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04/12/14 L6938 www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm 1/35 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981 Regulamento Texto compilado Mensagem de veto (Vide Decreto de 15 de setembro de 2010) Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art 1º - Esta Lei, com fundamento no art. 8º, item XVII, alíneas c , h e i , da Constituição Federal , estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente, cria o Conselho Nacional do Meio Ambiente e institui o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental. Art. 1º Esta Lei, com fundamento nos incisos VI e VII, do art. 23, e no art. 225 da Constituição Federal , estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, cria o Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA, e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) Art 1º - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituição , estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas; (Regulamento) IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

Lei Federal 6.938-1981 - Política Nacional Do Meio Ambiente

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Lei Federal 6.938-1981 - Política Nacional Do Meio Ambiente

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981

    RegulamentoTexto compiladoMensagem de veto(Vide Decreto de 15 de setembro de 2010)

    Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seusfins e mecanismos de formulao e aplicao, e d outrasprovidncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA , fao saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono aseguinte Lei:

    Art 1 - Esta Lei, com fundamento no art. 8, item XVII, alneas c, h e i , da Constituio Federal,estabelece a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, constitui oSistema Nacional do Meio Ambiente, cria o Conselho Nacional do Meio Ambiente e institui o Cadastro TcnicoFederal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental.

    Art. 1 Esta Lei, com fundamento nos incisos VI e VII, do art. 23, e no art. 225 da Constituio Federal,estabelece a Poltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, constitui oSistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, cria o Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA, e instituio Cadastro de Defesa Ambiental. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    Art 1 - Esta lei, com fundamento nos incisos VI e VII do art. 23 e no art. 235 da Constituio, estabelece aPoltica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao, constitui o SistemaNacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de Defesa Ambiental. (Redao dada pela Lei n8.028, de 1990)

    DA POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art 2 - A Poltica Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservao, melhoria e recuperao daqualidade ambiental propcia vida, visando assegurar, no Pas, condies ao desenvolvimento scio-econmico,aos interesses da segurana nacional e proteo da dignidade da vida humana, atendidos os seguintesprincpios:

    I - ao governamental na manuteno do equilbrio ecolgico, considerando o meio ambiente como umpatrimnio pblico a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;

    II - racionalizao do uso do solo, do subsolo, da gua e do ar;

    Ill - planejamento e fiscalizao do uso dos recursos ambientais;

    IV - proteo dos ecossistemas, com a preservao de reas representativas;

    V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    VI - incentivos ao estudo e pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteo dosrecursos ambientais;

    VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

    VIII - recuperao de reas degradadas; (Regulamento)

    IX - proteo de reas ameaadas de degradao;

    X - educao ambiental a todos os nveis de ensino, inclusive a educao da comunidade, objetivandocapacit-la para participao ativa na defesa do meio ambiente.

    Art 3 - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

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    I - meio ambiente, o conjunto de condies, leis, influncias e interaes de ordem fsica, qumica ebiolgica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    II - degradao da qualidade ambiental, a alterao adversa das caractersticas do meio ambiente;

    III - poluio, a degradao da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a sade, a segurana e o bem-estar da populao;

    b) criem condies adversas s atividades sociais e econmicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condies estticas ou sanitrias do meio ambiente;

    e) lancem matrias ou energia em desacordo com os padres ambientais estabelecidos;

    IV - poluidor, a pessoa fsica ou jurdica, de direito pblico ou privado, responsvel, direta ou indiretamente,por atividade causadora de degradao ambiental;

    V - recursos ambientais, a atmosfera, as guas interiores, superficiais e subterrneas, os esturios, o marterritorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera.

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as guas interiores, superficiais e subterrneas, os esturios, o marterritorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. (Redao dada pela Lei n 7.804, de1989)

    DOS OBJETIVOS DA POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art 4 - A Poltica Nacional do Meio Ambiente visar:

    I - compatibilizao do desenvolvimento econmico-social com a preservao da qualidade do meioambiente e do equilbrio ecolgico;

    II - definio de reas prioritrias de ao governamental relativa qualidade e ao equilbrio ecolgico,atendendo aos interesses da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios;

    III - ao estabelecimento de critrios e padres de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso emanejo de recursos ambientais;

    IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional derecursos ambientais;

    V - difuso de tecnologias de manejo do meio ambiente, divulgao de dados e informaes ambientaise formao de uma conscincia pblica sobre a necessidade de preservao da qualidade ambiental e doequilbrio ecolgico;

    VI - preservao e restaurao dos recursos ambientais com vistas sua utilizao racional edisponibilidade permanente, concorrendo para a manuteno do equilbrio ecolgico propcio vida;

    VII - imposio, ao poluidor e ao predador, da obrigao de recuperar e/ou indenizar os danos causadose, ao usurio, da contribuio pela utilizao de recursos ambientais com fins econmicos.

    Art 5 - As diretrizes da Poltica Nacional do Meio Ambiente sero formuladas em normas e planos,destinados a orientar a ao dos Governos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dosMunicpios no que se relaciona com a preservao da qualidade ambiental e manuteno do equilbrio ecolgico,observados os princpios estabelecidos no art. 2 desta Lei.

    Pargrafo nico - As atividades empresariais pblicas ou privadas sero exercidas em consonncia com asdiretrizes da Poltica Nacional do Meio Ambiente.

    DO SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art 6 - Os rgos e entidades da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios,bem como as fundaes institudas pelo Poder Pblico, responsveis pela proteo e melhoria da qualidade

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    ambiental, constituiro o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:

    I - rgo Superior: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, com a funo de assistir oPresidente da Repblica na formulao de diretrizes da Poltica Nacional do Meio Ambiente;

    II - rgo Central: a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA, do Ministrio do Interior, qual cabepromover, disciplinar e avaliar a implantao da Poltica Nacional do Meio Ambiente;

    III - rgos Setoriais: os rgos ou entidades integrantes da Administrao Pblica Federal, direta ouindireta, bem como as fundaes institudas pelo Poder Pblico, cujas entidades estejam, total ou parcialmente,associadas s de preservao da qualidade ambiental ou de disciplinamento do uso de recursos ambientais;

    IV - rgos Seccionais: os rgos ou entidades estaduais responsveis pela execuo de programas eprojetos e de controle e fiscalizao das atividades suscetveis de degradarem a qualidade ambiental;

    V - rgos Locais: os rgos ou entidades municipais responsveis pelo controle e fiscalizao dessasatividades, nas suas respectivas reas de jurisdio.

    I - rgo Superior: o Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA, com a funo de assessorar oPresidente da Repblica na formulao da poltica nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambientee os recursos ambientais; (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    II - rgo Consultivo e Deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, adotado nostermos desta Lei, para assessorar, estudar e propor ao Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA diretrizespolticas governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, e deliberar, no mbito de suacompetncia, sobre normas e padres compatveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial sadia qualidade de vida; (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    III - rgo Central: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA, com afinalidade de coordenar, executar e fazer executar, como rgo federal, a poltica nacional e as diretrizesgovernamentais fixadas para o meio ambiente, e a preservao, conservao e uso racional, fiscalizao,controle e fomento dos recursos ambientais; (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    IV - rgos Setoriais: os rgos ou entidades integrantes da administrao federal direta e indireta, bemcomo as Fundaes institudas pelo Poder Pblico, cujas atividades estejam associadas s de proteo daqualidade ambiental ou quelas de disciplinamento do uso de recursos ambientais; (Redao dada pela Lei n7.804, de 1989)

    V - rgos Seccionais: os rgos ou entidades estaduais responsveis pela execuo de programas,projetos e pelo controle e fiscalizao de atividades capazes de provocar a degradao ambiental; (Redao dadapela Lei n 7.804, de 1989)

    VI - rgos Locais: os rgos ou entidades municipais, responsveis pelo controle e fiscalizao dessasatividades, nas suas respectivas jurisdies; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    I - rgo superior: o Conselho de Governo, com a funo de assessorar o Presidente da Repblica naformulao da poltica nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; (Redao dada pela Lei n 8.028, de 1990)

    II - rgo consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), com a finalidade deassessorar, estudar e propor ao Conselho de Governo, diretrizes de polticas governamentais para o meioambiente e os recursos naturais e deliberar, no mbito de sua competncia, sobre normas e padres compatveiscom o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial sadia qualidade de vida; (Redao dada pela Lein 8.028, de 1990)

    III - rgo central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidncia da Repblica, com a finalidade deplanejar, coordenar, supervisionar e controlar, como rgo federal, a poltica nacional e as diretrizesgovernamentais fixadas para o meio ambiente; (Redao dada pela Lei n 8.028, de 1990)

    IV - rgo executor: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis, com afinalidade de executar e fazer executar, como rgo federal, a poltica e diretrizes governamentais fixadas para omeio ambiente; (Redao dada pela Lei n 8.028, de 1990)

    IV - rgos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis -IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidadede executar e fazer executar a poltica e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordocom as respectivas competncias; (Redao dada pela Lei n 12.856, de 2013)

    V - rgos Seccionais: os rgos ou entidades estaduais responsveis pela execuo de programas,projetos e pelo controle e fiscalizao de atividades capazes de provocar a degradao ambiental; (Redao dadapela Lei n 7.804, de 1989)

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    VI - rgos Locais: os rgos ou entidades municipais, responsveis pelo controle e fiscalizao dessasatividades, nas suas respectivas jurisdies; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    1 - Os Estados, na esfera de suas competncias e nas reas de sua jurisdio, elaboraro normassupletivas e complementares e padres relacionados com o meio ambiente, observados os que foremestabelecidos pelo CONAMA.

