Ligantes_Betuminosos

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    DISPOSIES NORMATIVAS

    Construo e Reabilitao dePavimentosLigantes Betuminosos

    DOCUMENTO BASE

    Trabalho realizado para o InIR pela empresa CAeMD Publicaes e Projectos deEngenharia, Lda, coordenado pela Doutora Eng. Maria da Conceio Azevedo

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    I

    NDICE DE CAPTULOS

    1. OBJECTIVOS E CAMPO DE APLICAO ....................................... 3 1.1. Objectivos ..................................................................... 3 1.2. Tipos de ligantes betuminosos ............................................. 5 1.3. Matriz de aplicao .......................................................... 6

    1.4. Definies ...................................................................... 7 2. BETUMES DE PAVIMENTAO ................................................ 10

    2.1. Betume de pavimentao 50/70 ........................................ 11 2.2. Betume de pavimentao 35/50 ........................................ 12 2.3. Betume de pavimentao 20/30 ........................................ 12 2.4. Betume de pavimentao 160/220 ..................................... 12

    3. BETUMES DUROS ............................................................... 13 3.1. Betume duro 10/20 ........................................................ 13

    3.2. Betume duro 15/25 ........................................................ 14 4. BETUMES MODIFICADOS COM POLMEROS ................................. 14

    4.1. Betume modificado PMB 10/40-70 ...................................... 16 4.2. Betume modificado PMB 25/55-65 ...................................... 16 4.3. Betume modificado PMB 45/80-55 ...................................... 17 4.4. Betume modificado PMB 65/105-80 ..................................... 17

    5. BETUME-BORRACHA ........................................................... 18 5.1. Betumes borracha de baixO CONTEDO DE BORRACHA ............ 18

    5.1.1. Betumes modificados com baixa percentagem de borrachaBBB 35/50 18

    5.1.2. Betumes modificados com baixa percentagem de borrachaBBB 50/70 19

    5.2. Betumes borracha de mdiO CONTEDO DE BORRACHA ........... 20 5.2.1. Betumes modificados com mdia percentagem de borracha

    BBM 35/50 20 5.2.2. Betumes modificados com mdia percentagem de borracha

    BBM 50/70 20

    5.3. Betumes borracha de altO CONTEDO DE BORRACHA .............. 21 5.3.1. Betumes modificados com alta percentagem de borracha

    BBA 15/30 21

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    II

    5.3.2. Betumes modificados com alta percentagem de borrachaBBA 20/35 21

    6. BETUMES ESPECIAIS ANTI-QUEROSENE .................................... 22 7. EMULSES BETUMINOSAS CATINICAS ..................................... 22

    7.1. Emulses betuminosas catinicas convencionais .................... 23

    7.1.1. Emulso betuminosa catinica C60B2 24

    7.1.2. Emulso betuminosa catinica C70B4 24

    7.1.3. Emulso betuminosa catinica C60B5 25

    7.1.4. Emulso betuminosa catinica C55B6 25

    7.1.5. Emulso betuminosa catinica C60B6 26

    7.1.6. Emulso betuminosa catinica C40BF6 26

    7.1.7. Emulso betuminosa catinica C55B0 27

    7.2. Emulses betuminosas catinicas modificadas com polmeros .... 27

    7.2.1. Emulso betuminosa catinica C60BP3 28

    7.2.2. Emulso betuminosa catinica C65BP3 28

    7.2.3. Emulso betuminosa catinica C69BP3 29

    7.3. Emulses betuminosas termo-aderentes .............................. 29 8. EMULSES BETUMINOSAS ANINICAS ...................................... 30 9. EFICINCIA DE CADA UM DOS TIPOS DE LIGANTES BETUMINOSOS .... 30 10. TAXAS DE APLICAO ......................................................... 32

    11.

    MTODOS DE INSPECO E DE ENSAIOS ................................... 33

    12. PARTICULARIDADES DO PROCESSO DE FABRICO ......................... 33 13. CRITRIO DE MEDIO ........................................................ 33 14. ACERVO NORMATIVO .......................................................... 33

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    ESPECIFICAES TCNICAS E PROCESSOS CONSTRUTIVOSPARA A CONSTRUO E REABILITAO DE PAVIMENTOS

    LIGANTES BETUMINOSOS1. OBJECTIVOS E CAMPO DE APLICAO

    1.1. OBJECTIVOSO objectivo da presente Disposio Tcnica o de estabelecer asespecificaes tcnicas de ligantes betuminosos para cumprimentoharmonizado por todas as concessionrias de estradas nas obras de construoe/ou reabilitao de pavimentos.

    A elaborao de especificaes tcnicas de materiais e dos processosconstrutivos para incluso nos actuais cadernos de encargos de execuo emanuteno de infra-estruturas dos diversos donos de obra nacionais, permitedotar as empreitadas nacionais de critrios adequados e uniformes.

    Quando existam Normas Europeias, EN, para a especificao dos ligantesbetuminosos estas devem ser utilizadas. o caso dos betumes depavimentao, os betumes duros, os betumes modificados com polmeros e asemulses betuminosas catinicas convencionais ou modificadas compolmeros.

    Nas normas europeias os ligantes betuminosos so reportados por classes,definidas relativamente s exigncias essenciais do Mandato Europeu M/124,sobre os produtos de construo rodoviria.

    As trs exigncias definidas no Mandato so a consistncia s temperaturasintermdias e elevadas de servio, bem como a durabilidade das duascaractersticas precedentes. A conformidade destas exigncias, comoestipulado nas normas europeias, deve ser demonstrada pelo produtor pelos"ensaios de tipo inicial" e pelo "controlo da produo em fbrica", sujeito aosistema de atestao da conformidade 2+, permitindo a aposio da marcaoCE.

    Sempre que ocorram alteraes nos materiais base ou no processo deproduo, que altere significativamente uma ou mais caractersticas doligante betuminoso, os ensaios de tipo inicial devem ser repetidos para acaracterstica afectada.

    As actuais especificaes das Normas Europeias baseiam-se em mtodos deensaio tradicionais, designadas por especificaes "empricas". O relatrio

    tcnico CEN/TR 15352 indica o progresso dos trabalhos levados a cabo peloComit Europeu de Normalizao, CEN TC 336, tendo em vista especificar os

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    ligantes betuminosos com base em propriedades alternativas e mtodos deensaio, para o desenvolvimento de especificaes mais relacionadas com odesempenho.

    As Normas europeias prevem para cada caracterstica "classes", as quais sebaseiam em mtodos de ensaio empricos, com excepo das relacionadascom o manuseamento e segurana.

    A classe 0, denominada DND Desempenho No Determinado, pode serseleccionada quando e onde a caracterstica, para uma determinada intenode utilizao, no for sujeita a exigncias regulamentares no Estado-Membroa que se destina. Contudo, a opo DND no pode ser utilizada quando acaracterstica est sujeita a um valor limite de aceitao/rejeio.

    A Classe 1 denominada TBR To Be Reported ou seja valor a reportar,

    significa que pedido ao produtor a informao pretendida, mas esta classeno pode ser pedida para as caractersticas referidas no Mandato (exignciasessncias mandatrias) nem para efeitos de marcao CE do produto.

    Num determinado empreendimento a indicao dos ligantes betuminosos deveestar definida no projecto de execuo, de forma clara e com a justificaodos requisitos propostos.

    O fornecimento dos produtos na obra deve ser acompanhado de certificadosde origem e de uma ficha tcnica, bem como do boletim de ensaios que

    caracterize o respectivo lote de fabrico.A colheita de amostras para os ensaios laboratoriais deve ser feita de acordocom a EN 58 e a preparao das amostras para determinao em laboratriodas caractersticas deve cumprir a EN 12594.

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    1.2. TIPOS DE LIGANTES BETUMINOSOSOs ligantes betuminosos constantes da presente Disposio Tcnica estoincludos nos seguintes tipos:

    Betumes de pavimentao;Betumes duros;Betumes modificados com polmeros;Betumes especiais modificados com borracha reciclada de pneususados de camio, denominados betumes-borracha;Betumes especiais anti-querosene;Emulses betuminosas tradicionais;Emulses betuminosas modificadas ou especiais.

    Existem ainda os betumes fluidificados, mas que devido a questes ambientaise de sade no tm sido utilizados nas obras nacionais, mesmo porqueexistem emulses betuminosas que as substituem e apresentam melhoresdesempenhos funcionais, pelo que no so objectos da presente DisposioTcnica.

    Os betumes de pavimentao ou os betumes duros podero ser aditivados nafbrica de produo do ligante betuminoso, proporcionando uma menorviscosidade, e por conseguinte uma menor susceptibilidade aos elevados

    gradientes de temperaturas, possibilitando uma temperatura de fabrico e deaplicao das misturas betuminosas inferior, e por isso melhortrabalhabilidade. Estes produtos apresentam por conseguinte vantagens doponto de vista ambiental e econmico.

    Os betumes aps aditivao devero apresentar uma penetrao superior euma viscosidade superior, mantendo-se inalteradas as restantescaractersticas do betume base.

    A aditivao do betume dever permitir uma temperatura de fabrico das

    misturas betuminosas inferior a 120 C e temperaturas de compactaoinferiores a 90 C.

