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LIVRO DE TESTES MATERIAL EXCLUSIVO Professor – 7. o ANO Português

P7 Livro de Testes

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  • LIVRO DETESTES

    MATERIAL EXCLUSIVOProfessor

    7.o ANOPortugus

  • 1Teste 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

    Teste 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    Teste 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

    Teste 4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    Teste 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    Teste 6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

    Cenrios de resposta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

    NDICE

    Nota: Este livro de testes encontra-se redigido conforme o novo Acordo Ortogrfico.

  • Narrativa 1

    TESTE 1

    GRUPO I

    Antes de iniciares a audio da notcia, l as perguntas.Em seguida, ouve atentamente a notcia radiofnica, tira os apontamentos que con-

    sideres necessrios e responde s questes.

    1. Completa as afirmaes, selecionando a alternativa correta.

    1.1. O prmio referido na notcia vai ser atribudo

    a) a dezassete escritores de contos.

    b) a diversos contadores de histrias.

    c) a vrios arquelogos.

    d) a Alexandre Parafita.

    1.2. Os premiados foram distinguidos

    a) pela Cmara Municipal de Peso da Rgua.

    b) pela Cmara Municipal do Porto.

    c) por um museu portugus.

    d) pela comunidade de investigadores do Douro.

    1.3. A iniciativa noticiada realiza-se no mbito da conservao do patrimnio

    a) museolgico.

    b) cientfico.

    c) escrito.

    d) oral.

    2. Explica por que razo os premiados so designados como narradores da memria.

    3. Refere os locais onde vivem as pessoas premiadas.

    (6 pontos)

    NOME: ________________________________________________________________________________________________________ TURMA: _____________ N.O: _____________

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    udio Faixa 22 Entrega de diplomasa contadoresde histrias

    10 pontos

    2

  • GRUPO II

    Parte A

    L o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    O prncipe que casou com uma r

    Era uma vez um rei que tinha trs filhos em idade de casar. Para nosurgirem rivalidades sobre a escolha das trs noivas, disse:

    Lanai com a funda1 o mais longe que puderdes: onde cair a pedratomareis mulher.

    Os trs filhos pegaram nas fundas e atiraram.O mais velho atirou e a pedra foi parar ao teto de um forno; e ele ficou

    com a padeira. O segundo atirou e a pedra chegou casa de umatecedeira. Ao mais pequeno a pedra caiu num fosso.

    Assim que atiravam, cada um corria a levar o anel noiva. Ao maisvelho deparou-se uma jovem bela e tenra como uma fogaa2, o do meioencontrou uma rapariga plida, fina como um fio, e o mais pequenoprocurou, procurou naquele fosso e s achou uma r.

    Tornaram para junto do rei a contar como eram as suas noivas. Agora disse o rei , quem tiver a noiva melhor herdar o reino.

    Faamos as provas.E deu a cada um cnhamo3 para lho trazerem da a trs dias fiado

    pelas noivas, para ver quem fiava melhor.Os filhos foram ter com as noivas e recomendaram que fiassem na

    perfeio; e o mais pequeno, muito aflito com aquele cnhamo na mo,foi beira do fosso e ps-se a chamar:

    R, r! Quem me chama? O teu amor que pouco te ama. Se no me ama amar

    Um dia que bela me ver.E a r saltou para fora da gua em cima de uma folha. O filho do rei deu -

    -lhe o cnhamo e disse que voltaria para o levar todo fiado da a trs dias.Passados trs dias os irmos mais velhos correram todos ansiosos

    padeira e tecedeira para buscar o cnhamo. A padeira fizera um bomtrabalho, mas a tecedeira era o seu ofcio fiara-o que parecia seda. E omais pequeno? Foi ao fosso:

    R, r!Saltou para uma folha e tinha na boca uma noz. Ele tinha uma certa ver-

    gonha de se apresentar ao pai com uma noz enquanto os irmos levavam o

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    3

  • 4cnhamo fiado; mas ganhou coragem e foi. O rei, que j tinha visto doavesso e do direito o trabalho da padeira e da tecedeira, abriu a noz domais pequeno, e entretanto os irmos faziam chacota4. Ao abrir-se a noz,saiu uma tela to fina que parecia teia de aranha, e puxa, puxa, desdobra,desdobra, nunca mais acabava, e j toda a sala do trono estava cheia.

    Mas esta tela nunca mais acaba! disse o rei, e mal pronunciouestas palavras a tela acabou.

    O pai, ideia de uma r se tornar rainha, no se resignava. Tinhamnascido trs crias sua cadela de caa preferida, e deu-as aos trs filhos:

    Levai-os s vossas noivas e voltareis a busc-los daqui a um ms:quem a tiver criado melhor ser rainha.

    Passado um ms viu-se que o co da padeira se tornara um molosso5

    enorme, porque o po no lhe faltara; o da tecedeira, com a comida maisapertada, tornara-se um famlico mastim. O mais pequeno chegou comuma caixinha; o rei abriu a caixinha e saiu um pequeno co-dgua todoenfeitado, penteado, perfumado, que se punha em p nas patas traseirase sabia fazer os exerccios militares e fazer de conta.

    O rei disse: No h dvida; ser rei o meu filho mais novo e a r ser rainha.Marcaram-se as bodas, os trs irmos no mesmo dia. Os irmos mais

    velhos foram buscar as noivas com coches floridos puxados por quatrocavalos, e as noivas vieram todas carregadas de plumas e de joias.

    O mais pequeno foi ao fosso, e a r esperava-o numa carruagem feitade uma folha de figueira puxada por quatro caracis. Comearam a andar:ele ia frente, e os caracis seguiam-no puxando a folha com a r. De vezem quando parava espera, e uma vez at adormeceu. Quando acordou,tinha parado sua frente um coche de ouro, forrado a veludo, com doiscavalos brancos e l dentro estava uma rapariga bela como o Sol com umvestido verde-esmeralda.

    Quem sois? perguntou o filho mais novo. Sou a r! E como ele no queria acreditar, a rapariga abriu um cofre

    onde estava a folha de figueira, a pele de r e quatro cascas de caracol. Eu erauma princesa transformada em r, e s se um filho de um rei consentisse emcasar comigo, sem saber se eu era bela, que retomaria a forma humana.

    O rei ficou todo contente e aos filhos mais velhos, que se roam deinveja, disse que quem no era sequer capaz de escolher mulher nomerecia a coroa. Rei e rainha foram o mais pequeno e a sua esposa.

    Italo Calvino, Fbulas e Contos, Editorial Teorema, (texto adaptado)

    VOCABULRIO

    1 funda arma de arremesso, fisga. 3 cnhamo planta, fibra. 5 molosso co forte.2 fogaa po doce. 4 chacota troa.

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  • Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1. As afirmaes de a) a g) referem-se a informaes contidas no texto. Escreve a sequncia de letras que corresponde ordem dos acontecimentos narrados.Comea a sequncia pela letra d).

    a) O filho mais pequeno lanou uma pedra que foi parar a um fosso.

    b) A princesa provou ao noivo que era a r.

    c) Os irmos mais velhos ridicularizaram o mais novo, no momento em que apre-sentaram os resultados do primeiro desafio colocado s noivas.

    d) O rei fez um pedido aos trs filhos.

    e) O filho do meio encontrou uma noiva plida, que era tecedeira.

    f) O rei declarou, pela primeira vez, que o filho mais novo seria o herdeiro do trono.

    g) O rei entregou a cada filho uma planta para ser fiada pelas respetivas noivas.

    2. O conto desenvolve-se a partir de uma situao inicial. Identifica-a.

    3. Refere duas peripcias importantes para o desenvolvimento da ao.

    4. Identifica a personagem principal desta narrativa, justificando a tua opo.

    5. Seleciona, para responderes a cada item, a alnea correta.

    5.1. O rei apresentou um segundo desafio aos filhos visto

    a) considerar todas as tarefas mal executadas.

    b) desejar que fosse o filho mais velho a assumir o trono.

    c) no aceitar o facto de ter sido a r a vencer o desafio.

    d) no querer ceder o trono a nenhum dos trs filhos.

    5.2. Na expresso Quem sois? (linha 64), a palavra quem refere-se

    a) ao filho mais velho do rei.

    b) ao filho mais novo.

    c) princesa vestida de verde-esmeralda.

    d) r.

    (6 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (6 pontos)

    (4 pontos)

    5

  • 66. Aps ouvirem ler este conto, dois alunos manifestaram opinies diferentes acercado mesmo.

    Diz com qual das opinies concordas, justificando a tua opo.

    Parte B

    Observa as trs tiras de banda desenhada.

    Aluno X

    Acho que o provrbio que melhor se aplicaa esta histria :

    A beleza est nos olhos de quem a v.

    Aluno Y

    Na minha opinio, o provrbio que traduza lio deste conto :

    O mundo julga pelas aparncias.

    Bill Watterson, O Esssencial de Calvin & Hobbes, Uma antologia Calvin & Hobbes, Gradiva

    (6 pontos)

  • Responde aos itens que se seguem.

    7. Reconta brevemente a situao apresentada nas duas primeiras tiras de BD.

    8. Refere em que medida a atitude de Calvin contrasta com o que socialmenteaceitvel no contexto retratado.

    9. Justifica o destaque dado s palavras presentes na primeira vinheta da terceira tira.

    10. Explica, por palavras tuas, a mensagem presente na ltima vinheta.

    GRUPO III

    Responde aos itens que se seguem relativos ao conhecimento da lngua.

    1. Na banda desenhada, tanto o Calvin como a Susie desrespeitam o princpio dacortesia ao tentarem comunicar entre si. Prova, com dois exemplos, que o princpioda cortesia no respeitado pelos dois interlocutores.

    2. Duas das quatro frases seguintes contm um nome no contvel. Escreve as duas letras correspondentes s opes que escolheres.

    a) Ele tinha uma certa vergonha de se apresentar ao pai com uma noz enquantoos irmos levavam o cnhamo fiado.

    b) a r esperava-o numa carruagem feita de uma folha de figueira puxada porquatro caracis.

    c) as noivas vieram todas carregadas de plumas e de joias.

    d) E a r saltou para fora da gua em cima de uma folha.

    3. Preenche a coluna B da grelha, indicando um adjetivo que derive dos nomes pre-sentes na coluna A.

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    A. B.

    Dia

    Anel

    (2 pontos)

    45 pontos

    7

  • 8A. B.

    a) O filho mais novo atirou a pedra e esta caiu num fosso. 1) Ideia de contraste

    b) Ou aceitava a r como noiva ou abdicava do trono. 2) Ideia de concluso

    c) A tecedeira fez um bom trabalho mas a r superou o desafio. 3) Ideia de alternativa

    d) O filho do rei aceitou casar-se com a r, logo o encantamento quebrou-se. 4) Ideia de adio

    4. Marcaram-se as bodas, os trs irmos no mesmo dia.Completa a frase seguinte com um quantificador numeral, de forma a provar que onome bodas contvel.

    Quando nasceram os netos, o rei passou a realizar, no mnimo, _______________ bodaspor ano.

    5. Reescreve cada uma das frases, substituindo as expresses destacadas por um doselementos presentes no quadro apresentado.

    a) O filho mais novo trazia com ele a noz dada pela noiva.

    b) Comprei este livro para ti e para a Maria.

    c) Gostaria de recontar esta histria aos meus amigos.

    d) Posso ler o texto contigo e com o Antnio.

    6. Associa cada uma das ideias presentes na coluna B a cada uma das palavras desta-cadas na coluna A.Escreve as letras e os nmeros correspondentes.

    7. Preenche os espaos em branco com uma das conjunes ou locues conjun-cionais presentes no quadro seguinte. Escreve a alnea e o elemento que lhe corres-ponde.

