LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU AULA 00 ERICK

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    CURSO ON-LINELEGISLAO APLICADA AO MPU P/ ANALISTA E TCNICO

    TEORIA E EXERCCIOSPROFESSORES: ANDERSON LUIZ E ERICK MOURA

    #re>adosAasB alunosAasB,

    $om a iminente divulgao do edital regulador do concurso pblicopara provimento de cargos de Analista e T,.ni.o do &inist,rio P/0li.oda Uni!o1 precisamos nos preparar para a prova de Le$isla!o A)li.adaao &PU2

    $ertamente, a disputa por essas vagas ser acirrada. !final, trata2sede e&celentes cargos. ! con uista de uma vaga e&igir disciplina, fora devontade e uma preparao de alto nvel.

    #or isso, apresentamos o curso de Le$isla!o A)li.ada ao &PU"Teoria e E3er.4.ios# . -este curso, pretendemos transmitir a voc3s asinformaCes atuali>adas mais importantes acerca dessa matria, a fim deau&ili2los, com seriedade, no estudo didtico, ob8etivo e compreensivo dosprincipais temas dessa disciplina.

    !s aulas sero repletas de di.as e +a.etes para ue mesmo osalunos iniciantes no estudo dessa disciplina consigam assimilar todo ocontedo com facilidade e rapide>. !lm disso, estudaremos as

    56ris)r6d7n.ias ue t3m sido cobradas pelas principais bancas do #as.!demais, ao final de cada aula *aver uma lista de e3er.4.ios

    .o+entados . " verdade@ Co+entare+os +ais de 899 6est;es .;essaltamos ue para alguns t9picos de nossa disciplina no * muitasuestCes de concursos anteriores da CESPE. !ssim, para dar completude nossa preparao, uando 8ulgarmos necessrio, 6tili(are+os 6est;es deo6tras 0an.as e3a+inadoras Anotadamente ESAF e FCCB, bem comoe3er.4.ios in,ditos . $ontudo, sempre mantendo o estilo de cobrana doCESPE.

    $om efeito, ao final deste curso, voc3s tero ad uirido um con*ecimentocompatvel com o nvel de cobrana do concurso do &PU. #ois, *o8e, ocon*ecimento da literalidade da lei imprescindvel, mas no suficiente parauma boa pontuao em um concurso pblico desse porte.

    Sero seis a6las no total Asem contar com esta demonstrativaB, sendouma a cada semana. (s assuntos tratados sero os seguintes=

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    AULA DATA ASSUNTO PROFESSOR

    55 Lei nD /.E67F /// !nderson5 Lei nD 6.74/F //4 !nderson

    54

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    ito isso, vamos em frente@ R6+o ao &PU

    ons est6dos1

    Anderson L6i( Eri.G &o6ra

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    82 M& ITO DE APLICA O DA LEI NB ?2K =??

    ! referida Lei estabelece nor+as 0 si.as sobre o processoadministrativo no Nmbito da Ad+inistra!o Federal direta e indireta ,visando, em especial, )rote!o dos direitos dos administrados e ao mel*or.6+)ri+ento dos 'ins da administrao.

    !demais, essa Lei tambm se aplica aos r$!os dos PoderesLe$islati*o e 6di.i rio da Uni!o , uando no desempen*o de '6n!oad+inistrati*a .

    I&PORTANTE:! Lei nB ?2K =?? aplica2se=

    & O Ad+inistra!o Federal direta e indireta I e& !os r$!os dos Poderes Le$islati*o e 6di.i rio da Uni!o , uando

    no desempen*o de '6n!o ad+inistrati*a .

    (s %stados, o istrito 'ederal e os )unicpios, por intermdio de suaspr9prias leis, podem dispor sobre o processo administrativo aplicvel sua!dministrao. -o Nmbito da !dministrao #blica do %stado de So #aulo,por e&emplo, o processo administrativo est regulamentado pela Lei %stadualnD 5. EEF/6.

    I&PORTANTE:(s Estados , o Distrito Federal e os &6ni.4)ios , por intermdio de suaspr9prias leis, podem dispor sobre o processo !dministrativo aplicvel sua!dministrao. #or isso, n!o se s65eita+ Lei nB ?2K =??2

    #or fim, de acordo com o art. D, P4D, da Lei=& Qr$!o a unidade de atuao integrante da estrutura da !dministrao

    direta e da estrutura da !dministrao indireta. $abe destacar ue os9rgos n!o possuem personalidade 8urdica. So e&emplos= )inistrios,Secretarias, 1abinetes etc.

    & Entidade a unidade de atuao dotada de )ersonalidade 56r4di.a .

    So e&emplos= autar uias, fundaCes pblicas, sociedades de economiamista e empresas pblicas.

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    CRITWRIOS PRINC PIOS

    !tuao conforme a lei e o ireito Legalidade

    !tendimento a fins de interesse geral, vedada a renncia

    total ou parcial de poderes ou compet3ncias, salvoautori>ao em lei

    ?mpessoalidade

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    (b8etividade no atendimento do interesse pblico,vedada a promoo pessoal de agentes ou autoridades

    ?mpessoalidade

    !tuao segundo padrCes ticos de probidade, decoro eboa2f

    )oralidade

    ivulgao oficial dos atos administrativos, ressalvadasas *ip9teses de sigilo previstas na $onstituio

    #ublicidade

    !de uao entre meios e fins, vedada a imposio deobrigaCes, restriCes e sanCes em medida superior uelas estritamente necessrias ao atendimento dointeresse pblicoI

    #roporcionalidadee ;a>oabilidade

    ?ndicao dos pressupostos de fato e de direito uedeterminarem a deciso

    )otivao

    (bservNncia das formalidades essenciais garantia dosdireitos dos administrados

    Segurana a, segurana e respeito aosdireitos dos administrados

    Segurana o da atuao dos interessados

    (ficialidade

    ?nterpretao da norma administrativa da forma uemel*or garanta o atendimento do fim pblico a ue sedirige, vedada aplicao retroativa de novainterpretao.

    ?mpessoalidade eSegurana

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    atividade ser il4.ita . !ssim, a Ad+inistra!o P/0li.a s )ode at6ar6ando a6tori(ada "nas .o+)et7n.ias dis.ri.ion rias# o6 deter+inada"nas .o+)et7n.ias *in.6ladas# )or lei .

    ( princpio da legalidade se refere, de modo precpuo, s leis emsentido 'or+al , isto , s leis e+ sentido estrito , aprovadas pelo #oderLegislativo conforme o processo previsto nos artigos G/ a 0/ da $onstituio'ederal. !lm disso, refere2se, tambm, s leis +ateriais , ou se8a, s leise+ sentido a+)lo , como de.retos , )ortarias e de+ais atos nor+ati*osad+inistrati*os , editados a partir de leis formais.

    282 PRINC PIO DA I&PESSOALIDADE

    ( )rin.4)io da i+)essoalidade pode ser interpretado das seguintesmaneiras=

    & relacionado ao )rin.4)io da 'inalidade I& relacionado ao )rin.4)io da isono+ia I& relacionado *eda!o )ro+o!o )essoal I e& relacionado aos institutos do i+)edi+ento e s6s)ei!o .

    e acordo com a primeira interpretao, o )rin.4)io dai+)essoalidade relaciona2se ao )rin.4)io da 'inalidade . ! violao de umdeles resulta na inobservNncia do outro. -esse sentido, tais princpios e&igemue a atividade administrativa se8a e&ercida em atendimento aos interessesda .oleti*idade . !ssim, a finalidade de toda atuao da !dministrao adefesa do interesse )/0li.o .

    ?sso significa ue, em sua aplicao mais tradicional, o )rin.4)io dai+)essoalidade i+)ede )erse$6i;es o6 'a*ore.i+entos1 trata+entosdi'eren.iados 0en,'i.os o6 )re56di.iais aos ad+inistrados .

    $om efeito, todo ato da !dministrao deve ser praticado com oprop9sito de satisfa>er o interesse )/0li.o . Rual uer ato praticado emdesacordo com o interesse da coletividade ser invlido por des*io da'inalidade .