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    1.3. MATRIZ DE APLICAOOs ligantes betuminosos a empregar devem estar definidos no projecto deexecuo e a razo da escolha deve ser devidamente justificada.

    Os betumes de pavimentao so empregues, essencialmente, em misturasbetuminosas fabricadas a quente, para aplicao em camadas de base, deligao, de regularizao e de desgaste. So, tambm, usados no fabrico dosmstiques betuminosos, em revestimentos superficiais e no envolvimento degravilhas duras para incrustao no final do acabamento da camada dedesgaste. Servem, ainda, como material base para o fabrico dos restantesligantes betuminosos (betumes modificados, betumes sintticos, betumescoloridos, betumes fluidificados, emulses betuminosas, etc.).

    Os betumes duros so empregues em misturas betuminosas de alto mdulofabricadas a quente, para aplicao em camadas de base, de ligao e deregularizao, com excepo das utilizadas em camadas de desgaste.

    Os betumes modificados com polmeros, ou os betumes-borracha, soempregues no fabrico do beto betuminoso drenante, do beto betuminosorugoso, do microbeto betuminoso rugoso, ou em outras misturas betuminosasdelgadas ou abertas, para camadas de desgaste. So, tambm, usados nofabrico dos mstiques betuminosos, em revestimentos superficiais, ouempregues nas misturas betuminosas que constituem interfaces oumembranas anti-fissuras ou na regularizao dos tabuleiros de viadutos epontes. Podem, tambm, ser o material base para o fabrico das emulsesbetuminosas modificadas.

    dada a preferncia aos betumes modificados com polmeros, ou aos betumesborracha, quando se pretende conferir ao produto final uma menorsusceptibilidade trmica, uma maior flexibilidade e melhorar ascaractersticas de "adeso" e de "aptido ao endurecimento".

    O emprego de fibras, aditivos ou outros produtos, melhoram tambm ascaractersticas de "adeso" e de "aptido ao endurecimento" das misturasbetuminosas delgadas. Contudo, a substituio de betumes modificados compolmeros, ou de betumes borracha, por betumes tradicionais com a adio defibras deve ser devidamente justificada atravs de estudos comparativos dedesempenho.

    Os betumes especiais anti-querosene devem ser empregues em trechossujeitos a derrames de leos e combustveis, tais como as zonas deaproximao s praas de portagem das auto-estradas, ou outras reas deparqueamento.

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    As emulses betuminosas tradicionais so empregues em misturas betuminosasfabricadas a frio, em revestimentos superficiais, em microaglomeradosbetuminosos a frio, em regas de colagem entre camadas em misturasbetuminosas, em regas de impregnao de camadas em materiais granulares,

    antes da colocao da camada em mistura betuminosa, na colagem eimpregnao de geotxteis e de grelhas que constituem interfacesretardadoras de fissuras, na estabilizao de materiais granulares ou em regasde cura de materiais granulares tratados com ligantes hidrulicos.

    As emulses betuminosas modificadas com polmeros ou especiais soempregues em microaglomerados betuminosos a frio, em revestimentossuperficiais, em lamas asflticas (slurries-seal ), em regas de colagem, emregas de impregnao, na para colagem ou impregnao de geotxteis e degrelhas que constituem interfaces retardadoras de fissuras ou em regas decura de materiais tratados com ligantes hidrulicos.No entanto, a rega de colagem entre camadas em misturas betuminosas queempreguem betumes modificados com polmeros, especiais, ou betumesborracha, deve ser uma emulso betuminosa modificada com polmero ouespecial anti-aderente.

    As emulses betuminosas catinicas especiais de impregnao, de baixaviscosidade, so empregues em regas de impregnao.

    As emulses betuminosas podem ainda ser utilizadas para a estabilizao desolos ou no tratamento de materiais granulares.

    1.4. DEFINIESA Norma Europeia EN 12597Bitumen and bituminous binders Terminology Betumes, ou a verso portuguesa, NP EN 12597 - Ligantes betuminosos Terminologia, incluem as principais definies aplicadas a ligantesbetuminososderivados do petrleo. No inclui os ligantes hidrocarbonadosno derivados do petrleo, tais como o alcatro e os seus derivados ou osasfaltos naturais.

    O alcatro uma substncia betuminosa, constituindo um ligante, mas queprovm da destilao de certas matrias orgnicas, principalmente de carvoe de algumas madeiras resinosas. Destes tipos, o alcatro de hulha oproduto mais conhecido, resduo negro e viscoso composto por centenas desubstncias qumicas, algumas das quais so consideradas carcinognicas ouclassificadas como resduos txicos, pelo que no podem ser utilizados napavimentao.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alcatr%C3%A3o_de_hulhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Alcatr%C3%A3o_de_hulhahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Destila%C3%A7%C3%A3o
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    O asfalto natural um betume relativamente duro existente em depsitosnaturais, muitas vezes misturado com material fino ou muito fino, o qual praticamente slido a 25 C sendo contudo um fludo viscoso a 175 C.

    Apresentam-se neste artigo as definies dos termos mais utilizados napresente Disposio Tcnica.Ligante: Material que serve para revestir as partculas de agregado,assegurando a sua coeso.

    Ligante betuminoso : Material adesivo contendo betume que pode estar sob aforma de no modificado, modificado, oxidado, fluidificado, fluxado ouemulsionado.

    Betume: Material praticamente no voltil, adesivo e impermevel gua,derivado do petrleo bruto, ou presente no asfalto, que completamente ouquase todo solvel em tolueno e muito viscoso e quase slido temperaturaambiente.

    Betume de pavimentao : Betume utilizado para envolver o agregadomineral, para o fabrico das misturas betuminosas tradicionais, a usarprincipalmente na construo, na conservao de pavimentos e em trabalhoshidrulicos.

    Betume duro de pavimentao : Betumes utilizados no fabrico de misturasbetuminosas de alto mdulo a usar principalmente na construo e naconservao de pavimentos.Betume modificado: Ligante betuminoso cujas propriedades reolgicas forammodificadas durante o fabrico ou atravs da utilizao de um ou mais agentesqumicos.

    Betume modificado com polmeros: Betume modificado em que omodificador utilizado um ou mais polmeros orgnicos.

    Betume especial : Betume fabricado a partir de um processo de refinao noconvencional, com base em matrias-primas seleccionadas para conferirpropriedades especiais que satisfaam os rigorosos requisitos das aplicaesindustriais e da pavimentao. Para alm dos ligantes betuminosos especiaisreferidos nesta Disposio Tcnica, existem, ainda, os betumes multigrados,os betumes emulsionados e os betumes pigmentados.

    Betume borracha : Betume modificado com a incorporao de granulado deborracha, produzido geralmente a partir de borracha reciclada de pneususados de camio, apresentando caractersticas elastomricas.

    Betume pigmentado : Betume caracterizado por um baixo contedo emasfaltenas. A colorao dada pela incorporao de xidos metlicos, em

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    concentraes apropriadas, variando entre 2,5 a 6% da massa total. Aclassificao a dos betumes de pavimentao convencionais.

    Betume sinttico : Betume obtido a partir da mistura de petrleo e fracespetroqumicas sem asfaltenas. Tem a aparncia de um filme delgadotransparente e pode ser colorido adicionando pigmentos.Betume anti-querosene : Betumes especialmente concebidos para resistiremaos ataques dos leos e combustveis. Desenvolvidos especialmente parautilizao em infra-estruturas aeroporturias, so tambm empregues emoutros trechos traficveis, tais como reas de parqueamento ou deaproximao a praas de portagem.

    Betume industrial : Betume utilizado em outras aplicaes que no sejam aconstruo ou a conservao de pavimentos.

    Nota Alguns tipos de betumes podem ser aplicados tanto na pavimentaocomo na indstria, por exemplo, certos tipos de penetrao de betumes sousados para fins industriais, tais como o fabrico de membranas betuminosaspara impermeabilizao.

    Betume fluidificado: Betume cuja viscosidade foi reduzida pela adio de umfluxante relativamente voltil.

    Emulso: Disperso, sob a forma de finas gotculas (spray ), de um lquido numoutro com o qual imiscvel.

    Fase dispersa: Lquido que foi disperso em finas gotculas na fase contnua. A"fase dispersa tambm designada como fase descontnua.

    Fase contnua: Lquido no qual a "fase descontnua" foi dispersada. Os lquidosmais utilizados so normalmente gua ou uma soluo aquosa.

    Emulsionante: Material que contribui para a formao e estabilizao de umaemulso.

    Emulso betuminosa: Emulso em que a fase dispersa um betume ou um

    ligante betuminoso. Quando no indicado, assume-se que a fase contnua gua ou uma soluo aquosa. Este termo abrange as emulses em que a fasedispersa contm uma pequena quantidade relativamente voltil de fluxanteou fluidificante.

    Emulso betuminosa aninica : Emulso em que o emulsionante conferecargas negativas s gotculas dispersas de betume.

    Emulso betuminosa catinica : Emulso em que o emulsionante conferecargas positivas s gotculas dispersas de betume.

