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Lixo seco

Guará ganha Ponto de EntregaVoluntária até abril deste anoObra já começou e fica atrás do Salão de Múltiplas Funções. De acordo com a administração, local vai atender à demanda

Por Amarildo Castro

O Guará até abril contará com um local apropriado para recebi-mento de materiais recicláveis e de lixo seco, que vem sendo chama-do de Ponto de Entrega Voluntária (PEV). Com a medida, a administra-ção regional da cidade espera aten-der uma antiga reivindicação da comunidade local. Os moradores lo-cais produzem grande volume desse tipo de lixo e que não vinha sendo de forma eficiente sendo operacio-nalizado pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

O PEV, que está sendo prepara-do para receber esses descartes, fica atrás do Salão de Múltiplas Funções do Cave, em uma área de aproximada-mente 1.500 metros quadrados, ao cus-to estimado de R$ 138,6 mil, oriundos de recursos descentralizados da Ad-ministração Regional do Guará para o SLU. O cronograma de obras está divi-dido em quatro etapas e a entrega do ponto à população está prevista para este semestre.

Com o PEV, espera-se atender e resolver o problema gerado pelos cons-tantes descartes de móveis e computa-dores velhos e de restos de madeiras, descartados principalmente no Polo de Moda e em quadras recentes, como as QEs 38 e QE 40, que utilizavam um lo-cal atrás da QE 36, desativado em 2016 pela própria administração.

O administrador André Brandão informa que o Guará é uma das pri-meiras cidades a receber o PEV. Em Ceilândia, também já está sendo cons-truído um local para essa finalidade.

Na prática, o PEV, que será gerido pelo SLU, contará com uma cancela e no local estará pessoal especializado para monitorar o recebimento do lixo. Haverá quatro tipos de contêineres para o descarte, facilitando a separa-ção dos materiais. Rampas permitirão o acesso com mais facilidade aos con-têineres.

EXPEDIENTEDiretor Executivo/jornalista responsável: Amarildo Castro/Registro profissional 9765-DF. Revisão: Álvaro Pereira (colaboração) Jornalismo: Amarildo Castro (colaboração/Zuleika Lopes) e Álvaro Pereira (colaboração) Auxiliar Administrativo: Lília Maria - Artigos assinados e colunas: são de responsabilidades de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal E-mail: [email protected] ou [email protected] Endereço: AE 04, Ed. 03 irmãos, sala 305 - Guará II Telefone: 3382-0532 Tiragem: 5.000 exemplares impressos e PDFs enviados para 3.500 pessoas via redes sociais (online). Este veículo é um produto da A&M Comunicação e Editora LTDA.

Fotos: Amarildo Castro

2a quinzena/janeiro de 2017 - 2

Separação do material

Concluída essa etapa, o material será encaminhado para um centro de triagem no SCIA (Setor Complementar de Indústria e Abastecimento), onde serão separados os resíduos aproveitá-veis dos não recicláveis. Resíduos da construção civil serão enviados para o Lixão, enquanto os rejeitos não reuti-lizáveis irão para o novo Aterro Sani-tário de Brasília, inaugurado recente-mente em Samambaia.

O PEV funcionará de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Aos sábados, até o meio-dia. O administrador infor-mou que está em estudos a construção de um segundo ponto para recebimen-to desse tipo de material.

André Brandão considera a me-dida um dos maiores avanços da ci-dade na área ambiental. “O PEV re-presenta uma postura responsável do Governo de Brasília com o meio ambiente. Vivemos dias importan-tes para conscientização ambiental e a construção desse ponto para o Guará é um salto no grau de cidada-nia, o que nos coloca no patamar de países de primeiro mundo no trata-mento adequado do lixo”, avalia.

O SLU prevê ainda a inauguração para o primeiro semestre deste ano de seis outros pontos de entrega voluntá-ria. Futuramente haverá em Ceilândia Norte, P Sul, Taguatinga, Gama, Bra-zlândia e Planaltina.

O QUE PODE

- Resíduos de construção civil até 1 metro cúbico de quantidade- Metais sólidos (não tóxico, como ferro)- Restos de podas de árvore- Móveis velhos- Vidros- Isopor e gesso

O QUE NÃO PODE- Amianto- Animais mortos- Resíduos hospitalares e orgânicos (restos de comida, de banheiro)- Lâmpadas fluorescentes- Resíduos de lava jato- Pilhas e baterias- Restos de lubrificantes

Novo espaço terá pessoal capacitado para fazer triagem do lixo para possível reciclagem

Para o administrador do Guará, André Brandão, obra é uma das mais importan-tes para a cidade devido à demanda local na questão do lixo seco

R$ 138,6 mil

é o valor da obra, que tem recursos próprios

da Administração Regional do Guará

15 a 31 de janeiro de 2017 - 4

Por aí Por Amarildo Castro

Exoneração de Meire Cardoso da Cultura viraliza nas redes sociais

Após um ano à frente da Gerência de Cultura da Administração Regional do Guará, Meire Cardoso foi exonerada do cargo na quarta-feira (25/1). Mas, ao contrário de muitos outros desligamentos, a saída de Meire da Gerência de Cultura causou uma ‘avalanche’ de mensagens de apoio nas redes sociais do Guará.

