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1 Lei 2943/93 | Lei nº 2943 de 13 de dezembro de 1993 de Ijui INSTITUI O CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO DE IJUÍ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE IJUÍ, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Faço saber, em cumprimento ao que dispõe o Art. 30 da Lei Orgânica do Município que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei: TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - Esta lei tem como objetivo disciplinar os projetos, a execução de obras e a manutenção das edificações no Município de Ijuí RS para assegurar padrões mínimos de segurança, salubridade e conforto das edificações. Art. 2º - A execução de toda e qualquer edificação, demolição, ampliação, reforma, implantação de equipamentos, execução de serviços e instalações no município está sujeita às disposições deste Código, assim como do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Ijuí e demais legislações pertinentes à matéria. Art. 3º - As edificações industriais, as destinadas a comércio ou serviços que impliquem na manipulação de produtos alimentícios, farmacêuticos ou químicos, as destinadas a assistência médico hospitalar e hospedagem, bem como outras atividades não especificadas neste Código, além de atender às disposições que lhe são aplicáveis obedecem, em tudo o que couber, ao Decreto Estadual nº 23.430 de 24 de outubro de 1974, que dispõe sobre a Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde Pública, à Legislação Federal que dispõe sobre a segurança do trabalho, bem como as Normas Técnicas específicas. Parágrafo Único - Este Código aplica-se às edificações existentes, inclusive, quando o proprietário voluntariamente pretender reformá-la, mudar seu uso ou aumentá-la. Art. 4º - A Administração Pública Municipal fixará, anualmente por decreto, as taxas que são cobradas pela aprovação ou revalidação de projetos, licenciamento de construção, prorrogação de prazos de execução de obras e Habite-se. TÍTULO II

Lei 2943 - Código de Obras do Município de Ijuí

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Código de obras do Município de Ijuí

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1 Lei 2943/93 | Lei n 2943 de 13 de dezembro de 1993 de Ijui INSTITUI O CDIGO DE OBRAS DO MUNICPIO DE IJU E D OUTRAS PROVIDNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL DE IJU, ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Fao saber, em cumprimento ao que dispe o Art. 30 da Lei Orgnica do Municpio que a Cmara de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei: TTULO I DISPOSIES PRELIMINARESArt. 1 - Esta lei tem como objetivo disciplinar os projetos, a execuo de obras e a manuteno das edificaes no Municpio de Iju RS para assegurar padres mnimos de segurana, salubridade e conforto das edificaes.Art. 2 - A execuo de toda e qualquer edificao, demolio, ampliao, reforma, implantao de equipamentos, execuo de servios e instalaes no municpio est sujeita s disposies deste Cdigo, assim como do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado de Iju e demais legislaes pertinentes matria.Art. 3 - As edificaes industriais, as destinadas a comrcio ou servios que impliquem na manipulao de produtos alimentcios, farmacuticos ou qumicos, as destinadas a assistncia mdico hospitalar e hospedagem, bem como outras atividades no especificadas neste Cdigo, alm de atender s disposies que lhe so aplicveis obedecem, em tudo o que couber, ao Decreto Estadual n 23.430 de 24 de outubro de 1974, que dispe sobre a Promoo, Proteo e Recuperao da Sade Pblica, Legislao Federal que dispe sobre a segurana do trabalho, bem como as Normas Tcnicas especficas.Pargrafo nico - Este Cdigo aplica-se s edificaes existentes, inclusive, quando o proprietrio voluntariamente pretender reform-la, mudar seu uso ou aument-la.Art. 4 - A Administrao Pblica Municipal fixar, anualmente por decreto, as taxas que so cobradas pela aprovao ou revalidao de projetos, licenciamento de construo, prorrogao de prazos de execuo de obras e Habite-se.TTULO II 2 DEFINIESArt. 5 - Para efeitos deste Cdigo so adotados as seguintes definies:1. Acesso coberto - Tipo de toldo dotado de apoios no solo, destinado a proteger as entradas de uma edificao.2. Acrscimo ou aumento - Ampliao de rea de edificao existente.3. Afastamento - Distncia mnima que a construo deve observar, relativamente ao alinhamento da via pblica e/ou s divisas do lote.4. Alinhamento - Linha legal que limita o terreno e o logradouro para o qual faz frente.5. Andaime - Estruturas necessrias execuo de trabalhos em lugares elevados, onde no possam ser executados em condies de segurana a partir do piso, sendo utilizados em servios de construo, reforma, demolio, pintura, limpeza e manuteno.6. Antecmara - Recinto que antecede a caixa da escada com ventilao natural garantida por dutos de entrada e sada de ar, por janela para o exterior ou por ventilao forada por compressor (pressurizao).7. rea - Medida de uma superfcie dada em metros quadrados.8. rea Livre - Medida de superfcie do lote no ocupada pela edificao, considerada em sua projeo horizontal.9. rea til - rea realmente disponvel para ocupao, medida entre os parmetros internos das paredes que delimitam o compartimento.10. Balano - Avano, a partir de certa altura, de parte da fachada da edificao sobre logradouro pblico ou recuo regulamentar, por extenso, qualquer avano da edificao ou de parte dela sobre pavimentos inferiores.11. Balco ou Sacada - Parte da edificao em balano em relao parte externa do prdio, tendo pelo menos uma face aberta para o espao livre exterior (logradouro ou ptio).12. Beiral ou Beirado - Prolongamento do telhado que sobressai das paredes externas da edificao.13. Circulao de Uso Comum - Corredor ou passagem que d acesso sada de mais de um apartamento, unidade autnoma de qualquer natureza, quarto de hotel ou assemelhado.3 14. Compartimento Principal - Dependncia de permanncia prolongada em edificaes residenciais, tais como dormitrios, salas, gabinetes de trabalho, etc., excludas cozinhas, lavanderias e sanitrios.15. Corredor - Local de Circulao interna de uma edificao, confinado, que serve de comunicao horizontal entre dois ou mais compartimentos, ou unidades autnomas.16. Corrimo - Barra, cano ou pea similar, com superfcie lisa, arredondada e contnua, localizada junto s paredes ou guardas, rampas ou corredores para as pessoas nele se apoiarem ou subir, descer ou se deslocar.17. Cota - Distncia vertical entre um ponto do terreno e um plano horizontal de referncia; nmero colocado sobre uma linha fina auxiliar, traada em paralelo com uma dimenso ou ngulo de um desenho tcnico, que indica o valor real de distncia ou abertura correspondente no mesmo representado.18. Degrau - Cada um dos pisos onde se assenta o p ao subir ou descer uma escada.19. Dependncias de Uso Privativo - Conjunto ou dependncias de uma unidade autnoma, cuja utilizao reservada aos respectivos titulares de direito.20. Dependncias de Uso Comum - Conjunto de dependncias da edificao, que podem ser utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autnomas.21. Depsito - Ocupao ou uso de edificao ou de parte dela onde se guardam ou vendem produtos por atacado, com ou sem contedo especfico, e que, embora possam armazenar alta carga combustvel, tem restrito acesso ao pblico e reduzido nmero de ocupantes em relao sua rea.22. Divisria ou Tabique - Parede interna, baixa ou atingindo o teto, sem efeito esttico, e que, portanto, pode ser facilmente suprimida em caso de reforma.23. Edificao de Ocupao Mista - Edificao cuja ocupao diversificada, englobando mais de um uso.24. Embargo - Ato administrativo que determina a paralisao de uma obra. 25. Entrepiso - Conjunto de elementos de construo, com ou sem espaos vazios, compreendido entre a parte inferior do teto de um pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior.26. Escada - Elemento de composio arquitetnica, cuja funo propiciar a possibilidade de circulao vertical entre dois ou mais pisos de diferentes nveis, constituindo uma sucesso de, no mnimo, trs degraus.27. Escada de Emergncia - Escada integrante de uma sada de emergncia, conforme norma NB 208.4 28. Espao Livre Exterior - Espao externo edificao, para o qual se abrem os vos de ventilao e iluminao da mesma, podendo se constitudo pelo logradouro pblico ou por ptio.29. Especificaes - Tipo de norma destinada a fixar as caractersticas, condies ou requisitos exigveis para matrias primas, produtos semi-fabricados, elementos da construo, materiais ou produtos industriais semi-acabados.30. Face Exposta da Edificao - Parte da fachada da edificao voltada para uma direo compreendida entre o nvel do solo e o forro de seu ltimo pavimento, ou, quando a edificao compartimentada, a parede externa de uma zona compartimentada voltada para determinada direo.31. Forro - Nome que se d ao material de acabamento dos tetos dos compartimentos.32. Forro Falso - Forro facilmente removvel, de material leve, geralmente suspenso de lajes de entrepiso ou de lajes sob telhado.33. Galeria Comercial - Conjunto de lojas individualizadas ou no, num mesmo edifcio, servido por uma circulao horizontal com ventilao permanente e dimensionada de forma a permitir o acesso e a ventilao de lojas e servios ela dependentes, com rea total computvel de at 5.000,00m (cinco mil metros quadrados).34. Garagem - Ocupao ou uso de local onde so estacionados ou guardados veculos, com ou sem abastecimento de combustvel.35. Habitao Coletiva - Edificao usada para moradia de grupos sociais equivalentes a famlia, tais como casas geritricas, pensionatos, conventos, etc..36. Hospedaria - Edificao usada para servios de hospedagem, cujos compartimentos destinados alojamento so predominantemente do tipo quarto (dormitrios isolados).37. Hotel - Edificao usada para servios de hospedagem cujos compartimentos destinados a alojamentos so exclusivamente das espcies: apartamentos (dormitrios com banheiros privativos) e sutes.38. Incombustvel - Material que atende os padres de mtodo de ensaio para determinao de incombustibilidade.39. Jirau - Mezanino construdo de materiais removveis (madeira por exemplo), no podendo se dotado de subdivises, nem abranger mais de uma dependncia da edificao.40. Kitchenette - Parte de um compartimento ou armrio disposto como cozinha, caracterstico de uma unidade autnoma com um compartimento principal, e que pode ser ventilado mecanicamente, desde que no isolado deste compartimento principal por esquadrias sem ventilao permanente.5 41. Lano de Escada - Srie ininterrupta de mais de dois degraus.42. Largura do Degrau - Distncia entre o bocel do degrau e a projeo do bocel imediatamente superior, medida horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.43. Lavanderia - Dependncia perfeitamente definida e separada de outros compartimentos por paredes e esquadrias, destinadas ao tratamento da roupa e outros servios da habitao, com ampla ventilao e iluminao direta para o exterior.44. Local de Reunio de pblico - Ocupao ou uso de uma edificao ou parte dela, onde se renem mais de cinqenta pessoas por motivos cvicos, polticos, sociais, religiosos de viagem, educacionais, culturais, recreacionais ou assemelhados, tais como auditrios, assemblias, cinemas, teatros, tribunais, clubes, estaes de passageiros, igrejas, sales de bailes, museus, bibliotecas, estdios desportivos, circos e assemelhados.45. Loja - Tipo de edificao destinado basicamente ocupao comercial varejista.46. Loja de Departamentos - Loja de comercializao de produtos