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LIVRO DE BOLSO DO ARQUITETO E URBANISTA

Livro de Bolso Do Arquiteto e Urbanista

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Livro de Bolso Do Arquiteto e Urbanista

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  • LIVRO DE BOLSO DO

    ARQUITETO E URBANISTA

  • LIVRO DE BOLSO DO

    ARQUITETO E URBANISTA

    Fortaleza - Cear2014

  • Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Cear CAU/CEGesto 2011/2014

    Presidente Antnio Luciano de Lima Guimares

    Vice- PresidenteDelberg Ponce de Leon

    Conselheiros Suplentes

    Conselheiros representantes no CAU/BRTitular: Napoleo Ferreira da Silva Neto

    Suplente: Antonio da Rocha Junior

    Av. Santos Dumont, 2626 - Ed. Plaza Tower Lj. 15 Fone 85 3055 6440

    Aldeota - CEP:60.150-161- Fortaleza/CE.e-mail: [email protected]

    Colaboradores Arquiteto e Urbanista Amrico Vasconcellos,

    Arquiteta e Urbanista Mariana Matos,Jornalista Rodrigo de Almeida

    Ant Luciano Guimares Ant Custdio S. NetoDelberg Ponce de LeonEuler Sobreira Muniz

    Jos Nasser HissaMarcus VeniciusP.Lima

    Odilo Almeida FilhoRomeu Duarte Jr.

    Roberto Martins Castelo

    gueda M F.RibeiroFco Srgio Fac P. FilhoCarlos Augusto L.FreireRobson Eduardo PaivaPaulo Hermano MotaHildo M. de Brito Jr.Bruno Melo Braga

    Marcely Luza da BarreiraMaria Herminia Lopes

  • Palavra do Presidente

    A mxima s se inova o que se conhece nos levou a editar o Livro de Bolso do Arquiteto e Urbanista. Seu objetivo facilitar a leitura e compreenso dos deveres e direitos do profi ssional da Arquitetura e Urbanismo.Difundir que Arquitetura e Urbanismo so espaos construdos e utilizados pelos humanos, ambientes inclusivos e sustentveis produzidos nas escalas do edifcio e da cidade, um dos desafi os do CAU.O CAU surge na era da comunicao em rede. Seus normativos e ferramentas, alm dos canais de interao, esto disponveis na rede mundial de computadores atravs do SICCAU Sistema de Informao e Comunicao do CAU, a exemplo deste compndio, que se encontra disponvel para download.O Livro de Bolso do Arquiteto e Urbanista pretende, portanto, ser um elo a mais entre os arquitetos, o CAU e a Sociedade, entes estes fortalecidos na ampliao da atuao profi ssional, na medida em que se oferece a oportunidade de um melhor conhecimento de nossas atividades, atribuies e compromissos com a arquitetura e o urbanismo.

    Luciano GuimaresPresidente do CAU/CE

  • Apresentao

    O exerccio da atividade de um profi ssional regulamentado com o objetivo de garantir sociedade servios de boa qualidade e com segurana, ao mesmo tempo em que garante o desempenho das atividades relacionadas profi sso. Na regulamentao fi cam explcitas as atividades relacionadas ao fazer, no nosso caso, da arquitetura e urbanismo.Esta publicao tem a inteno de possibilitar ao profi ssional, conhecer melhor o seu campo de atuao e com isto ampliar a rea de trabalho dentro dos parmetros defi nidos em lei.Em pouco mais de dois anos, o CAU vem estruturando os mecanismos de registro e comunicao. Assim, editou resolues pertinentes e implantou o Sistema de Informao e Comunicao do CAU (SICCAU), utilizando a rede mundial de computadores como meio de interao. Agora, como mais um passo nessa aproximao, apresentamos o Livro de Bolso do Arquiteto e Urbanista, que tem por objetivo facilitar a leitura dos normativos e a compreenso dos afazeres da profi sso. O compndio traz a explicao dos principais pontos da Lei N 12.378/2010 e indica as respectivas Resolues pertinentes a cada assunto. Agrega tambm o Cdigo de tica e Disciplina, as normas sobre Atribuies Profi ssionais e convida para conhecerem as Resolues sobre Direitos Autorais na Arquitetura e Urbanismo e a que trata do Mdulo I da Tabela de Honorrios de Servios de Arquitetura e Urbanismo. Informa, ainda, que tudo aqui referenciado est disponvel para download no sitio eletrnico do CAU/CE no endereo www.cauce.org.br Abril, 2014

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    Colega arquiteto e urbanista, Conhea o nosso Conselho e as atividades, atribuies, deveres, responsabilidades e direitos inerentes profi sso:

    O presente texto objetiva facilitar a leitura e compreenso dos dispositivos reguladores de nossa profi sso para maiores informaes sobre os assuntos, consultar os dispositivos legais citados no texto, que podem ser acessados no site do CAU/CE www.cauce.org.br ou do CAU/BR www.caubr.gov.br.

    FUNES E ORGANIZAO DO CAU/BR E DOS CAU/UF

    A Lei 12.378/2010 regulamenta o exerccio da arquitetura e urbanismo e cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAU/UF, como autarquias dotadas de personalidade jurdica de direito pblico, com autonomia administrativa e fi nanceira e estrutura federativa, cujas atividades so custeadas exclusivamente pelas prprias rendas. O CAU/BR e os CAU/UF tm como funo orientar, disciplinar e fi scalizar o exerccio da profi sso da arquitetura e urbanismo, zelar pela fi el observncia dos princpios de tica e disciplina da classe em todo o territrio nacional, bem como pugnar pelo aperfeioamento do exerccio da arquitetura e urbanismo (ver Art. 24 ao 41 da Lei 12.378/2010 e Resolues 1, 33 e 45 do CAU/BR).O CAU se organiza, portanto, em dois nveis de atuao o CAU/BR com funes para editar normas e Resolues, orientar fi scalizar e coordenar aes em parcerias com os CAU/UF. Tambm tem competncia recursal dentre outras estabelecidas no Art. 28 da Lei 12.378/2010. Os CAU/UF so as instncias de jurisdio em cada unidade da federao com funes para orientar,

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    fi scalizar, fazer os registros dos profi ssionais e de pessoas jurdicas, e as cobranas referentes a anuidades e taxas, emitir notifi caes e autos de infrao e aplicar as sanes em primeira instncia, bem como as demais estabelecidas no Art. 34 da Lei 12.378/2010.

    COMO COMPOSTO O PLENRIO DOS CAUsO CAU/BR composto por um representante de cada Estado e do Distrito Federal, eleito pelo voto direto e obrigatrio dos profi ssionais registrados no respectivo CAU/UF e um representante das Instituies de Ensino de arquitetura e urbanismo O mandato de Conselheiro de trs anos, podendo ser reeleito para um mandato consecutivo (ver Art. 26 da Lei 12.378/2010).O CAU UF composto por Conselheiros eleito pelo voto direto e obrigatrio dos profi ssionais registrados no CAU de cada estado. O nmero de Conselheiros proporcional ao nmero de arquitetos e urbanistas em cada estado (ver Art. 32 da Lei 12.378/2010).

    O QUE OCORREU QUANDO DA CRIAO DO CAU

    Quando da criao do CAU, os profi ssionais com ttulo de arquiteto e urbanista, arquiteto e engenheiro arquiteto, com registro nos, poca, Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA tiveram, automaticamente, registro no CAU com o ttulo nico de arquiteto e urbanista. Aps isso, os CREAs enviaram ao CAU a relao dos arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiros arquitetos inscritos, bem como os pronturios, dados profi ssionais, registros e acervo de todas as ARTs emitidas pelos profi ssionais e todos os processos em tramitao (ver Art. 55 ao 62 da Lei 12.378/2010).

    ATRIBUIES Alm de outras atribuies, cabe ao arquiteto e urbanista, nos campos da Arquitetura e Urbanismo,

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    Arquitetura de Interiores, Arquitetura Paisagstica, Patrimnio Histrico Cultural e Artstico, Planejamento Urbano e Regional, Topografi a, Tecnologia e Resistncia dos Materiais, Sistemas Construtivos e Estruturais, Instalaes e Equipamentos e do Conforto Ambiental, a elaborao de projetos, construo de edifcios, prestao de servios de assessoria e consultoria, direo de obras e servios tcnicos, desempenho de cargo e funo tcnica, ensino, pesquisa etc (ver Art. 1, 2 e 3 da Lei 12.378/2010 e Resoluo 21 do CAU/BR).

    REGISTRO NO CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO

    Para uso do ttulo de arquiteto e urbanista e para o exerccio das suas atividades profi ssionais, obrigatrio o registro do profi ssional no CAU do seu Estado, habilitando-o a atuar em todo o territrio nacional. Exerce ilegalmente profi sso de arquiteto e urbanista a pessoa fsica ou jurdica que realizar atos ou prestar servios, pblicos ou privados, privativos dos profi ssionais de que trata a Lei 12.378/2010 ou, ainda, que, mesmo no realizando atos privativos, se apresenta como arquiteto e urbanista ou como pessoa jurdica que atue na rea de arquitetura e urbanismo sem registro no CAU (ver os Art. 5, 6, 7 e 8 da Lei 12.378 e Resolues 12, 18, 26 (alterao na 63), 32, 35 e 63 do CAU/BR).

    DOCUMENTOS PARA REGISTRODocumentos pessoais em arquivos digitais:

    1. Carteira de Identidade (RG) frente e verso;

    2. Carto do CPF frente e verso (dispensado se o nmero constar no RG);

    3. Comprovante de quitao com o Servio Militar (para homens);

    4. Comprovante de residncia (gua, luz ou telefone);

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    5. Prova de regularidade com a Justia Eleitoral, quando brasileiro;

    6. Histrico escolar do 3 grau;

    7. Diploma ou certifi cado de concluso do curso de Graduao em Arquitetura e Urbanismo

    Observao:

    a) O Diploma de concluso do curso de Arquitetura e Urbanismo torna o registro defi nitivo.

    b) O Certifi cado de concluso do curso de Arquitetura e Urbanismo torna o registro provisrio (com validade de um ano sem prorrogao) (Art. 5 da Resoluo 18 do CAU/BR).

    INTERRUPO E CANCELAMENTO DO RE-GISTRO PROFISSIONAL

    facultado ao profi ssional e pessoa jurdica, que no estiver no exerccio das suas atividades, interromper o seu registro profi ssional no CAU por tempo indeterminado, desde que atenda s condies regulamentadas pelo CAU/BR (ver Art. 9 da Lei 12.378/2010 e Resolues 18 e 32 do CAU/BR).

    SOCIEDADE DE ARQUITETOS E URBANISTASOs arquitetos e urbanistas, juntamente com outros profi ssionais, poder-se-o reunir em sociedade de prestao de servios que, para o seu registro, devem se cadastrar no CAU da sua sede. vedado o uso das expresses arquitetura ou urbanismo ou designao similar na razo social ou no nome fantasia de sociedade que no possua arquiteto e urbanista entre os scios com poder de gesto ou entre os empregados permanentes (ver Art. 10, 11, 14 e 18 da Lei 12.378/2010 e Resolues 13, 15, 28, 48 e 49 (alterao na Resoluo 59) do CAU/BR.

