LICENCIATURA EM JORNALISMO 4 ANOS · Denominação do Curso: Licenciatura em Jornalismo Código: CCO Grau ou Diploma Conferido: Licenciatura em Jornalismo Departamento da Unidade

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UNIVERSIDADE DE CABO VERDE

LICENCIATURA EM JORNALISMO

4 ANOS

Praia, Junho de 2013

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UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – Uni-CV REITORIA

Instituição Parceira Externa: Escola Superior de Comunicação Social de Lisboa (ESCS-IPL)

UNIVERSIDADE DE CABO VERDE – Uni-CV

Denominação do Curso: Licenciatura em Jornalismo Código: CCO

Grau ou Diploma Conferido: Licenciatura em Jornalismo

Departamento da Unidade Associada Proponente/Unidade Orgânica da Uni-CV: Departamento de Ciências Sociais e Humanas

Carga Horária e/ou Nº de Créditos: 6885 horas / 236 Créditos

*Incluiu Horas de Contacto, Estudo Acompanhado, Estudo autónomo, Projectos e Trabalhos e Avaliação

Duração Normal: Nº de Semestres ou Anos: 8 semestres / 4 Anos Período: conforme previsto no regulamento de graduação UNICV

Nº de Estudantes: 35 Nº de Turmas: 1

Período Vespertino

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Índice

I. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO ............................................................................................. 5

II - ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................................. 8 2.1. Área Científica (Definição e principais áreas de estudo para a qualificação) ...................................... 8 2.2. Áreas científicas que devem ser reunidas para a obtenção do grau ou diploma: ................................. 8 2.3. Estrutura curricular por áreas científica ................................................................................................ 8

III - MEMÓRIA DESCRITIVA DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO ................................. 11

Disciplinas Obrigatórias ................................................................................................................................. 11 Teoria da Comunicação ............................................................................................................................................ 11

História Contemporânea ............................................................................................................................................ 11

Análise Social ........................................................................................................................................................... 12

Laboratório de Redacção Jornalística ......................................................................................................................... 13

Língua Portuguesa I / Leitura ..................................................................................................................................... 14

Língua Cabo-verdiana ............................................................................................................................................... 15

Análise de Dados...................................................................................................................................................... 17

Sociologia da Comunicação ....................................................................................................................................... 18

Metodologia do Trabalho Científico ...................................................................................................................... 19

Laboratório de Géneros Jornalísticos.......................................................................................................................... 20

Língua Portuguesa 2 / Redacção ............................................................................................................................... 21

Tradução e Técnicas de Expressão em Caboverdiano ........................................................................................... 22

Teorias do Jornalismo ............................................................................................................................................ 23

História dos Media .................................................................................................................................................... 24

Inglês para fins específicos I ...................................................................................................................................... 25

Francês para fins específicos I ................................................................................................................................... 25

Língua Portuguesa III / Oralidade ............................................................................................................................... 26

Ateliê de Edição Áudio .............................................................................................................................................. 27

Análise Económica ................................................................................................................................................... 28

Língua Portuguesa IV/Prática Integrada da Língua ............................................................................................... 29

História de África ...................................................................................................................................................... 30

Direito da Comunicação ............................................................................................................................................ 31

Ateliê de Edição Vídeo .............................................................................................................................................. 32

Francês para fins específicos II .................................................................................................................................. 33

Inglês para fins específicos II ............................................................................................................................... 34

Ética e Deontologia do Jornalismo.............................................................................................................................. 35

Ateliê de Jornalismo de Imprensa I ............................................................................................................................. 36

Ateliê de Jornalismo Radiofónico I ........................................................................................................................ 37

Ateliê de Edição Multimédia ....................................................................................................................................... 38

Fotojornalismo .......................................................................................................................................................... 39

4

Laboratório de Investigação Jornalística ..................................................................................................................... 40

Ateliê de Jornalismo Televisivo I ................................................................................................................................ 41

Ateliê de Jornalismo Digital I ...................................................................................................................................... 42

Empreendedorismo e Criatividade .............................................................................................................................. 43

Sociologia Política e Opinião Pública .......................................................................................................................... 44

História e Cultura de Cabo Verde ............................................................................................................................... 45

Ateliê de Jornalismo de Imprensa II ...................................................................................................................... 45

Ateliê de Jornalismo Radiofónico II ............................................................................................................................. 46

Ateliê de Jornalismo Televisivo II ........................................................................................................................... 47

Análise do Discurso Jornalístico ............................................................................................................................. 47

Ateliê de Jornalismo Digital II ................................................................................................................................ 48

Estágio Técnico Científico ...................................................................................................................................... 49

TFC – Projecto Multidisciplinar .............................................................................................................................. 50

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I. ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO

.

1. Relevância Académica e Social

do Curso

O Jornalismo é uma profissão antiga embora apenas há um século as universidades tenham iniciado a oferta de cursos específicos.

Além de informar, papel inerente ao processo de mediação pública, o jornalista é ainda visto como um educador, um facilitador das dinâmicas sociais, ao laborar e contactar um sem número de fontes de informação.

O curso está estruturado em oito semestres lectivos sendo que o último está destinado ao estágio em contexto de organizações mediáticas, e para a realização do trabalho de fim de curso (TFC). O cálculo dos créditos fez-se com base na ponderação de 29 horas por unidade de crédito.

A pratica laboratorial é toda ela desenvolvida no Campus da universidade preparando desta forma o futuro jornalista para os desafios do mercado de trabalho.

É ainda uma prioridade do curso de Jornalismo permitir o contacto entre alunos(futuros jornalistas) e os profissionais dos Media em exercício.

Profissionais com provas dadas, nas áreas de jornalismo e da comunicação em Cabo Verde, e com perfil académico reconhecido, serão uma mais valia, o que permite estabelecer uma via aberta entre a Universidade e o mercado.

As aulas funcionam no Campus do Palmarejo, Cidade da Praia, e na Cidade do Mindelo.

.

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Competências Fundamentais (Gerais)

O diplomado em Jornalismo é preparado com base numa forte componente

humanística que o prepara para fazer face às dinâmicas sociais. São consideradas

competências gerais:

-Compreensão dos fenómenos sociais da actualidade

-Conhecimento do meio e cultura do espaço onde irá interagir

-Domínio da Língua Portuguesa enquanto formador de opinião

-Conhecimento avançado das línguas Inglesa e Francesa

Competências Especificas na área

O curso de jornalismo da UNICV visa desenvolver no futuro jornalista competências específicas que lhe permite lidar com as situações típicas da profissão:

-Na recolha, selecção, organização, redacção, edição, e difusão de informações em diferentes meios como a imprensa escrita, rádio, TV e Media electrónica.

-No desenvolvimento cabal de actividades de assessoria de imprensa no quadro dos gabinetes de comunicação e marketing.

Alunos com 12º ano Via geral: Humanísticas

2. Perfil de competências Gerais e Específicas

3. Formação de Acesso

(Perfil de Acesso)

4. Relevância Social e

Empregabilidade/

saídas profissionais

A Lei de Imprensa exige uma formação específica em Comunicação Social para o exercício do

Jornalismo. Desta forma justifica-se a oferta da Licenciatura em Jornalismo, uma das variantes da

Comunicação Social, e a mais vocacionada para o exercício da profissão.

Como saídas profissionais os diplomados trabalharão em órgãos de comunicação radiofónicos,

televisivos, escritos e electrónicos.

Como funções específicas estarão aptos a desenvolver tarefas de produção noticiosa, locução e

apresentação de programas noticiosos e de variedades, reportagens, entrevistas, perfis, etc.

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5. Estratégias Metodológicas e Recursos Pedagógicos

6. Sistema de Avaliação

Conforme o Regulamento Orgânico da Uni-CV, a avaliação dos resultados do processo de aprendizagem

traduz-se numa apreciação sintética designada “nota” ou “classificação” e expressa-se na escala

numérica de (0) zero a 20 (vinte) valores. A aprovação numa unidade curricular depende da obtenção,

pelo estudante, de uma classificação final igual ou superior a 10 valores. A nota final deverá ser expressa

em valores arredondados às unidades. Uma vez inscrita a classificação definitiva ela torna-se imodificável

sem prejuízo de apreciação e correcção de casos de fraude e de erro manifesto pela Comissão de

Coordenação do Curso.

Tendo por base o exposto no regulamento, caberá ao docente indicar a modalidade de avaliação da sua

disciplina que poderá ser de carácter individual e/ou em grupo, consoante a natureza e os saberes de

cada unidade curricular, podendo ser realizada através de trabalhos práticos, trabalho projecto,

relatórios, provas escritas ou orais.

Recurso Humanos: a) 1(um Coordenador) ; Uma Comissão de Coordenação de curso b) Materiais e didácticos: - bibliografia básica por unidade curricular (“kit bibliográfico”), geral e especializada de pelo menos três obras. - hardware: a) 1 sala equipada com computadores (preferencialmente um computador por aluno) quer para utilização para ensino presencial quer para utilização pelos alunos em regime livre (prática autónoma e desenvolvimento de trabalhos práticos e projectos); b) salas de aulas equipadas com projector vídeo e ecrã de projecção; c) 1 impressora laser A3 a cores. - software: Pacote CS5 (Adobe Premiere, Media Encoder, After Effects, InDesign, PhotoShop) SPSS, Sound Forge, Vegas. - acesso internet - laboratório de Rádio -Gravadores, auscultadores, microfones - laboratório de TV -Camaras de vídeo - Laboratório de Multimédia Obs.: Os laboratórios podem ser harmonizados de forma a permitir múltiplas utilizações.

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II - ESTRUTURA CURRICULAR 2.1. Área Científica (Definição e principais áreas de estudo para a qualificação) 2.2. Áreas científicas que devem ser reunidas para a obtenção do grau ou diploma:

Áreas Científicas Designação

Ciências da Comunicação CCO

Ciências Sociais e Humanas CHS

Línguas, Literatura e Cultura LLC

Análise de Dados CEX

Economia, Gestão, Finanças e Administração EGA

Informática, Multimédia e Tecnologias de Comunicação IMC

2.3. Estrutura curricular por áreas científica

1º SEMESTRE Horas de Contacto

Horas estudo autónomo

AD T TP PL CHT CTS HEA HEAT

Teoria da Comunicação CCO 2 1 45 4 45 45

História Contemporânea CHS 3 45 4 45 45

Análise Social CHS 2 1 45 4 45 45

Laboratório de Redacção Jornalística CCO 1 3 60 5 45 45

Língua Portuguesa I LLC 4 60 5 45 45

Língua Cabo-verdiana LLC 4 60 5 45 45

Total 315 27 270 270

AC – Área Cientifica; CD- Código da disciplina; T- Aula teórica ;P- Aulas Prática; TP – Total aulas teóricas e praticas; PL- Pratica laboratorial; HS- Horas lectivas semanais; HEA- horas de estudo acompanhado ; UCT – Unidade de Crédito; HEAT – Horas de estudo autónomo

2º SEMESTRE Horas de Contacto Horas estudo autónomo


Análise de Dados EGA 4 60 5 45 45

Sociologia da Comunicação CCO 1 2 45 4 45 45

Metodologia do Trabalho Científico CHS 4 60 5 45 45

Laboratório de Géneros Jornalísticos CCO 1 3 60 5 45 45

Língua Portuguesa II LLC 4 60 5 45 45

Tradução e Técnicas de Expressão em Caboverdiano

LLC 4 60

5 45 45

Total 345 29 270 270


Jornalismo

7. Parcerias científicas e sociais

A Licenciatura em Jornalismo da UNI-CV conta com a parceria técnica e pedagógica da Escola Superior

de Comunicação Social de Lisboa/Instituto Politécnico de Lisboa. Conta ainda com parceria de órgãos

de comunicação social.

