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18/04/2016 Legislação Municipal htt p:/ /www. ribeiraopre to .s p.g ov .b r/J 321/p esq uisa.xhtml ; jse ssionid=956e34 af 2cf 109b b4 c0 a6ad 057 6f ?leiImp ressao =10 528 1/4 5 Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto  Legislação Municipal  Sumário Ato Número: 501 Data de Elaboração: 31/10/1995 Data de Publicação: 01/12/1995 Processo: 00 Assunto(s): Plano Diretor. Tipo de Legislação: Lei Complementar Autor(es): Desconhecido. Projeto: 00  Ano do projeto: 0 Autógrafo: 00  Ano do autógrafo: 0 Observações: Ementa e Conteúdo "DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".  Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte lei: CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO ARTIGO 1° - Fica instituído o Plano do Município de Ribeirão Preto, Instrumento normativo e estratégico da política de desenvolvimento municipal que visa integrar e orientar a ação dos agentes públicos e privados na produção e gestão da cidade, de modo a promover a prosperidade e o bem- estar individual e coletivo. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES GERAIS ARTIGO 2° - Os objetivos do Plano Diretor serão alcançados mediante a integração de obras, serviços e normas que obedeçam as diretrizes físico-territorias, ambientais, econômicas, sociais, políticas e administrativas, constantes deste Plano Diretor. ARTIGO 3° - São objetivos da política de desenvolvimento municipal: I - o desenvolvimento integrado das funções sócio-econômicas do Município, buscando a melhoria da qualidade de vida do bem -estar coletivo; II - o uso adequado e a proteção do Meio Ambiente; III - a participação ativa do município no processo de desenvolvimento regional e nacional;

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Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto Legislação Municipal

Sumário

Ato Número: 501

Data de Elaboração: 31/10/1995

Data de Publicação: 01/12/1995

Processo: 00

Assunto(s): Plano Diretor.

Tipo de Legislação: Lei Complementar

Autor(es): Desconhecido.

Projeto: 00 Ano do projeto: 0

Autógrafo: 00 Ano do autógrafo: 0

Observações:

Ementa e Conteúdo

"DISPÕE SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu promulgo a seguinte lei:

CAPÍTULO IDA DEFINIÇÃO

ARTIGO 1° - Fica instituído o Plano do Município de Ribeirão Preto, Instrumento normativo eestratégico da política de desenvolvimento municipal que visa integrar e orientar a ação dos agentespúblicos e privados na produção e gestão da cidade, de modo a promover a prosperidade e o bem-estar individual e coletivo.

CAPÍTULO IIDOS OBJETIVOS E DAS DIRETRIZES GERAIS

ARTIGO 2° - Os objetivos do Plano Diretor serão alcançados mediante a integração de obras,serviços e normas que obedeçam as diretrizes físico-territorias, ambientais, econômicas, sociais,políticas e administrativas, constantes deste Plano Diretor.

ARTIGO 3° - São objetivos da política de desenvolvimento municipal:

I - o desenvolvimento integrado das funções sócio-econômicas do Município, buscando a melhoriada qualidade de vida do bem -estar coletivo;

II - o uso adequado e a proteção do Meio Ambiente;

III - a participação ativa do município no processo de desenvolvimento regional e nacional;

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IV - a participação dos cidadãos no processo de uso, disputa e administração do desenvolvimentourbano e rural, mediando os con䑋itos de interesses;

V - a preservação e o incentivo dos valores culturais da cidade;

VI - a articulação dos agentes públicos e privados envolvidos no processo de uso, disputa e

administração do desenvolvimento urbano e rural, mediando os con䑋itos de interesses;

VII - assegurar o cumprimento das funções sociais do município, através de um planejamento doespaço urbano que possibilite a todos o acesso à Educação, Cultura, Saúde, Assistência Social,Saneamento e Meio Ambiente, Esporte e Lazer, Segurança, Transporte, Habitação e Abastecimentopara o exercício de uma cidadania plena.

ARTIGO 4° - São Diretrizes Gerais da Política de Desenvolvimento Municipal, em consonância com aslegislações Federal e Estadual:

I - ordenar o Município para o conjunto de toda a sociedade ribeirãopretana, sem exclusão ou

discriminação de quaisquer segmentos ou classes sociais, e sua valorização como espaço coletivo;

II - o desenvolvimento e a utilização plena do potencial existente no Município, assegurando seusespaços e recursos como bens coletivos;

III - a dotação adequada de infraestrutura urbana, especialmente na área de saneamento básico,mediante:

a) a plena e racional utilização, manutenção e recuperação dos sistemas de infra-estrutura e dosequipamentos existentes;

b) o desenvolvimento de tecnologias locais apropriadas à solução dos problemas urbanos e ao usodos recursos disponíveis;

IV - a garantia da prestação de serviços urbanos, em níveis básicos, a todos os segmentos sociais:

V - a preservação, proteção e recuperação do meio ambiente, da paisagem urbana, dos mananciaise recursos hídricos, do patrimônio histórico, artístico e cultural do Município;

VI - a apropriação coletiva da valorização imobiliária decorrente dos investimentos públicos;

VII - a adequação das normas de urbanização às condições de desenvolvimento econômico, cultural

e social do Município;

VIII - a universalização das obrigações e direitos urbanísticos para todos os segmentos sociais;

IX - a regulamentação dos instrumentos de gestão do Município, necessários à garantia daparticipação e controle pela sociedade e nos diversos setores de atuação dos agentes e órgãosmunicipais que atuam no espaço físico.

CAPÍTULO III DOS INSTRUMENTOS DA POLÍTICA URBANA

ARTIGO 5° - A implantação da Política Municipal é feita através dos seguintes instrumentos:

I - de Planejamento:

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a) o Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal; b) o Plano Viário;

c) a Legislação de Parcelamento, de Ocupação e Uso do Solo, de Edi䑉cação e Posturas; d) o Plano de Regularização das Zonas Especiais de Interesse Social;

e) os Projetos Especiais de Interesse Social;

f) o Plano Plurianual;g) a Lei de Diretrizes Orçamentárias; h) a Lei de Orçamento Fiscal:

i) os Planos e Programas Setoriais; j) o Cadastro Técnico Municipal.

II - Fiscais:

a) os Tributos Municipais; b) o imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU;

c) as Taxas e Tarifas Públicas Especí䑉cas;

d) a Contribuição de Melhoria; e) os incentivos e Benefícios Fiscais.

III - Financeiros:

a) os Fundos Municipais de Desenvolvimento Urbano; b)os recursos da Outorga Onerosa sobre o Direito de Construir.

IV - Jurídicos:

a) o Parcelamento, Requisição e Edi䑉cação ou Utilização Compulsória;

b) as desapropriações por interesse social, necessidade ou utilidade pública; c) o Tombamento; d) a Transferência do direito de construir;

e) o solo criado, ou a outorga onerosa do direito de construir mediante implantação do coe䑉cientede aproveitamento único.

f) a área pública de uso temporário; g) o Direito de Preempção;

i) a Servidão Administrativa.

V - Administrativos:

a) as Propriedades Públicas Municipais; b) a Concessão do Direito Real de Uso; c) a Permissão pela Concessão dos Serviços Públicos Urbanos;

d) os Contratos de Gestão com Concessionários Públicos Municipais de Serviços Urbanos; e) os Convênios e Acordos Técnicos, Operacionais e de Cooperação Institucional;

f) a concessão, permissão e autorização de uso e cessão.

Parágrafo Único - Os instrumentos a serem utilizados, constantes neste artigo relativos aos ítens II,III e IV e em especí䑉co "o Parcelamento, requisição e edi䑉cação ou utilização compulsória e oimposto progressivo no tempo, somente serão aplicados quando as áreas forem determinadas comos seus devidos perímetros, e incluidas na revisão do Plano Diretor, conforme artigo 160, desta lei,

atendendo assim o disposto no parágrafo 4°, artigo 182 do capítulo II da Constituição Federal.

CAPÍTULO IV

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DA PRODUÇÃO E DA ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO MUNICIPAL

SEÇÃO I DOS OBJETIVOS E DIRETRIZES ESPECÍFICOS

ARTIGO 6° - A política de produção e organização do espaço físico municipal será orientada pelosseguintes objetivos:

I - aumentar a e䑉ciência dos serviços públicos municipais, reduzindo os custos de urbanização,otimizando os investimentos públicos realizados e estimulando os empreendimentos imobiliáriosnas áreas onde a infra-estrutura básica esteja subutilizada;

II - estimular a ocupação dos vazios urbanos;

III - promover a recuperação de áreas públicas, liberando o solo para uso coletivo e paisagístico epropiciando a melhoria das condições do ambiente construído;

IV - compatibilizar a expansão da ocupação e a ampliação do espaço construído à capacidade deatendimento da infra-estrutura básica em áreas de adensamento problemático;

V - garantir a preservação do patrimônio natural do município;

VI - garantir a preservação do patrimônio histórico cultural representativo e signi䑉cativo da memóriaurbana e rural;

VII - dar prioridade e garantir o tratamento urbanístico das zonas de interesse social;

VIII - o desenvolvimento construtivo deverá ter relações entre a horizontalização e verticalização,densidade com espaço urbano ocupado, e o a ser urbanizado.

SEÇÃO II DAS DIRETRIZES GERAIS

ARTIGO 7° - Constituem diretrizes gerais da produção e organização do espaço físico:

I - planejar a adequada ocupação do espaço físico, disciplinando o seu uso, com a indicação devetores de crescimento e adensamento, de䑉nição de parâmetros urbanísticos, em função de políticaurbana compatível com a vocação do município;

II - estabelecer as relações entre a área urbanizada e a área rural, de forma a implantar Um modelourbanístico 䑋exível e adaptativo ao processo de desenvolvimento econômico, social e ambiental domunicípio;

III - garantir que o processo de produção do espaço construído seja adequado à capacidade deatendimento da infra-estrutura básica e sistema viário do município, e preservação do meioambiente;

IV - promover a descentralização das atividades econômicas e sociais, através da criação de novospólos de desenvolvimento e respectivo fortalecimento dos subcentros comerciais de bairro;

V - preservar e estimular a característica de uso misto da estrutura urbana existente, na busca deuma ocupação equilibrada que reduza as distâncias de deslocamentos na cidade;

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VI - estimular a preservação das comunidades tradicionais, características da história dos bairros,com vistas a garantir e ampliar as unidades ambientais de moradia;

VII - estimular a integração social do município, através de uma legislação urbanística democrática,sobretudo a utilização dos espaços públicos.

SEÇÃO III DOS VETORES DE CRESCIMENTO

ARTIGO 8°- O setor sul, limitado pelo Vale do Ribeirão Preto, Vale do Retiro do Saudoso e pelaRodovia Antônio Machado Sant'Anna (SP-255), e parte do Setor Oeste limitado pelo Vale do RibeirãoPreto, pela Avenida dos Bandeirantes e pela divisa do Município a Oeste, constitui o vetor decrescimento da área urbanizada de Ribeirão Preto.

§ 1° - Os setores da cidade citados no "caput" deste artigo são aqueles de䑉nidos pelo DecretoMunicipal n° 333, de 26 dezembro de 1983.

§ 2° - O eixo estruturado pelo prolongamento dos corredores comerciais formados pelas avenidasIndependência, Presidente Vargas e Adelmo Perdizza constitui o vetor principal da expansão urbanado Município.

§ 3° - Os eixos estruturados pela Rodovia Antônio Machado Sant'Anna e sudeste e pelas avenidasCasper Líbero e Patriarca a sudoeste, constituem os vetores secundários da expansão urbana doMunicípio.

SEÇÃO IV DA ESTRUTURA URBANA

ARTIGO 9° - A cidade será estruturada com base na organização de unidades de ocupaçãoplanejadas que serão localizadas e subdivididas no tecido urbano segundo os condicionantesimpostos pelos fatores ambientais, pelo Sistema de Circulaçao e facilidades para implantação dasinfra- estruturas.

PARÁGRAFO ÚNICO - Constituem-se unidades de ocupação planejadas porções de área intra-urbanas auto-sustentáveis do ponto de vista das necessidades básicas do cidadão, caracterizadaspelo uso misto e densidades de ocupação diferenciadas.

ARTIGO 10 - Constituem diretrizes especí䑉cas da organização físico-territorial do município:

I - promover, por meio de incentivos e acordos com a iniciativa privada, instituições e órgãospúblicos estaduais e federais, a ocupação, a curto e médio prazo, dos vazios urbanos internos aoAnel Viário e somente implantar o Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo caso hajalegislação a ser encaminhada pelo Executivo Municipal, devendo ser respeitado o § único, do art. 5°desta lei;

II - criar e delimitar unidades de ocupação planejadas dotadas dos seguintes tipos de uso do solo:habitação horizontal, habitação vertival, comércio e serviços, indústria não incômoda, lazer,educação e saúde, sendo que os deslocamentos da habitação às outras atividades deverão perfazerem média 500 (quinhentos) metros, portanto, possíveis de se realizar a pé;

III - estimular a continuidade física das áreas comerciais e de serviços das unidades de ocupaçãoplanejadas, de modo a promover o desenvolvimento de subcentros de bairro;

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IV - incentivar a criação de subcentros de bairro em áreas ainda não urbanizadas, prevendo ainstalação de infra-estrutura adequada ás densidades e tipos de uso almejados, atraindo aconcentração de atividades comerciais e de serviços, gerando assim novos pólos dedesenvolvimentos para a cidade;

V - os subcentros de bairro deverão ser estruturados de modo a localizar as atividades periódicas enão periódicas dos munícipes e serem acessíveis por meio de transporte coletivo e individual, esituados a uma distância média de 1.000 (mil) metros das áreas habitacionais;

VI - as unidades de ocupação planejadas e os subcentros de bairro serão localizados e subdivididosde acordo com a área necessária para implantação dos usos e densidades especi䑉cados nos ítensanteriores;

VII - as atividades industriais se distribuirão no tecido urbano de acordo com o zoneamentoambiental, obedecendo a hierarquia a seguir:

a) indústrias não incômodas de pequeno porte, localizadas no interior das unidades de ocupaçãoplanejadas;

b) pequenos distritos industriais, compostos por indústrias de pequeno e médio porte, poucoimpactantes, localizados entre as unidades de ocupação planejadas;

c) grande Distrito Industrial, destinado a indústrias de grande e médio porte, geradoras de impactosambientais inadequados a áreas habitacionais, localizado fora da área urbana, ao longo do AnelViário-Contorno Norte.