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    DOCUMENTOS PARA REGISTRODocumentos em arquivos digitais: 1. Ato constitutivo incluindo as alteraes contratuais ou alterao contratual consolidada; 2. Comprovante CNPJ; 3. RRT de Cargo-Funo do(s) responsvel (eis) tcnico(s); 4. Comprovantes de vnculo do(s) responsvel (eis) tcnico(s) com a pessoa jurdica. Observao: a) O profi ssional arquiteto e urbanista s poder ser Responsvel Tcnico RT, por no mximo 03 (trs) empresas com atividade no campo da arquitetura e urbanismo. b) Caso a empresa tenha mais que 5 (cinco) RTs, preencher os dados em outro documento e enviar anexado aos demais. c) O ato constitutivo da empresa e o comprovante de vnculo devem ser enviados com assinatura digital, obedecendo ao que dispe a Resoluo 48 (ver Art 4 da Resoluo 28 do CAU/BR).

    REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TCNI-CA- RRT

    A elaborao de projetos, a execuo de obras e a prestao de quaisquer servios profi ssionais por arquitetos e urbanistas, que envolvam competncia privativa ou atuao compartilhada com outras profi sses regulamentadas, fi cam sujeitas ao Registro de Responsabilidade Tcnica (RRT) nos termos da Resoluo 28 do CAU/BR. O Registro de Responsabilidade Tcnica (RRT) substitui a Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART). A falta do Registro de Responsabilidade Tcnica (RRT) sujeitar o profi ssional ou a pessoa jurdica,

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    sem prejuzo da responsabilizao pessoal pela violao tica e da obrigatoriedade da paralisao do trabalho at a regularizao da situao, a uma multa equivalente a 300% (trezentos por cento) do valor da Taxa de RRT no paga e corrigida, com base na variao da Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia (SELIC), at a efetivao do pagamento (ver Art. 4 da Resoluo 28 do CAU/BR).O Registro de Responsabilidade Tcnica (RRT) ser feito sob uma das seguintes modalidades: I) RRT Simples - quando envolver uma ou mais atividades em um nico endereo de execuo, considerando-se que a cada uma destas corresponder um registro; II) RRT Mltiplo Mensal - quando envolver uma mesma atividade em diversos endereos de execuo no mesmo ms; III) RRT de Cargo-Funo - quando envolver as atividades abrangidas na responsabilidade de profi ssional designado para cargo ou funo, pblica ou privada; IV) RRT Derivado - quando resultar de registro de atividades compreendidas em Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) anteriormente registrada junto ao Sistema CONFEA/CREA; V) RRT Retifi cador - quando resultar de retifi cao de RRT anteriormente efetuado, motivada por alterao de dados nele constantes ou por ampliao ou reduo do objeto do citado RRT; VI) RRT Mnimo - quando se referir a edifi cao com rea de construo total de at 70 m (setenta metros quadrados), destinada ao uso residencial, ou quando se referir a edifi cao de uso residencial nos moldes das Leis n 11.124/2005, de 16 de junho de 2005, e n 11.888/2008, 24 de dezembro de 2008 (ver Art. 5 da Resoluo 9 do CAU/BR).

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    ACERVOS TCNICOS DO ARQUITETO E UR-BANISTA

    O acervo tcnico constitui propriedade do profi ssional arquiteto e urbanista que, para fi ns de comprovao de autoria, dever registrar os seus projetos e demais trabalhos tcnicos ou de criao no CAU, atravs do SICCAU (ver Art. 12, 13, 14, 15 e 16 da Lei 12.378/2010 e Resolues 24, 46 e 50 do CAU/BR).

    o CAT SIMPLESA Certido de Acervo Tcnico (CAT) o instrumento que certifi ca, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do CAU/UF o acervo tcnico de um arquiteto e urbanista, constitudo por obras e servios tcnicos por ele devidamente registrados e efetivamente realizados, conforme consignado por meio da baixa dos RRT referentes aos mesmos (ver Art 2 da Resoluo 24 do CAU/BR).A CAT dever ser solicitada atravs do SICCAU, por meio de requerimento com a indicao dos RRT que fundamentem a sua constituio e de declarao do arquiteto e urbanista responsvel em que este afi rma que as atividades registradas foram efetivamente realizadas e concludas (ver Art 5 da Resoluo 24 do CAU/BR). A CAT ser emitida pelo CAU/UF, com base nas informaes constantes nos RRT a que ela se refere e no requerimento apresentado no SICCAU, sendo tais informaes de inteira responsabilidade do arquiteto e urbanista titular da certido (ver Art 6 da Resoluo 24 do CAU/BR).

    o CAT COM ATESTADO facultado ao arquiteto e urbanista requerer, atravs ao SICCAU, o registro de atestado fornecido por pessoa jurdica de direito pblico ou privado, com o objetivo de fazer prova de aptido para o desempenho de atividade tcnica pertinente e compatvel em caractersticas, quantidades e prazos com o objeto de uma licitao, na forma do que dispe a Lei n 8.666,

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    de 21 de junho de 1993 (Lei de Licitaes). O registro de atestado fi car vinculado CAT e aos RRT a ele correspondentes e sua comprovao ser feita somente aps a emisso da referida certido que ser denominada Certido de Acervo Tcnico com Atestado (CAT-A) (ver Art 12 da Resoluo 24 do CAU/BR).

    o As informaes mnimas que devem conter no atestado so:

    1 - Perodo de execuo da obra/servio (data de incio e trmino da obra ou servio);2 - Atividades tcnicas realizadas pela empresa;3 - Descries das atividades tcnicas com o mximo de informaes possvel (rea total e rea de cada atividade, aspectos qualitativos, descrio dos sistemas utilizados, descrio dos materiais especifi cados);4- Identifi cao das atividades tcnicas realizadas pelos respectivos responsveis);5 - Dados da pessoa jurdica contratante (razo social,CNPJ, nome fantasia...);6 - Dados da pessoa jurdica contratada (razo social,CNPJ, nome fantasia, nmero de registro do CAU);7 -Dados do responsvel tcnico contratado (nome, CPF, nmero de registro do CAU);8 - Dados do profi ssional habilitado que declarou as informaes contidas no atestado (dados de quem assina o atestado: Cargo que ocupa CPF, Nmero de Registro do CAU.);9 - Endereo da obra/servio. (completo com nome e CEP);10 - Nmeros do contrato do servio ou obra;11 - Valores do Contrato.

    TICA PROFISSIONALNo exerccio da profi sso, o arquiteto e urbanista

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    deve pautar sua conduta pelos parmetros defi nidos na Lei e no Cdigo de tica e Disciplina do CAU/BR, evitando infraes disciplinares (ver Art. 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 da Lei 12.378 e Resolues 25, 34,52, 58 e 73 do CAU/BR).

    COBRANA DE VALORES PELO CAUOs profi ssionais e as empresas jurdicas inscritas no CAU pagaro anuidade no valor anualmente defi nido. Alm de outros encargos, toda realizao de competncia privativa ou de atuao compartilhada com outras profi sses regulamentadas dever ser objeto de Registro de Responsabilidade Tcnica RRT (ver Art. 42 ao 44 e do 50 ao 54 da Lei 12.378/2010 e Resolues 3, 4, 11, 19, 46, 50, 61 e 69 do CAU/BR).

    MTUA DE ASSISTNCIA DOS PROFISSIO-NAIS VINCULADOS AO CAU

    Os arquitetos e urbanistas que, por ocasio da publicao da Lei 12.378/2010 se encontravam vinculados MTUA, poder-se-o manter associados (ver Art. 63 da Lei 12.378/2010).

    NOVAS DENOMINAE DO CONFEA E CREACom a criao do CAU, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA passou a se denominar Conselho Federal de Engenharia e Agronomia CONFEA. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREAs passaram a se denominar Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia CREAs (ver Art. 64 e 65 da Lei 12.378/2010).

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    Presidncia da RepblicaCasa Civil

    Subchefi a para Assuntos Jurdicos

    LEI N 12.378, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010.

    Regulamenta o exerccio da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA fao saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: mbito de abrangnciaArt. 1o O exerccio da profi sso de arquiteto e urbanista passa a ser regulado por esta Lei. Atribuies de Arquitetos e Urbanistas Art. 2o As atividades e atribuies do arquiteto e urbanista consistem em: I - superviso, coordenao, gesto e orientao tcnica; II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especifi cao; III - estudo de viabilidade tcnica e ambiental; IV - assistncia tcnica, assessoria e consultoria; V - direo de obras e de servio tcnico; VI - vistoria, percia, avaliao, monitoramento, laudo, parecer tcnico, auditoria e arbitragem; VII - desempenho de cargo e funo tcnica; VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extenso universitria; IX - desenvolvimento, anlise, experimentao, ensaio, padronizao, mensurao e controle de qualidade;

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    X - elaborao de oramento; XI - produo e divulgao tcnica especializada; e XII - execuo, fi scalizao e conduo de obra, instalao e servio tcnico. Pargrafo nico. As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes campos de atuao no setor: I - da Arquitetura e Urbanismo, concepo e execuo de projetos; II - da Arquitetura de Interiores, concepo e execuo de projetos de ambientes; III - da Arquitetura Paisagstica, concepo e execuo de projetos para espaos externos, livres e abertos, privados ou pblicos, como parques e praas, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de vrias escalas, inclusive a territorial; IV - do Patrimnio Histrico Cultural e Artstico, arquitetnico, urbanstico, paisagstico, monumentos, restauro, prticas de projeto e solues tecnolgicas para reutilizao, reabilitao, reconstruo, preservao, conservao, restauro e valorizao de edifi caes, conjuntos e cidades; V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento fsico-territorial, planos de interveno no espao urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento bsico e ambiental, sistema virio, sinalizao, trfego e trnsito urbano e rural, acessibilidade, gesto territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traado de cidades, desenho urbano, sistema virio, trfego e trnsito urbano e rural, inventrio urbano e regional, assentamentos humanos e requalifi cao em reas urbanas e rurais; VI - da Topografi a, elaborao e interpretao de levantamentos topogrfi cos cadastrais para a realizao de projetos de arquitetura, de urbanismo

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    e de paisagismo, foto-interpretao, leitura, interpretao e anlise de dados e informaes topogrfi cas e sensoriamento remoto; VII - da Tecnologia e resistncia dos materiais, dos elementos e produtos de construo, patologias e recuperaes; VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplicao tecnolgica de estruturas; IX - de instalaes e equipamentos referentes arquitetura e urbanismo; X - do Conforto Ambiental, tcnicas referentes ao estabelecimento de condies climticas, acsticas, lumnicas e ergonmicas, para a concepo, organizao e construo dos espaos; XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliao dos Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Utilizao Racional dos Recursos Disponveis e Desenvolvimento Sustentvel. Art. 3o Os campos da atuao profi ssional para o exerccio da arquitetura e urbanismo so defi nidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispem sobre a formao do profi ssional arquiteto e urbanista nas quais os ncleos de conhecimentos de fundamentao e de conhecimentos profi ssionais caracterizam a unidade de atuao profi ssional. 1o O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR especifi car, atentando para o disposto no caput, as reas de atuao privativas dos arquitetos e urbanistas e as reas de atuao compartilhadas com outras profi sses regulamentadas. 2o Sero consideradas privativas de profi ssional especializado as reas de atuao nas quais a ausncia de formao superior exponha o usurio do servio a qualquer risco ou danos materiais segurana, sade ou ao meio ambiente. 3o No exerccio de atividades em reas de atuao compartilhadas com outras reas profi ssionais,

