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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude LIDERANÇA LIDERANÇA RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

LIDERANÇA LIDERANÇA

RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

APRESENTAÇÃO

“As funções de um dirigente espírita equiparam-se às de um líder, embora nem todo dirigente seja um líder ou todo líder seja dirigente.”

“O dirigente espírita encontra-se numa tarefa de liderança e deve trabalhar muito por tornar-se um líder, isto é, reconhecer as suas responsabilidades, atrair os que o devem acompanhar, pelo exemplo e não pelas palavras. As palavras despertam, mas não conduzem.” (Divaldo Franco - Diálogo - cap. 1.10)

No trecho acima, podemos destacar palavras-chave para a condição do líder:

* Responsabilidade

* Atrair colaboradores

* Exemplificação

Responsabilidade, segundo o Dicionário “Aurélio” é a qualidade ou condição de responsável, ou seja, moralmente falando, situação de um agente consciente com relação aos atos que ele pratica voluntariamente. Assim, esta consciência responsável, segundo Joanna de Angelis, na obra Responsabilidade:

* Decorre da perfeita identificação entre o que o indivíduo conhece e a forma pela qual se comporta;

* Conquista intelecto-moral de relevância para a vigência da vida enobrecida da Terra;

* Vigilante moral de cada pessoa, acompanhando-lhe as ações e a conduta.

Uma das queixas mais comuns nas lides espíritas é a falta de colaboradores para a execução das atividades, e segundo Divaldo, op. citada, melhorando as lideranças, a situação também melhorará.

“Cada líder tem os colaboradores que produz. Se ele é um trabalhador que consegue motivar os companheiros, surgem naturalmente os colaboradores”.

“Se ele é alguém que manda os outros fazerem, fica sempre sozinho; se toma nas mãos todas as tarefas, o tipo do “sabe-tudo”, o “dono-da-bola”, ninguém o ajuda”.

E finalmente, a exemplificação. Somente o exemplo conduz. “Por mais bombástico que seja o discurso, se não tiver o respaldo da obra do exemplo, será uma bela canção que, por momentos, enternece, e depois se apaga, desaparece”.

Assim lembramos de Jesus, o maior líder da humanidade, que com poucos anos de messianato, vivenciando o que ensinava, mudou para sempre todo o destino da humanidade.

Diante do acima exposto, o momento é oportuno para que os dirigentes espíritas voltem suas atenções para:

* A Liderança Responsável, razão deste trabalho;

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude* Melhor compreensão do Evangelho de Jesus, lembrando-lhe o ensinamento, quando se auto definiu como caminho, verdade e vida (Jo 10:20);

* Integração com a Federação Espírita Brasileira (FEB), através dos Órgãos de Unificação do Esquema Federativo;

* Necessidade de união entre as lideranças espíritas, formando bloco de trabalho.

A União Espírita Mineira, através de seus Departamentos estruturados faz publicar esta matéria, que traduz compilação de trabalhos que já vem sendo divulgados ao longo de alguns anos, feitas adequações que pudessem refletir a necessidade circunstancial do movimento espírita.

Espera, com isso, contribuir para que os lidadores na seara espírita cada vez mais se conscientizem da importância da liderança responsável, aquela que efetivamente trará segurança para os trabalhos, possibilitando sua expansão e qualificação.

Pretende também a Casa Máter sensibilizar aqueles que com ele tomarem contato, convidando-os a se tornarem os multiplicadores da idéia, que sabemos não ser nossa, mas da Espiritualidade Maior que tutela o movimento espírita mineiro.

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O LÍDER

CONCEITO

A lei de sociedade é uma lei divina ou natural (Livro dos Espíritos-P. 648). “Deus fez o homem para viver em sociedade” sendo, portanto, contrário àquela lei o insulamento absoluto.

(idem P.766 e 767) Qualquer grupo social precisa de uma direção de modo a ser orientado no trabalho e atingir objetivos comuns.

Assim sempre que duas ou mais pessoas se reúnem, surge uma que as dirige.

Muitas pessoas pensam que dirigir um grupo é uma tarefa automática, bastando, para isto, ser eleito coordenador.

“Não é a posição que exalta o trabalhador, mas sim o comportamento moral com que se conduz dentro dela” (André Luiz in Conduta Espírita, Cap. 3)

Líder é todo indivíduo que, graças á sua personalidade, dirige um grupo social, com a participação espontânea de seus membros.

Líder é aquele que lança pessoas à ação, converte seguidores em líderes e transforma líderes em agentes de mudança.

Existem diferenças fundamentais entre chefes e líderes.

Assim, os chefes:

* se contentam com tarefas

* são obedecidos

Enquanto os líderes:

* conseguem entusiasmo

* despertam interesse pelo trabalho

* obtêm cooperação

* são respeitados.

O LÍDER COMO CATALISADOR DAS ENERGIAS INDIVIDUAIS

Concluímos que fazer evoluir o homem, para fazê-lo passar de autômato a homem consciente de suas responsabilidades e da sua posição no mundo, é tarefa primordial essencial do verdadeiro líder.

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FUNÇÕES DO LÍDER

I - Tomar decisõesDecidir é selecionar uma entre as diversas alternativas de ação.Ao líder cabe a mais importante de todas as decisões a serem tomadas: a escolha e indicação de objetivos, os quais funcionarão tanto melhor quanto mais segura seja a sintonia de interesses - do líder e do grupo.

II - Traçar política e filosofia de trabalhoTraçar normas, estabelecer diretrizes e obter os meios para realização dos trabalhos.Ao líder cabe a responsabilidade de preparar os membros do grupo: lançar as raízes, oferecer oportunidade para o desenvolvimento de cada um.

III - Delegar responsabilidade“Um chefe deve tomar conhecimento de tudo, mas não pode ver tudo, nem fazer tudo” (Fayol)A habilidade em delegar responsabilidades, com delegação de autoridade, no momento certo, consiste ponto-chave nas funções de um líder. Sobre este tema, há trabalho específico desenvolvido pela União Espírita Mineira, que o aborda com mais detalhamento, dada sua importância.

TOMAR DECISÕES

TRAÇAR POLÍTICA DE TRABALHO

DELEGAR RESPONSABILIDADES

SURGIMENTO DO LÍDER

Como surge o líder?

* Abrindo seus próprios caminhos, por suas qualidades.É o líder “nato”. Entretanto, só exercerá a liderança se as circunstâncias lhe forem favoráveis.

* Escolhido pelo grupo, porque exista um processo de identificação entre seus elementos. Se o grupo detém maturidade suficiente para a escolha, a liderança ocorrerá e todos crescerão juntos. Ao contrário, o processo pode resultar em grande fiasco.

* Indicado por superiores. É o processo mais comum de liderança. Torna-se líder porque foi indicado para desempenhar o papel. Se houve preparo anterior, há chances de sucesso, se a indicação foi feita por superior consciente dos objetivos do trabalho e necessidades do grupo. Se há adesão do grupo à idéia, os obstáculos serão menores. Do contrário, as dificuldades que

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudenaturalmente surgirão, deverão ser trabalhadas e o grupo e o líder amadurecerão juntos para melhor produtividade.

QUALIDADES, HABILIDADES E CONDUTA ESPERADAS DO LÍDER

Organização - O Líder estrutura o trabalho e orienta, de forma apropriada, a adequação de cada membro nas tarefas planejadas. Transmite de maneira clara os objetivos, ideais e decisões. Favorece o trabalho de todos os membros para que atinjam as metas propostas, de maneira eficiente.

Persistência - O Líder acredita no que pretende realizar: tem firmeza na busca de caminhos e experimenta alternativas para atingir os objetivos propostos.

Auto-Controle (Segurança) - O Líder controla as suas reações, não se deixa levar pelos impulsos, fica sereno mesmo quando o grupo se mostra irritado. Mantendo uma posição neutra e imparcial.

Cordialidade (Respeito) - O Líder é capaz de criar um clima de absoluta cordialidade e cortesia, o que o faz respeitado e estimula os membros a agirem da mesma forma. Compreensão (Empatia) - O Líder coloca-se no lugar do outro para entendê-lo. Interessa-se pelo grupo, facilitando sua interação, para que o mesmo funcione harmoniosamente. Respeita o ser humano e crê nas suas possibilidades, que são imensas. Aproveita as suas qualidades em benefício próprio e em benefício da coletividade.

Busca do consenso - O Líder busca o acordo de todos. Deixa a minoria opinar. Reúne periodicamente os membros do grupo, discutindo francamente os assuntos, fazendo com que cada um se sinta responsável pela sua tarefa e esteja convencido da sua utilidade e importância dentro do grupo.

Disposição para ouvir - Saber ouvir com intuito de aproveitar aquilo que se fala, da melhor maneira.

“Os ouvidos são sentinelas do conhecimento” (Francisco Cândido Xavier in Instruções Psicofônicas)

Aceitação - O Líder deve transmitir aceitação, isto é, fazer com que cada membro do grupo sinta-se aceito como ele é, contribuindo para o crescimento grupal.

