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Livro de Testes - Etapas 5

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testes 5º ano

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Apresentação

Esta obra tem como objetivo fornecer ao Professor um conjunto de testes quefaçam o balanço das aprendizagens que o aluno realizou em cada unidade.

Estas provas podem ser usadas como instrumentos de classificação ou apenasnuma perspetiva formativa. Constituem um complemento às fichas e testes já pro-postos no manual, tendo sobre eles a vantagem de poderem ser apresentados aoaluno como novidade, colocando-o perante um novo desafio, uma nova situação emque as competências que desenvolveu são convocadas e postas à prova para resolvernovos problemas.

Porque os ritmos de aprendizagem podem ser distintos, apresentamos aqui quatrotestes por período, ou seja, dois testes por unidade, centrados nos mesmos descritores,mas com graus de dificuldade diferenciados: um deles de nível elementar e outro denível mais elevado.

Os testes que se apresentam seguem sensivelmente a estrutura e os princípiosdas Provas Finais de Português do 2.o ciclo do Ensino Básico, embora acrescentemum grupo de avaliação da Compreensão do Oral.

Lembramos que, caso o Professor queira tomar em consideração as classificaçõesobtidas nestes testes, para efeito de classificação do aluno nos momentos formais deavaliação quantitativa, os resultados neles obtidos na Compreensão do Oral devemfazer média com outras classificações da Expressão Oral, obtidas em momentos de-liberadamente selecionados para esse efeito.

Aliás, as classificações obtidas entrarão na média com todas as outras classificaçõesobtidas pelo aluno ao longo do período, como é inerente ao processo de avaliaçãocontínua.

No final são apresentadas propostas de correção de cada teste e depois a grelhade registo da pontuação alcançada por cada aluno.

O Professor tem total liberdade para usar apenas partes de cada teste ou combinarpartes deles, em função do processo de aprendizagem realmente desenvolvido, nacerteza de que só pode ser testado o que foi ensinado ou treinado com os alunos.

Assim, estes testes estão também disponíveis, em formato editável, em .

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Unidade 1 – Histórias da arca da velha

Teste 1 (A) 8Teste 1 (B) 12

Unidade 2 – Alguma realidade… muita imaginação!

Teste 2 (A) 17Teste 2 (B) 22

Unidade 3 – Histórias e artimanhas

Teste 3 (A) 28Teste 3 (B) 33

Unidade 4 – Histórias e fantasias

Teste 4 (A) 38Teste 4 (B) 43

Unidade 5 – Cantos e embalos

Teste 5 (A) 48Teste 5 (B) 52

Unidade 6 – À boca de cena

Teste 6 (A) 57Teste 6 (B) 62

Soluções 67

Índice

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Grelhas de Etapas / Conteúdos

UNIDADE UM

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa

Informação

Tipologia de textos: narrativos

Recursos expressivos: enumeração e personificação

Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa

Literatura popular e tradicional (fábulas)

Textos dos media (notícia)

ESCRITA

Língua padrão

Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)

Texto escrito

Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita,

ortografia, margens, cabeçalho

História, diálogo…

Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa

GRAMÁTICA

Nome

Adjetivo: flexão

Dicionário monolingue, de sinónimos

Relações semânticas de semelhança e oposição

Pronome

Funções sintáticas: sujeito, predicado

COMPREENSÃO

DO ORAL

Ouvinte

Discurso, universo de discurso

Contexto

UNIDADE DOIS

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa

Informação

Tipologia de textos: narrativos (lendas)

Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa

ESCRITA

Língua padrão

Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)

Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos

Texto escrito

Texto descritivo: retrato

Configuração gráfica: sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita,

ortografia, margens, cabeçalho.

Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa

Reconto, síntese

GRAMÁTICA

Nome: flexão (género, número, grau, acompanhado de determinante

ou quantificador), subclasses

Verbo regular:

– vogal temática: paradigmas flexionais da 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugação

– verbo: formas simples e formas compostas (pretérito mais-que-perfeito), modo

indicativo e modo imperativo, infinitivo impessoal

COMPREENSÃO

DO ORAL

Ouvinte

Discurso, universo de discurso

Contexto

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UNIDADE TRÊS

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa Informação Tipologia de textos: narrativos Texto narrativo: componentes; estrutura da narrativaNarrativas da literatura portuguesaNarrativas infanto-juvenisTextos científicos

ESCRITA

Língua padrão Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê) Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos Texto escrito Texto descritivo: retratoConfiguração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalhoCarta

GRAMÁTICA

Preposição Advérbio (valores semânticos e funções)Verbo: flexãoFrases interrogativas

COMPREENSÃO

DO ORAL

Ouvinte Discurso, universo de discurso Contexto

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Grelhas de Etapas / Conteúdos

UNIDADE QUATRO

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa Informação Tipologia de textos: narrativos Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativaNarrativas de literaturas estrangeirasTextos dos media (notícia)

ESCRITA

Língua padrão Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê) Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos Texto escrito Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho, descrição Retrato Tipologia textual - conversacional

GRAMÁTICA

Preposição Derivação Afixação Quantificador numeralAdjetivo: grauPontuação

COMPREENSÃO

DO ORAL

Ouvinte Discurso, universo de discurso Contexto

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Grelhas de Etapas / Conteúdos

UNIDADE SEIS

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa Informação Texto dramático: – componentes; – organização estrutural: ato, cena, fala, indicações cénicas Textos para teatroTextos dos media (notícia)Textos de apreciação crítica

ESCRITA

Língua padrão Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê) Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos Texto escrito Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho História, diálogo…

GRAMÁTICA

Formas verbais não finitas: particípio, infinitivo pessoal Verbo principalVerbo auxiliar (dos tempos compostos)VocativoComplemento diretoComplemento indireto

COMPREENSÃO

DO ORAL

Ouvinte Discurso, universo de discurso Contexto

7

UNIDADE CINCO

Etapa Conteúdos

LEITURA

Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa Informação Texto literário em verso Texto poético: – estrutura compositiva; tipos de estrofe, sílaba métrica, rima, esquemarimático, plurissignificação Poemas: poemas musicados, letras de canção…Biografias

ESCRITA

Língua padrão Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê) Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos Texto escrito Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho.Textos para expressar conhecimentos, experiências, sensibilidade e imaginário Poema

GRAMÁTICADeterminantes: possessivos e demonstrativosPronomes: possessivos e demonstrativosAdjetivos: qualificativo e numeral

COMPREENSÃO

DO ORAL

Ouvinte Discurso, universo de discurso Contexto

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Nome N.o Turma Data

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A

TESTE 1

AEt

apas

Lê o texto A, adaptado de uma fábula de Esopo. Se necessário, consulta o vocabulário apre-

sentado a seguir ao texto.

I

TEXTO A

Conta-se que uma vez um rato que morava na cidade foi visitar outro rato seu amigo,que vivia no campo.

Quando o rato da cidade chegou à aldeia onde morava este rato seu amigo, di-vertiu-se muito com ele. Ao jantar, o rato do campo deu-lhe a comer favas, trigo eervas, entre outros manjares.

Depois do jantar, o rato da cidade agradeceu ao rato da aldeia a sua amabilidade erogou-lhe que fosse com ele à casa onde morava, na cidade, pois lá lhe serviria muitase delicadas iguarias. Tanto rogou que o rato do campo o acompanhou até à cidade.

Aí, o rato da cidade levou-o a uma cozinha na casa onde morava. Havia muitas galinhase carne de porco, para além de outros bons manjares. O rato da cidade disse ao seuamigo que comesse à sua vontade.

Estando eles assim comendo, seguros, chegou o cozinheiro, abrindo de repente aporta da cozinha; o rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo, enquantoo outro rato, porque não sabia o costume, ficou paralisado de surpresa. O cozinheirocorreu atrás dele com um pau, para o matar, chegando a feri-lo ligeiramente; por pouco,no entanto, o rato conseguiu escapar.

O rato da cidade, vendo-o salvo, chamou-o, dizendo-lhe que se juntasse outra vez aele e fosse comer, sem medo; contudo, o rato do campo respondeu-lhe:

– Meu amigo, nem que estivesse em jejum! Prefiro comer trigo, favas e ervas em paza comer galinhas e capões com medo e perigo de morte. A paz, que eu sempre tenhocomigo, torna os meus comeres delicados. Os teus comeres, guarda-os para ti, que eucontento-me com o que tenho.

E, estas palavras ditas, assim se separaram.Fábulas de Esopo (adaptado)

5

10

15

20

Manjares / iguarias: comidas

delicadas e deliciosas.

Amabilidade: simpatia, gentileza.

Jejum: sem comer desde que

se levantou.

Capões: galos.

VOCABULÁRIO

Etap

as•

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9

UNIDADE 1 HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

Etap

as•

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler.

1. Assinala a alínea que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o

sentido do texto.

1.1 O texto conta uma história em que entram as personagens:

a) rato do campo e gato da cidade.

b) ratos do campo e da cidade.

c) rato e gato.

d) rato, gato, cidade e campo.

1.2 “Ao jantar, o rato do campo deu-lhe a comer favas, trigo e ervas, entre outros manjares.”

(linhas 4 e 5). A frase acima transcrita significa que:

a) o rato do campo ofereceu ao amigo os pratos que mais apreciava.

b) o rato da cidade gostava muito de favas, trigo e ervas.

c) o gato não gostava de favas, nem de trigo, nem de ervas.

d) o rato do campo pensava estar a oferecer comida deliciosa ao amigo.

1.3 Os dois ratos tinham gostos diferentes, no que respeita a comida:

a) o rato do campo gostava de trigo e erva; o da cidade preferia favas.

b) o rato da cidade gostava muito de capão, mas o do campo detestava.

c) o rato do campo gostava de favas, trigo e ervas, mas o amigo não apreciava muito.

d) o gato do campo gostava de galinha, mas o da cidade detestava.

1.4 Ao dizer “Meu amigo, nem que estivesse em jejum!” (linha 19), o rato do campo:

a) está cheio de fome.

b) está a fazer um sacrifício de jejum.

c) recusa o convite do amigo.

d) aceita o convite do amigo.

1.5 O rato do campo e o rato da cidade falam sobre o melhor local para viverem:

a) o do campo gostaria de viver na cidade e o da cidade de viver no campo.

b) o da cidade gosta de viver na cidade, mas o do campo detestaria viver ali.

c) o do campo prefere viver no campo; o da cidade também.

d) ambos preferiam viver na cidade.

2. Os ratos reagem de forma diferente à chegada do cozinheiro.

Copia do texto uma frase que mostre a reação:

2.1 do rato da cidade; 2.2 do rato do campo.

Etap

as•

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TESTE 1

AEt

apas

3. “o rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo”. (linha 13)

Diz que costume será este.

4. Imagina como se sentiria o rato da cidade, após a resposta final do amigo, e escreve duas

palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto, publicado num jornal online.�

TEXTO B

MYANMAR

Após ciclone, país é assolado por ratos

Quatro meses após o ciclone Nargis ter devastado a antiga Birmânia, outro desastre na-tural assolou o país. Uma vez em cada 50 anos, aproximadamente, os bambus da regiãoflorescem, produzindo um fruto que atrai ratos, que se alimentam das suas sementes.

Há quem acredite que os nutrientes presentes nas sementes levam à rápida multiplicaçãodestes roedores, gerando uma infestação. Após comerem as sementes, os ratos atacam ascolheitas, destruindo plantações de arroz e milho. Milhares de aldeões estão a passar fome.

Os últimos ciclos de florescimento de bambus ocorreram em 1862, 1911 e 1958. Desde o úl-timo ciclo, o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas não solucionouo problema. A recente invasão de ratos está a revelar-se tão prejudicial quanto as anteriores.

In Opinião e Notícia (texto adaptado), 11/09/2008

5. Ordena as frases, de a) a g), de acordo com a sequência pela qual as informações são apre-

sentadas no texto. Regista as alíneas ordenadas, na tua folha de teste.

a) Os bambus floresceram pela última vez nos anos 50 do século XX.

b) Um ciclone destroçou Myanmar, a antiga Birmânia, em Maio de 2008.

c) Em 2008, havia camponeses a passar fome, em Myanmar.

d) Os bambus florescem a cada cinco décadas, em Myanmar.

e) As sementes dos bambus favorecem o enorme aumento do número de ratos.

f) Myanmar não se preparou para a infestação de ratos, que se revelou devastadora.

g) A antiga Birmânia estava a viver uma infestação de ratos.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do ciclone que destroçou Myanmar;

6.2 o antigo nome de Myanmar;

6.3 a expressão que refere “o governo de Myanmar”.

7. Segundo o texto, o governo de Myanmar tem alguma culpa nesta infestação.

Indica a razão referida.

A

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11

UNIDADE 1 HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

Etap

as•

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.�

8. No texto, podes ler: “o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar”. (linha 8)

Escreve uma nova frase em que uses a palavra regime com um significado diferente.

9. Copia do texto uma palavra com significado semelhante a ratos.

10. Escreve uma palavra de significado oposto a natural (“desastre natural”). (linhas 1 e 2)

11. No texto, lê-se: “Desde o último ciclo, o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se

preparar, mas não solucionou o problema.”. (linhas 7 a 9)

11.1 Substitui as expressões sublinhadas por pronomes.

11.2 Diz a que subclasse dos pronomes eles pertencem.

12. Na frase “O bambu dá alimento aos ratos.”, indica:

12.1 o sujeito; 12.2 o predicado.

13. Lê o excerto.

“os nutrientes (…) levam à rápida multiplicação destes roedores, gerando uma infestação.”

(linhas 4 e 5).

Copia cada palavra sublinhada para a classe a que pertence:

a) nomes; b) adjetivos.

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.�

2. O agricultor abre um pacote com comida.

1. O rato vive numa quinta.

4. A galinha ajuda o rato, mas a vaca e o porco dizem que não têm nada a recear.

3. O rato fica apavorado, ao ver o conteúdo do pacote.

7. A agricultora foi mordida por uma cobra.

6. A ratoeira apanhou o rato.

9. O porco, a vaca e a galinha acabam por ter dealimentar a família e amigos do agricultor.

8. A esposa do agricultor acaba por morrer, devido a uma maldade do rato.

13.1 Coloca o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

III

O rato da cidade foi passar um dia de férias com o seu amigo da aldeia e descobriu que tam-

bém no campo havia perigos e motivos para ter medo.

Relata essa visita, considerando os seguintes aspetos: chegada ao campo, à casa do amigo; acon-

tecimento que põe os ratos em perigo; aprendizagens feitas; conclusão e partida do visitante.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

5. O porco oferece-se para rezar pelo rato. 10. Quando vimos os outros em perigo, devemos ignorar.

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TESTE 1

BEt

apas

B

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, “O Coelhinho Branco e a Formiga Rabiga”, adaptado de uma fábula de Esopo.

I

TEXTO A

Um dia, o Coelhinho Branquinho saiu cedo de casa para ir à horta buscar umacouve para o seu caldinho. Ao voltar, encontrou a porta fechada a sete chaves esete cadeados.

– Como é possível? – exclamou, espantado. – Deixei a porta aberta e encon-tro-a trancada? Alguém deve ter entrado sem eu dar por isso.

Bateu uma, bateu duas, bateu três vezes. De dentro, uma voz estranha perguntou:– Quem está aí?O coelhinho fez-se valente:– Sou eu, o Coelhinho Branquinho, que fui à horta buscar uma couve para o

meu caldinho.De dentro veio uma gargalhada:– Pois eu sou a Cabra Cabrês que te salto em cima e te faço em três!Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou-se então de um cão, seu

amigo, que vivia numa quinta ali perto.– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em

cima e me faz em três!O cão suspirou:– Cheguei da caça, estou cansado. Procura ajuda noutro lado.Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou-se então de um boi, seu

amigo, que pastava no prado ali perto.– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em

cima e me faz em três!O boi suspirou:– Puxei o arado, estou cansado. Procura ajuda noutro lado.Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou-se então de um galo, seu

amigo, que cantava empoleirado na cancela de um quintal ali perto.– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em

cima e me faz em três!O galo suspirou:– Fiz nascer o Sol, estou muito cansado. Procura ajuda noutro lado.

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UNIDADE 1 HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

Etap

as•

Chorava o coelhinho a sua triste sorte quando sentiu um ligeiro formigueiropelas pernas acima e ouviu uma vozinha que dizia:

– Por mais que trabalhe, nunca estou cansada. Eu irei contigo à cabra malvada. Era a sua amiga formiga, atarefada como sempre, quem assim lhe falava. Mais

animado, o Coelhinho Branquinho pôs-se a caminho e, em menos de três saltose vários ziguezagues, estava diante de casa. Antes que a cabra tivesse tempo dedizer fosse o que fosse, a formiga perguntou, cá de fora:

– Quem está aí?Uma gargalhada:– Sou a Cabra Cabrês que te salto em cima e te faço em três!A resposta da formiga não se fez esperar:– Pois eu sou a Formiga Rabiga que te salto em cima e te furo a barriga!Se bem o disse, melhor o fez: entrou pelo buraquinho da fechadura, saltou em

cima da cabra e tantas picadelas lhe ferrou que a Cabra Cabrês, aos coices e pi-notes, rebentou com a porta, fugiu pela estrada e nunca mais foi vista. O Coelhi-nho Branquinho e a Formiga Rabiga puderam assim entrar em casa, pôr a couvena panela e fazer a sopa para o jantar. Eu, que fui convidada, posso jurar que me-lhor sopa nunca provei nos dias da minha vida.

Alice Vieira, Histórias Tradicionais Portuguesas, Caminho

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45

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que

te são dadas.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sen-

tido do texto.

1.1 O texto que leste conta uma história em que entram as personagens:

a) Coelho Branco e o galo.

b) Coelho Branco, Vaca Cabrês e o galo.

c) Coelho Branco, a vaca e o galo.

d) Coelho Branco, Cabra Cabrês, cão, galo, boi e formiga.

1.2 “Ao voltar, encontrou a porta fechada a sete chaves e sete cadeados.” (linhas 2 e 3)

A frase acima transcrita significa que:

a) a cabra colocou sete chaves e sete cadeados na porta.

b) a cabra fechou o coelho em casa com sete chaves e sete cadeados.

c) a cabra fechou muito bem a porta.

d) a formiga arrombou a porta.

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TESTE 1

BEt

apas

Lê agora o seguinte texto, publicado num jornal online.�

TEXTO B

Capturado coelho gigante em Inglaterra

Numa aldeia a norte de Inglaterra foi capturado um coelho gigante, batizado de Bigs Bunny,que causava a irritação dos locais por ter destruído plantações inteiras de legumes.

Os coelhos são animais bem mais pequenos do que o que foi encontrado numa aldeiaa norte de Inglaterra por Brian Cadman, um agricultor local.

A princípio os habitantes não queriam acreditar, mas depois de terem observado esteadmirável exemplar felpudo e com orelhas enormes, ficaram com a certeza de que esteera o “monstro” que teimava em devorar as plantações de legumes (em especial cenouras)da região.

Segundo a National Geographic (NG), o coelho, batizado de Bigs Bunny, que mais pareceter saído do conto Alice no País das Maravilhas, é do tamanho de um cão normal e temcor acastanhada.

B

1.3 O recurso expressivo que permite criar animais que falam chama-se:

a) pessoalização; b) onomatopeia; c) personificação; d) enumeração.

1.4 Por ser um texto narrativo em que as personagens falam e agem como pessoas, este

texto é:

a) uma fábula; b) uma lenda; c) um poema; d) uma cantiga.

1.5 A moral desta história é:

a) As formigas são muito más.

b) Os mais pequenos podem ser muito traiçoeiros.

c) As cabras são muito más.

d) Os mais pequenos podem ser muito valentes.

2. O boi e a formiga dão respostas diferentes ao pedido de ajuda do Coelhinho.

Copia do texto uma frase que mostre a posição:

2.1 do boi; 2.2 da formiga.

3. “Fiz nascer o Sol, estou muito cansado.” (linha 30).

Diz por que razão o galo afirma ter feito nascer o Sol.

4. Imagina como se sentiria o Coelhinho, após a recusa de ajuda por parte do boi, e escreve

duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

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UNIDADE 1 HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

Etap

as•

O British Rabbit Council (BRC) acredita que o tamanho invulgar poderá ter a ver com ofacto de o animal ter sido de estimação.

Gordon Marshall, representante da BRC, confirmou que estes coelhos gigantes podemser “extremamente agressivos”. Ao que parece, este “coelho converteu-se definitivamenteà vida selvagem”: justificou à NG.

Apesar do seu tamanho admirável, o destino de Bigs Bunny não é nada prometedor,sendo provável que venha a ser abatido de acordo com a lei local vigente.