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    o Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU do Estado ou do Distrito Federal fi scalizar o exerccio profi ssional da Arquitetura e Urbanismo. 4o Na hiptese de as normas do CAU/BR sobre o campo de atuao de arquitetos e urbanistas contradizerem normas de outro Conselho profi ssional, a controvrsia ser resolvida por meio de resoluo conjunta de ambos os conselhos. 5o Enquanto no editada a resoluo conjunta de que trata o 4o ou, em caso de impasse, at que seja resolvida a controvrsia, por arbitragem ou judicialmente, ser aplicada a norma do Conselho que garanta ao profi ssional a maior margem de atuao. Art. 4o O CAU/BR organizar e manter atualizado cadastro nacional das escolas e faculdades de arquitetura e urbanismo, incluindo o currculo de todos os cursos oferecidos e os projetos pedaggicos. Registro do arquiteto e urbanista no Conselho Art. 5o Para uso do ttulo de arquiteto e urbanista e para o exerccio das atividades profi ssionais privativas correspondentes, obrigatrio o registro do profi ssional no CAU do Estado ou do Distrito Federal. Pargrafo nico. O registro habilita o profi ssional a atuar em todo o territrio nacional. Art. 6o So requisitos para o registro: I - capacidade civil; e II - diploma de graduao em arquitetura e urbanismo, obtido em instituio de ensino superior ofi cialmente reconhecida pelo poder pblico. 1o Podero obter registro no CAU dos Estados e do Distrito Federal os portadores de diploma de graduao em Arquitetura e Urbanismo ou de diploma de arquiteto ou arquiteto e urbanista, obtido em instituio estrangeira de ensino superior reconhecida no respectivo pas e devidamente revalidado por instituio nacional credenciada. 2o Cumpridos os requisitos previstos nos incisos

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    I e II do caput, podero obter registro no CAU dos Estados ou do Distrito Federal, em carter excepcional e por tempo determinado, profi ssionais estrangeiros sem domiclio no Pas. 3o A concesso do registro de que trata o 2o condicionada efetiva participao de arquiteto e urbanista ou sociedade de arquitetos, com registro no CAU Estadual ou no Distrito Federal e com domiclio no Pas, no acompanhamento em todas as fases das atividades a serem desenvolvidas pelos profi ssionais estrangeiros. Art. 7o Exerce ilegalmente a profi sso de arquiteto e urbanista a pessoa fsica ou jurdica que realizar atos ou prestar servios, pblicos ou privados, privativos dos profi ssionais de que trata esta Lei ou, ainda, que, mesmo no realizando atos privativos, se apresenta como arquiteto e urbanista ou como pessoa jurdica que atue na rea de arquitetura e urbanismo sem registro no CAU. Art. 8o A carteira profi ssional de arquiteto e urbanista possui f pblica e constitui prova de identidade civil para todos os fi ns legais. Da Interrupo e do Cancelamento do registro profi ssional Art. 9o facultada ao profi ssional e pessoa jurdica, que no estiver no exerccio de suas atividades, a interrupo de seu registro profi ssional no CAU por tempo indeterminado, desde que atenda as condies regulamentadas pelo CAU/BR. Sociedade de arquitetos e urbanistas Art. 10. Os arquitetos e urbanistas, juntamente com outros profi ssionais, poder-se-o reunir em sociedade de prestao de servios de arquitetura e urbanismo, nos termos das normas de direito privado, desta Lei e do Regimento Geral do CAU/BR. Pargrafo nico. Sem prejuzo do registro e aprovao pelo rgo competente, a sociedade que preste servios de arquitetura e urbanismo dever-

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    se- cadastrar no CAU da sua sede, o qual enviar as informaes ao CAU/BR para fi ns de composio de cadastro unifi cado nacionalmente. Art. 11. vedado o uso das expresses arquitetura ou urbanismo ou designao similar na razo social ou no nome fantasia de sociedade que no possuir arquiteto e urbanista entre os scios com poder de gesto ou entre os empregados permanentes. Dos Acervos Tcnicos Art. 12. O acervo tcnico constitui propriedade do profi ssional arquiteto e urbanista e composto por todas as atividades por ele desenvolvidas, conforme discriminado nos arts. 2o e 3o, resguardando-se a legislao do Direito Autoral. Art. 13. Para fi ns de comprovao de autoria ou de participao e de formao de acervo tcnico, o arquiteto e urbanista dever registrar seus projetos e demais trabalhos tcnicos ou de criao no CAU do ente da Federao onde atue. Pargrafo nico. A qualifi cao tcnica de sociedade com atuao nos campos da arquitetura e do urbanismo ser demonstrada por meio dos acervos tcnicos dos arquitetos e urbanistas comprovadamente a ela vinculados. Art. 14. dever do arquiteto e urbanista ou da sociedade de prestao de servios de arquitetura e urbanismo indicar em documentos, peas publicitrias, placas ou outro elemento de comunicao dirigido a cliente, ao pblico em geral e ao CAU local: I - o nome civil ou razo social do(s) autor(es) e executante(s) do servio, completo ou abreviado, ou pseudnimo ou nome fantasia, a critrio do profi ssional ou da sociedade de prestao de servios de arquitetura e urbanismo, conforme o caso; II - o nmero do registro no CAU local; e III - a atividade a ser desenvolvida. Pargrafo nico. Quando se tratar de atividade

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    desenvolvida por mais de um arquiteto e urbanista ou por mais de uma sociedade de prestao de servios de arquitetura e urbanismo e no sendo especifi cados diferentes nveis de responsabilidade, todos sero considerados indistintamente coautores e corresponsveis. Art. 15. Aquele que implantar ou executar projeto ou qualquer trabalho tcnico de criao ou de autoria de arquiteto e urbanista deve faz-lo de acordo com as especifi caes e o detalhamento constantes do trabalho, salvo autorizao em contrrio, por escrito, do autor. Pargrafo nico. Ao arquiteto e urbanista facultado acompanhar a implantao ou execuo de projeto ou trabalho de sua autoria, pessoalmente ou por meio de preposto especialmente designado com a fi nalidade de averiguar a adequao da execuo ao projeto ou concepo original. Art. 16. Alteraes em trabalho de autoria de arquiteto e urbanista, tanto em projeto como em obra dele resultante, somente podero ser feitas mediante consentimento por escrito da pessoa natural titular dos direitos autorais, salvo pactuao em contrrio. 1o No caso de existncia de coautoria, salvo pactuao em contrrio, ser necessria a concordncia de todos os coautores. 2o Em caso de falecimento ou de incapacidade civil do autor do projeto original, as alteraes ou modifi caes podero ser feitas pelo coautor ou, em no havendo coautor, por outro profi ssional habilitado, independentemente de autorizao, que assumir a responsabilidade pelo projeto modifi cado. 3o Ao arquiteto e urbanista que no participar de alterao em obra ou trabalho de sua autoria permitido o registro de laudo no CAU de seu domiclio, com o objetivo de garantir a autoria e determinar os limites de sua responsabilidade. 4o Na hiptese de a alterao no ter sido concebida pelo autor do projeto original, o resultado

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    fi nal ter como coautores o arquiteto e urbanista autor do projeto original e o autor do projeto de alterao, salvo deciso expressa em contrrio do primeiro, caso em que a autoria da obra passa a ser apenas do profi ssional que houver efetuado as alteraes. tica Art. 17. No exerccio da profi sso, o arquiteto e urbanista deve pautar sua conduta pelos parmetros a serem defi nidos no Cdigo de tica e Disciplina do CAU/BR. Pargrafo nico. O Cdigo de tica e Disciplina dever regular tambm os deveres do arquiteto e urbanista para com a comunidade, a sua relao com os demais profi ssionais, o dever geral de urbanidade e, ainda, os respectivos procedimentos disciplinares, observado o disposto nesta Lei. Art. 18. Constituem infraes disciplinares, alm de outras defi nidas pelo Cdigo de tica e Disciplina: I - registrar projeto ou trabalho tcnico ou de criao no CAU, para fi ns de comprovao de direitos autorais e formao de acervo tcnico, que no haja sido efetivamente concebido, desenvolvido ou elaborado por quem requerer o registro; II - reproduzir projeto ou trabalho tcnico ou de criao, de autoria de terceiros, sem a devida autorizao do detentor dos direitos autorais; III - fazer falsa prova de quaisquer documentos exigidos para o registro no CAU; IV - delegar a quem no seja arquiteto e urbanista a execuo de atividade privativa de arquiteto e urbanista; V - integrar sociedade de prestao de servios de arquitetura e urbanismo sem nela atuar, efetivamente, com objetivo de viabilizar o registro da empresa no CAU, de utilizar o nome arquitetura ou urbanismo na razo jurdica ou nome fantasia ou ainda de simular para os usurios dos servios de arquitetura e urbanismo a existncia de profi ssional

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    do ramo atuando; VI - locupletar-se ilicitamente, por qualquer meio, s custas de cliente, diretamente ou por intermdio de terceiros; VII - recusar-se, injustifi cadamente, a prestar contas a cliente de quantias que houver recebido dele, diretamente ou por intermdio de terceiros; VIII - deixar de informar, em documento ou pea de comunicao dirigida a cliente, ao pblico em geral, ao CAU/BR ou aos CAUs, os dados exigidos nos termos desta Lei; IX - deixar de observar as normas legais e tcnicas pertinentes na execuo de atividades de arquitetura e urbanismo; X - ser desidioso na execuo do trabalho contratado; XI - deixar de pagar a anuidade, taxas, preos de servios e multas devidos ao CAU/BR ou aos CAUs, quando devidamente notifi cado; XII - no efetuar Registro de Responsabilidade Tcnica quando for obrigatrio. Art. 19. So sanes disciplinares: I - advertncia; II - suspenso entre 30 (trinta) dias e 1 (um) ano do exerccio da atividade de arquitetura e urbanismo em todo o territrio nacional; III - cancelamento do registro; e IV - multa no valor entre 1 (uma) a 10 (dez) anuidades. 1o As sanes deste artigo so aplicveis pessoa natural dos arquitetos e urbanistas. 2o As sanes podero ser aplicadas s sociedades de prestao de servios com atuao nos campos da arquitetura e do urbanismo, sem prejuzo da responsabilizao da pessoa natural do arquiteto e urbanista. 3o No caso em que o profi ssional ou sociedade de arquitetos e urbanistas deixar de pagar a anuidade, taxas, preos de servios e multas devidos ao CAU/

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    BR ou aos CAUs, quando devidamente notifi cado, ser aplicada suspenso at a regularizao da dvida. 4o A sano prevista no inciso IV pode incidir cumulativamente com as demais. 5o Caso constatado que a infrao disciplinar teve participao de profi ssional vinculado ao conselho de outra profi sso, ser comunicado o conselho responsvel. Art. 20. Os processos disciplinares do CAU/BR e dos CAUs seguiro as regras constantes da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, desta Lei e, de forma complementar, das resolues do CAU/BR. Art. 21. O processo disciplinar instaura-se de ofcio ou mediante representao de qualquer autoridade ou pessoa interessada. 1o A pedido do acusado ou do acusador, o processo disciplinar poder tramitar em sigilo, s tendo acesso s informaes e documentos nele contidos o acusado, o eventual acusador e os respectivos procuradores constitudos. 2o Aps a deciso fi nal, o processo tornar-se- pblico. Art. 22. Caber recurso ao CAU/BR de todas as decises defi nitivas proferidas pelos CAUs, que decidir em ltima instncia administrativa. Pargrafo nico. Alm do acusado e do acusador, o Presidente e os Conselheiros do CAU so legitimados para interpor o recurso previsto neste artigo. Art. 23. Prescreve em 5 (cinco) anos a pretenso de punio das sanes disciplinares, a contar da data do fato. Pargrafo nico. A prescrio interrompe-se pela intimao do acusado para apresentar defesa. Criao e organizao do CAU/BR e dos CAUs Art. 24. Ficam criados o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos

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    de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs, como autarquias dotadas de personalidade jurdica de direito pblico, com autonomia administrativa e fi nanceira e estrutura federativa, cujas atividades sero custeadas exclusivamente pelas prprias rendas. 1o O CAU/BR e os CAUs tm como funo orientar, disciplinar e fi scalizar o exerccio da profi sso de arquitetura e urbanismo, zelar pela fi el observncia dos princpios de tica e disciplina da classe em todo o territrio nacional, bem como pugnar pelo aperfeioamento do exerccio da arquitetura e urbanismo. 2o O CAU/BR e o CAU do Distrito Federal tero sede e foro em Braslia. 3o Cada CAU ter sede e foro na capital do Estado, ou de um dos Estados de sua rea de atuao, a critrio do CAU/BR. Art. 25. O CAU/BR e os CAUs gozam de imunidade a impostos (art. 150, inciso VI, alnea a, da Constituio Federal). Art. 26. O Plenrio do Conselho do CAU/BR ser constitudo por: I - 1 (um) Conselheiro representante de cada Estado e do Distrito Federal; II - 1 (um) Conselheiro representante das instituies de ensino de arquitetura e urbanismo. 1o Cada membro do CAU/BR ter 1 (um) suplente. 2o Os Conselheiros do CAU/BR sero eleitos pelo voto direto e obrigatrio dos profi ssionais do Estado que representam ou do Distrito Federal. 3o O Presidente ser eleito entre seus pares por maioria de votos dos conselheiros, em votao secreta, e ter direito apenas a voto de qualidade nas deliberaes do CAU/BR. 4o As instituies de ensino de arquitetura e urbanismo ofi cialmente reconhecidas sero representadas por 1 (um) conselheiro, por elas

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    indicado, na forma do Regimento Geral do CAU/BR. Art. 27. O CAU/BR tem sua estrutura e funcionamento defi nidos pelo seu Regimento Geral, aprovado pela maioria absoluta dos conselheiros federais. Pargrafo nico. A prerrogativa de que trata o caput ser exercida com estrita observncia s possibilidades efetivas de seu custeio com os recursos prprios do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo, considerados ainda seus efeitos nos exerccios subsequentes. Art. 28. Compete ao CAU/BR: I - zelar pela dignidade, independncia, prerrogativas e valorizao da arquitetura e do urbanismo; II - editar, alterar o Regimento Geral, o Cdigo de tica, as Normas Eleitorais e os provimentos que julgar necessrios; III - adotar medidas para assegurar o funcionamento regular dos CAUs; IV - intervir nos CAUs quando constatada violao desta Lei ou do Regimento Geral; V - homologar os regimentos internos e as prestaes de contas dos CAUs; VI - fi rmar convnios com entidades pblicas e privadas, observada a legislao aplicvel; VII - autorizar a onerao ou a alienao de bens imveis de sua propriedade; VIII - julgar, em grau de recurso, as questes decididas pelos CAUs; IX - inscrever empresas ou profi ssionais estrangeiros de arquitetura e urbanismo sem domiclio no Pas; X - criar rgos colegiados com fi nalidades e funes especfi cas; XI - deliberar sobre assuntos administrativos e fi nanceiros, elaborando programas de trabalho e oramento; XII - manter relatrios pblicos de suas atividades; XIII - representar os arquitetos e urbanistas em

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    colegiados de rgos pblicos federais que tratem de questes de exerccio profi ssional referentes arquitetura e ao urbanismo; XIV - aprovar e divulgar tabelas indicativas de honorrios dos arquitetos e urbanistas; XV - contratar empresa de auditoria para auditar o CAU/BR e os CAUs, conforme dispuser o Regimento Geral. 1o O quorum necessrio para a deliberao e aprovao das diferentes matrias ser defi nido no Regimento. 2o O exerccio das competncias enumeradas nos incisos V, VI, VII, X, XI e XV do caput ter como limite para seu efetivo custeio os recursos prprios do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo, considerados os seus efeitos nos exerccios subsequentes, observadas as normas de ordem pblica quanto alienao de bens patrimoniais e contratao de servios. Art. 29. Compete ao Presidente do CAU/BR, entre outras questes que lhe forem atribudas pelo Regimento Geral do CAU/BR: I - representar judicialmente e extrajudicialmente o CAU/BR; II - presidir as reunies do Conselho do CAU/BR, podendo exercer o voto de desempate; III - cuidar das questes administrativas do CAU/BR, ouvindo previamente o Conselho quando exigido pelo Regimento Geral. Art. 30. Constituem recursos do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo - CAU/BR: I - 20% (vinte por cento) da arrecadao prevista no inciso I do art. 37; II - doaes, legados, juros e receitas patrimoniais; III - subvenes; IV - resultados de convnios; V - outros rendimentos eventuais.

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    Pargrafo nico. A alienao de bens e a destinao de recursos provenientes de receitas patrimoniais sero aprovadas previamente pelo Plenrio do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo - CAU/BR. Art. 31. Ser constitudo um CAU em cada Estado da Federao e no Distrito Federal. 1o A existncia de CAU compartilhado por mais de um Estado da Federao somente ser admitida na hiptese em que o nmero limitado de inscritos inviabilize a instalao de CAU prprio para o Estado. 2o A existncia de CAU compartilhado depende de autorizao do CAU/BR em deciso que ser reavaliada, no mximo, a cada 6 (seis) anos. Art. 32. O Plenrio do CAU de cada Estado da Federao e do Distrito Federal constitudo de 1 (um) presidente e de conselheiros. 1o Os conselheiros, e respectivos suplentes, sero eleitos na seguinte proporo: I - at 499 (quatrocentos e noventa e nove) profi ssionais inscritos: 5 (cinco) conselheiros; II - de 500 (quinhentos) a 1.000 (mil) profi ssionais inscritos: 7 (sete) conselheiros; III - de 1.001 (mil e um) a 3.000 (trs mil) profi ssionais inscritos: 9 (nove) conselheiros; IV - acima de 3.000 (trs mil) profi ssionais inscritos: 9 (nove) conselheiros mais 1 (um) para cada 1.000 (mil) inscritos ou frao, descontados os 3.000 (trs mil) iniciais. 2o O Presidente ser eleito entre seus pares em Plenrio pelo voto direto por maioria de votos dos conselheiros e ter direito apenas a voto de qualidade nas deliberaes dos CAUs. 3o Na hiptese de compartilhamento de CAU, nos termos do 2o do art. 31: I - as eleies sero realizadas em mbito estadual; II - o nmero de membros do conselho ser defi nido

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    na forma do 1o; e III - a diviso das vagas por Estado do Conselho compartilhado ser feita segundo o nmero de profi ssionais inscritos no Estado, garantido o nmero mnimo de 1 (um) conselheiro por Estado. Art. 33. Os CAUs tero sua estrutura e funcionamento defi nidos pelos respectivos Regimentos Internos, aprovados pela maioria absoluta dos conselheiros. do CAU/BR, nos demais atos normativos do CAU/BR e nos prprios atos, no mbito de sua competncia; III - criar representaes e escritrios descentralizados no territrio de sua jurisdio, na forma do Regimento Geral Art. 34. Compete aos CAUs: I - elaborar e alterar os respectivos Regimentos Internos e demais atos administrativos; II - cumprir e fazer cumprir o disposto nesta Lei, no Regimento Geral do CAU/BR; IV - criar colegiados com fi nalidades e funes especfi cas; V - realizar as inscries e expedir as carteiras de identifi cao de profi ssionais e pessoas jurdicas habilitadas, na forma desta Lei, para exercerem atividades de arquitetura e urbanismo, mantendo o cadastro atualizado; VI - cobrar as anuidades, as multas e os Registros de Responsabilidade Tcnica; VII - fazer e manter atualizados os registros de direitos autorais, de responsabilidade e os acervos tcnicos; VIII - fi scalizar o exerccio das atividades profi ssionais de arquitetura e urbanismo; IX - julgar em primeira instncia os processos disciplinares, na forma que determinar o Regimento Geral do CAU/BR; X - deliberar sobre assuntos administrativos e fi nanceiros, elaborando programas de trabalho e oramento;

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    XI - sugerir ao CAU/BR medidas destinadas a aperfeioar a aplicao desta Lei e a promover o cumprimento de suas fi nalidades e a observncia aos princpios estabelecidos; XII - representar os arquitetos e urbanistas em colegiados de rgos pblicos estaduais e municipais que tratem de questes de exerccio profi ssional referentes arquitetura e ao urbanismo, assim como em rgos no governamentais da rea de sua competncia; XIII - manter relatrios pblicos de suas atividades; e XIV - fi rmar convnios com entidades pblicas e privadas. 1o O exerccio das competncias enumeradas nos incisos III, IV, X e XIV do caput ter como limite para seu efetivo custeio os recursos prprios do respectivo Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo, considerados os seus efeitos nos exerccios subsequentes, observadas as normas de ordem pblica relativas contratao de servios e celebrao de convnios. 2o Excepcionalmente, sero considerados recursos prprios os repasses recebidos do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo pelo Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo, a conta do fundo especial a que se refere o art. 60. Art. 35. Compete ao presidente do CAU, entre outras questes que lhe forem atribudas pelo Regimento Geral do CAU/BR e pelo Regimento Interno do CAU respectivo: I - representar judicialmente e extrajudicialmente o CAU; II - presidir as reunies do Conselho do CAU, podendo exercer o voto de desempate; III - cuidar das questes administrativas do CAU, ouvindo previamente o Conselho quando exigido pelo Regimento Geral do CAU/BR ou pelo Regimento Interno do CAU respectivo. Art. 36. de 3 (trs) anos o mandato dos conselheiros

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    do CAU/BR e dos CAUs sendo permitida apenas uma reconduo. 1o O mandato do presidente ser coincidente com o mandato do conselheiro. 2o Perder o mandato o conselheiro que: I - sofrer sano disciplinar; II - for condenado em deciso transitada em julgado por crime relacionado com o exerccio do mandato ou da profi sso; ou III - ausentar-se, sem justifi cativa, a 3 (trs) reunies do Conselho, no perodo de 1 (um) ano. 3o O presidente do CAU/BR e os presidentes dos CAUs sero destitudos pela perda do mandato como conselheiro, nos termos do 2o ou pelo voto de 3/5 (trs quintos) dos conselheiros. Art. 37. Constituem recursos dos Conselhos Regionais de Arquitetura e Urbanismo - CAUs: I - receitas com anuidades, contribuies, multas, taxas e tarifas de servios; II - doaes, legados, juros e rendimentos patrimoniais; III - subvenes; IV - resultados de convnios; V - outros rendimentos eventuais. Art. 38. Os presidentes do CAU/BR e dos CAUs prestaro, anualmente, suas contas ao Tribunal de Contas da Unio. 1o Aps aprovao pelo respectivo Plenrio, as contas dos CAUs sero submetidas ao CAU/BR para homologao. 2o As contas do CAU/BR, devidamente homologadas, e as dos CAUs sero submetidas apreciao do Tribunal de Contas da Unio. 3o Cabe aos presidentes do CAU/BR e de cada CAU a responsabilidade pela prestao de contas. Art. 39. Cabe ao CAU/BR dirimir as questes

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    divergentes entre os CAUs baixando normas complementares que unifi quem os procedimentos. Art. 40. O exerccio das funes de presidente e de conselheiro do CAU/BR e dos CAUs no ser remunerado. Art. 41. Os empregados do CAU/BR e dos demais CAUs Estaduais e do Distrito Federal sero contratados mediante aprovao em concurso pblico, sob o regime da Consolidao das Leis do Trabalho. Anuidade devida para os CAUs Art. 42. Os profi ssionais e as pessoas jurdicas inscritas no CAU pagaro anuidade no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais). 1o Os valores das anuidades sero reajustados de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica - IBGE, nos termos de ato do CAU/BR. 2o A data de vencimento, as regras de parcelamento e o desconto para pagamento vista sero estabelecidos pelo CAU/BR. 3o Os profi ssionais formados h menos de 2 (dois) anos e acima de 30 (trinta) anos de formados, pagaro metade do valor da anuidade. 4o A anuidade deixar de ser devida aps 40 (quarenta) anos de contribuio da pessoa natural. Art. 43. A inscrio do profi ssional ou da pessoa jurdica no CAU no est sujeita ao pagamento de nenhum valor alm da anuidade, proporcionalmente ao nmero de meses restantes no ano. Art. 44. O no pagamento de anuidade no prazo, sem prejuzo da responsabilizao pessoal pela violao tica, sujeita o infrator ao pagamento de multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor devido e incidncia de correo com base na variao da Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia - SELIC at o efetivo pagamento.