ATITUDES PRÁTICAS PARA LIDERAR UMA EQUIPE

01 - Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades, que são imensas;02 - Depositar grande confiança no grupo;03 - Evitar críticas a qualquer pessoa em público, procurando sempre incentivar diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.04 - Evitar das ordens, procurando a cooperação de cada um;05 - Estar sempre dando exemplo;06 - Dar a cada um o seu lugar, levando em conta seus gostos, interesses e aptidões pessoais;07 - Evitar tomar, mesmo de maneira provisória, a iniciativa de uma responsabilidade que pertença a outrem, mesmo pensando que faria melhor;08 - Consultar os membros do grupo antes de tomar uma resolução importante, que

envolva interesses comuns;09 - Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer, e por quê;10 - Evitar tomar parte durante as discussões, quando presidir as reuniões, guardando neutralidade

absoluta, fazendo registrar, imparcialmente, as decisões do grupo.

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A EQUIPE

CONCEITO

Equipe: conjunto ou grupo de pessoas que se aplicam a uma tarefa ou trabalho. (Aurélio Buarque Holanda Ferreira, "Dicionário da Língua Portuguesa")

"Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante da de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá quanto mais homogêneo for."

(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns -Cap. 29 Item331)

"Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles". (Mateus, 18:20)

A Pesca Maravilhosa e o Trabalhador(Lucas, 5: 1-11)

Aspectos Essenciais

Uma equipe de trabalho possui características bastante específicas que a distinguem de uma outra equipe qualquer.

Seus membros deverão resolver suas dificuldades pessoais e de relacionamento, encontrar forças para prosseguir, harmonizar os compromissos comuns com as tarefas diárias e aprender como melhorar a qualidade do trabalho.

Quando uma equipe funciona de forma harmoniosa, seus membros conseguem concentrar-se em sua meta principal de melhorar a dinâmica do trabalho. Diferentemente, uma equipe que não consegue criar relacionamento positivos entre seus membros perderá tempo em disputas pelo controle e em discussões intermináveis que não trarão nenhum resultado.

O desenvolvimento das habilidades do grupo - necessária à consecução das metas - requer, como ponto de partida, a compreensão daquilo que existe por trás da maioria dos problemas.

(Allan Kardec, Obras Póstumas, Constituição do Espiritismo, item 8)

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CARACTERÍSTICAS DE UMA EQUIPE ESPÍRITA

* Sinceridade* Diálogo * Respeito ao próximo * Responsabilidade * Espírito de Fraternidade * Espírito de Equipe

“Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação.”

(Efésios, 4:3-4)

VANTAGENS DO TRABALHO EM EQUIPE

* Esclarecimento para permuta de idéias * Correção de visões e posições doutrinárias * Estímulo ao estudo * Auto – educação * Sustentação de forças * Auto – conhecimento

Você deve saber que:

As equipes diferem de muitas maneiras: quanto aos objetivos, organização, tipo de membros, etc...Toda equipe exige uma estrutura de arranjos internos, de interação de seus membros, das atividades individuais dentro e fora do grupo de trabalho.

O que você deve ter em mente para formar sua equipe:

- Número de participantes- Os números impares oferecem maior probabilidade de êxito que os pares, porque dificulta a

formação de sub-grupos e na hora das decisões facilitam a resolução de problemas. - Definição clara de tarefas e responsabilidades, da posição de cada membro do grupo em relação

aos outros.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeAPRENDENDO A TRABALHAR EM EQUIPE

O Participante Eficiente de uma Equipe

- Aceita a importância do trabalho desenvolvido pela equipe, adotando seus objetivos.- Relaciona-se bem com todas as pessoas, embora tenham, muitas vezes, pontos de vista diferentes.- Realiza a parte do trabalho que lhe compete e ajuda os demais.- Assume uma atitude otimista, procura destacar os pontos positivos e evita comentar as falhas de

maneira destrutiva.- Está pronto a mudar suas atitudes, diante da experiência e do pensamento dos membros da equipe.

“Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” (João, 13:17)(Apostila de Liderança da Infância – UEM)

Como conhecer sua Equipe de Trabalho

Conhecemos o nosso grupo, observando, ouvindo, discutindo e pensando juntos com todos os elementos.Você poderá aprender muito sobre o grupo, escutando o que as pessoas dizem sobre ele.De vez em quando, escreva suas impressões sobre o progresso de sua equipe ou sobre os pontos mais fracos que precisam ser trabalhados.O grupo se desenvolve à medida que se torna mais eficiente, criativo, no nível da tarefa.Os ajustamentos entre as pessoas são complexos e dependem de amadurecimento para atingir uma fase produtiva.

“Nenhum de nós procure destaque injustificável. Na direção ou na subalternidade, baste-nos o privilégio de cumprir o dever que a vida nos assinala, discernindo e elucidando, mas auxiliando e amando sempre. O coração, motor da vida orgânica, trabalha oculto e Deus, que é para nós o Anônimo Divino, palpita em cada ser, sem jamais individualizar-se na luz do bem.”

(Emmanuel/F.C.Xavier – Educandário de Luz – Conjunto)

O grupo é eficiente quando:

* Seus membros estiverem integrados.* Tiverem relações inter-pessoais duradouras.* Os membros se sentirem que um completa o outro.* O líder é um elemento catalisador das preferências e coordenador das atividades

do grupo.* Os elementos sentirem que “pensam” em grupo.

* O dirigente de uma equipe precisa conhecer a estrutura da personalidade dos membros que compõem o grupo e as causas determinantes de comportamentos e reação.

* Para que uma equipe funcione harmoniosamente é necessário que seus membros estejam conscientes dos papéis dos seus participantes. É comum as pessoas procurarem formar pares com outras que tenham gênio ou temperamento semelhantes. Assim, uma pessoa tímida procura outra pessoa tímida – então, a timidez se torna ainda mais forte, e assim por diante. É importante que o grupo esteja atento para não alimentar estes acordos ou favorecer o fechamento do grupo ao ingresso de novos elementos.

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Planejamento

Para que suas reuniões sejam produtivas observe os seguintes pontos:

- Horário e local determinados para as reuniões.- Preparação de uma pauta com os assuntos mais importantes para serem discutidos.- Colocação clara dos objetivos a serem atingidos em cada assunto.- Definição das linhas que nortearão o trabalho.- Determinação de tarefas e definição de papéis.- Tomada de decisões e fixação de prazos para nomeação.- Avaliação do desempenho dos membros da equipe.

Você poderá verificar que a maioria das pessoas do grupo deseja trabalhar, assumir responsabilidades – ser um membro atuante.

Você descobrirá que os grupos desejam e necessitam de alguma forma de organização embora, tanto melhor, quanto mais simples for.

Atenção

Os grupos desejam liderança, mas não desejam ser forçados, dominados, receber ordens ou comparações com outras organizações semelhantes.Todo grupo tem fases boas e ruins. Um grupo é constituído por seres humanos, individuais, com forças e fraquezas, não podendo ser mais forte que os indivíduos que o compõem.

Como avaliar as realizações do grupo?

A avaliação ajuda a verificar se o programa planejado está correto ou precisa ser revisto.Uma boa avaliação impede, muitas vezes, o aparecimento de problemas de funcionamento do grupo.Inicialmente, como responsável pela equipe, procure criar um ambiente favorável à análise das atividades que vêm sendo desempenhadas pelo Grupo. É importante que os membros da equipe queiram examinar o próprio trabalho.A freqüência com que se analisa as tarefas desempenhadas é fundamental na formação do hábito de avaliar o trabalho como um todo. A elaboração de relatórios, cronogramas, atas e questionários ajudam a desenvolver o hábito de auto-avaliação.

Quando o grupo adquire hábito de desenvolver um trabalho sistemático de avaliação, procure adotar uma maneira lógica de planejar e efetuar essa tarefa. Siga os passos descritos abaixo:

1) Primeiro, exponha claramente os objetivos da tarefa.

2) Determine as responsabilidades de cada membro da equipe. Formule claramente as etapas a serem desenvolvidas.

3) Fixe prazos para realização do trabalho.

4) Incentive as anotações sobre o desenvolvimento da tarefa. Registre fatos que possam auxiliar nas etapas posteriores.

5) Terminada a tarefa leve o grupo a julgar até que ponto os objetivos propostos foram atingidos.

6) A reformulação ou não do trabalho surgirá naturalmente, como conseqüência da conclusão de cada tarefa.

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IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM EQUIPE NO ESPIRITISMO Comprometimento com o Lema.

Desenvolver de Forma Consciente os Talentos Recebidos.

Propiciar Condições que Auxiliem a Reforma Íntima com a Ajuda Mútua.

Favorecer o Enriquecimento e a Qualidade do Trabalho.

Promover a Participação para o Conseqüente Aumento da Produtividade.

Criar Ambiente Favorável para desenvolvimento do Processo de Parceria.

Preparar Novos Trabalhadores.

Especializar os Trabalhadores nas Áreas.

Favorecer o Fluxo de informações.

Agilizar a Solução de Problemas e Tomadas de Decisão.