Não é a primeira vez que em Inglaterra é capturado um coelho gigante. O maior algumavez encontrado chamava-se Roberto e vivia com os seus donos numa loja em Worcester.O roedor pesava 16 quilos e media 107 centímetros de comprimento.

www.mundopt.com (17/04/2006, acedido em maio de 2013)

5. Classifica como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as frases de a) a g), de acordo com as infor-

mações do texto.

a) Brian Cadman encontrou um coelho bem pequeno.

b) Os coelhos gigantes são animais de estimação muito agressivos.

c) O coelho recebeu o nome de Bigs Bunny, a partir de um desenho animado.

d) O Bigs Bunny era muito fofo.

e) Bigs Bunny é o coelho da história de Alice no País das Maravilhas.

f) Bigs Bunny pesava 16 quilos.

g) Bigs Bunny adorava cenouras.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do representante do British Rabbit Council;

6.2 o significado de “NG”;

6.3 o nome da terra onde Roberto residia.

7. Segundo o texto, o futuro de Bigs Bunny estava comprometido. Indica a razão referida no texto.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.�

8. No texto, podes ler: “sendo provável que venha a ser abatido de acordo com a lei local vigente”.

(linha 18)

Escreve uma nova frase em que uses a palavra sublinhada com um significado diferente.

9. Copia do texto uma palavra com significado semelhante a “delegado”.

10. Escreve uma palavra de significado oposto a “gigantes”.

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TESTE 1

B

11. Lê a frase “Um agricultor capturou e entregou à polícia um coelho gigante.”.

11.1 Substitui as expressões destacadas por pronomes.

11.2 Diz a que subclasse dos pronomes eles pertencem.

12. Na frase “Naquele dia, os agricultores observaram o coelho gigante.”, indica:

12.1 o sujeito; 12.2 o predicado.

13. Lê o excerto:

“Os coelhos são animais bem mais pequenos do que o que foi encontrado numa aldeia a norte

de Inglaterra por Brian Cadman, um agricultor local.” (linhas 3 e 4)

Agrupa as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.

a) nomes; b) adjetivos.

14. Diz em que grau(s) se encontram os adjetivos que transcreveste.

15. Reescreve a frase “[o coelho] vivia com os seus donos numa loja em Worcester”, começando

por “Os coelhos”.

II

Escuta o texto C e completa as frases.�

2. Os animais da roda informaram o coelho deque o seu chefe era…

1. O Coelho encontrou vários animais da floresta, numa roda, prontos para…

4. O Gato-Bravo discordou do Coelho, pois…

3. O Coelho disse que o Elefante não podia sero chefe, porque...

7. Ao ouvir os passos do Elefante, o Coelho...

6. Quando soube o que o Coelho dissera, o Elefante...

9. Ao ver o Coelho às costas do Elefante, osanimais da floresta…

8. O Elefante comportou-se como um criado doCoelho, visto que...

III

Imagina que o Elefante encontra finalmente o Coelho.

Relata esse encontro, considerando os seguintes aspetos:

o local e a situação em que se encontram; o diálogo que se travou entre os dois; os sentimentos

de cada um; forma encontrada para resolver o conflito entre ambos.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

5. O Coelho prometeu aos animais da roda … 10. O Elefante ainda...

Etap

as•

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17

TESTE 2

A UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Etap

as•

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, a lenda árabe “Dois amigos”. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado

a seguir ao texto.

I

TEXTO A

Dois amigos viajavam pelo deserto, caminhando em amena conversa, apesardo sol abrasador. Um deles, porém, sentindo-se contrariado pelo outro, encetouuma discussão. Erguia a voz, gesticulava e pouco faltou para insultar o compa-nheiro. Em dado momento da contenda, não resistiu e esbofeteou-o.

Admirado e ofendido, mas sem nada dizer, o amigo baixou-se e escreveu naareia: “Hoje, o meu melhor amigo bateu-me no rosto.”

Seguiram viagem, tristes e em silêncio. Absortos nos seus pensamentos, fixavamos olhos num ondulante horizonte de dunas e já caminhavam com dificuldadesob o ardor do sol. Até que avistaram um oásis verde, emergindo da areia escal-dante do deserto. Mais aliviados à sombra das tamareiras, resolveram banhar-se,comer e pernoitar no local.

Afastou-se um para recolher galhos com que pretendia acender um pequenofogo. E o que tinha sido esbofeteado despiu-se, mergulhou na lagoa do oásis eprincipiou a refrescar-se. Contudo, passados minutos, perdeu o pé. E em brevese afogaria, não fosse a ajuda do amigo que, ao escutar os gritos, largou tudo eacorreu ao chamamento, mergulhando na lagoa e arrastando o companheiro paraa margem.

Quando ao fim de algum tempo, este se sentiu recuperado, pegou num estilete,dirigiu-se a uma pedra e nela escreveu: “Hoje, o meu melhor amigo salvou-me avida.”

Intrigado, o outro perguntou:– Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora, que te salvei,

foste escrever na pedra?A sorrir, o outro respondeu:– Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o

vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar as palavras.Quando porém, faz por nós alguma coisa de verdadeiramente nobre, ah... aí de-vemos gravar as palavras na pedra da memória e do coração, onde nenhum ventodo mundo as poderá apagar.

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Page 20: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 2

A

E assim se acharam reconciliados. E comeram, beberam e conversaram alegre-mente. Depois puseram-se a contemplar a Lua e as estrelas até o cansaço os ven-cer. E mergulharam, por fim, num sono profundo e retemperador.

João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete, Contos e Lendas de Portugal e do Mundo, Porto Editora, 2012

30

Encetar: dar início a. Contenda: discussão, briga.

Retemperar: recuperar, reanimar.

VOCABULÁRIO

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que

te são dadas.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sen-

tido do texto.

1.1 O texto que leste conta uma história em que entram as personagens:

a) dois amigos. b) dois inimigos.

c) duas meninas. d) dois animais.

1.2 A frase “Contudo, passados minutos, perdeu o pé.” (linha 14) significa que:

a) o rapaz ficou descalço. b) o rapaz cortou-se num pé.

c) o rapaz molhou os pés. d) o rapaz foi para uma zona muito funda.

1.3 O rapaz não morreu graças:

a) ao amigo. b) a um galho.

c) a saber nadar. d) a uma boia.

1.4 Um dos rapazes escreveu duas frases:

a) na areia e na lagoa. b) na pedra e na lagoa.

c) na areia e na pedra. d) na lagoa e na areia.

2. Quando chegaram perto de uma lagoa, resolveram pernoitar. Diz o que fez:

2.1 um amigo; 2.2 o outro amigo.

3. “– Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora, que te salvei, foste escre-

ver na pedra?” (linhas 22 e 23)

3.1 Diz por que razão este amigo escreveu em locais diferentes.

4. Imagina como se sentiu o amigo quando foi esbofeteado e escreve duas palavras que des-

crevam o seu estado de espírito.

Etap

as•

Page 21: Livro de Testes - Etapas 5

19

Lê agora a notícia seguinte.

TEXTO B

Foi encontrado o corpo do jovem brasileiro que se afogou junto ao Parque Verde

O corpo do jovem de 17 anos que estava desaparecido desde ontem no rioMondego, em Coimbra, foi encontrado cerca das 8h40 deste domingo.

O adolescente desaparecera na tarde de sábado no rio Mondego, junto ao Par-que Verde da cidade, a cerca de 100 metros a montante da Ponte Pedro e Inês,quando tomava banho com dois amigos.

Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco mergulhadores dos Bom-beiros Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que sóveio hoje a ser encontrado no reatamento das operações de busca.

Cerca das 10h30, o corpo do jovem foi transportado, em carro funerário, dolocal para o Instituto Nacional de Medicina Legal de Coimbra.

Diário As Beiras (03/09/2012)

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UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Etap

as•

5. Faz corresponder os elementos da coluna A aos da coluna B, de maneira a obteres informa-

ções verdadeiras, de acordo com o texto.

a) Data do afogamento

b) Nome do rio

c) Nome da ponte

d) Número total dos amigos

e) Tempo de procura do jovem, no sábado

f) Hora a que o corpo foi encontrado

g) Hora a que o corpo foi retirado do local do acidente

1. Pedro e Inês

2. 1 de setembro de 2012

3. Oito horas e quarenta minutos

4. Mondego

5. Dez horas e meia

6. Quatro horas

7. Três

A B

Montante: nascente, ascendente.VOCABULÁRIO

Page 22: Livro de Testes - Etapas 5

20

TESTE 2

AEt

apas

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “O adolescente desapareceu na tarde de sábado no rio Mondego, junto

ao Parque Verde da cidade, a cerca de 100 metros a montante da Ponte Pedro e Inês, quando

tomava banho com dois amigos.” (linhas 3 a 5)

Copia um nome próprio da frase.

9. Seleciona um nome comum antecedido de quantificador.

10. Copia da frase acima uma forma verbal que pertença à 2.ªconjugação.

11. Diz em que tempos se encontram as seguintes formas verbais da frase anterior:

11.1 desapareceu.

11.2 tomava.

12. Escreve, completando a frase seguinte, um conselho que tu darias a um colega, se ele fosse

passar a tarde junto a um rio:

Amigo, (ter, imperativo, 2.a pessoa, singular) cuidado, que já muitos jovens se afo-

garam em rios e lagoas.

13. Reescreve a frase “Hoje, mais um jovem perde a vida num rio.”, começando pela expressão

indicada e pelo tempo assinalado.

13.1 Naquele dia, … (pretérito perfeito)

13.2 Já antes disso, … (pretérito mais-que-perfeito composto).

14. Lê a frase “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco mergulhadores dos Bom-

beiros Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser

encontrado no reatamento das operações de busca.” (linhas 6 a 8)

Repara nas formas verbais e identifica:

a) um verbo da 1.a conjugação;

b) um verbo da 3.a conjugação.

15. Reescreve a frase: “O adolescente desaparecera na tarde de sábado no rio Mondego.”, con-

jugando a forma verbal sublinhada no pretérito mais-que-perfeito composto e fazendo as

alterações necessárias.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do local onde o jovem se afogou;

6.2 a idade do jovem;

6.3 a informação sobre o insucesso das buscas no sábado.

7. Segundo o texto, o jovem estava num grupo de amigos. Indica o que se encontravam a fazer.

Page 23: Livro de Testes - Etapas 5

21

UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Etap

as•

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.�

III

Resume a história do homem do saco que ouviste, considerando os seguintes aspetos:

• apresentação da família;

• explicação do hábito de entregar algumas mercadorias porta a porta;

• ameaça dos pais com o velho que entregava o carvão;

• revolta do velho e queixa às autoridades;

• desfecho da história.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

2. O pai dos três meninos era diferente dosoutros.

1. O contador da história discute com osseus três irmãos.

4. Carvão, leite e pedras eram entreguesporta a porta.

3. O contador tem um cão muito feio.

7. Um velho carregava às costas os sacosde carvão.

6. O carvão era entregue em sacos.

9. O velho do saco não era mau; apenas entregava o carvão.

8. O velho foi queixar-se ao padre.

5. O leite era sempre roubado das portas.10. Nunca ninguém ameaçou as crianças

com o homem do saco.

Page 24: Livro de Testes - Etapas 5

22

TESTE 2

BEt

apas

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, a lenda “A truta de Celorico”. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado

a seguir ao texto.

I

TEXTO A

Celorico da Beira deve ser uma povoação muito antiga, e é crível que o velhocastelo reedificado por D. Dinis, tenha sido construído sobre uma localidade luso --romana situada naquela eminência. Com Trancoso e Guarda, Celorico constituium triângulo militar de grande poder defensivo, como foi reconhecido por Wellington Massena e outros.

Em torno do castelo decorreram vários episódios emocionantes da história pe-ninsular, desde os tempos da reconquista cristã até às invasões francesas. A suaimportância militar pode depreender-se do foral e privilégios que Afonso Henri-ques lhe outorgou desde cedo e vários outros reis ao longo do tempo, foram con-firmando e ampliando.

Um desses episódios ficou estreitamente ligado à história mais comum da vilavisto fazer parte do seu brasão de armas. Passou-se a história em 1245, quandoD. Afonso III corria o reino a exigir vassalagem dos súbditos de seu irmão D. San-cho II, o Rei de Portugal que o Papa depusera e que se encontrava em Toledobanido e refugiado.

O novo Rei viera pôr cerco ao castelo cujo alcaide, Fernão Rodrigues Pacheco,mantinha fidelidade absoluta ao preito e menagem que jurara a D. Sancho. Dentrodas muralhas, a fome apertava duramente, ao mesmo tempo que se assanhava aresistência do alcaide. Subitamente uma águia cortou os ares e deixou cair intra-muros a presa que trazia nas garras: uma enorme truta fresca, que provavelmenteapanhara no Mondego.

Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico: mandaraquele peixe cozinhado a D. Afonso para que visse como a vila estava bem guar-necida de víveres. Assim, mandou que arranjassem um pouco de farinha – géneroque escasseava na fortaleza — e que guisassem a truta.

Chamou Gomes Viegas e ao entregar-lhe o pitéu que devia levar ao inimigo, jun-tou-lhe uma mensagem em que dizia: “Não culpeis a minha resistência para

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Page 25: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Etap

as•

sustentar a voz de el-rei D. Sancho, vosso irmão, que mercês recebidas, obrigaçõese homenagens me desculpam. Eu tenho determinado perseverar na defensão atéexpresso mandado seu; querendo insistir, podeis fazê-lo, pois a vila está guarne-cida de bons cavaleiros, que tendes experimentado, e provida de mantimentoscomo assegura este regalo: estimarei o aceiteis, atendendo ao pouco que podeoferecer-vos um cercado.”

D. Afonso recebeu o presente que o alcaide lhe enviava por Gomes Viegas, aoqual pôs a alcunha de o Peixão e decidiu levantar o cerco por considerar nãovaler a pena, na verdade, perder mais tempo com uma praça tão bem guarnecidade tudo e pronta a aguentar-se por tempo indeterminado.

Quanto a Gomes Viegas, o Peixão, ficou tão orgulhoso do epíteto que, acei-tando-o, o modificou para Peixoto.

AA. VV., Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas), Faro, n/ain http://www.lendarium.org/narrativa/truta-de-celorico/

(acedido em maio de 2013)

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1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sen-

tido do texto.

1.1 O texto conta uma história em que entram as personagens:

a) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco e Gomes Viegas.

b) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, o Peixão e Gomes Viegas.

c) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, o Peixoto e Gomes Viegas.

d) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, D. Sancho II e Gomes Viegas.

Crível: digno de que se acredite nele.

Eminência: lugar alto.

Foral: documento em que o rei dava

determinadas regalias a uma localidade.

Outorgou: concedeu.

Preito: vassalagem.

Menagem: homenagem.

Víveres: conjunto de alimentos.

Pitéu: petisco.

Mercês: favores.

Cercado: alguém que está a ser alvo de um

cerco.

Epíteto: alcunha.

VOCABULÁRIO

Page 26: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 2

BEt

apas

1.2 “Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico: mandar aquele peixe

cozinhado a D. Afonso para que visse como a vila estava bem de víveres.” (linhas 22 a 24)

A frase transcrita significa que o alcaide pretendia…

a) enviar uma prenda ao rei.

b) agradar ao rei.

c) enganar o rei.

d) alimentar os soldados do rei.

1.3 O alcaide de Celorico era…

a) leal a D. Afonso III.

b) leal a D. Sancho II.

c) um traidor.

d) um oportunista.

1.4 Gomes Viegas era...

a) tímido.

b) vaidoso.

c) o Peixoto.

d) mentiroso.

1.5 No final desta história, o alcaide de Celorico...

a) conseguiu opor-se ao rei.

b) conseguiu ver-se livre do Peixão.

c) conseguiu vencer o Peixoto.

d) conseguiu manter a palavra dada.

2. D. Afonso III e o alcaide de Celorico tinham posições políticas diferentes.

Copia do texto uma frase que mostre:

2.1 o que pretendia o Rei, ao deslocar-se a Celorico;

2.2 o que achava o alcaide de Celorico sobre essa pretensão do rei.

3. “Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico” (linha 22)

Diz em que consistiu essa ideia.

4. Imagina como se terá sentido D. Afonso III com a mensagem de Gomes Viegas e escreve duas

palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Page 27: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Etap

as•

Lê agora a seguinte notícia de uma revista online.

TEXTO B

Investigadores reencontram o raro “peixe estranho”

Captura aconteceu há dois meses num poço no norte de Minas Gerais

Um peixe muito estranho, com o corpo quase transparente e sem olhos, foi reen-contrado recentemente por investigadores da USP (Universidade de S. Paulo) e daUnifesp (Universidade Federal de S. Paulo). O animal já havia sido capturado em 1962,num poço no norte de Minas Gerais, e reapareceu mais uma vez em terras mineiras.

A descoberta vai permitir aos investigadores uma melhor compreensão da espécieStygichthys typhlops que, apesar de ser muito pouco conhecida, está na lista dos ani-mais em extinção.

Segundo os investigadores, o Stygichthys typhlops é praticamente cego, medecerca de 5 cm, tem aspeto esbranquiçado em tom cor-de-rosa e vive em água doce.Alimenta-se de uma espécie de crustáceo e viveu esquecido quase 50 anos nos aquí-feros de Jaíba, no interior de Minas Gerais.

A dificuldade em encontrá-lo deve-se ao seu parentesco pouco comum. Muito pro-vavelmente é parente da traíra, da piranha e da piaba, três espécies bem distintas.

Um artigo sobre a redescoberta do Stygichthys typhlops chegou a ser publicado narevista norte-americana Journal of Fish Biology. Até 2004, um exemplar levado há 50anos pelo americano Joseph Tosi para os Estados Unidos era o único conhecido.

Por Rafael Peres Kassapian e Lielson Tiozzo, in revista Pesca e Companhia (texto adaptado), 07/2010

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Aquíferos: espécie de lagos subterrâneos.VOCABULÁRIO

5. Faz corresponder a cada elemento da coluna A um só da coluna B.

a) Intervalo, em anos, entre os dois encontros com o peixe estranho

b) Número de anos em que o peixe viveu escondido

c) Número de peixes a que se assemelha

d) Comprimento, em centímetros, do peixe estranho

e) Data em que um peixe igual fora levado para os Estados Unidos da América

f) Número de vezes que este peixe estranho apareceu em Minas Gerais, Brasil

g) Número de peixes iguais conhecidos até 2004

1. 100

2. 3

3. 48

4. 5

5. 1954

6. 50

7. 2004

8. 1

9. 2

A B

Page 28: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 2

BEt

apas

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto A podes ler: “Não culpeis a minha resistência para sustentar a voz de el-rei D. San-

cho (…)” (linhas 27 e 28)

8.1 Copia um nome próprio.

8.2 Copia um nome antecedido de determinante.

8.3 Reescreve a frase na afirmativa.

9. Diz em que tempos se encontram as formas verbais sublinhadas nas frases seguintes:

9.1 “Passou-se a história em 1245.”

9.2 “O novo Rei viera pôr cerco ao castelo”.

10. Copia da frase anterior (exercício 8) uma forma verbal no infinitivo impessoal.

11. Reescreve a frase “Chamou Gomes Viegas”, começando pela expressão indicada e pelo

tempo assinalado entre parênteses.

11.1 Nesse momento… (presente)

11.2 Já na semana anterior… (pretérito mais-que-perfeito composto)

12. Lê a frase “Quando uma águia deixou cair um peixe dentro do castelo, D. Afonso chamou

Gomes Viegas e disse: – Vai até ao acampamento e entrega esta mensagem a D. Afonso.”

Associa cada forma verbal sublinhada aos conjuntos indicados a seguir:

12.1 verbos da 1.a conjugação;

12.2 verbos da 2.a conjugação;

12.3 formas verbais no modo imperativo;

12.4 formas verbais no modo indicativo.

13. Reescreve a frase “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade absoluta ao preito e me-

nagem que jurara a D. Sancho”, conjugando a forma verbal sublinhada no pretérito mais -

-que-perfeito composto.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do estado brasileiro onde, em 2010, apareceu o peixe estranho;

6.2 o nome da cidade onde o peixe estranho esteve escondido;

6.3 o nome do cientista que primeiro estudou esta espécie de peixes.

7. Segundo o texto, esta espécie de peixe é muito rara. Indica a razão para ser difícil encontrá-la.

Page 29: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 2ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Etap

as•

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.�

III

Conta agora tu uma história, considerando os seguintes aspetos:

• um pescador vai à pesca;

• o pescador pesca algo estranho e que lhe cria uma situação negativa;

• reação do pescador, para resolver a situação;

• desfecho da história.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

2. O pescador queria comer uma baleia.

1. A lei de Moisés dizia que o homem podia comer os animais das águas.

4. O pescador guardou a baleia no seu casebre.

3. A baleia não se opôs.

7. O pescador aceitou a proposta da baleia.

6. A baleia propôs ao pescador comerem-se um ao outro.

9. O pescador juntou-se aos outros seres para encontrarem a saída.

8. Na barriga da baleia havia outros seres humanos.

5. A baleia estava farta de comer.

10. O pescador saiu do ventre da baleia.

Page 30: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 3

AEt

apas

• Et

apas

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, extraído do Romance da Raposa. Se necessário, consulta o dicionário de Língua

Portuguesa.