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Teorias do Jornalismo CC 2 1 45 4 45 45

História dos Media CC 2 1 45 4 45 45

Inglês para fins específicos I LLC 1 3 60 5 45 45

Francês para fins específicos I I LLC 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Edição Áudio IMC 1 3 60 5 45 45

Língua Portuguesa III LLC 1 3 60 5 45 45

Total 330 28 270 270



História de África CHS 1 2 45 4 45 45

Direito da Comunicação CHS 2 1 45 4 45 45

Ateliê de Edição Vídeo IMC 1 3 60 5 45 45

Francês para fins específicos II LLC 1 3 60 5 45 45

Inglês para fins específicos II LLC 1 3 60 5 45 45

Língua Portuguesa IV LLC 1 3 60 5 45 45

Total 360 28 270 270


AD T P TP CHT CTS HEA HEAT

Ética e Deontologia do Jornalismo CCO 1 2 45 4 45 45

Ateliê de Jornalismo de Imprensa I CCO 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Jornalismo Radiofónico I CCO 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Edição Multimédia IMC 1 3 60 5 45 45

Fotojornalismo CC 1 3 60 5 45 45

Análise Económica EGA 2 1 45 4 45 45

Total 330 28 270 270


AD T P TP CHT CTS HEA HEAT

Cultura e Media CHS 2 1 45 4 45 45

Laboratório de Investigação Jornalística CC 1 2 45 4 45 45

Ateliê de Jornalismo Televisivo I CC 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Jornalismo Digital I CC 1 3 60 5 45 45

Empreendedorismo e Criatividade EGA 4 60 5 45 45

História e Cultura de Cabo Verde CHS 2 1 45 4 45 45

Total 315 27 270 270

10


AD T TP P CHT CTS HEA HEAT

Sociologia Política e Opinião Pública CHS 2 1 45 4 45 45

Ateliê de Jornalismo de Imprensa II CCO 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Jornalismo Radiofónico II CCO 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Jornalismo Televisivo II CCO 1 3 60 5 45 45

Ateliê de Jornalismo Digital II CCO 1 3 60 5 45 45

Análise do Discurso Jornalístico CCO 1 2 45 4 45 45

Total 330 28 270 270


AD T P TP CHT UCT HEA HEAT

Estágio Técnico Científico 12 180 15 135 135

TFC –Projecto Multidisciplinar 8 120 12 135 135

Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270





Total 300 27 270 270


AD T P TP CHT CTS… HEA HEAT



Total 300 27 270 270

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III - MEMÓRIA DESCRITIVA DAS UNIDADES CURRICULARES DO CURSO Disciplinas Obrigatórias

Denominação da Disciplina Teoria da Comunicação

Código CCO001

Objectivos da Disciplina

A presente disciplina tem como objectivos:

Abordar de forma estruturada o âmbito das ciências

da comunicação

Estudar as principais correntes ao longo do tempo,

com particular incidência na actualidade

Analisar o impacto da comunicação nos diversos

estágios da vida do indivíduo

Estudar o processo e a dimensão da comunicação

Conteúdos

1. Principais marcos na história da Comunicação

1.1.1. Comunicação e informação antes da Imprensa

1.1.2. A Revolução da Impressão e o Prelo de Gutemberg

1.1.3. Do Telégrafo à Web 2.0

2. Âmbito e objecto da comunicação

2.1.1. Comunicação Verbal

2.1.2. Comunicação Não-Verbal

2.1.3. Comunicação Mista

3. Relação entre Informação e Comunicação

4. Os primeiros estudos da comunicação(propaganda)

5. A Escola Processual/ Mecanicista

6. A teoria da bala mágica ou hipodérmica da comunicação

7. A teoria Matemática da Comunicação com Shannon e Weaver

8. Teoria da Percepção com Georges Gerbner

9. Funções da Comunicação

10. A Escola Semiótica

11. Análise da Comunicação Mediática – Pesquisa em

Comunicação , Princípio do “Todos-ou-nenhum com Paul

Lazarsfeld

12. A Escola de Frankfurt corrente crítica

13. As escolas de interaccionistas de Chicago e Palo Alto

14. As ciências da comunicação e os fenómenos tecnológicos(TIC);

Formas de apropriação e tendências.

Semestre/Carga Horária de Contacto/ /Nº de Créditos

Semestre Carga Horária de Contacto Semestral

Nº de Créditos

1º 45 4

Bibliografia Básica

WOLF Mauro(2006), Teorias da Comunicação, Editorial Presença,

9ª Edição

FISKE Jonh(2005), Introdução ao Estudo da Comunicação,

Edições ASA, 9ª Edição, Porto

RIEFFEL Rémy,(2003) Sociologia dos Media, Porto Editora.

Denominação da Disciplina História Contemporânea

Código CHS001


Reconhecer a génese e suas características da contemporaneidade

Analisar a estrutura mental que gerou contemporaneidade e as

revoluções atlânticas, (Americana e Francesa)

12

Caracterizar o desenvolvimento das revoluções atlânticas e suas

repercussões nos planos socioeconómicas, culturais e político-

institucionais na Europa e no Mundo;

Conteúdos

1. Introdução à Historia da Idade Contemporânea

2. As primeiras repercussões políticas da contemporaneidade nos

finais do século XVIII: Revoluções Atlânticas e criações artísticas

contemporâneas

3. Liberalismo, Nacionalismo, Socialismo e as sociedades operárias

no século XIX

4. As estruturas económicas e socioculturais na época da revolução

industrial.

5 O século XX: permanências e rupturas

6. Temas marcantes da actualidade



Nº de Créditos

1º 45 4


ARIÉS, Philippe : DUBY Georgs (1990), História da Vida Privada.

Vols 5 vols , Lisboa, Editora, Apontamento.

*ATLAS HISTORIQUE(1968). Paris, Stocck.

BERGERON, Louis: FURET, François, KOSELLECK,

Reinhart(1980),La época de las revolucionés europeas 1780-1843,

5ª Ed. Madrid Siglo XXI,

*Burdeau Georges(1979) – O Liberalismo. Lisboa, Publicações

Europa-América.

CIPOLLA, Carlo M.( 1979-1980), História económica da Europa,

vol III. Barcelona, Editotial Ariel.

Denominação da Disciplina Análise Social

Código CHS002


Abordar de forma estruturada o funcionamento e a

interrelação entre os fenómenos societais

Interpretar a relação dos media com os fenómenos sociais de

uma forma transversal.

Conteúdos

1. A Sociologia e o seu objeto

1.1.1. Unidade e complexidade social

1.1.1.1. As ciências sociais e o fenómeno social total

1.1.1.2. Complementaridades e interdependências

13

2. A análise social contemporânea

2.1.1.1. Análise e interpretação dos fenómenos

mediatizados

2.1.1.2. A discriminação

2.1.1.3. O ambiente

2.1.1.4. A violência

3. O papel da comunicação social na formação e na mudança

3.1. Sociedade

3.1.1.1.1. Estatuto e diferença social

3.1.1.1.2. Pobreza e marginalidade

3.1.1.1.3. O progresso e o desenvolvimento

3.1.1.1.3.1. Educação, a Formação e a

Sociedade

3.1.1.1.3.2. Educação, Saúde e Economia

3.2. A mudança de paradigmas/mentalidade/postura

3.2.1.1.1. Toxicodependências e outros males

sociais

3.2.1.1.2. Ideologias, eleições e mudanças

sociopolíticas

Semestre/Carga Horária de Contacto/ /Nº de Créditos Semestre Carga Horária de Contacto Semestral

Nº de Créditos

1º 45 4


ALVEY, John (1995). Formas de Comunicação, Lisboa, Teorema.

AUBENAS, Florence e BENASAYAG, Miguel (2002). A

fabricação da informação, Porto, Campo das Letras, Editores S.A.

BALANDIER Georges (1999) - O Poder em Cena. Coimbra,

Livraria Minerva Editora

Denominação da Disciplina Laboratório de Redacção Jornalística

Código CCO003


Objectivos Gerais

Aprender os principios e técnicas gerais da escrita

jornalística e das suas formas de expressão, numa

perspectiva crítica;

compreender as implicações do discurso jornalístico na

configuração da realidade social construída pelos media.

Praticar diferentes tipos de texto jornalístico, com especial

incidência no texto informativo e interpretativo

14

Conteúdos /Programáticos

1. O jornalismo: a concepção, a prática e os profissionais no actual

contexto mediático.

Jornais: diversidade de títulos e de meios. a empresa jornalística

e as fases da actividade jornalística. Organização e

funcionamento de uma redacção. Leitura crítica e Análise

comparativa de jornais: critérios de selecção noticiosa,

organização das secções, titulação, distinção de tipos textuais,

uso de fotos e respectiva legendagem.

2. O acontecimento e a notícia. Tipos de acontecimento e tipos de

notícia. a noção de valor notícia.

3. A linguagem e o “estilo jornalístico”. Regras gerais de redacção

jornalística: diferentes tipos de enunciação e de texto.

4. a estrutura da notícia: a pirâmide invertida e a construção por

blocos. O “lead”: diferentes tipos de lead. o “superlead”. a

titulação: algumas tipologias de títulos. Técnicas de titulação.

5. As fontes de informação na notícia: redacção de notícias a partir

de diferentes fontes. Formas de atribuição.


Semestre Carga Horária de

Contacto Semestral

Nº de Créditos

1º 60 5


ALVES, Dinis Manuel (2005) Foi Você que Pediu um Bom Título?

Coimbra, Quarteto

Editora.

FONTCUBERTA, Mar de (1999), A Notícia, Lisboa, Editorial

Notícias.

GRADIM, Anabela (2000), Manual de Jornalismo, Universidade da

Beira Interior, disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/gradim-

anabela-manual-jornalismo-1.html

LETRIA, Joaquim (1999), Pequeno Breviário Jornalístico, Lisboa,

Editorial Notícias.

RICARDO, Daniel (2003), Ainda Bem que me Pergunta. Manual de

Escrita Jornalística, Lisboa, Editorial Notícias.

Denominação da Disciplina Língua Portuguesa I / Leitura

Código LLC001


Visando a consecução do nível B2– utilizador

independente - do Quadro Europeu Comum de Referência para

as Línguas a nível da compreensão na leitura geral, leitura para

correspondência, leitura para orientação, leitura para obter

informações e argumentos e leitura de instruções e recepção de

audiovisual1, os objectivos são:

Compreender a importância de saber ler como actividade

transversal ao curriculum e como actividade diária como

1Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação. Conselho da Europa. Lisboa: Edições Asa. 2001. P. 107-111

http://www.bocc.ubi.pt/pag/gradim-anabela-manual-jornalismo-1.html

http://www.bocc.ubi.pt/pag/gradim-anabela-manual-jornalismo-1.html

15

profissional;

Proporcionar experiências diversificadas de leitura, visando

desenvolver as habilidades cognitivas e metacognitivas

necessárias para a compreensão e interpretação bem

sucedida de diferentes tipos de texto e colocando a

gramática ao serviço da compreensão;

Desenvolver o conhecimento linguístico e textual

necessários para uma compreensão de leitura bem

sucedida;

Ampliar o vocabulário e desenvolver técnicas para

continuar a sua expansão com autonomia;

Alargar o conhecimento do mundo através da leitura;

Desenvolver o gosto pela leitura e promover o interesse

por diferentes tipos de material de leitura.