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    Registro de Responsabilidade Tcnica - RRT Art. 45. Toda realizao de trabalho de competncia privativa ou de atuao compartilhadas com outras profi sses regulamentadas ser objeto de Registro de Responsabilidade Tcnica - RRT. 1o Ato do CAU/BR detalhar as hipteses de obrigatoriedade da RRT. 2o O arquiteto e urbanista poder realizar RRT, mesmo fora das hipteses de obrigatoriedade, como meio de comprovao da autoria e registro de acervo. Art. 46. O RRT defi ne os responsveis tcnicos pelo empreendimento de arquitetura e urbanismo, a partir da defi nio da autoria e da coautoria dos servios. Art. 47. O RRT ser efetuado pelo profi ssional ou pela pessoa jurdica responsvel, por intermdio de seu profi ssional habilitado legalmente no CAU. Art. 48. No ser efetuado RRT sem o prvio recolhimento da Taxa de RRT pela pessoa fsica do profi ssional ou pela pessoa jurdica responsvel. Art. 49. O valor da Taxa de RRT , em todas as hipteses, de R$ 60,00 (sessenta reais). Pargrafo nico. O valor referido no caput ser atualizado, anualmente, de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatstica - IBGE, nos termos de ato do CAU/BR. Art. 50. A falta do RRT sujeitar o profi ssional ou a empresa responsvel, sem prejuzo da responsabilizao pessoal pela violao tica e da obrigatoriedade da paralisao do trabalho at a regularizao da situao, multa de 300% (trezentos por cento) sobre o valor da Taxa de RRT no paga corrigida, a partir da autuao, com base na variao da Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia - SELIC, acumulada mensalmente, at o ltimo dia do ms anterior ao da devoluo dos recursos, acrescido este montante

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    de 1% (um por cento) no ms de efetivao do pagamento. Pargrafo nico. No se aplica o disposto no caput no caso de trabalho realizado em resposta a situao de emergncia se o profi ssional ou a pessoa jurdica diligenciar, assim que possvel, na regularizao da situao. Da cobrana de valores pelos CAUs Art. 51. A declarao do CAU de no pagamento de multas por violao da tica ou pela no realizao de RRT, aps o regular processo administrativo, constitui ttulo executivo extrajudicial. Pargrafo nico. Na hiptese do caput, os valores sero executados na forma da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Cdigo de Processo Civil. Art. 52. O atraso no pagamento de anuidade sujeita o responsvel suspenso do exerccio profi ssional ou, no caso de pessoa jurdica, proibio de prestar trabalhos na rea da arquitetura e do urbanismo, mas no haver cobrana judicial dos valores em atraso, protesto de dvida ou comunicao aos rgos de proteo ao crdito. Art. 53. A existncia de dvidas pendentes no obsta o desligamento do CAU. Art. 54. Os valores devidos aos CAUs referentes a multa por violao da tica, multa pela no realizao de RRT ou anuidades em atraso, prescrevem no prazo de 5 (cinco) anos. Instalao do CAU/BR e dos CAUs Art. 55. Os profi ssionais com ttulo de arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiro arquiteto, com registro nos atuais Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREAs tero, automaticamente, registro nos CAUs com o ttulo nico de arquiteto e urbanista. Pargrafo nico. Os CREAs enviaro aos CAUs a relao dos arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiro arquiteto inscritos, no prazo de 30

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    (trinta) dias da instalao do CAU, bem como os pronturios, dados profi ssionais, registros e acervo de todas as ARTs emitidas pelos profi ssionais e todos os processos em tramitao. Art. 56. As Coordenadorias das Cmaras de Arquitetura dos atuais CREAs e a Coordenadoria Nacional das Cmaras de Arquitetura do atual CONFEA gerenciaro o processo de transio e organizaro o primeiro processo eleitoral para o CAU/BR e para os CAUs dos Estados e do Distrito Federal. 1o Na primeira eleio para o CAU/BR o representante das instituies de ensino ser estabelecido pela Coordenadoria Nacional das Cmaras de Arquitetura. 2o A eleio para os conselheiros do CAU/BR e dos CAUs dar-se- entre 3 (trs) meses e 1 (um) ano da publicao desta Lei. 3o Realizada a eleio e instalado o CAU/BR, caber a ele decidir os CAUs que sero instalados no prprio Estado e os Estados que compartilharo CAU por insufi cincia de inscritos. 4o As entidades nacionais dos arquitetos e urbanistas participaro do processo de transio e organizao do primeiro processo eleitoral. Art. 57. Os atuais Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia a contar da publicao desta Lei, passaro a depositar mensalmente em conta especfi ca, 90% (noventa por cento) do valor das anuidades, das anotaes de responsabilidade tcnicas e de multas recebidas das pessoas fsicas e jurdicas de arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiros arquitetos at que ocorra a instalao do CAU/BR. Pargrafo nico. A quantia a que se refere o caput dever ser usada no custeio do processo eleitoral de que trata o art. 56, sendo repassado o restante para o CAU/BR utilizar no custeio da sua instalao e da instalao dos CAUs.

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    Art. 58. (VETADO) Art. 59. O CAU/BR e os CAUs podero manter convnio com o CONFEA e com os CREAs, para compartilhamento de imveis, de infraestrutura administrativa e de pessoal, inclusive da estrutura de fi scalizao profi ssional. Art. 60. O CAU/BR instituir fundo especial destinado a equilibrar as receitas e despesas dos CAUs, exclusivamente daqueles que no conseguirem arrecadao sufi ciente para a manuteno de suas estruturas administrativas, sendo obrigatria a publicao dos dados de balano e do planejamento de cada CAU para fi ns de acompanhamento e controle dos profi ssionais. Pargrafo nico. Resoluo do CAU/BR, elaborada com a participao de todos os presidentes dos CAUs, regulamentar este artigo. Art. 61. Em cumprimento ao disposto no inciso X do art. 28 e no inciso IV do art. 34, o CAU/BR instituir colegiado permanente com participao das entidades nacionais dos arquitetos e urbanistas, para tratar das questes do ensino e do exerccio profi ssional. 1o No mbito das unidades da federao os CAUs instituiro colegiados similares com participao das entidades regionais dos arquitetos e urbanistas. 2o Fica instituda a Comisso Permanente de Ensino e Formao, no mbito dos CAUs em todas as Unidades da Federao que se articular com o CAU/BR por intermdio do conselheiro federal representante das instituies de ensino superior. Art. 62. O CAU/BR e os CAUs sero fi scalizados pelo Tribunal de Contas da Unio e auditados, anualmente, por auditoria independente e os resultados divulgados para conhecimento pblico. Mtuas de assistncia dos profi ssionais vinculados aos CAUs Art. 63. Os arquitetos e urbanistas que por ocasio

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    da publicao desta Lei se encontravam vinculados Mtua de que trata a Lei no 6.496, de 7 de dezembro de 1977, poder-se-o se manter associados. Adaptao do CONFEA e dos CREAs Art. 64. O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA passa a se denominar Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA. Art. 65. Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREAs passam a se denominar Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia - CREAs. Adaptao das Leis nos 5.194, de 1966, 6.496, de 1977 Art. 66. As questes relativas a arquitetos e urbanistas constantes das Leis nos 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, passam a ser reguladas por esta Lei. Pargrafo nico. (VETADO) Art. 67. (VETADO) Vigncia Art. 68. Esta Lei entra em vigor: I - quanto aos arts. 56 e 57, na data de sua publicao; eII - quanto aos demais dispositivos, aps a posse do Presidente e dos Conselheiros do CAU/BR. Braslia, 31 de dezembro de 2010; 189o da Independncia e 122o da Repblica.

    LUIZ INCIO LULA DA SILVALuiz Paulo Teles Ferreira BarretoFernando HaddadCarlos LupiPaulo Bernardo Silva

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    RESOLUO N 21, DE 5 DE ABRIL DE 2012

    Dispe sobre as atividades e atribuies profi ssionais do arquiteto e urbanista e d outras providncias.O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), no exerccio das competncias e prerrogativas de que tratam o art. 28, inciso I da Lei n 12.378, de 31 de dezembro de 2010, e os artigos 15 e 29, inciso III do Regimento Geral Provisrio, e de acordo com a deliberao adotada na Sesso Plenria Ordinria n 5, realizada nos dias 4 e 5 de abril de 2012;Considerando as disposies do art. 2 da Lei n 12.378, de 31 de dezembro de 2010, que discriminam as atribuies, atividades e campos de atuao dos arquitetos e urbanistas;Considerando a necessidade de regulamentao do artigo 2 e seu pargrafo nico, visando detalhar e esclarecer o contedo dos seus incisos;Considerando a necessidade da tipifi cao dos servios de arquitetura e urbanismo para efeito de registro de responsabilidade, acervo tcnico e celebrao de contratos de exerccio profi ssional;

    RESOLVE:Art. 1 Os arquitetos e urbanistas constituem categoria uniprofi ssional, de formao generalista, sujeitos a registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Unidade da Federao (CAU/UF) do local do seu domiclio, cujas atividades, atribuies e campos de atuao previstos na Lei n 12.378, de 2010, so disciplinados pela presente Resoluo.

    Art. 2 As atribuies profi ssionais do arquiteto e urbanista a que se refere o artigo anterior so as seguintes: I - superviso, coordenao, gesto e orientao tcnica;

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    II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especifi cao; III - estudo de viabilidade tcnica e ambiental;IV - assistncia tcnica, assessoria e consultoria; V - direo de obras e de servio tcnico;VI - vistoria, percia, avaliao, monitoramento, laudo, parecer tcnico, auditoria e arbitragem; VII - desempenho de cargo e funo tcnica; VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extenso universitria;IX - desenvolvimento, anlise, experimentao, ensaio, padronizao, mensurao e controle de qualidade; X - elaborao de oramento;- produo e divulgao tcnica especializada; e- execuo, fi scalizao e conduo de obra, instalao e servio tcnico.