I

TEXTO A

Sentada por detrás das urzes, num oiteirinho, comadre raposa namorava os figoslampos que, de pança manteiguda e reboluda, pendiam duma figueira. Mas não longeandavam ceifeiros e receava que a vissem. Estava deitando cada olho aos figos,quando aconteceu passar por ali um potro baio, todo desenganado e farsola, com arde quem fugiu à argola.

— Para onde vais, cavalinho? — perguntou ela na sua voz mais doce e fagueira.— Para onde vou? — Vou por esses mundos além. Ouvi dizer que amanhã me iam

deitar a sela, fugi…— É muito feio ser desobediente, cavalinho, muito feio. Mas já que o mal está feito,

o anjo da guarda te acompanhe. Para que banda tomas, amigo?— Para onde haja ervas que pastar.— Conheço os prados como as minhas mãos: vem daí, que eu te ensino. Comeste

tu hoje?— Duas reles fêveras das ribanceiras. A caminho da almargem deixei-me ficar atrás

até que pastor e manada me perderam de vista. Depois, trotei, trotei toda a santamanhã.

— Pois vem comigo, vou levar-te a um campo de relva onde poderás encher a pança.— Abençoada sejas!— O campo é além! Vês? Ao pé da figueira…? Mas como lá adiante andam os cei-

feiros, que o Diabo leve, e podem desconfiar, é preciso que entres afoito, senhor deti, como se fosse o amo que para lá te guiasse…

— Está dito, anda lá adiante.— Não, tenho de marchar à tua ilharga por via de o sol não me bater nos olhos, que

tenho catarata.Assim o fizeram. Abrigando-se com o vulto do cavalinho, não por mor dos olhos,

que de finos faiscavam, mas para não ser lobrigada pelos ceifeiros, a raposa chegouaos figos lampos, a meio do relvedo. E, a agatanhar para a figueira, disse ao poldro:

— Eu vou de mirante, cá para cima, não venham por lá aqueles homens ou teu amo.Pasta à vontadinha que, se houver perigo, eu boto alarme!

Embrenhou-se a zorra pela figueira e por lá andou tanto tempo que, à força demanducar, havendo subido lesta como um gato, desceu mais pesada que um pato.

— Vamos embora? – disse para o garraninho, que também já enchera o fole.— Pois vamos na graça e boa paz.

Aquilino Ribeiro, Romance da Raposa, Livraria Bertrand, 1981

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Page 31: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

Etap

as•

Etap

as•

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o

sentido do texto.

1.1 A raposa não se lançava aos figos, porque…

a) estava longe dos ceifeiros.

b) tinha medo de ser apanhada pelos homens.

c) estava cheia de fome.

d) os figos eram barrigudos.

1.2 Enquanto a raposa olhava os figos, apareceu…

a) um cavalo enorme.

b) um cavalo jovem.

c) uma argola fugida.

d) um ceifeiro.

1.3 O animal que apareceu à raposa…

a) andava perdido.

b) vinha à procura do seu dono.

c) fugira ao seu dono.

d) não tinha dono.

1.4 A raposa ofereceu-se para ajudar o animal, porque…

a) era generosa e gostava de ajudar os outros.

b) era uma boa raposa, apesar de ter alguns defeitos.

c) procurava ficar santa e ser recordada como boa.

d) procurava resolver um problema seu.

1.5 A raposa caminhou atrás do outro animal, pois…

a) não podia apanhar sol.

b) os seus olhos não suportavam o sol.

c) não queria ser vista pelos homens.

d) só assim podia alcançar os figos.

2. A raposa e o outro animal têm opiniões diferentes em relação à fuga deste último.

Copia do texto uma frase que mostre a opinião:

2.1 da raposa;

2.2 do outro animal.

3. “fugi…” (linha 8)

Diz por que razão fugiu o animal.

Page 32: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 3

AEt

apas

• Et

apas

4. Imagina como se sentiu a raposa, quando viu surgir o outro animal, e escreve duas palavras

que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

No fim de semana de 29 e 30 de maio, venha descobrir Santo Isidoro, no Marcode Canaveses, terra de tradições hípicas, e delicie-se com o encanto dos cavalosPuro-sangue Lusitano, que serão os protagonistas dum evento singular.

A 3.ª Prova do II Campeonato Regional – Norte de Equitação de Trabalho é orga-nizada pela Câmara Municipal do Marco de Canaveses, sob a tutela e coordenaçãoda APSL – Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano.

A dinâmica está dividida em dois dias: no sábado, dia 29 de maio, às 15:00 horas,decorre a Prova de Ensino; no domingo, dia 30 de maio, às 11:00 horas, decorre a Provade Maneabilidade, estando agendada para as 16:30 horas a Prova de Velocidade.

A Prova será julgada por um juiz nacional, nomeado pela APSL, que avaliará aprestação dos cavaleiros nos escalões de Juvenis, Juniores e Cavalos Debutantes.Depois de cada prova, haverá reuniões entre os cavaleiros e o juiz nacional que vaiexplicar os critérios de julgamento e transmitir as correções que considere que oscavaleiros devem efetuar no seu trabalho, para obterem de futuro melhores resul-tados.

Aos três primeiros classificados deste Campeonato Regional, nos diferentes es-calões, será facultada a participação na final Nacional, programada para novembropróximo, na Companhia das Lezírias.

A Equitação de Trabalho foi criada com a intenção de promover a equitação tra-dicional portuguesa e os cavalos Puro-sangue Lusitano. Deste modo, pretende-seconservar e perpetuar, não só o tipo de equitação de raiz portuguesa, mas tambémas várias tradições, como os trajes e arreios, que fazem parte do património culturalequestre da nossa nação. (…)

In jornal A Verdade, 27/05/2010

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Hípicas: relativas a cavalos. Equitação: hipismo (des-

porto com cavalos).

Equestre: relativo a cavalos

ou cavaleiros.

VOCABULÁRIO

Page 33: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

Etap

as•

Etap

as•

5. Completa as frases seguintes, de acordo com o texto.

a) As personagens principais das festas de Santo Isidoro serão

b) A organização da 3.ª Prova do II Campeonato Regional – Norte de Equitação de Trabalho

está a cargo

c) No sábado, realizar-se-á a prova

d) No domingo de manhã, realizar-se-á a prova

e) O juiz nacional da prova será nomeado pela

f) Em novembro terá lugar

g) Os trajes e os arreios fazem parte

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do município onde se realiza este campeonato equestre;

6.2 o nome dos escalões em prova;

6.3 o nome da raça de cavalos que participarão nas provas.

7. Segundo o texto, este campeonato pretende promover a equitação portuguesa.

Indica o modo como essa promoção será feita.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “no sábado, dia 29 de maio, às 15:00 horas, decorre a Prova de Ensino”.

(linhas 7 e 8)

Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal da frase.

9. No fim de semana de 29 e 30 de maio, venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses,

(...) e delicie-se com o encanto dos cavalos Puro-sangue Lusitano, que serão os protagonistas

de um evento singular.

9.1 Reescreve a frase, introduzindo um advérbio de quantidade e grau.

9.2 Escreve uma pergunta à qual responderias com a expressão sublinhada na frase.

10. Joana: Eu já fui a uma feira de cavalos.

Pedro: Onde?

Joana: Na Golegã. E vou voltar para o ano.

10.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10.2 Copia uma forma verbal no presente do indicativo.

11. Reescreve a frase “os cavaleiros devem efetuar [correções] no seu trabalho”, acrescentando

um advérbio com valor de modo.

Page 34: Livro de Testes - Etapas 5

32

TESTE 3

AEt

apas

12. Lê a frase “venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses, terra de tradições hípi-

cas, e delicie-se com o encanto dos cavalos Puro-sangue Lusitano”.

12.1 Reescreve-a na 2.a pessoa do singular.

12.2 Diz em que modo se encontram as formas verbais que usaste na frase que escreveste.

13. Completa a frase seguinte com preposições.

Os cavalos Puro-Sangue Lusitano são uma raça tradicional Portugal. Poucas

pessoas sabem tal facto, pois não é um assunto interesse

pessoas em geral.

14. Completa as frases seguintes, colocando as formas verbais conforme indicado:

a) Quando (ser, futuro do indicativo) a próxima corrida de cavalos?

b) No ano passado, eu (comprar, pretérito perfeito do indicativo) um Puro-sangue

Lusitano.

c) Estava a perguntar se tu (gostar, presente do indicativo) de hipismo.

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.

1. Ano (aproximado) de origem do hipismo.

2. Nome da versão mais aceite na história do hipismo.

3. Região do mundo onde mais se usava o cavalo.

4. Nome das três modalidades olímpicas de hipismo.

5. Outras três provas hípicas (não olímpicas).

6. Número de obstáculos nas competições individuais (categoria A).

7. Número de medalhas olímpicas em hipismo, para Portugal.

8. Nome de um dos melhores cavaleiros olímpicos da atualidade.

9. Classificação de Duarte Silva, em 1964.

10. Nome de uma atual variante do hipismo, na área da saúde

III

Imagina que queres pedir um cavalo ao Pai Natal. Escreve-lhe uma carta, considerando os se-

guintes aspetos:

• saudação;

• características do cavalo que desejas;

• o que tencionas fazer com ele;

• o nome que lhe darás (e porquê).

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

Etap

as•

Page 35: Livro de Testes - Etapas 5

33

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

Etap

as•

TESTE 3

B

Etap

as•

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, extraído de A viúva e o papagaio. Se necessário, consulta o vocabulário apresen-

tado a seguir ao texto.

I

TEXTO A

A pobre senhora Gage não conseguia dormir. Não parava de dar voltas sobre vol-tas e pensar na sua triste situação, perguntando-se como voltaria a Yorkshire e comopagaria ao reverendo Samuel Tallboys o dinheiro que este lhe havia emprestado.Sentia-se ainda mais preocupada quando pensava na sorte do pobre papagaioJames. Já se lhe tinha afeiçoado e pensava que o animal devia ter bom coração paralamentar tanto a morte do velho Joseph Brand, que nunca se havia mostrado cari-nhoso com nenhum ser humano. Era uma terrível morte para um pássaro inocente;e pensou que se tivesse chegado a tempo teria arriscado a vida para o salvar.

Estava na cama, sumida nesses pensamentos, quando um toque na janela a so-bressaltou. O ruído repetiu-se várias vezes. A senhora Gage saiu da cama o maisdepressa que pôde e aproximou-se da janela. Ali, para sua surpresa, sentado no pa-rapeito, havia um enorme papagaio. A chuva cessara e estava uma formosa noite deluar. De início assustou-se muito, mas depois reconheceu o papagaio cinzento,James, e a alegria embargou-a ao ver que o animal se tinha salvo. Abriu a janela, ace-nou a cabeça várias vezes e disse-lhe que entrasse. O papagaio respondeu movendosuavemente a cabeça de um lado para o outro, voou até ao chão, avançou uns pas-sos, voltou para ver se a senhora Gage o seguia e regressou ao parapeito, onde elao observava muda de espanto.

“Os animais atuam com muito mais sentido do que nós pensamos”, refletiu.– Muito bem, James – disse em voz alta, falando-lhe como se fosse um ser humano.

Vou acreditar na tua palavra. Espera um momento para que me arranje um pouco.Pôs um grande avental, desceu as escadas sem fazer ruído e saiu sem despertar asenhora Ford.

O papagaio parecia satisfeito. Avançava aos saltos uns metros à sua frente, em di-reção à casa em ruínas. A senhora Gage esforçava-se por o acompanhar. O papagaioparecia conhecer perfeitamente o caminho e dirigiu-se para as traseiras da casa,onde ficava a cozinha.

Virginia Woolf, A viúva e o papagaio, Relógio D’Água Editores, 2007

5

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Formosa: linda. Embargar: suspender.VOCABULÁRIO

Page 36: Livro de Testes - Etapas 5

34

TESTE 3

BEt

apas

• Et

apas

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o texto.

1.1 A senhora Gage não conseguia dormir, porque…

a) não sabia o caminho de regresso a Yorkshire.

b) tinha saudades do reverendo Samuel Tallboys.

c) não tinha dinheiro para a viagem de regresso.

d) tinha de pedir dinheiro emprestado a alguém.

1.2 A senhora Gage tinha pena…

a) que o papagaio tivesse morrido.

b) porque julgava que o papagaio morrera.

c) do velho Joseph Brand.

d) do reverendo Samuel Tallboys.

1.3 O papagaio…

a) tinha bom coração.

b) chorava a morte do dono.

c) impressionara a senhora Gage.

d) era carinhoso.

1.4 O papagaio queria…

a) comunicar algo à senhora Gage.

b) pedir comida à senhora Gage.

c) recolher-se da chuva.

d) entrar para o quarto da senhora Gage.

1.5 A senhora Gage acha que os animais…

a) são muito interesseiros.

b) gostam de ajudar.

c) sabem mais do que julgamos.

d) dedicam-se muito aos donos.

2. A senhora Gage e o papagaio têm intenções diferentes, após ela abrir a janela.

Copia do texto uma frase que mostre a intenção:

2.1 do papagaio;

2.2 da senhora Gage.

3. “Os animais atuam com muito mais sentido do que nós pensamos”. (linha 19)

Copia outro passo do texto que demonstre esta afirmação.

4. Imagina como se sentiu a senhora Gage quando seguiu o papagaio até às traseiras da cozi-

nha, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Page 37: Livro de Testes - Etapas 5

35

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

Etap

as•

Etap

as•

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

Estudo: Os papagaios selvagens também atribuem nomes às criasFilipa Alves (24-09-2012)

Um estudo recentemente publicado revela que as crias de Forpus conspicil-latus, adquirem chamamentos de contacto individuais parecidos com os dosirmãos e com os dos pais, quer sejam biológicos ou adotivos, o que sugere queestas vocalizações não são herdadas, mas sim aprendidas com os adultos queos criam e que as utilizam durante as suas primeiras semanas de vida.

Foi recentemente publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Bio-logical Sciences, um artigo que revela que os papagaios selvagens também atri-buem “nomes” às suas crias.

O estudo foi realizado por uma equipa formada por investigadores das Univer-sidades norte-americanas de Cornell (Nova Iorque) e da Califórnia e teve comoespécie-alvo o papagaio mais pequeno do continente americano, cujo nome cien-tífico é Forpus conspicillatus.

Trata-se de uma ave que habita zonas de floresta pouco densa e de mato nostrópicos sul-americanos e cujos indivíduos possuem um “chamamento de con-tacto individual” único, que é utilizado apenas para o reconhecer, de acordo comuma investigação publicada em 1998.

Os resultados revelaram que não só o macho e a fêmea de cada casal possuíam,em todos os casos, chamamentos de contacto individuais mais parecidos entresi do que com os de outros casais, mas também as crias, independentemente deserem biológicas ou adotivas, apresentavam chamamentos semelhantes entre sie aos dos adultos que os criavam.

A comparação dos chamamentos do macho e fêmea de cada casal reprodutorantes e após a eclosão das crias, permitiu comprovar que estes não se modifica-ram e que tinham sido as crias a aprender o seu chamamento individual a partirdos progenitores e das vocalizações que lhes dirigiam individualmente nas pri-meiras semanas de vida. Para além de serem a primeira prova de que os papa-gaios selvagens também aprendem sons por imitação, estes resultados revelamque os progenitores, biológicos ou adotivos, são quem atribui às crias a vocaliza-ção de contacto que os identifica individualmente, que funciona como “nome”,nesta espécie de papagaio.

In Naturlink – sapo Notícias (24-09-2012)[http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Estudo-Os-papagaios-selvagens-tambem-atribuem-nomes-as-crias?bl=1]

(adaptado, acedido em maio de 2013)

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20

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30

Page 38: Livro de Testes - Etapas 5

36

TESTE 3

BEt

apas

• Et

apas

5. Diz se as frases seguintes são verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.

a) Os papagaios dão nomes aos filhotes.

b) O estudo foi levado a cabo por uma universidade.

c) O papagaio estudado habita nas florestas virgens do Brasil.

d) Os “nomes” dados pelos papagaios têm som semelhante aos nomes dos seus donos.

e) Afinal, são as crias que impõem os seus nomes aos próprios pais.

f) Este comportamento funciona com filhos biológicos e adotados.

g) As conclusões do estudo ainda não foram publicadas.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome de uma universidade envolvida neste estudo;

6.2 a data que marca a descoberta de que os papagaios dão nomes às crias;

6.3 o nome da espécie de papagaio estudada.

7. Segundo o texto, os papagaios dão nomes aos elementos da sua comunidade mais próxima.

Indica o modo como eles se relacionam uns com os outros.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. “A comparação dos chamamentos (...) permitiu comprovar que estes não se modificaram e que

tinham sido as crias a aprender o seu chamamento individual a partir dos progenitores e das

vocalizações que lhes dirigiam individualmente nas primeiras semanas de vida. (linhas 22 a 26)

Copia as formas verbais:

8.1 no pretérito imperfeito do indicativo;

8.2 no pretérito perfeito do indicativo;

8.3 no pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo.

9. “Trata-se de uma ave que habita zonas de floresta pouco densa e de mato nos trópicos sul -

-americanos e cujos indivíduos possuem um ‘chamamento de contacto individual’ único”.

(linhas 13 a 15)

Copia da frase:

9.1 uma preposição simples;

9.2 um advérbio com valor de quantidade e grau.

10. Entrevistador: Onde foi realizado este estudo?

Cientista: Nos Estados Unidos.

Entrevistador: País onde trabalha habitualmente, certo?

Cientista: Sim.

10.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10.2 Copia uma forma verbal no presente do indicativo.

Page 39: Livro de Testes - Etapas 5

37

UNIDADE 3HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

Etap

as•

Etap

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11. Reescreve a frase “estes resultados revelam que os progenitores, biológicos ou adotivos,

são quem atribui às crias a vocalização de contacto”, acrescentando um advérbio com valor

de modo.

12. Escreve uma frase em que uses o verbo chamar no futuro do indicativo.

13. Completa a frase seguinte, usando preposições simples.

Os papagaios habitam zonas floresta e comunicam si. Têm chama-

mentos contacto que usam as crias que as aprendem as

primeiras semanas vida.

14. Completa as frases seguintes, colocando as formas verbais conforme indicado:

a) Quem (dar, presente do indicativo) o nome às crias?

b) Os papagaios (mostrar, pretérito perfeito do indicativo) que escolhem os sons

para chamar os filhotes.

c) Quem sabe se, no futuro, se (descobrir, futuro do indicativo) que todos os ani-

mais dão nomes aos filhos!

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.�

III

Imagina que és amigo(a) da Sr.a Gage. Escreve-lhe uma carta, considerando os seguintes as-

petos:

• saudação;

• a tua opinião sobre os seus comportamentos;

• conselhos;

• convite para te visitar.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

2. Uma raposa tomava conta do menino.

1. Um lenhador vivia com a esposa e o filho.

4. A raposa não era confiável.

3. A raposa passava muita fome.

7. A raposa atacara o menino.

6. Um dia, o lenhador viu a raposa com aboca ensanguentada.

9. Devemos seguir as opiniões dos outros.

8. O lenhador matou a raposa.

5. O lenhador sofria dos olhos. 10. Não devemos tomar decisões precipitadas.

Page 40: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 4

AEt

apas

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, um conto universal. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

I

TEXTO A

Num país distante do oriente, viviam uma viúva e o seu filho chamado Aladino. Umdia, um desconhecido aproximou-se de Aladino e disse que era irmão de seu falecidopai e vinha para o ajudar.

Na manhã seguinte, levou Aladino a dar um passeio pelas montanhas e, num deter-minado sítio, fez uma fogueira e deitou um pouco de lenha no chão, ao mesmo tempoque dizia umas palavras mágicas. Nesse momento, a terra abriu-se e apareceu umagruta.