    O Rei reconheceu _____________ a) _____________ o facto de a r ter tecido a melhor tela_____________ b) _____________ admitiu que esta merecia ser rainha _____________ c) _____________vencera os dois desafios. Marcaram as bodas, _____________ d) _____________ no esperavamque a r se transformasse numa princesa.

    No s [] como tambm pois mas

    consigo convosco lhes vos

    (2 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    20 pontos

  • 9GRUPO IV

    Escolhe apenas uma das alternativas apresentadas e realiza a atividade. Escreve um texto de 18 a 25 linhas.

    a) No final do conto de Italo Calvino, a r afirma: Eu era uma princesa transformada em r, e s se um filho de um rei consentisse

    em casar comigo, sem saber se eu era bela, que retomaria a forma humana.

    Imagina um dilogo entre a princesa e o filho mais novo do rei, em que esta relate osacontecimentos que deram origem ao encantamento.

    No teu texto deves: respeitar as regras da construo do dilogo; incluir os sentimentos da princesa relativamente ao encantamento; incluir a opinio final do filho mais novo face ao relato.

    b) Recorda as tiras de banda desenhada presentes no grupo A.Escreve o convite que Calvin faria a Susie, caso pretendesse desculpar-se pela sua

    atitude no dia dos namorados, convidando-a para sair. No convite, deves respeitar oprincpio da cortesia e referir:

    quem convida;

    o acontecimento em causa;

    o destinatrio do convite;

    a data e o local da realizao do mesmo.

    FIM

    (25 pontos)

    25 pontos

  • 10

    TESTE 2

    GRUPO I

    Antes de iniciares a audio do programa Lendas e Calendas, l as perguntas.Seguidamente, ouve atentamente o reconto da lenda de Santiago e responde s

    questes.

    1. De acordo com a lenda que ouviste, indica quais as afirmaes falsas e quais as ver-dadeiras e apresenta uma alternativa verdadeira para as frases falsas.

    a) Esta narrativa oral dividida em captulos.

    b)Todas as lendas portuguesas nasceram em territrio nacional.

    c) Esta lenda protagonizada por trs cavaleiros oriundos do sul do pas.

    d) Os cavaleiros deslocam-se a Santiago de Compostela em peregrinao.

    e) A baslica para onde se dirigem os peregrinos situa-se na Pennsula Ibrica.

    2. Completa as afirmaes, selecionando a alternativa correta.

    2.1. Relativamente aos motivos que originaram a peregrinao dos trs cavaleiros,o narrador

    a) afirma que so determinantes para a compreenso da lenda.

    b) afirma que no tm influncia no decorrer dos acontecimentos.

    c) afirma que sero revelados no final da narrativa.

    d) no faz qualquer tipo de afirmao.

    2.2. O narrador da lenda de Santiago

    a) imparcial.

    b) , por vezes, irnico.

    c) parcial.

    d) muito crtico.

    Narrativa 1

    NOME: ________________________________________________________________________________________________________ TURMA: _____________ N.O: _____________

    (5 pontos)

    (3 pontos)

    udio Faixa 23 Lendas e Calendas,programa radiofnico

  • 11

    2.3. Inicialmente, os cavaleiros deslocavam-se

    a) a cavalo e levavam muitos mantimentos.

    b) a p e levavam os cavalos carregados de comida.

    c) a cavalo, contudo tinham poucos recursos.

    d) deslocavam-se a cavalo e levavam dinheiro suficiente para se sustentar.

    3. Identifica a personagem que levou o Cavaleiro D. Joo a descer do seu cavalo e con-tinuar a peregrinao a p.

    GRUPO II

    Parte A

    L o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    Sem limites

    A geloga1 Daniela Teixeira subiu duas montanhasna ndia: Ekdant, por um itinerrio2 novo, e Kartik,nunca antes escalada. Aventura em perfeita comunhocom a natureza, que a fez questionar tudo aquilo desuprfluo que a rodeia.

    Daniela Teixeira escapou a avalanches, tempestades eltricas e outrosfenmenos da natureza. Mas conseguiu. Em maio e junho deste ano, estageloga de 35 anos abriu duas vias de alpinismo na grande cordilheirados Himalaias na ndia, por itinerrios absolutamente inovadores zonasde montanha virgem que, ao que se pensa, nunca foram pisadas poralgum humano. F-lo na companhia de Paulo Roxo, seu parceiro tambmde vida, e de uma estrela da sorte que a protegeu at chegar aoscumes de Ekdant (6 100 m) e Kartik (5 115 m).

    O que que mais a emocionou durante as cinco semanas de expe-dio? A conscincia de que ambas as ascenses dependeram integral-mente da nossa imaginao, do nosso sentido tanto de planeamentocomo de improviso, do nosso esforo fsico e mental, e, especialmente,do nosso companheirismo, diz Daniela. Ultrapassmos os nossosprprios limites e capacidades.

    (2 pontos)

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    10 pontos

  • 12

    Logo nas primeiras noites, por exemplo, foi apanhada por uma tempes-tade eltrica e teve de regressar ao campo base. Andou perdida com ocompanheiro durante mais de hora e meia em plena noite, mas nopodia arriscar dormir numa tenda montada junto a uma aresta zonasperigosas por onde os raios passam frequentemente. Mais tarde, nessaexpedio, tambm se deparou com neve. Recuou. E por pouco no foiapanhada por uma avalanche, que Paulo Roxo, na altura um pouco maisatrs, viu passar literalmente ao lado. A adrenalina faz parte do jogo, assimcomo o bom senso, embora por vezes arrisquemos demais, admite.Mas, sobretudo, algo maior: o estado de perfeita comunho com anatureza. A beleza envolvente supera-nos.

    Daniela no voltou uma pessoa diferente, mas sim mais rica e humilde.Aprendi um pouco mais acerca de mim prpria e tambm acerca doPaulo, e, sobretudo, que a natureza muito mais forte do que ns. Podetratar-se do melhor alpinista do mundo, mas se as condies no o permi-tirem ele nunca conseguir escal-la. Sobretudo, retirou destes dias umgrande ensinamento: em sociedade vivemos com mais de 90% alm doque realmente necessitamos. Hoje estou bem com o que tenho, mesmoque seja pouco. L em cima vivi feliz com muito menos.

    Daniela pensa em desbravar, nos prximos tempos, outras montanhasvirgens, na ndia. Onde o seu sorriso brotar no da compra do ltimomodelo de telemvel, mas do sentimento de confiana e companheiris-mo que partilha com Paulo Roxo e da beleza esmagadora da paisagem.

    Sara Raquel Silva, Gingko, n.o 23, setembro de 2010 (texto adaptado)

    VOCABULRIO

    1 geloga especialista que estuda a origem e a constituio da Terra.2 itinerrio percurso, caminho.

    Responde aos itens que se seguem.

    1. Ordena as frases de (1) a (7), de acordo com a sequncia pela qual as informaesso apresentadas no texto da revista. Repara que a ltima frase da sequncia jest numerada.

    ______ Nas primeiras noites de caminhada, a protagonista foi surpreendida por umatempestade eltrica.

    ______ Ao regressar a Portugal, Daniela Teixeira afirmou ter voltado uma pessoamais rica e humilde.

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    (7 pontos)

  • 13

    ______ A montanhista pensa escalar, proximamente, outras montanhas virgens nandia.

    ______ Em maio e junho de 2010, a geloga subiu a duas montanhas da cordilheirados Himalaias.

    ______ Na sociedade atual, vive-se com mais de 90% dos bens indispensveis.

    ______ Daniela Teixeira e Paulo Roxo estiveram perdidos em plena noite.

    ______ Durante a expedio, a geloga enfrentou neve, tendo de recuar.

    2. Rel a frase.

    F-lo na companhia de Paulo Roxo, seu parceiro tambm de vida, e de uma "estrelada sorte" que a protegeu at chegar aos cumes de Ekdant... (linhas 11-13)

    Indica a que se refere o pronome que.

    3. Seleciona, em cada item, a alternativa que permite obter a afirmao adequada aosentido do texto.

    3.1. A expresso suprfluo (linha 5) pode ser substituda por

    a) desnecessrio.

    b) essencial.

    c) importante.

    d) inadequado.

    3.2. A palavra destacada na frase: A conscincia de que ambas as ascensesdependeram integralmente da nossa imaginao deve ser entendida como

    a) em parte.

    b) muitas vezes.

    c) totalmente.

    d) frequentemente.

    3.3. Do ponto de vista de Daniela Teixeira, a aventura relatada no artigo foi

    a) muito enriquecedora, mas a no repetir.

    b) nica mas dececionante.

    c) inesquecvel e uma entre vrias a realizar no futuro.

    d) diferente mas traumatizante.

    7

    (2 pontos)

    (6 pontos)

  • 14

    Parte B

    L o excerto do Cavaleiro da Dinamarca de Sophia de Mello Breyner Andresen.

    Todas as portas se abriram, e os homens da floresta reconheceram oCavaleiro que rodearam com grandes saudaes.

    Este penetrou na cabana maior e sentou-se ao p do lume enquantoos moradores lhe serviram po com mel e leite quente.

    J pensvamos que no voltasses mais disse um velho de grandesbarbas .

    Demorei mais do que queria respondeu o peregrino . Mas graasa Deus cheguei a tempo. Hoje antes da meia-noite estarei em minha casa.

    tarde - disse o velho o dia j escureceu, vai nevar e de noite nopoders caminhar.

    Nasci na floresta respondeu o peregrino conheo bem todos osseus atalhos. Seguindo ao longo do rio no me posso perder.

    A floresta grande e na escurido ningum a conhece. Ficaconnosco e dorme esta noite na minha cabana. Amanh, ao romper dodia, seguirs o teu caminho.

    No posso tornou o Cavaleiro prometi que estaria hoje emminha casa.

    A floresta est cheia de lobos esfomeados. Que fars tu, se umamatilha te assaltar?

    Mas o Cavaleiro sorriu e respondeu: No sabes que na noite de Natal as feras no atacam o homem?E tendo dito isto levantou-se, despediu-se dos lenhadores, montou a

    cavalo e seguiu o seu caminho. Dirigiu-se para a esquerda procurando ocurso gelado do rio. Mas mal se afastou um pouco da aldeia a nevecomeou a cair to espessa e to cerrada que o Cavaleiro mal via.

    Depressa pensava ele , tenho de chegar depressa ao p do rio.[]

    Mas o rio no aparecia, e a noite comeou a avanar. O homem parou e escutou. Era mais prudente voltar para trs pensou ele . Mas se eu no

    chegar hoje, a minha mulher, os meus filhos e os meus criados pensaroque morri ou me perdi nas terras estrangeiras. Passaro um Natal de tris-teza e aflio. preciso que eu chegue hoje.

    E continuou para a frente.

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  • 15

    Agora nenhum ramo estalava e no se ouvia o menor rumor. Os esqui-los, as raposas e os veados j estavam recolhidos nas suas tocas. O cair daneve parecia multiplicar o silncio.

    E o rio parecia ter-se sumido. Talvez me tenha enganado no caminho pensou o Cavaleiro , vou

    mudar de direo. []Por mais que se enrolasse no seu capote, o ar arrefecia-o at aos ossos e

    as suas mos comeavam a gelar. J no sabia h quanto tempo caminha-va, e a floresta era como um labirinto sem fim onde os caminhosandavam roda e se cruzavam e desapareciam.

    Estou perdido murmurou ele baixinho .Ento a treva encheu-se de pequenos pontos brilhantes, avermelhados

    e vivos. Eram os olhos dos lobos. O Cavaleiro ouvia-os moverem-se em leves passos sobre a neve, sentia

    a sua respirao ardente e ansiosa, adivinhava o branco cruel dos seusdentes agudos.

