leishmaniose

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Prof. Geraldo Claudino

FACULDADE ANHANGUERA DE BRASLIA

LeishmanioseProfessor: Geraldo Claudino de Freitas Especialista em Anlises Clnicas2

Ordem: Kinetoplastida Famlia: Trypanossomatidae Gnero: Leishmania Formas: promastigota e paramastigota, flagelados, livres ou aderidos ao trato gastro intestinal (TGI) dos invertebrados; amastigota,sem flagelo livre, parasito intestinal.

amastigota

promastigota

Hospedeiros definitivos

http://www.scielo.br/img/revistas/rsbmt/v36n1/13010f2.jpg

Hospedeiro Intermedirio

Agente etiolgico Especies de importncia clinica no brasil 1. Leishmania (Viannia) braziliensis; 2. Leishrnania (Viannia) guyanensis; 3. Leishmania (Viunnia) lainsoni; 4. Leishmania (Viannia) shawi; 5. Leishmania (Viannia) naiffi ; 6. Leishmania (Viunnia) amazonensis;

Ciclo biolgico

Transmio Picada do inseto do gnero Lutzomiaflebotomineo Mosquito palha, birigui, tatuquira

Patogenia A leso inicial manifestada por um infiltrado inflamatrio composto principalmente de linfcitos e de macrfagos na derme, estando estes ltimos abarrotados de parasitas. Hipertrofia do estrato crneo-infiltrado celular reao inflamatorio necrose lesoes com bordas salientes ulceras com bordos altos, cor avermelhado intensa, exudato presente, frequente em infeces secundaria.

Formas clnicas Pele mucosas Leishmaniose Cutnea (LC)- leses ulcerosa, indolores. Leishmaniose Cutaneomucosa (LCM)- leses mucosas agressivas, cartilagem invadida, potencial disseminao hematognica ou linftica. Leishmaniose Cutnea Difusa (LCD)- leses nodulares, no ulcerosas.

Epidemiologia No hospedeiro mamfero, considerado o reservatrio natural do parasito, raramente a Leishmania produz doena. Em hospedeiros acidentais, entretanto, incluindo o homem e alguns animais domsticos, como ces e burros, a infeco produz comumente leses na pele.

Diagnstico Clnico Leso caracterstica mais a anaminese do paciente Laboratorial Pesquisa do parasito:e exame direto esfregao corados derivados de romanowsky biopsia, curetagem da leso (anestesia). Exame histopatolgico cultura Molecular PCR. Imunolgicos teste de montenegro - intrademorreao RIFI

Tratamento Glucantime: distribuio gratuita no Brasil . Anfotricina B e isotianato de pentamicina

Drogas imunorreguladoras: alto custo.

Profilaxia Diagnstico e tratamento dos doentes; Eliminao dos ces com sorologia positiva; Combate ao vetor.

Introduo Os vetores so insetos do gnero Lutzomyia (Novo Mundo) ou Phlebotomus (Velho Mundo).

Senegal, na Africa, at a India e Monglia, sul da Frana e Nambia. Boto-do-oriente, boto-de-delhi, botode-bagd, boto-de-alepo, boto-dependeh.

Agente Etiolgico: L. (L.) tropica; L. (L.) major; L. (L.) aethiopica.

Morfologia Se distinguem de outras espcies pelas tcnicas na rea de biologia molecular.

Leishmania Tropica Produz lceras crnicas e indolores na pele. Perodo de incubao: 2 a 8 meses. Imunidade.

Leishmania Major Agente etiolgico da leishmaniose cutnea. lceras indolores; mida

Perodo de incubao: inferior a 4 meses.

Leishmania Aethiopica Leses cutneas simples. Ppulas ou ndulos mltiplos.

No h ulcerao e no afetam mucosas.

Diagnstico Semelhante ao utilizado na leishmaniose tegumentar americana.

Epidemiologia L. tropica. Homem nico hospedeiro. Vetores: Phlebotomus papatasi, P. sergenti, P. chabaudi e P. perfiliewi L. major: Rhombomys optimus no Afeganisto, Ir e reas da Rssia; Meriones crassus e Psammomys obesus em Israel e Libia, e Awicanthis niloticus no oeste da Africa. L. aethiopica. Vetores: P. longipes e P. pedifer

Profilaxia Uso de inseticidas Vacinao: inculo de material infectante. Israel e Rssia Resultados satisfatrios: inoculados promastigotas de uma cepa virulenta isolada.