Em todos os grupos da cidade ligados a assuntos locais, o que se via eram mensagem de apoio e carinho: “Meirinha, sei do seu amor e dedicação, certamente estarás privilegiando esta comunidade com seu trabalho”, postou Giula Cabral no grupo Parceiros do GuaráHOJE.

“Você faz falta para o nosso Guará”, replicou Joel Rodrigues... assim foram dois dias de mensagens nas redes sociais. Em grupos como o Colung, administrado por Célia Caixeta, ‘choveu’ mensagens de apoio à

agora ex-gerente de Cultura.Meire permaneceu um ano à frente da pasta,

e atualmente ajudava a organizar o carnaval da melhor idade. Em sua gestão, destaque para cursos na área de cultura que ela ajudou a implantar. Por outro lado, sofria com falta de pessoal, já que a Gerência de Cultura do Guará é uma das pastas do Executivo local com menos servidores. São cerca de quatro efetivos e o restante, apenas colaboradores.

Uma fonte informou à reportagem que Meire pode trabalhar na equipe do distrital Rodrigo Delmasso, mas a informação não foi confirmada ainda. Já a Administração Regional do Guará não trouxe nenhum comunicado oficial sobre a saída de Meire da Cultura, apenas os trâmites burocráticos.

Dona de banca de jornal ‘transformada’ em ponto de Açaí responde reportagem

Lamentamos o problema de comunicação com a equipe de reportagem e gostaríamos de esclarecer que a banca + Açaí situada na QI 7 do Guará possui exemplares de jornal a venda todos os dias no balcão. A banca é equipada com caixa de coleta do Correio Braziliense, onde ocorre o reabastecimento diário dos exemplares. Gostaria de esclarecer que não me foi repassado pela funcionária o contato deixado pela equipe jornalística e que somente tomei conhecimento da reportagem quando li o jornal já impresso, fazendo com que procurasse sanar todas as dúvidas imediatamente, pois não tive a chance de dar esclarecimentos por não ter sido informada do evento em questão. Todos os dias me faço presente na banca e também exerço minha função de mãe, mesmo estando gestante executo o trabalho da banca todos os dias junto aos nossos colaboradores, gerando empregos, renda e lazer à população local. (Daniela Cavalcanti)

Pioneiro da ‘geração saúde’Encontrei o pioneiro João

Paixão depois de um ano sem colocar a conversa em dia com ele. Meu amigo não mudou nadinha e continua esbanjando saúde. Acredito que a água de coco que ele toma todos os dias pode ser o segredo de sua eterna juventude no quesito saúde.

Paixão é um apaixonado pelo Guará, e aqui criou todos os seus filhos. Ah, dá uma forcinha na educação dos netos. Um exemplo!

Mulheres com a coragem no DNAO governo do socialista Rollemberg é sempre alvo

de críticas com relação às expectativas da população do Distrito Federal. Mas o que era para ser mais uma crítica se tornou alvo de admiração pela escolha de mulheres fortes e preparadas para comandar pastas chaves para a qualidade de vida e do futuro de todos os moradores. Estamos falando de Bruna Pinheiro, presidente da Agência de Fiscalização (Agefis) e Márcia de Alencar na Secretaria de Segurança Pública. Amadas e odiadas ao mesmo tempo, elas conseguem fazer a diferença no atual governo. Alvos constantes de especulações da imprensa quando se trata de reformas no secretariado,elas continuam firmes e fortes atuando com firmeza e determinação nos seus postos. Ao iniciar a retirada dos ocupantes ilegais do Parque Ecológico Ezechias Heringer nos primeiros dias de janeiro, Bruna Pinheiro passou a ser amada pelos moradores do Guará.

Após paralisação polêmica, obras voltam em fevereiro

Promessa é da Novacap, responsável pela gestão dos trabalhos. Governo já teria resolvido pendências financeiras com construtora que faz a obra e impasse causado por pedido de aditivo financeiro já foi aprovado pela Procuradoria do DF

Por Álvaro Pereira e Amarildo Castro

A tão esperada conclusão da reforma do Cave pode ter um final feliz a partir de feverei-ro. É o que garante a Assessoria da Administração Regional do Guará, que, em conversas com dirigentes da Novacap, a quem está afeto a administração do empreendimento, disse, repas-sando informações, que a verba do governo que estava penden-te para quitar possíveis débitos com a Construtora Construtec, responsável pela obra, já foi sal-dada e agora só faltam ajustes técnicos e detalhes burocráti-cos para que os trabalhos sejam retomados. A expectativa é de que isso aconteça em fevereiro. Para isso, por um problema de drenagem, deverá ser repassa-do ainda um aditivo para a fi-nalização dos trabalhos, valor não revelado, mas já autorizado pela Procuradoria do Distrito Federal.