“Administrar amparando e obedecer, efetuando o melhor!...Em tudo, compreender que o modo mais eficiente de pedir é trabalhar e que o processo mais justo de recomendar é fazer, mas trabalhar e fazer, sem tristeza e sem revolta, entendendo que benfeitorias e providências são recursos preciosos para nós mesmos. Em todas as empresas do bem, somos complementos naturais uns dos outros. O Universo é sustentado na base da equipe. Uma constelação é família de sóis. Um átomo é agregado de partículas.”

(Emmanuel/F.C.Xavier – Educandário de Luz – Conjunto)

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LIDERANÇA

CONCEITONo decorrer dos anos, o conceito de liderança sofreu muitas modificações. Entretanto, as habilidades necessárias para exercê-la permanecem constantes, embora a maneira de aplicá-las tenha se transformado.

As definições de liderança têm-se modificado, refletindo “ondas passageiras” ou tendências de época. Durante muito tempo, se afirmou que as habilidades de liderança eram natas e não poderiam ser adquiridas.Um número limitado de pessoas recebia como herança do destino a capacidade de se tornar líder.Era questão de possuir ou não o dom da liderança.

Mas, esta teoria falhou, sendo, então substituída pela noção de que grandes acontecimentos transformam pessoas comuns em líderes.Escasseiam líderes para superar as questões deflagradas pela ineficácia em todos os setores.Supostos líderes emergem a cada instante, mas não resistem ao teste do “tempo”. Isto porque têm usado o poder incorretamente.Por isso, tal tema vêm sendo debatido nas lides espiritistas, com vistas à melhoria dos trabalhos em geral.

Liderança é um processo de estímulo mútuo, no qual as diferenças individuais dos elementos do grupo são deixadas em favor de uma causa comum.

Liderança é a influência pessoal exercida numa situação e dirigida, através do processo da comunicação humana, para a consecução de um ou mais objetivos específicos.

O comportamento de liderança (que envolve funções como planejar, dar informações, avaliar, arbitrar, controlar, recompensar, estimular, punir, etc.) deve ajudar o grupo a atingir os seus objetivos ou em outras palavras, a satisfazer suas necessidades.

Para que a liderança exista, é necessário:* um líder* um grupo de pessoas / a equipe* uma situação

Sob esta ótica, podemos concluir que não há limite ao número de líderes dentro do grupo. Na verdade, a liderança pode ou não estar sendo segmentada em diversos elementos do grupo, que quanto mais maduro, melhor saberá lidar com tal situação.O ato de liderar desenvolve a iniciativa, o espírito inventivo e o sentido de responsabilidade. Desta maneira, a liderança não é algo que um tem e o outro não. Pode ser estimulada, exercitada e aprimorada pelo estudo e aplicação.

Todos somos líderes em potencial.

Entretanto, para que os membros do grupo possam colaborar eficazmente, é necessário que conheçam os problemas do grupo. Tendo que tomar decisões e apresentar sugestões, hão de aceitar responsabilidades, as quais exigem conhecimento do grupo. de seus objetivos, métodos e potencial.

Algumas vezes, as soluções adequadas devem ser buscadas fora do grupo, com o auxílio de elementos especialistas ou que arregimentaram experiência capaz de propiciar ajuda..

De qualquer forma, é importante sempre reciclar o conhecimento sobre os mecanismos de liderança.

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TIPOS DE LIDERANÇA

A maneira pela qual as funções são distribuídas no grupo define os tipos de liderança:

I - Autocrática: - O Líder exige obediência, traça normas de ação e toma decisões. - Não há delegação de responsabilidades. - Todas as determinações de procedimentos são dados pelo Líder que escolhe, também, os companheiros de trabalho para cada membro do grupo. - O Líder é estritamente pessoal nos estímulos e críticas que faz a cada membro do grupo, provocando, muitas vezes, revolta, passividade, agressividade ou falta de criatividade. - O Líder mantém-se distante do grupo. - Sem a presença do Líder o trabalho não se desenvolve. - Qualquer grupo que atue sempre assim, está em desequilíbrio de produtividade.

LIDERANÇA AUTOCRÁTICA

II - Permissiva: - O Líder evita dar instruções, só se manifestando quando solicitado, deixando com que cada um decida as normas de ação.

- Raramente faz comentários sobre o desempenho dos membros.- Surge o individualismo agressivo.- Embora desperte simpatia, não existe nenhum sentimento de respeito por sua

autoridade.- Qualquer grupo que atue sempre assim corre riscos. O trabalho desenvolve-se ao

acaso e a produção insatisfatória.

LIDERANÇA PERMISSIVA

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III - Paternalista: - O líder tem um relacionamento de pai para filho.- Usa a bondade para obter o que quer de seus subordinados.- Cuida especialmente do conforto do grupo, esperando mais trabalho em

retribuição. Usa o seguinte raciocínio: “Eu fui bom para você, então espero que seja bom para mim”.

- O trabalho se desenvolve enquanto se sentir reconhecimento.- Desligando-se o líder do grupo, a tendência é que se dissolva ou busque outro

paternalista.

LIDERANÇA PATERNALISTA

IV - Democrática: - O Líder assume e delega responsabilidades.- Encoraja os membros do grupo, obtendo a participação espontânea deles na

tomada de decisões pela melhoria dos trabalhos.- Não dá ordens, dá exemplos.- Atua como coordenador buscando centralizar a direção dos trabalhos no

próprio grupo.- O trabalho se desenvolve em ritmo seguro, sem interrupções, mesmo na

ausência do líder.

LIDERANÇA DEMOCRÁTICA

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Na prática do dia a dia, o que se verifica é que os vários processos de liderança se alternam, dependendo das características do grupo, do perfil dos que se incumbem de liderá-los e das circunstâncias a que são submetidos.Em grupos que já perceberam sua necessidade de crescimento há predominância da liderança democrática, embora se conservem traços das demais.

Na dinâmica sempre crescente da vida, surge outro tipo de liderança que nada mais é que um aperfeiçoamento da liderança democrática, tornando-se esta um estado desejável de transição para a liderança centrada no grupo.

V - Centrada no Grupo - O líder tem como interesse primário facilitar o crescimento, ajudar a esclarecer e alcançar os objetivos do grupo, centrando toda sua atenção fora de si mesmo, no grupo.

- O líder busca dois objetivos: o desenvolvimento da independência e responsabilidade do grupo e a liberação de suas potencialidades criativas.

- O Líder confia que o grupo resolverá os seus problemas imediatos e o ajuda a preparar-se para resolver problemas futuros.

- O Líder entende que é direito fundamental do grupo auto-dirigir-se e auto-realizar-se, segundo seus próprios termos.

- O trabalho e as pessoas se desenvolvem ostensivamente, surgindo do grupo sempre novas lideranças e propiciando a multiplicação de pequenos grupos.

LIDERANÇA CENTRADA NO GRUPO

Como facilmente se constata, a oportunidade de participação é que propicia clima altamente estimulante para a criatividade dos membros e liberdade de comunicação entre eles, de uma forma

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudesincera e leal, conduzem a uma atmosfera segura para melhoria da produtividade e crescimento constante.

É evidente que para alcançar esta condição de maturidade grupal, há todo um preparo prévio, estimulado por uma liderança consciente, conhecedora do grupo e que se ajuste às necessidades dele, circunstancialmente.

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O LÍDER E A LIDERANÇA ESPÍRITA

O líder e a liderança espírita se enquadram dentro de toda a abordagem já trazido no presente trabalho.No entanto, há algo mais que se espera deles, porque se inscreveram nas escolas da terceira revelação e por mais conhecerem mais se lhes pedirá.

Assim para que se exerça com eficácia o papel de líder espírita, é necessário se esteja seguro na condução e liderança de si mesmo.

Isto significa ir à busca do auto-conhecimento, que é a capacidade auto análise constante, que proporciona ao indivíduo, conscientização de suas dificuldades íntimas e assenhoramento de suas possibilidades, já que a existência é um processo de reformulação de sentimentos e desenvolvimento de potencialidades.

“Compreendemos toda a sabedoria dessa máxima, mas a dificuldade está precisamente em se conhecer a si próprio. Qual o meio de chegar a isso?

(Livro dos Espíritos . P 919a)

“Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: Ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a min mesmo se não faltava a algum dever, se ninguém tivera motivo para de min se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em min precisava de reforma.”. (Santo Agostinho)

Somente o conhecimento da intimidade espiritual propicia a capacidade de controle dos reflexos, modelando-os progressivamente na vivência evangélica. isto, o estudo contínuo e sistemático do Evangelho de Jesus constitui a segurança para o líder e as lideranças espíritas em geral.

“Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou”. (Jesus-Jo 13:13)

“Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo? - Jesus” (Livro dos Espíritos P.625)

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JESUS - O MAIOR LÍDER

Jesus foi e é o grande líder da humanidade. Seus exemplos encheram os olhos e fartam ainda os corações, quando exerceu e exerce a liderança espiritual no orbe por todos os tempos, desde sua criação.