ARTIGO 11- Constituem condicionantes ambientais da estruturação e organização do espaço físico

do município:

I - a não urbanização das áreas demarcadas como zonas de proteção máxima (ZPM) pelozoneamento ambiental:

II - a formação de um sistema de parques lineares de fundos de vale para atividades culturais e delazer;

III - a promoção de incentivos e acordos com a iniciativa privada, instituições e órgãos públicosestaduais e federais para a doação e/ou permuta ao Município das áreas localizadas nas zonas deproteção máxima para implantação dos parques lineares;

IV - o estímulo ao uso agrícola ao longo do parque linear localizado às margens do CórregoLaureano e Dos Campos, constituindo um cinturão verde para o abastecimento da cidade, sendoestas áreas isentas da aplicação do Imposto Predial e Territorial Urbano progressivo;

V - o controle da densidade da ocupação do solo nas áreas de basalto caracterizadas comovertentes internas ao Anel Viário e nas Zonas de expansão urbana.

ARTIGO 12 - Constituem condicionantes do sistema viário e de transportes á estrutura urbana domunicípio:

I - a interligação entre os setores e subsetores da cidade, bem como entre os subcentros de bairro eunidades de ocupação planejadas será determinada em função da hierarquia viária de䑉nida naSeção VII - do Sistema Multimodal de Circulação;

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II - a localização de centros de bairro ao longo dos eixos de circulação formados por vias principais,de acordo com a hierarquia viária de䑉nida na Seção VII - do Sistema Multimodal de Circulação;

III - a localização das unidades de planejamento no interior de áreas urbanas circundadas por ruasde distribuição ou coletoras, de acordo com a hierarquia viária de䑉nida na Seção VII - do Sistema

Multimodal de Circulação.

ARTIGO 13 - Para disciplinar a implantação da estrutura urbana, de acordo com as diretrizes dePolítica Urbana constantes deste Plano Diretor, o Poder Executivo encaminhará ao LegislativoProjetos de Lei Complementar de sua iniciativa relativos à ordenação do espaço urbano, aLegislação Urbanística Básica, a saber: Lei do Plano Viário, Lei de Zoneamento (Uso e Ocupação doSolo), Lei de Parcelamento do Solo e Código de Obras.

SEÇÃO V DOS INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS COMPLEMENTARES

ARTIGO 14 - São instrumentos urbanísticos complementares da Política de Produção e Organizaçãodo Espaço:

I - a Lei do Perímetro Urbano e de Expansão Urbana;

II - a Solo Criado e a Outorga Onerosa do Direito de Construir;

III - a Transferência do Direito de Construir;

IV - as Operações Urbanas;

V - O Fundo de Desenvolvimento Urbano;

VI - o Parcelamento ou Edi䑉cação Compulsórios, a Taxação Progressiva e a Desapropriação;

VII - o Laudo de Vistoria de Edi䑉cações;

VIII - a Contribuição de Melhoria.

SEÇÃO VI DOS PROGRAMAS DE URBANIZAÇÃO

ARTIGO 15 - Os programas de urbanização visam a rede䑉nição das condições de uso e ocupação dosolo, a implantação de infra-estrutura básica e o estímulo à dinamização urbana, sendo eles:

I - o Programa de Reestruturação e Renovação Urbana;

II - o Programa de Estruturação Urbana;

III - o Programa de Dinamização Urbana.

PARÁGRAFO ÚNICO - Fica sujeita à análise do Conselho Municipal de Urbanismo, a criação de outrosprogramas por parte do Poder Executivo.

SUBSEÇÃO I

DO PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO E RENOVAÇÃO URBANA

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ARTIGO 16 - O Programa de Reestruturação e Renovação Urbana será implantado em áreas sujeitasà rede䑉nição das condições de uso e ocupação do solo, exigindo operações urbanísticas quepromovam:

I - a revitalização do espaço urbano;

II - a criação de áreas de equipamentos de uso público;

III - a restauração de edi䑉cações e sítios de valor histórico;

IV - o incentivo do uso habitacional;

V - o ordenamento do sistema local de transportes;

VI - o desenvolvimento do potencial turístico.

ARTIGO 17 - O Programa de Reestruturação e Renovação Urbana será constituído, entre outros,pelos seguintes projetos:

I - o Projeto de Revitalização do Centro Histórico e das zonas de preservação de sítios;

II - o Projeto de Reestruturação dos Subcentros de Bairros e do comércio de âmbito local:

III - a Revitalização das áreas degradadas.

SUBSEÇÃO II DO PROGRAMA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA

ARTIGO 18 - O Programa de Estruturação Urbana será implantado em áreas de ocupação rarefeita,que devem ser integradas ao tecido urbano através da implantação de atividades econômicas, douso habitacional e de ações que assegurem o equilíbrio ambiental.

ARTIGO 19 - o programa referido no artigo 18 será constituído pelos seguintes projetos:

I - Política de Desenvolvimento Industrial;

II - habitacionais em áreas de risco, em sua estruturação e consolidação, devem conter tratamentoespecí䑉cos quanto à erosão e drenagem;

III - preservação de áreas para drenagem, escoamento e tratamento de esgotos sanitários e, dedestinação e reciclagem de resíduos sólidos:

IV - Parques Lineares de Fundo de Vale.

SUBSEÇÃO III DO PROGRAMA DE DINAMIZAÇÃO URBANA

ARTIGO 20 - O programa de dinamização urbana será implantado em áreas cujos atributosambientais são propícios ao desenvolvimento de atividades turísticas e de lazer.

ARTIGO 21 - O programa de dinamização urbana será constituído, entre outros, pelos seguintesprojetos;

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I- Lagoas do Peri e do Saibro;

II- Morros do Cipó e da Vitória;

III- Parque do Morro de São Bento;

IV- Parque Maurílio Biagi;

V- Parque Permanente de Exposições.

VI- Pedreiras da Av. Santa Luzia e da Av. do Café;

VII- Projetos da Bacia do Rio Pardo;

VIII- Revitalização do Centro Histórico;

IX- Sistema de Parques Lineares de Fundo de Vales;

X - Parque Linear Ulisses Guimarães.

SEÇÃO VII DO SISTEMA MULTIMODAS DE CIRCULAÇÃO

SUBSEÇÃO I

ARTIGO 22 - O sistema de transporte urbano de Ribeirão Preto é o conjunto de infra-estrutura,veículos e equipamentos utilizados para o deslocamento de pessoas e bens na área urbana, que

possibilita o acesso dos indivíduos ao processo produtivo, aos serviços, ao bens e ao lazer, ao direitode ir e vir.

ARTIGO 23 - O Sistema de transporte urbano é formado:

I- pelo sistema viário;

II- pelo sistema multimodal de circulação;

III- pelo sistema de transporte público de passageiros;

IV- pelo sistema de transporte de carga;

V- pelo sistema cicloviário.

§ 1°- O sistema viário é constituído pela infra-estrutura física das vias e lograouros que compõem amalha por onde circulam os veículos.

§ 2°- O sistema de circulação é o conjunto de elementos voltados para a operação do sistema viário,compreendendo os equipamentos de sinalização, 䑉scalização e controle de tráfego.

§ 3°- O sistema de transporte público de passageiros é constituído pelos veículos de acesso público,pelas estações de passageiros e abrigos, pelas linhas de ônibus, pelas empresas operadoras e peloserviço de táxi.

§ 4°- O sistema de transporte de cargas é constituído pelos veículos, centrais, depósitos, armazéns, eoperadores de cargas.

§ 5°- O sistema cicloviário é constituído por ciclofaixas e ciclovias interligadas.

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SUBSEÇÃO II DA POLÍTICA DO SISTEMA MULTIMODAL DE CIRCULAÇÃO

ARTIGO 24- A Política do Sistema Multimodal de Circulação visa:

I- respeitar o direito fundamental do cidadão ao transporte;

II- garantir a circulação das pessoas e dos bens necessários ao funcionamento do sistema social eprodutivo;

III- promover a melhoria dos sistemas de circulação através da descentralização das atividadesgeradoras de tráfego nos diversos subcentros da cidade indicados pelas diretrizes da estruturaurbana de䑉nidas na Seção IV e em harmonia com as diretrizes ambientais de䑉nidas na Seção VIIIdeste capítulo;

IV - priorizar a circulação dos pedestres em relação aos veículos e dos veículos coletivos em relação

aos particulares;

V - estabelecer uma política de planejamento, integrando os Sistemas Viário e de Operação deTransportes aos sistemas Intermunicipal, Estadual e Federal;

VI - melhoria da qualidade de tráfego, com ênfase na 䑉scalização, operação, policiamento, educaçãoe engenharia de tráfego;

VII - garantir a circulação do transporte de carga que utiliza a malha viária no Município,minimizando sua interferência na área urbanizada, buscando também a sua ordenação.

SUBSEÇÃO III DOS SISTEMAS: VIÁRIO, CICLOVIÁRIO E DE CIRCULAÇÃO

ARTIGO 25 - O sistema viário constitui-se de uma malha viária de䑉nida e hierarquizada da seguinteforma:

I - VIAS ARTERIAS - São vias destinadas à interligação dos diversos subsetores que compõem acidade, permitindo o rápido deslocamento entre o mesmos e junto às quais deverão estarlocalizados futuros sistemas de transporte coletivo de alta capacidade cujos dimensionamentosserão determinados na Lei do Plano Viário subdivididas em:

a) VIA EXPRESSA DE FUNDO DE VALE OU NÃO: é a de alta velocidade destinada somente a veículosmotorizados, com faixas de segurança, proibido o trânsito de pedestres, seguindo as especi䑉caçõesda legislação estadual e margeada por via de trânsito local ou secundária para onde aspropriedades lindeiras poderão ter acesso;

b) VIA EXPRESSA FECHADA: É de alta velocidade, destinada somente a veículos motorizados e paraonde as propriedades lindeiras não têm saída de espécie alguma vedada ao trânsito de pedestres,seguindo as especi䑉cações da legislação estadual;

II - VIAS PRINCIPAIS - São as vias que delimitam os subcentros fazendo a interligação entre osmesmos. São destinadas à circulação geral para velocidade média.

a) AVENIDA PARQUE - localizada nos fundos de vales, onde não tem Via Expressa, respeitadas aslegislações Federais, Estaduais e Municipais de proteção do meio-ambiente.

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b)AVENIDAS - com largura mínima nas áreas residenciais e mistas e nas áreas predominantementeindustriais, cujo dimensionamento será de䑉nido na Lei do Plano Viário.

III - VIAS SECUNDÁRIAS - Destinadas à circulação local, subdividindo-se em :

a) RUAS DE DISTRIBUIÇÃO OU COLETORAS: são aquelas que distribuem ou coletam o 䑋uxo detrânsito, a partir de ou até as vias principais, para as vias de acesso, internamente aos subcentros.

b) RUAS DE CIRCULAÇÃO LOCAL: São as que dão acesso aos lotes, de䑉nidas de acordo com oloteamento, respeitando-se sempre a malha viária lindeira, dando-lhe continuidade.

c) RUAS DE ACESSO: Destinadas ao acesso aos lotes, terminando em uma praça de retorno,denominada "culs-de-sac", só podendo localizar-se em loteamentos residenciais.

d) PARQUES LINEARES DE FUNDO DE VALE: respeitando-se as legislações Federais, Estaduais eMunicipais de proteção do meio ambiente, com via marginal contínua ou interrompida, para acesso

local.

PARÁGRAFO ÚNICO - O sistema de vias arteriais e principais está organiza do de forma a se obteruma malha de vias perimetrais e radiais, possibilitando o fácil deslocamento entre os diversossetores entre si e desses para o centro.

ARTIGO 26 - O sistema cicloviário constitui-se de ciclovias e ciclofaixas, assim de䑉nidas:

I - CICLOVIAS - São vias destinadas exclusivamente ao uso de bicicletas, separadas das viasdestinadas ao tráfego motorizado:

II - CICLOFAIXAS - São faixas destinadas exclusivamente ao uso de bicicletas, contiguas às faixas detráfego motorizado;

ARTIGO 27 - O sistema de circulação compreende as funções de apoio aos diversos tipos de vias, ouseja, seus equipamentos e sua sinalização a saber:

I - GRÁFICA:

a) horizontal. b) vertival.

II - SEMAFÓRICA.

ARTIGO 28 - Os sistemas Viário, Cicloviário e de Circulação têm os seguintes objetivos:

I - assegurar o fácil deslocamento de pessoas e bens no Município;

II - induzir a ocupação adequada e desejada do solo urbano;

III - ampliar a acessibilidade às diversas áreas da cidade, com especial atenção para os setoresdescentralizados de comércio e serviços que propiciem a consolidação dos subcentros urbanos;

IV - garantir a 䑋uidez adequada dos veículos conforme o tipo de via;

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V - elaborar o Plano Viário Geral para a cidade, bem como para suas áreas de expansão, adequando-o à estrutura urbana e às diretrizes ambientais constantes das seções IV e VIII deste capítulo,respectivamente;

VI - garantir sinalização e 䑉scalização viárias e䑉cientes;

VII - prever a área para futura implantação de sistema de veículos de transporte de passageiros dealta capacidade;

VIII - incentivar a utilização da bicicleta como meio de transporte e sua utilização como lazer;

IX - minimizar os efeitos nocivos da poluição do ar e sonora gerada pelos veículos automotivos;

X - reduzir a interferência da ferrovia na malha viária em áreas internas ao Anel Viário.

