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Lógica “A Lógica tem, por objeto de estudo, as leis gerais do pensamento, e as formas de aplicar essas leis corretamente na investigação da verdade”

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Lógica

“A Lógica tem, por objeto de estudo, as leis gerais do pensamento, e as formas de aplicar essas leis corretamente na investigação da verdade”

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É LÓGICO ESTUDAR LÓGICA

• A Lógica trata das formas de argumentação, das maneiras de encadear nosso raciocínio para justificar, a partir de fatos básicos, nossas conclusões

• A lógica se preocupa com o que se pode ou não concluir a partir de certas informações.

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Origem

Aristóteles (384-322 a.C.)

• Sistematizou e organizou o conhecimento sobre a Lógica, elevando-o à categoria de ciência.

• Estabeleceu princípios tão gerais e tão sólidos que até hoje são considerados válidos.

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Origem

• Preocupava-se com as formas de raciocínio que, a partir de conhecimentos considerados verdadeiros, permitiam obter novos conhecimentos.

• A partir dos conhecimentos tidos como verdadeiros, caberia à Lógica a formulação de leis gerais de encadeamentos lógicos que levariam à descoberta de novas verdades. Essa forma de encadeamento é chamada, em Lógica, de argumento.

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Proposições

• Todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo

• Uma proposição é uma declaração (afirmativa ou negativa)

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Conceito, Juízo e Raciocínio

• Conceito– Idéia ou noção comum

• Casa, branco, alto, morador

• Juízo– Relação entre conceitos

• A casa é branca

• Raciocínio (inferências)– Relação entre juízos

• “Se Jõao mora naquela casa é um homem afortunado; ora, João não é um homem afortunado, logo não mora naquela casa.”

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Conceito x Termo

• Termo– Palavras e expressões, signo lingüístico

• Conceito– Sentido, ato mental– Conceito é a apreensão da essência, isto é,

das características determinantes de um objeto.

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Conceito

• Extensão (denotação)– Número de objetos compreendidos

• Compreensão (intenção)– Qualidades específicas

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A proposição é a expressão verbal do juízo

• Todo homem é mortal• Sócrates é Homem• Sócrates é mortal

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Quantidade e Qualidade das Proposições

A – universais afirmativasTodo o S é P

E – universais negativas

Nenhum S é P

I – particulares afirmativas

Algum S é P

O – particulares negativas

Algum S não é P

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SilogismoÉ a forma pela qual se estrutura uma relação entre as

premissas

• Todo A é B

• E → Todo A é C

• Todo B é C

• A primeira parte é denominada PREMISSA.

• A segunda parte é a CONCLUSÃO.

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Leis Lógicas Fundamentais

• Princípio da Identidade

• Princípio da não contradição

• Princípio do terceiro excluído

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Regras dos termos• 1. Apenas existem três termos num silogismo:

maior, médio e menor.

– Esta regra pode ser violada facilmente quando se usa um termo com mais de um significado:

– "Se o cão é pai e o cão é teu, então é teu pai.“• Aqui o termo "teu" tem dois significados, posse na segunda

premissa e parentesco na conclusão, o que faz com que este silogismo apresente na realidade quatro termos.

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Regras dos termos• 2. Nenhum termo deve ter maior extensão na

conclusão do que nas premissas:

– “Se as orcas são ferozes e algumas baleias são orcas, então as baleias são ferozes.”

• O termo "baleias" é particular na premissa e universal na conclusão, o que invalida o raciocínio, pois nada é dito nas premissas acerca das baleias que não são orcas, e que podem muito bem não ser ferozes.

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Regras dos termos

• 3. O termo médio não pode entrar na conclusão.

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Regras dos termos• 4. Pelo menos uma vez o termo médio deve

possuir uma extensão universal:

– “Se os britânicos são homens e alguns homens são sábios, então os britânicos são sábios.”

• Como é que podemos saber se todos os britânicos pertencem à mesma sub-classe que os homens sábios? É preciso notar que na primeira premissa "homens" é predicado e tem uma extensão particular.

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Regras dos termos• 1. Apenas existem três termos num silogismo:

maior, médio e menor.• 2. Nenhum termo deve ter maior extensão na

conclusão do que nas premissas.• 3. O termo médio não pode entrar na

conclusão.• 4. Pelo menos uma vez o termo médio deve

possuir uma extensão universal.

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Regras das Premissas

• 5. De duas premissas negativas, nada se pode concluir:

– "Se o homem não é réptil e o réptil não é peixe, então...“

• Que conclusão se pode tirar daqui acerca do "homem" e do "peixe"?

