Língua Portuguesa - Curso - Portugues - Resumao Para Esaf

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  • 8/7/2019 Lngua Portuguesa - Curso - Portugues - Resumao Para Esaf

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    1PROFESSORA CLUDIA PIRES

    FISCAL BSICORESUMOSORTOGRAFIA SEMNTICA - MORFOLOGIA SINTAXE PONTUAO

    EMPREGO DE ALGUMAS PALAVRAS

    ORTOGRAFIA

    1. Uso do Porque, Porqu, Por que, Por qu

    1.1- PORQUE usado como:

    a ) Conjuno subordinativa causal: -Ex: Foi reprovado ,porque no estudou.b ) Conjuno coordenativa explicativa: Ex: Faa otrabalho, porque estou p edindo.c ) Conjuno subordinativa final: Ex: Chorou, porquepudesse acompanhar o desfile.

    1.2. PORQU substantivo (sinnimo das palavras razo,mo tivo). Ex: Diga -me o porqu de tanto desprezo.1.3. POR QUE usad o co mo:

    a ) Adv rbio (interrogativo ou no) do ca usa no inciodas orao. - Ex: Por que faltaste ao trabalho?

    Diga-me por que faltaste a o traba lho.Sab emos por que ele faltou.

    b ) Preposi o + p ronome relativo: EX: 0 motivo por quefaltaste no e sta b em e sclarec ido .

    1.4. POR QU Advrbio (interrogativo ou no ) da causa,usad o a p6s pausa ou no final da frase. EX: N o va is ,porqu?

    No sei por qu, ma s estou triste .

    2. Emp rego de H a A.2.1. H (ve rbo haver)

    a ) Sinnimo de existir, oc orrer: EX: H rosas no vaso.H semp re ac identes ali.

    b ) Refernc ia a fatos pa ssad os (= fazer). EX: H doisanos no a vejo.

    2.2. A (Preposio)a) Referncia a fatos futuros. EX: Cheg arei da qui adua s hora s.b ) Referncia a distncia. EX: A casa fica a dezquilmetros da qui.

    3. Emprego do Mau - Mal:

    3.1. Mau (adjetivo -antnimo da b om). EX: Faz

    mau temp o em Saq uarema.

    3.2. Ma l

    a) Advrbio (antnimo de b em). EX: Falaram mal dovoc.

    Ma l sab e falar.b ) Substantivo: EX: 0 mal jama is venc e obem.c ) Conjun o temporal. EX: Ma l chegou,com eou a briga.

    4. SENO x SE NO

    4.1. Seno eq uivalente quase semp re a "do c ontrrio" ou

    a "exceto", a "a no ser :

    No insista, seno ele po de zanq ar-se.Ele nad a fe z seno atrapalhar.Ningum seno ele pod er ajudar-nos

    4.2. Se no igual a "caso no" -EX: Se no fores be m suce dido , vem a mim e eu teajudarei.= Ca so n o sejas be m suce dido ....)

    5. ACERCA DE - CERCA DE

    5.1. Cerca da significa ap roxima dam en te" - EX: Cercada mil jove ns esta vam a li reunido s.

    A cida de ma is prxima fica a cerca de dois quilmetros.H cerca de um a no de e steve aq ui.

    5.2. Acerca de equivale a sobre , a respeito de: - Ex:Falvamos acerca de

    6. ONDE - AONDE

    alguns ca ndida tos s prxima seleies.

    6.1 -. Emprega-se AONDE com os verbos que do idia demo vimen to. Equivale sem pre a PARA ONDE.AONDEvoc vai?AONDEnos leva c om tal rap idez?

    6.2 - Naturalmente , co m os verbos que n o d o id ia demovimento emprega-se ONDE.

    ONDEesto os livros?No sei ONDE te encontrar

    7. MAS - MS - MAIS

    7.1 - MAS uma conjuno coordenativa adversativa.Equivale, po rtanto, a co ntudo, tod avia, entretanto.

    Ela estudou muito, mas no c onseguiu boa nota .O time terminou o campeonato sem derrota, mas no foi

    o campeo.

    7.2 - MAIS pronome ou ad vrbio de intensidade . Tem porantnimo menos.Ele leu mais livros este a no q ue no ano ante rior.Ela era o a luna mais simp tica da classe.

    7.3 - MS trata-se d o plural do ad jetivo MEram pessoas extremamente ms.

    8. AO INVS DE EM VEZ DE

    8.1 - AO INVS DE significa ao contrrio deAo invs do que p reviu a m eteorologia, choveu m uito ontem.

    8.2 - EM VEZ DE significa em luga r deEm vez de joga r futeb ol, preferimos ir ao cinem a.

    9. AO ENCONTRO DE ENCONTRO9.1 - AO ENCONTRO (reg e a prep osio de ) significa AFAVOR DE.

    Aque las atitud es vo ao enc ontro do que e les prega vam.

    9.2 - DE ENCONTRO (rege a prep osi o a ) significa contra.Sua atitude veio de encontro ao q ue eu espe rava .

    10 . A FIM DE AFIM10.1 -A FIM DE uma locuo prepositiva que indicafinalidade.Ele saiu c ed o a fim de poder chegar

    10.2 -AFIM a djetivo e significa sem elhante, p or afinida de .O genro um pa rente afim.Tratava-se de idias afins.

    11. DEMAIS DE MAIS

    11.1 - DEMAIS a dvrbio de intensidade , equivale a muito.Elas fa lam demais

    11.2- DEMAIS tambm pode ser usado como substantivo (virprecedido de artigo ou outro determinante) significado osrestantes.

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    2Cham aram o nze jogad ores pa ra joga r, os demais fica ram nobanco.

    11.3 -DE MAIS locu o prep ositiva e p ossui sentido o po stoa d e menos.No haviam feito nad a de mais.

    12- - TOA TOA

    12.1- -TOA um ad jetivo (refe re-se, pois, a um substa ntivo)e significa impensado , intil, desp rezvel.Ningu m lhe da va va lor: era um a p essoa -toa.

    12.2- TOA um advrbio de mod o e significa a esmo,sem razo, inutilmente.Andavam toa pelas ruas.

    13- DIA-A-DIA DIA A DIA13-1 - DIA-A-DIA um substantivo e significa c otidiano.O dia-a-dia do trab alhado r extrema mente monlogo.

    13-2 - DIA A DIA e xpresso ad verbial e significa tod os osdias, c otidiana mente.Os preos das merca dorias aumentam dia a dia.

    14. TAMPOUCO TO POUCO

    14.1- TAMPOUCO a dvrbio e significa tamb m n o.No realizou a tarefa, tampouco apresentou qualquer

    justificativa.

    14.2- Em TO POUCO, temos o ad vrbio de intensidad e tomod ifica ndo o pouco , que pod e ser ad vrbio ou pronomeindefinido.Tenho to pouco entusiasmo pelo trabalho! (to modifica opronome indefinido p ouco )Estudamos to pouco nesta sema na. (to modifica o

    ad vrbio pouco)

    15. ABAIXO A BAIXO

    15.1- Abaixo:1)Advrbio emb aixo; em ca teg oria inferior; dep ois.Abaixo de Deus, os pais.

    2) Interjei o: grito d e indignina o ou reprova o:Abaixo o poltico!

    15.2 A baixo - co ntrrio a de a lto .Rasgou as roupas de alto a baixo.

    16. SOBRETUDO SOBRE TUDO

    16.1- sobre tudo a respe ito de tud o.Eles conve rsam sobre tudo.

    16.2- sobretudo :1) especialmente; principalmente: Estud ei muito ,

    sobretudo porque estou querendo passar nocolgio.

    2) capa, casaco - O frio do sul nos ob rigo u a usa rsobretudo.

    17. SEM-FIM SEM FIM

    17.1- Sem- fim nmero ou q uantidad e indete rminada.

    Foi um sem-fim de am ea as e mortes.

    17.2 Sem fim sem trm ino. uma busc a sem fim .

    18. SEM- CERIMNIA SEM CERIMNIA

    18.1 sem ce rim nia - vonta de .Sirva-se sem cerimnia.

    18.2 - sem -ce rim nia descortesia .Joo, a sua sem c erimnia foi excessiva.

    19. PORQUANTO POR QUANTO

    19.1- porquanto conjuno - visto que .Apresso-me , porqua nto e stou a trasad o.

    19.2- por quanto de signa qua ntida de , preo .No sei por quanto tempo fica rei aqui.

    20. MALCRIADO MAL CRIADO

    20.1 ma lcriado - se educ a oHomem malcriado.

    20.2- ma l criado tratad o ma l. um jardim mal criado.

    21. MALGRADO MAU GRADO

    21.1- ma lgrado - ap esar de ( se no estiver seguido d epreposio)Malgrado a dificulda de , pa ssei.

    21.2- mau grado a)contra vontadeEle trabalha de mau grado.

    b) a pe sar de ( se e stiver seg uido d e p reposi o)Mau grado ao temp o, sairemos.

    22. PORTANTO POR TANTO

    a) po r tanto - por este preo .

    Com prarei tudo, mas por tanto.

    b)portanto po r co nseg uinte - co njuno c onc lusivaNo estudou, portanto no espere excelentes resultados..

    23. DETRS DE TRS

    a) detrs pela retaguarda .Falar mal de algum po r detrs.

    b) de trs atrs.Excelente co nduta vem de trs.

    24. APARTE PARTE

    24.1 - pa rte locuo adverbial - de ladoIsso ser feito parte.

    24.2- apartea) substantivo interrup o

    O pa lestrante rec ebe u um aparte.

    b) verbo separar.N o aparte os felinos.

    25. EM PRINCPIO A PRINCPIO

    25.1 em princpio - ( em tese - em geral)Em princ pio , conc ordo com tudo.

    25.2 a princpio - no incioA princpio, eu estudava francs ; hoje , ingls.

    26. AO NVEL DE EM NVEL DE

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    326.1- ao nvel de - mesma alturaA lancha estava ao nvel do mar.

    26.2- em nvel de - hierarquia . - Tudo foi resolvido em nvelde governo federal.

    27. A DOMICLIO EM DOMICLIO

    27.1 a dom iclio - expresso que s pode ser utilizada se overbo pedir a preposio a . Nos de ma is casos, usa- se

    O hfen empregad o pa ra:

    1.

    emdomiclio.

    Ele foi a domiclio.Entregas em domiclio.

    28. BEM EDUCADO BEM- EDUCADO

    28.1 bem- educa do - adjetivo - um menino bem -educado.

    28.2 bem educ ad o - voz pa ssiva ( foi ed uca do ) , send oassim, a palavra bem no se liga po r meio de hfen.

    pa rti o de pa lavras em final da linha;2. ligar pronom e tono s formas verbais (nc lise emesclise).

    Amo-te, f-lo-, vimo-lo.

    3 unir os pronom es enc lticos.Amarram-se-lhe as mos.Viu-se-lhe o rosto.

    4 sepa rar a p alavra eis do s pronom es o a- os - asEi-la s.

    5. separar os sufixos au, guau, mirim, do primeiroeleme nto formado r, quand o este termimar por voga ltnica ac entuada ou nasalca ji-mirim, ca pirn-a u.

    6 sepa rar a m aioria da s palavras justapo stasBaixo-relevo, p uxa-puxa, gua rda-c huva,,

    7 separar os prefixos abaixo relacionados1 de acordocom as seguintes regras:

    a) alm , aq um, rec m, ps, pr, pr, soto, sota1 vice,nuper, ex, co - qua lquer que seja a letra que inicie o segund oelemento formad or.

    alm-mar, soto-mestra, ex-diretor, co-seno.

    Excees - coabitar, coeficiente, coadjutor, coirmo,colega ritmo, etc.

    b) auto, contra, extra, intra, infra, neo, pseudo, proto,sem i, supra,ultra quand o o segund o eleme nto co me a por H, R, Sou VOGAL.Ex.: pseud o-sbio , neo -rea lismo , pseudo -heri.(pseudom dico , neolatino)

    Exce o : e xtrao rdinrio

    c ) ante, anti, arqui, sobre - qua ndo o segund o

    elemento come ar por H ,R, S.Ex. : an ti-rb ica (anticristo)Excees:

    antissptico, sobressair, sobressalente e sobressaltar, entreoutras.

    d ) inter, hiper, superqua ndo o segund o eleme ntoco me a por H ou R.

    Ex.: inter-resistente (intermural)e) circum, cn, pan, mal - quando o segundoelemento com ea por H ou VOGAL

    Ex.: ma l-hurnorado (ma lfeitor)Exce es: pa narmmico, malanda na

    f) ab - ad - ob - sob - quando o segundoelemento comea por REx.: ab -rog a r, (abjurar)

    g) sub

    1_ No se separam os elementos dos grupos consonantaisque iniciam um a slaba nem o s dos dgrafos "ch, lh, nh".Exemplos: a-blu- o, a -bra-sar, a-c he-ga r, fi-lho, ma -nh, c on-

    tri-bu -ir, a-fri-ca -no, a -plai-na r, en-g ra-a -do , re-fle-tir, su-bli-me.Ob serva o : Nem semp re forma m g rupos co nsona ntais oseleme ntos bl e b r. No c aso d e o l e o r serem p ronunciad ossepa radam ente, pod er haver a pa rti o da pa lavra.Exemp los: sub -lin-gual, sub -li-nhar, sub -ro-g a r, ab -rup -to.