Do líder espírita espera-se, além do conhecimento de conceitos e técnicas de liderança, que o auxiliarão na sua tarefa, a condição espiritual de esforço contínuo para a prática do bem e da virtude, buscando o exercício da fraternidade nos grupos liderados.

“Nisto conhecereis que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”(Jesus-Jo 13;35).

“E qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja o vosso servo”. (Jesus- MT 20:27)

A Doutrina Espírita é rica quanto às alertivas espirituais para os líderes, como transcrevemos:

“A Liderança real, no caminho da vida, não tem alicerces em recursos amoedados. Não se encastela simplesmente em notoriedade de qualquer natureza.Não depende unicamente de argúcia ou sagacidade, nem é fruto da erudição pretensiosa.A chefia durável pertence aos que se ausentam de si mesmos, buscando os semelhantes para segui-los...Esquecendo as luzes transitórias da ribalta do mundo...Renunciado à concretização de sonhos pessoais em favor de realizações coletivas...Obedecendo aos estímulos e avisos da consciência...E por amar a todos sem reclamar amor para si, embora na condição de servo de todos, faz-se amado da vida, que nele concentra seus interesses fundamentais.”

(Emmanuel in Espírito da Verdade, cap. 64).

Desta forma e concluindo a abordagem, podemos dizer que todos os líderes espíritas, conhecedores profundos da doutrina dos espíritos e do Evangelho de Jesus devem se esforçar para atuarem como “mensageiros divinos” e serem conhecidos pela rota de bem que os induzem, pois:

* sabem acomodar-se ao singelo degrau dos semelhantes nas lides da evolução;

* ocultam a própria grandeza;

* fazem luz nas almas;

* nunca prevalecem da verdade para esmagar;

* não se valem da virtude para condenar;

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude* são pacientes e tolerantes;

* ajudam a esquecer a crueldade e a violência, afastando sentimentos de desforço e lamentação;

* não se inclinam à revolta ou violência, se se surpreendem caluniados e perseguidos;

* recompõem energias, sustentando a humildade e o serviço;

* apóiam e aclaram a fé dos liderados.

* levantam-lhes a fronte para Jesus diante de todas as ofensas.

CONCLUSÃO

O presente trabalho não pretendeu esgotar o tema, mas tão-só, como já fixado desde o preâmbulo, fornecer elementos que favoreçam uma melhor integração entre os lidadores na seara espírita, o que melhor e mais rapidamente se concretizará com a melhoria das lideranças espíritas.

Jesus liderou o colégio apostólico que trabalhou e multiplicou a idéia cristã.Somos hoje convidados ao banquete com Ele, ao trabalho na grande seara, à direção consciencial de nossa existência, ao estímulo fraternal aos que dela conosco compartilham.

O código de vida, consubstanciado no Evangelho de Jesus, aí está como código de honra, a iluminar consciências de líderes, futuros líderes e liderados, como verdadeiro edifício de redenção das almas.

A UEM reforça seu objetivo de divulgar a importância do exercício da liderança responsável e renova, ao final, o convite para aqueles que queiram com a Casa Mater do Espiritismo de Minas Gerais, ombrear fileiras em sentido idêntico.Com isto, ousamos esperar que o grande problema apontado nas nossas Casas Espíritas, qual seja a falta de colaboradores para o desempenho das atividades, terá recebido tratamento curativo e profilático, já que lideranças instruídas e evangelizados serão capazes de se tornar exemplos convincentes.

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SOBRE GANSOS E EQUIPESQuando você vê gansos voando em formação "V", você pode ficar curioso quanto às razões pelas quais eles escolhem voar desta forma. Veja, a seguir, algumas descobertas interessantes feitas por cientistas:

1º fato: À medida em que cada ave bate suas asas, ela cria um "vácuo" que serve de sustentação a ave seguinte. Voando em formação "V", o grupo inteiro consegue voar com pelo menos 71% a mais de aproveitamento, do que se cada ave voasse isoladamente.

Verdade: Pessoas que compartilham um objetivo comum, com um sentido de equipe, chegam ao seu destino mais depressa e mais facilmente do que se o fizessem sozinhas, porque elas se apoiam na confiança e na solidariedade umas das outras.

2º fato: Sempre que um dos gansos sai fora de formação, ele, repentinamente, sente a resistência do ar e o atrito ao tentar voar só, e rapidamente retorna à formação, para tirar vantagem do poder de sustentação da ave imediatamente à sua frente.

Verdade: Existe mais força, segurança e coesão em grupo, quando pessoas que vão na mesma direção, compartilham seu objetivo comum, do que quando atuam isoladamente.

3º fato: Quando o ganso líder se cansa, ele se muda para trás da formação, enquanto que a ave imediatamente atrás de si assume a liderança, num perfeito revezamento.

Verdade: O revezamento é extremamente vantajoso, quando se tem um trabalho árduo e mesmo os líderes, devem revezar.

4º fato: Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e velocidade.

Verdade: Cada um dos que trabalham na equipe, necessita ser reforçado com apoio ativo e encorajamento, para que o ritmo do trabalho não seja quebrado, atingindo-se o objetivo comum mais rapidamente, onde todos saem ganhando.5º fato: Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos

saem da formação e o seguem, para ajudar e proteger. Eles o acompanham até a solução do problema e então reiniciam a jornada os três ou juntam-se a outra formação,

até que encontrem seu grupo original.Verdade: Precisamos ser solidários, não só nas palavras, mas, principalmente, nos atos.

Assim, vamos procurar lembrar mais freqüentemente de dar um "grasnado" de encorajamento e apoiar uns aos outros com amizade.

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DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura." Marcos 16:15

Da existência de diferentes ordens de Espíritos, resulta para estes alguma hierarquia de poderes? Há entre eles subordinação e autoridade?"Muito grande. Os Espíritos têm uns sobre os outros a autoridade correspondente ao grau de superioridade que hajam alcançado, autoridade que eles exercem por um ascendente moral irresistível."

O Livro dos Espíritos - Q. 274

INTRODUÇÃO

As necessidades da vida moderna, associadas à velocidade de mudanças no mundo de transição, exigem que, cada vez mais, as pessoas se organizem em grupos, a fim de atender à crescente demanda de atividades. E como todo grupo necessita de um líder, cada vez mais necessária sua boa formação. A delegação de responsabilidades compõe o elenco de questões a serem debatidas e analisadas, com vista à formação de lideranças conscientes e eficazes, especialmente para o trabalho de evangelização dos espíritos. Desta forma, as funções que um líder deve delegar aos seus liderados não são imperativas, porém vinculadas ao seu livre-arbítrio. É ele quem decide o que deve delegar. Na prática, no entanto, a delegação é uma das funções mais negligenciadas da liderança. A maioria, além de não delegar responsabilidades, até mesmo ignora o que seja delegação. O líder deve dividir com os seus liderados as tarefas que não seja necessário realizar pessoalmente, sob pena de não lhe sobrar tempo nem energia para as questões que lhe exigem a atenção pessoal.

CONCEITO

"E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios, e para curarem enfermidades; E enviou-os..."

Lucas 9: 1,2

Arte e disciplina de transferir tarefas sob a responsabilidade de determinada liderança ou de uma pessoa, a outra liderança ou pessoa, conferindo-lhe autoridade para executá-la. A responsabilidade, em última análise, não pode ser transferida, uma vez que o líder embora transfira determinadas tarefas, é sempre o responsável pelo resultado que advier desta delegação.Ao delegar responsabilidades, o líder precisa levar em conta os seguintes aspectos:

* A responsabilidade perante os liderados, considerados individualmente.

* A responsabilidade perante o grupo, considerado em conjunto.

* A responsabilidade perante a instituição.

* A responsabilidade perante o movimento doutrinário.

* A responsabilidade perante o Cristo.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude* A responsabilidade perante si mesmo.

Em sua essência, o processo de delegação envolve responsabilidade mútua entre aquele que delega e o que recebe a incumbência.

OBJETIVO DA DELEGAÇÃO

- Garantir a continuidade do trabalho, despersonalizando-o.- Descentralizar os trabalhos, devido a seu volume e complexidade, com vistas a obter melhor eficiência na sua execução e eficácia quanto a seus resultados.

- Permitir que se dê cobertura a eventuais ausências ou afastamentos temporários do Coordenador de determinada tarefa.

IMPORTÂNCIA DA DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

- Possibilitar treinamento, desenvolvimento de aptidões e ampliação de horizontes daqueles que recebem a delegação da tarefa.

- Aumentar o senso de responsabilidade, a compreensão geral e a satisfação pelo trabalho realizado, em relação àquele que recebe a incumbência.

- Auxiliar aquele que delega quanto a sua reeducação no que se refere ao personalismo, egoísmo, vaidade, apego e outros sentimentos tais, arraigados na personalidade da maioria dos encarnados.

- Permitir desenvolver sentimento de confiança mútua entre líder e liderado.

- Liberar as pessoas para novas tarefas, em que poderão colocar em prática a experiência adquirida, naquelas atividades que necessitam de estruturação/desenvolvimento/aprimoramento e que exijam concentração maior de energias.

