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Língua Inglesa

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 Revista Acadêmica Eletrônica Sumaré

8ª e 9ª edições - ano 2014 

A QUESTÃO CULTURAL NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Angleice Sousa Silva

[email protected]

Frederico Loiola Viana

[email protected]

Samara Oliveira Silva

[email protected]

Tatiana G. N. Farias1 

[email protected]

Prof.ª Ma. Cleideni A. do Nascimento2 

Universidade do Estado da Bahia- UNEB

1 Discentes do curso de Letras/Inglês Licenciatura em Língua Inglesa e Literatura, da Universidade do Estado daBahia- UNEB. E-mail: [email protected][email protected] , [email protected][email protected] .2 Orientadora da disciplina de Núcleo de Estudos Interdisciplinares

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Revista Acadêmica Eletrônica Sumaré8ª e 9ª edições - ano 2014 

RESUMO

As línguas hegemônicas sempre acompanharam os países de maior influência política e

econômica, como por exemplo, o caso dos Estados Unidos. Com a globalização na era digital

houve uma expansão da língua inglesa acarretando uma crise de identidade. Este processo

 promoveu mudanças na sociedade moderna, as quais interferem na identidade cultural do

aprendiz. A língua franca é uma língua global comum que facilita o contato entre os povos. Em

se tratando do ensino de língua inglesa as questões culturais e de identidade não estão na maioria

das vezes sendo abordadas corretamente, uma vez que não são ensinados os aspectos culturais da

língua. Fatores como o multiculturalismo, por exemplo, são essenciais, já que para se aprender

uma língua não se deve restringir somente às técnicas gramáticas. Questões como cultura e

identidade cultural contribuem para uma melhor formação do indivíduo. Professores de língua

inglesa mais capacitados, melhores estruturas nas escolas, políticas públicas que incentivem a

questão cultural dentro do ensino de língua inglesa poderiam minimizar os problemas acima

mencionados.

PALAVRAS CHAVE: Cultura; Identidade Cultural; Ensino de Inglês; Língua Franca.

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a relevância dos aspectos culturais no

ensino da Língua estrangeira (LE), e como o contato com esta língua pode interferir na

identidade cultural do aprendiz, podendo provocar uma crise de identidade em virtude do amplo

 processo de mudanças sofridas nas sociedades modernas.

O que se sabe, é que a Língua Franca é uma língua comercial/política que tem como

objetivo aproximar os países através de uma determinada língua, no caso a língua inglesa que

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está em evidência. O que se pretende saber é como o ensino desta língua interfere na vida do

aprendiz e como pode ser ensinada sem que haja uma interferência cultural, a fim de que o

aprendiz não acabe assimilando ingenuamente a cultura do outro em detrimento da sua,  durante

este artigo serão citados alguns autores que confirmam essa ideia.

 No meio linguístico existem várias pesquisas que questionam o ensino da LE e como a

cultura dessa segunda língua deve ser abordada. Young (1972), por exemplo, acredita que a

língua e a cultura estão intimamente ligadas e que uma não pode ser ensinada sem a outra, ou

seja, o indivíduo que aprende essa segunda língua precisa conhecer o conceito de cultura, suas

origens étnicas e religiosas. Em contrapartida C. Alptekin e N. Alptekin (1984) sugerem que o

ensino de língua inglesa seja efetuado utilizando-se uma estratégia mais interpretativa, dando

ênfase a uma compreensão intercultural na qual sejam levadas em consideração as atitudes doinglês como língua internacional, evitando assim basear o ensino da língua na cultura de um país

específico.

Um método que poderia ser adotado seria através de comparações culturais produtivas

contrastando a cultura do aprendiz com a cultura da língua alvo, produzindo assim um

conhecimento amplo e diversificado tanto da língua propriamente dita quanto das várias culturas

envolvidas. Appel & Muysken, (1987); Hyde, (1994); Scovel, (1980) (apud   Lima, 1990)acreditam que cultura e língua não têm envolvimento uma com a outra e o que importa são os

aspectos gramaticais. Bennett, (1997) (apud  Lima, 1990) acredita que o ensino da LE não se

restringe somente às práticas de traduções e ensino gramatical. E por fim, Mirian Jorge (2009)

afirma que não existe língua neutra, pois as línguas estão envolvidas com as questões culturais e

ideológicas, o aprendiz e o educador não podem separá-las.

A escolha do tema proposto neste trabalho surgiu da curiosidade de se pesquisar como

estão sendo introduzidos os aspectos culturais no currículo de LE. Serão bordados os conceitos

de Cultura, Identidade cultural, Globalização e Multiculturalismo, pois estes conceitos estão

intimamente ligados ao ensino de Inglês como Língua Franca.