O homem, que era um feiticeiro, ordenou a Aladino:– Entra e traz-me uma lâmpada que se encontra na última galeria desta gruta. – E

deu a Aladino um anel que o deveria proteger dos perigos. Aladino desceu e sentiu-secomo se estivesse num país de maravilha: em seu redor, havia árvores cintilantes queiluminavam toda a gruta. Quando encontrou a lâmpada, guardou-a, mas, ao regressarà superfície, o feiticeiro ordenou-lhe:

– Passa-me primeiro a lâmpada!Mas Aladino segurou-a firmemente e o feiticeiro ficou tão furioso que fechou a en-

trada da gruta, deixando Aladino preso. Desesperado, o rapaz começou a esfregar oanel e subitamente saiu dele um gigante que gritou:

– Eu sou o génio do anel. Em que lhe posso ser útil, meu amo?Aladino, um pouco assustado, pediu para voltar para casa. Num piscar de olhos, já

estava ele junto da mãe.– Esta deve ser uma lâmpada muito especial – comentou a mãe e esfregou o velho

objeto. De repente, começou a sair fumo da lâmpada e apareceu um vulto que disse:– Eu sou o génio da lâmpada. Qual o seu desejo?A partir daquele momento, Aladino e a sua mãe viveram sem problemas, pois o génio

da lâmpada dava-lhes tudo o que desejavam. Aladino ficou a saber que os frutos dagruta não eram de vidro, mas sim pedras preciosas.

Um dia, no caminho para casa, Aladino viu a filha do sultão e ficou tão encantadocom a sua beleza, que não conseguia deixar de pensar nela. Por fim, decidiu ir ao paláciofalar com o sultão. Levou-lhe as pedras preciosas e pediu-lhe a sua bonita filha em casamento. O sultão ficou radiante com as preciosidades. Exigiu mais. E assim Aladino

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Page 41: Livro de Testes - Etapas 5

39

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

Etap

as•

pediu ao génio da lâmpada um palácio para a princesa, como jamais alguém tinha visto. Festejou-se o casamento. Mas o feiticeiro não tinha desistido do seu plano. Arranjou

uma cesta de lâmpadas novas, foi ao palácio e propôs à princesa trocar a lâmpada poruma lâmpada nova. Finalmente, o malvado feiticeiro tinha alcançado o seu objetivo.

– Traz o palácio com os seus moradores para a minha terra! – ordenou ele ao génioda lâmpada.

Quando Aladino, que tinha ido à caça, regressou, encontrou vazio o lugar do seu pa-lácio. Desesperado, esfregou um anel mágico e imediatamente lhe surgiu o génio, aquem pediu que trouxesse o palácio de volta. Porém, isso era impossível, pois ele nãotinha poderes sobre o génio da lâmpada.

Mas tinha poder para levar Aladino até ao palácio, na longínqua terra do feiticeiro.Já no palácio, juntamente com a princesa, deu ao feiticeiro uma bebida e logo ele caiunum sono profundo. Aladino recuperou a lâmpada e pediu ao génio que voltasse alevar o palácio e os seus moradores de volta ao seu país.

Ao regressarem, Aladino e a bonita princesa deram uma grande festa que durou setedias. E os dois viveram muito felizes o resto da vida.

“Aladino e a Lâmpada Mágica” in As Mil e uma Noites (adaptado)

35

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45

a) A personagem é

b) O feiticeiro era

c) Aladino foi

d) O sultão era

e) Aladino viveu muito

1. esperto.

2. interesseiro.

3. Aladino.

4. feliz com a princesa.

5. ambicioso.

A B

1. Associa os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o sentido do

texto.

2. O feiticeiro não se comporta sempre da mesma maneira, em relação a Aladino.

Copia do texto expressões onde se vê que o feiticeiro:

2.1 é simpático com Aladino; 2.2 é agressivo com Aladino.

3. “Finalmente, o malvado feiticeiro tinha alcançado o seu objetivo.” (linha 34)

Diz qual era esse objetivo.

4. Imagina como se terá sentido Aladino ao ver as árvores da gruta e escreve duas palavras que

descrevam o seu estado de espírito.

Page 42: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 4

AEt

apas

Lê agora o seguinte texto retirado de um jornal online.

TEXTO B

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) determinou para o próximoano novos tarifários de eletricidade, que para o consumo familiar médio significarão,nos próximos 12 meses, um encargo adicional de 18 euros. Mas o regulador tambémaponta algumas ações que serão mais do que suficientes para anular esta subida.

Como pode uma família reduzir a sua fatura energética? A ação com menos im-pacto é na iluminação. Segundo a ERSE, trocar cinco lâmpadas incandescentes de60 watts por lâmpadas economizadoras permitirá reduzir o consumo de eletricidadeem casa e poupar no total do ano 32 euros.

De acordo com a mesma fonte, não deixar a televisão e a power box no stand-bypermitirá poupar anualmente 55 euros (havendo aqui o inconveniente de em muitoscasos o ato de desligar a power box poder desconfigurar a receção das emissões doscanais televisivos nesse sistema).

Uma outra ação eficiente tem a ver com o aproveitamento das tarifas bi-horárias.Segundo a ERSE, usar apenas depois das 22 horas as máquinas de lavar e secar roupa(cinco ciclos semanais) e de lavar a loiça (sete ciclos por semana) trará poupanças de36, 45 e 50 euros, respetivamente.

Negócios online, www.jornaldenegocios.pt (15/12/2010, acedido em maio de 2013)

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5. Liga os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o texto.

a) Ano a que se referem estas previsões sobre os preços da eletricidade.

b) Aumento da fatura do consumo familiar médio no ano seguinte.

c) Número de lâmpadas a substituir por lâmpadas economizadoras para poupar 32 €

por ano.

d) Valor anual poupado, ao desligar a televisão e a power box.

e) Hora de início do período económico bi-horário.

f) Número médio semanal de lavagens de roupa.

g) Valor da poupança do uso da máquina da loiça em regime bi-horário.

1. 5

2. 55

3. 2011

4. 2010

5. 18

6. 22

7. 45

8. 7

9. 10

10. 50

A B

Page 43: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

Etap

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7. Segundo o texto, não deixar a power box em stand by pode trazer inconvenientes. Quais?

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos determinou para o pró-

ximo ano novos tarifários de eletricidade”. (linhas 1 e 2)

Diz a que classe pertencem as palavras sublinhadas.

9. “Segundo a ERSE, trocar cinco lâmpadas incandescentes de 60 watts por lâmpadas econo-

mizadoras permitirá reduzir o consumo de eletricidade em casa”. (linhas 6 a 8)

Identifica:

a) os adjetivos;

b) as preposições;

c) um quantificador numeral.

10. Explica o processo de formação da palavra “desligar”.

11. Lê a frase: “A família Silva é poupada.”

11.1 Identifica o adjetivo presente na frase.

11.2 Diz em que grau se encontra.

11.3 Reescreve a frase, usando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

12. Escreve uma frase de tua autoria em que uses o mesmo adjetivo no grau comparativo de

superioridade.

13. Completa as frases seguintes com a preposição adequada.

a) Bastam alguns gestos simples poupar energia.

b) É preciso ter cuidado os aparelhos que ficam modo de pausa.

c) O período mais económico da tarifa bi-horária é a noite.

14. “À noite, o Jacinto, desliga sempre a ficha da consola”.

14.1 Diz qual o erro de pontuação presente na frase.

14.2 Explica porque o consideras um erro.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o significado de “ERSE”;

6.2 a expressão inglesa que significa “deixar um aparelho no modo de pausa”;

6.3 o nome da tarifa que divide o preço do consumo elétrico em dois períodos.

Page 44: Livro de Testes - Etapas 5

42

TESTE 4

AEt

apas

III

Descreve a personagem Ali Babá, considerando os seguintes aspetos:

• retrato físico, ordenado de cima para baixo;

• indicações sobre provável vestuário;

• retrato psicológico;

• a tua opinião sobre esta personagem.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

II

Escuta o texto C e ordena as frases seguintes de 1 a 10.

a) Ali Babá, mercador numa cidade do Oriente, viu uma caravana de 40 homens a descar-

regar grandes caixotes junto a uma rocha e o chefe da caravana a abrir a rocha com

um grito: “Abre-te, Sésamo!”.

b) Então, Ali Babá repetiu o grito “Abre-te, Sésamo” e entrou na gruta, onde descobriu

muitos tesouros roubados por aqueles homens.

c) Os dois irmãos ferveram azeite e atiraram-no para dentro das barricas, obrigando os

ladrões a fugir.

d) No fim, os dois irmãos e a criada dividiram entre si os tesouros e Ali Babá casou com

Frahazada.

e) Ali Babá encheu um saco com alguns tesouros e foi para casa, tendo contado a seu

irmão Kasim o sucedido.

f) Depois, viu os homens depositarem os caixotes dentro da gruta e o chefe da caravana

fechar a rocha com o grito: “Fecha-te, Sésamo!”.

g) Porém, a criada Frahazada ouviu os cochichos dos ladrões, dentro das barricas, e avi-

sou Ali Babá.

h) Ambicioso, Kasim foi à gruta para ficar rico, mas foi descoberto pelos ladrões, que o

prenderam lá dentro.

i) Quando descobriram a casa de Ali Babá e Kasim, esconderam-se dentro de umas bar-

ricas, prontos para atacar.

j) Ali Babá libertou o irmão, mas os ladrões, quando voltaram, resolveram vingar-se.

Page 45: Livro de Testes - Etapas 5

TESTE 4

B

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UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

Etap

as•

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, um famoso conto de Charles Perrault. Se necessário, consulta o dicionário de

Língua Portuguesa.

I

TEXTO A

Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou-os para lhes dizerque ia repartir por eles todos os seus bens.

Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!— Dá-me um saco e um par de botas e, em breve, eu provarei que sou de mais uti-

lidade que um moinho e um burro.O rapaz ficou muito espantado e, obedecendo ao pedido do gato, no dia seguinte,

lá foi comprar um saco e umas botas.— Aqui estão, meu amigo! – disse ele.O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito es-

perto, não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que pôs dentro dosaco.

Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu-se ao castelo do rei e ofereceu-lhe alebre, dizendo:

— Majestade, venho da parte do meu amo, o marquês de Carabás, e trago-lhe estalinda lebre de presente.

O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:— Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presentes

ao rei e dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.Um dia, disse o gato a seu amo:— Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo to-

mava banho e pôs-se a gritar:— Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar-se! Aju-

dem-no!O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando-lhe belas roupas

e convidando-o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.

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Page 46: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 4

BEt

apas

O gato desatou então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempreque via alguém a trabalhar nos campos, pedia-lhes que dissessem que trabalhavampara o marquês de Carabás.

O rei estava cada vez mais impressionado!O gato chegou por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e

magníficas.O gato pediu para ser recebido pelo gigante e perguntou-lhe:— É verdade que consegues transformar-te num animal qualquer?— É! – disse o gigante. Então o gato pediu-lhe que se transformasse num rato. E assim foi.O gato, que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu-o.O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegaram ao castelo do gigante, onde

foram recebidos pelo gato:— Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! – disse o gato.O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:— Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês – disse o rei.E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa

mais bela do reino.Adaptado do conto de Charles Perrault, O Gato das Botas,

incluído no projeto “nónio” da Escola Superior de Educação de Santarém

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1. Seleciona a alínea com a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de

acordo com o sentido do texto.

1.1 Ao falecer, um moleiro deixou em herança…

a) um moinho e um burro. b) um coelho e um gato

c) um moinho, um gato e um burro. d) um coelho, um gato e um burro.

1.2 O gato pediu ao dono…

a) um saco, umas botas e o resto. b) um saco.

c) um saco e o resto. d) um saco e umas botas.

1.3 O dono do gato era…

a) o marquês de Carabás. b) o filho mais novo do moleiro.

c) o filho mais velho do moleiro. d) o rei do país onde morava o moleiro.

1.4 O gigante acabou por ser comido devido…

a) à sua vaidade. b) à sua falta de preparação física.

c) à vaidade do gato. d) à ganância do marquês de Carabás.

Page 47: Livro de Testes - Etapas 5

45

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

Etap

as•

2. O filho mais novo do moleiro e o gato têm opiniões diferentes quanto à herança.

Copia do texto uma frase que mostre a opinião:

2.1 do filho mais novo do moleiro;

2.2 do gato.

3. “Pela estrada fora, sempre que via alguém (…), pedia-lhes que dissessem que trabalhavam

para o marquês de Carabás.” (linhas 30 a 32)

Diz com que intenção o gato dá esta ordem.

4. Imagina como se sentiria o filho mais novo do moleiro, quando o gato os saudou à chegada

ao castelo do gigante, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto dum jornal online.

TEXTO B

37 mil cães e gatos abandonados recolhidos em 3 anos

Alerta. Número de animais aumentou em 10 mil neste período. Falta de fisca-lização e incumprimento da lei, que obriga à identificação com microchip, expli-cam tendência.

Alergias, férias, o nascimento de um filho, problemas de comportamento, mau de-sempenho na caça e dificuldades económicas são os vários motivos que levam osdonos a abandonar os animais de companhia. Segundo a Direção-Geral de Veterinária(DGV), entre 2006 e 2009 o número de cães e gatos recolhidos pelos municípios au-mentou em dez mil.

Nesses três anos foram resgatados à rua 37 365 animais. Fora deste número estãotodas as recolhas feitas pelas várias associações de Proteção Animal e particulares.Uma das explicações para a subida dos abandonos é a falta de fiscalização das auto-ridades. (…)

Desde julho de 2008, todos os animais que nascem têm de ter identificação ele-trónica, mas a legislação não é cumprida, dizem os veterinários, o que dificulta a iden-tificação dos animais abandonados e dos donos. “Na minha opinião, nem 30% doscães têm microchip. Se se cumprisse a lei, o dono de um cão abandonado era identi-ficado e seria autuado”, explica Sofia Almendra. “A falta de identificação animal dá li-berdade ao dono para abandonar”, acrescenta o veterinário João Alvoeiro.

DN (versão online), 28/6/2010

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Page 48: Livro de Testes - Etapas 5

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TESTE 4

BEt

apas

5. Recolhe do texto as informações que se seguem.

a) Situações que podem levar ao abandono dos animais de estimação.

b) Período em que o número de animais abandonados aumentou em 10 000.

c) Número de animais recolhidos por instituições, entre 2006 e 2009.

d) Data de entrada em vigor da obrigação de colocar um chip nos animais.

e) Percentagem aproximada de cães a quem foi colocado o chip de identificação.

f) Uma das explicações para o aumento do número de animais abandonados.

g) Organismo que revelou estes dados.

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do jornal onde foi publicada esta notícia;

6.2 o nome do veterinário citado nesta notícia;

6.3 o nome da pessoa que acha que quem abandona animais deve ser multado.

7. Segundo o texto, é difícil identificar os donos dos cães abandonados.

Indica uma razão que o texto apresenta para essa dificuldade.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler “mau desempenho na caça e dificuldades económicas”. (linhas 4 e 5)

8.1 Copia os adjetivos presentes nesta expressão.

8.2 Diz em que grau se encontram.

8.3 Identifica o género do primeiro adjetivo que copiaste.

8.4 Reescreve a expressão, usando o primeiro adjetivo no plural.

9. Diz que nome se dá ao processo de formação das seguintes palavras complexas:

9.1 incumprimento;

9.2 animalesco.

10. Explica o valor do afixo -in no vocábulo “incumprimento”.

11. Copia, do último parágrafo, cinco preposições diferentes (simples ou contraídas).

12. Reescreve a frase: “Os animais da rua são infelizes”, colocando o adjetivo.

12.1 no grau superlativo relativo de superioridade;

12.2 no grau superlativo absoluto analítico;

12.3 no grau comparativo de igualdade.

Page 49: Livro de Testes - Etapas 5

47

UNIDADE 4HISTÓRIAS E FANTASIAS

Etap

as•

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. Este texto é uma .

2. Forma de tratamento usado, que mostra o princípio de cortesia: .

3. Os nomes destes animais são todos do género .

4. Estes animais mostram que não são racistas, porque .

5. Os dois interlocutores, no texto, são .

6. Predominam perguntas sobre .

7. A pintora teve diferentes animais: .

8. As respostas são pertinentes, porque .

9. A introdução apresenta .

10. Se fosse muito rica, .

III

Imagina que és jornalista e que vais entrevistar o Marquês de Carabás.

Escreve a introdução e 10 perguntas que gostasses de lhe colocar, considerando os seguin-

tes aspetos:

• apresentação do marquês;

• como se tornou marquês;

• romance com a princesa e título de príncipe;

• relação com o Gato das Botas e planos para o futuro.

13. Pontua as frases.

a) Meus Senhores abandonar animais é crime.

b) Quando vais de férias eu fico com o teu cão

c) Em três anos, muitos animais 37 365 foram resgatados à rua.

d) Quem me dera ter um gatinho para tratar

e) Estas são as qualidades de um animal doméstico meiguice, esperteza e higiene.

14. Escreve uma frase em que uses uma palavra derivada por prefixação.

15. Escreve uma palavra derivada de crime, em que o afixo signifique:

15.1 que se trata de um adjetivo;

15.2 que se trata de um advérbio de modo;

15.3 tratar-se de um nome com o sentido de abundância, plenitude (= cheio de).

Page 50: Livro de Testes - Etapas 5

48

TESTE 5

AEt

apas

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, a letra de uma canção de Rui Veloso.

I

TEXTO A

Andava eu na quarta classe e fiz uma redaçãosobre o que eu queria ser um dia quando crescesse

Quero ser um marinheiro, sulcar o azul do marvaguear de porto em porto até um dia me cansar

quero ser um saltimbanco, saber truques e cantigasser um dos que sobe ao palco e encanta as raparigas

A sessôra chamou-me ao quadro e deixou-me descompostoÓ menino atolambado, que gracinha de mau gosto

Lá fiz outra redação, quero ser um funcionárioser zeloso, ter patrão, deitar cedo e ter horário

ser um barquinho apagado sem prazer em navegarhumilde, bem comportado, sem fazer ondas no mar

A sessôra bateu palmas e deu-me muitos louvoresapontou-me como exemplo e passou-me com quinze valores

Carlos Tê, O que eu quero ser quando for grande (letra de canção de Rui Veloso, in Mingos e Samurais)

1. Classifica as frases seguintes como Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.

1.1 O enunciador anda na quarta classe.

1.2 O enunciador fez uma composição sobre os seus sonhos pessoais.

1.3 O enunciador foi marinheiro e saltimbanco.

1.4 A professora gostou da segunda composição do menino sobre os seus sonhos.

1.5 O menino preferia ser funcionário zeloso, com patrão e horário.

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Page 51: Livro de Testes - Etapas 5

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UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

Etap

as•

2. A professora teve reações diferentes às duas redações do menino.

Copia do texto uma frase que mostre a reação da professora relativamente:

2.1 à primeira composição;

2.2 à segunda composição.

3. “ser um dos que sobe ao palco e encanta as raparigas” (verso 6)

Diz uma profissão em que o menino poderia realizar este sonho.

4. Imagina como se sentiu o menino após a reação da professora à sua primeira composição e

escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte excerto da biografia do poeta Fernando Pessoa.

TEXTO B

Devido ao segundo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa viajou para Durban[África do Sul] e fez a instrução primária na escola de freiras irlandesas da West Street,onde fez a primeira comunhão, percorrendo em dois anos o equivalente a quatro.

Em 1899 ingressou no Liceu de Durban, onde permaneceu durante três anos e foium dos primeiros alunos da turma. No ano de 1901, foi aprovado com distinção noprimeiro exame Cape School High Examination e escreveu os primeiros poemas eminglês. No mesmo ano, regressou com a família a Portugal, no paquete König, paraum ano de férias.

Tendo recebido uma educação britânica, teve um profundo contacto com a línguainglesa, a qual teve grande destaque na sua vida, sobretudo quando, mais tarde, setornou correspondente comercial em Lisboa e tradutor de poetas ingleses.

Ao voltar a África, no vapor Herzog, matriculou-se na Durban Commercial School,escola comercial de ensino noturno, enquanto de dia estudava as disciplinas huma-nísticas para entrar na universidade. Na prova de exame de admissão, não obteveboa classificação, mas tirou a melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estiloinglês. Recebeu por isso o Queen Victoria Memorial Prize (Prémio Rainha Vitória). Umano depois, ingressou novamente na Durban High School, onde frequentou o equi-valente a um primeiro ano universitário. Por fim, encerrou os seus bem sucedidos es-tudos na África do Sul com o Intermediate Examination in Arts, na Universidade,obtendo uma boa classificação.

Deixando a família em Durban, regressou definitivamente à capital portuguesa, so-zinho, em 1905 e, no ano seguinte, matriculou-se no Curso Superior de Letras (atualFaculdade de Letras da Universidade de Lisboa), que abandonou sem sequer tercompletado o primeiro ano.

Wikipédia (adaptado)

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TESTE 5

AEt

apas

5. Faz corresponder a cada elemento da coluna A um só da coluna B, de maneira a obteres in-

formações verdadeiras, de acordo com o texto.

a) Número de anos que Fernando Pessoa frequentou o 1.º ciclo.

b) Número de anos que Fernando Pessoa frequentou o liceu.

c) Ano em que escreveu os primeiros poemas em inglês.

d) Número de alunos no exame de admissão.

e) Ano em que ingressou numa universidade.

f) Ano em que ingressou numa universidade portuguesa.

g) Ano em que regressou definitivamente ao seu país natal.

