LEI_8.213-1991_Planos de Benefícios Da Previdência Social

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefia para Assuntos Jurdicos

    LEI N 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.

    Normas de hierarquia inferiorMensagem de veto

    (Vide Decreto n 357, de 1991)(Vide Lei n 8.222, de 1991)(Vide Decreto n 611, de 1992)(Vide Decreto n 2.172, de 1997)(Vide Decreto n 2.346, de 1997)(Vide Decreto n 3.048, de 1999)(Vide Medida Provisria n 291, de 2006)(Vide Lei n 13.135, de 2015)

    Dispe sobre os Planos de Benefcios da PrevidnciaSocial e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA Fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinteLei:

    TTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS DA PREVIDNCIA SOCIAL

    Art. 1 A Previdncia Social, mediante contribuio, tem por fim assegurar aos seus beneficirios meiosindispensveis de manuteno, por motivo de incapacidade, desemprego involuntrio, idade avanada, tempo deservio, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quem dependiam economicamente.

    Art. 2 A Previdncia Social rege-se pelos seguintes princpios e objetivos:

    I - universalidade de participao nos planos previdencirios

    II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais

    III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios

    IV - clculo dos benefcios considerando-se os salrios-de-contribuio corrigidos monetariamente

    V - irredutibilidade do valor dos benefcios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo

    VI - valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio-de-contribuio ou do rendimento dotrabalho do segurado no inferior ao do salrio mnimo

    VII - previdncia complementar facultativa, custeada por contribuio adicional

    VIII - carter democrtico e descentralizado da gesto administrativa, com a participao do governo e dacomunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.

    Pargrafo nico. A participao referida no inciso VIII deste artigo ser efetivada a nvel federal, estadual emunicipal.

    Art. 3 Fica institudo o Conselho Nacional de Previdncia SocialCNPS, rgo superior de deliberaocolegiada, que ter como membros:

    I - seis representantes do Governo Federal (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)

    II - nove representantes da sociedade civil, sendo: (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)

    a) trs representantes dos aposentados e pensionistas (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2346.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0611.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/anterior_98/vep381-91.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Mpv/291.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2346.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2172.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0611.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8222.htm#aret19http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/D0357.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/Mensagem_Veto/anterior_98/vep381-91.htmhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.213-1991?OpenDocument
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    b) trs representantes dos trabalhadores em atividade (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)

    c) trs representantes dos empregadores. (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993)

    1 Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes sero nomeados pelo Presidente da Repblica,tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, deimediato, uma nica vez.

    2 Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus

    respectivos suplentes sero indicados pelas centrais sindicais e confederaes nacionais.

    3 O CNPS reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, por convocao de seu Presidente, nopodendo ser adiada a reunio por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dosconselheiros.

    4 Poder ser convocada reunio extraordinria por seu Presidente ou a requerimento de um tero deseus membros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS.

    5 (Revogado pela Lei n 9.528, de 1997)

    6 As ausncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das

    atividades do Conselho, sero abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos osfins e efeitos legais.

    7 Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares esuplentes, assegurada a estabilidade no emprego, da nomeao at um ano aps o trmino do mandato derepresentao, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada atravs deprocesso judicial.

    8 Competir ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social proporcionar ao CNPS os meiosnecessrios ao exerccio de suas competncias, para o que contar com uma Secretaria-Executiva do ConselhoNacional de Previdncia Social.

    9 O CNPS dever se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicao desta Lei.

    Art. 4 Compete ao Conselho Nacional de Previdncia SocialCNPS:

    I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decises de polticas aplicveis Previdncia Social

    II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gesto previdenciria

    III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdncia Social

    IV - apreciar e aprovar as propostas oramentrias da Previdncia Social, antes de sua consolidao naproposta oramentria da Seguridade Social

    V - acompanhar e apreciar, atravs de relatrios gerenciais por ele definidos, a execuo dos planos,programas e oramentos no mbito da Previdncia Social

    VI - acompanhar a aplicao da legislao pertinente Previdncia Social

    VII - apreciar a prestao de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Unio, podendo, se fornecessrio, contratar auditoria externa

    VIII - estabelecer os valores mnimos em litgio, acima dos quais ser exigida a anuncia prvia doProcurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizao de desistncia ou transigncia judiciais, conformeo disposto no art. 132

    IX - elaborar e aprovar seu regimento interno.

    Pargrafo nico. As decises proferidas pelo CNPS devero ser publicadas no Dirio Oficial da Unio.

    Art. 5 Compete aos rgos governamentais:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8619.htm#art2
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    I - prestar toda e qualquer informao necessria ao adequado cumprimento das competncias do CNPS,fornecendo inclusive estudos tcnicos

    II - encaminhar ao CNPS, com antecedncia mnima de 2 (dois) meses do seu envio ao CongressoNacional, a proposta oramentria da Previdncia Social, devidamente detalhada.

    Art. 6 Haver, no mbito da Previdncia Social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuies sero definidas emregulamento. (Redao dada pela Lei n 9.711, de 20.11.98)

    Art. 7 (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)

    Art. 8 (Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)

    TTULO IIDO PLANO DE BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIAL

    Captulo nicoDOS REGIMES DE PREVIDNCIA SOCIAL

    Art. 9 A Previdncia Social compreende:

    I - o Regime Geral de Previdncia Social

    II - o Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social.

    1o O Regime Geral de Previdncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaes expressas

    no art. 1o desta Lei, exceto as de desemprego involuntrio, objeto de lei especfica, e de aposentadoria por

    tempo de contribuio para o trabalhador de que trata o 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.(Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 2006)

    2 O Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social ser objeto de lei especifica.

    TTULO IIIDO REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIAL

    Captulo IDOS BENEFICIRIOS

    Art. 10. Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados edependentes, nos termos das Sees I e II deste captulo.