ARTIGO 29 - Constituem diretrizes dos sistemas Viário, Cicloviário e de Circulação:

I - o planejamento e a implantação do Sistema Viário segundo critérios de conforto e segurança dapopulação e da defesa do meio ambiente, obedecidas as diretrizes da estrutura urbana de䑉nidas naSeção IV;

II - estruturar e hierarquizar o sistema Viário através do Plano Viário, permitindo condiçõesadequadas de mobilidade nas vias conforme o seu tipo;

III - a implantação de sistema de sinalização indicativa e informativa nas vias de circulação;

IV - garantir o deslocamento seguro de pedestres nos espaços destinados à sua circulação,reduzindo a interferência da sinalização grá䑉ca vertical e do mobiliário urbano;

V - desenvolver programas educativos nas escolas e criar campanhas de educação do trânsito, nosentido de promover a segurança no mesmo;

VI - garantir que a segurança de veículos e pedestres, quanto ao imobiliário urbano existente nosistema de circulação, obedeça a legislação proposta na Seção VI do Capítulo V deste Plano Diretor;

VII - de䑉nir o alinhamento a ser respeitado nas principais vias;

VIII - desenvolver um programa cicloviário municipal que permita a utilização segura da bicicletacomo meio de transporte, através da implantação do plano cicloviário para a cidade juntamente

com a elaboração de normas, regras e campanhas educativas para sua correta utilização;

IX - a mudança do Ramal Ferroviário de Sertãozinho para além do Anel Viário, a partir do Terminalde Petróleo junto à zona industrial, passando a área interna ao anel a integrar o Sistema ViárioPrincipal da cidade;

X - prever área para nova localização do aeroporto, externamente ao Anel Viário, visando menorinterferência na área urbanizada;

XI - prever área para implantação de terminal de carga de forma a possibilitar a integração rodo-aéreo-ferroviário.

XII - (VETADO)

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SUBSEÇÃO IV DAS AÇÕES E INTERVENÇÕES

ARTIGO 30 - Os sistemas Viário, Cicloviário e de Circulação terão planos e projetos para ações eintervenções, conforme segue:

I - o Poder Executivo elaborará um Plano de Ação Imediata de Trânsito e Transporte (PAITT) paraatender questões emergenciais do Sistema Viário e do sistema de transporte coletivo, com apriorização das obras a serem executadas;

II - na área já urbanizada haverá necessidade de intervenções no espaço físico paracomplementação do sistema Viário Principal, dando continuidade à malha existente como forma dedescongestionamento de determinadas áreas, conforme especi䑉cações no Plano Viário;

III - ordenar a circulação de veículos particulares no Quadrilátero Central criando condições para aintegração com o transporte coletivo dando-lhe prioridade;

IV - a instalação de áreas para estacionamento de bicicletas em locais públicos com grandes 䑋uxosde pessoas, bem como próximo aos pontos de ônibus com maior demanda, incentivando otransporte intermodal.

SUBSEÇÃO V DO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS

ARTIGO 31 - O sistema de Transporte Público de Passageiros tem os seguintes objetivos:

I - garantir transporte coletivo urbano e䑉ciente e seguro, entendendo-o como um importante agentede desenvolvimento urbano e de integração social;

II - reduzir os dispêndios de renda familiar com o transporte público de passageiros, fazendo comque o custo do transporte coletivo seja responsabilidade de toda a sociedade;

III - otimizar as taxas de ocupação do sistema de transporte público de passageiros;

IV - assegurar condições para o perfeito funcionamento do sistema de taxi,como transporte coletivoauxiliar e de emergência;

ARTIGO 32 - Constituem diretrizes do sistema de Transporte Público de Passageiros:

I - promover a integração físico-tarifária do Sistema de Transporte Coletivo Urbano;

II - integrar o sistema de transporte coletivo urbano ao setor de serviços, assegurando que ositinerários estabelecidos facilitem ao munícipe o seu acesso à escola, postos de saúde, farmácias,correios, bancos, lazer;

III - otimizar o uso da infra-estrutura existente, redimensionando o sistema trólebus;

IV - estimular e fortalecer a participação popular nas decisões sobre o transporte coletivo;

V - conciliar os traçados das linhas de transporte coletivo às vias com melhores condições de 䑋uidez

e segurança, menor intensidade de uso residencial e maior acessibilidade a comércio e serviços;

VI - preservar o espaço urbano, especialmente ao longo do leito ferroviário e de fundo de vales, para

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futura implantação de tecnologias de transporte de alta capacidade;

VII - compatibilizar os serviços de transporte intermunicipal de curta distância ao sistema detransporte coletivo urbano do Município.

VIII - Garantir condições de acesso a todos os portadores de de䑉ciência, contribuindo assim para a

integração e o exercício de seus direitos de cidadania.

SUBSEÇÃO VI DO SISTEMA DE TRANSPORTE DE CARGAS

ARTIGO 33 - O Sistema de Transporte de Cargas compreende:

I - as rotas;

II - os veículos;

III - os pontos de carga e descarga;

IV - os terminais: a) Públicos.

b) Privados.

ARTIGO 34 - Constituem objetivos do Sistema de Transporte de Cargas:

I - normatizar a circulação e o funcionamento do transporte de cargas atendendo as LegislaçõesFederal e Estadual, visando minimizar os efeitos do tráfego de veículos de carga nos equipamentosurbanos e na 䑋uidez do tráfego;

II - indicar áreas para implantação de terminais de carga visando a integração intermodal.

ARTIGO 35 - Constituem diretrizes do Sistema de Transporte de Cargas:

I - elaborar o Plano de Transporte de Cargas e de Terminais Multimodais de䑉nindo rotas, tipo deveículos, horários de circulação e localização dos pontos de cargas e descargas e dos terminaispúblicos e privados, inclusive para cargas perigosas, compatíveis com os Sistemas Viário e deCirculação e com as atividades geradoras de trafégo;

II - incentivar a criação de terminais próximo a entroncamentos rodoviários não congestionados e

distantes das zonas residenciais.

SEÇÃO VIII DO MEIO AMBIENTE

ARTIGO 36 - O Município promoverá o desenvolvimento do meio ambiente buscando a melhoria daqualidade de vida, considerando os benefícios sócio econômicos condicionados à preservação e/ourecuperação do meio ambiente.

ARTIGO 37 - A Política Municipal de Meio Ambiente consiste no gerenciamento dos recursos naturaise/ou gerados como subprodutos da ação antrópica, baseada na ação conjunta do Poder Público e

da coletividade, visando proteger, conservar e recuperar a qualidade ambiental propícia à vida,garantindo o desenvolvimento sustentado.

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ARTIGO 38 - O gerenciamento de que trata o artigo anterior terá por base as microbacias doMunicípio, formadas pelos seguintes cursos d'água: Ribeirão Preto alto alto e baixo, Córrego dasPalmeiras, Ribeirão Tamanduá, Córrego Jatobá, Córrego da Macaúba, Córrego dos Campos, Córregodo Tanquinho, Córrego Monte Alegre, Córrego do Retiro Saudoso, Córrego dos Arantes, Ribeirão doSertãozinho, Córrego da Limeira, Córrego da Serraria, Córrego da Labareda e Córrego SantoAntônio.

PARÁGRAFO ÚNICO - No sentido de integrar e complementar as ações públicas necessárias, aoe䑉caz gerenciamento do meio ambiente no Município, o Poder Executivo deverá propor convênios eacordos com a União, Estados e outros municípios, empresas públicas e privadas e instituições deensino e pesquisa.

ARTIGO 39 - Compete ao Executivo, na implantação da Política de Meio Ambiente, orientar-se pelasdiretrizes de䑉nidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e pelo Conselho Municipal deDefesa do Meio Ambiente (COMDEMA).

ARTIGO 40 - O planejamento ambiental do Município deverá ser elaborado de forma integrada com

todas as áreas da Administração Municipal e em especial com a Secretaria de Planejamento eDesenvolvimento.

ARTIGO 41 - O planejamento e o zoneamento ambiental deverão ser compatibilizados com asdiretrizes gerais da produção e da organização do espaço físico do Município, englobando todos osrecursos e garantindo o controle dos possíveis riscos e prejuízos ao meio ambiente e respectivaspopulações.

ARTIGO 42 - O Município passa a ser subdividido, de acordo com o zoneamento ambiental,considerados os aspectos geológicos, geotécnicos, pedológicos, biológicos, de ocupação atual eriscos potenciais, nas seguintes zonas:

I - Zona de Proteção Máxima (ZPM): abrangendo as planícies aluvionares (várzeas); margens de rios,córregos, lagoas, reservátorios arti䑉ciais e nascentes, nas larguras previstas pelo Código Florestal (leiFederal n°4.771/65 alterada pela Lei n° 7803/89) e Resolução n° 04/85 do conselho Nacional do MeioAmbiente (CONAMA); áreas recobertas com vegetação natural remanescentes; demais áreas dePreservação Permanente que ocorram no Município, de acordo com o Código Florestal;

II - Zona de Uso Especial (ZUE), refere-se á área de a䑋oramento das Formações Botucatu ePirambóia (aquíferos), subdividindo-se em:

a) ZUE 1: área urbanizada no perímetro urbano ou em expansão urbana;

b) ZUE 2: área industrial, no perímetro urbano e expansão urbana;

c) ZUE 3: área rural.

III - Zona de Uso Disciplinado (ZUD), compreendendo a área da Formação Serra Geral (basalto),subdividindo-se em:

a) ZUD 1: área interna ao Anel Viário;

b) ZUD 2: área externa ao Anel Viário,nos sentidos Norte e Noroeste do Município;

c) ZUD 3: área externa ao Anel Viário, até o divisor das bacias hidrográ䑉cas Mogi-Pardo;

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d) ZUD 4: área situada a Sul e Sudeste do Município, abaixo do divisor das bacias hidrográ䑉cas Mogi-Pardo.

§ 1° - Dadas ás características diferenciadas de relevo, a Zona de Uso Disciplinado (ZUD) deve serconsideradas em zubzonas:

a) elevações e inter䑋úvios;

b) vertentes.

§ 2° - As diretrizes de Uso do Solo geradas pelo Zoneamento ambiental do Município estão baseadasnas intervenções antrópicas de saneamento básico, sistema viário, ocupação residencial, atividadesde prestação de serviços e comércio, industrialização, produção agrícola, lazer e recreação, deprevenção da degradação do ambiente urbano e de proteção ambiental.

ARTIGO 43 - Em complemento às demais disposições relativas à qualidade ambiental neste PlanoDiretor, será elaborado o Código Municipal de Meio Ambiente que instrumentalizará a

administração dos recursos ambientais do Município.

§ 1° - O Código Municipal do Meio Ambiente proverá, em consonância à sua função 䑉scalizadora,instrumentos de sanções administrativas, reportando-se, quanto às demais responsabilidades, àsleis pertinentes.

§ 2° - O Código Municipal do Meio Ambiente estabelecerá critérios, padrões e normas para o manejodos recursos ambientais, de forma contínua e permanente.

ARTIGO 44 - Dentro de um plano de controle das atividades e empreendimentos que possam causarriscos e/ou danos ao meio ambiente - atividades comerciais, industriais, públicas e de prestação de

serviços - O Poder Executivo deverá integrar o sistema de aprovação, licenciamento, cadastramentoe 䑉scalização.

PARÁGRAFO ÚNICO: Na aplicação do sistema mencionado no "caput" desse artigo, procurar-se-áatuação conjunta e integrada dos órgãos do Município, com o estado e a União, respeitadas asatribuições especí䑉cas.

ARTIGO 45 - A execução dos serviços públicos Municipais - de abastecimento d'água, esgotamentosanitário, pavimentação, drenagem pluvial, limpeza urbana e os relacionados ao mobiliário urbano-deverá ser desenvolvida dentro de metas e prazos estabelecidos, devendo estar em concordânciacom a proteção e recuperação da qualidade ambiental.

ARTIGO 46 - Para efeito de proteger, ampliar áreas especiais ou mesmo recuperar zonasdegradadas, de interesse ambiental, assim como conservar recursos hídricos e os solos agrícolas doMunicípio, compete ao Poder Executivo responder pelas seguintes ações:

I - FLORA E FAUNA:

a) desenvolver programas visando a recuperação e/ou implantação de matas ciliares, emconformidade com a Lei Orgânica do Município;

b) desenvolver programas visando a recuperação e/ou implantação das reservas, com área mínima

correspondente a 20% (vinte por cento) da área total de propriedades rurais, atendendo ao CódigoFlorestal e Lei Estadual complementar n° 8.171/91;

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c) implementar programa de Arborização Urbana e Àrea Verdes, com espécies tecnicamenteadequadas que minimizem a poda, contribuindo para atingir o índice de 15 (quinze) metrosquadrados de área verde por habitante, em conformidade com a Lei Orgânica do Município;

d) elaborar Programa de Melhoria da qualidade visual da Paisagem Urbana, disciplinando aexecução do tratamento paisagístico e instalação dos elementos de comunicação visual nas áreas

comerciais do município;

e) implantar programa de conservação das reservas de vegetação natural existentes, instituindoUnidades de Conservação nas áreas de especial interesse ambiental, considerando sua importânciaecológica, localização geográ䑉ca e uso do solo adjacente;

f) disciplinar, através de legislação pertinente, o uso e ocupação do solo nas imediações dasUnidades de Conservação, em faixas com larguras a serem de䑉nidas sob critérios técnicos;

g) criar o Parque Municipal do Morro do são Bento, Parque Municipal do Horto Florestal, ParqueMunicipal do Morro da Vitória, Parque Municipal Procópio Ferraz, Parque Municipal do Morro do

Cipó e outros que se 䑉zerem necessário à dinamização urbana;

h) assegurar a perpetuação da fauna regional, garantindo a qualidade ambiental de seusecossistemas.