    Pargrafo nico. As atribuies de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes campos de atuao: I - de Arquitetura e Urbanismo, concepo e execuo de projetos;- de Arquitetura de Interiores, concepo e execuo de projetos;- de Arquitetura Paisagstica, concepo e execuo de projetos para espaos externos, livres e abertos, privados ou pblicos, como parques e praas, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de vrias escalas, inclusive a territorial;- do Patrimnio Histrico Cultural e Artstico, arquitetnico, urbanstico, paisagstico, monumentos, restauro, prticas de projeto e solues tecnolgicas para reutilizao, reabilitao, reconstruo, preservao, conservao, restauro e valorizao de edifi caes, conjuntos e cidades; V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento fsico-territorial, planos de interveno no espao urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento bsico

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    e ambiental, sistema virio, sinalizao, trfego e trnsito urbano e rural, acessibilidade, gesto territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traado de cidades, desenho urbano, inventrio urbano e regional, assentamentos humanos e requalifi cao em reas urbanas e rurais;- de Topografi a, elaborao e interpretao de levantamentos topogrfi cos cadastrais para a realizao de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, foto-interpretao, leitura, interpretao e anlise de dados e informaes topogrfi cas e sensoriamento remoto;- da Tecnologia e resistncia dos materiais, dos elementos e produtos de construo, patologias e recuperaes;- dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplicao tecnolgica de estruturas; IX - de instalaes e equipamentos referentes Arquitetura e Urbanismo;- do Conforto Ambiental, tcnicas referentes ao estabelecimento de condies climticas, acsticas, lumnicas e ergonmicas, para a concepo, organizao e construo dos espaos;- do Meio Ambiente, estudo e avaliao dos impactos ambientais, licenciamento ambiental, utilizao racional dos recursos disponveis e desenvolvimento sustentvel.

    Art. 3 Para fi ns de Registro de Responsabilidade Tcnica (RRT), defi nido em Resoluo prpria do CAU/BR, as atribuies profi ssionais dos arquitetos e urbanistas sero representadas no Sistema de Informao e Comunicao do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (SICCAU) atravs das seguintes atividades:

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    1. PROJETO 1.1. ARQUITETURA DAS EDIFICAES1.1.1. Levantamento arquitetnico;1.1.2. Projeto arquitetnico;1.1.3. Projeto arquitetnico de reforma;1.1.4. Projeto de edifcio efmero ou instalaes efmeras;1.1.5. Projeto de monumento;1.1.6. Projeto de adequao de acessibilidade;1.1.7. As built;

    1.2. SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS1.2.1. Projeto de estrutura de madeira;1.2.2. Projeto de estrutura de concreto;1.2.3. Projeto de estrutura pr-fabricada;1.2.4. Projeto de estrutura metlica;1.2.5. Projeto de estruturas mistas;1.2.6. Projeto de outras estruturas.

    1.3. CONFORTO AMBIENTAL1.3.1. Projeto de adequao ergonmica;1.3.2. Projeto de luminotecnia;1.3.3. Projeto de condicionamento acstico;1.3.4. Projeto de sonorizao;1.3.5. Projeto de ventilao, exausto e climatizao;1.3.6. Projeto de certifi cao ambiental;

    1.4. ARQUITETURA DE INTERIORES1.4.1. Projeto de arquitetura de interiores;1.4.2. Projeto de reforma de interiores;1.4.3. Projeto de mobilirio;

    1.5. INSTALAES E EQUIPAMENTOS REFERENTES ARQUITETURA1.5.1. Projeto de instalaes hidrossanitrias prediais;1.5.2. Projeto de instalaes prediais de guas pluviais;1.5.3. Projeto de instalaes prediais de gs canalizado;1.5.4. Projeto de instalaes prediais de gases

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    medicinais;1.5.5. Projeto de instalaes prediais de preveno e combate a incndio;1.5.6. Projeto de sistemas prediais de proteo contra incndios e catstrofes;1.5.7. Projeto de instalaes eltricas prediais de baixa tenso;1.5.8. Projeto de instalaes telefnicas prediais;1.5.9. Projeto de instalaes prediais de TV;1.5.10. Projeto de comunicao visual para edifi caes;1.5.11. Projeto de cabeamento estruturado, automao e lgica em edifcios;

    1.6. ARQUITETURA PAISAGSTICA1.6.1. Levantamento paisagstico;1.6.2. Prospeco e inventrio;1.6.3. Projeto de arquitetura paisagstica;1.6.4. Projeto de recuperao paisagstica;1.6.5. Plano de manejo e conservao paisagstica;

    1.7. RELATRIOS TCNICOS DE ARQUITETURA1.7.1. Memorial descritivo;1.7.2. Caderno de especifi caes ou de encargos;1.7.3. Oramento;1.7.4. Cronograma;1.7.5. Estudo de viabilidade econmico-fi nanceira;1.7.6. Avaliao ps-ocupao;

    1.8. URBANISMO E DESENHO URBANO1.8.1. Levantamento cadastral;1.8.2. Inventrio urbano;1.8.3. Projeto urbanstico;1.8.4. Projeto de parcelamento do solo mediante loteamento;1.8.5. Projeto de parcelamento do solo mediante desmembramento ou remembramento;1.8.6. Projeto de regularizao fundiria;

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    1.8.7. Projeto de sistema virio e acessibilidade;1.8.8. Projeto especializado de trfego e trnsito de veculos e sistemas de estacionamento;1.8.9. Projeto de mobilirio urbano;

    1.9. INSTALAES E EQUIPAMENTOS REFERENTES AO URBANISMO1.9.1. Projeto de movimentao de terra, drenagem e pavimentao;1.9.2. Projeto de sistema de iluminao pblica;1.9.3. Projeto de comunicao visual urbanstica;1.9.4. Projeto de sinalizao viria;1.9.5. Projeto de sistema de coleta de resduos slidos;

    1.10. RELATRIOS TCNICOS URBANSTICOS1.10.1. Memorial descritivo;1.10.2. Caderno de especifi caes ou de encargos;1.10.3. Oramento;1.10.4. Cronograma;1.10.5. Estudo de viabilidade econmico-fi nanceira;

    1.11. PATRIMNIO ARQUITETNICO, URBANSTICO E PAISAGSTICO1.11.1. Preservao de edifi caes de interesse histrico-cultural; 1.11.1.1. Registro da evoluo do edifcio;1.11.1.2. Avaliao do estado de conservao;1.11.1.3. Projeto de consolidao;1.11.1.4. Projeto de estabilizao;1.11.1.5. Projeto de requalifi cao;1.11.1.6. Projeto de converso funcional;1.11.1.7. Projeto de restaurao;1.11.1.8. Plano de conservao preventiva;1.1.2. Preservao de stios histrico-culturais;1.1.2.1. Levantamento fsico, socioeconmico e cultural;1.1.2.2. Registro da evoluo urbana;1.1.2.3. Inventrio patrimonial;1.1.2.4. Projeto urbanstico setorial;

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    1.1.2.5. Projeto de requalifi cao de espaos pblicos;1.1.2.6. Projeto de requalifi cao habitacional;1.1.2.7. Projeto de reciclagem da infraestrutura;1.1.2.8. Plano de preservao;1.1.2.9. Plano de gesto patrimonial;1.1.3. Preservao de jardins e parques histricos;1.1.3.1. Prospeco e inventrio;1.1.3.2. Registro da evoluo do stio;1.1.3.3. Projeto de restaurao paisagstica;1.1.3.4. Projeto de requalifi cao paisagstica;1.1.3.5. Plano de manejo e conservao;

    2. EXECUO2.1. ARQUITETURA DAS EDIFICAES2.1.1. Execuo de obra;2.1.2. Execuo de reforma de edifi cao;2.1.3. Execuo de edifcio efmero ou instalaes efmeras;2.1.4. Execuo de monumento;2.1.5. Execuo de adequao de acessibilidade.

    2.2. SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS2.2.1. Execuo de estrutura de madeira;2.2.2. Execuo de estrutura de concreto;2.2.3. Execuo de estrutura pr-fabricada;2.2.4. Execuo de estrutura metlica;2.2.5. Execuo de estruturas mistas;2.2.6. Execuo de outras estruturas;

    2.3. CONFORTO AMBIENTAL2.3.1. Execuo de adequao ergonmica;2.3.2. Execuo de instalaes de luminotecnia;2.3.3. Execuo de instalaes de condicionamento acstico;2.3.4. Execuo de instalaes de sonorizao;2.3.5. Execuo de instalaes de ventilao, exausto e climatizao;

    2.4. ARQUITETURA DE INTERIORES2.4.1. Execuo de obra de interiores;

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    2.4.2. Execuo de reforma de interiores;2.4.3. Execuo de mobilirio;

    2.5. INSTALAES E EQUIPAMENTOS REFERENTES ARQUITETURA2.5.1. Execuo de instalaes hidrossanitrias prediais;2.5.2. Execuo de instalaes prediais de guas pluviais;2.5.3. Execuo de instalaes prediais de gs canalizado;2.5.4. Execuo de instalaes prediais de gases medicinais;2.5.5. Execuo de instalaes prediais de preveno e combate a incndio;2.5.6. Execuo de sistemas prediais de proteo contra incndios e catstrofes;2.5.7. Execuo de instalaes eltricas prediais de baixa tenso;2.5.8. Execuo de instalaes telefnicas prediais;2.5.9. Execuo de instalaes prediais de TV;2.5.10. Execuo de comunicao visual para edifi caes;2.5.11. Execuo de cabeamento estruturado, automao e lgica em edifcios.

    2.6. ARQUITETURA PAISAGSTICA2.6.1. Execuo de obra de arquitetura paisagstica;2.6.2. Execuo de recuperao paisagstica; 2.6.3. Implementao de plano de manejo e conservao;

    2.7. URBANISMO E DESENHO URBANO2.7.1. Execuo de obra urbanstica;2.7.2. Execuo de obra de parcelamento do solo mediante loteamento;2.7.3. Execuo de obra de parcelamento do solo mediante desmembramento ou remembramento;2.7.4. Implantao de sistema especializado

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    de trfego e trnsito de veculos e sistemas de estacionamento;2.7.5. Execuo de sistema virio e acessibilidade;2.7.6. Execuo de mobilirio urbano;

    2.8. INSTALAES E EQUIPAMENTOS REFEREN-TES AO URBANISMO2.8.1. Execuo de terraplenagem, drenagem e pavimentao;2.8.2. Execuo de sistema de iluminao pblica;2.8.3. Execuo de comunicao visual urbanstica;2.8.4. Execuo de obra de sinalizao viria;2.8.5. Implantao de sistema de coleta de resduos slidos;

    2.9. PATRIMNIO ARQUITETNICO, URBANSTI-CO E PAISAGSTICO2.9.1. Preservao de edifi caes de interesse histrico-cultural;2.9.1.1. Execuo de obra de preservao do patrimnio edifi cado;2.9.1.2. Execuo de obra de consolidao;2.9.1.3. Execuo de obra de estabilizao;2.9.1.4. Execuo de obra de reutilizao;2.9.1.5. Execuo de obra de requalifi cao;2.9.1.6. Execuo de obra de converso funcional;2.9.1.7. Execuo de obra de restaurao;2.9.1.8. Execuo de obra de conservao preventiva;2.9.1.9. Preservao de stios histrico-culturais;2.9.1.10. Execuo de obra urbanstica setorial;2.9.1.11. Execuo de obra de requalifi cao de espaos pblicos;2.9.1.12. Execuo de obra de requalifi cao habitacional;2.9.1.13. Execuo de obra de reciclagem da infraestrutura;2.9.1.14. Preservao de jardins e parques

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    histricos;2.9.1.15. Execuo de obra de restaurao paisagstica;2.9.1.16. Execuo de requalifi cao paisagstica;2.9.1.17. Implementao de plano de manejo e conservao;

    3. GESTO3.1. COORDENAO E COMPATIBILIZAO DE PROJETOS3.2. SUPERVISO DE OBRA OU SERVIO TCNICO;3.3. DIREO OU CONDUO DE OBRA OU SERVIO TCNICO;3.4. GERENCIAMENTO DE OBRA OU SERVIO TCNICO;3.5. ACOMPANHAMENTO DE OBRA OU SERVIO TCNICO;3.6. FISCALIZAO DE OBRA OU SERVIO TCNICO;3.7. DESEMPENHO DE CARGO OU FUNO TCNICA.