Até agora, entre os servi-ços já executados está o plan-tio do gramado, que custou

permanece interditado por causa da reforma e sem nenhu-ma condição de jogo.

Os clubes profissionais lo-cais, hoje restritos, praticamen-te, ao Capital e Guará Esporte Clube, além do Clube de Rega-tas Guará, que luta para sobre-viver, não têm como valer seus mandos de campo em compe-tições oficiais. Além disso, ou-tras equipes de fora da cidade disputam com os times locais

espaço no ‘novo’ Cave.Após a polêmica paralisa-

ção das obras, o que restou do estádio foi, até agora a estrutu-ra de arquibancada e o grama-do, além dos portões de entra-da. Nos últimos dois meses, o piso vem recebendo manuten-ção voluntária da diretoria do Guará Esporte Clube, que pe-gou a praça esportiva cheia de ervas daninhas.

No entanto, em visita ao

R$ 149.392,46, cerca de R$ 80 mil mais barato que o previsto no projeto inicial. A redução do valor se deve à troca da espe-cificação técnica para a grama Bermuda, que atendia a urgên-cia dos serviços à época dos Jo-gos Olímpicos.

O valor da reforma do Estádio do Cave é de R $ 7.191.201,70 e a conclusão das obras está pre-vista para julho deste ano. No local, serão finalizados os vesti-

ários, que já estão com 30% do projeto realizados, as bilhete-rias, a tribuna e a área externa. A informação é da Novacap.

Enquanto o imbróglio não se resolve definitivamente, li-deranças do mundo da bola falam das frustrações e das di-ficuldades em lidar com a atual situação, que já dura por seis meses. O Cave é o único está-dio do Guará com capacidade para receber jogos oficiais, mas

O ex-jogador Edi-Carlos diz que o dinheiro aplicado até agora é um desperdício

Alcir Alves: “A reforma é do tamanho do futebol de Brasília e custa menos de 1% em relação ao Mané Garrinha”

Fotos: Amarildo Castro

Reforma do Cave

Para Cipriano Siqueira, que foi presidente do Clube de Regatas Guará, o governo gastou demais

Carlos Granato, do Guará Esporte Clube: “Fazemos de tudopara manter o gramado”

O QUE ELES DISSERAM

Após paralisação polêmica, obras voltam em fevereiro

Promessa é da Novacap, responsável pela gestão dos trabalhos. Governo já teria resolvido pendências financeiras com construtora que faz a obra e impasse causado por pedido de aditivo financeiro já foi aprovado pela Procuradoria do DF

Por Álvaro Pereira e Amarildo Castro

A tão esperada conclusão da reforma do Cave pode ter um final feliz a partir de feverei-ro. É o que garante a Assessoria da Administração Regional do Guará, que, em conversas com dirigentes da Novacap, a quem está afeto a administração do empreendimento, disse, repas-sando informações, que a verba do governo que estava penden-te para quitar possíveis débitos com a Construtora Construtec, responsável pela obra, já foi sal-dada e agora só faltam ajustes técnicos e detalhes burocráti-cos para que os trabalhos sejam retomados. A expectativa é de que isso aconteça em fevereiro. Para isso, por um problema de drenagem, deverá ser repassa-do ainda um aditivo para a fi-nalização dos trabalhos, valor não revelado, mas já autorizado pela Procuradoria do Distrito Federal.

Até agora, entre os servi-ços já executados está o plan-tio do gramado, que custou

permanece interditado por causa da reforma e sem nenhu-ma condição de jogo.

Os clubes profissionais lo-cais, hoje restritos, praticamen-te, ao Capital e Guará Esporte Clube, além do Clube de Rega-tas Guará, que luta para sobre-viver, não têm como valer seus mandos de campo em compe-tições oficiais. Além disso, ou-tras equipes de fora da cidade disputam com os times locais

espaço no ‘novo’ Cave.Após a polêmica paralisa-

ção das obras, o que restou do estádio foi, até agora a estrutu-ra de arquibancada e o grama-do, além dos portões de entra-da. Nos últimos dois meses, o piso vem recebendo manuten-ção voluntária da diretoria do Guará Esporte Clube, que pe-gou a praça esportiva cheia de ervas daninhas.