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1.  CONCEITOS DE CULTURA

Existem diversos conceitos para definir cultura, contudo, nenhum deles poderia chegar a

uma definição completa e acabada. Como afirma Hall:

A cultura é uma produção. Tem sua matéria- prima, seus recursos, seu ‘trabalho

 produtivo’ [...] nossas identidades culturais, em qualquer forma acabada, estão à nossa

frente. Estamos sempre em processo de formação cultural. A cultura não é uma questão

de ontologia, de ser, mas de se tornar. (HALL, 2003, p.43.)

Segundo Lima (1996), cultura de forma geral é um meio de vida ou um contexto pelo

qual nós existimos, possuímos emoções e nos relacionamos em sociedade. Em sentido restrito,

cultura é um pré-projeto ou um sistema de exclusão social, com a finalidade de isolar o

comportamento verbal e não verbal do ser humano.

Adaskou, Britten & Fahsi (apud  Lima, 1990, p. 181):

Apresentam uma definição mais específica do termo cultura, levando em consideração

quatro aspectos distintos, a saber: estético, do qual fazem parte o cinema, a literatura, a

música e a mídia;  sociológico, que incorpora a natureza organizacional da família, as

relações interpessoais, costumes, condições materiais, etc.;  semântico, que abarca e

condiciona as concepções perceptivas e os processos de pensamento e, por fim,

 pragmático ou sociolinguístico, que lida com o conhecimento e experiências práticas, e

com o código linguístico necessário para uma comunicação eficiente. (grifo do autor)

Com base nos três conceitos de cultura que foram expostos, a opinião apresentada por

Adaskou, Britten & Fahsi trás de forma mais clara, completa e dinâmica a ideia central que será

abordada a respeito de cultura. Uma vez que, os autores analisam este conceito de forma

específica levando em consideração os vários fatores que contribuem para a formação do que se

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entende por cultura. Como por exemplo, temos os fatores estéticos, sociológicos, semânticos,

sociolinguísticos e pragmáticos, os estudos dessas especificidades colaboram para uma melhor

compreensão do conceito de cultura.

De posse de tais conhecimentos a respeito de cultura, compreende-se a sua relevância

no campo do ensino de línguas. Como citado anteriormente há uma relação entre a língua e a

cultura, já que esta é o instrumento utilizado em todas as relações interpessoais em que os seres

humanos estão inseridos, o que torna o ensino de línguas e o conhecimento multicultural

interligado e indispensável ao aprendizado. Nesse sentido, a cultura do indivíduo falante da

língua materna deve ser vista em seu âmbito pessoal e global. O falante aprendiz necessita

aproximar-se da língua alvo, sem a obrigação de assumir a cultura do outro. No entanto, é de

suma importância conhecer as diferenças culturais existentes entre os povos.

1.1.Identidade cultural

Após terem sido apresentados alguns conceitos de cultura, faz-se necessário expor o

conceito de identidade cultural, como parte importante para entender a questão cultural

relacionada ao ensino de língua inglesa nas escolas. Stuart Hall (2004) diz que uma identidade

cultural enfatiza aspectos relacionados à nossa pertença às culturas étnicas, raciais, linguísticas,

religiosas, regionais e nacionais.

Ao analisar   tal questão, este autor (2004) focaliza particularmente as identidades

culturais referenciadas às culturas nacionais. Para Hall, a nação além de ser uma entidade

 política, é um sistema de representação cultural. Noutros termos, a nação é composta de

representações e símbolos que fundamentam a constituição de uma dada identidade nacional. As

culturas nacionais produzem sentidos com os quais podemos nos identificar e constroem, assim,suas identidades. Esses sentidos estão contidos em estórias, memórias e imagens que servem de

referências, de nexos para a constituição de uma identidade da nação.

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Entretanto, vivemos atualmente uma ‘crise de identidade’ que é decorrente do amplo

 processo de mudanças ocorridas nas sociedades modernas. De acordo com Hall (2004), tais

mudanças se caracterizam pelo deslocamento das estruturas e processos centrais dessas

sociedades, abalando os antigos quadros de referência que proporcionavam aos indivíduos uma

estabilidade no mundo social. A modernidade propicia a fragmentação da identidade. Conforme

Hall (2004), as paisagens culturais de classe, gênero, sexualidade, etnia, raça e nacionalidade não

mais fornecem “sólidas localizações” para os indivíduos. O que existe agora são

descentramentos, deslocamentos e ausência de referentes fixos ou sólidos para as identidades,

inclusive as que se baseiam numa ideia de nação.

Referente ao ensino de línguas deve-se levar em consideração os valores culturais do

aprendiz, sem que haja interferência em suas marcas identitárias enquanto falante da línguaestrangeira. Tendo em vista que a partir do momento que o aprendiz da língua alvo adota para si

a fonologia da língua estrangeira (LE), ele pode estar rejeitando a sua identidade cultural.

