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Lei orgânica do DF

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

1º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 2 I. Lei Orgânica do DF ................................................................................................................................................................ 2 • Regiões Administrativas .................................................................................................................................................... 2 • Valores Fundamentais ....................................................................................................................................................... 3 • Objetivos Prioritários .......................................................................................................................................................... 4 • Direito de Petição ou Representação ................................................................................................................................ 4 • Requerimento de Documentos .......................................................................................................................................... 4 • Soberania Popular ............................................................................................................................................................. 5

2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 6 I. Continuação de Lei Orgânica do DF ...................................................................................................................................... 6 • Administração Pública ....................................................................................................................................................... 6 • Regime Jurídico Único ....................................................................................................................................................... 6 • Ingresso nos Quadros do DF ............................................................................................................................................. 6 • Remuneração .................................................................................................................................................................... 8 • Equiparação de Vencimentos ............................................................................................................................................ 8 • Efeito Cascata.................................................................................................................................................................... 9 • Irredutibilidade de Vencimentos ......................................................................................................................................... 9 • Acumulação de Cargos ...................................................................................................................................................... 9 • Declaração de Bens ......................................................................................................................................................... 10 • Administração Fazendária ............................................................................................................................................... 10 • Carreira de Inspeção e Fiscalização ................................................................................................................................ 10 • Privatização no DF ........................................................................................................................................................... 10 • Vedação de Discriminação .............................................................................................................................................. 11

3º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 12 I. Continuação de Lei Orgânica de DF .................................................................................................................................... 12 • Direitos dos Servidores do DF ......................................................................................................................................... 12 • Estabilidade e Aposentadoria .......................................................................................................................................... 13 • Atos da Administração ..................................................................................................................................................... 14 • Publicidade Governamental ............................................................................................................................................. 15

4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 17 I. Continuação de Lei orgânica do DF ..................................................................................................................................... 17 • Serviços Públicos ............................................................................................................................................................. 17 • Administração Tributária .................................................................................................................................................. 18 • Segurança Pública ........................................................................................................................................................... 19

5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 21 I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 21

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

I. LEI ORGÂNICA DO DF

O Distrito Federal é um ente autônomo integrante da República Federativa do Brasil, possuindo autonomia política, administrativa e financeira, mas não é um Estado, nem um Município, é chamado pela doutrina de ente anômalo.

A norma fundamental do DF não é denominada de Constituição Estadual, mas sim de Lei Orgânica, contudo ela possui o mesmo caráter da Constituição Estadual. Tanto é assim que é possível Lei Distrital ser declarada “inconstitucional” por violação da LODF.

O DF também não tem Assembleia Legislativa, mas sim Câmara Legislativa, formada por um corpo de Deputados Distritais. Não se fala em vereadores, nem em deputados estaduais.

Note que o Distrito Federal possui autonomia, NÃO soberania, uma vez que esta quem detém é a República Federativa do Brasil.

Art. 1º - O Distrito Federal, no pleno exercício de sua autonomia política, administrativa e financeira, observados os princípios constitucionais, reger-se-á por esta Lei Orgânica. Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição Federal e desta Lei Orgânica.

A LODF determina que Brasília é a sede do Distrito Federal, e que são seus símbolos a bandeira, o hino e o brasão, podendo a lei estabelecer outros símbolos. As constituição militares vedavam aos Estados terem seus próprios símbolos, o que foi permitido pela Constituição de 1988.

A LODF também determina que Distrito Federal buscará a integração no desenvolvimento econômico com a região de seu entorno, nos estados próximos de seu território. Essa norma expressa na LODF coaduna-se com um dos motivos que levaram a Capital Federal para o interior do Brasil – levar desenvolvimento para aquela região.

Mas cuidado, essa integração regional não é um objetivo prioritário do DF, nem um de seus valores fundamentais.

Tal como os outros entes da federação o DF tem a tríplice capacidade: auto-organização, autogoverno e autoadministração.

Auto-organização: Ele pode editar suas leis, decretos e outros atos normativos, sempre respeitando a Constituição Federal.

Autogoverno: O povo do DF escolhe seus representantes para ocupar os cargos dos Poderes Executivo e Legislativo. No Poder Judiciário o ingresso dá-se por meio de concurso público, ou pelo “quinto constitucional” reservados a membros do Ministério Público e Advogados, no Tribunal de Justiça do DF.

Autoadministração: O DF exerce suas competências administrativas, legislativas e tributárias de forma independente.

O DF acumula as competências dos Estados e dos Municípios (art. 32, §1º, da CF e art. 14, da LODF), mas em algumas áreas a União tem interferência, reduzindo sua capacidade, por exemplo, é competência da União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros no DF (art. 21, XIII e XIV, da CF).

Atente-se que mesmo sendo competência da União organizar e manter a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros militar, o comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar é do Governador do Distrito Federal, sendo suas atribuições:

Nomear os Comandantes-Gerais da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, e o Diretor da Polícia Civil. Exercer o comando superior da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF, e promover seus oficiais.

• REGIÕES ADMINISTRATIVAS

O detalhe é que a Constituição veda que Distrito Federal seja divido em municípios. Desta forma, com o objetivo de promover a descentralização administrativa, a racionalização na utilização de recursos públicos e o desenvolvimento socioeconômico de todo o território e melhorar a qualidade de vida, ele é organizado em Regiões Administrativas, as quais integram a estrutura administrativa do DF, mas não possuem personalidade jurídica.

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As Regiões Administrativas são sempre criadas por lei, nunca por decreto. Também somente poderão ser extintas por lei. A iniciativa da lei é privativa do Governador do DF, mas é necessária a aprovação da maioria absoluta dos Deputados Distritais. Pense que essas regiões são parecidas com municípios, não é qualquer “leizinha” que poderá criá-las.

O Governador do DF indicará os Administradores Regionais, mas apesar dessa indicação, a LODF prevê a possibilidade de lei distrital conceder ao povo direito de participar na escolha destes administradores.

Dois detalhes acerca dos Administradores Regionais. Seus salários não poderão ser superiores aos dos Secretários de Estado do DF. Ainda, não poderão ser indicados para o cargo quem tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade pela lei eleitoral.

Cada Região Administrativa terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras. Tais conselhos não possuem funções deliberativas ou decisórias.

Art. 10 - O Distrito Federal organiza-se em Regiões Administrativas, com vistas à descentralização administrativa, à utilização racional de recursos para o desenvolvimento socioeconômico e à melhoria da qualidade de vida. §1º - A lei disporá sobre a participação popular no processo de escolha do Administrador Regional. §2º - A remuneração dos Administradores Regionais não poderá ser superior à fixada para os Secretários de Estado do Distrito Federal. §3º - A proibição de que trata o art. 19, § 8º, aplica-se à nomeação de administrador regional. Art. 11 - As Administrações Regionais integram a estrutura administrativa do Distrito Federal. Art. 12 - Cada Região Administrativa do Distrito Federal terá um Conselho de Representantes Comunitários, com funções consultivas e fiscalizadoras, na forma da lei. Art. 13 - A criação ou extinção de Regiões Administrativas ocorrerá mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais.

• VALORES FUNDAMENTAIS

As bancas costumam trocar valores fundamentais com objetivos prioritários, bem como confundir disposições da Constituição da República com as do Distrito Federal. Cuidado com estas pegadinhas.

Os valores fundamentais são as ideologias básicas do Distrito Federal, que orientam seu modo de ser e de atuar para com a população.

