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LEI COMPLEMENTAR Nº 234/2002 ALTERADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 788/2014

LEI COMPLEMENTAR Nº 234 - tjes.jus.br COMPLEMENTAR N 234.pdf · DA DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CAPÍTULO ÚNICO DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º

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LEI COMPLEMENTAR Nº234/2002

ALTERADA PELA LEICOMPLEMENTAR Nº

788/2014

TÍTULO ÚNICODA DIVISÃO E ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTOCAPÍTULO ÚNICO

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Esta lei regula a divisão e aorganização judiciária do Estado,compreendendo a constituição, estrutura,atribuições e competência do Tribunal,Juízes e Serviços Auxiliares da Justiça.Parágrafo único - O Tribunal de Justiçamanterá uma comissão permanente,composta de 03 (três) membros, para oestudo das modificações a seremintroduzidas na organização judiciária, queterá a denominação de Comissão deReforma Judiciária.

LIVRO I

DA DIVISÃO JUDICIÁRIACAPÍTULO ÚNICO

DISPOSIÇÕES GERAIS

“Art. 2º O território do Estado do EspíritoSanto, para os efeitos da administração daJustiça, divide-se em Regiões Judiciárias,Comarcas e Distritos.§ 1º As Regiões Judiciárias serão integradaspor grupos de comarcas, conforme quadroconstante do Anexo I.§ 2º Cada Comarca compreenderá ummunicípio, ou mais de um, desde quecontíguos, podendo ser dividida em Varas.”(NR)

“Art. 3º As Comarcas, classificadas comoentrância única, são as que integram arelação contida no Anexo II desta LeiComplementar.§ 1º Os Juízos de Vitória, Vila Velha,Cariacica, Serra, Viana, Guarapari e Fundão,para os efeitos da Administração Judiciária,constituem a Comarca da Capital.

§ 2º Na entrância única haverá 30 (trinta)cargos de Juízes Substitutos, que atuarãocom competência plena, como adjuntos ouem substituição aos Juízes de Direitotitulares, mediante designação daPresidência do Tribunal de Justiça.

§ 3º Dentre os cargos de Juízes de Direitoprevistos nesta Lei Complementar, 20(vinte) não terão titularidade e atuarão naComarca da Capital, na condição deadjuntos ou com competência plena,mediante designação da Presidência doTribunal de Justiça.

§ 4º Sem prejuízo do disposto no § 3º,havendo concordância do magistrado, oTribunal de Justiça poderá designá-lo pararesponder por qualquer Comarca ou Juízodeste Estado.

§ 5º Para cada Juiz de Direito, inclusive osmencionados no § 3º, haverá 01 (um) cargocomissionado de Assessor de Juiz.” (NR)

“Art. 4º O Tribunal de Justiça, para efeitode Administração Judiciária, poderá porResolução reunir duas ou mais comarcascontíguas para que constituam uma“Comarca Integrada”, utilizando-se dosseguintes critérios:

I - distribuição processual anual;

II - número de habitantes da Comarca;

III - distância entre as sedes das Comarcas;

IV - estrutura física do Fórum da Comarca.

§ 1º Os Juízes de Direito das comarcascontíguas que venham a ser integradas naforma do caput terão jurisdição sobretodas elas.

§ 2º Os atos processuais e outrasdiligências serão realizados, livremente,nos territórios das comarcas integradas.

§ 3° O Tribunal de Justiça poderá suspenderpor resolução as remoções e promoçõespara uma ou mais das unidades judiciáriasnas comarcas integradas, enquantoperdurar a reunião de Comarcas descritano caput. (EMENDA PARLAMENTAR)

§ 4º A Resolução a que se refere o caputdisciplinará eventuais conflitos decompetência entre as comarcas contíguasque venham a ser integradas na formadeste artigo.

§ 5º Caso alguma das comarcas quevenham a ser integradas não possua juiztitular na data da entrada em vigor destaLei Complementar, aplicar-se-áimediatamente o disposto nos §§ 3º e 4º.

§ 6º Havendo Juiz titular na Comarca a serintegrada, a integração dependerá de suaexpressa concordância, salvo se adistribuição de processos da respectivaunidade judiciária for inferior a 2/3 (doisterços) daquela apurada como média dedistribuição em unidades de competênciasimilar no último triênio. (EMENDAPARLAMENTAR)

§ 7º É condição para a integração deComarcas, com um único Juiz, que osomatório de suas populações nãoultrapasse 25.000 (vinte cinco mil)habitantes ou que a soma das médias dosprocessos distribuídos no último triênionão ultrapasse a 2.000 (dois mil). (EMENDAPARLAMENTAR)

§ 8º Aplica-se, no que couber, a regra do §7º quando se tratar de integração entreComarca e Vara. (EMENDA PARLAMENTAR)

§ 9º O disposto nos §§ 6° e 7° deste artigonão se aplica às situações em que a nova

Comarca permanecer integrada àquela àqual pertencia como Termo.

§ 10. É vedado ao Tribunal extinguirComarca por ato administrativo.” (NR)(EMENDA PARLAMENTAR)

“Art. 5º A criação de novas Comarcasdependerá da ocorrência cumulativa dosseguintes requisitos:I - população mínima de 20.000 (vinte mil)habitantes; eII - distribuição anual média de pelo menos1.500 (mil e quinhentos) processos, noúltimo triênio.” (NR)

“Art. 6º A criação de novas Varasdependerá da ocorrência cumulativa dosseguintes requisitos:I - população mínima da Comarca de30.000 (trinta mil) habitantes;II - distribuição anual média de 4.000(quatro mil) processos na Comarca, noúltimo triênio; eIII - distribuição anual média de 2.000 (doismil) processos, no último triênio, naUnidade Judiciária a ser desmembrada.”(NR)

“Art. 7º As Unidades Judiciárias somentepoderão ser especializadas pela atribuiçãode uma ou mais das seguintescompetências:I - Cível;II - Acidente de Trabalho;III - Fazenda Pública Estadual;IV - Fazenda Pública Municipal;V - Registro Público;VI - Meio Ambiente;VII - Execução Fiscal;VIII - Criminal Residual;IX - Crimes de Trânsito;X - Júri;XI - Execução Penal;XII - Tóxicos;XIII - Violência Doméstica e Familiar contraa Mulher;XIV - Família;XV - Infância e Juventude;

XVI - Órfãos e Sucessões;XVII - Juizado Especial Cível;XVIII - Juizado Especial Criminal;XIX - Juizado Especial da Fazenda Pública;XX - Auditoria Militar;XXI - Recuperação Judicial e Falência;XXII – Agrária.

§ 1º Resolução do Tribunal de Justiçadisciplinará a transição das Varasatualmente existentes para o modelodefinido por este dispositivo, observando oprazo máximo de dois anos para essaadaptação.

§ 2º A criação de Varas Especializadasdependerá da ocorrência cumulativa dosseguintes requisitos:

I - população mínima da Comarca de50.000 (cinquenta mil) habitantes;II - distribuição anual de, pelo menos,4.000 (quatro mil) processos na Comarca;eIII - distribuição anual média, no últimotriênio, igual ou superior a 150% (cento ecinquenta por cento) da média registradaem unidades judiciárias de competênciaanáloga.

§ 3° Para efeito do disposto no caput, porquestão de uniformidade e eficiência nodesempenho da atividade jurisdicional,somente poderão ser atribuídas a umamesma Vara competências que sejamafins.” (NR) (EMENDA PARLAMENTAR)

Art. 8º - A proposta de criação de cargosde Juízes ou Varas bem como a defuncionários ou serventuários da Justiça,será feita pelo Tribunal de Justiça.

“Art. 9º Haverá uma Central de ApoioMultidisciplinar em cada Região Judiciáriae nos Juízos que compõem a Comarca daCapital, com exceção dos Juízos de Viana,Fundão e Guarapari, que serão integradasde acordo com o Anexo V.” (NR)

LIVRO II DA ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

Art. 10 - O Poder Judiciário é exercidopelos seguintes órgãos:

I - Tribunal de Justiça;II - Conselho Superior da Magistratura;III - Corregedoria-Geral da Justiça;IV – Ouvidoria Judiciária;V – Câmaras Cíveis Reunidas;VI – Câmaras Criminais Reunidas;VII – Câmaras Cíveis Isoladas;VIII – Câmaras Criminais Isoladas;IX – Colégios Recursais;X – Juizados Especiais;XI - Juízes de Direito;XII - Juízes Substitutos;XIII - Tribunais do Júri;XIV - Auditoria e Conselho da JustiçaMilitar;XV - Comissão Estadual Judiciária deAdoção Internacional do Espírito Santo –(CEJAI);(...)XVI – Justiça de Paz;XVII - Núcleo Permanente de MétodosConsensuais de Solução de Conflitos(NUPEMEC);XVIII - Centros Judiciários de Solução deConflitos e Cidadania (CEJUSC).” (NR)

TÍTULO IDO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CAPÍTULO IDA COMPOSIÇÃO, ATRIBUIÇÃO,

FUNCIONAMENTO E COMPETÊNCIASeção I

Da Composição e Funcionamento

“Art. 11. O Tribunal de Justiça, ÓrgãoSupremo do Poder Judiciário Estadual,com sede na Capital e jurisdição em todo oterritório do Estado, compõe-se de 30(trinta) Desembargadores.” (NR)

Art. 12 - Ao Tribunal de Justiça é devido otratamento de Egrégio Tribunal e a cadaum de seus membros o título deDesembargador.

Art. 13 - O Tribunal de Justiça é presididopor um dos seus membros. Três outros

exercerão as funções de Vice-Presidente,Corregedor-Geral da Justiça e Vice-Corregedor, respectivamente.

§ 1º - O Tribunal, pela maioria de seusmembros efetivos, por votação reservada,elegerá entre seus Desembargadores maisantigos, em número correspondente aodos cargos de direção, os titulares destes,com mandato de 02 (dois) anos, observadaa irredutibilidade constitucional e proibidaa reeleição. Quem tiver exercido quaisquercargos de direção por um total de 04(quatro) anos, ou o de Presidente, nãofigurará mais entre os elegíveis, até que seesgotem todos os nomes, na ordem deantiguidade, exceto o de Vice-Corregedor.É obrigatória a aceitação do cargo, salvorecusa manifestada e aceita antes daeleição.

§ 2º A eleição será realizada na primeirasessão do Tribunal Pleno do mês deoutubro, e a posse dos eleitos se dará emsessão especial e solene do mês dedezembro, especialmente convocada paraesse fim.” (NR)

Art. 14 - O Tribunal de Justiça divide-se emCâmaras, conforme dispõem este Código eo Regimento Interno que fixará arespectiva competência.

Art. 15 - O Tribunal de Justiça funcionaráem Tribunal Pleno, em Conselho Superiorda Magistratura, em Câmaras CíveisReunidas, em Câmaras Criminais Reunidase em Câmaras Isoladas Cíveis e Criminais,na conformidade do disposto nesta Lei eno Regimento Interno.

Art. 16 - Em sessão plenária, o Tribunal deJustiça somente funcionará com apresença de, no mínimo, 2/3 (dois terços)dos Desembargadores, inclusive oPresidente, e, nos casos em que for exigidoquorum especial ou qualificado, nãopoderá deliberar sem a presença de 2/3(dois terços) de Desembargadoresdesimpedidos.

§ 1º - Nos feitos da competência doTribunal Pleno votarão todos osDesembargadores Efetivos e JuízesSubstitutos, vedado a estes participar dojulgamento de processos administrativos ede ação direta de inconstitucionalidade.§ 2º - Somente pelo voto da maioriaabsoluta de seus membros poderá oTribunal de Justiça declarar ainconstitucionalidade de lei ou de atonormativo do Poder Público.

§ 3º - A decisão não será proclamadaenquanto não for atingido o quorumnecessário, adiando-se o julgamento, a fimde serem colhidos os votos dosDesembargadores efetivos, eventualmenteausentes.

§ 4º - O Procurador-Geral da Justiçafuncionará junto ao Tribunal Pleno e aoConselho Superior da Magistratura edesignará Procurador da Justiça junto àsCâmaras Reunidas e Isoladas.

§ 5º - As sessões ordinárias do TribunalPleno, das Câmaras Isoladas e do ConselhoSuperior da Magistratura serão realizadasuma vez por semana, e as do grupo deCâmaras Reunidas serão reunidas uma vezpor mês.

Seção IIDas Atribuições e Competências

Art. 17 - O Tribunal de Justiça funcionacomo instância mais elevada da JustiçaEstadual.

Art. 18 - Compete-lhe, privativamente:

I - eleger seu Presidente e demais titularesde sua direção;II - elaborar seu Regimento Interno eorganizar os seus serviços auxiliares,provendo-lhes os cargos e fixando-lhes osvencimentos, na forma da lei;III - propor ao Poder Legislativo a criaçãoou a extinção de cargos, observadas asrestrições constitucionais.

IV - conceder licenças e férias, nos termosda lei, aos seus membros;V – dar posse ao Presidente, Vice-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça,Vice-Corregedor e Desembargador;VI - apurar, nos termos e para todos os finsdo art. 74 da Lei Orgânica da MagistraturaNacional, e art. 39 e seguintes daConstituição Estadual, o tempo de serviçonão só dos Magistrados, procedendo àsanotações em folha própria ecomunicações ao órgão previdenciáriooficial, para fins do repasse respectivo, mastambém dos servidores do quadro de suaSecretaria;VII - aprovar os Regimentos Internos doConselho da Magistratura e daCorregedoria-Geral da Justiça;VIII - solicitar a intervenção federal noscasos previstos na Constituição Federal.IX - nos crimes comuns e deresponsabilidade, processar e julgar osJuízes Substitutos e de Direito. Art. 19 - Compete-lhe, ainda,originariamente, processar e julgar:a) Nos crimes comuns, o Vice-Governadordo Estado, os Deputados Estaduais e osPrefeitos Municipais, os Secretários deEstado, o Procurador-Geral da Justiça, osmembros do Ministério Público e oProcurador-Geral do Estado, ressalvada acompetência da Justiça Eleitoral;b) os mandados de segurança e os habeasdata contra ato do Governador do Estado,do Presidente da Assembleia Legislativa,dos membros da sua Mesa, do Presidente edos Conselheiros do Tribunal de Contas doEstado, do Procurador-Geral da Justiça, doProcurador-Geral do Estado, do Secretáriode Estado e do próprio Tribunal, do seuPresidente, do seu Vice-Presidente e doCorregedor-Geral da Justiça.c) os habeas corpus, quando o coator ou opaciente for qualquer das pessoasmencionadas na alínea a, ressalvada acompetência da Justiça Eleitoral;d) os mandados de injunção, quando aelaboração da norma regulamentadora foratribuição do Governador do Estado, da

Assembleia Legislativa, de sua Mesa, doTribunal de Contas, do próprio Tribunal, deórgão, entidade ou autoridade estadual daadministração direta ou indireta,ressalvados os casos de competência dostribunais federais e dos órgãos da JustiçaMilitar, da Justiça Eleitoral, da Justiça doTrabalho e da Justiça Federal; e) as ações de inconstitucionalidade contralei ou atos normativos estaduais oumunicipais, observado o disposto na Lei nº6.054, de 23.12.1999;f) as ações rescisórias de seus julgados e asrevisões criminais;g) as execuções de sentença, nas causas desua competência originária;h) as causas e os conflitos entre o Estado eos Municípios, ou entre estes apenas;i) os conflitos entre as respectivas Câmarase/ou entre seus Juízes;j) os embargos infringentes dos julgadosopostos aos seus acórdãos;l) a restauração de autos perdidos quandopendentes de sua decisão;m) os processos por crime contra a honra,no caso previsto no art. 85, do Código deProcesso Penal;n) os recursos contra as decisões doConselho Superior da Magistratura,inclusive nos casos de correição;

Art. 20 - O Regimento Interno estabelecerá,além dos casos previstos nesta lei:

a) a competência do Plenário;b) a competência das Câmaras Reunidas eIsoladas e a do Conselho Superior daMagistratura;c) as atribuições e competência doPresidente, do Vice-Presidente, doCorregedor-Geral da Justiça, do Vice-Corregedor e do Ouvidor-Geral;d) o processo e o julgamento não só dosfeitos da competência originária doTribunal de Justiça, mas também, dosrecursos, respeitada a legislação federal.Art. 21 - Compete, ainda, ao Tribunal deJustiça, por qualquer de seus órgãos,exercer outras atribuições nãoespecificadas nesta Lei, incluídas aquelas

especificadas na Lei Orgânica daMagistratura Nacional.

Seção IIIDas Câmaras Reunidas

 Subseção I

Das Câmaras Cíveis Reunidas 

Art. 22 - As Câmaras Cíveis Reunidascompõem-se de, no mínimo, de 02 (duas)Câmaras Cíveis Isoladas, exigindo-se para oseu funcionamento a presença de, nomínimo, 04 (quatro) DesembargadoresEfetivos. Art. 23 - O Vice-Presidente do Tribunal deJustiça presidirá às sessões das CâmarasCíveis Reunidas, e será substituído, em suasfaltas ou impedimentos ocasionais, peloDesembargador mais antigo da Seção Cível. Art. 24 - Às Câmaras Cíveis Reunidascompete:I - processar e julgar conforme dispuser oRegimento Interno:a) à Primeira, os Embargos Infringentesopostos às decisões originárias da Terceirae da Quarta Câmaras Cíveis; e à Segunda,os Embargos Infringentes opostos àsdecisões originárias da Primeira e daSegunda Câmaras Cíveis;b) as ações rescisórias de seus acórdãos edas Câmaras Cíveis;c) a restauração de autos extraviados oudestruídos, em feitos de sua competência;d) a execução de sentenças proferidas nasações rescisórias de sua competência;e) as habilitações nas causas sujeitas ao seujulgamento.II – julgar:a) os embargos de declaração opostos aosseus acórdãos;b) o recurso de despacho denegatório deembargos infringentes, de suacompetência;c) os recursos das decisões de seuPresidente, salvo quando seuconhecimento couber a outro órgão;

d) os recursos das decisões do Relator, noscasos previstos em lei ou no RegimentoInterno.III – representar ao Conselho daMagistratura, ao Ministério Público e àSeccional da Ordem dos Advogados doBrasil acerca de violações praticadas porseus membros, em autos ou processos,quando no exercício de suas funções.IV – Declarar a extinção do processo, noscasos previstos em lei.

Subseção IIDas Câmaras Criminais Reunidas

Art. 25 - As Câmaras Criminais Reunidascompõem-se, no mínimo, de duas CâmarasCriminais Isoladas, exigindo-se para o seufuncionamento a presença de, no mínimo,04 (quatro) Desembargadores Efetivos.Parágrafo único - O Vice-Presidente doTribunal de Justiça presidirá às sessões dasCâmaras Criminais Reunidas, e serásubstituído, em suas faltas ouimpedimentos ocasionais, peloDesembargador mais antigo da seçãocriminal.

Art. 26 - Às Câmaras Criminais Reunidascompete:I - processar e julgar:a) os pedidos de revisão criminal;b) os recursos das decisões de seuPresidente, salvo quando seuconhecimento couber a outro órgão;c) os pedidos de desaforamento;d) os embargos infringentes e de nulidadedos julgados das Câmaras CriminaisReunidas.II - Julgar:a) os embargos de declaração opostos aosseus acórdãos;b) os recursos de decisão do Relator, queindeferir, liminarmente, o pedido derevisão criminal ou de interposição deembargos infringentes e de nulidade;c) em instância única, nos termos daLegislação Militar, os processos deindignidade para o oficialato ou da

incompatibilidade com este, oriundos deConselho de Justificação.III - aplicar medidas de segurança e/oupenas alternativas, em decorrência dedecisões proferidas em revisão criminal;IV - conceder, de ofício, ordem de habeascorpus nos feitos submetidos em revisãocriminal;V – representar ao Conselho daMagistratura, ao Ministério Público e àSeccional da Ordem dos Advogados doBrasil, acerca de violações praticadas porseus membros, em autos ou processos,quando no exercício de suas funções.

Seção IVDas Câmaras Isoladas

“Art. 27. As Câmaras Cíveis Isoladas e asCriminais Isoladas compõem-se de até 05(cinco) Desembargadores cada, presididaspelo mais antigo, e funcionam com 03(três) de seus membros.” (NR)

Subseção IDas Câmaras Cíveis Isoladas

Art. 28 - Às Câmaras Cíveis Isoladascompete:I - processar e julgar:a) as habilitações nas causas sujeitas ao seujulgamento;b) a restauração de autos extraviados oudestruídos, em feitos de sua competência;c) os conflitos de competência entre Juízesde primeiro grau, ou entre estes eautoridades administrativas, nos casos quenão forem da competência do TribunalPleno;d) as ações rescisórias das sentenças dosJuízes de primeiro grau;e) os habeas corpus quando a prisão forcivil.II - julgar:a) os recursos das decisões dos Juízes deprimeiro grau;b) os embargos de declaração opostos aseus acórdãos;III - reexaminar as sentenças sujeitas aduplo grau de jurisdição;

IV – representar ao Conselho daMagistratura, ao Ministério Público e àSeccional da Ordem dos Advogados doBrasil, acerca de violações praticadas porseus membros, em autos ou processos,quando no exercício de suas funções;V - exercer outras atribuições que lheforem conferidas em lei ou no RegimentoInterno.

Subseção IIDas Câmaras Criminais Isoladas

Art. 29 - Às Câmaras Criminais Isoladascompete:I - processar e julgar:a) os pedidos de habeas corpus, sempreque os atos de violência ou coação ilegalforem atribuídos a Juízes de primeiro grau,podendo a ordem ser concedida, de ofício,nos feitos de sua competência;b) os conflitos de jurisdição entre Juízes deprimeiro grau, ou entre estes e autoridadesadministrativas, nos casos que não foremda competência do Tribunal Pleno;c) os conflitos de jurisdição e decompetência entre os Juízes de primeirograu e os do Conselho de Justiça Militar doEstado.II - julgar:a) os recursos das decisões do Tribunal doJúri e dos Juízes de primeiro grau;b) os embargos de declaração opostos aseus acórdãos.III - ordenar:a) exame para verificação de cessação depericulosidade, antes de expirado o prazomínimo de duração da medida desegurança;b) confisco dos instrumentos e produtos docrime.

IV – representar ao Conselho daMagistratura, ao Ministério Público e àSeccional da Ordem dos Advogados doBrasil, acerca de violações praticadas porseus membros, em autos ou processos,quando no exercício de suas funções;V - Exercer outras atribuições que lheforem conferidas em lei ou no RegimentoInterno.

CAPÍTULO II

DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO EFISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Seção IDa Presidência

Art. 30 – Ao Presidente do Tribunal deJustiça, além da atribuição geral prevista noRegimento Interno, compete exercer asuperintendência de todos os serviçosjudiciários. Art. 31 – Vagando, antes do término domandato, o cargo de Presidente, assumiráo Vice-Presidente, que completará operíodo da Presidência. Dentro de 10 (dez)dias, a contar da vacância, realizar-se-áeleição do Vice-Presidente, e, recaindo aescolha na pessoa do Corregedor-Geral,nova eleição será realizada para opreenchimento deste cargo, observado, emquaisquer dos casos, o prazo estabelecidono parágrafo 1º do Art. 13.Parágrafo único. Se o prazo que faltar paracompletar o período for igual ou inferior a06 (seis) meses do dia imediatamenteanterior à posse da nova mesa diretora, osnovos Presidente e Vice-Presidentepoderão ser reeleitos para o períodoseguinte.” (NR)

Seção IIDa Vice-Presidência

Art. 32 - Juntamente com o Presidente elogo após a eleição deste, será eleito, pelomesmo processo e prazo, entre osDesembargadores mais antigos, o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, vedada areeleição, salvo na hipótese do parágrafoúnico do artigo 31.Parágrafo único - A posse do Vice-Presidente dar-se-á na mesma sessão emque for empossado o Presidente.

Art. 33 - Compete ao Vice-Presidente asatribuições previstas no Regimento Interno.Parágrafo único - O Vice-Presidentesubstitui o Presidente nas faltas ocasionais,férias ou licenças deste, cumulativamente,com o exercício de suas próprias funções.

TÍTULO IIDO CONSELHO SUPERIOR DA

MAGISTRATURACAPÍTULO ÚNICO

DA COMPOSIÇÃO E COMPETÊNCIA

Art. 34 – O Conselho Superior daMagistratura, com função disciplinar, écomposto do Presidente, do Vice-Presidente e do Corregedor-Geral daJustiça, e mais 02 (dois) Desembargadores,eleitos bienalmente pelo Tribunal Pleno.Sua competência e funcionamento sãoestabelecidos no Regimento Interno.