    4. MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO REGIO-NAL E URBANO4.1. GEORREFERENCIAMENTO E TOPOGRAFIA4.1.1. Levantamento topogrfi co por imagem;4.1.2. Fotointerpretao; 4.1.3. Georreferenciamento;1.1.4. Levantamento topogrfi co planialtimtrico;1.1.5. Anlise de dados georreferenciados e topogrfi cos;1.1.6. Cadastro tcnico multifi nalitrio;1.1.7. Elaborao de Sistemas de Informaes Geogrfi cas SIG.

    4.2 MEIO AMBIENTE4.2.1. Zoneamento geoambiental;4.2.2. Diagnstico ambiental;4.2.3. Relatrio Ambiental Simplifi cado RAS;4.2.4. Estudo de Impacto de Vizinhana EIV;4.2.5. Estudo de Viabilidade Ambiental EVA;

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    4.2.6. Estudo de Impacto Ambiental Relatrio de Impacto no Meio Ambiente EIA RIMA;4.2.7. Estudo de Impacto Ambiental complementar EIAc;4.2.8. Plano de monitoramento ambiental;4.2.9. Plano de Controle Ambiental PCA;4.2.10. Relatrio de Controle Ambiental RCA;4.2.11. Plano de manejo ambiental;4.2.12. Plano de Recuperao de reas Degradadas PRAD;4.2.13. Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos PGRS;

    4.3 PLANEJAMENTO REGIONAL4.3.1. Levantamento fsico-territorial, socioeconmico e ambiental;4.3.2. Diagnstico socioeconmico e ambiental;4.3.3. Plano de desenvolvimento regional;4.3.4. Plano de desenvolvimento metropolitano;4.3.5. Plano de desenvolvimento integrado do turismo sustentvel PDITs;4.3.6. Plano de desenvolvimento de regio integrada RIDE;4.3.7. Plano diretor de mobilidade e transporte;

    4.4. PLANEJAMENTO URBANO4.4.1. Levantamento ou inventrio urbano;4.4.2. Diagnstico fsico-territorial, socioeconmico e ambiental;4.4.3. Planejamento setorial urbano;4.4.4. Plano de interveno local;4.4.5. Planos diretores;4.4.6. Plano de saneamento bsico ambiental;4.4.7. Plano diretor de drenagem pluvial;4.4.8. Plano diretor de mobilidade e transporte;4.4.9. Plano diretor de desenvolvimento integrado do turismo sustentvel PDITs;4.4.10. Plano de habitao de interesse social;4.4.11. Plano de regularizao fundiria;4.4.12. Anlise e aplicao dos instrumentos do estatuto das cidades;

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    4.4.13. Plano ou traado de cidade;4.4.14. Plano de requalifi cao urbana;

    5. ATIVIDADES ESPECIAIS EM ARQUITETURA E URBANISMO5.1. ASSESSORIA;5.2. CONSULTORIA;5.3. ASSISTNCIA TCNICA;5.4. VISTORIA; 5.5. PERCIA;5.6. AVALIAO;5.7. LAUDO TCNICO;5.8. PARECER TCNICO;5.9. AUDITORIA;5.10. ARBITRAGEM;5.11. MENSURAO;

    6. ENSINO E PESQUISA6.1. ENSINO6.1.1. Ensino de graduao e/ou ps-graduao;6.1.2. Extenso;6.1.3. Educao continuada;6.1.4. Treinamento;6.1.5. Ensino Tcnico Profi ssionalizante;

    6.2. PESQUISA6.3. TECNOLOGIA DA CONSTRUO E CONTRO-

    LE DE QUALIDADE6.3.1. Pesquisa e inovao tecnolgica;6.3.2. Pesquisa aplicada em tecnologia da construo;6.3.3. Pesquisa de elemento ou produto para a construo;6.3.4. Estudo ou pesquisa de resistncia dos materiais;6.3.5. Estudo e correo de patologias da construo;6.3.6. Padronizao de produto para a construo;6.3.7. Ensaio de materiais;6.3.8. Controle de qualidade de construo ou produto.

    7. ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABA-

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    LHO (Lei n 7.410, de 27 de novembro de 1985)7.1. PLANOS

    7.1.1. Plano da gesto de segurana do trabalho;7.1.2. Programa de Gerenciamento de Riscos PGR;7.1.3. Plano de emergncia;7.1.4. Plano de preveno de catstrofes;7.1.5. Plano de contingncia;

    7.2. PROGRAMAS7.2.1. Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo PCMAT;7.2.2. Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA;7.2.3. Programa de Proteo Respiratria;7.2.4. Programa de Conservao Auditiva;7.2.5. Programa de Preveno da Exposio Ocupacional ao Benzeno PPEOB;

    7.3. AVALIAO DE RISCOS7.3.1. Riscos qumicos;7.3.2. Riscos fsicos;7.3.3. Riscos biolgicos;7.3.4. Riscos ambientais;7.3.5. Riscos ergonmicos;

    7.4. MAPA DE RISCO DAS CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO

    7.5. RELATRIOS PARA FINS JUDICIAIS7.5.1. Vistoria;7.5.2. Percia;7.5.3. Avaliao;7.5.4. Laudo;

    7.6. LAUDO DE INSPEO SOBRE ATIVIDADES INSALUBRES;

    7.7. LAUDO TCNICO DE CONDIES DO TRABALHO - LTCAT;

    7.8. OUTRAS ATIVIDADES7.8.1. Equipamentos de proteo individual EPI;7.8.2. Equipamentos de proteo coletiva;7.8.3. Medidas de proteo coletiva;

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    7.8.4. Avaliao de atividades perigosas;7.8.5. Medidas de proteo contra incndios e catstrofes;7.8.6. Instalaes de segurana do trabalho;7.8.7. Condies de trabalho;7.8.8. Sinalizao de segurana;7.8.9. Dispositivos de segurana;7.8.10. Segurana em instalaes eltricas;7.8.11. Segurana para operao de elevadores e guindastes.

    Art. 4 Para efeito de aplicao desta Resoluo, as atividades profi ssionais dos arquitetos e urbanistas referidas no artigo anterior so defi nidas no glossrio contido em seu Anexo.Art. 5 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    HAROLDO PINHEIRO VILLAR DE QUEIROZPresidente do CAU/BR

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    ANEXO RESOLUO N 21, DE 5 DE ABRIL DE 2012

    GLOSSRIO

    Este Anexo contm o glossrio de atividades e atribuies estabelecidas no art. 2 da Lei n 12.378, de 31 de dezembro de 2010, e no art. 3 da Resoluo n 21, de 5 de abril de 2012. Embora os termos aqui elencados sejam tambm aplicveis a outros contextos, para os efeitos da Resoluo n 21, de 5 de abril de 2012, no devem prevalecer entendimento e aplicao distinta deste glossrio.Acessibilidade - possibilidade e condio de alcance, percepo e entendimento para a utilizao, com segurana e autonomia, de edifi caes, mobilirio, espaos urbanos e equipamentos;Acompanhamento de obra ou servio tcnico atividade exercida por profi ssional ou empresa de arquitetura e urbanismo para verifi cao da implantao do projeto na obra, visando assegurar que sua execuo obedea fi elmente s defi nies e especifi caes tcnicas nele contidas. Anlise atividade que consiste na identifi cao e no exame das partes constituintes de um todo, buscando conhecer sua natureza ou avaliar seus aspectos tcnicos;Arbitragem atividade que consiste na soluo de confl itos a partir de deciso proferida por rbitro, escolhido pelas partes envolvidas, entre profi ssionais versados na matria objeto da controvrsia;As built reviso do projeto conforme executado, objetivando sua regularidade junto aos rgos pblicos, ou sua atualizao e manuteno ao trmino da construo, fabricao ou montagem da obra;Assessoria atividade que consiste na prestao de servios por profi ssional que detm conhecimento

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    especializado em determinado campo profi ssional, visando ao auxlio tcnico elaborao de projeto ou execuo de obra ou servio;Assistncia tcnica atividade que consiste na prestao de servios em geral, por profi ssional que detm conhecimento especializado em determinado campo de atuao profi ssional, visando prestar auxlio com vistas a suprir necessidades tcnicas;Atividade ao ou funo especfi ca facultada a um profi ssional, quando em atuao em sua rea de formao, que o possibilita a fazer ou empreender coisas relacionadas sua profi sso;Atribuio Prerrogativa ou competncia de profi ssional, exclusiva ou compartilhada, adquirida em razo da formao acadmica ou do cargo exercido;Auditoria atividade que se constitui de exame e verifi cao de obedincia a condies formais estabelecidas para o controle de processos e a lisura de procedimentos;Avaliao de imvel atividade que se constitui de determinao tcnica do valor monetrio de um imvel;Avaliao ps-ocupao atividade que consiste na avaliao de resultado do projeto, voltada para diagnosticar aspectos positivos e negativos do ambiente construdo em uso;Automao predial utilizao racional e planejada de diversos itens de consumo, objetivando segurana, economia, sustentabilidade e conforto. Cadastro tcnico multifi nalitrio - registro de dados que servem de base para toda a infraestrutura de dados geoespaciais referentes a parcelas territoriais de um pas;Caderno de encargos instrumento que estabelece os requisitos, condies e diretrizes tcnicas e administrativas para a execuo de obra ou servio tcnico;Caderno de especifi caes instrumento que estabelece as condies de execuo e o padro de

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    acabamento para cada tipo de servio, indicando os materiais especifi cados e os locais de sua aplicao, obedecendo legislao pertinente e podendo ser parte integrante do Caderno de Encargos; Certifi cao ambiental adequao de projetos e planos s normas tcnicas, nacionais e internacionais dos selos de efi cincia energtica e construtiva, a fi m de aumentar o ciclo de vida til, melhorar o desempenho e reduzir o impacto sobre o meio ambiente;Coleta de dados atividade que consiste em reunir, de maneira organizada e consistente, dados necessrios ao desempenho de tarefas relacionadas a estudo, planejamento, pesquisa, desenvolvimento, experimentao, ensaio e afi ns;Conservao atividade que consiste num conjunto de prticas, baseadas em medidas preventivas e de manuteno continuada, que visam utilizao de recursos naturais, construtivos, tecnolgicos etc., de modo a permitir que estes se preservem ou se renovem;Consolidao recuperao de leses estruturais do edifcio com tcnicas tradicionais;Consultoria - atividade de prestao de servios de aconselhamento, mediante exame de questes especfi cas, e elaborao de parecer ou trabalho terico pertinente, devidamente fundamentado;Controle de qualidade - atividade de fi scalizao exercida sobre o processo produtivo visando garantir a obedincia a normas e padres previamente estabelecidos;Controle de riscos ambientais controle de riscos dos agentes fsicos, qumicos e biolgicos existentes nos ambientes de trabalho que, em funo de sua natureza, concentrao ou intensidade e tempo de exposio, so capazes de causar danos sade;Converso funcional recuperao e adaptao de edifcio, monumento ou espao urbano, habilitando-o

