69
LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR Narcizo Antonio Tonet– Citologia Clínica

LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

  • Upload
    marilu

  • View
    280

  • Download
    11

Embed Size (px)

DESCRIPTION

LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR. Narcizo Antonio Tonet– Citologia Clínica. LCR. É o terceiro principal fluído biológico. Descoberto em 1764 por Cotugno. Funções: Distribuição de nutrientes para o tecido nervoso Remoção de resíduos metabólicos. - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Narcizo Antonio Tonet– Citologia Clínica

Page 2: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

LCR É o terceiro principal fluído biológico.

Descoberto em 1764 por Cotugno.

Funções:

Distribuição de nutrientes para o tecido nervoso

Remoção de resíduos metabólicos.

Produção de uma barreira mecânica dos traumas ao cérebro e medula espinhal.

Page 3: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Meninges: membranas conjuntivas que envolvem o sistema nervoso. São três:

Dura-máter - mais superficial, espessa e resistente, formada por tecido conjuntivo muito rico em fibras colágenas, contendo nervos e vasos.

Aracnóide – é uma membrana muito delgada, justaposta à dura-máter, da qual se separa por um espaço virtual, o espaço subdural, contendo uma pequena quantidade de líquido. A aracnóide separa-se da pia-máter pelo espaço subaracnóideo que contem líquor.

Pia-máter - é a mais interna das meninges, aderindo intimamente à superfície do encéfalo e da medula.

Page 4: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 5: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

LCR

Page 6: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 7: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Fisiologia• Plexo Coróides dos ventrículos

Produção contínua e lenta

• Granulações aracnóides Reabsorção

• Movimento em uma só direção – de baixo

para cima

Page 8: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

c

Page 9: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Produção

• 20 ml/hora • Volume total:Adulto: 100 a 150ml

Neonatos:10 a 60ml

Page 10: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Composição- Não se parece com o ultrafiltrado do

plasma devido ao transporte ativo bidirecional entre o líquor, fluído intersticial do cérebro, células cerebrais e sangue capilares cerebrais.

- Toda essa dinâmica é coloquialmente representada pela expressão Barreira Hematoencefálica.

Page 11: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Características- Pouca proteína - Baixa densidade (1,006 a 1,009) - Pouquíssimas células (< 5) - Maioria Linfócitos - Levemente alcalino - Pressão 18 a 25 cm de água

(sentado) gotas lentas.

Page 12: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Objetivos do estudo - Diagnóstico: Infecções (bacterianas, viróticas, micóticas) Processos imunoalérgicosAbscessos Neuroleucemias

- Prognóstico:Infiltrações leucêmicas do SNCMetástases tumorais

- Tratamento:Neuroleucemias – controle no uso de medicamentoMeningite micótica – controle no uso de atb e

anfotericina

Page 13: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Coleta do LCR

•Ventricular, Cisternal, toráxica - não muito utilizadas.

•Lombar – coleta mais fácil, mais freqüente.

Page 14: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Coleta Local: 3º e 4º ou 4º e 5º vértebra.

Padrão ouro de coleta - 3 tubos:Nr 1 – ex. bioquímicos e imunológicos (frasco estéril)

Nr 2 – ex. microbiológicos (frasco estéril)

Nr 3 – ex. hematológicos (frasco estéril, com EDTA).

Page 15: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Coleta

Padrão ouro - aspecto hemorrágico.

Remessa

Frasco microbiológico – temp. ambiente

Frasco citológico – refrigerar

Contagio.

Page 16: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 17: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME DO LCR

•Exame físico: cor, aspecto, presença de coágulo e pressão.

•Exame citológico: leucometria, hematimetria e contagem diferencial.

•Exame bioquímico: proteínas, glicose, cloretos, LDH, etc.

•Imunológico

•Microbiológico

Page 18: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Aspecto• Antes e após centrifugação (10 min. 1500 rpm).

• Normal : límpido, cristalino, transparente e incolor ou “água de rocha”. Não coagula nem forma precipitado.

• Patológico : ligeiramente turvo (pt ou pleocitose), turvo ou opaco (meningite aguda), purulento (aguda mais avançada), hemorrágico (subaracnoidiano ou punção) e xantocrômico (após hemorragia).