TÍTULO III

DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA 

CAPÍTULO ÚNICODA COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 35 - A Corregedoria Geral da Justiça,órgão de fiscalização, que disciplina aorientação administrativa com jurisdiçãoem todo o Estado - será exercida por umDesembargador com o título deCorregedor-Geral da Justiça.Parágrafo único - O Desembargador, eleitopor processo e prazo iguais aos doPresidente, ficará afastado de suas funçõesordinárias, salvo como vogal perante oTribunal Pleno e o Conselho Superior daMagistratura, vedada a reeleição para operíodo seguinte.

Art. 36 - Juntamente com o Corregedor-Geral, será eleito o Vice-Corregedor, que sóse afastará das suas funções ordináriasquando no exercício da Corregedoria,competindo a este as atribuições previstasno Regimento Interno.Parágrafo único - O mandato de ambos éobrigatório.

Art. 37 - Se o Corregedor-Geral deixar afunção em definitivo por motivo previstoem lei, assumirá a Corregedoria o Vice-Corregedor, que completará o período.Parágrafo único. Se o prazo que faltar paracompletar o período for igual ou inferior a06 (seis) meses do dia imediatamenteanterior à posse da nova mesa diretora, onovo Corregedor-Geral poderá ser reeleitopara o período seguinte.” (NR)

“TÍTULO IV

DA OUVIDORIA JUDICIÁRIA, DASCOORDENADORIAS DOS JUIZADOS

ESPECIAIS; DAS VARAS CRIMINAIS; DASVARAS CÍVEIS; DAS VARAS DE INFÂNCIA E

JUVENTUDE; DA ESCOLA DAMAGISTRATURA; DO NÚCLEOPERMANENTE DE MÉTODOS

CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS- NUPEMEC; E DOS CENTROS JUDICIÁRIOSDE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA

– CEJUSC” (NR)

CAPÍTULO I

DA OUVIDORIA JUDICIÁRIA Art. 38 – À Ouvidoria Judiciária, criada pelaresolução nº 024/99, compete atuar nadefesa dos direitos e interesses individuaise coletivos contra atos e omissõesapontados como ilegais, cometidos noâmbito do poder judiciário estadual, e seráexercida por Desembargador eleito peloTribunal Pleno, para mandato de 02 (dois)anos. Em suas férias, licenças,impedimentos ou faltas, será substituídocom observância de ordem de antiguidade. 

“CAPÍTULO II

DA COORDENADORIA DOS JUIZADOSESPECIAIS CÍVEIS, CRIMINAIS E DA

FAZENDA PÚBLICA” (NR)

“Art. 38-A. Fica instituída, no âmbito doPoder Judiciário deste Estado aCoordenadoria dos Juizados EspeciaisCíveis, Criminais e da Fazenda Pública,vinculada à Presidência do Egrégio Tribunalde Justiça.” (NR)

Art. 38-B. A Supervisão dos JuizadosEspeciais será exercida por 01 (um)

Desembargador e a Coordenadoria serácomposta por 03 (três) Juízes de Direitovitalícios do sistema dos Juizados Especiaisou que apresentem reconhecidaexperiência na área, com atribuiçõesfixadas através de ato do Supervisor.(EMENDA PARLAMENTAR)

Parágrafo único. O DesembargadorSupervisor será escolhido pelo Tribunal deJustiça, por seu órgão Pleno.” (NR)

“Art. 38-C. Fica criada a Turma deUniformização de Interpretação de Lei, cujacomposição está definida no artigo 68, §13, da presente Lei Complementar.” (NR)

Art. 38-D. Revogado.

Art. 38-E. À Coordenadoria dos JuizadosEspeciais Cíveis e Criminais, sem prejuízodas atribuições específicas da Lei 9.099, de26.9.1995, supletivamente, compete:

I - supervisionar e orientar, no planoadministrativo, o funcionamento de todosos Juizados Especiais e dos ColégiosRecursais, no âmbito estadual;

II - planejar e adotar medidas que visem oaprimoramento do sistema de atuação dosJuizados Especiais;

III - celebrar convênios, mediante anuênciado Presidente do Tribunal de Justiça, cominstituições públicas e privadas com oobjetivo de, através de parcerias, dinamizare aprimorar a atuação do sistema;

IV - supervisionar, orientar e coordenar ainstalação de novas Varas dos JuizadosEspeciais;V - idealizar programas de capacitação etreinamento, juntamente com o Serviço deTreinamento e Aperfeiçoamento do Pessoalda Justiça - SESTAJU, para interação comoutros órgãos da estrutura organizacionaldo Tribunal de Justiça, destinados amagistrados, servidores, conciliadores eestagiários que atuam no sistema;VI - selecionar e capacitar estagiários, noâmbito dos Juizados Especiais;VII - manter arquivo, inclusive em meiomagnético, com movimento mensal dasatividades de todas as Varas de JuizadosCíveis e Criminais e das Turmas queintegram os Colegiados Recursais;VIII - elaborar, mensalmente, relatório geraldas atividades dos Juizados Especiais Cíveise Criminais, e encaminhar em seguida aoCorregedor Geral da Justiça, parapublicação em época oportuna,juntamente com os dados relativos àprodutividade dos demais Juízes de Direitono Diário da Justiça;IX - acompanhar as atividades e as pautasde cada vara, diligenciando junto àPresidência a realização de cooperaçãomútua para saneamento e celeridade dosprocedimentos no sistema;X - elaborar e implementar projetos aserem desenvolvidos no âmbito da JustiçaComunitária, encaminhando mensalmenteà Corregedoria Geral da Justiça e àPresidência do Egrégio Tribunal, relatóriocircunstanciado das atividades alidesenvolvidas.

CAPÍTULO IIIDA COORDENADORIA DAS VARAS

CRIMINAIS

Art. 38-F. Fica instituída no âmbito doPoder Judiciário deste Estado aCoordenadoria das Varas Penais e das Varasde Execução Penal, vinculada à Presidênciado Egrégio Tribunal de Justiça.

Art. 38-G. Integram a Coordenadoria dasVaras Penais e das Varas de ExecuçãoPenal:I - 01 (um) Desembargador, indicado peloTribunal Pleno;II - 02 (dois) Juízes de Direito vitalícios,escolhidos pelo Tribunal Pleno.

Parágrafo único. Os atos de supervisãoserão exercidos pelo Desembargador e osexecutivos e administrativos, pelos Juízesde Direito.

Art. 38-H. A competência daCoordenadoria, no tocante às VarasCriminais, será regulamentada peloTribunal de Justiça.

Art. 38-I. Compete à Coordenadoria, noque tange às Varas de Execução Penal, semprejuízo das atribuições específicas da Leide Execução Penal, supletivamente:

I - a uniformização e normatizaçãosuplementar de procedimentos relativos àexecução penal;

II - o gerenciamento de dados estatísticosda população carcerária do Estado;

III - a superintendência da movimentaçãode presos provisórios entre osestabelecimentos prisionais;

IV - o gerenciamento das transferênciastemporárias ou definitivas de condenadosentre penitenciárias, bem como dasrespectivas execuções;

V - a correição dos estabelecimentosprisionais, recebendo toda e qualquerreclamação referente a irregularidades eilegalidades, determinando as providênciascabíveis, inclusive, abertura de sindicânciae procedimentos administrativos;

VI - a fiscalização dos registros dapopulação prisional nos respectivosestabelecimentos, notadamente, quanto às

entradas e saídas de presos, óbitos,evasões, faltas disciplinares, autorizaçõesde saídas, trabalho penitenciário, remição,comutação e indultos;

VII - a inspeção dos estabelecimentospenais, tomando providências para oadequado funcionamento e promovendo,quando for o caso, a apuração deresponsabilidade;

VIII - a interdição, no todo ou em parte, deestabelecimentos penais que estiveremfuncionando em condições inadequadas oucom infringência aos dispositivos da Lei nº7.210, de 11.7.1984, concorrentemente;

IX - dirimir as divergências sobre alocalização dos presos provisórios quepossuem a prerrogativa da prisão especial;

X - Cumprir toda e qualquer missão oudiligência no âmbito do sistema prisionaldo Estado que lhe for cometida peloTribunal de Justiça ou seu presidente.

CAPÍTULO IVDA COORDENADORIA DAS VARAS CÍVEIS

Art. 38-J. Fica instituída no âmbito doPoder Judiciário deste Estado aCoordenadoria das Varas Cíveis, vinculada àPresidência do Egrégio Tribunal de Justiça. Art. 38-K. Integram a Coordenadoria dasVaras Cíveis:I - 01 (um) Desembargador, indicado peloTribunal Pleno;II - 02 (dois) Juízes de Direito vitalícios,escolhidos pelo Tribunal Pleno.Parágrafo único. Os atos de supervisãoserão exercidos pelo Desembargador e osexecutivos e administrativos, pelos Juízesde Direito.

Art. 38-L. A competência da Coordenadoriadas Varas Cíveis será fixada pelo Tribunal deJustiça.

CAPÍTULO VDA COORDENADORIA DAS VARAS DE

INFÂNCIA E JUVENTUDE

Art. 38-M. Fica instituída no âmbito doPoder Judiciário deste Estado a Supervisãoda Infância e Juventude e a Coordenadoriada Infância e Juventude.

Art. 38-N. A Coordenadoria da Infância eJuventude ficará responsável pelos atosadministrativos e executivos em matéria demenorista, ficando subordinada àSupervisão da Infância e Juventude eservindo, também, como órgãopermanente de assessoria da Presidênciado Tribunal.

“Art. 38-O. A Supervisão da Infância eJuventude será exercida por 01 (um)Desembargador e a Coordenadoria daInfância e Juventude será dirigida por 02(dois) Juízes de Direito vitalícios quetitularizem reconhecida experiência naárea, os quais serão indicados peloDesembargador Supervisor.Parágrafo único. O DesembargadorSupervisor será escolhido pelo Tribunal deJustiça, por seu órgão Pleno.” (NR)

Art. 38-P. A Coordenadoria poderá contarcom a colaboração ou a assessoria deoutros magistrados, sem dispensa dafunção jurisdicional.

Art. 38-Q. A Coordenadoria da Infância eJuventude deverá contar com estrutura deapoio administrativo e de equipemultiprofissional, preferencialmente doquadro de servidores do Judiciário.

Art. 38-R. As competências da Supervisãoda Infância e Juventude e daCoordenadoria da Infância e Juventudeserão fixadas pelo Tribunal de Justiça.

CAPÍTULO VIDA ESCOLA DA MAGISTRATURA

Art. 38-S. Integra a estrutura do Tribunal deJustiça a Escola da Magistratura do Estadodo Espírito Santo (EMES), criada pelaResolução TJ/ES nº 04/85.Parágrafo único. A EMES tem comoprincipal objetivo a preparação, oaperfeiçoamento e a especialização demagistrados e servidores do PoderJudiciário Estadual.

Art. 38-T. A EMES terá a seguinte estruturafuncional:I - Conselho Superior;II - Diretoria da Escola Judiciária;III - Coordenadoria Administrativa;IV - Coordenadoria Acadêmica.§ 1º - O Conselho Superior será compostopelo Diretor Geral e CoordenadoresAdministrativos e Acadêmicos.§ 2º - A EMES será dirigida por 01 (um)Diretor-Geral e 01 (um) Vice-Diretor, ambosMagistrados com notória experiênciaacadêmica, indicados pelo Presidente doTribunal de Justiça, referendado peloTribunal Pleno.§ 3º - A Coordenadoria Administrativa e aCoordenadoria Acadêmica serão geridas,respectivamente, por 02 (dois)Coordenadores Administrativos, cargoscomissionados integrantes da estruturaAdministrativa do Tribunal de Justiça, e 02(dois) Coordenadores Acadêmicos,Magistrados com notória experiênciaacadêmica, indicados pelo Diretor Geral daEscola.§ 4º - Os demais cargos da estruturafuncional da EMES serão criados por Leiespecífica.

Art. 38-U. A EMES poderá oferecer, dentreoutros:I - curso de formação para ingresso nacarreira da Magistratura;II - curso de aperfeiçoamento destinado àformação continuada e à atualização demagistrados e servidores do PoderJudiciário;III - curso de aperfeiçoamento paramagistrados, para fins de vitaliciamento, epara servidores, para fins de aquisição deestabilidade;IV - curso de pós-graduação paramagistrados e servidores. Art. 38-V. Para manutenção e realização desuas atividades a EMES disporá de recursosprevistos no orçamento anual do Tribunalde Justiça.Parágrafo único. A EMES poderá celebrarconvênio com a Associação dosMagistrados do Estado do Espírito Santo(AMAGES), sociedade civil sem finslucrativos, para oferecer cursos ou outrasatividades não previstas nesta lei, visando acaptação de recursos para subsidiar oscursos oficiais previstos nos incisos do art.38-R. Art. 38-W. O Tribunal de Justiça poderácontratar professores para ministrar oscursos ofertados.

Art. 38-X. Fica instituída a Comissão deSegurança Institucional do Poder Judiciáriodo Estado do Espírito Santo (CSI), compostapor 1 (um) Desembargador, 2 (dois) Juízesde Direito, 1 (um) Oficial Superior da PolíciaMilitar do Estado do Espírito Santo, 1 (um)Oficial Superior do Corpo de BombeirosMilitar do Estado do Espírito Santo, 1 (um)Delegado de Polícia Civil do Estado doEspírito Santo e 02 (dois) servidoresefetivos do Poder Judiciário.

§ 1º A presidência da Comissão incumbiráao Desembargador designado pelo TribunalPleno.

§ 2º As vagas destinadas aos Juízes deDireito serão preenchidas medianteaprovação do Tribunal Pleno, sendo um dosnomes indicados pelo Presidente da CSI eoutro pela Associação dos Magistrados doEstado do Espírito Santo.§ 3º Os servidores do Poder Judiciárioserão indicados ao Presidente do Tribunalde Justiça, sendo um pela presidência daComissão de Segurança e outro peloSindicato dos Servidores Públicos do PoderJudiciário do Estado do Espírito Santo.§ 4º A CSI funcionará no Tribunal de Justiçaem espaço destinado exclusivamente parasuas funções e contará com organizaçãofuncional própria.§ 5º A estrutura administrativa contará com2 (dois) servidores efetivos do quadro doPoder Judiciário Estadual e com umafunção gratificada de “Chefe de Seção”,indicada pelo Presidente da Comissão eaprovada pelo Presidente do Tribunal deJustiça (Incluído pela Lei Complementar nº632, de 06 de agosto de 2012).

CAPÍTULO VIIDO NÚCLEO PERMANENTE DE MÉTODOS

CONSENSUAIS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS– NUPEMEC E DOS CENTROS JUDICIÁRIOSDE SOLUÇÃO DE CONFLITOS E CIDADANIA

– CEJUSC

Art. 38-Y. Integram o Poder Judiciário desteEstado o Núcleo Permanente de MétodosConsensuais de Solução de Conflitos doPoder Judiciário do Estado do EspíritoSanto (NUPEMEC), bem como os CentrosJudiciários de Solução de Conflitos eCidadania (CEJUSC).

Parágrafo único. Os Centros Judiciários deSolução de Conflitos e Cidadania atuarãosob coordenação do Núcleo Permanentede Métodos Consensuais de Solução deConflitos (NUPEMEC), destinados aoatendimento dos Juízos ou Varas comcompetência nas áreas cível, fazendária,previdenciária, de família ou dos JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública.”

TÍTULO VDA JUSTIÇA DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

  CAPÍTULO IDA COMPOSIÇÃO

“Art. 39. Na Comarca da Capital, integradapelos Juizados de Vitória, Vila Velha,Cariacica, Serra, Viana, Guarapari e Fundão,haverá: (EMENDA PARLAMENTAR)

I – Vitória:

a) 15 (quinze) Juízos de Direito de VarasCíveis, de Falência e Recuperação Judicial ede Acidente de Trabalho (1ª a 15ª);b) 10 (dez) Juízos de Direito de Varas deInquéritos, Criminais, Execução Penal e dePenas Alternativas (1ª a 10ª);c) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas deViolência Doméstica e Familiar contra aMulher (1ª e 2ª);d) 6 (seis) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 6ª);e) 9 (nove) Juízos de Direito de Varas daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Fazenda PúblicaPrivativa de Execuções Fiscais Estaduais eMunicipais, Meio Ambiente, Saúde eAuditoria Militar (1ª a 9ª);f) 3 (três) Juízos de Direito de VarasEspecializadas em Infância e Juventude (1ªa 3ª);g) 14 (quatorze) Juízos de Direito deJuizados Especiais Cíveis, Criminais e daFazenda Pública (1º a 14º); (EMENDAPARLAMENTAR)

II - Vila Velha:

a) 8 (oito) Juízos de Direito de Varas Cíveis(1ª a 8ª);b) 9 (nove) Juízos de Direito de VarasCriminais e de Varas de ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher (1ª a9ª);c) 5 (cinco) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 5ª);d) 4 (quatro) Juízos de Direito de Varas daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª a 4ª);e) 3 (três) Juízos de Direito de VarasEspecializadas em Infância e Juventude (1ªa 3ª);f) 9 (nove) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 9º); (EMENDA PARLAMENTAR)

III – Cariacica:

a) 5 (cinco) Juízos de Direito de Varas Cíveis(1ª a 5ª);b) 4 (quatro) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 4ª);c) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas deViolência Doméstica e Familiar contra aMulher, com competência concorrentepara processar as ações relativas a CrimesContra a Vida, até a preclusão da decisãode pronúncia (1ª e 2ª);d) 5 (cinco) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 5ª);e) 4 (quatro) Juízos de Direito de Varas daFazenda Pública Estadual, Municipal,Execuções Fiscais, Registros Públicos eMeio Ambiente (1ª a 4ª);f) 3 (três) Juízos de Direito de VarasEspecializadas em Infância e Juventude (1ªa 3ª);

g) 7 (sete) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 7º); (EMENDA PARLAMENTAR)

IV - Serra:

a) 8 (oito) Juízos de Direito de Varas Cíveis(1ª a 8ª);b) 7 (sete) Juízos de Direito de VarasCriminais e de Varas de ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher (1ª a7ª);c) 5 (cinco) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 5ª);d) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª e 2ª);e) 3 (três) Juízos de Direito de VarasEspecializadas em Infância e Juventude (1ªa 3ª);f) 7 (sete) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 7º); (EMENDA PARLAMENTAR)

V – Viana:

a) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas Cíveis,Acidente de Trabalho, Fazenda PúblicaEstadual, Municipal, Registros Públicos,Meio Ambiente e Execuções Fiscais (1ª a2ª);b) 3 (três) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 3ª);c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara de Famíliae Órfãos e Sucessões;d) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deInfância e Juventude;e) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadoEspecial Cível, Criminal e da FazendaPública (1º e 2º); (EMENDA PARLAMENTAR)

VI - Guarapari: (REDAÇÃO ORIGINAL DOART. 39-A, V)

a) 3 (três) Juízos de Direito de Varas Cíveis(1ª a 3ª);b) 3 (três) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 3ª);c) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª e 2ª);d) 2 (dois) Juízos de Direito de Vara daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais;e) 1 (um) Juízo de Direito de VaraEspecializada de Infância e Juventude;f) 3 (três) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 3º); (EMENDA PARLAMENTAR)VII - Fundão: 01 (um) Juízo de Direito.(EMENDA PARLAMENTAR)

§ 1º O Tribunal de Justiça deverá editarResolução, no prazo de 30 (trinta) dias,objetivando a desinstalação da atual 7ªVara Criminal de Vitória, bem como arenumeração das Varas subsistentes,inclusive, para o fim de regularização daespecialização da Vara de ViolênciaDoméstica e Familiar contra a Mulher deVitória. (EMENDA PARLAMENTAR)§ 2º Deverá o Tribunal de Justiça editarResolução, no prazo de 30 (trinta) dias,objetivando a instalação da 3ª VaraEspecializada de Infância e Juventude,mencionada na alínea “f” do inciso I desteartigo.§ 3º O disposto no § 2º deverá serimplementado mediante o aproveitamentotanto do quadro de servidores da VaraCriminal mencionada no § 1º, quanto dosservidores constantes do quadropermanente do Poder Judiciário Estadual.§ 4º O quantitativo de Juízos previsto naalínea "c" do inciso II deste artigo, somenteserá implementado após a primeiravacância de uma das Varas de Órfãos eSucessões atualmente existentes naquele

Juizado, que será desinstalada porResolução do Tribunal de Justiça. (EMENDAPARLAMENTAR)§ 5º Efetivando-se a vacância prevista no §4º, será instalada a Vara da Fazenda PúblicaPrivativa de Execuções Fiscais Municipais,por meio de Resolução do Tribunal deJustiça. (EMENDA PARLAMENTAR)§ 6º O Tribunal de Justiça disciplinará porResolução a transição das competênciasdas Varas existentes até a data da entradaem vigor da presente Lei Complementarpara o modelo definido por este artigo, deforma gradativa, à medida que ocorra avacância dessas Varas, salvo expressaanuência do Juiz titular, ou se demonstradoque a distribuição de processos para arespectiva unidade judiciária, no últimotriênio, foi inferior a 2/3 (dois terços)daquela apurada como média dedistribuição das Varas de mesmacompetência na Comarca da Capital.” (NR)(EMENDA PARLAMENTAR)

“Art. 39-A. Nas Comarcas de Aracruz, Barrade São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus, haverá:

I – Aracruz:

a) 3 (três) Juízos de Direito de Varas Cíveis,Família e Órfãos e Sucessões (1ª a 3ª);b) 2 (dois) Juízos de Direito de VarasCriminais;c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deInfância e Juventude;d) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º e 2º);e) 1 (um) Juízo de Direito de Vara daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente e

Execuções Fiscais; (EMENDAPARLAMENTAR)

II - Barra de São Francisco:

a) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas Cíveis(1ª e 2ª);b) 2 (dois) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª e 2ª);c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deFamília, Órfãos e Sucessões e Infância eJuventude;d) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º e 2º); (EMENDA PARLAMENTAR)

III - Cachoeiro de Itapemirim:

a) 5 (cinco) Juízos de Direito de VarasCíveis (1ª a 5ª);b) 5 (cinco) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 5ª);c) 3 (três) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 3ª);d) 3 (três) Juízos de Direito de Varas daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª a 3ª);e) 2 (dois) Juízos de Direito de VarasEspecializadas de Infância e Juventude(1ª e 2ª);f) 5 (cinco) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 5º); (EMENDAPARLAMENTAR)

IV – Colatina:

a) 5 (cinco) Juízos de Direito de VarasCíveis, Fazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª a 5ª);

b) 4 (quatro) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 4ª);c) 3 (três) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 3ª);d) 1 (um) Juízo de Direito de VaraEspecializada de Infância e Juventude;e) 5 (cinco) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 5º); (EMENDA PARLAMENTAR)

V – (Revogado)

VI – Itapemirim:

a) 1 (um) Juízo de Direito de Vara Cível (1ªVara);b) 1 (um) Juízo de Direito de Vara Criminal(2ª Vara);c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deFamília, Órfãos e Sucessões e Infância eJuventude;d) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadoEspecial Cível, Criminal e da FazendaPública; (EMENDA PARLAMENTAR)

VII – Linhares:

a) 3 (três) Juízos de Direito de Varas Cíveis(1ª a 3ª);b) 3 (três) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 3ª);c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deViolência Doméstica;d) 3 (três) Juízos de Direito de Varas deFamília e Órfãos e Sucessões (1ª a 3ª);e) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas daFazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª e 2ª);

f) 2 (dois) Juízos de Direito de VaraEspecializada de Infância e Juventude (1ª e2ª);g) 5 (cinco) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º a 5º); (EMENDA PARLAMENTAR)

VIII - Marataízes:

a) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas Cíveis,Fazenda Pública Estadual, Municipal, deRegistros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª e 2ª);b) 1 (um) Juízo de Direito de Vara Criminal;c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deFamília, Órfãos e Sucessões e Infância eJuventude;d) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º e 2º); (EMENDA PARLAMENTAR)