Os valores fundamentais expressos na LODF basicamente copiam os fundamentos da República previstos no texto da Constituição da República, com uma diferença. Observe:

Art. 2º - O Distrito Federal integra a união indissolúvel da República Federativa do Brasil e tem como valores fundamentais:

I. a preservação de sua autonomia como unidade federativa; II. a plena cidadania; III. a dignidade da pessoa humana; IV. os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V. o pluralismo político.

Parágrafo único - Ninguém será discriminado ou prejudicado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, orientação sexual, deficiência física, imunológica, sensorial ou mental, por ter cumprido pena, nem por qualquer particularidade ou condição, observada a Constituição Federal.

Note que não se fala em soberania, como é na CF, mas sim em autonomia. Para memorizar, grave que os valores fundamentais ligam-se à ACDVLP:

AUTONOMIA CIDADANIA DIGNIDADE VALOR SOCIAL DO TRABALHO LIVRE INICIATIVA PLURALISMO POLÍTICO

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Destaque-se que a LODF veda QUALQUER forma de discriminação, não é necessário decorar todo parágrafo único citado acima, somente memorize que não é permitida nenhuma discriminação.

• OBJETIVOS PRIORITÁRIOS

Os objetivos prioritários são as metas que o DF deve buscar alcançar, sendo verdadeiras normas programáticas, que o governo deve tentar proporcionar à população. Estão listados a seguir tais objetivos, mas como alguns são mais fáceis de intuir, foram destacados os menos óbvios:

Garantir a prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;

As bancas costumam questionar se tal assistência jurídica gratuita é para todos. Isso está errado, ela somente é garantida para os que comprovem insuficiência de recursos.

Preservar sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua memória, tradição e peculiaridades;

Assegurar, por parte do Poder Público, a proteção individualizada à vida e à integridade física e psicológica das vítimas e das testemunhas de infrações penais e de seus respectivos familiares.

Esse item é reiteradamente cobrado em provas, inclusive com substituição de termos – vítima por agressor, por exemplo.

Zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, respeitada a competência do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Também muito cobrado em provas. Note que é um objetivo prioritário zelar pelo conjunto urbanístico de Brasília, não de todo o Distrito Federal.

Valorizar e desenvolver a cultura local, de modo a contribuir para a cultura brasileira; Garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal

dos Direitos Humanos; Assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da

legalidade e legitimidade dos atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos; Preservar os interesses gerais e coletivos; Promover o bem de todos; Proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça social e

o bem comum; Dar prioridade ao atendimento das demandas da sociedade nas áreas de educação, saúde, trabalho,

transporte, segurança pública, moradia, saneamento básico, lazer e assistência social;

Para ajudar a memorizar, grave que os objetivos prioritários estão ligados a verbos: garantir, promover, assegurar, preservar etc. Já os valores fundamentais estão ligados a substantivos: autonomia, cidadania, dignidade, valor social do trabalho, livre iniciativa e pluralismo.

• DIREITO DE PETIÇÃO OU REPRESENTAÇÃO

Como nos demais Estados e Municípios, é assegurado no Distrito Federal o direito de petição ou representação, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantia de instância (depósito prévio de eventual multa administrativa).

Cuidado, pois esse direito de petição ou representação não é um objetivo prioritário do DF, nem um valor fundamental, é simplesmente um direito.

Art. 4º - É assegurado o exercício do direito de petição ou representação, independentemente de pagamento de taxas ou emolumentos, ou de garantia de instância.

• REQUERIMENTO DE DOCUMENTOS

A LODF traz duas disposições que costumam ser cobradas em prova, e deve-se ter muito cuidado para não confundi-las.

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A Administração Pública é obrigada a fornecer certidão ou cópia autenticada de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer interessado, no prazo máximo de trinta dias corridos. Caso o requerente necessite de tais documentos para defesa de seus direitos ou esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo, o prazo é de dez dias úteis.

Se não forem atendidos tais prazos, o servidor que negar ou retardar a resposta poderá ser punido, salvo se provar que eram impossível fazer tal requerimento no prazo.

Art. 23 - A administração pública é obrigada a:

I. atender a requisições judiciais nos prazos fixados pela autoridade judiciária; II. fornecer a qualquer cidadão, no prazo máximo de dez dias úteis, independentemente de

pagamento de taxas ou emolumentos, certidão de atos, contratos, decisões ou pareceres, para defesa de seus direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal ou coletivo.

Parágrafo único - A autoridade ou servidor que negar ou retardar o disposto neste artigo incorrerá em pena de responsabilidade, excetuados os casos de comprovada impossibilidade. Art. 22. II – a administração é obrigada a fornecer certidão ou cópia autenticada de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer interessado, no prazo máximo de trinta dias, sob pena de responsabilidade de autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedição;

Em resumo: Certidão ou cópia autenticada a qualquer pessoa interessada 30 dias corridos. Se for para defesa de direitos ou interesse pessoal ou coletivo 10 dias úteis.

• SOBERANIA POPULAR

Todo poder emana do povo que o exerce indiretamente ou diretamente.

Indiretamente por meio de representantes eleitos, no caso, do Governador e dos Deputados Distritais Diretamente por meio da iniciativa popular de lei, do plebiscito ou do referendo.

Iniciativa popular é quando a população elabora um projeto de Lei e o submete à Câmara Legislativa, sendo possível à população tanto fazer um projeto de lei distrital, como projeto de emenda à Lei Orgânica.

Plebiscito é quando a Câmara Legislativa faz uma consulta prévia à população sobre determinado tema, sendo que posteriormente discutirá a edição de lei sobre o assunto.

Referendo é quando a Câmara Legislativa aprovou alguma lei e quer que a sociedade ratifique-o, ou seja, após a aprovação da lei, a população é consultada sobre sua validade, como ocorreu em nível federal com o estatuto do desarmamento.

Art. 5º - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos e, nos termos da lei, mediante:

I. plebiscito; II. referendo; III. iniciativa popular.

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I. CONTINUAÇÃO DE LEI ORGÂNICA DO DF

• ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

As normas gerais sobre a Administração Pública e os Servidores Públicos são previstas na Constituição, sendo que a Lei Orgânica do DF as reproduz, acrescentando algumas disposições.

Ocorre que a Constituição sofreu diversas mudanças, mas as LODF não se atualizou, de forma que muitas de suas disposições estão erradas, por isso, nessa parte da matéria, não se recomenda a simples leitura direta da Lei Orgânica, pois você pode se confundir, melhor acompanhar os comentários feitos a seguir.

Art. 19 - A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Distrito Federal, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, motivação e interesse público, e também ao seguinte:

A LODF elenca expressamente alguns princípios que pautarão a conduta estatal:

Legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Razoabilidade Interesse Público Motivação

Note que a LODF não adota expressamente o princípio da eficiência, uma vez que este foi inserido na CF somente em 1998, o qual ainda não foi acrescido ao texto da Lei Orgânica, mas ele também impera no âmbito do Distrito Federal. Deste modo, se a questão perguntar se o princípio da eficiência é aplicável ao DF a resposta será afirmativa, contudo se a questão perguntar se a LODF prevê expressamente o princípio da eficiência, a resposta será negativa.

O clássico esquema para memorizar os princípios é ampliado. Assim, para memorizar os princípios da administração pública no DF, em vez de LIMPE, pense em LIMPRIM:

L LEGALIDADE I IMPESSOALIDADE M MORALIDADE P PUBLICIDADE R RAZOABILIDADE I INTERESSE PÚBLICO M MOTIVAÇÃO

OBS: O princípio da eficiência é aplicável, mas não é previsto expressamente na LODF.