    2-_ O "s" dos prefixos bis, cis, des, dis, trans e o x do prefixo exno se separam quando a slaba seguinte comear porconsoante. Todavia, se iniciar-se por vogal, formam slabaco m esta e separam -se do prefixo.Exemplos: bis-ne-to, cis-pla-ti-no, des-li-gar, dis-tra-o, trans-po r-tar, ex-tra-ir, b i-sa -v, ci-san -di-no, de -ses-pe -ra r, di-sen-te -ri-a, tra n-sa-tl n-ti-co, e -xr-ci-to.

    3-_ As letras "cc, c, sc, rr, ss" e as vogais idnticas separam-se quando da parti o do voc bulo, fica ndo ca da uma d elasem slab as diferentes.Exemplos: oc-cip-tal, te-lec-o, pror-ro-gar, res-sur-gir, a-do-les-cen-te, con-va-les-cer, des-cer, pres-cin-dir, res-ci-so, ca-a-tin-ga, co-or-de-nar, ge-e-na.Observao: As vogais de hiatos, mesmo diferentes uma daoutra, ta mb m se sep aram . Exem plos: a-ta --de , ca --eis, do -er, du-e-lo, fi-el, flu-iu, gra--na , je-su--ta, le-a l, mi--do, p o-ei-ra, ra-i-nha, v-o.

    4-_ No se sepa ram a s vog ais dos ditongo s c resce ntes edecrescentes nem as dos tritongos.Exemp los: ai-ro-so, a-ni-ma is, a u-ro-ra , a -ve-ri-gei, c a -iu, c ru-is, re-jei-tar, fo-g a -ru, g l-ria, i-gua is, -d io, ji-a , sa-g uo,

    v-rios.Ob serva o : No se sep ara d o "u", prece dido de "g" ou "q", avogal que o segue, acomp anhada ou no d e co nsoante.Exemplos: am-b-guo, u-b-quo, ln-gua, Gua-te-ma-la, de-lin-qen-te.

    Alm das regras vistas anteriormente, toda consoante queno vem seguida de vogal fica na slaba anterior, na divisosilbica.Exemplos: sub-me-ter, sub-por, ab-so-lu-to, ad-vo-ga-do, ad-no-mi-nal, ad-vir, af-ta, mag-ma, cog-no-me, al-fai-a-te, nos-ta l-gi-a, e-gp-cio, re-cep-o, ap-to, ar-far, ex-su-dar, ex-ce-o, tungs-t-nio, pers-pi-c-cia, sols-t-cio, ab-di-car, ac-ne,drac-ma, Daf-ne, t-ni-co, nup-ci-al, abs-tra-ir, ins-pe-tor, ins-tru-ir, in-te rs-t-c io.

    Observa o: Ainda pelo me smo ca so a cima, se a co nsoantefor inicial, ela n o se sep ara .Exemp los: Pto-lo-me u, p si-co-se,pneu-m-ti-co,gno-mo, mne-m-ni-ca.

    - quando o segundo elemento come a por R ouBEx.: sub -ram o, sub -ba se

    (suboficial)

    Regras:

    OBSERVAONo po de mos, isolad am ente , dizer se e ste o u aq uele

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    4voc bulo e tnico o u tono, some nte na ca deia sonora dafrase que po dem os sab er, realmente, qua l o voc bulotnico ou tono.

    H tambm palavras bisesdrxulas: amvamo-nos,entendamo-nos (em espanhol: (sobresdrujulas).A diviso silb ica de q ualque r voc b ulo, assinalada pe lohfen, em regra se fa z pe la soletra o, e no pe los seuseleme ntos constitutivos seg undo a etimologia .

    Na Lngua Portugue sa , tod as as pala vras possuem umaslaba tnica - a que rec eb e a m aior inflexo de vo z. Nemtod as, porm, so m arca da s pe lo ac ento g rfico . O nossoestudo exatam ente este: em que pa lavras usar o ac entoag udo ou o acento circunflexo? Ainda existe o trema ? Vamoss respostas.

    As slabas so subdivididas em tnicas, subtnicas e tonas.A slaba tnica a ma is forte da pa lavra. S e xiste um a slabatnica em cad a pa lavra.

    Ex. gua ran - A slaba tnica a ltima.

    txi - A slaba tnica a pe nltima .prpo lis - A slaba tnica a ante pe nltima.

    A slaba tnica sempre se encontra em uma destas trs slabas:ltima, penltima e antepenltima.A slab a subtnica s existe em palavras derivadas. Coincideco m a tnica da pa lavra p rimitiva.Ex. Gua rana zinho - A slab a tn ica zi, e a subtnica, na

    Taxme tro - A slab a tn ica x, e a subtnica, ta Propolina - A slab a t nica li, e a subt nica, pro

    Todas as outras so denominadas tonas.

    Qua ndo a p alavra p ossuir uma slaba s, ser d eno minad amonosslaba.

    Os mono sslab os pod em ser tono s e t nico s. Os tnic os soaq ueles que tm fora pa ra serem usad os sozinhos em umaslab a ; os tono s, no . Porta nto sero mo nosslab os tnico s ossubstantivos, os adjetivos, os advrbios, os numerais e os verbos.

    Regras de Acentuao

    1) Os monosslabo s tnico s sero ac entua do s, q uand oterminarem em A , E, O, seg uidos ou n o d e s.Ex. p, p s, m , ms, v, l, j.

    p, p s, ms, rs, Z, n ?p , ps, d, c s, p!F-lo , p- las , f- lo- s

    2)Oxtonas: So as que tm a m aior inflexo de voz na ltima

    slaba . So a ce ntuad as, qua ndo te rminarem em A, E, O,seg uidos ou n o d e s, e em EM, ENS.Ex. co rumb , marac ujs, man , Maring .

    rap, massap, fil, sap.fil, rond , mo co t, jil.am m, armazm, tam bm , Belm.parabns, armazns, nenns.

    As formas verbais oxtonas terminadas em A , E, O,ac omp anhad as do s pronomes oblquos tonos lo, la , los, lasde vem ser ac entuad as. O mesmo oc orre c om a s formasverba is terminada s em I, formand o hiato tnico c om a voga lanterior.

    Ex. Iremo s co ntrat -lo.

    No quero comp romet -lo.O d inheiro, vou rep-lo.A casa, iremos constru-la em breve.

    3) Paroxtona s: So as que t m a ma ior inflexo de voz napenltima slaba. So acentuadas, quando terminarem em

    UM, UNS, L, PS, X, EI (s), O (s), U (s), ditongo crescente (s), N, I(s), R, (s).

    Ex. lbum, fa ct tum, m d iuns.gil, flexvel, voltil.frceps, bceps, trceps.trax, xrox, fnix.p nei, vlei, jquei.rg o, rfos, st o.nus, b nus.M rio, sec ret ria.hfen, p len, grmen.t xi, jris.fmur, mb ar, revlver.m , rfs.

    4) Proparoxtonas: So as que t m a ma ior inflexo de voz naantepenltima slaba. Todas as proparoxtonas soac entua da s, salvo a expresso per cap ita , por no pe rtence r Lngua Portugue sa .

    Ex. sndrome, nterim, lvedo, lmpada, sndalo.

    5) Os ditong os eu, ei, oi / u, i, i some nte receb eroac ento, quand o forem a bertos, seguidos ou no de s.

    Ex. me u, chap u, de us, trofus.peixe, a n is, rei, ris.do ido, e stico , foice, d estri.

    6) As letras i e u sero a centuad as, indep ende nte da posiona palavra, quando surgirem:

    Formando hiato com a vogal anterior.Sem co nsoa nte na me sma slaba , exceto o s.Sem nasalizao (til, NH e resso na sal ).

    Ex. sada , ata de , mido.sa irmos, ba lastre, juiz.rainha , ruim, juzes.

    7) Os grupos que, qui, gue, gui de vem ser ana lisad os commuito cuidad o, pois pod em surgir com trema , com a centoag udo ou sem q ualque r sinal grfico . Vejamo s ent o:

    01) Quando o u for pronunciado atona mente, ou seja,qu and o a s trs letras pa rticipa rem da mesma slaba , com apronncia do u, deveremo s co loca r trema sob re ele.Ex. se-qn-cia, cin-qen-ta.

    tran-qi-lo, qin-q-nio.a-gen-tar, en-x-gem.ar-gi- o, lin-gi- a.

    02) Quando o u for pronunciado tonicamente, ou seja,quando o e ou o i formarem hiato com o u, deveremoscoloc ar acento ag udo sobre o u. Isso o corre som ente c om

    alg uns verbos da Lngua Portugue sa . Vejamo -los:Averiguar, apaziguar e obliquar: As pessoa s eu , tu, ele e elesdo Presente do Subjuntivo so as nica s a receb erem oacento agudo.

    Ex. Que eu averige, tu averiges, ele averige, elesaverigem.

    Que e u ap azige , tu apa ziges, ele a pa zige, elesapazigem.

    Que e u ob liqe , tu obliqes, ele ob liqe, eles ob liqe m.

    Averiguar = examinar com cuidado; verificar.Apaziguar = pa cifica r, aca lmar.Obliquar = Proceder maliciosamente; caminharobliquamente.

    Argir e redargir: As pessoa s tu, ele e eles do Presente doIndicativo so as nica s a receb erem o a cento ag udo.

    Ex. Tu argis, ele argi, eles argem.Tu reda rgis, ele red a rgi, eles reda rgem .

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    5Arqir = a cusar; ce nsurar; argumenta r; exam inar,questionand o ou interroga ndo.Redargir = Rep lica r, respo nde r argumenta ndo ; ac usar,recriminar.

    8) Verbos ter e vir e formas verbais apresentam ac entodiferencial de nmeroOs verb os Ter e Vir, no Presente do Indica tivo, tm a seg uinteconjugao:Ele vem Eles VmEwle tem Eles tmPerceb a q ue a te rceira p essoa d o plural - eles - possui um e se a cento circunflexo.

    Os derivados dos verbos Ter e Vir, no Presente do Indicativo,tm a seguinte conjugao: Peguemos como exemplo osverbos manter e intervir eu mantenho, tu mantns, elemantm , ns mantemos, vs manterdes, eles mantm / euintervenho, intervns, intervm , ns intervimos, vs intervirdes,eles intervm

    Ob serve que tu e ele possuem um e s, com a cento a gudo eeles, um e s, com acento circunflexo.

    Obs: Descobrem-se os derivados dos verbos, conjugandouma determinado pessoa - por exemplo eu . Caso seja igualao verbo original, ser d erivad o d ele. Por exemp lo, a p rimeirapessoa do singular do presente do Indicativo do verbo ter tenho. Tod os os verbos que te nham essa termina o - tenho -sero d erivad os do verbo te r. mantenho, detenho, entretenho,retenho.

    Obs.: em : No se e sque a do s verbos que p ossuem atermina o em: crer, dar, ler, ve r e tod os os seus de rivados.eles crem , lem , vem . Que eles de m .

    9) Acentos Diferenciais

    De tonicidad e

    As nica s pa lavras que rec eb em a ce nto pa ra seremdiferenciadas de outras so as seguintes:

    s = carta de ba ralho, piloto de avio. O s a c arta maisvaliosa no pquer.s = contrao da preposio a co m o artigo ou p ronome a .Obede o s regras.as = artigo, pronome ob lquo tono ou pronomedemonstrativo. As ga rotas ap rovada s so as que esto nasala ao lado. Chame-as.c as, ca = 2 e 3 pessoa s do singula r do p resente doindica tivo do verbo coar. Eu co, tu cas, ele ca .co as, coa = contra o da preposio com com o artigo a ouas. Ele no se enc ontrou coa s ga rotas.

    pra = verbo pa rar na terce ira pe ssoa do singular d o Presentedo Indicativo - Ele no p ra de co nversar - ou na seg undape ssoa do singular d o Imp erativo Afirma tivo - Pra com isso!para = preposio. Estude, para seu prprio bem.pla, plas = bola de bo rrac ha, jogo d a p la; verbo p elar(tirar a pe le) na seg unda e na terce ira p essoa s do singular doPresente do Indica tivo. Eu plo, tu plas, ele pla.pela, pelas = prepo sio per ma is artigo ou pronom e. Elefugiu pela porta da diretoria.plo = verbo pe lar. Eu plo , tu plas, ele pla.plo, plos = cab elo, penugem. Arranc ou-lhe os plos dobrao.pelo, pelos = preposio pe r mais artigo ou pronome. Elefugiu pe los fundos.pera = preposio a ntiga (o mesmo q ue pa ra).

    pra = fruto d a p ereira. Comi uma pra no almo o. Observeque p ra s tem a ce nto no singular.plo, plos = as extremida de s de um eixo; esp cie d e jogo .Foi camp eo de p lo aqutico.plo, plos = esp cie de ave. Matei do is plos ontem.

    por = preposio.pr = verbo . Menino, v p r uma blusa, a ntes de sair por a.