    2 O s Municpios, observadas as normas e os padres federais e estaduais, tambm podero elaboraras normas mencionadas no pargrafo anterior.

    3 Os rgos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo devero fornecer osresultados das anlises efetuadas e sua fundamentao, quando solicitados por pessoa legitimamenteinteressada.

    4 De acordo com a legislao em vigor, o Poder Executivo autorizado a criar uma Fundao de apoiotcnico cientfico s atividades do IBAMA. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    DO CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art. 7 - criado o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, cuja composio, organizao,competncia e funcionamento sero estabelecidos, em regulamento, pelo Poder Executivo.

    Pargrafo nico - Integraro, tambm, o CONAMA:a) representantes dos Governos dos Estados, indicados de acordo com o estabelecido em regulamento,

    podendo ser adotado um critrio de delegao por regies, com indicao alternativa do representante comum,garantida sempre a participao de um representante dos Estados em cujo territrio haja rea crtica de poluio,asssim considerada por decreto federal;

    b) Presidentes das Confederaes Nacionais da Indstria, da Agricultura e do Comrcio, bem como dasConfederaes Nacionais dos Trabalhadores na Indstria, na Agricultura e no Comrcio;

    c) Presidentes da Associao Brasileira de Engenharia Sanitria e da Fundao Brasileira para aConservao da Natureza;

    d) dois representantes de Associaes legalmente constitudas para a defesa dos recursos naturais e decombate poluio, a serem nomeados pelo Presidente da Repblica.

    Art. 7 O Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA tem por finalidade assessorar o Presidente daRepblica na formalizao da Poltica Nacional e das diretrizes governamentais para o meio ambiente e osrecursos ambientais. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    1 O Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA presidido pelo Presidente da Repblica, que oconvocar pelo menos 2 (duas) vezes ao ano. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028,de 1990)

    2 So membros do Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA: (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)(Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    I - o Ministro da Justia; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    II - o Ministro da Marinha; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    III - o Ministro das Relaes Exteriores; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028,de 1990)

    IV - o Ministro da Fazenda; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    V - o Ministro dos Transportes; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    VI - o Ministro da Agricultura; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    VII - o Ministro da Educao; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    VIII - o Ministro do Trabalho; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    IX - o Ministro da Sade; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    X - o Ministro das Minas e Energia; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de

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    XI - o Ministro do Interior; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    XII - o Ministro do Planejamento; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    XIII - o Ministro da Cultura; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    XIV - o Secretrio Especial de Cincia e Tecnologia; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pelaLei n 8.028, de 1990)

    XV - o Representante do Ministrio Pblico Federal; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pelaLei n 8.028, de 1990)

    XVI - o Representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia - SBPC; (Includo pela Lei n7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    XVII - 3 (trs) representantes do Poder Legislativo Federal; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogadopela Lei n 8.028, de 1990)

    XVIII - 5 (cinco) cidados brasileiros indicados pelo conjunto das entidades ambientalistas nogovernamentais. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    3 Podero participar das reunies do Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA, sem direito a voto,pessoas especialmente convidadas pelo seu Presidente. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lein 8.028, de 1990)

    4 A participao no Conselho Superior do Meio Ambiente - CSMA considerada como de relevanteinteresse pblico e no ser remunerada. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de1990)

    5. O Ministro do Interior , sem prejuzo de suas funes, Secretrio-Executivo do Conselho Superior doMeio Ambiente - CSMA.(Includo pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pela Lei n 8.028, de 1990)

    Art. 8 Incluir-se-o entre as competncias do CONAMA:

    Art. 8 Compete ao CONAMA: (Redao dada pela Lei n 8.028, de 1990)

    I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critrios para o licenciamento de atividades efetivaou potencialmente poludoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA; (Redao dada pelaLei n 7.804, de 1989)

    II - determinar, quando julgar necessrio, a realizao de estudos das alternativas e das possveisconseqncias ambientais de projetos pblicos ou privados, requisitando aos rgos federais, estaduais emunicipais, bem como a entidades privadas, as informaes indispensveis ao exame da matria;

    II - determinar, quando julgar necessrio, a realizao de estudos das alternativas e das possveisconseqncias ambientais de projetos pblicos ou privados, requisitando aos rgos federais, estaduais emunicipais, bem como a entidades privadas, as informaes indispensveis; o Conselho Nacional do MeioAmbiente - CONAMA apreciar os estudos de impacto ambiental, e respectivos relatrios de impacto ambiental,no caso de obras ou atividades de significativa degradao ambiental, nas reas consideradas PatrimnioNacional pela Constituio Federal; (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    II - determinar, quando julgar necessrio, a realizao de estudos das alternativas e das possveisconseqncias ambientais de projetos pblicos ou privados, requisitando aos rgos federais, estaduais emunicipais, bem assim a entidades privadas, as informaes indispensveis para apreciao dos estudos deimpacto ambiental, e respectivos relatrios, no caso de obras ou atividades de significativa degradao ambiental,especialmente nas reas consideradas patrimnio nacional. (Redao dada pela Lei n 8.028, de 1990)

    III - decidir, como ltima instncia administrativa em grau de recurso, mediante depsito prvio, sobre asmultas e outras penalidades impostas pelo IBAMA; (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989) (Revogado pelaLei n 11.941, de 2009)

    IV - homologar acordos visando transformao de penalidades pecunirias na obrigao de executar

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    medidas de interesse para a proteo ambiental; (VETADO);

    V - determinar, mediante representao do IBAMA, a perda ou restrio de benefcios fiscais concedidospelo Poder Pblico, em carter geral ou condicional, e a perda ou suspenso de participao em linhas definanciamento em estabelecimentos oficiais de crdito; (Redao dada pela Vide Lei n 7.804, de 1989)

    VI - estabelecer, privativamente, normas e padres nacionais de controle da poluio por veculosautomotores, aeronaves e embarcaes, mediante audincia dos Ministrios competentes;

    VII - estabelecer normas, critrios e padres relativos ao controle e manuteno da qualidade do meioambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, principalmente os hdricos.

    Pargrafo nico. O Secretrio do Meio Ambiente , sem prejuzo de suas funes, o Presidente doConama. (Includo pela Lei n 8.028, de 1990)

    DOS INSTRUMENTOS DA POLTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    Art 9 - So instrumentos da Poltica Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padres de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)

    III - a avaliao de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a reviso de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos produo e instalao de equipamentos e a criao ou absoro de tecnologia, voltadospara a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criao de reservas e estaes ecolgicas, reas de proteo ambiental e as de relevante interesseecolgico, pelo Poder Pblico Federal, Estadual e Municipal;

    VI - a criao de espaos territoriais especialmente protegidos pelo Poder Pblico federal, estadual emunicipal, tais como reas de proteo ambiental, de relevante interesse ecolgico e reservas extrativistas; (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    VII - o sistema nacional de informaes sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatrias ao no cumprimento das medidas necessrias preservao ou correo da degradao ambiental.

    X - a instituio do Relatrio de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo InstitutoBrasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    XI - a garantia da prestao de informaes relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Pblico aproduz-las, quando inexistentes; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    XII - o Cadastro Tcnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursosambientais. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    XIII - instrumentos econmicos, como concesso florestal, servido ambiental, seguro ambiental e outros.(Includo pela Lei n 11.284, de 2006)

    Art. 9o-A. Mediante anuncia do rgo ambiental competente, o proprietrio rural pode instituir servidoambiental, pela qual voluntariamente renuncia, em carter permanente ou temporrio, total ou parcialmente, adireito de uso, explorao ou supresso de recursos naturais existentes na propriedade. (Includo pela Lei n11.284, de 2006)

    1o A servido ambiental no se aplica s reas de preservao permanente e de reserva legal. (Includopela Lei n 11.284, de 2006)

    2o A limitao ao uso ou explorao da vegetao da rea sob servido instituda em relao aosrecursos florestais deve ser, no mnimo, a mesma estabelecida para a reserva legal. (Includo pela Lei n 11.284,

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    de 2006)

    3o A servido ambiental deve ser averbada no registro de imveis competente.(Includo pela Lei n 11.284,de 2006)

    4o Na hiptese de compensao de reserva legal, a servido deve ser averbada na matrcula de todos osimveis envolvidos. (Includo pela Lei n 11.284, de 2006)

    5o vedada, durante o prazo de vigncia da servido ambiental, a alterao da destinao da rea, noscasos de transmisso do imvel a qualquer ttulo, de desmembramento ou de retificao dos limites dapropriedade. (Includo pela Lei n 11.284, de 2006)

    Art. 9o-A. O proprietrio ou possuidor de imvel, pessoa natural ou jurdica, pode, por instrumento pblicoou particular ou por termo administrativo firmado perante rgo integrante do Sisnama, limitar o uso de toda a suapropriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes,instituindo servido ambiental. (Redao dada pela Lei n 12.651, de 2012).