No entanto, em visita ao

R$ 149.392,46, cerca de R$ 80 mil mais barato que o previsto no projeto inicial. A redução do valor se deve à troca da espe-cificação técnica para a grama Bermuda, que atendia a urgên-cia dos serviços à época dos Jo-gos Olímpicos.

O valor da reforma do Estádio do Cave é de R $ 7.191.201,70 e a conclusão das obras está pre-vista para julho deste ano. No local, serão finalizados os vesti-

ários, que já estão com 30% do projeto realizados, as bilhete-rias, a tribuna e a área externa. A informação é da Novacap.

Enquanto o imbróglio não se resolve definitivamente, li-deranças do mundo da bola falam das frustrações e das di-ficuldades em lidar com a atual situação, que já dura por seis meses. O Cave é o único está-dio do Guará com capacidade para receber jogos oficiais, mas

O ex-jogador Edi-Carlos diz que o dinheiro aplicado até agora é um desperdício

Alcir Alves: “A reforma é do tamanho do futebol de Brasília e custa menos de 1% em relação ao Mané Garrinha”

Fotos: Amarildo Castro

Reforma do Cave

Para Cipriano Siqueira, que foi presidente do Clube de Regatas Guará, o governo gastou demais

Carlos Granato, do Guará Esporte Clube: “Fazemos de tudopara manter o gramado”

O QUE ELES DISSERAM

Segunda quinzena/janeiro de 2017 - 6/7

local, a reportagem do Gua-ráHOJE/Cidades constatou um gramado irregular, com muita areia e aparentemente preju-dicado pelo abandono de uma gestão especializada no tema, já que as pessoas envolvidas nessa atual manutenção são apenas voluntários e não há equipamentos de ponta para a realização do serviço, como ocorre no Mané Garrincha.

“Fazemos o que dá com maquinário próprio e utilizan-do a água do estádio. Mas espe-ramos uma solução rápida para a situação porque precisamos jogar e a arena não pode ser liberada por falta de banheiros e vestuários, destruídos no ini-cio da reforma”, conta Carlos Granato, diretor-executivo do Guará Esporte Clube.

ReclamaçõesO pioneiro, Cipriano Si-

queira, que comandou o Guará Esporte Clube na caminhada vitoriosa ao título do Candan-gão de 1996, reclama que não havia necessidade de reforma desse nível. “Estão gastando dinheiro demais em uma de-manda que não é tão grande assim. Se tivessem optado por uma obra mais simples, os tra-balhos já estariam concluídos, com a vantagem de gastos me-nores e sem prejuízo para o fu-tebol local”, disse irritado.

Jogador desse mesmo clu-be, em 1996, o ex-atleta Edi Carlos reagiu criticando a pa-ralisação das obras. “Isso é um absurdo. O dinheiro gasto até agora foi um desperdício. Como gestor de escolinha de futebol, essa paralisação, por causa das obras, só trouxe prejuízos para quem milita no futebol local, tinha uma expec-tativa de mostrar esse estádio pronto para a nova geração de

forma rápida, o que não acon-teceu”, diz.

Em defesa da obraOutra liderança local que

se pronunciou sobre o tema foi o jornalista e ex-conselhei-ro do Clube de Regatas Guará, Alcir Souza. Para ele, os R$ 8 milhões previstos na reforma do Estádio do Cave não repre-sentam nem 1% do valor gasto com o Estádio Nacional Mané Garrinha. “A reforma do Cave é do tamanho do futebol de Brasília, e a arena pode rece-ber uma final do Candangão de Futebol, por isso, é abso-lutamente normal essa refor-ma”, avalia.

Ele explicou a ainda que o Cave está dentro de uma coor-denada geográfica na cidade pri-vilegiada, e pode servir a mais de um clube da cidade, além de jogos até de nível nacional com a conclusão da atual reforma. “Es-pero que resolvam logo o impas-se e espero ansioso a volta dos trabalhos, o Guará vai ganhar muito com isso”, conclui.

Histórico da reformaEm abril do ano passado,

cinco meses antes do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Blog do Amarildo noticiava que a Novacap já havia homologado a licitação e que a empresa ven-cedora chegou a anunciar que pretendia começar a obra o mais rápido. No que diz respeito ao gramado e vestiários, a previsão era de que ficassem prontos até julho. A ideia era de que o novo Cave fosse utilizado para treina-mento de algumas seleções par-ticipantes dos Jogos Olímpicos Brasileiros. Mas esse sonho ficou para trás.