Conteúdos

1. O processo de leitura e o papel do leitor

2. Habilidades e estratégias de compreensão, interpretação e

análise textual 3. Conhecimento linguístico e textual relevante para a leitura

4. Leitura de textos de diferentes tipos e grau de complexidade Leitura recreativa



Contacto Semestral

Nº de Créditos

1º 60 5


1. Sobre a leitura

MONTEIRO, M. M(2007) Como tirar apontamentos e fazer

esquemas. Lisboa. Porto Editora.

SERAFINI, Maria Teresa(1991) Saber estudar e aprender. Lisboa.

Editorial Presença.

SILVA, Ermelinda et alii.(2005 )Oficina de Leitura – 2º e 3º

Ciclos: Ficheiros pedagógicos para alunos. Lisboa. Edições ASA.

2. Instrumentos de normalização

- Dicionários

- Gramáticas

- Prontuários

Denominação da Disciplina

Língua Cabo-verdiana

Código

LLC002


Desenvolver as capacidades de uso da língua primeira, de

forma reflectida e expressa na competência escrita;

Conhecer os principais textos que problematizam a escrita

em língua cabo-verdiana;

Compreender e tomar posição cientificamente fundamentada

relativamente ao state-of -the art no debate sobre a

padronização;

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Conteúdos

1. Análise das «Dez Razões para o Estudo da Língua

Caboverdiana».

1.1. Crioulística e crioulística caboverdiana: um Processo e um

Desafio

1.2. Formação, matrizes lusita-na e africana do CCV;

autonomização local; negação do CCV (século XV-XIX;

1.3. Contestação da tese de negação do crioulo caboverdiano

no século XIX;

1.4. O documento escrito mais antigo (Francisco Adolfo

Coelho, 1880);

1.5. O primeiro estudo gramatical (António de Paula Brito ,

1885, 1888);

1.6. A primeira tentativa de cartilha (Cónego Teixeira, 1902)

1.7. A primeira tentativa de elaboração de um dicionário

(Napoleão Fernandes, 1920...)

1.8. Trabalhos poéticos e etnográficos (com Eugénio Tavares e

Pedro Cardoso, 1932, 1933);

1.9. Os primeiros trabalhos académicos (Baltasar Lopes, 1956,

Dulce Almada de Oliveira, 1961; Isto é sumário de aula

sob um tópico (Origens e Formação da LCV

1.10. Poetas e trovadores vários (B.Léza, Sérgio Frusoni, Luís

Romano, Ovídio Martins, Kaoberdiano Dambará, Ano

Nobo, Manuel d’Novas ...

1.11. Advento da Independência

1.12. e afirmação do crioulo caboverdiano:

1.13. O 1º Colóquio Linguístico sobre o Crioulo de Cabo Verde

e as respectivas conclusões (1979;

1.14. Fórum sobre a Alfabetização Bilingue e criação de uma

Comissão Consultiva para uma reflexão sobre o alfabeto

proposto em 1979;

1.15. Criação do Grupo de Padronização do Alfabeto (1993);

1.16. Aprovação das Bases do Alfabeto Unificado para a Escrita

do Caboverdiano – ALUPEC, 1998, a título experimental;

1.17. Natureza e Conteúdo das Bases do ALUPEC;

1.18. Normas de acentuação segundo o ALUPEC;

1.19. Dispositivo Constitucional em matéria da Oficialização da

Língua Caboverdiana, 1999;

2. O diploma sobre Linhas Estratégicas para a Afirmação e

Valorização da Língua Caboverdiana, 2005;

3. Institucionalização do ALUPEC como Alfabeto Caboverdiano,

2010;

3.1. A Fonética e Fonologia

3.2. A Morfologia;

3.3. A Sintaxe;

3.4. Diatopia do CCV: Variedades, Variantes Sub-variantes;

3.5. O debate em torno da oficialização da Língua Cabo-

verdiana;



Nº de Créditos

1º 60 5


ALCOBIA Alice (2010), .Papia, Lé y Skrebe na Skóla

Kabuverdianu – Emergência de Práticas Identitárias, Fundação

Calouste Gulbenkian/Fundação para a Ciência e Tecnologia, Lisboa,

BARTENS Angela, (2006), «A contribuição do substrato africano

para a génese dos crioulos caboverdianos: o caso dos ideofones»,

ed : Jürgen Lang, John Holm, Jean-Louis Rougé e Maria João

Soares, in Cabo Verde – Origem da sua sociedade e do seu crioulo,

GNV Gunter Narr Verlag Tübingen, Germany;

17

BAPTISTA Marlyse, (2002), The Syntax of Cape Verdean Creole,

John Benjamin’s Publishing Company, Amsterdam/Philadelphia;

DELGADO Carlos Alberto, 2008. Crioulo de Cabo Verde, Situação

Linguística da Zona do Barlavento, Instituto da Biblioteca Nacional

e do Livro, Praia. Impressão na Gráfica do Mindelo, S.Vicente;

Denominação da Disciplina Análise de Dados

Código CEX001


Introduzir técnicas de tratamento de dados que permitam tirar

conclusões (Inferência Estatística) sobre fenómenos de índole

aleatória.

Desenvolver os conhecimentos básicos necessários para a

resolução de problemas simples de análise de dados com

RECURSOS aos indicadores amostrais calculados.

Interpretar uma tabela de distribuição de frequências.

Aplicar as técnicas estatísticas elementares no processo de

tomada de decisão

Conteúdos

1. CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO GERAL

1.1.1.1. Definição e objecto da Estatística;

1.1.2. Divisão da Estatística: - Estatística Descritiva –

Estatística Indutiva;

1.1.2.1. Importância da Estatística para o processo de

tomada de decisão;

1.1.2.2. Conceitos fundamentais da Estatística

(População, Amostras, Censo e

1.1.3. Sondagem);

1.1.4. Etapas de um método estatístico;

2. CAPÍTULO II – MÉTODOS ELEMENTARES DE

ESTATÍSTICA DESCRITIVA

2.1.1.2. Objectivo da Estatística Descritiva

2.1.1.3. Distribuições Unidimensionais variáveis

discretas e contínuas;

2.1.1.4. Distribuições de frequências e representação

gráfica de variáveis discretas

2.1.1.5. Distribuições de frequências e representação

gráfica de variáveis contínuas

3. CAPÍTULO III – DISTRIBUIÇÕES BIDIMENSIONAIS

3.1. Introdução e definição;

3.2. Diagrama de dispersão;

3.3. Correlação Linear;

3.1. Correlação entre duas variáveis

3.2. Regressão Linear:

3.3. Método dos mínimos quadrados;

3.4. Recta de regressão;

3.5. Coeficiente de determinação

3.6. Coeficiente de correlação linear;

18

Semestre/Carga Horária de Contacto/ Nº de Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

2º 60 5


REIS, Elizabeth,(1991), Estatística Descritiva, Edições Silabo

SPIEGEL, Murray Ralph,(1978) Probabilidade e Estatística,

MCGrau-Hill do Brasil (tradução de Alfredo Alves de Faria).

DA SILVA, Cecília Moura(1994), Estatística Aplicada à Sociologia

e às Ciências Sociais, McGrau-Hill de Portugal.

Denominação da Disciplina Sociologia da Comunicação

Código CCO004


Compreender o papel dos media nas transformações da

moderna «esfera pública»;

Focalizar os efeitos dos media no âmbito dos

constrangimentos da produção e recepção;

Reflectir sobre as dinâmicas actuais associadas às novas

tecnologias da informação.

Conteúdos

1. Unidade I

1.1.1.1. Sociedade de massa, industrialização e

urbanização

1.1.1.2. O nascimento social do ser

1.1.1.3. O nascimento do ser social

1.1.1.4. O advento dos meios de comunicação de massa

2. Unidade II

2.1.1.1. Sociologia da Comunicação: pressupostos

2.1.1.2. Paradigmas sociológicos: Marx

2.1.1.3. Paradigmas sociológicos: Durkheim

2.1.1.4. Paradigmas sociológicos: Weber

3. Unidade III

3.1.1.1. A Sociedade de Consumo

3.1.1.2. A Sociedade do Espetáculo

3.1.1.3. A Sociedade das Imagens

3.1.1.4. A Sociedade Global

3.1.1.5. A Sociedade Tecnológica

4. Unidade IV

4.1.1. Pensadores modernos e pós-modernos da

comunicação

4.1.2. Marshall Mcluhan

4.1.3. Theodor Adorno

4.1.4. Berger e Luckman

4.1.5. Rousseau

4.1.6. Jean Baudrillard

4.1.7. Michel Mafesoli

4.1.8. Michel Foucault

4.1.9. Jean-François Lyotard

19



Nº de Créditos

2º 45 4


ADORNO, Theodor; HORKHEIMER (1985), Dialéctica do

Esclarecimento, Rio de Janeiro: Zahar.

DURHAM, Meenakshi Gigi; Kellner, Douglas M. (2006), Media

and Cultural Studies: Keyworks, USA, UK, Australia:

Blackwell Publishing.

RIEFFEL, Rémy(2003), Sociologia dos Media, Porto: Porto

Editora.

BOURDIEU, Pierre (1996), As Regras da Arte. Génese e Estrutura

do Campo Literário, Lisboa: Presença.

Denominação da Disciplina Metodologia do Trabalho Científico

Código CHS005


Munir os estudantes de instrumentos teóricos e práticos que

lhes permitam conduzir um processo de investigação

científica enfatizando os princípios epistemológicos e

metodológicos fundamentais;

Propiciar o domínio das técnicas da produção, análise e

interpretação de dados empíricos e de estruturação e

redacção de trabalhos científicos.

Conteúdos

1. Questões gerais sobre a epistemologia e metodologia de

investigação científica: a ciência e o senso comum;

2. Os paradigmas de investigação científica; positivismo,

fenomenologia,

3. A classificação e a natureza dos métodos de investigação

científica;

4. Etapas de investigação científica: os procedimentos de ruptura,

construção e verificação.

5. As técnicas de estruturação e redacção do trabalho científico.

Semestre/Carga Horária de Contacto/ /Nº de

Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

2º 60 5


BACHELARD, Gaston (2005). A Formação do Espírito Científico:

Contribuição para uma Psicanálise do Conhecimento, Rio de

Janeiro, Contraponto Editora.

LAKATOS, E. e MARCONI, M. (1992) Metodologia do trabalho

científico. São Paulo: Atlas.

SEVERINO, António Joaquim (2000). Metodologia do Trabalho

Científico, S. Paulo, Cortez.

20

Denominação da Disciplina Laboratório de Géneros Jornalísticos

Código CCO005


Estudar os princípios gerais da escrita jornalística, de

acordo com cada género jornalístico, numa perspectiva

crítica.

Compreender as implicações do discurso jornalístico na

configuração da realidade social construída pelos media,

nomeadamente as que resultam dos géneros de opinião

Conhecer as formas de expressão da escrita jornalística na

área da Imprensa diária e semanária, numa perspectiva

criativa e crítica das rotinas profissionais.