1. 4

2. 3

3. 1901

4. 899

5. 1905

6. 1904

7. 1906

8. 1899

9. 5

10. 2

A B

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do barco onde Fernando Pessoa veio de férias a Portugal;

6.2 o nome do barco onde Fernando Pessoa regressou a África;

6.3 o nome da cidade onde Fernando Pessoa passou a infância e juventude.

7. Segundo o texto, a língua inglesa foi muito importante para Fernando Pessoa.

Indica uma razão que o texto apresenta para essa importância.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. Copia do primeiro parágrafo do texto B dois adjetivos numerais.

9. No texto B, podes ler: “(…) teve um profundo contacto com a língua inglesa (…)” (linhas 9 e 10)

9.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10. Completa a frase seguinte, substituindo um determinante artigo definido por um determi-

nante demonstrativo.

A escola primária deu uma educação tipicamente britânica.

11. Completa as frases seguintes com uma palavra pertencente à classe indicada entre pa-

rênteses:

a) Fernando Pessoa é poeta de que te falei. (determinante demonstrativo)

b) Foi o poeta que conheci na escola. (adjetivo numeral)

Page 53: Livro de Testes - Etapas 5

51

UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

Etap

as•

12. Lê a frase: “Um ano depois, ingressou novamente na Durban High School, onde frequentou

o equivalente a um primeiro ano universitário.”

12.1 Copia um adjetivo numeral.

12.2 Reescreve a frase, subsituindo a expressão sublinhada por um nome antecedido de

determinante demonstrativo (contraído com a preposição “em”).

13. Escreve uma frase em que uses um determinante possessivo (e sublinha-o).

14. Identifica a classe e subclasse das palavras sublinhadas nas frases que se seguem:

14.1 Devido ao segundo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa viajou para Durban.

14.2 Adoro ler Pessoa! A coroa dos poetas portugueses é sua.

14.3 Como recordo aqueles seus versos: 'Ai que prazer não cumprir um dever!'

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. O poeta encontrou .

2. A preta estava .

3. O poeta recolheu uma lágrima num .

4. A lágrima era muito .

5. O poeta analisou a lágrima, adicionando-lhe três tipos de substâncias: .

6. O poeta fez experiências com a lágrima em duas situações distintas: .

7. O resultado foi resultados anteriores.

8. A lágrima não continha .

9. A lágrima era constituída por .

10. A mensagem do poema é que .

III

Repara na mensagem do poema que ouviste e considera os seguintes aspetos:

• as situações que podem ter causado o choro;

• os sentimentos do autor;

• os sentimentos que o poema te despertou;

• conselhos que darias a quem causasse sofrimento por alguém ser de cor diferente.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas sobre estes aspetos.

Page 54: Livro de Testes - Etapas 5

52

TESTE 5

BEt

apas

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, de um grande poeta português. Se necessário, consulta o vocabulário apresen-

tado a seguir ao texto.

I

TEXTO A

As fadas... eu creio nelas!Umas são moças e belas,Outras, velhas de pasmar...Umas vivem nos rochedos,Outras, pelos arvoredos,Outras, à beira do mar...

Algumas em fonte friaEscondem-se, enquanto é dia,Saem só ao escurecer...Outras, debaixo da terra,Nas grutas verdes da serra,É que se vão esconder...

O vestir... são tais riquezas,Que rainhas nem princesasNenhuma assim se vestiu!Porque as riquezas das fadasSão sabidas, celebradasPor toda a gente que as viu...

Quando a noite é clara e amenaE a Lua vai mais serena,Qualquer as pode espreitar,Fazendo roda, ocupadasEm dobar suas meadasDe ouro e de prata, ao luar.

O luar é os seus amores!Sentadinhas entre as flores,Ficam-se horas sem-fim,Cantando suas cantigas,Fiando suas estrigas,Em roca de ouro e marfim.

Eu sei os nomes dalgumas.Viviana ama as espumasDas ondas, nos areais.Vive junto ao mar, sozinha,Mas costuma ser madrinhaNos batizados reais.

Morgana é muito enganosa:Às vezes, moça formosa,E outras, velha, a rir, a rir...Ora festiva, ora grave,E voa como uma ave,Se a gente lhe quer bulir.

Que direi de Melusina?De Titânia, a pequenina,Que dorme sobre um jasmim?De cem outras, cuja glóriaEnche as páginas da históriaDos reinos de el-rei Merlin?

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UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

Etap

as•

Umas têm mando nos ares;Outras, na terra, nos mares:E todas trazem na mãoAquela vara famosa.A vara maravilhosa,A varinha de condão!

O que elas querem, num prontoFez-se ali! Parece um conto...Mesmo de fadas... eu sei!São condões, que dão à gente,Ou dinheiro reluzente,Ou joias, que nem um rei!

A mais pobre criancinha.Se quis ser sua madrinhaUma fada... ai, que feliz!São palácios, num momento...Beleza, que é um portento...Riqueza, que nem se diz...

Ou então, prendas, talento,Ciência, discernimento,Graças, chiste, discrição...Vê-se o pobre inocentinhoFeito um sábio, um adivinho,Que aos mais sábios vai à mão!

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Antero de Quental, Raquel Pinheiro (ilustradora), As fadas, Editora Nova Vega, Lisboa, 2008 (excerto)

Estriga: feixe de fios

de linho

Bulir: mexer

Jasmim: nome de uma flor

Portento: maravilha

Discernimento: inteligência

Chiste: piada

Discrição: prudência

VOCABULÁRIO

1. Preenche a coluna B, de maneira a responderes aos elementos da coluna A, de acordo com o texto.

a) Onde vivem as fadas

b) Um exemplo de rima, neste poema

c) Como ocupam as fadas o seu tempo

d) Uma comparação

e) Número de estrofes do poema

A B

2. As fadas têm grandes poderes.

Copia do texto palavras/expressões onde se diz o que as fadas dão às crianças, para as tornar:

2.1 ricas; 2.2 sábias.

3. “as riquezas das fadas / São sabidas, celebradas / Por toda a gente que as viu... “ (versos 16 a 18)

Diz a que riquezas se refere o poeta nesta expressão.

4. Imagina como se sentiria um(a) menino(a) que visse a sua fada-madrinha e escreve duas pa-

lavras que descrevam o seu estado de espírito.

Page 56: Livro de Testes - Etapas 5

54

TESTE 5

BEt

apas

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

AS CRIANÇAS vivem num mundo de mentiras. A verdade é essa. Entre o Pai Natal,a fada dos dentes, o ratinho dos dentes, o coelho da Páscoa, as bruxas, o lobo mau,o homem do saco e o papão, eles vivem num mundo onde os nomes das coisas sãoinventados e tirados dos livros de ficção infantil. Ou de outro sítio qualquer.

Mas como é que tudo isto começou? Foram os adultos que resolveram inventaruma série de mentiras para facilitar as suas vidas, simplificar conceitos e vender livros,ou foram as crianças que adaptaram a realidade à sua imaginação?

No outro dia ouvi este revelador diálogo sobre o mundo da mentira infantil queme deu algumas pistas para a resolução do mistério:

– Já te caiu algum dente?– Já.– E recebeste algum presente?– Sim: foi o ratinho.– Como é que sabes? Viste-o?– Não.– Se não viste, é porque foi a fada dos dentes.O ratinho, esse impostor, tinha sido finalmente desmascarado. E, com ele, eu con-

cluí que as crianças gostam de ser enganadas, ou de se enganar. Ou seja: preferemacreditar no homem do saco (que até pode ser de plástico, o saco) do que pôr a hi-pótese de existirem homens maus que não se denunciam pelos sacos. E tambémgostam mais de imaginar o Pai Natal a descer pelo recuperador de calor do que avisão consumista do pai nas filas do Toys’R’Us.

Percebo. Eu também prefiro a fada ao ratinho.

I online, 8/8/2009

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5. Diz se as frases seguintes são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.

a) Na frase “foi o ratinho” (linha 13) [que me deu o presente], há uma personificação.

b) Não há Pai Natal, mas a fada dos dentes existe, porque dá presentes aos meninos.

c) Os adultos inventaram nomes para seres imaginários.

d) As crianças gostam de imaginar esses seres inventados.

e) O enunciador ouviu uma conversa entre dois pais.

f) O Pai Natal compra os presentes no Toys’R’Us.

g) “Já” é uma onomatopeia.

Page 57: Livro de Testes - Etapas 5

55

UNIDADE 5CANTOS E EMBALOS

Etap

as•

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do ser que deu a prenda à personagem que perdeu um dente, na sua opinião;

6.2 o nome desse ser, na opinião do amigo;

6.3 o nome de uma marca/loja de brinquedos.

7. Segundo o texto, as crianças preferem ter medo de seres imaginários a pensar em perigos reais.

Indica uma razão que o texto apresenta para essa preferência.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “(…) foram as crianças que adaptaram a realidade à sua imaginação?”

(linha 7)

8.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

8.2 Reescreve a frase, acrescentando um adjetivo qualificativo.

9. Escreve uma frase que inclua um determinante demonstrativo (e sublinha-o).

10. Completa a frase seguinte, com um adjetivo numeral:

Naquela noite, nasceu-lhe o dente.

11. Lê a frase: “Eu não acredito no homem do saco nem quero encontrar o lobo mau.”.

11.1 Escreve o nome que designa um conjunto de lobos.

11.2 Copia uma forma verbal no infinitivo impessoal.

11.3 Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal sublinhada.

12. Escreve uma frase em que uses um pronome demonstrativo (e sublinha-o).

13. Repara na frase: “O ratinho, esse impostor, tinha sido finalmente desmascarado.” (linha 17)

13.1 Identifica um determinante demonstrativo.

13.2 Copia uma forma verbal composta.

13.3 Diz em que grau se encontra o primeiro nome presente na frase.

Page 58: Livro de Testes - Etapas 5

56

TESTE 5

BEt

apas

• Et

apas

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. Fiona está e chora.

2. Uma fada vem Fiona.

3. Fiona conhecerá um .

4. Para isso, basta um toque de .

5. A fada anuncia que virá um para levar Fiona.

6. Fiona vai ter de fazer .

7. Fiona ficará muito .

8. Não há outro príncipe a este.

9. A fada é de Fiona.

10. Fiona não a ajuda da fada.

III

Escreve duas quadras sobre as fadas, considerando os seguintes aspetos:

• compara-as a alguma coisa (objeto, elemento da natureza, pessoa, animal, cor, …);

• usa uma onomatopeia (por exemplo, em relação à varinha de condão);

• expressa os teus sentimentos sobre esses seres imaginários;

• escreve os versos a rimar.

Page 59: Livro de Testes - Etapas 5

TESTE 6

A

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UNIDADE 6À BOCA DE CENA

Etap

as•

Etap

as•

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, extraído de Vanessa vai à Luta. Se necessário, consulta o dicionário de Língua

Portuguesa.

TEXTO A

Pela direita entra a Fada Marina, toda vestida de tule cor de rosa. É muito possidóniae fala numa voz muito fininha.

Marina – Estás a chorar, querida?Vanessa (Olhando-a, espantada) Eu? Não.Marina – Sentes-te triste e desiludida, porque não pudeste ir ao baile.Vanessa – Qual baile?Marina – E não tens absolutamente nada que vestir. Oh pobre de ti… nem um par dejeans… nem uma camisolinha de caxemira… nem um par de sabrinas douradas…Vanessa – Mas de que estás tu a falar, ó pirosa? Estou de pijama, mas tenho montes deroupa no armário, olha!...Marina – E precisas de transporte… Queres com certeza uma bela carruagem dourada?E cocheiro de galonas douradas…Vanessa – Mas que mania dos dourados!Marina – Não tens por aí uma abóbora?Vanessa – Não me fales em abóbora, que eu detesto abóbora, detesto sopa de abó-bora, detesto pastéis de abóbora … (Vai-se aproximando e começa a remexer nos folhosdo vestido da Fada Marina.)Marina – (Fazendo uma birra, batendo com o pé.) Mas eu preciso de uma abóbora, euquero uma abóbora, sem abóbora nada feito, não te arranjo a carruagem, não arranjo,não arranjo, não consigo trabalhar desta maneira!!!Vanessa – Ih, que grande birra, mas para que é que tu queres uma abóbora, agora ameio da noite?Marina – Para a tornar numa carruagem, ora abóbora! (…)Vanessa – Esta não está boa da cabeça!Marina – Todas as raparigas querem ir ao baile!Vanessa – Ok, ok, acalma-te lá. Pronto, senta aí. (Dá-lhe umas palmadinhas nas costas).Estás melhor?

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I

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TESTE 6

A

Marina – (com a varinha de condão produz uma nuvem branca e senta-se desencora-jada em cima dela) Estou cansada de realizar os desejos dos outros. É sempre os outros,sempre os outros… E os meus desejos? Hã? Quem é que os realiza? Chego aqui parate dizer que te dou um belo vestido de noite, que te arranjo uma carruagem douradapara tu ires ao baile, para as outras meninas se roerem de inveja, para o príncipe seapaixonar por ti e tu… não queres ir.Vanessa – Vai tu. Pode ser que o príncipe se apaixone por ti.Marina – Olha, é uma ideia.

Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à Luta, Cotovia Ed.

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Etap

as•

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o

sentido do texto.

1.1 Quando a Fada Marina chegou, a Vanessa estava:

a) a chorar. b) tranquila.

c) a chamar por ela. d) triste.

1.2 Vanessa estava vestida:

a) de jeans e camisola de caxemira. b) de pijama.

c) de camisa de dormir. d) de princesa.

1.3 A Fada Marina precisa de uma abóbora para:

a) fazer sopa de abóbora. b) fazer bolos de abóbora.

c) ir ao baile. d) a transformar.

1.4 A Fada Marina sente-se vítima de injustiça, porque:

a) ninguém lhe dá uma abóbora. b) é boa demais para os outros.

c) nunca pode pensar em si própria. d) não vai ao baile.

1.5 Vanessa revela-se uma jovem atenciosa, pois:

a) compreende os sentimentos da Fada Marina.

b) oferece-se para levar a Fada Marina ao baile.

c) promete à Fada Marina o amor do príncipe.

d) recusa ir ao baile que a Fada Marina lhe propôs.

2. Vanessa e a Fada Marina têm opiniões diferentes quanto à cor das roupas.

Copia do texto uma frase que mostre a opinião:

2.1 da Vanessa; 2.2 da Fada Marina.

3. “para as outras meninas se roerem de inveja “ (linha 32)

Diz por que razão as outras meninas se roeriam de inveja de Vanessa.

Page 61: Livro de Testes - Etapas 5

59

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

Etap

as•

4. Imagina como se sentiu Vanessa, ao ver a Fada Marina tão “desencorajada”, e escreve duas

palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

É uma noite de princesas. Vestidas de branco virginal, tiaras no cabelo, joias defamília usadas pela primeira vez, as meninas entram no salão de baile, onde o brilhodos candelabros é ofuscado apenas pelo da ocasião. A sala está cheia. De famílias,de gente bem vestida, de “sociedade” que tirou os casacos de peles do armário.Nalguns casos, até de príncipes. Estão todos ali para as verem. Pela mão do pai,entram, nervosas, ao anúncio do seu nome. Percorrida a distância até à mesa dehonra, fazem uma vénia e dão meia volta, sob uma chuva de palmas.

Depois, já menos nervosas, tornarão a entrar para dançar a primeira valsa com opai, dando uso aos meses de aulas que tiveram para se apresentarem aqui. Nestanoite, elas são quase noivas. São o centro das atenções. Experimentam pela pri-meira vez os preparativos duma festa, os ensaios do vestido, o penteado, a dança...No fim da noite, só não deixam um sapatinho perdido na escadaria por mero acaso.E porque o debute, como é conhecido o baile de debutantes, nunca termina à meianoite – mas sim a altas horas da madrugada.

“Antigamente”, o baile de debutantes revestia-se de todo um significado socialque hoje já não existe. Era a forma de apresentar as meninas das famílias nobres àsociedade, aos 15 anos, marcando o início da sua vida social e o facto de poderemcomeçar a frequentar ambientes mais adultos, a namorar...

Na altura do primeiro baile de debutantes, em 1877, em Viena – que ainda é omais prestigiado da Europa, a par do baile de Crillon, em Paris, mais aberto –, de-butar (do francês débuter, que significa “principiar”) era um passo obrigatório navida de uma menina que quisesse casar bem. Hoje, com o esbatimento das dife-renças entre classes sociais, o debute passou a ser opção, tradição familiar, festa.Primeiro baile. (…)

No Porto, o debute é uma instituição. Na Invicta, numa determinada classe, de-butar é tão natural como respirar. A tradição familiar ainda pesa muito, e o baile doClub Portuense acontece religiosamente em janeiro desde os anos 50 – com ex-ceção da interrupção entre 1975 e 1984, por causa da revolução. Para Maria JoãoOliveira, “o debute é uma conversa de Natal”. Por altura das festas, havia semprea pergunta: “Quem é que debuta este ano?” “Aqui, no Porto, é uma coisa instituída.Quando uma menina vai fazer 15 anos, é sabido que vai debutar. E, a partir de umacerta idade, nós começávamos a sonhar com a noite do baile.”

in http://aeiou.expresso.pt (5/4/2010)

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TESTE 6

A

5. Diz se as frases seguintes são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto acima.

a) No baile de debutantes, as meninas entram pela mão dos pais.

b) A primeira dança é um tango com os seus pais.

c) O baile de debutantes termina à meia noite.

d) Dantes, só depois deste baile as meninas podiam namorar.

e) O primeiro baile de debutantes foi em 1877.

f) O baile de debutantes de Crillon é o mais famoso da Europa.

g) Na cidade do Porto, a tradição do debute começou nos meados do século XX.

6. Transcreve do texto B:

6.1 outro nome dado à cidade do Porto;

6.2 período (interregno) em que não houve baile de debutantes no Porto;

6.3 o nome da organização responsável por este baile, no Porto.

7. Segundo o texto, neste baile, as meninas “são quase noivas”.

Indica as razões para esta comparação.

Etap

as•

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto B, podes ler: “Depois, já menos nervosas, tornarão a entrar para dançar a primeira

valsa com o pai, dando uso aos meses de aulas que tiveram para se apresentarem aqui.”.

(linhas 8 e 9)

Diz em que modo e tempo se encontram as formas verbais sublinhadas.

9. Lê a frase: “As meninas tinham treinado a dança durante muitos meses para dançarem no

debute.”.

Identifica:

9.1 uma forma verbal composta;

9.2 um verbo auxiliar.

10. “Percorrida a distância até à mesa de honra, fazem uma vénia e dão meia volta, sob uma

chuva de palmas.”. (linhas 6 e 7)

Copia desta frase:

10.1 duas preposições;

10.2 um complemento direto.

11. Reescreve a frase “O debute terminou à meia noite. “, conjugando o verbo no:

11.1 pretérito mais-que-perfeito composto;

11.2 pretérito mais-que-perfeito simples.

Page 63: Livro de Testes - Etapas 5

61

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

Etap

as•

12. Identifica o sujeito e o predicado das seguintes frases:

a) “(…) O baile do Club Portuense acontece religiosamente em janeiro desde os anos 50.”

b) O debute é uma tradição. c) O debute é também uma festa.

13. Identifica as funções sintáticas da frase seguinte.

Sofia, dá a mão ao pai.

14. Completa as frases com diferentes verbos auxiliares dos tempos compostos.

a) A menina chegado pela mão do pai.

b) As meninas chegado em carruagens douradas.

15. Completa as frases seguintes, introduzindo um sujeito simples ou um sujeito composto, con-

forme indicado.

a) treinam muito, mas ainda chegam nervosas ao baile. (sujeito simples)

b) fomos ao baile de debutantes com a idade de 17 anos. (sujeito composto)

c) Dantes, ou ias ao baile ou não te reconhecia. (sujeito simples)

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.

1. Cor dos cabelos da menina.

2. Situações em que menino e menina se cruzam.

3. Modo de comunicar entre eles.

4. Local onde falaram a primeira vez.

5. Nome do rapaz.

6. O que estão eles realmente a viver.

7. Nome da menina.

8. O que fez o rapaz nessa noite.

9. Uma loucura do rapaz apaixonado.

10. O que fazem atualmente os dois no recreio.

III

“E agora, nos recreios, dão os seu passeios, fazem muitos planos. E dividem a merenda, tal

como uma prenda que se dá nos anos! E, num desses bons momentos, houve sentimentos a

falar por si. Ele pegou na mão dela, sabes Cinderela, eu gosto de ti.”