- Possibilitar que os grupos de trabalho enfrentem os problemas característicos dos tempos de transição, de forma mais coesa.

PROCESSO DE DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

Dizer que é necessário delegar mais, torna-se óbvio frente aos conceitos anteriores. No entanto, planejar e decidir o que vai ser delegado é tarefa que exige maior esforço. (1)

Etapas:

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude- O coordenador lista as tarefas sob sua responsabilidade;

- Classifica-as, respondendo as seguintes questões:- Quais as funções que menos se repetem no meu trabalho? E as que mais se repetem?- Quais as decisões de menor importância que devo tomar freqüentemente?- Quais detalhes do meu cargo que absorvem mais o meu tempo? - Quais as funções que me exigem menor qualificação?- Quais os detalhes que mais me aborrecem no meu trabalho?

- Em seguida, analisa-as, verificando quais delas podem ser delegadas, observando o seguinte:

- Tarefas rotineiras são fortes candidatas;- Tarefas de prioridade relativa ou pequena, para as quais o não dispõe

de tempo, também podem ser delegadas;- Resolução de situações-problema de baixa ou média prioridade merecem ser

analisadas;- Tarefas potencialmente capazes de desenvolver habilidades são interessantes de ser

delegadas;

- O coordenador lista as tarefas a serem delegadas, classificando-as por importância e prioridade;

- A etapa seguinte é de avaliação dos trabalhadores, de suas habilidades e seu potencial de trabalho;

- Que tipo de experiência ou treinamento a pessoa precisa para desenvolver sua capacidade?

- Que outras tarefas entregar a essa pessoa, que já têm relação com o que vem fazendo?

- Quais as outras tarefas que poderiam interessar a esta pessoa?- Escolhe-se o trabalhador que detém melhor perfil para execução da tarefa a ser desenvolvida;

- Convida-se o trabalhador;

- Explica-se os objetivos acerca da tarefa, com vistas a esclarecimento e sensibilização sobre sua importância e finalidade específica;

- O coordenador mostra a responsabilidade mútua pela execução da atividade;

- Esclarece detalhadamente os passos básicos a serem seguidos para execução da tarefa e o resultado esperado;

- Explica com quem ele irá tratar;

- Estipula, se for o caso, data-limite para conclusão das atividades;

- Mostra as dificuldades esperadas para sua execução e algumas posturas que podem ser tomadas em situações emergenciais;

- Fornece os apoios para que o trabalhador possa executar com segurança a tarefa delegada;- esclarecendo a autoridade que passa a ter, lembrando-o sempre de

que "o direito de administrar deve ser adquirido e fortalecido pelo mérito";

- avisando aos demais colaboradores sobre a designação feita;

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude- deixando-o seguro de que confia nele e está à disposição para

quando necessitar.- A próxima etapa é acompanhar o desenvolvimento das tarefas através de mecanismos

previamente combinados;

- Quando necessário, sugerir redirecionamento do “modus operandi” com vista à correção de eventuais falhas que já estejam sendo detectadas;

- Avaliar a realização final da tarefa.

PREPARO DO GRUPO PARA O PROCESSO DE DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

Observamos que há limites finitos às capacidades humanas. (2)

Para que os deveres delegados sejam executados adequadamente, o que recebe a incumbência deve estar convencido de que está ao seu alcance

e dentro de suas capacidades fazer o que lhe pedem. (2)

TREINAMENTO

No processo de delegação, o Coordenador deve treinar os trabalhadores para serem capazes de receber determinada incumbência e executá-la proveitosamente:

- Os trabalhadores com alguma experiência nas tarefas que lhes serão delegadas, receberão um treinamento complementar, mais voltado para as atividades que ainda não conhecem ou não dominam.

- Os trabalhadores que não têm experiência nas tarefas que lhes serão delegadas receberão treinamento detalhado, de forma a compreender todas as nuances que envolvem a execução delas.

- Tais treinamentos, de preferência, englobarão um período teórico e outro prático, onde criam-se oportunidades de fazer os devidos acertos. Assuntos que devem constar do treinamento: Trabalho em Equipe, Liderança, Responsabilidade, Elaboração de programas, Relações Humanas, Vivência de Crises e Conflitos e outros que julgar de interesse.

PERFIL BÁSICO DO RECEPTOR

Preferencialmente, o receptor deverá deter aptidões específicas para a tarefa que lhe será delegada, como exemplificado abaixo:

APTIDÃO TAREFA

Facilidade de expressão Tarefas que envolvam exposição

Conhecimento da língua portuguesa Tarefas de redação/divulgação de questões doutrinárias

Capacidade de ouvir Tarefas de orientação ou coleta de dados

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Conhecimentos aprofundados de Tarefas de pesquisas, elaboração e doutrina ou evangelho condução de estudos, inclusive temas-aula.

COMPROMETIMENTO

Recusar várias funções simultâneas nos campos social e doutrinário, para não se ver na contingência de prejudicar a todas, compreendendo, ainda, que um pedido de demissão, em tarefa espírita, quase sempre equivale a ausência lamentável. O afastamento do dever é deserção. (3)

Um dos grandes problemas existentes no Movimento Espírita refere-se à falta de comprometimento dos tarefeiros vinculados às atividades.Vários deles, porque não compreendem a importância da tarefa e suas repercussões ou porque já tragam do passado, dificuldades nesta área, no que tange à fixação em determinada atividade, abandonam o trabalho ou continuam vinculados, sem estarem comprometidos.

Há outros ainda que, por não analisarem a tarefa e suas implicações, antes de assumi-las, atendem ao primeiro impulso e quais sementes lançadas em terra rasa, desabrocham, mas não vingam. Vale dizer, assumem, iniciam, mas à primeira dificuldade, esmorecem o ânimo.Para isso, recorramos às orientações do Evangelho e da Doutrina Espírita.

Aquele que perseverar até o fim será salvo. (Mt. 24:15)

Ouçamos Emmanuel, na obra “Monte Acima” Cap. Compromisso e Deserção:

"Contemplemos o espelho do mundo, a fim de compreendermos a lição de Jesus com mais segurança.Mentalizemos enorme repartição de porta aberta ao bem público; registraremos de relance a destinação e trabalho que lhe regem a vida.Leis edificantes determinar-lhe-ão a existência.Esquemas de natureza superior ser-lhe-ão traçados à rota.Dotações importantes assegurar-lhe-ão a harmonia.Esperança e suor da vida popular suportam-lhe os alicerces.E, atendendo a tabelas especialmente criadas para desenvolvê-la e nutri-la, chefes e assessores, funcionários e colaboradores diversos aí se hierarquizam, recebendo salários compatíveis com a altura das responsabilidades que esposam, na obrigação pura e simples de realizar-lhe os planos de ação e luta com vistas à prosperidade geral.Imaginemos, todavia, o servidor aí fichado, consumindo verbas devidas ao amparo institucional na satisfação dos próprios caprichos; assinando compromissos de trabalho diário e fugindo deliberadamente ao concurso em que se acha onerado; pronunciando, a cada hora, o nome do diretor que nele confia, a enganar-lhe a expectação e estudando regulamentos e leis para embair com requintes de inteligência a observação dos companheiros fiéis.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeDecerto que semelhante cooperador, ao fim de certo tempo, será surpreendido pelo remorso e pela ineficiência em si mesmo, convertendo-se em joguete de zombaria da multidão.Assim também ocorre ao discípulo do Evangelho que repete, a cada passo: -Senhor! Senhor! - afastando-se, desatento, dos testemunhos de renunciação que a experiência lhe exige.Presumirá, com certeza, que subornará os poderes superiores à custa de petições labiais, dilacerantes e comoventes; no entanto, até que se reajuste, no campo de si próprio, não passará de choroso detentor de tardio arrependimento, a movimentar-se na sombra, suplicando mais tempo, através de oportunidades mais duras, para recuperar-se e seguir, em companhia de outros infelizes retardatários, no encalço da Luz Imperecível."

Somente o esclarecimento, com integral respeito ao livre arbítrio, e o apoio do Coordenador, são capazes de obter do tarefeiro o comprometimento necessário.

CONFIANÇA

Uma delegação de tarefas apropriada indica que o Coordenador tem confiança nos elementos do grupo. (1)

A delegação de responsabilidades pressupõe partilha e entrega de autoridade, a fim de que o receptor conduza a tarefa, do modo que entenda mais adequado, sem se afastar de seus objetivos.Desta forma, o sentimento de confiança constitui pilar básico deste processo, porque sem ela, a delegação não se concretiza.O que delega precisa confiar para que o receptor esteja seguro.O receptor precisa confiar para que tenha tranqüilidade na execução da tarefa.

MOTIVAÇÃO

Todos nós precisamos estar motivados de alguma forma, para que possamos desempenhar determinada tarefa. Nas Casas Espíritas, o trabalhador é sempre voluntário, mas isto não quer dizer que sua motivação seja constante. É importante que cada membro da equipe seja ouvido em suas dificuldades, encorajado nas suas primeiras experiências, receba um cartão de aniversário ou um telefonema de vez em quando. São pequenos atos de grande significado que fazem com que o trabalhador sinta-se valorizado. A atitude do Coordenador, quando positiva, gera nas equipes, laços de simpatia, compreensão, boa fé e disposição para o trabalho.