    Em voz alta disse: Hoje noite de trgua, noite de Natal. E ao som destas palavras os

    olhos recuaram e desapareceram. Mais adiante ouviu-se o ronco dum urso. O Cavaleiro estacou a sua

    montada e a fera aproximou-se. Vinha de p e pousou as patas de frenteno pescoo do cavalo.

    O homem ouviu-o respirar, sentiu o seu pelo tocar-lhe a mo e viu aum palmo de si o brilho dos pequenos olhos ferozes.

    E em voz alta disse: Hoje noite de trgua, noite de Natal. Ento o bicho recuou pesadamente e grunhindo desapareceu. E o Cavaleiro entre silncio e treva continuou a caminhar para a frente.

    Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca, Figueirinhas, (texto com supresses)

    Responde aos itens que se seguem.

    4. O texto relata o regresso do Cavaleiro da Dinamarca ao seu pas natal, aps umalonga viagem. Caracteriza, atravs de um adjetivo, a forma como o Cavaleiro foirecebido pelos lenhadores.

    5. O Cavaleiro quer chegar a sua casa naquela mesma noite, contudo o velho lenhadoraconselha-o a ficar. Apresenta dois argumentos utilizados pelo velho de longas bar-bas para convencer o Cavaleiro.

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    (4 pontos)

    (5 pontos)

  • 16

    6. Refere dois contra-argumentos apresentados pelo Cavaleiro para fundamentar anecessidade de partir.

    7. A partir do momento em que se afasta da aldeia dos lenhadores, o Cavaleiroenfrenta diversos obstculos.Indica dois desses obstculos, mantendo a ordem pela qual aparecem no texto.

    8. A forma como o Cavaleiro vai agindo na sua caminhada pela floresta permite carac-teriz-lo.Indica dois traos de carter do Cavaleiro, visveis atravs das suas atitudes.

    9. Transcreve uma expresso que permita localizar a ao no tempo.

    10. Uma editora est a organizar duas antologias de textos narrativos com os ttulosseguintes:

    Diz em qual destas antologias incluirias o texto que acabaste de ler, justificando atua resposta.

    GRUPO III

    Responde aos itens que se seguem de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1. Tendo em conta o artigo de dicionrio que se segue para a entrada trgua, clas-sifica cada afirmao como verdadeira ou falsa. Corrige as frases falsas.

    Jos Pedro Machado, Grande Dicionrio da Lngua Portuguesa, Ediclube (adaptado)

    a) A palavra trgua um nome feminino de origem latina.

    b) A palavra trgua pode ser sinnima de intervalo.

    c) A palavra trgua usa-se minoritariamente no plural.

    Contos e lendas portuguesas Narrativas de autores portugueses

    (5 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (2 pontos)

    (6 pontos)

    trgua, n. f. (lat. tranga) 1 Suspenso temporria de armas e hostilidades (usa-se mais no plural). //2 Descanso; interrupo. // 3 Intervalo, cessao transitria. // 4 Guerra sem trguas, guerra contnua,sem interrupo, guerra impiedosa. // 5 No dar trguas, no conceder descanso. // 6 No ter paz nem tr-guas, no ter um momento de descanso. // 7 Pr trguas a, interromper. // 8 Sem trguas, constantemen-te, sem intervalo, sem cessar. // 9 (Hist). Trgua de Deus, lei religiosa, aprovada em 1041, a qual proibiaqualquer ato de violncia, desde segunda-feira tarde at quarta-feira de manh.

    (6 pontos)

    45 pontos

  • 17

    d) No artigo do dicionrio, a palavra trgua est integrada em seis expresses.

    e) A palavra trgua possui um significado especfico na rea da Histria.

    f) Descanso surge como antnimo de trgua.

    2. Identifica nas frases seguintes os pronomes relativos.

    a) O lenhador que falou tinha grandes barbas.

    b) Todos observaram o Cavaleiro, a quem admiravam profundamente.

    c) O Cavaleiro acariciou o seu cavalo, que o acompanhara na viagem.

    3. Identifica o nome para o qual remete cada um dos pronomes relativos que iden-tificaste em 2.Escreve a alnea e a palavra respetiva.

    4. Completa cada uma das frases seguintes, usando quatro das formas verbais apre-sentadas no quadro.

    O Cavaleiro da Dinamarca ________ durante horas seguidas. Na realidade j se ________muito cansado mas j ________ que no ia desistir. Amanh, ________ o final desta narrativa.

    5. Estabelece a correspondncia entre as duas colunas, atravs da letra adequada, demodo a identificar corretamente a funo sinttica da expresso destacada.

    decidiu caminhava caminhou revelramos

    sentiu revelaremos decidira sentia

    1. Cavaleiro, ficai esta noite na minha cabana. disse o lenhador.2. Calmamente, o Cavaleiro bebeu o leite quente.3. No poderei aceitar to honroso convite, amigo lenhador.4. O velho lenhador temia pela vida do Cavaleiro.

    a) Sujeitob) Vocativo

    5.1. 5.2. 5.3. 5.4.

    (3 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    20 pontos

    a) b)c) d)

  • 18

    GRUPO IV

    Escolhe apenas uma das alternativas apresentadas e realiza a atividade. Escreveum texto de 18 a 25 linhas.

    a) O Cavaleiro tinha decidido partir para Jerusalm, em peregrinao, prometendoque voltaria na noite de Natal, dois anos depois. Na viagem, fez muitos amigos, conheceudeslumbrantes cidades europeias e ouviu histrias maravilhosas. Agora, precisa decumprir a promessa que fez sua famlia.Como certamente verificaste, o excerto do livro de Sophia de Mello Breyner no nos da conhecer qual ter sido o desfecho da situao vivida pela personagem.

    Imagina a concluso desta histria.

    No teu texto deves:

    ordenar os acontecimentos logicamente;

    caracterizar os sentimentos do Cavaleiro medida que vai avanando na floresta;

    introduzir uma expresso conclusiva no final da histria.

    ou

    b) Imagina que o Cavaleiro encontra um velho amigo que tinha vindo sua procura,na tentativa de conduzi-lo sua casa. No entanto, ao encontrarem-se, ambos concluemque esto perdidos. Perante tal facto, o Cavaleiro considera que devero continuar ocaminho naquela noite, mas o amigo tenta convenc-lo de que ser melhor dormiremna floresta e retomar o percurso quando o dia nascer.

    D continuidade histria, incluindo um dilogo entre estas duas persona-gens, onde apresentem os argumentos utilizados para defender os seus pon-tos de vista.

    No teu texto deves:

    respeitar as regras do dilogo;

    introduzir as falas das personagens com verbos como dizer, afirmar, assegurar,questionar, entre outros;

    usar o vocativo.

    FIM

    (25 pontos)

    25 pontos

  • 19

    TESTE 3

    GRUPO I

    Antes de iniciares a audio da entrevista ao escritor angolano Ondjaki, l as per-guntas.

    Seguidamente, ouve atentamente a informao presente no vdeo e responde squestes.

    1. Completa as afirmaes, selecionando a alternativa correta.

    1.1. A apresentao do livro de Ondjaki realizou-se

    a) recentemente, na capital portuguesa.

    b) no ms passado, em Lisboa.

    c) recentemente, no Brasil.

    d) no dia 6, na capital angolana.

    1.2. Ondjaki optou por esta dupla edio por

    a) uma razo revelada na entrevista.

    b) duas razes no divulgadas na entrevista.

    c) duas razes explicadas pelo escritor na entrevista.

    d) uma razo no mencionada na entrevista.

    1.3. Um dos ttulos includos na dupla edio do livro de Ondjaki, chama-se

    a) Fora de mim o sul.

    b) Dentro de mim faz sul.

    c) Ato de sangue.

    d) Factos de sangue.

    Narrativa 2

    NOME: ________________________________________________________________________________________________________ TURMA: _____________ N.O: _____________

    (10 pontos)

    VdeoEntrevista ao escritorangolano Ondjaki

    10 pontos

  • 20

    1.4. A carreira de Ondjaki como escritor iniciou-se

    a) em 2000.

    b) em 2001.

    c) em 2005.

    d) em 2010.

    1.5. O escritor angolano escreve

    a) com grandes intervalos de tempo.

    b) semanalmente.

    c) mensalmente.

    d) permanentemente.

    GRUPO II

    Parte A

    L o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    O Kazukuta

    Para o tio Joaquim

    Ns estvamos sempre atentos queda das nsperas, das pitangas1 edas goiabas1, e era mesmo por gritarmos ou por corrermos que oKazukuta acordava assim no modo lento de vir nos espreitar, saa da caso-ta dele a ver se alguma fruta ia sobrar para a fome dele.

    Normalmente ele comia as nsperas meio cansadas ou de pele jescura que ningum apanhava. Mexia-se sempre devagarinho, bocejava, eera capaz de ir procurar um bocadinho de sol pra lhe acudir as feridas, ouento mesmo buscar regresso na casota dele. s vezes, mesmo no meiodas brincadeiras, meio distrado, e antes de me gritarem com fora paraeu no estar assim tipo esttua, eu pensava que, se calhar, o Kazukutanaquele olhar dele de ramelas e moscas, s vezes, ele podia estar a pen-sar. Mesmo se a vida dele era s estar ali na casota meio triste, sair eentrar, tomar banho de mangueira com gua fraca, apanhar nsperaspodres e voltar a entrar na casota dele, talvez ele estivesse a pensar nastristezas da vida dele.

    Acho que o Kazukuta era um co triste porque assim que me lembrodele. Ns no lhe ligvamos nenhuma. Ningum brincava com ele, nem j

    5

    10

    15

  • 21

    os mais velhos lhe faziam s uma festinha de vez em quando. Mesmo nss queramos que ele sasse do caminho e no nos viesse lamber com ababa dele bem grossa de pingar devagarinho e as feridas quase a nuncasararem. Acho que o Kazukuta nunca apanhou nenhuma vacina, se calharele tinha alergia ou medo, no sei, devia perguntar ao tio Joaquim. Tambmo Kazukuta no passeava na rua e cada vez andava s a dormir mais.

    Um dia era de tarde e vi o tio Joaquim dar banho ao Kazukuta. Umbanho de demorar. Fiquei espantado: o tio Joaquim que ficava at tarde aler na sala, o tio Joaquim que nos puxava as orelhas, o tio Joaquim silen-cioso, como que ele podia ficar meia hora a dar banho ao Kazukuta?

    Lembro o Kazukuta a adorar aquele banho, deve ser porque era umbanho sincero, deve ser porque o tio punha devagarinho frases aoKazukuta, e ele depois ia adormecer. Kazukuta: lembro bem os teus olhosdoces a brilhar tipo um mar de sonho s porque o tio Joaquim o tioJoaquim silencioso veio te dar banho de mangueira e te falou palavrastranquilas num kimbundu2 assim com cheiros da infncia dele.

    E demorou. Ns j estvamos quase a parar a nossa brincadeira.Porque afinal a gua caa nos pelos do Kazukuta, e os pelos ficavam assimcoladinhos ao corpo, e virados para baixo como se j fossem muito pesa-dos, e a gua acabou, no tinha mais, e mesmo sem fechar a torneira otio Joaquim, com a mangueira ainda a pingar as ltimas gotas dela, e noregresso do Kazukuta casota, depois daquele abano tipo chuvisco dens rirmos, o Tio Joaquim deu a notcia que tinha demorado aqueletempo todo para falar:

    Meninos, a tia Maria morreu.At tive medo, no daquela notcia assim muito sria, mas do que

    algum perguntou: Mas podemos continuar a brincar s mais um bocadinho?O tio largou a mangueira, veio nos fazer festinhas. Sim, podem.Vi um sorriso pequenino na boca dele. s vezes ele aparecia no quintal

    sem fazer rudo e espreitava a nossa brincadeira sem corrigir nada. Olhavade longe como se fosse uma criana quieta com inveja de vir brincarconnosco tambm.