Cinderela, Carlos Paião

Imagina o diálogo entre este rapaz e esta menina, nesse dia, no recreio. Escreve-o, sob a forma

de texto dramático, considerando os seguintes aspetos:

• didascália inicial; o passeio pelo recreio; a divisão da merenda; os planos que fazem para o fu-

turo; a declaração de amor.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

Page 64: Livro de Testes - Etapas 5

62

TESTE 6

BEt

apas

Nome N.o Turma Data

Lê o texto A, extraído de Todos os Rapazes são Gatos. Se necessário, consulta o dicionário de

Língua Portuguesa.

I

TEXTO A

Outro terraço. Um homem (com cerca de 50 anos) está no terraço a ler o jornal e le-vanta-se de repente quando vê Mia cair.Homem – Caíste bem, rapaz! Onde aprendeste a cair assim?Mia – Não aprendi. Nem costumo cair.Homem – Pois olha que sabes cair. Parecias um gato. Aliás, vens dos telhados, ondeandam os gatos.Mia – Moro aqui perto, saí para tomar ar. Desculpe ter caído aqui…Homem – (Observando Mia atentamente) Tu és diferente de outros rapazes.Mia – Eu? Porquê?Homem – És um deles.Mia – Sou um deles?Homem – Tens um animal dentro de ti, escondido, aninhado, amordaçado, adormecido.Mia – (Espantado) Eu?Homem – (Caminhando em redor de Mia, sempre a observá-lo) Pode ser um animalqualquer, um gato, uma serpente ou um macaco, um pato, um hipopótamo, um jaguar.Tenha o tamanho que tiver, cabe dentro de ti à vontade, sem incomodar.Mia – (Condescendente) Nunca dei por nada.Homem – É o teu animal interior. É ele que te anima, que te faz correr e saltar, quete faz tremer de medo ou de tristeza, te faz gritar de raiva ou alegria, que te liga àNatureza a que pertences. Esse animal é a tua alma e a tua alma é quem verdadeira-mente tu és. Sem o teu animal interior, eras só cabeça, tronco, braços, pés.Mia – Será um gato?Homem – Gostas de gatos?Mia – Sem limites, como diz a minha mãe.Homem – E cais como um gato. E andas no telhado à noite. Diz-me lá, rapaz, precisasde estar só de vez em quando?Mia – Sim…Homem – Dormes enrolado sobre ti?Mia – Sim…

5

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20

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Page 65: Livro de Testes - Etapas 5

63

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

Etap

as•

Homem – Avanças sempre primeiro com a perna esquerda? Gostas de fazer as mes-mas coisas todos os dias? Vais sempre pelo mesmo caminho para a escola? Mia – Sim, sim, sim.Homem – Caminhas como se andasses por uma linha que só tu vês?Mia – (Hesitante) Às vezes, sim…Homem – Rapaz, tu és um gato. Só te falta miar. Como te chamas?Mia – Manuel Maria. Mas chamam-me Mia, por gostar tanto de gatos.Homem – Mia? Então mia. Mia! Mia!Mia – Não consigo. Nem eu nem o meu gato interior. Mas às vezes parece que ouçoum motor pequenino cá dentro.Homem – É ele, o teu gato interior.Mia – A ronronar?Homem – É o teu gato a levantar-se, a espreguiçar-se e a espetar as unhas no ar.Mia – (Encolhe-se) Ainda me arranha por dentro… Mas o que eu queria era encontraro meu gato exterior. Não viu por aqui um gato cinzento malhado?

Álvaro Magalhães, Todos os Rapazes são Gatos, Edições ASA

30

35

40

1. Seleciona a alínea com a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de

acordo com o sentido do texto.

1.1 As personagens são…

a) um homem e um rapaz. b) um homem e uma rapariga.

c) um homem e um gato. d) um homem e um paraquedista.

1.2 Segundo o Homem, Mia tem…

a) um jaguar dentro dele. b) um gato dentro dele.

c) um gato ao colo. d) uma alma.

1.3 Segundo o Homem, só falta uma coisa a Mia para ele parecer um gato:

a) cair como os gatos. b) dormir como os gatos.

c) miar como os gatos. d) andar no telhado, como os gatos.

1.4 Ao dizer “Ainda me arranha por dentro”, Mia mostra…

a) que ficou com medo. b) que é brincalhão.

c) que acreditou no Homem. d) que prevê ser arranhado por dentro.

1.5 Na verdade, Mia andava…

a) a treinar saltos. b) a passear.

c) à caça de gatos. d) à procura do seu gato.

Page 66: Livro de Testes - Etapas 5

64

TESTE 6

B

2. Repara nas expressões que surgem entre parênteses ou em itálico no texto A e transcreve

uma que se destine:

2.1 ao encenador; 2.2 ao ator.

3. “Parecias um gato.” (linha 5). Diz por que razões Mia parece um gato.

4. Imagina como se sentiu Mia, depois da conversa com o Homem, e escreve duas palavras que

descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto sobre um estudo da relação entre o homem e os animais.

TEXTO B

Os animais são uma referência no mundo e na existência; com eles temos apren-dido muito. Presente no dia a dia, nos sonhos, nas fantasias, nos mitos, nos contos,no folclore e na arte, o animal é uma das imagens mais poderosas para o ser hu-mano, tanto no mundo externo como no interno.

Observá-lo em seu habitat natural evoca em nós um sentimento súbito e pro-fundo de respeito e encantamento. Neste mundo tão instável, a estabilidade davida animal e o seu comportamento são pontos importantes na relação do homemcom o seu ambiente. Para se compreender a si mesmo, o homem necessita de en-tender os animais e o seu significado.

O homem primitivo e a criança vivenciam os animais diretamente. Ao incorporara qualidade de um deles, a criança e o primitivo adotam essa qualidade, o quetransforma o animal num meio de entender o seu próprio pensamento.

Observa-se assim que a energia dos animais se manifesta simbolicamente comodiferentes forças no homem. Cada ser humano contém em si todos eles. Dentrode nós estão o lobo, o carneiro, a onça, o cavalo. Cada um passa a ser um exemplode comportamentos: “bravo como uma onça”, “manso como um carneiro”, “lentocomo uma tartaruga”, “esperto como uma raposa”. A mensagem característica decada animal é uma referência externa a um sentimento interno, que é trazido à vidapela observação e pela mímica.

Observa-se, nas diferentes civilizações, que surgiram no decorrer da história da hu-manidade, profundas transformações no modo de ver um mesmo animal. O gato, porexemplo, sagrado e adorado no Egito, foi quase exterminado na Idade Média, por tersido associado a poderes demoníacos. O urso, objeto de afeto e proteção como “bi-chinho de pelúcia”, era considerado em algumas culturas a encarnação do diabo.

Na história atual, só agora a humanidade vê a força da ligação entre o homem eos animais e o seu significado.

Denise Gimenez Ramos, Os animais e a psique, volume 1, Grupo Editorial Summus, 2005 (adaptado)

5

10

15

20

25

Etap

as•

Page 67: Livro de Testes - Etapas 5

65

UNIDADE 6À BOCA DE CENA

Etap

as•

a) Os animais estão presentes na

b) A estabilidade dos animais opõe-se à

c) O homem procura entender os animais, para

d) Os animais simbolizam

e) O homem tem em si

f) A onça simboliza

g) O carneiro simboliza

h) A tartaruga simboliza

i) A raposa simboliza

j) O urso simboliza

1. coragem.

2. serenidade.

3. as forças no interior do homem.

4. literatura, pintura e outras artes.

5. constante mudança do ser humano.

6. astúcia.

7. se compreender a si próprio.

8. lentidão.

9. afetividade.

10. todos os animais.

A B

5. Une os elementos das colunas A e B, de acordo com o texto B.

6. Transcreve do texto B:

6.1 a palavra que significa “ambiente habitual e favorável”;

6.2 dois seres que sentem diretamente como os animais;

6.3 o nome do país onde o gato foi um animal sagrado.

7. Segundo o texto, o gato foi quase exterminado na Idade Média. Indica a razão para esse ato.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “Ao incorporar a qualidade de um deles, a criança e o primitivo adotam

essa qualidade”. (linhas 10 e 11)

8.1 Copia uma forma verbal não finita.

8.2 Classifica essa forma verbal.

9. Lê a frase: “Os animais são uma referência no mundo e na existência; com eles temos apren-

dido muito.” (linhas 1 e 2)

Copia d frase:

9.1 uma forma verbal composta;

9.2 um verbo auxiliar.

10. Lê a frase: “Na história atual, só agora a humanidade vê a força da ligação entre o homem

e os animais e o seu significado.” (linhas 25 e 26)

10.1 Copia, desta frase, um nome antecedido de determinante.

10.2 Copia um nome coletivo.

Page 68: Livro de Testes - Etapas 5

66

TESTE 6

BEt

apas

11. Reescreve a frase “Cada um passa a ser um exemplo de comportamentos”, usando o verbo

sublinhado no:

a) pretérito perfeito simples; b) pretérito mais-que-perfeito composto.

12. Identifica o sujeito e o predicado das seguintes frases:

a) O gato é hoje um animal de estimação.

b) Nunca vi uma onça.

c) O homem primitivo e a criança vivenciam os animais diretamente.

13. Completa as frases seguintes com diferentes verbos auxiliares dos tempos compostos:

a) Os animais atraído a humanidade desde o princípio dos tempos.

b) Aquele rapaz adotado o gato como o seu animal interior.

14. De acordo com o texto B, completa as frases seguintes, acrescentando um complemento

direto:

a) Os animais dão-nos .

b) O homem primitivo incorpora .

c) O urso simboliza .

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.�

III

“Com o seu pelo malhado/e os seus saltos matreiros/lá criou uma companhia/de gatos mosque-

teiros.” (O Gato D’ Artagnan, Cantigas da Arca de Noé, Carlos Alberto e Lúcia Moniz)

Imagina o diálogo entre estes gatos, para formar uma companhia. Escreve-o, sob a forma de

texto dramático, considerando os seguintes aspetos:

• didascália inicial;

• apresentação de cada um ao grupo;

• definição dos objetivos do grupo;

• os planos para o futuro;

• jura de fidelidade ao grupo.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

1. Nome do gato.

2. Dois traços físicos do gato.

3. Desporto praticado pelo gato.

4. Nome da companhia de gatos.

5. O que fazia a companhia dos gatos.

6. Locais onde os gatos estacionavam.

7. Motivo de uma luta que se travou.

8. Vencedor dessa luta.

9. Consequência dessa vitória.

10. Objeto com que alisou os bigodes.

Page 69: Livro de Testes - Etapas 5

SSoluções

Page 70: Livro de Testes - Etapas 5

68

SOLUÇÕESEt

apas

UNIDADE 1 – TESTE 1 (A)

TEXTO C (áudio)

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o agricultor

e sua esposa a abrir um pacote. Pensou logo no tipo de co-

mida que estaria dentro dele. Ao descobrir que era uma ra-

toeira, ficou aterrorizado. Correu ao pátio da quinta,

avisando todos:

– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!

A galinha disse:

– Desculpe-me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um

grande problema para o senhor, mas não me prejudica em

nada, não me incomoda.

O rato foi até junto do porco e disse:

– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!

– Desculpe-me, Sr. Rato – disse o porco – mas não há

nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo

que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se até à vaca. E ela respondeu-lhe:

– O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho

que não!

Então, o rato voltou para casa, abatido, para enfrentar

a ratoeira. Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da

ratoeira apanhando a sua vítima. A mulher do agricultor

correu para ver o que tinha sido apanhado. No escuro, ela

não viu que a ratoeira tinha fisgado a cauda de uma cobra

venenosa. E a cobra picou a mulher… O agricultor levou-a

imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Já se

sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor

que uma canja de galinha. Por isso, o agricultor pegou no

seu cutelo e foi em busca do ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizi-

nhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o marido matou o

porco. A mulher não melhorou e acabou por morrer. Vieram

muitos familiares de longe para o funeral e o agricultor teve

de sacrificar a vaca, para os alimentar.

“Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante

de um problema e acreditar que o problema não lhe diz res-

peito, lembre-se de que, quando há uma ratoeira na casa,

toda a quinta corre risco. O problema de um é um problema

de todos.”

Fábula brasileira “O rato e o fazendeiro” (adaptada)

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 b), 1.2 d), 1.3 c), 1.4 c), 1.5 b).

2.1 “O rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu

logo”.

2.2 “O outro rato, porque não sabia o costume, ficou para-

lisado de surpresa”.

3. O costume de perseguir os ratos, para os matar, quando os

apanham na cozinha.

4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o

estado de espírito do rato da cidade; por exemplo: “desi-

ludido” e “medroso”.

5. b, d, e, c, g, a, f

6.1 Nargis; 6.2 Birmânia; 6.3 O regime militar de Myanmar.

7. O governo de Myanmar teve 50 anos para se preparar,

mas não solucionou o problema.

8. Por exemplo: “Vou fazer um regime de emagrecimento,

antes do verão”.

9. Roedores

10. Artificial

11.1 “o regime militar de Myanmar” – ele

“o problema” – o

11.2 Pronomes pessoais

12.1 “O bambu”; 12.2 “dá alimento aos ratos”.

13. a) Nomes: nutrientes, multiplicação, roedores, infes -

tação

b) Adjetivos: rápida

13.1 Rapidíssima

II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. V, 6. F, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 39 3

10 211 3X2=612 2X2=413 5X1=5

13.1 2

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

NOTAS INTRODUTÓRIAS:

• Na grelha de classificação do Grupo II, apresenta-se níveis por número de respostas certas.

• No Grupo III, A a H correspondem aos parâmetros que constam na p. 80.

Page 71: Livro de Testes - Etapas 5

69

SOLUÇÕES

Etap

as•

UNIDADE 1 – TESTE 1 (B)

TEXTO C (áudio)

Um coelho andava certo dia a passear na floresta quandoencontrou, à sombra de uma árvore, um grande ajuntamentode animais. Curioso, aproximou-se do grupo e perguntou:

– Que se passa, amigos? Há alguma novidade?– Estamos aqui reunidos para resolver um problema! –

respondeu-lhe uma tartaruga que estava sentada entre umcágado e um macaco.

– E já o resolveram? – quis saber o Coelho.– Ainda não. – explicou o cágado. – Aguardamos a chegada

do nosso chefe, para depois o resolvermos!– E quem é o vosso chefe? – tornou o Coelho.– O nosso chefe é o Elefante! – informou um lagarto que

fazia parte do grupo.– O Elefante?! – espantou-se o Coelho, dando um salto.– Ele mesmo! – confirmou o Macaco, fazendo com a ca-

beça um sinal afirmativo.– Não posso acreditar! É impossível! – quase gritou o Coe-

lho, arrebitando muito as suas orelhas.Ao vê-lo tão agitado, a Tartaruga perguntou:– Passa-se alguma coisa, Sr. Coelho?– Passa-se, sim, D. Tartaruga! – respondeu o Coelho, muito

solene. – Passa-se que o Elefante não pode ser o vosso chefe,porque é o meu criado particular!

– É mentira! É mentira! – exclamaram ao mesmo tempotodos os animais.

– É verdade! O Elefante é o meu criado particular! – teimouo coelho, arrebitando ainda mais as orelhas compridas.

– O Elefante é um animal sensato, inteligente e o maior dafloresta! Não pode ser criado particular de um pequeno coe-lho como tu! – interrompeu o Gato-Bravo, com ar de poucosamigos.

– Pois fica sabendo que ele até me leva às costas sempreque me apetece dar um passeio mais longe! – replicou o Coe-lho, cheio de importância.

– Nesse caso, prova o que afirmas! – desafiou o Lagarto.– Prová-lo-ei mais depressa do que imaginam! – retorquiu

o Coelho, afastando-se todo empertigado.Nessa altura, alguns animais resolveram abandonar a reu-

nião, convencidos de que o Coelho falara verdade. Pouco de-pois chegou o Elefante.

– Então, os outros ainda não chegaram? – perguntou ele.– Pelo contrário! – informou o macaco. – Já cá estiveram,

mas foram-se embora!– Embora, porquê?! – surpreendeu-se o Elefante.– Porque o Coelho afirmou que tu não eras o nosso chefe,

mas sim o seu criado particular!– Pois irei buscar o Coelho hoje mesmo, para que desminta

aquilo que disse! – exclamou o Elefante, bastante irritado.O Coelho, porém, esperto como era, assim que pressentiu

as passadas do Elefante perto de casa, saiu para a rua, dei-tou-se sobre uma esteira e começou a gemer como se esti-vesse muito doente.

Chegado junto dele, o Elefante ordenou, numa voz muitozangada:

– Levanta-te e vem imediatamente comigo! Tens de dizera todos os animais da floresta que mentiste e que não sou teucriado particular!

– Oh! Querido amigo! Eu estou muito mal! Estou a morrer!– queixou-se o Coelho numa voz sumida e arrastada.

– Lamento muito, mas tens que vir comigo! – teimou o Ele-fante.

– Não te zangues! Isso foi só uma pequena brincadeira! Eeu estou muito mal! – volveu ele cheio de manha.

– Já te disse! Levanta-te e vem comigo! – insistiu o Ele-fante, cada vez mais zangado.

– Não posso! Não consigo nem pôr-me em pé! Só se tu melevares às costas!

– Seja! Levar-te-ei às costas! – concordou o outro.– Nesse caso, dá-me a minha camisa nova, que está sobre

a cadeira!O Elefante meteu a tromba pela porta e deu-lhe a camisa.– Já agora, dá-me também as calças novas e os sapatos

novos! Se eu morrer pelo caminho, quero estar vestido comas minhas melhores roupas!

O Elefante assim fez.Quando já estava calçado e vestido, o Coelho subiu deva-

garinho para as costas do Elefante. Nessa altura pediu numavoz ainda mais fraca:

– Amigo, dá-me a sombrinha! Está muito sol e eu possonão aguentar o calor e morrer antes de chegar junto aos ou-tros!

O Elefante pegou na sombrinha com a tromba e entregou --a ao Coelho. Depois disto puseram-se a caminho. Bem re-pimpado sobre o dorso do Elefante, o Coelho, mal viu que seaproximavam do grupo dos animais, tomou uma posição im-portante, espetou o focinho e pôs um ar cheio de satisfação.

Ao vê-lo às costas do Elefante, debaixo da sombrinha emuito bem vestido, os outros bichos, cheios de espanto, pu-seram-se a cochichar:

– É verdade! É verdade! O Elefante é o criado particular doCoelho!

Assim, mal os dois pararam junto deles, o Coelho saltouágil para o chão, apontou o Elefante, que, de tão espantado,nem conseguia falar, e disse:

– Aqui está a prova do que afirmei! E agora, acreditam ounão que o Elefante é o meu criado particular?

– Acreditamos! Acreditamos! – gritaram os animais àsgargalhadas.

Descobrindo finalmente a maroteira, o Elefante, mais zan-gado do que nunca, esticou a tromba para agarrar o menti-roso. Mas o Coelho, matreiro como poucos, deu uma corridatão veloz que o Elefante o perdeu de vista! Contam os animaisda floresta, depois de saberem a verdade, que o Elefanteainda por lá anda, à procura do maroto do Coelho, para lhepedir contas de tão grande partida.

“O Coelho e o Elefante” in Os Mais Belos Contos

de Todo o Mundo I, Europa-América

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 d); 1.2 c); 1.3 c); 1.4 a); 1.5 d).

2.1 “Procura ajuda noutro lado.”

2.2 “Eu irei contigo à cabra malvada.”

3. O galo costuma cantar ao nascer do sol.

4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caracterizem oestado de espírito do coelho; por exemplo: “desanimado” e“medroso”.

5. a) F, b) F, c) V, d) V, e) F, f) V, g) V.

6.1 Gordon Marshall

6.2 National Geographic

6.3 Worcester

Page 72: Livro de Testes - Etapas 5

70

SOLUÇÕESEt

apas

7. A lei local obrigava a abater os coelhos gigantes, por seremmuito agressivos.

8. Por exemplo: “A doença do seu cão deixou-o muito abatido.”

9. Representante

10. Anões

11.1 “Um agricultor” – ele; “à polícia” – lhe

11.2 Pronomes pessoais

12.1 “os agricultores”

12.2 “observaram o coelho gigante”

13. a) Nomes: coelhos, animais, aldeia, InglaterraAdjetivos: pequenos, local

14. “pequenos”: grau comparativo de superioridade; “local”:grau normal

15. “Os coelhos viviam com os seus donos numa loja em Wor-cester.”

II

1. uma reunião

2. o Elefante

3. era seu criado

4. o Elefante era muito maior que o Coelho

5. provar que o Elefante era seu criado

6. ficou muito zangado e foi procurar o Coelho

7. fingiu-se moribundo/doente

8. o ajudou a vestir e calçar, lhe fez sombra e o levou às cos-tas

9. acreditaram no Coelho

10. anda na floresta, à procura do Coelho (para se vingar).