Page 19: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

punção traumática

meningite tuberculosa

fatores de coagulação

coagulado

hemorragia antiga

hemácias velhas

bilirrubina sérica

proteínas séricas

hemoglobina

bilirrubina

mertiolate

proteínas

xantocrômico

hemorragia

acidente de punção

eritrócitoshemorrágico

meningite

hemorragia

punção traumática

imunoglobulinas no SNC

leucócitos

eritrócitos

microorganismos

proteínas

turvo ou opaco

normalcristalino

PRINCIPAL SIGNIFICADO

CAUSAAPARÊNCIA

Page 20: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

AspectoRetículo fibrinoso

•Retículo de fibrina no fundo do frasco como teia de aranha, em repouso meningite tuberculosa.

• 4°C, após 2 a 12 h.

Page 21: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

AspectoCoágulo•Pesquisa de coágulo a fresco e após 1 hora a 37°C.

•Presente quando aparece fibrinogênio ou por aumento das proteínas (Síndrome de Froin).

Page 22: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

CORNormal: incolor, xantocrômico até 30

dias de vida.Xantocrômico – produtos de

degradação da Hg

Rosa- pequena quantidade de oxi-hemoglobina.

Laranja- forte hemólise.

Amarelo- conversão de oxi-hemoglobina em bilirrubina

não conjugada.

Page 23: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Acidente Punção•Prova dos três tubos

•Centrifugação

•Formação de coágulo

Page 24: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 25: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Pressão

•VR: 90 a 180 mmHg (lombar). Gotas lentas.

Hipotensão: desidratação, bloqueio.

•Hipertensão: processos expansivos, meningites e encefalites. Gotejamento rápido ou mesmo jorro.

Page 26: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOLeucometria

•VR: adulto até 5/mm³

RN: até 30 /mm³

• Imediatamente à coleta.

•Não usar contadores eletrônicos.

•Diluir com salina se necessário.

Page 27: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOHematimetria

•VR: até 1/mm³

•RN: até 150 / mm³

•Usar câmara de Neubauer/ FuchsRosenthal.

•Pode-se usar contador eletrônico.

Page 28: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICO

•Pleocitose: aumento do número de células no líquor.

Ligeira: 10 / mm³

Moderada: 50 / mm³

Intensa: > 100 / mm³

Page 29: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Métodos de contagem A) CONTAGEM EM CÂMARA DE NEUBAUER: N° de células contadas = células /ul

N° de quadrantes contados x 0,1ul

Se for diluído multiplicar pela diluição

 B) CONTAGEM EM CÂMARA DE FUCHS-ROSENTHAL:  

O número de células contadas / fator (3,2).

Page 30: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Câmara de Fuchs - Rosenthal

Page 31: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Câmara de Neubauer

Page 32: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial

•Concentrar por filtração, sedimentação em câmara de Suta, citocentrifugação ou centrifugação comum.

•Soro comum ou albumina bovina 20%

• Secar em estufa a 37°C.

•Corar

Page 33: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOMétodo de May-Grumwald Giemsa

•Cobrir a lâmina com Mey-Grumwald por 3 min.

•Adicionar água por 3 min sem desprezar corante.

•Desprezar.

•Cobrir com Giemsa diluído (1 gota / ml água) por 5 min.

•Lavar a lâmina com água e secar.

Page 34: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOMétodo de Giemsa

•Cobrir a lâmina com metanol por 5 min.

•Adicionar sobre o metanol 3 a 4 gotas de Giemsa e deixar por 5 min.

•Lavar a lâmina com água e secar.

Page 35: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial

•VR: absoluto predomínio de mononucleares.

Linfócitos: 95%

Monócitos: 3 a 5%

Segmentados: 0 a 2%

Eosinófilos: 0%

Page 36: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial

Linfócitos: normal; meningite virótica, tuberculosa, fúngica e bacteriana inicial; esclerose.

Monócitos: meningite bacteriana crônica, virótica, tuberculosa, fúngica e esclerose.