IX - Nova Venécia:

a) 2 (dois) Juízos de Direito de Varas Cíveis,Fazenda Pública Estadual, Municipal,Registros Públicos, Meio Ambiente eExecuções Fiscais (1ª e 2ª);b) 1 (um) Juízo de Direito de Vara Criminal;c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara deFamília, Órfãos e Sucessões e Infância eJuventude;d) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º e 2º); (EMENDA PARLAMENTAR)

X - São Mateus:

a) 4 (quatro) Juízos de Direito de VarasCíveis, Família, Órfãos e Sucessões, FazendaPública Estadual, Municipal, RegistrosPúblicos, Meio Ambiente e ExecuçõesFiscais (1ª a 4ª);b) 3 (três) Juízos de Direito de VarasCriminais (1ª a 3ª);c) 1 (um) Juízo de Direito de Vara daInfância e Juventude;d) 2 (dois) Juízos de Direito de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública (1º e 2º). (EMENDA PARLAMENTAR)

§ 1º A instalação da segunda Vara previstana alínea "b" do inciso I deste artigosomente ocorrerá após a primeira vacânciade uma das Varas da Comarca de Aracruz,com demanda reduzida, que serádesinstalada por Resolução do Tribunal deJustiça. (EMENDA PARLAMENTAR)§ 2º A desinstalação da Vara mencionadano § 1º importará na exclusão de suaprevisão no inciso I deste artigo, ficando anova destinação a ser definida porResolução do Tribunal de Justiça.§ 3º A cada vacância de uma das Varasprevistas na alínea “a” do inciso IV desteartigo ocorrerá a sua desinstalação porResolução do Tribunal de Justiça, até queseja alcançado o número final de 3 (três)Varas dentre as 5 (cinco) atualmenteexistentes.§ 4º Havendo a vacância de uma das Varasprevistas na alínea "c" do inciso IV desteartigo, ocorrerá a sua desinstalação porResolução do Tribunal de Justiça, até queseja alcançado o número final de 2 (duas)Varas dentre as 3 (três) atualmenteexistentes.§ 5º As desinstalações das Varasmencionadas nos §§ 3º e 4º importarão naexclusão de suas previsões no inciso IVdeste artigo, ficando as novas destinações aserem definidas por Resolução do Tribunalde Justiça.” (NR)

“Art. 39-B. Nas Comarcas de AfonsoCláudio, Alegre, Anchieta, Baixo Guandu,Castelo, Conceição da Barra, DomingosMartins, Ecoporanga, Guaçuí, Ibiraçu, Iúna,Mimoso do Sul, Piúma, Santa Maria deJetibá, São Gabriel da Palha e Pancas,haverá:I - 1 (um) Juízo de Direito de Vara Cível e deJuizado Especial Cível (1ª Vara); (EMENDAPARLAMENTAR)II - 1 (um) Juízo de Direito de Vara Criminal,Juizado Especial Criminal e Juizado Especialda Fazenda Pública, Órfãos e Sucessões eInfância e Juventude (2ª Vara). (EMENDAPARLAMENTAR)Parágrafo único. O disposto nos incisosdeste artigo, no que exceder à estruturafuncional em vigor na data da edição dapresente Lei Complementar, seráimplementado em relação às Comarcas dePiúma, Santa Maria de Jetibá e Anchieta,mediante o aproveitamento dos servidoresconstantes do quadro permanente doPoder Judiciário Estadual.” (NR)

“Art. 39-C. Nas demais Comarcas haverápelo menos 1 (um) Juízo de Direito,observado o disposto no artigo 4º desta LeiComplementar.” (NR) (EMENDAPARLAMENTAR)

Art. 39-D. Os servidores do Poder Judiciáriopassarão a receber as nomenclaturasconstantes no Anexo IV.§ 1º - Os servidores estáveis e os optantespelo Regime Jurídico Único também terão anomenclatura de seus cargos alterados, deacordo com o Anexo IV.§ 2º - Os cargos efetivos de AnalistaJudiciário 01 – Área Judiciária, AnalistaJudiciário 01 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador e Analista Judiciário 01 –Área Judiciária – Comissário da Infância eJuventude, os quais tiveram como requisitode ingresso o 2º grau completo, passarão a

integrar o Quadro Suplementar da LeiEstadual nº 7.854/2004. Com a vacância decada 01 (um) dos referidos cargos, serácriado, respectivamente, 01 (um) cargo deAnalista Judiciário 02 – Área Judiciária(requisito: 3º grau completo em Direito),Analista Judiciário 02 – Área Judiciária –Comissário da Infância e Juventude(requisito: 3º grau completo em Direito) eAnalista Judiciário 02 – Área Judiciária –Oficial de Justiça Avaliador (requisito: 3ºgrau completo em Direito).

§ 3º - Os cargos efetivos de EscrivãoJudiciário (em extinção) e de Secretário doColégio Recursal, que com a entrada emvigor desta lei passarão a receber,respectivamente, as nomenclaturas deAnalista Judiciário Especial – Área Judiciária– Escrivão e Analista Judiciário Especial –Área Judiciária – Secretário do ColégioRecursal integrarão o Quadro Suplementarda Lei Estadual nº 7.854/2004. Com avacância de cada 01 (um) dos referidoscargos, será criado, respectivamente, 01(uma) função gratificada de Chefe deSecretaria e de Chefe de Secretaria deColégio Recursal, ambos regulados pela LeiEstadual nº 7.971/2005.§ 4º - As atribuições dos cargos e funçõesque compõem a 1ª Instância do PoderJudiciário Estadual serão fixadas peloTribunal de Justiça, através de resoluçãoaprovada pelo Egrégio Tribunal Pleno. Art. 39-E. Os servidores ocupantes de cargoefetivo do Poder Judiciário não maisestarão divididos em entrâncias, de formaque, em função da antiguidade, poderãoser lotados em qualquer Vara das Comarcase Juízos do Estado, respeitando o cargo e aárea de atividade a que foi vinculadoquando da realização do concurso públicode ingresso, sem prejuízo do disposto noart. 39-F.§ 1º - Na 1ª (primeira) Remoção deServidores Efetivos do Poder Judiciário,referidos servidores poderão pleitearremoção para qualquer Comarca,observando as carreiras e as áreas deatividade a que pertencem. Deverá serrespeitada primeiramente a remoçãointraentrância. Após, será elaborada umalista única, levando em consideração aantiguidade aferida a partir da nomeaçãono cargo e na entrância.§ 2º - Para efeito de remoção, seráconsiderado o tempo de serviço no cargo e,em caso de empate, terá preferência oservidor de maior idade.

§ 3º - O exercício de cargo em comissão oude função gratificada no Poder JudiciárioEstadual e no Tribunal Regional Eleitoral doEspírito Santo (TRE/ES), o afastamento parao exercício de mandato sindical ou o atoadministrativo do Presidente do Tribunal deJustiça colocando o servidor à disposiçãode outro Juízo, Comarca ou setor dopróprio Poder Judiciário Estadual nãoprejudicam a contagem do tempo deserviço referido nos parágrafos anteriores.§ 4º - As demais regras do processo deremoção de servidores efetivos serãotraçadas por regulamento do Tribunal deJustiça.§ 5º - O servidor aprovado em concursopúblico de provas ou de provas e títulos, aoingressar no Poder Judiciário Estadual serálotado em uma Vara, em qualquer das 22(vinte e duas) Zonas Judiciárias ou das 12(doze) Regiões Judiciárias, conformeestabelecido nos Anexos V, respeitado ocargo de ingressoe a ordem de classificação. Art. 39-F. Em situação temporária eemergencial, o Presidente do Tribunal deJustiça, por meio de ato devidamentefundamentado publicado no Diário daJustiça, poderá localizar provisoriamente oservidor efetivo em local diverso dalotação, em face do acúmulo de processos.§ 1º - Para que o servidor seja lotadoprovisoriamente, é indispensável que nolocal de sua efetiva lotação permaneçam,no mínimo, 2/3 (dois terços) do total deservidores.§ 2º - O Juiz Diretor do Foro poderá lotarprovisoriamente os servidores dorespectivo Juízo ou Comarca, desde quemotivado pela necessidade de serviço,respeitada a antiguidade no cargo eobservada a regra prescrita na parte finaldo parágrafo anterior e § 4º do art. 39-Hdesta lei. Na hipótese de oposição doservidor, a decisão terá que serreferendada pelo Presidente do Tribunal deJustiça.

Art. 39-G. Os servidores efetivos deidêntica carreira, área de atividade eespecialidade poderão pleitear pedido delocalização por permuta, nos termos dodisposto no art. 35 da Lei ComplementarEstadual 46/1994.

“Art. 39-H. A composição das Comarcasseguirá as seguintes diretrizes:

I - 01 (um) Tribunal do Júri em cada Comarca;

II - em cada Vara dos Juizados integrantesda Comarca da Capital, exceto o Juizado deFundão, e das Comarcas de Aracruz, Barrade São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus: (EMENDAPARLAMENTAR)

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

III - em cada Vara das Comarcas de BaixoGuandu, Conceição da Barra, DomingosMartins, Ecoporanga, Guaçuí, Ibiraçu,Mimoso do Sul e Pancas:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;

b) 03 (três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;

c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;

d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

IV - em cada Vara das Comarcas de SãoGabriel da Palha, Castelo, Iúna, Alegre,Afonso Cláudio, Piúma, Santa Maria deJetibá e Anchieta:

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;

b) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois)cargos efetivos de Analista Judiciário 02 –Área Judiciária – Oficial de JustiçaAvaliador;

c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;

d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

V - para as Comarcas de Água Doce doNorte, Águia Branca, Alfredo Chaves, AltoRio Novo, Apiacá, Atílio Vivácqua, BoaEsperança, Bom Jesus do Norte, Conceiçãodo Castelo, Dores do Rio Preto, Ibitirama,Iconha, Itaguaçu, Itarana, JerônimoMonteiro, Laranja da Terra, Mantenópolis,Marechal Floriano, Marilândia, Montanha,Mucurici, Muqui, Pinheiros, PresidenteKennedy, Rio Bananal, Rio Novo do Sul,Santa Leopoldina, São Domingos do Norte,São José do Calçado e Vargem Alta:

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;

b) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;

c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;

d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

VI - nas Comarcas de Santa Teresa e VendaNova do Imigrante:

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;

b) 07 (sete) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;

c) 03 (três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;

d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

VII - em cada Juizado Especial da Comarcada Capital, exceto nos Juizados de Viana,Guarapari e na Vara do Juizado Especial deAcidente de Trânsito do Juizado de Vitória(Justiça Volante), haverá: (EMENDAPARLAMENTAR)

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 06 (seis) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;e) 01 (um) cargo comissionado de Chefe doSetor de Conciliação;

VIII - em cada Juizado Especial dos Juizadosde Viana e Guarapari, bem como nasComarcas de Aracruz, Barra de SãoFrancisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus: (EMENDAPARLAMENTAR)

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;

b) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;e) 01 (um) cargo comissionado de Chefe doSetor de Conciliação;

IX - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria de Infância eJuventude dos Juizados integrantes daComarca da Capital, exceto nos Juízos deSerra, Viana e Guarapari: (EMENDAPARLAMENTAR)a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;e) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Serviço Social;f) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;X - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria de Infância eJuventude do Juízo da Serra:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;

e) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Serviço Social;f) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;XI - na Vara competente para a matéria deInfância e Juventude do Juízo de Viana:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 03 (três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;e) 03 (três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Serviço Social;f) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;XII - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria de Infância eJuventude das Comarcas de Aracruz, Barrade São Francisco, Colatina, Itapemirim,Marataízes, Nova Venécia e São Mateus:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 03 (três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;f) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

XIII - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria de Infância eJuventude da Comarca de Cachoeiro deItapemirim e Linhares:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 03(três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;e) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Serviço Social;f) 02 (dois) cargos comissionados deAssessor de Juiz;

XIV - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria de Infância eJuventude do Juizado de Guarapari:(EMENDA PARLAMENTAR)a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 03(três) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;e) 01 (um) cargo efetivo de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Serviço Social;f) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

XV - nas Varas não especializadascompetentes para a matéria de Infância eJuventude nas Comarcas de AfonsoCláudio, Alegre, Anchieta, Baixo Guandu,Castelo, Conceição da Barra, DomingosMartins, Ecoporanga, Guaçuí, Ibiraçu, Iúna,Mimoso do Sul, Pancas, Piúma, Santa Mariade Jetibá e São Gabriel da Palha haverá,ainda, 02 (dois) cargos efetivos de Analista

Judiciário 02 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude;

XVI - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria da FazendaPública dos Juizados integrantes daComarca da Capital, exceto nos Juizados deViana e Guarapari: (EMENDAPARLAMENTAR)

a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 06 (seis) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;

d) 02 (dois) cargos comissionados deAssessor de Juiz;

XVII - em cada 01 (uma) das Varasespecializadas em matéria da FazendaPública dos Juizados de Viana e Guarapari,bem como das Comarcas de Aracruz, Barrade São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus: (EMENDAPARLAMENTAR)a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;XVIII - na Vara de Execuções de Penas eMedidas Alternativas (VEPEMA) do Juízo deVitória:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 08 (oito) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;

d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;e) 01 (uma) função gratificada de “Chefe deSeção de Fiscalização de Penas e MedidasAlternativas”;e) 01 (uma) função gratificada de “Chefe deSeção de Serviço Social”;f) 01 (uma) função gratificada de “Chefe deSeção de Psicologia”;

g) 06 (seis) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 - Área Judiciária - ExecuçãoPenal, com atribuições especificadas peloTribunal de Justiça, bem como parafiscalizar as penas e medidas alternativas;(EMENDA PARLAMENTAR)h) 07 (sete) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Serviço Social;i) 05 (cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Psicologia;XIX - na Central de Inquéritos do Juízo deVitória, os seguintes cargos:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 06 (seis) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;

XX - em cada uma das Varas comcompetência em matéria de ExecuçãoPenal das Comarcas de Barra de SãoFrancisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Linhares e de São Mateus, bemcomo nos Juizados de Viana e Vila Velha,além dos cargos previstos para compor aVara, haverá 02 (dois) cargos deprovimento efetivo de Analista Judiciário02 – Área Judiciária – Execução Penal,exceto em Viana, onde haverá 05 (cinco)cargos; (EMENDA PARLAMENTAR)

XXI - em cada Contadoria:a) dos Juízos de Vitória e Vila Velha: 01(um) cargo efetivo de Analista JudiciárioEspecial – Área Judiciária – Contabilidade e06 (seis) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;b) dos Juízos de Serra e Cariacica: 01 (um)cargo efetivo de Analista Judiciário Especial– Área Judiciária – Contabilidade e 04(quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;

c) dos Juizados de Viana e Guarapari, bemcomo das Comarcas de Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus: 01 (um) cargoefetivo de Analista Judiciário Especial –Área Judiciária – Contabilidade e 03 (três)cargos efetivos de Analista Judiciário 02 –Área Judiciária; (EMENDA PARLAMENTAR)d) das Comarcas de 2ª Entrância e dasComarcas de Anchieta, Piúma, SantaTeresa, Fundão, Ibatiba, Jaguaré, JoãoNeiva, Muniz Freire, Pedro Canário, SantaMaria de Jetibá e Venda Nova doImigrante: 01 (um) cargo efetivo deAnalista Judiciário Especial – Área Judiciária– Contabilidade e 02 (dois) cargos efetivosde Analista Judiciário 02 – Área Judiciária;

e) das Comarcas de 1ª Entrância, excetodas Comarcas de Anchieta, Piúma, SantaTeresa, Fundão, Ibatiba, Jaguaré, JoãoNeiva, Muniz Freire, Pedro Canário, SantaMaria de Jetibá e Venda Nova doImigrante: 01 (um) cargo efetivo deAnalista Judiciário Especial – Área Judiciária– Contabilidade e 01 (um) cargo efetivo deAnalista Judiciário 02 – Área Judiciária;

XXII - na 1ª Zona Judiciária (Vitória, VilaVelha, Serra, Cariacica e Viana) haverá 35(trinta e cinco) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador; XXIII - na Diretoria do Foro do Juízo deVitória:a) 01 (um) cargo comissionado deSecretário de Gestão do Foro;b) 01 (uma) função gratificada de Assessorda Diretoria do Foro;c) 01 (uma) função gratificada de AssistenteAdministrativo da Direção do Foro;d) 02 (duas) funções gratificadas de Chefede Seção de Protocolo e Distribuição;e) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSeção da Central de Mandados;f) 33 (trinta e três) cargos efetivos deAnalista Judiciário 02 – Área Judiciária;

XXIV - na Diretoria do Foro do Juízo de VilaVelha:a) 01 (um) cargo comissionado deSecretário de Gestão do Foro;b) 01 (uma) função gratificada de Assessorda Diretoria do Foro;c) 01 (uma) função gratificada de AssistenteAdministrativo da Direção do Foro;d) 02 (duas) funções gratificadas de Chefede Seção de Protocolo e Distribuição;e) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSeção da Central de Mandados;f) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 01 – Área Administrativa;

XXV - na Diretoria do Foro dos Juizados daSerra, Cariacica, Viana e Guarapari, bemcomo das Comarcas de Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus: (EMENDAPARLAMENTAR)

a) 01 (um) cargo comissionado deSecretário de Gestão do Foro;b) 01 (uma) função gratificada de Assessorda Diretoria do Foro;c) 01 (uma) função gratificada de AssistenteAdministrativo da Direção do Foro;d) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSeção de Protocolo e Distribuição;e) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSeção da Central de Mandados;f) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 01 – Área Administrativa;

XXVI - na Diretoria do Foro das demaisComarcas:

a) 01 (um) cargo comissionado deSecretário de Gestão do Foro;b) 01 (uma) função gratificada de Assessorda Diretoria do Foro, sem prejuízo dasfunções cartorárias;

XXVII - haverá 45 (quarenta e cinco) cargosde Assessor de Juiz para atender àssituações previstas no artigo 4º da LeiComplementar nº 775, de 04.4.2014, e noartigo 4º, § 2º, e no artigo 3º, § 3º, destaLei Complementar;

XXVIII - Em cada Juizado Especial poderãoser designados Conciliadores e JuízesLeigos em número proporcional ao defeitos distribuídos em cada unidadejudiciária. XXIX - na Vara de Juizado EspecialEspecializada em Acidente de Trânsito(Justiça Volante):a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 08 (oito) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz;e) 01 (um) cargo comissionado de Chefe doSetor de Conciliação;

XXX - para as Comarcas de Afonso Cláudio,Alegre, Baixo Guandu, Castelo, Conceiçãoda Barra, Domingos Martins, Ecoporanga,Guaçuí, Ibiraçu, Iúna, Mimoso do Sul, SãoGabriel da Palha, Pancas, Anchieta, Piúma eSanta Maria de Jetibá, haverá 15 (quinze)cargos efetivos de Analista Judiciário 02 –Área Judiciária – Oficial de JustiçaAvaliador;

XXXI - para o Juízo de Fundão, bem comopara as Comarcas de Água Doce do Norte,Águia Branca, Alfredo Chaves, Alto RioNovo, Apiacá, Atílio Vivácqua, BoaEsperança, Bom Jesus do Norte, Conceiçãodo Castelo, Dores do Rio Preto, Ibatiba,Ibitirama, Iconha, Itaguaçu, Itarana,Jaguaré, Jerônimo Monteiro, João Neiva,Laranja da Terra, Mantenópolis, MarechalFloriano, Marilândia, Montanha, Mucurici,Muniz Freire, Muqui, Pedro Canário,Pinheiros, Presidente Kennedy, RioBananal, Rio Novo do Sul, SantaLeopoldina, Santa Teresa, São Domingos do

Norte, São José do Calçado, Vargem Alta eVenda Nova do Imigrante, haverá 10 (dez)cargos efetivos de Analista Judiciário 02 –Área Judiciária – Oficial de JustiçaAvaliador;

XXXII - nas Comarcas de Afonso Cláudio,Alegre, Anchieta, Baixo Guandu, Castelo,Conceição da Barra, Domingos Martins,Guaçuí, Iúna, Jaguaré, Mimoso do Sul,Pancas, Pinheiros, Piúma, Santa Maria deJetibá, Santa Teresa, São Gabriel da Palha eVenda Nova do Imigrante, haverá 01 (um)cargo comissionado de Chefe do Setor deConciliação;

XXXIII - no Juízo de Fundão e nas Comarcasde Ibatiba, Jaguaré, João Neiva, MunizFreire e Pedro Canário:a) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;b) 06 (seis) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;c) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;d) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz.

XXXIV - para as Comarcas de Ponto Belo,São Roque do Canaã, Brejetuba, Divino deSão Lourenço, Irupi, Vila Valério,Governador Lindenberg, Sooretama e VilaPavão: 01 (um) cargo de assessor de juiz e01 (um) cargo efetivo de Analista Judiciário02 - Área Judiciária, cabendo a este,cumulativamente, as funções de Secretáriodo Juízo. (EMENDA PARLAMENTAR)§ 1º - Os ocupantes do cargo efetivo deAnalista Judiciário 01 – Área Judiciária(antigo Escrevente Juramentado 01) serãolotados em qualquer local onde houverprevisão do cargo efetivo de Analista

Judiciário 02 – Área Judiciária. O mesmoocorrerá para os ocupantes do cargoefetivo de Analista Judiciário 01 – ÁreaJudiciária – Oficial de Justiça Avaliador(antigo Oficial de Justiça 01) e AnalistaJudiciário 01 – Área Judiciária – Comissárioda Infância e Juventude (antigo Comissárioda Infância e Juventude 01), que poderãoser lotados em qualquer local onde houverprevisão do cargo efetivo de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador e de Analista Judiciário 02– Área Judiciária – Comissário da Infância eJuventude.§ 2º - O número de Secretarias existentesem cada Comarca do Estado seráequivalente ao número de Varas tambémexistentes, com âmbito de atuação adstritoà competência atribuída a cada Vara, comexceção dos Cartórios não oficializados eCartórios do Ofício de Distribuidor,Contador, Partidor e Depositário Público.§ 3º As Secretarias que, no momento daentrada em vigor desta Lei Complementar,forem compostas por mais de 01 (um)Analista Judiciário Especial – Área Judiciária– Escrivão, ou que vierem a possuir mais de01 (um) Analista Judiciário Especial – ÁreaJudiciária – Escrivão, com o cumprimentodo disposto no § 2º, permanecerão com osrespectivos cargos até a vacância.§ 4º - Caberá ao Juiz Diretor do Foroestabelecer as atribuições funcionais,preferencialmente por matéria, para osAnalistas Judiciários Especiais – ÁreaJudiciária que forem lotados em umamesma Secretaria, na forma do parágrafoanterior.§ 5º - Os ocupantes dos cargos efetivosprevistos para as Zonas Judiciárias eRegiões Judiciárias estarão vinculados àDireção do Foro do Juízo ou da Comarca-Sede em que forem lotados.