• REGIME JURÍDICO ÚNICO

Primeiramente, a LODF adotou o regime jurídico único e planos de carreira, para a Administração Direta, as Autarquias e as Fundações Públicas. Quanto ao plano de carreira, no momento de sua instituição serão ouvidas as entidades representativas dos servidores.

Ainda que a LODF não preveja expressamente, os estrangeiros poderão trabalhar no Distrito Federal, uma vez que a CF permite, atendidas as condições exigidas pela lei.

• INGRESSO NOS QUADROS DO DF

Quanto ao preenchimento de cargos e empregos públicos a LODF segue o padrão imposto pela Constituição Federal, sendo necessário sempre concurso público para o ingresso no serviço público, de provas ou provas e títulos, exceto nos casos de cargos em comissão (também chamados de cargos comissionados), de livre nomeação e exoneração, os quais são destinados exclusivamente para cargos de direção, chefia e assessoramento.

A inovação da LODF é que 100% das funções de confiança (também chamada de função comissionada) sejam concedidas a servidores de cargo efetivo, e que pelo menos 50% dos cargos em comissão serão preenchidos por servidores concursados.

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Em relação aos cargos em comissão excluem-se deste limite de 50% os que forem lotados nos gabinetes parlamentares e das lideranças partidárias da Câmara Legislativa, ou seja, eles podem nomear todos os comissionados dentre pessoas de fora do serviço público, mas note que a exceção é só para os comissionados, as funções de confiança continuam sendo somente para servidores de carreira.

A LODF também dispõe que é proibida a designação para função de confiança, ou nomeação em cargo ou emprego em comissão, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade.

V. as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos cinquenta por cento dos cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

§8º - É proibida a designação para função de confiança ou a nomeação para emprego ou cargo em comissão, incluídos os de natureza especial, de pessoa que tenha praticado ato tipificado como causa de inelegibilidade prevista na legislação eleitoral. §6º - Do percentual definido no inciso V deste artigo excluem-se os cargos em comissão dos gabinetes parlamentares e lideranças partidárias da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Repetindo o texto constitucional, a LODF dispõe que os concursos públicos terão prazo de validade máximo de 2 anos, prorrogável uma vez por igual período.

Caso seja feito outro concurso, mas ainda esteja no prazo de validade do certame anterior, os aprovados no primeiro concurso terão prioridade na convocação, ou seja, se forem convocados candidatos do concurso posterior, haverá para o candidato preterido direito à nomeação.

III. o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV. durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, o aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados, para assumir cargo ou emprego na carreira;

XXII. lei disporá sobre cargos que exijam exame psicotécnico para ingresso e acompanhamento psicológico para progressão funcional;

O inciso VI, que vedava a limitação de idade nos editais de concurso, foi declarado inconstitucional pelo STF, mas não significa que os concursos no DF podem limitar a idade indiscriminadamente. Tal norma foi declarada inconstitucional porque a iniciativa da lei não foi do Chefe do Poder Executivo, ou seja, é uma inconstitucionalidade formal, por vício de iniciativa.

VI. é vedada a estipulação de limite máximo de idade para ingresso, por concurso público, na administração direta, indireta ou fundacional, respeitando-se apenas o limite para aposentadoria compulsória e os requisitos estabelecidos nesta Lei Orgânica ou em lei específica; (Inciso declarado inconstitucional: ADI nº 1165 – STF, Diário de Justiça de 14/6/2002.)

A reserva de vagas para pessoas com deficiência é obrigatória, mas a LODF não fixa um percentual, o qual é previsto pela lei. Já foi objeto de prova o questionamento se a LODF prevê percentual reservados para candidatos com deficiência, sendo a resposta negativa.

A Lei Orgânica simplesmente prevê que a lei reservará determinado percentual, sendo que a atualmente tal percentual é de 20%, segundo a lei distrital 160/1991.

VII. a lei reservará percentual de cargos e empregos públicos para portadores de deficiência, garantindo as adaptações necessárias a sua participação em concursos públicos, bem como definirá critérios de sua admissão;

A contratação por tempo determinado para atender necessidade de excepcional interesse público também é previsto na LODF, mas ela não especifica quais são essas necessidades. É a Lei Distrital 1169/1996 que determina que são casos de excepcional interesse público situações de calamidade pública e o combate de surtos epidêmicos.

VIII. a lei estabelecerá os casos de contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

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• REMUNERAÇÃO

A LODF também prevê que revisão geral da remuneração dos servidores públicos será feita na mesma data, mas note que essa revisão é feita necessariamente por força de lei, nunca por decreto. Ainda que a Câmara Legislativa não aprove tal lei, desrespeitando a LODF, não pode haver tal aumento por outra forma.

No Distrito Federal foi adotado o teto remuneratório único, que é permitido pela Constituição Federal. Assim, o limite remuneratório é o dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do DF, exceto para os Deputados Distritais, que se aplica a mesma regra constitucional disposta aos deputados estaduais; e aos Administradores Regionais, que têm como limite da remuneração os Secretários de Estado do DF.

IX. a revisão geral de remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na mesma data; X. para fins do disposto no art. 37, XI, da Constituição da República Federativa do Brasil, fica

estabelecido que a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos, dos membros de qualquer dos Poderes e dos demais agentes políticos do Distrito Federal, bem como os proventos de aposentadorias e pensões, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, na forma da lei, não se aplicando o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Distritais;

§4º - Para efeito do limite remuneratório de que trata o inciso X, não serão computadas as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

• EQUIPARAÇÃO DE VENCIMENTOS

Como é o Poder Legislativo que aprova seu próprio aumento, bem como os aumentos do Poder Executivo, para não haver abuso não pode o legislativo prever vencimentos superiores aos do executivo.

Ainda, é vedada a vinculação ou a equiparação de vencimentos, salvo no caso de os cargos do Poder Executivo serem menores que os do Legislativo, ou ainda, caso dois servidores em cargos de natureza e complexidade semelhantes tenham vencimentos diferenciados. Note que a norma fala em igualdade de vencimentos, não de remuneração, esta poderá ser diferente.

XI. os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

XII. é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos para efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no artigo 39, § 1º, da Constituição Federal;

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• EFEITO CASCATA

Tal como faz a CF, a Lei Orgânica não permite que os acréscimos pecuniários percebidos por servidores públicos sejam acumulados ou computados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. Isso significa que não ocorrerá o efeito cascata, ou seja, ainda que o servidor receba várias gratificações, elas serão sempre calculadas sobre o vencimento básico, uma não servirá de base de cálculo para a outra.

XIII. os acréscimos pecuniários percebidos por servidores públicos não serão computados nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento;

• IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS

Seguindo o padrão constitucional, a LODF prevê a irredutibilidade dos vencimentos dos servidores públicos, ressalvados os casos que a própria CF permite essa redução.

XIV. os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis e a remuneração observará o que dispõem os incisos X e XI deste artigo, bem como os arts. 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I, da Constituição Federal;

• ACUMULAÇÃO DE CARGOS

Quanto à acumulação de Cargos Públicos, a LODF está desatualizada, sendo aplicáveis as normas constitucionais. Em regra é proibida a acumulação de cargos, empregos ou funções públicas.

Há exceções, desde que, em qualquer caso sejam respeitadas duas condições:

Compatibilidade de horários Respeitado o teto remuneratório, que no caso do DF é a remuneração dos Desembargados do TJDF.

Os casos em que é permitida a acumulação são:

2 cargos de professor; 1 cargo de professor + 1 técnico ou científico;

A LODF prevê que o cargo de policial civil é técnico, mas eles são submetidos a regime de dedicação exclusiva, a qual impede que haja compatibilidade de horários. Desta forma, policiais civis não poderão acumular cargos no DF.

