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Lição 8: O valor de seguir a Cristo TEXTO BÍBLICO: MATEUS 13: 45-46 Ev. Sônia Mª da Silva Lourenço – Baseado no livro de _______________________________________________________________________- ___________________________ O Senhor Jesus deixa claro que, para segui-lo, é preciso pagar o preço de negar-se a si mesmo e, dia a dia, tomar a sua cruz. Sem renúncia não existe evangelho. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (João 12.24). No entanto, lendo a parábola da pérola de grande valor, comecei a me questionar se não estamos insistindo na pergunta errada… Percebi que o negociante de pérolas só “vende tudo o que possui” porque “achou uma pérola de grande valor”. Cheguei, então, à conclusão de que a grande questão não é O QUANTO CUSTA seguir a Jesus, mas O QUANTO VALE seguir a Jesus. Pagamos qualquer preço quando acreditamos no valor e na importância da “mercadoria”. De repente, percebi que estamos colocando toda a ênfase no preço e no custo do discipulado, nos esquecendo de mostrar o valor, o privilégio e a grande honra de ser um discípulo do Mestre. Os primeiros cristãos, por exemplo, não achavam um grande sacrifício seguir a Jesus e até mesmo morrer por ele. “O Livro dos Mártires”, de John Fox, relata o exemplo de vários cristãos que consideravam uma honra e um grande privilégio morrerem por amor a Cristo. Certo Inácio, por exemplo, que viveu no início do segundo século, pediu aos irmãos que não empregasse nenhum meio para livrá-lo do martírio. Ele dizia: “Agora começo a ser um discípulo. Nada me importa das coisas visíveis ou invisíveis, para poder ganhar somente a Cristo. Que venham sobre mim o fogo e a cruz, manada de bestas selvagens, rompimento de ossos e dilaceramento do corpo, e toda a malícia do diabo. Que assim seja, se eu tão-somente puder ganhar a Cristo Jesus!” E quando foi lançado às feras, disse suas últimas palavras: “Sou o trigo de Cristo; vou ser moído com os dentes de feras para que possa ser achado pão puro”. Um compromisso e um testemunho como esse só foi possível porque Inácio entendia que nada que fizermos por Cristo pode se comparar aquilo que Cristo fez por nós. Certa ocasião, Jesus disse: “Onde está o teu tesouro, aí também estará o teu coração” (Mateus 6.21). A principal e mais importante pergunta, portanto, é: qual é o nosso grande tesouro, aquilo que move o nosso coração, a nossa grande e primeira motivação? Vivemos num mundo onde o dinheiro tem sido considerado como o grande ponto de segurança e fonte primária de satisfação. É a época do “topa tudo por dinheiro”. Uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos perguntou: “O que você faria por 10 milhões de dólares?” As respostas surpreenderam: “abandonaria a família”, “me tornaria uma prostituta por uma semana”, “daria um www.ipprimavera.hd1.com.br

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Lição 8: O valor de seguir a Cristo TEXTO BÍBLICO: MATEUS 13: 45-46

Ev. Sônia Mª da Silva Lourenço – Baseado no livro de Charles M. Sheldon

__________________________________________________________________________________________________O Senhor Jesus deixa claro que, para segui-lo, é preciso pagar o preço de negar-se a si mesmo e, dia a dia,

tomar a sua cruz. Sem renúncia não existe evangelho. “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto” (João 12.24). No entanto, lendo a parábola da pérola de grande valor, comecei a me questionar se não estamos insistindo na pergunta errada… Percebi que o negociante de pérolas só “vende tudo o que possui” porque “achou uma pérola de grande valor”. Cheguei, então, à conclusão de que a grande questão não é O QUANTO CUSTA seguir a Jesus, mas O QUANTO VALE seguir a Jesus. Pagamos qualquer preço quando acreditamos no valor e na importância da “mercadoria”. De repente, percebi que estamos colocando toda a ênfase no preço e no custo do discipulado, nos esquecendo de mostrar o valor, o privilégio e a grande honra de ser um discípulo do Mestre.

Os primeiros cristãos, por exemplo, não achavam um grande sacrifício seguir a Jesus e até mesmo morrer por ele. “O Livro dos Mártires”, de John Fox, relata o exemplo de vários cristãos que consideravam uma honra e um grande privilégio morrerem por amor a Cristo. Certo Inácio, por exemplo, que viveu no início do segundo século, pediu aos irmãos que não empregasse nenhum meio para livrá-lo do martírio. Ele dizia: “Agora começo a ser um discípulo. Nada me importa das coisas visíveis ou invisíveis, para poder ganhar somente a Cristo. Que venham sobre mim o fogo e a cruz, manada de bestas selvagens, rompimento de ossos e dilaceramento do corpo, e toda a malícia do diabo. Que assim seja, se eu tão-somente puder ganhar a Cristo Jesus!” E quando foi lançado às feras, disse suas últimas palavras: “Sou o trigo de Cristo; vou ser moído com os dentes de feras para que possa ser achado pão puro”. Um compromisso e um testemunho como esse só foi possível porque Inácio entendia que nada que fizermos por Cristo pode se comparar aquilo que Cristo fez por nós.

Certa ocasião, Jesus disse: “Onde está o teu tesouro, aí também estará o teu coração” (Mateus 6.21). A principal e mais importante pergunta, portanto, é: qual é o nosso grande tesouro, aquilo que move o nosso coração, a nossa grande e primeira motivação? Vivemos num mundo onde o dinheiro tem sido considerado como o grande ponto de segurança e fonte primária de satisfação. É a época do “topa tudo por dinheiro”. Uma recente pesquisa realizada nos Estados Unidos perguntou: “O que você faria por 10 milhões de dólares?” As respostas surpreenderam: “abandonaria a família”, “me tornaria uma prostituta por uma semana”, “daria um falso testemunho e deixaria um assassino livre da cadeia”, “mataria um estranho”, e até mesmo “entregaria meus filhos para adoção”. Sendo o dinheiro o grande tesouro do mundo moderno, nenhum sacrifício é grande ou pesado demais para ganhá-lo…

O valor precede o compromisso. Quando descobrimos que somos pecadores por natureza e que, sem Cristo, estaremos eternamente em sofrimento e distantes do Pai, começamos a discernir sobre o valor de Cristo. No final das contas, a grande diferença não é se temos mais ou menos dinheiro nesta vida, mas se temos ou não a Cristo para a eternidade. O missionário Jim Elliot, morto a flechadas pelos índios Auca no Equador em 1956, escreveu certa vez que “não é tolo aquele que perde o que não pode ganhar para ganhar o que não pode perder”.

Antes de desafiá-lo a pagar o preço e seguir a Jesus, portanto, quero desafiá-lo a ver a “beleza de Cristo” e a entender que não existe uma causa mais nobre pela qual lutar e um bem mais valioso ou precioso do que “ganhar a Cristo e ser achado nele” (Filipenses 3.9). Seja na morte, seja na vida, nada se compara à alegria, realização e satisfação de seguir a Jesus. Quem “vende tudo que possui” para ter esta “pérola de grande valor” nunca sairá frustrado ou no prejuízo. A pergunta que não quer calar, porém, continua a ressoar: “Onde está o teu tesouro…?”Pr. Clinton César

1) O que já sofri por causa do amor a Cristo?2) Naquilo que você investe mais tempo e dinheiro está o seu tesouro? Liste em que você gasta mais tempo e

dinheiro:3) Você precisa fazer algo para mudar esta situação? O que?

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