    De timbre

    pode = terce ira pe ssoa do singular d o Presente do Indica tivodo verbo p oder. Hoje ele pod e.pde = terce ira p essoa do singular do Pret rito Perfeito doIndicativo do verbo po der. Ontem ele pd e.

    Acento: a intensidade maior cu menor de um fonema o ugrupo de fonemas qua ndo p ronunciado . Pode ser de d oistipos:

    Principal: o mais fortemente p ronunciado .Ex.: cadela

    Secundrio: o fraca me nte pronunc iado . a silab asubt nica d as pa lavras derivad as.Ex.: admiravelmente

    CLASSIFICA O DAS SLABAS QUANTO AO ACENTO.

    1. Tnica: aquela fortemente pronunciada. Ex::cadver

    2. tona: aq uela p ronunciada frac ame nte. Pode serde d ois tipo s:

    1- pretnica: ante s da silaba tnica .Ex.: ca f2. postnica: de po is da slaba tnica .Ex.: jarra3. Subtnica: a slaba oscilante en tre a tnica e atona , uma vez que mais atenua da q ue a tnica e m aisforte do que a tona.Ex.: chapeuzinho , amavelmente

    CLASSIFICAO DOS VOCBULOS QUANTO POSIO ASLABA TNICA:

    a) Oxtono: a slaba tnica a ltima .Ex.: jardim , caj b ) paroxtono: a slaba tnica a penltimaEx.: jarra, rf oc ) proparoxtono: a slaba tnica a a ntepenltima.Ex.: lcito, p lido, bmano, tcito

    OBSERVAES SOBRE A PRONNCIA CULTA

    A) So oxtonas

    Atente-se na exa ta p ronncia da s seg uintes palavras, paraevitar uma silabada , que a denomina o que se d ao e rrode prosdia:

    Alos Nob el - rec m - sutil Gibra ltar nove l - ref m -urete r- ca teter - ma ssete r - cond or - rec m - Cister -ruim - sutil

    B)So paroxtonas

    ca rtoma ncia - alanos - avaro - a vito - aziago - ba rba ria -ba tavo - efeb o - erudito - estalido - xul - filantropo - ibero -Hungria - hosana - gratuito - grc il leuce mia -ma quinaria - ma tula - misantrop o - merca ncia - nenfa r -Norma ndia - onag ro - opimo - peg ad a - pletora -po licrom o - pud ico - quiromanc ia - refreg a - rubrica -Salonica - tc til - txtil - Tibulo - tulipa - cic lope de ca no- diatribe - ed ito(lei) -glfo - inaudito - ac rd o alano s mbar ambrosia avito cnon azimute caracteres

    clmax cromossomo erudito estalido edito (lei) exegese fluido hissope ibero maquinaria matula(scia) normandia opimo - pandora samaria txtil -tulipa .

    B) So proparoxtonas

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    7SORTIR (a bastecer) SUTIR (te r com o conseq nc ia)PREMISSA (c ada uma da s duasprimeiras proposies de umsilogismo)

    PRIMCIAS (primeiro s frutos oulucros)

    EMITIR (pr em circula o ,expedir)

    IMITIR (pr p ara de ntro)

    EMERGIR (vir to na ) IMERGIR (mergu lha r)EVOC AR (rec orda r) INVOC AR (c hama r)EMINENTE (ilustre) IMINENTE (p restes a acontecer)

    DESCRIO (a to de descrever) DISCRIO (reserva,sobriedade)DEFERIR (a tend er, conced er) DIFERIR (d iscord a r, ad iar)ACO IMAR (multa r, incriminar,acusar)

    ESCOIMAR (limp ar, livrar d eco ima, de impurezas)

    LACTANTE (mulher queamamenta)

    LACTENTE (o ser que AMAMENTADO)

    PRESCREVER (p rec eitua r,rece itar, incidir em prescrio )

    PROSCREVER (banir, degredar,p r fora de u so)

    DESSENTIR (d eixar de sent ir,pe rder o sentimento de )

    DISSENTIR (dive rgir, d iscorda r)

    ENTRNCIA (luga r de o rdem d asc ircunsc rie s judici rias)

    INSTNCIA (grau de jurisdio)

    FASTIO (rep ugn nc ia) FASTGIO (a uge)INERTE (sem mo vime nto , oc ioso) INERME (sem me ios de de fesa)

    ARREAR (p r arreios) ARRIAR (a baixar)DEFERIMENTO (c onc esso) DIFERIMENTO (a d iamento)DELATAR (d enunc iar) DILATAR (reta rda r, estend er)DESCRIO (rep resen ta o) DISCRIO (reserva)DESCRIMINAR (ino centar) DISCRIMINAR (d isting uir)DESPENSA (c om partimento ) DISPENSA (d esob riga )DESTRATAR (insulta r) DISTRATAR (d esfa zer)EMERGIR (vir to na ) IMERGIR (mergu lha r)EMIGRANTE (o que sai doprprio pas)

    IMIGRANTE (o q ue e ntra e m p asestranho)

    EMINNCIA (a ltura, exce lnc ia) IMINNCIA (p roximida de deocorrncia)

    EMITIR (lan a r fora de si) IMITIR (fa zer ent rar)ENFESTAR (dobrar ao meio nasua largura)

    INFESTAR (a ssola r)

    ENFORMAR (meter em frma ) INFORMAR (a visar)ENTENDER (c om preend er) INTENDER (exerce r vigilnc ia)LENIMENTO (sua vizante ) LINIMENTO (med ica me nto pa ra

    frico)PEO (que and a a p ) PIO (esp cie de brinqued o)RECREAR (d ive rtir) RECRIAR (c riar de novo )SE (pronom e to no, co njuno ) SI (pronom e tnico , nota

    musical)VADEAR (p assa r a vau) VADIAR (passa r vida oc iosa )VENOSO (relativo a velas) VINOSO (que p roduz vinho)AO DAR (instiga r) AUDAR (c onstruir aude s)BOCAL (emb oc ad ura) BUCAL (relativo bo ca )COM PRIDO (longo ) CUMPRIDO (exec uta do)COMPRIMENTO (extenso) CUMPRIMENTO (saud a o )

    COSTEAR (navegar junto costa)

    CUSTEAR (prover as despesasde)

    CUTCULA (pelcula) CUTCOLA (q ue vive na pe le)INSOLAO (expo si o ao sol) INSULAO (isola me nto )INSOLAR (expo r ao sol) INSULAR (isola r)OVULAR (sem elhante a ovo ) UVULAR (relativo vula)PONTOAR (ma rca r com po nto ) PONTUAR (em preg ar a

    pontuao em)ROBORIZAR (fo rtale cer) RUBORIZAR (c ora r, envergo nha r-

    se)SOAR (d a r ou p rod uzir som ) SUAR (tra nsp irar)SOPORATIVO (que produz sopor(modorra))

    SUPURATIVO (que produzsupurao)

    SORTIR (a baste cer) SURTIR (o rigina r)TORVAR (to rnar-se ca rranc ud o) TURVAR (torna r turvo (op aco),

    toldar)TORVO (iracund o, enfurecido ) TURVO (op ac o, tolda do )DISCENTE (rela tivo a a luno s) DOCENTE (rela tivo a

    professores)DECERTAR (luta r) DISSERTAR (d iscorrer)

    APREENDER (tomarconhecimento)

    APRENDER (a ssimila r)

    BEBEDOR (aquele que beb e) BEBEDOURO (loc a l onde sebebe)

    CAVALEIRO (que cavalga ) CAVALHEIRO (hom em corts)COMPRIMENTO (extenso) CUMPRIMENTO (saud a o)DELATAR (d enunc iar) DILATAR (a larg a r)ESBAFORIDO (o feg ante ,apressado)

    ESPAVORIDO (a pa vorado)

    ESTADA (p erma nncia depessoas) ESTADIA (pe rmannc ia d eveculos)FLAGRANTE (evide nte ) FRAGRANTE (perfum ado)FLUIR (c orrer) FRUIR (d esfruta r)INFLAO (a lta do s p reos) INFRAO (viola o )MANDADO (ordem judicial) MANDATO (proc ura o)PRECEDENTE (q ue vem antes) PROC EDENTE (p roveniente, que

    tem fundamento)RATIFICAR (c onfirmar) RETIFICAR (c onserta r)RECREAR (d ivertir) RECRIAR (c riar no va me nte)SOAR (p rod uzir som) SUAR (transpira r)SUSTAR (suspender) SUSTER (suste nta r)SORTIR (a baste cer) SURTIR (p rod uzir efeito )TRFEGO (tr nsito ) TRFICO (c om rc io ilegal)REMISSO (a to de perdo a r ) REMIO (a to de remir, de

    libertar)DESPERCEBIDO (d istra do ) DESAPERCEBIDO (d esp rovid o,

    desprevenido)PREITO (ho me na gem ) PLEITO (e leio)

    05- Polissem ia da lingua ge m Ape na s um significa ntepa ra v rios significa do s.

    SIGNICANTE CABEASIGNIFICADOS lemb ran a, d e m em ria, lde r, extremidade ,crnio.

    06 - Hiperonmia e Hiponmia

    Por hiperonmia temos o caso em que a primeira expressomantm com a segunda uma relao de todo-parte ou

    classe-elemento. Por hiponmia designamos o caso inverso: aprimeira expresso mantm c om a segunda uma relao departe-todo ou elemento-classe . Em outras palavras, essassubstituies ocorrem quando um termo mais geral - ohipernimo - substitudo por um termo menos geral - ohipnimo, ou vice-versa. Os exemplo ajudam a entendermelhor.O litoral norte de Santa Catarina tem um verdadeiro festivalde localidades famosas: a praia de Camboriu, a ilha de SoFranc isco do Sul, a e nsea da do Brito.

    1- Substantivos

    Palavra va rive l que d enom ina os seres em ge ral. Quanto sua formao, pode ser:

    1-primitivo x d erivado(jornal x jo rnalista)2-simples x c om posto(gua x girassol)

    Qua nto sua c lassifica o, pod e ser:3-comum x prprio(rio x Amazonas)4-co ncreto x ab strato(cad eira x traba lho)

    Observaes:- substantivos prprios so sempre concretos e devem sergrafados com iniciais maisculas.- os substantivos abstratos indicam qualidade (tristeza),sentimento (raiva), sensaes (fome), aes (briga) ou

    estados (vida)- dentre os comuns, merecem destaque os coletivos que,mesmo no singular, designam um conjunto de seres deme sma esp cie

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    8Flexo dos substantivos (gnero e nmero)Gnero (m asculino x feminino)

    1-biformes: uma forma para masculino e outra para feminino.(ga to x g ata , prncipe x prince sa). So hete rnimo s aq ueles quefazem distin o de gnero n o p ela d esinncia m as atravs dorad ical. (bod e x ca bra, homem x mulher)2-uniformes:uma nica forma para ambos os gneros. Dividem-se e m:

    -epicenos- usad os para animais de am bo s os sexos (ma choe fmea)- comum de dois gneros- designam pessoas, fazendo adistino dos sexos atravs de palavras determinantes- sobrecomuns - um s gnero gramatical para designarpessoas de ambos os sexos.Observao:- alguns substantivos, quando mudam de gnero, mudamde sentido. (o cabe a x a c abe a)Nmero (singular x plural)Nos substantivos simples, forma-se o plural em funo dofinal da pa lavra.

    1-vogal ou d itongo(exce to -O): ac rscimo de -S (po rta x po rtas,trofu x trof us)2-ditongo -O: -ES/ -ES/ -OS, variando em cada palavra(anos, bale s, alemes, cristo s).

    Apresentam mltiplos plurais: alo- ales, alos, ales /

    alazo- alazes, alazes / aldeo- aldees, aldeos,aldees / vilo- viles, vilos / ancio- ancies, ancios,ancies / vero- veres, veros / castelo- casteles,castelos / rufio- rufies, rufies / ermito- ermites,ermitos, ermite s / sulto- sultes, sultes, sultos.

