Lec 000552008

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Prefeitura de Contagem

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  • LEI COMPLEMENTAR n 055, de 23 de dezembro de 2008Institui o Cdigo de Obras do Municpio de Contagem e d outras providncias.

    A CMARA MUNICIPAL DE CONTAGEM APROVA e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

    CAPTULO IDAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 1 Esta Lei Complementar estabelece as normas e as condies para execuo de toda e qualquer construo, modificao ou demolio de edificaes em todo o territrio do Municpio de Contagem, assim como para o licenciamento das mesmas. 1 Os parmetros tcnicos estabelecidos nesta Lei Complementar buscam assegurar s edificaes e instalaes condies mnimas de segurana, conforto ambiental, higiene e salubridade, bem como condies adequadas de acessibilidade s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida.2 Todas as edificaes devero atender, alm das prescries desta Lei Complementar, s disposies da Lei de Parcelamento, Ocupao e Uso do Solo (LPOUS) e demais normas urbansticas pertinentes.3 Para efeito de aplicao desta Lei Complementar, sero adotados os conceitos do glossrio constante do Anexo I desta Lei Complementar.

    CAPTULO IIDAS RESPONSABILIDADES

    Seo IDo Poder Executivo

    Art. 2 So responsabilidades do Poder Executivo aprovar projetos, licenciar e fiscalizar a execuo de obras, certificar a aprovao de projeto arquitetnico, a concluso da obra e a demolio de construes, bem como aplicar as penalidades cabveis, visando ao cumprimento da legislao vigente.

    Seo IIDo Proprietrio

    Art. 3 So deveres do proprietrio do imvel:I - garantir a observncia de toda a legislao vigente;II - providenciar para que os projetos e as obras no imvel de sua propriedade estejam devidamente licenciadas e sejam executadas por profissional habilitado;III - promover a manuteno das condies de estabilidade, segurana e salubridade do imvel, de modo a evitar danos a terceiros;IV - dar o suporte necessrio s vistorias e fiscalizaes das obras por parte dos agentes municipais, permitindo-lhes o livre acesso ao canteiro de obras e apresentando a documentao tcnica sempre que solicitada.

  • Seo IIIDos Responsveis Tcnicos

    Art. 4 So considerados aptos a projetar, construir, orientar e responsabilizar-se tecnicamente por edificaes os profissionais legalmente habilitados para o exerccio dessas atividades, bem como as empresas por eles constitudas, que aqui so denominados responsveis tcnicos.1 No ser exigido responsvel tcnico para pequenas obras, desde que tambm o dispense o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.2 Considera-se pequena obra aquela relativa construo de unidade residencial isolada, unifamiliar, de padro popular com rea construda total de at 70,00m (setenta metros quadrados).3 Caber ao proprietrio o cumprimento de todas as exigncias regulamentares relativas pequena obra, inclusive aquelas atribudas ao responsvel tcnico.

    Art. 5 So deveres dos responsveis tcnicos, nos limites das respectivas competncias:I - elaborar os projetos de acordo com a legislao vigente;II - executar a obra de acordo com o projeto aprovado pelo Poder Executivo e com a legislao vigente;III - atender s convocaes dos rgos competentes do Poder Executivo, dentro dos prazos estipulados em regulamento;IV - cumprir todas as diretrizes e exigncias tcnicas determinadas pelos rgos competentes municipais, estaduais e federais;V - adotar medidas de segurana para resguardar a integridade das redes de infra-estrutura urbana e das propriedades pblicas e privadas;VI - assumir a responsabilidade por dano resultante de falha tcnica na execuo da obra, dentro do prazo legal de sua responsabilidade tcnica.

    Art. 6 Cabe aos autores dos projetos de arquitetura e engenharia toda a responsabilidade tcnica e civil pelos projetos por eles elaborados, inclusive pelos projetos complementares.1 A autoria de projeto poder ser assumida por dois ou mais profissionais, que sero solidariamente responsveis.2 Os projetos complementares (hidrulico, eltrico, estrutural, de telefonia, dentre outros) no sero aprovados pelo Poder Poder Executivo, respondendo por eles os seus respectivos responsveis tcnicos.

    Art. 7 A responsabilidade do responsvel tcnico da obra perante o Poder Executivo comea na data de incio da construo.1 facultada a substituio ou a transferncia da responsabilidade tcnica da obra para outro profissional que esteja devidamente habilitado e atenda s exigncias desta Lei Complementar.2 A substituio prevista no 1 deste artigo ser condicionada ausncia de infraes cometidas na execuo da obra.

  • CAPTULO IIIDO LICENCIAMENTO

    Seo IDas Disposies Gerais

    Art. 8 A execuo das obras pblicas ou privadas de terraplenagem, construo, demolio, reconstruo, modificao e acrscimo de edificaes est condicionada obteno de licena outorgada pelo Poder Executivo, precedida da aprovao dos respectivos projetos e do pagamento das taxas pertinentes.1 Esto sujeitos ao licenciamento os projetos e obras de:I - construo, inclusive de marquises;II - demolio;III - reconstruo;IV - movimentao de terra e entulho;V - supresso de vegetao. 2 Podero ser dispensadas da aprovao de projeto e do licenciamento as seguintes obras:I - construo de muros no alinhamento, exceto muro de arrimo;II - instalao de canteiro e barraco de obras licenciadas;III - modificaes internas s unidades residenciais, desde que no resultem em alterao de rea (acrscimo ou decrscimo);IV - reparos que no impliquem alterao dos compartimentos, dos vos de iluminao e ventilao e da rea construda.V - limpeza, pintura e revestimento interno e externo de edificaes, exceto nos casos de edificao ou conjunto de edificaes protegidos pela legislao do patrimnio histrico e ambiental;VI - reparos e substituies em instalaes prediais (hidrulicas, eltricas, telefonia, entre outras);VII - instalao de grades de proteo;VIII - servios de manuteno de passeios;IX - construo de abrigos para animais domsticos em unidades residenciais com rea mxima construda de 15,00m (quinze metros quadrados);X - escadas e rampas descobertas sobre terreno natural;XI - impermeabilizao de lajes.3 Em casos especiais, a critrio do rgo competente do Poder Executivo, poder ser exigido processo de licenciamento nas situaes previstas no 2 deste artigo.4 A dispensa da aprovao do projeto no desobriga o interessado do cumprimento das normas pertinentes nem da responsabilidade penal e civil perante terceiros.

    Seo IIDa Aprovao do Projeto e da Concesso do Alvar de Construo

    Art. 9 Os autos do processo de aprovao do projeto sero constitudos pelo projeto arquitetnico e projetos complementares, quando for o caso, bem como pela documentao definida em regulamento e pela guia comprovando o recolhimento das taxas devidas.

  • Art. 10 O projeto arquitetnico dever ser constitudo dos seguintes elementos:I - Planta de situao cotada, na escala mnima de 1: 500, com exata indicao das divisas do terreno, do limite das construes projetadas ou j existentes, da orientao, da posio do terreno em relao aos logradouros pblicos e esquina mais prxima;II - Perfis longitudinais e transversais do terreno, na escala mnima de 1:200;III - Planta cotada de cada pavimento da edificao e de suas dependncias, na escala mnima de 1: 50;IV - Elevao das fachadas voltadas para logradouros pblicos, na escala mnima de 1: 50, com indicao do greide da rua e do tipo de fechamento do terreno no alinhamento; V - Cortes longitudinais e transversais cotados da edificao e de suas dependncias na escala mnima de 1:50;VI - Diagrama de cobertura, na escala mnima de 1:100.1 Alm dos elementos grficos citados neste artigo, o projeto dever observar todos os parmetros para representao de projetos definidos pela Associao Brasileira de Normas Tcnicas ABNT e pela regulamentao desta Lei Complementar.2 A critrio do rgo competente, podero ser exigidas outras peas grficas alm das citadas neste artigo.3 Sempre que julgar conveniente, poder o Poder Executivo exigir especificao tcnica, relativa aos clculos dos elementos essenciais da construo e dos materiais que nela devam ser empregados.4 Eventuais divergncias entre as dimenses do lote constante da planta de aprovao do parcelamento e o levantamento topogrfico do terreno devero ser consideradas, nos termos do regulamento.

    Art. 11 A aprovao de projetos arquitetnicos de residncias unifamiliares, independentemente da rea edificada, ser feita de forma simplificada, na qual:I o exame do projeto pelo rgo competente do Poder Executivo limitar-se- verificao da documentao exigida e do cumprimento dos parmetros de ocupao do solo estabelecidos pela LPOUS;II o responsvel tcnico se responsabilizar pela integral observncia da legislao vigente no projeto aprovado;III ser exigida toda a documentao prevista nesta Lei Complementar e em seu regulamento. Pargrafo nico. As edificaes destinadas ao uso residencial unifamiliar, cuja rea construda total seja menor ou igual a 70,00m (setenta metros quadrados), ficam isentas de pagamento das taxas de licenciamento e sujeitas a processo diferenciado de licenciamento, conforme dispuser o regulamento.

    Art. 12 A aprovao do projeto no implica o reconhecimento da propriedade do imvel, nem a regularidade do uso da edificao.

    Art. 13 Aprovado o projeto, a licena de construo ser concedida mediante a expedio de um Alvar de Construo.Pargrafo nico. Para os casos de aprovao de edificao existente, ser expedida Certido de Conformidade de Edificao Existente.