    Seo IDos Segurados

    Art. 11. So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas: (Redao dadapela Lei n 8.647, de 1993)

    I - como empregado: (Redao dada pela Lei n 8.647, de 1993)

    a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em carter no eventual, sob suasubordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado

    b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporrio, definida em legislao especfica, prestaservio para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimoextraordinrio de servios de outras empresas

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado emsucursal ou agncia de empresa nacional no exterior

    d) aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeirae a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no-brasileiro semresidncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8647.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8647.htm#art4http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art82http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm#art33http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2216-37.htm#art33http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9711.htm#art6
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    misso diplomtica ou repartio consular

    e) o brasileiro civil que trabalha para a Unio, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ouinternacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se seguradona forma da legislao vigente do pas do domiclio

    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresadomiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertena a empresa brasileira de capital nacional

    g) o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio, Autarquias,inclusive em regime especial, e Fundaes Pblicas Federais.(Includa pela Lei n 8.647, de 1993)

    h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prpriode previdncia social (Includa pela Lei n 9.506, de 1997)

    i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quandocoberto por regime prprio de previdncia social (Includa pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prpriode previdncia social (Includo pela Lei n 10.887, de 2004)

    II - como empregado domstico: aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, nombito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos

    III - (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) IV - (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) a) (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) b) (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)

    V - como contribuinte individual: (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, a qualquer ttulo, em carterpermanente ou temporrio, em rea superior a 4 (quatro) mdulos fiscais ou, quando em rea igual ou inferior a4 (quatro) mdulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxlio de empregados ou por intermdio de prepostos ouainda nas hipteses dos 9oe 10 deste artigo (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008)

    b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo, em carterpermanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados,utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou deordem religiosa(Redao dada pela Lei n 10.403, de 8.1.2002)

    d) (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)

    e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membroefetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social(Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no empregado e o membro de conselho deadministrao de sociedade annima, o scio solidrio, o scio de indstria, o scio gerente e o scio cotistaque recebam remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito paracargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como osndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    g) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, semrelao de emprego (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    h) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com finslucrativos ou no(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10403.htm#art11vchttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm#art12art11ijhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9506.htm#art13%C2%A72http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8647.htm#art4
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    natureza urbana ou rural definidos no Regulamento

    VII como segurado especial: a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou ruralprximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual deterceiros, na condio de: (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008)

    a) produtor, seja proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados,comodatrio ou arrendatrio rurais, que explore atividade: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    1. agropecuria em rea de at 4 (quatro) mdulos fiscais (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exera suas atividades nos termos do inciso XII do caput doart. 2oda Lei no9.985, de 18 de julho de 2000, e faa dessas atividades o principal meio de vida (Includo pelaLei n 11.718, de 2008)

    b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faa da pesca profisso habitual ou principal meio devida e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    c) cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado,do segurado de que tratam as alneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiarrespectivo. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido emcondies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados permanentes. (Redao dadapela Lei n 11.718, de 2008)

    2 Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao RegimeGeral de Previdncia Social obrigatoriamente filiado em relao a cada uma delas.

    3 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que estiver exercendo ou que voltar aexercer atividade abrangida por este Regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeitos contribuies de que trata a Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social.(Includo pela Lei n 9.032, de 1995)

    4 O dirigente sindical mantm, durante o exerccio do mandato eletivo, o mesmo enquadramento noRegime Geral de Previdncia Social-RGPS de antes da investidura. (Includo pela Lei n 9.528, de 1997)

    5oAplica-se o disposto na alnea gdo inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, deSecretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal eMunicpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes. (Includo pela Lei n 9.876, de26.11.99)

    6o Para serem considerados segurados especiais, o cnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16(dezesseis) anos ou os a estes equiparados devero ter participao ativa nas atividades rurais do grupofamiliar. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    7o O grupo familiar poder utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou detrabalhador de que trata a alnea g do inciso V do caput, razo de no mximo 120 (cento e vinte) pessoas pordia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, nosendo computado nesse prazo o perodo de afastamento em decorrncia da percepo de auxlio-doena. (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)

    8o No descaracteriza a condio de segurado especial: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    I a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at 50% (cinqenta porcento) de imvel rural cuja rea total no seja superior a 4 (quatro) mdulos fiscais, desde que outorgante eoutorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia

    familiar (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) II a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de120 (cento e vinte) dias ao ano (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    III a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que sejaassociado em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art11%C2%A75http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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    e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    IV ser beneficirio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio deprograma assistencial oficial de governo (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    V a utilizao pelo prprio grupo familiar, na explorao da atividade, de processo de beneficiamento ouindustrializao artesanal, na forma do 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991 e (Includo pelaLei n 11.718, de 2008)

    VI - a associao em cooperativa agropecuria e (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)

    VII - a incidncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividadesdesenvolvidas nos termos do 12. (Includo pela Lei n 12.873, de 2013)(Produo de efeito)

    9o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto sedecorrente de: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    I benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menorbenefcio de prestao continuada da Previdncia Social (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    II benefcio previdencirio pela participao em plano de previdncia complementar institudo nos termosdo inciso IV do 8odeste artigo (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    III - exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ouintercalados, no ano civil, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991 (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)

    IV exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadoresrurais (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    V exerccio de mandato de vereador do Municpio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente decooperativa rural constituda, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no 13 do art. 12da Lei no8.212, de 24 de julho de 1991 (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    VI parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I do 8o desteartigo (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    VII atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendoser utilizada matria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menorbenefcio de prestao continuada da Previdncia Social e (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    VIII atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuadada Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    10. O segurado especial fica excludo dessa categoria: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    I a contar do primeiro dia do ms em que: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    a) deixar de satisfazer as condies estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuzo dodisposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do 8o desteartigo (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social,ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 9 o e no 12, sem prejuzo do disposto no art. 15(Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)

    c) tornar-se segurado obrigatrio de outro regime previdencirio e (Redao dada pela Lei n 12.873, de2013)

    d) participar de sociedade empresria, de sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de

    empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitaes impostas pelo 12 (Includopela Lei n 12.873, de 2013)(Produo de efeito)

    II a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertenceexceder o limite de: (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art12%C2%A713http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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    a) utilizao de terceiros na explorao da atividade a que se refere o 7odeste artigo (Includo pela Lein 11.718, de 2008)

    b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do 9o deste artigo e (Includo pela Lei n11.718, de 2008)

    c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do 8o deste artigo. (Includo pela Lei n 11.718, de2008)