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    a novas funes;Coordenao e compatibilizao de projetos coordenao e compatibilizao do projeto arquitetnico ou urbanstico com os demais projetos a ele complementares, podendo incluir a anlise das alternativas de viabilizao do empreendimento;Desempenho de cargo ou funo tcnica - atividade exercida de forma continuada, no mbito da profi sso, em decorrncia de ato de nomeao, designao ou contrato de trabalho;Desenvolvimento atividade que leva consecuo de modelos ou prottipos, ou ao aperfeioamento de dispositivos, equipamentos, bens ou servios, a partir de conhecimentos obtidos atravs da pesquisa cientfi ca ou tecnolgica;Direo ou conduo de obra ou servio tcnico atividade tcnica de determinar, comandar e essencialmente decidir na consecuo de obra ou servio, defi nindo uma orientao ou diretriz a ser seguida durante a sua execuo por terceiros;Divulgao tcnica atividade de difundir, propagar ou publicar matria de contedo tcnico especializado;Elaborao de oramento atividade, realizada a priori, que se traduz no levantamento de custos, de forma sistematizada, de todos os elementos inerentes execuo de determinada obra, servio ou empreendimento;Ensaio atividade que consiste no estudo ou investigao sumria de aspectos tcnicos e/ou cientfi cos de determinado assunto;Ensino atividade que consiste na transmisso de conhecimentos de maneira sistemtica, formal e institucionalizada;Equipamento unidade ou conjunto de instrumentos, dispositivos ou mquinas, necessrio ao funcionamento de um edifcio ou instalao, implantados mediante normas tcnicas;

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    Equipamento de Proteo Individual (EPI) dispositivo ou produto utilizado pelo trabalhador e de uso individual, destinado proteo contra riscos capazes de ameaar a sua segurana e a sua sade;Equipamento urbano unidade ou conjunto de bens pblicos ou privados, de utilidade pblica, destinados prestao de servios necessrios ao funcionamento da cidade, implantados mediante autorizao do poder pblico, em espaos pblicos e privados;Especifi cao atividade que envolve a fi xao das caractersticas, condies ou requisitos relativos a materiais, equipamentos, instalaes ou tcnicas de execuo a serem empregados em obra ou servio tcnico;Estudo de Impacto Ambiental (EIA) - Relatrio de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) EIA o estudo realizado para licenciamento de atividades que, direta ou indiretamente, afetam o meio ambiente ou que so potencialmente poluidoras. Este estudo dever incluir, no mnimo, o diagnstico ambiental da rea de infl uncia do projeto, a anlise dos impactos ambientais previstos e de suas alternativas, a defi nio de medidas mitigadoras e a elaborao de um programa de acompanhamento e monitoramento desses impactos. J o RIMA o relatrio correspondente, que dever ser feito aps a implantao do empreendimento;Estudo de Impacto Ambiental complementar (EIAc) - estudo que, quando necessrio, complementa e atualiza um Estudo de Impacto Ambiental (EIA);Estudo de Impacto de Vizinhana (EIV) estudo executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos de um empreendimento ou atividade quanto qualidade de vida da populao residente na rea e suas proximidades;Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) parecer ou estudo tcnico que aponta, em determinada rea de interesse, os aspectos fsicos, ambientais e legais,

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    que se constituem condicionantes, impedimentos e/ou limitaes em relao ao empreendimento ou projeto que se pretende instalar;Estudo de viabilidade econmico-fi nanceira anlise tcnica e econmico-fi nanceira de um empreendimento arquitetnico, urbanstico ou paisagstico para fi ns de subsidiar planos estudos e projetos da mesma natureza;Execuo de obra, servio ou instalao atividade em que o profi ssional, por conta prpria ou a servio de terceiros, realiza trabalho tcnico ou cientfi co visando materializao do que previsto nos projetos de uma obra, servio ou instalao;Experimentao atividade que consiste em observar manifestaes de um determinado fato, processo ou fenmeno, sob condies previamente estabelecidas, coletando dados e analisando-os com vistas obteno de concluses;Extenso atividade que se caracteriza pela transmisso de conhecimentos tcnicos atravs da utilizao de sistemas informais de aprendizado; Fiscalizao de obra ou servio: atividade que consiste na inspeo e controle tcnico sistemtico de obra ou servio, com a fi nalidade de examinar ou verifi car se a execuo obedece ao projeto e s especifi caes e prazos estabelecidos;Gerenciamento de obra atividade que consiste no controle dos aspectos tcnicos e econmicos do desenvolvimento de uma obra, envolvendo a administrao do contrato de construo ou implantao da edifi cao, com rigoroso controle do cronograma fsico-fi nanceiro estabelecido, quantidade e qualidade dos materiais empregados, mo de obra utilizada e toda a sistemtica tcnica e administrativa do canteiro de obra.Gesto conjunto de atividades que englobam o gerenciamento da concepo, elaborao, projeto, execuo, avaliao, implementao, aperfeioamento e manuteno de bens e servios e de seus processos de obteno;

  • 63

    Instalao atividade de dispor ou conectar adequadamente um conjunto de dispositivos necessrios a uma determinada obra ou servio tcnico, em conformidade com instrues e normas legais pertinentes;Instalaes efmeras obras de arquitetura de carter transitrio, podendo ser utilizadas com fi nalidade cnica ou cenogrfi ca, assim como em feiras, mostras e outros eventos de curta durao;Laudo tcnico pea na qual, com fundamentao tcnica, o profi ssional habilitado como perito relata o que observou e apresenta suas concluses;Laudo Tcnico das Condies Ambientais de Trabalho (LTCAT) documento que transcreve, os diversos ambientes laborais como forma de identifi car agentes agressivos, sejam eles, fsicos, qumicos, biolgicos, ergonmicos, que possam causar acidentes ou risco a integridade fsica do Trabalhador, bem como, qual a intensidade de cada um deles, quais as medidas de preveno adotadas, e se essa presena constitui ou no, o direito do adicional (insalubridade ou periculosidade);Manuteno atividade que consiste em conservar espaos edifi cados e urbanos, estruturas, instalaes e equipamentos em bom estado de conservao e operao;Mensurao atividade que consiste na apurao de aspectos quantitativos de determinado fenmeno, produto, obra ou servio tcnico, num determinado perodo de tempo;Mobilidade - articulao entre os sistemas de transporte, de trnsito e de acessibilidade, refl etida na condio em que se realizam os deslocamentos de pessoas e cargas no espao urbano, com vistas a promover o acesso ao espao de forma segura e sustentvel; Monitoramento - atividade de examinar, acompanhar, avaliar e verifi car a obedincia a condies previamente estabelecidas para a perfeita

  • 64

    execuo ou operao de obra, servio, projeto, pesquisa ou qualquer outro empreendimento;Montagem operao que consiste na reunio de componentes, peas, partes ou produtos, que resulte em dispositivo, produto ou unidade autnoma que venha a tornar-se operacional, preenchendo a sua funo;Obra resultado da execuo ou operacionalizao de projeto ou planejamento elaborado visando consecuo de determinados objetivos; Operao atividade que implica em fazer funcionar ou em acompanhar o funcionamento de instalaes, equipamentos ou mecanismos para produzir determinados efeitos ou produtos;Orientao tcnica atividade de proceder ao acompanhamento do desenvolvimento de uma obra ou servio, segundo normas especfi cas, visando fazer cumprir o respectivo projeto ou planejamento;Padronizao atividade que consiste na determinao ou estabelecimento de caractersticas ou parmetros, visando uniformizao de processos ou produtos desenvolvidos ou executados por outrem;Parecer tcnico expresso de opinio tecnicamente fundamentada sobre determinado assunto, emitida por especialista;Percia atividade que consiste na apurao das causas de determinado evento, na qual o profi ssional, por conta prpria ou a servio de terceiros, efetua trabalho tcnico visando a emisso de concluso fundamentada;Pesquisa atividade que consiste na investigao minuciosa, sistemtica e metdica para elucidao ou o conhecimento dos aspectos tcnicos ou cientfi cos de determinado fato, processo ou fenmeno;Planejamento atividade que envolve a formulao sistematizada de um conjunto de decises devidamente integradas, expressas em objetivos e metas, que explicita os meios disponveis ou necessrios para alcan-los, num dado prazo;

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    Plano de Controle Ambiental (PCA) documento que norteia os programas e aes mitigadoras de projetos executivos para minimizao de impactos ambientais avaliados pelo EIA/RIMA de acordo com a legislao;Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentvel (PDITS) instrumento tcnico para desenvolvimento da atividade turstica, orientando investimentos, estratgias e aes, com vistas melhoria da capacidade de gesto dos polos tursticos;Plano de Gerenciamento de Resduos Slidos (PGRS) instrumento tcnico que busca minimizar a gerao de resduos na fonte, adequar a segregao na origem, controlar e reduzir riscos ao meio ambiente e assegurar o correto manuseio e disposio fi nal, em conformidade com a legislao vigente;Plano de manejo - documento tcnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma rea sujeita a regime especial de proteo, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da rea e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantao das estruturas fsicas necessrias sua gesto;Plano de Recuperao de reas Degradadas (PRAD) plano que rene informaes, diagnsticos, levantamentos e estudos que permitam a avaliao da degradao ou alterao e a consequente defi nio de medidas adequadas recuperao de uma rea, em conformidade com a legislao pertinente;Preservao srie de procedimentos e aes cujo objetivo garantir a integridade e perenidade de patrimnio edifi cado ou natural;Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo (PCMAT) plano que estabelece condies e diretrizes de segurana do trabalho em obras e outras atividades relativas construo civil, visando garantir, atravs de aes preventivas, a integridade fsica e a sade

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    dos trabalhadores da construo, dos funcionrios terceirizados, dos fornecedores, contratantes e dos visitantes;Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) formulao e implantao de medidas e procedimentos tcnicos e administrativos que tm por objetivo prevenir, reduzir e controlar os riscos, bem como manter uma instalao operando dentro de padres de segurana considerados tolerveis ao longo de sua vida til;Programa de Preveno da Exposio Ocupacional ao Benzeno (PPEOB) programa que visa preservao da sade e da integridade dos trabalhadores, atravs da antecipao, reconhecimento, avaliao e consequente controle da ocorrncia de exposio ao benzeno, que existam ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em considerao a proteo do meio ambiente e dos recursos naturais;Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA) programa cujo objetivo principal identifi car e analisar os riscos ambientais aos quais os empregados esto expostos, alm de fornecer meios de controle e proteo efi caz;Projeto criao do esprito, documentada atravs de representao grfi ca ou escrita de modo a permitir sua materializao, podendo referir-se a uma obra ou instalao, a ser realizada atravs de princpios tcnicos e cientfi cos, visando consecuo de um objetivo ou meta e adequando-se aos recursos disponveis e s alternativas que conduzem viabilidade de sua execuo;Prospeco conjunto de tcnicas relativas pesquisa arqueolgica e construtiva;Reabilitao conjunto de operaes destinado a aumentar os nveis de qualidade de um edifcio, de modo a atingir a conformidade com exigncias funcionais, para as quais o edifcio foi concebido;Regio Integrada de Desenvolvimento (RIDE)

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    regio metropolitana brasileira que se situa em mais de uma Unidade da Federao, criada por legislao federal especfi ca, que delimita os municpios que a integram e fi xa as competncias assumidas pelo colegiado dos mesmos;Relatrio Ambiental Simplifi cado (RAS) estudo dos aspectos ambientais relacionados localizao, instalao, operao e ampliao de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsdio para a concesso da licena prvia requerida, que conter, dentre outras, as informaes relativas ao diagnstico ambiental da regio de insero do empreendimento, sua caracterizao, a identifi cao dos impactos ambientais e das medidas de controle, de mitigao e de compensao;Relatrio de Controle Ambiental (RCA) documento a ser apresentado no licenciamento de empreendimentos ou atividades que fazem uso de recursos ambientais, e que utilizado nos casos em que a legislao permite a dispensa do EIA/RIMA;Reparo atividade que consiste em recuperar ou consertar obra, equipamento ou instalao avariada, mantendo suas caractersticas originais;Requalifi cao recuperao do edifcio usualmente para a mesma funo;Restaurao recuperao da unidade primitiva do edifcio, monumento ou stio e suas artes int