    Art. 14 Qualquer alterao no projeto aprovado s ser aceita pelo rgo competente do Poder Executivo mediante aprovao de outro projeto.

  • Art. 15 Os demais procedimentos e os prazos para aprovao de projetos, emisso de alvars e certides sero definidos em regulamento.

    CAPTULO IVDO FECHAMENTO DE LOTES E TERRENOS

    Art. 16 Os proprietrios de terrenos situados em logradouros pavimentados e dotados de meio-fio devero fech-los nas divisas, mant-los limpos, drenados e capinados, bem como guarnec-los de passeio.1 O fechamento ter altura mnima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros), salvo os casos previstos no 3 deste artigo, e altura mxima de 3,00 m (trs metros), devendo respeitar o greide do logradouro no alinhamento e a altura mxima na divisa definida pela LPOUS para as divisas laterais e de fundo.2 Para os terrenos edificados ou ocupados, facultativo o fechamento no alinhamento, de acordo com o projeto aprovado, salvo casos especficos em que o fechamento impedido por lei.3 No caso de haver fechamento no alinhamento de terreno edificado ou ocupado, no se aplica a altura mnima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros) prevista no 1 deste artigo.4 Para os terrenos vagos, facultativo o fechamento nas divisas laterais e de fundo.5 No fechamento de qualquer terreno no alinhamento com testada superior a 36,00m (trinta e seis metros), devero ser utilizados materiais que garantam permeabilidade visual em, no mnimo, 20% (vinte por cento) do comprimento do fechamento, no podendo a parte totalmente vedada ter comprimento superior a 36,00m (trinta e seis metros). 6 O material a ser usado no fechamento do terreno dever ser capaz de impedir o carreamento de material para logradouro pblico, sendo vedada a utilizao de formas de fechamento que causem danos ou incmodos aos transeuntes. 7 Na concordncia dos cruzamentos dos alinhamentos dos logradouros pblicos, dever ser previsto canto chanfrado mnimo de 2,50 m (dois metros e cinqenta centmetros), normal bissetriz do ngulo formado pelo prolongamento dos alinhamentos, salvo se tal concordncia tiver sido fixada de forma diversa pelo Poder Executivo.8 Entende-se por drenado o terreno em condies de escoamento natural de guas pluviais, preservadas as eventuais nascentes e cursos dgua existentes.

    CAPTULO VDAS OBRAS

    Seo IDo Incio, Da Execuo e Da Concluso das Obras

    Art. 17 Nenhuma obra poder ser iniciada no Municpio sem que sejam atendidas, cumulativamente, as seguintes condies:I - o proprietrio esteja de posse do Alvar de Construo fornecido pelo rgo competente do Poder Executivo;II - o responsvel tcnico pela obra tenha enviado ao setor responsvel do rgo competente do Poder Executivo, com a antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas, a respectiva comunicao de incio de obra;III - seja instalada, em posio visvel a partir do logradouro pblico, placa de identificao da obra e de seus respectivos responsveis tcnicos que atenda padronizao definida na regulamentao desta Lei Complementar.

  • Art. 18 Para incio e concluso da obra sero concedidos os seguintes prazos, contados sempre a partir da data da aprovao do projeto:

    rea Incio Conclusoat 1.000 m2 6 meses 18 mesesde 1.001 at 2.000 m2 8 meses 24 mesesde 2.001 at 3.000 m2 10 meses 30 mesesacima de 3.000 m2 12 meses 36 meses

    1 Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se obra iniciada aquela que tiver suas fundaes concludas.2 Decorrido o prazo fixado para incio de obra sem que a mesma tenha sido iniciada, ou findo o prazo de concluso sem que tenha sido concluda, a continuidade da obra ser condicionada revalidao do Alvar de Construo.3 Decorrido o prazo de 24 meses sem que a obra tenha sido iniciada, o Alvar de Construo ser cassado e a aprovao do projeto tornar-se- sem efeito.4 O proprietrio poder obter autorizao para paralisao temporria da obra, com suspenso da contagem dos prazos estabelecidos neste artigo, desde que a justificativa da solicitao seja avaliada como procedente pelo rgo competente do Poder Executivo.

    Art. 19 As obras devero ser executadas de acordo com o projeto aprovado, nos seus elementos geomtricos essenciais.1 Consideram-se elementos geomtricos essenciais na construo das edificaes:I - a altura da edificao / nmero de pavimentos;II - os ps-direitos;III - a espessura das paredes;IV - as dimenses dos pavimentos e compartimentos;V - as reas dos pavimentos e compartimentos;VI - as dimenses das reas e passagens;VII - a posio das paredes externas, respeitados os parmetros definidos pela LPOUS;VIII - a rea e forma da cobertura;IX - a posio e as dimenses dos vos das fachadas e as dimenses dos demais vos;X - as dimenses das salincias;XI - as linhas e detalhes da fachada.2 Sero admitidas alteraes em obra licenciada, sem que seja necessrio alterar o projeto, desde que:I no haja modificao de qualquer dos elementos geomtricos essenciais;II sejam respeitadas as disposies da legislao urbanstica, e III as alteraes sejam comunicadas por escrito ao rgo competente do Poder Executivo.3 O Alvar de Construo e o projeto aprovado devero estar acessveis Fiscalizao Municipal no local da obra, durante sua execuo.

    Art. 20 Estando a obra concluda, poder ser requerida a concesso de Baixa da construo e Habite-se junto ao rgo competente do Poder Executivo.

  • Pargrafo nico. Consideram-se concludas as obras que atendam cumulativamente as seguintes condies:I estejam com as paredes erguidas, a cobertura concluda e as esquadrias instaladas;II - tenham instalaes hidrossanitrias, eltricas e outras instalaes executadas, bem como passeios pblicos e fechamento dos terrenos, conforme exigncias tcnicas da legislao em vigor;III - apresentem condies mnimas de habitabilidade, salubridade e segurana, a serem definidas no regulamento desta Lei Complementar;IV - estejam com todas as unidades devidamente numeradas de acordo com o projeto aprovado;V - tenham rvores plantadas no passeio, conforme disposto nesta Lei Complementar.VI - tenham os muros de divisa e o passeio concludos.

    Art. 21 A Certido de Baixa e Habite-se ser concedida aps a apresentao da documentao pertinente e da constatao, mediante vistoria fiscal, de que a obra foi executada conforme o projeto aprovado e est de acordo com as exigncias da legislao vigente.

    Art. 22 Poder ser concedida a Baixa parcial da construo inacabada em que houver partes em condies de serem ocupadas, desde que estas partes, cumulativamente:I - se constituam em unidades autnomas ou pavimentos de funcionamento independente, com acesso acabado;II - preencham todas as condies de utilizao; III - ofeream condies de segurana e salubridade nos termos da legislao vigente.

    Seo IIDo Alinhamento e Nivelamento

    Art. 23 Para incio de construo em terreno no qual ainda no se edificou, dever o interessado estar de posse das notas de alinhamento e nivelamento fornecidas pelo rgo competente do Poder Executivo. Pargrafo nico. Tratando-se de construo em lote j edificado, situado em logradouro no sujeito a modificao altimtrica, sero dispensadas as notas de nivelamento.

    Art. 24 Antes que qualquer construo atinja a altura de 1,00m (um metro), o responsvel tcnico pela execuo da obra dever solicitar ao rgo competente do Poder Executivo que proceda a verificao do alinhamento e nivelamento, dentro do prazo definido em regulamento.Pargrafo nico. Quando se tratar de estrutura de concreto armado, o pedido de verificao de alinhamento ser feito antes de concretadas as colunas do primeiro pavimento.

    Seo IIIDo Canteiro de Obras

    Art. 25 O canteiro de obras, suas instalaes e equipamentos, bem como os servios preparatrios e complementares respeitaro o direito de vizinhana e ao disposto nas Normas Tcnicas Brasileiras, nesta Lei Complementar e nas demais normas aplicveis.

  • Art. 26 Durante a execuo de obra, reforma ou demolio, o responsvel tcnico, visando proteo de pedestres ou de edificaes vizinhas, dever instalar dispositivos de segurana, tais como tapumes, andaimes e telas de proteo, conforme critrios definidos nesta Lei Complementar, na legislao especfica sobre a segurana do trabalho e outras legislaes pertinentes.1 O tapume poder ocupar, no mximo, 50% (cinquenta por cento) da largura do passeio.2 Os equipamentos e materiais empregados na obra e os entulhos devero ficar dentro do tapume.3 A obra dever ser dotada de proteo em todas as faces livres para segurana dos operrios, transeuntes e vizinhana.

    Art. 27 Aps a retirada dos tapumes e andaimes, dever ser feita completa e geral limpeza do logradouro pblico defronte obra, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar da data do trmino das obras. Pargrafo nico. Devero ser feitos pelo responsvel tcnico da obra os reparos dos estragos causados via pblica.

    Seo IVDo Movimento de Terras, Entulho e Material Orgnico

    Art. 28 A execuo de terraplenagem, movimentao de entulho e material orgnico obedecer ao direito de vizinhana, s Normas Tcnicas Brasileiras, legislao ambiental, ao disposto nesta Lei Complementar e demais normas aplicveis. 1 O movimento de terra e/ou entulho depende de prvia autorizao do Poder Executivo e dever ser executado por profissional habilitado, que responder civilmente perante terceiros.2 Em caso de bota-fora, a terra ou o entulho devero ser transportados para locais adequados.