Conteúdos

1. Estilo e género jornalístico. Fronteiras entre informação e

opinião. A definição de géneros e a contaminação entre

eles;

2. Os géneros na prática (caracterização e técnicas) :

2.1. Notícia,

2.2. Entrevista,

2.3. Reportagem,

2.4. Análise,

2.5. Comentário,

2.6. Crítica,

2.7. Editorial,

2.8. Crónica.

3. Análise de peças jornalísticas: Identificação de estilos e

géneros jornalísticos;

4. Exercícios de escrita jornalística: Construção de títulos e

leads consoante os géneros jornalísticos;

5. Exercícios de escrita jornalística – texto informativo /

interpretativo ;

Exercícios de escrita jornalística – texto de opinião.



Contacto Semestral

Nº de Créditos

2º 60 5

21


ARFUCH, Leonor (1995), La Entrevista, una Invención

Dialógica, Barcelona, Paidós.

AAVV. (1998). Serviço de reportagem. Uma antologia de

jornalismo português de imprensa. Lisboa, Editorial Notícias.

BELTRÃO, Luiz (1980), Jornalismo Interpretativo, Porto Alegre,

Ed. Sulina, 2ª ed..

Denominação da Disciplina Língua Portuguesa 2 / Redacção

Código LLC003


Visando a consecução do nível B2– utilizador

independente - do Quadro Europeu Comum de Referência

para as Línguas quanto à produção escrita geral, escrita

criativa, relatórios e ensaios/composições, interacção escrita

geral, correspondência, notas, mensagens e formulários2, os

objectivos são:

Consciencializar de que a escrita é um modo comunicativo;

Entender como funciona a escrita;

Proporcionar a prática de redacção e reescrita de diferentes

tipos de texto, visando a apropriação dos conhecimentos

linguísticos e procedimentos necessários à planificação,

textualização e revisão de diferentes tipos de texto e

colocando a gramática ao serviço da resolução de

problemas textuais;

Desenvolver a competência textual;

Capacitar para o uso mais adequado da língua escrita em

contexto académico e institucional;

Desenvolver a capacidade de auto-avaliação da produção textual.

Conteúdos

1. Caracterização da modalidade escrita da língua

2. Fases e etapas do processo de escrita (macro e

microplanificação, textualização, revisão e edição)

3. Revisão de alguns procedimentos de textualização

(mecanismos de coesão, desenvolvimento informacional e

organização de ideias, paragrafação e modalização)

4. Reescrita de textos: resumo, síntese, sumário e paráfrase;

Produção de textos de diferentes tipos e grau de complexidade



Contacto Semestral

Nº de Créditos

2º 60 5


1. Sobre a redacção

REI, José Esteves(2013),Curso de Redacção. Porto. Porto Editora.

2.

NASCIMENTO, Z. E PINTO, J. M. C.(2006) A dinâmica da

escrita - como escrever com êxito. 5ª Edição. Plátano Editora.

S.A. Lisboa.

SERAFINI, M. T.,(1996) Como se faz um trabalho escolar.

Lisboa. Editorial Presença.

Rei, F.(2007) Usos da Linguagem. Problemas e Técnicas na

produção Oral e escrita. S. Paulo. Martins Fontes.


- Dicionários

2Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação. Conselho da Europa. Lisboa.Edições Asa. 2001. P. 95-101; 122-124

22

- Gramáticas

- Prontuários

- Guias

Denominação da Disciplina Tradução e Técnicas de Expressão em Caboverdiano

Código LLC004


Contribuir para a criação de uma competência

jornalística, em matéria de codificação e descodificação

correctas e adequadas, através de tradução de situações

formais de comunicação, em diversos domínios da

vivência e convivência do nosso povo.

Contribuir na codificação correcta de situações formais de

comunicação em cabo-verdiano, através da procura da

propriedade de linguagem, «le mot juste» e a construção

linguística em conformidade com a índole da língua

cabo-verdiana, a propriedade da linguagem, a

pertinência, a objectividade, a clareza e concisão de

ideias e de pensamento, a diversidade, a criatividade e a

estética expressivas;

Traduzir, de forma o mais pertinente possível, de

situações formais da língua portuguesa para o cabo-

verdiano, em diversas situações de comunicação formal;

Conteúdos Programáticos

1. Análise de técnicas de expressão;

1.1. Tradução criativa de algumas frases curtas ou

idiomáticas

2. Tradução criativa e objectiva de extractos de Diário das

Ilhas, de Noite de Vento, de Chuva Braba e de O Eleito do

Sol

3. Tradução criativa e objectiva de extractos da poesia de Jorge

Barbos, Baltasar Lopes, Ovídio Martins, José Luís Tavares

4. Tradução acriativa e objectiva de crónicas, artigos de jornais

e extractos da Bíblia

5. Extractos de quatro domínios diferentes para tradução para

tradução criativa e objectiva

6. Tradução criativa e objectiva de resumos de duas

dissertações e duas teses

7. Tradução criativa e objectiva de decretos-leis, Resoluções e

de Acórdãos do STJ

8. Tradução criativa e objectiva de extractos da Constituição da

República

9. Tradução criativa e objectiva de extractos de textos sobre a

língua, a música, a historia e a economia cabo-verdianas

10. Extractos de quatro domínios diferentes para tradução

criativa e objectiva

23

Semestre/Carga Horária de Contacto /Nº de Créditos


Nº de Créditos

2º 60 5


BARBOSA Jorge( 2002) Obra Poética, Lisboa, Imprensa

Nacional-Casa da Moeda;

BARTHES Roland et al.,(1974) Escrever... Para quê? Para

Quem?, Lisboa, Edições 70;

DUCROT Osvald, (1972), Dire et ne pas Dire-Principes de

Séman tique de la Poésie, Paris, Édtions du Seuil ;

GONÇALVES Aurélio, (1985), Noite de Vento, Praia, Instituto

Caboverdiano do Livro;

LOPES Baltasar, (1986), Cântico da Manhã Futura, Praia,

Banco de Cabo Verde;

LOPES Manuel, (1965), Chuva Braba, Lisboa, Colecção

Atlântida;

Denominação da Disciplina Teorias do Jornalismo

Código CCO006


Estudar os instrumentos teóricos que permitam interpretar

criticamente o fenómeno mediático

Analisar as problemáticas como a epistemologia dos

media, as relações entre o jornalismo e a história, as

práticas jornalísticas numa perspectiva intercultural, a

retórica e o jornalismo e o acontecimento mediático e

jornalístico.

Contribuir para a qualificação do jornalismo trazendo mais

clareza para a profissão, ou seja, onde começa e onde

acaba cada género ou área.

Conteúdos

1. Reflexões sobre narrativa e procedimentos

jornalísticos

1.1.1. Diferenças entre jornalismo e outras áreas:

relações públicas, publicidade, marketing,

assessoria de imprensa, apresentador de

programas de entretenimento;

2. As principais abordagens teóricas dos estudos de

jornalismo.

1.2.1. Teorias do Jornalismo: histórico, conceitos,

fundamentos e críticas.

1.2.2. Teoria do Espelho

1.2.3. Teoria da Ação Pessoal (Gatekeeper)

1.2.4. Teoria Organizacional

1.2.5. Teorias de Ação Política

1.2.6. Teorias Construcionistas (Newsmaking)

1.2.7. Agenda-Setting

1.2.8. Espiral do Silêncio

3. Jornalismo e construção da realidade: objetividade e

subjetividade;

4. A notícia como discurso:

1.4.1. As estruturas temáticas;

1.4.2. A retórica do discurso jornalístico.

5. Movimentos de rutura no jornalismo: o novo

jornalismo e o jornalismo cívico;

6. Constrangimentos do trabalho jornalístico

24



Contacto Semestral

Nº de Créditos

3º 45 4


BLÁZQUEZ, Niceto,(2002) La Nueva Ética en los Medios de

Comunicación, Madrid, BAC.

COLOMBO, Furio, (1998)Conhecer o jornalismo – Como se faz

a informação, Lisboa, Presença.

CORNU, Daniel, (1999)Jornalismo e Verdade, Lisboa, Instituto

Piaget.

Denominação da Disciplina História dos Media

Código CCO007


Estudar o percurso da história dos media

compreender o fenómeno mediático nas mais diversas

dimensões como social, económico e político

Abordar os grandes momentos e o papel dos media na

Conhecer a História da Imprensa em Cabo Verde

Conteúdos

1. Métodos e metodologia de investigação histórica nos Media

2. surgimento da comunicação e do jornalismo.

3. A “Galáxia de Gutemberg”

4. Massificação da imprensa e democratização do conhecimento

5. Imprensa na Europa

6. Imprensa nos EUA

7. A imprensa em África e na América Latina

8. O advento dos Media técnicos

9. O telégrafo, o cinema e a rádio

10. A televisão e o transístor

11. O satélite como fomento da globalização

12. O microcomputador e as redes globais de informação

13. A Imprensa em Cabo Verde



Nº de Créditos

3º 45 4


BRITO-SEMEDO (2006) - A construção da identidade nacional :

análise da imprensa entre 1877 e 1975. Praia: IBNL.

QUINTERO, Alejandro Pizarroso (1996) História da Imprensa.

Lisboa: Planeta Editora.

MELO, José Marques (2012) - História do Jornalismo: Itinerário

crítico, mosaico contextual. São Paulo: Paulus. 1º edição.

25

Denominação da Disciplina Inglês para fins específicos I

Código LLC005


Relacionar sistematicamente estruturas gramaticais a

significados, usos e situações, utilizando uma abordagem

funcional à gramática que vai capacitar os alunos para

melhorar e ampliar o alcance de sua habilidade

comunicativa na língua;

Melhorar a compreensão e uso da língua inglesa, através da

exposição a uma vasta gama de textos que cobre uma

variedade de tópicos, tais como o ambiente familiar, o

trabalho, problemas sociais, questões políticas... etc . Os

alunos desenvolverão práticas e estratégias eficientes de

leitura, a fim de se tornarem leitores ávidos e habilidosos;

Identificar e observar pronúncia correta de sons críticos em

Inglês;

Adquirir uma compreensão da natureza e função da

língua Inglesa para uma comunicação oral e produção

escrita que se querem eficazes;

Tomar consciência da importância do Inglês como a

principal língua internacional no domínio científico

Conteúdos

1. Ler e interpretar textos literários, da área específica, e

de carácter técnico e científico, bem como identificar

a ideia central de um texto em inglês;

2. Construir frases, parágrafos e textos, em inglês,

utilizando as estruturas gramaticais adequadas,

analisar acontecimentos ou conjunto de situações-

problema em termos de causa e efeito e traduzir os

mesmos acontecimentos em forma de texto do inglês

para o português;



Contacto Semestral

Nº de Créditos

3º 45 4


Bob Dignen, Steve Finders & Simon Sweeney (2004) For work and

life English 365. New York: Cambridge University Press.

FÜRSTENAU, Eugênio(2005) Novo dicionário de termos técnicos.

Volumes 1 e 2, Editora Globo, 24ª edição.