II - RECURSOS HÍDRICOS:

a) realizar o controle da exploração e contaminação da água subterrânea, mediante medidas dequanti䑉cação, monitoramento e legislação pertinente;

b) executar o monitoriamento dos cursos d'água super䑉ciais do Município, a 䑉m de subsidiar a

adoção de medidas de intervenção e descontaminação, propiciando condições de vidas aquática;

III - SOLOS AGRÍCOLAS:

a) executar o levantamento do uso atual das terras do Município, sua aptidão agrícola e estruturafundiária, visando o estabelecimento de políticas agrícolas, tributária e de urbanização municipal;

b) auxiliar na implantação de programas de manejo adequado dos solos e de técnicas de sistemasde controle de erosão, desenvolvidos pela Divisão Regional Agrícola (DIRA), no Município;

c) elaborar projetos de recuperação dos solos agrícolas degradados pela erosão, em parceria com

os proprietários rurais e instituições de ensino e pesquisa;

d) estimular o emprego de "controle biológico" e de manejo integrado de pragas no sistema deprodução agrícola;

e) implantar medidas de controle sobre a destinação 䑉nal das embalagens de defensivos agrícolas eo estudo da reciclagem do lixo agrotóxico.

ARTIGO 47 - No âmbito de proteção, controle e melhoria do meio ambiente do Município, o PoderExecutivo deverá:

I - promover a Educação Ambiental, nos diferentes níveis de ensino, e adotar medidas visando aconscientização da população para a defesa ambiental, bem como o estímulo à pesquisa edesenvolvimento tecnológico orientados para o uso racional dos recursos naturais;

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II - promover a difusão de alternativas tecnológicas objetivando sua utilização no manejo derecursos ambientais;

III - articular a incorporação da Sociedade Civil organizada nas ações de controle e valorização domeio ambiente do Município, particularmente a iniciativa privada, em empreendimento de interesse

comum;

IV - propiciar a organização e integração das ações dos diferentes setores do Poder Executivo ePoder Legislativo, buscando a colaboração da Curadoria do Meio Ambiente questões ambientais,assegurando a e䑉cácia das medidas geradas;

V - assegurar a participação democrática das entidades ambientalistas e Sociedade Civil na gestãoambiental, através do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (CONDEMA) e ConselhoMunicipal de Águas Subterrâneas (COMAS).

ARTIGO 48 - Os instrumentos básicos para o cumprimento da Política de Meio Ambiente do

Município além de outros previstos nas legislações Federal, Estadual e Municipal são:

I - micro- bacias como unidade de planejamento ambiental;

II - Código Municipal do Meio Ambiente, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Lei Estadual n° 7.641/91, LeiMunicipal Complementar n° 204/92 e Leis Complementares a este Plano Diretor;

III - planos, programas e projetos especí䑉cos de interesse ambiental, visando instrumentalizar osistema de informações para o planejamento e sua democratização, transformando a informaçãoem bem público;

IV - ação educativa, através de pedagogia adequada, utilizando multi-meios compativeis queviabilizem a conscientização e a participação da população no processo da gestão ambiental;

V - incentivos 䑉scais e orientação de ação pública que estimulem as atividades destinadas a mantero equilíbrio ambiental;

VI - formas de compensação ou retribuição, pelo aproveitamento econômico ou social dos recursosambientais, que visem disciplinar o seu uso, assim como obter meios para a conservação ambiental;

VII - o controle, o monitoramento e a 䑉scalização das atividades impactantes ao meio ambiente;

VIII - poder de polícia administrativa, inerente ao desempenho da gestão ambiental;

IX - o Sistema de Informações à Proteção Ambiental (SIAPA), constituindo-se em um banco de dadoscontendo cadastros de obras, empreendimentos ou atividades efetivas ou potencialmentedegradadoras, dados de natureza técnica dados sobre as ações exploratórias dos recursos naturais,e outros;

X - recursos do Fundo Pró - Meio Ambiente.

CAPÍTULO V DOS SERVIÇOS URBANOS

SEÇÃO I

DO ABASTECIMENTO D'ÁGUA

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ARTIGO 49 - O serviço de abastecimento objetiva assegurar a todo cidadão oferta d'água para o usoresidencial e outros em quantidade su䑉ciente para atender as necessidades básicas e qualidadecompatível com os padrões consagrados de potabilidade.

PARÁGRAFO ÚNICO - O serviço de abastecimento d'água adotará mecanismos de 䑉nanciamento do

custo dos serviços medidos que viabilizem o acesso de toda a população ao abastecimentodomiciliar;

ARTIGO 50 - Constitui prioridade para as ações e investimentos do serviço de abastecimento d'águado Município a extensão e garantia do atendimento mínimo à totalidade da população.

ARTIGO 51 - Para garantir a e䑉cácia e e䑉ciência do serviço serão utilizados, entre outros, osseguintes instrumentos:

I - a setorização do sistema de distribuição;

II - a detecção e o controle de perdas;

III - o controle especial sobre grandes consumidores;

IV - cumprir e fazer cumprir a legislação quanto à proteção, exploração e 䑉scalização dos recursoshídricos do Município;

V - a criação e desenvolvimento de canais de comunicação e informação à sociedade, quanto aocontrole de desperdícios, a prestação de contas sobre o desempenho dos serviços e seus resultadose ao atendimento aos usuários.

VI - atualizar o cadastro físico das redes de abastecimento de água do município.

SEÇÃO II DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO

ARTIGO 52 - Deverá ser assegurado à toda a população do Município o acesso a um sistema decoleta e tratamento adequado dos esgotos, de acordo com os critérios estabelecidos em lei.

ARTIGO 53 - Para 䑉ns desta lei entende-se por esgotos sanitários as águas servidas decorrentes dasatividades domésticas ou de outras atividades da coletividade.

§1° - Os e䑋uentes industriais, ou outros e䑋uentes não domésticos que contenham substânciastóxicas ou características agressivas, ou que apresentem uma demanda bioquímica de oxigênio -DB05 - superior a 500 mg/l (quinhentos miligramas por litro) somente poderão ser lançados nosistema de esgotos após tratamento adequado que assegure a esses e䑋uentes característicassemelhantes às dos esgotos domésticos.

§2° - O tratamento referido no parágrafo anterior, de䑉nido em estudo especí䑉co, será daresponsabilidade do interessado, a quem caberá todo o ônus decorrente.

§3° - A análise e aprovação dos processos de tratamento dos esgotos para lançamento nos sistemapúblico de coleta, no solo ou nos corpos d'água, será realizada pelo órgão competente de controle

ambiental.

§4° - O município deverá ter, a médio prazo, tratamento de esgoto sanitário, dentro dos padrões

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técnicos recomendados .

§5° - Atualizar cadastro físico das redes de esgotamento sanitário.

ARTIGO 54 - O padrão de coleta no Município será aquele em que a rede pública atende cada lote.

§1° - A responsabilidade do Poder Executivo restringe-se à implantação da rede pública, que viabilizeo acesso de todos os lotes, das estações de tratamento e outras unidades necessárias aofuncionamento da parte pública do sistema.

§2° - A canalização que reune os esgotos dos lotes, para lançá-los na rede pública, constitue o ramalpredial, cuja implantação, operação e manutenção é responsabilidade dos proprietários dosimóveis.

§3° - A não obediência das Diretrizes relativas ao Esgotamento Sanitário, notadamente aquelasrelacionadas aos lançamentos clandestindos de águas pluvias na Rede de Esgoto e vice-versa, emdesconformidade às normas técnicas vigentes, será passível de punição através de multas

acompanhadas de procedimentos de correção a serem de䑉nidos em legislação especí䑉ca.

ARTIGO 55 - A prestação dos serviços de esgotos é competência do Município, que poderá exercê-ladiretamente ou mediante concessão.

ARTIGO 56 - As tarifas do serviço de esgotos serão vinculadas às do serviço de abastecimentod'água, cuja relação entre elas será estabelecida por lei.

SEÇÃO III DA PAVIMENTAÇÃO URBANA

ARTIGO 57 - Cabe ao Poder Executivo coordenar, estimular e 䑉scalizar os serviços de pavimentaçãoe recuperação de pavimentos deteriorados das vias públicas o䑉ciais.

ARTIGO 58 - A execução dos serviços de pavimentação e recuperação de pavimentos deterioradosdas vias públicas o䑉ciais é competência do Município, que poderá efetuá-la diretamente ou atravésda contratação de terceiros.

ARTIGO 59 - Caberá ao Poder Executivo implantar um programa de pavimentação obedecendo asdiretrizes viárias constantes neste Plano Diretor.

ARTIGO 60 - Caberá ao Poder Executivo implantar um programa de pavimentação obedecendo as

diretrizes viárias constantes neste Plano Diretor.

ARTIGO 61 - A política de pavimentação deverá priorizar a execução das vias de transporte coletivo,de escoamento da produção agrícola, industrial e comercial, assim como os Projetos Especiais eConjuntos Habitacionais.

ARTIGO 62 - Deverão ser desenvolvidos estudos visando hierarquizar o sistema de pavimentaçãoatravés da classi䑉cação das vias públicas conforme suas funções, assim como a aplicação depadrões diferenciados de pavimentação, buscando maior racionalidade e economia.

ARTIGO 63 - Deverá ser assegurada a aplicação de normas técnicas atualizadas pertinentes à

execução da pavimentação.

ARTIGO 64 - Deverá ser priorizados os investimentos em contratações de estudos e pesquisas que

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busquem soluções alternativas para pavimentos econômicos.

ARTIGO 65 - Todos os sistemas de pavimentação deverão ser compatíveis com as diretrizes depreservação do meio ambiente.

ARTIGO 66 - A viabilização econômica da pavimentação se fará através dos fundos municipais,sendo repassado o encargo aos munícipes bene䑉ciados.

SEÇÃO IV DA DRENAGEM SUPERFICIAL (ÁGUAS PLUVIAS)

ARTIGO 67 - O serviço urbano de drenagem pluvial deverá assegurar, através de sistemas físicosnaturais e construídos, o escoamento das águas pluvias em toda a área do município, de modo apropiciar segurança e conforto a todos os seus habitantes.

§1° - São prioritárias, para as ações de implantação e manutenção do sistema de drenagem, as

áreas onde há problemas de segurança, notadamente à margem de cursos d'água e outras áreasbaixas onde haja risco de inundações de edi䑉cações.

§2° - Atualizar cadastros físicos das redes de galerias de águas pluviais.

ARTIGO 68 - São essenciais, além das calhas ou leitos principais dos canais, as respectivas faixas deproteção para drenagem das águas pluviais.

ARTIGO 69 - Serão administrados pelo Poder Executivo os cursos d'água cujas bacias decontribuição se localizam integralmente no Município.

ARTIGO 70 - O Poder Executivo promoverá articulações com os Municípios vizinhos para a realizaçãode ações de interesse comum nas bacias do Rio Pardo e outras, principalmente dos ribeirões Preto eTamanduá.

ARTIGO 71 - As edi䑉cações e ocupações situadas nas zonas de inundação dos rios e canais e nasfaixas de proteção serão removidas para permitir o livre escoamento das águas e as intervenções deconstrução e manutenção dos cursos d'água.

ARTIGO 72 - A manutenção do sistema de drenagem inclui a limpeza e desobstrução dos cursosd'água e as obras civis de recuperação dos elementos de canalização construídos.

ARTIGO 73 - Os serviços de limpeza do sistema serão realizados pelo Departamento de Urbanizaçãoe Saneamento de Ribeirão Preto, ou através de concessão.

ARTIGO 74 - As obras civis de canalização serão realizadas diretamente pela Secretaria de ObrasPúblicas do Município, ou através da contratação de terceiros.

SEÇÃO V DA LIMPEZA URBANA

ARTIGO 75 - O Poder Executivo realizará a coleta e remoção de todo o lixo, na frenquênciacompatível com a s características físicas e sociais de cada área do Município; promoverá o

reaproveitamento integral da parcela reciclável visando o fator econômico e social, além depropiciar maior vida útil ao aterro sanitário, como também o reaproveitamento da parcela orgânica,transformando-a em adubo ou fonte de energia.

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PARÁGRAFO ÚNICO - Cabe ao Poder Executivo contratar, ou subempreitar a prestação de serviçosnos termos da legislação de licitação, 䑉cando responsável pelo gerenciamento e 䑉scalização dosserviços.

ARTIGO 76 - A coleta, remoção e destinação 䑉nal do lixo industrial, hospitalar e resíduos sólidos de

obras civis são de responsabilidade dos meios geradores, estando sujeitos a orientação,regulamentação e 䑉scalização do Poder Executivo.

ARTIGO 77 - O Sistema de Limpeza Urbana, no âmbito municipal, compreende os seguintes serviçosbásicos;

I - coleta e remoção do lixo de características domiciliar de origem residencial e comercial;

II - coleta e remoção do lixo público, envolvendo as atividades de poda, varredura, capina, roçada,pintura de guias, limpeza de vias hídricas, limpeza dos locais de feiras livres, de eventos municipais eoutros serviços assemelhados;

III - coleta e remoção do lixo de característica especial (resíduos sólidos patogênicos) gerado porserviços de saúde;

IV - tratamento e destinação 䑉nal dos resíduos sólidos coletados;

V - comercialização dos produtos e subprodutos, compostos ou reciclados, provenientes dotratamento dos resíduos sólidos;

VI - 䑉scalização do cumprimento da legislação de limpeza urbana, da execução e do funcionamentodas instalações ou sistemas internos públicos e particulares de limpeza;

VII - outros serviços, regulares ou especiais, relacionados ao cumprimento de programas e projetosde limpeza urbana e atividades a䑉ns.

ARTIGO 78 - O Poder Executivo desenvolverá estudos técnicos com o objetivo de rede䑉nir ozoneamento para efeitos de limpeza urbana, das tecnologias apropriadas e da frequência deexecução dos serviços em cada zona.

PARÁGRAFO ÚNICO - O estudo mencionado deverá apresentar soluções técnicas para oequacionamento da destinação 䑉nal do lixo, considerando a eliminação dos agravos à saúdeindividual e coletiva, ao bem-estar público e ao meio ambiente, considerando também a utilização

econômica de toda fração reaproveitável, mediante a implantação de unidades descentralizadas detratamento do lixo. Atenção especial deverá ser dada aos possíveis riscos e grau de contaminação aque está sujeito o lençol d"água subterrâneo, com apresentação de laudos e de soluções técnicas decurto prazo, em caso de ameaça real.

ARTIGO 79 - O Poder Executivo estimulará o acondicionamento seletivo do lixo na fonte produtora,de acordo com o tipo de resíduo gerado, tendo em vista simpli䑉car a operação dos serviços,viabilizar o reaproveitamento econômico e propiciar uma destinação ambientamente equilibrada.