    1o O instrumento ou termo de instituio da servido ambiental deve incluir, no mnimo, os seguintesitens: (Redao dada pela Lei n 12.651, de 2012).

    I - memorial descritivo da rea da servido ambiental, contendo pelo menos um ponto de amarraogeorreferenciado; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    II - objeto da servido ambiental; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    III - direitos e deveres do proprietrio ou possuidor instituidor; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    IV - prazo durante o qual a rea permanecer como servido ambiental. (Includo pela Lei n 12.651, de2012).

    2o A servido ambiental no se aplica s reas de Preservao Permanente e Reserva Legal mnimaexigida. (Redao dada pela Lei n 12.651, de 2012).

    3o A restrio ao uso ou explorao da vegetao da rea sob servido ambiental deve ser, no mnimo,a mesma estabelecida para a Reserva Legal. (Redao dada pela Lei n 12.651, de 2012).

    4o Devem ser objeto de averbao na matrcula do imvel no registro de imveis competente: (Redaodada pela Lei n 12.651, de 2012).

    I - o instrumento ou termo de instituio da servido ambiental; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    II - o contrato de alienao, cesso ou transferncia da servido ambiental. (Includo pela Lei n 12.651, de2012).

    5o Na hiptese de compensao de Reserva Legal, a servido ambiental deve ser averbada na matrculade todos os imveis envolvidos. (Redao dada pela Lei n 12.651, de 2012).

    6o vedada, durante o prazo de vigncia da servido ambiental, a alterao da destinao da rea, noscasos de transmisso do imvel a qualquer ttulo, de desmembramento ou de retificao dos limites doimvel. (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    7o As reas que tenham sido institudas na forma de servido florestal, nos termos do art. 44-A da Lei no

    4.771, de 15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidoambiental. (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    Art. 9o-B. A servido ambiental poder ser onerosa ou gratuita, temporria ou perptua. (Includo pela Lein 12.651, de 2012).

    1o O prazo mnimo da servido ambiental temporria de 15 (quinze) anos. (Includo pela Lei n 12.651,de 2012).

    2o A servido ambiental perptua equivale, para fins creditcios, tributrios e de acesso aos recursos de

    fundos pblicos, Reserva Particular do Patrimnio Natural - RPPN, definida no art. 21 da Lei no 9.985, de 18 dejulho de 2000. (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

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    3o O detentor da servido ambiental poder alien-la, ced-la ou transferi-la, total ou parcialmente, porprazo determinado ou em carter definitivo, em favor de outro proprietrio ou de entidade pblica ou privada quetenha a conservao ambiental como fim social. (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    Art. 9o-C. O contrato de alienao, cesso ou transferncia da servido ambiental deve ser averbado namatrcula do imvel. (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    1o O contrato referido no caput deve conter, no mnimo, os seguintes itens: (Includo pela Lei n 12.651,de 2012).

    I - a delimitao da rea submetida a preservao, conservao ou recuperao ambiental; (Includo pelaLei n 12.651, de 2012).

    II - o objeto da servido ambiental; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    III - os direitos e deveres do proprietrio instituidor e dos futuros adquirentes ou sucessores; (Includo pelaLei n 12.651, de 2012).

    IV - os direitos e deveres do detentor da servido ambiental; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    V - os benefcios de ordem econmica do instituidor e do detentor da servido ambiental; (Includo pela Lein 12.651, de 2012).

    VI - a previso legal para garantir o seu cumprimento, inclusive medidas judiciais necessrias, em caso deser descumprido. (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    2o So deveres do proprietrio do imvel serviente, entre outras obrigaes estipuladas nocontrato: (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    I - manter a rea sob servido ambiental; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    II - prestar contas ao detentor da servido ambiental sobre as condies dos recursos naturais ouartificiais; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    III - permitir a inspeo e a fiscalizao da rea pelo detentor da servido ambiental; (Includo pela Lei n12.651, de 2012).

    IV - defender a posse da rea serviente, por todos os meios em direito admitidos. (Includo pela Lei n12.651, de 2012).

    3o So deveres do detentor da servido ambiental, entre outras obrigaes estipuladas nocontrato: (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    I - documentar as caractersticas ambientais da propriedade; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a servido ambiental est sendomantida; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    III - prestar informaes necessrias a quaisquer interessados na aquisio ou aos sucessores dapropriedade; (Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    IV - manter relatrios e arquivos atualizados com as atividades da rea objeto da servido; (Includo pela Lein 12.651, de 2012).

    V - defender judicialmente a servido ambiental.(Includo pela Lei n 12.651, de 2012).

    Art 10 - A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividadesutilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem como os capazes,sob qualquer forma, de causar degradao ambiental, dependero de prvio licenciamento por rgo estadualcompetente, integrante do SISNAMA, sem prejuzo de outras licenas exigveis.

    Art. 10 - A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividadesutilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes,sob qualquer forma, de causar degradao ambiental, dependero de prvio licenciamento de rgo estadual

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    competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA, em carter supletivo, sem prejuzo de outras licenasexigveis. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    1 - Os pedidos de licenciamento, sua renovao e a respectiva concesso sero publicados no jornaloficial do Estado, bem como em um peridico regional ou local de grande circulao.

    2 - Nos casos e prazos previstos em resoluo do CONAMA, o licenciamento de que trata este artigodepender de homologao da SEMA.

    2 Nos casos e prazos previstos em resoluo do CONAMA, o licenciamento de que trata este artigodepender de homologao do IBAMA. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    3 - O rgo estadual do meio ambiente e a SEMA, esta em carter supletivo, podero, se necessrio esem prejuzo das penalidades pecunirias cabveis, determinar a reduo das atividades geradoras de poluio,para manter as emisses gasosas, os efluentes lquidos e os resduos slidos dentro das condies e limitesestipulados no licenciamento concedido.

    3 O rgo estadual do meio ambiente e o IBAMA, esta em carter supletivo, podero, se necessrio esem prejuzo das penalidades pecunirias cabveis, determinar a reduo das atividades geradoras de poluio,para manter as emisses gasosas, os efluentes lquidos e os resduos slidos dentro das condies e limitesestipulados no licenciamento concedido. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    4 - Caber exclusivamente ao Poder Executivo Federal, ouvidos os Governos Estadual e Municipalinteressados, o licenciamento previsto no caput deste artigo, quando relativo a plos petroqumicos ecloroqumicos, bem como a instalaes nucleares e outras definidas em lei.

    4 Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovveis - IBAMA olicenciamento previsto no caput deste artigo, no caso de atividades e obras com significativo impacto ambiental,de mbito nacional ou regional. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    Art. 10. A construo, instalao, ampliao e funcionamento de estabelecimentos e atividadesutilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, decausar degradao ambiental dependero de prvio licenciamento ambiental. (Redao dada pela LeiComplementar n 140, de 2011)

    1o Os pedidos de licenciamento, sua renovao e a respectiva concesso sero publicados no jornaloficial, bem como em peridico regional ou local de grande circulao, ou em meio eletrnico de comunicaomantido pelo rgo ambiental competente. (Redao dada pela Lei Complementar n 140, de 2011)

    2o (Revogado). (Redao dada pela Lei Complementar n 140, de 2011)

    3o (Revogado). (Redao dada pela Lei Complementar n 140, de 2011)

    4o (Revogado). (Redao dada pela Lei Complementar n 140, de 2011)

    Art 11 - Compete SEMA propor ao CONAMA normas e padres para implantao, acompanhamento efiscalizao do licenciamento previsto no artigo anterior, alm das que forem oriundas do prprio CONAMA.

    Art. 11. Compete ao IBAMA propor ao CONAMA normas e padres para implantao, acompanhamento efiscalizao do licenciamento previsto no artigo anterior, alm das que forem oriundas do prprio CONAMA.(Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    1 - A fiscalizao e o controle da aplicao de critrios, normas e padres de qualidade ambiental seroexercidos pela SEMA, em carter supletivo da atuao do rgo estadual e municipal competentes.

    1 A fiscalizao e o controle da aplicao de critrios, normas e padres de qualidade ambiental seroexercidos pelo IBAMA, em carter supletivo da atuao do rgo estadual e municipal competentes. (Redaodada pela Lei n 7.804, de 1989). (Revogado pela Lei Complementar n 140, de 2011)

    2 - Inclui-se na competncia da fiscalizao e controle a anlise de projetos de entidades, pblicas ouprivadas, objetivando a preservao ou a recuperao de recursos ambientais, afetados por processos deexplorao predatrios ou poluidores.

    Art 12 - As entidades e rgos de financiamento e incentivos governamentais condicionaro a aprovao deprojetos habilitados a esses benefcios ao licenciamento, na forma desta Lei, e ao cumprimento das normas, dos

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    critrios e dos padres expedidos pelo CONAMA.

    Pargrafo nico - As entidades e rgos referidos no " caput " deste artigo devero fazer constar dos

    projetos a realizao de obras e aquisio de equipamentos destinados ao controle de degradao ambiental e melhoria da qualidade do meio ambiente.