    ! segunda maneira de interpretar o )rin.4)io da i+)essoalidaderelaciona2se com o )rin.4)io da isono+ia , ao e&igir tratamento ison micopara todos os administrados, de modo ue se8am tratados com base nosmesmos critrios.

    Essa , a re$ra @ $ontudo, ela n!o , a0sol6ta . " certo ue uando *

    ra(oa0ilidade e previso em lei , o tratamento diferenciado admitido. )as,o administrador no pode estabelecer tais distinCes por vontade pr9pria. O

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    trata+ento di'eren.iado de*e estar de a.ordo .o+ os .rit,rios)re*istos e+ lei .

    -a terceira interpretao, o )rin.4)io da i+)essoalidade reporta2se *eda!o )ro+o!o )essoal , prevista no art. HE, P D, da $onstituio'ederal, nos seguintes termos= K! publicidade de atos, programas, obras,servios e campan*as dos 9rgos pblicos dever ter carter educativo,informativo ou de orientao social, dela no podendo constar nomes,smbolos ou imagens ue caracteri>em a promoo pessoal de autoridade ouservidores pblicos.

    e acordo com essa acepo do )rin.4)io da i+)essoalidade , osa$entes )/0li.os , no e3er.4.io de suas atividades, at6a+ e+ no+e daAd+inistra!o . este modo, n!o )oder!o )ro+o*er-se )essoal+ente .Qe8am os e&emplos abai&o=

    ! uarta interpretao do )rin.4)io da i+)essoalidade relaciona2se

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    -a divulgao de apreensCes feitas pela #olcia'ederal no pode *aver meno ao nome dospoliciais responsveis pela operao.

    !s obras pblicas sero divulgadas sem citar osnomes de agentes pblicos e autoridades por elasresponsveis.

    s6s)ei!o e ao i+)edi+ento2 ! seguir, veremos ue esses institutos visama a'astar dos )ro.essos ad+inistrati*os servidores ou autoridades ueten*am alguma relao de )arentes.o , a+i(ade ou ini+i(ade com osenvolvidos no processo, de modo ue possam a+eaar a a)li.a!oi+)ar.ial da lei .

    URISPRUDXNCIA DO STF:I+)edi+entos e s6s)ei!o . #resuno 8uris et de 8ure AabsolutaB de

    parcialidade. Sendo a pr9pria imparcialidade ue se presume atingida, no possvel ao 8ui>, en uanto tal, praticar ato de seu ofcio, 8urisdicional ouadministrativo, sem essa nota ue marca, essencialmente, o carter domagistrado. Se se des)re(are+ esses i+)edi+entos1 o atoad+inistrati*o in'rin$ir os )rin.4)ios da i+)essoalidade e+oralidade )re*istos no art2 K1 da Constit6i!o . A)S 4 .6 7, ;el. )in.-ri da Silveira, 8ulgamento em 7272/7, < de 5202/7B

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    x ?mpCe ao agente pblico o dever de atuao tica ")rin.4)io da)ro0idade# I e

    & %&ige a aplicao das leis pelos agentes de modo a alcanar os valoresnelas consagrados.

    Ruando relacionado ao )rin.i)io da )ro0idade , o )rin.4)io da+oralidade e&ige dos agentes pblicos um .o+)orta+ento ,ti.o1 Yonesto1)ro0o , no trato da coisa pblica. (u se8a, no e&erccio da atividadeadministrativa e&igida uma atuao segundo padrCes ticos de )ro0idade ,de.oro e 0oa-',2

    ( princpio da moralidade deve ser observado no s9 pelos

    administradores, mas ta+0,+ pelos )arti.6lares 6e se rela.iona+ .o+a Ad+inistra!o P/0li.a .#or e&emplo= sabe2se ue, nas contrataCes pblicas, a apresentao de

    propostas em conluio ocorre uando os proponentes, em ve> de competirem,como seria de se esperar, conspiram secretamente para aumentar os preosou bai&ar a ualidade dos bens e servios para compradores ue dese8emad uirir produtos ou servios por meio de concursos, licitaCes ou leilCes.%nto, em matria de licitao, uando uma auditoria reali>ada pela $1:constata a ocorr3ncia de .onl6io entre os li.itantes fica caracteri>ada aviolao do princpio da moralidade praticada por )arti.6lares .

    #or oportuno, reprodu>o um importante entendimento de &aria S[l*iaZanella Di Pietro acerca do princpio em e&ame. Segundo a ilustre autora,*aver ofensa ao princpio da moralidade Ksempre ue em matriaadministrativa se verificar ue o comportamento da !dministrao#blica ou do administrado ue com ela se relacione 8uridicamente,embora em consonNncia com a lei, ofende a moral, os bons costumes,as regras da boa administrao, os princpios de 8ustia e de e uidade,ou a idia comum de *onestidade .

    !ssim, podemos concluir ue a moralidade no se confunde com a

    legalidade. #ois, um ato praticado pela !dministrao pode estar perfeitamentelegal, mas moralmente fal*o, caso viole os preceitos da tica e da boa2f.-essa *ip9tese, o desfa>imento do ato no ser uesto de revogao Aanlisede mritoI conveni3ncia e oportunidadeB, e sim de nulidade Aanlise delegitimidadeB.

    ! segunda interpretao do )rin.4)io da +oralidade impCe ao agentepblico, 6ando da a)li.a!o da lei , o dever de buscar a .on.reti(a!odos )rin.4)ios nela .onsa$rados . (u se8a, para atuar em conformidade como princpio da moralidade n!o 0asta ao a$ente .6+)rir a literalidade dalei . " necessrio ir alm, buscar o verdadeiro sentimento da norma, de modoue ao lado do legal este8a o ,ti.o .

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    !ssim, nos termos do $9digo de "tica do Servidor #blico $ivil do #oder%&ecutivo 'ederal, o ser*idor )/0li.o n!o de*e de.idir so+ente entre ole$al e o ile$al1 o 56sto e o in56sto1 o .on*eniente e o in.on*eniente1 oo)ort6no e o ino)ort6no1 +as )rin.i)al+ente entre o Yonesto e odesonesto .

    2 2 PRINC PIO DA PU LICIDADE

    ( )rin.4)io da )60li.idade pode ser interpretado de duas maneiras. -aprimeira delas, fa> refer3ncia ao )rin.4)io da )60li.a!o o'i.ial dos atosad+inistrati*os . -a segunda, refere2se ao )rin.4)io da trans)ar7n.ia .

    e acordo com a primeira interpretao, o )rin.4)io da )60li.idadee&ige a )60li.a!o o'i.ial dos atos e3ternos da !dministrao #blica,estabelecendo2a como .ondi!o de e'i. .ia Aproduo de efeitos 8urdicosB.

    ATEN O:%m provas, comum *aver uesto Kmisturando o princpio da publicidadecom a vedao promoo pessoal. Qe8am a seguinte Kpegadin*a = Koprincpio da publicidade obriga a presena do nome do administrador nos

    atos, obras, servios e campan*as do #oder #blico . FALSO

    ( )rin.4)io da )60li.idade e&ige a )60li.a!o o'i.ial dos atos e3ternosda administrao pblica.

    VA )60li.idade de atos1 )ro$ra+as1 o0ras1 ser*ios e .a+)anYas dos r$!os)/0li.as de*er ter .ar ter ed6.ati*o1 in'or+ati*o o6 de orienta!o so.ial1dela n!o )odendo .onstar no+es1 s4+0olos o6 i+a$ens 6e

    .ara.teri(e+ a )ro+o!o )essoal de a6toridade o6 ser*idores )/0li.os2VA$', art. HE, P DB

    #ela segunda interpretao, o )rin.4)io da )60li.idade e&ige umaatividade administrativa trans)arente ")rin.4)io da trans)ar7n.ia# a fimde ue o administrado tome con*ecimento dos comportamentosadministrativos do %stado.