    O tio Joaquim era muito calado e sorria devagarinho como se nuncasoubesse nada das horas e das pressas dos outros adultos. O tio Joaquimgostava muito de dar banho ao Kazukuta.

    Ondjaki, Os da Minha Rua, LeYa

    VOCABULRIO

    1 pitangas, goiabas frutos. 2 Kimbundu lngua da regio de Luanda.

    20

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    45

    50

  • 22

    Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1. Seleciona, em cada item, a alternativa que permite obter a afirmao adequada aosentido do texto.

    1.1. O Kazukuta acordava

    a) porque tinha fome.

    b) devido ao barulho da fruta a cair.

    c) visto que o tio Joaquim o chamava.

    d) devido aos gritos e correria das crianas.

    1.2. Normalmente, o Kazukuta

    a) comia a melhor fruta que caa da rvore.

    b) comia os restos da fruta que ningum queria.

    c) devorava a fruta que as crianas lhe davam.

    d) no comia fruta.

    1.3. De uma forma geral, o sentimento que as crianas e os adultos nutriam porKazukuta era de

    a) indiferena.

    b) admirao.

    c) preocupao.

    d) carinho

    1.4. eu pensava que, se calhar, o Kazukuta naquele olhar dele de ramelas emoscas, s vezes, ele podia estar a pensar. (linhas 10-12)Na frase transcrita est presente um recurso expressivo intitulado

    a) anfora.

    b) anttese.

    c) personificao.

    d) eufemismo.

    2. O narrador do conto participante.Diz se esta afirmao falsa ou verdadeira, justificando a tua resposta.

    3. Um dia, o narrador foi surpreendido pelo facto de o tio Joaquim dar banho aoKazukuta.Refere as razes da surpresa do menino.

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (6 pontos)

  • 23

    4. De acordo com o texto, seleciona as quatro palavras que podem completar a fraseseguinte.

    O tio Joaquim, quando dava banho ao Kazukuta, parecia

    a) dedicado.

    b) desinteressado.

    c) apressado.

    d) paciente.

    e) nervoso.

    f) terno.

    g) indiferente.

    h) afetuoso

    5. A determinada altura, o narrador dirige-se diretamente a Kazukuta.Transcreve uma passagem do texto que comprove esta afirmao.

    6. Ao longo da narrativa, possvel identificar diversas caractersticas de Kazukuta. Com base nos dados que o texto te vai fornecendo, elabora o retrato do co que dnome a este conto.

    7. O narrador recupera, atravs da memria, um episdio da sua infncia. Ter esteepisdio sido importante para o menino?Apresenta a tua opinio relativamente a esta questo. Justifica a tua resposta.

    Parte B

    L atentamente o texto do cartaz do Dirio de Notcias.

    Conto musical tem estreia mundial em Viana do Castelo

    Viana do Castelo acolhe quarta-feira a estreia mundial de umconto musical assinado pelo compositor francs Jean Franois Lz,inspirado numa obra do escritor angolano Ondjaki, informou hoje aAcademia de Msica da cidade.

    Denominada Estria de mil gotas de sonho, a obra musical baseia-seno conto Ynari, a menina das cinco tranas, do escritor angolano Ondjaki,que se deslocar a Viana do Castelo expressamente para assistir estreia.

    (2 pontos)

    (4 pontos)

    (6 pontos)

    (6 pontos)

    5

  • 24

    A histria ser contada com msica, canto, dana e narrao, explicou Lusa Carla Barbosa, diretora da Academia de Msica de Viana do Castelo.

    A interpretao do Ensemble da Fundao trio da Msica, sob adireo musical do maestro Javier Viceiro.

    Depois da estreia em Viana do Castelo, ser ainda levada ao palco emPonte de Lima e Paredes de Coura.

    Segundo Jean Franois Lz, Estria de mil gotas de sonho um contoque pretende ilustrar musicalmente a inocncia, a magia da criana e o poderdas palavras (re)descobertas numa viagem ao som da natureza africana.

    O compositor destaca a orquestrao sugestiva e ilustrativa do conto,cuja narrativa musical se baseia no desenvolvimento do tema principal(tema da Ynari), composto numa Kalimba e executado pelo piano, Osdjembs representam o corao de frica, o flautim o homem muitopequenino, o violoncelo a av da Ynari, a tuba o velho muito velho e ocorne-ingls a velha muito velha, explica.

    Este conto integra o projeto Contos com Msica... Msica comContos, que a Academia de Viana do Castelo tem vindo a promover nosltimos quatro meses deste ano.

    Iniciado em 2003 e financiado pelo Ministrio da Cultura, este projetocombina a msica, a literatura, as artes visuais e, pontualmente, o teatro ea dana, com o objetivo de despertar o gosto pela msica erudita nascomunidades educativas do distrito de Viana do Castelo. []

    DN Cartaz, 17 de novembro de 2009 (texto com supresses)

    8. Ordena as frases de (1) a (7), fazendo corresponder um nmero a cada alnea, deacordo com a sequncia pela qual as informaes presentes na notcia so apresen-tadas.

    a) Nome do autor do livro que esteve na base da adaptao.

    b) Identificao do grupo de atores.

    c) Cidades onde a pea ser, posteriormente, colocada em cena.

    d) Projeto no qual se integra a pea de teatro musical.

    e) Dia da estreia.

    f) Ttulo do texto que deu origem pea de teatro.

    g) Compositor do conto musical.

    9. Indica as informaes mais importantes da notcia para algum que pretende assis-tir a esta pea de teatro.

    10

    15

    20

    25

    (7 pontos)

    (3 pontos)

  • 25

    10. O ltimo pargrafo deste texto jornalstico foi retirado.Mantendo a coerncia da notcia, escreve o pargrafo final, sabendo que devesincluir a referncia a um projeto futuro da Academia de Msica de Viana do Castelo.No deves ultrapassar as 3 linhas.

    GRUPO III

    Responde aos itens de conhecimento da lngua que se seguem, de acordo com asorientaes que te so dadas.

    1. Identifica os advrbios presentes na seguinte frase.

    o tio punha devagarinho frases ao Kazukuta, e ele depois ia adormecer.

    2. Identifica qual o valor semntico de cada um dos advrbios que identificaste em 1.(tempo, lugar ou modo).

    3. Expande as seguintes frases, acrescentando-lhes um advrbio de predicado.

    a) O co saiu da casota.

    b) O tio Joaquim apareceu no quintal.

    4. Completa os espaos seguintes, usando as preposies e contraes presentes noquadro.No deves repetir nenhuma palavra.

    Ns estvamos sempre ________ espera ________ ver a fruta cair. Acordado ________ ns, oKazukuta caminhava ________ junto ________ rvore ________ fazer nenhum barulho.

    5. Estabelece a correspondncia entre as duas colunas, de modo a identificar correta-mente o tipo de sujeito presente nas frases.

    a) Olhvamos espantados para o tio Joaquim. (1) Sujeito simples.

    b) Anoiteceu cedo, naquele dia. (2) Sujeito composto.

    c) O tio Joaquim dava banho ao Kazukuta. (3) Sujeito nulo subentendido.

    d) Tanto ns como o Kazukuta aguardvamos (4) Sujeito nulo expletivo.a queda das nsperas.

    sem de at da por

    (3 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    45 pontos

    a) b) c)d) e) f)

  • 26

    6. Observa os grupos verbais destacados nas frases presentes no quadro.

    Identifica, atribuindo um nmero a cada alnea, um grupo verbal constitudo

    1) por um verbo e por um grupo adjetival.

    2) por um verbo e por um grupo adverbial.

    3) por um verbo e por um grupo preposicional.

    4) apenas pelo verbo.

    7. Observa os predicados destacados em cada frase e indica o item (de 1 a 3) que permiteidentificar a sua constituio.

    a) O tio Joaquim sorria devagarinho. (1) Verbo+complemento oblquo.

    b) O tio gostava do Kazukuta. (2) Verbo+complementodireto+complemento indireto.

    c) Eu ofereci-lhe este livro. (3) Verbo+modificador.

    GRUPO IV

    Todos ns guardamos na memria episdios que recordamos porque nos marcarame continuam a fazer parte do nosso imaginrio, por uma ou outra razo.

    Escreve um texto narrativo onde recordes um episdio da tua infncia, real ou ima-ginado, respeitando os seguintes aspetos:

    escreve o texto na primeira pessoa;

    identifica e caracteriza as personagens intervenientes;

    localiza as aes no espao e no tempo;

    sequencia corretamente as aes.

    Escreve um texto correto e bem estruturado entre 20 e 30 linhas.

    FIM

    a) A brincadeira comeara.

    b) Os meninos estavam alegres.

    c) O Kazukuta ficara ali.

    d) O co gostava de carinhos.

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    20 pontos

    (25 pontos)

    25 pontos

  • 27

    TESTE 4

    GRUPO I

    Antes de iniciares a audio da entrevista ao aventureiro dos ares, Nuno Virglio, las perguntas.

    Depois, ouve atentamente a informao e responde s questes.

    1. De acordo com a informao que ouviste, classifica cada afirmao como ver-dadeira ou falsa, justificando as frases falsas.

    a) Nuno Virglio comeou a praticar parapente por iniciativa prpria.

    b) O piloto iniciou a atividade desportiva na juventude.

    c) Na opinio do entrevistador, o sonho de voar recorrente durante a infncia.

    d) O parapente permite explorar um elemento desconhecido para a maior partedas pessoas.

    e) O piloto de parapente assume-se como algum que tem realizado alguns dosseus sonhos.

    f) O entrevistado afirma que a subida da adrenalina a melhor sensao durante ovoo.

    g) Segundo o entrevistado, na prtica do parapente h esprito de competio.

    h) Nuno Virglio engenheiro aeronutico.

    i) Os conhecimentos adquiridos por Nuno Virglio na universidade so teis na suaprtica desportiva.

    j) O piloto atingiu o seu recorde pessoal atravs de um voo em territrio portugus.

    Narrativa 2

    NOME: ________________________________________________________________________________________________________ TURMA: _____________ N.O: _____________

    udio Faixa 24 Entrevista de ValterMadureira a NunoVirglio, praticantede parapente

    (10 pontos)

    10 pontos

  • 28

    GRUPO II

    Parte A

    L o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    A Composio do Ar

    de crer que logo no incio da sua presena na Terra os primeiroshomens tivessem percebido que viviam mergulhados num meio (o ar)que lhes era indispensvel vida. Na sua mente ainda confusa, mas jdesperta, reconheceriam o prazer de assomar ao buraco da caverna quelhes servia de habitao protetora, e de aspirar profundamente o ar circun-dante. Qualquer coisa lhes penetrava pela boca e pelas narinas, coisaagradvel, reconfortante, e que, segundo lhes deveria parecer, tornava asair pelas mesmas entradas, esvaziando-lhes a taxa torxica.Reconheceriam tambm que os mortos j no praticavam essa funo(no respiravam) e que certamente ela estava associada a toda a ativi-dade do homem, pois bastaria tapar-lhe a boca e apertar-lhe as narinasdemoradamente para que a morte se apoderasse dele.