Então o professor não deve impor ao aprendiz a identidade do outro, incentivando-o a

falar como um nativo, mas deve observar com cuidado a interfonologia para avaliar o que será

corrigido dentro do campo fonológico. Em palavras como  sheet /  shit, por exemplo, ocorre a

diferenciação em um único fonema, o que pode acarretar incompreensão por parte do aprendiz,

essa diferenciação pode ser percebida através do contexto em que a palavra foi empregada.

1.2.Globalização e Multiculturalismo

Hall afirma que a crise de identidade que se instaurou no mundo é resultado do processo

de globalização que vem se estabelecendo.

Para definir multiculturalismo é imprescindível conceituar o termo multicultural, o qual

descreve as características sociais e os problemas de governabilidade apresentados por

qualquer sociedade na qual diferentes comunidades culturais convivem e tentam

construir uma vida em comum, ao mesmo tempo em que retêm algo de sua identidade

“original”. Já o multiculturalismo refere-se às estratégias e políticas adotadas para

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governar ou administrar problemas de diversidade e multiplicidade pelas sociedades

multiculturais (HALL, 2003, p. 50).

O crescimento político, econômico e cultural dos Estudos Unidos transformou-o em

uma potência mundial difusora da sua língua e seus costumes pelo mundo. Nas últimas décadas,a expansão do inglês promoveu uma nova configuração na ordem linguística mundial, dando

origem a uma língua franca, à qual trataremos mais a seguir.

É imprescindível que os professores de LE abordem nas escolas a língua com o intuito

de mostrar aos alunos que o inglês não se restringe apenas aos Estados Unidos e à Inglaterra.

Devem-se apresentar aos aprendizes os outros países falantes do inglês, enfocando as variações

linguísticas de cada um deles, considerando também o lugar onde está sendo ensinada a língua e

levando em conta as necessidades dos aprendizes.

O Multiculturalismo é parte importante do processo de ensino da LE, visando que o

aprendiz saiba conviver com as diversidades culturais, respeitando a cultura do outro, sem que

haja interferências profundas na sua. A escola como espaço legítimo de ensino dá ao aluno a

oportunidade de socializar, sendo esse mesmo espaço o ambiente de convívio com a diversidade,

seja ela cultural, racial e social. Devem-se respeitar os valores e as peculiaridades do outro.

1.3.Ensino de Inglês / Inglês como Língua Franca

Diante dos fatores mencionados anteriormente cria-se uma nova configuração de mundo

dentro das perspectivas culturais e identitárias. Como afirma Gimenez e Salles (2010) uma vez

que, cultura e a identidade abrem o canal para diversas possibilidades envolvendo

multiculturalismo e globalização, incentivando o surgimento de uma língua global comum, que

facilite o contato entre os povos. É notável a expansão do inglês no mundo e seu uso via

comunicação internacional, já visto como um novo fenômeno capaz de alterar até mesmo a

ordem linguística mundial.

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A expansão do inglês e suas implicações para o ensino devem ser abordadas na escola

 pelo professor e exposta aos alunos com o intuito de conscientizá-los para a crescente demanda

do uso do inglês e a real necessidade de se aprender essa língua.

Quanto ao estudo das culturas das nações onde se fala inglês, a cultura deve ser

utilizada como instrumento capaz de mostrar que esta língua está além das fronteiras dos Estados

Unidos e da Inglaterra e que ao aprendê-la não há necessidade de um assimilacionismo cultural.

Entende-se que, não se pode adotar a cultura e a identidade do outro em prol da aprendizagem de

uma língua, basta que haja entendimento. Deve-se levar ao conhecimento dos alunos a existência

das variações linguísticas e as influências sofridas em caráter fonético e fonológico. Assim como

é importante aprender também a estrutura da língua padrão, deve-se abordar dentro do ensino de

inglês como língua franca todos os componentes que ajudam na formação da mesma, que estão

envolvidos no contexto cultural, social, identitário, entre outros.

 No campo do estudo da linguagem existem autores, como por exemplo, Young (1972)

(apud   De Lima, 1990, p.185)  o qual acredita que a língua e a cultura estejam intimamente

ligadas, por que segundo ele, do ponto de vista cultural, o sujeito é constituído pela linguagem. É

imprescindível que os alunos que estudam língua estrangeira saibam distinguir a diferença entre

os valores locais e globais, além de terem consciência das normas e crenças de outras culturas,

utilizando seu conhecimento da língua estudada sem deixar de lado seu conceito de cultura, suasorigens étnicas e religiosas.