variados e mercadorias de consumo em departamentos diferentes de uma mesma edificao.47. Marquise - Balano constituindo cobertura.48. Meio-Fio ou Cordo - Bloco de cantaria ou concreto, que separa o passeio da faixa de rolamento do logradouro.49. Mezanino - Piso intermedirio entre o piso e o teto de uma dependncia ou pavimento de uma edificao, incluindo uma sacada interna.50. Ocupao - Uso previsto de uma edificao ou parte da mesma para abrigo e desempenho de atividade de pessoas e/ou proteo de animais e bens.51. Ptio - Espao descoberto interno do lote, contornando total ou parcialmente as partes de uma edificao, atravs do qual tais partes recebem luz, insolao e ventilao.52. Ptio Aberto - Ptio cujo permetro aberto pelo menos em um dos seus lados para o logradouro pblico.53. Ptio Fechado - Ptio limitado em todo o seu permetro por paredes ou a linha divisria do lote.54. Ptio Principal - Ptio atravs do qual pode ser efetuada a iluminao e ventilao de compartimentos principais.6 55. Ptio Secundrio - Ptio atravs do qual s pode ser efetuada a ventilao e iluminao de cozinhas, lavanderias, sanitrios, circulaes de compartimentos de uso secundrio.56. Passadio - Corredor ou pequena ponte atravs do qual se passa de um edifcio para outro, ou que une duas alas de uma mesma edificao, alpendre ao longo de vrias dependncias com esta mesma finalidade.57. Passagem - Circulao coberta ou no, com pelo menos um de seus lados abertos.58. Passeio - Parte do logradouro pblico destinado ao trnsito de pedestres.59. Patamar - Piso situado entre dois lanos sucessivos de uma mesma escada.60. Pavimento - Parte de uma edificao situada entre a parte superior de um piso acabado e a parte superior seguinte ou entre a parte superior de um piso acabado e o teto acima dele, se no houver outro piso acima; conjunto de dependncias situadas no mesmo nvel, compreendidas entre dois pisos consecutivos.61. Pavimento em Pilotis - Espao edificado de uso comum, total ou parcialmente aberto em seu permetro.62. P-direito - Distncia vertical medida entre o piso acabado e a parte inferior do teto de um compartimento, ou do forro falso, se houver.63. Peitoril - Nome da superfcie horizontal de fecho inferior de uma janela, ou parmento superior de uma mureta, parapeito ou guarda de alvenaria de terraos, balces e varandas; por extenso, medida vertical entre esta superfcie e o piso interno da dependncia onde se acha situado.64. Piso - Plano ou superfcie de fechamento inferior de um pavimento; superfcie slida, cho ou terreno onde se pisa; nome da face horizontal do degrau.65. Prgola - Construo decorativa, destinada ou no a suportar vegetao, com elementos (vigas) horizontais ou inclinadas superiores, distanciados regularmente, sem constituir cobertura.66. Platibanda - mureta ou balaustrada construda no coroamento de uma fachada para seu arremate e, ao mesmo tempo, para ocultar a vista do telhado ou constituir guarda de terrao; forma falsa de tico.67. Porta Corta-fogo - Conjunto de folha de porta, maro ou acessrio, dotada de marca de conformidade da ABNT, que impede ou retarda a propagao do fogo, calor e gases de combusto de um ambiente para outro, e resiste ao fogo, sem sofrer colapso, por um tempo mnimo estabelecido.68. Reciclagem de Edificao - Reforma em uma edificao com finalidade de adequ-la a um uso e/ou tipo edilcio para os quais no foi inicialmente projetada.7 69. Reciclagem de Uso - Mudana de ocupao sem reforma ou adequao da edificao.70. Reentrncia - Espao aberto que fica recuado do plano da fachada onde se situa.71. Reforma - Alterao ou substituio de partes essenciais de uma edificao existente, com ou sem modificao de rea ou de uso.72. Reparos - Execuo de servios em uma edificao com a finalidade de melhorar o seu aspecto e/ou a sua vida til, ou de proceder sua adaptao implantao de atividades especficas, sem modificao de sua forma externa, no que diz respeito aos seus elementos essenciais, sem alterao de ocupao, sem aumento de rea e sem aumento de risco de incndio.73. Saguo - Sala de entrada em uma edificao onde se encontra ou d acesso escada; local de acesso aos elevadores, tanto no pavimento trreo como nos demais andares.74. Salincia - Elemento arquitetnico da edificao, no constituindo balano, que se destaca em relao ao plano de uma fachada.75. Sobreloja - Pavimento acima da loja e de uso exclusivo desta.76. Subsolo - Pavimento ou pavimentos de uma edificao situado (os) abaixo do nvel natural do terreno ou do nvel mdio do passeio.77. Servios Automotivos - Ocupao de uma edificao destinada a guarda, conservao, manuteno, reparos e abastecimento de veculos em geral.78. Servios de Hospedagem - Ocupao comercial na qual existem dormitrios ou assemelhados, nos quais as pessoas habitam ou no de forma constante, no existindo uma diviso em unidades autnomas.79. Servios Profissionais, Pessoais e Tcnicos - Ocupao ou uso de edificao onde h locais para a prestao de servios pessoais ou conduo de negcios, tais como escritrios em geral, consultrios, reparties pblicas, instituies financeiras, etc.80. Servios de Educao e Cultura Fsica - Ocupao ou uso de edificao com a finalidade de ensino e pesquisa, tais como escolas, universidades em geral 81. Servios de Sade e Institucionais - Ocupao ou uso de edificao ou parte dela por pessoas cuja liberdade restringida ou requerem cuidados especiais, devido a limitaes fsicas, mentais ou de idade, ou ento detidas por motivos correcionais ou penais, tais como hospitais em geral, clnicas, prises, etc.82. Sto - Espao situado sobre o ltimo pavimento nos desvos do telhado.8 83. Sute - Dormitrio, num prdio residencial que tem anexo um banheiro exclusivo, podendo ainda, possuir quarto de vestir, saleta ntima e/ou rouparia; em hotis e hospitais, acomodaes constitudas de dormitrio, banheiro e saleta.84. Tapume - Vedao provisria usada durante a construo.85. Telheiro - Edificao rudimentar fechada somente em uma face, ou, no caso de encostar nas divisas do lote, somente nestes locais, tendo, no mnimo, uma face completamente aberta em qualquer caso.86. Terrao - Local descoberto sobre uma edificao ou ao nvel de um de seus pavimentos, acima do primeiro, constituindo piso acessvel e utilizvel.87. Terreno Natural - Superfcie do terreno na situao em que se apresenta ou se apresentava na natureza por ocasio da execuo do loteamento.88. Teto - Acabamento inferior dos entrepisos, ou a vedao entre o ltimo pavimento e a cobertura do prdio.89. Tipo Edilcio - Caractersticas formais e funcionais de uma edificao de acordo com a finalidade a que se destina.90. Toldo - Elemento de proteo, fixado apenas parede do prdio, constituindo cobertura de material leve e facilmente removvel, do tipo lona ou similar.91. Unidade de Passagem - Largura mnima necessria para a passagem de uma fila de pessoas, fixada em 55cm (cinqenta e cinco centmetros).92. Unidade Residencial Autnoma - Unidade residencial constituda, no mnimo, de um sanitrio e um compartimento principal, possuindo este um espao (Kitchenette) destinado ao preparo de alimentos e um tanque de lavagem de roupas.93. Varanda - Parte da edificao no em balano, limitada pela parede perimetral do edifcio, tendo pelo menos uma das faces abertas para a via pblica ou ptio.94. Verga - Pea superior do maro de uma esquadria, ou parmetro inferior da parede que delimita superiormente o vo de uma porta ou janela; por extenso, distncia vertical entre esta superfcie e o forro do compartimento considerado.95. Vistoria - Diligncia efetuada pelo Poder Pblico tendo por fim verificar as condies tcnicas da edificao.TTULO III 9 NORMAS ADMINISTRATIVASArt. 6 - As obras e os servios a que se refere o Art. 2 deste Cdigo so projetadas e executadas por tcnicos habilitados ao exerccio da profisso, devidamente cadastrados na Prefeitura Municipal e em dia com os tributos municipais.Art. 7 - A Prefeitura Municipal no se responsabiliza tecnicamente pelos projetos e obras que aprovar, pelas licenas para execuo que conceder e pelos "Habite-se" que fornecer.Art. 8 - Quando o responsvel tcnico for substitudo, a alterao comunicada Prefeitura Municipal, com uma descrio das etapas concludas e por concluir acompanhada da entrega das ARTs respectivas.Pargrafo nico - Caso no seja feita a comunicao da substituio, a responsabilidade tcnica permanece a mesma, para todos os fins de direito.Art. 9 - A dispensa de responsabilidade tcnica obedece as disposies vigentes no CREARS.Pargrafo nico - A dispensa de responsabilidade tcnica no exime os interessados do cumprimento de outras exigncias legais ou regulamentares relativas obra.CAPTULO I DA APROVAO DO PROJETO E DO LICENCIAMENTO DA OBRAArt. 10 - A execuo de toda e qualquer obra ou servio ser precedida dos seguintes atos administrativos:I - Pedido de informaes Urbansticas;II - Pedido de aprovao de projeto e licena para execuo.Pargrafo nico - E obrigao do interessado estar em dia com o pagamento dos tributos municipais para que a Prefeitura Municipal manifeste-se a respeito dos atos administrativos mencionados no "caput" deste artigo.Art. 11 - O pedido de Informaes Urbansticas feito em requerimento padronizado pela Prefeitura Municipal, assinado pelo proprietrio do terreno e mediante pagamento das taxas correspondentes. 1 - Junto ao pedido de informaes Urbansticas o requerente encaminha a matricula atualizada ou a cpia do ttulo de propriedade do terreno, ou contrato de compra e venda, acompanhada da autorizao registrada do vendedor. 2 - A Prefeitura Municipal, no prazo mximo de 07 (sete) dias, fornecer as seguintes informaes do imvel:10 I - alinhamento do terreno;II - Padres Urbansticos;III - Infra-estrutura existente;IV - reas "non aedificandi", quando for o caso. 3 - O prazo de validade dessas informaes de 180 (cento e oitenta) dias, podendo ser prorrogado por igual perodo, caso no haja alteraes na legislao pertinente. 4 - de responsabilidade do proprietrio a definio dos limites do terreno bem como sua demarcao. 5 - Quando as dimenses constantes do ttulo de propriedade divergirem daquelas obtidas no levantamento do terreno a se edificado, a aprovao do projeto concedida com base na rea de menor dimenso, desde que abrangida pela rea do ttulo apresentado.Art. 12 - O pedido de Aprovao do Projeto e Licena para execuo feito atravs de requerimento padro em uma (1) via assinado pelo proprietrio, acompanhado pelos seguintes documentos, que levam a assinatura do proprietrio e do responsvel tcnico.I - Projeto Arquitetnico contendo:a) planta de situao do terreno em relao quadra, com suas dimenses e distncias a uma das esquinas, apresentando ainda o nome de todas as ruas que delimitam a quadra, indicao do norte magntico e nome do bairro;b) planta de localizao da edificao, indicando:- a posio relativa das divisas do lote, devidamente cotada;- rea total do lote;- rea ocupada pela edificao;- taxa de ocupao;- rea total edificada;- ndice de aproveitamento;- taxa de permeabilidade;- nmero de pavimentos;11 - rebaixamento do meio-fio, quando houver acesso de veculos;c) planta baixa dos pavimentos diferenciados da edificao, determinando a destinao de cada compartimento, cotas, reas, piso, dimenses e aberturas;d) elevao das fachadas voltadas para vias pblicas;e) cortes transversal e longitudinal da edificao, com detalhes necessrios para a clara interpretao do projeto, com as dimenses verticais, perfil natural do terreno, cota acumulada e os nveis dos pisos;f) planta de cobertura com indicao do escoamento das guas pluviais (pode ser executado junto planta de localizao ou situao);g) memorial descritivo da edificao e especificao dos materiais.II - Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) do projeto;III - Comprovante de pagamento da taxa correspondente. 