    No admira que durante milnios o ar, que ningum v, fosse imagina-do como um ser sobrenatural que penetrava no corpo dos homens e lhesconcedia a vida. Um deus, portanto. Assim foi considerado o ar como umdeus muito temido, umas vezes protetor, quando se deixava aspirar emhaustos1 reconfortantes, outras vezes terrvel, quando bramia2, soprava,assobiava, fazia estremecer as robustas rvores e as arrancava do solo,tombando-as. Um deus que merecia toda a venerao e respeito.

    Depois, medida que os milhares de anos se forem sucedendo, quan-do os homens comearam a olhar para a Natureza dirigindo-lhes pergun-tas de resposta difcil quem fez o Universo?, como que tudo foiconstrudo? Que materiais teriam sido utilizados na sua formao? o arpassou a ter um papel importante na interpretao de muitos factosobservados. Assim, h 25 sculos, pensavam os filsofos que o Universofora todo construdo a partir de quatro materiais, dos quais um deles eraexatamente o ar. Os outros trs eram a gua, a terra e o fogo. No pen-savam bem esses homens, como depois se tornou evidente, mas vive-ram-se largas centenas de anos com essa errada convico.

    Rmulo de Carvalho, A Composio do Ar, Coleo Cadernos de Iniciao Cientfica 10, S da Costa

    VOCABULRIO

    1 haustos trago, gole (exemplo: gole de gua). 2 bramia ressoava.

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  • 29

    Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1. As afirmaes de a) a g) referem-se a informaes contidas no texto.Escreve a sequncia de letras que corresponde ordem dos factos descritos.Comea a sequncia pela letra f).

    a) Os homens concluram que a sensao de respirar era agradvel.

    b) A partir de determinada altura os homens comearam a interrogar-se sobre aorigem do Universo.

    c) Os primeiros homens associavam o ar a um ser sobrenatural.

    d) Progressivamente, o ar passou a ter um papel importante na interpretao dosfactos observados.

    e) Os homens concluram que a respirao estava diretamente associada vidahumana.

    f) Provavelmente, os primeiros homens a habitar a Terra aperceberam-se desdecedo da importncia do ar para a sobrevivncia da espcie.

    g) Os primeiros homens viviam em cavernas.

    2. Indica a expresso do texto a que se refere o pronome lhes (linha 6).

    Parte B

    L o texto. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado.

    A distncia entre as duas margens no era grande e Joo Sem Medomorria de fome. No hesitou, pois. Despiu-se e com a trouxa de roupa cabea penetrou no lquido esverdinhado de limos1, crente de quealcanaria facilmente a nado o laranjal apetecido.

    Mas aconteceu ento este fenmeno incrvel: medida que o nadadorse aproximava da outra margem, a gua aumentava de volume e a lagoadilatava-se. Por mais esforos que despendesse para fincar as mos naorla do lago, s encontrava gua, gua unicamente. A terra afastava-se.

    Bonito! Estou dentro dum lago elstico descobriu Joo Sem Medo,esbaforido.

    Mas fiel ao seu sistema de persistncia enrgica no renunciou aocombate.

    As margens desviavam-se, mas o rapaz nadava, nadava sempre, comconfiana plena nos seus braos, na fora de vontade e no desejo devencer.

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    (9 pontos)

    (3 pontos)

  • 30

    Eh!, alma do diabo, sofre! instigou-o por fim uma onda a deitar osbofes de espuma pela boca fora.

    Um peixe insurgiu-se com voz mole: Assim no vale! V se acabas com isso. Eu e os meus camaradas

    peixes queremos dormir em sossego. Vamos, chora! Uma gaivota baixava de vez em quando para lhe insinuar, baixinho: Ento? Toma-te infeliz. Solua. Berra. Chora. Lembra-te de que

    seguiste o Caminho da Infelicidade. No faas essa cara de quem ganhoua sorte grande.

    Por ltimo, uma coruja de mitra2 pequenina na cabea e venda nosolhos para voar de dia e de noite em perptua escurido segredou --lhe ao ouvido:

    Queres laranjinhas? Ouve a minha sugesto: representa a comdiada dor. Finge que sofres muito, s hipcrita. Mente. Pede a esmolinha deuma laranja por amor de Deus. V! No sejas tolo. Chora.

    Como nica resposta, Joo Sem Medo repeliu a coruja, fez das tripascorao e desatou a cantar sobreposse3.

    Ento, ao som do seu canto, por fora to vibrante e viril, a fria dasguas amainou4. O rugir das ondas amorteceu lentamente. Um murmriode desistncia soprou pela superfcie do lago. E Joo Sem Medo, comalgumas braadas vigorosas e seguras, logrou pr o p em terra perto dolaranjal carregado de pomos de ouro.

    Claro, correu logo como um doido para a rvore mais prxima, sfregode engolir meia dzia de laranjas. Mas, num lance espetacular, os frutosdiminuram rapidamente de volume at atingirem o tamanho de berlindese zs! com um estoiro despedaaram-se no ar.

    Humilhado, e a contar com nova surpresa desagradvel, abeirou-se deoutra laranjeira. Desta vez, porm, as laranjas transformaram-se emcabeas de bonecas doiradas e deitaram-lhe a lngua de fora.

    A partida anterior teve mais graa! observou Joo Sem Medo. []Ento, numa tentativa suprema, Joo Sem Medo acercou-se de outra

    rvore, sorrateiramente, em bicos de ps. Tudo intil. Como se estivessem combinadas, as laranjas e as tangeri-

    nas do pomar desprenderam-se dos troncos, abriram pequeninas asasazuis e comearam a subir serenamente no cu.

    Apesar da fome, Joo Sem Medo, com os olhos fixos no espetculomaravilhoso das bolas de ouro a voarem, no pde reprimir este clamorde entusiasmo, braos erguidos para o ar:

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

  • 31

    Parabns, Mago. Parabns e obrigado por este instante, o mais beloe bem vivido da minha vida. Obrigado. Mas agora ouve o que te peo:desiste de me perseguir. Convence-te de que, para mim, a felicidade con-siste em resistir com teimosia a todas as infelicidades. E vai maar outro.Ouviste? Vai maar outro.

    Jos Gomes Ferreira, Aventuras de Joo Sem Medo, Diabril,(texto com supresses)

    VOCABULRIO

    1 limos planta da famlia das algas, que cobre com um tapete verde a superfcie das guas estagnadas.2 mitra cinta, faixa para a cabea, diadema.3 sobreposse excessivamente, em desafio.4 amainou acalmou.

    3. Apresenta a razo pela qual Joo Sem Medo atravessa a lagoa a nado, apesar dolquido esverdinhado de limos.

    4. Aps mergulhar na lagoa, algo de muito invulgar acontece.Transcreve do segundo pargrafo a frase que se refere a esse acontecimento.

    5. Rel a frase Mas fiel ao seu sistema de persistncia enrgica no renunciou aocombate. (linhas 11-12)Explica o sentido das palavras do narrador.

    6. Identifica as diversas personagens secundrias que interpelam Joo sem Medodurante a travessia da lagoa.

    6.1. Transcreve o conector discursivo que introduz a ltima personagem.

    7. Estou dentro dum lago elstico. (linha 9)Nesta frase, est presente um recurso expressivo que se chama

    a) enumerao.

    b) eufemismo.

    c) metfora.

    d) comparao.

    8. A coruja de mitra d diversas ordens a Joo Sem Medo.Transcreve trs formas verbais no modo imperativo utilizadas pela personagemsecundria.

    55

    (3 pontos)

    (3 pontos)

    (5 pontos)

    (6 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (3 pontos)

  • 32

    9. Mantendo a sua atitude positiva e persistente, Joo alcana a margem e tenta deli-ciar-se com as apetitosas laranjas. Enumera os trs acontecimentos surpreendentes que impediram Joo de realizar oseu desejo.

    10. Aps as inacreditveis peripcias, Joo Sem Medo dirige ao Mago uma mensagemonde apresenta a sua opinio sobre a palavra felicidade.Diz, por palavras tuas, qual a definio apresentada pelo protagonista.

    GRUPO III

    Responde aos itens de conhecimento da lngua que se seguem, de acordo com asorientaes que te so dadas.

    1. Rel a seguinte fala da coruja, dita quando Joo Sem Medo estava a atravessar alagoa a nado.Seleciona a alnea correta para completares a afirmao.

    Queres laranjinhas? Ouve a minha sugesto: representa a comdia da dor. Fingeque sofres muito, s hipcrita. Mente. Pede a esmolinha de uma laranja por amor deDeus. V! No sejas tolo. Chora.

    Nesta fala,

    a) respeitado o princpio da cooperao porque a coruja ajuda Joo a atravessar olago.

    b) respeitado o princpio da cooperao porque a coruja apenas pretende queJoo oia o seu conselho.

    c) no respeitado o princpio da cooperao porque Joo Sem Medo no querouvir a coruja.

    d) no respeitado o princpio da cooperao porque a coruja no ajuda o meninodesinteressadamente.

    (4 pontos)

    (5 pontos)

    (2 pontos)

    45 pontos

  • 33

    2. L o excerto transcrito.

    Transcreve para cada uma das colunas uma palavra correspondente classe gra-matical referida.

    A distncia entre as duas margens no era grande e Joo Sem Medo morria defome. No hesitou, pois. Despiu-se e com a trouxa de roupa cabea penetrou no lqui-do esverdinhado de limos, crente de que alcanaria facilmente a nado o laranjal apete-cido. (linhas 1-4)

    3. Escolhe o conector adequado para ligares os elementos da coluna A aos elementosda coluna B, de modo a construres frases complexas. S podes usar cada palavrauma nica vez.

    4. Transforma as frases, substituindo o sujeito, o complemento direto e o complemen-to indireto pelos pronomes pessoais adequados.

    a) Joo Sem Medo repeliu a coruja.

    b) A gaivota e a coruja segredaram ao menino.

    5. Identifica a funo sinttica dos elementos destacados: modificador ou comple-mento oblquo.

    a) Ele observava as laranjas na outra margem.

    b) Joo nadava furiosamente.

    c) O rapaz gostava de desafios.

    d) Joo colocou a trouxa de roupa na cabea.

    Adjetivo Determinante Conjuno Nome Preposio Quantificador

    pois depois de por consequncia

    A.

    a) A lagoa dilatava-se

    b) Chegou ao outro lado da lagoa

    c) Correu como um doido

    B.

    o rapaz no chegava margem.

    muito persistir.

    estava esfomeado.

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

  • 34

    6. Faz corresponder cada alnea a um nmero do quadro de modo a classificares asoraes.A distncia entre as duas margens no era grande e Joo Sem Medo morria de fome.

    a)Finge que sofres muito, s hipcrita.

    b)

    As laranjas abriram pequeninas asas azuis que comearam a subir serenamente no cu. c) d)

    GRUPO IV

    As aventuras de Joo Sem Medo no podem terminar por aqui. Agora que saltou oMuro e fugiu da sua aldeia, Chora -Que-Logo-Bebes, o protagonista vai continuar adescobrir a Floresta Branca, que, entrada, tem o seguinte aviso.

    Tendo em conta esta proibio, sers o narrador da nova aventura de Joo SemMedo. Escreve um texto narrativo, respeitando os seguintes aspetos:

    mantm o narrador na terceira pessoa;

    inclui uma descrio de um local assustador;

    inventa e caracteriza um novo habitante fantstico da Floresta Branca;

    mantm a coerncia em relao ao texto que leste.

    Escreve um texto correto e bem estruturado entre 20 e 30 linhas.

    FIM

    1) Orao subordinante.

    2) Orao subordinada relativa.

    3) Orao subordinada completiva.

    4) Orao coordenada copulativa.

    PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NO ANDAR ESPANTADO DE EXISTIR.