§ 6º As Varas de Infância e Juventude doJuízo de Vitória permanecerão com os

cargos efetivos de Analista Judiciário 02 –Área Judiciária – Comissário da Infância eJuventude, criados pelas leis anteriores atéque, com a vacância e automática extinçãodos referidos cargos, seja alcançada aquantidade especificada no inciso IX, alínea“d”, deste artigo, ocorrendo o mesmo paraa Vara de Infância e Juventude do Juízo deVila Velha e da Comarca de Cachoeiro deItapemirim.§ 7º - O Estado será dividido em RegiõesJudiciárias, conforme Anexo V, por meio deagrupamento de Comarcas de acordo coma facilidade de deslocamento entre asmesmas, sendo que na Comarca-Sedeserão lotados Analistas Judiciários 02 –Área de Apoio Especializado – ServiçoSocial, Analistas Judiciários 02 – Área deApoio Especializado – Psicologia e AnalistasJudiciários 01 – Área de ApoioEspecializado – Curso Técnico deInformática, no montante previsto noAnexo supramencionado, integrando aCentral de Apoio Multidisciplinar.§ 8º - Em cada Região Judiciária haverá 01(uma) função gratificada de Chefe daCentral de Apoio Multidisciplinar,subordinada ao Diretor do Foro da Sede daRegião, objetivando atender as demandasoriundas das Varas e das Comarcas queintegram a respectiva Região.§ 9º - As atribuições e o funcionamento dasSeções de Protocolo e Distribuição, Centralde Mandados e Central de ApoioMultidisciplinar serão regulamentadas peloTribunal de Justiça.§ 10. O cargo comissionado de Secretáriode Juízo passará a se chamar Secretário deGestão do Foro e será preenchido porprofissional com formação superior emDireito ou Administração, fazendo jus aorecebimento de 60% (sessenta por cento)do vencimento padrão PJ.1.A.07.§ 11. O cargo comissionado de Assessor deJuiz de Direito de 1º Grau passará a sechamar Assessor de Juiz e será preenchidopor Bacharel em Direito.§ 12 - As funções gratificadas de Assessorda Diretoria do Foro, Chefe de Seção de

Fiscalização de Penas e MedidasAlternativas, Chefe de Seção de TurmaRecursal, Chefe da Seção de Central deMandados e Chefe da Seção de Protocoloserão preenchidas por Bacharel em Direito.§ 13 - A função gratificada de AssistenteAdministrativo será preenchida porprofissional com nível superior completo,preferencialmente em Administração.§ 14 - Os ocupantes das funçõesgratificadas de Assessor da Diretoria doForo, Assistente Administrativo da Direçãodo Foro, Chefe de Seção de Protocolo eDistribuição, Chefe da Central deMandados, Chefe da Central de ApoioMultidisciplinar, Chefe de Seção deFiscalização de Penas e MedidasAlternativas, Chefe da Seção de AssistenteSocial e Chefe da Seção de Psicólogo farãojus ao recebimento de 40% (quarenta porcento) do padrão PJ.1.A.07 da Lei Estadualnº 7.854/2004.§ 15 - O cargo efetivo de Auxiliar Judiciárioserá lotado na Diretoria do Foro. Com aremoção geral, poderão ser lotados, nomáximo:

a) no Juizado de Fundão, bem como emcada uma das Comarcas de Água Doce doNorte, Águia Branca, Alfredo Chaves, AltoRio Novo, Apiacá, Atílio Vivácqua, BoaEsperança, Bom Jesus do Norte, Conceiçãodo Castelo, Dores do Rio Preto, Ibatiba,Ibitirama, Iconha, Itaguaçu, Itarana,Jaguaré, Jerônimo Monteiro, João Neiva,Laranja da Terra, Mantenópolis, MarechalFloriano, Marilândia, Montanha, Mucurici,Muniz Freire, Muqui, Pedro Canário,Pinheiros, Presidente Kennedy, RioBananal, Rio Novo do Sul, SantaLeopoldina, Santa Teresa, São Domingos doNorte, São José do Calçado, Vargem Alta eVenda Nova do Imigrante: 01 (um) cargo;(EMENDA PARLAMENTAR)

b) no Juizado de Guarapari e em cadauma das Comarcas de Afonso Cláudio,Alegre, Anchieta, Baixo Guandu,Castelo, Conceição da Barra, DomingosMartins, Ecoporanga, Guaçuí, Ibiraçu,Iúna, Mimoso do Sul, Pancas, Piúma,São Gabriel da Palha, Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares,Marataízes, Nova Venécia, Santa Mariade Jetibá e São Mateus: 02 (dois)cargos; (EMENDA PARLAMENTAR)

c) nos Juízos de Vitória e Vila Velha: 10(dez) cargos;

d) nos Juízos de Cariacica e Serra: 07 (sete)cargos;e) no Juízo de Viana: 03 (três) cargos.§ 16 - Os cargos efetivos de AuxiliarJudiciário integrarão o Quadro Suplementarda Lei Estadual nº 7.854/2004 e serãoextintos com vacância, criando, para cada01 (um) cargo extinto, 01 (um) cargo deAnalista Judiciário 01 – Área Administrativalotado na Diretoria do Foro onde estavalotado o ocupante do cargo extinto.

§ 17. Os cargos efetivos de AnalistaJudiciário 01 – Área Judiciária – Porteiro deAuditório, que com a vacância serãoextintos, serão lotados na Diretoria doForo, sendo que, com a remoção geral deservidores, poderão ser removidos para osJuizados integrantes da Comarca da Capitalou para as Comarcas de Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus, de forma quesomente poderá existir 01 (um) cargo porJuízo ou Comarca. (EMENDAPARLAMENTAR)

§ 18. Os cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Secretário

de Gabinete, que com a vacância serãoextintos, serão lotados na Diretoria doForo, sendo que, com a remoção geral deservidores, poderão ser removidos para osJuízos integrantes da Comarca da Capitalou para as Comarcas de Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus, de forma quesomente poderão existir 03 (três) cargospor Juízo ou Comarca.

§ 19. Os cargos efetivos de AnalistaJudiciário 01 – Área Judiciária – Avaliador eAnalista Judiciário 01 – Área Judiciária –Operador de Unidade Volante, que com avacância serão extintos, serão lotados naDiretoria do Foro dos Juízos integrantes daComarca da Capital, com exceção dosJuízos de Fundão e Guarapari.§ 20 - Os cargos comissionados de Assessorde Juiz de Direito de 1º Grau, padrão OPJ,criados pelo art. 7º da Lei ComplementarEstadual 409/2007 para cada uma dasVaras Criminais com competência emmatéria de Execução Penal, serão extintosna medida em que forem providos oscargos previstos no inciso XX deste artigo.

§ 21. Em cada Vara dos Juízos integrantesda Comarca da Capital, exceto nos Juízos deViana, Guarapari e Fundão, e em cada Varaespecializada em matéria de Família dosJuízos de Viana e Guarapari, bem como dasComarcas de Aracruz, Barra de SãoFrancisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus será provido 01(um) cargo efetivo de Analista Judiciário 02– Área Judiciária, a partir de janeiro de2018.§ 22 - Em cada Vara haverá 01 (uma)função gratificada de Assistente deGabinete, exceto nas especializadas emFazenda Pública, nas quais haverá 02 (duas)funções gratificadas, ocupadas, emqualquer das situações, por servidorefetivo da respectiva Vara que fará jus aorecebimento de 40% (quarenta por cento)

do padrão PJ.1.A.07 da Lei Estadual nº7.854/2004, cujo preenchimento dar-se-á apartir de janeiro de 2012, observadadisponibilidade orçamentária, sem prejuízodas funções cartorárias.§ 23 - O ocupante do cargo comissionadode Assessor de Juiz passará a perceber ovalor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentosreais) a partir de 1º de outubro de 2010.Em janeiro de 2011 haverá um aumento de6% (seis por cento); em janeiro de 2012,11% (onze por cento) e em janeiro de 2013,11% (onze por cento). Em janeiro de 2014,o vencimento básico será equivalente aopadrão PJ.1.A13 da Lei Estadual nº7.854/2004. .

§ 24 - Os Conciliadores e Juízes Leigos sãoauxiliares da Justiça, recrutados, osprimeiros, preferencialmente entrebacharéis em direito e os últimos, entreadvogados com mais de 02 (dois) anos deexperiência.§ 25 - A lotação de Conciliadores e deJuízes Leigos será proporcional ao númerode feitos distribuídos em cada unidadejudiciária.§ 26 - O exercício das funções deConciliador e Juiz Leigo, considerado derelevante caráter público, sem vínculoempregatício ou estatutário, é temporárioe pressupõe a capacitação prévia econtinuada, por curso ministrado oureconhecido pelo Tribunal de Justiça.§ 27 - Os Conciliadores e Juízes Leigos serãorecrutados por meio de processo seletivopúblico de provas e títulos, observados osprincípios contidos no art. 37 daConstituição Federal, fazendo jus aindenização pelos atos praticados, ou abolsa, quando for recrutado estagiário docurso de Direito.§ 28 - A remuneração dos Conciliadores eJuízes Leigos não poderá ultrapassar o valorcorrespondente ao padrão PJ.A.1.07 da LeiEstadual nº 7.854/2004.§ 29 - O desligamento do Conciliador e doJuiz Leigo dar-se-á ad nutum, por iniciativado Juiz da unidade onde exerça a função.§ 30 - Resolução do Tribunal de Justiçaregulamentará o recrutamento, asatribuições e a contraprestação peloexercício da função de Conciliador e de JuizLeigo.§ 31 - O cargo comissionado de Chefe doSetor de Conciliação será ocupado porBacharel em Direito e será responsável pelachefia dos trabalhos dos Conciliadores edos Juízes leigos, fazendo jus aorecebimento do padrão PJ.1.A.07 da LeiEstadual nº 7.854/2004.

§ 32. Ficam criados 02 (dois) cargosefetivos de Analista Judiciário 02 – Área deApoio Especializado – Psicologia, em cadauma das Varas da Infância e Juventude dosJuizados de Vitória, Vila Velha, Cariacica,Serra e Viana, bem como das Comarcas deLinhares e de Cachoeiro de Itapemirim.(EMENDA PARLAMENTAR)

§ 33 - Enquanto não for implementado odisposto no parágrafo anterior, as Centraisde Apoio Multidisciplinar com sede nosJuízos de Vitória e Vila Velha e dasComarcas de Cachoeiro de Itapemirim eLinhares designarão 01 (um) AnalistaJudiciário 02 – Área de Apoio Especializado– Psicologia, para atuar exclusivamente nasVaras Especializadas em Infância eJuventude destes locais. § 34. Os ocupantes dos cargos de AnalistaJudiciário 01 – Área Judiciária - Oficial deJustiça Avaliador e Analista Judiciário 02 -Área Judiciária – Oficial de Justiça Avaliadorserão localizados na Central de Mandadosnos Juizados de Vitória, Vila Velha,Cariacica, Serra, Viana e Guarapari, bemcomo nas Comarcas de Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Itapemirim, Linhares, Marataízes,Nova Venécia e São Mateus, ou naDiretoria do Foro, nas demais Comarcas.(EMENDA PARLAMENTAR)

§ 35. O disposto nas alíneas do inciso IV enos incisos XV e XXXII, bem como na alínea"b" do § 15, no que exceder à estrutura emvigor na data da edição desta LeiComplementar, será implementado, emrelação às Comarcas de Piúma, Santa Mariade Jetibá e Anchieta, mediante oaproveitamento dos servidores constantesdo quadro permanente do Poder JudiciárioEstadual.§ 36. O disposto nas alíneas do inciso V eno inciso XXXIV, no que exceder à estruturaem vigor na data da edição desta Lei

Complementar, será implementado emrelação às Comarcas de Ponto Belo, SãoRoque do Canaã, Brejetuba, Divino de SãoLourenço, Irupi, Vila Valério, GovernadorLindenberg, Sooretama e Vila Pavão,mediante o aproveitamento dos servidoresconstantes do quadro permanente doPoder Judiciário Estadual, devendo oTribunal de Justiça firmar convênio comoutros órgãos públicos objetivando acomplementação da estrutura necessáriaao regular funcionamento das Comarcas.§ 37. Não obstante o quadro de pessoal dasVaras Especializadas em matéria deInfância e Juventude previsto nesta LeiComplementar, deverá o Tribunal deJustiça, por Resolução, complementar aestrutura organizacional daquelas que nãopossuam equipe multidisciplinar, mediantetanto o aproveitamento dos servidoresconstantes do quadro permanente doPoder Judiciário Estadual, quanto acelebração de convênio com outros órgãospúblicos.” (NR)“Art. 39-I. Para cada Juizado Especialpoderão ser designados Juízes Leigos emnúmero proporcional ao de feitosdistribuídos em cada unidade judiciária.§ 1º Os Juízes Leigos são auxiliares daJustiça, recrutados entre advogados commais de 02 (dois) anos de experiência.

§ 2º A lotação de Juízes Leigos seráproporcional ao número de feitosdistribuídos em cada unidade judiciária.§ 3º O exercício da função de Juiz Leigo,considerado de relevante caráter público,sem vínculo empregatício ou estatutário, étemporário e pressupõe a capacitaçãoprévia e continuada, por curso ministradoou reconhecido pelo Tribunal de Justiça.§ 4º Os Juízes Leigos serão recrutados pormeio de processo seletivo público deprovas e títulos, observados os princípioscontidos no artigo 37 da ConstituiçãoFederal, fazendo jus a indenização pelosatos praticados.§ 5º A remuneração dos Juízes Leigos nãopoderá ultrapassar o valor correspondenteao padrão PJ.2.A.07 da Lei Estadual nº7.854, de 22.9.2004.§ 6º O desligamento do Juiz Leigo dar-se-áad nutum, por iniciativa do Juiz da unidadeonde exerça a função.§ 7º Resolução do Tribunal de Justiçaregulamentará o recrutamento, asatribuições e a contraprestação peloexercício da função de Juiz Leigo.§ 8º O cargo comissionado de Chefe doSetor de Conciliação será ocupado porBacharel em Direito e, a partir de1º.01.2016, a indicação será feita pelo Juiztitular do Juizado Especial respectivo, comnomeação pelo Presidente do Tribunal deJustiça, fazendo jus ao recebimento dopadrão PJ. 2.A.07 da Lei Estadual nº7.854/2004.” (EMENDA PARLAMENTAR)“Art. 39-J. Nos Juízos de Vitória, Vila Velha,Serra e Cariacica ficam criadas as Centraisde Reclamação e Distribuição de processosespecíficas do sistema dos JuizadosEspeciais, com horário de funcionamentoentre 08h (oito horas) e 18h (dezoitohoras).

§ 1º Para cada Central de Reclamação eDistribuição referida no caput, haverá 3(três) Analistas Judiciários I para execução esupervisão dos trabalhos.§ 2º As Centrais de Reclamação eDistribuição de Processos, referidas nocaput, terão suas atribuições fixadas porresolução do Tribunal de Justiça, a qualestabelecerá que as reclamações serãoapresentadas diretamente nos JuizadosEspeciais, apenas em caráter excepcional.§ 3º O disposto no § 1º será implementadomediante o aproveitamento dos servidoresconstantes do quadro permanente doPoder Judiciário Estadual.”

CAPÍTULO IIDO EXPEDIENTE E FUNCIONAMENTO

Art. 40 - O expediente externo do PoderJudiciário Estadual, salvo o plantão, serádas 12h (doze horas) às 19h (dezenovehoras), podendo ser prorrogado a critérioda Administração.§ 1º - Para conhecimento de mandado desegurança, habeas corpus, pedido de fiançae outras medidas urgentes, se inexistente oplantão judiciário, os Juízes e servidores daJustiça deverão atender a qualquer hora,mesmo em seu domicílio.§ 2º - Em todos os Juízos, além dasaudiências ordinárias, haverá asextraordinárias, de acordo com asnecessidades do rápido andamento dosfeitos.§ 3º - Os servidores ocupantes de cargoefetivo devem cumprir 06 (seis) horasdiárias de serviço e os ocupantes de cargocomissionado e função gratificada, 08 (oito)horas diárias, ressalvada a possibilidade decumprimento de 07 (sete) horasininterruptas, a critério do Tribunal deJustiça.

§ 4º - A critério da Administração e poropção do servidor efetivo, em havendodisponibilidade orçamentária, a jornada detrabalho poderá ser ampliada para até 08(oito) horas diárias ou 07 (sete) horasininterruptas, com o correspondenteacréscimo no vencimento básico.§ 5º - A implementação do disposto nocaput, em relação ao 1º grau, dar-se-á pormeio de resolução do Egrégio TribunalPleno, havendo disponibilidadeorçamentária e respeitada a opção doservidor.§ 6º - Havendo a opção a que se refere o §4º deste artigo, pela Administração e peloservidor interessado, o Poder Judiciárioficará obrigado a incluir na propostaorçamentária imediatamente posterior aprevisão dos valores destinados aopagamento decorrente do aumento dajornada de trabalho.§ 7º - O servidor efetivo que ingressar nosquadros do Poder Judiciário Estadual apósa vigência desta lei, uma vez cumprida aprimeira parte do disposto no § 5º, nãofará jus ao direito de opção previsto nosparágrafos anteriores.

“Art. 40-A. O expediente externo dosJuizados Especiais, salvo plantão, é das 08(oito) às 18h (dezoito horas).”

Art. 41 - As audiências e os atosprocessuais serão, de regra, públicos e serealizarão na sede do Juízo, em dias e horasdesignados.Parágrafo único. Os atos processuaisiniciados durante o expediente poderãoprosseguir após o seu término .

Art. 42 - Se da publicidade da audiência oudo ato processual puder resultar escândalo,inconveniência grave ou perigo deperturbação da ordem, o Juiz poderá, exofficio, ou a requerimento da parte ou doMinistério Público, determinar que o atoseja realizado a portas fechadas, limitandoo número de pessoas que possam estarpresentes.

Art. 43 - As audiências e os atosprocessuais, em comarcas com abrangênciaem mais de um Município, em caso denecessidade, poderão realizar-se fora dasede do Juízo, com as cautelas necessárias. Art. 44 - A polícia das audiências competeao Juiz que poderá determinar o que forconveniente à manutenção da ordem. Paratal fim, requisitará da autoridade policialforça pública que ficará, exclusivamente, àsua disposição.Parágrafo único - Importará em crime dedesobediência a recusa da autoridade ematender prontamente à requisição. Art. 45 - Os espectadores das audiênciasnão poderão manifestar-se; o Juiz faráretirar da sala os que não se portaremrespeitosamente e deverá, no caso deresistência, mandar prendê-los e autuá-los.

Art. 46 - O Juiz dirigirá o processo de formaa assegurar à causa andamento rápido, semprejuízo da defesa dos interessados.

CAPÍTULO IIIDA COMPETÊNCIA

Art. 47 - Salvo disposição em contrário,compete ao Juiz de Direito o exercício, emprimeira instância, de toda a jurisdiçãocível, criminal ou de qualquer outranatureza.Parágrafo único - Cumpre ao Juiz defender,pelas vias regulares de direito, a própriajurisdição.

Art. 48 - Incumbem, ainda, aos Juízes deDireito, em geral, ressalvadas as atribuiçõesdas autoridades competentes, funçõesrelativas à esfera administrativa, emespecial:I - processar os protestos, interpelações,justificações, vistorias e quaisquer outrosfeitos de jurisdição voluntária, julgando porsentença os que dependerem dessaformalidade;

II - processar e julgar a suspeição oposta oureconhecida dos membros do MinistérioPúblico e dos funcionários e serventuáriosda justiça sob sua jurisdição;III - processar e julgar os incidentesprocessuais das causas que estiverem sobsua jurisdição;IV - executar as suas sentenças e asdecisões proferidas nos recursos delainterpostos;V - superintender o serviço judiciário daComarca ou vara, dando ordens einstruções, por escrito ou verbalmente, aosserventuários e funcionários, baixandoportarias necessárias à manutenção daordem e regularidade do expediente dasaudiências e atos públicos;VI - inspecionar, anualmente, os serviços acargo das respectivas Secretarias paraverificar, principalmente, se os livros sãoregularmente escriturados, se os autos oupapéis findos ou em andamento estãodevidamente guardados, se há processosparalisados, se o serventuário mantém asua Secretaria em ordem e com higiene, seos provimentos e ordens são observados e,finalmente, se há erro ou abuso a emendarou punir, providenciando a esse respeitocomo for de direito. Dessa inspeção, lavrarátermo circunstanciado no livro de visitas deinspeção em que deverá consignar asrecomendações e providências ordenadas,bem como as advertências ou elogios,remetendo cópias ao Corregedor-Geral daJustiça, dentro do prazo de 15 (quinze)dias;VII - aplicar penas disciplinares aosservidores do seu Juízo e provocar aintervenção do Corregedor-Geral da Justiçaou do Ministério Público, nos casos de suacompetência;VIII - dar posse aos servidores do juízo;

IX - indicar ao Presidente do Tribunal deJustiça, 01 (um) dos Analistas Judiciários 02– Área Judiciária ou Analistas Judiciários 01– Área Judiciária da Secretaria pararesponder pelo expediente, em caso devacância da serventia, escrivania ou ofício,até que o cargo seja provido na formaprevista em lei ou em caso de afastamentoeventual do titular, com direito a receber ovencimento do cargo substituído;X - desempenhar atribuições delegadas porautoridade judiciária federal ou estadual,de acordo com a lei;XI - processar e julgar os embargosdeclaratórios opostos às suas decisões;XII - cumprir cartas de ordem, rogatória eprecatória ou requisição que lhe fordirigida.

“CAPÍTULO IVDOS JUÍZES DE DIREITO

Seção IDos Juízes de Direito da Comarca da

Capital(Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Viana,

Guarapari e Fundão)” (NR)

Art. 49 - Aos Juízes de Direito das VarasCíveis de Vitória compete, por distribuição,processar e julgar todos os feitos e causascíveis de sua jurisdição.Parágrafo único - (Revogado pela LeiComplementar nº 598/2011, de 02 deagosto de 2011);

“Art. 50. Aos Juízes de Direito das Varascom competências Criminais da Comarcada Capital compete:

I - após a renumeração determinada no §1º do artigo 39, competirá aos Juízes deVitória:a) ao Juiz da 1ª Vara: conhecer e processaros incidentes judiciais ocorríveis no cursodos inquéritos criminais referentes aoscrimes dolosos contra a vida, bem comoprocessar e julgar os processossubsequentes;b) aos Juízes das 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e 6ª Varas:conhecer e processar os incidentes judiciaisocorríveis no curso dos inquéritos criminaisreferentes aos crimes não previstos nasalíneas "a", "c", "d" e "e", bem comoprocessar e julgar os processossubsequentes;c) ao Juiz da 7ª Vara (Vara de ExecuçõesPenais e Medidas Alternativas - VEPEMA):executar as penas e medidas referentes àsmatérias previstas no artigo 66-B desta LeiComplementar, exceto o livramentocondicional, quando forem impostas pelosJuízes das Varas Criminais da Comarca daCapital, com exceção dos Juizados deGuarapari e Fundão, ou fixadas porqualquer Juiz, em caso de transferência delocal de execução, ainda que as guias deexecução sejam oriundas de outra unidadefederativa; (EMENDA PARLAMENTAR)d) ao Juiz da 8ª Vara: conhecer e processaros incidentes judiciais ocorríveis no cursodos inquéritos criminais referentes aoscrimes de trânsito, bem como processar ejulgar os processos subsequentes;e) ao Juiz da 9ª Vara (Execução Penal):processar as guias de execução penalrelativas aos apenados em regime abertodecorrentes de progressão e livramentocondicional da Comarca da Capital, com

exceção dos Juizados de Guarapari eFundão; (EMENDA PARLAMENTAR)f) ao Juiz da 10ª Vara (Vara de InquéritosCriminais): ressalvados os casos decompetência exclusiva do Juiz da açãoprincipal, conhecer e processar osincidentes judiciais ocorríveis no curso dosinquéritos criminais, bem comocompetência concorrente com os Juízesprevistos na alínea "b";g) ao Juiz da Vara Especializada emViolência Doméstica e Familiar Contra aMulher: conhecer e processar os incidentesjudiciais ocorríveis no curso dos inquéritoscriminais referentes aos feitos relacionadosà Lei Federal nº 11.340, de 07.8.2006, bemcomo processar e julgar os processossubsequentes;

II - Vila Velha:

a) ao Juiz da 4ª Vara: processar e julgar oscrimes dolosos contra a vida e presidir oTribunal do Júri;b) (Revogado)c) ao Juiz da 8ª Vara: executarexclusivamente as penas privativas deliberdade, a serem cumpridas em regimefechado ou semi-aberto, dos sentenciadosoriundos da respectiva Região, constantedo Anexo III, conforme a competênciaestabelecida no artigo 66-A, incisos I a VIIIdesta Lei Complementar, no que lhe foraplicável, ressalvada a hipótese detransferência de local de execução;d) ao Juiz da Vara Especializada emViolência Doméstica e Familiar Contra aMulher: processar e julgar os feitosrelacionados à Lei Federal nº 11.340/2006;

e) aos Juízes das demais Varas: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” a “d” deste inciso;

III - Cariacica:

a) ao Juiz da 4ª Vara: processar e julgar oscrimes dolosos contra a vida e presidir oTribunal do Júri;b) ao Juiz da Vara Especializada emViolência Doméstica e Familiar Contra aMulher: processar e julgar os feitosrelacionados à Lei Federal nº 11.340/2006;

c) aos Juízes das demais Varas: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” e “b” deste inciso;

IV – Serra:

a) ao Juiz da 3ª Vara: processar e julgar oscrimes dolosos contra a vida e presidir oTribunal do Júri;

b) (Revogado)

c) ao Juiz da Vara Especializada emViolência Doméstica e Familiar Contra aMulher: processar e julgar os feitosrelacionados à Lei Federal nº 11.340/2006;

d) aos Juízes das demais Varas:processar e julgar os crimes nãoprevistos nas alíneas “a” a “c” desteinciso;

V – Viana:

a) ao Juiz da 1ª Vara: processar e julgar oscrimes de tóxicos, trânsito, dolosos contra avida e presidir o Tribunal do Júri;b) ao Juiz da 2ª Vara: executarexclusivamente as penas privativas deliberdade, a serem cumpridas em regimefechado ou semi-aberto, dos sentenciadosoriundos da respectiva Região, constantedo Anexo III, conforme a competênciaestabelecida no artigo 66-A, incisos I a VIIIdesta Lei Complementar, ressalvada a

hipótese de transferência de local deexecução;c) ao Juiz de Direito da 3ª Vara: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” e “b” deste inciso.§ 1º - Enquanto não houver nos demaismunicípios da Comarca da Capitalestabelecimento prisional adequado aocumprimento de pena privativa deliberdade em regime semi-aberto, esse sefará na Penitenciária apropriada de Viana ea competência da execução será da 2ª VaraCriminal - Vara de Execuções Penais -daquele Juizado.§ 2º - A atual 2ª Vara de Viana passa a serdenominada 1ª Vara Criminal de Viana.§ 3º - Os condenados em regime fechado esemi-aberto, com sentença transitada emjulgado, que façam jus ao cumprimento dapena na situação especial de que trata o §2º do artigo 84 da Lei de Execuções Penais,e aqueles que não se enquadrem nasituação prevista na alínea “a” do artigo595 do Código de Processo Penal Militar,terão a execução de suas penas a cargo da8ª Vara Criminal de Vila Velha.§ 4º - Enquanto não forem instaladas,respectivamente, a 2ª Vara Criminal deViana e a 8ª Vara Criminal de Vila Velha,competirá ao Juiz de Direito da 5ª VaraCriminal de Vitória - Vara de Execuções dePenas e Medidas Alternativas - exercer acompetência a elas atribuídas.”