    11. Aplica-se o disposto na alnea a do inciso V do caput deste artigo ao cnjuge ou companheiro doprodutor que participe da atividade rural por este explorada. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    12. A participao do segurado especial em sociedade empresria, em sociedade simples, comoempresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou mbitoagrcola, agroindustrial ou agroturstico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar n o 123, de14 de dezembro de 2006, no o exclui de tal categoria previdenciria, desde que, mantido o exerccio da suaatividade rural na forma do inciso VII do caput e do 1o, a pessoa jurdica componha-se apenas de seguradosde igual natureza e sedie-se no mesmo Municpio ou em Municpio limtrofe quele em que eles desenvolvamsuas atividades. (Includo pela Lei n 12.873, de 2013)(Produo de efeito)

    13. (VETADO). (Includo pela Lei n 12.873, de 2013)(Produo de efeito)

    Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, dos Estados, do Distrito Federal oudos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral dePrevidncia Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime prprio de previdncia social.(Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividadesabrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essasatividades.(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    2o Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitadospara outro rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita a filiao, nessa condio, permanecero

    vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio.(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    Art. 13. segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de PrevidnciaSocial, mediante contribuio, desde que no includo nas disposies do art. 11.

    Art. 14. Consideram-se:

    I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural,com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da administrao pblica direta, indireta oufundacional

    II - empregador domstico - a pessoa ou famlia que admite a seu servio, sem finalidade lucrativa,empregado domstico.

    Pargrafo nico. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual em relao asegurado que lhe presta servio, bem como a cooperativa, a associao ou entidade de qualquer natureza oufinalidade, a misso diplomtica e a repartio consular de carreira estrangeiras.(Redao dada pela Lei n9.876, de 26.11.99)

    Art. 15. Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies:

    I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio

    II - at 12 (doze) meses aps a cessao das contribuies, o segurado que deixar de exercer atividaderemunerada abrangida pela Previdncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao

    III - at 12 (doze) meses aps cessar a segregao, o segurado acometido de doena de segregaocompulsria

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10
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    IV - at 12 (doze) meses aps o livramento, o segurado retido ou recluso

    V - at 3 (trs) meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras Armadas para prestarservio militar

    VI - at 6 (seis) meses aps a cessao das contribuies, o segurado facultativo.

    1 O prazo do inciso II ser prorrogado para at 24 (vinte e quatro) meses se o segurado j tiver pagomais de 120 (cento e vinte) contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda da qualidade de

    segurado.

    2 Os prazos do inciso II ou do 1 sero acrescidos de 12 (doze) meses para o seguradodesempregado, desde que comprovada essa situao pelo registro no rgo prprio do Ministrio do Trabalho eda Previdncia Social.

    3 Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a PrevidnciaSocial.

    4 A perda da qualidade de segurado ocorrer no dia seguinte ao do trmino do prazo fixado no Plano deCusteio da Seguridade Social para recolhimento da contribuio referente ao ms imediatamente posterior ao dofinal dos prazos fixados neste artigo e seus pargrafos.

    Seo IIDos Dependentes

    Art. 16. So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes dosegurado:

    I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21(vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ourelativamente incapaz, assim declarado judicialmente (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) (Vide Lein 13.146, de 2015) (Vigncia)

    II - os pais

    III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou quetenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado

    judicialmente (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) (Vide Lei n 13.135, de 2015) (Vide Lei n13.146, de 2015) (Vigncia)

    IV - (Revogada pela Lei n 9.032, de 1995)

    1 A existncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito s prestaes osdas classes seguintes.

    2 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde quecomprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.528,de 1997)

    3 Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantm unio estvel como segurado ou com a segurada, de acordo com o 3 do art. 226 da Constituio Federal.

    4 A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I presumida e a das demais deve sercomprovada.

    Seo IIIDas Inscries

    Art. 17. O Regulamento disciplinar a forma de inscrio do segurado e dos dependentes.

    1o Incumbe ao dependente promover a sua inscrio quando do requerimento do benefcio a que estiverhabilitado. (Redao dada pela Lei n 10.403, de 8.1.2002)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10403.htm#art17%C2%A71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm#art226%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art101http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art6iihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12470.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art127http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm#art101http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12470.htm#art2
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    2 (Revogado pela Medida Provisria n 664, de 2014) (Revogado pela Lei n 13.135, de 2015)

    3 (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008)

    4o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao respectivo grupo familiar econter, alm das informaes pessoais, a identificao da propriedade em que desenvolve a atividade e a quettulo, se nela reside ou o Municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoaresponsvel pelo grupo familiar. (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)

    5o O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietrio ou dono do imvel rural emque desenvolve sua atividade dever informar, no ato da inscrio, conforme o caso, o nome do parceiro oumeeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. (Includo Lei n 11.718, de 2008)

    6o (Revogado pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito)

    Captulo IIDAS PRESTAES EM GERAL

    Seo IDas Espcies de Prestaes

    Art. 18. O Regime Geral de Previdncia Social compreende as seguintes prestaes, devidas inclusive emrazo de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefcios e servios:

    I - quanto ao segurado:

    a) aposentadoria por invalidez

    b) aposentadoria por idade

    c) aposentadoria por tempo de contribuio (Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 2006)

    d) aposentadoria especial

    e) auxlio-doena

    f) salrio-famlia

    g) salrio-maternidade

    h) auxlio-acidente

    i) (Revogada pela Lei n 8.870, de 1994)

    II - quanto ao dependente:

    a) penso por morte

    b) auxlio-recluso

    III - quanto ao segurado e dependente:

    a) (Revogada pela Lei n 9.032, de 1995)

    b) servio social

    c) reabilitao profissional.

    1o Somente podero beneficiar-se do auxlio-acidente os segurados includos nos incisos I, I I, VI e VIIdo art. 11 desta Lei. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    2 O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que permanecer em atividade sujeita aeste Regime, ou a ele retornar, no far jus a prestao alguma da Previdncia Social em decorrncia do

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8870.htm#art29http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art82http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art63iiihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art64http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art12http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art7iiahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Mpv/mpv664.htm#art6iia
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    exerccio dessa atividade, exceto ao salrio-famlia e reabilitao profissional, quando empregado. (Redaodada pela Lei n 9.528, de 1997)

    3o O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com

    empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do 2odo art. 21 da Lei no8.212, de24 de julho de 1991, no faro jus aposentadoria por tempo de contribuio. (Includo pela Lei Complementar n123, de 2006)

    Art. 19. Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio de empresa ou deempregador domstico ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei,provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente outemporria, da capacidade para o trabalho. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    1 A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo esegurana da sade do trabalhador.