1 - Quando se tratar de edificaes industriais, para comrcio ou servios que impliquem na manipulao ou comercializao de produtos alimentcios, farmacuticos ou qumicos e as destinadas a assistncia mdico-hospitalar e hospedagem, exigida a aprovao prvia pelo rgo competente, conforme dispe o Decreto Estadual n 23.430 de 24 de outubro de 1974. 2 - Os tens a ao f podem ser expressos numa nica planta.Art. 13 - As escalas exigidas para os projetos so:I - 1:1.000 para as plantas de situao;II - 1:200 a 1:500 para as plantas de localizao e de cobertura;III - 1:50 para as plantas, cortes e fachadas;IV - escala livre para detalhes.Pargrafo nico - Em casos especiais, a critrio da Prefeitura Municipal, podem ser aceitas outras escalas.Art. 14 - A Prefeitura Municipal examinar o projeto arquitetnico no prazo de 15 (quinze) dias. 1 - A anlise comprovada por carimbo, no qual consta a palavra EXAMINADO COM RESSALVA ou SEM RESSALVA, data e assinatura do Engenheiro ou Arquiteto Municipal.12 2 - Caso sejam necessrias alteraes, a Prefeitura devolve ao interessado o projeto com as devidas anotaes. 3 - Aps resolvidas as questes pendentes, o projeto examinado ser entregue novamente com cpia do corrigido.Art. 15 - Aps a informao favorvel no processo, por parte do setor competente da Prefeitura Municipal, o interessado encaminhar os seguintes documentos, assinados pelo proprietrio e pelo responsvel tcnico:I - mais 02 (duas) vias do projeto arquitetnico;II - 03 (trs) vias do projeto hidro-sanitrio constando na planta-baixa, fossa sptica e sumidouro locados no terreno com suas respectivas dimenses ou ligao rede pblica, barrilete e estereograma das instalaes;III - 03 (trs) vias do projeto eltrico, conforme determinao do rgo competente;IV - 03 (trs) vias do projeto estrutural para prdios estruturados;V - memorial e ART do projeto de preveno contra incndio, quando for o caso;VI - ARTs dos projetos complementares e da execuo da obra.Pargrafo nico - A critrio do requerente o projeto poder ser encaminhado com todos os documentos exigidos no Art. 12 e Art. 15, em uma s etapa.Art. 16 - A Prefeitura Municipal, no prazo de 15 (quinze) dias, expedir a aprovao do projeto arquitetnico com o visto nos demais projetos e a licena para execuo. 1 - Somente tm validade as vias do projeto que possuem o carimbo APROVO ou VISTO, com o nome, a data, o nmero do CREA e a rubrica do Engenheiro ou Arquiteto Municipal responsvel pela aprovao de projetos. 2 - A Prefeitura Municipal guardar em seu arquivo 1 (uma) via de todos os projetos aprovados e suas respectivas ARTs , devolvendo o restante ao interessado, que manter uma das vias aprovadas, no local da obra, disposio para a vistoria e fiscalizao.Art. 17 - Ao trmino da locao da obra e concludos os servios externos do esgoto cloacal e pluvial, o proprietrio solicitar a presena do Engenheiro ou Arquiteto da Prefeitura, que fiscalizar os servios e permitir ou no a continuidade da obra.Pargrafo nico - Os servios a serem vistoriados e fiscalizados estaro expostos e com fcil acesso.CAPTULO II 13 DA ALTERAO DO PROJETO APROVADOArt. 18 - As alteraes em projetos aprovados so requeridas pelo interessado ao setor competente da Prefeitura Municipal de Ijui, em formulrio padro acompanhado de 03 (trs) vias do projeto alterado.CAPTULO III DAS REFORMAS E DAS DEMOLIESArt. 19 - Nas obras de reforma, reconstruo ou ampliao, so efetuados os mesmos procedimentos de aprovao de projetos novos, indicando-se nas plantas as reas a conservar, a demolir ou a construir.Pargrafo nico - Considera-se reforma, reconstruo ou ampliao, a execuo de obra que implique em modificaes na estrutura, nas fachadas, no nmero de andares, na cobertura ou na reduo da rea de compartimentos, podendo ou no haver alterao da rea total da edificao.Art. 20 - A demolio de qualquer edificao s ser executada mediante licena solicitada ao setor competente da Prefeitura Municipal de Ijui, atravs de requerimento assinado pelo proprietrio e pelo responsvel tcnico.CAPTULO IV DA VALIDADE E DA REVALIDAO DA APROVAO E DA LICENA PARA A EXECUOArt. 21 - A aprovao do projeto e licena para a execuo tem validade pelo prazo de 01 (um) ano.Art. 22 - Findo o prazo estabelecido no artigo anterior sem que as obras tenham sido iniciadas, o interessado ou o responsvel tcnico requerer a revalidao da aprovao do projeto e da licena para execuo, seguindo as disposies das leis vigentes e mediante o pagamento das taxas correspondentes.Pargrafo nico - Para os efeitos deste artigo, a concluso das fundaes caracteriza obra iniciada.CAPTULO V DA ISENO DE PROJETOS OU DE LICENA PARA EXECUOArt. 23 - Esto isentos da apresentao de projeto, entretanto requerero licena, os seguintes servios e obras:I - construo de muros no alinhamento do logradouro e de divisas do lote;II - rebaixamento do meio-fio;14 III - reparos que requerem a execuo de tapumes e andaimes no alinhamento;IV - construes isentas de responsabilidade tcnica pelo CREA.Art. 24 - Est isenta de apresentao de projeto e de concesso de licena a execuo de reparos no previstos no artigo anterior.CAPTULO VI DAS OBRAS PARALISADASArt. 25 - No caso de paralisao de uma obra por mais de 03 (trs) meses, ser desimpedido o passeio pblico e recuado o tapume ao alinhamento do terreno.CAPTULO VII DO "HABITE-SE"Art. 26 - Concludas as obras, o interessado requerer a Prefeitura Municipal de Iju vistoria para a expedio do Habite-se e da numerao da edificao. 1 - Considera-se concluda a obra que estiver com a pintura em fase final e todas as instalaes testadas e em pleno funcionamento. 2 - Nenhuma edificao pode ser ocupada sem que tenha sido expedido o respectivo Habite-se. 3 - O fornecimento do Habite-se para condomnios por unidades autnomas, disciplinadas pela Lei do Parcelamento do Solo Urbano do Municpio, fica condicionado concluso das obras de urbanizao exigidas.Art. 27 - ao requerer o Habite-se e a numerao, o interessado encaminhar, em anexo, a seguinte documentao:I - para habitao unifamiliar isolada: requerimento padronizado pela Prefeitura Municipal de Ijui;II - para edificaes industriais:a) requerimento padronizado pela Prefeitura Municipal de Ijui;b) memorial das instalaes para preveno de incndio em 03 (trs) vias, com a ART da execuo e manuteno;c) Licena de operao, expedida pela Secretaria Municipal da Sade e do Meio Ambiente.III - Para as demais edificaes:15 a) requerimento padronizado pela Prefeitura Municipal de Ijui;b) carta de entrega dos elevadores, quando for o caso;c) memorial das instalaes para preveno de incndio em 03 (trs) vias, com a ART da execuo e manuteno, quando for o caso;d) ART da central de gs, quando for o caso.Art. 28 - O requerimento padro para o Habite-se assinado pelo proprietrio ou pelo profissional responsvel pela execuo das obras.Art. 29 - concedido o Habite-se parcial, quando a edificao possuir partes que possam ser ocupadas e utilizadas independentemente uma das outras, constituindo cada uma delas, uma unidade definida.Pargrafo nico - Nos casos de Habite-se parcial, o acesso s unidades independente do acesso s obras.Art. 30 - Se, por ocasio da vistoria para o Habite-se, for constatado que a edificao no foi construda de acordo com o projeto aprovado, so tomadas as seguintes medidas:I - o proprietrio autuado conforme o que dispe este Cdigo;II - o projeto ser regularizado, caso as alteraes possam ser aprovadas;III - sero feitas as demolies e/ou as modificaes necessrias regularizao da obra, caso as alteraes no possam ser aprovadas.Art. 31 - A concesso do Habite-se pela Prefeitura Municipal de Iju est condicionada s ligaes de gua, energia eltrica, esgoto, a liberao do Engenheiro ou Arquiteto Municipal quando da fiscalizao efetuada conforme pargrafo nico do Art. 17 e o disposto no Art. 52 deste Cdigo.Art. 32 - A Prefeitura Municipal de Iju fornecer o Habite-se no prazo mximo de 7 (sete) dias.CAPTULO VIII DO ALVAR DE LOCALIZAOArt. 33 - Todo o estabelecimento comercial, de servios e industrial, antes de entrar em funcionamento, requerer Prefeitura Municipal de Iju a concesso de Alvar de Localizao.Art. 34 - A Prefeitura Municipal de Iju somente fornecer o Alvar de localizao para as atividades situadas em edificaes, que atendam tanto as disposies do presente 16 Cdigo, como o que prev as demais leis pertinentes, em especial o Plano Diretor, no que diz respeito aos usos indicados para cada zona da cidade.Art. 35 - A concesso do Alvar de Localizao est condicionada apresentao do Habitese e de um laudo de inspeo prvia das instalaes da edificao, assinado por responsvel tcnico devidamente habilitado e em dia com os tributos municipais, de acordo com o que prevem a Portaria n 3214 - Norma Regulamentadora n 2 do Ministrio do Trabalho e a Lei Federal n 6519 de 22/12/77.Pargrafo nico - A inspeo prvia das instalaes, de acordo com o que estabelece o caput deste artigo ser renovada sempre que ocorrem modificaes substanciais nas instalaes da edificao.Art. 36 - A Prefeitura Municipal, no prazo mximo de 7 (sete) dias fornecer o Alvar de Localizao ou a justificativa do seu no fornecimento.CAPTULO IX DAS PENALIDADESSEO I DAS DISPOSIES GERAISArt. 37 - O no cumprimento das disposies deste Cdigo, alm das penalidades previstas pela legislao especfica, acarreta ao infrator as seguintes penas:I - multas;II - embargos;III - interdies;IV - demolies;Art. 38 - Considera-se infrator o proprietrio do imvel.Pargrafo nico - Respondero, ainda, pela infrao, os sucessores do proprietrio do imvel.Art. 39 - Constatada a infrao a qualquer dispositivo desta Lei a Prefeitura Municipal de Iju notifica o infrator, concedendo o prazo de 10 (dez) dias para a regularizao da ocorrncia, contados da data de expedio da notificao.Art. 40 - O no cumprimento das exigncias constantes da notificao, dentro do prazo concedido, acarreta a lavratura do competente auto de Infrao em 04 (quatro) vias, ficando as 03 (trs) primeiras em poder da Prefeitura Municipal de Iju e a ltima, entregue ao autuado.17 Art. 41 - O Auto de Infrao contm:I - a data e o local da infrao;II - a razo da infrao;III - nome, endereo e assinatura do infrator;IV - nome, assinatura e categoria funcional do autuante;V - nome, endereo e assinatura das testemunhas, quando houver.Pargrafo nico - Se o infrator no for encontrado no local onde ocorreu a infrao ou negar-se a assinar o Auto de Infrao, este ser remetido via correio e, aps 3 (trs) dias, o infrator ser considerado intimado para todos os efeitos legais.Art. 42 - O infrator tem o prazo de 8 (oito) dias para apresentar defesa escrita, que encaminhada ao rgo competente para deciso final.Art. 43 - Se a infrao considerada passvel de penalidade, ser dado o conhecimento da mesma ao infrator mediante entrega da 3 via do Auto de Infrao acompanhado do respectivo despacho da autoridade municipal que a aplicou. 1 - Em caso de multa, o infrator tem o prazo de 8 (oito) dias para efetuar o pagamento, ou depositar o valor da mesma para efeito de recurso. 2 - Se o recurso no for provido ou se for provido parcialmente, da importncia depositada ser paga a multa imposta. 3 - Nos casos de embargos e interdio, a pena imediatamente acatada, at que sejam satisfeitas todas as exigncias que a determinaram. 4 - Nos casos de demolio, a autoridade competente estipula o prazo para o cumprimento da pena.Art. 44 - Cabe execuo judicial sempre que decorrido o prazo estipulado sem que haja a interposio de recursos e o infrator no tenha cumprido a penalidade imposta.SEO II DAS MULTASArt. 