RECURSOS PARA EFICÁCIA DA DELEGAÇÃO

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeO verdadeiro Coordenador pode delegar tarefas para os outros desempenharem, mas

nunca pode escapar à responsabilidade de fazer com que as tarefas assim atribuídas sejam

executadas como devem ser.(2)

O receptor é sempre responsável perante o Coordenador imediato, por executar a tarefa, o Coordenador continua responsável por fazer com que ela se faça, e esta mesma relação continua até o Coordenador Geral, cuja autoridade o torna responsável por tudo.Ao delegar uma responsabilidade, o Coordenador, na verdade, não se livra dela. Precisará ainda exercer supervisão.O Coordenador precisa garantir que a tarefa delegada evolua em conexão com outros objetivos que ele conhece e se vinculam ao da tarefa, para alcançar resultados satisfatórios globais.Para se efetivar a supervisão, alguns instrumentos podem ser utilizados:

Exame dos Resultados - Constitui o tipo de supervisão mais fácil de exercer. O Coordenador simplesmente contempla o desempenho final. Pode ser usada quando o receptor possui alta capacidade de domínio da tarefa, associada a alto nível de comprometimento ou quando a tarefa for, em boa parte, mecânica.

Supervisão pelo acompanhamento - Em muitos casos, não é conveniente esperar que o desempenho alcance o seu ponto final, para que o Coordenador exerça a supervisão. Os enganos podem atingir patamares críticos, que os tornem difíceis de corrigir. O Coordenador poderá avaliar o progresso da delegação, através de acompanhamento periódico à tarefa, realização de reuniões, diálogos, etc.. Esta supervisão será particularmente eficiente quando a responsabilidade for nova, ampla ou difícil de executar.

Relatórios ou relatos - Por diversas razões (fator tempo, localização, incompatibilidade de horário para realização de reuniões), o receptor pode prestar informações sobre o desenvolvimento das tarefas delegadas, através de relatórios ou relatos, que podem ser freqüentes ou não, por escrito ou orais, através de contato pessoal ou telefônico. O Coordenador resolverá o que for mais adequado para cada circunstância. O importante é não deixar de buscar feed-back.

No entanto, o receptor não executará a tarefa da mesma forma como executaria o Coordenador. Mesmo que o treinamento tenha sido eficaz, o resultado final pode ser diverso do esperado.Surge, naturalmente, para o Coordenador o desejo de desistir da delegação ou reassumir a tarefa, subtraindo a responsabilidade do receptor.Antes de tomar qualquer medida, o Coordenador deverá fazer uma auto-análise sincera, procurando responder algumas perguntas que lhe servirão de parâmetro para tomada de decisões:

* Será que a tarefa delegada não seria de sua exclusiva responsabilidade?* O receptor tem recorrido com muita freqüência às suas orientações?

* Escolhi o receptor mais indicado?

* Como o receptor tem respondido ao treinamento oferecido?

* Preparei os instrumentos de supervisão adequados?

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude* As pessoas estão identificadas com as suas tarefas?

* Estou oferecendo instruções bem definidas?

* Existe algum mecanismo de avaliação?

* Os trabalhadores sentem-se à vontade para questionamentos e sugestões?

* Estou promovendo a participação de todos?

* Estou fazendo um bom acompanhamento?

* Demonstro confiança nas pessoas e procuro valorizá-las?

* Procuro estimular/motivar de alguma forma o grupo?

* Comporto-me com tranquilidade perante os erros?

* Os prazos determinados são realistas?

A partir destas respostas, o Coordenador detém as condições necessárias para diagnosticar as suas dificuldades e/ou do receptor. Se exclusivamente suas, deverá corrigi-las adequadamente. Se forem do receptor, analisar as possíveis falhas e elaborar programação de correção.

PRINCIPAIS OBSTÁCULOS NA DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

Quanto ao Coordenador:

Todas as vezes que delegamos uma tarefa a outra pessoa, sentimos alguma sensação de perda, que pode ser:- Perda de poder: ocorre porque, em grande parte, nossa sensação de poder pessoal provém

do que sabemos e já alcançamos.- Perda de autoridade: ocorre quando permitimos que alguém se torne tão capaz num

assunto quanto nós. O que sentimos é perda de controle.- Perda de significado: ocorre quando perdemos o contato das coisas que julgamos dar

sentido à nossa vida. Gera perda de direção e de propósito.- Perda de expressão pessoal: ocorre quando permitimos que os outros façam as coisas a

seu modo e não ao nosso.

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- Perda de realização - ocorre quando deixamos de fazer o que sabíamos tão bem. Não mais sentimos a sensação gratificante de realização, conclusão e principalmente reconhecimento.

O espírita esclarecido, em tese, já se convenceu de que, na verdade, não existem, no plano objetivo, tais perdas. Ao contrário, somente ganham e estabelecem conquistas, aqueles que sabem e praticam a delegação de responsabilidades.Estes sentimentos de perda fazem parte da nossa estrutura íntima, de acordo com as vivenciações pregressas, em que o orgulho, o egoísmo e, particularmente, a vaidade nutriam nossa mente e estabeleciam nossos padrões de comportamento.Tratam-se, pois, de sentimentos legítimos, mas ilusórios, e a prática da delegação de responsabilidades, de forma reiterada e perseverante, auxiliará o espírita a vencer muitas dificuldades íntimas.

- Planejamento Inadequado.

- Adoção de critérios inadequados na escolha do receptor da responsabilidade(nem sempre os mais antigos ou mais intelectualizados são os mais indicados receptores).

- Deficiência dos instrumentos de acompanhamento da tarefa delegada

- Ausência de critérios para promoção da integração entre as equipes de trabalho, particularmente entre os que são responsáveis por tarefas específicas.

- Não fornecimento dos apoios necessários.

- Excesso de interferência na tarefa delegada.

Quanto ao receptor:

- Despreparo do elemento designado, tanto no que se refere ao treinamento, quanto ao comprometimento - vide item 6.

- Designação de tarefas incompatíveis com as capacidades técnica e psicológica, bem como aptidões do receptor.

- Acúmulo de tarefas, impossibilitando seu desempenho adequado.- Excesso de auto-confiança do receptor, levando-o a modificação integral dos parâmetros

recebidos, sem análise e experimentação adequada das novas diretrizes estabelecidas.- Temor da crítica, ante hipótese do erro.- Falta de incentivo para aceitar a delegação.

Quanto à Instituição:

- Distância dos responsáveis pela Instituição, causando desmotivação aos integrantes das diversas tarefas necessárias ao bom desempenho da Casa Espírita.

- Estruturas antigas difíceis de serem alteradas baseadas na centralização excessiva de poder.

- Instituições não vinculadas ao Movimento Espírita, dificultando o aprendizado de seus integrantes.

Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente (4)

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POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Estrutura de Coordenação - ColegiadoO trabalho em grupo em forma de colegiado, ou seja, o grupo toma decisão conjunta e assume responsabilidades ao mesmo nível, tem demonstrado resultados satisfatórios. Os mais experiente, pelo menos dois, coordenam o grupo, mas todos eles tem responsabilidades mútuas e cooperam na tomada de decisão, da mesma forma. Busca-se sempre a decisão consensual.

A grande vantagem desta estrutura de coordenação é obter comprometimento de todos com os resultados e possibilitar que nenhum trabalho deixe de ser feito, ante a ausência de algum elemento. Esta estrutura dá resultados, num grupo coeso, que se reúne, pelo menos semanalmente, buscando planejamento e/ou solução dos trabalhos inerentes à equipe.

Rodízio de CoordenadoresDentro da estrutura de colegiado, é importante planejar-se o rodízio de coordenadores para determinadas tarefas, dentro de uma frequência que não prejudique a fluência das atividades, mas também não impossibilite a oportunidade a outros de coordenarem a tarefa. Isso quer dizer, não tão curta que inviabilize o cumprimento das tarefas planejadas para um determinado tempo, nem tão longa que as tornem rotineiras ou desmotivantes.O tempo para o rodízio é relativo às funções, tarefas e perfil do grupo.

Colegiado

Atividade1

Atividade2

Atividade3

Atividade4

Atividade5

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Formação do CoordenadorA atenção com a formação de novos coordenadores deve ser constante dentro do grupo de

trabalho.A estrutura de colegiado também facilita este processo, já que como todos participam das decisões, sentem-se, desde logo, responsáveis por elas.No momento em que são convidados à coordenação de uma tarefa específica, o processo de formação já se iniciou.Os coordenadores do colegiado, constantemente, devem estar estimulando o aprendizado e a realização de determinadas tarefas que possibilitem a experimentação dos elementos no campo da coordenação.A formação do trabalhador continua quando ele manifesta ou aceita o convite para o trabalho. A partir deste momento, o coordenador ou líder tentará averiguar a dedicação, o idealismo, as habilidades, e principalmente, o trabalho delegado.( Vide itens 5.5.; 5.6; 5.7 )

Intensificação do TreinamentoEsta fase é essencial para o sucesso da delegação de responsabilidades, pois o tarefeiro mal preparado, dificilmente, conseguirá exercer plenamente o seu mister.No item 6.1, encontram-se abordadas as questões inerentes a um eficaz treinamento.