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    Emulso betuminosa modificada com polmero : Emulso em que a fasedispersa um betume modificado com polmero ou uma emulso betuminosamodificada com borracha.

    Mistura betuminosa: Misturas compostas por uma mistura de partculas deagregados, cujos tamanhos variam entre 0 e D (mm) e um ligante betuminoso.Podem ser utilizados aditivos para aumentar o desempenho. A mistura finalaps compactao e arrefecida apresenta determinadas caractersticasvolumtricas, mecnicas, funcionais e de desempenho, consoante asaplicaes visadas.

    2. BETUMES DE PAVIMENTAO

    Os betumes de pavimentao devem cumprir os requisitos da Norma EuropeiaEN 12591Bitumen and bituminous binders Specifications for paving gradebitumens , que especifica as propriedades e os respectivos mtodos de ensaioadequados para a sua caracterizao, para uso na construo e manutenode estradas, aeroportos e outras reas pavimentadas.

    As propriedades indicadas na EN 12591 indicam a consistncia dos betumes depavimentao a temperaturas de servio intermdias e a temperaturas deservio elevadas, bem como a durabilidade das duas caractersticas anteriores(consistncia).

    As propriedades de "adeso" e a "aptido ao endurecimento" so indicadas

    atravs de ensaios sobre a mistura betuminosa onde ir ser utilizado ou emcombinaes dos componentes betume e agregado.

    A Norma Europeia EN 12591 apresenta 3 quadros e os requisitos para umdeterminado tipo de betume devem ser lidos em coluna.

    Os quadros 1 e 2 da norma dizem respeito aos tipos de betume classificadoscom base na penetrao, sendo o primeiro referente s gamas de penetraoentre 20 e 220 (em dcimas de milmetro) e o quadro 2 s gamas depenetrao entre 250 e 900 (em dcimas de milmetro). O quadro 3 diz

    respeito aos tipos de betume classificados com base na viscosidade cinemticaa60 C.

    Cada um dos 3 quadros da norma tm uma subdiviso em A e B. O quadro Aindica as propriedades mandatrias associadas com os requisitosregulamentares nos Estados Membros da UE e de sade, segurana eambiente. O quadro B indica as propriedades necessrias para cumprircondies regionais.

    O quadro 1 da EN 12591 o aplicvel aos tipos de betumes mais utilizados emPortugal, pelo que os betumes so identificados pela gama da penetrao. O

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    quadro 2 aplica-se s misturas betuminosas moles, muito utilizadas nos pasesnrdicos. No caso nacional os betumes de pavimentao so designados pelapenetrao, sendo as propriedades a cumprir as indicadas nos quadros 1A e 1Bda norma.

    No caso dos betumes empregues em Portugal a consistncia dos betumes depavimentao a temperaturas de servio intermdias indicada pelapenetrao, a consistncia a temperaturas de servio elevadas dada pelatemperatura de amolecimento e a durabilidade da consistncia indicadapela resistncia ao endurecimento, aps os ensaios no Rolling Thin Film OvenTest (RTFOT).

    Os betumes de pavimentao 50/70 e 35/50 so os mais utilizados no fabricodas misturas betuminosas convencionais.

    O betume 20/30, apesar de ainda no utilizado nas misturas betuminosas emPortugal, pode ser relevante para o fabrico de misturas betuminosas compropriedades de rigidez prximas das misturas betuminosas de alto mdulo. Ascaractersticas deste betume so tambm as que devem apresentar osbetumes duros 15/25 aditivados para o fabrico de misturas betuminosas dealto mdulo, para emprego de temperaturas de fabrico e de aplicao maistemperadas, o que pode ser interessante do ponto de vista tcnico (obras emperodos invernosos), econmico (reduo da temperatura) e ambiental(reduo de emisses).

    O betume 160/220 utilizado nos revestimentos superficiais betuminosos.A densidade do betume deve ser determinada e declarada pelo produtor.

    2.1. BETUME DE PAVIMENTAO 50/70O betume de pavimentao 50/70 a utilizar nas empreitadas nacionais devercumprir a EN 12591, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ............................. 50 70b) Temperatura de amolecimento .................................... 46 54 Cc) Variao de massa, aps RTFOT, mxima .............................. 0,5 %d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................................ 50 %e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ...................................................... 11 Cf) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 230 Cg) Solubilidade, mxima ....................................................... 99 %h) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ............................... - 8 C

    i) Viscosidade cinemtica a 135 C, mnima ....................... 295 mm2

    /s

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    2.2. BETUME DE PAVIMENTAO 35/50O betume de pavimentao 35/50 a utilizar nas empreitadas nacionais devercumprir a EN 12591, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ............................. 35 50b) Temperatura de amolecimento .................................... 50 58 Cc) Variao de massa, aps RTFOT, mxima .............................. 0,5 %d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................................ 53 %e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ...................................................... 11 Cf) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 240 Cg) Solubilidade, mxima ....................................................... 99 %

    h) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ............................... - 5 Ci) Viscosidade cinemtica a 135 C, mnima ....................... 370 mm 2/s

    2.3. BETUME DE PAVIMENTAO 20/30O betume de pavimentao 20/30 a utilizar nas empreitadas nacionais devercumprir a EN 12591, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ............................. 20 30b) Temperatura de amolecimento .................................... 55 63 Cc) Variao de massa, aps RTFOT, mxima .............................. 0,5 %d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................................ 55 %e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ..................................................... 10 Cf) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 240 Cg) Solubilidade, mxima ....................................................... 99 %h) Viscosidade cinemtica a 135 C, mnima ....................... 530 mm 2/s

    2.4. BETUME DE PAVIMENTAO 160/220O betume de pavimentao 160/220 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 12591, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .......................... 160 220b) Temperatura de amolecimento .................................... 35 43 Cc) Variao de massa, aps RTFOT, mxima .............................. 1,0 %d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................................ 37 %e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ...................................................... 12

    Cf) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 220 C

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    g) Solubilidade, mxima ....................................................... 99 %h) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ............................. - 15 Ci) Viscosidade cinemtica a 135 C, mnima ....................... 135 mm 2/s

    3. BETUMES DUROSAs caractersticas do betume duro devem estar de acordo com a NormaEuropeia EN 13924Bitumes and bituminous binders, Specifications for hard

    paving grade bitumens , que prescreve um quadro de especificaes dascaractersticas e dos apropriados mtodos de ensaio, destinados construoe manuteno de pavimentos de estradas, de aeroportos e de outras reaspavimentadas. Este tipo de betumes obtido por processos de refinao dospetrleos brutos.

    Os betumes duros de pavimentao so utilizados no fabrico de misturasbetuminosas de alto mdulo. Os betumes duros de pavimentao sodesignados pela gama de penetrao.

    O princpio da EN 13294 estende as classes da EN 12591 e est estreitamenteligado ao desta norma. No entanto, a EN 13294 introduz classes deconvenincia (quadro 1 da norma), permitindo seleccionar a especificaomais adequada para o betume, tendo em conta as condies climticas locaisonde vai ser utilizado.

    A densidade do betume deve ser determinada e declarada pelo produtor.

    O produtor do betume duro dever, ainda, declarar uma temperatura deamolecimento reduzida de 5 C, em torno do valor central.

    3.1. BETUME DURO 10/20O betume duro 10/20 a utilizar nas empreitadas nacionais dever cumprir aEN 13924, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ 10 20 (classe 3)b) Temperatura de amolecimento ........................ 60 76 C (classe 4)c) Variao de massa, aps RTFOT, mxima ................. 0,5 % (classe 2)d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................... 55 % (classe 2)e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo .......................................... 10 C (classe 2)ndice de penetrao antes do ensaio,(i.e. no betume original) ............................... -1,5 a +0,7 (classe 2)

    f) Viscosidade cinemtica a 135 C, mnima ........... 700 mm2/s (classe 3)g) Temperatura de inflamao, mnima ..................... 245 C (classe 3)h) Solubilidade, mxima .......................................... 99 % (classe 2)

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    3.2. BETUME DURO 15/25O betume duro 15/25 a utilizar nas empreitadas nacionais dever cumprir aEN 13924, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ 15 25 (classe 2)b) Temperatura de amolecimento ........................ 55 71 C (classe 2)c) Variao de massa, aps RTFOT, mxima ................. 0,5 % (classe 2)d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................... 55 % (classe 2)e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo .......................................... 10 C (classe 2)ndice de penetrao antes do ensaio,(i.e. no betume original) ............................... -1,5 a +0,7 (classe 2)

    f) Viscosidade cinemtica a 135 C, mnima ........... 600 mm2/s (classe 2)g) Temperatura de inflamao, mnima ..................... 245 C (classe 3)h) Solubilidade, mxima .......................................... 99 % (classe 2)

    4. BETUMES MODIFICADOS COM POLMEROS

    As caractersticas dos betumes modificados com polmeros devem estar deacordo com a Norma Europeia EN 14023Bitumen and bituminous binders Framework Specification for polymer modified bitumens , que prescreve umquadro de especificaes das caractersticas e dos apropriados mtodos de

    ensaio, destinados construo e manuteno de pavimentos de estradas, deaeroportos e de outras reas pavimentadas.