    Art. 29 Na execuo do movimento de terra, entulho e material orgnico ser obrigatrio:I - adotar medidas tcnicas de segurana necessrias preservao da estabilidade e integridade das edificaes existentes no terreno e no seu entorno, das propriedades vizinhas e da rea pblica;II - apresentar projeto de terraplanagem elaborado por profissional habilitado, acompanhado da respectiva Anotao de Responsabilidade Tcnica - ART.Pargrafo nico. O responsvel tcnico pela obra e o proprietrio sero responsveis por possveis danos causados s propriedades vizinhas ou a terceiros.

    Art. 30 Ser obrigatria a construo de muretas de conteno:I nas divisas de terrenos localizados em encosta com declividade superior a 20% que possam ser afetadas por deslizamento de terra;II - nas divisas de terrenos localizados em encosta com declividade inferior a 20%, nos quais seja observada movimentao de terra associada a processo erosivo;III - nas divisas das edificaes, terrenos ou lotes que tenham taludes de escavao;Pargrafo nico. As dimenses da mureta devem variar de acordo com a situao do local e ser definidas em projeto por profissional habilitado.

  • Seo VDas Demolies

    Art. 31 A demolio de qualquer construo, excetuados os muros de fechamento at 3,00m (trs metros) de altura, dever ser executada mediante licena do Poder Executivo e pagamento da respectiva taxa de licenciamento.Pargrafo nico. Tratando-se de edificao com mais de 2 (dois) pavimentos ou de qualquer construo que tenha mais de 8,00m (oito metros) de altura, a demolio dever ser efetuada sob a responsabilidade de profissional habilitado.

    Art. 32 A demolio da edificao no alinhamento no poder ser feita sem a vedao da frente correspondente fachada principal, exceto no caso de perigo iminente.

    CAPTULO VIDAS EDIFICAES

    Seo IDas Disposies Gerais

    Art. 33 Considera-se rea construda toda rea coberta de uma edificao.Pargrafo nico. No so consideradas cobertas as seguintes reas:I - rea sob beiral at 1,20m (um metro e vinte centmetros) e sob marquise em balano;II - reas abertas sob prgulas;III - reas de projeo de jardineiras at a profundidade de 0,30m (trinta centmetros).

    Seo IIDos Elementos Construtivos e dos Materiais de Construo

    Art. 34 Todos os elementos construtivos e materiais utilizados nas obras obedecero s normas e ndices tcnicos relativos resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e condicionamento acstico, resistncia estrutural e impermeabilidade, conforme as normas da ABNT e demais normas aplicveis.1 O Poder Executivo poder impedir o emprego de qualquer material que no satisfaa s condies do caput deste artigo e, conseqentemente, exigir o seu exame por profissional habilitado.2 Assim que tiverem sua qualidade tcnica e exeqibilidade comprovadas por rgo tcnico e de pesquisa responsvel por sua certificao, as novas tecnologias sero aceitas pelo setor competente do Poder Executivo, respeitada a legislao pertinente.

    Art. 35 Sem prvio saneamento do solo, nenhum edifcio poder ser construdo sobre terreno:I - mido ou pantanoso;II - que tenha servido de depsito de lixo;III - misturado com humo ou substncias orgnicas.

  • 1 A correo do problema de umidade nos terrenos deve ser objeto de aes definidas em projeto tcnico adequado, desenvolvido por profissional habilitado, que considere o contexto hidrogeolgico local.2 Ser exigido o estudo da natureza do subsolo para as fundaes de edificaes que se localizem em terreno de m qualidade, sob o ponto de vista geolgico, ou localizado nas reas definidas por legislao municipal especfica como reas de risco geolgico, o qual dever ser efetuado por profissionais especializados habilitados pelo CREA.

    Art. 36 As estruturas de fundao ou outras devero ficar inteiramente dentro dos limites do lote ou terreno.Pargrafo nico. As estruturas a que se refere o caput deste artigo sero executadas de modo a garantir a segurana das pessoas e das edificaes vizinhas, bem como evitar danos infra-estrutura urbana.

    Art. 37 A edificao acima dos alicerces ficar separada do solo, em toda a superfcie, por uma camada isolante de concreto de 0,10m (dez centmetros) de espessura.

    Art. 38 O terreno, em torno das edificaes e junto s paredes, ser revestido, numa faixa de 0,50m (cinquenta centmetros) de largura mnima, com material impermevel e resistente, formando a calada.

    Art. 39 As paredes externas dos edifcios, bem como as paredes internas que dividem as unidades autnomas, devero ter a espessura mnima de 0,15m (quinze centmetros) quando construdas de alvenaria de tijolos.1 O limite de espessura definido neste artigo poder ser reduzido, quando forem empregados materiais de natureza especial dotados de condutibilidade calorfica e sonora, higroscopicidade e resistncia equivalentes s que so obtidas com alvenaria de tijolos.2 A comprovao da equivalncia exigida no 1 deste artigo somente poder ser feita por atestado de ensaio realizado em laboratrio oficial.

    Art. 40 As estruturas e paredes edificadas nas divisas do lote devero ser devidamente acabadas e pintadas em ambos os lados.

    Art. 41 As coberturas de qualquer natureza, em edificaes construdas no alinhamento ou nas divisas, devero ser feitas de modo a impedir o despejo de guas pluviais nos terrenos vizinhos e logradouros pblicos, devendo ser canalizadas e ter seus condutores ligados a sarjetas ou sistemas de esgotamento de guas pluviais.1 Na cobertura das edificaes, devero ser empregados materiais impermeveis, de reduzida condutibilidade calorfica, incombustveis e capazes de resistir ao dos agentes atmosfricos.2 A cobertura das edificaes a serem construdas ou reconstrudas dever ser convenientemente impermeabilizada, quando constituda por laje de concreto, e em todos os outros casos em que o material empregado no seja, pela sua prpria natureza, considerado impermevel.3 No caso de edificaes construdas na divisa, as calhas de gua pluvial no podero se apoiar nos muros de divisa.

  • Seo IIIDos Compartimentos

    Subseo IDa Classificao

    Art. 42 Para os efeitos desta Lei Complementar, o destino dos compartimentos ser considerado pela sua designao no projeto, e, principalmente, pela sua finalidade lgica, decorrente da disposio em planta.

    Art. 43 Os compartimentos so classificados em:I - compartimentos de permanncia prolongada (diurna ou noturna);II - compartimentos de utilizao transitria;III - compartimentos de utilizao especial.1 So compartimentos de permanncia prolongada: dormitrio, refeitrio, copa, cozinha, sala de estar, sala de jantar, sala de msica, salo de jogos, quarto de costura, loja, armazm, escritrio, arquivo pblico, consultrio, sala de espera, estdio e outros de destino semelhante.2 So compartimentos de utilizao transitria: vestbulo, hall, circulao, caixa de escada, rea de servio, rouparia, despensa, instalao sanitria, banheiro, depsito, rea de estacionamento e outros de destino semelhante.3 So compartimentos de utilizao especial aqueles que, pela sua finalidade, dispensem abertura para o exterior: cmara escura, frigorfico, adega, armrio e outros de natureza especial.

    Subseo IIDas Condies Gerais dos Compartimentos

    Art. 44 As condies gerais dos compartimentos de permanncia prolongada ou transitria esto definidas nos Anexos II, III, IV e V desta Lei Complementar.

    Art. 45 Alm das condies previstas nos Anexos II, III, IV e V desta Lei Complementar, os compartimentos de permanncia prolongada devero ainda:I - oferecer forma tal que contenha, em plano horizontal, um crculo de um metro de raio, em qualquer posio, entre as paredes opostas ou concorrentes;II - ter as paredes concorrentes, quando elas formarem um ngulo de 60 (sessenta graus) ou menor, concordadas por uma terceira de comprimento mnimo de 0,60m (sessenta centmetros).1 A parte do compartimento que no satisfizer ao inciso I deste artigo no ser computada para perfazer a rea mnima exigida.2 Quando o compartimento contiver escada ou seu vazio correspondente, as dimenses mnimas definidas no inciso I deste artigo devero ser respeitadas em pelo menos uma das dimenses do compartimento, excluindo destas dimenses a escada.3 Nos casos de cozinha e dormitrio de servio, o raio mnimo do crculo a que se refere o inciso I do caput deste artigo de 90cm (noventa centmetros) (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

  • Art. 46 Nenhum compartimento poder ser subdividido com prejuzo das reas mnimas estabelecidas nesta Lei Complementar.

    Seo IVDa Iluminao e Ventilao

    Art. 47 Todo compartimento, independentemente da destinao, dever ter, em plano vertical, pelo menos um vo aberto diretamente para o logradouro pblico, ou para uma rea, ressalvados os casos previstos nesta Lei Complementar.1 Todo compartimento dever, nas aberturas referidas no caput deste artigo, ser dotado de dispositivos prprios para assegurar a circulao de ar.2 As disposies deste artigo podero sofrer alterao quando se tratar de compartimentos de utilizao especial como adegas, cmaras escuras, cmaras frigorficas, ou outro compartimento que pela natureza da atividade nele desenvolvida no deva ter ventilao ou iluminao diretas.3 Quando for utilizada iluminao zenital, devero ser obedecidas as reas mnimas de ventilao e iluminao estabelecidas nesta Lei Complementar.4 Nas reas de estacionamento localizadas em subsolo podero ser admitidas iluminao artificial e ventilao atravs de fosso cujo dimensionamento dever ser calculado na proporo mnima de 1/10 (um dcimo) da rea do referido subsolo.