    3--R, -S ou -Z: -ES (mar x mares, pas x pases, raiz x razes). As no-oxtonas terminadas em -S so invariveis, marcando o nmeropelo a rtigo (os atlas, os lpis, os nibus)4--N: -S ou -ES, sendo a ltima menos comum (hfen x hifens ouhfenes)5--X: invarivel, usando o artigo para o plural (trax x os trax)6--AL, EL, OL, UL: troca-se -L por -IS (animal x animais, barril xbarris)7-IL: se oxtono, trocar -L por -S. Se no oxtonos, trocar -L por -EIS.(til x tis, mssil x msseis)

    8-sufixo diminutivo -ZINHO(A)/ -ZITO(A): colocar a palavraprimitiva no plural, retirar o -S e acrescentar o sufixo com -S(c ae zitos, corone izinhos, mulherezinha s)9-metafonia: -O tnico fecha do no singular muda p ara o timbreaberto no plural, tambm variando em funo da palavra. (ovox ovos, ma s bolo x b olos)

    Apresentam metafonia :

    abrolho, contorno, caroo, corcovo, corvo, coro, despojo,destroo, escolho, esforo, estorvo, forno, foro, fosso,imposto, jogo, miolo, olho, osso, ovo, poo, porco, posto,porto, po vo, reforo, socorro, tijolo, toco , torto, troc o.No possuem metafonia: almoo, estojo, bolso, globo,gosto, esposo, pesco o,polvo, sogro, c ac horro,GrauOs substantivos podem apresentar diferentes graus, pormgrau no uma flexo nominal.So trs: normal, aumentativo e diminutivo e podem serformados atravs de dois processos:

    1-analtico - associando os adjetivos (grande x pequeno ) aosubstantivo2-sinttico - anexando-se ao substantivo sufixos indicadores degrau (menino x menininho)

    Observaes:- o grau nos substantivos tambm pode denotar sentidoafe tivo e ca rinhoso o u p ejorativo, irnico . (Ele um velhinholegal / Que mulherzinha implicante)- certos substantivos, apesar da forma, no expressam ano o a umentativa ou diminutiva. (ca rto, c artilha)

    2- Adjetivos

    Palavra varivel que acompanha o substantivo, indicandoqualidades e caractersticas deste. Mantm com osubstantivo que determina relao de concordncia degnero e nmero.

    Adjetivos ptrios: indicam a nacionalidade ou a origemgeogrfica, normalmente so formados pelo acrscimo deum sufixo ao substantivo de que se originam (Alagoas:alagoano). Podem ser simples ou compostos, referindo-se aduas ou mais nacionalidades ou regies; nestes ltimoscasos assumem sua forma reduzida e erudita, com exceodo ltimo elemen to (franc o-talo-brasileiro).

    Locues adjetivas: expresses, geralmente, formadas porpreposio e substantivo que equivalem a adjetivos (anelde p rata = anel argnteo).Flexo dos adjetivos:GneroUniforme o u b iforme (intelige nte x honesto [ a] )

    NmeroOs adjetivos simples formam o plural segundo os mesmosprincpios dos substantivos simples, em funo de suatermina o (agrad vel x agrad veis).Os substantivos utilizados como adjetivos ficam invariveis(blusas cinza).Os adjetivos terminados em -OSO, alm do acrscimo do -Sde plural, mudam o timbre do primeiro -O, num processo demetafonia.

    Grau

    So trs: normal, comparativo e superlativo1-comparativo:me sma qua lida de entre d ois ou m ais seres, dua sou m ais qua lida de s de um m esmo ser.

    - igualdade - to ... quanto (como)- superioridade - mais ... (do) que- inferioridade- m enos ... (do) q ue

    2-superlativo: exprime qualidade em grau muito elevado ouintenso.

    -absoluto -quando a qualidade no se refere de outroselementos. Pode ser analtico (acrscimo de palavramodificadora - muito) ou sinttico (-ssimo, -rrimo, -limo).(muito veloz X velocssimo)

    - relativo - qualidade relacionada, favorvel oudesfavoravelmente, de outros elementos. Pode ser desupe rioridad e (o m ais ... que ) ou de inferiorida de (o m enos ...que)Observao:- Apresentam formas sintticas especiais os adjetivos bom,mau, grande e peq ueno.

    AdjetivosComparativo deSuperioridade

    Supe rlativo ab soluto

    regular irregular

    bo m melhor bo nssimo timo

    ma u p ior ma lssimo pssimo

    pe que no meno r pe que nssimo mnimo

    grand e ma ior grand ssimo m ximo

    Quando estes adjetivos se referem a caractersticas de ummesmo ser, admitem-se as construes mais bom que, maismau que, mais grande quee mais peq ueno que. (Ele bonitoe intelige nte; alguns o co nsideram ma is bo m q ue intelige nte.)

    3- Verbos

    Palavra varivel que exprime um acontecimentorep resentad o no tem po , seja a o , estad o ou fenm eno d anatureza.

    Tipos de verbo sConforme visto nos elementos mrficos, os verbosapresentam trs conjugaes. Em funo da vogaltemtica (-a/-e/-i), pod em -se c riar 3 pa rad igma s verba is. Deacordo com a relao dos verbos com esses paradigmas,ob tm -se a seg uinte classifica o:

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    91-regulares: seguem o pa rad igma verbal de sua co njuga o2-irregulares: no seguem o paradigma verbal da conjuga o aque pertencem. As irregularidades podem aparecer no radicalou n as desinncias (ouvir - ouo / ouve, e star - estou/e sto )3-anmalos: verbos irregulares com mudanas profundas nosradicais (ser/ir)4-defectivos: no so conjugados em determinadas pessoas,tempo ou modo (falir - no pres. do ind. s apresenta a 1 e a 2pess. do plural)5-abundantes: apresentam mais de uma forma para umamesma flexo. Mais freqente no particpio, devendo-se usar oparticpio regular com te re haver; j o irregular com sere estar(aceito/ac eitado, acendido/a ceso)6-auxiliares: juntam-se ao verbo principal ampliando suasignificao. Presentes nos tempos compostos e locues verbais

    Obs.: - certos verbos possuem pron. pessoais tonos que setornam partes integrantes deles. Nestes casos, o pronomeno tem fun o sinttica (suicida r-se, a pied ar-se, q ueixar-seetc.)- formas rizotnicas (tonicidade no radical - eu canto) eformas arrizotnicas (tonicidade fora do radical - nscantaramos)Flexes verbais

    1-nmero - singular ou plural2-pessoa grama tical- 1, 2 ou 3

    3-tempo - referncia ao momento em que se fala (pretrito,presente ou futuro)4-modo - indicativo (certeza de um fato ou estado), subjuntivo(possibilidade ou desejo de realizao de um fato ou incertezado estado) e imperativo (expressa ordem, advertncia oupedido)5- voz - ativa, passiva e reflexiva

    Tempos1-primitivos: presente e pretrito perfeito do indicativo e oinfinitivo2-derivados:

    -presente do indicativo - presente do subjuntivo e imperativonegativo (da 1 pess. sing.); imperativo afirmativo (2as pess.sem S e demais = pres. do subjuntivo)- pret. perfeito do indicativo - pret. mais-que-perfeito do

    indica tivo (3 p ess. p lural sem M+ DNPs), fut. do subjuntivo (3pess. p lural sem AM + DNPs.), pret. imp erfeito do sub juntivo (3pess. plural sem RAM + DMT SSE e DNPs)- infinitivo imp essoa l - fut. d o p resente (+ -ei, -s, -, -em os, -eis,-o), fut. do pretrito (+ -ia, -ias, -ia, -amos, -eis, -iam) e pret.imperfeito (se 1 conj. +DMT=VA , de 2 ou 3 conj. + DMT= IA), sendo todos doindicativo

    Vozes1-ativa: sujeito agente d a a o verbal2-passiva: sujeito paciente da ao verbal. Pode ser analticaou sinttica :

    analtica - verbo auxiliar (TD) + particpio do verbo principalsinttica - verbo (TD) na 3 pess. do singular SE(partcula

    apassivadora)3-reflexiva : sujeito agente e paciente da ao verbal.Tamb m p ode ser rec proca ao mesmo temp o (ac rscimo d e SE= prono me reflexivo)

    Na transformao da voz ativa na passiva, a variaotemporal indicada pelo verbo ser. Entretanto, naslocues verbais, o ser assume a forma do verbo principalna vo z ativa.Ex.: Ele fez o traba lho - O trab alho fo i feito p or ele (ma ntido opret. pe rf. do ind.)O vento ia levando as folhas - As folhas iam sendo levadaspe las folhas (ma ntido o g erndio do ve rbo principal)

    Verbos notveis

    Encontram-se listados aqui alguns verbos que podemapresentar problemas de conjugao. Desta maneira,de dique uma a ten o espec ial a este grupo.

    1-Abolir (defectivo): no possui a 1 pess. do sing. do pres. doindicativo, por isso no possui pres. do subjuntivo e o imperativo

    neg ativo. (= ba nir, c arpir, colorir, delinqir, dem olir, desco med ir-se, emergir, exaurir, fremir, fulgir, haurir, retorquir, urgir)2-Acudir (alternncia voclica o/u): pres. ind. - acudo, acodes...e / pret. perf do ind. - com u (=bulir, consumir, cuspir, engolir,fugir)3-Adequar (defectivo): s possui a 1 e a 2 pess. do plural nopres. do ind. Aderir (alternncia voclica e/i): pres. ind. - adiro,adere... (= advertir, cerzir, despir, diferir, digerir, divergir, ferir,sugerir)4-Agir (ac omo da o g rfica g/ j): pres. ind. - ajo, ag es... (= afligir,coa gir, erigir, espargir, refulgir, restring ir, transigir, urgir)5-Agredir (alternncia voclica e/i): pres. ind. - agrido, agrides,agride, agredimos, agredis, agridem (= prevenir, progredir,regred ir, transgredir)6-Aguar (reg.): pres. ind. - guo, guas..., / pret. perf do ind. -ago, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram (=desaguar, enxaguar, minguar)7-Apiedar-se (pronominal)8-Aprazer (irreg.): pres. ind. - aprazo, aprazes, apraz... / pret. perfdo ind. - aprouve, aprouveste, aprouve, aprouvemos,ap rouvestes, ap rouveram9-Argir (irregular com alternncia voclica o/u): pres. ind. -arguo (), argis, argi, argimos, argis, argem / pret. perf -argi, argiste... (c om trema )10-Atrair (irreg.): pres. ind. - atraio, atrais... / pret. perf - atra,

    a traste ... (=ab strair, ca ir, distrair, sair, sub trair)11-Atribuir (irreg.): pres. ind. - atribuo, atribuis, atribui, atribumos,atribus, atribuem / pret. perf. - atribu, atribuste, atribuiu... (=a fluir, co nc luir, de stituir, excluir, , instruir, po ssuir, usufruir)12-Averiguar (alternncia voclica o/u): pres. ind. - averiguo (),averiguas (), averigua (), averiguamos, averiguais, averiguam() / pret. p erf. - averigei, ave rigua ste... (= apa ziguar)13-Caber (irreg .): pres. ind. - c aibo , ca be s... / pret. p erf. - co ube ,coubeste...14-Cear (irreg.): pres. ind. - ceio, ceias, ceia, ceamos, ceais,ceiam / pret. perf. ind. - ceei, ceaste, ceou, ceamos, ceastes,cearam (= verbos terminados em -ear: falsea r, pa ssea r... - alg unsap resenta m pronnc ia a be rta: estrio, e stria...)15-Coar (irreg .): pres. ind. - c o, c a s, c a, c oa mo s, co ais, co am

    / pret. perf. - coei, coaste, coou... (= abenoar, magoar,

    perdoar)16-Comerciar (reg.): pres. ind. - comercio, comercias... / pret.pe rf. - co merciei... (= verbos em -iar, exceto os seguintes verbos:me diar, ansiar, rem ed iar, ince ndiar, od iar)17-Compelir (alternncia voclica e/i): pres. ind. - compilo,co mp eles... / pret. pe rf. ind. - c om pe li, co mp eliste...18-Compilar (reg.): pres. ind. - compilo, compilas, compila... /pret. p erf. ind . - co mp ilei, com pilaste...19-Construir (irregular e abundante): pres. ind. - construo,constris (ou construis), constri (ou constui), construmos,construs, constroem (ou construem) / pret. perf. ind. - constru,construste...20-Crer (irreg.): p res. ind . - creio, crs, c r, crem os, c rede s, cre m

    / pret. perf. ind. - cri, creste, creu, cremos, crestes, creram / imp.ind. - cria, crias, cria, cramos, creis, criam

    21-Dignar-se (pronomina): (= persignar-se)22-Dizer (irreg .): pres. ind. - digo, dizes, diz... / pret. perf. ind. -d isse, disseste ...23-Falir (defectivo): pres. ind. - falimos, falis / pret. perf. ind. - fali,faliste... (= aguerrir, combalir, foragir-se, remir, renhir)24-Frigir (acomodao grfica g/j e alternncia vocl ica e/i):pres. ind. - frijo, freges, frege, frigimos, frigis, fregem / pret. perf.ind . - frigi, frigiste ...25-Ir (irreg.): p res. ind. - vou, va is, vai, vamo s, ides, vo / p ret. pe rf.ind. - fui, foste... / p res. sub j. - v, v s, v, va mo s, vad es, vo26-Jazer (irreg.): pres. ind. - jazo, jazes... / pret. perf. ind. - jazi,

    jazeste , jazeu...27-Mobiliar (irreg.): pres. ind. - moblio, moblias, moblia,mobiliamos, mobiliais, mobliam / pret. perf. ind. - mobiliei,mobiliaste...