O projeto previa a reforma de todo o estádio. Apenas se-ria aproveitada a estrutura das arquibancadas e dos muros ex-ternos. Todo o setor relaciona-do à acomodação das equipes e à arbitragem seria demolida e reformulada. Além disso, estão previstas salas para imprensa, de fisioterapia, copa, salas de apoio para os times da cidade e de visitantes, bem como vestiá-rio para os árbitros. Tudo isso

só continua no papel.A reforma contempla nova

remodelação, com drenagem, irrigação automática e recebe-ria grama da espécie Bermudas, nos mesmos moldes no Mané Garrincha. O que de fato acon-teceu apenas parcialmente.

O setor destinado ao torce-dor tinha prazo para ser conclu-ído até o final de setembro pas-sado. A arquibancada atual iria ganhar 2.970 assentos em ambos os lados. Também estavam pre-vistos novos vestiários para uso do público e uma nova bilhete-ria de acesso no mesmo lugar da que existe hoje.

‘Guerra judicial’Para que a obra tivesse início,

muita ‘guerra’ judicial. Primeiro veio a ordem de suspensão da obra pelo Tribunal de Contas do DF. A obra, então, estava orçada em cerca de R$ 8,7 milhões em melhorias no estádio, mas, se-gundo o TCDF, o investimento seria “desnecessário” em meio à crise. O governo federal iria con-tribuir com R$ 6,1 milhões e o

GDF com R$ 2,6 milhões de con-trapartida.

A reforma deveria ter sa-ído para abrigar as mesmas funções só que durante a Copa do Mundo, em 2014, o estádio foi interditado até para treinos dos clubes da cidade. A licita-ção iniciada à época foi suspen-sa pelo Ministério Público de Contas. Resolvido o impasse, a tão sonhada reforma veio ao custo de pouco mais de R$ 8 milhões, mas parou primeiro por suposta falta de pagamen-tos, e depois por causa de um pedido de aditivo por parte da construtora que alegava pro-blemas na drenagem, e que para sanar, o custo seria maior.

O impasse foi parar na Procu-radoria do DF, que demorou, mas já teria autorizado o aditivo de va-lor ainda não informado. Enquan-to isso, uma das poucas áreas do estádio onde a reforma já teria sido concluída, o gramado, está sendo cuidado graças ao trabalho de um grupo de desportistas ligados ao Guará Esporte Clube, que faz o serviço de forma voluntária.

Com a paralisação das obras, o mato já toma conta das arquibancadas Ajuda de voluntários é importante para manter o gramado, ainda irregular

Marcelo BertulucciVida dededicaçãoaos negócios no Guará

Empresário do Setor de Oficinas se destaca pela dedicação e bons serviços prestados à comunidade há quase 30 anos, sempre com muita dedicação

Por Álvaro Pereira

Prestes a completar 50 anos, dos quais quase 30 dedi-cados aos negócios no Guará, à frente da Expresso Acessó-rios, Marcelo Bertulucci é um típico empresário que busca reunir qualidade em seus pro-dutos, eficiência, bom aten-dimento e comodidade aos clientes. Assim, comanda a Expresso Acessórios no Setor de Oficinas do Guará II com dedicação, o que já lhe rendeu o reconhecimento da comuni-dade local e cidades vizinhas.

Marcelo Bertulucci é filho de pioneiros, do mineiro Walter Bertulucci e da paulista Maria Aparecida Cavalari Bertulucci, que chegaram, em 1958, a Bra-sília, onde nasceu Marcelo, es-tão no ramo automotivo desde aquela época. Antes de se radicar no Guará, passaram por Núcleo Bandeirante e Taguatinga. Mar-celo, então, tomou gosto pelo ne-gócio e se fixou, em 1988, na cida-de, sempre agregando qualidade e serviços de primeira.

Produto destaqueO carro-chefe da empresa

é a venda de uma linha com-pleta de baterias, principal-mente as melhores marcas, como a Heliar, Moura, Cral, América, Zetta, entre outras. Sua tradição no segmento virou referência para quem procura uma bateria de qua-lidade, com a vantagem de desfrutar de garantia até dois anos nesse tipo de produto.

Na Expresso, o cliente pode encontrar vários aces-sórios, entre eles, lâmpadas, som automotivo, películas, palhetas de limpadores, calo-tas, alarmes, travas e vidros elétricos, engates, faróis, lan-

ternas, entre outros acaba-mentos para os veículos.

“Aqui a prioridade é o cliente, só ficamos satisfeitos quando notamos que ele se sente realizado com os servi-ços que nos confiou”, revela Marcelo. Para ele, qualidade e um bom atendimento, agre-gado a produtos que o cliente precisa para o momento, é o segredo do sucesso.

Além da instalação de acessórios e equipamentos, com box exclusivo para a re-alização dos serviços, a Ex-presso faz pequenos reparos de pára-brisas no veículo e conta ainda com um ambiente para lanches (Expresso Café). No local, o cliente encontra salgados, tapiocas, cuscuz, sucos, café expresso e caputi-no, entre outras iguarias.