    Art. 48 O total das reas dos vos voltados para o exterior ser expresso pela frao da superfcie do compartimento em projeo horizontal, de acordo com o disposto nos Anexos II, III e IV desta Lei Complementar, considerando-se:I - 1/6 (um sexto) da rea do piso, para compartimentos de permanncia prolongada;II - 1/8 (um oitavo) da rea do piso, para compartimentos de permanncia transitria.1 A porta poder ser considerada como vo de iluminao e ventilao desde que a mesma garanta a iluminao e tenha dispositivo que permita a ventilao.2 Nenhum vo ser considerado suficiente para iluminar e ventilar pontos dos compartimentos que dele distem mais de duas vezes o valor do p-direito, quando o mesmo vo abrir para rea fechada, e duas vezes e meia esse valor, nos demais casos, conforme demonstrado nas Figuras 1 a 5, do Anexo VI, desta Lei Complementar.3 Quando os vos estiverem sob a cobertura de alpendres ou varandas, esses compartimentos devero permitir, em plano horizontal, a inscrio de um crculo cujo dimetro seja igual distncia do vo ao limite oposto da cobertura, distncia essa que no poder ser superior a 3,0m (trs metros).

    Art. 49 Dever ser garantida a verga mxima de 1/6 (um sexto) do p-direito para o vo ou conjunto de vos que atendam a rea mnima de ventilao e iluminao exigida, nos termos desta Lei Complementar.

    Art. 50 Em casos de construes destinadas a fins especiais, ser permitida a adoo de dispositivos adequados para a iluminao e ventilao artificiais.

    Art. 51 As reas, para efeito de iluminao e ventilao, so classificadas, quanto sua funo, em reas principais e reas secundrias e, quanto sua configurao, em reas abertas e reas fechadas.1 rea principal aquela que se destina a iluminar e ventilar compartimentos de permanncia prolongada.

  • 2 rea secundria aquela que se destina a iluminar e ventilar compartimentos de permanncia transitria.3 rea aberta (Aa) aquela que tem pelo menos uma face no delimitada por muro, parede ou divisa do terreno, como pode ser observado nas Figuras 6 e 7,do Anexo VI, desta Lei Complementar.4 Nas edificaes de uso residencial unifamiliar, sero tambm consideradas reas abertas aquelas delimitadas por varandas e garagens que no sejam fechadas por qualquer elemento construtivo, conforme demonstra a Figura 8, do Anexo VI, desta Lei Complementar.5 rea fechada (Af) aquela que tem todas as faces delimitadas por muro, parede ou divisa do terreno, como demonstrado nas Figuras 9, 10 e 11, do Anexo VI desta Lei Complementar.5 rea fechada (Af) aquela que tem todas as faces delimitadas por muro de divisa ou parede, como demonstrado nas Figuras 9, 10 e 11, do Anexo VI desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n77)6 O disposto no 4 deste artigo aplica-se s edificaes, independentemente do uso a que se destinam (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 52 As reas para efeito de iluminao e ventilao devero atender s condies definidas no Anexo VII, desta Lei Complementar. Pargrafo nico. O vo de iluminao e ventilao poder ser voltado para fosso, o qual ser considerado como rea fechada descoberta.

    Art. 53 Dentro das dimenses mnimas de uma rea de iluminao e ventilao no poder haver salincias, nem balanos de mais de 0,30m (trinta centmetros) ou beiral com balano maior que 0,75m (setenta e cinco centmetros)Pargrafo nico. A extenso da salincia ou balano no pode exceder a metade da dimenso do lado correspondente.

    Seo VDas Edificaes de Uso Residencial

    Art. 54 As edificaes destinadas ao uso residencial tero necessariamente, em cada unidade residencial, ambientes para estar, repouso, preparo de alimentos e higiene. 1 Consideram-se ambientes de higiene a instalao sanitria e a rea de servio.2 Cada unidade residencial ter pelo menos uma instalao sanitria em comunicao direta com o interior da habitao, vedada sua abertura para o ambiente de preparo de alimentos.3 Ser admitido conjugar em um mesmo espao todos os ambientes citados no caput deste artigo, excetuadas as instalaes sanitrias, desde que esse espao conjugado tenha, cumulativamente:I - rea total mnima 20,00 m (vinte metros quadrados);II - forma que permita, em seu piso, a inscrio de um crculo de dimetro mnimo de 2,40 m (dois metros e quarenta centmetros);III - ponto de gua e esgoto no ambiente de preparo de alimentos.4 Na conjugao de ambientes distinta da prevista no 3 deste artigo, a rea total mnima ser a somatria das reas mnimas de cada ambiente, observados os valores constantes do Anexo II, desta Lei Complementar.

  • Art. 55 Os compartimentos ou ambientes das edificaes unifamiliares obedecero aos seguintes parmetros mnimos:I - p-direito:a) 2,40 m (dois metros e quarenta centmetros), para compartimentos de permanncia transitria;b) 2,60 m (dois metros e sessenta centmetros), para compartimentos de permanncia prolongada;II - ser dotado de pelo menos um vo de ventilao e iluminao nos termos definidos nos artigos 48 e 49 desta Lei Complementar;III - largura dos vos de acesso externos: 0,80 m (oitenta centmetros);IV - dimenses mnimas lineares de compartimentos:a) 1,20 m (um metro e vinte centmetros), para compartimentos de permanncia transitria, exceto os compartimentos destinados circulao e acesso de pessoas, onde ser admitida a largura de 0,80m (oitenta centmetros), e as reas de servio, nas quais a dimenso mnima poder ser 1,00m (um metro);b) 2,00 m (dois metros), para compartimentos de permanncia prolongada, exceto cozinhas onde ser admitida a largura mnima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros).

    Art. 56 As edificaes para uso residencial multifamiliar devero atender s condies estabelecidas no art. 54 e nos Anexos II, III, V e VII, desta Lei Complementar.

    Art. 57 Para as habitaes de interesse social, a serem construdas conforme as diretrizes da Poltica Municipal de Habitao, devero ser atendidas as condies estabelecidas em legislao especfica.

    Seo VIDas Edificaes de Uso No Residencial

    Art. 58 As edificaes destinadas ao uso no residencial devero atender s exigncias deste Cdigo, especialmente aquelas referidas nos Anexos III, IV, V e VII desta Lei Complementar.

    Art. 59 As edificaes destinadas a usos no residenciais devero dispor de:I - no mnimo, uma instalao sanitria para cada unidade autnoma ou a cada 100,00m (cem metros quadrados) de rea construda;II - instalaes sanitrias destinadas ao pblico em cada pavimento, na proporo de uma para cada sexo a cada grupo de dez unidades autnomas.Pargrafo nico As instalaes sanitrias destinadas ao pblico devero atender ao previsto nos Anexos IV e V, desta Lei Complementar e demais normas aplicveis e, quando derem acesso a compartimentos destinados a trabalho, refeitrio ou consumo de alimentos, sero providas de antecmara ou anteparo.

    Art. 60 As edificaes destinadas a usos especficos, como servios de educao e sade, devero obedecer, alm das prescries desta Lei Complementar, s demais normas aplicveis municipais, estaduais e federais.

    Art. 61 As lojas devero atender aos parmetros definidos nos Anexos IV e V, desta Lei Complementar.Pargrafo nico. As sobrelojas devero comunicar-se com as lojas por meio de escada interna.

  • Seo VIIDos Acessos e da Circulao Horizontal e Vertical

    Art. 62 As circulaes horizontais e verticais das edificaes so classificadas como de uso privativo quando destinados a unidades autnomas, e como coletivas, quando destinados ao uso pblico ou coletivo.Pargrafo nico. Os parmetros mnimos de dimensionamento das reas de circulao referidas no caput deste artigo esto fixados nos Anexos II, III, IV e V, desta Lei Complementar.

    Art. 63 As escadas devero observar as seguintes exigncias:I - a largura mnima ser de 0,80m (oitenta centmetros) teis para escadas de uso privativo nas residncias unifamiliares, para unidade autnoma das edificaes residenciais multifamiliares ou de edificaes de uso no residencial;II - a largura mnima ser de 1,20m (um metro e vinte centmetros) para as escadas de uso comum das edificaes residenciais multifamiliares e das edificaes de uso no residencial;III - nas edificaes destinadas ao uso residencial multifamiliar ou ao uso no residencial, as escadas de uso comum devero ter a iluminao e a ventilao mnimas exigidas segundo os Anexos II, III e IV, dessa Lei Complementar, excetuadas as escadas de incndio, regulamentadas por legislao especfica do Corpo de Bombeiros; IV - a altura dos degraus no dever ser superior a 0,18 m (dezoito centmetros) e o piso no dever ter menos de 0,27 m (vinte e sete centmetros);V - a soma da largura do piso com o dobro da altura do degrau dever ser menor que 0,64m (sessenta e quatro centmetros) e maior que 0,62m (sessenta e dois centmetros), ressalvadas as normas de segurana para as escadas coletivas e as situaes de edificaes especiais regulamentadas por legislao especfica;VI - as escadas em caracol devero ter pelo menos 1,40m (um metro e quarenta centmetros) de dimetro, em projeo horizontal da escada, e cada degrau em leque ter, no mnimo, 0,30m (trinta centmetros) na parte mais larga do respectivo piso;VII - nas edificaes de trs ou mais pavimentos, no ser permitido o emprego exclusivo de escadas em caracol ou em leque;VIII - obrigatrio patamar intermedirio, com o comprimento mnimo de 0,80m (oitenta centmetros) em escadas privativas e de 1,20m (um metro e vinte centmetros) em escadas coletivas, sempre que houver mudana de direo ou quando o desnvel a vencer for superior a 3,00m (trs metros);IX - os pisos devem ser antiderrapantes e no podem apresentar ressaltos em sua superfcie;X - todas as escadas que se elevarem a mais de 1,00m (um metro) de altura devero ser guarnecidas de guarda-corpo e corrimo, ressalvadas as normas de segurana para as escadas coletivas e as situaes de edificaes especiais regulamentadas por legislao especfica.