    2 Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas desegurana e higiene do trabalho.

    3 dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e doproduto a manipular.

    4 O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidadesrepresentativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conformedispuser o Regulamento.

    Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidadesmrbidas:

    I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar adeterminada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da PrevidnciaSocial

    II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiaisem que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao mencionada no inciso I.

    1 No so consideradas como doena do trabalho:

    a) a doena degenerativa

    b) a inerente a grupo etrio

    c) a que no produza incapacidade laborativa

    d) a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo

    comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    2 Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao prevista nos incisos I e IIdeste artigo resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relacionadiretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho.

    Art. 21. Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:

    I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamentepara a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso queexija ateno mdica para a sua recuperao

    II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqncia de:

    a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho

    b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp123.htm#art82http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art2
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    c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho

    d) ato de pessoa privada do uso da razo

    e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior

    III - a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade

    IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho:

    a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa

    b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionarproveito

    c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seusplanos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusiveveculo de propriedade do segurado

    d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio delocomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado.

    1 Nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outrasnecessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio dotrabalho.

    2 No considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante deacidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior.

    Art. 21-A. A percia mdica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerar caracterizada anatureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre otrabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa ou do empregado domstico e aentidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas (CID), emconformidade com o que dispuser o regulamento. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    1o A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada ainexistncia do nexo de que trata o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006)

    2o A empresa ou o empregador domstico podero requerer a no aplicao do nexo tcnicoepidemiolgico, de cuja deciso caber recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador domsticoou do segurado ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Redao dada pela Lei Complementar n 150,de 2015)

    Art. 22. A empresa ou o empregador domstico devero comunicar o acidente do trabalho PrevidnciaSocial at o primeiro dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade

    competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio de contribuio,sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social. (Redao dada pelaLei Complementar n 150, de 2015)

    1 Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes,bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.

    2 Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seusdependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, noprevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo.

    3 A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do

    cumprimento do disposto neste artigo. 4 Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pelaPrevidncia Social, das multas previstas neste artigo.

    5o A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A. (Includo pela Lei n

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11430.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11430.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37
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    11.430, de 2006)

    Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incioda incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o diaem que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

    Seo IIDos Perodos de Carncia

    Art. 24. Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que obeneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suascompetncias.

    Pargrafo nico. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data ssero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao PrevidnciaSocial, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carnciadefinida para o benefcio a ser requerido. (Vide Medida Provisria n 242, de 2005)

    Art. 25. A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dosseguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no art. 26:

    I - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuies mensais II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio e aposentadoria especial: 180contribuies mensais. (Redao dada pela Lei n 8.870, de 1994)

    III - salrio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dezcontribuies mensais, respeitado o disposto no pargrafo nico do art. 39 desta Lei. (Includo pela Lei n 9.876,de 26.11.99)

    Pargrafo nico. Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia a que se refere o inciso III serreduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado. (Includopela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    Art. 26. Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes:

    I - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio-acidente (Redao dada pela Lei n9.876, de 26.11.99)

    II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e dedoena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao RGPS, foracometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e daPrevidncia Social, atualizada a cada 3 (trs) anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao,mutilao, deficincia ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamentoparticularizado (Redao dada pela Lei n 13.135, de 2015)

    III - os benefcios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no incisoVII do art. 11 desta Lei

    IV - servio social

    V - reabilitao profissional.

    VI salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica.(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    Art. 27. Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies: (Redao dada pelaLei Complementar n 150, de 2015)

    I - referentes ao perodo a partir da data de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social (RGPS), nocaso dos segurados empregados, inclusive os domsticos, e dos trabalhadores avulsos (Redao dada pela LeiComplementar n 150, de 2015)

    II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8870.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Mpv/242.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11430.htm#art1
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    consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, nocaso dos segurados contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos V eVII do art. 11 e no art. 13. (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    Seo IIIDo Clculo do Valor dos Benefcios

    Subseo IDo Salrio-de- Benefcio

    Art. 28. O valor do benefcio de prestao continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrentede acidente do trabalho, exceto o salrio-famlia e o salrio-maternidade, ser calculado com base no salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)

    1 (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) 2 (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) 3 (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) 4 (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)

    Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste: (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    I - para os benefcios de que tratam as alneas be cdo inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dosmaiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicadapelo fator previdencirio (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    II - para os benefcios de que tratam as alneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na mdia aritmticasimples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo.(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    1 (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999)

    2 O valor do salrio-de-benefcio no ser inferior ao de um salrio mnimo, nem superior ao do limitemximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio.

    3 Sero considerados para clculo do salrio-de-benefcio os ganhos habituais do segurado empregado,a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuiesprevidencirias, exceto o dcimo-terceiro salrio (gratificao natalina). (Redao dada pela Lei n 8.870, de1994)

    4 No ser considerado, para o clculo do salrio-de-benefcio, o aumento dos salrios-de-contribuioque exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamenteanteriores ao incio do benefcio, salvo se homologado pela Justia do Trabalho, resultante de promooregulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislao do trabalho, de sentena normativa ou dereajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.

    5 Se, no perodo bsico de clculo, o segurado tiver recebido benefcios por incapacidade, sua durao

    ser contada, considerando-se como salrio-de-contribuio, no perodo, o salrio-de-benefcio que serviu debase para o clculo da renda mensal, reajustado nas mesmas pocas e bases dos benefcios em geral, nopodendo ser inferior ao valor de 1 (um) salrio mnimo.