Arquivos AtualizadosTorna-se primordial a organização e manutenção de arquivos contendo dados sobre as tarefas, estruturas de organização e funcionamento dos trabalhos e dos grupos ( Ex.: regimentos, normas, fluxos de atividades, relatórios, atas, apostilas, etc )Estes arquivos podem ser em papel, pastas, disquetes, fitas de vídeos ou similares.Devem ser bem elaborados, de fácil entendimento aos que os manusearão.Essencial que fiquem bem claros, na transição de tarefas, trabalhos em elaboração, ou planejamento e cronograma de atividades para que nada seja prejudicado.Toda equipe deve contar com elementos especialmente designados para esta tarefa, evitando improvisações e indisciplina no seu seguimento.

Mudança Integral da EquipePor motivos vários, pode ocorrer a mudança completa dos trabalhadores da equipe atual.Neste caso, para que não haja interrupção do processo de delegação de responsabilidades, com provável prejuízo às tarefas em andamento e aquelas programadas, torna-se imprescindível que todo o mecanismo existente na atual coordenação seja transferido, de forma adequada, aos novos elementos que assumirão a tarefa.O sentimento de humildade deve gerir esta transição, trabalhando-se o choque natural de opiniões, para que o novo grupo sinta-se livre no encaminhamento das novas tarefas, mas não menos comprometido com a sua realização, sentindo-se também apoiado pela coordenação e equipe anteriores.

INSTRUMENTOS DE APOIO

Modelo de Formulário de Levantamento de Dados

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeAs questões seguintes foram utilizadas para levantamento de dados nos diversos CRE's do Estado de Minas Gerais

- Está implantado o DIJ no CRE e AME’s em sua Região?

- Como funciona a divisão de trabalho nos DIJ’s do CRE e AME’s de sua Região?- Existem reuniões periódicas? Ou esporádicas? Com que freqüência?- Existe coordenação específica de tarefas sob a supervisão do Diretor do DIJ do CRE/AME? Quais?

- Existe quadro de auxiliares ou equipe de apoio ao Diretor do Departamento? Quais?

- Qual o tempo de mandato dos integrantes do DIJ - CRE e AME’s de sua Região?

- Na substituição eventual ou por finalização de mandato do Diretor/integrantes, quais os procedimentos adotados quanto às atividades desenvolvidas pelo DIJ.

- Existe arquivo de informação? De que tipo?- Existe roteiro de trabalho? Explique.

- Existe outra maneira informal de serem passadas as tarefas? Qual?- Existe algum método para substituição eventual de elementos? Descreva. (Na

infância, na mocidade, no DIJ, na AME, etc).

- Como funciona a delegação de responsabilidades no DIJ?

- Existem funções cumulativas nos diversos Setores? Por que?- Como o Diretor distribui os trabalhos? Explicite.- Há acompanhamento pela Direção? De que forma?- Na área de infância/juventude, como é feita a indicação de Coordenadores?- Como e por quem são definidas as atribuições das atividades dentro da

Infância/Mocidade ou sob sua responsabilidade junto à Casa Espírita?

- Quais os principais problemas verificados na sua Região, se for o caso, para a delegação de responsabilidades?

- Apresente sugestões para solução de problemas ligados à delegação de responsabilidades.

O EVANGELHO/DOUTRINA ESPÍRITA E A DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES

Jesus, ao iniciar o apostolado na terra, no cumprimento de sua programação, iniciou o chamamento dos discípulos que iriam integrar sua equipe de trabalho e assumir responsabilidades específicas que ele foi delegando aos poucos, até se afastar fisicamente do orbe, entendendo-os aptos para o cumprimento de suas missões.Ele foi minucioso nas suas orientações (vide MT 10 e LC 10), com vistas a um preparo efetivo dos trabalhadores da seara. E à medida que as situações surgiam, Jesus ia corrigindo os rumos. Além disso, Jesus exemplificou cada ensinamento e demonstrando imensa tolerância com as imperfeições, registrava os erros e acertos, apontando as soluções para melhor “performance” dos discípulos (receptores das responsabilidades). Quanto às imperfeições deles, Jesus demonstrou plena compreensão, associada à firmeza reeducativa:

(Ex: negação de Pedro, traição de Judas, Jesus acalma a tempestade, cura do lunático, etc.)

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A seguir, algumas referências evangélicas que demonstram a vivenciação da delegação de responsabilidades sob ângulos distintos:

DELEGAÇÃO DE PODER AOS DISCÍPULOS

Missão geral dos discípulos

Mateus - Capítulo 10

1-E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.2-Ora os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;3-Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu;4-Simão Cananita, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.5-Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrareis em cidade de samaritanos;6-Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;7-E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.8-Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios: de graça recebestes, de graça daí.9-Não possuais ouro, nem prata, nem cobre, em vossos cintos,10-Nem alforges para o caminho, nem duas túnicas, nem alparcas, nem bordão; porque digno é o operário do seu alimento.11-E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, procurai saber quem nela seja digno, e hospedai-vos aí até que vos retireis.12-E, quando entrardes nalguma casa, saudai-a;13-E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.14-E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudí o pó dos vossos pés.15-Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.16-Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.17-Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas;18-E sereis até conduzidos à presença dos governadores e dos reis por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles e aos gentios.19-Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer.20-Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.21-E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão.22-E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

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Lucas - Capítulo 10

1-E depois disto designou o Senhor ainda outros setenta, e mandou-os adiante da sua face, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir.2-E dizia-lhes: Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos; rogai pois ao Senhor da seara que envie obreiros para a sua seara.3-Ide; eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos.4-Não leveis bolsa, nem alforge, nem alparcas; e a ninguém saudeis pelo caminho.5-E, em qualquer casa onde entrardes, dizei primeiro: Paz seja nesta casa.6-E, se ali houver algum filho de paz, repousará sobre ele a vossa paz; e, se não, voltará para vós.7-E ficai na mesma casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois digno é o obreiro de seu salário. Não andeis de casa em casa.8-E, em qualquer cidade em que entrardes, e vos receberem, comei do que vos puserem diante.9-E curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.10-Mas em qualquer cidade, em que entrardes e vos não receberem, saindo por suas ruas, dizei:11-Até o pó, que da vossa cidade se nos pegou, sacudimos sobre vós. Sabei, contudo, isto, que já o Reino de Deus é chegado a vós.17-E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.18-E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.19-Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.20-Mas não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.

Delegação de Responsabilidades a Paulo e Ananias

Atos - Capítulo 9

5-E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.6-E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.7-E os varões, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém.8-E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco.9-E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu.10-E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor.11-E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando,

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude12-E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver.13-E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;14-E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o eu nome.15-Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.

INCAPACIDADE DE RECEPÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

Cura do Jovem Lunático

Mateus - Capítulo 17

15-Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água.16-E trouxe-os aos teus discípulos; e não puderam curá-lo.17-E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.18-E repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou.19-Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por q ue não pudemos nós expulsá-lo?20-E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pouca fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: passa daqui para acolá-e há de passar; e nada vos será impossível.21-Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

Jesus Apazigua a Tempestade

Mateus-Capítulo 8

23-E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram;24-E eis que no mar se levantou uma tempestade, tão grande que o barco era coberto pelas ondas; ele, porém, estava dormindo.25-E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.26-E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.27-E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é esse, que até os ventos e o mar lhe obedecem?

Jesus Anda por Sobre o Mar

Mateus-Capítulo 14

25-Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude26-E os discípulos, vendo-o caminhar sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo.27-Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais.

28-E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas.29-E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus.30-Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me.31-E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?32-E, quando subiram para o barco, acalmou o vento.33-Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.

A Parábola do Dois Filhos

Mateus-Capítulo 21

28-Mas que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.29-Ele, porem, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.30-E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.31-Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhe Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus.32-Porque João veio a vós no caminho de justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porem, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer.

CUMPRIMENTO DA MISSÃO PELOS DISCÍPULOS

Cura do Coxo

Atos-Capítulo 3

1-E Pedro e João subiam juntos ao templo à hora da oração, a nona.2-E era trazido um varão que desde o ventre de sua mãe era coxo, o qual todos os dias punham à porta do templo, chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam.3-O qual,vendo a Pedro e a João, que iam entrando no templo, pediu que lhe dessem uma esmola.4-E Pedro, com João, tando os olhos nele, disse: Olha para nós.5-E olhou para eles, esperando receber deles alguma coisa.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude6-E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda.7-E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram.8-E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus.9-E todo o povo o viu andar e louvar a Deus.