Segmentados: meningite bacteriana, virótica inicial, tuberculosa e fúngica; hemorragia subaracnóidea; e neoplasia.

Eosinófilos: infecções parasitárias, reações alérgicas.

Page 37: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial

•pleocitoses:

elevada: meningite bacteriana.

Moderada: meningite virótica, fúngica e parasitária.

Leve (inferior a 25 com grande número de linfócitos): esclerose.

Page 38: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAME CITOLÓGICOContagem diferencial

• Células anormais

Macrófagos

Células epindimárias

Células do plexo coróide

Células malignas.

Page 39: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Câmara de Suta

Page 40: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Técnica

Número de células contadas Volume10 – 50 1,5 - 2,0 ml50 – 100 1,2 - 1,8 ml100 – 200 1,0 - 1,5 ml200 – 500 0,8 - 1,0 ml500 – 1000 0,5 - 0,8 mlSup a 2000 0,2 - 03 ml

•Colocar uma lâmina limpa na câmara, colocando sobre a mesma papel de filtro com um orifício do tamanho da abertura da câmara por onde vai ser colocado o líquor. A quantidade de líquor colocado na câmara deve ser proporcional à contagem de leucócitos na câmara: OBS: pode acrescentar uma gota de albumina para melhor visualização após coloração. • Após aproximadamente duas horas, retirar a lâmina e corar com coloração de MayGrumwal - Giemsa. Contar em objetiva de imersão 100 células e liberar diferencial como é realizado em uma lâmina de hemograma.

Page 41: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Citocentrífuga

Page 42: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 43: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 44: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 45: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 46: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 47: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOS

• Mesmas substâncias - quantidades diferentes.

Alterações da barreira hematoencefálica.Grande produção.Metabolismo das células neurais.

Page 48: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas

• VR: 10 a 30 mg/dl (1/5 globulinas).

• Método de dosagem: sulfossalicílico 3% ou tricloroacético 10% (melhor).

• Aumentado em meningites, hemorragias e esclerose.

Page 49: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas

• Hiperproteinorraquia: em processos inflamatórios, hemorragias e compressões medulares (aumentos mais notáveis).

• Dissociação albuminocitológica.

Page 50: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas

Comprometimento da barreira (causa mais comum)- meningite e hemorragia.Produção de Ig pelo SNC.Redução da depuraçãoDegeneração do tecido neural.

Page 51: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSProteínas - técnica

• Método turbidimétrico – sulfossalicílico 3%

3 ml do reagente com 250 ul do LCR centrifugado.

Esperar 5 min e ler em 620 nm.

Page 52: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSGlicose

• VR: 2/3 da glicemia (60 a 70%). Portanto depende da glicemia sendo normalmente inferior em 20 a 30 mg/dl.

• Colher 2 h antes da punção lombar. •Método: idem glicemia.

•Análise de imediato – glicólise in vitro é rápida – erro grave.

Page 53: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSGlicose

• Significado clínico: Hipoglicorraquia- meningites bacterianas, micótica, tuberculosa (especialmente), amebiana e hipoglicemia.Hiperglicorraquia- encefalite virótica, trauma, DM.

• Causa da redução: alteração do transporte ativo pela barreira (principal) e utilização pelas células.

Page 54: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSÁcido lático

• Útil no diagnóstico e no tratamento.

• VR: 9 a 25 mg/dl.

• Método: idem plasma.

• Meningite bacteriana, tuberculosa ou fúngica e tumores cerebrais – elevação.

• Tratamento (caem com o êxito).

Page 55: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSCloretos

• VR: 115 a 130 mEq/l.

• Método: idem plasma.

• Hipoclororraquia: meningite bacteriana e tuberculosa (particularmente).Hiperclororraquia: acidose metabólica e diarréia crônica.

Page 56: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES BIOQUÍMICOSLDH (Desidrogenase lática)

• VR: 0 a 25 U/l.

• Método: idem plasma.

• Isoenzimas - tipo de meningite (células cerebrais LDH1 e 2; neutrófilos LD4 e 5; linfócitos LD2 e 3).

Aumentam no AVC, meningite bacteriana, hemorragia, neoplasia.