    28-Obstar (reg.): pres. ind. - obsto, obstas... / pret. perf. ind. -ob stei, o bsta ste...29-Pedir (irreg.): pres. ind. peo, pedes, pede, pedimos, pedis,pedem / pret. perf. ind. - pedi, pediste... (= despedir, expedir,medir)

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    1030-Polir (alternncia voclica e/i): pres. ind. - pulo, pules, pule,polimos, po lis, pulem / p ret. pe rf. ind. - poli, poliste...31-Precaver-se (defectivo e pronominal): pres. ind. - precavemo-nos, prec ave is-vos / pret. p erf. ind. - p reca vi-me , prec ave ste-te...32-Prover (irreg.): pres. ind. - provejo, provs, prov, provemos,proved es, provem / pret. pe rf. ind. - provi, proveste, p roveu ...33-Reaver (defectivo): pres. ind. - reavemos, reaveis / pret. perf.ind. - reouve , reouve ste, reouve... (verbo de rivado do haver, mass co njugad o na s formas verbais co m a letra v)34-Remir (defectivo): pres. ind. - remimos, remis / pret. perf. ind. -remi, remiste...35-Requerer (irreg.): pres. ind. - requeiro, requeres... / pret. perf.ind. - requeri, requereste, requereu... (derivado do querer,diferindo dele na 1 pess. sing. do pres. ind. e no pret. perf. doind. e d erivad os, send o reg ular)36-Rir (irreg.): pres. ind. - rio, rir, ri, rimos, rides, riem / pret. perf. ind.- ri, riste... (= sorrir)37-Saudar (alternnc ia voc lica) pres. ind. - sad o, sad as... /p ret. pe rf. ind. - sau de i, saudaste...38-Suar (reg.): pres. ind. - suo, suas, sua... / pret. perf. ind. - suei,suaste, sou... (= atuar, continuar, habituar, individuar, recuar,situar)39-Valer (irreg.): pres. ind. - valho, vales, vale... / pret. perf. ind. -va li, valeste, valeu ...40-Ver (irreg.): pres. ind. - vejo, vs, v, vemos, vedes, vem /

    Pret. pe rf. ind . - vi, viste, viu... (= anteve r, preve r, reve r etc .)41-Vir (irreg.): pres. ind. - venho, vens, vem, vimos, vindes, vm /pret. perf. ind. - vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram (= advir,convir, intervir, p rovir, sob revir etc .)

    Infinitivo pessoa l ou imp essoa l?O emprego do infinitivo no obedece a regras bemdefinidas.

    1-impessoal: sentido gen rico o u indefinido , no relacionado anenhum a pe ssoa2-pessoal: refere-se s pessoas do discurso, dependendo docontexto

    Recomenda-se sempre o uso da forma pessoal se fornec essrio da r frase ma ior clareza e nfase.Usa- se o impe ssoa l:

    1-sem refernc ia a nenhum sujeito - proib ido fuma r na sala2-nas locu es verba is - Devemo s ava liar a sua situa o3-quando o infinitivo exerce funo de complemento deadjetivos - um p rob lema fc il de solucionar4-quando o infinitivo possui valor de imperativo - Ele respondeu:"Marchar!"

    Usa- se o pe ssoa l:1-quando o sujeito do infinitivo diferente do sujeito da oraoprincipal - Eu n o te culpo po r sares da qui2-quando, por meio de flexo, se quer realar ou identificar ape ssoa do sujeito - Foi um erro respo nderes dessa ma neira.3-quand o q ueremos determinar o sujeito (usa-se a 3 pess. do pl.)- Escute i ba terem po rta

    4- ArtigosPalavra colocada antes do substantivo para determin-lo,

    mantendo c om ele rela o de c oncordncia.Pode ser classificado em:1-definido: o, a, os, as - determinam o substantivo de modopreciso, especfico2-indefinido :um, uma , uns, uma s - de terminam o substantivo d emod o va go, impreciso

    Pode m a pa rec er comb inad os co m p repo sies. (numa , do, ...)O artigo tem a propriedade de substantivar qualquerpalavra precedida por ele. Esse processo chama-sesubstantiva o . (fuma r-verbo / O fuma r faz mal sad e)Observao:- para se certificar de que uma palavra artigo, troque ognero do substantivo posterior. Se o suposto artigo nomuda r de g nero, pertence o utra classe.

    Emprego1-no se d eve usar artigo d ep ois de cujoe suas flexes2-no se usa a rtigo d iante d e expresses de trata mento iniciad aspor possessivos

    3- obrigatrio o uso do artigo definido entre o numeral amboseo substantivo a que se refere (amb os os cnjuges)4-diante do possessivo adjetivo o uso facultativo; mas se opronom e for substantivo, to rna-se ob rigat rio5-antes de nomes de pessoas, geralmente, no se utiliza o artigo6-no se usa artigo diante das palavras casa (=lar, moradia) eterra (=cho firme) a menos que essas palavras sejamespecificadas7--diante de alguns nomes de cidade no se usa artigo, a noser que venham m odifica dos8-usa-se artigo definido antes dos nomes de estados brasileiros,exceto: AL, GO, MT, MG, PE, SC, SP e SE9-no se combina com preposio o artigo que faz parte denomes de jornais, revistas e obras literrias (li em Os Lusadas)10-depois de todo, emprega-se o artigo para conferir idia detotalida de (Tod a a socieda de p ode r p articipar)

    5- Numerais

    Palavra que indica qua ntida de, nmero d e o rdem , mltiploou frao. Classifica-se como: cardinal (1, 2, 3, ...), ordinal(primeiro, seg undo , terceiro, ...), multiplicativo (do bro, d uplo,triplo, ...), frac ionrio (m eio, meta de , tero)Valor do NumeralPodem apresentar valor adjetivo ou substantivo. Se

    estiverem acompanhando e modificando um substantivo,tero valor adjetivo. J se estiverem substituindo umsubstantivo e designando seres, tero valor substantivo.Ex.: Ele foi o primeiro jogador a chegar. (valor adjetivo)Ele ser o primeiro d esta vez. (valor sub sta ntivo)

    Emprego1-os fracionrios tm como forma prpria meio, metadee tero,todas as outras representaes de diviso correspondem aosordinais ou aos cardinais seguidos da palavra avos (quarto,d cimo , milsimo, q uinze avo s etc .)2-designando sculos, reis, papas e captulos, utiliza-se na leituraordinal at dcimo; a partir da usam-se os cardinais. (Lus XIV -quatorze, Papa Paulo II - segundo)

    Observao:

    - se o numeral vier antes do substantivo, ser obrigatrio oordina l (XX Biena l - vigsima , IV Sem ana d e Cultura - qua rta)

    3-zero e a mb os (as) tam b m so nume rais ca rdinais4-dzia, centena... so chamados numerais coletivos, porde signarem um c onjunto de seres

    de forma inde finida

    FlexoVariam em g nero e nmerogneroCardinais: um, dois e os duzentos a novecentos; todos osordinais; os multiplicativos e fracionrios, quando expressamuma idia ad jetiva em rela o a o substantivonmero:Cardinais terminados em - o; todos os ordinais; os

    multiplicativos, quando tm funo adjetiva; os fracionrios,dep endendo d o ca rdinal que os antecedeOs cardinais, quando substantivos, vo para o plural seterminarem po r som vo c lico

    6- Pronomes

    Palavra varivel em gnero, nmero e pessoa que substituiou acompanha um substantivo, indicando-o como pessoado d iscu rso.

    Pronome substantivo x p ronome ad jetivoEsta classificao pode ser atribuda a qualquer tipo depronome, po dend o variar em fun o d o c ontexto frasal.pron. substantivo: substitui um substantivo, representando-o.

    (Ele p restou soc orro)pron. ad jetivo: a com pa nha um substantivo, determinando -o. (Aquele rapa z be lo)Obs.: Os pronome s pe ssoa is so sem pre substantivos

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    11Pessoa s do discursoSo trs:1 pessoa: aquele que fala, emissor2 pe ssoa : aq uele co m q uem se fala, rec ep tor3 pe ssoa : aque le de q ue ou d e q uem se fala, referente

    Tipos de pronome s

    pessoal

    possessivo

    demonstrativ

    orelativo

    indefinid

    ointerrogativo

    PessoalIndica m um a das trs pe ssoa s do d iscurso, sub stituindo umsubstan tivo. Pod em ta mb m rep resenta r, qua ndo na 3pe ssoa , uma forma nominal a nteriormente expressa.Ex.:A mo a era a m elhor sec retria, ela me sma ag enda vaos com promissos do c hefe.

    1-Apresentam varia es de forma dep ende ndo d a funosinttica que exercem na frase, d ividindo -se e m retos e o blquo s.

    Prono me s Pessoa isnmero pessoa pronomes

    retospronom es oblquos

    tnicos tonos

    singular1a.2a.3a.

    eutuele, ela

    mim,comigoti, co ntigoele , ela , si,consigo

    metese, o,a, lhe

    plural1a.2a.3a.

    n svseles, elas

    ns,conoscovs,convosco

    eles, e las,si, consigo

    no svo sse, os,as,

    lhes

    Os pron. pessoais retos desempenham, normalmente,funo de sujeito; enquanto os oblquos, geralmente, decomplemento.Obs.: os pron. oblquos tnicos devem vir regidos depreposio. Em comigo, contigo, conosco e convosco, apreposi o co m j parte integrante do p ronome .

    Os pron. de tratamento esto enquadrados nos pron.pessoais. So empregados como referncia pessoa comquem se fala (2 pess.), entretanto, a concordncia feitacom a 3 pess.

    Abrev. Tratamento Uso

    V. A. Vossa Alteza p rnc ipe s,arquiduques,duques

    V. Em. Vo ssaEminncia

    cardeais

    V. Ex. Vo ssaExcelncia

    altasautorida des dogoverno e d asclassesarmadas

    V. Ma g. VossaMagnificncia

    reitores dasuniversidades

    V. M. VossaMajestade

    reis,imperadores

    V.Rev.ma

    Vossa Reverend ssima sac erd otes emgeral

    V. S. Vossa San tida de papa s

    V. S. Vossa Senhoria func ion riospblicosgraduados,oficiais atcoronel,pessoas decerimnia

    Obs.: tamb m so co nsiderad os pron. de trata mento a sformas voc, vocs(provenientes da red u o d e VossaMerc), Senhor, Senhorae Senhorita.

    Emprego1-vochoje usad o no luga r das 2as pessoas (tu/vs), levando overbo p ara a 3 pe ssoa

    2-as formas de tratamento sero precedidas de Vossa, quandonos dirigirmos diretamente pessoa e de Sua, quando fizermosrefernc ia a ela. Troc a-se na ab reviatura o V. p elo S.

    3-quando precedidos de preposio, os pron. retos (exceto euetu) pa ssam a funcionar co mo oblquos

    4-os pron. aco mpa nhado s da s pa lavras sou todosassumem aforma reta (Estava s e le no b anc o / Enco ntramo s tod os eles ali)5-as formas oblquas o, a, os, as no vm precedidas depreposio; enq uanto lhe e lhesvm regidos das preposies aou para(no expressas)6-eu e tu no podem vir precedidos de preposio, exceto sefuncionarem como sujeito de um verbo no infinitivo (Isto para

    eu fa zer paramim fazer)

    7-me , te, se, nos, vos- pod em ter valor reflexivo

    8-se, nos, vos- pod em ter valor reflexivo e recproco

    9-sie consigo- tm valor exclusivamente reflexivo

    10-conoscoe convoscodevem ap arecer na sua forma a naltica(comn se comv s) qua ndo vierem co m m odifica do res (todos,out ros, mesmos, prp rios ou um numeral)

    11-o, a, os e as viram lo(a/s), quando associados a verbosterminados em r, sou ze viram no(a/s), se a termina o verba lfor em d itongo nasal

    12-os pron. pess. retos podem desempenhar funo de sujeito,predicativo do sujeito ou vocativo, este ltimo com tu e vs(Nstem os uma p ropo sta / Eu sou e u e p ronto / , tu, Senhor Jesus)13-pode-se omitir o pron. sujeito, pois as DNPs verbais bastampa ra indicar a p essoa grama tica l14-plural d e m od stia - uso do "ns"em lugar do "eu", para evitartom impositivo ou pessoal15-num sujeito composto de bom tom colocar o pron. de 1pe ss. po r ltimo (Jos, Ma ria e eu fomo s ao tea tro). Porm se fo ralgo desagradvel ou que implique responsabilidade, usa-seinicia lmen te a 1 pess. (Eu, Jos e Ma ria fom os os auto res do erro)16-no se pode contrair as preposies de e em com pronomesque sejam sujeitos (Em vez de ele co ntinua r, desistiu Vi as bolsasdele bem a qui)17-os pronomes tonos podem assumir valor possessivo

    (Leva ram-me o dinheiro)Obs.: as regras de colocao dos pronomes pessoais docaso oblquos tonos sero vistas em separado

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    12PossessivoFazem referncia s pessoas do discurso, apresentando-ascomo possuidoras de algo. Concordam em gnero enme ro co m a co isa p ossuda .

