que, deve-mos precaver-nos contra isso; As distâncias na carta são sempre horizontais, facto esse a ter sempre em atenção. Ao caminhar, o Practicante de Air-soft deve alargar ou encurtar o passo de modo a compen-sar os factores de alteração da passada, acima descritas. Se assim não fizer, a posição implantada fica aquém ou além da posição verdadeira, dependendo do comprimento dos lanços na subida ou na descida.

FACTORES QUE INFLUENCIAM A PASSADA: DECLIVES - a passada alarga ou encurta, conforme se desce ou sobe. VENTO - o vento alarga ou encurta o passo, conforme sopra de trás ou da frente. NATUREZA DO TERRENO - a areia, o cascalho, o lodo e outros materiais semelhantes

tendem a encurta o passo. CONDIÇÕES METEOROLóGICAS - a neve, a chuva e o gelo também encurtam o passo. VESTUáRIO - roupa pesada encurta a passada, o tipo de calçado in-fluencia também o comprimento da passada. RESISTêNCIA FÍSICA - a fadiga provoca o encurtamento da passada.

CONTAGEM DE PASSOS E SEU REGISTO Deve ser usado um programa de contagem de passos que não se preste a enganos. Normalmente os passos conta-dos às centenas e o número destas pode ser anotado de diversas maneiras:

Tomando nota num livro de registo

Colocando elementos de referencia num bloco vazio, tais com um pau de fósforo, uma pedra ou ainda um nó que se dá num cordel, por cada 100 passos

Utilizando um contador manual mecânico ou um pedó-metro

AFERIÇÃO DO PASSO A aferição do passo consiste em determinar aproximada-mente o valor numérico do passo em metros. A aferição do passo pela contagem dos passos numa de-terminada distância plana.Ex: Considere-se uma distância de 100 metros

Fazer quatro percursos e determinar o número de passos em cada um deles: 1º 124 passos 2º 125 passos 3º 126 passos 4º 125 passos

Somar os passos de cada percurso: 124 + 125 + 126 + 125 = 500 passos Determinar a média dos passos por percurso: 500 / 4 = 125 passos Determinar o valor do passo: 100 metros / 125 passos = 0,80 metros Portanto o valor do passo é aproximadamente igual a 80 cm.

CáLCULO DE UMA DISTÂNCIA A PASSO Para determinar o valor de uma distância que foi medida a passo basta multiplicar o valor do comprimento do passo pelo número de passes obtidos na distancia percorrida. Ex: Considerando que:

O valor do passo aferido é 0,8 metros O n.º de passos na distância percorrida é de 650 passos A distância percorrida terá o valor de: 0,8 x 650 = 520 metros

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DA CARTAS SINAIS CONVENCIONAIS Todas as cartas apresentam, em legenda, os sinais con-vencionais nelas utilizadas. Embora em sucessivas edições se encontrem algumas diferenças, tanto nas cores como na forma dos sinais. Estas são representadas pelas seguintes cores:

Em cor castanha ou sépida: As construções, servindo de pontos trigonométricosAs cotas e as curvas de nível

Em cor azul: Os acidentes relacionados com agua: poços, chafarizes, linhas de água, lagos, rios, etc. Os acidentes relacionados com a electricidade, linhas de alta tensão, postos de transformação, etc.

Em cor verde: Os acidentes relativos à vegetação

Em cor vermelha: As estradas

Em cor preta: De uma forma geral, os restantes acidentes

FOLHAS Cada folha da carta 1/25000 abrange uma área de 10x16 Km, sendo a menor direcção à direcção da meridiana. As folhas apresentam, de uma maneira geral:

NA MARGEM SUPERIOR à DIREITA:

Escala de Tangentes com as graduações em graus, 0º, 6º a 12º. Este gráfico serve para marcar a direcção do Norte Magnético corrigido da variação anual da declina-ção. Para isso une-se o ponto P, situado no limite inferior da folha, com a graduação da escala correspondente ao valor obtido.

Nome da folha (região abrangida), número da folha e números das folhas das cartas 1/50000 e1/250000, nas quais se enquadra o terreno representado.

Pela figura acima podemos então saber: - Que se trata da folha de ELVAS (Povoação principal da região representada), cujo número de série é 414. - Que a área representada está incluída nas folhas: N.º 6, da carta 1/250000, N.º 37, da carta 1/100000, N.º 37IV, da carta 1/50000 - A indicação NE, a seguir à designação 31IV da carta 1/50000 significa que a folha 414 corresponde ao quadran-

te NE daquela carta. - Ao meio: designação da carta e organismo produtor:

MEDIR DISTANCIAS LINHA RECTA Para determinar com a escala gráfica a distância em linha recta entre dois pontos na carta, procede-se da seguinte forma: - Colocar a margem recta de uma folha de papel sobre a carta por forma a que a margem una os dois pontos mar-cados - Traçar duas referências na margem da folha de papel correspondentes aos pontos A e B da carta

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um papel e colocar essa referência no ponto C, a partir do qual a linha vai ser medida. Alinhar a margem do papel ao longo de um troço recto e riscar no papel e na carta a extremidade desse troço. Conservar estes traços coincidentes e rodar a tira de papel

até ficar de novo coin-cidentes e com um novo traço recto da estrada Repetir as duas ope-rações anteriores até atingir o ponto D. Colocar a tira de pa-pel sobre a escala da carta por forma a que

a última referência coincida com uma divisão de 1000 me-tros e a primeira fique sobre o talão da escala.

DETERMINAR AS COORDENADAS DE UM PONTO REGRAS DE REFERENCIAÇÃO A referenciação dum ponto da quadrícula UTM faz-se de acordo com as seguintes regras: No caso mais completo, a referencia indicada por um gru-po de letras e algarismos que indicam: - O fuso - A zona - O quadrado de 100 Km de lado pertencente à zona em que se situa a referencia - As coordenadas rectangulares da quadrícula UTM - parte numérica de referenciação - com a precisão desejada.