    Art 13 - O Poder Executivo incentivar as atividades voltadas ao meio ambiente, visando:

    I - ao desenvolvimento, no Pas, de pesquisas e processos tecnolgicos destinados a reduzir a degradaoda qualidade ambiental;

    II - fabricao de equipamentos antipoluidores;

    III - a outras iniciativas que propiciem a racionalizao do uso de recursos ambientais.

    Pargrafo nico - Os rgos, entidades, e programas do Poder Pblico, destinados ao incentivo daspesquisas cientficas e tecnolgicas, consideraro, entre as suas metas prioritrias, o apoio aos projetos quevisem a adquirir e desenvolver conhecimentos bsicos e aplicveis na rea ambiental e ecolgica.

    Art 14 - Sem prejuzo das penalidades definidas pela legislao federal, estadual e municipal, o nocumprimento das medidas necessrias preservao ou correo dos inconvenientes e danos causados peladegradao da qualidade ambiental sujeitar os transgressores:

    I - multa simples ou diria, nos valores correspondentes, no mnimo, a 10 (dez) e, no mximo, a 1.000(mil) Obrigaes Reajustveis do Tesouro Nacional - ORTNs, agravada em casos de reincidncia especfica,conforme dispuser o regulamento, vedada a sua cobrana pela Unio se j tiver sido aplicada pelo Estado,Distrito Federal, Territrios ou pelos Municpios.

    II - perda ou restrio de incentivos e benefcios fiscais concedidos pelo Poder Pblico;

    III - perda ou suspenso de participao em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais decrdito;

    IV - suspenso de sua atividade.

    1 - Sem obstar a aplicao das penalidades previstas neste artigo, o poluidor obrigado,independentemente da existncia de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e aterceiros, afetados por sua atividade. O Ministrio Pblico da Unio e dos Estados ter legitimidade para proporao de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.

    2 - No caso de omisso da autoridade estadual ou municipal, caber ao Secretrio do Meio Ambiente aaplicao das penalidades pecunirias previstas neste artigo.

    3 - Nos casos previstos nos incisos II e III deste artigo, o ato declaratrio da perda, restrio oususpenso ser atribuio da autoridade administrativa ou financeira que concedeu os benefcios, incentivos oufinanciamento, cumprindo resoluo do CONAMA.

    4 Nos casos de poluio provocada pelo derramamento ou lanamento de detritos ou leo em guasbrasileiras, por embarcaes e terminais martimos ou fluviais, prevalecer o disposto na Lei n 5.357, de 17 denovembro de 1967. (Revogado pela Lei n 9.966, de 2000)

    5o A execuo das garantias exigidas do poluidor no impede a aplicao das obrigaes de indenizao

    e reparao de danos previstas no 1o deste artigo. (Includo pela Lei n 11.284, de 2006)

    Art. 15 - da competncia exclusiva do Presidente da Repblica, a suspenso prevista no inciso IV doartigo anterior por prazo superior a 30 (trinta) dias.

    1 - O Ministro de Estado do Interior, mediante proposta do Secretrio do Meio Ambiente e/ou porprovocao dos governos locais, poder suspender as atividades referidas neste artigo por prazo no excedente a30 (trinta) dias.

    2 - Da deciso proferida com base no pargrafo anterior caber recurso, com efeito suspensivo, no prazode 5 (cinco) dias, para o Presidente da Repblica

    Art. 15. O poluidor que expuser a perigo a incolumidade humana, animal ou vegetal, ou estiver tornando

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    mais grave situao de perigo existente, fica sujeito pena de recluso de 1 (um) a 3 (trs) anos e multa de 100(cem) a 1.000 (mil) MVR. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    1 A pena e aumentada at o dobro se: (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    I - resultar: (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    a) dano irreversvel fauna, flora e ao meio ambiente; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    b) leso corporal grave; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    II - a poluio decorrente de atividade industrial ou de transporte; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    III - o crime praticado durante a noite, em domingo ou em feriado. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    2 Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover as medidas tendentes aimpedir a prtica das condutas acima descritas. (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    Art.16 Os Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios podero adotar medidas deemergncia, visando a reduzir, nos limites necessrios, ou paralisar, pelo prazo mximo de 15 (quinze) dias, asatividades poluidoras. (Revogado pela Lei n 7.804, de 1989)

    Pargrafo nico - Da deciso proferida com base neste artigo, caber recurso, sem efeito suspensivo, noprazo de 5 (cinco) dias, ao Ministro do Interior.(Revogado pela Lei n 7.804, de 1989)

    Art. 17 - institudo, sob a administrao da SEMA, o Cadastro Tcnico Federal de Atividades eInstrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatrio de pessoas fsicas ou jurdicas que se dediquem consultoria tcnica sobre problemas ecolgicos ou ambientais e indstria ou comrcio de equipamentos,aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

    Art. 17. Fica institudo, sob a administrao do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos NaturaisRenovveis - IBAMA: (Redao dada pela Lei n 7.804, de 1989)

    I - Cadastro Tcnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental, para registro obrigatrio depessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a consultoria tcnica sobre problemas ecolgicos e ambientais e indstria e comrcio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva oupotencialmente poluidoras; (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    II - Cadastro Tcnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de RecursosAmbientais, para registro obrigatrio de pessoas fsicas ou jurdicas que se dedicam a atividades potencialmentepoluidoras e/ou ex trao, produo, transporte e comercializao de produtos potencialmente perigosos aomeio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989)

    Art. 17-A. So estabelecidos os preos dos servios e produtos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente edos Recursos Naturais Renovveis - IBAMA, a serem aplicados em mbito nacional, conforme Anexo a esta Lei.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-B. criada a Taxa de Fiscalizao Ambiental - TFA.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    1o Constitui fato gerador da TFA, o exerccio das atividades mencionadas no inciso II do art. 17 desta Lei,

    com a redao dada pela Lei no 7.804, de 18 de julho de 1989. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Vide ADIn 2178-8, de 2000)

    2o So sujeitos passivos da TFA, as pessoas fsicas ou jurdicas obrigadas ao registro no CadastroTcnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.(Includo pelaLei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-B. Fica instituda a Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental TCFA, cujo fato gerador oexerccio regular do poder de polcia conferido ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenovveis IBAMA para controle e fiscalizao das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras derecursos naturais." (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o Revogado. (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    2o Revogado.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

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    Art. 17-C. A TFA ser devida em conformidade com o fato gerador e o seu valor corresponder importncia de R$ 3.000,00 (trs mil reais). (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    1o Ser concedido desconto de 50% (cinqenta por cento) para empresas de pequeno porte, de 90%(noventa por cento) para microempresas e de 95% (noventa e cinco por cento) para pessoas fsicas. (Includopela Lei n 9.960, de 2000)

    2o O contribuinte dever apresentar ao Ibama, no ato do cadastramento ou quando por ele solicitada, acomprovao da sua respectiva condio, para auferir do benefcio dos descontos concedidos sobre o valor daTFA, devendo, anualmente, atualizar os dados de seu cadastro junto quele Instituto. (Includo pela Lei n 9.960,de 2000)

    3o So isentas do pagamento da TFA, as entidades pblicas federais, distritais, estaduais e municipais,

    em obedincia ao constante da alnea "a" do inciso IV do art. 9o do Cdigo Tributrio Nacional. (Includo pela Lein 9.960, de 2000)

    Art. 17-C. sujeito passivo da TCFA todo aquele que exera as atividades constantes do Anexo VIII destaLei.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o O sujeito passivo da TCFA obrigado a entregar at o dia 31 de maro de cada ano relatrio dasatividades exercidas no ano anterior, cujo modelo ser definido pelo IBAMA, para o fim de colaborar com osprocedimentos de controle e fiscalizao.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    2o O descumprimento da providncia determinada no 1o sujeita o infrator a multa equivalente a vinte porcento da TCFA devida, sem prejuzo da exigncia desta. (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    3o Revogado. (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-D. A TFA ser cobrada a partir de 1o de janeiro de 2000, e o seu recolhimento ser efetuado emconta bancria vinculada ao Ibama, por intermdio de documento prprio de arrecadao daquele Instituto.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Vide ADI n 2178-8, de 2000)

    Art. 17-D. A TCFA devida por estabelecimento e os seus valores so os fixados no Anexo IX desta Lei."(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o Para os fins desta Lei, consideram-se: (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    I microempresa e empresa de pequeno porte, as pessoas jurdicas que se enquadrem, respectivamente,

    nas descries dos incisos I e II do caput do art. 2o da Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999; (Includo pela Lein 10.165, de 2000)

    II empresa de mdio porte, a pessoa jurdica que tiver receita bruta anual superior a R$ 1.200.000,00 (ummilho e duzentos mil reais) e igual ou inferior a R$ 12.000.000,00 (doze milhes de reais); (Includo pela Lei n10.165, de 2000)

    III empresa de grande porte, a pessoa jurdica que tiver receita bruta anual superior a R$ 12.000.000,00(doze milhes de reais). (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    2o O potencial de poluio (PP) e o grau de utilizao (GU) de recursos naturais de cada uma dasatividades sujeitas fiscalizao encontram-se definidos no Anexo VIII desta Lei. (Includo pela Lei n 10.165, de2000)