    !ssim, todos t7+ o direito de re.e0er dos r$!os )/0li.osin'or+a;es de se6 interesse )arti.6lar o6 de interesse .oleti*o o6$eral2 %mbora essa se8a a regra, a Constit6i!o Federal .ria e3.e;es ,

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    se8a por e&ig3ncia dos interesses so.iais , se8a por i+)erati*os dase$6rana do Estado .

    (utrossim, a todos s!o asse$6rados1 inde)endente+ente do)a$a+ento de ta3as1 o direito de )eti!o aos Poderes P/0li.os e+de'esa de direitos o6 .ontra ile$alidade o6 a06so de )oder I e ao0ten!o de .ertid;es e+ re)arti;es )/0li.as1 )ara de'esa de direitose es.lare.i+ento de sit6a;es de interesse )essoal2

    2>2 PRINC PIO DA EFICIXNCIA

    ( )rin.4)io da e'i.i7n.ia , ue integra o caput do art. HE da$onstituio 'ederal por fora da E+enda Constit6.ional nB

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    se as resti so adequs e stifcadju pelo inters p !lico" se o atoi#plcar li#taes s$riadenc ou desprocina%no ra&o$'eis( de'r$ ser anuldo )* Aoriginal sem grifosB

    ?sso significa ue o )rin.4)io da ra(oa0ilidade impCe ue a!dministrao, no e&erccio de suas funCes administrativas, adote meios uese revelem ade 6ados1 ne.ess rios e )ro)or.ionais para a reali>ao deseus fins. !demais, como o e&ame da proporcionalidade do ato ocorreconforme o .aso .on.reto , um mesmo ato pode ser considerado)ro)or.ional e+ 6+a sit6a!o e des)ro)or.ional e+ o6tra , em funoda variao do interesse pblico.

    #or e&emplo= o ato de interdio de uma padaria poder ser proporcionaou no, a depender do interesse pblico a ser protegido pelo referido ato. Se apadaria situada em um prdio ue corre risco de desabar, o ato serproporcional. #orm, ser desproporcional se resultar da comerciali>ao deum tipo de uei8o fora do pra>o de validade. -essa segunda *ip9tese, aaplicao de uma multa seria menos gravosa para a populao, uecontinuaria a usufruir dos servios da padaria.

    2K2 PRINC PIO DA &OTIHA O

    ( )rin.4)io da +oti*a!o e&ige ue todos os atos e de.is;es daAd+inistra!o P/0li.a se5a+ '6nda+entados2 -o %stado emocrtico dedireito no concebvel ato administrativo sem motivao. !ssim, nosprocessos administrativos, sero observados, entre outros, os critrios deindi.a!o dos )ress6)ostos de 'ato e de direito 6e deter+inare+ ade.is!o ALei nD /.E67F//, art. 4D, pargrafo nico, Q??B

    -esse conte&to, o art. G5 da Lei cita um rol mnimo de atos uenecessariamente sero motivados. %sse artigo cai em uase todas as provasem ue a Lei nD /.E67F// cobrada. #ortanto, memori>em2no.

    #ara facilitar essa tarefa, percebam ue os atos 6e se+)re ser!o

    +oti*ados , em regra, apresentam uma das seguintes caractersticas=di+in6e+ direitos I a6+enta+ o0ri$a;es I de.ide+ al$o I .ontraria+o)ini;es anteriores I e $era+ ris.o de les!o aos .o'res )/0li.os .

    LEI NB ?2K =??1 ART2 >9:(s atos administrativos devero ser motivados, com indicao dos fatos e dosfundamentos 8urdicos, uando=? 2 neguem, limitem ou afetem direitos ou interessesI

    ?? 2 impon*am ou agravem deveres, encargos ou sanCesI

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    ??? 2 decidam processos administrativos de concurso ou seleo pblicaI?Q 2 dispensem ou declarem a ine&igibilidade de processo licitat9rioI

    Q 2 decidam recursos administrativosIQ? 2 decorram de ree&ame de ofcioIQ?? 2 dei&em de aplicar 8urisprud3ncia firmada sobre a uesto ou discrepemde pareceres, laudos, propostas e relat9rios oficiaisIQ??? 2 importem anulao, revogao, suspenso ou convalidao de atoadministrativo.

    !cerca da motivao, convm citar as seguintes regras=& eve ser e3)l4.ita , .lara e .on$r6ente .& #ode consistir em declarao de concordNncia com fundamentos de

    anteriores pareceres, informaCes, decisCes ou propostas. -este caso,tais pareceres, informaCes, decisCes ou propostas integraro o ato.

    & #ode ser )r,*ia o6 .onte+)orJnea e&pedio do ato.& -a soluo de * rios assuntos da +es+a nature>a, )ode ser utili>ado

    +eio +e.Jni.o ue reprodu>a os fundamentos das decisCes, desde ueno pre8udi ue direito ou garantia dos interessados.

    & ! motivao das decisCes de 9rgos .ole$iados e .o+iss;es ou dedecisCes orais constar da respectiva ata o6 de ter+o es.rito2

    2 2 PRINC PIO DA SE URANA UR DICA

    ( )rin.4)io da se$6rana 56r4di.a visa a )rote$er o )assadoArelaCes 8urdicas 8 consolidadasB, bem como visa a asse$6rar aesta0ilidade das sit6a;es 56r4di.as '6t6ras . %sse princpio consagradopor vrios institutos, tais como= direito ad 6irido , .oisa 56l$ada , ato 56r4di.o )er'eito , )res.ri!o e de.ad7n.ia .

    #or fora desse princpio, no Nmbito do processo administrativo federal, aAd+inistra!o P/0li.a de*e inter)retar a nor+a ad+inistrati*a de'or+a 6e +elYor $aranta o atendi+ento do 'i+ )/0li.o a 6e sediri$e . !ssim, , *edada a a)li.a!o retroati*a de no*a inter)reta!o , afim de garantir ao administrado ade uado grau de certe>a e segurana de seusdireitos.

    2?2 PRINC PIO DO INFOR&ALIS&O

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    " simples o significado do )rin.4)io do in'or+alis+o = o )ro.essoad+inistrati*o n!o se s65eita a 'or+as r4$idas . $ontudo, no se podeconcluir ue * aus3ncia total de forma. Lembrem2se de ue o )ro.esso ,es.rito . Logo, se+)re Y 'or+a . !lm disso, uando a lei e3)ressa+entee3i$ir forma legal para a prtica de determinado ato, est ser cumprida.$aso contrrio, o ato ser nulo.

    Segundo esse princpio, no processo administrativo o formalismoso+ente e&iste uando ne.ess rio )rote!o do interesse )/0li.o e )rote!o dos direitos dos ad+inistrados . -esse ponto o processoadministrativo difere do processo 8udicial. #ois, neste a regra a formalidadede seus atos.

    -os termos da Lei nD /.E67F//, o processo administrativo deve observaras 'or+alidades essen.iais $arantia dos direitos dos ad+inistrados ,bem como adotar 'or+as si+)les , suficientes para propiciar ade uado graude .erte(a1 se$6rana e res)eito aos direitos dos ad+inistrados2 !ssim=

    & (s atos do processo devem ser produ>idos por es.rito , em *ern .6lo"e+ )ort6$67s# , com a data e o lo.al de sua reali>ao e aassinat6ra da autoridade responsvel.

    & %m regra, o re.onYe.i+ento de 'ir+a so+ente ser e&igido uando*ouver d/*ida de a6tenti.idade . ! lei, porm, poder estabeleceroutras situaCes em ue o recon*ecimento de firma ser necessrio.

    & ! a6tenti.a!o de documentos e&igidos em c9pia )oder ser feita pelor$!o ad+inistrati*o .& ( processo dever ter suas ) $inas n6+eradas se Uencialmente e

    r60ri.adas .

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    a, as partes do processo podem fa>er uso de todos os +eios l4.itospara demonstrarem sua pretenso Aampla defesaB, bem como podem se.ontra)or s )ro*as )rod6(idas pela outra parte Acontradit9rioB.