    6o O salrio-de-benefc io do segurado especial consiste no valor equivalente ao salrio-mnimo,ressalvado o disposto no inciso II do art. 39 e nos 3oe 4odo art. 48 desta Lei. (Redao dada pela Lei n11.718, de 2008)

    I - (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008)

    II - (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008)

    7oO fator previdencirio ser calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempode contribuio do segurado ao se aposentar, segundo a frmula constante do Anexo desta Lei. (Includo pelaLei n 9.876, de 26.11.99) (Vide Decreto n 3.266, de 1.999)

    8o Para efeito do disposto no 7o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3266.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#anexohttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8870.htm#art29%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9038.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37
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    ser obtida a partir da tbua completa de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografiae Estatstica - IBGE, considerando-se a mdia nacional nica para ambos os sexos. (Includo pela Lei n9.876, de 26.11.99)

    9o Para efeito da aplicao do fator previdencirio, ao tempo de contribuio do segurado seroadicionados: (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    I - cinco anos, quando se tratar de mulher (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio dasfunes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio (Includo pela Lei n 9.876, de26.11.99)

    III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercciodas funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Includo pela Lei n9.876, de 26.11.99)

    10. O auxlio-doena no poder exceder a mdia aritmtica simples dos ltimos 12 (doze) salrios-de-contribuio, inclusive em caso de remunerao varivel, ou, se no alcanado o nmero de 12 (doze), a mdiaaritmtica simples dos salrios-de-contribuio existentes. (Includo pela Lei n 13.135, de 2015)

    11. (VETADO). (Includo pela Lei n 13.135, de 2015)

    12. (VETADO). (Includo pela Lei n 13.135, de 2015)

    13. (VETADO). (Includo pela Lei n 13.135, de 2015)

    Art. 29-A. O INSS utilizar as informaes constantes no Cadastro Nacional de Informaes Sociais CNIS sobre os vnculos e as remuneraes dos segurados, para fins de clculo do salrio-de-benefcio,comprovao de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, tempo de contribuio e relao deemprego. (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008)

    1oO INSS ter at 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitao do pedido, para fornecer aosegurado as informaes previstas no caputdeste artigo. (Includo pela Lei n 10.403, de 8.1.2002)

    2o O segurado poder solicitar, a qualquer momento, a incluso, excluso ou retificao deinformaes constantes do CNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios dos dados divergentes,conforme critrios definidos pelo INSS. (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008)

    3o A aceitao de informaes relativas a vnculos e remuneraes inseridas extemporaneamente noCNIS, inclusive retificaes de informaes anteriormente inseridas, fica condicionada comprovao dosdados ou das divergncias apontadas, conforme critrios definidos em regulamento. (Includo pela LeiComplementar n 128, de 2008)

    4o Considera-se extempornea a insero de dados decorrentes de documento inicial ou de retificaode dados anteriormente informados, quando o documento ou a retificao, ou a informao retificadora, foremapresentados aps os prazos estabelecidos em regulamento. (Includo pela Lei Complementar n 128, de2008)

    5o Havendo dvida sobre a regularidade do vnculo includo no CNIS e inexistncia de informaessobre remuneraes e contribuies, o INSS exigir a apresentao dos documentos que serviram de base anotao, sob pena de excluso do perodo. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008)

    Art. 29-B. Os salrios-de-contribuio considerados no clculo do valor do benefcio sero corrigidos ms ams de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, calculado pela

    Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. (Includo pela Lei n 10.877, de 2004)

    Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuio poderoptar pela no incidncia do fator previdencirio, no clculo de sua aposentadoria, quando o total resultante dasoma de sua idade e de seu tempo de contribuio, includas as fraes, na data de requerimento daaposentadoria, for: (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L10.887.htm#art12art29bhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp128.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp128.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp128.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp128.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10403.htm#art29ahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp128.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13135.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2
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    I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mnimo de contribuio detrinta e cinco anos ou (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observando o tempo mnimo de contribuio detrinta anos. (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    1 As somas de idade e de tempo de contribuio previstas no caput sero majoradas em um pontoem: (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    I - 1 de janeiro de 2017 (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    II - 1 de janeiro de 2019 (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    III - 1 de janeiro de 2020 (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    IV - 1 de janeiro de 2021 e (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    V - 1 de janeiro de 2022. (Includo pela Medida Provisria n 676, de 2015)

    2 Para efeito de aplicao do disposto no caput e no 1, sero acrescidos cinco pontos soma daidade com o tempo de contribuio do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo deefetivo exerccio de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Includo pelaMedida Provisria n 676, de 2015)

    Art. 30. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)

    Art. 31. O valor mensal do auxlio-acidente integra o salrio-de-contribuio, para fins de clculo do salrio-de-benefcio de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5.(Restabelecido com nova redao pela Lei n 9.528, de 1997)

    Art. 32. O salrio-de-benefcio do segurado que contribuir em razo de atividades concomitantes ser

    calculado com base na soma dos salrios-de-contribuio das atividades exercidas na data do requerimento oudo bito, ou no perodo bsico de clculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes:

    I - quando o segurado satisfizer, em relao a cada atividade, as condies do benefcio requerido, osalrio-de-beneficio ser calculado com base na soma dos respectivos salrios-de-contribuio

    II - quando no se verificar a hiptese do inciso anterior, o salrio-de-benefcio corresponde soma dasseguintes parcelas:

    a) o salrio-de-benefcio calculado com base nos salrios-de-contribuio das atividades em relao squais so atendidas as condies do benefcio requerido

    b) um percentual da mdia do salrio-de-contribuio de cada uma das demais atividades, equivalente relao entre o nmero de meses completo de contribuio e os do perodo de carncia do benefcio requerido

    III - quando se tratar de benefcio por tempo de servio, o percentual da alnea "b" do inciso II ser oresultante da relao entre os anos completos de atividade e o nmero de anos de servio considerado para aconcesso do benefcio.

    1 O disposto neste artigo no se aplica ao segurado que, em obedincia ao limite mximo do salrio-de-contribuio, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes.

    2 No se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduo do salrio-de-contribuiodas atividades concomitantes em respeito ao limite mximo desse salrio.

    Subseo IIDa Renda Mensal do Benefcio

    Art. 33. A renda mensal do benefcio de prestao continuada que substituir o salrio-de-contribuio ou orendimento do trabalho do segurado no ter valor inferior ao do salrio-mnimo, nem superior ao do limite

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Mpv/mpv676.htm#art1
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    mximo do salrio-de-contribuio, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei.