    Art. 64 As escadas e rampas de pedestres sero guarnecidas por corrimo:I - em um dos lados, quando a largura for inferior ou igual a 1,20m (um metro e vinte centmetros);II - em ambos os lados quando a largura for superior a 1,20m (um metro e vinte centmetros) e inferior a 4,00m (quatro metros);III - lateral e duplo intermedirio, quando a largura for igual ou superior a 4,00m (quatro metros).Pargrafo nico. Os corrimos das escadas e rampas devero ser contnuos, sem interrupo nos patamares, prolongando-se pelo menos 0,30m (trinta centmetros) do incio e do trmino da escada ou rampa.

  • Art. 65 obrigatria a instalao de elevadores ou escadas rolantes quando a circulao vertical atingir um desnvel superior a 8,80m (oito metros e oitenta centmetros). Art. 65 obrigatria a instalao de elevadores ou escadas rolantes quando o desnvel entre a entrada da edificao e a entrada de qualquer unidade for superior a 8,80m (oito metros e oitenta centmetros). (Redao dada pela Lei Complementar n77)1 So considerados elevadores ou aparelhos de transporte quaisquer equipamentos destinados ao deslocamento vertical realizado mecanicamente. 2 Para as edificaes que se enquadrem no disposto neste artigo, o nmero de elevadores, bem como o dimensionamento do espao reservado para instalao dos mesmos, ser definido pelo clculo de trfego desenvolvido por empresa habilitada, o qual ser exigido para a aprovao do projeto arquitetnico.3 Sem prejuzo do disposto no caput deste artigo, ser obrigatria a instalao de elevador, sempre que houver desnvel superior a 8,80m (oito metros e oitenta centmetros) entre a garagem e a unidade autnoma a ela vinculada.

    Art. 66 Para as edificaes indicadas no Anexo V, desta Lei Complementar, nas quais o deslocamento vertical seja menor ou igual a 8,80m (oito metros e oitenta centmetros), ser obrigatria a previso de fosso para futura instalao de elevador.Pargrafo nico. O dimensionamento do fosso referido no caput deste artigo ser baseado em clculo de trfego de elevador, desenvolvido por empresa habilitada, devendo ser garantido espao para instalao de elevador com cabine mnima de 1,10m x 1,40m (um metro e dez centmetros por um metro e quarenta centmetros).

    Art. 67 Os elevadores obrigatrios devero servir a todos os pavimentos da edificao.1 O pavimento mais elevado poder no ser servido de elevador, quando for constitudo de compartimentos que, por sua disposio, possam ser utilizados como dependncias de uma habitao situada no pavimento imediatamente inferior, ou quando aqueles compartimentos forem destinados a depsitos, quarto de empregados, ou pequena residncia destinada a porteiro ou zelador da edificao.2 O acesso casa de mquinas dos elevadores ser feito, obrigatoriamente, por circulao de uso comum da edificao.

    Art. 68 Os elevadores no podero constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos das edificaes, devendo coexistir com escadas ou rampas, na forma estabelecida por esta Lei Complementar e outras normas aplicveis.

    Art. 69 O hall e a circulao localizados em frente porta dos elevadores devero, em qualquer pavimento, obedecer s dimenses mnimas previstas nos Anexos III e V, desta Lei Complementar.1 Todo elemento construtivo localizado em frente porta de um elevador dever distar deste, no mnimo:I - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) nas edificaes de uso residencial;II - 2,00m (dois metros) nas edificaes de uso no residencial.2 Para efeito de aplicao do 1 deste artigo, ser considerada a menor distncia, tomada perpendicularmente, da porta do elevador ao elemento construtivo oposto.

  • Art. 70 Em todas as edificaes residenciais multifamiliares e nas de uso no residencial, ser obrigatria a comunicao entre o hall social e o hall de servio, interligando as circulaes verticais constitudas de escadas e elevadores sociais e de servios.

    Seo VIIIDos Parmetros de Acessibilidade

    Art. 71 Todas as edificaes devero garantir condies de acessibilidade s pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, atendendo ao disposto nesta Lei Complementar, especialmente em seu Anexo V, e nas demais normas aplicveis.Pargrafo nico. Os compartimentos destinados realizao de espetculo, conferncia, aula e atividades de natureza similar devero dispor de espao reservado para usurio de cadeira de rodas e de assentos especficos reservados para pessoas com mobilidade reduzida, com grave deficincia auditiva, visual ou mental, sinalizados e prximos circulao de emergncia, na proporo de 5% (cinco por cento) do total de lugares.

    Seo IXDas Fachadas

    Art. 72 As fachadas das edificaes podero:I - ter salincias, quando estas:a) formarem molduras ou motivos arquitetnicos e no constiturem rea de piso;b) no ultrapassarem, em suas projees no plano horizontal, o limite de 0,60 m (sessenta centmetros);c) estiverem situadas altura de 2,60 m (dois metros e sessenta centmetros) acima de qualquer ponto do piso imediatamente abaixo;II - ter vitrines, quando estas:a) no causarem prejuzo para a ventilao e iluminao prescritas nesta Lei Complementar;b) respeitarem as dimenses mnimas para as circulaes definidas nesta Lei Complementar e no prejudicarem o acesso s edificaes.III - ter marquises, quando estas:a) tiverem altura mnima de 3,50 m (trs metros e cinquenta centmetros) em relao ao passeio;b) forem executadas em material durvel e incombustvel e dotadas de calhas e condutores para gua pluvial;c) forem em balano e no contiverem pilares de sustentao, grades, peitoris ou guarda-corpos;d) no excedam metade da largura dos passeios e fiquem, em qualquer caso, sujeitas ao balano mximo de 3,00m (trs metros);e) forem compostas por tantos segmentos horizontais quantos forem convenientes, quando construdas em logradouro de grande declividade; f) no prejudicarem a arborizao e a iluminao pblica, nem ocultarem placas de nomenclatura dos logradouros;g) no deitarem gua sobre os passeios.Pargrafo nico Nenhum elemento de fachada de que dispe este artigo poder avanar sobre o passeio, salvo quando o avano for permitido em legislao especfica.

  • Art. 73 O proprietrio manter em bom estado de conservao as fachadas da edificao, bem como o fechamento nas divisas. Pargrafo nico. A depredao por terceiro ou a ocorrncia de acidente no dispensa o cumprimento do disposto neste artigo.

    Art. 74 Nos terrenos em declive, as estruturas da edificao que gerem espaos no utilizados devero ser devidamente vedadas ou ajardinadas, de modo a no comprometer a paisagem urbana.

    Seo XDas Instalaes e Equipamentos

    Art. 75 Todo equipamento mecnico dever ser instalado de forma que no transmita rudos, vibraes e temperaturas em nveis superiores queles previstos nos regulamentos oficiais pertinentes e no causem incmodos para os proprietrios e usurios da prpria edificao e dos imveis vizinhos, bem como aos usurios dos logradouros pblicos.

    Art. 76 Os projetos de edificaes devero apresentar condies de preveno contra incndio, conforme determinam as leis especficas de segurana e de combate a incndio e as normas da ABNT, devidamente aprovadas junto ao Corpo de Bombeiros.

    Seo XIDas guas Pluviais

    Art. 77 O terreno dever ser preparado para permitir o escoamento das guas pluviais, que sero canalizadas por baixo dos passeios, at as sarjetas, no sendo permitidas aberturas nos muros.1 Nos lotes em declive, as guas pluviais podero extravasar para os lotes a jusante, quando no for possvel seu encaminhamento para as ruas, por baixo dos passeios.2 Os edifcios construdos sobre as divisas dos terrenos devero possuir sistema de captao suficiente para evitar deitar gua sobre o terreno adjacente.