    O betume modificado com polmeros um betume cujas propriedadesreolgicas foram modificadas durante o fabrico pela utilizao de um ou maisagentes qumicos.

    O termo agente qumico inclui a borracha natural , os polmeros sintticos, oenxofre e certos compostos organo-metlicos, mas no o oxignio ou oscatalisadores de oxidao tais como cloreto frrico, cido fosfrico epentxido de fsforo. As fibras e os ps inorgnicos (fleres) no soconsiderados modificadores do betume.

    Os agentes qumicos primrios mais usados para a modificao do betume soos polmeros elastomricos termoplsticos, tais como o SBS (estireno-butadieno-estireno), o SIS (estireno-isopreno-estireno), o SB (estireno-butadieno) e o SBR (co-polmero); os polmeros plastomricos termoplsticos,tais como o EVA (etileno-vinil-acetato), o EMA (etileno-metilo-acrilato), oEBA (etileno-butilo-acrilato) e o PIB (polisobutileno); e o ltex, sob a forma depolicloropropeno, o SBR de borracha, a borracha natural e o granulado de

    borracha.

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    Os betumes modificados com polmeros, designados pela sigla PMB, podem serutilizados directamente ou sob a forma de fluidificados ou emulsionados, oumisturados, por exemplo, com asfalto natural.

    O princpio da EN 14023 estende as classes da EN 12591 e est estreitamenteligado ao desta norma, dado que o betume base um betume depavimentao. No entanto, a EN 14023 introduz classes de convenincia,permitindo seleccionar a especificao mais adequada.

    As propriedades indicadas na EN 14023 indicam a consistncia dos PMB atemperaturas de servio intermdias, a temperaturas de servio elevadas, acoeso e a durabilidade da consistncia. A propriedade "coeso" a quedistingue os betumes modificados com polmeros dos restantes ligantesbetuminosos.

    As propriedades de "adeso" e a "aptido ao endurecimento" so indicadasatravs de ensaios sobre a mistura betuminosa onde ir ser utilizado ou emcombinaes dos componentes betume e agregado.

    A Norma Europeia EN 14023 apresenta 2 quadros e os requisitos para umdeterminado tipo de betume devem ser seleccionados pelas classesapresentadas. O quadro 1 indica as propriedades mandatrias associadas comos requisitos regulamentares nos Estados Membros da UE e de sade,segurana e ambiente e o quadro 2 inclui outras caractersticas queinteressam ao sector.

    No caso dos PMB empregues em Portugal a consistncia dos betumes depavimentao a temperaturas de servio intermdias indicada pelapenetrao, a consistncia a temperaturas de servio elevadas dada pelatemperatura de amolecimento, a coeso dada pela fora de ductilidade e adurabilidade da consistncia indicada pela resistncia ao endurecimento,aps os ensaios de Rolling Thin Film Oven Test (RTFOT).

    A identificao traduz-se por uma expresso alfanumrica, dada pela siglaPMB seguida da gama de penetrao do betume modificado com polmero e orequisito mnimo da temperatura de amolecimento a seguir a umhfen .No caso nacional so considerados os seguintes betumes modificados compolmeros: PMB 45/80-55 e PMB 65/105-80 a empregar em misturasbetuminosas drenantes e em misturas betuminosas rugosas, respectivamente.Podem, ainda, ser utilizados em mstiques betuminosos, em membranasbetuminosas, para constiturem interfaces anti-fissuras e em misturasbetuminosas para constiturem camadas de regularizao de pontes e viadutos.

    Podem, ainda, ser considerados os seguintes betumes modificados com

    polmeros: PMB 10/40-70 e PMB 25/55-65, a empregar em misturasbetuminosas de alto mdulo.

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    O sistema de armazenagem dos betumes modificados com polmeros deveestar provido dos meios necessrios para garantir a sua estabilidade.

    4.1. BETUME MODIFICADO PMB 10/40-70

    O betume modificado PMB 10/40-70 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 14023, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ 10 40 (classe 2)b) Temperatura de amolecimento, mnima ................... 70 C (classe 4)c) Variao de massa, aps RTFOT, mxima ................. 0,3 % (classe 2)d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................... 50 % (classe 5)e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ........................................... 8 C (classe 2)

    f) Temperatura de inflamao, mnima ..................... 235 C (classe 3)g) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................... - 5 C (classe 3)h) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 70 % (classe 3)i) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    temperatura de amolecimento, mxima ................... 5 C (classe 2)j) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    penetrao (x 0,1 mm), mxima ................................. 9 (classe 2)

    4.2. BETUME MODIFICADO PMB 25/55-65O betume modificado PMB 25/55-65 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 14023, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ 25 55 (classe 3)b) Temperatura de amolecimento, mnima ................... 65 C (classe 5)c) Fora de ductilidade a 5 C,

    a baixa velocidade, mnima .............................. 2 J/cm 2 (classe 3)d) Variao de massa, aps RTFOT, mxima ................. 0,3 % (classe 2)

    e) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................... 50 % (classe 5)f) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ........................................... 8 C (classe 2)g) Temperatura de inflamao, mnima ..................... 235 C (classe 3)h) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................. - 10 C (classe 5)i) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 70 % (classe 3)j) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    temperatura de amolecimento, mxima ................... 5 C (classe 2)

    l) Estabilidade ao armazenamento, diferena napenetrao (x 0,1 mm), mxima ................................. 9 (classe 2)

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    4.3. BETUME MODIFICADO PMB 45/80-55O betume modificado PMB 45/80-55 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 14023, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ 45 80 (classe 4)b) Temperatura de amolecimento, mnima ................... 55 C (classe 7)c) Fora de ductilidade a 5 C,

    a baixa velocidade, mnima .............................. 8 J/cm 2 (classe 2)d) Variao de massa, aps RTFOT, mxima ................. 0,3 % (classe 2)e) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................... 50 % (classe 5)f) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ........................................... 8 C (classe 2)g) Temperatura de inflamao, mnima ..................... 235 C (classe 3)h) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................. - 10 C (classe 5)i) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 70 % (classe 3)j) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    temperatura de amolecimento, mxima ................... 5 C (classe 2)l) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    penetrao (x 0,1 mm), mxima ................................. 9 (classe 2)

    4.4. BETUME MODIFICADO PMB 65/105-80

    O betume modificado PMB 65/105-80 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 14023, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ............... 65 105 (classe 6)b) Temperatura de amolecimento, mnima ................... 80 C (classe 2)c) Variao de massa, aps RTFOT, mxima ................. 0,3 % (classe 2)d) Penetrao retida, aps RTFOT, mnima ................... 50 % (classe 5)e) Aumento da temperatura de amolecimento,

    aps RTFOT, mximo ........................................... 8 C (classe 2)f) Temperatura de inflamao, mnima ..................... 235 C (classe 3)g) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................. - 10 C (classe 5)h) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 70 % (classe 3)i) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    temperatura de amolecimento, mxima ................... 5 C (classe 2)j) Estabilidade ao armazenamento, diferena na

    penetrao (x 0,1 mm), mxima ................................. 9 (classe 2)

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    5. BETUME-BORRACHA

    Os betumes modificados com borracha reciclada de pneus usados de camioso considerados especiais e o granulado de borracha incorporado por viahmida.

    Os betumes especiais, modificados com borracha reciclada de pneus usados decamio, podem ser de trs tipos: baixa viscosidade, mdia viscosidade e altaviscosidade.

    Os de baixa percentagem de granulado de borracha (inferior a 10% em relao massa total do ligante), e por conseguinte de menor viscosidade, sodenominados pela sigla BBB, os de mdia percentagem de granulado deborracha (10 a 15 % em relao massa total de ligante) designam-se porBBM, e os de percentagem em granulado de borracha mais elevada (superior a

    18 % em relao massa total de ligante), conduzindo a elevadasviscosidades, identificam-se pela sigla BBA.

    Para a identificao dos betumes borracha utiliza-se a seguir sigla quecaracteriza o nvel de percentagem de granulado de borracha a gama depenetrao do betume base utilizado no seu fabrico.

    Os betumes BBB e BBM so geralmente produzidos em fbrica prpria, peloque nesta situao so estveis ao armazenamento.

    O sistema de armazenagem dos betumes borracha estveis ao armazenamento

    deve estar provido dos meios necessrios para garantir a sua estabilidade.Os betumes BBA so produzidos na altura de fabrico das misturasbetuminosas, em obra, pelo que no so estveis ao armazenamento, e osistema de fabrico destes ligantes produzidos em obra deve cumprir asespecificaes particulares estabelecidas pelo produtor para o processoconstrutivo.

    5.1. BETUMES BORRACHA DE BAIXO CONTEDO DE BORRACHAPara o fabrico do BBB o betume base a modificar geralmente um betume depenetrao nominal 35/50 ou 50/70, conforme a Norma Europeia EN 12591,seleccionado em funo das caractersticas exigidas no projecto. Adenominao dada pela sigla BBB seguida da gama de penetrao do betumebase.