2 cargos privativos da área da saúde, com profissões regulamentadas (dentista, médico, enfermeiro)

OBS: Não é somente médico, é qualquer profissional da área.

1 de Juiz + 1 de professor; 1 de membro do MP + 1 de professor; Vereador + Qualquer outro cargo.

OBS: No Distrito Federal não há vereadores, mas a pessoa pode ser vereadora em uma cidade de um Estado próximo, e ter um cargo ou emprego público no DF, por isso é possível a acumulação. A abrangência da vedação é geral:

Administração Direta (União, Estados, Municípios e DF)

Fora das exceções constitucionais, a pessoa não pode, por exemplo, ter um cargo na União e outro do Distrito Federal.

Administração Indireta

Autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público. A Lei Orgânica tem uma previsão específica de que o servidor público não pode, sob qualquer pretexto, substituir trabalhadores de empresas privadas em greve.

XX. ressalvada a legislação federal aplicável, ao servidor público do Distrito Federal é proibido substituir, sob qualquer pretexto, trabalhadores de empresas privadas em greve;

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• DECLARAÇÃO DE BENS

Todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego, função, é obrigado a declarar seus bens na posse, exoneração ou aposentadoria.

Alguns agentes públicos, além dessa declaração de bens feita na posse, exoneração ou aposentadoria, devem renová-la, publicamente e anualmente. São eles:

Governador; Vice-Governador; Secretários de Estado do Distrito Federal; Diretor de Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e Fundações; Administradores Regionais; Procurador-Geral do Distrito Federal; Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal; Deputados Distritais.

Cuidado. Esse rol é taxativo, sendo que as bancas examinadoras já tentaram confundir o candidato informando outros cargos. Para exemplificar, não são obrigados a fazer a declaração anual os comandantes-gerais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar; os diretores da Polícia Civil e os Dirigentes das autarquias federais.

XXI. todo agente público, qualquer que seja sua categoria ou a natureza do cargo, emprego, função, é obrigado a declarar seus bens na posse, exoneração ou aposentadoria;

§3º - São obrigados a fazer declaração pública anual de seus bens, sem prejuízo do disposto no art. 97, os seguintes agentes públicos:

I. Governador; II. Vice-Governador; III. Secretários de Estado do Distrito Federal; IV. Diretor de Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e Fundações; V. Administradores Regionais; VI. Procurador-Geral do Distrito Federal; VII. Conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal; VIII. Deputados Distritais.

• ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA

Como o Estado depende da arrecadação de tributos para manter-se, a LODF prevê que a administração fazendária e seus agentes fiscais terão precedência sobre os demais setores administrativos. Nota-se que a fiscalização tributária é privativa destes agentes, não podendo ser exercida por servidores de outros órgãos ou terceirizados.

XVII. a administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer privativamente a fiscalização de tributos do Distrito Federal, terão, em suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

• CARREIRA DE INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO

Com o intuito de promover a qualificação dos serviços públicos, aos integrantes da carreira de Fiscalização e Inspeção é exigido nível superior. Os servidores que ingressaram nos quadros antes desta exigência não são prejudicados pela nova norma.

XXIII. aos integrantes da carreira Fiscalização e Inspeção é garantida a independência funcional no exercício de suas atribuições, exigido nível superior de escolaridade para ingresso na carreira.

• PRIVATIZAÇÃO NO DF

Há disposição específica sobre a criação, transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização ou extinção das entidades da administração indireta, copiadas da Constituição Federal, que deve ser feita por lei específica.

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

A inovação da LODF foi quanto à privatização de empresas públicas ou sociedades de economia mista, que depende de lei específica, bem como de aprovação de 2/3 dos membros da Câmara Legislativa.

XVIII. a criação, transformação, fusão, cisão, incorporação, privatização ou extinção de sociedades de economia mista, autarquias, fundações e empresas públicas depende de lei específica;

XIX. depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;

§7º - Para a privatização ou extinção de empresa pública ou sociedade de economia mista a que se refere o inciso XVIII deste artigo, a lei específica dependerá de aprovação por dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

• VEDAÇÃO DE DISCRIMINAÇÃO

Também há norma específica sobre a impossibilidade de discriminação de pessoas, físicas ou jurídicas, que estejam litigando ou tenham litigado contra o Distrito Federal, ou seja, o simples fato de alguém ajuizar uma ação contra o DF não poderá lhe trazer qualquer prejuízo. Se a pessoa se sentir prejudicada, poderá requerer a revisão do ato que lhe tenha acarretado prejuízo.

Art. 21 - É vedado discriminar ou prejudicar qualquer pessoa pelo fato de haver litigado ou estar litigando contra os órgãos públicos do Distrito Federal, nas esferas administrativa ou judicial. Parágrafo único - As pessoas físicas ou jurídicas que se considerarem prejudicadas poderão requerer revisão dos atos que derem causa a eventuais prejuízos.

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I. CONTINUAÇÃO DE LEI ORGÂNICA DE DF

• DIREITOS DOS SERVIDORES DO DF

No Distrito Federal vigora o Regime Jurídico Único para a Administração Direta, para as Autarquias e Fundações. Para os servidores das Sociedades de Economia Mista e das Empresas Públicas a LODF prevê que será

instituído plano de carreira, mas não prevê o regime jurídico único.

No caso dos servidores submetidos ao regime jurídico único (administração direta, autárquica e fundacional), além dos direitos previstos na Constituição, a Lei Orgânica do Distrito Federal prevê uma séria de direitos, alguns deles estendidos aos servidores das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Tal matéria costuma ser objeto de prova e não há outro modo de fixá-los a não ser sua leitura. Segue a lista dos direitos previsto na LODF:

Irredutibilidade de vencimentos;

Garantido a todos os servidores, da Administração Direta e Indireta.

Gratificação do titular quando em substituição ou designado para responder pelo expediente; Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, facultado ao Poder

Público conceder a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos da lei; Proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a adequação ou mudança temporária de

suas funções, quando for recomendável a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens;

Atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes de até sete anos incompletos, preferencialmente em dependência do próprio órgão ao qual são vinculados ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade permita a amamentação durante o horário de trabalho, nos doze primeiros meses de vida da criança;

Tal direito também é assegurado aos servidores das Empresas Públicas e das Sociedades de Economia Mista.

Uma dica aqui é que quando trata dos direitos das presidiárias a LODF concede direito de creche anexo ao presídio, para crianças de 0 a 6 anos. Para as servidoras públicas é para os filhos até os 7 anos incompletos.

Participação na elaboração e alteração dos planos de carreira;

Este direito também se estende aos servidores das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.

Vedação do desvio de função, ressalvada, sem prejuízo de seus vencimentos, salários e demais vantagens do cargo, emprego ou função:

a mudança de função concedida a servidora gestante, sob recomendação médica; a transferência concedida a servidor que tiver sua capacidade de trabalho reduzida em decorrência de

acidente ou doença de trabalho, para locais ou atividades compatíveis com sua situação;

Recebimento de vale-transporte, nos casos previstos em lei; Promoções por merecimento ou antiguidade, no serviço público, nos termos da lei; Quitação da folha de pagamento do servidor ativo e inativo da administração direta, indireta e fundacional do

Distrito Federal até o quinto dia útil do mês subsequente, sob pena de incidência de atualização monetária, obedecido o disposto em lei.

Ser computado como exercício efetivo, para efeito de progressão funcional ou concessão de licença-prêmio e aposentadoria nas carreiras específicas do serviço público, o tempo de serviço prestado por servidor requisitado a qualquer dos Poderes do Distrito Federal.