45 - Pelas infraes das disposies do presente Cdigo sem prejuzo de outras providncias previstas nos Art. 41, 42 e 43, so aplicadas multas. 1 - A infrao considerada grave quando incorrer em desatendimento aos incisos abaixo e acarreta ao infrator multa equivalente a 07 (sete) UF s:18 I - As obras so iniciadas sem projeto aprovado ou sem licena;II - As obras embargadas so prosseguidas. 2 - A infrao considerada leve quando incorrer em desatendimento aos incisos abaixo e acarreta ao infrator multa equivalente a 4,5 (quatro e meia) UF s:I - As obras so executadas em desacordo com o projeto aprovado ou licena concedida;II - As determinaes do Laudo Tcnico exigido por esta Lei no forem cumpridas. 3 - A infrao considerada levssima quando incorrer em desatendimento aos incisos abaixo e acarreta ao infrator multa equivalente a 03 (trs) UF s:I - Decorridos 30 (trinta) dias de concluso das obras, no for requerida a Vistoria;II - As edificaes so ocupadas sem que a Prefeitura tenha fornecido o Habite-se;III - Os Laudos Tcnicos emitidos por esta Lei no forem entregues nos prazos estabelecidos;IV - As determinaes do Art. 17 no forem cumpridas. 4 - O infrator tem 30 (trinta) dias para pagar a multa espontaneamente, ultrapassado o prazo o Municpio expedir uma Certido de Dvida Ativa, com a finalidade de proceder a cobrana judicial.SEO III DOS EMBARGOSArt. 46 - Sem prejuzo de outras penalidades, as obras em andamento so embargadas quando incorrerem nos casos previstos nos incisos I do pargrafo 1, I do 2 e IV do 3 do Art. 45, ou sempre que estiver em risco a estabilidade da obra, com perigo para o pblico ou para os operrios que a executam.Pargrafo nico - O embargo s levantado quando so eliminadas as causas que o determinam.SEO IV DA INTERDIOArt. 47 - Sem prejuzos de outras penalidades, uma edificao completa ou parte de suas dependncias interditada, quando incorre no caso previsto no inciso II do 1 do Art. 45, ou sempre que oferecer riscos aos seus habitantes ou ao pblico em geral.SEO V 19 DA DEMOLIOArt. 48 - A Prefeitura Municipal determina a demolio total ou parcial de uma edificao quando:I - Incorrer nos casos previstos nos incisos I do 1, I do 2 e IV do 3 do Art. 45, e no for cumprido o Auto de Embargo;II - For executada sem observncia de alinhamento fornecido pela Prefeitura Municipal, ou em desacordo com a Lei de Uso e Ocupao do Solo Urbano;III - For executada em desacordo com as Normas Tcnicas gerais e especficas deste Cdigo;IV - For considerada como risco iminente segurana pblica.TTULO IV NORMAS TCNICASCAPTULO I DOS MATERIAIS DE CONSTRUOArt. 49 - Os materiais satisfazem as Normas de qualidade relativas sua ampliao na construo e ao que dispe a ABNT em relao ao caso.Art. 50 - Em se tratando de materiais novos ou de materiais para os quais no tenham sido estabelecidas Normas, a Prefeitura exige Laudo Tcnico realizado em laboratrio oficial e s expensas do interessado.Art. 51 - O rgo competente reserva-se o direito de impedir o emprego de qualquer material que julgar inadequado, e em conseqencia, exigir o seu exame, s expensas de responsvel tcnico ou do proprietrio, em laboratrio de entidade oficialmente reconhecida.CAPTULO II DOS TERRENOS E FUNDAESArt. 52 - Somente expedido Alvar de Licena para construir, reconstruir ou ampliar edificaes em terrenos que atendam as seguintes condies:I - Testada para via pblica oficialmente reconhecida;II - Matrcula individualizada no Cartrio do Registro de Imveis;20 III - Aps vistoriadas e aprovadas pela Prefeitura Municipal as obras de infra-estrutura urbana, quando se tratar de terreno resultante de parcelamento de solo ou em unidades autnomas dos condomnios regidos pela Lei Federal n 4.591.Art. 53 - No so licenciadas construes localizadas em:I - Terrenos alagadios sujeitos a inundaes, antes de tomadas as providncias para assegurar o escoamento das guas;II - Terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo sade pblica, sem que sejam previamente saneados;III - Terrenos onde as condies geolgicas no aconselham edificaes;IV - reas de preservao ecolgica;V - reas previstas como "non aedificandi" por legislao municipal, estadual ou federal.Art. 54 - As fundaes so completamente independentes das edificaes vizinhas e ficam situadas inteiramente dentro dos limites do lote.CAPTULO III DOS PASSEIOSArt. 55 - Os terrenos, edificados ou no, situados em vias providas de pavimentao, tem seus passeios pavimentados pelo proprietrio, de acordo com as especificaes fornecidas pela Prefeitura Municipal.Art. 56 - Nenhum material pode permanecer no logradouro pblico seno o tempo necessrio para a sua descarga ou remoo.Art. 57 - O rebaixamento de meio-fio para acesso garagem, feito sem que haja danos a arborizao existente no passeio.Art. 58 - No admitido o rebaixamento de meio-fio em extenso superior metade da testada do terreno, salvo nos casos em que os terrenos tiverem testadas inferior a 6,00m (seis metros). 1 - Nenhum rebaixamento de meio-fio tem extenso contnua superior a 5,00 m (cinco metros). 2 - Quando houver mais de um rebaixamento de meio-fio num mesmo lote, a distncia entre um e outro de, no mnimo, 5,00 m (cinco metros).Art. 59 - O rebaixamento do meio-fio no ocupar largura superior a 0,50 cm (cinqenta centmetros) do passeio, nem avanar sobre o leito da via.21 Art. 60 - A rampa de acesso, assim como os degraus ou muros situam-se integralmente no interior do lote.Pargrafo nico - A seo longitudinal do passeio acompanha o perfil longitudinal do meio-fio no podendo ser interrompida por rampas, elevaes ou escadas.CAPTULO IV DOS TAPUMES E ANDAIMESArt. 61 - Nenhuma obra executada sem que seja, obrigatriamente, protegida por tapumes ou outros elementos que garantam a segurana dos lotes vizinhos e de quem transita pelo logradouro.Pargrafo nico - Exclui-se para muros e grades de altura inferior a 2,00m (dois metros).Art. 62 - obrigatrio construo dos tapumes e andaimes o atendimento dos seguintes itens:I - Perfeitas condies de segurana em seus diversos elementos, devendo obedecer a NR 18 - da Portaria n 3.214 do Ministrio do Trabalho;II - No causar dano ou prejuzo arborizao, iluminao pblica, visibilidade de placas, avisos e sinais de trnsito e outros equipamentos pblicos tais como bocas de lobo e poos de inspeo;III - No ocupar mais que 2/3 (dois teros) da largura do passeio, deixando o restante livre e desimpedido para os transeuntes.Pargrafo nico - Em qualquer caso, a parte livre do passeio no inferior a 1,00m (um metro), medindo da face interna de postes, rvores e outros elementos.Art. 63 - A altura do tapume no inferior a 2,00m (dois metros).Art. 64 - Os tapumes em forma de galeria por cima da calada tem uma altura livre de, no mnimo, 2,10m (dois metros e dez centmetros), e sua projeo mantm um afastamento mnimo de 0,50 cm (cinqenta centmetros) em relao ao meio-fio.Pargrafo nico - s construes recuadas de 4,00 m (quatro metros) ou mais obrigatria a proteo com tapumes no alinhamento.CAPTULO V DOS ENTREPISOSArt. 65 - Os entrepisos das edificaes so incombustveis.22 Pargrafo nico - permitido o emprego de madeira ou similar nos entrepisos de edificaes de uma economia com at 2 (dois) pavimentos, exceto nos locais de diverses, reunies pblicas e estabelecimentos industriais.CAPTULO VI DOS TERRENOS NO EDIFICADOSArt. 66 - Os terrenos no edificados so mantidos limpos e drenados s expensas dos proprietrios, podendo para isso a Prefeitura determinar as obras necessrias.Art. 67 - Nos terrenos no edificados situados nos logradouros providos de pavimentao, exigido o fechamento da testada por meio de:I - Cerca de tela com altura mnima de 1,80 m (um metro e oitenta centmetros);II - Muro com 1,80 m (um metro e oitenta centmetros) de altura mnima, fora da faixa obrigatria de recuo jardim.CAPTULO VII DOS TERRENOS EDIFICADOSArt. 68 - Os terrenos ou reas abertas construdas junto divisa, ou a menos de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) da mesma, tem muro de 1,80 m (um metro e oitenta centmetros) de altura.Art. 69 - Os muros das divisas laterais e fundo tem no mximo 2,00 m (dois metros) de altura.Art. 70 - vedada a construo de quaisquer elementos de caractersticas decorativas ou funcionais que impeam o acesso das viaturas do Corpo de Bombeiros, em condies horizontais.CAPTULO VIII DA PROTEO E FIXAO DE TERRASArt. 71 - Em caso de cortes e/ou aterros junto s divisas do lote, os terrenos lindeiros tero reconstitudos seus perfis, a vegetao originais. Para tanto, so executadas as obras necessrias, tais como, muros de arrimo, drenagem, conteno de encostas, replantio, etc.CAPTULO IX 23 DAS PAREDESArt. 72 - As paredes em alvenaria das edificaes, sem estrutura em concreto armado ou metlica, so assentadas sobre o respaldo dos alicerces, devidamente impermeabilizados, e tem as seguintes espessuras mnimas:I - 0,25m (vinte e cinco centmetros) para paredes externas;II - 0,15m (quinze centmetros) para paredes internas;III - 0,10m (dez centmetros) para paredes internas de simples vedao, sem funo estrutural. 1 - Para efeito do presente Cdigo so consideradas como paredes internas as voltadas para poos de ventilao e terraos de servios. 2 - Nas edificaes de at dois pavimentos so permitidas paredes externas de quinze centmetros.Art. 73 - As paredes de alvenaria em edificaes com estrutura metlica ou concreto armado tem estrutura mnima de 0,15 m (quinze centmetros), salvo quando constituem divises internas de compartimentos sanitrios que podem ter espessura mnima de 0,10 m (dez centmetros).Pargrafo nico - As espessuras mnimas de paredes constantes nos artigos 72 e 73, so alteradas quando so utilizados materiais de natureza diversa, desde que possuam comprovadamente, no mnimo, os mesmos ndices de resistncia e impermeabilidade.Art. 74 - Em qualquer caso, as paredes em alvenaria que constituam divisas de economias distintas tem espessura mnima de 0,25 m (vinte e cinco centmetros).Art. 75 - Na subdiviso de compartimentos, como escritrios e consultrios, admitida a utilizao de materiais sem comprovao das caractersticas mencionadas no art. 73.Art. 76 - As paredes externas quando em contato com o solo circundante recebem revestimento externo impermevel at 0,10 m (dez centmetros) acima do nvel deste solo.CAPTULO X DOS BALANOSArt. 77 - Os balanos, obrigatriamente, localizam-se dentro do lote, obedecendo as seguintes condies:I - Altura mnima de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) em relao ao nvel do passeio;24 II - Altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) em relao ao nvel de recuo do ajardinamento;III - No exceder o balano sobre o recuo de ajardinamento o limite de 1/3 da projeo.Art. 78 - proibida a construo de balano sobre o passeio.CAPTULO XI DOS JIRAUS E MEZANINOSArt. 79 - permitida a construo de jiraus ou mezaninos desde que o espao aproveitvel no resulte em prejuzo para as condies de ventilao, iluminao e segurana dos compartimentos onde estas construes so executadas.Art. 80 - Os jiraus ou mezaninos atendem as seguintes condies:I - passagem livre, por baixo, com altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);II - construo em madeira ou outro material de resistncia superior;III - escada de acesso de acordo com o Captulo I do Ttulo V.Art. 81 - No permitido o fechamento de jiraus ou mezaninos com paredes ou divises de qualquer espcie.CAPTULO XII DOS REVESTIMENTOSArt. 82 - Os sanitrios, as reas de servio, as lavanderias e as cozinhas tem:I - paredes revestidas com material lavvel, impermevel e resistente at altura mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros);II - piso pavimentado com material lavvel, impermevel e resistente.Art. 83 - Os acessos e as circulaes de uso coletivo so revestidos com piso anti-derrapante, incombustvel, lavvel e impermevel.Art. 84 - Os demais compartimentos so convenientemente revestidos com material adequado ao uso ou atividades a que se destinam edificao.CAPTULO XIII 25 DAS COBERTURASArt. 