    5.1.1. Betumes modificados com baixa percentagem de borracha BBB 35/50As especificaes a respeitar so as seguintes:

    a) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .............................. 35/50

    b) Temperatura de amolecimento, mnima ............................... 58 Cc) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................................ - 5 C

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    d) Viscosidade cinemtica, a 135 C, mnima .................. 250 mm 2/s oue) Viscosidade dinmica, a 175 C, mnima .......................... 310 mPa.sf) Variao de massa aps RTFOT, 163 C, mxima ................... + 1,0 %g) Variao da penetrao retida

    aps RTFOT, 163 C, a 25 C, 100 g, 5 s, mnima ....................... 65 %h) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mnima ............................................. - 4 Ci) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mxima ............................................ + 8 Cj) Estabilidade ao armazenamento,

    diferena no valor da temperatura de amolecimento, mxima ..... 10 Cl) Estabilidade ao armazenamento,

    diferena no valor da penetrao, mxima ..................... 8 (0,1 mm)m) Recuperao elstica, alongamento 20 cm, a 25 C, mnima ........ 10%n) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 235 C

    5.1.2. Betumes modificados com baixa percentagem de borracha BBB 50/70As especificaes a respeitar so as seguintes:

    a) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .............................. 50/70b) Temperatura de amolecimento, mnima ............................... 53 C

    c) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................................ -8 Cd) Viscosidade cinemtica, a 135 C, mnima .................. 295 mm 2/s oue) Viscosidade dinmica, a 175 C, mnima .......................... 150 mPa.sf) Variao de massa aps RTFOT, 163 C, mxima ................... + 1,0 %g) Variao da penetrao retida

    aps RTFOT, 163 C, a 25 C, 100 g, 5 s, mnima ....................... 60 %h) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mnima ............................................ - 5 Ci) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mxima .......................................... + 10 Cj) Estabilidade ao armazenamento,

    diferena no valor da temperatura de amolecimento, mxima ..... 10 Cl) Estabilidade ao armazenamento,

    diferena no valor da penetrao, mxima ................... 10 (0,1 mm)m) Recuperao elstica, alongamento 20 cm, a 25 C, mnima ........ 10 %n) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 235 C

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    5.2. BETUMES BORRACHA DE MDIO CONTEDO DE BORRACHAPara o fabrico do BBM o betume base a modificar geralmente um betume depenetrao nominal 35/50 ou 50/70, conforme a Norma Europeia EN 12591,seleccionado em funo das caractersticas exigidas no projecto. A

    denominao dada pela sigla BBM seguida da gama de penetrao dobetume base.

    5.2.1. Betumes modificados com mdia percentagem de borracha BBM 35/50As especificaes a respeitar so as seguintes:

    a) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .............................. 35/50b) Temperatura de amolecimento, mnima ............................... 65 Cc) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ................................ - 8 C

    d) Viscosidade dinmica, a 175 C, mnima .......................... 310 mPa.se) Variao de massa aps RTFOT, 163 C, mxima ................... + 0,8 %f) Variao da penetrao retida

    aps RTFOT, 163 C, a 25 C, 100 g, 5 s, mnima ....................... 70 %g) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mnima ............................................ - 4 Ch) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mxima ............................................ + 8 C

    i) Estabilidade ao armazenamento,diferena no valor da temperatura de amolecimento, mxima ...... 5 Cj) Estabilidade ao armazenamento,

    diferena no valor da penetrao, mxima ..................... 8 (0,1 mm)l) Recuperao elstica, alongamento 20 cm, a 25 C, mnima ........ 15 %

    m) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 235 C

    5.2.2. Betumes modificados com mdia percentagem de borracha BBM 50/70As especificaes a respeitar so as seguintes:

    a) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .............................. 50/70b) Temperatura de amolecimento, mnima ............................... 58 Cc) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo .............................. - 10 Cd) Viscosidade dinmica, a 175 C, mnima .......................... 150 mPa.se) Variao de massa aps RTFOT, 163 C, mxima ................... + 1,0 %f) Variao da penetrao retida

    aps RTFOT, 163 C, a 25 C, 100 g, 5 s, mnima ....................... 65 %

    g) Variao da temperatura de amolecimentoaps RTFOT, 163 C, mnima ............................................. - 5 C

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    h) Variao da temperatura de amolecimentoaps RTFOT, 163 C, mxima .......................................... + 10 C

    i) Estabilidade ao armazenamento,diferena no valor da temperatura de amolecimento, mxima ...... 5 C

    j) Estabilidade ao armazenamento,diferena no valor da penetrao, mxima ................... 10 (0,1 mm)

    l) Recuperao elstica, alongamento 20 cm, a 25 C, mnima ........ 20 %m) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 235 C

    5.3. BETUMES BORRACHA DE ALTO CONTEDO DE BORRACHAPara o fabrico do BBA, o betume base a modificar geralmente um betumede penetrao nominal 35/50 ou 50/70, conforme a Norma Europeia EN12591, seleccionado em funo das caractersticas exigidas no projecto. Adenominao dada pela sigla BBA seguida da gama de penetrao do betumeaps modificao.

    5.3.1. Betumes modificados com alta percentagem de borracha BBA 15/30As especificaes a respeitar so as seguintes:

    a) Betume base ............................................................... 35/50b) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .............................. 15/30c) Temperatura de amolecimento, mnima ............................... 68 Cd) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ............................. - 4 C (*) (*) Valor indicativo dado que o ensaio considerado pouco representativo para

    este tipo de betumes.e) Viscosidade dinmica, a 175 C .......................... 2500 4500 mPa.sf) Variao de massa aps RTFOT, 163 C, mxima ................... + 0,8 %g) Variao da penetrao retida

    aps RTFOT, 163 C, a 25 C, 100 g, 5 s, mnima ....................... 60 %h) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mxima ............................................. 12 Ci) Recuperao elstica, alongamento 10 cm, a 25 C, mnima ........ 75 %j) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 235 C

    5.3.2. Betumes modificados com alta percentagem de borracha BBA 20/35As especificaes a respeitar so as seguintes:

    a) Betume base ............................................................... 50/70b) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .............................. 20/35c) Temperatura de amolecimento, mnima ............................... 65 C

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    d) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo ............................. - 8 C (*) (*) Valor indicativo dado que o ensaio considerado pouco representativo para

    este tipo de betumes.e) Viscosidade dinmica, a 175 C .......................... 2500 4500 mPa.sf) Variao de massa aps RTFOT, 163 C, mxima .................... + 0,8 %g) Variao da penetrao retida

    aps RTFOT, 163 C, a 25 C, 100 g, 5 s, mnima ....................... 60 %h) Variao da temperatura de amolecimento

    aps RTFOT, 163 C, mxima ............................................. 12 Ci) Recuperao elstica, alongamento 10 cm, a 25 C, mnima ........ 75 %j) Temperatura de inflamao, mnima ................................. 235 C

    6. BETUMES ESPECIAIS ANTI-QUEROSENEO ligante betuminoso especial do tipo betume anti -querosene sofabricados a partir de betumes especiais modificados com polmeros.

    As caractersticas a respeitar so as seguintes:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s, (0,1 mm) ........................ 35 50b) Temperatura de amolecimento, mnima ........................... 70 Cc) Viscosidade dinmica a 150 C ............................. 0,2 0,8 Pa.sd) Ponto de fragilidade de Fraass, mximo .......................... -18 C

    e) Estabilidade ao armazenamento (diferena natemperatura de amolecimento, mxima ................................ 2 C

    f) Recuperao elstica a 25 C, mnima ............................... 25 %

    7. EMULSES BETUMINOSAS CATINICAS

    As emulses betuminosas catinicas devero estar de acordo com NormaEuropeia EN 13808 Bitumen and bituminous binders, Framework forspecifying cationic bituminous emulsions , que prescreve um quadro de

    especificaes das caractersticas e dos apropriados mtodos de ensaio, parauso na construo e manuteno de estradas, aeroportos e outras reaspavimentadas.

    Esta Norma Europeia aplica-se no s s emulses betuminosas catinicasconvencionais fabricadas com betumes puros, especificadas em 7.1, mastambm as que tm por ligante base os betumes fluxados ou os betumesfluidificados e ainda a emulses betuminosas modificadas produzidas combetumes modificados com polmeros, especificadas em 7.2, ou com betumesfluxados modificados ou com betumes fluidificados modificados com

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    polmeros e inclui, ainda, as emulses betuminosas modificadas com ltex. Ospolmeros podem ser adicionados antes, durante ou aps a emulsificao.

    A viscosidade, o efeito da gua sobre a adeso do ligante e o comportamento rotura permitem classificar as emulses betuminosas catinicas.

    No espao comunitrio europeu so usados diferentes tipos de emulsesbetuminosas catinicas, e mesmo dependendo das prticas tradicionais podemser utilizados diferentes teores em ligante base para os mesmos objectivos, oque explica a diversidade de classes propostas na EN 13808.

    A Norma Europeia EN 13808 apresenta 3 quadros de requisitos e ascaractersticas devem ser seleccionadas pelas classes apresentadas. O1 quadro (quadro 3) indica os requisitos tcnicos e as classes de desempenhodas emulses o 2 quadro (quadro 4) refere os requisitos tcnicos e as classes

    de desempenho dos betumes residual recuperados das emulses porevaporao e 3 quadro (quadro 5) refere os requisitos tcnicos e as classes dedesempenho dos betumes residuais recuperados das emulses por evaporaoe sujeitos a um processo de estabilizao e no caso eventual de ser seguido deum processo de envelhecimento.