Em contrapartida, autores como Appel & Muysken, (1987); Hyde, (1994); Scovel,

(1980), (apud   De Lima, 1990, p. 182), entendem que não existe uma ligação tão forte entre

língua e cultura. Em alguns países o ensino de língua inglesa enfatiza apenas os aspectos

gramaticais. Como afirma Lima (2009), “No Japão, por exemplo, a língua inglesa é ensinada,

muitas vezes, como sistema codificado, sem que haja nenhuma ênfase no aspecto intercultural”. 

Já C. Alptekin e N. Alptekin (1984), (apud  Lima, 1990, p.183) compreendem que o

ensino da língua inglesa não deve ser alicerçado nas culturas dos países de fala inglesa, mas

como língua internacional. Os autores defendem o trabalho intercultural contrastando a cultura

do aprendiz, com a cultura da língua alvo.

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Segundo Bennett (1997), (apud  De Lima, 1990, p.184), alguns estudantes e professores

de LE, usam a língua como um meio de comunicação, esquecendo que ela é também um sistema

de percepção e representação do pensamento. Portanto, o ensino da língua estrangeira não se

restringe a traduções e aplicações gramaticais.

Entretanto Mirian Jorge (2009), (apud   De Lima, 1990, p.163) afirma que alguns

estudiosos da Linguística Aplicada Crítica, questionam esse  status de língua internacional, pois

segundo a autora não existem línguas neutras. Uma vez que as línguas estão vinculadas a

questões culturais, e tanto o aprendiz quanto o educador não podem desvincular-se das mesmas.

(grifo do autor).

Mediante ao que foi discutido nota-se a importância de trabalhar as questões culturaisem sala, a partir de comparações da cultura do país de origem e da língua alvo, desenvolvendo

no aluno o censo crítico e ideológico. A língua não é apenas um meio de comunicação, é um

sistema complexo de transmissão do pensamento humano, por isso as práticas de tradução não

 podem ser realizadas com o método “palavra por palavra”, faz-se necessário considerar o

contexto, a cultura do lugar, o sentimento, as crenças, comportamentos, valores e atitudes.

O ensino da língua franca deve abordar as questões culturais, ideológicas e sociais, alíngua franca interfere também na questão do prestígio social e da exclusão/inclusão. No

 prestígio porque predominantemente são as classes com maior poder aquisitivo que têm acesso à

língua estrangeira, a fim de conseguir uma boa colocação no mercado de trabalho. A exclusão se

dá devido à falta de políticas públicas que ofereçam suporte aos professores e uma melhor

estrutura de trabalho nas escolas, limitando as possibilidades de acesso social às classes menos

favorecidas. E por fim, a inclusão ocorre devido à vontade do indivíduo de obter ascensão social.

A partir dos conhecimentos adquiridos esse indivíduo tem maiores possibilidades de colocação

no mercado de trabalho.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Sabe-se que existem várias divergências sobre o conceito de cultura e de como ela pode

ser ensinada dentro do ensino de Língua Inglesa. Mas deve-se considerar a importância dos

aspectos culturais para o ensino de língua estrangeira, já que a cultura e língua estão intimamente

interligadas.

Ensinar a língua inglesa implica no desenvolvimento de competência gramatical,

comunicativa e proficiência na língua, além da mudança de comportamento e postura com

relação à sua cultura e a outras culturas. Não se pode ensinar inglês sem dar ao aprendiz uma

visão dos universos culturais onde este idioma está inserido.

Diante disso, ensinar uma língua estrangeira é aprender sobre determinadas culturas,

assim Politzer (1959), (apud  De Lima, 1990, p.169) confirma que se não for ensinado o inglês

vinculado à cultura, estaremos ensinando símbolos sem significados, ou símbolos aos quais é

vinculado a um significado errôneo.

REFERÊNCIAS

LIMA, Diógenes Cândido de. O ensino da língua inglesa e a questão cultural  In: Ensino e

aprendizagem de língua: conversas com especialistas. Editora Parábola, São Paulo, p. 179 –  189,

2009.

GIMENEZ, Telma e SALLES, Michele Ribeiro. Ensino de inglês como língua franca: uma

reflexão In: Belt Jornal, Porto Alegre, v.1, n.1, p. 26 –  33, 2010.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade, tradução de Tomaz Tadeu da Silva,

Guaracira Lopes Louro. DP e A editora, 9º ed. Rio de Janeiro, 2004.

 ___________. Da diáspora: identidade e mediações culturais. Tradução de Adelaide La

Guardia Resende, Editora UFMG, Belo Horizonte, 2003.

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JORGE, Mirian Lúcia dos Santos. Preconceito contra o ensino de língua estrangeira na rede

 pública In: Ensino e aprendizagem de língua: conversas com especialistas, Editora Parábola,

São Paulo, p. 161 –  168, 2009.