Vale ressaltar que a LODF não prevê expressamente o direito à licença-prêmio, mas o cita em diversas ocasiões.

Livre associação sindical, sendo que o sindicato poderá defender direitos e interesses de toda a categoria em âmbito administrativo e judicial.

É assegurado o desconto em folha das contribuições, mas somente dos servidores sindicalizados.

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O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos na lei complementar federal.

Note que a LODF prevê que o direito de greve de seus servidores públicos será exercida nos mesmos moldes dos servidores da União. Ocorre que a LODF ainda fala em lei complementar federal, mas atualmente a Constituição fala em Lei Específica, a qual ainda não foi editada.

O acesso à profissionalização e ao treinamento como estímulo à produtividade e à eficiência. A participação de servidores públicos na gerência de fundos e entidades para os quais contribui, na forma da lei. Percebimento de adicional de um por cento por ano de serviço público efetivo, nos termos da lei. Tal adicional é

chamado de anuênio. Licença para atendimento de filho, genitor e cônjuge doente, a homem ou mulher, mediante comprovação por

atestado médico da rede oficial de saúde do Distrito Federal.

A LODF não especifica prazo, então, em princípio, ele é ilimitado.

Contagem, para todos os efeitos legais, do período em que o servidor estiver de licença concedida por junta médica oficial.

Não confunda esta licença, para tratamento do próprio servidor, com a licença tratada acima, para cuidar de filho, cônjuge ou genitor.

Contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, na forma prevista no art. 202, § 2º, da Constituição Federal.

• ESTABILIDADE E APOSENTADORIA

Quanto à estabilidade, a LODF está desatualizada, uma vez que fala que o servidor público será estável após dois anos, entretanto, a Constituição determina que o servidor será estável após 3 anos, o que também se aplica ao Distrito Federal. Nota-se que o prazo de contagem dos 3 anos começa com o efetivo exercício, não com a aprovação ou com a possa. No mesmo sentido, o estágio probatório será de 3 anos.

A estabilidade é relativa, uma vez que mesmo estável o servidor pode perder seu cargo. A Lei Orgânica prevê expressamente que o servidor estável perderá seu cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa.

Ocorre que a Constituição prevê outras duas hipóteses, a avaliação periódica de desempenho, e em razão de excesso de gasto com despesa de pessoal, os quais também se aplicam ao DF. As quatro hipóteses são:

Sentença judicial com trânsito em julgado Previstas expressamente Processo administrativo disciplinar (PAD). Avaliação periódica de desempenho (EC 19/98 – princípio da eficiência). Art. 169, §4º, CF (EC 19/98) – excesso de gasto com despesa de pessoal.

Ao tratar da aposentadoria a LODF também está desatualizada, de forma que se aplica o contido na Constituição Federal. Assim, existe a aposentadoria por invalidez permanente, compulsória, voluntária, especial, e há uma especificidade para os professores.

Invalidez Permanente:

Pode ser com proventos integrais ou proporcionais.

Compulsória:

Ocorre aos 70 anos, seja homem ou mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

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Cuidado, pois a LODF fala “proporcional ao tempo de serviço”, mas a Constituição alterou tal regra, de forma que a Lei Orgânica está desatualizada.

Voluntária:

Desde que a pessoa cumpra os seguintes requisitos:

10 anos de serviço público 5 anos no cargo da aposentadoria

Professor:

Há redução de 5 anos na idade e no tempo de contribuição Exclusivamente para professores que atuem no magistério infantil ou ensino fundamental ou médio. Os

diretores, coordenadores e assessores pedagógicos fazem jus à contagem especial de tempo de serviço, desde que oriundos das carreiras de professor regidas pelos respectivos planos de cargos dos entes federativos (STF - ADI 3.772/DF)

Com a redução de 5 anos tem-se:

Homem: 55 anos de idade e 30 anos de contribuição. Mulher: 50 anos de idade e 25 anos de contribuição.

Especial: nos termos de Lei Complementar Federal.

Atividade que prejudica a saúde ou a integridade física. Atividade de risco. Pessoa com deficiência.

O benefício de pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, qualquer que seja a causa mortis, não importa aqui se é doença profissional ou não.

Duas especificidades da LODF é que foi assegurada a contagem em dobro dos períodos de licença-prêmio não gozados, para efeito de aposentadoria. Licença-prêmio é uma folga que a pessoa ganha a cada determinado período de tempo trabalhado. No caso do DF, se ela não gozar, o prazo conta-se em dobro para efeitos da aposentadoria.

Caso ela tenha se aposentado sem utilizar esse direito de contar a licença-prêmio em dobro na contagem, o TJDF tem assegurado a indenização de tais licenças.

Ainda, aos servidores com carga horária variável, são assegurados os proventos de acordo com a jornada predominante dos últimos três anos anteriores à aposentadoria.

• ATOS DA ADMINISTRAÇÃO

Em regra, os atos administrativos serão públicos, em razão do princípio da publicidade. O sigilo é permitido, mas é a exceção, e atualmente é regulado pela lei federal de acesso aos documentos públicos.

A LODF prevê expressamente que no processo administrativo, qualquer que seja o procedimento ou objeto, serão observados, além outros princípios de Direito Administrativo, os seguintes princípios:

Validade Contraditório Ampla defesa Despacho ou Decisão motivados.

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Art. 22 - Os atos da administração pública de qualquer dos Poderes do Distrito Federal, além de obedecer aos princípios constitucionais aplicados à administração pública, devem observar também o seguinte:

I. os atos administrativos são públicos, salvo quando a lei, no interesse da administração, impuser sigilo;

IV. no processo administrativo, qualquer que seja o objeto ou procedimento, observar-se-ão, entre outros requisitos de validade, o contraditório, a ampla defesa e o despacho ou decisão motivados;

Quando um ato da Administração Pública causa prejuízo, a LODF prevê que a responsabilização da Administração é objetiva havendo somente que se provar o nexo causal entre a conduta da administração e o dano. Por outro lado, na ação regressiva da administração contra o responsável, deve ser provada sua culpa ou dolo, sendo a responsabilidade subjetiva.

Art. 20 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Cabe dizer que a LODF prevê expressamente que a primeira via da carteira de identidade será gratuita, sendo que esta questão já foi objeto de prova.

A LODF prevê também que a direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista terão representantes dos servidores, escolhidos de dentro do quadro funcional. Isso ocorre para preservar a qualidade técnica destes órgãos, senão poderia ocorrer de somente pessoas ligadas a interesses políticos, sem aptidão técnica, serem designados para tais cargos.

Art. 24 - A direção superior das empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista terá representantes dos servidores, escolhidos do quadro funcional, para exercer funções definidas, na forma da lei.

• PUBLICIDADE GOVERNAMENTAL

Com relação à publicidade do governo, a Constituição tem norma expressa, mas a LODF foi além e previu disposições mais rígidas com relação ao tema. Como os atos administrativos devem visar o interesse público, nunca a propaganda governamental poderá ser para promover alguma pessoa ou partido político.

Toda e qualquer publicidade de atos, programas, obras, serviços e as campanhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que não custeada diretamente pelo erário, obedecerá ao seguinte:

Ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar símbolos, expressões, nomes ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;

Ser suspensa noventa dias antes das eleições, ressalvadas aquelas essenciais ao interesse público.

Nunca um governante poderá fazer promoção pessoal com dinheiro público, ou utilizar meios públicos para se promover. No Distrito Federal, a regra ainda veda 90 dias antes da eleição a veiculação de propagandas, mesmo as que sejam educativas, informativas ou de orientação social, salvo se absolutamente essenciais e de interesse público.