Expresso Acessórios AE 2A Conj. D Lote 01 Setor de Oficinas Guará II; tels. 3202-7070 ou 99993-7070.

29ANOS

É o tempo de dedicação aos negócios de Marcelo

Bertulucci somente no Setor de Oficinas,

no Guará II

Além da linha completa de acessórios, a Expresso conta ainda com um café expresso

Marcelo com a equipe: qualificação está entre os destaques da loja

Segunda quinzena/janeiro de 2017 - 10

Marcelo na sede da Expresso Acessórios, uma das lojas mais tradicionais do segmento no DF

Vestido de gari, Mossoró garante 75 dias de ação para limpar a cidade

Fotos: Amarildo Castro

Por Amarildo Castro

A promessa do prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (PSDB), de realizar um trabalho completo de lim-peza na cidade começou a ser cumprida na manhã da segun-da-feia (16) no bairro Jardim Céu Azul. Na presença de se-cretários, vereadores de sua base, lideranças e populares, além de toda a equipe de tra-balho que vai realizar o serviço, Mossoró deu início a uma das maiores operações já realizadas na cidade. Ao todo, informou o prefeito, seis caminhões, quatro pás mecânicas e dezenas de má-quinas costais estão sendo utili-

Trabalho conta com cerca de 100 homens e dez máquinas, além do apoio direto do Governo de Goiás e da prefeitura local

Acivalgo dá início às ações de 2017 com Coach empresarial

Uma palestra de quase duas horas so-bre Coach empresa-rial, ministrada pelo renomado palestran-te Hugo Edgar Lu-dke, especialista no tema, foi o ‘ponto’ de partida para as novas ações previstas pela Associação Comer-cial e Industrial de Valparaíso de Goiás (Acivalgo) na manhã de quarta-feira (25).

De acordo com o presidente da entida-de, Joaquim Barbosa, a intenção da palestra foi mostrar para os novos diretores a importância de uma fer-ramenta como o Coach empresarial para colaborar com a ges-tão dentro da Acivalgo e como apoio aos empresários locais.

De acordo com Hugo Edgar, a intenção do projeto é fazer um trabalho contínuo dentro da Acivalgo para que os gestores possam melhorar seus resultados.

“Aqui o associado vai poder melhorar seu sistema de ges-tão, definir melhor suas metas, além de melhorar os resulta-dos”, comentou Hugo. A palestra deve se estender em breve para a classe empresarial.

Durante a palestra, Joaquim Barbosa, por meio da pa-lestra, mostrou um pouco do novo método de trabalho que está sendo implantado na Acivalgo. “Nossa missão é cola-borar com o comércio local, e para isso, a partir de agora, teremos muitas ações que visam o desenvolvimento da ci-dade”, disse.

zadas na operação, além de 80 homens.

Mossoró disse ainda que após o início dessa operação, mais uma ação já está nas ruas da cidade. Denominado Patru-lha do Desenvolvimento, um projeto apoiado pela deputada licenciada Lêda Borges trouxe para a cidade caminhões, má-quinas e reforço de trabalhado-res para continuar a operação de limpeza iniciada na semana passada.

Durante o discurso de apresentação, Mossoró lem-brou que após tomar conhe-cimento da realidade da pre-feitura, agora dá início às primeiras ações concretas de governo. “Na semana passada, conseguimos adquirir medica-mentos que estavam em falta, além disso, a prefeitura já ad-quiriu um lote de lâmpadas led e toda a iluminação das margi-nais da BR 040 já estão sendo trocadas”, anunciou o prefeito.

Depois de quase um mês da nova gestão do Executivo e Legislativo de Valparaíso de Goiás, a vitória de Pábio Mos-soró (PSDB) nas urnas está sen-do ampliada também no cam-po político.

No início desta semana, o Solidariedade, legenda encabe-çada pelo vereador Elvis San-tos, declarou apoio a Mossoró. O partido tem ainda na câmara o vereador Zeca.

Com isso, a base do prefei-to no Legislativo da cidade é uma das maiores nos últimos anos. O número de vereadores

que compõem com Mossoró pode chegar a 10 vereadores, pelo menos. Em depoimento à reportagem, Elvis disse que passado o momento da eleição, sendo eleitos os escolhidos pelo povo com soberania, o prefei-to atual mostrou que poderia agregar algumas propostas do Solidariedade em seu plano de governo, fazendo uma gestão arrojada e voltada ao anseios do povo. “Eu sendo amigo dele não poderia deixar de dar a mi-nha contribuição para que ele faça o melhor por Valparaiso de Goiás”, declarou.