Michaelis Dicionário Prático Inglês: Inglês-Português/Português-

Inglês

Denominação da Disciplina Francês para fins específicos I

Código LLC006


Capacitar os estudantes a :

adquirir uma fluência linguística, correção ortográfica e conhecimento vocabular apropriados à área de especialidade, de acordo com o nível A2.2. ;

compreender textos orais e escritos para obtenção de informação geral e específica.

Conteúdos

O estudante será capaz de : 1. ler textos escritos numa linguagem corrente ; 2. compreender textos orais e escritos em linguagem quotidiana ; 3. desenvolver competências comunicais para conversar de maneira

informal ;

26

escrever um texto simples e curto sobre um tema geral.



Contacto Semestral

Nº de Créditos

3º 45 4


ABRY D., CHALARON M.L. (2003). La grammaire des premiers temps 1. Grenoble : France. PUG

BERTHET A. et alli (2006). Alter Ego 2. Paris : France. Hachette.

Denominação da Disciplina Língua Portuguesa III / Oralidade

Código LLC007


A disciplina visa a consecução do nível B2 – utilizador

independente - do Quadro Europeu Comum de Referência para

as Línguas3 quanto à: i)produção oral: produção oral geral,

monólogo em sequência (descrição e argumentação), anúncios

públicos e dirigir-se a um auditório; ii) compreensão oral:

compreensão do oral geral, compreensão da interacção entre

falantes nativos, audição ao vivo como membro de um

auditório, audição de anúncios e de instruções, audição de

meios de comunicação e de gravações; e iii) interacção oral:

interacção oral geral, compreensão de um interlocutor nativo,

conversação, discussão informal, discussões formais e reuniões,

cooperação com vista a um fim específico, transacções para

obter bens ou serviços e troca de informações e entrevistar e ser

entrevistado4. Nesse contexto, os objectivos são:

Proporcionar a análise/ compreensão e o uso adequado e

correcto da língua oral em contextos informais e formais,

visando o domínio das competências de produção e de

interacção (ouvir/interagir) e a consciencialização dos

princípios reguladores da interacção verbal;

Consciencializar de que o oral é um modo comunicativo;

Entender como funciona esse modo comunicativo;

Aperfeiçoar a pronúncia e a entoação.

Conteúdos

1. Comunicativos: factores reguladores da interacção verbal;

princípio da cooperação, máximas conversacionais e

princípio da polidez; princípios que regulam a tomada de

turno ; funções da linguagem; e registos de língua.

3QuadroEuropeuComum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação.Conselho da Europa. Lisboa. Edições Asa. 2001. P. 90-94; 103-105 ;

107-111 4QuadroEuropeuComum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação.Conselho da Europa. Lisboa. Edições Asa. 2001. P. 90-95; 103-105;

112-122; 125-128.

27

2. Discursivo-textuais: actos de fala; formas de discurso;

recursos de normalização/formalização dos discursos;

fenómenos prosódicos e para linguísticos

3. Estratégicos: estratégias de compreensão, produção e

interacção oral.

4. Semântico-gramaticais: mecanismos de coesão e

coerência; formas de tratamento (marcas das relações entre

os participantes); modalização (marcas do grau de adesão/

distância ao conteúdo enunciado); processos prosódicos de

marcação de tópico e foco (pausa e acento de intensidade).

5. Técnicas de comunicação oral



Contacto Semestral

Nº de

Créditos

3º 60 5


1.Sobre a oralidade

MENDONÇA, A. et alii.(2003) Métodos e técnicas de expressão

oral. Lisboa. Asa.

REI, José Esteves. Curso de Redacção. Porto. Porto Editora.

1993.

VANOYE, Francis.(1998), Usos da linguagem. Problemas e

técnicas na produção oral e escrita. Martins Fontes. S. Paulo.


- Dicionários

- Gramáticas

- Prontuários

- Guias

Denominação da Disciplina Ateliê de Edição Áudio

Código CCO008


Estudar conceitos teóricos e práticos que permita executar com

desenvoltura tarefas de edição de som quer para Rádio quer para

TV/Filme,

Desenvolver e finalizar a banda sonora de um projecto áudio ou

audiovisual com algum rigor e fundamento na escolha de fundos e

efeitos a utilizar.

Estimular a inovação para o trabalho em ambientes de auto-

operação e em equipa.

Conteúdos

1. Introdução do curso e do instrutor; requisitos / adesão dos instruendos;

regulamentos dos exames e classificação final.

2. Princípios de Áudio:

2.1.1.1.1. O osciloscópio: descrição do painel; como é

usado na pesquisa e análise do áudio; exemplos

gráficos.

2.1.1.1.2. Níveis dos sinais de áudio.

2.1.1.1.3. Dynamic range e headroom

2.1.1.1.4. Gravadores contemporâneos: multipistas;

28

gravação magnética analógica.

2.1.1.1.5. Acústica

2.1.1.1.6. Microfones: tipos e como se diferenciam;.

2.1.1.1.7. Consolas: princípios de operação de uma

consola (spit e em linha) e configuração.

3. Técnicas de gravação e reprodução do som

3.1.1.1.1. Conceitos básicos do mundo digital: o analógico

vs. Digital; tipos de gravadores digitais.

3.1.1.1.2. Processadores de sinal. Equalizadores;

compressores e limitadores; Noções de

sincronização: time code; gerador de time code.

3.1.1.1.3. Historial da edição técnica. Evolução do

domínio analógico para o digital:

3.1.1.1.4. Dramatização do texto final. As diferentes

interpretações do cérebro humano mediante a

dramatização com a música e diversos efeitos.



Nº de Créditos

3º 60 5


TUBAU, Iván (1998) - Periodismo Oral, Barcelona, Paidós.

BOYD, Andrew (1994) - Broadcast Journalism: Techniques of Radio & TV

News, Focal Press


Análise Económica

Código EGA001


Adquirir instrumentos fundamentais para o entendimento da

dimensão económica da realidade social.

Descodificar e sistematizar a terminologia económica, nos

meios de comunicação social.

Desenvolver a capacidade de intervenção construtiva num

mundo em mudança acelerada e cada vez mais global, mas

onde as decisões a tomar são, quase sempre, nacionais e,

muitas vezes, de natureza ou com implicações económicas.

29

Conteúdos

1. O que é Motivação?

2. Primeiras Teorias de Motivação

3. Organização Industrial

4. Metodologia Científica

5. Como medir a actividade económica?

6. Teoria económica/microeconomia

7. Teoria económica/ macroeconomia

8. História do pensamento económico

9. Crescimento económico e ciclos económicos

10. Economia internacional

11. Mercado financeiro nacional e internacional

12. Finanças públicas

13. Matemática aplicada à economia

14. Mercado de trabalho

15. Estatística económica e econometria



Contacto Semestral

Nº de Créditos

4º 60 5


BOREHAM, Paul & Hall, Richard (2005), “Theorizing the State

and Economic Democracy”, in Bill Harley, Jeff Hyman and Paul

Thompson, Participation and Democracy at Work. Palgrave,

LOCAL, Macmillan.

MATIAS, Álvaro (2007), Economia do Turismo: teoria e

prática. Instituto PIAGET. CASTELLS, Manuel (2007), A Era da Informação: Economia,

Sociedade e Cultura. V. III. Fundação Calouste

Gulbenkian


Língua Portuguesa IV/Prática Integrada da Língua

Código LLC008


Precedida de LP I, II, III, a disciplina visa a consecução do

nível C2 – utilizador proficiente - do Quadro Europeu Comum de

Referência para as Línguas quanto à oralidade (produção,

compreensão e interacção), escrita (produção e interacção) e

compreensão de leitura5. Nesse contexto, os objectivos são:

Possibilitar o

exercício integrado e diversificado das várias competências

inerentes ao uso da língua, mediante práticas comunicativas

diversificadas e complexas de compreensão e produção

orais e escritas utilizando a metodologia de projecto e com

recurso aos audiovisuais e aos media.

Proporcionar a apropriação de métodos e técnicas que

reforcem ou permitam o domínio das operações intelectuais

inerentes à prática do discurso e à reflexão linguística;

Promover, através do conhecimento das potencialidades da

língua, o desenvolvimento de formas rigorosas de

raciocínio e reflexão, com vista à integração da experiência

num saber sistematizado;

Promover a fruição da língua, em todas as suas modalidades

de uso.

5QuadroEuropeuComum de Referência para as Línguas. Aprendizagem, ensino, avaliação.Conselho da Europa. Lisboa. Edições Asa. 2001. P. 90-128

30

Conteúdos

1. Oralidade: compreensão e produção oral de textos complexos;

técnicas de comunicação

2. Leitura: procura, recolha e tratamento de informação (em) e

compreensão e interpretação crítica de textos complexos de

diferentes tipos

3. Escrita: produção de textos administrativos e académicos

complexos

Conhecimentos linguísticos, comunicativos, discursivo-textuais e

estratégicos relevantes



Contacto Semestral

Nº de Créditos

4º 60 5


REI, José Esteves(2013), Faça-se Ouvir. Domine o Discurso em

Qualquer Situação. Porto. Porto Editora.

SERAFINI, M. T.(1996) Como se faz um trabalho escolar.


SERAFINI, Maria Teresa(1991) Saber estudar e aprender.


VANOYE, Francis.(1998) Usos da linguagem. Problemas e

técnicas na produção oral e escrita. Martins Fontes. S. Paulo.

Denominação da Disciplina História de África

Código CHS003


Verificar os fatores que contribuíram para a transformação das

sociedades políticas em grandes Estados territoriais;

Conhecer as principais doutrinas que desempenharam um papel

decisivo no devir das sociedades políticas;

Contribuir para uma melhor compreensão dos acontecimentos

políticos na África, através de uma análise sistemática da

consistência lógica das ideologias políticas dominantes;

Traçar os denominadores comuns e as especificidades dos

movimentos que conduziram as antigas colónias, sujeitos a

vários tipos de colonização, à emancipação;

Explicar o processo de transição de regimes autoritários para

regimes democráticos e multipartidários.

Conteúdos

1. Ocupação efetiva do continente africano

2. Sistema de administração nas colónias europeias em África

3. Os movimentos de resistência em África

4. Transformações pacíficas para a negociação das independências

nos territórios da África Ocidental Britânica

5. A Etiópia e os Estados vizinhos

6. Os Estados de África Oriental: da colonização à emancipação

7. Os Estados da colonização inglesa na África Austral

8. A emancipação das colónias na África Ocidental Francesa e no

Togo

31

9. As colónias da áfrica Equatorial Francesa, Camarões e Congo

Leopoldville

10. Madagáscar e as ilhas africanas no oceano índico

11. O império português em África e a questão colonial



Contacto Semestral

Nº de Créditos

2º 45 4


ANDRADE, Mário Pinto(1997), Origens do Nacionalismo Africano,

Lisboa, Publicações Dom Quixote.

APPIAH, Kwame Anthony(1997). «Velhos deuses, novos mundos».

Rio de Janeiro: Contraponto.

ARON, Raimond.(1966) Democracia e totalitarismo, 2.ª ed. Lisboa:

Presença.


Direito da Comunicação

Código CCO009


Estudar as principais teorias sobre o fenómeno do Direito

da Comunicação.

Abordar os temas pertinentes no Direito da Comunicação,

nomeadamente o Direito das Telecomunicações, o

Direito da Informática, o Direito da Comunicação Social,

o Direito de Autor e o Direito da Publicidade.