§ 1° - Os estabelecimentos comerciais e residenciais, bem como os serviços de saúde ou a䑉ns, paraefeitos de remoção e disposição 䑉nal adequados, deverão acondicionar os resíduos produzidos em

recipientes distintos, na forma que vier a ser estabelecida na legislação especí䑉ca.

§ 2° - Os estabelecimentos industriais deverão acondicionar e transportar os resíduos produzidos,

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de acordo com legislação especí䑉ca.

ARTIGO 80 - A taxa de limpeza urbana será cobrada em função dos serviços básicos postos àdisposição da população do Município, considerando-se o uso e as características físicas dosimóveis, o tipo e o volume de lixo produzido e a frequência dos serviços, entre outros aspectos,sendo o valor arrecadado destinado exclusivamente ao custeio desses serviços básicos.

SEÇÃO VI DO MOBILIÁRIO URBANO

ARTIGO 81 - O Executivo deverá elaborar e implantar programa de Mobiliário Urbano, de䑉nindo;

I - critérios de localização adequados a cada elemento, quais sejam:

a) anúncios, painéis e cartazes;

b) elementos de sinalização urbana;

c) elementos aparentes da infra-estrutura urbana;

d) serviços de comodidade pública, tais como telefones públicos, abrigos, sanitários, bancas de jornal, de bicicletário, dentre outros;

II) - características básicas dos elementos relativas à dimensão, aos materiais construtivos, aodesempenho e à funcionalidade.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Poder Executivo deverá, a curto prazo, propor Projeto de Lei relativo aomobiliário urbano quanto aos critérios de localização e respectiva padronização, evitando todo e

qualquer tipo de poluição, buscando a segurança, produção em série e a melhoria estética doespaço urbano.

ARTIGO 82 - As áreas especiais que possuírem projetos especí䑉cos poderão ter equipamentosdiferenciados desde que compatíveis com os padrões técnicos e estéticos.

ARTIGO 83 - Cumprir e fazer cumprir a legislação, adequando o espaço e o mobiliário urbano aosde䑉cientes físicos, idosos e crianças.

ARTIGO 84 - Deverão ser incentivados os sistemas de parceria entre a iniciativa privada e o PoderExecutivo, permitindo desta forma a viabilidade econômico para a execução do mobiliário urbano.

ARTIGO 85 - Cabe ao Poder Executivo garantir a preservação do mobiliário urbano de valor histórico,impedindo a sua deterioração, depredação e substituição, por se tratar de patrimônio público.

SEÇÃO VII DO FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS URBANOS

ARTIGO 86 - O Poder Executivo buscará o equilíbrio 䑉nanceiro dos seus sistemas de proteção dosserviços urbanos, visando torná-los auto-sustentáveis quanto aos investimentos e aos custosoperacionais necessários para o atendimento à população da cidade.

ARTIGO 87 - Os órgãos operadores dos serviços urbanos na Administração Direta e Indireta e, ainda,as concessionárias privadas, deverão tornar públicos os seus custos e receitas.

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ARTIGO 88 - Comporão as receitas dos serviços urbanos aquelas provenientes da cobrança de taxas,tarifas, receitas 䑉nanceiras e patrimoniais, multas e as dotações orçamentárias especí䑉cas.

ARTIGO 89 - A cobrança de tarifas destinadas a remunerar os serviços no padrão básicoestabelecidos terá um caráter redistributivo.

PARÁGRAFO ÚNICO - As contas mensais, carnês ou outros instrumentos de cobrança dos serviçosurbanos deverão conter, destacadamente, a fração do consumo efetivamente cobrado do usuário eaquela que estiver sendo subsidiada.

ARTIGO 90 - O Poder Executivo controlará e supervisionará a prestação dos serviços urbanosexecutados através das suas entidades descentralizadas.

ARTIGO 91 - O Poder Executivo expedirá regulamento dos serviços urbanos, que disporá sobre osprocedimentos, obrigações e sanções relacionadas à sua execução.

ARTIGO 92 - O Poder Executivo estabelecerá as normas e os procedimentos relativos à sistemática

do programa mencionado no ARTIGO 50 deste Plano Diretor.

CAPÍTULO VI DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO

ARTIGO 93 - O Poder Executivo promoverá o Desenvolvimento Econômico, Cientí䑉co e Tecnológicodo Município orientando-se pelas diretrizes estabelecidas na sua política econômica e tecno-cientí䑉ca, respeitando a vocação do Município já expressa na concepção da política urbanaconstante deste Plano Diretor, em estreita parceria com a iniciativa privada.

PARÁGRAFO ÚNICO - Implantação de ação conjunta e permanente do Poder Executivo com as

universidades, faculdades e escolas tecno-pro䑉ssionalizantes visando o estímulo à pesquisacientí䑉ca e consequente geração de tecnologias que possibilitem a sua indispensável contribuiçãoao progresso do Município, resgatando sua dimensão social como fator determinante decrescimento e desenvolvimento.

ARTIGO 94 - A política de desenvolvimento econômico constitui-se na aplicação um conjunto deações destinadas a proporcionar o crescimento quantitativo e qualitativo da economia, com especialatenção à preservação do Meio Ambiente, através do estímulo a atividades geradoras de emprego erenda, e da instituição de mecanismos que resultem na distribuição socialmente justa da produção,de acordo com os seguintes objetivos:

I - promover a valorização econômica dos recursos naturais, humanos, infra-estruturais,paisagísticos e culturais do Município;

II - propiciar oportunidades de trabalho e geração de renda necessários à elevação contínua daqualidade de vida;

III - estimular o investimento produtivo do setor privado, particularmente nas atividadesconsideradas prioritárias para o desenvolvimento municipal;

IV - propiciar a e䑉ciência das atividades econômicas;

V - propiciar uma distribuição mais adequada das atividades econômicas no território municipal, deforma a minimizar as distâncias entre locais de produção e consumo, e entre residência e destinosimportantes, inclusive emprego;

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VI - fortalecer Ribeirão Preto como centro regional;

VII - atrair investimentos Estaduais, Federais e Internacionais que possibilitem a realização deprojetos à nível municipal;

VIII - estimular a abertura de micro, pequenas e médias empresas e expansão das existentes,preferencialmente aquelas que gerem maior número de empregos e causem menor impacto aoMeio Ambiente;

IX - criação de distritos industriais, com infra-estrutura à atração de novas indústrias, em estreitasparceria com a iniciativa privada, respeitando-se o ARTIGO 154 desta Lei.

X - implantação de política de estímulo à produção associativa, cooperada ou em parceria paramicro e pequenos produtores rurais, visando a produção de hortifrutigranjeiros e incentivando acriação de núcleos produtos, localizados no município, em consonância com os Artigos 130,131 e154 desta lei;

XI - propiciar mecanismos de incentivos à prestação de serviços como pólo atrativo e exportadordessa atividade;

XII - obter proporcionalidade entre a criação de trabalho com a habitação.

SUBSEÇÃO I DAS DIRETRIZES

ARTIGO 95 - O conjunto de ações mencionados no "caput" do artigo anterior serão atividades deinteresse para o desenvolvimento econômico de Ribeirão Preto, cujo funcionamento se

compatibilize com o objetivo de elevação geral de vida das pessoas que usam a cidade, gerandofortes efeitos multiplicadores em investimentos delas correntes, capazes de contribuir para garantira posição do Município como pólo de irradiação de desenvolvimento regional.

ARTIGO 96 - Serão estimuladas como atividades econômicas de especial interesse, por seu potencialde desenvolvimento, no Município:

I - o setor de serviços, compreendendo serviços médico-odontológicos, de engenharia a arquitetura,informática, telecomunicações, programação visual e desenho industrial, consultoria, publicidade,projetos, pesquisas, assistência técnica e assemelhados;

II - o setor de indústrias não poluentes, as de alta tecnológica e as de intenso emprego de mão deobra, criando-se política de proteção e incentivo às micros e pequenas indústrias;

III - o setor de pequenas e micro agroindústrias artesanais, através de apoio tecnológico e estímulo àformação de parcerias, associações e cooperativas de produção e comercialização, principalmentede pequenas e microempresas familiares informais, buscando seu ingresso na formalidade;

IV - o comércio e os centros de negócio;

V - o turismo, a cultura e o lazer.

PARÁGRAFO ÚNICO - Constitui meta fundamental da política de desenvolvimento econômico para omunicípio a busca incessante de um desenvolvimento auto-sustentado, fundamentado naampliação do seu mercado interno e com base no aumento da produtividade e na diversi䑉cação da

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produção do espaço urbano, com ganhos crescentes na qualidade de seu meio ambiente natural econstruído, de tal modo que se torne fator locacional privilegiado para a atração de investimentosinternos e externos modernos, competitivos e, preferencialmente, de fácil integração com a sócio-economia local.

SUBSEÇÃO II

DOS INSTRUMENTOS

ARTIGO 97 - O Poder Executivo Municipal desenvolverá a sua política econômica e tecnológicaatravés dos seguintes instrumentos a serem institucionalizados por lei:

I - FÓRUM DA CIDADE - Através do Fórum da Cidade o Poder Executivo de䑉nirá a sua política deparceria com a iniciativa privada, viabilizando programas de desenvolvimento relativos aos setoresprimário, secundário e terciário da economia locaL e regional, em consonância com as diretrizeseconômicas deste Plano Diretor;

II - PÓLO DE ALTA TECNOLOGIA - Através do Pólo de Alta Tecnologia, o Poder Executivo de䑉nirá a

sua política cientí䑉co- tecnológica, viabilizando programas que priorizem tecnologia de ponta,compatíveis com a vocação do Município, reforçando a sua função de centro regional, com ênfaseespecial às atividades, faculdades, institutos de pesquisa e empresas privadas;

III - CODERP - Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto - Através de promoção de eventos, feiras, exposições e outros, que promovam a economia local,

regional e nacional, no Parque Permanente de Exposições e no Centro de Convenções, a serimplantado em parceria com a iniciativa privada.

IV - IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE CONVENÇÕES EM PARCERIA COM A INICIATIVA PRIVADA.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os programas viabilizados pelo Fórum da Cidade, Pólo de Alta Tecnologia eCompanhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto-CODERP-, deverão ser apresentadose discutidos no Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano - COMUR - de acordo com a políticade participação da sociedade civil organizada.

CAPÍTULO VII DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

ARTIGO 98 - A Política de Desenvolvimento Social visa o pleno desenvolvimento das funções sociaisdo Município a 䑉m de proporcionar aos seus habitantes, em especial à família, à criança, aoadolescente, ao idoso e ao portador de de䑉ciência, vida digna e saudável, resgatando-os para o

exercício de uma cidadania responsável.

ARTIGO 99 - A Política de Desenvolvimento Social do Executivo, que para efeitos deste Plano Diretor,vem traduzida no seu elenco de diretrizes, será implementada de forma global e integrada pelossetores especí䑉cos, e permeará todas as ações da Administração Municipal no seu objetivo dedesenvolver as funções sociais do Município.

ARTIGO 100 - Os planos setoriais serão elaborados pelos respectivos órgãos do Executivo Municipal,observando as diretrizes estipuladas neste Plano Diretor, sob a coordenação da Secretaria dePlanejamento e Desenvolvimento.

ARTIGO 101 - A Política de Desenvolvimento Social do Executivo será implementada com amplaparticipação da Sociedade Civil organizada, através da representação legal nos Conselhos Setoriais,no Fórum da Cidade, no Conselho Municipal de Urbanismo, no Conselho Municipal de Orçamento,

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no Conselho Municipal de Habitação, e demais canais existentes, garantindo a atuação democráticano processo político decisório de elaboração e implementação do planejamento Municipal.

ARTIGO 102 - As ações de governo e os programas assistencialistas, pela sua natureza emergencial ecompensatória, não deverão prevalecer sobre a formulação e aplicação das políticas sociais básicasnas áreas de saúde, da educação, da habitação, da cultura, da assistência social, da segurança, do

abastecimento e do esporte e lazer constantes deste Plano Diretor.

SEÇÃO I DA POLÍTICA DE HABITAÇÃO

ARTIGO 103 - A Política Municipal de Habitação tem por objetivo assegurar à populaçãoribeirtãopretana moradia condigna, com habitações duráveis e condições adequadas de conforto esalubridade e assegurará às pessoas portadoras de de䑉ciência o direito de moradia compatível comas suas necessidades, assegurando e acessibilidade.

ARTIGO 104 - O Município, no exercício de sua competência e responsabilidade no cumprimento do

objetivo da Política Habitacional, de䑉nida pelo Conselho Municipal de Habitação, agirá em conjuntocom o setor da construção Civil, com a Sociedade Civil Organizada e a população interessada,articulado com os poderes públicos Federal e Estadual, assegurando, contudo, o campo de atuaçãoprópria da iniciativa privada.

ARTIGO 105 - Amenizar o fenômeno da segregação econômica-social, especialmente no que serefere ao acesso à moradia e ao uso do espaço urbano, estimulando a integração física e humanano processo de desenvolvimento das funções sociais da cidade.

ARTIGO 106 - O Município, por deliberação do Conselho Municipal de Morada Popular, promoverá oacesso da população de baixa renda à habitação através de:

I - a execução de programas de construção de moradias populares:

II - a promoção do acesso a lotes urbanizados, dotados de infra-estrutura básica, garantindo redesde fornecimento d'água e de energia elétrica, de esgotamento sanitário, coleta de lixo, limpeza epavimentação das vias públicas, transporte coletivo, creches, escolas, unidades de saúde e desegurança, áreas verdes e de lazer e comércio, com ênfase ao fornecimento direto do produtor;

III - a urbanização, regularização e titulação de áreas ocupadas por populações de baixa renda,respeitada a legislação especí䑉ca.