85 - As coberturas de qualquer natureza, observam as Normas Tcnicas oficiais especficas dos materiais utilizados, no que diz respeito resistncia ao fogo, isolamento trmico, isolamento e condicionamento acsticos, resistncia e impermeabilidade.Art. 86 - As coberturas de qualquer natureza so feitas de modo a impedir despejos de guas pluviais sobre os lotes vizinhos e o passeio pblico.CAPTULO XIV DOS TOLDOS E ACESSOS COBERTOArt. 87 - A colocao de toldos permitida sobre o recuo-jardim ou passeio, desde que atendidas as seguintes condies:I - Ter estrutura metlica ou equivalente;II - Serem engatadas na edificao, sem colunas de apoio;III - Ter balano mximo de 2,00 m (dois metros), ficando 0,50 m (cinqenta centmetros) aqum do meio-fio;IV - No possuir elementos abaixo de 2,20 m (dois metros e vinte centmetros) em relao ao nvel do terreno;V - No prejudicar a arborizao e a iluminao pblica e no ocultar as placas de utilidade pblica;VI - Ter afastamento mnimo de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) das divisas.Art. 88 - Os acessos cobertos so permitidos na parte frontal s entradas principais de hotis, hospitais, clubes, cinemas e teatros, desde que atendidas s seguintes condies:I - Ter estrutura metlica ou equivalente;II - Ter apoios, exclusivamente, no alinhamento, afastados 0,50m (cinqenta centmetros) do meio-fio;III - Observar passagem livre de altura no inferior a 2,20m (dois metros e vinte centmetros);IV - Ter largura mxima de 2,00m (dois metros).CAPTULO XV 26 DAS PORTASArt. 89 - As portas tem altura mnima de 2,00m (dois metros) e as seguintes largura mnimas:I - Acesso principal aos prdios de habitao coletiva - 1,10m (um metro e dez centmetros);II - Acesso principal aos prdios de escritrios:a) para prdios com at 500,00m (quinhentos metros quadrados) de rea til total - 1,10m (um metro e dez centmetros);b) para prdios com rea til total acima de 500,00m (quinhentos metros quadrados) - 1,10m (um metro e dez centmetros) acrescidos de 0,50 m (cinqenta centmetros) para cada 500,00m quinhentos metros quadrados) excedentes ou frao;III - acesso principal de lojas:a) para estabelecimentos com rea de vendas de at 100,00m (cem metros quadrados) - 1,10m (um metro e dez centmetros);b) para estabelecimentos com rea de vendas entre 100,00m (cem metros quadrados) e 500,00m (quinhentos metros quadrados) - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros quadrados);c) para estabelecimentos com rea de vendas acima de 500,00m (quinhentos metros quadrados) - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), acrescidos de 0,50m (cinqenta centmetros) para cada 300,00m (trezentos metros quadrados) excedentes ou frao;IV - acesso s unidades autnomas dos prdios destinados habitao e escritrios, bem como portas secundrias de uso comum - 0,90m (noventa centmetros);V - portas internas de unidades autnomas e de acesso comum a sanitrios coletivos - 0,80m (oitenta centmetros);VI - portas de compartimentos sanitrios de unidades autnomas e cabines de sanitrios pblicos - 0,60m (sessenta centmetros). 1 - Compreende-se como rea til total toda e qualquer rea utilizvel do prdio, incluindo-se corredores e circulaes. Apenas so excludas da rea edificada as reas relativas s paredes. 2 - Considera-se como rea de vendas, aquela efetivamente utilizada para tal fim, excetuando-se as reas de depsito, servios administrativos e auxiliares de estabelecimento.27 Art. 90 - Nos prdios destinados ao uso pblico, os vos de acesso no tem largura inferior a 1,10m (um metro e dez centmetros).Art. 91 - Nos cinemas, teatros, auditrios, ginsios de esporte e demais salas de espetculos e reunies, as portas abrem para o lado de fora.CAPTULO XVI DAS FACHADAS E SALINCIASArt. 92 - A edificao apresenta acabamento em todas as fachadas.Art. 93 - Nas fachadas situadas no alinhamento, as salincias tem, no mximo, 0,10m (dez centmetros) quando situadas at a altura de 2,70m (dois metros e setenta centmetros) em relao ao nvel do passeio. 1 - Para efeitos deste Cdigo, consideram-se salincias os elementos que sobressaem ao plano de fachada 2 - Nenhum elemento da fachada ocultar ou prejudicar rvores e equipamentos pblicos localizados nas caladas.Art. 94 - As marquises da fachada das edificaes situadas no alinhamento obedecem s Normas do Captulo XVII.Art. 95 - As fachadas situadas no alinhamento no tem, at a altura de 2,10 m (dois metros e dez centmetros), janelas, grades, percianas, venezianas ou qualquer outro tipo de vedao abrindo para o exterior.CAPTULO XVII DAS MARQUISESArt. 96 - obrigatria a construo de marquises em toda a testada da edificao, inclusive de um pavimento, construdo no alinhamento ou dele recuada a menos de 2,00 m (dois metros) que tenha destinao no residencial, no pavimento trreo.Art. 97 - As marquises atendem as seguintes condies:I - balano mnimo de 1,20 m (um metro e vinte centmetros), ficando em qualquer caso 0,50 m (cinqenta centmetros) aqum do meio fio;II - todos os elementos estruturais tm altura mnima de 2,70 m (dois metros e setenta centmetros) e mxima de 4,00 m (quatro metros) em relao ao nvel do passeio;III - serem construdas de tal forma que no prejudiquem a arborizao ou artefato de iluminao pblica;28 IV - serem construdas de forma a permitir a circulao eventual em caso de sinistro;V - serem impermeabilizadas, recebendo manuteno peridica;VI - serem providas de dispositivos que impeam a queda das guas sobre o passeio, no sendo permitido, em hiptese alguma, o uso de calhas aparentes;VII - serem construdas, na totalidade de seus elementos, de material incombustvel e resistente ao do tempo;VIII - seus elementos estruturados ou decorativos tem dimenso mxima de 0,80 (oitenta centmetros0 no sentido vertical. 1 - obrigatria a colocao de platibanda quando a marquise no for de concreto. 2 - Sobre a marquise proibida a instalao de quaisquer equipamentos.TTULO V CIRCULAESCAPTULO I DAS ESCADASArt. 98 - As escadas permitem passagem passagem livre com altura igual ou superior a 2,00m (dois metros) e obedecem as seguintes larguras mnimas:I - escadas destinadas a uso eventual - 0,60m (sessenta centmetros);II - escadas internas de uma mesma economia, em prdios de habitao unifamiliar, coletiva ou de escritrios - 1,00m (um metro);III - escadas que atendem mais de uma economia, em prdios de habitao coletiva - 1,20m (um metro e vinte centmetros);IV - escadas que atendem mais de uma economia, em prdios de escritrios - 1,50m (um metro e cinqenta centmetros);V - escadas de estabelecimentos comerciais e de servios que atendem ao pblico:a) 1,20m (um metro e vinte centmetros) para rea de at 500,00m (quinhentos metros quadrados);b) 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) para rea entre 500,00m (quinhentos metros quadrados) e 1.000,00m (mil metros quadrados);c) 2,00m (dois metros) para rea superior a 1.000,00m (mil metros quadrados).29 Pargrafo nico - A rea referida nas alneas a, b e c do inciso V a soma das reas de piso de dois pavimentos consecutivos atendidos pela escada.Art. 99 - Os degraus das escadas tem largura mnima de 0,26 m (vinte e seis centmetros) e altura mxima de 0,19 m (dezenove centmetros), obedecendo, para o seu dimensionamento, a frmula de Blondel: 2h + B = 0,63 m a 0,64 m, onde h a altura do degrau e b a sua largura.Pargrafo nico - Nas escadas em leque, o dimensionamento da largura b dos degraus feito a uma distncia de, no mximo, 0,60 m (sessenta centmetros) do bordo inferior, e a largura junto a este de, no mnimo, 0,07 m (sete centmetros).Art. 100 - obrigatrio o uso de patamar intermedirio, com extenso mnima de 0,80m (oitenta centmetros), sempre que o nmero de degraus consecutivos for superior a (16 dezesseis).Art. 101 - Todas as escadas tem corrimo contnuo em, no mnimo, 1 (uma) das laterais, obedecendo as seguintes condies:I - altura mnima de 0,85 m (oitenta e cinco centmetros) em relao a qualquer ponto dos degraus;II - permitir que a mo possa correr livremente na face superior e nas laterais;III - prolongamento mnimo de 0,30 m (trinta centmetros) antes do primeiro e aps o ltimo degrau.Pargrafo nico - As escadas em leque possuem corrimo em ambos os lados.Art. 102 - A existncia de elevador ou escada rolante no dispensa a construo da escada. 1 - Nas escolas, a distncia mxima da escada sala de aula de 30,00 m (trinta metros). 2 - Nos hospitais, as escada est localizada de maneira que nenhum enfermo necessite percorrer mais de 40,00 m (quarenta metros) para alcan-la.CAPTULO II DAS RAMPASArt. 103 - As rampas destinadas ao uso de pedestres tem:I - passagem com altura mnima de 2,00m (dois metros);II - largura mnima de:30 a) 1,00m (um metro) para o interior de unidades autnomas;b) 1,20m (um metro e vinte centmetros) para uso comum em prdios de habitao coletiva;c) 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) para uso comum em prdios comerciais de servios.III - declividade mxima correspondente a 12% (doze por cento) do seu compartimento;IV - piso anti-derrapante;V - Corrimo conforme Art. 101.Art. 104 - Nos prdios de escritrios e habitao coletiva dotados de elevador exigida rampa para acesso de pedestres com largura mnima de 80 cm (oitenta centmetros) quando a diferena de nvel do passeio e o nvel do piso que der acesso ao elevador for superior a 0,19m (dezenove centmetros).Art. 105 - As rampas destinadas a veculos tem:I - passagem com altura mnima de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);II - declividade mxima de 20% (vinte por cento), exceto em residncias unifamiliares onde permitida maior declividade;III - largura mnima de:a) 3,00m (trs metros) quando destinadas a um nico sentido de trnsito;b) 5,00m (cinco metros) quando destinadas a dois sentidos de trnsito;c) piso anti-derrapante. 1 - Nas garagens comerciais, supermercados, centros comerciais e similares dotados de rampas para veculos, garantido o trnsito simultneo nos dois sentidos com largura mnima de 3,00m (trs metros) para cada sentido. 2 - s rampas em curva observam, alm do disposto no caput deste artigo, as seguintes exigncias:I - raio interno mnimo de 5,00m (cinco metros);II - faixas de circulao com as seguintes dimenses:a) quando tem uma s faixa: 3,65m (trs metros e sessenta e cinco centmetros) de largura;31 b) quando tem duas faixas: largura de 3,65m (trs metros e sessenta e cinco centmetros) na faixa interna e de 3,20m (trs metros e vinte centmetros) na externa;c) declividade transversal nas curvas de, no mnimo, 3% (trs por cento) e, no mximo, 4,5% (quatro e meio por cento).CAPTULO III DOS CORREDORESArt. 106 - Os corredores tem:I - p-direito livre mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);II - largura mnima de:a) 1,00m (um metro) para o interior de unidades autnomas;b) 1,20m (um metro e vinte centmetros) para uso comum em prdios de habitao coletiva;c) 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) para uso comum em prdios de escritrio.III - aberturas para ventilao, no mnimo, a cada 15,00m (quinze metros), dimensionadas de acordo com o Art. 124.Art. 107 - Nas galerias e centros comerciais, os corredores atendem s seguintes exigncias:I - largura mnima de 4,00m (quatro metros) e nunca inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso;II - p-direito mnimo igual a 4,00m (quatro metros) e nunca inferior a 1/12 (um doze avos) do seu maior percurso.TTULO VI ILUMINAO E VENTILAOCAPTULO I DAS REAS DE ILUMINAO E DE VENTILAOArt. 