    Pronomes possessivos

    pessoa um possuidor vrios po ssuido res

    1 me u (s),

    minha (s)

    nosso (a/s)

    2 teu (a/ s) vosso (a / s)

    3 seu (a / s) seu (a / s)

    Emprego1-normalmente, vem antes do nome a que se refere; podendo,tambm, vir depois do substantivo que determina. Neste ltimoca so, po de a t alterar o sentido d a frase2-seu (a/s) po de ca usar a mbigidad e, pa ra d esfaz-la, d eve-sepreferir o uso do dele (a/ s) (Ele disse q ue Ma ria estava tranca daem sua ca sa - ca sa d e q uem?)3-pod e indica r ap roxima o numrica (ele tem l seus40 anos)4-nas exp resse s do tipo "Seu Joo ", seu n o te m va lor de p osse

    po r ser uma altera o fontica de SenhorDemonstrativoIndica m p osi o d e a lgo em rela o s pe ssoa s do discurso,situando-o no tempo e/ou no espao. So: este (a/s), isto,esse (a / s), isso, a quele (a / s), aq uilo.Mesmo, prprio, semelhante, ta l e o (a/ s) podemde semp enhar pap el de pron. demonstrativo.

    Emprego1- indicand o loca liza o no espa o - este(aqui),esse(a) eaquele(l)2 -indicand o loca liza o tempo ral - este(presente), esse(passad o prximo ) e aquele(passado remoto ou bastante vago)3- fazendo refernc ia ao que j foi ou ser d ito no texto - este(ainda se va i falar) e esse(j mencionado)4-o, a, os, asso dem onstrativos qua ndo equivalem a aq uele(a/s)6- tal demonstrativo se puder ser substitudo por esse (a), este(a) ou aque le (a)7- mesmo e prprio so demonstrativos quando significarem"idntico"ou "em pessoa". Concordam com o nome a que sereferem8- podem apresentar valor intensificador ou depreciativo ,dependendo do contexto frasal (Ele estava com aquelapa cincia / Aquilo um marido d e enfeite)9- nisso e nisto (em + pron.) podem ser usados com valor de"ento"ou "nesse momento"(Nisso, e la entrou triunfan te)

    RelativoRetoma um termo expresso anteriormente (antecedente).So eles que, quem e onde - invariveis; alm de o qual (a/s), cujo (a/s) e qua nto (a/s).

    Emprego1-quem ser precedido de preposio se estiver relacionado apessoa s ou seres pe rsonifica do s2-quem = relativo indefinido quando empregado semantec ede nte claro, no vindo p rece dido de p rep osio3-cujo (a/s) empregado para dar a idia de posse e noco ncorda c om o ante ced ente e sim co m seu co nseqe nte4-quanto (a/s) normalmente tem por antecedente os pronomesindefinidos tudo, tanto(a/s)

    IndefinidoReferem-se 3 pe ssoa do discurso q uand o c onsiderad a demodo vago, impreciso ou genrico. Podem fazer referncia

    a pessoas, coisas e lugares. Alguns tambm podem daridia d e co njunto ou quantidade indeterminad a.

    Pronomes indefinidos

    pe ssoa s que m, algu m, ningu m, outrem

    luga res ond e, algures, alhures, nenhures

    co isas que , qua l, qua is, algo , tudo , nad a, tod o (a/ s),algum (a/ s), vrios (a), nenhum (a/ s), certo(a/ s), outro (a / s), muito (a / s), po uc o (a / s),qua nto (a / s), um (a / s), qua lquer (s), ca da

    Emprego1- algum, aps o substantivo a que se refere, assume valornega tivo (= nenhum) (Comp utad or algum resolver o problema)2-cadade ve ser semp re seg uido d e um substantivo o u nume ral(Elas receberam 3 balas cada uma)3- certo indefinido se vier antes do nome a que estiver sereferindo. Ca so c ontrrio ad jetivo (Ce rtas pe ssoa s de veriam terseus lugares certos)4- bastante pode vir como adjetivo tambm, se estiverde terminando algum substantivo5- o pronom eoutremequivale a "qualquer pessoa"6- o pronome nada, coloca do junto a verbos ou ad jetivos, pod eequivaler a a dvrbio (Ele no est na da contente hoje)7 -o pronome outro (a/s) ganha valor adjetivo se equivaler adiferente"(Ela vo ltou outra da s frias)

    8- existem algumas locues pronominais indefinidas - quemquer que seja, seja quem for, cad a um etc .

    InterrogativoUsad os na formula o d e uma pergunta direta ou indireta.Refe rem-se 3 pessoa do discu rso.Na verdade, so os pronomes indefinidos que, quem, qual(a/s) e quanto (a/s) em frases interrogativas. (Quantos livrosvoc tem? / No sei quem lhe co ntou)

    7- Advrbios

    Pode modificar um verbo, um adjetivo, outro advrbio ouuma frase inteira. Classificam-se de acordo com ascircunstncias que expressam:

    1-lugar: longe, junto, acima, atrs, alhures...2-tempo: breve, c ed o, j, de ntro, ainda ...3-modo : bem, mal, melhor, pior, devagar, a maioria dos adv.co m sufixo -mente4-negao: no, tamp ouco , absolutame nte...5-dvida : q ui, talvez, p rovavelmente , p ossivelmente ...6-intensidade: muito, pouc o, ba stante , mais, de ma is, to ...7-afirmao: sim, certame nte, rea lmente, efetivam ente ...

    Obs.: as palavras onde(de lugar), como(de modo), por que(de causa) e quando (de tempo), usadas em frasesinterrogativas diretas ou indiretas, so classificadas comoadvrbios interrogativos.So locues adverbiais: direita, frente, vontade, deco r, em vo, por ac aso, frente a frente, de m aneira a lguma ,de manh, de repente, de vez em quando, em breve, etc.

    So cla ssifica da s, tamb m , em fun o d a c ircunstncia q ueexpressam.

    GrauApesar de pertencer categoria das palavras invariveis, oadvrbio pode apresentar variaes de grau comparativoou superlativo.

    Comparativo:igualdade:to+adv+quantosuperioridade:mais+adv+(do)queinferioridade:menos+adv+(do)

    que

    Superlativo:sinttico: + sufixo -ssimoanaltico: muito+adv.

    Obs.: bem e mal admitem grau comparativo desuperioridade sinttico: melhore pior. As formas mais bememais malso usadas diante de particpios adjetivados. (Eleest ma is bem informad o d o q ue eu)

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    13Emprego

    1-na linguagem coloquial, o advrbio recebe sufixo diminutivo.Nesses casos, embora ocorra o diminutivo, o advrbio assumevalo r superlativo2-quando os advrbio terminados em -mente estiveremco ordena do s, co mum o uso d o sufixo s no ltimo3-antes de particpios, bem e ma l aparecem nas formasanalticas do comparativo de superioridade (mais bem e maisma l) e no c omo melhore pior4-muitoe bastantepodem aparecer como advrbio (invarivel)ou pron. indefinido (varivel - de termina subst.)5-adjetivos adverbializados mantm-se invariveis (terminaramrpidoo trab alho)

    Palavras de notativasSrie de palavras que se assemelham ao advrbio. A NGBconsidera-as apenas como palavras denotativas, nopertencendo a nenhuma das 10 classes gramaticais.Classifica m-se e m fun o d a id ia q ue e xpressam :

    1-adio: ainda, alm disso etc. (Comeu tudo e ainda queriamais)2-afastamento: embo ra (Foi embo ra da qui)3-afetividade : ainda bem, felizmente, infelizmente (Ainda bemque pa ssei de ano)4-aproximao: quase, l por, bem, uns, cerca de, por volta de

    etc . ( qua se 1h a p )5-=designao: eis (Eis no sso carro no vo )6-excluso: apesar, somente, s, unicamente, inclusive, exceto,sen o, seq uer, ap ena s etc . (Tod os saram, me nos ela )7-explicao : isto , por exemplo, a saber etc. (Li vrios livros, asaber, o s c lssico s)8-incluso : at, ainda , tamb m, inclusive etc. (Eu tam b m vou)9-limitao : s, somente, unicamente, apenas etc. (Apenas umme respond eu)10-realce: que, c, l, no, mas, porque etc. (E voc l sabeessa q uesto?)11-retificao: alis, isto , ou melhor, ou antes etc. (Somos trs,ou me lhor, quatro)

    12-situao: ento, mas, se, agora, afinal etc. (Afinal, quempe rguntaria a ele?)

    8- PreposiesPalavra invarivel que liga dois termos entre si,estabe lece ndo rela o d e subordina o (regente - regido).Divide-se em:

    1-essenciais (maioria das vezes so preposies): a, ante, aps,at, c om, c ontra, de, desde, em , entre, pa ra, pe r, perante, por,sem , sob , sob re, trs2-acidentais (podem exercer funo de preposio): afora,conforme, consoante, durante, exceto, salvo, segundo, senoetc.preposies essenciais regem pron. obl. tnicos; enquantopreposies acidentais regem as formas retas dos pron. pessoais.(Falei sobre ti/Todos, exceto eu, vieram)

    So locues prepositivas: abaixo de, acerca de, a fim de,

    alm de, ao lado de, apesar de, atravs de, de acordoco m, em vez de , junto de, perto de etc .Obs.: a ltima palavra da loc. prepositiva sempre umapreposio, enquanto a ltima palavra de uma loc.ad verbial nunca p rep osioEmprego

    1-combinao: preposio + outra palavra sem perda fontica(ao/aos)2-contrao: preposio + outra palavra com perda fontica(na/quela)3-no se deve contrair de se o termo seguinte for sujeito (Est nahora de ele falar)

    Pronome pe ssoa l oblquo x prepo sio x artigoPreposio - liga 2 termos, sendo invarivelPron. oblquo - substitui um substantivo

    Artigo - ante ce de o sub stantivo, dete rminand o-o

    Rela es estabe lecida s pela s prepo sie s ( valor noc ional )1-autoria - msica d e Ca etano2-lugar - cair sobre o telhado / estar sob a m esa3-tempo - nasce r a 15 de o utubro / viajar em uma ho ra

    4-modo - chega r aos gritos / vota r em branco5-causa - treme r de frio / p reso por vadiagem6-assunto - falar sobre poltica7-fim ou finalidad e - vir em socorro / vir para ficar8-instrumento - escrever a lpis / ferir-se com a faca9-companhia - sa ir com amigos10-meio - voltar a ca valo / viajar de nibus11-matria - anel de prata / p o com farinha12-posse - carro de Joo13-oposio - Flamengo contra Fluminense14-contedo - cop o de (com) vinho15-preo - vende r a (por) R$ 300, 0016-origem - desce nder de famlia humilde

    destino - ir a Roma

    9-ConjunesPalavra que liga oraes, estabelecendo entre elas algumarelao (subordinao ou coordenao). As conjunescla ssifica m-se em :

    Coordenativas: l igam duas oraes independentes(coo rdena da s), ou do is termos que exercem a mesma funosinttica dentro da ora o. Apresentam cinco

    1-aditivas (adi o) - e, nem, tamp ouco , ma s tamb m, ma sainda etc .

    2-adversativas (adversidade, oposio) - mas, porm, todavia,co ntudo, entretanto, no entanto, no ob stante, seno etc.3-alternativas (alternnc ia, excluso , esco lha) - ou, o u ... ou, o ra... ora, q uer ... quer , j...j...etc .4-conclusivas (concluso) - logo, portanto, pois (depois doverbo), ento, assim, por isso, por conseguinte etc.5-explicativas (justificao) - pois (antes do verbo), porque, que,porquanto etc.

    Subordinativas: ligam duas oraes dependentes,subo rdinand o uma o utra. Apresenta m 10 tipo s.

    1-causais - porque, visto que, j que, uma vez que, visto ento,visto como, visto assim, como, em razo de que, pois que, dadoque, na medida que etc.2-comparativas - como, que (preced ido d e maisou menos) etc.

    3-condicionais - se, ca so, co ntanto que , desde que , sem que , amenos que e tc.4-consecutivas (conseqncia, resultado, efeito) - que(prece dido de tal, tanto, toetc. - indicadores de intensidade),de mod o que, de ma neira que, de sorte que etc.5-conformativas (conformidade, adequao) - conforme,segundo, consoante, como, de acordo com que , condizentecom que etc.6-concessiva - embora, se bem que, ainda que, mesmo que,nem que, mesmo quando, mesmo como , mesmo assim,co nquanto, por mais que, por menos que, ap esar de que, postoque, malgrado que etc.7-temporais - quando, enquanto, logo, desde que, assim que ,ante s que , semp re que , dep ois que , durante , ap ena s, ma l etc .8-finais - a fim de q ue, pa ra que, que, porque etc .

    9-proporcionais - medida q ue, proporo q ue, ao pa sso que, quanto ma is, quanto meno s , tan to me nos , tanto m ais etc .10-integrantes - que, se

    As conjunes integrantes introduzem asora e s subo rdinada s substan tivas, enq ua nto a sdemais iniciam oraes subordinadasadverbiais. Muitas vezes a funo de interligaroraes desempenhada por locuesconjuntivas

    10- Interjeie s

    Expressa estados emocionais do falante, variando deac ordo c om o c ontexto e moc ional. Pode m e xpressar:

    1-alegria: ah!, oh!, oba ! etc.2-advertncia: cuidado!, aten o etc.

    3-afugentamento: fora!, rua!, passa!, x! e tc.4-alvio: ufa!, arre!5-animao: coragem!, avante!, eia!6-aplauso: bravo!, bis!, mais um! etc .7-chamamento: al !, ol!, psit! etc .8-desejo : oxal!, tomara! etc .