Entender o relevo jurídico que a comunicação assume na

sociedade contemporânea e, em particular, em Cabo

Verde.

Conteúdos

1. Relação entre o Direito e a Sociedade;

2. Justificação do Direito - a coercibilidade.

3. A Comunicação Social:

3.1.1. Importância e noção do direito da comunicação

social;

3.1.2. Os principais sistemas de comunicação social no

mundo;

3.1.3. As fontes do direito da comunicação

4. Do direito da comunicação social, internas.

4.1.1. Os direitos de autor e seu enquadramento jurídico:

4.1.2. Regime geral;

4.1.3. A protecção das obras jornalísticas;

4.1.4. A liberdade de expressão e informação.

4.1.5. A liberdade da comunicação social.

4.1.6. Natureza e protecção jurídica;

5. Direito de acesso às fontes.

6. Os limites à liberdade da comunicação social.

32

7. As Telecomunicações:

7.1.1. A ordenação jurídica das telecomunicações;

7.1.2. Do monopólio à liberalização das

telecomunicações;

7.1.3. Serviços de telecomunicações;

7.1.4. Redes de telecomunicações;

7.1.5. Operadores de telecomunicações;

7.1.6. Utilizadores de telecomunicações.

8. A Informática:

8.1. Convergência, Plataformas digitais e internet;

8.2. Informática e direito;

8.3. Protecção de dados pessoais;

8.4. A Publicidade:

8.4.1. A publicidade enganosa;

8.4.2. Restrições ao conteúdo da publicidade.

8.5. O Sistema Jurídico Cabo-verdiano



Contacto Semestral

Nº de Créditos

4º 45 4


BERTRAND, Claude-Jean(2002) A Deontologia dos Media.

Coimbra: Minerva, Coimbra.

Código Deontológico dos Jornalistas de Cabo Verde.(2011)

Editado pela AJOC, Praia.

CORNU, Daniel(1999) Jornalismo e Verdade. Para uma ética da

informação. Instituto Piaget.

CORREIA, Luís Brito(2000) Direito da Comunicação Social,

Volume I, Almedina.

Denominação da Disciplina Ateliê de Edição Vídeo

Código CCO010


Editar e montar um produto audiovisual, compreendendo

os limites da manipulação da informação

ensinar a manusear correctamente imagem e som,

considerando conceitos psicológicos de esquema e guião

mental, de forma a saber criar suspense, mistério ou

surpresa;

Dominar o sistema, o seu ambiente gráfico e a

organização de projectos, as ferramentas para edição

simples e mais avançada, bem como a finalização e

exportação de trabalhos para diferentes suportes.

Conteúdos

1. Princípios de captação de imagens em vídeo

2. Planos

3. Compositing

4. Regra dos 180º

5. Regra dos 3/3

6. Princípios da Edição offline e online

7. Sistema de pistas

8. Montagem X Edição

9. Visão Geral do Programa Adobe Premiere

33

9.1.1. Iniciando um projecto

9.1.2. Criar uma sequência

9.1.3. Importar um arquivo

9.1.4. Capturar um vídeo

9.1.5. Janela project

9.1.6. Visualizar os arquivos

9.1.7. Organizar os arquivos

9.1.8. Janelas source e programa

9.1.9. Timeline

9.1.10. Explore a janela timeline

9.1.11. Expandir as trilhas (tracks)

9.1.12. Ferramentas

9.1.13. Efeitos e transições de vídeo

9.1.14. Aplicando efeitos

9.1.15. Trabalhando com o áudio

10. Gravando um arquivo de audio

10.1.1. Ajuste de volume e ganho (auto-gain)

10.1.2. Transições de áudio

10.1.3. Aplicando efeitos no áudio

11. Gerador de caracteres textos

11.1.1. Criando um novo título

11.1.2. A margem de segurança

11.1.3. Exportar um vídeo



Nº de Créditos

4º 60 5


ANTERO, J. (2007). Operações de Câmara - Gramática de

Imagem em Movimento. Lisboa: Edições

FREDERICO Maria de Elvira Bonavita, História da Comunicação

- Rádio e TV no Brasil, Edição Vozes, Petrópolis, RJ, 1982

BAURET, G. (2006). A Fotografia - História, Estilos, Tendências,

Aplicações. Lisboa: Edições 70.

Denominação da Disciplina Francês para fins específicos II

Código LLC009


Capacitar os estudantes a :

desenvolver competências comunicativas em diferentes quadros da sua área profissional de acordo com o nível B1.1. ;

promover uma compreensão eficiente de textos orais e escritos quer de informação geral, quer dos domínios técnico-científicos pertinentes.

Conteúdos

O estudante será capaz de : 1. ler com fluidez e compreender textos científicos de especialidade ; 2. compreender textos orais e escritos sobre temas gerais ; 3. desenvolver competências comunicais para conversar de maneira

formal ; 4. escrever um ensaio, resumo ou relatório de especialidade, da

ordem de 250 a 300 palavras.



Contacto Semestral

Nº de Créditos

4º 45 4


ABRY D., CHALARON M.L. (2003). La grammaire des premiers temps. Grenoble : France. PUG

34

DUPUY M., LAUNAY M. (2010). Réussir le Delf A2. Paris : France. Didier.

GODARD E., LIRIA P., SIGE J.P. (2011). Les clés du nouveau DELF A2. Editions Maisons des langues.

Denominação da Disciplina Inglês para fins específicos II

Código LLC010


Interpretar textos simples, de natureza familiar, social,

científica, etc, para se familiarizar com diferentes tipos de

vocabulário;

Aprender as regras de ortografia e regras básicas para

pontuação para produzir textos simples sobre temas que

familiares ou de interesse pessoal;

Aumentar o vocabulário através do uso de pistas de

contexto, bem como conhecimento de partes de palavras;

Melhorar a expressão e compreensão oral e demonstrar a

escuta activa e crítica;

Descrever oralmente e por escrito experiências e eventos,

sonhos, esperanças e ambições, bem como dar breves

razões e explicações para opiniões e planos

Reforçar e consolidar as competências orais escritas e da

leitura. Para uma melhor compreensão dos textos escritos

e das práticas orais

Conteúdos

1. Ler e interpretar textos literários, da área específica, e de

carácter técnico e científico, bem como identificar a ideia

central de um texto em inglês;

2. Construir frases, parágrafos e textos, em inglês, utilizando as

estruturas gramaticais adequadas, analisar acontecimentos

ou conjunto de situações-problema em termos de causa e

efeito e traduzir os mesmos acontecimentos em forma de

texto do inglês para o português;

Semestre/Carga Horária de Contacto/ /Nº de

Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

4º 45 4


Bob Dignen, Steve Finders & Simon Sweeney (2004), For work

and life English 365. New York: Cambridge University Press.

FÜRSTENAU, Eugênio(2005) Novo dicionário de termos técnicos.

Volumes 1 e 2, Editora Globo, 24ª edição.

Michaelis Dicionário Prático Inglês: Inglês-Português/Português-

Inglês

35

Denominação da Disciplina Ética e Deontologia do Jornalismo

Código CCO011


Identificar, analisar e clarificar o que aproxima e o que

afasta a deontologia do jornalismo da deontologia de

outras profissões da comunicação.

Dissecar os princípios éticos e critérios morais que

inspiram os deveres e direitos da profissão.

Observar as relações (sintonia ou confronto) com o Direito.

Procurar perceber como, e porquê, as preocupações

deontológicas foram emergindo no tempo e no espaço.

Reflectir, baseando-se em princípios democráticos, sobre o

papel e responsabilidade desta actividade profissional no

todo social, e sobre as suas relações de influência com

outros campos sociais (como político, económico,

judicial e artístico).

Conteúdos 1. Deontologia profissional: aspectos gerais

1.1. Ética, Deontologia e Direito

1.2. Desenvolvimento moral

2. Deontologia dos Jornalistas

2.1. Enquadramento histórico

2.2. Diversidade de códigos

2.3. Grandes princípios evocados

2.4. Funções e objectivos

2.5. Perspectiva empresarial

2.5.1. Promoção de códigos de conduta

2.5.2. Investimento no provedor dos leitores

3. Profissões da comunicação e informação

3.1. Diferenças, convergências e relações deontológicas

4. Deontologia: factores condicionantes

4.1. Jornalismo: um poder entre poderes

4.2 Problemáticas deontológicas da actualidade

5. O Código Deontológico cabo-verdiano



Nº de Créditos

5º 45 4


ESTEVES, João Pissarra (2007), A Ética da Comunicação e os

Media Modernos. Legitimidade e Poder nas Sociedades

Complexas, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

BERTRAND, Claude-Jean(2002) Deontologia dos Media,

Minerva Coimbra.

36

MESQUITA, Mário(2003). O Quarto Equívoco, Coimbra,

Minerva Coimbra.


Ateliê de Jornalismo de Imprensa I

Código CCO012


Aplicar conhecimentos teóricos no que tange as técnicas

da escrita jornalística nos seus principais géneros,

designadamente a notícia, a entrevista e a reportagem.

Aplicar os princípios da teoria do jornalismo

Aprimorar as técnicas de entrevista em discurso directo ou

texto corrido e a prática das técnicas de preparação de

uma reportagem

Conteúdos

1. Prática da entrevista e da reportagem.

2. Preparação de entrevistas e reportagens, com base em

trabalhos de pesquisa de campo;

2.1. pesquisa sobre as actividades das personagens e/ou

situações que serão objecto de investigação para

posterior redacção de textos;

2.2. Elaborar perfis;

2.3. Definir jornalisticamente os conteúdos que são objecto

de pesquisa e redacção de textos:

2.4. quais os compromissos com a ética na pesquisa

jornalística (uso de gravadores, câmaras fotográficas,

telefones e entrevistas via internet);

2.5. quais as obrigações com os prazos de execução de

matérias; c Como classificar as fontes de

informação;

2.6. O sigilo das fontes de informação (off the record; os

conflitos com as chefias nas redacções;

2.7. Os diálogos com os leitores;

2.8. O direito de resposta;

3. A obrigação de ouvir todos os lados quando do trabalho de

investigação;

4. A linguagem jornalística e os preconceitos de raça, género e

religião;

5. A história de interesse humano;

6. O subjectivismo do repórter na construção da objectividade

jornalística:

7. O jornalismo interpretativo e o livro reportagem; aspectos da

psicologia do entrevistado.

8. Criação de um jornal laboratório



Nº de Créditos

5º 60 5


BOUCHER, J. D. (1994). A reportagem escrita. Mem Martins,

Editorial Inquérito.

FONTCUBERTA, Mar de (1999), A Notícia, Lisboa: Editorial

37

Notícias.

RICARDO, D. (2004). Ainda bem que me pergunta. Manual de

escrita jornalística. Lisboa: Editorial Notícias.

MONTANT, Henri (2002), A Entrevista Escrita e o Perfil, Lisboa,

Editorial Inquérito.


Ateliê de Jornalismo Radiofónico I

Código CCO013


Proporcionar um conjunto de conhecimentos sobre a

evolução do meio Rádio

Analisar as características e especificidades do meio rádio

e o estudo da linguagem radiofónica, em especial na

edição de notícias (incluindo critérios de

Seleccionar e hierarquizar a informação, entrevistas e

reportagens

Estudar aspectos ergonómicos e de dicção para rádio

Conteúdos

1. Escrita Jornalística para Rádio

1.1. Os géneros radiofónicos

A produção radiofónica

1.2. Processo de planificação e agendamento

A Voz e a Mensagem.