    A designao das emulses betuminosas catinicas traduz-se numa expressoalfanumrica que pode ter 7 posies. A primeira posio contm a letra "C",que indica a carga positiva das partculas de betume. As duas posiesseguintes, ou seja 2 dgitos, indicam a percentagem nominal de betumeresidual, as 3 posies seguintes indicam o tipo de ligante, como sejam a letra"B", "P" e "F", correspondentes, respectivamente, aos betume depavimentao, adio de polmeros e adio de mais de 2% de fluxante. Aposio 7 corresponde ao ndice de rotura, representado pela respectivaclasse.

    Refira-se, a ttulo de exemplo, que uma emulso do tipo C69 B2 correspondea uma emulso betuminosa catinica, produzida com betume depavimentao, numa percentagem nominal de 69%, e com um ndice de rotura

    de classe 2. Uma emulso do tipo C65 BP3 corresponde a uma emulsobetuminosa catinica produzida com um betume contendo polmeros, numapercentagem nominal de betume residual de 65% e com um ndice de roturade classe 3. Uma emulso do tipo C60 BPF6 corresponde a uma emulsobetuminosa catinica produzida com um betume contendo polmeros e maisde 2% de fluxante, numa percentagem nominal de betume residual de 60% ecom um ndice de rotura de classe 6.

    7.1. EMULSES BETUMINOSAS CATINICAS CONVENCIONAIS

    No caso nacional so consideradas as emulses betuminosas catinicas C60B2,anteriormente designadas por ECR-1 (emulso betuminosa catinica de rotura

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    rpida), para as regas de colagem e para as regas de cura de materiaistratados com ligantes hidrulicos; as C70B4, anteriormente designadas porECR-3 (emulso betuminosa catinica de rotura rpida), para os revestimentossuperficiais betuminosos; as C60B5, anteriormente designadas por ECM-2

    (emulso betuminosa catinica de rotura mdia), para as misturasbetuminosas abertas a frio; as C55B6, anteriormente designadas por ECL-1(emulso betuminosa catinica de rotura lenta), para as regas deimpregnao; as C60B6, anteriormente designadas por ECL-1h (emulsobetuminosa catinica de rotura lenta), para as misturas betuminosas fechadasa frio; as C40BF6, anteriormente designadas por ECI, para as regas deimpregnao especial e as C55B0 para as emulses betuminosassobreestabilizadas, designadas anteriormente por ECS.

    A viscosidade dinmica a 40 C da emulso betuminosa deve ser determinadae declarada pelo produtor.As propriedades dos ligantes recuperados por evaporao e sujeitos a umprocesso de estabilizao e no caso eventual de ser seguido de um processode envelhecimento, no que se refere penetrao (25 C, 100 g, 5 s) e temperatura de amolecimento do resduo, devem ser determinadas edeclaradas pelo produtor.

    7.1.1. Emulso betuminosa catinica C60B2A emulso betuminosa catinica C60B2 (ECR-1) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

    a) ndice de rotura, mximo ........................................ 80 (classe 2)b) Teor em ligante ........................................... 56 62 % (classe 5)c) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)d) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)e) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)

    f) Resduo no peneiro de 0,5 mm,7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)g) Adesividade, em percentagem revestida, mnima ........ 90 % (classe 3)h) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm), mxima .... 330 (classe 7)

    7.1.2. Emulso betuminosa catinica C70B4A emulso betuminosa catinica C70B4 (ECR-3) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

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    a) ndice de rotura, mximo ................................. 70 130 (classe 4)b) Teor em ligante, mnimo ...................................... 71 % (classe 9)c) Teor em leo destilado, mximo .............................. 5 % (classe 4)d) Tempo de escoamento, 4 mm a 40 C, ............... 50 100 s (classe 8)e) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)g) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)h) Adesividade, em percentagem revestida, mnima ........ 90 % (classe 3)i) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm), mxima .... 330 (classe 7)

    7.1.3. Emulso betuminosa catinica C60B5A emulso betuminosa catinica C60B5 (ECM-2) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

    a) ndice de rotura ........................................... 120 180 (classe 5)b) Teor em ligante ........................................... 58 62 % (classe 5)c) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)d) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)e) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)g) Adesividade, em percentagem revestida, mnima ........ 90 % (classe 3)h) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm), mxima .... 330 (classe 7)

    7.1.4. Emulso betuminosa catinica C55B6

    A emulso betuminosa catinica C55B6 (ECL-1) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

    a) ndice de rotura ........................................... 170 230 (classe 6)b) Teor em ligante ........................................... 53 57 % (classe 4)c) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)d) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)e) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)

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    f) Resduo no peneiro de 0,5 mm,7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)

    g) Adesividade, em percentagem revestida, mnima ........ 90 % (classe 3)h) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm), mxima .... 330 (classe 7)

    7.1.5. Emulso betuminosa catinica C60B6A emulso betuminosa catinica C60B6 (ECL-1h) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

    a) ndice de rotura ........................................... 170 230 (classe 6)b) Teor em ligante ........................................... 58 62 % (classe 5)

    c) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)d) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)e) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)g) Adesividade, em percentagem revestida, mnima ........ 90 % (classe 3)h) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm), mxima .... 100 (classe 3)

    7.1.6. Emulso betuminosa catinica C40BF6A emulso betuminosa catinica C40BF6 (ECI) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

    a) ndice de rotura ........................................... 170 230 (classe 6)b) Teor em ligante ........................................... 38 42 % (classe 2)c) Teor em leo destilado .................................... 5 15 % (classe 7)

    d) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)e) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)g) Adesividade, em percentagem revestida, mnima ........ 90 % (classe 3)h) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ DND (classe 0)

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    7.1.7. Emulso betuminosa catinica C55B0A emulso betuminosa catinica C55B0 (ECS) a utilizar nas empreitadasnacionais dever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar asseguintes:

    a) ndice de rotura ................................................. DND (classe 0)b) Estabilidade da mistura com cimento, mxima ............. 2 g (classe 2)c) Teor em ligante ........................................... 53 57 % (classe 4)d) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)e) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)g) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)h) Adesividade, em percentagem revestida, mnimo ........ 90 % (classe 3)i) Penetrao do betume residual obtido

    por evaporao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ................ DND (classe 0)

    7.2. EMULSES BETUMINOSAS CATINICAS MODIFICADAS COM POLMEROSNo caso nacional so consideradas as emulses betuminosas modificadas compolmeros C65BP3 para as regas de colagem; as C62BP3 para osmicroaglomerados betuminosos a frio; e as C69BP3 para os revestimentos

    superficiais, colagem e impregnao de geotxteis para constitureminterfaces anti-fissuras.

    A viscosidade dinmica a 40 C da emulso betuminosa deve ser determinadae declarada pelo produtor. No caso das emulses betuminosas modificadas afora de ductilidade a 5 C deve ser determinada e declarada pelo produtor.

    No caso dosa revestimentos superficiais betuminosos a coeso do ligantebetuminoso deve ser determinada pelo pndulo Vialit (EN 13588) e declaradapelo produtor.

    As propriedades dos ligantes recuperados por evaporao e sujeitos a umprocesso de estabilizao e no caso eventual de ser seguido de um processode envelhecimento, no que se refere penetrao (25 C, 100 g, 5 s) e temperatura de amolecimento do resduo, devem ser determinadas edeclaradas pelo produtor.

    O sistema de armazenagem das emulses betuminosas modificadas compolmeros deve estar provido dos meios necessrios para garantir a suaestabilidade.

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    7.2.1. Emulso betuminosa catinica C60BP3A emulso betuminosa catinica C60BP3 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) ndice de rotura, mximo ................................. 50 100 (classe 3)b) Teor em ligante ........................................... 58 62 % (classe 5)c) Teor em leo destilado, mximo .............................. 5 % (classe 4)d) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)e) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)g) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)

    h) Estabilidade ao armazenamento, mxima .................... 5 % (classe 2)i) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s, do betume residualobtido por evaporao, (0,1 mm), mxima ................. 220 (classe 5)

    j) Temperatura de amolecimento do betume residual obtidopor evaporao, mnima ..................................... 43 C (classe 4)

    l) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 30 % (classe 2)

    7.2.2. Emulso betuminosa catinica C65BP3A emulso betuminosa catinica C65BP3 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) ndice de rotura, mximo ................................. 50 100 (classe 3)b) Teor em ligante ........................................... 63 67 % (classe 6)c) Teor em leo destilado, mximo .............................. 2 % (classe 2)d) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C, ................. 15 45 s (classe 3)e) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)

    g) Resduo no peneiro de 0,5 mm,7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)h) Estabilidade ao armazenamento, mxima .................... 5 % (classe 2)i) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s, do betume residual

    obtido por evaporao, (0,1 mm), mxima ................. 220 (classe 5)j) Temperatura de amolecimento do betume residual obtido

    por evaporao, mnima ..................................... 43 C (classe 4)l) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 30 % (classe 2)