    -o Nmbito do processo administrativo, os )rin.4)ios do .ontradit rio eda a+)la de'esa i+)ede+ a e3i$7n.ia de $arantia .o+o .ondi!o )araa inter)osi!o de re.6rso . $ontudo, no impedem a fi&ao de pra>os paraa apresentao de provas e recursos. !cerca dessa distino, ve8am oentendimento da $orte Suprema.

    !demais, a re.6sa , pela autoridade competente, de atos +era+ente)rotelat rios Aapresentao de provas irrelevantes, solicitao de perciasdesnecessrias, interposio de sucessivos recursos etc.B n!o *iola os)rin.4)ios do .ontradit rio e da a+)la de'esa . Sobre o tema, o SupremoTribunal 'ederal possui o seguinte entendimento=

    URISPRUDXNCIA DO STF:! garantia constitucional da ampla defesa tem, por fora direta da$onstituio, um contedo mnimo, ue independe da interpretao da leiordinria ue a discipline A;% 4GG.H/E, X T., #ertence, < E2G257B. A...B N!oY a'ronta $arantia da a+)la de'esa no inde'eri+ento de )ro*adesne.ess ria o6 irrele*ante . A;% H7G.G65, ;el. )in. Seplveda

    #ertence, 8ulgamento em E26257, X Turma, < de 52/257B

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    x For+6lar ale$a;es e a)resentar do.6+entos antes da deciso, osuais sero ob8eto de considerao pelo 9rgo competenteI

    & 'a>er2se assistir, 'a.6ltati*a+ente , por advogado, salvo uandoobrigat9ria a representao, por fora de lei.

    >2 DEHERES DOS AD&INISTRADOS

    Segundo o art. 7D da Lei, so deveres dos administrados=& %&por os fatos conforme a *erdade I& #roceder com lealdade , 6r0anidade e 0oa-', I& N!o agir de modo te+er rio Aser prudente, a8ui>adoBI& Prestar as in'or+a;es ue l*e forem solicitadas e .ola0orar para o

    esclarecimento dos fatos .

    @2 IN CIO DO PROCESSO

    e acordo com o art. GD da Lei, o processo administrativo pode iniciar2sede o'4.io Aisto , pela pr9pria !dministraoB ou a )edido do interessado Aouse8a, por provocao desteB.

    %m regra, o pedido deve ser feito )or es.rito , e&ceto nos casos em uefor admitida a solicitao oral. ( re uerimento conter os seguintes dados Aart.0DB=

    & Yrgo ou autoridade a ue se dirige ")ara 6e+]# I& ?dentificao do interessado ou de uem o represente "de 6e+]# I3 omiclio do re uerente ou local para recebimento de comunicaCes "de

    onde]# I

    & 'ormulao do pedido, com e&posio dos fatos e seus fundamentos "o6e] ^ )or 6e]# I e

    & ata e assinatura do re uerente ou de seu representante " 6ando] ^assinat6ra# .

    $onforme o pargrafo nico do art. 0D, a !dministrao deve orientar ointeressado uanto ao suprimento de eventuais 'alYas no pedido. ?ssosignifica ue o servidor deve prestar informaCes ao re uerente sobre o modode sol6.ionar )ro0le+as relativos falta de elementos essenciais ao pedido.

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    2o de circunstNncias de ndole t,.ni.a1 so.ial1e.on +i.a1 56r4di.a o6 territorial . %ssas regras se aplicam delegao decompet3ncia dos 9rgos colegiados aos respectivos presidentes .

    %m decorr3ncia do princpio da publicidade, o ato de dele$a!o e suare*o$a!o devero ser )60li.ados no +eio o'i.ial . ( referido ato deverespecificar com clare>a o ue foi transferido, os limites da atuao dodelegado, a durao e os ob8etivos da delegao e o recurso cabvel. !demais,ser re*o$ *el a 6al 6er te+)o pela autoridade delegante.

    !s decisCes adotadas por delegao devem mencionar e&plicitamenteesta ualidade, ou se8a, o delegado deve registrar ue praticou o ato emfuno de determinada compet3ncia ue l*e foi transferida. !lm disso, taisdecisCes sero consideradas editadas pelo delegado Ae no pelo deleganteB.

    e acordo com o art. H da Lei, n!o podem ser ob8eto de dele$a!o =& ! edio de atos de carter nor+ati*o I

    & ! de.is!o de re.6rsos administrativosI& !s matrias de .o+)et7n.ia e3.l6si*a 2

    282 AHOCA O

    %m carter e3.e).ional e por motivos rele*antes devidamente 56sti'i.ados , ser permitida a a*o.a!o te+)or ria de compet3nciaatribuda a 9rgo Yierar 6i.a+ente in'erior Aart. GB.

    ! a*o.a!o a medida e3.e).ional , te+)or ria e 56sti'i.ada ,mediante a ual o Ksuperior Kpega para si a compet3ncia originariamenteatribuda ao Kinferior . !ssim, a avocao de procedimentos administrativosdecorre do )oder Yier r 6i.o .

    Ine3istindo compet3ncia legal especfica, o processo administrativodever ser ini.iado perante a autoridade de +enor $ra6 *ierr uico paradecidir Aart. EB.

    ?2 TE&PO E LU AR DO PROCESSO

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    %m relao ao tempo do processo Amomento de reali>ao do atoadministrativoB, a Lei dispCe o seguinte= os atos processuais sero reali>adosnos dias /teis , no Yor rio nor+al de '6n.iona+ento da repartio em uetramitar. #odero ser concludos depois desse *orrio os atos 8 iniciados, cu8oadiamento pre8udi ue o curso regular do procedimento ou cause dano aointeressado ou !dministrao Aart. 4HB.

    !lm disso, se n!o Yo6*er dis)osi!o es)e.4'i.a , os atos do 9rgo ouautoridade responsvel pelo processo e dos administrados ue dele participemdevem ser praticados no pra>o de > dias Aart. 47B, salvo motivo de foramaior. %sse o c*amado )ra(o $en,ri.o do processo administrativo. #ois, s9 aplicvel se no *ouver pra>o especfico.

    %sse pra>o genrico pode ser dilatado at, o do0ro , mediantecomprovada 8ustificao. #ercebam ue pra>o no ser, necessariamente,aumentado para 5 dias. $omo a Lei di> Kat o dobro , tal prorrogao podeser de , 4,..., at, > dias .

    #or fim, em relao ao lugar do processo Alocal de reali>ao do atoadministrativoB, a Lei estabelece ue, )re'eren.ial+ente , os atos doprocesso sero reali>ados na sede do r$!o . $ontudo, )oder!o serreali(ados e+ o6tro lo.al . -esse caso, o interessado ser in'or+adoAart. 4GB.

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    Ruando a matria do processo envolver assunto de interesse $eral , o9rgo competente poder, mediante des)a.Yo +oti*ado , abrir perodo de.ons6lta )/0li.a para manifestao de terceiros, antes da de.is!o dopedido, se n!o Yo6*er )re564(o para a parte interessada Aart. H B.

    %m relao a essa .ons6lta )/0li.a , cabem duas observaCes. Ruaisse8am=

    & ! sua abertura ser ob8eto de divulgao pelos meios oficiais, a fim deue pessoas fsicas ou 8urdicas possam e&aminar os autos, fi&ando2sepra>o para oferecimento de alegaCes escritas.

    & ! participao de terceiros no confere, por si, a condio deinteressados do processo, mas confere o direito de obter da!dministrao resposta fundamentada. %ssa manifestao da!dministrao poder ser comum a todas as alegaCes substancialmenteiguais.

    !inda nesse sentido, a fim de subsidiar sua deciso, diante da relevNnciada uesto, a autoridade competente poder reali>ar a6di7n.ia )/0li.a paradebates sobre a matria do processo Aart. H4B.

    ! consulta e a audi3ncia pblica no so as nicas formas demanifestao dos particulares no processo. #ois, os 9rgos e entidades

    administrativas, e+ +at,ria rele*ante , podero estabelecer o6tros meiosde participao de administrados, diretamente ou por meio de organi>aCes eassociaCes legalmente recon*ecidas Aart. HHB. ?ndependentemente do meiode participao do administrado, os resultados obtidos devero serapresentados com a indicao do procedimento adotado Aart. H7B.