Elvis leva o Solidariedade para a base do prefeito

Para incentivar trabalhadores, prefeito vestiu a mesma camisa

Elvis afirma que projeto de Mossoró tem pontos em comum com o seu

Palestra ministrada por Hugo Edgar na sede da Acivalgo

Segunda quinzena/janeiro de 2017 - 12

Segunda quinzena/janeiro de 2017 - 13

Ceasa ganha estacionamento rotativo e beneficia feiras

SIA

Novo espaço já está aberto à comunidade e obra só deve acabar nos próximos meses. Comerciantes de toda a região comemoram o serviço, mas clientes ainda reclamam que preço da hora precisa baixar

Por Álvaro Pereira

Depois de quatro anos ter sido licitado, em dezembro de 2013, o novo estacionamento rotativo do Ceasa-DF, come-ça a ser entregue aos usuários – tanto consumidores e fre-quentadores do próprio Ceasa quanto da Feira dos Importa-dos e a Feira do SIA, que ficam ao lado e que será os grandes beneficiários, já que as áreas vizinhas à feira já não com-portam o grande volume de veículos.

Com capacidade para 800 veículos, ao custo de R$ 2,3 milhões (a preços de 2013), o estacionamento rotativo, que agrega alguns componentes, como iluminação, cancelas e outros itens, substituirá o anterior existente que ficava em frente ao prédio da Ad-ministração do Ceasa-DF, que inclui a área Central Flores e agências bancárias. Com o benefício, os clientes da Feira dos Importados poderão des-frutar de mais essa vantagem e representando também uma nova fonte de receita para o Ceasa-DF, que é uma empresa de economia mista.

Para a feirante Priscila Sa-raiva e sua filha Rebeka, pro-prietárias de um salão de bele-

za na feira, o estacionamento só vem somar para que mais clientes frequentem a feira. “A maior reclamação dos meus clientes é em relação à falta de estacionamento e ausência de segurança nos locais públicos ao redor da feira, com esse novo estacionamento, vamos ganhar em segurança e mais clientes”, analisa.

Em média, o novo estacio-namento rotativo da Ceasa vai custar aos usuários R$ 3 por hora, e os primeiros quinze mi-nutos serão pagos independen-te da vontade do cliente, ao cus-to por minuto de R$ 0,05. Mas a partir da segunda hora esse valor cai para R$ 0,02 o minuto.

Estreante no serviço, Mar-celo Leite reclamou do preço: “Está bom, mas precisa cair o valor para atrair mais gente”, comentou.

R$ 3 É o valor médio da

hora cobrado no novo estacionamento rotativo da

Ceasa, mas preço cai a partir da segunda hora

Obra ainda não foi inaugurada oficialmente, mas já atende à comunidade

Priscila Saraiva e a filha Rebeka: elogios à iniciativa Marcelo Leite: “O serviço é bom, mas o valor está alto”

Fotos: Amarildo Castro

Antigos animais resgatados do Le Cirque são atrações no zooElefante, hipopótamo e rinoceronte foram apreendidos em 2008 pelo IBAMA e agora são ‘xodós’ de visitantes

Por Adrew Simek

Resgatados em agosto de 2008 pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), após denúncias de maus-tra-tos, os três animais – Elefante Chocolate, Hipopótamo Iully e Rinoceronte Thor – que per-tenciam ao Le Cirque, levam hoje uma vida saudável e sem estresse no Zoológico de Bra-sília. Todos eles recebem uma alimentação balanceada com frutas, verduras, legumes e suplementação, e têm acom-

panhamento de biólogos, ve-terinários e zootecnista. Além disso, depois de anos de cuida-dos, são uma boa atração para a criançada que está de férias em Brasília ou visita a cidade neste mês de janeiro.

Na época, o Zoo também re-cebeu girafas, elefantes, pôneis, chipanzés, lhamas, camelos e uma zebra, e levou esses animais para outros zoológicos. Atual-mente, os três bichos que ficaram em Brasília também participam, diariamente, de atividades de en-riquecimento ambiental e condi-cionamento animal, que servem

Segunda quinzena/janeiro de 2017 - 14

para estimular os comportamen-tos naturais de cada espécie, e possibilitam uma futura reintro-dução à natureza.

O Elefante Chocolate é um dos animais mais procurados do Zoológico. Antigamente, ele vivia acorrentado, esta-va magro, estressado e apre-sentava nítido incômodo ao movimentar a pata direita. O animal dançava nas apresen-tações do circo, atividade que não é comum aos elefantes. Hoje, Chocolate perdeu esse hábito e voltou a ser saudável.