Sobre o assunto, tem-se como exemplo a Lei Distrital 2.969/2002, que autorizava a veiculação de propaganda comercial nos contracheques dos funcionários, bem como os sites governamentais, foi declarada inconstitucional em relação à LODF, por infringir princípios administrativos.

Os Poderes do Distrito Federal, com base no plano anual de publicidade, ficam obrigados a publicar, nos seus órgãos oficiais, quadros demonstrativos de despesas realizadas com publicidade e propaganda, conforme dispuser a lei.

Ainda, os Poderes do Distrito Federal mandarão publicar, trimestralmente, no Diário Oficial demonstrativo das despesas realizadas com propaganda e publicidade de todos os seus órgãos, inclusive os da administração indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público, com a discriminação do beneficiário, valor e finalidade, conforme dispuser a lei.

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Art. 22 - Os atos da administração pública de qualquer dos Poderes do Distrito Federal, além de obedecer aos princípios constitucionais aplicados à administração pública, devem observar também o seguinte:

V. a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e as campanhas dos órgãos e entidades da administração pública, ainda que não custeada diretamente pelo erário, obedecerá ao seguinte:

a) ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar símbolos, expressões, nomes ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos;

b) ser suspensa noventa dias antes das eleições, ressalvadas aquelas essenciais ao interesse público.

§1º - Os Poderes do Distrito Federal, com base no plano anual de publicidade, ficam obrigados a publicar, nos seus órgãos oficiais, quadros demonstrativos de despesas realizadas com publicidade e propaganda, conforme dispuser a lei. §2º - Os Poderes do Distrito Federal mandarão publicar, trimestralmente, no Diário Oficial demonstrativo das despesas realizadas com propaganda e publicidade de todos os seus órgãos, inclusive os da administração indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo Poder Público, com a discriminação do beneficiário, valor e finalidade, conforme dispuser a lei.

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I. CONTINUAÇÃO DE LEI ORGÂNICA DO DF

• SERVIÇOS PÚBLICOS

Serviço público pode ser conceituado como uma atividade que a lei atribui ao Poder Público o dever de prestar, em benefício da coletividade em geral, sendo que esta prestação pode ser direta, ou indireta, por meio de delegação.

A Lei Orgânica do Distrito Federal não lista quais são os serviços públicos que serão oferecidos para a população, mas determina que a prestação desses serviços públicos é dever do DF, e deve ser feita sem distinção de qualquer natureza. Assim, quando um serviço for caracterizado como público haverá dever do Distrito Federal em mantê-lo.

Art. 25 - Os serviços públicos constituem dever do Distrito Federal e serão prestados, sem distinção de qualquer natureza, em conformidade com o estabelecido na Constituição Federal, nesta Lei Orgânica e nas leis e regulamentos que organizem sua prestação.

A LODF determina que as contratações serão efetuadas por meio de licitação, a qual é entendida como o procedimento administrativo em que a Administração busca o contrato mais vantajoso, dando igualdade de oportunidade para todos participarem do procedimento. A LODF é bem sucinta quanto ao tema, determinando que no âmbito do DF se aplica a Lei Federal, no caso, a Lei 8.666/1993.

A especificidade da Lei Orgânica é que ela veda a contração de obras e serviços públicos sem a prévia aprovação do respectivo projeto, sob pena de nulidade.

Se a questão copiar o texto desta norma, estará correta, entretanto atenção para um detalhe. A Lei 8.666/1993, aplicável no âmbito do DF, determina que antes do início da licitação é necessário a aprovação de um projeto básico, ou seja, é mais rigoroso que a própria LODF, uma vez que esta permite que a licitação ocorra sem projeto, somente sendo necessário sua aprovação antes da efetiva contratação.

A LODF exige prévia audiência pública nos seguintes casos:

Projetos de licenciamento de obras e serviços que envolvam impacto ambiental; Atos que envolvam modificação do patrimônio arquitetônico, histórico, artístico, paisagístico ou cultural do

Distrito Federal; Obras que comprometam mais de cinco por cento do orçamento do Distrito Federal.

Art. 26 - Observada a legislação federal, as obras, compras, alienações e serviços da administração serão contratados mediante processo de licitação pública, nos termos da lei. Art. 28 - É vedada a contratação de obras e serviços públicos sem prévia aprovação do respectivo projeto, sob pena de nulidade do ato de contratação.

No artigo 29 a LODF prevê tratamento preferencial às empresas de capital nacional, mas tal disposição não mais prevalece, tendo em vista que a Constituição foi alterada, estando desatualizada a Lei Orgânica.

Atualmente a será dado tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.

Ainda, como forma de garantir a moralidade administrativa e promover o princípio da publicidade, a LODF determina que seja editada lei prevendo a participação popular na fiscalização dos serviços públicos do Distrito Federal.

Art. 30 - Lei disporá sobre participação popular na fiscalização da prestação dos serviços públicos do Distrito Federal.

Tema também previsto na LODF é a improbidade administrativa. Quando um agente comete um ato que configure improbidade administrativa ele poderá sofrer cumulativamente as seguintes penalidades:

Ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei Indisponibilidade dos bens Perda da função pública Ação penal cabível. Suspensão dos direitos políticos

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Para ajudar a memorizar, pense na sigla RIPAS: R RESSARCIMENTO AO ERÁRIO I INDISPONIBILIDADE DE BENS P PERDA DA FUNÇÃO PÚBLICA A AÇÃO PENAL S SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS

A Lei Federal 8.429/1992, que regulamenta essas questões relativas à improbidade administrativa, é aplicável a todos os entes da Federação, inclusive no âmbito do Distrito Federal.

Art. 27 - Os atos de improbidade administrativa importarão suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, indisponibilidade dos bens e ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

• ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

O Distrito Federal acumula a cobrança dos impostos dos Estados e Municípios, e uma vez que tem autonomia é ele que faz a gestão de cobranças de seus impostos.

Como o Estado depende da arrecadação de tributos para manter-se, a LODF prevê que a administração fazendária e seus agentes fiscais terão precedência sobre os demais setores administrativos. Nota-se que a fiscalização tributária é privativa destes agentes, não podendo ser exercida por servidores de outros órgãos ou terceirizados.

Art. 19. XVII – a administração fazendária e seus agentes fiscais, aos quais compete exercer privativamente a fiscalização de tributos do Distrito Federal, terão, em suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

AUDITOR TRIBUTÁRIO

A Lei Orgânica do Distrito Federal determina que lei específica tratará tanto da organização e funcionamento da auditoria tributária, bem como tratará da organização e estruturação da carreira de Auditor Tributário.

Ainda, fica reservada à carreira de Auditor Tributário a competência privativa das funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais.

Nos processos fiscais, o julgamento em segunda instância é de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes.

Note que não estão incluídos na competência dos Auditores Tributários o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da lei.

Poder de polícia é basicamente a possibilidade de a Administração limitar direitos individuais em prol do benefício público, e para isso, pode aplicar multa por descumprimento de normas além de cobrar taxas em razão do exercício deste poder.

Essa exceção ao poder de polícia é exemplificada da seguinte forma. O Detran-DF detém o poder de polícia para fiscalizar as condições dos automóveis, e pode cobrar algumas taxas por determinados serviços. Não será um auditor tributário quem fará o lançamento, nem a fiscalização ou a arrecadação de eventuais taxa ou multas decorrentes desta atuação, mas sim o próprio Detran.