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

UNIDADE 2 – TESTE 2 (A)

TEXTO C (áudio)

Depois de muita discussão, chegámos à conclusão de queseria melhor contarmos histórias. Foi então que ouvi a his-tória do homem do saco.

Era uma família de três irmãos, o pai e a mãe. Moravamnuma residência muito graciosa. Não lhes era permitido jun-tar-se aos garotos que brincavam na rua.

– Porquê?– Bem, não sei muito bem, mas o pai era uma pessoa

muito diferente dos outros pais. Nunca ninguém ia brincar láem casa e as portas e as janelas raramente se abriam. Àsvezes podia perceber-se que havia alguém por trás da janelaa espiar, mas nada mais se sabia. Tinham um cachorrogrande, muito feio, que rondava a casa dia e noite, e nuncaladrava. Naquele tempo recebia-se carvão em casa e pedrasde gelo para o congelador e até mesmo leite em garrafas es-peciais. O gelo chegava numa carrocinha, e era lançado portaadentro. O leite ficava no portão do lado de fora da casa.

– Espera um pouco, ninguém o levava?– Não, nunca soube disso.– Mas, continuando, o carvão vinha em sacos especiais.– Um homem traz o saco às costas e fica à espera, se sai-

res ele agarra em ti e leva-te embora dentro do saco. Ele é ohomem do saco.

O pobre coitado estava ali ouvindo, atónito! Credo, comoalguém pode dizer uma coisa destas para uma criança? –pensou. Voltou para a carvoaria e, no final do dia, depois deum bom banho, foi falar com o delegado da cidade. Narrou --lhe todos os factos, e os dois foram até a casa. Bateram naporta, bateram e nada de abrirem.

Finalmente, depois de muita insistência, apareceu o donoda casa. O delegado passou-lhe um corretivo e à mulher deletambém. Chamaram as crianças e apresentaram o homemdo saco com todas as verdades. Daí em diante, aquela casaficou sendo chamada de “a casa do homem do saco”. Até hojeainda existem pessoas que gostam de assustar criançascom isto: Um, dois, três... / O último que ficar, / O homem dosaco vai levar...

Marlene B. Cerviglieri, O homem do saco

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a); 1.2 d); 1.3 a); 1.4 c).

2.1 Foi apanhar lenha.

2.2 Foi nadar.

3.1 Na areia, porque a frase falava de algo que não mereciaser lembrado durante muito tempo; na pedra, porque erauma ideia importante, a não esquecer.

4. Por exemplo: admirado e ofendido.

5. a) 2, b) 4, c) 1, d) 7, e) 6, f) 3, g) 5.

6. 1 Parque Verde.

6.2 17 anos.

6.3 “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cincomergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbraprocurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hojea ser encontrado no reatamento das operações debusca.”

7. Tomava banho no rio.

8. Mondego.

9. Metros, amigos.

10. Desaparecer.

11.1 Pretérito perfeito.

11.2 Pretérito imperfeito.

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 29 2

10 212 2X2=413 6X2=1214 215 1

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Page 73: Livro de Testes - Etapas 5

71

SOLUÇÕES

Etap

as•

12. Amigo, tem cuidado, que já muitos jovens se afogararamem rios e lagoas.

13.1 Naquele dia, mais um jovem perdeu a vida num rio.

13.2 Já antes disso, mais um jovem tinha perdido a vida numrio.

14. a) Procurar, encontrar; b) Vir.

15. O adolescente tinha desaparecido na tarde de sábado norio Mondego.

II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F.

III – cf. grelha na p. 80

UNIDADE 2 – TESTE 2 (B)

TEXTO C (áudio)

Havendo a lei de Moisés autorizado que se comessem,dentre os animais habitantes das águas, aqueles providosde barbatanas, o pobre pescador, ao divisar uma baleia, dis-pôs-se a ingeri-la. Guardaria em seu casebre o que sobrasseda refeição, e devia ser muito, para ulterior aproveitamento.

A baleia, aparentando ser de boa índole, mostrou-se dis-posta a satisfazê-lo, mediante contrato. Ela também sentiafome, e por isso começaria a comer o pescador, que, já no seuventre, a iria comendo pouco a pouco. A proposta foi aceite,e o animal, atenciosamente, evitou mastigar a carne do con-tratante, que, por sua vez, prometeu ser gentil na manduca-ção interna.

O ventre da baleia era tenebroso, atravancado de volumesque incomodavam o pescador. Eram formas que se moviam,e ele distinguiu entre elas seres vivos, homens e peixes an-siosos por libertação. Estavam todos reduzidos a cativeiro,por haverem prestado fé à palavra da baleia. O pescador per-cebeu que devia incorporar-se ao grupo na tentativa de bus-car o caminho de saída, fosse ele qual fosse. Mas os queestavam lá dentro havia muito tempo, declarando-se semforças para agir, acharam de bom aviso devorar o pescador,para que melhor enfrentassem a situação. O que foi feito,apesar de seus protestos.

Carlos Drummond de Andrade, “No interior da baleia”

in Contos plausíveis

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a), 1.2 c), 1.3 b), 1.4 c), 1.5 d).

2.1 “D. Afonso III corria o reino a exigir vassalagem dos súb-ditos de seu irmão D. Sancho II, o Rei de Portugal que oPapa depusera e que se encontrava em Toledo banido erefugiado.”

2.2 “Eu tenho determinado perseverar na defensão até ex-presso mandado seu (…)”.

3. A ideia era enviar um grande peixe ao rei, para ele pensarque dentro das muralhas havia muitos mantimentos.

4. Por exemplo: dececionado e desmotivado.

5. a) 3, b) 6, c) 2, d) 4, e) 5, f) 9, g) 8.

6.1 Minas Gerais; 6.2 Jaíba; 6.3 Joseph Tosi.

7. Estes animais têm um parentesco pouco comum.

8.1 Sancho.

8.2 Resistência, voz.

8.3 “Culpai a minha resistência para sustentar a voz de el --rei D. Sancho”.

9.1 Pretérito perfeito.

9.2 Pretérito mais-que-perfeito.

10. Pôr

11.1 Nesse momento chama Gomes Viegas.

11.2 Já na semana anterior tinha chamado por Gomes Vie-gas.

12.1 Deixar, chamar, entregar.

12.2 Dizer.

12.3 Vai, entrega.

12.4 Deixou, chamou, disse.

13. “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade abso-luta ao preito e menagem que tinha jurado a D. Sancho”.

II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. V, 9. F, 10. F.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.4 4X2,5=10

2 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 39 2

10 311 2X2=412 2X1=213 3X2=614 2X2=415 3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2x3=6

9 2x1=2

10 2

11 2x2=4

12 2X4=8

13 3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

Page 74: Livro de Testes - Etapas 5

72

SOLUÇÕESEt

apas

UNIDADE 3 – TESTE 3 (A)

TEXTO C (áudio)

Desde sempre o homem utilizou o cavalo em trabalhos

no campo e foi desta "relação laboral" que nasceu o hipismo

por volta de 1500. Apesar de existirem muito poucos dados

sobre as suas origens, é geralmente aceite a versão do la-

vrador. Este, ao constatar que à terça-feira, depois do dia de

descanso, o cavalo não tinha tanto rendimento, percebeu

que o cavalo não devia parar e que precisava de manutenção

para manter a sua condição física. Estavam formadas as

bases do hipismo, praticado principalmente nos países do

Norte da Europa, onde os cavalos eram mais utilizados.

Do hipismo fazem parte três disciplinas olímpicas – salto

de obstáculos, ensino e concurso completo de cavalos – e

ainda raides (uma prova de resistência equestre), horseball

e atrelagem (carroças puxadas por cavalos).

As provas mais famosas e mediáticas são as de salto de

obstáculos. Nas competições individuais (categoria A), nas

finais e tradicionais, existem 12 obstáculos, a uma altura

máxima de 1,20 metros, e o percurso é de 350 a 400 metros.

Nas semifinais o percurso é igualmente de 350 metros, mas

há apenas nove obstáculos e a sua altura máxima é de 1,10

metros. Nas competições por equipas, disputadas por três

cavalos por equipa, existem nove obstáculos para um per-

curso de 3 x 350 metros. Num percurso de 12 obstáculos de-

verá existir um composto de dois obstáculos (duplo), um

composto de três obstáculos (triplo); num percurso de nove

obstáculos deverá existir, ou um duplo, ou um triplo. Quanto

à competição por equipas não pode haver compostos.

Portugal já conquistou por três vezes uma medalha olím-

pica de bronze. A primeira foi em 1924, nos Jogos Olímpicos

de Paris, oito anos depois, também na disciplina de obstácu-

los, veio a consagração em Berlim e, finalmente, em 1948, nas

olimpíadas de Londres, os cavaleiros e os cavalos portugue-

ses foram medalhados pela última vez com o bronze, na mo-

dalidade de ensino. Ainda assim, Portugal obteve o 4.° lugar

por equipas no Concurso Completo de Equitação em Helsín-

quia, em 1952, e, no palmarés nacional, figuram igualmente

as classificações individuais de Henrique Calado, em Helsín-

quia, em 1956, que ficou em 7.° lugar em obstáculos, de Rey-

mão Nogueira, em Roma, em 1960, com o 10.° lugar em ensino

e de Duarte Silva, em Tóquio, em 1964, com um 5.° lugar em

obstáculos.

O hipismo português tinha naquela altura uma das me-

lhores escolas equestres de base militar do mundo, mas en-

trou depois em estagnação. Os dois melhores cavaleiros

portugueses da atualidade na disciplina olímpica de obstá-

culos são o Miguel Bravo (119.° lugar do ranking mundial de

obstáculos da Federação Equestre Internacional – FEI) e o

Miguel Faria Leal (220.° lugar do ranking mundial de obstá-

culos da FEI) e vivem fora do País, na Irlanda e em França,

respetivamente. É que os cavalos lusitanos, apesar de

serem muito requisitados em feiras internacionais, são

muito duros e pouco hábeis para o salto de obstáculos. No

ranking mundial de raides estão também presentes alguns

cavaleiros portugueses.

Recentemente foi introduzida em Portugal uma variante

do hipismo, a hipoterapia, ou equitação adaptada, que se

destina ao tratamento de deficientes físicos ou mentais,

através do contacto com os cavalos.

Hipismo, in Infopédia – Porto Editora, 2003-2011

(acedido em maio de 2013)

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 b)

1.2 b)

1.3 c)

1.4 d)

1.5 c)

2.1 “é muito feio ser desobediente”

2.2 “Ouvi dizer que amanhã me iam deitar a sela, fugi…”

3. Para evitar que lhe pusessem a sela e o obrigassem a tra-

balhar.

4. Por exemplo: satisfeita e matreira.

5. a) os cavalos puro-sangue lusitano; b) C. M. de Marco de

Canaveses e a APSL; c) Prova de Ensino; d) Prova de Ma-

neabilidade; e) APSL; f) a final nacional; g) das tradições

portuguesas.

6.1 Marco de Canaveses

6.2 Juvenis, juniores, cavalos debutantes

6.3 Puro-sangue lusitano

7. Promovendo os cavalos puro-sangue lusitano, os trajes, os

arreios e a equitação de raiz portuguesa.

8. Presente do indicativo.

9.1 Por exemplo: … evento muito singular.

9.2 Por exemplo: “Quando poderei ir a Santo Isidoro, no

Marco de Canaveses, deliciar-me com o encanto dos ca-

valos puro-sangue Lusitano?”.

10.1 Advérbio interrogativo.

10.2 Vou.

11. Por exemplo: “Os cavaleiros devem, cuidadosamente,

efetuar [correções] no seu trabalho.”

12.1 “Vem descobrir Santo Isidoro, (…), terra de tradições hí-

picas, e delicia-te com o encanto dos cavalos Puro-san-

gue Lusitano”.

12.2 Imperativo.

13. de, de, de, para

14. a) será; b) comprei; c) gostas.

II – 1. 1500;2. Versão do lavrador;3. Norte da Europa;4. Salto de

obstáculos, ensino, concurso completo de cavalos; 5. Rai-

des, horseball, atrelagem;6. 12;7. 3; 8. Miguel Bravo / Miguel

Faria Lea; 9. 5.º; 10. Hipoterapia

III – cf. grelha na p. 80

Page 75: Livro de Testes - Etapas 5

73

SOLUÇÕES

Etap

as•

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

UNIDADE 3 – TESTE 3 (B)

TEXTO C (áudio)

Existiu um Lenhador viúvo que acordava às seis da

manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava

à noite, já bem tarde.

Tinha um filho lindo, de poucos meses, e uma raposa,

sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total

confiança.

Todos os dias o Lenhador ia trabalhar e deixava a raposa

a cuidar do seu filho.

Todas as noites, ao vê-lo retornar do trabalho, a raposa

ficava feliz com a sua chegada.

No entanto, os vizinhos do Lenhador alertavam-no, di-

zendo que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e

portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome, co-

meria a criança.

O Lenhador respondia que isso era uma grande tolice.

A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos in-

sistiam:

– Lenhador, abra os olhos! A Raposa vai comer o seu filho.

– Quando sentir fome, comerá o seu filho!

Um dia, o Lenhador, muito exausto do trabalho e muito

cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a Ra-

posa sorrindo como sempre, mas a sua boca estava total-

mente ensanguentada...

O Lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou

o machado na cabeça da raposa...

Porém, ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o

seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do

berço, uma cobra morta...

O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.

Se confias em alguém, não importa o que os outros pen-

sem a esse respeito, Segue sempre o teu caminho e não te

deixes influenciar...

E, principalmente, não tomes decisões precipitadas...

Popular

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 c), 1.2 b), 1.3 c), 1.4 a), 1.5 c).

2.1 “O papagaio respondeu movendo suavemente a cabeçade um lado para o outro, voou até ao chão, avançou unspassos, voltou para ver se a senhora Gage o seguia e re-gressou ao parapeito (…)”.

2.2 “Abriu a janela, acenou a cabeça várias vezes e disse-lheque entrasse.”

3. Por exemplo: “O papagaio parecia conhecer perfeitamenteo caminho (…)”.

4. Por exemplo: curiosa, interessada.

5. a) V, b) F, c) F, d) F, e) F, f) V, g) F.

6.1 Cornell, Califórnia.

6.2 1998

6.3 Forpus conspicillatus.

7. Os elementos de cada casal dão nomes com sons seme-lhantes um ao outro e são eles também que dão os nomesàs suas crias. Estas, por sua vez, aprender a responder aesses nomes.

8.1 Dirigiam.

8.2 Permitiu, modificaram.

8.3 Tinham sido.

9.1 De

9.2 Pouco

10.1 Advérbio interrogativo.

10.2 Trata-se, habita, possuem.

11. Por exemplo: “estes resultados revelam bem que os pro-genitores (…)”

12. Por exemplo: “Eu chamarei o papagaio pelo seu nome.”

13. de, entre, de, com, durante, de

14. a) dá; b) mostraram; c) descobrirá.

II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. F, 8. V, 9. F, 10. V.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=10

2 2X1=2

3 3

4 2X1=2

5 3

6 3X1=3

7 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 3

9 2X2=4

10 2X2=4

11 2

12 2X3=6

13 3X1=3

14 3X1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 10

3-5 15

6-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3

B 3

C 3

D 3

E 3

F 3

G 3

H 3

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 3X2=69 2X1=2

10 2X2=411 212 213 6X1=614 3X1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Page 76: Livro de Testes - Etapas 5

74

SOLUÇÕESEt

apas

UNIDADE 4 - TESTE 4 (A)

TEXTO C (áudio)

Há muito, muito tempo, numa cidade lá para os lados do

Oriente, vivia Ali Babá, que ganhava a vida comprando e ven-

dendo coisas nas aldeias próximas à sua. Uma bela tarde, ao

regressar a casa, viu uma longa caravana de quarenta ho-

mens carregados com grandes caixas, que puseram no chão

ao chegarem junto a uma rocha. Então, espantadíssimo, Ali

Babá viu o chefe aproximar-se da parede rochosa e gritar:

– Abre-te Sésamo!

Como que por milagre, abriu-se uma grande fenda na

rocha e apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os

homens depositaram as caixas e saíram.

– Fecha-te Sésamo! – gritou o chefe.

A parede voltou a fechar-se e foram-se embora.

Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe, correu

para a grande rocha e gritou:

– Abre-te Sésamo!

Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um

precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vi-

nham praticando nas cidades da região. Então carregou o

que pôde num saco e voltou para casa. No dia seguinte, pe-

dindo segredo, contou tudo ao seu irmão mais velho, Kasim.

Logo que a noite caiu, Kasim, sem dizer nada a ninguém, co-

locou os arreios e alguns sacos nas mulas e dirigiu-se à

gruta, sonhando durante todo o percurso que era muito, mas

mesmo muito rico. Porém, quando tinha os sacos quase

todos cheios, os ladrões regressaram para guardar mais coi-

sas roubadas e, ao verem-no, condenaram-no a ficar fechado

na gruta. Preocupado com o desaparecimento do irmão, e

lembrando-se da conversa que tivera, Ali Babá decidiu ir pro-

curá-lo à gruta. Logo que entrou, viu-o atado de pés e mãos,

jogado a um canto. Desamarrou-o e foram-se embora cor-

rendo, por entre juras de nunca mais ali voltarem. Porém,

quando os ladrões regressaram à gruta e viram que o prisio-

neiro se tinha evadido, logo pensaram numa maneira de o

apanharem e a quem o ajudou.

– Far-me-ei passar por mercador e irei bater de porta em

porta em todas as cidades em redor. Porei um de vós em cada

vasilha e encherei uma com azeite. – decidiu o chefe dos la-

drões.

E lá foram de cidade em cidade, consoante o plano que o

chefe tinha forjado, até que chegaram a casa de Kasim e o

reconheceram. De imediato, o chefe lhe pediu alojamento, ao

que este anuiu, sem desconfiar de nada.

Mas durante o jantar a criada Frahazada, ao passar junto

das vasilhas, ouviu os ladrões a cochicharem:

– Estejam preparados, aproxima-se o momento de os

agarrarmos!

Frahazada correu a contar a Ali Babá a estranha coisa que

tinha ouvido. Resolveram então ferver um alguidar de azeite

e despejá-lo em cada pote onde se escondiam os malvados

ladrões. Estes fugiram aterrorizados, com exceção do chefe,

que foi preso e entregue aos guardas do rei.

Kasim, agradecido, comprometeu-se a dar metade da sua

fortuna ao irmão.

– Agradeço-te, mas apenas quero 1/4 para mim. O res-

tante pertence a Frahazada, com quem me vou casar!

http://sotaodaines.chrome.pt/

(acedido em maio de 2013)

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 4.

2.1 “Aproximou-se de Aladino e disse que era irmão de seu

falecido pai e vinha para o ajudar” / “levou Aladino a dar

um passeio pelas montanhas”

2.2 “O feiticeiro ficou tão furioso que fechou a entrada da

gruta, deixando Aladino preso”

3. Ficar com a lâmpada mágica.

4. Por exemplo: surpreendido e fascinado.

5. a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 6; f) 1; g ) 10.

6.1 Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos

6.2 stand-by

6.3 bi-horária

7. Desconfigura os canais televisivos.

8. Preposições.

9. a) incandescentes, economizadoras

b) segundo, de, por, em

c) cinco

10. Palavra derivada por prefixação.

11.1 Poupada; 11.2 Grau normal; 11.3 A família Silva é pou-

padíssima.

12. … mais poupada (do) que…

13. a) para; b) com, em; c) durante.

14.1 A 2.ª vírgula; 14.2 Não se pode usar vírgula entre sujeito

e predicado.

II – a), f), b), e), h), j), i), g), c), d).

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 19 7x1=7

10 211 3x2=612 213 3x1=314 2x2=4

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Page 77: Livro de Testes - Etapas 5

75

SOLUÇÕES

Etap

as•

UNIDADE 4 – TESTE 4 (B)

TEXTO C (áudio)

A pintora Teresa Trigalhos adora gatos e estes sabem -no

bem. Tão bem que são eles quem escolhem Teresa e a procu-

ram para com ela viver. Assim mesmo. Todos eles, Sassá, Pe-

riquita e Mia, surgiram quase sempre de livre e espontânea

vontade na casa da artista plástica, rondando o seu espaço

físico e afetivo e nele entrando sem cerimónias, como que re-

conhecendo o seu próprio lugar. (…)

De alguma forma, os nomes acabam por revelar traços de

personalidade. Por ventura, sim. O Mia sempre miou muito, é

o mais comunicativo, um verdadeiro sindicalista. É ele quem

fala pelo grupo e é também o que tem o miar mais expressivo

com cambiantes e tonalidades que eu já reconheço. Sei exa-

tamente o que é que ele me está a pedir.