Page 57: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 58: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Diagnóstico Diferencial de Meningites

BACTERIANA VIRAL TUBERCULOSA FÚNGICA

contagem elevada deleucócitos

contagem elevada deleucócitos

contagem elevada deleucócitos

contagem elevada deleucócitos

presença predominantede neutrófilos

presença predominantede linfócitos

presença de linfócitose monócitos

presença de linfócitose monócitos

grande elevação dosníveis de proteínas

elevação moderadanos níveis de proteínas

elevação moderada ouacentuada dos níveisde proteínas

elevação moderada ouacentuada dos níveisde proteínas

acentuada diminuição dos níveis de glicose

Níveis normais de glicose Níveis baixos de glicose níveis normais ou baixos de glicose

Ác lático ↑ N ↑ ↑LDH ↑ 4 e 5 ↑ 2 e 3

Page 59: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

Meningites 3 grandes grupos:

Purulentas – 1° meningococo, 2° pneumococo, hemófilos, estreptococo e estafilococo. Muitos casos não se consegue identificar o germe. No RN predomina BGN.

Granulomatosa – tuberculosa e sifilítica (rara), leptospira, histoplasma e outros fungos.

Asséptica – vírus, bactérias em fase precoce ou mascarada, fungos, protozoários e alergia.

Page 60: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

IMUNOLOGIA Reação de Aglutinação do Látex – PCR (>

90% meningite bacteriana). Contra-imunoeletroforese - Haemophilus

influenzae, Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Estreptococcus do grupo B.

Útil nos casos que bacterioscopia e cultura são negativas (meningites parcialmente tratadas).

Reação de Fixação de Complemento – Neurocisticercose.

Reação de Floculação : VDRL ( Neurosífiles)

Page 61: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

IMUNOLOGIAREAÇÃO DE PANDY:

 Para avaliação qualitativa de imunoglobulinas.

Método turbidimétrico com solução de fenol saturado.

Positiva - proteínas totais > 70 mg/dl. Útil na inflamação incipiente ou crônica com

taxa normal de proteínas totais.  TÉCNICA: 1 ml do reativo de Pandy + 50ul do líquor

centrifugado. Observar turbidez. Resultado em cruzes conforme grau de turvação. 

Page 62: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES MICROBIOLÓGICOS

Cultura e Bacterioscopia Bacterioscopia - diagnóstico. Cultura - confirmatório.

Bacterioscopia: coloração de Gram, de Zielh-Neelsen, tinta da China.

Page 63: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES MICROBIOLÓGICOS Cultura:Coleta.

Processamento.

Meios empregados: Agar chocolate, Agar sangue, caldo tioglicolato, meio de Lowenstein-Jensen, Agar Mac-Conkey.

Incubar em atmosfera de CO2

Pode-se semear o sedimento (10 min a 3000 rpm).

Page 64: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

EXAMES MICROBIOLÓGICOS Bacterioscopia:Gram:

DCGP capsulado, intra e extra-celular, em forma de “chama de vela” penumococo*

DCGN intra e extra-celular meningococo *

CBGN capsulado ou não, extra-celular hemófilos *

BGP intra e extra-celular Listéria

Zielh-Neelsen: BAAR

Tinta da china: fungos (criptococcus)

Page 65: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 66: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 67: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR
Page 68: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

TÉCNICA Condições:Processar o exame o mais rápido possível.

Coletar amostra de sangue simultaneamente.

Definir a prioridade dos exames a serem realizados de acordo com o volume da amostra.

Técnica (no caso de frasco único, estéril):Homogeneizar a amostra;

Observar a cor e o aspecto;

Separar (assepticamente) uma pequena amostra para citologia passando o restante para tubo estéril;

Centrifugar o tubo por 10 min a 3000 rpm;

Page 69: LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO - LCR

TÉCNICA

Observar o aspecto após centrifugação;

Separar assepticamente o sobrenadante:

No sedimento fazer bacterioscopia, cultura e diferencial;

No sobrenadante fazer os exames bioquímicos conforme técnica própria;

Para teste de coágulo colocar em BM a 37° C por 1 h.

Para teste de retículo fibrinoso colocar na geladeira por 2 a 12 h.