Art. 31 - À administração tributária incumbem as funções de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos de competência do Distrito Federal e o julgamento administrativo dos processos fiscais, os quais serão exercidos, privativamente, por integrantes da carreira de auditoria tributária. §1º - O julgamento de processos fiscais em segunda instância será de competência de órgão colegiado, integrado por servidores da carreira de auditoria tributária e representantes dos contribuintes. §2º - Excetuam-se da competência privativa referida no caput o lançamento, a fiscalização e a arrecadação das taxas que tenham como fato gerador o exercício do poder de polícia, bem como o julgamento de processos administrativos decorrentes dessas funções, na forma da lei. Art. 32 - Lei específica disciplinará a organização e o funcionamento da administração tributária, bem como tratará da organização e estruturação da carreira específica de auditoria tributária.

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• SEGURANÇA PÚBLICA

Para algumas matérias serem reguladas a Constituição concedeu iniciativa privativa para o Chefe do Poder Executivo, no caso, do Governador do DF. Nestes casos, somente ele pode propor a lei à Câmara Legislativa, sob de a norma ser declarada inconstitucional, por vício formal de iniciativa.

Ainda, o DF acumula as competências dos Estados e dos Municípios (art. 32, §1º, da CF e art. 14, da LODF), mas em algumas áreas a União tem interferência, reduzindo sua capacidade, por exemplo, é competência da União organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Polícia Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar no DF (art. 21, XIII e XIV, da CF).

Atente-se que mesmo sendo competência da União organizar e manter a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar, o comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar é do Governador do Distrito Federal, sendo suas atribuições:

Exercer o comando superior da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF, e promover seus oficiais. Nomear os Comandantes-Gerais da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, e o Diretor da Polícia Civil.

Assim, pelos motivos acima, foram declarados inconstitucionais vários artigos e incisos da LODF, relativos à segurança pública, de forma que estudaremos os motivos das inconstitucionalidades, mas não o conteúdo dos artigos invalidades, pois seria estudo inútil.

Em razão de ser competência da União e não do DF, a ADI 1045/DF declarou inconstitucionais os artigos 120 e 121, os quais dispunham respectivamente sobre a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.

Também o Artigo 117, caput, foi declarado inconstitucional pela ADI 1182/DF, julgada pelo STF, enquanto todos seus incisos foram declarados inconstitucional pela ADI 1045/DF, também por decisão do STF. O caput é inconstitucional em razão do vício de iniciativa, uma vez que matéria relativa à organização da administração é de iniciativa do Chefe do Poder Executivo, e portanto não poderia ser regulada pela LODF. Os incisos do artigo 117 foram declarados inconstitucionais uma vez que é a União que tem competência para legislar sobre organização da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar.

ADI 1182 / DF – STF - Por tratar-se de evidente matéria de organização administrativa, a iniciativa do processo legislativo está reservada ao Chefe do Poder Executivo local. 2. Os Estados-membros e o Distrito Federal devem obediência às regras de iniciativa legislativa reservada, fixadas constitucionalmente, sob pena de violação do modelo de harmônica tripartição de poderes, consagrado pelo constituinte originário. Precedentes. 3. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente”. ADI 1045 / DF – STF - COMPETÊNCIA NORMATIVA - POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Cumpre à União organizar e manter a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, surgindo a inconstitucionalidade de diploma local versando a matéria”.

POLÍCIA CIVIL

O artigo 119, que trata da polícia civil, teve alguns parágrafos e expressões declarados inconstitucionais, de forma que para os policiais civis, atualmente, tem-se que:

São um órgão permanente, dirigido por delegado de polícia de carreira, ao qual incumbe, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

São princípios institucionais da Polícia Civil unidade, indivisibilidade, legalidade, moralidade, impessoalidade, hierarquia funcional, disciplina, unidade de doutrina e de procedimentos.

O termo “autonomia funcional”, originalmente inserido na LODF, foi declarado inconstitucional pelo STF, na ADI 1045/DF.

Aos integrantes da categoria de delegado de polícia é garantida independência funcional no exercício das atribuições de Polícia Judiciária.

Os Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de Identificação compõem a estrutura administrativa da Polícia Civil, devendo seus dirigentes ser escolhidos entre os integrantes do quadro funcional do respectivo instituto.

As atividades desenvolvidas nos Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de Identificação são consideradas de natureza técnico-científica.

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Aos integrantes das categorias de perito criminal, médico-legista e datiloscopista policial é garantida a independência funcional na elaboração de laudos periciais.

A função de policial civil é considerada de natureza técnica.

POLÍTICA PENITENCIÁRIA

Assim como todo o resto do ordenamento jurídico brasileiro, a política penitenciária do DF leva em conta o princípio da dignidade da pessoa humana. Deste modo, a legislação penitenciária do Distrito Federal:

Assegura o respeito às regras da Organização das Nações Unidas para o tratamento de reclusos Assegura a defesa técnica nas infrações disciplinares Institui que no estabelecimento prisional destinado a mulheres terá, em local anexo e independente, creche em

tempo integral, para seus filhos de zero a seis anos, atendidos por pessoas especializadas, assegurado às presidiárias o direito à amamentação.

Um detalhe é que a LODF concede para as funcionárias do DF assistência em creche até os 7 anos incompletos, mas com relação às presidiárias, concede este direito até os seis anos.

Garante à mulher presidiária assistência pré-natal prioritariamente e a obrigatoriedade de assistência integral a sua saúde.

Determina que os estabelecimentos prisionais e correcionais proporcionarão aos internos condições de exercer atividades produtivas remuneradas, que lhes garantam o sustento e de suas famílias e assistência à saúde, de caráter preventivo e curativo, em serviço próprio do estabelecimento e com pessoal técnico nele lotado em caráter permanente.

A Lei definirá as características do serviço e as modalidades de sua integração com a rede pública de saúde do Distrito Federal.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO

1. Márcia, casada com Pedro, oficial da PMDF, utilizou a pistola de seu marido para matá-lo. Ré confessa, Márcia está presa na penitenciária do DF destinada a mulheres, onde foi construída uma creche com disponibilidade de tempo integral em prédio anexo e independente. João, com 6 meses de vida, é filho do casal. Com base nessa situação hipotética e à luz da Lei Orgânica do DF, julgue os itens que se seguem.

I. Mesmo considerando a gravidade do crime cometido, Márcia pode amamentar João e deixá-lo na creche anexa à penitenciária até ele completar seis anos de idade.

II. No caso em apreço, a apuração dos fatos é de competência da Polícia Civil do DF, pois trata-se de infração penal militar.

2. Assinale a alternativa que apresenta objetivo prioritário do Distrito Federal.

a) Garantir e promover os direitos humanos assegurados na Constituição Federal e na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

b) Promover o bem de todos, em especial o dos eleitores. c) Valorizar e desenvolver a cultura local, independentemente de contribuir para a cultura brasileira. d) Assegurar, por parte do poder público, a proteção individualizada à vida e à integridade física e psicológica dos

autores e das testemunhas de infrações penais e de seus respectivos familiares. e) Assegurar ao cidadão o exercício dos direitos de iniciativa que lhe couberem, relativos ao controle da legalidade

e da legitimidade dos atos do poder público, cabendo exclusivamente ao Ministério Público o controle da eficácia dos serviços essenciais à população.

No que se refere aos fundamentos da organização do Distrito Federal (DF), julgue o seguinte item à luz da Lei Orgânica do DF (LODF).

3. Na execução de seu programa de desenvolvimento econômico-social, o DF deve buscar a integração com a região do seu entorno, um de seus objetivos prioritários expressos na LODF.

4. Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político constituem valores fundamentais do DF.