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Regras das Premissas

• 6. De duas premissas afirmativas não se pode tirar conclusão negativa.

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Regras das Premissas

• 7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca.– A particular é mais fraca do que a universal.– A negativa é mais fraca do que a afirmativa.

– "Se os europeus não são brasileiros e os franceses são europeus, então os franceses não são brasileiros." Que outra conclusão se poderia tirar?

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Regras das Premissas• 8. Nada se pode concluir de duas

premissas particulares.

• De "Alguns homens são ricos" e "Alguns homens são sábios" nada se pode concluir, pois não se sabe que relação existe entre os dois grupos de homens considerados.

• Aliás, um silogismo com estas premissas violaria também a regra 4.

– (pelo menos uma vez o termo médio deve possuir uma extenção universal)

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Regras das Premissas

• 5. De duas premissas negativas, nada se pode concluir.

• 6. De duas premissas afirmativas não se pode tirar conclusão negativa.

• 7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca.

• 8. Nada se pode concluir de duas premissas particulares.

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Argumento• Um argumento é uma seqüência de proposições

(declarações/afirmações) na qual uma delas é a conclusão e as demais são premissas.

• Uma proposição (ou declaração/afirmação) é uma sentença que pode ser verdadeira ou falsa.

• O objeto de estudo da lógica é determinar se a conclusão de um argumento é ou não uma consequência lógica das premissas.

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Argumento

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Validade de um Argumento • Em um argumento válido, as premissas são

consideradas provas evidentes da verdade da conclusão, caso contrário não é válido.

• Quando é válido, podemos dizer que a conclusão é uma consequência lógica das premissas, ou ainda que a conclusão é uma inferência decorrente das premissas.

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Validade de um Argumento

• Inferência é a relação que permite passar das premissas para a conclusão (um “ encadeamento lógico”)

• A palavra inferência vem do latim, Inferre, e significa “conduzir para”

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Validade de um Argumento • Exemplo 1: O argumento que segue é válido?

Se eu ganhar na Loteria, serei rico. Eu ganhei na Loteria. Logo, sou rico.

É Válido

(a conclusão é uma decorrência lógica das duas premissas.)

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Validade de um Argumento• Exemplo 2: O argumento que segue é válido?

Se eu ganhar na Loteria, serei rico

Eu não ganhei na Loteria

Logo, não sou rico

Não é Válido

(a conclusão não é uma decorrência lógica das duas premissas.)

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Exercícios

• Alguns homens são ricos.

• Os padres são homens.

• Logo os padres são ricos.

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Exercícios

• Alguns estudantes são preguiçosos.

• Muitos mecânicos não são preguiçosos.

• Portanto muitos mecânicos não são estudantes.

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Exercícios

• Os lagartos são répteis.

• Os répteis são animais.

• Logo alguns animais são lagartos.

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Exercícios

• Se Roberto tomasse veneno, ficaria doente.

• Ora Roberto não tomou veneno;

• Logo não ficou doente.

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Exercícios

• A presença de aminoácidos implica a existência de vida.

• Existe vida em Marte.

• Portanto também lá existem aminoácidos.

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Exercícios

• Se este metal fosse ouro, então brilharia.

• Este metal não brilha, logo não é ouro.

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Dedução e Indução• Algumas das ferramentas que podem ser

utilizadas pelo pensamento na busca de novos conhecimentos são a dedução e a indução, que dão origem a dois tipos de argumentos: Dedutivos e Indutivos.

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Argumentos Dedutivos• Pretendem que suas premissas forneçam

uma prova conclusiva da veracidade da conclusão e podem ser: – Válidos: quando suas premissas, se verdadeiras,

fornecem provas convincentes para a conclusão. Isto é, se as premissas forem verdadeiras, é impossível que a conclusão seja falsa;

– Inválidos: não se verifica a característica anterior.

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Argumentos Dedutivos

• Exemplos de argumentos dedutivos:

– Os dois exemplos anteriores (um válido e outro inválido)

– Outro exemplo:Todo homem é mortal.Sócrates é um homem.Logo, Sócrates é mortal.

(Argumento Válido)

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Argumentos Indutivos• Não pretendem que suas premissas forneçam provas

cabais da veracidade da conclusão, mas apenas que forneçam indicações dessa veracidade. (possibilidade, probabilidade)

• Seguem do Raciocínio Indutivo, isto é, obtém conclusões baseada em observações/experiências. Enquanto que um Raciocínio Dedutivo exige uma prova formal sobre a validade do argumento.