    (4 pontos)

    20 pontos

    (25 pontos)

    25 pontos

  • 35

    TESTE 5

    GRUPO I

    Ouve atentamente uma cano da autoria do grupo portugus Deolinda. Aps aaudio, responde s questes.

    1. Completa as afirmaes, selecionando a alternativa correta.

    1.1. No incio da cano, o sujeito pede ao destinatrio que

    a) mude de vida e inicie sozinho um novo desafio.

    b) continue a viver do mesmo modo.

    c) mude de vida e iniciem juntos um novo desafio.

    d) esquea tudo o que viveu.

    1.2. Segundo a cano, a vida

    a) vivida calmamente.

    b) vivida de forma moderada.

    c) uma luta a favor do tempo.

    d) uma luta contra o tempo.

    1.3. Hoje em dia, na generalidade somos

    a) solidrios.

    b) individualistas.

    c) compreensivos.

    d) violentos.

    1.4. O sujeito convida o destinatrio a

    a) parar, encostar a bicicleta e sair da corrida.

    b) entrar no carro e iniciar a corrida.

    c) parar, encostar o carro e sair da corrida.

    d) parar, entrar no autocarro e desistir da corrida.

    Poesia

    NOME: ________________________________________________________________________________________________________ TURMA: _____________ N.O: _____________

    (9 pontos)

    udio Faixa 25 Um contra o outroDeolinda

  • 36

    1.5. Segundo o sujeito, a vida do destinatrio

    a) maravilhosa.

    b) repetitiva.

    c) encantadora.

    d) imprevisvel.

    1.6. A primeira frase do refro da msica :

    a) Sai da casa e vem sozinho para a rua.

    b) Fica em casa, no venhas para a rua.

    c) Fica em casa comigo.

    d) Sai de casa e vem comigo para a rua.

    2. Completa os espaos em branco do refro da msica:vem, que essa vida que ________ /Por mais vidas que tu ________ / a tua que/ mais________ se no vens.

    (1 ponto)

    a) b)c)

    10 pontos

  • 37

    GRUPO II

    Parte A

    L atentamente o seguinte regulamento.

    DIA MUNDIAL DA POESIA

    CONCURSO FAA L UM POEMA2010-2011

    Regulamento

    http://www.planonacionaldeleitura.gov.pt/Concursos/upload/ficheiros/regulamento_flp(1).pdf (adaptado)

    1. O concurso Faa l um poema decorrerentre dezembro de 2010 e maro de 2011,destinando-se a premiar poemas escritospor alunos dos seguintes nveis educativos: 1.o Ciclo do Ensino Bsico 2.o Ciclo do Ensino Bsico 3.o Ciclo do Ensino Bsico Ensino Secundrio

    2. A participao no concurso individual.

    3. Calendarizao das atividades Seleo dos melhores trabalhos pelasescolas agrupadas (mximo de 1 poemapor cada nvel de ensino) e respetivo enviopara a sede do agrupamento at 21 dejaneiro de 2011. Submisso do formulrio pela sede doagrupamento, com os trabalhos sele-cionados. (mximo 4 por sede de agrupa-mento, 1 poema por cada nvel de ensino) at 4 de fevereiro de 2011.

    4. No h qualquer tema obrigatrio paraos poemas a concurso.

    5. O formulrio do concurso dever serdevidamente preenchido no endereo doPlano nacional de leitura e submetido porum professor responsvel.(http://sipnl.planonacionaldeleitura.gov.pt/login.jsp)

    6. S sero consideradas vlidas as inscriescom os dados de identificao da escola e dosparticipantes e submetidas dentro do prazo.

    7. Os trabalhos sero avaliados por umjri de cinco elementos designados peloPlano nacional de leitura e pelo CentroCultural de Belm.

    8. Os trabalhos que no corresponderems clusulas do presente regulamentosero desclassificados.

    9. No haver recurso das decises do jri.

    10. Os prmios a atribuir aos trs pri-meiros classificados de cada nvel de ensi-no sero anunciados oportunamente.

    11. As escolas dos alunos premiados serocontempladas com um conjunto de livros.

    12. Os trabalhos premiados sero divulga-dos no Stio dos Concursos no Portal do PNL.

    13. Os premiados sero convidados a apre-sentar pessoalmente os seus trabalhos nacerimnia pblica de entrega dosprmios, a realizar em 20 de maro de2011 (Dia Mundial da Poesia), no CCB Centro Cultural de Belm Lisboa.

    14. Os encargos com o transporte e o alo-jamento dos premiados sero da respon-sabilidade da organizao do concurso.

  • 38

    1. Para cada um dos itens seguintes, indica a letra correspondente alternativa quecompleta cada afirmao, de acordo com a informao presente no regulamento.

    1.1. Um regulamento

    a) uma narrativa.

    b) uma descrio.

    c) uma enumerao de normas.

    d) um texto de opinio.

    1.2. O concurso Faa l um Poema

    a) decorre no ano de 2010.

    b) decorre no ano de 2011.

    c) inicia-se em 2010 e termina em 2011.

    d) realiza-se em 2012.

    1.3. O concurso est aberto

    a) a todos os alunos dos ensinos bsico e secundrio.

    b) exclusivamente a alunos do ensino bsico.

    c) exclusivamente a alunos do ensino secundrio.

    d) a alunos dos 2.o e 3.o ciclos do ensino bsico e do ensino secundrio.

    1.4. O formulrio do concurso dever

    a) ser enviado pelo correio.

    b) preenchido diretamente na pgina da internet do Plano nacional de leitura.

    c) entregue pessoalmente no Ministrio da Educao.

    d) ser recolhido por um responsvel do Plano nacional de leitura.

    2. Identifica as afirmaes verdadeiras e falsas, corrigindo as frases falsas.

    a) Cada escola pode concorrer, no mximo, com quatro poemas.

    b) Os poemas devem obedecer a um tema obrigatrio.

    c) No sero aceites trabalhos fora do prazo.

    d) Os cinco elementos do jri so designados pela escola.

    e) Os concorrentes no podem recorrer da deciso do jri.

    f) As escolas pagaro o transporte e o alojamento dos alunos concorrentes.

    (6 pontos)

    (8 pontos)

  • 39

    Parte B

    L o poema de Antnio Gedeo. Em caso de necessidade, consulta o vocabulrioapresentado.

    Poema do Homem-R

    Sou feliz por ter nascidono tempo dos homens-rsque descem ao mar perdidona doura das manhs.Mergulham, imponderveis1,por entre as guas tranquilas,enquanto singram2, em filas,peixinhos de cores amveis.Vo e vm, serpenteiam,em compassos de ballet.Seus lentos gestos penteiammadeixas que ningum v.

    Com barbatanas caladase pulmes a tiracolo,roam-se os homens no solosob um cu de guas paradas.

    Sob o luminoso feixe3

    correm de um lado para outro,montam no lombo de um peixecomo no dorso de um potro4.

    Onde as sereias de espuma?Trites5 escorrendo babugem6?E os monstros cor de ferrugemrolando troves na bruma7?

    Eu sou o homem. O Homem.Deso ao mar e subo ao cu.No h temores que me domem tudo meu, tudo meu.

    Antnio Gedeo, Obra completa, Relgio dgua

    VOCABULRIO

    1 imponderveis imprevisveis. 3 feixe poro de luz. 5 Trites deuses marinhos. 7 bruma nevoeiro.2 singram navegam. 4 potro cavalo jovem. 6 babugem espuma.

    5

    10

    15

    20

    25

  • 40

    Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

    3. Indica a razo da felicidade do sujeito potico.

    4. Identifica e caracteriza o espao onde se movimentam os homens-rs.

    5. Transcreve todas as formas verbais que se referem aos movimentos dos homens--rs.

    6. Com barbatanas caladas e pulmesa tiracolo.Explica por palavras tuas a expresso destacada.

    6.1. Identifica o recurso expressivo presente na expresso transcrita em 6.

    7. Caracteriza os homens-rs atravs de dois adjetivos tua escolha.

    8. Faz o levantamento de seis palavras que te permitam formar um campo lexical demar.

    9. Identifica qual dos cinco sentidos privilegiado no poema, justificando a tuaresposta.

    10. Para cada um dos itens seguintes, indica a letra correspondente alternativa quecompleta cada afirmao, de acordo com a estrutura do poema.

    10.1. As quatro ltimas estrofes do poema so

    a) quintilhas. c) sextilhas.

    b) quadras. d) tercetos.

    10.2. Os quatro primeiros versos do poema tm

    a) seis slabas mtricas. c) sete slabas mtricas.

    b) cinco slabas mtricas. d) oito slabas mtricas.

    10.3. A rima usada na terceira estrofe

    a) cruzada. c) interpolada.

    b) emparelhada. d) branca.

    11. Ao ler a ltima estrofe, um aluno afirmou:Este poema elogia o homem moderno.Concordas com esta afirmao? Justifica a tua resposta.

    (2 pontos)

    (4 pontos)

    (5 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    45 pontos

  • 41

    GRUPO III

    Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientaes que te so dadas.

    1. Preenche os espaos em branco com as formas adequadas dos verbos entre parn-teses, usando apenas tempos simples.

    Quero que tu ___________________ (observar) os homens-rs. Ainda que ___________________(chove), vai at junto do mar. Se ns ___________________ (ver) uma sereia, ficvamos comuma histria para contar.

    2. L, com ateno, as palavras que formam os grupos da tabela .

    Em que grupo, A, B, C ou D, integrarias as palavras da tabela , de forma arespeitares a coerncia dos mesmos grupos, quanto ao processo de formao depalavras? Escreve a letra que identifica esse grupo.

    3. Indica quatro palavras da famlia de mar.

    4. Identifica o modificador de nome presente na expresso guas tranquilas.

    5. Amplia a seguinte frase com modificadores do nome, tendo em conta as indicaesentre parnteses.As sereias (grupo preposicional) deslizavam pelas guas (grupo adjetival).

    6. Na frase Eu sou o Homem e conquisto o mar e o cu, identifica, transcrevendo.

    a) duas oraes coordenadas.

    b) o sujeito da primeira orao.

    c) a funo sinttica da expresso o Homem.

    d) a funo sinttica da expresso o mar e o cu.

    2

    1

    A. B. C. D.

    impossveldestemido

    lentamentetemvel

    guarda-solazul-celeste

    enfeitiaresverdeado

    1) homens-rs Grupo ___________

    2) luminoso Grupo ___________

    3) imponderveis Grupo ___________

    4) entardecer Grupo ___________

    1

    2

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (2 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (4 pontos)

    20 pontos

  • 42

    GRUPO IV

    Realiza as duas atividades de escrita.

    a) O poema que leste inclui diversos elementos marinhos. Constri um glossriopessoal de seres do mar que conheas, ou de outros inventados por ti (8 a 10palavras).

    b) Agora, na posse do teu glossrio, imagina que a edio do jornal da tua escoladeste ms era dedicada ao tema Mar.A partir de uma palavra (ou mais) do teu glossrio, elabora um pequeno texto, de10 a 15 linhas, onde apresentes a defesa de um dos seres referidos ou imaginadospor ti no glossrio. Coloca um ttulo no teu texto.

    FIM

    (25 pontos)

    25 pontos

  • 43

    TESTE 6

    GRUPO I

    Ouve atentamente a opinio do escritor Antnio Torrado, no programa da TSF Notade Autor.

    1. No final da audio deves ser capaz de

    a) dizer qual a opinio do escritor sobre o teatro para crianas e jovens em Por-tugal.

    b) indicar o encenador cujo comportamento se destaca da maioria relativamentes peas infantis.

    c) identificar a primeira pea mencionada por Antnio Torrado, em cena no teatroTrindade.

    d) indicar o pblico a quem se dirige a pea identificada em d).

    e) identificar o nome do ator destacado pelo seu desempenho na pea para adultos.