VI – Guarapari:

a) ao Juiz da 1ª Vara: processar e julgar oscrimes dolosos contra a vida, de tóxicos epresidir o Tribunal do Júri;b) aos Juízes da 2ª e 3ª Varas: processar ejulgar os crimes não previstos na alínea “a”deste inciso;c) ao Juiz da 2ª Vara: além da competênciaprevista na alínea “b”, a execução previstano artigo 66-B desta Lei Complementar,mesmo quando esta decorrer detransferência de local de execução eprocessar e julgar os crimes de trânsito;

VII - Fundão: o Juiz de Direito temcompetência plena em matéria Cível,Criminal, de Juizados Especiais Cíveis,Criminais e da Fazenda Pública, exceto,somente, a competência estabelecida noartigo 66-A, incisos I a VI, desta LeiComplementar.

§ 5º A composição dos Juizados de Direitode Guarapari será a estabelecida no incisoVI do artigo 39 desta Lei Complementar.§ 6º As competências estabelecidas nasalíneas do inciso VI deste artigo passarão avigorar com a instalação da 3ª VaraCriminal.” (NR)

Art. 51 - Revogado Lei Complementarnº364, art. 16. 08 de maio de 2006.

Art. 52 - Revogado Lei Complementarnº364, art. 16. 08 de maio de 2006.

“Art. 53 - A distribuição se faráautomaticamente, por sorteio, ou pordependência, se for o caso, pelo sistema degerenciamento de processos.” (NR)

“Seção IIDos Juízes de Direito não Titulares” (NR)

“Art. 54. Os Juízes de Direito não Titularesatuarão como adjuntos ou substitutos,sendo que nesta última hipótese exercerãotodas as atribuições do substituído.” (NR)(EMENDA PARLAMENTAR)

“Art. 55. Competem-lhes as atribuiçõesestabelecidas no § 3° do artigo 3° desta LeiComplementar.” (NR) (EMENDAPARLAMENTAR)

Seção IIIDos Juízes de Direito de Aracruz, Barra deSão Francisco, Cachoeiro de Itapemirim,

Colatina, Linhares, Itapemirim,Marataízes, Nova Venécia e São Mateus

Art. 56 - Nas Comarcas de Barra de SãoFrancisco, Cachoeiro de Itapemirim,Colatina, Linhares e São Mateus, acomposição dos Juizados de Direito será aestabelecida nos incisos II, III, IV, VII e X doartigo 39-A desta Lei Complementar.§ 1º - Nas Varas Criminais das Comarcasmencionadas no caput deste artigo, ascompetências serão as seguintes: I - Barra de São Francisco:

a) do Juiz de Direito da 1ª Vara: processar ejulgar a matéria criminal em geral e presidiro Tribunal do Júri, ressalvada acompetência do Juizado Especial Criminal;b) do Juiz de Direito da 2ª Vara: a execuçãopenal dos sentenciados oriundos darespectiva Região, constante do Anexo III,conforme previsão do artigo 66-A, incisos Ia VI desta Lei Complementar e, ainda,aquela prevista no artigo 66-B, nosprocessos originários da própria Comarca,ressalvada hipótese de transferência delocal de execução; II - Cachoeiro de Itapemirim:

a) do Juiz de Direito da 1ª Vara: processar ejulgar os crimes de tóxico, trânsito, dolososcontra a vida e presidir o Tribunal do Júri;b) do Juiz de Direito da 2ª Vara: a execuçãopenal dos sentenciados oriundos darespectiva Região, constante do Anexo III,conforme previsão do artigo 66-A, incisos Ia VI desta Lei Complementar e, ainda,aquela prevista no artigo 66-B, nosprocessos originários da própria Comarca,ressalvada hipótese de transferência delocal de execução;c) do Juiz de Direito da 3ª Vara: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” e “b” deste inciso; III – Colatina:

a) do Juiz de Direito da 1ª Vara: processar ejulgar os crimes de tóxicos, trânsito,dolosos contra a vida e presidir o Tribunaldo Júri;b) do Juiz de Direito da 2ª Vara: a execuçãopenal dos sentenciados oriundos darespectiva Região, constante do Anexo III,conforme previsão do artigo 66-A, incisos Ia VI desta Lei Complementar e, ainda,aquela prevista no artigo 66-B, nosprocessos originários da própria Comarca,ressalvada hipótese de transferência delocal de execução;c) do Juiz de Direito da 3ª Vara: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” e “b” deste inciso;IV – Linhares:a) do Juiz de Direito da 1ª Vara: processare julgar os crimes de tóxicos, trânsito,dolosos contra a vida e presidir o Tribunaldo Júri;b) do Juiz de Direito da 2ª Vara: a execuçãopenal dos sentenciados oriundos darespectiva Região, constante do Anexo III,conforme previsão do artigo 66-A, incisos Ia VI desta Lei Complementar e, ainda,aquela prevista no artigo 66-B, nosprocessos originários da própria Comarca,ressalvada a hipótese de transferência delocal de execução;

c) ao Juiz da Vara Especializada emViolência Doméstica e Familiar Contra aMulher: processar e julgar os feitosrelacionados à Lei Federal n° 11.340/2006;d) ao Juiz de Direito da 3ª Vara: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” a “c” deste inciso; V - São Mateus:

a) do Juiz de Direito da 1ª Vara: processar ejulgar os crimes de tóxicos, trânsito,dolosos contra a vida e presidir o tribunaldo Júri;b) do Juiz de Direito da 2ª Vara: a execuçãopenal dos sentenciados oriundos darespectiva Região, constante do Anexo III,conforme previsão do artigo 66-A, incisos Ia VI desta Lei Complementar e, ainda,aquela prevista no artigo 66-B, nosprocessos originários da própria Comarca,ressalvada a hipótese de transferência delocal de execução;c) do Juiz de Direito da 3ª Vara: processar ejulgar os crimes não previstos nas alíneas“a” e “b” deste inciso; § 2º - Enquanto não houver na Comarca deSão Mateus estabelecimento prisionaladequado ao cumprimento de penaprivativa de liberdade em regime fechado,a competência estabelecida no artigo 56, §1º, inciso V, alínea “b”, ficará a cargo do Juizda 2ª Vara Criminal de Linhares, salvo a doartigo 66-B desta Lei Complementar.§ 3º - Enquanto não houver nas Comarcasmencionadas no “caput” deste artigoestabelecimento prisional adequado aocumprimento de pena privativa deliberdade em regime semi-aberto, este sefará na Penitenciária apropriada de Viana ea competência da execução será da 2ª VaraCriminal - Vara de Execuções Penais -daquele Juízo.

§ 4º - A atual 1ª Vara Criminal de Colatinapassa a ser denominada 3ª Vara Criminalde Colatina e vice-versa. § 5º - As atuais 3ª e 4ª Varas de Linharespassam a ser denominadas,respectivamente, 3ª vara Criminal deLinhares e 1ª Vara Criminal de Linhares. § 6º - A atual 1ª Vara Criminal de SãoMateus passa a ser denominada 3ª varaCriminal de São Mateus. § 7º - Nas Comarcas de Linhares e SãoMateus as competências estabelecidasneste artigo passarão a vigorar com ainstalação das novas Varas ora criadas”

“Art. 56-A. Nas Comarcas de Aracruz,Itapemirim, Marataízes e Nova Venécia, acomposição dos Juizados de Direito será aestabelecida nos incisos I, VI, VIII e IX doartigo 39-A desta Lei Complementar.

§ 1º - Nas Comarcas de Aracruz,Itapemirim, Marataízes e Nova Venécia oJuiz com competência em matéria criminalterá, também, a competência estabelecidano artigo 66-B desta Lei Complementar,mesmo quando a execução penal fordecorrente de transferência de local deexecução, ainda que as guias de execuçãosejam oriundas de outro Estado daFederação.

§2º - (Revogado)§3º - (Revogado)

Seção IVDos Juízes de Direito das Comarcas deAfonso Cláudio, Alegre, Baixo Guandu,Castelo, Conceição da Barra, DomingosMartins, Ecoporanga, Guaçuí, Ibiraçu,

Iúna, Mimoso do Sul, Pancas, São Gabrielda Palha, Anchieta, Piúma e Santa Maria

de Jetibá

“Art. 57. Nas Comarcas de Afonso Cláudio,Alegre, Baixo Guandu, Castelo, Conceiçãoda Barra, Domingos Martins, Ecoporanga,Guaçuí, Ibiraçu, Iúna, Mimoso do Sul,Pancas, São Gabriel da Palha, Anchieta,Piúma e Santa Maria de Jetibá, o Juiz da 1ªVara tem competência em matéria Cível eComercial, de Registro Público, de MeioAmbiente, de Família, de Fazenda Pública,de Acidentes do Trabalho e de causas Cíveisprevistas na Lei nº 9.099, de 26.9.1995; oda 2ª Vara tem competência em matériaCriminal, de execução penal do artigo 66-Bdesta Lei Complementar, mesmo quandoesta decorrer de transferência de local deexecução, Infância e Juventude, Órfãos eSucessões e Causas Criminais previstas naLei nº 9.099/1995 e as de competência doJuizado Especial da Fazenda Pública,previstas na Lei nº 12.153, de 22.12.2009.”(NR)

“Art. 57-A. Nas Comarcas de Vara Única, oJuiz de Direito tem competência plena emmatéria Cível, Criminal, de JuizadosEspeciais Cíveis, Criminais e da FazendaPública, exceto, somente, a competênciaestabelecida no artigo 66-A, incisos I a VI,desta Lei Complementar.” (NR)

Seção VDos Juízes de Direito do Cível

Art. 58 - Compete aos Juízes de Direito deVaras Cíveis, ressalvados os casos decompetência específica:I - processar, julgar e executar os feitos, dejurisdição contenciosa ou voluntária, de

natureza civil ou comercial, bem como seusrespectivos incidentes;II - conhecer e decidir os processosacessórios, contenciosos ou não, denatureza civil ou comercial;III - cumprir as determinações do SupremoTribunal Federal, do Superior Tribunal deJustiça e do Tribunal de Justiça;IV - liquidar e executar, para fins dereparação de danos, a sentença criminalcondenatória;V - praticar os demais atos atribuídos pelasleis processuais civis a Juiz de Direito.”  

Art. 59 - Compete ainda aos Juízes deDireito, especialmente em matéria deRegistro Público:I - processar e julgar:a) - as causas que diretamente se refiramaos Registros Públicos;b) - as causas relativas a loteamento evenda à prestação de imóveis, bem defamília, registros torrens, hipoteca legal,exceto a de natureza judicial, e a queinteressar a incapaz ou à Fazenda Pública;II - processar protestos, notificações,interpelações, vistorias e outras medidasque sirvam como documentos para juntadaem causa de sua competência;III - aplicar a multa de que trata o art. 10,da Lei nº 5.250, de 09.02.67;IV - decidir, salvo em caso de execução desentença proferida por outro Juiz, sobredúvidas levantadas e consultas feitas porTabeliães e Oficiais de Registro Público esobre distribuição de causas;V - dirimir as dúvidas a que se refere o art.103, da Lei nº 6.404, de 15.12.1976.VI - ordenar aos serventuários e ao pessoala eles subordinados:a) - a instituição, a legalização e aregularização dos livros, processos edocumentos necessários à fiel execução dalei ou melhor funcionamento dos serviços;b) - o recolhimento dos valores de quesejam responsáveis, feita a comunicação àcompetente repartição fiscal, quando for ocaso.

VII - dirimir as dúvidas de qualquernatureza, levantadas sobre registro público;VIII - decidir sobre requerimento deregistro e arquivamento de contratos desociedades comerciais e os pedidos defirmas estrangeiras no Brasil;IX - ordenar o registro de títulos edocumentos e de nomeações comerciaisquando houver necessidade de despacho;X - processar os pedidos de matrículas dasoficinas impressoras de jornais, revistas eoutros periódicos, na forma da legislaçãofederal.

Art. 60 - Compete aos Juízes de Direito,especialmente em matéria Especializada deInfância e de Juventude, além dashipóteses expressamente elencadas na leiespecífica da infância e da juventude e suasalterações:I - conhecer dos pedidos de guarda,excetuando-se os requeridos por genitores;II - decretar a suspensão ou perda do pátriopoder ou autorizar sua delegação, nomeartutores e encarregados da guarda edestituí-los, na forma da legislaçãoespecífica;III - suprir, na falta dos pais ou responsáveislegais, consentimento ou capacidade paracasamento dos civilmente incapazes econceder emancipação;IV - conhecer dos pedidos baseado emdiscordância paterna ou materna, emrelação ao exercício do pátrio poder, queacarretem prejuízo aos direitos das criançase dos adolescentes;V - conhecer de ações de alimentos doscivilmente incapazes sem representanteslegais;

VI - determinar o cancelamento, aretificação e o suprimento de registros denascimento e de óbito de crianças eadolescentes de situação de risco pessoale/ou social;VII - conhecer dos mandados de segurançaimpetrados para garantia de direitosdifusos de crianças e adolescentes;VIII - designar e dispensar livremente,entre cidadãos de inteira idoneidade moral,agentes voluntários de proteção à criança eao adolescente, observados os dispositivoslegais e administrativos;IX - organizar estatística anual e relatóriodocumentado do movimento da Vara daInfância e da Juventude que remeterá, nomês de março, ao Presidente do EgrégioTribunal de Justiça. Art. 61 - Compete aos Juízes de Direito,especialmente em matéria de Família:I - processar e julgar:a) as causas de alimentos, de separaçãojudicial consensual ou litigiosa, de divórcio,de nulidade ou anulação de casamento, eas demais relativas ao estado civil, bemcomo as ações fundadas em direitos edeveres dos cônjuges, dos pais para com osfilhos e vice-versa e as relacionadas à uniãoestável;b) as justificações para casamento;c) a dispensa de proclamas e a oposição deimpedimentos e demais dúvidas eincidentes, relativas à habilitação paracelebração de casamento;d) a ratificação do casamento celebrado emiminente perigo de vida;

e) as ações de investigação de paternidadecumuladas ou não com as de petição deherança e as averiguações oficiosas depaternidade;

II - suprir nos termos da lei civil, oconsentimento dos cônjuges e conhecerdas questões referentes a bens dotais ousubmetidos a regime especial, inclusive ahipoteca legal em favor da mulher casada;III - deliberar sobre a guarda de filhosmenores e sobre as pensões alimentícias,em caso de separação consensual oulitigiosa, de divórcio e de nulidade decasamento, a partir do pedido deseparação de corpos e da separação defato;IV – suprir, em caso de divergências entrepais ou responsáveis legais, consentimentoou capacidade para casamento decivilmente incapazes e concederemancipação;V – conceder mandado de busca eapreensão dos civilmente incapazes, noscasos de sua competência;VI - autorizar aos pais a praticar atosdependentes de autorização judicial;VII - processar e julgar os pedidos de sub-rogação de ônus e questões referentes abens de família. Art. 62 - Compete aos Juízes de Direito,especialmente em matéria de Órfãos eSucessões;I - processar e julgar:a) os inventários e arrolamentos e outrosfeitos a eles pertinentes;b) as causas decorrentes ou dependentesdas partilhas e todas as questões relativas àexecução de testamento ou legado;c) as arrecadações e inventários dasheranças jacentes e vacantes;d) as causas de anulação de testamento oude legado e todos os seus incidentes;e) as arrecadações e inventários dos bensde ausentes provendo a sua administração;f) as habilitações de herdeiros e ausentesem todas as causas relativas aos bensdestes, fazendo entrega desses bens, aofinal, a quem de direito;g) as causas de interdição e tutela,nomeando curador e tutor aos interditos,ausentes e menores.

II - abrir os testamentos e codicilos edecidir sobre seu cumprimento;III - proceder à avaliação dos bens vagos edar-lhes destino na forma do Código deProcesso Civil;IV – autorizar os tutores e curadores apraticar os atos dependentes deautorização judicial;V - tomar as contas dos tutores, curadorese testamenteiros nos prazos legais esempre que o interesse de incapazes oexigir;VI – promover a entrega dos legados ahospitais, asilos e outras instituições. Art. 63 - Compete aos Juízes de Direito,especialmente em matéria de interesse daFazenda Pública:I - expedir instruções para o regularcumprimento dos mandados e orecolhimento ou depósito de valores pelosofícios de justiça;II - arrecadar a herança cuja vacância hajasido declarada pelo Juiz competente;III - processar e julgar:a) ressalvada a competência da JustiçaFederal, as ações para cobrança de dívidaativa da Fazenda Pública ou dascontribuições devidas às autarquias;b) as causas em que forem interessados oEstado, os Municípios e respectivasautarquias, fundações públicas e empresaspúblicas;c) as infrações de posturas municipais;d) as desapropriações por necessidade eutilidade pública, nos termos da leirespectiva;e) os mandados de segurança contraautoridades estaduais e municipais e depessoas naturais e jurídicas, nodesempenho dos serviços públicos,cabíveis nos termos da legislação federal eque não sejam de competência origináriade tribunais superiores ou da JustiçaFederal;f) as impugnações às contas dostesoureiros e dos responsáveis porhospitais, asilos e fundações que recebamsubvenção dos cofres públicos nos casos e

na forma da lei, removendo osadministradores quando provada a suanegligência ou prevaricação, e nomeandoquem o substitua, se outro procedimentonão estiver previsto nos estatutos ouregulamentos;g) as ações ou medidas promovidas pelaparte ou pelo Ministério Público,concernentes às fundações nos termos dalegislação civil;Parágrafo único - O disposto neste artigonão exclui a competência da JustiçaComum nos processos de falência,concordata, inventários e outros feitos emque a Fazenda Pública, embora interessada,não intervenha como autora, ré, assistenteou oponente.Art. 64 - Compete aos Juízes de Direito,especialmente em matéria de acidente deTrabalho:I - processar e julgar as causasadministrativas e contenciosas referentes àmatéria, mesmo quando interessada aFazenda Pública, autarquias e empresaspúblicas;II - dar destino conveniente ao dinheiro dosmenores e interditos na ocasião dopagamento de indenização;

III - exercer as demais atribuiçõesconstantes da legislação especial sobreacidente de trabalho.” (NR)

Art. 65 - Compete aos Juízes de Direito dascomarcas onde não há Vara do Trabalhoinstalada, processar e julgar os litígios decompetência da Justiça do Trabalho.

Seção VIDos Juízes de Direito em Matéria Criminal

 Art. 66 - Compete aos Juízes de Direito,especialmente em matéria Criminal:I - proceder à revisão anual de alistamentodos jurados e respectivo sorteio para assessões do Tribunal do Júri, exercendo asatribuições conferidas ao seu Presidentepelo Código de Processo Penal;II - processar e julgar:

a) os crimes comuns não atribuídosexpressamente a outra jurisdição;b) os crimes em geral, de natureza familiar;c) os crimes de imprensa;d) os processos preparatórios de naturezacriminal, inclusive justificações, vistorias eexames para servirem de prova nos casosde sua competência;e) os crimes de responsabilidadeimputados a serventuários e funcionários,que não tiverem foro privilegiado.III - julgar os pedidos de habeas corpus emtodos os casos, cuja competência não fordos tribunais superiores ou da JustiçaFederal;IV - decretar ou revogar prisão provisória;V - conceder fiança e julgar os recursosinterpostos de seu arbitramento feito pelasautoridades policiais;VI - praticar os atos de jurisdição criminalregulados no Código de Processo Penal nãoatribuídos expressamente a outrajurisdição;VII – ordenar não só a instauração deinquérito policial, quando não tenham sidoindiciados nos crimes de ação pública, osexames de corpo de delito, mas tambémperícias em geral e a expedição demandados de prisão em virtude depronúncia ou nos casos determinados emlei;VIII - conhecer e decidir as questõesprejudiciais nos feitos de sua competência;

IX - determinar internação provisória oudefinitiva do réu que proceder comomentalmente insano ou for suspeito deenfermidade mental, para observação outratamento, providenciando quanto àguarda de seus bens.X - cumprir as cartas precatórias atinentesà matéria de sua competência,observando-se a exceção prevista no artigo50, inciso I, alínea “d”, desta LeiComplementar.” Art. 66-A. Aos Juízes Criminais,especialmente em matéria de execuçãopenal, compete:I - processar e julgar as execuções penais erespectivos incidentes, das penas privativasde liberdade a serem cumpridas em regimefechado ou semi-aberto que importem norecolhimento dos sentenciados em presídiolocalizado na sua Região, e das medidas desegurança detentivas;II - processar e julgar os “habeas corpus” emandados de segurança contra atos dasautoridades administrativas incumbidas daexecução das penas privativas de liberdadee medidas de segurança detentivas, de suacompetência, ressalvada a competênciados tribunais superiores e do Tribunal deJustiça;III - cumprir as cartas precatórias atinentesà matéria de sua competência;IV - deprecar os atos probatórios ou decomunicação processual, quando se tornarmais fácil ou menos onerosa sua realizaçãono juízo deprecado;V - praticar, em geral, os atos de jurisdiçãoregulados pela Lei de Execução Penal, nãoatribuídos expressamente a jurisdiçãodiversa;VI - proceder à inspeção dosestabelecimentos penais destinados àexecução das penas privativas de liberdadee das medidas de segurança detentivas,adotando, quando for o caso, asprovidências indicadas nos incisos VII e VIII,do artigo 66 da Lei de Execuções Penais.

VII - proceder à transferência dos presosprovisórios com guia de execução, da suaJurisdição;VIII - proceder, concorrentemente com ojuiz do processo de conhecimento, àtransferência dos presos provisórios semguia de execução, da sua Jurisdição, sendoque no caso de presos provisórios quetenham várias ações penais em andamentotal competência será da Coordenadoria dasExecuções Penais, ou a quem ela delegar.§ 1º - Quando no curso da execução depenas privativas de liberdade em regimefechado ou semi-aberto sobrevierprogressão para o regime aberto, suasuspensão condicional, o livramentocondicional, ou sua conversão em penarestritiva de direito ou multa, o condenadoserá posto conforme o caso, à disposiçãodo juízo da condenação, exceto na Comarcada Capital, onde será colocado à disposiçãodo Juízo da 5ª Vara Criminal de Vitória, esalvo nas Comarcas mencionadas no“caput” do artigo 56, onde ficará sob ajurisdição e competência das respectivasVaras de Execução Penal.§ 2º - Concedida a progressão do regime decumprimento de pena para o aberto, asubstituição da pena privativa de liberdadepor pena restritiva de direito ou multa, asuspensão condicional da pena ou olivramento condicional, e permitindo-se aocondenado residir fora da Comarca daexecução, será ele posto à disposição doJuízo Criminal competente, do local danova residência, para prosseguir naexecução de tais medidas, com a remessada respectiva guia de execução.§ 3º - Revogada a suspensão condicional dapena ou o livramento condicional, ouconvertida a pena restritiva de direitos emprivativa de liberdade a ser cumprida emregime fechado ou semi-aberto, ouregredido o regime prisional para outroque importe em recolhimentopenitenciário, após o trânsito em julgadoda respectiva decisão definitiva e a prisãodo condenado, será este posto à disposiçãodo Juízo da Vara de Execuções Penais

competente da Região, que prosseguirá naexecução da pena.§ 4º - Enquanto não houver na Regiãoestabelecimento prisional adequado aocumprimento de pena privativa deliberdade em regime semi-aberto, este sefará na Penitenciária apropriada de Viana ea competência da execução será da 2ª VaraCriminal - Vara de Execuções Penais -daquele Juizado.”§ 5º - As guias de execução doscondenados a cumprir pena em regimefechado ou semi-aberto somente serãoencaminhadas para a Vara de Execuçãocompetente após a prisão do réu.