• Os termos válidos e inválidos não se aplicam, são avaliados de acordo com a maior ou a menor probabilidade com que suas conclusões sejam estabelecidas.

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Argumentos Indutivos • Exemplo: Joguei uma pedra no lago, e ela afundou;

Joguei outra pedra no lago e ela também afundou; Joguei mais uma pedra no lago, e também esta afundou; Logo, se eu jogar uma outra pedra no lago, ela vai afundar.

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Argumentos Indutivos

• A Lógica Formal só estuda Argumentos Dedutivos, verificando se são ou não válidos.

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Validade e Verdade• Verdade e Falsidade: são propriedades das

proposições, nunca dos argumentos

• Validade ou Invalidade: são proprie-dades dos argumentos dedutivos que dizem respeito a inferência ser ou não válida (raciocínio ser ou não correto)

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Validade e Verdade• Exemplo 1

Toda baleia é um mamífero (V) Todo mamífero tem pulmões(V) Logo, toda baleia tem pulmões (V)

Argumento válido e a conclusão verdadeira.

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Validade e Verdade• Exemplo 2

Toda aranha tem seis pernas (F) Todo ser de seis pernas tem asas (F) Logo, toda aranha tem asas (F)

Argumento válido e a conclusão falsa

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Validade e Verdade• Os conceitos de argumento válido ou inválido são

independentes da verdade ou falsidade de suas premissas e conclusão.

• Qualquer combinação de valores verdade entre as premissas e a conclusão é possível, exceto que nenhum argumento dedutivo válido tenha as premissas verdadeiras e a conclusão falsa.

• Um argumento dedutivo no qual todas as premissas são verdadeiras é dito Argumento Correto, evidentemente sua conclusão também é verdadeira.

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Avaliação de um Argumento

• Principal propósito de um argumento:– Demonstrar que uma conclusão é provável

ou verdadeira.

• Como avaliar que um argumento atinge ou não esse propósito? (Se ele é válido?)

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Avaliação de um Argumento

• Critérios usados para avaliar um argumento:– Se todas as premissas são verdadeiras;– Se, dada a verdade das premissas, a

conclusão é ao menos provável;– Se as premissas são relevantes para a

conclusão.

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• Os argumentos podem ser classificados em duas categorias:– Argumento dedutivo

• Argumento cuja conclusão deve ser verdadeira se suas premissas básicas forem verdadeiras.Em outras palavras - um argumento é dedutivo quando: “se as premissas forem verdadeiras é impossível a conclusão ser falsa”.

– Argumento indutivo (ou dedutivo inválido)• Argumento cuja conclusão não é necessária, dadas

suas premissas básicas.

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Exemplos

1) . Todo homem é mortal

. Sócrates é um homem

◊ Sócrates é mortal

2) . Freqüentemente quando chove fica nublado

. Está chovendo

◊ Está nublado

Dedutivo

(“ Arg

. Váli

do”)

Indutiv

o

(“Arg

. Invá

lido”

)

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Exercícios

• 1). O sol nasceu todas as manhãs até hoje

◊ Logo, o sol vai nascer amanhã.

• 2). Só há fogo se houver oxigênio

. Na lua não há oxigênio.

◊ Logo, na lua não pode haver fogo.

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Exercícios• 3)

. Se houver uma guerra nuclear, a civilização será destruída.

. Haverá uma guerra nuclear

◊ A civilização será destruída por uma guerra nuclear.

• 4). O ouro conduz eletricidade e é um metal.

. O ferro, o zinco, o bronze, a prata também são metais e conduzem eletricidade.

◊ Logo, todo metal conduz eletricidade.

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• 5). Todos tem um e um só pai biológico.. Os irmãos tem o mesmo pai biológico.. Ninguém é pai biológico de si mesmo.Não há pai biológico que seja também seu

irmão.

Exercícios

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• 6). Os visitantes da china quase nunca contraem

malária no país.. José está visitando a China.José não contrairá malária na China.• 7). Eu sonho com monstros.. Meu irmão sonha também com monstros. Todas as pessoas sonham com monstros.

Exercícios

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8) "Todos os argumentos são ou indutivos ou dedutivos. O que você está lendo agora é um argumento. Este argumento não é indutivo. Este argumento é dedutivo."

9) "Não existe o maior número primo. Mas de todos os números primos sempre podemos imaginar que certamente existe um maior. Logo, existem números primos maiores do que qualquer um que possamos imaginar."

Exercícios