Legalização das drogas

No mundo das drogas, são várias as causas e as consequências da toma da tal substância.

A decisão da toma destas substâncias ilícitas é da própria vontade do consumidor por maior parte das vezes. Em pleno século XXI, todos sabemos que as modas e as afirmações nos grupos sociais prevalecem nos adolescentes e em bastantes grupos sociais, como por exemplo dos grupos de pessoas que se envolvam na tal.

Qualquer tipo de droga lícita ou ilícita danifica o organismo de qualquer ser vivo, destabilizando o sistema nervoso e provocando algumas lesões recuperáveis ou permanentes. Desde a cannabis à heroína, todas essas substâncias causam danos e geram dependência na pessoa, umas drogas mais que outras como é claro.

Como tudo na nossa vida tem benefícios e complicações, este assunto que estou a abordar da legalização das drogas não foge ao caso. Tem benefícios como a diminuição da criminalidade os ‘dealers’ iam ‘cair’, ou seja, com a legalização eles iriam deixar de vender e assim fazer negócio para se sustentarem pois iriam existir lojas para venda das mesmas. Tem como grande e principal benefício o crescimento financeiro do país.

Os partidários da legalização das drogas entendem que a legalização das drogas, e, consequentemente, a legalização do mercado de drogas levaria à desmobilização do crime organizado e da rede associada ao tráfico.

Benefícios:Na minha opinião, a única droga que devia ser legal era a cannabis. Com o conhecimento aprofundado nessa matéria, foi descoberto que tem benefícios para a saúde, na cura de algumas doenças cardiovasculares, dermatológicas, entre outras.

Na nossa era, é cada vez mais usual o uso desta substância. Muitos por afirmação e outras apenas por mera curiosidade. O uso contínuo dessas substâncias é da vontade de cada um e escolha das drogas em questão para o consumo.

Sabemos que os riscos relacionados ao consumo de drogas dependem mais da maneira e das circunstâncias em que elas são usadas do que do tipo de droga utilizado. Mesmo para os dependentes, os perigos dependem do grau de dependência e não da natureza da droga e de ela ser lícita ou ilícita. Nisto, temos o exemplo da morfina. A morfina é uma droga licita que tem efeitos semelhantes ao uso de heroína. Esta poderia ser considerada uma droga pesada, e, apesar disso, ela é receitada a pacientes com cancro, sem que necessariamente eles se tornem dependentes.

Drogas naturais são aquelas que não são produzidas em laboratório e que provocam efeitos alucinogénios de uma forma natural, sem a composição de produtos químicos. Esses tipos de drogas se diferem das drogas sintéticas, que são produzidas através de meios químicos.

Existem drogas naturais tais como a cannabis, o ópio (primeira das drogas a ser consumida), os cogumelos alucinogénios, o tabaco e o álcool.

As drogas semissintéticas são produzidas a partir de drogas naturais com alterações químicas feitas artificialmente em laboratório.

Semissintéticas tais como crack, cocaína, cristais de rachiche, heroína, cannabis (modificada), morfina, codeína e outras.

As drogas sintéticas possibilitam que uma pessoa veja, ouça e sinta algo sem que haja estímulo por perto para tais sensações. Existem pessoas que acreditam que essas drogas são menos prejudiciais ao organismo e que ainda são menos favoráveis à dependência, mas estão enganados, pois agem da mesma forma que as drogas tradicionais trazendo inúmeros malefícios ao organismo. Podem ser utilizadas sob as formas de injeção, comprimido ou pó, variando seu efeito e seus malefícios de acordo com a substância utilizada.

Sintéticas tais como: anfetaminas, LSD, GHB, ecstasy, anabolizantes, quetamina, inalantes, efedrina, poppers, krokodil.

Depois de um estudo aprofundado a este tema e ao seu uso a nível mundial, obteve-se que nos países nórdicos o uso de cocaína é mais elevado do que por exemplo na europa central.

Atualmente, já há bastantes países que adotaram a legalização da cannabis, como por exemplo a Holanda, Espanha, Estados unidos, Canadá, Israel, Uruguai, etc, mas cada um com as suas regras.

Estados Unidos  – Nos estados do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, a droga é legalizada. Nos Estados Unidos, empresários estão investindo no comércio legalizado de cannabis.

Espanha  – Em Espanha existem clubes sociais para o consumo de maconha.

Holanda  – Este país europeu tem "coffee shops", lojas que vendem drogas, inclusive cannabis.

Canadá  – Tem um programa legal de cultivo de cannabis para uso medicinal.

Israel  – tem programas legais para o cultivo de cannabis medicinal, mas não permite o cultivo de cannabis para uso recreativo.

Uruguai  – O país sul-americano aprovou uma nova lei que prevê um registro dos consumidores de cannabis e um limite de compra de 40 gramas mensais por usuário. A droga é vendida em farmácias e é um mercado fechado e controlado pelo Estado.

Portugal - Desde 2001, ninguém pode ser preso por usar drogas em Portugal. A posse de cannabis é limitada a 25 gramas de erva por usuário.

Pessoas mundialmente conhecidas por grande parte da população mundial desde grandes escritores a inventores, músicos e realizadores, filósofos que afirmam que devem a sua imaginação ao uso de drogas, como por exemplo:

Thomas Edison – (inventor) consumia cocaína através de uma bebida.

Pablo Picasso – conhecido artista do seculo XX, consumia ópio e haxixe e os seus quadros cubistas aparentavam o uso de drogas psicotrópicas

Winston Churchill – Durante a Segunda Guerra Mundial, Churchill trabalhou muitas vezes até às 03h00 e voltaria às 8:00 AM, tendo umas meros cinco horas de sono por noite. Consumia anfetaminas por lhe ter sido prescrito como medicação para tratar a sua depressão. Usava também esta substância para manter o sentido de alerta sempre presente.

Steve Jobs – conhecido por ser o criador da marca hoje conhecida como Apple. Este senhor consumia LSD e cannabis.

Como podemos observar, o uso de certas drogas “expande” a capacidade e a imaginação, mandando as pessoas que tomam a substância a ter as chamadas “viagens”, no caso da cocaína, LSD, cogumelos alucinogénios, em que estão “noutro” mundo, vendo e sentido sensações inexistentes visuais, auditivas e táteis.

Quanto a essas drogas ditas pesadas, eu só sou a favor se essas substâncias tivessem fins medicinais para uma doença qualquer, só assim eu era a favor da legalização.

Mas a cannabis (indica) devia mesmo de ser legalizada porque os fins justificam os meios e esse tipo de erva está comprovado que tens fins medicinais.

A cannabis devia de ser vendida nas farmácias e apenas receitada a quem tivesse atestado médico que prescrevesse a utilização e a quantidade necessária para o uso.

Penso que se as farmácias vendessem a quantidade de 1 grama a 10€, Portugal iria faturar muito com esta medida, e na minha opinião, a situação financeira portuguesa iria de certa forma melhorar.

E até mesmo de qualquer droga presentemente ilícita, os seus usos medicinais podiam ser igualmente vendidos, mas tudo com a condição do atestado médico.

Em contrapartida, o tráfico de drogas pesadas iria certamente continuar, mas com esta medida de legalização das drogas iria reduzir significativamente o mesmo.