    Art. 34. No clculo do valor da renda mensal do benefcio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,sero computados: (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    I - para o segurado empregado, inclusive o domstico, e o trabalhador avulso, os salrios de contribuioreferentes aos meses de contribuies devidas, ainda que no recolhidas pela empresa ou pelo empregadordomstico, sem prejuzo da respectiva cobrana e da aplicao das penalidades cabveis, observado o disposto

    no 5odo art. 29-A (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    II - para o segurado empregado, inclusive o domstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valormensal do auxlio-acidente, considerado como salrio de contribuio para fins de concesso de qualqueraposentadoria, nos termos do art. 31 (Redao dada pela Lei Complementar n 150, de 2015)

    III - para os demais segurados, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuiesefetivamente recolhidas. (Includo pela Lei n 9.528, de 1997)

    Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o domstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumpridotodas as condies para a concesso do benefcio pleiteado, mas no possam comprovar o valor de seussalrios de contribuio no perodo bsico de clculo, ser concedido o benefcio de valor mnimo, devendo estarenda ser recalculada quando da apresentao de prova dos salrios de contribuio. (Redao dada pela

    Lei Complementar n 150, de 2015)

    Art. 36. Para o segurado empregado domstico que, tendo satisfeito as condies exigidas para aconcesso do benefcio requerido, no comprovar o efetivo recolhimento das contribuies devidas, serconcedido o benefcio de valor mnimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentao da prova dorecolhimento das contribuies.

    Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto no art. 35, deve ser reajustada comoa dos benefcios correspondentes com igual data de incio e substituir, a partir da data do requerimento dereviso do valor do benefcio, a renda mensal que prevalecia at ento. (Redao dada pela LeiComplementar n 150, de 2015)

    Art. 38. Sem prejuzo do disposto no art. 35, cabe Previdncia Social manter cadastro dos seguradoscom todos os informes necessrios para o clculo da renda mensal dos benefcios. (Redao dada pela LeiComplementar n 150, de 2015)

    Art. 38-A. O Ministrio da Previdncia Social desenvolver programa de cadastramento dos seguradosespeciais, observado o disposto nos 4o e 5o do art. 17 desta Lei, podendo para tanto firmar convnio comrgos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos Municpios, bem como com entidades de classe, emespecial as respectivas confederaes ou federaes. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    1o O programa de que trata o caputdeste artigo dever prever a manuteno e a atualizao anual docadastro e conter todas as informaes necessrias caracterizao da condio de segurado especial.(Redao dada pela Lei n 13.134, de 2015)

    2o Da aplicao do disposto neste artigo no poder resultar nenhum nus para os segurados, sejameles filiados ou no s entidades conveniadas. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008)

    3o O INSS, no ato de habilitao ou de concesso de benefcio, dever verificar a condio desegurado especial e, se for o caso, o pagamento da contribuio previdenciria, nos termos da Lei no 8.212, de24 de julho de 1991, considerando, dentre outros, o que consta do Cadastro Nacional de Informaes Sociais(CNIS) de que trata o art. 29-A desta Lei. (Includo pela Lei n 13.134, de 2015)

    Art. 38-B. O INSS utilizar as informaes constantes do cadastro de que trata o art. 38-A para fins decomprovao do exerccio da atividade e da condio do segurado especial e do respectivo grupo familiar.(Includo pela Lei n 13.134, de 2015)

    Pargrafo nico. Havendo divergncias de informaes, para fins de reconhecimento de direito comvistas concesso de benefcio, o INSS poder exigir a apresentao dos documentos previstos no art. 106desta Lei. (Includo pela Lei n 13.134, de 2015)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13134.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp150.htm#art37
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    Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida aconcesso:

    I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxl io-doena, de auxlio-recluso ou de penso, novalor de 1 (um) salrio mnimo, e de auxlio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde que comprove oexerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo, imediatamente anterior ao requerimentodo benefcio, igual ao nmero de meses correspondentes carncia do benefcio requerido ou (Redaodada pela Lei n 12.873, de 2013)

    II - dos benefcios especificados nesta Lei, observados os critrios e a forma de clculo estabelecidos,desde que contribuam facultativamente para a Previdncia Social, na forma estipulada no Plano de Custeio daSeguridade Social.

    Pargrafo nico. Para a segurada especial fica garantida a concesso do salrio-maternidade no valor de 1(um) salrio mnimo, desde que comprove o exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, nos 12(doze) meses imediatamente anteriores ao do incio do benefcio. (Includo pela Lei n 8.861, de 1994)

    Art. 40. devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdncia Social que, durante o ano,recebeu auxlio-doena, auxlio-acidente ou aposentadoria, penso por morte ou auxlio-recluso. (VideDecreto n 6.927, de 2009) (Vide Decreto n 6.525, de 2008) (Vide Decreto n 6.927, de 20089) (VideDecreto n 7.782, de 2012) (Vide Decreto n 8.064, de 2013)

    Pargrafo nico. O abono anual ser calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificao deNatal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefcio do ms de dezembro de cada ano.

    Seo IVDo Reajustamento do Valor dos Benefcios

    Art. 41. (Revogado pela lei n 11.430, de 2006)

    Art. 41-A. O valor dos benefcios em manuteno ser reajustado, anualmente, na mesma data doreajuste do salrio mnimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de incio ou do ltimo reajustamento,com base no ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundao Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica - IBGE. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006)

    1o Nenhum benefcio reajustado poder exceder o limite mximo do salrio-de-benefc io na data doreajustamento, respeitados os direitos adquiridos.(Includo pela Lei n 11.430, de 2006)

    2o Os benefcios com renda mensal superior a um salrio mnimo sero pagos do primeiro ao quinto diatil do ms subseqente ao de sua competncia, observada a distribuio proporcional do nmero debeneficirios por dia de pagamento. (Redao dada pelo Lei n 11.665, de 2008).

    3o Os benefcios com renda mensal no valor de at um salrio mnimo sero pagos no perodocompreendido entre o quinto dia til que anteceder o final do ms de sua competncia e o quinto dia til do mssubseqente, observada a distribuio proporcional dos beneficirios por dia de pagamento. (Redao dada peloLei n 11.665, de 2008).