    ! Lei define ue .a0e ao interessado a )ro*a dos 'atos 6e tenYaale$ado , sem pre8u>o do dever atribudo ao 9rgo competente para ainstruo Aart. H0B. (u se8a, se um servidor alegar ue sofreu um descontoindevido em seus vencimentos, caber a ele o nus da prova.

    Todavia, uando o interessado declarar ue fatos e dados estoregistrados em documentos e&istentes na pr9pria !dministrao responsvelpelo processo ou em outro 9rgo administrativo, o r$!o .o+)etente )ara ainstr6!o "e n!o o interessado# prover, de ofcio, obteno dosdocumentos ou das respectivas c9pias Aart. HEB.

    %m decorr3ncia dos princpios do contradit9rio e da ampla defesa, ointeressado poder, na 'ase instr6t ria e antes da to+ada da de.is!o ,

    56ntar do.6+entos e )are.eres , re 6erer dili$7n.ias e )er4.ias , bemcomo apresentar alegaCes referentes matria ob8eto do processo Aart. H6B.

    -esse conte&to, em regra, os elementos de provas propostos pelos

    interessados sero considerados na deciso. ?sso significa ue os elementosprobat9rios devero ser considerados na motivao do relat9rio e da deciso.

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    So+ente podero ser re.6sadas , mediante de.is!o '6nda+entada , as)ro*as propostas pelos interessados uando se8am il4.itas1 i+)ertinentes1desne.ess rias o6 )rotelat rias . ao dedilig3ncia forem necessrias, os interessados sero inti+ados com aante.ed7n.ia +4ni+a de dias /teis Aart. 7 B. Lembrem2se de ue ainti+a!o tem pra>o especfico "ante.ed7n.ia +4ni+a de dias /teis# .#or tanto, a ela no se aplica o pra>o genrico de G dias.

    Ruando dados, atuaCes ou documentos solicitados ao interessado foremnecessrios apreciao de pedido formulado, o n!o atendi+ento no pra>ofi&ado pela !dministrao para a respectiva apresentao implicarar 6i*a+ento do processo . (u se8a, se o interessado no apresentar osdocumentos re ueridos na intimao, o processo ser ar uivado Aart. 75B.

    ( art. 74 da Lei nD /.E67F// regula a produo de )are.ereso0ri$at rios por 9rgo consultivos. %ssas regras so importantes, visto ueconstantemente so cobradas em provas de concursos pblicos. So elas=

    & %m regra, o parecer dever ser emitido no )ra(o + 3i+o de dias .! e&ceo fica por conta de previso em norma especial ou decomprovada necessidade de maior pra>o.

    & Se um parecer o0ri$at rio e *in.6lante dei&ar de ser emitido no pra>ofi&ado, o processo n!o ter se$6i+ento at a respectiva apresentao,responsabili>ando2se uem der causa ao atraso.

    & Se um parecer o0ri$at rio e n!o *in.6lante dei&ar de ser emitido nopra>o fi&ado, o processo )oder ter )rosse$6i+ento e ser decididocom sua dispensa, sem pre8u>o da responsabilidade de uem se omitiuno atendimento.

    ATEN O:

    !cerca desse tema, normalmente, as uesto de provas so respondidas como con*ecimento da implicao, no trNmite do processo, da no emisso doparecer obrigat9rio.#or isso, no se es ueam do seguinte= a n!o e+iss!o de )are.er*in.6lante )aralisa o )ro.esso . Se o )are.er n!o , *in.6lante1 o)ro.esso )rosse$6e 2 E+ a+0os os .aso1 6e+ .a6sa a n!o e+iss!ode )are.er o0ri$at rio , res)onsa0ili(ado2

    Ruando por disposio de ato normativo devam ser previamente obtidosla6dos t,.ni.os de r$!os ad+inistrati*os e estes n!o .6+)rire+ o

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    encargo no pra>o assinalado, o 9rgo responsvel pela instruo deversoli.itar la6do t,.ni.o de o6tro r$ o dotado de 6ali'i.a!o e.a)a.idade t,.ni.a e 6i*alentes Aart. 7HB.

    En.errada a instr6!o , o interessado ter o direito de +ani'estar-seno )ra(o + 3i+o de o for legalmente fi&adoAart. 77B. #ara isso, os interessados t3m direito *ista do )ro.esso e ao0ter .ertid;es o6 . )ias re)ro$r 'i.as dos dados e documentos ue ointegram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos porsigilo ou pelo direito privacidade, *onra e imagem Aart. 70B.

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    interessado poder desistir total o6 )ar.ial+ente do pedido formulado ou,ainda, ren6n.iar a direitos disponveis.

    %ntretanto, tais institutos no pre8udicam o prosseguimento do processo,caso a !dministrao considere ue o interesse pblico assim o e&ige. !lmdisso, e&istindo vrios interessados, a +ani'esta!o 'or+6lada )or 6+deles n!o atin$e os de+ais . -o se es ueam disso@

    -o ue tange e&tino do processo, o 9rgo competente poderdeclar2la uando Aduas *ip9tesesB=

    & %&aurida sua finalidadeI ou& ( ob8eto da deciso se tornar impossvel, intil ou pre8udicado por fato

    superveniente.

    < 2 ANULA O1 REHO A O E CONHALIDA O

    $onforme o art. GH da Lei, a !dministrao de*e an6lar seus pr9priosatos, uando eivados de *4.io de le$alidade , e pode revog2los por motivode conveni3ncia ou oportunidade, res)eitados os direitos ad 6iridos .

    %m relao convalidao de atos defeituosos, a Lei prev3 duaspossibilidades. So elas=

    & Con*alida!o t .ita: o direito da !dministrao de anular os atosadministrativos de ue decorram e'eitos 'a*or *eis )ara osdestinat rios decai em > anos , contados da data em ue forampraticados, salvo comprovada m2f do beneficiado Aart. G7B. %ssamodalidade de convalidao c*ama2se tcita por ue decorre da inrciada !dministrao. Transcorrido o pra>o de G anos, sem ue ocorramanifestao da !dministrao, o ato ser tacitamente convalidado.

    & Con*alida!o e3)ressa: %m deciso na ual se evidencie n!oa.arretare+ les!o ao interesse )/0li.o ne+ )re564(o a ter.eiros ,os atos ue apresentarem de'eitos san *eis podero ser convalidadospela pr9pria !dministrao Aart. GGB.

    -o ue tange .on*alida!o t .ita1 no caso de e'eitos )atri+oniais.ont4n6os , o pra>o de decad3ncia ser contado da )er.e)!o do )ri+eiro)a$a+ento Aart. G7, P4DB. #or e&emplo= imagine ue um servidor,mensalmente, receba uma determinada uantia a ue no faa 8us.$onsiderando ue no *a8a m2f deste servidor, o pra>o de G anos sercontado a partir do recebimento do primeiro pagamento.

    2 RECURSO E REHIS O

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    M recurso administrativo uando a parte interessada, insatisfeita com a

    deciso administrativa, pede a sua reforma ou ree&ame dentro do pra>oestabelecido por lei.M reviso uando, a ual uer tempo, a pedido do interessado ou de

    ofcio pela !dministrao, se proceda, nos processos concludos de ueresultem sanCes, a correta ade uao da sano imposta, em ra>o de fatosnovos ou circunstNncias relevantes a 8ustific2la.

    !ssim, das decisCes administrativas cabe re.6rso , em face de ra>Ces dele$alidade e de +,rito Aart. G0B. T3m legitimidade para interpor recursoadministrativo Aart. G6B=

    & os tit6lares de direitos e interesses ue forem parte no processoI& a ueles cu8os direitos ou interesses forem indireta+ente a'etados pela

    deciso recorridaI& as or$ani(a;es e asso.ia;es re)resentati*as , no tocante a direitos

    e interesses .oleti*os I& os .idad!os o6 asso.ia;es , uanto a direitos ou interesses di'6sos .