Art. 66-B. Aos Juízes Criminais,especialmente em matéria de penas emedidas alternativas, compete a execuçãoe fiscalização das mesmas e respectivosincidentes; do livramento condicional; daspenas privativas de liberdade em regimeaberto; da suspensão condicional da pena;da prisão simples; das medidas desegurança não detentivas e de multas;ainda que, quaisquer delas, tenham sidoimpostas nos Juizados Especiais Criminais;bem como, a fiscalização da suspensãocondicional do processo, ressalvada acompetência do Juiz do processo deconhecimento.

Seção VIIDos Juízes de Direito dos Juizados

Especiais Cíveis, Criminais e FazendaPública

Art. 67. Integram o sistema dos JuizadosEspeciais deste Estado:I - a Coordenadoria dos Juizados Especiais;II - Juizados Especiais Cíveis, Criminais e daFazenda Pública;

III - Juizados Adjuntos;

IV - Turmas Recursais do ColegiadoRecursal;V - Plenário do Colegiado Recursal, que é areunião de todas as Turmas Recursais.

VI - Turmas de Uniformização deInterpretação de Lei formada por todos osmembros das Turmas Recursais.

§ 1º A Coordenadoria dos JuizadosEspeciais é composta da estrutura eatribuições estabelecidas pelos artigos 38-A, 38-B e 38-E desta Lei Complementar.

§ 2º À jurisdição cível dos JuizadosEspeciais compete o processamento, aconciliação, o julgamento e a execução, portítulo judicial ou extrajudicial, das causascíveis estabelecidas em legislaçãoespecífica, bem como o cumprimento dascartas precatórias atinentes à matéria desua competência, além de outras matériasespecificadas por resolução do TribunalPleno.

§ 3º À jurisdição criminal dos JuizadosEspeciais compete o processamento, aconciliação e o julgamento das causascriminais previstas em legislação específica,bem como o cumprimento das cartasprecatórias atinentes à matéria de suacompetência, além de outras matériasespecificadas por resolução do TribunalPleno.

§ 4º À jurisdição atinente à Fazenda Públicados Juizados Especiais compete oprocessamento, a conciliação e ojulgamento das causas ajuizadas em facedo Poder Público, na forma da Lei12.153/2009, bem como a execução deseus julgados.

§ 5º Os Juizados Adjuntos, criados porconvênio com o Egrégio Tribunal de Justiça,funcionam com a estrutura física concedida

pela parte conveniada e terão competênciapara julgamento das causas quecompetirem ao Juizado principal.§ 6º Por Resolução do Tribunal Pleno,poderão ser modificadas, nas unidadesjudiciais que integram o sistema dosJuizados Especiais, as matérias de suascompetências.” (NR)

“Art. 68. O Colegiado Recursal é compostode 05 (cinco) Turmas Recursais, todas comcompetência em matéria cível, criminal efazenda pública, cumulativamente, sendo03 (três) localizadas na Comarca da Capital(1ª, 2ª e 3ª Turmas), 01 (uma) na RegiãoNorte do Estado (Turma Recursal da RegiãoNorte) e 01 (uma) na Região Sul do Estado(Turma Recursal da Região Sul).

§ 1º As Turmas Recursais são compostascada uma por 05 (cinco) Juízes efetivos e 2(dois) suplentes, escolhidos dentre osmagistrados integrantes da respectivaregião onde se localizar a Turma, todosdesignados por ato do Presidente doTribunal de Justiça, após escolha doConselho da Magistratura, observada asregras existentes no Regimento Interno doColegiado Recursal, podendo funcionarcom quórum mínimo de 03 (três) Juízesefetivos e 01 (um) suplente.

§ 2º As Turmas serão presididas pelo Juizmais antigo em exercício na respectivaTurma e, havendo empate, pelo Juiz maisantigo na magistratura.

§ 3º - Os processos nas Turmas Recursaisdevem ser colocados em pauta no prazomáximo de 30 (trinta) dias, contados dadata do recebimento na secretaria.

§ 4º As Turmas Recursais das Regiões Nortee Sul poderão atuar em sede fixa ou deforma itinerante, de acordo comcronograma de atuação a ser elaboradopela Coordenadoria dos Juizados Especiais.

§ 5º - As sessões das Turmas Recursais e doPlenário dar-se-ão:I - das Turmas Recursais, 1 (uma) vez porsemana;II - do Plenário do Colegiado Recursal, 1(uma) vez por mês, em Vitória, sob apresidência do mais antigo no Colegiadodentre os presidentes das Turmas daCapital.§ 6º - Compete ao Presidente da TurmaRecursal processar e exercer juízo deadmissibilidade em recurso extraordinário,interposto contra decisões do Colegiado,bem como prestar informações sempreque lhe forem requisitadas.§ 7º Fica criada a Secretaria Geral doColegiado Recursal e da Turma deUniformização de Interpretação de Lei,cujas atribuições são previstas emresolução do Tribunal de Justiça.§ 8º O Colégio Recursal será composto por15 (quinze) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária e 03 (três)cargos efetivos de Analista Judiciário 02 –Área de Apoio Especializado – Taquigrafia,distribuídos da seguinte forma:I - 02 (dois) cargos destinados à Secretariado Colegiado Recursal;II - 03 (três) cargos serão destinados à Áreade Apoio Especializado em Taquigrafia nasTurmas Recursais da Capital;III - 03 (três) cargos serão destinados a cadauma das Turmas Recursais da Capital;IV - 02 (dois) cargos serão destinados àTurma da Região Sul;

V - 02 (dois) cargos serão destinados àTurma da Região Norte.

§ 9º - Dentre os Analistas Judiciários 02 –Área de Apoio especializado – Taquigrafiada Secretaria do Colégio Recursal, 01 (um)será designado para exercer a funçãogratificada de “Revisor” fazendo jus aorecebimento de 40% (quarenta por cento)do padrão PJ.1.A.07 da Lei Estadual nº7.854/2004.

§ 10 - O cargo efetivo de Analista JudiciárioEspecial – Área Judiciária – Secretário do

Colégio Recursal, passará a integrar oQuadro Suplementar da Lei Estadual nº7.854/2004 e com a vacância, será extinto,criando, automaticamente, 01 (uma)função gratificada de Chefe de Secretariado Colégio Recursal, a ser exercida porAnalista Judiciário 02 – Área Judiciária,Bacharel em Direito, que fará jus aorecebimento de uma gratificação de 40%(quarenta por cento) sobre o vencimentodo seu cargo efetivo.

§ 11 - Haverá 01 (uma) função gratificadade “Chefe de Seção de Turma Recursal”para cada uma das Turmas de ColégioRecursal, cujo ocupante fará jus aorecebimento de 40% (vinte por cento) dopadrão PJ.1.A.07 da Lei Estadual nº7.854/2004.

§ 12 - Para cada Juiz de Direito integrantede Turma Recursal haverá 01 (um) cargocomissionado de Assessor de Juiz.

§ 13. Os membros das Turmas Recursaiscomporão a Turma de Uniformização deInterpretação de Lei, tendo como seuPresidente o Desembargador Supervisordos Juizados Especiais, observando-se,quanto à composição, funcionamento ecompetência, as regras estabelecidas pelaResolução que trata do Regimento Internodo Colegiado Recursal e da Turma deUniformização de Interpretação de Lei.

§ 14. Os casos omissos serão regulados pormeio de Resolução do Egrégio Tribunal deJustiça.” (NR)

Art. 69 - Os Juizados Especiais Cíveisdesignados para processar e julgar causasdecorrentes de acidentes de trânsito, sãocompetentes, exclusivamente, paraapreciar danos materiais e/ou morais,decorrentes do mesmo fato.

§ 1º - No Juízo de Vitória, compete ao 3ºJuizado Especial Cível o processamento dascausas decorrentes de acidentes detrânsito.

§ 2º - Resolução do Egrégio Tribunal deJustiça regulamentará o funcionamento das

unidades volantes que integram o sistemados Juizados Especiais Cíveis e Criminais,sendo tais veículos considerados “veículospreferenciais”, gozando, inclusive, deisenção de taxas e pedágios em seudeslocamento.”

CAPÍTULO V

DOS JUÍZES SUBSTITUTOS

Art. 70 - Compete aos Juízes Substitutos;

a) substituir os Juízes de Direito dascomarcas de cada uma das zonasjudiciárias, em que tenham exercício,devendo assumir a substituição dentro de48 (quarenta e oito) horas; quando essasubstituição for para comarca de zonadiversa daquela em que estiverem sediadosem 03 (três) dias, salvo se outra for adeterminação do Presidente do Tribunal;

b) exercer as funções de adjunto dos Juízesde Direito, mediante designação doPresidente do Tribunal.

Parágrafo Único - Ao Juiz Substituto, nafunção de adjunto, compete exercer asatribuições que lhe forem delegadas pelorespectivo titular, quando essas nãoconstarem de designação feita peloPresidente, vedadas atribuições nãojudicantes.

  CAPÍTULO VI

DA JUSTIÇA E DO JUIZ DE PAZ

Art. 71 – A Justiça de Paz será regulada naforma da legislação federal e estadual,sendo composta de cidadãos eleitos pelovoto direto, universal e secreto, commandato de quatro anos, com domicílioeleitoral na circunscrição e idade mínimade 21 (vinte e um) anos, vedada areeleição.

Art. 72 – A eleição do Juiz de Paz será feitana forma da legislação federal e estadual,observados os seguintes preceitosconstitucionais:I - voto direto, universal e secreto;

II - mandato de quatro anos;III - eleição concomitante com as dePrefeito e Vereadores;IV - candidatura deferida pelo Juiz deDireito competente, observada a legislaçãoespecífica;V - eleição de um suplente nãoremunerado com funções unicamente desubstituição, na mesma chapa do titular.§ 1º - O Juiz de Paz e seu suplente tomarãoposse perante o Juiz de Direito da Comarca.§ 2º - O exercício efetivo da função de Juizde Paz constitui serviço público relevante elhe assegurará prisão especial, em caso decrime comum até definitivo julgamento.

Seção ICOMPETÊNCIA

Art. 73 – O Juiz de Paz tem competênciapara, na forma da lei, celebrar casamentos,verificar, de ofício ou em face deimpugnação apresentada, o processo dehabilitação e exercer atribuiçõesconciliatórias, sem caráter jurisdicional,além de outras previstas na legislação, nosseus respectivos distritos judiciários.

Art. 74 – A impugnação à regularidade doprocesso de habilitação matrimonial e acontestação a impedimento, opostos, serãodecididas pelo Juiz de Direito.

CAPÍTULO VIIDO TRIBUNAL DO JÚRI

Seção IOrganização e Funcionamento

Art. 75 - O Tribunal do Júri terá aorganização que for estabelecida nas leisde processo penal e reunir-se-á, nascomarcas do interior, em sessão ordinária,04 (quatro) vezes ao ano, nos meses demarço, junho, setembro e dezembro e,extraordinariamente, em qualquer época,sempre que no intervalo das sessõesordinárias estejam preparados 03 (três)processos, pelo menos, de réus presos.

§ 1º - Será dispensada a convocação ondenão houver processo preparado parajulgamento.§ 2º - O Conselho Superior da Magistraturapoderá determinar, sempre que exigir ointeresse da Justiça, reunião extraordináriado Tribunal do Júri em qualquer comarca.§ 3º As sessões do Tribunal do Júri, naComarca da Capital, serão mensais, excetonos períodos de recesso da Justiça,devendo instalar-se mediante convocaçãodo Juiz-Presidente.” (NR)

Seção IIAtribuições e Competências

Art. 76 - Compete ao Tribunal do Júri, ojulgamento dos crimes dolosos contra avida, consumados ou tentados, referidosno Código Penal.§ 1º - Na Comarca da Capital, as VarasPrivativas do Tribunal do Júri terãocompetência exclusiva, desde o início dainstrução.§ 2º - Se julgado o recurso interposto e oTribunal de Justiça decidir pela pronúnciado réu, o respectivo processo, cumpridas asformalidades legais, retornará à vara ou àcomarca de origem para os registroscompetentes.

TÍTULO VIDA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL

CAPÍTULO ICOMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

Art. 77 - São órgãos da Justiça Militar em 1ªInstância, com jurisdição em todo Estado, oJuizado de Direito Militar e o Conselho daJustiça Militar, conforme organização ecompetência definidas na legislaçãoespecial.Parágrafo único. O cargo de Juiz de Direitoda Justiça Militar será exercido por um Juizde Direito da Comarca da Capital.” (NR)

Art. 78 - O Juizado de Direito Militar serácomposto por:

a) Revogado pela Lei Complementar nº598/2011, de 02 de agosto de 2011);b) Revogado pela Lei Complementar nº598/2011, de 02 de agosto de 2011);c) 01 (uma) função gratificada de Chefe deSecretaria;d) 04 (quatro) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária;e) 02 (dois) cargos efetivos de AnalistaJudiciário 02 – Área Judiciária – Oficial deJustiça Avaliador;f) 01 (um) cargo comissionado de Assessorde Juiz.Parágrafo único. Revogado pela LeiComplementar nº 598/2011, de 02 deagosto de 2011);

Art. 79 - Na composição do ConselhoMilitar observar-se-á, no que for aplicável,a Lei de Organização Judiciária Militar daUnião.

CAPÍTULO II

DA COMPETÊNCIA Art. 80 - Compete à Justiça Militar Estadualprocessar e julgar os militares dascorporações militares do Estado, noscrimes militares definidos em lei e as açõesjudiciais contra atos disciplinares militares,ressalvada a competência do Tribunal doJúri quando a vítima for civil, cabendo aoTribunal de Justiça decidir sobre a perda doposto e da patente dos oficiais e dagraduação dos praças.§ 1º - Compete ao Juiz de Direito da JustiçaMilitar processar e julgar, singularmente, oscrimes militares praticados contra civis e asações judiciais contra atos disciplinaresmilitares.§ 2º - Compete ao Conselho de JustiçaMilitar Estadual, sob a presidência do Juizde Direito, processar e julgar os demaiscrimes militares definidos em lei,praticados por oficiais e praças dascorporações militares do Estado.”

LIVRO III

DA MAGISTRATURA

TÍTULO IDA MAGISTRATURA EM GERAL (DOPROVIMENTO, POSSE, MATRÍCULA,

INCOMPATIBILIDADE E SUBSTITUIÇÕES)

  CAPÍTULO IDAS NOMEAÇÕES E PROMOÇÕES

Art. 81 - O ingresso na Magistratura dar-se-á no cargo de Juiz Substituto. Aspromoções subsequentes serão feitas,alternadamente, por antiguidade e pormerecimento, observado, quando aDesembargadores, o quinto reservado aAdvogados e a membros do MinistérioPúblico.

Art. 82 - Os Juízes Substitutos serãonomeados entre brasileiros portadores dotítulo de bacharel em Direito, com 03 (três)anos, pelo menos, de prática efetiva naadvocacia, na judicatura, no MinistérioPúblico, funções correlatas ou que tenhamo curso na Escola da Magistratura doEstado do Espírito Santo, com duração de02 (dois) anos letivos ou, no mínimo, de800 (oitocentas) horas/aula, comaproveitamento e que reúnam, alémdesses, os seguintes requisitos:I – ter idoneidade moral comprovada;II – ter idade mínima de 25 (vinte e cinco)anos e máxima de 50 (cinquenta) anos nadata da inscrição;III - estar quite com o serviço militar, se foro caso;IV - ser eleitor e estar no gozo de seusdireitos políticos;V – ter sanidade física e mental;VI – ser classificado em concurso de provase títulos.§ 1º O concurso terá validade de até 02(dois) anos, prorrogável uma vez por igualperíodo.§ 2º - Não poderá examinar candidato aconcurso e nem lhe atribuir nota, oexaminador que dele for parenteconsanguíneo ou afim, até o terceiro grau.§ 3º - O Tribunal de Justiça se reunirá emsessão especial, na forma estabelecida noRegimento Interno, para homologar ou nãoo resultado do concurso. No caso de ele serhomologado, o Presidente nomeará oscandidatos aprovados, na ordem declassificação para as vagas anunciadas noEdital e para as que ocorrerem no prazo devalidade do concurso.§ 4º - Não havendo inscrição ou se nenhumdos inscritos conseguir classificação, serárenovado o concurso em 30 (trinta) diasdepois de encerrado.

Art. 83 - Para promoção por merecimento,o Tribunal de Justiça, em sessão pública eescrutínio secreto, organizará lista tríplice.§ 1º - É obrigatória a promoção do Juiz quefigurar por 03 (três) vezes consecutivas ou05 (cinco) alternadas em lista demerecimento;§ 2º - Na avaliação do merecimento, oTribunal observará os critérios deprodutividade e segurança no exercício dajurisdição e a freqüência e aproveitamentoem cursos reconhecidos deaperfeiçoamento.§ 3º - Não comporá a lista o Juiz que nãoresidir na comarca, salvo se autorizado peloConselho Superior da Magistratura.§ 4º - A lista tríplice será consideradaimpraticável quando o número de Juízescom interstício for inferior a 03 (três) ouquando, sendo igual ou superior a 03 (três)não for alcançado por qualquer deles, amaioria absoluta de votos deDesembargadores presentes à sessão, em03 (três) votações sucessivas paracompletar a lista.

“Art. 84. Somente após 02 (dois) anos deefetivo exercício na Entrância Única, poderáo Juiz ser promovido, ressalvadas asdisposições contidas no artigo 93, II, “b”, daConstituição Federal, e observada adeterminação do artigo 82 da Lei Orgânicada Magistratura Nacional.

Parágrafo Único – o Juiz Substituto nãopoderá recusar promoção, sendodispensável seu requerimento.

Art. 85 - A vaga de Desembargador serápreenchida mediante promoção naconformidade do art. 93, inciso III, daConstituição Federal, observando-se oseguinte:

I - no caso de antiguidade e merecimento,pelos Juízes de Direito, na forma previstaem lei;

II - Na composição do quinto, porAdvogados e por membros do MinistérioPúblico, de notório saber e reputaçãoilibada, com mais de 10 (dez) anos deprática forense. Art. 86 - Compete ao Tribunal, no caso doitem I, do artigo anterior, prover, na formaprevista na Constituição, os cargos de Juizde Carreira. Art. 87 – Para a organização da lista pormerecimento em que se observará odisposto no art. 81, desta Lei, bem comopara o preenchimento das vagas reservadasa advogados e a membros do MinistérioPúblico, cada Desembargador votará em 03(três) nomes. Serão classificados paraformação da lista tríplice, os candidatosque alcançarem metade e mais um, pelomenos, dos votos dos Desembargadorespresentes, procedendo-se, para isso, atantos escrutínios quantos foremnecessários. Art. 88 - Na organização da lista tríplicepara provimento do cargo deDesembargador, por advogado ou pormembro do Ministério Público, caberá àsecção da Ordem dos Advogados, ou, se foro caso, à Procuradoria-Geral da Justiçaenviar ao Presidente do Tribunal listasêxtupla, de advogados militantes ou demembros do Ministério Público quepossuam os requisitos para a investidura.

Art. 89 - Não poderão votar na organizaçãodas listas, sendo impedidos de funcionar,

ou de qualquer modo nelas intervir, osDesembargadores parentes consanguíneosou afins, até o terceiro grau, dos membrosdo Ministério Público ou dos advogados,constantes da relação de que trata o art.88, desta Lei, ou que estiverem em licençapara tratamento de saúde.

Art. 90 - Formada a lista tríplice, ela seráencaminhada ao Governador do Estado,que, nos vinte dias subsequentes,escolherá um de seus integrantes paranomeação.

Art. 91 - É permitido ao Juiz promovidorecusar a promoção, salvo ao JuizSubstituto.

Art. 92 - (Revogado)

CAPÍTULO II

DA PERMUTA, REMOÇÃO EDISPONIBILIDADE COMPULSÓRIA

 Art. 93 - É facultado aos Desembargadoresa remoção por permuta, de uma para outraCâmara, ou remover-se, voluntariamente,para aquela em que ocorrer a vaga, nostermos do Regimento Interno. Art. 94 - Na remoção de Juízes de uma paraoutra Comarca ou Vara, observar-se-ão asseguintes regras:

I - o pedido de remoção deverá serformulado no prazo de 05 (cinco) dias,contados da publicação do edital em que oPresidente notificar a vacância, pelos Juízesde Direito em exercício;

II - na remoção será observado o critério deantiguidade, podendo, entretanto, sernegada a indicação do Juiz mais antigo oudos imediatos, pelo voto de dois terços dosmembros do Tribunal, repetindo-se avotação até fixar-se a indicação;III - se a Comarca não houver sidorequerida, poderá ser designado, para nelater exercício, o Juiz que estiver emdisponibilidade e, se houver mais de um, omais antigo.

§ 1º - O Presidente do Tribunal poderá, portelegrama, fax ou e-mail, consultar osJuízes categorizados, a fim de apressar aremoção no interesse da justiça. ”.§ 2º - Na primeira sessão subsequente aotérmino do prazo, o Tribunal decidirá sobreo pedido.

§ 3º Caberá ao Presidente do Tribunalassinar o respectivo ato do Juiz que obtivermaior número de votos, em escrutínioaberto; havendo empate, terá preferênciao mais antigo, de acordo com a lista geralde antiguidade definida na forma do artigo109 desta Lei Complementar; persistindo oempate, terá preferência o mais idoso.(EMENDA PARLAMENTAR)

§ 4° As remoções poderão se dar paraquaisquer das Comarcas do Estado doEspírito Santo, independentemente daclassificação destas na extinta ordem deentrâncias.

§ 5º O disposto nos parágrafos deste artigoaplica-se aos Juízes de Direito alcançadospelo artigo 4º da Lei Complementar nº 661,de 21.12.2012.” (NR)

Art. 95 - O Tribunal poderá, por motivo deinteresse público, determinar a remoção,disponibilidade e a aposentadoria domagistrado, por voto de dois terços,assegurada ampla defesa.§ 1º - O processo será instaurado, de ofício,pelo Presidente, por deliberação do próprioTribunal ou do Conselho Superior daMagistratura, ou ainda, em virtude derepresentação do Procurador-Geral daJustiça.§ 2º - O Tribunal decidirá, preliminarmente,em sessão reservada, da conveniência ounão do processo.§ 3º - Decidindo-se pela afirmativa, oPresidente remeterá ao Juiz cópia dadeliberação ou da representação e dosdocumentos oferecidos, para que estealegue e prove, no prazo de 10 (dez) dias, oque julgar necessário à sua defesa.§ 4º - Funcionará como Preparador eRelator do processo o Corregedor-Geral daJustiça.

§ 5º - Instruído o processo, ou decorrido oprazo sem que o Juiz se defenda, proceder-se-á, em sessão reservada, ao julgamentodefinitivo.

CAPÍTULO IIIDO COMPROMISSO, POSSE E EXERCÍCIO

 Art. 96 - As autoridades judiciárias sótomarão posse do cargo medianteapresentação do título de nomeação e suaprévia publicação no Diário da Justiça. Art. 97 – Na hipótese da nomeação doquinto constitucional, servir-lhe-á de títuloo decreto de nomeação que, depois deregistrado será entregue ao interessado. § 1º A posse deverá ocorrer no prazo de 30(trinta) dias, prorrogáveis por igual período.§ 2º A posse será precedida decompromisso solene, devendo oempossado assumir o exercício no prazo deaté quinze dias, salvo prorrogação por igualprazo, concedida pelo Presidente doTribunal.§ 3º Será tornada sem efeito a nomeação,quando a posse não se verificar no prazolegal.§ 4º Não ocorrendo o exercício no prazoprevisto no § 3º, o magistrado seráexonerado.” (NR) Art. 98 - A posse deverá ser precedida docompromisso do nomeado dedesempenhar com fidelidade os deveres docargo, cumprindo e fazendo cumprir aConstituição Federal e as leis, distribuindoserena justiça e pugnando sempre por seuprestígio e autoridade.§ 1º - Nos casos de remoção ou depromoção, em que o prazo será de 05(cinco) dias, para a assunção do exercício,não será necessário ao nomeado novocompromisso ou apresentação da prova deter sido julgado apto em inspeção desaúde, bastando que sejam feitas, nosrespectivos títulos, as devidas anotações.