5. O Distrito Federal, por imperativo constitucional, é regido por sua Lei Orgânica, atendidos os princípios estabelecidos na Carta Maior Federal. Acerca dos fundamentos da organização dos Poderes e do Distrito Federal previstos na Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), assinale a alternativa correta.

a) É prevista expressamente a possibilidade de participação política direta dos cidadãos domiciliados eleitoralmente no Distrito Federal, além do direito ao sufrágio universal.

b) O pluralismo político é consagrado objetivo prioritário do Distrito Federal. c) A LODF prevê que o Distrito Federal seja protegido por tombamento, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Nacional (IPHAN). d) O Distrito Federal, como unidade política, detém soberania, como princípio decorrente da Constituição Federal. e) É assegurado aos cidadãos o amplo direito de petição e de representação, exigindo-se apenas os emolumentos

decorrentes dos custos administrativos.

6. A preservação da autonomia do DF como unidade federativa e a garantia da prestação de assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos figuram entre os objetivos prioritários do DF constantes de sua Lei Orgânica (LODF).

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Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.

7. A respeito da organização do Distrito Federal, assinale a alternativa correta.

a) Brasília é a capital da República Federativa do Brasil, e a sede do governo do DF é a cidade de Taguatinga. b) O Distrito Federal, na execução de seu programa de desenvolvimento socioeconômico, buscará a integração

com a região do entorno do DF, que se encontra em Goiás. c) A remuneração dos administradores regionais não poderá ser inferior à fixada para os secretários de Estado do

DF. d) O território do Distrito Federal compreende o espaço físico-geográfico que se encontra sob seu domínio e

jurisdição, incluindo o seu entorno. e) A criação e a extinção de regiões administrativas ocorrerão mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos

deputados distritais.

Julgue os itens que se seguem, a respeito da organização administrativa e das competências do DF.

8. O DF está organizado em regiões administrativas, cada qual dotada de um conselho de representantes comunitários, com funções consultivas e deliberativas.

9. A administração é obrigada a fornecer certidão ou cópia autenticada de atos, contratos e convênios administrativos a qualquer interessado, no prazo máximo de trinta dias, sob pena de responsabilidade de autoridade competente ou servidor que negar ou retardar a expedição.

10. A LODF não aborda expressamente o princípio da motivação.

11. Por expressa disposição na LODF, são obrigados a apresentar a declaração anual de bens, entre outros, o governador, seus secretários de Estado e os dirigentes das autarquias distritais.

12. Aos integrantes da carreira de fiscalização e inspeção é garantida a independência funcional no exercício de suas atribuições, não sendo exigido nível superior de escolaridade para ingresso nessa carreira.

13. As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e pelo menos 50% dos cargos em comissão, que devem ser preenchidos por servidores de carreira nos casos e condições previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

14. Os acréscimos pecuniários percebidos por servidores públicos do DF devem ser computados e acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

15. O DF tem como símbolos sua bandeira, seu hino e seu brasão, não sendo possível ao Poder Legislativo alterar essa condição, ainda que para criar novos símbolos.

16. José é servidor público em Brasília e, em 2009, foi investido no cargo de vereador em um município dos arredores do Distrito Federal. Desde que haja compatibilidade de horários, José pode acumular as duas atribuições e também as duas remunerações.

Tendo em vista o disposto na Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), julgue o item a seguir:

17. Na expedição da primeira via da cédula de identidade pessoal, deverá ser cobrada metade do preço normal.

18. O servidor público do Distrito Federal nomeado após a aprovação em concurso público tem direitos e garantias definidos na Lei Orgânica do Distrito Federal. Sobre esse tema assinale a alternativa INCORRETA.

a) Os vencimentos dos servidores públicos são irredutíveis. b) É vedada a acumulação remunerada de cargos no serviço público do DF, em qualquer circunstância. c) Os servidores nomeados em virtude de concurso público são estáveis após três anos de efetivo exercício. d) A professora da Educação Básica poderá aposentar-se, voluntariamente, após 25 anos de efetivo exercício do

magistério, com vencimentos integrais. e) A duração do trabalho normal não poderá ser superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, facultado

ao Poder Público conceder a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos da lei.

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19. Acerca dos servidores públicos do DF, assinale a alternativa correta.

a) É assegurada a participação de servidores públicos na gerência de fundos e entidades para os quais contribuem, na forma da lei.

b) A administração direta e indireta será regida pelo regime jurídico único. c) As autarquias e fundações distritais não serão regidas por regime jurídico único. d) Os servidores públicos distritais não possuem direito à greve, embora lhes seja outorgada por lei a livre

associação sindical.

20. Em conformidade com o enunciado, assinale a alternativa incorreta: São direitos dos servidores públicos, sujeitos ao regime jurídico único, além dos assegurados no § 2° do art. 39 da Constituição Federal os seguintes:

a) Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro horas semanais, facultado ao Poder Público conceder a compensação de horários e a redução da jornada, nos termos da lei.

b) Proteção especial à servidora gestante ou lactante, inclusive mediante a adequação ou mudança temporária de suas funções, quando for recomendável a sua saúde ou à do nascituro, sem prejuízo de seus vencimentos e demais vantagens.

c) Atendimento em creche e pré-escola a seus dependentes de até sete anos incompletos, preferencialmente em dependência do próprio órgão ao qual são vinculados ou, na impossibilidade, em local que pela proximidade permita a amamentação durante o horário de trabalho, nos doze primeiros meses de vida da criança.

d) Participação na elaboração e alteração dos planos de carreira. e) Promoções por merecimento ou antiguidade, no serviço público, nos termos da lei.

21. Considere-se que o governo do DF pretenda divulgar suas ações de governo, como obras, projetos etc. Nesse caso, esse tipo de publicidade deve ser suspensa noventa dias antes das eleições.

22. A direção superior de empresas públicas, autarquias, fundações e sociedades de economia mista deve ter representantes dos servidores do quadro funcional para exercer funções definidas, na forma da lei.

23. Sobre os serviços públicos do Distrito Federal pode-se afirmar, com exceção:

a) Que os serviços da administração serão contratados mediante processo de licitação. b) Que é vedada a contratação de obras e serviços públicos sem prévia aprovação do respectivo projeto. c) Que os atos de improbidade administrativa importarão, dentre outros, perda da função pública e dos direitos

políticos. d) Que lei disporá sobre participação popular na fiscalização da prestação dos serviços públicos.

24. Em relação às disposições da Lei Orgânica do Distrito Federal, referentes à Polícia Civil, assinale a alternativa correta.

a) As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as de natureza militar, são incumbências da Polícia Civil do Distrito Federal, ressalvada a competência da União.

b) Os Institutos de Criminalística, de Medicina Legal e de Identificação compõem a estrutura administrativa da Polícia Civil, sendo os seus dirigentes livremente nomeados pelo governador do Distrito Federal.

c) A função de policial civil não é considerada de natureza técnica. d) Sendo a hierarquia funcional um dos princípios institucionais da Polícia Civil, a independência funcional atribuída

aos delegados de polícia no exercício das atribuições de polícia judiciária deve ser regrada e condicionada às ordens de seus superiores.

e) A legalidade, a moralidade, a impessoalidade, a hierarquia funcional, a disciplina, a unidade de doutrina e de procedimentos são princípios institucionais da Polícia Civil.

GABARITO

1 - CORRETO/ERRADO 2 - A 3 - ERRADO 4 - ERRADO 5 - A 6 - ERRADO 7 - E 8 - ERRADO

9 - CERTO 10 - ERRADO 11 - ERRADO 12 - ERRADO 13 - CORRETO 14 - ERRADO 15 - ERRADO 16 - CORRETO

17 - ERRADO 18 - B 19 - A 20 - A 21 - CORRETO 22 - CORRETO 23 - C 24 - E