    ATEN O:%sse artigo tem Kcara de uesto de prova. -otem ue * K uatrolegitimados para interpor recurso administrativo. !, o e&aminador cria umauinta possibilidade absurda e pergunta ual a opo incorreta. #or isso,memori>em esses legitimados@

    ( recurso ser interposto por meio de re uerimento no ual o recorrentedever e&por os fundamentos do pedido de ree&ame, podendo 8untar osdocumentos ue 8ulgar convenientes Aart. 05B.

    %m regra, de

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    autoridade superior, as ra>Ces da a)li.a0ilidade o6 ina)li.a0ilidade das/+6la Aart. G0, PHDB.

    Qisando celeridade processual, o recurso administrativo, em regra,tramitar no + 3i+o )or instJn.ias ad+inistrati*as Aart. GEB e n!oter e'eito s6s)ensi*o Aart. 0 B. %ntretanto, se *ouver 8usto receio depre8u>o de difcil ou incerta reparao decorrente da e&ecuo, a autoridaderecorrida ou a imediatamente superior poder, de ofcio ou a pedido, dar efeitosuspensivo ao recurso Aart. 0 , pargrafo nicoB.

    %m regra, o recurso da deciso proferida em processo administrativon!o te+ e'eito s6s)ensi*o . ?sso significa, salvo disposio legal emcontrrio, ue a deciso proferida pela autoridade pode ser imediatamentecumprida, mesmo uando *ouver recurso pendente de 8ulgamento da parteue teve seus interesses afetados.

    Ruando a lei no fi&ar pra>o diferente, o recurso administrativo deverser decidido no )ra(o + 3i+o de 9 dias , a partir do recebimento dos autospelo 9rgo competente. %sse pra>o poder ser )rorro$ado )or i$6al)er4odo , ante 8ustificativa e&plcita Aart. G/, PP D e 4DB.

    ( recurso no ser con*ecido uando interposto Aart. 0HB=& Fora do )ra(o I& #erante r$!o in.o+)etente . -esse caso, ser indicada ao recorrente

    a autoridade competente, sendo2l*e de*ol*ido o )ra(o )ara re.6rsoAart. 0H, P DBI& #or uem n!o se8a le$iti+ado I& !p9s e3a6rida AesgotadaB a es'era ad+inistrati*a2

    ATEN O:%sse artigo tambm tem Kcara de uesto de prova. #ercebam ue o recursono ser con*ecido em uatro situaCes. $om efeito, o e&aminador cria uma

    uinta possibilidade absurda e pergunta ual a opo incorreta. %nto,amigosAasB, memori>em essas uatro possibilidades@

    ( no con*ecimento do recurso no impede a !dministrao de rever deofcio o ato ilegal, desde ue no ocorrida precluso administrativa. #orprecluso entende2se a perda do direito de praticar algum ato em ra>o dainrcia do titular.

    e acordo com o art. 07, o r$!o .o+)etente para decidir o re.6rsopoder .on'ir+ar , +odi'i.ar , an6lar ou re*o$ar , total ou parcialmente, adeciso recorrida, se a matria for de sua compet3ncia.

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    %m respeito aos princpios do contradit9rio e da ampla defesa, se dessadeciso puder decorrer gravame situao do recorrente, este dever sercientificado para ue formule suas alegaCes antes da deciso Aart. 07,pargrafo nicoB.

    #ortanto, uando da apreciao do recurso administrativo, a autoridadecompetente possui amplos poderes para alterar a deciso recorrida. #oder,inclusive, reformar a deciso em pre8u>o do recorrente "re'or+atio in)e56s#1 ue dever, nesse caso, ser cientificado para ue formule suasalegaCes antes da deciso.

    Ruanto ao tratamento dado pelo legislador c*amada reformatio inpe8us , ressalta2se a seguinte distino= apesar de ser aceita nos recursosadministrativos, no admitida na reviso dos processos.

    (u se8a, os processos administrativos de ue resultarem sanCespodero ser re*istos , a 6al 6er te+)o , a pedido ou de ofcio, uandosurgirem fatos novos ou circunstNncias relevantes suscetveis de 8ustificar ainade uao da sano aplicada Aart. 0GB. $ontudo, dessa reviso n!o )oderres6ltar a$ra*a+ento da sano Aart. 0G, pargrafo nicoB.

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    Re.6rsos ad+inistrati*os Si+

    Re*is!o dos )ro.essos N!o

    os .o+ea+ a correr a partir da data da .i7n.ia o'i.ial ,e3.l6indo-se da contagem o dia do .o+eo e in.l6indo-se o do*en.i+ento .

    & Se o vencimento cair em dia em ue n!o Yo6*er e3)ediente o6 este'or en.errado antes da Yora nor+al , considera2se )rorro$ado o)ra(o at, o )ri+eiro dia /til se$6inte2

    & (s pra>os e&pressos em dias contam2se de +odo .ont4n6o .& (s pra>os fi&ados em +eses o6 anos contam2se de data a data . Se no

    m3s do vencimento no *ouver o dia e uivalente uele do incio dopra>o, tem2se como termo o ltimo dia do m3s. #or e&emplo= se, nosautos de um processo administrativo, for determinada a suspenso do

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    feito por G meses, desde H F F4556, esse processo ficar paralisado atH5F0F4556.

    & Salvo motivo de fora maior devidamente comprovado, os )ra(os)ro.ess6ais n!o se s6s)ende+ . (u se8a, em regra, a contagem no paralisada.

    I&PORTANTE:Sal*o +oti*o de 'ora +aior de*ida+ente .o+)ro*ado , os )ra(os)ro.ess6ais n!o se s6s)ende+2

    ada, mesmo ue a doena ten*a sidocontrada ap9s o incio do processo.

    ! pessoa interessada na obteno do benefcio, 8untando prova de suacondio, dever re uer32lo autoridade administrativa competente, uedeterminar as provid3ncias a serem cumpridas. eferida a prioridade, os

    autos recebero identificao pr9pria ue evidencie o regime de tramitaoprioritria.

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    2 "CESPE=TRT-Ces dainaplicabilidade da smula.

    Co+ent rios:CERTO2 Se o recorrente alegar ue a deciso administrativa contraria

    enunciado da s/+6la *in.6lante , caber a6toridade responsvel peladeciso impugnada, se no a reconsiderar, e3)li.itar , antes de encamin*ar orecurso autoridade superior, as ra>Ces da a)li.a0ilidade o6ina)li.a0ilidade da s/+6la Aart. G0, PHDB.

    >2 "CESPE=TRT-ir provas ou recorrer da deciso proferida.

    Co+ent rios:ERRADO2 O desatendi+ento da inti+a!o n!o i+)orta o

    re.onYe.i+ento da *erdade dos 'atos1 ne+ a ren/n.ia a direito )eload+inistrado Aart. 4EB.

    !demais, em decorr3ncia dos princpios do contradit9rio e da ampladefesa, nos processos administrativos sero observados os critrios degarantia dos direitos comunicao, apresentao de alegaCes finais, produo de provas e interposio de recursos, nos processos de uepossam resultar sanCes e nas situaCes de litgio.

    @2 "CESPE=TRT-o para recurso.

    Co+ent rios:CERTO2 ( recurso n!o ser con*ecido uando interposto Aart. 0HB=& Fora do )ra(o I

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    x #erante r$!o in.o+)etente . -esse caso, ser indi.ada aorecorrente a a6toridade .o+)etente , sendo2l*e de*ol*ido o )ra(o )arare.6rso Aart. 0H, P DBI

    & #or uem n!o se8a le$iti+ado I& !p9s e3a6rida AesgotadaB a es'era ad+inistrati*a2

    K2 "CESPE=TRT-

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    CERTO2 )ediante +ani'esta!o es.rita , o interessado poder desistirtotal o6 )ar.ial+ente do pedido formulado ou, ainda, ren6n.iar a direitosdisponveis Aart. G B. %ntretanto, isso no pre8udica o prosseguimento doprocesso, caso a !dministrao considere ue o interesse pblico assim oe&ige Aart. G , P4DB

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    < 2 "CESPE=ANATEL=899?# -o cabe recurso das decisCes administrativasproferidas pelos servidores das ag3ncias reguladoras, conforme preceitua aLei n.D /.E67F ///, ue regula o processo administrativo no Nmbito daadministrao pblica federal.