    Seo XIIDos Passeios

    Art. 78 A construo e a manuteno dos passeios so de responsabilidade do proprietrio do imvel e sero obrigatrias nos logradouros dotados de pavimentao e meio-fio, devendo atender s seguintes exigncias:I - manter a declividade longitudinal paralela ao greide do logradouro lindeiro ao terreno;II - prever uma declividade transversal entre 1% (um por cento) e 3% (trs por cento), em direo ao meio fio;III - prever a altura de 0,20m (vinte centmetros) para o meio-fio em relao sarjeta;IV - garantir uma faixa pavimentada livre e desempedida de no mnimo 1,20m (um metro e vinte centmetros) de largura, destinada ao trnsito de pedestres;V - garantir a continuidade com os passeios de lotes vizinhos, no que se refere ao nivelamento e tambm faixa pavimentada de que trata o Inciso IV deste artigo;

  • VI - prever os rebaixos para acessibilidade de pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, nos passeios de terrenos de esquina e em frente faixa de travessia de pedestres, quando houver, conforme norma aplicvel.1 Para passeios com declividade igual ou superior a 14% (quatorze por cento) e menor ou igual a 25% (vinte e cinco por cento) poder ser admitida a construo de degrau na faixa pavimentada de que trata o inciso IV, do caput deste artigo. 2 Para passeios com declividade superior a 25% (vinte e cinco por cento), a construo de degrau ser obrigatria.3 Os degraus, quando admitidos ou obrigatrios, devero atender s seguintes condies:I - espelho com altura mxima de 0,18m (dezoito centmetros);II - piso mnimo de 0,28m (vinte e oito centmetros);III - existncia de patamares a cada 20 degraus, no mximo;IV - uniformidade das dimenses dos degraus.4 A construo dos degraus dever ser autorizada pelo rgo responsvel do Poder Executivo, aps vistoria tcnica da obra.

    Art. 79 Os passeios sero pavimentados com material impermevel, antiderrapante, resistente e capaz de garantir uma superfcie contnua, sem ressalto ou depresso.1 vedado o uso de mosaico do tipo portugus em passeios que se localizem em logradouro com declividade superior a 10% (dez por cento).2 vedado o uso de pedra polida, marmorite, cermica lisa e cimento liso para pavimentao de qualquer passeio.3 Em situaes especiais, o rgo competente do Poder Executivo poder definir o tipo de pavimentao de passeio considerado mais conveniente para o logradouro pblico.

    Art. 80 Ficam estabelecidos os seguintes critrios para implantao de faixa de terreno permevel vegetada nos passeios:I Para passeios com largura igual ou superior a 2,10m (dois metros e dez centmetros) a faixa obrigatria, com largura mnima de 0,30m (trinta centmetros);II Para passeios com largura superior a 1,20m (um metro e vinte centmetros) e inferior a 2,10 m (dois metros e dez centmetros) a faixa opcional;III Para passeios com largura igual ou inferior a 1,20m (um metro e vinte centmetros) a faixa impedida.Pargrafo nico. A faixa permevel vegetada de que trata este artigo dever localizarse junto ao alinhamento, s podendo ser interrompida nos acessos ao terreno.

    Art. 81 obrigatrio o plantio de rvores nos passeios, na proporo de uma rvore para cada 10,00m (dez metros) de passeio, obedecendo aos parmetros do Anexo VIII, desta Lei Complementar.1 A localizao da arborizao dever tambm obedecer s seguintes distncias:I - mnimo de 10,00 m (dez metros) da rvore mais prxima, situada no mesmo passeio;II - mnimo de 5,00m (cinco metros) de esquinas;III - mnimo de 2,00m (dois metros) de postes;IV - mnimo de 1,00m (um metro) de entrada de garagem;

  • V - mnimo de 0,60 m (sessenta centmetros) de tubulaes subterrneas;VI - 0,30 m (trinta centmetros) do meio-fio.2 Fica o proprietrio desobrigado a plantar rvore no passeio, caso verifique a impossibilidade do cumprimento das distncias estabelecidas neste artigo.3 O rgo competente do Poder Executivo orientar o proprietrio quanto s espcies a serem plantadas.

    Art. 82 O rebaixamento do meio-fio para acesso de veculos, exceto os acessos em postos de servio e abastecimento de veculos, dever atender s seguintes condies:I - no poder exceder 1/3 (um tero) da largura do passeio at o mximo de 0,50m (cinqenta centmetros) no sentido da largura do passeio e ter a extenso mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) e mxima de 5,00m (cinco metros);II - a distncia mnima entre dois rebaixamentos para acesso, em um mesmo lote, ser de 4,50m (quatro metros e cinquenta centmetros);III - o eixo da rampa de acesso de veculos dever situar-se a uma distncia mnima de 6,50m (seis metros e cinquenta centmetros) da interseo dos alinhamentos.1 Os acessos de veculos em postos de abastecimento de combustveis podero ter parmetros diferenciados daqueles definidos neste artigo, desde que atendam as normas especficas do rgo ou entidade municipal responsvel pelo trnsito, bem como legislao especfica para esse tipo de atividade.2 Na construo de acesso de veculos podero ser admitidos parmetros diferentes dos definidos neste artigo, desde que seja apresentado projeto especfico aprovado pelo rgo municipal responsvel pelo trnsito.

    Seo XIIIEstabilidade, Segurana e Salubridade da Edificao

    Art. 83 Verificada a inexistncia de condies de estabilidade, segurana ou salubridade de uma edificao ser o proprietrio ou possuidor intimado a promover as medidas necessrias soluo da irregularidade.

    Art. 84 No caso de a edificao irregular apresentar perigo de runa ou contaminao, o imvel ser interditado parcial ou totalmente e, se necessrio, o seu entorno, dando-se cincia aos proprietrios e ocupantes dos imveis envolvidos.1 No sendo atendida a intimao o proprietrio ou possuidor ser autuado e os servios, quando imprescindveis estabilidade da edificao, podero ser executados de imediato pela Prefeitura Municipal de Contagem, e cobrados do proprietrio, com atualizao monetria, multas, honorrios, sem prejuzo da aplicao das sanes cabveis.2 O atendimento da intimao no desobriga o proprietrio ou possuidor do cumprimento das formalidades necessrias regularizao da obra ou servio, sob pena da aplicao das sanes cabveis.3 O no cumprimento da intimao para a regularizao necessria ou interdio implicar a responsabilidade exclusiva do intimado, eximindo-se a Prefeitura Municipal de Contagem, de responsabilidade pelos danos decorrentes de possvel sinistro.

    Art. 85 O proprietrio ou possuidor de imvel que apresente perigo de runa, independentemente de intimao e assistido por profissional habilitado, poder dar incio imediato obra de emergncia, comunicando por escrito Prefeitura Municipal de Contagem, justificando e informando a natureza dos servios a serem executados.

    1 Comunicada a execuo dos servios, a Prefeitura Municipal de Contagem verificar a necessidade de execuo das obras emergenciais.

  • 2 Excetuam-se do estabelecido no caput deste artigo os imveis tombados, indicados para preservao ou em processo de tombamento, os quais devero obter autorizao do rgo competente antes de qualquer reforma.

    CAPTULO VIIDA NUMERAO

    Art. 86 Todas as edificaes existentes ou que vierem a ser construdas sero obrigatoriamente numeradas de acordo com as disposies deste Captulo.1 obrigatria a colocao de placa de numerao com o nmero designado pelo Poder Executivo.2 A placa dever ser colocada em lugar visvel, no muro do alinhamento, na fachada ou em outro local entre o muro de alinhamento e a fachada, no podendo ser colocada em ponto que fique a mais de 2,50m de altura (dois metros e meio) acima do nvel da soleira da entrada e a uma distncia maior que 10,00m (dez metros) do alinhamento.3 Quando existir mais de uma unidade autnoma no interior do mesmo terreno, ou se tratar de casas geminadas, cada unidade dever receber numerao prpria, referenciada numerao da entrada do terreno.4 Quando a edificao ou terreno, alm da sua entrada principal, tiver entrada por outro logradouro, o proprietrio poder requerer a numerao suplementar.5 A numerao das novas edificaes e das respectivas habitaes ser designada por ocasio do licenciamento da construo, quando tambm ser paga a taxa de numerao.6 A numerao dos terrenos vagos far-se- por requerimento do proprietrio.7 O Poder Executivo poder proceder reviso da numerao nos logradouros cujos imveis no estejam numerados de acordo com o disposto neste artigo, bem como dos que apresentarem erros na numerao.

    Art. 87 A numerao das edificaes atender aos seguintes critrios:I - o nmero de cada edificao corresponder distncia em metros, medida sobre o eixo do logradouro pblico, desde o incio da via at o meio da soleira do porto ou porta principal da edificao;II - a numerao ser feita com nmeros pares direita e mpares esquerda do eixo da via pblica;III - para efeito de estabelecimento do ponto inicial a que se refere o inciso I deste artigo obedecer-se- ao seguinte sistema de orientao: a) as vias pblicas cujos eixos se colocarem, sensivelmente, nas direes norte-sul ou leste-oeste, sero orientadas, respectivamente, do norte para o sul e de leste para oeste; b) as vias pblicas que se colocarem em direo distinta das acima mencionadas sero orientadas do quadrante noroeste para o quadrante sudeste e do quadrante nordeste para o quadrante sudoeste.

    1 Entende-se por eixo do logradouro a linha equidistante dos alinhamentos deste, em todos os seus pontos.2 Quando a distncia em metros, de que trata este artigo, no for o nmero inteiro, adotar-se- o inteiro imediatamente superior.

    CAPTULO VIIIDAS INFRAES E PENALIDADES

    Seo IDisposies Preliminares

    (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

  • Art. 88 A ao ou a omisso que resultem em inobservncia s regras desta Lei Complementar constituem infrao, a qual caber penalidade, considerando o grau de comprometimento segurana, ao meio ambiente, paisagem urbana, ao patrimnio, ao trnsito e ao interesse pblico.