108 - Para fins do presente Cdigo, as reas de ventilao e de iluminao podem ser abertas ou fechadas. 1 - As reas abertas (ptio aberto) so aquelas cujo permetro aberto em um dos seus lados em, no mnimo, 1,50m (um metro e cinquenta centmetros).32 2 - As reas fechadas (ptio fechado) so aquelas limitadas em todo o seu permetro por paredes ou linhas de divisa do lote.Art. 109 - As reas fechadas:I - tem rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados);II - so visitveis na base;III - tem acabamento em todas as paredes.Pargrafo nico - Fica permitida a execuo de poos de ventilao com 1,50 x 1,50m se for para apenas um sanitrio por pavimento.Art. 110 - Para fins de dimensionamento das reas fechadas, a rea de servio considerada compartimento.Art. 111 - A distncia mnima frontal entre aberturas de economias distintas numa mesma edificao, de 4,00m (quatro metros) para compartimento do tipo Principal e de 2,00m (dois metros) para compartimentos do tipo Secundrio.Pargrafo nico - Quando se tratar de mais de uma edificao que constituam economias distintas num mesmo lote, a distncia mnima frontal entre aberturas de compartimentos do tipo Principal de 4,00m (quatro metros) e, entre aberturas de compartimentos do tipo Secundrio, de 3,00m (trs metros).Art. 112 - No caso de compartimentos que tem sua ventilao e iluminao realizadas atravs de vos situados em varandas, estes vos tem sua largura igual ou superior a 1,5 (uma vez e meia) vezes a profundidade das varandas.Art. 113 - A rea utilizada para ventilao e iluminao simultnea de diferentes tipos de compartimentos dimensionada atendendo aos requisitos estabelecidos para o compartimento de maior exigncia.Art. 114 - O total de rea dos vos para o exterior em cada compartimento no ser inferior a frao da rea do piso estabelecido na tabela do Anexo I.CAPTULO II DA ILUMINAO E DA VENTILAO DOS COMPARTIMENTOSSEO I DAS NORMAS GERAISArt. 115 - Todos os compartimentos, exceto os que prevem a renovao de ar atravs de dutos, ventilam diretamente para logradouros ou para ptios de ventilao ou 33 iluminao, dimensionados em funo do nmero de pavimentos que atendem, obedecendo os padres estabelecidos na tabela do Anexo II. 1 - Nos ptios fechados no so permitidos beirados cuja projeo se sobreponha ao dimetro mnimo exigido. 2 - No permitida a abertura de janelas, portas, terraos e varandas a menos de 1,50m (um metro e meio) da divisa do lote, estando isentas desta determinao as paredes de tijolos vazados com vos no maiores de 10cm (dez centmetros) de largura por 20cm (vinte centmetros) de comprimento e tijolos de vidro.Art. 116 - Os vos so dotados de dispositivos que permitam a renovao de ar, com pelo menos 50% (cinqenta por cento) da rea mnima exigida para iluminao.Art. 117 - As escadas so dotadas de vos de iluminao e ventilao em cada pavimento.Pargrafo nico - So admitidas, no pavimento trreo, a iluminao artificial e a ventilao atravs da circulao de uso comum.Art. 118 - A verga dos vos de iluminao e ventilao tem, no mximo, altura igual a 1/6 (um sexto) do p-direito.Pargrafo nico - So permitidas vergas com altura maior do que a estipulada no caput do Artigo, desde que apresentem dispositivo que garanta a renovao da camada de ar entre a verga e o forro.Art. 119 - Para fins de dimensionamento dos vos de iluminao, somente computada a parte do vo situada acima de 0,80m (oitenta centmetros) do piso.Art. 120 - Para fins de iluminao, a profundidade do compartimento no excede a 2,5 (duas e meia) vezes a altura medida do nvel do piso face inferior da verga.SEO II DOS PRDIOS DESTINADOS HABITAOArt. 121 - Para fins de iluminao dos compartimentos de prdios residenciais, os vos correspondem, no mnimo, a 30% (trinta por cento) da rea da parede onde esto localizados, para os compartimentos do tipo principal e a 15 % (quinze por cento) para os compartimentos do tipo secundrio. 1 - Para fins de clculo, a rea da parede obtida multiplicando-se o p-direito pela maior largura do compartimento, medida paralelamente ao vo. 2 - Nos casos em que a aplicao do pargrafo anterior siscitar dvidas, cabe a deciso ao setor competente da Prefeitura.34 Art. 122 - Para o clculo dos vos de iluminao situados sob cobertura, os percentuais exigidos no artigo anterior so acrescidos em 5% (cinco por cento) para cada 0,50m (cinqenta centmetros), ou frao, de projeo horizontal da cobertura que exceder a 1,00m (um metro), medida perpendicularmente ao vo.Art. 123 - Os vos dos dormitrios so providos de esquadrias que permitem simultaneamente a vedao da iluminao e a passagem de ar.Art. 124 - As garagens e os corredores tem vos de ventilao com rea, no mnimo, igual a 1/20 (um vinte avos) da superfcie do piso.Pargrafo nico - Os vos de ventilao das garagens garantem a ventilao permanente.SEO IV DOS PRDIOS DE COMRCIO E DE SERVIOSArt. 125 - Em prdios de escritrios, os vos de iluminao correspondem a 40% (quarenta por cento) da rea da parede onde esto localizados, sendo que os procedimentos para o clculo da rea da parede so idnticos aos estabelecidos nos pargrafos 1 e 2 do artigo 107.Art. 126 - As lojas tem vos de iluminao com superfcie no inferior a 1/10 (um dcimo) da rea do piso.Pargrafo nico - So computadas, no dimensionamento, as portas de acesso s lojas, respeitando o disposto no artigo 119.Art. 127 - As lojas em galeria so ventiladas atravs da mesma.Art. 128 - No permitida a ventilao de sanitrios atravs da galeria.Art. 129 - Pode ser dispensada a abertura de vos de iluminao e ventilao para o exterior em lojas, desde que:I - sejam dotadas de instalao de ar condicionado;II - tenham iluminao artificial adequada, e;III - possuam gerador eltrico prprio.SEO IV DA VENTILAO ATRAVS DE DUTOSArt. 130 - So ventilados natural ou mecanicamente atravs de dutos:I - sanitrios;35 II - circulaes;III - garagens domiciliares;IV - pequenos depsitos domiciliares.Art. 131 - Na ventilao natural por dutos verticais, o ar extrado atravs de uma grelha colocada em cada banheiro, ligada ao duto, e o ar novo, lanado ao banheiro atravs de grelhas colocadas nas portas ou paredes internas.Pargrafo nico - A ventilao lanada horizontalmente perpendicular ao vizinho afastada, no mnimo 1,50 metros da divisa.Art. 132 - O clculo da rea da seo transversal do duto vertical para extrao natural de ar obedece expresso:____________________________ | 0,011 . n | |A = -------------------- m | | 0,116 raiz de (h.10) | |____________________________| onde:A - rea da seo transversal do duto N - o nmero de vasos e mictrios a serem ventilados pelo duto.H - a altura total do duto (m), devendo ultrapassar, no mnimo, em 0,60 m (sessenta centmetros) a cobertura. 1 - Caso a seo transversal do duto no seja circular, a relao entre uma dimenso e outra ser, no mximo, de 1: 3 (um para trs); 2 - Nos banheiros coletivos, os chuveiros so computados no clculo de N.Art. 133 - A extremidade superior do duto tem uma cobertura.Art. 134 - O tamanho das grelhas abertas no duto e nas portas ou paredes internas igual a metade da rea do duto ou A/2.Art. 134 - A grelha tem dispositivo que permite o controle da sada de ar.Art. 136 - A menor dimenso dos dutos, bem como de sua abertura de, no mnimo, 0,10m (dez centmetros).TTULO VII TIPOS EDILCIOS E ATIVIDADESCAPTULO I 36 DAS EDIFICAES RESIDENCIAISArt. 137 - So edificaes residenciais aquelas aquelas destinadas, basicamente, atividade de moradia, seja do tipo unifamiliar, multifamiliar ou coletiva (grupo social equivalente famlia).SEO I DAS CASASArt. 138 - As casas tem, no mnimo, ambientes de sala, dormitrio, cozinha e sanitrio.Art. 139 - As casas construdas em madeira ou outros materiais no resistentes ao fogo, observam o afastamento mnimo de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) de qualquer divisa do terreno, e 3,00 m (trs metros) de outra economia de madeira ou material similar, no mesmo lote.Pargrafo nico - O afastamento de 1,50 m (um metro e cinqenta centmetros) no se aplica s divisas em que a parede externa for de alvenaria ou material equivalente.Art. 140 - As reas condominiais edificadas, pertencentes condomnios com mais de duas unidades residenciais, atendem s prescries dos incisos I a VII e nico doArt. 141.SEO II DOS EDIFCIOS RESIDENCIAISArt. 141 - obrigatrio aos edifcios residenciais os seguintes requisitos:I - estrutura de entrepisos resistentes ao fogo, exceto o que prev o art. 65;II - materiais, elementos da construo e Normas Tcnicas de acordo com o Ttulo IV;III - circulaes de uso condominial de acordo com o ttulo V;IV - iluminao e ventilao de acordo com o Ttulo VI;V - instalaes e equipamentos atendendo ao Ttulo IV;VI - instalaes sanitrias de servios compostas de, no mnimo, vaso sanitrio, lavatrio e local para chuveiro, dimensionados de acordo com o Art. 147;VII - dependncia do zelador com o mnimo estipulado no Art. 145 quando o prdio possuir mais de 16 (dezesseis) apartamentos;VIII - no pavimento de acesso, caixa receptora de correspondncia de acordo com as normas da EBCT;37 IX - numerao das unidades autnomas, adotando-se para o primeiro pavimento os nmeros 101 a 199, para o segundo pavimento 201 a 299 e assim sucessivamente, para o primeiro subsolo de 01 a 99, para o segundo sub-solo de 001 a 099, e assim sucessivamente.Pargrafo nico - Aos prdios mistos, nos quais uma das atividades for residenciais, obrigatrio:a) acessos e circulaes totalmente independentes;b) atividades implantadas classificadas como no incmodas, nocivas ou perigosas;Art. 142 - Cada unidade autnoma constituda de, no mnimo, um compartimento principal, uma cozinha, uma lavanderia, e um sanitrio, cujas reas teis somadas, determinam a rea til mnima da unidade.Art. 143 - Nas unidades autnomas constitudas de, no mnimo, dois compartimentos principais, a lavanderia pode ser substituda por espao por tanque na cozinha.Art. 144 - Nas unidades autnomas de um compartimento principal, alm das disposies do Art. anterior, a cozinha pode constituir ambiente nico com o compartimento principal (kitchenette), ficando isenta do inciso IV do Art. 148.Pargrafo nico - Nas condies estabelecidas neste artigo, a cozinha tem ventilao prpria, no sendo admitida a ventilao natural por duto, aceitando-se o processo mecnico.Art. 145 - As unidades autnomas tem as seguintes reas mnimas teis, conforme o nmero de seus compartimentos principais:I - um compartimento principal 20,00m (vinte metros quadrados);II - dois compartimentos principais 25,00m (vinte e cinco metros quadrados);III - trs compartimentos principais 32,00m (trinta e dois metros quadrados); 1 - A cada compartimento principal acrescentado corresponde um acrscimo de 7,00m (sete metros quadrados) de rea til na unidade autnoma. 