    Co+ent rios:ERRADO2 as decisCes administrativas cabe re.6rso , em face de

    ra>Ces de le$alidade e de +,rito Aart. G0B. Qe8am ue a Lei no e&cetua asdecisCes proferidas por servidores das ag3ncias reguladoras.

    < 2 "CESPE=TRE- O=899?=Ada)tada# !s garantias previstas na referidaLei nD /.E67F//, ue regula o processo administrativo no Nmbito daadministrao pblica federal, incluem e&pressamente os direitos comunicao, apresentao de alegaCes finais, produo de provas e interposio de recursos.

    Co+ent rios:CERTO2 %m decorr3ncia dos princpios do contradit9rio e da ampla

    defesa, nos processos administrativos sero observados os critrios degarantia dos direitos comunicao, apresentao de alegaCes finais, produo de provas e interposio de recursos, nos processos de uepossam resultar sanCes e nas situaCes de litgio.

    2 "CESPE=TRE- O=899?=Ada)tada# Ruando o interessado declarar uefatos e dados esto registrados em documentos e&istentes em outro 9rgoadministrativo, caber ao pr9prio interessado tra>er os referidos documentosaos autos.

    Co+ent rios:ERRADO2 Ruando o interessado declarar ue fatos e dados esto

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    instr6!o Ae no o interessadoB prover, de ofcio, obteno dosdocumentos ou das respectivas c9pias Aart. HEB

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    CERTO2 %m face do )rin.4)io da o'i.ialidade , o processoadministrativo pode ser instaurado de o'4.io Apela pr9pria !dministraoB,inde)endente+ente de )ro*o.a!o do ad+inistrado .

    892 "CESPE=I A&A=899?# ! elaborao de modelos ou formulriospadroni>ados ue atin8am pretensCes e uivalentes no tratamento de ummesmo assunto no Nmbito da administrao pblica medida burocrati>ante,ue deve ser evitada, por ue, com isso, desconsidera2se a peculiaridade decada situao.

    Co+ent rios:

    ERRADO2 ! fim de facilitar o acesso do administrado a seus direitos, oart. ED da Lei nD /.E67F// dispCe ue os 9rgos e entidades administrativasdevero elaborar +odelos o6 'or+6l rios )adroni(ados para assuntos ueimportem )retens;es e 6i*alentes .

    8oabilidade e daproporcionalidade esto previstos de forma e&pressa na $'.

    Co+ent rios:ERRADO2 (s princpios da ra>oabilidade e da proporcionalidade no

    esto e&pressos no te&to da $onstituio 'ederal. Segundo o ST', essesvalores decorrem do )rin.4)io do de*ido )ro.esso le$al A$', art. GD, L?Q=ningum ser privado da liberdade ou dos seus bens sem o devido processolegalB. #or isso, so c*amados de princpios implcitos.

    8 2 "CESPE=STF=899 # -os processos administrativos, em decorr3ncia do

    princpio da verdade material, e&iste a possibilidade de ocorrer a reformatio inpe8us.

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    Co+ent rios:

    CERTO2

    8 2 "CESPE=STF=899 # Servidor ue este8a litigando administrativamentecom o interessado em um processo administrativo no est necessariamenteimpedido de atuar nesse processo, pois no e&iste litgio 8udicial.

    Co+ent rios:ERRADO2 e acordo com o art. 6 da Lei, i+)edido de atuar em

    processo administrativo o servidor ou autoridade ue=& Ten*a interesse direto o6 indireto na matria.& Ten*a participado ou ven*a a participar como )erito , teste+6nYa ou

    re)resentante , ou se tais situaCes ocorrem uanto ao C n56$e ,Co+)anYeiro ou Parente e A'ins at, o B $ra6 . "CCPA #

    & %ste8a liti$ando 56di.ial o6 ad+inistrati*a+ente com o interessado ourespectivo C n56$e ou Co+)anYeiro . "CC#

    8>2 "CESPE=INSS=899 # " vedado administrao recusar, de formaimotivada, o recebimento de documentos, devendo o servidor orientar ointeressado uanto ao cumprimento de eventuais fal*as.

    Co+ent rios:CERTO2 $onforme disposio contida no pargrafo nico do art. 0D, a

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    Re.6rsos ad+inistrati*os Si+

    Re*is!o dos )ro.essos N!o

    !dministrao deve orientar o interessado uanto ao suprimento de eventuaisfal*as no pedido. ?sso significa ue o servidor deve prestar informaCes aore uerente sobre modo de solucionar problemas relativos falta de elementosessenciais ao pedido. !demais, *edada !dministrao simples re.6sai+oti*ada de receber o re uerimento ou outros documentos.

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    92 "CESPE=TCU=899K# (s atos do processo administrativo devem ser

    produ>idos por escrito, com a assinatura da autoridade ue os pratica. %ssaassinatura deve ser submetida ao recon*ecimento de firma, afastando2seual uer dvida sobre a sua autenticidade.

    Co+ent rios:ERRADO2 -os termos da Lei nD /.E67F//, o processo administrativo

    deve observar as formalidades essenciais garantia dos direitos dosadministrados, bem como adotar formas simples, suficientes para propiciarade uado grau de certe>a, segurana e respeito aos direitos dosadministrados. !ssim=& (s atos do processo devem ser produ>idos por es.rito , em *ern .6lo "e+

    )ort6$67s# , com a data e o lo.al de sua reali>ao e a assinat6ra daautoridade responsvel.

    & %m regra, o re.onYe.i+ento de 'ir+a so+ente ser e&igido uando*ouver d/*ida de a6tenti.idade . ! lei, porm, poder estabelecer outrassituaCes em ue o recon*ecimento de firma ser necessrio.

    & ! a6tenti.a!o de documentos e&igidos em c9pia )oder ser feita pelor$!o ad+inistrati*o .

    & ( processo dever ter suas ) $inas n6+eradas se Uencialmente er60ri.adas .

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    CERTO2 e acordo com o art. 6 da Lei, i+)edido de atuar emprocesso administrativo o servidor ou autoridade ue=

    & Ten*a interesse direto o6 indireto na matria.& Ten*a participado ou ven*a a participar como )erito , teste+6nYa ou

    re)resentante , ou se tais situaCes ocorrem uanto ao C n56$e ,Co+)anYeiro ou Parente e A'ins at, o B $ra6 . "CCPA #

    & %ste8a liti$ando 56di.ial o6 ad+inistrati*a+ente com o interessadoou respectivo C n56$e ou Co+)anYeiro . "CC#

    2 "CESPE=P E-PA=899K=Ada)tada# ( direito da administrao de anularos atos administrativos de ue decorram efeitos favorveis para osdestinatrios decai em tr3s anos, contados da data em ue foram praticados,salvo comprovada m2f.

    Co+ent rios:ERRADO2 Con*alida!o t .ita: o direito da !dministrao de anular os

    atos administrativos de ue decorram e'eitos 'a*or *eis )ara osdestinat rios decai em > anos , contados da data em ue foram praticados,salvo comprovada m2f do beneficiado Aart. G7B. %ssa modalidade deconvalidao c*ama2se tcita por ue decorre da inrcia da !dministrao.Transcorrido o pra>o de > anos , sem ue ocorra manifestao da!dministrao, o ato ser tacitamente convalidado.

    2 "CESPE=P E-PA=899K=Ada)tada# Toda deciso administrativa admiterecurso, em face de ra>Ces de legalidade ou de mrito.

    Co+ent rios:CERTO2 as decisCes administrativas cabe re.6rso , em face de ra>Ces

    de le$alidade e de +,rito Aart. G0B. T3m legitimidade para interpor recursoadministrativo Aart. G6B=

    & os tit6lares de direitos e interesses ue forem parte no processoI& a ueles cu8os direitos ou interesses forem indireta+ente a'etados pela

    deciso recorridaI& as or$ani(a;es e asso.ia;es re)resentati*as , no tocante a direitos

    e interesses .oleti*os I& os .idad!os o6 asso.ia;es , uanto a direitos ou interesses di'6sos .

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    >2 "CESPE=TCU=899K# ! intimao do interessado para ci3ncia de decisoou a efetivao de dilig3ncias podem ser efetuadas por ual uer meio ueassegure a certe>a da ci3ncia do interessado.

    Co+ent rios:CERTO2 ! intimao pode ser efetuada por Aart. 40, PHDB=

    & Ci7n.ia no )ro.esso Aassinatura do interessado nos autos doprocessoBI

    & Qia postal com aviso de recebimento "AR#I& Tele$ra+a I ou

    & O6tro meio ue asse$6re a .erte(a da ci3ncia do interessado Ap.e&= um servidor vai casa do interessado para intim2loB.

    & P60li.a!o o'i.ial , no caso de interessados Descon*ecidos,Indeterminados ou com Domiclio I ndefinido Aart. 40, P7DB. "InteressadosDIDIV _ P60li.a!o o'i.ial#

    @2 "CESPE=TCU=899K# %m sendo o 9rgo colegiado competente paradecidir sobre recursos administrativos, ele poder, por fora de disposiolegal, delegar essa compet3ncia ao respectivo presidente.

    Co+ent rios:ERRADO2 ! deciso de recursos administrativos indelegvel Aart. HB.

    K2 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# ( ato de delegao especificar asmatrias e os poderes transferidos, os limites da atuao do delegado, adurao e os ob8etivos da delegao, sendo aplicvel, inclusive, no ue tanges decisCes dos recursos administrativos.

    Co+ent rios:ERRADO2 ! deciso de recursos administrativos indelegvel.

    2 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# ! interpretao da normaadministrativa deve garantir o mel*or atendimento do fim pblico a ue sedirige, sendo possvel, em ra>o do princpio da auto tutela, a aplicaoretroativa de nova interpretao.

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    Co+ent rios:ERRADO2 #ois, o princpio da segurana 8urdica veda a aplicao

    retroativa de nova interpretao

    I&PORTANTE:e acordo com o )rin.4)io da se$6rana 56r4di.a Aou )rin.4)io daesta0ilidade das rela;es 56r4di.as B, vedada !dministrao aaplicao retroativa de uma nova interpretao de determinada normalegal.

    ?2 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# (s atos administrativos devero sermotivados, indicando os fatos e os fundamentos 8urdicos, e&ceto uandodecorrerem de ree&ame de ofcio.

    Co+ent rios:ERRADO2 (s atos decorrentes de ree&ame de ofcio imprescindem de

    motivao Aart. G5B.

    92 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# ( direito da administrao de anularos atos administrativos de ue decorram efeitos favorveis para osdestinatrios decai em cinco anos, contados da data da percepo do primeiropagamento, caso os efeitos patrimoniais se8am contnuos.

    Co+ent rios:CERTO2 ( direito da !dministrao de anular os atos administrativos de

    ue decorram e'eitos 'a*or *eis )ara os destinat rios decai em > anos ,

    contados da data em ue foram praticados, salvo comprovada m2f dobeneficiado Aart. G7B.-o caso de e'eitos )atri+oniais .ont4n6os , o pra>o de decad3ncia

    ser contado da )er.e)!o do )ri+eiro )a$a+ento Aart. G7, P4DB. #ore&emplo= imagine ue um servidor, mensalmente, receba uma determinadauantia a ue no faa 8us. $onsiderando ue no *a8a m2f deste servidor, opra>o de G anos ser contado a partir do recebimento do primeiro pagamento.

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    LISTA DAS UESTES APRESENTADAS

    2 "CESPE=TRT-ir provas ou recorrer da deciso proferida.

    @2 "CESPE=TRT-o para recurso.

    K2 "CESPE=TRT-

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    2 "CESPE=TRE-& =899?# ( 9rgo competente perante o ual tramita oprocesso administrativo deve determinar a intimao do interessado paraci3ncia de deciso ou efetivao de dilig3ncia. -esse sentido, nula aintimao feita sem a observNncia das prescriCes legais, no *avendo apossibilidade de ser suprida sua falta ou irregularidade.

    ?2 "CESPE=TRE-& =899?# ( interessado poder, mediante manifestaoescrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado, ou renunciar adireitos disponveis, o ue no impede ue a administrao pblica d3prosseguimento ao processo, se considerar ue o interesse pblico assim oe&ige.

    er os referidos documentosaos autos.

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    8 2 "CESPE=STF=899 # Servidor ue este8a litigando administrativamentecom o interessado em um processo administrativo no est necessariamenteimpedido de atuar nesse processo, pois no e&iste litgio 8udicial.

    8>2 "CESPE=INSS=899 # " vedado administrao recusar, de formaimotivada, o recebimento de documentos, devendo o servidor orientar ointeressado uanto ao cumprimento de eventuais fal*as.

    8@2 "CESPE=&PE-A&=899 # $omo regra geral, so considerados capa>es,para fins de processo administrativo, os maiores de de>oito anos.

    8K2 "CESPE=&PE-A&=899 # $onsidere ue um servidor ue responde a umprocesso administrativo ten*a sido intimado em uma uinta2feira para a oitivade testemun*as ue se reali>aria na segunda2feira pr9&ima. -esse caso, aintimao deve ser considerada como vlida, 8 ue atendeu ao pra>o de Hdias estabelecido na lei.

    8 2 "CESPE=DFTRANS=899 # Segundo o princpio da motivao, os atos daadministrao pblica devem receber a indicao dos pressupostos de fato ede direito ue determinaram a deciso.

    8?2 "CESPE=TCU=899K# #edidos de vrios interessados com contedo efundamentos id3nticos devem ser formulados em re uerimentos separados,com vistas maior agilidade dos processos administrativos e diminuio dosseus volumes.

    92 "CESPE=TCU=899K# (s atos do processo administrativo devem serprodu>idos por escrito, com a assinatura da autoridade ue os pratica. %ssa

    assinatura deve ser submetida ao recon*ecimento de firma, afastando2seual uer dvida sobre a sua autenticidade.

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    2 "CESPE=P E-PA=899K=Ada)tada# ( direito da administrao de anular

    os atos administrativos de ue decorram efeitos favorveis para osdestinatrios decai em tr3s anos, contados da data em ue foram praticados,salvo comprovada m2f.

    2 "CESPE=P E-PA=899K=Ada)tada# Toda deciso administrativa admiterecurso, em face de ra>Ces de legalidade ou de mrito.

    >2 "CESPE=TCU=899K# ! intimao do interessado para ci3ncia de decisoou a efetivao de dilig3ncias podem ser efetuadas por ual uer meio ueassegure a certe>a da ci3ncia do interessado.

    @2 "CESPE=TCU=899K# %m sendo o 9rgo colegiado competente paradecidir sobre recursos administrativos, ele poder, por fora de disposiolegal, delegar essa compet3ncia ao respectivo presidente.

    K2 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# ( ato de delegao especificar asmatrias e os poderes transferidos, os limites da atuao do delegado, a

    durao e os ob8etivos da delegao, sendo aplicvel, inclusive, no ue tanges decisCes dos recursos administrativos.

    2 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# ! interpretao da normaadministrativa deve garantir o mel*or atendimento do fim pblico a ue sedirige, sendo possvel, em ra>o do princpio da auto tutela, a aplicaoretroativa de nova interpretao.

    ?2 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# (s atos administrativos devero sermotivados, indicando os fatos e os fundamentos 8urdicos, e&ceto uandodecorrerem de ree&ame de ofcio.

    92 "CESPE=T DFT=899 =Ada)tada# ( direito da administrao de anularos atos administrativos de ue decorram efeitos favorveis para osdestinatrios decai em cinco anos, contados da data da percepo do primeiropagamento, caso os efeitos patrimoniais se8am contnuos.

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