    Teatro

    NOME: ________________________________________________________________________________________________________ TURMA: _____________ N.O: _____________

    (10 pontos)

    udio Faixa 26 Antnio Torrado,entrevista radiofnica

    10 pontos

  • 44

    GRUPO II

    Parte A

    L atentamente os textos A e B.

    Agenda Cultural de Lisboa, janeiro 2011

    KCenasCurso de teatro ATL Carnide Centro

    Destinado a jovens entre os 12 e os 18 anos quegostam de teatro e que querem aprofundar conheci-mentos nesta rea, a Associao Tenda Palhaos doMundo, em colaborao com a Junta de Freguesiade Carnide, promove o curso de teatro KCenas.

    O curso, com inscries j abertas, decorre de 10 dejaneiro a 2 de julho, s segundas e quartas, sob orien-tao do ator Antnio Manuel, a quem os participantespodem colocar todas as dvidas sobre o que ser ator. 10 de janeiro a 2 de julho_Rua dos Txis Palhinhas / 939 749 701/2 / www.tenda.pt

    Mentira e AutenticidadeEspetculo Centro Cultural de Belm

    Que formas tem o nosso corpo de se esconder, dementir, de se mostrar? Estas so as questes colo-cadas neste espetculo da coregrafa Aldara Bizarro,um trabalho sobre o corpo, inserido no Projeto Respira2011. Mentira e Autenticidade um projeto de experi-mentao artstica aliado criao de um espetculode dana, que conta com a participao de alunos dosexto ano de trs localidades diferentes.

    Alunos, professores e a restante comunidade soenvolvidos na criao artstica, atravs de uma pro-posta genuna de partilha e de pesquisa.

    Para maiores de seis anos, o espetculo decorrenos dias 7 e 8 deste ms.

    7 e 8 de janeiro_P. do Imprio / 213 612 400 / www.ccb.pt

    A

    B

  • 45

    1. Indica a fonte dos textos A e B.

    2. Identifica o pblico-alvo das atividades culturais divulgadas em cada um dos artigos.

    3. Refere as entidades promotoras do curso de teatro KCenas.

    4. Seleciona a alnea correta para completares cada frase.

    4.1. As inscries para o curso de teatro

    a) abriro brevemente.

    b) j abriram.

    c) abriro a 10 de janeiro.

    d) decorrero entre janeiro e julho.

    4.2. O curso de teatro funcionar

    a) mensalmente.

    b) semanalmente.

    c) duas vezes por semana.

    d) diariamente.

    4.3. Mentira e autenticidade o nome de um

    a) espetculo de dana.

    b) projeto experimental e interativo.

    c) espetculo musical.

    d) curso de teatro.

    4.4. Relativamente aos locais onde decorrem os espetculos,

    a) no so fornecidas informaes exatas.

    b) h referncias explcitas nos textos.

    c) h informaes vagas nos textos.

    d) no h qualquer informao nos textos.

    (2 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (6 pontos)

  • 46

    Parte B

    L atentamente o texto.

    O PAI est na sala, sentado mesa, a limpar o p a uma das suaspreciosas telefonias.

    PAI Aquilo que uma mania que ela tem de perder apacincia Bolas!... Um intercomunicador para pr no quartodo beb! Se j se viu! E logo uma porrada de dinheiro! Istodepois de ter comprado um guarda-roupa de beb completo,que a criana fica vestida at lhe carem os dentes de leite!No sei quantas camisolinhas de todas as cores e feitios, nosei quantas calas, calcinhas, cales, porque estavam emsaldo! (A VANESSA entra, sorrateira, e fica a ouvir o PAI, queno d por ela) Pois no, quem que havia de querer com-prar aquela porcaria? Agora d-lhe para comprar pela televisoum intercomunicador para ouvir o beb a chorar no quarto!Como se no se ouvisse bem na sala. Como se vivssemosnum palcio imenso e no se ouvisse perfeitamente tudo quecada um faz em cada canto da casa! Se at se ouvem os vi-zinhos do quinto andar!

    VANESSA Que tm a mania de ir fazer chichi ao meio da noite e puxar oautoclismo!

    PAI Ah! Estavas a?VANESSA Estavas a falar sozinho ou com a telefonia?PAI Com a telefonia. As pessoas crescidas no falam sozinhas.VANESSA Pai, verdade que ningum sabe onde que est Deus?PAI Que raio de pergunta! Por que que queres saber isso?VANESSA A Me diz que Deus que decide se ela vai ter um rapaz ou

    uma rapariga.PAI Ah, disse? Bem, capaz de serVANESSA E o parvalho do Rodrigo disse logo que Deus sabia tudo mas

    que ns que no sabamos onde que Ele est e por issono podamos perguntar e a Fada Marina

    PAI Quem?VANESSA Esquece. O que que tu achas? Deus que sabe mas no

    diz?PAI Eu acho que Deus uma coisa que se encontra nas clulas

    das pessoas.VANESSA Como o sangue?

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

  • 47

    PAI Uma clula tem uma data de cromossomas e nos cromosso-mas esto os genes, quer dizer, o cdigo gentico.

    VANESSA Sim, est bem, mas quem que decide?PAI Eu que decido.VANESSA Tu? PAI Sim eu, mas sem querer.VANESSA Sem querer? Uma coisa to importante e ningum liga nenhu-

    ma! A Me diz que tanto lhe faz, e tu achas que decides semquerer?

    PAI O que eu quero dizer que o pai da criana que tem oscromossomas X ou Y, olha, j no me lembro. Se quiseres vaiali buscar a Enciclopdia.

    VANESSA No, deixa, no vale a pena.PAI Vale a pena sim senhor, eu que no me lembro, acho que

    o cromossoma Y que decide o rapaz. partida, todas as pes-soas so raparigas.

    VANESSA P, no me digas!PAI Deixa ver se me lembro, que eu j estudei isso h uma data

    de tempo. Ora deixa c ver. assim: o pai tem cromossomasX e Y e a me tem s X. Quer dizer que, quando fazem umbeb, metade dos cromossomas do pai so Y, portanto se huma fuso de dois gmetas, acho que se chamam gmetasX, nasce uma rapariga, se se juntam um gmeta X fornecidopela me e um Y fornecido pelo pai nasce um rapaz

    VANESSA Mas quem que decide? Quem que decide?PAI H cinquenta por cento de hipteses de ser rapaz e cinquenta

    por cento de hipteses de ser rapariga.VANESSA (percebendo) Ningum decide! completamente ao calhas!PAI Sim, por acaso.VANESSA Quer dizer que eu podia ter nascido rapaz?PAI Claro, se o meu cromossoma Y se tivesse juntado ao X da

    me.VANESSA O X da me, estou a ver Isso uma confuso de letras

    Mas o que interessa que ao calhas, nasce-se rapariga poracaso, no porque algum quer ou no quer No casti-go. boa, e eu a pensar

    PAI O que que pensavas, diz l?VANESSA Pai, no sei! Cada um diz a sua coisa, ningum se entende!

    (Zangada) Podiam-se pr de acordo sobre qual a histriaque devem contar s crianas.

    Lusa Costa Gomes, Vanessa vai luta, Livros Cotovia

    40

    45

    50

    55

    60

    65

    70

    75

  • 48

    5. Identifica as personagens em cena.

    6. Indica o espao cnico onde decorre a ao.

    7. Caracteriza, atravs de dois adjetivos, o estado de esprito do Pai no incio da cena,apresentando as razes que o motivaram.

    8. Transcreve uma indicao cnica que indique a entrada de personagens em cena.

    9. No incio do dilogo, Vanessa pergunta: Pai, verdade que ningum sabe onde que est Deus? Apresenta as razes da preocupao da menina.

    10. Seleciona a alnea correta para completares a frase.

    10.1. Perante as dvidas de Vanessa, o Pai

    a) repete a explicao da me.

    b) concorda com Rodrigo.

    c) tenta apresentar menina uma explicao cientfica.

    d) no apresenta qualquer explicao.

    10.2. Quando o pai afirma Eu que decido. (linha 40), quer dizer

    a) que tem poder para decidir qual o sexo do beb.

    b) que um cromossoma masculino que determina o sexo da criana.

    c) que ele que d as ordens.

    d) que ele que decide se compram o intercomunicador ou no.

    10.3. Depois da explicao do pai, Vanessa concluiu que

    a) os pais podiam decidir o sexo do beb mas no o fazem.

    b) Deus que decide qual o sexo do beb.

    c) o Pai que decide qual o sexo do beb.

    d) ningum tem poder de deciso sobre o sexo do beb.

    11. Explica a razo do sentimento de Vanessa presente na ltima indicao cnica.

    12. O pai e a me de Vanessa vo ter outro beb e conversaram sobre a forma comodeveriam falar deste acontecimento aos dois filhos, Vanessa e Rodrigo. Tendo em conta o texto, diz se esta afirmao falsa ou verdadeira, justificando atua resposta.

    (3 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (6 pontos)

    45 pontos

  • 49

    GRUPO III

    Responde aos itens de conhecimento da lngua que se seguem, de acordo com asorientaes que te so dadas.

    1. L a frase e identifica a classe da palavra destacada.Aquilo que uma mania que ela tem de perder a pacincia Bolas!...

    1.1. Escreve uma frase, usando uma palavra homnima da expresso destacada.

    2. Justifica o uso da pontuao no seguinte excerto.Aquilo que uma mania que ela tem de perder a pacincia Bolas!... Um inter-

    comunicador para pr no quarto do beb! Se j se viu!

    3. Faz corresponder um sinal de pontuao a cada alnea no seguinte texto.Deves usar o ponto final, os dois pontos, a vrgula e o ponto de interrogao.

    Vanessa tem uma dvida preocupante ______ o beb que a me espera ser meninoou menina ______ A menina j perguntou me ______ ao pai e at ______ vejam l ______ fada Marina ______.

    4. Passa para o discurso indireto a seguinte fala.

    Pai, no sei! Cada um diz a sua coisa, ningum se entende! Podiam-se pr de acordosobre qual a histria que devem contar s crianas.

    5. Estabelece a correspondncia entre as duas colunas, de forma a identificaresa que uso do condicional corresponde cada uma das frases.

    6. Transforma a frase seguinte numa frase passiva.A menina escutava atentamente as palavras do pai.

    1) Indicar uma possibilidade que no se concretiza.2) Indicar algo que se concretizou no passado.3) Fazer um pedido.4) Exprimir um desejo.

    a) Eu gostaria de ir ao teatro.b) Poderia dar-me a sua opinio sobre a pea?c) A me comprou os bilhetes, mas eu viajaria trs

    dias depois.d) Se no tivesse viajado, assistiria pea.

    (2 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (3 pontos)

    (4 pontos)

    (2 pontos)

    (2 pontos)

    b)

    a)

    c) d) e)

    f)

    20 pontos

  • 50

    GRUPO IV

    Imagina que tinhas a possibilidade de escrever um guio de dramatizao, dandocontinuidade cena que leste da pea Vanessa vai Luta. Escreve a continuao dessetexto, construindo uma nova cena.

    No texto deves incluir:

    uma indicao cnica inicial que permita localizar a ao no espao;

    as personagens Vanessa, Me e Rodrigo (irmo de oito anos) e outras que consid-eres adequadas;

    indicaes cnicas nas falas das personagens.

    Escreve um texto de 20 a 30 linhas.