    Art. 89 considerado infrator e incorrer nas penas previstas neste Cdigo:I - o proprietrio;II - o possuidor do imvel a qualquer ttulo;III - o autor do projeto com habilitao regular ou no;IV - o responsvel pela construo.1 Poder ser aplicada penalidade a mais de um infrator quando for verificada a co-responsabilidade pelo cometimento de infrao prevista nesta Lei Complementar.2 Responder solidariamente com o infrator quem, de qualquer modo, concorrer para a prtica da infrao ou dela se beneficiar. 3 Sem prejuzo da aplicao das sanes administrativas previstas, o Poder Executivo poder apresentar denncia ao CREA, em caso de demonstrao de incapacidade tcnica ou idoneidade moral do profissional infrator.

    Art. 90 O cometimento de infrao implicar a aplicao das seguintes penalidades: I - multa; II - embargo de obra; III - cassao do documento de licenciamento; IV - interdio da edificao; V - demolio. Art. 90 O cometimento de infrao implicar aplicao das seguintes penalidades:I multa;II embargo da obra;III interdio da obra ou instalao;IV apreenso de mquinas e equipamentos;V cassao do documento de licenciamento;VI demolio. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)1 As penalidades e o valor das multas correspondentes a cada infrao esto estabelecidos no Anexo IX, desta Lei Complementar.2 Antes da aplicao da primeira penalidade, dever ser feita uma advertncia ao infrator atravs de uma notificao, que implicar a obrigatoriedade de o infrator sanar a irregularidade dentro do prazo fixado em regulamento. 3 A aplicao da penalidade prevista no caput deste artigo no isenta o infrator da obrigao de reparar o dano resultante da infrao. 4 Quando o infrator praticar, simultaneamente, duas ou mais infraes, ser-lhe-o aplicadas, cumulativamente, as penalidades pertinentes. 5 As penalidades que, na tabela do Anexo IX desta Lei Complementar, estiverem indicadas na mesma linha sero aplicadas simultaneamente. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

  • 6 A penalidade constante da tabela do Anexo IX desta Lei Complementar no se aplicar ao RT co-responsvel pelo cometimento da infrao correspondente. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)7 No caso de co-responsabilidade do RT, o Poder Executivo poder encaminhar denncia aos rgos responsveis pela aplicao da legislao que disciplina o exerccio profissional, para que tomem as providncias cabveis. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)8 A aplicao das penalidades previstas neste captulo no prejudica:I o reconhecimento e conseqente sano de infraes legislao federal, estadual e municipal;II a adoo de medidas judiciais cabveis. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 90-A Os prazos estabelecidos nesta Lei Complementar sero computados em dias corridos, no se interrompendo nos feriados e nos dias em que o rgo competente comumente no funcionar. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)1 Salvo disposio em contrrio, computar-se-o os prazos excluindo o dia do comeo e incluindo o do vencimento. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 Ser prorrogado o prazo at o primeiro dia til, se o vencimento cair em feriado ou em dia em que, extraordinariamente, no houver expediente no rgo competente, no horrio regular. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 90-B Persistindo a irregularidade depois de decorrido o prazo para sua correo, extingue-se, independentemente de declarao da autoridade competente, o direito do infrator evitar a penalidade, salvo se provar que no realizou a correo por justa causa. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)1 Reputa-se justa causa o evento imprevisto, alheio vontade do infrator, e que o impediu de praticar a correo. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 Verificada a justa causa, o titular do setor a que estiver afeta a fiscalizao restituir o prazo ao infrator. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 91 A multa ser aplicada quando o infrator no sanar a irregularidade dentro do prazo fixado na notificao. (Revogado pela Lei Complementar n 77)1 Em caso de reincidncia, a multa ser aplicada, multiplicando-se o nmero de incidncias e calculada sobre os valores previstos no Anexo IX, desta Lei Complementar. (Revogado pela Lei Complementar n 77)2 Para os fins desta Lei Complementar, considera-se reincidncia o cometimento, na mesma obra, da mesma infrao, pela qual foi aplicada penalidade, dentro do prazo de 12 (doze) meses, contados da ltima autuao pela mesma infrao. (Revogado pela Lei Complementar n 77)3 Os valores de multa sero reajustados anualmente nos mesmos termos da legislao especfica em vigor. (Revogado pela Lei Complementar n 77)4 O prazo para pagamento da multa ser fixado pelo regulamento desta Lei Complementar, sendo que, aps o vencimento, ser o valor respectivo inscrito em dvida ativa. (Revogado pela Lei Complementar n 77)

    Seo IIDa aplicao das penalidades

    (Acrescida pela Lei Complementar n 77)

    Art. 91-A O processo administrativo de imposio das sanes estipuladas neste Captulo deve ser precedido de Notificao, por escrito, por meio da qual dar-se- conhecimento parte ou interessado de providncia ou medida que lhe caiba realizar, no prazo estabelecido nesta Lei Complementar ou em seu regulamento, para regularizar a situao. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

  • 1 O rgo municipal competente poder prorrogar o prazo fixado na notificao, uma vez e por igual perodo, mediante requerimento devidamente justificado, contendo termo de compromisso em que o notificado se responsabilize pelo cumprimento do novo prazo, sob pena de imposio simultnea de multa e embargo. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 No se aplica a prorrogao prevista no 1 deste artigo em casos de risco iminente, a juzo do agente fiscalizador e demolio de bem tombado. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)3 O modelo da Notificao ser definido em regulamento. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 91-B Decorrido o prazo fixado na Notificao sem que o notificado tenha tomado as providncias para sanar as irregularidades apontadas, ser lavrado o Auto de Infrao, mediante o qual a autoridade fiscal apura e registra a violao das disposies desta Lei Complementar, obedecendo a modelo definido em regulamento. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)Pargrafo nico. O Auto de Infrao dever conter, no mnimo, os dispositivos violados, as penalidades aplicveis s infraes cometidas, inclusive os valores das multas, as informaes necessrias produo de defesa, os prazos para executar as providncias cabveis ou para justificativa e a data da autuao. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)Art. 91-C Na ausncia de defesa ou sendo esta julgada improcedente, ser cobrada a multa e aplicadas as demais penalidades constantes do Auto de Infrao. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)1 O infrator que concordar com a penalidade imposta, abrindo mo do direito de defesa, poder requerer desconto de 50% (cinquenta por cento) do valor da multa, desde que a recolha no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento do Auto de Infrao. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 A persistncia da irregularidade aps cada 30 (trinta) dias de cobrana da primeira multa fica sujeita a nova multa de mesmo valor. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)3 A multa ser inscrita em dvida ativa e encaminhada para a Procuradoria Geral do Municpio providenciar a execuo fiscal, com as cominaes legais, se o infrator no a satisfizer no prazo legal. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 92 A penalidade de embargo de obra ser aplicada quando:Art. 92 A penalidade de embargo de obra de construo, reforma, reconstruo ou demolio ser aplicada conforme disposto no Anexo IX desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)I - a obra for executada sem o respectivo Alvar de Construo; II a obra for executada em desacordo com o respectivo projeto aprovado, em qualquer de seus elementos essenciais;III - houver omisso ou inobservncia da Nota de Alinhamento e Nivelamento; IV - a obra for iniciada sem o acompanhamento de um profissional habilitado; V - estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o pblico ou para o trabalhador, conforme atestado por meio de laudo especfico;VI - inexistir placa identificadora da obra e de seus responsveis tcnicos.VII - no forem observadas as prescries constantes desta Lei Complementar, no que se refere mudana de responsvel tcnico pela obra.1 Quando ocorrer algum dos casos previstos neste artigo, ser lavrado o auto de infrao com imposio da respectiva multa e notificao para paralisao imediata da obra o qual indicar, tambm, as providncias necessrias sua regularizao.1 O embargo consiste no ato de polcia administrativa de interrupo da execuo da obra e/ou servio, em carter liminar e provisrio. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)

  • 2 No sendo respeitada a exigncia de paralisao, a obra ser embargada de forma definitiva, aps a aplicao da multa correspondente.2 O auto de embargo o documento que determina a paralisao imediata da obra, devendo conter, no mnimo, os fundamentos jurdicos, referncia ao auto de infrao original, as providncias necessrias regularizao, as informaes necessrias produo de defesa, as penalidades aplicveis ao desrespeito ao embargo e a data da autuao. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)3 Durante o prazo em que vigorar o embargo, somente podero ser executadas as obras necessrias garantia da segurana da edificao ou dos imveis vizinhos, devidamente autorizadas pelo Poder Executivo.4 O levantamento do embargo somente ser concedido mediante petio devidamente instruda pela parte interessada, aps vistoria do setor competente e verificao do cumprimento de todas as exigncias que se relacionarem com a obra ou instalao embargada, bem como do pagamento de todas as multas pertinentes.

    Art. 93 A penalidade de cassao do documento de licenciamento ser aplicada aps 03 (trs) meses do embargo, sem que tenham sido encaminhadas as providncias para regularizao da obra.Art. 93 Nos casos em que a execuo da obra estiver simultaneamente em desacordo com o projeto aprovado e com qualquer parmetro construtivo desta Lei Complementar ou da Lei de Parcelamento, Ocupao e Uso do Solo, a penalidade de cassao do documento de licenciamento poder ser aplicada juntamente com as demais penalidades cabveis. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)

    Art. 94 A penalidade de interdio ser aplicada quando a edificao estiver em situao de risco iminente, com perigo para o pblico, para a vizinhana, ou para o trabalhador, conforme laudo tcnico de profissional devidamente habilitado.