Hipersensibilidade, infeco secundria

Tratamento Similar ao da leishmaniose tegumentar americana.

Introduo Flebotomneos: Ordem Diptera; Famlia Psychodidae; Sub-Famlia Phlebotominae. Mosquito palha ou birigui. ndia: febre Dum-Dum. Amrica Latina: leishmaniose visceral americana ou calazar neotropical.

Doena crnica, grave. Endmica em 62 pases.

Concentrao na India, Bangladesh, Nepal, Sudo e Brasil. Fatores de risco: desnutrio, uso de drogas imunossupressoras e a co-infeco com HIV.

Histrico 1885: ndia por Cunningham. 1903: William Leishman e Charles Donovan. Ross: Leishmania, Leishmania donovani. 1904: Rogers. Formas flageladas. 1908: parasito em ces Tunsia. Nicolle e Comte. 1913: Amrica do Sul. Migone. 1934: Regies Norte e Nordeste. 1936 e 1939: Evandro Chagas e cols. 1 caso in vivo. Flebotomineo: Lutzomyia longipalis

Agente Etiolgico A leishmaniose visceral: Leishmania donovani; Leishmania infantum; Leishmania chagasi.

Amricas: Leishmania chagasi.

Importncia Leishmaniose visceral: doena infecciosa sistmica, evoluo crnica, febre irregular, esplenomegalia, hepatomegalia, anemia, leucopenia, trombocitopenia, hipergamaglobulinemia e hipoalbuminemia. bito se no tratado.

Infeco sem desenvolver a doena, recuperao espontnea.

Biologia Morfologia semelhante ao gnero Leishmania. Hospedeiro vertebrado: formas amastgotas de L. chagasi parasitam clulas do sistema mononuclear fagocitrio (SMF). Homem: rgos linfides como medula ssea, bao, fgado e linfonodos. Hospedeiro invertebrado: Lutzomyia longipalpis, intestino mdio e anterior.

Ciclo Biolgico Lutzomyia longipalpis Leishmania chagasi> hospedeiro infectado> sangue macrfagos e moncitos parasitados> intestino mdio (estmago)> ruptura das clulas> amastigotas> diviso binria> intestino anterior> repasto alimentar> promastigotas> estmago e faringe> paramastigotas> diviso intensa> promastigotas metacclicas> infectantes> saliva de Lutzomyia 1ongipalis> parasito amastigota> parasitar novos macrfagos> hospedeiro infectado.

Leishmania circulando entre hospedeiros candeos. (C) Vetor: Lutzomyia Longipalpis (B) Humanos no final do ciclo (A)

Mecanismos de Transmisso Formas promastgotas metaciclicas repasto sanguneo. Uso de drogas injetveis.

Transfuso sangunea. Acidentes de laboratrio.

Relao Hospedeiro-Parasito Imunidade: Sobrevivncia do parasito em seus hospedeiros. Multiplicao dos parasitos: mecanismos imune regulatrios. Leishmaniose visceral: incapacidade do macrfago em destruir as amastgotas. Letal se no controlada.

Patogenia Acomete principalmente: bao, fgado, linfonodos e medula ssea. Outros rgos e tecidos podem ser afetados: como intestino, sangue, pulmes, rins e pele. Esplenomegalia, Hepatomegalia, Medula ssea com Hiperplasia, Anemia, Alteraes Renais, Pulmonares, Cutneas, Linfonodos aumentados,

Quadro Clnico Sinais e sintomas: Esplenomegalia Febre Hepatomegalia Palidez Anemia Perda de peso Dor abdominal Tosse Edema Aumento de linfonodos Anorexia Diarria

Hepatoesplenomegalia

Diagnstico Clnico Laboratorial Pesquisa do parasito: medula, bao, fgado, linfonodo - corado Molecular- PCR. Imunolgicos- Imunofluorescencia indireta. Ensaio Imunoenzimtico ELISA.

Tratamento Glucantime: distribuio gratuita no Brasil e Pentostam. Drogas imunorreguladoras: alto custo.

Profilaxia Diagnstico e tratamento dos doentes; Eliminao dos ces com sorologia positiva; Combate s formas adultas do inseto vetor.

Referncias Bibliogrficas: Parasitologia Humana 11 edioDavid Pereira Neves Alan Lane de Melo Pedro Marcos Linardi Ricardo W. Almeida Vitor

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