SUBSEÇÃO I DAS DIRETRIZES

ARTIGO 107 - A Política Municipal de Habitação, em consonância com a Secretaria de Planejamento,nortear-se-á pelas seguintes diretrizes;

I - a utilização racional do espaço através do controle institucional do solo urbano, reprimido a açãodesordenada e/ou especulativa sobre a terra e simpli䑉cando as exigências urbanísticas para garantirà população o acesso à moradia, com infra-estrutura sanitária, transporte e equipamentos deeducação, saúde, lazer, trabalho e comércio;

II - a regularização dos loteamentos irregulares, possibilitando a ocupação legal dos lotes;

III - a urbanização e regularização fundiparia de favelas e de loteamentos de baixa renda, passíveis

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de receber tais regulamentações;

IV - a implantação de lotes urbanizados e de moradias populares;

V - procura de recursos para o 䑉nanciamento de programas habitacionais dirigidos à redução dodé䑉cit habitacional e á melhoria da infra-estrutura urbana, com prioridade à população de baixa

renda;

VI - incentivo à participação da iniciativa privada e do desenvolvimento dos programas habitacionaisdestinados à população de baixa renda;

VII - a urbanização e a melhoria habitacional de assentamentos populares serão realizadas, sempreque possível, mediante intervenções graduais e progressivas que permitam maximizar os benefíciosda aplicação dos recursos públicos;

VIII - a assistência técnica da Administração Municipal, se concentrará na promoção dodesenvolvimento e na disseminação de tecnologias construtivas que permitam o barateamento, a

racionalização e a agilização da produção de habitações;

IX - deverão ser explicitados aos bene䑉ciários dos programas habitacionais os custos totaisenvolvidos na sua execução, inclusive os subsídios indiretos, cruzados ou diretos, garantindo atransparência sobre a distribuição dos ganhos e perdas do sistema habitacional;

X - no processo de formulação, planejamento e execução dos programas habitacionais municipaisdeve ser assegurada a participação da Sociedade Civil organização e da população interessada,através do Conselho Municipal de Habitação.

XI - Financiamento, pela COHAB-RP, de cesta básica de material de construção, para população

carente do Município.

ARTIGO 108 - São Instrumentos básicos para a realização da política habitacional, além de outrosprevistos nas legislações Federal, Estadual e Municipal:

I - a declaração e a delimitação de áreas de especial interesse social para preempção oudesapropriação;

II - o imposto sobre a propriedade territorial urbana progressiva na forma da legislação federalrespectiva;

III - a concessão do direito real de uso resolúvel;

IV - os incentivos e isenções da legislação 䑉scal;

V - o icentivo ao desenvolvimento do consórcios, cooperativas habitacionais e mutirõesautogestionários de iniciativa de comunidades de baixa renda;

VI - o Fundo de Moradia Popular - FIN-MORAR.

SEÇÃO II DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO

ARTIGO 109 - A Política de Educação visa assegurar a todo educando o domínio do conhecimentoque permita a sua plena participação, como pessoa, cidadão e pro䑉ssional nas múltiplas e

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complexas atividades da vida moderna, abrangendo as dimensões cultural, política e formação parao trabalho, de acordo com as Constituições Federal e Estadual e com a Lei Orgânica do Município.

ARTIGO 110 - A responsabilidade pelo cumprimento da Política Municipal de Educação compete aoMunicípio, em regime de colaboração com a União e o Governo do Estado de São Paulo.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Município promoverá, prioritariamente, o ensino fundamental e a educaçãoinfantil (creche e pré-escola).

SUBSEÇÃO DAS DIRETRIZES

ARTIGO 111 - O Poder Executivo Municipal orientará sua Política de Educação através de uma gestãodemocrática do acesso de todos à educação e da melhoria da qualidade do ensino, consubstanciadanas seguintes diretrizes:

I - redimensionamento das Associações de Pais e Mestres e dos Conselhos de Escolas, com o

objetivo de canalizar as expectativas concretas dos alunos, professores, funcionários e familiares,particularmente no tocante à produção e transmissão do conhecimento, garantindo ao conjuntoenvolvido o efetivo exercício de uma gestão escolar democrática, tendo como fundamento oRegimento Comum das Escolas;

II - a criação do Conselho Municipal de Educação, visando diretrizes gerais da política educacional,com a participação dos diversos segmentos da comunidade, integrando suas entidadesrepresentativas;

III - o estímulo à livre organização e manifestação do corpo discente através de Grêmios Escolares,objetivando a sua participação efetiva na comunidade e na sociedade;

IV - a priorização do ensino fundamental, mesmo para os que a ele não tiveram acesso na idadeprópria e as crianças portadoras de de䑉ciência, e da educação infantil (creche e ensino pré-escolar),garantido a todos o direito ao conhecimento;

V - a manutenção do padrão de qualidade do ensino nas escolas municipais de ensino médioviabilizando a apreensão do conhecimento cientí䑉co pertinente ao processo tecnológico e aodomínio dos códigos e formas correntes de comunicação, garantido o caráter histórico doconhecimento na integração do Homem com a realidade;

VI - a Implantação e ampliação do Programa Municipal de Educação de Adolescentes e Adultos, com

ampla participação da Sociedade Civil e em cooperação com o governo do Estado de São Paulo ecom a União;

VII - integrar as escolas comunitárias e as iniciativas de educação não formal, como meio deviabilizar e ampliar os serviços da educação no Município, mantendo com as mesmas relação decooperação atendendo as deliberações do Conselho Municipal da Educação;

VIII - a ampliação do atendimento aos portadores de necessidades especiais decorrentes dede䑉ciência mental, sensorial e física e sua integração na rede regular de ensino através da redeprópria e/ou conveniada;

IX - a dinamização do processo de reorientação pedagógica da educação infantil, do ensinofundamental e médio, da rede municipal, com ênfase na investigação cientí䑉ca, feita em conjuntocom professores, diretores, comunidade escolar e universidades, objetivando melhor qualidade do

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ensino;

X- a implantação e dinamização do Centro de Formação Continuada do Professor e do educadorvisando garantir a produção interdisciplinar do conhecimento e a permanente atualização da funçãodocente, com assessoramento de especialistas e participação de todos os pro䑉ssionais da áreaeducacional do Município;

XI - o estímulo às universidades e outras instituições de pesquisa para o desenvolvimento eaplicação de tecnologias inovadoras, tendo em vista a diminuição dos índices de evasão erepetência;

XII - o estímulo aos ensinos pré-pro䑉ssionalizante e pro䑉ssionalizante nas áreas de vocação doMunicípio;

XIII - a implantação de procedimentos técnicos permanentes de avaliação do Sistema de EnsinoMunicipal;

XIV - o aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico para as Escolas Públicas Municipais de TempoIntegral, com o efetivo compromisso de atender aos interesses sociais da comunidade e ao alunonos seus aspectos psíquico e social.

XV - (VETADO)

ARTIGO 112 - São Instrumentos básicos para a implantação da Política de Educação, além de outrosprevistos nas Constituições Federal e Estadual e na Lei Orgânica Municipal;

I - a informatização da Rede Municipal de Ensino, com recursos tecnológicos que garantam amelhoria do ensino e a racionalização dos procedimentos e técnicas administrativas;

II - a realização do Censo Escolar Periódico, para avaliação de demanda potencial e do nível deensino, visando fundamentar tecnicamente as decisões a serem tomadas quanto à construção deescolas, número ideal de matrícula, reforma, otimização de classes e a adequação de recursoshumanos;

III - a reestruturação da rede física escolar e de Centros Integrados de Creches e Pré-Escolarabrangendo as áreas de construção, ampliação, reforma e aquisição de equipamentos, materiaspermanentes e de apoio pedagógico, em consonância com o Censo Escolar e as diretrizes daSecretaria de Planejamento e Desenvolvimento;

IV - a criação do Fundo de Educação.

§1° - O planejamento das ações educacionais objetivará, sempre que possível, sua integração comas diretrizes das áreas da saúde, da cultura, da assistência social, do esporte e lazer, e do meioambiente, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento e da Secretaria daEducação.

§2° - No processo de formulação, planejamento e execução das ações e dos programaseducacionais, deve ser assegurada a participação da Sociedade Civil organizada e das populaçõesinteressadas, através do Conselho Municipal de Educação.

SEÇÃO III DA POLÍTICA DE SAÚDE

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ARTIGO 113 - A Política Municipal de Saúde tem por objetivo proteger e promover a saúde,diminuindo o risco da doença e outros agravos, bem como garantir o acesso universal e igualitárioda população às ações e serviços de prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, consoantesàs Constituições Federal e Estadual e à Lei Orgânica do Município.

ARTIGO 114 - A de䑉nição da Política de Saúde deve resultar das deliberações das Comissões do

Conselho e da Conferência Municipal de Saúde.

ARTIGO 115 - A Política de Saúde, como direito fundamental, deve orientar-se segundo as seguintesdiretrizes:

I - estimular a garantir a ampla participação da comunidade na elaboração, controle e avaliação daPolítica de Saúde do Município;

II - oferecer aos cidadãos uma atenção integral através de ações de promoção da saúde, prevençãode doenças, tratamento e recuperação de incapacidades;

III - organizar os programas de saúde segundo a realidade epidemiológica e populacional doMunicípio, garantindo um serviço de boa qualidade;

Iv - garantir o acesso da população aos equipamentos de saúde, que deverão estar distribuídos deforma regionalizada e hierarquizada no espaço urbano da cidade;

V - as ações do desenvolvimento e expansão da rede municipal dos serviços da saúde seguirão asdeliberações da Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com a Conferência e o ConselhoMunicipal da Saúde;

VI - a localização dos equipamentos de saúde deverá ser submetida, previamente, à aprovação da

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento;

VII - desenvolver as ações de vigilância epidemiológica e sanitária, segundo a política demunicipalização do Sistema Único de Saúde.

ARTIGO 116 - São instrumentos básicos para a implantação da Política de Saúde, além de outrosprevistos nas legislações Federal e Estadual:

I - dotar a Secretaria Municipal de Saúde de uma estrutura administrativa e gerencial adequada aodesenvolvimento do Sistema único de Saúde;

II - adotar o planejamento intersetorial governamental garantindo a participação da Sociedade Civil;

III - desenvolver a informatização do Sistema de Saúde, contribuindo para a constituição de umsistema integrado de informações que permita o acompanhamento da assistência, o gerenciamentoe o planejamento, garantindo à comunidade o livre acesso às informações;

IV - implantar uma Política de Recursos Humanos para o aprimoramento e a valorizaçãopro䑉ssional;

V - utilizar os recursos do Fundo Municipal de Saúde de acordo com a legislação pertinente.

PARÁGRAFO ÚNICO - O planejamento das ações na área da saúde objetivará, sempre que possível,sua integração com as diretrizes das áreas da educação, cultura, assistência social, esporte e lazer edo meio ambiente, sob a coordenação da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento.

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SEÇÃO IV DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

ARTIGO 117 - A Política Municipal de Assistência Social visa assegurar a universalização dos direitossociais, com base nas Constituições Federal e Estadual e na Lei Orgânica do Município.

ARTIGO 118 - A responsabilidade pelo cumprimento da Política Municipal de Assistência Socialcompete ao Executivo Municipal, através da Secretaria Municipal de Bem-Estar Social, em regime decolaboração com a União, Estado e Conselho Municipal de Assistência Social, órgão colegiado comestrutura e atribuições de䑉nidas em lei.

ARTIGO 119 - A Política Municipal de Assistência Social será de䑉nida a partir das necessidades dapopulação, pelo Conselho Municipal de Assistência Social e demais entidades da Sociedade Civilorganizada através de representação, conforme as diretrizes gerais estabelecidas neste PlanoDiretor.

ARTIGO 120 - A Política Municipal de Assistência Social será implementada garantindo odesenvolvimento social de forma articulada, com a participação da comunidade e com os outrosórgãos com atuação no Município, evitando-se duplicidade de ações no trato das questões daassistência social.

ARTIGO 121 - A Política Municipal de Assistência Social obedecerá as seguintes diretrizes:

I - implantar um processo político-pedagógico permanente em todas as ações, como instrumento deemancipação econômica e social do cidadão:

II - assegurar aos cidadãos o direito a Política de Assistência em substituição à política de favores;

III - criar o Conselho Municipal de Assistência Social para estimular a garantir a ampla participaçãoda comunidade na elaboração, execução e acompanhamento da Política de Assistência Social doMunicípio;

IV - estimular a livre organização da comunidade através da valorização das associações de bairro,dos movimentos populares e de toda organização que garantia o pleno direito de participação dasociedade:

V - estimular e assessorar as organizações comunitárias no redimensionamento de sua concepção efunção a 䑉m de instrumentalizá-las para o exercício de uma co-gestão social relação aos

equipamentos sociais do Município;

VI - desenvolver políticas sociais no âmbito de sua competência, no sentido da valorização doscidadãos;

VII - propiciar o resgate das relações familiares, corroídas pelas pauperização, relações autoritárias econservadoras dos seus membros, como também pelo atraso cultural;

VIII - desenvolver ação articulada com o Programa Municipal de Habitação Popular;

IX - de䑉nir políticas municipais articuladas de ação social destinadas à infância e à adolescência,

para prover a sobrevivência, o acesso à educação formal e informal, ao lazer, ao esporte e à culturae ao pleno desenvolvimento de suas capacidades, direitos e deveres;

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X - garantir equipamentos básicos e assessoria para o desenvolvimento de projetos de produçãoassociada de bens e serviços para estimular a autonomização econômica dos moradores de bairrospopulares e favelas;

XI - assegurar o atendimento das necessidades humanas básicas às pessoas portadoras dede䑉ciência e de doenças;

XII - garantir ações articuladas entre o Poder Executivo, através da Secretaria do Bem-Estar Social, eas entidades sociais;

XIII - o planejamento das ações de assistência social objetivará, sempre que possível, sua integraçãocom as diretrizes das áreas da educação, da saúde, da cultura, do esporte e lazer, da habitação e domeio ambiente, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento.

XIV - desenvolver com a população o "Programa de Planejamento Familiar".