    4o Para os efeitos dos 2o e 3o deste artigo, considera-se dia til aquele de expediente bancrio comhorrio normal de atendimento. (Redao dada pelo Lei n 11.665, de 2008).

    5o O primeiro pagamento do benefcio ser efetuado at quarenta e cinco dias aps a data daapresentao, pelo segurado, da documentao necessria a sua concesso. (Includo pelo Lei n 11.665, de2008).

    6o Para os benefcios que tenham sido majorados devido elevao do salrio mnimo, o referidoaumento dever ser compensado no momento da aplicao do disposto no caput deste artigo, de acordo comnormas a serem baixadas pelo Ministrio da Previdncia Social. (Includo pelo Lei n 11.665, de 2008).

    Seo VDos Benefcios

    Subseo IDa Aposentadoria por Invalidez

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11665.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11665.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11665.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11665.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11665.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11430.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11430.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11430.htm#art7http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8064.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7782.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6927.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6525.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6927.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8861.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12873.htm#art5
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    Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carncia exigida, serdevida ao segurado que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz e insusceptvel dereabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia, e ser-lhe- paga enquanto permanecernesta condio.

    1 A concesso de aposentadoria por invalidez depender da verificao da condio de incapacidademediante exame mdico-pericial a cargo da Previdncia Social, podendo o segurado, s suas expensas, fazer-se acompanhar de mdico de sua confiana.

    2 A doena ou leso de que o segurado j era portador ao filiar-se ao Regime Geral de PrevidnciaSocial no lhe conferir direito aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivode progresso ou agravamento dessa doena ou leso.

    Art. 43. A aposentadoria por invalidez ser devida a partir do dia imediato ao da cessao do auxlio-doena, ressalvado o disposto nos 1, 2 e 3 deste artigo.

    1 Concluindo a percia mdica inicial pela existncia de incapacidade total e definitiva para o trabalho, aaposentadoria por invalidez ser devida: (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)

    a) ao segurado empregado, a contar do dcimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da entradado requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias (RedaoDada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    b) ao segurado empregado domstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, acontar da data do incio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datasdecorrerem mais de trinta dias.(Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    2oDurante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caber empresa pagar ao segurado empregado o salrio. (Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    3 (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995)

    Art. 44. A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistir numa

    renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na SeoIII, especialmente no art. 33 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)

    1 (Revogado pela Lei n 9.528, de 1997)

    2 Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxlio-doena, o valor da aposentadoria porinvalidez ser igual ao do auxlio-doena se este, por fora de reajustamento, for superior ao previsto nesteartigo.

    Art. 45. O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistncia permanente deoutra pessoa ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

    Pargrafo nico. O acrscimo de que trata este artigo:

    a) ser devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite mximo legal

    b) ser recalculado quando o benefcio que lhe deu origem for reajustado

    c) cessar com a morte do aposentado, no sendo incorporvel ao valor da penso.

    Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente atividade ter sua aposentadoriaautomaticamente cancelada, a partir da data do retorno.

    Art. 47. Verificada a recuperao da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, ser observado oseguinte procedimento:

    I - quando a recuperao ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do incio da aposentadoria porinvalidez ou do auxlio-doena que a antecedeu sem interrupo, o benefcio cessar:

    a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar funo que desempenhava na

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9528.htm#art15http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art3
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    empresa quando se aposentou, na forma da legislao trabalhista, valendo como documento, para tal fim, ocertificado de capacidade fornecido pela Previdncia Social ou

    b) aps tantos meses quantos forem os anos de durao do auxlio-doena ou da aposentadoria porinvalidez, para os demais segurados

    II - quando a recuperao for parcial, ou ocorrer aps o perodo do inciso I, ou ainda quando o segurado fordeclarado apto para o exerccio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria ser mantida,sem prejuzo da volta atividade:

    a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperao dacapacidade

    b) com reduo de 50% (cinqenta por cento), no perodo seguinte de 6 (seis) meses

    c) com reduo de 75% (setenta e cinco por cento), tambm por igual perodo de 6 (seis) meses, aotrmino do qual cessar definitivamente.

    Subseo IIDa Aposentadoria por Idade

    Art. 48. A aposentadoria por idade ser devida ao segurado que, cumprida a carncia exigida nesta Lei,completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Redao dada pela Lein 9.032, de 1995)

    1o Os limites fixados no caput so reduzidos para sessenta e cinqenta e cinco anos no caso detrabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alnea ado inciso I, na alnea g do incisoV e nos incisos VI e VII do art. 11. (Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)

    2o Para os efeitos do disposto no 1o deste artigo, o trabalhador rural deve comprovar o efetivoexerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo imediatamente anterior ao requerimentodo benefcio, por tempo igual ao nmero de meses de contribuio correspondente carncia do benefciopretendido, computado o perodo a que se referem os incisos III a VIII do 9o do art. 11 desta Lei. (Redao

    dada pela Lei n 11,718, de 2008)

    3o Os trabalhadores rurais de que trata o 1o deste artigo que no atendam ao disposto no 2o desteartigo, mas que satisfaam essa condio, se forem considerados perodos de contribuio sob outrascategorias do segurado, faro jus ao benefcio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem,e 60 (sessenta) anos, se mulher. (Includo pela Lei n 11,718, de 2008)

    4o Para efeito do 3o deste artigo, o clculo da renda mensal do benefcio ser apurado de acordo como disposto no inciso II do caput do art. 29 desta Lei, considerando-se como salrio-de-contribuio mensal doperodo como segurado especial o limite mnimo de salrio-de-contribuio da Previdncia Social. (Includo pelaLei n 11,718, de 2008)

    Art. 49. A aposentadoria por idade ser devida:

    I - ao segurado empregado, inclusive o domstico, a partir:

    a) da data do desligamento do emprego, quando requerida at essa data ou at 90 (noventa) dias depoisdela ou

    b) da data do requerimento, quando no houver desligamento do emprego ou quando for requerida aps oprazo previsto na alnea "a"

    II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento.

    Art. 50. A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seo III deste Captulo, especialmente noart. 33, consistir numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio, mais 1% (um porcento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuies, no podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio.

    Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado empregado

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11718.htm#art10http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9876.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art48
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    tenha cumprido o perodo de carncia e completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65(sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsria, caso em que ser garantida ao empregado aindenizao prevista na legislao trabalhista, considerada como data da resciso do contrato de trabalho aimediatamente anterior do incio da aposentadoria.

    Subseo IIIDa Aposentadoria por Tempo de Servio

    Art. 52. A aposentadoria por tempo de servio ser devida, cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao

    segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de servio, se do sexo feminino, ou 30 (trinta) anos, se do sexomasculino.

    Art. 53. A aposentadoria por tempo de servio, observado o disposto na Seo III deste Captulo,especialmente no art. 33, consistir numa renda mensal de:

    I - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio aos 25 (vinte e cinco) anos de servio,mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, at o mximo de 100% (cem porcento) do salrio-de-benefcio aos 30 (trinta) anos de servio

    II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio aos 30 (trinta) anos de servio, mais 6%(seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, at o mximo de 100% (cem por cento) dosalrio-de-benefcio aos 35 (trinta e cinco) anos de servio.

    Art. 54. A data do incio da aposentadoria por tempo de servio ser fixada da mesma forma que a daaposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49.

    Art. 55. O tempo de servio ser comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo,alm do correspondente s atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei,mesmo que anterior perda da qualidade de segurado:

    I - o tempo de servio militar, inclusive o voluntrio, e o previsto no 1 do art. 143 da ConstituioFederal, ainda que anterior filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, desde que no tenha sido contadopara inatividade remunerada nas Foras Armadas ou aposentadoria no servio pblico

    II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez

    III - o tempo de contribuio efetuada como segurado facultativo (Redao dada pela Lei n 9.032, de1995)

    IV - o tempo de servio referente ao exerccio de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde queno tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdncia social(Redao dada pelaLei n 9.506, de 1997)

    V - o tempo de contribuio efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remuneradaque o enquadrava no art. 11 desta Lei

    VI - o tempo de contribuio efetuado com base nos artigos 8 e 9 da Lei n 8.162, de 8 de janeiro de1991, pelo segurado definido no artigo 11, inciso I, alnea "g", desta Lei, sendo tais contribuies computadaspara efeito de carncia. (Includo pela Lei n 8.647, de 1993)

    1 A averbao de tempo de servio durante o qual o exerccio da atividade no determinava filiaoobrigatria ao anterior Regime de Previdncia Social Urbana s ser admitida mediante o recolhimento dascontribuies correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no 2. (Vide Lei n8.212, de 1991)

    2 O tempo de servio do segurado trabalhador rural, anterior data de incio de vigncia desta Lei, sercomputado independentemente do recolhimento das contribuies a ele correspondentes, exceto para efeito decarncia, conforme dispuser o Regulamento.

    3 A comprovao do tempo de servio para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificaoadministrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, s produzir efeito quando baseada em incio deprova material, no sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrncia de motivo de foramaior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento.

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8212cons.htm#art45a%C2%A71http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8647.htm#art6http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8162.htm#art9http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8162.htm#art8http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9506.htm#art13%C2%A73http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9032.htm#art3http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art143%C2%A71
  • 7/23/2019 LEI_8.213-1991_Planos de Benefcios Da Previdncia Social

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    4o No ser computado como tempo de contribuio, para efeito de concesso do benefcio de que trataesta subseo, o perodo em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribudo na forma do 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se tiver complementado as contribuies na forma do

    3odo mesmo artigo. (Includo pela Lei Complementar n 123, de 2006)

    Art. 56. O professor, aps 30 (trinta) anos, e a professora, aps 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exerccioem funes de magistrio podero aposentar-se por tempo de servio, com renda mensal correspondente a100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III deste Captulo.

    Subseo IVDa Aposentadoria Especial

    Art. 57. A aposentadoria especial ser devida, uma vez cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao seguradoque tiver trabalhado sujeito a condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante 15(quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de1995)

    1 A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consist ir numa renda mensalequivalente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)

    2 A data de incio do benefcio ser fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conformeo disposto no art. 49.

    3 A concesso da aposentadoria especial depender de comprovao pelo segurado, perante o InstitutoNacional do Seguro SocialINSS, do tempo de trabalho permanente, no ocasional nem intermitente, emcondies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante o perodo mnimo fixado. (Redaodada pela Lei n 9.032, de 1995)

    4 O segurado dever comprovar, alm do tempo de trabalho, exposio aos agentes nocivos qumicos,fsicos, biolgicos ou associao de agentes prejudiciais sade ou integridade fsica, pelo perodoequivalente ao exigido para a concesso do benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995)

    5 O tempo de trabalho exercido sob condies especiais que sejam ou venham a ser consideradas

    prejudiciais sade ou integridade fsica ser somado, aps a respectiva converso ao tempo de trabalhoexercido em atividade comum, segundo critrios estabelecidos pelo Ministrio da Previdncia e AssistnciaSocial, para efeito de concesso de qualquer benefcio. (Includo pela Lei n 9.032, de 1995)

    6 O benefcio previsto neste artigo ser financiado com os recursos provenientes da contribuio de quetrata o inciso II do art. 22 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alquotas sero acrescidas de doze,nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a servio da empresa permita aconcesso de aposentadoria especial aps quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuio, respectivamente.(Redao dada pela Lei n 9.732, de 11.12.98) (Vide Lei n 9.732, de 11.12.98)

    7 O acrscimo de que trata o pargrafo anterior incide exclusivamente sobre a remunerao dosegurado sujeito s condies especiais referidas no caput. (Includo pela Lei n 9.732, de 11.12.98)

    8 Aplica-se o disposto no art. 46 ao segurado aposentado nos termos deste artigo que continuar noexerccio de atividade ou operao que o sujeite aos agentes nocivos constantes da relao referida no art. 58desta Lei. (Includo pela Lei n 9.732, de 11.12.98)

    Art. 58. A relao dos agentes nocivos qumicos, fsicos e biolgicos ou associao de agentesprejudiciais sade ou integridade fsica considerados para fins de concesso da aposentadoria especial deque trata o artigo anterior ser definida pelo Poder Executivo.(Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997)

    1 A comprovao da efetiva exposio do segurado aos agentes nocivos ser feita mediante formulrio,na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - I