Lista de exercícios módulo 2 Cultura Brasileira e ...proenem.sites.ufms.br/files/2014/01/lista-sociologia-2_1.pdf · origem africana, como a capoeira ou o candomblé, deve considerar

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    Pr-Reitoria de Extenso, Cultura e Assuntos Estudantis Cidade Universitria, s/n * Caixa Postal 549 * Campo Grande MS * CEP 79070-900

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    Prof. Nayhara Almeida de Sousa Disciplina: Sociologia Curso da Graduao: Cincias Sociais

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    Lista de exerccios mdulo 2 Cultura

    Brasileira e Identidade Nacional 1. (Enem 2013)Sobre o Congado: Seguiam-se vinte criados

    custosamente vestidos e montados em soberbos cavalos;

    depois destes, marchava o Embaixador do Rei do Congo

    magnificamente ornado de seda azul para anunciar ao Senado

    que a vinda do Rei estava destinada para o dia dezesseis. Em

    resposta obteve repetidas vivas do povo que concorreu alegre

    e admirado de tanta grandeza.

    Coroao do Rei do Congo em Santo Amaro, Bahia apud

    DEL PRIORE, M. Festas e utopias no Brasil colonial. In:

    CATELLI JR., R. Um olhar sobre as festas populares

    brasileiras. So Paulo: Brasiliense, 1994 (adaptado).

    Originria dos tempos coloniais, a festa da Coroao do Rei

    do Congo evidencia um processo de:

    a) excluso social.

    b) imposio religiosa.

    c) acomodao poltica.

    d) supresso simblica.

    e) ressignificao cultural.

    2. (Enem 2013) O socilogo espanhol Manuel Castells

    sustenta que a comunicao de valores e a mobilizao em

    torno do sentido so fundamentais. Os movimentos culturais

    (entendidos como movimentos que tm como objetivo

    defender ou propor modos prprios de vida e sentido)

    constroem-se em torno de sistemas de comunicao

    essencialmente a internet e os meios de comunicao porque

    esta a principal via que esses movimentos encontram para

    chegar quelas pessoas que podem eventualmente partilhar os

    seus valores, e a partir daqui atuar na conscincia da sociedade

    no seu conjunto.

    Disponvel em: www.compolitica.org. Acesso em: 2 mar.

    2012 (adaptado).

    Em 2011, aps uma forte mobilizao popular via redes

    sociais, houve a queda do governo de Hosni Mubarak, no

    Egito. Esse evento ratifica o argumento de que:

    a) a internet atribui verdadeiros valores culturais aos seus

    usurios.

    b) a conscincia das sociedades foi estabelecida com o

    advento da internet.

    c) a revoluo tecnolgica tem como principal objetivo a

    deposio de governantes antidemocrticos.

    d) os recursos tecnolgicos esto a servio dos opressores e do

    fortalecimento de suas prticas polticas.

    e) os sistemas de comunicao so mecanismos importantes

    de adeso e compartilhamento de valores sociais.

    3. (Enem 2013) A frica tambm j serviu como ponto de

    partida para comdias bem vulgares, mas de muito sucesso,

    como Um prncipe em Nova York e Ace Ventura: um maluco

    na frica; em ambas, a frica parece um lugar cheio de tribos

    doidas e rituais de desenho animado. A animao O rei Leo,

    da Disney, o mais bem-sucedido filme americano ambientado

    na frica, no chegava a contar com elenco de seres humanos.

    LEIBOWITZ, E. Filmes de Hollywood sobre frica ficam

    no clich. Disponvel em: http://noticias.uol.com.br. Acesso

    em: 17 abr. 2010.

    A produo cinematogrfica referida no texto contribui para a

    constituio de uma memria sobre a frica e seus habitantes.

    Essa memria enfatiza e negligencia, respectivamente, os

    seguintes aspectos do continente africano:

    a) A histria e a natureza.

    b) O exotismo e as culturas.

    c) A sociedade e a economia.

    d) O comrcio e o ambiente.

    e) A diversidade e a poltica.

    4. (Enem 2013) A recuperao da herana cultural africana

    deve levar em conta o que prprio do processo cultural: seu

    movimento, pluralidade e complexidade. No se trata,

    portanto, do resgate ingnuo do passado nem do seu cultivo

    nostlgico, mas de procurar perceber o prprio rosto cultural

    brasileiro. O que se quer captar seu movimento para melhor

    compreend-lo historicamente.

    MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravido em

    Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Pblico Mineiro,

    1988.

    Com base no texto, a anlise de manifestaes culturais de

    origem africana, como a capoeira ou o candombl, deve

    considerar que elas:

    a) permanecem como reproduo dos valores e costumes

    africanos.

    b) perderam a relao com o seu passado histrico.

    c) derivam da interao entre valores africanos e a experincia

    histrica brasileira.

    d) contribuem para o distanciamento cultural entre negros e

    brancos no Brasil atual.

    e) demonstram a maior complexidade cultural dos africanos

    em relao aos europeus.

    5. (Enem 2013) Tenho 44 anos e presenciei uma

    transformao impressionante na condio de homens e

    mulheres gays nos Estados Unidos. Quando nasci, relaes

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    homossexuais eram ilegais em todos os Estados Unidos,

    menos Illinois. Gays e lsbicas no podiam trabalhar no

    governo federal. No havia nenhum poltico abertamente gay.

    Alguns homossexuais no assumidos ocupavam posies de

    poder, mas a tendncia era eles tornarem as coisas ainda

    piores para seus semelhantes.

    ROSS, A. Na mquina do tempo. poca, ed. 766, 28 jan.

    2013.

    A dimenso poltica da transformao sugerida no texto teve

    como condio necessria a

    a) ampliao da noo de cidadania.

    b) reformulao de concepes religiosas.

    c) manuteno de ideologias conservadoras.

    d) implantao de cotas nas listas partidrias.

    e) alterao da composio tnica da populao.

    6. (Enem 2013) Prpria dos festejos juninos, a quadrilha

    nasceu como dana aristocrtica, oriunda dos sales franceses,

    depois difundida por toda a Europa.

    No Brasil, foi introduzida como dana de salo e, por sua vez,

    apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrncia,

    importante a presena de um mestre marcante ou

    marcador, pois quem determina as figuraes diversas que

    os danadores desenvolvem. Observa-se a constncia das

    seguintes marcaes: Tour, En avant, Chez des dames,

    Chez des chevali, Cestinha de flor, Balanc,

    Caminho da roa, Olha a chuva, Garranch,

    Passeio, Coroa de flores, Coroa de espinhos etc.

    No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta

    transformaes: surgem novas figuraes, o francs

    aportuguesado inexiste, o uso de gravaes substitui a msica

    ao vivo, alm do aspecto de competio, que sustenta os

    festivais de quadrilha, promovidos por rgos de turismo.

    CASCUDO, L. C. Dicionrio do folclore brasileiro. Rio de

    Janeiro: Melhoramentos, 1976.

    As diversas formas de dana so demonstraes da

    diversidade cultural do nosso pas. Entre elas, a quadrilha

    considerada uma dana folclrica por:

    a) possuir como caracterstica principal os atributos divinos e

    religiosos e, por isso, identificar uma nao ou regio.

    b) abordar as tradies e costumes de determinados povos ou

    regies distintas de uma mesma nao.

    c) apresentar cunho artstico e tcnicas apuradas, sendo,

    tambm, considerada dana-espetculo.

    d) necessitar de vesturio especfico para a sua prtica, o qual

    define seu pas de origem.

    e) acontecer em sales e festas e ser influenciada por diversos

    gneros musicais.

    7. (Enem 2012) Na regulamentao de matrias culturalmente

    delicadas, como, por exemplo, a linguagem oficial, os

    currculos da educao pblica, o status das Igrejas e das

    comunidades religiosas, as normas do direito penal (por

    exemplo, quanto ao aborto), mas tambm em assuntos menos

    chamativos, como, por exemplo, a posio da famlia e dos

    consrcios semelhantes ao matrimnio, a aceitao de normas

    de segurana ou a delimitao das esferas pblica e privada

    em tudo isso reflete-se amide apenas o autoentendimento

    tico-poltico de uma cultura majoritria, dominante por

    motivos histricos. Por causa de tais regras, implicitamente

    repressivas, mesmo dentro de uma comunidade republicana

    que garanta formalmente a igualdade de direitos para todos,

    pode eclodir um conflito cultural movido pelas minorias

    desprezadas contra a cultura da maioria.

    HABERMAS, J. A incluso do outro: estudos de teoria

    poltica. So Paulo: Loyola, 2002.

    A reivindicao dos direitos culturais das minorias, como

    exposto por Habermas, encontra amparo nas democracias

    contemporneas, na medida em que se alcana

    a) a secesso, pela qual a minoria discriminada obteria a

    igualdade de direitos na condio da sua concentrao

    espacial, num tipo de independncia nacional.

    b) a reunificao da sociedade que se encontra fragmentada

    em grupos de diferentes comunidades tnicas, confisses

    religiosas e formas de vida, em torno da coeso de uma

    cultura poltica nacional.

    c) a coexistncia das diferenas, considerando a possibilidade

    de os discursos de autoentendimento se submeterem ao

    debate pblico, cientes de que estaro vinculados coero

    do melhor argumento.

    d) a autonomia dos indivduos que, ao chegarem vida adulta,

    tenham condies de se libertar das tradies de suas

    origens em nome da harmonia da poltica nacional.

    e) o desaparecimento de quaisquer limitaes, tais como

    linguagem poltica ou distintas convenes de

    comportamento, para compor a arena poltica a ser

    compartilhada.

    8. (Enem 2011) A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui

    no currculo dos estabelecimentos de ensino fundamental e

    mdio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino

    sobre Histria e Cultura Afro-Brasileira e determina que o

    contedo programtico incluir o estudo da Histria da frica

    e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra

    brasileira e o negro na formao da

    sociedade nacional, resgatando a contribuio do povo negro

    nas reas social, econmica e poltica pertinentes Histria do

    Brasil, alm de instituir, no calendrio escolar, o dia 20 de

    novembro como data comemorativa do Dia da Conscincia

    Negra.

    Disponvel em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27

    jul. 2010 (adaptado).

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    A referida lei representa um avano no s para a educao

    nacional, mas tambm para a sociedade brasileira, porque

    a) legitima o ensino das cincias humanas nas escolas.

    b) divulga conhecimentos para a populao afro-brasileira.

    c) refora a concepo etnocntrica sobre a frica e sua

    cultura.

    d) garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso

    educao.

    e) impulsiona o reconhecimento da pluralidade tnicoracial do

    pas.

    9. (Enem 2010) A tica precisa ser compreendida como um

    empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e

    rediscutido, porque produto da relao interpessoal e social.

    A tica supe ainda que cada grupo social se organize

    sentindo-se responsvel por todos e que crie condies para o

    exerccio de um pensar e agir autnomos. A relao entre tica

    e poltica tambm uma questo de educao e luta pela

    soberania dos povos. necessria uma tica renovada, que se

    construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar

    tambm uma nova prtica poltica.

    CORDI et al. Para filosofar. So Paulo: Scipione, 2007

    (adaptado).

    O Sculo XX teve de repensar a tica para enfrentar novos

    problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos

    ideolgicos e contradies da realidade. Sob esse enfoque e a

    partir do texto, a tica pode ser compreendida como

    a) instrumento de garantia da cidadania, porque atravs dela

    os cidados passam a pensar e agir de acordo com valores

    coletivos.

    b) mecanismo de criao de direitos humanos, porque da

    natureza do homem ser tico e virtuoso.

    c) meio para resolver os conflitos sociais no cenrio da

    globalizao, pois a partir do entendimento do que

    efetivamente a tica, a poltica internacional se realiza.

    d) parmetro para assegurar o exerccio poltico primando

    pelos interesses e ao privada dos cidados.

    e) aceitao de valores universais implcitos numa sociedade

    que busca dimensionar sua vinculao outras sociedades.

    10. (Enem 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os

    senhores que vos mantm na misria?

    Por que tecer com esforos e cuidado as ricas roupas que

    vossos tiranos vestem?

    Por que alimentar, vestir e poupar do bero at o tmulo esses

    parasitas ingratos que exploram vosso suor ah, que bebem

    vosso sangue?

    SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN,

    L. In: Histria da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar,

    1982.

    A anlise do trecho permite identificar que o poeta romntico

    Shelley (1792-1822) registrou uma contradio nas condies

    socioeconmicas da nascente classe trabalhadora inglesa

    durante a Revoluo Industrial. Tal contradio est

    identificada

    a) na pobreza dos empregados, que estava dissociada da

    riqueza dos patres.

    b) no salrio dos operrios, que era proporcional aos seus

    esforos nas indstrias.

    c) na burguesia, que tinha seus negcios financiados pelo

    proletariado.

    d) no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.

    e) na riqueza, que no era usufruda por aqueles que a

    produziam.

    11. (Unicentro 2012) A suposio de que havia um consenso

    absoluto sobre a organizao social e a vida cultural de cada

    tribo s era possvel atravs da ideia que os administradores e

    cientistas europeus tinham da tradio. As sociedades

    tribais (ou primitivas) seriam, para eles, sociedades

    tradicionais no s as regras de conduta eram pautadas

    rigidamente pelo costume, como esse costume era transmitido,

    oralmente e de forma imutvel, de gerao a gerao, desde o

    princpio dos tempos. Os europeus no admitiam que os

    africanos pudessem refletir criticamente sobre a sua prpria

    cultura. FIGUEIREDO, Fbio Baqueiro. Histria da frica. Braslia:

    Ministrio da Educao/Secretria de Educao Continuada,

    Alfabetizao e Diversidade; Salvador: Centro de Estudos Afro-

    Orientais, 2010. 144. Disponvel em: . Acesso em: 2 jul. 2011.

    O texto pontua a construo do olhar europeu sobre a frica,

    no perodo colonial.

    A partir dos debates atuais sobre as relaes tnicas no Brasil,

    identifique com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas

    as afirmativas sobre o texto.

    ( ) O resultado sociopoltico dessa viso estereotipada ainda

    hoje pode ser observado em relao populao afro-

    brasileira.

    ( ) Os conflitos raciais resultam de esteretipos sociais, e no

    de fatos cientficos.

    ( ) Um indivduo etnocntrico no tem capacidade de observar

    outras culturas nas prprias condies em que elas se

    mostram.

    A alternativa que contm a sequncia correta, de cima para

    baixo, a

    a) V V V

    b) F V V

    c) V F F

    d) F V F

    e) V V F

    12. (Uem 2012) Assinale o que for correto sobre as culturas

    erudita e popular.

    ( ) Cultura popular pode ser definida como sinnimo de

    cultura do povo, ou seja, uma prtica prpria de grupos

    subalternos da sociedade.

    ( ) Os produtores da cultura erudita fazem parte de uma elite

    poltica, econmica e cultural. Ela transmitida, legitimada e

    confirmada por diversas instituies sociais.

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    ( ) Os produtores das culturas erudita e popular gozam de

    prestgio semelhante na sociedade.

    ( ) Os fatos folclricos reproduzem a cultura dos crculos

    eruditos e das instituies que se dedicam renovao e

    conservao dos patrimnios cientfico e artstico.

    ( ) As expresses cultura popular e cultura erudita

    designam dois conjuntos coerentes e internamente

    homogneos, no que se refere s suas prticas.