ARTIGO 122 - Os instrumentos básicos para o cumprimento da Política de Assistência Social do

Município, além de outros previstos nas legislações Federal, Estadual e Municipal, são:

I - a organização e implantação dos centros de capacitação contínua a 䑉m de articular,interdisciplinarmente, a produção do conhecimento, sua atualização e acompanhamento da equipetécnica e de apoio da Secretaria do Bem-Estar Social para todas as suas ações:

II - os estudos técnicos integrados com os órgãos do Executivo Municipal sobre as condições sócio-econômicas do Município e da Região, visando gerar indicadores que fundamentem as ações doplanejamento social;

III - o Fundo de Assistência Social do Município;

IV - a assessoria técnica, parceria, gestão e co-gestão de bens públicos às ações das associações demoradores e movimentos populares em geral;

V - os convênios e intercâmbios com organizações locais, regionais, estaduais, federais einternacionais, públicas e privadas.

VI - desenvolver ação para controle da imigração no município.

SEÇÃO V DA POLÍTICA DE CULTURA

ARTIGO 123 - O Município, em cooperação com a União e o Estado, garantirá a livre, plural edemocrática manifestação das ciências, artes e letras, com amplo acesso às fontes da culturaestimulando a participação de todos os grupos, pessoas, em todos os níveis, e em suas diversasformas de expressão, segundo a Política Municipal de Cultura.

ARTIGO 124 - O cumprimento da Política Municipal de Cultura compete ao Poder Executivo,especialmente através de:

I - a promoção, proteção e preservação do patrimônio histórico e cultural do Município como umtodo;

II - a aquisição e manutenção dos mais diversos e variados equipamentos culturais;

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III - a informação, valorização e manutenção de arquivo cultural próprio para formação dos valoresculturais da Cidade, da Região e do Estado, bem como dos nacionais e universais;

IV - o incentivo a apoio à produção cultural nas suas manifestações de ordem geral da Cidade e daRegião;

V - a proteção, em sua integridade e desenvolvimento, das manifestações de cultura popular, deorigem étnica e de grupos participantes da constituição da nacionalidade brasileira.

SUBSEÇÃO I DAS DIRETRIZES

ARTIGO 125 - A Política Municipal da Cultura nortear-se-à pelas seguintes diretrizes:

I - estimular a criação de uma rede de centros culturais para a produção e difusão das várias formasde expressão artística e de valores culturais, visando também tornar-se um pólo exportador dessasatividades;

II - estimular a criação e ampliação da rede de bibliotecas públicas, particulares e cooperativas,concebidas como elementos de apoio para os núcleos estudantis e para uso da população em geral;

III - aproveitar os espaços institucionais como centros culturais e estimular a produção cultural;

IV - garantir a aplicação do Plano Histórico e Cultural para os Museus Municipais a 䑉m de torná-losimportantes espaços de encontro, de trabalho de criatividade, na guarda e uso de bens culturais eestimulando a realização de convênios com organizações públicas e privadas, especialmenteinstituições de ensino e pesquisa;

V - estimular a criação artesanal e a preservação da arte e do folclore, garantido, através deregulamentação especí䑉ca, as atividades e o papel do artesão, especialmente nas feiras deartesanato, consideradas como expressão da arte e cultura;

VI - estimular e proporcionar a manutenção, a criação e a implantação de áreas culturais através deprojetos especí䑉cos;

VII - assegurar a participação democrática das entidades e organizações culturais e da SociedadeCivil, através de seus conselhos representativos e dos agentes culturais na elaboração e discussãodos planos e projetos culturais, e na produção de bens e equipamentos necessários à área cultural.

ARTIGO 126 - Os instrumentos básicos para o cumprimento da política democrática cultural doMunicípio, além de outros previstos na legislação Federal, Estadual e Municipal são;

I - a manutenção e ampliação dos equipamentos públicos e serviços prestados na área cultural;

II - os contratos, convênios e acordos entre o Poder Público e outros agentes intervenientes noprocesso cultural;

III - a utilização, dos recursos do Fundo Pró-Cultura;

IV - a garantia de participação, através dos processos de gestão, co-gestão e parceria, da Sociedade

Civil em geral, nas ações culturais.

§1° - As ações culturais no Município de Ribeirão Preto serão desenvolvidas sob o gerenciamento

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dos órgãos previstos no Parágrafo 2°, sempre que possível, em integração com outros setores e órgãos Municipais, especialmente os

ligados à área social.

§2° - O Município exercerá sua competência na área da cultura, de acordo com a Lei Orgânica doMunicípio de Ribeirão Preto, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Conselho Municipal de

Cultura.

SEÇÃO VI DA POLÍTICA DE ESPORTES E LAZER

ARTIGO 127 - A Política Municipal de Esportes e Lazer deve ser implantada como processocomplementar da formação e desenvolvimento global da cidadão, contribuindo para a suaidentidade e integração social, com in䑋uência positiva na diminuição da violência urbana e melhoriada qualidade de vida da população.

PARÁGRAFO ÚNICO - O Município apoiará e icentivará as práticas esportivas e de lazer como direito

de todos, abrangendo os diferentes grupos da população, conforme a Lei Orgânica do Município.

SUBSEÇÃO I DAS DIRETRIZES

ARTIGO 128 - A Política de Esportes e Lazer nortear-se-á pelas seguintes diretrizes:

I - dar ao esporte ao lazer dimensão educativa, com implementação de pedagogia que promova naspessoas o espírito comunitário e o sentimento de solidariedade, contribuindo para diminuir oumesmo eliminar, a postura discriminatória da sociedade;

II - fomentar indiscriminadamente todas as manifestações físicas, esportivas e de lazer;

III - elaborar um planejamento global que contemple um levantamento de todos os espaçospossíveis de utilização para o esporte e o lazer, a 䑉m de dimensionar e orientar a instalação dosequipamentos necessários para atender à demanda existente no Município, normatizando aimplantação a ser executada pela Secretaria Municipal de Esportes;

IV - a elaboração de um calendário de atividades esportivas e de lazer que contemple as maisvariadas e diferentes formas de expressão do esporte entre instituições de ensino, associações demoradores, clubes, sindicatos e instituições não governamentais, com atividades em todos osbairros da Cidade;

V - o Poder Público deverá incentivar e promover competições esportivas, cursos e seminários sobrepráticas de esporte e lazer;

VI - promover eventos que contribuam para projetar Ribeirão Preto;

VII - envolver os diferentes segmentos da Sociedade Civil organizada, particularmente as entidadesmais representativas da Indústria e do comércio, visando sua colaboração com o ExecutivoMunicipal na administração e conservação dos espaços e dos equipamentos, bem como napromoção dos eventos esportivos e de lazer;

VIII - criar o Conselho Municipal de Esportes.

ARTIGO 129 - Os instrumentos básicos para a realização da Política Municipal especí䑉ca de Esportes

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e de Lazer, além de outros previstos na Legislação Federal, Estadual e Municipal, são:

I - os programas de manutenção e ampliação de equipamentos e serviços envolvidos nas atividadesde esporte e de lazer;

II - os contratos, convênios e acordos entre o Poder Executivo e os outros agentes intervenientes no

processo de esporte e de lazer;

III - a utilização dos recursos do Fundo Pró-Esporte, conforme a legislação pertinente.

§1° - As ações esportivas e de lazer do Município serão desenvolvidas, sempre que possível, emintegração com outros setores e órgãos municipais, especialmente os ligados à área social.

§2° - O Município exercerá sua competência na área de esporte e de lazer, através da Secretaria deEsportes, da Superintendência dos Desportos de Ribeirão Preto e do Conselho Municipal de Esporte.

SEÇÃO VII

DA POLÍTICA DE ABASTECIMENTO

ARTIGO 130 - A política de abastecimento alimentar visa garantir o atendimento das necessidadesnutricionais da população de Ribeirão Preto, com uma oferta de gêneros alimentícios de qualidade,em quantidade su䑉ciente e a preços acessíveis à população, especialmente a de baixa renda.

ARTIGO 131 - O Município atuará na normatização e promoção direta ou indireta das atividades deabastecimento alimentar da sua população, com as seguintes diretrizes:

I - criar um órgão especí䑉co com o objetivo de implantar a política de abastecimento do Município;

II - planejar e executar programas de abastecimento alimentar, de forma integrada com osprogramas especias e nível Federal, Estadual e Intermunicipal;

III - implantar, ampliar e recuperar os equipamentos de mercado públicos, feiras-livres e similares;

IV - descentralizar e comercialização por atacado;

V - criar projetos de apoio e estímulo às cooperativas de compra para feirantes, pequenos e médioscomerciantes;

VI - criar um programa, em convênio com Órgão Estaduais e Prefeituras da região, para assistência e

prestação de serviços mecanizados e de transporte para o mini, pequeno e médio agricultor;

VII - criar um programa especí䑉co para o desenvolvimento de hortas domésticas, educacionalcomunitárias e institucionais, com 䑉nalidade econômica educacional;

VIII - criar condições para que o Horto Municipal seja um pólo com 䑉ns educacionais, nas áreas deagricultura, abastecimento e mio ambiente, incluindo em suas atividades a produção dehortifrutigranjeiros para a merenda escolar e para o resgate das espécies típicas da região;

IX - de䑉nir uma política de zoneamento agrícola e ecológico para o "Cinturão Verde";

X - fortalecer as ações do Executivo Municipal nas áreas de defesa sanitária, classi䑉cação deprodutos, serviço de informações de mercado, controle higiênico das instalações públicas e privadasde comercialização de alimentos e 䑉scalização em geral.

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SEÇÃO VIII DO SISTEMA DE DEFESA CIVIL

ARTIGO 132 - O Sistema de Defesa Civil do Município visa coordenar as ações e atuar preventiva eimediatamente nos casos de ameaça às condições normais de funcionamento das atividades e da

vida na cidade.

ARTIGO 133 - São objetivos do sistema de defesa Civil;

I - atuar, preventivamente junto à comunidade e órgãos da Administração Municipal no sentido deevitar, quando possível, situações que ponham em risco a segurança dos cidadãos;

II - informar e instituir a população em face da possibilidade da ocorrência de eventos catastró䑉cos,tanto naturais como os provocados por ação humana, individual ou coletiva;

III - coordenar as ações e providências de socorro às populações atingidas por eventos catastró䑉cos,

de forma conjunta com todos os órgãos do Sistema de Defesa Civil, requisitando pessoal, recursos einstrumentos necessários ao atendimento dos cidadãos atingidos e à normalização das atividades eserviços dani䑉cados ou prejudicados;

IV - em cumprimento à sua atuação preventiva, fazer avaliação permanente para detectar possíveiseventos catastró䑉cos, e na ocorrência destes, elaborar avaliação rápida dos danos causados, a䑉mnecessidade ou não de decretação de estado de calamidade pública.

ARTIGO 134 - Para a e䑉caz operacionalização do Sistema de Defesa Civil serão necessários osseguintes instrumentos:

I - infra-estrutura compatível para o funcionamento do Sistema de Defesa Civil criado pelo Decreto159, de 23 de agosto de 1977;

II - estrutura operacional capaz de planejar, articular e executar as ações inerentes aos objetivospropostos;

III - equipamentos modernos e pessoal habilitado a cumprir ações de socorro e proteção;

IV - sistema permanente de informação e de comunicação;

V - alocação de recursos 䑉nanceiros compatíveis às necessidades do Sistema de Defesa Civil.

SEÇÃO IX

DA POLÍTICA DE SEGURANÇA

ARTIGO 135 - A Política de Segurança à nível municipal, buscará o entendimento da segurança comodireito constitucional de todos, garantindo a ordem democrática e o exercício pleno da cidadania.

ARTIGO 136 - A Política de Segurança Municipal obedecerá as seguintes diretrizes:

I - a atuação conjunta dos órgãos municipais com a Polícia Federal, Polícia Estadual, Militar e Civil e aSociedade Civil organizada, criando mecanismos que visem a proteção da integridade física dos

cidadãos e do patrimônio público e privado;

II - desenvolver a consciência de segurança através de instrumentos educativos preventivos da

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violência urbana;

III - estimular operações conjuntas da Comunidade e da Polícia Militar através dos Conselhos deSegurança de Bairros e guarda municipal

IV - implantar um sistema pedagógico a ser amplamente divulgado, que contemple a compreensão

dos processos de violência e as formas modernas de enfrentá-los, a 䑉m de minimizar amarginalidade social;

V - implantar a guarda municipal, com o objetivo de cuidar da segurança dos equipamentosmunicipais, notadamente escolas, unidades de saúde, praças, parques e logradouros públicos, emação integrada com a Polícia Militar e Polícia Civil;

VI - desenvolver programas, em trabalho conjunto com as diversas secretarias Estaduais eMunicipais, visando a compreensão mais abrangente, por parte do sistema policial e da população,do fenômeno da criminalidade e das diferentes formas de intervenção junto aos adolescentes eadultos, que passam pelo sistema de justiça;

VII - promover gestões junto ao Governo do Estado, no sentido de obter equipamentos su䑉cientes eefetivo policial compatível com às necessidades do Município.

CAPÍTULO VIII DO PLANEJAMENTO E GESTÃO

ARTIGO 137 - A gestão municipal compreende a realização de um conjunto de atividadesobjetivando direcionar permanentemente o processo de desenvolvimento do Município, emconformidade com as determinações contidas nos instrumentos das Políticas Públicas, doPlanejamento Municipal e das decisões emanadas das instâncias Executiva, Legislativa e

Participativa da cidade, com o aproveitamento máximo do quadro de pessoal e dos recursosexistentes.

ARTIGO 138 - A gestão municipal tem como objetivo o ordenamento das funções sociais da cidade,visando o seu pleno desenvolvimento e a garantia de condições urbanas de bem-estar dapopulação.

ARTIGO 139 - A Prefeitura de Ribeirão Preto exercerá sua função gestora desempenhando osseguintes papéis básicos:

I - indutora, catalisadora e mobilizadora da ação cooperativa e integrada dos diversos agentes

econômicos e sociais atuantes da cidade:

II - articuladora e coordenadora, nos assuntos de sua alçada, da ação dos órgãos públicos, federais,estaduais e municipais;

III - fomentadora do desenvolvimento das atividades fundamentais da cidade;

IV - indutora da organização da população;

V - coordenadora da formulação de projeto de desenvolvimento do Município;

VI - órgão decisório e gestor de todas as ações municipais.

ARTIGO 140 - Para a implantação do planejamento e gestão municipal o Poder Executivo utilizar-se-á

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dos seguintes instrumentos:

I - Modernização Administrativa;

II - Sistema de Planejamento;

III - Sistema de Informações para o Planejamento (Geoprocessamento);

IV - Sistema de Gestão Participativa.

SEÇÃO I DA MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

ARTIGO 141 - Para cumprir as atribuições administrativas, segundo o novo ordenamentoinstitucional do País, de acordo com a Constituição Federal, o Poder Executivo Municipal nortear-se-á pelas seguintes diretrizes:

I - a modernização de sua estrutura administrativa e institucional;

II - a descentralização dos serviços públicos com a criação das Administrações Regionais;

III - a integração dos serviços da Administração Direta e Indireta, bem como dos órgãos estaduais efederais a䑉ns atuantes no Município;

IV - o planejamento integrado da ação municipal;

V - o treinamento a reciclagem e a melhoria da qualidade e da produtividade do seu quadro depessoal;

VI - a informatização de todos os serviços municipais;

VII - a padronização dos procedimentos administrativos.

SEÇÃO II SISTEMA DE PLANEJAMENTO

ARTIGO 142 - O sistema de planejamento do Município será operacionalizado obedecendo àsseguintes diretrizes:

I - a integração e a coordenação do desenvolvimento urbano, articulando o planejamento dosdiversos agentes públicos e privados intervenientes no Município de Ribeirão Preto;

II - a instrumentalização do processo de planejamento municipal e elaboração e o controle deplanos, programas, orçamentos e projetos;

III - a integração e a coordenação do planejamento dos órgãos da Prefeitura Municipal;

IV - conferir às ações do Executivo Municipal maior efetividade, e䑉cácia e e䑉ciência;

V - a implantação do planejamento como processo permanente e 䑋exível, capaz de se adaptar

continuamente às mudanças exigidas pelo desenvolvimento do Município.

ARTIGO 143 - São os seguintes os Agentes do Sistema de Planejamento:

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I - a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento;

II - as Câmaras Setorias das Secretarias Municipais;

III - os Órgãos de Planejamento da Administração Indireta;

IV - os Órgãos de Planejamentos das Unidades Administrativas das Regiões Administrativas;

V - os conselhos Criados por Lei;

VI - outras Instituições Públicas e Privadas que interferem no espaço do Município.

ARTIGO 144 - Os principais produtos do Sistema de Planejamento são:

I - Plano Diretor de Desenvolvimento do Município;

II - Planos Diretores Setoriais;

III - Planos e Programas Setoriais;

IV - Projetos Especiais;

V - Plano Plurianual;

VI - Lei das Diretrizes Orçamentárias;

VII - Orçamento Programa;

VIII - Programas Locais;

IX - Legislação Urbanística Básica.

ARTIGO 145 - O Plano Plurianual estabelecerá as diretrizes políticas, os objetivos, as estratégias deação e as metas, inclusive æquelas relativas aos programas de duração continuada, de acordo como artigo 141 da Lei Orgânica do Município.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os responsáveis pela elaboração atualizada, controle, acompanhamento eavaliação do Plano Plurianual são: A Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento, o Conselho

Municipal de Urbanismo, o Conselho Municipal de Orçamento, as demais Secretarias Setorias, asUnidades Administrativas Regionais e os Conselhos Setoriais.

ARTIGO 146 - Os planos e programas setoriais e locais conterão os objetivos, metas, diretrizes,ações, 䑉nanciamento e vinculação orçamentária, especí䑉cos para cada setor ou área daAdministração Municipal e serão elaboradas em consonância com o Plano Diretor e o PlanoPlurianual.

PARÁGRAFO ÚNICO - São responsáveis pela elaboração, atualização, controle, acompanhamento eavaliação dos planos e programas setoriais e locais, as Secretarias, os Conselhos criados por Lei e asEntidades da Administração Indireta.

ARTIGO 147 - Através da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento serão exercidas funções deapoio técnico ao processo de planejamento da seguinte forma:

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I - elaboração, atualização, controle, acompanhamento e avaliação de planos, programas, projetos eatividades;

II - articulação político-social, responsável pela facilitação da negociação entre a AdministraçãoMunicipal e outros agentes do planejamento, público ou privados;

III - sistemática orçamentária, responsável pela elaboração, controle, acompanhamento e avaliaçãodos orçamentos plurianuais e anuais de forma integrada e consistente com o planejamentosubstantivo;

IV - autodesenvolvimento do planejamento, responsável pelo aperfeiçoamento, 䑋exibilidade eadaptação do sistema às mudanças requeridas pela sociedade e pela Administração Municipal.

SEÇÃO II DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO

ARTIGO 148 - O Executivo Municipal institucionalizará um sistema de informações para oplanejamento como instrumento fundamental de apoio ao sistema de planejamento, composto por3 (três) subsistemas básicos:

I - subsistema de indicadores sócio-econômicos;

II - subsistema de referências documentais;

III - subsistema de acompanhamento das espectativas da sociedade.

ARTIGO 149 - As principais funções do sistema de informações para o planejamento são:

I - operação e manutenção dos três subsistemas de informações, através do levantamento,processamento, armazenamento e disseminação das informações especí䑉cas a cada um;

II - informatização das funções operacionais dos três subsistemas;

III - autodesenvolvimento do sistema de informações, responsável pelo seu aperfeiçoamento,䑋exibilidade e adaptação às exigências do planejamento.

ARTIGO 150 - O sistema de informações para o planejamento do Município deverá dispor dasseguintes informações básicas:

a) geo-ambientais, compreendendo o solo, o subsolo, relevo, hidrogra䑉a e cobertura vegetal:

b) Cadastros Urbanos, em especial equipamentos sociais, equipamentos urbanos públicos, cadastroimobiliário, áreas vazias, sistema viário e rede de transporte público de passageiros, arruamento,infra-estrutura d'água, esgoto, energia elétrica e telefonia, estabelecimentos industriais, de comércioe serviços;

c) legislações urbanísticas, em especial uso e ocupação do solo, zoneamento, parcelamento, códigode obras, postura e tributação e áreas especiais de atividades econômicas, preservação ambiental,histórica e cultural;

d) Sócio-Econômicas, em especial demogra䑉a, emprego e renda e zoneamento 䑉scal imobiliário;

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e) operações de serviços públicos, em especial transporte público de passageiros, saúde, educação,segurança, habitação, cultura, esportes e lazer;

f) cadastro das áreas ocupadas pela atividade da cana-de-açúcar e das respectivas empresasprodutoras.

SEÇÃO IV DO SISTEMA DE GESTÃO PARTICIPATIVA

ARTIGO 151 - O Executivo Municipal elaborará e implantará o planejamento do desenvolvimentomunicipal mediante gestão participativa, contando com a cooperação das associaçõesrepresentativas, que, para tanto, atuarão através de órgãos colegiados criados por lei e vinculados àestrutura da Administração Municipal.

CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 152 - O Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal a seguinte legislação básica:

i - Lei de Zoneamento - uso e ocupação do solo;

II - Lei de Parcelamento do solo;

III - Lei do Plano Viário;

IV - Código do Meio Ambiente;

V - Código de Obras.

PARÁGRAFO ÚNICO - Todos os projetos de lei conterão normas e procedimentos, com osrespectivos mapas, em escala adequada.

ARTIGO 153 - A Lei de Zoneamento - Uso e Ocupação do Solo, será apresentada de forma integrada,com a revisão da legislação existente, e a devida consolidação dos seguintes instrumentos jurídicos:

I - a Lei n° 3346/77 de Parcelamento do Solo, em Ocupação do Solo, em cumprimento ao dispositivoConstitucional Federal sobre a função social da propriedade;

II - a Lei n° 3928/81 de Zoneamento Industrial, com a indicação das zonas, critérios de uso e

localização das indústrias, compatibilizando com o Zoneamento Ambiental, apresentado através dasdiretrizes ambientais constantes dos mapas geológicos que acompanharão o Plano Diretor;

III - a Lei n° 4889/86, das Edi䑉cações Verticalizadas, e todas as suas alterações;

IV - a Lei n° 5685/90, que delimita área residencial, áreas de uso especial, cria corredores comerciaise dá outras providências, e todas as suas respectivas alterações;

V - a Lei n° 5218/88, que estabelece o Perímetro Urbano, e as leis complementares de expansãourbana n°s 173/92 e 161/92, que dão nova limitação ao perímetro urbano e alteram a zona deexpansão urbana, respectivamente;

VI - as leis 5164/87 e 5085/87, e suas alterações, que estabelecem normas para construção e uso eocupação do solo nos conjuntos habitacionais.

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PARÁGRAFO ÚNICO - O Projeto de Lei de Zoneamento - Uso, Ocupação do Solo, a ser encaminhadoà Câmara Municipal, indicará os vetores de crescimento e adensamento, as diferentes zonas de usoe de expansão, respeitando um processo racional de urbanização, junto com o ZoneamentoAmbiental, apresentando os mapas básicos, em escala adequada.

ARTIGO 154 - O Projeto de Lei do Sistema Viário será encaminhará Câmara Municipal constando doSistema Multimodal de Circulação, com descrição e detalhamento em mapas, em escala adequada.

ARTIGO 155 - O Projeto do Código de Obras será encaminhado à Câmara Municipal, pelo PoderExecutivo, em substituição à Lei 3568 de 20/12/78 que adotou o Decreto Lei 211 de 1970, e seuregulamento baixado pelo Decreto 12342/78 - Código Sanitário do Estado - para os 䑉ns queespeci䑉cam atualmente adotado como Código de Obras consubstanciará todos os tipos deedi䑉cação e respectiva implantação, constituindo-se na base técnica dos procedimentos paracontratação, execução e 䑉scalização das obras.

ARTIGO 156 - A legislação referente aos serviços urbanos deverá ser elaborada mediante avaliação

antecipada da infra-estrutura básica do sistema de abastecimento do solo. O Poder Executivoencaminhará à Câmara Municipal o Plano de Saneamento Básico do Município, contendo objetivos,diretrizes, custos e cronograma de execução.

ARTIGO 157 - Quanto ao mobiliário urbano, será encaminhada ao Legislativo Municipal, Projeto deLei contendo os objetivos, normas e critérios cosoantes à sua instalação nos próprios municipais,com exceção da Lei Complementar n° 206, de 30 de dezembro de 1992.

ARTIGO 158 - Na execução e implementação das diretrizes gerais estabelecidas neste Plano Diretor,o Poder Executivo observará:

I - com que se dêem, a todas as áreas que ainda não forma ocupadas com favelas, as suas reaisdestinações, a curto prazo;

II - o cadastramento de todos os favelados, atualmente existentes neste município;

III - (VETADO)

IV - (VETADO)

V - (VETADO)

VI - (VETADO)

VII - a abertura, a curto prazo, da avenida Álvaro de Lima até o Anel Viário, com abertura de duasvias de acesso, ligando o complexo urbano de Vila Virginia ao complexo de Vila Tibério;

VIII - com que a zona rural do território do município, seja considerada, nos seus aspectos físicos,econômicos e sociais, como tais integrados na Política Municipal de Desenvolvimento, porimperativo do disposto no artigo 155 da Lei Orgânica do Município de Ribeirão Preto;

IX - (VETADO)

X - a construção a curto prazo de um "camelódromo" e retirada imediata dos mesmos das ruascentrais da cidade;

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XI - que seja retirada da Estação Rodoviária da área denominada "baixada",

XII - (VETADO)

XIII - (VETADO)

XIV - a modernização do Mercado Municipal;

XV - (VETADO)

XVI - (VETADO)

XVII - melhor sinalização e colocação de placas indicativas do trânsito urbano;

XVIII - a criação de um "quiosque" de policiamento nas praças XV de Novembro e Catedral,equipadas com telefone, rádio, orelhão, e uma pequena cela para emergências;

XIX - (VETADO)

XX - (VETADO)

XXI - a implantação, a curto prazo, de Centro de Referências de Saúde do Trabalhador, para apoio edetecção de doenças ocupacionais e doenças pro䑉ssionais;

XXII - (VETADO)

XXIII - no tocante à segurança da comunidade, que a mesma seja extensiva aos condomíniosurbanos, com maior 䑉scalização do órgão competente no que se refere ao cumprimento da lei;

XXIV - com que sejam construídas e implantadas, a curto prazo, maior número de área de lazer eclubes comunitários, preferencialmente nos conjuntos habitacionais;

XXV - que seja construído, a curto prazo, um velório municipal;

XXVI - que seja ampliada a assistência à saúde nas U.B.S. (Unidades Básicas de Saúde), inclusive noque tange à saúde mental e assistência aos que ofereçam dependência psíquica às drogas;

XXVIII - (VETADO)

XXVIII - que seja desenvolvido o atendimento nas escolas públicas aos portadores de de䑉ciênciamental, sensorial, física e/ou sofrimento psíquico, com oferecimento aos pro䑉ssionais da educaçãode cursos de reciclagem, orientação quanto a programas de comportamento com equipemultidisciplinar, visando a viabilização do ensino e a integração na comunidade;

XXIX - com que seja oferecido aos cidadãos uma atenção integral através de promoção da saúdefísica e mental, mediante programas que evidenciem prevenção, tratamento especí䑉co ereabilitação social;

XXX - (VETADO)

ARTIGO 159 - Os Projetos de Lei, bem como os seus respectivos instrumentos urbanísticoscomplementares, antes de serem encaminhados à Câmera Municipal, serão discutidos e apreciadospelo Conselho Municipal de Urbanismo, conforme as diretrizes da participação da Sociedade Civil no

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planejamento municipal.

ARTIGO 160 - O presente Plano Diretor, após aprovado, será revisto periodicamente, num prazomínimo de dois anos e máximo de 5 (cinco) anos, mediante proposta do Poder Executivo.

ARTIGO 161 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

PALÁCIO RIO BRANCO

ANTÔNIO PALOCCI FILHO Prefeito Municipal

>> Este texto não substitui o publicado no Diário O䑉cial do Município.