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    149-do r: ai!, ui! etc .10-espanto : puxa !, oh!, chi!, u! etc .11-impacincia: hum!, hem! etc.12-silncio: silnc io!, psiu!, quie to!

    So locu e s interjeitiva s: puxa vida!, no diga !, que horror!,gra as a Deus!, ora b olas!, cruz credo! etc .

    TERMOS CONSTITUINTES DA ORAOPara q ue a ora o tenha significa do , so nec essrios algunstermos bsicos: os termos essenciais.A o ra o tem do is termos essenc iais: sujeito e p redica do .

    Logo: Sujeito o termo sobre o q ual o restante da ora o d izalgo.

    Ex.: O VENTO engrossava m ais e m ais as ond as.Sujeito

    Logo: Predica do o termo que c ontm o verbo e informaalgo sobre o sujeito.

    Ex.: O ven to ENGROSSAVA MAIS E MA IS AS ONDASPredicado

    Observao: Quando em um a o ra o no ho uver sujeito, elatoda ser predicado.

    POSIO DO SUJEITO NA ORAODepend endo da posio d os seus termos, a ora o pod eestar :a) Na ordem direta - (sujeito antes do predica do):

    Os alunos desenhavam de spreocupa dos

    Sujeito Predicado

    b) Na ordem inversa (sujeito dep ois do predica do)

    Desenhava m despreocup ad os os alunosPredicado Sujeito

    NCLEO DO SUJEITO

    Ncleo a pa lavra b ase d o sujeito. a p alavra p rincipa lpo rque a respeito dela q ue o p redica do d iz algo.Um b and o d e p ssaros sobrevoava a c idade .

    Um ba ndo de p ssaro: sujeitoPssaro: nc leo d o sujeito

    TIPOS DE SUJEITO

    Para se analisar sintaticamente qualquer orao, deve-secomear, perguntando ao verbo Quem pratica a ao? ouQuem sofre a a o? ou Que m po ssui a qua lidade ? A respostaa essas perguntas denom inamos de sujeito.

    SO OS SEGUINTES OS TIPOS DE SUJEITO:

    Determinado01)SIMPLES: aquele que possui apenas um ncleo. O

    ncleo do sujeito ser representado por umsubstantivo, por um pronome substantivo ou porqua lquer palavra substantivad a. Ncleo a pa lavra

    que, dentre todas as que surgem na funosinttica, realmente exerce a funo.

    Exemplo: Os homens destroem a natureza.Quem destri a natureza? Resp.: Os homens. Ncleo =homens. Sujeito Simples.

    Obs: Todas as palavras que surgirem antes do ncleo dequalquer funo sinttica chamam-se Adjunto Adnominal(aa ). Portanto, no exemplo citado , o a rtigo os funciona com oad junto adnom inal.02)COMPOSTO: aquele que possui dois ou mais ncleos. Os

    ncleo s do sujeito co mp osto so , qua se semp re, liga do s pe laconjuno e, pela conjuno ou, pela preposio com oupelos conectivos correlatos assim ... como, no s ... mastamb m, tanto ... com o, tanto ... qua nto, nem ... nem.

    Exemplo: Tanto os cientistas quanto os religiosos estotemerosos.Quem est temeroso? Resp.: Tanto os cientistas quanto osreligiosos. Ncleos = cientistas e religiosos. Sujeito Composto.Os artigos os e os so ad juntos adnomina is.03)ELPTICO/ IMPLCITO NA DESINNCIA VERBAL (OCULTO) :

    Teremos este sujeito em trs circunstncias:A) Quand o perguntarmos ao verbo quem o sujeito e

    obtivermos como resposta os pronomes eu, tu, ele,ela,voc, ns ou vs, sem surgirem escritos na orao. Osujeito oculto tambm pode ser chamado de sujeitoelptico, sujeito desinencial ou sujeito subentendido.

    Exemplo: Estuda rem os a ma tria tod a.

    Quem estudar? Resp.: Ns. Como o pronome no surge naora o tem os sujeito oculto.B) Qua ndo o ve rbo estiver no Impe rativo, ou seja, quand o o

    verbo indicar ordem, pedido ou conselho, com exceo deChega de e Basta de. Esses dois verbos participam deorae s sem sujeito.

    Exemplo: Estudem, meninos!O verbo est no Imperativo, pois indica conselho. Portanto osujeito o culto.

    04) INDETERMINADO :Teremos sujeito indeterminado, quandoperguntarmos ao verbo quem o sujeito e obtivermos comoresposta os pronomes eles, sem surgir escrito na orao, nemap arecer c larame nte q uem so eles anteriormente.

    Exemp lo: Deixaram um b omb a na ca sa d o de putad o.Quem deixou uma bomba? Resp.: Eles. No surge o sujeitoescrito na orao, nem aparece, com clareza, anteriormente,quem o sujeito. Portanto, sujeito indeterminad o.

    1 CA SOEx.Assaltaram uma senhora na e squina.

    2 CASOEx.Vive-se b em no sul do pa s.Acredita-se em tudo.-se muito feliz.

    Ama -se a Deus

    05)SUJEITO ACUSATIVO: Ser sujeito acusativo o sujeito de umverbo no infinitivo ou no gerndio de uma orao quefuncione como objeto direto, quando o verbo da oraoprinc ipa l for fazer, mandar, ver, deixar, sentir ou ouvir.Exemp lo: Fizeram a ga rota se retirar.Quem fez? Resp.: Eles. No surge o sujeito escrito na orao,nem aparece, com clareza, anteriormente, quem o sujeito.Portanto, sujeito indeterminado.

    O verbo fazer verbo transitivo direto, que tem como objetodireto toda a orao a garota se retirar, pois isso que foifeito, e no a garota foi feita, com o po de p arecer. A ora oque funciona como objeto direto chama-se orao

    subordinad a substantiva o bjetiva d ireta.

    O verbo da orao subordinada substantiva objetiva diretaest no infinitivo (retirar-se) e tem como sujeito a palavraga rota. Portanto, ga rota sujeito ac usativo.

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    15O sujeito acusativo poder ser representado por umsubstantivo ou por um pronome oblquo tono (me, te, se, o,a, nos, vos, os, as)

    Quando o sujeito a cusativo for um substantivo plural, o ve rbono infinitivo tanto poder ficar no singular, quanto no plural.Em to dos os outros casos, o verbo ficar no singula r.

    Exemplos:

    Vi as ga rotas ca ntar/ ca ntarem. As garota s = sujeito a cusativo.Vi-as c an ta r. as = sujeito a cusa tivo.Deixei-os en trar atra sado

    7) ORAES SEM SUJEITO: Haver orao sem sujeito, ou seja,o verbo ser impessoa l nos seg uintes ca sos:Obs.: Os verbos impessoais ficam, obrigatoriamente, naterceira pessoa d o singular, co m exc e o d o verbo ser.

    a) Verbos que indiquem fenmeno da natureza:

    Exemplo: Choveu onte m.Ventou demasiadamente.

    Quando surgir o fenmeno da natureza escrito na orao

    ou qua ndo a frase po ssuir sentido figurad o, ha ver sujeito:Exemplo: C hoveram pe dras sob re Lond rina.Choveram papeizinhos coloridos sobre os soldados quedesfilavam.

    b) Ser, estar, pa recer, fica r, indicand o fenm eno danatureza.

    Exemplo: primavera, ma s pa rec e ve ro .Est frio ho je.

    c) Fazer, indica ndo fenmeno da natureza ou tempodecorrido.

    Exemplo: Faz dias frissimos no inverno.

    Faz trs dias que a qui c heg uei.

    d) Haver, significa ndo existir ou acontec er, ou indica ndotempo dec orrido.

    Exemplo: Houve muitos prob lema s naq uela no ite.Haver vrias festas em Curitiba.H do is ano s ele esteve aq ui em ca sa.

    e) Passar de , indicando horas.

    Exemp lo: J p assa da s 15h.

    f) Chega r de e ba star de, no impe rativo.Exemp lo: Chega de ma tria.

    g) Ser, indicand o horas, da tas e distnc ia. O verbo ser onico verbo impessoal que no fica obrigatoriamente naterceira p essoa do singular.

    Horas: O verbo ser, ao indica r horas, co nco rda c om o nume rala q ue se refere.Exemp lo: uma hora .

    So du as horas.

    Distncia: O verbo ser, ao indicar distncia, concorda com onumral a q ue se refere.Exemplo: um quilmetro da qui at l.

    So do is quilmetros da qui a t l.

    Datas: O verbo ser, ao indicar datas, tanto poder ficar no

    singular qua nto no plural.Exemp lo: dois de ma io = dia dois de ma io.So do is de ma io = So do is dias de m aio.

    Claro e st que , se fo r o p rimeiro d ia d o m s, o verbo ser fica rno singular.

    Estudo Do Predic ad o

    PREDICADO

    Predicado o termo essencial da orao que constitui aparte da enunciao referente ao sujeito. a parte daorao que contm os verbos referentes ao sujeito. Ospredicados podem se apresentar como: predicadosnominais (tm um nome como ncleo de significao),predicad os verba is (tm um verbo com o ncleo c entral designificao) e predicados verbo-nominais (composto porverbos e nomes como ncleos significativos).

    Verbos Quanto A Predica oH verbos que expressam ao: so verbos significativos. Osverbos significativos classificam-se em intransitivos etransitivos.

    VERBOS INTRANSITIVOS aquele que traz em si a idia completa de ao, semnece ssitar, portanto d e nenhum com plemento.

    Ex.: O sol desponto u.A crian a cho ra.

    As folhas ca em .

    VERBO TRANSITIVO aquele que no traz em si a idia completa de ao,nece ssitando, portanto, de um outro termo p ara c omp letaro seu sentido .

    O VERBO TRANSITIVO PODE SER:

    TRANSITIVO DIRETOA a o transita diretam ente para o co mplemento (objetodireto) sem prep osio liga ndo -os.

    Ex.: Os feirante s tiveram lucro - tiveram o qu ?Lucro (sem prep osi o)

    Derrubaram a velha ca sa -derrubaram o qu? A velha casa (sem preposio)

    TRANSITIVO INDIRETOA a o transita indiretam ente pa ra o co mplemento (ob jetoindireto) p or meio de uma preposio.

    Ex.: Todos n s precisamosde respe ito -prec isam os de qu ? De respe ito (com prep osio )Eu acredito em Deus. -ac redito e m q uem? Em Deus (com preposio)

    TRANSITIVO DIRETO E INDIRETOApresenta dois complementos (objeto direto e objetoindireto), ou seja, a ao contida no verbo transita para o

    co mp lemento d ireta e indiretam ente ao me smo temp o.

    Ex.: Escrevi um bilhete pa ra um a migo -Esc revi o q u um b ilhete (O.D. sem p rep osi o) pa ra que m?

    Paraum a migo (O.I. co m p reposi o).

    H verbos que expressam estado, esses verbos no sosignifica tivos. So o s verbos de liga o .

    VERBO DE LIGAO aquele que, expressando estado, liga caractersticas dosujeito, estab elece ndo entre eles certos tipos de rala es.

    Ex.: O cho ro da criana parecia fraco.

    As mo as esto felizes.Ricardo permanece doente

    Princip ais verbos de liga o:

    http://www.area-educativa.hpg.com.br/portugues/#topohttp://www.area-educativa.hpg.com.br/portugues/#topo
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    16Ser; estar, parecer; permanecer; continuar ,ficar; virar tornar(no sentido de transformar-se); cair (no sentido de estar);and ar, enco ntrar, acha r (no sentido d e estar).

    TIPOS DE PREDICADO

    Predicado verbal aquele que informa uma a o ( verbo de a o)

    Ex.: Os op er rios lutam por melhores salrios.Os bombeiros socorreram as vtimas do incndio.

    Predicado Nominal aq uele q ue informa um estad o d o sujeito. Nesse p red ica do

    o verbo de l iga o.

    Ex.: Zezinho est feliz.Leila linda.A populao permanecia agressiva.

    Predicado verbo-nominal

    aq uele q ue expressa um a d upla informa o: a o eestado.

    Ex.: Os op er rios chegam cansados.

    1) Os op er rios chegam .

    2) Eles esto cansados.

    Os gatos olhavam aflitos.1) Os ga tos olhavam.

    2) Eles estavam aflitos.

    PREDICATIVO DO SUJEITO

    o te rmo q ue a tribui ca rac terstica s ao sujeito p or meio d e

    um verbo. Todo predicad o c onstrudo co m verbo d e liga onec essita d e p red ica tivo do sujeito.

    Ex.: As c rian as con tinua m fe lizes.As atitud es de alguns homens so imperdo ve is.As pessoas pareciam satisfeitas.

    O predicativo do sujeito tamb m po de a pa rec erac omp anhad o de outros verbos.

    Ex.: As c rian as saram satisfeitas.O seu g esto fo i delicado.Os ba nc rios terminaram o trab alho aliviados.

    TERMOS INTEGRANTES E ACESSRIOS

    OBJETO DIRETO o termo que c omp leta o sentido d o verbo transitivo direto(sem p reposio ).