A designação duma referência é escrita por meio de uma expressão contínua sem espaços, parênteses, vírgulas ou pontos.

Deste modo temos: 29 - Designa o fuso onde está localizado o ponto (Portugal está localizado neste fuso) 29S - Designa a zona dentro do fuso 29 (Parte sul de Por-tugal) 29SND - Indica o quadrado de 100 Km de lado dentro da zona S do fuso 29 29SND56 - Indica que, dentro do quadrado ND, o ponto está a 50 Km da meridiana e a 60 Km da perpendicular (Precisão da dezena de Km) 29SND5056 - Indica que, dentro do quadrado ND, o pon-to esta a 50 Km da meridiana e a 65 Km da perpendicular (precisão de 1 Km) 29SND505566 - Precisão de 100 metros 29SND50505660 - Precisão de 10 metros

Quando não haja confusão por esse facto, pode-se omitir a designação do fuso e da zona. As medições para utilização

Colocar a tira de papel sobre a escala gráfica de forma a que uma referência coincida com a divisão de mil metros da escala e outra fique sobre o talão da escala que está dividido de 1000 em 100 metros;

Proceder à leitura distancia, na escala, entre as referências traçadas no papel correspondentes aos pontos A e B da carta

LINHAS CURVAS Para medir a distância ao longo de uma estrada sinuosa, rio ou qualquer outra linha curva, utiliza-se também a mar-gem recta de uma folha de papel, do seguinte modo: Fazer um traço (referência) próximo duma extremidade de

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das coordenadas UTM vêm indicadas na margem da carta determinação das coordenadas dum ponto.

ESCALAS A escala de uma carta, e o quociente entre una distancia medida na carta e a correspondente distancia horizontal medida no terreno. As escalas podem ser numéricas ou gráficas: · Escalas numéricas: Distancia na carta · Escalas numéricas: Distância horizontal no terreno

(1/25000, 1/50000, 1/250000) Assim na escala 1/25000 1 cm na carta são 250 metros no terreno, na escala 1/50000 1 cm na carta são 500 metros no terreno e por último, na escala 1/250000 1 cm na carta são 2500 metros no terreno.

ESQUADRO DE COORDENADAS (Determinação de coordenadas) Trata-se de um objecto muito útil à orientação e à navega-ção no terreno. Como o nome indica aplica-se para a leitu-ra de coordenadas. Baseia-se no princípio cartesiano do referencial ortonoma-do em que as coordenadas se apresentam sob a forma de um par (X, Y). Por exemplo, o sistema de coordenadas U. T. M. : (XXXXX, YYYYY). Nesta sequência de números, do par (X, Y), a posição de cada um indica a ordem de grandeza da localização: Quilómetro (dois dígitos), Hectómetro, De-câmetro e Metro. É usado da seguinte forma: Exemplo: Quais são as coordenadas de ∆ CÃO ?

Localiza-se na Carta Topográfica (1:25.000; 1:50.000; etc.) o quadrado da quadrícula correspondente ao Quilómetro (XXxxx, YYyyy): 59___ 10___.

Fazem-se então as leituras. Azimute Distância Exemplo: A partir da coordenada 29SMD 9070 7740 Az 086° dist: 2400m

· 1º Passo: identificar o ponto · 2º Passo: traçar o AZ 086 · 3º Passo: calcular distância 2400 · 4º Passo: marcar o ponto para onde vão

Nota: o ponto inicial pode ser dado em coor-denada ou ser dado um nome como por exem-plo a partir da capela da quinta nova ……

Triangulação de azimutes Exemplo: a partir dos pontos A Capela casal mota AZ 233° B Fonte do Salgado AZ 072° C KM 40 Estrada Nacional nº 242 AZ 262°

- 1º Passo: Marcar ponto A Traçar azimute 233 - 2º Passo Marcar ponto B Traçar azimute 072° - 3º Passo Marcar ponto C Traçar azimute 262°

No local onde os 3 azimutes se tocam será o ponto para onde tem que se dirigir

Intercepção de distâncias Exemplo: a partir dos pontos A capela casal mota dist. 1900 B fonte do Salgado DIST. 1000 C KM 40 Estrada Nacional nº 242 DIST.1500

1º passo: Marcar ponto A com um compasso ou linha Tra-çar distância 2000 m = 8cm 2º Passo: Marcar ponto B com um compasso ou linha Tra-çar distância 1000 m = 4 cm 3º Passo: Marcar ponto C com um compasso ou linha Tra-çar distância 1900 m = 7,6cm

No local onde as 3 Distâncias se tocarem será o ponto para onde tem que se dirigir.

   

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Organizamos há mais de uma década com rigor e profissionalismo os mais variados tipo de eventos

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A Legião Estrangeira Airsoft -Team, agradece a todos os amigos que estiveram presentes na nossa festa de aniversário. A melhor prenda que recebemos foi sem dúvida, a vossa amizade, e companhia... O evento decorreu na Falagueira, onde em acção de beneficência decorreu um espetáculo musical com o artista Vasco Fernandes, para os idosos da freguesia. Obrigado a todos por partilharem este dia e nos acompanharem nesta nossa caminhada sempre disponíveis para nos apoiar. Queremos agradecer em especial às equipas S.F.A.T, RECCON, A.E.O, BRT, BROTHERS IN ARMS, à loja BORDA&CIA, e a todos os amigos que se lembraram através de telemóvel e redes sociais.

Uma vez mais obrigado a todos pela vossa amizade.AbraçoLegião Estrangeira Airsoft-Team.

so far, so good... So What!?

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