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    7.2.3. Emulso betuminosa catinica C69BP3A emulso betuminosa catinica C69BP3 a utilizar nas empreitadas nacionaisdever cumprir a EN 13308, sendo as caractersticas a respeitar as seguintes:

    a) ndice de rotura, mximo ................................. 50 100 (classe 3)b) Teor em ligante ........................................... 67 71 % (classe 8)c) Teor em leo destilado, mximo .............................. 5 % (classe 2)d) Tempo de escoamento, 4 mm a 40 C, ................. 10 45 s (classe 6)e) Resduo no peneiro de 0,5 mm, mximo ................... 0,1 % (classe 2)f) Resduo no peneiro de 0,16 mm, mximo ................ 0,25 % (classe 2)g) Resduo no peneiro de 0,5 mm,

    7 dias de armazenamento, mximo ........................ 0,2 % (classe 3)

    h) Estabilidade ao armazenamento, mxima .................... 5 % (classe 2)i) Penetrao, a 25 C, 100 g, 5 s, do betume residualobtido por evaporao, (0,1 mm), mxima ................. 220 (classe 5)

    j) Temperatura de amolecimento do betume residual obtidopor evaporao, mnima ..................................... 43 C (classe 4)

    l) Recuperao elstica a 25 C, mnima ...................... 30 % (classe 2)

    7.3. EMULSES BETUMINOSAS TERMO-ADERENTESAs emulses betuminosas termo-aderente so emulses betuminosascatinicas de rotura rpida, modificadas por reaco qumica com aincorporao de polmeros adequados.

    Em qualquer situao climatrica, temperaturas elevadas ou baixas, poder serutilizada uma emulso betuminosa termo-aderente fabricada a partir debetumes duros modificados, exibindo as seguintes caractersticas:

    a) Viscosidade Saybolt-Furol a 25 C, mxima ................... 60 sb) Carga das partculas .............................................. positivac) Teor em betume, mnimo ....................................... 60%d) Teor em gua, mximo .......................................... 40%e) Peneirao, mxima ............................................. 0,1%f) Penetrao do resduo de destilao

    a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .................................... 10 30g) Temperatura de amolecimento

    do resduo de destilao, mnima .............................. 55 Ch) Recuperao elstica do resduo de destilao,

    por toro, a 25 C, mnima ..................................... 15%Caso as temperaturas ambientes no sejam muito elevadas (inferiores a 30 C),a emulso betuminosa poder, ainda, exibir as seguintes caractersticas:

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    i) Viscosidade Saybolt-Furol a 25 C, mxima ................... 60 s

    j) Carga das partculas .............................................. positiva

    k) Teor em betume, mnimo ....................................... 60%

    l) Teor em gua, mximo .......................................... 40%m) Peneirao, mxima ............................................. 0,1%

    n) Penetrao do resduo de destilaoa 25 0C, 100 g, 5 s (0,1 mm) .................................... 40 80

    o) Temperatura de amolecimentodo resduo de destilao, mnima .............................. 50 C

    p) Recuperao elstica do resduo de destilao,por toro, a 25 C, mnima ..................................... 25%

    8. EMULSES BETUMINOSAS ANINICAS

    As emulses betuminosas aninicas devero estar de acordo com aEspecificao do LNEC E 128 Emulses Betuminosas Aninicas Caractersticase Recepo , que prescreve as especificaes das caractersticas e dosapropriados mtodos de ensaio, para uso na construo e manuteno deestradas, aeroportos e outras reas pavimentadas.

    A carga das partculas das emulses betuminosas aninicas negativa.

    Segue de perto a norma americana ASTM D 977 Standard Specification forEmulsified Asphalt .

    Nas empreitadas nacionais so utilizadas as emulses betuminosas aninicasde rotura mdia, EAM-1, em misturas betuminosas a frio com agregado degranulometria extensa tratado com emulso betuminosa, as emulsesbetuminosas aninicas de rotura lenta, EAL-1, em regas de impregnao e asemulses betuminosas aninicas de rotura lenta, EAL-1h, em misturasbetuminosas abertas a frio.

    9. EFICINCIA DE CADA UM DOS TIPOS DE LIGANTES BETUMINOSOS

    A escolha entre os diversos tipos de betumes, a definir e justificar no projectode execuo, para o fabrico de uma mistura betuminosa, depende do nvel dedesempenho estrutural e funcional pretendido para a mistura betuminosa, dovolume de trfego pesado e da regio climatolgica onde se insere o trechode pavimento.

    Os betumes de gama de penetrao mais elevados devem ser utilizados nasregies climticas mdias a temperadas e os betumes de gama de penetraomais baixos, tais como o 35/50 e o 20/30, devem ser utilizados nas zonas detemperaturas mais elevadas. Contudo, esta escolha deve ser feita em funo

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    do volume de trfego pesado. Em zonas de trfego pesado significativa devemser utilizados os betumes de gama de penetrao mais baixos. Em zonas detrfego moderado a baixo, mesmo que as temperaturas sejam elevadas,podero ser utilizados os betumes de gama de penetrao mais elevados.

    Caso se queira conferir uma maior flexibilidade e uma menor susceptibilidadetrmica da mistura betuminosa, permite melhorar a adesividadeagregado/betume, devero ser utilizados os betumes modificados compolmeros.

    Poder-se- prever a adio de fibras e de aditivos para melhorar ascaractersticas de desempenho estrutural e funcional das misturasbetuminosas. Os aditivos podero, ainda, melhorar a adesividadeagregado/betume.

    O ligante betuminoso especialdo tipo betume anti -querosene conferem mistura betuminosa, no s uma maior resistncia aos derrames de fuel ecombustveis, mas tambm uma maior resistncia s deformaespermanentes. Pelo facto de serem fabricados com um betume especialmodificado apresenta ainda uma menor susceptibilidade trmica e permitemelhorar a adesividade agregado/betume e uma maior flexibilidade damistura betuminosa, resistindo melhor fadiga.

    No entanto, estes aspectos so orientativos, pois o desempenho estrutural efuncional pretendido que impor o tipo de ligante betuminoso a eleger, deentre os disponveis (betume de pavimentao, betume duro, betumeborracha, betume modificado com polmero e betumes especiais anti-querosene).

    As emulses betuminosas catinicas e aninicas para um mesmo tipo deaplicao devem ser escolhidas em termos de natureza do agregado, dascondies de limpeza do agregado e das condies atmosfricas.

    A ttulo de orientao pode referir-se que quando os agregados so denatureza calcria qualquer tipo de emulso pode ser empregue. No entanto,na presena de agregados de natureza diferente da calcria devem ser usadasas emulses betuminosas catinicas.

    As emulses de rotura rpida podem ser utilizadas em revestimentossuperficiais, regas de colagem, regas de selagem com areia ou agregadogrosso, regas de cura de bases tratadas com cimento ou outros liganteshidrulicos e pulverizaes betuminosas para estabilizao.

    As emulses de rotura mdia podem ser utilizadas em misturas betuminosas afrio abertas.

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    As emulses de rotura lenta podem ser utilizadas em misturas betuminosas afrio com agregado de granulometria extensa tratado com emulsobetuminosa, regas de impregnao e regas anti-p.

    Devido ao facto de a composio das emulses betuminosas, em termos depercentagem e natureza dos materiais base, poder ser estudado para cadacaso em apreo, deve ser pedido ao produtor das emulses a formulao doproduto face s condies visadas.

    No caso de regas de colagem entre misturas betuminosas com betumesmodificados ou especiais dever utilizar-se uma emulso betuminosa catinicamodificada com polmeros adequados, de forma a conferir um maior poder deadeso.

    10. TAXAS DE APLICAO

    No fabrico das misturas betuminosas, a quente ou a frio, a percentagem dosligantes betuminosos deve ser devidamente justificada, atravs de estudos deformulao em laboratrio (composio de laboratrio) e validada em obra(composio de trabalho), aps a transposio da composio de laboratriopara a central betuminosa e execuo dos trechos experimentais.

    No caso de regas de colagem com emulses betuminosas catinicastradicionais ou modificadas com polmeros a taxa de aplicao deve ser de 0,6a 0,7 kg/m2, de emulso betuminosa.

    As emulses betuminosas termo-aderente devem ser aplicadas a uma taxa de0,35 a 0,45 kg/m2, ou a indicada pelo fornecedor do produto, desde quedevidamente justificada.

    Em situaes em que uma mistura betuminosa seja colocada directamentesobre um pavimento existente, em zonas onde a desagregao superficial sejasignificativa, as taxas de aplicao da rega de colagem devem ser aumentadaspara os seguintes valores:

    Emulso betuminosa catinica modificada com polmeros ..... 0,7 a 0,9 kg/m2;

    Emulso betuminosa termo-aderente ............................. 0,4 a 0,5 kg/m 2.

    No caso de regas de impregnao com emulses betuminosas tradicionais astaxas de aplicao devem ser de 0,8 a 0,9 kg/m2, de emulso betuminosa.

    Caso se utilizem as emulses betuminosas catinicas especiais de baixaviscosidade, ECI, de forma a conferir um elevado poder de impregnao, ataxa de aplicao deve ser de 1,0 kg/m2.