    (25 pontos)

    25 pontos

  • 51

    CENRIOS DE RESPOSTA

    TESTE 1Grupo IPgina 2

    1.1 b).1.2 c).1.3 d).2. Os premiados so designados narradores da memria porque

    so porta-vozes e intrpretes das memrias dos lugares, e deum conjunto de informaes muito importante para a mem-ria coletiva.

    3. As pessoas premiadas vivem isoladas nas aldeias, nos lares deterceira idade ou nos centros de dia.

    Grupo II Parte APginas 3 a 6

    1. d); e); a); g); c); f); b).2. O conto desenvolve-se a partir do momento em que o rei

    lana um desafio aos trs filhos, que consiste em atirar umapedra o mais longe que puderem, de forma a encontrarem arespetiva noiva.

    3. Duas das peripcias so, por exemplo, a apresentao, pelofilho mais novo, da noz ao rei, de onde sai uma fina tela inter-minvel, e o momento da transformao da r em princesa.

    4. A personagem principal a r, uma vez que ela que solucio-na, da melhor forma, todos os desafios lanados pelo rei.

    5.1 c); 5.2 c).6. O aluno Y cita o provrbio que melhor se aplica a este conto,

    pois todos julgaram negativamente a r somente pelo seuaspeto exterior.

    Parte BPginas 6 e 7

    7. Calvin deseja oferecer a Susie um ramo de flores no dia dosnamorados, no entanto procura flores murchas, facto que sur-preende a vendedora. Na primeira tira, Calvin conversa comHobbes, mostrando-lhe que est a escrever um carto emforma de corao para Susie, mas a mensagem no carinho-sa, como seria expectvel.

    8. No dia dos namorados, seria esperado que Calvin enviasse umbonito ramo a Susie e uma mensagem que traduzisse o seucarinho pela amiga, porm o menino acaba por oferecer-lheflores murchas e um carto dizendo que a odeia.

    9. Na terceira tira, so destacadas as palavras de Susie, queretribui a oferta de Calvin, ofendendo-o verbalmente, cha-mando-lhe cabea de alho chocho..

    10. Na ltima vinheta, destaca-se a palavra gosta, uma vezque esta repetida nos bales de pensamento de Susie eCalvin. Este destaque demonstra que as personagensnutrem afeto uma pela outra, apesar de no conseguiremdemonstr-lo por palavras, ou seja, tm um problema decomunicao.

    Grupo IIIPginas 7 e 8

    1. O princpio da cortesia no respeitado porque Calvin afirma,no carto dos dia dos namorados, Susie, odeio-te. Oxal caiasredonda. Susie retribui a ausncia de cortesia, gritando-lheCalvin, cabea de alho chocho.

    2. a); d).3. dirio; anelar.4. duas.5.

    a) O filho mais novo trazia cconsigo a noz dada pela noiva.b) Comprei-vvos este livro.c) Gostaria de llhes recontar esta histria.d) Posso ler o texto cconvosco.

    6.a) 4)b) 3)c) 1)d) 2)

    7.a) no s. b) como tambm. c) pois.d) mas.

    TESTE 2Grupo IPginas 10 e 11

    a) Falsa. A narrativa oral dividida em quadros.b) Falsa. Algumas lendas portuguesas nasceram fora do terri-

    trio nacional.c) Esta lenda protagonizada por trs cavaleiros do norte do pas.d) Verdadeira.e) Verdadeira.

    2.1 B.2.2 B.2.3 C.3. A personagem uma mulher que vai muito carregada, deslo-

    cando-se a p, em peregrinao a Santiago de Compostela.

    Nota: Relativamente ao grupo IV, expresso escrita, sugere-se a utilizao dos critrios propostos no exame nacional de 9.o ano.

  • 52

    Grupo IIParte APginas 11 a 13

    1. (2); (6); (7); (1); (5); (3); (4).2. estrela da sorte.3.1 a).3.2 c).3.3 c).

    Parte BPginas 14 a 16

    4. O Cavaleiro foi recebido de forma acolhedora pelos lenhadores.5. O lenhador alerta o Cavaleiro dizendo-lhe que durante a noite

    ir nevar e que a floresta est repleta de lobos esfomeados.6. O cavaleiro contra-argumenta, afirmando que nasceu na flo-

    resta e conhece todos os seus atalhos e que prometeu fam-lia e amigos chegar a sua casa naquela mesma noite.

    7. Dois dos obstculos que surgiram perante o Cavaleiro forama neve que caa e os lobos que se colocaram no seu caminho.

    8. Ao longo da sua caminhada, o Cavaleiro revela-se corajoso edeterminado.

    9. Hoje noite de trgua, noite de Natal.10. Este texto deve ser integrado na antologia Narrativas de

    autores portugueses, uma vez que da autoria de Sophia deMello Breyner. possvel identificar caractersticas do contode autor, nomeadamente dados referentes localizaoespacial e temporal.

    Grupo IIIPginas 16 e 17

    1.a) Verdadeira.b) Verdadeira.c) Falsa. Trgua usa-se, maioritariamente, no plural.d) Verdadeira.e) Verdadeira.f) Falsa. Descanso surge como sinnimo de trgua.

    2.a) que.b) quem.c) que.

    3.a) o lenhador.b) o Cavaleiro.c) o seu cavalo.

    4.a) caminhou;b) sentia; c) decidira; d) revelramos.

    5.5.1 b).5.2 a).5.3 b).5.4 a).

    TESTE 3Grupo IPginas 19 e 20

    1.1 a).1.2 c).1.3 b).1.4 a).1.5 d).

    Grupo IIParte APginas 20 a 23

    1.1 d).1.2 b).1.3 a).1.4 c).2. A afirmao verdadeira, visto o texto ser escrito na primeira

    pessoa e o narrador ser personagem da histria que conta(Lembro o Kazukuta a adorar aquele banho.)

    3. O menino ficou surpreendido porque o tio Joaquim era muitosolitrio, autoritrio e pouco simptico e as crianas noesperavam que se mostrasse afetivo.

    4. a); e); h); j).5. Kazukuta: lembro bem os teus olhos doces a brilhar tipo

    um mar de sonho s porque o tio Joaquim o tio Joaquimsilencioso veio te dar banho de mangueira.

    6. O Kazukuta era um co pachorrento, com o corpo coberto deferidas, ramelas nos olhos, triste e solitrio. Parecia, tambm,um co afetuoso e carente, talvez pelo facto de ningum lhedar a devida ateno.

    7. O episdio foi importante para o narrador pois permanece nasua memria. Por um lado, o menino recorda o co massobretudo o facto de o tio ter revelado a sua afetividade ehumanidade ao dar banho ao Kazukuta.

    Parte BPginas 23 a 25

    8.a) 3) e) 2)b) 5) f) 4)c) 6) g) 1)d) 7)

    CENRIOS DE RESPOSTA

  • 53

    9. As informaes mais importantes para um espetador soaquelas que se encontram no pargrafo inicial, isto , a iden-tificao da pea teatral, a data e o local da estreia.

    10. A Academia de Msica de Viana do Castelo projeta a produ-o de um DVD com os diversos contos musicais encenadosao longo de vrios anos.

    Grupo IIIPginas 25 e 26

    1. Devagarinho; depois.2. Modo; tempo.3. a) O co saiu de casa hoje.

    b) O tio Joaquim apareceu logo no quintal.4.

    a) ;b) de;c) por;d) at;e) da;f) sem.

    5.a) (3)b) (4)c) (1)d) (2)

    6.a) (4) b) (1)c) (2)d) (3.

    7.a) (3)b) (1)c) (2)

    TESTE 4Grupo IPgina 27

    a) Falsa. O entrevistado comeou a praticar parapente porinfluncia do pai.

    b) Verdadeira.c) Falsa. Na opinio do entrevistadod) Verdadeira.e) Verdadeira.f) Falsa. A melhor sensao de liberdade.g) Verdadeira.h) Falsa. O entrevistado engenheiro mecnico.i) Verdadeira.j) Verdadeira.

    Grupo IIParte APginas 28 e 29

    1. f); g); a); e); c); b); d).2. os primeiros homens.

    Parte BPginas 29 a 32

    3. Joo Sem Medo estava a morrer de fome e na outra margemhavia um laranjal.

    4. medida que o nadador se aproximava da outra margem, agua aumentava de volume e a lagoa dilatava-se..

    5. Joo Sem Medo, como o nome indica, era destemido e persis-tente e, como tal, no desistiu e continuou a tentar combatero lago elstico.

    6. Durante a travessia, Joo Sem Medo interpelado por umaonda, um peixe, uma gaivota e pela coruja de mitra.

    6.1 Por ltimo.7. c)8. representa; finge; mente.9. Aps chegar outra margem, Joo tentou alcanar as dese-

    jadas laranjas mas os frutos diminuram de volume, ficaramdo tamanho de um berlinde e explodiram no ar; outros trans-formaram-se em cabeas de bonecas e deitaram-lhe a lnguade fora; por ltimo, laranjas e tangerinas de asas azuis come-aram a subir ao cu.

    10. Para Joo Sem Medo, a felicidade reside na capacidade deenfrentar os obstculos e encarar as dificuldades de formaotimista, resistindo com teimosia e seguindo em frenteperante as adversidades.

    Grupo IIIPginas 32 a 34

    1. d).2.Adjetivo: esverdinhado.Determinante: a.Conjuno: e.Nome: distncia.Preposio: de.Quantificador: duas.3.

    a) por consequncia.b) depois de.c) pois.

    4.a) Ele repeliu-a sem medo.b) Elas segredaram-lhe.

  • 54

    5.a) Modificador.b) Modificador.c) Complemento oblquo.d) Complemento oblquo.

    6.a) (4)b) (3)c) (1)d) (2)

    TESTE 5Grupo IPginas 35 e 36

    1.1 a)1.2 d)1.3 b)1.4 c)1.5 b)1.6 d)2. tens; ganhes; vens.

    Grupo IIParte APginas 37 e 38

    1.1 c)1.2 c)1.3 a)1.4 b)2.

    a) Verdadeira.b) Falsa. O tema dos poemas a concurso livre.c) Verdadeira.d) Falsa. Os cinco elementos do jri so designados pelo

    Plano nacional de leitura e pelo Centro Cultural de Belm.e) Verdadeira.f) As despesas de transporte e alojamento sero da responsa-

    bilidade da organizao do concurso.

    Parte BPginas 39 e 40

    3. O sujeito feliz por ter nascido no tempo dos homens-rs, quedescem ao mar durante a manh.

    4. Os homens-rs movimentam-se no mar perdido, onde asguas so tranquilas e habitadas por peixinhos de diversascores, que navegam em filas.

    5. So diversas as formas verbais que descrevem os movimentosdos homens-rs, nomeadamente descem, Mergulham,vo, vm, serpenteiam, roam-se e montam.

    6. A expresso pulmes a tiracolo refere-se s garrafas de oxi-gnio utilizadas pelos mergulhadores que descem s profun-dezas do mar.

    6.1 O recurso expressivo presente em 6. uma metfora.7. Os homens-rs so aventureiros e corajosos.8. Campo lexical de mmar: mergulham; guas; peixes;

    sereias; espuma; Trites.9. Neste poema, a viso pode ser considerado o sentido privilegia-

    do, uma vez que o sujeito observa e descreve os movimentosdos homens-rs, assim como a beleza de um quadro martimo.

    10.1 b).10.2 c).10.3 a).11. Pode considerar-se que este poema um elogio ao homem

    moderno, uma vez que o sujeito se afirma como Homem doseu tempo, capaz de desvendar o desconhecido, enfrentandoos medos, e conquistando o mar e o cu.

    Grupo IIIPgina 41

    1.a) observes;b) chova;c) vssemos.

    2.1) c2) b3) a4) d

    3. Quatr