    3o Caso o estabelecimento exera mais de uma atividade sujeita fiscalizao, pagar a taxarelativamente a apenas uma delas, pelo valor mais elevado.(Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-E. o IBAMA autorizado a cancelar dbitos de valores inferiores a R$ 40,00 (quarenta reais),existentes at 31 de dezembro de 1999. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-F. A TFA, sob a administrao do Ibama, dever ser paga, anualmente, at o dia 31 de maro, por

    todos os sujeitos passivos citados no 2o do art. 17-B desta Lei.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Vide ADIn 2178-8, de 2000)

    Art. 17-F. So isentas do pagamento da TCFA as entidades pblicas federais, distritais, estaduais emunicipais, as entidades filantrpicas, aqueles que praticam agricultura de subsis tncia e as populaes

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    tradicionais. (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-G. O no-pagamento da TFA ensejar a fiscalizao do Ibama, a lavratura de auto de infrao e aconseqente aplicao de multa correspondente ao valor da TFA, acrescido de 100 % (cem por cento) dessevalor, sem prejuzo da exigncia do pagamento da referida Taxa. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Vide ADI n2178-8, de 2000)

    Pargrafo nico. O valor da multa ser reduzido em 30% (trinta por cento), se o pagamento for efetuado emsua totalidade, at a data do vencimento estipulado no respectivo auto de infrao.(Includo pela Lei n 9.960, de2000)

    Art. 17-G. A TCFA ser devida no ltimo dia til de cada trimestre do ano civil, nos valores fixados noAnexo IX desta Lei, e o recolhimento ser efetuado em conta bancria vinculada ao IBAMA, por intermdio dedocumento prprio de arrecadao, at o quinto dia til do ms subseqente.(Redao dada pela Lei n 10.165,de 2000)

    Pargrafo nico. Revogado. (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    2o Os recursos arrecadados com a TCFA tero utilizao restrita em atividades de controle e fiscalizaoambiental. (Includo pela Lei n 11.284, de 2006)

    Art. 17-H. A TFA no recolhida at a data do vencimento da obrigao ser cobrada com os seguintesacrscimos:(Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Vide ADI n 2178-8, de 2000)

    I - juros de mora, contados do ms subseqente ao do vencimento, razo de 1% a.m. (um por cento aoms), calculados na forma da legislao aplicvel aos tributos federais; (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    II - multa de mora de 0,33% (trinta e trs centsimos por cento) ao dia de atraso, at o limite mximo de20% (vinte por cento) (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Pargrafo nico. Os dbitos relativos TFA podero ser parcelados, a juzo do Ibama, de acordo com oscritrios fixados em portaria do seu Presidente. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-H. A TCFA no recolhida nos prazos e nas condies estabelecidas no artigo anterior ser cobrada

    com os seguintes acrscimos: (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    I juros de mora, na via administrativa ou judicial, contados do ms seguinte ao do vencimento, razo de

    um por cento; (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    II multa de mora de vinte por cento, reduzida a dez por cento se o pagamento for efetuado at o ltimo diatil do ms subseqente ao do vencimento;(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    III encargo de vinte por cento, substitutivo da condenao do devedor em honorrios de advogado,calculado sobre o total do dbito inscrito como Dvida Ativa, reduzido para dez por cento se o pagamento forefetuado antes do ajuizamento da execuo.(Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o-A. Os juros de mora no incidem sobre o valor da multa de mora.(Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o Os dbitos relativos TCFA podero ser parcelados de acordo com os critrios fixados na legislaotributria, conforme dispuser o regulamento desta Lei.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-I. As pessoas fsicas e jurdicas, que j exeram as atividades mencionadas nos incisos I e II do

    art. 17 desta Lei, com a redao dada pela Lei no 7.804, de 1989, e que ainda no estejam inscritas nosrespectivos cadastros, devero faz-lo at o dia 30 de junho de 2000.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (VideADI n 2178-8, de 2000)

    Pargrafo nico. As pessoas fsicas e jurdicas, enquadradas no disposto neste artigo, que no secadastrarem at a data estabelecida, incorrero em infrao punvel com multa, ficando sujeitas, ainda, ssanes constantes do art. 17-G desta Lei, no que couber. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-I. As pessoas fsicas e jurdicas que exeram as atividades mencionadas nos incisos I e II do art.17 e que no estiverem inscritas nos respectivos cadastros at o ltimo dia til do terceiro ms que se seguir aoda publicao desta Lei incorrero em infrao punvel com multa de: (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    I R$ 50,00 (cinqenta reais), se pessoa fsica; (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

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    II R$ 150,00 (cento e cinqenta reais), se microempresa; (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    III R$ 900,00 (novecentos reais), se empresa de pequeno porte; (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    IV R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), se empresa de mdio porte; (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    V R$ 9.000,00 (nove mil reais), se empresa de grande porte. (Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    Pargrafo nico. Revogado.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-J. A multa de que trata o pargrafo nico do art. 17-I ter como valor a importncia correspondente aR$ 20.000,00 (vinte mil reais) (Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Vide ADI n 2178-8, de 2000) (Revogado pelaLei n 10.165, de 2000)

    Pargrafo nico. O valor da multa ser reduzido em 50% (cinqenta por cento) para empresas de pequenoporte, em 90% (noventa por cento) para microempresas e em 95% (noventa e cinco por cento) para pessoasfsicas. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000) (Revogado pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-L. As aes de licenciamento, registro, autorizaes, concesses e permisses relacionadas fauna, flora, e ao controle ambiental so de competncia exclusiva dos rgos integrantes do Sistema Nacionaldo Meio Ambiente. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-M. Os preos dos servios administrativos prestados pelo IBAMA, inclusive os referentes vendade impressos e publicaes, assim como os de entrada, permanncia e utilizao de reas ou instalaes nasunidades de conservao, sero definidos em portaria do Ministro de Estado do Meio Ambiente, medianteproposta do Presidente daquele Instituto. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-N. Os preos dos servios tcnicos do Laboratrio de Produtos Florestais do IBAMA, assim comoos para venda de produtos da flora, sero, tambm, definidos em portaria do Ministro de Estado do MeioAmbiente, mediante proposta do Presidente daquele Instituto. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-O. Os proprietrios rurais, que se beneficiarem com reduo do valor do Imposto sobre aPropriedade Territorial Rural - ITR, com base em Ato Declaratrio Ambiental - ADA, devero recolher ao Ibama10% (dez por cento) do valor auferido como reduo do referido Imposto, a ttulo de preo pblico pela prestaode servios tcnicos de vistoria.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    1o A utilizao do ADA para efeito de reduo do valor a pagar do ITR opcional. (Includo pela Lei n9.960, de 2000)

    2o O pagamento de que trata o caput deste artigo poder ser efetivado em cota nica ou em parcelas,nos mesmos moldes escolhidos, pelo contribuinte, para pagamento do ITR, em documento prprio dearrecadao do Ibama.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    3o Nenhuma parcela poder ser inferior a R$ 50,00 (cinqenta reais). (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    4o O no-pagamento de qualquer parcela ensejar a cobrana de juros e multa nos termos da Lei no

    8.005, de 22 de maro de 1990.(Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    5o Aps a vistoria, realizada por amostragem, caso os dados constantes do ADA no coincidam com osefetivamente levantados pelos tcnicos do Ibama, estes lavraro, de ofcio, novo ADA contendo os dadosefetivamente levantados, o qual ser encaminhado Secretaria da Receita Federal, para as providnciasdecorrentes. (Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    Art. 17-O. Os proprietrios rurais que se beneficiarem com reduo do valor do Imposto sobre aPropriedade Territorial Rural ITR, com base em Ato Declaratrio Ambiental - ADA, devero recolher ao IBAMA a

    importncia prevista no item 3.11 do Anexo VII da Lei no 9.960, de 29 de janeiro de 2000, a ttulo de Taxa deVistoria.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o-A. A Taxa de Vistoria a que se refere o caput deste artigo no poder exceder a dez por cento do valorda reduo do imposto proporcionada pelo ADA.(Includo pela Lei n 10.165, de 2000)

    1o A utilizao do ADA para efeito de reduo do valor a pagar do ITR obrigatria.(Redao dada pelaLei n 10.165, de 2000)

    2o O pagamento de que trata o caput deste artigo poder ser efetivado em cota nica ou em parcelas,nos mesmos moldes escolhidos pelo contribuinte para o pagamento do ITR, em documento prprio dearrecadao do IBAMA.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

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    3o Para efeito de pagamento parcelado, nenhuma parcela poder ser inferior a R$ 50,00 (cinqenta reais).(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    4o O inadimplemento de qualquer parcela ensejar a cobrana de juros e multa nos termos dos incisos I

    e II do caput e 1o-A e 1o, todos do art. 17-H desta Lei.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    5o Aps a vistoria, realizada por amostragem, caso os dados constantes do ADA no coincidam com osefetivamente levantados pelos tcnicos do IBAMA, estes lavraro, de ofcio, novo ADA, contendo os dados reais,o qual ser encaminhado Secretaria da Receita Federal, para as providncias cabveis. (Redao dada pela Lein 10.165, de 2000)

    Art. 17-P. Constitui crdito para compensao com o valor devido a ttulo de TCFA, at o limite desessenta por cento e relativamente ao mesmo ano, o montante efetivamente pago pelo estabelecimento aoEstado, ao Municpio e ao Distrito Federal em razo de taxa de fiscalizao ambiental.(Redao dada pela Lei n10.165, de 2000)

    1o Valores recolhidos ao Estado, ao Municpio e ao Distrital Federal a qualquer outro ttulo, tais comotaxas ou preos pblicos de licenciamento e venda de produtos, no constituem crdito para compensao coma TCFA. (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    2o A restituio, administrativa ou judicial, qualquer que seja a causa que a determine, da taxa defiscalizao ambiental estadual ou distrital compensada com a TCFA restaura o direito de crdito do IBAMAcontra o estabelecimento, relativamente ao valor compensado.(Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art. 17-Q. o IBAMA autorizado a celebrar convnios com os Estados, os Municpios e o Distrito Federalpara desempenharem atividades de fiscalizao ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida coma TCFA." (Redao dada pela Lei n 10.165, de 2000)

    Art 18 - So transformadas em reservas ou estaes ecolgicas, sob a responsabilidade da SEMA, asflorestas e as demais formas de vegetao natural de preservao permanente, relacionadas no art. 2 da Lei n4.771, de 15 de setembro de 1965 - Cdigo Florestal, e os pousos das aves de arribao protegidas porconvnios, acordos ou tratados assinados pelo Brasil com outras naes. (Revogado pela Lei n 9.985, de 2000)

    Pargrafo nico - As pessoas fsicas ou jurdicas que, de qualquer modo, degradarem reservas ou estaesecolgicas, bem como outras reas declaradas como de relevante interesse ecolgico, esto sujeitas spenalidades previstas no art. 14 desta Lei. (Revogado pela Lei n 9.985, de 2000)

    Art 19 -(VETADO).

    Art. 19. Ressalvado o disposto nas Leis ns 5.357, de 17 de novembro de 1967, e 7.661, de 16 de maio de1988, a receita proveniente da aplicao desta Lei ser recolhida de acordo com o disposto no art. 4 da Lei n7.735, de 22 de fevereiro de 1989. (Includo pela Lei n 7.804, de 1989))

    Art 20 - Esta Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Art 21 - Revogam-se as disposies em contrrio.

    Braslia, em 31 de agosto de 1981; 160 da Independncia e 93 da Repblica.

    JOO FIGUEIREDO Mrio David Andreazza

    Este texto no substitui o Publicado no DOU de 2.9.1981

    ANEXO(Includo pela Lei n 9.960, de 2000)

    TABELADEPREOSDOSSERVIOSE

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    PRODUTOSCOBRADOSPELOINSTITUTOBRASILEIRODOMEIOAMBIENTEE

    DOSRECURSOSNATURAISRENOVVEIS-

    IBAMA

    DESCRIO VALOR (R$)

    I - FAUNA

    1. LICENA E RENOVAO

    1. Licena ou renovao para transporte nacional defauna silvestre, partes, produtos e derivados para

    criadouros cientficos ligados a instituies pblicas

    de pesquisa, pesquisadores ligados a instituies

    pblicas de pesquisa e zoolgicos pblicos

    ISENTO

    Licena ou renovao para transporte nacional de fauna

    silvestre, partes, produtos e derivados da fauna extica

    constante do Anexo I da Conveno sobre Comercio

    Internacional de Espcies da Fauna e Flora em perigo de

    extino - CITES (por formulrio)

    21,00

    Licena ou renovao para exposio ou concurso de

    animais silvestres (por formulrio)

    32,00

    Licena para importao, exportao ou reexportao de

    animais vivos, partes, produtos e derivados da fauna para

    criadouros cientficos e pesquisadores ligados a

    instituies pblicas de pesquisa e zoolgicos pblicos

    ISENTO

    Licena para importao, exportao ou reexportao de

    animais vivos, partes, produtos e derivados da fauna:

    1.5.1 Por formulrio de at 14 itens 37,00

    1.5.2 Por formulrio adicional 6,00

    2. LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    2.1 - Criadouro de espcimes da fauna extica parafins comerciais:

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    2.1.1 - Pessoa fsica 600,00

    2.1.2 - Microempresa 800,00

    2.1.3 - Demais empresas 1.200,00

    2.2 - Mantenedor de fauna extica :

    2.2.1 - Pessoa fsica 300,00

    2.2.2 - Microempresa 400,00

    2.2.3 - Demais empresas 500,00

    2.3. Importador de animais vivos, abatidos, partes,produtos e subprodutos da fauna silvestre brasileirae extica:

    2.3.1. Microempresa 500,00

    2.3.2. Demais empresas 600,00

    2.4. Circo:

    2.4.1. Microempresa 300,00

    2.4.2. Demais empresas 600,00

    Obs.: O licenciamento ambiental da fauna ser renovvel a cadadois anos

    3. REGISTRO

    3.1. Criadouros de espcies da fauna brasileira para finscientficos:

    3.1.1. Vinculados a instituies pblicas de pesquisas ISENTO

    3.1.2. No vinculados 100,00

    3.2. Criadouros de espcies da fauna brasileira para finscomerciais:

    3.2.1. Categoria A Pessoa Fsica 400,00

    3.2.2. Categoria B Pessoa Jurdica 300,00

    3.3. Industria de beneficiamento de peles, partes, produtos ederivados da fauna brasileira

    400,00

    3.4. Zoolgico Pblico Categorias A, B e C ISENTO

    3.5. Zoolgico privado:

    3.5.1. Categorias A 300,00

    3.5.2. Categorias B 350,00

    3.5.3. Categorias C 400,00

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    3.6. Exportador de animais vivos, abatidos, partes, produtos ederivados da fauna

    300,00

    3.7. Importador de animais vivos, abatidos, partes, produtos ederivados da fauna

    400,00

    4. CAA AMADORISTA

    4.1. Liberao de armas e demaispetrechos de caa

    373,00

    4.2. Autorizao anual de caaamadorista de campo e licena detransporte das peas abatidas

    300,00

    4.3. Autorizao anual de caaamadorista de banhado e licena detransporte das peas abatidas

    300,00

    4.4. Autorizao de ingresso de caaabatida no exterior (por formulrio)

    319,00

    5. VENDA DE PRODUTOS

    5.1. Selo de lacre de segurana para peles, partes,produtos e derivados da fauna

    1,10

    6. SERVIOS DIVERSOS

    6.1. Expedio ou renovao anual decarteira da fauna para scios declubes agrupados FederaoOrnitfila

    30,00

    6.2. Identificao ou marcao deespcimes da fauna (por unidade porano).

    16,00

    II - FLORA

    1. LICENA E RENOVAO

    1.1. Licena ou renovao paraexposio ou concurso de plantasornamentais

    53,00

    1.2. Licena ou renovao paratransporte nacional de flora brasileira,partes, produtos e derivados parajardins botnicos pblicos epesquisadores ligados a instituiespblicas de pesquisa

    ISENTO

    1.3. Licena ou renovao paratransporte nacional de flora exticaconstante do Anexo I da CITES (porformulrio)

    21,00

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    1.4. Licena ou renovao paraimportao, exportao oureexportao de plantas vivas, partes,produtos e derivados da flora parajardins botnicos pblicos epesquisadores ligados a instituiespblicas de pesquisa

    ISENTO

    1.5. Licena ou renovao paraimportao, exportao oureexportao de plantas vivas, partes,produtos e derivados da flora:

    1.5.1. Por formulrio de 14 itens 37,00

    1.5.2. Por formulrio adicional 6,00

    1.6. Licena para porte e uso de motosserra - anual 30,00

    2. AUTORIZAO

    2.1. Autorizao para uso do fogo em queimadacontrolada:

    2.1.1. Sem vistoria ISENTO

    2.1.2. Com vistoria:

    2.1.2.1. QueimadaComunitria:

    . rea at13hectares

    3,50

    . De 14 a35hectares

    7,00

    . De 36 a60hectares

    10,50

    . De 61 a85hectares

    14,00

    . De 86 a110hectares

    17,50

    . De 111 a135

    21,50

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    hectares

    . De 136 a150hectares

    25,50

    2.1.2.2. DemaisQueimadasControladas:

    . rea at13hectares

    3,50

    . Acimade 13hectares porhectareautorizado

    3,50

    2.2. Autorizao de Transporte para ProdutosFlorestais-ATPF

    2.2.1. Para lenha, rachas e lascas,palanques rolios, escoramentos,xaxim, leos essenciais e carvovegetal

    5,00

    2.2.2. Para demais produtos 10,00

    2.3. Autorizao para Consumo de Matria Prima

    Florestal - m3 consumido/ano

    vide formula

    At 1.000 = (125, 00 + Q x 0,0020)Reais

    1.001 a 10.000 = (374,50 + Q x0,0030) Reais

    10.001 a 25.000 = (623,80 + Q x0,0035) Reais

    25.001 a 50.000 = (873,80 + Q x0,0040) Reais

    50.001 a 100.000 = (1.248,30 + Q x0,0045) Reais

    100.001 a 1.000.000 = (1. 373,30 + Qx 0,0050) Reais

    1.000.001 a 2.500.000 = (1. 550,00 +

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    Q x 0,0055) Reais

    Acima de 2.500.000 = 22.500,00Reais

    Q = quantidade consumida emmetros cbicos

    3. VISTORIA

    3.1. Vistorias para fins de loteamentourbano

    532,00

    3.2. Vistoria prvia para implantaode Plano de Manejo FlorestalSustentado (rea projetada):

    . At 250 h 289,00

    . Acima de 250 ha. -Valor = R$ 289,00 + R$0,55 por ha. excedente

    vide frmula

    3.3. Vistoria de acompanhamento dePlano de Manejo FlorestalSustentado (rea explorada):

    . At 250 h 289,00

    . Acima de 250 ha. Valor = R$ 289,00 + R$0,55 por ha excedente

    vide frmula

    3.4. Vistoria tcnica para coleta deplantas ornamentais e medicinais(rea a ser explorada):

    . At 20 ha/ano ISENTO

    . De 21 a 50 ha/ano 160,00

    . De 51 a 100 ha/ano 289,00

    . Acima de 100 ha/ano Valor = R$ 289,00 +R$ 0,55 por ha

    vide frmula

    3.5. Vistoria para limpeza de rea(rea solicitada)

    289,00

    3.6. Vistoria tcnica dedesmatamento para uso alternativo dosolo de projetos enquadrados no

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    Programa Nacional de AgriculturaFamiliar-PRONAF ou no Programa deFinanciamento Conservao eControle do Meio Ambiente-FNEVERDE (rea a ser explorada):

    . At Mdulo INCRA porano

    ISENTO

    . Acima de MduloINCRA por ano - Valor =R$ 128,00 + R$ 0,55por ha excedente

    vide frmula

    3.7. Vistorias de implantao,acompanhamento e explorao deflorestas plantadas, enriquecimento(palmito e outras frutferas) ecancelamentos de projetos (por reaa ser vistoriada):

    . At 50 ha/ano 64,00

    . De 51 a 100 ha/ano 117,00

    . Acima de 100 ha/ano Valor = R$ 289,00 +R$ 0,55 por haexcedente

    vide frmula

    3.8. Vistoria tcnica paradesmatamento para uso alternativo dosolo e utilizao de sua matria-primaflorestal:

    . At 20 h ISENTO

    . De 21 a 50 ha/ano 160,00

    . De 51 a 100 ha/ano 289,00

    . Acima de 100 ha/ano Valor = R$ 289,00 +R$ 0,55 por haexcedente

    vide frmula

    3.9. Vistoria para fins de averbaode rea de Reserva Legal (sobre area total da propriedade):

    . At 100 ha/ano ISENTO

    . De 101 a 300 ha/ano 75,00

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    . De 301 a 500 ha/ano 122,00

    . De 501 a 750 ha/ano 160,00

    . Acima de 750 ha/ano Valor = R$ 160,00 +R$ 0,21 por haexcedente

    vide frmula

    Obs.: Quando a solicitao de vistoria para averbao de reservalegal for concomitante a outras vistorias (desmatamento, plano demanejo, etc.), cobra-se pelo maior valor

    3.10. Vistoria de reas degradadasem recuperao, de avaliao dedanos ambientais em reasantropizadas e em empreendimentoscujas reas esto sujeitas a impactoambiental - EIA/RIMA:

    - at 250 ha/ano 289,00

    - acima de 250 ha/ano Valor = R$ 289,00 + R$0,55 por ha excedente

    vide frmula

    3.11. Demais Vistorias TcnicasFlorestais:

    - at 250 ha/ano

    - acima de 250 ha/ano Valor = R$289,00 +0,55 por ha excedente

    289,00

    vide frmula

    4. INSPEO DE PRODUTOS E SUBPRODUTOS DA FLORAPARA EXPORTAO OU IMPORTAO

    4.1. Inspeo de espcies contingenciadas ISENTO

    4.2 Levantamento circunstanciado de reasvinculados reposio florestal e ao PlanoIntegrado Florestal, Plano de Corte e Resinagem(projetos vinculados e projetos de reflorestamentopara implantao ou cancelamento):

    - At 250 ha/ano 289,00

    - Acima de 250 ha/ano Valor = R$ 289,00 + R$0,55 por ha excedente

    vide frmula

    5. OPTANTES DE REPOSIO FLORESTAL

    5.1. Valor por rvore 1,10

    III CONTROLE AMBIENTAL

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    1. LICENA E RENOVAO

    1.1. Licena Ambiental ou Renovao vide tabela

    EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    Impacto Ambiental Pequeno Medio Alto

    Licena Prvia 2.000,00 4.000,00 8.000,00

    Licena de Instalao 5.600,00 11.200,0022.400,00

    Licena de Operao 2.800,00 5.600,00 11.200,00

    EMPRESA DE PORTE MDIO

    Impacto Ambiental Pequeno Medio Alto

    Licena Prvia 2.800,00 5.600,00 11.200,00

    Licena de Instalao 7.800,00 15.600,0031.200,00

    Licena de Operao 3.600,00 7.800,00 15.600,00

    EMPRESA DE GRANDE PORTE

    Impacto Ambiental Pequeno Medio Alto

    Licena Prvia 4.000,00 8.000,00 16.000,00

    Licena de Instalao 11.200,00 22.400,0044.800,00

    Licena de Operao 5.600,00 11.200,00 22.400,00

    1.2. Licena para uso da configurao de veculo oumotor

    vide frmula

    Valor = R$266,00 + N x R$1,00

    N = nmero de veculoscomercializados no mercado interno pagamento at o ltimo dia do mssubsequente comercializao.

    1.3. Licena de uso do Selo Rudo 266,00

    1.4. Certido de dispensa de Licena para uso daconfigurao de veculo ou motor por unidade.

    266,00

    1.5. Declarao de atendimento aos limites de 266,00

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    rudos

    2. AVALIAO E ANLISE

    2.1. Anlise de documentao tcnica que subsidiea emisso de: Registros, Autorizaes, Licenas,inclusive para supresso de vegetao em reas dePreservao Permanente e respectivas renovaes:

    vide frmula

    Valor = {K + [(A x B x C) + (D x A x E)]}

    A - No de Tcnicos envolvidos na anlise

    B - No de horas/homem necessrias para anlise

    C - Valor em Reais da hora/homem dos tcnicosenvolvidos na anlise + total de obrigaes sociais

    (OS) = 84,71% sobre o valor da hora/homem

    D - Despesas com viagem

    E - No de viagens necessrias

    K - Despesas administrativas = 5% do somatriode (A x B x C) + (D x A x E)

    2.2. Avaliao e classificao do Potencial dePericulosidade Ambiental - PPA:

    2.2.1. Produto Tcnico 22.363,00

    2.2.2. Produto formulado 11.714,00

    2.2.3. Produto Atpico 6.389,00

    2.2.4. PPA complementar 2.130,00

    2.2.5. Pequenas alteraes 319,00

    2.3. Conferncia de documentao tcnica paraavaliao e registro de agrotxicos e afins

    319,00

    2.4. Avaliao de eficincia de agrotxicos e afinspara registro

    2.130,00

    2.5. Reavaliao tcnica de agrotxicos (inclusode novos usos)

    3.195,00

    2.6. Avaliao Ambiental Preliminar de Agrotxicos,

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    seus componentes e afins, com ou sem emissode Certificado de Registro Especial Temporrio:

    2.6.1. Fase 2 532,00

    2.6.2. Fase 3 2.130,00

    2.6.3. Fase 4 4.260,00

    2.7. Avaliao/Classificao Ambiental de ProdutosBiotecnolgicos para fins de registro

    6.389,00

    2.8. Avaliao Ambiental de Preservativos deMadeira

    4.260,00

    2.9. Avaliao Ambiental de OrganismosGeneticamente Modificados

    22.363,00

    3. AUTORIZAO

    3.1. Autorizaes para supresso de vegetao emrea de Preservao Permanente:

    . At 50 h 133,00

    . Acima de 50 h vide frmula

    Valor = R$ 6.250,00 +( 25,00 x rea que excede 50ha)

    3.2. Autorizao para importao, produo,comercializao e uso de mercrio

    vide frmula

    Valor = R$ 125,00 + (125,00 x 0,003 x QM)

    QM = quantidade de Mercrio Metlico (medido emquilograma) importado, comercializado ouproduzido por ano

    4. REGISTRO

    4.1. Proprietrio e comerciante de motosserra ISENTO

    4.2. Registro de agrotxicos, seus componentes eafins

    1.278,00

    4.3. Manuteno de registro ou da classificao doPPA (Classe I e II)

    7.454,00

    4.4. Manuteno de registro ou da classificao doPPA(Classe III e IV)

    3.195,00

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    4.5. Registro ou renovao de produto preservativode madeira

    1.278,00

    4.6. Registro de produtos que contenhamorganismos geneticamente modificados

    1.278,00

    4.7. Manuteno de registro de produtos quecontenham organismos geneticamente modificados

    5.325,00

    ANEXO VIII(Includo pela Lei n 10.165, de 27.12.2000)

    atividades potenciaLmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais

    Cdigo Categoria Descrio Pp/gu

    01 Extrao e Tratamentode Minerais

    - pesquisa mineral comguia de utilizao; lavraa cu aberto, inclusivede aluvio, com ou sembeneficiamento; lavrasubterrnea com ousem beneficiamento,lavra garimpeira,perfurao de poos eproduo de petrleo egs natural.