    A alternativa que contm a sequncia correta, de cima para

    baixo, a

    a) V V F F F

    b) F V V F V

    c) V F F V F

    d) F V F V V

    e) V V F V F

    13. (Ueg 2010) A influncia cultural no se exerce apenas

    sobre as elites, mas sobre a massa. Chegou por meio do

    cinema, das histrias em quadrinhos, da msica popular, do

    rdio e da TV, no pela literatura, pela filosofia ou pela

    cincia.

    Foram os meios de comunicao de massa, e os produtos do

    consumo, que deram o tom dessa influncia.

    COSTA, Cristina. Sociologia: introduo cincia da

    sociedade. 2. ed. So Paulo: Moderna. 1997.

    Aps a anlise do texto acima, correto afirmar:

    a) o processo de integrao mundial, chamado globalizao se

    d atravs das relaes econmicas entre os pases que se

    organizam em blocos, no tendo portanto uma dimenso

    poltica, social e cultural.

    b) a globalizao lida com mentalidades, hbitos, estilos de

    comportamento, usos e costumes e com modos de vida. Lida

    com a massificao e a homogeneizao cultural.

    c) a solidariedade uma caracterstica fundamental do

    processo de globalizao, em virtude da interao cultural

    entre povos e naes e do encurtamento das distncias.

    d) a influncia cultural no ocorre na fase da infncia, visto

    que a criana no tem habilidade de incorporar valores a no

    ser os transmitidos pelo ambiente familiar.

    14. (Ufu 2009) Uma das supersties caractersticas da cultura

    popular a relativa ao ms de agosto, considerado ms de

    mau agouro, quando nenhuma deciso importante deve ser

    tomada: no se deve fechar negcios, nem marcar casamentos

    ou fazer mudanas de qualquer espcie. O Jornal Correio de

    Uberlndia, em agosto de 2008, publicou reportagem que

    atestava mudanas desse comportamento, durante o referido

    ms, tais como: realizaes de casamentos, de mudanas de

    residncias, ou de negcios em andamento ou, ainda, sales de

    beleza com movimento normal para mudanas de visual.

    Considerando o enunciado acima e o conceito antropolgico

    de cultura, marque a alternativa correta.

    a) S h pureza e autenticidade nas manifestaes provindas

    da zona rural, no contaminadas pelas vertiginosas

    transformaes do mundo urbano.

    b) As prticas culturais no so congeladas no tempo, so

    partes integrantes da histria e esto em processo de

    transformao com a prpria histria.

    c) As manifestaes culturais populares passam por um

    processo de descaracterizao, pois para permanecerem

    autnticas e tradicionais devem reproduzir integralmente o

    passado e evitar mudanas.

    d) As verdadeiras prticas tradicionais no se alteram com o

    tempo e so reproduzidas da mesma forma como foram

    originadas.

    15. (Enem 2 aplicao 2010) A hibridez descreve a cultura de

    pessoas que mantm suas conexes com a terra de seus

    antepassados, relacionando-se com a cultura do local que

    habitam. Eles no anseiam retornar sua ptria ou recuperar

    qualquer identidade tnica pura ou absoluta; ainda assim,

    preservam traos de outras culturas, tradies e histrias e

    resistem assimilao.

    CASHMORE, E. Dicionrio de relaes tnicas e raciais.

    So Paulo: Selo Negro, 2000 (adaptado).

    Contrapondo o fenmeno da hibridez ideia de pureza

    cultural, observa-se que ele se manifesta quando

    a) criaes originais deixam de existir entre os grupos de

    artistas, que passam a copiar as essncias das obras uns dos

    outros.

    b) civilizaes se fecham a ponto de retomarem os seus

    prprios modelos culturais do passado, antes abandonados.

    c) populaes demonstram menosprezo por seu patrimnio

    artstico, apropriando-se de produtos culturais estrangeiros.

    d) elementos culturais autnticos so descaracterizados e

    reintroduzidos com valores mais altos em seus lugares de

    origem.

    e) intercmbios entre diferentes povos e campos de produo

    cultural passam a gerar novos produtos e manifestaes.

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