§ 2º - Dentro da mesma Comarca, o prazopara assunção do exercício, em caso deremoção, será de 24 (vinte e quatro) horas. Art. 99 - Do compromisso que prestarem oPresidente, o Vice-Presidente, oCorregedor-Geral, o Vice-Corregedor, oOuvidor-Geral e os Desembargadoreslavrar-se-á, em livro especial, o termorespectivo. Art. 100 - Prestarão compromisso etomarão posse:I - perante o Tribunal de Justiça, oPresidente, o Vice-Presidente, oCorregedor-Geral, o Vice-Corregedor, oOuvidor-Geral e os Desembargadores;II - perante o Presidente do Tribunal, osJuízes Substitutos;

“Art. 100-A. Os Juízes Substitutos tomarãoposse dentro de trinta dias da publicaçãodo ato de provimento no órgão oficial,salvo prorrogação por igual prazo,concedida pelo Presidente do Tribunal.§ 1º A posse será precedida decompromisso solene, devendo oempossado assumir o exercício no prazo deaté quinze dias, salvo prorrogação por igualprazo, concedida pelo Presidente doTribunal.§ 2º Será tornada sem efeito a nomeação,quando a posse não se verificar no prazolegal.§ 3º Não ocorrendo o exercício no prazoprevisto no § 1º, o Magistrado seráexonerado.” Art. 101 - O compromisso de posse e oexercício deverão ser comunicados aoPresidente do Tribunal de Justiça, pelaautoridade que os deferir. Art. 102 - É obrigatória a residência do Juizna sede da Comarca.

Parágrafo único - O Juiz que, sem a devidaautorização do Conselho Superior daMagistratura, não cumprir o disposto nocaput deste artigo, não será incluído emlistas de promoção ou de remoção. Art. 103 - Se o Conselho Superior daMagistratura tiver conhecimento de que oJuiz reside fora da sede da Comarca,conceder-lhe-á o prazo de 30 (trinta) diaspara que cumpra o disposto no art. 102desta Lei.§ 1º - Se depois disso, o Juiz não fixarresidência na sede do Juízo, porimpossibilidade comprovada, comunicará ofato ao Presidente do Tribunal quesubmeterá a justificativa ao ConselhoSuperior da Magistratura.§ 2º - Acolhida a justificativa, poderá oConselho autorizar a residência do Juiz emoutra jurisdição, sem prejuízo de seusdeveres funcionais.§ 3º - O Presidente do Tribunalprovidenciará no mesmo sentido, quando oJuiz, sem causa justificada, se ausentar dasede da Comarca por mais de 30 (trinta)dias.§ 4º - Além da perda dos vencimentos, nãose contarão ao faltoso, para qualquer fim,os dias em que estiver ausente. Art. 104 - É assegurado a todos osinteressados, em consonância com osdispositivos legais, o direito derepresentação escrita. Art. 105 - Até duas sessões consecutivas,pode ausentar-se o Desembargador semcausa justificada. Além de duas sessões, éseu dever justificar a falta.Parágrafo único - Excedendo este prazo,além da perda dos vencimentoscorrespondentes, ser-lhe-ão descontadosos dias de ausência na contagem de tempopara qualquer fim.

CAPÍTULO IV

DA MATRÍCULA E ANTIGÜIDADE

Art. 106 - A matrícula dosDesembargadores, Juízes de Direito e JuízesSubstitutos, para efeito de contagem detempo e antiguidade será feita, de ofício,na Secretaria do Tribunal de Justiça, logodepois de publicado o ato ou o decreto denomeação em livro próprio.§ 1º - Nele se anotarão:a) nome, idade, com especificação do dia,mês e ano do nascimento, filiação,naturalidade, e estado civil, consoanteprova documental;b) data do concurso e da nomeação,classificação alcançada entre osconcorrentes, média obtida para aclassificação, posse, exercício, remoções epromoções;c) alterações do exercício, como férias,licenças, férias-prêmio, suspensões,disponibilidade, aposentadoria ou perda docargo;d) declaração de bens do nomeado, comindicação da origem e do valor de cada um. “Art. 107. A matrícula que se destina aopreparo da lista de antiguidade dos Juízesde Direito e dos Juízes Substitutos para aspromoções e remoções será revista,anualmente, pelo Tribunal de Justiça.

Parágrafo único - A revisão tem por fim:a) inclusão de novos Juízes;b) a contagem do tempo de serviço dosinscritos relativamente ao ano anterior;c) a exclusão dos que falecerem, perderemo cargo ou se aposentarem, anotadas aspensões e proventos em folha própria, parafins de pagamento, comunicação e repasse. “Art. 108. Na organização da lista, osDesembargadores serão colocados emordem de preferência pelo seu acesso ouingresso no Tribunal; os Juízes de Direito eos Juízes Substitutos serão organizados deacordo com o artigo 3º da LeiComplementar nº 775, de 04.4.2014.” (NR)

“Art. 109. Na apuração do tempo de efetivoexercício, para efeito de promoção eremoção, serão deduzidas quaisquerinterrupções, salvo o tempo:I - de disponibilidade;II - de licença remunerada que não excedade 120 (cento e vinte) dias por ano;III - de ausência, por motivo de luto ougala, desde que não exceda de 08 (oito)dias;IV - de assunção ou reassunção doexercício quando o Juiz for removido oupromovido;V - de suspensão em virtude de processopor crime do qual o Juiz tenha sido, aofinal, absolvido;VI - de licença prevista na Lei Orgânica daMagistratura Nacional (LOMAN). (EMENDAPARLAMENTAR)

§ 1º Respeitada a regra do artigo 3º da LeiComplementar nº 775/2014, para efeito depromoção para Desembargador, aantiguidade será apurada somente pelotempo de efetivo exercício como Juiz deDireito na Entrância Única. § 2º - Por antigüidade na carreira, entende-se o tempo de efetivo exercício namagistratura, deduzidas quaisquerinterrupções enumeradas no parágrafoanterior.§ 3º - Para aposentadoria, entende-se otempo de serviço prestado à administraçãopública e à atividade privada, rural eurbana, nos termos da lei.§ 4º - Ao Magistrado será contado, paratodos os fins, junto à Secretaria doTribunal, inclusive a inclusão em folha depagamento própria, de proventos epensão, para fins de repasse pelo órgãooficial, até 05 (cinco) anos o tempo deadvocacia, com recolhimentoprevidenciário, desde que esse tempo nãotenha sido averbado no Ministério Públicoou em outra função pública. Art. 110 - As listas deverão ser organizadasaté o dia 30 (trinta) de janeiro esubmetidas à apreciação do Tribunal deJustiça, de modo que sobre elas possadeliberar até a última sessão do mês demarço.§ 1º - Aprovadas as listas, serão elaspublicadas por 03 (três) vezes no Diário daJustiça, em edital assinado pelo Presidenteconvidando os interessados, que sejulgarem prejudicados, a apresentarreclamação dentro de 30 (trinta) dias,contados da primeira publicação.§ 2º - Terminado esse prazo, serão asreclamações reunidas em um só processosob uma única autuação, que serádistribuído na primeira sessão do Tribunalde Justiça.

§ 3º - O Relator, em 48 (quarenta e oito)horas, ouvirá os interessados nareclamação; em idêntico prazo eindependentemente de revisão, apresenta-lo-á à Mesa para julgamento, na primeirasessão que se seguir, se não rejeitar,liminarmente, a reclamação.§ 4º - Se for atendida qualquer reclamação,a lista será alterada e novamentepublicada.

 CAPÍTULO VDAS INCOMPATIBILIDADES E

IMPEDIMENTOS

Art. 111 - No Tribunal, não poderão terassento na mesma Câmara ou Sessão,cônjuges e parentes consanguíneos ouafins em linha reta, bem como em linhacolateral até o segundo grau.Parágrafo único - Quando dois ou maisJuízes forem parentes consanguíneos ouafins, em linha reta e no segundo grau nalinha colateral, o primeiro que conhecer dacausa no Tribunal impedirá que o outroparticipe do julgamento, caso em que osegundo se escusará, remetendo oprocesso a seu substituto legal. Art. 112 - O disposto no artigo anterior eseu parágrafo aplica-se à incompatibilidaderesultante de parentesco, no grau indicado,ocorrida entre Juízes de Direito e membrosdo Ministério Público. Art. 113 - As proibições e impedimentos daadvocacia, em relação às autoridadesjudiciárias, reger-se-ão pelas leisprocessuais e pelo Estatuto da Ordem dosAdvogados do Brasil.

CAPÍTULO VI

DAS SUBSTITUIÇÕES

Art. 114 - O Presidente do Tribunal deJustiça será substituído pelo Vice-Presidente, pelo Corregedor-Geral daJustiça ou pelo Desembargador mais antigodo Tribunal, nessa ordem.

Art. 115 - O Vice-Presidente, nos seusimpedimentos ocasionais, nas licenças eférias, será substituído pelo Corregedor-Geral e este, nos mesmos casos, pelo Vice-Corregedor. Na hipótese de impedimentode ambos, serão substituídos pelosDesembargadores na ordem decrescentede antiguidade. Art. 116 - O Presidente do Tribunal deJustiça, ao término do seu mandato,passará a integrar a Câmara pertencente aoseu sucessor, ressalvada a hipótese depedido de remoção por Desembargadormais antigo. Art. 117 - Em caso de afastamento, aqualquer título, por período superior a 30(trinta) dias, os feitos em poder doMagistrado afastado e aqueles em quetenha lançado relatório, como os que pôsem Mesa para julgamento, passarão ao seusubstituto legal.§ 1º - O julgamento que tiver sido iniciadoprosseguirá, computando-se os votos jáproferidos, ainda que o Magistradoafastado seja o Relator.§ 2º - Somente quando indispensável paradecidir nova questão surgida nojulgamento, será dado substituto aoausente, cujo voto, então, não secomputará.§ 3º - Em caso de remoção de uma Câmarapara outra, bem como nos casos deassunção de algum cargo de direção doTribunal de Justiça, compreendidos os dePresidente, Vice-Presidente e deCorregedor-Geral da Justiça, oDesembargador continuará vinculado aosprocessos que lhe foram distribuídos.§ 4º - Em caso de aposentadoria deDesembargador, o sucessor receberá todosos processos do antecessor, fazendo-se asdevidas anotações na distribuição.

Art. 118 - Quando o afastamento for porperíodo igual ou superior a 03 (três) dias,serão redistribuídos, mediante oportunacompensação, os habeas corpus, osmandados de segurança e os feitos que,consoante fundada alegação dointeressado, reclamem solução urgente. Emcaso de vaga, ressalvados esses processos,os demais serão atribuídos ao nomeadopara preenchê-la. Art. 119 - Para compor o quorum dejulgamento, o Desembargador, nos casosde ausência ou impedimento eventual, serásubstituído por outro, de preferência deCâmara Especializada por sorteio público,realizado pelo Presidente da Câmara, naforma prevista no Regimento Interno. “Art. 120. A convocação far-se-á entre osJuízes de Direito vitalícios para completarcomo vogal o quórum de julgamento,quando, por suspeição ou impedimentodos integrantes do Tribunal, não forpossível a substituição na forma prevista noartigo 119.

Parágrafo único. A convocação far-se-ámediante votação pública, observado oRegimento Interno do Egrégio Tribunal deJustiça.” (NR)

Art. 121 - A redistribuição de feitos, asubstituição nos casos de ausência ouimpedimento eventual e a convocação paracompletar quorum de julgamento nãoautorizam a concessão de qualquervantagem, salvo diárias e transporte, se foro caso. “Art. 122. Os Juízes de Direito serãosubstituídos sucessivamente:I - pelos Juízes substitutos;II - em sua falta, na forma de Resolução doTribunal de Justiça, segundo a proximidadedas unidades judiciárias e comarcas.

§ 1º Para efeito do inciso I deste artigo oPresidente do Tribunal designará, no mêsde dezembro, mediante escala para vigorardurante o ano seguinte, os JuízesSubstitutos que devam ter exercício emcada uma das regiões judiciárias, e essaescala só poderá ser alterada,excepcionalmente, a juízo da autoridadecompetente para a designação.§ 2º A escala tem por finalidade evitar queo Juiz Substituto permaneça na mesmaregião por mais de um ano, salvo interessecomprovado da Justiça.§ 3º A Resolução a que se refere o inciso IIdeste artigo poderá regular a extensãoautomática de jurisdição entre juízos decomarcas contíguas para suprir a vacânciaeventual, sem prejuízo do disposto noartigo 1º, § 2º, da Lei Complementar nº661/2012.” (NR)

“Art. 122-A. De acordo com a conveniênciae oportunidade da Administração, emhipóteses tais como as de insuficiência donúmero de cargos de Juiz Substitutoprovidos, de elevado volume dedistribuição processual, de excesso decongestionamento ou de vacânciaprolongada em determinada Vara ouComarca, o Presidente do Tribunal deJustiça poderá estender a jurisdição de umou mais magistrados, com o consentimentodos mesmos, para atender àquelanecessidade, sem prejuízo de suas funçõesna unidade judiciária de origem.§ 1º Não será cabível concessão de diária etampouco considerada como jurisdiçãoestendida a atuação do magistrado emcomarcas distintas, mas ambas inseridas noconceito de “Comarca Integrada”, a quealude o artigo 4º, caput, desta LeiComplementar. (EMENDA PARLAMENTAR)

§ 2º O magistrado que atuar em jurisdiçãoestendida fará jus a uma indenização porcumulação do trabalho desenvolvido naUnidade Jurisdicional onde estejatitularizado ou designado, com o de outraUnidade. (EMENDA PARLAMENTAR)§ 3º O Tribunal de Justiça disciplinará porResolução o valor da indenização a que serefere o § 2º, observada a capacidadeorçamentária, e estabelecerá critériosobjetivos de produtividade a serematendidos para fins de sua percepção.”(EMENDA PARLAMENTAR)

“Art. 123. Nas substituições por JuizSubstituto, terão preferência as unidadesjudiciárias desprovidas de titular, aquelascom distribuição média anual mais elevada,apurada no último triênio, e aquelas commaior déficit no atendimento das metas deprodutividade estabelecidas pelo Tribunalde Justiça e pelo Conselho Nacional deJustiça.” (NR)

TÍTULO IIDOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO IDOS VENCIMENTOS

 Art. 124 - Os Desembargadores, Juízes deDireito e Juízes Substitutos gozam dasgarantias que lhes conferem o art. 95 daConstituição Federal e o art. 104 daConstituição Estadual.

“Art. 125. O subsídio mensal dosDesembargadores corresponderá a 90,25%(noventa inteiros e vinte e cincocentésimos por cento) do subsídio mensal,em espécie, dos Ministros do SupremoTribunal Federal.

§ 1º O subsídio dos Juízes de Direitocorresponderá a 95% (noventa e cinco porcento) do percebido pelosDesembargadores.§ 2º O subsídio dos Juízes Substitutoscorresponderá a 90% (noventa por cento)do percebido pelos Desembargadores.§ 3º As férias regulares ou férias-prêmionão gozadas, por interesse do serviço,serão indenizadas ao magistrado nomesmo valor dos seus subsídios até a suaaposentadoria, a critério daadministração.” (NR) Art. 126 - A fixação dos vencimentos dosMagistrados será feita de acordo com odisposto na Constituição Estadual, na LeiOrgânica da Magistratura Nacional e na leiordinária.

“Art. 127. Pelo efetivo exercício, além dossubsídios, perceberão mensalmente, oPresidente 30% (trinta por cento), o Vice-Presidente 25% (vinte e cinco por cento), oCorregedor-Geral da Justiça 20% (vinte porcento), o Vice-Corregedor 20% (vinte porcento), e os Presidentes de CâmarasIsoladas, o Ouvidor Judiciário, osSupervisores e o Diretor da Escola 15%(quinze por cento), respectivamente, atítulo de gratificação, vedada aacumulação, mas permitida, no entanto, aopção.” (NR)

Parágrafo único – Os membros doConselho Superior da Magistraturareceberão uma gratificação no percentualde 1/30 (um trinta avos), dos vencimentos,por sessão a que comparecerem.

“Art. 128. Aos Magistrados da ativa ficamasseguradas:(...)

I - salário-famíliaII – diárias;III - indenização de transporte na hipótesedescrita no artigo 4º, a ser fixada porResolução do Tribunal de Justiça, desdeque o magistrado com atuação em mais deuma Comarca não utilize veículo oficialpara deslocar-se ao local de trabalho,observada a capacidade orçamentária; (...)IV - gratificação pela prestação de serviço àJustiça EleitoralV - gratificação adicional de 5% (cinco porcento) por quinquênio de serviço.VI – gratificação de 10% (dez por cento)sobre seus vencimentos, quando membrosdo Colégio Recursal;VII - gratificação de 10% (dez por cento)para o Juiz Diretor do Foro, somente paraos casos em que a função seja exercidacumulativamente com a atividadejurisdicional, calculada sobre seussubsídios; (…)VIII – gratificação por prestação de serviçosextraordinários, na forma do art. 7º, incisoXVI, da Constituição Federal.IX - Ajuda de custo para despesas relativasaos exercício funcional, paga em cadaexercício, equivalente a um subsídiointegral;X - é extensivo aos Magistrados o benefícioprevisto nos arts. 2º e 8º, da LeiComplementar nº 238/2002, devido naforma dos arts. 7º, inciso XVII, e 39, § 3º,da Constituição Federal;XI – auxílio-saúde fixado por Resolução doConselho da Magistratura;XII - ajuda de custo, de caráterindenizatório, no valor de um subsídiointegral, quando nomeados oupromovidos, para atender às despesas demudança e transporte, nos termos do art.65 da Lei Orgânica da MagistraturaNacional;

XIII - gratificação de 10% (dez por cento) dosubsídio mensal, quando requisitados oudesignados para a prestação de serviçopermanente no Gabinete da Presidência,da Vice-Presidência, no auxílio daCorregedoria Geral de Justiça, neste caso,limitado a um magistrado, bem como nasCoordenadorias criadas no âmbito doTribunal de Justiça;XIV - a cada quinquênio ininterrupto deserviço público, o magistrado fará jus a 3(três) meses de férias-prêmio. (...).” (NR)

§ 1º - A gratificação de representaçãointegra os vencimentos para todos osefeitos legais.§ 2º - A gratificação por prestação deserviços extraordinários, prevista no incisoVIII, em ambas as instâncias, corresponderáa 1/30 (um trinta avos) dos vencimentos,por sessão ou plantão judiciário, limitado,no Tribunal ao máximo de 05 (cinco)sessões mensais.

Art. 129 - As gratificações devidas aosMagistrados, a que se refere o artigoanterior, serão concedidas por ato doPresidente do Tribunal, medianterequerimento dos interessados. Art. 130 - Aposentado o Magistrado, seusproventos serão, desde logo, fixados peloTribunal de Justiça, procedendo-se à devidaanotação em folha própria e comunicaçãoao órgão previdenciário oficial, para fins derepasse dos valores respectivos.

“Art. 131. Os proventos do Magistradoinativo serão iguais aos vencimentos dosMagistrados em atividade da instânciacorrespondente, como se em atividadeestivesse, nos termos da ConstituiçãoFederal, do artigo 64 da Lei Orgânica daMagistratura Nacional, artigo 39 daConstituição Estadual e artigo 21 desta LeiComplementar.” (NR) (EMENDAPARLAMENTAR)

Art. 132 - (Revogado)

CAPÍTULO IIDAS FÉRIAS

Art. 133 - (Revogado) “Art. 134. No período de recesso da Justiça,o Conselho Superior da Magistratura, alémde sua competência ordinária, conhecerádos pedidos de habeas corpus, mandadosde segurança e outros de naturezaurgente.” (NR)

“Art. 135. Farão jus a 60 (sessenta) dias deférias individuais, em cada ano civil, osmembros do Conselho Superior daMagistratura e os Juízes Substitutos,mediante requerimento, fora do períodode recesso da Justiça.

Parágrafo único - A concessão de férias aosJuízes Substitutos depende dacomprovação do exercício por 12 (doze)meses. Art. 136 - São competentes para concederférias:

a) - o Tribunal de Justiça: ao Presidente, aoVice-Presidente, ao Corregedor-Geral e aosDesembargadores;

b) o Presidente do Tribunal de Justiça: aosJuízes de Direito, aos Juízes Substitutos eaos servidores da Justiça;c) (Revogado) Art. 137 - Não poderão gozar fériassimultaneamente:a) - o Presidente e o Vice-Presidente doTribunal de Justiça;b) - o Vice-Presidente e o Corregedor-Geralda Justiça;c) – o Corregedor-Geral da Justiça e o Vice-Corregedor. Art. 138 - Em casos extraordinários, aautoridade que conceder férias poderá,antes do seu término, determinar que obeneficiado volte ao exercício do seu cargo.Nessa hipótese, será assegurado aointeressado completar o período do gozodas férias em outra época. Art. 139 - As férias serão gozadasobrigatoriamente e não serão suspensas.§ 1º - As férias e as licenças-prêmios, nãogozadas no devido tempo, por exclusivanecessidade do serviço, são integralmenteindenizadas e os seus efeitos financeirosobservará o prazo prescricional previsto emlei.§ 2º - O gozo compulsório de férias sóocorrerá por decisão de 2/3 (dois terços)do Tribunal Pleno, e a resolução não serápublicada. Art. 140 - O Juiz promovido ou removido,se em gozo de férias ou de licença, não asinterromperá. Art. 141 - São feriados forenses:a) os sábados, domingos e os dias dequinta-feira e sexta-feira da Semana Santa;b) os dias de segunda-feira e terça-feira decarnaval e quarta-feira de cinzas;

c) os dias de festas nacional e estadual; emunicipal, nas sedes de comarcas, quandodeclarados feriados;d) os dias 11 de agosto e 12 de outubro e08 de dezembro;

e) o período de 20 de dezembro a 06 dejaneiro, denominado recesso da Justiça;f) os dias especialmente decretados comoferiados.” (NR) Art. 142 - (Revogado) Art. 143 - O Juiz Substituto em exercício naZona poderá transportar-se de uma paraoutra das comarcas que a constituem, emexercício de inspeção, ou no interesse daJustiça, ou em diligência, quando requeridopelos interessados, comunicando o fato aoPresidente do Tribunal de Justiça. Art. 144 - A entrada em gozo de férias e devolta ao exercício dispensam acomunicação ao Tribunal de Justiça. 

CAPÍTULO IIIDAS LICENÇAS E APOSENTADORIAS

 Art. 145 - Aos Desembargadores, Juízes deDireito e Juízes Substitutos é vedada aconcessão de licença para tratamento deinteresse particular. Art. 146 - As licenças serão concedidaspelas mesmas autoridades competentespara a concessão de férias.

Art. 147 - A aposentadoria dos Magistradosassim como as pensões de seusdependentes serão procedidas na forma doart. 40 da Constituição Federal, art. 39 daConstituição Estadual, art. 64 da LeiOrgânica da Magistratura Nacional e 21desta Lei, garantido o repasse dosbenefícios pelo órgão previdenciário.§ 1º - Atingida a idade de 70 (setenta) anos,ficará o Magistrado automaticamenteafastado do cargo.