Sei que é aquele que está consigo há mais tempo. Eu

ainda vivia na minha antiga casa e ele foi colocado à porta

do prédio. Imaginei que teria sido deixado por alguém que

sabia que eu tinha gatos e claro que tive de o adotar. Não se

resiste! (...)

Não receia que os gatos arranhem os seus quadros, ou se

rocem nas telas enquanto secam? Nunca nenhum dos meus

gatos me estragou uma tela e elas secam no chão, encosta-

das à parede. Apenas uma vez, em que um avião da Força

Aérea passou tão baixo que assustou o Periquita que me

apareceu todo pintado.

Também encontrou o Sassá à porta de sua casa! Sim, já

era adulto e estava à porta do prédio. Enroscou-se nas mi-

nhas pernas, a ronronar. Abri a porta e ele entrou. Chamei o

elevador e ele aguardou aos meus pés. Entrei no elevador e

ele entrou também. Subimos ao andar, abri a porta de casa e

ele entrou. Entrou e ficou até hoje. E entrou como se lá vi-

vesse desde sempre e integrou-se e foi aceite pelos meus

outros gatos como se fossem a sua família de sempre. O que

é que eu havia de fazer? Tinha de ficar com ele.

O Periquita foi o último dos gatos a chegar. Esse, desco-

bri-o no jardim, onde fui atraída pelo barulho do Sassá com

quem trocava algumas altercações. Era só barulho, mas se-

parei-os e, para que o Sassá não lhe fizesse mal, peguei no

pequeno estranho ao colo e logo ele me abraçou com ambas

as patas à volta do meu pescoço. (…)

Sempre teve gatos? Sempre, desde criança e sou, inequi-

vocamente uma pessoa de gatos, são uma âncora afetiva na

minha vida. O que não implica que não tenha tido de tudo um

pouco, desde cabras anãs, gansos, patos… Até um pombo já

me veio parar às mãos. Apareceu-me – como tudo me apa-

rece na vida – desamparado, abandonado e doente. Até uma

gripe o pobre tinha. Tratei-o e libertei-o. (…)

Como é que surge uma cadela neste universo felino? A

Bubby é a mais nova da família e também a única fêmea. Não

tenho noção dos anos, mas talvez já esteja connosco há uns

cinco, seis anos. (…)

Foi bem aceite pelos três gatos? O Periquita tratou das

apresentações e quando mudámos de casa, optei por não a

ter num canil e acolhê-la em casa com os outros. Quando re-

solvi juntar atelier e este pequeno zoo, o Periquita chamou a

si a tarefa de fazer com que todos fizessem as pazes. Du-

rante o dia chegam a dormir todos juntos e enroscados. São

todos muito inteligentes. Sabem perfeitamente quando

estou a pintar ou a vender e, nessas alturas, não fazem ba-

rulho algum. E são todos muito meus amigos.

Sempre teve uma assoalhada inteira para eles? Tenho

sempre um quarto para eles dormirem, porque tenho receio

que vão às tintas e morram.

Com a sua natureza de mãe adotiva quase por vocação, o

que faria se tivesse muito dinheiro? Se eu ficasse rica,

mesmo muito rica, comprava um Jardim Zoológico e ia para

lá viver, no meio dos bichos, onde também eu teria um es-

paço para pintar.

In revista Instinto

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 c); 1.2 d); 1.3 b); 1.4 a).

2.1 “O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não

tinha sido justo para com ele.”

2.2 “(…), em breve, eu provarei que sou de mais utilidade que

um moinho e um burro.”

3. Impressionar o rei/levar o rei a pensar que o rapaz era rico.

4. Por exemplo: surpreendido e aliviado.

5. a) Alergias, férias, nascimento de um filho, problemas de

comportamento, mau desempenho na caça, dificuldades

económicas; b) 3 anos; c) 37 365; d) julho de 2008; e) 30%;

f) Falta de fiscalização / incumprimento da lei; g) Direção -

-Geral de Veterinária /DGV.

6.1 DN Portugal; 6.2 João Alvoeiro; 6.3 Sofia Almendra.

7. A identificação eletrónica exigida pela legislação não é

cumprida.

8.1 Mau; económicas; 8.2 Grau normal; 8.3 Masculino.

8.4 “Maus desempenhos na caça e dificuldades econó -

micas”

9.1 Prefixação e sufixação; 9.2 sufixação.

10. Prefixo de negação.

11. Desde, de, dos, na, ao.

12.1 Os animais da rua são os mais infelizes.

12.2 Os animais da rua são muito infelizes.

12.3 Os animais da rua são tão infelizes como os outros.

13. a) vírgula; b) ponto de interrogação, ponto final;

c) parênteses /dois travessões;

d) ponto de exclamação; e) dois pontos.

14. Por exemplo: O meu “Perdigueiro” é um cão inofensivo.

15.1 criminal/criminoso; 15.2 criminosamente/criminalmente;

15.3. criminoso.

II

1. entrevista

2. Senhora/ você

3. feminino

4. dormem todos juntos e enroscados/são muito inteligentes

Page 78: Livro de Testes - Etapas 5

76

SOLUÇÕESEt

apas

5. entrevistador(a) e a pintora Teresa Trigalhos

6. gatos

7. cabras anãs, gansos, patos, pombo

8. respondem ao que é perguntado

9. a entrevistada e o assunto da entrevista

10. comprava um jardim zoológico e ia para lá viver

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

UNIDADE 5 – TESTE 5 (A)

TEXTO C (áudio)

António Gedeão, “Lágrima de Preta” in Obra Completa

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 V; 1.2 V; 1.3 F; 1.4 V; 1.5 F.

2.1 “Ó menino atolambado, que gracinha de mau gosto”

2.2 “A sessôra bateu palmas e deu-me muitos louvo res/

/apontou-me como exemplo”

3. Por exemplo: cantor, ator, mágico.

4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o es-

tado de espírito do menino, por exemplo: envergonhado,

descomposto.

5. a) 10, b) 2, c) 3, d) 4, e) 6, f) 7, g) 5.

6.1 König; 6.2 Herzog; 6.3 Durban.

7. Os conhecimentos de inglês foram-lhe úteis como tradu-

tor/correspondente comercial.

8. Segundo, primeira.

9.1 Adjetivo qualificativo.

10. Por exemplo: “Esta escola primária deu uma educação

tipicamente britânica.”

11. a) aquele (por exemplo); b) primeiro.

12.1 Primeiro.

12.2 “Um ano depois, ingressou novamente nessa escola,

onde frequentou (…)”.

13. Por exemplo: “Fernando Pessoa é o meu poeta preferido.”

14.1 Adjetivo numeral.

14.2 Pronome possessivo.

14.3 Determinante demonstrativo.

II – 1. uma preta; 2. a chorar; 3. tubo de ensaio 4. transpa-

rente; 5. ácidos, bases, sais; 6. a frio, ao lume; 7. igual aos;

8. nem sinais de negro nem de ódio; 9. água e cloreto de

sódio; 10. somos todos iguais.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 4X2=82 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 4x1=49 2x1=2

10 211 5X1=512 3x1=313 5x1=514 115 3x1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Encontrei uma preta

que estava a chorar

pedi-lhe uma lágrima

para a analisar

Recolhi a lágrima

com todo o cuidado

num tubo de ensaio

bem esterilizado

Olhei-a de um lado

do outro e de frente

tinha um ar de gota

muito transparente

Mandei vir os ácidos

as bases e os sais

as drogas usadas

em casos que tais

Ensaiei a frio

experimentei ao lume

de todas as vezes

deu-me o que é costume

Nem sinais de negro

nem vestígios de ódio

água (quase tudo)

e cloreto de sódio

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X2=49 2

10 211 2X2=412 2X2=413 314 3X2=6

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Page 79: Livro de Testes - Etapas 5

77

SOLUÇÕES

Etap

as•

UNIDADE 5 – TESTE 5 (B)

TEXTO C (áudio)A sua lágrima caiu

por isso eu venho ajudar

O seu pedido alguém ouviu

princesa pode confiar

[Fada Madrinha falando: Nossa como você está crescida.

Fiona falando: Mas quem você é?

Fada Madrinha: Eu sou sua fada madrinha

Fiona: Eu tenho uma fada madrinha?

Fada Madrinha: Não se preocupe querida, estou aqui para

dar um jeito em tudo]

Só com um

Toque do meu condão

Não há mais preocupação

o seu príncipe logo vai surgir

com muito ouro a reluzir

Vestido assim todo de Cetim

cristais reluzentes e jasmim

não há mais porque se preocupar

a sua madrinha vai te ajudar

você vai ver sua estrela brilhar

Irresistível, linda demais

mil príncipes correndo atrás

seu nome nunca vão esquecer

para um final feliz eles querem você

A carruagem que emoção

E um cocheiro bonitão

os dentes mais brancos irão surgir

a celulite vai sumir

e só para você tem um bicho ficê

pó de arroz e batom

a aparência que dá o tom

exercícios e jejum

para arrumar o melhor bumbum

para comer só bufet

O príncipe amado dançar com você

vão dançar ao luar

mil canções vão cantar

que salão que emoção

o seu príncipe é um amor

muita flor, muita cor

Fada Madrinha

(retirado do filme Shrek)

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a) Rochedos, arvoredos, beira mar, fonte, debaixo da terra/

grutas da serra; b) Por ex. serra/terra; c) Fazendo roda,

dobando meadas, cantando, fiando; d) Voa como uma

ave; e) 12.

2.1 Dinheiro reluzente, joias, palácios, riqueza.

2.2 Talento, ciência, discernimento, graças, chiste, discri-

ção.

3. A riqueza do seu vestir.

4. O/A aluno(a) deve escrever dois adjetivos que caraterizem

o estado de espírito do(a) menino(a), por exemplo: deslum-

brado(a), feliz.

5. a) V, b) F, c) V, d) V, e) F, f) F, g) F .

6.1 Ratinho, 6.2 Fada dos dentes, 6.3 Toys’R’Us.

7. Custa menos pensar no imaginário do homem do saco do

que no perigo verdadeiro de homens maus.

8.1 Determinante possessivo.

8.2 Por exemplo: “(…) foram as crianças que adaptaram a

realidade à sua enorme imaginação?”

9. Por exemplo: “Aquelas crianças são fantásticas!”

10. Por exemplo: “Naquela noite, nasceu-lhe o segundo

dente.“

11.1 Alcateia.

11.2 Encontrar.

11.3 Presente do indicativo.

12. Por exemplo: “Que figura imaginária eu gostaria de en-

contrar? Esta, claro!”

13.1 Esse

13.2 Tinha sido.

13.3 Diminutivo.

II – 1. triste; 2. ajudar; 3. príncipe; 4. magia; 5. coche;

6. dieta; 7. bonita; 8. igual; 9. madrinha; 10. aceita.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2X2=49 3

10 311 3X2=612 313 3x2=6

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Page 80: Livro de Testes - Etapas 5

78

SOLUÇÕESEt

apas

UNIDADE 6 – TESTE 6 (A)

TEXTO C (áudio)

Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir.

Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir.

Numa outra brincadeira passam mesmo à beira, sempre sem

falar.

Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém

pensar.

Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.

Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"

Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a Cinde-

rela".

Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela...

(Refrão)

Então,

Bate, bate coração!

Louco, louco de ilusão!

A idade assim não tem valor.

Crescer,

Vai dar tempo p'ra aprender,

Vai dar jeito p'ra viver

O teu primeiro amor.

Cinderela das histórias, a avivar memórias, a deixar misté-

rio.

Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério.

Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou.

Com a cara assim molhada, ninguém deu por nada, ele até

chorou...

(Refrão)

E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos

planos.

E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos

anos.

E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar

por si.

Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."

(Refrão)

Carlos Paião, Cinderela

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 b); 1.2 b); 1.3. d); 1.4 c); 1.5 a).

2.1 “Mas que mania dos dourados!”

2.2 “Oh pobre de ti… nem um par de jeans… nem uma cami-

solinha de caxemira… nem um par de sabrinas doura-

das…”

3. Por ir ao baile e conhecer o príncipe.

4. Por exemplo: piedosa e solidária.

5. a) V; b) F; c) F; d) V; e) V; f) F; g) V.

6.1 Invicta.

6.2 1975-1984.

6.3 Club Portuense.

7. Vestidas de branco, bem penteadas, dançam: são o centro

das atenções.

8. Infinitivo impessoal, pretérito imperfeito do indicativo.

9.1 tinham treinado

9.2 tinham

10.1 até, sob

10.2 uma vénia

11.1 O debute tinha terminado à meia noite.

11.2 O debute terminara à meia noite.

12. a) O baile do Club Portuense – sujeito; acontece (…) anos

50 – predicado;

b) O debute – sujeito; é uma tradição – predicado;

c) O debute – sujeito, é também uma festa – predicado.

13. Sofia – vocativo; dá a mão ao pai – predicado; a mão –

complemento direto; ao pai – complemento indireto.

14. a) tinha/havia; b) tinham/haviam.

15. a) As meninas; b) Eu e a Maria; c) a sociedade.

II – 1. Louros; 2.Brincadeiras de escola; 3. Olhares e sorrisos;

4. Autocarro; 5. Pedro; 6. O seu primeiro amor; 7. Cin -

derela; 8. Sonhou com a menina; 9. Andou à chuva;

10. Dão passeios, fazem planos e dividem a merenda.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2x1=29 2x1=2

10 2x1=211 2x1=212 3x2=613 3x2=614 2x1=215 3x1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Page 81: Livro de Testes - Etapas 5

79

SOLUÇÕES

Etap

as•

UNIDADE 6 – TESTE 6 (B)

TEXTO C (áudio)

CENÁRIOS DE RESPOSTA

I

1.1 a); 1.2 d); 1.3 c); 1.4 c); 1.5 d).

2.1 “Outro terraço. Um homem (com cerca de 50 anos) está

no terraço a ler o jornal (…)”

2.2 Por exemplo: espantado.

3. Salta, cai, anda nos telhados, precisa de estar só de vez

em quando, dorme enrolado sobre si, avança sempre pri-

meiro com a perna esquerda e caminha como se andasse

por uma linha que só ele vê.

4. Por exemplo: admirado e confuso.

5. a) 4; b) 5; c) 7; d) 3; e) 10; f) 1; g) 2; h) 8; i) 6; j) 9.

6.1 Habitat

6.2 Criança, homem primitivo.

6.3. Egito.

7. Era considerado demoníaco.

8.1 a) incorporar; 8.2 infinitivo impessoal.

9.1 temos aprendido

9.2 temos

10.1 a humanidade; 10.2 humanidade.

11. a) Cada um passou a ser um exemplo de comportamen-

tos.

b) Cada um tinha passado a ser um exemplo de compor-

tamentos.

12. a) O gato – sujeito; é hoje um animal de estimação – pre-

dicado.

b) Nunca vi uma onça – predicado.

c) Os animais e as crianças – sujeito; vivenciam os animais

diretamente – predicado.

13. a) tinham / haviam; b) tinha / havia.

14. Resposta livre.

II

1. D’Artagnan; 2. Bigodes de lã e pelo malhado; 3. Espada-

chim/esgrima; 4. Mosqueteiros; 5. Descansar; 6. Telhados,

camas e parapeitos; 7. Amor; 8. D’Artagnan; 9. D’Artagnan

ganhou o amor da gata; 10. Florete de prata.

III – cf. grelha na p. 80

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I

Texto A(respostafechada)

Leitura25%

1.1 a 1.5 5X2=102 2X1=23 34 2X1=25 36 3X1=37 2

Texto B(respostafechada)

Gramática25%

8 2x1=29 2x1=2

10 2X2=411 2X2=412 3X2=613 2X2=414 3x1=3

GRUPO IITexto C

(resposta fechada)

Comp. do Oral26%

1-2 103-5 156-8 20

9-10 26

GRUPO IIIComposição

Escrita24%

A 3B 3C 3D 3E 3F 3G 3H 3

Era uma vez um gato

com bigodes de galã

e artes de espadachim

chamado D'Artagnan

Com o seu pelo malhado

e os seus saltos matreiros

lá criou uma companhia

de gatos mosqueteiros

Mas como não havia

combates para travar

nem guerras para fazer

resolveram descansar

Nos telhados, sobre as camas,

ou até nos parapeitos

lá se enroscavam ao sol

os gatinhos satisfeitos

Mas um dia, inesperada,

houve uma luta amorosa

por causa de uma gata

de coleira cor-de-rosa

E D'Artagnan, espadachim,

ganhou a luta, e a gata

e alisou os bigodes

com o florete de prata

REFRÃO

Era um gato espadachim

chamado D'Artagnan

que treinava esgrima

logo pela manhã

que treinava esgrima

logo pela manhã

C. A. Moniz, Arca de Noé

Page 82: Livro de Testes - Etapas 5

80

SOLUÇÕESEt

apas

Parâmetros Descrição dos níveis de desempenho PTSF

OR

MA

TO

A

Ex

ten

o Produz um texto de extensão igual ou superior a 25 linhas (ou de acordo com instrução dada). 3

Produz um texto de extensão compreendida entre 20 e 22 linhas. 2

Produz um texto de extensão inferior a 15 linhas. 0

B

Tip

olo

gia

Respeita integralmente as instruções no que se refere ao tipo de texto (narrativo, p. ex.)e à modalidade de enunciação (discurso na 1.ª pessoa, p. ex.).

3

Respeita parcialmente as instruções, podendo ocorrer alguns desvios quer quanto ao tipo detexto indicado, quer quanto à modalidade de enunciação adotada.

2

Ignora as instruções no que se refere ao tipo de texto indicado e à modalidade de enunciação. 0

TE

MA

C

Info

rma

çã

o Aborda o tema proposto (relato de uma viagem, p. ex), referindo os aspetos solicitados:por exemplo, preparativos; acontecimentos (impressões, reações); aprendizagens feitas;apreciação final.

3

Aborda parcialmente o tema proposto, omitindo alguns dos aspetos solicitados. Por exemplo:preparativos, impressões, aprendizagens feitas...

2

Ignora totalmente a proposta de escrita. 0

D

Pro

gre

ss

ão Desenvolve, de forma coerente, cada um dos aspetos solicitados ou referidos, alcançando uma

distribuição equilibrada em termos da globalidade do texto.3

Desenvolve, de forma parcialmente coerente, cada um dos aspetos solicitados, apresentandodesvios, redundâncias, repetições ou omissões de informação.

2

Produz um texto de conteúdo incoerente, transmitindo informação ambígua ou ininteligível. 0

TE

XT

UA

LIZ

ÃO

E

Es

tru

tura

çã

o

Redige um texto com estrutura bem definida, segmentando as unidades maiores do discurso(uso de parágrafos, delimitação de frases) por recurso a uma utilização correta dos sinais depontuação.

3

Redige um texto estruturado de forma satisfatória, ainda que com algum desequilíbrio dassuas partes constituintes.Utiliza os sinais de pontuação, principalmente para marcar a delimitação de parágrafos.

2

Não redige um texto. Escreve frases ou palavras isoladas.Ignora os sinais de pontuação de final de frase ou utiliza-os de modo aleatório.

0

F

Art

icu

laç

ão

Mantém as coordenadas de enunciação (tempo, espaço, pessoa) adotadas inicialmente.Usa processos variados de articulação interfrásica (uso adequado de conetores, substituiçõesnominais/pronominais).Usa vocabulário adequado e variado.

3

Apresenta alguns desvios às coordenadas de enunciação adotadas inicialmente.Usa, essencialmente, os processos de articulação interfrásica mais simples e frequentes, que,ainda assim, consegue diversificar.Usa vocabulário adequado, ainda que pouco variado ou passível de ocasionar confusões pontuais.

2

Apresenta grande variabilidade quanto às coordenadas de enunciação adotadas inicialmente.Não recorre a processos de articulação interfrásica.Usa vocabulário muito elementar e restrito, com elevado grau de redundância, por vezes, comgrave inadequação.

0

G

Sin

tax

e e

Mo

rfo

log

ia Constrói frases, assegurando as regras de concordância, seleção, flexão e ordem.Utiliza, corretamente, a pontuação, no interior da frase.

3

Constrói frases, apresentando alguns erros/falhas no uso das regras de concordância, seleção,flexão e ordem.Utiliza a pontuação, no interior da frase, sem seguir sistematicamente as regras.

2

Constrói frases, apresentando muitos erros/falhas no uso das regras de concordância, seleção,flexão e ordem.Utiliza a pontuação, no interior da frase, de modo aleatório ou não a utiliza.

0

H

Ort

og

rafi

a Escreve com correção ortográfica ou com eventual ocorrência de erro, sobretudo, em palavraspouco frequentes ou em formas instáveis.

3

Escreve com alguns erros ortográficos, de caráter não sistemático, cuja frequência se mantémna proporção de 4 erros em 80 palavras.

2

Escreve com elevada frequência de erros ortográficos, com caráter sistemático 0