2 - Para fins de determinao de rea til da unidade autnoma no so considerados:a) compartimentos com rea igual ou inferior a 3,00m (trs metros quadrados);b) sacadas abertas com qualquer rea;c) sanitrios, alm do estabelecido no programa mnimo;38 d) circulaes com qualquer rea.Art. 146 - Os compartimentos principais tem p-direito mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros).Art. 147 - Os sanitrios tem, no mnimo, o seguinte:I - p-direito de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);II - vaso sanitrio e lavatrio;III - dimenses tais que permitem a instalao dos aparelhos, garantindo uma circulao de acesso aos mesmos de largura no inferior a 0,60m (sessenta centmetros), afastamento de 0,15m (quinze centmetros) entre si, e 0,20m (vinte centmetros) das paredes laterais, sendo considerado para o dimensionamento, as seguintes medidas mnimas:Lavatrio 0,55 m x 0,40m Vaso e bid 0,40 m x 0,60m Local para o chuveiro: rea mnima de 0,63m (sessenta e trs centmetros quadrados) e largura tal que permita a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de 0,70m (setenta centmetros);IV - paredes (at a altura de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e pisos revestidos com material liso, lavvel, impermevel e resistente.Art. 148 - As cozinhas tem, no mnimo, o seguinte:I - p-direito de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros);II - tampo com pia;III - dimenses tais que permitam a instalao de um refrigerados, um fogo e um balco para pia, garantindo uma circulao geral de acesso aos mesmos de largura no inferior a 0,80m (oitenta centmetros), considerando as seguintes medidas mnimas:Refrigerador 0,70m x 0,70m Fogo 0,60m x 0,60m Balco para pia 1,20m x 0,60mIV - paredes (at a altura de 1,50m - um metro e cinqenta centmetros) e pisos revestidos com material liso, lavvel, impermevel e resistente.Art. 149 - As lavanderias tem, no mnimo, o seguinte:I - p-direito de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros);II - tanque;III - dimenses tais que permitam a instalao do tanque, mquina de lavar roupas e espao para dois botijes de gs (13 kg), garantindo uma circulao geral de acesso 39 aos mesmos com largura no inferior a 0,60m (sessenta centmetros), considerando as seguintes medidas mnimas:Tanque 0,70m x 0,50m Mquina de lavar 0,60m x 0,60m Botijo de gs 0,40m x 0,40mIV - paredes (at a altura de 1,50m - um metro e cinqenta centmetros) e pisos revestidos com material liso, lavvel, impermevel e resistente. 1 - As unidades autnomas de at dois compartimentos principais, esto isentas da previso de espao para mquina de lavar. 2 - Quando o vo para ventilao da lavanderia for provido de janela, esta ser dotada de ventilao superior, atravs de bandeira mvel ou venezianas para ventilao permanente. 3 - Fica dispensada a exigncia do espao para botijo de gs quando a edificao for dotada de central de gs.CAPTULO II DAS EDIFICAES NO RESIDENCIAISArt. 150 - So edificaes no residenciais, aquelas destinadas instalao de atividades comerciais, de prestao de servios, industriais e institucionais.Art. 151 - As edificaes no residenciais tem:I - p-direito mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) e 3,00m (trs metros) no pavimento trreo.II - estrutura e entrepisos resistentes ao fogo, exceto prdios de uma unidade autnoma, para atividades que no causem prejuzos ao entorno, a critrio do municpio;III - materiais, elementos da construo e Normas Tcnicas de acordo com o ttulo IV;IV - instalaes e equipamentos atendendo ao ttulo IV;V - circulaes de acordo com o ttulo V;VI - iluminao e ventilao de acordo com o ttulo VI;VII - chamins, quando houver, de acordo com o captulo XI do ttulo IX;VIII - quando com mais de uma economia e acesso comum:40 a) as mesmas, numeradas adotando-se para o primeiro pavimento os nmeros 101 a 199, para o segundo pavimento 201 a 299 e assim sucessivamente; para o primeiro subsolo de 01 a 99, para o segundo subsolo de 001 a 099, e assim sucessivamente;b) as instalaes sanitrias de servios compostas de, no mnimo, vaso sanitrio, lavatrio e chuveiro dimensionados de acordo com o art. 147;c) caixa receptadora de corespondncia de acordo com as normas da ECBT, localizada no pavimento de acesso.Art. 152 - As edificaes destinadas atividades consideradas potencialmente incmodas, nocivas ou perigosas, alm das prescries do presente cdigo, atendem a lesgilao de impacto ambiental.Art. 153 - As edificaes no residenciais, com obrigatoriedade de acessibilidade a portadores de deficincia fsica, atendem a norma NBR - 9050/85, quanto a sanitrios, bebedouros, interruptores, tomadas, elevadores, telefones e estacionamentos.Art. 154 - Os sanitrios tm, no mnimo:I - p-direito de 2,20m (dois metros e vinte centmetros);II - dimenses tais que permitam a instalao dos aparelhos, garantindo uma circulao de acesso aos mesmos de largura no inferiores a 0,60 m (sessenta centmetros), afastamento de 0,15m (quinze centmetros), entre eles e 0,20m (vinte centmetros) das paredes, sendo considerado as seguintes medidas mnimas:Lavatrio 0,55m x 0,40m Vaso e bid 0,40m x 0,60m Local para chuveiro rea mnima de 0,63m (sessenta e trs centmetros quadrados) e largura tal que permita a inscrio de um crculo com dimetro mnimo de um crculo com dimetro mnimo de 0,70m (setenta centmetros) e chuveiro instalado;III - paredes at a altura de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) e pisos revestidos com material liso, lavvel, impermevel e resistente;IV - incomunicabilidade direta com cozinhas.Art. 155 - obrigatrio aos refeitrios, cozinhas, copas, depsitos de gneros alimentcios (despensas), lavanderias e ambulatrios:I - serem dimensionados conforme equipamentos especficos;II - terem piso e paredes at a altura mnima de 2,00m (dois metros), revestidos com material liso, lavvel, impermevel, e resistente.Art. 156 - obrigatrio s reas de estacionamento descobertas em centros comerciais, supermercados, pavilhes, ginsios e estdios:41 I - serem arborizadas;II - terem piso com material absorvente de guas pluviais, quando pavimentado.SE0 IIDAS LOJASArt. 158 - As lojas so edificaes destinadas, basicamente, ao comrcio e prestao de servios.Art. 159 - As, lojas, alm das demais disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis tm:I - instalaes sanitrias separadas por sexo, na proporo de um conjunto de vaso, lavatrio (e mictrio quando masculino), calculadas na razo de um sanitrio para cada 20 (vinte) pessoas ou frao, sendo o nmero de pessoas calculado razo de uma pessoa para cada 15,00m (quinze metros quadrados) de rea de piso de salo;II - instalaes sanitrias para uso pblico,separadas por sexo, nas lojas de mdio e grande porte, na razo de um conjunto de vaso e lavatrio para cada 600,00m (seiscentos metros quadrados) de rea de piso de salo, localizadas junto s circulaes verticais ou em rea de fcil acesso.Pargrafo nico - exigido apenas um sanitrio nas lojas que no ultrapassem 75,00m (setenta e cinco metros quadrados).SEO III DOS HOTIS E CONGNERESArt. 160 - As edificaes destinadas a hotis e congneres, alm das disposies do presente Cdigo que so aplicveis tm:I - vestbulo com local para instalao de portaria;II - local para guarda de bagagens;III - elevador quando com mais de 3 (trs) pavimentos;IV - os compartimentos destinados a alojamento atendendo:a) quando na forma de apartamentos, ao prescrito no Art. 145;b) de quando na forma de dormitrios isolados, rea mnima 9,00m (nove metros quadrados);42 V - em cada pavimento, instalaes sanitrias separadas por sexo, na proporo de um vaso sanitrio, um local para chuveiro e um lavatrio, no mnimo, para cada grupo de 3 (trs) dormitrios que no possuam sanitrios privativos;VI - vestirios e instalaes sanitrias de servio, separados por sexo, compostos de, no mnimo, vaso sanitrio, lavatrio e local para chuveiro;VII - fcil acesso para portadores de deficincia fsica s dependncias de uso coletivo e previso de 2% (dois por cento) dos alojamentos e sanitrios, com o mnimo de um, quando com mais de 10 (dez) unidades.Pargrafo nico - Os dormitrios que no dispem de instalaes sanitrias privativas possuem lavatrio .Art. 161 - As penses e similares podem Ter a rea dos dormitrios reduzida para 7,00m (sete metros quadrados) e o nmero de sanitrios, separados por sexo, calculado na proporo de um conjunto para cada 05 (cinco) dormitrios.SEO IV DAS ESCOLASArt. 162 - s edificaes destinadas a escolas, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis, obrigatrio:I - Ter instalaes sanitrias obedecendo s seguintes propores:a) masculino:um vaso sanitrio e um lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunos;um mictrio para cada 25 (vinte e cinco) alunos;b) feminino:um vaso sanitrio para cada 20 (vinte) alunas;um lavatrio para cada 50 (cinqenta) alunas;c) funcionrios:um conjunto de lavatrio, vaso sanitrio e local para chuveiro para cada grupo de 20 (vinte);d) professores: um conjunto de vaso sanitrio e lavatrio para cada grupo de 20 (vinte);43 II - Garantir fcil acesso para portadores de deficincia fsica s dependncias de uso coletivo, administrao e a todas as salas de aula, bem como a 01 (um) sanitrio feminino e 01 (um) masculino, os quais contero vaso sanitrio e lavatrio adaptados.Pargrafo nico - Pode ser nica, a instalao sanitria destinada a professores e funcionrios, desde que observadas as propores respectivas.Art. 163 - Nas escolas de 1 e 2 graus so previstos locais de recreao descobertos e cobertos atendendo ao seguinte:I - local descoberto com rea mnima igual a duas vezes a soma das reas das salas de aula, devendo o mesmo apresentar perfeita drenagem;II - local de recreao coberto com rea mnima igual a 1/3 (um tero) da soma das salas de aula.Pargrafo nico - No so considerados corredores e passagens como local de recreao coberta.Art. 164 - As escolas de 1 e 2 graus possuem, no mnimo, um bebedouro para cada 150 (cento e cinqenta) alunos.Art. 165 - As salas de aula satisfazem as seguintes condies:I - p-direito mnimo de 3,00m (trs metros);II - nas escolas de 1 e 2 graus:a) comprimento mximo de 8,00 m (oito metros);b) largura no excedendo a 2,5 (duas vezes e meia) a distncia do piso verga das janelas principais;c) rea calculada razo de 1,20m (um metro e vinte centmetros quadrados) no mnimo, por aluno, no podendo ter rea inferior a 15,00m (quinze metros quadrados).SEO V DAS CRECHES, MATERNAIS E JARDINS DE INFNCIAArt. 166 - As edificaes destinadas a creches, maternais e jardins de infncia, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis, atendem ao Anexo III.SEO VI 44 DOS CINEMAS, TEATROS, AUDITRIOS E ASSEMELHADOSArt. 167 - s edificaes destinadas a cinema, auditrios e assemelhados, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis obrigatrio:I - instalaes sanitrias separadas por sexo, com fcil acesso, atendendo as seguintes propores mnimas, nas quais L representa a lotao:Homens vasos L/600 Lavatrios L/500 Mictrios L/700 Mulheres vasos L/500 Lavatrios L/500II - instalao sanitria de servio composta, no mnimo, de vaso, lavatrio e local para chuveiro;III - aos corredores completa independncia, relativamente s economias contguas e superpostas;IV - sala de espera contgua e de fcil acesso sala de espetculos com rea mnima de 0,20m (vinte centmetros quadrados) por pessoa, calculada sobre a capacidade total;V - serem equipados, no mnimo, com renovao mecnica de ar;VI - instalao de energia eltrica de emergncia;VII - isolamento acstico;VIII - acessibilidade em 2% (dois por cento) das acomodaes, 01 (um) feminino e 01 (um) masculino, no mnimo, para portadores de deficincia fsica.Pargrafo nico - Em auditrios de estabelecimentos de ensino, podem ser dispensadas as exigncias dos incisos I, II, IV, e VI, devendo haver possibilidade de uso dos sanitrios existem em outras dependncia do prdio.SEO VII DOS TEMPLOSArt. 168 - s edificaes destinadas a templos, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis obrigatrio:I - vos que permitam ventilao atendendo o prescrito no ttulo VI;II - instalaes sanitrias para uso pblico, separadas por sexo, com fcil acesso, compostas de vaso e lavatrio.SEO VIII 45 DOS GINSIOSArt. 169 - Os ginsios, com ou sem arquibancadas, so edificaes destinadas prtica de esportes.Art. 170 - Os ginsios, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis tm:I - instalao sanitria para uso pblico, separada por sexo, com fcil acesso, nas seguintes propores, nas quais L representa a lotao:HOMENSvasos L/600 Lavatrios L/500 Mictrios L/200 MULHERESvasos L/500 Lavatrios L/500II - instalaes sanitrias para uso exclusivo dos atletas, separadas por sexo, nas seguintes propores, nas quais L representa a lotao:Homens vasos...... 