    AAlto

    02 Indstria de ProdutosMinerais NoMetlicos

    - beneficiamento deminerais no metlicos,no associados aextrao; fabricao eelaborao de produtosminerais no metlicostais como produo dematerial cermico,cimento, gesso,amianto, vidro esimilares.

    MMdio

    03 Indstria Metalrgica - fabricao de ao ede produtossiderrgicos, produode fundidos de ferro eao, forjados, arames,relaminados com ousem tratamento; desuperfcie, inclusivegalvanoplastia,metalurgia dos metaisno-ferrosos, emformas primrias esecundrias, inclusiveouro; produo delaminados, ligas,artefatos de metaisno-ferrosos com ousem tratamento de

    AAlto

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    superfcie, inclusivegalvanoplastia;relaminao de metaisno-ferrosos, inclusiveligas, produo desoldas e anodos;metalurgia de metaispreciosos; metalurgiado p, inclusive peasmoldadas; fabricaode estruturas metlicascom ou sem tratamentode superfcie, inclusive;galvanoplastia,fabricao de artefatosde ferro, ao e demetais no-ferrososcom ou sem tratamentode superfcie, inclusivegalvanoplastia, tmperae cementao de ao,recozimento dearames, tratamento desuperfcie.

    04 Indstria Mecnica - fabricao demquinas, aparelhos,peas, utenslios eacessrios com e semtratamento trmico oude superfcie.

    MMdio

    05 Indstria de materialEltrico, Eletrnico eComunicaes

    - fabricao de pilhas,baterias e outrosacumuladores,fabricao de materialeltrico, eletrnico eequipamentos paratelecomunicao einformtica; fabricaode aparelhos eltricos eeletrodomsticos.

    MMdio

    06 Indstria de Material deTransporte

    - fabricao emontagem de veculosrodovirios eferrovirios, peas eacessrios; fabricaoe montagem deaeronaves; fabricao ereparo de embarcaese estruturas flutuantes.

    MMdio

    07 Indstria de Madeira - serraria edesdobramento demadeira; preservaode madeira; fabricaode chapas, placas demadeira aglomerada,prensada ecompensada;fabricao deestruturas de madeira e

    Mdio

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    de mveis.

    08 Indstria de Papel eCelulose

    - fabricao de celulosee pasta mecnica;fabricao de papel epapelo; fabricao deartefatos de papel,papelo, cartolina,carto e fibra prensada.

    Alto

    09 Indstria de Borracha - beneficiamento deborracha natural,fabricao de cmarade ar, fabricao erecondicionamento depneumticos;fabricao delaminados e fios deborracha; fabricao deespuma de borracha ede artefatos de espumade borracha, inclusiveltex.

    Pequeno

    10 Indstria de Couros ePeles

    - secagem e salga decouros e peles,curtimento e outraspreparaes de courose peles; fabricao deartefatos diversos decouros e peles;fabricao de colaanimal.

    Alto

    11 Indstria Txtil, deVesturio, Calados eArtefatos de Tecidos

    - beneficiamento defibras txteis, vegetais,de origem animal esintticos; fabricao eacabamento de fios etecidos; tingimento,estamparia e outrosacabamentos empeas do vesturio eartigos diversos detecidos; fabricao decalados ecomponentes paracalados.

    Mdio

    12 Indstria de Produtosde Matria Plstica.

    - fabricao delaminados plsticos,fabricao de artefatosde material plstico.

    Pequeno

    13 Indstria do Fumo - fabricao decigarros, charutos,cigarrilhas e outrasatividades debeneficiamento dofumo.

    Mdio

    14 Indstrias Diversas - usinas de produode concreto e deasfalto.

    Pequeno

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    15 Indstria Qumica - produo desubstncias efabricao de produtosqumicos, fabricao deprodutos derivados doprocessamento depetrleo, de rochasbetuminosas e damadeira; fabricao decombustveis noderivados de petrleo,produo de leos,gorduras, ceras,vegetais e animais,leos essenciais,vegetais e produtossimilares, da destilaoda madeira, fabricaode resinas e de fibras efios artificiais esintticos e deborracha e ltexsintticos, fabricaode plvora, explosivos,detonantes, muniopara caa e desporto,fsforo de segurana eartigos pirotcnicos;recuperao e refino desolventes, leosminerais, vegetais eanimais; fabricao deconcentradosaromticos naturais,artificiais e sintticos;fabricao depreparados paralimpeza e polimento,desinfetantes,inseticidas, germicidase fungicidas; fabricaode tintas, esmaltes,lacas, vernizes,impermeabilizantes,solventes e secantes;fabricao defertilizantes eagroqumicos;fabricao de produtosfarmacuticos eveterinrios; fabricaode sabes, detergentese velas; fabricao deperfumarias ecosmticos; produode lcool etlico,metanol e similares.

    Alto

    16 Indstria de ProdutosAlimentares e Bebidas

    - beneficiamento,moagem, torrefao efabricao de produtos

    Mdio

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    alimentares;matadouros,abatedouros,frigorficos,charqueadas ederivados de origemanimal; fabricao deconservas; preparaode pescados efabricao deconservas depescados;beneficiamento eindustrializao de leitee derivados; fabricaoe refinao de acar;refino e preparao deleo e gordurasvegetais; produo demanteiga, cacau,gorduras de origemanimal paraalimentao; fabricaode fermentos eleveduras; fabricaode raes balanceadase de alimentospreparados paraanimais; fabricao devinhos e vinagre;fabricao de cervejas,chopes e maltes;fabricao de bebidasno-alcolicas, bemcomo engarrafamento egaseificao e guasminerais; fabricao debebidas alcolicas.

    17 Servios de Utilidade - produo de energiatermoeltrica;tratamento edestinao de resduosindustriais lquidos eslidos; disposio deresduos especiais taiscomo: de agroqumicose suas embalagens;usadas e de servio desade e similares;destinao de resduosde esgotos sanitrios ede resduos slidosurbanos, inclusiveaqueles provenientesde fossas; dragagem ederrocamentos emcorpos dgua;recuperao de reascontaminadas oudegradadas.

    Mdio

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    18 Transporte, Terminais,Depsitos e Comrcio

    - transporte de cargasperigosas, transportepor dutos; marinas,portos e aeroportos;terminais de minrio,petrleo e derivados eprodutos qumicos;depsitos de produtosqumicos e produtosperigosos; comrcio decombustveis, derivadosde petrleo e produtosqumicos e produtosperigosos.

    Alto

    19 Turismo - complexos tursticose de lazer, inclusiveparques temticos.

    Pequeno

    20

    20

    (Redao dada pelaLei n 11.105, de2005)

    Uso de RecursosNaturais

    Uso de RecursosNaturais

    - silvicultura;explorao econmicada madeira ou lenha esubprodutos florestais;importao ouexportao da fauna eflora nativas brasileiras;atividade de criao eexplorao econmicade fauna extica e defauna silvestre;utilizao do patrimniogentico natural;explorao de recursosaquticos vivos;introduo de espciesexticas ougeneticamentemodificadas; uso dadiversidade biolgicapela biotecnologia.

    Silvicultura; exploraoeconmica da madeiraou lenha e subprodutosflorestais; importaoou exportao da faunae flora nativasbrasileiras; atividade decriao e exploraoeconmica de faunaextica e de faunasilvestre; utilizao dopatrimnio genticonatural; explorao derecursos aquticosvivos; introduo deespcies exticas,exceto paramelhoramento genticovegetal e uso naagricultura; introduo

    Mdio

    Mdio

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    de espciesgeneticamentemodificadaspreviamenteidentificadas pelaCTNBio comopotencialmentecausadoras designificativa degradaodo meio ambiente; usoda diversidade biolgicapela biotecnologia ematividades previamenteidentificadas pelaCTNBio comopotencialmentecausadoras designificativa degradaodo meio ambiente.

    21 (VETADO) x x

    22 (VETADO) x x

    ANEXO IX(Includo pela Lei n 10.165, de 27.12.2000)

    VALORES, EM REAIS, DEVIDOS A TTULOS DE TCFA POR ESTABELECiMENTO POR TRIMESTRE

    Potencial dePoluio,

    Grau de utilizaode RecursosNaturais

    PessoaFsica

    Microempresa EmpresadePequenoPorte

    Empresade MdioPorte

    Empresade GrandePorte

    Pequeno - - 112,50 225,00 450,00

    Mdio - - 180,00 360,00 900,00

    Alto - 50,00 225,00 450,00 2.250,00

    *

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