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    11. MTODOS DE INSPECO E DE ENSAIOS

    O fornecimento do ligante dever ser acompanhado da ficha tcnica doproduto, relativa ao lote de fabrico, onde devem constar as propriedadesindicadas nas presentes especificaes, para cada um dos produtos, e devem

    ser determinadas de acordo com os mtodos de ensaio aplicveis.Sobre cada um dos diferentes tipos de ligantes betuminosos, dever-se- exigira execuo dos ensaios mencionados nas presentes especificaes emLaboratrio Acreditado, antes do incio da obra e durante a mesma. Osrespectivos resultados devem ser guardados por um perodo de 5 anos.

    Por norma, ser executado um ensaio por ms, ou sempre que haja variaesno lote de produto anteriormente entregue, e as amostras sero colhidas doscarros tanques de abastecimento na presena dos agentes interessados.

    Devero, ainda, ser guardadas um nmero de amostras, consoante os agentesinteressados na empreitada, de cada um dos fornecimentos obra, emrecipiente limpo devidamente identificado (indicando o tipo de ligantebetuminoso, o responsvel pela colheita, o local e a data de colheita). Estacolheita deve ser feita na presena dos agentes interessados.

    12. PARTICULARIDADES DO PROCESSO DE FABRICO

    O produtor dever indicar na ficha tcnica do produto os valores dastemperaturas ideais para o fabrico e compactao das misturas betuminosas.

    No caso de utilizao de betumes duros a temperatura de mistura dosagregados com o ligante betuminoso excede, geralmente, em cera de 20 C astemperaturas das misturas betuminosas convencionais. Neste tipo debetumes, o endurecimento a baixas temperaturas pode induzir umcomportamento "frgil" (designado na terminologia inglesa porbrittleness ),pelo que aconselhvel transportar as misturas betuminosas de alto mdulocom proteco trmica em regies climticas agressivas.

    13. CRITRIO DE MEDIO

    O critrio de medio dos ligantes betuminosos est geralmente associado tonelada efectivamente fornecida.

    14. ACERVO NORMATIVO

    Os mtodos de ensaio referidos nas especificaes esto indicados nasseguintes normas europeias:

    a) Penetrao a 25 C, 100 g, 5 s (0,1 mm) ..................... EN 1426b) Temperatura de amolecimento (C) .......................... EN 1427c) Viscosidade cinemtica a 135 C (mm2.s) .................... EN 12595

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    d) Viscosidade dinmica a 60 C (mPa.s) ........................ EN 12596e) Viscosidade dinmica a 175 C (mPa.s)* ...................... EN 13302f) Viscosidade dinmica a 150 C (mPa.s)** ..................... EN 12596g) Envelhecimento no RTFOT, a 163 C (C) .................... EN 12607-1h) Ponto de fragilidade de Fraass (C) ........................... EN 12593i) Temperatura de inflamao (C) .............................. EN ISO 2592j) Solubilidade (%) ................................................... EN 12592k) Densidade .......................................................... prEN 15326l) Fora de ductilidade (J/cm2) ................................... EN 13589

    determinao laboratorial seguida do clculo definido na EN 13703m) Estabilidade ao armazenamento (diferena no valor

    da temperatura de amolecimento) (C) ....................... EN 13399n) Recuperao elstica a 25 C (%) ............................... EN 13398o) ndice de rotura ................................................... EN 13075-1p) Estabilidade da mistura com cimento (g) ..................... EN 12848q) Teor em ligante (%) ............................................... EN 1428r) Teor em leo destilado (%) ....................................... EN 1431s) Tempo de escoamento, 2 mm a 40 C (s) ..................... EN 12846t) Resduo de peneirao (%) ...................................... EN 1429

    u) Adesividade, em percentagem revestida (%) ................. EN 13614* - utilizado nos betumes-borracha.** - utilizado nos betumes especiais anti-querosene.

    NORMAS DE ESPECIFICAES DE PRODUTO

    EN 12591:1999 Bitumen and bituminous binders Specifications for paving gradebitumens

    EN 13808:2005 Bitumen and bituminous binders Framework for specifying cationicbituminous emulsions

    EN 13924 Bitumen and bituminous binders Specifications for hard pavinggrade bitumens

    EN 14023:2006 Bitumen and bituminous binders Framework specification forpolymer modified bitumens

    prEN 14733:2003 Bitumen and bituminous binders Bituminous emulsions, fluxed andcut-back bitumen factory production control

    LNEC E 128:1984 Emulses Betuminosas Aninicas Caractersticas e Recepo

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    NORMAS DE MTODOS DE ENSAIO

    EN 58:2004 Bitumen and bituminous binders Sampling bituminous binders

    EN 1426:2007 Bitumen and bituminous binders Determination of needlepenetration

    EN 1427:2007 Bitumen and bituminous binders Determination of the softeningpoint Ring and Ball method

    EN 1428: Bitumen and bituminous binders Determination of water contentin bitumen emulsions Azeotropic distillation method

    EN 1429:Bitumen and bituminous binders Determination of residue onsieving of bitumen emulsions, and determination of storage stabilityby sieving

    EN 1430: Bitumen and bituminous binders Determination of particle polarityof bitumen emulsions

    EN 1431: Bitumen and bituminous binders Determination of recoveredbinder and oil distillate from bitumen emulsions by distillation

    EN 12592: Bitumen and bituminous binders Determination of solubility

    EN 12593:2007 Bitumen and bituminous binders Determination of the Fraassbreaking point

    EN 12594:2007 Bitumen and bituminous binders Penetration of test samples

    EN 12595:2007 Bitumen and bituminous binders Determination of kinematicviscosity

    EN 12596: Bitumen and bituminous binders Determination of dynamic

    viscosity by vacuum capillaryEN 12597:2000 Bitumen and bituminous binders Terminology

    EN 12607-1:2007Bitumen and bituminous binders Determination of the resistanceto hardening under the influence of heat and air Part 1: RTFOTmethod

    EN 12846: Bitumen and bituminous binders Determination of efflux time ofbitumen emulsions by the efflux viscometer

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    EN 12847: Bitumen and bituminous binders Determination of settlingtendency of bitumen emulsions

    EN 12848: Bitumen and bituminous binders Determination of mixing stabilitywith cement of bitumen emulsions

    EN 12849: Bitumen and bituminous binders Determination of penetrationpower of bitumen emulsions

    EN 13074: Bitumen and bituminous binders Recovery of binder from bitumenemulsions by evaporation

    EN 13075-1:Bitumen and bituminous binders Determination of breakingbehaviour Part 1: Determination of breaking value of cationicbitumen emulsions, mineral filler method

    EN 13075-2:Bitumen and bituminous binders Determination of breakingbehaviour Part 2: Determination of fines mixing time of cationicbitumen emulsions

    prEN 13302: Bitumen and bituminous binders Determination of viscosity ofbitumen using a rotating spindle apparatus

    EN 13357: Bitumen and bituminous binders Determination of the efflux timeof petroleum cut-back and fluxed bitumens

    EN 13398:2003 Bitumen and bituminous binders Determination of the elasticrecovery of modified bitumen

    EN 13399:2003 Bitumen and bituminous binders Determination of storage stabilityof modified bitumen

    EN 13587: Bitumen and bituminous binders - Determination of the tensileproperties of modified bitumens by the tensile test method

    EN 13588: Bitumen and bituminous binders Determination of cohesion ofbituminous binders for surface dressings

    EN 13589: Bitumen and bituminous binders Determination of the tensileproperties of modified bitumens by the force ductility method

    EN 13614: Bitumen and bituminous binders Determination of adhesivity ofbitumen emulsions by water immersion test

    EN 13632: Bitumen and bituminous binders Determination of polymerdispersion in polymer modified bitumens.

    EN 13702-1: Bitumen and bituminous binders - Determination of dynamic

    viscosity of modified bitumen - Part 1: Cone and plate method

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    EN 13702-2: Bitumen and bituminous binders - Determination of dynamicviscosity of modified bitumen - Part 2: Coaxial viscometer method

    EN 13703: Bitumen and bituminous binders Determination of deformationenergy of modified bitumen

    prEN 14769:2003 Bitumen and bituminous binders Accelerated long-term ageingconditioning by a Pressure Ageing Vessel (PAV)

    prEN 14895: Bitumen and bituminous binders Stabilisation of binder frombituminous emulsion or from cut-back and fluxed bitumen

    prEN 14896:Bitumen and bituminous binders Determination of dynamicviscosity of bitumenous emulsions Rotating spindle viscometermethod

    EN ISO 2592:2001 Determination of flash and fire points Cleveland open cup method

    EN ISO 2592: Petroleum products Determination of flash and fire points Cleveland open cup method (ISO 2592:2000)

    EN ISO 3838:

    Crude petroleum and liquid or solid petroleum products Determination of density or relative density Capillary stopperedpyknometer and graduated bicapillary pyknometer methods. (ISO3838:2004)

    EN ISO 9001: Quality management systems Requirements

    EN ISO 4259: Petroleum products Determination and application of precisiondata in relation to methods of test. (ISO 4259:1992/Cor 1:1993)