2. A ergonometria em Radio

3. Aspectos fono-audiológicos

A Notícia e os seus Sons.

4. Reportagem

4.1. Preparação

4.2. Desenrolar

4.3. Pós-produção

5. Entrevista

5.1. A entrevista ao vivo

5.2. A entrevista gravada

5.3. Aspectos da sócio-psicologia do entrevistado

5.4. A gravação

5.5. O tratamento



Nº de Créditos

5º 60 5


SOUSA, Jorge Pedro(2000), As Notícias e os seus Efeitos – As

«teorias» do jornalismo e dos efeitos sociais dos media

jornalísticos, Coimbra, Minerva,Coimbra.

TUBAU, Iván (1998) - Periodismo Oral, Barcelona, Paidós.

BOYD, Andrew (1994) - Broadcast Journalism: Techniques of

38

Radio & TV News, Focal Press


Ateliê de Edição Multimédia

Código IMC001


Introduzir os conceitos de infografia digital interactiva;

Estudar o processo de hiperligação

Conhecer ferramentas de authoring;

Integrar e Publicar no contexto www e outros dispositivo

móveis

Conteúdos

1. Conceitos nucleares em comunicação multimédia

1.1.1.1. Internet: Contextualização, panorama e

tendências.

1.1.1.2. Multimédia

1.1.1.3. Interactividade

1.1.1.4. Análise de Casos

2. Enquadramentos teóricos e históricos

3. Introdução ao html e css (xhtml)

3.1.1.1. Formatação (definições globais, header, body,

cabeçalhos, texto, blocos de texto,

4. Listas, imagens e hiperligações)

5. Metodologias e práticas

5.1.1.1. Design de Interfaces

5.1.1.2. Interacção

5.1.1.3. Usabilidade e Acessibilidade

5.1.1.4. Arquitectura de Informação

6. Infografia e visualização de informação

6.1.1.1. Definições

6.1.1.2. A visualização interactiva

6.1.1.3. Elementos para uma narrativa multimédia

interactiva

6.1.1.4. Princípios do desenho de interacção

6.1.1.5. Estrutura, Navegação e Cenas

7. Ferramentas

7.1.1.1. Desenho Vectorial: Adobe Illustrator CS4

7.1.1.2. Editor de Código: Adobe Dreamweaver CS4

7.1.1.3. Edição de Imagem: Adobe Photoshop CS4

8. Animação digital e authoring para multimédia: Adobe Flash

CS4



Nº de Créditos

5º 60 5


CAIRO, Alberto(2008). Infografía 2.0. Visualización interactiva de

información en prensa. Alamut.

LYNCH, Patrick J. & HORTON Sarah(2004) Guia de estilo da web.

Princípios básicos de design para a Criação de web sites. GG Editorial

Gustavo Gili.

39

MEMÓRIA, Felipe(2006). Design para a internet. Projetando a

experiência perfeita. Elsevier/Campus;4ª Edição.


Fotojornalismo

Código CCO014


Conhecer o léxico da fotografia e o seu papel no Jornalismo,

nas vertentes histórica, técnica, prática e estética.

Estudar a evolução da fotográfico desde descoberta aos

suportes actuais;

Abordar as referências do Fotojornalismo no mundo e em

Cabo Verde

Conteúdos

1. História(s) da fotografia

1.1 Fotografia e modernidade.

1.2 As máquinas fotográficas.

2. Composição e análise de imagens fotográficas.

3. Ontologia da fotografia.

4. A fotografia como documento social.

5. Fotojornalismo.

6. Fotografia e arte.

7. Fotografia e movimento.

8. A manipulação na fotografia.

9. Fotografia na era digital.

10. Exercícios de fotografia digital (composição, movimento,

instantâneos, foto reportagem).



Nº de Créditos

5º 60 5


SOUSA, Jorge Pedro (2004) – Fotojornalismo, Florianapolis,

Letras Contemporâneas

NEWHALL, Beaumont (2002) – Historia de la fotografía,

Barcelona, Gustavo Gili Complementar:

FLUSSER, Vilém (1998) – Ensaio sobre a fotografia, Lisboa,

Relógio D’Água

TRACHTENBERG, Alan, ed. (1980) – Classic essays on

photography, New Haven, Leetés Island Books Internet: BOCC –

área temática da fotografia

http://bocc.ubi.pt/_listas/tematica.php3?codt=31 Análise da

Fotografia (uma proposta): http://www.analisisfotografia.uji.es/

Denominação da Disciplina Cultura e Media

Código CCO015


Estudar as representações da cultura nos media, em

particular no domínio da informação cultural.

Analisar os fluxos das sociedades actuais, a mundialização

http://www.analisisfotografia.uji.es/

40

da cultura e o papel dos conteúdos culturais mediáticos no

desenvolvimento de relações de alteridade e na construção

de singularidades.

Estudar os diversos conceitos de cultura, cultura popular,

cultura de elite, cultura de massas, e, através da aplicação

de metodologias de análise, verifica os seus diferentes

usos, particularmente os evidenciados pelo Jornalismo

Cultural na selecção e interpretação a que submete os

eventos culturais.

Conteúdos

1. Da Teoria do Espelho às Teorias Construtivistas.

2. A Escola de Birmingham

3. O Campo dos Media

4. O Lugar da Cultura nos Media

5. Análise de Casos

6. Intervenção e animação cultural

7. Políticas culturais

8. O Agendamento da Cultura



Nº de Créditos

6º 45 4


RODRIGUES, Adriano Duarte(1994), Comunicação e Cultura. A

Experiência Cultural na Era da Informação, Lisboa: Presença.

SANTOS, Maria de Lourdes Lima dos (coord.)(1995), Cultura e Economia.

Actado Colóquio Realizado em Lisboa, 9-11de Novembro de 1994, Lisboa:

Instituto de Ciências Sociais.

VIEIRA, Joaquim(2007), Jornalismo Contemporâneo – Os media entre a era

Gutenberg e o paradigma digital, Coleccção Cursos do CHRIS.

TUBAU, Ivan(1982), Teoría y Práctica del Periodismo Cultural,

Barcelona: ATE.

Denominação da Disciplina Laboratório de Investigação Jornalística

Código CCO016


Fornecer instrumentos essenciais à organização de

investigações jornalísticas, incluso as práticas associadas

41

à construção da notícia.

Estimular o desenvolvimento de forma autónoma

trabalhos de investigação em diferentes contextos da

produção jornalística, dominando as respectivas técnicas

de pesquisa .

Estudar modalidades de pesquisa jornalística assistida por

computador.

Conteúdos

1. Fontes de informação

2. Pesquisa em bases de dados físicas e virtuais

3. Factores materiais críticos à investigação jornalística

4. Factores humanos críticos à investigação jornalística

5. Técnicas de cruzamento de informações

6. Pesquisa e divulgação de pesquisas científicas



Nº de Créditos

6º 45 4


MOURIQUAND, Jacques (2002), O Jornalismo de Investigação,

Mem Martins, Editorial Inquérito.

MESQUITA, Mário (1998), O Jornalismo em Análise – A Coluna

do Provedor dos Leitores, Coimbra, Minerva.

Denominação da Disciplina Ateliê de Jornalismo Televisivo I

Código CCO017


Proporcionar aos alunos o primeiro contacto com a

realidade da informação televisiva.

Preparar os futuros jornalistas para fazer directos,

apresentar em estúdio (com e sem teleponto),

Aplicar os conceitos de edição vídeo e movimentos de

câmara na jornalismo televisivo.

Conhecer o ciclo de produção da informação televisiva:

preparar, captar e editar uma reportagem.

Conteúdos

1. Técnicas de redacção em televisão

1.1. A notícia em televisão

1.2. O paradigma da pirâmide invertida em televisão

1.3. O lead, o corpo da notícia e o vivo

1.4. Minutagem e cronometragem

2. A Reportagem

2.1. Pesquisa

2.2. Preparação

3. A entrevista

42

3.1. Pesquisa

3.2. Preparação

4. O stand up e o vox populi



Contacto Semestral

Nº de Créditos

6º 60 5


CORREIA Carlos(1998). Televisão Interactiva: Convergência

dos media. Noticias Editorial; Lisboa

VAN DIJK, Teun (1990) , La noticia como discurso:

Comprension, estructura y producción de la information,

Barcelona, Paidós.

RIVERS, William L (1975)., Finding Facts- interviewing,

observing, using reference sources, New Jersey, Prentice-Hall,

Inc..

Denominação da Disciplina Ateliê de Jornalismo Digital I

Código CCO018


Estudar a estrutura e organização de sítios noticiosos na

Internet, autónomos ou ligados à imprensa escrita.

Desenvolver trabalhos jornalísticos baseados na

linguagem digital.

Conhecer as especificidades da produção de mensagens

informativas em suportes multimédia.

Dominar conceitos essenciais da comunicação

multimédia e da exploração das potencialidades

hipertextuais.

Conteúdos

1. A Internet e o meio virtual:

6.1. Ciberespaço,

6.2. Cibercultura

6.3. Ciberlinguagem.

2. Declínio do conceito de «gatekeeper».

3. Relacionamento entre o jornalismo tradicional e o virtual.

Reconfiguração dos jornais.

4. Fontes digitais e rotinas de produção.

5. Os «browsers» e os motores de pesquisa.

6. A escrita digital.

6.1. O «lead».

6.2. O corpo da notícia, selecção das notícias, as fontes de

informação e sua fiabilidade.

7. Controlo da leitura e entrada em páginas e sites e reflexos

nos conteúdos.

8. O discurso sócio-político sobre os novos meios de

comunicação em rede.

9. Produção de Um Jornal Laboratório Digital

43



Nº de Créditos

6 60 5


BASTOS, Helder (2000), Jornalismo Electrónico.

Internet e Reconfiguração de Práticas nas Redacções,

Coimbra, MinervaCoimbra.

VIEIRA, Joaquim(2007), Jornalismo Contemporâneo – Os

media entre a era Gutenberg e o paradigma digital, Colecção

Cursos do CHRIS.

SOUSA, J.P & AROSO, Inês(2003). Técnicas Jornalísticas nos

Meios Eletrónicos. Universidade Fernando Pessoa, Porto.


Empreendedorismo e Criatividade

Código EGA002


Despertar e estimular o desenvolvimento de uma atitude empreendedora

Conhecer as oportunidades que se apresentam no domínio da comunicação e jornalismo no contexto das TIC.

Elaboração de um projecto(individual e/ou em grupo) que possa a ser materializado através de um plano de negócios.

Conteúdos

1. Perspectiva do empreendedorismo

1.1.1. Empreendedorismo:

1.1.2. Cconceitos-chave e correlatos

1.1.3. O empreendedorismo no Brasil

1.1.4. O indivíduo empreendedor

2. Criatividade e Inovação

2.1.1. O sujeito criativo

2.1.2. Técnicas para a criatividade

3. Empreendedorismo Corporativo (intra-

empreendedorismo)

3.1.1. Empreendedor corporativo

3.1.2. Pesquisa sobre intra-

empreendedorismo

4. Entidades de apoio ao empreendedorismo

4.1.1. Incubadoras de empresas

4.1.2. Ong’s relacionadas ao empreendedorismo

4.1.3. O papel e atuação do governo

5. Empreender na Comunicação Social

5.1. Conhecer casos de sucesso recente de

Empreender na comunicação social cabo-

verdiana

44



Contacto Semestral

Nº de Créditos

6º 60 5


DEGEN, Ronald Jean(2009). O empreendedor: empreender

como opção de carreira. São Paulo: Pearson.