    Art. 94 A penalidade de interdio ser aplicada conforme estabelecido na tabela do Anexo IX desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)1 A interdio consiste no ato administrativo coercitivo, com apoio de fora policial, para interrupo de obra e/ou servio, nos casos em que as medidas de autuao no se fizerem suficientes para o cumprimento das disposies previstas em lei. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)2 A interdio ser determinada pelo Auto de Embargo de que trata o 2, do art. 92 desta Lei Complementar. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)3 Compete ao titular do setor a que estiver afeta a fiscalizao, em conjunto com o Secretrio Municipal a que estiver subordinado, determinar a interdio da obra ou instalao. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)4 A desinterdio somente se dar mediante liberao determinada pelo Secretrio Municipal de que trata o 2 deste artigo, quando forem eliminadas as causas que determinaram a interdio, estando cumpridas todas as exigncias que se relacionarem com a obra ou instalao interditada e pagas todas as multas pertinentes. (Redao dada pela Lei Complementar n 77)

    Art. 94-A O no cumprimento ao embargo e/ou interdio caracteriza infrao continuada, cabendo a aplicao de multa diria equivalente a 1/10 (um dcimo) do valor da primeira multa, sem prejuzo das providncias administrativas ou judiciais cabveis. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)Pargrafo nico. No caber multa se o infrator estiver executando apenas o trabalho necessrio correo de irregularidade causadora do embargo ou da interdio. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 94-B A apreenso consiste na tomada de bens, mquinas, aparelhos e equipamentos, com o objetivo de interromper a prtica da infrao ou servir como prova material da mesma. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

  • 1 Na apreenso lavrar-se- o Auto de Apreenso, que conter, no mnimo, a descrio da coisa apreendida, a referncia ao Auto de Infrao original, a identificao do rgo a que o infrator dever dirigir-se para tomar as providncias pertinentes, a data da autuao e a assinatura do autuado. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 Os bens, mquinas, aparelhos e equipamentos apreendidos sero, a critrio do rgo competente, recolhidos aos depsitos da Prefeitura Municipal ou depositados sob a responsabilidade de terceiros ou, ainda, do prprio detentor, observadas as formalidades legais. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)3 No havendo impedimento consubstanciado em legislao especfica, a devoluo dos bens, mquinas, aparelhos e equipamentos apreendidos s se far vista de comprovante: (Acrescido pela Lei Complementar n 77)I de pagamento de multas que tiverem sido aplicadas; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)II - de indenizao Prefeitura pelas despesas que tiverem sido feitas com sua apreenso, transporte e depsito. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)4 No caso de no ter sido reclamada e retirada dentro de 60 (sessenta) dias contados da data da lavratura do Auto de Apreenso, a coisa apreendida ser levada a leilo pblico, na forma da legislao especfica, sendo a importncia apurada aplicada na quitao das multas e das despesas feitas pelo Poder Pblico e devolvendo-se ao proprietrio o saldo, se houver, cujo prazo de retirada prescrever em cinco anos, findo o qual ser incorporado ao errio municipal. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)5 Quando o custo para realizao do leilo a que se refere o 4 deste artigo for superior ao do bem apreendido, este poder ser incorporado ao patrimnio pblico municipal. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Seo IIIDisposies finais

    (Acrescida pela Lei Complementar n 77)

    Art. 95 A demolio, total ou parcial, ser imposta quando se tratar de: I - construo clandestina, assim entendida a que for feita sem prvia aprovao do projeto, aps esgotadas as alternativas para sua regularizao;II - construo irregular, assim entendida aquela que no for passvel de regularizao;III - obra considerada em situao de risco iminente, conforme laudo tcnico de profissional devidamente habilitado;IV - construo em situao de risco em que o proprietrio no queira ou no possa reparar.Pargrafo nico. Tratando-se de obra em situao de risco, a demolio dever observar o disposto na legislao pertinente.1 A demolio poder no ser imposta quando o projeto puder ser modificado ou licenciado ou, no caso do inciso III, do caput deste artigo, se o proprietrio ou responsvel tomar providncias imediatas e eficazes para afastar o risco iminente. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 Havendo recusa ou inrcia imotivada do responsvel, o Municpio poder proceder s obras de demolio, diretamente ou atravs de terceiros, devendo o respectivo custo ser ressarcido pelo responsvel. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 95-A As penalidades previstas neste Captulo sero aplicadas pelo rgo fiscalizador competente do Poder Executivo municipal, cabendo recurso s instncias institudas especialmente com esta finalidade, na forma de comisso ou junta, permanente ou temporria, nos termos da legislao especfica. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)Pargrafo nico. O prazo mximo para apresentao da defesa de 15 (quinze) dias (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

  • Art. 95-B Em caso de perigo de dano irreparvel ou de difcil reparao e em situaes de risco, sero reduzidos ou anulados os prazos das notificaes, devendo ser aplicadas todas as sanes cabveis, ainda que concomitantes, de modo a interromper a prtica da infrao. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)Pargrafo nico. No caso de risco iminente, se houver recusa ou inrcia imotivada do responsvel, o Municpio poder, diretamente ou atravs de terceiros, realizar as obras e servios para afastar ou atenuar o risco, devendo o respectivo custo ser ressarcido pelo responsvel. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 95-C As notificaes e autos lavrados pela autoridade fiscal sero considerados vlidos independentemente de concordncia por parte do notificado ou autuado. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)Pargrafo nico. A recusa no desobriga nem isenta o infrator de cumprir as penalidades impostas pelo documento lavrado. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 95-D Aplicam-se aos crditos de natureza no tributria a que se refere este Captulo, as seguintes regras quanto a cobrana, suspenso, extino e prescrio: (Acrescido pela Lei Complementar n 77)I a cobrana do crdito far-se- mediante pagamento pela rede bancria autorizada, por procedimento amigvel ou judicialmente; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)II suspendem a exigibilidade do crdito: (Acrescido pela Lei Complementar n 77)a) as reclamaes e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo administrativo; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)b) deciso judicial ordenando a suspenso; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)c) o parcelamento, na forma e nas condies estabelecidas em regulamento; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)III a extino do crdito far-se-: (Acrescido pela Lei Complementar n 77)a) pelo pagamento integral do mesmo em moeda corrente; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)b) pela remisso, atendendo aos critrios definidos em lei; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)IV a ao para cobrana do crdito prescreve em 5 (cinco) anos, contados: (Acrescido pela Lei Complementar n 77)a) da data de lavratura do auto de infrao ou da notificao vlida; (Acrescido pela Lei Complementar n 77)b) da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, a penalidade anteriormente aplicada. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)1 O crdito vencido poder ser pago em at 06 (seis) vezes, desde que a primeira parcela seja de 30% (trinta por cento) do valor total e que nenhuma parcela seja inferior a R$500,00 (quinhentos reais). (Acrescido pela Lei Complementar n 77)2 O pedido de parcelamento do crdito implica confisso irretratvel quanto regularidade do crdito constitudo e expressa renncia ou desistncia de qualquer procedimento administrativo ou judicial que tenha como objetivo a desconstituio do crdito objeto do parcelamento. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)3 Quando indevido o pagamento efetuado, o sujeito passivo tem direito a restituio total ou parcial do crdito, devidamente corrigido, independentemente de prvio protesto, seja qual for a modalidade do seu pagamento. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 95-E Os demais prazos e os procedimentos e critrios para aplicao das penalidades e reajuste anual dos valores das multas sero definidos em regulamento. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    Art. 95-F Os infratores cuja multa seja inscrita em dvida ativa no podero receber quaisquer quantias ou crditos que tiverem com o municpio, participar de licitaes, celebrar contratos ou termos de qualquer natureza, receber

  • ou manter autorizaes, permisses ou licenas, ou transacionar a qualquer ttulo com a administrao municipal. (Acrescido pela Lei Complementar n 77)

    CAPTULO IXDAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 96 So partes integrantes desta Lei:I - Anexo I - Glossrio; II - Anexo II - Parmetros Relativos aos Compartimentos das Unidades Residenciais em Edificaes Multifamiliares;III - Anexo III - Parmetros Relativos aos Compartimentos das reas de Uso Comum das Edificaes;IV - Anexo IV - Parmetros Relativos aos Compartimentos das Unidades Privativas No Residenciais;V - Anexo V Parmetros de Acessibilidade;VI Anexo VI Figuras;VII Anexo VII Parmetros Relativos s reas de Iluminao e Ventilao;VIII Anexo VIII Parmetros para Arborizao de Passeios;IX Anexo IX Tabela de Penalidades.

    Art. 97 Os casos omissos e recursos desta Lei Complementar sero analisados e julgados pela Comisso de Parcelamento, Ocupao e Uso do Solo CPOUS.

    Art. 98 Revogam-se a Lei Complementar n 004 de 12 de julho de 2005; Lei n. 1.013 de 24 de maio de 1972; Lei n. 2.550 de 3 de novembro de 1993; Lei n. 3.131 de 2 de dezembro de 1998; Lei n. 3.214 de 12 de julho de 1999; Lei n. 3.505 de 10 de janeiro de 2002.

    Art. 99 Esta Lei Complementar entrar em vigor na data de sua publicao.

    Palcio do Registro, em Contagem, 23 de dezembro de 2008.

    MARLIA APARECIDA CAMPOSPrefeita de Contagem