§ 2º - A aposentadoria por invalidez,quando comprovada a incapacidade doMagistrado em inspeção de saúde, serádeferida pelo Tribunal, ou por esteordenada ex officio.§ 3º - No caso de recusa do Magistrado emsubmeter-se à inspeção de saúde,determinada pelo Tribunal, decidirá esteem face de qualquer outra prova legalconstante do processo respectivo.§ 4º - No caso de aposentadoria facultativa,a prova do tempo de serviço far-se-ámediante certidão passada pela Secretariado Tribunal de Justiça e extraída damatrícula, dela constando o tempo deserviço prestado.§ 5º - Ao advogado ou membro doMinistério Público nomeadoDesembargador é exigida, paraaposentadoria voluntária, a efetividademínima de 05 (cinco) anos no Tribunal deJustiça.§ 6º - No ato da aposentadoria doMagistrado, ou deferimento de pensão,fixar-se-ão, desde logo, os respectivosproventos, para notação em folha ecomunicação ao órgão previdenciáriooficial, para fins de repasse da verba.§ 7º - Na inatividade, os Magistradosconservarão o direito ao título e àsprerrogativas e vantagens do cargo queexerceram, em igualdade de tratamento econdições com os que se encontrem ematividade, nos termos do art. 40 daConstituição Federal, art. 39 daConstituição Estadual, art. 64 da LeiOrgânica da Magistratura Nacional e art. 21desta Lei.

CAPÍTULO IVDA DISPONIBILIDADE

Art. 148 - Ficará em disponibilidade:I - o Desembargador, quando for reduzido onúmero de membros do Tribunal deJustiça;

II - o Juiz de Direito, no caso de mudançada sede do Juízo ou de supressão da

comarca, se não aceitar a remoção para anova sede ou para outra comarca, ouquando for declarado nesse estado, porconveniência da justiça;III - o Desembargador, o Juiz de Direito e oJuiz Substituto nos demais casos previstosem lei.Parágrafo único - Verificada a hipótese doitem I, ou quando o cargo de JuizSubstituto for suprimido por lei, adisponibilidade será declarada na ordeminversa da antiguidade.

“Art. 149. O Magistrado em disponibilidadenão perde tempo de serviço, nemvencimento, nem direito às promoções eremoções que por esta Lei Complementarlhe competirem.” (NR)

TÍTULO IIIDOS DEVERES E SANÇÕES

CAPÍTULO IDA ÉTICA FUNCIONAL

Art. 150 - São deveres do Magistrado:I - cumprir e fazer cumprir, comindependência, serenidade e exatidão, asdisposições legais e os atos de ofícios;II - não exceder injustificadamente osprazos para sentenciar ou despachar;III - determinar as providências necessáriaspara que os atos processuais se realizemnos prazos legais;IV - tratar com urbanidade as partes, osmembros do Ministério Público, osadvogados, as testemunhas, osfuncionários e auxiliares da Justiça, eatender aos que o procurarem, a qualquermomento, quando se tratar deprovidências que reclamem e possibilitemsolução de urgência;V - residir na sede da comarca;VI - comparecer pontualmente à hora deiniciar-se o expediente ou a sessão, e nãose ausentar sem justificativa antes de seutérmino;

VII - exercer assídua fiscalização sobre ossubordinados, especialmente no que serefere à cobrança de custas eemolumentos, ainda que não hajareclamação das partes;VIII - manter conduta irrepreensível na vidapública e particular. Art. 151 - É vedado ao Magistrado:I- exercer o comércio ou cargo de direçãode sociedade comercial, inclusive deeconomia mista, exceto como acionista oucotista;II - exercer cargo de direção ou técnico desociedade civil, associação ou fundação dequalquer natureza ou finalidade, salvo deassociação de classe, e sem remuneração;

III - manifestar, por qualquer meio decomunicação, opinião sobre processopendente de julgamento, seu ou deoutrem, ou Juízo depreciativo sobredespacho, votos ou sentenças, de órgãosjudiciais, ressalvada a crítica nos autos eem obras técnicas ou no exercício domagistério. Art. 152 - O Tribunal de Justiça farápublicar, mensalmente, no órgão oficial,dados estatísticos sobre seus trabalhos domês anterior, entre os quais: o número devotos que cada um de seus membros,nominalmente indicado, proferiu comoRelator; o número de feitos que lhe foramdistribuídos no mesmo período; a relaçãodos feitos que lhe foram conclusos paravoto, despacho revisão, e lavratura deacórdão, ainda não devolvidos, emboradecorridos os prazos legais, com as datasdas respectivas conclusões.Parágrafo único - Compete ao Presidentedo Tribunal velar pela regularidade eexatidão das publicações, nas quaisconstarão, inclusive, os processos empoder do Procurador-Geral e dosProcuradores da Justiça, para pareceres. Art. 153 - Sempre que, encerrada a sessãodos colegiados e restarem em pauta ou emMesa mais de 20 (vinte) feitos semjulgamento, o Presidente poderá convocaruma ou mais sessões extraordinárias,destinadas ao julgamento daquelesprocessos, observados os limites eparâmetros do art. 127, Parágrafo único,desta Lei. Art. 154 - Os Juízes remeterão, até o dia 10(dez) de cada mês, ao Corregedor-Geral daJustiça, informações a respeito dos feitosem seu poder, bem como indicação donúmero de sentenças proferidas no mêsanterior. Art. 155 - O Juiz de Direito não poderáafastar-se do exercício de seu cargo a nãoser:

I - em gozo de licença ou férias;II - mediante autorização do Presidente doTribunal, válida até o máximo de 05 (cinco)dias;III - em caso de falecimento dedescendente ou ascendente, consangüíneoou afim, cônjuge ou irmão, pelo prazo de08 (oito) dias;IV - em caso de força maior ou calamidadepública;V - a serviço do Tribunal Eleitoral pordeterminação do Tribunal respectivo;VI – para participar de cursos de mestradoou doutorado, observada a conveniência daadministração, sendo obrigatória acomprovação de aproveitamento, sob penade reposição salarial;VII – por ocasião de casamento.Parágrafo único - Nos casos dos itens III a Vo afastamento deverá ser comunicado aoPresidente do Tribunal de Justiça. Art. 156 - Os Desembargadores usarão,obrigatoriamente, vestes talares nos atos esessões solenes e nas sessões dejulgamento; e os Juízes durante as sessõesdo Tribunal do Júri. 

CAPÍTULO II

DA AÇÃO DISCIPLINAR Art. 157 - Pelas faltas cometidas noexercício de suas funções, ficam osMagistrados sujeitos a sançõesdisciplinares, conforme a gravidade dafalta, de acordo com este Capítulo.

Art. 158 - As sanções disciplinares são asseguintes:I – advertência;II – censura;III - remoção compulsória;IV - disponibilidade com vencimentosproporcionais ao tempo de serviço;V - demissão.Parágrafo único - As penas de advertênciae de censura somente são aplicáveis aosJuízes de 1ª Instância.

Art. 159 - As sanções previstas nos incisos Ie II do artigo anterior serão impostas deofício, pelo Presidente do Tribunal, ouvidoo Conselho Superior da Magistratura.

Art. 160 - A pena de advertência seráimposta quando as faltas cometidas, nãoconstituindo crime, revelem, todavia,descaso pela dignidade do cargo e dosrespectivos deveres. Esta pena serácomunicada por ofício reservado.

Art. 161 - O Tribunal de Justiça poderádeterminar, por motivo de interessepúblico, mediante voto de 2/3 (dois terços)de seus membros efetivos:I - a remoção de Juiz de instância inferior;II - a disponibilidade de membro do próprioTribunal de Justiça ou de Juiz de instânciainferior com vencimentos proporcionais aotempo de serviço.Parágrafo único - O quorum para aplicaçãodas penalidades previstas neste artigo seráde 2/3 (dois terços) dos membros efetivosdo Tribunal de Justiça, apurado sobre onúmero de Desembargadores emcondições de voto (art. 24 da Lei Orgânicada Magistratura Nacional).

Art. 162 - Além das sanções disciplinares,previstas nesta Lei, a autoridade judiciáriaficará, ainda, sujeita à pena de perda docargo, na forma e nos casos previstos emlei.

Art. 163 - O procedimento para adecretação de remoção, disponibilidade ouperda de cargo de Magistrado terá iníciopor determinação do Tribunal de Justiça,de ofício ou mediante representaçãofundamentada dos Poderes Executivo ouLegislativo, do Ministério Público ou doConselho Federal ou Seccional da Ordemdos Advogados do Brasil (art. 27 da LeiOrgânica da Magistratura Nacional).

Art. 164 - O Magistrado vitalício perderá ocargo:I - em ação penal condenatória transitadaem julgado por crime comum ou deresponsabilidade;II - em procedimento administrativo para aperda do cargo nas hipóteses seguintes:a) - exercício, ainda que emdisponibilidade, de qualquer função, salvoum cargo de magistério superior, públicoou particular;b) - recebimento, a qualquer título e sobqualquer pretexto, de percentagens oucustas nos processos sujeitos a seudespacho e julgamento;c) - exercício de atividade político-partidária;§ 1º - O exercício de cargo de magistériosuperior, público ou particular somenteserá permitido se houver correlação dematéria e compatibilidade de horários,vedado, em qualquer hipótese, odesempenho de função de direçãoadministrativa ou técnica deestabelecimento de ensino.§ 2º - Não se considera exercício do cargo odesempenho de função docente em cursooficial de preparação para judicatura ouaperfeiçoamento de Magistrados.

Art. 165 - Os Juízes Substitutos, enquantonão adquirirem a vitaliciedade, em caso defalta grave, serão demitidos, inclusive nashipóteses previstas nos incs. I, II e III do art.56 da Lei Orgânica da MagistraturaNacional. Art. 166 - O Magistrado poderá sersuspenso de suas funções, a critério doTribunal de Justiça, durante o processo ejulgamento pelos crimes comuns ou deresponsabilidade a que respondam, semprejuízo dos seus vencimentos, mediante2/3 (dois terços) dos votos dos membrosefetivos do Tribunal. Art. 167 - Ao Tribunal Pleno e seus órgãos éfacultado aplicar as penas de advertência ecensura, por faltas constantes de autos sobjulgamento, desde que independam dequalquer esclarecimento ou diligência.

Art. 168 - A disponibilidade compulsóriacom vencimentos proporcionais seráaplicada ao Magistrado se reconhecida suadesídia habitual no desempenho de suasfunções, de prática de atos de notóriaincontinência pública ou de procedimentoincompatível com o decoro do cargo.

Art. 169 - O processo de disponibilidadecompulsória de Desembargador correráperante o Tribunal Pleno, em sessãoreservada, não sendo publicada aresolução.§ 1º - O Tribunal de Justiça, exposta amatéria pelo Presidente, poderá rejeitar, inlimine, a representação, determinando oseu arquivamento.§ 2º - Em caso contrário, serão sorteados03 (três) Desembargadores para, emcomissão, sob a Presidência do mais antigo,proceder a uma sindicância que terá iníciopela notificação do representado, por ofícioreservado, para resposta e indicação deprovas, no prazo de 10 (dez) dias. Ainstrução será realizada em 30 (trinta) diasprorrogáveis por mais 10 (dez), sediligências complementares forem

determinadas pela Comissão, de ofício ou arequerimento. Finda a instrução, os autosirão com vista ao representado paraalegações em 05 (cinco dias),pronunciando-se em seguida, aProcuradoria Geral da Justiça, em igualprazo.§ 3º - O processo será depois apresentadoao Presidente, que sorteará um Relator eum Revisor entre os Desembargadores quenão tenham participado da Comissão deInstrução, fazendo-se o julgamento,independentemente de relatório escrito,em sessão extraordinária convocadamediante ofício reservado a cada membrodo Tribunal.

Art. 170 - Aplica-se o disposto no artigoanterior ao processo de remoção previstopelo art. 94 desta Lei, de disponibilidade deJuiz de Direito e de Juiz Substituto.  

CAPÍTULO IIIDA RESPONSABILIDADE CIVIL DO

MAGISTRADO

Art. 171 - Responderá por perdas e danos oMagistrado quando:I - no exercício de suas funções procedercom dolo ou fraude;II - recusar, omitir ou retardar, sem justomotivo, providências que deva ordenar deofício, ou a requerimento das partes.Parágrafo único. Reputar-se-ão verificadasas hipóteses previstas no inc. II, somentedepois que a parte, por intermédio doAnalista Judiciário Especial – Área Judiciária– Escrivão, requerer ao Magistrado quedetermine a providência e este nãoatender ao pedido nem se justificar noprazo de 05 (cinco) dias.

TÍTULO IVDISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 172. Não podem funcionar na mesmacomarca os servidores da justiçaincompatibilizados por parentesco em grauproibido, quando os atos de uns dependamde atos dos outros.

Art. 173 - O Presidente do Tribunal deJustiça, no caso de perturbação de ordempública, surto epidêmico ou outros quetornem aconselhável a medida, podedeterminar o fechamento do Palácio daJustiça ou de qualquer dependência doserviço judiciário no Estado, ou encerrar oexpediente antes da hora legal, quandoassim entender, abrindo, em cada hipótese,as exceções que julgar convenientes.

Art. 174 - O Corregedor-Geral da Justiça,quando se ausentar da sede daCorregedoria, comunicará ao Vice-Corregedor a sua ausência, e terá direito adiária, correspondente a 1/30 (um trintaavos) dos seus vencimentos.Parágrafo único - A folha de diárias seráorganizada pela Corregedoria Geral daJustiça, cabendo ao Corregedor-Geralautorizar o pagamento das diárias dosservidores que o acompanharem,respeitado o limite de crédito próprio e aodisposto nesta Lei.

Art. 175 - Os valores das diárias devidasaos Desembargadores, Juízes de Direito eSubstitutos e funcionários do PoderJudiciário serão fixados pelo Tribunal deJustiça.

Art. 176 - São suscetíveis de correição,mediante reclamação da parte, ou doórgão do Ministério Público, as omissõesdo Juiz e os despachos irrecorríveis por eleproferidos que importem em inversão deordem legal do processo ou resultem deerro de ofício ou abuso de poder.

Art. 177 - A reclamação será manifestadaperante o Corregedor-Geral da Justiça, noprazo de 05 (cinco) dias, contados daciência do interessado da decisãoreclamada.§ 1º - Da decisão proferida peloCorregedor-Geral da Justiça, na reclamaçãocaberá recurso, dentro de 05 (cinco) dias,para o Conselho Superior da Magistratura.§ 2º - Da decisão do Conselho Superior daMagistratura caberá recurso, em igualprazo, para o Tribunal Pleno.

Art. 178 - Na Comarca da Capital, as Varaspoderão ser instaladas em qualquerMunicípio ou Distrito que acompanha, porResolução do Tribunal de Justiça.

Art. 179 - Ao Presidente e ao Vice-Presidente, bem como ao Corregedor-Geralda Justiça, não serão distribuídos processosjudiciais, cabendo-lhes as atribuições ecompetência que forem estabelecidas emlei e no Regimento Interno.

Art. 180 - O Tribunal de Justiça, com acooperação das entidades de classe,tomará medidas para que a Magistraturado Estado se faça representar emCongresso ou Encontros, nacionais ouinternacionais, no interesse da Justiça.

Art. 181 - O Tribunal de Justiça baixaráResoluções Complementares a esta Lei,instituindo regimentos e normas geraisnecessárias à sua execução.Parágrafo único. O Tribunal de Justiçapoderá, ainda, efetuar remanejamento decompetência de Vara ou Juizado Especialconstante neste Código, havendooportunidade e conveniência daadministração da Justiça, desde que nãohaja aumento nos custos de pessoal.

Art. 182 - O Diretor-Geral da Secretaria doTribunal de Justiça será o Secretário doTribunal Pleno, sendo substituído, em seusimpedimentos ou faltas, pelo Secretário doConselho ou pelo da Câmara que oPresidente designar. Art. 183 - As disposições desta Lei queimportem em criação de comarcas, varas erespectivos cargos necessários a seufuncionamento, dependerão da iniciativado Poder Judiciário, e da existência dosrecursos orçamentários próprios. Art. 184 - A pensão por morte, devida adependente de membro do PoderJudiciário, constante de sua folha depagamento, garantido o repasse pelo órgãoprevidenciário oficial, será reajustadasempre que forem alterados osvencimentos dos titulares em igual cargoem atividade, nos termos do art. 21 destaLei.Parágrafo único - A pensão aludida no“caput” dos artigos retro deverá ser pagade imediato, independente da exigência deatualização de contribuições não recolhidaspelo “de cujos”, em razão de haver cessadopara ele a obrigatoriedade de tal incidênciapara a aposentação e para aqueles que jácumpriram o lapso temporal exigido para obenefício, nos termos do art. 40 daConstituição Federal. Art. 185 - Em caso de fusão, incorporaçãoou extinção de vara ou comarca, osservidores que ficarem sem função serãolocalizados a critério do Presidente doTribunal de Justiça, em qualquer outraComarca, respeitando o cargo efetivoocupado. .Parágrafo único. Criada nova serventiaonde ocorrer quaisquer das hipótesesacima mencionadas, o Presidente doTribunal de Justiça fará a lotação dosservidores das Zonas Judiciárias paracompor a nova serventia.

“Art. 185-A. Concluída a implantação dosistema de processo eletrônico, osservidores ocupantes dos cargos deAnalista Judiciário 02 – Área JudiciáriaDireito, de Analista Judiciário 02 - Área deApoio Especializado Direito, de AnalistaJudiciário 01 – Especialidade EscreventeJuramentado e de Analista JudiciárioEspecial – Escrivão, nas respectivasunidades judiciárias, passarão adesempenhar suas atribuições com ênfasenas atividades de apoio jurídico,notadamente de consulta legal,doutrinária e jurisprudencial, elaboraçãode ofícios, minutas, emissão deinformações técnicas e relatórios, soborientação do Magistrado ou doDesembargador, sem prejuízo dasatribuições de apoio administrativo e dasdemais que lhe tenham sido cometidas naforma de Resolução do Tribunal deJustiça.”

Art. 186 - As despesas decorrentes daexecução desta Lei correrão à conta dasdotações orçamentárias próprias, queserão suplementadas, se necessário. Art. 187 - Esta Lei entra em vigor a partir dadata de sua publicação, exceto nos casosem que houver outra data de vigênciaexpressa.§ 1º - No que diz respeito à extinção doscargos existentes e à criação de cargoscomissionados e funções gratificadas, estalei entra em vigor 30 (trinta) dias após ahomologação do concurso para servidores.§ 2º - Os cargos comissionados deConciliador serão extintos 180 (cento eoitenta) dias após a entrada em vigor destalei, passando a ser regulamentado porresolução do Tribunal Pleno, observando asorientações do Conselho Nacional deJustiça.

§ 3º - Os cargos comissionados de Chefe doSetor de Conciliação serão criados 180(cento e oitenta) dias após a entrada emvigor desta lei.§ 4º - O requisito curso superior completocontido no art. 39-H, §§ 10 e 11, emrelação àqueles que ocupavam os cargosequivalentes até o dia 22 de julho de 2010,deverá ser preenchido no prazo máximo de05 (cinco) anos.

§ 5º Integram os direitos dos magistradosos previstos em Lei para os membros doMinistério Público do Espírito Santo e osprevistos na Lei Complementar nº 46, de31.01.1994.” (NR)

Art. 188 - Revoga-se a Lei 3.507, de 24 dedezembro de 1982, e todas as outrasdisposições contrárias à presente Lei. Art. 189 - Revogam-se as Leis nos8.495/2007, 7.979/205, 7.978/2005; osarts. 67, 79, 84 e 92 da Lei nº 5.012/1995; oart. 1º da Lei 7.971/2005; o art. 7º da Lei409/2007; e as Leis Complementares nos324/2005 e 388/2007. Ordeno, portanto, a todas as autoridadesque a cumpram e façam cumprir como nelase contém. O Secretário de Estado de Justiça façapublicá-la, imprimir e correr. Palácio Anchieta, em Vitória, 18 de abril de2002.

JOSÉ IGNACIO FERREIRAGovernador do Estado

JOÃO CARLOS BATISTA

Secretário de Estado da Justiça

JOÃO LUIZ DE MENEZES TOVARSecretário de Estado da Fazenda

PEDRO DE OLIVEIRASecretário de Estado do Planejamento

ANTONIO HENRIQUE WANDERLEY DELOYOLA

Secretário de Estado de Governo

ANEXO I

REGIÕES JUDICIÁRIAS

1ª Região:Vitória, Cariacica, Fundão (NR), Guarapari(NR), Serra, Viana e Vila Velha.

2ª Região:Itaguaçu, Itarana, Santa Teresa, SantaMaria de Jetibá, Santa Leopoldina e SãoRoque do Canaã (NR).

3ª Região:Venda Nova do Imigrante, MarechalFloriano, Domingos Martins, AfonsoCláudio, Laranja da Terra, Conceição doCastelo e Brejetuba.

4ª Região:Anchieta, Alfredo Chaves, Iconha, Piúma,Itapemirim, Marataízes, Rio Novo do Sul ePresidente Kennedy.

5ª Região:Cachoeiro de Itapemirim, Vargem Alta,Castelo, Atílio Vivácqua, Mimoso do Sul eMuqui.

6ª Região:Guaçuí, Alegre, Jerônimo Monteiro, BomJesus do Norte, Dores do Rio Preto,Ibitirama, Muniz Freire, São José doCalçado, Iúna, Ibatiba, Divino de SãoLourenço, Irupi e Apiacá.

7ª Região:Linhares, Aracruz, Rio Bananal, Ibiraçu,João Neiva, Sooretama e GovernadorLindenberg.

8ª Região:

Colatina, São Gabriel da Palha, BaixoGuandu, Alto Rio Novo, Pancas,Mantenópolis, Marilândia, São Domingosdo Norte, Águia Branca e Vila Valério.

9ª Região:São Mateus, Boa Esperança, Conceição daBarra, Jaguaré, Pedro Canário, Pinheiros,Montanha, Mucurici e Ponto Belo.

10ª Região:Nova Venécia, Barra de São Francisco,Ecoporanga, Água Doce do Norte e VilaPavão.

ANEXO IILISTA DAS COMARCAS DO ESTADO DO

ESPÍRITO SANTOINTEGRANTES DA ENTRÂNCIA ÚNICA

1 - Capital: Juízos de Vitória, Serra, VilaVelha, Cariacica, Viana, Guarapari e Fundão2 - Afonso Cláudio3 - Água Doce do Norte4 - Águia Branca5 - Alegre6 - Alfredo Chaves7 - Alto Rio Novo8 - Anchieta9 - Apiacá10 – Aracruz11 - Atílio Vivácqua12 - Baixo Guandu13 - Barra de São Francisco14 - Boa Esperança 15 - Bom Jesus do Norte16 – Brejetuba17 - Cachoeiro de Itapemirim18 – Castelo19 – Colatina20 - Conceição da Barra21 - Conceição do Castelo22 - Divino de São Lourenço23 - Domingos Martins24 - Dores do Rio Preto25 – Ecoporanga26 - Governador Lindenberg27 – Guaçuí28 – Ibatiba29 – Ibiraçu30 – Ibitirama31 – Iconha32 – Irupi33 – Itaguaçu34 – It apemirim 35 – Itarana36 – Iúna37 – Jaguaré38 - Jerônimo Monteiro39 - João Neiva

40 - Laranja da Terra41 - Linhares42 - Mantenópolis43 - Marataízes44 - Marechal Floriano45 – Marilândia46 - Mimoso do Sul47 – Montanha48 – Mucurici49 - Muniz Freire50 – Muqui51 - Nova Venécia 52 – Pancas53 - Pedro Canário54 – Pinheiros55 – Piúma56 - Ponto Belo57 - Presidente Kennedy 58 - Rio Bananal59 - Rio Novo do Sul60 - Santa Leopoldina61 - Santa Maria de Jetibá62 - Santa Teresa63 - São Domingos do Norte64 - São Gabriel da Palha65 - São José do Calçado66 - São Mateus67 - São Roque do Canaã68 – Sooretama69 - Vargem Alta70 - Venda Nova do Imigrante71 - Vila Pavão72 - Vila Valério

ANEXO III

Quadro Geral de Magistrados e de Varasda Estrutura do Poder Judiciário (Lei

Complementar nº 234/2002 e alterações)

Quadro Pessoal de Magistrados

Quantitativo

Desembargador

30

Juiz Substituto

30

Juiz de Direito

388

Total 448

Após a regrade transição do art. 6º dapresente Lei Complementar

382 (Juízes de Direito)

442 (Total de Magistrados)

Quadro de Varas Previstas no Código de Organização Judiciária

Quantitativo

Antes da regra de transição doartigo 5º, parágrafo único, da LeiComplementar nº ____/2014

Após a regra de transição do artigo 5º, parágrafo único, da Lei Complementar nº ____/2014

Varas com destinação fixada no Código de Organização Judiciária

355 351

Varas a critério da Administração

07 11

Total 362 36

2