DORNELAS, José Carlos Assis(2008), Empreendedorismo:

transformando ideias em negócios. 3ed. Rio de Janeiro:

Elsevier.

HISRICH, Robert D.(2004) Empreendedorismo. 5ed. Porto

Alegre: Bookman.


Sociologia Política e Opinião Pública

Código CHS003


Compreender a centralidade dos fenómenos políticos na

modelação e estruturação das sociedades modernas

enfatizando, naturalmente, o caso cabo-verdiano.

Identificar e analisar a autonomia dos fenómenos

políticos no quadro mais vasto dos fenómenos sociais;

Estudar a organização política com ênfase no caso cabo-

verdiano

Conteúdos

1. Desconstrução das noções de senso comum sobre os

fenómenos políticos

2. Aquisição e domínio de um conjunto mínimo de

instrumentos analíticos que possibilitem a compreensão

do funcionamento do sistema político cabo-verdiano;

3. Identificação das consequências resultantes da articulação

do sistema político nacional e a CEDEAO, União

Africana;

4. As relações de interacção entre o sistema político e os

media

5. A compreensão do papel da opinião pública e os recursos

mobilizáveis pelos media para sua expressão; 5.1. As técnicas da sua avaliação

5.2. As sondagens

5.3. Os estudos de opinião.



Nº de Créditos

7º 45 4


VARGAS, N. Abril (1999), Periodismo de opinión, Madrid, ed.

Sintesis.

RODRIGUES, Adriano Duarte(1989), Estratégias da

Comunicação. Questão Comunicacional e Formas de

Sociabilidade, Lisboa: Presença.

SOUSA, Jorge Pedro, As Notícias e os seus Efeitos – As

«teorias» do jornalismo e dos efeitos sociais dos media

jornalísticos, Coimbra, MinervaCoimbra, 2000.

RIEFFEL, Rémy(2003), Sociologia dos Media, Porto: Porto

45

Editora.


História e Cultura de Cabo Verde

Código CHS004


Estudar as origens da sociedade cabo-verdiana.

Conhecer a transformação do arquipélago ao longo do

tempo.

Reflectir sobre as dinâmicas históricas e culturais

ocorridas em Cabo Verde no passado e na actualidade.

Conteúdos

1. Abordagem do descobrimento do Arquipélago,

2. O problema do povoamento, realçando a questão do

cruzamento de povos na formação da sociedade e da

cultura Cabo-verdianas, a sua transformação,

3. O problema da colonização

4. O tipo de economia desenvolvida, as crises e as

mudanças na estrutura sócio-económica das ilhas

5. As questões identitárias realçando as conceptualizações

ligadas à cultura, património cultural e identidade

6. As manifestações cultuais cabo-verdianas.



Nº de Créditos

7º 45 4


ANDRADE, Elisa(1996),Cabo Verde: Da descoberta à

independência (1460-1975). Paris, L’Harmatin.

BRITO-SEMEDO(2006), Manuel – A Construção da

identidade cabo-verdiana entre 1877 e 1975.Praia

IBNL.

Denominação da Disciplina Ateliê de Jornalismo de Imprensa II

Código CCO018


Reforçar os conhecimentos prático sobre a escrita

jornalística

Abordar, do ponto de vista prático, questões da ética e

da deontologia, da subjectividade e da objectividade.

Aprofundar numa lógica laboratorial, a reflexo sobre

questões de interesse público que têm estado no

centro da actualidade mediática nacional e

internacional.

46

Conteúdos

1. Prática de Jornalismo opinativo.

1.1.1. Identificação de praticas comuns no jornalismo

opinativo

2. Géneros:

2.1. Conceitos

2.2. elementos históricos

2.3. características.

3. Redacção e linguagem jornalísticas.

4. Produção de textos opinativos e sua adequação à

estilística dos meios de comunicação de massa.



Contacto Semestral

Nº de

Créditos

7º 60 5


REBELO, José (2000), O Discurso do Jornal, Lisboa,

Editorial Notícias.

RAIMUNDO, Orlando (2005), A Entrevista no Jornalismo

Contemporâneo, Coimbra, MinervaCoimbra.

MUÑOZ-TORRES, Juan Ramón (2002), Por Qué Interessan

Las Noticias, Barcelona, Herder.

MORAL, Javier Fernández del (2004), Periodismo

Especializado, Barcelona, Ariel.


Ateliê de Jornalismo Radiofónico II

Código CCO019


Aprofundar os conhecimentos de redacção radiofónica

Conhecer e aplicar os principais géneros jornalísticos em

rádio

Desenvolver competências específicas no manuseio de

instrumentos de recolha, edição e geração de

plataformas multimediática.

Conteúdos

1. Profissões da Rádio

1.1. O locutor/animador

1.2. O Sonoplasta

1.3. Discotecário/arquivista

2. Direcção de programas

3. Produção de Magazines de informação

3.1. A pesquisa

3.2. A preparação

4. A gravação em estúdio

5. Direcção de estúdio

6. A grande reportagem radiofónica



Contacto Semestral

Nº de Créditos

7º 60 5

47


ARAÚJO, D.S. (1988). Vamos falar de Jornalismo. Lisboa:

D.G. da Comunicação Social.

BARBEIRO, H. e Lima, P. (2002). Manual de Radiojornalismo.

São Paulo: Campus.

BALSEBRE, A. (1996). El Lenguage Radiofónico. Madrid: Ed.

Cátedra.


Ateliê de Jornalismo Televisivo II

Código CCO020


Desenvolver competências para operar numa redacção de

TV num contexto de equipa

Aprofundar, do ponto de vista prático, questões como

imagem como condicionante da informação.

Desenvolver competências no campo do discurso

televisivo num contexto de pressão temporal.

Conteúdos

1. A imagem como condicionante da informação

2. A relação de complementaridade texto/imagem;

3. As regras da oralidade

4. Os conceitos gramaticais preferidos da televisão

4.1. A escrita criativa

4.2. A escrita colaborativa

5. Capacidade de, em grupo, e individualmente produzir

uma reportagem

6. Técnicas de apresentação em televisão

7. O magazine e os quadros temáticos

8. O comentário

9. Variedades X News

10. As profissões da televisão

11. Produção de programas laboratoriais

Semestre/Carga Horária de Contacto/ /Nº

de Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

7º 60 5


CHARON, Y. (1995). A entrevista na televisão. Lisboa:

Publicações Europa-América

CUNHA, C. e Cintra, L. (1993). Breve Gramática do Português

Contemporâneo. Lisboa: Ed. Sá da Costa.

GANZ, P. (1995). A Reportagem em Rádio e Televisão. Lisboa:

Editorial Inquérito

GARCIA, J. B. (1992). Proceso de la información de

actualización en televisión. Madrid: IORTV.


Análise do Discurso Jornalístico

Código CCO021

48


Introduzir os métodos associados à análise de conteúdos,

para depois se centrar sobretudo na análise crítica do

discurso.

Estudar teorias produzidas por autores fundamentais

nesse domínio, pretende-se ensinar a interrogar e a

aplicar algumas ferramentas de descrição textual

oferecidos pelas mesmas.

Analisar de forma crítica discursos produzidos nos

diversos meios de comunicação social do país, bem

como cases de paradigmáticos internacionais

Conteúdos 1. O Discurso e a Construção de Sentido Social

2. As Premissas Bases da Análise de Conteúdo

3. A Linguagem como elemento Fundamental da Significação

4. As Premissas Bases da Análise de Discurso

5. Diferentes Teorias de Análise de Discurso

6. Teun Van Dijk e a Análise Crítica do Discurso

7. Elementos para Análise Semiótica do Discurso

8. A Análise Aplicada aos Textos da Comunicação Social


de Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

7º 45 4


BERELSON, B.(1954), «Content Analysis», in Gardner

LINDSEY, ed., Handbook of Social Psychology, vol. I, Harvard

University Press, pp. 488-522.

BOILLUT, J.(1964)«Une méthode de marcelllement des textes

en analyse de contenu», Psychologie Française, 9, Paris, pp.

241-256.

BOURDIEU, P.(1998) O que Falar quer Dizer, Difel, Lisboa.

BROWN, G., YULE, G.(1993) Análise del Discurso, Visor

Libros, Madrid.


Ateliê de Jornalismo Digital II

Código CCO022


Aprofundar e utilizar os conhecimentos jornalísticos

baseados na linguagem digital.

Aplicar as abordagens teórico-práticas sobre o

funcionamento de Content Management Applications e

o workflow de trabalho numa redacção digital.

Aplicar em conteúdos editoriais, a diversidade de

49

linguagens de comunicação entretanto apreendidas

(texto, fotografia, vídeo, áudio).

Conteúdos

1. O futuro do ciberjornalismo.

2. Planear, projetar, recolher, escrever, editar, publicar e

arquivar informação para diferentes suportes digitais

recorrendo aos meios mais eficazes ao seu dispor.

3. Ferramentas de auxílio à elaboração de textos

multimédia( ex. Google, Google Alerts, Twitter,

Reddit, Feeds RSS, etc)

4. Escrita para suportes digitais

5. Tratamento de imagem para a Web

6. Tratamento de som para a Web

7. Tratamento de vídeo para a Web

8. Integração de conteúdos numa plataforma comum

9. Manutenção do Jornal Laboratório Digital da Curso


de Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

7º 60 5


CEBRIAN, Juan Luis (2000). La Red, Grupo Santilla de

Ediciones FURTADO, José Afonso, (2012). Uma cultura da

Informação para o Universo Digital. Lisboa: Fundação FM dos

Santos

CABRERA, M.Angeles (2000). La Prensa Online, Cims

KILIAN, Crawford (1999). Writing for the Web, Self-Counsel

Press PAVLIK, John V. (2001). Jornalism and New Media,

Columbia University Press


Estágio Técnico Científico

Código CCO023


Permitir o primeiro contacto do aluno com o mercado de

trabalho

Consolidar as capacidades de trabalho em equipa e em

ambiente de grande pressão

Conteúdos

1. Acompanhar profissionais na rotina jornalística

2. Auxiliar na planificação de matérias e contacto com

fontes de informação

3. Reforço das competências na locução, apresentação, de

boletins informativos

4. Exercício da prática do vox populi

5. Reforço de competências na produção, gravação e edição

de produtos noticiosos e magazines


de Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

8º 180 15


50


TFC – Projecto Multidisciplinar

Código CCO024


Elaborar um trabalho no campo do jornalismo com uma

reflexão teórico-crítica que traduza o cruzamento de

conhecimentos consolidados ao longo do seu percurso ensino

aprendizagem. O referido trabalho poderá ser de natureza

monográfica, projecto ou relatório de estágio a ser apresentado

perante um júri.

Conteúdos


de Créditos


Contacto Semestral

Nº de Créditos

8º 120 12


Documents

LICENCIATURA EM JORNALISMO 4 ANOS · Denominação do Curso: Licenciatura em Jornalismo Código: CCO Grau ou Diploma Conferido: Licenciatura em Jornalismo Departamento da Unidade