    Ex.: O che iro de tinta co ntam inou o ar.Algumas imobilirias vendiam casas pr-fabricadas.

    1. Ob jeto Direto: co mp leta o sentido de um verbotransitivo direto .

    1.1. Tipos de Ob jeto Direto

    a) Normal: Enc ontrei-a na festa.b ) Prepo siciona do: Louve mo s a Deus.

    c ) Pleon stico: A mim, ab and ona ste-me .d ) Interno: Dormiu um sono tranq ilo.

    OBJETO INDIRETO o termo que completa o sentido do verbo transitivo indireto( com preposi o).

    Ex.: O ca ntor no go stava de entrevistas.Ele visa faculdade.

    2. Objeto Indireto: completa o sentido de um verbo transitivoindireto.

    2.1. Tipos de Obje to Indireto

    a ) Normal: Seu suc esso de pe nd e de esforo.b ) Pleonstico: Aos ricos, nad a lhes devo .c ) De Inte resse: Entreg ue-me e ste livro a o pro fessor.d ) De Posse: No lhe vi o rosto.e) De opinio: Para m im, ele inoc ente .OBS.: O ob jeto indireto de posse po de ser ana lisad o co moadjunto adncminal.

    Objeto direto c om preposio.

    H casos em que o objeto direto pode, por eufonia, clarezaou realce da frase, ser preced ido de preposio, em geral a.Eis os principais:1 - Nomes prprios ou comuns e verbos que exprimemsentimentos: Amar a Deus sobre todas as coisas. / Judas traiua C risto. / Co nsolou a os amigo s.

    2 - Com o pronome relativo quem: Tinha um irmo a q uemidolatrava . / No sei a que m esco lher.3 - Antes de pronome tnico (mim, ti, si, ele, ela, ns, vs, elese elas): "Nem ele ente nde a ns, nem ns a ele." / Esco lheu avs. / C onvido u a m im. / Amava -a tanto co mo a si prprio. /A mulher tinha ap ena s a e le, seu filho, no m undo .4 - Quando h expresso de reciprocidade: Um s tinha aoou tro. / As feras a ta cam -se um as s out ras.5 - Quand o se a ntecipa o o bjeto pa ra lhe da r realce: A voc que no quero aqui. / A ele todos aguardavam comimpacincia.6 - Co m prono mes inde finidos, espe cialmente relativos apessoas: No am ava a ningum. / Co nhecia a tod os. / Porque am as a uns e od eias a o utros? / A q uanto s a vidaengana.

    7 - Com ambos: "O ag uac eiro c aiu, molhou a am bo s." /Desco nhecia a amb os.8 - Para dar clareza frase, evitando que o objeto direto seco nfunda co m o sujeito, espe cialmen te na s frases construda sna ordem inversa: A Abel matou Caim. / Matou o leo aoca a do r. / "Enco ntrou-a e a o ma rido na Fazenda da s Lajes." /"E olhava o amigo como a um filho mais veIho."Jornalisticamente, prefira sempre a ordem direta, que evitaalg uma s dessas constru e s lingistica me nte sinuosas.9 - Com alguns verbos transitivos diretos quando precedeminfinitivo, com o c om e ar, principiar, ap render, ensinar, fora r,obrigar, convidar, acabar, cessar, puxar, etc.: Comeou afazer. / Principiou a ler. / Ensinou a viver. / Forou a renunciar. / Obrigou a dizer. / Convidou a sair. / Acabou de chegar. /Cessou d e fa lar. / Ca nsou d e d izer.

    10 - Em algumas expresses idiomticas: Sacou do revlver,mas no ousou puxar da faca. / Arrancou da espada. /Pegou da agulha. / Cumpriu com a palavra. / Atirou com oslivros sobre a mesa.11 - Quando o objeto direto um pronome oblquo e vemseguido de aposto, este preposicionado: Aconselhei-os(os= obj. dir.) a todos(aposto). / Ressaltou a afinidade que as(ob j. dir.) ligava a a mba s(aposto).

    COMPLEMENTO NOMINAL

    o termo da orao que completa a significao de umnome ( adjetivo, advrbio ou substantivo abstrato), porintermdio de uma preposio.

    Funcionaro com o c omplemento nominal:

    01) Tod as as pa lavras co m p reposio , dentro d a fun osinttica, que forem pacientes ou destinatrios da aoco ntida no ncleo.

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    17Por exemp lo: A co nstru o do p rdio foi considerada um erro.do prdio funciona como CN, pois o prdio elementopa ciente em rela o a o de construir (Algum c onstruiu oprdio). Temo s co nfian a em nossos amigo s. em nossosamigos funciona como CN, pois elemento destinatrio emrelao ao de confiar (Ns confiamos em nossosamigos).

    02) Os pronomes oblquos tonos me, te, lhe, nos, vos e lhesfuncionaro com o com plemento no minal, quand o p ossuremvalor de "a algum", no provindo a p repo sio de verbo.

    Por exemplo: Tenho-lhe respeito. lhe funciona como CN, poispo de remos substituir po r Tenho respe ito a algu m, send o quea p rep. a no p rovm do verbo ter.

    03) Quando o complemento nominal for representado poruma ora o, da remo s o nome d e Ora o Subordinad aSubstantiva Com pletiva No minal.

    Por exemp lo: Tem os confiana em q ue c onseguiremo s nossointento. Em que conseguiremos nosso intento oraosubordinada substantiva completiva nominal.

    AGENTE DA PASSIVAIndica o ag ente d a a o verbal na voz passiva 1 vindo sem preregido d e prep osio ( o u, mais raramente , de).

    Ex.: O trab alho foi feito po r mim.Era estimad o d e to do s.

    ADJUNTO ADNOMINAL o termo acessrio que explica, determina ou especifica umncleo d e fun o sinttica . Os ad juntos ad nom inais prend em -se diretamente ao substantivo a que se referem, semqua lquer participa o d o verbo. Isso facilmente perceb ido,

    quando substitumos um substantivo por um pronome: todosos ad juntos ad nominais que gravitam a o red or do substantivotm de ac omp anh -lo ne ssa substitui o, ou seja, os ad juntosad nominais desap arecem ..

    Ex. As esplendorosas paisagens do litoral brasileiro deixam osturistas estrang eiros exta siad os.

    Analisand o sintatic ame nte a ora o, teremos:

    Verbo deixar: Verbo Transitivo direto, pois quem deixa, deixaalgum.

    Sujeito: que m q ue deixa o s turistas extasiado s?

    Resposta: As esplendorosas paisage ns do litoral b rasileiro;nc leo d o sujeito: paisage ns. Ento o sujeito simp les.

    Se sub stituirmo s o nc leo d o sujeito p or um p ronom e, te remos:

    Elas de ixam os turista s estrangeiros exta siad os.

    Portanto as, esplendorosas e do litoral brasileiro funcionamcomo adjunto a dnominal.

    Objeto Direto: As paisag ens deixam q uem?Resposta : o s turista s estrang eiros;

    ncleo do objeto direto: turistas.Se substituirmos o ncleo do objeto direto por um pronome,

    teremos:

    As esplendorosas paisagens do litoral brasileiro deixam-nosextasiados.

    Portanto os e estrangeiros funcionam como adjuntoadnominal.Perceba que a palavra extasiados no desapareceu nasubstituio do substantivo por um pronome. Ento ela no adjunto adnominal, e sim predicativo do objeto, pois qualificao nc leo d o o bjeto direto turistas.

    ADJUNTO ADVERBIAL

    a fun o sinttica da pa lavra ou d a e xpresso que servempa ra mod ificar ou intensifica r o sentido d o verbo , dopredicativo ou de outro adjunto adverbial, atribuindo-lhesuma circunstncia.

    No se d eve c onfundir ad junto a dverbial com ad vrbio:ad vrbio a classe g rama tica l; adjunto ad verbial a funosinttica . Em outras pa lavras: ad vrbio o no me d a p alavra;ad junto adverbial a fun o que a p alavra exerce naorao.

    CLASSIFICAO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS

    01) Adjunto Adverbial d e Temp o:Ex.O a vio chegar a qualquer momento .De vez em qua ndo , vou ao c inema .

    Ningum confia nos polticos hoje em dia, no Brasil.Observe que, quando o adjunto adverbial estiver no final daorao, no ser separado por vrgula, a no ser que hajadois ou mais adjuntos adverbiais coordenados. Se o adjuntoadverbial estiver no incio da orao ou entre os elementosformado res da o ra o, dever estar sep arado por vrgula.

    02) Adjunto Adve rbial de Lugar:Ex.

    O p olicial observava o b andido a d istnc ia.

    O do cume nto est em cima da escrivaninha.De vez em q uando , vou ao cinema .A locu o a dverbial a distncia s receb er o ac ento graveindicativo de crase, se possuir a preposio de, formando alocuo prepositiva distncia de. O policial observava obandido d istncia de cem metros.

    03) Adjunto Adverbial de Mo do:Ex.

    Os namo rad os ca minhava m lado a lado.Caminhei toa pela cidad e.O acontecimento espalhou-se boca a boca. toa, adjunto adverbial, no tem hfen. Quando for locuoad jetiva, ou seja, quand o e stiver qualifica ndo um substantivo,ter hfen. Por exemp lo Aquele home m - toa s anda toa.

    04) Adjunto Adverbial de Nega o:Ex.

    No lhe procurarei mais.De modo algum , voc u sar esse o bjeto .Observe que o adjunto adverbial no, apesar de estar noincio da ora o, no est separado por vrgula. Isso po rque representado por apenas uma palavra. Portanto s serseparado por vrgula o adjunto adverbial que forrepresentad o por ma is de uma p alavra.

    05) Adjunto Adverbial de Afirma o:Ex.

    Decididamente estou d ispo sto a ajud -lo.

    Sem dvida alguma , iremos at a ama nh.

    06) Adjunto Adv erbial de Dvida:Ex.

    Quem sabe, conseg uirem os a va ga .Talvez encontremos a soluo.

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    1807) Adjunto Adv erbial de Intensidad e:Ex.

    Ele beb eu em excesso.Ela estava meio nervosa.

    08) Adjunto Adve rbial de Meio:Ex.Gosto de viajar de avio.Fiz o trabalho a mq uina .Ata co u os de sordeirosa pedras.

    Nas expresses adverbiais femininas, muitas vezes ocorre oac ento grave sem que ha ja a c rase, isto , a fuso d e do is aa.Verifique: Comprei o carro vista. Se trocarmos por umma sculino c orrespondente, teremos: Com prei o ca rro a p razo.Evidncia clara de que na expresso vista no houve afuso de dois aa. Nesses casos, o uso do acento grave

    justificado por alguns gramticos por uma questo detradio da lngua, ou para tornar o contexto mais claro,evitando-se amb igidad es.

    No confunda adjunto adverbial de meio com adjuntoadverbial de modo. Este indica a maneira como a ao praticada; aquele, o instrumento usado para a ao ser

    pratica da. Por exemplo: Andei de bicicleta, vaga rosame nte.de b icicleta o meio; vagarosamente, o mod o.

    09) Adjunto Adv erbial de Ca usa:Ex.Frank Zap pa morreu de vido a um c ncer na prstata.O po o secou com o calor.

    10) Adjunto Adverbial de Compa nhia:Ex.Passei a tarde tod a com Ester.Anda rei junto de voc.

    11) Adjunto Adverbial de Finalida de:Ex.

    Eles vieram aq ui pa ra um estudo aprofunda do de Portugus.Convidei meus amigos para um passeio.

    12) Adjunto Adverbial de Oposio:Ex.O Santos joga r com o Palmeiras.Ela a giu co ntra a famlia.

    13) Adjunto Adverbial de Argumento:

    Ocorrer o adjunto adverbial de argumento com asexpresses cheg ar de e b astar de , no Imperativo.Ex.Chega de brigas.Basta de incompetncia .

    14) Adjunto Adv erbial de Assunto:

    Ocorrer o adjunto adverbial de assunto, quando houververbo, indicando comunicao entre as pessoas (falar,conversar, discutir...) com a prep. de, a prep. sobre, alocu o p repo sitiva a ce rca de, a loc. prep. a respeito de ...Ex.Conversamos sobre voc ontem.Discutiremosac erca de seu problema .O palestrante falar a respeito dos problemas educacionaisbrasileiros.

    15) Adjunto Adverbial de Preo:Ex.

    Esse relgio custa muito caro.Paguei R$ 600,00 ao dentista.As palavras caro e barato s sero adjunto adverbial depreo, junto do verbo custar. Caso surjam com verbo deligao, funcionaro como predicativo do sujeito,

    concordando com este elemento. Por exemplo As calasc ustaram c aro. mas As ca la s esto c aras.

    16) Adjunto Adve rbial de Matria:Ex.Fiz de o uro o meu relgio.

    17) Adjunto Adverbial de Ac rscim o:Ex.Alm da tristeza , sentia um profund o m al-estar.

    18) Adjunto Adv erbial de Co nce sso:

    Ocorrer adjunto adverbial de concesso na indicao defatores