A situação do Rinoceronte

Thor era ainda mais grave do que a do Elefante Chocolate. Ele vivia em um cercado mo-dular de ferro, e foi recebido pelo Zoológico de Brasília com lesões nos olhos e proble-mas comportamentais. Thor recebeu tratamento veteriná-rio e atualmente passa bem. Já a Hipopótamo Iully ficava em uma pequena carreta, com pouca segurança e sem dis-ponibilidade de água limpa. Atualmente Iully vive ao lado de outros hipopótamos em um recinto adequado e com alimentação balanceada.

A condenação

O Juiz Esdras Neves, da 6ª Vara de Fazenda Pública do Tribu-nal de Justiça do Distrito Fe-deral e Territórios, condenou os representantes do circo por maus-tratos, e alegou na deci-são que “os réus, em conduta humanamente reprovável, não asseguravam aos animais apre-endidos condições de sobrevi-vência digna, racionando até mesmo o acesso à água.” Com a ida para o Zoológico de Bra-sília, hoje os animais têm som-bra e água fresca

Elefante Chocolate ‘faz uma graça’ O hipopótamo Iully, hoje um bicho saudável O Rinoceronte Thor é atração

Fotos: Assessoria/Zoológico de Brasília

Guará ganha casa de apoio às artes e debates

‘Batizada’ de Observatório Urbanos, antiga residência na QE 13 é reformada e tem como proposta apoiar todo tipo de manifestação cultural e servir de ponto deapoio para grupos de esquerda para debater temas importantes para a cidade

Por Álvaro Pereira

Autodenominando-se como uma casa das esquerdas com cer-teza (politicamente falando), seu idealizador o ex-diretor do Banco do Brasil e professor universitário de Economia e Finanças, Expedi-to Veloso, 52 anos, transformou sua residência na QE 13, no Gua-rá II, em um espaço de utilidade pública e cultural ao qual batizou de Observatório Urbanos.

Ele conta que desistiu de alu-gar a casa, abrindo mão de uma receita, para ceder o espaço para todo tipo de manifestação cultu-ral, artística e até de políticas pú-blicas. Foi a forma, segundo ele, de declarar o seu amor e carinho pela cidade.

O ex-secretário de Desenvol-vimento Econômico do DF no Governo Agnelo, que hoje mora em Arniqueiras, mas que residiu no Guará I, na QI 8, entre 1992 e 1998, diz que comprou essa casa em 2010, mas para não se afastar da cidade que tanto gosta, resol-veu manter essa ligação senti-mental, abrindo o espaço para o debate e manifestações culturais.

Chegou a desembolsar uma boa quantia para fazer as devidas adaptações no imóvel para abri-gar as novas aspirações que o lu-gar requer. A parede que dividia a sala de um dos três quartos, por exemplo, foi quebrada para que o local ficasse mais amplo.

Fotos: Amarildo Castro

2a quinzena/janeiro de 2017 - 15

Expedito afirma que na casa tudo é ‘customizado’ para valorizar a cultura. Obras de arte já estão exposta no local e há agenda para debates

Para ele, o Observatório, que será administrado a seis mãos, por ele, Hélio Gazu e Fernando Neto, tem o intuito de quebrar o senso comum ditado pela grande mídia e setores conservadores da sociedade.

O espaço ainda não foi inau-gurado, mas extraoficialmente diz que já vem funcionando com algumas atividades regulares. Ma-nifestações culturais, como a ca-poeira, estará presente no espaço. O ex-diretor de TI (Tecnologia da Informação) do DFTrans está arti-culando a vinda do Mestre Sorriso para o ensino dessa arte.

Expedito não está só nessa

empreitada. Hélio Gazu e Fer-nando Neto o ajudam a admi-nistrar o projeto. O primeiro, dono de uma banda musical, coordenará tudo que diga res-peito à música. O segundo, por ser advogado, seu interesse está mais afeto aos eventos de cunho sociopolítico.

Na pauta de futuros even-tos está a realização de saraus e oficinas de música e poesia, bem como atividades voltadas ao in-teresse ambiental, mobilidade urbana e ocupação do espaço urbano. O espaço também está aberto para debates políticos, culturais e econômicos

O economista diz que a Casa quer se consolidar gradativa-mente, sem pressa. Mas diz que de fevereiro a inauguração do es-paço não passa.

Ao se entrar na Casa, vê-se aqui ali que o espaço aos poucos vem sendo montado. Na sala, agora ampla, pode-se, por exem-plo, apreciar uma obra do artista brasileiro Bispo de Paris, que está expondo na França.

Quem quiser ajudar ou par-ticipar em alguma atividade cul-tural ou relacionada à economia, política, ambiental e urbanística pode se dirigir à QE-13, Conj. J casa 13, Guará II.

“Tenho uma paixão grande pelo Guará, e essa casa é uma forma de contribuição com a cidade onde morei por muitos anos”Expedito Veloso,responsável pelo projeto Observatório Urbanos