5 Lavatrios........ 5 Mictrios......... 5 Chuveiros........ 10 Mulheres vasos... 10 Lavatrios........ 5 Chuveiros........ 10III - acessibilidade 2% (dois por cento) das acomodaes, a 01 (um) sanitrio masculino e 01 (um) sanitrio masculino e 01 (um) feminino, no mnimo, para portadores de deficincia fsica;IV - vestirios.SEO IX DOS HOSPTAISArt. 171 - s edificaes destinadas a estabelecimentos hospitalares e cngeneres, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis obrigatrio:I - p-direito mnimo de 3,00m (trs metros) exceto em corredores com pavimentao de material liso, resistente, impermevel e lavvel;II - corredores com pavimentao de material liso, resistente, impermevel e lavvel;III - instalaes sanitrias para uso pblico, compostas de vaso, lavatrio (e mictrio quando masculino), em cada pavimento, dimensionadas de acordo com o Art. 154;IV - quando com mais de um pavimento, possuir elevador para transporte de macas, no sendo o mesmo computado para clculo de trfego;V - instalaes de energia eltrica de emergncia.46 Art. 172 - Todas as construes destinadas a estabelecimentos hospitalares e congneres obedecem a legislao estadual pertinente.Art. 173 - Nas construes hospitalares e congneres existentes e que no estejam de acordo com as exigncias do presente Cdigo, so permitidas obras que importem no aumento do nmero de leitos, quando for previamente aprovado pelo departamento competente, ficando a aprovao vinculada a redemolao da construo hospitalar, adequando-a s disposies deste Cdigo.SEO X DOS PAVILHESArt. 174 - Pavilhes so edificaes destinadas, basicamente, a instalao de atividades de depsito, comrcio atacadista, garagens, industrias, e prestao de servios.Art. 175 - Aos pavilhes, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis, obrigatrio:I - instalao sanitria separada por sexo na proporo de um conjunto de vaso, lavatrio (e mictrio quando masculino) e local para chuveiro para cada 450,00m (quatrocentos e cinqenta metros quadrados) ou frao de rea construda;II - vestirios separados por sexo;III - as janelas com peitoril mnimo igual a 2/3 (dois teros), do p-direito, nunca inferior a 2,00m (dois metros), exceto no setor administrativo.SEO XI DOS TELHEIROSArt. 176 - Os telheiros so edificaes destinadas basicamente a instalao de atividades de servios automotivos, depsitos e garagens comercias ou no comerciais.Art. 177 - Os telheiros, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis, tm instalao sanitria composta de vaso e lavatrio, quando forem utilizados para garagem comercial com mis de 50 (cinqenta) para estacionamento.SEO XII DO ABASTECIMENTO DE VECULOSArt. 178 - A instalao de dispositivos para abastecimento de combustveis de veculo no permitida em prdios residenciais.47 Pargrafo nico - No projeto identificada a posio dos equipamentos e local de estacionamento do caminho tanque quando do abastecimento dos reservatrios subterrneos.SEO XIII DOS POSTOS DE ABASTECIMENTO E SERVIOArt. 179 - So considerados postos de abastecimento e servio as edificaes construdas para atender, no mnimo, abastecimento de veculos, automotores, podendo ainda existir lavagem, lubrificao e reparos.Pargrafo nico - obrigatrio o servio de suprimento de ar nos postos de abastecimento.Art. 180 - As edificaes destinadas a postos de abastecimento e/ou servio, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis, tm:I - instalao sanitria aberta ao pblico, separada por sexo e com fcil acesso na proporo de um conjunto para cada 10 (dez) empregados;II - vestirio com local para chuveiro na proporo de um conjunto para cada 10 (dez) empregados;III - muros de divisa com altura de 1,80m (um metro e oitenta centmetros);IV - o rebaixamento de meios-fios de passeios para os acessos de veculos, extenso no superior a quatro 7,00m (sete metros) em cada trecho rebaixado, sendo que a posio e nmero de acessos observam o estabelecimento no projeto aprovado.Art. 181 - Os equipamentos para abastecimento atendem as seguintes condies:I - as colunas e vlvulas dos reservatrios ficam recuadas, no mnimo, 6,00m (seis metros) dos alinhamentos e 7,00m (sete metros) das divisas;II - os reservatrios so subterrneos e hermeticamente fechados, no mnimo, 2,00m (dois metros) de qualquer edificao;III - o local de estacionamento do caminho-tanque distar, no mnimo, 7,00m (sete metros) das divisas de alinhamento.SEO XIV DO ABASTECIMENTO EM EDIFICAES NO RESIDENCIAISArt. 182 - permitida a instalao de bombas para abastecimento em edificaes no residenciais, somente para uso privativo, quando em tais edificaes no residenciais, somente para uso privativo, quando em tais edificaes houver estabelecimentos que 48 possuam, no mnimo, 10 (dez) veculos de sua propriedade, sendo que o respectivo equipamento atende as seguintes condies:I - as colunas ficam afastadas, no mnimo:a) 20,00m (vinte metros) dos alinhamentos;b) 6,00m (seis metros) das divisas;c) 2,00m (dois metros) das paredes;II - os reservatrios distam, no mnimo, 4,00m (quatro metros) de quaisquer paredes, sendo sua capacidade mxima de 5.000l (cinco mil litros); 1 - Excepcionalmente, se devidamente comprovada e justificada a necessidade, ser autorizada a instalao de reservatrio com maior capacidade. 2 - No projeto dever ser identificada a posio dos equipamentos e a posio do local de estacionamento do caminho-tanque.Art. 183 - Nas edificaes de uso misto, no permite-se instalaes para abastecimento ou reparos de veculos.SEO XV DOS LOCAIS PARA REFEIESArt. 184 - Os locais para as refeies, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis, tm:I - cozinha, copa, despensa e depsito;II - instalaes sanitrias para uso pblico, separadas por sexo, com fcil acesso;III - instalao sanitria de servio, constituda, no mnimo, de um chuveiro, lavatrio e um conjunto de vaso ;IV - central de gs quando tiverem aparelhos consumidores de gs.SEO XVI DOS CLUBES E LOCAIS DE DIVERSESArt. 185 - Clubes so edificaes destinadas a atividades recreativas, desportivas, culturais e assemelhadas.Art. 186 - Locais de diverso so edificaes destinadas dana espetculos, etc.49 Art. 187 - obrigatrio aos clubes e locais de diverso, alm das disposies do presente Cdigo que lhes so aplicveis:I - Ter instalaes sanitrias separadas por sexo;II - atender a legislao estadual de sade;III - atender a legislao de impacto ambiental ;IV - Ter, nas salas de espetculos e danas, instalao de renovao mecnica de ar;V - acessibilidade em 2% (dois por cento) das acomodaes, 01 (um) sanitrio masculino e 001 (um) feminino, no mnimo, para portadores de deficincia fsica.SEO XVII DOS TIPOS EDILIOS ESPECFICOSArt. 188 - Os tipos edilcios especficos atendem as disposies do presente Cdigo, no que lhes so aplicveis nomeadamente as condies gerais estabelecidas nos Art. 151 ao 155.Pargrafo nico - obrigatrio s construes provisrias do tipo circo, parque de diverses e assemelhados Ter instalaes hidrossanitrias e de proteo contra incndio.TTULO VIII INSTALAES EM GERALCAPTULO I DAS INSTALAES HIDROSSANITRIASArt. 189 - A instalao hidrossanitria mnima atende aos equipamentos exigidos por este Cdigo.Art. 190 - obrigatria a construo de reservatrio inferior e instalao de bombas de recalque na edificao que tiver mais do que 4 (quatro) pavimentos acima do nvel mdio do logradouro onde se localiza o distribuidor pblicoArt. 191 - Para edificaes com 3 (trs) ou 4 (quatro) pavimentos acima do nvel mdio do logradouro onde se localiza o distribuidor pblico, dispensada a construo de reservatrio, inferior e instalao de bombas de recalque, desde que liberado pelo rgo tcnico responsvel, baseado no exame das condies piezomtricas do distribuidor pblico.Pargrafo nico - Nos casos previstos no "caput" deste artigo, o reservatrio superior tem capacidade para 100% (cem por cento) do consumo dirio, sendo reservada rea 50 para futura construo do reservatrio inferior e instalao de bombas, se, em funo do abaixamento de presso no distribuidor pblico, o rgo tcnico responsvel assim o exigir.Art. 192 - Para edificaes com 1 (um) ou 2 (dois) pavimentos acima do nvel mdio do logradouro onde se localiza o distribuidor pblico, dispensada a construo de reservatrio inferior e instalao de bombas.Art. 193 - O volume da reserva , no mnimo, igual a seu consumo dirio.Art. 194 - O reservatrio inferior tem de 40% (quarenta por cento) do consumo dirio, devendo o superior completar o volume necessrio.Art. 195 - A reserva mnima para instalao de proteo contra incndio atende normas especficas.Art. 196 - A reserva de consumo pode ser comum com a de incndio desde que esta ltima seja igual ou inferior a duas vezes o consumo dirio.Art. 197 - Os reservatrios so de concreto armado, admitindo-se o emprego de fibrocimento ou outro pr- fabricado para o mximo de duas unidades autnomas, per fazendo um volume total mximo de 2.000l (dois mil litros)Art. 198 - O reservatrio fica em rea de condomnio, assim como o seu acesso, no sendo permitida a ocalizao unto s divisas.Pargrafo nico - Em volta do reservatrio, no fundo e sobre o mesmo, necessrio haver um espao de, no mnimo, 0,60m (sessenta centmetros).Art. 199 - Quando a escada de marinheiro de acesso ao reservatrio superior tiver mais do que 5,00m (cinco metros) de altura, ser envolvida por grade de proteo.Art. 200 - Os grupos de recalque so instalados prximo ao reservatrio do qual ser aspirada a gua, sendo vedada a colocao dos mesmos sobre o reservatrio.Art. 201 - permitida a colocao do grupo de recalque sob o reservatrio, quando a distncia entre a laje inferior e o piso for de, no mnimo, 1,00m (um metro).Art. 202 - O espao destinado a cada bomba tem pelo menos 1,00m (um metro quadrado) de rea, sendo dotado, obrigatoriamente, de ventilao natural.CAPTULO II DAS INSTALAES ELTRICASArt. 203 - As edificaes tm suas instalaes eltricas executadas de acordo com as prescries das normas brasileiras (NBR 5354, NBR 6689 da ABNT), e do regulamento de instalaes consumidoras da Concessionria de Energia Eltrica.51 CAPTULO III DAS INSTALAES DE APARELHOS RADIOLGICOSArt. 204 - Nas edificaes onde houver aparelhos radiolgicos, a instalao destes s admitida em locais adequadamente isolados contra radiaes, de acordo com as disposies da legislao federal e estadual pertinentes, bem como das normas brasileiras.CAPTULO IV DAS INSTALAES DE EQUIPAMENTOS EM GERALArt. 205 - A instalao de qual quer tipo de equipamento feita com tratamento adequado, sem comprometimento ambiental, de acordo com legislao especfica.CAPTULO IV DOS ELEVADORESArt. 206 - As edificaes com mais de 4 (quatro) pavimentos ou superior a 10,00m (dez metros), medida do piso do pavimento trreo at o piso mais elevado, so servidas por elevador.Pargrafo nico - Para clculo da altura no computado o ltimo pavimento, ou destinado a dependncia de uso comum ou ao zelador.Art. 207 - O dimensionamento e as caractersticas gerais de funcionamento dos elevadores obedecem o que estabelece a NBR 7192 da ABNT.Art. 208 - As edificaes destinadas a habitao coletiva com 3 (trs) ou 4 (quatro) pavimentos e cuja altura no obrigue a instalao de elevadores, pevem espao para monta- carga que atenda a todos os pavimentos, obedecendo ao que estabelece a NBR 8401 da ABNT.CAPTULO VI DAS INTALAES SANITRIASArt. 209 - As instalaes prediais de esgoto atendem, alm do que dispem este Cdigo, a NBR 8160 da ABNT e ao regulamento dos servios de gua e esgoto da concessionria.Art. 210 - As instalaes prediais de esgoto sanitrio so ligadas aos coletores pblicos, quando houver sistema separador absoluto.Art. 211 - Nas edificaes situadas em vias no servidas por esgot