Cura pela sombra de Pedro

Atos-Capítulo 5

12-E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão.13-Quanto aos outros ninguém ousava ajuntar-se com eles; mas o povo tinha-os em grande estima.14-E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais.15-De sorte que transportavam os enfermos para as ruas, e os punham em leitos e em camilhas para que ao menos a sombra de Pedro, quando este passasse, cobrisse alguns deles.16-E até das cidades circunvizinhas concorria muita gente a Jerusalém, conduzindo enfermos e atormentados de espíritos imundos; os quais todos eram curados.

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Lucas-Capítulo 5

4-E, quando acabou de falar, disse a Simão: Faze-te ao mar alto, e lançai as vossas redes para pescar.5-E, respondendo Simão, disse-lhe: Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos; mas, sobre a tua palavra, lançarei a rede.6-E, fazendo assim, colheram uma grande quantidade de peixes, e rompia-se-lhes a rede.7-E fizeram sinal aos companheiros que estavam no outro barco, para que os fossem ajudar. E foram, e encheram ambos os barcos, de maneira tal que quase iam a pique.8-E, vendo isto Simão Pedro, prostou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, ausenta-te de mim, que sou um homem pecador.9-Pois que o espanto se apoderara dele, e de todos os que com ele estavam, por causa da pesca de peixe que haviam feito;10-E. de igual modo, também de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram companheiros de Simão. E disse Jesus a Simão: Não temas; de agora em diante serás pescador de homens.11-E, levando os barcos para terra, deixaram tudo, e o seguiram.

POSTURA DE COMPREENSÃO COM AS DEFICIÊNCIAS

Com Judas Iscariotes

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Mateus-Capítulo 26

23-E ele, respondendo, disse: O que mete comigo a mão no prato, esse me há de trair.24-Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido.25-E, respondendo Judas, o que o traia, disse: Porventura sou eu Rabi? Ele disse: Tu o disseste.48-E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o .49-E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo Rabi. E beijou-o .50-Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.

Com Pedro

Mateus-Capítulo 16

13-E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipo, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?14-E eles disseram: Uns João Batista, outros Elias, e outros Jeremias ou um dos profetas.15-Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?16-E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo.17-E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque tu não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.18-Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela;19-E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.20-Então mandou aos seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.21-Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia.22-E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso.23-Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.

A Codificação da Doutrina Espírita, mostra-nos a delegação de responsabilidades

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

Questão 258 a -" Não é Deus, então, quem lhe impõe as tribulações da vida, como castigo?

... Dando ao Espírito a liberdade de escolher, Deus lhe deixa a inteira responsabilidade de seus atos e das consequências que estes tiverem... "

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Questão 558 - " Alguma outra coisa incumbe aos Espíritos fazer, que não seja melhorarem-se pessoalmente?

Concorrem para a harmonia do Universo, executando as vontades de Deus, cujos ministros eles são ..."

Questão 491 - " Qual a missão do Espírito protetor?

A de um pai com relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas provas da vida."

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Introdução - Item II

"Uma só garantia séria existe para o ensino dos Espíritos: a concordância que haja entre as revelações que eles façam espontaneamente, servindo-se de grande número de médiuns estranhos uns aos outros e em vários lugares."

Introdução - Item IV

"... em chegando o tempo, envie Deus um homem com a missão de resumir, coordenar e completar os elementos esparsos, de reuni-los em corpo de doutrina."

Cap. XX - Missão dos Espíritas

"Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensino dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível.

O médium que compreende o seu dever, longe de se orgulhar de uma faculdade que não lhe pertence ... Se as suas comunicações receberem elogios, não se envaidecerá com isso, porque as sabe independe do seu mérito pessoal; ... Se dão lugar à crítica, não se ofende."

Também a Obra subsidiária aponta para a delegação de responsabilidades:

CASO DO ESQUEMA DE VIGILÂNCIA DA CIDADE ESPIRITUAL NOSSO LAR:

Irmão Paulo : vigilante chefe, orientador dos demais, quando chamado por Narcisa, não deu permissão para a entrada da “mulher-vampiro” (ginecologista no plano físico que, a pretexto de aliviar as consciências alheias, praticou 18 abortos). (Extraído do Livro Nosso Lar.)

CASO DA SERVIDORA NARCISA NO MINISTÉRIO DA REGENERAÇÃO:

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Prestava 6 anos e alguns meses de trabalho dedicado nas Câmaras de Retificação, faltando-lhe alguns anos para perfazer os 10 necessários à reeducação de seu sentimento segundo orientação da Ministra Veneranda.(Extraído do Livro Nosso Lar)

CASO DO CURSO DE MÉDIUNS

Durante o sono físico, alguns irmãos encarnados com compromisso na área da mediunidade eram levados a um Centro de Estudos no plano espiritual para assimilarem novas lições. Eram mais de 300 servidores, mas somente 32 reuniam condições para isso. Numa determinada noite, constatada a falta de dois companheiros, dentre os usuais, o instrutor Alexandre designou equipe (Sertório e André Luis) para verificar o que ocorria, dando instruções expressas para dar-lhes amparo, mas não influenciarem seu livre-arbítrio.( Extraído do Livro Os Mensageiros.)

CASO DO LAR DE CIPRIANA

O Lar de Cipriana, como uma instituição socorrista do plano espiritual (onde Cláudio, avô de André Luiz foi abrigado) possuía toda uma organização própria. Os trabalhadores eram oriundos dos próprios socorridos e foram pouco a pouco preparados por Cipriana para assumirem encargos. Com exceção de Cipriana e alguns assessores, a maioria dos companheiros era formada de criaturas evidentemente inferiores. No fundo, a organização funcionava sob a vigilância dos próprios companheiros que iam melhorando. A princípio, custou à organizadora sacrifícios enormes, no transcurso dos anos, no entanto, elementos formados por ela passaram a superintender a obra e conservá-la. Então a residência de Cipriana não eram mais sistematicamente naquela oficina de restauração de espíritos.(Extraído do Livro No Mundo Maior)

auto-análise

Este teste é para você situar-se em termos de sua posição atual como delegante. Procure responder as questões, de acordo com a sua realidade e não pensando no que é ideal. Use as seguintes alternativas de resposta: "SIM" (S) - "NÃO" (N) - "MAIS OU MENOS" (M)

1. Você tem um substituto formalmente designado?2. Quando, por algum motivo justo, você precisa se ausentar, o ritmo dos trabalhos sofre

alteração significativa?3. Você possui tendência para assumir a tarefa de alguém que o procura alegando

dificuldades?4. Seu critério de delegação é o de transferir para os companheiros as tarefas que acha

monótonas?5. Ao delegar, é comum você utilizar a frase: "Isto agora é com você, não quero mais ver

este problema"?6. Você tem sempre a convicção de que executa as tarefas melhor e mais depressa do que

seus colaboradores?7. Seus colaboradores, mesmo depois de receberem a delegação, inclusive de autoridade,

tendem sempre a voltar para você para "dividir" a decisão?

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude8. Você sempre ou quase sempre aceita dividir com os companheiros o "ônus" das

decisões?9. Você se considera um perfeccionista?10. Você considera mais agradável executar diretamente as tarefas, do que

conseguir resultados através de terceiros?11. Quando delega, você tende a conceder mais atribuições do que poder de

decisão sobre elas?12. Você fica impaciente quando procurado para esclarecer dúvidas?13. Você costuma definir a forma de controle da delegação, no momento em

que ela é efetuada?14. Além de delegar "o que fazer", você costuma definir exatamente o "como

fazer"?

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Respostas "S" - 1 ponto

Respostas "N" - 3 pontos

Respostas "M" - 2 pontos

De 38 a 42 pontos - Parabéns, você usa eficazmente a delegação

De 28 a 37 pontos - Você usa a delegação, mas faz a opção por exercer um controle mais próximo para "não perder as rédeas".

De 22 a 27 pontos - Você delega, mas usa aquele estilo em que a decisão final é sempre sua.

Abaixo de 22 pontos - Você adota um estilo bem centralizador na condução do grupo. Cuidado, pode ficar estafado em pouco tempo, e a equipe desmotivada!

BIBLIOGRAFIA

1) REVISTA EXAME - Cap.7 - Administrar a Delegação de Tarefas - Julho/87

2) WICKESBERG, Albert K. - Administração Organizada

3) LUIZ, André - Conduta Espírita - Cap. 18 - Perante Nós Mesmos

4) EMMANUEL - Fonte Viva - Cap. 25 - Nos Dons do Cristo

5) PENTEADO, J.R. Whitaker - Técnica de Chefia e Liderança

6) ALMEIDA, João Ferreira - A Bíblia Sagrada - Imprensa Bíblica Brasileira

7) KARDEC, Allan - O Livro dos Espíritos - Federação Espírita Brasileira

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude8) KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Federação Espírita Brasileira

9) REVISTA EXAME - Cap.3 - Direção e Delegação de Poder - Agosto/89

10) SEBRAE - Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas de MS

Apostila: Delegação e Aumento da Produtividade

11) FEMS- Federação Espírita de Mato Grosso do Sul

Apostila: Delegação de Responsabilidades